Revista Robótica 112

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ISSN 0874-9019 9

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número 112 | 3.º trimestre de 2018 | Portugal 9.50€ | Diretor: J. Norberto Pires

ARTIGO CIENTÍFICO · Válvulas de expansão termostáticas · The importance of smart embedded systems in Industry 4.0 AUTOMAÇÃO E CONTROLO · Lógica sequencial, registos e contadores (1.ª Parte) ELETRÓNICA INDUSTRIAL · Eletrónica (3.ª Parte) PORTUGAL 3D · Impressão 3D · A Impressão 3D e uma nova forma de projetar em 3D DOSSIER SOBRE MECATRÓNICA · Controlo vetorial e escalar para motores de indução trifásicos · O futuro digital dos sistemas e packaging já chegou para melhorar a eficiência REPORTAGEM · No mundo da deteção automática com a Steinel · EPLAN Cogineer Advanced · Omron Corp. e Techman Robot Inc. formam aliança estratégica para desenvolver robots colaborativos · Rittal apresenta o VX25, um sistema de armários “mais do que perfeito” CASE STUDY · ABB: Movimento em linhas de produção robotizada · Endress+Hauser Portugal: Conceito IIoT (Internet Industrial das Coisas) · EPL: Como a mecatrónica pode significar uma redução nos custos de produção · M&M Engenharia Industrial: Automatização simples da engenharia · Omron lança o controlador da série NX1 que integra controlo e informação · RUTRONIK Elektronische Bauelemente: Redes de baixa potência para áreas amplas · Schneider Electric Portugal: Poderá um único botão com defeito parar por completo a produção industrial? · SEW-EURODRIVE Portugal: Modos de controlo para acionamentos CA · Weidmüller SCS 24 VDC P1SIL3DS I

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Diretor-Adjunto Adriano A. Santos, Departamento de Engenharia Mecânica, Instituto Politécnico do Porto ∙ ads@isep.ipp.pt Conselho Editorial A. Loureiro, DEM UC; A. Traça de Almeida, DEE ISR UC; C. Couto, DEI U. Minho; J. Dias, DEE ISR UC; J.M. Rosário, UNICAMP; J. Sá da Costa, DEM IST; J. Tenreiro Machado, DEE ISEP; L. Baptista, E. Naútica, Lisboa; L. Camarinha Matos, CRI UNINOVA; M. Crisóstomo, DEE ISR UC; P. Lima, DEE ISR IST; V. Santos, DEM U. Aveiro Corpo Editorial Coordenador Editorial: Ricardo Sá e Silva Tel.: +351 225 899 628 ∙ r.silva@robotica.pt Diretor Comercial: Júlio Almeida Tel.: +351 225 899 626 ∙ j.almeida@robotica.pt Redação: Helena Paulino e André Mendes Tel.: +351 220 933 964 ∙ redacao@robotica.pt Design Luciano Carvalho ∙ l.carvalho@publindustria.pt Webdesign Ana Pereira ∙ a.pereira@cie-comunicacao.pt Assinaturas Tel.: +351 220 104 872 assinaturas@engebook.com · www.engebook.com Colaboração Redatorial Adriano A. Santos, António Santos, Luís Pires, Paulo Peixoto, António Varandas, Joaquim Rainha, Carlos Relvas, António Ramos, Alexandre Baratella Lugli, Fábio Martins Araújo, Giovanni Henrique F.Floriano, João Paulo da Silva, Joao Paulo Henriques, Romulo Mota Volpato, e Yvo Marcelo Chiaradia Masselli, Alexandre Monteiro, Ricardo Oliveira, Nuno Meira, Anja Schaal, Josep Maria Morillo, Luís Reis Neves, Andre Brand, Andreas Weichelt, Carlos Coutinho, Tiago Sousa, Juergen Geier, André Manuel Mendes. Redação e Edição CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Praca da Corujeira, 38 · Apartado 3825 4300-144 Porto Tel.: +351 225 899 626/8 · Fax: +351 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt · www.cie-comunicacao.pt Conselho de Administração Júlio Almeida, António Malheiro, Publindústria – Produção de Comunicação, Lda Propriedade Publindústria – Produção de Comunicação, Lda.® Empresa Jornalística Reg. n.º 213 163 NIPC: 501777288 Praça da Corujeira, 38 · Apartado 3825 4300-144 Porto Tel.: +351 225 899 620 · Fax: +351 225 899 629 geral@publindustria.pt · www.publindustria.pt Publicação Periódica Registo n.º 113164 Depósito Legal n.o 372907/14 ISSN: 0874-9019 · ISSN: 1647-9831 Periodicidade: trimestral Tiragem: 5000 exemplares INPI: 365794 Impressão e Acabamento acd print Rua Marquesa d´Alorna, 12 A | Bons Dias 2620-271 Ramada Estatuto editorial disponível em www.robotica.pt Os trabalhos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

artigo científico Válvulas de expansão termostáticas The importance of smart embedded systems in Industry 4.0

vozes de mercado 12 O crescimento da influência da Inteligência Artificial (IA) na produção inteligente 14

automação e controlo Lógica sequencial, registos e contadores (1.ª Parte)

eletrónica industrial 18 Eletrónica (3.ª Parte) Portugal 3D 22 Impressão 3D 26 A Impressão 3D e uma nova forma de projetar em 3D 30 notícias da indústria 48 dossier sobre mecatrónica 50 Controlo vetorial e escalar para motores de indução trifásicos 58 O futuro digital dos sistemas e packaging já chegou para melhorar a eficiência reportagem 60 No mundo da deteção automática com a Steinel 62 EPLAN Cogineer Advanced 64 Omron Corp. e Techman Robot Inc. formam aliança estratégica para desenvolver robots colaborativos 66 Rittal apresenta o VX25, um sistema de armários “mais do que perfeito” entrevista 70 Pedro Matias, Presidente do ISQ: “490 horas de formação repartidas por módulos de eletrónica, automação, robótica, instrumentação industrial e redes industriais IIoT” 72 Raúl Calleja, Diretor de Eventos da IFEMA: “Conetividade e produtividade são elementos cada vez mais relacionados”

74 76 78 80 82 84 86 88 92

case study ABB: Movimento em linhas de produção robotizada Endress+Hauser Portugal: Conceito IIoT (Internet Industrial das Coisas) EPL: Como a mecatrónica pode significar uma redução nos custos de produção M&M Engenharia Industrial: Automatização simples da engenharia Omron lança o controlador da série NX1 que integra controlo e informação RUTRONIK Elektronische Bauelemente: Redes de baixa potência para áreas amplas Schneider Electric Portugal: Poderá um único botão com defeito parar por completo a produção industrial? SEW-EURODRIVE Portugal: Modos de controlo para acionamentos CA Weidmüller SCS 24 VDC P1SIL3DS I

INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL 94 As mais recentes inovações da AMADA em laser de fibra impulsionam a qualidade de corte e reduzem custos de produção 96 Bresimar Automação: Fuji Electric tem disponível uma solução para bombagem solar de elevado rendimento 98 Endress+Hauser Portugal: O mais pequeno transmissor para sensores Memosens 100 Europneumaq: Robots colaborativos 102 SR-3iA: o primeiro robot SCARA da FANUC 104 F.Fonseca: TM12 da Techman Robot estreia-se na feira de Hannover 106 Automação low cost: robot Delta da igus 108 INOVASENSE – Automação, Energia e Visão Artificial: Série DataMan 470 – leitor de códigos 1D e 2D 112 LusoMatrix – Novas Tecnologias de Electrónica Profissional: Poynting 114 M&M Engenharia Industrial: Projetos EPLAN na nuvem com o Store Share View 116 Qualidade do acionamento com o novo controlador de aplicação personalizado Q2A da Omron 118 Phoenix Contact: Tecnologia PLCnext 122 REIMAN: Perfil técnico de alumínio wolweiss – ambição construtiva 124 Rittal com novo sistema de armários VX25 125 RUTRONIK Elektronische Bauelemente: Condensadores de tântalo e polímero 126 Schaeffler inaugura novo centro logístico em Kitzingen 126 Schneider Electric apresenta o EcoStruxure Augmented Reality Advisor 130 Siemens: Simatic ET 200SP 132 TM2A – SOLUÇÕES E COMPONENTES INDUSTRIAIS: Comandos via rádio Abitron 136 TRUMPF foca-se na eletromobilidade e na Indústria 4.0 138 PROtop: fonte de alimentação da Weidmüller com tecnologia O-ring MOSFET 142 bibliografia 144 produtos e tecnologias 166 eventos e formação www.robotica.pt 168 links Aceda ao link através deste QR code.

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FICHA TÉCNICA . SUMÁRIO

Diretor J. Norberto Pires, Departamento de Engenharia Mecânica, Universidade de Coimbra ∙ norberto@uc.pt

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robótica 112 3.o Trimestre de 2018

editorial 2 Sustentabilidade ou insustentabilidade

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FICHA TÉCNICA


Sustentabilidade ou insustentabilidade

Adriano A. Santos Departamento de Engenharia Mecânica

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Editorial

Politécnico do Porto

Os desafios que se nos colocam diariamente sobre a sustentabilidade parecem ter terminado. É verdade que foram publicadas, recentemente, notícias que remeteram para o fim dos recursos terrestes e como tal estaremos a “viver a crédito”. Assim, numa leitura nua e crua podemos ser levados a pensar que nada mais há a fazer para conservar o que já, segundo o World Wide Fund pertencente à Global Footprint Network, não se encontra disponível ou se encontra para lá dos limites de regeneração. Esta atitude será insustentável e, como tal, deverá ser assumida sim, mas como um ato de revolta e como o ponto de partida para ações de proatividade sustentável. Evidentemente que não poderemos ficar indiferentes aos fenómenos climatéricos que se têm vindo a desenrolar nos últimos anos um pouco por todo o mundo. Grandes incêndios como os de Pedrógão Grande em Portugal, de Mati na Grécia e muito mais estranho os fogos que deflagraram na Suécia, em territórios acima do Círculo Polar Ártico, são fenómenos que deverão despertar em nós, se ainda a possuirmos, a última réstia de consciência sustentável. Poderemos falar de muitos outros fenómenos que nos chocarão pela intensidade dos acontecimentos que irão desde as secas extrema, por exemplo na Austrália, às inundações descomunais na Índia e na China Central, entre outras. É evidente que muitos ou-

tros acontecimentos nos tem chamado à atenção para estes fenómenos pelo que não podemos pensar que a nossa ação não será importante e que representará muito pouco neste combate. Esta não será uma desculpa, esta é uma responsabilidade comum pelo que haverá que atuar na mudança de comportamentos com impacto ambiental pois, nunca conseguiremos ter “1,7 Terras para satisfazer as nossas necessidades". A redução da pegada ecológica passará pela redução do consumo de bens alimentícios e da fatura energética. A eficiência energética será acima de tudo, uma ação cívica que se traduz em atos simples de controlo dos gastos elétricos, menor uso dos sistemas de ar condicionado, na utilização dos transportes públicos, da bicicleta ou, de um modo menos eficiente, na partilha do carro nas deslocações diárias. Industrialmente deveremos também tomar como uma obrigação a implementação de medidas de eficiência energética, privilegiando a diminuição da emissão de gases de efeito estufa. Estes deverão ser considerandos como um dos critérios fundamentais, para além dos tradicionais critérios, custo e tempo, da equação de análise produtiva. Será que nós portugueses, estaremos preparados ou teremos vontade de assumir uma atitude que é de todos e como tal uma responsabilidade comum?


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António Santos Engenheiro Mecânico Térmico antoniosantos90@gmail.com

RESUMO Uma instalação frigorífica para produzir frio apenas necessita de quatro componentes (evaporador, compressor, dispositivo de expansão e condensador), ligados por meio de uma tubagem com uma carga de fluido refrigerante. Outros dispositivos são usados para manter o funcionamento equilibrado da instalação, dentro das condições de segurança para o equipamento e operadores. As válvulas termostáticas são os dispositivos de expansão usados em equipamentos de frio, que trabalham por meio de um ciclo de compressão mecânica de vapores. Neste trabalho apresenta-se uma descrição genérica da sua constituição e do seu princípio de funcionamento, seguida das técnicas de instalação e de afinação normalmente usadas. Por fim descreve-se as principais avarias que podem ocorrer neste género de equipamentos.

DESCRIÇÃO As válvulas termostáticas são os dispositivos de expansão mais usados nas instalações que trabalham com evaporadores secos, onde na entrada destes permutadores existe uma mistura de líquido e vapor, e na saída o fluido encontra-se completamente vaporizado. Reduzem a pressão do fluido frigorífico, desde os valores de condensação aos valores de evaporação, e controlam o caudal que entra no evaporador. Isto permite regular a carga térmica que é absorvida no espaço frigorífico, em função das oscilações externas e internas das cargas de calor. São fabricadas com equalização externa, com uma dependência de um sinal de pressão no final do evaporador, e com uma equalização interna, onde o sinal vem do início do evaporador.

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artigo científico

Válvulas de expansão termostáticas

CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO As válvulas sem equalização de pressão externa são constituídas por um corpo metálico e um elemento de trabalho termostático, com um bolbo e um capilar carregado com o mesmo fluido da instalação. Este permite o movimento de flexão necessário para a abertura e fecho da válvula. A equalização da pressão é feita de uma forma interior por meio de um buraco na própria válvula, que permite o contacto direto do fluido na saída da válvula com a parte inferior do diafragma. As ligações de entrada e saída da válvula podem ser de rosca ou de soldadura. O funcionamento é feito de acordo com a ação de três forças exercidas sobre o diafragma: uma pela pressão do bolbo, pb, que atua na parte superior; outra pela pressão do fluido a evaporar, po, que atua na parte inferior; e uma terceira, pela pressão da mola, ps, que também atua na parte inferior e é ajustada manualmente pelo parafuso de afinação. Todas estas forças interagem umas com as outras, deixando entrar, mais ou menos fluido de forma a manter um sobreaquecimento do fluido constante no final do evaporador (na ordem dos 3 a 7ºC).

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Figura 1. Válvula de expansão termostática, sem equalização externa de pressão. 1 - corpo de válvula; 2 - elemento termostático com diafragma; 3 - parafuso de afinação; 4 - bolbo com tubo capilar; 5 - buraco para equalização interna de pressão; 6 - orifício; 7 - filtro [4].

A força do bolbo é influenciada pelo sobreaquecimento na parte final do evaporador; a força da mola é um valor fixo imposto pelo parafuso de afinação; e a força do fluido depende do valor da temperatura de evaporação à saída da válvula. Numa situação de estabilidade, a pressão exercida pelo bolbo é igual à soma da mola mais a de evaporação à saída da válvula (pb=ps+po). Na situação de instabilidade com a variação da pressão do bolbo devido à variação do sobreaquecimento no final do evaporador a válvula tem duas respostas: uma em corte à passagem de fluido, quando a pressão diminuir devido à diminuição do sobreaquecimento; e outra em abertura, quando a pressão do bolbo aumentar devido ao aumento do sobreaquecimento. Por exemplo um evaporador com uma perda de carga de 5ºC [-15 - (-20) = 5ºC] numa situação de equilíbrio de pressões com, po=-15ºC e ps=4ºC, o sobreaquecimento deve ser de 9ºC para se obter no bolbo um valor, pb= -11ºC (-11= -15+4). Quando o sobreaquecimento subir a mais de 9ºC, a válvula tende a abrir e quando descer a válvula tende a fechar. Assim para uma determinada regulação no parafuso de afinação, é imposto um valor de sobreaquecimento de trabalho útil na válvula de expansão, ∆t. Este valor é mantido constante para a gama de temperaturas de evaporação de trabalho da válvula.

Figura 2. Esquema de funcionamento de uma válvula termostática sem equalização externa de pressão [4].


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(4)

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(1)

Figura 3. Válvula de expansão termostática, com equalização externa de pressão. 1 - corpo de válvula; 2 - elemento termostático com diafragma; 3 - parafuso de afinação; 4 - bolbo com tubo capilar; 5 - ligação para equalização externa de pressão; 6 - orifício [4].

Considerando o mesmo exemplo anterior de um evaporador com uma perda de carga em temperatura de 5ºC, e a pressão na mola de 4ºC, deve-se ter no equilíbrio, uma pressão no bolbo de -16ºC (P0-∆p+Ps=-15-5+4=-16ºC). Neste caso o sobreaquecimento no fluido no final para provocar uma abertura da válvula teria que ser de 4ºC [-16-(-20)]. Comparando os resultados deste exemplo com o anterior da válvula sem equalização externa, pode-se concluir que o uso destas válvulas originam maiores aproveitamentos no evaporador. Pois um evaporador, com a mesma perda de carga (5ºC, em temperatura de saturação), com válvula sem equalização externa, necessita de 9ºC de sobreaquecimento, para o equilíbrio de forças, enquanto com equalização externa apenas é necessário 4ºC.

Figura 4. Esquema de funcionamento de uma válvula termostática com equalização externa de pressão [4].

As válvulas podem ter muito ou pouca carga de líquido no bolbo. As com muito líquido, chamadas de universais, têm um funcionamento de acordo com exposto anteriormente. As que têm pouco líquido, chamadas limitadas com máxima pressão de operação (MOP), têm um valor de temperatura, TMOP aci-

artigo científico

Diafragma Mola

INSTALAÇÃO E AFINAÇÃO As válvulas com equalização externa de pressão devem ser usadas em evaporadores com grandes perdas de carga (maiores ou iguais a 1 bar), como os evaporadores de tubos e alhetas com distribuidores de líquido, ou evaporadores de placas. As válvulas com equalização interna de pressão são usadas nos evaporadores mais ligeiros com menos perda de carga. Na instalação deste género de válvulas devem ser levados em conta alguns cuidados na colocação do corpo e do bolbo para um bom funcionamento da instalação de frio. O corpo pode ser instalado em qualquer posição, na linha de líquido, desde que seja respeitado o sentido de circulação do fluido indicado pelo fabricante. No entanto deve ficar o mais próximo do evaporador de forma a evitar os ganhos extras de calor, e numa posição ligeiramente acima do bolbo da válvula. Em geral o bolbo deve estar sujeito às mesmas condições de temperatura que as do evaporador. Logo a sua instalação deve ser, na horizontal, na parte final do evaporador, com braçadeira própria, sempre que possível dentro do espaço a refrigerar. O seu posicionamento no tubo deve ser entre as 12 e as quatro horas consoante o diâmetro das tubagens, a fim de evitar os falsos sinais vindos do óleo que se pode acumular na parte inferior dos tubos. Para os tubos de menor diâmetro, exemplo 3/8”, a posição deve ficar próxima das 12 horas, e em maiores diâmetros, exemplo 1”, próximas das quatro horas. Para montagem horizontal seguida de ramo ascendente, deve-se fazer um sifão, depois do bolbo. Isto evita a deposição do óleo na região do bolbo e logo a sua influência no funcionamento especialmente depois de um período de paragem. Não se deve instalar o bolbo em tubos coletores no evaporador, ou em tubos verticais depois de um sifão de óleo, nem deve ser instalado depois de um trocador de calor, pois os sinais emitidos para a válvula são falsos. O bolbo também não deve ser instalado próximo dos componentes com grande massa, pois também origina sinais falsos para a válvula de expansão. Nas válvulas de soldar, deve ser enrolado um pano molhado no corpo abrangendo o elemento termostático, e não direcionar a chama para o corpo da válvula. Isto evita que o aquecimento possa danificar a estrutura interna, sobretudo a mola de ajuste, e os problemas de controlo de fluxo inerentes. A válvula vem com um ajuste de fábrica, no sobreaquecimento de trabalho adequado à maioria das aplicações. Rodar o parafuso de ajuste de forma a dar mais tensão à mola, significa aumentar o sobreaquecimento de trabalho, o inverso significa diminuir este parâmetro. Por exemplo nas válvulas mais simples, uma volta muda aproximadamente 4.0ºC no sobreaquecimento para uma temperatura de evaporação de -7ºC para o R134a, e para o R404A de 2.0ºC. Após afinado o sobreaquecimento de trabalho (3 a 7ºC) a válvula vai abrindo e fechando de forma a garantir este valor. Oscilações na ordem de 1ºC são consideradas aceitáveis, o que indica um bom aproveitamento do evaporador.

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(2)

ma da qual, o sobreaquecimento estático, ∆t, é extremamente elevado, e a válvula permanece fechada. Esta só abre quando a temperatura de aspiração descer abaixo de TMOP. Desta forma consegue evitar as sobrecargas nos motores elétricos dos compressores.

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As válvulas com equalização de pressão externa têm uma constituição e um funcionamento semelhante às anteriores, com diferença no sinal de pressão que é tomado na parte final do evaporador. Nestas, a força do fluido evaporado é influenciada pela queda de pressão que existe ao longo do evaporador e vem determinada pela diferença entre a pressão de evaporação, na saída da válvula, e a queda de pressão no evaporador (po-∆p).


b)

a)

c)

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artigo científico

Figura 5. Instalação de uma válvula de expansão termostática [4].

Por vezes podem surgir maiores valores que são considerados como oscilações alternadas e conduzem a deficiências no funcionamento da instalação. Por exemplo um grande aumento no sobreaquecimento conduz a uma maior área no evaporador para sobreaquecimento de gases, e uma redução na área de evaporação, e logo a uma redução na potência de frio. Uma redução brusca neste valor, até à sua anulação, pode conduzir à chegada de líquido ao compressor. Estes fenómenos de oscilações alternadas podem ser eliminados com o parafuso de afinação, desde que esta dependa da regulação do sobreaquecimento. Parar o sistema de frio, fechar completamente a válvula, contar o número de voltas e colocar num ponto médio é um dos passos aconselhados. De seguida deve-se colocar em funcionamento o sistema e ir ajustando a válvula em ¼ de volta (em abertura ou fecho) de acordo com o pretendido, esperando em cada intervenção uma estabilização do fluxo. Quando as oscilações alternadas não dependem da regulação do sobreaquecimento, podem estar relacionadas com a capacidade da válvula em relação ao sistema. Válvulas com orifícios mais elevados que os adequados conduzem a maiores caudais de fluido, e logo a possibilidade de líquido nos compressores. Os menores orifícios, originam menos caudal, menos áreas de evaporação, menos pressão e menos produção de frio. Na Tabela 1 mostra-se uma relação entre a potência frigorífica, e os orifícios para as válvulas mais comuns, em R404A/R507, para uma condensação de 45ºC e uma queda de pressão estimada nas tubagens de 2 bar.

AVARIAS Além da má regulação da válvula, três avarias são comuns: colar na posição aberta, falta de carga no bolbo e válvula obstruída. Quando na posição aberta, existe um excesso de refrigerante ao compressor, provocando uma humidade na sua parte exterior. A falta de carga no bolbo anula a força feita pelo elemento termostático no sentido de abertura, sendo dominantes as forças da mola e do fluido no evaporador. O resultado é o fecho da válvula. Para se verificar esta anomalia deve-se parar a instalação, arrefecer o bolbo em gelo ou água fria, e posteriormente aquecê-lo com a mão. Se a temperatura na tubagem de aspiração cair bruscamente devido à quantidade de líquido que atravessa o tubo, indica que a válvula está boa. Deve-se evitar a passagem de grandes quantidades de líquido, para evitar danos no compressor. O orifício da válvula de expansão termostática é muito fino e facilmente pode ser obstruído por impurezas que circulam na instalação, se não tiver instalado um filtro na sua entrada. Se a obstrução for pequena, a válvula comporta-se como uma válvula de pequeno tamanho para a instalação, originando baixas pressões de aspiração, sobreaquecimentos elevados e pouca produção de frio. Se a obstrução for grande, a passagem do líquido é muito pequena, e o compressor arranca e para de forma intermitente.

Tabela 1. Capacidade frigorífica em kW das válvulas de expansão termostáticas.

[1] Anunciada Santos, A. (2016). Refrigeração – Manual de apoio ao ensino e a

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS profissão – Fundamentos. Porto: Publindústria, Produção de Comunicação Orifício

T, evaporação

Lda;

-10ºC

-30ºC

00

0.85

0.67

01

1.84

1.17

02

2.68

1.64

03

4.79

2.93

04

7.11

4.35

05

8.99

5.52

06

10.97

6.75

[2] Anunciada Santos, A. (2016). Refrigeração – Manual de apoio ao ensino e a profissão - Complementos. Porto: Publindústria, Produção de Comunicação Lda; [3] ASHRAE Handbook. 2002. Refrigeration SI Edition; [4] Bohn. Panoramica sobre las válvulas de expansão termostáticas (Boletin de ingenieria nº 39). [5] Danfoss, Honeywell, Emerson. Informações técnicas de válvulas de expansão termostáticas.


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Luís Pires lpires@inete.net INETE – Instituto de Educação Técnica

The development of Industry 4.0 is the combination of hardware and software into smart embedded systems will be greatly resting in Artificial Intelligence (AI) applications. However, sometimes those smart devices are generally referred to as a whole scale with blurred barriers, where it is difficult to establish when one element ends and the other starts. For example, during the first years of development of this concept, Internet of Things (IoT) was proposed to refer just to uniquely identifiable interoperable connected objects with Radiofrequency Identification (RFID) technology. Later on, however, as the connectivity of these networks were getting bigger and including new technologies (Narrowband IoT – NB-IoT, LoRa, Wifi, ESP microcontrollers, Raspberry Pi, and others) and concepts, the term was growing with it to include all these innovations, applied to measure, identify, position, track and monitor objects, referring now to IoT

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artigo científico

The importance of smart embedded systems in Industry 4.0 more as a dynamic global network where self-conscious objects connect with each other. In this new context where CyberPhysical Systems (CPS) can be considered the proper “brains” inside industry 4.0, one way to establish some frontiers can be to consider IoT as the global framework where identification and sensor technologies become integrated with interpretation technologies like CPS [1].

1. CYBER-PHYSICAL SYSTEMS Cyber-physical systems (CPS) are engineered systems that are built from and depend upon the synergy of computational and physical components [2]. Emerging CPS will be coordinated, distributed, and connected, and must be robust and responsive. CPS will transform the interaction of engineered systems, just as the Internet transformed the way people interact with information. In manu­ facturing, CPS can improve productivity

Manager & Operator

Machine Environment

Machine Fleet

• Sensor fusion • Adaptative control • Self-diagnostic sensors

Self-aware & Self-maintenance system

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Big Data & Cloud

• Information distribution • Data management • Configurable application modules

Figure 1. Machines in Multi-dimensional Environment.

2. TECHNICAL APPROACH The interface between the cyber space and the physical asset space cannot be realized without the proper platform and analytics technology. Keeping this in mind, this applies that the cyber representation of the automation system or asset is not a trivial task and requires advance learning algorithms and the use of historical embedded systems to achieve this accurate cyber representa-

Research Gap

• Human Machine Interaction • Maintenance • Logistics

Sensor & Controller Network

and quality through smart prognostics and diagnostics utilizing big data from different networked sensors, machines, and systems. Each physical component and machine will have a twin model in cyber space. Each component and machine can predict and prevent potential failure and further with self-aware, selfpredict, self-compare, and further selfreconfigure, and self-optimize for robust intelligence and performance.

• Peer-to-peer comparision • Knowledge accum • Similarity

Product & Quality

• Working regime normalization • Root cause reasoning • Stress based degradation


Data & Information • AI Analytics • CPS support

Embedded Systems

Adaptive Control with Degadation Information Maintenance & Production Scheduling

Knowledge base

Analytics • Self-assessment • Self-prediction • Seft-maintenance Health Information Optimal decision support analytics

Figure 2. Cyber Physical Analytics Platform.

tion. A high-level view of this cyber physical analytics platform with self-learning capabilities is illustrated in Figure 2, in which one must initially decide on which aspect of the physical world to consider for the cyber physical platform [3]. In terms of the physical world, one first must select which fleet of assets to build a cyber physical model for, and what attributes of the asset are important and have value to the end user. For a cyber physical machine automation example, one could consider a variety of different assets, such as a fleet of machine tools, a fleet of industrial robots, or a fleet of automated guide vehicles. Based on the needs of the particular plant or end user, the fleet of systems could also be at the component or subsystem level, such as a fleet of spindle bearings or a fleet of machine tool ball screws. After selecting the physical assets to consider and at what level of hierarchy, one should also consider what hidden state of the machine is important and should be captured by the cyber representation. For example, is the performance degradation of the equipment a concern (e.g., ball screw position accuracy), or is the resultant product quality the main area of interest, or are unexpected failures the most important problem to prevent.

Once deciding on the appropriate physical space, it is necessary to decide on the physical assets to model and what type of information is of value to the end-user. One must then consider the cyber-physical interaction between the physical asset world and the cyber representation. The link between the physical world and the cyber-physical interaction is the machine and factory data. The machine data could be sensory data, data from controllers, maintenance records, repair history, and also human inputs if they are recorded. This set of heterogeneous information from a fleet of assets should be time-stamped, that way one can build these embedded systems that capture the fleet histories over time. The embedded systems would capture signatures (feature values) from the sensory data from the machine, as well as the utilization history, maintenance logs, and other processed information from the raw data. Effectively, the collection of these embedded systems with the processed machine and factory data is served as the input of different modeling techniques. Then, a cyber representation of a fleet of assets can be created. Each cyber representation of a machine or component is also called a “twin” or a “virtual” model of

the system, since the cyber model has learned from its own history and other similar units, and can be considered a cyber twin of the physical asset. The initial step in achieving this cyber representation is the knowledge accumulation module. For machine degradation algorithms, one of the difficulties in using them in practice is that the models can be less accurate after maintenance is performed, since the baseline condition has changed. Another challenge is if a new operating regime or working condition occurs that was not considered or included in the algorithm training. Thus, adaptive clustering algorithms that can add new working conditions or baseline states into the health monitoring algorithm can be used to improve the modeling over time. In addition, using data from similar units in the fleet are not being effectively used by conventional health monitoring approaches, and thus a more robust and reliable model can be developed if it incorporates data from similar assets in the fleet [3]. Lastly, the utilization information and stress factors that affect the component or subsystem degradation rate are also an important aspect of the knowledge base. This knowledge base that includes the ability to add new regimes

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Data & Information • Sensors • Actuators

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Manager & Operator • Scheduling • Optimization • Knowledge

Big Data • Data Mining • Knowledge Accumulation

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Machine Fleet • Degradation • Failure • Product Quality

Cyber Representation

Cyber-Physical Interaction

Physical World


artigo científico 10 robótica

or baselines, as well as the utilization life matrix, provide the supporting basis for performing the self-assessment and self-prediction of the monitored fleet of machines. Various statistical, machine learning, and classification methods can be used to assess the machine health condition by comparing the current data patterns to the ones accumulated in the knowledge base. This self-aware and self-prediction degradation information can be transferred from the cyber space to the physical space, in which the health information can be presented to the machine operator, the maintenance technician, or the plant manager. The health information and factory-level data can also be input into a factory decision support system, which can be used to optimize the maintenance and production scheduling. In general though, the factory decision support system is based on dynamic programming and optimization, while still considering the production and maintenance constraints. This production and maintenance scheduling information would also interact with the physical world, since this information would be provided to plant production and maintenance managers. This completes the interaction between the cyber space and the physical space, and this interaction would continue over time as the cyber model accumulates more knowledge.

3. SENSORS FOR IOT It has been said that the integration of sensors/actuators, RFID tags, and communication technologies served as the foundation of IoT, and consequently industry 4.0. According with that line of thinking; from a conceptual standpoint, sensors settle the principles for which smart objects are able to [3]: be identifiable, communicate and interact with each other, with users and/or other entities within the network. In the context of identification, sensing and communication devices, radio frequency identification systems (RFID) are the key components for industry 4.0. RFID systems are composed of one or more readers and several RFID tags. Tags are characterized by a unique identifier and can be applied to objects or people. The readers are used to trig the tag transmission by generating an appropri-

The great flow of information in these embedded systems needs for technologies that ease the automation, and Big Data can be a solution for that, by enhancing as well important variables like mobility, flexibility and energetic efficiency, providing a temporally and spatially independent access to them. In conclusion, the application of data mining serves to sustain the analysis, modeling, simulation, fusion and computation, and scientific prognosis for decision making.

ate signal, which represents a query for the possible presence of tags in the surrounding area and for the reception of their IDs. From a physical point of view, a RFID tag is a small microchip attached to an antenna (that is used for both receiving the reader signal and transmitting the tag ID) in a package which usually is similar to an adhesive sticker. Dimensions can be very low (0.4x0.4x0.15 mm). Depending on how the energy is supplied, we have to differ between passive RFID tags (energy for operation is supplied by the RFID interrogation signal itself ), active tags (on-board power source feeds the on-board receiver and transmitter, allowing for an increased radio range), and semi-active or semi-passive, where onboard power source is used to feed the microchip, whereas transmission is either active (semi-active) or performed using back-scattering (semi-passive).

4. COMMUNICATION PROTOCOLS FOR SENSORS Along with RFID technology, other complementary devices for identification are sensor networks or Wireless Sensor Networks (WSN). Sensor networks consist of a certain number (which can be very high) of sensing nodes communicating in a wireless multi-hop fashion. Usually nodes report the results of their sensing to a small number (in most cases, only one) of special nodes called sinks. Typically, a node, which is the WSN core hardware, contains sensor interfaces, processing units, transceiver units and power supply. In fact, they can cooperate with

RFID systems to better track the status of things, thus augmenting the awareness of a certain environment and act as bridge between physical and digital world, helping the exchange of information inside the network. Some of the most common hardware and software available for WSN that serve as communication protocols with unique addressing schemes and standards are IPv6 (to connect unlimited number of devices), LoRa, NB-IoT, WiFi and Wimax (to provide high-speed and low cost communication) or Zigbee and bluetooth (for local communication); or others like WLAN, M2M or RFID.

5. BIG DATA AND CLOUD COMPUTING The great flow of information in these embedded systems needs for technologies that ease the automation, and Big Data can be a solution for that, by enhancing as well important variables like mobility, flexibility and energetic efficiency, providing a temporally and spatially independent access to them. In conclusion, the application of data mining serves to sustain the analysis, modeling, simulation, fusion and computation, and scientific prognosis for decision making. Cloud computing is, on the other hand, basically a large-scale, low cost flexible processing unit, based on IP connection for calculation and storage. The need for cloud computing is founded in the fact that some relation must be established between identification devices towards a storage for huge amounts of information and the need for a centralized infrastructure to support this storage and posterior analysis.

6. REFERENCES [1] Shi, J.; Wan, J.; Yan, H.; Suo, H. A survey of cyber-physical systems. In Proceeding of the 2011, International Conference on Wireless Communications and Signal Processing (WCSP), Nanjing, China, 9–11 November 2011. [2] Baheti, R.; Gill, H. Cyber-physical systems. In The Impact of Control Technology; Samad, T., Annaswamy, A.M. Eds.; IEEE Control Systems Society: New York, NY, USA, 2011; pp. 161–166. [3] Sztipanovits, J.; Koutsoukos, X.; Karsai, G.; Kottenstette, N.; Antsaklis, P.; Gupta, V.; Goodwine, B.;Baras, J.; Wang, S. Toward a science of cyber– physical system integration. Proc. IEEE 2012, 100, 29–44.


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robótica

12

Schneider Electric, Portugal

António Varandas Marketing & Business Development Industry Manager

vozes de mercado

O crescimento da influência da Inteligência Artificial (IA) na produção inteligente

De acordo com o recente relatório do estudo da Accenture Artificial Intelligence, os lucros corporativos vão aumentar, em média, 38% até 2035, em grande parte graças ao avanço do desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA) em aplicações financeiras, de TI e de produção. Mas, nesta fase inicial de implementação da IA, ainda não é claro como será implementada nos inúmeros casos possíveis. As análises de cenários de risco estão a ser avaliadas e muitas empresas ainda estão incertas sobre como e quando podem tirar partido da IA. Os benefícios da IA podem passar por um desempenho otimizado, controlo de custos, otimização do processo, ciclos de desenvolvimento de produto mais curtos e uma eficiência melhorada. O valor acrescentado da Inteligência Artificial (IA) inclui disponibilidade 24/7 e capacidade das máquinas aprenderem através da experiência. Além disso, o custo de entrada pode ser muito baixo (dependendo da complexidade da aplicação), as poupanças podem ser elevadas, função dos períodos de retorno curto. Neste contexto, vale a pena distinguir entre a fase de aprendizagem que pode requerer cloud computing e a fase operacional que pode ser muito menos exigente em termos de cálculo computacional. A IA também altera a forma como os operadores desempenham o seu trabalho, com as máquinas a começar a rejeitar ferramentas de processo antiquadas

e a olhar para a IA como uma fonte de trabalho enriquecedora, nomeadamente através da automação de processos robóticos para ações repetitivas. Na verdade, a IA vai representar uma nova forma de humanos e máquinas trabalharem em conjunto, para aprenderem sobre tendências previsíveis e resolverem problemas complexos. Por exemplo, o desafio de hoje ao gerir um processo complexo que requer um controlo apertado de temperaturas, pressões e fluidos líquidos é bastante complexo e suscetível a erro. Diversas variáveis precisam de ser tidas em conta para se conseguir um resultado satisfatório; demasiadas, na verdade, para o cérebro humano conseguir resolver por si só. Com o apoio da IA em decisões operacionais, fatores críticos como segurança, proteção, eficiência, produtividade e até mesmo rentabilidade podem ser otimizados. Outro exemplo passa pela forma como a IA pode ajudar ao nível da inspeção de qualidade fornecendo uma visão de análise sólida.

PARA AMBIENTES INDUSTRIAIS, DUAS APLICAÇÕES DE IA INICIAIS A DESTACAR Dentro de um âmbito do fabrico de processo discreto, a manutenção de ativos é um dos processos industriais que está a emergir como uma nova área de aplicação da Inteligência Artificial (IA). Mais especificamente, as empresas estão a começar a operacionalizar o conceito de manutenção “preditiva” com a sua abordagem mais tradicional de manutenção “preventiva”. Um exemplo comum envolve um variador de velocidade (VSD) que está ligado a um motor. A inteligência que está integrada no VSD reúne dados referentes a qualquer comportamento anormal na operação do motor e depois sinaliza-o para que seja reparado ou substituído, antes que a falha ocorra. Portanto, em vez de esperar que uma manutenção

“preventiva” programada ocorra, a manutenção pode, agora, ser gerida com base em condições operacionais. Isto diminui o custo e aumenta o rendimento porque um ativo só é substituído quando, realmente, precisar de substituição, sendo que qualquer tempo de inatividade imprevisto é evitado. Da mesma forma, o conceito de machine learning implementada ao nível da gestão de manutenção de topo pode ajudar na identificação prévia de, por exemplo, danos numa turbina de produção de energia, problemas com uma válvula de bombagem da água, falhas na aproximação do acoplamento do motor e no problema de pressão da vedação do rolamento. Uma segunda área de aplicação de IA envolve o uso de uma combinação de sistemas já existentes e novas tecnologias para controlar a rentabilidade das operações de uma instalação. Quando os princípios de controlo de rentabilidade se sobrepõem ao controlo de processo, uma estratégia de rentabilidade eficiente emerge. O Real-Time Accounting (RTA) que utiliza uma combinação de dados de processo baseados em sensores e dados financeiros para calcular o custo e os pontos de rentabilidade ao longo dos processos industriais, é o fio condutor que vai permitir aos operadores aceder aos dados de rentabilidade. Assim sendo, os algoritmos podem, agora, ajudar os operadores a tomar a melhor decisão, a partir de uma perspetiva segura e rentável. Independentemente da aplicação, quando adaptam a IA, os stakeholders industriais devem, em primeiro lugar, focar-se na identificação dos principais problemas que impactam negativamente o seu negócio que elegeram como prioritários para solucionar. Uma vez o problema identificado e analisado, os fornecedores de tecnologia podem então ajudar a determinar como e quais as ferramentas de IA que podem fornecer uma solução capaz de solucionar o problema.


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Lógica sequencial, registos e contadores

Adriano A. Santos Departamento de Engenharia Mecânica Politécnico do Porto

INTRODUÇÃO Na lógica sequencial, ao contrário da lógica combinatória já abordada anteriormente, o estado das suas saídas não é determinado, unicamente, pelos estados das entradas. Nesta, as saídas não se encontram definidas unicamente pelas entradas, mas também pela sequência de entradas que condicionam o estado existente, as entradas que as precederam. Por outras palavras, o circuito possui memória. Na Figura 1 é apresentado um esquema de um sistema sequencial genérico, onde as saídas se encontram condicionadas, em qualquer momento, pelas entradas presentes e pela informação armazenada nos elementos de memória. A informação armazenada na memória do sistema irá determinar o estado do circuito.

Saídas combinatórias

Saídas memorizadas

robótica

14

AUTOMAÇÃO E CONTROLO

1.ª Parte

Portas lógicas combinatórias

Elementos de memória

Entradas externas Figura 1. Diagrama de blocos de um sistema sequencial.

Na verdade, a maioria dos sistemas digitais requerem uma função de armazenamento, cujo objetivo é manter os dados binários durante um determinado período de tempo. Alguns destes dispositivos poderão ser utilizados como armazenamento temporal ou como armazenamento permanente com capacidade para memorização de um único bit ou de um grupo de bits, por exemplo um byte. Vários são os tipos de dispositivos de armazenamento disponibilizados. Os mais comuns são: flip-flops, registos, memórias semicondutoras, discos magnéticos, fitas magnéticas e discos óticos. Naturalmente que nesta coluna se irá fazer uma pequena abordagem a estes elementos focando a nossa atenção, unicamente, em circuitos biestáveis como os flip-flops, latches e de registo. O circuito de flip-flop é um circuito lógico biestável, que possui dois estados, denominados de SET (estado 1, ativação) e RESET (estado 0, desativação), nos quais se pode manter indefinidamente, o que permite o armazenamento de um único bit. Estes circuitos são implementados com portas lógicas sendo

os blocos lógicos de construção de contadores, registos e de outros circuitos de controlo sequencial. Estes podem ainda ser usados em determinados tipos de memórias. Os registos são formados por combinações de vários flip-flops de modo que se torne possível armazenar grupos de bits. Por exemplo, um registo de 8 bits poderá ser construído a partir de 8 flip-flops, armazenamento de um byte. Estes podem ainda ser utilizados para transferir bits de uma posição para outra, dentro do próprio registo ou fora do mesmo. Estes dispositivos recebem o nome de registos de transferência. Os circuitos sequenciais podem ser divididos em síncronos e assíncronos: 1. Síncrono: as entradas, saídas e os estados internos são definidos por intervalos de tempo controlados por um sinal de relógio; 2. Assíncrono: os circuitos respondem, em qualquer momento, às alterações das entradas.

SISTEMAS BIESTÁVEIS COM SENSIBILIDADE DE NÍVEL OU LATCHES O latch é um dispositivo de armazenamento temporal de dois estados estáveis (biestável), que poderá permanecer em qualquer um deles. Biestável R-S com portas NOR O latch R-S (Reset-Set) com entrada ativa a um nível alto é um tipo de dispositivo lógico biestável com duas saídas Q e Q (uma complementar da outra), e composto por duas portas NOR acopladas de acordo com o esquema apresentado na Figura 2. A saída de cada porta NOR é ligada à entrada da porta oposta.

R Q

Q

S

NOR A

B

S

S

R

Qn

Qn

0

0

1

0

0

Qn–1

Qn–1

Sem alteração

0

1

0

0

1

0

1

RESET

1

0

0

1

0

1

0

SET

1

1

0

1

1

0

0

Não permitido

Figura 2. Latch R-S com entrada ativa a nível alto.


O símbolo lógico do latch R-S com entrada ativa a nível alto é apresentado na Figura 3.

S

Q

R

Q

Figura 3. Símbolo lógico do latch R-S ativo a nível alto.

Biestável R-S com portas NAND O latch R-S (Reset-Set) com entradas ativas a nível baixo é um dispositivo lógico biestável composto por duas portas NAND acopladas de acordo com o esquema apresentado na Figura 4.

S

Q

Q

R

NAND A

B

S

S

R

Qn

Qn

0

0

1

0

0

1

1

0

1

1

0

1

1

0

SET

1

0

1

1

0

0

1

RESET

1

1

0

1

1

Qn–1

Qn–1

Sem alteração

Não permitido

Figura 4. Latch R-S com entrada ativa a nível baixo.

Ao comparar-se o funcionamento da uma porta NAND com uma porta NOR, podemos constatar que a porta NOR se assemelha a um inversor quando uma das entradas se encontra com valor 0 enquanto a porta NAND se assemelha a um inversor quando uma das suas entradas se encontra com valor 1 (ver a tabela de verdade da porta NAND na Figura 4). Este modo, o modo de memória do latch (Qn = Qn–1) corresponde, neste caso, às posições das entradas igual a 1. Se a entrada S é colocada a nível baixo 0 (ativa), a saída Q é colocada a 1 (SET), e se a entrada R for colocada a nível baixo 0 a saída Q será colocada a 0 (RESET). A este latch é dado o nome de latch

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O funcionamento deste dispositivo, latch, é o seguinte: • A entrada R ativa (R=1) realiza um RESET do latch (coloca a saída a '0'); • A entrada S ativa (S=1) realiza um SET do latch (coloca a saída a '1'); • Com as saídas desativadas (R=0 e S=0) a saída do latch não se altera (Qn = Qn–1); • Com as saídas ativadas (R=1 e S=1), o circuito funciona incorretamente (Q = 0 e Q = 0).


com entradas ativas a nível baixo. Na tabela da Figura 4 podemos ver a tabela de verdade correspondente e na Figura 5 a sua representação lógica.

S

Q

R

Q

Latch R-S com entradas habilitadas (diretas) Este dispositivo surge devido à necessidade de ser útil poder controlar o funcionamento do latch, de modo que as entradas possam ser ativadas em determinados instantes. O diagrama e a tabela de verdade do latch com entrada direta são apresentados na Figura 6.

Latch D-S com entrada habilitada Existe um outro tipo de entrada de habilitação, denominada de latch D. Este diferencia-se do latch R-S pelo seu número de entradas pois só possui uma entrada D para além da entrada de habilitação E. Na Figura 8 mostra-se o diagrama e a tabela de verdade deste latch. D Q

E

Q

S Q

E

16

AUTOMAÇÃO E CONTROLO

Figura 5. Símbolo lógico do latch R-S ativo a nível baixo.

Na lógica sequencial, ao contrário da lógica combinatória já abordada anteriormente, o estado das suas saídas não é determinado, unicamente, pelos estados das entradas. Nesta, as saídas não se encontram definidas unicamente pelas entradas, mas também pela sequência de entradas que condicionam o estado existente, as entradas que as precederam.

Q

robótica

R

E

D

Qn

Qn

1

0

0

1

1

1

1

0

SET

0

X

Qn–1

Qn–1

Sem alteração

RESET

Figura 8. Latch D com habilitação. E

S

R

Qn

Qn

1

0

0

Qn–1

Qn–1

Sem alteração

1

0

1

0

1

RESET

1

1

0

1

0

SET

1

1

1

1

1

Não permitido

0

X

X

Qn–1

Qn–1

Sem alteração

Quando é habilitada a entrada E, a saída Q toma o valor da entrada D e, quando esta se encontrar inibida, a saída permanecerá no seu estado anterior (não se altera). Na Figura 9 apresenta-se a representação simbólica do latch D.

Figura 6. Latch R-S com entrada de habilitação.

As entradas S e R controlam o estado para o qual se irá verificar a alteração, quando for aplicado um 1 na entrada de habilitação (E, habilitado). O latch não mudará de estado até que a entrada E se encontre no nível alto. Esta terceira entrada (E) permite habilitar e inibir as ações das restantes entradas. Na Figura 7 apresenta-se a representação simbólica deste latch.

D

Q

E

Q

Figura 9. Símbolo lógico do latch D.

BIBLIOGRAFIA • Martínez, J. Molina e Valles, F. Soto – Lógica secuencial. Registros de desplazaS

miento y contadores. In Canales, António Ruiz y Martínez, José Molina – Auto-

Q

matización y Telecontrol de Sistemas de Riego. Barcelona. Editora Marcombo,

E

2010. ISBN 9788426716347. Cap. 14. R

Q

Ronald J. Tocci, Neal S. Widmer e Gregory L. Moss. Digital Systems – Principles and Applications – 10th ed. Pearson Prentice Hall, 2007. ISBN: 0-13-172579-3.

• Figura 7. Símbolo lógico do latch com entrada habilitada.

Santos, Adriano A. e Silva, António F. da. Automação Integrada, 2.ª Ed. Porto. Editora Publindústria, 2015. ISBN 9789897231278.


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Eletrónica 3.ª Parte

3. A RESISTÊNCIA COMO RECETOR ELÉTRICO Todos os recetores1 apresentam uma determinada resistência elétrica. Existe ainda um recetor que é denominado de resistência elétrica, e que é largamente utilizado em circuitos eletrónicos. Uma das aplicações deste componente é limitar a passagem da corrente elétrica num circuito.

cw – clockwise (sentido horário) a)

b)

c)

Resistência elétrica

d)

e)

Figura 16. Resistências variáveis - Fonte das Figuras a) e c): www.vishay.com.

robótica

18

e) Símbolo de uma resistência ajustável. Paulo Peixoto paulo.peixoto@atec.pt ATEC – Academia de Formação

ELETRÓNICA INDUSTRIAL

a) Trimmer; b) Potenciómetro; c) Diagrama interno; d) Símbolo resistência variável;

Figura 14. Resistências elétricas inseridas num circuito eletrónico.

O símbolo utilizado para representar as resistências elétricas em circuitos elétricos e eletrónicos é representado na figura seguinte. O esquema da Figura 15 mostra uma aplicação da resistência num circuito eletrónico, onde limita a corrente elétrica para o componente semicondutor não se danificar. O semicondutor representado é um díodo emissor de luz, do inglês Light Emitting Diode – LED, é um componente eletrónico semicondutor utilizado nos atuais televisores com tecnologia LED. Existem vários tipos de resistências elétricas das quais se destacam: 1. Resistências fixas (representadas na Figura 14), 2. Resistências variáveis, 3. Resistências não lineares: NTC, PTC, LDR e VDR.

O princípio de funcionamento é simples: O cursor movimenta-se de forma circular numa face de carvão ou numa camada de metal. Se for medido com um ohmímetro o valor de resistência entre os dois terminais fixos (1) e (3) obtém-se o seu valor nominal. Se efetuarmos a medição entre os terminais (1) e (2) ou entre os terminais (2) e (3) o valor da resistência altera-se em função do ângulo de rotação do cursor. A Figura 17 descreve esta variação.

Figura 17. Princípio de funcionamento de uma resistência variável.

Além das resistências variáveis, existem outras que são denominadas de resistência multivolta, normalmente construídas em CERMET (cerâmica e metal) cuja variação é conseguida através do parafuso integrado e que poderá dar, por exemplo, 20 voltas. Figura 15. Símbolo da resistência elétrica e exemplo de utilização num circuito. Parafuso de regulação

3.1.1. Resistências variáveis Estas resistências apresentam a particularidade de variar o seu valor de 0 Ω até o seu valor nominal, valor para o qual foi concebido. Existem os trimmer, normalmente utilizados para fazer pequenos ajustes em circuitos eletrónicos e, os potenciómetros, utilizados em diversas aplicações como por exemplo na variação do volume de um rádio.

1

Recetor é um dispositivo que utiliza a energia elétrica transformando-a noutras formas de energia. A lâmpada, por exemplo, utiliza a energia elétrica transformando-a em energia luminosa (útil) e energia calorífica (perdas).

Figura 18. Timmers multivolta - Fonte da Figura: www.vishay.com.

3.1.2. Resistências não lineares Estas resistências não seguem uma relação linear entre a tensão e corrente, logo não obedecem à Lei de Ohm que será analisada no próximo tópico de trabalho. São utilizadas para obter respostas a diferentes estímulos: temperatura, tensão ou intensidade luminosa.


ESTÍMULO

OPERAÇÃO

TERMÍSTOR PTC

Positive Temperature Coefficient (Resistência com coeficiente de temperatura positivo)

Temperatura

T↑ R↑

Negative Temperature Coefficient TERMÍSTOR NTC (Resistência com coeficiente de temperatura negativo)

Temperatura

T↑ R↓

VDR (VARÍSTOR)

Voltage Dependent Resistor (Resistência dependente da tensão)

Tensão

U↑ R↓

LDR

Light Dependent Resistor (Resistência dependente da luz)

Luz

Luz ↑ R ↓

a)

b) Exemplo de aplicação: Proteção contra sobreintensidades.

c)

d) Exemplo de aplicação: Detetores de temperatura.

Figura 20. Código de cores para resistências de 4 anéis.

Existem, no entanto, resistências cuja tolerância é inferior e são designadas por resistências de precisão. Nestes casos o código de cores é composto por 5 anéis garantindo assim mais exatidão no valor.

Figura 21. Código de cores para resistências de 5 anéis.

Nas resistências de precisão de filme metálico (corpo da resistência verde escuro), encontra-se pintada ainda um sexto anel que indica o coeficiente de temperatura. A cor do corpo da resistência define o tipo de material de que é constituída: • Cor Bege - Filme de carbono (CR); • Verde claro - Filme metálico (SFR); • Azul - Filme vítreo metalizado (VR); • Verde escuro - Filme metálico (MR) precisão. Apresenta-se de seguida o código de cores para análise do valor nominal das resistências fixas não bobinadas:

e)

f) Exemplo de aplicação: Proteção conta transitórios de tensão.

Tabela 12. Código de cores para identificação de resistências fixas não bobinadas.

g)

h) Exemplo de aplicação: Detetor de luz.

Figura 19. Resistências não lineares: a) Termístor PTC; b) Símbolo do termístor PTC - Fonte da Figura: www.vishay.com; c) Termístor NTC; d) Símbolo do termístor NTC - Fonte da Figura: www.vishay.com; e) VDR (Varístor); f ) Símbolo da VDR - Fonte da Figura: www.vishay.com; g) Light Dependent Resistor (LDR); h) Símbolo da LDR.

3.1.3. Identificação das resistências elétricas fixas As resistências fixas não bobinadas são identificadas através de um código de cores que é pintado no seu corpo. Através deste código de cores é possível identificar os seguintes parâmetros: 1. Valor da resistência nominal; 2. Tolerância; 3. Coeficiente de temperatura (em algumas resistências).

FATOR DE MULTIPLICAÇÃO TOLERÂNCIA

COR DO ANEL

VALOR NUMÉRICO

RESISTÊNCIAS COM 4 CORES RESISTÊNCIAS COM 5 CORES

1.º ANEL / 2.º ANEL 1.º ANEL / 2.º ANEL / 3.º ANEL

3.º ANEL 4.º ANEL

4.º ANEL 5.º ANEL

Preto

0

100 (x 1)

-

Castanho

1

10 (x 10)

± 1%

Vermelho

2

102 (x 100)

2%

Laranja

3

103 (x 1000)

Amarelo

4

104 (x 10.000)

Verde

5

105 (x 100.000)

± 0,5%

Azul

6

106 (x 1.000.000)

± 0,25%

Violeta

7

107

Cinzento

8

108

Branco

9

109

Dourado

-

10-1 (x 0,1)

± 5%

Prateado

-

10-2 (x 0,01)

± 10%

1

ELETRÓNICA INDUSTRIAL

DESCRIÇÃO

19

COMPONENTE

Nas resistências mais comuns, onde a tolerância é de 5%, o código de cores é constituído por 4 anéis de cor da seguinte forma:

robótica

Tabela 11. Descrição do funcionamento das resistências não lineares.


Tomemos como exemplo uma resistência com o seguinte código de cores: Castanho, Preto, Vermelho, Dourado.

1

Valor numérico

0

00

± 5%

Valor numérico

950 Ω

Fator de multiplicação

MÚLTIPLO

LETRA RESPETIVA

R

KΩ

K

MΩ

M

Tolerância

1050 Ω

1000 Ω

Tabela 13. Código alfanumérico.

Na Figura 23 estão representadas resistências com a identificação através do código alfanumérico:

ELETRÓNICA INDUSTRIAL

VALOR NOMINAL

Figura 22. Análise do valor óhmico de uma resistência.

Código alfanumérico: 10K = 10 KΩ

O valor óhmico indicado pelo código de cores é expresso em ohm (Ω), logo a resistência apresenta o valor de 1000 Ω 5%. O fator de multiplicação é dito de uma forma simples, o número de zeros a colocar após o valor numérico. A tolerância representa o afastamento máximo entre o valor nominal e o valor real:

Código alfanumérico: 3R3 = 3,3 Ω

a)

R = 1000Ω ± 5%

20

R=

robótica

Código alfanumérico: R01 = 0,01 Ω

R = 1000 ±

5 100

× 1000

R = 1000 ± 50

Código alfanumérico: 22K = 22 KΩ

Rmin. = 1000 – 50 = 950Ω Rmáx. = 1000 + 50 = 1050Ω b)

Considerando agora uma resistência de precisão com o seguinte código de cores: • Vermelho, Amarelo, Laranja, Laranja, Castanho › Valores numéricos (1.º, 2.º e 3.º anel): Vermelho, Amarelo, Laranja – 243 › Factor de multiplicação (4.º anel): Laranja – 103 › Tolerância (5.º anel): Castanho – ± 1%

Código alfanumérico: 200K = 200 KΩ

c) Figura 23. Resistências identificadas pelo código alfanumérico.

O valor óhmico será de 243 000 Ω ± 1% ou expresso num múltiplo 243 KΩ ± 1%. O afastamento máximo entre o valor nominal e valor real neste caso será:

R = 243 KΩ ±1%

R=

R = 243 ±

1 100

× 243

R = 243 ± 2,43

Rmin. = 243 – 2,43 = 240,57Ω Rmáx. = 243 + 2,43 = 245,43Ω

3.1.4. Código alfanumérico Normalmente, as resistências fixas bobinadas e variáveis apresenta a identificação do valor óhmico através de um código alfanumérico que é formado por 2 ou 3 dígitos e 1 caráter que representa o múltiplo respetivo. Este carácter substitui a vírgula decimal.

Fonte da Figura a): www.arcolresistors.com. Fonte da Figura b) e c): www.vishay.com.

3.1.5. Potência de uma resistência Sempre que uma resistência é percorrida por uma intensidade de corrente elétrica cria um obstáculo à sua passagem e, por conseguinte, produz calor que será libertado para o exterior. Além do seu valor nominal e tolerância, caraterísticas já analisadas, é importante caraterizar este componente quanto à sua potência nominal. Esta grandeza define-se como a máxima potência que a resistência pode dissipar em regime funcionamento normal, sem que sofra destruição ou alteração irreversível das suas propriedades. Na Figura 24 analisamos a diferença entre resistências de potências diferentes. Poderemos, por exemplo, encontrar resistências de W, ¼ W, ½ W, 1 W, 2 W até centenas de watts. Quanto maior a potência nominal maior será o corpo da resistência.


a)

P(W)

L (mm)

W (mm)

0,1

2

1,25

0.125

3,2

1,6

0.25

4,9

2,4

b) Resistência SMD (Surface Mounting Device) Componente de

W – Width (largura)

montagem na superfície das placas de circuito impresso.

L – Length (comprimento)

c) d)

c) A – 9,40 mm | B – 3,68

d) A – 6,10 mm | B – 2,29 mm

f)

e)

g)

As resistências de potência apresentam valor nominal de potência desde dezenas de Watts a centenas de Watts. Figura 24. Resistências de diferentes potências. Fonte da Figura b), f ) e g): www.arcolresistors.com Fonte da Figura c), d) e e): www.vishay.com.

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Impressão 3D

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Joaquim Rainha CEO Raitec3D

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Nos dias de hoje está muito em voga ouvirmos e falarmos da revolução industrial 4.0, na Internet das Coisas, na nova era digital da informação, e como "consequência", a tecnologia de prototipagem está também cada vez mais enraizada nos diversos setores e atividades do nosso dia a dia.

Desde o estudo e desenvolvimento de produtos, passando pela indústria automóvel e motociclos (moldes e peças), pela engenharia no estudo de esforços e materiais, na área da saúde no estudo de doenças, através da visualização de órgãos em estado físico, na medicina dentária, na indústria aeronáutica e até espacial. São vários os casos de sucesso que podemos encontrar e que são largamente divulgados através das redes sociais. Em determinadas áreas têm sido bastante úteis em casos de reposição de peças que já não se encontra no mercado, devido ao fim de produção das mesmas. Tudo isto é possível, graças ao grande desenvolvimento das tecnologias existentes, e especialmente do rápido crescimento das matérias-primas, que cada vez mais têm as mesmas características técnicas dos materiais finais que normalmente só se conseguia através da injeção (moldes). No âmbito das tecnologias temos FFF, SLA, Material Jetting e SLS. A tecnologia FFF (Fused Filament Fabrication) é a mais comum de se ver, e funciona através de filamento do material pretendido, que está enrolado numa bobine, que por sua vez é aquecido por uma resistência e depositado na base através de um bico, onde o material arrefece e solidifica, fazendo a forma previamente enviada para a máquina 3D, criando sucessivas camadas, até termos a forma final. Existem diferentes máquinas de impressão de filamentos, com mesa de impressão aquecida ou fria, com câmara quente ou fria (todas fechadas ou abertas), com um ou dois bicos de extrusão, e com diferentes dimensões de área de impressão. Normalmente é das tecnologias mais económicas, dependendo da finalidade que pretendemos das peças, temos uma gama muito larga de materiais, desde o mais económico PLA, passando por materiais para engenharia e terminando em materiais de alta performance. Outro fator que a distingue é a capacidade de podermos controlar vários aspetos do processo, desde a temperatura do bico, a velocidade de extrusão, velocidade de construção da peça e referentes níveis de camada de acabamento da peça. Em termos de qualidade dimensional, ela varia conforme a máquina e material usada, numa máquina aberta em que não temos um ambiente controlado, a contração do material é maior, tendo que contar com essas diferenças na modelação da peça para compensar, enquanto numa impressora fechada, temos um ambiente controlado e com maior rigor dimensional. Exemplos de peças feitas por FFF:

TECNOLOGIA SLA (STEREOLITHOGRAPHY) A tecnologia SLA (Stereolithography), que é a primeira tecnologia da Impressão 3D, tendo sido patenteada, após anos de desenvolvimento, em 1986. Esta tecnologia utiliza espelhos (um no eixo do x e outro no eixo de y), conhecidos como galvanómetros, para mais rapidamente o laser atravessar o tanque da resina, fazendo a impressão da peça na plataforma de trabalho. Este processo exige uma limpeza das peças em álcool isopropílico, seguido de uma cura para a peça conforme o material que for impresso. Ao contrário da tecnologia FFF, a maioria dos parâmetros de impressão não podem ser alterados. O operador somente controla a posição da peça a imprimir, a localização dos suportes, o grau de acabamento que pretende e o tipo de material. O grau de acabamento pode ir de 25 microns até 100 microns.


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Nesta tecnologia, o processo de suporte das peças é idêntico ao da tecnologia FFF, colocando pontos de suporte na peça e hastes de fixação até a base de impressão. Com materiais de engenharia, conseguimos simular vários polímeros, e com isso servir diferentes áreas de mercado, sendo uma das principais tecnologias na indústria dental, na área da joalharia, e na área da saúde em geral.

TECNOLOGIA SLS (SELECTIVE LASER SINTERING) Outra tecnologia disponível para a área de polímeros é a SLS (Selective Laser Sintering), mais conhecida por utilizar uma cama de pó (material final pretendido) onde é feita a fusão das partículas, através da utilização de uma fonte térmica para induzir a fusão, usando um feixe de laser CO2 e também espelhos como na tecnologia SLA. Quando um layer está completo, a plataforma baixa e uma lâmina passa para depositar mais uma camada de material, que o laser vai fazer a fusão e gerar mais um novo layer, e assim repetidamente até termos a peça completa. Nesta tecnologia não é necessário suporte, pois o pó do material em excesso já serve como suporte, sendo esta uma grande vantagem da tecnologia SLS, o que significa que no fim da impressão só temos de limpar o pó em redor das peças e temos o nosso produto final, podemos também otimizar a área de impressão, fazendo múltiplas peças diferentes numa só impressão pelos diferentes níveis. O pó do material não utilizado na impressão é 50% reutilizável. Um aspeto que interfere na qualidade da impressão é o tipo de material (pó) que utilizamos. Materiais com baixa condutividade térmica são os mais indicados para imprimir, visto que mostram mais estabilidade durante o processo de impressão.


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Um dos materiais mais utilizados é o PA (Nylon), sendo uma das melhores opções para peças fortes com formas complexas. Um dos pontos “negativos" desta tecnologia é elevado preço das máquinas e que exige colaboradores com muita experiência e conhecimentos dos materiais, para tirar o máximo de rentabilização da máquina. Podemos utilizar esta tecnologia para produção de peças funcionais (PA12, PA6), produção de baixas quantidades de peças prontas a usar, peças com canais e formas complexas, que em tecnologias que exigem suporte pode ser mais difícil de obter.

TECNOLOGIA MATERIAL JETTING Esta tecnologia utiliza fotopolímeros em resinas, que são "lançadas" em pequenas gotas pelas cabeças de impressão, e curadas através da exposição a luzes ultravioletas, que a cada layer faz de imediato a cura, ou seja, cada layer é colocado o material pretendido e suporte e feito de imediato a cura. Como nas outras tecnologias faladas, o que promove a qualidade de acabamento é a resolução do layer que definimos no programa. Esta tecnologia pode ser comparada as impressoras de papel que usamos, sendo o mesmo princípio de funcionamento. Devido a natureza deste processo é possível imprimir diferentes tipos de materiais ao mesmo tempo e diferentes peças sem comprometer a velocidade da máquina, sendo das tecnologias mais rápidas de impressão. Durante a impressão é necessário colocar sempre material suporte, que neste caso tem a grande vantagem de ser solúvel, que é removível facilmente no pós-processamento. Podemos imprimir materiais rígidos com diferentes graus de flexibilidade na mesma peça, podemos imprimir peças com material rígido e flexível ao mesmo tempo, materiais biocompatíveis e transparentes, assim como com cores. Novamente o grau de acabamento está diretamente relacionado com a resolução que definimos no programa de impressão, e que nesta tecnologia pode chegar aos 16 microns, resultando em peças finas de acabamento excelente, sem necessitar de grande pós-processamento. Em termos de precisão dimensional, esta tecnologia é das mais precisas do mercado, garantindo um desvio máximo em 100 mm de 14 microns, isto porque não existe calor envolvido no processo. Esta tecnologia é usada para criar protótipos idênticos aos produtos finais, devido a sua grande precisão, grau de acabamento e utilização de cores.

Na área médica, através do apoio as cirurgias, usando as imagens DICOM fornecidas pelos exames médicos, para fazer a impressão dos órgãos ou área afetada do paciente, dando uma perspetiva diferente aos cirurgiões para estudarem e prepararem melhor a operação, e também poderem usar na formação de novos médicos. Na indústria dos moldes, através da impressão de postiços moldantes para moldes protótipo, para injeção de pequenas quantidades de peças (+/- 100-120), que podem ser utilizados em máquinas de injeção e com isso injetar o nosso produto no material final de produção em série. De salientar que quanto mais agressivo for o polímero a injetar, menos quantidades podemos tirar de amostra. Os valores referidos em cima é para os polímeros mais utilizados (PP, ABS). Conseguimos neste processo ter uma redução de custos e tempos em relação ao processo tradicional. Podemos utilizar também para a execução de gabaris e ferramentas de apoio a linha de montagem, devido a rapidez do processo, de uma forma muito rápida temos o produto final.


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Carlos Relvas e António Ramos Departamento de Engenharia Mecânica Universidade de Aveiro

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A Impressão 3D e uma nova forma de projetar em 3D 1. INTRODUÇÃO A Impressão 3D veio alterar a realidade do fabrico e obtenção de modelos físicos através de duas mudanças de paradigma. A primeira é que permite projetar produtos que não podem ser fabricados através de outras tecnologias. O processo de adição de material, em oposição com o processo de subtração, permite formas mais complexas e intrincadas e isso permite projetar produtos mais leves e orgânicos. A segunda mudança centra-se na sua utilização e ”basta” um computador e uma impressora 3D para qualquer um de nós poder ”fabricar” um qualquer objeto físico. Esta nova forma de fabrico abre espaço a uma discussão centrada nas competências de projeto e da modelação 3D que importa refletir. É certo que num futuro relativamente próximo as impressoras 3D possam vir ser utilizadas de uma forma tão acessível quanto as impressoras de papel. Bastando um computador, um processador de texto e uma impressora. Na Impressão 3D, se estabelecermos a analogia entre o processador de texto “obrigatório para a impressão em papel” com o software de CAD 3D “obrigatório para gerar o modelo digital 3D”, podemos fazer todo o tipo de construção de cenários, sendo que é realista afirmar que o processador de texto não substitui o domínio da comunicação linguística e escrita, porque essa pertence ao ”autor”, assim como a Impressão 3D não prescinde do modelo digital, nem este prescinde do CAD 3D onde é gerado (seja ele obtido por modelação direta ou engenharia inversa) e registe-se ainda que o CAD 3D não substitui o engenheiro, o projetista ou autor do modelo e os seus conhecimentos projetuais. Chegados, aqui, podemos afirmar que existe um conjunto de conhecimentos, uns mais genéricos e outros mais específicos que devem ser tidos em conta quando se projeta e se pretende obter um modelo por Impressão 3D. No projeto de objetos, peças e ferramentas por processos que envolvam a Impressão 3D é possível reduzir algumas das restrições dos métodos de fabrico tradicionais. Deste modo, é possível projetar peças com geometrias mais complexas, com sistemas de fixação integrados, canais longos e estreitos, contornos personalizados e estruturas de malha alveolar, só para citar alguns exemplos. O projeto para Impressão 3D permite igualmente integrar montagens (tudo-em-um) e deste modo reduzir o número de peças, o tempo de montagem e a ocorrência de falhas de montagem.

2. ALTERAÇÃO DA FORMA DE PROJETAR O processo de fabrico impõe restrições que devem ser consideradas ainda durante a fase de projeto e quando usamos uma qualquer aplicação CAD para projetar uma peça, esta é geralmente baseada em operações booleanas e no projeto subtrativo, e isto, historicamente, influenciou a forma como criamos os objetos. Este processo de modelação 3D conjuntamente com

o Design for Manufacturing (DFM) pretende a implementação de alterações no projeto que ajudem na identificação de problemas decorrentes do processo de fabrico, através da análise e exploração das restrições visando a eliminação, logo na fase de projeto, dos aspetos geométricos e tecnológicos da peça que possam criar problemas durante o seu fabrico. No DFM são abordados os problemas de funcionalidade e manufaturabilidade. As questões de funcionalidade são abordadas através de “adaptação” de dimensões da peça para compensar eventuais anomalias de comportamento. Os problemas de fabricação são abordados através da identificação de atributos geométricos difíceis de fabricar ou através de simulações de processos de fabrico. Assim, o projetista pode fazer a modificação de algumas características geométricas não-críticas de uma peça para facilitar a sua fabricação, reduzir o custo e o tempo de fabrico considerando as especificidades de cada processo. Deste modo, existe um conjunto de aspetos que podem ser observados e tidos em consideração durante a fase de construção de um projeto para fabrico aditivo. 2.1. Consolidação de componentes No projeto para Impressão 3D é possível combinar montagens compostas por múltiplos elementos numa única, mantendo o comportamento funcional do componente e por vezes até melhorando a sua robustez original, nomeadamente eliminando interfaces, como no exemplo da Figura 1 onde se reduz o número de componentes e se eliminam os elementos de ligação.

Figura 1. Consolidação de componentes.

2.2. Complexidade geométrica Na Impressão 3D é possível projetar e fabricar componentes com geometrias complexas e intrincadas estruturas internas


Figura 2. Superfícies complexas e intrincadas.

2.3. Redução do volume da peça O preço das peças obtidas por Impressão 3D é fortemente influenciado pelo tempo de construção e pela quantidade de material usado. A relação superfície/volume de uma peça desempenha um papel importante na determinação do custo de uma determinada peça. Uma peça com massa reduzida permite diminuir significativamente o preço porque necessita de menos tempo para construir, consome menos material e tem uma maior probabilidade de ser produzida corretamente na primeira vez. Esta vantagem vem abrir grandes potencialidades na otimização topológica de componentes, permitindo reduzir a geometria e a quantidade de material de cada componente. Este fator tem grande importância para o ambiente e para a economia.

Figura 3. Redução do volume da peça.

2.4. Otimização de topologia Pode-se definir, otimização de topologia como “Uma abordagem matemática que otimiza o layout do material dentro de um determinado espaço de design”. Trata-se de uma tecnologia de computação que permite otimizar o projeto estrutural criando geometrias inspiradas em estruturas mais orgânicas. Os resultados da otimização de topologia são estruturas que têm dimensões externas idênticas aos elementos originais, permitem suportar as mesmas cargas, mas apresentam uma geometria interior e exterior muito diferente das peças

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(Figura 2). As tecnologias de impressão em 3D permitem a criação de peças praticamente impossíveis de fabricar de outra maneira, nomeadamente componentes encapsulados.


2.5. Peças mais eficientes A Impressão 3D permitiu remover muitas restrições tradicionais. Por exemplo, reduzir o peso final numa peça maquinada não representa necessariamente economia de dinheiro. O tamanho do bloco inicial é geralmente o mesmo, mas terá de ser removido mais material durante o processo de fabrico. Com a Impressão 3D, a quantidade de material utilizado é diretamente proporcional ao peso da peça: quanto mais pesada a peça, mais caro será o seu fabrico. Uma peça projetada usando otimização de topologia, permite uma maior economia do custo das matérias-primas, quando alcançar uma massa mínima. Como resultado da otimização de topologia as peças apresentam-se invariavelmente mais leves e permitem que se economize tempo no processo de desenvolvimento. Um desafio do projeto é apresentar os resultados da otimização de topologia, de modo a traduzir formas de aparência orgânica em geometrias CAD prontas para fabricação.

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tradicionalmente fabricadas. Na otimização de topologia analisam-se as tensões sobre uma determinada geometria e, em seguida, remove-se o material supérfluo. Este processo de otimização é repetido sucessivamente e, no final do procedimento fica apenas uma estrutura interior esquelética. A vantagem das peças projetadas com otimização de topologia é apresentarem as mesmas características de resistência, mas poderem ser criadas com menos material, e daí resultar uma melhor relação resistência/peso. Outras das melhorias de desempenho que a otimização de topologia oferece são minimizar a espessura da peça e minimizar a massa e otimizar as frequências naturais.

Figura 4. Exemplos de peças “mais eficientes” em resultado da otimização geométrica.

2.6. Estruturas autoportantes Na maioria dos processos de Impressão 3D, cada camada é pouco rígida, durante a sua primeira fase de construção e se não for totalmente suportada a partir de baixo, com um apoio sólido, ela pode ficar distorcida ou entrar em colapso. Dependendo da peça e das caraterísticas circundantes são vários os métodos que podem ser utilizados para suportar uma geometria pendente. Uma solução para minimizar os suportes é substituir as superfícies planas voltadas para baixo por uma configuração angulada, e quanto maior for o ângulo com a horizontal, menor será a necessidade de suportes. Uma superfície com variações de grau auxilia no processo de construção das camadas.

Figura 5. Exemplo de criação de estruturas autoportantes.

Para aumentar a integridade estrutural e reduzir o risco de quebra, devem-se utilizar filetes, nervuras, arcos e outras estruturas autoportantes. Se possível devem-se engrossar os elementos geométricos mais frágeis, pois esta é uma forma de evitar que estes sejam destruídos durante a depuração.

Figura 6. Exemplos de peças otimizadas para Impressão 3D.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Para obter um modelo CAD 3D por Impressão 3D, existem alguns aspetos importantes a considerar na elaboração do modelo, preparação e sua exportação para a impressora. Apesar do enorme potencial desta tecnologia e da sua aparente ”automatização e pronta a usar”, durante a fase de projeto deve-se ter em mente algumas considerações para evitar eventuais problemas que possam surgir face à não-utilização de modelos otimizados. Por exemplo, a orientação da posição de construção da peça é uma decisão crucial na análise DFM no caso da Impressão 3D. O tempo de construção, a qualidade da superfície, o volume e o número de estruturas de suporte, entre outros, dependem da orientação da posição de construção. Em muitos casos, é possível melhorar as condições de fabrico apenas reorientando a peça. O conhecimento específico da tecnologia e das considerações de projeto por parte do utilizador são aspetos relevantes e com impacto no resultado final. Tornando por isso necessário que ainda se invista na formação especializada de técnicos, designers e engenheiros, porque tal como no passado a tecnologia não substitui o conhecimento, apenas fornece ferramentas mais poderosas para a concretização de ideias e soluções.

4. REFERÊNCIAS • Carlos Relvas (2018). O Mundo da Impressão 3D e o Fabrico Digital (eBook). Editora: PUBLINDUSTRIA. ISBN: 97898972322688.


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Schneider Electric com nova geração da EcoStruxure Power Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com

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NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

www.schneider-electric.pt

A Schneider Electric anunciou novas soluções para fortalecer a sua arquitetura digital EcoStruxure Power para a gestão de energia, e oferecer valor acrescentado aos profissionais do setor. Atualmente, todas as empresas de todos os setores exigem uma maior eficiência operacional, e assumem o compromisso de que as suas instalações operaram e cumprem as mais recentes normas e regulamentações. O EcoStruxure Power aproveita a IoT e as tecnologias digitais para apoiar os parceiros nas fases de desenvolvimento, construção e engenharia dos projetos, para reduzir custos e cumprir os prazos estabelecidos. Através de uma integração aberta, controlo de operações e análises em tempo real, o EcoStruxure Power oferece uma maior fiabilidade, segurança e eficiência para clientes em vários setores. O EcoStruxure Power oferece a gama mais completa do mercado em termos de tecnologias interoperáveis e conetadas à cloud e/ou on-premise, em torno de 3 camadas de inovação tecnológica. Na base possui uma vasta gama de produtos conetados que são preparados digitalmente para reunir e gerir dados para a conetividade 24/7, proporcionando mais inteligência e eficiência às operações, como o novo ION9000 e o Easergy P3. O contador ION é um dos mais precisos do mercado, com recursos programáveis como monitorização de computador e perda de carga. Quanto ao relé de proteção de média tensão Easergy P3 e a sua aplicação inteligente, ambos permitem uma configuração e instalação simples e uma operação mais segura. O segundo nível, conhecido como Edge Control, fornece controlos avançados de operações em tempo real, on-premise ou na cloud. Com a última versão do EcoStruxure Power Monitoring Expert e do EcoStruxure

Power SCADA Operation, os operadores podem gerir e analisar ações e eventos numa plataforma loT que incorpora as mais recentes inovações em análise de incidentes e gestão multi-site, de acordo com o padrão de cibersegurança IEC 62443. No 3.º nível estão as aplicações, análises e serviços que permitem aos clientes tomar decisões baseadas em dados para garantir fiabilidade, reduzir custos e aumentar a eficiência. O EcoStruxure Power Advisor é um serviço baseado na cloud que executa verificações regulares do sistema para identificar erros de configuração e problemas de qualidade de energia, e depois fornece recomendações sobre isso. O EcoStruxure Asset Advisor oferece uma análise preditiva através da monitorização do status dos produtos críticos conetados. Combina as tecnologias de cloud e loT conetadas aos especialistas da Schneider Electric, permitindo que os clientes realizem operações de manutenção mais preventivas, preditivas e proativas. Como parte da plataforma EcoStruxure da Schneider Electric, o EcoStruxure Power é uma arquitetura aberta, compatível e interoperável com loT para todos os clientes que utilizam equipamentos de baixa e média tensão. O EcoStruxure Power permite uma maior segurança, fiabilidade e desempenho e está em conformidade com as normas da indústria. O EcoStruxure Power aproveita a mais avançada tecnologia de loT, mobilidade, sensores, Cloud Computing e segurança cibernética para inovação a todos os níveis.

RS Components apresenta novo acessório sem fios para os protetores auditivos PELTOR RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com pt.rs-online.com

A RS Components disponibiliza um novo acessório de comunicação sem fios PELTOR da 3M, empresa de tecnologia

científica. O novo dispositivo visa facilitar a comunicação entre as pessoas que trabalham em ambientes com muito ruído, dispõe de tecnologia de comunicação sem fios Bluetooth e destina-se a ser utilizado com os protetores auditivos da série PELTOR X - também disponíveis na RS - para permitir a comunicação por telemóvel. Este produto oferece inúmeras vantagens às pessoas que trabalham em ambientes perigosos com muito ruído, permitindo uma comunicação clara com sistemas mãos-livres, sem comprometer a segurança. Os trabalhadores podem efetuar e receber chamadas importantes sem terem de se deslocar e sem terem de retirar a proteção auditiva. Além disso permite-lhes comunicar com os colegas no local com o simples premir de um botão. O acessório sem fios PELTOR está em conformidade com o índice de proteção IP54, podendo ser utilizado em ambientes difíceis, e é facilmente encaixado entre o auricular e a almofada de um protetor auditivo da série X. Principais especificações: microfone antirruído, operação com um botão, tempo de conversação/transmissão de cerca de 8 horas, tempo de pausa de cerca de 250 horas e tempo de carregamento de cerca de 3 horas. As lesões auditivas provocadas pelo ruído são irreversíveis e constituem uma verdadeira preocupação em termos de saúde no mundo atual, não só no local de trabalho mas também em algumas atividades de lazer, como em corridas de automóveis e concertos de rock. Como este é um perigo conhecido para a saúde, no âmbito do novo Regulamento (UE) 2016/425 relativo aos equipamentos de proteção individual que entrou em vigor no dia 21 de abril de 2018, os protetores auditivos são agora definidos como proteções para Ruído Nocivo e passaram da categoria II para a categoria III de proteção, ficando no mesmo nível de proteção para risco elevado que inclui as proteções respiratória e antiqueda. O novo Regulamento relativo aos EPI descreve o papel que os operadores económicos, incluindo fabricantes e distribuidores, têm em, por exemplo, ajudarem a garantir que a conformidade dos produtos é continuamente monitorizada. As orientações relativas à garantia de que a proteção auditiva é adequada à finalidade a que se destina estão disponíveis na


Rolamento VarioSense da Schaeffler vence o prémio Best of Industry Schaeffler Iberia, S.L.U. Tel.: +351 225 320 800 · Fax: +351 225 320 860 marketing.pt@schaeffler.com · www.schaeffler.pt

No começo de junho, o rolamento com sensores VarioSense da Schaeffler foi designado “O melhor dos melhores” na categoria de tecnologia de acionamento do prémio Best of Industry, concedido pela revista industrial alemã “MM Maschinenmarkt”. “Estamos especialmente orgulhosos por receber este prémio, já que ele é votado em parte pelos leitores da revista e, portanto, representa um reconhecimento extraordinário para os engenheiros de design e para os técnicos de desenvolvimento. Definimos a Indústria 4.0 como uma oportunidade de futuro no âmbito do nosso programa orientado para o futuro ‘Agenda 4 plus One’, e começámos a desenvolver este rolamento de sensores altamente integrado numa primeira etapa, utilizando o rolamento padrão como base. Graças a isso, agora podemos responder com flexibilidade aos requisitos dos clientes abrangendo uma vasta gama de aplicações”, explica com entusiasmo Peter Schuster, Vice-Presidente de Investigação e Desenvolvimento da área estratégica de negócios Indústria 4.0. Para este prémio, só foram nomeadas empresas que já haviam sido distinguidas, ou nomeadas anteriormente, para um prémio da indústria ou empresas cuja inovação havia gerado um elevado nível de interesse entre os leitores do portal em linha da revista. O processo de seleção dos vencedores combinou uma avaliação feita por um júri especializado independente, composto por jornalistas da revista “MM Maschinenmarkt” e especialistas da indústria e da investigação, com um inquérito em linha onde 12 mil leitores tiveram a oportunidade de votar. Os rolamentos VarioSense da Schaeffler fornecem, simultaneamente, múltiplos sinais de sensores para monitorizar máquinas e processos numa unidade compacta, tornando possíveis as soluções da Indústria 4.0. Podem ser dispostos até 5 elementos sensores num suporte em forma de anel que tem uma altura padronizada de sete milímetros. Estes registam diversos valores físicos da máquina, que mais tarde podem ser utilizados para controlar acionamentos, monitorizar processos ou calcular o tempo de vida útil remanescente. Atualmente, a versão com base num rolamento rígido de esferas padrão, apresentada em 2017, encontra-se em fase de ensaio em diversos clientes

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documentação do produto da 3M. O acessório de comunicação sem fios PELTOR Bluetooth e os protetores auditivos da série X da 3M estão disponíveis para entrega pela RS nas regiões EMEA e Ásia Pacífico.


WEG realiza palestra no Instituto Politécnico de Bragança WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

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NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

e os rolamentos de rolos cilíndricos e cónicos VarioSense estão em fase de desenvolvimento. Como parte do programa orientado para o futuro “Agenda 4 plus One”, a Schaeffler está a posicionar-se como um fornecedor Premium de produtos mecatrónicos inovadores e serviços inteligentes. Na conceção de componentes digitalizados, os rolamentos representam geralmente um “ponto de medição” ideal para registar as cargas de funcionamento, os parâmetros dos processos ou o estado das máquinas: a integração de sensores, atuadores, controladores e software possibilitará a implementação de funções inovadoras e modelos de negócio que permitirão aumentar a disponibilidade das máquinas e equipamentos, e otimizar os processos.

A WEG realizou no passado dia 25 de maio uma palestra no Instituto Politécnico de Bragança (IPB), perante uma assistência atenta e interessada composta pelos alunos da Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores. Intitulada “Controlo de motores de indução”, esta palestra foi proferida pelo Engenheiro Filipe Pinto, integrado na WEG há mais de uma década, onde atualmente desempenha as funções de gestor de produto na área da automação para o mercado nacional. Com o objetivo de desenvolver e cimentar a sua ligação às instituições de ensino superior em todo o território nacional, a WEG aposta na realização deste tipo de iniciativas, contribuindo para o estabelecimento de um espírito de cooperação e da partilha de conhecimento nas suas diversas áreas de atuação. O Instituto Politécnico de Bragança é uma instituição pública de ensino superior localizada no interior norte de

Portugal e assume-se como uma referência na qualidade da oferta formativa ministrada, assim como na promoção de atividades que potenciam a ligação com o tecido empresarial nacional e internacional.

NORD Electronic DRIVESYSTEMS GmbH – membro do Grupo NORD DRIVESYSTEMS há mais de 30 anos NORD Drivesystems PTP, Lda. Tel.: +351 234 727 090 · Fax: +351 234 727 099 info@pt.nord.com · www.nord.com

Além de uma referência em termos de qualidade e fiabilidade, as soluções de acionamento da NORD DRIVESYSTEMS também permitem ótimos volumes de produção. Esta empresa especialista em acionamentos produz todos os componentes relevantes para a qualidade em instalações próprias. A NORD começou a produzir tecnologia de acionamento eletrónica em Aurich, no início dos anos 80. Ao longo dos anos, a sua gama de variadores, motores de arranque e componentes eletrónicos foram continuamente expandidas e, atualmente, inclui uma tecnologia de acionamento eletrónica com potências até 160 kW. As instalações de produção também foram continuamente ampliadas. Quer se trate de dispositivos de produção em série, produtos individualmente configuráveis ou componentes únicos, a estrutura de produção moderna, automatizada e flexível em Aurich permite dar resposta a encomendas de qualquer volume. Também é possível produzir lotes de 1 componente sem configurações adicionais. A procura por adaptações individuais está a aumentar e a atual elevada proporção de dispositivos personalizados está a crescer de forma contínua. Em 2017, este aumento resultou na introdução bem-sucedida do distribuidor de campo NORDAC LINK. O controlador de acionamentos para instalações flexíveis e descentralizadas pode ser configurado, livremente, e de acordo com a aplicação

e os requisitos específicos e oferece um número de opções de personalização consideravelmente superior ao dos produtos anteriores. A NORD não recorre apenas às mais recentes tecnologias para fabricar os seus produtos - a tecnologia de produção também é de última geração. O objetivo: velocidade e eficiência máximas, uma cadeia logística eficiente e uma produção praticamente sem recurso ao papel. Todo o processo de produção é controlado através de uma ordem central. Uma vez que todos os produtos são fabricados diretamente, e de acordo com os pedidos dos clientes, os prazos até à produção e os tempos de armazenamento necessários são curtos. Um processo de controlo de qualidade minucioso e rigoroso garante a elevada qualidade e fiabilidade dos produtos NORD.

ABB adiciona nova interface de comunicações EtherNet/IP para o controlador de motores universal UMC100.3 ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247 comunicacao-corporativa@pt.abb.com www.abb.pt

A ABB apresenta a nova interface de comunicações EtherNet/IPTM EIU32.0 para o controlador de motores universal UMC100.3. Aumenta a gama existente de interfaces Ethernet para Modbus TCP e Profinet, disponibilizando uma ligação para todas as redes relevantes utilizadas em todo o mundo. As aplicações principais são centros inteligentes de controlo de motores (IMCCs) na indústria de processo. A EIU32.0 da ABB é uma interface de comunicações de Ethernet que pode ser montada diretamente na unidade do UMC100.3 ou num adaptador. Pela primeira vez, a nova interface EIU32.0 torna a montagem possível fora da gaveta. A comunicação entre a EIU32.0 e o UMC100.3 é através da ligação simples


sem cabos de Ethernet ligados ao interior da gaveta. Esta funcionalidade simplifica a cablagem especial no caso de estruturas em anel de comunicações redundantes. Podem ser retiradas várias gavetas sem afetar as comunicações e sem reconfigurar o anel. Os controladores de motores UMC100.3 da ABB são utilizados, frequentemente, em conceções de centros de controlo de motores extraíveis, de modo que as gavetas individuais possam ser substituídas rapidamente na eventualidade de ocorrerem problemas. Enquanto as interfaces convencionais permitem apenas que seja retirada uma única gaveta, a solução da ABB permite que sejam retiradas simultaneamente várias gavetas sem interruptores especiais de derivação e com zero impacto nas comunicações de Ethernet. A ABB fornece todos os cabos e conetores necessários como acessórios. É necessária alimentação CC de 24 V para a interface EIU32.0 EtherNet/IPTM apenas em situações que exijam montagem remota. A interface de comunicações EIU32.0 EtherNet/IPTM acelera a entrega de projetos para os fabricantes de quadros e integradores de sistemas. Reduzindo a complexidade e a contagem de peças, este novo dispositivo altamente integrado

tornará os trabalhos de engenharia e a colocação em funcionamento mais rápidos e fáceis. A EIU32.0 também suporta o protocolo Device Level Ring (DLR) especial EtherNet/IPTM. As funções de rede tolerante a falhas simples para automação podem identificar uma quebra no anel, efetuando a reconfiguração rápida na eventualidade de uma falha. O supervisor do anel DLR envia sinais em intervalos curtos para controlar a funcionalidade do anel. Se for detetada uma falha, o processo de recuperação do anel reconfigura os nós em cerca de 3 ms. Além disso, a EIU32.0 cumpre as especificações do Protocolo industrial comum ODVA e da EtherNet/IPTM e tem a aprovação do Teste de conformidade CT13 ODVA EtherNet/ IPTM, que garante o funcionamento correto das redes EtherNet/IPTM. A EIU32.0 permite dar os comandos de controlo ao controlador do motor, ler as informações de estado e os valores atuais a partir do dispositivo, alterar os parâmetros, ler os contadores de manutenção e redefinir um disparo. A configuração do dispositivo pode ser efetuada no sistema de controlo, que consiste num servidor de web integrado que disponibiliza a monitorização e a manutenção fáceis. Um interruptor de duas

portas integrado permite a utilização flexível em topologias de rede linear, em estrela ou em anel.

Software SPEED7 Studio PROSISTAV – Projectos e Sistemas de Automação, Lda. Tel.: + 351 234 397 210 · Fax: + 351 234 397 219 prosistav@prosistav.pt · www.prosistav.pt

A PROSISTAV apresenta o software SPEED7 Studio, da representada Yaskawa Vipa Controls. Este software permite o acesso a todo o planeamento do projeto, tanto ao nível de configuração de hardware como de redes. A programação SPEED7 nunca foi tão fácil, com funções standard Movicon Control, visualização e diagnóstico. O SPEED7 Studio disponibiliza um diagnóstico em tempo real, conversão automática de projetos S7, analisador lógico com historial de dados, WebVISUalization através

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de WebServer integrado no PLC, sincronização Movicon, Motion Control e simulação. Alguns dos benefícios são caraterísticas inteligentes para uma maior visão geral e menor esforço, bem como várias funções integradas para um teste de diagnóstico, engenharia desde o hardware, comunicação, programação e controlo de movimento, até à visualização, programação fácil utilizando funções PLCopen e configuração intuitiva de aplicações de controlo de movimento usando um editor CAM.

Endress+Hauser patrocina Portugal Shipping Week (17 – 21 setembro 2018) Endress+Hauser Portugal, Lda.

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robótica

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NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

Tel.: +351 214 253 070 · Fax: +351 214 253 079

a robótica oceânica, a monitorização e proteção ambiental, segurança marítima, mas também atividades tradicionais como a pesca, aquacultura, turismo e lazer. A Endress+Hauser com o seu portefólio de produtos, soluções e serviços, presente também como expositor no Ocean Business Week 2018, apresentará soluções inovadoras para a indústria marítima, com o objetivo de tornar os processos mais eficientes e fiáveis. O sistema de medição certificado e dedicado à indústria do petróleo, óleo e gás é uma das soluções a ser apresentada: a mínima imprecisão na medição durante todo o processo causa custos e escassez de lucros. Com medição direta de massa sem conversão de volume, graças ao princípio de medição de Coriolis, é assegurada a máxima precisão e transparência, e diferentes combustíveis podem ser medidos sem a necessidade de ajuste. Assegurar uma gestão inteligente do combustível e proporcionar a máxima transparência no seu carregamento são os desafios do dia a dia para todo o tipo de navios.

Ferpinta e Siemens rumo à Indústria 4.0 Siemens, S.A.

Pela primeira vez no país, o Portugal Shipping Week procura destacar-se como um dos maiores eventos internacionais do mundo do transporte marítimo. O evento a realizar na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa, contará com a presença de armadores, companhias de transporte marítimo, investidores, agências governamentais, associações empresariais e especialistas, para discutir as tendências do comércio internacional, a inovação e o investimento no setor. A Endress+Hauser, como referência global no fornecimento de equipamentos de medição, serviços e soluções para automação de processos industriais estará presente como um dos patrocinadores oficiais deste grande evento. Com um calendário extenso, ao longo da semana várias iniciativas serão levadas a cabo em simultâneo. A Ocean Business Week 2018, que ocorrerá de 18 a 20 de setembro, visa fomentar o networking e o debate sobre negócios oceânicos sustentáveis. Incidirá em áreas emergentes como o transporte marítimo, a engenharia oceânica, a digitalização marítima,

Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt

“Esta parceria entre duas entidades altamente conceituadas teve como objetivo alcançar uma maior eficiência energética, mantendo-nos na vanguarda tecnológica”, afirmou Jorge Teixeira, Administrador da Ferpinta, “o incremento dos nossos índices competitivos neste exigente mercado global, reforça a liderança no nosso setor de atividade.” Adicionalmente, a intervenção da Siemens, que incluiu o fornecimento de tecnologia de última geração na área dos conversores de frequência distribuídos e motores arrefecidos a água, tornou mais eficiente o sistema de corte de chapa da Ferpinta. A partir de agora é também possível monitorizar a máquina de corte de chapa através do software SIMATIC WinCC. Este sistema inovador de visualização da Siemens disponibiliza funções de elevado desempenho para monitorização de processos automatizados. Duas máquinas desta unidade fabril da Ferpinta registaram um aumento da sua performance operacional, verificando-se também um incremento na disponibilidade das mesmas, com redução dos tempos de paragem e redução dos custos de manutenção. Relembramos que a Ferpinta é uma empresa portuguesa pertencente ao Grupo Ferpinta, fundada em 1962, estando presente em mais de 50 países e que conta com cerca de 1100 colaboradores. A mesma dedica-se à produção de tubos de aço redondos e retangulares, bem como produção de máquinas agrícolas e relacionadas com o turismo.

RUTRONIK apresenta a nova geração de relés MOSFET da Omron A Siemens foi escolhida pela Ferpinta, empresa portuguesa de metalomecânica e metalúrgica, para modernizar e tornar mais eficiente a sua fábrica em Vale de Cambra. No âmbito deste projeto foram renovados os equipamentos de automação, sistemas de tração, motores e as instalações elétricas. Com a solução global implementada pela Siemens, a Ferpinta irá garantir uma poupança energética de cerca de 10%. “Com a tecnologia implementada, contribuímos para aumentar a competitividade da Ferpinta que, ao investir na modernização da sua fábrica, deu importantes primeiros passos rumo à Indústria 4.0”, disse António Mira, Diretor para a Indústria da Siemens Portugal.

RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH Tel.: +351 252 312 336 · Fax: +351 252 312 338 rutronik_pt@rutronik.com · www.rutronik.com

Graças à nova tecnologia S-VSON, a série G3VM da Omron é caraterizada por um fator de forma muito pequeno. É particularmente adequado para alta corrente e baixa resistência. O G3VM41QR é projetado para uma tensão de carga de até 100 V e uma


corrente de carga contínua de 0,65 A. Uma alta rigidez dielétrica de 500 V/min entre entrada e saída e uma faixa de temperatura ambiente de -40°C a 110°C completam os recursos do componente. O relé MOSFET é, portanto, indicado para dispositivos de teste de semicondutores, dispositivos de teste e medição, dispositivos de comunicação, registadores de dados e aplicativos de segurança, como sistemas de vigilância de câmara ou de deteção de fumaça. O componente estará disponível em breve no website rutronik24.com.

Uma nova forma de viver Schaeffler Schaeffler Iberia, S.L.U. Tel.: +351 225 320 800 · Fax: +351 225 320 860 marketing.pt@schaeffler.com · www.schaeffler.pt

A Schaeffler Iberia relançou o seu website com um novo design e funções atualizadas.

Seguindo o lema ‘Mobile First’, o website corporativo conta com um design totalmente reformulado e otimizado para dispositivos móveis, smartphones, tablets e computadores portáteis. O chamado “design responsivo” permite adaptar os conteúdos do website às resoluções específicas de cada ecrã, oferecendo uma visualização adequada independentemente do dispositivo a partir do qual se acede, sem perder funcionalidades e qualidade. Completam a atualização uma nova estrutura otimizada e um design moderno. Com o novo website, a Schaeffler Iberia dá resposta às necessidades atuais dos utilizadores, como é o caso da crescente utilização de Internet a partir de dispositivos móveis. No novo design destacam-se os menus superiores suspensos que facilitam a navegação. Além disso foi reestruturada a informação de produto, à qual é possível aceder por categoria de produtos, por referência ou nome de produto e por lista de produtos, otimizando-se assim a função de procura. Adicionalmente na informação de produto foram incluídos vídeos e animações que vão permitir conhecer melhor o produto de uma forma simples e atrativa. O acesso e informação relativa às caraterísticas de cada produto também foram

otimizados, tendo sido adicionando um link à página do produto correspondente no sistema de assessoramento e seleção de produtos médias da Schaeffler. Agora também é possível, através de um ícone de informação na página de produto, aceder de forma rápida e direta às publicações específicas sem precisar de entrar na nossa biblioteca digital. Além disso, a nova secção na página do produto oferecerá informação sobre produtos similares e ajudará a encontrar o produto que necessita. Também as páginas como a Biblioteca Digital ou a procura de Distribuidores Autorizados foram otimizadas. Na Biblioteca Digital é agora possível procurar o produto e serviço do seu interesse e aceder, numa única procura, a publicações, vídeos ou imagens relacionadas com o mesmo. Os vídeos e imagens relacionadas ajustam-se também às caraterísticas de visualização dos diferentes dispositivos e podem ser, em muitos casos, descarregados diretamente. Como novidade, com a geolocalização ativada no seu dispositivo e através da nova procura de Distribuidores Autorizados, é possível encontrar rapidamente o distribuidor autorizado mais próximo do local onde se encontra. “A nova página recolhe as otimizações de adaptabilidade necessárias para as tendências

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atuais do mercado, assim como múltiplas otimizações derivadas dos comentários de melhoria recolhidos ao longo dos anos de atividade do website antigo. A partir de hoje, contamos com uma plataforma moderna que acreditamos que melhorará a experiência dos utilizadores no nosso website”, explica Susana Viloria, Diretora de Comunicação e Marketing da Schaeffler Iberia. “A nossa nova página permite uma navegação simples e intuitiva oferecendo conteúdos claros e atrativos a partir de qualquer dispositivo”, sublinha Susana Viloria. ”Com o relançamento do nosso website demos um passo em frente na nossa estratégia de comunicação digital.”

os também chamados de cobots. Compreenda melhor quando e como esta nova tecnologia pode ser usada na colaboração homem-máquina, demarcando-se de um ambiente de trabalho confuso, perigoso e stressante, com resultados ao nível da eficiência e produção muito mais competitivos, sempre em colaboração com o seu operador. Inscreva-se até dia 14 de setembro em www.ffonseca. com/tmrobotday.

académica do ISEP, destacando a qualidade dos estudantes e a multiplicidade de áreas que caraterizam os diversos ramos de engenharia e tecnologia.

Stäubli e Schneider Electric assinam acordo para facilitar a integração de soluções de robótica em máquinas inteligentes EcoStuxureTM Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101

WEG marca presença nas III Jornadas do ISEP

pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com www.schneider-electric.pt

WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792

F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

robótica

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NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

Techman Robot Day: venha conhecer os robots colaborativos no dia 20 de setembro na F.Fonseca

Sempre atentos às tendências de mercado e às tecnologias de vanguarda, na F.Fonseca reconhecem que é crucial acrescentar o seu portefólio de robots tradicionais com a sua vertente colaborativa, sabendo que uma não iria substituir a outra. Os robots colaborativos são adequados a diferentes aplicações, sendo esta a diversidade que pretendem demonstrar e que sentem, técnica e comercialmente, preparados para melhor aconselharem os seus clientes. Após uma avaliação criteriosa das funcionalidades e requisitos de qualidade, que desde sempre regeu a F.Fonseca, selecionaram a Techman Robot - uma marca de robots colaborativos em quem confiam e com provas dadas assentes em três pontos fundamentais: inteligência, simplicidade e segurança. A Techman Robot pensa, cria e produz robots colaborativos equipados com um sistema de visão único sendo os primeiros robots colaborativos do mundo com visão artificial integrada! No dia 20 de setembro venha conhecer as potencialidades e as diferentes aplicações destes robots colaborativos,

A WEG participou, mais uma vez, nas Jornadas de Emprego e Engenharia do ISEP que decorreram entre os dias 4 e 6 de junho. Esta foi a 3.ª edição do evento, organizada pela Associação de Estudantes da Escola de Engenharia do Politécnico do Porto (aeISEP) e teve como principal objetivo a promoção do emprego dos jovens diplomados, proporcionando, ainda, um contacto direto com o mundo empresarial e a aquisição de novas competências. Durante o evento a WEG teve oportunidade de contactar diretamente com a comunidade estudantil através do seu stand, onde teve oportunidade de promover os seus produtos e serviços, respondendo ainda a diversas questões. Paralelamente, a Eng.ª Susana Moreira apresentou a palestra intitulada “Motors de Grandes de Grandes Dimensões a 300 rpm” perante um auditório atento e motivado. Esta iniciativa contou com uma forte participação por parte de diversas empresas nacionais do mundo da engenharia que apresentaram um total de 600 ofertas de emprego. Durante o evento os participantes tiveram à sua disposição um sistema inovador de cartões que facilitou todo o processo de entrega de currículos às empresas. A WEG faz um balanço muito positivo da sua participação nesta iniciativa da comunidade

A Stäubli Robotics e a Schneider Electric reforçaram a sua colaboração ao assinar um acordo a longo prazo para integrar os robots SCARA, de 4 eixos da gama Stäubli TS na arquitetura EcoStruxure Machine da Schneider Electric. O EcoStruxure é a arquitetura e plataforma preparada para IoT, aberta e interoperável da Schneider Electric. Proporciona inovação, a todos os níveis, através de produtos conetados, edge control, aplicações, analíticas e serviços. Os produtos que compõem a plataforma EcoStruxure, tanto em hardware como software, juntamente com a vasta experiência acumulada em automação de máquinas, são a solução para a produção de máquinas inteligentes que os fabricantes de máquinas precisam. A Stäubli Robotics desenvolve soluções de robótica especializadas e dispõe de profissionais especializados em todos os setores, incluindo a eletrónica, medicina, automação, indústria alimentar, processamento de plásticos, mecânica e pintura. Oferece uma exclusiva e completa linha de robots de 4 eixos, os TP, para aplicações de picking de alta velocidade, e os SCARA TS, assim como robots colaborativos de 6 eixos TX e TX2. Os robots Stäubli são a melhor solução para indústrias que exigem um bom desempenho em termos de velocidade, precisão e fiabilidade. A Schneider Electric integra, agora, uma versão personalizada de robots SCARA de 4 eixos da série TS da Stäubli,


Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt · www.igus.pt /company/igus-portugal /IgusPortugal

Os casquilhos deslizantes fabricados em plástico de alto desempenho, os chamados casquilhos deslizantes em tribopolímero, são cada vez mais usados em diversas aplicações com movimento um pouco por todo o mundo. Isto deve-se ao facto dos engenheiros em todo o mundo considerarem estes casquilhos deslizantes de plástico, isentos de manutenção e lubrificação, como uma alternativa duradoura e mais económica relativamente aos casquilhos metálicos - em bicicletas e impressoras assim como em máquinas de enchimento ou máquinas agrícolas e de construção. Um motivo: com os casquilhos em tribopolímero, os custos de aquisição podem ser reduzidos em 40% em comparação com os casquilhos metálicos. Além disso, os utilizadores podem ainda

RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com pt.rs-online.com

A RS Components disponibiliza uma série de conetores HARTING Push-Pull V4 para uma ampla gama de aplicações industriais. A gama industrial Push-Pull cobre todo o espetro da conetividade, desde dados e sinais até à alimentação elétrica permitindo, em simultâneo, uma elevada flexibilidade modular, o que torna a série indicada para os requisitos dos ambientes da Indústria 4.0. A série carateriza-se também por um manuseamento rápido e simples, pela sua robustez e pelas suas múltiplas utilizações. Por exemplo, os processos industriais de produção estão cada vez mais dependentes de soluções modulares e flexíveis, em particular nas áreas da cablagem e das técnicas de conexão. Os períodos de paragem da produção causados por trabalhos de conversão e manutenção podem gerar custos significativos, mas se for necessário converter ou mesmo deslocar a produção industrial, o sistema Push-Pull permite desligar e ligar novamente processos industriais muito rapidamente. Esta segunda geração do Push-Pull V4 foi renovada, trazendo mais vantagens. Por exemplo, a caixa é constituída por um novo material, concebido para proteger contra produtos químicos muito agressivos como óleos de corte utilizados em tornos ou fresadoras. A nova variante proporciona mais segurança graças ao seu bloqueio de ligação de encaixe, que consiste num bloqueio de rotação adicional, que fixa o elemento de bloqueio do Push-Pull após a inserção, melhorando, assim, a fiabilidade do processo. O novo Push-Pull tem agora apenas uma braçadeira, em vez das 3 existentes anteriormente, e além disso o diâmetro

4.ª geração de rebitadoras radiais da AGME: Série RA Europneumaq Tel.: +351 227 536 820 · Fax: +351 227 620 335 info@europneumaq.pt · www.europneumaq.com

A Agme acaba de desenvolver a 4.ª geração de rebitadoras radiais, incorporando importantes melhorias tanto ao nível da tecnologia, como do acabamento e design. Seguindo a sua política de melhoria contínua e busca pela excelência, o departamento de ID da marca implementou nas suas máquinas de rebitagem standard avanços consideráveis em termos de durabilidade, fiabilidade e ergonomia. No que concerne à série RA, os avanços mais notáveis acontecem, sobretudo, ao nível da flexibilidade e respeito pelo meio ambiente. Estas novas rebitadoras radiais da série RA também são máquinas altamente eficazes que resolvem qualquer necessidade de montagem: desde a deformação de pequenos rebites até cabeças grandes com diferentes geometrias. Com um design mais atual e inovador, estas máquinas de rebitagem integram, entre outros, os seguintes avanços técnicos: ciclo de vida mais longo graças ao aumento da capacidade de carga, melhoria do sistema de lubrificação automática, utilização de materiais mais leves, acesso frontal aos sistemas de regulação, motores elétricos em conformidade com os padrões europeus de eficiência energética I3E, melhoria das conexões elétricas,

NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

igus®, Lda.

RS Components tem versão mais recente de conetores Push-Pull da HARTING

do cabo foi aumentado, 10 mm em vez dos anteriores 4,5 mm, ajudando, desta forma, os clientes industriais a lidar com fugas ou um alívio de tensão inadequado. A série apresenta também 2 marcações de cor diferentes. O primeiro código de cor facilita a ligação, proporcionando uma rápida indicação do alinhamento correto entre o conetor e a tomada. O segundo código de cor ajuda a assegurar uma alocação correta, especialmente em aplicações que apresentam vários conetores Push-Pull instalados lado a lado, evitando, assim, uma ligação incorreta e poupando tempo na instalação.

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Vantagens da tecnologia de casquilhos deslizantes isentos de lubrificação e manutenção

reduzir os custos ao eliminar a lubrificação externa. Tendo isto em mente, evita-se a utilização de outros lubrificantes e o tempo de inatividade das máquinas é significativamente reduzido.

robótica

na sua gama de soluções. Os robots da série Lexium STS integram-se totalmente na solução de controlo de movimento PacDrive. Esta integração proporciona 2 vantagens fundamentais para os clientes industriais. Em primeiro lugar, a programação dos movimentos dos robots será mais simples, usando a linguagem de programação padronizada IEC 61131-3, já não será necessário investir tempo para se familiarizar com as linguagens específicas de programação robótica. Em segundo lugar, já não há necessidade de controlo do próprio robot, sendo que a automação e o controlo do robot se integram no mesmo equipamento, o que oferece múltiplos benefícios ao nível de espaço, cablagem e instalação.


controlo bimanual com terminal plug-in e possibilidade de passagem oculta e um armário elétrico com tela sensível ao toque. A AGME é representada em Portugal pela Europneumaq.

Rittal apresenta o sistema “perfeito” na feira de Hannover Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt

de armários TS 8 e expandi-los, significativamente, com uma infinidade de novas funções e benefícios para o cliente. De entre os novos benefícios, destacam-se a sua estrutura interna perfurada, simétrica a todos os níveis e acessível de todos os lados; o seu sistema de fecho instantâneo e a tecnologia de dobradiça engenhosa que facilita a instalação; de realçar, ainda, uma combinação de sistemas de base, desenvolvida especialmente para simplificar a montagem e fazer melhor uso do espaço.

Aparafusadora a bateria compacta para trabalhos de aparafusamento simples Phoenix Contact, S.A.

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NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

A Rittal Portugal embarcou numa viagem extraordinária ao país da sua casa mãe com 41 dos seus clientes e parceiros de negócios para a apresentação, em primeira mão, do seu novo sistema de armários industriais na feira de Hannover, a feira de referência mundial de tecnologia industrial. A empresa exibiu as suas novas soluções VX25 num recinto de destaque com mais de 2300 m2. Numa época de pura transformação tecnológica, a Rittal Portugal e os seus 41 companheiros de viagem, provenientes de todas as partes do país, puderam usufruir de uma experiência no topo da tecnologia à escala global onde, para além da colaboração e inovação como palavras-chaves, tiveram o prazer de ver de perto os benefícios das novas soluções VX25, considerado como o sistema perfeito. O novo sistema de armários VX25 é o primeiro armário de grandes dimensões capaz de combinar os requisitos técnicos da Indústria 4.0 enquanto, em simultâneo, assegura rapidez e eficiência na montagem. Esta inovação da Rittal é o resultado da incansável pesquisa por mais rapidez, mais economia, mais funcionalidades e principalmente mais benefícios. Os estudos afirmam que no que respeita a armários desenhados com tecnologia 4.0, perto de 72% do tempo necessário para instalar um armário é desperdiçado em configurações mecânicas e de cabos. Tendo em conta o valor precioso do tempo na atualidade, foi possível manter todos os recursos importantes do sistema

Graças à possibilidade de utilizar tanto em posição reta como em angular, pode utilizar a sua nova aparafusadora à bateria em locais estreitos ou de difícil acesso. O ajuste de binário de 16 níveis permite aplicações de aparafusamento variáveis e diversas entre 0,2 Nm e 4,0 Nm – de forma prática, equilibrada e segura. Principais vantagens: extremamente ergonómica com punho macio, trabalho sem esforço graças ao equilíbrio de peso e interruptor integrado de rotação para a direita/esquerda.

preparar e aumentar o número de profissionais especialistas em processos de robotização e automatização industrial. Para isso vai contar com o apoio das principais empresas do mercado nesta área. “O ISQ coloca-se, mais uma vez, ao lado das empresas neste novo desafio, lançando esta Pós-Graduação em Portugal pois chegam-nos, por parte das empresas, várias necessidades de formação nesta área, quer através de formação intra-empresas, quer pelos nossos formadores”, sublinha Pedro Matias, Presidente do ISQ. O ISQ espera, assim, complementar o atual ensino na área da automação, robótica e IIoT em Portugal, integrando várias competências num mesmo curso: programação de autómatos para a automatização industrial, programação de robots para a robotização industrial, instrumentação para a monitorização dos processos ao minuto e em qualquer lugar. Esta Pós-Graduação destina-se a Licenciados em Engenharia Eletrotécnica, Eletrónica e Automação, Controlo e Instrumentação e Eletromecânica, Técnicos de Manutenção, de Programação Industrial ou de Sistemas Automatizados, Integradores e Instaladores de Sistemas e está prevista começar em novembro de 2018.

Utilize os transportadores da FLUIDOTRONICA para embalar de forma eficiente FLUIDOTRONICA – Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 256 681 955 ∙ Fax: +351 256 681 957 fluidotronica@fluidotronica.com www.fluidotronica.com

ISQ lança 1.ª Pós-Graduação em Automação, Robótica e Controlo Industrial 4.0 ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade Tel.: +351 214 228 100 · Fax: +351 214 228 120 mmpereira@isq.pt · www.isq.pt/formacao/catalogo

O ISQ quer promover a Indústria 4.0 e responder à crescente procura das empresas de profissionais desta área. A pensar nisso vai lançar a 1.ª Pós-Graduação em Automação, Robótica e Controlo Industrial 4.0 em Portugal, um curso inovador que pretende promover a Indústria 4.0,

Para manter a produção a fluir rápida e perfeitamente, os sistemas de transporte e acessórios precisam de funcionar com a máxima eficiência. As soluções de embalamento da FLUIDOTRONICA oferecem uma maior flexibilidade para uma produção mais eficaz com um menor desperdício. O design modular dos nossos transportadores de embalagens é


indicado para qualquer aplicação industrial e suporta necessidades futuras. A FLUIDOTRONICA oferece diversas linhas de soluções de embalamento para acomodar qualquer produto. As aplicações de empacotamento, possibilitadas pelos seus transportadores, fornecem a capacidade de otimizar os recursos de trabalho, obter um roteamento de produtos preciso, consistente e seguro e reduzir a perda de produtos. A FLUIDOTRONICA poderá projetar o transportador correto e personalizado para todas as suas necessidades, usando uma grande variedade de componentes para transporte. Os transportadores, desenvolvidos com perfis MiniTec, são amplamente utilizados por empresas de embalagens numa ampla gama de indústrias.

Desenvolva as competências dos seus colaboradores com a SEW-EURODRIVE Portugal SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt

A SEW-EURODRIVE Portugal é uma empresa formadora acreditada pela DGERT. Na

Mealhada irão decorrer as seguintes formações: MOVIDRIVE® B a 19 de setembro, IPOS® Compiler a 26 de setembro, Acionamentos Eletromecânicos a 10 de outubro, Sistemas Descentralizados a 17 de outubro e o MOVITRAC® B a 07 de novembro. Em Lisboa também haverão formações como o MOVIDRIVE® B a 31 de outubro e MOVITRAC® LT a 14 de novembro. Todas as formações decorrem das 10 horas às 17 horas. Os formadores da SEW-EURODRIVE Portugal, Lda., estão todos habilitados com CAP (Certificado de Aptidão Profissional). Como entidade certificada pela Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), a formação técnica ministrada pela SEW-EURODRIVE Portugal possibilita aos clientes o acesso aos apoios públicos para desenvolver as competências dos seus colaboradores, nomeadamente no âmbito da medida Cheque-Formação. Esta medida constitui uma modalidade de financiamento direto da formação a atribuir às entidades empregadoras ou aos ativos empregados (Portaria n.º 229/2015, de 3 de agosto). A pré-inscrição de participantes deverá ser enviada até 10 dias antes da data da formação, carecendo a mesma de aprovação, a qual

ocorrerá no limite até 5 dias antes da data da sessão. O número de participantes por sessão está limitado a 12 (exceto MOVI-PLC com um máximo de 8 participantes). Outras sessões de formação serão realizadas a pedido.

VINATech LusoMatrix – Novas Tecnologias de Electrónica Profissional Tel.: +351 218 162 625 · Fax: +351 218 149 482 www.lusomatrix.pt

A VINATech é uma referência de mercado em supercondensadores EDLC, e recentemente anunciou uma pequena gama de condensadores híbridos à base de lítio, os Hybrid Lithium Capacitors (LIC), que respondem aos crescentes pedidos de clientes que exigem uma Self Discharge baixa, para suportar os requisitos de aplicativos alimentados por baterias para o registo de dados, sensores sem fio, entre outros. Utilizando alguns aspetos da tecnologia EDLC e baterias de Lithium, esta solução híbrida oferece uma maior capacidade de carga numa menor área de células com caraterísticas de

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NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA 40 robótica

maior longevidade e alta potência de EDLCs. Existem apenas 4 valores na série, todos a 3,8 Volts: 20F, 40F, 100F e 270F, sendo que se encontra em desenvolvimento um de 10F. A série LIC também oferece uma corrente de fuga extremamente baixa, tornando-os ideais para aplicações IoT, como deteção sensorial via wireless, identificação de RFID e uma série de produtos recarregáveis, equipamentos de pesagem, bóias de sonar e auxiliares de navegação, dispositivos médicos e iluminação, produtos de comunicação, como registos de dados de água e gás, que usam a energia da bateria como fonte de energia primária. As faixas de temperatura dos LIC vão dos -30°C ~ +70°C (ou 85°C quando trabalhamos a 3,5 V). Com um ciclo de vida superior a 100 000 ciclos completos, o LIC oferece uma vida útil muito mais longa do que os produtos baseados em baterias similares que podem gerir apenas cerca de 1000 ciclos. As dimensões destes condensadores variam de 10 mm de diâmetro x 30 mm, sendo o maior de 25 mm de diâmetro x 40 mm. Apesar do Lithium na sua designação, este produto LIC responde aos regulamentos RoHS, WEEE & REACH e não tem nenhuma limitação para o transporte internacional. É um produto aprovado pela UL, pois o ânodo é feito com carvão ativado e o cátodo usa grafeno de carbono. A série LIC será disponibilizada através dos distribuidores oficiais VINATech. O principal centro de produção da VINATech na Coreia do Sul é certificado pela Norma ISO TS16949 e pela ISSO 14001 EDLC.

LogiDrive: redução de custos através da padronização NORD Drivesystems PTP, Lda. Tel.: +351 234 727 090 · Fax: +351 234 727 099 info@pt.nord.com · www.nord.com

Os sistemas LogiDrive são muito eficientes e, graças à tecnologia Plug&Play, a sua manutenção é muito simples e resultam numa redução considerável dos stocks de peças suplentes necessários. As variantes

padronizadas de motorredutores foram especialmente desenvolvidas para a intralogística e tecnologias de aeroportos, sendo particularmente adequadas para reduzir o número de versões. O design compacto permite poupar espaço e a carcaça leve em alumínio permite reduções de peso na ordem dos 25%. As unidades de acionamento LogiDrive incluem um motor síncrono IE4 com potências nominais até 5,5 kW, um redutor de engrenagens cónicas helicoidais de 2 fases e um variador de frequência instalado junto ao motor. O variador está equipado com um interruptor de alimentação, um interruptor de chave para isolar a unidade de acionamento do controlador do sistema e um interruptor seletor de direção para o modo de instalação local. Com motores com eficiência de classe IE4 e sistemas com eficiência de acordo com a classe IES2, as unidades de acionamento atingem ótimos desempenhos gerais, especialmente nos intervalos de carga e velocidade parciais.

Robot autónomo INTMOB vence Prémio Inovação

Decorreu a 24 de maio de 2018, na sede da Imprensa Nacional - Casa da Moeda, em Lisboa, a cerimónia de entrega do Prémio Inovação INCM 2017. O evento, que contou com a presença da Ministra da Presidência e Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, premiou os 3 projetos mais inovadores nas áreas da Segurança e Tecnologia. As três ideias vencedoras foram premiadas com um financiamento até 500 000€, 250 000€ e 100 000€, respetivamente, possibilitando o desenvolvimento e aperfeiçoamento destes projetos e perfazendo o montante total de 850 000€ investido pela INCM. Em paralelo com a sessão do Prémio Inovação INCM 2017, decorreu uma Mostra de Inovação, onde foram apresentados alguns projetos

inovadores já implementados ou em fase de desenvolvimento na empresa. INTMOB - Intralogistics Mobile Assistant Unit for Flexible Manufacturing Systems foi o projeto vencedor do Prémio Inovação INCM 2017, que prevê a criação de um robot autónomo para a intralogística da INCM, baseado no paradigma da Indústria 4.0. Segundo o Prof. José Barata, do Centro de Tecnologias e Sistemas da Universidade Nova, “a proposta de valor é a utilização de um robot móvel, simultaneamente operador e transportador, que irá permitir, não só a garantia da localização e segurança de todos os materiais de valor transportados dentro da INCM, como também libertar os colaboradores de tarefas pesadas e automatizadas, para que possam dedicar-se inteiramente a ações nas quais são verdadeiramente essenciais.” Os projetos que arrecadaram o 2.º e 3.º lugar foram, respetivamente, o “Fabrico de Moedas Comemorativas através de Tecnologias Aditivas”, apresentado por uma equipa de investigadores do Instituto de Engenharia Mecânica do Instituto Superior Técnico, que permite a utilização de tecnologias de fabrico aditivo (também designadas por tecnologias de Impressão 3D) para a produção de discos com geometrias e detalhes tridimensionais complexos, e o “BlockCarPollution”, um projeto apresentado por elementos da Universidade de Aveiro e da empresa Ubiwhere, que pretende disponibilizar aos utilizadores de transportes coletivos e partilhados um sistema inteligente de recompensas (através da tecnologia blockchain e criação de uma digital wallet), para incentivar a redução do número de veículos utilizados diariamente e, consequentemente, a diminuição dos níveis de poluição.

WIL – Luminária industrial da Weidmüller Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

As cabines de controlo não possuem, normalmente, uma iluminação suficiente.


Laboratório Colaborativo em Transformação Digital (DTx) na UMinho

Impressão 3D – novo serviço da FLUIDOTRONICA FLUIDOTRONICA – Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 256 681 955 ∙ Fax: +351 256 681 957

Foi realizada a 10 de maio de 2018, a escritura notarial de constituição do Laboratório Colaborativo em Transformação Digital (DTx) – experiencing the future, em Guimarães. O DTx, com estatuto jurídico de associação sem fins lucrativos, tem por objeto a investigação aplicada em diferentes áreas associadas à transformação digital, incentivando a cooperação entre unidades de I&D, instituições de ensino superior e do setor produtivo em novos contextos colaborativos e de partilha de risco, potenciadores da criação de valor e de emprego científico qualificado. O CoLab em Transformação Digital é coordenado pela UMinho e liderado pelo professor catedrático António Cunha.

fluidotronica@fluidotronica.com www.fluidotronica.com

Ponte pesada sobe facilmente com o sistema de fornecimento de energia da igus igus®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt · www.igus.pt /company/igus-portugal /IgusPortugal

Sabia que, daqui a menos de 20 anos, um em cada dois produtos industriais será impresso em 3D? No sentido de apostar numa tecnologia de futuro e de abrir mais uma janela de oportunidades aos seus clientes, a FLUIDOTRONICA apresenta um novo serviço: a Impressão 3D.

A Memorial Bridge situa-se sobre o Rio Piscataqua, entre Portsmouth, New

NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

Desde peças de automóveis até protótipos de arquitetura, passando por roupa e calçado, próteses ou utensílios e brinquedos. Esta solução é a porta para um novo caminho, onde tudo o que sai da impressora é 100% personalizável. As grandes vantagens desta tecnologia, que assentam na precisão que se consegue ter no desenho e na produção, no custo mais baixo de produzir uma peça única ou um protótipo, bem como na capacidade imediata de personalização. As vantagens passam por menores custos de trabalho, menos desperdício de matéria-prima, menos custos com erro humano, menores custos com inventários e uma prototipagem mais barata e produção mais simples. A FLUIDOTRONICA tem disponível uma impressora 3D que tem como base o processo de impressão FDM (Fused Deposition Modeling). Este é o método mais comum e mais simples, que consiste numa impressão por adição, onde são impressas várias camadas em 2D, umas em cima da outra, até se formar um modelo em 3D. São utilizados filamentos que vão sendo moldados para formar o objeto desejado. A resolução das peças impressas vai sempre depender da espessura de cada camada. Quanto mais pequena for, maior será a resolução final e menos imperfeições vão ser apresentadas no objeto final. A impressora destaca-se pelas suas caraterísticas: área de impressão de D400 mm x 700 mm h, um layer mínimo de 50 Microns, uma velocidade de impressão de 300 mm/s, câmara aquecida.

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São membros associados do DTx as universidades do Minho, Évora e Católica, o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) e o Centro de Excelência para a Inovação da Indústria Automóvel (CEiiA), e as empresas Accenture, Bosch Car Multimedia, IKEA Industry, Cachapuz-Bilanciai, Celoplás, ebankIT, Neadvance, NOS, Primavera, Simoldes Plásticos, TMG Automotive e WeDo Technologies. São membros afiliados os centros de inovação Polo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP) e Centro de Computação Gráfica (CCG). A empresa Embraer Portugal também integrará, brevemente, esta nova associação. O Colab DTx tem sede em Guimarães, onde também terá laboratórios, tal como em Braga, Matosinhos e Évora. Além do financiamento dos seus associados, conta com o apoio de 7,5 milhões de euros, garantido pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia no âmbito do Programa de Criação de Laboratórios Colaborativos. O projeto e o desenvolvimento de produtos-sistema ciberfísicos, bem como de sistemas evolutivos, integrando, por exemplo, materiais inteligentes, tecnologias de fabrico digital e soluções baseadas em inteligência artificial, serão o alvo deste Colab numa forte colaboração entre entidades do sistema científico e do tecido económico-produtivo, com parceiros internacionais de referência, como por exemplo o MIT.

robótica

As lâmpadas de quadro convencionais em cabines são muito incómodas e caras. A nova luminária industrial WIL da Weidmüller é muito compacta e eficiente para tornar o trabalho de manutenção em cabines de controlo mais eficiente e seguro. A WIL é uma lâmpada LED pequena e robusta, especialmente projetada para a instalação em cabines de distribuição standard. Graças ao seu grande feixe de luz, ilumina todo o interior de um painel de controlo. Além disso, conta com proteção contra água e poeira de acordo com a IP67. Portanto, também pode ser usado como iluminação no terreno. A nova WIL está disponível em diferentes comprimentos, bem como com extremidade de cabo aberto ou suporte magnético. Além disso possui interruptores de porta, entre outros acessórios. As principais vantagens da WIL são o grande feixe de luz, graças à disposição dos LEDs; corpo de alumínio muito robusto; orifícios de montagem para instalação na maioria das cabines; conetor M12 que permite uma conexão rápida e fácil à fonte de alimentação. Está disponível em branco, azul e vermelho.


NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA 42 robótica

Hampshire, e Kittery, Maine, na Costa Este dos EUA. Esta ponte substitui a original, que foi construída em 1923 para recordar os marinheiros e soldados locais que participaram na Primeira Guerra Mundial. As calhas articuladas pré-confecionadas da igus asseguram um fornecimento de energia seguro e fiável na ponte elevatória. Para que os navios possam passar por baixo da Memorial Bridge, esta tem de ser elevada por um mecanismo de elevação vertical. Em funcionamento é atingida uma velocidade média de 1 m/s numa distância total de 40 metros. Para reduzir a manutenção e aumentar a fiabilidade global, os construtores da ponte utilizaram readychains pré-confecionadas da igus, em vez dos cabos suspensos do desenho original. Os cabos que foram confecionados com conetores e colocados nas calhas articuladas, foram pré-montados na fábrica da igus e entregues como sistemas prontos a instalar no local. Os engenheiros da igus utilizaram os cabos chainflex altamente flexíveis na calha articulada E4, bem como as robustas braçadeiras CFXL, para a fixação segura dos cabos. Cada um dos tipos de cabos instalados – incluindo os cabos de motor CF300, CF9 e CF34 e o cabo de fibra ótica CFLG com 4 fibras – foi intensamente testado no laboratório de testes, com 2750 metros quadrados.

tendo em conta o conhecimento que tem da indústria em Portugal e das PMEs portuguesas”, refere Pedro Matias, Presidente do ISQ. “O principal objetivo é acelerar a adoção da Indústria 4.0. pelo tecido empresarial português, reconhecendo que será determinante para a competitividade para Portugal. Para isso queremos capacitar, dotar de informação e incrementar as competências empresariais das PMEs para a adoção de medidas, tecnologias e ferramentas i4.0, incentivando a aceleração da economia portuguesa para uma economia digital. Este processo decorrerá ao longo de dois anos”, acrescenta Pedro Matias, Presidente do ISQ. O projeto que é dinamizado pelo ISQ e pelo Pólo das Tecnologias da Informação e Comunicação e Eletrónica (TICE.PT), e conta ainda com o apoio da MOBINOV - Associação do Cluster Automóvel, da Associação Plataforma para a Construção Sustentável e da Associação Cluster Portugal Mineral Resources.

A Sick combinou o seu vasto conhecimento, experiência considerável e capacidade de inovação neste moderno scanner laser de segurança. O microScan3 é compatível com os standards de segurança internacionais mais exigentes. Todos os detalhes foram estudados de modo a irem ao encontro dos requisitos máximos dos clientes. O resultado é um novo marco em scanners laser de segurança, segurança pessoal e produtividade. Também pode beneficiar da integração fiável em redes – indicado para aplicações futuras como fábricas em rede e interação robot-humano. O scanner laser de segurança microScan3 Core da Sick é indicado para a aplicação em diferentes indústrias, como automóvel, logística, pneus, robótica e AGVs por exemplo, e permite reduzir custos e aumentar a produtividade.

EPL comemora 12 anos de atividade F.Fonseca apresenta scanner laser de segurança microScan3 Core da Sick

EPL – Mecatrónica & Robótica Tel.: +351 210 997 456 info@epl-si.com · www.epl-si.com

F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

ISQ cria hub Acelerador Digital para PMEs ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade Tel.: +351 214 228 100 · Fax: +351 214 228 120 info@isq.pt · www.isq.pt

O ISQ acabou de lançar o Projeto PME Digital de forma a dar apoio às PMEs nos seus processos de transformação digital. Este projeto pretende que as várias PME portuguesas dos setores automóvel, dos materiais ou os produtores de matérias-primas e comércio possam desenvolver e aplicar mudanças disruptivas que as tornem mais competitivas e formatem novos modelos de negócio. “Vivemos numa época de mudança de paradigma em todos os setores e também no setor industrial. Portugal também está a dinamizar ações nesta área e na sequência do lançamento pelo Governo Português da iniciativa ‘Indústria 4.0’, o ISQ está preparado para dar um contributo sério e robusto,

Com o microScan3 Core, a Sick concebeu uma nova família de scanners laser de segurança para proteção de aplicações estacionárias, como áreas perigosas, entradas ou pontos perigosos. A inovadora tecnologia de aquisição safeHDDM® aumenta muito a disponibilidade do microScan3, sendo excecional em ambientes sujos ou com luz ambiente intensa, e aumentando a produtividade e disponibilidade das máquinas. O corpo é robusto e a conetividade inteligente facilita a integração segura em redes e permite uma redução de custos de cablagem. Com o novo software Safety Designer, o microScan3 pode ser configurado de forma simples e intuitiva. O seu estado é facilmente visível através do display colorido integrado ou através de comunicação. O microScan3 da SICK impressiona.

Fundada em 2006, a EPL é hoje uma PME reconhecida, na área da mecatrónica e da robótica industrial, no nosso mercado, como um parceiro diferenciador, com um know-how e uma gama de soluções e de marcas de elevada qualidade. Tendo como missão proporcionar soluções industriais inovadoras e levando a robótica a todos e a todo o lado, de uma forma simples e acessível, a EPL pretende ser um parceiro de referência no mercado nacional na sua área, proporcionando a melhor experiência de robótica. A EPL tem uma equipa de profissionais experientes e com profunda paixão e dedicação às suas soluções, bem como uma filosofia empresarial bastante enraizada de que muito se orgulha. Os votos são de feliz aniversário e de muitos anos a


continuar a inspirar as melhores soluções industriais aos clientes que primam pela inovação e pela qualidade.

Controladores Vipa 300S PROSISTAV – Projectos e Sistemas de Automação, Lda. Tel.: + 351 234 397 210 · Fax: + 351 234 397 219 prosistav@prosistav.pt · www.prosistav.pt

Como resultado da constante expansão das capacidades de produção e entrega, a Yaskawa/Vipa Controls oferece agora uma maior disponibilidade na gama de controladores Vipa 300S. Desta forma a empresa responde aos requisitos específicos do mercado e permite que os fabricantes de máquinas, e as empresas de automação, respondam rapidamente às solicitações dos clientes. Ao mesmo tempo, a Yaskawa/Vipa Controls continua a garantir a segurança do investimento a longo prazo com a gama de produtos Vipa 300S

testada e comprovada. O sistema de controlo de elevada velocidade foi desenvolvido continuamente, e além das melhorias em termos de memória, desempenho e comunicação, o foco nos últimos anos tem sido também a compatibilidade e disponibilidade. A atualização mais recente do sistema de controlo Vipa 300S ocorreu no final de 2016 com os novos processadores da geração Vipa 300S+, que oferecem uma capacidade de memória significativamente maior e com maior valor acrescido que os modelos predecessores, a um menor custo. O sistema é particularmente versátil devido aos conetores frontais adequados para I/Os integrados, bem como a opção de utilizar cartões SD como meio de armazenamento externo. Outra mais valia é que o sistema responde aos requisitos rigorosos de gestão inteligente de armazenamento, segurança de dados e capacidade de comunicação, através de protocolos de última geração, por exemplo através de uma ligação Ethernet integrada, e uma grande variedade de protocolos de comunicação industriais. A Yaskawa/Vipa Controls aumentou o tempo de garantia dos produtos Vipa 300S para 36 meses e a disponibilidade até pelo menos 2025. Assim sendo, o sistema de controlo, que

está disponível a longo prazo, também oferece perspetivas interessantes de gestão de spare parts, retrofitting e substituição de soluções existentes a preços atrativos.

Invertek Drives: gama de variadores de frequência Optidrive E3 REIMAN, Lda. Tel.: +351 229 618 090 · Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt · www.reiman.pt

“Um variador, Milhares de Aplicações” é o lema da gama Optidrive E3, variadores de frequência de terceira geração da Invertek. A fiabilidade, versatilidade, simplicidade e rapidez de configuração para entrada em serviço são as principais caraterísticas destes equipamentos. Disponível em 4 tamanhos para o controlo de motores com potências até 22 kW com versões em IP20 e IP66, este variador pode

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NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

ser utilizado em múltiplas aplicações de baixa potência, permitindo a redução e otimização do consumo energético das mesmas. A possibilidade de controlar motores IE2, IE3, IE4, de íman permanente, relutância variável e motores monofásicos torna-o uma solução muito versátil. Com apenas 14 parâmetros básicos e menos de 60 parâmetros no total, a sua configuração é muito fácil e com um elevado grau de flexibilidade de programação, podendo operar em temperaturas até 50ºC. Com possibilidade de montagem em calha DIN e com funcionalidades acrescidas de filtro EMC interno, resistência de frenagem interna, Modbus RTU e CanOpen de série, duas entradas analógicas, controlador PI interno, conetividade Bluetooth, e controlo vetorial sem sensores garantem um controlo preciso do motor em inúmeras aplicações. A Invertek é representada em Portugal pela REIMAN.

Kinova Robotics: nova era, com imagem renovada

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CONTROLAR – Electrónica Industrial e de Sistemas, Lda.

robótica

Tel.: +351 225 898 410 · Fax: +351 225 898 419 geral@controlar.pt. · www.controlar.pt

A Kinova Robotics, com produtos comercializados em Portugal pela CONTROLAR, refrescou a sua imagem, mas não só: a Kinova tem um novo logótipo, um novo website (www.kinovarobotics.com), e entraram numa nova era também com uma nova missão: Achieve Extraordinary. Através da sua nova imagem, o objetivo da Kinova é ser uma referência em robótica de serviços em múltiplos setores, incluindo a investigação, o fabrico avançado (teste, inspeção, manutenção), a segurança (IED), a assistência pessoal, a integração móvel, a robótica assistida, a robótica médica, entre outras possíveis aplicações dos seus produtos. Sem o ser humano não há robot. Na sua filosofia, a Kinova defende que é necessária humanidade para construir os seus robots. Independentemente de para quem ou para que finalidade é criada a

solução, existe sempre um ser humano em mente: o trabalhador na fábrica, o cirurgião no bloco operatório, o investigador no laboratório, o socorrista no terreno - e inúmeros outros. Ao dedicarem-se, de corpo e mente, a cada peça de tecnologia que desenvolve, a Kinova permite que cada uma destas pessoas atinja o extraordinário à sua maneira. O novo lema da Kinova é que não existe necessidades demasiado pequenas, nem tarefas demasiado grandes.

Segurança de dados na cloud Endress+Hauser Portugal, Lda. Tel.: +351 214 253 070 · Fax: +351 214 253 079 info@pt.endress.com · www.endress.com

A Endress+Hauser tornou-se na primeira empresa industrial a receber a certificação StarAudit. A oferta da Industrial Internet of Things (IIoT) ao especialista em instrumentação e medida recebeu a certificação de 4 estrelas da EuroCloud. No âmbito da certificação, todas as áreas consideradas relevantes para a recolha de dados em aplicativos na cloud foram revistas. A Endress+Hauser dá muita importância à segurança de dados durante o desenvolvimento de aplicativos com base na cloud. “Em conversas com os clientes, a segunda questão que surge frequentemente relaciona-se com os nossos padrões de segurança e medidas para os garantir”, ditou Thomas Schmidt, líder do projeto StarAudit da Endress+Hauser, “e é devido a isso que decidimos realizar uma auditoria abrangente através de um órgão independente.” O certificado StarAudit confirma que os serviços web se baseiam em padrões de segurança específicos e foram validados de forma correspondente. Isto oferece uma avaliação de qualidade rastreável dos serviços da cloud através de um processo de certificação transparente e fiável. O objetivo é fortalecer a confiança de clientes e utilizadores em serviços na cloud. O certificado foi entregue oficialmente em Zurique em abril de 2018. Através de produtos digitais e serviços, a Endress+Hauser ajuda os seus

clientes a otimizar processos, e assim aumentar a eficiência das suas fábricas. Com a aplicação web Analytics, todos os dispositivos de campo de uma fábrica, incluindo aqueles que surgem de terceiros, podem ser rapidamente catalogados e analisados. Isto reduz, consideravelmente, o tempo necessário para instalar um inventário base. Além disso, o aplicativo também permite o reconhecimento de pontos de medição críticos e indica possibilidades para a padronização. Também foram mostrados mais informações sobre os produtos de substituição adequados. A EuroCloud é uma organização independente sem fins lucrativos para a promoção da computação em cloud. Está empenhada no desenvolvimento de um mercado europeu digital comum e no diálogo aberto entre todos os parceiros, de forma a impulsionar novos desenvolvimentos.

RUTRONIK adiciona novos reguladores de entrada Buck da Vishay ao seu portefólio RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH Tel.: +351 252 312 336 · Fax: +351 252 312 338 rutronik_pt@rutronik.com · www.rutronik.com

A SiC46X é uma família de reguladores de torque síncrono de alta eficiência e alta voltagem de entrada com MOSFETs integrados de alta potência lateral e baixa potência. O seu estágio de potência fornece uma elevada corrente contínua na frequência de comutação de 2 MHz. Os reguladores estão disponíveis em www. rutronik24.com. Os reguladores produzem uma tensão de saída ajustável de 0,8 V a partir de um barramento de entrada de 4,5 V a 60 V para acomodar uma variedade de aplicações, incluindo computação, eletrónica de consumo, telecomunicações e indústria. Dentro da faixa de temperatura normal de operação de -40°C a +125°C, garantem uma precisão de tensão de saída de +/- 1%. Os reguladores integram um conjunto de recursos de proteção total, incluindo proteção contra sobrecarga de corrente (OCP), proteção de


Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

SEW-EURODRIVE Portugal: consolas DOP11C SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt

Em conjuntos de acionamentos complexos com numerosos eixos, é fundamental manter sob controlo todas as variáveis. A série DOP11C oferece um elevado número de funcionalidades para uma visualização real do processo e de alta performance. As consolas integradas e modernas da série DOP11C (Drive Operator Panel), com ecrã a cores de alta resolução, processadores rápidos e uma elevada capacidade de memória RAM, permitem executar uma visualização em tempo real, realizar operações e diagnósticos simples em qualquer momento, em qualquer lugar, de forma fácil e fiável. A gama de ecrãs táteis abrange tamanhos desde 4,3'' até 15,4'' com uma resolução de 1280 × 800 pixéis. Para tarefas de visualização especialmente exigentes estão disponíveis monitores robustos, com a plataforma de controlo baseada em Windows MOVI-PLC® Power. Para programação da consola DOP11C está disponível o software HMI-Builder. Pro, que proporciona uma interface segundo o princípio WYSIWYG (What You See Is What You Get). Com o auxílio de um modo de simulação integrado, não existe necessidade de hardware adicional. Estão disponíveis numerosas funções HMI (Human-Machine

A Weidmüller ajuda a conduzir as empresas para a transformação digital, independentemente da plataforma. Para isso disponibiliza soluções com uma plataforma de ferramentas de solução de automação aberta e individualmente escalável. No centro desta solução está o u-control, um controlador IOT com uma ferramenta de engenharia integrada baseada na web chamada u-create. Outras soluções desta família apresentadas pela Weidmüller incluem o sistema de E/S modular u-remote e os painéis multi-touch intuitivos u-view. Coordenados entre si, os componentes da família u-mation oferecem flexibilidade para as aplicações das empresas.

Nova série de sensores T18-2 da Banner Engineering respondem aos desafios mais exigentes Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 · Fax: +351 234 303 328/9 Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.com

2.ª edição do Passatempo CIE CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda Tel.: +351 225 899 626/8 geral@cie-comunicacao.pt . www.cie-comunicacao.pt

Já arrancou a 2.a edição do Passatempo CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, uma iniciativa da CIE que tem como principal objetivo promover a interação com os leitores e parceiros, ao mesmo tempo que fomenta a aquisição de conhecimentos com a atribuição de obras técnicas de qualidade. Para participar neste Passatempo aceda ao link (https:// form.jotformeu.com/81784512440354)

NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

u-mation da Weidmüller Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

e responda a uma pergunta de escolha múltipla. Ao responder corretamente habilita-se ao sorteio, onde o vencedor irá receber o livro “AUTOMAÇÃO INTEGRADA 2.ª EDIÇÃO” do Diretor-Adjunto da revista "robótica", Adriano Santos e de António Ferreira da Silva. Com uma periodicidade trimestral, os passatempos são destinados a todos os utilizadores que preencham corretamente toda a informação necessária. Cada utilizador pode concorrer uma vez, podendo ser penalizado por incumprimento das regras do passatempo. O vencedor do prémio é sorteado após a verificação das respostas corretas de forma aleatória através do website random.org. A CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, é uma empresa do Grupo Publindústria responsável pela dinamização e edição das revistas “o electricista”, “robótica”, “Manutenção”, “renováveis magazine” e “elevare”.

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Interface) integradas como a gestão de receitas, gestão de alarmes, servidor web integrado, entre muitas outras. Na globalidade, este software de operação permite-lhe aumentar a segurança operacional e reduzir os custos de desenvolvimento.

A Bresimar Automação apresenta uma nova geração de sensores resistentes à lavagem em ambientes agressivos. Um dos fatores diferenciadores da nova série T18-2 é o design inovador, totalmente encapsulado em plástico epóxi, com juntas soldadas por ultrassons. O encapsulamento sólido em plástico garante uma elevada fiabilidade em ambientes severos, garantindo uma total funcionalidade em ambientes de choque térmico permanente. O encapsulamento destes sensores é certificado pela ECOLAB e classificado com o índice de proteção IP69K. Projetado e construído com materiais plásticos especificamente preparados para o setor alimentar, possui todas as

robótica

sobretensão de saída (OVP), proteção de curto-circuito (SCP), proteção de subtensão de saída (UVP) e desligamento térmico (OTP). Conta também com UVLO para calha de entrada e um arranque suave programável pelo utilizador. Os profissionais podem escolher entre 3 modos de operação: condução contínua forçada, economia de energia ou ultrassónica. Com uma frequência de ligação ajustável de 100 kHz a 2 MHz e um limite de corrente ajustável, a família SiC46X é muito configurável.


marcações de produto gravadas a laser e um design adaptado às necessidades de limpeza e manutenção. O sensor T18-2 tem um desempenho superior no que respeita à imunidade à luz fluorescente, elevada sensibilidade à cor e ganhos em ambientes de luz excessiva. A configuração e o ajuste são feitos de forma simples, através do feixe visível de luz LED em vermelho. A série de sensores T18-2 são, sem dúvida, soluções de grande robustez que superam as mais exigentes condições neste tipo de equipamento industrial.

Crescimento rentável contínuo ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247 comunicacao-corporativa@pt.abb.com

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NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

www.abb.pt

A ABB registou um crescimento global de 8% em encomendas no 2.º trimestre de 2018, em comparação com o mesmo período de 2017. No caso de encomendas base (menos de 15 milhões de dólares), o aumento é de 9%, crescendo em todas as regiões e divisões. A oferta digital da ABB - integrada na ABB Ability - contribuiu positivamente para esse crescimento. A faturação aumentou 1%, enquanto o EBITA operacional (1167 milhões de dólares) aumentou 8% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 13% do volume de negócios das operações. O lucro líquido foi de 681 milhões de dólares (30% superior) e o lucro operacional por ação 27% superior: 0,38 dólares por ação. O das operações atingiu 1010 milhões de dólares, aumentando 116% em relação ao mesmo período do ano anterior, portanto um resultado sólido do cash flow é esperado para todo o ano. Ulrich Spiesshofer, CEO da ABB, disse: “no 2.º trimestre continuamos a impulsionar o crescimento nas encomendas em todas as divisões e todas as regiões. Através dos nossos esforços contínuos para melhorar a produtividade, conseguimos uma melhoria das margens e um crescimento por ação de operações de dois dígitos. É neste período que se concluiu a aquisição da GE Industrial Solutions dentro do prazo e começamos a integração a toda a velocidade com os nossos novos parceiros.”

MATELEC LIGHTING colabora com o 4.º Concurso Internacional de Fotografia em Luz Artificial

A MATELEC LIGHTING colaborou com o Concurso Internacional de Fotografia em Luz Artificial (ICAL), patrocinado pela Oficina de Estudos de Iluminação da Escola Superior de Arquitetura de Barcelona (ETSAB) da Universitat Politècnica de Catalunya e a revista de comércio iCandela. O evento foi organizado para reconhecer a sensibilidade e gosto estético dos alunos de Arquitetura, Engenharia, Design e Arte. Nesta quarta edição, o ICAL premiou duas categorias, uma para estudantes e outra para profissionais. A primeira consistia em diferentes modalidades, como iluminação interior do espaço, iluminação arquitetónica e Iluminação de paisagens e monumentos. A segunda categoria, sem tema específico, foi aberta apenas aos profissionais. Cerca de 500 fotografias foram recebidas durante o período de inscrição, de mais de 20 universidades e profissionais de 17 países em todo o mundo. O trabalho dos finalistas e vencedores será incluído numa exposição itinerante que visitará universidades espanholas e internacionais, bem como a próxima edição da MATELEC, que acontecerá na Feria de Madrid entre os dias 13 e 16 de novembro, no pavilhão MATELEC LIGHTING.

A escolha do melhor sensor para uma aplicação ALPHA ENGENHARIA - Equipamentos e Soluções Industriais Tel.: +351 220 136 963 · Tlm.: +351 933 694 486 info@alphaengenharia.pt · www.alphaengenharia.pt

A BERNSTEIN é um fabricante alemão de sensores eletromecânicos e eletrónicos de alta qualidade. Os seus sensores

utilizam-se nas mais diversas aplicações: elevadores, máquinas para trabalhar madeira, máquinas-ferramentas ou máquinas de embalagem. A escolha do melhor sensor para uma aplicação depende das condições ambientais e operacionais, bem como dos requisitos técnicos. Além do princípio de funcionamento (indutivo, fotoelétrico, capacitivo ou magnético), também é necessário selecionar o tipo de saída (PNP, NPN, AC, contacto normalmente fechado ou normalmente aberto). As distâncias de deteção, assim como a direção de aproximação do sensor, também são importantes critérios de seleção. Tendo em conta o grande número de combinações possíveis, as aplicações alvo para estes sensores são virtualmente ilimitadas. A ALPHA ENGENHARIA convida, assim, a fazer de imediato o download do folheto – Sensores https://goo.gl/8XRd2G ou se preferir a visitar o website, www.alphaengenharia.pt.

Neadvance exibe no evento Vision 2018 Neadvance Tel.: +351 253 145 430 info@neadvance.com · www.neadvance.com

A Neadvance será um dos expositores no maior evento da indústria de soluções inteligentes de visão artificial, que decorrerá entre 6 e 8 de novembro, em Estugarda. Este é o principal palco mundial relevante para o setor, onde as mais recentes inovações tecnológicas de visão artificial são apresentadas ao mundo. A Neadvance marcará presença no certame com um stand localizado no L-Bank Forum (Hall 1), n.º 1D84, no qual apresentará a sua oferta de avançados sistemas de visão artificial e machine learning. A última edição deste evento decorreu entre 4 e 6 de novembro de 2014 em Estugarda, contou com 432 expositores de 31 países e mais de 8700 visitantes de 56 países do mundo. Poderá marcar antecipadamente uma reunião durante o evento com a equipa Neadvance para ficar a conhecer melhor as suas tecnologias. Para o efeito, envie um email para info@neadvance.com.


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DOSSIER

mecatrónica

Controlo vetorial e escalar para motores de indução trifásicos Alexandre Baratella Lugli, Fábio Martins Araújo, Giovanni Henrique F.Floriano, João Paulo da Silva, Joao Paulo Henriques, Romulo Mota Volpato, e Yvo Marcelo Chiaradia Masselli

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O futuro digital dos sistemas e packaging já chegou para melhorar a eficiência Alexandre Monteiro, Motion, OEM & Safety Controllers Product Manager Schneider Electric Portugal

robótica

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DOSSIER SOBRE MECATRÓNICA

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Os desafios que, atualmente, se colocam à indústria são a forma de se demostrar a necessidade de uma formação abrangente e complementar de conhecimentos muito mais latos do que aqueles que são ministrados nas formações dita de tradicionais.

A 4.ª revolução industrial, Indústria 4.0, é hoje o exemplo da complexidade e da integração das diversas valências que os processos industriais podem conter. As barreiras do conhecimento esvanecem-se com a necessidade da multifuncionalidade e da polivalência técnica onde os engenheiros não mais se cingirão ao desenho técnico, aos materiais e processos de fabrico, aos sistemas de controlo, à informática ou às redes de comunicação. Estes terão, por força das circunstâncias, de entrar em áreas que se encontram para lá dos sistemas mecânicos, do controlo e da informática onde as interações – quer sejam entre equipamentos, comunicação entre máquinas (M2M – Machine to Machine) quer com o ser humano (HMI – Human Machine Interaction) ou através do trabalho partilhado, lado a lado com os robots, robots colaborativos – são, hoje em dia, uma realidade.

Para responder a todas estas solicitações o engenheiro, o técnico ou mesmo o operador tem que ter um espírito mais aberto e ser capaz de absorver conhecimentos que ultrapassam a sua competência técnica, adquirindo novas competências e novos modos de agir. A mecatrónica será então a essência desta combinação de saberes em que o técnico será capaz de opinar sobre o projeto, o controlo de sistemas, o desenvolvimento de software, a lubrificação ou mesmo sobre a manutenção. As barreiras mentais são quebradas e a integração dos sistemas físico, mecânicos, eletrónicos, informáticos e de comunicação passam a ser unos em que o saber torna-se cada vez mais global e, de alguma forma, partilhado.

Adriano A. Santos

Para responder a todas estas solicitações o engenheiro, o técnico ou mesmo o operador tem que ter um espírito mais aberto e ser capaz de absorver conhecimentos que ultrapassam a sua competência técnica, adquirindo novas competências e novos modos de agir.


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Alexandre Baratella Lugli, Fábio Martins Araújo, Giovanni Henrique F.Floriano, João Paulo da Silva, Joao Paulo Henriques, Romulo Mota Volpato, e Yvo Marcelo Chiaradia Masselli

DOSSIER SOBRE MECATRÓNICA 50 robótica

Controlo vetorial e escalar para motores de indução trifásicos Abstract - The control of three phase induction motors by means of frequency inverters can be used in several applications. In this article, a comparison between two these ontrols: scalar control and sensorless vector control. Will also be presented, compared and analyzed the results of the implementation of sensorless vector control to replace a control system climb a real load handling. Keywords - Frequency Inverters, motors, control vector, scalar control. Resumo - O controlo do motor de indução trifásico através de um inversor de frequência pode ser utilizado em diversos tipos de aplicações. Neste artigo será apresentado um comparativo entre dois desses controlos: o controlo escalar e o controlo vetorial sensorless. Serão também apresentados, comparados e analisados os resultados da aplicação de controlo vetorial sensorless em substituição a um sistema de controlo escalar numa carga real de comportamento dinâmico. Palavras-chave – controlo vetorial, controlo escalar, inversores de frequência, motores.

I. INTRODUÇÃO Algumas cargas necessitam de acionamentos que permitam um controlo da velocidade preciso e eficiente. Durante décadas os Motores de Corrente Contínua (MCC) foram aplicados nestes casos, apesar de apresentarem um alto custo de aquisição e manutenção. O grande avanço da eletrónica de potência tornou viável a aplicação de técnicas de controlo de velocidade em Motores de Indução Trifásicos (MIT) através da variação da frequência, e do valor eficaz da tensão estatórica aplicada no MIT por um inversor de frequência. Essa técnica proporciona um controlo preciso e eficiente da rotação do MIT. O aumento das aplicações alavancou o desenvolvimento de novas técnicas de controlo e o aprimoramento das técnicas já existentes de modo a obter controlos com respostas rápidas e de alta precisão. Dentre essas técnicas temos o controlo escalar, o controlo vetorial sensorless e o controlo vetorial com realimentação. Nesse artigo apresentamos uma comparação do controlo de velocidade via inversor de frequência no modo escalar com o do modo vetorial sensorless, buscando estabelecer qual deles proporciona uma maior eficiência energética e melhor resposta às variações do comportamento da carga.

• • •

menor aquecimento; menor custo de manutenção devido a uma maior simplicidade e menor quantidade de componentes; menor tamanho e volume que o motor de corrente contínua (MCC) com a mesma potência. [1]

No que se refere ao controlo de velocidade, os motores de indução trifásicos, através da alimentação via inversores de frequência, possui um menor consumo, produz menos harmónicos e tem uma maior quantidade de recursos, permitindo operar a máquina de diversas maneiras. [1] [4] Os motores de indução trifásicos possuem uma construção simplificada, onde se destacam duas partes principais: o estator e o rotor. O estator é a parte fixa do motor, sendo composto por chapas ferromagnéticas empilhadas e isoladas eletricamente entre si. As bobinas ou enrolamentos são ligadas no estator, e recebem a tensão trifásica da rede elétrica, produzindo um campo magnético girante com velocidade dependente da frequência da rede e do número de par de pólos do MIT, denominada velocidade síncrona, conforme indicado na Equação (1). [1] n1 =

60.f p

(1)

onde: n1 é a velocidade síncrona [rpm]; f é a frequência da tensão estórica [Hz]; p é o número de par de pólos. 1 Outra parte importante é o rotor que possui um núcleo ferromagnético onde se localiza um enrolamento ou um conjunto de condutores paralelos. O rotor fica imerso no campo girante produzido pelas correntes que circulam nas bobinas do estator e os seus condutores paralelos são cortados pelas linhas de força desse campo. Essa interação induz uma diferença de potencial e, consequentemente, uma corrente induzida que produz um torque eletromagnético que faz com que o rotor gire. [1] A Figura 1 mostra a composição de um motor onde pode-se destacar o rotor e o estator.

Ventoinha

Placa de identificação Olhal

Caixa de ligações Enrolamentos estator Chaveta

II. MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO (MIT) Os motores de indução trifásicos apresentam várias vantagens em relação aos motores de corrente contínua, entre as quais se destacam: • menor custo de aquisição; • melhor rendimento;

Rolamento Carcaça

Rotor

Figura 1. Motor de indução trifásico. [1]

Eixo Rolamento


n1

× 100%

(2)

onde: s é o escorregamento; n1 é a velocidade síncrona; n é a velocidade do rotor. B. Variação da velocidade de rotação do motor A variação de números de rotações de um MIT para uma determinada carga pode ser obtida, atuando-se nos seguintes fatores: • Frequência de rede; • Número de par de pólos; • Valor eficaz da tensão estatórica; • Resistência rotórica (rotor bobinado). Tendo em vista que a frequência da rede é constante e que o número de par de pólos de cada motor ser invariável, com exceção dos motores Dahlander, a maneira mais simples e eficiente que temos atualmente para variarmos a velocidade dos motores de indução trifásicos é através do controlo do valor eficaz ou da frequência da tensão estatórica. Para isso podem-se utilizar dispositivos eletrónicos de acionamento, como os inversores de frequência.

III. INVERSOR DE FREQUÊNCIA Os inversores de frequência são dispositivos destinados ao controlo e variação da velocidade de motores, sendo utilizados em indústrias de diversos segmentos, pois além da facilidade de aplicação, possuem flexibilidade de controlo de velocidade sem grande perda de torque do motor, aceleração suave através de programação, frenagem direta no motor sem a necessidade de freios mecânicos, além de diversas formas de controlo. [1] O seu funcionamento baseia-se no recebimento da tensão da rede elétrica e processamento dessa tensão através dos seguintes blocos: • Retificador: formado por ponte de díodo ou SCRs, é o bloco responsável pela retificação da tensão, transformando a tensão alternada da rede em tensão contínua; • Link CC (filtro): responsável pela regulação da tensão retificada e armazenamento através de bancos de capacitores; • Inversor: formado por transístores IGBT, é responsável pela inversão da tensão contínua num sinal alternado com tensão e frequência variáveis. [3]

VPWM

cc ca

ca Retificador

Entradas: 50/60 Hz (1φ ou 3φ)

Filtro

Inversor

VDC = 1,35 Vrede ou 1,41 Vrede

Motor 3φ

Imotor

Saída: Tensão e frequência variáveis

Figura 2. Diagrama em blocos do inversor. [2]

A. Variação da velocidade de rotação através de inversores de frequência Os inversores de frequência transformam a tensão da rede que possui amplitude e frequência constante, numa tensão com amplitudes e frequências variáveis. De acordo com a equação (1), quando varia a frequência da tensão de alimentação do motor, varia também a velocidade do campo girante no estator, e consequentemente varia a velocidade de rotação do rotor. [3] Afirma-se que alterando a frequência e a amplitude da tensão de alimentação do motor, o campo magnético induzido pelo estator no rotor será alterado, consequentemente irá alterar-se a velocidade de giro do campo magnético do estator, e a velocidade de giro do rotor, por consequência a velocidade de rotação do motor. B. Relação de torque em um inversor de frequência Os motores de indução podem ser comparados aos transformadores, onde o estator é o primário e o rotor o secundário. [1] Através do conjugado do motor assíncrono podemos chegar à Equação (3), onde temos o torque desenvolvido pelo motor. [1] T = K · Φm · I2 · cosφ2

(3)

Onde: T é o torque do motor; Φm é o fluxo magnetizante; I2 · cosφ2 é a parcela ativa da corrente no rotor. O fluxo magnetizante, desconsiderando as quedas de tensão provenientes da resistência e da reatância dos enrolamentos estatóricos, é diretamente proporcional à razão do valor eficaz da tensão estatórica e da sua frequência, conforme indicado na Equação (4). [3] Φm = K ·

U f

(4)

Onde: U é o valor eficaz da tensão estatórica; Φm é o fluxo magnetizante; f é a frequência da tensão estatórica. Se for considerado que a corrente depende da carga e que esta será constante, verifica-se que variando o valor eficaz e a frequência da tensão de forma proporcional, o fluxo magnetizante e o seu torque também se manterão constantes. Assim o motor fornecerá um ajuste contínuo de velocidade conjugado em relação à carga mecânica. [3]

Dossier sobre mecatrónica

n1 – n

Vrede

51

s=

Na Figura 2 podem verificar-se esses blocos.

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A. Escorregamento do motor de indução trifásico O escorregamento é a diferença entre a velocidade síncrona e a velocidade do rotor. [2] Quanto maior a carga a ser acionada pelo motor, maior terá que ser o seu conjugado, e para isso a diferença de velocidade entre o campo girante e o rotor terá que ser maior para que as correntes induzidas e o campo magnético produzido sejam maiores. Na proporção que a carga aumenta, temos a diminuição da rotação do motor. [1] Quando o motor está vazio, ou seja, sem carga acoplada no seu eixo, o rotor gira com uma velocidade próxima da velocidade síncrona. [1] A Equação (2) apresenta o cálculo do escorregamento em percentagem.


Podem-se minimizar as perdas de acordo com as condições da carga, mantendo-se o escorregamento constante em qualquer velocidade para a mesma carga. [3] De acordo com as equações (3) e (4), pode-se obter os gráficos das Figuras 3 e 4.

Tensão

Vb

fb

Frequência

É aplicado em sistemas que não requerem controlos dinâmicos e uma precisão de torque e velocidade. É recomendado para aplicações onde há necessidade de ligação de diversos motores num único inversor. [1] [2] O controlo escalar não é recomendado para aplicações que requerem baixas velocidades, pois a queda de tensão em baixas frequências é alta, e afeta significativamente a magnitude da corrente de produção de fluxo. Alguns inversores possuem funções especiais como Boost de partida, compensação de escorregamento, torque extra de partida e outros. Mesmo com as limitações em baixas frequências, esse controlo é largamente utilizado devido à simplicidade e custo benefício, pois na maioria das aplicações não requer uma elevada precisão e rapidez no controlo da velocidade. [1] A Figura 5 mostra o gráfico da tensão em relação à frequência.

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Tensão

Corrente

A variação da relação do valor eficaz e da frequência da tensão no estator mostrada através da equação (4) é feita, linearmente, até à frequência nominal do motor (fN). Acima da frequência nominal, o motor operará na região de enfraquecimento de campo, pois nessa região o fluxo magnético decresce com o aumento da frequência, o que ocasiona uma perda de torque. Isso ocorre porque a variação da tensão não acompanhará a variação da frequência, não se mantendo a relação U/f constante. Na Figura 4 pode-se verificar a curva caraterística do torque versus a velocidade. [3]

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DOSSIER SOBRE MECATRÓNICA

Figura 3. Gráfico proporcional da tensão e frequência [3].

In

380 V

In

254 V

In

127 V

20 Hz

40 Hz

60 Hz

80 Hz Frequência

Figura 5. Tensão e Corrente versus Frequência. [3]

Torque

Tb

Enfraquecimento de campo fb

Frequência

Figura 4. Gráfico proporcional do torque e frequência. [3]

Portanto verifica-se que o torque será constante até à frequência base, acima desta entra na região de enfraquecimento do campo, onde o torque diminuirá gradativamente. [3]

IV. CONTROLO ESCALAR O controlo escalar tem como principal caraterística, a relação entre o valor eficaz da tensão e a sua frequência constante, ou seja, sempre que se altera um dos fatores o outro também é alterado de forma proporcional, para manter a relação Volts/Hertz sempre constante. [1] Percebe-se através da equação (4), que se alterando o valor eficaz da tensão e frequência de modo proporcional, o fluxo magnetizante se mantém, mantendo assim o torque do motor. Esse tipo de controlo é realizado em malha aberta e a precisão da velocidade é em função do escorregamento do motor.

Abaixo podemos citar algumas caraterísticas do controlo escalar: • Menor custo se comparador ao controlo vetorial; • É utilizado em aplicações onde não requer alta precisão no controlo do torque e da velocidade; • Precisão na faixa de 0,5% da rotação nominal sem que a carga seja variada, e de 3% a 5% em caso de variação na carga; • O controlo é realizado em malha aberta, ou seja, sem leitura da velocidade através do sensor; • A precisão da velocidade é em função do escorregamento.

V. CONTROLO VETORIAL O controlo vetorial tem o seu uso recomendado quando há necessidade de ter performance dinâmica, com respostas rápidas e uma alta precisão de velocidade. Com esse controlo consegue-se trabalhar com um torque preciso numa extensa faixa de operação, em especial onde é necessário manter o torque com baixas frequências. O controlo vetorial faz com que o motor de indução trifásico opere de forma parecida com o motor de corrente contínua (MCC), onde o controlo da velocidade e do torque são controlados de maneira independente. Esse tipo de controlo pode ser realizado em malha aberta sensorless ou em malha fechada com realimentação. O controlo em malha fechada com realimentação requer o uso de sensores de velocidade como por exemplo encoder, resolver, taco geradores de pulso e outros. [1] [2]


A Figura 6 ilustra os vetores de corrente para diferentes condições de carga.

Pequena carga Φ Is

V

Ir

V

Grande carga Ir

Φ lm

Is

lm

Abaixo podemos citar algumas caraterísticas do controlo vetorial com realimentação: • Elevada precisão na regulação da velocidade; • Alta performance dinâmica; • Controlo de torque linear em aplicações de posição ou de tração, como por exemplo pontes rolantes; • Operação com uma baixa velocidade sem oscilação de torque mesmo com alteração de carga; • Regulação de velocidade de 0,01%; • Regulação de torque de 5%; • Torque de partida de 400% no máximo; • Torque máximo não contínuo de 400%. [1]

A. Controlo Vetorial malha aberta (sensorless) Esse tipo de controlo é mais simples que o que contém realimentação, apresenta limitações quando há a necessidade de operar em baixas frequências (próxima de zero). Em rotações maiores é considerado tão bom quanto o vetorial com realimentação. Apresenta vantagens em relação ao controlo escalar, pois trabalha com a magnitude e ângulo entre tensão e corrente, enquanto o escalar trabalha somente na magnitude. É de fácil operação, pois possui configuração de autosintonia, onde o operador insere os dados de placa do motor e executa a rotina que configura o inversor de forma a trabalhar de acordo com os dados de placa inseridos. [1] Abaixo podemos citar algumas caraterísticas do controlo vetorial sensorless: • Regulação de velocidade de 0,1%; • Torque de partida de 250%; • Torque máximo não contínuo de 250%; • Auto sintonia dos parâmetros de acordo com os parâmetros do motor.[1] B. Controlo Vetorial com Realimentação O controlo vetorial com realimentação permite principalmente uma maior precisão e frequências próximas de zero. Apresenta vantagens em relação ao vetorial sensorless quando há necessidade de trabalhar em frequências baixíssimas. Requer a utilização de sensores acoplados em seu eixo, possui um custo relativamente maior que os controles escalar e vetorial sensorless.

Figura 7. AE45 Amassadeira Espiral 45 litros.[5]

A. Equipamento de Medição Foi utilizado um analisador de qualidade de energia TRUE RMS para a medição do comportamento da corrente e tensão

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VI. APLICAÇÃO PRÁTICA Para realizar o comparativo entre o controlo escalar e o controlo vetorial sensorless, será utilizado um equipamento denominado AE45 (amassadeira espiral de 45 litros). Esse equipamento é utilizado no fabrico de massas de confeitaria em geral. Atualmente o equipamento utiliza um inversor de frequência operando em modo escalar, que controla a velocidade de rotação do motor. Esse motor, por sua vez, está acoplado a um eixo espiral que rotaciona, amassando a massa até ao seu ponto ideal. Como são feitos diversos tipos de massas e em diversas regiões do país, tem-se variações de percentagem de água utilizada nas receitas, e variação de insumos em geral, tornando o produto a ser feito muito diverso, mudando constantemente as caraterísticas da carga. Verificamos numa empresa fabricante desse tipo de equipamento, que dependendo da percentagem de água utilizada na receita, o equipamento apresenta deficiência de torque, que em muitas vezes causa a diminuição da rotação do motor bruscamente. Isso ocorre quando é utilizada na massa uma percentagem de água inferior a 55%. Assim sendo, neste estudo procuramos melhorar a performance do equipamento AE45 (conjunto inversor e motor), fazendo a aplicação do controlo vetorial sensorless e comparando-o com o controlo escalar. Na Figura 7 é apresentado o equipamento utilizado para realizar o comparativo.

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No motor vazio, quase toda corrente no estator (IS) é formada pela corrente magnetizante (Im), e nesse caso a corrente de torque é necessária somente para compensar os atritos e as perdas por ventilação. O escorregamento estará próximo de zero, ou seja, a velocidade síncrona está bem próxima da velocidade do rotor. A corrente no estator estará atrasada em relação à tensão em aproximadamente 90° e o fator de potência será aproximadamente 0. [1] Já no motor acoplado a uma grande carga, a corrente (IS) é a soma vetorial da corrente (Im), com a corrente de produção de torque (Ir), que aumentará na mesma proporção do torque da carga. [1] O atraso da corrente em relação à tensão aplicada será dado pelo ângulo φ, nesse caso o fator de potência torna-se maior, chegando próximo ao fator de potência da carga nominal. [1] O controlo vetorial pode ser dividido em dois tipos, em malha aberta (sensorless) e com realimentação. [1]

Dossier sobre mecatrónica

Figura 6. Vetores de corrente para diferentes cargas. [1]


Comparativo de tensão 55% de água

230 210 190 170 150 130 110 90

12

:1 12 9 :2 12 0 :2 12 1 : 22 12 :2 12 3 : 24 12 :2 12 5 : 26 12 :2 12 7 :2 12 8 : 29 12 :3 12 0 :3 12 1 :3 12 2 : 33 12 :3 12 4 : 35

Tensão em Volts

durante o processo. As medições foram realizadas com intervalos de 1 segundo e cada processo de teste teve uma duração de 17 minutos, com uma amostragem de 1020 medições para cada teste. A Figura 8 mostra o equipamento utilizado para realizar essas medições.

Período de tempo

Vetorial Escalar

B. Processo de operação do equipamento Para os testes práticos deste trabalho serão processadas receitas de pão francês, tendo em vista ser a receita mais utilizada no equipamento. A colocação dos insumos no equipamento é dividida em 2 partes, colocação dos ingredientes sólidos: farinha, fermento e sal; e após a mistura desses ingredientes, a inserção de água através de um doseador, que tem por finalidade colocar a quantidade correta de água, padronizando a receita. Em cada processamento da receita foi utilizado 25 kg de farinha, 250 gramas de fermento, 500 gramas de sal, e percentagem de água com variação de 55% e 40%.

VII. TESTES REALIZADOS Os testes práticos foram realizados com duas percentagens de água distintas, o primeiro com 55% de água, onde a carga imposta ao motor fica mais leve, e o segundo com 40%, onde a carga imposta ao motor fica mais pesada. O processo de confeção da massa dura 17 minutos, sendo 11 com frequência de 25,3 Hz e 6 minutos com frequência de 53,2 Hz. Os gráficos que serão apresentados nos comparativos deste capítulo foram retirados do analisador de energia apresentado na Figura 8. A. Comparativo entre controlo Escalar e Vetorial com 55% de água Através do gráfico da Figura 9 verifica-se que o comportamento das tensões ao longo do processo. No modo vetorial, a tensão sofre variação na sua amplitude na medida em que a carga exige do motor a manutenção da velocidade de rotação e do torque. Pode-se perceber essa alteração no momento em que a água é misturada aos insumos, período de maior esforço do motor. Já o controlo escalar tem como base de controlo a relação Volts e frequência constante, ou seja, como a frequência continua sempre a mesma, a tensão também continuará a mesma, não percebendo o inversor a necessidade de se aumentar o fluxo magnetizante no motor e consequentemente, o torque.

Comparativo de corrente 55% de água 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6

12 :1 12 9 :2 12 0 :2 12 1 :22 12 :2 12 3 :24 12 :2 12 5 :26 12 :2 12 7 :2 12 8 :29 12 :3 12 0 :3 12 1 :3 12 2 :33 12 :3 12 4 :35

Figura 8. Analisador de energia TRUE RMS. [6]

Afirma-se através do gráfico da Figura 10, que o controlo escalar para 55% de água, embora mantenha o motor trabalhando em correntes menores que no controlo vetorial, apresentou uma perda de rotação e um aumento do barulho do motor, demonstrando um esforço maior. Percebe-se ainda que os dois tipos de controlo trabalham por um período igual (3 minutos), com picos de corrente acima da corrente nominal. Após esse período voltam a trabalhar normalmente abaixo dessa corrente. O pico máximo de corrente no modo escalar foi de 14,3 A e no modo vetorial de 15,1 A, uma diferença de 0,8 A entre os dois controlos.

Corrente em Amperes

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DOSSIER SOBRE MECATRÓNICA

Figura 9. Gráfico comparativo da tensão Escalar/Vetorial.

Período de tempo

Vetorial Escalar

Figura 10. Gráfico comparativo da corrente Escalar / Vetorial.

B. Comparativo entre controlo Escalar e Vetorial com 40% de água A metodologia para o comparativo com 40% de água foi a mesma aplicada para os testes com 55% de água, porém o teste com 40% de água muda a caraterística da carga, deixando-a mais seca e mais pesada, impondo ao motor um esforço muito maior durante o processo. O gráfico da Figura 11 demonstra que a tensão segue o mesmo comportamento no comparativo com 55% de água, pois os princípios de controlo são os mesmos, mudando apenas a caraterística da carga. Mais uma vez podemos ver a tensão no modo vetorial, variando de acordo com a variação de esforço imposto ao motor pela da carga, e a tensão no modo escalar, permanecendo constante durante todo o processo. Pode-se perceber que a medida de esforço aumenta, a diferença entre as tensões em modo e escalar e modo vetorial também aumentam na mesma proporção. Isto ocorre, pois, no modo escalar a que a tensão se mantêm, e no modo vetorial a tensão aumenta


na mesma proporção que o esforço imposto pela carga ao motor aumenta, aumentando o fluxo magnetizante no estator e, consequentemente, o torque desenvolvido pelo motor.

Outro fator importante refere-se à perda de velocidade do motor quando operando no modo escalar, ocorrendo em alguns momentos a paragem do motor, causando picos grandes de corrente.

Comparativo da tensão 40% de água

Comparativo da corrente 40% de água

250

26 24 Corrente em Amperes Escalar

14 10

Período de tempo

13:46

13:45

13:44

13:43

13:42

13:41

13:40

13:39

13:38

13:37

13:36

8 13:35

13:46

13:44

13:45

Vetorial

16

13:34

Período de tempo

13:43

13:42

13:41

13:40

13:39

13:38

13:37

13:36

13:35

13:34

13:33

13:32

13:31

13:30

0

18

13:33

50

20

13:32

100

22

13:31

150

13:30

Tensão em Volts

200

Vetorial Escalar

Figura 11. Gráfico comparativo da tensão Escalar versus Vetorial. Figura 12. Gráfico comparativo da corrente Escalar versus Vetorial.

Conforme apresentado no gráfico da Figura 12 pode-se perceber, que para o teste com 40% de água, o controlo vetorial possui uma resposta melhor que o controlo escalar. Embora trabalhe também por um período igual com picos de corrente fora do valor da corrente nominal, o valor dos picos de corrente no modo escalar, é maior do que quando trabalhando em modo vetorial, sendo o pico máximo de 25,3 A para o modo escalar e 20,4 A para o modo vetorial, cerca de 5 A de diferença.

A. Consumo de energia Através do analisador de energia foi medido o consumo nos dois modos, vetorial e escalar. Através das Figuras 13 e 14 afirma-se que o consumo de energia se manteve praticamente o mesmo, sendo para o controlo escalar um consumo de 0,462 kWh por processo, e para um controlo vetorial um consumo de 0,467 kWh, sendo de 0,005 kWh de consumo a mais, quando operando em modo vetorial.

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Figura 14. Consumo de energia no modo vetorial.

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DOSSIER SOBRE MECATRÓNICA

Figura 13. Consumo de energia no modo escalar.

VIII. CONCLUSÕES Através dos resultados dos testes realizados pode-se afirmar que o controlo vetorial apresentou um desempenho melhor do que o controlo escalar. Essa constatação era esperada já que a carga utilizada apresenta um comportamento dinâmico, variando em função do ponto da massa e da percentagem de água inserida na receita. Para a percentagem de 55% de água pode-se observar que o período de trabalho com picos de corrente acima da corrente nominal foi pequeno: aproximadamente 3 minutos. Nesse período foi detetado um pico máximo de 14,3 A para o modo escalar e de 15,1 A para o modo vetorial, o que representa uma diferença de 0,8 A entre os controlos. A média de corrente, considerando o processo como um todo, foi de 9 A para o modo escalar e de 10 A para o modo vetorial. Considerando a informação fornecida pelo fabricante, que o motor poderá trabalhar por períodos pequenos com a corrente 1,3 vezes o valor da corrente nominal do motor, que é de 16,25 A, pode-se considerar que os picos apresentados durante o período de maior esforço (mistura da água aos insumos) não prejudicarão a vida útil do motor. Para a percentagem de 40% de água, a caraterística da carga muda significativamente e, nesse caso, o controlo vetorial apresenta uma maior vantagem sobre o controlo escalar. Pode-se perceber que o período dos picos de corrente e os valores desses picos se tornam maiores se compararmos aos testes realizados com 55% de água. Os períodos desses picos são de aproximadamente 13 minutos, e o maior pico apresentado para o modo escalar foi de 25,3 A, e para o modo vetorial 20,4 A, uma diferença de 4,9 A entre os controlos. A média de corrente

durante o processo para o modo escalar foi de 15,5 A e para o modo vetorial 14 A. É importante ressalvar, que com 40% de água, e operando no modo escalar, o motor apresentou uma diminuição brusca na velocidade de rotação, e em alguns momentos e perda excessiva de torque que acarretou travamento do motor durante o processo. Já para o modo vetorial, o motor manteve o torque e a rotação até à finalização da receita, não tendo uma paragem do equipamento durante o processo. No modo vetorial pode-se perceber que, tanto a média da corrente quanto os seus picos possuem valores menores que no modo escalar, o que pode proporcionar um menor desgaste do motor pelo ponto de vista térmico. Outro ponto observado é que o motor controlado vetorialmente não foi submetido a paragens e retomadas de rotação por deficiência de torque, processo esse que acelera o desgaste dos rolamentos, mancais e outras partes mecânicas do motor. Mesmo sendo mais eficiente do que o controlo escalar nos dois testes realizados, o controlo vetorial, quando trabalhando com percentagem de 40% de água, trabalhou por um período grande fora do valor de 1,3 vezes a corrente nominal, e nesse caso a vida útil do motor poderá ser diminuída ao longo do tempo. O consumo de energia foi medido para percentagem de 40% de água, a fim de verificar a eficiência energética nos dois tipos de controlo. O controlo escalar teve um consumo menor de 0,005 kWh por processo comparado ao controlo vetorial, uma diferença irrelevante diante do melhor desempenho mostrado pelo controlo vetorial. Por fim conclui-se através dos dados apresentados neste artigo, que o controlo vetorial se mostra mais eficiente do que o controlo escalar em acionamentos onde a carga apresenta grande variação e/ou necessidade de maior controlo de torque e rotação do motor. E isso pode ser conseguido, realizando somente a alteração de parâmetros e a realização da auto sintonia através da função própria do inversor. Diante da análise feita neste artigo, a empresa fabricante do equipamento implementou o controlo vetorial para toda a linha de amassadeiras. Essa ação melhorou o desempenho dos equipamentos, principalmente no caso dos clientes que trabalham com uma percentagem de água na receita abaixo de 55%.

REFERÊNCIAS [1] FRANCHI, C. M., Inversores de Frequência: Teoria e Aplicações, 2.ª Edição, São Paulo, Érica, 2009, 192p. [2] WEG – Guia de Aplicação de Inversores de Frequência [Online]. Disponível: http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-aplicacao-de-motores-de-media-tensao-dedicados-acionados-por-inversor-de-frequencia-artigo-tecnico-portugues-br.pdf, acesso: 03/10/2014. [3] WEG - Guia técnico motores de indução alimentados por inversores de frequência pwm [Online]. Disponível: http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/ WEG-motores-de-inducao-alimentados-por-inversores-de-frequencia-pwm-027-artigo-tecnico-portugues-br.pdf, acesso: 03/10/2014. [4] FRANCHI, C. M, Acionamentos elétricos. 2.ª ed. São Paulo: Érica, 2007. 250 p. [5] Prática Produtos S/A – disponível em www.praticafornos.com.br/, acessado em 21/10/2014. [6] Minipa – disponível em www.minipa.com.br/produtos, acessado em 03/10/2014.


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Schneider Electric Portugal

Alexandre Monteiro Motion, OEM & Safety Controllers Product Manager

Uma força disruptiva conhecida como a 4.ª Revolução Industrial está em curso. O fenómeno, também conhecido como a Internet Industrial das Coisas (IIoT – Industrial Internet of Things), a indústria digital ou simplesmente, “indústria inteligente”, está a criar oportunidades para as indústrias, em todo o mundo. Este sistema interconetado pode ajudar a reduzir os custos e o tempo de acesso ao mercado, aumentar drasticamente a produtividade, elevar a fiabilidade e desempenho do seu sistema de packaging a um nível superior, ao implementar a solução integrada mais adequada.

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DOSSIER SOBRE MECATRÓNICA

O futuro digital dos sistemas e packaging já chegou para melhorar a eficiência

Quando pretende tirar o máximo proveito da indústria inteligente nos seus sistemas de packaging inteligentes tenha em mente que a solução ideal deve ser capaz de:

CALCULAR A PEGADA ENERGÉTICA DO SEU SISTEMA DE PACKAGING • Simular os requisitos energéticos de cada componente; • Calcular a dinâmica, a velocidade da máquina dependente da pegada energética – tudo sem conetar um único motor ou componente; • Monitorizar os resultados das medições atuais através de medidores de potência integrados.

INCORPORAR UM SERVIÇO DE CONSULTORIA ABRANGENTE • Identificar os equipamentos que mais consomem energia, desenvolvendo com soluções como engenheiros experientes munidos da última tecnologia de medição; • Revisão de opções para reduzir consumos elevados de energia em standby.

APLICAR TECNOLOGIA PARA MÁQUINAS ENERGETICAMENTE EFICIENTES • Definir as bases para um design otimizado energeticamente; • Criar um potencial de otimização adicional com tecnologia inteligente; • Incorporar servomotores de elevada eficiência.

A UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS INTELIGENTES PARA MELHORAR A EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE PACKAGING PERMITE POUPAR ATÉ: • 40% de custos; • 50% de tempo de inatividade; • 18% de consumo energético; • E aumentar a produtividade em 55%.

O DIGITAL NA INDÚSTRIA DE PACKAGING Um aspeto a ter em consideração é a forma como os sistemas conetam as plataformas de CRM à cadeia de distribuição. O software comunica com a gestão de inventários quando uma encomenda dá entrada, determinando o curso mais eficiente para dar a resposta adequada dentro do período de tempo estimado. Isto permite aos gestores das fábricas compreender a capacidade, e ainda gerir as operações para atingirem a máxima rentabilidade/output possível enquanto reduzem o tempo de inatividade para o mínimo. Fabricantes de máquinas e atualizações do processo levam à integração de inteligência nas máquinas para melhorar as operações, tornando-as mais seguras, com acessos seguros e protegidos e facilitam a resolução de problemas. O processo de packaging já não é apenas a colocação de produtos em caixas – é a integração de tecnologia em sistemas.

A ROBÓTICA ESTÁ NO HORIZONTE A robótica é uma peça fulcral para um ambiente de produção limpo e seguro, especialmente no packaging primário, onde existe tolerância zero a contaminantes. As tecnologias integradas e a robótica também ajudam as fábricas a operar em conformidade com a regulamentações definidas e a superar com distinção inspeções, assegurando mais facilmente contratos de fornecimento com gigantes de retalho. Uma solução preparada para IIoT, com uma arquitetura de automação centrada nas máquinas, permite aos fabricantes de máquinas desenhar máquinas mais seguras, conetadas, flexíveis e mais eficientes através de tecnologias digitais avançadas e protocolos de comunicação abertos. Estas soluções oferecem múltiplas vantagens, incluindo a redução de espaço necessário,


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funções de diagnóstico extensas, visualização melhorada e manutenção preditiva enquanto controlam vários robots com o mesmo controlador. A automação pode ajudar o sistema de packaging a reduzir o tempo de inatividade, aumentar a produtividade e promover a qualidade. Um ótimo exemplo é o Packdrive, uma solução que integra os PLC’s, controlo de movimento e o controlo da robótica funcional através de uma única plataforma de hardware. A eficiência energética de tecnologias automatizada como esta pode representar uma poupança energética de até 30%, em termos de watts consumidos por unidades produzidas, comparativamente com máquinas tradicionais.

FUNCIONALIDADES MAIS AVANÇADAS JÁ DISPONÍVEIS Uma tendência atual é a consistência na programação de máquinas, que permite que máquinas no piso de fábrica comuniquem umas com as outras, tornando a integração de novas máquinas simples e consistente. PackML (Packaging Machine Language) é um protocolo de comunicação aberto para o controlo de máquinas de packaging, desenhado para estabelecer protocolos consistentes e promover a inovação da indústria. Máquinas em conformidade com a PackML são cada vez mais uma necessidade, pelo que as soluções têm de dotar as máquinas de conformidade com a PackML, ao integrar os templates, mas também têm de tornar a programação mais simples e fácil ao integrar conhecimentos específicos da máquina ou da sua função, as transformações da robótica e o conhecimento em software. Um cenário de um software único para toda a máquina pode poupar tempo de projeto com a utilização de programação de máquinas intuitivas.

O FUTURO É COLABORATIVO Este é um momento promissor para a indústria do packaging. Mas acima de tudo, no mundo da IIoT, os fabricantes têm de aumentar a sua velocidade, eficiência e rentabilidade enquanto mantêm a vantagem competitiva. Daí a importância de entidades como a Organization for Machine Automation and Control (OMAC), um grupo de profissionais da indústria que acreditam que o sucesso coletivo nasce da colaboração e da partilha de boas práticas.


No mundo da deteção automática com a Steinel

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por Helena Paulino

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A Steinel apresentou ao mercado um mundo novo onde os sentidos tomam a dianteira, sendo guiados pelos inovadores sensores da marca alemã. A sua representante em Portugal, a F.Fonseca, mostrou as últimas inovações no passado dia 5 de junho nas suas instalações em Aveiro, num evento que recebeu distribuidores e parceiros da marca.

Carlos Gonçalves, CEO da F.Fonseca, deu o mote para o início da apresentação da empresa, mostrando-se feliz por ser o representante da conceituada marca alemã de deteção e indicou que o mercado está cada vez mais recetivo às novidades da Steinel. Ditou que a Steinel é uma marca de futuro e feita, continuamente, de produtos inovadores destinados ao mercado de controlo automático de iluminação. Explicou que a relação da F.Fonseca com a Steinel está cada vez mais consolidada porque é uma marca robusta e que está, continuamente, a apostar em inovações e soluções que facilitam a nossa vida diária. Com esta parceria com a Steinel, a F.Fonseca ficou mais forte no suporte a projetos que são, sempre e invariavelmente, um sucesso. Poupar energia com a tecnologia de deteção inteligente é um ponto obrigatório, revelou de imediato Sven Liestman, Diretor Comercial da Steinel. Importante lembrar que em maio de 2017, a F.Fonseca divulgava, orgulhosamente, que restabeleceu a parceria com a marca alemã Steinel, 12 anos depois.

TECNOLOGIAS INOVADORAS STEINEL João Toito, Gestor de Produto de tecnologias de edifícios, abordou as tecnologias de deteção da Steinel, dando um maior destaque às novidades da marca apresentadas na Light & Building 2018, que se realizou de 18 a 23 de março em Frankfurt am Main. Os produtos mais abordados foram os detetores de presença e os detetores de movimento, passando pelas tecnologias de deteção por Infravermelhos, Alta Frequência, Ultrassons e Sensores Câmara, com as caraterísticas subjacentes a cada um. João Toito lembrou que a tecnologia Alta Frequência pode ser utilizada nas casas de banho uma vez que consegue passar por corpos sólidos. Nesta tecnologia de deteção existe uma antena emissora, tipo haste ou tipo patch, que permitem enviar e receber sinais eletromagnéticos. Consegue detetar o mínimo movimento, mesmo sendo integrada nas luminárias ou instalada por cima dos tetos falsos. Com todos os acessórios para este tipo de instalação invisível, a

Steinel é a marca favorita dos designers e arquitetos. João Toito deu vários exemplos para apresentar uma das inovações Steinel apresentadas na Light & Building 2018: iHF 3D com deteção por alta frequência inteligente. Com a utilização de vários sensores, consegue mapear em 3D a área de deteção e assim conseguimos saber, com exatidão, a localização das pessoas. É importante reter que este detetor não reage a volumes pequenos como animais, sendo esta mais uma inovação garantida pelo sensor iHF embutido no detetor. A tecnologia iHF é imune à temperatura, sendo também muito precisa na deteção de movimentos na sua zona de monitorização.

TECNOLOGIA DE INFRAVERMELHOS, ULTRASSONS E ALTA FREQUÊNCIA Outra das inovações da Steinel é a deteção por ultrassons, semelhante a um alarme de um carro. Esta tecnologia não é sensível à temperatura, mas apenas ao F.FONSECA APRESENTA A MAIOR GAMA DE DETETORES KNX DO MUNDO DA STEINEL A linguagem da gestão técnica de edifícios é o KNX. Existem já milhões e milhões de instalações bem-sucedidas no mundo inteiro. Com a maior gama de detetores do mundo, a Steinel é o mais importante fornecedor da parte sensorial para o sistema KNX. As nossas tecnologias de deteção são usadas em muitas variantes de detetores de elevado desempenho. Encontrará sempre entre as soluções Steinel o produto certo para qualquer aplicação. As tecnologias de deteção são Infravermelhos, Alta Frequência, Ultrassons e sensores da câmara. As variantes de detetores KNX são para interior ou exterior, de montagem embutida ou saliente, para instalação em parede ou teto e de formato redondo ou quadrado.


DETETOR DE PRESENÇA VERSUS DETETOR DE MOVIMENTO Edwina Leonhard, responsável pelo mercado português da Steinel, questionou os presentes sobre as principais diferenças entre os detetores de presença e os detetores de movimento. Indicou alguns produtos e as suas respetivas aplicações: Dual HF para os corredores de um hotel por ser um detetor de presença por alta frequência, o RS PRO Connect 5100 LED para os parques de estacionamento tal como o IS 3360; o HPD2 para as salas de eventos e de reuniões que tem sensores que permitem detetar quantas pessoas estão presentes e qual a temperatura que está no local. Edwina Leonhard falou ainda do US 360, o detetor de presença por ultrassons, o IR Quattro HD, o detetor de presença com o

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NOVIDADES DE DETEÇÃO E ILUMINAÇÃO AUTOMÁTICA Sven Liestman iniciou a sua apresentação explicando que a Steinel quer tornar todas as casas inteligentes – tanto no interior como no exterior – e por isso cria produtos que atuam como os nossos sentidos: audição, visão, e sempre com inteligência. Um dos produtos inovadores é a CamLight, outra inovação da Steinel apresentada na Light & Building 2018. É um candeeiro automático que inclui também uma câmara, com luz de presença integrada e altifalante, que deve ser colocada na entrada de uma habitação e que tem olhos e ouvidos a atuar em simultâneo: alguém toca a campainha e a câmara dá-nos (através do telemóvel ou do tablet, onde instalamos a app associada a este produto) a imagem e o som de quem está à porta de nossa casa. E ainda permite que comuniquemos, exatamente como um intercomunicador, com a pessoa que está do outro lado sem que tenhamos de abrir a porta. Tem ainda integrado um cartão SD de 8 GB que está permanentemente a gravar todos os movimentos dentro da sua área de alcance. A armadura DL Vario Quattro PRO deteta precisamente onde é necessário, tendo sensores infravermelhos invisíveis, lentes integradas no difusor e pode ser aplicado no exterior como no interior. O alcance de deteção é ajustável em 4 direções (de 2 a 8 metros), e pode haver uma interligação entre eles até 10 unidades. Por isso, Sven Liestman ditou que esta era uma ótima solução para um corredor,

por exemplo. A gama True Presence permite detetar até mesmo o movimento de respirar. Esta é uma tecnologia de alta frequência digital e com um ajuste preciso da zona de deteção. O Diretor Comercial da Steinel ainda apresentou a série P, que se direciona para a iluminação interior e permite interligar várias luminárias. A série RS PRO 5100 LED Connect são armaduras lineares para estacionamentos, halls e armazéns, configurável via app, e que permite a ativação de grupos vizinhos e o ajuste da iluminação principal, sendo ideal para aeroportos e para os estacionamentos de centros comerciais. Outros dos produtos em destaque e respetivas aplicações são o IS345 que podem ser aplicados em corredores, tendo a deteção de movimento por infravermelhos; o Dual US, um detetor de presença por ultrassons que permite contornar objetos e deve ser aplicado nos corredores de hotel.

maior número de zonas de comutação do mercado, e o IR Quattro HD DALI Plus. Para as escadarias recomenda o detetor HF 360, o HF 180, e o HF 3360, e ainda a armadura RS PRO LED Q1, sendo automática através de um detetor de movimento por alta frequência. Para as casas de banho são adequados os detetores de presença HF 360, o detetor de movimento IS D 360 e o RS PRO LED P1. Nos escritórios open space o mais adequado é o IR Quattro HD e o Dual Tech, ao passo que nos escritórios fechados recomenda-se o IR Quattro Slim e o US 360. João Toito falou ainda de muitas outras aplicações e respetivos produtos como quartos de hospital com o True Presence e nos corredores o True Presence Hallway, nas salas de aula o IR Quattro HD, para os armazéns o IS 345 MX Highbay (corredores com alturas elevadas), RS PRO Connect 5100 LED e para o exterior o XLED PRO Wide/Square. Nos pavilhões recomenda-se o IS 3360 MX Highbay, nos balneários o RS PRO LED S1 com IP65, nos espaços comerciais o HPD2 para as lojas e o NightMatic 5000 para as montras. Depois do almoço foi organizada uma visita à sala de convívio e ginásio da F.Fonseca, onde os participantes num ambiente de muita descontração jogaram matraquilhos, bilhar e jogo de setas. Algum tempo depois os participantes foram conhecer o novo showroom de produtos Steinel, onde puderam comprovar in loco e de uma forma mais prática, todos os produtos que tinham sido abordados da parte da manhã no seminário técnico. João Toito mostrou o funcionamento de cada produto, e relembrou algumas das aplicações dos referidos produtos. O dia terminou com uma visita a Aveiro num mini-comboio turístico.

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movimento, e tomando como exemplo uma sala fechada como um escritório, esta tecnologia permite detetar o mais pequeno movimento. No final, João Toito comparou as 3 tecnologias que apresentou – IR (Infravermelhos), AF (Alta Frequência) e US (Ultrassons). Foi ainda dado destaque à tecnologia de deteção por sensores câmara. Falamos de um sensor ótico que está sempre a analisar e a comparar imagens, tendo necessidade de ter muita memória e capacidade de análise. Este detetor tem funcionalidades que lhe permitem dividir a área de deteção em várias zonas individuais e analisar os espaços de forma individual. O processamento da imagem é feito no sensor que reconhece a fisionomia humana, deteta e conta as pessoas.


EPLAN Cogineer Advanced

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por M&M Engenharia Industrial, Lda.

reportagem

A EPLAN apresentou uma antevisão na Feira de Hannover 2018: com o EPLAN Cogineer Advanced, a empresa fornecedora de soluções disponibilizará o seu software de automação através de um modelo “software como um serviço” (SaaS – Software as a Service).

Assim, as duas áreas funcionais, Designer e Project Builder, apenas poderão ser utilizadas como soluções baseadas na nuvem com licenças separadas. Naturalmente, a segurança dos dados está garantida: os direitos de utilizador para o Designer, onde são definidos os conjuntos de regras e macros para a criação automática de esquemas, podem ser claramente definidos através de uma nova função de Gestão de Direitos. Na Feira de Hannover de 2018, a EPLAN apresentou uma antevisão da nova fase de expansão do seu software de automação. O EPLAN Cogineer Advanced apresenta mais funcionalidades na área de interfaces e instanciação através de licenças separadas para as duas áreas funcionais - Designer e Project Builder. Por este motivo, os modelos criados no Designer também só podem ser editados no Designer pelo grupo de utilizadores que recebe autorização de acesso através de uma nova funcionalidade de Gestão de Direitos. Isto permite respeitar um requisito fundamental em termos de segurança de dados. Outra funcionalidade interessante é o novo modelo de negócios. A próxima Versão 2.8, cuja comercialização está prevista para o final do verão de 2018, poderá ser utilizada como software, como um serviço totalmente baseado na nuvem.

INTERFACE XML PARA INTEGRAÇÃO DE PROCESSOS O EPLAN Cogineer Advanced possui uma interface de importação baseada no formato XML. Com esta interface é possível importar configurações completas, incluindo todos os respetivos conjuntos de valores. Isto representa claras vantagens para os utilizadores: o software pode ser rapidamente integrado em processos e podem continuar a ser utilizados dados existentes para a criação automática de esquemas. Na prática, isto significa

poupanças de tempo adicionais e uma qualidade garantida pois é possível evitar o armazenamento e introdução de dados duplicados.

CONFIGURAÇÃO DINÂMICA Outra nova função do EPLAN Cogineer Advanced é a possibilidade de instanciação de elementos típicos. Durante os processos de configuração, os utilizadores podem selecionar dinamicamente as funções ou circuitos parciais que pretendem utilizar nas caraterísticas estruturais dos projetos. A utilização múltipla de funções parciais e completas também é suportada. A instanciação destes elementos típicos também pode ser diretamente controlada, através da importação de dados XML, criados a montante no processo. A principal vantagem da instanciação de elementos típicos: não é necessário criar uma configuração a 100% para cada variante e estrutura de um projeto de destino. Isto é uma enorme vantagem especialmente em engenharia de unidades de fabrico, onde raramente a estrutura de documentação de um projeto corresponde à de outro. Os engenheiros de unidades de fabrico e integradores de sistemas poupam imenso tempo quando podem reutilizar partes de uma configuração.

O SISTEMA “INTELIGENTE” A introdução de dependências e fórmulas lógicas será consideravelmente simplificada em todas as versões do EPLAN Cogineer. Um novo Assistente de Fórmulas garantirá que futuramente a introdução de condições e fórmulas lógicas, ou seja, todo o conhecimento de relações de uma função ou grupo funcional, possa ser realizada mais facilmente e, principalmente, sem erros. Dependendo do tipo de variáveis de configuração, apenas serão apresentados os operandos permitidos para o respetivo tipo. Ao mesmo tempo, o Assistente de Fórmulas sugere todos os nomes de variáveis disponíveis, em tempo real, durante a introdução. Por este motivo, são impossíveis erros tipográficos durante a introdução, o que permite garantir uma qualidade consistentemente elevada durante o desenvolvimento de projetos.


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Omron Corp. e Techman Robot Inc. formam aliança estratégica para desenvolver robots colaborativos

por Omron Electronics Iberia, S.A.

A Omron Corp. (sede: Shimogyo-Ku, Quioto. Presidente e CEO: Yoshihito Yamada) e a Techman Robot Inc. (sede: Taoyuan, Taiwan), a empresa de braços robóticos colaborativos que trabalham estreitamente com pessoas, anunciaram que as duas empresas assinaram um acordo para formar uma aliança estratégica na área dos robots colaborativos. Com esta aliança, a Omron irá comercializar e vender a nível mundial a série TM de robots colaborativos da Techman, através da rede de distribuição global da Omron e com um logótipo conjunto, a partir do 2.º semestre do AF2018. Além disso, a Omron e a Techman irão colaborar no desenvolvimento da próxima geração de robots colaborativos, que será mais fácil de integrar com outros produtos de automação de fábricas da Omron. Desta forma será possível alcançar um ambiente de fabrico inovador, no qual seres humanos e máquinas trabalham em harmonia.

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A aliança irá contribuir para a harmonização entre seres humanos e máquinas na indústria transformadora.

Figura 1.

As fábricas a nível mundial estão a deparar-se com grandes desafios, ao terem de fabricar um volume baixo de produtos de combinação elevada, para responder às exigências dos clientes e a ciclos de vida dos produtos mais curtos, enquanto lidam com problemas de escassez de mão-de-obra. As empresas

transformadoras têm de permanecer flexíveis às rápidas alterações e às mudanças de disposição das linhas de produção. Os robots colaborativos que podem trabalhar em segurança no mesmo ambiente que as pessoas, têm um papel importante no apoio a este tipo de “fabrico flexível”.

Além da convencional série TM de robots colaborativos, a Omron irá começar a vender os novos modelos “compatíveis com os móveis”, o que significa que podem ser facilmente integrados com os robots móveis LD da Omron. Os robots móveis da Omron que se deslocam autonomamente, evitando pessoas e obstáculos, já trabalham em segurança com seres humanos através da automação de operações de manuseamento de materiais em todo o mundo. Com um braço robótico colaborativo instalado na parte superior podem não apenas transportar material de um local para o outro, como também executar tarefas tais como o Pick&Place de peças em tabuleiros em qualquer localização. “Desde a aquisição da Adept Technology em 2015, a Omron tem alocado muitos recursos no desenvolvimento das tecnologias e do mercado de robótica”, afirma Seigo Kinugawa, Diretor Executivo e Diretor Geral sénior do Projeto de desenvolvimento de robótica industrial da empresa de automação industrial da Omron. Acrescenta ainda que “a aliança com a Techman destina-se a desenvolver a colaboração entre seres humanos e robots em ambientes de fabrico. A entrada da Omron no mercado de braços robóticos colaborativos, além do mercado de robots móveis, irá impulsionar a iniciativa ‘innovative-Autommation!’ (Automação inovadora!) da Omron, cujo objetivo consiste em levar a inovação às fábricas através da colaboração entre seres humanos e máquinas.” “Os robots TM são inteligentes, fáceis de utilizar e seguros”, afirma Ho Shi-Chi, Presidente da Techman Robot Inc. “Esforçamo-nos por melhorar a vida dos seres humanos com base na inovação e a nossa aliança com a Omron vai


Figura 2. A Omron Corp. e a Techman Robot Inc., de Taiwan, formam uma aliança estratégica para desenvolver robots colaborativos. (Fotografias: Omron, PR048)

ajudar-nos a dar um grande passo para a concretização desse objetivo.” Os robots TM têm as seguintes caraterísticas que se destacam neste novo campo de colaboração entre humanos e robots. • Inteligentes: os robots TM têm um sistema de visão inteligente e integrado que pode ser utilizado para o reconhecimento de padrões, posicionamento de objetos e identificação de códigos de barras. • Simples: é possível programar uma aplicação de Pick&Place completa em 5 minutos com a interface de utilizador gráfica e baseada em fluxos TMflow. • Seguros: os robots TM estão em conformidade com os requisitos de segurança para a colaboração entre seres humanos e robots, conforme especificado nas Normas ISO 10218-1 e ISO/TS 15066. Os robots TM incluem 2 séries: TM5 (com uma carga útil até 6 kg) e a nova TM12/TM14 (com uma carga útil de até 14 kg). Todos os robots TM têm seis graus de liberdade e um intervalo de alcance de 700 mm a 1300 mm. A repetibilidade do robot é de ±0,05 mm para a série TM5 e de ±0,1 mm para a série TM12/TM14.

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"As fábricas a nível mundial estão a deparar­ ‑se com grandes desafios, ao terem de fabricar um volume baixo de produtos de combinação elevada, para responder às exigências dos clientes e a ciclos de vida dos produtos mais curtos, enquanto lidam com problemas de escassez de mão-de-obra."


Rittal apresenta o VX25, um sistema de armários “mais do que perfeito”

texto e fotos por André Manuel Mendes

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Foi no Europarque em Santa Maria da Feira, no dia 7 de junho de 2018, que a Rittal celebrou um “marco na história” da empresa com o “lançamento daquele que é o produto mais emblemático e importante da Rittal”. As palavras de Jorge Mota, Diretor-Geral da Rittal Portugal, deram o mote para o início do evento de apresentação do novo sistema de armários VX25, evento que juntou da parte da manhã os distribuidores e da parte da tarde cerca de 140 pessoas entre instaladores, integradores e clientes finais.

Ao longo da sua história, a Rittal contou com alguns marcos de grande importância. Inicialmente, em 1961, com o lançamento da 1.ª caixa standard do mercado. Mais tarde, o lançamento do 1.º armário standard de grandes dimensões, o PS, depois o lançamento do 1.º ar-condicionado para quadros elétricos e mais tarde

o lançamento da família de armários modulares, TS8. O TS8 tornou-se o standard do mercado a nível mundial e, segundo o Diretor-Geral da Rittal, “continua a ser o armário mais vendido no mundo”, tendo a empresa vendido 15 milhões de armários em 20 anos, produzindo atualmente 3300 armários por dia, apenas numa fábrica.

“É preciso ter um grande arrojo, uma grande coragem e visão de futuro para, quando se tem um produto que está no pico de vendas, anunciar o seu fim e lançar algo que o substitui. Não é toda a gente nem todas as empresas que podem ter essa coragem”, afirmou Jorge Mota, sublinhando que neste dia se apresentava “o que será, a partir de agora, o sucessor oficial do sistema de armários TS8, o VX25”. O VX25 encontra-se já a ser produzido nas fábricas da Rittal e é o resultado de um investimento de 550 milhões de euros em desenvolvimento do produto e construção de fábricas para a sua produção.

NOVIDADES RITTAL Cláudio Maia, Account Manager na Rittal Portugal, tomou a palavra para apresentar as novidades de 2018 e, de entre as várias áreas de negócio da Rittal, centrou-se nos armários, climatização, distribuição de energia, softwares de configuradores e sistemas de maquinação. Para o interface homem-máquina, para as caixas de comando, controlo e processo de máquinas a Rittal desenvolveu o novo braço articulado, um suporte ajustável em altura com capacidade de carga máxima de 60 kg. Na área da climatização a empresa ampliou a oferta e concebeu o novo ar-condicionado Blue e+ de 1600 W, “único no mundo com uma poupança energética na ordem dos 75% comparativamente às unidades standard”, bem como os novos ares-condicionados de teto. Paralelamente a Rittal atualizou o software RiDiag, um software de gestão, diagnóstico e parametrização onde é possível sincronizar o novo ar-condicionado com o telemóvel ou localmente através de cabo. Ainda na área da climatização apresentaram os novos chillers Blue e+ com capacidade de refrigeração de 0,8 a 5,3 kW. Uma das grandes novidades neste setor é o novo interface IoT da Rittal que


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permite ligar todos os ares-condicionados possibilitando a receção de toda a informação e armazenamento de todo o historial dos equipamentos. “Com isto geramos uma cadeia de valor neste tipo de equipamentos de climatização, que vai desde o planeamento, com configurações online, encomenda online, a nível de logística, instalação, interface, manutenção e serviços”, afirmou Cláudio Maia. Na área de distribuição de energia, as grandes novidades são o RiLine Compact, um sistema de barramento compacto até 125 A, o sistema Ri4Power (barramento até 185 A), novos adaptadores de aparelhagem até 1600 A, novos seccionadores da Rittal NH slimline e o novo borne de conexão para barra de terra e neutro. Em softwares de configuradores tiveram destaque o Ritherm 6.5, software de dimensionamento de ares-condicionados e o Power Engeneering, ferramenta de configuração e dimensionamento de quadros elétricos de energia para os sistemas da Rittal que vão até 5500 A. No que respeita aos sistemas de maquinação, a Rittal iniciou há dois anos uma nova área de negócio de ferramentas manuais e automáticas para a indústria de fabricação de quadros elétricos. Com uma evolução para os centros de maquinação, atualmente apresenta novos produtos, novas máquinas móveis ou estáticas para maquinação de cobre.

VX25, O ARMÁRIO “MAIS DO QUE PERFEITO” “A Rittal decidiu lançar este novo sistema de armários quando o atual TS8 está a bater todo os recordes de vendas a nível mundial”, começou por afirmar Ceferino Almeida, Account Manager na Rittal Portugal, dando o mote para a apresentação central da tarde, o novo armário VX25. “O novo sistema de armários VX25 é uma sofisticada peça de engenharia mecânica que tem um grande impacto na qualidade das obras e nos custos finais das mesmas, tornando-as mais económicas”, disse, explicando o significado das siglas, sendo que o V significa versátil, o X representa a variável matemática que representa os diferentes requisitos dos clientes e o 25 que sublinha os 25 mm da furação 100% simétrica quer na estrutura vertical como na horizontal. No desenvolvimento e conceção do VX25, a Rittal centrou-se em 5 pontos fundamentais: mais digitalização, mais robustez, mais simples, menos acessórios e menos tempo. Com este novo sistema de armários os instaladores, integradores e clientes finais poderão contar com: maior robustez, facilidade de montagem, com dois níveis de instalação (interno e externo); simetria da estrutura com a furação de


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25 mm garantida, quer na horizontal como na vertical; menos tempo de montagem em portas e painéis; um novo sistema de fecho com facilidade de instalação; fácil substituição de portas; dobradiça de 180º plug&play sem furações; união mais simples dos componentes; um novo sistema de fecho de portas duplas; junção compatível entre um VX25 e um TS8. Paralelamente uma das novidades no caminho da digitalização é a monitorização digital através do código QR, bem como a integração desse código no fluxo de trabalho. Todas as partes planas do armário contam com um código QR que identifica a peça e inclui toda a informação sobre o armário a que pertence e qual o projeto em que está inserido,

impedindo que haja troca de elementos na fase de assemblagem do quadro elétrico, isto tudo integrado com o software de projeto elétrico EPLAN. Direcionado aos projetistas, toda a informação CAD estará disponível através do configurador EPLAN, sendo que há a possibilidade de, através do Pro Panel, transformar o projeto que estiver em TS8 automaticamente em VX25. Para concluir a apresentação do novo sistema de armários VX25, José Meireles, Sócio-Gerente da M&M Engenharia Industrial, e David Santos tiveram uma intervenção para falar sobre integração dos equipamentos da Rittal e a plataforma EPLAN, através de uma aplicação específica para a construção mecânica e

No final das apresentações das novidades da Rittal, principalmente da nova gama de armários para automação industrial e distribuição de energia VX25, Jorge Mota, Diretor-Geral da Rittal Portugal, em entrevista à revista “o electricista”, fez um balanço do evento e falou sobre as principais novidades da empresa para o mercado nacional e internacional.

nós queríamos comunicar o que estamos a fazer, e quais as mais-valias para eles e para o seu negócio, e mais importante de tudo, dizer-lhes que estamos a apresentar um sistema para os próximos 25 anos.

Revista “o electricista” (oe): Como analisa o evento de lançamento dos novos armários VX25? Jorge Mota (JM): Estamos a fazer a apresentação em Portugal deste novo sistema de armários. Fizemo-lo de manhã exclusivamente para os nossos distribuidores porque consideramos que estes são uma extensão de nós próprios, fazem parte da nossa família e, portanto, quisemos informá-los antes daquilo que íamos apresentar. Da parte da tarde fizemos a apresentação para o mercado em geral onde estiveram cerca de 140 instaladores, integradores, clientes finais, pessoas da indústria, da engenharia, a quem

oe: A anterior gama, que continua a ser uma referência no mercado, foi substituída pela nova gama VX25. Quais as principais caraterísticas que distinguem estes armários no mercado? JM: Estes armários foram desenvolvidos com o objetivo de melhorar a facilidade de eletrificação e de instalação, melhorar a robustez, a durabilidade da solução e adicionalmente permitir que todas as pessoas que trabalham com eles e vão fazer a sua eletrificação se possam tornar mais competitivas, oferecendo mais aos seus clientes finais. Tudo isto articulado, diria que é uma equação que não é fácil de resolver, e que levou anos para a Rittal resolver. A Rittal encontra-se há 5 anos a investigar para desenvolver esta nova plataforma, mas de facto atingiu aquilo que consideramos, ao dia de hoje, o limite daquilo que era possível fazer para cumprir todos os objetivos com os nossos parceiros e clientes finais. Aquilo que distingue esta nova plataforma da anterior, que nós considerávamos perfeita, e que agora dizemos que esta é mais do que perfeita, são a capacidade de instalar mais equipamentos de forma mais robusta no mesmo espaço, a possibilidade de fazer isso em menor tempo, com menor recurso a ferramentas, aumentar a robustez da solução,

prototipagem virtual do armário, em particular do novo sistema de armários VX25 onde há capacidade de modularização e preparação dos armários dentro da própria aplicação, o que é uma mais valia na poupança de tempo.

porque cada vez mais colocamos dentro dos armários componentes com peso maior. Tudo isto representa uma poupança muito grande para os nossos parceiros. Todas estas diferenças fazem com que, hoje, o sistema esteja mais bem preparado do que era o nosso sistema já perfeito, o TS8. oe: A Rittal Portugal está satisfeita com o evento, com as novas soluções e com a recetividade por parte dos parceiros e público em geral? JM: A Rittal Portugal está muito satisfeita porque temos um conjunto de 25 distribuidores e que são os principais distribuidores de mercado elétrico português, e todos estavam cá e satisfeitos com aquilo que estavam a ver. Da parte da tarde tivemos aqui cerca de 140 pessoas entre instaladores, integradores, clientes finais, e pudemos ver também o grau de satisfação destes com aquilo que apresentamos. Reunir todas estas pessoas, numa quinta feira, para falar de um sistema de armários, não é uma coisa displicente e que se faça facilmente, e isto demonstra o interesse que o mercado tem por aquilo que a Rittal tem para lhes dizer. Sinto-me honrado e orgulhoso com o facto de sermos hoje uma empresa em Portugal que tem um marketshare muito forte no mercado dos armários para automação e distribuição de energia, e ver que o mercado está interessado em escutar-nos. O mercado tem uma grande confiança no que dizemos e fazemos, e essa confiança foi conquistada ao longo dos últimos 15 anos.


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“490 horas de formação repartidas por módulos de eletrónica, automação, robótica, instrumentação industrial e redes industriais IIoT”

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entrevista

O ISQ vai lançar a 1.ª Pós-Graduação em Automação, Robótica e Controlo Industrial de forma a promover a Indústria 4.0 e preparar os profissionais para os processos de robotização e automatização industrial. Pedro Matias, Presidente do ISQ, contou à revista “robótica” mais sobre esta formação inovadora.

competências técnicas necessárias para se levar a cabo um processo de transição da empresa para a i4.0 ou para a digitalização. Neste curso os formandos vão aprender a programar nas principais linguagens utilizadas na indústria, nomeadamente Siemens e OMRON para a automação, MOTOMAN/YASKAWA, FANUC, KUKA, ABB para a robótica e National Instruments para a instrumentação, entre outras.

rr: Como é que esta formação está prevista ser desenvolvida? O ISQ está preparado para esta nova abordagem? PM: O ISQ acredita que a formação será possível realizar-se com efetivos ganhos para os participantes. Estamos a falar não só de hardware (Robots, PLC, linhas de montagem), mas acima de tudo de software (de programação, de sistemas de acesso remoto e IIoT). Só com uma formação prática e experiencial, capaz de integrar os diversos conhecimentos e valências previstas para serem trabalhadas nesta Pós-Graduação, vamos conseguir preparar devidamente os técnicos para

Revista “robótica” (rr): No âmbito da participação do ISQ na Indústria 4.0, sei que estão a desenvolver uma nova Pós-Graduação em Automação, Robótica e Controlo Industrial – 4.0. Em que vai consistir este curso de formação avançada? Pedro Matias (PM): O ISQ desenvolveu a primeira Pós-Graduação nos anos 70 e, desde então, esteve sempre

à frente do seu tempo, desenvolvendo cursos que preparam os técnicos para os principais desafios das empresas. Esta formação será uma formação completa e estruturante - tem perto de 500 horas de formação repartidas por módulos de eletrónica, automação, robótica, instrumentação industrial e redes industriais IIoT. Será também integradora, na mediada em que integra, no mesmo curso, as


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"Para o ISQ é importante que a formação seja certificada e certificante. O ISQ é uma entidade formadora certificada pela DGERT e, por isso, a formação é certificada. No entanto, para além do certificado de Pós-Graduação e graças às parcerias que estamos a realizar, esta Pós-Graduação permitirá ainda outras certificações paralelas atribuídas pelas próprias marcas em Automação, Robótica e Controlo Industrial."

este desafio do i4.0. Para tal, o ISQ tem previstos investimentos para continuar a apetrechar o seu laboratório de formação ECOTERMOLAB, que será o palco desta 1.ª edição. Neste processo temos estado a estabelecer parcerias com os principais players do mercado, por especialidade, procurando trazer para este projeto o que têm de melhor.

rr: Que parceiros são esses? PM: São parceiros como a OMRON (Automatismos), ROBOPLAN (Robots), HAGER, E-WON (acesso remoto e IIoT), NationaL Instruments (Instrumentação), entre outros que ainda estamos a desenvolver.

rr: Esta formação é destinada apenas a engenheiros? PM: Eu diria que os principais destinatários são engenheiros eletrotécnicos, de eletrónica e automação. No entanto é aberta a todos aqueles que estão ligados a esta realidade, como os técnicos de manutenção, de programação industrial ou de sistemas automatizados, integradores e instaladores de sistemas. Até porque nesta fase o mercado tem revelado urgência na formação e treino destes técnicos.

rr: Verifiquei, também, que esta Pós-Graduação atribuirá certificações. PM: Para o ISQ é importante que a formação seja certificada e certificante. O ISQ é uma entidade formadora certificada pela DGERT e, por isso, a formação é certificada. No entanto, para além do certificado de Pós-Graduação e graças às parcerias que estamos a realizar, esta Pós-Graduação permitirá ainda outras certificações paralelas atribuídas pelas próprias marcas em Automação, Robótica e Controlo Industrial.


“Conetividade e produtividade são elementos cada vez mais relacionados”

por André Manuel Mendes

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entrevista

Numa época em que se assiste a uma profunda transformação da indústria em direção a um ambiente digital 4.0, a MATELEC INDUSTRY pretende promover e divulgar a necessidade de as empresas e os empresários se adaptarem aos ambientes de produção da nova indústria digital.

Sob o pilar ePower&Building e com o slogan “Transformar a conetividade da produtividade industrial”, a IFEMA promove entre os dias 13 e 16 de novembro de 2018 a Exposição Internacional de Soluções para Indústria e Fábrica Inteligente, MATELEC INDUSTRY, nos pavilhões 2 e 4 da Feria de Madrid. O evento acontece em simultâneo com a 19.ª edição da Exposição Internacional de Soluções para a Indústria Elétrica e Eletrónica, a MATELEC 2018. Em entrevista à revista “robótica”, Raúl Calleja, Diretor de Eventos da IFEMA, contou quais as principais novidades do evento, os desafios e as expetativas para a MATELEC INDUSTRY 2018, um evento onde as novas tecnologias e inovações serão a espinha dorsal de uma grande

aumentando as capacidades produtivas para um ambiente de fábrica inteligente. Na feira será dado protagonismo a uma indústria que está em processo de transformação para ambientes 4.0, uma evolução que vai ser a chave para o relançamento do tecido empresarial espanhol e europeu. Neste evento as empresas expositoras mostrarão o seu perfil inovador com os seus últimos desenvolvimentos, estruturando a sua oferta em torno de cinco grandes áreas: Automatec (automação em processos, indústria e energia); fábrica digital; soluções de controlo e gestão de energia industrial; eletrónica industrial; e instalações elétricas e de telecomunicações.

plataforma de conexão comercial para o mercado nacional e internacional.

rr: A edição de 2018 da MATELEC terá como um pilar central o ePower&Building, e incidirá sobre o tema “Transformar a conetividade da produtividade industrial”. Como será abordada esta temática durante os três dias da MATELEC INDUSTRY? RC: Conetividade e produtividade são elementos cada vez mais relacionados. Este é o melhor momento para potenciar

revista "robótica” (rr): A MATELEC INDUSTRY afirma-se cada vez mais como uma referência em áreas como automação industrial, fábrica digital, soluções de controlo e gestão de energia industrial, eletrónica industrial e instalações elétricas e de telecomunicações. Quais são as principais novidades nesta área do evento para a edição de 2018? Raúl Calleja (RC): Todos os aspetos mencionados estarão presentes na MATELEC INDUSTRY, classificada como o primeiro evento multissetorial que responde às necessidades do setor industrial,

Sob o pilar ePower&Building e com o slogan “Transformar a conetividade da produtividade industrial”, a IFEMA promove entre os dias 13 e 16 de novembro de 2018 promove a Exposição Internacional de Soluções para Indústria e Fábrica Inteligente, MATELEC INDUSTRY, nos pavilhões 2 e 4 da Feria de Madrid. O evento acontece em simultâneo com a 19.ª edição da Exposição Internacional de Soluções para a Indústria Elétrica e Eletrónica, a MATELEC 2018.


rr: Quantos visitantes e expositores esperam na MATELEC 2018, e em especial na MATELEC INDUSTRY? A quem se destina especificamente o evento? RC: A MATELEC INDUSTRY encara a sua próxima edição com as melhores expetativas, o que faz com que ultrapasse os números de participação da sua primeira edição, realizada em 2016, em que contou com a presença direta de 250 empresas expositoras e mais de 40 000 profissionais (neste caso, juntamente com a MATELEC). Especificamente, a IFEMA estima que entre a MATELEC INDUSTRY e as feiras que compõem a ePower&Building, será alcançado um número de 1600 empresas expositoras - 30% superior à edição anterior - e mais de 80 000 visitantes profissionais de 100 países. Além disso, para contribuir para melhorar o desenvolvimento do setor, juntamente com uma grande representação empresarial, as principais associações do setor estarão presentes no evento.

rr: Qual o balanço previsto para a edição de 2018 da MATELEC INDUSTRY? RC: As últimas tendências vão estar presentes na MATELEC INDUSTRY, não poderia ser de outra forma, e a Industry 4.0, juntamente com a robótica, já são realidades inevitáveis que todos os empreendedores e empresários devem conhecer e aprender a usar, obtendo deles a máxima rentabilidade. Neste contexto, os principais fabricantes divulgarão as melhores soluções em relação às novas tecnologias, como Big Data, loT, ciber segurança, robótica colaborativa ou Impressão 3D. Mas, acima de tudo, na MATELEC INDUSTRY acompanharemos o setor no seu processo de transformação e faremos isso criando espaços de conhecimento, que tornarão ainda mais frutíferos os encontros comerciais comuns nas feiras.

Entrevista

rr: Qual a importância da MATELEC para a IFEMA? RC: A MATELEC tem uma grande importância para a IFEMA porque reúne um setor em plena transformação e queremos acompanhar este importante processo de mudança para fortalecer o tecido industrial espanhol e internacional. Uma das novidades mais importantes nesta edição é que a MATELEC INDUSTRY passou a ingressar na lista das feiras internacionais espanholas, de acordo com o calendário aprovado para 2018 pela Secretária de Estado do Comércio, do Ministério da Economia, Indústria e Competitividade. Desta forma, à MATELEC INDUSTRY aplica-se a internacionalidade que já desfrutava neste setor, quando fazia parte da MATELEC.

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rr: Com o que podem contar os expositores na MATELEC INDUSTRY 2018? RC: Todos os setores presentes na MATELEC INDUSTRY poderão agregar sinergias e aproveitar as grandes oportunidades comerciais que ocorrerão durante a feira, um certame que também realçará a presença e o fortalecimento dos segmentos mais emergentes e com maior capacidade de desenvolvimento. O evento terá eixos temáticos importantes como o autoconsumo, mobilidade elétrica, conetividade e transformação digital do setor, todos capazes de gerar muitas novas oportunidades de negócios para o setor da engenharia, instaladores e integradores. Todos serão abordados em vários conteúdos e conferências específicas que ajudarão a aprimorar esses conhecimentos e a geração de sinergias entre esses novos nichos de negócios. Além disso, a fim de apoiar as empresas expositoras e proporcionar a máxima rentabilidade ao seu investimento, a MATELEC INDUSTRY implementará novamente uma série de medidas como o aperfeiçoamento do seu programa de simpósio profissional; agenda de reuniões B2B; Ponto de Encontro Profissional; newsletters e outros canais de informação; entre outras ferramentas comerciais.

As últimas tendências vão estar presentes na MATELEC INDUSTRY, não poderia ser de outra forma, e a Industry 4.0, juntamente com a robótica, já são realidades inevitáveis que todos os empreendedores e empresários devem conhecer e aprender a usar, obtendo deles a máxima rentabilidade. Neste contexto, os principais fabricantes divulgarão as melhores soluções em relação às novas tecnologias, como Big Data, loT, ciber segurança, robótica colaborativa ou Impressão 3D.

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ambos, já que a feira é realizada num momento muito propício para a indústria e com um novo cenário económico bastante favorável, que está a evoluir para um ambiente digital 4.0. Sob o lema “Transformar a conetividade da produtividade industrial”, a MATELEC INDUSTRY dá destaque às novas tecnologias e inovação, por forma a apoiar a indústria nos seus esforços para se adaptar a ambientes de produção da nova indústria digital. Além disso a MATELEC INDUSTRY realiza-se em conjunto com a MATELEC - Exposição Internacional de Soluções para a Indústria Elétrica e Eletrónica, e a nova MATELEC LIGHTING direcionada para o setor da iluminação, pretendendo aproveitar sinergias comuns; bem como com os restantes salões da IFEMA, reunidos sob a temática ePower&Building - CONSTRUTEC BIMEXPO, ARCHISTONE e VETECO. O facto de ser realizada neste contexto gerará sinergias importantes e multiplicará as possibilidades comerciais.


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Ricardo Oliveira

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Movimento em linhas de produção robotizada Algumas linhas de produção industrial consideram como métodos de fabrico os produtos que são processados em movimento. Assim, os operadores ou os equipamentos de fabrico automatizado, como os robots, têm que adaptar em tempo real os movimentos das suas tarefas à deslocação contínua dos produtos nas linhas de produção. É o que se verifica, por exemplo, durante a montagem dos componentes nos veículos da indústria automóvel em que a carroçaria em branco permanece em movimento, praticamente até à saída para os testes finais da viatura pronta. O processo em movimento é também o cenário mais habitual nas linhas de pintura robotizada.

robótica

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Figura 1. Conveyor Tracking.

A funcionalidade que permite aos robots industriais terem o manipulador montado numa posição fixa e adaptarem os movimentos da sua ferramenta ao produto que se desloca na linha de produção, quando essa deslocação não pode ser controlada pelo próprio robot, carateriza-se pela expressão Line Tracking ou Conveyor Tracking. Tal corresponde a um pacote de hardware e software que resulta no sincronismo dos trajetos do robot associados ao Objeto de Trabalho em movimento, com a leitura da velocidade desse movimento obtida através de uma série de impulsos gerados por um encoder. A direção do movimento deve estar previamente calibrada. Reitere-se que esta funcionalidade pertence aos casos em que o robot não controla o movimento dos produtos, mas pretende sincronizar os seus próprios movimentos com outro controlador externo e imprevisível quanto à velocidade instantânea do produto a trabalhar. Esta funcionalidade não é recente em robots industriais mas tem registado uma evolução quanto ao desempenho do sincronismo do robot relativamente

ao produto em deslocação, medido em 3 parâmetros principais: i) a velocidade máxima permitida em sincronismo; ii) a precisão; iii) o tamanho do overshoot do movimento do robot, aquando de uma variação brusca na velocidade do produto. Estes parâmetros dependem de vários fatores, desde o modelo do robot, as calibrações do sistema e a resolução da leitura do encoder, ou seja, o número de impulsos correspondentes a um metro de deslocação. Para o melhor desempenho recomenda-se a seleção e a instalação de um encoder com uma relação de pulsos por volta que resulte num rácio de 1250 a 2000 impulsos por metro. Devendo tratar-se de um encoder de duas fases, ou duas saídas com 90 graus de desfasamento, os pulsos de cada canal são usados em quadratura para multiplicar por 4 a contagem obtida e detetar o sentido do movimento. Assim, o software de controlo do robot mede entre 5000 a 10 000 pulsos por metro. Reduzir

este número de impulsos irá agravar a precisão do robot. Aumentar o número de impulsos não terá um resultado prático porque a calibração do robot e a calibração da célula com o transportador serão dominantes no fator da precisão. Note-se que, para obter a precisão do seguimento, deve ser considerado o valor da precisão do robot, e não o valor da ‘repetibilidade’ que é habitualmente o único apresentado pelo fabricante do robot industrial, conforme a Norma ISO 9283. Com a geração mais recente da opção Conveyor Tracking da ABB e a respetiva placa CTM (Conveyor Tracking Module), que faz o interface entre o controlo do robot e o encoder para a leitura do movimento do transportador, o desempenho quanto à velocidade máxima do seguimento está testado para velocidades até 1,7 m/s, ou seja, cerca de 100 metros por minuto. Uma instalação com Conveyor Tracking inclui a necessidade de instalação de um sensor de sincronismo, devendo este gerar um sinal digital que indica ao robot o momento em que um produto passou num determinado ponto da linha de produção, em aproximação ao local onde o robot deve iniciar o sincronismo dos seus movimentos. A Figura 2 apresenta o exemplo de uma solução com Conveyor Tracking em que um robot recolhe produtos de um tapete em movimento e coloca-os em caixas vazias que se apresentam sobre outro tapete. O tapete de produtos tem associado 1 encoder para permitir o sincronismo dos movimentos do robot à velocidade desse tapete. Nesta figura assume-se que as caixas estão paradas durante o enchimento pelo robot, mas também elas poderiam estar em movimento com uma largada sincronizada. Uma única placa CTM da ABB suporta até 4 tapetes (entenda-se 4 encoders), 8 câmaras ou outros sensores e gera interface de Conveyor Tracking para até 40 robots ABB.


B

G E F

A

Robot

B

Tapete de saída com caixas para enchimento

C

Robot recolhe os produtos na entrada e coloca nas caixas de saída

D

Caixas cheias

E

Tapete de produtosa com Conveyor Tracking para enchimento

F

Sensor de sincronismo

G

Encoder

Figura 2. PickMaster 3.

A funcionalidade Conveyor Tracking prevê que a posição dos produtos é conhecida no plano em que se deslocam, embora se encontrem em movimento durante o trabalho pelo robot. Esse movimento pode ser em linha reta ou num arco de raio constante durante o campo de sincronismo com o robot. No entanto, é também comum o cenário de robotização de uma linha de produção em que os produtos, além de estarem em movimento, se encontram em posições aleatórias sobre o tapete transportador. Neste caso, além das funcionalidades de Conveyor Tracking já mencionadas, o seguimento do robot fica condicionado por um sistema de visão artificial que executa uma correção em duas dimensões e em rotação dos trajetos associados a cada produto. A ABB designa esta tecnologia por PickMaster 3. Com o PickMaster 3, o sinal de sincronismo da posição do produto passa a ser gerado por um sistema de visão com uma imagem processada por computador, que sincroniza os movimentos do robot com a velocidade do produto e corrige a posição de trabalho nas coordenadas X e Y, e na rotação em torno do centro do produto. Num tapete transportador sobre o qual os produtos estão distribuídos aleatoriamente, estes podem

assim ser processados por um ou vários robots em simultâneo. O sistema de visão identifica e transfere a informação sobre a posição de todos os objetos no campo de visão em 50 a 200 milissegundos, estando preparado para câmaras a cor ou monocromáticas.

O sistema de visão identifica e transfere a informação sobre a posição de todos os objetos no campo de visão em 50 a 200 milissegundos, estando preparado para câmaras a cor ou monocromáticas.

PC de processamento de imagem PickMaster 3

Rede Ethernet

CTM

Figura 3.

Case study

C

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D

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A

O correspondente software da ABB instalado no PC de processamento de imagem pode distribuir o resultado por até 10 robots. O sistema permite completar as tarefas balanceando o trabalho por vários robots, mediante o resultado da visão. Assim, se dois robots podem executar até 100 ciclos por minuto cada um, mas a linha comum de entrada está a debitar 150 produtos por minuto, o sistema distribui 75 tarefas por cada robot. Se a cadência de entrada for, momentaneamente, superior à capacidade total dos robots ou da linha de saída, o sistema pode ajustar automaticamente a velocidade dos tapetes para balancear o processo como um todo. Por outro lado, se o processo exige que as posições de saída de produtos estejam sempre preenchidas, o sistema também se pode adaptar a essa condição. A Figura 3 ilustra o exemplo de uma linha de produção em que se pretende transferir os produtos distribuídos, aleatoriamente, num tapete de entrada em movimento e colocar esses produtos ordenadamente num tapete de saída, também este em movimento no mesmo sentido. Assim, o sistema PickMaster 3 exemplificado na Figura 3 gera as posições de recolha dos produtos no tapete de entrada, sincroniza os movimentos de cada ciclo, de pegar e largar com as velocidades de ambos os tapetes e distribui essas tarefas pelos dois robots. No tapete de saída, o PickMaster 3 está preparado para gerir a colocação dos produtos em agrupamento ou empilhamento. O sistema também pode ser configurado de modo que um robot possa recolher no mesmo ciclo vários produtos no tapete de entrada, largando-os em conjunto no tapete de saída.


Conceito IIoT (Internet Industrial das Coisas) Os seus processos estão prontos para o IIoT?

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Endress+Hauser Portugal, Lda. Tel.: +351 214 253 070 · Fax: +351 214 253 079 info@pt.endress.com · www.endress.com

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Lembra-se de quando criou a sua primeira conta de email? Ou quando usou o Google para a sua primeira pesquisa? Do seu primeiro telemóvel com acesso à Internet? Se pensarmos bem, as mudanças nos últimos 20 anos afetaram a forma como vivemos, como nos comunicamos e trabalhamos. Estas mudanças e desenvolvimentos chegam agora à indústria.

Há quem chame de Internet Industrial das Coisas, outros de Indústria 4.0 – não importa o nome que damos, o que todos concordam é que terá um impacto na indústria. Alguns consideram uma rutura – sendo que rutura é uma palavra da moda atualmente associada à digitalização. Porém, será mesmo esse o momento para a indústria? Implicaria uma alteração crucial dos modelos de negócios existentes para abrir espaço para novos modelos, mas isto não vai acontecer com a IIoT. Falamos de um processo evolutivo e não revolucionário. Este é apenas o primeiro passo rumo à Indústria 4.0 e muitos outros se seguirão. A Endress+Hauser acompanha esta jornada – com os seus produtos, serviços e soluções inovadoras como também através dos seus colaboradores com profundo conhecimento da indústria. O setor da indústria já abraçou o IIoT, a era da digitalização já começou, e as indústrias estão cada vez mais interessadas. Hoje o IIoT dá-nos: • Acesso rápido e visual dos dados corretos na hora exata e sempre que necessário; • Ferramentas fáceis de descarregar, aplicativos para smartphones e tablets; • Ligação sem fio e com fio para sensores inteligentes e outros equipamentos de processo para diagnóstico, verificação e monitorização.

INTEGRAÇÃO COMO PRIMEIRO PASSO Como ajudar as empresas a ultrapassarem estes desafios? Se pensarmos bem,

os dados são produzidos em abundância numa operação, tais como informações de processo, valores de stock, preços de mercado, entre outros. A maioria destes dados é armazenada e visível em diferentes sistemas e plataformas. Portanto, o primeiro passo rumo à Indústria 4.0 precisa de ser a integração destes dados para aproveitar o seu verdadeiro potencial. A integração precisa de estar alinhada com três eixos: horizontalmente ao longo da cadeia de criação de valor, verticalmente ao nível do controlo e um terceiro referente ao planeamento da manutenção para assegurar uma engenharia consistente. Com a ajuda da Endress+Hauser, pode ousar e dar este primeiro passo hoje mesmo. Conhecer as necessidades exatas com base nos valores de stock existentes e um planeamento da saída de produtos é a chave para a redução de stock no armazém e, ao mesmo tempo, melhorar o serviço de entrega. Uma tecnologia de medição confiável é a base fundamental para esta gestão da cadeia de fornecimento. Para a comunicação de dados, a Endress+Hauser pode interligar a maioria das tecnologias de comunicação digitais, disponíveis diretamente ao seu sensor de medição inteligente: além disso, a unidade de transmissão de dados local, Fieldgate, com webserver integrado, permite

a aquisição de dados global através de redes de comunicação privadas e públicas. Um navegador de Internet padrão é suficiente para consultar os dados de inventário. O Fieldgate da Endress+Hauser não somente fornece valores medidos da variável, mas também permite a possibilidade de monitorizar o estado do equipamento, solicitando informações e enviando dados diretamente para um sistema de software de gestão de stock de nível superior, como o SupplyCare. Este oferece um acesso apropriado aos níveis de enchimento atuais dos tanques e silos a partir do conforto da sua secretária, e oferece inúmeras funções para gestão de stock. Com a função de email integrada, pode solicitar fornecimentos de forma rápida e fácil. Com o módulo de análise, também pode calcular e avaliar os indicadores-chave do desempenho (KPIs). Baseado nos dados disponíveis online e em tempo real, torna-se possível desde a simples monitorização e visualização de tanques e silos, até à monitorização em escala global. Com as soluções modulares para o controlo de inventário é garantida a visualização completa do inventário em tempo real e de qualquer lugar do mundo. A simplificação da logística e das cadeias de fornecimento representam um desafio para diversas empresas de diferentes setores. Um bom desempenho resulta na economia de custos durante o ciclo de vida da fábrica.

CONTROLO TOTAL DOS SEUS PROCESSOS BÁSICOS A comunicação digital permite também um diagnóstico da medição que pode ser a base de monitorização das condições de processo e da tomada de medidas de manutenção preventiva, bem como de pedidos de calibração que podem ser acionados no sistema ERP. Muitos dos sensores de medição inteligentes da Endress+Hauser podem ser usados​​


para monitorizar as condições do processo e verificar a integridade da medição. Basta procurar pelo logótipo da Heartbeat Technology. Os benefícios da Heartbeat Technology já são usados em diferentes processos. O objetivo é produzir otimização e estabilidade do processo, usando uma combinação de sensores inteligentes que monitorizam o seu próprio desempenho, indicam as anomalias do processo e alertam a equipa de manutenção da necessidade de limpeza e recalibração. A Endress+Hauser disponibiliza também um software de gestão de ativos utilizável para qualquer marca de equipamentos: o kit de gestão de ativos baseado na cloud, W@M (Gestão de Ativos pela Web) que provou ser benéfico para a gestão e manutenção, criando melhorias de processos. Outro aplicativo é o que permite, depois de um primeiro registo, listar, organizar e relacionar todos os equipamentos de uma forma simples. Para equipamentos Endress+Hauser são disponibilizadas informações adicionais, como por exemplo a disponibilidade do produto. E neste caso, o mesmo já não se encontra mais disponível, é recomendado o seu substituto. Os dados são lidos apenas digitalizando a placa de identificação do

dispositivo com um smartphone: o dispositivo é automaticamente adicionado à lista. Resumindo, para se alcançar a máxima eficiência do processo com um menor custo possível, de forma intuitiva e confiável, é crucial uma gestão otimizada dos ativos. Como líder no fornecimento de instrumentos de medição para aplicação industrial, a Endress+Hauser entende que existe um grande potencial para novos modelos de negócios, só com uma inovação constante é possível manter o ritmo e até mesmo chegar à frente das exigências atuais e de evolução rápida em automação de processos. É, por isso, que a Endress+Hauser desenvolve as tecnologias de sensores em colaboração com institutos de pesquisa e com base nos pedidos e necessidades dos clientes.

vez mais determinante. Para garantir a máxima segurança dos dados, a Endress+Hauser utiliza os mais modernos mecanismos de segurança, tais como métodos de criptografia de última geração (HTTPS/TLS com SHA-256), cooperação com datacenters certificados (por exemplo, ISO 27001) de acordo com a lei europeia, e uma política de privacidade de acordo com as melhores práticas para se garantir um alto nível de privacidade de dados. Não menos importante é o facto de a Endres+Hauser ter-se tornado a primeira empresa industrial a receber certificação pela autoridade de certificação independente “EuroCloud“. Desta forma, a Endress+Hauser quer se destacar, oferecendo soluções para os atuais e futuros clientes, e ao mesmo tempo posicionar-se como um fornecedor líder no mercado da Internet Industrial das Coisas (IIoT).

SEGURANÇA DE DADOS Um requisito não menos importante num mundo onde a Internet está a espalhar-se, rapidamente, em todas as áreas da vida é sem sobra de dúvida, a segurança. A troca de dados entre empresas está a aumentar significativamente, e neste cenário a proteção da propriedade intelectual é cada

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Como a mecatrónica pode significar uma redução nos custos de produção

robótica

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case study

Num comparativo realizado pela IAI sobre um sistema mecatrónico ROBO Cylinder e um sistema pneumático, o facto de no sistema mecatrónico haver um melhoramento do tempo de ciclo, como as principais causas de paragem temporária não se colocam, isso permite também uma redução nos custos de produção.

COMPARATIVO ENTRE SISTEMAS MECATRÓNICOS E PNEUMÁTICOS A marca japonesa IAI é um exemplo perfeito de um fabricante que, na sua oferta, conjuga de forma exímia os componentes mecatrónicos, com uma vasta solução de gamas de componentes elétricos e mecânicos em prefeita harmonia. A IAI é, hoje em dia, uma referência também junto da indústria portuguesa, com uma presença de mais de 10 anos e um unânime índice de fiabilidade. Existem inúmeras vantagens na utilização de sistemas mecatrónicos. Os custos de produção são reduzidos ao mesmo tempo que o retorno do investimento é mais rápido devido a efeitos simples como a redução do tempo de ciclo (efeito CT - Cycle Time) e a redução das paragens temporárias por falhas que fazem parar uma linha de produção (efeito CT - Choko-Tei). O Choko-Tei é um termo japonês da política de qualidade Kaizen, que significa uma paragem temporária, uma intermitente e breve paragem na linha de produção, causada por uma pequena falha de uma parte da máquina ou de um componente elétrico de uma máquina automática. A sua reparação é efetuada num curto período de tempo, permitindo à linha voltar rapidamente ao seu normal funcionamento.

Na análise à Figura 1 detetamos um sistema simples que realiza um teste à performance de sensores presentes numa peça. Quando o operador coloca a peça de trabalho, pressiona um sinal de início (Start) e a peça é deslocada para o interior do sistema. Depois decorrem vários passos que compõem a operação: Passo 1 – Inserção do conetor (montagem), Passo 2 – Teste de continuidade elétrica, Passo 3 – Marcação (que comprova peça Ok). Após o último passo, a mesa que suporta a peça de trabalho volta à posição inicial.

Figura 2.

Figura 1.

REDUÇÃO DO TEMPO DE CICLO COM UM SISTEMA MECATRÓNICO Neste comparativo foi utilizado um sistema mecatrónico composto por 8 ROBO Cylinders da IAI e um sistema pneumático com 8 cilindros, sendo neste último necessário ter um operador por linha. No final constataram-se melhoramentos significativos na produção através da motorização, ou seja, da utilização dos ROBO Cylinders. O primeiro melhoramento foi na redução do


CONCLUSÃO DO COMPARATIVO O objetivo deste comparativo é produzir 5000 peças por dia (7,5 horas). Conforme a imagem anterior, o sistema pneumático necessita de 14 segundos para produzir uma peça, ou seja, no fim de um dia temos 1929 peças. Já o sistema com ROBO Cylinders consegue produzir uma peça em 10,2 segundos, o que nos dá um total de peças por dia igual a 2647. De uma forma simples, podemos concluir que é possível garantir o volume de produção necessária apenas com 2 linhas de produção se adotarmos o ROBO Cylinder. Já o sistema pneumático necessita de 3 linhas de produção. Uma redução no número de linhas de produção necessárias também tem reflexo numa redução do número de operadores necessários. Assim, ainda que a linha de produção com ROBO Cylinders seja mais dispendiosa, como são necessárias apenas 2 linhas e 2 operadores, há uma redução inicial no investimento de aproximadamente 30% logo no primeiro ano. Já nos seguintes, além de uma redução no consumo energético, haverá pelo menos a redução do custo direto de 1 operador.

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A redução do tempo de ciclo pode ir até 3,8 segundos (1,8 segundos no primeiro exemplo, mais 2 segundos no segundo).

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tempo de ciclo, no sistema em análise descrito anteriormente que pressupõe a operação realizada na peça de trabalho: com o sistema pneumático, a peça não pode ser manipulada rapidamente pois a vibração causada pelo choque no final do movimento aumenta, mas com o sistema de ROBO Cylinder, a velocidade máxima poderá ser aumentada ainda pois o atuador pára sem gerar choque, isto é, há um controlo de aceleração e desaceleração que resulta numa paragem controlada na posição necessária. Acresce que o sistema ROBO Cylinder responde mais rapidamente ao sinal para o início do movimento, o que reduz significativamente o tempo de ciclo - na aplicação em análise conseguiu-se reduzir 1,8 segundos. O segundo melhoramento foi na redução do tempo de ciclo na operação de montagem - a inserção do conetor: com o sistema pneumático foi usado um sensor para determinar se a peça foi pressionada para a posição específica. Devido a alguma instabilidade, a operação requer 4 segundos para garantir que a inserção é realizada com qualidade. Por outro lado, com o sistema RoboCylinder a operação de inserção é realizada com um controlo de força em paralelo com a função de zona (zone function), o que, além de evitar a necessidade de utilizar o sensor, consegue uma redução no tempo da operação para 2 segundos.

Figura 3.

Com o RoboCylinder temos, portanto, uma aproximação rápida à peça, a realização da operação de inserção com controlo de força a baixa velocidade e a inserção da peça na posição necessária e parametrizada no sinal de zona.

Figura 5.

Figura 4.

As causas principais do Choko-Tei (paragem temporária) quando se utilizam cilindros pneumáticos são a falha em detetores magnéticos/sensores, devido à mudança de posição dadas as vibrações e impactos constantes, a instabilidade na pressão da rede de ar comprimido que afeta a velocidade, os tempo de ciclo, força, entre outros, os vedantes e juntas deteriorados, que têm de ser substituídos, os impactos devido às acelerações e desacelerações muito fortes que podem originar em peças danificadas. Já com um sistema mecatrónico de ROBO Cylinder estas causas de Choko-Tei (paragem temporária) não ocorrerão, pelo que também aqui podemos ter uma redução dos custos de produção!


Automatização simples da engenharia

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M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 · Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt · info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt · www.eplan.pt

Nuno Meira Engenheiro Eletrotécnico e Técnico EPLAN

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Hoje em dia, a área da Mecatrónica é uma área onde a otimização de tempos e automatização de recursos se tornam vitais para um desenvolvimento rápido, simples e sustentável. Numa era em franco desenvolvimento, Indústria 4.0, o sucesso depende muito da cooperação interdisciplinar que possa existir dentro da engenharia. Para tal, a EPLAN, em parceria com a sua empresa afiliada CIDEON, desenvolveram uma solução que se enquadra perfeitamente neste requisito: o EPLAN Syngineer.

• Energia a Vapor • Produção Mecanizada

• Produções em Grande Escala • Linhas de montagem • Energia Elétrica

• Automação • Desenvolvimento da Eletronica • Desenvolvimento Computadores

• Tecnologia Cloud • Internet of Things • Automação Integrada • Cibersegurança

Figura 1. A Evolução da Indústria.

O software permite-nos uma cooperação em tempo real com as várias vertentes da engenharia, como é o caso da parte elétrica, mecânica e tecnologia de informação (IT). Imaginemos, portanto, uma empresa onde o software EPLAN não se encontre implementado. Dentro de um projeto tem de haver uma dinâmica de comunicação que, em caso de falha, a empresa incorra no risco de eventuais prejuízos. Com base neste propósito, uma determinada empresa assume o projeto A. Dentro desse projeto serão destacadas pessoas especialistas em diferentes áreas que se agrupam em equipas de Projeto Elétrico, Projeto Mecânico, um Gestor de Projeto e uma equipa nas linhas de montagem que produz tudo aquilo que foi anteriormente desenvolvido pelas equipas de engenharia. Como não existe uma plataforma que permita a rápida e eficaz integração de todas as partes, a escolha de componentes terá de ser realizada com recurso ao método tradicional, ou seja, através de catálogos. De modo a estruturar todos os equipamentos necessários, a equipa de engenharia mecânica faz uma listagem em Excel para agrupar a informação das equipas e disponibilizar aos seus colegas. Assim que a informação é partilhada, a equipa de engenharia eletrotécnica terá

especialmente para a área da Mecatrónica), o problema de integração nos vários departamentos fica completamente ultrapassado visto que o software foi especialmente desenvolvido para eliminar este tipo de problemas. O Syngineer fornece automaticamente as informações necessárias para concluírem as suas tarefas. O esforço anteriormente requerido para a coordenação não é mais necessário, o que economiza tempo, reduz erros e resulta em projetos concluídos com maior rapidez e maior profissionalismo.

de desenvolver os esquemas segundo a informação recebida. Paralelamente a isto é enviada ao cliente a listagem de material escolhida. Imaginemos, então, que o cliente decide que quer apenas material de um único fabricante. O Gestor de Projeto terá de informar a equipa de engenharia mecânica que a solução desenvolvida não é viável. Com isto, e porque a informação chega totalmente desfasada aos departamentos (modo sequencial), o tempo necessário para desenvolver uma nova solução vai exceder o tempo requerido para entregar o produto ao cliente. Isto poderá resultar em perdas de credibilidade no mercado ou até mesmo em eventuais penalizações para a empresa. Imaginemos agora a mesma empresa com o EPLAN implementado. Com o módulo Syngineer (desenvolvido

ENTÃO, QUE CARATERÍSTICAS FAZEM DO EPLAN SYNGINEER UM SOFTWARE DIFERENTE, ALTAMENTE EFICAZ E UMA FERRAMENTA INDISPENSÁVEL NA INDÚSTRIA MECATRÓNICA? É um produto versátil, adaptável a qualquer empresa, seja ela de grande ou pequeno volume. Foi desenhado para que qualquer utilizador possa começar a trabalhar nele imediatamente. Os dispositivos e os símbolos dentro da plataforma de engenharia estão ligados à estrutura da mecatrónica com o sistema de drag & drop. A Plataforma EPLAN é o componente Desenho Assistido em Computador (CAD) e o sistema é projetado para ser aberto em sistemas de Desenho Mecânico Assistido por Computador (MCAD) e também por software PLC. Existe, atualmente, já uma integração direta para uma vasta gama de sistemas líderes de mercado.


Eficiência Engenharia Mecânica

Cooperação

Engenharia Elétrica

Transparência Total – Todos os elementos envolvidos têm acesso, a todo o momento, à informação relevante do projeto assim como à atualização do desenvolvimento. Cooperação – As equipas de engenharia estão ligadas a uma via que permite a partilha de uma estrutura mecatrónica como uma base de trabalho eficaz. Integração Perfeita – CAE, MCAD e desenvolvimento em PLC são si­ stemas diretamente ligados uns aos outros com recurso à estrutura mecatrónica. Isto viabiliza a intercomunicação e todo o ambiente de trabalho. Implementação Escalável – O Syngineer dá-nos a oportunidade de gradualmente implementarmos a estrutura: fácil de começar, fácil de utilizar. Pode ser utilizado numa vasta gama de indústrias independentemente do seu tamanho. Troca de Informação em Tempo Real – Um sistema automatizado de troca de mensagens assegura que as

Figura 2. Diagrama das componentes do Syngineer.

• É um software com cooperação em tempo real e, para tal, o Syngineer utiliza a mais recente tecnologia de cloud. Os utilizadores podem aceder, dessa forma, em qualquer parte do mundo, por meio de um método direto, browser de Internet ou até por dispositivos móveis. Todo o progresso que vá existindo no projeto é visível a todas as equipas, o que permite que todos os elementos sejam imediatamente atualizados e corrigidos. Permite uma melhor otimização de tempo, o que quer dizer que o Syngineer permite que pesquisas demoradas, envio de emails e espera por informações essenciais para o avanço do projeto sejam evitadas. Todas as informações relevantes são exibidas de uma forma estruturada e de todas as perspetivas. Permite também gerar relatórios e listas automaticamente.

Service

O Syngineer encontra-se disponível no mercado para a sua comercialização. Em Portugal este encontra-se a ser comercializado pela M&M Engenharia Industrial que detém os direitos de comercialização dos produtos EPLAN em Portugal. A empresa tem à disposição do cliente uma equipa especializada e uma plataforma online em www.eplan. pt, com toda a informação considerada essencial para tirar dúvidas de potenciais interessados e assim proporcionar a melhor experiência em EPLAN.

Mobile applications

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Connecting multiple sites

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Direct engineering system integration Figura 3. Representação Syngineer e as suas potencialidades.

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Produtividade

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+

trocas de informação em tempo real serão visíveis no seu ambiente de trabalho, instantaneamente. Comunicação Direta – Os designers podem comunicar diretamente com outros elementos do projeto, por exemplo com a equipa de compras, de produção e serviços, sem que tenham de sair da secção do EPLAN Syngineer ou de mudar de aplicação. Neutralidade na Escolha do Sistema – O Syngineer encontra-se disponível para a Plataforma EPLAN e para uma vasta gama de MCAD e de Sistemas PLC. Arquiteturas de sistema aberto permitem a ligação a outros sistemas, como o caso de PDM/PLM ou SAP/ERP.

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Listagens de sensores e de atuadores para um ambiente de engenharia eletrotécnica com atribuições de entradas e saídas das cartas de autómatos também são possíveis com recurso a este software.

Engenharia Software (IT)


Omron lança o controlador da série NX1 que integra controlo e informação

Omron Electronics Iberia, S.A. Tel.: +351 219 429 400 info.pt@eu.omron.com · http://industrial.omron.pt

Figura 1. Controlador de automação de máquinas NX1. (Foto: Omron, PR047)

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case study

A Omron Corporation lançou em abril de 2018, o seu novo controlador de automação de máquinas da série NX1, que aumenta a produtividade enquanto tira partido da informação.

A Omron lançou a unidade de entrada analógica de alta velocidade NX-HAD41 e a unidade CPU de segurança NX-SL52 que podem ser utilizadas com a série NX1, ajudando a resolver desafios de inovação do fabrico, incluindo o fortalecimento do controlo de qualidade e medidas de segurança flexíveis. Integra controlo e informação num design compacto do tamanho da palma da mão.

MELHORE A PRODUTIVIDADE, UTILIZE A INFORMAÇÃO Os fabricantes estão agora a impulsionar a visualização do estado da máquina e do processo, a manutenção preventiva para evitar períodos de inatividade e outras abordagens de utilização de informação para continuar a melhorar a produtividade. Embora seja necessário partilhar informação entre as instalações de fabrico e os sistemas de IT anfitriões, de forma

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A unidade de entrada analógica de alta velocidade NX-HAD4 será lançada em maio de 2018.

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A unidade CPU de segurança NX-SL5 estará disponível brevemente.

fácil e segura, o processamento a alta velocidade de uma grande quantidade de dados por um controlador aumenta o ciclo de tempo de controlo, desencorajando melhorias na produtividade. Além disso, por um lado, a velocidade e precisão elevadas são necessárias nas redes industriais nas instalações de fabrico; por outro lado é necessário um nível alto de segurança na ligação aos sistemas de IT anfitriões, resultando numa barreira significativa da interconetividade das redes. Nestas circunstâncias, a série NX1 foi concebida para recolher dados sincronizados dos sensores, servomotores e das unidades montadas no controlador, dentro do mesmo ciclo de tempo fixo. Isto deve-se à tecnologia multi-nuclear única da Omron que fornece um controlo de máquinas, ao mesmo tempo que executa tarefas de processamento de dados em alta velocidade. Este controlador pode enviar os dados recolhidos para o sistema de IT anfitrião, enquanto mantém o desempenho do controlo. Estão alojadas num design compacto com uma largura de 6 mm, com 3 portas Ethernet industriais, Ethernet/IP e portas EtherCAT, e uma interface de servidor OPC UA para

IIoT para automação industrial e tecnologia de informação. Esta conetividade permite a utilização de IT em locais de produção e uma ligação fácil e segura a sistemas de IT anfitriões. O modelo de ligação às bases de dados3 pode armazenar dados de produção diretamente em bases de dados, sem utilizar middleware ou PC, permitindo uma rastreabilidade fiável e em tempo real de todos os produtos, e ajudando a melhorar o controlo de qualidade.

MELHORE AINDA MAIS A QUALIDADE, REFORCE AS MEDIDAS DE SEGURANÇA A série NX1 em combinação com a unidade de entrada analógica de alta velocidade NX-HAD4 pode ser utilizada para inspeções por amostragem de alta velocidade de dados analógicos, que anteriormente exigia a utilização de máquinas de inspeção especiais. Estando ligada à unidade CPU de segurança NX-SL5, a série NX1 integra um controlo de segurança das linhas de produção e de máquinas. A segurança integrada e os programas de controlo de segurança modulares eliminam a necessidade de reprogramação quando a disposição das linhas é alterada. É possível alcançar uma produção flexível e a segurança.

CARATERÍSTICAS 1. Integração de controlo e utilização de informação • O controlo sincronizado de E/S e motion num ciclo de tempo de 1 ms e o controlo de motion de até 12 eixos permite um controlo mais rápido e de alta precisão;

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O modelo de ligação à base de dados estará disponível brevemente.


• A funcionalidade integrada de ligação à base de dados, EtherNet/IP, EtherCAT e OPC UA permite a utilização de informação dentro e entre as máquinas, a visualização do estado da produção com MES/ SCADA, a rastreabilidade com base de dados SQL, e outras aplicações de utilização de informação. Além disso, a tecnologia multi-nuclear única da Omron pode processar dados sem comprometer o desempenho do controlo. 2. Integração de controlo e gestão de qualidade • Ligada à unidade de entrada analógica de alta velocidade NX-HAD4, a série NX1 pode obter dados analógicos de 4 canais isolados, em simultâneo, com a velocidade de amostragem mais rápida da indústria de 5 μs4; • Em vez das máquinas de inspeção especiais, utilizadas anteriormente com PC integrado, este controlador padrão pode ser utilizado para inspeções, tal como a

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Baseado numa investigação da Omron em abril de 2018.

inspeção de rotores de alta velocidade, e permite que o processo de inspeção seja incorporado numa linha de produção. 3. Integração de controlo e segurança • A série NX1 ligada à unidade CPU de segurança NX-SL5 integra controlo e segurança. Os sistemas de controlo de segurança podem ser integrados dentro e entre máquinas, o controlo e a segurança podem ser geridos como um módulo. Podem facilmente ser criadas linhas de produção flexíveis. Figura 2. Unidade de entrada analógica de alta velocidade

A Omron estabeleceu um conceito estratégico designado “innovative-Automation!” (Automação inovadora!), composto por três inovações ou “is” – “integrado” (evolução do controlo), “inteligente” (desenvolvimento da inteligência através de TIC), e “interativo” (nova harmonização entre pessoas e máquinas). A Omron está agora empenhada em levar a inovação para os locais de fabrico com a materialização deste conceito. Ao utilizar a série NX1, a Omron esforça-se por criar locais de fabrico onde os clientes podem alcançar, ao mesmo tempo, melhorias de produtividade, rastreabilidade em tempo real, inspeções

NX-HAD4. (Foto: Omron, PR047)

completas e melhorias das medidas de segurança. Isto permite à Omron, juntamente com as empresas clientes, acelerar a criação de locais de fabrico “integradas”, “inteligentes” e “interativas”, uma chave para a materialização do conceito “innovative-Automation!” (Automação inovadora!). Desta forma, a Omron continua a contribuir para melhorias extraordinárias na qualidade e produtividade da indústria transformadora.

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Redes de baixa potência para áreas amplas A LTE Cat M1 e a IoT de banda estreita estão em vantagem.

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Anja Schaal Gestora de Vendas de Produtos

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A escolha da tecnologia de conetividade correta é uma das decisões mais importantes no momento de desenvolver um sistema de IoT. Se não se adaptar perfeitamente à aplicação, este poderá originar perdas de desempenho ou custos operacionais elevados e desnecessários. A escalabilidade a longo prazo poderá ser limitada e, no pior dos casos, implicar custos e uma mudança no ritmo de trabalho. Anja Schaal, Gestora de Vendas de Produtos e especialista em dispositivos sem fios, explica as vantagens e desvantagens das várias tecnologias.

De acordo com a Machina Research, poderemos contar 1,4 mil milhões de ligações de LPWA até 2022. A Deutsche Telekom menciona analistas que até preveem, aproximadamente, três mil milhões destas ligações até 2023. Há um ponto sobre o qual todos os analistas concordam: as tecnologias de LPWA tomarão a liderança em termos de conetividade da Internet das Coisas. As várias tecnologias de LPWA diferem no que diz respeito à cobertura de rede, às taxas de dados, ao consumo de energia, à segurança, à escalabilidade e à interoperabilidade. Nenhuma se destaca em todos os aspetos e alguns dos critérios são mesmo diretamente contraditórios. Portanto, é importante analisar previamente os requisitos da aplicação específica para poder oferecer uma base sólida no momento da escolha da melhor tecnologia.

VARIANTES SEM LICENÇA Existe uma distinção básica entre as tecnologias com licença e sem licença. Os exemplos sem licença mais conhecidos são a SigFox e a LoRa. Estas são sobretudo mais económicas e eficazes do que as tecnologias licenciadas: os módulos são

mais económicos e não necessitam de cartões SIM, por isso não existem despesas ao nível da gestão e da troca. A sua maior limitação é a infraestrutura menos abrangente. Está atualmente a ser estabelecida, mas levará ainda algum tempo. Deste modo falemos apenas das tecnologias licenciadas para aplicações que requerem ligações com cobertura total, sem fios e de confiança.

IoT DE BANDA ESTREITA (NBIoT ou Cat-NB1) As tecnologias licenciadas oferecem caraterísticas com uma maior escalabilidade, qualidade de serviço e segurança graças à utilização da rede de comunicações móveis. Das duas normas NBIoT e Cat-M1 de LPWAN licenciadas, a NBIoT tem as taxas de transferência mais lentas: inferior a 250 Kbps no que diz respeito às

transferências, e inferior a 20 Kbps no que diz respeito aos carregamentos. A banda larga é de 200 kHz. Consequentemente, a NBIoT é principalmente compatível com as aplicações estacionárias com elevadas exigências em termos de eficiência energética. Os fornecedores de redes na Europa e na Ásia (especialmente na China e na Coreia do Sul) estão a impulsionar a norma NBIoT, enquanto os EUA optaram pela Cat-M1. No Canadá e na Austrália,

PRINCÍPIOS DA LPWAN As redes de baixa potência para áreas amplas (LPWAN) são redes de comunicação sem fios que foram desenvolvidas para colmatar a lacuna entre as tecnologias celulares e as redes de curto alcance, tal como o Bluetooth e o wi-fi. Porque para as aplicações IoT a primeira opção era demasiado dispendiosa e a segunda envolve um grande consumo de energia e é demasiado restrita ao nível da transmissão, particularmente no interior dos edifícios. Em contrapartida, as redes de LPWAN transportam baixas taxas de bit sobre longas distâncias. O que as torna ideais para aplicações como contadores inteligentes, controlo e monitorização industrial e cidades inteligentes. Dado que a sua taxa de dados é limitada, necessitam de muito menos energia do que outras redes de longo alcance sem fios (W-WAN) e são igualmente adequadas a aplicações alimentadas a bateria. Licenciadas (Banda estreita IoT, Cat-M1) e não licenciadas (LoRa, SigFox, entre outros). As tecnologias de LPWAN estão disponíveis.


as duas normas são suportadas. A Deutsche Telekom está a avançar rapidamente para a cobertura de rede na área total da Alemanha e noutros países da Europa. Em meados de 2017 lançou dois pacotes iniciais da NBIoT no mercado. Concluiu as suas operações de configuração nos Países Baixos, em maio de 2017, o que significa que o país tornou-se o primeiro do mundo a ter uma rede de NBIoT de cobertura total. Nos EUA, a T-Mobile irá impulsionar a NBIoT em 2018. Os módulos disponíveis para as aplicações da NBIoT incluem o Telit NE910C1. Este combina uma grande eficiência energética com uma cobertura de rede altamente fiável, incluindo no interior dos edifícios. O que o torna ideal para os contadores inteligentes, segurança, pontos de vendas e aplicações médicas. Graças ao seu formato xE910 (28 x 28 mm2) pode facilmente substituir outros módulos com o mesmo formato nas aplicações existentes.

O módulo NE866B1 da Telit oferece caraterísticas muito semelhantes. Com um formato xE866 ainda mais pequeno (19 x 15 mm2), é ideal para utilizar em dispositivos muito pequenos.

LTE CATEGORIA M1, CAT M1 OU RESUMIDAMENTE LTE-M Em comparação com a NBIoT, a Norma Cat M1 apresenta taxas de transferência mais elevadas, até 1 Mbps. Além disso, ao contrário da NBIoT, a Cat M1 suporta o Voice Over LTE (VoLTE) no que diz respeito a aplicações que envolvem uma transmissão de voz. A Cat M1 permite igualmente a transferência de uma célula de rede sem fios para a seguinte, tornando-a adequada a dispositivos móveis e aplicações móveis, tais como a telemática e a gestão de frotas, desde que o volume de dados esteja dentro dos limites da taxa de transferência. A Telit possui igualmente módulos de IoT na sua gama para a Cat M1. O ME910C1 e o ME866A1 têm o mesmo formato dos módulos da NBIoT. Isto significa que o módulo correto pode ser instalado num dispositivo consoante o país e a tecnologia sem fios suportada, sem necessidade de reformulações dispendiosas. A

O CONCEITO DA FAMÍLIA TELIT Design uniforme, aplicabilidade global – é o conceito subjacente aos módulos das séries xE910 e xE866 da Telit. Os membros da família xE910 suportam diferentes tecnologias, taxas de dados e as normas de comunicações móveis, tais como GSM/GPRS, UMTS/HSPA+, 1xRTT, EV-DO, bem como LTE para várias categorias (Cat. 1,3,4, NB1 ou M1). Fornecendo aos utilizadores a flexibilidade necessária para os produtos M2M, bem como uma migração fácil de 2G para 3G e 4G. Todos os modelos são baseados num formato semelhante de Land Grid Array (LGA) com dimensões de apenas 28,2 x 28,2 mm2. Os módulos altamente compactos da categoria xE866 com as dimensões 19 x 15 mm2 abrange as séries GSM/GPRS, UMTS/HSDPA, LTE e LoRa juntamente com a baixa energia do Bluetooth.

característica especial do ME910C1 é o facto de ser uma combinação da solução Cat M1 e NBIoT. Está disponível numa versão a nível mundial ou numa versão única para a Europa, Austrália e Japão.

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Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com · www.schneider-electric.pt

Josep Maria Morillo Control & Signaling Product Manager, Schneider Electric Portugal

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Poderá um único botão com defeito parar por completo a produção industrial? Se algo de errado tiver de acontecer, vai acontecer, e será no momento menos oportuno. Um conceito tão antigo, quanto a própria humanidade. Conhecido em algumas partes do mundo como a “Lei de Murphy”, este velho provérbio refere-se aqueles objetos que, inexplicavelmente, parecem exibir um comportamento inaceitável para com as infelizes pessoas que com eles interagem. Ainda que não existam provas científicas da existência de tal fenómeno, na prática podem ocorrer "surpresas" inesperadas em empresas e indústrias que, com frequência, resultam em custos e perdas de produção inevitáveis.

Um simples defeito em qualquer botão, seja ele de marcha, um seletor ou um sinalizador luminoso, ilustra na perfeição o problema da Lei de Murphy. Ainda que representem 1% do custo total do equipamento conetado, uma única falha pode representar uma grande e imprevista despesa. Por exemplo, o painel de controlo de qualquer navio tem um sinalizador luminoso que indica se “todos os sistemas estão em funcionamento”. Se, por algum motivo, essa luz se fundir (o que acontece a todas, ao final de um certo tempo), pode desencadear uma série de procedimentos de segurança que pode levar mesmo à paragem do navio. Um barco fora de serviço, de forma imprevista, pode custar até 120 000 euros por cada hora de faturação perdida. Existem outros tipos de botões industriais que, se não tiverem a conceção ou a gestão correta, podem ter um grande impacto na segurança operacional. Por exemplo, o botão EPO (Emergency Power Off – paragem de emergência). O EPO proporciona uma forma rápida de garantir que os serviços de emergência não estejam expostos a tensões perigosas, nem às mais pequenas ameaças de incêndio. Ao pressionar o botão, a eletricidade, como fonte de alimentação de combustão, é desligada. Mas, e se o EPO falhar? Ainda que a Lei de Murphy seja, possivelmente, um mero produto da

imaginação humana, investir em botões robustos é muito importante. Com algumas estratégias simples, podemos reduzir a possibilidade de falhas imprevistas no serviço derivadas de botões defeituosos: • Especificações de produto à prova de falhas – Investir em botões mais fiáveis (como aqueles que têm IP69K), projetados para a utilização em ambientes severos, podem limitar os incidentes e falhas imprevistas. Deveria ser exigido aos vendedores que demonstrassem que os seus laboratórios de teste aderiram aos padrões de resistência e que os seus testes são realizados com componentes já utilizados. Os seus laboratórios devem estar acreditados por organizações como a UL, atendendo também às certificações internacionais. Além disso, os seus dispositivos devem ser resistentes à água, estar aptos para funcionar em grandes intervalos de temperaturas (de -40ºC a 70ºC) e serem resistentes a impactos, vibrações e produtos químicos corrosivos, para poderem garantir um ciclo de vida duradouro. • Manutenção preventiva – Deve sempre substituir-se um botão, antes que falhe. Recai sobre o fornecedor a responsabilidade de disponibilizar informação sobre o tempo de vida estimado (seja o número de operações garantidas, ou uma clara indicação

do tempo médio de falha em anos e meses), para que o utilizador final possa implementar um programa de manutenção preventiva, incluindo as previsões de trocas. Organização reativa – Em caso de falha no serviço, pode minimizar-se os danos com uma boa estratégia de reação rápida. Qualquer ação ou iniciativa orientada para limitar o tempo médio de reparação do equipamento, pode ajudar. Escolha fornecedores que tenham uma rede de distribuição extensa e global, sendo que poderá encontrar peças de substituição para os seus produtos perto das suas instalações de produção. Além disso, o seu fornecedor deverá facilitar-lhe a localização de um distribuidor perto de si. Ao adquirir botões, tenha em conta a sua qualidade e conceção tendo em vista o mínimo de peças de substituição necessárias para a sua reparação. Todos os produtos, inclusive, deverão estar configurados para que a sua instalação e montagem seja no menor tempo operacional possível.

Para evitar falhas inesperadas no seu equipamento industrial ou interrupções na sua produção, deve ter em conta qualquer possibilidade, incluindo a falha de interfaces simples de operação, como é o caso dos botões.

Um simples defeito em qualquer botão, seja ele de marcha, um seletor ou um sinalizador luminoso, ilustra na perfeição o problema da Lei de Murphy. Ainda que representem 1% do custo total do equipamento conetado, uma única falha pode representar uma grande e imprevista despesa.


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SEW–EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 · Fax: +351 231 203 685 infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt

Eng.º Luís Reis Neves Departamento de Engenharia

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Modos de controlo para acionamentos CA Desde o final dos anos 70 que foram desenvolvidos vários modos de controlo de motores CA, com diferentes designações. Os exemplos presentes na SEW-EURODRIVE incluem o controlo V/f, VFC, CFC e SERVO. De modo a atingir uma diferenciação clara entre as designações e abreviaturas, este artigo, virtualmente sem considerações matemáticas, explica as caraterísticas básicas dos modos de controlo presentes na família de variação eletrónica de velocidade da SEW-EURODRIVE. O conteúdo abrange toda a gama de potências e aplicações – desde o standard mais básico até às aplicações com requisitos técnicos mais exigentes.

Até à década de 70, os motores de corrente contínua (CC) eram a única opção que permitia um ajuste contínuo de velocidade e binário em aplicações industriais. Caso não existisse um dispositivo de comutação mecânica que permitisse fazer afinações, este tipo de motores apresentava-se como sendo o acionamento ideal do ponto de vista do controlo. Os motores CC estão sujeitos a um elevado desgaste, o que se traduz em cargas mecânicas e custos de manutenção consideráveis. Por sua vez, os motores assíncronos são bastante mais robustos e praticamente isentos de manutenção. No entanto, este tipo de motores requer um controlo mais complexo, o que se revelou problemático quando a engenharia de controlo e a eletrónica de potência eram embrionárias no mundo industrial. Na altura não existiam processadores de sinais digitais e os MOSFETs e IGBTs eram apenas conceitos teóricos. Os modos de controlo em malha aberta e malha fechada tornaram-se indispensáveis e continuam a representar elevadas taxas de implementação na engenharia de acionamentos.

AJUSTE DA TENSÃO E DA FREQUÊNCIA – SIMPLESMENTE ENGENHOSO Os conversores de frequência com controlo V/f, sigla que significa tensão/frequência, são ideais para aplicações simples como bombas, ventiladores ou soluções simples de movimentação de cargas. São tradicionalmente utilizados para acionar motores de corrente alternada (CA) com algum dinamismo e baseiam-se no ajuste proporcional da tensão e frequência. Este tipo de controlo mantém o fluxo na máquina constante e disponibiliza o binário máximo (Figura 2). Da perspetiva do motor, o conversor de frequência é visto como um sistema ajustável da tensão e da frequência de alimentação, o que significa que é possível ligar ao mesmo conversor de frequência vários motores em paralelo. Graças ao seu funcionamento bastante intuitivo e de fácil operação, os conversores com o modo de controlo V/f são colocados em operação num curto espaço de tempo. Este modo, ao longo do tempo, foi-se tornando no mais utilizado e encontra-se presente nos conversores de frequência da SEW-EURODRIVE para instalação em quadro elétrico (MOVITRAC® e MOVIDRIVE®) e instalação no campo (MOVIMOT®, MOVIFIT® FC e MOVIPRO®).

Figura 2. Curvas caraterísticas tensão/frequência e de binário em controlo V/f, ligação em triângulo e fbase √3f.

Figura 1. Família de variadores tecnológicos MOVIDRIVE B, que utiliza a mais moderna eletrónica de potência.

CONTROLO VETORIAL – ÓTIMA PERFORMANCE DE FUNCIONAMENTO Nos casos em que o simples ajuste de velocidade não é suficiente para satisfazer os requisitos da aplicação (por exemplo, devido à necessidade de mais dinamismo ou binário), o controlo vetorial é a opção mais indicada. Este modo de controlo,


Figura 3. Representação de um sistema com 3 enrolamentos desfasados de 120 º (Ia, Ib e Ic), através de um diagrama equivalente com 2 fases ortogonais, e tendo como coordenadas α e β.

Isto permite decompor a corrente do estator (vetor) Is que roda internamente no motor, nos componentes Iα e Iβ. Fazendo a conversão para coordenadas do campo, tendo por base o campo magnético rotacional, permite que sejam separados os seus componentes Id e Iq, também chamados eixos direto e de quadratura (ver Figura 4). Os eixos mencionados anteriormente encontram-se estáticos em relação ao sistema rotativo. Pode ser demonstrado que Id corresponde à corrente de excitação de uma máquina CC e que Iq corresponde à corrente de armadura responsável pelo binário. Mantendo Id constante e variando Iq de acordo com o binário necessário, é possível o

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desenvolvido no final dos anos 60, é baseado na descoberta de que o campo magnético no entreferro e a geometria do rotor determinam a performance de um motor assíncrono. O binário varia proporcionalmente com a corrente e, consequentemente, com o fluxo magnético. Uma vez que, qualquer alteração da quantidade de energia presente num campo magnético é morosa, a maneira mais simples de regular o binário aplicado é manter o campo magnético constante, independentemente da velocidade, e usando a corrente de magnetização e alterando apenas a corrente que gera o binário. Para obter o binário máximo é necessária uma corrente de excitação invariável, resultando num fluxo magnético constante e num ângulo de 90º entre o binário e o fluxo. Este fenómeno aplica-se tanto a motores CC como CA. Uma vez que os cálculos com expressões complexas são extremamente difíceis, um sistema CA com 3 enrolamentos (a, b e c), desfasados entre si em 120º, pode ser retratado na sua forma simplificada utilizando um diagrama equivalente com 2 fases ortogonais, tendo como coordenadas α e β (Figura 3).


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controlo de um motor assíncrono com uma precisão semelhante à de um motor CC com uma excitação separada. É também necessário saber a posição do campo magnético do motor, ou seja, o ângulo de rotação δ, e isto permite realizar o cálculo de Id e Iq utilizando as coordenadas do estator Iα e Iβ. O campo magnético pode então ser influenciado indiretamente pela corrente do estator.

Figura 4. Controlo vetorial - decomposição da corrente do estator nas componentes Iα e Iβ.

Não existe um acesso direto às coordenadas do campo magnético no seio do motor. Existem, no entanto, soluções técnicas que permitem a obtenção dessa informação, como por exemplo a instalação de enrolamentos de medição adicionais, uma solução que se apresenta muito dispendiosa e com um tempo de execução bastante elevado. Adicionalmente iria excluir a grande vantagem dos motores assíncronos: design simples e robusto. Nesta altura, o uso de encoder revelou-se essencial para este tipo de controlo.

MEDIÇÃO DE VELOCIDADE Os utilizadores estavam insatisfeitos com os custos de aquisição, instalação e interferências eletromagnéticas do sistema de realimentação (encoder), pelo que o próximo passo foi o de procurar uma melhor solução para este problema. Esta busca resultou em inúmeras ideias para substituir a medição do ângulo por um cálculo, tendo por base um modelo. Apesar de muitas tentativas para determinar a velocidade sem a utilização de sensores, o seu princípio de funcionamento mostrou que muitos métodos tinham uma prestação deficiente quando se trabalhava a baixas velocidades ou em situações de imobilização. Mais tarde foram aparecendo novos métodos que tornaram a operação sem sensores possível na maior parte das aplicações industriais. Por exemplo, a SEW-EURODRIVE desenvolveu um modo de controlo recorrendo à regulação da tensão (VFC – Voltage Flux Control) para acionamentos CA dinâmicos e com uma elevada precisão da velocidade. Este modo é utilizado, por exemplo, no conversor de frequência MOVITRAC® B para reagir e compensar com rapidez elevados picos de cargas.

O modo de controlo mais adequado a uma determinada aplicação depende das suas exigências específicas em termos de dinamismo e precisão. Os modos V/f e VFC não necessitam de informação sobre a posição do rotor, dada por um encoder. Os modos de controlo VFC-n, CFC e SERVO exigem sistemas de realimentação, mas garantem uma melhor qualidade do controlo e permitem o controlo da posição. Todos estes modos podem ser utilizados no MOVIDRIVE® B.

MODO DE CONTROLO DO FLUXO DA CORRENTE (CFC) PARA AS APLICAÇÕES EXTREMAMENTE EXIGENTES Em todos os modos de controlo a utilização de encoder produz os melhores resultados. Em particular nas aplicações típicas de servos, mais exigentes no que diz respeito à precisão da velocidade, dinâmica e com picos de binário. São exemplos as embaladoras, máquinas de enchimento, turbinas e aplicações de movimentação como gruas ou robots, onde é essencial a utilização do encoder. Os modos de controlo CFC e SERVO asseguram um excelente controlo, e estão disponíveis nas séries da SEW-EURODRIVE MOVIDRIVE® B, MOVIAXIS® e MOVIPRO®. Este modo de controlo faz uso de um sofisticado modelo matemático do motor e possibilita o controlo independente de cada uma das fases.

OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS SELECIONANDO O MODO DE CONTROLO ADEQUADO O modo de controlo mais adequado a uma determinada aplicação depende das suas exigências específicas em termos de dinamismo e precisão. Os modos V/f e VFC não necessitam de informação sobre a posição do rotor, dada por um encoder. Os modos de controlo VFC-n, CFC e SERVO exigem sistemas de realimentação, mas garantem uma melhor qualidade do controlo e permitem o controlo da posição. Todos estes modos podem ser utilizados no MOVIDRIVE® B. Durante o projeto de um sistema de acionamento elétrico é fundamental a identificação da precisão de controlo necessária. Caso estes requisitos sejam corretamente especificados, o acionamento pode ser selecionado de acordo com as necessidades concretas da aplicação, incluindo o melhor conjunto de componentes a utilizar (motor, redutor, encoder, conversor de frequência, filtros, indutâncias, bus de campo, entre outros). O objetivo principal é fazer uma seleção dos componentes tendo em conta a otimização dos custos e do tempo, sem comprometer a performance. Os requisitos com fasquias excessivamente elevadas ou baixas poderão levar a soluções inadequadas e desnecessariamente dispendiosas para o cliente. A SEW-EURODRIVE é uma empresa especialista em engenharia de acionamentos, com uma orientação estratégica para o cliente e que disponibiliza ferramentas de seleção e projeto, assim como apoio personalizado.


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Weidmüller SCS 24 VDC P1SIL3DS I

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Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

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Relé de segurança para utilização em sistemas de segurança Triconex® da Schneider Electric. É compatível com os sistemas da Schneider, Tricom™, Trident™ e Tri-GPTM, e possui uma certificação TÜV NORD de acordo com a EN 61508 para um nível de exigência de segurança SIL3. O relé de segurança SCS 24 VDC P1SIL3DS I está de acordo com a Norma UL.

Figura 1. O relé de segurança SCS 24 VDC P1SIL3DS I da Weidmüller pode ser utilizado com o sistema de segurança Triconex® da Schneider Electric, certificado pela TÜV e UL.

A Weidmüller concebeu o seu relé de segurança SCS 24 VDC P1SIL3DS I para uma utilização com os sistemas de segurança com Triconex® da Schneider Electric. Os testes extensivos de integração mostraram que o relé de segurança não é sensível aos testes de impulsos do módulo básico Triconex®, o que significa que pode trabalhar de forma fiável com os sistemas de segurança Triconex®. A Schneider Electric documentou esta permissão na “Nota Técnica de Aplicação Triconex #48, Revisão 5”, onde atualmente este é o único relé listado. Uma prova de compatibilidade está disponível com a utilização dos sistemas Tricon™, Trident™ e Tri-GP™. A TÜV NORD certificou este novo relé de segurança como “Função de Segurança Aprovada”, o que significa que responde aos requisitos da EN 61508 até SIL 3 (Safety Integrity Level), tal como aos requisitos internacionais. O relé de segurança é utilizado para desativar sistemas na indústria de processamento para fins de segurança (DTS = desligar como segurança), ou seja, uma segurança funcional. O objetivo dos procedimentos de segurança funcional passa por reduzir os riscos para as pessoas e o meio ambiente para um nível tolerável.

O relé de segurança SCS 24 VDC P1SIL3DS I utiliza um filtro no teste de impulsos e 3 relés de entrada conetados em paralelo. Os contactos do relé na saída são conetados em série e isso garante que os sistemas sejam desligados por uma questão de segurança mesmo que os contactos permaneçam. O circuito do relé é protegido contra sobrecargas e curto-circuitos por um fusível miniatura de 5 A. O fusível pode ser acedido pela parte frontal e pode ser substituído rapidamente no local. Existem ligações disponíveis para utilizar um fusível externo. A frente da unidade possui um LED de status “Relay OUTPUT”. O LED fica amarelo quando o circuito de entrada do

dispositivo é acionado. O LED de status não indica a mudança de estado elétrica no output do dispositivo. O relé de segurança SCS 24 VDC P1SIL3DS I da Weidmüller faz parte dos SAFESERIES e é utilizado para a desativação de emergência de sistemas e subsistemas na indústria de processo. A TÜV NORD certificou o relé de segurança como uma “função de segurança aprovada” segundo a EN 61508 SIL3. O relé de segurança também é listado pela UL. A Weidmüller apoia os operadores de sistemas de processamento na indústria com componentes certificados para grandes e pequenas exigências até um nível de integridade de segurança 3, de acordo com a Norma EN 61508. O relé de segurança possui uma tecnologia testada e comprovada além de caraterísticas inovadoras. A máxima tensão de comutação no circuito de segurança na saída é de 250 V AC/30 V DC, a corrente máxima de comutação é de 5 Amperes e a capacidade máxima de comutação de contacto é de 2,000 VA. Ao medir 114,1 mm x 22,5 mm x 117,3 mm (comprimento x largura x profundidade), o relé de segurança é compacto e, por isso, não ocupa muito espaço na calha TS35 DIN no quadro de controlo. Os conetores com secções transversais entre 0,13 mm2 e 2,5 mm2 (AWG … 14) podem ser conectados de forma segura, utilizando uma tecnologia de parafuso. O relé de segurança está totalmente operacional com temperaturas que variam de -25ºC a +50ºC. As normas aplicáveis são a EN 61508 (segurança funcional), EN 61326-1, EN 61326-3-1 e EN 61326-3-2.

Figura 2. Diagrama de bloco do relé de segurança SCS 24 VDC P1SIL3DS I para uma utilização com os sistemas de segurança Triconex® da Schneider Electric.


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AMADA Tel.: +351 308 809 511 info@amada.pt · www.amada.pt

A fim de impulsionar a qualidade do corte a laser de fibra, a AMADA está a lançar duas tecnologias: corte de fibra Silky Cut e Gas Mixer. Disponíveis para a gama de máquinas de corte a laser de fibra ENSIS e LCG (4 kW e gamas superiores), estas revolucionárias inovações garantem uma alta qualidade em comparação com lasers de fibra padrão.

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informação técnico-comercial

As mais recentes inovações da AMADA em laser de fibra impulsionam a qualidade de corte e reduzem custos de produção

Embora a contínua pesquisa pela tecnologia de laser de fibra tenha sido impulsionada por altas velocidades de processamento, em muitos casos a qualidade de corte é inferior às dos lasers de CO2, especialmente se se tratar de chapas mais grossas em determinados materiais. Com isto em mente, a AMADA desenvolveu o Silky Cut que oferece um processamento de aço inoxidável com a mesma qualidade do de uma máquina de corte a CO2 até 15 mm de espessura, usando a tecnologia de laser de fibra. Exclusivo da AMADA, o Silky Cut é uma combinação da fonte do laser de fibra, um novo design da cabeça de corte e a otimização do feixe ótico. É possível agora processar aço inoxidável de média espessura com a confiança de que atenderá aos mais altos padrões de qualidade. Além disso, todos aqueles que processam materiais mais espessos podem agora desfrutar de uma redução no consumo de energia (tipicamente 70% menos do que um laser de CO2 de

equivalente potência) associado ao corte a laser de fibra. Indústrias como as do petróleo, gás e produção de equipamentos para a indústria alimentar são alguns dos setores que irão beneficiar, grandemente, com esta nova tecnologia AMADA. Também exclusivo da AMADA é o Gas Mixer, que foi projetado para o processamento de alumínio com a qualidade de uma máquina CO2, mas usando agora a tecnologia do laser de fibra. Embora o corte de alumínio possa ser obtido usando oxigénio como gás de corte, devido à sua incapacidade de soldar após o corte com oxigénio, esta solução é raramente usada. Como resultado, a maioria opta pelo nitrogénio ao cortar alumínio, que é rápido, mas apresenta uma qualidade, em alguns casos, menos satisfatória. Usando o sistema Gas Mixer da AMADA, os gases são misturados de forma a permitirem a combinação perfeita para um corte de qualidade e soldadura pós-corte. Para além disso, os utilizadores

podem também eliminar operações secundárias e reduzir os defeitos de soldadura em comparação com peças cortadas com oxigénio. Os setores automóvel, aeroespacial e o da subcontratação do processamento de chapa metálica em geral estarão entre os que mais beneficiarão desta tecnologia. Em conjunto com o Silky Cut e Gas Mixer, os clientes que escolherem as máquinas da gama ENSIS, beneficiarão da vantagem adicional da tecnologia original de controlo de feixe variável. A tecnologia ENSIS permite um processamento de alta velocidade de materiais finos, processamento e perfuração de alta qualidade e velocidade no corte de aço macio grosso. Além disso, o laser de fibra ENSIS de 3 kW pode processar a mesma espessura de aço macio (25 mm) que um laser de fibra padrão de 6 kW, com metade da potência. O resultado é um menor custo por peça, menor consumo de energia e maiores margens de lucro. A máquina ENSIS provou ser, particularmente, popular na indústria metalomecânica, que exige flexibilidade e custos de processamento reduzidos. Em síntese, muitos fabricantes estão a migrar para a tecnologia de laser de fibra para aumentar o lucro por meio de um processamento mais rápido e um menor consumo de energia em peças de espessura fina, mas a qualidade pode ser comprometida na extremidade mais espessa dos materiais. Portanto, qualquer indústria de processamento de chapa metálica com necessidade de processar materiais finos e grossos deve optar pelo Silky Cut e Gas Mixer obtendo, assim, benefícios em todas as áreas. Com estas tecnologias, não haverá mais a necessidade de manter uma máquina de corte a laser de CO2 ou de comprometer a qualidade do trabalho.


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Fuji Electric tem disponível uma solução para bombagem solar de elevado rendimento

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Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 · Fax: +351 234 303 328/9 Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.com

informação técnico-comercial

Aposte na independência energética através de uma solução com uma rápida amortização. Para mais detalhes ou informações, contacte a Bresimar Automação.

PORQUÊ BOMBAGEM SOLAR? Sabendo que os meses de maior radiação solar coincidem com os de maior necessidade de regadio e dispondo de um solução que produz energia elétrica de forma gratuita e limpa, porque não utilizá-la e reduzir substancialmente os custos relacionados com a rega? A solução é simples. Consiste na substituição da rede elétrica ou do grupo gerador, por painéis solares que alimentam diretamente um variador, que por sua vez controlará de forma autónoma um motor que aciona uma bomba de água. A Fuji Electric, representada em Portugal pela Bresimar Automação, tem disponíveis novas soluções para a bombagem através de energia solar. A nova série de variadores FRENIC SOLAR – ACE possibilita uma economia significativa no custo de energia necessária para bombagem, por exemplo, em instalações agrícolas, onde para além do baixo valor relacionado com despesas de operação e manutenção, os utilizadores contribuem ainda com um elevado fator de sustentabilidade ambiental. Com uma elevada fiabilidade e extensa vida útil do equipamento, destacam-se ainda caraterísticas como busca automática do ponto ótimo de

funcionamento, deteção de “poço seco”, deteção de nível máximo de água no depósito, ponto ótimo de arranque dependendo das condições climatéricas, função para maximizar o caudal de água bombeada e adaptação a alterações bruscas na irradiação solar (passagem de nuvens). Além das funções de funcionamento silencioso e automático, destacam-se ainda a simplicidade em termos de expansão da solução FRENIC-Ace. Vantagens também valorizadas pelos utilizadores são o simples processo de instalação, a fácil inicialização do sistema, a reduzida manutenção necessária, a possibilidade de monitorização remota, a capacidade de programar e automatizar o sistema e a compatibilidade com todas as marcas de bombas.

Water tower

Solar panel FRENIC-Ace

Water pump

PORQUÊ A BOMBAGEM SOLAR? • Representa uma poupança importante, os custos são estáveis e conhecidos; • Proporciona independência energética; • Alta fiabilidade e grande tempo de vida útil; • Funcionamento silencioso e automático; • Fácil de expandir; • Manutenção mínima; • Fácil de instalar e de fazer o arranque.

SISTEMA SIMPLES E AUTÓNOMO • O programa de controlo da bomba incorporado no variador permite a ligação de um sensor de pressão (até 3 valores de pressão) e sonda de nível; • Não necessita de elementos adicionais para a ligação dos painéis solares ao variador e do variador à bomba; • Controlo MPPT integrado; • Inclui funções específicas para maximizar o caudal da água bombeada; • Sistema totalmente autónomo sem supervisão humana. Possui funções específicas para assegurar sempre o funcionamento em automático; • Função de deteção de Poço Seco; • Sistema para funcionar com motores AC de Indução e de Ímanes Permanentes; • Função de funcionamento em sistema isolado (apenas com solar), comutado (entre solar e rede/gerador) e assistido (solar e rede/gerador em simultâneo); • Gama disponível desde 0,4 kW até 280 kW.


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O mais pequeno transmissor para sensores Memosens

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por terceiros. O alto nível de segurança também foi aprovado pelo Instituto Fraunhofer Alemão para Segurança Aplicada e Integrada (AISEC).

IDEAL, SE O ESPAÇO DE INSTALAÇÃO FOR RESTRITO Sendo um dispositivo de dois fios alimentado por loop, o CM82 pode ser conetado diretamente a um controlador lógico programável (PLC), que também serve como fonte de alimentação, eliminando assim a necessidade de um cabo de alimentação. Também não é necessário um cabo para a conexão do sensor, já que o sensor está conetado diretamente ao transmissor. O requisito de espaço do ponto de medição dificilmente poderia ser menor, e o esforço de cablagem é mínimo.

Endress+Hauser Portugal, Lda. Tel.: +351 214 253 070 · Fax: +351 214 253 079 info@pt.endress.com · www.endress.com

informação técnico-comercial

A Endress+Hauser lança o transmissor Liquiline Compact CM82 para pontos de medição analíticos, onde o espaço de instalação é extremamente restrito.

Figura 1. Transmissor Liquiline Compact CM82 para pontos de medição analíticos onde o espaço de

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instalação é extremamente restrito.

Um pequeno mas poderoso transmissor foi adicionado ao portefólio analítico da Endress+Hauser: o Liquiline Compact CM82. O seu invólucro mede apenas 11 cm de comprimento e 2 cm de largura e cabe, portanto, juntamente com o sensor em quase todas as montagens. Embora seja tão pequeno, é um transmissor multiparâmetro que, além disso, pode ser operado via Bluetooth a partir de qualquer dispositivo iOS ou Android.

SEGURANÇA BLUETOOTH AO MAIS ALTO NÍVEL Tal como acontece com todos os outros dispositivos Bluetooth da Endress+Hauser, o Liquiline Compact pode ser operado e configurado através da aplicação gratuita SmartBlue, disponível na Play Store da Google ou na App Store da Apple. Ao utilizar a aplicação, os utilizadores veem todos os pontos de medição dentro do alcance do Bluetooth através do seu tablet ou smartphone. Foi dada especial atenção à segurança: a conexão Bluetooth é

Figura 2. O Liquiline Compact CM82 é o mais pequeno transmissor para sensores Memosens.

protegida com a mesma tecnologia que protege os cartões de identificação alemães contra um acesso não autorizado

A CONFIGURAÇÃO DO PONTO DE MEDIÇÃO É SEMPRE RETIDA Se um ponto de medição CM82 for parametrizado, todas as configurações serão salvas no dispositivo. No caso de uma troca de sensores, o transmissor - e, portanto, a configuração do ponto de medição - permanece sempre no local. Uma nova parametrização não é necessária. Além disso, o CM82 lê todos os dados do sensor e calibração armazenados na cabeça de um sensor Memosens. Como resultado, o sensor é detetado automaticamente em segundos e a medição está imediatamente pronta para utilização após a troca de um sensor.

Figura 3. O transmissor Liquiline Compact CM82 com um sensor de pH Memosens. O sensor está conetado diretamente, sem um cabo.


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Robots colaborativos Os robots colaborativos são um elemento chave em qualquer linha de produção e a Europneumaq reconhece nesta nova geração de robots, que interagem lado a lado com humanos em total segurança, uma oportunidade para contribuir para o crescimento da indústria nacional.

fator de humanização do Sawyer uma caraterística bastante apreciada pelas pessoas. É como trabalhar “com um parceiro”, com possibilidades ilimitadas.

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Europneumaq Tel.: +351 227 536 820 · Fax: +351 227 620 335 info@europneumaq.pt · www.europneumaq.com

informação técnico-comercial

CARATERÍSTICAS DO SAWYER

Figura 1. Sistema de visão integrado.

Económicos, fiáveis, seguros, fáceis de usar e acessíveis a todo o tipo de indústria, estes novos (incansáveis) colaboradores automatizam os trabalhos mais aborrecidos, complexos e perigosos, ao mesmo tempo que viabilizam a otimização e a rentabilização do processo produtivo. Eles oferecem um rápido retorno sobre o investimento, não necessitam de técnicos especializados para a instalação e comissionamento, eles podem ser reconfigurados para operar em várias partes de uma linha de produção e permitir que as empresas otimizem a sua produtividade.

SAWYER – O ROBOT COLABORATIVO DE ALTA PERFORMANCE É neste contexto que surge o Sawyer, o robot colaborativo inteligente da Rethink Robotics, representada em Portugal pela Europneumaq, PME cuja principal missão é satisfazer os seus clientes, contribuindo para o aumento da produtividade, através de soluções e produtos inovadores adaptados ao seu dia-a-dia.

O Sawyer é único no mercado devido às verdadeiras caraterísticas colaborativas, donde sobressaem a capacidade de "sentir" todas as forças, de ser complacente nos movimentos como qualquer humano e de ter “um olhar" sociável que, além do mais, também contribui para a segurança. Projetado para automatizar processos e executar tarefas e que, no mesmo contexto, são impraticáveis para robots industriais tradicionais, o Sawyer oferece aos fabricantes a automação de alto desempenho de que necessitam, ao mesmo tempo que mantém a flexibilidade, a segurança e a acessibilidade económica caraterísticas da marca Rethink Robotics. O Sawyer possui um braço robótico de 7 graus de liberdade com um alcance de 1260 mm, capaz de se movimentar em espaços apertados e operar em células de trabalho projetadas para humanos. As capacidades de deteção de força incorporadas permitem tomar decisões adaptativas à medida que as tarefas são executadas, permitindo que este cobot opere com uma precisão de +/- 0,1 mm.

COMO INTERAGE O SAWYER COM OS HUMANOS? A principal função de qualquer robot colaborativo é trabalhar em harmonia com um operador humano, usando velocidades e forças conciliáveis, e o Sawyer não é exceção. Num ambiente colaborativo, uma pessoa contribui com a sua destreza, flexibilidade e capacidade de resolver problemas, enquanto o Sawyer fornece força, repetibilidade, resistência à monotonia e precisão na execução de tarefas. A sua capacidade de simular o olhar humano torna a sua aceitação por parte dos trabalhadores no seu ambiente de trabalho muito mais fácil, sendo este

Controlo de força de alta resolução Graças aos sensores de torque incorporados em cada junta, o Sawyer é capaz de controlar a força particularmente quando manuseia peças delicadas, ou usar feedback de força em tarefas nas quais você precisa verificar se as peças estão assentadas corretamente. Sistema de visão integrado O Sawyer está equipado com um sistema de visão integrada Cognex no punho que opera o seu sistema de posicionamento, bem como um detetor de força interno que permite manusear peças delicadas e controlar a força em tarefas que exigem a verificação e o ajuste de peças de forma minuciosa. Além das câmaras já existentes, é possível integrar facilmente uma câmara externa, por exemplo de maior resolução. Certificação em segurança Ao contrário dos robots industriais que têm de ser mantidos atrás de gaiolas e outras barreiras físicas, o Sawyer é inerentemente seguro, projetado para trabalhar junto de pessoas e está certificado de acordo com as Normas ISO 10218-1: 2011 e PLd Cat. 3 pela TÜV Rheinland. Total mobilidade O Sawyer possui um pedestal com rodízios industriais que facilita a sua movimentação de forma rápida e segura entre estações de trabalho.

Figura 2. Pedestal móvel.


Rápida implementação graças ao sistema ClickSmart TM A poderosa combinação de hardware e software da Rethink, juntamente com a família ClickSmart de kits de garras, permite que os robots sejam implantados e personalizados mais rapidamente. A ClickSmart Plate é a base da família ClickSmart e o seu mecanismo de encaixe e libertação rápidos permite trocar os kits, as garras e outros acessórios, sem usar nenhuma ferramenta. Quando o ClickSmart Plate é conetado ao Sawyer, os sensores embutidos armazenam a configuração do finalizador conetado, fazendo com que seja reconhecido imediatamente e, desta forma, o robot sabe como controlá-lo. Estes kits Plug&Play reduzem muito a necessidade de um projeto personalizado dispendioso e permitem uma implantação mais rápida destes robots inteligentes e colaborativos. Além disso pode sempre personalizar a sua garra!

Figura 3. Sistema ClickSmart™.

APLICAÇÕES • Pick&Place, • Embalagem, • Injeção de Plástico, • Teste e Inspeção, • Manuseamento de PCBs e TICs.

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Interface revolucionário ao alcance de qualquer um O Sawyer vem equipado com um software revolucionário – o Intera 5. Livre-se das linhas de código tradicionais e dos expert em programação. O Intera 5 é tão fácil de utilizar que qualquer pessoa é capaz de implementar uma tarefa de Pick&Place em poucos minutos, graças ao ambiente gráfico baseado em diagramas de fluxo. Mesmo os trabalhadores menos experientes em programação serão capazes de falar a linguagem do Sawyer! E o melhor de tudo é que pode configurá-lo a partir de qualquer dispositivo, via browser.


SR-3iA: o primeiro robot SCARA da FANUC

FANUC Ibérica S.L.U. – Sucursal em Portugal Tel.: +351 220 998 822 info@fanuc.pt · www.fanuc.pt

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informação técnico-comercial

Os robots SCARA da FANUC oferecem precisão e alta velocidade em processos de Pick&Place, montagem e manuseamento de material, teste/inspeção e embalamento numa vasta gama de indústrias incluindo as de eletrónica de consumo, componentes automóveis, plásticos, automação laboratorial, eletrodomésticos e fabrico de dispositivos médicos.

Com a aposta nos robots SCARA, a FANUC oferece aos clientes uma solução eficiente que contribui para uma maior produtividade. O SR-3iA dispõe de uma capacidade de carga de 3 kg, alcance de 400 mm e um curso vertical de 200 mm. Tem um design compacto, ultraleve e ligeiro que proporciona significativas poupanças de espaço. A elevada capacidade de inércia maximiza a flexibilidade para manusear grandes peças de trabalho e o curso vertical de 200 mm permite a realização de operações de montagem, embalamento e manuseamento.

"Uma das novidades é que não necessita de consola, é programável em qualquer tablet do mercado através de um novo e intuitivo interface de edição de programas, mas com a mesma linguagem de programação da restante gama FANUC."

Controlado através do novo R-30iB Compact Plus, controlador de elevado desempenho que necessita de um espaço mínimo e permite grande flexibilidade de layout e de instalação, este robot

SCARA dispõe da mesma inteligência e fiabilidade de todos os robots FANUC, incluindo iRVision integrado (opção de visão artificial FANUC integrada e comandada pelo controlador do robot), iRPickTool, deteção de força, linetracking, conetividade de bus de campo, segurança integrada e outras opções de software FANUC. Uma das novidades é que não necessita de consola, é programável em qualquer tablet do mercado através de um novo e intuitivo interface de edição de programas, mas com a mesma linguagem de programação da restante gama FANUC. O novo interface de software SCARA iRProgrammer da FANUC permite a programação e configuração do robot com tablets ou PC e pode ser acedido através de um navegador web (por exemplo, Safari, Chrome). Outras caraterísticas: saída de cabo inferior (opcional) proporciona a proteção do cabo e poupa um espaço importante no chão para uma maior eficiência; as linhas de ar integradas, alimentação de 24 VDC e cabos de sinal I/O e válvulas solenóides (opcional) simplificam a integração do sistema e reduzem os custos gerais; o interruptor de libertação de travão no braço do robot permite uma fácil recuperação dos erros.


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TM12 da Techman Robot estreia-se na feira de Hannover

F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

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informação técnico-comercial

A Hannover Messe é a maior feira industrial do mundo e realiza-se todos os anos no final do mês de abril na cidade que lhe dá o nome, na Alemanha. O tema de 2018 foi “Indústria Integrada – Ligar & Colaborar”.

Os robots colaborativos vão liderar as cadeias de fornecimento inteligentes e enfatizar a interoperabilidade da Indústria 4.0, o que vai revolucionar os atuais modelos de negócio. O robot mais inteligente do mundo, da Techman Robot, está a liderar a onda da mudança que está a percorrer o mundo da automação. A nova série de robots TM12 de elevada capacidade, foram o grande destaque na feira de Hannover.

ESTREIA GLOBAL DO TM12: UPGRADE PARA UMA GRANDE CAPACIDADE DE CARGA A visão integrada no robot Techman torna-o adequado para várias aplicações industriais, como a carga e a descarga de materiais. Para satisfazer as necessidades de mais indústrias, a Techman Robot lançou um novo robot de elevada carga, a Série TM12, que oferece maior capacidade de carga do que qualquer outro robot com o mesmo comprimento de braço

atualmente no mercado. Com uma carga útil até 12 kg, um alcance de trabalho de 1300 mm e os seus modelos M para veículos AGV de alto desempenho, este robot é a escolha preferida para a indústria de eletrónica, por exemplo.

O SISTEMA DUPLO DA TM PERMITE UMA MONTAGEM ALTAMENTE VERSÁTIL O robot Techman possui reconhecimento de visão integrado, usando um exclusivo posicionamento de precisão e capacidades de ajuste coordenadas, patenteadas no TM Landmark. Este braço robótico superou as restrições de posicionamento e pode mover-se livremente, para executar uma grande variedade de tarefas. Ainda mais surpreendentemente, ele permite uma correspondência perfeita com sistemas de visão para executar tarefas que exigem coordenação do braço com duas ou mais máquinas, o que o torna aplicável de forma flexível a diferentes

processos industriais. Além disso, através do recurso TM Plug and Play desenvolvido e certificado pela Techman, este robot pode ligar-se com garras de grandes marcas (como a SCHUNK) para realizar uma montagem precisa, mover bandejas e realizar outros movimentos personalizados. A colaboração entre duas máquinas ou, até mesmo, várias máquinas reduz significativamente a necessidade de equipamentos, oferece grande liberdade de aplicação e reduz o tempo de produção. O Techman Robot pode trabalhar de forma independente, ou em conjunto, com várias máquinas. Estes versáteis robots economizam custos e aumentam a eficiência, abrindo também as portas para o futuro da automação cada vez mais versátil.

MODELO DE SEGURANÇA DO ROBOT COLABORATIVO A definição de robots colaborativos é: robots capazes de trabalhar em conjunto com humanos na linha de produção para melhorar a eficiência e, ao mesmo tempo, atender às normas de segurança. Quando entramos na área de alerta


de perigo definida, um sistema ótico detetará automaticamente objetos estranhos e o robot diminuirá a velocidade para manter os utilizadores em segurança. Por outro lado, quando o robot ultrapassa a faixa de segurança definida, ele também diminui a velocidade para proteger a segurança dos seus colegas humanos.

LÍDER DE TAIWAN EM MÁQUINAS INTELIGENTES A Techman Robot é a primeira e única empresa de Taiwan a lançar os novos robots colaborativos inteligentes. Desde a I+D à produção e

Os robots colaborativos vão liderar as cadeias de fornecimento inteligentes e enfatizar a interoperabilidade da Indústria 4.0, o que vai revolucionar os atuais modelos de negócio. O robot mais inteligente do mundo, da Techman Robot, está a liderar a onda da mudança que está a percorrer o mundo da automação. A nova série de robots TM12 de elevada capacidade, foram o grande destaque na feira de Hannover.

marketing, a marca Techman Robot abarca todas as tarefas internamente. Dentro do curto espaço de tempo desde o seu lançamento, a Techman ganhou prémios nacionais e internacionais, como o Taiwan Excellence, o prémio de design de produto iF e também o prémio de design Reddot da Alemanha. O robot Techman é inteligente, simples e seguro. Ele possui visão integrada que reduz o custo dos equipamentos e reduz o tempo de implementação, além de se auto-coordenar e ajustar o seu posicionamento, estando pronto para os requisitos de “alta variedade”, “alta velocidade” da Indústria 4.0 e irá revolucionar a automação versátil de uma ampla gama de indústrias.

SOBRE A TECHMAN ROBOT INC. A TM Robot é líder global em tecnologias colaborativas de robots e visão. Com o apoio da empresa-mãe Quanta Computer, conseguiu desenvolver o robot colaborativo mais inteligente do mundo com visão incorporada que integra perfeitamente mãos, olhos e cérebro num único sistema. Os robots da TM aprimoram, de maneira impressionante, a facilidade de uso de robots industriais e

reduzem notavelmente o custo e o tempo de implementação. A visão da TECHMAN Robot é aplicar a tecnologia para enriquecer a vida humana (TECHnology + huMAN) e vai continuar a inovar, prometendo contribuir com a solução de automação mais amigável para o mundo.

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Automação low cost: robot Delta da igus

igus®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt · www.igus.pt /company/igus-portugal /IgusPortugal

Montagem fácil, movimento rápido e muito económico: é o que obtém com o novo robot Delta da igus! A partir das mesas acionadas por correia dentada isentas de manutenção, tirantes isentos de lubrificação e motores de passo com encoder, a igus desenvolveu agora uma nova e simples solução de automação para tarefas de montagem. Sendo fornecido diretamente a partir de stock, como sistema pré-montado ou entregue pronto a instalar, o novo robot Delta pode ser utilizado de imediato. Os custos de aquisição são amortizados após meio ano.

robótica

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informação técnico-comercial

Na feira AUTOMATICA 2018, a igus apresentou os primeiros robots Delta de baixo custo a um preço inferior a 5999€.

Figura 1. Automação rápida a preços baixos: o robot Delta da igus como pacote completo de fácil montagem. (Fonte: igus GmbH)

Automatizar tarefas simples de forma rápida, fácil e económica: é este o objetivo dos produtos de automação de baixo custo da igus. Para além dos sistemas lineares multiaxiais, a empresa especializada em plásticos desenvolveu agora um produto totalmente novo, um robot Delta. Este foi apresentado a um público específico, na AUTOMATICA 2018, em Munique. O robot baseia-se em três mesas acionadas por correia dentada drylin ZLW, isentas de manutenção, tirantes articulados igubal isentos de lubrificação e placas para montar todos os artigos entre si. Os motores de passo NEMA com encoder asseguram o manuseamento rápido até 1 quilograma, com uma precisão de ± 0,5 milímetros. O sistema completo ocupa um espaço de instalação de 420 milímetros de diâmetro e pode transportar até cinco quilogramas a velocidades baixas. A construção leve em alumínio e plástico torna o robot Delta extremamente económico, a um preço inferior a 5999€, e permite altas velocidades com uma taxa de recolha de, pelo menos, 60 unidades por minuto. "Com o económico robot Delta, os nossos clientes podem providenciar a sua própria caixa de controlo e a integração a um custo total de cerca de 10 000 € a 15 000 €. O valor é amortizado em apenas alguns meses, no máximo, em meio ano“, explica Stefan Niermann, chefe da divisão de tecnologia linear e de acionamento drylin na igus GmbH.

DISPONÍVEL COMO SISTEMA MODULAR OU SISTEMA PRONTO A UTILIZAR Consoante os requisitos do cliente, o novo robot Delta pode ser enviado em 24 horas como um kit pré-montado, com instruções de montagem, numa caixa com um peso de 18 quilogramas, ou como sistema pronto a instalar, numa estrutura de transporte. Opcionalmente, o cliente pode utilizar o seu próprio software e sistema de controlo ou o sistema de controlo dryve D1, intuitivo e de fácil utilização. O robot Delta é adequado para funções de montagem simples, tarefas de Pick&Place e aplicações na tecnologia de inspeção. Para além do robot Delta, a igus também fornece outros sistemas robóticos de baixo custo, com a sua gama de produtos robolink. Esta gama permite ao utilizador montar braços robóticos personalizados até 5 eixos, a partir de um sistema modular composto por diferentes articulações, com uma grande variedade de rodas dentadas, motores e peças de ligação.


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Série DataMan 470 – leitor de códigos 1D e 2D

INOVASENSE – Automação, Energia e Visão Artificial, Lda. Tel.: +351 234 247 550 · Fax: +351 234 247 559 geral@inovasense.pt · www.inovasense.pt

A série DataMan 470 de leitores de montagem fixa resolve, facilmente, aplicações complexas em linhas de produção ou logística. O DataMan 470 possui um múltiplo processamento, tecnologia HDR+ (High Dinamic Range Plus), alta resolução, algoritmos avançados e a facilidade de parametrização que permitem a leitura de códigos 1D e 2D em áreas mais abrangentes e com uma elevada cadência.

contraste localizadas automaticamente. Isto permite criar uma imagem mais uniforme numa única aquisição, permitindo uma maior profundidade de campo, com leituras mais rápidas e para melhorar a leitura de códigos difíceis.

O DataMan 470 é excelente na leitura de vários tipos de códigos: • Códigos difíceis de ler e marcados diretamente em peças; • Múltiplos códigos 1D e 2D com múltiplas simbologias; • Códigos Data Matrix extremamente pequenos; • Códigos 1D danificados.

Área Alvo

Figura 3. Múltiplos códigos em várias localizações.

Sensor Convencional

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informação técnico-comercial

O leitor de códigos de montagem fixa para as aplicações mais exigentes.

Figura 1.

DESEMPENHO RÁPIDO E EFICIENTE RESOLVE APLICAÇÕES DIFÍCEIS O leitor de códigos DataMan 470 possui 7 processadores que permitem correr múltiplos algoritmos e processá-los em paralelo a velocidades estonteantes. Lê códigos 1D e 2D de difícil leitura em várias localizações, assim como múltiplas simbologias em simultâneo, mantendo uma taxa de leitura extremamente elevada.

Figura 4. Múltiplos códigos.

NOVA TECNOLOGIA DE IMAGEM PERMITE A CRIAÇÃO DE UMA IMAGEM MAIS AVANÇADA A tecnologia de imagem High Dynamic Range (HDR) utiliza uma tecnologia de sensores de imagem CMOS, que é 16x mais detalhada do que os atuais sensores. A tecnologia HDR utiliza dados adicionais da imagem, o que se traduz numa imagem de melhor qualidade e maior contraste. Figura 5. O algoritmo HDR+ permite que o

Figura 2. Elevadas taxas de leitura de códigos.

O algoritmo HDR+ estende a fronteira da tecnologia HDR, encontrando mudanças de

leitor DataMan 470 leia uma maior gama de códigos do que é possível com tecnologias convencionais ou outras tecnologias HDR.


Manipulação de códigos melhorada O algoritmo HDR+ permite ao leitor ajustar as gamas de contraste para permitir a leitura de códigos difíceis com diferentes backgrounds. Estes códigos não poderiam ser lidos com a tecnologia atual.

Área Alvo

Sensor

Tecnologia de análise de imagem A tecnologia Hotbars localiza e extrai códigos 1D, 10x mais rápido do que um leitor comum, mesmo em imagens cujos códigos apresentem bastante ruído, uma reflexão especular, zonas de segurança reduzidas, contraste limitado ou danos.

ALGORITMO TÍPICO 1D

ANÁLISE DE IMAGENS HOTBARS

Ruído Brilho especular Perspetiva Zona de segurança

Sensor Convencional

Rápido l

S en

sor conve

nc i

a on

1DMax Algoritmo avançado Algoritmo de leitura otimizado para uma leitura de códigos 1D omnidirecionais com variações de contraste extremas, foco, resolução, violação das zonas de segurança ou perspetiva distorcida.

Rápido

Maior profundidade de campo O algoritmo HDR+ reduz a sobre e a subexposição, aumentando a profundidade de campo acima da tecnologia HDR, e para além dos sensores de imagem atuais.

2DMax Algoritmo avançado Algoritmo de leitura de códigos que permite a leitura eficaz de códigos 2D, independentemente da qualidade do código, do método de impressão ou do tipo de superfície.

109 Sem padrão de localização

Sem padrão de localização e de relógio

Violação da zona de segurança

Risco

As opções modulares permitem maior flexibilidade O desenho inovador do leitor DataMan 470 com as diferentes possibilidades de iluminação, lentes e comunicação, ajustam-se para resolver qualquer aplicação de leitura de códigos 1D e 2D. Modelos

Leitores

L

Códigos 1D orientados

QL

Códigos 1D em qualquer orientação

Q

Códigos 1D e 2D de alta cadência

X

Códigos 1D e 2D de difícil leitura (DPM)

RS-232, protocolos industriais em Ethernet, cartão de memória SD e outras possibilidades de ligação.

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Velocidades de linhas mais rápidas O algoritmo HDR+ reduz, significativamente, os tempos de exposição, o que permite aumentar a velocidade das linhas em mais de 80%.

TAXA DE LEITURA DE 99.9% IDEAL PARA RASTREABILIDADE O leitor DataMan 470 está otimizado com tecnologias patenteadas e algoritmos avançados para assegurar, continuadamente, elevadas taxas de leitura de simbologias 1D e 2D, independentemente do tamanho, qualidade, método de impressão ou superfície.

Tecnologia PowerGrid A tecnologia PowerGrid localiza rapidamente códigos 2D que exibam danos significativos ou que não possuam as barras de localização, o padrão do relógio ou não possuam zona segurança.

informação técnico-comercial

Contraste Danificado


Possibilidade de montagem de lentes do tipo S, C e a lente líquida com um foco automático.

HDR e HDR+: tecnologia avançada na formação da imagem.

Múltiplos processadores permitem elevadas taxas de leituras.

Assistente de disparo

Iluminação intercambiável de várias cores, filtros de polarização.

Informação sobre o desempenho A série DataMan 470 possui uma interface Gigabit Ethernet para que seja feita a transferência de imagens de alta resolução e permitir um diagnóstico às possíveis causas de não leituras. A tecnologia Real Time Monitoring (RTM) disponibiliza uma informação referente ao desempenho do leitor DataMan 470 numa série de gráficos que ajudam a otimizar os processos produtivos.

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informação técnico-comercial

Acessórios compatíveis com os leitores da série DataMan 300/360.

Assistente de exposição

Maior cobertura do campo de visão com menos leitores O leitor DataMan 470, cujo sensor possui 3.1Megapixeis de resolução, permite um grande campo de visão assim como uma extensa profundidade de campo, quando comparado com outros leitores. Consegue ler códigos extremamente pequenos a partir de vários ângulos, inclusivamente códigos 2D altamente densos e marcados diretamente em peça.

Facilidade de parametrização e operação

Tamanho sensor convencional Tamanho DataMan 470

Instalação passo a passo para uma parametrização simples e eficiente.

O leitor DataMan 470 de maior resolução permite extensas possibilidades graças ao elevado campo de Bancos de luz controlados de forma independente.

Transferência de imagens.

Histórico dos resultados da leitura.

Assistente da aplicação como guia visual O assistente da aplicação disponibiliza uma ajuda básica e avançada referente à aplicação, permitindo de forma rápida e eficaz, a otimização de parâmetros complexos quer para aplicações simples ou extremamente difíceis. O ajuste inteligente permite ajustar de forma automática, a iluminação, o foco e outras condições variáveis para os códigos localizados em várias peças ou diferentes superfícies.

visão, quer para ler múltiplos códigos ou múltiplas simbologias, simultaneamente e com facilidade.

Maior sensibilidade redução do ruído A nova tecnologia CMOS de 12 bits para aquisição de imagem oferece um maior alcance dinâmico comparativamente com os sensores convencionais. Com


Imagem tirada com sensor convencional de 8 bits.

Imagem tirada com o sensor DataMan 470 de 12 bits.

Gama DataMan 470 Um único leitor de código DataMan 470 oferece extensas distâncias de campo de visão e leitura com tecnologia de lente líquida (autofoco).

Tecnologia Xpand O acessório de tecnologia Xpand está disponível para aumentar a cobertura de campo de visão de um único leitor de códigos em mais de 50%.

Um leitor

Um leitor + Acessório Xpand

Menor distância de trabalho necessária

Aumento da área de cobertura em 50%

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maior sensibilidade e ruído reduzido, o DataMan 470 pode captar imagens mais claras e 16x mais detalhadas.


Poynting A Poynting é um dos principais fornecedores globais de soluções integradas de antenas, responsável pela inovação, design e fabrico dos seus produtos líderes de mercado, e é representada em Portugal pela Lusomatrix.

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DEPOIS Receção LTE: 4 - 5 Bars Produtividade: 4,1 - 10,5 Mb/s

LusoMatrix – Novas Tecnologias de Electrónica Profissional Tel.: +351 218 162 625 · Fax: +351 218 149 482 www.lusomatrix.pt

informação técnico-comercial

ANTES: Receção LTE: 0 - 1 Bars Produtividade: insignificante

Inicialmente em 1990, a Poynting estava estabelecida como uma empresa de consultoria mas em 2001 estabeleceu-se como Poynting Antennas. Atendendo a soluções de antenas para aplicações de dados sem fio de alta velocidade, incluindo 4G LTE residencial, GSM, M2M (Máquina a Máquina), DTV (Televisão Digital) e aplicações de equipamentos para clientes nos mercados de consumo, broadcast e telecomunicações. A Poynting existe para o avanço das aplicações com antenas: o seu nome é derivado do vetor Poynting, uma medida direcional de energia num campo eletromagnético. Esse foco tornou-a num dos principais fabricantes mundiais de produtos inovadores de antenas. A Poynting possui mais de 50 patentes e projetos, amplamente utilizados nas suas exclusivas soluções de antena para comunicações sem fio, aprimoradas para LTE, 3G, wi-fi, RF e outras aplicações. As qualificações do pessoal que trabalha na Poynting incluem um conhecimento especializado ao nível do doutoramento sobre a tecnologia e a indústria, fornecendo um conhecimento profundo e a compreensão dos princípios de eletromagnetismo, propagação de RF, design e desenvolvimento de antenas. Atendendo

a clientes em todo o mundo, a cultura de inovação e solução de problemas da Poynting oferece as soluções de antenas mais robustas e eficazes do mercado. Em seguida apresentamos um case study da Poynting com as suas antenas OMNI-291 e WLAN-60. A Poynting fornece wi-fi aos passageiros a bordo do MS Möhnesee na zona norte do rio Reno no Mar Westphalian, na Alemanha.

INTRODUÇÃO O barco MS Möhnesee presta serviços de transfere (ferry) e turismo para passageiros em todo o lago Mar de Westphalian, a norte do rio Reno na Alemanha. Os turistas modernos exigem serviços de Internet wi-fi para compartilhar as suas experiências nas redes sociais e permanecer conetados com o mundo exterior. Estes serviços aos turistas tornaram-se um requisito indispensável para a experiência e satisfação do cliente. A MS Möhnesee é uma embarcação de turismo que foi construída em 1977/78 e é operada pela Möhneseeschifffahrt GmbH. O MS Möhnesee fornece um serviço transfere (ferry) com capacidade para até 600 passageiros.

REQUISITO DOS CLIENTES Os passageiros da MS Möhnesee tinham pouca ou nenhuma rede móvel e de dados a bordo. Era necessário satisfazer as necessidades dos passageiros para terem acesso à Internet e possibilitar serviços de chamadas wi-fi a bordo.

SOLUÇÃO O distribuidor local de antenas Poynting na Alemanha - IME mobile solutions, GmbH - forneceu uma solução usando um router LTE e wi-fi ligado a duas antenas OMNI-291 e uma WLAN-60 da Poynting. As duas antenas OMNI-291 da Poynting são omnidirecionais e foram projetadas especificamente para o uso marítimo, apropriadas para a conetividade LTE. Também foi utilizada a nova antena WLAN-60 da Poynting, que fornece distribuição wi-fi aos passageiros a bordo. Esta antena é altamente eficiente e adequada para esta aplicação.

Poynting OMNI-291 'Marine Grade' Cellular LTE Donor Antennas

LTE/Wi-Fi Router

Poynting WLAN-60/61 Wi-Fi Distribution Antenna

RESULTADOS Antes da implementação desta solução, a receção de rede móvel era de apenas de 0 a 1 níveis de rede, mas depois passou para 4 a 5 níveis, reportado pelo cliente. Os passageiros, anteriormente, tinham pouco ou nenhum throughput, mas agora têm 1,55 Mbps a 10,83 Mbps, dependendo da localização do MS Möhnesee no lago.


OMNIDIRECTIONAL

-20ºC a +70ºC

IP 67

Increase x Mb/s

M2M

UL 94 V-1

The OMNI 291 is a 450 - 470, 690 - 960 & 1710 - 2700 MHz LTE Antenna e 2,4 - 2,5 GHz Wi-Fi band Band 5 450 - 470 MHz

Band 1 698 -960 MHz

Band 2 1710 - 2170 MHz

Indicates the bands on which this antenna works Band 4 Band 3 2,3 - 2,5 GHz 2,5 - 2,7 GHz

OMNI 291 GSM 900

4G/LTE Refurbished

GSM 1700 GSM 1800

GSM (USA) PCS

3G - UMTS

4G LTE

3,5 G - HSPA & HSPA +

Wi-Fi

4G/LTE Urban- Major Band

CDMA2000

3000

2900

2800

2700

2600

2500

2400

2300

2200

2100

2000

1900

1800

1700

900

800

700

600

WCDMA 400

A antena OMNI-291 apresenta um design exclusivo com um desempenho elétrico aprimorado e utiliza um suporte marítimo padrão de 1 polegada. A sua banda cobre todas as frequências de ressonância LTE contemporâneas com um excelente ganho balanceado em todas as frequências. As frequências mais altas não são comprometidas e o design da antena permite que o Poynting tenha controlo de padrão superior em toda a faixa de frequência. A OMNI-291 é uma antena omnidirecional de alto desempenho. Utilizada em todas as partes do mundo, o OMNI-291 garante a receção do sinal quase em todos os lugares.

7 dBi 450-470 690-960 & 1710-2700 MHz

MHz

Principais caraterísticas da OMNI-291: • A antena é construída especificamente para ambientes marítimos e costeiros; • Antena omnidirecional de ganho médio; • Leve; • Resistente aos raios UV e sal; • Resistente a vandalismo; • Versão IS (Segurança Intrínseca) disponível mediante solicitação; • Banda 2,4 - 2,5 GHz pode ser usada como antena wi-fi.

Aplicações: • Aplicações Marítimas/Yachts/Ferry; • Máquina a máquina (M2M); • Má receção do sinal de dados (interior ou exterior); • Conetividade instável; • Aplicações wi-fi.

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Projetos EPLAN na nuvem com o Store Share View

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M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 · Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt · info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt · www.eplan.pt

informação técnico-comercial

Colocar dados na nuvem e, por exemplo, utilizá-los para criar cenários de colaboração é uma realidade que é atualmente mais automática do que voluntária. Mas muitas empresas estão a questionar-se acerca da direção certa a tomar e da “dose” adequada.

A EPLAN está a oferecer assistência e desenvolveu o Store Share View. Esta solução interna baseada no Microsoft Azure representa um serviço que permite colocar projetos EPLAN na nuvem. Ao mesmo tempo constitui a base para futuras ligações nuvem-nuvem. Numa primeira fase, na Feira de Hannover, a EPLAN apresentou a componente do Store Share View que permite visualizar, rever e comentar projetos através de um fluxo de trabalho com marcas de revisão. A partir daí, a EPLAN, uma empresa fornecedora de soluções sedeada em Monheim, na Alemanha, acompanha os seus clientes em todas as fases até à transição para a nuvem. Os utilizadores beneficiam de uma fonte de dados central que disponibiliza dados EPLAN, de forma simples a todos os envolvidos nos projetos (incluindo para processos a jusante). O acesso aos dados é universal: a partir de qualquer dispositivo final, de qualquer local e de forma independente de qualquer instalação. O nome Store Share View é revelador do que os clientes podem esperar na sua transição para a nuvem: os projetos EPLAN podem ser guardados na nuvem (Store – guardar) e ficam disponíveis para todos os participantes dos projetos

(Share – partilhar), que os podem visualizar (View – visualizar) a qualquer momento. Não é necessário nenhum tipo de instalação – nem sequer a tradicional instalação do Viewer que era necessária anteriormente. Inicie sessão, visualize o projeto que pretende, faça comentários usando a função de marcas de revisão e marque o progresso do trabalho – a iniciação no ambiente de projetos na nuvem é tão fácil como isto. O sistema foi concebido para que todas as informações necessárias para projetos EPLAN estejam disponíveis na nuvem como uma fonte de informações central. Os conhecimentos de engenharia permanecem

protegidos contra o acesso não autorizado graças à gestão das opções de acesso. A própria atribuição de direitos é da responsabilidade do respetivo departamento dos clientes. Este é, naturalmente, o primeiro passo dos utilizadores da Plataforma EPLAN em direção à nuvem mas trata-se de um passo muito importante. No passado, para fornecer informações sobre esquemas a departamentos a jusante (como engenharia ou colocação em funcionamento de armários de controlo) era necessário imprimir milhares de páginas de documentação. Um fluxo de trabalho sem papel não só é mais rentável, como também permite aumentar significativamente a qualidade. Outro aspeto decisivo é a possibilidade de colaboração. Com o Store Share View – a primeira fase do conceito de nuvem da EPLAN – é possível atribuir direitos de acesso a participantes externos para que possam visualizar os dados. A infraestrutura para colaboração está disponível através da nuvem, fazendo com que os departamentos envolvidos deixem de ter que recorrer a processos complexos de entrega de projetos. Os subfornecedores podem simplesmente utilizar um browser para consultar o estado dos projetos atuais. Outra vantagem prática: apenas são disponibilizados dados atuais e as alterações são documentadas através de um fluxo de trabalho gerido com marcas de revisão, o que significa que as fontes de


LIGAÇÕES A PDM/PLM IGUALMENTE DISPONÍVEIS Se uma empresa pretende adquirir um novo software, há frequentemente uma questão que se impõe primeiro: o que acontece às minhas atuais ligações a infraestruturas de TI? Exemplos incluem as interfaces para sistemas de PDM (gestão de dados de produtos) ou PLM (gestão do ciclo de vida de produtos) que, normalmente, têm de ser atualizadas ou adaptadas a novos softwares. A EPLAN também levou esta questão em consideração durante o desenvolvimento do Store Share View: as ligações à Plataforma EPLAN permanecem inalteradas. Não é necessário converter nenhuma integração existente pois os projetos EPLAN criados na ferramenta de engenharia constituem a base para o Store Share View, fazendo com que não seja necessário alterar o local de armazenamento dos projetos originais.

CONCEITO DE FUNCIONAMENTO INOVADOR Além de funcionais, os softwares também devem ser fáceis de utilizar e responder a todas as necessidades dos utilizadores. A EPLAN também fez um bom trabalho neste ponto. O conceito de funcionamento é inovador e foi concebido para ser totalmente de fácil utilização. Quer se recorra a um touchpad, um rato ou uma caneta ativa, todas as tecnologias podem ser utilizadas e, naturalmente, todos os tipos de dispositivos finais atuais como computadores, ecrãs táteis e dispositivos móveis. Isto garante flexibilidade numa época em que a engenharia está a ficar cada vez mais globalizada. Devido à disponibilidade permanente dos serviços na nuvem, todos os participantes dos projetos podem aceder aos dados a partir de qualquer local no mundo.

EXEMPLOS DE PRIMEIRAS UTILIZAÇÕES POR PARTE DE PARCEIROS DE COOPERAÇÃO As tecnologias na nuvem são desenvolvidas para que muitos participantes possam trabalhar num projeto. No contexto da Indústria 4.0, os participantes de projetos encontram-se mais frequentemente distribuídos por vários locais do que apenas numa única empresa. Os parceiros trabalham em conjunto em soluções, criam ligações entre as suas soluções de software e, por isso, aumentam as vantagens para os utilizadores. As empresas Festo e Lenze são parceiras da EPLAN há vários anos. Estas empresas guardaram inúmeros dados de componentes no EPLAN Data Portal e encontram-se a explorar as oportunidades das tecnologias na nuvem. Na Feira de Hannover ambas as empresas apresentaram exemplos das primeiras utilizações cuja criação tecnológica foi efetuada com uma API REST no Store Share View. A tecnologia de API REST permite um acesso a fornecedores independentes para que possam tirar o máximo partido de dados de engenharia criados no EPLAN noutros processos.

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erros são eliminadas uma única vez e de forma permanente. A colaboração com subfornecedores é facilitada e os fluxos de trabalho são otimizados.


Qualidade do acionamento com o novo controlador de aplicação personalizado Q2A da Omron

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Omron Electronics Iberia, S.A. Tel.: +351 219 429 400 info.pt@eu.omron.com · http://industrial.omron.pt

informação técnico-comercial

Sendo o primeiro de uma nova família, o controlador de motores Q2A da Omron proporciona eficiência, flexibilidade e facilidade de utilização com a filosofia “programar, implementar, pronto a utilizar” num design economizador de espaço.

Figura 1. Qualidade de acionamento com o novo controlador de aplicação personalizado Q2A da

robótica

Omron. (Foto: Omron, PR049)

A Omron lançou a série de controladores de aplicação personalizados Q2A. Capaz de controlar uma grande variedade de motores, como os IM, SPM, IPM, DDPM e SynRM, o Q2A é de configuração fácil para se adequar às aplicações dos clientes. A solução alia um design que promove a poupança de espaço e de custos a várias funções úteis para proporcionar um controlador de elevado desempenho mas de fácil utilização aos integradores de sistemas, OEM e utilizadores finais. O novo controlador de aplicação personalizado Q2A da Omron é o primeiro de uma nova família de produtos concebidos para satisfazer as exigências de integradores de sistemas, OEM e utilizadores finais. Minimiza o espaço ocupado e custos do hardware e o respetivo tempo de instalação e colocação em funcionamento, e proporciona um melhor desempenho para diferentes tipos de motor. O fluxo de trabalho da aplicação pode ser totalmente otimizado desde o design, passando pela colocação em funcionamento, até à manutenção e afinação para produção.

As vantagens do design começam com uma redução da dimensão até 45% quando comparado com a solução anterior, aliada à montagem lado a lado. O filtro EMC integrado, a reatância de CC e o relé de frenagem, juntamente com a segurança funcional integrada (STO SIL3) e a fonte de alimentação integrada da placa de controlo de 24 VDC, proporcionam simplicidade e uma poupança significativa dos custos. O Q2A foi concebido de forma robusta para garantir um funcionamento fiável em ambientes rigorosos, com placas de circuitos impresso, revestidas para proteger o sistema eletrónico de pó ou humidade. A série Q2A proporciona um melhor desempenho do motor, uma vez que controla diferentes tipos de motor em circuitos abertos e fechados, incluindo um controlo do vetor de tensão. Proporcionando uma melhor eficiência energética do que os métodos de outras unidades, o controlo do vetor de tensão é também mais fácil e rápido de configurar do que o controlo vetorial da corrente. Além disso proporciona flexibilidade de comunicações através de compatibilidade com várias opções de comunicação de Ethernet, tais como o EtherCAT utilizado pelo sistema Sysmac da Omron, bem como Ethernet/IP, PROFINET e POWERLINK. Proporciona também uma integração em rede muito rentável, visto que pode utilizar até 5 controladores Q2A com apenas uma placa de comunicação. A ligação USB incorporada permite que a série de controladores Q2A seja programada a partir de um PC sem necessitar de se ligar a uma fonte de alimentação externa, o que facilita a sua colocação em funcionamento.

À facilidade de colocação em funcionamento junta-se uma variedade de funções úteis do controlador Q2A que permitem poupar tempo. O ambiente de desenvolvimento gráfico permite uma personalização rápida da aplicação, enquanto a função de assistente reduz o tempo de instalação e elimina o risco de definir os parâmetros de forma incorreta. As definições são guardadas através de uma função de cópia de segurança automática e podem ser copiadas para um cartão SD e facilmente transferidas para outros controladores. Ao rastrear dados de desempenho, o Q2A permite uma manutenção preventiva, garantindo que componentes, como as ventoinhas, são substituídos a tempo. A análise de erros é apoiada pela rastreabilidade detalhada que disponibiliza a hora exata dos eventos e o número de vezes que ocorreram, juntamente com os dados dos parâmetros. Os dados podem ser guardados num cartão micro SD para manter um registo dos eventos. Para além disso, a fonte de alimentação integrada mantém o sistema de controlo ativo, mesmo em caso de perda da alimentação de 400 V, o que permite a investigação de qualquer problema. Quando combinada com unidades de energia regenerativa, como o D1000 e o R1000, a série de controladores Q2A é compatível com aplicações regenerativas, reutilizando a energia para outras aplicações na mesma instalação. “O nosso variador Q2A aumenta a qualidade do acionamento, ao proporcionar um elevado desempenho e flexibilidade numa solução ‘programar, implementar, pronto a utilizar’ simples e que pode ser otimizada para qualquer aplicação”, afirma Alberto Fuentes, Gestor de Marketing de Controladores para a Europa. “Além disso, a elevada qualidade de fabrico aliada às medidas de proteção asseguram que o Q2A proporciona 10 anos de funcionamento contínuo sem falhas, para que disponha de total tranquilidade.”


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Tecnologia PLCnext

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Carlos Coutinho Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

Andre Brand e Andreas Weichelt Phoenix Contact Electronics GmbH

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Tecnologia preparada para os desafios presentes e futuros.

Quando optamos por uma nova tecnologia ou um novo equipamentos, esperamos que seja fácil de utilizar e que esteja orientado para o futuro. É exatamente o que esperar da tecnologia PLCnext. Os programadores podem continuar a utilizar as suas linguagens de programação de automação preferidas, em que programas feitos numa linguagem de alto nível são executados sincronamente e em tempo real. E a tecnologia PLCnext não pára aqui! Há muitas mais funcionalidades orientadas para o futuro que estão descritas neste artigo.

Figura 1. O novo autómato AXC F 2152.

Para além das linguagens de programação clássicas IEC 61131-3 (Diagrama de Blocos de Função FBD, Diagrama de Contactos LD, Gráfico de Operação Sequencial SFC e Texto Estruturado ST), os autómatos serão programados cada vez mais por linguagens de alto nível, tais como C++ e C#, assim como por linguagens baseadas em modelos, como o Matlab Simulink. Os engenheiros de automação não devem apenas ter estas linguagens (que não muitas vezes são novas para eles) em consideração. Devido à Indústria 4.0 e à Internet das Coisas devem também ter noção dos requisitos adicionais no domínio da conetividade, sem ignorar a importância cada vez maior da segurança das comunicações. Para responder a estes novos desafios, a Phoenix Contact desenvolveu a plataforma da tecnologia PLCnext, a partir da qual uma nova geração de autómatos está a surgir. O primeiro autómato é o AXC F 2152 (Figura 1), o qual foi apresentado na Feira SPS IPC Drives, em novembro de 2017.

EXECUÇÃO DE CÓDIGO COMBINADO EM TEMPO REAL O PC Worx Engineer é o software de programação dos novos autómatos da

Figura 2. O PC Worx Engineer é o software de programação dos autómatos da Tecnologia PLCnext.


tecnologia PLCnext. Permite aos programadores continuarem a desenvolver código de acordo com as linguagens de programação IEC 61313-3 (FBD, LD, SFC, ST), assim como configurar o autómato e a rede de campo (por exemplo, Profinet). Adicionalmente, as páginas web podem ser criadas e executadas no autómato para mostrar variáveis do programa do autómato, através de uma consola web ou de um navegador de Internet (Figura 2). Para linguagens de programação de alto nível, como o C++ e o C#, a Phoenix Contact desenvolveu uma forma dos programadores continuarem a utilizar os seus softwares de programação preferidos, como é o caso do Eclipse ou do Visual Studio. Plug-ins para estes softwares estão gratuitamente disponíveis, fazendo com que o código C++ ou C# seja importado para o PC Worx Engineer sob a forma de uma biblioteca ou que seja enviado diretamente para o autómato a partir daqueles softwares. O programa do autómato pode ser constituído, simultaneamente, por código feito por linguagens IEC 61131-3 e por C++ ou C#. O PC Worx Engineer instancia as parcelas de código a tarefas de execução pelo

processador do autómato, cujo Gestor de Execução e de Sincronismo (Execution and Synchronization Manager – ESM) executa em tempo real. A tecnologia PLCnext permite que os códigos feitos em IEC 61131-3 e C++/C# sejam combinados e executados numa única tarefa (Figura 3).

LIGAÇÃO DE TODOS OS AUTÓMATOS PLCNEXT À PROFICLOUD O Espaço de Dados Global (Global Data Space – GDS) executa as tarefas de transmissão de dados entre instâncias de programas. A comunicação é síncrona, graças à lógica de buffers inteligentes. O valor de uma variável é

Figura 3. Há vários domínios de programação para um único autómato PLCnext.

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informação técnico-comercial 120 robótica

calculada numa instância de uma tarefa prioritária e rápida (por exemplo, prioridade 1 e tempo de ciclo de 10 ms) e depois lida por uma instância de uma tarefa de menor prioridade e lenta (por exemplo, prioridade 2 e tempo de ciclo de 100 ms) não é alterado na instância da tarefa de menor prioridade. A tecnologia PLCnext assegura que o valor da variável ao início da execução da tarefa lenta não seja alterado pela tarefa rápida, mesmo que tenha uma prioridade superior (Figura 4). A tecnologia PLCnext inclui também um datalogger que periodicamente guarda dados por si só ou na sequência da execução de tarefas. Os valores são guardados na memória do autómato ou num cartão de memória SD. Em ambos os casos, os dados podem ser transferidos para um PC. Adicionalmente, é possível guardar os dados num buffer “de anel”, em que a gravação por ser terminada por um trigger, de modo que possa ser avaliada a evolução dos dados antes e depois do trigger. Outra funcionalidade da tecnologia PLCnext é a ligação dos autómatos à Proficloud. A Proficloud é uma nuvem desenvolvida pela Phoenix Contact para apoiar empresas de engenharia na transição digital. Sendo uma plataforma Internet das Coisas (Internet of Things – IoT) aberta e modular, a Proficloud oferece serviços de nuvem e ferramentas de análise de dados, para além da oferta de tecnologia de rede de comunicações globais. Adicionalmente, um elevado nível de segurança dos dados é assegurada permanentemente. Estas funcionalidades potenciam

as empresas de engenharia a desenvolver soluções com o benefício de uma plataforma segura e disponível globalmente.

ACESSO AO AUTÓMATO COM AUTENTICAÇÃO CORRETA Não são apenas os servidores e os computadores pessoais que têm sido o alvo dos hackers nos últimos anos, mas também os autómatos e similares, pelo que a Phoenix Contact colocou uma ênfase especial no tema da segurança das comunicações durante o desenvolvimento da tecnologia PLCnext. Ninguém acederá ao autómato sem credenciais corretas! Ao colocar em serviço um autómato com parâmetros de fábrica, o programador deve definir primeiro, através da página web do autómato, as suas credenciais e os outros utilizadores, se for o caso, e os respetivos direitos. Para tal, o programador “entra” com a palavra-passe que está impressa numa das faces do autómato e, depois, define as credenciais dos utilizadores de acordo com o procedimento RBAC (Role Based Access Control). Todo o sistema de segurança de acesso é baseado num módulo TPM (Trusted Platform Module), um clip integrado no autómato que introduz funções de segurança essenciais. A esta “segurança” é atribuído um certificado único durante a produção do autómato. É assegurado, portanto, que só componentes de firmware assinados pela Phoenix Contact, assim como o bootloader, por ser iniciados. Este mecanismo exclui as hipóteses de manipulação por

Figura 4. A plataforma tecnológica inclui um Espaço de Dados Global (GDS) e um Gestor de Execução e de Sincronização (ESM).

Todo o sistema de segurança de acesso é baseado num módulo TPM (Trusted Platform Module), um clip integrado no autómato que introduz funções de segurança essenciais. A esta “segurança” é atribuído um certificado único durante a produção do autómato. É assegurado, portanto, que só componentes de firmware assinados pela Phoenix Contact, assim como o bootloader, por ser iniciados.

entidades terceiras porque não serão capazes de assinar os componentes de firmware e, portanto, assegurando que não serão executados.

ADIÇÃO DE MAIS PROGRAMAS E BLOCOS DE SOFTWARE AO SISTEMA OPERATIVO Os autómatos da tecnologia PLCnext têm um sistema operativo Linux Embedded, o qual tem capacidade de execução em tempo real graças à já provada extensão de software fornecida pela associação OSADL (Open Source Automation Development Lab). Por esta razão, o Linux pode credivelmente executar tarefas de controlo automático. Lacunas de software, após serem detetadas e identificadas, são corrigidas em tempo útil pela cada vez mais vasta comunidade Linux, sobretudo antes de hackers terem conhecimento da sua existência e explorá-las para possíveis ataques. Assim, a Phoenix Contact colocará à disposição dos utilizadores as atualizações do sistema operativo (patches) quase imediatamente após estas ameaças serem conhecidas. Outro componente integral da Tecnologia PLCnext é o servidor OPC UA (OPC Unified Architecture). Este reside no autómato e comunica diretamente com clientes OPC UA (normalmente softwares de supervisão). Com OPC UA é possível também que os autómatos comuniquem entre si ou com quaisquer outros equipamentos que suportem OPC UA. A transmissão de dados por OPC UA assegura segurança das comunicações visto que apenas utilizadores autorizados podem aceder aos equipamentos. Mais informações: www.phoenixcontact.com/plcnext/en/


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Perfil técnico de alumínio wolweiss – ambição construtiva

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REIMAN, Lda. Tel.: +351 229 618 090 · Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt · www.reiman.pt

Tiago Sousa Engenheiro Mecânico, Profile Systems Project Manager, tsousa@reiman.pt

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A Mecatrónica é uma disciplina da Engenharia que procura reunir a mecânica, a eletrónica, os sistemas de controlo e os sistemas informáticos.

Esta união resulta em máquinas, sistemas e instalações cada vez mais inteligentes, económicos e customizados, apropriados primariamente para solicitações industriais, embora o engenho e a vontade de aprimoramento do movimento Do It Yourself encontre na Mecatrónica soluções para questões e problemas que, até há pouco tempo, apenas estavam ao alcance das grandes linhas de produção. Neste contexto, o perfil técnico de alumínio Wolweiss, com a sua elevada gama de dimensões e acessórios, responde com grande disponibilidade às necessidades de modularidade, flexibilidade

e integrabilidade sentidas pela indústria (e não só!), oferecendo soluções integradas como base para a criação das mais apropriadas respostas às solicitações do tecido empresarial e especialmente da área da produção e desenvolvimento de máquinas. Tomemos, como exemplo, uma linha de produção: podemos planear o seu desenvolvimento recorrendo ao perfil de alumínio, não só nas bancadas de trabalho, nos meios produtivos, nas soluções de transferência e módulos lineares, nos carrinhos e supermercados para os abastecimentos, nos equipamentos dedicados à gestão de stocks, nos suportes para robots e até nas suas proteções e divisões (que promovem tanto a limitação de acidentes como o aumento da cadência de produção). Podemos ainda acrescentar a estes elementos os meios complementares de produção, nomeadamente as estruturas para embalamento e preparação para expedição, as cabinas para lasers, as salas limpas, CNCs e demais soluções dedicadas. Nos dias que correm, o chão de fábrica precisa, acima de tudo, de ter

disponibilidade de matérias-primas, ergonomia e conforto, acesso e interação, proteção, sem esquecer nunca o cumprimento dos objetivos definidos na programação da produção. Vemos cada vez mais a aplicação de estruturas gradualmente mais complexas, com um crescente número de elementos, no sentido de otimizar a capacidade produtiva das empresas exponencialmente. A automatização é uma componente que atualmente tem estado em elevado destaque devido, principalmente, aos desenvolvimentos que têm ocorrido em termos de machine learning, programação e controlo mas também às preocupações que surgem cada vez mais com a extinção de postos de trabalho e substituição de mão-de-obra menos especializada. Estas estruturas precisam recorrentemente de responder afirmativamente à inclusão de módulos de todas as áreas que integram a mecatrónica, e tal só é possível através de elevada capacidade de acomodação e formas incrementalmente mais flexíveis de aglomeração destas várias composições. Os sistemas técnicos de perfil de alumínio, através da utilização das gamas de conetores universais e angulares, esquadros e ligadores, asseguram que a forma idealizada e otimizada para os equipamentos a desenvolver seja concretizada. A juntar a estes surge também uma panóplia de acessórios para apoio e ligação ao solo, portas e acessos, assim como proteções com redes, policarbonatos, acrílicos e placas compostas que


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proporcionam modularidade, segurança, rapidez e eficiência nos processos construtivos. Os rasgos e os acessórios de ligação normalizados servem como uma interface privilegiada para todos os diferentes elementos de sensorização, controlo, pneumáticos e componentes de produção pois, seja diretamente ou por intermédio de chapas ou blocos maquinados, garantem que qualquer fixação possa ser realizada com recursos a simples ferragens. Graças à facilidade de construção, modularidade e facilidade de implantação ou reaproveitamento, começamos também a observar um incremento na aplicação de estruturas enquanto passadiços, escadas, gabinetes e demarcação de áreas em perfil de alumínio. Paralelamente a todas estas vantagens deparamo-nos com o aspeto estético apelativo das construções em perfil técnico de alumínio, que se assume como elemento diferenciador aquando da comparação com outros sistemas, dada a reconhecida relação entre aquele e a produtividade. Atualmente a associação da produtividade ao bem-estar dos funcionários é uma certeza: o ambiente onde estes desenvolvem a sua atividade, durante uma parte importante do seu dia, influencia a sua satisfação, assim como a motivação, atenuando o cansaço e reduzindo o tempo necessário para a realização das suas tarefas diárias. Como se pode ver, o perfil técnico de alumínio é uma enorme mais-valia para a produção industrial, seja em termos de facilidade de implantação, de flexibilidade e adequação às necessidades, como de facilitador do cumprimento e incremento da produção. Esta certeza sustenta o nosso investimento nesta solução e é com estes objetivos em mente que nos encontramos disponíveis para criar as melhores e mais apropriadas soluções para os nossos clientes.


Rittal com novo sistema de armários VX25

Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt

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Como transformar o melhor em algo ainda melhor? Esta foi a questão que a Rittal colocou a si mesma quando começou a desenvolver um novo sistema de armários.

“O mercado precisa de um armário que reduza o tempo de engenharia e montagem, reduza a complexidade e encontre um lugar para si mesmo como um módulo completo na megatendência da digitalização”, disse Thomas Steffen, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Rittal. Acrescentou ainda que “o novo armário de grandes dimensões da Rittal tornou-se agora 100% compatível com a Indústria 4.0. Com a combinação de um armário real e o seu gémeo digital, o novo empreendimento atenderá a todas as necessidades futuras de digitalização – da configuração online e engenharia à montagem, além de automação, logística e manutenção.” O diálogo intensivo com os clientes da Rittal foi crucial no desenvolvimento do novo sistema de armários de grandes dimensões. Durante um estudo de usabilidade de larga escala, com base científica, os pesquisadores usaram palavras, imagens e filmes para documentar a vida

quotidiana dos fabricantes de equipamentos de controlo e distribuição, cobrindo 10 empresas na Alemanha, 8 nos EUA e 6 na China, incluindo pequenas, médias e grandes empresas. “Essa análise de utilizadores foi uma grande surpresa. Em alguns casos identificamos problemas que os próprios clientes ainda não identificaram”, afirmou o Thomas Steffen. Como resultado, 150 registos de melhorias específicas para um novo armário surgiram, fornecendo aos developers and product managers um guia robusto para o trabalho e desenvolvimento atual. A Rittal também usou as sugestões e conselhos dos clientes para complementar isto. Mais tarde, durante a fase de desenvolvimento, a Rittal nunca desistiu de nenhum ponto essencial. O desenvolvimento culminou no novo sistema de armários VX25. O VX25 representa a versatilidade das opções, a satisfação dos requisitos do cliente X e a

perfeita simetria através de um padrão consistente de inclinação de 25 mm. “A grande novidade é que nenhum sistema de armários, jamais foi desenvolvido de forma tão consistente e sistemática para garantir o máximo benefício para o cliente. O VX25 combina a maneira como o fabricante de equipamentos de monitorização e distribuição pensa e trabalha – tanto em funções quanto em processos”, acrescentou o Thomas Steffen. O benefício para o cliente ao longo de toda a cadeia de valor de monitorização e distribuição pode ser resumido em 3 pontos principais: máxima qualidade e fornecimento constante de dados, redução de complexidade e economia de tempo, bem como montagem segura. O coração da inovação é a nova moldura interna recentemente desenvolvida. Determina o espaço de instalação, a eficiência em engenharia e montagem, as opções de expansão, a estabilidade e, portanto, a fiabilidade e flexibilidade no espaço de trabalho do cliente. Com o novo sistema de armários de grandes dimensões, foi possível manter todos os recursos importantes e estabelecidos do sistema de armários TS 8 existentes em todo o mundo e expandi-los, significativamente, com uma infinidade de novas funções e benefícios para o cliente. Mais de 25 aplicações e patentes de marca registadas demonstram o alto nível de inovação do VX25. Para a Rittal, o SYSTEM PERFECTION também inclui o fabrico de alta tecnologia. Investiu em novas instalações de produção de última geração para fabricar a nova estrutura interna do VX25. As novas, e totalmente automáticas, linhas de produção de sistemas de perfil, com um total de 31 robots de soldadura, são testemunhas da qualidade máxima combinada com precisão e estabilidade. O resultado é que a nova estrutura interna do VX25, que tem um padrão perfurado consistente de 25 mm, é claramente mais estável que o seu antecessor TS 8, embora o peso seja o mesmo.


Figura 1. Diferença entre um condensador tradicional e um condensador de tântalo e polímero: o último utiliza um polímero no cátodo (vermelho) em vez de MnO2 (azul). (Fonte: RUTRONIK)

Ao contrário do MnO2, esta camada de polímero não possui um átomo de oxigénio, oferecendo uma vantagem decisiva: c omo não pode libertar oxigénio, no pior dos casos, o risco de ignição em caso de sobrecarga é excluído. Os condensadores de tântalo e polímero oferecem uma fiabilidade maior e a relevante redução de tensão é de apenas 20%. Além de uma resistência interior mais baixa (ESR), esta tecnologia possui um alcance de tensão maior, até 125 V, sendo interessante para aplicações com uma tensão operacional até 100 V. Graças à eficiência de grande volume, podem ser alcançados valores de capacitância superiores (até 1,500 µF), nas dimensões, do que é atualmente possível com um condensador cerâmico. Os efeitos piezoelétricos e

REDUZIR A PEGADA E OS CUSTOS Ao utilizar condensadores tradicionais são ligados vários condensadores em paralelo para reduzir o ESR, e com a redução deste, os condensadores de tântalo e polímero alcançam o valor pretendido com apenas um componente. Como é necessária uma redução de baixa tensão

3 x condensador de tântalo:

1 x condensador de tântalo e polímero

C caso C caso

B caso

C caso

Peça

3 x tântalo tradicional

1 x tântalo e polímero

Caso

3 x C caso (6,0 x 3,2 x 2,6 mm)

1 x B caso (3,5 x 2,8 x 1,9 mm) 25 mOhm

ESR:

3 x 75 mOhm paralelo  25 mOhm

Capacidade

3 x 100 uF  300 uF

150 uF

Pegada:

3 x 19,2 mm = 57,6 mm²

9,8 mm²

Indicador de preço

100%

50% - 60%

Figura 2. Um condensador de tântalo e polímero pode substituir três condensadores de tântalo tradicionais com uma pegada consideravelmente inferior. (Fonte: Rutronik)

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LONGEVIDADE Outra vantagem nos condensadores de tântalo e polímero: graças ao design, a sua longevidade é virtualmente ilimitada porque, ao contrário dos condensadores eletrolíticos de alumínio, são sólidos sem efeito de secagem, o que poderia ter um impacto negativo na sua longevidade. E como não há limite de longevidade para os de tântalo e polímero, é possível calcular uma taxa de erro para esta tecnologia, que é influenciada pelos seguintes fatores: taxa de erro básico, redução da tensão, temperatura ambiente, resistência do circuito de série. Com estes factores, a taxa de erro é determinada. Alguns condensadores de tântalo e polímero estão certificados com a AEC-Q200 para aplicações automóveis.

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a sensibilidade à rutura são igualmente impossíveis com os de polímero.

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Os condensadores de tântalo e polímero têm vindo a ser constantemente melhorados e otimizados para satisfazer os requisitos das aplicações cada vez mais pequenas - como baixas resistências internas (ESR), capacitâncias superiores. Será que são uma alternativa aos condensadores de tântalo tradicionais? A única diferença entre um condensador de tântalo e polímero e um condensador de tântalo tradicional é o cátodo: em vez de MnO2 (dióxido de manganês), o primeiro utiliza um polímero altamente condutor (Figura 1).

(normalmente 20%), um valor mais baixo da tensão é suficiente na maioria dos casos. Dependendo dos parâmetros exigidos, é impossível selecionar as próximas dimensões mais pequenas e reduzir o número de componentes. A Figura 1 apresenta 3 condensadores de tântalo padrão com um ESR de 75 mOhm, cada um ligado em paralelo para reduzir a totalidade do ESR para 25 mOhm. Neste exemplo, apenas um condensador de tântalo e polímero conseguiu atingir o ESR pretendido, mas só se aplica se se pretender o ESR. E deve-se determinar se o circuito necessita de uma respetiva corrente ondulada - com efeito direto no ESR - ou se é exigida uma capacitância mínima para um funcionamento correto da aplicação. No exemplo acima, o ESR é o principal. Ao utilizar a tecnologia de condensadores de tântalo e polímero, este ESR já pode ser atingido com uma capacitância inferior. Desde que a tensão operacional seja de 5 V, um tipo de polímero de 6,3 V pode aplicar-se graças à redução da tensão inferior após o teste técnico. Ao substituir os condensadores tradicionais por condensadores de tântalo e polímero, é possível reduzir o equipamento e a totalidade dos custos, a miniaturização é muito solicitada. Assim a tecnologia de polímero oferece aos criadores novas possibilidades para melhorar as suas aplicações. Para aproveitar todo o potencial desta tecnologia, os projetos existentes podem ter de ser reformulados. Cada caso deve ser analisado separadamente.

RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH Tel.: +351 252 312 336 · Fax: +351 252 312 338 rutronik_pt@rutronik.com · www.rutronik.com

Uma alternativa interessante para os condensadores de tântalo tradicionais?

Juergen Geier Engenheiro de Aplicações no Terreno, Condensadores Cerâmicos

Condensadores de tântalo e polímero


Schaeffler inaugura novo centro logístico em Kitzingen

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Schaeffler Iberia, S.L.U. Tel.: +351 225 320 800 · Fax: +351 225 320 860 marketing.pt@schaeffler.com · www.schaeffler.pt

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O Centro Europeu de Distribuição (CED) Central entrou em funcionamento, com um volume de investimento de cerca de 110 milhões de euros e uma maior focalização no cliente. O primeiro-ministro da Baviera, Markus Söder, reconheceu o compromisso do Grupo Schaeffler na região alemã da Baixa Francónia

Figura 1. Cerimónia oficial de inauguração do novo centro logístico em Kitzingen. Da esquerda: Stefan Spindler, CEO Industrial da Schaeffler AG; Siegfried Müller, Presidente da Câmara de Kitzingen; Klaus Rosenfeld, CEO da

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Schaeffler AG; Markus Söder, Primeiro-Ministro da Baviera; Georg F. W. Schaeffler, Chairman of the Supervisory Board e Andreas Schick, Chief Operating Officer da Schaeffler AG.

O Grupo Schaeffler inaugurou o seu primeiro Centro Europeu de Distribuição (CED) Central em Kitzingen (Alemanha). Os produtos da Divisão Industrial da Schaeffler são enviados para o mercado europeu desde Kitzingen. Durante a cerimónia oficial de inauguração do armazém central, Georg F. W. Schaeffler, Chairman of the Supervisory Board da Schaeffler AG afirmou: “Este novo centro logístico na nossa nova localização de Kitzingen é mais um marco na implementação da nossa estratégia da ‘Mobilidade do amanhã’”. Ao mesmo tempo, consideramos que o novo CED Central representa um compromisso com a região da Francónia, com a Baviera e com a Alemanha como localização. A Schaeffler investiu cerca de 110 milhões de euros na construção desta nova localização na região da Baixa Francónia. Atualmente trabalham em Kitzingen aproximadamente 100 pessoas, mas a equipa irá aumentar até aos 200 empregados em meados do próximo ano. Convenientemente localizado no centro da Europa, o novo armazém central da Schaeffler em Kitzingen constitui o ponto central da rede europeia de armazéns da Schaeffler. Até agora, a rede de Centros Europeus de Distribuição (CED) incluía um armazém para o norte da Europa localizado em Arlandastad, na Suécia, e um armazém para o sul da Europa em Carisio, na Itália.

Além da sede central da empresa em Herzogenaurach, na Média Francónia e a nova localização em Kitzingen, na Baixa Francónia, a Schaeffler, fornecedor industrial e automotivo a nível mundial, está presente em mais 10 localizações na Baviera. O primeiro-ministro da Baviera, Markus Söder, que esteve presente na inauguração do CED Central como convidado de honra, disse: “Kitzingen é agora o centro do sistema logístico europeu da Schaeffler. Trata-se de um importante investimento para a Schaeffler AG e um excelente desenvolvimento para a Baixa Francónia localmente e para a Baviera no seu conjunto.” A reorganização do sistema logístico da Schaeffler com a rede europeia de distribuição faz parte de uma iniciativa do programa orientado para o futuro “Agenda 4 plus One”, que fará com que a Schaeffler seja mais flexível, mais rápida e mais audaz, como explica Klaus Rosenfeld, CEO da Schaeffler AG: “O objetivo principal do nosso investimento em Kitzingen é fazer com que toda a cadeia de fornecimento global, desde os nossos fornecedores e da nossa rede de produção até aos nossos clientes, seja mais rentável, mais rápida e mais flexível. Isto significa que o novo CED Central ajudará, diretamente, a melhorar a nossa capacidade de fornecimento e a garantir a futura competitividade do Grupo Schaeffler.” Com a rede europeia de distribuição, a Schaeffler pretende aumentar a oferta ao mercado, a fiabilidade da entrega e o desempenho do fornecimento, aumentando assim ainda mais a satisfação dos clientes. Como resultado, os produtos standard da Schaeffler poderão ser entregues aos clientes europeus desde o CED Central, num prazo de 24 a 48 horas após a receção do pedido. Além disso, é possível aceitar e despachar o pedido de um cliente em apenas duas horas antes da saída do camião de entregas. A Schaeffler consegue ainda garantir o cumprimento dos requisitos especiais dos clientes, como por exemplo a expedição das mercadorias em contentores ou em embalagens próprias do cliente. É também possível realizar processos especiais de classificação e identificação com rótulos específicos do destinatário. A cerimónia de início das obras do CED Central decorreu no mês de outubro de 2016 no recinto com 148 000 metros quadrados do parque tecnológico ‘conneKT-Technologiepark’, em Kitzingen. A obra inclui um depósito de estantes com 38,5 metros de altura, com 28 000 espaços para o armazenamento para euro paletes e um armazém automático de contentores com quase 95 000 espaços de armazenamento. Estes dispositivos de carga são transportados através de um veículo de direção automática (AGV) e de um sistema de transporte de última geração, com mais de 2000 metros de comprimento. Podem ser carregados e descarregados diariamente até 85 camiões em 20 rampas. Com uma superfície base de cerca de 17 000 metros quadrados, a área de logística tem uma superfície útil de cerca de 25 000 metros quadrados na nave, dividida parcialmente em dois andares.


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Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com · www.schneider-electric.pt

A Schneider Electric apresenta o futuro da transformação digital na manutenção de equipamentos elétricos com o acesso a informações, em tempo real, sempre que necessário.

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informação técnico-comercial

Schneider Electric apresenta o EcoStruxure Augmented Reality Advisor

A Schneider Electric lançou o EcoStruxureTM – EcoStruxureTM Augmented Reality Advisor, um inovador software de realidade aumentada que sobrepõe dados em tempo real e objetos virtuais perante quadros elétricos ou máquinas, dando aos operadores e técnicos, um acesso imediato a uma informação relevante. Os benefícios de potencializar tecnologia de Realidade Aumentada (RA) de última geração, no terreno ou no processo incluem um tempo de inatividade reduzido com os operadores a abrirem as portas dos quadros virtualmente, aliado a uma manutenção mais rápida com os técnicos a encontrarem informação de uma forma mais rápida, com acesso imediato no local a manuais, instruções ou diagramas, entre outras informações. “Os engenheiros que trabalham com transformadores que distribuem eletricidade gastam mais de metade do seu tempo a procurar dados técnicos em diversos softwares, bases de dados, registos de atividades e até mesmo em ficheiros antigos”, afirma Alain Dedieu, Senior VP

Industrial Control e Drives da Schneider Electric. “O EcoStruxureTM Augmented Reality Advisor, um sistema de realidade aumentada, dá aos engenheiros acesso instantâneo à informação que procuram.” Os primeiros resultados que chegam da China sugerem que a realidade aumentada “pode reduzir a quantidade de tempo que os engenheiros gastam à procura de informação, para cerca de um décimo dos níveis atuais.”

O EcoStruxure Augmented Reality Advisor pode ser utilizado em diversas situações: de frente para uma máquina – oferece acesso imediato a informação relevante no terreno, em tempo real; de frente para um quadro elétrico – pode “abrir” as portas do quadro virtualmente; e dentro e fora do parque industrial – oferece visualizações simultâneas da realidade e dos dados para dispositivos móveis. A interface do EcoStruxure Augmented Reality Advisor dá acesso a informações como etiquetas, variáveis de processo, bases de dados SQL, documentos abertos, diagramas elétricos abertos, páginas web, instruções, notas e reprodução de vídeos. A oferta é estritamente personalizada pelos especialistas da Schneider Electric que identificam os requisitos individuais de cada cliente e, em seguida, desenvolvem aplicativos personalizados de realidade aumentada, de acordo com cada requisito. A arquitetura Plug&Play funciona em tablets (atualmente IOS, com versões Android e Windows) e fornece acesso aos PLCs (Controladores Lógicos Programáveis) em todos os sistemas de arquitetura, bem como em bases de dados SQL. Ao fornecer informações importantes e relevantes no terreno de forma imediata, o EcoStruxure Augmented Reality Advisor aumenta a eficiência e reduz tempo e custo de operações e manutenção.


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Simatic ET 200SP Siemens lança fontes de alimentação para uso flexível com controladores distribuídos.

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Siemens, S.A. Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt

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informação técnico-comercial

A Siemens acaba de lançar no mercado português o Simatic ET 200SP PS, uma nova fonte de alimentação monofásica com design da ET 200SP.

OS ALIMENTADORES Estas fontes de alimentação de 24 V da família de produtos Sitop SITOP, fornecem correntes nominais de 5 e 10 A. O seu design, tipo de construção e funcionalidades estão otimizados para controladores distribuídos, mais concretamente da gama ET 200SP, enquanto o interruptor On/Off para 24 V e os terminais plug-in para três circuitos de carga simplificam o comissionamento e a manutenção do sistema. Esta fonte de alimentação possui ainda uma monitorização de corrente com saída adaptada para a corrente atual e permite, entre outras coisas, otimizar a gestão energética. Com uma profundidade de montagem de apenas 75 milímetros permite a instalação do alimentador da fonte de alimentação em quadros de distribuição planos. A tensão de saída é ajustável até 28 V a fim de compensar quedas de tensão em linhas de transmissão de grande extensão. O design extremamente fino e as baixas perdas em calor do alimentador

da fonte de alimentação ajudam a poupar espaço nos quadros. Estas fontes de alimentação destacam-se também pela sua gama de temperatura de funcionamento alargada que vai de -30 a +70°C e um grau de rendimento até 90% que permite minimizar as perdas por calor. Graças à comutação automática da tensão de entrada (85-132/170-264 VAC)

e certificações abrangentes, os alimentadores estas fontes de alimentação podem ser utilizadas em todo o mundo. As reservas de energia de 1,5 vezes a corrente nominal, fornecem uma “potência extra” durante 5 segundos por minuto (s/min) e garantem a comutação livre de problemas de cargas de elevada corrente e uma operação fiável. O interruptor On/Off para 24 V permite a troca livre de potencial dos módulos periféricos descentralizados. Por sua vez, os terminais de plug-in permitem o desacoplamento individual de até três circuitos de carga, simplificando assim as operações de comissionamento e de manutenção do sistema.

O MONITOR A monitorização de corrente permite visualizar a corrente de saída atual em monitor como um valor de tensão, e pode ser ligado a uma entrada analógica. Neste caso, 1 V representa a corrente nominal do alimentador da fonte de alimentação, ou seja, 5 A ou 10 A. Esta medição não só permite aos utilizadores fazerem, em qualquer altura, o diagnóstico da corrente de carga e detetar defeitos devido ao maior consumo de corrente, como ainda ajuda a otimizar a gestão energética.


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Comandos via rádio Abitron TM2A é distribuidor da ABITRON em Portugal.

TM2A – SOLUÇÕES E COMPONENTES INDUSTRIAIS, LDA Tel: +351 219 737 330 Fax: +351 219 737 339 info@tm2a.pt · www.tm2a.pt

feedback através de LEDs ou display LCD. Existem vários transmissores NOVA standard, bem como modelos customizados compatíveis com todos os seus requisitos. Certificações: DNV GL, ATEX, IECEx, NEC 500/505.

TRANSMISSOR TGA/TGB O TGA/TGB é um equipamento móvel, muito versátil para aplicações digitais na indústria, bem como para aplicações personalizadas. O design ergonómico do transmissor fornece um fácil manuseamento e orientação para o utilizador, através das 12 teclas de função/interruptores rotativos, que podem ser configurados de forma flexível. Este dispositivo fornece, adicionalmente, uma proteção contra uma utilização não autorizada por um código de segurança definido pelo utilizador. Opcionalmente, uma identificação também pode ser realizada por uma RFIDChip. O TGA/TGB é certificado pela TÜV de acordo com ISO 13849-1.

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informação técnico-comercial

Com uma equipa com mais de 30 anos de experiência, a ABITRON é uma empresa especializada na fabricação de Comandos Rádio para a indústria, construção, hidráulica e veículos especiais.

TRANSMISSOR NOVA A série de transmissores NOVA foi desenvolvida especificamente para o controlo remoto via rádio, para aplicações digitais e proporcionais. Esta família dispõe de três caixas transmissoras de diferentes tamanhos (M, L e XL) que possuem a mesma forma ergonómica. Os cantos arredondados e a atrativa interface com o utilizador tornam a NOVA não apenas num objeto bonito, mas também extremamente robusto e fácil de usar. Podem ser utilizados interruptores, comutadores, botões rotativos, interruptores rotativos, potenciómetros rotativos e joysticks digitais/proporcionais na configuração dos comandos. O NOVA-L e NOVA-XL permitem uma variedade de tipos de

TRANSMISSOR GL O modelo de transmissor GL é já fabricado há muitos anos e provou o seu valor numa operação contínua em diversos países. Na sua configuração/construção podem ser utilizados diversos tipos de interruptores, comutadores, botões rotativos, interruptores rotativos, potenciómetros rotativos e joysticks digitais/ proporcionais, para as aplicações de comando digital ou proporcional. O design ergonómico e acessível do controlo remoto de rádio com uma superfície de transmissão voltada para o operador, permite otimizar o acesso a todos os elementos de operação. Os sistemas de controlo remoto de rádio com um transmissor GL são os favoritos para as aplicações personalizadas, onde as informações do sistema podem ser visualizadas em painel de LEDs ou display LCD. Certificações: DNV GL, ATEX, IECEx, NEC 500/505.


TRANSMISSOR EURO No transmissor EURO a interface do utilizador foi projetada de forma ainda mais generosa do que a do transmissor GR. Aqui terá espaço suficiente para organizar cuidadosamente todas as funções da máquina, necessárias lado a lado no transmissor. Até mesmo os joysticks da escavadeira podem ser implementados, opcionalmente, neste transmissor. O feedback através de LED ou

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TRANSMISSORES EX/ATEX A proteção contra explosões está a tornar-se uma questão cada vez mais importante em todas as áreas de aplicação ABITRON. Estes incluem não apenas as aplicações EX tradicionais, como a mineração ou a indústria química, mas também muitas aplicações no setor da produção. A ABITRON oferece um portefólio abrangente de controlos remotos de rádio de segurança à prova de explosão para uma ampla variedade de aplicações e certificações globais para atender às suas necessidades.

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TRANSMISSOR GR O transmissor GR destaca-se como um modelo extremamente robusto e estável. A borracha total entre a parte superior e inferior da caixa do transmissor oferece uma proteção adicional para o controlo remoto de rádio. O design prático do GR oferece espaço suficiente para uma multiplicidade de funções, por exemplo joysticks de escavadeira, potenciómetros rotativos e muito mais. O feedback para LEDs ou LCD fornece dados importantes sobre o estado operacional da sua máquina. Este modelo pode ser personalizado com símbolos ou texto, opcionalmente com placas de rotulagem em aço inoxidável. O transmissor GR está disponível apenas como um sistema personalizado. Certificações: DNV GL, ATEX, IECEx, NEC 500/505.

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display LCD mostra os dados mais importantes sobre o estado operacional da sua máquina. Uma alça de ombro ou arnês de peito para o controlo remoto por rádio garante o conforto otimizado do utilizador e um canto de proteção circundante evita a ativação acidental em caso de impacto no chão. O transmissor EURO está disponível apenas como um sistema personalizado e podem ser inseridos símbolos/texto por meio de decalques de plástico, fornecidos como padrão, ou placas de rotulagem em aço inoxidável particularmente robusto. Certificações: DNV GL, ATEX, IECEx, NEC 500/505.


O RX-ES-BUS é um recetor pequeno, compacto e robusto. A interface de saída suporta os mais comuns sistemas de bus: Profibus, Can-bus, RS-232/485, ProfiNET. As pequenas dimensões oferecem soluções para aplicações com pouco espaço. Pode ser operado com uma infinidade de transmissores e está disponível com feedback.

Estes dois modelos de recetores são ideais para o controlo de válvulas hidráulicas. São utilizados principalmente nas áreas de aplicação automóvel. O visor na caixa do recetor permite verificar o status atual do controlo remoto de rádio.

RECETORES RÁDIO O recetor RX CP é o mais pequeno e compacto recetor de comando rádio e vem equipado com 5 relés de saída, 3 com contacto NA e 2 com contacto inversor. A caixa de 11 pinos, com encaixe em base de relé, garante uma instalação rápida.

RX CP

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informação técnico-comercial

RX BMS 1/BMS 2

O RX 14+/26+ é um recetor padrão com 14 ou 26 relés. Opcionalmente pode ser equipado com 6 relés adicionais ou um módulo para um controlo proporcional. Devido ao seu design modular pode ser configurado facilmente e rapidamente para muitos requisitos de aplicações na indústria e na construção. Este modelo de recetor ABITRON vem alojado numa carcaça compacta, robusta e resistente a choques.

RX 14+/26+

O RX MOD é um recetor modular e expansível, que encontrou inúmeras aplicações ao longo dos anos. Este recetor está disponível em vários tamanhos de carcaça e pode ser equipado com qualquer número de módulos de saída proporcionais e digitais, num sistema de kit modular, tornando-o no recetor ideal para o controlo remoto de rádio personalizado.

RX TGA/TGB-22 O RX TGA/TGB-22 é um recetor robusto, que é usado principalmente na indústria. Devido aos seus contactos de paragem de emergência de tripla automonitorização, ele é certificado de acordo com a Norma ISO 13849-1 e fornece o máximo de segurança. Além dos comandos standard, a ABITRON fornece soluções totalmente customizadas de acordo com a necessidade de cada cliente, onde poderá escolher de uma grande diversidade de layouts ou fornecer o seu próprio layout. A ABITRON oferece ainda a possibilidade de colocar a marca do cliente nos seus comandos. Além de todas estas opções, o cliente poderá ainda optar por colocar um display com informações relevantes no comando ou mesmo uma câmara na máquina e efetuar a transmissão por vídeo para o display presente no comando.

RX ES BUS

A TM2A é o representante oficial ABITRON em Portugal.


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TRUMPF Portugal – Máquinas-Ferramentas e Laser, Unipessoal, Lda. Tel.: +351 211 964 570 comercial@pt.trumpf.com · www.trumpf.com

Na INTECH, feira interna que esta multinacional organiza anualmente nas suas instalações e na qual recebe clientes de todo o mundo, a TRUMPF apresentou tecnologias de laser eficientes para a produção em massa de veículos elétricos e anunciou o forte progresso que a empresa tem registado ao nível de transformação digital, que garantem oportunidades promissoras para os fabricantes de máquinas alemães.

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TRUMPF foca-se na eletromobilidade e na Indústria 4.0

Figura 1. Tecnologia a laser na mobilidade elétrica.

A empresa alemã de alta tecnologia, TRUMPF, está presente em mais de 70 países, incluindo Portugal, vê grandes oportunidades para seus negócios e para a indústria alemã como um todo em duas megatendências: Indústria 4.0 e Mobilidade Elétrica. “A indústria de engenharia mecânica e de sistemas na Alemanha pode obter grandes benefícios da interligação digital na indústria e na mobilidade elétrica”, afirmou Mathias Kammüller, Chief Digital Officer da TRUMPF na INTECH, feira interna da empresa. “Duas áreas chave estão a ligar a produção: como a próxima etapa em

tecnologia de chão de fábrica e a mobilidade elétrica. Estes dois fatores ajudarão a proteger empregos em engenharia de desenvolvimento, produção e aplicação - e até criarão novos postos de trabalho”, afirmou. Kammüller referiu também que os lasers interligados digitalmente vão desempenhar um papel essencial na transição de veículos movidos por motores de combustão interna para veículos totalmente elétricos. Os lasers interligados digitalmente vão permitir que os fabricantes alternem, com o toque de um botão, entre os dois tipos de veículos nas linhas de produção.

AUMENTO DE ENCOMENDAS DE MÉTODOS DE FABRICO PARA VEÍCULOS ELÉTRICOS A TRUMPF tem sentido um aumento de encomendas de tecnologias no domínio da mobilidade elétrica. A produção de baterias já representa 10% da faturação da TRUMPF no setor automóvel, um número que continua a subir. A empresa já vendeu mais de 500 lasers em todo o mundo para uma utilização no fabrico de baterias. “Temos os métodos de fabrico certos para viabilizar a produção comercial de componentes-chave das futuras soluções de mobilidade: os lasers realmente são a única opção quando se trata de baterias de produção em massa, sistemas eletrónicos de alta potência e acionamentos elétricos”, disse Christian Schmitz, Chief Executive Officer Laser Technology da TRUMPF. Encontrar uma forma acessível de produzir milhões de veículos elétricos requer métodos robustos de fabrico que podem ser ampliados rapidamente, o que permitirão passar dos volumes relativamente baixos de hoje para a produção em massa em larga escala.

TECNOLOGIA LASER PARA PRODUÇÃO EM MASSA E EFICIENTE DE MOTORES ELÉTRICOS Na INTECH, a TRUMPF demonstrou uma série de técnicas de laser que podem soldar todas as costuras de um motor elétrico em apenas um minuto. “O nosso processo de soldadura, que chamamos de ‘ganchos de cabelo’, é apenas uma das técnicas que usamos para tornar a produção dos motores elétricos mais rápida, fiável e económica. Ele permite eliminar o processo dispendioso e demorado do enrolar de fio de cobre grosso ao redor das bobinas de motores elétricos poderosos. E isso torna muito mais fácil produzi-las a granel”, acrescentou Schmitz. O método ‘ganchos de cabelo’ envolve o uso de uma pistola


A indústria de engenharia mecânica e de sistemas na Alemanha pode obter grandes benefícios da interligação digital na indústria e na mobilidade elétrica”, afirmou Mathias Kammüller, Chief Digital Officer da TRUMPF na INTECH, feira interna da empresa. “Duas áreas chave estão a ligar a produção: como a próxima etapa em tecnologia de chão de fábrica e a mobilidade elétrica. Estes dois fatores ajudarão a proteger empregos em engenharia de desenvolvimento, produção e aplicação - e até criarão novos postos de trabalho

TRUMPF EXPANDE RECURSOS PRÓPRIOS DE DIGITALIZAÇÃO “Os nossos lasers para o setor automóvel são um bom exemplo de como a transformação digital é importante para a TRUMPF. Para garantir que os nossos próprios processos de produção permaneçam adequados para o futuro, estamos constantemente a aumentar os nossos esforços de digitalização interna”, afirmou Mathias Kammüller. A TRUMPF possui já mais de 500 funcionários a trabalhar em mais de 30 projetos de transformação digital. “Isso está a ajudar-nos a melhorar a eficiência, cortar custos e aumentar a nossa competitividade. A digitalização é um fator crucialmente importante, especialmente para as nossas localidades na Alemanha, devido aos seus altos custos laborais”, observou Kammüller. Recorde-se que durante este ano fiscal, a empresa abriu uma fábrica inteligente em Chicago, bem como um centro logístico interligado em Ditzingen, perto de Stuttgart, na Alemanha.

SOLUÇÕES INTERLIGADAS DIGITALMENTE PARA TODO O PROCESSO DE PRODUÇÃO A edição de 2018 da INTECH deu aos seus visitantes a oportunidade de descobrir mais sobre a linha completa de produtos da TRUMPF, incluindo as soluções TruConnect, que não só monitorizam os sistemas a laser, como também oferecem

um meio de aumentar a produtividade no processamento de chapas metálicas. “Estamos a digitalizar todo o processo de produção: desde consultas iniciais de clientes até à emissão de faturas, e desde o pedido de matérias-primas até ao envio de produtos acabados. As atividades realizadas antes e depois do fabrico representam quase 80% do processo. As nossas soluções podem ajudar a reduzir drasticamente o tempo e o dinheiro gastos”, disse Heinz-Jürgen Prokop, Chief Executive Officer Machine Tools.

SOLUÇÕES DE PONTA PARA PROCESSAMENTO DE CHAPAS E TUBOS A feira INTECH apresentou também o TruLaser Weld 5000, uma nova célula de soldagem robótica que pode processar peças até 4 metros de comprimento. A empresa também revelou 2 novas máquinas de corte a laser: o TruLaser 5000 e o TruLaser Tube 7000, o último dos quais pode receber tubos com diâmetros até 254 milímetros. As velocidades de corte são altas, graças ao seu laser de estado sólido e ao recurso RapidCut. O novo TruLaser Cell 5030 expandiu o portefólio da TRUMPF de sistemas de corte a laser 2D e 3D. A TruLaser Cell 5030 possui um novo laser de disco que oferece velocidades de corte excecionalmente altas, particularmente ao maquinar chapas mais finas.

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Figura 2. Manufatura de motores elétricos. Soldadura a laser.

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DIGITALIZAÇÃO PARA O FABRICO FIÁVEL DE BATERIAS A tecnologia TRUMPF desempenha também um papel fundamental no fabrico de baterias para veículos elétricos. As baterias consistem em várias camadas de chapas finas de cobre e alumínio que são cortadas com lasers. Depois de adicionar eletrólito líquido, a bateria é soldada com uma tampa. É essencial que as soldas selem a célula completamente, porque a falha da bateria durante a operação pode representar um risco de incêndio e lesão. Desde as células de bateria e módulos de bateria até à bateria, toda a soldadura é realizada usando um laser. Os sistemas de laser apresentam sistemas de sensores, bem como um programa de software que os liga a uma solução de cloud. Os sensores fornecem dados para fins de garantia de qualidade e documentação, mas também ajudam a controlar o processo de soldadura em si. “Um problema para os fabricantes de baterias é que eles não podem testar se uma bateria realmente funciona até ao final do processo de fabrico. Eles precisam que o processo seja monitorizado, continuamente, para garantir que a bateria chegue ao outro lado a funcionar corretamente”, explicou Schmitz.

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de ar comprimido para disparar um fio de cobre retangular, semelhante a um gancho de cabelo, numa fenda na lateral do motor. As partes salientes do arame são, então, torcidas e soldadas através da utilização de um laser.


PROtop: fonte de alimentação da Weidmüller com tecnologia O-ring MOSFET

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

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Ligação em paralelo sem módulos de redundância para uma máxima fiabilidade na alimentação. Poupança de espaço através de uma instalação muito mais fácil e sem perdas de energia. Esta é uma fonte de alimentação com elevada eficiência, comunicação e está direcionada para as aplicações mais exigentes.

Figura 1. Inovadora gama de fontes de alimentação: a PROtop é uma fonte de alimentação para as aplicações mais exigentes – potente, eficiente, inovadora e com comunicação.

A fonte de alimentação comutada provou a sua importância na indústria graças à sua longa vida útil e à sua conceção robusta. Sem uma fonte de alimentação fiável, as máquinas modernas e a engenharia para instalações de processamento e os processos tecnológicos seriam impensáveis. Mas para as aplicações particularmente críticas, ser “fiável” não é suficiente. Em linhas de produção na indústria automóvel ou nos processos na indústria química, farmacêutica e na tecnologia de processos, a disponibilidade do sistema é indispensável e não pode haver falhas porque as consequências económicas seriam enormes. Do ponto de vista técnico, este nível de fiabilidade

pode ser alcançado pela utilização de sistemas de fornecimento de energia redundantes. A redundância obtém-se usando duas ou mais fontes de alimentação em paralelo, onde uma unidade da fonte de alimentação pode falhar sem que isso acarrete uma perda de energia para toda a carga. As fontes de alimentação convencionais devem ser conetadas em paralelo, utilizando módulos de díodo ou uma redundância para um desacoplamento mútuo. No entanto, os dispositivos da série PROtop podem ser diretamente conetados em paralelo. A tecnologia integrada MOSFET O-Ring separa os dispositivos de forma segura e é uma tecnologia comparável a díodos de

perda muito baixa, e que seriam os díodos adequados para este cenário. Em princípio, as fontes de alimentação também podem ser conetadas num paralelo direto, mas não irá funcionar sem medidas de proteção. Os condensadores eletrolíticos representam o maior risco ao conetar unidades de fonte de alimentação em paralelo, que geralmente são utilizados para suavizar a tensão de saída. No entanto esses condensadores são também peças de desgaste porque o eletrólito pode secar. Quando é utilizado corretamente, este problema raramente ocorre porque os fabricantes das unidades de fornecimento de energia de elevada qualidade encaixam-se nos componentes utilizados, com uma reserva de contingência suficiente. No entanto se o dispositivo aquecer de forma excessiva, isso reduzirá a vida útil dos condensadores. O principal risco reside, assim, no facto das unidades de fornecimento de energia não falharem enquanto o segundo dispositivo paralelo entrar em operação para manter a fonte de alimentação. Um condensador eletrolítico defeituoso pode reduzir a impedância, diminuindo assim a saída. Isto fará com que a tensão de alimentação falhe. Isto é tradicionalmente impedido por um circuito de díodos que não só protege no caso de um curto-circuito perigoso à terra, como também contra uma corrente negativa. As correntes negativas ocorrem sempre que uma tensão individual de uma fonte de alimentação cai de forma significativa, abaixo do valor das outras fontes de alimentação ou se o procedimento de distribuição de energia falhar por qualquer motivo. O circuito de díodo pode ser projetado como um módulo separado. Usar um díodo de O-ring para criar o circuito de proteção é um método económico e adequado, embora tenha as suas desvantagens. Em primeiro lugar envolve uma perda de energia significativa. Em sistemas de distribuição com correntes


elevadas isso pode levar a custos adicionais consideráveis. Em segundo lugar esses módulos não contêm nenhum equipamento de monitorização para um díodo de anel de vedação em curto-circuito ou um díodo aberto O-ring. No geral, a disponibilidade do sistema é, portanto, aumentada, mas a função de proteção não é fácil de monitorizar. A função de proteção tem um maior consumo de energia. Nas fontes de alimentação de primeira classe – a série PROtop – a Weidmüller utiliza componentes MOSFET já integrados ao invés de díodos externos.

Figura 2. A tecnologia MOSFET em O-ring nas fontes de alimentação PROtop permite a operação em paralelo, sem módulos de redundância, garantindo assim a máxima fiabilidade e no menor espaço possível.

MÁXIMA EFICIÊNCIA E FIABILIDADE COM A TECNOLOGIA MOSFET MOSFET significa Transístor de Efeito de Campo de Semicondutor de Óxido Metálico. Os controladores MOSFET monitorizam os estados da tensão a montante e a jusante do O-ring. No caso de ocorrer uma corrente negativa, uma queda de tensão ou um curto-circuito interno, o retificador interno é imediatamente desconetado na saída de carga. Uma das principais vantagens dos MOSFETs é a sua eficiência; as perdas de energia são de apenas 10% quando comparados com as

que ocorrem quando são usados díodos. O integrado O-ring MOSFETs também ajuda a economizar espaço, já que não são necessários módulos de redundância separados. Um interruptor DIP é utilizado para selecionar o modo de operação, seja um único dispositivo ou uma ligação paralela. E isto tem impacto nas caraterísticas da tensão de saída. No modo Single, o dispositivo comporta-se como um dispositivo convencional com uma curva caraterística IU. No modo Paralelo, a tensão é reduzida em 1 VCC de uma operação livre de

carga até à carga nominal. Este efeito suave de IU oferece 2 vantagens: por um lado, o efeito das resistências da linha externa é minimizado, e por outro lado os dispositivos são capazes de alcançar uma estabilidade muito boa a longo prazo. A tensão dos dois dispositivos pode variar em cerca de 50 mV durante um período de 5 a 10 anos. Com as curvas caraterísticas da IU convencional há uma variação na corrente. O dispositivo com a corrente de nível mais elevado sofrerá um envelhecimento mais intenso. Este efeito é minimizado pela suave IU,

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da Weidmüller é o primeiro a oferecer capacidades de comunicação completas desde o nível de campo até à cloud.

uma vez que está próximo do nível de desgaste natural dos componentes eletrónicos. No modo Paralelo, as fontes de alimentação PROtop da Weidmüller são, portanto, tão eficientes quanto os módulos de redundância dispendiosos com uma repartição de corrente ativa.

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informação técnico-comercial

Figura 3. Módulo de comunicação PRO COM da Weidmüller: o módulo de comunicação PRO COM

MAXIMIZAR A REDUÇÃO ENERGÉTICA As fontes de alimentação PROtop beneficiam de uma conceção muito compacta. A conceção que economiza espaço permite que as ligações adicionais sejam acomodadas, aumentando assim a densidade funcional no armário de controlo. O PROtop é ainda mais convincente, considerando a sua eficiência até 95,4%. Isto reduz a perda de calor e reduz, de forma sustentável, os custos de energia. O elevado tempo MTBF (Tempo Médio Entre Falhas) de >1,000,000 horas conforme estipulado pela Norma IEC 1709 (SN29500), garante um elevado nível de retorno do investimento durante toda a vida útil.

RESERVAS DE ENERGIA GRAÇAS À TECNOLOGIA DCL Os dispositivos PROtop também possuem recursos adicionais como a tecnologia DCL (DCL = dynamic current limiting). Este método inovador fornece reservas consideráveis de energia de descarga por todo o lado. A faixa dinâmica que daqui resulta é utilizada para um disparo fiável

de disjuntores ou para ligar a energia dos motores. As cargas elevadas podem, assim, funcionar de forma mais eficaz. Por exemplo até 300% do binário de partida de um motor está disponível por cerca de 100 minutos ou 150% por 5 segundos. As reservas de energia estática de 130% estão permanentemente disponíveis até a temperatura ambiente ser de 40ºC.

OTIMIZE E ANALISE PROCESSOS COM O MÓDULO DE COMUNICAÇÃO PARA PROTOP Para preparar as empresas de fabricação para a Internet das Coisas (IoT) e

controlo de produção com base em dados, há um esforço para a rápida integração de todos os dispositivos e uma simples transferência para a nuvem. Os dispositivos PROtop são, portanto, também preparados para uma produção totalmente em rede, além das caraterísticas de desempenho descritas no modo Simples e Paralelo. Com um módulo de comunicação conetável, o utilizador adquire uma interface para transmitir dados do processo para um sistema de controlo de nível superior, estabelecendo assim a base para a otimização do processo através da monitorização das condições e do controlo remoto. Esta é a única forma de explorar totalmente o potencial do Industry 4.0. Os dados relacionados com os produtos e o seu estado, tal como os valores internos medidos na máquina e os parâmetros de energia, são registados e disponibilizados na cloud, onde os dados são avaliados. As conclusões são, então, disponibilizadas a todos os participantes importantes na rede, o que permite que os operadores do sistema configurem os novos serviços para otimizar e diagnosticar os seus processos de produção ou para a gestão da energia. Com as suas importantes caraterísticas, a PROtop é a primeira escolha onde a fiabilidade, a longa vida útil e a eficiência energética são indispensáveis e onde os sistemas redundantes de fornecimento de energia são necessários, ou em condições ambientais adversas.

Figura 4. Fonte de alimentação PROtop da Weidmüller: reservas de energia de impulsos muito grandes graças à inovadora tecnologia DCL. Estas reservas são adequadas para o disparo de pulso fiável de disjuntores ou como energia adicional para os potentes arranques de motor.


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MATLAB APLICADO A ROBÓTICA Y MECATRÓNICA

PVP: 24,20 € Preço Booki: 21,78 € Poupa: 2,42 € Autor: Fernando Reyes Cortés ISBN: 9788426718365 Editora: MARCOMBO Número de Páginas: 458 Edição: 2012 Idioma: Espanhol Venda online em www.booki.pt

Conteúdo: Na Parte I desta obra é apresentada a linguagem de programação MATLAB e a implementação dos métodos numéricos empregues em robótica e mecatrónica. Na Parte II desenvolvem-se arquivos em código fonte MATLAB para análise e simulação de cinemática direta usando a metodologia Denavit-Hartenberg de robots manipuladores e sistemas mecatrónicos. A Parte III é dedicada à simulação da dinâmica e identificação paramétrica de sistemas mecatrónicos e robots manipuladores. Finalmente, na Parte IV é apresentado o uso de MATLAB em aplicações de regulação e controlo de robots manipuladores usando o modelo de energia. Aprenda os modos de aplicação de MATLAB na cinemática, dinâmica e controlo de robots manipuladores. Conheça os arquivos desenvolvidos em MATLAB (simbólicos e numéricos) utilizados na simulação e aplicações com robots manipuladores. Desenvolva as suas próprias aplicações para robots manipuladores utilizado os conceitos, arquivos e exemplos expostos nesta obra. Índice: Programação; Cinemática; Dinâmica; Controlo; Referências seletas; Problemas propostos.

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BIBLIOGRAFIA

ARDUINO: APLICACIONES EN ROBÓTICA, MECATRÓNICA E INGENIERÍAS

Idioma: Espanhol

Conteúdo: Na primeira parte desta obra faz-se a apresentação completa do sistema Arduíno, incluindo a instalação e configuração do sistema, assim como a descrição da plataforma eletrónica do mesmo. Na segunda parte são descritas as funções de Arduíno e apresenta-se a linguagem C específica para este sistema. Finalmente, na última parte desta obra são abordadas diversas aplicações do sistema Arduíno nas ciências exatas e engenharias, em particular quanto a temas como servidores, comunicação e ligação com MATLAB, algoritmos de controlo, comunicação Bluetooth, Ethernet, wi-fi e Labview. Com esta obra pode aprender a forma de instalação, configuração e utilização do sistema Arduíno, conhecer o potencial de aplicações do sistema Arduíno em mecatrónica, robótica, eletrónica, eletricidade, automação, informática, indústria, computação e sistemas, e desenvolver as suas próprias aplicações de automatização de processos, a partir da metodologia usada nos exemplos propostos.

Venda online em www.booki.pt

Índice: Introdução; Instalação e configuração do sistema; Plataforma eletrónica; Linguagem C; Indicadores,

PVP: 28,51 € Preço Booki: 25,66 € Poupa: 2,85 € Autores: Fernando Reyes Cortes, Jaime Cid Monjaraz ISBN: 9788426722041

robótica

Editora: MARCOMBO Número de Páginas: 418 Edição: 2015

estruturas e uniões; Funciones Arduíno; Servidores; Arduíno con MATLAB; Controlo; Bluetooth; Ethernet; Manutenção de interrupções; WiFi; LabVIEW.

MECATRÓNICA – SISTEMAS DE CONTROL ELECTRÓNICO EN LA INGENIERÍA MECÁNICA Y ELÉCTRICA – 5.ª EDIÇÃO

Editora: MARCOMBO

Conteúdo: A integração das engenharias eletrónica e elétrica, a tecnologia de computação e a engenharia de controlo com a engenharia mecânica, constituem aquilo que se conhece como mecatrónica, que é atualmente parte essencial no desenho, manufatura e manutenção de uma ampla variedade de produtos e processos de engenharia. Este livro proporciona uma introdução clara e completa da aplicação dos sistemas de controlo eletrónicos à engenharia mecânica e elétrica, constituindo uma referência no conhecimento e compreensão interdisciplinares que os engenheiros e técnicos devem seguir. Esta edição foi atualizada e ampliada para cobrir os temas ainda com mais detalhe e profundidade.

Número de Páginas: 552

Índice: Mecatrónica; Sensores e transdutores; Acondicionamento de sinais; Sistemas de apresentação

Edição: 2001

de dados; Sistemas de atuadores pneumáticos e hidráulicos; Sistemas de atuação mecânica; Sistemas de

Idioma: Espanhol

atuação elétrica; Modelos de sistemas básicos; Modelação de sistemas; Respostas dinâmicas de sistemas;

Venda online em www.booki.pt

Funções de transferência de sistemas; Resposta em frequência; Controladores em rede fechada; Lógica digital;

PVP: 31,50 € Preço Booki: 28,35 € Poupa: 3,15 € Autor: W. Bolton ISBN: 8426713157

Microprocessadores; Linguagem de montagem; Linguagem C; Sistemas de entrada/saída; Controladores lógicos programáveis; Sistemas de comunicação; Localização de falhas; Desenho e mecatrónica.


MANUFATURA ADITIVA - TECNOLOGIAS E APLICAÇÕES DA IMPRESSÃO 3D

ISBN: 9788521211501

Conteúdo: Este livro tem o objetivo de apresentar os princípios de adição de material das tecnologias de manufatura aditiva (AM), popularmente conhecidas como Impressão 3D, disponíveis atualmente. São destacados aspetos relacionados com a sua utilização no desenvolvimento de produtos, no design, no planeamento de processos e na fabricação, bem como as suas aplicações nos diversos setores (industrial, saúde, veterinária, arquitetura, forense entre outros). Adicionalmente, salienta-se como, em algumas áreas, vem aumentando a consolidação dessa alternativa na fabricação de produtos finais, além dos consequentes novos desafios impostos aos profissionais de desenvolvimento desses produtos.

PVP: 49,05 € Preço Booki: 44,14 € Poupa: 4,91 € Autor: Neri Volpato

Editora: Blucher

Índice: Introdução à manufatura aditiva ou impressão 3D; A manufatura aditiva no design de produtos; Processo

Número de páginas: 400

de desenvolvimento de produto auxiliado pela AM; Representação geométrica 3D para AM; Planejamento de

Edição: 2017

processo para tecnologias AM; Processos de AM por fotopolimerização em Cuba; Processo de AM por extrusão

Idioma: Português (Brasil)

de material; Processo de AM por jateamento de material e jateamento de aglutinante; Processos de AM por

Venda online em www.booki.pt

fusão de leito de pó não metálico; Processos AM por fusão de leito de pó metálico; Processo de AM por adição de lâminas, por deposição com energia direcionada e híbridos; Fabricação de ferramentas; Aplicação direta da manufatura aditiva na fabricação final; Aplicações de AM na área da saúde; Aplicações da AM em áreas diversas.

Índice: Mecatrónica; Matlab para mecatrónica; Sensores e transdutores, Atuadores elétricos; Instrumentação

Editora: MARCOMBO

eletrónica; Dinâmica; Controlo clássico; Análise de sistemas com variáveis de estado; Sistemas discretos;

Poupa: 2,03 €

Número de Páginas: 614

Controlo por variáveis de estado; MEMS; Administração e projetos.

Edição: 2013 Idioma: Espanhol Venda online em www.booki.pt

INTRODUÇÃO À MECATRÔNICA E AOS SISTEMAS DE MEDIÇÕES Conteúdo: Esta obra apresenta uma visão geral da área ao abordar os fundamentos de análise de sistemas mecatrónicos e os princípios de projetos aplicados à prática da engenharia, combinando componentes eletromecânicos, controladores e microprocessadores atualizados. Esta edição conta, além dos conteúdos sobre circuitos elétricos, semicondutores eletrónicos, circuitos digitais, programação de microcontroladores, sensores e sistemas mecatrónicos, apêndices que desenvolvem fundamentos de medidas, princípios físicos e mecânica dos materiais aplicáveis a esta área.

PVP: 25,44 € Preço Booki: 22,90 € Poupa: 2,54 € Autores: David G. Alciatore, Michael B. Histand

Índice: Introdução; Circuitos e componentes elétricos; Semicondutores eletrónicos; Respostas dos sistemas;

ISBN: 9788580553406

Processamento analógico de sinais utilizando amplificadores operacionais; Circuitos digitais; Programação de

Editora: MCGRAWHILL

microcontroladores e interfaces; Aquisição de dados; Sensores; Atuadores: Sistemas mecatrónicos – arquiteturas

Número de Páginas: 456

de controlo e estudos de caso.

Edição: 2014 Idioma: Português Venda online em www.booki.pt

www.booki.pt

GRUPO PUBLINDÚSTRIA

A S UA L I VRA R I A T ÉC N I CA !

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ISBN: 9788426720825

PVP: 20,35 € Preço Booki: 18,32 €

robótica

Autores: Fernando Reyes, Jaime Cid, Emilio Vargas

Conteúdo: É uma obra dirigida a estudantes e técnicos de engenharia mecatrónica, robótica, eletrónica, de sistemas, elétrica, industrial, informática e computação, e de desenho e automatização eletrónica, pois proporciona um panorama interdisciplinar geral e aprofundado sobre o campo da mecatrónica. Com recurso a marcas e referências ao longo do texto, que apontam a recursos online, potenciam-se as competências através de objetivos formativos, além de se seguir uma metodologia original que coordena atividades técnicas tendo em vista as capacidades desenvolvidas em cada projeto e apontando já a satisfação do cliente futuro como objetivo futuro.

BIBLIOGRAFIA

MECATRÓNICA CONTROL Y AUTOMATIZACIÓN


Mandris magnéticos exibem estado da fixação SCHUNK Intec, S.L.U. Tel.: +34 937 556 020 · Fax: +34 937 908 692

robótica

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PRODUTOS E TECNOLOGIAS

info@es.schunk.com · www.es.schunk.com

Os mandris magnéticos SCHUNK MAGNOS fornecem uma fixação da peça de baixa deformação, livre acesso e uma rápida troca de peças. Para aumentar ainda mais o conforto de manuseamento, todos os mandris magnéticos com tecnologia de polo quadrado SCHUNK MAGNOS, estão equipados de série com um indicador de estado. Este indicador mostra o estado de fixação atual em contínuo, mesmo quando o mandril magnético foi desligado do controlo e está armazenado numa palete com peças de trabalho presas, por exemplo. A SCHUNK é uma referência de sistemas de fixação e tecnologia de fixação também está a colocar uma unidade de controlo modular projetada no mercado, oferecendo aos utilizadores um elevado grau de flexibilidade e conforto operacional. O SCHUNK MAGNOS KEH plus é, universalmente, adequado para todas as placas quadradas e radiais da SCHUNK. Um, dois, quatro ou 8 mandris magnéticos podem ser acionados em simultâneo, dependendo da versão básica. Selecionando o cabo de conexão apropriado, tanto os pequenos mandris magnéticos com conetores de 4 pinos tal como os grandes mandris magnéticos com conetores de 7 pinos podem ser acionados. Equipados com conetores, cada cabo pode ser trocado com rapidez e facilidade. Além disso é possível atribuir uma ranhura não utilizada, em qualquer momento, com mandris magnéticos adicionais. Para assegurar uma fiabilidade do processo em aplicações automatizadas é possível monitorizar cada mandril magnético individual. Para fazer isso, o estado da fixação individual é transmitido através de uma interface PLC para o controlo do sistema. A unidade de controlo SCHUNK MAGNOS KEH plus é complementada pelo controlo remoto portátil SCHUNK MAGNOS

HABE-S plus que também é modular. Isto permite o controlo dos mandris magnéticos individuais e o processo individual de regulação da força de retenção em 16 etapas. O controlo remoto portátil fornece, continuamente, informações sobre o estado individual de fixação dos mandris magnéticos conetados através do display e do LED. No caso de ocorrerem avarias, também são fornecidos códigos de erro no visor e torna mais simples a resolução de problemas.

Schneider Electric lança Smart-UPS online com tecnologia de iões de lítio para aplicações de IoT e Edge Computing Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com www.schneider-electric.pt

A Schneider Electric lançou a Smart-UPS online, uma nova UPS monofásica integrada na sua gama Smart-UPS, com bateria de iões de lítio, que proporciona um melhor rendimento operacional em espaços mais reduzidos e uma manutenção mais fácil, ao mesmo tempo que reduz o Custo Total de Propriedade (CTO) durante a vida útil do equipamento. Há já alguns anos que a Schneider Electric incorpora a tecnologia de iões de lítio – também conhecida como Ion-Lítio ou Li-Ion – nas suas soluções de proteção de energia, como por exemplo nas suas UPS trifásicas, assim como na gama Back-UPS da APC by Schneider Electric. Agora, incorpora também as baterias de iões de lítio nas suas UPS monofásicas Smart-UPS, através da nova gama Smart-UPS online. Ao incorporar a tecnologia de iões de lítio, a Smart-UPS online oferece inúmeros benefícios de manutenção e poupança de custos, como uma maior vida útil (superior a 10 anos); uma dimensão e peso reduzidos (pesam menos cerca de 30% do que as baterias de chumbo); uma menor manutenção e Custo Total de Propriedade (reduzidos até 53%); segurança (cumprimento das normas de segurança, UL 1973, UL1642/IEC62133); melhor rendimento a temperaturas mais elevadas (podem funcionar a temperaturas

médias mais elevadas, por exemplo 40ºC, sem que o rendimento da UPS seja afetado); tempo de autonomia superior (pode configurar-se com múltiplos packs de baterias de iões de lítio para atingir uma maior autonomia que poderá ser exigida pelo mercado e pelas equipas de TIC); capacidade de controlo remoto (disponível com um Network Management Card, NMC, pré-instalado; pode melhorar a visibilidade dos ambientes de edge ao incorporar funcionalidades de monitorização e controlo). Esta solução pode conetar-se à Plataforma EcoStruxure™ IT da Schneider Electric e está habilitada para se conetar à cloud, permitindo que todos os clientes aproveitem a informação baseada nos dados sobre o estado das suas UPS, simplificando assim a manutenção e otimizando o rendimento. Atualmente, cada vez mais aplicações e sistemas de IoT estão localizados em edge para reduzir a latência, melhorar a conetividade e o rendimento. Estes ambientes de TI distribuídos converteram-se num elemento crítico e fundamental para a atividade de muitas empresas. A Smart-UPS online com baterias de iões de lítio da APC by Schneider Electric dá resposta a uma necessidade do setor ao oferecer maior rendimento e uma maior vida útil.

Controlo da temperatura SAE - Sistemas de Automação e Energia, Ltd Tel.: +351 224 956 496 · Fax: +351 224 956 496 comercial@novasae.com · www.novasae.com

Um dos termóstatos mais utilizados é o termóstato mecânico em caixa de plástico UL94V-0, com um grau de proteção IP30, desenhado para uma montagem em calha DIN 35, funcionamento numa gama de temperatura ajustável entre 5 e 60ºC, com uma atuação rápida com um contacto que aceita cargas resistivas ou indutivas para o controlo de ventiladores de filtro e aquecedores. Os termóstatos Nvent são de uso universal e para isso são fornecidos com etiquetas suplementares com uma escala em graus C entre 5 e 60ºC e graus F entre 40 e 140ºF. Também faz parte do


Invólucros industriais ALPHA ENGENHARIA - Equipamentos e Soluções Industriais Tel.: +351 220 136 963 · Tlm.: +351 933 694 486 info@alphaengenharia.pt · www.alphaengenharia.pt

Os invólucros industriais do fabricante Bernstein são indicados para encapsular componentes elétricos, eletrónicos, pneumáticos ou pequenas unidades de controlo. Oferecendo uma elevada resistência ao impacto e uma classe de proteção IP66, IP68 ou IP69k. Os invólucros industriais da Bernstein podem ser em alumínio, poliéster reforçado com fibra de vidro, ABS ou policarbonato. Todos os invólucros industriais estão disponíveis com diferentes tipos de vedações, soluções de abertura e montagem ajustadas às suas especificações. Para além disso, com o serviço de customização da Bernstein, todos os invólucros industriais podem ser personalizados na maquinagem, na serigrafia e na pintura, para responder às necessidades da sua aplicação e design. Pode visitar o website em https://goo. gl/AxvpCB.

HI-MOD ETS: nova série de motores de passo PROSISTAV – Projectos e Sistemas de Automação, Lda. Tel.: + 351 234 397 210 · Fax: + 351 234 397 219 prosistav@prosistav.pt · www.prosistav.pt

A PROSISTAV apresenta uma nova série de motores de passo com driver bipolar com microstepping, configurações via interface EtherCAT e função STO, tendo como base encoders incrementais ou absolutos multi-volta, da representada RTA. Estes são modelos compactos, alojados numa caixa metálica instalada no corpo do motor, minimizando as dimensões e otimizando a cablagem e instalação, ideais para aplicações avançadas que requerem a deteção da perda de sincronismo do motor via interface EtherCAT. As caraterísticas da interface EtherCAT são a função STO (SIL3), o monitor de deteção de erro, a comunicação

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fornecimento uma etiqueta sem impressão para a marcação do Setpoint. Disponível em modelos para aquecimento, arrefecimento ou ambos. A Nvent, representada em Portugal por SAE – Sistemas de Automação e Energia, disponibiliza uma vasta gama de equipamentos para o controlo de temperatura em quadros e armários de energia e automação.


marcação feitos de aço inoxidável. O portefólio de materiais com mais de 1350 tipos de marcação oferece ao utilizador um alto nível de flexibilidade. A alimentação dianteira adicional integrada permite uma montagem de material flexível. Como tal, a impressora a cores também pode usar o formato de papel ANSI A. A função de descarregamento automático permite o processamento de mais de 14 000 carateres por hora (impressão a cores) e 21 000 carateres (impressão monocromática) por hora. A impressora pode ser integrada em estruturas de sistema existentes usando interfaces integradas.

WEG Portugal certificada pela Norma ISO 9001:2015

no tratamento dos riscos e oportunidades identificadas, conferindo uma confiança acrescida aos produtos e serviços prestados pelas organizações. Esta nova diretiva adopta a abordagem por processos, que incorpora o ciclo PDCA (PLAN - DO - CHECK – ACT) de melhoria contínua e integra o pensamento baseado em risco. Esta Norma ISO 9001:2015 alavanca inúmeras oportunidades para as organizações melhorarem a sua performance ao nível dos seus processos, produtos e serviços em sinergia com a sua orientação estratégica, o alcance dos seus objetivos e, sobretudo, as necessidades e expectativas das partes interessadas.

WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.

Otimização de custos, aumento da eficiência

Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792

NORD Drivesystems PTP, Lda.

info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

Tel.: +351 234 727 090 · Fax: +351 234 727 099 info@pt.nord.com · www.nord.com

Impressora a cores LED UV para uso industrial Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

robótica

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PRODUTOS E TECNOLOGIAS

via interface EtherCAT, os modos de funcionamento de Profile Position e CSP, as diferentes variáveis de modos de funcionamento e as entradas de hardware de proximidade. Como caraterísticas técnicas destacam-se a gama de tensão de funcionamento de 32-75 Vdc, as proteções contra subtensão e sobretensão, contra curto-circuito nas saídas do motor e contra sobreaquecimento. De destacar ainda a função eletrónica de amortecimento para redução do ruído acústico e das vibrações mecânicas, o comando de posicionamento com definição de distância, direção, velocidade e aceleração, o comando para executar a procura do zero (HOMING), a possibilidade de detetar perda de sincronismo do motor ou bloqueio e erro de posição pelo encoder incremental ou absoluto multi-volta e a certificação UL/CSA.

A nova geração de impressoras Phoenix Contact Bluemark ID é a solução completa para uma marcação profissional. Sendo uma impressora CMYK, esta impressora ecológica não se limita à impressão monocromática. Também utiliza todas as vantagens oferecidas pela impressão a cores. O inovador processo de impressão UV LED cria marcações de alta qualidade que podem ser utilizados​​ imediatamente. Pode optar por uma resolução de impressão escalonável para adaptar o consumo de fluidos e a velocidade de impressão com base na aplicação. O software de marcações integrado suporta todo o processo de impressão. A introdução direta de dados de impressão através de um visor táctil multicolor de 7 polegadas, e a navegação fácil de menu asseguram uma experiência intuitiva. Além de plástico e alumínio, a impressora também imprimi em materiais de

A WEG Portugal atualizou a maio de 2018, a certificação para o novo referencial 2015 do Sistema de Gestão da Qualidade EN ISO 9001:2015, que atualiza o referencial de 2008. Com a mudança para esta nova norma, a WEG assegura a sua aposta em desenvolver e criar produtos de qualidade e soluções integradas, através de ações de melhoria contínua. Esta certificação evidencia que a WEG tem implementado ao longo de todo o seu percurso os mecanismos de melhoria contínua mais atuais que contribuem para a melhoria e notoriedade da organização, através do envolvimento de todos os seus colaboradores. A ISO 9001:2015 é a norma de Sistema de Gestão mais utilizada a nível mundial, constituindo-se como uma referência internacional para a Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade. A nova versão da ISO 9001:2015 foi publicada a 15 de setembro de 2015, e tem um período de transição de 3 anos, a partir do qual apenas estará em vigor a nova norma. A ISO 9001:2015 visa, essencialmente, a satisfação das necessidades e das expectativas dos clientes, contribuindo para a melhoria do desempenho global das organizações. Ao mesmo tempo pretende fidelizar e captar novos clientes através do novo referencial que assenta

Os “custos do ciclo de vida” de soluções de acionamento incluem todos os custos desde a compra e colocação em funcionamento até à eliminação, passando pela utilização e manutenção. Para otimizar o Custo Total de Propriedade (CTP), a NORD DRIVESYSTEMS oferece cálculos de CTP individuais, conceitos integrados para a otimização de custos e da eficiência, bem como tecnologia de acionamento potente e eficiente. Os custos ambientais e de aquisição, gestão, transporte, instalação e eliminação de equipamentos apenas representam uma parte dos custos incorridos por fábricas. Os custos operacionais, como energia, materiais operacionais, operação e software, armazenamento e custos de reparação e manutenção, também têm que ser considerados. Os custos totais gerados por um produto ao longo do seu ciclo de vida podem ser calculados com a ajuda de um cálculo do CTP. Entre outras coisas isto permite a determinação das poupanças e do tempo até ao retorno do investimento. Para otimizar o CTP, a NORD DRIVESYSTEMS fornece soluções de acionamento eficientes que


permitem reduzir, consideravelmente, os custos operacionais. Para isto focámo-nos numa abordagem integrada. Esta abordagem inclui a redução do número de versões com a ajuda do sistema modular da NORD, redução do consumo de energia através da utilização de motores síncronos IE4, uma vida útil longa e unidades de acionamento da NORD de baixa manutenção.

Nova base/sistema rodapé Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt

A nova base/plinth system Vx25 da Rittal foi projetada para o novo sistema de armários de grandes dimensões VX25, mas também para ser o rodapé standard para todas as restantes soluções de armários já existentes TS, TS IT, SE,

CM, PC, IW, TP e TE. O novo sistema combina todas as funções e benefícios das bases/rodapés Flex-Block e TS o que levará à substituição destes num futuro próximo. Juntamente com a sua extensa gama de acessórios, e graças à sua compatibilidade com os acessórios do armário, o sistema de base/plinth system oferece possibilidades quase infinitas em termos de localização, transporte, roteamento de cabos, fixação de cabos e configuração da base. Um padrão perfurado de 25 mm é mantido consistentemente em toda a base, portanto, as peças de montagem do armário, como secções e trilhos perfurados, também podem ser usadas na base. Por exemplo, além de instalar suportes de junção e trilhos de fixação de cabos, os cabos roteados podem ser fixados e segurados de forma fácil e eficiente na base. Este sistema de rodapé é constituído por peças de canto resistentes e painéis de acabamento na parte dianteira, traseira e nas laterais. Está disponível em alturas de 100 ou 200 mm. As peças de canto, como os painéis de acabamento, são feitos de chapa de aço e - devido a um auxiliar de centralização integrado pré-montado no quadro do VX25 - os utilizadores sentirão facilidade ao posicionar exatamente o armário na base e ao instalar as peças de

canto. Outra novidade é a capacidade de fixar a base diretamente ao armário a partir de cima, através da estrutura estável da base e com o auxílio da porca integrada na peça de canto, simplificando assim todo o processo de aparafusamento. Os painéis de acabamento em chapa de aço podem ser facilmente encaixados, e se o armário for levantado, por exemplo, com um empilhador, estes podem também ser removidos novamente. Os painéis de encaixe Clip-in permitem um acesso simples e rápido ao armário para uso individual, por exemplo como um compartimento de cabos. Graças às peças de canto totalmente simétricas, e fazendo uso dos painéis de base equilibrados em largura e profundidade, o sistema permite inúmeras novas aplicações. Por exemplo, os painéis de guarnição ventilados e os painéis de acabamento com tiras de escova, disponíveis como acessórios, podem agora ser opcionalmente fixados nas laterais ou trocados pelos painéis de acabamento dianteiro\traseiro. Todos os painéis de acabamento podem, opcionalmente, ser presos na peça de canto ou aparafusados de forma segura. As porcas pré-montadas garantem uma união rápida e simples. Dependendo da aplicação, os utilizadores podem

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dispensar os painéis de acabamento entre conjuntos de armários com compartimentos ou um painel de acabamento de 100 mm de altura pode ser usado para estabilizar as peças de canto da base.

Novo painel de comando com interface SD integrada Schmersal Ibérica, S.L. Tel.: +351 308 800 933

robótica

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PRODUTOS E TECNOLOGIAS

info-pt@schmersal.com · www.schmersal.pt

O grupo Schmersal expande a sua gama de painéis de comando com a nova variante BDF 200-SD. A versão deste produto dispõe de uma interface SD integrada. Para além disso, o BDF 200-SD está equipado com uma função de PARAGEM DE EMERGÊNCIA com saídas eletrónicas OSSD e pode ser equipado até 3 aparelhos operacionais de comando e de sinalização, como botões luminosos, indicadores luminosos, seletores ou interruptores de chave. Usando a interface SD integrada, os sinais de diagnóstico não seguros dos aparelhos de comando e de sinalização podem ser transmitidos para o comando através de um gateway SD. No circuito de segurança, vários aparelhos eletrónicos de comutação de segurança, como sensores e bloqueios, podem ser conetados em série com o BDF 200-SD sem qualquer problema. As vantagens para o utilizador passam pelo facto dos aparelhos serem mais fáceis, mais rápidos e mais económicos de instalar. Além disso, deste modo os erros de instalação são reduzidos. Os sensores e bloqueios de segurança equipados com interface SD podem transmitir o estado e os dados abrangentes de diagnóstico de dispositivos individuais conetados em série, através do gateway SD e de diferentes barramentos de campo. Assim, pode transmitir-se, por exemplo, os dados de estado do dispositivo de proteção ou de mensagens de erro de um aparelho. Com isto é possível o diagnóstico individual dos aparelhos

de comutação de segurança conetados, o que significa que é possível ao operador reconhecer, precisamente, qual o interruptor que acionou o sinal na série. Esta caraterística contribui para uma resolução mais rápida de problemas, permitindo uma manutenção preventiva e aumentando a disponibilidade da máquina. A série de produtos BDF 200 foi desenvolvida para a montagem em sistemas de perfil de alumínio convencionais de caixas de máquinas e pode ser instalada rapidamente. A base da série é uma caixa de plástico elegante e resistente a impactos. A colocação das teclas no painel de comando é livremente selecionável. Os campos de identificação permitem a marcação individual das funções. Deste modo, o construtor da máquina, com a série BDF 200 pode apresentar as funções usuais de comando (PARAGEM DE EMERGÊNCIA, ligar/desligar, prosseguir/regressar, seleção do modo de operação, exibição de estados de funcionamento ou mensagens de erro, entre outros).

MTX-LTE-C3-Audio LusoMatrix – Novas Tecnologias de Electrónica Profissional Tel.: +351 218 162 625 · Fax: +351 218 149 482 www.lusomatrix.pt

A Lusomatrix lançou no mercado, o seu novo modem industrial pronto a funcionar nas redes 4G (LTE), 3G e 2G da sua representada MTX-Terminals. Este equipamento foi desenhado/desenvolvido para aplicações onde a voz tem um papel relevante, e como tal dispõe de um codec de áudio integrado. Pode ser igualmente utilizado em aplicações que necessitem de velocidades elevadas de transmissão de dados e baixa latência. Quando não existe cobertura da rede LTE, o equipamento passa automaticamente para o modo de velocidade inferior, como HSPA+, EDGE ou GPRS. O MTX-LTE-C3-Audio é um modem autónomo com o seu próprio leitor de cartão SIM, interface USB 2.0 de alta velocidade e RS232, pelo que não necessita

de nenhum hardware adicional. Este modem é um dispositivo flexível e robusto que se pode integrar numa vasta gama de aplicações de telemetria que dependam do intercâmbio remoto de dados, ou SMS através das redes móveis de GSM. O MTX-LTE-C3-Audio também poderá suportar aplicações industriais, uma vez que dispõe de uma gama de temperatura de funcionamento de -40 a 85ºC. Outra funcionalidade importante é o seu reinício automático em caso de uma falha inesperada de eletricidade.

RS Components distribui os mais recentes módulos lógicos e inteligentes da Siemens RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com pt.rs-online.com

A RS Components distribui a última geração de 8 módulos de controlo lógico LOGO! para aplicações industriais, agora facilmente controlável através do novo editor Web LOGO! da Siemens. Este editor Web LOGO! foi concebido para permitir o controlo de 8 módulos lógicos individuais LOGO!, facilitando bastante a definição e conceção das páginas Web dos utilizadores a partir de um PC, smartphone ou tablet. Por exemplo, os utilizadores podem visualizar e controlar facilmente e de forma individual as suas 8 soluções de comutação e automatização LOGO! para instalações em edifícios, quadros de comando e construção de máquinas ou aparelhos através da Web. Os utilizadores podem, inclusive, utilizar uma fotografia real de um objeto de automatização individual e complementá-la com dados de sensor visuais autodefinidos ou com elementos de comutação e utilizar, posteriormente, um computador ou dispositivo inteligente pessoal para monitorizar e/ou comutar o seu aquecimento ou sistema de alarme. O editor web foi concebido para ser muito fácil de utilizar sem serem necessários conhecimentos adicionais, por exemplo de HTML. Ao permitir um início rápido e um funcionamento e uma


GÖPEL electronic: novo sistema de testes 3D sem contacto (LaRS – Laser Rotation System) CONTROLAR – Electrónica Industrial e de Sistemas, Lda. Tel.: +351 225 898 410 · Fax: +351 225 898 419 geral@controlar.pt. · www.controlar.pt

A GÖPEL electronic, com produtos comercializados em Portugal pela CONTROLAR, lançou um novo sistema para testes 3D ultrarrápidos e sem contacto de assentos de carro, de fácil integração nas linhas de produção. Não é novidade que os assentos para veículos de luxo estão sujeitos a rigorosos requisitos de qualidade. A GÖPEL electronic desenvolveu

da GÖPEL, o OsCAR. A interação das opções de medição e sensor, aliada à comunicação com a unidade de controlo dos assentos, tornam o OsCAR com o LaRS num sistema de testes universal, ótico e elétrico.

Consola de interface da WECON Tectoma – Electrotécnica e Automação, Lda. Tel.: +351 252 331 310 · Fax: +351 252 331 312

A Tectoma apresenta a consola de interface (HMI) mais pequena da série LEVI, da sua representada WECON. Trata-se de uma consola com apenas 3,5” totalmente funcional, a cores, com resolução de 320*240 TFT LCD 65,536 cores, uma interface com suporte para RS-232/485/422. Programação com o LeviStudio (sem custos adicionais, que pode ser descarregado da página www.we-con.com.cn), usando um simples cabo micro-USB. Esta é uma consola tátil completamente funcional, e com um formato muito pequeno. No entanto a WECON fornece consolas HMI até 15” de elevada resolução, a preços muito competitivos. Todas possuem protocolos de comunicação para a maioria dos PLC’s conhecidos.

Engineering Tool – ferramenta de projeto 3D rápida e intuitiva Europneumaq Tel.: +351 227 536 820 · Fax: +351 227 620 335 info@europneumaq.pt · www.europneumaq.com

Com a ferramenta de simulação e projeto – Engineering Tool - pode trabalhar no seu próximo projeto de forma intuitiva, a partir de qualquer lado, e sem necessidade de um software licenciado. Os processos modernos de engenharia mergulharam de cabeça na digitalização. Um ótimo exemplo disso é o novo software

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

info@tectoma.com · www.tectoma.com

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um novo sistema de teste a laser que regista e analisa o design da superfície dos assentos em segundos. A alta velocidade de teste é particularmente relevante para o uso em linhas de produção, normalmente com tempos de ciclo rigorosamente calculados. O LaRS (Laser Rotation System) pode ser integrado facilmente nas linhas de produção existentes. Além dos recursos convencionais, como o aquecimento e a monitorização da ocupação dos assentos, os assentos de luxo estão equipados com outras funções dinâmicas. Enquanto aumentam a segurança e a sensação de segurança na condução, eles respondem também à procura de outras soluções de luxo. O apoio lombar, as funções de conforto e o ajuste do suporte lateral adaptado a situações de condução específicas alteram a forma dos assentos. Devido aos vários forros estofados, coberturas e tipos de procedimentos de instalação, a parte elétrica, por si só, é insuficiente para garantir a total funcionalidade dos assentos. Como resultado devem ser cumpridos vários requisitos adicionais de forma a garantir uma cobertura total das funções no teste de fim de linha. Esta é uma tarefa que o sistema de teste LaRS realiza de forma fidedigna. A “UUT” (unidade sob teste) é verificada pela rotação vertical de um sensor colocado à frente do assento. Tendo em conta a rotação e a posição do assento, é utilizada uma nuvem de pontos 3D para determinar, com precisão, quaisquer deformações. São ainda registadas secções de perfil para avaliar, de forma opcional, a dinâmica da função a ser testada, como por exemplo a taxa de enchimento e a simetria dos flancos laterais. Informações relativas ao alinhamento e posicionamento do assento ou de componentes individuais também podem ser adicionadas, como um recurso opcional, ao espetro do teste. São necessários apenas 5 segundos para verificar completamente o assento. Em contraste, os sistemas usados anteriormente ​​ e baseados em sensores de laser, precisavam de vários minutos para realizar a mesma tarefa. Outro benefício é a quantidade relativamente pequena de espaço necessário para a execução do teste. Para além disto, este sistema é autónomo e não requer qualquer zona de proteção à volta do dispositivo. Na produção, o LaRS é operado usando a plataforma de teste eletrónico

robótica

apresentação simples, os elementos já estão incluídos na biblioteca fornecida, sendo possível criar e adicionar facilmente mais elementos a essa biblioteca. Concebida para ser a porta de entrada ideal para o mundo da automatização, a gama LOGO! inclui 8 módulos básicos de CPU que proporcionam conetividade Ethernet e hardware melhorado com monitores compactos e software de fácil utilização. Para além de permitir a seleção completa de 8 controladores lógicos LOGO!, a RS está a colaborar de perto com a Siemens para permitir uma transição simples dos clientes que pretendem migrar para a série mais recente. A RS já implementou um programa de marketing a nível mundial para informar os clientes sobre a atualização e as opções disponíveis em designs futuros. Ao oferecer uma instalação simples, poucos cabos e programas de fácil utilização, os engenheiros podem implementar facilmente pequenos projetos de automatização com os 8 módulos lógicos inteligentes LOGO! A implementação de módulos do sistema LOGO! permite poupar bastante espaço nos quadros de comando, bem como a fácil implementação de funções como comutação de atraso, relés de tempo, contadores e outras funções de relé auxiliares.


PRODUTOS E TECNOLOGIAS 150 robótica

de simulação de projetos Engineering Tool da item, cujo principal objetivo é acelerar o trabalho de projeto e poupar tempo no dia a dia. Os filtros e ferramentas integrados, bem como as ferramentas de cálculo capazes de executar cálculos complexos facilitam a escolha dos componentes certos por parte dos utilizadores. O Engineering Tool combina uma série de configuradores online desenvolvidos anteriormente pela item numa única solução. O objetivo é criar uma estação de trabalho digital para qualquer pessoa que use os componentes da marca nos seus projetos. Esta primeira versão do Engineering Tool é compatível com todos os componentes apresentados no Machine Building Kit System da item. Ou seja, trata-se de um simulador completo e em constante atualização que coloca à disposição dos utilizadores, gratuitamente, todas as linhas de perfis de alumínio da item e respetivos acessórios em 3D, funcional em qualquer navegador web e sem necessidade de instalar qualquer software. Os engenheiros mecânicos e projetistas poderão usar esta ferramenta em qualquer lugar, a partir de qualquer dispositivo, desde que tenham acesso à Internet, para criar, facilmente, construções em perfil de alumínio. As caixas de busca de produtos, a função de “arrastar e soltar”, o alinhamento automático de peças, entre outras funcionalidades, tornam este simulador muito intuitivo. Por exemplo, quando os acessórios de fixação são colocados num projeto, o software executa uma verificação de viabilidade automática e incorpora toda a maquinação de perfil necessária, o que significa que os engenheiros podem realizar tarefas padrão rapidamente, sem ter que usar um sistema CAD complexo. O conceito central deste simulador é tornar possível a engenharia 3D com componentes da item, mesmo para aqueles que não possuem um software de desenho licenciado. Por outro lado, os que possuem ferramentas de desenho avançadas poderão abrir e continuar a editar projetos executados no Engineering Tool no seu ambiente CAD habitual e partilhá-lo com outras pessoas. Esta ferramenta oferece tudo o que é preciso para reduzir tempos de processamento e de projeto. Imagine-se a usar Engineering Tool em reuniões para esboçar projetos diretamente à frente do cliente.

Projetos 3D, exportação do desenho CAD e a documentação do projeto não são os únicos benefícios do Engineering Tool. Com apenas um clique, é possível converter as construções numa encomenda e fazer o pedido online. Experimente a interface intuitiva e clean do Engineering Tool e descubra todas as oportunidades que esta ferramenta tem para oferecer.

Novos cabos para calhas articuladas da igus para o sétimo eixo dos robots da Fanuc igus®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt · www.igus.pt /company/igus-portugal /IgusPortugal

Para uma utilização eficiente dos robots industriais em grandes unidades de produção, estes precisam frequentemente de se mover em linha reta num sétimo eixo. É importante assegurar um fornecimento de energia seguro ao longo desse eixo, desde o quadro elétrico até ao robot. Para este efeito, a igus expandiu a sua gama de cabos para calhas articuladas em robots com dois cabos híbridos em PUR – o CFSPECIAL.792.015 e o CFSPECIAL.792.016. Os novos cabos chainflex são muito flexíveis e foram concebidos para a utilização em robots da Fanuc. A igus oferece aos clientes uma grande variedade de produtos de motion plastics, especialmente para aplicações robóticas exigentes, incluindo sistemas de fornecimento de energia para múltiplos eixos e agora cabos para o sétimo eixo dos robots da ABB e da KUKA. A estrutura entrançada exclusiva da igus nos cabos para calhas articuladas em cursos longos, evita eficazmente o efeito “saca-rolhas” e outras falhas nas linhas de produção. A igus ampliou, ainda mais, a sua gama de cabos para aplicações no sétimo eixo com 2 cabos híbridos em

PUR para os robots da Fanuc. Os cabos com uma estrutura especial foram desenvolvidos e testados em aplicações altamente dinâmicas nas unidades de produção com cursos longos. Em longas distâncias, ao longo do sétimo eixo linear é especialmente importante evitar falhas nos cabos, devido ao efeito “saca-rolhas”. Os novos cabos híbridos em PUR CFSPECIAL.792.015 e CFSPECIAL.792.016 cumprem os requisitos elétricos e técnicos dos robots da Fanuc, assim como os elevados requisitos mecânicos das aplicações altamente dinâmicas em longos cursos deslizantes nos sistemas de produção. Os novos cabos chainflex especiais com malha para robots da Fanuc possuem um revestimento exterior em PUR resistente ao desgaste. Os cabos são muito resistentes a impactos, retardantes de chama e isentos de halogéneo. Estes cabos especiais são também resistentes a óleos e líquidos de refrigeração, bem como à hidrólise e aos micróbios. Tal como todos os cabos da igus, estes cabos chainflex foram testados sob condições ambientais reais no laboratório de testes interno da igus, com uma área de 2750 metros quadrados.

CD34CNFLF: novo sensor capacitivo para deteção de nível com precisão Carlo Gavazzi Unipessoal Lda Tel.: +351 213 617 060 · Fax: +351 213 621 373 carlogavazzi@carlogavazzi.pt www.gavazziautomation.com/nsc/PT/PT/

A Carlo Gavazzi Automation cuja atividade é o desenvolvimento, fabrico e marketing de equipamento eletrónico, lançou no mercado os novos sensores capacitivos CD34CNFLF para a deteção de líquidos aquosos através de uma superfície não metálica. O novo sensor CD34CNFLF adapta-se automaticamente às diversas espessuras das superfícies de plástico ou vidro e, simultaneamente, compensa qualquer acumulação de espuma, humidade ou película. Estes novos sensores CD34CNFLF estão disponíveis com ligação por


Industriais, Lda. Tel.: +351 256 681 955 ∙ Fax: +351 256 681 957 fluidotronica@fluidotronica.com www.fluidotronica.com

Os ejetores compactos FIPA requerem pouco espaço e são muito económicos graças à sua função de regulação de pressão/economia de ar. Graças a uma função eletrónica de blow-off e controlo de vácuo, os ejetores compactos FIPA conseguem tempos de ciclo rápidos - são indicados para Pick&Place na tecnologia de embalagens e aplicações utilizadas no fabrico de chapas, indústria automóvel e processamento de madeira. Independentemente da porosidade da peça de trabalho, os ejetores da série EMM, EKP e EKPP reduzem os custos operacionais até 50%. Todos os ejetores compactos FIPA estão equipados com silenciadores integrados e abertos que reduzem muito o nível de ruído. A construção de blocos que carateriza os ejetores compactos da série EMM e EMA permite a montagem de blocos que economizam espaço. Os ejetores com função de economia de ar EMM economizam até 50% da energia, tendo uma função de economia de energia através de controlo integrado de pressão de forma a conseguirem manipular peças densas e porosas. Dentro da pressão de alimentação de 4 - 8 bar (58 - 116 psi), o ejetor trabalha a 3,5 bar (50,76 psi) com um desempenho elevado e a poupança de energia aumenta juntamente com a diferença entre a pressão de alimentação e a pressão de funcionamento. Há um controlo eletrónico de vácuo e sopro para tempos de ciclo curtos e o design é muito compacto

ABB e Kawasaki criam interface comum para robots colaborativos ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247 comunicacao-corporativa@pt.abb.com www.abb.pt

O interface comum também ajudará a colmatar a escassez de trabalhadores qualificados em muitos setores. No Japão, por exemplo, uma pessoa em cada cinco está a uma década da reforma. A procura por robots colaborativos ultrapassou o mercado, de rápido crescimento, de robots industriais já que os robots mais fáceis de operar abrem portas para novos utilizadores. O facto de os robots colaborativos poderem ser programados e operados por pessoas sem formação

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

FLUIDOTRONICA – Equipamentos

especializada, ajuda as pequenas e médias empresas em particular, a ultrapassarem as tradicionais curvas de aprendizagem dos robots industriais. Os robots colaborativos (cobots) que podem ser operados por praticamente qualquer utilizador podem ajudar a compensar a escassez de mão-de-obra. A sua flexibilidade para trabalhar em praticamente qualquer lugar de uma fábrica sem barreiras de segurança, também os torna ideais para responder a picos de procura repentinos e inesperados. “O novo interface operacional de última geração do setor acelerará o crescimento, já rápido, que vemos em robots colaborativos”, disse Per Vegard Nerseth, Managing Director de Robotics da ABB. “Isso dará flexibilidade e expansibilidade a muitos novos fabricantes, ao mesmo tempo que garante empregos mais interessantes para a força de trabalho industrial no mundo.” O interface é o resultado da colaboração entre a ABB e a Kawasaki anunciada em novembro de 2017, projetada para partilhar conhecimento e promover os benefícios da automação colaborativa, em particular os robots colaborativos de braço duplo. Inclui um interface simplificado homem-robot com ícones e navegação intuitivos semelhantes ao dos smartphones. Yasuhiko Hashimoto, Diretor Executivo e Presidente da Precision Machinery and Robot Company, da Kawasaki Heavy Industries, Ltd., disse: “Estamos orgulhosos em dar este primeiro grande passo com a ABB e é totalmente apropriado que inauguremos uma nova era de automação colaborativa com uma abordagem em conjunto. Os robots colaborativos darão uma grande contribuição para a sociedade, tornando a fabricação mais flexível e eficiente, e mantendo as nossas fábricas produtivas mesmo com uma força de trabalho cada vez mais escassa.” Uma demonstração conjunta de automação colaborativa localizada na Entrada Leste da AUTOMATICA conta com o exclusivo e inovador robot DuAro SCARA Dual-Arm da Kawasaki, trabalhando com o robot YuMI® de braço duplo da ABB. Além do desenvolvimento contínuo do interface operacional, a colaboração também se concentra em outros tópicos, como padrões comuns de segurança. Os padrões tradicionais de segurança industrial são baseados em anos de prática, apoiados por parâmetros muito específicos. O objetivo da automação

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Fornecimento económico de vácuo com os ejetores compactos FIPA

com silenciador. Os ejetores com função de economia de ar EMA economizam até 90% da energia, tendo uma função de economia de ar eletrónica que reduz os custos operacionais até 90% com peças densas. A função de economia de energia com regulação de pressão a 3,5 bar (50,76 psi) reduz os custos operacionais até 50% com peças porosas, e o aumento de energia aumenta com a diferença entre pressão de suprimento e pressão de operação. Possui um controlo eletrónico de vácuo e sopro para tempos de ciclo curtos, e tem um design muito compacto com silenciador aberto integrado. Os ejetores com função de economia de ar EKP e EKPP economizam até 50% da energia, tendo uma função de economia de energia através de controlo integrado de pressão, uma manipulação de peças densas e porosas e dentro da pressão de alimentação de 4 - 8 bar (58 - 116 psi), o ejetor trabalha a 3,5 bar (50,76 psi) com o mesmo alto desempenho. Possui um controlo eletrónico de vácuo e sopro para tempos de ciclo curtos, e garante baixas emissões de ruído, a partir de 4 bar (58 psi), a pressão de saída é independente da pressão de entrada. O silenciador aberto reduz ainda mais o nível de ruído e é completamente livre de manutenção.

robótica

cabo ou por ficha M8, saída PNP ou NPN e com graus de proteção IP65, IP66, IP67, IP68 e IP69K e de acordo com normas cULus e certificação ECOLAB. Os CD34CNFLF aplicam-se principalmente na indústria alimentar, embalagem, na agricultura e tratamento de águas. Com estes novos equipamentos, a Carlo Gavazzi reforça a sua posição de referência como fornecedor de sensores capacitivos.


colaborativa é desenvolver padrões de segurança que garantam a segurança do trabalhador, mas também permitir maneiras totalmente novas de trabalhar em conjunto, sem restringir indevidamente os muitos benefícios dos robots colaborativos.

3 tamanhos com larguras de mordaça de 80 mm ou 125 mm, forças de fixação de 25 kN ou 40 kN, e carcaças de longitude de 300 mm, 320 mm e 740 mm.

Rittal VX25 Blue e+ solução integrada Rittal Portugal

Grampo de dupla fixação com acionamento integrado

Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt

SCHUNK Intec, S.L.U. Tel.: +34 937 556 020 · Fax: +34 937 908 692

robótica

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PRODUTOS E TECNOLOGIAS

info@es.schunk.com · www.es.schunk.com

A família da linha básica SCHUNK KONTEC KSC manual é conhecida pelas suas forças de aperto, facilidade de utilização, reduzidos tempos de ajuste e uma ótima relação qualidade-preço. A SCHUNK ampliou o seu sistema modular com o SCHUNK KONTEC KSC-D, um grampo de dupla fixação concebida especialmente para as exigentes aplicações das máquinas-ferramentas automatizadas com armazenamento de peças de trabalho. Um corpo base endurecido por indução, guias de grande extensão e um acionamento totalmente integrado garantem um máximo nível de precisão, uma máxima resistência ao desgaste e um mínimo de esforço de limpeza. O grampo totalmente nivelado, está protegido contra a corrosão para uma utilização ininterrupta em sistemas de paletes ou torniquetes de fixação. Através de uma cómoda função de terceira mão podem inserir-se duas peças de trabalho juntas, fixas e juntas de forma segura. Graças às roscas trapezoidais podem garantir elevadas forças de aperto com o mínimo de esforço. Como parte do sistema modular da SCHUNK para garantir uma elevada eficiência da fixação das peças de trabalho, estes grampos oferecem outras vantagens: as porcas de fixação do sistema de troca rápida de paletes SCHUNK VERO-S sem placa adaptadora, podem aparafusar-se diretamente com uma ampla variedade de apertos superiores standard. Os parafusos de fixação dupla estão disponível em

A nova solução integra uma unidade de climatização com uma saída de refrigeração de 1,5 kW e tecnologia Blue e+ num sistema de integração VX25 com dimensões de 800 x 2200 x 600 mm (L x A x P). A unidade de climatização é instalada na secção superior do armário e pode ser operada, confortavelmente, a partir do exterior por meio de um display sensível ao toque. Esta solução combina todos os benefícios do novo sistema de armários de grandes dimensões VX25 e da eficiência energética da unidade de climatização Blue e+ numa única solução. A Rittal fornece o produto, incluindo os interruptores e os cabos, totalmente configurados num único modelo. Consequentemente, o trabalho desenvolvido na instalação da unidade de refrigeração é eliminado completamente, permitindo que os instaladores comecem a configurar o interior de imediato, o que elimina com eficácia a possibilidade de erros de maquinação e o risco de cortes defeituosos, que geralmente ocorrem quando a unidade de climatização externa é adaptada. Como resultado, a categoria de proteção IP55 do armário é mantida, o que, até agora, nunca foi uma tarefa fácil ao instalar a unidade de controlo climático no armário. No final, os utilizadores podem ter a certeza de que receberão um sistema geral funcional e não precisarão de se preocupar com o controlo climático. Como a unidade de climatização integrada funciona com a nova tecnologia Blue e+, esta fornece a mesma

quantidade de refrigeração necessária em cada momento. A climatização passiva através do tubo de calor pode ser suficiente com uma baixa perda de calor ou em temperaturas ambiente frias. Para fins de manutenção, a unidade de climatização pode ser facilmente retirada (em trilhos) pela frente, para que todos os componentes possam ser facilmente acessíveis. Para garantir um planeamento eficiente, o digital twin da solução de integração Blue e+ está disponível no EPLAN Data Portal. Esta ferramenta EPLAN Pro Panel ajuda os utilizadores a mapear a configuração virtual em 3D. Se tiverem alguma dúvida sobre problemas de controlo climático podem ser auxiliados pela “Thermal Design Integration”, um recurso implementado no EPLAN Pro Panel, ajudando a produzir uma exibição gráfica das zonas de exclusão ditadas pelos requisitos de ventilação, a área com um controlo de temperatura ideal e pontos de acesso. A elevada qualidade de dados com layout 3D profissional, combinada com a “Integração de Design Térmico”, leva a um plano fiável e eficiente. A interface IoT, opcional, permite que a unidade de climatização, seja facilmente incorporada numa grande variedade de aplicações IoT (Industry of Things). Por exemplo, as várias opções permitirão a otimização futura da manutenção e serviço de soluções de controlo climático, reduzindo os custos operacionais. Uma análise de dados operacionais históricos também pode ser realizada por um sistema de nível superior, graças à capacidade de comunicação da solução integrada, as aplicações típicas da Indústria 4.0, como a manutenção inteligente ou preditiva, também serão possíveis no futuro.

Schneider Electric anunciou End to End Traceability Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com www.schneider-electric.pt

A traceabilidade de produtos End-to-End tornou-se um grande desafio para as empresas da indústria alimentar e das bebidas que pretendem dar resposta à crescente procura dos stakeholders. Com esse objetivo em mente, a Schneider Electric desenvolveu uma nova ferramenta de


rastreio End-to-End para monitorizar produtos durante toda a cadeia logística, tanto em upstream como em downstream das fábricas, e para isso está a combinar o seu conhecimento da indústria alimentar e das bebidas com a experiência da Microsoft, a sua parceira, nas tecnologias de blockchain. Face a cadeias de abastecimento cada vez mais complexas, à regulamentação mais rígida e aos consumidores mais exigentes, os produtores da indústria alimentar e das bebidas estão a priorizar a traceabilidade dos produtos. Os riscos são elevados, envolvendo a reputação da marca, a conformidade regulamentar, as vantagens e os custos competitivos. Um relatório da Allianz Global Corporate & Specialty, publicado no final de 2017, estima que os pedidos de seguro para uma recolha de produtos atingiram uma média de 9,5 milhões de dólares americanos, sendo o setor da indústria alimentar e das bebidas o 2.º mais afetado, logo a seguir ao da indústria automóvel. O rastreio de produtos da indústria alimentar e das bebidas pode ser de difícil configuração, dado o número de stakeholders envolvidos na cadeia de fornecimento (produtores, fornecedores, fabricantes, distribuidores, transportadores...).

Além de garantir a traceabilidade completa do produto, a End to End traceability permite também economizar tempo, alertando o distribuidor em tempo real sobre quaisquer atrasos na produção ou na entrega. End to End Traceability incorpora tecnologias avançadas da Schneider Electric, incluindo sensores da Telemecanique e um sistema click-to-cloud, para reporting de informações de forma segura sobre objetos e sensores conetados. Para gerir com eficiência as informações dessas diferentes fontes, a Schneider Electric utilizou a plataforma de cloud, Azure da parceira Microsoft, e a sua experiência em tecnologia blockchain. Durante o Innovation Summit - que recebeu mais de 5000 especialistas, clientes e parceiros de todo o mundo - a Schneider Electric apresentou as mais recentes inovações da arquitetura interoperável e preparada para IoT, a EcoStruxure™. Esta é uma plataforma aberta que apresenta um valor acrescentado em termos de segurança, fiabilidade, eficiência, sustentabilidade e conetividade. O EcoStruxure™ aproveita os avanços em loT, mobilidade, deteção, cloud, analíticas e segurança cibernética para disponibilizar inovação a todos os níveis, desde produtos conetados ao controlo no extremo da rede, aplicações, analíticas e serviços.

O EcoStruxure™ foi implementado em mais de 480 000 instalações, com o suporte de mais de 20 000 integradores de sistemas, conetando mais de 1,5 milhões de ativos. Nesta ocasião, a Schneider Electric apresentou uma demonstração da sua nova aplicação End to End Traceability, como parte do EcoStruxure™ para a indústria.

Motores WEG refrigerados por manto d’água WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

A WEG alargou a sua gama de motores de indução trifásicos arrefecidos por manto d’água com a atualização da linha WGM20. Deste modo, os motores WGM20 passaram a ser fabricados de forma mais compacta para possibilitar a instalação em espaços reduzi-

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PRODUTOS E TECNOLOGIAS 154 robótica

dos. O sistema de refrigeração por manto d’água possui um fluxo de água em circuito do tipo ziguezague ao longo da carcaça, que facilita a manutenção e a limpeza dos canais. Este sistema de refrigeração apresenta um elevado grau de proteção, podendo ser aplicado em ambientes extremos, fechados e com uma elevada temperatura ambiente. Como a troca térmica do motor não depende do ambiente, permite as mais diversas combinações de binário com rotação do motor, sem necessitar de kits de ventilação forçada. Este motor está apto a operar com água industrial tratada, assim como com várias temperaturas de entrada de água e diversos tipos de aditivos, sejam anticongelantes, anticorrosivos ou outros. Esta atualização da linha WGM20 visa reduzir as perdas e maximizar o rendimento, aliando motores mais compactos em altura e cumprimento a um baixo nível de ruído, de modo a garantir um ótimo desempenho. Esta gama de motores pode ser aplicada na indústria naval, cimenteira, minas, papel e celulose, petrolífera e gás, entre outras.

a partir de cima e rodar o parafuso imperdível para o fixar em segurança ao cilindro ou pinça pneumática. Este sensor é indicado para uma aplicação na abertura e fecho de pinças pneumáticas e na deteção da posição do pistão em cilindros pneumáticos extremamente compactos. Ao nível de indústrias a eletrónica, manuseio e montagem (por exemplo, montagem de peças pequenas), robótica e embalagem são as mais adequadas.

Novas cortinas de luz e células de deteção de segurança da série SLC/SLG 240 COM Schmersal Ibérica, S.L. Tel.: +351 308 800 933 info-pt@schmersal.com · www.schmersal.pt

F.Fonseca apresenta sensor magnético MZCG da Sick F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

O sensor magnético MZCG da Sick permite uma deteção rápida, precisa e sem contacto da posição do pistão em pinças pneumáticas e cilindros extremamente compactos. O sensor MZCG encaixa-se perfeitamente numa vasta gama de cilindros com ranhura em C mais comuns no mercado, devido ao seu design universal. Com um corpo de apenas 12,2 mm, este pequeno sensor mostra a sua verdadeira força em qualquer aplicação onde o espaço é limitado. O MZCG é, também, caraterizado pelo seu princípio de montagem inovador: inserir o sensor na ranhura

As novas cortinas de luz e as células de deteção de segurança da série de produtos SLC/SLG 240 COM da Schmersal oferecem muitas funções práticas e são, portanto, adequadas a uma gama diversificada de áreas de aplicação. Para aplicações com uma pequena distância de segurança para o ponto de perigo, a nova série foi ampliada para uma resolução de 14 mm. A supressão de feixe integrada para objetos fixos e móveis no campo de proteção permite o funcionamento seguro e, simultaneamente, suave dos processos de produção. Sendo ocultadas divisões do campo de proteção sem disparar um sinal de paragem, de modo que os objetos móveis, como por exemplo as peças de trabalho, possam ser adicionados ou posicionada uma cinta transportadora com uma posição fixa no campo de proteção. Além disso, os pares de sensores podem ser comutados em série e, desta forma, as máquinas podem ser protegidas de diferentes lados com um dispositivo de desconexão. Pela primeira vez foi executada uma configuração de adaptação ótica de fácil

utilização nesta série de produtos, o que indica a qualidade do sinal durante a operação de segurança em curso. Uma solução economizadora de tempo, visto que o utilizador já não precisa de mudar para o modo de configuração para configurar os sensores de forma ideal. Se, por exemplo, surgir sujidade nos sensores das células de deteção e, consequentemente, a força do sinal se tornar mais fraca, ocorre uma mensagem de aviso ótica para que possam ser tomadas medidas corretivas, atempadamente. Deste modo, as anomalias podem ser corrigidas atempadamente e as paragens não planeadas do sistema podem ser prevenidas. Tal como acontece com todas as séries de produtos BWS (sistema de proteção sem contacto) da Schmersal com um formato pequeno (28 x 32 mm), também é padrão com o SLC/SLG 240 COM em que todas as funções podem ser parametrizadas sem meios auxiliares de apoio. Outra caraterística padrão passa por as mensagens de estado sobre as funções e os modos de funcionamento serem exibidas no recetor. Além disso, as mensagens de estado são agora exibidas em 7 cores. Com um gateway SD, as informações de diagnóstico e de estado podem ser encaminhadas para um controlador de nível superior – e em combinação com a nova Smart Safety Solution da Schmersal até mesmo na cloud (nuvem). De acordo com a norma EN/ISO 61496 para sistemas BWS de tipo 2, as cortinas de luz e as células de deteção de segurança SLC/SLG 240 COM atingem o nível de desempenho PL c.

Solução wireless da Tekon Electronics para monitorização de múltiplos sensores Tekon Electronics Tel.: +351 234 303 320 · Tlm.: +351 93 30 33 250 sales@tekonelectronics.pt · www.tekonelectronics.pt

A Tekon Electronics, marca da Bresimar Automação, especializada no desenvolvimento e produção de soluções de sen-


Controlo e carga de baterias SAE - Sistemas de Automação e Energia, Ltd Tel.: +351 224 956 496 · Fax: +351 224 956 496 comercial@novasae.com · www.novasae.com

O modelo Optimate5 é o carregador indicado para veículos automóveis, barcos ou motos que recupera a bateria com uma descarga profunda. Dispõe de um programa com 6 etapas, uma especial que recupera as baterias que já não aceitam ou mantêm a carga. Isto ocorre quando uma bateria é descarregada por completo ou com pouca carga durante algum tempo. O modelo Optimate5 é um produto da Tecmate, representada em Portugal por SAE – Sistemas de Automação e Energia, sendo um fabricante mundial de carregadores de todo o tipo de baterias de arranque (incluindo baterias EFB - Start/Stop), Gel e AGM de 6 e 12 V. O Optimate5 faz o diagnóstico à bateria, recupera-a, faz o ciclo de carga e manutenção, mas por razões de segurança o Optimate5 fica com a saída ativa quando tem uma bateria ligada com pelo menos 1 V de tensão. Para economizar energia, o Optimate5 usa dois circuitos de conversão: um conversor de corrente para carregar a bateria num conversor auxiliar para alimentar os circuitos de controlo e LEDs, e assim quando não existe bateria ligada, o consumo de corrente é inferior a 1,7 W. Em modo manutenção, que pode ser usado em veículos estacionados durante um longo tempo (por exemplo, barcos de recreio, motas de água,

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sores wireless, já tem disponível no mercado o PLUS Wireless System. Esta solução permite a transmissão e monitorização de grandezas de processo, através do envio de sinais analógicos (4..20 mA/0..10 V) de diversos sensores, num sistema sem fios, fácil de instalar e de configurar. O PLUS Wireless System combina num conjunto de pelo menos dois equipamentos, um transmissor e um recetor, a possibilidade de monitorizar, por exemplo, condutividade, fluxo, PH, nível, vibração, pressão, humidade, temperatura, entre outros. Esta solução sem fios garante até 4 km de alcance de comunicação (LoS), sendo possível converter qualquer sensor convencional com uma saída analógica num IoT smartsensor sem fios. Esta solução é escalável, permitindo conetar até 55 transmissores por cada gateway, garantindo a monitorização de diversos sinais analógicos, com uma gestão automática da rede mesh e comunicação via Modbus RTU com HMI/PLC, para aplicações industriais. Este sistema apresenta uma ótima relação de qualidade/preço, apresentando mais-valias, onde as soluções de monitorização de sensores com fios são de difícil implementação, como por exemplo agroalimentar, agroindústria, processo, conservação, entre outros.


autocaravanas, entre outros) para manter a bateria com uma carga de 100%, o consumo diário estimado é de 0,06 kWh ou inferior. O estado do Optimate5 é apresentado por LEDs na parte frontal do carregador associados a imagens e texto elucidativo para alimentação AC, tipo de bateria ligada de 6 V ou 12 V; Inversão de polaridade da bateria; Modo de recuperação/dessulfatação, carga e em manutenção. Com carregadores OptiMate o desempenho da bateria está garantido.

NORDAC LINK: flexível e inteligente NORD Drivesystems PTP, Lda. Tel.: +351 234 727 090 · Fax: +351 234 727 099

robótica

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PRODUTOS E TECNOLOGIAS

info@pt.nord.com · www.nord.com

A série NORDAC LINK foi especialmente desenvolvida para aplicações em sistemas de intralogística modernos e ligados em rede, e constitui uma solução de acionamento prática para uma instalação flexível e descentralizada. Os distribuidores de campo eficientes podem ser configurados em função da aplicação específica e garantem uma colocação em funcionamento rápida e segura. Adicionalmente, e graças ao PLC integrado, têm capacidade para realizar controlos de processos completos e um regular processo de forma autónoma. Este controlo de acionamento para uma instalação flexível junto ao motor está disponível como variador de frequência (até 7,5 kW) ou motor de arranque (até 3 kW), e tem tudo o que é necessário para uma colocação em funcionamento rápida e um funcionamento e manutenção simples. Todos os módulos, componentes e ligações são interligados através da utilização de simples conetores. Dispõe de uma elevada capacidade de ligação de componentes, interruptores integrados para manutenção e interruptores para um funcionamento manual que garantem uma enorme facilidade de utilização. Os distribuidores de campo NORDAC LINK vêm equipados de série com um CLP de elevado desempenho que

reduz a carga no controlador de nível superior e realiza tarefas de controlo autónomas. O CLP, livremente configurável, processa os dados de sensores e atuadores e, se necessário, inicia um controlo de sequência e comunica dados de acionamento e aplicação para o centro de controlo e componentes ligados em rede. Os acionamentos NORD podem ser facilmente integrados em sistema I40, utilizando a estrutura BUS existente. Os acionamentos ligados em rede conseguem pré-processar dados de estado com o CLP integrado, através do sistema de controlo ou diretamente para a nuvem segura. A NORD DRIVESYSTEMS testou as possibilidades de ligação à nuvem na sua própria área de teste de aplicação. Na nuvem, os dados ficam disponíveis a partir de qualquer local no mundo para avaliação e análise. A ligação em rede e a recolha inteligente de relevantes dados de acionamento permitem a realização de uma manutenção preditiva, o registo de dados de desempenho, o dimensionamento otimizado do sistema, bem como a monitorização contínua do estado das unidades de acionamento. Desta forma, a NORD disponibiliza uma tecnologia de acionamento inteligente e ainda conceitos de manutenção e assistência inovadores para uma produção informatizada no âmbito da Indústria 4.0.

Encoders certificação Ex EtherNet/IP™ PROSISTAV – Projectos e Sistemas de Automação, Lda. Tel.: + 351 234 397 210 · Fax: + 351 234 397 219 prosistav@prosistav.pt · www.prosistav.pt

A PROSISTAV apresenta os encoders absolutos EtherNet/IP™ da representada Leine & Linde que estão disponíveis para aplicações no mercado de petróleo e gás, certificados ATEX/IECEx para uma utilização em zona 1/21. Para dar resposta às indústrias que operam em ambientes agressivos, onde é necessário um elevado nível de proteção, por exemplo em atmosferas com gás e poeira. Os modelos de encoders rotativo Ex 647 single-turn e

o Ex 648 multi-turn estão ambos disponíveis com eixo sólido ou eixo oco para melhor se adaptarem às aplicações da indústria de petróleo e gás. A fiabilidade dos encoders desta marca está bem estabelecida e reconhecida, principalmente entre as aplicações industriais fisicamente mais exigentes.

DataMan 470, o novo leitor de códigos 1D e 2D para aplicações difíceis INOVASENSE – Automação, Energia e Visão Artificial, Lda. Tel.: +351 234 247 550 · Fax: +351 234 247 559 geral@inovasense.pt · www.inovasense.pt

A INOVASENSE, especialista em soluções de visão artificial e identificação automática, introduz no mercado português o novo leitor DataMan 470 para a leitura de códigos 1D e 2D de montagem fixa. Concebido para efetuar leituras em linhas de produção ou logística de elevada cadência, o DataMan 470 é o leitor mais rápido de uma vasta gama de leitores de códigos 1D e 2D que utiliza tecnologia patenteada para resolver, facilmente, aplicações extremamente difíceis, como a rastreabilidade em linha de produção da indústria automóvel, identificação em pneus ou em tapetes de transporte em aeroportos. A tecnologia HDR+ (High Dinamic Range Plus) permite melhorar a qualidade da imagem dos códigos 1D e 2D, o que permite uma maior área de leitura e elevadas cadências na leitura quando comparado com outros leitores comuns no mercado. Esta tecnologia também permite que o DataMan 470 consiga ler códigos extremamente pequenos, invisíveis a outros leitores e permite ampliar a área de inspeção com poucos leitores. Carl Gerst, o Vice-Presidente da Cognex da área de leitura de códigos 1D e 2D afirmou que “a Cognex está orgulhosa de introduzir esta tecnologia inovadora no mercado, o que se traduz num novo patamar na leitura de códigos 1D e 2D. Esta inovação permite às empresas a leitura de códigos extremamente difíceis de ler a altas


LusoMatrix – Novas Tecnologias de Electrónica

igus®, Lda.

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Distribuída em Portugal pela Lusomatrix, a Etherwan desenvolve e fabrica equipamentos para redes Ethernet, para aplicações tão variadas como a monitorização do tráfego, transporte, automação de edifícios, segurança e vigilância, indústria petrolífera e mineração, entre outras. Fundada em 1996, a EtherWAN é especializada no desenvolvimento e fabrico de produtos de fibra ótica e Ethernet para ambientes agressivos e salas climatizadas. A EtherWAN dispõe de uma linha completa de switches Ethernet, media converters, extensores de Ethernet (Phone Wire & Coaxial Cable) e servidores de ligação série para ambientes comerciais e rigorosos. Com uma oferta divida em 4 grandes áreas: Layer 2 Managed/Unmanaged Ethernet Switches, Managed/ Unmanaged Media Converters, Ethernet Extenders e Surge Protectors. A Lusomatrix destaca a série EX42011 que oferece um media converter que permite fibra de 10/100BASE-T a 100BASE-FX e disponibiliza 1 porta Ethernet. Construído especificamente para missões críticas de aplicações em ambientes agressivos, apresenta um design industrial com alta resistência a choques/vibrações, e imunidade de ruído elétrico, uma ampla faixa de temperatura operacional de -10 a

Na SPS IPC Drives, a igus apresentou as novas soluções de cabos para a utilização em calhas porta cabos articuladas, na nova série de cabos CFBUS.PUR.H01 que combina Ethernet ou Profinet com os condutores de potência. Graças aos testes exaustivos realizados no laboratório de testes da igus, os utilizadores podem não só calcular online a sua duração de vida, como também obter uma garantia de 36 meses. Devido ao revestimento exterior em PUR resistente a óleos, os novos cabos são adequados para aplicações móveis em máquinas-ferramenta e outros ambientes exigentes. Os cabos de bus são já muito procurados atualmente em automação e a sua procura está em constante crescimento. Muitos módulos de comando requerem uma fonte de alimentação de potência adicional. Tais combinações de condutores de potência e de dados podem ser encontradas, por exemplo, em painéis de comando ou componentes terminais de autómatos. Ao combinar dois cabos, o cliente não só economiza espaço nas calhas articuladas, como também pode estabelecer ligações com os controladores de forma mais compacta e ter apenas

F.Fonseca apresenta robot antropomórfico série RV-F da Mitsubishi Electric F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

A série RV-F da Mistubishi electric apresenta o robot articulado de 6 eixos alta-

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

ETHERWAN – Série EX42011

Cabos de bus híbridos da igus para Ethernet e Profinet economizam espaço, mantendo a fiabilidade

uma ficha para todo o sistema. Em simultâneo, a solução de um cabo único reduz o tempo de confeção. Se um cliente necessitar de um cabo destes, irá certamente encontrar o cabo híbrido fiável mais económico entre a vasta gama de 1354 cabos. Para além dos cabos híbridos com condutores Profibus e condutores de fibra ótica, o CFBUS.PUR.H01.049 com condutores CAT6 e o CFBUS.PUR.H01.060 com condutores Profinet completam a vasta gama de combinações da igus. O elemento entrançado especial está protegido por um revestimento exterior em PUR extrudido à pressão e resistente a óleos. Para permitir uma utilização global, a família de cabos tem aprovação UL e NFPA e cumpre os requisitos da EAC e CTP. Tal como todos os cabos da igus, os cabos híbridos foram testados em condições reais e a diferentes temperaturas, no laboratório de testes interno com 2750 metros quadrados. Os testes demonstraram que os novos cabos Ethernet podem funcionar, contínua e fiavelmente, com um raio de curvatura até 12,5 x d em calhas articuladas. Graças aos testes realizados em situações reais, a igus fornece uma garantia de 36 meses para os seus cabos chainflex - mesmo estando eles sujeitos a exigências extremas. Com a ferramenta de cálculo de duração de vida chainflex (www.igus.eu/chainflex_servicelifecalculator), o cliente pode calcular a duração de vida esperada para os seus cabos de bus híbridos CAT6 e Profinet em calhas com movimento contínuo.

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60°C. Com uma alarmística de link down e uma ampla gama de vários tipos de fibra, o EX42011 é o media converter indicado para ambientes industriais. É de fácil instalação, Plug&Play e sem configuração adicional, fornece uma transmissão de dados de armazenamento e encaminhamento. Dispõe da Norma EN 61000-4-5, uma vez que está preparado para picos de tensão que podem chegar aos 4 kV. EtherWAN - “Quando a conetividade é crucial”.

robótica

cadências, permitindo manter as linhas de produção na velocidade máxima.” Este leitor possui uma tecnologia capaz de efetuar múltiplos processamentos, algoritmos de descodificação extremamente avançados e a sua configuração modular permite aumentar a cadência de leitura e a flexibilidade na sua utilização. Existem tecnologias adicionais, tais como o Cognex Explorer™ Real Time Monitoring, que possibilitam os utilizadores do DataMan 470 analisarem as métricas de qualidade dos códigos e assim otimizarem os seus processos produtivos.


PRODUTOS E TECNOLOGIAS 158 robótica

mente dinâmico, com um elevado grau de qualidade e fiabilidade. A estrutura de braço duplo não só fornece uma vantagem em termos de liberdade de movimento, mas também mais estabilidade e versatilidade. Dependendo do modelo, os robots estão preparados para suportar cargas de 2 a 70 quilogramas e distâncias de trabalho de 504 a 2055 milímetros. Trabalhar em espaços muito confinados, e instalados na parede ou no teto, não é problema para a série RV-F. Os tempos de ciclo 0,32 segundos aumentam a produtividade do processo fabril e permite a sua utilização em sistemas de alta velocidade. Todos os sistemas até 20 kg possuem o mesmo controlador, a compacta CR750. Além disso, todos os sistemas têm integrado comunicações Ethernet, USB, e em opção cartas eixo, bem como entradas/saídas manuais. A série RV-F é conhecida pelos seus inúmeros benefícios que passam pela higiene com a passagem de cabos interno e respetivas linhas pneumáticas, disponível modelo de sala limpa (ISO-nível III). Conetores com pinças pneumáticas e elétricas, Ethernet, USB, interface da câmara e duas conexões de codificador e até 8 eixos externos adicionais. Pela sua configuração através de um sistema completo com robot e controladora ou módulo PLC, assim como através da consola de ensino R56TB consola gráfica com ecrã tátil. O robot antropomórfico série RV-F da Mitsubishi Electric é indicado para toda a indústria de manipulação.

Ventiladores de filtro da Weidmüller Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

A Weidmüller adicionou ventiladores de filtro à sua gama, para poder oferecer aos clientes a infraestrutura completa da cabine de controlo. Estes arrefecem a cabine de controlo usando simplesmente o

ar ambiente. Na entrada é limpo por um filtro, e absorve o calor dos componentes que estão instalados na cabine de controlo e sai através de um filtro de saída. Os ventiladores de filtro são implementados no caso de perdas de energia na cabine de controlo, tipicamente entre várias centenas de watts e vários quilowatts. Enquanto a temperatura e a qualidade do ar ambiente, e o calor residual que deve ser dissipado, os ventiladores são uma alternativa económica para unidades de refrigeração, em aquisição e operação. O arrefecimento aumenta muito a expectativa de vida dos componentes eletrónicos. A Weidmüller inclui 4 tipos diferentes de design na sua gama: ventiladores de filtro padrão, ventiladores de filtro de versão EMC para responder às procuras mais elevadas em termos de atenuação de campos eletromagnéticos, filtros de abertura de telhado e ventiladores de filtro Slim Line com uma altura de configuração de baixo perfil. Todas as versões estão disponíveis com cabines em cor cinza e preto. Um mecanismo de encaixe rápido de 4 cantos permite uma instalação rápida e sem ferramentas. Todos os tipos de design estão disponíveis em diferentes tamanhos e com diferentes níveis de potência: o dispositivo mais pequeno possui um fluxo volumétrico de 25 m3/h, um comprimento de borda de apenas 109 mm e uma profundidade de 62 mm. O dispositivo mais poderoso oferece um fluxo volumétrico de 925 m3/h, com um comprimento de argola de 320 mm e uma profundidade de 157 mm. Com o design dos ventiladores de filtro, a atenção foi dada à eficiência energética e a uma longa vida útil. Se um ventilador falhar pode ser facilmente trocado separadamente, graças à instalação do prensa-cabos e ao uso de um bloco de terminais para a conexão elétrica. A Weidmüller constrói os seus ventiladores de filtros com baixa energia geminada com altos níveis de fluxo de ar, para que possam cumprir a sua tarefa de forma precisa e económica. Apenas os filtros de alta qualidade das classes de filtro G3 e G4 e/ou com classificações IP54 e IP55 são utilizados. Através da sua superfície ampliada, a vida útil do filtro dobrado na versão IP55 é ampliada em até 300%, em comparação com os filtros tradicionais. Os filtros podem ser trocados rapidamente e simplesmente através de

uma capa articulada fácil de utilizar. Uma gama de acessórios adaptados complementa o programa de ventiladores. Há, por exemplo, uma seleção de elementos de aquecimento e controlo que impedem de forma fiável a acumulação de condensação na cabine de controlo. Os elementos de aquecimento são projetados para fonte de alimentação de 100 V a 250 V e, como opção, estão disponíveis com um termóstato. O programa também inclui termóstatos separados, com uma faixa de comutação de -20°C a +40°C, que pode controlar tanto os elementos de aquecimento como os ventiladores de filtro. A gama de elementos de tecnologia de controlo disponíveis é completada por um higrostato com um valor de disparo ajustável de 40% a 90% de humidade relativa. Desta forma, os ventiladores de filtro e os elementos de aquecimento funcionam apenas quando o aquecimento ou o arrefecimento são necessários. A eficiência energética pode ser aumentada e os custos podem ser diminuídos pelo uso baseado em necessidades de termóstatos e higrostatos. Agora, não há nada no caminho para alcançar condições climáticas perfeitas na cabina de controlo.

RS Components disponibiliza nova Ultimaker S5 para Impressão 3D profissional RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com pt.rs-online.com

A RS Components disponibiliza a mais recente impressora 3D da Ultimaker, a Ultimaker S5 para o mercado profissional, nas mais diversas aplicações, e cumpre com os requisitos de engenharia, desde a criação de protótipos até aos componentes e peças industriais para utilização final. Entre as caraterísticas de destaque da Ultimaker S5 incluem-se o funcionamento contínuo, grandes volumes de construção, conetividade avançada, extrusão dupla, sistema de filamento aber-


to e capacidade de impressão com uma vasta gama de materiais, incluindo com filamentos de terceiros. A Ultimaker S5 reúne a abordagem totalmente holística da Ultimaker com a integração de hardware, software e materiais, sendo uma solução de fabrico fácil de utilizar e altamente fiável com um alinhamento total das definições para satisfazer as necessidades de engenheiros, designers ou especialistas que trabalham em muitas áreas diferentes, desde a arquitetura até à área médica, bem como a utilização em universidades e outras instituições académicas. Com um baixo custo total de propriedade e concebida para múltiplos utilizadores, esta impressora dispõe de controladores de impulso silenciosos, sendo indicada para escritórios ou estúdios. Outro elemento fundamental é a sua plataforma aberta e flexível que permite que os utilizadores alinhem a máquina com os processos existentes para criar um fluxo de trabalho muito eficiente. Entre as suas principais caraterísticas destacam-se o volume de construção de 330 x 240 x 300 mm, que a torna adequada à impressão de objetos de maior dimensão, e o sistema de nivelamento de base multiponto ativo da máquina. Este sistema permite monitorizar o fluxo de material

e assegura uma primeira camada perfeita ao compensar as variações na topografia da placa de construção e corrigir automaticamente os erros durante o processo de impressão para criar peças de elevada qualidade. A impressora foi também concebida para utilizar uma vasta gama de materiais, desde plástico PLA e PLA rígido até plásticos avançados, como Nylon, PC e materiais compósitos. A impressora suporta outros materiais comuns, incluindo ABS, CPE, CPE+, TPU 95A, PP, PVA e Breakaway. Contudo, graças ao vasto conhecimento de materiais da Ultimaker, combinado com a utilização do seu software de impressão, o Cura 3D, praticamente qualquer filamento industrial é compatível com a impressora. A S5 oferece também uma elevada temperatura da placa de construção (até 140°C) exigida por materiais como o PC mas, além da placa de construção de vidro padrão da impressora, será também disponibilizada aos clientes uma placa de construção mais resistente em alumínio. Isto permite que a máquina seja adequada à construção de objetos maiores feitos de materiais próprios para engenharia, como o ABS ou PC. A Ultimaker S5 está agora disponível na RS e complementa a extensa gama do distribuidor

de impressoras 3D para a criação rápida de protótipos e o fabrico de peças.

Servocontrolador descentralizado – MOVIAXIS® MMD60B SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt

O servocontrolador descentralizado MOVIAXIS® MMD60B concebido para a instalação no campo, combina a elevada capacidade de sobrecarga com uma construção compacta e robusta. É a solução indicada para sistemas com grande extensão com módulos de má-

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PRODUTOS E TECNOLOGIAS 160 robótica

quinas encadeados. Os seus sistemas e módulos de máquinas encadeados apresentam uma extensão de 10 metros até algumas centenas de metros? Nesse caso, a capacidade funcional de todas as unidades modulares do sistema é um fator decisivo. Estes módulos de sistema só são autonomamente funcionais e só podem ser encadeados com interfaces definidas se a modularização não permanecer limitada ao software, aos sensores de Baixa Tensão e aos acionamentos com gamas baixas de potências. O servocontrolador descentralizado MOVIAXIS® MMD60B preenche estas lacunas. Este servocontrolador combina a elevada capacidade de sobrecarga com um elevado desempenho e uma ligação ao bus de sistema em tempo real. O conversor de frequência descentralizado próximo do motor e a instalação descentralizada facilitam o trabalho de cablagem. Além disso, a instalação no campo leva a uma economia de espaço substancial no quadro elétrico, o que permite economizar tempo e reduzir custos de instalação, resultando numa construção mais simples e rápida de todo o sistema, incluindo possíveis medidas de reequipamento.

de fuso de 60 mm - poderá contar outros equipamentos disponíveis: ponte de 5 toneladas, robot de 6 eixos com capacidade para 12 kg, grippers e geradores estática (IML) e desumidificadores e controladores de temperatura (5º a 140º). As caraterísticas gerais deste centro de ensaios de moldes: força fecho 250 Ton, um volume Injeção 664 cm3, um diâmetro fuso de 60 mm, um curso máximo de fuso de 235 mm, um diâmetro anilha centragem 160 H7, uma abertura máxima 1300 mm, uma espessura mínima molde 300 mm, uma espessura máxima molde 700 mm. A somar a isso a força/curso máximo extração 90 kN/225 mm, uma distância entre colunas de 603 x 603 mm, os ligadores de água 8+8, os ligadores de água (LF+LM) 2, e possui 2 grupos hidráulicos (LF+LM), tendo um peso máximo LF 2500 kg e um peso máximo LM 2500 kg.

Bancadas de trabalho com ajuste em altura sem sistema elétrico Europneumaq Tel.: +351 227 536 820 · Fax: +351 227 620 335 info@europneumaq.pt · www.europneumaq.com

Conversores de meio Ethernet para aplicações simples Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

Centro de ensaios de moldes FLUIDOTRONICA – Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 256 681 955 ∙ Fax: +351 256 681 957 fluidotronica@fluidotronica.com www.fluidotronica.com

O centro de ensaios de moldes da FLUIDOTRONICA conta com mais uma máquina para atender os pedidos dos seus clientes. Depois da ARBURG 400T - com capacidade do fuso para 1600 gramas - está agora disponível a ARBURG 250T que conta com uma capacidade de 826 gramas. Juntamente com esta máquina ARBURG ALLROUNDER 630 S - com uma força de fecho de 250 Ton, um volume de injeção de 664 cm3 e um diâmetro

em serviço é simplificada pela negociação e cruzamento automático. Para além disso, as velocidades de 10 e 100 Mbps podem ser definidas automaticamente. Além de vários LEDs de diagnóstico, os conversores de meio são equipados com a função LFP (Link-Fault-Pass-Through) que garante uma monitorização permanente e contínua da ligação. No caso de uma perda de ligação, os mecanismos de redundância podem assumir a operação imediatamente.

Os novos conversores de meio Ethernet classe 1000 da Phoenix Contact são adequados a aplicações industriais simples. Oferecem uma entrada simples e económica para a implementação da tecnologia de fibra ótica em redes Ethernet industriais. A transmissão de dados via fibra ótica otimiza os equipamentos com porta Ethernet em termos de desempenho e fiabilidade de transmissão. Para além de um espaçamento maior, os benefícios do isolamento elétrico também estão presentes. As unidades compactas em caixas de metal robustas podem estar espaçadas à distância máxima de 9,6 quilómetros. Fibras de vidro multimodo são usadas, opcionalmente com fichas SC duplex ou B-FOC (ST). A colocação

O conceito de bancadas de trabalho ergonómicas da item tem sofrido alterações ao longo dos anos sempre com o intuito de responder às necessidades dos clientes. Primeiro as bancadas elétricas com ajuste em altura e memorização de até três posições, depois o painel frontal de encaixe rápido de ferramentas e, mais recentemente, as bancadas com ajuste de altura manual. Para quem já tem bancadas de trabalho e ainda não é altura de trocar de sistema, para quem não quer mudar o layout da fábrica e tem um orçamento reduzido ou simplesmente procura uma solução rápida, flexível e económica, o novo Table Column Set 4 80x40 revela-se a solução mais eficiente. Trata-se de um kit de colunas para integrar nas bancadas de trabalho que permitem regular a altura das mesmas sem recorrer a sistemas elétricos. Este kit consiste num sistema hidráulico de montagem rápida e quatro colunas em perfil 8 80x40 telescópicas que, através de um sistema de transmissão mecânico acionado por uma manivela, permite ajustar a altura das colunas até 300 mm. Já a carga suportada por este conjunto pode ir


Tel.: +351 220 998 822 info@fanuc.pt · www.fanuc.pt

A FANUC continua a aumentar a sua gama de robots colaborativos e apresenta agora o modelo CR-15iA com uma capacidade de carga de 15 kg. O quinto robot colaborativo FANUC vem preencher uma necessidade do mercado, o espaço entre os modelos mais pequenos: CR-4iA/ CR-7iA e o modelo maior: CR-35iA. Este robot colaborativo foi desenhado para as mesmas aplicações industriais que o M-10iD: manuseamento e tarefas de embalamento, e por isso espera-se que as primeiras aplicações sejam nestas áreas, “no entanto, vemos também a sua utilização em aplicações de controlo de qualidade, uma área que ainda é fortemente caraterizada por atividades manuais que são agora fáceis de automatizar”, afirma a FANUC. Para a série de robots colaborativos FANUC, a mecânica comprovada da gama foi combinada com um sensor muito sensível, resultando numa solução que é potente e segura. A base do novo CR-15iA é o robot industrial M-10iD, a mecânica de ambos os robots é virtualmente idêntica, e este facto oferece várias vantagens para a FANUC e para os utilizadores: por um lado, o CR-15iA tem um inventário de peças

UR+ uma plataforma infindável de soluções EPL – Mecatrónica & Robótica Tel.: +351 210 997 456 info@epl-si.com · www.epl-si.com

No início de junho, na AUTOMATICA, a maior feira de inovação e robótica da Europa, que teve lugar em Munique, na Alemanha, a Universal Robots lançou a sua nova geração de robots colaborativos que irão permitir o acesso à automatização colaborativa – o novo paradigma dos cobots. A pensar no futuro, a Universal Robots construiu o e-Series, uma nova

Omron Microscan: novo HS-360X Ultra-Rugged Handheld Imagers CONTROLAR – Electrónica Industrial e de Sistemas, Lda. Tel.: +351 225 898 410 · Fax: +351 225 898 419 geral@controlar.pt. · www.controlar.pt

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

FANUC Ibérica S.L.U. – Sucursal em Portugal

gama de robots colaborativos que permitem aumentar ainda mais as aplicações que podem ser realizadas com robots colaborativos. O e-Series está equipado com uma programação intuitiva, de utilização versátil, com uma lista quase interminável de oportunidades de incluir suplementos, sendo capaz de complementar a produção, independentemente do tipo de indústria, dimensão da empresa ou natureza do produto. O UR+ é um ecossistema de softwares e acessórios certificados pela Universal Robots, em que o desenvolvimento é feito por inventores de todo o mundo, projetados especificamente para operar nos robots colaborativos da Universal Robots.

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CR-15iA: potente e colaborativo

sobressalentes simplificado. Por outro lado, os utilizadores irão experienciar o mesmo nível de fiabilidade da gama de robots industriais. Contudo, os limites dos eixos 2 e 3 do CR-15iA são diferentes dos limites do robot M-10iD, logo não existe risco de entalamento. Este modo de segurança é standard para o modo de funcionamento dos robots colaborativos, mas pode ser desligado através do software DCS (Dual Check Safety) se o robot for operado em modo totalmente automático. O sensor de segurança é calibrado de forma padrão, no entanto, de modo a que a colaboração humano-máquina seja segura, o sensor é ajustado após a conexão. O R-30iB Plus ou R-30iB Mate Plus podem ser utilizados como unidade de controlo. O Mate Cabinet é um potente controlador especialmente desenvolvido para robots pequenos da série M e para os robots LR Mate. Tal como acontece com todos os robots colaborativos FANUC, o sensor do CR-15iA localiza-se na base do robot. O facto de o robot assentar na base contribui para melhorar o espaço de trabalho, por exemplo aquando do carregamento de caixas empilhadas em altura em paletes. No plano horizontal, o CR-15iA tem um alcance de 1441 mm, e no plano vertical o robot atinge uma altura de 2413 mm. Pode ser montado na vertical, suspenso ou montado na parede.

robótica

até 2500 N (estática) e 1500 N (dinâmica). Graças ao design flexível da manivela, a mesma pode ser recolhida para a parte inferior do tampo e nem sequer fica à vista. Para estruturas em perfil tubular também existe a versão 4 D40 H com um tubo de perfil D40 para uma fácil integração nos sistemas Lean Production da item. Para conhecer melhor esta inovação ao nível das bancadas de trabalho ergonómicas, a EUROPNEUMAQ disponibiliza uma amostra com demonstração gratuita nas instalações do cliente.

A Omron Microscan, referência de mercado em leitores de código de barras para a indústria e cujos produtos são comercializados em Portugal pela CONTROLAR - Innovating Industry, apresentou recentemente o novo modelo Ultra-Rugged Handheld Scanner: HS-360X. O novo leitor de código de barras foi desenvolvido especificamente para definir novos padrões de durabilidade e desempenho, e a maioria das aplicações não requer qualquer configuração. Uma interface de utilizador totalmente nova, o WebLinkPC, torna a instalação de aplicações tipicamente mais difíceis, intuitiva e fácil. A capacidade de resistência dessa versão reforçada e ultrarresistente impressiona pelos valores conseguidos: o HS-360X consegue suportar várias quedas de mais de 2 metros, e ainda 5000 pequenas quedas. A resistência deste modelo não fica por aqui, já que muitos fluidos e produtos químicos industriais são considerados toleráveis. Em termos


Certus MULTIFUNCTION: solução compacta em relés de segurança máquina Carlo Gavazzi Unipessoal, Lda. Tel.: +351 213 617 060 · Fax: +351 213 621 373 carlogavazzi@carlogavazzi.pt www.gavazziautomation.com/nsc/PT/PT/

robótica

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PRODUTOS E TECNOLOGIAS

de performance, o HS-360X inclui os algoritmos de descodificação X-Mode, referências da indústria, para ler de forma consistente códigos danificados, distorcidos ou quaisquer outros códigos desafiadores que estejam diretamente marcados, tudo isto em altas taxas de descodificação. O produto conta ainda com diferentes indicadores de desempenho: além de um beeper, os indicadores visuais e vibratórios fornecem uma confirmação silenciosa de leituras bem-sucedidas para ambientes ruidosos ou sensíveis. A estação de carregamento é IP65 e transmite e recebe dados por Bluetooth até mais de 90 metros, o que inclui um modo compatível com wi-fi e ainda um botão de busca para localizar leitores fora do lugar.

A Carlo Gavazzi Automation lançou no mercado os novos relés de segurança compactos da família Certus. A nova série de relés de segurança multifunção Certus, com 4 saídas OSSD, é composta por vários modelos para aplicações de paragem de emergência, porta de proteção, barreira de segurança (ESPE tipo 4, tipo 2), feixe de segurança (feixe simples), tapete de segurança e nivelamento (elevadores). Existem modelos com 2 saídas temporizadas e 2 saídas auxiliares. De dimensões compactas - 1 módulo DIN os relés de segurança compactos Certus possuem as seguintes certificação: Cat. 4 PLe conforme ISO 13849-1, SIL 3 conforme IEC 62061, SILcl 3 de acordo com IEC 61508. Os modelos para elevadores estão conforme a Diretiva “Elevadores” EN 81-20 e EN 81-50. Todos os modelos aprovados por TÜV. Com estes novos equipamentos a Carlo Gavazzi reforça a

sua posição de referência como fornecedor de equipamentos para a segurança de máquina.

ABB apresenta económico dispositivo de comutação automática de rede ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247 comunicacao-corporativa@pt.abb.com www.abb.pt

A ABB lançou o dispositivo de comutação automática de rede compacto (ATS) que já se encontra disponível para os edifícios comerciais e industriais, centros de telecomunicações e de dados, operações agrícolas, unidades residenciais e outros locais onde o fornecimento de energia altamente fiável é crucial. Um dispositivo de comutação automática de rede é normalmente utilizado para transferir fontes de energia de um serviço público para um gerador de backup ou fonte de energia alternativa quando o serviço público tem uma perda de alimentação. Quando o serviço público regressa à normalidade, o dispositivo de comutação automática de rede volta a ligar o edifício com a fonte de energia pública. Um dispositivo de comutação automática de rede executa esta transferência de fontes de energia, automaticamente, quando deteta que uma das fontes perdeu energia ou que a recuperou. O ATS compacto da ABB melhora a comutação de transferência automática proporcionando uma operação 100% mais simples num conjunto 40% mais compacto. É uma solução economicamente completa, que proporciona a segurança e o desempenho necessários para manter os ativos valiosos, a funcionar ao mesmo tempo que os protege das flutuações de energia. Este novo dispositivo satisfaz todos os requisitos da norma IEC 60947-6-1 para equipamento ATS nos mercados da IEC. O ATS compacto é, assim, uma solução segura e aprovada para qualquer aplicação onde seja necessário um dispositivo de transferência de fonte seguro e completo. Simples, fiável e

funcional, o ATS compacto foi concebido para ser compacto sem comprometer. Disponibiliza, de forma fácil, os benefícios de um dispositivo de comutação automático de redes, reduzindo o espaço requerido, baixando significativamente os custos de instalação e aumentando a fiabilidade. O ATS compacto da ABB é pequeno e totalmente isolado. Embora a versão de 4 pólos tenha apenas 286 mm de largura e 233 mm de altura, na sua versão de 3 pólos o ATS compacto inclui todas as funções que necessitam de ser, normalmente, instaladas como acessórios adicionais. Não necessita de qualquer fonte de alimentação externa. Em resumo, o dispositivo ocupa aproximadamente 40% menos espaço do que um ATS convencional. Todas as peças do ATS compacto que recebem corrente estão totalmente isoladas e sem qualquer cablagem exposta, o que garante que o contacto direto com a cablagem seja evitado. Além disso, a pega manual no dispositivo pode ser utilizada para transferir fontes em situações de emergência ou teste. Todas as funcionalidades integradas no ATS compacto foram cuidadosamente selecionadas para satisfazerem os requisitos de mercado, sem a adição de funcionalidades que fariam aumentar o preço. O dispositivo está disponível em duas versões, de 40 a 125 Amperes. O OTM_C20D é para aplicação de rede/rede, com tempos de atraso predefinidos e limites de tensão. O OTM_C21D é para aplicações de rede/ rede e rede/gerador e permite a retro-comutação e a transferência configurável acima e abaixo dos limites de tensão.

Solução de segurança da Infineon Technologies disponível na RUTRONIK RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH Tel.: +351 252 312 336 · Fax: +351 252 312 338 rutronik_pt@rutronik.com · www.rutronik.com

O OPTIGA™ Trust X é uma solução de segurança completa que fornece segurança às diversas aplicações da Internet das Coisas, desde sistemas de automação industrial e residências inteligentes até


Bresimar Automação apresenta unidade de carregamento VersiCharge para viaturas elétricas

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

Por vezes os produtos padrão modificados fazem a pequena diferença que tem um impacto enorme na simplicidade e eficiência de um sistema. Quer se trate de produtos com rotulagem especial, dispositivos pré-configurados ou conetores modificados - juntamente com soluções de planeamento e consultoria, o resultado é uma solução de projeto que lhe permite poupar tempo e dinheiro, simplificando os seus processos operacionais. A Weidmüller reúne uma vasta seleção de produtos padrão modificados, rotulados e montados: marcadores rotulados, kits de relés RIDERSERIES, kits de relés RIDERSERIES FG e conetores para aplicações pesadas.

Tel.: +351 234 303 320 · Tlm.: +351 939 992 222

UNIMEC: soluções patenteadas para gatos mecânicos

bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.pt

REIMAN, Lda.

Bresimar Automação, S.A.

Tel.: +351 229 618 090 · Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt · www.reiman.pt

A Bresimar Automação complementou o seu portefólio com as novas unidades de carregamento para viaturas elétricas VersiCharge da Siemens. A unidade de carregamento VersiCharge é compatível com todos os veículos elétricos plug-in. O seu cabo de carga extra longo, com

Na vanguarda da investigação científica, a UNIMEC patenteou duas novidades para a sua gama de gatos mecânicos, possibilitando movimentos mecânicos mais eficientes e seguros. A primeira patente refere-se ao suporte de proximidade utilizado para controlar o curso do gato mecânico. Anteriormente, o

Geração de indutores modulares e compactos

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

Produtos padrão modificados, rotulados ou montados

sensor era instalado numa cavidade fresada. A solução apresentada agora pela UNIMEC é composta por um suporte em tecnopolímero especial com uma fêmea desnivelada (moldada de acordo com cada diâmetro de proteção e montada na parte exterior do gato). Esta inovação permite eliminar a estrutura de suporte, melhorando a vedação e facilitando a montagem e o ajuste do sensor. A segunda patente refere-se a uma inovação denominada oscillating volute que permite uma elevação de estruturas desalinhadas até um máximo de 12º, quando no passado o valor máximo alcançado era de apenas 3º, permitindo uma melhoria de 300% na elevação de cargas quando equiparada a outras soluções disponíveis no mercado. A UNIMEC destaca-se como referência de mercado nesta gama de produtos precisamente pelas soluções definidas com base nas necessidades dos seus clientes. A REIMAN representa e disponibiliza suporte técnico aos produtos UNIMEC em Portugal.

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até 7 metros, permite o carregamento do veículo elétrico com saída de energia que pode ser ajustada para corresponder à capacidade da instalação. Os diferentes modelos variam de 4,6 kW até 22 kW. O equipamento encontra-se preparado para a instalação em ambientes internos e externos, com um Índice de Proteção IP56.

INDUTI Tel.: +351 912 467 563 geral@induti.pt · www.induti.pt

A INDUTI apresenta a sua nova geração de indutores, modulares e compactos, que permitem uma fácil integração em processos. As aplicações vão desde o pré-aquecimento, tratamento térmico, forja, fundição, soldadura, entre outros. O indutor pode ser adaptado a qualquer formato de peça, foi desenhado para um funcionamento contínuo e pode ser controlado a partir de um PLC, robot ou através de uma HMI para o controlo manual. Este novo conceito permite construir sistemas modulares consoante as aplicações, e ter vários módulos em funcionamento para trabalhar diferentes peças, ou diferentes partes da mesma peça. O controlo de temperatura pode ser feito a partir de um ou vários termopares colocados em diferentes pontos

robótica

dispositivos de consumo. O controlador de segurança high-end vem com um suporte total à integração do sistema para uma implementação fácil e económica de medidas avançadas de segurança e está disponível em www.rutronik24.com. O OPTIGA™ Trust X-SLS32AIA é baseado num controlador de segurança avançado com NVM à prova de adulteração para um armazenamento seguro e um mecanismo de criptografia simétrico/assimétrico para suportar ECC 256, AES-128 e SHA-256. O controlador de segurança vem com até 10 kB de memória de utilizador que pode ser utilizada para armazenar certificados X.509. O controlador de segurança suporta autenticação unidirecional usando ECDSA, comunicação segura via TLS/DTLS e é compatível com o padrão de autenticação USB Type-C. A integração total do sistema e o material de chave/certificado pré-programados reduzem ao máximo os esforços de design, integração e implantação. Uma faixa de temperatura de -40°C a +105°C e uma interface I2C padronizada, com uma pequena pegada PG-USON-10-2 permitem uma integração simples nos ecossistemas existentes. O OPTIGA Trust X é indicado para uma ampla gama de utilizações, incluindo autenticação mútua, comunicação segura, proteção e armazenamento de dados, gestão de ciclo de vida, proteção de integridade de plataforma e atualizações seguras.


da peça a aquecer. O formato modular permite uma operacionalidade de 100%; em processos onde é necessário alterar a linha de produção a troca de indutores pode ser feita em dois minutos. A operacionalidade do indutor é de até 20 000 horas. A gama de potências de funcionamento é de 10 a 100 kVA de aquecimento, com uma alimentação de 3X400 VAC, 5 kVA.

equipa comercial para o ajudar a encontrar a solução mais adequada para o seu projeto.

Novo banho portátil para calibração de temperatura LCA50 ALPHA ENGENHARIA - Equipamentos e Soluções Industriais Tel.: +351 220 136 963 · Tlm.: +351 933 694 486 info@alphaengenharia.pt · www.alphaengenharia.pt

ROLLON: gama SPEEDY RAIL para guias ou atuadores lineares REIMAN, Lda. Tel.: +351 229 618 090 · Fax: +351 229 618 001

robótica

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PRODUTOS E TECNOLOGIAS

comercial@reiman.pt · www.reiman.pt

A ROLLON acaba de apresentar a sua gama de guias/acionamentos autoportantes e autoalinháveis SPEEDY RAIL, que se destaca pelas guias em perfil de alumínio extrudido anodizado com roletes em aço revestidos a polímero, caraterísticas que lhe conferem particular resistência e durabilidade em ambientes com elevado grau de sujidade, não necessitando de lubrificação ou manutenção nos primeiros 80 000 km de curso. Este sistema permite cargas até 3000 kg em ambientes com temperaturas de funcionamento entre os -30ºC e os 80ºC. As guias autoportantes são particularmente leves e rígidas, permitindo maior liberdade em termos de conceção/design. Encontram-se disponíveis em extensões até 7500 mm, mas é também possível acoplar guias para obter cursos mais longos. Por outro lado, graças ao suporte oscilante do cursor, estamos perante guias autoalinháveis, capazes de absorver desalinhamentos até +/-4 mm. Esta gama permite, na sua versão com roletes cilíndricos, velocidades até 15 m/s e acelerações até 10 m/s2, com um funcionamento particularmente silencioso graças ao revestimento dos roletes. Os acionamentos SPEEDY RAIL A podem ser realizados por cremalheira e pinhão ou com correia dentada, consoante as especificidades da aplicação em causa. A REIMAN é a representante exclusiva da ROLLON em Portugal. Entre em contacto com a sua

O novo banho portátil para calibração de temperatura da Leyro, com uma profundidade de imersão de 190 mm e um diâmetro de 60 mm, permite uma gama de temperatura = -30ºC … 225°C. A gama de equipamentos Leyro tem banhos de calibração com as melhores prestações, mesmo nas calibrações mais exigentes. Graças ao seu agitador magnético, ajustável com potenciómetro, pode-se homogeneizar a zona de calibração, sendo por isso um dos equipamentos mais fiáveis do mercado graças à sua alta estabilidade de 0,01°C e à sua ótima uniformidade de 0,05ºC. Juntando a estas caraterísticas, existe a possibilidade de selecionar uma sonda PT100 interna ou externa para a medição da temperatura de referência. Possui, ainda, comunicação Ethernet, 2 portas USB, datalogger e um display gráfico. Para mais informações visite o website https://bit.ly/2NZMAkU e aproveite as melhores promoções.

sor de qualidade do ar B5W-LD0101 da Omron. Projetado para detetar material particulado com menos de 2,5 μm de diâmetro, fornece um alto nível de sensibilidade num formato compacto e adequado para uma utilização em purificadores de ar e sistemas HVAC, bem como em outras formas de equipamentos de monitorização de ar. O sensor conta com LEDs e fotodetetores, que detetam partículas num fluxo de ar ascendente, criado por um aquecedor integral na parte inferior do sensor. Fornece 2 saídas como um fluxo de pulsos de voltagem positiva: uma indica que uma partícula de 2,5 μm ou mais foi detetada, enquanto a segunda saída indica que uma partícula de 0,5 μm ou mais foi detetada. Testes mostram que o sensor pode detetar 300 partículas de látex de poliestireno medindo 0,5 μm durante um período de 20 segundos numa concentração de 100 μg por metro cúbico. O sensor de qualidade do ar B5W-LD0101 foi projetado para oferecer flexibilidade nas suas opções de montagem. Medindo apenas 52,3 mm por 39,3 mm por 16 mm com um conetor integral de 5 pinos, pode ser facilmente projetado para uma ampla gama de dispositivos de monitorização de ar.

SEW-EURODRIVE apresenta o ECDriveS® SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt

Sensor de qualidade do ar ajuda a combater problemas de saúde RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH Tel.: +351 252 312 336 · Fax: +351 252 312 338 rutronik_pt@rutronik.com · www.rutronik.com

A RUTRONIK alargou o seu portefólio de soluções de sensoriamento com o sen-

ECDriveS® é a mais recente solução para transportadores de rolos de cargas ligeiras. A SEW-EURODRIVE disponibiliza aos seus parceiros uma solução simples para realização de um sistema integrado, constituído por mecânica e eletrónica de controlo. O sistema foi otimizado para a movimentação de materiais leves e contempla soluções anticolisão, assim como a possibilidade de posicionamento. O ECDriveS®, acrónimo para Sistema de Acionamento Elétrico com Controlo Comutado, é dotado de um motorredutor de corren-


te contínua sem escovas que garante uma solução simples, eficiente e de baixo custo para transportadores de rolos. O motorredutor e a eletrónica de controlo estão separados, garantindo o desacoplamento térmico do sistema, caraterística que resulta num aumento de potência até 25% e até 60% de aumento na capacidade de sobrecarga. Na fase de elaboração do projeto, a filosofia modular deste acionamento permite poupanças até 50%. Possui um encoder incremental, o que torna a aquisição de sensores adicionais desnecessária em aplicações como cantos de transferência e mesas rotativas. Este é um benefício que reduz os custos de instalação em cerca de 30%. A nova tecnologia ECDriveS® tem 40 W de potência disponível com uma capacidade de sobrecarga superior a 250%. Este sistema combina a robustez dos redutores planetários com a eficiência de um motor de ímanes permanentes (BLDC). A proteção do motor é feita através de termístor, o que significa que o utilizador pode conhecer a qualquer momento a temperatura do motor. A chapa de caraterísticas eletrónicas permite que os acionamentos sejam comissionados automaticamente - não existe outro sistema que seja tão fácil e rápido neste processo. O

motor pode ser controlado via PROFINET IO, Ethernet IP, Modbus TCP, EtherCAT® ou por controlo binário. Os módulos I/O podem ser utilizados para expandir o sistema de acionamentos.

Endress+Hauser recebe o Prémio de Inovação da AMA Endress+Hauser Portugal, Lda. Tel.: +351 214 253 070 · Fax: +351 214 253 079 info@pt.endress.com · www.endress.com

Inovação, originalidade e relevância de mercado foram os 3 principais critérios aplicados ao selecionar o vencedor do Prémio de Inovação AMA. Com o iTHERM TrustSens, uma equipa de desenvolvimento da Endress+Hauser conseguiu arrecadar o prémio da AMA.

A equipa de desenvolvimento da Endress+Hauser Wetzer, o centro de competência em tecnologia de medição de temperatura sediada em Nesselwang, na Alemanha, prevaleceu contra 35 concorrentes alemães e internacionais para arrecadar o prémio. O termómetro iTHERM TrustSens foi projetado especialmente para aplicações higiénicas e asséticas nas indústrias de alimentos e bebidas e ciências da vida. O instrumento possui autocalibração em linha automatizada e totalmente rastreável, eliminando o risco de não-conformidades e possibilitando uma segurança superior do produto e eficiência do processo. Além disso, a Heartbeat Technology integrada permite um autodiagnóstico e verificação contínuos, sem interrupção do processo. O Prémio de Inovação AMA, atribuído a equipas inovadoras em investigação e desenvolvimento pela Associação de Sensores e Medição da AMA, é considerado um dos prémios mais cobiçados do setor. A cerimónia de atribuição dos prémios foi realizada no dia 26 de junho de 2018, durante a feira Sensor+Test, em Nuremberg, na Alemanha. O fluxómetro Promass Q baseado em Coriolis da Endress+Hauser também foi nomeado.

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IN(3D)USTRY acolhe Congresso de Robótica e Automatização

potenciais utilizadores de empresas de Impressão 3D. O evento será estruturado em torno de uma área onde as empresas compartilharão as suas experiências relacionadas com a digitalização dos seus processos de produção, criando sinergias entre elas.

Cursos financiados de especialização tecnológica na ATEC ATEC – Academia de Formação

robótica

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EVENTOS E FORMAÇÃO

Tel.: +351 212 107 300 · Fax: +351 212 107 359

IN(3D)USTRY From Needs to Solutions chegou a acordo com AYRI11, para que este Congresso de Automatização e Robótica Industrial se realize no âmbito da Fira de Barcelona de fabricação aditiva e avançada. Organizado pelas principais empresas do setor da robótica industrial e automatização, o AYRI11 reuniu mais de 20 empresas de âmbito internacional que oferecerão uma centena de conferências e míni-formações, convertendo-se num ponto de troca de conhecimentos e uma plataforma para a apresentação de tendências e soluções de futuro. O IN(3D)USTRY é um evento direcionado à fabricação aditiva e avançada e que se realizará de 16 a 18 de outubro no centro de exposições Montjuïc, na Fira de Barcelona, e que aumenta a sua oferta de conteúdos na sua 3.ª edição com a inclusão da AYRI11, o congresso de automatização e robótica industrial. Sob o tema “Era 4.0”, o evento dará a conhecer algumas das últimas novidades e tendências do setor, com demonstrações e apresentações em direto, de novos produtos e serviços. O AYRI11 também terá míni-worshops - que serão realizados, em simultâneo, nos dias 16 e 17 de outubro – que consistem em sessões de formato curto, de 45 minutos, com pequenos grupos de, no máximo 15 pessoas, facilitando a proximidade entre as empresas expositoras e o público. A conferencia não visa apenas promover laços profissionais entre empresas, mas também relacionar-se com jovens talentos, entrando em contacto com o mundo universitário e o ensino superior. Juntamente com esta iniciativa, a 3.ª edição da IN(3D)USTRY expandiu a sua oferta com a entrada de setores como robótica, moldes e matrizes, novos materiais e transformadores de plástico,

info@atec.pt · www.atec.pt

de 2018; especialista em automação, robótica e controlo industrial com a duração de 1560 horas e tem início a 15 de outubro e finaliza a 05 de novembro de 2018; especialista em gestão de redes e sistemas informáticos com 1375 horas e com início a 15 de outubro até 12 de novembro de 2018; especialista em tecnologia e programação de sistemas de informação com 1375 horas e início a 22 de outubro até 05 de novembro de 2018; especialista em tecnologia mecatrónica com 1560 horas e com início a 22 de outubro até 12 de novembro de 2018; especialista em gestão e controlo de energia com 1560 horas e com início a 12 de novembro de 2018.

SCHUNK colabora com PROGRABOX na formação de Programação Robótica Industrial SCHUNK Intec, S.L.U. Tel.: +34 937 556 020 · Fax: +34 937 908 692 info@es.schunk.com · www.es.schunk.com

Em resposta às necessidades do setor industrial das regiões do Porto, Aveiro, São João da Madeira e Braga, a ATEC – Academia de Formação tem vindo a desenvolver, cursos de especialização tecnológica, cujos formandos têm a oportunidade de desenvolver o seu estágio no seio empresarial das diferentes regiões. Dado o sucesso de todas as edições dos cursos, com taxas de empregabilidade dos formandos acima dos 93%, a ATEC vai promover novos cursos de especialização tecnológica, para colmatar as necessidades de técnicos especialistas nas áreas da Mecatrónica Industrial, Automação e Robótica, Mecatrónica Automóvel e Informática. Estes cursos de especialização tecnológica destinam-se a desempregados, com o 12.º ano completo ou frequência, confere o Nível 5 de qualificação profissional e carateriza-se por uma forte componente prática. Alguns dos cursos de especialização tecnológica são: especialista em mecatrónica automóvel, planeamento e controlo de processos com a duração de 1400 horas e com início a 10 de setembro

O PROGRABOX, centro de formação especializado em automatização industrial, localizado em Valência, garantiu a colaboração da SCHUNK no que diz respeito à inovação tecnológica e uma vez que é uma referência mundial em soluções de aperto e sistemas de fixação. Como parte desta colaboração, a SCHUNK forneceu à PROGRABOX uma de mais de 2550 pinças que a empresa alemã fabricou. Com esta contribuição, a PROGRABOX incluiu a utilização de uma das soluções mais utilizadas na robótica industrial e colaborativa, nos seus cursos de programação de robots industriais: KUKA, ABB, FANUC e COMAU. O objetivo do PROGRABOX é contribuir para englobar a crescente procura de profissionais com uma boa preparação em programação de robótica industrial. A expansão dos robots em diversos setores, e a sua cada vez


EcoStruxure Power Monitoring Expert recebe prémio de Produto do Ano da revista Plant Engineering

incêndios elétricos usando sensores de temperatura sem fios; módulo de análise de energia que modela e prevê o uso da energia, quantifica a poupança, cumpre os requerimentos da ISO 50001 e monitoriza os indicadores do rendimento de energia para ISO 50006; suporte multi-site que permite aceder a uma ou mais localizações com suporte em todos os fusos horários; e cibersegurança ao ter um diretório ativo do Windows, White list da McAfee e as melhores práticas de segurança.

Phoenix Contact – programa educacional EduNet na ESTG do IP Leiria Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769

Schneider Electric Portugal

www.phoenixcontact.pt

CCILA - Câmara de Comércio e Indústria

Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101

www.phoenixcontact.pt/edunet

Luso-Alemã

pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com

Tel.: +351 213 211 200 · Fax: +351 213 211 239

www.schneider-electric.pt

De 23 a 26 de outubro de 2018, a 25.ª edição da EuroBLECH irá decorrer em Hannover, na Alemanha. Como a principal feira do mundo na indústria de fabrico de chapas metálicas, a EuroBLECH é um evento obrigatório de 2 em 2 anos para descobrir as últimas tendências no trabalho com chapas metálicas. Os visitantes encontram todas as novidades neste setor de soluções inteligentes e máquinas inovadoras para a produção moderna no trabalho de chapas metálicas que serão apresentadas ao vivo e in loco nos respetivos stands. A Feira EuroBLECH oferece soluções inovadoras para os profissionais das tecnologias para chapas metálicas com cerca de 1550 expositores de 40 países diferentes, em 8 áreas de exposição. Atualmente, a transformação digital desempenha um papel fundamental no setor da indústria metalúrgica. As inovações no controlo de produção e

A Schneider Electric recebeu o prémio Product of the Year Grand Award da Plant Enginenering Magazine, revista de referência de engenharia especializada em equipamento e sistemas de instalações industriais. O software premiado, Power Monitoring Expert (PME), é um elemento essencial dentro da plataforma EcoStruxure Power, que faz parte da arquitetura EcoStruxure da Schneider Electric, uma arquitetura aberta e interoperável, para edifícios, redes, indústrias e datacenters, projetada para simplificar a gestão de sistemas complexos de energia, o PME proporciona a informação mais completa de redes e aplicações críticas de energia. O EcoStruxure Power Monitoring Expert proporciona as capacidades mais avançadas da indústria: análises de eventos de energia (descobre de forma rápida e fácil, as tendências ocultas e correlações que ajudam a assegurar uma rede otimizada com uma vantagem competitiva. O visor com forma de onda identifica as causas e atenua-as, em caso de incidentes semelhantes); módulo de rendimento de aparelhos de proteção (disjuntores, interruptores, entre outros), detetando quando os valores de proteção mudam e analisam as condições do interruptor automático para permitir uma manutenção pró-ativa; monitorização térmica contínua que evita

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info@hf-portugal.com · www.ccila-portugal.com/pt/

EVENTOS E FORMAÇÃO

EuroBLECH, a Feira internacional da indústria das tecnologias para chapas metálicas

na manutenção preditiva estão a alterar toda a cadeia de tecnologia para chapas metálicas. A produção automatizada garante processos de produção mais rápidos. A EuroBLECH apresenta toda a cadeia de tecnologia para chapas metálicas: chapas metálicas, produtos semiacabados e acabados, manuseamento, separação, moldagem, trabalho em chapa flexível, união, fabricação aditiva, soldagem e tratamento de superfície, processamento de estruturas híbridas, ferramentas, controlo de qualidade, sistemas CAD/CAM/CIM e P&D.

A Phoenix Contact esteve presente na defesa de projetos dos alunos finalistas da licenciatura em Engenharia Eletrotécnica da ESTG do IP Leiria. Dois dos projetos foram desenvolvidos no âmbito do EduNet, um programa da Phoenix Contact que visa apoiar o ensino superior para o desenvolvimento de competências e conhecimentos na área da automação. Os alunos utilizaram os materiais didáticos disponíveis no laboratório EduNet e outras gamas de produtos da Phoenix Contact complementares para a realização do projeto. Estando na era da digitalização, os alunos tiveram à sua disposição tecnologias e produtos aplicáveis à Indústria 4.0 como parte integrante na resolução do desafio/problema identificado como ponto de partida. Os temas dos projetos foram "Cabine Polimento 4.0" e "Knife 4.0 - Post Sale Product Tracking", este último projeto concorreu também ao xplore New Automation Award 2018, concurso internacional da Phoenix Contact. Mais informações sobre EduNet: www.phoenixcontact.pt/edunet.

robótica

maior introdução nas PMEs, exigem cada vez mais profissionais em robótica e automação industrial. As empresas necessitam de profissionais com uma formação mais prática, que conheçam na realidade as transformações que estão a ocorrer na indústria. São necessários profissionais ao nível da engenharia, mas também ao nível técnico como programadores de robots industriais e PLCs. Além disso, dentro da empresa, a formação prática e contínua é a chave mais importante, desde aqueles que são responsáveis pela manutenção até aos altos gestores para que conheçam, em primeira mão, o que está a ser feito.


blender

A Fundação Blender é uma associação holandesa de utilidade pública, criada para apoiar e facilitar os projetos de 3D no blender.org, de forma gratuita. O Blender é um pacote de criação gratuita e de código aberto de 3D, que suporta a totalidade da conduta 3D – modelagem, manipulação, animação, simulação, prestação, composição e movimento de perseguição, ou até mesmo edição de vídeo e criação de jogos. O blender é uma multi-plataforma e funciona em computadores Linux, Windows e Macintosh, e a sua interface utiliza o OpenGL para garantir uma experiência consistente. www.blender.org

Disponível na web desde 1996, o website Automated Home nasceu pela falta de informações sobre automação residencial existentes na Internet. No portal é possível obter informações sobre tecnologias domésticas para automação e entretenimento, encontrar uma secção de novos produtos atualizada regularmente e comentários e tutoriais de equipamento disponibilizados online. Pode encontrar ainda fóruns sobre automatização doméstica onde é possível discutir os sistemas e obter respostas a questões técnicas de forma gratuita. www.automatedhome.co.uk

robótica

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LINKS

Automated Home

Educatibot

Guille, Rusty e Sergio reuniram-se a trabalhar como professores das disciplinas extracurriculares de robótica e programação de videojogos. Juntos formam a Equipot, grupo fundador da Educatibot. A Educatibot dedica-se ao design, produção e venda de kits e projetos com manuais de montagem e programação, com os quais é possível construir robots de maneira fácil e divertida. Este projeto tem como principal objetivo promover a robótica educacional. http://educatibot.com/

Utilize o seu SmartPhone para aceder automaticamente ao link através deste QR code.




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