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Sumário Ano. 22 - janeiro / 2016 - Nº 254
Arte, luz e som visuais
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Para inaugurar uma nova etapa do projeto de revitalização do Porto do Rio, os moradores da capital fluminense ganharam dois dias de shows e um espetáculo de projeção mapeada na nova Praça Mauá.
NESTA EDIÇÃO 14
“
34
Um evento de doze horas, 14 atrações, artistas compartilhando o mesmo palco, transmissão ao vivo para milhares de pessoas pelo rádio e pela web. Os desafios da Maratona da Alegria não foram poucos. Do funk pop de Anitta ao axé de Ivete Sangalo, passando pelo pagode e o sertanejo de Alexandre Pires e Luan Santana, teve música para todos os gostos no Sambódromo do RJ. Enquanto o público se divertia, as equipes do evento e dos artistas trabalhavam em sincronia para que tudo desse certo
Vitrine O novo sistema de in-ear PSM 300 apresenta clareza e precisão de estéreo, áudio digital de 24 bits para monitoração pessoal e traz o controle de mix personalizado pelo qual o PSM da Shure é conhecido.
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Rápidas e Rasteiras A Chauvet anunciou o nome de Jaime Friedstadt como Diretor de Desenvolvimento de Negócios e Marketing para os mercados hispanicos para as divisões da CHAUVET Professional e Iluminação.
22 Play Rec O pianista e compositor Tomás Improta é um dos mais produtivos e conceituados músicos de sua geração. Tomás comemora 45 anos de carreira lançando seu oitavo CD, A volta de Alice.
24 Gustavo Victorino Confira as notícias mais quentes dos bastidores do mercado.
26 Microfone Digital Shure Os microfones e soluções de áudio portáteis e digitais MOTIV, da Shure, capturam o som conectados diretamente a qualquer dispositivo iOS, Mac ou PC. São ideais para quem deseja capturar áudio de alta qualidade em gravações vocais ou acústicas, podcasts, vídeos para o YouTube e gravações em campo.
64 Vida de Artista Neste mês, Luiz Carlos Sá volta ao passado, trazido à tona pelo filme Yorimatã, sobre uma importante época de formação pessoal e musical de sua vida.
Expediente
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Festa Nacional da Música
Em outubro, a simpática Canela voltou a ser o palco da música brasileira. O encontro também reuniu músicos e jovens durante palestra. Com conceito ampliado nos últimos 10 anos, a FNM tornou-se uma referência para artistas e gravadoras da indústria musical brasileira.
CADERNO TECNOLOGIA 40 Ableton
44 Logic Pro
Na edição anterior foi abordada a capacidade do Ableton Live aplicar Groove Quantizations Presets da sua enorme Livraria de fábrica, usando a ferramenta Groove Pool. Desta vez, veja como se extrai o Groove de um Audio ou MIDI loop, usando a mesma ferramenta.
Neste mês, algumas dicas para o dia a dia para produção e mixagem. Um dos destaques é o uso do Overdrive para uma função diferente de distorção pura.
CADERNO ILUMINAÇÃO
Diretor Nelson Cardoso nelson@backstage.com.br Gerente administrativa Stella Walliter stella@backstage.com.br Financeiro adm@backstage.com.br Coordenadora de redação Danielli Marinho redacao@backstage.com.br Revisão Danielli Marinho Reportagem: Miguel Sá Colunistas Cezar Galhart, Cristiano Moura, Gustavo Victorino, Jorge Pescara, Lika Meinberg, Luiz Carlos Sá, Marcello Dalla, Ricardo Mendes e Vera Medina Edição de Arte / Diagramação Leandro J. Nazário arte@backstage.com.br Projeto Gráfico / Capa Leandro J. Nazário Foto: Ernani Matos / Divulgação Publicidade / Anúncios PABX: (21) 3627-7945 arte@backstage.com.br Webdesigner / Multimídia Leonardo C. Costa multimidia@backstage.com.br Assinaturas Maristella Alves PABX: (21) 3627-7945 assinaturas@backstage.com.br Coordenador de Circulação Ernani Matos ernani@backstage.com.br Assistente de Circulação Adilson Santiago Crítica broncalivre@backstage.com.br Backstage é uma publicação da editora H.Sheldon Serviços de Marketing Ltda. Rua Iriquitiá, 392 - Taquara - Jacarepaguá Rio de Janeiro -RJ - CEP: 22730-150 Tel./fax:(21) 3627-7945 / 2440-4549 CNPJ. 29.418.852/0001-85 Distribuída pela DINAP Ltda. Distribuidora Nacional de Publicações, Rua Dr. Kenkiti Shimomoto, 1678 Cep. 06045-390 - São Paulo - SP Tel.: (11) 3789-1628 CNPJ. 03.555.225/0001-00
56 Vitrine iluminação Os modelos Megalite S4 750W, fabricados pela KUPO sob rígidos padrões de qualidade, garantem projeções excelentes e de alto brilho. Seu espelho elíptico é fabricado em cristal borosilicato que resiste a altas temperaturas, produzindo um brilho incomparável.
58 Iluminação Cênica Na quarta passagem pelo Brasil, a banda americana Pearl Jam, executou repertórios dinâmicos e com canções de praticamente todos os discos da banda. Coube mais uma vez à Lighting Designer Kille Knobel a elaboração do projeto, direção e também a operação em cada apresentação, repleta de mudanças e alterações inusitadas.
Os artigos e matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. É permitida a reprodução desde que seja citada a fonte e que nos seja enviada cópia do material. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados.
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CARTA AO LEITOR | www.backstage.com.br
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Quando um fala,
nem todos
ouvem S
ão louváveis as atitudes, ações e mobilizações dos setores do nosso mercado que têm o objetivo de discutir o rumo dos profissionais que atuam no cenário do entretenimento. No ano de 2015, diversas iniciativas, como as Terças Técnicas, realizadas em alguns estados do país e os encontros e treinamentos de profissionais ligados aos setores de áudio e iluminação, foram apenas alguns dos exemplos dessas atividades que só vêm somar para o desenvolvimento do mercado como um todo. Há dois meses, mais uma edição da Festa Nacional da Música reuniu diversos músicos na cidade de Canela (RS) a fim de (re)tomar as rédeas das discussões acerca do futuro da classe. Entre um encontro musical e outro, surgiram ideias e parcerias, no entanto o que também chamou atenção foi a atenção dispensada aos mais novos, com encontros direcionados aos jovens que ainda não têm uma vocação profissional definida. Marca-se um ponto e avança-se um passo no que diz respeito à preparação e desenvolvimento de novas gerações. Independentemente de o mercado atravessar crises ou não, esse movimento de progresso deve ser contínuo, até porque não existe na história um exemplo sequer de evolução sem investimento em tal pilar. Portanto, serão sempre bem-vindos projetos que estimulam e propõem melhoramentos, independente se essas propostas são oferecidas ou financiadas por empresa A, B ou C. Se o resultado almejado é por fim o incremento do mercado, com efetivo objetivo de entregar uma mão de obra mais qualificada, é de bom senso dar apoio.
O que não se pode admitir é que interesses não revelados “barrem” atitudes positivas e projetos que têm por fim claro o fomento à instrução ou à prosperidade. Para essas ideias contrárias, o conveniente seria fechar olhos e ouvidos, deixando prosperar ou “falar” apenas aqueles que têm algo a dizer e acrescentar. Boa leitura. Danielli Marinho
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BOXER 30
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www.christiedigital.com O novo projetor Boxer 30, da Christie, é uma nova versão do multipremiado Christie Boxe, mas na versão 2K. Esse novo equipamento foi desenvolvido pensando em concertos, projeções mapeadas, teatro ou convenções, bem como também em instalações permanentes, como museus, planetários, centro de ensino superior etc. Omnidireccional com NFC (comunicação de campo próximo) tela de visualização prévia e 1.500 horas de vida da lâmpada. O Boxer de 30.000 lúmens pesa 72,5 kg y oferece imagem 2K com licença de atualização opcional para DLP 4K. Tem ainda seis lâmpadas de mercúrio que ficam em três cartuchos de lâmpadas eletrônicas Christie TruLife™ e Christie Twist™, permitindo com isso fazer blending e warping de múltiplos projetores sobre superficies curvas ou irregulares, sem necessidade de recorrer a soluções externas.
MRMK3 www.mackie.com Os monitores de estúdio Mackie MRmk3 são projetados especificamente do início ao fim para a sua música. Entre as características otimizadas, um sistema de guia de onda melhorada para um ponto mais amplo e sistema de portabilidade personalizado para uma suave resposta de graves. Também é possível afinar o seu som com filtros de alta e baixa frequência: basta conectarse a qualquer fonte disponível com XLR, 1/4 “ e entradas RCA. Com uma ampla gama de opções de full-range e um poderoso subestúdio, você pode ter certeza que o MRmk3 tem a configuração certa para o seu estúdio.
PSM®300 www.shurebrasil.com O novo sistema de in-ear PSM 300 apresenta clareza e precisão de estéreo, áudio digital de 24 bits para monitoração pessoal e traz o controle de mix personalizado pelo qual o PSM da Shure é conhecido. O PSM 300 tem duas opções de uso: um sistema fácil de usar, criado para músicos que estão iniciando na monitoração sem fio (P3TR112GR), e um sistema profissional (P3TRA215CL), com recursos e desempenho avançados. O sistema P3TRA215CL oferece recursos avançados e um transmissor de bolso robusto, feito em metal, para usuários mais experientes, incluindo locadoras, músicos profissionais e templos religiosos. O receptor bodypack profissional P3TRA vem equipado com uma tela LCD de alto contraste, com navegação baseada em menu e oferece um limitador de volume ajustável, além de EQ para personalização adicional do áudio e incrível estabilidade de RF.
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MICROFONES PG ALTA www.shurebrasil.com Os microfones PG ALTA™ compõem uma linha completa de microfones de nível básico que incluem recursos avançados para obter um som profissional por um preço econômico. A linha conta com 14 novos produtos – que incluem microfones para vocal e instrumentos, kits para bateria e um kit de estúdio – ideais para locais pequenos, músicos iniciantes e sessões de gravação em casa. Um dos destaques são as três opções de kit de microfones para bateria e estúdio. O PGADRUMKIT5 inclui um microfone para bumbo PGA52, três microfones para bateria PGA56 e um microfone para instrumento PGA57, junto com três suportes de bateria, cinco cabos XLR-XLR e um estojo de transporte. Já o kit PGADRUMKIT7 inclui um microfone para bumbo PGA52, três microfones para bateria PGA56, um microfone para instrumento PGA57 e dois microfones para instrumento PGA81, junto com três suportes de bateria, sete cabos XLR-XLR e um estojo de transporte. E finalmente, o PGASTUDIOKIT4 inclui um microfone para bateria PGA52, um microfone para instrumento PGA57 e dois microfones laterais PGA181, junto com quatro cabos XLR-XLR e um estojo de transporte. Estes kits de microfones foram cuidadosamente selecionados e oferecem uma grande variedade de soluções flexíveis para apresentações ao vivo e gravação.
HUMMINGBIRD www.bluemic.com O Hummingbird é novo microfone condensador de diafragma pequeno da Blue Microphones. Projetado para fornecer o posicionamento perfeito em locais de difícil acesso, o equipamento é um microfone de metal e possui 6,5 polegadas de comprimento, 1 polegada de diâmetro, e apresenta base da cápsula cardióide B1. A grade de prata é um projeto de alumínio anodizado que resiste à corrosão e ao calor. O nível máximo de pressão sonora é de 130 dB, o que atende até mesmo os mais difíceis drivers transientes. O Hummingbird não tem filtro passa alta embutido ou pad. Ao invés disso, ele emprega um Classe-A, circuito totalmente discreto, sem ICs no caminho do sinal, o que resulta no mais puro sinal possível. Diferentemente da maioria dos condensadores de diafragma pequeno, esse microfone é projetado para ser grande o suficiente apenas para atender com segurança os seus usuários.
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aposta no mercado 2016
Com base no seu crescente recorde de vendas e novos produtos lançados no final de 2015, a Studiomaster mostrou outros novos produtos durante a Music China para o começo de 2016. Continuando a
expansão dos seus mixers e falantes para PA, para os canais MI e próáudio, foram introduzidos novos gabinetes de PA ativos com conectividade de reprodução sem fios e USB / SD, juntamente com o novo micro-mixer digiLIVE 16 com controle de superfície híbrido. Pela primeira vez, houve também diversas novas adições para a última versão da série de Drive de 2 vias ativas dos cabinetes de PA: o bDRIVE 10A e o bDRIVE 10AU, e os DRIVE 12 AU e DRIVE 15 AU.
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Studiomaster
BEATLES E NIRVANA EM CARTUM Grandes clássicos do rock, de Beatles a Nirvana, ganharam ilustrações em linguagens e técnicas diversas como cartum, mangá, realismo, xilogravura, entre outras. Foram escolhidas 13 músicas marcantes, lançadas entre as décadas de 1960 e 1990 para serem ilustradas de forma criativa. Entre os clássicos ilustrados estão Sympathy for The Devil, dos Rolling Stones, e
Fortunate Son, do Credence Clearwater Revival. No hotsite do projeto, os internautas podem tentar adivinhar as outras músicas que cada ilustração representa — e têm, como pista, um pequeno trecho de cada letra ao lado da imagem. Para conferir, entre no hotsite: http://ilustranet.com.br/ rock. Além da internet, a iniciativa terá exposições itinerantes.
THE KRUEGGERS GRAVA NOVO CLIPE EM SP O clipe da música Dark Parade, da banda de heavy metal The Krueggers, segundo álbum da banda, Hysterical Cold Side ...and Dark Memories, foi gravado em uma das maiores marcas de self storage (auto armazenamento) do Brasil, em São Paulo, a MetroFit. O cenário conferiu um ar dark industrial às cenas. “Queremos comemorar o lançamento de mais um CD com nossos fãs, apresentando nossa nova música de trabalho em um cenário inesperado”, diz Randy Rockhard, vocalista da banda de rock. Confira o novo clip aqui: https://www.youtube.com/watch?v=WXIHfFwMfEg
NOVO BLOG DO DOT2 DA MA A MA lançou seu novo blog para o novo console dot2. Esta nova plataforma on line pode conectar tudo relacionado ao dot2 que aconteça na internet, incluindo as redes sociais Facebook, Twitter, Instagram, You Tube e outras. Ele também oferece múltiplos caminhos para o usuário se comunicar com outro usuário do dot2 e MA Lighting. É possível também enviar figuras direto do dot2 em ação para postar no blog, além de ter uma seção de dicas onde dá para aprender mais sobre o dot2, saber mais sobre outros usuários do dot2 na área de histórias ou descobrir todas as novidades, desde treinamentos até feiras. Além do blog, também existe um site do dot2 que oferece informações de produtos relacionados e o fórum dot2 que é sobre tópicos e suporte técnico. A MA convida todos os usuários do dot2 e demais interessados a contribuirem para a dinâmica do blog. Acesse: https://blog.ma-dot2.com/
TURNÊ DE DAVID GILMOUR CONTA COM UMA SSL Gavin Tempany, técnico de monitor do ex-Pink Floyd, elegeu o modelo de console SSL L500 Plus para fazer a turnê, que começou em setembro no Reino Unido, passa pelo Brasil em dezembro, e termina no Madison Square Garden em abril de 2016. O lendário guitarrista vem impressionando em suas apresentações que incluem músicas do seu mais recente álbum Rattle That Lock. Além de poder contar com um grande número de canais, a L500 Plus pode gerenciar 256 pistas de áudio. Tempany elogia a qualidade sonora e confiabilidade, além da capacidade do equipamento conseguir fazer mudanças sem perda de áudio. A L500 não muta o áudio enquanto o técnico muda sua arquitetura, uma das características importantes para Tempany, especialmente por conta dos horários longos e a correria da passagem de som.
Crédito foto: Juliana R. / Divulgação
EDGARD SCANDURRA E SILVIA TAPE LANÇAM “EST” Os músicos Edgard Scandurra e Silvia Tape se reuniram e gravaram o álbum EST, que será lançado pelo Selo180 nas plataformas digitais e no início de 2016 em CD e vinil. O embrião deste trabalho surgiu em 2009, quando Scandurra fez uma série de gravações lo-fi, só com a ajuda do GarageBand, em casa ou no sossego da Praia de Itamambuca (SP). Foi no Le Petit Trou, antigo bistrô de Edgard Scandurra, cujo andar de cima se desdobrava em bar e um dos laboratórios da nova cena independente paulistana, que ele encontrou a parceria ideal para esse trabalho – precisamente num show em que a voz singela e afinada de Silvia Tape encontrava a verborragia de Fausto Fawcett. EST foi gravado no Wah Wah Studio, em São Paulo, traz 10 faixas inéditas, entre elas Asas Irreais, que acaba de ter seu clipe dirigido pelo jovem Joaquim Pedro dos Santos (https://youtu.be/xzbYW70HvOk).
Crédito foto: Julian Farina and Tatiana Chausovsky / Divulgação
D&B AUDIOTECHNIK EM IBIZA
O restaurante Lío, localizado no coração de Ibiza, é o mais recente local que utilizou como solução o sistemas de sonorização da d&b audiotechnik. O conjunto de PA foi usado com o objetivo de proporcionar uma excelente fidelidade de som e níveis de pressão sonora elevados, com AmpPresets personalizados. O Lío é um restaurante que se transforma em cabaré clube com música ao vivo e teatro, por isso é necessário um elevado sistema de alto-falante flexível e com fidelidade que possa ser configurado de forma rápida e fácil ao longo da noite. A maior parte do trabalho de design para a instalação do complexo foi feito usando o software de simulação da d & b ArrayCalc. De acordo com
Toni Prats, gerente de som no Pacha Ibiza, ser capaz de projetar a solução em um laptop economizou tempo. Confira a lista de equipamentos do sistema usado no Lío: 6 x Yi12 line array loudspeakers (Principal L/C/R); 10 x Yi7P loudspeakers; 1 x Yi10P loudspeaker; 12 x Bi6-SUBs; 7 x E12 loudspeakers; 9 x E15X-SUBs; 7 x E8 loudspeakers; 4 x E12-D loudspeakers usado como monitores; 4 x Q-SUBs; 4 x Q1 line array loudspeakers; 5 amplificadores D80; 6 amplificadores D20.
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SISTEMA VENUE S6L NEXT-PROAUDIO NA TRANSILVÂNIA O sistema NEXT-Proaudio foi recentemente usado para as comemorações do Dia Nacional na Romênia, um dia que celebra a união de três regiões: Transilvânia, Moldávia e Romênia, em 1918. As comemorações foram em Alba Iulia para mais de 1500 pessoas com desfile de soldados e equipamentos militares. A cidade é histórica e atrai centenas de turistas durante todo o ano e é uma das mais bonitas e visitadas na Romênia. Para esse evento, o desafio foi cobrir uma distância de 200 metros, esquerda e direita, do palco principal. Foi basicamente uma rua com duas vias onde os desfiles aconteceram. A solução foi o uso de um sistema desenhado pela Sega Events, que forneceu o sistema principal de PA, L&R, cada um com 5 caixas LA122 e arranjos laterais com 4 LA122, cada lado. Ainda foram usados como complemento 18 LA122, 6 MQ10000 e 2 LMS242. O sistema NEXT-Proaudio foi implantado pela Sega Events e os equipamentos fornecidos pela empresa de locação Live Rental, com base em Cluj-Napoca.
CURSO DE GUITARRA ONLINE A tendência das EADs chegou aos instrumentos. Agora é possível ter aulas de guitarra transmitidas ao vivo. É o que o site Guitarpedia promete. Criado para ajudar o aspirante a ser um rockstar, o site oferece videoaulas de guitarra por assinatura para todos os níveis, além de sessões ao vivo com professores renomados. Desde seu lançamento, no final de 2014, já possui cerca de 800 aulas e seis mil alunos cadastrados. A ideia sinaliza novos tempos para o aprendizado musical.
ERRATA Na edição 252 (novembro), na pág. 18 erramos no nome do vencedor do Prêmio Profissão Entretenimento 2015 na categoria Técnico de Som ao Vivo. O vencedor foi o Mauricio Pinto.
No dia 30 de novembro, o sistema VENUE | S6L foi apresentado pela primeira vez no Brasil durante um show ao vivo, para técnicos de todo país. A Quanta Live realizou em São Paulo o VENUE | S6L In Concert, com participação da banda Tri&D, oportunidade em que os convidados puderam ouvir, mixar e gravar o show com a S6L. Já nos dias 01 e 02 de dezembro, com Kalunga, técnico de PA da cantora Ivete Sangalo, Ricardo Mantini e Eduardo Andrade, especialistas de Produto da Avid, profissionais do som ao vivo participaram de demonstrações hands on, realizando mais testes e obtendo informações mais detalhadas sobre a S6L. Em breve a S6L será apresentada em outras cidades do Brasil. Fique ligado na página do Facebook da Quanta Live.
CHAUVET TEM NOVO DIRETOR... ...para o mercado hispânico A Chauvet anunciou o nome de Jaime Friedstadt como Diretor de Desenvolvimento de Negócios e Marketing para os mercados hispânicos para as divisões da CHAUVET Professional e Iluminação. Antes de unir-se à Chauvet, Friedstadt foi Gerente de Vendas Internacionais da Philips Entertainment desde 2001, impulsionando as vendas na América Latina de todas as marcas Philips para a indústria de entretenimento, incluindo Vari-Lite, Strand Lighting, Selecon e Showline. Antes disso, Jaime também foi Gerente de Vendas para a América Latina da Hubbell Lighting.
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DANIELLI MARINHO | REDACAO@BACKSTAGE.COM.BR
TIRA O PÉ DO CHÃO Grupo do Bola Esse é o primeiro CD e DVD do Grupo do Bola. Formado por Saimon, Dione, Robson, Igor, Leozinho e Matheus, o grupo ganhou projeção nacional depois de sua participação no Programa Superstar da Rede Globo. Segundo o vocalista Saimon, “não ganhamos o programa, mas ganhamos muito com o programa.” Produzido por Pezinho (Exaltasamba, Thiaguinho, Turma do Pagode, etc) a gravação de Tira o Pé do Chão levou 80 mil pessoas para as areias da Praia de Tramandaí, no litoral gaúcho. O repertório conta com canções inéditas e regravações, como Papo Reto, Garota Nacional, O Descobridor dos Sete Mares, entre outras.
A VOLTA DE ALICE Tomás Improta O pianista e compositor Tomás Improta é um dos mais produtivos e conceituados músicos de sua geração. Atuando no cenário musical nacional e internacional desde os anos 70, Tomás comemora 45 anos de carreira lançando seu oitavo CD, A volta de Alice, que sai pelo selo Kalimba e traz, entre as onze faixas que compõem seu repertório, músicas autorais, em parceria, releituras de temas consagrados, com Tomás se revezando ao piano acústico e elétrico, sintetizadores e escaleta, através de vários ritmos. Tomás cercou-se de músicos do mais alto nível como o trombonista Raul de Souza e do saxofonista Marcelo Martins, que assina os arranjos ao lado de Tomás e do guitarrista Carlos Pontual, também produtor musical do CD. Participam ainda músicos de renome como Jessé Sadoc e José Arimatéia (trumpetes), Aldivas Aires (trombone), Alberto Continentino (baixo acústico), Domenico Lancelotti (bateria), João Viana (bateria), Marco Lobo (percussão), entre outros. A primeira faixa traz uma releitura orquestrada de Império do Samba, de Zé da Zilda, e segue no ritmo da bossa-nova com Vagamente, de Roberto Menescal, e Esperança perdida, de Tom Jobim e Billy Branco.
NANDO REIS - VOZ E VIOLÃO - NO RECREIO Vol.1 - Nando Reis Três anos após o lançamento de Sei, seu mais recente disco de inéditas, Nando Reis apresenta seu novo trabalho. Depois de muitos anos rodando o país com os Infernais, esse álbum traz o cantor, compositor e violonista como há tempos não se via: sozinho no palco com seu violão. Gravado ao vivo, o projeto é lançado em formato físico (CD) e digital pela Deck e pelo selo Relicário. No início desse ano, a Polysom lançará também em vinil. O CD foi produzido por Nando, com produção
executiva de Fernando Furtado e Diogo Damascena, mixado por Jack Endino (Seattle – EUA) e masterizado por Chris Hanzsek (EUA). O álbum traz 14 faixas, entre sucessos e lados B da carreira de Nando, todas de sua autoria. Entre elas estão as inesquecíveis Relicário, Diariamente e All Star, todas interpretadas ao vivo, no show gravado em abril de 2015, no Citibank Hall, em São Paulo.
DANIELLI MARINHO | REDACAO@BACKSTAGE.COM.BR
NATIRUTS REGGAE BRASIL Natiruts A cidade de Salvador foi o ponto de encontro de uma nação unida pelo respeito mútuo ao reggae feito no país. A capital baiana celebrou a gravação do DVD Natiruts Reggae Brasil, no qual a banda Natiruts chamou ao palco os grandes nomes do reggae e da música pop feita no país, para um show composto por composições que bateram e ainda batem forte no peito de quem curte um bom reggae. O grupo conta a história do reggae nacional nesse DVD histórico, que reuniu grandes estrelas da música nacional como Gilberto Gil, Edson Gomes, Ivete Sangalo, Toni Garrido (Cidade Negra), Saulo, Armandinho, Marcelo Mira (Alma Djem), Zeider Pires (Planta & Raiz), Hélio Bentes (Ponto de Equilíbrio), Tati Portella e Sander Fróis (Chimarruts), Duda Diamba, Marceleza (Maskavo), Edu Ribeiro e Sine Calmon. Gravado no parque aquático Wet’n Wild de Salvador, o resultado foi uma uníssona homenagem audiovisual ao reggae brasileiro. O intuito deste registro é a preservação da memória das grandes composições brasileiras, os hits de um passado recente que servem como uma reverência poética para o público e para a história de muitas bandas.
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PARCERIA Com o status de símbolo da música brasileira, a baiana Cláudia Leite será lançada no mercado internacional pelo rapper, produtor, cantor e bicão musical Jay’Z. Fiquem aqui que eu vou ali rapidinho me suicidar e já volto...
PREÇOS
MARCA PRÓPRIA
A estabilização do dólar em patamares elevados provocou uma mudança prevista pelo segmento e nada surpreendente para quem está antenado com os novos parâmetros da nossa economia. O valor agregado perdeu força e a relação custobenefício parece lentamente se impor na instável realidade do mercado brasileiro. Novos tempos no horizonte.
Essa é a tônica nas tomadas de decisões de curto e médio prazo. Mesmo importadores detentores de marcas mundiais famosas parecem conscientes de que o chamado “varejo baixo” é o pilar de sustentação em tempos de crise. Historicamente predominante, o segmento de produtos populares ganha ainda mais força com a incorporação da qualidade como novo componente. E tem gente que já percebeu isso há muito tempo.
Reclamar de preços dos ingressos em shows no Brasil sempre foi tocar a mesma tecla sem sequer ouvir o som. Pouca gente se dá ao trabalho de “decifrar” os custos da corrupta burocracia brasileira que insere, além de impostos e taxas, uma série de outras bobagens que inflam ainda mais o valor da entrada. Tem muita gente mamando no valor do ingresso e nisso estão, claro, o poder público e algumas entidades privadas, espertamente chamadas de entidades de classe, que também tiram sua lasquinha, embora nunca disseram ou dizem a que vieram. Sem patrocinador é missão quase impossível promover ou produzir um show no Brasil de hoje.
DAVID GILMOUR FIM DE ANO Se as vendas não apresentaram o resultado que todos esperavam, pelo menos ficaram longe da tragédia que todos temiam. Promoções de importadores e fabricantes se refletiram em preços e condições atraentes para consumidores hesitantes. A ordem agora é sobreviver e torcer por um melhor 2016.
CURIOSIDADE Historicamente as vendas de violões e guitarras sempre foram equilibradas, com leve tendência de supremacia na venda de violões em algumas regiões do planeta. A mudança desde a virada do século foi brusca e para cada guitarra vendida no mundo, pelo menos 4 violões têm o mesmo destino. Os dados me foram soprados há algum tempo pelo Alexandre Seabra, da Sonotec, e agora são confirmados pela pesquisa da NAMM, divulgada no seu boletim de final de ano, nos EUA.
A passagem do guitarrista pelo Brasil não teve surpresas no palco ou fora dele. Fãs de 8 a 80 ouviram os clássicos do Pink Floyd e, mesmo sem pirotecnia, descobriram que o som lisérgico da banda está verdadeiramente nas músicas e não na imagem. Como destaque, a presença do jovem saxofonista brasileiro, João de Macedo Mello, que com apenas 20 anos é titular elogiado da banda do mega star. Criador dos riffs inesquecíveis que marcaram o Pink Floyd, Gilmour não decepcionou a quem queria ouvir suas longas notas empurradas por um delay marcado em 34ms e estufado de feedback. Afinal, é o som do Pink Floyd.
CUIDADO Não se usa produtos antioxidantes ou antiferruginosos em potenciômetros de qualquer espécie, sejam eles rotativos ou deslizantes. Esses produtos têm reagentes químicos e foram feitos
GUSTAVO VICTORINO | VICTORINO@BACKSTAGE.COM.BR para limpar contatos metálicos, mas são devastadores para as pistas de grafite carbonado dos potenciômetros convencionais.
BRABO O bonitinho que não canta nada Jared Leto, dublê de ator e membro da banda Thirty Seconds to Mars está processando a produtora americana TMZ pela publicação do vídeo em que ele detona a estrelinha Taylor Swift. O rapaz deu entrevista, falou demais e agora quer direcionar a sua raiva para alguém. Parece corno processando o fabricante da cama...
parcerias comerciais no mercado, de outra parte evidenciou a volatilidade do mercado na hora do aperto. Da inadimplência imprevista à estocagem de má fé, o segmento viu de tudo... até ameaça de morte.
PERGUNTINHA Por que as válvulas de última geração, produzidas com alta tecnologia e padrões modernos de encapsulamento e automação, têm durabilidade infinitamente inferior às velhas válvulas fechadas a vácuo? Aceito respostas técnicas, porque palpites eu sei dar sozinho.
CORDAS ALTAS ROLLING STONES As negociações para shows extras dos velhinhos saltitantes no Brasil já começaram. Apesar dos preços salgados, os ingressos duraram menos do que o esperado e os empresários já abriram negociações para tentar incluir shows adicionais na turnê da banda.
DECISÃO A briga de artistas com sites que divulgam as letras e as cifras de suas músicas teve um interessante capítulo no último mês de outubro nos EUA. Numa decisão bem fundamentada, a justiça gringa entendeu que o cunho comercial é que difere o uso das letras e cifras como atrativo. Se vender, paga, se apenas divulgar, está liberado. Aqui no Brasil alguns sites retiraram o conteúdo de alguns artistas mais raivosos para não se incomodarem, mas nada ainda surgiu como decisão dos tribunais brasileiros. Considerando algumas letras que ouço por aí, o melhor é não divulgar esse lixo mesmo. Pior ainda será ensinar a tocar...
PARCERIA Se por um lado a crise mostrou a resistência e fidelidade de algumas
do complexo é voltada para esse tipo de processador que hoje é multicamadas. Associado à mudança na liga de grafite que envolve o componente, isso gerou uma significativa melhora na resistência e durabilidade do produto.
A maioria dos violões produzidos na China está vindo com ação de cordas muito alta, o que tecnicamente não seria problema se o ajuste do tensor e altura do cavalete permitissem tal correção. O problema é que isso não acontece. A procura por luthiers para rebaixar cordas em violões aumentou significativamente nos últimos anos. Em alguns casos o instrumento é quase intocável. Tem até marcas famosas pisando na bola nesse quesito. Se ouvir o famoso “é só regular” do vendedor, fique com um pé atrás porque nem sempre isso é possível.
DURABILIDADE Os DSPs (Digital Signal Processor) dos pequenos mixers portáteis apresentaram uma significativa evolução nos últimos tempos. Inicialmente frágeis e de difícil substituição, o componente mostrou evolução e hoje passa quase invisível no quesito manutenção. Integrante de centenas de modelos em dezenas de marcas famosas, outras nem tanto, o recurso se expandiu ao redor do planeta pela praticidade. A fábrica de chips de alta complexidade montada em Guangzhou, na China, na virada do século é a responsável pelo fenômeno. Mais de 80% da produção
FESTA NACIONAL DA MÚSICA 2016 Com a decisão das autoridades gaúchas de não permitir a saída do maior encontro da música brasileira do RS, a capital Porto Alegre ganha força e pode ser o destino da edição 2016 do evento. Fernando Vieira, o criador da Festa, avalia as muitas propostas e discute com artistas, produtores e executivos do mercado a melhor alternativa. Até março sai a decisão.
O CAMPEÃO Acreditem, o maior vendedor de shows de 2015 foi Wesley Safadão. De resto, me recuso a fazer comentários...
MUDANÇAS Vem aí uma virada e muitas mudanças no sistema de rádio do Brasil. As frequências de sintonia serão alteradas e a migração generalizada para FM será inevitável. E como sempre, o governo federal quer faturar com isso, cobrando absurdos por essa migração. Começo a achar que vai sobrar para o STF decidir essa parte da sacanagem.
DERROCADA Alguém sabe me dizer que fim levaram as poderosas gravadoras que outrora decidiam quem faria sucesso? Condenadas ao ostracismo, as majors viraram meras distribuidoras logísticas e suporte às produtoras que hoje cuidam das carreiras dos artistas. Grande parte dos diretores dessas gravadoras montaram suas próprias produtoras e criaram o novo perfil do mercado fonográfico no Brasil.
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MICROFONES Os microfones e soluções de áudio portáteis e digitais MOTIV capturam o som conectados diretamente a qualquer dispositivo iOS, Mac ou PC. redacao@backstage.com.br Fotos: Divulgação
DIGITAIS I
deais para quem deseja capturar áudio de alta qualidade em gravações vocais ou acústicas, podcasts, vídeos para o YouTube, gravações em campo e muitas outras situações, os produtos da linha MOTIV™, da Shure, vêm com a proposta de ter fácil utilização, incluindo quatro dispositivos com certificação Apple MFi (compatíveis com iPhone, iPod e iPad). Os três microfones condensadores e a interface de áudio digital conectam-se diretamente a qualquer dispositivo iOS sem a necessidade de adap-
tadores ou kits de conexão adicionais. Compõe também a família MOTIV o microfone de lapela condensador omnidirecional MVL. Os microfones digitais e a interface digital oferecem modos DSP pré-definidos, que podem ser selecionados pelo usuário para garantir uma qualidade de som excelente em qualquer aplicação. Projetados para oferecer gravação digital a usuários que buscam melhor qualidade de áudio, os modos pré-definidos da linha MOTIV – fala, canto, flat, ins-
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mentos acústicos, ou para aplicações em podcasts ou bate-papos em vídeo. Ele vem equipado com três modos DSP, além de cabos USB e Lightning®. Projetado para oferecer conveniência, o MOTIV MV5 possui uma saída para fones de ouvido embutida que permite monitoramento em tempo real, e sua cápsula de microfone ajustada de forma personalizada proporciona o melhor áudio da categoria. O
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trumento acústico, som alto – configuram os parâmetros de áudio nos bastidores para que tudo saia perfeito em cena. Ao utilizar os modos prédefinidos para especificar o que está sendo gravado, os equipamentos ajustam automaticamente o processamento de áudio para otimizar os parâmetros de ganho, equalização e compressão, garantindo sempre as melhores gravações.
Os microfones digitais e a interface digital oferecem modos DSP pré-definidos, que podem ser selecionados pelo usuário para garantir uma qualidade de som excelente CONHEÇA AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS de cada equipamento da linha:
•Microfone Condensador Digital MV5: Compatível com dispositivos iOS, Android, Mac ou PC, o MV5 é ideal para gravação de voz e instru-
MV5 está disponível nas cores verde, cinza, azul, vermelho e preto (de acordo com a região de comercialização) e acompanha um pedestal de mesa destacável e um adaptador integrado para fixação em rosca compatível com qualquer tripé de câmera convencional de 1/4". •Microfone Condensador Estéreo Digital iOS MV88: O MOTIV MV88 conecta-se diretamente a qualquer iPhone, iPod ou iPad da Apple equipado com um conector Lightning® para captar gravações de campo da mais alta qualidade, esteja você onde estiver. O elemento do microfone mid-side é fixado a uma articulação de 90 graus com rotação que permite um posicionamento altamente flexível, mesmo em aplicações de vídeo. Seus cinco modos DSP prédefinidos, equalizador de cinco bandas, controle de largura de estéreo e outros recursos avançados são facilmente acessados a partir do aplicativo móvel gratuito de gravação ShurePlus MOTIV.
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O MV51 é equipado com cinco modos DSP pré-definidos para possibilitar o melhor resultado de gravação. Além disso, ele inclui o primeiro painel de controle por toque do mercado que permite um rápido acesso aos ajustes de ganho, mudo e volume de fones de ouvido.
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•Microfone Condensador Digital de Grande Diafragma MV51: Projetado especificamente para captação de áudio digital de alta qualidade, o microfone condensador inteiramente digital de grande diafragma MOTIV MV51 vem acompanhado de cabos USB e Lightning, conectando-se facilmente a qualquer dispositivo iOS, Android, Mac ou PC. O MV51 é equipado com cinco modos DSP pré-definidos para possibilitar o melhor resultado de gravação. Além disso, ele inclui o primeiro painel de controle por toque do mercado que permite um rápido acesso aos ajustes de ganho, mudo e volume de fones de ouvido. A cápsula de 1 polegada proporciona resultados de áudio incom-
paráveis, facilmente monitorados em tempo real através da saída integrada para fones de ouvido. O irresistível design vintage inclui um suporte para uso sobre a mesa e se adapta rapidamente para ser utilizado com qualquer pedestal padrão de microfones. •Interface de Áudio Digital MVi: O MVi conecta qualquer microfone XLR ou instrumento 1/4" (guitarra, baixo ou teclado) a um dispositivo iOS, Android, Mac ou PC para capturar áudio de alta
qualidade e sem complicação. Equipado com cinco modos DSP pré-
blets e smartphones, garantindo conveniência e mobilidade. Ele é projetado para ser utilizado com o mais novo aplicativo móvel de gravação ShurePlus™ MOTIV para dispositivos iOS. Aplicativo Móvel de Gravação ShurePlus™MOTIV™(gratuito): Projetado para ser utilizado com os micro-
definidos, ele inclui um painel de controle por toque exclusivo da Shure que permite rápido acesso aos ajustes de ganho, alimentação Phantom, mudo e volume de fones de ouvido. O MVi é portátil, com uma presença discreta e construção resistente. O equipamento inclui cabos USB e Lightning®. •Lapela MVL: Ideal para a captação de áudio de qualidade em gravações de campo, discursos e apresentações em público, reportagens jornalísticas,
fones MOTIV, o aplicativo móvel de gravação ShurePlus MOTIV permite ajustes em tempo real para garantir o melhor desempenho em função do microfone com o qual é utilizado. Sua interface simples e intuitiva proporciona áudio de qualidade em 24 bits/48 kHz para obter um som claro em praticamente qualquer ambiente, além de controle de ganho e compartilhamento de arquivos.
Para saber online
gravações de áudio/vídeo e muitas outras situações, o microfone de lapela condensador omnidirecional MVL conecta-se diretamente a ta-
www.shurebrasil.com
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VISUA LISMO
Para inaugurar uma nova etapa do projeto de revitalização do Porto do Rio, os moradores da capital fluminense ganharam dois dias de shows e um espetáculo de projeção mapeada na nova Praça Mauá. O prédio “A Noite” e o novíssimo Museu do Amanhã (MAR) foram os pontos centrais do evento, que também aconteceu no Parque Madureira (RJ) e seguiu os mesmos conceitos do projeto na praça Mauá. redacao@backstage.com.br Fotos: Divulgação
F
oram dois dias de apresentações, sem contar mais os dois dias de montagem e uma noite para a passagem de som. O espetáculo planejado para entregar a antiga Praça Mauá de volta aos cariocas e aos moradores da cidade foi inovador em tudo. Quem pensou que seria apenas um palco com shows acontecendo de forma tradicional, ficou surpreso ao constatar que na inauguração de um dos espaços mais cariocas do Rio, duas construções simbolizando o antigo e o novo serviram de tela para projeções de vídeo. O projeto, que teve Elza Costa à frente da produção geral, ganhou mais dramaticidade ainda com a produção sonora durante as projeções. Se onde há luz, deve haver som. Onde há vídeo também deve haver um projeto sonoro. O sistema de som foi configurado com caixas Norton LS3 pelas empresas Xef Sound e BL Sound, que trabalharam em parceria durante todo o evento. No entanto, em vez de um palco e uma house mix, o desafio era conciliar som e vídeo em três locais diferentes. André Bilbao, técnico da BL
Projeto procurou casar som e imagem nos shows
Sound conta que o sistema foi configurado com 7 torres, dessas, 6 eram com as caixas Norton LS3 e outra com as P1. “Na realidade, pelo local ser um lugar que não tinha direção certa do som. Eram três pontos de imagem: um era o prédio Noite, o segundo ponto era o teto do MAR e o terceiro era o Sobradinho que eram dois. Foi montando uma espécie de arco na Praça, com 6 torres, sendo que as três primeiras torres paralelas, a quarta torre em um ângulo já fazendo o contorno pela Praça, a quinta já quase fechando essa curva e a sexta paralela à quinta torre, fazendo um ângulo de 90o na praça”, explica. “À frente da quarta torre tinha um container, chamado de palco container onde aconteciam as apresentações de DJ, das 6 horas da tarde até umas 8 da noite”, afirma. Na configuração ficaram seis elementos da LS3 em cada torre, nas seis torres viradas para a Praça Mauá. A torre 4 não tinha sub, então foram 36 caixas do LS3, distribuídas nessas 6 torres e 30 subs do LS3, e mais um P1, virado ao contrário atrás da 4a torre, numa distância de 10 metros dessa 4a torre. Já dentro do MAR eram 12 caixas do Attack 108, com drive e falante B&C. De acordo com Bilbao, dentro desse prédio principal, que era o prédio Noite,
Os eventos aconteceram no Parque Madureira e na Praça Mauá
existiam 3 torres como se fosse um L&R e um Center. “Então toda vez que o vídeo caia para aquele prédio, essas 3 torres funcionavam e as outras 3 ficavam mortas, inclusive o P1 que estava virado ao contrário e que era o sistema usado para o Sobradinho. E aí quando ia para a projeção do MAR, que estava de quina, em uma cuva, funcionava a torre 3, 4, 5 e 6, que quase não foi usada”, completa. Todas as torres tinham 6 metros de altura. O P1 ficou içado por um pé de galinha, da Norton, e o P1 não foi usado por completo; foram apenas 3 caixas com 2 subs. A ideia de colocar o P1 tocando ao contrário, virado para o Sobradinho, foi a solução encontrada para que a caixa de som não ficasse no meio da projeção. “Tinha tam-
bém mais uma torre central que ficava atrás do P1, que era atrás do palco container, e um cheirinho na 3 e na 5. A torre 4 não tinha sub, porque ela ficou atrás do container, e se colocasse sub ia estremecer o container inteiro”, comenta. Na projeção do MAR eram quatro caixas do ataque, quatro torres do ataque, quatro subs com três caixas em cada sub, ou seja, era um quadrilátero. “Na verdade todo esse áudio vinha em 4 sinais distintos, ele fazia
Console usada no projeto do Parque Madureira
Projeção no edifício Noite
PA Norton com 6 elementos na Praça Mauá
um surround ali dentro. A pessoa assistia à projeção deitado na grama do MAR, olhando para o teto, então ora passava na torre 1, torre 2, etc, dentro do MAR e esse som que saia do MAR também era jogado para fora”, completa André. Boa parte das apresentações do evento foi configurada e gerenciada na M7CL. E para cada apresentação foi criada uma cena diferente, inclusive quando fazia do MAR para fora tinha uma cena na M7, quando fazia do MAR para o predinho era tudo na M7. Com
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“
Cada uma tinha uma cena diferente. Tudo gerado em matrix, nada em L/R. Sempre recebia em 4 canais, em 6 canais. Um canal era para gerar no R, outro no L, no Center. Lá no MAR é que todo ele foi feito em 4 canais, e cada um tinha uma finalidade diferente
”
esse sistema circular, a saída foi esticar um multicabo de 80 metros, que dava da house mix até o palco container. Do palco container até a house mix do MAR, mais 80 metros, e depois lá da house mix do MAR até onde estava a base onde estava a house mix para receber o sinal do sobradinho, mais 80 metros de cabo esticado, num total de 240 metros de multicabo esticado. “Cada uma tinha uma cena diferente. Tudo gerado em matrix, nada em L/R. Sempre recebia em 4 canais, em 6 canais. Um canal era para gerar no R, outro no L, no Center. Lá no MAR é que todo ele foi feito em 4 canais, e cada um tinha uma finalidade diferente”, ressalta André. Apenas no MAR foi usada uma LS9, que mandava um sinal de L&R para a M7. “Desses 4 canais, gerava um L&R para mandar para a M7, que gerava 3 canais como se fosse um L&R, nessas 3 torres”, pondera, explicando que o sistema de som no MAR não foi controlado pela M7, porque a mesa estava muito longe do
prédio do museu (a distância da house mix da praça para a house mix do MAR era de mais de 120 metros). “Imagina um arco montado e atrás da quarta torre que estava no meio da curva, estava o P1 montado ao contrário do PA voltado para a praça, para o lado da Sacadura Cabral, porque a projeção do sobradinho era fora da praça, no entroncamento da Sacadura Cabral com o começo da Rio Branco, naquela quina. Tinha uma torre ali de lado onde ficavam os projetores”, esclarece.
PARCERIA A parceria foi Xef Sound e BL Sound foi um trabalho em conjunto com o material relocado da MacAudio, na figura do Fred e do Chapela, que locaram os kits de Norton para fazer o Visualismo. Parte do sistema foi da Mac Audio, que não entrou com mão de obra, apenas como locadora dos equipamentos. Os técnicos trabalhando no evento foram Leo Garrido, André Garrido, Alex Bilbao e André Bilbao e o assistente Marcos.
Ficha técnica Lista de equipamentos Praça: 36 Módulos LS-3 Noton 30 Mòdulos SB 118 Norton 06 Rack Norton com processador 03 P1 Norton 02 Sub P4 Norton 01 M7 04 Microfones Sem fio Shure UR-4 01 Par de CDJ-2000 01 Mixer Nexus 02 Jazz Chorus 01 Marshall JCM MAR: 12 Módulos Attack 108 Amplificação Hipex 400 e componentes B&C 04 Subs Wood 218 Falantes JBL 01 Rack 4 Potencias JBL MPX 1200 02 Processadores Clarck Tecnics 01 LS-9 04 Monitores Norton NF-8 Sobradinho: 03 P1 Norton 02 Sub P4 Norton 01 Rack Norton Foram Utilizados 3 Multicabos Wiriwind 56 vias de 80m
Distribuição do sistema: 6 Torres de 6M com 6 células LS-3 Torres 1, 2, 3, 4, 5 e 6 • 5 Pontos em baixo dsa torres com 6 células SB-118 Torres 1, 2,3,5 e 6 • P1 Para a cobertura do sobradinho atrás da torre 4 Attack e Sb wood formando um quadrilátero com sinais de audio distintos Montagem: 2 dias / Passagem som :1 dia Eventos: 2 dias Empresas responsáveis: Xef sound e Bl Sound Projeto de sonorização: Léo Garrido Assistente do projeto: Andre Bilbáo Técnicos responsáveis pela execução, montagem e operação do sistema: Léo Garrido Andre Garrido André Bilbáo Alex Bilbáo Assistente técnico: Marcos Aurélio Parceria: MAC audio Agradecimento: Frederico Coelho e Chapela
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MARATONA DA ALEGRIA | CAPA | www.backstage.com.br 34 Um evento de doze horas, 14 atrações, artistas compartilhando o mesmo palco, transmissão ao vivo para milhares de pessoas pelo rádio e pela web. Os desafios da Maratona da Alegria não foram poucos, e o profissionalismo e sincronismo da equipe técnica foram as maiores estrelas da festa. Miguel Sá redacao@backstage.com.br Fotos: Ernani Matos / Divulgação
MARATONA DA N
o dia 15 de novembro, ao meio-dia, a Praça da Apoteose (RJ) já estava pronta para receber as 14 atrações da Maratona da Alegria, evento produzido pela rádio carioca FM O Dia. Do funk pop de Anitta ao axé de Ivete Sangalo, passando pelo pagode e o sertanejo de Alexandre Pires e Luan Santana, teve música para todos os gostos no Sambódromo. Enquanto o público se divertia, as equipes do evento e dos artistas trabalhavam em sincronia para que tudo desse certo.
ESTRUTURA DE RÁDIO A mudança de dois palcos para um surgiu porque a direção da rádio decidiu
aumentar o número de atrações, mas o tempo para elas se apresentarem era o mesmo das outras edições. Foi necessário então achar formas de otimizar tempo e espaço. Nesse estágio o diretor de marketing Alexandre Ramalho, a diretora artística Adriana Araújo e Antônio Mendes conversaram para combinar a logística do novo formato do evento. “Tinha que começar uma hora da tarde, como todos os anos, e terminar meia noite. Nós fazíamos em dois palcos e dez bandas, mas não tinha como crescer. Com a junção de duas bandas por palco, foram criados intervalos que não são intervalos. Tem um DJ da rádio e um
Palco tinha uma boca de cena de 24 metros para comportar duas bandas
ALEGRIA MC após o show das duas bandas montadas. Cada um faz 20 minutos de show. Com isso, tenho oito shows duplos completos e mais seis atrações, três MCs e três DJs da rádio”, explica o coordenador de operações da rádio O Dia Antonio Mendes. Definido o formato do evento, Mendes conversou com a Audiocompany, do som e da luz, e a Formato, que fornece a estrutura de palco, para ver como seria possível realizar a empreitada. “Precisava de um palco com 30 metros de boca de cena para comportar duas bandas montadas, por exemplo. Aí
Diferente da edição anterior, palco único exigiu maior sincronismo das equipes técnicas
não dava, chegamos a um pouco menos. Então começaram os ajustes. Também conversamos com as produções técnicas dos artistas. Eu e o Ronaldo Lessa, que é o diretor de palco, íamos conversando com as produções técnicas”, detalha. Após essas conversas, Antônio e equipe começaram a montar os mapas de palco, que então eram mandados para a aprovação das equipes técnicas dos artistas. “Aí
faziam pequenos ajustes: preciso do violão pra cá, do teclado pra lá. O mais difícil foi O Rappa e a Anitta, por causa das configurações muito diferentes: um tem a cantora como artista principal, o outro é a banda toda que aparece”, conta o coordenador de operações. Um dos maiores desafios foi a cortina de LED que escondia as trocas de palco durante as apresentações de DJs e MCs. “Por causa do vento
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MARATONA DA ALEGRIA | CAPA | www.backstage.com.br 36
Cortina de LED foi usada para “esconder” a troca de palco e não parar os shows por mais de vinte minutos
“
Apesar de este ano a Maratona ter apenas um palco, não diminuiu o trabalho, nem a quantidade de equipamentos. Temos aqui na housemix dois pares de mesa de som: duas sendo usadas pelas bandas no palco e duas para serem usadas na próxima atração (Dennis)
e outras coisas eu não consigo ter uma cortina, a ideia foi descer esse LED e fazer disso uma cortina para poder esconder a troca de palco e não parar os shows 20, 30 minutos. O DJ não é de intervalo, ele é também uma atração da rádio”, enfatiza Mendes. Entre equipes de som, luz e LED, foram 50 pessoas trabalhando. O evento foi transmitido por rádio e web e a rádio O Dia entrava no ar a partir do Sambódromo desde as oito da manhã. O
estúdio da rádio ficava embaixo da escultura de Oscar Niemeyer para a Praça da Apoteose. A equipe de transmissão teve um técnico de som, dois de rádio, que soltavam as vinhetas e efeitos sonoros, e um locutor. O estúdio recebia tanto o áudio da housemix, mixado pelos técnicos de P.A. das bandas, como a da unidade móvel que gravava o show. “Trabalho com a mixagem melhor. Quando é a do artista está melhor, abro o dele. Quando a da unidade móvel está me-
Na housemix dois pares de mesas de som: duas usadas pelas bandas no palco e duas para a atração que viria em seguida
UM fez mixagem independente para a Rádio
Subs içados ao lado do PA principal
nova mixagem é feita para um especial que vai ao ar no dia de Natal e depois ainda é feita outra, com mais pós-produção, para entrar na programação normal da rádio com versões exclusivas das músicas.
dade de equipamentos. Temos aqui na housemix dois pares de mesa de som: duas sendo usadas pelas bandas no palco e duas para serem usadas na próxima atração”, detalha, acrescentando que agora são duas mesas a mais que na época em que eram dois palcos. O som foi configurado a partir de um spliter no palco, em que o sinal era dividido para P.A., monitor e unidade móvel. “Na housemix, os instrumentos das bandas chegam direto nas consoles. Dali vai para a
O SOM Sides no palco também eram da D&B
lhor, vai pro ar”, comenta André Calazans, técnico de som da rádio. A unidade móvel também faz uma gravação multicanal do show. Uma
Já há oito anos que Dennis Rosa, um dos proprietários da Audiocompany, trabalha em eventos da rádio O Dia. “Apesar de este ano a Maratona ter apenas um palco, não diminuiu o trabalho, nem a quanti-
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MARATONA DA ALEGRIA | CAPA | www.backstage.com.br
Batata Dennis Marcio de Paula
Soundcraft VI6 que é a master do sistema e recebe os L&Rs”, detalha Dennis. Da Soundcraft, o sinal vai para o sistema da P.A., configurado com um par de arrays principal, dois outfills, frontfill, dois pares de sub em array e também subs no chão. Foram usados modelos D&B J8 e J12, com 14 módulos por lado e, nos outfills (16 módulos por lado), front e delay foram usadas as caixas Q1.
Lazzaro
ILUMINAÇÃO
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Marcio Misk
Gustavo Gomes
Zeca
Porfa
Os subs em fly (sete módulos por lado) eram os JSub. “Com o sistema que temos aqui, o áudio vai sempre digital desde a mesa até os processadores da caixa. Isso faz uma grande diferença”, ressalta Denis Rosa. Os subs no chão, as S221, da Norton(16 em cada lado). As mesas de som na housemix eram uma Digico SD8 e as da Digidesign Profile. “Hoje há uma aceitação muito grande das Digidesign, mas disponibilizamos também as Digico. O Rappa e o Trilogia, por exemplo, vão usar ela”, coloca Dennis. Para o monitor estavam disponíveis três PM5D RH, da Yamaha e uma Soundcraft VI6, além de outra VI1 que era a master do monitor. A equipe do som tinha sete pessoas.
Com uma equipe de dez pessoas, Igor Cesar Rosa levou a frente um projeto complexo para o grande evento. Este ano, a Audiocompany usou, pela primeira vez um sistema Grand MA todo em rede com uma sala de programação em 3D. Igor fez o projeto de acordo com os riders dos artistas, já velhos conhecidos. “O showfile foi mandado para todos, então o pessoal que já trabalha com sistema
Abilinho, Carlos Eduardo, Ygor
Grand MA vem com tudo praticamente pronto. Quando chega na sala de programação, insere o show dele, acerta as posições dos aparelhos e está pronto o show. E não precisa estar nada ligado. Assim também, tem uma economia das lâmpadas dos aparelhos e o técnico fica aqui no ar-condicionado, com 3D real mesmo,
Adriana Araujo e Antonio
Kalunga e Kaio Fernandes
do dia, tem que entrar com os ataques na hora certa pra não deixar a música cair, usando bastante estrobo e minibrut, as coisas que aparecem mais”, afirma.
bandas tocando ao mesmo tempo, com 17 artistas e mais oito canais de Pro Tools. Gosto muito do PA da D&B, sempre soa bem, seja em local aberto ou fechado”, elogia. Batata, operador de som de Alexandre Pires também elogiou o sistema. “Não é todo dia que temos um desse para trabalhar”. Porfa, do monitor de Alexandre Pires contou ainda que
OS TÉCNICOS
André Calazans
Leandro Silveira
no palco, para poder executar o show dele”, detalha Igor. A maioria dos equipamentos era da Robe, com Spot 2500, 22 color beam 2500, Neo 5R. Também foram usados 22 estrobos X5, da SGM. Na luz de frente, 16 LED Wash 600, da Robe, e 14 LED 300, da SGM, nas laterais. Na sala de programação, a Audiocompany ofereceu uma Grand MA Ultralight 2, na housemix uma Grand MA fullsize e uma dot2. “Ela é um pouco mais fácil de mexer, para quem não conhece tanto o sistema MA”, diz Igor. Muitos dos técnicos de iluminação tiveram que fazer o show durante o dia, como André Luis, que trabalha com Luan Santana. “Com a luz
Durante as 12 horas de show tocaram Alexandre Pires, Trilogia (grupo formado por três bandas de pagode: Nosso Sentimento, Tá Na Mente e Imaginasamba), Duduzinho, Sorriso Maroto, Luan Santana, Ludmilla, Ivete Sangalo, Henrique e Juliano, Valesca Popozuda, O Rappa, Anitta e Nego do Boréu. Com eles, vieram alguns dos melhores técnicos de som do Brasil, como Márcio Luis de Paula, técnico de monitor de Anitta, que trabalha sem superfície de controle, apenas com um laptop e o software da Allen&Heath. “O trabalho com ela é simples. Ela gosta de ouvir bastante a voz, com a banda e o Pro Tools com os loops, alguns efeitos e percussão mixado atrás”, explica. Marcio Misk, que faz o PA de Anitta, tem uma preocupação especial com o equilíbrio entre o som eletrônico e o da banda. “´Tem que ter cuidado para timbrar os eletrônicos e os acústicos em cima do eletrônico”, fala. Ele também elogiou o trabalho da Audiocompany e o sistema de PA usado. “Não é um sistema que se pega todo o dia na estrada. Mas quando a gente consegue pegar é impressionante. O médio grave dele é muito bom”, ressalta. Gustavo Gomes, do P.A. da superbanda Trilogia, teve que suar para fazer um bom trabalho. “São três
Marcos Saboya
o cantor ouve uma mixagem detalhada, com toda a banda e efeitos. “Ele ouve efeitos diferentes, click, ambiência controlada em horários pré-determinados, ele ouve efeitos na bateria percussão e voz. Eu trabalho com ele no estúdio então estou acostumado”, diz. Caio Fernando, que trabalha com Henrique e Juliano, talvez seja o técnico de P.A. mais novo do evento. Tem 21 anos. Ele também tenta trabalhar fazendo uma mixagem parecida com o CD e DVD da dupla. “Mas tenho que trabalhar o volume da dupla um pouco alto, porque o público grita. Não dá para ser baixo”, ressalta. Zaka, do P.A. de Luan Santana, elogiou o sistema da D&B. “É a terceira ou quarta vez que uso esse sistema. Muito bom. A parte dos médio graves e das altas já tem aquele timbre de voz bom. Deixo flat mesmo”, diz. Equipe concentrada foi sinônimo de êxito garantido. Os shows aconteceram em um ritmo bom e no horário. E quando a maratona do profissionalismo acabou, a missão estava cumprida.
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TECNOLOGIA|ABLETON LIVE| www.backstage.com.br 40
ABLETON LIVE “GROOVE EXTRACTING” Na matéria anterior foi abordada a capacidade do Ableton Live em aplicar groove quantizations presets da sua enorme Livraria de fábrica, usando a ferramenta Groove Pool, tanto em áudio como MIDI files (vide matéria da edição anterior, recomendo!) Dando seguimento, ao assunto, como havia comentado, vamos saber como extrair o Groove de um Audio ou MIDI loop, usando a mesma ferramenta.
Lika Meinberg é produtor, orquestrador, arranjador, compositor, sound designer, pianista/tecladista. Estudou direção de Orquestra, música para cinema e sound design na Berklee College of Music em Boston.
C
om o Ableton Live aberto no Session View (use tecla TAB para alternar View, se precisar), vá ao Browser, tecle Ctrl+alt+B no PC (ou Opt+Comm+B no Mac) e encontre um loop de bateria onde quer que você tenha no seu computador (Places/suas pastas). Eu usei uma samba-funk (formato Rexrx2) da fabulosa “Zero G Total Loop” Siga as setas (vermelha, amarela e verde) e, ao encontrar o Loop desejado, simplesmente arraste o loop para a track (ou pista) desejada (duplo clique também funciona, mas vai criar uma track nova). Agora com o cursor do mouse sobre o loop que você escolheu e arrastou, aperte o bo-
tão direito: o menu se manifesta. Então vá com o cursor até Extract Groove(s) e aperte o botão esquerdo para extrair o groove do loop (como mostra a Imagem). *Quando você extrai o Groove de um loop ou segmento de áudio ou MIDI, o Ableton Live analisa esse file e armazena dados sobre posicionamento dos transeuntes do Sample/MIDI, timing, velocity, para que se possa usar como fator de ajuste no Groove Pool.
Load Loop
Extracting Groove
EXTRACTING GROOVE Pronto! A essa altura, o Groove extraído já foi adicionado ao Groove Pool. Repare à
Groove Pool
Ajustes em outro Loop
esquerda no meio da imagem no Groove Pool, sublinhado por uma faixa amarela! 093 samba-funk 1 Veja também no Clip View, Groove Crtl+Alt+ L no PC (ou Opt+Comm+L no Mac), destacado com um quadrado vermelho embaixo, na imagem à esquerda, que o Groove já consta como um preset aplicável.
Agora você deve abrir um outro loop ou segmento de áudio que deseja aplicar esse Groove extraído. Eu abri um Ganzá Loop (Tube Shaker) bem malemolente de Swingue Brasilenho, que eu quero somar com esse Groove nervoso do Samba-Funk. Tocando os dois juntos, percebi que os dois Swings
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TECNOLOGIA|ABLETON LIVE| www.backstage.com.br 42
“
Quando você ajusta os controles do Groove Pool, essas pequenas âncoras (pequenos triângulos cinza) como mostram essas setas verdes no Sample Editor à direita, deslocamse para frente e para trás, ajustando o Swing do segmento de áudio aplicado pelo Groove Presets
”
Rex Loop
Wav Loop
(Samba-Funk e Tube Shaker) não se ajustam bem. Então selecionei o Groove extraído (093 samba-funk 1) no Clip View Groove e fiz alguns ajustes nos controles do Groove Pool. Mexi com a percentagem de quantização (Check marca Azul), Timing (laranja) e Velocity (verde) até encontrar a melhor combinação que me deixasse satisfeito. No final, ainda tirei um pouco do efeito todo, mexendo na percentagem do Global Amount. Quando você ajusta os controles do Groove Pool, essas pequenas âncoras (pequenos triângulos cinza) como mostram essas setas verdes no Sample Editor à direita, deslocam-se para frente e para trás, ajustando o Swing do segmento de áudio aplicado pelo Groove Presets. Mas nesse tipo de file você só percebe a mudança após aplicar Commit (experimente! Para ver ou Undo). Como se trata de um REX File (seta amarela embaixo), que tem uma tecnologia proprietária com informação encapsulada no file, o Ableton Live manuseia esses dados somente pelos comandos do Groove Pool. O limite desse tipo de file é que você fica sem o feedback manual que o Warp proporciona com .Wav file; esses, sim, lhe permitem mexer as âncoras com o cursor do Mouse para um ajuste específico, In Loco, após aplicar a tecla Commit. Abrindo uma .Wav file, fica mais claro (seta azul). Após aplicar Commit (confirmando o
Groove), você tem a possibilidade de manusear cada âncora no Sample Editor invidualmente, (mark em vermelho), exatamente como acontece quando se faz um Warp em um segmento de áudio. Observe que no setor Warp do Clip View (seta amarela), no lugar em que aparecia “Rex” agora aparecem os presets do WARP, como regularmente. Os conceitos desse tutorial podem ser aplicados com MIDI Files de maneira muito semelhante. Detalhe: Quando você faz o load de um MIDI file, o Groove Pool captura automaticamente o Groove do file. Mas quando você cria ou grava algo em MIDI, você deve fazer a extração do Groove! Tente você mesmo! Lembre-se de mexer nos parâmetros do Groove Pool para ouvir os efeitos ou mudanças! Boa sorte a todos, e espero que tirem bom proveito dessa instrução.
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X
LOGIC PRO
D I C A S PA R A
PRODUÇÃO E MIXAGEM Como sempre, a ideia desta seção é desmitificar o uso de funções do Logic Pro X e encontrar as aplicações práticas que possam ser úteis no processo de produção de um projeto. Nesta edição, vou abordar algumas dicas para o dia a dia.
Vera Medina é produtora, cantora, compositora e professora de canto e produção de áudio
O
VERDRIVE
Primeiro vamos falar sobre o uso do Overdrive para uma função diferente de distorção pura. Pode ser interessante adicionar o Overdrive a grupo de peças de bateria ou peças isoladas, com o objetivo de dar aquela “aquecida” no material gravado. Vá ao menu Audio FX > Distortion > Overdrive. No exemplo da Figura 1, apliquei o Overdrive no ca-
nal em que consolidei os bumbos (kicks). Desta forma, abri em 2.00 dB o Drive e reduzi em -2.00 dB o Output para compensar, e abri o Tone em 20000 Hz. O raciocínio é este: o que for aplicado no Drive, diminua no Output. Faça testes e veja a diferença entre os resultados. É o mais próximo que temos no Logic Pro X para dar o efeito de simulador de fita, aquela sensação de equipamento análogo. Lembre-se que não há necessidade de utilizar o Overdrive em todas as trilhas da sua música. Somente onde haja necessidade de atenuar algumas frequências e dar um certo peso. Este plug-in pode também ser utilizado em instrumentos, não somente em bateria. Lembre-se sempre de compensar o Output pelo Drive que foi aplicado. Por exemplo, se aplicou + 2.00 dB no Drive, aplique -2.00 dB no Output.
SALVANDO CONFIGURAÇÕES PADRÕES PARA PLUG-INS
Figura 1
Basta definir previamente qual será o seu padrão para um determinado plug-in e deixá-lo salvo da forma desejada. Por exemplo, vá em Audio FX > Dynamics > Compressor. O padrão abre o Compressor da figura 2. Vá no menu Factory Default, escolha Keyboards e FET Electric Piano. Depois escolha no menu Save as Default. Agora quando você abrir o Compressor,
Figura 2
automaticamente aparecerá o FET Electric Piano como padrão (User Default), conforme a Figura 3. Você
clique em Browsers (ícone do lado direito superior da tela). Escolha All Files e pesquise em seu HD (clique no desenho de tela do computador para ver suas opções de HD e mídia). Veja a Figura 4. Encontre um loop e arraste para a área de trilhas (Tracks Area). O loop aparecerá numa trilha de áudio. Com a ferramenta Marquee ou
Figura 3
pode, desta forma, escolher a configuração dos seus plug-ins preferidos e já deixá-los padronizados para os parâmetros mais utilizados.
USANDO LOOPS EM MIDI Importe um loop de bateria para o Logic Pro X. Para isso pressione F ou
Figura 4
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No EXS Instrument Name você poderá renomear o loop que agora será distribuído em notas MIDI. No Trigger Note Range, onde está C-2, altere para C3; caso seja um loop pequeno vale mais a pena têlo mapeado numa região central.
Figura 5
com a Scissor (tesoura), corte o loop nas seleções desejadas, pensando em como você gostaria de tocar as partes em um teclado. Veja que eu peguei um loop pequeno somente para dar exemplo e o cortei em 5 partes. Veja a Figura 5. Marque todas as partes e, com o mouse ainda sobre a trilha, clique com o botão direito. Encontre no menu Convert > Convert to New Sampler Track ou clique Control + E (Figura 6). Abrirá um menu automaticamente chamado Convert Regions to New Sampler Track com algumas opções. Escolha Regions, pois neste caso não definimos os Transient Markers, mas
” Figura 6
dividimos o loop em regiões. No EXS Instrument Name você poderá renomear o loop que agora será distribuído em notas MIDI. No Trigger Note Range, onde está C-2, altere para C3; caso seja um loop pequeno vale mais a pena tê-lo mapeado numa região central. Clique em OK. Conforme pode ser visto na figura 7, o loop original é automaticamente silenciado (fica marcado em cinza como Mute) e abaixo é criada uma trilha do instrumento EXS24 com a mesma sequência do loop. Veja no Piano Roll as notas MIDI começando em C3, contendo as partes do loop (figura 7).
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Figura 7
Se quiser montar uma sequência diferente, arraste ou apague a original e grave uma outra utilizando as cinco notas MIDI disponíveis. Pensamos em usar um loop de bateria. Agora imagine que você pode tocar vários acordes em MIDI, transformar em áudio e depois cortar este arquivo em várias partes, sendo que, ao converter para uma trilha do sampler EXS24, você terá um tipo de acorde em cada nota. Com acesso ao MIDI será possível criar sequências diversas e complexas, as quais possivelmente levariam mais tempo num esquema tradicional, tocando acorde por acorde. Outra questão de flexibilidade é que, como agora temos
Figura 8
um instrumento sampleado, podemos alterar o tempo do projeto.
EFEITO RISE UP Sabe aquele efeito que temos em algumas partes de música onde há uma aceleração da trilha e depois volta ao normal? É simples, vamos testar com uma trilha, mas é possível utilizar em várias simultaneamente. Insira um instrumento EXS24, escolha Synthesizers > Synth Leads > JP8 Mini e grave uma nota A4 (Lá 4) por 8 compassos (figura 8). Selecione a região que foi gravada e consolide com a função File > Bounce > Regions in place, conforme as indicações
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No Logic Pro X, em cada um dos modelos de compressores temos um botão Distortion, sendo possível diretamente aplicar uma distorção leve, pesada ou a distorção clip.
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la. No Logic Pro X, em cada um dos modelos de compressores temos um botão Distortion, sendo possível diretamente aplicar uma distorção leve, pesada ou a distorção clip. Para mixagens, tente utilizar o modelo Studio VCA, que é uma emulação do Focusrite Red 3 Dual Compressor and Limiter, ajuste os parâmetros e experimente o resultado com o botão de Distortion ligado em Soft ou Clip, principalmente. (Figura 10). Estas dicas podem auxiliar tanto nas etapas de produção quanto na mixagem Figura 9
Figura 10
da figura 9 até metade do arquivo. Ou seja, onde você deseja que a nota volte a altura inicial. Agora, vá na janela Inspector e escolha Fade e no menu selecione Speed Up. Ouça agora o resultado final. Este efeito é muito usado em EDM (Electronic Dance Music), mas pode ter utilidade em outras situações.
em si. Com base no que foi abordado, experimente e crie novas formas de utilizar as funções do Logic Pro X. Nos veremos em breve!
Para saber online
DISTORÇÃO NO COMPRESSOR Algo que passa meio despercebido no Compressor do Logic Pro X é sua habilidade em ser usado como Bus Compressor, ou seja, um compressor para mixes. No Logic Pro 9 o botão de distorção ficava meio escondido, era necessário abrir a janela adicional para poder escolher se queria ou não utilizá-
vera.medina@uol.com.br www.veramedina.com.br
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REPORTAGEM| www.backstage.com.br 52 Homenageados da Festa
FESTA NACIONAL Em outubro, a aconchegante cidade de Canela voltou a ser o palco da música brasileira. O encontro também reuniu músicos e jovens durante as palestras.
E
redacao@backstage.com.br Fotos: Divulgação
m 2015, a Festa Nacional da Música chegou à sua 11ª edição como o encontro mais esperado e importante da música brasileira. Tendo seu conceito ampliado nos últimos 10 anos, tornando-se uma referência para artistas e gravadoras, devido a suas particularidades, o evento se diferencia de outras propostas e se tornou uma das principais agendas dos músicos, produtores, divulgadores, técnicos e executivos envolvidos diretamente na criação e difusão da indústria musical brasileira. A Festa Nacional da Música é um evento sem rótulos, que congrega todos os gêne-
ndelman nturini e Leo Ga 14 Bis, Flávio Ve
A equipe que faz acontercer a FNM
Rodas de viola por todo o evento
ros da música para discutir temas ligados ao mercado fonográfico. Marcado pela diversidade de estilos, o evento promove a integração de artistas de todo Brasil. Do rock ao samba, do funk ao forró, do rap ao sertanejo, da MPB à música clássica, o clima é de descontração e intercâmbio cultural junto às personalidades do mercado. Shows espontâ-
neos, parcerias improvisadas, jam sessions e debates importantes acerca da indústria fonográfica brasileira são os principais tópicos nos cinco dias do evento.
O apresentado r Gustavo Victor ino
2015 DA MÚSICA
Demonstração de equipamentos
Entre as várias atividades, as palestras com debates são um capítulo a parte, discutindo temas de
relevâncias econômica, social e, principalmente, política. Foi na FNM que o trabalho para a aprovação da PEC da música e do Vale Cultura surgiram e ganharam força. Nesta Edição foi ministrada uma palestra importante para os adolescentes que ainda não têm uma vocação profissional definida:
Técnico de som da Marksom Som e Luz
Shows adentravam a madrugada
PALESTRA DO SEBRAE
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A integração de estilos: banda Fervers, Sérgio Reis, Jerri Adriani e Serjão Loroza
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Foi ministrada uma palestra importante para os adolescentes que ainda não têm uma vocação profissional definida: sobre o empreendorismo musical.
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sobre o empreendedorismo musical. Promovida pelo SEBRAE e dirigida aos estudantes da rede pública de ensino de Canela, o encontro foi realizado na parte da manhã e a palestra foi mediada pelo comunicador Gustavo Victorino. Personalidades como o gestor cultural Luciano Balen, da Incubadora da Música, Fafá de Belém, o músico nativista Délcio Tavares, o humorista Jair Kobe, caracterizado como personagem Guri de Uruguaiana, e a cantora mineira Gisa Nunez.
PREMIAÇÃO A Festa Nacional da Música premiou com o troféu a cantora Marina Lima, os cantores e compositores Guilherme Arantes, Flávio Venturini e Gabriel, O Pensador, a cantora gospel Damares, o cantor e padre Alessandro Campos, a dupla sertaneja João Bosco & Vinícius, as bandas 14BIS, O Terço, Pixote e Chimarruts, o jornalista e crítico musical Juarez Fonseca, os executivos André Midani e Cicão Chies, além da superintendente do Ecad, Gloria Braga.
Ninho da Criação revela as fontes de inspiração Conhecer as histórias que inspiraram músicas inesquecíveis é a proposta do encontro Ninho da Criação. Neste ano, em sua terceira edição, o projeto levou ao palco Marcos Sabino, Nando Cordel, Paulo Massadas e Sá, da dupla Sá e Guarabyra, que fizeram da ocasião a oportunidade de trocar experiências e revelar as curiosidades que cercam seus trabalhos. Massadas ressaltou que o “compositor é um sensitivo”, capta a beleza ao seu redor para criar, mas também tem de lidar com a pressão. Foi o caso da composição de Um Dia de Domingo, eternizada na voz de Gal Costa e Tim Maia, um trabalho realizado em 24 horas. “A letra da música tinha de ficar pronta até o meiodia. Foi o ‘faz ou morre’”, brincou Massadas. Sá revelou que Guarabyra fez de uma grande paixão sua musa para escrever Dona, um dos maiores sucessos da dupla. E como ela era veterinária, explica a frase: “Oh! Dona desses animais”. Sabino recordou que seu
hit Reluz foi lançado justamente em Canela em 1982. A música, feita em parceira com Dalto “estourou” em todo País e, talvez por uma grande coincidência, tem a palavra canela na letra. Gostoso Demais foi a canção feita por Nando Cordel para sua mulher, após uma temporada de seis meses longe de casa, e que mostra a saudade de um homem apaixonado pela sua amada. Além dessas e outras histórias e curiosidades, o Ninho da Criação foi também um momento de confraternização para os músicos. A amizade evidente entre eles e a admiração mútua fez do papo conduzido pela cantora Giza Nunez um momento único em que outros grandes sucessos da MPB – como Me dê Motivo, De Volta para o Aconchego, Em Dia de Rodeio, De Qualquer Maneira, Retratos e Canções – fossem relembrados em coro com a plateia.
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CADERNO ILUMINAÇÃO
MOVING HEAD BEAMSPOT 10R 280W www.star.ind.br Esse moving head possui características que se encaixam em qualquer demanda de trabalho dos iluminadores. Possui canais DMX de 16, 17 ou 25, lâmpada: MSD 280W - 10R – 2200 h, disco de gobo fixo: 17 gobos + aberto, efeito Rainbow; Disco de gobo rotativo: 9 gobos intercambiáveis, com dimensão do diâmetro externo do gobo de 13,8 mm, e dimensão da área de luz de 8,0 mm. A espessura do gobo é de 1,1 mm (Gobo de Vidro), disco de cor em 14 cores + aberto, prisma 1 de 3 faces rotativo, zoom de 2,7 a 25 graus, foco ajustável, dimensões de 32 x 40 x 58 cm e consumo de 400W.
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www.robe.cz Esse modelo da Robe, o Robin DL7S, é o primeiro da família DL a receber uma nova versão de 800W LED com sete cores que produzem efeitos nunca visto antes, estabilidade e um mix de cores com um alto CRI de 92. Desde o mais profundo tom de cor até o mais suave, o equipamento dá uma experiência única de espectros de cores e características customizadas na mistura e no dimming e fácil operação, especialmente nos níveis mínimos de luminosidade. Quatro venezianas de enquadramento rápido dentro do trajeto ótico são controladas individualmente tanto para posição quanto para ângulos, e o quadro inteiro pode ser rotacionado. Entre as características se destacam ângulo Beam com variação de 7° - 43°, diâmetro das lentes de saída de 132mm e modo de mistura de cores CMY/RGB ou sete cores (8 or 16 bit) + CTO variável.
ELIPSOIDAIS KUPO S4 www.gobos.com.br Os modelos Megalite S4 750W, fabricados pela KUPO sob rígidos padrões de qualidade, garantem projeções excelentes e de alto brilho. Seu espelho elíptico é fabricado em cristal borosilicato que resiste a altas temperaturas, produzindo um brilho incomparável. São especialmente fabricados para uso com lâmpadas HPL de 750W para aplicações em teatros, igrejas e eventos, oferecendo praticamente o dobro de luz quando comparados aos modelos de 575W. Disponíveis nas aberturas de 10°, 19°, 26°, 36° e 50°.
TOUR HAZER II www.gobos.com.br Este equipamento de fabricação alemã é perfeito para empresas de locação, estúdios, turnês, eventos e casas noturnas. Ele pode ser considerado o estado da arte em sistemas de hazer, referência mundial em qualidade e desempenho. Único no mundo com certificação BGV C1 para o mercado de entretenimento. Outras características que chamam atenção no Tour Hazer II são controle DMX, fluxo de neblina e velocidade da ventilação ajustáveis, exclusiva tecnologia de autolimpeza, silencioso, design moderno e elegante. Ele é ideal para uso com equipamentos Beam e shows que utilizam moving lights e efeitos laser.
PIXEL LINE www.star.ind.br A Star Lighting Division apresenta o novo Pixel Line. Esse equipamento conta com a estrutura de 31 LEDs RGB por metro, inseridos em um acrílico FROST, sendo que cada LED pode ser controlado individualmente ou em grupos de 2, 4 ou 8 LEDs. O controle é realizado por uma central própria, que suporta até 24 metros, com até 512 Canais DMX. As unidades são interligadas por meio de conectores “Powercon” 4 vias. A alimentação é feita diretamente na central, sendo automaticamente distribuída pelas demais unidades interligadas. O Pixel Line pode ser encontrado em duas versões: 1 ou 2 metros de comprimento, ambos com 50 mm de largura e 85 mm de altura já incluída a base de fixação.
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CADERNO ILUMINAÇÃO
ILUMINAÇÃO Além de revelar, valorizar e enaltecer, a iluminação se destaca como um recurso estético e cênico fundamental para a maioria das produções artísticas e musicais. Em alguns espetáculos e shows, particularmente, a própria configuração e disposição dos instrumentos de iluminação cênica faz com que estes se tornem protagonistas. E se forem além disso?
CÊNICA Cezar Galhart é técnico em eletrônica, produtor de eventos, baixista e professor dos Cursos de Eventos, Design de Interiores e Design Gráfico do Unicuritiba. Pesquisador em Iluminação Cênica, atualmente cursa Pós-Graduação em Iluminação e Design de Interiores no IPOG.
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ENTRE INOVAÇÕES
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PÊNDULOS E RELÂMPAGOS N
a quarta passagem pelo Brasil, a banda americana Pearl Jam, ícone do chamado “movimento Grunge” se apresentou em cinco capitais para executar repertórios dinâmicos e com canções de praticamente todos os discos da banda – além de alguns surpreendentes covers. E sobre a iluminação? Coube mais uma vez à Lighting Designer Kille Knobel a elaboração do projeto, direção e também a operação em cada apresentação, repleta de mudanças e alterações inusitadas. Também coube a ela a idealização de soluções para as ideias e produtos que integraram a estrutura de iluminação,
com flashes e estrobos (de LEDs), relâmpagos (de LEDs), e luminárias exclusivas, que funcionam também como... pêndulos. Maior que a última turnê que esteve no Brasil em 2011 – em números e dimensão da estrutura e dos locais de apresentação -, a Latin America Tour 2015”, da banda americana Pearl Jam compreendeu cinco capitais (Porto Alegre, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro) para a promoção do décimo e último disco, Lightning Bolt, lançado em outubro de 2013. Formada em 1990, em Seattle (EUA), a banda mantém praticamente intacta a formação original,
Fonte: Cezar Galhart / Divulgação
com Eddie Vedder, nos vocais e guitarras, Mike McCready nas guitarras e backing vocals, Stone Gossard nas guitarras e backing vocals, Jeff Ament no baixo e backing vocals, além de Matt Cameron (exSoundgarden) na bateria e backing vocals (desde 1998) e Boom Gaspar nos teclados e órgãos (desde 2002). Na quarta passagem da banda pelo Brasil (sendo a última como headliner do festival Lollapalooza, em São Paulo, no ano de 2013), a atual turnê teve seu início pela cidade de Porto Alegre, no dia 11 de novembro (exatos quatro anos, na data, da última apresentação na mesma cidade; em 2011, a banda se apresentou no Estádio do Passo D’Areia, conhecido como
Fonte: Cezar Galhart / Divulgação
Estrutura e dimensionamento - Apresentação da banda Pearl Jam – Latin America Tour 2015 – Arena do Grêmio (Porto Alegre - 11/11/2015).
Simplicidade e otimização - Apresentação da banda Pearl Jam – Latin America Tour 2015 – Arena do Grêmio (Porto Alegre - 11/11/2015).
Zequinha). Como local de realização, desta vez, a Arena do Grêmio,
estádio multiuso que com esta apresentação estreou a agenda de
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shows internacionais naquele local. Assim como ocorreu em todas as turnês anteriores nas cidades brasileiras, a elaboração do projeto de iluminação cênica, assim como a direção e também a operação da iluminação ficaram sob a responsabilidade da Lighting Designer Kille Knobel, que acompanha o Pearl Jam desde 2000, inicialmente como operadora e programadora (ela já trabalhou com Soundgarden e Oasis, entre outras bandas).
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Para a produção dos shows, o conceito principal esteve sempre centrado nas canções e na música, sendo que a iluminação – e mesmo, o cenário – foi “simplificada” em relação à turnê anterior – PJ 20 -, realizada em 2011, especificamente pela quantidade de moving spots e elementos cênicos.
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iluminação foram utilizados em incontáveis cenas, permitindo uma sensação de que eles se desdobravam – e também, multiplicavam-se. Essa “matemática” está relacionada a uma combinação de canções que compõem o repertório da banda. Para uma turnê de aproximadamente dois anos (iniciada em outubro de 2013) e sucessivas apresentações, aproximadamente cem canções já fizeram parte de algum set-list. Com isso, a maioria já foi previaFonte: Nede Losina / UOL / Divulgação
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Estrutura e resultados - Apresentação da banda Pearl Jam – Latin America Tour 2015 – Arena do Grêmio (Porto Alegre - 11/11/2015).
Para a produção dos shows, o conceito principal esteve sempre centrado nas canções e na música, sendo que a iluminação – e mesmo, o cenário – foi “simplificada” em relação à turnê anterior – PJ 20 -, realizada em 2011, especificamente pela quantidade de moving spots e elementos cênicos. Mas, ao mesmo tempo, inovações e elementos orgânicos se somaram àqueles necessários para a adequada iluminação do palco e também do público – a estrutura de palco foi emoldurada por stage blinders, que também integravam as torres de delay, e canhões seguidores (além, claro, das luminárias da arena permitiam uma ampla condição de visualização (e iluminação) dos públicos, em todos os setores. E se a iluminação pareceu mais otimizada, o mesmo não se aplicou à versatilidade com a qual os instrumentos de
mente programada – mas, para uma banda que constantemente improvisa no palco, isso pode oferecer facilidades, mas não se configura na solução para o resultado final que cada canção requer. No palco, destacou-se como elemento cênico central uma escultura alada de metal, similar a uma ave em pleno voo. De fato, foi a empresa americana Tait Towers que desenvolveu a ideia de um pássaro, com recursos articulados e apoiados em três traves (box truss) que permitem a movimentação da estrutura durante cada show, cujos motores e dispositivos elétricos são também controlados pelo console grandMA2 (da empresa alemã MA Lighting). Além dessa imponente estrutura, globos de iluminação de grandes dimensões (também desenvolvidos pela Tait Towers), com dispositivos LEDs em ampla versatili-
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mentos cênicos diferenciados, o produtor Doug “Spike” Brant – que também acompanha a turnê – desenvolveu, em conjunto com a Tait Towers, o conceito das “órbitas” (como são
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dade na mudança das cores, sustentados por cabos nas estruturas de ‘box truss’ superiores e presos por ganchos, possibilitando mobilidade e variações nas alturas – sempre em
A mesma dinâmica empregada para a disposição de elementos cênicos demonstra a capacidade de contínua alteração do ambiente visual
Fonte: Eric Raupp / Divulgação
disposição irregular, entre eles - além de outros menores, dispostos na superfície do palco. A mesma dinâmica empregada para a disposição de elementos cênicos demonstra a capacidade de contínua alteração do ambiente visual e das constantes mudanças e experiências que cada nova apresentação do Pearl Jam proporciona. Ainda mais quando os globos são utilizados como pêndulos luminosos – resultando em interações visuais e lúdicas únicas. Para a produção dessas luminárias (globos), que funcionam como ele-
Inovações e soluções - Apresentação da banda Pearl Jam – Latin America Tour 2015 – Arena do Grêmio (Porto Alegre - 11/11/2015).
também designados esses globos) para a criação desses produtos com o adequado acabamento, além de características como forma, tamanho e qualidade, nos mínimos detalhes, e que tivessem ainda um visual “retrô”. No desenvolvimento das luminárias – que seguem os mesmos padrões RGB de mudança de cor provenientes por dispositivos LEDs (em fitas), havia a necessidade de correções nos cones de difusão em torno dos dispositivos luminosos (LEDs), e alterações também foram promovidas nos bulbos para a adequada opacidade no acabamento das esferas, de forma a evitar o ofuscamento desses recursos no resultado final. Nas trinta e três canções, executadas em praticamente três horas de duração, evidenciou-se com a apresentação em Porto Alegre, o carisma e respeito de Eddie Vedder e dos outros integrantes para os públicos e fãs da banda. No setlist, cinco foram escolhidas do último álbum (Lightning Bolt, 2013) sendo a abertura com Pendulum (sétima canção do disco) – referência direta aos elementos cênicos, também para contextualizar o título do último álbum, “relâmpagos” formados por LEDs eram acionados em diversos momentos, quando as canções do disco eram executadas.
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Fonte: Lucas Uebel / Divulgação
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Luminárias e Pêndulos - Apresentação da banda Pearl Jam – Latin America Tour 2015 – Arena do Grêmio (Porto Alegre - 11/11/2015).
Da década de 1990, período no qual a banda gravou e lançou seis álbuns, a maioria das canções executadas naquela noite, sendo que dessas nada menos que sete fazem parte do primeiro disco, Ten (lançado em 1991). Muitos foram os desta-
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contraste entre imagens dinâmicas, do palco e da plateia, e cores, no palco, com predominância para cores primárias e análogas, saturadas e marcantes. O resultado foi, como das últimas vezes, surpreendente. Além dos elementos anteriormente descritos, a “cover” de Confortably Numb – também do Pink Floyd (uma das mais conhecidas e cultuadas canções dessa banda), propiciou comoção e emoções, com mais de sete minutos de sincronismo e precisão, técnica e zelo na execução (com extrema fidelidade à versão original) e na operação da iluminação cênica. Ao mesmo tempo, um prenúncio do próximo show que será abordado nesta coluna: a apresentação de David Gilmour pela primeira vez na América Latina e no Brasil, em dezembro de 2015. Abraços e até a próxima conversa!
O resultado foi, como das últimas vezes, surpreendente. Além dos elementos anteriormente descritos, a “cover” de Confortably Numb ques (como uma cover de Interstellar Overdrive, da banda inglesa Pink Floyd), sem quaisquer decepções, iluminadas cuidadosamente, e acompanhadas por painéis de LEDs – controlados e integrados com soluções i-Mag – e projeções de imagens da banda e dos públicos, em Preto-e-Branco, proporcionando um
Para saber mais redacao@backstage.com.br
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LUIZ CARLOS SÁ | www.backstage.com.br 64
sequelas de um derrame. Só que - ao contrário das minhas expectativas - a ruivinha estava léguas adiante de mim em termos de música: tocava melhor, harmonizava melhor e compunha melhor... imaginem quão abatida ficou minha arrogância adolescente de violonista de rodinha de som diante das múltiplas habilidades da minha nova amiga.Tive pelo menos a inteligência de recolher-me à minha recém-encontrada insignificância e prestar atenção aos acordes que eu ainda desconhecia.
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Yorimatã
á uns tempos recebi um e-mail inusitado: ele me convidava a participar das filmagens do documentário Yorimatã, que abordaria a vivência musical e pessoal da dupla Luhli & Lucina. Claro que topei de cara. Eu tinha uns dezesseis anos quando conheci Luhli. Nós nos encontrávamos a bordo do ônibus UsinaMourisco, o 26, que nos levava aos respectivos colégios: ela ao São Fernando, eu ao Andrews. Naquele tempo ir da Tijuca - onde morávamos - a Botafogo - onde estudávamos - era uma viagem: o 26 levava uma boa hora e pouco, com o agravante de passar pelo centro da cidade. Só nos víamos no trajeto de volta. Eu ficava sacando aquela ruivinha sardenta e magrela. Ela certamente devia achar curiosa a minha figura beat, rebelde sem causa modelado por leituras de Sartre e Kerouac: cabelo cortado rente, calça e jaqueta jeans, óculos escuros e botas pretas de cano curto. Claro que um belo dia, adivinhando o quanto em comum que teríamos, entabulamos uma tímida conversa. Daí em diante fomos ficando mais íntimos a cada viagem. A ruivinha falava pelos cotovelos. Acho que eu também. Lá pelas tantas descobrimos nossa paixão pela música. Eu, violonista e compositor ainda incipiente, acreditei estar adiante da ruiva nessas paradas. Lancei o desafio: - Vamos tocar juntos. - Passa lá em casa - voltou ela, de bate-pronto. Luhli morava a duas quadras de mim, na rua Clóvis Beviláqua, numa ampla casa que para nós se resumia à garagem, por ela transformada numa espécie de sala de música. Lá fui apresentado às suas três irmãs, à sua mãe e mais tarde ao seu pai, que sofria de severas
Um ano depois meu vestibular nos afastou. Mas justamente aí, esgotado pelas noites em claro de estudos, eu achava no violão um descanso à parte. As primeiras aulas da faculdade noturna já entraram em choque com minha volta às noites na garagem. Luhli ficou espantada com a minha melhora e seu espanto estimulou-me mais ainda. Em 1965, contratada pela Philips, ela lançou seu primeiro LP, que tinha três músicas minhas, uma das quais, Baleiro, teve boa execução nas rádios. Quando 1966 chegou, encontrou-nos ambos integrados a um grupo de jovens reunidos pelo poeta e letrista Nelson Lins de Barros: nós dois, Sidney Miller, o futuro cineasta Paulo Thiago, então parceiro de Sidney, Soninha Ferreira (hoje integrante do Quarteto em Cy) e Marco Antonio Menezes, que depois deixou a música para dedicar-se ao Direito. Nelson apresentou-nos ao Grupo Opinião, que nos deu um nome Grupo Mensagem - e convidou-nos a integrar o elenco de seu novo musical, Samba Pede Passagem, que seguia a esteira do mega sucesso de Opinião, que popularizou Nara Leão e lançou Maria Bethania. Mas a família de Luhli não se conformava muito com essas modernidades e não permitiu - na época - suas aparições públicas. Palco de teatro então, nem pensar. Consequentemente, fizemos o musical sem ela, que ficou de fora chupando o dedo enquanto dividíamos as palmas com gente como Baden Powell, MPB4, Aracy de Almeida, Ismael Silva e outras lendas do samba. Esse foi meu primeiro trabalho profissional na música. Dali por diante, minha vida e a de Luhli continuaram paralelas. Passamos longos verões de sol e música em Filgueiras,
LUIZCARLOSSA@UOL.COM.BR | LUIZCARLOSSA.BLOGSPOT.COM
Ney Matogrosso, Sá, Luhli e Lucina no Parque das Ruínas, nas filmagens de "Yorimatã"
distrito de Mangaratiba, onde a família de Luiz Fernando, seu marido, tinha uma pequena mas aconchegante casa de praia. Luiz ensinou-me fotografia e acabou por levarme pra trabalhar numa firma que ele fundara com Affonso Beato, Zé Medeiros e José Rios. A Graphos era o que podia se chamar hoje de uma empresa de multimídia visual, combinando design, criação de logos, still para cinema e fotografia em geral. Tal pioneirismo não poderia mesmo durar muito naquele tempo de escuridão política. Acabada a Graphos, eu, Luiz, Luhli e Leila - minha mulher à época, diagramadora e ilustradora - alugamos uma linda casa em Santa Teresa, onde morávamos e trabalhávamos. O problema é que como eu me dividia então entre a edição de um caderno de música no jornal “Correio da Manhã” e a programação musical da rádio JB, sobrava pouco tempo para a fotografia. Nosso sonho de comunidade acabou em desentendimentos estéreis e eu e Leila nos mudamos de lá. Esse hiato da nossa amizade durou anos sem fim e eu perdi a segunda parte da saga: Luhli & Lucina com suas composições e vocais impecáveis. Participar das filmagens de Yorimatã me trouxe de volta aquela velha amizade. Nós, Lucina - amiga também de longa data e parceira de Guarabyra no Grupo Manifesto que com ele venceu o FIC 1967 com Margarida Ney Matogrosso, que já convivia com a gente desde muito antes de Santa Teresa e Rafael Saar, o diretor, passamos uma gloriosa tarde de relativo sossego em Santa, filmando primeiro num casarão vizinho ao que foi nosso (nele não nos deixaram entrar...) e depois no Parque das Ruínas, na rua Murtinho Nobre, onde pu-
demos finalmente cantar num inédito quarteto a minha Burro Cor-de-Rosa em sua versão completa, mais conhecida como Car....o, palavrão cantado de coração mas injustamente censurado pela ditadura na versão original gravada por Sergei e produzida por Nelsinho Motta em 1900 e sei lá quantos. Ontem finalmente pude assistir o Yorimatã na sala Humberto Mauro, aqui em BH. Foi difícil evitar as lágrimas. Melhor dizendo, foi bobagem evitar as lágrimas. Toda uma importantíssima época de formação pessoal e musical da minha vida passou diante de mim, não porque eu a tivesse vivido por completo. Na verdade, fui testemunha ocular e comportamental do pré-Yorimatã, e restou-me lamentar ter perdido as consequências e vivências que meus amigos poderiam ter-me proporcionado. Na saída abracei Rafael Saar e falei pra ele uma verdade óbvia: assistir Yorimatã valeu-me por umas boas sessões de análise. Muitos dos nossos erros e acertos geracionais estão ali, expostos sem meias medidas. A fala final de Lucina mostrou-me a mulher atrás do sempre-sorriso e definiu num só golpe de palavra o gatilho por trás daqueles tiros do bem. Nós que estamos chegando agora aos 70, somos os sobreviventes dos anos 70. Irônico, não? Esta crônica então vai para Luhli, Lucina, Luiz Fernando, seus filhos e filhas, Ney, Rafael e eu mesmo, pelo que acredito que aprendemos nos revendo na tela em todo resplendor e não-falsa-modéstia, amigos que somos dos contrastes, da autocrítica e da coragem de ficarmos nus sem culpa - moralmente, pelo menos... - diante de nós e dos outros.
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