Foto: Bruno Cavini
EDITORIAL
NEM VILÃO
NEM MOCINHO De um lado, o acesso da população às instituições de saúde, médicos e aos tratamentos e procedimentos, o que inclui os exames de diagnóstico. Na outra ponta, a discussão de um excesso de exames realizados pelos pacientes. Mas como dosar o limite entre acesso e excesso? No cenário desta discussão se somam a pressão da indústria sobre a decisão médica e a oferta de novos procedimentos, a formação do profissional, o modelo de remuneração e um dos elementos mais preocupantes: as consequências para a própria saúde do paciente exposto a grande quantidade de exames. Num Brasil onde o acesso à medicina ainda é um grande desafio difícil de resolver, a discussão sobre o excesso de exames pode parecer um exagero. Afinal, como em outras situações enfrentadas na rotina do brasileiro, a desigualdade faz parte da realidade da população também nesse quesito. Então, o que temos são pessoas que adentram ao sistema e fazem e refazem exames, que depois são esquecidos em suas gavetas ou mesmo nos laboratórios. Mas neste mesmo País, ainda falta acesso e o que vemos, lemos e ouvimos diariamente abordam filas enormes e pessoas que não tiveram chance de fazer o mais básico dos exames clínicos.
Este foi o assunto abordado no último IT Mídia Debate e o resultado você confere nas próximas páginas. Entre os debatedores, também foi colocada a questão do paciente bem informado e a relação entre o médico e a indústria. Difícil apontar um culpado ou uma solução, nesta discussão não há vilões nem mocinhos. Parte importante do elo, a indústria – que inclusive é a grande homenageada desta edição especialtraz também muita inovação para o diagnóstico e tratamentos, e se defende com a afirmação que os novos equipamentos fazem mais em menos tempo, portanto, levam acesso. O médico, por sua vez, é pressionado pelo próprio modelo onde está inserido: baixa remuneração, que resulta em atender mais por menos tempo. E, por último, o paciente que está exposto a tudo isso. Mais informado, ele pede e exige determinados procedimentos. Todos querem pacientes mais e bem informados, pois isso contribui para a promoção e prevenção da saúde, porém, esse conhecimento nem sempre vem acompanhado da conscientização do que o exame realmente significa para sua saúde e para o nosso sistema, que é um bem de todos. Boa leitura!
Maria Carolina Buriti Editora da revista FH 4
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FH | CONEXÃO SAÚDE WEB
CURTAS
Você sabia? Toda vez que você ver estes ícones pode acessar nosso portal e consultar fotos, vídeos e podcasts
www.saudeweb.com.br
Mercado A Toshiba Medical do Brasil inaugurou sua primeira fábrica no País em março deste ano. A unidade, sediada no Parque Tecnológico de Campinas, Techno Park, é fruto de um investimento de R$ 60 milhões para produzir equipamentos de diagnóstico por imagem e softwares complementares. Foto: Divulgação
Liderada pelo médico e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) – Cláudio Giulliano Alves da Costa -, a FOLKS eSaúde, empresa de consultoria e treinamento, acaba de surgir no mercado a fim de elevar o nível de conhecimento em eSaúde (saúde eletrônica, do inglês eHealth), atuando nos setores público e privado.
Depois de adquirir a Axismed, empresa de gestão da saúde populacional, a Telefônica Vivo anunciou parceria com a FMUSP. A princípio 60 chips serão doados pela operadora para tráfego de dados com isenção de custos.
Foto: Agência Brasil – ABr
Regulamentação Medida da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) obriga operadoras de planos de saúde a criar Ouvidorias com objetivo de reduzir conflitos entre elas e os consumidores. E as ouvidorias devem ser capazes de responder demandas no prazo máximo de sete dias úteis.
VAI E VEM
Sistema de Registro Eletrônico visa modernizar a análise de novos medicamentos pela Anvisa. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, aposta na redução de 40% para cada solicitação. Atualmente um processo de registro demora em média nove meses e o objetivo é reduzir o prazo para seis meses.
Heráclito Brito entra no lugar de Jorge Moll
Novo CEO da Rede D’Or possui larga experiência no setor adquirida em empresas como Qualicorp e Bradesco Saúde.
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Teresa Sacchetta assume TI do Fleury
Até então o principal executivo da companhia na área de tecnologia era Claudio Laudeazer, que deixou a empresa após quase cinco anos.
Denise Santos (ex- São Luiz) assume como CEO da Beneficência Portuguesa de São Paulo
Denise Santos é a primeira CEO da instituição. A executiva assume a posição antes ocupada interinamente por Fábio Teixeira no cargo de superitendente geral, após a saída de Luiz Koiti. Com a novidade, Teixeira volta a posição de Superintendente Corporativo.
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números
“Hot jobs” na área de saúde
2013
Algo entre um gestor de marketing com a capacidade técnica de implementar e otimizar novas tecnologias e um CIO que consiga aderir às estratégias e necessidades de marketing. Este é o CMIO, ou o Chief Marketing Information Officer, um profissional que se ainda não existe pronto e disponível no mercado nacional já começa a puxar a tendência de carreiras no setor de saúde, indicando o perfil do gestor do futuro. Confira as carreiras do momento apontadas pela CTPartners, empresa de seleção de executivos:
R$ 346
milhões
8 para
Nova fábrica com
O grupo alemão B. Braun, com subsidiária no Brasil há 45 anos, vai construir uma nova unidade no Complexo Industrial e Empresarial de São Gonçalo (Ciesg). Com investimento da ordem de R$ 346 milhões, o parque será o maior da multinacional na América do Sul.
Auditoria em
20
hospitais
O Ministério da Saúde (MS) fará auditoria com foco em 20 grandes hospitais para apurar a suspeita de fraudes e superfaturamento na implantação de próteses e órteses em pacientes. Se irregularidades forem comprovadas, o Denasus poderá solicitar o ressarcimento do recurso público utilizado indevidamente.
Vendas de
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Chief Marketing Information Officer
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Chief Business Officer
Chief Operations and Integration Officer
R$ 70 bilhões 12% a mais do que em 2012, o comércio de medicamentos deve movimentar R$ 70 bilhões em 2013, segundo a Pyxis Consumo, do IBOPE Inteligência. A classe C é responsável por quase metade do consumo, com um potencial de R$ 32 bilhões.
Vice-presidente de Market Acces Vice-presidente de Clinical Development
Capital elevado em
Vice-presidente de Marketing
R$ 5,1 milhões
Vice-presidente Sales Force Effectiveness Vice-presidente de TI
Fonte: CTPartners.
A Qualicorp aprovou o aumento do capital social mediante opções de compra de ações, no valor de R$ 5.149.973,22, com a emissão de 714.282 novas ações ordinárias, pelo preço unitário de R$ 7,21.
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FH | CONEXÃO SAÚDE WEB
MULTIMÍDIA
BLOGS
Leia e discuta com nossos colaboradores os assuntos mais quentes do mês: www.saudeweb.com.br/blogs
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MUTE
USO RACIONAL DE RECURSOS LABORATORIAIS: MOMENTOS DO DEBATE Mudança no modelo de remuneração, acreditação laboratorial, educação médica, definição de guidelines e interoperabilidade são alguns dos aspectos que ajudariam a reduzir custos e manter a qualidade Veja: http://migre.me/dYUgI
DICAS DE APLICATIVOS E LIVROS DE SAÚDE Editora Artmed disponibiliza lista de livros e aplicativos de sucesso na área da saúde. Entre os destaques sobre gestão estão: “Lean na Saúde” e o “Receita para Excelência” Veja na galeria de imagens: http://migre.me/dYTk0
ESTREIA VIGILÂNCIA SANITÁRIA ESTRATÉGICA Gil Meizler Super-tributação na saúde Novo pensador do Saúde Web demonstra o descompasso do governo com estratégias de acesso a medicamentos ESTREIA RADAR SAÚDE EM HOME CARE Franco Cavaliere Dia Mundial de Conscientização do Autismo Mestre em economia e gestão em saúde começa a escrever no Saúde Web fazendo uma provocação sobre como o País trata o autismo SUPRIMENTOS HOSPITALARES Ronie Reyes Seus concorrentes querem que você continue atento aos copos descartáveis Autor fala sobre o desperdício nas instituições hospitalares e demonstra como o departamento de compras pode ajudar a maximizar os investimentos ECONOMIA EM SAÚDE Glauco Michelotti Saúde “to-go”! Blogueiro alerta para a transformação da saúde em uma relação de consumo; e não mais de tratamento e cura
EU LEIO A FH A AGFA HEALTHCARE É UMA EMPRESA QUE TRABALHA PARA CONSTRUIR E FAZER PARTE DA EVOLUÇÃO DO SETOR DA SAÚDE, OFERECENDO O QUE HÁ DE MAIS TECNOLÓGICO. POR SABER QUE A REVISTA FH ACOMPANHA DE PERTO AS ÚLTIMAS NOVIDADES E TENDÊNCIAS DO MERCADO E POR OFERECER ANÁLISES DE INTERESSE MÚTUO, ACOMPANHO PERIODICAMENTE A PUBLICAÇÃO. DESSA FORMA ME MANTENHO NÃO APENAS INFORMADO, MAS PROCURO AGREGAR ESTAS INFORMAÇÕES AO MEU DIA A DIA. José Laska, Diretor de Unidade de Negócio Agfa HealthCare
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TOP
MAIS DE 150 LÍDERES DO SETOR DE SAÚDE REUNIRAM-SE NA NOITE DE 4 DE ABRIL PARA PRESTIGIAR A ENTREGA DO PRÊMIO TOP HOSPITALAR 2012, REALIZADA NA SEDE DA IT MÍDIA, NA CAPITAL PAULISTA. A PREMIAÇÃO CONTEMPLOU 20 FORNECEDORES ELEITOS COM BASE EM UMA CRITERIOSA PESQUISA DE MERCADO
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2012 Nas próximas págiNas você coNfere os detalhes sobre a metodologia, as empresas fiNalistas e quem fez a difereNça.
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MoMentos de destaque neta edição, 305 participantes avaliaram a indústria fornecedora. o resultado são 20 empresas campeãs. veja como foi a noite do prêmio
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01. Coquetel de recepção aos convidados do Top Hospitalar 2012 02. Adelson de Sousa, presidente da IT Mídia, durante abertura da cerimônia 03. Carlos Mafra Junior, da Mafra Hospitalar, vencedor da categoria Distribuidores e Maria Carolina Buriti, da IT Mídia 04. Christiane Pedreira, da Stryker, vencedora da categoria Materiais de Insumos / OPME e André Cavalli, da IT Mídia 12
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05. Paulo Carvalho (à esquerda)e Denis Santos (à direita), da Hill Rom, vencedora das categorias: Indústria de Equip. / Cuidados ao paciente e Infraestrutura / Mobiliária 06. Daniel Figueiredo, da Dalkia, vencedora da categoria Serviços / Facilities e Gaby Loayza, da IT Mídia 07. Daniel Mazon, Philips, vencedora das categorias: Indústria de TI / PACs e RIS 08. Elaine Holanda, do Santander, vencedor na categoria Serviços Financeiros 09. Emerson Prado, da Stemac, vencedora na categoria Infraestrutura/Energia
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10. Fausto Meidach, Eurofarma, vencedora
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na categoria Indústria Farmacêutica e Verena Souza, da IT Mídia 11. Fernanda Villalobos, da BD, vencedora na categoria Materiais de Insumo / Materiais de consumo 12. Iside Falzetta, da L+M Gets, vencedora da categoria Infraestrututura / Arquitetura, engenharia e construção e Marcelo Malzoni, da IT Mídia 13. Luciano Regus, da MV Sistemas, vencedora na categoria Indústria de TI / Software 14. Marcos Cunha, Philips, vencedora das categorias: Indústria de Equipamentos/ Análise laboratorial e Indústria de Equipamentos / Suporte e manutenção à vida 15. Meire Raquel, da Fanem, vencedora das categorias Infraestrutura / Indústria de Conservação e Esterilização 16. Melissa Novacki, da B. Braun, vencedora da categoria Nutrição Clínica / Alimentação parenteral 17. Paulo Placido, da Covidien, vencedora da categoria Indústria de Equip. / Cirurgia 18. Renata Dutra, da GRSA, vencedora da
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categoria Serviços / Alimentação 19. Renata Mentoni, da Nestlé, vencedora da categoria Nutrição Clínica / Alimentação enteral e Thaia Duó, da IT Mídia 20. Renisvaldo Brunhol, da White Martins, vencedora da categoria Materiais de Insumos / Gasoterapia 21. Roberto Mendes, da GE, vencedora da categoria Indústria de Equip. / Diagnóstico por Imagem 22. Rubens Covello, do IQG, vencedora da categoria Consultoria 23. Rubens Massaro, da Fanem, vencedora e Indústria de Equip. / Maternidade
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24. Wagner Ludescher, da Dell, vencedora da categoria Indústria de TI / Hardware
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18 A 22 DE SETEMBRO DE 2013 HOTEL TRANSAMÉRICA ILHA DE COMANDATUBA/BAHIA
Mais informações:
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DE VOLTA À ILHA DE COMANDATUBA
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O principal encontro dos líderes do setor de saúde do Brasil
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Foto: Ricardo Benichio
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EVOLUIR Gaby Loayza*
Nesta 15ª edição do Top Hospitalar, o setor da saúde se depara com um novo posicionamento do estudo. Aprimorando o que foi realizado nas edições anteriores, onde a pesquisa fornecia subsídios que resultavam na premiação da indústria fornecedora, este ano fizemos mais: levamos ao setor um criterioso questionário, com o objetivo de conhecer a opinião dos hospitais a respeito da marca e desempenho dos fornecedores, além de levantar informações que possam auxiliar a indústria a entender as necessidades e preocupações dos seus clientes. Tais informações serão apresentadas por meio de um dossiê consolidado exclusivo, além de uma série de relatórios para as empresas que se destacaram no estudo. Na pesquisa deste ano, coletamos informações de 305 questionários e entre os participantes, estão os principais executivos e gestores de compras de hospitais, laboratórios e principais clínicas do País. O questionário ficou no ar entre 04 de dezembro de 2012 e 08 de março deste ano. Todos os hospitais, clínicas e laboratórios cadastrados em nossa base de dados foram convidados a preencher um breve questionário online, por meio do qual elegeram espontaneamente os seus fornecedores preferidos, atribuindo notas em oito quesitos de avaliação (veja mais em “ Entenda a Metodologia”) referentes ao desempenho e
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percepção de marca. Assim como no ano passado, a metodologia continua alinhada com as melhores práticas de pesquisa de mercado referentes ao “share of mind” e “awareness”, realizada em apenas uma fase qualitativa. Esta metodologia permitiu à IT Mídia desenhar um retrato dos fornecedores hospitalares do País, à medida que considera não só menção de marca, mas a avaliação dos fornecedores por desempenho e percepção de marca. Desta vez, o ajuste foi na distribuição dos pesos para determinar as notas finais dos competidores no estudo – e definir os integrantes da lista –, aplicamos um peso de 20% para menção espontânea de marca, 20% para percepção de marca (valores intangíveis) e 60% para qualidade percebida (valores tangíveis). O estudo contemplou 10 grupos de fornecedores permeando 26 categorias. Cada participante poderia escolher até três grupos de fornecedores para indicação dos competidores. Por exemplo: se o respondente optou por avaliar os grupos de Serviços Financeiros, Indústria de Equipamentos e Indústria de TI, ele elegeu as suas empresas favoritas nas categorias atreladas a estes grupos. Além disso, os participantes classificaram os oito critérios de avaliação em ordem de importância, de acordo com o que eles julgam ser mais ou menos relevante na relação com os seus fornecedores, que posteriormente foram utilizados para ponderação dos pesos na tabulação. Depois de uma checagem junto a uma parte da amostra e validação das marcas citadas, é feita uma criteriosa tabulação com ponderação de pesos e quem obteve a maior nota ponderada considerando os pesos estipulados dentro de cada categoria foi o vencedor. As categorias Resíduos (dentro do grupo Serviços) e Serviços de TI (pertencente ao grupo Indústria de TI) foram invalidadas em razão do baixo número de participações. Desta forma, concluímos o estudo com 24 categorias no total.
Como mencionado no início deste texto, a novidade deste ano é Dossiê Exclusivo do Top Hospitalar. O relatório é direcionado aos hospitais, clínicas e laboratórios que participaram da pesquisa, onde eles poderão conferir as análises do estudo de forma geral, avaliações por categoria e as notas e porcentuais das empresas melhores colocadas do estudo. Com certeza será uma ótima ferramenta para contribuir com as expectativas dos prestadores de serviço, contribuindo para avaliação de alguma compra futura e até para entender a dinâmica do mercado.
Lembramos que, a IT Mídia por meio da sua área de Estudos e Análises e da revista FH, é a responsável pela realização da pesquisa, desde o desenvolvimento da metodologia até a efetiva análise e a premiação. Ficamos agradecidos pela confiança depositada à IT Mídia, em especial aos gestores de hospitais, laboratórios e clínicas. Certamente todos os que participaram deste estudo estão engajados no desenvolvimento e fortalecimento da comunidade de Saúde no Brasil. * Gerente de Estudos e Análises
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metodologia QUEM PARTICIPOU? Principais executivos e profissionais de compras de hospitais, laboratórios e clínicas. Universo: base de leitores FH - hospitais, laboratórios, clínicas e homecare. Amostra: 305 questionários
QUANDO? O questionário ficou no ar entre 4 de dezembro de 2012 e 8 de março de 2013. Os vencedores foram revelados em uma cerimônia de premiação, no dia 4 de abril de 2013, em São Paulo.
METODOLOGIA: Share of mind Peso de 20%
Percepção de marca Valores intangíveis Peso de 20%
Qualidade percebida Valores tangíveis Peso de 60%
Recall espontâneo da marca (menção espontânea de até 3 marcas)
• Melhoria contínua e inovação do portfólio – atributo que mede Personalidade da Marca • Marca que inspira confiança – atributo que mede Consciência da Marca • Marca preocupada com a ética/sustentabilidade – atributo que mede Consciência da Marca
• Desempenho, confiabilidade e durabilidade do produto/serviço – Atributo que mede Qualidade percebida • Preço x Performance – Atributo que mede a relação do Valor Percebido/Satisfação e lealdade • Entrega/distribuição – Atributo que mede Cobertura de Distribuição • Treinamento/educação dos profissionais – Atributo que mede Diferenciação • Qualidade de atendimento (pré e pós-vendas) - Atributo que mede Diferenciação
SOBRE AS CATEGORIAS: O estudo está dividido em 10 grupos de fornecedores totalizando 24 categorias*.
* Inicialmente eram 26 categorias, no entanto as categorias Resíduos (no grupo Serviços) e Serviços (no grupo Indústria de TI) foram invalidadas da pesquisa por conta da baixa participação.
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CATEGORIAS: SERVIÇOS FINANCEIROS: Instituições financeiras CONSULTORIA: Consultorias de gestão empresarial, de processos de qualidade (acreditação) e auditorias. INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS: Diagnóstico por Imagem - Fabricantes de equipamentos de ultra-som, mamografia, raio X, ressonância magnética, tomografia, medicina nuclear, angiografia, oncologia, entre outros. Análise laboratorial - Fabricantes de produtos para análise laboratorial, como microscópios, ecocardiógrafos, endoscópios, eletrocardiógrafos, entre outros. Cuidados ao paciente - Fabricantes de equipamentos utilizados no cuidado diário com o paciente (leito), como camas, guindastes de transporte etc. Suporte e manutenção à vida - Fabricantes de equipamentos utilizados em situações críticas - EXCETO itens cirúrgicos -, como monitores cardíaco, de pressão arterial, radiação, desfibriladores etc. Cirurgia - Fornecedores de aparelhos de anestesia, aspiradores cirúrgicos, autoclaves, mesas cirúrgicas, macas, bisturís eletrônicos e outros equipamentos utilizados para procedimentos cirúrgicos. Maternidade - Empresas fabricantes de berços, detectores fetal, incubadoras neonatais etc. INFRAESTRUTURA: Indústria de Arquitetura, Engenharia e Construção - Empresas fornecedoras de serviços de construção, arquitetura e engenharia, incluindo manutenção, segurança, pisos, revestimentos, geradores, entre outros. Indústria Mobiliária - Empresas fabricantes de mobiliário, cadeiras de rodas, macas, mesas, carrinhos para transporte de materiais, arquivos de prontuários médicos etc. Indústria de Energia - Empresas fornecedoras de geradores e de soluções de eficiência de energia Indústria de Conservação e Esterilização - Empresas fabricantes de refrigeradores, freezer, centrífugas, estufas, autoclave, esterilizadores, câmaras, lavadoras e produtos similares. SERVIÇOS: Facilities - Empresas prestadoras de serviços de recepção, limpeza, lavanderia, segurança, manutenção predial etc.
INDÚSTRIA DE MATERIAIS DE INSUMOS: Gasoterapia - Fornecedores de gases medicinais e produtos correlatos, como recipientes de armazenamento dos gases. OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais) - Fabricantes de produtos utilizados em especialidades como Cardiologia, Ortopedia e Neurologia. Materiais de Consumo - Fabricantes de produtos como cateteres, abaixador de língua, cânulas, curativos, eletrodos, seringas, algodão, gel, luvas, filtros, incontinência, termômetros, suturas tubos, papéis, umidificadores etc. INDÚSTRIA DE TI: Hardware - Fabricantes de computadores (PCs, servidores, storage, mainframe, thin client), dispositivos móveis (smartphones, tablets, notebooks, netbooks), impressoras, monitores, terminais telefônicos, switches, roteadores, cabeamento, nobreaks, entre outros. Software - Fabricantes de software em geral. Ex: gestão de banco de dados, portal de internet, segurança, backup, ERP, CRM, BI, prontuário eletrônico, entre outros. PACS /RIS - Empresas que oferecem sistemas de informação em radiologia (RIS) e/ou soluções para gerenciar e arquivar imagens digitais (PACS) * Serviços de TI - Fornecedores de serviços de outsourcing, prestadores de serviços de TI, consultoria de TI, treinamento em TI, manutenção do ambiente tecnológico etc INDÚSTRIA FARMACÊUTICA: Indústria de Medicamentos - Fabricantes de medicamentos em geral (de menor ou maior complexidade) NUTRIÇÃO CLÍNICA: Alimentação Enteral - Alimento balanceado para a realimentação e prevenção de desnutrição. Nutrição administrada via sonda ou oral para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais. Alimentação Parenteral - Define-se por uma alimentação endovenosa de macro ou micro nutrientes por meio da via periféria ou central. É a administração de nutrientes como glicose e proteínas, aminoácidos, carboidratos, lipídeos.
Alimentação - Empresas especializadas na manipulação, coleta, transporte, tratamento e destinação de resíduos de todos os tipos (substâncias químicas, materiais descartáveis, etc).
DISTRIBUIDORES: Empresas focadas na distribuição de equipamentos, medicamentos e materiais hospitalares.
* Resíduos - Empresas especializadas na manipulação, coleta, transporte, tratamento e destinação de resíduos de todos os tipos (substâncias químicas, materiais descartáveis etc)
* As categorias Resíduos (no grupo Serviços) e Serviços de TI (no grupo Indústria de TI) foram invalidadas da pesquisa por conta da baixa participação.
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FH | ESPECIAL TOP HOSPITALAR DISTRIBUIÇÃO POR REGIÃO NORTE
1,64% NORDESTE
10,82% CENTRO-OESTE
9,18%
SUDESTE
participantes
61,97% SUL
16,39%
RN
CE
1,3%
PA
1%
AC
0,3%
0,7%
TO
0,3%
PE
PI
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AL 1%
MG
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GO
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1,3%
1,3%
3,9%
5,2%
0,7%
DISTRIBUIÇÃO POR ESTADO
BA
PB
2,6%
ES
SP
41,6%
RJ
1,6%
5,6%
PR
5,6% SC
4,6% RS
6,2% 22
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ordem de importânCia de 1 a 8, os Critérios referentes à Qualidade perCebida e perCepção de marCa* 1
Qualidade e desempenho do produto/serviço
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Preço
3
Entrega/distribuição
Volori voless Dolup porese
ClassifiCação 34,43% Hospital Privado com fins lucrativos
25,25% Hospital Filantrópico
12,46%
4
Qualidade de atendimento (pré e pós-vendas)
5
Treinamento/educação dos profissionais
6
Melhoria contínua e inovação do portfólio
Centro de diagnóstico (Analises Clínicas / Diagnósticos por imagem)
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Esta empresa está preocupada com a ética/sustentabilidade
Clinica
8
Marca que inspira confiança
Santa Casa
Hospital Público (federal, estadual ou municipal)
3,61% Associações
8,85% 5,57% 2,62% 2,30% Homecare
*Os participantes elencaram uma escala de priorização de 1 a 8 (do mais importante ao menos importante) os critérios acima. Qualidade e desempenho do produto/ serviço é o mais importante entre os 8 critérios pré-definidos, em 2º lugar o fator Preço, 3º Entrega/ distribuição, 4º Atendimento, 5º Treinamento, 6º Inovação, 7º Sustentabilidade e por último o fator da percepção da Marca que inspira confiança.
2,30% Hospital Universitário
1,64% Fundação *
0,98% Governo
* Consideramos associações na pesquisa, as entidades que possuem razão social como associação/ fundação
departamento 25,25% Administrativo / RH / Financeiro
14,10%
Cargo
Outros
17,70% TI / Infraestrutura / Telecom
29,51% Diretor / Superintendente
15,08% Corporativo
20,66% Supervisor / Coordenador
7,87% Clínico / Médico
15,74% CEO / Presidente / Proprietário / Sócio
5,90% Diagnóstico (Radiologia / Análise clínica)
14,43% Outros
4,92% Comercial / Vendas
8,85% CIO / CTO / CSO
4,59% Engenharia clínica
5,57% Consultor / Assessor
2,95% Marketing / Comunicação / Relações públicas
4,92% Analista / Assistente / Secretário
1,64% Farmácia
0,33% Médico
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FH | especial top hospitalar
Categorias menCionadas por ordem de partiCipação
Participantes Menções
Diagnóstico por imagem
33,77% 85,57%
Hardware
29,84% 66,89%
Software
30,16% 65,25%
Consultoria
25,90% 59,02%
Análise Laboratorial
24,59% 58,03%
OPME
24,92% 55,41%
Materiais de consumo
22,62% 52,46%
Gasoterapia
25,57% 49,84%
Indústria farmacêutica
21,31% 48,52%
Cirurgia
19,34% 46,89%
Cuidados ao paciente
20,33% 46,56%
Serviços financeiros
17,38% 42,62%
Suporte e manutenção à vida
18,03% 41,31%
Distribuidores
15,41% 37,05%
PACS e RIS
23,28% 35,41%
Maternidade
13,44% 29,18%
Indústria arquitetura, engenharia e construção
8,85% 20,66%
Facilities
7,54% 17,38%
Indústria mobiliária
8,20% 17,05%
Alimentação enteral
6,89% 17,05%
Alimentação parenteral
7,21% 15,41%
Indústria de energia
7,54% 12,46%
Indústria de conservação e esterilização
Alimentação
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6,89% 9,51% 7,21% 9,51%
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FH | INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS - ANÁLISE LABORATORIAL + INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS - SUPORTE E MANUTENÇÃO À VIDA + INDÚSTRIA DE TI - PACS E RIS
RECONHECIMENTO TRIPLO Thaia Duó • thaia.duo@itmidia.com.br
Foto: Ricardo Benichio
Marcos Cunha, da Philips, representou a empresa na noite do prêmio
Vencedora em três categorias, a Philips remete o sucesso da empresa em Análise laboratorial, Suporte e manutenção à vida, e PACS/RIS à possibilidade dos clientes brasileiros de adquirirem máquinas e equipamentos médicos por meio do Finame, uma linha de crédito destinada às empresas de micro e pequeno porte, localizadas em todas as regiões do País, que permite a utilização de recursos do Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar a compra. Focada na produção nacional de equipamentos para diagnóstico por imagem de alta tecnologia, a companhia também destaca entre outras ações de 2012 a produção do primeiro mamógrafo digital fabricado e projetado localmente, realizada na fábrica de Lagoa Santa (MG). “O Tasy é outro sucesso da Philips no ano passado, por integrar áreas, processos e informações em um único sistema”, avalia o vice-presidente sênior da área de Healthcare da Philips América Latina, Vitor Rocha.
Globalmente, as vendas de Healthcare da empresa atingiram o número de €10 bilhões em 2012. A expectativa é manter o crescimento, apostando na produção local de equipamentos e na conectividade nos aparelhos de saúde. Na categoria Análise Laboratorial também participaram as empresas Carl Zeiss e Siemens. Em Suporte e Manutenção à Vida concorreram Dräger e GE, enquanto a Agfa Healthcare e a Carestream disputaram com a Philips na categoria PACs e RIS.
GLOBALMENTE, AS VENDAS DE HEALTHCARE DA EMPRESA ATINGIRAM €10 BILHÕES EM 2012
INDICADOS ANÁLISE
INDICADOS SUPORTE
INDICADOS PACS E RIS
Carl Zeiss
Dräger
AGFA
Philips Dixtal
GE
Carestream
Siemens
Philips Dixtal
Philips
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FH | INFRAESTRUTURA - INDÚSTRIA DE CONSERVAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO + INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS - MATERNIDADE
PIONEIRISMO FALA MAIS ALTO Verena Souza • vsouza@itmidia.com.br
Rubens Massaro recebeu o troféu em nome da Fanem
Dona da primeira incubadora brasileira e pioneira ao apostar em uma fábrica na Índia, a Fanem foi reconhecida, por mais de 200 prestadores que participaram do Top Hospitalar, como o melhor fornecedor de 2012 nas categorias Infraestrutura/ Indústria de Conservação e Esterilização e Indústria de Equipamentos/Maternidade. Com cerca de um ano de operações na fábrica indiana, localizada na cidade de Bagalore, a companhia não só comemora o bom desempenho na região como os 30% de crescimento em exportações frente a 2011. “Tivemos um excelente desempenho no exterior, apesar da forte crise internacional e do baixo crescimento da economia brasileira no ano passado. Conquistamos novos mercados considerados estratégicos para a empresa, com destaque para países do leste e oeste da África”, diz o diretor executivo da Fanem, Djalma Luiz Rodrigues. Um dos produtos apresentados mais recentemente ao mercado, com novas configurações, foi o Ressuscitador
Infantil Babypuff 1020. E, para 2013, a companhia prepara o lançamento de um software para câmaras de vacina e sangue com interface totalmente web, novo modelo de centrífuga e um painel G4 para a incubadora Vision Advanced 2286 com novas funcionalidades. “Também vamos iniciar a comercialização da incubadora de transporte Stock Hover2158 – com sistema de tela e respirador desenvolvido especialmente para o uso em ambulâncias”, adianta Rodrigues, que continua mantendo um legado, iniciado pela família Schmidt em 1924, em prol da cadeia produtiva da saúde brasileira.
Foto: Ricardo Benichio
EMPRESA CONQUISTOU MERCADOS ESTRATÉGICOS NO CONTINENTE AFRICANO
INDICADOS MATERNIDADE
INDICADOS CONS. E ESTERILIZAÇÃO
Fanem
Baumer
Olidef
Fanem
Toitu
Metalfrio
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FH | INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS - CUIDADOS AO PACIENTE INFRAESTRUTURA - INDÚSTRIA MOBILIÁRIA
CONQUISTA
NACIONAL Maria Carolina Buriti • mburiti@itmidia.com.br
Foto: Ricardo Benichio
Paulo Carvalho, da Hill-Rom representou a companhia durante a premiação
Vencedora do Prêmio Top Hospitalar nas categorias Indústria de Equipamentos/Cuidados ao Paciente e Infraestrutura/Indústria Mobiliária, nem 2012, a multinacional Hill-Rom procurou se consolidar em território brasileiro, ampliando a equipe local e amadurecendo sua atuação no Brasil – pois até 2011 a empresa atuava apenas com representantes locais. Tal comportamento parece ter se refletido na percepção de seus clientes, e o resultado são os dois troféus conquistados. “Este foi um ano muito positivo para a Hill-Rom no Brasil. Consolidamos nossa posição no mercado brasileiro, procurando apresentar aos clientes os benefícios de conceitos clínicos associados aos nossos produtos, que contribuem para gerar indicadores para os hospitais”, conta o diretor comercial da empresa no Brasil, Bernardo Medrado, acrescentando que a empresa cumpriu as metas em 2012, mas sem revelar os resultados financeiros. Para 2013, segundo o executivo, o objetivo é ampliar o market share em solo nacional e difundir o que a empresa chama de “Total Room Solution”- solução completa para o quarto do paciente. Também está na pauta apontar os diferenciais dos produtos, que vão além do mobiliário hospitalar. “Um dos diferenciais está no uso da conectividade dos leitos com a rede do hospital, que contribui para um melhor monitoramento do paciente e dos indicadores relacionados ao uso da cama, como a prevenção de quedas, prevenção de úlceras por pressão, entre outros”, afirma.
INDICADOS CUIDADOS AO PACIENTE
INDICADOS MOBILIÁRIA
Hill-Rom
Hill-Rom
Mercedes Imec
Lanco
Stryker
Stryker
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PARA 2013, A EMPRESA QUER AMPLIAR O MARKET SHARE E DIFUNDIR O CONCEITO “TOTAL ROOM SOLUTION”
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FH | SERVIÇOS FINANCEIROS
Foto: Ricardo Benichio
Elaine Holanda recebeu o troféu para o Santander na noite da premiação
BANCO CONSTATOU UM CENÁRIO POSITIVO PARA A SAÚDE COM TENDÊNCIA CRESCENTE DE INVESTIMENTOS EM NOVOS HOSPITAIS
ATENDENDO
EXPECTATIVAS Thaia Duó • thaia.duo@itmidia.com.br Com presença em mais de 40 países, 91 milhões de clientes e mais de 14 mil agências no mundo, o Santander possui uma equipe comercial dedicada e especializada no segmento de Saúde, com atuação em toda cadeia. Vencedora na categoria Serviços Financeiros, onde deixou pra trás Itaú e Banco do Brasil, sua vitória está relacionada às várias alternativas de financiamento aos clientes, de acordo com o coordenador de Governos & Instituições do Santander, Fabio Lazarini. Alguns exemplos são: operações no mercado de capitais, linhas de repasse do BNDES e Banco Mundial/IFC, financiamento de importações de equipamentos através de agências internacionais de fomento, empréstimos externos via Lei 4131, leasing/ lease-back, CDC, capital de giro com garantia SUS, desconto de recebíveis, entre outros. “Temos constatado um cenário positivo para a Saúde, com tendência crescente de consolidação e de investimentos em novos hospitais e ampliação de leitos e novos serviços. O setor já repre-
senta 8% do PIB, abaixo ainda dos países mais desenvolvidos como Chile e Argentina, por isso, não poderíamos deixar de dar atenção especial à saúde”, diz. Em dezembro de 2012, o Santander Brasil registrou ativos totais de R$ 434 bilhões, R$ 352 bilhões de captações totais e R$ 199,2 bilhões em captações de clientes, e mais de 9,3 milhões de contas correntes, com depósitos à vista.
INDICADOS NA CATEGORIA Banco do Brasil Itaú Santander
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FH | CONSULTORIA
QUALIDADE
EM FOCO Maria Carolina Buriti • mburiti@itmidia.com.br
Vencedor em 2011, o Instituto Qualisa de Gestão (IQG) repete o desempenho e leva para casa o troféu Top Hospitalar 2012 na categoria Consultoria. Com a empresa também concorreram ao prêmio Deloitte e Planisa. Em 2012, o IQG cresceu 28% em relação ao ano anterior e alcançou o número de 350 instituições parceiras. Como destaque de 2012, a empresa aponta a nova metodologia canadense de acreditação, a Qmentum Internacional. O Programa de Certificação dos Serviços de Hemodinâmica foi elaborado e é aplicado em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia Invasiva e Hemodinâmica. A empresa também avançou em outras frentes: “Definimos uma parceria técnica com a APCER (Certificadora Europeia) para acreditação de operadoras”, conta o diretor presidente do IQG, Rubens Covello (foto). O executivo ainda acrescenta que, hoje, o maior programa de segurança do paciente fora da América do Norte é ge-
renciado pelo IQG e já em sua terceira fase tem mais de 90 hospitais participantes. Para 2013, Covello quer estruturar um programa de certificação de distinção de doenças tempo dependentes e implantar a Qmentum Internacional para 40 instituições. Além disso, a empresa tem o projeto de lançar uma certificação por distinção da linha de cuidado do Acidente Vascular Cerebral (AVC) e uma certificação por distinção da linha de cuidado da TEV (tromboembolismo venoso). Também está previsto o lançamento de uma certificação de higiene hospitalar e de serviços de esterilização em conjunto com as sociedades respectivas.
Foto: Ricardo Benichio
DEFINIMOS UMA PARCERIA TÉCNICA COM A APCER (CERTIFICADORA EUROPEIA) PARA ACREDITAÇÃO DE OPERADORAS INDICADOS NA CATEGORIA Deloitte Instituto Qualisa de Gestão (IQG) Planisa
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FH | INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS - DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
FOCO NA PRODUÇÃO LOCAL Thaia Duó • thaia.duo@itmidia.com.br
Foto: Ricardo Benichio
Com preocupação em promover acesso, custo e qualidade, a Ge Healthcare desenvolveu, ao longo do ano passado, soluções em diagnóstico por imagem voltadas para o mercado brasileiro, entre elas a produção nacional do PET/CT. Também em 2012, a GE Healthcare conquistou o selo Processo Produtivo Básico (PPB), assinado pelos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que caracteriza a efetiva industrialização para equipamentos médicos de tomografia computadorizada, reafirmando o compromisso da empresa em acelerar a produção local. É por meio de ações como estas que a companhia acredita ter vencido na categoria Indústria de Equipamentos, subcategoria Diagnóstico por Imagem, onde disputou com as também multinacionais Siemens e Philips. “A empresa investe continuamente em inovação. Em junho passado anunciamos a aquisição da XPRO, fabricante brasileira de raios-X, com ênfase em cardiologia, neurologia e radiologia intervencionista. A aquisição foi o primeiro investimento após a abertura da fábrica de Contagem (MG), em 2010”, considera o diretor-geral da GE Healthcare do Brasil, Roberto Mendes (foto). Em 2012, a empresa no Brasil, incluindo todas as suas unidades de negócios, apresentou faturamento de US$ 3,3 bilhões, com crescimento de 24% em relação a 2011, considerando a mesma base comparativa.
A GE HEALTHCARE CONQUISTOU O SELO PROCESSO PRODUTIVO BÁSICO (PPB), QUE CARACTERIZA A EFETIVA INDUSTRIALIZAÇÃO PARA EQUIPAMENTOS MÉDICOS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
INDICADOS NA CATEGORIA GE Healthcare Philips Siemens
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FH | INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS - CIRURGIA
EXPANSÃO
À VISTA
Thaia Duó • thaia.duo@itmidia.com.br
Foto: Ricardo Benichio
Paulo Placido, da Covidien, recebeu o troféu na noite do prêmio
Com foco em criar soluções médicas, a Covidien aposta em sua linha de energia como instrumentos para selagem de vasos de até 7 mm em 2013. Já destaque em 2012, a linha LigaSure™ promete novos lançamentos previstos para esse ano. Vencedora na categoria Indústria de Equipamentos para Cirurgia, a companhia irá focar em sua Plataforma de Energia Force Triad™, e também no portfólio de produtos em eletrocirurgia, como o gerador eletrocirúrgico Force FX. “Recentemente lançamos o instrumento Small Jaw, para cirurgias abertas, que para a especialidade de Cabeça e Pescoço, teve uma aceitação muito grande, devido à temperatura de sua mandíbula ser inferior em comparação com dispositivos com tecnologia Ultrassônica, e a sua função de multifuncionalidade. Vamos seguir neste rumo de expansão de instrumentos”, diz o vice-presidente & general manager para o Brasil, Ermano Moraes.
EMPRESA APOSTA EM SUA LINHA DE ENERGIA COMO INSTRUMENTOS PARA SELAGEM DE VASOS DE ATÉ 7 MM EM 2013
INDICADOS NA CATEGORIA Covidien Dräger Wem
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Saú d e B u S i n e S S S c h o o l o s m e l h o r e s C o n C e i t o s e p r át i C a s d e g e s tã o a p l i C a d o s À s a ú d e
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Conteúdo:
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objetivos estratégiCos aliCerçados pelo entendimento da gestão de finanças e a Criação de valor para as organizações
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FH | SAÚDE BUSINESS SCHOOL O PROJETO ENVOLVE OS SEGUINTES TEMAS: Módulo 1 - Fabian Salum A parceria para o crescimento sustentado e explicação sustentável. Módulo 2 - Mauricio Valadares A importância de uma análise de risco nas estratégias de crescimento das organizações.
Módulo 7 - Vincent Dubois A inteligência em força de vendas em mercados competitivos.
Módulo 3 - Marcos Carvalho A gestão estratégica apoiada em processos eficientes.
Módulo 8 - Hugo Tadeu A gestão de operações com foco na inovação de processos e serviços.
Módulo 4 - Felix Jr Objetivos estratégicas alicerçadas pelo entendimento de gestão de finanças e criação de valor para as organizações.
Módulo 9 - Marcelo Dias Como evitar erros em decisões que só um CEO pode tomar?
Módulo 5 - Acrísio Tavares A governança em TI, seu diferencial e apoio para o crescimento. Módulo 6 - Paulo Villamarim Identificar talentos e lideranças é a estratégia para crescer.
Módulo 10 – Newton Garzon A gestão por resultados: o equilíbrio entre curto e longo prazos. Módulo 11 - Véras Leitura de mercado e ações que evidenciem a proposta de valor das organizações. Módulo 12 - Pedro Lins Competitividade sustentável – o conceito Blue nas organizações.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ALICERÇADOS PELO ENTENDIMENTO DA GESTÃO DE FINANÇAS E A CRIAÇÃO DE VALOR PARA AS ORGANIZAÇÕES *FELIX THEISS JÚNIOR
Seja na fase final da elaboração de um projeto empresarial ou planejamento estratégico (PE), ou na sua implementação, os objetivos estratégicos corporativos são agrupados de forma a culminar com os resultados econômico-financeiros. Na metodologia do Balanced Scorecard (BSC), da base para o topo, há as perspectivas “aprendizagem e crescimento”, “processos internos”, clientes e financeira. Nas metodologias da FDC (Fundação Dom Cabral), também da base para o topo, há os campos de resultado “patrimônio humano”, “tecnologia e processos”, “valor para o cliente”, “mercado e imagem” e “econômico-financeiro”. No mapa estratégico da figura 1 pode-se visualizar o anteriormente exposto. A exemplo dele, muitos outros mapas estratégicos exibem, no campo de resultados econômico-financeiro (ou perspectiva financeira), os seguintes objetivos estratégicos: Aumentar o faturamento; Aumentar a lucratividade; Aumentar o valor de mercado da empresa.
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aPrendizagem e crescimento
Processos internos
clientes
Financeira
mapa estratégico Aumentar o valor de mercado da empresa
Aumentar o faturamento
Aumentar as vendas para o setor imobiliário
Reduzir o custo de overhead
Aumentar as vendas para novos clientes
Utilizar novas tecnologias
Aumentar a capacitação dos líderes
Tendo em vista que aumentar o faturamento, a lucratividade e o valor de mercado são objetivos estratégicos comuns para a maioria das empresas, o que se poderia oferecer sob a ótica financeira que agregasse valor para os executivos elaboradores e implementadores dessas estratégias em suas organizações? Neste artigo, pretende-se oferecer uma contribuição para a perspectiva da aprendizagem e crescimento e provocar no leitor reflexões sobre a importância de algumas questões financeiras estratégicas, que se não compreendidas como tal, podem comprometer a realização dos objetivos estratégicos da perspectiva financeira.
Aumentar o market share
Aumentar a conversão de propostas
Aumentar a capacitação operacional
Aumentar a lucratividade
Aumentar a recorrência de compras
Reduzir o custo financeiro
Aumentar a satisfação dos clientes
Aumentar a produtividade
Aumentar a satisfação dos colaboradores
Melhorar a comunicação interna
Para tanto, apresentar-se-ão respostas para as seguintes perguntas: 1. O indicador “faturamento” é realmente do tipo “quanto maior, melhor”? Ou seja, imaginando uma empresa com excelente performance de vendas, ela pode crescer (aumentar o faturamento) o tanto quanto a sua área comercial julga ser possível? 2. O monitoramento da lucratividade, mesmo que suas metas estejam sendo atingidas mês após mês, é o suficiente para garantir o aumento do valor de mercado da organização? Por mais paradoxal que seja essa recomendação, afirmações do tipo “o céu é o limite para o nosso faturamento” e “o nosso maior objetivo é a geração de lucro” devem ser investigadas. O primeiro paradigma a ser quebrado é o do crescimento sem limite. Na figura 2 é apresentado um balanço reclassificado, de acordo com o Modelo Fleuriet, de autoria de Michel Fleuriet.
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FH | saúde business school Balanço reclassificado InvestImentos (ativo)
Créditos de curto prazo decorrentes do “negócio” da empresa
AtIvos operAcIonAIs 40%
Disponibilidades (Caixa, Bancos e Aplic. Financ).
pAssIvos errátIcos 10%
Realiz. a longo prazo, Investimentos, Imobilizados e Intangíveis
FInAncIAmentos (passivo)
pAssIvos operAcIonAIs 30%
pAssIvos errátIcos 40%
Dívidas de curto prazo decorrentes do “negócio” da empresa
Dívidas onerosas de curto prazo
AtIvos permAnentes 50% pAssIvos permAnentes 30% (ativo não circulante) (passivo não circulante + património líquido)
Dívidas de longo prazo e capital dos sócios
Figura 2
Esse balanço separa as contas ativas (investimentos) e passivas (financiamentos) em três grupos com características comuns entre as contas que os compõem. São eles: Contas Operacionais Contas Erráticas Contas Permanentes As contas operacionais são aquelas impactadas exclusivamente pelo negócio da empresa, ou seja, são todas as contas do ativo circulante, exceto as disponibilidades (do lado do ativo), e todas as contas do passivo circulante, exceto as dívidas onerosas (do lado do passivo). A principal característica das contas operacionais é que elas tendem a apresentar uma variação semelhante a do faturamento da empresa. Assim, estão sempre presentes no balanço, mantendo praticamente constante suas participações percentuais sobre o faturamento. As contas erráticas são impactadas por outras
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operações que não necessariamente o negócio da empresa, ou seja, são constituídas pelas disponibilidades (do lado do ativo) e pelas dívidas onerosas (geradoras de despesas financeiras) do passivo circulante (do lado do passivo). A principal característica das contas erráticas é que apresentam comportamento totalmente aleatório (errático) em relação ao faturamento da empresa. As contas permanentes são de longo prazo, formadas pelo ativo não circulante (do lado do ativo), e pelo passivo não circulante mais o patrimônio líquido (do lado do passivo). A principal característica das contas permanentes é que as decisões sobre suas alterações são estratégicas, geralmente tomadas pelo alto escalão da empresa. No exemplo apresentado na figura 2, os investimentos realizados nas contas operacionais ativas não são totalmente financiados pelas contas operacionais passivas. Percebe-se que há uma diferença equivalente a 10% do total dos
investimentos (40% – 30%) a ser financiada por outras fontes. Essa diferença é chamada de – necessidade de capital de giro (NCG). Percebe-se também que as contas permanentes passivas não estão financiando integralmente os investimentos realizados nas contas permanentes ativas. Há uma diferença negativa igual a 20% do total dos investimentos (30% – 50%) a ser financiada por outras fontes. Essa diferença é chamada de Capital de Giro (CDG) Ainda no exemplo da figura 2, as “outras fontes” comentadas nos dois parágrafos anteriores se referem a dívidas onerosas (geradoras de despesas financeiras) de curto e curtíssimo prazos, num total equivalente a 30% do total dos investimentos, sendo 10% para financeiras o saldo das contas operacionais ativas e 20% para financiar o saldo das contas permanentes ativas. Esses 30% são chamados de T (tesouraria). Ao longo do tempo, se o crescimento da NCG for sistematicamente maior do que o crescimento do CDG, acarretando na diminuição contínua do T, tem-se o fenômeno denominado efeito tesoura, conforme se observa na Figura 3.
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Resumindo: • Se o autofinanciamento for maior do que a NCG não haverá efeito tesoura, independentemente do crescimento do faturamento da empresa. • Se o autofinanciamento for menor do que a NCG, não haverá efeito tesoura desde que o crescimento do faturamento respeite um limite superior. • Se o autofinanciamento for menor do que a NCG e a empresa apresentar crescimento de seu faturamento acima de um limite superior, haverá efeito tesoura. E como se define esse limite superior do crescimento no caso do autofinanciamento ser menor do que a NCG da empresa? Apesar de esse cálculo ser possível com os valores do autofinanciamento e da NCG expressos em unidade monetária (R$, por exemplo), o usual é realizá-lo em valores percentuais, para incluir o conceito de ciclo financeiro. Se cada conta operacional do balanço, tanto as ativas, como as passivas, for convertida em percentual da receita operacional bruta (ROB) e esse percentual for aplicado sobre a quantidade de dias do período para o qual essa ROB foi apurada, chega-se ao prazo médio de realização (recebimento ou pagamento) da respectiva conta. Assim, por exemplo, supondo-se que a ROB anual seja igual a R$ 180 milhões, que a conta clientes (ativo operacional) seja de R$ 22,5 milhões e que a conta fornecedores (passivo operacional) seja de R$ 18 milhões, tem-se:
Efeito tesoura NCG CDG
• Clientes = 12,5% da ROB => prazo médio de recebimento = 45 dias (12,5% de 360 dias) • Fornecedores = 10% da ROB => prazo médio de pagamento = 36 dias (10% de 360 dias) Da mesma forma como foi feito com essas duas contas operacionais, o mesmo pode ser feito com as demais contas também operacionais. E como a NCG é igual à diferença entre as contas operacionais ativas e as contas operacionais passivas, pode-se fazer o mesmo com a NCG. Desta constatação, pode-se concluir que:
Figura 3
NCG Ciclo Financeiro = ----------- X quantidade de dias do período de apuração da ROB ROB T
A partir dos lucros gerados pela empresa – que aumentam o seu patrimônio líquido – e das depreciações e amortizações – que diminuem seu ativo não circulante, ocorre o incremento natural do CDG. É o que se chama de autofinanciamento (AF). Quando o autofinanciamento for maior do que a NCG da empresa, não haverá o efeito tesoura. Isso porque o próprio negócio estará gerando os recursos necessários para financiar a NCG. Esta afirmação é verdadeira independentemente do crescimento da organização. Ou seja, esse crescimento será sustentável sempre que o autofinanciamento for maior que a NCG. Já a recíproca nem sempre será verdadeira. Ou seja, mesmo que o autofinanciamento seja menor do que a NCG, isto não acarretará obrigatoriamente no efeito tesoura. Mas, para que o efeito tesoura não se “instale”, haverá um limite superior para o crescimento da organização.
Nessa fórmula, o ciclo financeiro estará expresso em “dias de ROB”. Na sequência, contudo, será considerado o ciclo financeiro (CF) expresso em “% da ROB”, adotando-se a seguinte fórmula: NCG Ciclo Financeiro (CF) = ----------ROB
A taxa de autofinanciamento (AF), que também será considerada para se determinar o limite superior do crescimento da ROB, é dada pela seguinte fórmula:
Lucros Retidos + Depreciação Taxa de autofinanciamento (AF) = ------------------------------------------------ROB
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FH | SAÚDE BUSINESS SCHOOL Finalmente, conhecidas essas variáveis, pode-se determinar o limite superior do crescimento no caso do autofinanciamento ser menor do que a NCG da empresa. Eis a fórmula: AF Limite superior do crescimento = --------------CF – AF
Exemplo: considere-se uma empresa cuja taxa de autofinanciamento seja de 10% da ROB e que seu ciclo financeiro represente 25% da ROB anual. Com estas informações, conclui-se que o autofinanciamento é menor do que a NCG da empresa e, portanto, ela terá um limite superior para que seu crescimento seja sustentável. Esse limite superior é de 67% ao ano, pois: AF 10% Limite superior do crescimento = ------------ = ------------------- = 67% ao ano CF – AF 25% – 10%
Para testar essa métrica, apresentar-se-ão duas simulações. Na primeira, essa empresa crescerá 100% ao ano e, na segunda, 67% ao ano, respeitando o cálculo de seu limite superior de crescimento. Aos dados anteriormente apresentados, acrescenta-se ainda: a ROB no ano 1 é de 12 mil e o CDG (Capital de Giro) é de 4 mil.
Crescimento de 100% ao ano ROB anual NCG Autofinanciamento CDG T
Ano 1 12.000 3.000 1.200 4.000 1.000
Ano 2 24.000 6.000 2.400 6.400 400
Ano 3 48.000 12.000 4.800 11.200 (800)
Ano 4 96.000 24.000 9.600 20.800 (3.200)
Ano 5 192.000 48.000 19.200 40.000 (8.000) Figura 4
Na figura 4, nota-se que a NCG, em todos os anos, equivale a 25% da ROB, enquanto que o autofinanciamento equivale a 10% da ROB. O CDG de um ano (exceto do ano 1, que foi dado) é igual ao CDG do ano anterior mais o autofinanciamento do ano atual (6.400 = 4.000 + 2.400). O T é dado pela diferença entre CDG e NCG. Com AF de 10% da ROB e CF de 25% da ROB, essa empresa não poderia crescer mais do que 67% ao ano. Como nesta simulação se prevê um crescimento anual de 100%, percebe-se claramente que ela mergulhou no efeito tesoura, endividando-se cada vez mais com recursos de curto e curtíssimo prazos para financiar esse crescimento. Provavelmente ela atingirá a insolvência. Na simulação da figura 5, a empresa respeita o limite superior para o seu crescimento, pois seu autofinanciamento é menor do que sua NCG. Desta maneira, ela não incorrerá no efeito tesoura e manterá a sustentabilidade de seu crescimento.
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Crescimento de 67% ao ano ROB anual NCG Autofinanciamento CDG T
Ano 1 12.000 3.000 1.200 4.000 1.000
Ano 2 Ano 3 20.000 33.333 5.000 8.333 2.000 3.333 6.000 9.333 1.000 1.000
Ano 4 55.556 13.889 5.556 14.889 1.000
Ano 5 92.593 23.148 9.259 24.148 1.000 Figura 5
O segundo paradigma a ser quebrado é a crença de que o monitoramento da lucratividade, com foco exclusivo na performance apresentada na DRE (demonstração de resultados) já é o suficiente para garantir o aumento do valor de mercado da organização. Supondo-se duas empresas com os mesmos faturamentos periódicos, onde a primeira apresenta o dobro da lucratividade da segunda, não se pode afirmar que essa primeira tem maior valor de mercado do que a segunda. Isto dependerá de outros fatores, tais como os investimentos realizados, os ciclos financeiros e os custos de capital de cada uma delas. Se os esforços realizados pela primeira empresa representarem o quádruplo dos esforços da segunda, esta terá valor de mercado maior do que aquela, mesmo que gere a metade da lucratividade. Ou seja, mesmo não restando dúvida de que a análise da DRE é importantíssima, ela por si só não é suficiente. O executivo financeiro, responsável pelo monitoramento do valor de mercado da organização, deve contemplar os investimentos necessários para gerar os resultados corporativos, bem como os recursos necessários para financiar tais investimentos. Reflexão final: um sistema orçamentário que considere a projeção única e exclusiva da DRE não é completo. Ele só o será se considerar também a projeção do balanço patrimonial, de forma a permitir o monitoramento dos investimentos, do ciclo financeiro e da estrutura de capital com respectivo custo.
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Entrevista com o autor Quando se aplica essa visão ao setor da saúde, considerando um setor que tem muitas instituições filantrópicas e depende de repasse do governo, quais são as principais dificuldades? Considerando duas situações: as instituições filantrópicas que têm nos repasses governamentais sua única fonte de receita e aquelas que, além dos repasses governamentais, buscam outras fontes de receita. No primeiro caso, a dificuldade e o risco são muito grandes, devido às incertezas quanto ao recebimento dessas receitas (mesmo que definidas por legislação). Neste caso, resta aos gestores um rígido controle sobre os custos e despesas, além da formação de uma reserva para fazer frente aos atrasos nos repasses e/ou aos cancelamentos dos mesmos. Já no segundo caso, o risco do negócio se torna menor e o senso de responsabilidade tende a ser maior quanto menor for a dependência dos recursos governamentais. Aqui, a maior dificuldade é justamente a busca sistemática de inspiração e transpiração para procurar essas outras fontes de receitas. É fundamental que tais entidades estejam conscientes de suas responsabilidades sociais. 2. No texto você coloca que o primeiro paradigma a ser quebrado é o do crescimento sem limite. Por quê? Muitas empresas ignoram os impactos no caixa gerados pelo crescimento organizacional. É realmente um paradigma a ser quebrado, pois muitos gestores, de forma equivocada, acreditam que quanto maior for o faturamento da empresa, melhor será a sua performance. O crescimento acima da capacidade da empresa torná-la-á vítima do Efeito Tesoura.
3. Em um BSC de cinco anos, o executivo financeiro identifica que o planejamento financeiro deve ser mudado por conta do resultado no ano analisado. Como ele deve agir? O executivo financeiro é o responsável pela gestão dos ativos (investimentos) e passivos (financiamentos) da empresa. Dos investimentos, obtém-se o retorno. Dos financiamentos, tem-se o custo do dinheiro. Num planejamento financeiro deve-se contemplar que o retorno gerado pelos investimentos seja maior do que o custo do dinheiro utilizado para financiar tais investimentos. Se ele perceber que a execução do planejamento não proporcionará esse ganho, cabe a ele reunir as áreas geradoras de resultados na empresa e apresentar a situação. Dessa forma, evitar-se-ão os insucessos do planejamento estratégico e do orçamento empresarial. 4. Como fazer com que BSC e balanço patrimonial estejam alinhados? É importante esclarecer que o BSC é uma peça do planejamento estratégico (PE), que é o início de tudo. O BSC objetiva permitir a medição e gestão de desempenho, a partir do apontamento dos objetivos estratégicos agrupados em quatro perspectivas. Após a elaboração do PE, o próximo passo é a elaboração do orçamento empresarial, composto pela demonstração de resultados (DRE), balanço patrimonial e fluxo de caixa. O orçamento empresarial, então, pode ser encarado como a quantificação dos objetivos estratégicos da perspectiva de finanças do BSC. Se não houver o alinhamento entre PE, BSC e as peças do orçamento, a empresa não terá um modelo de gestão em sua plenitude.
Sobre o autor: Professor de Finanças da Fundação Dom Cabral, Consultor Financeiro e Diretor da Felix Theiss & Associados S/C. Também é mestre em Administração de Negócios.
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FH | INFRAESTRUTURA - ARQUITETURA, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
CONSTRUINDO
SAÚDE
Foto: Ricardo Benichio
Thaia Duó • thaia.duo@itmidia.com.br
EM 2013, VISAMOS ENTREGAR DOIS EMPREENDIMENTOS PRONTOS PARA FUNCIONAR: UM EM JARAGUÁ DO SUL (SC) E OUTRO EM DRACENA (SP)
Com mais de 270 clientes entre cooperativas médicas, operadoras de planos de saúde, consultórios, clínicas e hospitais, a L+M Gets é a ganhadora da categoria Infraestrutura, subcategoria Arquitetura, Engenharia e Construção, disputada com as empresas Bross Arquitetura e Zanettini. Em 2012, entre os resultados destacados pela empresa está o envolvimento com o projeto da Fundação Faculdade de Medicina em parceria com o Ministério de Esportes e o Governo do Estado de São Paulo. O papel da L+M Gets é desenvolver o Centro de Treinamento Paraolímpico em um terreno de 145 mil metros quadrados, localizado no Parque Estadual Fontes do Ipiranga, na capital paulista. “Para este ano, visamos entregar dois empreendimentos prontos para funcionar: um em Jaraguá do Sul (SC) e outro em Dracena (SP). Além disso, a empresa está investindo no Projeto Qualidade, que deve detalhar cada ambiente hospitalar que pode ser componível para montagem de vários tipos de empreendimentos na saúde”, revela a diretora comercial e marketing da L+M Gets, Iside Falzetta (foto). A expectativa para 2013 é superar em 15% o resultado financeiro da empresa em 2012. O ano passado a empresa cresceu 10% frente a 2011.
INDICADOS NA CATEGORIA Bross Arquitetura L+M Gets Zanettini
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FH | INFRAESTRUTURA - INDÚSTRIA DE ENERGIA
ENERGIA
FLEXÍVEL
Verena Souza • vsouza@itmidia.com.br
Foto: Ricardo Benichio
Emerson Luiz Prado recebeu o troféu para a Stemac
A Stemac, empresa que fabrica e comercializa grupos geradores de energia, foi reconhecida pelo específico nicho de Saúde retratado no Top Hospitalar, sob o grupoInfraestrutura, categoria Indústria de Energia. O ano de 2012 foi o período em que a companhia ousou flexibilizar seus geradores, movidos a diesel e a gás para também combustíveis como o gás natural e o biogás. Com matriz localizada no Rio Grande do Sul e 38 filiais distribuídas pelo País,a inauguração da unidade fabril de Itumbiara (Goiás) é a grande aposta da companhia em 2013. “As obras estão em estágio avançado e dentro
do cronograma traçado pela empresa. Apostamos no Centro-Oeste pela logística e potencial econômico”, conta o presidente Jorge Luiz Buneder. Os valores contratados para a fábrica goiana somam R$ 158 milhões, com previsão de gerar 369 empregos diretos ainda este ano e chegar a mil até o final do projeto. Mesmo com fortes competidoras este ano como a norte-americana Cummins e a brasileira Sotreq Catterpilar - que planeja atingir R$ 1 bilhão em faturamento até 2016 -, a Stemac, assim como no ano passado, obteve a preferência dos prestadores.
NOVA FÁBRICA EM ITUMBIARA (GOIÁS) É A GRANDE APOSTA DA COMPANHIA EM 2013 INDICADOS NA CATEGORIA Cummins Sotreq Catterpilar Stemac
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FH | SERVIÇOS - FACILITIES
FOCO
NAS PPPs
Foto: Ricardo Benichio
Maria Carolina Buriti • mburiti@itmidia.com.br
“A DALKIA CONQUISTOU A SEGUNDA PPP EM SAÚDE NO BRASIL E SE COLOCA NUM PAPEL DE LIDERANÇA NESTE SEGMENTO
A francesa Dalkia, empresa que oferece serviços na área de energia, utilidades e infraestrutura, é a vencedora do Top Hospitalar 2012 na categoria Serviços, subcategoria Facilities. Na mesma categoria também foram finalistas as empresas Brasanitas e Atmosfera. O grande destaque da empresa em 2012 foi a conquista de mais uma Parceria Público Privada: a do Hospital Novo Metropolitano, em Belo Horizonte (MG), em consórcio composto também pelas empresas Andrade Gutierrez e Gocil Segurança e Serviços. O novo contrato tem período de 18 anos e inclui serviços não assistenciais como a operação do empreendimento, manutenção predial e manutenção de mobiliário. “Esta é a segunda PPP em saúde no Brasil conquistada pela Dalkia, colocando-a num papel de liderança neste segmento”, diz o diretor comercial da empresa, Daniel Figueiredo (foto). A outra parceria que o executivo se refere é a do Hospital do Subúrbio, em Salvador (BA)- primeira PPP brasileira na área de saúde -onde a Dalkia participa do consórcio Prodal e é responsável pela a gestão, operação e aparelhamento do hospital. Em 2012, a empresa faturou no Brasil R$ 330 milhões em todas divisões, e alcançou um crescimento de aproximadamente 15%. A companhia tem cerca
de 4.300 colaboradores, distribuídos por 10 estados brasileiros. Para 2013, a empresa planeja crescer em torno de 20% em faturamento. Especificamente para o segmento hospitalar, a Dalkia vai criar uma Diretoria de Desenvolvimento na área de Saúde e Projetos Estruturados (PPPs, concessões etc), com objetivo de focar ainda mais nestes setores. O plano de crescimento da multinacional é de duplicar seu faturamento até o ano de 2017.
INDICADOS NA CATEGORIA Atmosfera Brasanitas Dalkia
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FH | SERVIÇOS - ALIMENTAÇÃO
MUITO ALÉM DA
ALIMENTAÇÃO Maria Carolina Buriti • mburiti@itmidia.com.br
Foto: Ricardo Benichio
Renata Dutra, da GRSA, levou o troféu em nome da empresa
Repetindo o desempenho de 2011, a GRSA venceu o prêmio Top Hospitalar 2012 - categoria Serviços, subcategoria Alimentação, deixando pra trás a também finalista Sodexo. O reconhecimento ocorre num momento em que a empresa destaca o avanço da marca no País no setor, principalmente no mercado paranaense. “Na região do Paraná, duplicamos nossa penetração”, conta a diretora da divisão de Saúde, Regina Belelli. Para 2013, a empresa pretende implantar o 1° Centro de Excelência da Divisão Saúde, no Hospital Igesp. De acordo com a multinacional, a instituição se tornará uma espécie de “modelo” da marca, onde serão desenvolvidas as melhores práticas com critérios elevados de organização e procedimentos, apoiando também as acreditações na área hospitalar. Outras iniciativas estão na área de treinamento. “Ainda este ano, vamos implementar um programa de treinamento específico para o atendimento ao público da terceira idade e seus acompanhantes, alinhado a um serviço de alimentação que aguce o paladar dos idosos”, detalha Regina.
NA REGIÃO DO PARANÁ, EMPRESA DUPLICOU PENETRAÇÃO
INDICADOS NA CATEGORIA GRSA Sodexo
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FH | MATERIAIS DE INSUMOS - GASOTERAPIA
SEGURANÇA E DESEMPENHO EM FOCO
Verena Souza • vsouza@itmidia.com.br
Renisvaldo Brunholi recebeu o prêmio para a White Martins
PARA 2013 ESTÁ PREVISTO O LANÇAMENTO DE EQUIPAMENTOS PARA INFRAESTRUTURA HOSPITALAR COMO BOMBAS E COMPRESSORES
Foto: Ricardo Benichio
“No ano de seu centenário, a White Martins voltou seus esforços para contribuir na melhoria das normas referentes à infraestrutura hospitalar, por meio do desenvolvimento de soluções que trouxeram ainda mais segurança e melhor desempenho ao setor de saúde”, afirma o vice-presidente da empresa, Gilney Bastos, ao refletir sobre o porquê da preferência dos prestadores no quesito Gasoterapia, da categoria Materiais de Insumos, segundo o levantamento do Top Hospitalar. Repetindo o feito do ano passado, a White Martins foi o fornecedor de destaque de 2012 frente a importantes competidores como Air Liquide e Linde Gases. A vencedora foi a primeira indústria do segmento a ter autorização de funcionamento da Anvisa para produção de gases medicinais com grau farmacêutico. No ano passado, a companhia lançou o ventilador pulmonar C2, fabricado pela empresa Hamilton, e para 2013 está previsto o lançamento do ventilador C1 e novos equipamentos para infraestrutura hospitalar como bombas e compressores. “Continuaremos investindo em novas tecnologias para o setor de saúde e avançando no processo de medicalização de gases em todas as unidades da White Martins no Brasil”, ressalta Bastos.
INDICADOS NA CATEGORIA Air Liquide Linde Gases White Martins
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FH | MATERIAIS DE INSUMOS - OPME
GANHO DE
ESCALA Verena Souza • vsouza@itmidia.com.br
Foto: Ricardo Benichio
Christiane Pedreira, da Stryker, representou companhia na noite da premiação
Presente em mais de 140 países e com 16 mil funcionários em todo o mundo, a Stryker, originária de Michigan, EUA, leva o prêmio Top Hospitalar 2012 pelos produtos de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME), integrante da categoria Materiais de Insumos. Diferente do ano passado, que perdeu para a Johnson & Johnson , a retomada da linha de produtos para osteossíntese em São Paulo e a abertura de um novo distribuidor na área de trauma no Rio de Janeiro impulsionaram para que este ano a companhia conquistasse o prêmio, na frente também da Meditronic. Liderança na linha de artroplastia de quadril, instalação de salas cirúrgicas inteligentes e consolidação da marca Stryker foram outros aspectos importantes, segundo o CEO, Kevin Lobo, para o reconhecimento. Três pilares formam as ações estratégicas para 2013: alavancar o portfólio global de produtos em todos os mercados de atuação, ampliar market share nos mercados desenvolvidos e ganhar escala nos mercados emergentes.
EM 2013, EMPRESA QUER AMPLIAR MARKET SHARE NOS MERCADOS DESENVOLVIDOS E ALAVANCAR PORTFOLIO
INDICADOS NA CATEGORIA Johnson & Johnson Medtronic Stryker
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FH | MATERIAIS DE INSUMOS - MATERIAIS DE CONSUMO
ATUAÇÃO
SECULAR Verena Souza • vsouza@itmidia.com.br
Foto: Ricardo Benichio
Fernanda Villalobos, da BD, representou a empresa na noite do prêmio
A companhia global BD (Becton, Dickinson and Company), fundada no ano de 1897 em New Jersey (EUA), mostrou, mais uma vez, a sua força no Brasil e foi eleita a vencedora da categoria Materiais de Insumos, quesito Materiais de Consumo, do Top Hospitalar - repetindo o feito do ano passado. Dedicada a melhorar as terapias medicamentosas e aumentar a velocidade do diagnóstico de doenças infecciosas, a BD ficou à frente das também finalistas Johnson & Johnson e B. Braun Brasil. Para o diretor de relações governamentais e assuntos corporativos, Walban Damasceno de Souza, os destaques que impulsionaram a companhia ao longo de 2012 foram: AccuVein AV300, aparelho portátil para visualização de veias; o BD Sure Path®, citologia em meio líquido para exames de prevenção do câncer de colo de útero; o BD FACSVerse® e o BD Accuri®, ambos voltados para citometria de fluxo. “Em 2013 a BD continuará focando seus esforços na promoção dos produtos que são destaques em tecnologia, qualidade e segurança do trabalhador e diagnóstico clínico. Novos produtos, com avançada tecnologia, estão no nosso pipeline e novidades serão anunciadas em breve”, conta Souza.
EM 2013, A EMPRESA VAI FOCAR NA PROMOÇÃO DOS PRODUTOS QUE SÃO DESTAQUES EM TECNOLOGIA E NO DIAGNÓSTICO CLÍNICO
INDICADOS NA CATEGORIA B.Braun BD - Becton Dickinson Johnson & Johnson
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INDÚSTRIA DE TI - HARDWARE
Wagner Ludescher recebeu, em nome da Dell, o troféu Top Hospitalar
REPETINDO
A DOSE
Foto: Ricardo Benichio
Thaia Duó • thaia.duo@itmidia.com.br
OBJETIVO É AMPLIAR OFERTAS PARA OS ATUAIS CLIENTES E AUMENTAR A BASE DE USUÁRIOS NESSE SEGMENTO
Além de especialistas em TI, a área de consultoria da Dell conta com médicos e farmacêuticos para garantir o alinhamento das ofertas às demandas e exigências específicas do segmento. A empresa já se destacava no fornecimento de hardware (computadores e servidores), e com a expansão das ofertas e serviços repetiu o desempenho este ano e levou para casa o troféu na categoria Indústria de TI. Otimista quanto ao cenário de 2013, o diretor de Vendas para Grandes Contas Setor Público e Privado da Dell Brasil, Diego Puerta, revela que a estratégia deste ano é expandir os serviços de consultoria para grandes provedores do setor de saúde no Brasil. “Queremos ampliar nossas ofertas tanto para os atuais clientes quanto para aumentar nossa atual base de usuários nesse segmento. Continuaremos com o foco em Healthcare, para que tenhamos mais cases de sucesso, como o implementado no Hospital Mãe de Deus”. A Dell fechou seu ano fiscal (de fevereiro de 2012 a janeiro de 2013) com receita de US$ 56,9 bilhões. No período, foram quase U$5 bilhões em investimentos em capacitação
e propriedade intelectual em ativos como Quest, SonicWALL, Wyse e AppAssure. No quarto trimestre, a receita por Unidade de Negócios foi de US$ 17,8 bilhões para Grandes Organizações, US$ 14,8 bilhões para o Setor Público, US$ 13,4 bilhões para Pequenas e Médias Empresas, e US$ 10,9 bilhões para Consumidor Final. Nesta categoria também concorreram as empresas HP e IBM.
INDICADOS NA CATEGORIA Dell HP IBM
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FH | INDÚSTRIA DE TI - SOFTWARE
DE OLHO NA BOLSA
Foto: Ricardo Benichio
Thaia Duó • thaia.duo@itmidia.com.br
O ano de 2012 foi marcante para a MV Sistemas, que comemorou 25 anos de atividades com a abertura de sua nova sede, em Recife (PE). Vencedora na categoria Indústria de TI, subcategoria Software, a empresa considera a inauguração do espaço um diferencial para unificar a operação das áreas de desenvolvimento de sistemas, serviços, administrativa e comercial, além de oferecer suporte a atuação de cerca de mil colaboradores no País. Para ampliar o portfólio de produtos e participação no mercado, a MV adquiriu as empresas Microdata e Hospidata, provedoras, respectivamente, de sistemas de RIS/PACS e gestão hospitalar para pequenas instituições de saúde. “E para apoiar nossa estratégia de expansão no Brasil e na América Latina, nos associamos ao Insight Venture Partners, fundo americano de private equity especialista no setor de tecnologia e saúde. Já no final de 2012, consolidamos nossa atuação no mercado do México, com a utilização do sistema SOUL MV pelo Hospital Bité Médica”, afirma o presidente da companhia, Paulo Magnus (foto). A MV fechou 2012 com um faturamento recorde de R$ 154 milhões, crescimento de 54% em relação a 2011, alavancado por mais de 60 projetos utilizando sua tecnologia nas áreas de gestão hospitalar e de saúde pública. Para os próximos anos, a empresa planeja lançar ações na bolsa de valores, projetando assim uma série de novas aquisições, associada ao crescimento de, no mínimo, 20% ao ano.
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FH | INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
INTERNACIONALIZAÇÃO
EM FRANCA EXPANSÃO
Verena Souza • vsouza@itmidia.com.br
Fausto Meidach recebeu o troféu para a Eurofarma
A previsão deste ano para o comércio de medicamentos é de 12% a mais do que 2012, o equivalente a R$ 70 bilhões, segundo Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência. Acompanhando a projeção exponencial do mercado brasileiro, a Eurofarma tem crescido em média 15% nos últimos sete anos, registrando vendas de R$ 1,8 bilhão no ano de 2012. A incontestável relevância estampou-se mais uma vez na liderança da categoria Indústria Farmacêutica, do Top Hospitalar 2012, deixando para trás os também concorrentes Cristália e Roche. Dentre os destaques do ano passado, a empresa criou as posições de Vice-Presidência de Inovação e de Opera-
ções a fim de reforçar sua presença, otimizar a capacidade fabril e estabelecer uma inteligência industrial com a integração de plantas, dentro e fora do País. “Também foi dado mais um passo no plano de internacionalização da companhia, visando a meta de cobrir 90% do mercado latino-americano até 2015, com a compra de uma operação na Colômbia (aquisição da planta da Merck Sharp & Dohme- MSD), no 1º semestre de 2012”, conta diretora de sustentabilidade & novos negócios, Maria Del Pilar Muñoz. Outro projeto, parte da estratégia de internacionalização, foi a compra da Refasa Carrión, em março deste ano. “Com a nova operação, a empresa passa a cobrir 63,65% do mercado latino-americano”, finaliza.
Foto: Ricardo Benichio
A EMPRESA DEU MAIS UM PASSO NO PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO COM A META DE COBRIR 90% DO MERCADO LATINOAMERICANO ATÉ 2015
INDICADOS NA CATEGORIA Cristália Eurofarma Roche
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FH | DISTRIBUIDORES
SUPERAR
R$ 1 BILHÃO Verena Souza • vsouza@itmidia.com.br
Foto: Ricardo Benichio
Carlos Mafra Júnior, da Mafra Hospitalar, representou a empresa durante a premiação
Escolhida, em 2012, como distribuidora exclusiva da linha de cateteres (PICC) da BD, adquiridos pela líder mundial Argon Medical Devices; e credenciada, em 2013, para a linha da GE, a Mafra Hospitalar comprova sua expertise e leva o troféu do Top Hospitalar deste ano na categoria Distribuidores. A companhia superou a meta de crescimento para o ano passado avançando 30,8% nas vendas sobre 2011. “Para 2013, a projeção é continuar crescendo e temos como meta o faturamento de R$ 1 bilhão”, afirma o presidente do Grupo Mafra, Carlos Mafra, ressaltando, ainda, o plano de expansão do mix de produtos para atender a demanda de medicamentos e materiais hospitalares. Além disso, a distribuidora está implantando um novo Sistema Integrado de Gestão Empresarial (ERP), sistema WMS de gerenciamento de estoque e investindo em equipamentos de automatização dos processos de entrada e saída. Competiram com a Mafra Hospitalar as empresas Cirúrgica Fernandes e Expressa Group.
COMPANHIA SUPEROU A META DE CRESCIMENTO PARA 2012 AVANÇANDO 30,8% NAS VENDAS SOBRE 2011
INDICADOS NA CATEGORIA Cirúrgica Fernandes Expressa Group Mafra Hospitalar
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FH | NUTRIÇÃO CLÍNICA - ALIMENTAÇÃO ENTERAL
PESQUISA E TREINAMENTO
NA MIRA
Foto: Ricardo Benichio
Renata Mentone, da Nestlé Health Science, recebeu o troféu em nome da empresa
EM 2013, OBJETIVO É DIMINUIR O NÚMERO DE PACIENTES DESNUTRIDOS E MELHORAR O ATENDIMENTO NUTRICIONAL, ALÉM DE REDUZIR AS COMPLICAÇÕES E OS GASTOS HOSPITALARES Repetindo o desempenho do ano passado, a Nestlé levou para casa o troféu na categoria Nutrição Clínica / Alimentação Enteral, deixando para trás os também finalistas Support e Abbott. Em 2012, a empresa aponta como destaque na área de Healthcare, a inauguração do Nestlé Institute of Health Sciences (NIHS), no campus da Ecole Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL), na Suíça. “O NIHS faz parte da rede de pesquisa e desenvolvimento mundial da empresa e apoia o desenvolvimento de produtos para a Nestlé Health Science, que oferece soluções nutricionais para pessoas com necessidades diárias específicas relacionadas a enfermidades, doenças ou os desafios dos diferentes estágios da vida”, afirma a Nestlé Health Science em nota enviada à redação. Responsável pela área de alimentação enteral, a divisão também oferece produtos para o consumidor final como o Nutren Kids –complemento nutricional para crianças, apontado pela multinacional como destaque da filial brasileira em 2012, e o Nutren Senior, produto direcionado às pessoas com mais de 60 anos, que segundo a empresa será o grande destaque de 2013. Outra iniciativa para este ano é o fortalecimento do Programa Jovens
Nutricionistas, que capacita estudantes na área de nutrição clínica, a partir de treinamento e vivência prática em ambiente hospitalar. “Objetivo é diminuir o número de pacientes desnutridos e melhorar o atendimento nutricional, além de reduzir as complicações e os gastos hospitalares decorrentes desse fator. O projeto faz parte da plataforma global de responsabilidade social da companhia”, diz o comunicado.
INDICADOS NA CATEGORIA Abbott Nestlé Support
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FH | NUTRIÇÃO CLÍNICA – ALIMENTAÇÃO PARENTERAL
INVESTIMENTO VERDE E AMARELO
Maria Carolina Buriti • mburiti@itmidia.com.br
Foto: Ricardo Benichio
Melissa Nowachi representou a B.Braun durante a premiação
Com 45 anos de Brasil e 1600 colaboradores espalhados pelo País, a B. Braun, recebeu, pelo segundo ano consecutivo, o troféu Top Hospitalar na categoria Nutrição Clínica – Alimentação Parenteral, onde disputou com a Fresenius. A empresa também disputou na categoria “Materiais de Insumos – Materiais de Consumo”, juntamente com a Johnson & Johnson e a BD – Beckton Dickinson, onde esta última foi consagrada campeã. Durante 2012, a B. Braun deu um passo importante na área de nutrição clínica com a aquisição da empresa Nutrichem Diät + Pharma GmbH, situada na Alemanha, o que de acordo com a companhia reforçará os negócios em nutrição clínica no mundo. Para 2013, a multinacional alemã começará a construção do novo complexo industrial, localizado em Guaxindiba, na região de São Gonçalo (RJ), onde também está a sede da empresa no Brasil. “O projeto como um todo terá investimento na ordem de R$ 346 milhões”, afirma o diretor executivo comercial da companhia, Afonso Souza. Outro projeto é a expansão da Unidade Industrial Pharma, que atua na fabricação de soluções parenterais de grande volume (SPGV). “O objetivo é um aumento Na capacidade de produção para 70 milhões de unidades ao ano e projeção de atender ao mercado futuro com capacidade de produção para 100 milhões de unidades”, completa Souza.
COMPLEXO INDUSTRIAL , EM SÃO GONÇALO (RJ), TEM INVESTIMENTO AVALIADO EM R$ 346 MILHÕES
INDICADOS NA CATEGORIA B. Braum Fresenius Kabi
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FH | IT MÍDIA DEBATE
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M MO , S Á DO MA ÇÃO, M O R O F Ã A S IN UNER PRESS OS E T , A O EM EN ACI O DE R MÉDIC OS SÃ SET DEL AÇÃO . MUI S PELO SSO M A E I O FOR ÚSTR NTAD O EXC , SEM OD PO IND ÉM DA RES A RAZÃ S. POR OVAM A O O A PR FAT COMO MÉDIC E COM NHAD S O R TO XAME ÕES QU TÃO S PACIEN O DE E RMAÇ ÍCIO E A DOS DO UAÇÃ O Q A D INF SPER O DE D SSA E CIL. Í E E O D GRAÇÃ NAR IS DIF O A E I INT OLUC VEZ M S A , TE AD ÁC T S E
O O I A F O A SS E DES DO E E C X A D E C N E R A SO M GR DO ME RSOS S E C U U A S C E E E E E T T R R R N N T T E S A N N O T M E E D A N – R E D O E A I D TA EPRES O US M I Ú O L A E N S D O D É R E R O I M O D A IU NÁR É C I S L A N I N O A Í E U , R D ICO CL IA RE AL CE A CAD TEMA E B SA NÓST IT MÍD O ATU OS N O SIS T DIAG ETOR. A PAUTA US EFEI NERAR O DO S COU EM IAIS E SE DE DE IENTE A O COL RATOR NCIALID DO PAC O OTE E B D A Ú L A P S A A S ELE UDICAR J PRE
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“NÃO PODEMOS ACHAR QUE A ENTRADA DO PET/ CT, QUE É UM EXAME CARO, POR EXEMPLO, VAI RESOLVER QUALQUER SITUAÇÃO”, MACIEL JÚNIOR, DA ALLIAR
Necessários para avaliação médica, a solicitação de exames se encontra num verdadeiro impasse: por um lado, pacientes que têm no Dr. Google um aliado para as dúvidas sobre doenças e descobertas de novos procedimentos; por outro, um sistema que impulsiona o profissional a atender mais em menos tempo. Essa combinação, por vezes, resulta em alta quantidade de requisições de exames e, consequentemente, atinge e pressiona os custos do sistema de saúde por completo. Neste cenário, o papel do médico se torna um agente fundamental, e a falta de formação adequada, atrelada ao desconhecimento de critérios clínicos - considerado importante no ato da requisição - pode ser o ingrediente chave para a perpetuação dessa distorção. De acordo com o diretor de Acreditação e Qualidade da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), Wilson Shcolnik, um médico mal informado e entusiasmado pelo marketing da indústria certamente começará a solicitar mais exames. “É preciso entender que sem evidências científicas não se deve requerer exame de laboratório, sobretudo quando não se sabe o que fazer com o resultado”, enfatiza. Saber dosar o limiar entre acesso e excesso é notadamente um grande desafio do setor, não só apontado por Shcolnik, mas também pelos gestores presentes no IT Mídia Debate, que colocou em pauta o atual cenário do uso dos recursos laboratoriais e seus efeitos na cadeia de saúde – entre eles a evidente potencialidade de onerar o sistema e os prejuízos ao paciente. CENÁRIO Outra provocação posta em xeque é como mudar o foco da doença para valores como promoção e prevenção, sem que ocorra desequilíbrios, uma vez que o modelo brasileiro ainda se sustenta com base na quantidade de procedimentos.
JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE Vista como um grande “peso” para as contas do setor, a judicialização não para de crescer. Pesquisa feita em 2008 revelou que no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, por exemplo, foram localizadas 111 decisões relacionadas à saúde suplementar com pedidos assistenciais, somente no ano de 2005, número superior ao total das decisões analisadas de 1991 a 1998. Neste novo cenário, o Judiciário vem recebendo diferentes tipos de demandas que terminam por promover uma significativa pressão sobre o aparato judicial. Casos como o aprovado no Estado de São Paulo, onde o beneficiário de um plano de saúde local pode ter atendimento nacional é um dos apontados pela Central Nacional Unimed. Para Akl, isso não poderia acontecer. “Imagina um cidadão com plano lá no Maranhão vir tratar seu filho aqui na capital paulista porque seu vizinho disse que o Hospital Sírio-Libanês é o melhor para curar aquele tipo de doença. Definitivamente não pode”, considera. O que precisa é o paciente estar alinhado com o médico e com a operadora de saúde para um melhor resultado para sua própria saúde, além de ser o melhor para o sistema. “Tenho certeza que nenhuma nação faz tanto com tão pouco como o Brasil, mas acho que precisa mudar. Somos contra a judicialização na APM, acreditamos que para o nosso País funcionar os contratos precisam ser valorizados”, finaliza Melo.
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DADOS UNIMED
A Central Nacional Unimed aumentou sua carteira de beneficiários em 64% entre 2008 e 2012, alcançando mais de 1 milhão de clientes. No mesmo período, o custo assistencial cresceu 130% – devido a altas tecnologias e pedidos de exames sem critérios. “No ano 2000 tínhamos 1,67 exame por beneficiário, atualmente este número é de 10, 86”, afirma Akl. Os exames por consulta se mantêm mais ou menos fixos em 2,2 por consulta.
O que poucos entendem é que promoção e prevenção em saúde não atribuem custos para a cadeia de saúde, mas evitam, na maioria das vezes, outros gastos que seriam imputados ao sistema. “É preciso se acostumar a ouvir e falar do exame normal (exame de rotina ou padrão como o de colesterol, triglicérides e etc), que tem um valor e precisa ser considerado quando o assunto é prevenir. É claro que não estou falando em excesso, o que deve prevalecer é a medicina baseada em evidências”, considera Shcolnik. A Associação Paulista de Medicina (APM), representada por seu diretor Financeiro, Murilo Melo, partilha da mesma opinião e destaca, ainda, o atual momento da história do País em relação a abertura indiscriminada de escolas de medicina, que são carentes de avaliação de qualidade, e contribuem para que os novos médicos não passem pelo ciclo de como solicitar um exame. O ideal sob a ótica da APM baseia-se em dois pilares: Hipótese de Diagnótisco: avaliar a real chance de o paciente ter determinada doença ao pesquisar a lista de exames possíveis e, depois, aplicar um princípio matemático, que é intuitivo, embora exista uma forma de se calcular, para saber qual a probabilidade do doente ter realmente a enfermidade. Protocolos Clínicos: fazer uso da medicina baseada em evidências deve ser cada vez mais frequente para um melhor raciocínio clínico.
“CHEGAMOS A UMA SITUAÇÃO CHAMADA DE ‘PERDE-PERDE’, ONDE A OPERADORA PAGA O QUE ACHAMOS QUE AINDA NÃO É O IDEAL; E O MÉDICO, POR SUA VEZ, ABANDONA A ÉTICA DE FAZER O QUE É BOM PARA OS PACIENTES E FAZ O QUE É MELHOR PARA PAGAR SUAS CONTAS”, MELO, DA APM
“Chegamos a uma situação chamada de ‘perde-perde’, onde a operadora paga o que achamos que ainda não é o ideal; e o médico, por sua vez, abandona a ética de fazer o que é bom para os pacientes e faz o que é melhor para pagar suas contas”, afirma o representante da APM ao referir-se às rápidas consultas e o alto número de solicitação de exames - situação considerada por Melo difícil de resolver. O presidente da Central Nacional Unimed, Mohamed Akl, atribui o atual cenário de desperdício nos diagnósticos à alta disponibilidade de exames no mercado e relembra que, há poucos anos, os pacientes eram atendidos por cerca de 50 minutos. “É muito mais simples fazer uma solicitação nos primeiros cinco minutos de consulta, mas o médico não se dá conta dos malefícios que isso gera. E digo mais, aumentar a remuneração na saúde suplementar, que hoje tem uma média de R$ 60, não vai resolver o problema”, considera Akl. Para ele, a educação continuada seria um dos caminhos mais corretos tanto para que os pacientes tenham consciência de que o médico é quem deve indicar a necessidade do exame e, claro, para que o profissional do outro lado da mesa tenha ciência de uma possível solicitação. Apesar de o mercado não mensurar o impacto da realização em excesso de exames nos custos da saúde, os indícios de que eles aconteçam são reais. Para dosar a medida certa, para que não haja desperdício de recursos e nem danos ao paciente, a Alliar Medicina Diagnóstica aposta em reuniões semanais em cidades do interior do Brasil para mostrar os lados positivos e negativos de se solicitar exames. “Não podemos achar que a entrada do PET/CT, que é um exame caro, por exemplo, vai resolver qualquer situação”, diz o diretor médico da empresa, Francisco Maciel Júnior. Outra ação da empresa é atrair, por meio de reuniões científicas, residentes de outras especialidades que não a de diagnóstico por imagem para que tenham um melhor conhecimento sobre exames solicitados.
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FH | IT MÍDIA DEBATE “É MUITO MAIS SIMPLES FAZER UMA SOLICITAÇÃO NOS PRIMEIROS CINCO MINUTOS DE CONSULTA, MAS O MÉDICO NÃO SE DÁ CONTA DOS MALEFÍCIOS QUE ISSO GERA. E DIGO MAIS, AUMENTAR A REMUNERAÇÃO NA SAÚDE SUPLEMENTAR, QUE HOJE TEM UMA MÉDIA DE R$ 60, NÃO VAI RESOLVER O PROBLEMA” AKL, DA CENTRAL UNIMED
LAUDOS ABANDONADOS Para a mesa debatedora, a não retirada de laudos pode ser um importante indicador de desperdício, no entanto, as empresas parecem não saber como mensurar esse dado e facilidade em verificar os resultados pela internet torna esse levantamento ainda mais difícil. Segundo a Sociedade Paulista de Clínica Médica, o número de laudos não retirados gira em torno de 35%, porém esse levantamento é posto em dúvida pela SBPC, que considera este número o maior recorde já visto. “Claro que repudiamos essa porcentagem, pois no nosso entendimento só os laboratórios são detentores dos dígitos reais”, avalia Shcolnik. Em um dos eventos de indicadores laboratoriais da Sociedade, cerca de 65 laboratórios foram provocados a responder sobre os exames não retirados. Com 58 respostas em mãos, para surpresa do executivo, foi constatado que 90% não controlam o número de laudos não retirados, 40% não controlam os resultados enviados aos médicos e 11% não registram os contatos telefônicos feitos para comunicar sobre resultados de exames. “Trouxemos o problema para dentro de casa e infelizmente ainda não dispomos do número real, pois nem todos responderam. Nós da SBPC, ao mesmo tempo em que repudiamos números sem base alguma, reiteramos a importância de se ter esse dado”. Para o representante da Central Nacional Unimed, a incidência de exames não retirados em imagem deve ser bem menor do que de análises clínicas. “No nosso caso, registramos há um certo tempo uma média entre 23% e 25% de exames não retirados. Hoje não sei o número exato por causa da internet”, conta Akl. Maciel, da Alliar, arrisca dizer que no caso de tomografia e ressonância esse número deva ser menor de 5%. Em sua visão muitas vezes o paciente não volta para buscar o resultado, dificultando a conquista do valor real. “Não temos como medir se o paciente acessou ou não o relatório pela internet, não é um critério tão fácil de mensurar”, completa. Para se ter uma ideia, um levantamento do Sistema Único de Saúde (SUS), de 2007, mostra que 23% dos exames de Papanicolau não foram retirados, entretando ficou evidente durante a discussão que números como esses ainda não são mensurados de maneira consistente. EM BUSCA DO MODELO IDEAL Muito se discute sobre qual caminho seguir, mas ainda não há um modelo de sucesso a ser seguido. De acordo com Murilo, da APM, só há uma certe-
A QUESTÃO DO ROL Há pouco mais de um ano a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou a Resolução Normativa 211, que amplia a lista dos procedimentos, que devem ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde. Foram incluídos 69 itens, modificados ou cujas diretrizes de utilização foram regulamentadas no “Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde”. Entre os itens adicionados estão 41 cirurgias por vídeo, além de que os consumidores passaram a ter acesso a mais de 13 novos exames, incluindo a análise molecular de DNA dos genes EGFR, K-RAS e HER-2. “Depois dessa normativa, o número de PET/CT triplicou. Daqui uns dias vão liberar para qualquer procedimento. Em 2011 foram 149 exames, em 2012 foram 345, e nos dois primeiros meses de 2013 já foram 80 exames”, revela Mohamed Akl, presidente da Central Nacional Unimed.
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PROMOÇÃO DA SAÚDE A Alliar Medicina Diagnóstica tem estimulado seus funcionários a fazerem exercício físico, por exemplo por meio de uma competição de corrida com direito a premiação. Segundo Maciel, em alguns grupos está sendo desenvolvido o lado social. “O acesso aos planos e convênios de saúde é pequeno, com adesão de apenas 25% da população. Por isso, trabalhamos com pequenos grupos de mulheres de comunidades carentes, onde disponibilizamos o exame de mamografia feito pelos nossos médicos”. Além do exame, são oferecidas palestras sobre nutrição, câncer e outros temas que podem ajudar na prevenção da saúde. “A demanda por diagnóstico por imagem é crescente e precisamos orientar as pessoas em como usar”, diz. za: não se pode tirar a autonomia do médico na hora de solicitar exames. Além das setas indicativas já mencionadas - como educação continuada - o uso racional dos recursos nos serviços de diagnósticos dependem de uma série de fatores como um novo modelo de reembolso e remuneração, aplicação de diretrizes clínicas – como as já existentes da Associação Médica Brasileira (AMB) -, investimentos em Tecnologia da Informação (TI) e programas de qualidade e acreditação por parte dos laboratórios também. “Nenhum País chegou ao modelo ideal, afinal é difícil desenhar um sistema equilibrado que agregue valor em todos os elos da cadeia”, diz Melo. Outra possibilidade levantada pelos debatedores é a do paciente pagar uma parte do exame solicitado. Entretanto, a associação médica se posicionou contra. “Isso nos preocupa, porque os tipos de planos de saúde que mais cresceram são os mais baratos, considerados uma substituição do SUS, que tem melhorado e consegue fazer muito com a falta de verba que tem, mas não podemos penalizar o paciente”, pondera.
É PRECISO ENTENDER QUE SEM EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS NÃO SE DEVE REQUERER EXAME DE LABORATÓRIO, SOBRETUDO QUANDO NÃO SE SABE O QUE FAZER COM O RESULTADO” SHCOLNIK, DA (SBPC/ML)
PROFICIÊNCIA E SUA IMPORTÂNCIA Diferentemente dos Estados Unidos, onde todos os laboratórios clínicos têm a obrigatoriedade da acreditação, além de terem um diretor médico e passarem por testes de proficiência, no Brasil apenas 1% dos mais de 10 mil laboratórios são acreditados. A falta de inspetores responsáveis por cuidar do quesito qualidade é apontada como causadora deste baixo número. “Infelizmente não temos avaliadores a quem caberia cuidar desse assunto”, lamenta Shcolnik. A SBPC lançou um programa de acreditação em 1998 e apenas 100 unidades participaram. Chamado de Proficiência em Ensaios Laboratoriais (PELM), o programa é uma comparação interlaboratorial de resultados de análises qualitativas e quantitativas, aberto a todos os laboratórios da América Latina. Shcolnik destaca a importância da ferramenta para a gestão do desempenho do laboratório em relação aos seus processos analíticos, o que possibilita maior segurança e confiabilidade para laudos liberados. Através do PELM, os laboratórios podem comparar seus resultados de modo a garantir a concordância de laudos do mesmo paciente em diferentes regiões do País. “O laboratório não deve entender a participação em um programa de proficiência como uma exigência legal, mas como elemento fundamental no processo de melhoria contínua”, pontua. A questão de um diretor médico também é vista com importância no Brasil, embora não seja um cargo necessário. “A interlocução entre médicos é mais fácil e, às vezes, outros profissionais têm determinada carência setorial que acaba influenciando na comunicação, mas temos que encarar a realidade do País, e esta é a nossa”, conclui Melo, da APM.
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O diretor da Quanta Diagnóstico e Terapia, João Vítola, foi à província de Gunma, no Japão, para palestrar no Curso Regional em Doença Coronária, promovido pela Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA). Veja o que ele fez por lá
Foto: Divulgação
FH | na bagagem
Fotos: Arquivo Pessoal
a CIDaDE... Esta é minha terceira viagem de trabalho ao Japão. A primeira foi em 1998, quando submetemos um trabalho científico a um congresso japonês. Assuntos que me interessam por lá são: a natureza, a comida tradicional e a arquitetura belíssima das casas, dos templos e dos maravilhosos jardins e plantas. João Vítola é diretor da Quanta Diagnóstico e Terapia
O EVENTO... VaLE a pENa...
ONDE COMER... O Japão, um local rico em vulcões, possui vários hotéis com águas termais, chamados de ONSEN (“hot springs”em inglês). Gunma é um local especialmente bom para relaxar em ONSENs. O ideal é hospedar-se em um tradicional hotel japonês chamado Ryokan, onde você poderá vestir um kimono tradicional, dormir em um futon colocado no chão, e comer o tradicional jantar e café da manhã, que geralmente estão incluídos no pacote. Mais informações: www.visitgunma.jp/en/index.php www.ryokan.or.jp/index_en.html
Locais que me impressionaram e não devem faltar em uma visita ao Japão: em Tóquio, não deixe de ir ao mercado do peixe e ao leilão dos gigantescos atuns que ocorre às 5 da manhã no Tsukiji, o maior mercado de peixe do mundo nesta área. Em Kumaguchiko, vale a visita ao Monte Fuji, símbolo do Japão, maravilhoso vulcão atualmente inativo com 3776 metros de altitude. Já em Kioto, a arquitetura típica tradicional Japonesa, os maravilhosos templos e parques e seus respectivos jardins são espetaculares. Na época de abril, impossível não se emocionar com as cerejeiras floridas (“Sakura” em japonês, “Cherry Blossoms” em inglês). Elas estão lindas em todo o Japão, mas estavam especialmente bonitas em Kioto.
Várias regiões do mundo apresentam crescimento das mortes por Doenças Cardiovasculares (DCV), inclusive a Ásia. Por este motivo, a IAEA promove cursos de cardiologia nuclear na região, inclusive este em Gunma, no Japão. O encontro é patrocinado para que médicos de vários países como: Bangladesh, Índia, Indonésia, Malásia, Mongólia, Mianmar, Nepal, Paquistão, Filipinas, Cingapura, Sri-Lanka, Tailândia, Vietnã e Japão, venham assistir.
INTERCâMbIO... Em 2007, nossos trabalhos e nosso livro, que trata sobre aplicações das técnicas nucleares para estudo de cardiopatias, chamaram a atenção de líderes da área de medicina nuclear da IAEA em Viena. Desde então, temos feitos trabalhos como consultores da agência em várias partes do mundo.
Evento: Curso Regional em Doença Coronária, da IAEA Data: 08 a 12 de abril de 2013 Local: Província de Gunma, Japão
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FH | PONTO DE VISTA
FUTURO SEM MÉDICOS ? Thaia Duó • thaia.duo@itmidia.com.br
Foto: Ricardo Benichio
HÁ QUEM DIZ QUE, NO FUTURO, A MEDICINA PERSONALIZADA FARÁ COM QUE OS MÉDICOS DESEMPENHEM UM PAPEL MENOS IMPORTANTE E O PACIENTE, POR SUA VEZ, UM PAPEL MAIS SIGNIFICATIVO QUE O ATUAL. TUDO ISSO COMBINADO AO AUMENTO DO ACESSO DO CONSUMIDOR AO SEU PRÓPRIO REGISTRO MÉDICO, AUTOEDUCAÇÃO VIA WEB E COMUNIDADES DE REDES SOCIAIS, FARÁ COM QUE A TI, EM ALGUM MOMENTO, PERMITA ATÉ QUE OS PACIENTES REALIZEM SOZINHOS A MAIORIA DOS EXAMES CLÍNICOS, SEM A AJUDA DE UM PROFISSIONAL, SEGUNDO ARRISCAM ESPECIALISTAS AMERICANOS. ASSIM, PERGUNTAMOS: “QUAL SERÁ O PAPEL DO MÉDICO DIANTE DO RÁPIDO AVANÇO DA TI EM SAÚDE?”
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O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO E O INCREMENTO TECNOLÓGICO NECESSITARÃO CADA VEZ MAIS DA CIÊNCIA, DA HUMANIZAÇÃO E DO CONHECIMENTO PARA QUE SEJA ATINGIDA A EQUIDADE DE FORMA PLENA E COM VALOR A VIDA DAS PESSOAS. A TOMADA DE DECISÃO E SUA AGILIDADE ENCONTRAM NA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO UM ALICERCE DE GRANDE VALIA E ISTO NÃO SIGNIFICA A SUBSTITUIÇÃO DO MÉDICO DE MANEIRA ALGUMA, MAS SIM UMA POSSIBILIDADE DE UM EXERCÍCIO DE LIDERANÇA PAUTADO PELO MELHOR CONHECIMENTO ACERCA DE SUAS ATITUDES E DE SEUS DESDOBRAMENTOS CLAUDIO LOTTENBERG ,MÉDICO E PRESIDENTE DA SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN – HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN
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Foto: Divulgação
NÃO VISLUMBRAMOS O AMANHÃ SEM MÉDICOS, ONDE HAVERIA SOMENTE O AUTOCUIDADO. A MEDICINA EVOLUI MUITO RÁPIDO E A CADA DIA SURGEM NOVOS CONHECIMENTOS, POR ISSO É FUNDAMENTAL QUE TENHAMOS PROFISSIONAIS “EXPERTS” NOS DIFERENTES TEMAS. MUITOS DE NÓS, MÉDICOS, PARTICIPAMOS DESSES AVANÇOS E QUEREMOS CADA VEZ MAIS CONHECIMENTO E EVOLUÇÃO NA PROMOÇÃO, PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E REABILITAÇÃO. QUEREMOS QUE AS PESSOAS MANTENHAM-SE BEM INFORMADAS, POR MEIO DE BOAS FONTES, PARA QUE EVOLUAMOS MAIS RÁPIDO TAMBÉM. FAZER PREVISÕES SENSACIONALISTAS E DESCABIDAS DE EVIDÊNCIAS TEM SIDO ROTINA NO NOSSO COTIDIANO. O FUTURO PROMETE E QUEREMOS CHEGAR BEM LÁ FLORENTINO CARDOSO, MÉDICO E PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA (AMB)
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A TI SEMPRE FOI E SEMPRE SERÁ UMA FERRAMENTA DE APOIO, QUE PERMITE AO MÉDICO MELHORAR A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE COM ACESSO RÁPIDO A INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA DECISÃO MÉDICA. O SLOGAN “FUTURO SEM MÉDICO” CONTRASTA COM O MODELO “CENTRADO NO MÉDICO” E RESVALA NESTA QUESTÃO DO DIAGNÓSTICO CLÍNICO, ENFOCANDO O USO DE DISPOSITIVOS AUXILIARES NA AVALIAÇÃO FUNCIONAL DOS ÓRGÃOS COM INFERÊNCIAS DECORRENTES DE ALGORITMOS BEM ELABORADOS, MAS ISENTOS DE UMA VISÃO “HUMANA” DO QUADRO CLÍNICO E DA VISÃO HOLÍSTICA DO PACIENTE COMO UM “SER” E NÃO COMO UMA “DOENÇA” OU “MORBIDADE” A SER DESCOBERTA MARIVAN ABRAHÃO É DIRETOR PRESIDENTE DO INSTITUTO HL7 BRASIL DE PADRÕES EM INFORMÁTICA EM SAÚDE E DA AVESTA - CONSULTORIA EM INFORMAÇÃO E INFORMÁTICA EM SAÚDE.
O PAPEL DOS MÉDICOS E PROFISSIONAIS DE SAÚDE NÃO SE CONFUNDE OU COMPETE COM AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO. É DESEJÁVEL QUE OS CIDADÃOS TENHAM ACESSO À EDUCAÇÃO, CONHECENDO O PRÓPRIO CORPO E AS ALTERAÇÕES QUE LEVAM A DOENÇAS, DE TAL MODO QUE POSSAM DECIDIR SOBRE SUA SAÚDE COM CLAREZA E AUTONOMIA JUNTO COM OS PROFISSIONAIS QUE OS ASSISTEM. MAS O PAPEL DO MÉDICO NÃO MUDA EM SUA ESSÊNCIA COM AS NOVAS TECNOLOGIAS, POSTO QUE CUIDAR CONTINUA SENDO NOSSA PRINCIPAL MISSÃO, LANÇANDO MÃO DOS MEIOS DISPONÍVEIS PARA DIMINUIR O SOFRIMENTO DOS PACIENTES E REABILITAR SUAS CAPACIDADES, RECUPERANDO PARTE DA QUALIDADE DE VIDA NO LIMITE DAS POSSIBILIDADES RAYMUNDO AZEVEDO, MÉDICO E VICE-PREFEITO DO QUADRILÁTERO SAÚDE DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (PREFEITURA USP - QUADRILÁTERO SAÚDE DIREITO)
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FH | LIVROS
BOA LEITURA
ROBERTO SOUSA GONZALEZ, ADMINISTRADOR E MEMBRO DA COMISSÃO TEMÁTICA DE ESTUDOS DE SUSTENTABILIDADE PARA EMPRESAS DO INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA (IBGC), LANÇA O LIVRO “GOVERNANÇA CORPORATIVA: O PODER DE TRANSFORMAÇÃO DAS EMPRESAS”. NELE, O AUTOR ABORDA AS BOAS PRÁTICAS E SEU IMPACTO NA ATUAÇÃO DAS COMPANHIAS.
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Analice Bonatto | editorialsaude@itmidia.com.br
FH: De que forma a governança corporativa pode auxiliar os hospitais, instituições tradicionalmente familiares, a conseguirem excelência em gestão empresarial? Roberto Sousa Gonzalez: A governança corporativa é importante porque tem papel de profissionalização tanto de empresas familiares quanto das multinacionais. Dessa forma, é importante toda instituição de saúde ter uma estrutura mínima com, por exemplo, um conselho de administração no qual o fundador pode deixar a gestão para os profissionais do setor definirem diretrizes – não só médicos, mas também administradores, gestores de risco, entre outros -, porém ele deve criar mecanismos de controle destes gestores. E ter os comitês para se aprofundar em assuntos estratégicos para os hospitais. FH: No livro, você ressalta que é fundamental que os membros do mais alto escalão da administração das organizações tenham participação ativa no desenvolvimento do conceito prático de governança corporativa. Como isto pode ser conduzido? Gonzalez: Um especialista em gestão de risco, por exemplo, não pode
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participar apenas uma vez por mês da reunião do conselho, porque será muito lento incorporar o processo ao hospital. Eu falo sobre a gestão de risco porque os hospitais ainda têm de levar essa questão para a estrutura hospitalar. Mas o mais difícil ainda é conscientizar alguns médicos sobre a necessidade de se ouvir esse especialista, ainda existe a barreira de se aceitar práticas de governança que significa dialogar com outras especialidades para melhorar a gestão. Dessa forma, o médico deve ouvir e aceitar o conhecimento de outras especialidades visando o estímulo a melhor gestão da entidade de saúde. Nessa relação, se o médico está na diretoria, é preciso ter definido um diálogo transparente e preciso com o conselho e manter o fluxo de informação. Porque também não adianta contratar excelentes gestores e não traduzir o negócio para ele. Esse diálogo franco deve sempre existir. FH: Quais são os principais códigos de governança e de que forma contribuem para a disseminação das boas práticas? Gonzalez: O principal código de governança no Brasil é do IBGC, que é voltado para companhias e empresas, mas pode ser adaptado, por exemplo, para Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), para companhias, como o Grupo Fleury, que já ganhou prêmio de governança corporativa, organizações do terceiro setor - hospitais vinculados às instituições de caridade etc. Uma das principais questões colocada pelo código é a do agente externo na governança: o auditor de processo, de demonstração contábil etc. A governança corporativa é relevante para a clareza e a transparência das informações empresariais, se o setor de saúde brasileiro praticar seus conceitos em sua essência, ele será muito melhor. Governança Corporativa: o poder de transformação das empresas Editora: Trevisan Editora Autor: Roberto Sousa Gonzalez Número de páginas: 184 Preço: R$ 44,90
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CERTIFICAÇÕES Desde 2004, a Hospclean mantém o Sistema de Gestão de Qualidade, tendo como referencia tecnica o Manual de Processamento de Roupas de Serviços de Saúde editado pela ANVISA. Em 2008 adotou a NBR ISO 9001:2008 no seu processo de Gestão da Qualidade. Em março de 2009, a Hospclean teve seu Sistema de Gestão da Qualidade Certificado ISO 9001:2008, através da Certificadora DNV - Det Norske Veritas.
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Foto: Magdalena Gutierrez
PAPO ABERTO
COMPUTADORES DE VESTIR Há alguns anos vi em uma publicação uma imagem que representava o jornalista do futuro. Ele tinha uma câmera em uma espécie de capacete e alguns outros adereços que faziam deste ser algo no estilo “ciberjornalista”. Aquilo era uma charge construída com base no que seria o repórter em um futuro ainda um tanto quanto distante. Bem antes do que a charge fazia crer, o futuro repórter virou real. Ele sai da redação para uma matéria de posse de um minigravador digital e uma câmera (filmadora ou fotográfica) que o torna, literalmente, capaz de retratar o fato com som e imagem. Nos filmes “à la James Bond” os apetrechos incluíam um super-relógio com 1001 utilidades, comparável em capacidade ao cinto do Batman da década de 60. E a tendência dos computadores “vestíveis” já está nas bancadas dos fabricantes. A Samsung vem desenvolvendo um relógio inteligente, entre outros produtos, “para o futuro”, de acordo com informação da fabricante. Já a Apple, segundo informações divulgadas pela mídia, possui cerca de uma centena de profissionais das áreas técnica e de design trabalhando há algum tempo em um modelo de relógio que terá funções semelhantes às do iPhone.
Agora é a vez do Google, que apesar de não comentar o assunto, possui uma patente aprovada para a fabricação de um relógio. O aparelho deverá ter um flip, um processador e conexão à rede sem fio. Na linha de computadores de vestir, o Google já possui óculos inteligentes, capazes de gravar vídeos, tirar fotos, exibir mapas e fazer ligações e buscas. O produto deve chegar no fim de 2013.
A HORA E A VEZ DOS TABLETS Os desktops deram lugar aos notebooks e estes agora aos tablets, tudo em uma velocidade maior do que poderia se supor há pouco tempo para o mercado brasileiro que ainda engatinhava no quesito computação, mais ainda no de computação doméstica. Mas somente em 2012 foram vendidos nada menos do que 3,1 milhões de tablets. Um aumento de 171% com relação às vendas de 2011 e a maioria deles, quase 90% segundo a consultoria IDC, teve como compradores usuários domésticos. Na projeção para este ano, a IDC estima que sejam vendidos 5,8 milhões destes equipamentos, número 89% superior ao de 2012. O crescimento tem a ver com a redução no preço e com o acesso da chamada nova classe média a estes bens. É esperar para ver.
Stela Lachtermacher Diretora Editorial IT Mídia 82
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