Cultura

Divulgação

Gilson Peranzzetta e Mauro Senise

Jazz Online Club

O Jazz Online Club é um projeto que leva ao público o melhor do estilo musical, em alta definição de imagem e som. Buscando a integração sul-americana, o clube prepara dois shows em solo brasileiro, que serão gravados no Teatro Solar de Botafogo, no Rio de Janeiro, e disponibilizados gratuitamente, via streaming, por 30 dias.

O projeto tem produção da Frankfurt Produções, direção de Francis Ivanovich e o público poderá conferir os shows a partir dos dias 19 e 26 de março, respectivamente.

No dia 19 de março, a apresentação será do duo Gilson Peranzzetta (piano) e Mauro Senise (sax alto, soprano, flauta e piccolo), com repertório que passa por clássicos da MPB e composições de Senise, com arranjos de Peranzzetta. Os dois celebram 30 anos de parceria, com 12 CDs no currículo e turnês nos mais importantes festivais do Brasil, EUA e Europa, como o Vienna Jazz Festival, o Summer Festival, no San Francisco Jazz Center, e o Buenos Aires Jazz Festival.

No dia 26 de março, será a vez do projeto Afro Coltrane. O quinteto é formado por Nivaldo Ornellas (saxofonista que já gravou com Milton Nascimento, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Toninho Horta, entre outros), Antonio Guerra (pianista premiado pelo festival Mimo), Sergio Barrozo (contrabaixista que já tocou com artistas como Elis Regina, Wilson Simonal e Elizeth Cardoso), Didac Tiago (percussionista e diretor do Rio Maracatu), e Roberto Rutigliano (baterista e produtor do grupo).

Os show serão gravados no Teatro Solar Botafogo, no Rio de Janeiro, e disponibilizados no site oficial do Jazz Online Club (jazzonline.club/) a partir dos dias 19 e 26 de março, respectivamente.

Priscila Prate/Divulgação

Não Se Mate

O espetáculo, que apresenta o ator, diretor e produtor Giovani Tozi na dramaturgia, faz referência ao poema homônimo de Carlos Drummond de Andrade, lançado em 1962.

Com interpretação do ator Leonardo Miggiorin e participação especial de Luiz Damasceno, a peça fará temporada on-line de 26 de março a 4 de abril, de sexta a domingo, às 20h, com transmissão gratuita pela Sympla.

Na história, Leonardo Miggirion interpreta Carlos, um artista plástico que vive um momento complexo de perdas. A peça estreia em um ano em que as mortes pela Covid-19 alcançam seus mais altos índices. O imperativo do título pode ser um pedido de paciência a todos aqueles que perderam nessa pandemia.

Em Não Se Mate, Carlos enfrenta um momento complicado de perdas e não consegue se livrar da sensação de imobilidade. Não se sente motivado nem para pintar, atividade que sempre o estimulou. A partida da mãe, o término com a namorada e a dispensa do trabalho foram gatilhos para um quadro depressivo que quase o fez desistir de tudo. As mensagens inesperadas de um homem misterioso acendem uma nova luz nas perspectivas do jovem.

O espetáculo on-line é gratuito e os ingressos estão disponíveis pelo https://www.sympla.com.br/espacoculturalbricabraque

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Carne de Mulher

O espetáculo Carne de Mulher é um solo da atriz Paula Cohen, com direção de Georgette Fadel e texto de Dario Fo e Franca Rame, que volta em cartaz para seis apresentações on-line e gratuitas nos dias 22, 23, 29, 30 março, 5 e 6 de abril, às 20h, através da plataforma : https:// www.facebook.com/carnedemulher/.

A história é sobre uma mulher que está sendo interrogada por uma médica e sua equipe. A partir do seu depoimento, nos deparamos com a trajetória de alguém que foi alvo de uma sequência de violências de gênero ao longo da vida e que de repente decide colocar em prática, como com a força de um grito, o seu ato de libertação.

“Neste espetáculo falamos sobre o poder que a mulher tem sobre a sua própria vida e a arte dá vazão para esse grito que pode causar uma libertação. A arte tem o poder de dar voz a alguém que se privou de si. Com esse projeto, é feito o convite a

Lenise Pinheiro/Divulgação

Atriz Paula Cohen

todas as mulheres a estarem no palco poeticamente ao se identificarem com as questões e discussões que irão surgir. O objetivo é que os assuntos sejam aprofundados e abram-se espaços para estas mulheres, discutindo também a responsabilidade de artistas e educadores que como pessoas públicas têm de falar sobre feminismo”, conta Paula Cohen.

Faces Femininas

No mês das mulheres, o novo projeto do Grupo Teatral Corrente traz monólogos inspirados em personagens femininas de textos clássicos.

Com roteiros inspirados em personagens das obras de Eurípedes, Bertold Brecht, Nelson Rodrigues, Oscar Wilde e Tennessee Williams, os monólogos tem direção de Edgar Benitez e elenco composto pelas atrizes: Ariane Hipólito, Joice Tavares, Lauanna Andrade, Lívia Cardoso e Regina Hennies.

Faces Femininas será apresentado em quatro lives nos dias 18, 19, 20 e 21 de março, às 20h, sempre com um bate-papo no final entre uma atriz e um convidado especial para discutir os temas e personagens abordados e suas relações com os tempos atuais.

“É a primeira vez que nos apresentamos por streaming, formato encontrado durante a pandemia para dar continuidade a projetos culturais. O desafio é gigantesco, mas não podemos parar, especialmente neste momento de distanciamento social, em que as pessoas buscam acalento na arte”, comenta Edgar Benitez, diretor no Grupo Teatral Corrente.

As personagens livremente inspiradas em “Santa Joana dos Matadouros”, “Medeia”, “Um Bonde Chamado Desejo”, “Os sete gatinhos” e “Salomé”, questionam a humanidade e a linha tênue entre o amor e a loucuDivulgação ra, se misturando no grandioso trabalho artesanal, que são os figurinos e cenários criados por Angela Schoendorfer, a partir de insumos recicláveis e reaproveitados. Cada detalhe minucioso da artista, leva o público a uma viagem no tempo e inspira reflexões pessoais e em sociedade.

Atriz Ariane Hipólito

Ator Rainer Cadete

Diário de Um Louco

Fotos: Itamar Bethancourt

O espetáculo Diário de Um Louco, adaptado do conto homônimo de Nikolai Gogol (1809 – 1852), ganha nova montagem com Rainer Cadete interpretando um funcionário público atormentado.

Com direção de Elias Andreato, que em 1980 também deu vida a esse personagem, e produção de Priscilla Squeff e Leandro Luna, o espetáculo estreia em curta temporada on-line de 13 a 28 de março, de sexta a domingo, às 20h. Haverá tradução em libras em todas as sessões.

A montagem, celebra 18 anos de trabalho do ator Rainer Cadete. No texto, o autor retrata a vida de um funcionário público, Axenty Ivanovitch Propritchine, que vive a fantasia esquizofrênica do poder e da riqueza. Sua existência pobre e solitária se mostra no pequeno quarto em que vive, sua falta de importância no emprego é pateticamente simbolizada pela função que ocupa: funcionário de apontar penas de escrever. Para escapar da pequenez de sua vida, ele cria para si um mundo de fantasias, uma nova identidade que cresce até fazer dele um rei. A segunda parte da história, o coloca em um manicômio. Metáfora sobre a alienação, o texto mergulha profundamente nas causas sociais da loucura, mostrando que, na cisão entre realidade e desejo, entre o mundo que se oferece para ser vivido e o mundo a que não se tem acesso, cria-se um abismo que cinde a personalidade.

Os ingressos poderão ser adquiridos por R$20 em www.sympla.com.br.

Berenices

A obra audiovisual Berenices, tem sua estreia on-line no dia 21 de março, às 16h, através do Facebook e YouTube.

O espetáculo do Grupo Morpheus Teatro, escrito e dirigido por Verônica Gerchman, ganhador do prêmio APCA de melhor espetáculo de bonecos de 2016, realizará uma circulação on-line com a obra audiovisual criada a partir do espetáculo teatral.

A obra traz a história da pequena Berenice e seu encontro consigo mesmo e suas emoções. A chegada de um irmãozinho dispara na menina uma explosão de sentimentos. O título em plural sugere quantas versões de si mesma Berenice conhecerá ao longo da história. Uma jornada íntima de descoberta de um mundo interior povoado de sentimentos, por vezes contraditórios, que podem se expandir ou serem controlados de acordo com metáforas visuais construídas pelos artistas em cena, através da linguagem do teatro de bonecos e das máscaras. Há entre a criança e o boneco uma cumplicidade e intimidade que rompe muitas barreiras e traz o espectador para esse universo sensível de expressão artística. É intensa a forma como os pequenos se identificam com o drama vivido pela protagonista. Eles se percebem vários, como ela: A raivosa, a carente, a entediada, a medrosa, a corajosa, a observadora etc.

Ao final de cada sessão, será aberta uma sala de conversa para que público e artistas possam interagir e trocar saberes, percepções e sentimentos. Um aspecto positivo deste encontro on-line é a possibilidade de o público ver a sala de ensaio do grupo, seu atelier, seu espaço de criação. Além do contato on-line com os 5 atores/criadores da obra.

A história da Berenice é um convite para o indivíduo conhecer a si próprio, através da saga da menina. No final da história ela descobre que: “O mundo é um lugar cheio de pessoas e cada pessoa é um mundo”.

A circulação inicia no dia 21 de março através do Facebook/GrupoMorpheusTeatro e YouTube/MorpheusTeatro. Haverá circulação em alguns espaço culturais: Dia 26/03 – às 18h - Ceu Paz - Brasilândia - Facebook/CEUPazJardimParana Dia 28/03 - às 16h - Casa de Cultura Mun. da Freguesia do Ó - Salvador Ligabue - Freguesia do Ó - Facebook/ ccsalvadorligabue/

Yuri de Francco