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electricidade mecatrónica instrumentação medida automação

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nesta edição anunciantes (clique para ver) EMAF

notícias

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robótica

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EUROPNEUMAQ

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FLUIDOTRÓNICA

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FUCHS

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IGUS

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OMRON

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SEW-EURODRIVE

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SISTRADE

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CAPA: A OMRON lançou uma ampla gama de sensores, interruptores e conetores resistentes aos óleos. V. informação na Pág. 13

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deteção e medida

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ligação

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energia

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iluminação

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lubrificantes

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eletroválvulas

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materiais

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ambiente

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feiras

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notícias

Novo conceito logístico para manutenção em docas secas A Siemens desenvolveu um conceito logístico único para os trabalhos de manutenção em doca seca. Esta solução permite a realização mais rápida, eficiente e fiável de trabalhos de manutenção, tendo por base um contentor constituído por vários módulos. A solução consiste num contentor marítimo adaptado e equipado para a realização de trabalhos de manutenção e reparação. Utilizando módulos padronizados, a Siemens consegue agilizar os processos de importação e exportação, a qualquer hora do dia ou da noite. Esta solução permite à empresa reduzir os tempos de manutenção em até 15%, ao mesmo tempo que melhora o acesso às estruturas a intervencionar e diminui os riscos durante os trabalhos de manutenção. O novo conceito logístico aumenta a flexibilidade permitindo responder adequadamente a qualquer exigência. O contentor não está apenas equipado com as habituais ferramentas ou meios de elevação, mas também tem ar condicionado, aquecimento e um sistema de iluminação especial que permite realizar o trabalho a qualquer hora, em qualquer lugar. Para além das unidades de acionamento, há ferramentas especiais para verificar todos os componentes elétricos e mecânicos, tais como inversores, sistemas de distribuição de energia, sistemas de automação e unidades de controlo. Este tipo de contentor foi utilizado pela primeira vez na doca seca para efeito de inspeção de um ferry, propriedade de uma empresa de transporte marítimo de reno-

me. A equipa técnica da Siemens reparou ou substituiu em tempo mínimo os componentes de desgaste dos acionamentos SISHIP eSipod, além de verificar também os restantes componentes elétricos e mecânicos. Duas equipas trabalharam em dois turnos. Este horário, juntamente com o novo conceito logístico, permitiu reduzir o tempo de manutenção em dois dias, comparado com uma intervenção técnica anterior realizada 2/3 no navio-irmão por outra equipa da Siemens. Com base nesta experiência, a Siemens está a prever a colocação de outro contentor de assistência técnica noutras regiões.

Novo sensor de visão O novo dispositivo de visão HVC-P2 B5T-007001 da OMRON tem velocidade de reconhecimento de imagem 10 vezes superior à dos modelos precedentes (de 2014). HVC refere-se a Human Vision Components e esta nova unidade integra a tecnologia OKAO® Vision, capaz de reconhecer expressões do rosto humano, distinguir género, olhares e piscar de olhos. Com estes sistemas, é possível seguir uma pessoa num determinado perímetro, captando 4 imagens por segundo (com a câmara a mais de 7 m). O novo dispositivo de visão é imediatamente imaginado para finalidades de segurança, mas também pode ser usado para melhorar a oferta de serviços automáticos, em função das caraterísticas da pessoa detetadas pela câmara. Por exemplo, a sinalética pode adaptar-se automaticamente quando o dispositivo 4

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reconhece tratar-se de homem ou mulher, jovem ou idoso. Também se podem imaginar aplicações relacionadas com a segurança de operadores de máquinas ou com a supervisão de pacientes em enfermarias. A OMRON disponibiliza duas opções de câmara, uma para deteção a longa distância e outra para deteção angular alargada. O sistema HVC-P2 consiste numa câmara e numa placa ligadas por cabo plano flexível, o que permite a instalação em superfícies planas. Estão disponíveis versões sem saída de imagem ou com imagem de 160x120 pixeis ou 320x240 pixeis. A utilização destes sistemas requer naturalmente os cuidados regulamentares em matéria de videovigilância e proteção da privacidade.

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APMI

Jornadas de Manutenção As Jornadas de Manutenção 2016, organizadas pela APMI (Associação Portuguesa de Manutenção Industrial) terão lugar nos dias 24 e 25 de Novembro de 2016 na EXPONOR, em paralelo com a feira EMAF’2016. O programa de trabalhos das Jornadas vai destacar em particular Na edição de 2016 vai ser dado um particular destaque ao tema do “Papel da Manutenção na Indústria 4.0”, ao qual se juntarão outros como a "Evolução do Outsourcing", a "Segurança em Manutenção", a "Eficiência energética", e a "Gestão de activos – NP EN ISO 55000/ 1/2". Cada tema é analisado sob 3 perspectivas: do Prestador de Serviço, do Cliente e da Academia. Para mais informação, clicar no ícone ao lado.

K 2016

Plásticos em Dusseldorf Nos dias 19 a 26 de outubro, realiza-se em Dusseldorf, Alemanha, a K 2016, a maior feira mundial para o setor dos plásticos e borrachas, abrangendo matérias-primas, materiais e aplicações e equipamentos de treansformação de matérias plásticas. A indústria de plásticos é praticamente transversal no setor transformador, com subsetores como a embalagem, os materiais de construção, os materiais elétricos e eletrónicos, as peças e componentes para automóveis, a aeronáutica, os materiais e produtos de uso médico e ainda utilidades domésticas, artigos de desporto e lazer. Todos os tópicos relevantes estão no programa da K 2016: novos materiais, tecnologias, a emergência das economias asiáticas, os conceitos indústria 4.0, a construção leve, os biomateriais, a fabricação aditiva, a gestão de resíduos (incluindo as resíduos que vão parar aos oceanos), as interações entre a ciência e a indústria, a importância da formação, o design e as vicissitudes dos mercados, capacidades e preços das matérias-primas. A K 2016 conta com uma significativa representação portuguesa, com 28 empresas dos setores da fabricação de moldes, da produção de matérias-primas e reciclados e da fabricação de equipamentos industriais. A maior parte das inovações (cerca de 70%) ocorre no lado dos materiais, incluindo a reciclagem, os materiais leves, os biomateriais e as propriedades ampliadas com novas formulações de polímeros e aditivos. Pela primeira vez, a K 2016 vai ter em funcionamento uma unidade industrial de reciclagem. Nº 196

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robótica

Manipulação fiável de peças plásticas quentes Quando o molde abre e é necessário retirar as peças plásticas acabadas de moldar, há duas exigências que podem ser contraditórias: por um lado, as peças devem ser removidas rapidamente para não comprometer o tempo de ciclo e a produtividade do processo; por outro lado, as peças estão ainda quentes e, em função da sua espessura, ainda são maleáveis e flexíveis, pelo que se exige uma manipulação que não cause deformação das peças. Os robõs asseguram a rapidez de remoção de peças frágeis, longas e delicadas, colocando-as no transportador de saída. Mas para que a manipulação seja simultaneamente rápida e segura, são necessárias mãos presas, gruppers ou garras personalizadas com ventosas e pinças que acrescentem fiabilidade ao processo. Nesta área, a Fluidotronica tem soluções para resolver os desafios colocados por qualquer aplicação. A Fluidotronica temse centrado em garantir um serviço abrangente no que diz respeito a mãos presas. Tudo a partir de uma única fonte: desde a consulta até à selecção dos componentes, montagem e colocação no local. As mãos presas são desenvolvida usando dados 3D e/ou amostras do trabalho em causa. Na extensa gama de compoVentosa nentes FIPA é possível Thermalon encontrar os elementos necessários para a construção da solução ideal para si. A Fluidotronica desenvolve mãos presas personalizadas que podem incluir, por exemplo, ventosas Thermalon (com propriedades "low-marking", resistentes a uma temperatura de 160ºC e ao desgaste) e pinças que estão parcialmente equipadas com mordentes HNBR (manipulam a peça suavemente, sem riscar as superfícies, que na sua maioria são delicadas) e senso- Pinça com mordentes HNBR para manipulação suave res (para situações onde existem requisitos mais elevados a nível de controlo para confirmar que a operação foi bem sucedida). 6

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robótica

Componentes e sistemas completos para mãos presas Sediada em Oliveira de Azeméis, a Fluidotronica combina um portefólio de representações de componentes e equipamentos industriais com a capacidade de projeto e execução de sistemas para automação de processos. Com vista a uma boa prestação de serviços, os seus técnicos dominam áreas e diferentes tecnologias, tais como: pneumática, vácuo, perfis de alumínio, alimentação e seleção automática, mesas de indexagem, tecnologia linear, movimentação e manipulação, mãos-presas, meios de controlo, processos de furação, roscagem, corte e aparafusamento, robótica, etc. Para além disso, dispõe e domina ainda poderosas ferramentas de projeto mecânico, elétrico e de programação, de autómatos / robôs. Na área da robótica destaca-se a capacidade para projetar e executar ferramentas EOAT (End of Arm Tooling), conhecidas entre nós pela designação “mãos presas”. Estas ferramentas podem conjugar componentes de vácuo, pneumáticos e mecânicos, tendo como objetivo a segurança e rapidez de manipulação. Graças à representação de grandes marcas, com destaque para FIPA (Alemanha), a Fluidotronica tem acesso a uma gama alargada e atualizadas de componentes que incluem: ventosas e componentes de vácuo; pinças; tesouras pneumáticas (corta-jitos); sistemas de

troca rápida; perfis de alumínio e acessórios de ligação e fixação. O “know-how” nesta área permite desenvolver soluções à medida das necessidades dos clientes, como tem vindo a suceder em vários tipos de indústrias, com destaque para as indústrias dos plásticos e dos moldes. O projeto e construção de mãos presas segue o princípio da construção modular - única forma de compatibilizar componentes normalizados com a construção por medida – facilitando, assim, o desenvolvimento de soluções individuais e personalizadas. A Fluidotronica está neste mercado com capacidade para um serviço completo (planeamento, projeto, construção e instalação) no que diz respeito ao desenvolvimento de soluções “chave na mão”. As possibilidades de parceria na construção deste tipo de soluções são flexíveis. O cliente pode ter projeto e execução próprios e, neste caso, a Fluidotronica fornece os componentes para que o cliente construa o seu sistema. Numa segunda opção, a Fluidotronica assume o projeto, usando as especificações das peças a manipular pelo cliente, e fornece todos os componentes, bem como instruções de montagem. Numa terceira modalidade, a Fluidótronica assume a responsabilidade total, fornecendo a mão presa pré-montada e pronta a instalar. A Fluidótronica tem uma divisão especializada em mãos presas, a divisão EOAT, com website próprio (clicar no ícone ao lado).

Mãos presas para FANUC A FIPA criou uma mão presa extraordinariamente leve – apenas 6,8 kg – para robôs FANUC. Esta solução com excelente relação resistência-peso serve para aplicações robotizadas nas indústrias automóvel, metalomecânica, alimentar e farmacêutica. O desenvolvimento e fabrico ocorreu nos EUA. Esta solução inclui quatro ventosas planas SM-F, especialmente indicadas para manipulação de chapas de metal com óleo, um ejetor para cargas pesadas, uma estrutura de fibra de carbono com elevada relação resistência/peso e componentes de alumínio negro parcialmente anodizados, para maior resistência ao desgaste. O baixo peso permite reduzir ao mínimo a parte da capacidade de carga do robô que é consumida pela ferramenta. A rigidez assegura ausência de deformação e tensão. A FIPA é representada em Portugal pela Fluidotronica. Nº 196

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robótica

Manipulação de materiais A Yaskawa Motoman lançou recentemente a série GP8, uma nova série de robôs para aplicações de manupulação de materiais. O robô GP8 tem grau de proteção IP67, o que significa que suporta os procedimentos de limpeza por jato de água. Tem superfícies lisas para facilitar a limpeza e dificultar a acumulação de poeiras. O formato elegante facilita a integração no espaço. A ligação entre o robô manipulador e o controlador faz-se por um só cabo, facilitando a instalação e a manutenção. Tem 8 kg de capacidade de carga, raio de alcance até 727 mm e pode ser montado no solo, no teto ou em parede. A Yaskawa Motoman vai lançar vários modelos em 2017.

Robô colaborativo Com velocidade e força limitadas, o robô de seis eixos HC10 foi projetado para poder trabalhar em proximnidade com seres humanos. É fácil de implementar e desimplementar por aprendizagem guide-trough, pode ser integrado na infraestrutura de automação e adapta-se com igual facilidade a mudanças de requisitos. A capacidade de carga vai até aos 10 kg e o raio de alcance até aos 1200 mm. Pode executar um amplo conjunto de tarefas de manipulação, apoio a máquinas ou montagem de componentes. Estará disponível no mercado em 2017.

Plataforma móvel Combinando um robô Motoman® MH12F, com capacidade de carga até 12 kg) com um carro auto-guiado OTTO 1500, da OTTO Motors (com capacidade de caega até 1500 kg), é possível dispor-se de uma plataforma robótica móvel para executar as mais diversas tarefas, incluindo o apoio a máquinas e a movimentação de materiais (intra logística). A plataforma móvel YMR12 desloca-se pela fábrica e comunica com as máquinas atrtavés da ligação wireless com PLC: Está equipada com sistema de visão e ferramenta adaptativa.

Novos componentes e soluções para mãos de robô A ASS (Overath, Alemanha) fabrica uma das gamas mais vastas de componentes para construção de mãos de robô para as indústrias de plásticos. No final de 2015, a gama foi alargada com mais de 100 novos componentes, para responder a necessidades especiais como a manipulação de peças em plásticos reforçados, especialmente plásticos reforçados com fibra de carbono, incluindo materiais flexíveis, designadamente têxteis e compósitos, cada vez mais utilizados na indústria automóvel. A evolução da tecnologia de peças em matéria plástica para automóveis aumentou as necessidades de ferramentas para os sistemas robotizados. Já não se trata apenas de extrair as peças dos moldes de injeção. Cada vez mais se utilizam processos em que o robô é chamado a deslocar materiais, componentes ou insertos e colocá-los, com precisão e segurança no interior do molde. A ASS acrescentou novas garras de agulha à sua gama de componentes para solucionar este tipo de aplicações.

o que toca a ventosas, há a destacar modelos constituídos por dois materiais de diferentes características, que asseguram maior capacidade de agarre, não deixam marca, têm um baixo coeficiente de atrito e maior dura0bilidade. As novas ventosas também podem lidar com

Em Portugal, para a divisão robótica, a Yaskawa é distribuída pela ROBOPLAN. 8

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materiais absorventes. Os componentes com este novo revestimento foram submetidos a ensaios de 'endurance' em que superaram mais de 5 milhões de ciclos. A gama de fabrico da ASS foi também acrescentada com novos componentes pica jitos, entre os quais um dispositivo com força de corte de 3,700 N para aplicações mais exigentes. Como opção, este dispositivo 'Guillotine 30' também pode ter aquecimento. No que toca às ventosas, há a destacar dos novos modelos, com vedação extra suave, com baixo coeficiente de atrito e efeito de vedação acrescido, indicado para peças com superfícies texturadas ou irregulares. As novas ventosas também podem lidar com materiais absorventes. O novo catálogo inclui ainda novos componentes como sistemas para mudança rápida, novos dedos pneumáticos, etc. Para aceder a este novo catálogo de mãos de robô(EOAT) da ASS, clicar no ícone ao lado.

Projeto e montagem em Portugal Todos os componentes da ASS são fabricados na fábrica de Overath, nos arredores de Colónia (Alemanha). A marca é representada em Portugal pela Europneumaq (Serzedo, Vila Nova de Gaia), empresa que também assegura o serviço de projeto e montagem de mãos de robô, fornecendo-as prontas a usar.

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robótica

Novas caixas redutoras com engrenagens harmónicas em plástico para construção de robôs a baixo custo A igus expandiu a gama do sistema modular robolink com componentes em plástico para fabrico de sistemas robóticos de baixo custo. As novidades vão desde uma nova conceção de caixa redutora a um braço robótico completo, passando por um configurador online robolink simples. Os fabricantes podem construir robôs económicos e os utilizadores podem automatizar tarefas simples. As articulações individuais, acionadas diretamente através de um motor no eixo de rotação, estão disponíveis em diferentes tamanhos. A igus expandiu ainda mais a sua oferta com novos componentes para maior liberdade de projeto. É possível combinar motores e articulações de diferentes tamanhos com os sistemas de comando convencionais para construir um robô completo de 6 eixos a baixo custo em plástico e alumínio. Na feira de Hannover, a igus apresentou uma aplicação que pode movimentar cargas até 3 kg com sistema de comando Beckhoff.

Nova engrenagem harmónica para braços mais leves Uma novidade é a nova engrenagem harmónica robolink, que pode ser aplicada, por exemplo, como sexto eixo de um braço do robô, ou seja, como ligação radial móvel entre o braço e a garra. É extremamente leve e eficiente; estando disponível em dois tamanhos diferentes, como componente individual ou com um motor passo a passo

Nema17 ou Nema23 montado. "A caixa redutora com engrenagem harmónica tem a vantagem de praticamente não apresentar folga, garantindo assim uma regulação precisa com elevada suavidade de funcionamento", explica Martin Raak, gestor de produto robolink na igus. "Para além disso, é muito compacta e possui uma elevada taxa de transmissão." A caixa redutora é composta por uma roda dentada exterior rígida e uma roda dentada interior flexível, mas extremamente resistente ao desgaste e fabricada em plástico de alto desempenho iglidur.

Configuração fácil e rápida Em Hannover a igus apresentou um braço robótico de 6 eixos completo com a nova caixa redutora. As engrenagens utilizadas na caixa redutora robolink D para as novas taxas de transmissão 1:30 e 1:70 também utilizam materiais iglidur. As caixa redutoras podem ser fornecidas com motores montados, oferecendo a possibilidade de criar um robô com eixos independentes. Através de uma flange em alumínio, os dois componentes são ligados entre si. O resultado é uma melhor distribuição do peso no eixo, sendo possível movimentar uma carga maior. O novo adaptador de garra universal permite a aplicação de diferentes garras nas articulações robolink D. O sistema modular robolink D é completado por um novo configurador online com o qual o utilizador pode configurar os braços do robô e criar o seu próprio sistema braço robótico a baixo custo.

A partir de 243 euros por eixo O sistema modular permite soluções de automação muito económicas com a utilização dos plásticos iglidur. As novas articulações robóticas com engrenagens harmónicas sem motor estão disponíveis a partir de 243 € sem quantidade mínima de encomenda. Estão disponíveis opcionalmente motores, encoders, cablagens e outros acessórios. A igus fornece também braços robóticos já montados e prontos a instalar. Todas as caixas redutoras são disponibilizadas para os construtores de robôs para produção em série. 10

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deteção e medida

Sensores compatíveis com IO-Link A OMRON acaba de introduzir no mercado um vasto conjunto de sensores compatíveis com a tecnologia IO-Link. O lançamento inclui os sensores fotoelétricos E3Z, os sensores fotoelétricos de marca de côr E3S-DC, os sensores de proximidade E2E e E2EQ e ainda as unidades IO-Link Master GX e NX Series. Estes lançamentos representam um primeiro passo para a integração dos sensores no mundo da internet das coisas (IoT). A IO-Link é uma tecnologia normalizada (IEC 61131-9) para a comunicação de sensores e atuadores com terminais E/S. Um dos maiores construtores de automóveis do Japão decidiu implementar a tecnologia IO-Link com EtherCAT para preparar as suas fábricas para a IoT e recomendou a utilização de dispositivos compatíveis aos fornecedores a nível mundial. Atualmente, regista-se na indústria transformadora uma tendência para aumentar a diversidade de produtos e reduzir os volumes por lote (high-mix low-volume production) e para otimizar a localização da produção à escala global. Essa tendência induz o aumento da procura de soluções e equipamentos preparados para a IoT, de forma a assegurar capacidade de resposta e qualidade estável. Nestas circunstâncias, para que seja possível visualizar não apenas os sinais ON/OFF dos sensores mas também outra informação relativa a níveis de luz

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incidente, a OMRON adicionou a tecnologia IO-Link aos sensores fotoelétricos e de proximidade, área em que tem uma elevada quota de mercado e uma utilização disseminada pela generalidade das indústrias. Os novos sensores compatíveis com IO-Link equipados com funções de identificação individuais e com as funções extraordinárias de deteção e monitorização de condição permitem reduzir as paragens de produção devidas a falhas inesperadas e melhorar a eficiência das mudanças de produção ou de formato, as quais representam um dos desafios para as fábricas. Os novos dispositivos compatíveis com IO-Link permitem aos autómatos reunir informação crucial para a estabilidade da operação dos equipamentos, através das unidades Master via EtherCAT.

Identificação individual e monitorização de incidentes Graças à identificação individual, é agora possível verificar erros como falta de ligação ou ligação deficiente de sensores ou erros de instalação. É possível programar vários sensores de uma só vez usando a linguagem de comando a partir do controlador. É também possível reduzir o tempo de comissionamento e de mudança de produção ou de formato. Quando ocorrem erros como desconexão ou curto-circuitos na cablagem o controlador é notificado em tempo real e é fácil identificar a causa da paragem do equipamento, tornando possível o reinício do mesmo em menos tempo. Os sensores de proximidade podem alertar para as condições de deteção antes que ocorra uma falsa deteção ou uma falha devido a mudanças de posição de deteção causadas por desgaste e vibração nos componentes do equipamento. Isto faz com que a manutenção preditiva possa reduzir a ocorrência de falhas inesperadas no equipamento. Os sensores de foto elétricos monitorizam os seus respetivos níveis de luz incidente, tornando possível a perceção em tempo real de situações instáveis decido à influência de poeiras ou pingos de água, e com isso reduzir o risco de paragem inesperada, fazendo intervir a manutenção antes que a falsa deteção ocorra.

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deteção e medida

Sensores resistentes aos óleos A OMRON lançou no dia 1 de julho duas centenas de dispositivos (sensores, interruptores, conetores) resistentes aos óleos de corte usados nas linhas de produção da indústria automóvel e em geral nas atividades que envolvem maquinação. Todos os modelos foram desenhados e testados para resistir ao ingresso de óleos durante pelo menos quatro anos, contribuindo para a eliminação dos riscos de paragens de produção indesejadas. Na origem do desenvolvimento destes dispositivos está a constatação de que cerca de 30% das paragens indesejáveis se devem a anomalias causadas por ingresso de óleos. O uso de óleos de corte solúveis em água com altos teores alcalinos aumentou, acelerando a deterioração de borrachas e plásticos. Num curto período de tempo, a deterioração das peças acaba por causar falhas nos sensores e outros dispositivos, tornando-se um fator crítico no desempenho operacional das instalações. Para encontrar uma resposta para este problema, a Omron colaborou com um fabricante de óleos de corte para desenvolver componentes resistentes aos óleos. Estudou a interação entre os óleos e os materiais usados nestes componentes, melhorou os materiais e técnicas de vedação e definiu um conjunto exigentes de ensaios (projeção e imersão em óleo) para verificar a resistência dos novos dispositivos.

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ligação

Logística 4.0: transferir energia e dados a alta velocidade e sem falhas Movimentar cabos de dados, cabos de potência e cabos de fibra ótica com segurança em espaços reduzidos, a 6 m/s e em comprimentos até 100 metros é a capacidade do renovado sistema micro flizz, enquanto sistema completo e compacto de alimentação de energia da igus. Este sistema é composto por uma calha articulada em plástico, cabos elétricos flexíveis chainflex para movimento com raios de curvatura muito pequenos, bem como uma guia em alumínio. Na feira Logimat 2016, a igus apresentou o sistema micro flizz MF10, solução economizadora de espaço que pode ser usada, por exemplo, em armazéns automáticos na vertical. No setor da movimentação de materiais são ainda utilizadas, com frequência, calhas condutoras para fornecimento de energia. Contudo, estas têm a desvantagem de serem usadas apenas para o fornecimento de potência. Assim, para se poder alimentar em movimento máquinas simultaneamente com cabos elétricos, de dados e de fibra ótica na horizontal, até 100 metros de curso, o sistema micro flizz da igus é uma excelente alternativa. A calha articulada de plástico, que se move num perfil de guiamento em alumínio anodizado extrudido, possui "asas" laterais integradas. Estas mantêm sempre a calha esticada numa ranhura especial na parte superior e inferior do perfil da guia. As "asas" recolhem automaticamente quando a calha dobra na sua curva juntamente com molas de plástico nas travessas dos elos da calha articulada: Estas asseguram um deslocamento suave e silencioso, uma vez que a parte superior da calha não pousa na parte inferior. Desta forma, é consideravelmente reduzido o atrito, o desgaste, o consumo de energia e a produção de ruído. Uma carruagem na extremidade da calha articulada funciona como o seu ponto móvel. Através de uma disposição oposta, podem colocar-se simultaneamente duas calhas articuladas num mesmo perfil de guiamento, por forma a poder ter ainda mais espaço para os condutores. A construção modular do sistema pré-confecionada facilita a adaptação a cada tipo de aplicação. O preenchimento da calha articulada pode assim variar consoante as necessidades. Desta forma, podem também ser utilizados sem problemas cabos de fibra ótica da gama chainflex com taxas de transmissão superiores a 10 Gbit/s. Tal como em todos os outros cabos, a igus dá também aqui uma garantia de duração de vida de 36 meses. No sistema micro flizz podem, no entanto, também ser integradas mangueiras pneumáticas, utilizadas por exemplo em equipamentos de armazenamento vertical com pinças pneumáticas. São também possíveis velocidades até 6 m/s e acelerações até 14

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50 m/s2, sem avarias e sem necessidade de manutenção. O ponto móvel consegue suportar cargas até 50 kg. No teste da igus com mais de um milhão de ciclos ou uma distância percorrida de 6000 km, verificou-se um funcionamento praticamente isento de desgaste. O sistema, que foi premiado com o iF Design Award, distingue-se ainda pela sua fácil montagem. Com um elemento de fixação universal de 3 ranhuras em T é possível montar de forma rápida e fácil, por exemplo, em sistemas de armazenamento vertical.

Separadores para calhas articuladas Os novos separadores da igus para calhas articuladas porta-cabos são 130% mais fortes comparativamente aos separadores da série E4.1. São especialmente adequados para organizar grandes condutores, permitindo assim uma maior capacidade de preenchimento, como é necessário nas plataformas petrolíferas. A aplicação de separadores nos elos das calhas articuladas ajuda a manter os cabos na sua posição e, deste modo, é possível colocar vários cabos e mangueiras com segurança numa calha.

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energia

RLX Energy - Monitorização energética multi-local e multi-protocolo A medição e monitorização dos consumos de energia assume uma importância crucial nas mais diversas atividades, desde a gestão de edifícios de serviços até à indústria e ao comércio retalhista. É fácil reconhecer que uma solução de monitorização se pode pagar a si própria, quando permite medir consumos, identificar os consumidores e fatores críticos e abrir caminho às medidas corretivas. No entanto, o investimento neste tipo de soluções confronta-se frequentemente com obstáculos. Os mais significativos são a pluralidade de locais, a diversidade de equipamentos e dispositivos instalados e a frequência de alteração das instalações. A DOMATICA Global Solutions desenvolveu a RLX Energy para ultrapassar estes obstáculos. Integralmente desenvolvida em Portugal, a RLX Energy, destaca-se pela facilidade e flexibilidade de configuração, de instalação e de utilização. A pluralidade de locais deixa de ser um obstáculo porque esta solução se baseia numa plataforma 'cloud' e na comunicação de dados em tempo real, usando Modbus RTU ou Modbus TCP/IP, Ethernet e comunicação GPRS Cloud. Para além da interligação de múltiplos locais, a solução também comporta múltiplos utilizadores e níveis de acesso. Todos os dados podem ser centralizados numa só plataforma cloud, o que significa que a informação sobre consumos energéticos de todos os locais de uma organização - seja ela uma rede de escritórios ou lojas ou um conjunto de fábricas espalhadas pelo mundo - podem ter gestão centralizada ou ser monitorizados em qualquer parte do mundo, via acesso web à plataforma, usando dispositivos móveis como PC, tablets ou smartphones. A solução RLX Energy não está dependente de uma determinada marca de hardware ou de um determinado protocolo de comunicação. É uma solução integrada e multi-protocolo que permite aos fabricantes de hardware e aos instaladores configurar soluções especiais. A extensa biblioteca de marcas de hardware da RLX

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Energy permite lidar com instalações com hardware diferente. A solução RLX Energy proporciona aos utilizadores uma interface moderna e intuitiva que integra as funções de: - Medição - acesso em tempo real às medições efetuadas por todos os dispositivos ligados. Para além da informação instantânea, o utilizador tem acesso a informação histórica, recente, tendências e projeções. Para além da informação sobre consumos elétricos, todas as grandezas mensuráveis podem ser integradas no RLX Energy. O utilizador pode assim tomar decisões com base nos parâmetros relevantes do seu processo ou atividade; - Controlo - controlo em tempo real de todos os dispositivos. Para além da função básica de ligar/desligar, o RLX Energy permite definir comandos como temperatura, pressão, percentagem, etc.. Esta possibilidade de controlo remoto faz com que o RLX Energy seja uma verdadeira ferramenta de eficiência; - Relatórios - gravação de dados com o formato especificado pelo utilizador. Esta funcionalidade inclui a criação e a atualização de 'quadros de bordo' adequados às aplicações do utilizador, bem como o envio de relatórios por email; - Automação - definição de "regras" para automatizar os processos e atividades. As regras tipo CONDIÇÃO-AÇÃO automatizam a intervenção e tornam o sistema menos dependente da intervenção. É possível, por exemplo, desligar um equipamento quando, por qualquer razão, ele não é necessário e apenas está a

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energia consumir energia. Existe também a função de 'Scheduling' semanal, com uma interface tipo drag and drop; - Notificação - definição de eventos e parâmetros relevantes, e da pessoa ou pessoas que deverão ser notificadas, por chamada de voz, SMS, email ou notificação em écrã. Estas funções podem ser acedidas quer numa instalação central, quer em dispositivos móveis. Deste modo, a monitorização centralizada não fica dependente da presença física de determinadas pessoas. O responsável pode aceder à informação e tomar decisões mesmo quando se desloca de um local para outro. Para além do software, a solução RLX Energy requer a instalação de servidores RLX. A DOMATICA disponibiza dois tipos de dispositivos: RLX Server (Ethernet) e RLX Server GPRS (Ethernet + GPRS), ambos desdobrados em três modelos, com diferentes capacidades em termos de platform tags (100, 500 ou 1000). A distribuição é assegurada pela rede de lojas REXEL.

Controlo de energia para hotéis O novo HRC Hotel Room Controller da Schneider Electric permite o controlo pré-programado das conções elétricas de quartos de hotel, agregando dados de iluminação, temperatura, controlo de estores, serviço de limpeza, controlo de porta e, ainda o sistema de gestão técnica centralizada StruxureWare ™ Building Operation. O resultado proporciona aos operadores de cadeias de hotéis o controlo completo e visibilidade dos quartos, em todo o edifício, de modo a impulsionar a eficiência energética, reduzir os custos e melhorar o nível de conforto dos hóspedes. Os hóspedes têm acesso a uma interface digital para ajustar a iluminação, a temperatura, as cortinas e o sistema de entretenimento. Os operadores de hotéis podem gerir quartos e salas, monitorizar alarmes e eventos e obter informação sobre necessidades de manutenção, melhorando os tempos de resposta e de fluxo de trabalho. Nº 196

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Monitorização da energia Os dispositivos ODEnergy, OD485C e ODControl, da Eixo Ambiente (Maia) permitem configurar sistemas de monitorização e gestão da energia em comerciais, industriais e de serviços. O padrão de consumo pode ser visualizado em qualquer lugar de forma remota (a partir de qualquer dispositivo com ligação web). As possibilidades de visualização incluem padrão horário, semanal, mensal e anual, com possibilidade de escolha da forma e escala da visualização. A identificação das áreas e equipamentos de maior consumo, bem como de consumos desnecessários permite tomar decisões, como por exemplo a instalação de controlos nessas áreas ou equipamentos, a programação de alarmes, a criação mapas/sinóticos para controlo dos consumidores instalados ou a identificação do portewncial de deslocação de caergas para horários com custos mais favoráveis. As funções de comparação permitem ao utilizador tirar o melhor partido possível das fontes de energia renovável e comparar as medições de consumo do sistema com as do contador do fornecedor de energia. Permitem também estabelecer estratégias de economia e fazar as correspondentes análises de desempenho. As comparações podem ser feitas quer ao nível dos consumos, quer ao nível dos custos. As economias de custos de energia fazem com que este tipo de equipamentos tenha um, curto período de retorno do investimento. Para além das medições de consumos de energia, os dispositivos da Eixo Ambiente também pode ser utilizados para monitorizar os consumos de gás e água.

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energia

Subestações digitais mais eficientes e seguras

A ABB apresentou no CIGRÉ (Paris, 22 a 26 de agosto) o seu conceito de subestação digital, como resposta às necessidades de evolução criadas pelo rápido crescimento das energias renováveis e pelas exigências de segurança e eficiência na produção e distribuição de energia. A pluralidade de locais de produção e as flutuações de fornecimento exige a substituição dos sistemas convencionais por sistemas capazes de gerir fluxos multidirecionais. Esta nova dinâmica origina mudanças na infraestrutura de transmissão, mas também na forma como ela é gerida, tornando necessária uma gestão mais inteligente da oferta e da procura. Isto requer sistemas sofisticados de monitorização, comunicação e controlo em toda a cadeia de valor de geração de energia, transmissão, distribuição, armazenamento e consumo e apela a um sistema de energia mais inteligente com um aumento da utilização das tecnologias digitais. As subestações digitais irão desempenhar um papel

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essencial nos sistemas elétricos do futuro. Subestações que vão incorporam comunicações digitais através de cabos de fibra ótica que irão substituir as conexões tradicionais baseadas em cabos de cobre e sinais analógicos e que também permitem uma maior flexibilidade, disponibilidade e segurança, ao mesmo tempo que se reduzem custos, riscos e impactos ambientais, com a incorporação de dispositivos eletrónicos inteligentes (IED), com informações integradas e tecnologia de comunicações. Um IED é um dispositivo de proteção e controlo baseado num microprocessador, incorporado em equipamentos elétricos, como disjuntores e transformadores. As grandes quantidades de dados gerados em subestações digitais permitem também um maior desenvolvimento dos recursos de motorização, diagnóstico, proteção e otimização de instalações. A apresentação das subestações digitais da ABB, na Cigré, incluiu disjuntores Disconnecting Circuit Breakers - DCB com sensores de corrente de fibra ótica, Fiber Optic Current Sensors FOCS, comutadores de alta tensão híbridos com um motor digital compatível, a família de proteções (IED) Relion® , a família de produtos FOX dispositivos de comunicação, o sistema de monitorizarão MicroSCADA Pro e a solução Asset Health Center. Também foi apresentado o conceito Transformer Intelligence® da ABB, em que sensores, plataformas de motorização e software são combinados para permitir a extração e análise de dados, otimizando assim o desempenho, melhorando a segurança e os custos.

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Proteção contra descargas atmosféricas e sobretensões para sistemas de iluminação Princípios básicos Num passado recente as lâmpadas fluorescentes com balastro eletrónico e as lâmpadas de vapor de mercúrio de alta pressão (HQL) eram as mais utilizadas na iluminação de edifícios. As lâmpadas HQL têm uma vida útil aprox. 20.000 horas. Atualmente, para reduzir o consumo de energia e obter uma iluminação mais eficiente, grande parte destes sistemas de iluminação estão a ser substituídos por modernos sistemas de iluminação LED. As luminárias LED modernas permitem poupar até 70% de energia e oferecem, simultaneamente, uma vida útil de até 100.000 horas. Isto garante a amortização do investimento, em aproximadamente dois anos.

Perigos As luminárias LED são enquadradas predominantemente na categoria de sobretensão II e testadas com uma tensão de impulso (teste de sobrecarga) de 2 kV até 4 kV. Em comparação com as antigas lâmpadas HQL apresentam uma resistência à tensão claramente inferior, estando associadas a um nível elevado de perigo de sobretensões na rede elétrica. As sobretensões em sistemas de alimentação de energia podem ter diversas causas. As descargas atmosféricas podem gerar sobretensões com níveis superiores a 10.000 volts e causar avarias em equipamentos eletrónicos, num raio até 2 km em relação ao local do impacto. Também durante manobras em redes industriais, na ligação de lâmpadas fluorescentes ou de lâmpadas HQL são criadas sobretensões elevadas na ordem dos 5000 volts. Por último, assume particular importância o facto de as luminárias LED, lâmpadas fluorescentes e lâmpadas HQL serem operadas em redes de corrente contínua. Nº 196

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Se o sistema de iluminação LED não estiver protegido, estas sobretensões podem conduzir desde à redução da intensidade luminosa até à avaria do controlador LED e dos módulos LED, de forma permanente. Os riscos de falha e os elevados custos de reparação aumentam consideravelmente o tempo de amortização. Neste contexto, é necessário um dispositivo de proteção contra sobretensões adequado, integrado externamente, para proteger os investimentos em sistemas modernos de iluminação LED.

Análise de riscos Uma análise de riscos, em conformidade com a norma de proteção contra descargas atmosféricas VDE 0185-305 (IEC 62305), permite determinar a necessidade de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas. Para efeitos de proteção, num sistema de proteção contra descargas atmosféricas, todas as linhas de alimentação que entram no edifício deverão ser incluídas nas ligações equipotenciais, utilizando equipamento de proteção adequado. Um sistema multinível de proteção contra sobretensões deverá ser instalado para todo o sistema de iluminação: - Na entrada do edifício deverão ser instalados descarregadores de sobretensões tipo 1, ou descarregadores de sobretensões combinados tipo 1+2; - Nos quadros parciais de distribuição e comando, deverão ser instalados descarregadores de sobretensões tipo 2; - Nos quadros subsequentes aos quadros parciais deverão ser instalados descarregadores de sobretensões tipo ou 2 ou tipo 3; - No circuito das luminárias a proteger deverá ser instalado um descarregador de sobretensões tipo 3.

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O risco de descargas de raios e de sobretensões de manobra pode ser determinado por intermédio de uma análise de riscos, nos termos da VDE 0100-443 (IEC 60364-4-44). O risco é determinado em função do sistema existente de fornecimento de energia. As linhas aéreas fora dos edifícios são as que se encontram mais expostas aos perigos. Já no interior dos edifícios, as linhas de alimentação mais compridas e as linhas de iluminação oferecem uma elevada possibilidade para criar tensões induzidas e diferenças de potencial. A ocorrência destas tensões induzidas pode ser reduzida por intermédio da utilização de caminho de cabos metálicos, com ligação à terra e com a utilização de luminárias com invólucro metálico. Para edifícios comerciais, a VDE 0100-443 (IEC 60364-4-44), secção 443.3.2.2, exige descarregadores de sobretensões tipo 2 ou 3.

Apoio à decisão A proteção contra sobretensões deverá ser incluída perante a ocorrência de uma das seguintes condições: - O edifício possui um sistema exterior de proteção contra descargas atmosféricas; - O circuito de alimentação da iluminação, alimenta várias instalações de iluminação tais como lâmpadas HQL que têm uma tensão de arranque por volta dos 4 500 Volts; - Equipamentos de grande consumo, tais como motores, aparelhos de soldar, etc., ligados no mesmo circuito, poderão gerar sobretensões; - Luminárias LED já instaladas e com histórico de avarias. Danos provocados por sobretensões não poderão ser excluídos. Para minimizar os riscos, vários patamares de proteção contra índice

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iluminação sobretensões deverão ser instalados a montante das luminárias LED. Estas medidas de proteção contribuem para minimizar os custos de reparação de defeitos em componentes eletrónicos. As sobretensões são perigosas para a iluminação LED sendo, por isso, essencial uma proteção eficiente a estes circuitos.

Local de instalação A utilização de proteção contra sobretensões é necessária para um funcionamento seguro. Contudo, é determinante para o efeito de proteção que o nível de proteção do descarregador de sobretensões seja inferior à resistência das sobretensões das luminárias LED e dos LED drivers. Para uma proteção eficaz o descarregador de sobretensões deverá ser colocado na proximidade dos componentes a proteger. Se o comprimento do cabo exceder os cinco metros, deverá então ser instalado um descarregador adicional ou efetuado um encaminhamento dos condutores. Na norma de luminárias VDE 0711-1 (EN 60598-1) Luzes – Parte 1, no ponto 4.32 está especificado: "Os dispositivos de proteção contra sobretensões devem satisfazer os requisitos da norma IEC 61643.” Os descarregadores de sobretensões devem, em conformidade com a norma de teste, poder dissipar sobretensões de vários milhares de amperes de forma não destrutiva. Cada descarregador deve ser monitorizado termicamente e separado de forma segura em caso de defeito.

Descarregador combinado tipo 1+2, V50 3+NPE-280, no quadro principal

Para instalações já existentes onde será necessário a proteção contra sobretensões, poderá ser instalado o descarregador ÜSM-LED 230-65 com Descarregador de sobretensões classe de proteção IP65. tipo 2+3, ÜSM-LED 230, O cabo de ligação numa caixa de derivação série T permite a sua instalação montada no sistema de caminho de cabos dentro ou fora dos quadros de Descarregador de sobretensões tipo 2+3, distribuição, mesmo em ÜSM-LED 230-65 ambientes mais exigentes.

Ligação do dispositivo O descarregador ÜSM-LED 230 pode ser instalado em série ou em paralelo com as luminárias. Ligação em paralelo

Comportamento em caso de falha: A indicação luminosa no ÜSM-LED apaga-se. A proteção contra sobretensões é desconectada. A luminária LED contínua acesa sem proteção.

Local de instalação

Dispositivo de proteção

Ligação em série No caso de ligação em série, o descarregador de sobretensões é ligado em série com a luminária LED.

Comportamento em caso de falha: A indicação luminosa no ÜSM-LED apaga-se. A proteção contra sobretensões e o circuito (L´) são desconectados. A falha é sinalizada pela luminária LED desligada.

No caso de ligação em paralelo, o descarregador de sobretensões é ligado antes da luminária LED.

Tabela: Seleção dos dispositivos de proteção

Imagem

Descarregador de sobretensões tipo 2, V20 3+NPE-280, no quadro parcial

Conclusão Um adequado dispositivo de proteção ligado antes dos controladores eletrónicos LED é uma barreira segura contra sobretensões. Garante a duração da vida útil das luminárias LED e investimento seguro. Descrição

Quadro principal Alimentação

V50 3+NPE-280

Descarregador combinado tipo 1+2

3 fases + NPE

V20 3+NPE-280

Descarregador de sobretensões tipo 2

1 fase + NPE

V20 1+NPE-280

Descarregador de sobretensões tipo 2

Quadro parcial

Caixa de distribuição/Caixa de derivação

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A montante das luminárias

ÜSM-LED 230

Descarregador tipo 2+3

Caixa (IP 65)

ÜSM-LED 230-65

Descarregador tipo 2+3

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Sinalização de saída A Eaton lançou a nova gama de luminárias CrystalWay para indicação de saída em situação de emergência. Destinam-se a instalação em edifícios comerciais (escritórios, serviços, lojas, aeroportos, etc.) e estão disponíveis em versões autónomas e em versões de baterial central. Os modelos autónomos estão equipados com uma bateria de iões de lítio sem cádmio. Para além das suas credenciais ambientais, a gama CrystalWay cumpre os regulamentos Europeus, incluindo EN 60598-1 e EN 1838. Os instaladores beneficiam da pequena dimensão da unidade , uma caixa de derivação simplificada e uma gama de opções de montagem. A gama CrystalWay consiste numa solução de ‘uma caixa’ que é totalmente flexível e é fornecida com possibilidade de duas alturas de pictograma, 100 mm e 150 mm, os quais são uniforme e claramente iluminados pelas luminárias em LED. Para permitir uma vasta gama de opções de instalação, os dispositivos disponibilizam uma sinalética de dupla face ou face simples , com acessórios que permitem a montagem suspensa no teto e na parede. Para garantir um desempenho ideal em salas claras ou escuras, as versões autónomas incluem também níveis configuráveis de iluminação de 50 a 500 cd/m2. A gama CrystalWay incorpora a tecnologia LED, componentes duradouros e compatibilidade com tecnologias de teste automático, tais como os sistemas CGLine+ e CG-S da Eaton. Com uma vida útil estimada de 100.000 horas, as intervenções para manutenção são drasticamente reduzidas.

LED ao fundo do túnel A Larson Electronics (Kent, Texas, EUA) fabrica sistemas de iluminação temporária LED para construção, túneis, minas, armazéns e instalações industriais. Os sistemas WAL-SL-510-LED-12.4-TWP-277V permitem assegurar a alimentação a grandes distâncias da fonte de energia: um só sistema de 510 lâmpadas LED unidas ao longo do mesmo cabo permite cobrir distâncias até 1 600 m. O sistema tem caraterísticas modulares, já que é formado por 10 secções de cerca de 160 m, que podem ser adicionadas à medida do que for necessário (por exemplo, à medida que a construção progride.

As lâmpadas LED de 10 watt proporcionam iluminação melhor e mais económica comparativamente aos sistemas baseados em lâmpadas incandescentes de 100 watt. As lâmpadas estão protegidas no interior de "gaiolas" plásticas, pelo que o sistema pode ser movido, instalado ou mesmo arrastado com segurança. As lâmpadas LED T não têm filamentos nem suportes frágeis, pelo que resistem melhor a ambientes mais agressivos. Além disso, não requerem tempo de aquecimento e arrefecimento, não contribuem para alterar a temperatura ambiente nem criam riscos associados à temperatura. O tempo de vida útil de cada lâmpada é de 50 mil horas, o que evita as falhas de iluminação e a necessidade de substituição frequente. A Larson Electronics tem várias versões deste sistema, incluindo sistemas LED impermeáveis e à prova de explosão, de acordo com a especificação U.L. Class 1 Division 1 Grupos C e D.

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lubrificantes

Óleos hidráulicos de bases sintéticas A Fuchs Lubrificantes lançou no mercado uma nova gama de óleos hidráulicos com bases sintéticas. Em comparação com um óleo standard HLP, o RENOLIN MR MC consegue aumentar o intervalo de mudança de óleo até cinco vezes. Esta longevidade muito acima da média deve-se à conjugação de bases especiais com aditivos não-convencionais. Outras vantagens são a elevada performance e a compatibilidade total com os materiais habitualmente usados nos equipamentos. As mais recentes máquinas para injeção e moldação de plástico são tecnologicamente avançadas. Consciente das necessidades da indústria, a Fuchs desenvolve fluidos de alto desempenho que mantêm as suas propriedades ao longo do tempo. Adicionalmente estes óleos hidráulicos especiais têm a capacidade de trabalhar com maior contaminação de água que os produtos standard. Desta forma, a sua capacidade de proteção anticorrosiva é muito superior à habitual. Os óleos hidráulicos RENOLIN MR MC apresentam um excecional índice de viscosidade, asseguram o bom

funcionamento de todos os elementos móveis, garantem a resposta imediata aos impulsos programados e a filtração é adaptada aos mecanismos de precisão. Com o objetivo de criar valor e proporcionar as soluções mais adequadas, a Fuchs tem uma equipa de peritos que garante consultoria permanente a nível mundial.

Massas para rolamentos do rotor de turbinas eólicas As falhas mecânicas dos rolamentos do rotor de turbinas eólicas estão associadas a massas lubrificantes de menores prestações ou inadequadas para este uso. Desde o aparecimento das turbinas eólicas que a FUCHS desenvolve massas lubrificantes especiais para rolamentos destinados a aplicações “onshore” e “offshore”. A massa lubrificante sintética STABYL LX 460 SYN que utiliza a tecnologia de aditivos mais moderna, supera os requisitos mais exigentes para a correta lubrificação dos rolamentos do rotor, impostos

pelos principais fabricantes de rolamentos e de turbinas eólicas. Proporciona elevado rendimento sob cargas extremamente elevadas em turbinas de elevada potência unitária, elevada proteção contra o desgaste, elevadas propriedades a baixa temperatura e ainda elevada proteção contra a corrosão causada por humidade, por atrito ou micro-oscilações. A massa lubrificante STABYL LX 460 SYN pode ser aplicada mediante os sistemas progressivos de lubrificação centralizada. A elevada resistência às condições ambientais contribui para prolongar o tempo de vida útil dos rolamentos do rotor e para reduzir as paragens não programadas. A FUCHS Lubrificantes presta serviços de Assessoria Técnica individualizada e tem uma Proposta Integral de Lubrificantes para a Indústria Eólica.

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lubrificantes

Lubrificantes de gama alimentar As instalações da indústria alimentar devem estar em conformidade com as exigências específicas de higiene e segurança alimentar. Em especial, os sistemas de HACCP exigem que a eventualidade de fuga acidental de lubrificante não represente um risco para a saíde e segurança dos consumidores. Para isso é necessário utilizar unicamente lubrificantes de grau alimentar homologados pelo organismo americano NSF de acordo com as normas NSF-H1.

Formam um gama completa, com produtos específicos para cada aplicação concreta, desde lubrificantes para transportadores até óleos hidráulicos, sprays de proteção anticorrosiva, sprays de PTFE para lubrificação seca, óleos para bombas de vácuo, etc.. A Fuchs Lubrificantes disponibiliza o serviço de aconselhamento técnico bem como amostras para comprovação da eficiência e segurança desta gama de produtos.

A Fuchs desenvolveu a gama de lubrificantes de grau alimentar CASSIDA, que têm essa homologação e por isso figuram na "white list" da NSF. Cada produto da gama tem a sua própria homologação individual. Os CASSIDA FLUIDS são elaborados com bases 100% sintéticas, com propriedades muito superiores às dos lubrificantes convencionais, permitindo períodos mais alargados de lubrificação e suportando temperaturas de funcionamento extremas (muito elevadas ou muito baixas). Caraterizam-se também pelo elevado coeficiente de atrito e pela elevada resistência à oxidação.

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eletroválvulas

Eletroválvula a -60 °C A eletroválvula ASCO da Série 327 foi adaptada com a inclusão de uma junta em fluorosilicone (FVMQ) para poder ser usada em locais com temperaturas até -60 °C, aumentando consideravelmente suas opções de aplicação na indústria de processamento, especialmente em instalações de petróleo e gás em regiões árticas e polares. A mesma eletroválvula suportava temperaturas até -50 °C. É uma válvula de construção robusta, elevado desempenho e com as certificações ATEX, CUTR e IECEx. Para além da nova junta, a força de mola superior e o consumo de 5,6/5,7 Watt CA/CC, proporcionam boas propriedades de vedação e uma longa vida útil. A janela térmica das eletrovál-

vulas da Série 327 vai agora de -60 °C a +90 °C. Para mais informações, clicar nos ícones ao lado.

Eletroválvula miniatura para aplicações médicas A ASCO lançou uma eletroválvula proporcional com mecanismo basculante de 22 mm que isola o fluido do comando eletromagnético, evitando contaminações ou a alteração das propriedades químicas. A nova eletroválvula é indicada para aplicações de tecnologia médica e analítica e assegura um controlo de caudal extremamente preciso. A tecnologia de mecanismo basculante é uma das soluções mais seguras e fiáveis relativamente ao isolamento de fluidos. Não só exclui a contaminação por partículas causada pela fricção de peças móveis, como também minimiza a transferência de calor para o fluido e até garante a proteção da própria válvula contra fluidos agressivos. A válvula assegura também a proteção da qualidade dos fluidos graças ao seu baixo volume interno e à sua característica de autodrenagem, tornando mais

difícil a permanência e a estagnação de fluidos dentro do produto. O corpo da válvula em polímero técnico PEEK (poliéter-éter-acetona) suporta os fluidos mais agressivos, aumentando consideravelmente o seu tempo de vida útil e garantindo um funcionamento sempre seguro e exato. Com um intervalo de pressão de 0 a 4,5 bar e um intervalo térmico de 5 ºC a 50 ºC, a eletroválvula com mecanismo basculante complementa a gama completa de soluções ASCO para as indústrias médica e analítica. Para mais informações, clicar no ícone ao lado.

Filtro-Regulador inox A ASCO lançou um novo filtro-regulador compacto em aço inoxidável com o caudal mais elevado do mercado para o seu tamanho, indicado para o controlo de atuadores de processo nas situações em que é necessária uma solução compacta que não comprometa as velocidades de abertura e fecho do atuador. A nova versão compacta é adequada para aplicações em ambientes agressivos tal como plataformas de exploração petrolífera e de gás off shore e on shore, fábricas de produtos químicos e petroquímicos e centrais elétricas e está disponível no tamanho ¼" (a linha existente 24

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está disponível nos tamanhos ¼" e ½"). O filtro-regulador em aço inoxidável da ASCO apresenta o dobro dos caudais de outros do mesmo tamanho disponíveis no mercado, graças a uma trajetória otimizada e a uma membrana com design reforçado, que também contribui para a vida útil do produto, especialmente quando combinado com os materiais de construção de elevada qualidade do SSFR. O novo filtro-regulador tem as certificações ATEX 2014/34/EU, CUTR e SIL. As opções do filtro-regulador em aço inoxidável da ASCO complementam a ampla linha de eletroválvulas de comando direto e assistido e eletroválvulas de comando separado. Estão disponíveis no ASCO Express.

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Smart plastics para indústria 4.0 Os motion plastics® enfrentam ambientes com chuva, sal, temperaturas extremas, são resistentes aos óleos e a químicos, são mais leves, para maior dinâmica, energeticamente mais eficientes e mesmo assim mais económicos. Na feira de Hanover a igus apresentou o próximo passo: plásticos inteligentes, "smart plastics", para a indústria 4.0. Objetivo: tornar a manutenção preventiva ainda mais fácil, diminuindo assim no futuro os custos de produção. Atualmente, os plásticos de alto desempenho são utilizados em todo o mundo em muitas aplicações com movimento. Em equipamentos do dia a dia tais como eletrodomésticos, bicicletas ou cabinas de duche e em ambientes industriais, nas máquinas-ferramenta ou nas gruas porta-contentores, graças aos inúmeros testes no seu grande laboratório com 2750 m² de área, a igus é capaz de determinar com precisão a duração de vida destes "motion plastics". Os resultados dos testes são disponibilizados para as ferramentas on line, que também estão disponíveis em aplicação móvel. Na feira de Hanover, a igus foi um passo mais além e apresentou os plásticos inteligentes, soluções inteligentes em plástico que garantem uma segurança adicional na fábrica do futuro.

Indicação de estado em tempo real Os plásticos inteligentes ligados em rede aumentam as possibilidades para a manutenção preventiva, aumentando assim a disponibilidade de produção do cliente. As guias lineares inteligentes drylin, bem como as calhas articuladas inteligentes e os cabos elétricos inteligentes efetuam uma monitorização permanente, avisando antecipadamente para a ocorrência de uma falha. A gama designada isense é composta por diferentes sensores e módulos de monitorização. A ligação em rede com o módulo de comunicação igus (icom) permite a integração direta com a infraestrutura do cliente.

Os smart plastics reduzem os tempos de paragem das máquinas: as guias lineares inteligentes drylin, as calhas articuladas inteligentes e os cabos inteligentes são monitorizados continuamente tornando possível a manutenção preventiva.

Manutenção automatizada O isense é capaz de monitorizar a duração de vida da calha articulada, do cabo elétrico ou das guias lineares utilizadas. Através de medições constantes e da comparação com os parâmetros do sistema, assim como dos cálculos baseados nos milhares de dados de ensaios no laboratório de testes, é possível prever com segurança o funcionamento sem falhas mesmo em ambiente real. Se os valores medidos forem ultrapassados, os componentes inteligentes avisam antecipadamente para o tempo de funcionamento restante, permitindo o planeamento da manutenção e substituição. Opcionalmente, o isense pode ser ligado ao centro de dados da igus, criando assim inúmeras possibilidades digitais: cálculo personalizado da duração de vida e otimização dos processos da empresa. Nestes incluem-se, por exemplo, a adjudicação da manutenção ou a encomenda de peças de substituição. Assim, através da inteligência eletrónica, as despesas de manutenção são ainda mais reduzidas e, aumenta-se a disponibilidade para produção. Após a feira de Hanover os produtos ficaram disponíveis para testes em clientes interessados. Através do isense, a calha articulada, o cabo elétrico e a guia linear inteligentes comunicam com o utilizador, informando-o acerca do seu estado e das possíveis datas para manutenção. Opcionalmente, é possível ligar o isense ao centro de dados da igus para automatizar e otimizar os processos de manutenção.

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Novas soluções para ajustes de posição A igus apresentou uma guia linear com posições de fixação definidas através de uma esfera de bloqueio colocada na carruagem, bem como uma guia linear compacta com pré-carga na carruagem para uma força de fixação constante. São soluções novas para ajuste de posição, que evitam a necessidade de fabricar sistemas mais caros ou mais volumosos. O "ajuste manual" parece uma aplicação simples, mas representa um desafio, especialmente quando se trata de ajustes verticais, como por exemplo, em sistemas de processamento de alimentos, apoios de cabeça ou aparelhos de fitness e reabilitação, nos quais é necessário guiar e fixar o peso dos componentes em posições diferentes, torna-se difícil encontrar um sistema simples e fácil de operar. Aqui não se podem considerar as guias lineares com esferas, uma vez que não é possível fixá-las numa determinada posição sem recurso a elementos auxiliares e dispendiosos. Para além disso, necessitam de uma lubrificação externa que pode contaminar os alimentos ou sujar o vestuário. Para estas aplicações, a igus desenvolveu diversas guias lineares que podem ser fixas em pontos definidos ou de forma suave e contínua através da aplicação de pré-carga na carruagem, em função dos requisitos do utilizador. Na nova guia linear drylin W com pontos de fixação definidos, um patim em plástico desloca-se sobre uma guia linear e fixa-se em pontos pré-definidos. Através de uma esfera pré-tensionada entre o patim e a guia, segura

por uma mola em aço inoxidável, o patim mantém-se sempre na sua posição e pode suportar também peso adicional dos componentes fixos no mesmo. As forças de retenção dependem da mola utilizada, bem como da profundidade e da geometria da furação, que podem ser personalizadas de acordo com as necessidades, tal como acontece com o comprimento da guia. Através da pré-tensão da esfera de fixação o patim fixa-se praticamente sem folga na guia em alumínio. A nova guia linear drylin N também é ideal para o ajuste manual sempre que sejam necessárias forças de fixação constantes e um funcionamento suave de elevada qualidade. Graças ao sistema de pré-tensão com quatro tipos de molas disponíveis é possível definir a força de deslocamento desejada para o novo patim. Para cargas verticais leves o patim pode ser facilmente mantido na posição. A guia é anodizada com um revestimento resistente à corrosão e pode ser encomendada diretamente junto da igus com furação personalizada e comprimento até três metros. O patim da guia linear é fabricado em iglidur J totalmente isento de lubrificação, as molas são em aço inoxidável e os casquilhos do patim são fabricados em latão.

Ajustes de posição rápidos em máquinas-ferramentas Seja para uma grande capacidade de carga, para resistência a temperaturas até 150º C ou para reduzir custos, a gama de porcas drylin da igus permite encontrar o material ideal para cada aplicação no setor de máquinas-ferramenta. As porcas em cinco materiais diferentes permitem uma oferta que inclui porcas de roscas trapezoidais e de passo rápido, em formato cilíndrico ou com diferentes variantes de flange. A igus também disponibiliza fusos apropriados às suas porcas que o utilizador pode combinar no comprimento pretendido, em aço, aço inoxidável ou alumínio. Desta forma, é fácil realizar todo o tipo de configurações. Particularmente interessantes para o setor das máquinas-ferramenta são os materiais iglidur W300, iglidur J350 e o iglidur R, particularmente económico. O iglidur W300 distingue-se pela sua elevada capacidade de carga e alta resistência ao desgaste. Mantém as suas propriedades mesmo em ambientes particularmenNº 196

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te abrasivos, sendo assim adequado para aplicações no interior de máquinas-ferramenta. O iglidur J350 é recomendado para este setor devido à sua resistência a temperaturas até 150º C. Em combinação com fusos em aço, este material possui ainda baixo coeficiente de atrito, garantindo uma longa vida útil. Tal como todos os plásticos da igus, as porcas e os fusos drylin possuem lubrificantes sólidos incorporados, permitindo assim um funcionamento de elevada duraçao sem lubrificação adicional. O fuso e a porca permanecem assim secos durante o seu funcionamento, impedindo a acumulação de eventual sujidade. Desta forma, as porcas e os fusos drylin são muito apropriados para a aplicação em máquinas-ferramenta. O utilizador pode encontrar o produto mais indicado para a sua aplicação através da ferramenta de configuração on line de porcas e fusos drylin. reviproject índice 27


materiais GreenLight

Injecção de metais Especialista em tecnologia de injeção de plásticos, a ENGEL (Schwertberg, Austria) desenvolveu a adaptação dessa tecnologia às ligas de zircónio desenvolvidas pela Liquidmetal Technologies (Rancho Santa Margarita, Califórnia, EUA). O material tem estrutura amorfa e permite fabricar componentes com características combinadas de dureza e elasticidade. A dureza atinge 53 HRC sem tratamento térmico e a elasticidade vai até aos 1,8% (comparativamente aos 0,2% do aço e aos 1% do titânio). Os materiais Liquidmetal são ligas leves, resistem à corrosão, a tensões elevadas e são biocompatíveis, características que abrem possibilidades em diversas áreas de aplicação: instrumentos cirúrgicos, componentes de eletrónica, automóvel, aeronáutica, artigos de desporto, artigos decorativos, etc.. Para mais informação sobre a tecnologia Liquidmetal, clicar no ícone ao lado.

O processo de injeção de metais é mais eficiente que os processos de maquinação CNC e de injeção metálica (MIM, metal injection molding) e permite obter componentes de precisão e ou com geometrias complexas numa só etapa e com elevada reprodutibilidade.

Fibra de carbono a partir de lenhina O instituto de investigação Innventia (Estocolmo, Suécia) lidera o projeto GreenLight para desenvolver o processo LignoBoost, de produção de fibras de carbono a partir de lenhina kraft. O objetivo é chegar a uma fibra produzda a partir da madeira, mais barata e mais leve mas com desempenho compatível para a produção de plásticos reforçados. Para além do Innventia, o projeto conta com a participação de Innventia, das seguintes entidades: Swerea SICOMP (Suécia), Södra (Suécia), Instituto FIBRE (Alemanha), Instituto STFI (Alemanha), Fourné Machinenbau (Alemanha), CRF (Centro Ricerche Fiat, Itália), Blatraden (Suécia) e NetComposites (Reino Unido). O projeto GreenLight decorre desde o verão de 2015, terá a duração de quatro anos e conta com um financiamento de 2,6 milhões de euros.

Univ. de Lovaina e Stanford

Metanol a partir de gás natural

Investigadores das universidades de Lovaina e de Stanford identificaram o mecanismo de conversão direta do gás natural em metanol à temperatura ambiente. A descoberta terá implicações significativas nas utilizações do metanol, uma das 20 substâncias mais usadas na indústria química, designadamente para produzir anticongelantes, combustíveis, solventes e também para a formulação de vários materiais plásticos. Os processos atuais requerem elevadas escalas, altas pressões, altas temperaturas e consumos elevados de energia. Nos anos 90, descobriu-se um processo direto e capaz de produzir energia extra, mas só agora os cientistas descobriram o mecanismo de conversão, que envolve um catalisador zeolito com ferro. Para ter acesso ao estudo publicado na revista Nature, clicar no ícone ao lado. 28

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Triagem molecular pode expandir reciclagem As indústrias extrativas retiram do ambiente cerca de 70 mil milhões de toneladas de matérias-primas de base cerca do dobro da quantidade extraída no final dos anos 70 do século passado. Para garantir que continuarão a existir materiais em quantidade necessária para produzir novos produtos é necessário reciclar sucessivamente. Neste contexto, toda a evolução das tecnologias de reciclagem são relevantes. Na Alemanha, vários institutos de investigação da rede Fraunhofer estão a desenvolver novos processos de separação de materiais e substâncias que permitem ampliar as possibilidades de reciclagem, ultrapassando as limitações actuais. O objectivo da reciclagem é concretizar o conceito de "economia circular".

Madeira Também há perspectivas na investigação da reciclagem da madeira. Têm-se registado progressos na reciclagem de madeiras mas há limitações que derivam das normas sobre sucata de madeira. Se o material estiver revestido com compostos orgânicos que contenham halogenados ou se se tratar de madeiras com tratamentos de conservação, não podem ser recicladas a não ser em condições muito específicas. Novas técnicas de separação ao nível molecular poderão ajudar a aumentar a reciclagem sem pôr em causa as precauções justificadas que estão na base das referidas normas sobre sucata de madeira. Para reciclar mais, é necessário identificar as substâncias que possam envolver algum perigo. Esse é o objectivo da investigação que decorre no Instituto Fraunhofer de Investigação da Madeira (Instituto Wilhlem Klauditz, WKI, Braunschweig, Alemanha), em que se utilizam vários processos, como a espectroscopia NIR, a fluorescência de raios X, ou a espectrometria de mobilidade de iões. Identificadas as substâncias perigosas, pode iniciar-se a separação. "Os fluidos super-críticos podem ser usados para limpar a madeira que tenha sido tratada com conservantes orgânicos. Para separar ou concentrar os metais pesados, aplicar processos químicos em húmido, bem como técnicas de combustão e pirólise" indica Peter Meinlschmidt, físico do WKI.

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Betão Apesar de se produzirem milhões de toneladas de entulho, ainda não existe um processo de reciclagem para o betão. No Instituto Fraunhofer de Física de Edifícios (IBP, Holzkirchen, Alemanha), existe um grupo de Tecnologia do Betão que investiga um processo de "fragmentação electrodinâmica", em que raios ultra-curtos atravessam o betão. Os investigadores foram bem sucedidos na redução do betão aos seus componentes individuais - gravilha e cimento - o que constitui um primeiro passo para a reciclagem de betão velho.

Vidro Investigadores do Instituto Fraunhofer para a Pesquisa de Silicatos (ISC, Würzburg, Alemanha) estão a trabalhar num processo para extrair vidro incolor a partir de placas de vidro velho, com um processo de "triagem molecular". O vidro incolor de alta transparência é utilizado na fabricação de painéis fotovoltaicos, cabos de fibra óptica e ecrãs. Qualquer impureza, como o ferro, compromete a transparência. "O crescimento da indús-

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ambiente tria fotovoltaica é tão significativo neste momento que nem as fontes de matérias-primas isentas de ferro nem as quantidades de reciclados a partir dos módulos fotovoltaicos "usados" são suficientes para satisfazer a procura de vidro plano de alta transparência das próximas décadas" - afirma o Dr. Jürgen Meinhardt, do ISC. O vidro plano convencional pode ser uma fonte alternativa de matéria-prima, mas o teor de ferro é demasiado elevado nesse tipo de vidro. Os investigadores estão a desenvolver um processo em que os átomos de ferro podem ser extraídos do vidro líquido a cerca de 1500 °C.

Metais preciosos e terras raras No Instituto Fraunhofer de Tecnologia Química (ICT, Pfintzal, Alemanha), uma das prioridades é a investigação de novos métodos para reciclar metais preciosos, terras raras, vidro, madeira, cimento e também fósforo. "Os processos de separação são iniciados na escala mais baixa possível, ou seja, descemos até ao nível molecular ou mesmo até ao nível atómico" - explica o Prof. Jörg Woidasky, coordenador do projecto no ICT. Um dos exemplos é o processo de biolixiviação que tem estado a ser desenvolvido pelo Instituto Fraunhofer de Engenharia Interfacial e Biotecnologia (IGB, Estugarda, Alemanha) e que está pronto para uso comercial. Mesmo pequenas quantidades de metais preciosos ou terras raras podem ser recuperadas com esta técnica. Os investigadores usam micro-organismos para converter compostos metálicos insolúveis em oras, em escórias ou em sucata de madeira saturada com sais metálicos em sais solúveis em água. Os metais

dissolvidos podem em seguida ser ligados quimicamente, usando polímeros especiais e selectivamente retirados da solução. A separação dos metais ocorre numa terceira etapa.

Germânio, zinco e fósforo Não é só dos resíduos sólidos que se podem extrair materiais valiosos. Os gases de combustão das incineradoras também podem conter matérias-primas. Para as extrair, os investigadores do Instituto Fraunhofer de Tecnologias e Sistemas de Cerâmica (IKTS, Dresden, Alemanha) estão a desenvolver filtros cerâmicos especiais capazes de separar substâncias presentes nos gases de combustão a temperaturas acima de 850 °C. O processo pode isolar germânio, zinco ou mesmo fósforo.

Painéis de cortiça inovadores A Sofalca, produtora de painéis de aglomerado de cortiça comercializados sob a marca Gencork, foi distinguida com um prémio na feira Maison&Object de Paris. O prémio destaca as empresas que ditam as tendências na área do design. Os aglomerados de

cortiça destacam-se pela associação ímpar de caraterísticas físicas, estéticas e de sustentabilidade. Com apenas um ano de presença no mercado, os painéis Gencork da Sofalca já venceu outros prémios internacionais, como o Green Product Award 2016 e uma nomeação para o German Design Award 2017. A marca Gencork associa a cortiça ao conceito de "generative design". "A morfologia dos nossos produtos evolui de acordo com o espaço, e adapta-se às superfícies com ou sem repetição, tirando o máximo partido das particularidades térmicas, acústicas e estéticas da cortiça" , afirma Brimet Silva, da Sofalca. A empresa apresentou em Paris uma solução inovadora de revestimento acústico e térmico que permite a arquitetos e designers cobrir espaços interiores e ou exteriores com aglomerado de cortiça expandida, mas com o delicado detalhe de padrões únicos, aliando a funcionalidade à componente estética.

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