Resuma Revista Robótica 97

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COLABORAÇÃO REDATORIAL J. Norberto Pires, Pedro Fonseca, Paulo Pedreiras, Tomás Trigo, João Craveiro, Carlos Cardeira, Fernando Sousa, Nuno Freitas, César Teixeira, Rui Cernadas, Manuel dos Santos Pais, Fernando Ribeiro, Paula Domingues, João Dias, Miguel Malheiro, Jacob Pascual Pape, Dirk Folkens, Juvêncio Reis, Nuno Mineiro, Manuel Oliveira, Tiago Carvalho, Filipe Silva, Sandra Azevedo, Manuel Armindo S. Ribeiro, Bruno S. Lopes, Sílvio V. André, Eliseu A. Ribeiro, Pedro F. Marques, Pedro Vieira Ricardo Sá e Silva e Helena Paulino COORDENADOR EDITORIAL Ricardo Sá e Silva Tel.: +351 225 899 628 r.silva@robotica.pt DIRETOR COMERCIAL Júlio Almeida Tel.: +351 225 899 626 j.almeida@robotica.pt CHEFE DE REDAÇÃO Helena Paulino Tel.: +351 220 933 964 h.paulino@robotica.pt DESIGN Luciano Carvalho l.carvalho@publindustria.pt WEBDESIGN Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt ASSINATURAS Tel.: +351 220 104 872 assinaturas@engebook.com · www.engebook.com REDAÇÃO, EDIÇÃO E ADMINISTRAÇÃO CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Tel.: +351 225 899 626/8 · Fax: +351 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt · www.cie-comunicacao.pt PROPRIEDADE Publindústria - Produção de Comunicação Lda.® Empresa Jornalística Reg. n.º 213 163 Praça da Corujeira, 38 · Apartado 3825 4300-144 Porto Tel.: +351 225 899 620 · Fax: +351 225 899 629 geral@publindustria.pt · www.publindustria.pt

DA MESA DO DIRETOR Quando o orçamento não é o resultado de políticas públicas

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ARTIGO CIENTÍFICO [4] Monitorização e gestão da disponibilidade de sistemas de produção – Identificação de necessidades (2.ª Parte) [8] Breve introdução à metrologia (2.ª Parte)

14

COLUNA EMPREENDER E INOVAR Empreendedorismo e inovação do ponto de vista universitário e da investigação

16

ESPAÇO ELETRÓNICA INDUSTRIAL Circuitos Sequenciais – Flip Flop

20

FICHA PRÁTICA DE ELETRÓNICA Transformadores

22

SECÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO Válvulas Borboleta (2.ª Parte)

26

NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

46

DOSSIER: TENDÊNCIAS DA ROBÓTICA A NÍVEL IBÉRICO [48] O futuro da robótica e automação

52

ESPECIAL EMAF [52] EMAF 2014: potencial da indústria em exposição [54] Notícias dos expositores [66] 7.ª edição do Prémio Inovação – Projetos concorrentes

74

DOSSIER: INDÚSTRIA DOS MOLDES [75] Indústria Portuguesa de Moldes: uma estratégia de sucesso [78] A utilização de CNCs nas máquinas-ferramenta para moldes

85

INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL [85] REIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda.: Excelência dos produtos lineares PMI em Portugal [88] igus apresenta na EMAF a nova gama de produtos dry-tech para aplicações com movimento [90] F.Fonseca, S.A.: Controlador de segurança Flexi Soft com comunicação segura Flexi Loop [92] Omron Electronics Iberia, S.A.: 3G3RX: máxima precisão a bobinar todo o tipo de materiais [94] Bluebender é a família de quinadoras de acionamento elétrico da ADIRA [96] Egitron SPC PRO: implementação do controlo estatístico do processo [100] LusoMatrix – Novas Tecnologias de Eletrónica Profissional: Novos terminais JavaTM BGS5T, EHS6T e EHS5T [102] BOLAS – Máquinas e Ferramentas de Qualidade, S.A.: Metabo: nova geração de rebarbadoras e discos cerâmicos [104] CNC 8060 da Fagor Automation [106] SEW-EURODRIVE PORTUGAL: Serviços especializados em redutores industriais [108] Endress+Hauser Portugal, Lda.: Liquiphant FTL31 e FTL33: compacto, seguro e simples [110] Europneumaq: item na EMAF 2014: as suas ideias valem a pena [112] EGA MASTER: Personalização da ferramenta – Imagem corporativa, segurança e controlo de custos [113] Soluções completas Bonfitec [114] HARKER SOLUTIONS, S.A.: Sistemas automáticos de lubrificação [116] Fluke Connect™: maior conjunto de ferramentas de teste ligadas do mundo [118] Zeben Sistemas Electrónicos, Lda.: Vacon apresenta grande evolução tecnológica nos Variadores de Velocidade

120 NOTA TÉCNICA [120] Robótica como hobby [124] Monit Campus 2 – Monitorização e registo dos consumos do Campus 2 do Instituto Politécnico de Leiria 130 CASE STUDY [130] BIAUT – Automação Industrial, Lda.: Linha de Montagem para Soldadura por Onda (LMSO) em placas de circuito impresso para produto x [132] FARRESA ELETRÓNICA, Lda.: Novos sistemas lineares de medida blindados com suporte de aço para elevadas repetibilidades [134] Weidmüller ACT20P: conversor de sinal analógico [136] Lubrigrupo: Eficiência energética em óleos de engrenagens e hidráulicos 142 ENTREVISTA [142] “satisfazer os clientes e estar na vanguarda da inovação e tendências de mercado”, Deodato Taborda Vicente, Weidmüller [146] “os nossos clientes são a nossa maior força”, Nuno Mineiro, Roboplan [148] “inovação, qualidade e resposta pronta às necessidades dos clientes”, Jose Maria Hermosilla, R. STAHL 150 REPORTAGEM Indústrias STAHL S.A. presentes na EXPOQUIMIA 2014 152 BIBLIOGRAFIA 156 PRODUTOS E TECNOLOGIAS

PUBLICAÇÃO PERIÓDICA Registo n.º 113164 Depósito Legal n.o 372907/14 ISSN: 0874-9019 · ISSN: 1647-9831 Periodicidade: trimestral Tiragem: 6000 exemplares Os trabalhos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

188 CALENDÁRIO DE EVENTOS Feiras, Seminários e Conferências www.robotica.pt 190 EVENTOS E FORMAÇÃO 192 LINKS Computer and Robot Vision Laboratory Roboparty 2014 ATEC – Plano de Formação 2014

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APOIO À CAPA Dynamic Precision e Dynamic Efficiency Com o Dynamic Precision e o Dynamic Efficiency, a HEIDENHAIN aproveita todo o potencial de precisão e eficiência da máquina-ferramenta. O Dynamic Precision permite compensar os desvios dinâmicos da máquina-ferramenta, assegurando o fabrico de peças com uma precisão de contorno mais elevada e com um melhor acabamento superficial, e tudo isso com uma velocidade de mecanizado superior. Toda a informação sobre o artigo na página 54. FARRESA ELECTRÓNICA, Lda. Tel.: +351 229 478 140 · Fax: +351 229 478 149 fep@farresa.pt · www.farresa.pt

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CORPO EDITORIAL A. Loureiro, DEM UC; A. Traça de Almeida, DEE ISR UC; C. Couto, DEI U. Minho; J. Dias, DEE ISR UC; J.M. Rosário, UNICAMP; J. Sá da Costa, DEM IST; J. Tenreiro Machado, DEE ISEP; L. Baptista, E. Naútica, Lisboa; L. Camarinha Matos, CRI UNINOVA; M. Crisóstomo, DEE ISR UC; P. Lima, DEE ISR IST; V. Santos, DEM U. Aveiro

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1

DIRETOR J. Norberto Pires, Departamento de Engenharia Mecânica, Universidade de Coimbra, norberto@uc.pt

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Quando o orçamento não é o resultado de políticas públicas

J. Norberto Pires

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Prof. da Universidade de Coimbra

Mais do que um documento previsional de receita e despesa que tem por base uma previsão da evolução macroeconómica do país e do mundo, o documento que constitui a Lei do Orçamento de Estado deve ser um instrumento de estratégia económica do governo. Nele devem estar vertidas as decisões para esse ano tendo por base um quadro coerente de objetivos estratégicos a médio e longo prazo. Ou seja, numa lei de orçamento devem estar bem visíveis as políticas públicas que estão na base das decisões de despesa, na distribuição orçamental por rúbricas e na previsão de receita. Se isso não for visível, se não se perceber o racional, o orçamento é um documento sem sentido, vazio de propósito, retificável a qualquer instante e sob qualquer desculpa. Não resistirá à mais pequena brisa. Olhando para o OE2015 a ideia que me vem à mente é resignação. Na ausência de reformas estruturais, nomeadamente no Estado, na Segurança Social, na TÍTULO “robótica” - revista técnico-científica.

Educação, na Saúde, e em todas as áreas que todos reconhecemos ser necessário reformar, com a consequência de não ver reduzida a despesa, não ver a economia a crescer como prometido e não ter, de facto, as contas públicas equilibradas (bem visto o deficit estrutural não foi alterado), este orçamento para 2015 faz o óbvio: mantem a pressão fiscal sobre as famílias, resignados a essa aparentemente única forma de obter recursos, tenta melhorar a eficácia da cobrança fiscal, tem fé nas taxas de juro da dívida pública e atira com previsões de crescimento económico demasiado optimistas (1,5% para 2015, ainda assim muito longe dos prometidos 4% ou mais como vaticinava António Borges no início de todo este processo de austeridade). Quando do orçamento estão ausentes as reformas que necessariamente contextualizam as decisões tomadas, o orçamento é um mero exercício de fluxos financeiros, mais ou menos realistas, em vez de o resultado de um conjunto de opções resultantes da decisão política de um Governo que ponderou, tendo por base uma estratégia global, um conjunto de possibilidades. O orçamento de 2015 mostra um Estado capturado, escravizado pela dívida, sem capacidade criativa para reagir e descolar de políticas impostas de fora e que claramente não funcionaram em Portugal, mas acima de tudo a imagem de um país que não sabe o que quer e não percebe por que razão não funcionou a austeridade em Portugal. Funcionou nalguns sítios, como por exemplo na Irlanda. Mas não funcionou em Portugal. O país seguiu cegamente e

âmbito do objetivo editorial, instituições de formação e organismos profissionais.

OBJETO SELEÇÃO DE CONTEÚDOS Ciências e tecnologias no âmbito da automação, controlo e instrumentação. A seleção de conteúdos científicos* é feita pelo Diretor, apoiada pelo Corpo Editorial. O noticiário técnico-informativo é proposto pelo Coordenador OBJETIVO Editorial. A revista publica peças noticiosas com carácter publicitário nas Difundir ciência, tecnologia, produtos e serviços, para quadros médios e supeseguintes condições: (i) identificadas com o título de Publi-Reportagem; riores com formação em engenharia e gestão industrial. (ii) formato de notícia com a aposição no texto do termo Publicidade. ENQUADRAMENTO FORMAL Respeita os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, não prosseguindo apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando informação. CARATERIZAÇÃO Publicação periódica especializada. ESTRUTURA REDATORIAL Diretor – Docente de reconhecido mérito científico. Corpo Editorial – Órgão de consulta e seleção de conteúdos. Coordenador Editorial – Profissional no ramo de engenharia afim ao objeto da revista. Colaboradores – Investigadores e técnicos profissionais com atividade no

ORGANIZAÇÃO EDITORIAL Sem prejuízo de novas áreas temáticas que venham a ser consideradas, a estrutura de base da organização editorial da revista compreende: › Sumário › Editorial › Artigo Científico › Espaço Sociedade Portuguesa de Robótica › Coluna Empreender e Inovar em Portugal › Espaço Qualidade › Espaço Eletrónica Industrial › Ficha Prática de Eletrónica › Secção de Instrumentação › Notícias da Indústria › Nota Técnica

sem sentido crítico uma receita imposta de fora. Não procurou adaptá-la à realidade nacional, ajustar tendo por base objetivos de médio e longo prazo e reformar com coragem o que era necessário reformar. A Troika chegou perante o descalabro das contas públicas, impôs uma receita e Portugal não a debateu, e com isso não foi capaz de perceber o que estava certo e era necessário fazer, bem como aquilo que estava errado e era necessário ajustar à realidade do país e às nossas necessidades e frontalmente bater o pé. Na verdade quem é que neste país debateu o caminho que estávamos a seguir? Quem promoveu a consciencialização dos cidadãos para a necessidade de debater o país, as opções que tínhamos e com isso mobilizar a nação para a hercúlea tarefa de reformar a forma como vivemos? Nada disso foi feito, mas tão somente se procurou demonstrar que tínhamos vivido acima das nossas possibilidades e que agora tinha chegado a conta. Hoje, olhando para o futuro, sem instrumentos de estratégia, sem vitalidade criativa, sem capacidade de reagir, estamos a discutir um orçamento que não tem nada para discutir. É um mero exercício contabilístico, muito optimista, eu diria mesmo cheio de fé (a vida aparentemente melhora para muita gente ao mesmo tempo que se diminui o deficit para 2.7%), totalmente asséptico em termos políticos, onde não se vislumbra uma única opção estratégica, uma simples decisão ou algo que nos permita perceber que alguém está ao leme, sabe da arte de navegar e tem um rumo definido. › › › › › › › › › › › › ›

Dossier Temático Informação Técnico-Comercial Case Study Reportagem Publi-Reportagem Entrevista Bibliografia Produtos e Tecnologias Tabela Comparativa (edição online) Calendário de Eventos Eventos e Formação Links Publicidade

ESPAÇO PUBLICITÁRIO A Publicidade organiza-se por espaços de páginas e frações, encartes e Publi-Reportagens. A Tabela de Publicidade é válida para o espaço económico europeu. A percentagem de Espaço Publicitário não poderá exceder 1/3 da paginação. A direção da revista poderá recusar publicidade caso a (i) A mensagem não se coadune com o seu objeto editorial; (ii) O anunciante indicie práticas danosas das regras de concorrência, não cumprimento dos normativos ambientais e sociais. * Os artigos científicos poderão ser publicados em inglês.


Pedro Fonseca1, Paulo Pedreiras2, Tomás Trigo3, João Craveiro3, Carlos Cardeira4, Fernando Sousa5, Nuno Freitas6, César Teixeira7, Rui Cernadas8 1 DETI, IEETA, Universidade de Aveiro, 2DETI, IT, Universidade de Aveiro, 3PRONORMA, 4 IDMEC/LAETA, Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, 5CEI, 6ADIRA, 7TEGOPI, 8Kaizen Institute

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Monitorização e gestão da disponibilidade de sistemas de produção – Identificação de necessidades 2.ª Parte

CARATERIZAÇÃO DAS AÇÕES DE MANUTENÇÃO O levantamento das ações de manutenção indicou a existência de 40 operações de manutenção no conjunto dos três equipamentos, entre corretiva e preventiva, com periodicidades que vão das 8 horas aos 3 anos. Destas, 14 estão associadas a um ou mais sensores, 4 estão associadas a um logger (contador ou cronómetro) e as restantes 22 não têm qualquer tipo de instrumentação associado (Tabela 3). Tabela 3. Cruzamento das AÇÕES com Sensores. Natureza

Sensores associados

Total

Não

5

Corretiva

Sim

9

Logger - Contador do número de acionamentos

1

Preventiva

Logger - Tempo de funcionamento

3

Não

14

Sim

5

Não

3

Preventiva/Corretiva Total Geral

40

Com base na informação recolhida verifica-se que a manutenção corretiva é aquela para a qual existe uma maior cobertura por sensores (de um total de 14 ações puramente corretivas, 9 estão associadas a sensores). Tabela 4. Cruzamento de AÇÕES com Sensores, por SETOR.

Natureza Corretiva

Sensores associados

Metalomecânica

Não

1

4

5

Sim

1

8

9

2

12

14

Corretiva Total

Preventiva

Rocha Total Ornamental Geral

Logger - Contador de acionamentos

1

1

Logger - Tempo de funcionamento

3

3

Não

9

5

1

4

5

14

9

23

Sim Preventiva Total

14

Existe, assim, já algum cruzamento entre as ações de manutenção e os sensores associados aos equipamentos, no entanto, e como se procurará ilustrar no ponto seguinte, não existe ainda informação suficiente para identificar e permitir um claro diagnóstico dos modos de falha associados aos equipamentos em análise. Analisando agora por setor, resulta a Tabela 4. O setor de Rocha Ornamental (representado pelo parceiro CEI) é aquele que apresenta uma maior cobertura de ações corretivas com sensores, o que está de acordo com os resultados obtidos no ponto anterior onde apresentavam o maior número de sensores de alarme. Paralelamente é também aquele que apresenta um maior número médio de ações de manutenção (preventivas e corretivas): 21 numa só máquina, enquanto um número inferior é atingido no setor metalomecânico com duas máquinas.

CARATERIZAÇÃO DAS AVARIAS Em relação à recolha de informação sobre avarias, verificou-se que os parceiros envolvidos consideraram aproximações distintas, o que não permite a comparação direta entre avarias. Da informação recolhida procurou-se ainda expurgar ações de manutenção identificadas como avarias. Verificou-se que, das 31 avarias identificadas, apenas 11 apresentam cobertura por sensores. Para além disso, trata-se maioritariamente de sinais de alerta/alarme, resultando da situação já atrás descrita da maior parte dos sensores serem de saída binária, o que não permite o acompanhamento da evolução do modo de falha associado à avaria. Em resumo, a situação verificada foi que os sensores são utilizados para permitir algum diagnóstico, mas não permitem a previsão da ocorrência da falha. Analisando agora por setor, resulta a Tabela 5. Tabela 5. Avarias, por setor. Setor

Sensores Associados Sim

3

Não

16

Metalomecânica Metalomecânica Total

19 Sim

Preventiva/ Corretiva

Não

3

Preventiva/Corretiva Total

3

Total Geral

19

3

21

Avaria Total

8

Rocha Ornamental Não

4

3

Rocha Ornamental Total

12

40

Total Geral

31


Figura 3. Necessidades identificadas.

AGRADECIMENTOS Os autores agradecem a colaboração e disponibilidade de todos os parceiros do consórcio PPS2 – Produtech PSI pelas suas contribuições durante o desenvolvimento das várias ideias e conceitos apresentados neste documento. Este trabalho, inserido no Projeto Mobilizador Produtech PSI (nº13849) – Novos Produtos e Serviços para a Indústria Transformadora, tem o cofinanciamento do Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico nas Empresas (COMPETE) do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional da União Europeia (FEDER).

BIBLIOGRAFIA [1]

A. Crespo Márquez, The maintenance management framework: models and methods for complex systems maintenance. London: Springer, 2007;

[2]

Tomás Trigo, ‘Resumo das Necessidades Horizontais’, Pronorma, ProdutechPSI, Apr. 2012.

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CONCLUSÕES O sucesso além-fronteiras da indústria portuguesa, condição indispensável à recuperação da nossa economia, implica, entre outras coisas, o aumento da produtividade das organizações. Uma das estratégias para tal é a o aumento da disponibilidade e da fiabilidade dos equipamentos. A combinação destes dois fatores resulta numa melhoria da eficiência e, consequentemente, da capacidade produtiva instalada e da produtividade. Consegue-se assim a disponibilização dos meios para que as empresas nacionais possam montar estratégias vencedoras, num mercado extremamente competitivo. No caso dos fabricantes de equipamentos para a produção industrial, a questão da manutenção, e da sua eficaz gestão, assume importância primordial no serviço aos seus clientes das indústrias transformadoras e produtoras com a missão de melhorarem os seus custos. Este facto é ainda mais relevante atendendo a que as empresas de bens de equipamento Nacionais são maioritariamente PMEs e atuam no mercado global. Para este tipo de empresas é ainda maior a pertinência da identificação correta e atempada das necessidades de manutenção dos equipamentos por si fabricados. Este trabalho apresentou os resultados da análise às necessidades a que é necessário responder para a implementação deste tipo de sistemas. Este trabalho iniciou-se com a análise e caraterização dos equipamentos, sensores, ações de manutenção e avarias, tendo sido escolhidos três cenários em três indústrias diferentes. Verificou-se aqui que o nível de sensorização, embora correlacionado com as operações de manutenção a

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A Figura 3 resume o conjunto destas necessidades.

efetuar, é, em regra, inferior ao que é necessário a um sistema do tipo do que se pretende implementar. Note-se que esta análise foi efetuado sobre equipamentos que estavam, ou já em produção, ou em fase final de conceção. Um dos resultados deste projeto é, justamente, a necessidade de influenciar os produtores de equipamento no sentido de considerar as necessidades das funções de manutenção tão cedo quanto possível no projeto. Estas funções serão, seguramente, um valor acrescentado junto de uma nova geração de “engenharia e gestão industrial”. O diagnóstico realizado permitiu estruturar as necessidades a responder em quatro grupos: Organizacionais, Metodológicas, Tecnológicas e Operacionais. Esta organização é perfeitamente transversal e pode ser aplicado a um conjunto diverso de atividades produtivas. Este esforço envolveu um conjunto alargado de participantes, reunindo os esforços, entre outros, de fabricantes de equipamentos para a indústria produtiva, desenvolvedores de soluções informáticas e de gestão e entidades do sistema científico e tecnológico.

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que seja uma necessidade comum aos vários setores de atividade que se pretende que este sistema suporte; Sugestão de Intervenção – Esta necessidade é mais relevante para os fabricantes de equipamento já que, muitas vezes, o equipamento é utilizado em ciclos; · Integração com Sistemas de Informação; · Histórico local; · Suporte ao Diagnóstico de Falhas.


Breve introdução à metrologia

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Manuel dos Santos Pais

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1.ª Parte

NOTAS SOBRE ESTE TEXTO 1. Não é intenção do autor apresentar nesta Introdução um trabalho sistematizado, ou organizado de modo estritamente didáctico. Todavia, o autor deseja ajudar o leitor a interrogar-se e a buscar um aprofundamento dos seus conhecimentos e competência na compreensão da Metrologia; 2. Esta Introdução não está centrada, nem dá relevo à Tecnologia Metrológica, ou vertente instrumental e metodológica da Metrologia, apesar da importância desta vertente; 3. Por motivo da formação do autor, mas sem perda de generalidade, os exemplos e as referências apresentados nesta Introdução são frequentemente do âmbito da Metrologia Geométrica, ou Metrologia Dimensional; 4. Os termos ou expressões assinalados com asterisco ( medição*, por exemplo) estão definidos no VIM (Vocabulário Internacional de Metrologia)[1]; contudo, só alguns termos (do VIM), e só nas primeiras citações, serão assinalados com asterisco. Quando é uma expressão que o autor quer assinalar com asterisco, a mesma expressão é sublinhada (unidade de medida*, por exemplo); 5. Os termos (metrológicos) rasurados (precisão, por exemplo) não devem ser usados por serem desaconselhados, ou não constarem no VIM [1], ainda que alguns sejam tradicionais, expressivos e correntes; 6. Alguns termos, por serem expressivos, comuns e correntes, mas ambíguos, serão apresentados a itálico (qualidade, por exemplo); algumas expressões e termos, para destaque, serão também apresentados a itálico (Com que cuidados?, por exemplo); 7. O símbolo “/” tanto poderá representar o sinal de divisão aritmética, como significar alternativa (distância/deslocamento, por exemplo) 8. As propostas de pesquisa, reflexão, ou leitura, no fim de cada secção, destinam-se a proporcionar ao leitor a oportunidade de aprofundar e tornar mais rigorosos os seus pensamento e informação metrológicos: ter dúvidas é saber; 9. Apesar do cuidado do autor, poderá ocorrer, nesta Introdução, um ou outro erro, gralha, ou incoerência; 10. O autor (ainda) não escreve segundo o Novo Acordo Ortográfico.

1. PREÂMBULO Medir é um processo com propósito, não é desinteressado – a pesagem, no mercado, entre outros objectivos, destina-se a determinar a quantia que o cliente deverá desembolsar. Medir tem custos, não é gratuito – um funcionário medidor (em muitos casos, metrologista é termo exagerado) consome parte do seu tempo a medir e usa um instrumento adquirido para fazer medições. Medir tem consequências, não é irrelevante – a medição da alcoolemia de um condutor poderá levar à sua detenção. Medir dá um resultado inambíguo, igual em toda a parte, não é equívoco – medições bem feitas conduzem a resultados dentro

de um intervalo incontroverso. Medir é um processo frequentemente banalizado, mas não é banal – a leitura, ou indicação* dada por um instrumento poderá não ser correcta, ou ter de ser analisada/criticada, processada e composta, ou integrada com outras leituras, ou indicações. Nas medições, são pertinentes e frequentemente necessárias as respostas às seguintes perguntas, entre outras: medir: O quê? Num objecto há geralmente um número indefinido de grandezas mensuráveis; Por quê? Pode evitar-se a medição e os respectivos custos? Para quê? Qual é o objectivo, ou propósito de cada uma das medições? Com quê? Há, frequentemente, vários instrumentos, ou sistemas de medição, disponíveis para uma medição. Que instrumento usar? Medir o comprimento de fibras que integram um material compósito é diferente de medir tecidos para a confecção de vestuário. Num grande número de casos, em que não há critérios, ou imposições explícitos e específicos para a medição, mede-se com os intrumentos de medição que estiverem disponíveis e com os quais o medidor está mais familiarizado; Como? De que modo se deve apresentar o objecto ao instrumento? Com que procedimentos? Por quem? Um especialista em pesagem de batatas estará habilitado para a pesagem de ouro? Quando? Uma peça metálica acabada de sair da moldação onde solidificou – acima da temperatura ambiente – poderia ser medida para efeito de controlo? Quantas vezes? O diâmetro de um cilindro deve ser medido em cima, em baixo, ou a meio? Ou nas três secções do cilindro?! A que intervalos (de tempo)? A que intervalo se deve medir a glicemia de um paciente? Em que condições? Num laboratório de Metrologia Dimensional, as medições deverão ser feitas a 20 ºC. Com que custo? No custeio de um produto, qual é o valor imputável às medições? Com que exactidão, ou rigor? Exige-se mais rigor no Laboratório de Física do que no mercado dos géneros alimentícios. Com que cuidados? É necessário, por exemplo, nivelar uma máquina-ferramenta antes de iniciarmos o seu controlo geométrico/metrológico. Com que formação (do medidor, ou do metrologista)? Um agrimensor estará habilitado para medir a rugosidade de uma superfície metálica? Poderíamos fazer ainda mais perguntas pertinentes e relevantes sobre cada processo de medição, contudo, as perguntas acima terão mostrado ao leitor a especificidade e complexidade do processo de medição. Todavia, só para algumas pessoas com necessidades específicas de medir é que algumas destas perguntas fazem sentido, ou têm significado e relevância. [Proposta de reflexão: Quantas, quais e com que propósito fez medições, hoje?]


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a diferença entre o peso nominal expresso na etiqueta de um saco de batatas de, por exemplo, 3 kg, mas que pesa realmente 3,125 kg, nem com o peso do saco de nozes, alegadamente de 1,230 kg, segundo a etiqueta que o acompanha, mas que realmente pesa 1,185 kg! Estas discrepâncias, no mercado, geralmente só são aceitáveis por excesso e estão relacionadas com critérios de gestão da entidade vendedora. A toda a medição* está associada uma incerteza*, ou intervalo de ignorância, cuja intensidade está por sua vez associada a uma determinada probabilidade. O valor (verdadeiro) de uma mensuranda está, por exemplo, entre 10,26 mm e 10,27 mm com probabilidade de 60%, ou entre 10,25 mm e 10,28 mm com probabilidade de 95%. Por isso, um dado numérico não adquire o estatuto de exacto só porque resulta de uma medição. Não há medidas exactas! A exactidão* é um horizonte, um limite; não é um objectivo. Independentemente da boa fé de quem mede e da sua competência como metrologista, há um conjunto de factores que nos devem levar a analisar a confiabilidade dos dados relativos às medições. Em breve, até as massas atómicas, na Tabela Periódica, seriam expressas por um intervalo e não, como tradicionalmente, por um número, ou valor único. Todas as medidas são aproximações ao valor da mensuranda, ou valor absolutamente exacto. [Proposta de reflexão e pesquisa: O que significa o dito popular “ter dois pesos e duas medidas”?] O que medimos Medimos comprimentos, ângulos, velocidades, pesos – pesar é medir! –, deformações; medimos os deslocamentos dos continentes (entre a Europa e a América, por exemplo) durante um determinado intervalo de tempo; medimos a potência de um motor, a intensidade luminosa de uma lâmpada e a quantidade de água consumida em casa; medimos quase tudo; medimos o que podemos. É praticamente incontável o número de grandezas que são medidas e a quantidade de instrumentos e sistemas de medição disponíveis. Ainda não medimos a felicidade, o medo e a inteligência (apesar dos QI referidos frequentemente como medidas da inteligência, que poucos tomam a sério). Mas medimos várias grandezas relativas à luz; medimos a distânca da terra à lua e medimos grandezas relativas às partículas atómicas, de entre uma miríade de outras medições de um número indeterminado de grandezas. Medimos tudo, ou quase tudo, da temperatura de uma estrela ao diâmetro de um protão, da capacidade de um petroleiro à força de palpação do sensor de uma máquina de medir por coordenadas, MMC (CMM, em inglês). [Proposta de reflexão e pesquisa: Quando fazemos pesagens comuns, o que é que desejamos medir e o que é que medimos efectivamente: a massa, ou o peso do corpo objecto de medição?] Para que medimos, ou fazemos medições Há um propósito, um objectivo, em cada medição que é feita. Pesamos – medimos – as maçãs para sabermos quanto vamos pagar pelas mesmas. Pedimos a um aluno que meça uma característica geométrica de um objecto para verificarmos se ele sabe

usar um instrumento, se conhece os procedimentos e se é capaz de encontrar a medida, ou resultado, entre outros aspectos. Medimos – na recepção da unidade fabril – para decidir se aceitamos uma ou mais peças que encomendámos e de que fixámos previamente – especificámos – uma ou mais características. Medimos – na expedição da unidade fabril – as características de um cilindro, por exemplo, para verificar que o mesmo está de acordo com o pedido/especificação do cliente. Medimos para verificar a conformidade de alguma característica: o diâmetro de uma peça; os mínimos olímpicos no desporto; o peso de um carro de competição, por exemplo. Medimos o contorno da janela para determinarmos a quantidade de fita isolante que necessitamos de comprar e aplicar. Medimos a tensão (pressão) arterial para detectarmos alguma tendência perigosa na nossa saúde. Medimos para fazer e simplificar transacções comerciais; medimos para fazer trocas justas. Medimos para testar hipóteses e teorias científicas. Medimos para registar a evolução de um fenómeno relevante. Medimos para verificar a conformidade de algumas características (com as especificações das mesmas características). Medimos, por exemplo, algumas características geométricas de peças em curso de fabrico, para controlar, quer os produtos, quer os processos de manufactura. Mede-se o tempo e as distâncias, no desporto. Faz-se medições da deformação de grandes depósitos de líquidos, ou gases, para determinar a variação da capacidade dos mesmos, quando cheios e quando vazios. Medimos para compreender, para conhecer, por exemplo, se alguma grandeza cresce ou diminui e quanto, durante um qualquer processo, ou período de tempo. Medimos para conhecer e compreender. Medimos para dar rigor, consistência ao nosso conhecimento. Medimos para confirmar ou infirmar hipóteses e teorias científicas. Lord Kelvin dizia que só conhecemos o que medimos. Medimo-nos (frequentemente, a altura) e pesamo-nos (medição do peso), por exemplo, para saber se somos obesos, ou decidirmos sobre algum regime ou nova atitude relativamente ao nosso comportamento alimentar. A uma estação de rádio é atribuída uma frequência: como saber – se não forem feitas medições –, que a estação está a fazer uso legítimo da atribuição? Temos diferentes preocupações (metrológicas) quando medimos um milhão de peças para igual número de motores, e quando medimos o tecido para um fato. São também diferentes as preocupações no processo de pesagem quando compramos ouro, ou cenouras. Em registo popular, poderíamos dizer que há medidas e medidas. [Proposta de reflexão: Para que se medem – medem-se?! – os ingredientes que entram na composição de um bolo?] Como medir Porque é que algumas pessoas não confiam nas balanças, ou nas pesagens de alguns vendedores? Quais são, eventualmente, os defeitos, os enviezamentos, ou deficiente utilização dessas balanças? Ou será o modo de pesar que, para algumas pessoas, não é confiável? Ou ambos os factores? Haverá ainda outros factores, mais ou menos indeterminados, que retiram a confiança ao consumidor, ou destinatário do objecto de que está a ser


Empreendedorismo e inovação do ponto de vista universitário e da investigação

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#?@ABC&DEFGDDBHDG&D&IB?JCG

Há um conjunto de regras bem definidas (segundo alguns especialistas) que caraterizam o empreendedor, nomeadamente:

Fernando Ribeiro Departamento de Eletrónica Industrial Escola de Engenharia Universidade do Minho, Guimarães

Um país só pode crescer se criar riqueza, e uma das melhores formas será através de uma indústria forte. Mas para ser forte implica uma constante inovação e respetivo investimento. O desenvolvimento de novos produtos implica um longo processo e muito empenho, e para isso poderão ajudar novos membros, dedicados e empreendedores, capazes de criar novos produtos com grande potencial de venda.

MAS O QUE É O EMPREENDEDORISMO/ /EMPREENDEDOR? Segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, Empreendedorismo significa: “Atitude de quem, por iniciativa própria, realiza ações ou idealiza novos métodos com o objetivo de desenvolver e dinamizar serviços, produtos ou quaisquer atividades de organização e administração.” De acordo com o mesmo Dicionário, Empreendedor é: “Aquele que empreende; que é animoso para empreender; trabalhador; amigo de ganhar a vida (traçando empresas novas).”

Ser um líder Liderança implica conhecimento, planeamento, capacidade de organização, saber escolher os melhores recursos (colaboradores, equipamento, até os recursos financeiros), cumprir prazos, conseguir convencer as pessoas das suas ideias e objetivos, trabalho em equipa, ser capaz de motivar um conjunto de pessoas. Conhecer a área de intervenção Adquirir conhecimento (preferencialmente com prática) é fundamental para poder tomar certas decisões numa área respetiva. Quem não sabe fazer, dificilmente motiva os outros ou toma as decisões corretas. Ter iniciativa Ser criativo, ser dinâmico, ser ousado, não desistir facilmente, arriscar um pouco, ter alguma ambição e acima de tudo acreditar nas suas ideias, são caraterísticas fundamentais para o sucesso de um empreendedor. Ser curioso É necessário fazer pesquisa e desbravar novos caminhos, mas para isso a curiosidade é fundamental, pois é a partir dessa curiosidade que se adquire conhecimento técnico e se abrem novas oportunidades, e estas oportunidades têm de ser procuradas porque não surgem facilmente aos nossos olhos. Mas apesar de vários cursos existentes sobre empreendedorismo, ele não se adquire por decreto ou por simples frequência de um desses cursos; trata-se de uma caraterística que funciona muito melhor quando já se nasce com ela. E mesmo que um curso breve nos ensine

a teoria sobre algumas dessas técnicas, elas têm de ser muito cuidadosamente aplicadas, para se obter um mínimo de sucesso. A criação de novos produtos implica também um trabalho prévio de investigação, quer em termos técnicos/científicos, quer em estudos de mercado para analisar a sua viabilidade. O trabalho de investigação costuma ser bastante longo, pode implicar anos de pesquisa, e é por isso que normalmente as empresas não se dedicam à investigação; quer pelo tempo que demora a obter resultados, quer porque julgam que esse não é o seu objetivo (apesar de eu não concordar), e que para isso existem as universidades/ centros de investigação. E de facto as Universidades, para além de formarem os seus alunos têm como função a investigação. Mas a investigação deve ser cada vez mais aplicada, para que possa gerar a tal riqueza. Por vezes são realizados trabalhos que acabam por ficar numa gaveta esquecidos, quer porque não se vê potencial de gerar riqueza, quer por falta de empreendedorismo dos seus autores, quer por falta de tempo para o realizar. Dificilmente a mesma pessoa conseguirá realizar todas as etapas de criação de um produto, que passam por idealizar/criar, investigar, desenvolver protótipo, realizar o estudo de mercado, desenvolver o processo de produção, produzir, vender. Pode e deve para isso ter outros colaboradores que entrem no processo, porque, para além de terem mais competência, o processo será mais rápido e eficiente. Há alguns exemplos de empresas Spin-Off de Universidades que conseguem levar as suas ideias a produtos, mas serão poucas (infelizmente) as que o conseguem fazer dentro de um prazo aceitável. Assim, seria aconselhável (e é assim que funciona em países desenvol-


Circuitos Sequenciais – Flip Flop de 1 para 0. Repare que, enquanto não acontece a transição na entrada de clock, o Flip Flop não atualiza o seu estado de saída, mesmo que seja alterado o estado das suas entradas.

digital (0 ou 1) da entrada D, é copiado para a saída e mantém-se até à próxima transição de clock. D

Q

CLK Paula Domingues

TIPOS DE FLIP FLOPS

Formadora nas áreas de Eletrónica, Telecomunicações, Automação e Comando, IEFP – Évora

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1:

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pauladomingues47@gmail.com

Os Flip Flops são os dispositivos de memória mais utilizados em circuitos sequenciais. Um Latch ou um Flip Flop muda de estado sempre que ocorre uma alteração na entrada de controlo – Trigger. O Latch D, por exemplo, tem um trigger que consiste em ter C=1. Isso significa que, enquanto a entrada de controlo for C=1, qualquer mudança na entrada provoca uma alteração na saída do Latch. Assim, num circuito sequencial, o que está no Latch é fornecido ao circuito combinatório, que por sua vez volta a afetar o Latch. Neste caso, o Latch pode ficar a mudar de estado enquanto C=1, sendo o resultado final imprevisível.

Flip Flop SR O Flip Flop SR tem dois terminais de entrada, S e R. Quando ambas as entradas estão ao nível lógico 0, o Flip Flop mantém o seu estado lógico de saída. Quando a entrada S assume o nível lógico 1, o Flip Flop faz o SET, ou seja, assume à saída o estado lógico 1; Quando a entrada R assume o estado lógico 1, o Flip Flop faz o RESET, ou seja, assume à saída o estado lógico 0; Quando ambas as entradas estão ao nível lógico 1, o estado da saída é indefinido porque o Flip Flop está a receber uma ordem de SET e RESET, em simultâneo. S

Q CLK

Entradas de Controle

Saídas CLK

Figura 1. Responde à transição de clock de 0 para 1.

S

R

Clk

Q

Q

X

X

0

Q0

Q0

0

0

Q0

Q0

1

0

1

0

0

1

0

1

Q

X

0

Q0

Q0

0

0

1

1

1

0

Flip Flop D em que o clock responde à transição de 0 para 1. Figura 4. Flip Flop D.

Flip Flop JK O funcionamento de um Flip Flop JK é muito semelhante ao funcionamento de um Flip Flop SR; A diferença entre estes dois Flip Flops é que o Flip Flop JK não tem a situação indefinida mas tem a situação de complementar o estado da saída. Ou seja, no Flip Flop SR, com S=1 e R=1 o estado da saída é indefinido, no Flip Flop JK, com J=1 e K=1, o Flip Flop complementa o seu estado de saída, se Q=0 passa a ter Q=1 e se Q=1 passa a ter Q=0.

1

1

*

*

J

Q CLK Q

K K

Clk

Q

Q

X

0

Q0

Q0

0

0

Q0

Q0

Flip Flop SR em que o clock responde

1

0

1

0

à transição de 0 para 1.

0

1

0

1

1

1

Q0

Q0

S

Q

Flip Flop JK em que o clock responde

CLK

à transição de 0 para 1 Q

R

Figura 5. Flip Flop JK.

S

R

Clk

Q

Q

X

X

0

Q0

Q0

0

0

Q0

Q0

1

0

1

0

0

1

0

1

1

1

*

*

Flip Flop SR em que o clock responde

Saídas

Figura 2. Responde à transição de clock de 1 para 0.

Q

J

à transição de 1 para 0.

CLK

Clk

X

Figura 3. Flip Flop SR.

Entradas de Controle

D

Q

R

QUAL A SOLUÇÃO PARA ESTE PROBLEMA??? Substituir a báscula por um Flip Flop!!! Os Flip Flops apenas respondem às transições da entrada de controlo. Ou seja, qualquer alteração no estado de saída do Flip Flop só acontece quando se dá uma transição na entrada de controlo. A entrada de controlo de um Flip Flop é, geralmente, designada por entrada de clock. Um Flip Flop pode responder à transição da entrada de clock de 0 para 1 ou

Q

Flip Flop D O Flip Flop D só tem um terminal de entrada, D. A cada transição de clock, o valor

Flip Flop Toggle O Flip Flop Toggle tem apenas um terminal de entrada, T. Esta entrada corresponde à união de J e K num único ponto. Assim, o Flip Flop Toggle só tem duas situações possíveis:  Quando T=0, o Flip Flop mantém o seu estado de saída;  Quando T=1, o Flip Flop complementa o seu estado de saída a cada transição de clocK, ou seja, se Q=0 Q=1 se Q=1 Q=0.


Transformadores O transformador é um equipamento que transforma uma tensão alternada, de determinada amplitude, numa tensão alternada de menor amplitude, sem que a frequência seja alterada. Foi inventado em 1831 por Michael Faraday. 

Tipos de transformadores: · Elevador: Quando o transformador recebe energia e a transfere num valor superior; · Abaixador: Quando o transformador recebe energia e a transfere num valor inferior.

Funcionamento de um transformador ideal De um modo geral podemos dizer que o transformador ideal é aquele que não tem perdas, ou seja, aquele cuja potência do secundário, P2 = U2 . I2 , é igual à potência do primário, P1 = U1 . I1. A relação básica num transformador é dada por: U1 U2

=

N1 N2

Relativamente à corrente, teremos:

João Dias ATEC – Academia de Formação

!"#$%&K/.'"#%&HD&454'/M)"#%

Símbolos:

l1 l2

Princípio de funcionamento: O transformador funciona segundo os princípios do eletromagnetismo, assentando estes em duas Leis: · Lei de Faraday-Neumann-Lenz; · Lei de Lenz.

Estrutura: Um transformador monofásico é constituído por: 1. Enrolamento: é constituído por bobines de fio normalmente de cobre eletrolítico, isolado por um verniz. Geralmente temos dois enrolamentos, designados de primário e secundário. No caso de termos três enrolamentos, o terceiro designa-se de terciário. O enrolamento com maior número de espiras é o de Alta Tensão (AT), e o com menor número de espiras é o enrolamento de Baixa Tensão (BT). O enrolamento de Alta Tensão pode ser tanto o primário como o secundário, conforme se trate, respetivamente de um transformador abaixador ou elevador.

N2 N1

=

onde, U1: Tensão no primário, U2: Tensão no secundário, N1: Número de espiras do primário, N2: Número de espiras no secundário, I1: Corrente no primário, I2: Corrente no secundário.

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A razão de transformação é definida pela seguinte expressão:

2. Núcleo: é constituído por um material ferromagnético e o responsável por transferir a corrente induzida no enrolamento primário para o enrolamento secundário.

m=

· ·

N1 N2

Se m>1, o transformador é abaixador Se m<1, o mesmo é elevador

O transformador é um conversor de energia elétrica, de alta eficiência (podendo ultrapassar 99% de rendimento), que altera tensões e correntes e isola circuitos. Exercício: Considere um transformador de 230/24 V, com 300 espiras no enrolamento secundário. a) Indique as tensões no primário e do secundário? U1: Tensão no primário = 230 V U2: Tensão no secundário = 24 V b) Calcule o número de espiras no primário?

l2

l1

U1

N1

N2

U1 U2 U2

230 N1 = 24 300

Núcleo Ferromagnético

N1 N2

! 230 * 300 = 24 * N1 !"

então temos: Enrolamento primário

=

Enrolamento secundário

N1 = 2875 espiras.

69 000 = N1 24


Válvulas Borboleta

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Miguel Malheiro SERTEQUI Tel.: +351 228 305 348 · Fax: +351 228 305 425 miguelmalheiro@sertequi.pt · www.sertequi.pt

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2.ª Parte

1.5. CARATERÍSTICAS CONSTRUTIVAS As principais caraterísticas construtivas encontradas nas válvulas borboleta são:  Abertura e fecho rápidos;  Controlo de fluxo;  Operação frequente;  Vedação estanque tanto para líquidos quanto para gases quando fabricadas com vedação de elastómeros;  Alta recuperação de pressão;  Alto coeficiente de fluxo;  Sede substituível para as válvulas com assento resiliente;  Bitolas a partir de 1 1/2” até 110”;  Revestimento com diversos materiais;  Baixo peso resultando em baixo custo da instalação;  Mínima manutenção;  Mínimo vazamento entre a haste e o corpo. Em diâmetros inferiores a 8”, em que não é requerido um redutor de engrenagens, esse tipo e tamanho de válvula tornam-se apropriados para aplicações de rápido acionamento e operação frequente, principalmente como válvula de bloqueio para fluidos viscosos. Em diâmetros acima de 3”, devem ser utilizadas em aplicações para o controlo de fluxo quando as do tipo globo podem não ser uma escolha económica. Uma caraterística do seu projeto em relação à sua bitola é que estas só devem ser utilizadas para controlo ou bloqueio do fluxo em diâmetros acima de 1”, pois o eixo pode interferir com a área de passagem do disco nas bitolas de 1”, reduzindo muito o seu coeficiente de fluxo. O que ocorre é que a relação necessária entre o diâmetro do eixo e o do disco torna-se muito crítica neste caso devido às forças resultantes da pressão do fluido e, que atuam diretamente sobre o disco, além da capacidade de vazão que pode ficar reduzida. Tratando-se de fluidos altamente viscosos, uma válvula borboleta é bastante apropriada, pois não possui espaços para acumular sedimentos, como ocorre com as de cunha. Por terem dimensão de

face a face mais estreita do que outras, há uma redução no desenvolvimento de sedimentos quando funcionam com fluidos viscosos ou que possam acumular resíduos nas superfícies de vedação, além de reduzir a perda de carga com o uso de fluidos de fácil escoamento. Nas do tipo de sede macia, o fluido não entra em contacto com o acionamento da válvula, como ocorre com as do tipo esfera, além de ocupar um espaço físico menor do que o ocupado tanto pelas esfera, como pelas tipo macho. Um controlo de líquido feito com uma válvula borboleta superdimensionada pode levar aos fenómenos da cavitação ou flashing, dependendo da pressão de vapor desse líquido e da pressão na saída da válvula. Portanto, um ângulo de abertura do disco menor do que 20° deve ser evitado. O correto é utilizar uma válvula de bitola menor do que a tubulação, e consequentemente, um ângulo de abertura maior. Esta válvula tem o segundo maior coeficiente de fluxo entre as de movimento rotativo, perdendo apenas para os tipos esfera. Isto limita o seu uso sempre a baixas quedas de pressão, principalmente em controlo de fluxo. Se utilizada para altas quedas de pressão, pode ocorrer vazão se o fluido for líquido devido à cavitação ou ao fluxo de vapores e gases quando estes alcançam a velocidade sónica. As válvulas borboleta também podem operar em temperaturas extremamente baixas. Para estas aplicações, uma extensão para o eixo faz com que a caixa de empanques fique longe do fluido, aumentando a dissipação térmica e reduzindo a possibilidade de congelamento.

1.6. CONTROLO DE FLUXO Na posição totalmente aberta, o disco fica paralelo ao escoamento do fluxo na tubulação, permitindo a máxima taxa de fluxo através da válvula e com a mínima perda de carga, por o disco ficar exposto ao escoamento.

Utilizadas para o controlo, as válvulas borboleta são altamente eficientes quando comparadas com as do tipo globo e as melhores caraterísticas são conseguidas entre as posições de 20° e 70° de abertura do disco. Apenas quando são utilizadas nos serviços On-Off, o curso de abertura poderá ser de 0° a 90°. O CV máximo desta válvula é determinado num ângulo de 70° quando utilizada para o controlo de fluxo. O alcance de faixa é estabelecido pela máxima taxa de fluxo num ângulo de 70° dividido pelo mínimo CV controlável. O alcance de faixa das válvulas borboleta é considerado baixo, sendo apenas de 20: 1, comparando-se com as esferas que podem chegar a 300:1. A variação causada pelo posicionamento do disco é reduzida com o aumento da bitola da válvula. Em serviços com líquido, o ângulo de abertura para o controlo deve ser limitado a 60° para evitar a ocorrência de cavitação. Um ângulo maior provocará uma menor perda de carga, aumentando a velocidade de escoamento do líquido em ambas as extremidades do disco. Esse tipo proporciona uma alta recuperação de pressão ao fluido e, por isso, a ocorrência da cavitação pode ser inevitável, dependendo da temperatura do líquido, pressão de vapor e queda de pressão causada pelo posicionamento do disco. Estando a válvula completamente aberta ou fechada, as forças originárias da pressão do fluido são balanceadas em ambos os lados do disco, não existindo qualquer força para movê-lo para nenhum deles. Essa equalização deixa de existir à medida que ocorre o fecho ou a abertura da válvula, surgindo uma força resultante que tende sempre a fechá-la, independente da direção do fluxo. Em posição de abertura parcial, a velocidade de escoamento desenvolvida na região entre ambas as extremidades do disco têm valores diferentes. A extremidade mais próxima da entrada tem uma velocidade de escoamento menor e, consequentemente, uma força maior sobre essa região do disco. Portanto, quanto


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O futuro da robótica e automação HELENA PAULINO

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com a colaboração de: JACOB PASCUAL PAPE, Sales Manager do Sul da Europa da Universal Robots DIRK FOLKENS, Diretor Comercial da EPSON para o Mercado Europeu JUVÊNCIO REIS, Fimel NUNO MINEIRO, Roboplan


EMAF 2014: potencial da indústria em exposição

EXPONOR Tel.: +351 808 301 400 info@exponor.pt · www.emaf.exponor.pt

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Helena Paulino

Desde 1986 que a EMAF – Feira Internacional de Máquinas, Equipamentos e Serviços para a Indústria é a montra de exaltação da robustez da indústria nacional. Na sua 15.ª edição, com um número de expositores superior espera-se o renascer de uma indústria inovadora, motivada que continuará a ser um dos motores da economia portuguesa.

De 19 a 22 de novembro, na EXPONOR, em Matosinhos, iremos encontrar empresas portuguesas a mostrar o que se faz de melhor em Portugal, as suas inovações e desenvolvimentos e porque o setor subsistiu à crise e está a crescer de forma sustentada apoiado também por este certame bienal. Nesta edição espera-se a visita de vários profissionais como empresários, gestores e dirigentes com competências ao nível do processo produtivo da empresa, quadros técnicos, diretores de produção, de compras, comerciais e da qualidade, além de engenheiros e investigadores, projetistas e consultores. O setor de máquinas-ferramenta tem-se conseguido adaptar aos tempos e às necessidades dos mercados e dos diversos clientes, reinventando-se de certa forma, e aos crescentes desafios concorrenciais oriundos de outros países. Neste seguimento, uma das principais apostas desta edição é a captação de compra-

dores internacionais para que ocorra um aumento do número e qualidade dos visitantes profissionais oriundos de outros países e que está a criar uma enorme expetativa entre expositores e a organização, sempre tendo como objetivo a realização de muitos e bons negócios. Esta é, assim, uma ótima oportunidade para os expositores com uma forte vertente exportadora, estabelecerem contactos e parcerias com representantes de mercados como a Espanha, o Reino Unido, Brasil, Polónia, Turquia, Bélgica, Alemanha ou Itália, entre muitos outros.

PROJETOS COM POTENCIAL ECONÓMICO Na 15.ª edição, a organização da EMAF introduziu algumas novidades como uma série de eventos muito especializados. Estreia-se nesta edição o IBS - Segurança, Ambiente, Qualidade e Soluções Empresariais que apresenta as últimas

novidades destas áreas que cobrem toda a cadeia de produção e distribuição das componentes às soluções. Esta é uma das formas da EMAF também se posicionar como um ponto de encontro de reflexão e debate e a EXPONOR se apresentar ao mercado e à sociedade em geral como um local que acolhe iniciativas que promovem o conhecimento e o networking. Ainda do ponto de vista da realização de negócio será criado um Espaço de Subcontratação que pretende destacar a oferta nacional nesta área através de uma oferta integrada aos compradores, potenciando assim a criação de múltiplas oportunidades de negócio. Na EMAF haverá ainda o Programa de Captação de Compradores Internacionais uma vez que se espera um aumento do número de visitantes profissionais internacionais. No dia 19 de novembro haverá o Fórum Produtech, o seminário sobre eficiência energética na indústria, eventos da Winsig relacionados com o setor automóvel e a injeção dos plásticos. No dia 20 de novembro haverá a entrega dos Prémios do VII Concurso Inovação inserida na comemoração dos 25 anos da revista "robótica", as Jornadas de Manutenção organizadas pela APMI, entre


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Indústria Portuguesa de Moldes: uma estratégia de sucesso MANUEL OLIVEIRA CEFAMOL  ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE MOLDES

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A utilização de CNCs nas máquinas-ferramenta para moldes FAGOR AUTOMATION S. COOP  SUCURSAL PORTUGUESA, LDA.


Produção versus Exportação (milhões de euros) 700 600 500 400 300 200 100 0 2003

2004

2005

2006

2007

2008

Produção

Exportação

2009

2010

2011

2012

2013

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Fatores como a abertura e emergência de mercados, a mobilidade de recursos produtivos, os novos meios tecnológicos e de desenvolvimento, em conjunto com a globalização da economia e as repercussões da situação económico financeira mundial, exigem um rápido e constante reposicionamento das organizações. A capacidade do setor para contrariar estes fatores e se afirmar internacionalmente como parceiro estratégico para o desenvolvimento e sucesso dos seus clientes, tem implicado, não apenas uma mudança de atitude, mas uma clara orientação estratégica das empresas para um alargamento e/ou integração em cadeias de valor acrescentado, assumindo uma diferenciação dos seus principais concorrentes, ao mesmo tempo que, de forma consolidada, vai atingindo acréscimos de competitividade e garantindo valor para a sua sustentabilidade futura. Apesar dos constrangimentos económicos e financeiros que afetam a indústria em geral, é notável o investimento em tecnologia e equipamentos que tem sido realizado, de uma forma constante, nas empresas do nosso setor, seja pela visão e

perspetiva de desenvolvimento dos nossos empresários ou por via da pressão e exigência de clientes e do mercado. No entanto, tem sido (e continuará a ser) fundamental que tal orientação continue a ser acompanhada por uma forte aposta em outras vertentes, como é o caso da inovação, da organização, dos processos e metodologias, da formação, do I&D ou do marketing. Os resultados atingidos até ao momento demonstram que a estratégia preconizada e seguida tem sido correta e assertivamente desempenhada pela Indústria de Moldes. Apesar de nesta altura estarem apenas disponíveis dados referentes ao primeiro semestre do ano, já nos é possível confirmar que a tendência de crescimento se mantém, verificando-se que o valor das exportações do setor superou em 11% o resultado homólogo de 2013, o melhor ano de sempre da indústria em termos de valor, apresentando uma taxa de crescimento de 7% face a 2012 (o qual também já tinha constituído um ano record para as exportações de Moldes). Numa altura em que o nosso país atravessa uma situação difícil no plano económico e social, à qual este setor não está imune e que influencia claramente a sua atividade, não podemos deixar de destacar a performance da indústria portuguesa de Moldes e congratular empresas, empresários e colaboradores que a compõem, pelos resultados alcançados e pelo contínuo acreditar nas suas potencialidades e competências para alcançar uma posição de destaque no mercado internacional. Será fundamental ao longo dos próximos tempos manter a trajetória de diversificação que tem vindo a ser seguida e consolidar o posicionamento e presença junto de clientes tradicionais, dos novos clientes que se conseguiram trazer nos últimos anos para Portugal e daqueles que se têm recuperado depois de um período (e experiências menos positivas) a opera-

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Ao longo dos últimos anos, vários têm sido os desafios com que as empresas do Setor de Moldes se têm debatido para atingir uma posição de destaque no panorama internacional.

Manuel Oliveira Secretário Geral da CEFAMOL CEFAMOL – Associação Nacional da Indústria de Moldes Tel.: +351 244 575 150 · Fax: +351 244 575 159 cefamol@cefamol.pt · www.cefamol.pt

Indústria Portuguesa de Moldes: uma estratégia de sucesso


A utilização de CNCs nas máquinas-ferramenta para moldes

Fagor Automation S. Coop – Sucursal Portuguesa, Lda. Tel.: +351 229 968 865 · Fax: +351 229 960 719 fagorautomation@fagorautomation.pt · www.fagorautomation.pt

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O CNC (Controlo Numérico Computorizado) é o interface entre o projeto de uma peça e a sua realização.

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Figura 1. CNC FAGOR 8060.

No CNC concentram-se todas as informações, como a máquina, o projeto, a peça, a ferramenta e o operador. São muitas as vertentes onde o CNC assume uma importância fundamental para a produtividade. Detalhando cada uma destas vertentes podemos comprovar a importância que o CNC assume. A máquina-ferramenta, que integra o CNC, pode ser um equipamento simples com apenas alguns eixos ou sistemas bastante complexos de várias dezenas de eixos ou inclusive um conjunto de máquinas-ferramenta com vários eixos cada uma (unidade flexível de fabrico), interagindo por vezes através de robots. A complexidade e arquitetura dependem apenas da peça e quantidades a fabricar bem como da flexibilidade. O sistema CNC é adaptado à máquina através de recursos de automação e recursos de sistemas de controlo, o que implica ser um sistema ágil e de fácil customização (ver gráfico seguinte:

Para que seja possível uma integração ideal no momento da instalação da máquina-ferramenta na indústria dos Moldes, o CNC possui ferramentas de ajuste e compensação, que permitem obter a máxima performance da máquina, como o sistema auto-tunning que executa uma série de testes e ajusta diversos parâmetros que otimizam a dinâmica da máquina, reservando o técnico de CNC para si, apenas o ajuste fino. No dia-a-dia, o operador encontra também desafios, como executar um desbaste com trajetórias suaves e raios de canto para que a ferramenta tenha a maior vida possível ou fazer um acabamento, com muitas esquinas vivas e trajetórias bruscas, que exigem muita precisão; para contornar estes desafios, o CNC disponibiliza um controlo de ajuste online que modifica as acelerações em vez de modificar o avanço de maquinação, poupando a mecânica da máquina e aumentando o tempo de vida da ferramenta. Esta funcionalidade contribui imenso para o aumento da produtividade sem modificar a qualidade do trabalho final. Também para as máquinas de 5 eixos o CNC oferece funcionalidades que simplificam a operação. Este tipo de máquinas pode ser separado em dois grandes grupos: 5 eixos contínuos ou verdadeiros e funcionamento em modo 3+2. No

Programa Peça

CNC PLC/Gestão de Periféricos da Máquina

Parâmetros CNC/Ajuste

Rotinas Paramétricas

Trabalho realizado Controlo da Trajetória da Ferramenta

Figura 2. Máquina CNC 6 eixos para moldes.


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Bruno S. Lopes*, Sílvio V. André**, Eliseu A. Ribeiro***, Pedro F. Marques****

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Monit Campus 2 – Monitorização e registo dos consumos do Campus 2 do Instituto Politécnico de Leiria RESUMO Este artigo apresenta um projeto que teve como objetivo apoiar e melhorar o conhecimento, de uma forma desagregada, dos consumos de água, gás e energia elétrica dos edifícios do Campus 2 do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria). Consiste num sistema de monitorização com foco nos consumos de energia elétrica e ficando preparado para monitorizar os consumos de água e gás, após a instalação de contadores com emissão de impulsos. Inicialmente foi realizado um levantamento das principais instalações elétricas do Campus 2 de modo a ser possível conceber e instalar o sistema de monitorização. Este sistema permitirá verificar dados relacionados com a energia elétrica, de duas formas distintas: a primeira através de uma página Web (SCADA) alojada no Webserver de um controlador, e que tem como principal função apoiar os técnicos do Gabinete Técnico do IPLeiria. A segunda forma de visualizar dados é através de um Website personalizado, sendo este composto por diversos gráficos associados aos dados de consumos de energia relativos aos edifícios do Campus, tornando a sua interpretação mais fácil e intuitiva. Este Website pretende ainda sensibilizar os utentes do Campus para as questões da poupança de energia, assim como facilitar a deteção de anomalias nas instalações elétricas existentes. O sistema desenvolvido para além da monitorização exaustiva das instalações permite executar uma avaliação rigorosa sempre que se pretender, conhecendo assim padrões de consumos nos edifícios, permitindo adotar medidas e estratégias para reduzir os consumos de energia elétrica, e no futuro gás e água. Palavras-chave – URE (Utilização Racional de Energia), SQL (Structured Query Language), PHP (Hypertext Preprocessor), JSON (JavaScript Object Notation), API (Autómato Programável Industrial), PT (Posto de Transformação, SCADA (Supervisory Control And Data Acquisition).

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Bruno S. Lopes é finalista da licenciatura em Engenharia Eletrotécnica da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria (2100984@ my.ipleiria.pt). ** Sílvio V. André é finalista da licenciatura em Engenharia Eletrotécnica da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria (2100999@ my.ipleiria.pt). *** Eliseu A. Ribeiro é Prof. Adjunto do Departamento de Engenharia Eletrotécnica da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria (eliseu.ribeiro@ ipleiria.pt). **** Pedro F. Marques é Prof. Adjunto do Departamento de Engenharia Eletrotécnica da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria (marques@ ipleiria.pt).

1. INTRODUÇÃO A eletricidade, o gás e a água têm um papel preponderante no desenvolvimento económico e social do mundo moderno, de modo a oferecer qualidade de vida aos seus cidadãos. Contudo, a utilização de gás para aquecimento de água ou da energia elétrica produzida com recurso aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e o gás natural) tendem a escassear, além disso, libertam para a atmosfera dióxido de carbono juntamente com outros gases responsáveis pelo aumento do efeito de estufa. No caso da água própria para consumo também tende a escassear com o passar do tempo, sendo este um problema mundial. Neste contexto as autoridades competentes já informaram a sociedade para a necessidade de tomar medidas para fazer face a estes fatores. Na estratégia Europa 2020 [1] a Utilização Racional de Energia (URE) é um dos termos chave a nível energético. Um dos objetivos principais para 2020 a nível Europeu é relativo às alterações climáticas e sustentabilidade energética. Na Europeu pretende-se reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 20% relativamente aos níveis registados em 1990, obter 20% da energia a partir de fontes renováveis e aumentar em 20% a eficiência energética. Neste campo Portugal comprometeu-se em atingir uma redução de emissões de CO2 de 1%. Já no campo da eficiência energética pretende-se uma redução do consumo de energia de 6x106 toneladas equivalentes de petróleo (tep) [2]. Um dos modos mais correntes para reduzir e otimizar os consumos energéticos tem origem no conhecimento dos mesmos e da sua desagregação por finalidades. Desta forma o projeto desenvolvido tem como objetivo o desenvolvimento e a implementação de um sistema de monitorização de consumos de energia elétrica, de água e gás natural numa instituição de ensino superior. Na realização do projeto foram utilizados dois Autómatos Programáveis Industriais (API) e um sistema de aquisição dos consumos de energia elétrica. No final do projeto pretendeu-se ter um sistema de monitorização que através de uma página Web (SCADA) possibilite a visualização de dados dinâmicos relacionados com a energia elétrica dos edifícios, e que através de um Website interativo permita verificar dados relacionados com os consumos de energia elétrica dos edifícios, com base em gráficos, tabelas e imagens. Enquanto a página Web (SCADA) pretende apoiar os técnicos do Campus, o Website tem um objetivo mais educativo permitindo sensi-


BIAUT – Automação Industrial, Lda. Tel.: +351 212 809 180 · Fax: +351 212 809 189 Tlm: +351 965 834 509 comercial@biaut.pt · www.biaut.pt

A BIAUT face à constante procura de novos métodos produtivos e tendo como finalidade lógica do seu cliente, tornar o produto final mais competitivo, num mercado cada vez mais abrangente e exigente, decidiu executar uma linha de montagem onde está integrado um forno de soldadura por onda com a finalidade de minimizar tempos produtivos de soldadura por parte das operadoras.

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Linha de Montagem para Soldadura por Onda (LMSO) em placas de circuito impresso para produto x

Antes desta implementação as operadoras inseriam os componentes "discretos" nos PCBs em bancadas convencionais e transportavam a Frame (onde se colocam os PCBs), na entrada do forno. Estes tempos eram demasiado elevados para rentabilizar a máquina de Soldadura por Onda (SO), para um número definido de 5 operadores. Após uma análise MTM, a BIAUT verificou que existia uma possibilidade de rentabilizar a máquina em cerca de 30%, não mexendo na estrutura sólida e experiente do processo e das operadoras. Traduzindo em números, a capacidade antes da implementação da LMSO era:  Capacidade máxima da máquina SO/ hora: 300 unidades;  Capacidade média de montagem de discretos por operador/hora: 35 unidades;

 

Capacidade média por 5 operadores/ /hora: 175 unidades; Capacidade disponível da SO é superior em cerca de 40% à produtividade de 5 operadores.

Conclusão: Quando os picos produtivos surgiam, o 2.º turno era acionado, com todos os encargos inerentes.

A ideia de projetar uma linha de montagem nasce, as dificuldades começam a aparecer, e vão sendo ultrapassadas, até que chegámos à solução final da BIAUT. A linha de montagem, consiste basicamente no seguinte:

A linha de montagem de soldadura por onda incorpora: 1. 2 elevadores: um de subida e outro de descida da Frame, nas extremidades da LMSO; 2. 10 metros de tapete transportador a 0,9 metros do chão antes do Forno de soldadura por onda, 5 postos de trabalho são distribuídos por estes 10 metros, cada posto de trabalho incorpora iluminação LED, originando 1000 lux na zona de trabalho, suportes de caixas móveis para o abastecimento da parte de trás da LMSO por parte do abastecedor. O operador apenas coloca os componentes nos PCBs, cada posto de trabalho têm um garfo elevatório de Frame na própria Linha de Montagem, o que permite que cada operador trabalhe na sua Frame, não afetando a passagem de Frames para os outros postos de trabalho (enquanto, por exemplo, o 1.º operador opera uma Frame para um


Novos sistemas lineares de medida blindados com suporte de aço para elevadas repetibilidades

FARRESA ELETRÓNICA, Lda. Tel.: +351 229 478 140 · Fax: +351 229 478 149 fep@farresa.pt · www.farresa.pt

Para excluir as fontes mecânicas de erros dos fusos de esferas, as máquinas equipam-se cada dia, com mais frequência, com motores lineares o que, sem dúvida, exige elevados requerimentos aos aparelhos de medição de posição. Para dar resposta a estes exigentes requerimentos, a HEIDENHAIN desenvolveu a bem conhecida e altamente valorizada gama de sistemas lineares de medida blindados LF, alcançando ao mesmo tempo uma melhoria significativa dos mesmos. Desde há alguns anos que os sistemas lineares e angulares blindados da HEIDENHAIN são a primeira opção para máquinas-ferramenta de precisão, quando se trata de cumprir os elevados requisitos quanto à precisão, fiabilidade e produtividade. As máquinas-ferramenta atuais são frequentemente desenhadas com motores lineares que já não necessitam de encoders rotativos adicionais para a medição da velocidade. Aqui, tanto a posição como a velocidade são determinadas mediante o sistema linear de medida. Para garantir uma precisão e uma dinâmica elevadas, os sistemas lineares de medida devem ter uma resolução e

repetibilidade suficientemente elevadas, a fim de assegurar um controlo de velocidade exato, inclusivamente a baixas velocidades de avanço. A velocidade é calculada aqui a partir da distância percorrida por unidade de tempo. Este método, que se aplica também a eixos convencionais, representa uma diferenciação numérica que amplifica as interferências periódicas ou o ruído do sinal. Em especial, um ganho

elevado do laço de controlo em motores diretos aumenta, de forma muito significativa, a influência da qualidade do sinal sobre o comportamento da regulação. Por isso, para o funcionamento ideal de motores diretos em máquinas-ferramenta são essenciais sistemas lineares de medida que gerem um sinal de posição de alta qualidade com um erro de interpolação mínimo. Os sistemas de medida da gama LF da HEIDENHAIN com captação fotoelétrica interferencial estão particularmente indicados para esta tarefa, ao poder utilizar-se com este método graduações muito finas como suporte de medida. A partir de um período de graduação de 8 µm, o princípio de captação interferencial da LF gera sinais de captação com um período de sinal de 4 µm. Os sinais de captação estão, em grande medida, livres de harmónicos, podendo ser interpolados por um fator elevado. Nas LF 185 e LF 485 revisadas, o erro de posição dentro de um período de sinal é tipicamente menor do que ± 0,04 µm. Isso equivale a menos de 1% do período de sinal. Estes

Erro de posição [μm]

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Os requerimentos relativamente à precisão e produtividade das máquinas-ferramenta de precisão crescem dia-a-dia.

Período [mm] Figura 1. Erro de posição dentro de um período de sinal.


Weidmüller ACT20P: conversor de sinal analógico

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

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Isola de forma fiável e converte sinais analógicos atuais no nível de transferência. Adequado para a comunicação transparente HART.

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Figura 1. ACT20P da Weidmüller: registo de dados sem interferências na indústria de tratamento de águas com conversor de sinal ACT20P.

A Weidmüller apresenta os seus novos conversores de sinal analógico ACT20P, facilitando um isolamento seguro e uma conversão de sinais analógicos de corrente ao nível da transferência. Estes pertencem à série ACT20 de conversores de sinais. Os conversores e isolantes de sinal ACT20P fornecem uma solução fiável e de custo adequado para o condicionamento de sinais e isolamento galvânico de sinais de corrente. Os novos dispositivos ACT20P são facilmente integrados com um sistema de comunicação HART, já que comunicam de forma transparente para com os dispositivos HART. Com os seus conversores de sinais analógicos ACT20P, a Weidmüller está a trazer para o mercado um novo membro da sua série de conversores de sinais ACT20. Sensores de instalação enviam diferentes sinais de corrente analógicos, dependendo se são usados para medir a temperatura, a pressão, o peso ou a distância. Muitas vezes isso produz tran-

sientes indesejados, que podem levar a falhas e destruir as entradas do controlador. Nos sistemas e processos que são controlados por sinais de corrente analógicos, os novos conversores e isolantes

de sinal ACT20P oferecem uma solução fiável e económica para o condicionamento de sinais e isolamento galvânico de sinais de corrente. As três variantes do conversor de sinal ACT20P protegem eficazmente os controladores e as entradas remotas I/O de transientes e picos de tensão. Para além disso, o dispositivo ACT20P economiza espaço e está concebido para adaptar uma ampla variedade de tipos de sinal a sinais padrão. Com as suas capacidades técnicas, o conversor de sinal ACT20P surge como uma solução universal de baixo custo para todas as tarefas que necessitam de isolamento padrão analógico e conversão de sinais de corrente. Um exemplo de utilização do conversor de sinal Weidmüller ACT20P é a aquisição de dados sem interferências no setor de tratamento de águas. Os valores de qualidade são verificados na fase final da purificação da água. Tal envolve a transmissão de sinais de medição do instrumento da caixa de controlo no tanque de sedimentação final ao longo de várias centenas de metros até à sala de controlo da fábrica, onde são registados, analisados e armazenados. Os conversores de sinais analógicos ACT20P são facilmente integrados com

Figura 2. ACT20P da Weidmüller: os conversores de sinal ACT20P isolam e convertem, de forma fiável, sinais analógicos de corrente ao nível da transferência. A integração com os sistemas de comunicação HART é fácil, já que enviam pacotes de forma transparente para os dispositivos HART.


Eficiência energética em óleos de engrenagens e hidráulicos

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Eng.o Pedro Vieira Diretor Técnico Lubrigrupo Tel.: +351 232 470 607 www.lubrigrupo.pt

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Muitas vezes na atividade empresarial em geral e na manutenção em particular apenas se vê a ponta do iceberg. Alguns dos fatores de custo mais óbvios podem aparecer primeiro, mas muitos mais permanecem escondidos abaixo da superfície, começando pela otimização dos processos e pela economia energética.

Para iniciarmos a aproximação que a ExxonMobil preconiza em termos de eficiência energética teremos de ter em linha de conta que, para se avaliar qualquer melhoria, é necessário primeiro termos uma referência em conjunção com a possibilidade de efetuar medições precisas. Com base neste princípio é necessário proceder a testes rigorosos apoiados no tratamento estatístico dos dados sem usar extrapolações, para avaliar os benefícios energéticos obtidos com cerca de 95% de confiança. Estes benefícios podem ser obtidos através da melhoria dos processos de fabrico ao nível energético, através de melhorias mecânicas e térmicas. Neste estudo são abordados três casos relevantes, o Mobil SHC TM 600 o Mobil SHC TM Gear e o Mobil DTE 10 EXCELTM. Nesta abordagem vamos debruçar-nos sobre os diferentes regimes de lubrificação, hidrodinâmica, elástohidrodinâmica (EHD), mista ou limite e os fundamentos da tração e a sua medição. Começando pelos regimes de lubrificação existentes, a lubrificação hidrodinâmica existe em sistemas onde o contacto ocorre numa área relativamente grande. As chumaceiras que operam sobre este regime de lubrificação podem ser encontradas numa larga gama de aplicações, tais como chumaceiras de apoio, chumaceiras de impulso e moentes de cambotas. Nestes casos as peças estão permanentemente protegidas por um "filme" de óleo. Uma parte significativa das perdas energéticas que ocorrem nestes sistemas está relacionada com a viscosidade do óleo nas condições de trabalho.

Lubrificação Hidrodinâmica

Figura 1.

Na lubrificação elástohidrodinâmica a principal diferença relativamente à lubrificação hidrodinâmica é a pressão no contacto. Este tipo de regime de lubrificação está associado a componentes onde a carga é suportada numa pequena área. Como exemplos de equipamentos onde este tipo de lubrificação acontece temos todos os tipos de rolamentos, excêntricos (como os dos veios de excêntricos dos motores automóveis) e engrenagens. Nestes contactos a carga é tão grande que a superfície deforma-se elasticamente para formar uma pequena área de contacto. A película lubrificante é puxada para dentro dessa área, separando as superfícies. O lubrificante é “cortado” nestas condições de alta pressão. As perdas energéticas são determinadas pela forma como o óleo se comporta nestas condições extremas.

Lubrificação Elástohidrodinâmica (EHL)

Figura 2.

Por fim temos a lubrificação limite, que acontece quando estamos em condições em que existe alguma fricção entre partes dos elementos em jogo. Neste caso podemos estar perante a situação observada na Figura 3. 1. Se as superfícies metálicas se tocam, como se pode ver no Diagrama da Figura 3 em A, então é óbvio que não existe nenhum filme lubrificante entre as superfícies; 2. Por outro lado, mesmo na ausência de lubrificantes, a camada de óxido formada na superfície de muitos metais, tal como se pode ver em B, confere propriedades físicas diferentes que irão alterar as caraterísticas de fricção e de desgaste dessas mesmas superfícies; 3. Para lidar com estas situações muitos lubrificantes têm na sua formulação aditivos antidesgaste ou aditivos de extrema pressão e, por vezes, também modificadores de fricção como se pode ver em C. Estes tipos de aditivos evitam que exista contacto direto de metal com metal. Isto dá-se através da formação de um "filme" químico que previne o contacto direto metal com metal. Esta situação é, muitas vezes, chamada de lubrificação limite.


“satisfazer os clientes e estar na vanguarda da inovação e tendências de mercado”

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Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

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Com a soma de mais de duas décadas de presença em Portugal, Deodato Taborda Vicente, resume o sucesso da Weidmüller como o resultado da parceria estratégica com distribuidores e clientes, sempre apostando nas melhores parcerias. Uma das prioridades para o futuro passa pelo desenvolvimento de novos produtos e soluções que respondem às necessidades dos clientes na área da eficiência energética.

Revista “robótica” (rr): Como resume os 22 anos de presença da Weidmüller em Portugal? Deodato Taborda Vicente (DTV): Custa a crer que já passaram 22 anos desde que iniciamos este projeto. A Weidmüller instalou-se diretamente em Portugal em 1992. A inauguração da filial portuguesa do grupo veio consolidar uma presença que se tinha iniciado nos anos 60 através de um representante. A altura escolhida para iniciar o projeto não foi das mais propícias, uma vez que 1992/93 foram anos de enorme recessão o que em muito dificultou o início da nossa atividade e o lançamento das duas empresas que fundámos (Weidmüller - Sistemas de Interface, S.A. e DOMOCONTROL - Controlo e Domótica para Edifícios, S.A.). O ano de 1995 foi o ano de viragem que tem como base dois fatores principais: o primeiro passou por criar uma política de distribuição e fomos praticamente o primeiro país dentro da Weidmüller a criar essa política. Além disso, implementamos aquele que ainda hoje é um pilar importante: o Quadrista Oficial Weidmüller. Esses foram os dois pilares muito fortes que permitiram à empresa conquistar quota de mercado e, a partir de 1996, passar a ser líder de mercado em Portugal. Até esse ano vivíamos essencialmente de e para projetos com uma política de clientes e não de distribuição. Em 2002 voltamos a inovar com a criação do Clube do Instalador Weidmüller, entrando num mercado também

pouco conhecido para a Weidmüller, o mercado da instalação. Esta foi mais uma aposta ganha! Por fim, em 2009, entrámos em força num novo mercado que começava a despontar, o mercado das energias renováveis, que contribuiu em muito para o sucesso dos últimos anos. Em resumo, estes 22 anos ficaram pautados pela constante procura em satisfazer os nossos clientes e estar sempre na vanguarda da inovação e das tendências de mercado.

rr: Que estratégia de crescimento delineou a Weidmüller para o futuro? DTV: Centramos todas as nossas atenções e energias no cimentar da parceria estratégica com a distribuição, no desenvolvimento do programa dos Integradores Oficiais, na parceria e esforço de formação junto dos nossos clientes, no acompanhamento do crescente desenvolvimento do mercado e da sua cada vez maior competência e exigência. Os quadros e as instalações elétricas desenvolveram-se consideravelmente, tudo se quer medir e controlar, o número de sinais a tratar aumenta, a comunicação tende a ter sistemas de bus cada vez mais abertos, e queremos acompanhar e liderar essa evolução. Para isto estamos a lançar uma nova e diferenciadora gama de módulos de I/O u-remote que, juntamente, com as gamas completas de produtos de eletrónica e de produtos de Ethernet Industrial de elevada qualidade nos colocam na vanguarda tecnológica

em sistemas de interface. É na variedade da gama comercializada com mais de 35 000 produtos disponíveis, na abrangência da nossa clientela, qualidade dos produtos, na confiança na marca e na equipa e ainda na relação de familiaridade e confiança com os clientes que reside a força da marca Weidmüller no mercado nacional. E quanto maior é a oferta, maior a influência destes valores na decisão de compra. Estas são as nossas “receitas” para continuar a encarar o futuro com otimismo e confiança.

“o mercado sabe que pode ter acesso a qualquer produto Weidmüller sempre e onde dele necessitar”

rr: Como resume o ano de 2013? Se tivesse de o caraterizar numa única palavra qual seria? DTV: Foi um ano atípico que me traz à memória sentimentos distintos. Por um lado, e pela primeira vez em muitos anos, não crescemos em faturação mas, por outro lado, o resultado do exercício foi o melhor de sempre. Tivemos um resultado líquido de 2 dígitos percentuais sobre as vendas ao nível das melhores empresas do grupo.


“os nossos clientes são a nossa maior força”

Roboplan Tel.: +351 234 943 900 ! Fax: +351 234 943 108 info@roboplan.pt ! www.roboplan.pt

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nossa atividade, conseguindo assim um elevado nível de satisfação dos clientes, que depois acabam por nos ajudar a vender através da recomendação a outros potenciais clientes. A grande diversificação da nossa atividade também permite que se notem menos as crises setoriais, já que alguns setores em crescimento acabam por compensar outros em queda.

rr: O vosso mercado alvo são as aplicações industriais, uma área muito exigente. Como respondem com eficácia a essas exigências? NM: É impossível estarmos totalmente atualizados e dominarmos tecnicamente todas as áreas onde estamos envolvidos (automóvel, plásticos, madeira, alimentar, construção, entre outras), por isso, trabalhamos em equipa com um grupo restrito de empresas especializadas cada uma na sua área, o que nos permite estar à altura das mais rigorosas exigências.

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Soluções industriais à medida das necessidades do clientes é aquilo que a Roboplan oferece ao mercado onde atua. Em ano de EMAF, Nuno Mineiro, um nome já incontornável no setor da robótica português, explicou à “robótica” a relação que mantém com os clientes, as novidades e aplicações efetuadas em Portugal em termos robóticos, e para onde tem evoluído a robótica nos últimos anos.

Revista “robótica” (rr): O que é a Roboplan e o que pode oferecer ao mercado nacional de diferenciador das restantes empresas? Nuno Mineiro (NM): A Roboplan é o distribuidor para Portugal da Yaskawa Motoman (Divisão de Robótica) sendo, por isso, a empresa que fornece robots Yaskawa tanto a clientes finais como a integradores. A Roboplan tem capacidade para solucionar virtualmente qualquer desafio de um cliente, seja através da sua rede de integradores altamente ex-

perientes, seja através de competências próprias. Ou seja, para qualquer aplicação a Roboplan tem o integrador certo ou, no caso de ser necessário, desenvolve internamente a solução.

rr: Num mercado onde a concorrência é elevada e com a crise ainda a dominar o setor industrial, qual o segredo para o vosso crescimento? NM: O nosso crescimento resulta de uma abordagem muito séria e exigente da

rr: Que tipo de relação mantém com os seus clientes? NM: Os nossos clientes são a nossa maior força. Através da satisfação das necessidades e da alta qualidade dos nossos produtos e serviços, mantemos uma relação de confiança e fidelidade que dificilmente se quebra. Procuramos uma relação de total confiança e transparência, que se constrói de forma sistemática e persistente, e que constitui a médio longo prazo uma força e uma poupança de tempo para to-


“inovação, qualidade e resposta pronta às necessidades dos clientes”

R. STAHL Tel.: +351 214 145 315 · Fax: +351 214 145 317 stahl@stahl.pt · www.stahl.pt

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mente como sendo os únicos produtores de petróleo e gás. Todos os restantes países limitam-se a refinar esses produtos. Enquanto nos restantes continentes, se assiste a uma constante descoberta de novas reservas. E isto faz com que os mercados sejam diferentes. Nos mercados emergentes assiste-se a uma maior procura deste tipo de produtos, devido a todas as infraestruturas estarem a ser construídas.

“experiência, qualidade e inovação”

rr: Que tipo de estratégia comercial e de expansão aplicam a ambos os mercados? Há diferenças? JMH: A estratégia comercial e de expansão é a mesma, a qual é difinida pela administração da empresa a cada ano. Logicamente que o Diretor-Geral de cada país define o detalhe da mesma, baseado na especificidade do mesmo. Esta baseia-se na inovação, qualidade e resposta pronta às necessidades dos clientes.

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A R. STAHL, pela voz de Jose Maria Hermosilla, explicou à “robótica” qual a estratégia comercial da empresa para os países da Península Ibérica e enumerou as novidades de desenvolvimento e inovação para o futuro da R. STAHL.

Revista “robótica” (rr): A R. STAHL é considerada como um dos fabricantes mais importantes de equipamentos e sistemas com proteção antideflagrante. Como caraterizam, atualmente, este mercado a nível ibérico? José Maria Hermosilla (JMH): Apesar da crise instalada, o mercado ibérico está em crescimento. Certo que lento mas sempre em crescente. Devido às exigências da legislação, mas também à tomada de consciência das normas de segurança por parte das empresas que produzem produtos em instalações com área classificada.

rr: Existem diferenças entre o mercado ibérico e o mercado a nível mundial, sobretudo no que diz respeito a alguns países onde a STAHL esteja representada com maior dimensão? JMH: Sim, existem diferenças. Quando comparamos com a Europa as diferenças são muitas, pois tirando a Noruega, a Escócia e a Rússia que podemos considerar pratica-

rr: Quais os princípios que norteiam a marca R. STAHL a nível mundial e que vos permitiu ter a presença de mercado que detém atualmente? JMH: Experiência, qualidade e inovação.

rr: De que forma a equipa da R.STAHL contribuiu para o crescimento e consolidação da presença do nome da empresa no mercado e como contribuiu para isso a equipa da R.STAHL? JMH: A R.STAHL é uma equipa no verdadeiro sentido da palavra. E as verdadeiras equipas são constituídas por pessoas que, além de terem o sentido corporativo, têm o sentido de entreajuda entre elas.


Indústrias STAHL S.A. presentes na EXPOQUIMIA 2014

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Indústrias STAHL, S.A. Sucursal em Portugal Tel.: +351 214 145 315 · Fax: +351 214 145 317 stahl@stahl.pt · www.stahl.pt

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A EXPOQUIMIA – The International Chemistry Event realizou-se em 2014 de 30 de setembro a 3 de outubro, na Gran Via Avenue na Fira de Barcelona, e a R.STAHL GmbH esteve presente através da sua filial Ibérica, as Indústrias STAHL, S.A.

Este evento já vai na sua 17.ª edição, com uma periodicidade trianual, incluindo vários setores em exposição, desde a indústria química básica e fina, os produtos e serviços intermediários, a química e farmacêutica, a alimentação, a cosmética, a biotecnologia, a instrumentação analítica e o material de laboratório, os produtos de engenharia industrial, a medição e o controlo da instrumentação das bombas e válvulas, as tecnologias e máquinas para os processos de produção, a logística e a manutenção e armazenamento, a tecnologia ambiental, a segurança no trabalho industrial tal como o software utilizado e o Oil & Gas. Os setores em exposição estavam devidamente divididos na feira, havendo um Pavilhão com bombas e válvulas, bens de equipamento, instrumentos de analítica, medida e controlo. Em destaque neste evento, a R.STAHL teve os vários produtos e soluções de iluminação, wi-fi, automação (com soluções wireless e ponto-a-ponto),

automação (com produtos fieldbus, módulos remote I/O, hazardous area remote I/O), SYSTEM SOLUTIONS, equipamentos sonoros e de sinalização luminosa C&S e todos os restantes equipamentos destinados a responder às necessidades dos mais variados clientes. A R.STAHL também teve em exposição soluções de HMI’s e câmaras. Nesta 17.ª edição, a Expoquimia superou as expetativas registando um número relevante de reuniões e contactos de negócio entre expositores e visitantes

de diversos países, que manifestaram assim a importância do setor químico nacional e que, segundo algumas previsões, crescerá 3,2% em 2014 e 4,0% em 2015. A transversalidade dos três salões (Expoquimia, Eurosurgas e Equiplast) foi também bastante valorizada uma vez que permitiram oferecer soluções a um determinado perfil de visitante especializado. Além de ser uma grande montra comercial do setor, a Expoquimia renovou a sua qualidade de plataforma de promoção e divulgação da indústria química espanhola. Juntamente com os mais de 2170 produtos de 1751 marcas representadas e 120 novidades tecnológicas apresentadas, a Expoquimia ainda ofereceu um amplo programa de congressos, jornadas técnicas e seminários de destaque. A próxima edição do evento já tem data marcada, para 1 a 5 de outubro de 2017, e contará no seu programa com o Congresso Mundial de Engenharia Química que, pela primeira vez, decorrerá em Espanha.


AUTOMAÇÃO PNEUMÁTICA  3.ª EDIÇÃO

23,95€ 21,56€ Autores: Adriano Manuel de Almeida Santos, António José de Sousa Ferreira da Silva ISBN: 9789897230721 Editora: PUBLINDÚSTRIA Número de Páginas: 340

Sinopse: Este livro é o resultado de um trabalho desenvolvido pelos autores ao longo de vários anos de ensino na área de Automação e, talvez por isso, se justifica o seu caráter fundamentalmente didático. Destina-se particularmente a alunos dos cursos de Engenharia Mecânica e Eletrotecnia, a profissionais na área da Automação Pneumática, bem como a todos aqueles que, de algum modo, estão ligados à área da pneumática. Neste livro são focadas as principais técnicas de comando de sistemas pneumáticos, recorrendo sempre que possível a software de simulação para tornar mais simples e atrativa a sua completa compreensão. São ainda abordados temas relacionados com a produção, tratamento e distribuição do ar comprimido. O dimensionamento de redes de ar comprimido, de cilindros e geração de vácuo não foram descorados nesta nova edição. Como incentivo ao fortalecimento da componente prática na área da pneumática, os autores disponibilizam uma série de exercícios resolvidos em www.engebook.com e www.engebook.com.br.

Edição: 2014 (Obra em Português)

Índice: A Pneumática - Nota histórica. Produção e tratamento de ar comprimido. Distribuição do ar

Venda online em www.engebook.com e

comprimido, dimensionamento de redes. Atuadores pneumáticos. Dimensionamento de atuadores

www.engebook.com.br

pneumáticos. Válvulas. Técnicas de comando pneumático. Técnicas de comando elétrico. Anexo A - Estimativa de consumo de ar para os cilindros pneumáticos. Anexo B - Comprimentos equivalentes em metros. Anexo C - Diâmetros comerciais de tubos (DIN 2440). Anexo D - Diagramas de encurvadura, Critério de Euler. Anexo E - Tabelas comerciais, cilindros normalizados SMC. Anexo F - Tabelas comerciais, cilindros normalizados FESTO. Anexo G - Força de reação das molas cilindros simples efeito, SMC. Anexo H - Seleção do diâmetro, amortecimento, SMC. Anexo I - Tabela de Ventosas Planas PFYN (Schmalz). Anexo J - Tabela de Geradores de

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Vácuo (Schmalz). Anexo L - Diagrama Pressão - Força, FESTO. Anexo M - Diagrama de encurvadura, FESTO. Anexo N - Densidades dos materiais. Anexo O - Fator de Simultaneidade. Anexo P - Simbologia pneumática.

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AUTOMAÇÃO HIDRÁULICA  PROJETOS, DIMENSIONAMENTO E ANÁLISE DE CIRCUITOS

49,31€ Autor: Arivelto Bustamante Fialho ISBN: 9788571948921 Editora: ÉRICA Número de Páginas: 288 Edição: 2011 (Obra em Português do Brasil) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

Sinopse: Direcionado para técnicos de nível médio, projetistas, académicos de engenharia mecânica e professores, este livro apresenta de forma clara e organizada toda a sequência de passos necessária ao projeto e dimensionamento de circuitos hidráulicos. Rico em conceitos, figuras, exemplos de aplicações, equacionamentos e tabelas, mostra a correta forma de dimensionar atuadores lineares e rotativos, tubulações, bombas e motores hidráulicos, análise de perda de carga (pressão) e carga térmica, dimensionamento necessário ao reservatório, circuitos série, paralelo e misto. Aborda também aplicações e dimensionamento de acumuladores e intensificadores, circuitos sequenciais, regenerativos e sincronizados, uma introdução à eletro-hidráulica, dois apêndices com tabelas de conversão de medidas, normas e diagramas, além das soluções passo a passo dos exercícios propostos. Para a 6.ª edição a obra foi submetida a um intenso processo de revisão conceitual e adequação de termos técnicos, bem como reelaboração de algumas figuras e circuitos hidráulicos. O objetivo passa por apresentar, de forma lógica e bem estruturada, a sequência de passos necessários ao projeto e dimensionamento de circuitos hidráulicos, as suas vantagens e desvantagens, conceitos e aplicações típicas, observâncias quanto à utilização de determinados componentes, exercícios resolvidos e a resolver. A forma clara e didática com que os tópicos são abordados permite que a obra seja utilizada não só por profissionais técnicos, projetistas e engenheiros, mas também por professores como material didático, principalmente se os tópicos forem ilustrados com aulas práticas. Esta obra contribui para a difusão da automação hidráulica, que há mais de dois séculos tem auxiliado o homem nos seus processos produtivos, substituindo-o em tarefas que exigem força, precisão de resultados e ações repetitivas, bem como realizá-los em ambientes agressivos e, portanto, nocivos à saúde humana. Índice: Conceitos e Princípios Básicos. Dimensionamento de Atuadores Hidráulicos Comerciais. Dimensionamento de Bomba e de Motor Hidráulico. Dimensionamento das Tubulações e das Perdas de Carga. Dimensionamento de Reservatórios. Dimensionamento de Acumuladores Hidráulicos e Intensificadores de Pressão. Aplicações Práticas I. Aplicações Práticas II. Aplicações Práticas III. Aplicações Práticas IV. Noções Básicas de Eletro-Hidráulica. Apêndice A – Tabelas. Apêndice B - Respostas dos Exercícios. Bibliografia. Índice Remissivo.


CONTROLE DE PROCESSOS INDUSTRIAIS  PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES

43,65 €

Autor: Claiton Moro Franchi ISBN: 9788536503691 Editora: ÉRICA

Sinopse: Este livro é destinado a técnicos, tecnólogos e engenheiros que atuam nas áreas de automação, mecatrónica e controle de processos, além de profissionais que desejam manter-se atualizados. O objetivo é fornecer uma visão prática, apresentando os conceitos de controle de processos, associando-os com a instrumentação e aspetos de implementação. Também são apresentados sistemas de primeira ordem, controlador PID, sintonia de controladores, introdução a técnicas de controlo avançado e malhas típicas de processos industriais. No final de cada capítulo tem um conjunto de exercícios para facilitar a fixação do conteúdo do livro, juntamente com dois apêndices que apresentam recomendações para o projeto e segurança de controles de processos industriais e conceitos básicos de transformada de Laplace.

Número de Páginas: 256 Edição: 2011 (Obra em Português do Brasil) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

Índice: Introdução. Características Dinâmicas do Processo e Sistemas de Primeira Ordem. Controlador PID. Sintonia de Controladores. Estratégias de Controle Avançado. Malhas Típicas de Controle de Processo 1. Apêndice A - Recomendações para Projeto de Sistemas de Controle. A.1 Visão Geral de Projeto de Sistemas de Controle. A.2 Passos a Serem Seguidos para o Projeto de Sistemas de Controle. A.2.1 Seleção de Variáveis Controladas, Manipuladas e Medidas. A.2.1.1 Seleção de Variáveis de Processo. A.2.1.2 Seleção de Variáveis Manipuladas. A.3 Dicas de Projeto e de Aplicação de Estratégias de Controle. A.4 Integração Energética de Unidades de Processamento. A.5 Segurança para Controle de Processos. A.5.1 O Papel do Sistema de Controle na Segurança. A.5.2 Alarmes de Processo. A.5.3 Sistema de Intertravamento de Segurança (SIS). Apêndice B - Transformada de Laplace. B.1 Definição da Transformada de Laplace. B.2 Transformadas de

59,90€ 47,92 € Autor: Artur Cardozo Mathias ISBN: 8588098415 Editora: ARTLIBER Número de Páginas: 552 Edição: 2014 (Obra em Português do Brasil) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

Índice: Introdução às Válvulas. Válvulas gaveta. Válvulas globo. Válvulas de retenção. Válvulas esfera. Válvulas borboleta. Válvulas macho. Dimensionamento de válvulas industriais. Segurança na operação de válvulas manuais. Introdução às válvulas de segurança. Válvulas de segurança e alívio. Válvulas de alívio. Mola – o elemento crítico. Bocal e disco. Válvulas de segurança e alívio piloto-operadas. Fenómenos operacionais. Inspeção em válvulas de segurança. Instalação de válvulas de segurança. Dimensionamento de válvulas de segurança e/ou alívio. Introdução às válvulas de controle automáticas. Características de vazão. Atuadores. Dimensionamento de válvulas de controle. Ruído. Instalação e seleção. Cavitação e flashing em válvulas. Referências bibliográficas.

W W W. E N G E B O O K . C O M A SUA LIVRARIA TÉCNICA!

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Sinopse: Após o sucesso da 1.ª edição de Válvulas: Industriais, Segurança e Controle, a Artliber Editora lançou a 2.ª versão revista e ampliada do livro, de Artur Cardozo Mathias. Com 552 páginas (mais 88 do que na 1.ª edição), é dividido em três partes. Na 1.ª Parte há uma introdução ao tema, com explicações dos termos utilizados, além de detalhes que se aplicam a todos os tipos de válvulas. Nela também são abordados os principais tipos de válvulas industriais disponíveis no mercado (gaveta, globo, retenção, esfera, borboleta e tipo macho). As válvulas de segurança ganharam um capítulo à parte, no qual são explorados os tipos utilizados em caldeiras; as válvulas de segurança e/ou alívio para processos (válvulas de pressão e tubulações) e as de segurança e alívio piloto-operadas. A 3.ª Parte do livro foi reservada exclusivamente para as válvulas de controlo. Neste caso são apresentados os diferentes tipos de internos, as caraterísticas de vazão mais aplicadas, os atuadores disponíveis, além das equações utilizadas para os cálculos de seleção. Com isso, o autor fornece subsídios suficientes para que o leitor identifique a válvula ideal para a necessidade das instalações industriais como um todo, evitando paragens imprevistas da produção, o que se reverte em despesas extra. É importante mencionar que as válvulas representam, em média, 15% das despesas com instalações industriais, montante que só tende a aumentar quando a especificação do produto é incorreta. Portanto, evite prejuízos, compre hoje mesmo e garanta o seu exemplar de Válvulas: Industriais, Segurança e Controle.

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VÁLVULAS: INDUSTRIAIS, SEGURANÇA E CONTROLE  TIPO, SELEÇÃO, DIMENSIONAMENTO  2.ª EDIÇÃO REVISADA E AMPLIADA

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Derivadas. B.3 Resumo da Aplicação da Transformada de Laplace. Bibliografia. Glossário. Índice Remissivo.


^DIGCV DESIGNAÇÃO

TEMÁTICA

LOCAL

DATA

CONTACTO

LOGIMAT 2015

Feira Internacional de Distribuição

Estugarda,

10 a 12

EUROEXPO Messe- und Kongress-GmbH

e Fluxo de Informação

Alemanha

fevereiro

info@euroexpo.de

2015

www.euroexpo.de

ROBOPARTY 2015

FIEE 2015

EXPO ELECTRONICA 2015

Evento de Construção e Dinamização

Guimarães

19 a 21

SAR e Universidade do Minho

de Robots

Portugal

março

fernando@dei.uminho.pt

2015

www.roboparty.pt

Feira Internacional da Indústria Elétrica,

São Paulo,

23 a 27

Reed Exhibitions Alcantara Machado

Eletrónica, Energia e Automação

Brasil

março

cristina.iaqueli@reedalcantara.com.br

2015

www.reedalcantara.com.br

Feira Internacional para Componentes

Moscovo,

24 a 26

Crocus Expo

Eletrónicos e Equipamentos

Rússia

março

electron@primexpo.ru

2015

www.primexpo.ru

AUTOCOM

HANNOVER MESSE 2015

Feira e Congresso Internacionais de

São Paulo,

07 a 09

Francal Feiras

Automação para o Comércio

Brasil

abril

feiras@francal.com.br

2015

www.francal.com.br/site/pt-br

Feira Internacional de Tecnologia

Hannover,

13 a 17

C. Comercio Luso - Alemã

Industrial

Alemanha

abril

info@hf-portugal.com

2015

www.hf-portugal.com

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#%54)3./"0&34&4S4)'0+

Tecnológicos

VDEIBdGI?V&D&U?B^DGTBUICV DESIGNAÇÃO

TEMÁTICA

LOCAL

DATA

CONTACTO

TÉCNICO/A DE REFRIGERAÇÃO

Formação na Área da Climatização

Lisboa,

01 dezembro

CENFIM

Portugal

2014

lisboa@cenfim.pt

a 30 junho

www.cenfim.pt

E CLIMATIZAÇÃO

2016

SOLDADURA TIG EM TUBO

Formação na Área da Soldadura

DE AÇO INOXIDÁVEL

SEGURANÇA EM MÁQUINAS

BRASCON 2015

TISSUE WORLD SÃO PAULO

CONGRESSO RIO AUTOMAÇÃO 2015

Oeiras,

31

Francal Feiras

Portugal

dezembro

feiras@francal.com.br

2014

www.isq.pt

Pós-Graduação em Segurança de

Grijó,

30

IXUS Formação e Consultadoria, Lda.

Máquinas

Portugal

janeiro

forma@ixus.pt

2015

www.ixus.pt

Congresso Brasileiro de Concretagem,

São Paulo,

04 e 05

GMI Global

Pré-moldados e Agregados

Brasil

março

mc@gmiforum.com

2015

www.gmiforum.com

São Paulo,

20 a 22

Tissue World

Brasil

maio

info@tissueworld.com

2015

www.tissueworld.com

Rio de Janeiro,

25 e 26

IBP

Brasil

maio

congressos@ibp.org.br

2015

www.ibp.org.br

Indústria de Papel e Celulose

Congresso na Área da Automação


Computer and Robot Vision Laboratory

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O Computer and Robot Vision Laboratory, parte integrante do Instituto de Sistemas e Robótica do Instituto Superior Técnico em Lisboa, centra-se na pesquisa e desenvolvimento de ferramentas com base na visão computacional tal como na aplicação de visão computacional no contexto da robótica. O seu objetivo fulcral são os problemas de visão ativa, reconstrução em 3D, análise de movimento e segmentação. Os trabalhos do Computer and Robot Vision Laboratory é a combinação multidisciplinar entre as abordagens de engenharias e as áreas da biologia e psicologia. No website temos acesso aos membros desta equipa de investigação e a todos os projetos em curso tal como das publicações que derivaram dos mesmos, e ainda os projetos já terminados e os apresentados em congressos e conferências internacionais. Ainda temos informação sobre a infraestrutura da plataforma iCub robotics, a única em Portugal, e outros equipamentos que fazem deste laboratório uma referência a nível nacional e internacional. http://vislab.isr.ist.utl.pt/

Roboparty 2014 De 19 a 21 de março de 2015 irá realizar-se mais uma edição da RoboParty em Guimarães. Mais uma vez a tecnologia e a robótica será ensinada aos mais novos, com ajuda especializada 24 horas por dia, e com manuais de construção passo-a-passo e várias formações para que os participantes, em equipas de 4 pessoas, consigam construir com as suas próprias mãos o seu robot de eleição. São três dias e duas noites, um saco cama, vontade de aprender e divertir-se e onde o kit robótica é uma ajuda fulcral em todo o processo de desenvolvimento do projeto final robótico. Em paralelo decorrem outras atividades lúdicas como desporto, música, Internet, jogos, festas e muitos outros, tornando-se assim num evento didático mas também com uma grande componente lúdica. http://roboparty.org

ATEC – Plano de Formação 2014 A ATEC, enquanto entidade formadora de referência, dispõe de uma oferta formativa muito completa e diversificada apoiada nos 10 anos de experiência e know-how adquiridos. Pode consultar no link anexo os cursos que a ATEC oferece, formações que pretendem aumentar as competências pessoais e tecnológicas dos seus formandos. Querem com a equipa da ATEC, as suas metodologias e os diferentes espaços formativos proporcionar uma excelente experiência de aprendizagem. Consulte os cursos de formação para 2015 no link em anexo. www.atec.pt/formacao-e-consultoria/plano-de-formacao Utilize o seu SmartPhone para aceder automaticamente ao link através deste QR code.


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