Saú d e B u S i n e S S S c h o o l o s m e l h o r e s C o n C e i t o s e p r át i C a s d e g e s tã o a p l i C a d o s À s a ú d e
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a governança em ti, seu diferenCial e apoio para o CresCimento
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Fh | saúde business school o PRoJeto enVolVe oS SeGuinteS teMaS: módulo 1 - fabian salum A parceria para o crescimento sustentado e explicação sustentável. módulo 2 - mauricio valadares A importância de uma análise de risco nas estratégias de crescimento das organizações.
módulo 7 - vincent dubois A inteligência em força de vendas em mercados competitivos.
módulo 3 - marcos Carvalho A gestão estratégica apoiada em processos eficientes.
módulo 8 - hugo tadeu A gestão de operações com foco na inovação de processos e serviços.
módulo 4 - felix Jr Objetivos estratégicas alicerçadas pelo entendimento de gestão de finanças e criação de valor para as organizações.
módulo 9 - marcelo dias Como evitar erros em decisões que só um CEO pode tomar?
módulo 5 - acrísio tavares A governança em TI, seu diferencial e apoio para o crescimento. módulo 6 - paulo villamarim Identificar talentos e Lideranças é a estratégia para crescer.
módulo 10 – newton garzon A gestão por resultados o equilíbrio entre curto e longo prazos. módulo 11 - véras Leitura de mercado e ações que evidenciem a proposta de valor das organizações. módulo 12 - pedro lins Competitividade sustentável – o conceito Blue nas organizações. errata: o módulo 1 da Business school, de autoria do professor fabian salum, teve como fonte o professor luiz lobão
a GoVeRnanÇa eM ti, Seu diFeRencial e aPoio ao cReSciMento PROF. ACRISIO TAVARES
GoVeRnanÇa eM ti Governança é a maneira dos stakeholders (partes interessadas) assegurarem que suas necessidades, condições e opções sejam avaliadas e consideradas como objetivos empresariais a serem atingidos. Ela estabelece a direção a ser seguida através da priorização e do processo decisório e, também, monitora o desempenho e a conformidade com a direção e os objetivos traçados. O principal objetivo da governança é CRIAR VALOR através de: Captura dos benefícios; Mitigação dos riscos; Otimização dos recursos. Assim, governança corporativa é o conjunto de processos, costumes, políticas, leis, regulamentos e instituições que regulam a maneira como uma empresa é dirigida, administrada ou controlada, visando a atingir as necessidades dos stakeholders através de seus objetivos empresariais. A governança de TI é uma extensão da governança corporativa, faz parte dela e visa o alinhamento da TI com o negócio, garantindo sincronismo das ações
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através do compartilhamento das decisões com os demais executivos da empresa. A integração entre ambas é a maneira mais eficaz de se obter os resultados dos pesados investimentos em tecnologia da informação realizados, atualmente, pelas organizações. E através desta integração há mais chances de se assegurar a continuidade e o crescimento empresarial. Pesquisas conduzidas por Peter Weill e Jeanne W. Ross revelam que empresas com governança de TI superior têm resultados melhores do que empresas onde ela é incipiente ou possui menor grau de maturidade. Da mesma maneira, empresas de melhor desempenho têm retorno de investimentos em TI até 40% maiores que suas concorrentes. É preciso que se entenda que governança de TI
é, também, responsabilidade do conselho e da alta administração. É parte integral da governança e consiste de estruturas e processos organizacionais e de liderança que assegurem que a TI sustente e expanda os objetivos e estratégias da corporação. O grande desafio é fazer com que as iniciativas de TI estejam totalmente sincronizadas com as principais iniciativas de negócio estabelecidas quando definida a estratégia e que elas sejam reconhecidas, efetivamente e formalmente, pelos principais dirigentes e gerentes das unidades de negócios. Esta integração é fundamental e já é um indicador de maturidade empresarial. A tabela 1 ilustra os benefícios de uma governança de TI bem estruturada e com seu consequente alinhamento estratégico:
Benefícios da governança de ti e do alinhamento estratégico GoVeRnanÇa de ti
alinhaMento eStRatÉGico
Confiança da alta administração
agregação de valor aos produtos e serviços da empresa
Captura dos benefícios – maior retorno (roi) sobre o investimento de ti
auxílio no posicionamento competitivo da empresa – apoio ao crescimento
ti comprometida com o negócio
uso otimizado dos recursos
mitigação dos riscos dos processos de negócio suportados pela ti
eficiência administrativa com impacto favorável nos custos
maior transparência
Conformidade com as regulações
serviços mais confiáveis
agilidade coerente com a necessidade do negócio taBela 1
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cRn Fh | saúde | crn business businessschool school A estrutura de governança de TI depende de certos fatores que devem ser bem administrados para que alcancem os resultados esperados pelo negócio. De acordo com o Cobit 5 (Control Objectives for Information and Related Technologies) - um dos principais modelos de referência de boas práticas de governança de TI – esses fatores são seis, conforme a figura 1:
Fatores críticos para a Governança de ti 2. processos
3. estrutura organizacional
4. Cultura, ética e Comportamento
1. princípios, políticas e Frameworks
comitês mais comumente encontrados nas empresas maduras
Recursos de ti
5. informação
6. serviços, aplicações e infraestrutura
ComitÊ
papel e responsaBilidade
estratégico
governa a estratégia de ti, mantendo o alinhamento entre as prioridades do negócio e da ti, definindo onde o orçamento e os investimentos devem ser aplicados. aprova o portfólio de projetos e faz a gestão dos stakeholders
executivo
acompanha a execução dos projetos observando a realização dos orçamentos. discute priorizações pontuais, analisa e revisa business cases, aprova políticas e diretrizes de ti e avalia riscos e segurança da informação
Comitês de gestão de projetos
acompanha os principais projetos, seus riscos de consecução e orçamentos
7. pessoas, skills e competências
FiGuRa 1
Uma boa estruturação da Governança de TI assegura boas práticas de: Desenvolvimento da estratégia de TI alinhada ao negócio; Gestão de Investimentos e desempenho de TI; Gestão dos recursos de TI: • Gestão do Portfólio de TI • Gestão da operação e dos ativos • Gestão das pessoas Gestão da Informação; Relacionamento com usuários e/ou clientes; Relacionamento com fornecedores. Vale destacar a importância da criação de comitês e fóruns para discutir, apoiar, acompanhar e referendar as principais iniciativas de TI nos níveis estratégico, tático e operacional. Os comitês são mais estratégicos com participação de diretores e executivos, predominantemente da área de negócios, enquanto os fóruns são grupos de discussão de assuntos mais táticos e operacionais com participação de representantes das áreas de negócio e membros da TI. Os dirigentes e executivos da organização precisam se envolver e participar dos processos entendendo os recursos de TI como uma extensão dos seus próprios recursos. Este compartilhamento de informações e decisões sobre as iniciativas da área reduzem as divergências internas e criam um espírito colaborativo para atingimento das metas.
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Fóruns mais usualmente encontrados fÓrum
papel e responsaBilidade
fórum de arquitetura
estabelece as arquiteturas de aplicação, infraestrutura e informações. trata da sua evolução e identifica oportunidades de inovação
fórum de festão de demanda
prioriza melhorias nas aplicações. define candidatos a projetos de melhoria. acompanha a performance de atendimento
fórum de segurança da informação
garante alinhamento com diretrizes regulatórias e conformidade com pontos de auditoria. realiza gestão de incidentes de segurança e do ambiente de segurança da informação da ti
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a GoVeRnanÇa de ti eM aPoio ao cReSciMento Qualquer empresa que quiser garantir sua perpetuidade tem que estar constantemente avaliando e repensando seu modelo de atuação devido às constantes mudanças que ocorrem em um mercado altamente globalizado e competitivo. A maneira clássica de as empresas repensarem seu futuro é através do desenvolvimento de seu planejamento estratégico, os quais se baseiam em modelos enriquecedores e bem testados no mundo empresarial. Estes modelos, já conhecidos e bastante usados pelas empresas, têm se mostrado bastante eficazes na obtenção de resultados comerciais e financeiros satisfatórios de crescimento. A maneira mais eficaz de buscar o crescimento mais do que satisfatório é desenvolvendo um PEC (Plano Estratégico de Crescimento) atrelado ao planejamento estratégico normalmente já praticado pelas empresas. Contudo, no PEC, é preciso enfatizar durante a fase da definição dos objetivos, quando as apostas estratégicas são estabelecidas, as iniciativas que a empresa deverá desenvolver para formular ações claras de crescimento, estimulando os estrategistas e dirigentes da organização a pensarem de maneira focada nesta necessidade vital. O Prof. Luiz Augusto Lobão mendes, da Fundação Dom Cabral (FDC), em seu livro “Estratégia Empresarial – Promovendo o crescimento sustentado e sustentável”, defende a necessidade de desenvolver um PEC e comenta claramente que poucas empresas ainda tratam a questão do crescimento como uma necessidade vital e, quando muito, fazem referência a aumentos de receitas sem correlações com as estratégias necessárias.
Todos sabemos do potencial do setor de tecnologia da informação quanto à inovação, criatividade e de sua capacidade de funcionar como agente de mudanças nas organizações. muitas vezes uma estratégia de crescimento poderá demandar uma grande ou até completa mudança no modelo de negócio da empresa e a área de TI, detentora de conhecimento sobre a evolução tecnológica em andamento e suas aplicações, poderá contribuir de maneira significativa no estabelecimento das novas maneiras de se fazer as coisas. Há que se abrir espaço para a efetiva participação dos especialistas de TI na formulação, desenho e implementação das iniciativas do PEC, sem o qual a empresa poderá perder grandes oportunidades. Na maioria das vezes, este cenário não é muito claro para os principais dirigentes das empresas, principalmente quando enxergam a TI apenas como um órgão prestador de serviços de tecnologia, quando na realidade dispõe de consultores de negócio com base tecnológica. TI é negócio e tem que estar envolvida no cerne da estratégia. Para alguns tipos de empresas, esta integração é muita clara como, por exemplo, companhias prestadoras de serviços, mas um pouco mais difícil de ser percebido nos setores industriais básicos. O fato é que o mundo mudou bastante com a digitalização da sociedade, o advento da internet e a massificação dos dispositivos móveis ampliando as alternativas de se fazer negócios e se chegar ao cliente. A participação dos consultores de TI durante o desenvolvimento do PEC permitirá à TI contribuir com iniciativas criativas e sintonizadas que suportem estes movimentos de crescimento como parte integrante das estratégias de negócios priorizadas. Como consequência, existirão projetos de negócio com a participação da TI e, não, projetos de negócio e projetos de TI. Considerando o alinhamento efetivo da estratégia de TI ao negócio, poderíamos representar o desdobramento do PEC conforme a figura 2
desdobramento da Pec em ti direCionamentos dos staKeholders
movimentos de CresCimento
neCessidades dos staKeholders (Captura de BenefÍCios – mitigação de risCos – otimiZação de reCursos) Cresimento peC
produtividade pep
oBJetivos estratÉgiCos da empresa
oBJetivos de ti relaCionados FiGuRa 2
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Fh | saúde business school a iMPoRtÂncia da ti PaRa a inoVaÇÃo do neGÓcio Um dos pré-requisitos atuais para o crescimento é a inovação aplicada aos negócios. A inovação não está somente atrelada a produtos, mas deve permear toda a organização, inspirando os talentos a promoverem mudanças na gestão, nos serviços, nos processos, enfim em qualquer atividade empresarial. Destaquemos o objetivo da TI relacionado com o objetivo empresarial de número 17 –Desenvolver conhecimento, expertise e iniciativas visando a inovação do negócio - mostrado na tabela 4. É visível a revolução que vem sendo causada pela digitalização da sociedade e a explosão de uso da internet e dos dispositivos móveis. E esta revolução está se espalhando em todos os ramos de negócio, mesmo os mais tradicionais, mudando radicalmente, às vezes, a maneira de se fazer as coisas e se atingir o cliente. A sensação que se tem é que o mundo está sendo reinventado ao passarmos do modelo analógico para o digital. É impressionante o número de novas empresas que desbancam companhias consagradas mudando a maneira de atingir o mercado e de fazer negócios. A internet influencia na desintermediação. A agilidade das coisas é outra e os dispositivos móveis e os recursos de geoprocessamento permitem encontrar o cliente em qualquer lugar, com mensagem específica e grande possibilidade de vendas. Talvez, a revolução esteja apenas começando.
No momento de se repensar a corporação e os negócios, os profissionais de TI podem agregar muito, com novas ideias, novos produtos, novas maneiras de se chegar ao mercado, enfim, novas maneiras de se fazer as coisas. Para isso, é importante também, que a própria governança de TI inspire a criação de um ambiente saudável e inovador porque, talvez mais importante do que a própria tecnologia, seja criar uma cultura voltada para a inovação e, para isso, a governança corporativa e a de TI devem estar totalmente integradas. O Brasil, apesar da tão propalada criatividade do nosso povo, não é um país que se destaca em inovação. Segundo recente pesquisa publicada pela FDC, a média dos investimentos das empresas brasileiras em atividades de inovação é de apenas 2% do faturamento anual. Poucas companhias fazem parcerias com universidades e organismos de pesquisa e desenvolvimento, como também, poucas exploram incentivos financeiros disponibilizados pelos órgãos governamentais visando inovação. muito desta situação se deve a fatores culturais: inexistência de um ambiente de liberdade nas empresas que cultue a inovação, o experimento, o aceite do erro e estimule a criatividade. O próprio planejamento estratégico deve enfatizar a questão da inovação.
O Cobit 5, observando as práticas de empresas em diversos segmentos, estabeleceu uma correlação entre as principais necessidades dos stakeholders com um conjunto genérico de objetivos empresariais e relacionados de TI. Estes conjuntos foram imaginados como sendo a classe de objetivos onde se adequam os objetivos reais a serem definidos durante o planejamento estratégico.
objetivos de ti genéricos relacionados às necessidade dos stakeholders: dimensão do BsC da ti
oBJetivo da ti relaCionado ao oBJetivo empresarial alinhar a ti à estratégia do negócio Buscar a conformidade da ti e suportar a área de negócio para se obter conformidade com leis e regulações externas
finanças
envolver a direção executiva para concretizar as decisões de ti suportar os riscos de negócio relacionados à ti Capturar os benefícios provenientes dos investimentos e do portfólio de serviços de ti ter transparência nos custos, benefícios e riscos de ti
Cliente
entregar serviços de ti alinhados aos requerimentos do negócio usar apropriadamente as aplicações, informações e soluções tecnológicas agilizar a ti Zelar pela segurança da informação e da infraestrutura de processamento e das aplicações
proCessos internos
otimizar os ativos, recursos e competências de ti habilitar e suportar processos de negócio através da integração de aplicações e tecnologia entregar programas que gerem benefícios, dentro do prazo, do orçamento e de acordo com os requerimentos e padrões de qualidade disponibilizar informação confiável e útil para tomada de decisões ter conformidade de ti com as políticas internas
aprendiZado e CresCimento
ter equipes de ti e das áreas de negócio competentes e motivadas desenvolver conhecimento, expertise e iniciativas para inovação do negócio
Ao analisar este conjunto genérico de objetivos da TI podemos ter uma ideia de quais os papéis e atividades que devem ser exercidas em busca de um resultado concreto para o negócio.
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concluSÃo As empresas ao desenvolverem seu planejamento estratégico e, especialmente, quando pensarem em crescimento, não podem prescindir da participação dos consultores de TI. mais do que isso, as organizações devem enxergar a integração da governança de TI com a governança corporativa como uma fonte de realização de benefícios, redução de riscos e otimização de recursos. Devem criar um ambiente cultural propício para a inovação e agregar os especialistas de TI, conhecedores da tecnologia que está alavancando as transformações do negócio no mundo, para colaborar no ato de repensar a empresa durante o planejamento estratégico. O alinhamento da TI com o negócio é um objetivo muito importante, mas a governança de TI precisa trabalhar, de uma maneira abrangente e equilibrada, os seus fatores críticos para transformar este alinhamento no resultado que a empresa espera.
Foto: Divulgação
entrevista com o autor
Profissional com experiência de mais de dez anos em planejamento e controle da produção e de mais de 20 anos no setor de Tecnologia da Informação, Acrisio Tavares é engenheiro metalurgista pela Universidade Federal Fluminense, possuindo mBA em gestão do comércio exterior e negócios internacionais pela FGV; mBA em gestão estratégica da TI, também pela FGV, além de certificações Cobit e Itil. Foi CIO do Grupo Usiminas durante 15 anos. Com vários prêmios recebidos ao longo da carreira, é professor da Fundação Dom Cabral, dentro do programa PCSS.
1. Pela sua experiência, empresas de saúde costumam ter governança de TI adequada? Os processos se diferenciam neste ramo de atividade? Se sim, como? Este é um setor cuja gestão, de uma maneira geral, vem sofrendo grandes impactos e passa por um processo de modernização contundente.As despesas em TI começam a serem observadas como investimentos e não somente como custos. Diria que há ainda um grande espaço a percorrer. Os processos de TI são basicamente padrões mas, podem, e devem, ser ajustados para cada setor, de acordo com a sua realidade. 2. Quais os principais erros na criação e condução dos comitês de acompanhamento? Na criação é a falta de formalização dos comitês suportada pela diretoria da empresa, a representatividade na área de negócio dos seus componentes e a clareza dos seus papéis.Na condução, observo uma falta de assiduidade dos titulares do comitê, o pouco preparo anterior para as discussões e uma falta de transparência e deficiência nos «businesses cases» e projetos que suportam as discussões sobre priorizações e acompanhamentos. Observa-se, também, uma certa lentidão na execução das decisões tomadas. 3. Quais são essas oportunidades perdidas quando as empresas não utilizam profissionais de tecnologia para estabelecer sua governança de TI? Os bons profissionais de TI trabalham como se fossem verdadeiros consultores de negócio com base tecno-
lógica.Inteirados dos processos de negócio agregam o conhecimento tecnológico para redesenhar os processos ou até redefini-los completamente. Pense na utilização da internet e na mobilidade e você terá um campo enorme a ser explorado. Observe como fazíamos as coisas há pouco tempo e como realizamos hoje. É impressionante a mudança com a facilidade e praticidade das aplicações. Juntar homens de negócio e consultores de TI para discutir a maneira de fazer os processos pode dar excelentes resultados. Pense na Cadeia de Valor de uma corporação, para citar apenas um exemplo. Pela internet, utilizando a computação em nuvem, todos usufruem dos mesmos recursos e poderiam estar muito mais integrados do que estão hoje, gerando ganhos de produtividade, E a maneira de atingir seu cliente? São inúmeras as oportunidades. A revolução está apenas começando 4. Como governança de TI e inovação podem caminhar juntas sem que o dia a dia acabe atropelando novos projetos? A questão fundamental neste caso é criar uma cultura voltada para a inovação. Existindo este espírito de criatividade, abertura para colaboração interna e externa, incentivo ao risco e compreensão dos erros, as empresas estarão criando o alicerce adequado para estimular a inovação. Um outro passo, é focar naquilo que interessa, prestigiando os projetos de inovação atrelados ao planejamento estratégico. Há que se criar o ambiente e cultura propícia mas deve-se direcionar e estimular para se aplicar a inovação naquilo que realmente interessa ao negócio.
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