Resumo Fotográfico #2

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BELO HORIZONTE

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SETEMBRO de 2016

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ANO i

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NÚMERO 2

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Distribuição gratuita

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www.resumofotografico.com

Paraty em Foco Festival se reinventa em sua 12ª edição NEREU JR

Neste mês de setembro aconteceu a décima segunda edição do Festival Internacional de Fotografia Paraty em Foco. O fundador do evento, o fotógrafo Giancarlo Mecarelli, cuidou pessoalmente da organização desta edição. Veja como foi. Página 4

Entrevista

Conversamos com Laércio José Pereira, responsável técnico e sócio-proprietário da empresa B.M. Morsani, que realiza manutenção de equipamentos fotográficos em Belo Horizonte. Página 3

Canon 5D Mark IV A Canon lançou neste mês a tão esperada 5D Mark IV, uma das linhas de câmeras DSLR full frame mais cobiçadas entre os fotógrafos profissionais. Veja alguns detalhes sobre essa poderosa ferramenta. Página 8


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Editorial

RESUMO FOTOGRÁFICO - SETEMBRO DE 2016

O papel resiste diante dos bits Publicar a primeira edição impressa do Resumo Fotográfico parecia ser algo desafiador, mas não tanto quanto foi chegar à segunda edição. “O papel resiste diante dos bits“, foi como Tibério França, fotógrafo e professor da Universidade do Estado de Minas Gerais definiu o nosso lançamento. Durante esse processo, foi importante perceber como a mídia impressa ainda tem lugar diante da velocidade imposta pelo meio digital. Para esta edição, nosso colaborador João Rocha Braga Filho esteve em Paraty para cobrir mais uma edição do tradicional festival

internacional de fotografia que acontece por lá todos os anos. O Paraty em Foco chegou a sua décima segunda edição e o fundador do evento, o fotógrafo Giancarlo Mecarelli, cuidou pessoalmente da organização, apresentando algumas mudanças em relação aos últimos anos. Entrevistamos Laércio José Pereira, responsável técnico e sócio-proprietário da empresa B.M. Morsani, que realiza manutenção de equipamentos fotográficos em Belo Horizonte. A novidade deste mês ficou por conta do lançamento da Canon 5D Mark IV, atualização de uma das linhas de câmeras full frame mais cobiçadas entre os profissionais.

Expediente O RESUMO FOTOGRÁFICO é uma publicação independente, de cunho informativo e com distribuição gratuita. Editor Cid Costa Neto Colaboração João Rocha Braga Filho Fotografia Bárbara Dias Mayara Santos Michelle Limonge Nereu Jr. Ruca Souza Diagramação Cid Costa Neto

Cid Costa Neto (Editor) cidcostaneto@resumofotografico.com

DISTRIBUIÇÃO A versão impressa do Resumo Fotográfico é distribuída gratuitamente em locais que oferecem produtos ou serviços fotográficos, ou ainda, eventos relacionados a prática fotográfica (exposições, palestras, congressos, festivais, etc). Veja alguns dos lugares onde é feita a distribuição: BELO HORIZONTE

SÃO PAULO

B.M. Morsani Av. Afonso Pena, 941, loja 10 - Centro

DOC Galeria Rua Aspicuelta, 145 - Alto de Pinheiros

Centro Fotográfico Rua da Bahia, 467 - Centro

Focus Escola de Fotografia Rua Riachuelo, 265, 1º Andar, Conj. 12

Escola Guignard Rua Ascânio Burlamarque, 540 - Mangabeiras

Instituto Internacional de Fotografia Rua Eng. Francisco Azevedo, 807 - Vila Madalena

Espaço 422 Rua Major Lopes, 422 - São Pedro

PRESIDENTE PRUDENTE

Pedro Cine Foto Rua da Bahia, 501 - Centro

Centro Cultural Matarazzo Rua Quintino Bocaiúva, 749 - Vila Marcondes

Studio3/Sesiminas Rua Alvares Maciel, 59 - 7º andar - Santa Efigênia

Oficina Cultural Timochenco Wehb Av. Manoel Goulart, 2651 - Centro Educacional

RIO DE JANEIRO

CURITIBA

Estúdio Issa Rua Visconde de Pirajá, 102, loja 5 - Ipanema

Escola Portfolio Rua Alberto Folloni, 634 A, Centro Cívico

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RESUMO FOTOGRÁFICO Rua Deputado André de Almeida, 551 - 3º andar Belo Horizonte / MG / CEP: 31330-530 www.resumofotografico.com Os textos publicados no Resumo Fotográfico são licenciados com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso não-comercial 3.0 Brasil.

SE VOCÊ QUER SER MEU ASSISTENTE, VAI TER QUE TER UM SÓLIDO CONHECIMENTO DA REGRA DOS TERÇOS.

NÃO, COMPENSAÇÃO. UM TERÇO PRA MIM, UM TERÇO PRA VOCÊ E UM TERÇO PRA MIM.

SÃO 2/3 PRA VOCÊ.

AH SIM, COMPOSIÇÃO.

SILÊNCIO. EU JÁ TENHO UM CONTADOR.

ANUNCIE AQUI Destaque o nome da sua empresa em nossa publicação. É uma maneira de divulgar seus produtos e serviços para um público selecionado.

© 2006 Aaron Johnson - Tradução: Cid Costa Neto

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ENTREVISTA

RESUMO FOTOGRÁFICO - SETEMBRO DE 2016

Laércio José Pereira

Com quase 40 anos de profissão, responsável pela manutenção de equipamentos fotográficos da B.M. Morsani conta um pouco sobre sua experiência nesse mercado que poucos conhecem

C

om 53 anos de idade, dos quais, quase 40 foram dedicados à manutenção de equipamentos fotográficos, Laércio José Pereira já passou por várias situações nesse mercado, desde a fotografia de filme até o surgimento do digital.

REPRODUÇÃO/FACEBOOK

Há quanto tempo você trabalha com manutenção de equipamentos fotográficos e como você ingressou nesse mercado? Trabalho há 37 anos neste mercado, comecei em uma empresa concorrente da B.M. Morsani como ajudante de oficina. A minha função era lavar peças (na época eram câmeras mecânicas), cortar acabamentos para as câmeras, e depois que o técnico terminava a montagem eu fazia a limpeza externa. Posteriormente fui designado para fazer testes. Quais são os problemas mais comuns que você costuma atender? Hoje a demanda maior é para limpeza do sensor e a troca do obturador, nas DSLRs, é o defeito mais frequente. As lentes rompem com frequência o flexível (flex/flat) que faz a condução das informações do corpo para a eletrônica da objetivas. Os fungos são realmente os grandes vilões das lentes? Os fungos são realmente uma praga, mas o grande vilão das objetivas é o rompimento do flexível. A peça original não é barata e alguns fabricantes não se preocupam com a disposição das mesmas no mercado, as peças alternativas são sofríveis. A mão de obra acabou ficando cara também por causa do nível alto de exigência. Por exemplo: Há cinco anos não existiam monitores 4K. Agora os profissionais fazem pós-produção nesses monitores. As objetivas mais antigas sequer foram testadas nos fabricantes em tamanha resolução, então podem apresentar algumas aberrações cromáticas. Qual o caso mais curioso que você já teve que lidar durante uma manutenção? Nesses 37 anos eu já vi de tudo. Clientes que colam a objetiva na câmera com Super Bonder, outro colocou grafite no obturador de uma mirrorless, um outro deixou cair uma objetiva de espelho de 500 milímetros no vaso sanitário. Eu nunca entendi o que ele fazia lá com uma objetiva dessas. Já cometi erros. Uma vez o fotógrafo Emir Rachid chegou muito apressado, na sexta feira às 17 horas, com a sua Rolleiflex travada. Ele tinha um

A selagem nas câmeras DSLR são realmente significativas? A selagem é fundamental e significativa. As Nikons D3 e D4 são fantásticas nesse ponto. Só que há cuidados para que a selagem funcione bem. Pancadas danificam a vedação e quando você precisa de proteção tem surpresas desagradáveis. As borrachas também deterioram com o tempo. As objetivas não têm boas vedações. Quais marcas ou modelos de câmeras têm demonstrado maior durabilidade para o uso profissional? Esse é um assunto espinhoso. As Nikons são as minhas preferidas, mas já recebi Canon 5D Mark II com mais de 500 mil cliques funcionando perfeitamente.

Cada vez que ele disparava, recebia uma descarga de cerca de 60 volts. casamento no bairro Serra às 19 horas. A Rolleiflex estava em péssimo estado. Eu avisei que não poderia consertar tão rapidamente, ele implorou. Desmontei com ele assistindo, destravei, pedi para que ele trouxesse depois para uma revisão. Na pressa soldei o fio do sincronismo do flash invertido. Os flashes tinham uma voltagem alta no sincronismo, com o fio invertido o positivo ficou na carcaça da câmera. Cada vez que ele disparava, recebia uma descarga de cerca de 60 volts. Um disparo, um choque. Ficou o evento inteiro levando choques. O Emir só não apelou porque se sentiu culpado e porque mesmo tomando as descargas as suas fotos saíram boas.

E os equipamentos mais problemáticos, quais são? A decepção fica nas câmeras de entrada como a Canon 70D que ainda novas costumam apresentar erros na placa principal, o err80. Os fabricantes estipulam uma duração média do obturador por clique. É comum equipamentos durarem muito mais do que isso? Os fabricantes estipulam a média, mas isso não deve ser levado tão à sério porque elas sempre duram muito mais, mas depende da forma que está sendo utilizada. Presença de areia e a maresia danificam muito antes do número indicado de cliques. Eu tenho certeza que o uso exagerado do disparo sequencial também diminui a vida do obturador. O fotógrafo tem que entender que há outras partes mecânicas sensíveis também, por exemplo, o espelho e o acionamento do diafragma. O obturador não é o único dispositivo que para com número elevado de cliques. Que dica você dá para quem quer aumentar a vida útil do seu equipamento? Conservar a tampa da unidade do espelho quando está sem a objetiva, evitar areia, manutenção preventiva, não tentar limpar o sensor ou a focusing screen. Esta lente branca que antigamente a gente chamava de despolido é motivo de polêmicas na recepção da loja. Os fotógrafos iniciantes se preocupam demais com pontinhos ínfimos no visor pensando que vão sair na fotografia, o que não é verdade, evidentemente.

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ESPECIAL

RESUMO FOTOGRÁFICO - SETEMBRO DE 2016

Paraty em Foco Festival se reinventa em sua 12ª edição Michelle Limonge

Giancarlo Mecarelli durante abertura do festival, na Casa de Cultura de Paraty

Texto: Cid Costa Neto e João Rocha Braga Filho

Neste mês de setembro, aconteceu a décima segunda edição do Festival Internacional de Fotografia Paraty em Foco. O fundador do evento, o fotógrafo Giancarlo Mecarelli, cuidou pessoalmente da organização desta edição e algumas coisas foram diferentes em relação aos últimos anos. As palestras, entrevistas, etc, aconteceram no auditório da Casa da Cultura de Paraty e algumas das atividades foram transmitidas ao vivo pelo Facebook. O que não mudou no evento foi a altíssima qualidade de convidados e atividades, com a presença de grandes nomes da fotografia contemporânea e também da história da fotografia nacional. Durante o primeiro dia de evento, a Casa da Cultura ficou lotada para receber a abertura com o já tradicional “Encontros e Entrevistas”. O bate-papo contou com a presença dos

grandes retratistas brasileiros Luiz Garrido e Antonio Guerreiro, com a mediação de Milton Guran. Mecarelle falou sobre o novo formato da edição de 2016. Segundo ele, o Paraty em Foco voltou às origens, fazendo mais com menos e

Canon Nos últimos anos, alguns fabricantes de equipamentos estiveram presentes no Paraty em Foco expondo os seus produtos e serviços. Este ano foi a vez da Canon, que ofereceu cursos gratuitos aos visitantes do

Exposição Semblante, de Nilo Biazzetto, no muro do estádio da cidade

investindo na criatividade para burlar a crise econômica que o país está vivendo. Com o tema “Um Festival para Todos os Olhares”, a fotografia foi presença icônica através das ruas da cidade em suas mais diversas manifestações.

evento e montou a Casa Canon em Foco, onde apresentou modelos de câmeras profissionais e impressoras. Um ponto negativo foi a impossibilidade de manipular os equipamentos, que estavam dispostos em vitrines. A marca também levou para o fes-

tival a exposição Atavos, da fotógrafa chilena Pola Fernandez, que vive no Brasil desde 1979. Pedagoga e fotógrafa, especialista em Artes Visuais e Educação pela Unicamp, ela pesquisa retratos históricos fotográficos de escravos e negros produzidos no Brasil no século XIX. O projeto resgata a memória e a cultura negra através de registros fotográficos feitos no século XIX além de recentes mulheres negras com mais de 60 anos. Exposições Como de costume, o evento apresentou uma série de exposições em lugares abertos. Logo na chegada na cidade, o visitante já se deparava com seis dezenas de retratos colados no muro do estádio de futebol da cidade. Era a exposição Semblante de Nilo Biazzetto. A outra grande mostra à céu aberto foi na quadra ao lado da Igreja Matriz, junto da Praça da Matriz. Esta exposição contava com trabalhos de vários autores, selecionados através da convocatória Portfólio em Foco.


ESPECIAL

A Galeria Zoom, de Mecarelli, contava com a exposição da fotojornalista brasileira Ana Carolina Fernandes sobre protestos de rua. Em Black Faces, realizada na sala do IPHAN, Marta Azevedo apresentou retratos que extraem a expressividade da pele negra. Em Tudo Claire, exibida na Casa da Cultura, Claire Alice Jean encenou situações de enorme impacto visual, colocando as formas humanas em contraste e simbiose com a natureza, com uso expressivo da pintura corporal. Mas o local mais incomum a receber exposições foi a Rodoviária de Paraty, que passa por um processo de reconstrução e ainda se encontra em obras. Foram duas exposições, O Documental, de João Machado, e Olhares do Canteiro, do Coletivo Mestre da Obra. Esta segunda exposição é o resultado de um trabalho de fotografia feito em canteiro de obras com os operários. Foi interessante ver um trabalho feito por trabalhadores de uma obra exposto em um local transitado por outros operários.

Bárbara Dias

O festival teve uma edição especial do Fotroca

Gueorgui Pinkhassov O destaque internacional do Paraty em Foco deste ano foi para o fotógrafo russo radicado em Paris Gueorgui Pinkhassov, da famosa cooperativa Magnum Photos, e assíduo colaborador de diversos veículos estrangeiros, particularmente para as revistas Geo, Actuel e The New York Times Magazine. No sábado (17), o fotógrafo ministrou uma masterclass, fruto do projeto Magnum Caravan Brazil 2016, levando a experiência dos

integrantes da famosa cooperativa pelo país e como ele pode contribuir e ajudar em apenas um dia para o desenvolvimento dos trabalhos dos participantes. Pinkhassov baseou sua apresentação na leitura/edição e discussão dos portfólios com a participação da classe, dando dicas sobre a edição de ensaios, pensando em fotografias individuais, em exposições ou livros. Pinkhassov dividiu ainda uma mesa intitulada “A musa curiosidade” com Ana Carolina Fernandes e

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apresentou imagens que ilustram seu lema: “Mesmo o estilo pode transformar o fotógrafo em um escravo se ele não fugir disto, pois estará condenado a repetir-se. A única coisa que conta é a curiosidade”. Eventos paralelos O festival veio acompanhado de uma série de eventos paralelos. Algumas pessoas, por iniciativa própria, expuseram os seus trabalhos em vários pontos da cidade. Entre a programação paralela, estava o projeto Off PeF, um “paralelo-oficial” do Paraty em Foco que incluía exposições na Praça da Matriz e uma edição especial do Fotroca, atividade que promove um varal e trocas de fotos entre os seus participantes. Também aconteceu um evento sobre observação de pássaros, que tomou lugar no Morro do Forte Defensor Perpétuo, com a exposição de gravuras e uma mostra de fotos de splashes com aves, do fotógrafo Tony Genérico.

ALUGUEL DE ESTÚDIO

RESUMO FOTOGRÁFICO

RESUMO FOTOGRÁFICO - SETEMBRO DE 2016

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ESPECIAL

RESUMO FOTOGRÁFICO - SETEMBRO DE 2016

Convocatória Portfólio em Foco A convocatória Portfólio em Foco selecionou 10 ensaios e 10 fotos únicas que foram exibidas durante o Festival Paraty em Foco. Na categoria Ensaio, Joana P. Cardozo ficou com o primeiro lugar, Lucas Gibson ficou em segundo e Paul Kurucz em terceiro. Na categoria Foto Única, Silvestre Machado foi o vencedor, seguido por Patricia Ackerman e Eduardo Garcia. O júri foi composto por Agnaldo Farias (Professor Doutor da USP e Conselho Curatorial do Tomie Ohtake), Érico Elias (Jornalista e pesquisador), Joaquim Paiva (Fotógrafo e colecionador de fotografia contemporânea), José Roberto Pedroza (Professor e Fotógrafo), com a participação especial de Kitty Paranaguá (Diretora do Ateliê Oriente e Fotógrafa), Roberto Soares-Gomes (Empresário e Fotógrafo), Rogério Reis (Diretor da Agência TYBA e Fotógrafo) e Sérgio Branco (Jornalista e Diretor de Redação da Revista Fotografe Melhor).

JOÃO ROCHA BRAGA FILHO

As imagens selecionadas na convocatória foram expostas em grandes painéis, ao lado da Igreja Matriz

CATEGORIA ENSAIO:

1º LUGAR: Joana P. Cardozo

2º LUGAR: Lucas Gibson

3º LUGAR: Paul Kurucz

CATEGORIA FOTO ÚNICA:

1º LUGAR: Silvestre Machado

2º LUGAR: Patricia Ackerman

3º LUGAR: Eduardo Garcia


RESUMO FOTOGRÁFICO - SETEMBRO DE 2016

ESPECIAL Mayara Santos

Moradores e visitantes puderam ver as imagens do Portfólio em Foco impressas em grandes formatos e expostas ao ar livre

Maré alta: Água do mar invadiu as ruas de Paraty Uma curiosidade sobre a histórica cidade de Paraty, é que a maré alta invade periodicamente as suas ruas, alagando uma pequena parte do Centro Histórico. Na sexta-feira (16), terceiro dia do evento, aconteceu a maior maré alta em muitos anos, inundando muitas ruas que normalmente não são atingidas, tanto dentro quanto fora do Centro Histórico. Este foi um dos assuntos do dia nas redes sociais entre os moradores da cidade. A maré alta do sábado também foi bem alta, mas foi menor do que a do dia anterior. Já no domingo, a maré foi muito baixa, deixando muitos barcos encalhados. Os fotógrafos aproveitaram a situação inusitada para fazer diversos registros.

RUCA SOUZA

A maré alta alcançou as ruas da cidade durante o festival de fotografia e surpreendeu os participantes

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EQUIPAMENTO

RESUMO FOTOGRÁFICO - SETEMBRO DE 2016

Canon 5D Mark IV A fabricante japonesa lançou neste mês a atualização de uma das linhas de câmeras DSLR full frame mais cobiçadas entre os fotógrafos profissionais Um dos principais upgrades da Canon 5D Mark IV, é o sensor CMOS de 30.4 megapixel (8 a mais em relação a sua antecessora) acompanhado do mais recente processador de imagem da marca, o DIGIC 6+. A sensibilidade ISO também aumentou. A gama nativa vai de 100 a 32.000 e é expansível até 50 para baixo e até 102.400 para cima. O sistema de autofoco tem 61 pontos de foco individuais, dos quais 41 são do tipo cruzado. Além da focagem típica, o novo sensor é equipado com a tecnologia Dual Pixel da Canon para uma focagem mais suave e precisa ao usar o live view. Outra característica marcante do novo modelo é a captura de vídeo em 4K. É possível capturar 4096 x 2160 (4K ou Ultra HD) a 30 ou 24 quadros por segundo, além de 1080p (Full HD) a 60 fps e 720p a 120 fps para captura de slow-motion. Como um bônus adicional para o modo de captura 4K, a câmera permite puxar imagens estáticas de 8,8 megapixels a partir dos arquivos de vídeo.

A tela na parte de trás da câmera está agora totalmente sensível ao toque, o que faz com que tarefas como a escolha de uma tela de um

vídeo 4K muito mais simples, além de permitir a navegação pelos menus, zoom nas imagens e rapidamente percorrer as fotos. Além disso, a marca também lançou duas novas lentes da série L EF - a Canon EF 16-35mm f/2.8 L USM III e a EF 24105mm f/4 L IS II USM - oferecendo fantástica nitidez de borda a borda entre o plano de imagem, bem como uma melhor durabilidade e desempenho. “A série de câmeras DSLR EOS 5D da Canon tem uma história na vanguarda da inovação do still e vídeo. E hoje, nós adicionamos a esta família de câmeras EOS 5D Mark IV - a primeira da nossa série 5D a oferecer vídeo 4K, Wi-Fi e conectividade NFC”, disse Yuichi Ishizuka, presidente e COO da Canon nos Estados Unidos. “No desenvolvimento dessa nova câmera

DSLR, ouvimos as solicitações dos atuais usuários EOS para criar para eles uma câmera moderna e versátil desenhada para ajudá-los a criar e compartilhar belas imagens em still e vídeo”. A Canon EOS 5D Mark IV chega ao mercado por um preço estimado de 3.499 dólares (cerca de 11.300

Reais), apenas o corpo. Ela também será vendida com a lente EF 24-70mm f/4 L por 4.399 dólares (cerca de 14.200 Reais). A partir de outubro ela será vendida também com a lente EF 24-105mm f/4L IS II USM por 4.599 dólares (cerca de 14.840 Reais).

Além da 5D Mark IV, a Canon lançou também as lentes EF 24-105mm f/4 L IS II USM e EF 16-35mm f/2.8 L USM


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