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Sumário Ano. 25 - fevereiro / 2018 - Nº 279
Inteligibilidade e áudio básico
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Diversos fatores podem afetar a inteligibilidade de um sistema, entre eles, relação sinal/ruído e diretividade dos falantes. É importante notar que muitas ferramentas podem auxiliar na resolução da inteligibilidade, porém para todos os problemas só há uma ferramenta em comum, o conhecimento técnico básico de áudio.
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Evangelizar implica em fazer chegar a “palavra” aos ouvidos dos fiéis. Para vencer esse desafio, líderes religiosos vêm contando nos últimos anos com ajuda de sistemas de sonorização instalados dentro de templos e igrejas. Em 2017, foi a vez da igreja católica voltar sua atenção e cuidado ao sistema de som de um dos seus maiores símbolos: a Catedral Metropolitana de São Sebastião, no Rio de Janeiro.
NESTA EDIÇÃO 14
Vitrine A Shure acaba de lançar dois novos fones In-Ear Bluetooth; os modelos SE112-BT1 e SE215-BT1, além de um cabo Bluetooth compatível com os modelos SE215, SE315, SE425, SE535 e SE846. Os dois novos modelos oferecem áudio nítido e tecnologia Sound Isolating™.
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Rápidas e Rasteiras A praia de Copacabana (RJ) foi palco para a quinta edição do Prêmio Mapping Challenge Latinoamérica, no dia 11 de janeiro. A fachada do Belmond Copacabana Palace, serviu de pano de fundo para uma projeção de video mapping em homenagem à capital fluminense.
20 Play Rec Justin Timberlake anunciou seu quarto álbum de estúdio Man of the Woods, lançado pela Sony Music, e marca o álbum mais ambicioso da carreira de Justin, sonoramente e liricamente.
22 Gustavo Victorino Confira as notícias mais quentes dos bastidores do mercado.
24 Console Live 16XL A LIVE16XL oferece todas as funções de uma grande mesa de áudio digital, em um tamanho reduzido, o que a torna a mesa digital compacta mais completa do mercado.
54 Som nas Igrejas Estrutura de ganhos: nesta publicação você vai entender uma das coisas mais importantes para ser aplicada na mixagem: a estrutura de ganhos.
64 Eu e a música Luiz Carlos Sá retorna este mês e conta como descobriu aquele que seria seu grande ídolo dos primórdios do rock’n’roll: o enlouquecido Little Richard, que viu pela primeira vez num filme alugado de 16mm. Dali a ter seu LP Here’s Little Richard, e meio que abandonar os rockabillys de outrora, foi questão de tempo.
Expediente
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Série UX D.A.S.
Os sistemas de sub da série UX proporcionam uma importante resposta de graves. As estruturas reforçadas do produto, componentes de alta gama fazem dos modelos UX equipamentos compactos e que não perdem rendimento, fazendo dessa Serie a aposta mais segura do mercado.
TECNOLOGIA 40 Pro Tools
36 Ableton Quem trabalha com jogos e trilhas para filme sabe muito bem como é importante trabalhar com plugin Instruments que sejam Multi Timbral. Multitimbralidade é a capacidade que um plugin tem de tocar muitas sonoridades ao mesmo tempo em canais distintos de Midi e Audio.
Introduzida na versão 7.4, o recurso Elastic Audio foi um divisor de águas não só para o Pro Tools, mas também para toda indústria fonográfica. Resumidamente, ele permite que o usuário altere a duração do áudio sem mexer na sua afinação.
44 Logic Pro Há muitos elementos que temos que ter em mente ao mixar. As DAWs (Digital Audio Workstation) como o Logic permitem simular um ambiente real no mundo digital. Mas é preciso pensar nos mesmos elementos e talvez até alguns a mais quando mixamos “in the box”.
CADERNO ILUMINAÇÃO 56 Vitrine iluminação
58 Iluminação cênica
O Aqua LED 600 SPOT, da série AQUA, oferece uma completa proteção contra chuva e umidade, e mantém em perfeita temperatura de trabalho para equipamento mesmo em condições adversas e extremas de calor ou frio. É perfeito para instalações fixas ou móveis.
Com todas as soluções tecnológicas presentes e repetidas nas produções de espetáculos, ainda seria possível surpreender e oferecer algo novo na conjuntura atual do mainstream? Em se tratando de U2, a resposta sempre será, sim!
Diretor Nelson Cardoso nelson@backstage.com.br Gerente administrativa Stella Walliter stella@backstage.com.br Financeiro adm@backstage.com.br Coordenadora de conteúdo Danielli Marinho redacao@backstage.com.br Revisão Danielli Marinho Colunistas: Cezar Galhart, Cristiano Moura, Gustavo Victorino, Lika Meinberg, Luiz Carlos Sá, Pedro Duboc, Tiago Borges e Vera Medina Ed. Arte / Diagramação / Redes Sociais Leonardo C. Costa arte@backstage.com.br Capa Arte: Leonardo C. Costa Foto: Ernani Matos Publicidade / Anúncios PABX: (21) 3627-7945 arte@backstage.com.br Webdesigner / Multimídia Leonardo C. Costa multimidia@backstage.com.br Assinaturas Maristella Alves PABX: (21) 3627-7945 assinaturas@backstage.com.br Coordenador de Circulação Ernani Matos ernani@backstage.com.br Assistente de Circulação Adilson Santiago Crítica broncalivre@backstage.com.br Backstage é uma publicação da editora H.Sheldon Serviços de Marketing Ltda. Rua Iriquitiá, 392 - Taquara Jacarepaguá Rio de Janeiro -RJ - CEP: 22730-150 Tel./fax:(21) 3627-7945 / 2440-4549 CNPJ. 29.418.852/0001-85 Os artigos e matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. É permitida a reprodução desde que seja citada a fonte e que nos seja enviada cópia do material. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados.
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CARTA AO LEITOR | www.backstage.com.br
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Educação:
muito papo, pouca ação
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m agosto de 2008 foi sancionada uma lei que prevê a obrigatoriedade do ensino musical nas escolas brasileiras de educação básica. A Lei 11.769, no entanto, ainda está longe de ser cumprida efetivamente e o país continua percebendo seus cidadãos que optam por uma carreira na área artística como profissionais hobbistas. Possuir um diploma na área musical muitas vezes é até motivo de desavenças em família. Um país que não valoriza nem mesmo os professores das áreas de exatas, como valorizaria um docente que se propõe a ensinar música nas escolas, para crianças. O que ainda falta na educação do brasileiro talvez sobre em países que possuem índice IDH muito elevado. E como em uma espiral sem fim, o cidadão questiona o valor do ensino musical na escola da mesma forma que critica a má educação da sociedade, como se uma condição não estivesse ligada à outra. O amadorismo com que vem se tratando o tema na esfera governamental é de fazer qualquer nação sentir vergonha. O Brasil é um dos países mais musicais do mundo, que aglutina uma diversidade cultural ímpar, mas a bandeira da educação só tem servido para discursos politicamente corretos na mídia, enquanto músicos brasileiros sofrem para ter seu reconhecimento e até mesmo sobreviver dentro do país. Nessa mesma esteira da falta de educação musical, também colocamos a deficiência técnica do mercado de entretenimento. Como a falta de qualificação quase sempre vem acompanhada de baixos salários, a qualidade do serviço ofertado também muitas vezes é bastante comprometida. Mas o que fazer para mudar esse quadro? Algumas atitudes louváveis já começam a ser percebidas, com empresas que estão preocupadas cada vez mais com a qualidade de seus serviços, ou ainda aquelas que têm preocupação em disponibilizar informação correta quanto ao uso dos seus equipamentos. O resultado é um aumento considerado na oferta de workshops, treinamentos, fóruns de discussões, entre outros eventos voltados à educação, muitos deles gratuitos. Criar um ambiente propício à inovação, conhecimento e capacitação de mão de obra é uma considerável contribuição ao desenvolvimento e exercício da cidadania de um país. E nesse rol se incluem tanto o desenvolvimento técnico voltado ao mercado musical quanto as práticas musicais propriamente ditas como fatores potencialmente favoráveis à transformação social de grupos e indivíduos. Boa leitura. Danielli Marinho
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FONES IN-EAR BLUETOOTH www.shure.com A Shure acaba de lançar dois novos fones In-Ear Bluetooth; os modelos SE112-BT1 e SE215-BT1, além de um cabo Bluetooth compatível com os modelos SE215, SE315, SE425, SE535 e SE846. Desenvolvidos a partir da consagrada linha de fones in-ear SE da companhia, os dois novos modelos oferecem áudio nítido e tecnologia Sound Isolating™, além de design ergonômico e kit com diversas espumas isolantes que bloqueiam qualquer ruído externo e proporcionam alta qualidade de áudio em qualquer situação. O modelo SE112 está disponível na cor preta com driver fixo, enquanto o SE215 está disponível nas cores transparente (clear), preto, azul ou branco e conta com drivers destacáveis. Já o cabo Bluetooth (que também é vendido separadamente e sem os drivers) foi projetado para consumidores que já possuem outros modelos de fones in-ear da linha SE e desejam a liberdade e comodidade da conexão sem fio enquanto ouvem música, praticam esportes, falam ao telefone ou qualquer outra situação cotidiana. Portáteis e super-resistentes, todos os novos fones já vêm com microfone, controle integrado de três botões controle de volume e da reprodução do áudio e bateria com duração de até oito horas. Um dos pontos principais nos novos fones é a qualidade de áudio superior e todos ainda contam com alcance de aproximadamente 10 metros, tecnologia Bluetooth 4.1 e conectividade simples e automática com smartphones, laptops e outros dispositivos móveis.
ROCKBOARD® FLAT POWER CABLES www.rockboard.de/de/Home.html A marca lançou uma nova gama de cabos ultracompactos Flat Power Cables, que podem ser usados para incrementar os efeitos de pedal e economizam muito espaço. Duas versões estão disponíveis para diferentes aplicações: com dois plugs angulados ou com um plug angulado e outro reto. Os cabos em si são praticamente chatos nas duas versões e estão disponíveis em 3 diferentes tamanhos: 15, 30 ou 60 centímetros. Outra característica dos cabos é que eles não utilizam cabos paralelos, mas usam o mesmo design dos cabos de instrumentos, com o fio central circundado por uma camada na borda, o que efetivamente previne interferências no sinal do áudio.
GRAVADOR DE ÁUDIO R-07 www.roland.com A Roland anunciou o novo modelo de gravador de áudio R07 High-Resolution, um dispositivo que é perfeito para aqueles que necessitam capturar áudio enquanto se movimentam como nos casos de músicos, jornalista e estudantes. O R-07 tem como característica modos de gravação de alta qualidade, além de um único modo de gravação duo e funções limitadoras híbridas que garantem uma perfeita captura do áudio a qualquer momento. Ele também inclui Bluetooth para operação remota e tecnologia Qualcomm aptXaudio. O equipamento suporta gravações WAV em mono ou estéreo em qualidade superior a 24-bit/96kHz e gravações MP3 a qualidade acima de 320kbps. Os microfones de alta qualidade a bordo estão sempre prontos, enquanto as configurações podem ser feita a um toque. O gravador funciona com pilhas AA ou via cabo USB e está disponível nas cores preto, branco e vermelho. Quando usado com dispositivos móveis iOS ou Android, os usuários podem gerenciar diversas funções do R-07 bem como monitorar o status e níveis enquanto o gravador está em algum lugar fora de alcance.
LA122A ACTIVE next-proaudio.com/products/la122 Indicado pela NEXT- proaudio como seu produto do ano de 2017, o LA122A Active Line Array Element, lançado em 2014 com base no popular modelo LA122, incorpora um avançado falante de neodímio, customizado pela B&C e módulo de amplificação DPA de alta performance, capaz de gerar 2.200W de potência de alta definição para pressões acústicas bastante altas para aplicações de média a grande escala. O sistema foi desenhado para ser usado em instalações permanentes ou em turnês. O sistema compreende 3 modelos, dois elementos line array (LA122A and LA122WA), como diferentes coberturas de ângulos (8ºx90º e 15ºx120º), e um sistema de subwoofer Single 18”, permitindo grande versatilidade de configuração. O DSP integrado com conversores de baixo ruído A/D-D/A proporciona 8 presets selecionáveis (6 pré-definidos de fábrica e outros 2 configurados pelo usuário) que podem ser acessados facilmente por um seletor localizado no painel frontal do módulo ou ainda em tempo real por um PC, usando o software Soundware, por controle remoto USB. Isso permite customizar facilmente o programa sonoro, para diversas aplicações em diferentes locais. Um modo inteligente de stand by é ativado quando o amplificador detecta que não há sinal de entrada, economizando energia e estendendo a expectativa de vida do produto.
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O cantor inglês Louis Tomlinson lançou o vídeo da nova faixa Miss You, bem no finalzinho de 2017. A canção faz parte de seu primeiro álbum solo, e Louis apresentou a canção pela primeira vez ao vivo no final do programa The X Factor UK, que aconteceu no dia 3 de dezembro.
NA TRILHA
gerente de produtos Foto: Divulgação
NOVO SINGLE Zeca Baleiro lança o single da inédita O Esquimó, que chega nas plataformas digitais junto com um clipe animado. Criado por Marcos Faria, do Estúdio Bong, o clipe em animação está sendo lançado no canal oficial de Baleiro, no youtube.
A empresa acaba de contratar para seu time de profissionais Matthias Hinrichs, que se junta à Elation Professional para assumir o cargo de gerente de produtos. Hinrichs tem grande experiência e conhecimento na indústria do setor de iluminação, incluindo relacionamentos próximos com
grandes lighting designers. Sua responsabilidade dentro da empresa será a de monitorar e receber feedback do mercado, trabalhando para os menores detalhes que envolvam os produtos, bem como fazendo os produtos chegarem em seus destinos com a maior qualidade possível.
REDE DE CINEMA PÚBLICO TEM PROJETORES CHRISTIE O Spcine, uma rede brasileira de cinema público, focada em trazer cinemas para áreas de baixa renda em São Paulo, implantou sistemas de projeção de cinema digital Christie em seus 20 teatros, recentemente inaugurados na cidade. A instalação foi realizada pelo parceiro estratégico da Christie Seal Telecom. O circuito Spcine é a maior rede de cinemas públicos do Brasil e uma das mais importantes da América Latina. Com 20 telas disponíveis em 15 CEUs (Centros Unificados de Educação) e cinco centros culturais, a Spcine oferece preços de ingressos subsidiados, efetivamente democratizando o acesso ao entretenimento audiovisual a um público maior. A Seal Telecom instalou o mode-
lo Christie CP2308, um projetor 3DLP Cinema® para telas de até 35 pés, em todos os 20 teatros. Com um design 2K robusto e fácil de usar, o CP2308 é uma solução de baixo custo de propriedade em uma pegada compacta que traz aos expositores de tela pequena uma entrada acessível no cinema digital. Pode projetar o conteúdo DCI, 3D e High Frame Rate (HFR) em 9.000 lumens dentro do espaço de cores DCI e até 10.000 lumens ao apresentar conteúdo alternativo. Todos os teatros também foram equipados com a plataforma de som Dolby 5.1. Com um investimento total de US $ 2,5 milhões, a Spcine oferece 6.500 lugares e 200 projeções semanais e espera atrair 63 mil visitantes por semana (960 mil por ano).
EP ACÚSTICO Perfect Symphony é o nome da nova versão do single Perfect, do cantor e compositor britânico Ed Sheeran, que ganhou belíssimos arranjos e a participação do tenor Andrea Bocelli. A nova versão da canção traz Bocelli cantando versos em italiano e Sheeran o acompanhando no mesmo idioma.
LANÇAMENTO Franz Ferdinand anunciou os detalhes do lançamento de Feel The Love Go, última faixa liberada antes da estreia do novo álbum Always Ascending, que chega em 9 de fevereiro. A canção vem acompanhada de um impressionante vídeo comandado pela aclamada diretora Diane Martel (www.diane-martel.com). A produção, filmada enquanto a banda estava em Los Angeles em sua recente turnê pelos EUA, tem a atmosfera de um programa religioso de TV e mostra Alex como um perturbado pregador evangélico.
FUNK E SERTANEJO Nego do Borel e Luan Santana entram num jogo cheio de aventuras e bom humor no clipe de Contatinho, que acaba de ser lançado pela Sony Music e tem participações das digital influencers Jade Sebá, Gabi Lopes e Bianca Andrade, e foi dirigido por Jorge Brivilati.
BACKSTAGE
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Elation tem novo
NOVO VÍDEO
ttavo Lima, Maiara e Maraísa, Zé Neto e Cristiano, entre outros. “Estamos muito felizes em poder fazer parte dessa equipe, fomos recebidos com muito carinho por todos da Workshow, entrar para esse time é algo de muito prestígio e pretendemos somar com eles para o que precisar”, conta a dupla.
B&C ADQUIRE CIARE E EIGTHTEEN SOUND A B&C Speakers anunciou em dezembro de 2017 a compra da fabricante de transdutores Eighteen Sound e da Ciare. A apresentação das duas companhias como parte da B&C foi durante a NAMM Show de janeiro, em Anaheim, na California. Gravado ao vivo na Casa de Francisca, e
INTERCÂMBIO DE MÚSICAS INTERNACIONAIS Foto: Danrley Magno
O Espaço Cultural Tangará Mirim recebeu de 18 a 22 de janeiro o Encontro de Culturas do Mundo, evento que levaou a Imbassaí, na Bahia, artistas, professores e grupos de dança e música de países como Suíça, Argentina, Palestina, Congo, Cuba, França, Guiné e Brasil, além de representantes das etnias indígenas Guarani, Fulni-ô e Kayapó, para a realização de oficinas, concertos, vivências e fóruns culturais.
ARTHUR ENDO É O VENCEDOR DO IMAGINE BRAZIL Foto: Divulgação
Emoção do início ao fim, assim foi a final do Imagine Brazil 2017, realizado pela Organização Social de Cultura Amigos do Guri – gestora do Projeto Guri no interior e litoral mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, que aconteceu no dia 2 de dezembro de 2017. Realizado no Teatro Arthur Azevedo, em São Paulo, o concurso Imagine Brazil, premiou também a banda Free Birds e o grupo Embatucadores. Arthur Endo, de 21 anos, foi o grande destaque da noite. Dentre os 12 grupos e solistas que se apresentaram, o violonista foi escolhido pelos jurados como vencedor do Imagine.
Thiago Arancam lança o clipe de Delírio, com cenas gravadas no CDCP Studio, no Mellon Park, no Market Square e Pulchra, em Pittsburg PA, nos Estados Unidos; o vídeo tem a direção e cinegrafia de Rafael Abreu-Canedo. A canção faz parte do novo CD Bela Primavera, e foi composta por Thiago Arancam, Maycon Ananias, Jorge Zarath. O álbum Bela Primavera foi gravado na República Tcheca, Itália e Brasil e traz nove faixas, dentre elas seis inéditas escritas por compositores de diversos países do mundo, além de hits de renome mundial. Assita Delírio no canal do YouTube do cantor https://www.youtube.com/arancam
NA TRILHA
Na última segunda-feira (15), a dupla Jads & Jadson anunciou, pelas redes sociais, a parceria com um dos maiores escritórios de música sertaneja do país, a Workshow. O escritório é responsável pelo gerenciamento de carreira dos principais artistas em ascensão do mercado, como Marília Mendonça, Henrique e Juliano, Gus-
DELÍRIO
NATAL O cantor, compositor e multi-instrumentista britânico Tom Chaplin, conhecido também como vocalista da banda de rock Keane, se despediu de 2017 em grande estilo com o novo álbum, Twelve Tales Of Christmas. Produzido por David Kosten, o novo trabalho do cantor chegou apenas um ano após seu último disco The Wave.
MAIS DE UM MILHÃO No topo das paradas do Spotify, o novo single de Lali, Tu Novia já ultrapassa um milhão de streams. Atualmente em mais de 35 playlists de países como Espanha, Chile, Brasil e coletâneas mundiais, como Latin Pop VIP (com mais de 3,5 milhões de seguidores) e Pop Argentina. O clipe foi dirigido por Oscar Roho e produzido por Gal Cine e Creistian Badaraco. Assista o clipe Tu Novia aqui: http://smarturl.it/LaliTuNoviaVevo
YOU TUBE Chitãozinho & Xororó lançam em seu canal oficial na Vevo/YouTube, mais cinco vídeos extraídos do novo trabalho da dupla, Elas em Evidências, lançado em CD, DVD e álbum digital pela Universal Music. Confira: youtu.be/Y91aHs8QI7M
BACKSTAGE
Dupla fecha com novo escritório
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Em 2018, a Izzo vai sortear prêmios diferentes – um a cada bimestre – e para participar é muito simples: a cada R$ 3 mil reais em compras nas marcas participantes o cliente ganhará 1 cupom que lhe garante a oportunidade de concorrer ao sorteio de um prêmio. Quanto mais compras, mais chances de ganhar. No primeiro bimestre, janeiro e fevereiro, os holofotes do palco estarão voltados para um voucher de compras no valor de R$10 mil para os clientes que comprarem – apenas no 1o bimestre - marcas Izzo, Timbra, SG, São Gonçalo, Tangará e Elixir. Em complemento a este prêmio, clientes com pedidos mínimos de R$ 8 mil ganharão um pack exclusivo de condições comerciais que inclui frete gratuito e prazo de 28/56/84/112/140/168. As condições comerciais são válidas somente para pedidos realizados entre 10/01 a 28/02 de 2018. Para participar dessa turnê, basta entrar em contato com os consultores da Izzo e representantes comerciais.
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Tour de prêmios Izzo
REPRESENTANTE BOSE NO BRASIL Sobre onde encontrar BOSE no Brasil, informamos que a SEEGMA é a distribuidora oficial BOSE no país. A representante pode ser contatada por meio do telefone (11) 5082-2302 ou mais informações pelo site www.seegma.com.br.
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PrêmioMapping Challenge
BROCK IN RIO COMPLETA 33 ANOS E SE PREPARA PARA MAIS DUAS EDIÇÕES O dia 11 de janeiro é também considerado por muitos o dia do Rock, já que foi nesta data, em 1985, que surgiu o maior festival de música e entretenimento do mundo, o Rock in Rio. De lá para cá, novas casas — Lisboa, Madri e Las Vegas — e grandes números fazem parte do cenário deste gigante do entretenimento: 18 edições, 108 dias e 1748 atrações musicais. Ao longo destes anos, mais de 9,2 milhões de pessoas passaram pelas Cidades do Rock. Para 2018, a organização do Rock in Rio já está a todo vapor na produção de mais uma edição. Em junho deste ano, o festival chega mais uma vez a Lisboa, nos dias 23, 24, 29 e 30 de junho de 2018. Entre os nomes já anunciados estão: Bruno Mars, The Killers, Demi Lovato e Muse. E, além de todos estes, Anitta já está confirmada para edição portuguesa. O grande destaque deste anúncio ficou por conta da dobradinha Lisboa x Brasil, pois a artista foi o primeiro nome apresentado para a edição de 2019 no Rio de Janeiro, onde ela subirá ao Palco Mundo para abertura de um dos dias de evento.
A praia de Copacabana foi palco para a quinta edição do Prêmio Mapping Challenge Latinoamérica. No dia 11 de janeiro, cariocas e turistas lotaram a Avenida Atlântica, em frente ao Belmond Copacabana Palace, para apreciar um espetáculo audiovisual ao ar livre na fachada de um dos mais icônicos hotéis do país. O título de “Cidade Maravilhosa” e um dos principais pontos turísticos do Brasil e do mundo foi determinante para que o Estúdio Preto e Branco, ganhador da edição brasileira do Prêmio Mapping Challenge, homenageasse a cidade em sua projeção mapeada. Graças à tecnologia dos projetores Epson– oito equipamentos da linha Laser Pro L25000U operando simultaneamente, cada um deles com brilho 25.000 lumens –, desenvolvidos especialmente para grandes eventos, a fachada do hotel reluziu como uma grande obra de arte em movimento. Além da apresentação ganhadora, os espectadores foram brindados com um video mapping especial do United Vjs.
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DANIELLI MARINHO | REDACAO@BACKSTAGE.COM.BR
ESPIRAL DE ILUSÃO Criolo
MAN OF THE WOODS Justin Timberlake
No final de 2017, uma versão deluxe do disco Espiral de Ilusão, de Criolo, foi disponibilizada na Europa em CD e Vinil 180g, via Sterns Music e Oloko Records, com duas faixas inéditas, 4 da Manhã e Língua Felina. As duas novas músicas foram gravadas no Estúdio El Rocha e serão lançadas juntamente com as 10 faixas anteriores e 4 edições especiais do primeiro número da revista CRIOLO, em inglês, francês, espanhol e italiano. Quarto álbum de estúdio do cantor, produzido por Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral, Espiral de Ilusão foi lançado no primeiro semestre deste ano e ganhou uma turnê que vem percorrendo todo o Brasil.
Justin Timberlake anunciou seu quarto álbum de estúdio Man of the Woods, lançado em fevereiro pela Sony Music, e marca o álbum mais ambicioso da carreira de Justin, sonoramente e liricamente. Com uma combinação de sons do rock tradicional norte-americano com as modernas influências dos colaboradores Neptunes (Pharrell Williams e Chad Hugo), Cris Stapleton e Alicia Keys, o novo material explora uma narrativa que teve como inspiração a jornada pessoal do cantor, desde suas origens no Memphis até o momento atual, ao lado de sua esposa e filho. O colorido e futurista vídeo de “Filthy”, por exemplo, foi dirigido pelo inovador e premiado diretor Mark Romanek. Dançante, traz Justin como um inventor moderno que apresenta sua última criação ao mundo - um robô multitalentoso. Esta é a segunda vez que Timberlake e Romanek se unem para um vídeo. O último lançamento de Justin havia sido a canção Can’t Stop the Feeling!, da animação Trolls, que atingiu certificação Diamante no Brasil e estreou em primeiro lugar no Hot 100 da Billboard USA, tornando-se a primeira estreia do cantor no topo da lista e o single mais vendido nos Estados Unidos em 2016. Além disso, a canção marcou seu décimo Grammy® e lhe rendeu uma indicação ao Oscar.
SGT. PEPPER'S LONELY HEARTS CLUB BAND
Bloco do Sargento Pimenta Eram garotos que amavam os Beatles. Da paixão nasceu o bloco, que reuniu meio milhão de pessoas no carnaval 2017. E, do bloco, veio o álbum. “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” (Sony Music), é uma releitura do clássico disco do quarteto de Liverpool, marca a estreia do Bloco do Sargento Pimenta nas plataformas digitais. A releitura de “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” feita pelo Bloco do Sargento Pimenta segue a ordem original das faixas e tem participação especial do Jongo da Serrinha na música She’s Leaving Home. Além dos integrantes originais do grupo, também gravaram no trabalho os músicos Ayran Nicodemo (violino em Within You Without You), Carlos Chaves (violão de 7 cordas em Fixing a Hole), Nelson Freitas (sanfona em When I’m 64) e Sidon Silva (congas em Lucy In The Sky With Diamonds). Produzido por Leandro Donner e Mateus Xavier, que também cuidaram dos arranjos junto com outros membros do bloco, o álbum foi gravado no Estúdio Boca do Mato (RJ) por Daniel Sili entre setembro e outubro de 2017. A mixagem foi feita por Gustavo Krebs nos estúdios Realejo Digital e ARPX Áudio (RJ) em novembro de 2017 e a masterização por Carlos Freitas no Classic Master (SP).
MÁS ES MÁS EL CONCIERTO Alejandro Sanz Chega às plataformas digitais o registro do mega show Más Es Más El Concierto, de Alejandro Sanz. O cantor espanhol registrou ao todo 24 músicas ao vivo, que compõem o DVD do show mais importante e de maior audiência para o artista em 2017. No dia 24 de junho, no Estádio Vicente Calderón, na Espanha, o cantor presenteou seus fãs com um show especial para ficar para sempre na memória. Era a celebração do 20º aniversário de Más, o álbum mais vendido na história da música na Espanha. O show contou com uma cenografia projetada especialmente para a ocasião: 300 mil watts de luz, 80 mil watts de som, mais de 27 trailers, 8 dias de montagem e mais de 1.400 pessoas trabalhando no projeto. Além disso, o evento comportou o maior número de músicos em um mesmo palco, juntando a banda original do Tour Más de 1998.
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Hoje em dia, com a vida acelerada das cidades, é cada vez mais raro escutarmos música com calma. Na maior parte do cotidiano, as notas musicais invadem nossos ouvidos através da escuta passiva de uma música de fundo. Em seu terceiro álbum autoral, Vento Sul, Luis Leite caminha na contramão dessa realidade, trazendo a narrativa musical como protagonista da cena, convidando os ouvintes a mergulhar no universo da música para escutá-la em primeiro plano. Usando seu virtuosismo não apenas através da grande destreza que possui, mas também com um controle absoluto da sonoridade, do conteúdo expressivo e da interpretação, pontos fortes deste seu novo trabalho, Luis Leite homenageia a música sul-americana. Com intensa atividade internacional, apresentações em mais de 20
países, e uma década de residência em Viena, o violonista buscou inspiração na riqueza poética da música da América do Sul para compor as músicas deste disco. Vento Sul evoca o colorido plural de nossos países vizinhos, pincelando os regionalismos, não de forma folclórica, mas sincrética, um amálgama das vivências do artista ao longo dos anos e que, aqui, ganha emoção particular por meio da empatia artística entre os músicos convidados. O disco, segundo o próprio autor, “remete à atmosfera de sensibilidade humana do nosso continente, inspirando-se na musicalidade natural da chilena Violeta Parra, na sofisticaçãodo trio argentino Aca Seca, na elegância rítmica do colombiano Gentil Montaña…”. Visite: www.luisleite.art.br/ventosul
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Foto: Divulgação
VENTO SUL Luis Leite
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CRESCIMENTO No país do samba e toda a sua riqueza rítmica, o segmento que mais cresce no Brasil é o de instrumentos de percussão. Novas marcas surgem e as já conhecidas mostram um crescimento interessante. Destaque para a brasileiríssima Timbra (leia-se Izzo) que se impôs pela qualidade dos seus produtos na linha profissional e que em nada ficam devendo a internacional Latin Percussion, referência mundial no segmento. No segmento específico de cajons, a FSA assumiu a liderança pela criatividade no acabamento e nos recursos, além da durabilidade do produto. Em percussão, o Brasil hoje é top.
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Os números divulgados pelo governo e pelas associações e federações comerciais de todo o país são díspares e nos remetem a uma reflexão sobre a sua veracidade. Dados oriundos do governo há muito perderam a credibilidade e os privados se mostram divergentes sobre o real comportamento do mercado nas vendas de final de ano. Em quem acreditar? Crescemos, caímos ou estamos estagnados?
MUDANÇA A nova legislação trabalhista vai trazer de volta o sono para muitos comerciantes e contratantes de músicos. As ações judiciais aventureiras e o oportunismo sofreram um duro baque. Já os maus pagadores vão continuar enrascados pelo recrudescimento de alguns dispositivos executórios. Mas depois das passeatas e atos de protesto dos magistrados trabalhistas, resta saber se os tribunais vão aplicar a nova lei.
A nova lei de execuções cíveis mudou a cara do comércio varejista há 10 anos. Em vigor desde 2006, seus primeiros efeitos só foram sentidos mesmo nos últimos tempos. Com a responsabilização do patrimônio pessoal e até familiar (em casos específicos) do devedor investido de pessoa jurídica, as execuções mercantis se tornaram mais ágeis e na prática colocaram um filtro no comércio. Os aventureiros ou mau pagadores lentamente estão sendo alijados do mercado. Com garantias patrimoniais compatíveis, o risco de crédito hoje é quase zero.
ESPAÇO ENSINO MUSICAL Apesar do empenho de muitas instituições privadas e do próprio Ministério da Cultura, o ensino musical parece estar travado no contexto das iniciativas do Ministério da Educação. Totalmente politizado e descontextualizado do cenário educacional brasileiro, o órgão virou um mero agente político e foca sua atividade exclusivamente nos interesses nebulosos da corte que habita Brasília. Pelo jeito continuaremos ainda por um bom tempo em último lugar em educação nas Américas ao lado do Suriname, segundo os dados da OEA. Ao contrário do ministro da Cultura, o da Educação é um amador.
Confesso que não entendo as críticas que se faz à Rede Globo pelos programas de calouros que ela apresenta. Enquanto milhares de artistas lutam por espaço, a maior rede de comunicação do país dá isso, e recebe críticas? Esqueçam o formato, a pieguice, os jurados, cartas marcadas, ou seja lá o que for, o espaço dado às novidades é o mais importante. Cantores e cantoras adultos ou crianças e bandas dos quatro cantos do país têm uma oportunidade única de se tornarem conhecidos pela simples participação. E tem gente que critica? Devem preferir as novelas chatas ou os enlatados americanos. Vá entender.
GUSTAVO VICTORINO | VICTORINO@BACKSTAGE.COM.BR
DIFERENÇA Quando escrevi aqui sobre o tema abordado na nota anterior há algum tempo, recebi muitas críticas pela diferença de nível dos programas brasileiros de calouros e os programas internacionais de formato semelhante. Mas a dicotomia é de fácil explicação. Nos países desenvolvidos, a música sempre fez parte da educação básica e os instrumentos musicais não têm taxação “jurássica” como no Brasil. Lá fora eles são vistos como ferramenta de cultura. Em países jecas, políticos oportunistas e burocratas gananciosos acham que instrumentos são apenas objeto de lazer.
PODEROSA A música oficial da copa da Rússia pode ter a participação da brasileira Anitta. Rumores dão conta de que ela está participando de uma das trilhas que estão sendo avaliadas pelos organizadores do evento. Ela pode, inclusive, participar do show de abertura. E pensar que já fomos internacionalmente aplaudidos pela música de Tom Jobim, Ivan Lins, Djavan, Eumir Deodato, Ithamara Koorax, Leni Andrade e outros.
SAÚDE Lady Gaga vem enfrentando crises cada vez mais frequentes na sua saúde. Portadora de doença fibromuscular crônica, a artista cancela shows a cada recaída por conta das dores insuportáveis que não cedem a analgésicos, tornando inevitável a suspensão dos espetáculos. Os contratantes da artista já mostram preocupação com o quadro, que vem se agravando.
REFERÊNCIA Morreu o Ruy Faria, um dos quatro integrantes originais do MPB4. A banda que foi embrião dos grupos vocais brasileiros e que desde 1964
é referência no gênero em nosso país. Poucos vocalizaram tão bem a bossa nova quanto o Ruy, o Aquiles, o Margo e o Miltinho. A música brasileira será eternamente agradecida.
SUCESSO DE VENDAS Depois de praticamente zerar o estoque de Tama e Ibanez no final do ano, a Equipo retomou as entregas dos produtos das iconoclastas marcas japonesas. Desde a segunda quinzena de janeiro o estoque foi reabastecido e a linha completa das duas marcas já está à disposição dos lojistas. Pelo menos na Equipo, as vendas de final de ano foram um sucesso. Na esteira disso, a marca Waldman também se consolidou e hoje já figura entre as mais conhecidas de lojistas e consumidores. Ponto para os irmãos Everton & Juliano. E, não, eles não formam uma dupla sertaneja e, sim, uma dupla dos melhores mais competentes empresários do mercado.
BASTIDORES A mudança na titularidade da marca RMV não será a única desse ano. Tem marca brasileira recebendo proposta de compra até do exterior.
BARRACO O cantor (?!?) Leo Santana parou um show em Guarapari, no Espírito Santo, para discutir com um espectador que supostamente o ofendia. Fica a pergunta: por que um idiota vai a um show para provocar ou ofender um artista? Não sou fã desse rapaz e muito menos da sua música (?!?), mas ninguém tem sangue de barata. Testemunhas disseram que o boboca ficou o show inteiro provocando com gestos e ofendendo o músico. Sou contra qualquer tipo de barraco ou baixaria de artista,
mas existem limites para tudo. Até para a paciência.
NA CONTRAMÃO O Ministro da Cultura Sérgio Sá Leitão jogou água fria nos detratores dos projetos culturais e nos investimentos privados em arte. Através de dados estatísticos, o corajoso ministro afirmou que a Cultura gera muito mais recursos para o poder público do que recebe. Saindo em defesa da Lei Rouanet, o ministro afirmou que as pessoas desconhecem o seu funcionamento e, principalmente, o seu impacto econômico. “A cultura gera fomento econômico e social”, disse o ministro. Discreto e técnico, Sá Leitão chama a atenção pela competência e se destaca como um dos melhores ministros do criticado governo Temer.
REDE ELÉTRICA A morte de um cantor e jornalista no sul do país volta a trazer a discussão sobre o aterramento da rede elétrica no Brasil. Eletrocutado pelo microfone que usava, a vítima teve parada cardíaca e não resistiu. Ao longo dos anos, proliferam as reclamações de técnicos, engenheiros e profissionais ligados ao áudio sobre esse problema crônico nas redes elétricas brasileiras. Quantos precisam morrer para alguém tomar uma providência?
HONRADO Convidado pelo presidente da Anafima (Associação Nacional da Indústria da Música), Daniel Neves, honradamente assumo de forma compartilhada a Diretoria de Relações Institucionais da entidade com o objetivo de buscar novos horizontes no relacionamento com instituições públicas e privadas no interesse da categoria. Grato à direção da Anafima pela lembrança e pelo prestígio do convite.
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LANÇAMENTO| www.backstage.com.br 24 A LIVE16XL oferece todas as funções de uma grande mesa de áudio digital, em um tamanho reduzido, o que a torna a mesa digital compacta mais completa do mercado. redacao@backstage.com.br Fotos: Divulgação
LIVE 16XL L
ive 16XL é um mixer digital de 20 canais com bastante potência e intuitivo. A tela de controle de 7” em LCD touch screen colorida confere um visual singular na interface além de fácil controle. O Live 16XL tem por canal 31 bandas de equalizações, compressores, gate, delay, inversor de fase e efeitos DSP. Esse mixer inovador tem 16 microfones preamps com controle trim dedicado, 4 saídas auxiliares, 4 subgrupos e um fader motorizado de 100mm. O equipamento
pode também controlar seu próprio aplicativo (app) via conexão sem fio, onde o usuário pode controlar cada aspecto da mix com a ponta dos dedos.
LIVE 16XL APP Além das características acima, esse mixer oferece aplicativo para iPad, medidores VU, controle físico e total, com 66 botões construídos e, ainda, a possibilidade de expansão através do USB ou protocolo DANTE. Como diferencial, a
LIVE 16XL não necessita de nenhum complemento externo, ela conta com a possibilidade de manejar a mesa de maneira totalmente remota, com um dispositivo móvel e o APP LIVE16XL. Uma ótima escolha para quem procura praticidade em um mixer completo, a LIVE 16XL, além de
ter tudo e mais um pouco do que se espera de um console, o equipamento facilita o técnico no quesito “usabilidade”. A interface bem simples permite reduzir o nível de problemas enfrentado pelo operador, sendo ele experiente ou iniciante. O modelo conta, também, com um tamanho leve e compac-
to, o que permite um transporte mais simples se comparado com mesas digitais convencionais, isso significa que uma só pessoa é suficiente para transportá-la ao local do evento.
Para saber mais www.decomacbrasil.com
Características Geral
• Impedâncias:
• 32 canais DSP
- mic: 1,4 kohm
• 22 entradas (16 mic/4 linha - 2 USB)
- inserir: 2.5kohm
• 4 saídas auxiliares e 4 subgrupos, ou
- outras entradas: 10kohm ou superior
• Gain: - ilimitado dbu ~ + 10dbu
- verificar fita: 1kohm
• Nível máximo de entrada (0dbu
8 saídas auxiliares • 6 grupos DCA atribuíveis
- outras saídas: 120kohm
20kHz a +4 dbu +/- 1,5 db • Distorção (thd & n) de saída: <0,01% a 1 khz 0dbu
gain): + 22dbu
• Medidores VU para canais de entrada e saída • Os canais mono: 16 entradas de microfone com botões dedicados • 2 estéreo de dois canais • Tela sensível ao toque de 7 " • Taxa de amostragem: 24-bit / 48kHz • 2 fx interior
Entradas de microfone
Entrada usb
• Entradas de microfone balanceadas
• Frequência de resposta: 20Hz ~
eletronicamente • Frequência de resposta: 20Hz ~ 20khz a 0 dbu +/- 1,5 db • Distorção (thd & n) de saída: <0,01% a 1 khz 0dbu
• Gravação estéreo via usb
• Relação sinal-ruído: 104db
• Motorizado fader de 100 mm.
• Nível máximo de entrada: + 22dbu
• Comporta para som digital
• Alimentação fantasma: + 48vdc
• Compressor digital / limitador
20kHz a +4 dbu +/- 1,5 db • Distorção (thd & n) de saída: <0,01% a 1 khz 0dbu • Gain: - ilimitado dbu ~ + 10dbu • Nível máximo de entrada (0dbu gain): + 22dbu
Equalização • Graves (lowpass ou lowshelf): 21hz
• Inversão de fase
Entradas de linha
• Atraso
• Entradas de linha não balanceadas
• Graves-media: 19.2kHz ~ 21Hz +/- 24db
• Funções do programa, a poupança
• Frequência de resposta: 20Hz ~
• Media-agudos: 19.2kHz ~ 21Hz +/-
e carregamento • Módulo de expansão: o módulo USB gravação multi-track ou cobranet, módulos de dante, etc. • A gama dinâmica analog-to-digital: 114db
20khz a 0 dbu +/- 1,5 db • Distorção (thd & n) de saída: <0,01% a 1 khz 0dbu • Gain: -15dbu ~ + 35dbu • Nível máximo de entrada (0dbu gain): + 20dbu
~ 19.2khz +/- 24db
24db • Agudos (highpass ou highshelf): 21Hz ~ 19.2kHz +/- 24db Elétrico • Entrada faixa de tensão: ac100240v, 50-60 Hz •Consumo de energia: 60w
• Dynamic range digital-analógico: 114db • Processador interno: 32 bits, ponto flutuante
Entradas auxiliares
Físico
• 2 entradas estéreo balanceadas
• Dimensões: 50,0 x 20,7 x 43,4 cm
• Frequência de resposta: 20Hz ~
• Peso: 7,2 kg
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REPORTAGEM| www.backstage.com.br 26
Evangelizar implica em fazer chegar a “palavra” aos ouvidos dos fiéis. Para vencer esse desafio, líderes religiosos vêm contando nos últimos anos com ajuda de sistemas de sonorização instalados dentro de templos e igrejas. Em 2017, foi a vez da igreja católica voltar sua atenção e cuidado ao sistema de som de um dos seus maiores símbolos: a Catedral Metropolitana de São Sebastião, no Rio de Janeiro. A Oneal em parceria com a loja Megadisconildo foram as responsáveis pelo projeto e execução do sistema instalado na Catedral. redacao@backstage.com.br Fotos: Ernani Matos
CATEDRAL DO RIO DE JANEIRO
ganha novo sistema de som
E
ntender o que era falado e cantado durantes as missas na Catedral do Rio era uma tarefa bastante árdua tando por parte dos religiosos quanto por parte dos fiéis. Construída entre os anos de 1964 - quando sua pedra funda-
mental foi lançada por D. Jaime de Barros Câmara - e 1972 - quando o Cardeal D. Eugenio de Araujo Sales celebrou a primeira missa de Natal-, a Catedral tem inspiração na pirâmide que os Maias construíram na Península de
Foto: Gustavo de Oliveira/ArqRio
Caixas de retorno no altar
Dom Orani João Tempesta (Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro)
Yucatan, no México. No entanto, diferentemente das pirâmides dos Maias, ela tem forma circular e cônica para significar a eqüidis-
no. Toda essa grandiosidade, portanto, deixou de fora, na época, o projeto acústico, e o problema de má inteligibilidade do som só foi
A qualidade sonora que se ouve hoje na Catedral é um primeiro passo importante que pode culminar até mesmo em uma “reforma sonora”
tância e proximidade das pessoas em relação a Deus. Esse modelo teve como arquiteto Edgar Fonceca, que projetou a Catedral com 75 metros de altura externa e 64 metros de altura interna, 106 metros de diâmetro externo e 96 de diâmetro inter-
corrigido e solucionado quatro décadas depois, com a instalação do novo sistema de sonorização da Oneal.
ARQUITETURA E REVERBERAÇÃO “Sem dúvida que a Catedral do Rio
de Janeiro, devido à arquitetura, e ao material que ela foi construída, sempre teve uma dificuldade muito grande com relação ao som”, observa Dom Orani João Tempesta, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, pontuando o problema da reverberação como o principal entrave que havia para se escutar com clareza a palavra, os avisos e os cânticos. Segundo o Cardeal, com esse novo sistema implantado na Catedral já houve uma grande melhora, sendo possível uma escuta melhor da palavra e cânticos, “fazendo cumprir aquilo que realmente a liturgia deseja, que as pessoas participem da missa, das celebrações, dos acontecimentos. Creio que foi um grande passo de qualidade para a Catedral do Rio de Janeiro”, ressalta Dom Orani. A qualidade sonora que se ouve hoje na Catedral é um primeiro passo importante que pode culminar até mesmo em uma “reforma sonora” nas demais igrejas da diocese. “Sem dúvida que a questão das igrejas do Rio de Janeiro, exigindo uma sonorização mais complexa, tem acontecido. São muitas igrejas que têm proporcionado uma mudança de qualidade e uma melhoria de qualidade com
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REPORTAGEM| www.backstage.com.br 28 Fernando Gabriel, Rafael Steiner, Renato (técnico som Catedral) e Marcelo Bigatello (consultor da Catedral)
relação ao som para a melhor compreensão dos fiéis. Claro que sempre houve participação do povo. O povo sempre foi à igreja, mas quanto melhor se pode compreender para se cantar, melhor” avalia Dom Orani, lembrando que hoje em dia o tipo de cântico é outro, mais participativo, e que mui-
impactou até mesmo na participação dos fiéis nas missas. “Com esse projeto que foi apresentado, realizado e concretizado pela Oneal, pudemos perceber já em um primeiro momento, que foi na Semana Santa de 2017, uma mudança. As pessoas também começaram a perceber que alguma coisa estava
Ali se tornou um ambiente em que de fato se consegue rezar com mais qualidade, e se aproximar do sagrado
tas igrejas já têm se adaptado e melhorado o sistema de som. Pároco da Catedral Metropolitana, padre Claudio Santos ressaltou que trazer inteligibilidade no som
diferente, e muitos, sem dúvida, não identificaram que era o som. Outras falavam que o som estava mais limpo e mais claro de entender e ouvir. Então percebemos
disso que com todos os ajustes que foram feitos, nos grandes eventos que aconteceram neste ano aqui na Catedral, a situação de fato havia sido estagnada, se conseguiu resolver esse problema e não há hoje nenhuma reclamação nesse sentido da sonorização da Catedral. Pelo contrário, há muitos elogios, também conseguimos colocar uma música ambiente, um canto religioso durante todo o dia e isso favorece muito para os fiéis e também para o turista”, comemora. “Percebemos que o projeto, a idealização, a concretização de tudo aquilo que foi apresentado lá no comecinho do ano passado, foi de fato realizado. Eu estou muito satisfeito, e percebo também isso da parte dos sacerdotes, que
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REPORTAGEM| www.backstage.com.br 30
dão esse retorno, e também dos próprios fiéis que participam da missa”, completa padre Claudio.
PIONEIRISMO E DESAFIO Padre Omar Raposo - responsável pela área de áudio na Arquidiocese e pároco da igreja São José da Lagoa - explica que o objetivo neste momento é integrar comunicação, tecnologia e música, por isso a importância da melhora do sistema de som. No caso específico da Catedral, ele afirma que a Catedral se tornou um “case” de sucesso. De acordo com padre Omar, além de solucionar possíveis problemas acústicos, os responsáveis pelo projeto ainda precisam ficar atentos às exigências litúrgicas e as exigências dos órgãos de proteção ao patrimônio, tendo em vista que exitem algumas igrejas tombadas no município do Rio de Janeiro. “A Oneal já é uma empresa con-
Coluna de subs
solidada no mercado nacional e aceitou o desafio que eu propus. Acredito que seja um dos objetivos principais da empresa, solucionar problemas de sonorização. Eles não colocam só caixas de som, eles trazem soluções. Esse é um diferencial que eu percebi, eles solucionaram a questão da sonorização e da comunicação na Catedral Metropolitana de São Sebastião”, compara. Padre Omar afirma ainda que, pela importância histórica da Catedral é possível dizer que hoje a execução desse projeto se tornou um sucesso. “Ali se tornou um ambiente em que de fato se consegue rezar com mais qualidade, e se aproximar do sagrado de outra forma da mensagem que é comunicada ali, podemos ouvir melhor essa mensagem, fica mais inteligível a comunicação da Catedral. Agradecemos a Deus por essa parceria e que possa se estender para tantas outras igrejas tantas outras matrizes
Padre Omar , consultor de áudio da Arquidiocese do RJ, pároco da igreja São José da Lagoa e Administrador do Cristo Redentor
católicas que passam pela mesma dificuldade, que estão em busca de soluções”, comenta. “A Oneal hoje se apresenta como uma solucionadora de questões que estão massificadas, seja do ponto de vista arquitetônico, seja do ponto de vista do estilo sacro, e ao mesmo tempo das questões de tombamento histórico. Sabemos que existe a cultura de todo mundo mexer no som ou de padres que às vezes não conseguem se comunicar direito, ou de paróquias que não têm dinheiro. Então a solução da Oneal entra nisso tudo, porque é um som mais em conta, não é um produto tão caro que nenhuma paróquia não possa adquirir, e tudo feito com muita lisura, muita honestidade, e isso para gente é de grande importância. Além de tudo tem um compromisso ético, pois eles entregaram no prazo. Diante da cultura do descompromisso, ter alguém que estabelece prazo com você e entrega isso também é algo muito importante dentro do mercado, e se torna uma credencial da Oneal”, avalia padre Omar.
Colunas de som da OLB-1202.5-PT instaladas na Catedral
O PROJETO De acordo com o responsável técnico do novo projeto de sonorização da Catedral do Rio de Janeiro, o gestor de projetos da Oneal, Fer-
Luiz Antonio Lagtem (operador de áudio da Catedral)
nando Gabriel, a maior dificuldade foi o problema da acústica, tendo em vista que a Catedral apresenta formato cônico, com 106 metros de diâmetro e 75 metros de altura externa, sendo 64 metros inter-
no, toda estrutura em concreto e algumas áreas em vitrais. “Existia ainda uma limitação quanto à fixação, passagem de cabos, estética, operacional. Para a colocação das caixas, por exemplo, precisou ser feito um projeto técnico e apresentado para a comissão e engenheiros da igreja em virtude de esta se tratar do quarto ponto turístico mais visitado na cidade do Rio de Janeiro”, enfatiza Fernando. Para isso, foi feita uma montagem de apresentação da solução para que fosse aprovado a compra do sistema. Na celebração onde foi feita esta primeira demonstração, durante a Semana Santa de 2017, havia mais de 600 padres presentes. De acordo com Fernando, foram três meses de preparação para a instalação definitiva. “A implantação do sistema exigiu que fosse montado um sistema de distribuição de energia exclusivo, assim como toda alimentação elétrica do altar e coral
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REPORTAGEM| www.backstage.com.br
tindo que a maior área da igreja seja atendida com som direto.
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CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA
Padre Claudio Santos, pároco da Catedral Metropolitana
para evitar qualquer tipo de interferência, tanto no sistema, ou no sinal que vai para rádio, Web TV, televisão e mídias digitais on line”, detalha. Foram usados mais de cinco mil metros de cabos para ligação do sistema e alimentação. Outro recurso usado pelo DPD (Departamento de Projetos e Desenvolvimento) da Oneal foi um software próprio, o AMS- OLB (Acoustic Modeling Software da linha OLB) para realizar as simulações e transcrever os processamentos. “Para minimizar o retorno de baixa frequência para a parte traseira do presbitério foi utilizado da técnica de montagem de subwoofer Cardióide; eles foram colocados nas laterais do presbitério. Esta técnica visa controlar melhor a direção das ondas sonoras e minimizar a interação de baixa frequência com a parede do fundo do presbitério, permi-
De acordo com o DPD, o software AMS-OLB permitiu que fossem posicionadas as caixas em locais estratégicos visando a melhor cobertura direta e homogênea com ótimo índice de inteligibilidade nestas áreas. “O PA principal é composto de 6 pontos simetricamente posicionados com caixas OLB1202.5 (todo este ponto contém 2 caixas montadas em suporte duplo modelo OSV1202)”, enumera. “No corredor interno da Catedral, aproveitamos os gazofilácios e os reposicionamos, desenvolvendo um suporte para a fixação das caixas sob medida para o projeto. Nesta área de cobertura, usamos 10 pontos também simetricamente posicionados com caixas OLB1202.5. Nas três entradas também foram colocadas caixas para o
Rack de amplificadores
caso de superlotação nas celebrações”, completa. Nas laterais do presbitério, onde está a pia batismal e de outro lado um mural que conta a história de São Sebastião foram colocadas caixas OLB1202.5. Para o presbitério foi usado Side Fill duplo para a cobertura do altar, nas laterais duas caixas individuais modelo OLB1202.5. “Para ambão e púlpito optamos pelos monitores de chão modelo OPM1025. No coral foram colocadas 02 caixas OLB1202.5”, ressalta Fernando.
INSTALAÇÃO A instalação foi realizada em duas frentes de trabalho: a equipe da Catedral que ficou responsável pela montagem da infraestrutura e acabamento, e a equipe técnica da Loja Megadisconildo, que fez a instalação do sistema. A parceria entre loja e indústria permitiu que o DPD Oneal acompanhasse todo o processo de instalação e realizou as medições e o processamento do sistema. “A loja parceira fará todo o suporte pós-venda e as manutenções preventivas durante o período de garantia”, pontua Fernando.
Equipe comercial: Evandro Guilherme (Megadisconildo), Américo Gonçalves (Oneal), Jeferson Costa (Oneal), MacGyver (Megadisconildo) e Reinaldo Martins (Oneal)
MISSÃO Para Dom Orani, a Catedral é central e tem uma grande missão de ser a igreja mãe da Arquidiocese; os grandes eventos são ali realizados. “Sem dúvida que, tendo um bom som, as pessoas poderão participar melhor, isso vai ser para as outras igrejas um incentivo, porque grande parte dos sacerdotes participa das grandes celebrações na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, e isso, para quem sente quem está escutando, podendo
Aspecto comercial A política comercial da Oneal não permite a realização de venda direta ao consumidor final. Os projetos desenvolvidos pelo DPD e executados na íntegra podem ter sua garantia estendida em até 3 anos, desde que supervisionado pelo suporte técnico em parceria com a loja que fez a venda dos produtos.
cantar, podendo participar, é uma motivação para poder melhorar o som em toda a Arquidiocese (do Rio)”, afirma o sacerdote.
Lista de equipamentos 50 OLB-1202.5-PT - CAIXA ACUSTICA MOD. OLB-1202.5-PT 12 OLP 4.1202 - CR AMPLIFICADOR DE SOM MOD. - OLP-4.1202 02 OLP 8.1202 - CR AMPLIFICADOR DE SOM MOD. - OLP-8.1202 6 OPSB-2500 - PT CX. ATIVA P/ SUB GRAVE MOD. OPSB-2500-PT 4 ODP-260 - PROCESSADOR DIGITAL DE AUDIO PROFISSIONAL 2 X 6. 4 OAC-801-D - REGUA DE AC DIGITAL MOD. OAC-801-D 22 OSV1202PT - DUPLO SUPORTE EXCLUSIVO DUPLO PARA CAIXA OLB - OSV1202-PT 4 OPM-1025-PT - MONITOR DE SOM MOD. OPM-1025-PT 1 OBM-1025-PT - MONITOR DE SOM MOD. OBM-1025-PT 3 OAC-105-DM - REG. DE CONEXÃO DE AUDIO E ENERGIA MOD. OAC-105-DM
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ÁUDIO FUNDAMENTAL| ww.backstage.com.br 34
INTELIGIBILIDADE Hoje escrevo o último texto sobre inteligibilidade, não foi minha intenção esgotar o tema, longe disso, afinal, todo tema envolvendo áudio é um pouco como na música, parece não ter fim, uma ciência infinita! Pedro Duboc redacao@backstage.com.br Fotos: Divulgação
I
nteligibilidade não poderia ser diferente. Quanto mais nos aprofundamos em busca de conhecimento, mais conhecimento encontramos, e parece não ter fim! Logo, minha expectativa é lançar nossos olhares sobre a importância da inteligibilidade em um universo aonde “a mensagem” é o mais importante, o universo das Igrejas, onde Cristo é a mensagem! Para os leitores da língua inglesa, recomendo fortemente a leitura dos livros Handbook for Sound Engineers, de Glen Balou, assim como o Sound Systems, Design and Optamization, de Bob Mc Carthy, obras preciosíssimas sobre áudio. Para os que gostam de cálculos, uma obra fantástica sobre acústica, o livro Acústica de Salas, de Eric Brandão. A leitura dessas obras certamente lhes trará uma visão mais detalhada e criteriosa sobre “inteligibilidade”, que refletirá na melhora da qualidade de
transmissão da mensagem. Vamos lá, mãos a obra! Já vimos aqui nas duas últimas edições que diversos fatores podem afetar a inteligibilidade de nosso sistema, entre eles, relação sinal/ruído, diretividade dos falantes, o RT60, distância entre o ouvinte e a caixa, entre outros fatores. É importante notar uma coisa, muitas ferramentas podem nos auxiliar a resolver os problemas com inteligibilidade, porém para todos os problemas só há uma ferramenta em comum, o conhecimento técnico básico de áudio. Parece óbvio, mas, ao longo dos anos, tenho percebido que normalmente quem começa no áudio nas igrejas, começa sem conhecimento algum, já aqueles que se dedicam, após algum tempo já trabalhando, começam a buscar conhecer os princípios físicos do áudio em livros e na internet. Porém, vejo que o conhecimento técnico é fundamental para criar
uma imagem do “todo”. Uma vez que você consiga visualizar o fluxo de sinal em todos os pontos do sistema e em todos os meios e entender cada processo e ser capaz de interferir consciente e construtivamente no fluxo de sinal, então você começa a experimentar a liberdade
marim antes do show, ele me disse algo que jamais esqueci: - A liberdade vem da disciplina! Uma vez que o básico seja dominado, o trabalho se torna intuitivo! Gostaria então de listar aqui o que entendo como o fundamental, o básico, aquilo que todos deveriam
Com o equilíbrio entre a teoria e a experiência do mundo real, temos o ambiente ideal para um trabalho de sucesso. que abre o terreno para fazer com amor o que se gosta. E esse é o pulo do gato! Não tem almoço grátis, nem atalho para felicidade, o caminho, como já dizia Einstein, é 99% transpiração e 1% inspiração (ainda que a inspiração faça toda diferença). Em 1992, durante o Rock in Rio, em um papo com Santana no ca-
saber para conseguir realizar um bom trabalho. Temos hoje à disposição um número muito grande de ferramentas tecnológicas, porém só há uma ferramenta que independe do sistema usado, atemporal e que não fica obsoleta como os equipamentos de áudio, a matemática, ela é a ferramenta que precisamos saber
usar, é a ferramenta que usaremos hoje e em toda nossa caminhada pelo mundo do áudio. Com o equilíbrio entre a teoria e a experiência do mundo real, temos o ambiente ideal para um trabalho de sucesso. Logo, em todos os tópicos que abordaremos, a matemática se fará bastante presente. O conhecimento básico das áreas que citarei cria base para estudos posteriores sobre áreas mais específicas do áudio conforme o interesse de cada um. 1. Decibel. 2. Frequências e Comprimento de ondas. 3. O Princípio de superposição 4. Lei de Ohm e Equação de forças. 5. Impedância, Resistência e Reatância. 6 .Ouvir Humano. 7. Princípios de radiação sonora. 8. Interferência de ondas. A partir das próximas edições estaremos olhando a fundo os 8 tópicos que nos trarão o conhecimento necessário para realizarmos um bom trabalho. Até a próxima!
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DO ABLETON LIVE Lika Meinberg é produtor, orquestrador, arranjador, compositor, sound designer, pianista/tecladista. Estudou direção de Orquestra, música para cinema e sound design na Berklee College of Music, em Boston.
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TECNOLOGIA|ABLETON LIVE| www.backstage.com.br
“MULTI TIMBRAL ” Quem trabalha com jogos e trilhas para filme sabe muito bem como é importante trabalhar com plugin Instruments que sejam Multi Timbral. Multitimbralidade é a capacidade que um plugin tem de tocar muitas sonoridades ao mesmo tempo em canais distintos de Midi e Audio.
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ia de regra, os Sampler Players dedicados (e outros plug-ins robustos) fazem isso. Para facilitar nossa demostração vou emprestar o notável e venerado plugin da Native Instruments, Kontakt, que é, sem sombra de dúvida, o mais completo Sampler Instrument da atualidade e demonstra como configurar um Multi Timbral Plug-in no Ableton Live! É evidente que qualquer outro plug-in Multi Timbral serve para acompanhar esse tutorial (o princípio será o mesmo)! Bem, vamos abrir no Ableton Live o nosso Plug-in Multi Timbral (Kontakt). Digite Ctrl F para revelar o Browser (caso esteja fechado), Categories > Plugins > Kontakt 8 outs, e arraste o plug-in para o canal Midi desejado (ou duplo clique para criar um novo canal Midi). Vejam um exemplo de configuração do Kontakt Sampler Instrument, carregado com vários timbres (marca verde) e saídas (marca azul – outputs independentes), uma configuração básica para Film Scoring. Agora vamos usar outro dispositivo do
Figura 01- Kontakt plugin
Ableton Live que chama-se External Intrument que tem a propriedade de redirecionar canais MIDI (entre outras habilidades). De novo, puxe um desse, do Browser...Categories > Instrument > External Instrument O que nos interessa está aqui onde mostra a seta verde! Aqui podemos redirecionar até 16 canais Midi de volta para o Kontakt Sampler (que é muti).
Figura 05 - 16 canais
Figura 02 - Multitimbral
Clicando aí com o botão esquerdo do mouse, esse sub-menu se revela, possibilitando que você tenha um Canal Midi que manda de volta para o Multi Timbral instrumento, um desses 16 canais de Midi!
Com o atalho CTRL + D, duplique esse Track do External Instrument mais algumas vezes (+ sete vezes, no caso) e vamos configurar cada um deles para mandar diferentes canais Midi para o Plu-
Figura 03 - External Instrument
Figura 04 - Redirecionar Midi
gin Multi Timbral (exatamente como fizemos agora). Renomear os track é de grande ajuda: CTRL + R (recomendo sempre). Agora com a tecla shift, selecione todos os canais e dê CTRL + G para agrupar. Nesse momento, você já tem um Multi Timbral Instrumento habilitado para receber vários canais Midi individualmente ou ao mesmo tempo (só depende da configuração em OMNI Midi). Eu gosto de agrupar desse modo, porque você pode fechar esse Grupo de Tracks para que o visual do Mixer fique mais clean. Outra coisa que se pode fazer, dependendo da sua “placa de áudio ou interface externa”, é configurar os Outputs de áudio para (se for o caso) mixar em Surround, se você tiver um sistema apropriado! Em modo Midi Omni, você tocará todos os canais Midi ao mesmo tempo, portanto se quiser tocar somente alguns canais você poderá desabilitá-los. Para você saber “o que” ou “qual canal” do seu Multi Instrument está sendo tocado você terá que abrir o Plug-in para se certificar
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ABLETON LIVE| www.backstage.com.br 38
Figura 06 - Último dos 8
quais canais Midi estão tocando: “Não dá para ver pelos canais do
cebi o meu ainda, nas já saiu). No entanto, você verá o sinal geral oscilan-
Figura 07 - Rename
Multi criado? (único drawback, reclamei sobre isso na Ableton, vamos ver se consertaram na versão 10, não re-
Figura 08 - Group Track
do no Main Track do instrumento (Kontact). No plugin, você consegue visualizar
Figura 09 - Multi
Figura 12 - Clean
me mencionei antes: uma coisa clean e funcional! Por hoje é isso, people! Boa sorte a todos!
Para saber online
Figura 10 - Alguns Vanais
Figura 11 - Canais tocando
os canais individuais do Instrumento que está sendo tocado!
Quando você fecha, o grupo fica bem compacto no Mixer! Confor-
Facebook - Lika Meinberg www.myspace.com/lmeinberg
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PRO TOOLS ELASTIC AUDIO
MANIPULAÇÃO DE TEMPO E AFINAÇÃO Cristiano Moura é produtor, engenheiro de som e ministra cur-
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sos na ProClass-RJ
R Introduzida na versão 7.4, o recurso Elastic Audio foi um divisor de águas não só para o Pro Tools, mas também para toda indústria fonográfica.
esumidamente, ele permite que o usuário altere a duração do áudio sem mexer na sua afinação, e foi a partir deste ponto que edições para criar execuções com precisão cirúrgica começaram a ser mais exigidas pelos produtores e músicos e se tornaram um padrão em muitos estilos musicais, especialmente na música pop e rock. Baterias começaram a ser alinhadas no grid (independente do gosto do baterista), toda frase e convenção de banda com naipe de sopros começou a ser matematicamente recalculada, e vocalistas começaram a ganhar uma “forcinha” sempre que falta fôlego para cantar notas longas. Não precisamos entrar no debate se isso foi bom ou ruim para a música. O ponto aqui é outro: reconhecer que é uma ferramenta absolutamente poderosa e essencial de se ter domínio para trabalhar profissionalmente em qualquer mercado, seja de música ou vídeo. Então vamos em frente, pois há muito do que falar sobre o Elastic Audio.
Figura 1 - Habilitando Elastic Audio
HABILITANDO O ELASTIC AUDIO A primeira coisa a fazer para usar o recurso é de fato ativá-lo. Isso é possível. Existem várias opções que, na realidade, são algoritmos responsáveis por tentar manter a integridade sonora. Eu vou ser bem enfático ao repetir a palavra “tentar”, porque é importante que você entenda que manipulação de velocidade e afinação prejudicam a qualidade sonora. Você pode até não notar ou perceber, não achar que vai comprometer o resul-
Figura 2 - TCE Trim tool
tado, mas não pode ignorar o fato de que é um processo danoso à qualidade sonora. Neste primeiro momento, vamos nos concentrar apenas nos três primeiros. Utilizamos o modo “Poly-
phonic” para tentar proteger a integridade sonora de áudios mais complexos e ricos em harmônicos. Pode ser um violão, um piano ou mesmo uma música completa. A segunda opção chama-se “Rhythmic”,
voltada a proteger áudio com ataques muito definidos. Não necessariamente precisa ser bateria ou percussão. A guitarra pode ser um instrumento polifônico, mas se estiver executando uma função rítmica como a guitarra funk, é mais interessante usar esta segunda opção. A terceira opção é o “Monophonic”, que, novamente, não deve ser associada com “instrumento monofônico”. Ela foi projetada para evitar a descaracterização timbrística de uma voz humana. Uma vez que a função Elastic Audio foi habilitada, o sistema analisa todas as ondas sonoras da pista em questão, portanto, dependendo da velocidade do seu computador, pode ser que você veja as ondas sonoras em cinza temporariamente. Não costuma demorar mais que 1 segundo, mas se fizer em várias pistas simultaneamente, pode demorar mais.
AUMENTANDO OU DIMINUINDO A DURAÇÃO DE UM CLIP
Figura 3A - Antes
Figura 3B - Depois
Uma das funções mais elementares é dividir um trecho de áudio com a função separate (CTRL + E no Windows, ou Command + E no Mac), para depois manipular a duração deste áudio. Vamos então realizar isso juntos agora. Lembrando que é necessário primeiro habilitar o Elastic Audio na pista em questão, o próximo passo é acionar a ferramenta TCE Tool. Encontramos essa ferramenta clicando no Trim tool (figura 2) com o botão direito. Com ela em mãos, basta executar a função trim normalmente, clicando na borda do clip e arrastando para a direita para aumentar a duração, ou para a esquerda para diminuir a duração (figuras 3A e 3B). O processamento acontece em tempo real, então basta iniciar o playback e ouvir o resultado.
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No primeiro exemplo, fizemos uma alteração global, ou seja, todo o clip foi afetado da mesma forma. Agora chegou a hora de aprender a fazer múltiplas alterações internamente no clip. Isso se torna necessário quando dentro de um mesmo clip há diversos momentos que precisam ser ajustado de forma individual. Você poderia fazer isso criando vários subclips usando o método anterior, mas é bem mais cansativo e demorado.
Figura 4 - Track View Selector
múltiplos pontos de ajustes chamados de Warp Markers (figura 5). Eles são criados com um duplo clip utilizando o Grabber tool, e movidos livremente para aumentar ou diminuir a duração de um
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ALTERANDO DIVERSAS PARTES DE UM ÚNICO CLIP
Figura 5 - Warp Markers
Para este segundo método, vamos mudar a visualização da pista para Warp View. Isso é feito através do Track View Selector (figura 4). Neste modo, o usuário pode criar
certo trecho. Por fim, se mudar de ideia, você pode deletar um Warp Marker facilmente, clicando com o botão Alt/Option pressionado.
ALTERANDO A AFINAÇÃO COM ELASTIC PITCH Uma vez acionado, o usuário pode alterar também a afinação de qualquer clip de áudio. Para isso, acione a caixa de configuração do Elastic Audio disponível no menu Event > Elastic Audio Properties. Com ela visível, basta selecionar o clip em questão e alterar a afinação com os controles Semi e/ou Cents (figura 6A). Vale uma observação: caso esteja utilizando a opção Monophonic este recurso estará desabilitado (figura 6B), pois lembre-se de que a ideia é justamente evitar qualquer alteração na qualidade timbrística da voz.
PROCESSAMENTO E MAIS ALGORITMOS
Figura 6A - Elastic Pitch Habilitado
Voltando às opções iniciais do Elastic Audio (figura 1), vamos ver agora mais alguns detalhes. Como mencionando anteriormente, uma das facilidades no uso do Elastic Audio é que ele funciona em tempo real. Se por um lado é prático por poder ouvir o resultado imediatamente, por outro, pode pesar demasiadamente no seu computador. Para isso, o Pro Tools tem um plano B. Ao terminar suas edições, você pode mudar o processamento de “real-time” para “rendered”, que serve para aliviar a CPU nas pistas que você já está satisfeito. Também vale mencionar outros dois
dade de um gravador de rolo ou toca-discos de vinil. Por último, vale a pena conhecer o “X-Form” que tem compromisso de oferecer a melhor qualidade possível. Seu processamento é extremamente intenso na CPU e por isso só pode ser usado no modo “rendered”. E vamos ficando por aqui. Abraços!
Para saber online
Figura 6B - Elastic Pitch desabilitado
algoritmos que possuem características únicas. Um é o “Varispeed”, que, diferente dos demais, afeta a afinação conforme o usuário muda a
velocidade. É usado para fins muito mais artísticos e específicos, quando se quer simular o que aconteceria ao diminuir a veloci-
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ELEMENTOS DE
MIXAGEM UTILIZANDO O LOGIC PRO X Vera Medina é produtora, cantora, compositora e professora de canto e
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produção de áudio
U Há muitos elementos que temos que ter em mente ao mixar. As DAWs (Digital Audio Workstation) como o Logic permitem simular um ambiente real no mundo digital. Mas é preciso pensar nos mesmos elementos e talvez até alguns a mais quando mixamos “in the box”.
ma das maiores habilidades e responsabilidades requeridas de um engenheiro de mixagem é promover uma mixagem que ajude a entregar o contexto emocional de uma peça musical. Ao mixar, pense que o áudio final terá uma imagem tridimensional, controlada fundamentalmente por 4 elementos: 1. Nível (Altura) 2. Equalização (Altura) 3. Panorâmica (Largura) 4. Efeitos baseados no tempo (Profundidade)
Panning ou panorâmica
NÍVEL O nível é bastante simples, quando queremos ouvir algo mais alto, aumentamos o volume através de um botão ou fader. E, geralmente, os componentes mais perceptíveis da mixagem são os mais atraentes para o ouvinte.
EQUALIZAÇÃO A equalização é realmente apenas um controle de nível mais detalhado que nos permite aumentar e reduzir os ní-
Delay - efeitos baseados em tempo
veis em frequências específicas. É a forma mais fácil de moldar as faixas para que se encaixem e também adicionar personalidade e caráter às faixas individuais. A maioria dos equalizadores permitem controles independentes de três variáveis: amplitude, frequência central e largura de banda.
PANNING OU PANORÂMICA Podemos pensar em nível e equalização como elementos verticais (para cima / para baixo), enquanto panning seria o elemento horizontal (esquerda / direita). O panning pode ser muito útil para elementos que se encontram na mesma faixa de frequência. Com o panning para direita ou esqureda, você pode separar os dois instrumentos ou efeitos e reduzir a chance de um som mascarar o outro e dificultar a audição.
EFEITOS BASEADOS EM TEMPO Os efeitos baseados no tempo formam o elemento de profundidade, ou seja, atuam no espaço de frente e de trás. Os efeitos baseados no tempo, como o reverb e o delay, podem fazer com que os sons pareçam mais distantes, ou, às vezes, mais amplos que numa gravação direta.
O QUE MAIS PRECISAMOS CONSIDERAR NA MIXAGEM? Esses quatro elementos precisam estar muito claros no plano de mixagem geral, pois através de sua utilização será possível criar ou resgatar as emoções relacionadas à música que foi gravada, considerando também questões de estilo ou gênero musical. Isso leva para um questionamento que o engenheiro de mixagem tem que levar em consideração: 1. Qual o tema da música? 2. Quais emoções devem transparecer? 3. Qual mensagem o compositor quer passar aos ouvintes? 4. Como a mixagem pode ajudar a melhorar o resultado esperado pelo compositor? 5. O que se espera da reação do ouvinte? Esses são alguns dos questionamentos que devem fazer parte da pauta do produtor/engenheiro. Resumindo o que foi falado até aqui é que na mixagem as decisões criativas são tomadas e podem ser exploradas. Por isso, já falamos anteriormente em ter músicas de referência claras, tanto da parte do compositor/produtor, quanto do engenheiro de mixagem e, se esses papéis forem desempenhados por uma única pessoa, o que acontece atualmente com frequência, esta regra vale
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Ajuste de nível
também. Não adianta só ter uma ideia do que se quer obter como resultado final, é preciso exemplificar para que o processo seja mais tranquilo e eficiente. Alguns gêneros específicos de música possuem características que precisam ser conhecidas pelos engenheiros de mixagem para que a música mixada possua aquela “cor” do estilo. Por exemplo, os estilos pop e rock geralmente enfatizam o vocal principal, a bateria e as guitarras. Já o hard rock e metal terá mais guitarras distorcidas, vocais guturais, tudo muito alto e sem profundidade. No hip hop e rap, enfatizam-se vocais secos na frente, graves tanto no bumbo quanto no baixo, transições de vocais. Na música latina, onde a brasileira está incluída, temos os componentes de percussão, principalmente nas músicas mais agitadas. O vocal também é enfatizado. Os demais elementos são menos ressaltados. Não há regras, portanto, há que se ouvir muita música e, no caso de engenheiros de som/produtores, ter seu próprio arsenal de referências, o que é muito útil principalmente quando o artista ou compositor não consegue expressar o que deseja atingir na mixagem. Para construção de um banco de referências de forma rápida, resgate algumas tracks de sua preferência, principalmente nos estilos que
trabalha a maior parte do tempo e faça um projeto no Logic Pro X, igualando níveis e nomeando cada uma delas para posterior referência.
AJUSTE DE NÍVEL Pelo que foi dito nos parágrafos anteriores, chegamos à conclusão que nem todos os instrumentos que compõem uma música precisam ser ouvidos o tempo todo. Uma mixagem que gera um resultado estático é aquela onde não há variação nos níveis dos instrumentos. Cria-se a energia desejada em determinado momento através de alterações sutis no nível. Muitas vezes, temos algo como uma fundação mais estática dos elementos comuns de uma música, tais como bateria, baixo e guitarra, e alguns elementos criam algo mais dinâmico. As alterações de nível dos instrumentos durante a mixagem gera uma mixagem dinâmica. Atualmente, isso acontece muito em shows, onde o engenheiro faz alterações em tempo real e mesas analógicas. Pensando agora na realidade do Logic Pro X, os computadores processam no formato digital e nós ouvimos em análogo. O processo de conversão de Análogo para Digital, também conhecido pela cicla A/D, é necessário para converter as voltagens de cada trilha em trilhas digitais no computador. E o processo de Digital para
Analógo, ou D/A, tem que ser feito também da saída do Logic Pro X para converter os dados em informação analógica, voltagens que podem ser transmitidas por caixas acústicas ou fones de ouvido. O Logic Pro X emula o processo de mixagem analógica, mas no domínio digital. Dígitos binários (1 e 0) são os dados utilizados. Pensando no fluxo de sinal digital, temos: 6. Gravação de instrumento ou microfone utilizando um pré-amplificador 7. Processo de conversão A/D 8. Armazenamento 9. Audição através de conversão D/A 10. Amplificador 11. Caixa acústica ou fone de ouvido Nesse estágio, vale a pena revisar seu conhecimento do fluxo do Logic Pro X. Temos que ter total controle da fase de gravação para obter uma mixagem final adequada. Vamos continuar a falar dos principais elementos necessários para criar uma boa mixagem e alinhá-los aos recursos disponíveis no Logic Pro X.
Para saber online
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Os sistemas de sub da série UX proporcionam uma importante resposta de graves. As estruturas reforçadas do produto, componentes de alta gama fazem dos modelos UX equipamentos compactos e que não perdem rendimento, fazendo dessa Serie a aposta mais segura do mercado. Listamos os modelos UX-218 e suas principais características.
redacao@backstage.com.br Fotos: Divulgação
UX-218A
SÉRIE UX U
X-218 E UX-218R
Os modelos dispõem de alto-falantes 18UXN, um novo falante desenhado e fabricado pela D.A.S., oferece características impressionantes, como uma bobina split de 4”, capacidade máxima de deslocamento de 52 mm de pico a pico e um potente grupo fixo otimizado de neodímio. Graças ao centro duplo com tratamento de silicone, o 18UXN controla a massa móvel de forma muito linear. Um anel demodulador de alumínio favorece a baixa distorção e a ventilação efetiva da bobina e proporciona um alto alcance térmico com uma reduzida compressão de potência. A caixa é construída em madeira compensada de bétula e dispõe de numerosos
reforços para eliminar as ressonâncias. A estrutura de madeira é coberta com um acabamento robusto ISO-flex D.A.S. para uma grande durabilidade. Se oferece uma plataforma de transporte com rodas traváveis denominadas PL-UX218S, que permite o empilhamento e transporte dos sistemas. Também se oferece opcionalmente capas protetoras D.A.S. para o transporte.
UX-218A O UX-218A se une à nova serie de subgraves UX, tanto em versões amplificadas como passiva. O modelo dispõe de dois alto-falantes18 UXN4. Este modelo de falante foi desenhado e fabricado pela D.A.S. e oferece características impres-
UX-218RA
UX-218RA UX-218RA
sionantes, como a bobina split de 4” com duplo enrolamento interior/exterior, uma excursão destacável de 52mm de pico a pico e um potente conjunto magnético otimizado de neodímio. Graças ao centro duplo com tratamento de silicone, o 18UXN4 controla a massa móvel de forma bastante linear. O anel de alumínio favorece a baixa distorção e a ventilação efetiva da bobina e proporciona um alto alcance térmico com uma reduzida compressão de potência. O amplificador do UX218A oferece 2x 1700W, incorporando o mais recente amplificador de potência Classe D. Sua fonte de alimentação universal de baixo consumo e alta eficiência, dispõe de Fator de Correção de Potência (FCP), o que permite seu uso seguro em todo o mundo. Seu desenho eletrônico de última geração, como o seletor de saída de freqüência fixa, garante um grande nível de fidelidade do áudio. Um exaustivo conjunto de proteções inteligentes como sobretensão, temperatura, curto-circuito,
sobrecarga na saída, clipe de limitação e proteção de altas freqüências mantêm a segurança do amplificador e dos componentes acústicos.
UX-218RA O modelo UX-218RA também se une à nova série de sistemas de subgraves, tanto versão amplificada como passiva. O modelo dispõe também de dois alto-falantes 18UXN4, desenhado e fabricado pela D.A.S., oferece características impressionantes, como bobina split de 4”, com duplo enrolamento interior/ exterior, com excursão destacável de 52mm de pico a pico e um potente conjunto magnético otimizado de neodímio. O centro duplo de silicone, assim como nos outros dois modelos UX-218 dessa série, controla a massa móvel de forma linear. O anel de alumínio também neste modelo favorece a baixa distorção e a ventilação efetiva da bobina e proporciona um alto alcance térmico com reduzida compressão de potência. O amplificador UX-218RA oferece
potência de 2x1700W, incorporando o que tem de mais recente em amplificação de potência Classe D. Sua fonte de alimentação universal de baixo consumo e alta eficiência, dispõe do Fator de Correção de Potência (PFC), o que permite uso seguro em todo o mundo. Nesse modelo, o desenho eletrônico de última geração como o seletor de saída de freqüência fixa, garante um grande nível de fidelidade de áudio. Um conjunto de proteções inteligentes mantém a segurança do amplificador e dos componentes acústicos.
Para saber online
www.dasaudio.com https://www.youtube.com/ watch?v=e_x_nkj0QzE
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SOM NAS IGREJAS | NÍVEL BÁSICO ww.backstage.com.br 54
Você já se perguntou onde é o ponto ideal de nível de entrada de cada instrumento? Dando continuidade à série sobre mesa de som para iniciantes, nesta publicação você vai entender uma das coisas mais importantes para ser aplicada na mixagem: a estrutura de ganhos. Tiago Borges redacao@backstage.com.br Fotos: Divulgação
ESTRUTURA DE GANHOS:
A DIFERENÇA ENTRE GANHO E VOLUME A
ntes de falarmos sobre estrutura de ganhos, é interessante entender primeiro como o sinal entra na mesa de som. Se você pegar um microfone comum e falar nele, sem cabo conectado, já estará produzindo energia. Não é energia forte do tipo que dá choque, mas está produzindo voltagem. Por isso, não tenha medo, se colocar o dedo na conexão, no fundo do microfone, não vai nem sentir esta energia. Isto acontece por conta de um mecanismo que transforma a energia mecânica em elétrica. Existem alguns microfones que, para fazer esta transfor-
mação, precisam receber energia e assim transformar o som que é ouvido em sinal elétrico. Para eletrificar estes aparelhos, é usado o Phantompower que existe nas mesas de som. Algumas mesas possuem um botão que “liga geral”, para todos os canais que tem conexão XLR (canon), outros possuem chaves por grupos de 08 canais, 06 canais, 04 canais... e, também, há mesas com este acionamento por individual por canais. E como a energia que sai do microfone é muito baixa, existe na mesa um pré-amplificador de sinal que irá modificar o
O botão Phantompower também é conhecido pela legenda +48v
sinal no sentido de excitar ou atenuar esta entrada. Como este pré-amplificador é um circuito eletrônico interno ao equipamento, é usado um controle chamado ganho para gerenciar esta excitação ou atenuação do sinal. Alguns equipamentos têm um controle complementar chamado PAD, que atenua o sinal de forma bem agressiva. Em algumas mesas é reduzido 20dB do sinal de entrada. E qual é a melhor posição do ganho? Bem, para você definir a quantidade, deve sempre pensar que o som não pode vir tão alto a ponto de distorcer, e nem tão baixo para ouvir o ruído da mesa. Sim, toda mesa tem um ruído de fundo, ou melhor, um ruído do circuito eletrônico. Em mesas analógicas, isto era mais evidente, ficava um sssssss ao fundo maior que o som que entrava ao usar o ganho muito baixo. A questão é que no mundo digital um sinal muito pequeno irá usar muito pouco do conversor, dando uma amostra pobre para referência da conversão. Será falado do conversor na próxima edição da série. Então onde é a boa posição para o ganho? Tanto na mesa analógica, como na mesa digital, o mais importante é que você posicione de forma que te deixe agradável para misturar os sinais. Não tem receita de bolo, mas cuidados que devem ser sem-
pre lembrados. Por exemplo, se você ficar mudando o ganho de lugar durante a mixagem, estará mudando a energia que será recebida nos compressores, gates e outros dinâmicos. Depois que calibrar a melhor posição do ganho, não tem que ficar mexendo nele, a não ser que a fonte sonora mude. No mais, o controle da mistura deve ser feito nos volumes (botões deslizantes ou rotativos de volume). O que se deve entender é que só vai mexer no ganho novamente quando precisar alterar a energia geral do canal e, sempre que fizer, terá que observar se precisa compensar alguma coisa. Se você abaixar o ganho para melhorar o volume para o PA, automaticamente, todas as outras saídas que recebem deste canal também serão modificadas. Imagine um registro geral de água que entra em sua casa. Existe um nível ideal de entrada para sua casa onde não é água fraca demais ao ponto de não subir até o chuveiro e nem é forte demais ao ponto de estourar o encanamento. Cada torneira na sua casa seria como uma saída do canal, onde você tem saídas para os auxiliares, saídas para efeitos, saída para as caixas principais... Se mexer no registro geral, todas estas saídas seriam afetadas. Uma boa estrutura de ganhos é
quando você tem um bom sinal para todas as distribuições do seu canal. Lembrando que todo tempo que a fonte sonora for mudada, o ganho terá que ser corrigido novamente. No exemplo do registro geral da casa, seria como se a tubulação da rua recebesse mais pressão de água e para que suas saídas não saiam muita água e evite estourar em algum lugar, é importante ir neste registro geral e reajustar. No ganho seria isto também, se uma pessoa que estava usando o microfone falava natural e agora a outra pessoa começa a falar muito alto, para que nada estoure, é preciso ir no ganho e reajustar. Ao reajustar no ganho, estará nivelando todas as saídas que este canal envia áudio. Então, o ganho é para ajustar a entrada no canal e os volumes (deslizantes ou rotativos) são para misturar os sinais naquela distribuição de saída. A estrutura de ganho é fazer com que todos os canais da mesa estejam com ganho suficiente para que nada estoure e nem fique fraco demais. Aproveite e confira o artigo “Usar ou não o fader em 0dB” que publiquei no meu blog: www.backstage.com.br/ tiagoborges No próximo texto, será abordado o tema conversão do áudio analógico para digital e as diferenças entre canais de entrada físico e canais de entrada de processamento.
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VITRINE ILUMINAÇÃO| www.backstage.com.br
CADERNO ILUMINAÇÃO
ST-401 LED 3000 STROBE www.hotmachine.ind.br O ST-401 é um equipamento que possui nas suas especificações técnicas uma fonte de luz LED: Cree Branco + RGB, saída de Luz: Iluminação: > 200,000lm, Consumo de Energia Nominal: 800W, Ângulo de Luz: 90*140°. O modelo permite modo de Controle: DMX/RDM Canais DMX: 3/4/14/18 canais, Painel de Controle OLED. A sua construção foi desenvolvida com proteção IP20. Pesando 6.7kg, tem dimensões de 424 x 165 x 234mm.
AQUA LED 600 SPOT http://www.pr-lighting.com O Aqua LED 600 SPOT, da série AQUA, oferece uma completa proteção contra chuva e umidade, e mantém em perfeita temperatura de trabalho para equipamento mesmo em condições adversas e extremas de calor ou frio. É perfeito para instalações fixas ou móveis. Entre as características, destacam-se LED branco 600W ( 7000K, 20.000 horas), tensão 100V240V AC, trabalhando em 50/60Hz, Consumo de 750W @ 220V, 1 roda de animação substituível, rotação bidirecional e variação de velocidade. Efeito Frost: 0-100% com ajuste linear, abertura de Iris: 5-100% ajuste linear macro; ângulo de iluminação de 8°-56°, Pan 540º e Tilt 270º com auto correção de posição, DMX512, 3 pins e 5 pins de interface, 25 canais em modo curto, 31 canais em modo padrão e 38 canais no modo extensivo. Display LCD e touch screen completam as características principais.
SMARTY HYBRID www.elationlighting.com Estreando no mercado europeu durante a ISE, o Smart Hybrid é um completo equipamento com as funções Spot, Beam e Wash e o mais compacto produto na mistura de cores CMY que a Elation já apresentou até agora. No coração do equipamento está a nova lâmpada Platinum usando a tecnologia “Flex” que oferece inteligentemente uma lâmpada de descarga de alta tecnologia, projetada para um desempenho de alto rendimento / compacto a um preço eficiente e acessível.
SOLAR 17R http://www.gobos.com.br/iluminacao/moving-head/ 1025-solar-17r Utilizando a poderosa lâmpada 17R HRI 350W, este moving apresenta o fantástico fluxo luminoso de 192.600 Lux a 10 metros de distância. Ideal para shows, estúdios de televisão e eventos onde muita potência e recursos são necessários, o Solar 17R é a solução de excelente custo-benefício. Equipado com ballast eletrônico, lentes e sistema ótico de alta precisão, disco com 14 cores e rotação bi-direcional, dois discos de gobos; um rotativo com 12 gobos indexáveis e intercambiáveis e um fixo com 17 imagens gravadas. A combinação simultânea desses dois discos cria efeitos de grande impacto visual. Com funções Beam, Spot e Wash, prisma linear rotativo de 12 faces, Zoom linear com ângulo variável entre 2,5º e 35º, preciso ajuste de foco, dimmer, strobo, controle on/off da lâmpada e reset pela mesa, o Solar mede 375x250x350mm, pesa 16 kg e um robusto flight case para dois movings o acompanha. Os 24 ou 16 canais DMX, funções master/ slave e auto run podem ser acessadas pelo display touch screen.
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CÊNICA
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CELEBRAÇÃO & GRANDIOSIDADE
ILUMINAÇÃO “THE JOSHUA TREE TOUR 2017” Cezar Galhart é técnico em eletrônica, produtor de even-
Com todas as soluções tecnológicas presentes e repetidas nas produções de espetáculos, ainda seria possível surpreender e oferecer algo novo na conjuntura atual do mainstream? Em se tratando de U2, a resposta sempre será, sim!
tos, baixista e professor dos Cursos de Eventos, Design de Interiores e Design Gráfico do Unicuritiba e pesquisador em Iluminação Cênica.
C
onceitualmente ou estruturalmente, a cada nova turnê, essa banda irlandesa consegue superar expectativas, musicais e visuais. Na celebração pelos trinta anos do lançamento de um dos mais importantes discos da sua história, esta conversa abordará aspectos e recursos inseridos na turnê The Joshua Tree Tour 2017, realizada em outubro do ano passado, em São Paulo, com imponência e grandiosidade. Poucas são as bandas que conseguem consolidar uma trajetória de quarenta anos com a mesma formação, produzindo álbuns interessantes e relevantes, além de realizarem grandiosas e espetaculares turnês, que atraem milhares de fãs em todos os lugares por ondem passam. A banda irlandesa U2 dispensa muitas
apresentações. Formada em Dublin em 1976, teria na sua formação definitiva a liderança, carisma e presença de Paul David Hewson ou “Bono” nos vocais, guitarras e harmônicas; David Howell Evans ou “The Edge” nas guitarras, teclados e backing vocals; Adam Charles Clayton no baixo; e Lawrence “Larry” Joseph Mullen Jr na bateria e percussão. Mesmo após o lançamento de quatro ótimos discos ‘de estúdio’ (Boy, 1980; October, 1981; War, 1983; e The Unforgettable Fire, 1984), e uma singular participação do concerto Live Aid (1985), a banda ainda buscava uma identidade. Mesmo com uma direção musical conflituosa, buscaram inspirações na música irlandesa, nos elementos do experimentalismo e também do rock’n’roll, mas, principalmente, no
Apresentação da banda irlandesa U2, em São Paulo, no Estádio Cícero Pompeu de Toledo - turnê “The Joshua Tree Tour 2017”, 19/10/2017. Fonte: Cezar Galhart
gospel e blues americanos, para as composições de um novo disco. Somados a esses elementos, uma viagem aos Estados Unidos, cujas imagens e referências culturais se fizeram presentes no processo de composição. Foi com esse preâmbulo que gravaram The Joshua Tree, trilha sonora definitiva da banda, sendo também um divisor de águas, pois se consolidaria como o maior sucesso comercial, com mais de 25 milhões de discos vendidos e responsável por dois prêmios Grammy Awards, nas categorias Melhor Álbum do Ano e Melhor Performance de Rock, de 1987. Além disso, esse álbum aparece em diversas listas e seleções como um dos melhores discos da década de 1980, por diversas publicações de música. Na celebração pelos trinta anos do lançamento desse iconográfico álbum, promoveram a turnê The Joshua Tree Tour 2017, com 51 shows realizados em 15 países dife-
rentes. Essa turnê foi produzida mundialmente pela Live Nation Global Touring, iniciada em 12 de maio do ano passado no BC Place Stadium, em Vancouver (Canadá), e encerrada no dia 25 de outubro de 2017 no Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi), em São Paulo. Para esta turnê comemorativa, a banda contou mais uma vez com a genialidade de William Peter Charles “Willie” Williams, que, além da direção criativa da turnê, desenvolveu o projeto de iluminação cênica e o conjunto de palcos, atuando também como diretor de iluminação. Os palcos (principal, com 59 metros de largura, e secundário, conectado por uma passarela de 23 metros a uma base em forma da árvore de Josué) foram idealizados e elaborados em associação com a empresa inglesa Stufish Entertainment Architects (fundada pelo brilhante Lighting Designer Mark Fischer, falecido em 2013).
Da mesma maneira que foi produzida a U2 360º Tour, os palcos foram construídos pela empresa americana Tait Towers, reproduzindo, parcialmente, a estrutura do palco utilizado na turnê original, realizada em 1987. Como diferencial, a árvore de Josué (The Joshua Tree) foi reproduzida, sendo a copa desse vegetal construída com altura de 9 metros acima da tela de vídeo. Além disso, para o palco secundário, com a forma da projeção ilusória relativa à sombra da árvore no plano horizontal, elevadores dispostos para ocultar um kit de piano e bateria abaixo dessa plataforma, de maneira a não prejudicar a linha de visão do público quando a banda se apresentava no espaço cênico principal. Além da banda e desses elementos cenográficos, a turnê foi marcada por outra protagonista: uma enorme tela de vídeo fornecida pela empresa americana Production
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Apresentação da banda irlandesa U2, em São Paulo, no Estádio Cícero Pompeu de Toledo - turnê “The Joshua Tree Tour 2017”, 19/10/2017. Fonte: Cezar Galhart
Resource Group, L.L.C. (PRG), com uma leve sinuosidade, causando a ilusão dos efeitos visuais em 3D. Projetado por meio de painéis com LEDs integrados, desenvolvidos em fibra de carbono para serem leves, desmontáveis e resistentes aos ventos e in-
tempéries, esse sistema, intitulado ‘Spaceframe®’, foi utilizado pela primeira vez nessa turnê para construir uma tela de vídeo LED com 61 metros de largura e 14 metro de altura. Composta por 1040 painéis individuais para a reprodução de vídeo de alta
Apresentação da banda irlandesa U2, em São Paulo, no Estádio Cícero Pompeu de Toledo - turnê “The Joshua Tree Tour 2017”, 19/10/2017. Fonte: Cezar Galhart
Apresentação da banda irlandesa U2, em São Paulo, no Estádio Cícero Pompeu de Toledo - turnê “The Joshua Tree Tour 2017”, 19/10/2017. Fonte: Cezar Galhart
definição, essa tela teve uma resolução de 7200 × 1560 pixels, sendo a maior neste aspecto e em dimensões usada em uma turnê, similar em tamanho somente àquela utilizada na Pop Mart Tour (1997-1998), também da banda U2, mas com qualidade quatrocentas vezes maior.
A PRG forneceu ainda o sistema de câmeras de transmissão em 4K (UHD), utilizados também pela primeira vez em uma turnê. Uma combinação de vários dispositivos para a conexão de câmeras e processadores para vídeo wall de LED por meio de cabos de fibra óptica, projetados para operar com os pa-
Figura 5: Apresentação da banda irlandesa U2 em São Paulo, no Estádio Cícero Pompeu de Toledo - turnê “The Joshua Tree Tour 2017”, 19/10/2017. Fonte: Cezar Galhart
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CADERNO ILUMINAÇÃO
Apresentação da banda irlandesa U2, em São Paulo, no Estádio Cícero Pompeu de Toledo - turnê “The Joshua Tree Tour 2017”, 19/10/2017. Fonte: Cezar Galhart
drões de transmissão mais precisos, possibilitando a captação/geração de vídeo a 60 quadros por segundo a uma resolução de 3840 × 2160 pixels. Como requisito essencial à turnê, a elevada definição e qualidade dos elementos visuais reproduzidas na tela de vídeo tinham como intenção principal o envolvimento do público com a proposta conceitual do espetáculo, implementada com a projeção de imagens magníficas e exuberantes de paisagens e personagens, cujo conteúdo personalizado fora produzido pela empresa inglesa The Third Company Ltd, pelo fotógrafo e cineasta holandês Anton Corbijn e pelo artista e ativista francês JR. Outra inovação de destaque, relativa à iluminação cênica, foi idealizada por Willie Williams e implementada pela empresa PRG. Canhões seguidores com câmeras acopladas, controlados por meio de joysticks no console principal, permitia o direcionamento de diversos instrumentos simultaneamente sem a necessidade de ope-
radores manuais, uma vez que o ponto de vista desses equipamentos poderia ser identificado em um monitor de vídeo convencional. Com essa impressionante estrutura, cada show foi concebido para ser realizado em quatro momentos. No primeiro, na abertura do espetáculo, a banda se apresentava no palco menor (secundário) para
quatro canções. Em São Paulo, no dia 19 de outubro, a sequência de Sunday Bloody Sunday, New Year’s Day, Bad (com trechos incidentais) e Pride (In The Name Of Love), canções que remetem aos álbuns anteriores do magistral The Joshua Tree. Nesse mini-set, referências à própria história e ao caráter mais dramático, associado às temáticas sociais e politizadas que essas músicas proporcionam. No segundo momento, a execução na íntegra do álbum celebrado e homenageado com essa turnê, na ordem em que as canções aparecem nos dois lados do disco lançado em 9 de março de 1987. Nesse contexto, vídeos contextualizavam as mensagens contidas em cada canção, ou exploravam cenas e imagens instantâneas, com luzes nas cores primárias, enérgicas e dominantes. A banda fornecia apenas a trilha sonora, nos mesmos moldes no qual o cinema se desenvolveu na História, forne cendo a musicalidade essencial para a percepção dos cenários insólitos, desolados e melancóli-
Figura 7: Apresentação da banda irlandesa U2 em São Paulo, no Estádio Cícero Pompeu de Toledo turnê “The Joshua Tree Tour 2017”, 19/10/2017. Fonte: Cezar Galhart
Apresentação da banda irlandesa U2 em São Paulo, no Estádio Cícero Pompeu de Toledo turnê “The Joshua Tree Tour 2017”, 19/10/ 2017. Fonte: Cezar Galhart
cos, ou mesmo provocativos e irreverentes, complementados com sonoridades e texturas pesadas e envolventes. Todas as canções se destacam por ser The Joshua Tree um álbum coeso e singular, referência de uma conjuntura musical pluralista, mas segmentada. Tornou-se um disco icônico e essencial para a compreensão das linguagens e mensagens adotadas pela banda, em tons es-
piritualizados ou críticos, resultando em uma obra-prima eclética e seminal. No terceiro momento, canções mais atuais - Beautiful Day, Elevation e Vertigo -, trechos incidentais que homenageavam David Bowie (com Starman e Rebel Rebel) e mensagens mais fortemente ligadas aos aspectos políticos e sociais presentes nas canções. Animações mescladas com Image Magnification (IMAG) também proporcionavam outras interações, cativando a plateia, em todos os locais do estádio. Deve-se ainda destacar o sidelighting cuidadosamente utilizado para a dramaticidade e emolduramento, revelando expressões e emoções. No último momento (bis), a inédita You’re the Best Thing About Me (oficialmente lançada em pouco mais de um mês antes do show), Ultraviolet (Light My Way) e para
finalizar esse épico show, One, executada com emoção e júbilo, por uma banda que consegue oferecer uma apresentação inigualável e repleta de composições esplêndidas. Enfim, uma celebração única, visual e musicalmente, em reverência e homenagem a um álbum extraordinário, porta-voz de um contexto histórico repleta de conflitos e desilusões, cujas metáforas ou referências explícitas aparecem na forma de poesias e sonoridades únicas. Um show memorável, ricamente ilustrado e iluminado com texturas ora suaves, ora impactantes; idealizado com esplendor e grandiosidade. Abraços e até a próxima!
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EU E A MÚSICA Ao balanço das horas
A
Rua Major Barros era um deserto automotivo, num Rio que ainda não tinha lá muitos carros... apesar do asfalto que nos ralava joelhos e cotovelos, nossa principal ocupação era jogar bola em partidas que duravam tardes inteiras, o gol demarcado por chinelos e um implacável revezamento para apanhar as bolas que caíam nos quintais ou jardins vizinhos. Quem não tivesse coragem de pular os muros ou choramingar na orelha do morador que não se apresentasse para jogar. Mas o que eu mais gostava era de ir ao Centro da cidade com minha mãe, o que não era raro, já que muito do que era necessário em nosso dia a dia – médicos, dentistas, ou mesmo algum artigo mais incomum não encontrável no comércio local – ficava no Centro. Essas incursões terminavam invariavelmente num lanche na Leiteria Bol ou na Confeitaria Colombo, seguido pela ida ao cartório onde meu pai trabalhava, com quem pegaríamos a carona de volta pra casa. Mas ali, ao lado do cartório, na rua Sete de Setembro quase esquina com avenida Rio Branco, ficavam dois repositórios de meus sonhos de consumo: uma loja de brinquedos e uma loja de discos, de cujos nomes, que injustiça, me esqueci por completo. Na de
brinquedos eu sempre arranjava um jeito de descolar alguma miudeza. Na de discos consegui formar uma vasta coleção de histórias infantis, em álbuns com dois, três ou até mais bolachões de cera em 78 rotações, que lascavam ou quebravam com muita facilidade. O “Long Play” ainda era artigo importado e de luxo. Com o passar do tempo, lá pelos meus dez anos, meu interesse mudou para redescobrir o que minha irmã mais velha, já então casada, costumava colocar na vitrola quando ainda morava com a gente: hits de Glenn Miller, praieiras de Caymmi, pré-bossas de Lúcio Alves e Dick Farney, etc. E numa dessas fuçações na loja de discos, que minha mãe administrava com impaciência, ouvi vindo de uma das cabines uma música irresistível. Saí da minha (os discos podiam ser ouvidos em cabines individuais envidraçadas e mais ou menos à prova de som, já que fones de ouvido ainda eram raridade) e fiquei à porta da outra, de onde saíam os primeiros acordes de rock’n’roll (embora, como vim a saber mais tarde, em versão rockabilly) que ouvi na vida. Lá dentro um garoto de seus dezesseis anos balançava ao som da música. A certa altura, ele percebeu minha presença, sorriu e mostrou-me a capa de um LP
importado, todo escrito em inglês, com a foto de um cara engraçado com uma espécie de vírgula sobre a testa. Mesmo já tendo tido aulas de inglês com meu tio Aristides, único da família ao lado de minha irmã a ter alguma intimidade com o idioma, demorei a decorar o título, enquanto o rapazote continuava a dançar sem deixar de exibir a capa, onde se lia:Rock Around The Clock with Bill Haley and his Comets. Se você já viu um garoto pré-adolescente pedir, suplicar, gemer, ajoelhar-se e jurar eterno comportamento angelical para todo o sempre, você já tem na cabeça a cena que aconteceu naquela loja de discos. Minha mãe, a princípio horrorizada tanto pelo preço do disco importado quanto pela cara esquisita de Haley, resistiu o quanto pôde, mas quando meu pai foi nos procurar na loja, a coisa mudou de figura. Papai adorava dançar, era um perito de abrir os salões, um conhecido pé-de-valsa nas festas de clube. E o rockabilly de Haley deve ter soado tipo um boogie-woogie anabolizado aos seus ouvidos dançarinos. Tirou a carteira do bolso e – para desgosto de minha mãe – mandou embrulhar o disco para presente. Chegados em casa, corri para a vitrola. Por sorte minha, ela tinha sido comprada no mês anterior e já tocava as novas rotações que chegavam ao Brasil, 33 e 45 rpm. E aí, o caos: Rock Around the Clock a mil pela casa adentro. Quando ouvi aquele ritmo tão diferente da dolência dos boleros e sambas-canções tão em moda na época, não resisti e comecei a me sacudir mais ou menos como tinha visto o garoto da loja fazer. Nair, nossa funcionária de muitos anos, apareceu à porta da cozinha, olhos arregalados. Ficou olhando aquilo uns dez segundos e correu para o quintal, fechando a porta atrás de si. Logo depois apareceu minha mãe, quase se despencan-
do escada abaixo com as mãos tapando os ouvidos e gritando a plenos pulmões: - Menino, tá maluco! Baixa já esse negócio! Pego de surpresa em pleno desenvolvimento de minha nova coreografia, fui salvo mais uma vez por meu pai, que surgiu da varanda já sacudindo o indicador direito ao ritmo da música, como se fazia nos musicais americanos. Não satisfeito com essa entrada triunfal, ele tentou puxar minha mãe para a dança, mas ela rapidamente alcançou o botão de volume e transformou os Cometas de Bill em pequenos meteoritos inofensivos: - Vocês estão loucos! – virou-se para meu pai, que ainda sacudia o dedinho no ar – a vizinhança vai pensar que a gente endoidou de vez! A solução para esse impasse só chegou no mês seguinte, com meu pai me presenteando com uma das primeiras vitrolinhas portáteis que surgiram no mercado com as novas rotações e eu pude ir trancar-me na garagem e ouvir Bill Haley ao volume máximo, enquanto eu e alguns amigos, já tomados pelo demônio roqueiro nos sacudíamos e nos descabelávamos. Não demorei muito para descobrir aquele que seria meu grande ídolo dos primórdios do rock’n’roll: o enlouquecido Little Richard, que vi pela primeira vez num filme alugado de 16mm. Richard esmurrava o piano e berrava seu Long Tall Sally a todo o vapor, encimado por um topete que se mantinha a duras penas no topo de sua cabeça. Dali a ter seu LP Here’s Little Richard, apaixonar-me pelo lado negro dessa força e meio que abandonar os rockabillys de outrora, foi questão de tempo. Ainda me restaram depois os Everly Brothers, Roy Orbison, Gene Vincent e os primeiros tempos de Elvis. Mas agora o rock’n’roll já era uma parte efetiva da minha vida musical.
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