Revista Casa Campo & Cia

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inverno 2010

Edição Ed d 05

R$ R $ 7,90 79

Jardinagem

Tudo o que você precisa saber sobre adubos e fertilizantes.

Educação Por que as crianças falam tanto “por quê”?

ORQUÍDEAS Em busca do substrato ideal.

PISCINAS

Me aqueça nesse inverno!

BEM ESTAR

Dança, de passatempo a recomendação médica.

GRIPE CANINA Os riscos aumentam no inverno.

Arquitetura, Moda, Saúde, Educação e muito mais



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inverno

Bianca Alves Fotos: Ricardo Rodrigues

Jardinagem Tudo o que você precisa saber sobre adubos e fertilizantes.

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Arquitetura

Os estádios O tá ádi d da C Copa. Forma, função e paixão.

Bem estar

50

Dança, de passatempo a recomendação médica.

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índice 24 35 41 46

Hortas & pomares

Que cheirinho bom ... ervas e temperos ao alcance das mãos.

Pet Como construir o canil ideal.

Reforma & Construção Medidor de água individual. Economia e sustentabilidade.

Arquitetura Projeto luminotécnico = economia.


Gastronomia Fondues, perfeitas para o inverno.

8 Orquídeas Em busca do substrato ideal.

28 Piscinas Me aqueça nesse inverno!

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Veterinária

Griipe canina. caniina Os Os riscos riisco Gripe aumentam no inverno.

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Colunas

Arquitetura

Seu Condomínio - Missiaggia & Picinin.......55 Economia -Rita Mundim ......................................58

Saúde

Saúde - Celma M. de Oliveira.............................68 Shopping - Victor Dzenk .....................................78 Gastronomia - Edu Magalhães..........................85

Educação

Acontece - Aliede Rocha .....................................90 Enfoque - Fábio Avelar ........................................92 Arte -Nilze Monteiro...............................................94

Moda

52 64 72 76

O dia do Independência.

Inverno, época de prevenção e cuidados com a saúde.

Por que as crianças falam tanto “por quê”?

Tendências de inverno.


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Edição

05

A Revista CASA, CAMPO & CIA é uma publicação da

editorial

junho • 2010

Amigos leitores, Chegamos em nossa 5ª edição, um ano de Casa, Campo e Cia. Um ano de alegrias, conquistas e muito trabalho. Um ano cheio de desafios e reconhecimento. Um ano em que, se nem sempre acertamos, certamente tentamos acertar. Nesse ano adquirimos experiência e muitos amigos pelo caminho. Esperamos ter atendido a suas expectativas e continuar melhorando a cada edição. Esse é o nosso compromisso, fazer sempre melhor. Comemorando nosso aniversário, preparamos uma revista especial para você! Orquídeas vem explorando, a fundo, substratos. Hortas & Pomares está em mãos tão especiais que nem sei se poderei reassumi-la depois: Junia Lobo nos inspira a ter um canteiro de ervas. Piscinas entra no clima do inverno e traz tudo sobre aquecedores. Em Arquitetura, Luciana Brandão esclarece a importância de um bom projeto luminotécnico e Ana Carolina Matos nos coloca no clima da Copa com a arquitetura dos estádios da África do Sul. E, por falar em futebol, Rita Mundim nos apresenta o país da bola... ou será o da Bolsa? Em Saúde e Bem-Estar, dance e proteja-se das doenças de inverno comas dicas de Paulo Noleto. Inverno também é a inspiração da gastronomia, fondues para aquecer os corações, que também foram lembrados por Victor Dzenk com opções incríveis de Moda para o inverno e o dia dos namorados. Isso tudo e muito mais. Esperamos que vocês gostem! A Casa é sua... Alexandre Bacelar Smith

editor chefe alexandre@casacampoecia.com.br

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Âncora Editora Av. Toronto, 44 - Jardim Canadá Nova Lima - MG - Fone: (31) 4136-0530 e-mail: revista@casacampoecia.com.br A Âncora Editora não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios de terceiros. Diretor e Editor Alexandre Bacelar Smith Colaboradores Celma Maria de Oliveira Guto Herwig Gangl Mariana Marçal de Almeida Ubirani Pereira de Lucena Projeto Gráfico e DTP Simples Comunicação e Design Textos Alexandre Bacelar Smith Direção de Arte e Produção Gráfica Frank Medeiros Estagiárias Ana Paula Andrade Klícia Symoy Foto Capa Júlio de Freitas Fotos/imagens Fotolia e iStockimage royalty free Impressão Del Rey Gráfica e Editora Tiragem 15.000 exemplares Publicidade/Comercial comercial@casacampoecia.com.br fone: (31) 4136-0530 Aliede Rocha | (31) 9132-7159 Juliana Ferraz | (31) 9728.7094

Gente de CASA Ana Carolina Matos Aliede Rocha Antônio Augusto Cássio di Pietro Edu Magalhães Dep. Estadual Fábio Avelar Juliana Ferraz Junia Lobo Luciana Brandão Mary Arantes Missiaggia & Picinin Nilze Monteiro Paulo Noleto Dep. Federal Rafael Guerra Rita Mundim Victor Dzenk

Se você se interessa pelos assuntos da Casa, Campo & Cia e gostaria de passar a recebê-la, entre em contato conosco. minharevista@casacampoecia.com.br



cartas

Que bom receber, pela segunda vez, uma revista mineira de tão boa qualidade. Adorei as matérias e, principalmente, como vocês conseguiram juntar tanta gente boa para escrever. Junia Lobo, Luciana Brandão, Mary Arantes, Nilze Monteiro... show!!!! Para mim, essa turma representa o que temos de melhor em BH. Particularmente adorei a matéria da Mary sobre modismos, compartilho com ela esse mesmo sentimento, pois, apesar de respeitar muito o profissional de cada área, gosto de dar a minha cara para tudo que faço. O legal disso é que a casa e o jardim não ficam com cara de vitrine de loja. Porém, dar um toque pessoal num jardim da Junia Lobo é até criminoso, é capaz de atrapalhar todo o equilíbrio que ela dá à natureza. Acho que para uma interferência, dessas só mesmo consultando a artista. Muito sucesso para vocês e que a revista só cresça.

Acabei de receber essa maravilhosa revista. A melhor revista de informação para os condomínios de Minas Gerais. Obrigada pelo envio da mesma. Fiquei muito feliz. Os artigos trazidos são de grande interesse para todos. Abraço e, mais uma vez, parabéns. Emilda Rugani Ziegler, Alphaville Parabéns pela última edição! Gostei muito da matéria sobre cultivo de árvores frutíferas em vasos. Tive acesso à revista a partir de uma tia que mora no Ville de Montagne e recebe a revista em casa. Gostaria de saber como posso recebê-la em Ouro Preto. Lucas Esteves, Ouro Preto Prezado Lucas, infelizmente ainda não estamos distribuindo a revista fora da Região Metropolitana. Por enquanto, você pode ir matando a vontade em nosso site, acessando a revista digital em: www.casacampoecia.com.br/revista

Ana Paula Lanari, Belo Horizonte

Fale com a gente, a Casa é sua - cartas@casacampoecia.com.br Cartas e comentários poderão ser publicados resumidamente

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seu condomínio

Estância do Hibisco - Coleta e reciclagem de óleo de fritura: uma preocupação com o meio ambiente

Pasárgada - Preocupação ambiental levada a sério Os moradores do Condomínio Pasárgada já contam com uma consultoria especializada em meio ambiente. Preocupados com a preservação e utilização das áreas verdes remanescentes do condomínio, a diretoria da ASPAS - Associação dos Proprietários de Pasárgada - contratou a empresa Pirilampo Consultoria Ambiental. O objetivo é ter suporte técnico na área ambiental e elaborar uma política definitiva de proteção dessas áreas, que estão entre as mais importantes de toda a região de Nova Lima. A criação de um regulamento interno de meio ambiente para o condomínio e a promoção de uma educação ambiental voltada para toda a comunidade de Pasárgada estão entre os pontos a serem atacados com mais urgência e que poderão servir de base para os trabalhos a serem desenvolvidos pela empresa. Além disso, a ASPAS vai contar com um acompanhamento sistemático de toda movimentação dos órgãos públicos e empresas que atuam na região e que possam, de alguma maneira, intervir na preservação do meio ambiente de todo o condomínio e região.

Em maio, os moradores do Condomínio Estância do Hibisco, em Contagem, deram início à coleta do óleo de fritura destinado à reciclagem. Em parceria com empresa especializada em reciclagem de óleo vegetal, a administração do condomínio disponibilizou um recipiente próprio para o armazenamento dessa importante matéria-prima utilizada na produção de ração animal e de biodiesel. Com o projeto, os moradores do Estância do Hibisco não apenas reafirmam o seu compromisso com a preservação da natureza, como também se beneficiam com o recebimento de produtos de limpeza para uso comum em troca do óleo recolhido. Reciclar implica em gerar menos lixo, menos poluição e, assim, contribuir para um ambiente mais sadio para toda a humanidade.

Arraial do Condados O aguardado Arraial do Condados da Lagoa, em Lagoa Santa, acontece no dia 10 de julho, às 20 horas, com shows de Márcia Prímula e Mauricio Motta & Mikael. Informações: (31) 3681-9000.

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tudo o que você precisa saber sobre adubos e fertilizantes Adubar uma planta é fornecer nutrientes que serão utilizados na produção do alimento que ela precisa. As plantas, diferentemente de nós, produzem seu próprio alimento, que pode aumentar ou diminuir de qualidade e quantidade em função dos nutrientes disponíveis no processo de produção. Quando adubamos uma planta, estamos enriquecendo o solo e disponibilizando um estoque de nutrientes para que o alimento por ela produzido seja de qualidade e possa suprir todas as suas necessidades. Bem nutridas, as plantas nos retribuem com a beleza de suas folhagens e muitas flores e frutos.

Principais adubos orgânicos Húmus de Minhoca O húmus é resultado do processamento dos nutrientes presentes no esterco bovino que, depois de passar pelo organismo das minhocas, fica totalmente solubilizado, tornando mais fácil sua assimilação pelas plantas. Rico em matéria orgânica, além de fertilizar, o húmus recupera as características físicas, químicas e biológicas do solo natural, favorecendo, assim, o bom desenvolvimento das plantas.

Esterco Os mais utilizados são os de gado e de frango. O esterco de gado contém maior quantidade de fibras, o que evita a compactação do solo e ajuda a reter maior quantidade de água. O de frango, por sua vez, é mais concentrado, extremamente rico em nutrientes. Porém, a grande quantidade de alguns elementos aumenta o risco de tornar o solo mais ácido e salino. Atenção: Todo esterco só deve ser utilizado se estiver curtido, pois o esterco fresco pode queimar as plantas.

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Torta de Mamona É o bagaço que sobra após a retirada industrial do óleo de mamona. Além de ser muito rica em nitrogênio (cerca de 5%) ainda possui ação nematicida (os nematoides são vermes que atacam as raízes das plantas). Embora excelente para as plantas, ela é extremante venenosa para os animais de estimação. Além da ricina (veneno presente na mamona), há concentrações elevadas de metais pesados como o cádmio e o chumbo.


Químicos ou minerais: Ad Adubos dub ubos os constituídos con onst stit ituí uído doss de compostos com ompo post stos os químicos quí uími mico coss inorgânicos, sintetizados em laboratório ou retirados de rochas. Vantagens: Liberação rápida. Devido à rápida absorção, alguns já podem ser localizados na planta em questão de horas. Baixo custo e alto rendimento. Desvantagens: Curta duração e risco de queima da planta quando utilizados em excesso ou deixados em contato direto com folhas e troncos.

Orgânicos: São oo oss fertilizantes fert fe rtil iliz izan ante tess constituídos cons co nsti titu tuíd ídos os de de composcomp co mpos os-tos orgânicos de origem vegetal ou animal. Vantagens: Liberação lenta, alta durabili-

Farinha de ossos Resultante da moagem ou autoclavagem de ossos de boi, a farinha de ossos é rica em cálcio, fósforo e matéria orgânica. É muito indicada para utilização em plantas floríferas e no controle da acidez do solo.

Um solo rico precisa apresentar todos os componentes essenciais ao desenvolvimento de uma planta. Alguns desses componentes são necessários em quantidades maiores e são denominados macronutrientes: nitrogênio, fósforo e potássio. Outros, apesar de essenciais nas reações químicas e fisiológicas das plantas, são utilizados em quantidades menores, são os micronutrientes: cálcio, magnésio, enxofre, boro, cloro, cobre, ferro, manganês, zinco e molibdênio. Conheça o papel de cada nutriente:

dade no solo. Além de fornecer nutrientes, a incorporação de matéria orgânica traz uma série de outras vantagens: ajuda a evitar a compactação do solo, que impede a oxigenação e dificulta o desenvolvimento das raízes; ajuda as plantas a absorverem melhor os nutrientes minerais; e serve de alimento para uma série de organismos essenciais para o bom desenvolvimento das plantas, desde minhocas até bactérias diversas. Desvantagens: Demoram mais tempo para serem aproveitados pelas plantas, uma vez que precisam passar por processos químicos para poderem ser absorvidos. São economicamente inviáveis para culturas com grande necessidade nutricional, como os cereais.

jardinagem

Tipos de adubos


jardinagem

Conheça o papel de cada nutriente: Macronutrientes Nitrogênio (N) Tem ação na parte verde da planta, as folhas. É um dos principais componentes das proteínas vegetais, sem ele as plantas não podem realizar a fotossíntese nem a respiração. Atua no crescimento e nas brotações da planta. Sem nitrogênio, a planta não cresce normalmente, se torna pequena e com um menor número de folhas. Como perceber se está faltando: A presença de folhas amareladas é um bom indício de falta de nitrogênio. Onde encontrar: Químicos: Ureia, Sulfato de Amônio, Salitre do Chile e adubos compostos com grande percentual de N, como NPK 20.05.20. Orgânicos: Esterco bovino e de aves, húmus de minhoca e farinha de peixe.

Químicos: Superfosfatos, Termofosfatos e adubos compostos com alto percentual de P, como NPK 04.14.08. Orgânicos: Farinha de ossos e Farinha de peixe.

Potássio (K) Essencial para o crescimento e responsável pelo equilíbrio de água nas plantas. Atua no tamanho e na qualidade dos frutos e na resistência a doenças e falta de água. Como perceber se está faltando: Crescimento lento, raízes pouco desenvolvidas, caules fracos e muito flexíveis e formação de sementes e frutos pouco desenvolvidos. Onde Encontrar: Químicos: Cloreto de Potássio, Sulfato de Potássio e em adubos compostos com alto percentual de K, como NPK 20.05.20. Orgânicos: Cinza de madeira e esterco bovino.

Fósforo (P) Atuando principalmente na floração e na maturação e formação de frutos, no crescimento das raízes e na multiplicação das células, o fósforo é essencial às plantas e deve estar presente em uma forma inorgânica simples para que possa ser assimilado. Como perceber se está faltando: Atraso no florescimento, flores quebradiças e pequeno número de frutos e de sementes. Onde Encontrar:

Micronutrientes Principais Cálcio (Ca): Principal componente da parede celular, é importante para a formação de novas células, desenvolvimento de frutos, raízes e caules. Como perceber p se está faltando: Frutos deformados mados e manchados, manc ma ncha h dos, pontas ponta as murchas murrcha mu h s e retorcireto re torc r idas dass nas da na folhas folh fo lhas mais novas, no ova vas, s, raízes rraí aíze zess fracas f ac fr acas cas a e mal mal formadas. formad fo dass. Onde Encontrar: Químico: Quím Qu ímic ico: o: C Calcáreo alc al cáre reo o dolomítico dolo do lomí míti tico co Orgânicos: Farinha O Or gâ âni nico cos: s: F Far arin inh ha de ossos, o sos, cinza os cin inza de de madeira. m ma deira. a.

mais velhas ficam sem coloração, apesar das nervuras permanecerem verdes. Onde Encontrar: Químico: Calcáreo dolomítico g Orgânicos: Cinza de madeira e húmus de minhoca. Enxofre Enxo En E ofre (S): (S)): Par Pa Participa rtic rrt icipa a ativamente at da fotossíntese. Como Com mo perceber per se está faltando: Na sua sua falta, falt fa lta, as a folhas não se desenvolvem bem bem e caem em com facilidade, vão perdendo a cor cor verde verd ve rde e e ficando com uma tonalidade avermelhada. a ver erm melh me m lhad da Ocorre diminuição no volume e de flores flore es e na produção de frutos. Onde Encontrar: Encontra E Químicos: Quím Qu ímico oss: Su Sulf Sulfato lfa de Amônio, Superfosfato S Si mple es. Simples. Orgânicos: Esterco Orgâni O nico co os: Est ter de frango e de boi.

Magnésio (Mg): Ma M agn gnés ésio io (Mg Mg): ): Principal Prin Pr incipa al componente compo onen ente te da a molécula molé mo lécu cula a de de clorofila, clorof c ofil ila a, o magnésio mag agné nési sio o é fundamental fund fu ndam mental para p a a fotossíntese. ffot o os o sí sínt ntes ese. e Como perceber se Com s está faltando: f Ass folhass A

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Zinco: Faz parte da formação de enzimas responsáveis pelo crescimento celular, sua falta pode fazer com que as folhas novas não se desenvolvam corretamente.

Boro: Atua na formação dos frutos que, em sua falta, tornam-se feios e deformados. Há reflexos também nas folhas novas, que se tornam deformadas e caem. As raízes escurecem e podem morrer.

jardinagem

Micronutrientes Secundários

Molibdênio: Sem ele, a planta não consegue p g absorver ab bso sorv rver o nitrogênio. nitrogê êni n o. o

Cloro: Atua nas reações hídricas da planta. Normalmente presente nos solos, costuma ser desnecessário na adubação. Cobre: Age nas folhas, no processo de fotossíntese. Na sua falta, as folhas mais novas ficam com as pontas enroladas. Ferro: É um componente importante na formação da clorofila. A deficiência de ferro causa a perda da cor verde das folhas, que vão adquirindo uma tonalidade amareloesbranquiçada.

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Manganês: Também atua na formação da clorofila, e sua falta pode causar mudança de coloração entre as nervuras das folhas.

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Vale a pena conhecer características do solo. A correção adequada do pH do solo é uma das práticas que mais benefícios trazem ao jardim, pois está diretamente relacionada à saúde e ao bom desenvolvimento das plantas. Os condicionadores de solo proporcionam uma combinação favorável de vários efeitos, dentre os quais se mencionam os seguintes:

Compostos Orgânicos: Material resultante da compostagem, nome dado ao processo biológico de decomposição da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal. Na compostagem, os microrganismos convertem a parte orgânica dos resíduos sólidos em material estável, tipo húmus, conhecido como composto orgânico. Este composto, que pode ser feito até com restos de lixo doméstico, além de ser um excelente adubo orgânico, contribui ambientalmente para a reciclagem.

• eleva o pH; • diminui ou elimina os efeitos tóxicos do alumínio, manganês e ferro; • diminui a “fixação” de fósforo; • aumenta a disponibilidade do NPK, cálcio, magnésio, enxofre e molibdênio no solo; • aumenta a eficiência dos fertilizantes; • aumenta a atividade microbiana e a liberação de nutrientes, tais como nitrogênio, fósforo e boro, pela decomposição da matéria orgânica; • reduz o desenvolvimento de fungos e pragas que preferem solos ácidos.

Substratos: Substrato é a base sobre a qual as plantas se desenvolvem. Serve como sustentação e como fonte de nutrientes. Não existe uma fórmula ideal de substrato, por isso, cada especialista cria a sua, na maioria das vezes envolvendo terra, húmus de minhoca, areia, turfa, vermiculita ou casca de pinus. O importante é que ele seja fértil, fino, com boa capacidade de absorção e drenagem de água e completamente livre de pragas. São especialmente indicados para cobertura de gramados e nas covas onde as plantas serão plantadas.

Muitos materiais podem ser utilizados como corretivos do solo. Os principais são: calcáreo dolomítico, cal virgem, gesso agrícola, conchas marinhas moídas e cinzas. Tanto a eficiência como o preço é bastante variado para cada tipo de corretivo.

Condicionadores ou corretivos de solo: Os condicionadores ou corretivos de solo não são considerados fertilizantes, mas atuam diretamente na correção do pH e de algumas outras

Como e quando adubar Boa parte dos nutrientes é levada pela água, o que faz com que precisem ser repostos regularmente. Uma boa medida é alternar adubos orgânicos trimestralmente e adubos químicos quinzenalmente ou mensalmente, de acordo com a formulação, época do ano e tipo de planta (verifique indicações nas embalagens dos produtos). Mais importante do que adubar muito é adubar sempre. Adubar rotineiramente a planta, além de deixá-la vigorosa e bonita, aumenta sua resistência a pragas e doenças.

Quando não adubar Evite adubar as plantas durante a floração e no momento do transplante, nesse caso, espere cerca de quatro semanas para começar o esquema de adubação.

por Alexandre Bacelar Fotos: Arquivo pessoal, Fotolia, Istockphoto

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Junia Lobo Fotos: Carol Reis, Vasos: Nícia Braga

que cheirinho bom... Sinta que cheirinho bom! De manhã, bem cedinho, antes de o sol esquentar, ao regar os nossos “matinhos”, vamos sentir um maravilhoso aroma exalar. Sentimos um prazer tão grande como na hora de colhê-los para temperar um prato especial, para preparar um chá ou simplesmente quando os admiramos. Lá estão eles, num lugar estratégico, em vasinhos de cerâmica, dispostos no parapeito da janela da cozinha. Bem no alcance de quem comanda o fogão fica a nossa horta caseira, cultivada em pequenos espaços com todas as ervas usadas para temperar a salada, a carne, o peixe e até a macarronada “da mamma”, com pitadas e sabores altamente estimulantes. Uma parede iluminada pelo sol da manhã, protegida do vento, pode ser

transformada numa linda horta suspensa. Vasinhos de parede distribuídos artisticamente, plantados com ervas escolhidas, transformam o ambiente sem ocupar a área de piso. Com texturas e formas

Os alimentos se

tornam mais saborosos quando vamos até nossa horta buscar aquele ingrediente que foi plantado com amor e carinho. especiais, devem combinar com a decoração e com os revestimentos. Os vasinhos podem também estar inseridos em prateleiras, num gradil

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ou fixados diretamente na parede, projetados e dispostos de forma harmônica e prática, facilitando a remoção dos mesmos para futura manutenção. O tamanho dos vasinhos deve ser, no mínimo, de 0.25m de boca por 0.20m de profundidade. Possibilitam um bom espaço, que, preenchido com terra preparada e adubada, proporcionam o pleno desenvolvimento da espécie plantada. A matéria orgânica acrescentada à terra contribui para deixar a mistura mais aerada e fornece parcialmente os nutrientes exigidos por essas plantas. Devem ser regadas todas as manhãs e adubadas a cada quinze dias, segundo as recomendações das embalagens dos produtos específicos para horta. Em espaços mais amplos, os vasos de chão podem ser usados,


algumas ervas, levar ao fogo para aromatizar a cozinha durante o café da manhã e depois bebericar aquela água milagrosa que esquenta todo o nosso interior, irradiando energia. Canteiros de 1.00m por 3.00m e com altura de 0.45m, além de serem ideais para nos assentarmos, possibilitam uma plantação bem maior. Diversificar em cores, em formas, em tamanhos de hortaliças e de temperos, movimentando, com isso, todo o espaço. Não existe regra, basta usar a imagi-

nação, criando a paisagem. Os alimentos se tornam mais saborosos e prazerosos quando vamos até nossa horta buscar aquele ingrediente a mais para prepará-los e que foi plantado com amor e carinho. Usamos também as nossas ervas para curar, cicatrizar, acalmar e até para iluminar. Iluminar a mente, o corpo, relaxar as tensões do dia a dia com chás, com banhos, ou simplesmente aromatizar aquele momento especial.

Canteiros: Indicações anteriores +

Vasos de chão: Pequenos vasinhos: hortelã Mentha peperita alecrim Rosmarinus officinalis manjericão Ocimum basilicum tomilho Thymus vulgaris orégano Origanum vulgare novalgina Achillea millefolium

salsinha Petroselinum crispum cebolinha Allium schoenoprasum coentro Coriandrum sativum boldo anão Vernonia condensata erva cidreira Lippia alba omila camomila la recutita Chamomilla ejo poejo Mentha pulegium via sálvia fficinalis Salvia officinalis

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couve Brassica rapa cenoura Daucus carota gengibre Zingiber officinale erva doce Foeniculum vulgare capuchinho Tropaeolum majus manjerona Origanum vulgare rúcula Eruca vesicaria

hortas & pomares

aumentando assim o volume de plantas e de espécies na área do paisagismo. Seguindo o mesmo conceito, a escolha dos vasos deve acordar com a decoração, acrescentando beleza ao ambiente. Devem estar dispostos em local com sol ameno e protegidos do vento. Numa casa, não pode faltar um pequeno canteiro bem próximo à cozinha, que preencha, com um trabalho prazeroso, nossas manhãs de domingo. Afofar a terra, retirar as pragas, molhar como a chuva fina, cuidar. Colher


hortas & pomares

Alecrim Alguns raminhos no azeite, acrescidos de uma pitada de sal, para molhar o pão.

Hortelã Nada como beber a água de uma jarra cheia de ramos de hortelã. Ela fica fresquinha. Com sorvete, é especial; e no tabule, indispensável. Manjericão Presente nas massas e molhos vermelhos. Dá um toque especial também aos sanduíches. Cebolinha / Salsinha Bem picadinhas, podem ser usadas no preparo da omelete e por cima de todos os caldos.

Orégano Fundamental na pizza caseira, no pão e no queijo levados ao forno com tomate fresco. Tomilho Combina com carnes assadas, arroz de forno e ensopados. Deve ser usado com parcimônia devido ao seu forte sabor.

Sálvia Folhas de sálvia a milanesa, deixando-se o cabinho, mais se parecem com um peixinho. É uma delícia!

Pequena receita de plantio para o Jardim da vida: Plante de tudo, com amor. Semeie respeito. Cultive paz e harmonia. Adube com honestidade. Enriqueça a terra, fertilizando o solo. Marque presença, contribua. Reveja valores, mantendo esse jardim. E, acima de tudo, agradeça. Julia Lobo - Paisagista Fotos: Carol Reis Vasos: Nícia Braga - Artista Plástica

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orqúideas

em busca do substrato ideal Durante décadas, o xaxim foi o substrato mais utilizado por produtores e apaixonados pelo cultivo de orquídeas. Com a proibição de sua extração e comercialização, muitos têm se perguntado: existe alternativa?

Encontrar um substituto a altura do xaxim é difícil, mas não impossível, afinal as orquídeas são plantas que se desenvolvem naturalmente sobre galhos, troncos ou pedras, e salvar da extinção a Dicksonia sellowiana (o famoso xaxim) certamente vale o esforço. Um bom substrato deve atender basicamente a três funções: oferecer suporte, acumular e fornecer nutrientes, e acumular umidade e fornecê-la nas quantidades ideais. Além disso, é importante que seja durável (pelo menos 3 anos), garanta boa aeração para as raízes, não seja tóxico e tenha pH neutro. Sendo assim, selecionamos os prós e os contras dos principais substratos que estão sendo utilizados como alternativa para o xaxim no cultivo das orquídeas.

por Alexandre Bacelar Fotos: Arquivo pessoal, Fotolia

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Pequenas bolotas de argila cozida. Muito utilizadas em preenchimento de vasos. PRÓS: Leve, barata e fácil de encontrar. As bolotas podem ser utilizadas inteiras ou quebradas, facilitando o preenchimento de vasos pequenos. Mantém bem a umidade, sendo indicada para locais de clima seco. CONTRAS: Material inerte, não fornece nutrientes. Absorve muita umidade - em regiões úmidas, o excesso de umidade pode apodrecer as raízes. AVALIAÇÃO FINAL: Muito interessante para utilização em misturas e para preenchimento do fundo dos vasos. Sozinha deixa a desejar. Tem excelente durabilidade. Adubar quinzenalmente. DICA: Lavar bem e esterilizar, fervendo por 15 minutos, antes de utilizar.

CACOS DE CERÂMICA Pedaços de vasos, telhas ou tijolos de cerâmica. PRÓS: A cerâmica é um material poroso que conserva bem a umidade e os fertilizantes aplicados. Também mantém a acidez em um bom nível. Permite a aeração das raízes e, devido ao peso, sustenta bem a planta no vaso. Excelente durabilidade, superior a 4 anos. CONTRAS: Inerte, não tem nenhuma função nutritiva. Com o passar do tempo pode abrigar fungos. AVALIAÇÃO FINAL: Funciona bem como componente para misturas, e para preenchimento de fundos de vasos. É barato e fácil de encontrar. Indicado para Ascocentrums, Cattleyas, Laelias e Vandas. Adubar quinzenalmente. DICA: Utilize sempre cerâmica nova. As usadas podem estar contaminadas por fungos.

CARVÃO VEGETAL Carvão comum, para churrasco. PRÓS: proporciona boa aeração, tem baixo custo e é fácil de ser encontrado. Mantém o pH estável e apresenta boa duração (cerca de 2 anos). CONTRAS: Necessita de adubações mais frequentes. É muito leve, não segura a planta e tende a absorver sais da adubação. AVALIAÇÃO FINAL: Sozinho é ótimo para locais de clima úmido. Já em locais de clima seco, deve ser acompanhado de outro substrato que retenha mais umidade. Apresenta bom resultado em plantas que não gostam de excesso de água em suas raízes, como Catttleyas, Laelias, Oncidiums e Vandas. Recomenda-se adubação semanal. DICA: Tem que ser novo, depois de utilizado torna-se tóxico para a planta, principalmente em função da gordura e do sal.

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orquídeas

ARGILA EXPANDIDA




orqúideas

CAROÇOS DE PALMEIRAS Sementes de palmeiras como açaí, jerivá, juçara. PRÓS: Retêm bem umidade e nutrientes. Proporcionam boa aeração às raízes e apresentam alta durabilidade (superior a 3 anos). CONTRAS: Nem sempre são fáceis de ser encontrados. Devem ser evitados em regiões mais úmidas, pois acumulam muita umidade e se deterioram mais rápido. AVALIAÇÃO FINAL: Podem ser utilizados em todos os gêneros de orquídeas. Compõem bem misturas com substratos que retêm pouca umidade. DICAS: Cuidado ao despolpar os caroços. Retire completamente a polpa, que é rica em açúcares que podem fermentar, matando as raízes das plantas. Antes de utilizar os caroços, é importante fervê-los durante 10 minutos para matar as sementes, o que evita sua germinação.

CASCA DE ARROZ CARBONIZADA Casca de arroz torrada. A torrefação pode ser feita em casa, utilizando-se uma panela grande, um tacho ou, preferencialmente, um torrador de café. PRÓS: Pode ser utilizada como substrato único, é rica em sílica e resistente ao ataque de fungos. O processo de torrefação a deixa completamente esterilizada. Permite boa aeração para as raízes e não se compacta facilmente. CONTRAS: Baixa durabilidade. Baixa retenção de umidade. Se não for torrada, a casca entra em decomposição, quando em contato com a água, apodrecendo as raízes das plantas. Infelizmente, ainda não é encontrada pronta em lojas. AVALIAÇÃO FINAL: Excelente opção de substrato, podendo, inclusive, “enriquecer” misturas de substratos inertes, como o carvão, a cerâmica e a argila expandida. Indicada para Cattleyas, Dendrobiums e Oncidiums. DICA: Durante a torrefação, cuidado para não deixar passar do ponto. Retire e reserve quando começar a fumegar, apresentando uma coloração marrom escura.

CASCA DE PINUS É a casca da árvore Pinus elliotti, encontrada em pedaços de diferentes tamanhos e em pó. PRÓS: Fácil de ser encontrado, proporciona boa aeração e retenção de nutrientes e umidade. CONTRAS: Baixa durabilidade (no máximo 1 ano). Em climas quentes decompõe-se rapidamente, em questão de meses. Excesso de taninos, se não for tratado corretamente, pode queimar as raízes da planta. AVALIAÇÃO FINAL: Pode ser utilizada em pedaços ou em pó, funciona bem como componente de misturas, mas deixa a desejar quando utilizada sozinha. Mais indicada para Cattleyas, Cimbidiums e Laelias, requer adubação quinzenal. DICA: Antes de usar, deixar de molho por 2 dias, trocando a água de 8 em 8 horas, para remover o excesso de tanino.

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Feito a partir do coco desfibrado, pode ser facilmente encontrado em forma de vasos, palitos, placas, fibras ou pó. PRÓS: Produto orgânico, renovável e ecologicamente correto. É poroso e leve, necessita de poucas regas, pois é muito absorvente. Altamente durável, em regiões de clima seco pode ultrapassar 5 anos. CONTRAS: não retém muito adubo e é carente em nitrogênio. AVALIAÇÃO FINAL: É ideal para regiões mais secas e quentes. Em regiões frias e úmidas, deve ser misturado a outro substrato que retenha pouca umidade, como o carvão vegetal. Especialmente indicado para Miltônias, Phaleanopsis e Vandas. Recomenda-se adubação quinzenal. DICA: Deixe de molho por 7 dias, trocando a água diariamente, e no último dia ferva por 15 a 20 minutos. Esse processo, além de aumentar sua capacidade de absorção, elimina o excesso de taninos e de outros materiais tóxicos que podem queimar as raízes. SABUGO DE MILHO O “miolo” da espiga após a retirada dos grãos do milho. PRÓS: pH neutro, matéria fibrosa seca e porosa, livre de tanino. Retém bem a umidade e proporciona boa aeração. CONTRA: Baixa durabilidade. AVALIAÇÃO FINAL: Razoável. Pode ser uma boa opção para aqueles que têm muita disponibilidade do material. Principalmente indicado para orquídeas epífitas (raízes aéreas), em que pode ser utilizado como tutor. Antes do uso deve ser parcialmente carbonizado, o que pode ser feito em uma grelha na churrasqueira. Quando utilizado in natura deteriora-se rapidamente, formando um pó que pode sufocar as raízes. DICAS: Retire o miolo do sabugo. A operação, fácil de ser realizada, melhora a aeração e diminui o acúmulo de água.

Como é difícil encontrar em uma única opção todas as características de um substrato perfeito, a resposta pode estar na mistura de diversos componentes. Você pode unir um substrato que retenha muita umidade com outro que retenha pouca. Um que seja muito leve com um mais pesado. E assim por diante. Muitos orquidários utilizam carvão misturado com casca de pinus, argila expandida e fibra de coco, com excelentes resultados.

Faça suas próprias experiências e encontre a receita perfeita para o seu substrato. Não tenha medo de tentar, as opções acima não são tóxicas e as orquídeas são plantas muito rústicas. Testar vários substratos vai lhe proporcionar uma experiência, no mínimo, interessante, além de aprofundar seu conhecimento e seu contato com essas belíssimas plantas.

Tanino. Substância química tóxica para as orquídeas, causa queimaduras nas raízes. Mesmo quando não leva as orquídeas à morte, pode comprometer seriamente seu desenvolvimento.

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orquídeas

FIBRA DE COCO


INFORME PUBLICITÁRIO

João Vicente Doretto

Cadeira de rodas para cães. Vida longa e feliz aos bichos! essencial que o proprietário consulte o profissional que esteja acompanhando o problema do animal e que seja especialista em ortopedia, neurologia e fisioterapia veterinária e, preferencialmente, já tenha experiência com casos similares.

Como e quando adaptar o animal?

Em sete anos de experiência com cães cadeirantes, posso afirmar que em 85% dos casos o reconhecimento de poder andar novamente e a sensação de ter a liberdade de volta são imediatos, ocorrendo já no primeiro contato do animal com o equipamento. A adaptação depende de cada caso, o tempo de permanência na cadeira é aumentado de 15 em 15 minutos semanalmente, até o limite máximo de duas horas pela manhã e duas horas à tarde.

Todo dono sonha em ter seu bichinho de estimação saudável e feliz por longos anos. No entanto, seja em função de acidentes ou de problemas de saúde, os cães podem vir a perder o movimento das patas. Até algum tempo atrás, quando isso ocorria, a medida mais comum passava pelo sacrifício do animal. Hoje, cães paraplégicos já conseguem se locomover sem dificuldade, graças à utilização de uma cadeira de rodas feita para eles, sob medida. Graças a esse equipamento, cada vez mais, donos têm descoberto que a paraplegia de seu cão não significa necessariamente o fim de sua vida, e que ter um cadeirante animal em casa é possível.

Vantagens e desvantagens da cadeira

As principais vantagens da cadeira são a possibilidade de fazer as necessidades sem se sujar, reabilitação fisioterápica, atenuação do sedentarismo, da obesidade e a volta ao convívio social humano e animal. Os principais problemas normalmente estão relacionados à não adaptação do animal ao aparelho por má confecção do mesmo e/ou a indicação errada em função da necessidade do animal na cadeira. Desde que a cadeira seja bem indicada e confeccionada, os objetivos de melhorar a qualidade de vida do paciente e do dono são sempre alcançados.

Cadeira de rodas X aparelho fisioterápico

Além de garantir a mobilidade dos cães, melhorando a qualidade de vida deles e de seus donos, as cadeiras de rodas também podem ser utilizadas como aparelhos fisioterápicos em casos em que é possível submeter o cão a um programa de reabilitação. Para isso, podem ser adaptados elásticos, pedais, novas regulagens de altura e do eixo de gravidade que possibilitam a realização dos exercícios necessários para a reabilitação do cão. É conveniente lembrar que, para se evitar frustrações, todo tratamento de reabilitação deve ser acompanhado pelo veterinário.

Relação custo benefício

O preço de uma cadeira, aparelho fisioterápico e até mesmo o andador depende do tamanho e da necessidade de funções de reabilitação. O preço mínimo para um cão de porte pequeno a médio é de aproximadamente R$ 350 a R$ 400, incluindo garantia e manutenção durante um ano.

Em que casos é indicada a utilização da cadeira?

As indicações mais comuns estão relacionadas a problemas de coluna, artrose, pós-operatório, amputação, atropelamento e fraqueza. Antes de fazer a cadeira, é

Quer saber mais? veterinarialagoasanta@gmail.com - tel: 31 3681-3199 João Vicente Doretto - Médico Veterinário 34


pet

como construir o canil ideal.

Ter uma casa aconchegante, prática e confortável é o sonho de muita gente... Com nossos cães, não poderia ser diferente! por Alexandre Bacelar Fotos: Arquivo pessoal, Fotolia

1 - Determine o tamanho Os canis devem ter uma área descoberta e outra coberta e fechada. Na área fechada, que chamaremos de quarto, os cães não necessitam de muito espaço, aliás, eles nem gostam. O importante é que haja espaço suficiente para que o cão possa se deitar e uma sobra para se virar. Já na área descoberta, que chamaremos de solário, é importante ter um espaço maior, se possível grande o suficiente para que o cão possa se movimentar com liberdade.

Eles podem até não precisar de ofurôs, tvs de LED ou adegas climatizadas, mas é fácil perceber que cães que moram em um ambiente limpo e adequado são muito mais felizes, saudáveis e equilibrados. Assim como nossas casas, os canis possuem uma série de características específicas e necessidades que precisam ser atendidas. Construir um canil que atenda às expectativas de seu cão e ao mesmo tempo facilite a sua vida, em termos de limpeza e manutenção, não é difícil, basta se preocupar com alguns detalhes:

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pet

Para facilitar preparamos uma pequena tabelinha:

MEDIDAS DO QUARTO

MEDIDAS DO SOLÁRIO COMP X LARG

Cães Gigantes Acima de 40 Kg São Bernardo, Dogue Alemão, Rottweiller etc

2,5 x 2,5 mt

6,0 x 2,5 mt

Cães Grandes De 25 a 40 Kg. Pastor Alemão, Labrador, Golden etc

2,0 x 2,0 mt

4,0 x 2,0 mt

1,5 x 1,5 mt

3,0 x 1,5 mt

1,0 x 1,0 mt

2,0 x 1,0 mt

TAMANHO DO CÃO

Cães Médios de 10 à 25 Kg Coker, Weimaraner, Setter etc Cães Pequenos - Até 10 Kg Poodle Toy, Schnauzers, Basset, etc. 2 – Escolha o local Dê preferência para locais que recebam o sol da manhã, principalmente na área aberta, que deve ser bem iluminada. Locais que recebem sol constantemente são muito mais saudáveis e fáceis de limpar.

ro automático, fixado à parede, fora do quarto, próximo à porta. 4 – Últimas dicas O piso deve ser de material antiderrapante. Pisos lisos aumentam os riscos de desenvolvimento de doenças articulares, como a displasia coxo-femural. Um tablado de madeira colocado na parte interna mantém o cão aquecido, seco e evita a formação de calos. Dê preferência para madeiras duras, mais fáceis de limpar e resistentes, como o ipê ou o roxinho. Cercas e paredes devem ter, no mínimo 1,5 metros de altura. No caso de raças muito agressivas ou com facilidade para saltar, 2 metros é o ideal. Grades e telas de metal costumam enferrujar com o tempo, devido à ação da urina. Construa uma mureta de 50 cm de altura e coloque-as acima.

3 – Durante a construção Tijolos de barro são ideais para as paredes do quarto. Eles aumentam o conforto térmico. A colocação de azulejos aumenta a durabilidade, impedindo que os cães “furem” as paredes, e facilita a limpeza. Um teto de laje coberto por um telhado aumenta muito o conforto, principalmente em regiões mais frias e nos dias de sol muito forte. A porta de entrada deve ter medidas que facilitem a nossa entrada e saída. Apesar de o cão se sentir mais confortável com portas com abertura menor, as nossas batidas de cabeça na hora da limpeza e manutenção não valem o benefício. Fique atento aos sistemas hidráulico, elétrico e sanitário. Você vai precisar de um ponto de água próximo ao canil, luzes para mantê-lo iluminado caso seja necessário e uma caída de 5 a 8 % que facilite a lavagem, com saída para o esgoto ou a fossa. Instale um bebedou-

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veterinária

gripe canina: riscos de contrair a doença são maiores no inverno Com a chegada do inverno e as mudanças bruscas de temperatura, nossos cães ficam mais suscetíveis à gripe canina ou tosse dos canis, doença que afeta todas as raças e idades.

por Alexandre Bacelar Fotos: Arquivo pessoal, Fotolia

Colaborou com essa matéria: Fort Dodge

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concentração de animais, como parques e praças proporcionam o ambiente ideal para a disseminação da doença. Como ela é altamente contagiosa, basta um simples contato com um animal doente para que seu cão seja infectado. Um dos principais sintomas da gripe canina é a presença de uma tosse, geralmente seca, forte e persistente, que pode chegar a causar dificuldades respiratórias e ânsia de vômito. Os cães podem apresentar, ainda, febre, secreção ocular, apatia, falta de apetite e dificul-

dade respiratória, levando à perda de peso. Os sintomas duram de alguns dias até duas ou três semanas. Em filhotes e animais debilitados, o quadro pode evoluir para pneumonia. Em quadros mais severos, que são raros, a doença pode ser fatal. Se o seu cão contraiu a doença, além do tratamento básico que será prescrito pelo veterinário, é importante confinar o animal, evitando que ele fique exposto ao frio, vento e umidade. Evitar banhos e passeios e separá-lo de outros cães.

Maneiras de se evitar Para prevenir a gripe canina, são imprescindíveis bons programas de manejo, como limpeza adequada do ambiente, e vacinação. Existem vacinas intranasais que induzem a proteção com apenas uma dose. Evitar a exposição do animal às mudanças bruscas de temperatura e a ambientes úmidos ajuda a mantê-lo saudável. Raças de pelagem curta, como boxer, doberman, bulldog e whipet, merecem uma atenção especial durante o inverno. Todo cão deve ter uma casinha, canil ou abrigo nos dias mais frios. Cães que dormem ao relento são sérios candidatos a desenvolver problemas respiratórios. É fundamental proteger o animal precocemente, através da vacinação, a partir dos dois meses de idade, antes que ele entre em contato com os agentes causadores da enfermidade. Em qualquer situação é recomendável consultar o médico veterinário sobre o esquema de vacinação ideal para manter o cão saudável. Caso seu cão já esteja doente, o veterinário é o único apto a definir o melhor tratamento e impedir que o quadro evolua.

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veterinária

Conhecida dos veterinários, a tosse dos canis é uma doença específica do sistema respiratório dos cães, que se caracteriza pela natureza aguda e extremamente contagiosa. Os principais agentes que a provocam são o vírus da Parainfluenza, o Adenovírus Tipo 2 e a bactéria Bordetella bronchiseptica, que podem atuar sozinhos ou em conjunto. É importante observar que a Bordetella bronchiseptica pode contaminar humanos, sendo por isso considerada uma zoonose. Canis e locais com alta


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Fotos: Fotolia

medidor individual de água, economia e sustentabilidade. O sistema de medição individual de água consiste na instalação de um hidrômetro para cada unidade habitacional de um edifício, possibilitando assim, obter uma conta especifica para cada uma delas. Na utilização dessa metodologia, conservamos o hidrômetro de entrada do edifício e adicionamos um hidrômetro no ramal de entrada de cada unidade, permitindo assim, medir o consumo de cada apartamento O consumo das áreas comuns é medido através da diferença do valor encontrado no medidor geral pelo somatório do consumo de cada unidade habitacional. A adoção deste sistema de medição traz diversas vantagens para os moradores, as concessionárias, as construto-

ras e o meio ambiente. Para os moradores, podemos destacar a redução do consumo, já que

os moradores passam a ser tarifados pelo montante efetivamente consumido, o que induz a mudanças de hábitos, com o objetivo de reduzir o desperdício e ov valor final da conta passam a ser tarifados passa pelo montante efetivamente consumido, o que ment induz indu o usuário a mudanças ça em seus hábitos, com o objetivo de reduzir o desperdício e consequentemente o valor final da conta, além da busca mais eficiente para solucionar problemas

como vazamentos. Para as concessionárias, percebemos a diminuição da inadimplência, já que existem instrumentos que possibilitam ao condomínio cancelar o fornecimento apenas da unidade habitacional devedora. Por sua vez, as construtoras fazem uso dos hidrômetros individuais como um atrativo para a clientela, como é o caso da Construtora Miquerinos, que já adota este procedimento em seus empreendimentos. Os edifícios antigos, que possuem sistema de medição única, poderão instalar o hidrômetro individual, bastando para tanto que haja concordância e autorização da maioria dos condôminos. O custo das adaptações hidráulicas dos ramais é de responsabilidade de cada usuário, porém em alguns casos se torna inviável devido ao valor envolvido. Esta metodologia de medição de água por unidade habitacional é uma tendência de mercado, uma vez que fornece inúmeras vantagens para todos os segmentos envolvidos da sociedade, sendo fundamentada nos pilares do desenvolvimento sustentável.

APOIO

Rodrigo Soares Del Debbio - Engenheiro de Produção Civil - CREA – MG - 125364 Cosntrutora Miquerinos

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reforma & construção

Rodrigo Soares


piscin nas

me aqueça nesse inverno! O frio do inverno não é mais motivo para não aproveitar a piscina. Existem opções de aquecedores para todas as necessidades e bolsos que vão deixar sua água bem quentinha mesmo nos dias mais frios.

Há algum tempo, ter a água da piscina de casa na temperatura ideal a qualquer hora do dia ou da noite, mesmo durante o inverno, era um sonho acessível para poucos. Hoje, já existem no mercado diversas opções de aquecedores que regulam a temperatura da água do jeito que você precisa e que podem caber no seu bolso.

Tipos de aquecedor: Existem basicamente quatro tipos de aquecedores: os movidos a lenha/carvão, a gás, a energia elétrica e a energia solar.

Os menos utilizados A Lenha / Carvão

A Gás

A água da piscina circula em uma serpentina de cobre instalada no interior do aquecedor. Pouco utilizados hoje em dia, os aquecedores a lenha ou carvão são relativamente baratos. Sua maior desvantagem é a necessidade de material combustível, além do fato de ocuparem espaço e nem sempre ser fácil conseguir madeira ou carvão em quantidades suficientes e a um custo razoável.

O equipamento a gás é mais barato que os trocadores de calor elétricos, mas o consumo final é mais alto. O gás é um combustível que já foi razoavelmente barato, mas que, nos últimos anos, vem encarecendo. Ainda assim, pode ser uma boa escolha para piscinas pequenas, de até 8.000 litros, e para locais onde, durante o inverno, haja pouca insolação ou a temperatura chegue constantemente abaixo dos 10º.

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piscin nas

Os mais utilizados A Energia Elétrica Os trocadores de calor

A energia solar Os aquecedores solares utilizam a luz do sol para gerar energia e aquecer a água, são os mais econômicos e ecológicos. A luz é um combustível basicamente sem custos, a instalação é fácil e os aparelhos praticamente não precisam de manutenção. Esta, na maioria dos casos, é a melhor opção para o aquecimento de piscinas residenciais. Os aquecedores solares são compostos por coletores solares (placas), que ficam normalmente instalados em telhados. Essas placas recebem energia do sol em calor, que é transferido para a água que circula no interior de tubulações de cobre, e depois vai para a piscina. O posicionamento das placas, o local de instalação e a distância até a piscina podem influenciar diretamente o rendimento dos aquecedores. Se possível, instale-as viradas para o norte, em local que receba muitas horas diárias de luz solar (principalmente no inverno) e o mais próximo possível da piscina. Já existem no mercado sistemas de aquecimento solar a vácuo, compostos por tubos de vidro de alta tecnologia, que absorvem a radiação solar direta, o calor do meio ambiente e a radiação solar difusa. Segundo Glayce Kelly, diretora da ASol Aquecedores Solares, isso permite que, mesmo em dias nublados ou de pouca radiação solar, exista absorção de calor suficiente para o aquecimento da água.

Os aquecedores elétricos tinham sido deixados de lado em função do custo da energia, até que os fabricantes desenvolveram a tecnologia dos chamados “trocadores de calor”. Seu funcionamento é semelhante ao dos sistemas de ar condicionado e consiste em retirar o calor do ar e transferir para a água da piscina. A energia elétrica é utilizada apenas para acionar o compressor e o motor do ventilador, por isso eles são tão econômicos. No entanto, mesmo com toda a economia, o custo final ainda costuma ser superior ao dos aquecedores solares. Para aproveitar ao máximo a troca de calor, o aparelho deve ficar em local aberto, ventilado e próximo à piscina. Pelo fato de ser um trocador de calor, é normal que o primeiro aquecimento demore um pouco mais do que em outros tipos de aquecedores elétricos. Seu consumo, porém, é muito menor. A pouca necessidade de manutenção, o custo mensal baixo e a elevada vida útil o tornam muito atrativo. O grande problema dessa tecnologia é que ela só funciona com temperatura ambiente acima de 10ºC, o que inviabiliza sua utilização em locais mais frios.

Dicas - Antes de comprar, pesquise as características técnicas e a adequação do modelo às suas necessidades: tamanho da piscina, local de instalação etc. - Verifique a vida útil do produto e a resistência às variações climáticas existentes no local da instalação. - Não economize na capa térmica. Ela ajuda a manter a temperatura, reduzindo o tempo e os custos do aquecimento. Alguns modelos ainda funcionam como aquecedor solar de superfície, podendo elevar a temperatura em até 4ºC. O investimento em uma boa capa retornará em conforto, praticidade e economia em pouquíssimo tempo. por Alexandre Bacelar Fotos: Fotolia e istockphoto

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A Valore Belvedere agora é Austen Imóveis Uma empresa que já nasce com experiência e credibilidade

NASCIDA DA VALORE IMÓVEIS – empresa consolidada e reconhecida no mercado – a Austen Imóveis já está em funcionamento no Belvedere. Liderada por Esther Moraes - consultora com 20 anos de atuação no setor, e Simone Cançado - especialista na área contratual e de finanças, a Austen inicia sua trajetória movida pelo grande objetivo das gestoras e sua equipe: oferecer ao mercado imobiliário de Belo Horizonte um serviço superior. O Slogan, “De um jeito único, do jeito Austen”, resume a tríade de valores que fazem desta empresa algo realmente único e autêntico para seus clientes.

Austen é o prazer de escolher o cenário da sua história É contar com quem entende as sutilezas de seus gostos e desejos, para traduzi-los em opções para morar com estilo e cercado de tudo o que você aprecia. É poder esquecer

as preocupações e viver o que há de bom em escolher um novo imóvel.

Austen é confiar seus planos a mãos seguras É ser atendido com verdade, atenção e profissionalismo sempre, seja em grandes negociações ou apenas para esclarecer uma dúvida. É ter certeza de que tudo o que possa contribuir para o sucesso de sua negociação é feito da maneira certa e no momento certo.

Austen é uma aliança Porque as boas relações são duradouras. E quando partilhamos realizações, criamos laços de admiração e cooperação que vão além da negociação de imóveis. É dessa maneira que a Austen oferece opções que inspiram, encantam e fazem os clientes se sentirem realmente em casa para escolher o seu imóvel.


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arquitetura

Luciana Brandão Fotos: Arquivo pessoal e fotolia

projeto luminotécnico = economia A importância da elaboração de um projeto luminotécnico está relacionada com diversas questões, afinal, ele é sinônimo de planejamento, ordem e, acima de tudo, economia. A importância da elaboração de um projeto luminotécnico está relacionada com diversas questões. Um projeto luminotécnico é sinônimo de planejamento, ordem e, acima de tudo, economia. Por diversas vezes, após concluir o executivo de um projeto, sentei-me com os clientes para discutir os investimentos que envolveram a contratação do projeto luminotécnico, ponderando se não houvesse a contratação do

mesmo. Resultado: economia! O valor inicial ao se contratar um projeto luminotécnico, somado ao investimento em luminárias e equipamentos e à economia de consumo planejada, é quase duas vezes menor que o investimento supostamente feito sem o direcionamento correto que um projeto personalizado proporciona. Resumindo: projeto luminotécnico = economia. Quando se elabora um projeto luminotécnico, o

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princípio básico é conciliar a especificação das luminárias ou equipamentos com o objetivo do cliente em questão e o consumo de energia. Um bom projeto luminotécnico traz economia na execução, na aquisição de produtos e na conta de luz. O executivo está diretamente ligado ao projeto elétrico desenvolvido por um engenheiro eletricista que, ao invés de considerar pontos elétricos padronizados que no futuro


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arquitetura

seriam subdivididos, já elabora seu projeto considerando todos os pontos de iluminação, considerando seu consumo e com isso o dimensionamento ideal da fiação. Ainda considerando o executivo, a divisão de circuitos, isto é, o acendimento individual ou em conjunto das luminárias, possibilita a criação de “cenas” em um mesmo ambiente, trazendo funcionalidade ao cliente e economia, uma vez que nem sempre será necessário acendê-las todas de uma só vez. Além da divisão de circuitos, existem, ainda, equipamentos eletrônicos capazes de proporcionar maior economia de consumo. São eles: células fotoelétricas, que comandam o acendimento auto-

mático de determinadas luminárias ao escurecer; sensores de presença, que comandam o acendimento quando existe um usuário no espaço em questão; temporizadores, que, regulados, mantêm a luminária acessa por um determinado período; e outros equipamentos mais com-

Um bom projeto traz economia na execução e na conta de luz plexos, como sistemas de automação. Toda a divisão de circuito, setorização e aplicação desses equipamentos fazem parte do projeto luminotécnico. Já a aquisição dos

produtos especificados em projeto deve seguir rigorosamente padrões de acabamento e qualidade. Muitos projetos luminotécnicos já vêm acompanhados da especificação de cada luminária junto aos fornecedores sem estar propriamente vinculado exclusivamente a nenhum deles. Isso fideliza o projeto ao objetivo do cliente. Ainda existem recursos mais complexos e técnicos que ajudam a dimensio-nar a “quantidade de luz” e potência das luminárias em determinados casos, como programas específicos de cálculo luminotécnico. Portanto, tomem fôlego, na próxima edição tem mais informações sobre tudo o que abrange o universo da luminotecnia.

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Vitrine Núcleo de Produções inaugura sua sede em Lagoa Santa Com uma equipe de profissionais qualificados e com grande experiência em eventos culturais, a Vitrine Núcleo de Produção, já há 2 anos no mercado, inaugurou sua nova sede 24 de maio. A Vitrine ofereceu um badalado coquetel para seus artistas, clientes e convidados marcando assim essa nova fase da produtora. Com ênfase na produção de DVD's e CD's a Vitrine Núcleo Produção é responsável pela carreira, divulgação e contratos de diversos artistas e bandas. Sempre buscando a excelência através de planejamento e seriedade o sucesso na carreira de seus artistas bem como das gravações, shows e eventos por ela realizados. Rogério Avelar, prefeito de Lagoa Santa, e Alê Magalhães

Entre os artistas exclusivos da Vitrine Núcleo de Produção estão Alê Magalhães, Banda Menina do Céu, Banda Tianastácia, George Israel (Kid Abelha) e Nasi (Ex Banda Ira) entre outros. Além disso a Vitrine também possui estrutura de palco, som, luz, equipamentos e van para eventos, bandas e artistas.

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Ana Carolina Matos Fotos: Arquivo pessoal e fotolia

arquitetura dos estádios da Copa: vivência de forma, função e paixão Em anos de Copa do Mundo, a Arquitetura ganha projeção especial. Torcedores apaixonados preenchem os estádios que, por sua vez, tornam-se palcos de espetáculos esportivos e arquitetônicos, símbolos de cultura, desenvolvimento, tecnologia e evolução.

Greenpoint Stadium Cidade do Cabo

Aproveitando o alvoroço típico de Copa do Mundo, proponho-me nesta edição a discutir o grande desafio que permeia a arquitetura dos estádios e o urbanismo das cidades que sediam o evento. Por representar instantâneo crescimento populacional, a Copa do Mundo acarreta significativos impactos na infraestrutura urbana das cidades que se dispõem a sediar os jogos: trânsito sobrecarregado, comércio aquecido, rede hoteleira lotada, segurança ameaçada, transporte público insuficiente. Inevitavelmente, todos esses fatores devem ser considerados pelas entidades responsáveis, ainda que em alguns países (quem sabe o Brasil?) se deem conta de

uma eventual escassez de tempo e dinheiro... Sabe-se que as obras realizadas na África do Sul atrasaram e superaram as expectativas orçamentárias. A previsão de R$2,1bilhões saltou para R$4,1bilhões ao final do processo. A infraestrutura não chegou ao que seria o ideal, mas o fato é que, aparentemente, a África do Sul sediará com maestria o evento mais aguardado de 2010. Certamente o peso cultural, histórico e econômico deste momento deverá ser considerado. O país que teve através de Nelson Mandela a vitória da expressão e do respeito à igualdade agora abraça o mundo com o calor e a esperança de seu povo e, inegavelmente, com a beleza

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de seus estádios! E assim chegamos ao principal assunto de minha abordagem: a arquitetura dos estádios! Uma obra que exige uma série de fatores fundamentais e de extrema complexidade. O projeto arquitetônico deve compreender, além dos rigorosíssimos padrões da FIFA, funcionalidade, praticidade, compatibilização dos projetos complementares, estudos de insolação, eficiência acústica, amplo domínio de materiais e tecnologias e, claro, o apelo estético que nos faz admirar os belos exemplares. Pode-se dizer que a Copa do Mundo é um incentivo e um marco para a arquitetura, pois aproxima a população dos conceitos do belo e funcional, fazendo com que a arquitetura


cumpra sua função básica de abrigar seus usuários com conforto, praticidade e, ainda, provocar suspiros por sua beleza. Ainda que muitos outros elementos devam ser considerados (a sustentabilidade, por exemplo, tem sido esquecida), os atuais estádios surgem quase que em uma competição da estética hi-tech. Estruturas tensionadas, vidro, luzes, coberturas de membranas, painéis de acrílico, estruturas metálicas, parabolóides hiperbólicas... A tecnologia é estampada na forma que, por sua vez, pretende expor ao mundo o avanço tecnológico (nem sempre compatível) alcançado pelo país-sede. Dentre os dez estádios da África do Sul, dois merecem ser citados: Estádio Moses Mabhida, em Durban, e o estádio Soccer City, nas proximidades de Soweto, Johanesburgo. O Estádio Moses Mabhida, cujo projeto foi selecionado através de um concurso, sediará uma das semifinais da Copa do Mundo 2010. Talvez seja o estádio mais elegante da Copa. É composto por uma estrutura metálica central em arco, de 350 metros de extensão, que cumpre a função de sustentar a cobertura tensionada que cobre as arquibancadas. A concepção do projeto considera o arco como elemento símbolo da união da nova nação sul-africana. Com capacidade para 69.957 espectadores senta-

dos, a arena foi projetada como uma arena multiuso e um anfiteatro completo. Possui um teleférico que leva os visitantes a uma plataforma de observação no topo do enorme arco central, a mais de 100 metros acima do gramado. De lá, têmse vistas panorâmicas espetaculares da costa e da cidade. O estádio Soccer City, construído em 1987, foi originalmente concebido como o primeiro estádio sul-africano que atendia às normas esportivas internacionais.

A África do Sul abraça o mundo com o calor e a esperança de seu povo e com a beleza de seus estádios! Para abrigar a primeira partida e a final da Copa de 2010, passou por uma grande transformação, ou melhor, por uma reconstrução. Ampliou sua capacidade, de 80mil para 88.460 pessoas. O projeto fez inúmeras referências à cultura local e teve, neste fato, grande relevância por valorizar o país e seu povo. A forma do estádio foi baseada no calabash, um tradicional

vaso africano. O exterior foi revestido com painéis de fibra de vidro e concreto, em seis tons terrosos, característicos do objeto referenciado. O estádio possui dez aberturas verticais que estão alinhadas geograficamente com os nove demais estádios sul-africanos e com a arena de Berlim, que sediou a final da copa de 2006. O resultado foi um harmônico jogo de vazios e cores, que se acentua à noite com a iluminação interna do estádio. A arena, que já carregava em seu histórico eventos de grande importância para o país, como o primeiro discurso do líder Mandela após a prisão, agora carregará em sua forma traços da cultura africana e, certamente, deverá servir de exemplo às próximas nações que sediarão Copas do Mundo. Afinal, a valorização da cultura local deveria ser inerente aos exemplares da arquitetura que, a cada quatro anos, tornamse protagonistas das cenas internacionais.

Ana Carolina Matos é arquiteta e urbanista. Atua nos ramos de arquitetura de edificações, interiores, empreendimentos imobiliários e espaços corporativos. e-mail: anacarol.arq@uol.com.br

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Soccer City Joanesburgo


arquitetura

o dia do independência Reformas no estádio do América proporcionarão aos belo horizontinos um novo e moderno centro de esportes, lazer e cultura. Belo Horizonte se prepara para receber os jogos da Copa de 2014. Nosso principal estádio, o Mineirão, passará por grandes mudanças. A capacidade será ampliada de 61 mil para quase 70 mil lugares. O gramado será rebaixado e a pista desaparecerá. As arquibancadas serão totalmente cobertas e o estádio ganhará novos bares, restaurantes, banheiros, lojas e 30 camarotes, tudo para garantir conforto ao torcedor. Um telão de 12 x 6,8 metros será instalado acima das tribunas principais. Sala de imprensa e vestiários terão cara nova e o estacionamento, hoje com cerca de 4.500 vagas, passará a contar com 14 mil. As obras, que deverão ser iniciadas ainda neste ano, durarão 2 anos. O que pouco tem se comentado é que, para substituir o maior palco do futebol mineiro durante esse período, o Estádio Independência, do América, está sendo totalmente reformado. O projeto, arrojado e inovador, já está em andamento. O novo Independência será uma arena multiuso, com lojas, cama-

rotes vips, centro de convenções e centro de apoio à comunidade. Com as modificações, o estádio contará com 25.000 lugares e capacidade para receber eventos esportivos, culturais e de negócios, shows dos mais variados portes e até jogos internacionais.

o novo independência será uma arena multiuso, com lojas, camarotes vips, centros de convenções e centro de apoio à comunidade Um dos grandes diferenciais do projeto é a construção de uma arena, atrás de um dos gols, que poderá ser utilizada para pequenos shows e eventos para até 5.000 pessoas. Com isso, o estádio passa a ser uma alternativa não só

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para grandes espetáculos, mas também para eventos culturais de todos os portes. Os camarotes vips também prometem ajudar


presas, que montariam ali uma estrutura permanente. Alencar da Silveira

Jr, Presidente do América, ressalta que a grande preocupação é deixar para

Diferenciais Sustentabilidade Coleta seletiva, aproveitamento de água pluvial, reutilização de água Conforto Proximidade torcida/jogador, conforto e qualidade espacial, segurança do usuário e acessibilidade universal Aproveitamento Jogos nacionais e internacionais, arena para shows, camarotes empresarias, lojas, centro de convenções, museu, serviços comunitários e eventos culturais.

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arquitetura

a garantir a viabilidade do estádio. A ideia é comercializá-los com grandes em-


arquitetura

“O novo estádio do Independência servirá não somente para atender aos clubes mineiros, mas também à população que vai ganhar uma arena multiuso, com padrões internacionais.” Alencar da Silveira Jr. Presidente do América Futebol Clube. a sociedade mineira um legado que vá muito além da Copa. Daí a importância em construir um estádio que seja auto-sustentável, com diversas opções de geração de receita e baseado

nos mais modernos conceitos de sustentabilidade, conforto e aproveitamento, adequado às exigências da FIFA e ao estatuto do torcedor.

Nova referência para o esporte • Campo moderno • Padrões atualizados de estrutura de mídia • Camarotes e cadeiras Vip • Placares, tribunas, vestiários • Salas médicas modernas

Consciência Cultural • Resgate histórico de tradições • Arena multiuso • Palco de shows, festivais, festas populares • Centro de convenções • Equipamento múltiplo de uso cultural

por Alexandre Bacelar Fotos: Arquivo pessoal, Fotolia

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Juliana Picinin, Camila Maia e LuizHenriquedeVasconcellos

Fotos: Arquivo pessoal e fotolia

a cidade na qual e para a qual vivemos O fenômeno das cidades, tais quais as co-nhecemos, é recente, mas os problemas advindos de seu surgimento poderiam ser chamados de “velhos conhecidos”. O maior deles é a urbanização, ou seja, o processo pelo qual as populações urbanas crescem mais que as rurais. Não é, portanto, um mero crescimento das cidades, mas um fenômeno de concentração urbana. Para corrigir essa urbanização desenfreada é que tantas regras de convivência se tornaram necessárias, desde as Constituições Federal e Estaduais às normas legais, como é o caso do Estatuto das Cidades, do Plano Diretor, das Leis de Uso e Ocupação do Solo e dos Códigos de Posturas e/ou Edificações. Agora, para entender o motivo de tantas regras, é só compreender os diferentes objetivos que elas têm. Vamos do início: o planejamento das cidades ficou a cargo dos Municípios, desde que respeitadas as diretrizes nacionais do Estatuto da Cidade. Falamos, então, das regras básicas para o pleno desen-

volvimento das funções sociais das cidades, para o bem-estar de seus habitantes. Falamos de bem coletivo, segurança, equilíbrio ambiental, crescimento sustentável e gerações futuras. Depois de seguir o Estatuto das Cidades, cada Município deverá ter seu Plano Diretor. Entendam: alguns Municípios são obrigados a ter, porque assim quis a lei, mas bom seria pensar na sua existência para todos os Municípios. Planejar é o primeiro passo para uma boa execução, ninguém duvida disso. Outras regras de planejamento municipal são as Leis de Uso e Ocupação do Solo e dos Códigos de Postura e/ou Edificações. Nas primeiras, normas como regulação da construção, conservação e manutenção das áreas públicas e particulares, uso do espaço aéreo e subsolo. Nas segundas, normas como execução, modificação e demolição de cons-truções, regras de segurança dessas, licenciamentos, conforto ambiental, higiene, salubridade, harmonia estética e acessibilidade.

Vejam, por exemplo, o que foi recentemente mudado no Código de Posturas de Belo Horizonte: Outdoor ou engenhos de publicidade

Proibição de outdoor ou qualquer tipo de painel no perímetro da Avenida do Contorno, nas áreas centrais de Venda Nova e Barreiro e nos bairros definidos como Áreas de Diretrizes Especiais

Placas em estabelecimentos comerciais e estacionamentos

Limitação nas dimensões

Publicidade em muro

Proibição em qualquer muro, exceto veiculação de programação cultural. Proibição em marquises, grades, coberturas de prédios e toldos.

Mesas e cadeiras para bares e similares

Limitações, garantindo-se espaço de circulação de pedestres

Vendedores ambulantes

Proibição, exceto deficientes visuais

Flanelinhas

Proibição, exceto os lavadores de carro credenciados na Prefeitura

Paradas de ônibus

Deve ter lixeira, cobertura e banco Permissão de instalação de cabine sanitária no ponto final

Guaritas de segurança

Proibição de instalação nas calçadas

A cidade é, sem dúvida, nosso maior patrimônio e, por isso, planejar seu crescimento, reverter seu crescimento desordenado e garantir um futuro melhor vai muito além

de um discurso ideológico, político ou social. Estamos falando muito além de nossa sobrevivência. Estamos falando de uma boa vivência. E quem não quer?

Missiaggia & Picinin Advocacia e Consultoria www.mpadvocacia.com.br - contato@mpadvocacia.com.br. Camila Maia Pyramo Costa é Procuradora Municipal de Belo Horizonte e especialista em Direito Processual Civil pelo CAD Juliana Picinin Advogada, professora. Mestre em Direito pela UFMG. Luiz Henrique de Vasconcellos Advogado, professor. Mestre em Direito pela FUMEC.

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vida em condomínio

Juliana Picinin LuizHenriquedeVasconcellos Fotos: Arquivo pessoal, Fotolia

perguntas e respostas: Temos recebido dos leitores uma série de questionamentos interessantes sobre temas de relevância jurídica. A partir desta edição, dedicaremos este espaço para responder a alguns deles.

PODE O PODER PÚBLICO COLOCAR UM POSTE EM MEU LOTE? Sim, é possível. A prestação dos serviços públicos, como é o de fornecimento de energia elétrica, é do interesse de todos os cidadãos e pode obrigá-los a suportar o que chamamos de Servidão Administrativa. Esse sacrifício ao direito de propriedade é plenamente possível. Da mesma forma, a canalização para água e esgoto e até mesmo um ponto de ônibus ou rede telefônica. O Código de Águas (por mais estranho que a referência lhe pareça) define claramente a questão no seu Art. 152, alínea “c”, veja: “Para executar os trabalhos definidos no contrato (aqui se refere aos contratos

de concessão de energia elétrica), bem como para explorar a concessão, o concessionário terá, além das regalias e favores constantes das leis fiscais e especiais, os seguintes direitos: c) estabelecer as servidões permanente ou temporárias exigidas para as obras hidráulicas e para o transporte e distribuição da energia elétrica”. Agora, se a servidão impedir ou restringir seriamente a utilização da sua propriedade, você terá o direito de questionar isso em Juízo, pois a servidão, se atinge drasticamente o direito de terceiros, poderá vir a ser indenizada, bem como constar do regis-

tro do imóvel. A via para obtenção disso é, mais que a administrativa, a judicial. No entanto, é bom avaliar o que se considera como sacrifício ao seu direito de propriedade, afinal, meros incômodos são fruto da própria servidão e da própria questão de o interesse público se sobrepor ao interesse particular. Criar embaraços às concessionárias poderá gerar um processo movido por essas contra você, seja para reconhecer a servidão, seja para desapropriar o seu imóvel. Então, é bom analisar, com o advogado, a tênue linha entre tolerância e sacrifício.

CORTE DE ÁRVORES QUE INVADEM PRÉDIO ALHEIO Antes de qualquer corte de árvore do vizinho que invade o seu lote, é bom dialogar, pois pode ser que um entendimento com o vizinho possa lhe gerar bons frutos. Já imaginou os frutos e frutas que cismam de pular o seu muro e lhe

trazer deleites? Pois é... talvez seja o caso de tolerar e colher o que é seu. Afinal, do seu lado do muro, o que estiver é seu, certo? Para entender como isso funciona, o Código Civil deixou uma regra bem clara, no sentido de que “as

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Agradecemos a todos pelo interesse na solução das demandas e pela confiança no nosso trabalho.

vida em condomínio

raízes e os ramos de árvore, que ultrapassarem a estrema do prédio, poderão ser cortados, até o plano vertical divisório, pelo proprietário do terreno invadido” (Art. 1.283). Mas seja um bom vizinho e não arranque as raízes que inviabilizam a própria árvore, certo? Quanto aos frutos, veja como fazer sua limonada: “Art. 1.284. Os frutos caídos de árvore do terreno vizinho pertencem ao dono do solo onde caíram, se este for de propriedade particular”. Só pedimos extremo cuidado com um fato: temos uma Lei Ambiental um tanto quanto rígida (a bem de todos, claro), então é bom saber o que pretende cortar. Na dúvida, procure os órgãos ambientais antes de agir. Cautela nunca é demais, certo?

Um grande abraço, Juliana Picinin e Luiz Henrique Vasconcelos Mande suas perguntas para contato@mpadvocacia.com.br.

Missiaggia & Picinin Advocacia e Consultoria www.mpadvocacia.com.br - contato@mpadvocacia.com.br. Juliana Picinin Advogada, professora. Mestre em Direito pela UFMG. Luiz Henrique de Vasconcellos Advogado, professor. Mestre em Direito pela FUMEC.

Na busca pelo imóvel de seus sonhos, você pode até ficar confuso com tanta oferta e variedade, é necessário ter muita atenção, procure quem te oferece credibilidade e segurança.

Em Lagoa Santa

31 3687-2633 www.terraimoveismg.com.br Av. Prefeito João Daher, 920 Lundcéia – Lagoa Santa/MG 57


economia

Rita Mundim Fotos: Marcelo Coelho

Copa do Mundo: a bolsa da vez ou a bola da vez? Nem um, nem outro, os dois. A estabilidade do Real pode propiciar, em 2014, ao brasileiro, a primeira copa do mundo do mercado de capitais. Samba do crioulo doido ou testamento de Tiradentes? Em um passado recente, o samba do crioulo doido seria a opção de nove entre nove estrelas do cinema e, quem diria, o

testamento de Tiradentes é a opção correta. Por favor, acompanhem o raciocínio da mineira que trabalha a um quarteirão da Praça Tiradentes, no Bairro Funcionários, em Belo Horizonte, capital das Minas Gerais: 1) Tiradentes não concordava em pagar aos por-

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tugueses o quinto do ouro (uma carga tributária de 20% sobre a produção); 2) Inspirado no iluminismo francês, em 1789, Tiradentes liderou os chamados inconfidentes mineiros em uma tentativa de revolta separatista que foi abortada pela Coroa Portuguesa; 3) Tiradentes foi enforcado e esquartejado e se transformou em símbolo da liberdade e heroi nacional. Apesar da carga tributária que hoje consome cerca de 40% do PIB (Produto Interno Bruto), a economia brasileira está conseguindo tornar realidade um pedaço do sonho de Tiradentes. Não nos separamos dos portugueses, o próprio Dom Pedro I foi quem deu um jeito nisto. Mas nos libertamos da inflação e estamos nos transformando em trabalhadores dignos que podem consumir e serem incluídos em uma sociedade de capitalismo de massa. Mas ainda não dá para ver o Tiradentes sorrir... Falta infraestrutura das pessoas (saúde, educação e segurança) e para as pessoas. Falta construir um país bom de se morar e bom de se viver. Faltam estradas,


Tá na bolsa!!!! É lá que estão as empresas que vão construir o país da COPA, lá estão as mineradoras, as siderúrgicas, as construtoras que vão fazer e reformar estádios, estacionamentos, hoteis... Lá estão as empresas de energia e as de telecomunicações que vão iluminar e transmitir dribles e emoções, lá estão os bancos sólidos, apesar do crédito caro, lá estão as universidades que vão formar os profissionais envolvidos nessa construção, lá estão hoteis e locadoras que acolherão e transportarão estrangeiros e brasileiros por este Brasil de DEUS...

E aí, sim, Tiradentes poderá acordar e enxergar o país de seus sonhos... O País do crescimento econômico, do trabalho, do emprego e da geração de renda... O País do mercado de capitais, o país dos negócios. E queira Deus, que a profecia de Armínio Fraga tenha sido cumprida: Que em 2014, ano da COPA, no Brasil, tenhamos atingido o recorde de pessoas físicas na bolsa, e que sejamos, no mínimo, 5 milhões de investidores vibrando com o placar das empresas. E que o Brasil seja HEPTA.

Rita Mundim - Consultora Econômica da Prosper Corretora,comentarista econômica do quadro Economia Real da Rádio Itatiaia e do Cenário Econômico da TV Bandminas.

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economia

saneamento básico, portos, ferrovias, aeroportos, falta respeito e ainda sobra corrupção!!! E a Copa? O que tem a ver com isso? A Copa vai nos deixar nus e com a mão na BOLSA!!! É preciso cons-truir, hoje, o futuro deste país que não é mais o país do futuro. É o país do presente. A terra das oportunidades que serão as realidades do amanhã. Assim como a China, a Índia e a Rússia, somos a escala, o mercado emergente e inclusivo do capitalismo mundial, e com menos problemas, com instituições mais sólidas. E onde está a COPA?


bem estar

Guto Fotos: Carol Reis e istockphoto

dança, de passatempo a recomendação médica Desde o início de sua história, o homem utilizou a dança com os mais variados objetivos, de rituais e homenagens diversas às mais variadas comemorações. Atualmente, até os médicos têm se rendido a ela, dançar agora virou recomendação. A dança está conquistando, cada vez mais, o reconhecimento dos médicos. Isso porque quem adentra no mundo da dança obtém benefícios físicos e psicológicos. A dança combate a depressão e a timidez, melhora a autoestima e a disposição para encarar as dificuldades e o estresse do dia a dia. Além disso, melhora a capacidade cardiorrespiratória, diminui a pressão arterial, proporciona perda calórica e fortalecimento muscular. Com tantos benefícios, não dá para ficar parado. As qualidades da dança ficaram mais evidentes com a explosão das danças de salão, que nos últimos anos caíram no gosto popular. Com ampla exposição em filmes, programas de auditório e telenovelas, dançar está cada vez mais na moda. Hoje, as danças, principalmente as de salão, têm pauta garantida na agenda de milhares de pessoas por todo o mundo.

pistas das discotecas, era dançar sozinho. Felizmente, no final dos anos 70, início dos anos 80, surgiu no Pará um ritmo que conquistou o mundo, a lambada. A lambada, nome que se dava às músicas de batidas fortes tocadas nas rádios Paraenses, acabou intitulando também a dança que, no Brasil, resgatou o desejo e o prazer de se dançar a dois. A partir daí, bailes e salões de dança tornaram-se mais comuns, começouse uma maior procura por professores e escolas de danças de salão surgiram por todo Brasil.

Relaxamento ou acrobacias, divertimento ou saúde, o que você procura? A escolha da escola, do professor e da modalidade será fundamental para sua relação com a dança. Encantamento, autoafirmação, prazer, energia, novas amizades, saúde e harmonia. Afinal, o que você deseja? Existem diversos ritmos e modalidades de dança, adequadas aos mais diferentes objetivos. Das mais lentas e românticas, como o bolero e a valsa, às mais agitadas e sensuais, como o

As danças de salão Nas décadas de 1960 a 80, as danças de salão eram tidas como atividades para “passar o tempo” sendo que a moda, nas

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Tango: Intenso, ousado, dramático e sensual De origem popular, o tango (que significa lugar de reunião de escravos) nasceu em prostíbulos e cortiços dos subúrbios de Buenos Aires, na Argentina, no final do século XIX, conquistou os bairros portenhos, transformou-se em um símbolo da cultura argentina e se espalhou pelo mundo. Um ritmo apaixonado com passos marcados, firmes, elegantes e sensuais, músicas dramáticas e melancólicas. Benefícios: Melhora da postura, equilíbrio e flexibilidade, aumento da autoconfiança, melhora da capacidade de concentração e belíssimas pernas esperam os dançarinos.

Salsa: quente, picante, cheia de sabor latino Salsa quer dizer tempero, mistura. Nome mais do que adequado para essa salada apimentada de estilos e ritmos caribenhos, como o mambo, o merengue e a rumba. A salsa nasceu em Cuba nos anos 1960 e explodiu em Nova York nos anos 70. Benefícios: Grande trabalho muscular, flexibilidade e alto gasto calórico (cerca de 400 calorias por hora).

Forró: descontraído, alegre e sensual, uma máquina de queimar calorias!

destração, contração, uma excelente forma de fazer mar novos amigos e queimar muitas calorias (até 450 por hora), ganhar coordenação e flexibilidade.

Há quem diga que o forró surgiu nos bailes promovidos pelos ingleses em Pernambuco, cuja entrada vinha escrita a frase “for all”, ou “para todos”. Nesses bailes, no início do século, onde todos

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bem estar

podiam entrar, tocava-se todos os tipos de música e também o ritmo precursor do forró atual. Outros acreditam que o forró nasceu no interior nordestino, onde eram comuns bailes populares chamados de forrobodós, arrasta-pés, bate-chinelas ou fobós. Nesses bailes, tocava-se todo tipo de música regional, baião, coco, rojão, xaxado, xote. O que se dançava nesses bailes ficou conhecido como forró. As duas principais variações do forró são: o nordestino, de gingado sensual e provocante, que exige cumplicidade entre os parceiros, e o universitário, comum nos estados do Sudeste, com seu passo miudinho, repleto de giros e evoluções. Benefício: Quem se entrega ntrega do do ao bate coxa acelerado tra, forró encontra, além de alegria e

zouk e o forró. Algumas com passos tão mirabolantes que encantam, surpreendem quem assiste. Cada uma desperta no dançarino uma série de sensações, que dependem diretamente da busca de cada um. Ao procurar uma escola de dança, defina antes o que você procura. A dança já existe dentro de você e, para ser despertada, só requer um trabalho sensato que busque, antes de tudo, conforto e bem-estar, respeitando os objetivos e as limitações de cada um. Escolha o estilo que mais lhe a agrada e seja feliz!


bem estar

Samba de Gafieira – a malandragem e ousadia do jeitinho carioca que conquista os salões!

(cerca de 350 por hora) e ambientes propícios para se conhecer novas pessoas.

Zouk - uma festa de beleza e sensualidade.

O samba de gafieira nasceu nos salões cariocas na década de 20, em bailes onde cometer gafes (ou erros), como movimentos mais sensuais e ousados, não só era permitido como incentivado. De gafes em gafes, surgiram as gafieiras... Hoje, não é preciso procurar muito, principalmente no Rio de Janeiro, para encontrar um bom local para cometer as gafes que você desejar. Um dos principais aspectos do samba de gafieira é a postura do homem. É ele quem deve conduzir e proteger a dama. Dançado ao som do samba ou do chorinho, os dançarinos percorrem rapidamente todo o salão, em uma dança repleta de giros. Benefícios: Coordenação motora, flexibilidade, muitas calorias queimadas

Esse gênero musical caribenho, originário das Antilhas Francesas (Martinica, Guadalupe e San Francisco), encontrou no Brasil a sua casa. Aqui, o zouk sofreu influências, se desenvolveu e conquistou milhares de apaixonados, principalmente na região norte do país. O zouk brasileiro teve origem a partir da evolução da lambada. Quando esta passou a ser dançada ao som do zouk, tornou-se mais lenta, suave e sensual. A sensualidade, qualidade mais marcante desse ritmo, está presente em todos os passos do zouk. Benefícios: excelente para queimar calorias (até 400 por hora), o zouk estimula a concentração, o equilíbrio e a flexibilidade.

Dançar faz parte da nossa cultura, deixe-se apaixonar pela dança, ela vai melhorar sua qualidade de vida em todos os sentidos. Talvez o forró das festas juninas seja o caminho, não perca essa oportunidade, dance, sempre!

José Augusto Silva, o Guto, é formado em Danças de Salão e Coreografia pela Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro. Professor de danças e proprietário da Casa do Guto – Danças de Salão - www.casadoguto.com.br

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bem estar

Paulo Noleto Fotos: Fotolia e arquivo pessoal

inverno – prevenção e cuidados com a saúde. Em todo outono e inverno ocorrem patologias ocasionadas pela queda da temperatura. Nosso organismo, acostumado com temperaturas altas, se depara com alternâncias, ora quente, ora frio e nosso “termostato” se confunde e se desregula. Nosso sistema imune, assim, acaba deixando brechas para infecções decorrentes dessas mudanças de temperatura. A medicina chinesa, por sua característica de observar a natureza e interagir respeitando as mudanças climáticas, possui vasta experiência, acumulada há milênios, no tratamento de afecções decorrentes das adaptações do corpo humano às alterações climáticas. Os fundamentos dessa medicina milenar baseiamse no conceito dialético do Yin e Yang. Esse conceito se originou na observação da incidência de luz solar sobre uma montanha, onde a parte ensolarada manifesta uma condição Yang e a parte sombria, nebulosa, uma condição Yin. Nessa linha de raciocínio, podemos dizer que o Yang possui as propriedades do fogo, com sua ação ascendente, característica de movimento,

agitação e calor; o Yin, por sua vez, possui as carac-terísticas da água, ação descendente, quiescente e fria. Apesar de serem fenômenos opostos, possuem interdependência como o dia e a noite, um não existiria

sem o outro. Dessa maneira, todos os fenômenos podem ser classificados como Yin e Yang, tendo efeitos antagônicos e, ao mesmo tempo, interdependentes.

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Na China, essa teoria é aplicada a todas as ciências, da arquitetura à geografia, da jardinagem à filosofia, da estratégia comercial à medicina. As estações do ano podem ser também classificadas dentro da d dialética do Yin e Y Yang. Observando a incidência solar e o tamanho do perríodo do dia e da n noite em cada esttação, o outono e o inverno podem sser compreendidos c como estações Yin, o onde a incidência ssolar diminuiu grad dativamente e a ttemperatura abaixxa. Nosso corpo, e em contrapartida, n necessita de aquecimento (ação Yang). Desta maneira, ações preventivas e simples podem ser efetuadas para protegê-lo. A medicina chinesa acredita que o vento con-


a mudar de cor. Devemos deitar cedo e levantar cedo com o canto do galo, manter uma atitude pacífica, a fim de diminuir os efeitos esgotadores do outono, e evitar grandes emoções. Dessa forma, previne-se que no inverno ocorram lesões aos pulmões e ocorram indigestões e diarreias. Os três meses do inverno são o período em que

os chineses respeitam as variações climáticas e procuram através de mudanças de hábitos, alimentação e condutas pessoais, estabelecer uma harmonia com a natureza.

tudo se fecha e se guarda. A água gela e a terra se recolhe, de modo que o Yang permanece recolhido. É desejável que deitemos cedo e acordemos mais tarde, esperando a chegada da luz do sol, de modo que a vontade permaneça inativa, como uma pessoa que já tem satisfeito seus desejos. Devemos, no inverno, evitar o frio e mantermo-nos moderados, abstendo de suar, de maneira que a energia

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Yang não seja atacada pelo frio (os poros se abrirem e o frio entrar). Caso não tomemos isso em conta, na primavera os rins poderão se debilitar e os membros enfraquecerem”. Como podemos notar, os chineses, desde o início de sua civilização, respeitam as variações climáticas e procuram, através de mudanças de hábitos, alimentação e condutas pessoais, estabelecer uma harmonia com a natureza. No inverno, após invasão do vento frio, quando surgirem sintomas como calafrios, febre branda sem sudorese, dor no corpo, obstrução nasal e coriza, espirros, coceira e incômodo na garganta, tosse com expectoração fina ou tosse seca, devemos intervir, ajudando o corpo a se recuperar. Como esses sintomas ocorrem repentinamente, devemos agir rapidamente, expulsando o vento frio da superfície corporal. O princípio de tratamento clássico da medicina chinesa é aliviar a superfície do corpo por meio da diaforese, da sudorificação (fazer suar). Esse procedimento é comum a todas as medicinas populares, similar às práticas de nossos avós, o pedilúvio, o uso de chá de alho ou canela e sudorificação debaixo do cobertor. A farmacologia chinesa é muita rica e possui inúmeras fórmulas indi-

bem estar

duz o frio que agride a superfície de nosso corpo, criando condições fisiopatológicas para o aparecimento de doenças e suas manifestações. Quando ocorre invasão da superfície corporal (pele, poros, músculos) pelo vento frio, o nosso corpo reage imediatamente, cada um de nós a sua maneira. Aqueles com boa condição orgânica podem sentir leves alterações fisiológicas e se recuperar logo, manifestando pequenas alterações como rinorreia, leve dor de cabeça, arrepios e espirros por 2 a 3 dias. Já aqueles com a natureza debilitada, os quadros podem evoluir para sintomas mais graves, necessitando de intervenção médica. De acordo com o livro clássico Nei Jing - o Livro de Medicina Interna do Imperador Amarelo, de aproximadamente 3.000 anos, em cada estação devemos ter uma conduta alimentar, emocional e física compatível. É como um código de ética com a natureza. Em seu Capítulo dois, “Grande tratado sobre regulação do espírito em harmonia com os climas das quatro estações”, se diz quanto ao outono e inverno: “Os três meses do outono são o período em que se constituem as formas de todas as coisas. A energia do céu começa a fluir rapidamente, a energia da terra começa


bem estar

cadas paras cada tipo de manifestação e sintomas de uma gripe ou resfriado como as fórmulas Jing Fang Bai Du San e Gan Mao Qing Re Chong Ji. A acupuntura também é muita utilizada e deve ser efetuada por profissionais com experiência e competência. Mas a prevenção é o melhor de todos os remédios. Para nos prevenir no outono-inverno devemos evitar alimentos de natureza fria, água e bebidas geladas, frutas não cítricas de natureza fria (melão, melancia), doces e leites,

que são produtores de mucosidade (catarro), ambientes poluídos, cigarros e drogas, que baixam a imunidade e congestionam as vias respiratórias. Devemos utilizar vestuário adequado, dormir cedo e acordar mais tarde, evitar suar e se expor ao vento frio. Devemos consumir alimentos que concentraram em seu desenvolvimento a energia solar (yang), como os cereais, se possível os integrais, como arroz, trigo, cevada, milho, painço e sementes, como linhaça, mostarda, gergelim. Raízes também devem ser consumidas, pois arma-

zenaram nutrientes para a planta suportar o inverno. Uso moderado de óleos, de preferência os de milho e girassol, e gorduras também é recomendado. Quando utilizar verduras, prefira as vermelhas e laranjas, de cores vibrantes com muito bioflavonoides. Mas lembrem-se, atitudes corretas devem sempre ser efetuadas nas estações anteriores, fortalecendo a relação do homem com o céu e a terra, evitando o enfraquecimento das funções orgânicas e prevenindo, assim, as doenças que acometem o corpo humano.

Prof. Paulo Noleto é Diretor do INCISA – Instituto Superior de Ciências da Saúde, autor dos livros: Matéria Médica – Fitoterapia Chinesa e Fórmulas e Estratégias da Medicina Chinesa. Atende com Medicina Chinesa há 30 anos em Belo Horizonte.

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saúde

Celma Maria de Oliveira Fotos: Fotolia e arquivo pessoal

um novo olhar para a saúde Em tempos de inúmeros avanços tecnológicos é que mais precisamos retomar a essência das coisas. Em especial em relação à saúde. Mesmo que possamos contar com os melhores equipamentos para diagnóstico e os medicamentos mais poderosos para tratar diversos tipos de doença, se não caminharmos na direção do homem - este que é editado neste novo tempo - estaremos sempre precisando tratar de nossa saúde. É necessário começar observando o que este tempo exige de nós. Pouco paramos para contemplar aquilo que nos faz bem. Quando nos sobra algum tempo livre, ficamos procurando novidades. As exigências cotidianas nos obrigam a querer o alívio rápido do stress e do cansaço. Procuramos algo que nos acalme, que nos dê um simples sinal de que poderemos ter alegria duradoura. Na verdade, almejamos fugir dos inúmeros pensamentos que ocupam nossa cabeça o tempo todo.

Porém, desprendemos nossa energia em coisas efêmeras e equivocadas. Consumimos, de maneira exagerada, buscamos o entretenimento abusivo na internet, nas festas, nas bebidas e guloseimas.

a saúde é fruto do nosso modo de ver e viver a vida. Ao estabelecermos conexões com esse tipo de estímulo – capaz de provocar prazer instantâneo e passageiro –, acompanhado de uma alegria fugaz, nos viciamos e, assim, de maneira inconsequente, passamos a desejar sempre mais. Esse processo instaura em nós um estado de angústia crônica, que pode funcionar como pano de fundo para os mais diversos tipos de dor e de problemas de saúde. Neste caso, o uso de medicamentos poderá, no máximo, silenciar temporariamente o processo. Isso porque a saúde é também fruto dos nossos modos de ver e viver a vida. Assim, se direcionarmos a nossa atenção ao que vivemos, muito rapidamente, vamos nos desprender de coisas desnecessárias, de hábitos inadequados, de escolhas

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equivocadas e até mesmo de pessoas que nos criam problemas. O caminho é apenas observar, parar de correr atrás de adrenalina, suportar o tédio, a tristeza, a angústia, a melancolia. A grande novidade que precisamos procurar é o encontro conosco a cada momento. Assim, poderemos interromper o círculo vicioso e encontrar algo que verdadeiramente leve à plenitude. Os profissionais da saúde, de modo particular os fisioterapeutas, podem auxiliar as pessoas a estabelecerem um contato mais profundo com as coisas e as situações cotidianas, através do corpo. Se as pessoas forem levadas a perceber como estão se posicionando diante dos fatos, como o corpo está comunicando a elas o desconforto e até mesmo o bem-estar, poderão desenvolver um senso apurado de defesa e aprender a usufruir mais daquilo que realmente promove a saúde. Uma prática simples que pode favorecer a ampliação do contato com o corpo é a apreciação do sol. Muitas vezes, não nos permitimos sentir a delícia do sol no início da manhã ou no fim da tarde. Em silêncio, apreciando, deixando que o brilho quente do sol percorra todo o nosso corpo e chegue ao nosso coração, podemos ver des-


naremos a sensação que deriva da interminável rotina de tarefas inacabadas, superaremos a noção de que nossa mobilidade nunca é rápida o suficiente para acompanhar as mudanças do nosso tempo, recuperaremos o sossego e poderemos considerar que estamos nos cuidando.

Pontos positivos para a saúde e a sua vida Amar a si próprio Desenvolver um relacionamento afetuoso com as pessoas Não economizar na boa-fé em suas ações Valorizar os gestos de boa vontade de seus semelhantes Encontrar tempo para ficar sozinho sem fazer nada Observar o transcorrer do dia, a beleza de cada momento Cuidar do seu corpo. *Fisioterapeuta, Mestre em Engenharia de Produção (UFMG). Professora de Fisioterapia do Trabalho na FCMMG e no Ambulatório de Disfunções Musculoesqueléticas.

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saúde

pertar uma suave alegria. Pensar em saúde é pensar em recriar a conexão do homem com ele mesmo e com a natureza. É fundamental compreendermos que precisamos de uma ação consciente de atenção ao nosso corpo e às nossas necessidades fisiológicas e emocionais, para que nossa saúde fique em paz. Só assim abando-



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educação

Ubirani Pereira de Lucena Fotos: Fotolia e Stockphoto

Por que ele pergunta tanto? Por que quer saber tudo? Por que não se contenta com as minhas explicações? Essas são perguntas frequentes de quem convive com crianças entre 3 e 4 anos. Um período de curiosidade e indagação, que representa um marco no desenvolvimento da inteligência.

o que fazer quando chega a fase em que as crianças falam tanto “por quê”? Sob certos aspectos, a fase em que a criança completa 3 anos é de relativa calma para os pais, ela não precisa de supervisão o tempo todo, retirou as fraldas e é independente em diferentes tarefas. Porém, se torna questionadora e pergunta e usa muitos “porquês”. Esse é um momento que assusta muitos pais, que ficam sem saber até onde devem responder as perguntas dos filhos. Isso ocorre devido à construção da própria identidade, quando a criança passa a se descobrir, a ter noção do próprio “eu”, da importância de sua existência, das coisas que consegue fazer, que vê ou que ouve. É quando ela desperta para a curiosidade

de entender como as coisas acontecem. A partir dessa descoberta, passa a perceber os fatos ao seu redor, dando maior ênfase a como tudo acontece. Muitas vezes, as crianças nos questionam repetidamente e emendam um porquê atrás do outro. Não há razão para alarde e, sim, para um ajuste na qualidade do diálogo adulto-criança, pois o amadurecimento cognitivo nessa idade é muito grande. A criança já distingue a fantasia do real, podendo dramatizar a fantasia sem que acredite nela. Porém, seu pensamento continua centrado no seu próprio ponto de vista, ela vive a fase egocêntrica. Quanto à linguagem, não mantém uma conversação longa, mas já é capaz de adaptar sua resposta às palavras do interlocutor. Diante desse cenário de desenvolvimento, vai

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uma primeira orientação para os pais: responda a todas as perguntas de maneira objetiva, pois a criança ainda raciocina de um ponto de vista único e espera objetividade de quem responde, desinteressando-se quando as explicações são cheias de detalhes e partem para o abstrato. Apesar de raciocinar concretamente, ela não aceita respostas ao acaso, do tipo “é porque é” ou “porque sim”. Tudo deve ter uma explicação, uma vez que já é capaz de perceber o global, o que ressalta a importância de as respostas dadas pelos adultos serem realistas. Outro fato importante a ser considerado é que, nesta fase, a criança


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educação

não se atém aos detalhes, se deixa levar por tudo o que vê e ouve, não conseguindo relacionar os fatos. Isso é perfeitamente normal, indício de que está em pleno desenvolvimento. Um exemplo claro dessa fase, que chamamos de período pré-operacional, segundo a teoria de Piaget, é quando passamos a mesma quantidade de líquido de um copo maior para um copo menor. A criança nega que a quantidade de líquido continua a mesma baseada na diferença das formas dos copos. Mesmo que um adulto tente explicar a relação entre as situações, será difícil a compreensão por parte dela, que sempre vai perguntar: “Mas, por quê?”. Por isso é primordial

conhecer os aspectos básicos do desenvolvimento infantil e ficar atento aos indícios de transição de uma fase para outra e, sobretudo nesta fase, ter cautela para não interpretar as

A fase dos porquês exige paciência e respeito das pessoas que cuidam dos pequenos. perguntas como incapacidade de compreensão da criança. Lembre-se de que perguntar é um exercício para o desenvolvimento da inteligência, mas também p da personalidade e da identidad Quando pergunta, a tidade. crian não o faz para qualcriança que indivíduo, ela escolhe quer algu alguém que tem valor afetip vo porque espera uma contrap trapartida que, mesmo que não a sacie de imediato venha, pelo menos, carregada a de acolhimento.

A fase dos porquês exige paciência e respeito das pessoas que cuidam dos pequenos. Nunca se deve perder de vista o fato de que eles estão construindo suas próprias maneiras de pensar. Atitudes hostis podem contribuir para a inibição, causando vergonha, desinteresse e medo de querer perguntar e descobrir. Uma boa forma de amenizar as perguntas é devolvê-las para que a própria criança tente explicar, ou utilizá-las em momentos em que a criança não queira obedecer. Quando diz que não quer comer, a mãe poderá perguntar-lhe o porquê, se não quer tomar banho, poderá também utilizar uma pergunta e, assim, mostrar que nem tudo pode acontecer da forma como ela deseja. E, à medida que for compreendendo o mundo que a cerca e as causas das coisas, deixará de questionar sobre as coisas do cotidiano e redirecionará sua atenção para outras aprendizagens.

Ubirani Pereira de Lucena, psicóloga, consultora em educação infantil e assistente de direção do Instituto Tarcísio Bisinotto

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moda

Juliana Ferraz Fotos: Fotolia e arquivo pessoal

tendências de inverno Chegamos à estação mais glamourosa de todas, o outono/inverno, e você deve estar se perguntando qual será a diferença da moda deste outono para a do ano que passou. Posso lhe dizer com toda segurança que são os acessórios. Acessórios? Isso mesmo, eles vêm com tudo nesta estação e chegaram para deixar o nosso outono/inverno mais colorido e charmoso. Na verdade, eles passaram de simples acessórios a peças curingas do seu visual. São as meias, botas, colares e bolsas, que invadiram as passarelas e que agora ganham as ruas. Siga algumas dicas importantes para não errar na hora de compor o look. Vamos começar pelas meias e leggings. Meias trabalhadas, grossas, finas, rendadas, de aspecto molhado e todas mais que sua imaginação e seu estilo permitirem. A meiacalça com estampas será bastante usada. Estampas como o xadrez, listras e desenhos deixam as produções mais modernas. As leggings continuam nesta estação, dos modelos mais tradicionais aos mais sofisticados, como as wet leggings e as jeggings. Elas, que já fizeram a cabeça das mineiras, podem ser

usadas de diversas formas e em variadas estampas e transformam seu look básico em puro glamour, são a sensação do momento. Os sapatos como a plataforma e os de saltos grossos estão em alta. Para você que, como eu, é apaixonada por botas, chegou a hora de usar e abusar. Mais uma vez elas invadem a estação. Sendo de canos médios, coturnos, ankle boot, cuissardes, hiking, botas-meias, as botas acima dos joelhos... Não importa o modelo, uma coisa é certa: neste outono/inverno, toda mulher vai brincar de ser gata - de botas! Dica: O meião enrugado faz dupla perfeita tanto com as ankle boots como com as botas mais pesadas. Para compor esse super visual também temos os maxi colares, exagerados e super elaborados, aneis, braceletes e pulseiras. Sejam eles joias, semi-joias ou bijus, chegaram pra ficar... a regra é misturar e abusar! Quem volta com força é o bom e velho xadrez. A camisa xadrez será o carro chefe desta estação, em cores tradicionais como vermelho, verde e azul, ela promete invadir, como nunca, as ruas, tantos nos looks masculinos como nos femininos! Os tons xadrez do inverno 2010 vão dos neutros, mais clássicos, aos com muito vermelho e azul, esportivos, alegres e vibrantes. Identifique seu estilo e corra para o closet para começar a montar seu visual. Lembre-se de que um pequeno erro pode comprometer todo o conjunto. Por isso, dê sempre uma última olhada no espelho antes de sair de casa, afinal, ele nunca mente. Escolha os acessórios perfeitos e arrase nesta estação que é, com certeza, a mais elegante e charmosa do ano.

Aproveite minhas dicas e transforme-se. Se ainda tiver dúvidas, entre em contato conosco, terei o maior prazer em responder. juliana@casacampoecia.com.br Juliana Ferraz é personal stylist, administradora de empresas e apaixonada por moda.

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shopping


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Fotos: Fotolia

chope e Cerveja: dois produtos semelhantes, porém diferentes... Em princípio, o chope e a cerveja são a mesma coisa, porém existem diferenças no processo produtivo dos dois produtos. Tanto o chope quanto a cerveja são produtos vivos, e por isso possuem enzimas e microorganismos que atuam na sua transformação com o tempo, principalmente quando em contato com o oxigênio, quando ocorre a aceleração desse processo. Essa característica fisiológica do chope e da cerveja, além de trazer benefícios ao organismo humano, faz com que o processo produtivo seja interessante e, ao mesmo tempo, desafiador para o cervejeiro. O desafio está em manter o sabor original do chope e da cerveja pelo maior prazo à disposição do consumidor. Este desafio

é ainda maior quando o produto em questão obedece à Lei de Pureza da Baviera, que só permite a utilização de malte, lúpulo, água e fermento no processo produtivo. Neste caso, não são aceitos aditivos químicos como conservantes, nem tampouco outros cereais como milho, arroz e até açúcar, usados pela maioria das cervejarias, principalmente pelas grandes, para acelerar o processo e reduzir o custo do produto. Pela dimensão continental do nosso país, o produto precisa ter um prazo de validade para consumo, compatível com as complexidades logísticas. O chope é a cerveja fresca, e por isso seu prazo de validade é em média de dez dias. Por este fato, o chope é normalmente comercializado próximo ao local de fabricação.

A cerveja, por sua vez tem prazo de validade em média de seis meses. Para assegurar este maior prazo de validade à cerveja, o cervejeiro deve eliminar seus organismos vivos. A forma mais antiga e natural utilizada é a Pasteurização. Trata-se de um processo onde o produto é submetido a choques térmicos com temperaturas e tempos controlados que no ambiente ácido (PH baixo), todas as leveduras e bactérias são eliminadas, conferindo maior estabilidade ao produto. Um exemplo de boas práticas de produção de chope e cerveja puro malte é a tradicional e pioneira cervejaria mineira Krug Bier, produtora do chope Krug e da Cerveja Áustria; ambos produzidos seguindo a secular lei da pureza da Baviera. Além do sabor autêntico, o consumidor tem a segurança de beber uma cerveja pura, sem aditivos químicos nocivos ao nosso organismo.

Herwig Gangl é sócio da cervejaria Krug Bier e Cervejeiro.

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gastronomia

Herwig Gangl


fondue, perfeita para o inverno. Mês de junho, mês de inverno. Momento perfeito para desfrutar as maravilhas das fondues. Isso mesmo, o correto é dizer ‘das fondues’, pois a palavra é feminina. Os dias frios são esperados ansiosamente pelos que apreciam a fondue, não só pelo sabor do prato, mas pelo ritual que o envolve. Um delicioso momento de confraternização, onde as pessoas se reúnem em torno de uma panela. A história desse prato tem origem em meio à Segunda Guerra Mundial, na Suíça. Na época, camponeses isolados pelo inverno em uma região montanhosa, não tendo como buscar alimentos em outros lugares, aproveitavam todas as sobras de comida. De alguns restos de queijos, surgiu a fondue. Com o intuito de amenizar o frio, eles derreteram os queijos e acrescentaram um pouco de kirsch (destilado da época) para conservar melhor o preparado. Para acertar o tempero, mergulhavam pedaços de pão e experimentavam. Pronto, nascia assim

esse rústico prato, hoje considerado uma sofisticada sensação do inverno. Atualmente, existem várias receitas diferentes de fondue, de chocolate, carne, camarão, marshmallow e até de sorvete. No Brasil, as fondues de carne, queijo e chocolate conquistaram com mais facilidade os paladares. O que não impede que restaurantes e chefs invistam na imaginação, lançando novas versões do prato. Assim pensou o Restaurante Paladino, em Belo Horizonte, que fará uma temporada de fondues para o inverno, trazendo, além dos tradicionais, criações inusitadas como a Fondue Mineira, que tem, na receita, queijo canastra. Para a consultora gastronômica Liz Helen Cordeiro, o importante é manter a fondue sempre na mesma temperatura, “é o que faz o prato ser aconchegante e saboroso”. Para ela, por mais requintada que seja, a fondue não é um prato cheio de segredos. “O importante é escolher produtos de qualidade. Isso vale tanto para a fondue quanto para

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os acompanhamentos”. A sommelière Deise Novakoski conta sua receita de sucesso para fondue. “Compre o pacote vermelho da marca Swistar, que serve duas pessoas. Esfregue um dente de alho no fundo da panela e leve a mistura ao fogo conforme instruções da embalagem. Quando pedirem para colocar vinho branco, use um branco português Citrus. É excelente e pode continuar sendo servido durante o jantar”. Ela ainda dá dicas para os acompanhamentos, como trocar o pão ou acrescentar a opção de legumes, cenoura baby, abobrinha em cubinhos, cogumelos e tomatinho cereja.


espaço gourmet Confira algumas dicas para fondues: Fondue de Chocolate

Fondue de Carne

As frutas devem estar firmes e frescas, para que não caiam na panela.

Escolha carnes com textura delicada e sem gordura aparente, como o filet mignon.

Prepare acompanhamentos diversificados, como pedaços de bolo e waffer, ambos bem firmes, para que não esfarelem na fondue.

Não tempere a carne antes de fritar, isso evita que o óleo espirre. Para a carne ficar mais saborosa, corte-a e coloquea em uma tigela forrada com rodelas de cebola. Regue com azeite, coloque um ramo de manjericão e salpique pimenta do reino em grãos. Não coloque sal. Cubra com outra camada de cebola, feche com papel alumínio e deixe tomando gosto por 12 horas. Antes de servir, seque a carne em papel toalha.

Fondue de Queijos Os queijos mais indicados são emmenthal e gruyére. Se a fondue engrossar, aqueça a parte um pouco de vinho e despeje na massa sem parar de mexer.

Calcule cerca de 200 g de pão por pessoa.

Não é indicado o uso de vinho muito doce, pois pode empelotar.

Distribua em pequenas tigelas: pepino em conserva, azeitonas, mini cenouras, tiras de pimentão e pedaços de talos de salsão e pães.

Coloque na mesa: sal, páprica, pimenta do reino.

Se a fondue ficar muito mole, junte um pouco mais de queijo ralado até a massa encorpar.

Batatas cortadas em cubo ficam excelentes na fondue e são um bom acompanhamento para a carne. Sirva pelo menos 4 tipos de molhos

Escolha os pães de casca mais firme.

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espaço gourmet

Algumas receitas de molhos: Iogurte com hortelã

Molho de açafrão

5 colheres (sopa) de iogurte natural 1 colher (sopa) de cebola ralada 1 colher (sopa) de hortelã picada 1 colher (sopa) de salsinha picada

1/2 copo de iogurte desnatado 1/2 copo de requeijão 1 envelope de açafrão 4 colheres (sopa) de conhaque Sal e pimenta a gosto

Molho de alcaparras 1/2 de xícara de maionese 1 colher (sopa) de cebola picada 1 colher (chá) de alcaparras picadas 2 colheres (sopa) de creme de leite 1 colher (sopa) de iogurte natural (opcional) Molho de curry 1/2 xícara de maionese 1 colher (sopa) de curry em pó 2 colheres (sopa) de creme de leite Sal e pimenta do reino a gosto

Molho de Mel e Laranja

Molho de alho com limão

Molho de damasco

4 dentes de alho picados 1/2 colher (chá) de sal 2 ovos 1 colher (sopa) de suco limão 1 pitada de pimenta-do-reino 1 xícara de azeite de oliva No liquidificador, junte o alho, o sal, os ovos, o suco de limão e a pimenta e bata, acrescente o azeite de oliva em fio, até ficar cremoso.

1/4 xícara de catchup 2 colheres (sopa) de geléia de damasco 1 colher (chá) de molho inglês 1 colher (chá) de vinagre

1 colher (sopa) de maizena 1/2 xícara de suco de laranja 1/2 xícara de mel (165g) 1/4 de xícara de mostarda preparada 1/4 de colher (chá) de gengibre em pó Misture a maizena e o suco de laranja. Acrescente os ingredientes restantes e cozinho em fogo baixo, mexendo sempre, até ficar espesso.

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gastronomia

Chef Edu Magalhães Fotos: Fotolia e arquivo pessoal

gastronomia di boteco Com um tom de boemia, regada a boa música, comida e poesia. Do balcão a ordem saia, porções a reveria, do garçom a simpatia, uma pinga na goela corria, um tira gosto, o cliente pedia! mas por favor, sem caloria! Só pra agradar a freguesia, musica boa na casa se ouvia, lugar onde todos se conhecia, no Boteco, no Bar, sem demagogia, sorria Minas é quase Bahia. Boteco ou botequim são termos oriundos do português de Portugal, botica, e do espanhol da Espanha bodega, que por sua vez derivam do grego apothéke, que significa depósito. A antes denominada Baixa Gastronomia, ou Culinária de Boteco, cresceu, amadureceu, tornou-se part/Gourmet. Hoje encontramos diversos bares e pubs seguindo as tendências de cozinhas internacionais, sofisticando, criando, elaborando novos conceitos.

Há muitas formas de carinho que se concretizam numa refeição: amor, companheirismo, amizade, paciência e sensibilidade, todas nos aproximam. Quando sentamos à mesa, seja em nossos lares, ou em nossos bares, sempre estaremos compartilhando inúmeras experiências, diversidade de prazeres, degustação de emoções, transportando-nos a todo e qualquer ambiente que nos realize e nos faça feliz. Minha homenagem aos melhores botequins da Cidade dos Botecos, BH.

Caruru com ovo pochê Preparo: Refogar as cebolas e a pimenta no azeite de dendê. Adicionar os camarões, castanhas e amendoins. Refogar por mais uns cinco minutos e juntar, aos poucos, os quiabos. Temperar com sal, cobrir com água fervente e cozinhar, mexendo algumas vezes, por 30 minutos. Ingredientes: (Para 12 Pessoas). - 100 quiabos picados (miúdos) - 1/2 xícara de azeite de dendê - 2 cebolas finamente picadas - 1/2 xícara de camarões secos processados - 1/2 xícara de castanhas do Pará processadas - 1/2 xícara de amendoins torrados e processados - Sal e pimenta de cheiro a gosto.

Ovos pochê: em uma panela baixa, ferver água com alguma erva fresca – não colocar sal. Adicionar alguns (poucos) ovos frescos, tampar a panela, desligar o fogo e deixar por 4 minutos. Servir o caruru com o ovo e um camarão fresco puxado no azeite.

Edu Magalhães Chef Executivo, Le Cordon Bleu, Londres 85


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Aconteceu em 14 de abril, no Bristol Hotels, em Lagoa Santa, o coquetel de lançamento da revista Casa, Campo e Cia na cidade. O terraço do hotel foi transformado em um agradável jardim para os mais de 150 convidados presentes, empresários, autoridades, amigos. O coquetel contou com um desfile do estilista Victor Dzenk e da designer de joias Luciana Paixão. Casa, Campo e Cia, divulgando, agora também para Lagoa Santa, o que a vida tem de bom. Confira todas as fotos no site www.casacampoecia.com.br.

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enfoque

Fábio Avelar Fotos: Istockphoto

dia mundial do meio ambiente O mês de junho tem significado especial para todos aqueles que valorizam e estão atentos à questão ambiental. Com ênfase especial no dia 05 – Dia Mundial do Meio Ambiente – legiões de representantes dos mais variados segmentos sociais dedicam o seu conhecimento, criatividade, poder e direito de manifestação a esta causa da humanidade e da vida. Acontecimentos do cotidiano demonstram a importância e prioridade do meio ambiente para a preservação dos recursos naturais, da biodiversidade e das condições gerais de sobrevivência do planeta. Conclui-se a cada instante, pelo próprio noticiário veiculado pela mídia, que a Terra está ininterruptamente exposta às mais diversas ameaças previsíveis e imprevisíveis, decorrentes da ação predatória do homem e da própria natureza quando agredida. O recente vazamento de petróleo no golfo do México, com

efeitos ambientais devastadores numa extensão superior a 200 km no Atlântico, evidencia mais uma vez a dificuldade da adequada conciliação dos interesses econômicos e ecológicos. As consequências negativas, inclusive, atingem de cheio setores inteiramente dependentes da boa qualidade da água do mar, como os da pesca e do turismo. Ao mesmo tempo, constata-se a perplexidade e flagrante dificuldade dos responsáveis para lidar com situações inusitadas, provocando com isso a necessidade da criação de soluções improvisadas, com incertezas quanto à sua eficácia. O fato é que, neste mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, devemos todos refletir sobre a nossa contribuição visando aglutinar forças para a saúde ambiental de nossa rua, bairro e cidade. É o que individualmente podemos e devemos realizar com urgência, por uma questão de compromisso e dever para conosco e para com os nossos concidadãos. Esta é uma questão de apreço e amor à vida Da minha parte e de meus colegas Deputados, estamos envidando esforços na Assembleia Legis-

lativa a fim de cumprir o nosso papel de legisladores e fiscalizadores nessa área. Anima-nos verificar que Minas Gerais, notadamente através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos sistemas operacional e normativo a ela vinculados, sob a direção competente e lúcida do Secretário José Carlos Carvalho, tem cumprido o seu papel, mostrando ao Brasil que Minas realmente faz bem feito. E a cada dia aprimoram-se os instrumentos de gestão através dos agentes res-ponsáveis pelo meio ambiente, colocando Minas Gerais em posição de vanguarda nacionalmente. Na Assembleia, como Presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, posso informar que temos procurado mobilizar a sociedade mineira, em seus segmentos específicos, objetivando debater e encontrar soluções para os nossos problemas. Ressalta-se aqui, mais uma vez, que o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável implicam num processo de conscientização individual, com o estabelecimento de compromissos do cidadão para com a nossa e as futuras gerações.

Fábio Avelar é Deputado Estadual, Presidente da Comissão de Meio Ambiente da ALMG

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arte

Nilze Monteiro Fotos: Cristina Montheiro Acervo Nilze Monteiro

o modernismo de Inimá de Paula A arte moderna surgiu no século XX em decorrência da insatisfação dos artistas e dos intelectuais frente ao academicismo que imperava no cenário artístico. Eles rejeitavam as formas clássicas. No Brasil essas mudanças só começaram a ocorrer a partir de 1917 e eclodiram com a Semana de Arte Moderna de 1922, quando diversos artistas plásticos e escritores buscaram e apresentaram ao público nova forma de expressão, usando recursos como cores vivas, figuras deformadas, cubos e cenas sem lógica. A arte moderna pode ser vista em Belo Horizonte no Museu Inimá de Paula, único com acervo permanente do pintor Inimá de Paula. A Fundação Inimá de Paula foi idealizada a partir de 1998 e contou com a ajuda de colecionadores mineiros e, ainda, de Inimá de Paula, no projeto de catalogação das obras. Ela foi criada objetivando preservar, resguardar e divulgar as pinturas de Inimá de Paula - nascido em 7 de dezembro de 1918, na cidade mineira de Itanhomi e falecido em 1999. Ele, apesar do seu jeito introspectivo, manteve estreito contato com vários artistas, tais como Santa Rosa, Antônio Bandeira, Aldemir Martins, Kaminagai, Portinari, Iberê Camargo e Takaoka. Inimá de Paula iniciou com

desenho, intuitivamente modernista, sua importante vida artística de mais de 60 anos. Na adolescência retocava fotografias no estúdio de seu pai, o que certamente contribuiu para a formação do traço inconfundível do seu estilo. Na pintura começou com arte figurativa e, após curta passagem pela arte abstracionista, volta às figuras e se firma com temas da nossa cultura, combinando paisagens com retratos, vistas urbanas – priorizando as favelas,

IGREJAS DE DIAMANTINA INIMÁ 88 – 87x66 cm

marinhas, naturezas-mortas e retratou, enfaticamente, a devastação das florestas. Interessante ressaltar o descomprometimento de Inimá de Paula, “o mestre das cores” ou “o maior fauve brasileiro”, com as cores que via, isto é, como se apresentavam na realidade. Ele sempre as reproduzia na tela com as cores da sua alma, por exemplo, encontramos montanhas azuis e os céus nublados retratados em tons rosados. A Fundação abriu em

1998, no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, a exposição “80 anos de Inimá”. Em 2002 publicou “Inimá – obras catalogadas” considerado na época de seu lançamento o maior livro de arte de um único artista da América Latina, que em 2003 recebeu da Associação Brasileira de Críticos de Arte o prêmio de “Menção Honrosa Especial”. Outra obra publicada pela Fundação data de 2006 com o título “Inimá – obras catalogadas” volume II. As duas publicações registram mais de 2000 obras do pintor, o que nos permite acessar e conhecer a maior parte da produção artística do pintor. O Museu Inimá de Paula foi inaugurado em abril de 2008. Ele apresenta uma exposição permanente dedicada a vida e obra do artista, reunindo mais de 80 obras; regularmente ele produz e abriga exposições temporárias. “O Museu tem por missão por um lado, inserir Belo Horizonte no cenário das grandes exposições de arte que itineram pelo país e, de outro, igualmente, apoiar e dar visibilidade à produção local de arte contemporânea”, comenta Júlio Martins Curador Geral do Museu Inimá de Paula e completa: “Em Belo Horizonte o Museu Inimá de Paula proporciona a rara oportunidade de se conhecer a obra de um pintor moderno”.

Nilze Monteiro é assessora cultural e diretora da NM Assessoria Cultural. Graduada pela Escola de Ciência da Informação da UFMG. Possui vários cursos na área.

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Participar democraticamente das discussões e decisões que influenciam diretamente a sua vida é um direito de todo cidadão. A Assembleia de Minas facilita a participação popular, mostrando com transparência o trabalho parlamentar e oferecendo respostas mais rápidas à sociedade. Seus canais de comunicação estão abertos à manifestação do cidadão, além de levar informação, promover debates e conscientização política, divulgar a cultura e a www.almg.gov.br

memória de Minas. Dois bons exemplos são a TV Assembleia e o portal na internet. 95



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