Edição 256 - Março 2016

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Sumário Ano. 22 - março / 2016 - Nº 256

Um bom lugar para investir

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Embora a crise afaste a ideia de investimento no mercado, existe um outro lado que vê com bons olhos o mercado brasileiro. Fundada em 2014, a PRG Alliance é um desses investidores. A empresa decidiu apostar e fechar uma parceria com 3 empresas no Brasil.

NESTA EDIÇÃO

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Em 2016, a Gabisom, que sonoriza o carnaval do Rio de Janeiro há 15 anos, implantou todo o tráfego de sinais em formato digital e usou pela primeira vez o Console Rivage da Yamaha para gerenciar todos os delays do Sambódromo. Captar e sonorizar a passarela do samba é um projeto bastante complexo, o equivalente a um “palco móvel”, que percorre 700 metros de avenida com quase 4 mil integrantes. Devido a essas particularidades é necessário um excelente e preciso sistema de captação do áudio nas diversas fontes.

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Vitrine O Reface Mobile Mini Keyboards são interfaces reinventadas de clássicos teclados Yamaha, pensados estrategicamente para tecladistas, produtores musicais e sound designers.

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Rápidas e Rasteiras A Equipo apresenta seu novo gerente de vendas e Shure divulga o calendário de webnários, transmitidos para todo o Brasil. Veja também como participar de uma exposição de áudio para igrejas.

24 Gustavo Victorino Confira as notícias mais quentes dos bastidores do mercado.

28 Play Rec Djavan lança seu vigésimo terceiro disco, Vidas pra Contar, que mostra um lado e um estilo marcante do cantor em gêneros diversos de música popular.

32 Dualdyne Shure A Shure apresenta ao mercado seu mais novo microfone vocal dinâmico de diafragma duplo KSM8 Dualdyne™. O equipamento é um inovador projeto de engenharia, sendo o primeiro microfone portátil do mundo com diafragma duplo para reprodução de voz com resposta flat.

64 Vida de Artista Embora tenha anos de estrada, a vida ainda tem como dívida a Sá um dia perfeito de neve.


Expediente

Avolites realiza workshop no Sudeste

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A Avolites promoveu o treinamento Open Day da Avolites Brasil nos dias 19 e 20 (SP) e 25 e 26 (RJ) de janeiro que teve entre os temas o sistema Titan. Os participantes assistiram a uma introdução à interface do sistema, e uma explicação sobre cada área e suas funções.

CADERNO TECNOLOGIA 42 Logic Pro

46 Ableton

O Flex Pitch é um recurso que evoluiu desde as primeiras versões do Logic Pro, quando o áudio já era uma constante. Daí em diante houve vários plug-ins e chegamos ao Flex Pitch, que substitui, de forma menos sofisticada, o uso do Melodyne em alguns casos de edição.

Algumas pessoas ainda se confundem um pouco com os termos Fade e Crossfades na nomenclatura do Ableton Live. Nesta edição, saiba a diferença entre cada recurso e não erre mais na sua edição.

CADERNO ILUMINAÇÃO

Diretor Nelson Cardoso nelson@backstage.com.br Gerente administrativa Stella Walliter stella@backstage.com.br Financeiro adm@backstage.com.br Coordenadora de redação Danielli Marinho redacao@backstage.com.br Revisão Danielli Marinho Reportagem: Luiz de Urjaiss e Miguel Sá Colunistas Cezar Galhart, Cristiano Moura, Gustavo Victorino, Jorge Pescara, Lika Meinberg, Luiz Carlos Sá, Marcello Dalla, Ricardo Mendes e Vera Medina Edição de Arte / Diagramação Leandro J. Nazário arte@backstage.com.br Projeto Gráfico / Capa Leandro J. Nazário Foto: Ernani Matos / Divulgação Publicidade / Anúncios PABX: (21) 3627-7945 arte@backstage.com.br Webdesigner / Multimídia Leonardo C. Costa multimidia@backstage.com.br Assinaturas Maristella Alves PABX: (21) 3627-7945 assinaturas@backstage.com.br Coordenador de Circulação Ernani Matos ernani@backstage.com.br Assistente de Circulação Adilson Santiago Crítica broncalivre@backstage.com.br Backstage é uma publicação da editora H.Sheldon Serviços de Marketing Ltda. Rua Iriquitiá, 392 - Taquara - Jacarepaguá Rio de Janeiro -RJ - CEP: 22730-150 Tel./fax:(21) 3627-7945 / 2440-4549 CNPJ. 29.418.852/0001-85 Distribuída pela DINAP Ltda. Distribuidora Nacional de Publicações, Rua Dr. Kenkiti Shimomoto, 1678 Cep. 06045-390 - São Paulo - SP Tel.: (11) 3789-1628 CNPJ. 03.555.225/0001-00

54 Vitrine iluminação

60 Iluminação Cênica

A Arena, da Avolites, é a mesa ideal para festivais, teatros e qualquer outro lugar que haja necessidade de grande controle de superfície. O equipamento combina a mais popular interface da Tiger Touch II com mais opções de controles ao vivo.

David Bowie sempre será uma referência e um ícone para a cultura pop, assim como para a história da iluminação cênica. Foram múltiplas as suas contribuições ao desenvolvimento dos espetáculos e interações cênicas presentes nas apresentações teatrais-musicais que ocorreram com mais ênfase no início da década de 1970.

Os artigos e matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. É permitida a reprodução desde que seja citada a fonte e que nos seja enviada cópia do material. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados.


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CARTA AO LEITOR | www.backstage.com.br

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A arte de

se reinventar U

ma conhecida frase atribuída à teoria de conservação das massas, de Lavoisier, diz que: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Ao longo da sua existência, o homem foi desafiado a criar e a inventar objetos e meios de sobrevivência. E, por mais criativa que uma pessoa possa ser, ela sempre buscará inspiração em algo já inventado. Tem sido assim nos mais diversos níveis e setores. Dessa forma, poderíamos dizer que a capacidade de reinvenção seria talvez até mais importante do que a de criação? Por mais originais que sejam as criações, o processo de reaproveitamento de ideias é tão imprescindível quanto o anterior. E melhorar ou reinventar o que já existe é uma forma de fazer a mesma coisa de uma maneira diferente. Geralmente, esse tipo de atitude é inerente àqueles que deixam um local confortável e se arriscam. Em tempos de crise, desenvolver tal conduta pode ser considerado uma boa estratégia. Até porque se examinarmos bem de perto a palavra reinventar comporta um quê de criatividade, de invenção. Portanto, aqueles que acreditam que nada substitui uma ideia original e criativa, pode até mesmo se conformar em adotar a reinvenção como uma tática. Muitas vezes esse redirecionamento, forçado ou planejado, o conhecido turning point, é que vai determinar se uma empresa continuará no mercado ou não. Uma nova ação, a valorização de um detalhe que antes não era dado a devida importância pode ser crucial e determinante para uma nova vida no mercado. Temos exemplos de pelo menos meia dúzia de empresas conhecidas que tiveram esse insight. Quem não se recorda da história das sandálias Havaianas, que agregou valor à marca, alcançando um reposicionamento de sucesso internacional, quando decidiu investir em novos caminhos para mostrar a marca. As sandálias que passaram da imagem de “coisa de pobre” para disputar espaço em vitrines das maiores capitais da moda mundial e enfeitar pés de modelos internacionais, “simplesmente” sofreram um processo de melhoria na gestão. O que se observa é que, na maioria das vezes, enxergar uma oportunidade onde antes parecia ser um pormenor é uma característica dessas grandes pequenas mudanças. Nem sempre um grande aporte de capital ou uma ideia mirabolante significará a melhor estratégia. O importante é mudar a direção da flecha quando o alvo muda de local, ou seja, muitas vezes manter o foco e acreditar no que se tem a oferecer pode ser o meio de se alcançar a solução mais eficiente. Boa leitura. Danielli Marinho

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REFACE MOBILE MINI KEYBOARDS www.yamaha.com.br O Reface Mobile Mini Keyboards são interfaces reinventadas de clássicos teclados Yamaha, pensados estrategicamente para tecladistas, produtores musicais e sound designers. Possuem controles intuitivos e grande sonoridade num tamanho compacto em quatro modelos únicos. O Reface CS, por exemplo, apresenta fácil controle, som complexo e suas possibilidades são infinitas com o analógico synth modelagem. Já o Reface CP é um piano elétrico: controle retro, som clássico e resposta incrível. Enquanto o Reface YC é um órgão Combo, com uma tonelada de som e controle do vintage. Por último o Reface DX, Synth FM, de nostalgia a trendsetter com controle moderno.

FONES ‘O’ EDITION BLACK MAGICK www.suprousa.com O pré-amplificador encontrado no Black Magick possui dois canais ligados em paralelo, com controles de volume independentes e um único controle de tom compartilhado. A topologia frontend vintage dos combos originais 1959 Supro foi simplificado neste equipamento, que possui ligação automática dos canais 1 e 2 ao usar apenas a primeira tomada de entrada. Este arranjo flexível fornece o dobro do ganho quando utilizado com um instrumento, e também permite que dois instrumentos compartilhem o mesmo Black Magick, ou com o uso de uma caixa / B / Y A para alcançar canal de comutação. Este equipamento é perfeito para atingir aquela sonoridade de blues pesados e estilos clássicos de guitarra rock. Uma gama completa de tons quentes e distorção pesada pode ser alcançada simplesmente ajustando o botão de volume em seu instrumento.

https://orangeamps.com/ A Orange Amplification lançou o ‘O’ Edition Headphones, que foi desenhado para entregar uma performance superior de áudio e conforto. Os drivers de 40mm foram projetados para uma resposta de graves rica em midrange e uma extremidade superior articulada. A resposta EQ propositalmente neutra de som aberto permite ouvir todas os detalhes e separação dos sons. Assim como os famosos amplificadores de guitarra da marca, esse fone de ouvido foi construído para atender as mais altas especificações técnicas. O equipamento vem com três cabos de 3,5 milímetros, um com um controle remoto e microfone integrado, e é compatível com a maioria dos smartphones. Esses fones de ouvido são fáceis de controlar e usar, enquanto em movimento.


MICROFONES SÉRIE 5000 http://discabos.com.br Os microfones da Série 5000 são de fácil utilização e suas vantagens os tornam uma opção de bom custo-benefício em relação as principais marcas do mercado. Entre suas principais funcionalidades podemos destacar: operação com uma única pilha AA, tornando o equipamento mais leve e compacto; até 10 horas de funcionamento com uma pilha; escaneamento de frequências que estão sendo usadas e seleção automática da frequência com menor interferência; até 16 canais de frequência; Stopper para evitar que o microfone role e caia; Escalonamento de receptores para conectar vários Microfones em um amplificador. O equipamento possui ainda as seguintes especificações: Cápsula do tipo Dinâmica de duplo diafragma (bobina móvel); resposta de frequência - 40 a 16.000 Hz; Padrão polar – Cardioide, Impedância de saída - 300 ohms, Sensibilidade a 1 kHz, tensão de circuito aberto - -51,5 dBV/ Pa (1,85 mV); Polaridade - A pressão positiva sobre o diafragma produz tensão positiva no pino 2 em relação ao pino 3; Conector - três pinos (XLR), macho; Corpo em alumínio fundido com acabamento em pintura ou níquel escovado.

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PRODX SERIES www.mackie.com A Mackie apresenta uma linha ultra compacta de mixers digitais com controle sem fio completo: a ProDXSeries. São dois modelos: um de 4 canais, o ProDX4, e outro de 8 canais, o ProDX8. Com o streaming sem fio e controle, aliados a um processamento poderoso e um aplicativo de controle extremamente intuitivo para iOS e Android, os mixers ProDX oferecem os benefícios surpreendentes de uma mix digital. Por suas características ultra-compactas, se tornam perfeitos para artistas solo, bandas pequenas, locais e aplicações comerciais que exigem contagens de canal inferiores. Ambos os mixers são equipados com o Wide-Z preamps Mackie™. Estas entradas combinadas permitem a conexão do microfone, linha e instrumentos e não necessitam de ajuste de ganho, o que confere uma fácil instalação e fácil controle sobre qualquer canal ou saída por meio de um único botão. Usando o aplicativo de controle MixerConnect™, os usuários podem desbloquear o processamento e garantir um controle sem fio total.

VIOLÃO ELETROACÚSTICO CORT SFX ST www.equipo.com.br Rápido, confortável, moderno e muito acessível. Essas são apenas algumas palavras que podem ser usadas para descrever a série SFX. Entre as características desse instrumento podemos destacar: formato do corpo tipo SFX, tampo em Spruce, escala em Rosewood, laterais e fundo em Mahogany, braço em Mahogany, acabamentos/frisos em Ivory, pré-amplificador Fishman Isys+, marcação Bolinha, tarraxas tipo Die Cast, roseta em acrílico e cavalete em Rosewood.

KEYSTEP CONTROLLER & SEQUENCER https://www.arturia.com/ A Arturia acaba de lançar um controlador USB MIDI com conectividade CV e passos sequenciais. A novidade é perfeita para aqueles que necessitam de um controlador desse tipo, mas não querem abrir mão de um teclado. Com o KeyStep o usuário tem alguns módulos MIDI para conectar, sem ter todos os footprints de um teclado grande. É possível também ter um sistema modular synth e mecanismo analógico para controlar via CV (controle de voltagem). É possível também ter um sequenciador passo a passo com capacidade polifônica que pode ser sincronizado com o seu mecanismo favorito vintage. Além disso, a Arturia adicionou ao KeyStep a capacidade de gravar, fazer overdub e tranpor sequências em tempo real enquanto o usuário está executando o teclado ao vivo.


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Nova Gerência de Vendas da Equipo

A Equipo apresenta oficialmente seu mais novo gerente de vendas ao mercado: Sander Agnello, que coleciona uma experiência de mais de 15 anos de mercado musical. San-

der assume a posição de gestor de um departamento que serviu com excelência como consultor e posteriormente como supervisor de grandes e consagradas marcas como Ibanez e Tama. “Com 10 anos de Equipo eu tive a oportunidade de reunir conhecimento para saber exatamente onde a empresa pode chegar e como fazê-la chegar. Construí uma bela história como supervisor e agora, com o apoio do nosso time, começarei a escrever uma nova como gerente de vendas”, diz Agnello. Para o gerente comercial Joey Gross Brown, a promoção de Sander é muito positiva também para a própria Equipo, tendo em vista que Sander possui um sólido conhecimento do mercado e das pessoas que fazem parte do mesmo.

K-ARRAY NO CARNAVAL Contratada pelo segundo ano consecutivo para a sonorização do Pré carnaval Vogue, a empresa curitibana MX Light Design trouxe os sistemas da italiana KArray como uma forma de oferecer potência e qualidade sem influênciar na estética do evento. Segundo o proprietário da MX, Maurício Pinto (Xuxa), neste tipo de festa, a produção tem uma preocupação muito grande no aspecto visual da cenografia. Dessa forma, os sistemas da K-Array acabam agregando ainda mais facilidade de trabalho, uma vez que, por ser um sistema compacto e discreto, acabam agradando às demandas e exigências dos cenógrafos. Para o PA do evento, a MX posicionou 16 elementos da série de caixas ativas com DSP integrado KH15, sendo sete em cada lado e mais dois em um arranjo central. As caixas são compostas por dois alto-falantes de neodímio de 8” e dois drivers de 1” do mesmo material e trazem uma resposta de frequência en-

tre 70Hz - 20 kHz, um SPL de 130 dB contínuos (136dB de pico). Para completar a resposta de graves, a empresa fez uma montagem em arco com quatro unidades KO70 que trazem uma resposta entre 25Hz e 120 Hz e são compostas por dois alto-falantes de nedímio com 21” e mantém um SPL contínuo de 136 dB. Outros dois elementos KH15 foram usados como delay na parte posterior do bar. A monitoração trazia um grande desafio. Por se tratar de um baile de carnaval, a presença de diversos elementos percussivos e metais deixaram o volume do palco bastante elevado. Como parte da solução para o problema, a MX montou quatro sistemas KR402 como sidefill formando duas linhas de L+R, uma na parte frontal do palco para o artista principal e outra na parte posterior para a “cozinha” da banda.

NOVA PRODUÇÃO Nos próximos dias entra em produção o segundo disco da banda argentina Abril y el Limonero Mágico, que será produzida por Andrés Mayo durante o ano de 2016.

DIA DO ROADIE Dia 1 de fevereiro foi comemorado o Dia do Roadie. Assista ao vídeo comemorativo do Dia do Roadie com participação especial das equipes da Ivete Sangalo, Ratos de Porão, Matanza e Thiago Abravanel. https://www.youtube.com/watch?v=HWiyNLHzA8Q

AES O mês de janeiro foi de intensa atividade para a Audio Engineering Society (AES), quando foi realizada a NAMM, o principal encontro do mundo para os comerciantes da indústria da música. Andrés Mayo viajou para a Califórnia para participar tanto da NAMM quanto da VRLA, um encontro de desenvolvedores de Realidade Virtual de Los Angeles, além da reunião mensal da AES LA. O calendário de atividade da AES para todo o ano incluiu: The Challenges of Creating a Multi-Channel, Multi Platform Product: Realizada em 26 de janeiro, em Los Angeles. A Audio Engineering Society apresentou em conjunto com um seminário de mixagem de multicanal (Atmos, Auro 3D, etc). Os apresentadores dos painéis foram Anthony Lamberti, Greg P. Russell, David Gould, Michael Karagosian e Jim DeFilippis.

SEMINÁRIOS E MASTERCLASSES NA PROLIGHT + SOUND GUANGZHOU A primeira feira de iluminação e áudio do ano, a Prolight + Sound Guangzhou, que aconteceu entre os dias 29 de fevereiro e 3 de março no complexo de negócios China Import Export Fair, ofereceu um grande espectro de produtos e tecnologia nas áreas de áudio e iluminação, bem como conferências comandadas por experts e professores renomados da indústria a fim de promover trocas de informações e tecnologias, novas ideias em negócios e inovação de produtos.


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D.A.S. NA RIO MUSIC CONFERENCE

No dia 29 de janeiro, o Museu de Arte do Rio (MAR), localizado na Praça Mauá foi palco da Rio Music Conferece, um evento dedicado à música eletrônica. E foi neste clima que a D.A.S promoveu um dia de workshop para demonstrar os seus sistemas de Line Array e mostrar o lançamento do revolucionário Sound Force, um sistema compacto com grande potência, desenvolvido para casas de dance music, clubes e ambientes que requerem alto SPL sem distorção. Mais informações: 11 3333-0764.


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DIA DA MÚSICA GANHA SEGUNDA EDIÇÃO NO BRASIL

Shure transmite webinários para todo o Brasil Uma oportunidade excelente para aprender, ensinar e trocar experiências sobre um determinado assunto com pessoas de todo o mundo. Foi pensando nisso que a Shure vem promovendo gratuitamente em 2016 sua série de seminários online, visando facilitar seu contato com distribuidores, revendedores, consumidores finais e interessados do setor de música e áudio. Os encontros serão todas às sextasfeiras, às 11h, ministrados por Adinaldo Neves, especialista de desenvolvimento de mercado, e abordam temas como A evolução dos microfones dinâmicos, Áudio para vídeo, Como escolher um microfo-

ne sem fio, entre outros assuntos do setor. “Desde o início, a filosofia da Shure é atender às necessidades do público por meio da qualidade, variedade de produtos e suporte. Pensando nisso, os webinários são uma ótima oportunidade para atingirmos com excelência as expectativas de quem já é nosso consumidor e conquistarmos novos usuários”, explica José Rivas, Diretor da Shure. A interação entre os participantes é através do chat, de modo que eles podem conversar entre si ou enviar perguntas ao palestrante. Para participar, entre em contato pelo relacoespublicas@shure.com ou acesse www.shurebrasil.com

Verifique o cronograma de Webinários para os próximos meses: 11/Março – Conceitos básicos de RF 18/Março – Como escolher um microfone sem fio 01/Abril – Monitores pessoais sem fio: como escolher e utilizar 08 / Abril – Técnicas de microfonação estéreo 15/Abril – Áudio para salas de reunião 22/Abril – Conceitos básicos sobre antenas 29/Abril – Microfones mitos

O festival Dia da Música acaba de abrir inscrições para artistas e administradores de palco. Realizado atualmente em 700 cidades no mundo, o festival é baseado no conceito da Féte de La Musique, que acontece na França há mais de três décadas e promove música autoral de todos os gêneros, acessível ao público. A versão brasileira, promovida pela Bits Productions, acontece no dia 18 de junho nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. As inscrições podem ser feitas pelo site www.diadamusica.com.br até 11 de abril.

PROLIGHT+ SOUND ORIENTE MÉDIO A Messe Frankfurt anunciou o lançamento da edição ProLight + Sound no Oriente Médio, uma região internacional exclusiva para eventos de negócios e relacionamento para serviços para entretenimento, eventos e indústria da mídia. Um dos motivos para levar a Feira a essa região é o potencial de crescimento com uma série de eventos acontecendo nos próximos anos como a Dubai Expo 2020 e a Copa do Mundo, em 2022. Mais detalhes pelo endereço : www.prolightsoundme.com


WORKSHOP SOM NAS IGREJAS

Do dia 01 até 30 de abril será possível assistir uma exposição de áudio com workshop em um ambiente similar ao de uma igreja. A exposição é voltada para líderes de igrejas que poderão contar com a assessoria de técnicos capacitados para esclarecer dúvidas. Os participantes também terão com condições especiais de pagamento. A entrada é gratuita. Mais informações pelo telefone 19 3802-2016 ou por e-mail: comercial@vitoriasom.com

TERÇA TÉCNICA EM CURITIBA

A Amerco Brasil, em parceria com o Professor Homero Sette, proporcionaram um bate-papo durante um dos encontros da Terça-técnica em Curitiba, no dia 16 de fevereiro. Dentre os temas abordados, os participantes puderam assistir a palestras sobre alto-falantes, com destaque para os produtos da marca italiana FaitalPRO, sobre caixas acústicas, com os produtos utilizados das marcas PROEL, Peecker Sound e X-Treme Audio, e também a respeito de amplificadores, com exemplos de diversas marcas existentes no mercado mundial. O encontro foi considerado um

sucesso, indo além das expectativas dos organizadores, e contou com a presença de proprietários de empresas, gerentes e técnicos de empresas locadoras, proprietários e técnicos ligados à manutenção do áudio profissional, proprietários e técnicos de estúdios de gravação, mixagens e de Rádio e Televisão, técnicos freelances da área e diversos outros amantes do áudio. O evento serviu para causar motivação ainda maior nos apaixonados e envolvidos nesta área, fazendo com que esses profissionais busquem por mais encontros dessa natureza.

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CULTURA GLOBAL

LANDSCAPE

O catastrofismo parece estar dando lugar à criatividade e a crise vem sendo enfrentada com ideias novas e arrojo. Apesar das barbaridades oriundas de Brasília, o mercado já percebeu que problema sem solução é problema solucionado e a alternativa é criar para não morrer. Nas crises, enquanto uns choram, outros vendem lenços...

O tempo passa e algumas marcas brasileiras parecem solidificar conceitos em determinados segmentos que praticamente anulam a entrada de produtos importados. Com o dólar a quatro por um, a Landscape se mostra ainda mais imbatível quando o assunto é pedal boards e fontes de alimentação para guitarristas de todos os estilos e necessidades. Exemplo clássico de competência baseada na qualidade do produto. O Alberto, da Landscape, mantém a modéstia e a simplicidade, mas admite que a qualidade do seu produto é o seu melhor cartão de visita.

ROLLING STONES A passagem da melhor banda de rock de todos os tempos pelo Brasil deixou profundas marcas nos fãs e nos céticos. O bom e velho rock and roll é imortal e mesmo a pior cegueira cultural reconhece que aqueles que já viveram mais de meio século foram privilegiados por uma geração criativa e musicalmente muito acima da média. Os midiáticos que me perdoem, mas talento ainda é fundamental...

Zapeando à procura de algo interessante na TV aberta, encontro o Fantástico, o decadente programa dominical da rede Globo, que dedicava nada menos do que 8 minutos à parceria musical entre um tal de MC Bin Laden e um sertanejo chamado Lucas Lucco. Um precisando de dieta e de um professor de português. O outro querendo um espelho para adorar o resultado da sua academia. Já a música que motivou a parceria dispensa comentários, vocês já devem imaginar a qualidade. Pensando nisso, vou ali me suicidar e já volto...

PREÇOS O custo Brasil oriundo da ganância tributária e da corrupta burocracia do nosso país praticamente impede maiores contorcionismos na política de preços praticada por aqui. A pressão do dólar nas alturas praticamente consumiu qualquer possibilidade de gordura existente nos preços praticados pelos importadores. Sempre fui um crítico de margens abusivas ou preventivas, mas é preciso reconhecer que os importadores estão literalmente “desentortando banana” para sobreviver. Por mais inacreditável que possa parecer, têm produtos mais barato aqui do que em outros países, inclusive nos EUA. Uma viajada pela internet e você vai tomar um susto ao converter os preços dolarizados e comparar com o mesmo produto vendido aqui em reais.

QUALIDADE Recebo a visita de um amigo guitarrista uruguaio e sua esposa em minha casa no


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Sul do país. Conversa vai e vem e o assunto, claro, virou guitarras. Mostrei a ele uma das inacreditáveis guitarras semiacústicas da Waldman e o cara pirou quando falei em preço. Fã assumido do produto, falei do cuidado e detalhismo do pai da criança, o irrequieto empresário e guitarrista Everton Waldman. Incrédulo, o amigo saiu no outro dia pelas lojas de Porto Alegre atrás de um modelo semelhante. Os marqueteiros que me perdoem, mas a qualidade ainda é e sempre será fundamental.

para sustentar a corrupção de Brasília, só uma anta não ficaria com a primeira opção.

EARTH A novata Earth anuncia a chegada de sua linha Premium com violões voltados ao público que não se impressiona com preço e prioriza acima de tudo a qualidade e sonoridade do instrumento. Com um sistema de captação da americana Fischman e madeiramento nobre, a nova linha vem para consolidar a marca Earth entre as melhores novidades do país.

LÁ FORA Em países de primeiro mundo, instrumentos musicais são tratados como fonte de cultura e, portanto, isentos de alguns tributos que incidem sobre a sua produção e importação. Levantei essa bandeira com base em projetos de lei que dormem nas gavetas do Congresso Nacional. Sabem quantas entidades do segmento se interessaram em empurrar essa proposta? Nenhuma...! Mesmo admitindo interesses divergentes entre importadores e fabricantes, passei a desconfiar que aí tem algo mais que eu desconheço. Entre brigar por mercado ou mandar dinheiro

NA REDE

A brasileira Eliane Elias, ganhadora do verdadeiro Grammy na categoria jazz latino com o disco Made in Brazil é mais um dos nossos talentos que vive do reconhecimento lá fora, mas é ignorada aqui no seu país. Caso semelhante à Ithamara Koorax, Leni Andrade e tantas outras artistas geniais. Aqui as emissoras preferem mostrar Wesley Safadão, Ludmila e outras preciosidades. Definitivamente os brasileiros não conhecem o melhor da música brasileira.

As redes sociais se transformaram no maior foco de divulgação e propaganda da nova era. Sites e portais cada vez mais se valorizam e vendem seus espaços a peso de ouro por conta do volume de acessos e do retorno aos anunciantes. Mas exatamente aí começa um problema pouco percebido inicialmente e que se transforma em enorme frustração com o tempo. A interatividade é o fator decisivo e o apelo irresistível para a afinidade com o artista. Mas nem sempre essa interatividade é benéfica ou bem utilizada. São comuns os desentendimentos que descambam para os xingamentos entre artistas e fãs. Os motivos são os mais variados, mas esse descontrole revela facetas até então preservadas da personalidade do artista. E isso parece criar um fascínio ainda maior pela selva virtual. E lidar com isso exige um equilíbrio nem sempre encontrado entre famosos e aspirantes.

FALSIFICAÇÃO

ADELE

A capacidade dos chineses em falsificar marcas famosas começa a assustar até os experts. Ofertas mirabolantes em sites de compra e venda virtual é a isca mais utilizada para pegar incautos. Comprar guitarras Fender, Ibanez ou Gibson sem

A cantora inglesa desafinou no Grammy e como toda estrela que se preza colocou a culpa no microfone, no piano, no som, no porteiro e na ONU. Adele é um show, mas não escapa do mal que historicamente atinge a sua categoria.

DESAFIO Se alguém conseguir destruir um case da Solid Sound em menos de 10 anos me avisa, porque tento isso há mais tempo e não consigo... Ponto para a empresa de Curitiba.

documentação oriunda das importadoras Pride, Equipo ou Royal é o primeiro passo para você ser enganado e comprar gato por lebre.

MADE IN BRAZIL

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DANIELLI MARINHO | REDACAO@BACKSTAGE.COM.BR

AMAZÔNIA - ENTRE ÁGUAS E DESERTOS Socorro Lira A cantora e compositora Socorro Lira lança seu décimo álbum e o primeiro DVD em quatorze anos de carreira. Intitulado Amazônia - Entre Águas e Desertos e gravado em 2013, o álbum traz em seu repertório 14 faixas, sendo seis de autoria própria com parceria de Joãozinho Gomes, Roberto Tranjan e o escritor angolano José Eduardo. As demais canções são composições de nomes como Luiz Gonzaga, Nilson Chaves, Vital Farias, entre outros. O DVD de mesmo nome foi gravado no Auditório Ibirapuera em julho de 2014 com direção artística de Elifas Andreato, que assina também a arte gráfica do projeto. Além das canções do CD, duas faixas bônus compõem a obra audiovisual: Delicado, de Socorro, e Poema Didáctico, parceira dela com o moçambicano Mia Couto. O tema principal do repertório é a Amazônia física e metafórica. A exuberante floresta amazônica, farta em água e verde, coexiste poeticamente em paralelo com o rico e, por vezes, desértico interior humano.

VIDAS PRA CONTAR Djavan Vigésimo terceiro disco de Djavan, Vidas pra Contar revela um compositor maduro e tal maturidade leva Djavan a exercer seu estilo tão marcante em gêneros diversos de música popular. No passeio por estilos da música popular, destaques para a canção Ânsia de viver, um samba sincopado típico de Djavan, que nos lembra ser ele autor de clássicos do gênero (Flor-de-Lis, Fato consumado etc). Se não vira jazz dialoga com o próprio jazz no peso da introdução instrumental, na forma livre de cantar (com direito a leves improvisos) e na complexidade harmônica, para uma letra que é o oposto do bolero, uma celebração do reencontro e do amor de verdade. Já Vidas pra contar é uma, ainda que originalíssima, canção de influência ibérica, com toques flamencos, lembrando essa importante herança deixada para a música brasileira, especialmente no Nordeste.

ESFERA Paulo Novaes

Em Esfera, Paulo Novaes dá vida a doze de suas canções e deixa muito claro, em todos os seus aspectos, o conceito que nomeia e contextualiza seu primeiro trabalho: o álbum foi custeado por uma campanha de financiamento coletivo, que contou com o apoio de um público já fiel a sua música, e teve nos amigos e na família o maior suporte durante todo seu processo de realização. O clima intimista do disco, marca das letras e melodias de Paulo, se faz claro pela própria forma que foi gravado, no Estúdio Gargolândia, na fazenda da família Altério, em Alambari. Foi ali que o artista e os

músicos, que já o acompanham há mais de seis anos, desenvolveram uma cuidadosa produção, detalhista e focada em consolidar sua identidade musical. A cada faixa, nota-se a intimidade entre os músicos e o capricho nos arranjos. Toda a concepção do álbum, da identidade visual do encarte aos timbres dos instrumentos, é pensada para dar coesão a uma única estética – a própria Esfera de Paulo Novaes. O compositor ainda foi zeloso em dividir o disco em lados A e B, em que o primeiro transborda sensibilidade e leveza e o segundo transpira intensidade e vigor. No repertório, além da belíssima faixa-título, estão compiladas canções marcantes como Perdoa, Alma e Eu Mesmo, todas de sua autoria, e as parcerias Pequenas Coisas, com Dani Black, De repente, com Bruna Caram e Lucas Caram, e Tanto a dizer, com Pedro Altério, que assina a produção musical com Paulo. Pedro Altério também empresta seu talento nas guitarras do disco, junto com seu companheiro Tó Brandileone.


REDACAO@BACKSTAGE.COM.BR | DANIELLI MARINHO

NOS MEUS BRAÇOS Fernando Moura Com participação de 30 músicos do Brasil e exterior, o CD de “música instrumental infantil para adultos” é o oitavo disco solo do pianista. As faixas, curtas, se sucedem como episódios, crônicas com instrumentações diversas: alguns são solos de piano, evocando a infância e a reverenciando sem folclorizá-la. A inspiração é o olhar da criança, a paternidade e maternidade, mas a música e a forma de realizá-la estão além, acima e em torno deste olhar. Marimbas, harpas e sons de brinquedos se combinam a saxofones, flautas, violinos, guitarras, muita percussão e teclados. O CD abre com A Baby Beat, diálogo emocionado do piano acústico de Fernando com sons que buscam a infância sustentados pelo groove dos batimentos cardíacos gravados no ultrassom que confirmou a chegada ao mundo de sua filha, então com pouco mais de dois meses de gestação. Nos Meus Braços ganhou elenco luxuoso de 30 músicos, do Brasil e de outros países, que nem sempre precisaram estar juntos – uma cortesia das trocas de arquivos via web administradas a partir do estúdio TudoPiano, de Moura, no Rio de Janeiro. Na faixa Viva a Natureza, por exemplo, a voz de Claudia Oshiro sai de Okinawa para dialogar com o duduk do especialista em sopros Zé Nogueira, enquanto Pássaros na Montanha tem o fluegelhorn do cubano Luis Valle em encontro com a percussão afro de Carlos Negreiros. Na mesma direção, a guitarra “nova baiana” de Davi Moraes brinca e dialoga com o MiniMoog de Fernando e com o swing de elefantes e sapos sampleados para Animais em Festa. A festa continua com as contribuições da percussão de Ary Dias (A Cor do Som), Marcos Suzano e Jovi Joviniano, os sopros de Carlos Malta, Mauro Senise, Humberto Araújo e Andrea Ernest Dias, as cordas “populares” de Luiz Waack, Sergio Chiavazolli e João Castilho e as “eruditas” de Bernardo Bessler e Ronaldo Diamante, entre outros vários músicos de igual talento.

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REPORTAGEM| www.backstage.com.br 30

UM BOM LUGAR

PA R A IN V E S T IR redacao@backstage.com.br Fotos: Divulgação

Embora a crise afaste a ideia de investimento no mercado, existe um outro lado que vê com bons olhos o mercado brasileiro. Fundada em 2014, a PRG Alliance é um desses investidores. A empresa decidiu apostar e fechar uma parceria com três empresas no Brasil, com o objetivo de suprir a demanda por alta tecnologia e necessidade de equipamentos de ponta para grandes eventos. A PRG Alliance surgiu com o objetivo de oferecer para os clientes do mercado de eventos e entretenimento uma sólida rede de prestadores de serviços em produção técnica de eventos como equipamentos de audiovisual e áreas relacionadas com empresas em diversos países com alta qualidade e competitividade em seu mercado local.

A

PRG faz eventos no Brasil há mais de 10 anos com grandes projetos como o Rock in Rio e os Jogos Pan Americanos em 2007 no Rio de Janeiro. No Brasil, os parceiros da PRG Alliance são especialistas em iluminação, sistemas de som e vídeo – como paineis de LED e telas de plasma. “Nós conhecemos as empresas do mercado e tivemos a oportunidade de trabalhar com elas ao longo dos anos. Como o Brasil é um país importante no mapa mundial de produção de eventos, procuramos parceiros para a PRG Alliance que pudessem dar suporte aos clientes da PRG e dos membros da PRG Alliance. Visitamos pessoalmente várias empresas para saber da qualidade dos equipamentos e dos serviços e buscamos referências com diretores técnicos e especialistas na área. A LPL, Loudness e Crialed foram as empresas que escolhemos após esse processo de seleção”, explica Tom Van Hemelryck, Diretor da PRG Alliance.


Ainda segundo Hemelryck, a Crialed é especialista em sistemas de video, como paineis de LED, e tem uma grande atuação no mercado televisivo, corporativo e de shows. A Loudness além da sonorização de eventos também possui uma divisão de projetos especiais para instalação permanente e a LPL é a maior empresa de iluminação temporária no Brasil. “Todos têm feito produções incríveis nos últimos anos, têm um grande inventório e estão sempre investindo em novas tecnologias”, ressalta.

INVESTIMENTO O investimento da PRG Alliance no país tem sido através de acesso a condições especiais para compra de tecnologia pelos parceiros da companhia e pelo acesso à locação de equipamentos exclusivos da PRG, como as luminárias Icon Beam, Best Boy e Bad Boy, os servidores MBox e as mesas de controle da série V676. “Fora isso, investimos diretamente em transferência de conhecimento, com workshops e treinamentos em novas tecnologias e tendências de mercado”, acrescenta o diretor da PRG Alliance. Hoje a PRG Alliance conta com 16 empresas em 25 países oferecendo serviços como produção técnica em audiovisual, iluminação, cenografia, automação e estruturas para rigging e palcos, além da fabricação de painéis de LED. Para 2016 a PRG vem conversando com empresas nas áreas de equipamentos de comunicação, geradores de energia, logística, produção de conteúdo e estruturas temporárias para eventos.

O motivo é que, embora a PRG Alliance tenha apenas um membro por tecnologia e por país, a empresa está ampliando seus serviços e está aberta a empresas de outros setores que podem beneficiar os atuais clientes da companhia, como produção de conteúdo e estruturas temporárias. “Trabalhamos de acordo com o que o mercado precisa. Vemos sim vantagem em se ter soluções integradas e as empresas LPL, Crialed, Loudness e PRG já oferecem este serviço”, avalia Luciana Rosa, Account Manager da PRG Alliance. Para ela, os benefícios para os clientes são vários, como o alinhamento das tecnologias antes do evento, a economia com recursos que podem ser compartilhados e o espírito de equipe que existe na PRG Alliance. “Porém temos clientes que preferem contratar os serviços individualmente e podemos trabalhar dessa forma também”, acrescenta. Quanto ao momento econômico desfavorável que o Brasil atravessa, Hemelryck afirma que o mercado tem que continuar acompanhando as tecnologias internacionais. “Mesmo com a crise vemos muitas possibilidades em programas televisivos com cada vez mais uso de tecnologia – vemos mais e mais o uso de paineis de LED de alta qualidade e iluminação de espetáculos em programas de TV que seguem formatos internacionais, como shows de talentos e reality shows”, comenta. Vemos o aumento do número de espetáculos teatrais no formato de musicais internacionais e eventos de grande porte nos mercados de eventos corpor-

tativos e esportivos. “O que acreditamos é que os investimentos devem sempre ser focados em equipamentos que acompanham estas tendências e podem oferecer diferenciais que impactam positivamente a experiência para os espectadores”, comenta.

EXPANSÃO Continuar a expansão com foco em fornecedores de qualidade. O objetivo da PRG Alliance é ter um total de 30 membros em países estratégicos, tornando-se uma plataforma de empresas sérias e que cooperam ativamente. “Nosso objetivo agora é fazer com que mais pessoas conheçam a PRG Alliance, facilitar a troca de conhecimento entre os membros e fomentar novos negócios. Estamos investindo mais em participação em feiras internacionais e em criar mais benefícios para os membros”, antecipa Luciana Rosa. Entre os países que podem entrar nessa expansão geográfica estão empresas no Chile, Paraguai, Polônia, Índia, Croácia, além de outros países do Oriente Médio, Ásia e Leste Europeu. “Procuramos qualidade de serviços e equipamentos, reconhecimento do mercado e espírito colaborativo. Procuramos empresas que investem em novas tecnologias, que se preocupam em entender as demandas dos clientes e que seguem normas locais e internacionais de segurança ocupacional. Nossa intenção é sempre buscar parcerias de longo prazo e precisamos de empresas com compromisso no crescimento coletivo de todos os membros”, ressalta Rosa.

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LEITURA DINÂMICA| www.backstage.com.br 32 A Shure apresentou ao mercado seu mais novo microfone vocal dinâmico de diafragma duplo KSM8 Dualdyne™ durante a NAMM 2016, realizado na cidade de Anaheim, Califórnia (EUA).

DUALDYNE SOM DINÂMICO sem efeito de proximidade redacao@backstage.com.br Fotos: Divulgação

O

equipamento é um inovador projeto de engenharia, tendo em vista que o KSM8 é o primeiro microfone portátil do mundo com diafragma duplo para reprodução de voz com resposta flat e incrível controle de efeito de proximidade. O modelo amplia a linha de microfones com fio da empresa, que inclui vários produtos que são referência na indústria, como os microfones Unidyne® 55 e SM58®.

Projetado para apresentações ao vivo em que a clareza vocal e a qualidade de som são absolutamente essenciais, o KSM8 não só atende aos mais exigentes padrões de qualidade e confiabilidade, como também possui a versatilidade para adaptarse a ambientes em constante mudança sem afetar a performance. O novo modelo da Shure promete revolucionar o universo dos microfones dinâmicos utilizados em aplicações ao


ne projetado de maneira excepcional pela Shure”, disse. Produzido meticulosamente para garantir uma reprodução vocal da mais alta qualidade e controle de reforço de som para apresentações ao vivo de nível internacional em locais profissionais, o KSM8 possui o mais puro padrão polar cardioide

“A rejeição fora do eixo desse microfone é algo realmente impressionante”, comentou Michael Abbott, que comanda a mixagem dos programas The Voice e Shark Tank. “A baixa frequência é muito suave, e eu notei claramente um bom controle de proximidade, o que é uma grande necessidade do nosso apresentador Carson (Daly). Além disso, a resposta de alta frequência é nitidamente melhor. Esse é um microfo-

vivo. Ele proporciona a engenheiros de som um microfone dinâmico praticamente sem efeito de proximidade, com domínio do ruído fora do eixo e precisão de saída que não requer a presença dos picos e roll-offs característicos de outros modelos do mesmo tipo. Ao oferecer uma reprodução vocal incomparável, o KSM8 elimina quase totalmente a necessidade de equalização e processamento.

Ao oferecer uma reprodução vocal incomparável, o KSM8 elimina quase totalmente a necessidade de equalização e processamento.

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LEITURA DINÂMICA| www.backstage.com.br 34

Membros do Shure Global Product Management and Product Development com o KSM8 Beta

Fazer parte do ressurgimento dos microfones dinâmicos me entusiasma profundamente, uma vez que nossos clientes sempre nos perguntavam o que havia de novo com relação a esse tipo de equipamento (Scott Sullivan)

já desenvolvido até hoje, proporcionando inigualável consistência em desempenho no eixo, não importando a técnica vocal de quem o utiliza. “Fazer parte do ressurgimento dos microfones dinâmicos me entusiasma profundamente, uma vez que nossos clientes sempre nos perguntavam o que havia de novo com relação a esse tipo de equipamento”, afirma Scott Sullivan, diretor sênior de gestão global de produtos da Shure. “Quando se trata de tecnologia e desenvolvimento de microfones, a Shure possui o que considero a ‘fórmula secreta’. Na minha opinião, e graças ao nosso excelente departamento de engenharia, nenhuma outra empresa poderia ter conseguido o que fizemos com o KSM8”, desafia. De acordo com John Born, gerente de produtos da Shure, para tornar o conceito Dualdyne uma realidade, foi preciso reinventar a forma de produção dos microfones dinâmicos. “Sabíamos que a única maneira de dar vida ao conceito era deixar para trás todas as peças e modelos de projeto já existentes e recomeçar do zero. Desde então, dedicamos mais de sete anos de engenharia e desenvolvimento para criar algo de que sabíamos que o mercado precisava, mas nunca tinha visto. Como resultado, a introdução do KSM8 revela um elemento de microfone dinâmico totalmente novo”, acrescentou. A capacidade de praticamente eliminar o efeito de proximidade e controlar a rejeição fora do eixo é proporcionada pela cápsula Dualdyne do KSM8, que possui dois diafragmas ultrafinos – um ativo e outro passivo –, e por um inovador sistema de fluxo de ar invertido. Além disso,

seu corpo à prova de choques pneumáticos oferece excepcional rejeição de ruídos de manuseio sem que haja nenhuma perda na resposta de baixa frequência. Como em todos os produtos Shure, o design e a durabilidade de padrão internacional estão presentes em cada aspecto do KSM8. Uma grade resistente a amassos, reforçada em aço-carbono e revestida com tecido hidrofóbico, garante excelente proteção contra ruídos de vento e sons explosivos, além de ser quase totalmente à prova d’água. O punho de alumínio – disponível com acabamento em níquel escovado ou preto – completa a estética sofisticada e sóbria do novo modelo de microfone, tornando-o perfeito para qualquer palco. O KSM8 está disponível também como opção de transmissor portátil para ser utilizado com os sistemas sem fio Axient®, UHF-R®, ULX-D® e QLX-D®, e como cápsula sem fio para uso com outros sistemas sem fio da Shure. Adicionalmente, os novos transmissores do KSM8 são oferecidos agora com um acabamento em níquel escovado nos sistemas sem fio ULX-D e UHF-R.

Para saber online

www.shurebrasil.com


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CARNAVAL DIGITAL | CAPA | www.backstage.com.br 36 Em 2016, a Gabisom, que sonoriza o carnaval do Rio de Janeiro há 15 anos, implantou todo o tráfego de sinais em formato digital e usou pela primeira vez o Console Rivage da Yamaha para gerenciar todos os delays do Sambódromo. redacao@backstage.com.br Fotos: Ernani Matos

CARNAVAL

DIGITAL C

aptar e sonorizar a passarela do samba é um projeto bastante complexo, devido as enormes variáveis que compõem o desfile das Escolas de Samba. É o equivalente a um “palco móvel” (bateria da escola – com cerca de 280 músicos da escola, mais um carro de som com os cantores), que percorre 700 metros de avenida com mais de 3.800 integrantes

cantando e sambando em cada um dos seis desfiles por noite, ao ar livre com várias arquibancadas de concreto em ambos os lados. Devido a essas particularidades é necessário um excelente e preciso sistema de captação do áudio nas diversas fontes, com um processamento dos delays nas torres de sonorização sincronizado com o “palco” móvel e com o reforço so-


cola na avenida, que não podem cantar o samba fora de tempo, e o público nas arquibancadas, que escuta o som de uma maneira peculi-

“Usei a capacidade de processamento da RIVAGE, através dos auxiliares, do sinal ASBU para as torres de som”. Valtinho Silva (Gabisom)

FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE DELAY Valter Silva, ou Valtinho é o profissional responsável pela configuração e operação do processo dos delays na avenida. Ele explica que o funcionamento de todo o processo na Sapucaí é um trabalho de equipe. “Recebo os sinais mixados (via subgrupos) para que os mes-

mos sejam reproduzidos nas torres de som da avenida do samba. Imaginem um console de monitor onde tenho que alimentar 48 outs (torres). O grande problema é como resolver a equação do ponto 0 (zero) de referência do delay. Normalmente o diretor de bateria está a uns 30 metros do caminhão de som, temos o som direto vindo do caminhão mais o som das torres, sendo que nosso ponto zero se move, e consequentemente os delays também. Ainda temos os integrantes da es-

ar, isto é, não é a mesma das pessoas que desfilam na avenida”, fala Valtinho. Tudo parece complicado

noro nas 48 torres (caixas acústicas) colocadas em toda a extensão da pista. Para entender melhor a dinâmica do carnaval, conversamos com Peter Racy, Eder Moura e Valtinho Silva; todos da Gabisom.

Recebo os sinais mixados (via subgrupos) para que os mesmos sejam reproduzidos nas torres de som da avenida do samba. (Valtinho)

Interior do carro de som

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Foto: Peter Racy / Divulgação

CARNAVAL DIGITAL | CAPA | www.backstage.com.br 38

Inovações

Outra modificação importante foi a inclusão do sistema de RF 9000 da Sennheiser. Tivemos também um especialista, Kevin Jung, coordenando as frequências, mantendo constante atenção ao ambiente de RF da avenida que é uma tarefa bastante difícil, pois, no decorrer do desfile, estão constantemente entrando novos usuários num ambiente de RF já bastante denso. (Peter Racy)

Peter Racy (esq.) e Marcos Posato

Em entrevista à Backstage, Peter Racy comenta sobre as novidades que a Gabisom trouxe para a passarela do samba em 2016. Backstage - Peter, em relação ao ano passado, que inovações a Gabisom está trazendo para a sonorização do carnaval deste ano? Peter Racy - Este ano foram feitas algumas melhorias importantes. Uma foi a inclusão de uma rede de fibra óptica interligando a house mix às seis salas de amplificadores posicionadas ao longo da avenida (além da outra rede de fibra já utilizada em anos anteriores para controlar e monitorar os amplificadores via LAN). Com esta nova rede, envia-

Digico SD7 usada como plataforma da rede digital

mos os sinais de áudio para os amplificadores em AES/EBU, sendo que as consoles também estavam interligadas via AES/EBU; evitando assim cerca de dez conversões ADDA ao longo do percurso. Esta nova rede foi montada em cima de uma plataforma Digico SD-7, com um SDRack em cada sala de amplificação e fibras optocore interligando cada nodo. Outra modificação importante foi a inclusão do sistema de RF 9000 da Sennheiser. Tivemos também um especialista, Kevin Jung, coordenando as frequências, mantendo constante atenção ao ambiente de RF da avenida que é uma tarefa bastante difícil, pois, no decorrer do desfile, estão constantemente entrando novos usuários num ambiente de RF já bastante denso. É uma pena que, apesar de se pagar para utilizar determinadas faixas de frequência, não há garantia que elas fiquem limpas. Backstage - Mesmo após os 15 anos sonorizando o carnaval, que dificuldades ainda acontecem? Peter Racy - Eu diria que as dificuldades com a sonorização do carnaval são devidas à natureza do espetáculo, onde as distâncias são grandes. Há muita gente envolvida, tanto


ao longo dos anos e são difíceis de serem atualizados.

Sistema de microfones sem fio

nas Escolas, quanto na plateia, quanto na nossa equipe, e ainda por cima, é um show que se movimenta! Não há como escapar destas dificuldades, mesmo com toda a tecnologia e conhecimento no mundo. Mas conseguimos, sim, minimizar as chances de ocorrerem problemas, utilizando tecnologia de ponta, equipamentos robustos e sistemas de trabalho já testados ao longo dos anos. Backstage - Quais são as diferenças (grau de dificuldade e facilidades) entre sonorizar o Carnaval do Rio e os shows ao vivo?

Torres de som

Peter Racy - Como mencionado acima, a grande diferença entre sonorizar um show convencional e o Carnaval é que, além do Carnaval ser um show de grande extensão, onde devemos sonorizar a avenida (que seria o Monitor) e as arquibancadas (que seriam o PA e delays), o palco principal e o artista (escola, bateria e músicos) ainda estão em movimento, o que se transforma numa equação bastante complexa. Existem inúmeras nuances que devem ser consideradas, inclusive alguns costumes centenários do espetáculo, que persistem

Backstage - Sobre a captação do áudio, quais foram as dificuldades e as soluções encontradas? Peter Racy - A captação é toda concentrada em torno do carro de som, onde se encontram os receptores dos microfones sem-fio. A bateria é captada por overheads, com microfones em varas, onde uma equipe de microfonistas posiciona as varas seguindo orientações dos técnicos, e acompanham o desfile. Alguns instrumentos contam com close-micing, tal como em uma orquestra em que são usados como complemento aos overheads para acentuar certas peças. Os vocalistas e instrumentistas costumam ficar em cima ou próximos ao carro de som, também com microfones sem-fio. Backstage - Quais sistemas de reforço do som foram usados neste ano e por que a escolha? Peter Racy - Continuamos utilizando um sistema dedicado VTX e personalizado para essa operação. Sua escolha é pelo resultado obtido com as modificações temporárias e a robustez (dois quesitos imprescindíveis), ganhando com a praticidade dos amplificadores, que, ligados em rede LAN, podem ser controlados e monitorados a partir da central. As exceções são a sonorização das frisas, que ficam por conta das Norton LS-4II, e da Avenida Presidente Vargas, onde são usadas KF 850/TAD da EAW para que as Escolas ouçam o samba enquanto estão se posicionando antes de entrar na Sapucaí. Backstage - Como técnico, o que gostaria de citar na sonorização do carnaval? Peter Racy - O Carnaval em especial, mais até do que em shows e festivais normais, depende de um esforço gigantesco e entrosamento entre todos da equipe. Sem uma boa equipe, não se faz um bom carnaval. Não conseguiria mencionar todos os nomes aqui, mas vai aí uma salva de palmas a todos.

Caixas Norton SL4 direcionadas para as frisas

Caixas VTX (JBL) direcionadas para arquibancadas

e tem que ser resolvido para funcionar em harmonia. Como existe um sistema de posicionamento do caminhão na avenida, que é ativado assim que ele entra na passarela do samba, mandando sua posição para a sala de delay, quando esse sistema é ativado, via MIDI, ocasiona a troca das cenas previamente colocadas na Rivage. “O meu trabalho é cuidar dos delays na avenida para todos (integrantes e público) ouvirem o samba no mesmo tempo, independente da posição do carro na avenida. São mais de 100 cenas que são trocadas durante o desfile, que foram previamente “presetadas” em função da posição do caminhão”, completa Valtinho. Nota da redação: Os números dos músicos da bateria e dos integrantes das agremiações são uma média das Escolas de Samba do grupo especial no Rio de Janeiro.

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A rede digital

Eder Moura fala sobre a rede digital que foi montada esse ano no Sambódromo.

Backstage – Por que foi escolhido este sistema de tráfego para o carnaval do Rio? Eder Moura - O sistema foi escolhido pela praticidade e alta disponibilidade de sistemas DiGiCo na empresa. Backstage - Como foi o percurso do sinal e a função de cada equipamento? Eder Moura - Temos um SD Rack em cada sala de Rack com AES/EBU cards, que distribui o sinal direto para os amps. No Setor 9 temos SD Racks com inputs AES/ EBU, lembrando que cada torre recebe vários sinais. Backstage - Quais são os diferencias positivos neste sistema? Eder Moura - É a transmissão via fibra ótica, sendo tudo digital em 96K, sem falar na melhoria significativa na qualidade do sinal, sem a perda nas conversões.

“Temos três sistemas de tráfego: o principal, digital (fibra); o standy by (analógico- cabos multivias) e o standy by do standy by (rádio)”.

Backstage - E os pontos negativos? Eder Moura - Como no sambódromo não há canaletas para passar os cabos, isto se torna um problema devido às constantes obras nos camarotes.

O carro de som A Gabisom disponibiliza três carros de som para o evento. Cada carro tem um console RAMSA S840; Sistemas de microfones Shure (UR4D) e Sennheiser (9000) e Lectrosonics. Reforço sonoro: 4 caixas K-Array e Caixas Meyer Sound (MJ212 e USM 1P).

Rack de microfones sem fio Shure


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TECNOLOGIA| LOGIC | www.backstage.com.br 42

X

LOGIC PRO

FLEX PITCH: Aqui vamos nós falar sobre Flex Pitch. Como já falamos em outras edições, o Flex Pitch é um recurso que evoluiu desde as primeiras versões do Logic Pro, quando o áudio já era uma constante. Daí em diante tivemos vários plug-ins e chegamos ao Flex Pitch, que substitui, de forma menos sofisticada, o uso do Melodyne em alguns casos de edição.

ajuda na edição de vocais e economia nas horas de estúdio Vera Medina é produtora, cantora, compositora e professora de canto e produção de áudio

P

rimeiro, relembraremos como ativar o modo Flex. Temos duas formas de fazer isto: 1) Escolha o botão Edit > Show Flex Pitch/Time na barra de menu da área de Tracks, ou utilize o atalho Command + F. ou; (vide figura 1). 2) Clique no botão Flex no menu da área Tracks (vide figura 1).

Para ligar o Flex no Editor de áudio, abra o editor usando uma das seguintes maneiras: •Selecione uma trilha de áudio, escolha View > Show Editors; •Selecione uma trilha de áudio e depois clique no botão de Editores na barra de controle; ou •Clique duas vezes sobre uma região de áudio.

Figura 1

Em ambos os casos, um botão de Flex aparecerá em cada trilha e também um menu. Clique no botão Flex da trilha que você deseja editar e o menu ficará disponível para que você possa escolher o algoritmo de Flex Pitch ou Flex Time (figura 2).

Clique sobre o botão Flex na barra de menu do editor de áudio, ou utilize o atalho Command + F. Antes de fazer isso, lembre-se de clicar sobre o espaço de trabalho do editor para que este esteja selecionado. Um menu de Flex apare-


Figura 2

Figura 3

ce ao lado direito do botão Flex no menu do editor de áudio. Novamente você poderá escolher o algoritmo de sua escolha (vide figura 3). Após selecionar o algoritmo de sua escolha, de acordo com umas das formas citadas anteriormente, também é possível definir um mesmo algoritmo para todas as trilhas de áudio. Para

isso, aperte a tecla Shift em seu teclado enquanto escolhe o algoritmo desejado. Se quiser também selecionar as regiões específicas para edição Flex, selecione uma região de áudio, depois ative ou desative a opção Flex no menu de Regiões (vide figura 4). Tendo revisado tudo isto, vamos agora utilizar o Flex Pitch.

Figura 4

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TECNOLOGIA| LOGIC | www.backstage.com.br 44

Figura 5

O Flex Pitch é uma configuração baseada na trilha de áudio que determina como o pitch (altura) será alterado. O algoritmo possui dois parâmetros

Figura 6

O Flex Pitch é uma configuração baseada na trilha de áudio que determina como o pitch (altura) será alterado. O algoritmo possui dois parâmetros: •Formant Track: define o intervalo em que as formantes são detectadas. •Formant Shift: define como os formantes se ajustam às mudanças de altura. Quando em 0, os formantes são ajustados junto com as mudanças de altura. Escolha no menu Flex a opção Flex Pitch (figura 5). Você notará que, em vez de transientes, agora aparecem pequenos quadradinhos rachurados, sempre com uma linha no final. A linha central é onde o Logic reconhece as notas que estariam afinadas no tom correto. Se você selecionar todo o conteúdo clicando sobre a área escura e lançar todas as notas, verá que ficam todas

Figura 7

marcadas numa cor fechada (figura 6). Na figura 6, não é possível visualizar, mas se você clicar sobre uma das notas (quadradinhos azuis) aparecerá uma seta com duas direções verticais. Com o mouse segurando esta flechinha e todas as notas selecionadas aproxime a seta para a região central. Todas as notas se mexerão até que apareça uma linha, ou seja, onde o Logic supõe que todas as notas estejam afinadas. Na figura 7 veja o resultado final, em relação à figura 6. Abrindo agora o editor de áudio (dando dois cliques sobre a região selecionada), é possível ver as notas em relação à onda (figura 8). Veja no meu exemplo que existe uma nota que o Logic não identificou, logo após o primeiro retângulo azul. Para que o Logic consiga identificá-la, troque a ferra-


Figura 11

Figura 12 Figura 8

Figura 9

Figura 10

menta principal para Pencil no menu do editor de áudio. Com o mouse pressione e mantenha-o seguro até que apareça uma linha azul (figura 9). Arraste esta linha até o início da região de áudio onde não houve a identificação da nota. Aparecerá então a nota identificada (figura 10). Em alguns casos, o Logic Pro não identifica alguns pedaços da onda onde parece que existem notas, mas ao ouvir percebemos que são outros tipos de ruídos e não notas em si. São aqueles pequenos momentos de respiração, ou um tipo de ruído da garganta, palavras com consoantes plosivas (p, t, etc) no início, finalizações em s, entre outros. Outra situação no processo de identificação é que, em alguns casos, o Logic junta duas notas de alturas diferentes em um único evento (um daqueles retângulos que conseguimos visualizar). Nes-

tes casos, basta utilizar a mesma ferramenta Pencil que utilizamos para encontrar uma nota não identificada e ir com a linha azul até onde se quer dividir o grupo de notas e, automaticamente, o Logic dividirá esse grupo encontrando uma nota correspondente. Verifique no arquivo de áudio se a altura encontrada para essa nova nota está correta, ouça também o áudio. Se achar algo estranho, vá com a linha azul até um pouco antes da célula que será dividida para ver se o Logic faz um novo reconhecimento. Outra questão importante ao usar o Flex Pitch. Em cada retângulo, também conhecido como Note Event, podemos alterar 6 parâmetros (cada uma das bolinhas em volta do retângulo dizem respeito a um parâmetro) a citar: Pitch Drift da esquerda, Ganho, Fine Pitch (ajuste fino), Vibrato, Pitch Drift da direita,

Formant Shift. Cada Pitch Drift (esquerda ou direita) pode ligar várias notas numa frase e, além da nota estar afinada, podemos fazer alterações na forma que elas se ligam para evitar quedas bruscas na altura, ou até mesmo falhas do cantor(a). Veja nas figuras 11 e 12 o arquivo com alterações nestes parâmetros (antes e depois). Um outro artefato interessante é o vibrato. Às vezes, quedas bruscas no final da frase ou palavra podem ser corrigidas apenas alinhando melhor o vibrato. Acredito que, com essas dicas, já seja possível fazer muitas alterações e um melhor uso do Flex Pitch. Caso tenham dúvidas, enviem que as responderei.

Para saber online

vera.medina@uol.com.br www.veramedina.com.br

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TECNOLOGIA|ABLETON LIVE| www.backstage.com.br 46

Nesses quase 15 anos em que trabalho com Ableton tenho notado que algumas pessoas ainda se confundem um pouco com os termos Fade e Crossfades na nomenclatura do Ableton Live. Antes de tudo, por favor, entenda que isso não tem nada a ver com a Virada, termo usado por DJs para falar do Mix fading: quando se faz a transição de uma música para outra, subitamente ou suavemente, e que tem contribuído para aumentar a confusão.

ABLETON LIVE FADES E CROSSFADES Lika Meinberg é produtor, orquestrador, arranjador, compositor, sound designer, pianista/tecladista. Estudou direção de Orquestra, música para cinema e sound design na Berklee College of Music, em Boston.

O

Ableton Live é um Loop Base software e, para facilitar as coisas, quando você opera com loops (quem começou lá atrás com os velhos Emulator Sampler deve lembrar), você deve editar a entrada do som (começo) e a saída do som (final) para que a transição entre um loop e outro seja suave, sem pops ou clicks. Por isso, criamos os Fades (in e out). Para nossa sorte o Ableton Live, por padrão*, faz esse trabalho maravilhosamente e

01 - Fades aplicados

automaticamente toda vez que você cria um loop ou importa no programa.

FADES Ao importar ou gravar qualquer segmento de áudio, o Ableton Live cria um envelope de entrada e saída no áudio no começo e final de cada segmento“amaciando” a entrada e a saída, evitando qualquer porção do áudio que não tenha sido cortado (trimmed) em Cross Zero (0).


Isso acontece mesmo; é normal e dá muito trabalho editar. Não vale a pena se preocupar com esse detalhe quando se faz um loop em real time ali na performance. Na imagem anterior não dá para notar bem, mas quando você dá um zoom em qualquer segmento de áudio você poderá reparar essa pequena sombra (seta vermelha) indicando que ali tem um “Fade” (Fade in, no caso).

04 - fade detalhe

05 - Preferences

Evidentemente você pode querer editar esses fades e, claro, o Ableton Live permite que você faça isso! Para tanto selecione “Fades” no Fades/Devise Chooser para você poder visualizar a barra do Fade Envelope. 02 - Fade detalhe

03 - Fade detalhe

Aqui vemos o Fade in e o Fade out. *Caso você, por alguma razão, não queira que o Ableton Live aplique automaticamente aos seus segmentos de áudio esses Fades, você pode desabilitar isso em “Preferences” “Ctrl +,” no PC e “Comm + ,” no Mac (imagem “05 - Preferences”).

06 - Fade Select

Para editar o Envelope, arraste a Aste (Spline) do envelope por essa pequena âncora (esse pequeno nó superior

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TECNOLOGIA|ABLETON LIVE| www.backstage.com.br 48

na Aste - Fade in Handle). Isso edita o tempo do Fade In!

No mesmo modo dos Fades, habilite o Fades Envelope no Fades/Devise Chooser. Exatamente como se faz com os Fades Spines envelope, você pode editar os Fade Ins e Fade Outs arrastando as âncoras.

entre Sample 1 e Sample 2! O resultado dessa operação é um Crossfading.

07 - Fade Edition

Essa outra âncora no meio da Aste (Spline) edita a amplitude, o volume de transição.

CROSSFADES Usando dois segmentos de áudio, você terá uma transição suave ou controlada

08 - Cross Fade

09 - Habilite Fades

No mesmo modo dos Fades, habilite o Fades Envelope no Fades/Devise Chooser (seta amarela na imagem). Exatamente como se faz com os Fades Splines Envelope, você pode editar os Fade Ins e Fade Outs arrastando as âncoras.


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TECNOLOGIA|ABLETON LIVE| www.backstage.com.br 50

13 - Cross fade amplitude

amarela), para cima ou para baixo, você modifica a amplitude (o volume da interseção dos dois segmentos de áudio). Após concluir sua operação de edição, você deve clicar com o botão direito em uma das âncoras editadas para salvar essas informações no documento de preferências desse segmento de áudio (normalmente esse documento fica no mesmo diretório do áudio. Esse documento vem acompanhado da extensão .asd).

10 - Edite Fades

11 - Cole um Sample ao outro

As diferenças começam aqui: ao colar um segmento de áudio no outro, os Splines se fundem (digamos assim), permitindo um crossfading (uma transição) entre um segmento e outro. Arrastando a âncora superior (mark vermelha), para

esquerda ou direita, você visualiza perfeitamente o efeito da transição de um áudio ao outro. O Fade out do primeiro Sample termina ao mesmo tempo que o Fade in do segundo Sample vai começando. Movimentando essa âncora ao centro (mark

14 - fixando Cross fades pref

Com esse tutorial, além de descrever a matéria em si, acho que acabamos também com a polêmica Fade ou Crossfades. Mas sempre terá alguém (claro) que poderá argumentar se não seria mais fácil assim ou assado. Tudo bem, faz parte do mundo criativo. Não se intimide, só faça o seu melhor! Boa sorte a todos!

Para saber online

12 - criando editando cross

Facebook - Lika Meinberg www.myspace.com/lmeinberg


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REPORTAGEM| www.backstage.com.br 52

AVOLITES realiza workshop em São Paulo e Rio de Janeiro

D A Avolites promoveu o treinamento Open Day da Avolites Brasil nos dias 19 e 20 (SP) e 25 e 26 (RJ) de janeiro, e teve entre os temas o sistema Titan. redacao@backstage.com.br Fotos: Divulgação

urante o evento, os participantes assistiram a uma introdução à interface do sistema, bem como uma explicação sobre cada área e suas funções. Lucas Gallardo, suporte técnico da Avolites no Brasil, juntamente com Aziz Adilkhodjaev, da aréa de suporte técnico e vendas para a América Latina, apresentaram funções e opções para otimizar a programação. No primeiro dia de treinamento no Rio de Janeiro os participantes tiveram uma

introdução à interface Titan bem como uma explicação detalhada sobre cada área e suas funções. “Sabendo usar o sistema Titan, o usuário é capaz de utilizar os demais sistemas da linha Titan da Avolites”, ressaltou Lucas. Outra característica com relação ao sistema Titan em comparação aos outros sistemas da Avolites é que ele não se limita a 40 atributos por aparelhos, assim como era no modo clássico da Pearl 2010.


Essa primeira parte do workshop seguiu com a apresentação das funções e opções para otimizar a programação, além de demonstração de como programar os aparelhos, com explicações sobre algumas especificidades da programação. Foram abordados ainda temas como Workspace window, Memory cue, Chase e Pixel mapping mais complexo para o programador. O primeiro dia teve ainda explicações sobre o uso do timecode, funções de definições de teclas e macros. Os participantes puderam aprender como configurar o Key Frame Shape, programar o Pixel Mapping por layers e saber como acessar as funções melhoradas do sistema. O segundo dia de treinamento contou com temas mais complexos e avançados. Quem esteve presente pode vivenciar o passo a passo para programar um show usando o sistema Titan a partir da mesa zerada. Foram apresentados também o passo a passo de como criar um Pixel Mapping, tempos individuais e muitas outras dicas para programação do show file. Como gravar time code e toda a parte de criação de cue list ficou para o final do dia. Ao final do evento, ainda foram apresentadas as novidades que virão com a versão 10. Foram destacadas algumas melhorias e novidades no sistema tais como novas funções do programador (Undo hits, Halo button, Freeform entre outras). No entanto, a que mais agradou a todos foi a grande novidade do 3D integrado no sistema Titan.

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CADERNO ILUMINAÇÃO

ACL 360I

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www.elationlighting.com A Elation lança seu mais novo equipamento ACL 360i, um poderoso moving com efeito beam com a intensidade de um ACL beam, tornando-o perfeito para um visual de movimento rápido, efeito spot ou belíssimos efeitos de movimentos largos quando usado em configurações maiores. Um simples RGBW LED de 60W combinado com uma ótica avançada produz um denso e uniforme beam de 4° com mutação de cores. As opções de lentes Frost com abertura de 10° a 45° (que vêm incluídas) podem ser empregadas para atenuar ou espalhar o efeito beam em aplicações de efeitos wash. O equipamento é controlado via 3 modos DMX (16/18/20 canais) e também por RDM (Remote Device Management), KlingNet™ ou Art-Net. O ACL 360i também inclui na sua característica padrão conexão para entrada e saída DMX de 5 pin, conexão de entrada e saída powerCON e conexão de entrada e saída RJ45 Ethernet (KlingNet™ / Art-Net). Seis botões de controle por toque no painel com um display de menu reversível full color de 180° torna a navegação amigável e fácil por meio do DMX e configuração manual. Uma fonte de alimentação de detecção automática abrange todas as tensões e frequências dos diversos locais em que o equipamento for utilizado.

SQUARE www.robe.cz O Square, da Robe, oferece uma nova gama de possibilidade a partir da combinação de projeção de video, pixels, animações, efeitos beam e LED wash, tudo em movimento contínuo de rotação do equipamento. A matriz LED de 25 multichips RGBW em arranjos de pixels mapeados pode ser controlada via canais RGB tradicionais ou por algum tipo de aplicação de network. Nove motores de efeitos controláveis individualmente podem criar efeitos beam ou animações no ar. Cinco layers de zoom independentes oferecem possibilidades únicas de ondas de zoom e uma combinação de cobertura wash nas bordas e efeito beam no centro ao mesmo tempo. Um movimento contínuo de rotação de tilt e pan oferecem criações de videos bem como de elementos cenográficos.


ARENA www.avolites.com Avolites Arena é a mesa ideal para festivais, teatros e qualquer outro lugar onde haja necessidade de grande controle de superfície. O equipamento combina a mais popular interface da Tiger Touch II com mais opções de controles ao vivo. No vibrante display principal uma segunda tela sensível ao toque proporciona uma janela de área de trabalho adicional, além de rotular os botões de macro adjacentes. As seis telas LCD mostram legendas eletrônicas para 30 faders, para acesso de velocidade a todos os seus playbacks, equipamentos e paletas. Uma nova marca ótica significa que a Arena é equipada por conexões de fibra, sem perda de sinal a longas distâncias, que pode ser desde a house mix até o palco, principalmente em locais grandes e descobertos. Por oferecer compatibilidade Multi User, a Arena pode ser usada como master, back up ou superfície extra de programação.

ACL BAR™ www.elationlighting.com Este equipamento é uma luminária versátil que apresenta individualmente 7 lâmpadas de 15W RGBW de LEDs 4 em 1 e o avançado sistema ótico Collimator. Pode ser usado tanto como um pixel bar para visualização de imagens quanto uma luminária wash para superfícies de iluminação e palcos, tendo em vista que consome o máximo de 135W de potência. O ACL é capaz de produzir um efeito laser homogêneo beam de 4 graus a partir de cada lente com extrema eficiência de saída e ainda oferece um controle total de pixel além de efeitos internos e macros embutidos. O equipamento também pode ser usado como um aparelho wash a partir do filtro frost removível que está incluído.

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David Bowie sempre será uma referência e um ícone para a cultura pop, assim como para a história da iluminação cênica. Foram múltiplas as suas contribuições ao desenvolvimento dos espetáculos e interações cênicas presentes nas apresentações teatrais-musicais que ocorreram com mais ênfase no início da década de 1970.

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ILUMINAÇÃO

CÊNICA Cezar Galhart é técnico em eletrônica, produtor de eventos, baixista e professor dos Cursos de Eventos, Design de Interiores e Design Gráfico do Unicuritiba e pesquisador em Iluminação Cênica.

DAVID LIVE

avid Robert Jones, nascido em Brixton, Londres, no dia 8 de janeiro de 1947, seria eternizado como David Bowie a partir do lançamento de uma canção Mod intitulada Can’t Help Thinking About Me no dia 14 de janeiro de 1966 (lançada por David Bowie & The Lower Third). Esta data marca não somente o surgimento de mais um artista na efervescência pop da década de 1960; marca a transformação de um aplicado

estudante de artes, compositor arrojado e multi-instrumentista em uma estrela que revolucionaria a música e a cultura pop, na década seguinte. A transformação de David Bowie em ícone ocorreria no segundo semestre de 1971. Com a banda que viria ser denominada de The Spiders From Mars (Mick Ronson na guitarra e backing vocals, Trevor Bolder no baixo e Mick ‘Woody’ Woodmansey na bateria, além


renomado iluminador da Broadway que apresentou Ravitz a Bowie e foi decisivo para viabilizar as ideias arrojadas e ambiciosas de Bowie. A Diamond Dogs Tour, mesmo focada na Obra de Orwell, também deveria incluir elementos urbanos dos discos anteriores – a era Ziggy Stardust, com os sensacionais Pin Ups (1973), Alad-

das contribuições posteriores do discreto Mike Garson nos teclados – e que oficialmente não fazia parte da Spiders From Mars), Bowie faria a primeira apresentação como Ziggy Stardust no dia 10 de fevereiro de 1972 em um pub denominado The Toby Jug, em Tolworth (subúrbio de Londres, Inglaterra).

A Diamond Dogs Tour seria um divisor de águas na história dos palcos do rock’n’roll, pela sua complexidade (seis dias para a montagem)...

A Diamond Dogs Tour seria um divisor de águas na história dos palcos do rock’n’roll, pela sua complexidade (seis dias para a montagem) e pelo resultado, único (inspirado, visualmente, na obra de George Grosz). A iluminação ficou a cargo de Jules Fisher,

din Sane (1973), The Rise and Fall of Ziggy Stardust... Para a iluminação, canhões seguidores, elipsoidais, e mesmo neon e lâmpadas fluorescentes foram utilizadas para a criação de um cenário surreal, caótico e vibrante, que retratava uma sociedade degrada-

Figuras 3-5: Acima, a maquete original da Diamond Dogs Tour, tal como concebida por David Bowie e Mark Ravitz. Abaixo, imagem do cenário construído para a turnê. À direita, cena relativa à canção Aladdin Sane. Fontes: Mark Ravitz / Network54 / Time Magazine

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Figuras 6-7: Turnês Isolar (esquerda) e Isolar II (direita). Destaque para as lâmpadas fluorescentes que proporcionavam uniformidade e atenção. Fontes: MIike Evans / The Mirror Online

Após o conceitual álbum Lodger (1979), e o fim do período de reabilitação e da ‘Trilogia de Berlin’, Bowie lançaria três discos que mesclavam Rock’n’Roll com elementos de Dance Music, Funk, Blues e mesmo Reggae

da e manipulada – em uma cidade chamada Hunger City - cujos elementos eram apresentados e revelados, brilhantemente. Após a gravação de Young Americans (1975), elaborado na concepção que Bowie descreveu como Plastic Soul (referências à Soul Music e ao Funk Americano, e também uma alusão à mesma influência da música negra americana no rock’n’roll inglês definida por Paul McCartney para o disco Rubber Soul The Beatles, 1965), Bowie viajaria para Los Angeles (EUA) para a gravação de Station To Station (1976). Desse magnífico álbum – influenciado pela filosofia de Nietzsche, referências aos pensamentos de Aleister Crowley, misticismo, totalitarismo – e após o lançamento dos brilhantes Low e Heroes (ambos em 1977) desdobrariam duas turnês: On

Stage World Tour – também denominada Isolar (realizada em 1976) e a subsequente Isolar II (em 1978). Nelas, lâmpadas fluorescentes proporcionavam um cenário insólito e futurista, minimalista e urbano, complementado por refletores que enalteciam sensações e dramaticidade. Após o conceitual álbum Lodger (1979), e o fim do período de reabilitação e da ‘Trilogia de Berlin’, Bowie lançaria três discos que mesclavam Rock’n’Roll com elementos de Dance Music, Funk, Blues e mesmo Reggae: Scary Monsters (and Super Creeps) (1980), Let’s Dance (1983) e Tonight (1984). Ele voltaria a excursionar com a contribuição de um novo Lighting Designer, Allen Branton (que havia trabalhado na Show.Co e com The Beach Boys, Mountain e Diana Ross, entre outros), recrutado para ou-

Figuras 8-10: Serious Moonlight Tour (1983) - Allen Branton desenvolveu um projeto inovador com 40 Vari*Lites. Fontes: Rolling Stone / The Fashionisto / Mark Ravitz


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tra ambiciosa turnê: Serious Moonlight World Tour (1983). Nela, a iluminação acompanhava as dinâmicas de palco, por meio de 40 Vari*Lites (moving heads) – uma extravagante inovação

mando arcos neoclássicos, um localizado à direita do palco, ao lado de uma mão gigante, e outro à esquerda, ladeado por uma brilhante lua em estágio crescente.

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Figuras 11-12: Glass Spider Tour (1987) - Allen Branton inovou novamente com a iluminação dos tentáculos – mangueiras com 20.000 lâmpadas. Fontes: Mark Ravitz / The Time.

Mark Ravitz voltaria a trabalhar com Bowie, e juntos desenvolveram um palco que mesclaria elementos do Clássico e do Modernismo.

para o período - organizados e controlados para a produção de cenas bem definidas, com sessenta cores diferentes. Como resultados, diversas cenas, backlighting com mais austeridade, contrastado com cores quentes e sensuais que se alternavam e se mesclavam às luzes estroboscópicas, alinhadas a outras, perpendiculares ao palco. Mark Ravitz voltaria a trabalhar com Bowie, e juntos desenvolveram um palco que mesclaria elementos do Clássico e do Modernismo. Como resultado, quatro enormes colunas de polietileno translúcido conectadas a estruturas superiores (vergas) for-

Branton também conduziria a Glass Spider Tour (1987), turnê de lançamento do álbum Never Let Me Down, um marco nas estruturas de palco – sendo necessários 43 caminhões para o transporte de 360 toneladas de equipamentos. Associado a uma nave espacial, o palco primava pelo uso de andaimes para vários níveis, por onde os dançarinos e inclusive os músicos se alternavam em posições e alturas diferentes, resultando em um espaço cênico que se diluía pela imponente estrutura superior, formada por uma gigantesca aranha inflável com aproximadamente 80 metros de diâmetro


vos Black Tie White Noise (1993) The Buddha of Suburbia (1993) e Outside (1995), Bowie dividiria o palco e a direção de iluminação com a banda Nine Inch Nails, sendo convidado o Lighting Designer LeRoy Bennett para a turnê Outside Tour (1995 – 1996). Bennet também complementaria a última etapa da turnê Outside Summer Festivals Tour (1996). Com o lançamento do arrojado Earthling (1997), cuja sonoridade exploraria elementos da Drum’n’Bass e música eletrônica, Bowie planejaria uma outra turnê mundial, com o Lighting Designer Gary Wescott na direção da iluminação cênica. A Earthling Tour (1997) seria a segunda – e última – turnê de Bowie no Brasil (abordada em postagem de 2013 no Blog da Backstage, sob o título Sound And Vision). Em 1999, Bowie lançaria Hours..., cuja turnê seria iluminada por Tom Kenny, Lighting Designer que acompanharia Bowie desde então. Já nos anos 2000, Bowie ainda realizaria as turnês

e suspensa a quase 40 metros de altura, com tentáculos iluminados por mangueiras com 20 mil lâmpadas no total e que permitiam mudanças de cores. Além disso, outras mil lâmpadas integravam refletores e outros instrumentos de iluminação cênica, e foi essa uma das primeiras produções a utilizar telas de 5m x 6m para a projeção de imagens do palco e do público. No fim da década de 1980, e após dois anos com a superbanda Tin Machine, Bowie planejaria uma outra turnê mundial, e que seria a primeira a incluir o Brasil. Willie Williams foi o Lighting Designer da Sound + Vision Tour (1990). Um conjunto minimalista estruturado por quatro totens principais para a iluminação do palco, também composto por telas retangulares onde eram projetados clipes ou filmes pré-gravados, assim como imagens da apresentação (palco e público), ladeado por duas telas complementares para close-ups de Bowie. Já na metade da década de 1990, e após o lançamento dos intrigantes e criati-

No fim da década de 1980, e após dois anos com a superbanda Tin Machine, Bowie planejaria uma outra turnê mundial, e que seria a primeira a incluir o Brasil.

Figuras 13-14: Sound + Vision Tour. Projeto de Willie Williams. Fonte: Teenage Wildlife / Ken Settle

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Figuras 15-16: Heathen Tour (2002)(esquerda) e Reality Tour (2003), projetos do Lighting Designer Tom Kenny.

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Em 1999, Bowie lançaria Hours..., cuja turnê seria iluminada por Tom Kenny, Lighting Designer que acompanharia Bowie desde então.

de lançamento dos álbuns Heathen (2002) e Reality (2003). Para ambas, elementos minimalistas ofereciam aos palcos uma iluminação mais uniforme e intensa, diferenciada em cada turnê pela presença de projeções abstratas e iluminação com intenções arquiteturais (valorização de formas e relevos), apresentações em espaços menores e detalhes cênicos sutis. Bowie gravou álbuns brilhantes e realizou turnês memoráveis. Se os resultados das gravações em estúdio demonstram a diversidade de sonoridades que consolidaram esse artista como um dos mais arrojados e influentes de todos os tempos, as turnês trouxeram novas texturas para o universo dos palcos, onde Bowie sempre foi a estrela de maior magnitude. Soube como poucos absorver influências e aplicá-las nas suas obras e sempre com originalidade, incorporando elementos diversos e apresentando algo novo, único e irretocável. Bowie nunca se curvou às exigências ou de-

mandas do mercado fonográfico; ao contrário disso, determinou as direções pelas quais a música se desenvolveria nas décadas seguintes, influenciando milhares de músicos. David Bowie permanecerá como um ícone incomparável; influenciador e inspirador; singular e plural em muitos aspectos; precursor de mudanças, estilos, sonoridades e fusões próprias; mestre e gênio, que trouxe sofisticação ao rock’n’roll, com arranjos ora intrincados, ora minimalistas, em composições brilhantes e atemporais. Nos palcos, proporcionou emoções para incontáveis públicos, e, com Lighting Designers também brilhantes, propiciou inovações na mais profunda essência desse termo, transformando espaços cênicos em celebrações e solenidades artísticas, arrojadas e ambiciosas. Abraços e até a próxima conversa!

Para saber mais redacao@backstage.com.br


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LUIZ CARLOS SÁ | www.backstage.com.br

Férias

MAS CADÊ A NEVE? U

ma das graças de enfrentar o frio é ver a neve cair. Desde que me entendo, a criança dentro de mim sonha com um Natal nevado como nos filmes da Disney. Mesmo sendo um viajante várias vezes invernal, só vi neve caindo uma vez. Não riam: foi em 1989, dentro de um avião no aeroporto JFK, voltando para casa depois de uma boa temporada novaiorquina hospedado na casa da minha querida amiga Lizzie Bravo. Vendo-me decepcionado pela ambição insatisfeita de ver o nunca visto, Lizzie me dava força: “vai nevar, é só questão de embranquecer o céu...” (ela foi a primeira pessoa que explicou para este caipira solar as caprichosas condições necessárias para o Grande Evento...). Chegada a hora da partida, foi só sentar na poltrona e olhar pra fora que a neve começou a cair, linda, espessa, festiva... os passageiros fizeram

aqueles flocos finíssimos que bailavam às luzes dos postes, tentando entender o que seriam. Teria eu sido finalmente premiado? Com a palavra os meteorologistas... Já pude deitar e rolar na neve, fazer meu filé à milanesa com biju numa encosta deserta dos Andes chilenos. E olha que eu já não era mais muito garoto: pra ser sincero,

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“ohhhh!” em coro, de tão perfeita que ela chegou. Neve de filme, parecendo mesmo ser atirada por uma daquelas máquinas hollywoodianas que tentam compensar o aquecimento global nas estações de esqui mundo afora. Um minuto depois o comissário anunciou nossa partida, certamente apressada pela possibilidade próxima de fechamento do aeroporto. E lá fui eu pelos ares nevados, desejando ter ficado pelo menos mais um dia. Da outra vez, também em Nova York, fui atingido por uma geada metida a besta, uma quase neve. Olhei

Já pude deitar e rolar na neve, fazer meu filé à milanesa com biju numa encosta deserta dos Andes chilenos. E olha que eu já não era mais muito garoto... já passava dos quarenta (risos). Só parei de curtir aquela viajada tardia quando dei de cara com um casal, certamente chileno, que me olhava, espantado. Levanteime, meio sem graça, mas tive o insight de dar uma sincera gargalhada. Eles riram comigo e com certeza só por ti-


LUIZCARLOSSA@UOL.COM.BR | LUIZCARLOSSA.BLOGSPOT.COM midez não foram lá me abraçar e compartilhar da minha felicidade infantil. Essa experiência foi absolutamente incrível. Deve ser equivalente à do interiorano que vê o mar pela primeira vez. Só troquei o azul pelo branco, ambos infinitos em minha imaginação e na dele. Mergulhamos ambos, nessas ocasiões primais, naquilo que não conhecemos: se ele periga morrer afogado, periga eu morrer congelado. Para mim foi um contato com algo de alienígena. Textura, temperatura, tudo desconhecido, infinitas possibilidades de brincadeiras. Para mim, outra areia, para o garoto de Nova York que chega no verão de Ipanema, outra neve. Em viagens esperançosas eu costumava olhar da janela dos hotéis aguardando uma daquelas nevascas que saem nos telejornais do mundo inteiro. Carioca empedernido, criatura do sol, bicho de morro e de praia, eu me consagraria então como aquele Legal Alien de quem Sting fala no seu Englishman in New York. Se ele, inglês, sentiu-se assim, faça ideia eu. No caso particular da Nova York invernal, penso nela como uma cidade feia, agravada por um inver-

no que iguala tudo em cinquenta tons de cinza nada sensuais, ainda mais quando comparados aos também espantosos quarenta positivos do meu Rio 40 graus, cidade maravilha, purgatório da beleza e do caos – na admirável e precisa descrição de Fausto Fawcett, Carlos Laufer e Fernanda Abreu. Mas a feiura daqui é relativa. Se eu estivesse no Central Park em outubro talvez ficasse maravilhado pelas cores do outono; visitar o MOMA ou o Guggenheim é uma exposição ao belo; o skyline invernal da cidade vista da Liberty Island – com uma luz toda própria - é um indubitável colosso. Assim como podemos achar beleza no colorido das comunidades cariocas, onde a miséria briga com a alegria, também a encontramos no visual luminoso das penthouses dos quem sabe entediados zilionários que no nosso imaginário terceiro-mundista entornam intermináveis drinques, descortinando de ponta a ponta o banco de areia mais caro do Mundo, berço do seu inquestionável poder, donos das borboletas que num só bater de asas são capazes de transformar nossas vidas, para o bem ou para o mal. Mas neve caindo sobre mim, que é bom, ainda não senti...

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RELAÇÃO| www.backstage.com.br

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CSR Representações .............. (11) 2711-3244 ......... www.csr.com.br ....................................................................... 27 Decomac Antari .................... (11) 3333-3174 ......... www.decomac.com.br ............................................................. 63 Decomac DAS ...................... (11) 3333-3174 ......... www.decomac.com.br ...................................................... 3ª capa

Anunciantes Backstage | março 2016

Decomac d&b ....................... (11) 3333-3174 ......... www.decomac.com.br ...................................................... 4ª capa Discabos ................................................................... www.discabos.com.br .............................................................. 15 FZ Audio ................................................................... www.fzaudio.com.br ................................................................ 07 Gigplace Comunidade ............................................... www.gigplace.com.br ............................................................... 57 Gigplace Roadie ........................................................ www.gigplace.com.br ............................................................... 47 Gobos do Brasil .................... (11) 4368-8291 ......... www.gobos.com.br ................................................................. 23 Guitar Player ......................... (11) 3721-9554 ......... www.guitarplayer.com.br ......................................................... 20 Harman ..................................................................... www.harmandobrasil.com.br .................................................. 13 Hot Machine ......................... (11) 2909-7844 ......... www.hotmachine.ind.br ........................................................... 49 João Américo Sonorização .... (71) 3394-1510 ......... www.joao-americo.com.br ...................................................... 57 Modern Drummer ................. (11) 3721-9554 ......... www.moderndrummer.com.br ................................................. 62 Musikmesse.com ................... (11) 3035-1030 ......... info@brazil.messefrankfurt.com ............................................... 21 Ninja Som Soundcast ............. (11) 3550-9999 ......... www.ninjasom.com.br ........................................................ 2ªcapa Ninja Som RCF ...................... (11) 3550-9999 ......... www.ninjasom.com.br .............................................................. 03 Oneal Vertical Array .............. (43) 3420-7800 ........ www.oneal.com.br .................................................................. 04 Oneal Evo Line ...................... (43) 3420-7800 ........ www.oneal.com.br .................................................................. 05 Otavio Leite ................................................................................................................................................................. 19 Prisma ................................... (51) 3711-2408 ......... www.prismaproaudio.com.br .................................................. 12 Shure Brasil ............................................................... www.shurebrasil.com ............................................................... 35 Star Lighting .......................... (19) 3838-8320 ......... www.star.ind.br ........................................................................ 51 TSI ............................................................................. www.tsi.ind.br .......................................................................... 41 Yamaha ................................. (11) 3704-1377 ......... www.yamahamusical.com.br ................................................... 09

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