Resuma Revista Robótica 96

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CORPO EDITORIAL A. Loureiro, DEM UC; A. Traça de Almeida, DEE ISR UC; C. Couto, DEI U. Minho; J. Dias, DEE ISR UC; J.M. Rosário, UNICAMP; J. Sá da Costa, DEM IST; J. Tenreiro Machado, DEE ISEP; L. Baptista, E. Naútica, Lisboa; L. Camarinha Matos, CRI UNINOVA; M. Crisóstomo, DEE ISR UC; P. Lima, DEE ISR IST; V. Santos, DEM U. Aveiro COLABORAÇÃO REDATORIAL J. Norberto Pires, Pedro Fonseca, Paulo Pedreiras, Tomás Trigo, João Craveiro, Carlos Cardeira, Fernando Sousa, Nuno Freitas, César Teixeira, Rui Cernadas, Vítor Viegas, J. M. Dias Pereira, Paula Domingues, João Dias, Miguel Malheiro, Jorge Carboila, Stefan Niermann, Ralf Hickl, Ricardo Sá e Silva e Helena Paulino COORDENADOR EDITORIAL Ricardo Sá e Silva Tel.: +351 225 899 628 r.silva@robotica.pt

2

DA MESA DO DIRETOR Devolver a Esperança

4

ARTIGO CIENTÍFICO [4] Monitorização e gestão da disponibilidade de sistemas de produção – Identificação de necessidade (1.ª Parte) [8] Foundation Fieldbus: exemplo de aplicação (2.ª Parte)

12

ESPAÇO ELETRÓNICA INDUSTRIAL Circuitos Sequenciais Assíncronos

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FICHA PRÁTICA DE ELETRÓNICA Conversor ADC

16

SECÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO Válvulas Borboleta (1.ª Parte)

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NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

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DOSSIER: MOVIMENTO LINEAR [37] Motor linear síncrono [40] Guiamentos lineares: critérios de seleção em aplicações industriais [44] Deslizamento ou rolamento?

51

INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL [51] Equinotec com novos patins de esferas BSHP da Bosch Rexroth [52] ABB, S.A.: Criatividade desencadeada [54] Plásticos para movimento da igus em fase de crescimento em todo o mundo [56] Endress+Hauser Portugal, Lda.: WirelessHART, otimização do processo de desnitrificação num permutador de calor [58] HARTING Iberia, S.A.: Antenas com padrões de radiação controlada [60] Adaptador de interface TERMSERIES da Weidmüller [62] Omron Electronics Iberia, S.A.: Melhor desempenho na deteção de objetos transparentes para a indústria da alimentação e bebidas [64] EPL – Mecatrónica & Robótica: Epson apresenta um protótipo de robot autónomo [66] PRIMAVERA – Business Software Solutions: O contributo da manutenção dos ativos e das instalações para a rentabilidade empresarial [68] Zeben Sistemas Electrónicos, Lda.: Datalogger MSR165 com gama de medição até 200g e durante um maior período de tempo [70] FARRESA ELECTRÓNICA, Lda.: Dynamic Precision: solução da HEIDENHAIN para peças precisas em tempos mínimos de mecanizado [72] LusoMatrix – Novas Tecnologias de Electrónica Profissional: Starcom Systems, nova representada [74] AresAgante, Lda.: Fluke Connect™, maior conjunto de ferramentas de teste ligadas do mundo [76] RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH: Microcontroladores atuais com conversores digitais/analógicos de elevada resolução

78

CASE STUDY [78] Schaeffler Iberia, s.l.u.: Sistemas de guiamento: mais de 3000 anos de eficiência energética [80] Weidmüller FrontCom® Vario [82] LusoMatrix – Novas Tecnologias de Electrónica Profissional: SLB8824 da Lantronix [84] Siemens, S.A.: Um futuro sem fios para a indústria

86

ESPECIAL ROBÓTICA 25 ANOS [87] J. Norberto Pires: 25 anos de uma Aventura a Sério e... Séria [88] Entrevista a António Malheiro: 25 anos de Robótica: inovação e melhoria contínuas

92

REPORTAGEM [92] Formação sobre monitorização de descargas atmosféricas e proteção contra sobretensões [94] RS organiza conferência de imprensa Ibérica em Madrid [96] Workshop sobre aplicações SEW-EURODRIVE no setor da Pasta & Papel e Cartão [98] AUTOMATICA 2014 mostrou a produção do futuro [100] Encontro de integradores oficiais Weidmüller: relações win-win [104] WEGeuro: Dia Aberto sobre acionamentos elétricos

DIRETOR COMERCIAL Júlio Almeida Tel.: +351 225 899 626 j.almeida@robotica.pt CHEFE DE REDAÇÃO Helena Paulino Tel.: +351 220 933 964 h.paulino@robotica.pt DESIGN Luciano Carvalho l.carvalho@publindustria.pt

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WEBDESIGN Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt ASSINATURAS Tel.: +351 220 104 872 assinaturas@engebook.com · www.engebook.com REDAÇÃO, EDIÇÃO E ADMINISTRAÇÃO CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Tel.: +351 225 899 626/8 · Fax: +351 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt · www.cie-comunicacao.pt PROPRIEDADE Publindústria - Produção de Comunicação Lda.® Empresa Jornalística Reg. n.º 213 163 Praça da Corujeira, 38 · Apartado 3825 4300-144 Porto Tel.: +351 225 899 620 · Fax: +351 225 899 629 geral@publindustria.pt · www.publindustria.pt PUBLICAÇÃO PERIÓDICA Registo n.º 113164 Depósito Legal n.o 372907/14 ISSN: 0874-9019 · ISSN: 1647-9831 Periodicidade: trimestral Tiragem: 5000 exemplares Os trabalhos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

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DIRETOR J. Norberto Pires, Departamento de Engenharia Mecânica, Universidade de Coimbra, norberto@uc.pt

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106 BIBLIOGRAFIA 108 PRODUTOS E TECNOLOGIAS 130 CALENDÁRIO DE EVENTOS Feiras, Seminários e Conferências www.robotica.pt 132 EVENTOS E FORMAÇÃO 136 LINKS RoboCup Portuguese Committee Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Activos (AAMGA) IEE Robotics & Automation Society Chapter

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APOIO À CAPA Deslizamento ou rolamento? Comparação dos sistemas de guiamento linear deslizantes com os de rolamentos de esferas Tal como acontece nos elementos de rotação, a mesma distinção é feita nos sistemas de guiamento linear: deslizantes ou com esferas. O sistema tradicional é o chamado guiamento linear de esferas. Graças à evolução dos plásticos de elevada performance é possível realizar sistemas de guiamento linear isentos de lubrificação, especialmente indicados para aplicações exigentes. Toda a informação sobre o artigo na página 44. igus®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt · www.igus.pt


Devolver a Esperança

J. Norberto Pires

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2

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Prof. da Universidade de Coimbra

O pior de tudo é a inatividade provocada pela perceção do impossível, da impotência perante as dificuldades e pela ausência de grandes objetivos, civilizacionais e coletivos. Se qualquer coisa não é impossível, e nada é, então deve haver uma forma qualquer de o fazer, mobilizando as pessoas (dando-lhes esperança). Sinto falta desse discurso, sinto falta desse realismo resiliente com os olhos postos no futuro, sinto falta de grandes objetivos de médio e longo prazo e explico com isso a falta de esperança que se sente em toda a Europa. O discurso da Europa não pode esgotar-se no objetivo de atingir um deficit orçamental zero, ou em pagar uma gigantesca dívida que atinge números astronómicos. Esses deverão ser objetivos intermédios (instrumentais) devidamente definidos em tratados e em metas comuns (é uma exigência de realismo), necessários para tornar possíveis outros de dimensão civilizacional. O problema da Europa é esse mesmo, fica-se pelos objetivos instrumentais, pelos egos nacionais e nada tem a dizer sobre o futuro, sobre o que quer ser e com isso esvazia a própria ideia de um espaço comum de paz, focado nas condições de vida de todos os seus cidadãos, de solidariedade, de justiça, de democracia e liberdade, capaz de uma ação comum no mundo. Os mercados de capitais são essenciais, mas são instrumentais. O projeto

Europeu não pode viver em função da liquidez no mercado de capitais. Não podemos ignorar nada disso, nem deixar de estar superatentos e ser muito exigentes na disciplina económica e financeira. Mas um projeto mobilizador de dimensão civilizacional não pode esgotar-se nisso. É esse o problema da Europa. Uma mensagem de esperança é por isso fundamental neste momento. No entanto, o que vemos e ouvimos limita-se a acusações de parte-a-parte, centradas na política nacional, quezílias e alijar de responsabilidades. De tudo, da qualidade do discurso e dos respetivos argumentos, resulta a ideia de que nada aprenderam e que está tudo a ser construído em bases muito frágeis e em novos enganos. Não pode ser. Tem de haver uma recusa firme, solenemente comprometida, de que não voltamos a situações humilhantes como aquelas que aconteceram a Portugal, Grécia e Irlanda, mas também a Espanha e Itália. Não é possível viver acumulando dívida pública e privada, e engendrar mecanismos para ir buscar dinheiro ao futuro comprometendo as gerações ainda não nascidas: como se fez no caso das PPP. Não é possível que isso aconteça e não tenha consequências pessoais e políticas para quem atua dessa forma irresponsável e criminosa. Não é possível viver sem recuperar os valores financeiros sonegados a todos, através de fraudes

monstruosas como a do BPN, punindo severamente os responsáveis. Não é possível viver com a realidade de ter recebido milhares de milhões de euros em fundos comunitários e não ter dado o salto de competitividade, organizativo e de eficiência que era necessário; antes pelo contrário, muitos desses países, como é o caso de Portugal, desperdiçaram grande parte dos fundos, construíram aquilo de que não precisavam, criaram dívida e custos fixos que não conseguem suportar. Não é possível saber tudo isto e nada fazer para que não volte a acontecer, e providenciar para que mude. Não é possível continuar a viver sem planeamento cuidado e sem debate de opções. Não é possível que a democracia não se renove reformulando de forma radical a maneira como se pratica. Temos de ser capazes de colocar de novo o debate no centro do edifício democrático, elegendo quem achamos melhor, recusando as escolhas de diretório partidário e permitindo opções preferenciais, círculos uninominais e, de uma maneira geral, maior identificação entre eleitos e eleitores, e maior responsabilização. É essencial que voltemos a acreditar nas instituições, que lhes reconheçamos mérito e justiça, pelo que elas têm de se credibilizar e dar o exemplo de conduta e responsabilidade. E sim, ser direto e frontal é um mérito e é urgente.


Pedro Fonseca1, Paulo Pedreiras2, Tomás Trigo3, João Craveiro3, Carlos Cardeira4, Fernando Sousa5, Nuno Freitas6, César Teixeira7, Rui Cernadas8 1 DETI, IEETA, Universidade de Aveiro, 2DETI, IT, Universidade de Aveiro, 3PRONORMA, 4 IDMEC/LAETA, Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, 5CEI, 6ADIRA, 7TEGOPI, 8Kaizen Institute

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Monitorização e gestão da disponibilidade de sistemas de produção – Identificação de necessidades 1.ª Parte

RESUMO A disponibilidade e fiabilidade dos sistemas de produção condicionam fortemente a sua produtividade, pois a ocorrência de falhas em equipamentos pode originar a paragem de uma linha de produção ou ter um impacto negativo na qualidade dos produtos produzidos. Estes problemas afetam diretamente um indicador essencial na indústria moderna: o cumprimento dos prazos de produção e entrega. Nesta medida, as operações de manutenção dos equipamentos devem, tanto quanto possível, ser realizadas de uma forma planeada, num espaço de tempo tão curto quanto possível e devem também usar a menor quantidade de recursos possível. Por outro lado devem ser previstas para uma boa articulação com o plano de produção. No âmbito do projeto mobilizador Produtech-PSI, um conjunto de empresas e entidades do sistema científico e tecnológico desenvolveu uma solução inovadora para a gestão da manutenção. Esta solução integra, de forma harmoniosa, as atividades de manutenção no planeamento da produção, para que estas atividades ocorram nos momentos mais adequados, minimizando o impacto dos tempos de manutenção (quer preventiva, quer corretiva) no desempenho e na disponibilidade dos equipamentos. Na primeira parte deste trabalho apresentamos o processo e a metodologia adotada para o desenvolvimento desta solução. No decurso deste trabalho foram também detetadas algumas limitações em termos de equipamento sensorial das máquinas permitindo assim, no futuro, a construção de máquinas mais bem preparadas para uma eficaz realização das funções de manutenção e produção. Este trabalho permitiu identificar um enquadramento sistemático para a avaliação das necessidades às quais é necessário dar resposta no âmbito da implementação de um sistema deste tipo, podendo ser aplicado noutras situações semelhantes. No seguimento deste artigo apresentaremos a aplicação que resultou deste trabalho.

O PRODUTECHPSI O Projeto Mobilizador “Produtech PSI – Novos Produtos e Serviços para a Indústria Transformadora” visa a investigação, conceção e desenvolvimento de novos produtos e serviços avançados para as empresas da fileira das tecnologias de produção e reúne um consórcio alargado, composto por empresas e entidades do sistema científico e tecnológico, representativas de alguns dos

principais setores da indústria transformadora nacional, garantindo assim um conjunto significativo de competências científicas e tecnológicas, os agentes e mecanismos necessários para uma efetiva transferência e valorização dos seus resultados e uma dimensão e impacto multissetoriais. Nos últimos dois anos, o conjunto das empresas, entidades setoriais e centros de investigação ligados ao Produtech PSI desenvolveu um conjunto de serviços e soluções para as empresas da indústria transformadora nacional, com o objetivo final de contribuir para a melhoria do seu desempenho e competitividade. Este é um setor sob uma forte pressão concorrencial, quer de países avançados (como a Alemanha, Itália, Coreia do Sul, Estados Unidos ou Japão), quer de países com custos de mão-de-obra significativamente mais baixos (nomeadamente no continente asiático e na América Latina) sendo, por isso, indispensável garantir-lhes os meios para construírem estratégias e planos de ação capazes de construir uma posição competitiva forte no mercado global. O Produtech PSI organiza-se em PPS (Projetos, Produtos ou Serviços) que são:  PPS 1. Sistemas de produção inteligentes (funcionalidades avançadas para equipamentos de produção), onde se pretende conceber e desenvolver um conjunto de ferramentas (componentes de software) a embeber nos equipamentos para torná-los mais eficientes e eficazes;  PPS 2. Sistemas de produção flexíveis e eficientes, cujos objetivos operacionais incluem desenvolver as bases para um serviço de apoio à definição de ações e seguir a sua implementação, visando reduzir a duração das paragens dos equipamentos devido a setup ou troca de ferramentas e definir uma metodologia e ferramentas de suporte à monitorização e gestão da disponibilidade dos sistemas de produção;  PPS 3. Gestão de operações e logística para produtos costumizados, tendo como objetivos operacionais a conceção e desenvolvimento de ferramentas e sistemas, que respondam de forma completa às necessidades de produzir de forma competitiva produtos costumizados;  PPS 4. Sistemas de produção em rede, que resulta da necessidade da criação de condições adequadas para a ligação em rede dos sistemas de produção, respetivos equipamentos industriais e sistemas de informação empresariais, permitindo a sua operação coordenada e/ou integrada;


Tabela 1. Caraterização dos equipamentos.

Quinadora Máquina de Corte Ponte Rolante

Parceiro

Setor

%/'"50&#"4)'6!"#0 9

Número de Ações de Manutenção

Número de Avarias

ADIRA

Metalomecânica

Quinagem de chapa

11

12

8

CEI

Rocha Ornamental

Corte Chapa de Pedra

20

21

21

TEGOPI

Metalomecânica

Movimentação

5

10

13

3. Caraterização das Ações de Manutenção – análise das ações de manutenção associadas aos equipamentos, considerando os seguintes aspetos: tipo de tarefa, periodicidade e custo; 4. Caraterização das Avarias – análise das avarias associadas aos equipamentos, considerando os seguintes aspetos: componente afetado, tarefa de manutenção associada e sensor associado.

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Número de Sensores

Processo

Com base nesta visão do problema, passou-se à tarefa seguinte, a da recolha de informação sobre as necessidades de diferentes setores, representados pelos parceiros industriais. A Tabela 1 apresenta os resultados obtidos em termos da caraterização dos equipamentos utilizados neste PPS. Foram considerados três equipamentos diferentes, provenientes de dois setores produtivos distintos: do setor da metalomecânica, uma quinadora e uma ponte rolante; do setor das rochas ornamentais, uma máquina de corte de chapa de pedra. Trata-se de equipamentos com graus de complexidade diferentes. O número de Avarias, Ações de Manutenção e sensores (número e tipo) atestam esse facto. Os valores não são representativos face à dimensão da amostra recolhida, mas indiciam desde já disparidades entre equipamentos dentro do mesmo setor. Paralelamente indiciam diferenças tecnológicas entre setores. Note-se que esta análise foi realizada a posteriori, sobre máquinas que já estavam, ou completamente desenvolvidas (caso da TEGOPI e da CEI), ou na fase final do seu desenvolvimento (caso da ADIRA), ou seja, sobre equipamentos que foram projetados e construídos sem conhecimento das necessidades específicas do sistema de gestão da manutenção que se pretende obter no âmbito desta atividade 2 do PPS2. Não será surpreendente, por isso, encontrar um grau significativo de desalinhamento entre as necessidades do projeto de gestão de manutenção e as caraterísticas destes equipamentos. Um dos resultados esperados deste projeto, junto dos produtores de equipamentos para a fileira das tecnologias da produção, é justamente a possibilidade de influenciar o projeto destas máquinas, tornando-as mais adequadas e ajustadas a formas avançadas de gestão da manutenção. Estas funções serão, seguramente, um valor acrescentado junto de uma nova geração de “engenharia e gestão industrial”. Com os equipamentos identificados, procedeu-se à análise em detalhe dos sensores, das ações de manutenção e das avarias associadas a cada um deles.

CARATERIZAÇÃO DOS SENSORES Verificou-se que os sensores utilizados são parte integrante do funcionamento dos equipamentos, cumprindo funções como, por exemplo, limitadores de curso e de carga. Não existe assim nenhuma sensorização relacionada, especificamente, com a

função de manutenção. Nesse aspeto, poderíamos afirmar que são máquinas com uma sensorização utilitária, destinada à função de produção. Paralelamente, verifica-se que a maioria apenas permite dois estados, não sendo, por isso, adequados a registar a evolução de parâmetros. Não existe assim, em muitos casos, informação sobre quão próximo de algum limite a máquina opera, ou quando determinado parâmetro foi excedido; apenas se consegue obter a informação sobre se determinado parâmetro ou indicador foi ou não excedido. No que respeita ao registo de informação, tipicamente o mesmo não é efetuada de forma contínua, ainda que, por exemplo, no caso da ponte rolante considerada, exista um “logger” que regista, não só os alarmes e alertas como as horas de funcionamento e outros parâmetros de funcionamento. Este registo histórico dos indicadores relevantes é, como se compreende, indispensável para a boa gestão das operações e custos de manutenção. Um dos resultados rapidamente obtido foi que a sensorização existente, ainda que fornecendo desde já alguma informação para o diagnóstico de algumas situações de falha, não permite o nível de informação que se pretende para o sistema a desenvolver. Tabela 2. Tipo de Sensor, por SETOR. Tipo Sensor

Metalomecânica

Alarme

Rocha Ornamental

Total Geral

8

8

1

2

Encoder

1

Fim de curso

1

1

Interrutor

1

1

Limitador

1

Limites dos eixos

1 1

1

Logger

1

1

LVDTs

1

1

Micros de inclinação

1

1

Potenciómetro

1

1

Réguas lineares

1

1

Sensor mecânico

2

Térmicos Total Geral

11

2 1

1

11

22

A Tabela 2 permite caraterizar, de forma sumária, a utilização dos vários tipos de sensores pelos equipamentos analisados. Verifica-se existir uma maior diversidade de sensores nos equipamentos levantados para o setor de Metalomecânica. No entanto o equipamento levantado para o setor de Rocha Ornamental apresenta um grau superior de sensorização, apresentando um número de sensores igual aos existentes nos dois equipamentos do setor metalomecânico.

Continua na próxima edição.

Descrição do Equipamento


Foundation Fieldbus: exemplo de aplicação

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:

Vítor Viegas 1, 2, J. M. Dias Pereira 1, 2 Instituto Politécnico de Setúbal, Setúbal, Portugal 2 Instituto de Telecomunicações, Lisboa, Portugal Email: vitor.viegas@estsetubal.ips.pt 1

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2.ª Parte

1. INTRODUCÃO O artigo apresenta uma instalação de cariz didático desenvolvida para demonstrar os princípios do controlo de processos utilizando a tecnologia Foundation Fieldbus (FF). O texto começa por apresentar o desenho da instalação, descrevendo o processo físico que a suporta e as malhas de controlo que ela disponibiliza, uma de nível e outra de caudal, grandezas típicas em processos industriais. O texto “agarra” depois na tecnologia FF e explica como pode ser utilizada para controlar a instalação, descrevendo a configuração dos instrumentos, o desenho de uma estratégia de controlo e a implementação de um programa de supervisão. O texto prossegue descrevendo os ensaios experimentais a que a instalação foi sujeita e termina extraindo conclusões quanto ao seu desempenho.

2. PROCESSO FÍSICO O processo físico é a infraestrutura que cria os fenómenos físicos que se pretendem controlar. No presente caso, o processo disponibiliza as seguintes malhas de controlo (Figuras 1 e 2):  Malha de controlo de nível: o nível de água no interior do tanque fechado é medido pelo transmissor LT1 e é controlado atuando sobre a válvula de controlo FCV1. O tanque está equipado com uma válvula de escape para evitar pressões superiores a 3 bar;  Malha de controlo de caudal: o caudal de água que sai do tanque é medido pelo transmissor FT1 e é controlado atuando sobre a válvula de controlo FCV2.

IF1 (um conversor corrente/FF com três canais independentes). Todos os conversores, transmissores e válvulas de controlo foram devidamente verificados e calibrados antes da realização dos ensaios experimentais. Os instrumentos FF foram reunidos num (único) segmento H1 alimentado com 24 VDC e terminado por uma resistência de 100 Ω em série com um condensador de 100 nF. O barramento H1 foi ligado diretamente a um computador anfitrião (sem passar por um segmento H2) através de uma placa de interface que funciona também como dispositivo de ligação (modelo USB-8486 da National Instruments (NI) [1]). No anfitrião foi instalado o software necessário para configurar e operar o sistema, nomeadamente o programa NI-FBUS Configurator 4.0.1 [2] e o ambiente de desenvolvimento LabVIEW 2011 apetrechado com o módulo DSC (Datalogging and Supervisory Control) [3-4].

A Tabela 1 apresenta as principais caraterísticas da instrumentação instalada no processo físico. A interface com os transmissores analógicos (LT1 e FT1) foi feita utilizando o conversor

3. CONFIGURAÇÃO DOS INSTRUMENTOS FF A configuração dos instrumentos FF é muito desafiante porque depende da dinâmica do processo físico e da multiplicidade de opções oferecidas pelos blocos funcionais. A única forma de lidar com este nível de complexidade é utilizando boas as ferramentas de configuração, como é o caso do programa NI-FBUS Configurator. O trabalho de configuração foi feito online interagindo diretamente com os instrumentos FF. Isto requer paciência (porque o barramento H1 é lento), mas tem a vantagem de permitir corrigir os erros à medida que vão surgindo (depuração incremental). O trabalho foi feito instrumento a instrumento de acordo com o seguinte procedimento: 1. Reinicializou-se o instrumento carregando a sua configuração de fábrica;

Figura 1. Fotografia do processo físico.

Figura 2. Diagrama P&I do processo físico.


No instante t = 21 min, o controlador fecha a válvula FCV2 para diminuir o caudal. Tal como anteriormente, a resposta não tem sobre-elevação e estabiliza ao fim de 1 min (aproximadamente); O controlador de caudal possui boa capacidade de seguimento, ausência de sobre-elevação, rápido estabelecimento e boa imunidade às perturbações externas (em particular as perturbações causadas por variações de nível).

5. RESULTADOS EXPERIMENTAIS As duas malhas de controlo foram submetidas a ensaios experimentais para avaliar o seu comportamento dinâmico. Durante os ensaios foram registados o setpoint, a variável de processo e a variável de atuação de cada controlador, num total de seis variáveis. A metodologia de ensaio foi a seguinte: 1. Os controladores PID foram sintonizados de antemão utilizando o método tentativa/erro. O controlador de nível foi configurado com ganho proporcional Kp = 6, tempo integral Ti = 4 s e tempo derivativo Td = 4 s. O controlador de caudal, por seu turno, foi configurado com Kp = 0,5, Ti = 5 s e Td = 4 s; 2. A instalação foi inicializada com setpoints de nível e caudal de 50% e 10 l/min, respetivamente. Aguardou-se o tempo necessário para que todas as variáveis estabilizassem. 3. Iniciou-se o registo de dados no instante t = 0 min; 4. Alterou-se o setpoint de nível para 80%, 20% e 50% nos instantes t = 1 min, t = 5 min e t = 14 min, respetivamente; 5. Alterou-se o setpoint de caudal para 15 l/min, 5 l/min e 10 l/min nos instantes t = 18 min, t = 21 min e t = 24 min, respetivamente; 6. Encerrou-se o registo de dados no instante t = 28 min.

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a)

Relativamente ao controlador de nível (Figura 5a), os dados recolhidos merecem os seguintes comentários:  Nos instantes t = 1 min e 14 min, o controlador abre a válvula FCV1 para fazer subir o nível. A resposta tem uma pequena sobre-elevação e estabiliza ao fim de 1 min (aproximadamente);  No instante t = 5 min, o controlador fecha a válvula FCV1 para fazer descer o nível. A resposta tem uma sobre-elevação quase impercetível e estabiliza quase imediatamente.  O controlador é insensível às variações de caudal devido, sobretudo, à grande capacidade do tanque;  O controlador de nível possui boa capacidade de seguimento, pequena sobre-elevação, rápido estabelecimento e boa imunidade às perturbações externas (em particular as perturbações causadas por variações de caudal).

6. CONCLUSÕES O artigo exemplificou a utilização da tecnologia FF para controlar uma instalação de cariz industrial. Mostrou-se como se configuram instrumentos FF, como se constrói uma estratégia de controlo e como se implementa um programa de supervisão utilizando OPC. Realizaram-se ensaios experimentais para avaliar o comportamento dinâmico de duas malhas de controlo interdependentes, uma de nível e outra de caudal. Os controladores mostraram um bom desempenho e tudo funcionou como se esperava. Confirmou-se, mais uma vez, que a FF é uma tecnologia madura, fiável e produtiva no controlo de processos.

7. REFERÊNCIAS Relativamente ao controlador de caudal (Figura 5b), a análise é similar:  Nos instantes t = 1 min e 14 min, o caudal sofre um ligeiro aumento (provocado pela subida do nível) que é rapidamente anulado pelo controlador;  Entre os instantes t = 5 min e t = 12 min, o controlador abre a válvula FCV2 para compensar a perda de caudal provocada pela descida do nível;  Nos instantes t = 18 min e t = 24 min, o controlador abre a válvula FCV2 para aumentar o caudal. A resposta não tem sobre-elevação e estabiliza ao fim de 1 min (aproximadamente);

[1]

http://sine.ni.com/nips/cds/view/p/lang/pt/nid/207760;

[2]

http://sine.ni.com/nips/cds/view/p/lang/pt/nid/1323;

[3]

www.ni.com/labview;

[4]

www.ni.com/labview/labviewdsc;

[5]

Function Blocks Instruction Manual, Smar, 2007;

[6]

IF302 - Triple Channel Current to Fieldbus Converter - Operation and Mainte-

[7]

FY302 - Fieldbus Valve Positioner - Operation and Maintenance Instructions

nance Instructions Manual, Smar, 2011;

Manual, Smar, 2012; [8]

Jurgen Lange, Frank Iwanitz, Thomas J. Burke, OPC – From Data Access to Unified Architecture, 4th Edition, Verlag GmbH, 2010, ISBN 9783800732425;

[9]

OPC Data Access Specification version 3.00, OPC Foundation, 2003.

11

b) Figura 5a e 5b. Comportamento das malhas de controlo: a) nível; b) caudal.

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cesso físico associando os controlos e os indicadores às variáveis partilhadas criadas de antemão. Na versão atual, o operador pode ler as variáveis de processo e as variáveis de atuação. Pode ainda alterar os setpoints de nível e de caudal. Não foi implementada qualquer lógica de tratamento de alarmes.


Circuitos Sequenciais Assíncronos Uma báscula, ou Latch, é um elemento básico de armazenamento de informação. Vejamos alguns tipos de básculas:

Báscula estática (Static Latch) A báscula estática tem dois estados possíveis: Paula Domingues

Q=1 Q=0

Formadora nas áreas de Eletrónica, Telecomunicações, Automação e Comando, IEFP – Évora pauladomingues47@gmail.com

e

Q=0 Q=1

Note que o Set do Latch é feito com S=1, o Reset é feito com R=1, mantém-se o estado anterior quando S=0 e R=0 e estamos perante uma situação indefinida quando S=1 e R=1. Esta situação viola o princípio da complementaridade e, ao voltar ao estado em que S=0 e R=0, não se sabe qual o estado em que vamos ter à saída.

4+=%>0&4?4'/@)"#%&")3,+'/"%?

Báscula SR CIRCUITOS COMBINATÓRIOS VERSUS CIRCUITOS SEQUENCIAIS Num circuito combinatório, o estado lógico das variáveis de saída depende apenas do estado lógico das entradas; num circuito sequencial, o estado lógico das saídas depende do estado lógico das entradas, do valor da memória e do circuito combinatório existente.

Q

Q

R S

Q Q'

Figura 3. Esquema da báscula estática. Figura 7. Simbologia da Báscula SR .

Como exemplo, a palavra 11001101 pode ser armazenada na estrutura seguinte:

U1A

R

Q

7480N

0

0

1

1

0

0

1

0

12

U2A CIRCUITO COMBINATÓRIO

S

!"#$%&'

MEMÓRIA

1

1

0

0

1

1

0

Figura 4. Báscula estática a armazenar a palavra Figura 1. Circuitos sequenciais.

11001101.

Assim, um circuito sequencial é especificado por uma sequência temporal de entradas, saídas e estados internos. Podemos caraterizar os circuitos sequenciais como circuitos sequenciais síncronos e circuitos sequenciais assíncronos. Os circuitos sequenciais síncronos só mudam de estado em tempos discretos, controlados por um relógio. Os circuitos sequenciais assíncronos dependem das entradas em qualquer instante e da ordem em que as entradas mudam, para atualizar o estado da sua saída.

Báscula SR (SR Latch)

CIRCUITOS SEQUENCIAIS

SÍNCRONOS

ASSÍNCRONOS

FLIPFLOP

BÁSCULA LATCH

Figura 2. Tipos de circuitos sequenciais.

R S

Q Q'

7480N

Q

1 Figura 8. Esquema da báscula SR .

SR

Qn+1

Qn+1

0 0*

1*

1*

01

1

0

10

0

1

11

Qn

Qn

Figura 5. Simbologia da báscula SR.

U1A

R

* Situação indefinida e a evitar !!!

Q

Tabela 2. Tabela de verdade da báscula SR .

7402N U2A

S

7402N

Q

Figura 6. Esquema da báscula SR.

SR

Qn+1

Qn+1

00

Qn

Qn

01

0

1

10

1

0

1 1*

0*

0*

* Situação indefinida e a evitar !!! Tabela 1. Tabela de verdade da báscula SR.

Na báscula SR o Set do Latch é feito com S=0, o Reset é feito com R=0, mantém-se o estado anterior quando S=1 e R=1 e estamos perante uma situação indefinida quando S=0 e R=0. Esta última situação viola o princípio da complementaridade e, ao voltar ao estado em que S=1 e R=1, não se sabe qual o estado que vamos ter à saída. Será portanto, uma situação a evitar. Note que na báscula SR , o Set é feito com S=0 e o Reset é feito com R=0, sendo essa a origem do nome SR .


Conversor ADC O conversor ADC, Analog to Digital Converter, é um dispositivo que converte uma grandeza analógica para uma grandeza digital. Estes circuitos integrados são utilizados, por exemplo, para ler um valor de tensão proveniente de uma máquina, convertendo-os numa grandeza digital, de forma que um microcontrolador, ou mesmo um computador, o possa interpretar. Os ADC’s podem ser classificados de acordo com o circuito que faz a conversão; no entanto, a sua classificação não será alvo de análise no artigo apresentado.

Neste caso, utilizando dois bits para quantificar o sinal de entrada, o que obtemos são quatro níveis de tensão diferentes, correspondentes a 2n em que n é o número de bits. Os níveis obtidos são (00, 01,10 ,11).

CONCLUSÃO Podemos então concluir que quanto maior o número de níveis utilizados maior é a precisão com que se representa o sinal analógico. Vejamos o seguinte exemplo prático:

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17

VIN

ADC Analog to Digital Converter

1 2 3 N

OUTPUT N-BITS digital word

VIN – Tensão de Entrada João Dias ATEC – Academia de Formação

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DIAGRAMA DE BLOCOS SIMPLIFICADO Número de bits

Número de Níveis

1

21 = 2

2 4 8 10

22 = 4 23 = 8 28 = 256 210 = 1024

OUTPUT – Valores Digitais de Saída

LEI DA QUANTIFICAÇÃO Representa todos os valores analógicos de entrada, num número limitado de códigos digitais de saída; cada um dos quais representa uma fração da gama analógica total da entrada. Vejamos então os seguintes exemplos:

RESOLUÇÃO A resolução é caraterizada pelo número de bits que um ADC possui, ou então pelo número de degraus que descrevem o valor da tensão analógica de entrada. R=

VFS 2n – 1

onde: VFS – Tensão máxima aplicada ao conversor ADC, FS Full Scale n – Número de bits do ADC

ADC  1 BIT Tensão (V)

Exemplo: para um ADC com 12 bits de resolução e com uma tensão VFS = 10 V, calcule a resolução. Tempo (s) R=

Nesta situação temos um sinal com uma determinada amplitude “A”. A tensão ao longo do tempo t pode tomar dois valores possíveis: “A” ou zero. Todos os sinais cuja amplitude sejam iguais à amplitude “A” produzem uma saída igual a 1; caso contrário produzem uma saída igual a zero, isto é, dois níveis correspondentes a 2n em que n é o número de bits.

ADC  2 BITS Tensão (V)

Tempo (s)

10 2 –1 12

= 2,4 mV

Isto significa que para transitar de um nível para o nível seguinte, a tensão de entrada deve variar pelo menos 2,4 mV.

EXEMPLO PRÁTICO Vamos então estudar o exemplo prático do ADC0808


Válvulas Borboleta

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19

Miguel Malheiro SERTEQUI Tel.: +351 228 305 348 · Fax: +351 228 305 425 miguelmalheiro@sertequi.pt · www.sertequi.pt

+4#>C0&AB&")+'/,-4)'%>C0

1.ª Parte

As válvulas borboleta são rotativas, denominadas válvulas de 1/4 de volta, uma vez que o elemento móvel gira no seu próprio eixo e tem um movimento limitado a 90° de abertura e fecho. O seu baixo peso e o menor custo de manutenção e instalação contribuem para a sua popularidade. Dependendo da sua construção e da aplicação, podem operar tanto como válvulas de controlo como de bloqueio.

As válvulas borboleta são constituídas por um corpo circular em forma de anel; um disco de vedação perpendicular ao escoamento do fluxo (que gira preso a dois mancais) faz a função de obturador; um eixo que suporta as forças dinâmicas e estáticas do fluído que atuam sobre o disco quando a válvula está na posição aberta ou fechada; além de um sistema de acionamento. Dependendo da bitola, o acionamento manual pode ser por alavanca (Figura 1) ou por um redutor de engrenagens. Nas válvulantes modelantes existem atuadores elétricos, hidráulicos ou pneumáticos e a sua escolha é independente da bitola. São muito utilizadas em indústrias de mineração, alimentícias, bebidas, produtos químicos e petroquímicos, abastecimento e distribuição de água, tratamento de efluentes, papel e celulose, instalações hidroelétricas, entre outros.

1.1. CORPO É composto por um anel sólido, normalmente aparafusado entre os flanges da tubulação, fazendo também a função de sede fixa, além de ser a peça responsável por suportar o sistema de acionamento. Dependendo da pressão, temperatura e corrosividade do fluido, o corpo pode ser integral num único material ou revestido internamente. Em aplicações com fluidos extremamente corrosivos, o disco de vedação também deve ser revestido.

Figura 1.1. Válvula borboleta com accionismo

lug, somente devem ser instaladas em flanges integrais tipo de pescoço, pois o diâmetro interno coincide com o da sede da válvula; nunca com flange tipo sobreposto, pois pode prejudicar este revestimento sempre que a válvula for acionada, além de diminuir a área de contacto com a face de vedação do revestimento.

manual de alavanca.

Além do revestimento fornecer uma proteção contra fluidos corrosivos, garante também a estanquicidade da válvula, pois na posição fechada o disco é forçado contra o revestimento, formando uma vedação à prova de vazamentos em toda a sua extremidade. Quando existe uma vedação macia no corpo, a extremidade do disco deve ser arredondada e polida, o que reduz o torque operacional e diminui o desgaste do revestimento. As que possuem este revestimento dispensam o uso de juntas entre a válvula e os flanges da tubulação. Neste caso, o aperto dos estojos deve ser feito de forma gradual devido ao inerente relaxamento do material do elastómero e, que pode causar vazamentos. Tanto o corpo como o disco de vedação podem ser facilmente revestidos com materiais apropriados a fluidos extremamente corrosivos, reduzindo o preço final da válvula. Assim, o material do corpo pode ser de aço-carbono ou ferro fundido e a sua seleção é baseada somente na sua resistência mecânica e no seu preço, sem se preocupar com a resistência à corrosão, abrasão ou erosão causada pelo fluido. O corpo da válvula pode ser integral ou dividido; com ou sem revestimento. Quando integral e revestido, o revestimento só pode ser feito com material que seja suficientemente maleável para ser introduzido dentro do corpo da válvula. O revestimento rígido, como o PTFE ou náilon, só pode ser montado em válvulas que possuem o corpo dividido ao centro, no sentido horizontal. Nas válvulas em que o revestimento do corpo é feito com borracha maleável, e a sua construção nos estilos wafer ou

1.2. DISCO É o elemento móvel de vedação das válvulas borboleta. Nos modelos convencionais, ele gira concentricamente em relação ao eixo do corpo da válvula. Independente da sua posição, o disco está sempre em contacto direto com o fluido de processo, pois opõe-se ao escoamento, e, por isso, está sujeito a todos os efeitos corrosivos, erosivos e de cavitação que este possa ter sobre ele. Nos casos em que a válvula é utilizada para bloqueio, o disco deve ter a extremidade revestida com um material mais duro para minimizar esses efeitos e manter a estanquicidade por mais tempo. O disco é sempre uma obstrução ao escoamento do fluxo, mesmo que esteja completamente aberto. Por essa razão, estas válvulas têm uma perda de carga maior do que as do tipo esfera em que a possibilidade de apresentar cavitação é maior do que numa borboleta para as mesmas condições de operação. O disco é preso por um eixo na parte superior e outro na inferior, que funciona como mancal de apoio. Essa fixação impede que o movimento do disco acompanhe o escoamento do fluxo (o que poderia aumentar o torque operacional). O disco e o eixo devem suportar as forças dinâmicas causadas pelo fluxo durante o escoamento. Quanto maior a queda de pressão causada pelo posicionamento do disco, maiores serão os esforços provocados pelo fluxo. O torque operacional é proporcional à queda de pressão. Em outros tipos de válvulas como cunha ou esfera em que, na posição de abertura máxima, o elemento móvel de vedação, cunha ou esfera, respetivamente, fica de fora da corrente do fluxo, estes


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Motor linear síncrono SEWEURODRIVE PORTUGAL

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Guiamentos lineares: critérios de seleção em aplicações industriais JORGE CARBOILA REIMAN  COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS, LDA.

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Deslizamento ou rolamento? Comparação dos sistemas IGUS


Motor linear síncrono

Figura 2. Princípio do motor linear.

1.1. Principais componentes A vista em explosão constante na Figura seguinte exibe os principais componentes de um motor linear síncrono. (8) (3)

(2)

(9)

(1)

(6) (7)

(4)

(1) Carro do primário

(6) Sistema de medição (fita)

(2) Primário

(7) Sensor de medição

(3) Secundário

(8) Fim de curso

(4) Guia da carruagem

(9) Batente

(5) Guia linear

(10) Calha porta cabos

Figura 3. Principais componentes de um motor linear.

de arrefecimento.

1. CONSTITUIÇÃO DE MOTOR LINEAR À semelhança dos motores rotativos, os motores síncronos lineares são constituídos por duas partes principais: o primário e o secundário. O primário de um motor linear corresponde ao estator de um motor rotativo. Inclui o núcleo laminado, os

1.2.1. Princípio do estator longo Com este princípio, o percurso é estipulado por um ou mais primários que são mais compridos do que a fita magnética. Esta é colocada numa carruagem móvel (secundário). Por outras palavras, o secundário não necessita de alimentação e, teoricamente, possibilita distâncias de deslocamento ilimitadas. O princípio do estator longo é normalmente encontrado em aplicações nos setores da logística e transporte.

Figura 4. Princípio do estator longo. (1) Primário: Estator com os respetivos enrolamentos; (2) Secundário: Ímanes permanentes.

1.2.2. Princípio do estator curto Com este princípio, é o primário que se desloca sobre o secundário. E está associado à aplicação servo, pelo que é o mais utilizado em ambiente industrial.

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(5)

FD

(10)

1.2. Tipos de estator Nos motores lineares, no que respeita ao estator, podem ser usados dois princípios:  Estator longo;  Estator curto.

Figura 1. Motor linear síncrono dotado de unidade

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Contrariamente aos motores rotativos, nos motores lineares tanto se pode deslocar o primário como o secundário. Tel.: +351 231 209 670 · Fax: +351 231 203 685 infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt

Os motores lineares síncronos são a solução ideal para as aplicações que requerem dinamismo extremo e elevada flexibilidade. A geração de movimento linear e de forças diretas dispensa elementos de transmissão mecânica que estão sujeitos a desgaste como, por exemplo, fusos, rolamentos ou correias dentadas. Graças à mais recente tecnologia de produção de enrolamentos e núcleos laminados, é alcançada uma relação entre força e densidade que se estabelece como sendo ótima. O motor linear síncrono com arrefecimento por convecção, que praticamente não necessita de manutenção, oferece segurança e disponibilidade máximas.

rolamentos e o sensor de temperatura. O secundário corresponde ao rotor e consta numa estrutura de aço onde estão anexos os ímanes permanentes. O princípio de operação de um motor rotativo e de um motor linear é o mesmo se imaginarmos que o motor rotativo é cortado, aberto e "desenrolado”, conforme a Figura seguinte.

SEW-EURODRIVE PORTUGAL

As exigências colocadas aos sistemas de acionamento utilizados nos setores de processamento, transporte e produção prosperam constantemente. O emagrecimento dos ciclos de produção impõe acelerações e desacelerações bruscas e velocidades extremamente elevadas.


Guiamentos lineares: critérios de seleção em aplicações industriais Os guiamentos lineares são produtos de aplicação generalizada em várias indústrias, desde a construção de equipamentos de elevada precisão até ao simples deslizamento de painéis de proteção.

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Eng.o Jorge Carboila REIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 229 618 090 · Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt · www.reiman.pt

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 

A vida em serviço não é previsível, possibilidade de “Vida Infinita”; Possibilidade de projeto flexível numa grande tipologia de materiais; Maior tolerância a um uso indevido, pode requerer uma manutenção periódica; Capaz de realizar elevados níveis de amortecimento; Fricção potencialmente elevada mas em condições favoráveis, o desgaste pode ser aproximado a nulo; Reduzido apoio externo no projeto para uma aplicação específica.

ROLAMENTO SEM ESCORREGAMENTO A seleção de um guiamento linear de acordo com as caraterísticas da sua utilização é um tema que exige vários critérios. Este texto pretende resumir algumas das variáveis essenciais na pré-seleção destes produtos.

DESENVOLVIMENTO O movimento linear pode ser definido como o movimento de um ponto ou corpo ao longo de uma linha reta. Este movimento é geralmente obtido através de:  Deslizamento com Escorregamento, através de contacto com fricção entre duas superfícies, eventualmente separadas por uma película de lubrificante. Este tipo de movimento é normalmente realizado recorrendo-se a casquilhos de bronze ou polímeros técnicos (PA, PTFE ou outros) que deslizam sobre um guiamento;  Movimento Linear por Rolamento sem Escorregamento, através de cursores de recirculação de esferas, rolos ou roletes aplicados em guiamentos de ligas de Aço ou Alumínio.

As principais diferenças entre os dois tipos de movimento são indicadas de seguida:

DESLIZAMENTO COM ESCORREGAMENTO

 

 

Podem requerer projeto e produção para cada aplicação específica, existindo neste momento várias soluções normalizadas; Custo global reduzido para sistemas pequenos;

Produtos “chave-na-mão” disponíveis no mercado em função de cada aplicação; Custo global reduzido para sistemas de grandes cargas e dimensões; Vida em serviço previsível por método estatístico, podendo ser dimensionado para "Vida Infinita"; Projeto limitado pelas soluções e materiais existentes no mercado; Menor tolerância ao uso indevido, manutenção reduzida, exceto a de substituição; Caraterísticas de amortecimento reduzidas, possibilidade de elevada rigidez;


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Stefan Niermann Diretor da Divisão de Tecnologia Linear drylin na igus GmbH igus®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt · www.igus.pt

Tal como acontece nos elementos de rotação, a mesma distinção é feita nos sistemas de guiamento linear: deslizantes ou com esferas. O sistema tradicional é o chamado guiamento linear de esferas. Graças à evolução dos plásticos de elevada performance é possível realizar sistemas de guiamento linear isentos de lubrificação, especialmente indicados para aplicações exigentes.

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Deslizamento ou rolamento? Comparação dos sistemas de guiamento linear deslizantes com os de rolamentos de esferas

Em termos históricos, os casquilhos deslizantes são o tipo mais antigo de casquilho. Os egípcios transportavam as grandes pedras das pirâmides em superfícies que eram lubrificadas com uma mistura especial de água e lama. Estas superfícies de deslizamento asseguravam um baixo atrito e umas cordas permitiam o guiamento linear do movimento de translação das pedras. A elevada superfície de contacto garantia uma grande capacidade de carga estática, no entanto, também provocava uma elevada resistência ao movimento que apenas era vencida com recurso à força humana e animal. Este princípio antigo ainda hoje é aplicado nos guiamentos das máquinas modernas.

Aquando da revolução industrial, os casquilhos deslizantes e os rolamentos de esferas metálicos aumentaram a sua importância. O desenvolvimento dos rolamentos de esferas baseou-se na redução do atrito e da força de acionamento necessária. As superfícies de contacto reduziram-se a pontos de contacto, levando a que se obtivessem sistemas de guiamento de baixo atrito. A geração de calor também foi reduzida graças à redução da fricção. Ao mesmo tempo, o desgaste e a lubrificação necessários eram baixos comparativamente com os casquilhos deslizantes da altura. Os elementos fundamentais em todos os rolamentos são os componentes de rolamento, geralmente fabricados em aço. Nos rolamentos lineares, as esferas são deslocadas axialmente em canais de rolamento, fazendo uma orbita recirculante no interior do alojamento

Figura 2. Deslizar versus rolar: as guias lineares drylin deslizam sobre polímeros de elevada performance. A elevada superfície de contacto distribui a força e permite o uso de guias e veios não endurecidos. Para além disso, as propriedades auto lubrificantes dos plásticos tribo otimizados Figura 1. Areia, poeiras ou outras partículas estranhas não ficam agarradas aos veios nem aos casquilhos

garantem a isenção de lubrificação e de

devido à ausência de lubrificantes. O funcionamento é efetuado sem problemas (Fonte: igus GmbH).

manutenção da aplicação (Fonte: igus GmbH).


Sistemas de guiamento: mais de 3000 anos de eficiência energética

Schaeffler Iberia, s.l.u. Tel.: +351 225 320 800 · Fax: +351 225 320 860 marketing.pt@schaeffler.com · www.schaeffler.pt

desde o princípio da zona de contacto, a disposição e fixação ou retorno dos corpos rolantes e a prevenção dos efeitos stick-slip, passando pela garantia do

Figura 2. Guia linear de esferas de quatro

Figura 3. Guia linear de rolos RUE-E (quinta

filas KUVE-B.

geração).

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Figura 1. A Schaeffler dispõe de uma vasta gama de guias lineares que se ajusta às necessidades das diferentes aplicações.

A eficiência energética e a utilização moderada dos recursos são conceitos que remontam à Idade Moderna. No entanto, os antigos egípcios já se serviam de rolos para o transporte das pedras de várias toneladas utilizadas na construção de pirâmides. Atualmente, as modernas guias lineares de elevado desempenho baseiam-se na transição dos sistemas de guias deslizantes para os sistemas de guias de rolos ou esferas. As guias lineares sob a forma de sistemas com rolos ou esferas re-circulantes são, há muito, sistemas otimizados de guiamento. Mas isto não é tudo. Tanto no antigo Egito como no reconhecido génio universal Leonardo da Vinci, podemos encontrar com certa frequência alguns paralelismos com os sistemas lineares atuais:

funcionamento e do tempo de vida útil através da tribologia, até à seleção de materiais para os sistemas de guiamento e os carris-guia. A Schaeffler oferece atualmente a mais vasta gama de guias lineares com diversos tamanhos e capacidades de carga. A gama de produtos e serviços, adaptada a todos os requisitos, juntamente com uma completa gama de acessórios, tais como para a lubrificação e a vedação de alto desempenho constante, transformam as guias lineares de alta qualidade na solução mecânica ideal para os processos individuais de movimento.

GUIAS LINEARES PARA QUALQUER APLICAÇÃO Os crescentes requisitos dos fabricantes de máquinas influem na conceção das guias lineares com rolos e esferas recirculantes. Entre outros fatores, tais requisitos afetam as velocidades dos movimentos transversais e de posicionamento, a manutenção, o consumo de lubrificante, a precisão a longo prazo, o desgaste e o tempo de vida útil. Do mesmo modo, os fabricantes exigem execuções especiais para alcançar maiores velocidades e capacidades de carga. A Schaeffler oferece soluções de guias lineares com rolos-

D:

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Os antigos egípcios já sabiam que “rodar” é mais fácil que “deslizar”. É muito mais fácil e requer menos esforço mover grandes cargas quando estão apoiadas sobre elementos rolantes. Este princípio também encontrou aplicação na técnica moderna. A utilização dos rolamentos atuais permite evitar o atrito e, portanto, poupar energia.


Weidmüller FrontCom® Vario

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Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

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Com o FrontCom® Vario, a Weidmüller apresenta: serviço de interface compacto para quadros de comando e controlo, garantindo um acesso rápido ao sistema de controlo/PC e aos aparelhos electrónicos. Interface imprescindível para a flexibilização de funcionalidades no que diz respeito à energia, sinais e dados disponíveis numa única frame. Mais de 5000 combinações possíveis e um novo tamanho de interface.

Figura 1. O serviço de interface FrontCom® Vario permite que os técnicos comuniquem com o sistema de controlo/PC e eletrónicos através da porta fechada do quadro de comando.

O FrontCom® Vario responde às mais prementes necessidades de clientes do mercado da construção de máquinas, indústria de processo e energia e engenharia de tráfego com um interface de serviço inteligente, com enormes funcionalidades e uma infinidade de possíveis combinações, a ocupar metade do espaço das soluções existentes no mercado. A disponibilidade de máquinas e sistemas é uma exigência habitual. Tal obriga a que um técnico possa aceder rapidamente aos controlos e funções eletrónicas nos quadros de comando. A segurança nos quadros e as condições ambientais adversas impedem a abertu-

Figura 2. Um serviço de interface compacto com um design moderno para quadros de comando e controlo. O FrontCom® Vario alia potência, sinal e transmissão de dados em metade do espaço dos standards de mercado.

ra frequente do mesmo durante a produção. As interfaces de serviço protegidas (IP65) no quadro de comando e/ou tampas da caixa representam uma solução bastante simples. Graças ao novo serviço de interface do FrontCom® Vario, as pessoas autorizadas podem ligar um hardware de diagnóstico através de um cabo de dados ou um opcional cabo de alimentação e garantir o acesso direto aos processos definidos a partir do exterior. O FrontCom® Vario garante processos eficientes, facilmente disponíveis, e também economiza tempo e dinheiro. Quer esteja a ler os dados de produção, resolver problemas no seu PLC, modificar a configuração e programação ou efetuar trabalhos de manutenção, o FrontCom® Vario permite-lhe um acesso rápido e personalizado. O serviço de interface também reduz os riscos de uma operação incorreta no interior dos quadros de comando, previne acidentes e não prejudica o grau de proteção oferecido pelo quadro de comando e/ou caixa. Com o FrontCom® Vario, a Weidmüller combina potência, sinal e interface de dados em metade do espaço standard do mercado atual. Isto porque a Weidmüller

integra múltiplas funções num quadro com redução de espaço ao contrário de utilizar um quadro duplo. Com dimensões externas de 67 x 133 mm (250 mm máximo quando montado), a tomada do serviço de interface é muito compacta. A abertura de 52 x 91 mm é standard de mercado, enquanto a atrativa caixa é resistente ao impacto e concebida para um grau de proteção IP65. A tampa da caixa do FrontCom® Vario também possui espaço para a rotulagem de equipamentos. Etiquetas de identificação grandes e de fácil execução são legíveis à distância. Marcações adicionais podem ser adicionadas no interior de qualquer interface. O quadro único oferece uma ótima segurança, graças tanto ao botão de fecho como à variante de bloqueio com chave, que apenas permite o acesso a profissionais autorizados. Um íman na tampa da caixa é bastante conveniente, para fixar a tampa à parede quando aberta. Isto evita a dobragem da tampa e permite ao profissional trabalhar com as duas mãos. O FrontCom® Vario oferece um planeamento seguro e equipamentos para o futuro, um portefólio com mais de 5000 combinações que permitem possibilidades adaptadas para uma variedade extremamente ampla de aplicações. Cada projetista sabe que isto é muito importante. As exigências do cliente podem ser tão diferentes como as máquinas e os sistemas. Os requisitos iniciais podem passar por uma clássica comunicação e interface de energia, que pode mudar no futuro. Os componentes são, assim, substituídos e atualizados nos quadros duran-

Figura 3. O FrontCom® Vario oferece uma segurança na planificação, o que significa que está equipado para o futuro – um portefólio de mais do que 5000 combinações fornece possibilidades à medida para praticamente qualquer aplicação ou do ciclo de vida de uma máquina ou sistema.


SLB8824 da Lantronix

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LusoMatrix – Novas Tecnologias de Electrónica Profissional Tel.: +351 218 162 625 · Fax: +351 218 149 482 www.lusomatrix.pt

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A Lantronix, distribuída em Portugal pela Lusomatrix, apresenta a sua mais recente solução para a gestão e manutenção remota de equipamentos instalados em datacenters. O novo SLB8824 (SLB - Secure Lantronix Branch Office Manager) permite aos administradores de infraestruturas IT gerir, de uma forma fácil e segura, os servidores e equipamentos remotos. Este inovador dispositivo híbrido combina as capacidades de gestão de consola SLC TM da Lantronix, juntamente com a gestão remota de energia num compacto equipamento de montagem em bastidor e com altura de 1U.

O Lantronix SLB é compatível com SLMTM da Lantronix, a aplicação central de administração e o software VSLM™ que permitem uma gestão, controlo e configuração centralizada dos dispositivos remotos conetados ao SLB8824. Os profissionais de escritório, à exceção da sede das empresas, enfrentam frequentemente desafios na gestão de equipamentos informáticos, como servidores, routers, switches, firewalls, VPNs, sistemas UPS e PBX. Na maioria não existe uma pessoa dedicada ou no local para administrar o sistema, por isso, é necessário requisitar um consultor que se desloque ao escritório remoto ou, em alguns casos, é despendido muito tempo ao telefone com o Helpdesk técnico do escritório na sede da empresa. Em ambos os casos “tempo é dinheiro”, por isso com este equipamento economizam-se custos das empresas. O SLB8824 apresenta uma garantia de fabricante de 5 anos.

200-240 VAC

Figura 1. SLB8824.

GESTÃO POR CONSOLA  Oito (8) portas Serie RS232 para conetividade de consola;  Permite aos administradores de rede, a possibilidade de gestão remota de servidores Windows, Linux e Unix, como também a gestão de routers, switches, equipamentos de controlo de acessos;  Permite a monitorização, datalogging e acesso seguro para o controlo através da Internet.

GESTÃO DE ENERGIA E REDUNDÂNCIA  Oito (8) portas de conetividade para alimentação de equipamentos;  Possibilidade de controlar individualmente a saída de alimentação de todos os equipamentos conetados;  Controlo do power switching (On/Off/ /Reboot);  Monitorização e medição da corrente consumida em cada porto individual;  Assegura uma correta distribuição de energia e reduz os riscos de sobrecarga de corrente;  2 portos de entrada de alimentação 230 Vac, permitindo redundância e a passagem automática entre entradas de alimentação.

ENTRADA REDUNDANTE DE ALIMENTAÇÃO  Entrada dupla de alimentação, permite a redundância e fail over automático;  O SLB8824 monitoriza constantemente as duas entradas de alimentação e, em caso de falha da primeira entrada, irá passar para a segunda entrada automaticamente;

Reversible Rack Mounts

Dual Ethernet Interfaces for Production & Management Networks

LCD and Keypad for Easy Network Setup and Outlet Status

Durante a passagem entre entradas de alimentação, os equipamentos ligados ao SLB8824 não perdem energia; Certificações - UL, FCC, CE, VCCI, FCCI, C-TICK, CCC.

SEGURANÇA E AUTENTICAÇÃO O SLB8824 suporta um vasto leque de protocolos, permitindo assim garantir a segurança dos equipamentos conetados a ele e a gestão dos mesmos. Protocolos suportados: SSH v2, SSL, permissões por porto e por utilizador; autenticação através de LDAP, NIS, RADIUS, TACKS+, Kerberos, chave SSH. Porto SSH configurável, IPSEC e controlo de duração de seção CLI e WEB. O SLB8824 suporta adicionalmente os seguintes protocolos:  SNMP for management;  DHCP and BootP;  NTP for time synchronization;  TFTP, FTP, SFTP, SCP;  PPP, PAP/CHAP, DoD, CBCP;  NFS and CIFS.

FÁCIL DE INSTALAR E USAR O SLB8824 é muito simples de configurar. Depois de conetar a unidade e atribuir um endereço IP local, os administradores podem fazer a configuração completa remotamente. O LCD com teclado existente no painel frontal, o acesso à interface web, e à interface de linha de comando (CLI), tal como um script de instalação rápida encontram-se todos disponíveis no SLB8824 para uma rápida e fácil instalação. O sistema de ajuda online inclui informações detalhadas de configuração e operação.

8 Serial Device Ports

8 Power Outlets (200-240 VAC IEC 60320/C13)

Figura 2. Identificação dos portos do SLB8824.

Convenient Front Console Port

Primary AC Input 200-240 VAC (IEC 60320/C20)

USB Port

Built-in Modem v.92 56 K

Secondary AC Input 200-240 VAC (IEC 60320/C20)


Um futuro sem fios para a indústria Rede LAN industrial sem fios

Siemens, S.A. Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt

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Neste momento, a rede LAN sem fios encontra-se perfeitamente difundida nas instalações industriais. Esta rede complementa a infraestrutura de cabos existente, especialmente nos casos onde a instalação de cabos é difícil ou impossível, ou é utilizada com dispositivos móveis – em várias indústrias.

Figura 1. Monocarril suspenso com comunicação IWLAN através de cabos emissores RCoax – a transmissão em tempo real dos protocolos Profinet IO e Profisafe é possível devido ao procedimento de roaming da iPCF.

Existem diferenças entre a rede LAN sem fios (WLAN) doméstica ou a utilizada nos escritórios e a versão utilizada nos ambientes industriais rigorosos (IWLAN). Aquando do desenvolvimento da Norma IEEE 802.11, baseada na rede WLAN, determinados requisitos industriais, nomeadamente os componentes determinísticos e a comunicação em tempo real, não foram considerados. São necessárias extensões otimizadas e específicas da indústria (iFeatures) para que a rede WLAN consiga suportar o ambiente rigoroso das indústrias.

REDE IWLAN EM TEMPO REAL Se pretende uma solução sem fios para uma aplicação com requisitos em tempo real, por exemplo, baseada na Profinet IO, a Siemens utiliza a extensão iPCF (industrial Point Coordination Function) para o portefólio de produtos Scalance W700, que garante a resposta de cada dispositivo Profinet IO no controlador Profinet IO e no seu tempo de ciclo. Utilizando um método de verificação, o ponto de acesso consulta ciclicamente cada módulo cliente na sua célula rádio, em intervalos de tempo extremamente re-

duzidos, e a transmissão de informação que não é urgente é adiada até estar novamente disponível um tempo de ciclo livre. Este método garante a comunicação nesta célula rádio.

REDE IWLAN PARA APLICAÇÕES DE PERCURSO ESPECÍFICO Contudo, nas redes de dimensões superiores existem pontos de acesso múltiplos e, consequentemente, múltiplas células rádio. Os módulos cliente alternam entre células rádio através de um processo de transição denominado roaming. A comunicação não é possível no decorrer do roaming. Para garantir que as mensagens em tempo real são transmitidas a tempo, incluindo no decorrer do roaming, o tempo de resposta foi objeto de uma otimização adicional. Além disso, se a aplicação permitir a definição da sequência na qual os diversos módulos cliente alternam entre às várias células rádio, podem ser alcançados tempos de roaming de valores significativamente inferiores a 50 ms. Graças à rapidez do roaming e da verificação é igualmente possível transferir informações relacionadas com a segurança através da ligação sem fios, utilizando a Profisafe além da Profinet IO - por exemplo, em aplicações com percursos fixos, como o monocarril suspenso ou veículos de movimentação por trilhos. O cabo emissor RCoax garante que o campo de radiofrequência está localizado onde é necessário e que a intensidade e qualidade do sinal são adequadas (rádio específico).

REDE WLAN PARA DISPOSITIVOS DE MOVIMENTAÇÃO LIVRE As aplicações com dispositivos de movimentação livre ligados à rede sem fios, tais como os sistemas de transporte au-


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25 anos de uma Aventura a Sério e... Séria J. NORBERTO PIRES

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25 anos de Robótica: inovação e melhoria contínuas ENTREVISTA A ANTÓNIO MALHEIRO


2. ESTA REVISTA EXISTE DESDE 1989 E FOI PUBLICADA SEM INTERRUPÇÕES Cresceu sempre e é hoje uma referência nacional. Muitas outras revistas, que se anunciavam como o último grito, geridas por pessoas que se tinham em grande conta, apareceram, existiram e morreram. Vimos isso acontecer com várias. A “robótica”, com os pés bem assentes na realidade, vivendo do que gerava e sendo capaz de relações de confiança com os leitores, anunciantes e interessados na área da automatização e robótica, foi-se mantendo e cresceu; 3. A “ROBÓTICA” NÃO VIVE DE SUBSÍDIOS A mensagem que passamos aos nossos colaboradores é a de ter uma atividade sustentável, baseada naquilo que a revista gera, do seu interesse e da indústria que serve. É importante perceber que existe um outro mundo, uma outra economia, e se calhar uma outra realidade mais verdadeira, além dos subsídios; 4. A “ROBÓTICA” TEM A SUA ATIVIDADE BASEADA NA INDÚSTRIA Em 25 anos estivemos sempre ligados à realidade do país. Acompanhamos os fabricantes de máquinas, os instaladores, os integradores, os clientes finais, os estudantes e a comunidade académica. Sabemos os seus sucessos e as suas dificuldades. Por isso, estamos conscientes da realidade e não precisamos de re-ligar, re-industrializar, re-olhar..., fazemos isso diariamente. O importante é acompanhar e saber, de saber vivido, o que é, de que vive e quem é quem nas várias áreas de atividade acima referidas. Quem não sabe, quem não conhece, quem não vive o dia-a-dia com contacto permanente pensa em soluções para realidades paralelas, e portanto que não existem e, de facto, decide mal. Uma aventura que valeu a pena. Vale a pena. 25 anos de entusiasmo que esperamos ter partilhado com os leitores. Daqui a 25 anos fazemos 50 anos e... cá estaremos, mais fortes.

J. Norberto Pires

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1. A REVISTA É FEITA POR PESSOAS São elas que fazem a realidade e não máquinas, dinheiro ou “mercados”. Os projetos são as pessoas em primeiro lugar, pessoas que se tornam insubstituíveis pela sua dedicação, esforço e identificação com um projeto e uma equipa. Felizmente a “robótica” encontrou sempre as pessoas certas para com elas fazer a sua história;

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A revista “robótica” faz 25 anos. É uma vida. Na verdade são várias vidas porque a “robótica” teve e tem a participação de muitas pessoas que não vou nomear. Ficava um artigo lamechas e não quero isso. Quero, sim, dizer quatro coisas importantes que, penso, devem ficar como mensagem para quem manda neste país:

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25 anos de uma Aventura a Sério e... Séria


Helena Paulino

Quando há quase trinta anos António Malheiro fundou a empresa jornalística Publindústria pretendia estruturar uma oferta de comunicação direcionada para a engenharia industrial. A aposta revelou-se acertada e, atualmente, a editora reúne um vasto acervo de conteúdos em suporte de papel e digital, sendo a Robótica uma das estrelas deste firmamento que este ano completa 25 anos. Por feitio e, por estratégia, não é pessoa muito dada a entrevistas, sendo esta uma exceção sustentada na efeméride de uma revista do Grupo Publindústria, que presentemente estende a sua oferta de conteúdos científicos e tecnológicos a um largo espetro da Engenharia em Portugal e no Brasil.

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25 anos de Robótica: inovação e melhoria contínuas

revista “robótica” (rr): No seu entender, a que se deve esta longevidade da revista Robótica? António Malheiro (AM): A explicação e compreensão deste “fenómeno” é plural, uma vez que deriva da convergência de três vetores. O primeiro está relacionado com a premissa de partida que então sinalizou o seu objeto redatorial: de que a produção industrial seguiria em crescendo para a automatização dos processos produtivos. O segundo vetor prende-se com a terra onde a Robótica foi “semeada”, ou seja, a Publindústria que, geneticamente, nasceu para os conteúdos especializados de base tecnológica e não alterou esta matriz ao longo destes anos. Ou se é editor especializado em desporto ou economia ou outra coisa qualquer. Nós somos em conteúdos tecnológicos industriais e isso dá-nos massa crítica endógena para o desenvolvimento, produção e notoriedade perante os mercados – anunciantes e leitores.

O terceiro vetor deve-se à qualidade, entrega e até generosidade das pessoas que, ao longo destes 25 anos, se envolveram com a revista, desde redatores, autores, anunciantes, designers, jornalistas e, obviamente, os seus Diretores.

rr: Como era o Portugal em termos tecnológicos aquando do lançamento da revista? AM: Era muito, mas mesmo muito, atrasado. Há imagens que ficaram guardadas para sempre no meu subconsciente. Retenho uma imagem do princípio dos anos 80 na então empresa Eduardo Ferreirinha, fabricante de máquinas-ferramenta onde estagiei. Um quadro humano que jamais esquecerei!... Um operário passava horas, dias, anos a manipular um excêntrico que acionava uma mó abrasiva que, por um efeito do tipo sanduíche, retificava os segmentos destinados aos motores que a empresa produzia sob licença de uma corporação inglesa. Era um trabalho repetitivo e executado numa posição ergonomicamente desajustada ao homo sapiens. A “cadeira”, o seu corpo e o seu olhar constituíam uma unidade deformada e, em simultâneo, conformada de prisioneiro condenado às galés! Mesmo de pé, o homem movimentava-se com uma inclinação da coluna, semelhante ao Corcunda de Notre Dame! Não era um quadro singular nesta empresa que, por essa altura, era tida como referência e escola de aprendizagem. O endurecimento/têmpera do barramento dos tornos aí fabricados acontecia graças à perícia de um homem muito conceituado na casa e senhor de uma grande perícia na manipulação do maçarico de aquecimento do barramento. Portador de uma áurea de saberes ocultos associados ao endurecimento dos metais! Dizia-se, então, que se ele faltasse a empresa encerrava e a verdade é que poucos anos depois encerrou. Não sei se por o medium ter morrido ou se por causas naturais da competitividade das empresas.


ANUNCIANTES DO PRIMEIRO NÚMERO  APA – Automação – Projectos e Aplicações, Lda.

 FEOFA – Fábrica de Equipamentos Hidráulicos, Lda.

 SISTEL – Comunicações, Automação e Sistemas, S.A.

 F. RAMADA – Aços e Indústrias, S.A.

 EFACEC – Empresa Fabril de Máquinas Elétricas, S.A.

 ESAB – Comércio e Indústria de Soldadura, Lda.

 TECBILASER – Equipamento e Tecnologia Laser, Lda.

 HIDROMAC, Lda.

 NORCONTROL – Equipamentos Eléctricos e

 António Maria Tavares Júnior, Lda.

 TELEMEDIDA – Instalações e Representações de Equipamentos de Telecomunicações e Controlo, Lda.

“a escolha da marca Robótica associada ao primeiro título da Publindústria é tudo menos fruto do acaso”

rr: Foi portanto em Hannover que se deu o click para lançar a Robótica? AM: Não! Hannover é o big bang da Publindústria. A Publindústria é fundada no ano seguinte e a revista Robótica em 1989. Durante algum tempo, a Publindústria, que basicamente era constituída por mim e por um gravador de chamadas, prestava serviços comerciais e de coordenação editorial às revistas Tecnometal e Nova Têxtil, trabalho que acumulava com o exercício de professor provisório com horário completo. A vida não era fácil como o foi até há bem pouco tempo atrás. Não havia subsídios de desemprego e eu já tinha dois filhos para educar e manter, mas isso são outras questões. Entendia eu então que a Publindústria devia ter revistas próprias e, a começar, devia ser pelo setor que melhor conhecia por formação académica e

 Inforcontrol  Victor Santos, Lda – Sistemas para Automatização e Controle Industrial  FAG

 HARKER, SUMNER & CA, Lda.

 Banco de Fomento Nacional

 Lectra Systèmes

 Telemecanique

 OMRON ELECTRONICS – Componentes e Siste-

 TECNIROB – Desenvolvimento de Equipamentos

mas Electrónicos, Lda.

Este é o quadro da indústria portuguesa que transporto quando, em 1985, visito em Hannover a EMO – Feira Mundial de Máquinas-Ferramentas, na condição de jovem “jornalista” ao serviço da revista Tecnometal, ao tempo, prestigiado órgão de informação especializada do setor metalomecânico.

Serviços Electrónicos, Lda.

pelo capital acumulado de relações comerciais, adquirido a vender espaço publicitário para a revista Tecnometal. Mas existia um dilema! Como gerir conflitos de interesse na disputa do espaço publicitário e não entrar em conflito com o meu cliente Tecnometal? A escolha da marca Robótica associada ao primeiro título da Publindústria é tudo menos fruto do acaso. Por um lado, pretendia um nome que congregasse aquilo que me parecia ser a evolução tecnológica do setor metalomecânico e, por outro lado, não colidisse com a revista estrela de então, a Tecnometal, para a qual eu prestava serviços.

rr: Comprou uma guerra? AM: No imediato não, até alguma comiseração pela minha iniciativa. A minha proposta era tão arrojada que não suscitou resistência no quadro da estrutura associativa proprietária da revista Tecnometal. O meu cliente via o mundo pelo retrovisor e, quando se apercebeu da mudança, quis impor-me condições que não aceitei e parti para outra. Lancei a revista Indústria e Ambiente que comemora este ano, duas décadas de existência.

rr: A forma como fala parece que carrega num botão e faz uma revista! AM: Sim, do ponto de vista da produção gráfica/impressão para aí caminhamos! Abordando o lançamento de uma nova

Industriais, S.A.

revista pelo lado concetual a questão é bem diferente, tanto mais que os nossos títulos têm uma forte incidência sobre áreas tecnológicas emergentes, daí uma procura de parceria com as universidades. Não de uma forma institucional, é certo; isso é missão impossível para uma microempresa e a Publindústria não é propriamente a Springer, mas os projetos concretizam-se através dos seus professores que assumem a direção da revista de uma forma filantrópica. Depois segue-se um período mais ou menos longo até à sua consolidação.

“a presença de um académico na direção da revista gera confiança”

rr: Qual a função do Diretor no quadro estratégico e operacional? AM: A figura do Diretor é de extrema importância nos projetos editoriais da Publindústria. A sua relevância destaca-se de imediato pelo seu papel de interface com a Universidade e, por isso, procuramos que seja um professor universitário. Por outro lado, para as empresas anunciantes, a presença de um académico na direção da revista gera confiança. Tenhamos presente que a Robótica é a ponte de comunicação com o mundo dos negócios, bens e serviços direcionados para o setor industrial onde se geram interesses antagónicos para os nossos

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Óleo-Hidráulicas, Lda.

 OMNITECNORTE – Sociedade de Produtos e

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 DRAULIMAC – Estudos, Projectos e Aplicações

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Electrónicos, Lda.


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anunciantes. Este processo impõe-nos um enorme e escrupuloso respeito pelas regras deontológicas que estão plasmadas no estatuto editorial da Robótica e que, anualmente, temos de submeter à Entidade Reguladora da Comunicação Social e publicar na revista. Posso adiantar-lhe que a Publindústria nunca teve um contencioso com um anunciante ou autor.

rr: Quantos Diretores teve a revista Robótica nestes 25 anos? AM: Tivemos quatros Diretores contando com o atual, Prof. Doutor Norberto Pires. O Eng.º Lourenço Pinho foi o primeiro Diretor. Um Diretor “à força”, digamos, por não conseguir dizer um “Não” ao ex-aluno e amigo de hoje. Depois veio o Eng.º Alexandre Tato, Diretor de Marketing da unidade de negócios da Efacec, que se chamava exatamente Efacec Robótica, pioneira em Portugal nos sistemas de armazenagem automatizada. Foi ele que introduziu na Robótica, e pela primeira vez na imprensa técnica portuguesa, a rubrica “Tabela Comparativa”. A sua condição de exercer atividade profissional no meio industrial era de todo incompatível com o estatuto de Diretor para o modelo de negócio que eu pretendia e que passava por fixar

a universidade na revista. Perdi o contacto com ele e tenho pena. Seguiu-se o Prof. Doutor Tenreiro Machado que, podemos afirmar, foi o primeiro Diretor de “carreira”; era então um dos primeiros, senão o primeiro, especialista da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) no domínio da robótica. Com ele, pese embora só ter entrado quando a revista dava indicações de projeto credível, a revista entra verdadeiramente no trilho académico. Fez um percurso longo na revista mas era então, não sei se ainda o é, uma pessoa que tinha muitos anticorpos entre os seus pares, o que me trazia um grande desconforto, tanto mais que era uma pessoa muito certinha e participativa. A clarividência do Prof. Doutor Tenreiro Machado acabou por encontrar uma solução que passou por um convite ao atual Diretor, o Prof. Doutor Norberto Pires, de quem tinha sido arguente nas provas de Doutoramento. O Prof. Doutor Norberto Pires era então um “puto” que eu tinha sinalizado a programar um robot da ABB na feira de metalomecânica na EXPONOR. Questionei então o responsável do stand que me disse ser um Professor da Universidade de Coimbra. Como não era comum ver os professores universitários com a cabeça enfiada nas máquinas fiquei curioso

e falei dele ao Prof. Doutor Tenreiro Machado. Depois as coisas aconteceram, ou seja, o “puto” tomou as rédeas da direção da revista. A revista estava já em velocidade de cruzeiro, mas reforçou a sua posição científica. Ocorreram uma série de mudanças: a capa deixou de ter publicidade, os artigos técnico-científicos passaram a ser mais seletivos e escritos em inglês. O primado do científico, imposto pelo novo Diretor, começou a conflituar com a área comercial que tinha de arranjar patrocínios para pagar à gráfica. Acabamos por chegar a um consenso de repartição equilibrada entre artigos científicos, tecnológicos e comerciais, e esta tem sido a fórmula mágica de longevidade da revista Robótica.

rr: Há rotatividade na função de Diretor? AM: Em abstrato, revejo-me nas pessoas que pensam que a rotatividade sustentada é geradora de criatividade. No caso das nossas revistas, em geral, o lugar de Diretor esgota-se em absoluto quando a pessoa não sente motivação ou disponibilidade para o fazer, tanto mais que é um cargo não remunerado. No caso da Robótica, o seu Diretor já não é mais o “puto” que eu conheci na EXPONOR, mas um distinto académico com posições


rr: Quer dar-lhe algum conselho para os próximos 25 anos? AM: Seria um erro grave pensar-se que a revista Robótica atingiu o cume! No dia em que isso acontecer, iniciará a sua descida e irremediavelmente desaparecerá! É também um erro pensar-se que um editor é especialista nas matérias que promove; por isso dou tanta relevância à figura do Diretor que deve ser uma pessoa atenta às mudanças e inovações. Ao editor está reservado o importantíssimo papel de antecipar as oportunidades de negócio! Um olhar atento pelos nossos produtos mostra-nos que nascem antes do tempo económico. Assim foi com a Robótica, mas também com a Indústria e Ambiente, renováveis magazine, Energuia, Agrotec. Em resumo, o conselho que dou a quem me sucede vem escrito nos manuais de estratégia - inovação e melhoria contínuas!

ESPAÇOS DE MEMÓRIA FEUP 1989

Tendo como anfitrião o Professor Doutor Marques dos Santos, então Diretor da Faculdade de Engenharia do Porto, e como moderador o Professor Doutor Vítor Santos, decorreu o que poderíamos chamar de BigBang da revista Robótica, com a realização de uma mesa redonda, subordinada ao tema “Robótica e Automação em Portugal: que presente e que futuro”. Aqui se reuniu um leque de personalidades que ao tempo se identificava com as então designadas novas tecnologias. Os frutos desta mesa redonda foram então publicados no primeiro número desta primeira revista da Publindústria.

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rr: Qual a sua intervenção atual na revista Robótica? AM: Como lhe disse anteriormente, sou adepto da rotatividade e, nesta circunstância, a minha intervenção operacional é nula. O Dr. Júlio Almeida, hoje sócio-gerente da CiE, foi durante muitos anos o responsável pelo Marketing da Robótica na Publindústria e tem experiência e competência para levar a revista a comemorar o 50.º aniversário. Penso que a revista reúne hoje um potencial elevado para um novo salto qualitativo, assim as condições económicas do país o permitam e o novo modelo de desenvolvimento para Portugal, decorrente do novo Quadro Comunitário, se molde em torno da industrialização. Industrialização que, a acontecer, terá, inquestionavelmente, de seguir um modelo de desenvolvimento que se enquadra no objeto da revista Robótica.

rr: Em tempo de efeméride quererá, certamente, deixar alguns registos… AM: Sim, tanto mais que não sei se daqui a 25 anos o possa fazer… Pois bem, e, na certeza de não esquecer ninguém, aos Diretores passados e presente. Depois, aos autores que publicaram artigos na revista porque da sua colaboração se fez a notoriedade da Robótica. Aos anunciantes por nos elegerem como suporte de veiculação da sua publicidade e informação técnico-comercial. Uma menção muito especial para os anunciantes do primeiro número. Referência muito especial para todos os presentes na mesa redonda com que abrimos o primeiro número. O mais difícil então foi sentá-los. Em registo nominativo, queria fazer menção dos intervenientes do processo produtivo, gráfico, redatorial e comercial que deixaram patine na Robótica ao longo destes 25 anos. Ao Sr. Leopoldo Guimarães, pedra basilar do projeto em termos operacionais, às colaboradoras, Rosa Rocha, Elvira Fonseca e Sandra Ribeiro, à redatora Júlia Guimarães que trabalhou com todos os Diretores. Ao Luciano Carvalho e Júlio Almeida que são, simultaneamente, passado e futuro. À parte da efeméride, e, olhando para o futuro, registo com apreço o trabalho que vêm desenvolvendo o Ricardo Sá e Silva e a Helena Paulino que, pelo que já fizeram pela Robótica, merecem estar no quadro de honra do 50.º Aniversário.

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“Seria um erro grave pensar-se que a revista Robótica atingiu o cume!”

rr: CiE e Publindústria: que relação com a Robótica? AM: A CiE - Comunicação e Informação Especializada é uma empresa afiliada da Publindústria que reúne a oferta de conteúdos e eventos direcionados para o setor eletromecânico e, deste modo, edita a revista Robótica e outras, cuja titularidade continua a pertencer à empresa mãe sem restrição de lançar de base novos títulos, como é o caso da revista ELEVARE.

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políticas definidas. Admito que as motivações que o levaram a aceitar o lugar já não sejam as mesmas. Estou certo de que quando ele sentir que ser Diretor da Robótica é um frete e não lhe traz mais-valias, nos proporá o seu substituto, sem nenhum dramatismo.


Formação sobre monitorização de descargas atmosféricas e proteção contra sobretensões

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Helena Paulino

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A 7 de maio, a Phoenix Contact realizou um seminário técnico sobre a monitorização de descargas atmosféricas e proteções contra sobretensões na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto. Estiveram presentes cerca de uma centena de profissionais.

Michel Batista agradeceu a presença de todos e resumiu, de forma breve, os temas principais que seriam abordados durante esta formação: sobretensões transitórias, monitorização e sobretensões de descargas atmosféricas, sobretensões devido a comutações, a influência das sobretensões transitórias, as zonas de proteção de descargas atmosféricas e ainda os aspetos mais importantes sobre as proteções contra sobretensões. Carlos Coutinho começou a formação explicando as diferenças entre a sobretensão simples, temporária e as mais graves, as transitórias. A origem das sobretensões transitórias é um fator importante para as poder evitar ou resolver da melhor forma: descargas atmosféricas, comutações (switching) e a descarga eletrostática. As descargas atmosféricas estão muito presentes no dia-a-dia e provocam danos avultados, daí existir a necessidade de implementar soluções para monitorizar as mesmas, nunca descurando das proteções contra as descargas atmosféricas. Carlos Coutinho apresentou o Lightning Monitoring System (LMS) que regista e analisa as descargas atmosfé-

ricas e fornece os valores exatos da corrente elétrica da descarga, os intervalos da corrente de pico e os registos dos mesmos. Este é um dispositivo fundamental para uma eficiente manutenção preventiva que pode ser aplicado em infraestruturas metálicas de grande altura, como torres de telecomunicações, topo de edifícios e aerogeradores.

PREVENIR PARA EVITAR DANOS: MANUTENÇÃO PREVENTIVA As sobretensões foram outro dos aspetos referenciados, quando provocadas por descargas atmosféricas ou pela comutação. Carlos Coutinho explicou como funcionam as correntes das descargas atmosféricas, como se formam e quais os seus efeitos. As operações de comutação são identificadas com a abreviatura SEMP (Switching Electromagnetic Pulse), e nestes processos são criados nos cabos alterações de corrente muito elevadas em poucas frações de segundos. Carlos Coutinho explicou como as comutações provocam sobretensões e como as podemos contornar ou resolver. A sobre-

tensão transitória trata-se de uma subida brusca da tensão no sistema elétrico e há vários tipos de acoplamentos nas sobretensões transitórias: galvânico, indutivo e capacitivo. Outro dos assuntos abordados por Carlos Coutinho foram as zonas de proteção contra descargas atmosféricas LPZ (Lighting Protection Zone) que podem ser exteriores a um edifício (impacto direto dos relâmpagos e sem proteção) ou interiores ao mesmo (corrente parcial de uma descarga atmosférica, transitórios de baixa energia provocados por SEMP ou de valores aceitáveis). Entre as proteções contra as sobretensões de uma instalação elétrica, Carlos Coutinho ditou os sinais, a radiotransmissão, os dados e voz e a potência. No que diz respeito às proteções contra sobretensões, Carlos Coutinho explicou o seu funcionamento em proteção em modo diferencial e em modo comum. No que diz respeito à proteção contra sobretensões para sinais, Carlos Coutinho enumerou soluções de sinais isolados e de potencial comum. Acrescentou que existem componentes das proteções para sinais digitais e analógicos e dados como o descarregador de gás e o díodo supressor. Deu alguns exemplos de ligações à terra efetuadas de forma correta, tal como de um sinal isolado com a medição por 2/3/4/6 condutores. Também abordou proteções contra sobretensões para potência (Tipo 1, Tipo 1+2, Tipo 2 e Tipo 3) provocadas por uma descarga atmosférica, comutação. A importante potência de coordenação entre patamares de proteção foi outro dos assuntos abordados tal como a coordenação dos vários tipos de proteção, o tempo de resposta, o nível de proteção e a tensão residual. Enumerou ainda algumas soluções para uma correta monitorização contra as sobretensões para favorecer a manutenção preventiva.


RS organiza conferência de imprensa Ibérica em Madrid

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Ricardo Sá e Silva

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No passado dia 26 de junho, a RS levou a cabo em Madrid a apresentação das suas novidades para o mercado ibérico.

Este encontro teve como objetivo comunicar à imprensa os vários produtos e soluções técnicas que a RS tem à disposição: “a marca RS supera as 38 000 referências: uma completa gama que combina qualidade e funcionalidade.” Lucía López, Product Manager para Iberia e Itália de Tools and Consumibles, começou a sua apresentação fazendo referência à RS que, desde os seus primórdios em 1937 até à atualidade, fabrica produtos com marca própria e a preços muito competitivos comparativamente com as marcas líderes. Atualmente a RS tem potenciado a sua oferta de produtos de marca própria com mais de 38 000 referências de forma a conseguir responder à crescente procura dos clientes. Afirmou que “o objetivo da RS para com os nossos clientes, engenheiros eletrotécnicos, fabricantes de máquinas, técnicos de manutenção, é satisfazer as suas necessidades do dia-a-dia através da qualidade profissional, preços competitivos, e uma oferta única.” Com este pensamento a RS acha importante, e extremamente necessário, criar a soma de dois binómios impor-

tantes: Lealdade da Marca + Qualidade/ Preço e Funcionalidade = Objetivo do Cliente. Este binómio está adjacente a várias áreas nomeadamente, o Laboratório de Eletrónica para os engenheiros de desenho eletrónico, a Instalação Elétrica destinada aos fabricantes de painéis e de máquinas e a Manutenção Industrial para os técnicos de manutenção. A responsável local da gama de produto fez referência às três marcas da RS, produtos certificados, as quais são: Marca RS (Professionally Approved Products), a RS Essentials e a ISO-TECH.

A marca RS (vermelha) está mais direcionada para aplicações profissionais intensivas que estejam em constante utilização por parte do cliente, por exemplo, a manutenção de instalações e maquinaria pesada. Os produtos desta marca poderão alcançar uma economia de 30% comparativamente com os líderes de mercado e estão direcionados para a manutenção industrial, a instalação elétrica e o laboratório de eletrónica. A RS Essentials (amarela) está mais vocacionada para as aplicações profissionais básicas, oferecendo ao mercado produtos direcionados para ergonomias especiais, aplicações de precisão das quais as ferramentas deverão ser cómodas para um uso intensivo mas básico. Estes produtos poderão permitir uma poupança de cerca de 60% relativamente às outras marcas de referência do mercado. A outra marca da RS, ISO-TECH (verde), destina-se a aplicações de gama média, aplicações mais genéricas, mais standard, como por exemplo a gama de instrumentos de medição profissional. Em termos económicos relativamente aos líderes de mercado estes produtos poderão oferecer uma poupança de 60%, e estão direcionados para a medição elétrica, eletrónica e ambiental. As três marcas assentam em aplicações profissionais mas com posicionamentos diferentes mediantes as necessidades do cliente. Lucía López sublinhou que “todos os produtos RS, à saída dos la-


Workshop sobre aplicações SEW-EURODRIVE no setor da Pasta & Papel e Cartão

Helena Paulino

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As aplicações SEW-EURODRIVE PORTUGAL para o setor da Pasta & Papel e Cartão foi o mote do seminário técnico, a 16 de maio, com a presença de cerca de 50 profissionais desta área.

João Guerreiro da SEW-EURODRIVE PORTUGAL deu as boas vindas a todos os presentes e apresentou, de forma resumida, os oradores e os assuntos que cada um abordaria. Este seminário, moderado pelo Diretor-Geral da SEW-EURODRIVE PORTUGAL, começou com Rui Costa que abordou as várias soluções SEW de eficiência energética explicando que “para reduzir o consumo energético não são necessários produtos mas soluções.” Enumerou os 6 passos necessários e fulcrais existentes numa consultadoria energética otimizada (consulta básica, análise do potencial, análise detalhada, financiamento, implementação e verificação), as importantes classes de eficiência energética nos motores e o sistema modular de poupança de energia da SEW-EURODRIVE, effidrive®. Entre as soluções de eficiência energética apontou os motores elétricos, os redutores, os mo-

torredutores, os Variadores Eletrónicos de Velocidade, o sistema mecatrónico, os servomotores, o sistema de controlo multi-eixos e o módulo regenerativo. No final elencou alguns casos práticos com

soluções de eficiência energética onde se comprovou que com a aplicação dos acionamentos SEW há uma nítida poupança energética.

CASOS DE POUPANÇA ENERGÉTICA Nuno Moleiro das Fábricas de Papel do Almonda, a RENOVA, apresentou o caso prático aplicado nesta mesma fábrica nos desenroladores e enroladores de papel. A solução encontrada pela SEW-EURODRIVE PORTUGAL passava pelos acionamentos de Corrente Alternada e motores de indução com melhor rendimento, otimização e modernização da HMI, comunicação entre os vários eixos com bus interno da SEW (SBUS), e implementação de automação (Programação IPOS) diretamente nos conversores de frequência. O enrolador, como explicou Nuno Moleiro, funciona em controlo de velocidade e o desenrolador controla o binário aplicado ao papel mediante um setpoint e o feedback de uma célula de carga instalada num dos rolos. Algumas funcionalidades da função standard da SEW foram aproveitadas: monitorização do desenrolamento, implementação de


AUTOMATICA 2014 mostrou a produção do futuro

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Helena Paulino

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A automatização torna-se cada vez mais imprescindível nas pequenas e médias empresas, facto que justifica o sucesso da 7.ª edição da AUTOMATICA em Munique, de 3 a 6 de junho de 2014. Os números que confluiram para este sucesso são: 34 500 visitantes de mais de 100 países e 731 expositores de 42 países.

A Feira AUTOMATICA, em Munique, demonstrou como a robótica e a automação podem ser aplicadas nas empresas de forma a produzir de forma mais rentável. Nesta edição registou um saldo positivo com um crescimento nos visitantes, mais 10% e nos expositores, mais de 7%. Segundo Reinhard Pfeiffer, Adjunto da Feira, explicou: “as taxas de crescimento e o elevado grau de satisfação entre os expositores e os visitantes mostram o posicionamento de liderança da AUTOMATICA.” Durante 3 dias podiam ser encontrados em Munique componentes e sistemas completos de três áreas da feira: técnicas de montagem, robótica e visão artificial, na que é considerada como a maior plataforma de inovação do setor da automação e a maior exposição de robótica a nível mundial. O Diretor da VDMA Robotik + Automation, Patrick Schwarzkopf, acrescentou que “a AUTOMATICA fornece uma contribuição decisiva para uma mudança na produção tal como na plataforma de inovação. Os visitantes de todo o mundo conhecem aquilo que o

futuro reserva tal como é demonstrado na AUTOMATICA.” Cerca de 32% dos visitantes vieram de países estrangeiros num aumento de mais de 15% do registado anteriormente. “O lema da AUTOMATICA – ‘Optimize a sua Produção’ tem sentido um boom um pouco por todo o mundo”, segundo declarações

de Hans-Dieter Baumtrog, Presidente do Conselho da VDMA Robotics + Automation. “Isto diz respeito à qualidade, segurança e sustentabilidade dos produtos. As soluções de montagem integrada, robótica e a visão de máquina industrial são a chave para o sucesso neste contexto! A crescente internacionalização da AUTOMATICA é uma indicação clara deste desenvolvimento.” O papel da indústria está a tornar-se cada vez mais claro a nível europeu segundo Neelie Kroes, Vice-Presidente da Comissão Europeia.

ROBÓTICA E AUTOMAÇÃO GANHAM IMPORTÂNCIA GLOBAL A robótica e automação estão a atingir uma nova dimensão a nível mundial, com a cooperação Homem-Máquina. Os robots estão a substituir as pessoas no trabalho considerado monótono, prejudicial à saúde e que não requer habilidades especiais. Isto torna os locais de trabalho mais produtivos, flexíveis e ergonómicos. A AUTOMATICA também mostrou o enorme potencial para pequenas e médias empresas através de numerosos exemplos. O mercado de negociação de serviços robóticos cria um grande interesse, havendo mais de 60 empresas especializadas em serviços


Helena Paulino

4 pilares fundamentais: benefícios para ambos com a troca de informações e experiências, vantagens competitivas através de um acesso às melhores condições de mercado, o cliente está fidelizado através dos acordos anuais, e cria-se uma relação de proximidade ainda maior e de parceria win-win para ambas as partes.

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Encontro de integradores oficiais Weidmüller: relações win-win

O 8.o Encontro de Integradores Oficiais da Weidmüller decorreu a 16 de junho na Quinta dos Lagos em Leiria, num convívio animado entre os integradores oficiais Weidmüller e os representantes da marca alemã em Portugal.

José Catarino, Diretor Comercial, recebeu os presentes com um agradecimento por continuarem a confiar na Weidmüller em Portugal, e pela importância que o Programa Integrador Oficial continua a merecer dos presentes. Reafirmou e relembrou que o Programa Integrador Oficial Weidmüller assenta em 4 pilares fundamentais: benefícios para ambos com a troca de informações e experiências, vantagens competitivas através de um acesso às melhores condições de mercado, o cliente está fidelizado através dos acordos anuais, e cria-se uma relação de proximidade ainda maior e de parceria win-win para ambas as partes.


WEGeuro: Dia Aberto sobre acionamentos elétricos

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Helena Paulino

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Com o objetivo de partilhar conhecimento e como único fabricante de motores elétricos em Portugal, a WEGeuro organizou um Dia Aberto no auditório do TECMAIA, a 9 de maio, onde os acionamentos elétricos foram o assunto de destaque.

Criar e manter um espaço de partilha de conhecimento, fortalecendo a indústria nacional tal como as instituições de ensino foi o mote deste primeiro Dia Aberto dirigido às Instituições de Ensino, promovido pela WEGeuro. O evento começou com Armindo Teixeira a agradecer a presença de todos e a apresentar os oradores e os temas que seriam abordados no Dia Aberto, e que terminou com a interação por parte dos cerca de 100 participantes, constituído por professores e estudantes. Luís Araújo da WEGeuro começou por abordar os projetos de aplicação de engenharia em Portugal no que diz respeito às máquinas elétricas rotativas, um produto com desenvolvimento nacional, na Fábrica da Maia, centro de Excelência WEG para motores para áreas potencialmente perigosas. Estas máquinas são construídas para resistir à instalação em condições severas, de pipelines de gás nas condições severas do Polar Ártico até às plataformas de petróleo nos pontos mais quentes do deserto, minas de carvão subterrâneo nas profundidades da

bacia do Mar Negro ou poços de petróleo nas elevadas altitudes da Cordilheira dos Andes. As máquinas elétricas rotativas são construídas tendo em vista a redução do seu consumo energético e aumento dos níveis de rendimento e têm como principais caraterísticas os níveis reduzidos de ruído e vibração, simplificação e redução da manutenção, aumentando a vida útil, modularidade e flexibilidade. Foram apresentados casos reais, com diferenças nas aplicações e nas potências dos motores, com uma análise elétrica e eletromagnética, sempre com o objetivo de otimizar custos e manutenção otimizada.

EVITAR AVARIAS, AUMENTAR O RENDIMENTO Uma das grandes preocupações nos profissionais de acionamentos elétricos são as avarias e a tolerância a falhas e como diagnosticar e prevenir o problema. Este foi o assunto abordado por Sérgio Cruz e André Mendes da Universidade de Coimbra (UC). Sérgio Cruz começou por explicar como se constituía um motor de indução trifásico (enrolamentos estatóricos, rolamentos, rotor, circuito magnético estatórico) e onde há uma maior probabilidade de ocorrerem avarias: falhas nos rolamentos, curto-circuitos entre espiras nos enrolamentos do estator, excentricidade estática/dinâmica/mista, barras fraturadas no rotor e quais as suas causas. O objetivo: detetar as avarias na fase inicial e sem perturbar o normal funcionamento do motor, ao que Sérgio Cruz denominou de manutenção preditiva enumerando, de seguida, os seus procedimentos mais adequados. Existem inúmeros métodos de diagnóstico em serviço que previnem inúmeras avarias como: análise das vibrações da carcaça do motor, análise de ultrassons, análise espetral da corrente elétrica, vetor de Park da corrente elétrica, EPVA (Extended Parks Vector

Approach), análise das potências elétricas do motor, método PQ, descargas parciais, e a importante termografia. Foram apresentados alguns casos práticos por este Professor da UC em locais de referência nacional como a Cimpor em Souselas. Sérgio Cruz concluiu ditando que “não há uma técnica de diagnóstico verdadeiramente universal, que seja eficaz na deteção de todos os tipos de avaria” mas que atualmente se opta por estratégias de diagnóstico em tempo real adequadas a sistemas de telemanutenção. André Mendes também focou a sua apresentação no diagnóstico de avarias, focando quatro pontos fulcrais neste processo: quantificar, localizar, detetar e identificar... explicou quais os métodos aconselhados para um adequado diagnóstico em conversores trifásicos, como funciona o Vetor de Park da Corrente no diagnóstico de avarias. Chegando ao ponto de deteção da avaria há 3 procedimentos: atuar, observar e analisar de forma a melhorar a tolerância a falhas. Como conclusão explicou que um acionamento elétrico com tolerância a falhas necessita de um método de diagnóstico de avarias robusto; os sinais de diagnóstico devem utilizar os sinais já utilizados no controlo do acionamento e deve ser utilizada a tolerância a falhas sem recorrer à redundância. Fernando Estevão Ferreira do Instituto Politécnico de Coimbra abordou as tecnologias e Normas Internacionais referentes aos motores elétricos industriais. A importância da eficiência energética e dos motores e acionamentos elétricos, tal como a otimizaçao dos mesmos, e as normas relativas ao rendimento dos motores e ainda a função e as vantagens dos Variadores de Velocidades foram os destaques da apresentação de Fernando Estevão Ferreira. Abordou ainda a transformação ocorrida no mercado dos motores elétricos industriais com a rotulagem no mercado europeu e quais as Normas Internacionais relacionadas com o rendimento que entretanto foram implementadas.


ADVANCED WIRELESS NETWORKS: COGNITIVE, COOPERATIVE & OPPORTUNISTIC 4G TECHNOLOGY, 2ND EDITION

127,45€

Autor: Glisic ISBN: 9780470742501 Editora: WILEY Número de Páginas: 892 Edição: 2009 (Obra em Inglês) Venda online em www.engebook.com

Sinopse: Advanced Wireless Networks apresenta ao leitor uma perspetiva abrangente das diversas questões relativas às redes sem fios 4G, expondo o amplo alcance e as respetivas inter-relações entre os diferentes elementos das redes. Providencia, de forma sistemática, os resultados globais das últimas pesquisas no campo dos sistemas de redes sem fios tecnologicamente mais avançados, exatamente no momento em que a indústria começa a abrir caminho para o 4G. Desde a primeira edição do livro, datada de 2006, foram desenvolvidas amplas pesquisas no domínio das redes wireless, o que se traduziu na acumulação e produção de novos resultados e conhecimento. Esta nova edição do livro foi totalmente adaptada, incorporando estes novos resultados. Foram introduzidos cinco novos capítulos nas seguintes temáticas: Adaptive RRM; Convex Optimization; Relay Networks; Opportunistic Communications e Topology Control; e ainda mais matéria relativa às secções Throughtput Delay Optimisation e Codificação de Redes. Cada um dos capítulos é apresentado segundo uma abordagem lógica, expondo, primeiramente, material introdutório antes de prosseguir para tópicos mais avançados e ferramentas para análise de sistemas. Apresenta uma análise detalhada de uma ampla gama de tópicos, incluindo material de alta camada, material adaptativo de gestão de recursos, redes de rádio cognitivo, redes ad hoc, redes multi-hop, gestão de recursos de rádio e otimização de recursos, controlo de topologia de redes, funções da camada física e a estratificação arquitetónica das redes de ponta.

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Índice: Preface to the Second Edition. Fundamentals. Opportunistic Communications. Relaying and Mesh Networks. Topology Control. Adaptive Medium Access Control. Teletraffic Modeling and Analysis. Adaptive Network Layer. Effective Capacity. Adaptive TCP Layer. Network Optimization Theory. Mobility Management. Cognitive Radio Resource Management. Ad Hoc Networks. Sensor Networks. Security. Active Networks. Network Deployment. Network Management. Network Information Theory. Energy-efficient Wireless

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Networks. Quality-of-Service Management.

ANTENNAS AND PROPAGATION FOR WIRELESS COMMUNICATION SYSTEMS: 2ND EDITION

62,96€

Autor: Saunders ISBN: 9780470848791 Editora: WILEY Número de Páginas: 546 Edição: 2007 (Obra em Inglês) Venda online em www.engebook.com

Sinopse: Antenas e propagação são os dois fatores chave para a solidez e qualidade das vias de comunicação wireless. Esta obra introduz os conceitos básicos e as aplicações específicas de antenas e propagação para os sistemas sem fios, abrangendo sistemas de rádio tanto terrestres como por satélite, tanto em contextos móveis como fixos. Inclui: ilustrações da importância e efeito dos canais de propagação wireless; perspetiva geral dos princípios eletromagnéticos fundamentais subjacentes às antenas e à propagação; conceitos básicos de antenas e a sua aplicação a sistemas wireless específicos; medição da propagação, modelação e predição para ligações permanentes, macrocélulas, microcélulas, picocélulas e megacélulas; canais de modelação de banda estreita e banda larga e efeito dos canais de comunicação na performance do sistema de comunicação; métodos que superam e transformam as deficiências dos canais para melhorar a performance, através de antenas adaptáveis e equalizadores. As novas funcionalidades incluem exemplos de sistemas práticos de sistemas de design e operações de comunicação; exemplos largamente trabalhados; exercícios no final de cada capítulo; informação atual e relevante para e sobre a indústria de comunicações wireless. Índice: Introduction: The Wireless Communication Channel. Properties of Electromagnetic Waves. Propagation Mechanisms. Antenna Fundamentals. Basic Propagation Models. Terrestrial Fixed Links. Satellite Fixed Links. Macrocells. Shadowing. Narrowband Fast Fading. Wideband Fast Fading. Microcells. Picocells. Megacells. Antennas for Mobile Systems. Overcoming Narrowband Fading via Diversity. Overcoming Wideband Fading. Adaptive Antennas. Channel Measurements for Mobile Systems. Future Developments in the Wireless Communication Channel. Prefácio. Conteúdo. Notações. Funções de várias variáveis reais. Séries de Fourier. Transformadas de Laplace. Equações diferenciais. Integrais múltiplos. Bibliografia. Formulário. Appendix A: Statistics, Probability and Stochastic Processes. Appendix B: Tables and Data.


AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL  CONTROLE DO MOVIMENTO E PROCESSOS CONTÍNUOS

36,20€

Autor: Alexandre Capelli ISBN: 9788536501178

Sinopse: A praticidade e a objetividade são as caraterísticas essenciais desta obra que analisa os principais equipamentos e sistemas da automação industrial e ensina os estudantes de engenharia, tecnologia, integradores e profissionais de aplicação e de desenvolvimento a integrar, dimensionar e até projetar pequenas instalações fabris. Com exercícios práticos e experiências reais em campo destaca os conceitos de manufatura e processos contínuos, a estrutura e funções lógicas do CLP, programação, acionamento de motores elétricos, sensores industriais, robots e máquinas com comando numérico computadorizado.

Editora: ÉRICA Número de Páginas: 240 Edição: 2008

Índice: Automação Industrial. A Estrutura do CLP. Programação do CLP. Software de Programação FPWin GR. Inversores de Freqüência. Sensores Industriais. Máquinas CNC. Respostas dos Exercícios.

(Obra em Português do Brasil) Venda online em www.engebook.com

Editora: WILEY Número de Páginas: 274 Edição: 2007 (Obra em Inglês) Venda online em www.engebook.com

Índice: Preface. Acknowledgements. About the Author. Predicting the Future is a Necessary Part of Business. Previous Predictions have been Accurate. How to put Together a Forecast. The Current Position. End User Demand. Technology Progress. Major World Events. Future Military Wireless Solutions (Paul S. Cannon and Clive R. Harding). From the Few to the Many: Macro to Micro (Peter Cochrane). The Role of Ad-hoc Technology in the Broadband Wireless Networks of the Future (Gary Grube and Hamid Ahmadi). Interference and Our Wireless Future (Dennis A. Roberson). Three Ages of Future Wireless Communications (Simon Saunders). Mobile Cellular Radio Technology Disruption (Stephen Temple CBE). Assimilating the Key Factors. The Future Roadmap. List of Acronyms. Index.

MICROWAVE AND RF WIRELESS SYSTEMS Sinopse: Este livro oferece uma extensa apresentação, orientada para o conteúdo, das tecnologias RF/Analógica relativamente às telecomunicações modernas wireless e sistemas de transmissão de dados, desde as antenas até ao nível de banda base. Com uma abordagem integrada de tópicos relativos a antenas e propagação, sistemas de microondas, circuitos e sistemas de comunicação. 172,60€

Índice: Introduction to Wireless Systems. Transmission Lines and Microwave Networks. Noise and Distortion Autor: Pozar ISBN: 9780471322825

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Autor: Webb ISBN: 9780470033128

in Microwave Systems. Antennas and Propagation for Wireless Systems. Filters. Amplifiers. Mixers. Transistor Oscillators and Frequency Synthesizers. Modulation Techniques. Receiver Design. Appendices. Index.

Editora: WILEY Número de Páginas: 384 Edição: 2000 (Obra em Inglês) Venda online em www.engebook.com

W W W. E N G E B O O K . C O M A SUA LIVRARIA TÉCNICA!

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60,24€

Sinopse: O autor oferece-nos uma previsão abrangente e a longo prazo acerca dos diferentes elementos de comunicações wireless e ainda relativamente a áreas relacionadas, como as comunicações com fios. O livro começa por apresentar uma análise cuidada das questões atuais, focando os impulsos tecnológicos subjacentes, exigências dos utilizadores, standards e tecnologias existentes e emergentes e ainda as forças motrizes entre os protagonistas. Seguidamente, expõe as perspetivas de uma gama de especialistas, em diversas áreas da indústria e de várias partes do mundo. Estas, conjuntamente com uma série de análises feitas às limitações nos últimos anos, dão forma a uma única visão do universo das comunicações wireless para os próximos vinte anos.

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WIRELESS COMMUNICATIONS: THE FUTURE


QBINM[ DESIGNAÇÃO

TEMÁTICA

LOCAL

DATA

CONTACTO

MOTEK

Feira Internacional de Automação

Estugarda,

06 a 09

P.E. Schall GmbH & Co. KG

na Produção e Montagem

Alemanha

outubro

info@schall-messen.de

2014

www.schall-messen.de/en

Gutemburgo,

07 a 09

Svenska Mässan

Suécia

outubro

infomaster@svenskamassan.se

2014

www.svenskamassan.se

SCANAUTOMATIC

EUROBLECH

Exposição na Área da Automação

Exposição Internacional

Hanôver,

21 a 25

Mack Brooks Exhibitions Ltd

de Tecnologias para Trabalhar

Alemanha

outubro

info@euroblech.com

2014

www.mackbrooks.com

Chapas Metálicas

MATELEC 2014

Exposição Internacional

Madrid,

28 a 31

IFEMA

de Soluções para a Indústria

Espanha

outubro

matelec@ifema.es

2014

www.ifema.es/matelec_01

FEBRAMAN

Feira Dedicada ao Mundo

São Paulo,

29 a 31

Feira Milano

dos Trabalhos e Processos

Brasil

outubro

fieramilano@fieramilano.it

2014

www.fieramilano.it

de Manutenção

EMAF

Feira Internacional de Máquinas,

Matosinhos,

19 a 22

EXPONOR - Feira Internacional do Porto

Equipamentos e Serviços

Portugal

novembro

info@exponor.pt

2014

www.emaf.exponor.pt

para a Indústria

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#%?4)3./"0&34&4O4)'0+

Elétrica e Eletrónica

[BJIK_NIG[&B&UGKQBN`KUIM[ DESIGNAÇÃO

TEMÁTICA

LOCAL

DATA

CONTACTO

SEMINÁRIO DE AUTOMAÇÃO

Seminário na Área

Coimbra,

23 a 26

ABM

& TI INDUSTRIAL

da Automação

Portugal

setembro

beatriz@abmbrasil.com.br

2014

www.abmbrasil.com.br/seminarios/logistica/2014

CURSO DESENHO TÉCNICO

Formação na Área

Porto e Palmela,

06 a 09

ATEC – Academia de Formação

DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA

do Desenho Técnico

Portugal

outubro

infoporto@atec.pt

2014

www.atec.pt

ACIONAMENTOS

Formação na Área

Palmela,

06 a 10

ATEC – Academia de Formação

ELETROMECÂNICOS

dos Acionamentos Mecânicos

Portugal

outubro

infopalmela@atec.pt

2014

www.atec.pt

FORMAÇÃO BÁSICA

Formação na Área

Marinha Grande,

20 a 27

CENFIM – Centro de Formação da Indústria

EM SEGURANÇA

da Segurança

Portugal

outubro

Metalúrgica e Metalomecânica

2014

mgrande@cenfim.pt www.cenfim.pt

EXECUÇÃO DE PEÇAS

Formação na Área

Lisboa,

21 outubro a

CENFIM – Centro de Formação da Indústria

COM FRESADORAS

de Máquinas-Ferramenta

Portugal

21 novembro

Metalúrgica e Metalomecânica

2014

lisboa@cenfim.pt www.cenfim.pt

ELETRICIDADE

Formação na Área

Oeiras,

04 novembro

E MECATRÓNICA

da Eletricidade e Mecatrónica

Portugal

a 16 dezembro aphenriques@isq.pt 2014

ISQ www.isq.pt


RoboCup Portuguese Committee

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O Comité Português RoboCup promove a iniciativa RoboCup em Portugal que tem como missão gerir a qualificação para as Ligas RoboCup quando as vagas são limitadas. Esta qualificação tem como base os resultados da competição regional correspondente mas também considera outros critérios relacionados com a qualidade técnica e o número de participantes. Além disso, este Comité é um ponto de contacto entre os eventos RoboCup locais e os RoboCup Opens, além de manter determinados padrões elevados para a pesquisa científica e de educação em Portugal. No website podemos encontrar uma caraterização sobre o RoboCup, uma iniciativa de pesquisa e educação internacional ligada à Inteligência Artificial e pesquisa em robótica, o RoboCup em Portugal, além dos prémios portugueses já alcançados nesta competição e os membros da delegação portuguesa do RoboCup. http://paginas.fe.up.pt/~rcfpt/

Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Activos (AAMGA) A AAMGA promove a formação profissional na Manutenção de Ativos através de cursos e seminários, congressos e divulgação de informação técnica-científica e ainda informação sobre Legislação e Normalização no âmbito da Manutenção e Gestão de Ativos. Pretendem ainda facilitar o intercâmbio entre as instituições estrangeiras e angolanas nesta área, garantindo uma maior internacionalização e melhoria nos conhecimentos e cooperação entre empresas estrangeiras e angolanas. Neste website podemos encontrar os membros da AAMGA, tanto Europeus como Angolanos e ainda temos acesso aos vários Eventos e Formações organizados. www.aamga.co.ao

IEE Robotics & Automation Society Chapter Em 2005, na sequência de uma petição assinada por 14 membros portugueses do IEE RAS, foi criado o IEE RAS Portugal Chapter. Tudo para promover a investigação, a educação, o empreendedorismo e o interesse público em Portugal no que diz respeito à Automação e Robótica, garantido através do apoio à organização de conferências científicas e workshops, pesquisa e competições educacionais de robots, encontros entre empresas e universidades, além das importantes sessões de divulgação Científica e Tecnológica aos demais cidadãos. No website temos informações sobre tudo um pouco, desde todas as atividades e eventos apoiados pelo IEE RAS Portugueses Chapter, a Educação IEEE em vários níveis, o apoio financeiro, a IEEE Robotics and Automation Society, links de múltiplos interesses e contactos. http://ieee-ras.isr.uc.pt/ Utilize o seu SmartPhone para aceder automaticamente ao link através deste QR code.


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