ESPECIAL
Crianรงas
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dolescentes A
infanto juvenil
Outubro 2013
Editorial
Diretor Presidente Pedro Zidoi Jornalista Responsável Celso Arnaldo Araujo MTB: 13.064 Gerente de Marketing e Vendas Graziele C. Lucato Diagramação e Arte ABCFARMA
Fale conosco Editora Lison Rua Santa Isabel, 160 - 5º andar Vila Buarque, São Paulo/SP Cep: 01221-010 (11) 3361-5705 fitoterapicos@abcfarma.org.br ABCFARMA (11) 3223-8677 www.abcfarma.org.br Distribuição ABCFARMA Publicidade Lison Editora Impressão e Acabamento Gráfica PGE Parceiros
Um grande público É com prazer que apresento, neste mês, através da Editora Lison, colaboradora da ABCFARMA, mais uma edição especial da revista Crianças & Adolescentes. São muitos os medicamentos e produtos de proteção, higiene e beleza dedicados a esse imenso segmento, que, em futuro próximo, formará a categoria de profissionais que continuarão construindo a grandeza do nosso país. As indústrias de medicamentos e as que produzem itens de higiene e beleza cada vez mais aperfeiçoam seus lançamentos, colocando no mercado produtos inovadores, destinados a bebês, crianças e adolescentes. Os empreendedores de farmácias e drogarias devem dar uma atenção toda especial a esse novo cliente, para que as mães, ao adentrarem em seus estabelecimentos, encontrem um setor específico, bem sinalizado e com um layout atraente, para agrupar os produtos dessa categoria de enorme potencial. E isso vale também para os jovens que já têm poder e decisão de compra. Se isso não ocorrer, você perderá essa venda – pois a concorrência geográfica hoje é enorme entre as farmácias e drogarias. O setor de cosméticos e produtos de higiene passou a ser tão importante no Brasil, hoje o segundo maior mercado do mundo nessa categoria do varejo, que os empreendedores mais atualizados precisam levar em conta até a oportunidade de preparar um profissional exclusivo para atender nesse setor, com conhecimento, delicadeza e afeto. Depois de ler esta revista, você perceberá que investir nos pequenos é pensar grande.
Pedro Zidoi Sdoia Diretor Presidente
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Hábitos
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a t e p u h
O D O M
R A S DE U
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m dos itens mais vendidos do setor de produtos infantis de farmácias e drogarias, a chupeta ainda contrapõe pais e especialistas. Não há dúvida de que a chupeta é um santo calmante (aliás, chupeta em inglês é “pacifier”, ou pacificador) para crianças choronas e agitadas, sobretudo na hora de dormir e, como tal, uma comodidade sempre à mão para os pais. Mas o uso prolongado da chupeta, e fora das poucas situações que justificariam seu uso, causa problemas de diversas naturezas – de falhas na oclusão dental a dependência psicológica. Afinal, quando usar? Quando parar? E como parar? A odonpediatra Marcia Amar, professora do curso de gestantes do Hospital Santa Catarina, em São Paulo, dá dicas importantes sobre o uso responsável da chupeta A chupeta é usada há séculos por crianças de todos os cantos do mundo, por sua capacidade de acalmar os bebês por meio da chamada “sucção não-nutritiva” e da liberação de hormônios de bem-estar.
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r usada e s e v e d ó s hupeta bebê em o r a lm a c a a par induzir a r a p e r o d casos de ríodos, e p s o t r u c r o sono, po q uando está relaxando-o gitado. ansioso ou a
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Por isso, ela não pode ser encarada como um vilão absoluto. Duas pesquisas recentes, uma feita na Argentina e outra na Dinamarca, trazem um certo alívio para os pais que defendem o uso desse acessório: elas sugerem que o bico não prejudica o aleitamento, desde que seja oferecido quando a amamentação já está bem estabelecida, entre 15 e 30 dias de vida da criança. Aí é que está a questão. A chupeta pode, sim, ser oferecida às crianças – mas há hora para tudo, inclusive para parar. “Não se pode ser radical”, resume a Dra. Márcia. E para que seus benefícios compensem os efeitos negativos, é preciso tomar certos cuidados. A odontopediatra começa a abordar o assunto destacando que nem todas as crianças terão necessidade de chupeta.
”
“Muitas não precisam dessa forma de sucção, além da amamentação natural, e não há regra para se determinar quais são essas crianças. Isso depende das características de cada uma”. E essas características podem ser até genéticas. A Dra. Marcia relata que, em famílias onde alguém tem o hábito de chupar o dedo, crianças “viciadas” em chupeta são muito mais comuns. Aliás, a chupeta é recomendada para bebês que nascem com o hábito de sugar o dedo ou que o adquirem nas primeiras semanas, porque ela ajuda a remover esse costume, mais nocivo. Dito isto, se existe uma regra básica de ouro para delimitar o uso da chupeta, com o menor prejuízo possível à criança, é esta: chupeta só deve ser usada para acalmar o bebê em casos de dor e para induzir o sono, por curtos períodos, relaxando-o quando está ansioso ou agitado.
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Hábitos
Resumindo: “A criança não precisa de chupeta até que se descubra que a amamentação, por si só, não é suficiente para ela dormir mais rápido e com menos agitação”. E, é claro, a mãe deve retirar a chupeta da boca assim que a criança adormecer. E não devolvê-la ao menor chorinho – pois é assim que se estabelece o condicionamento. E quando oferecer a chupeta? Entre 15 dias e um mês de vida, quando a amamentação já estiver bem estabelecida. Antes disso, pode confundir o bebê e prejudicar o aleitamento, pois a sucção no seio é diferente da feita pela chupeta.
Quando parar? Segundo a Dra. Márcia, o ideal, nesses casos de necessidade, é “desmamar” a criança da chupeta com até 1 ano de idade, no máximo 1 ano e meio. “A essa altura, a criança tem de desenvolver os músculos mastigatórios – e os músculos da sucção não são os mastigatórios. O uso prolongado da chupeta pode criar um déficit na mastigação”. Os motivos fisiológicos e anatômicos para a criança abandonar a chupeta são inúmeros, sobretudo na área odontológica: o hábito da sucção não-nutritiva pode produzir má postura da língua, deglutição atípica e problemas oclusais dos dentes e mordidas abertas (quando o maxilar devia da mandíbula). “Até os dois anos, é possível reverter problemas como a mordida aberta”, afirma a Dra. Márcia. Depois disso, a criança só
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fica de chupeta se não houver orientação ao contrário dos pais – que, erradamente, estimulam a infantilização do filho. Daí a necessidade de tirar a chupeta, antes dessa idade, da criança que adquiriu o hábito. E como fazer isso?
Como Tirar?
Claro que o pior método de “desmame” é a retirada pura e simples – que deixará uma criança em prantos. A Dra. Marcia diz que a melhor forma de descondicionar uma criança do uso da chupeta, desde que ela já tenha idade de compreensão, por volta de 1 ano e meio a no máximo 2 anos, é fazer do processo uma operação lúdica. Por exemplo: dizer que o coelhinho da Páscoa ou outro personagem infantil desejam aquela chupeta e, em troca, trarão um belo presente. Mas ela observa: “O presente não pode ser dado imediatamente, contra a entrega da chupeta. Mas prometido
para dali uma semana ou 10 dias, quando a criança terá tempo de se adaptar à não-succção – naturalmente motivada pela chegada próxima do presente. Fazer a criança dar tchau à chupeta geralmente funciona”. Importante: a operação só será bem-sucedida se a criança perceber que a mãe está totalmente segura ao propor a troca ou o jogo. “Uma Uma eventual insegurança da mãe é passada para a criança e isso dificulta o processo”. Se a criança é um pouco mais crescidinha, e já começa a adquirir um senso estético, às vezes só o fato de mencionar que a chupeta deixa os dentes tortos é um belo fator de convencimento.
O L A QU R O H ? L O E C I M B E D O P TI
do da fase do. a c a r a ica do p ais ind lha adequa m o h o n a é pa ntico r o tam que atra m nte usa ato, o ortodô e a r t r e o g p u ss É im nte ao form anos – estudo s releva o o t n n e a m u o d bebê. Q o seja livre de e modo . A vantagem d io d e r e f r te se m nã Embora tura lingual – in e o bico comu to de toque do u s n q o o mais a p dos dentes do uz melhor o p em formato de d o o o ã r s na oclu o é que ele rep criança. Já o bic tic da ortodôn o céu da boca ado. n traindic o n n r o c e t e a t m en é totalm bolinha
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Relação animal
t e p o r i e m i r p u Me Casa com bebê pode ter animais. Saiba como escolher o pet ideal para o seu filho e como estabelecer uma relação saudável e segura entre eles
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o contrário do que se imagina, bebês e animais podem ser amigos inseparáveis. E quanto mais cedo o primeiro contato acontecer, melhor. De acordo com o Grupo de Pesquisa do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo (USP), bebês menores de um ano que convivem com um cão estão menos vulneráveis a desenvolver alergias e dermatites. Em tese, as proteínas que ajudam a regular o sistema imunológico aumentam significativamente nessas crianças. Nos mais velhos, por volta de quatro anos, a presença do animal pode ajudar a reduzir rinites alérgicas e, aos seis e sete anos, reduz a
imunoglobulina E, um anticorpo que pode desencadear um processo alérgico. Enquanto brinca com o seu bicho de estimação, o bebê desenvolve a coordenação motora, descobre o que é ser responsável, aprende a conviver socialmente e a tratar um outro ser vivo com respeito e dedicação. A companhia de um animal desperta sensação de bem-estar físico e mental. Mas, obviamente, só pode fazer bem um animal que está saudável – o que recomenda a visita regular do pet ao veterinário. Crianças que têm rinite alérgica, adenoide ou outros problemas respiratórios podem conviver com cães que oferecem menos risco de provocar alergia. Em alguns
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Relação animal casos, a convivência desativa a alergia, mas é muito importante conversar com um médico se a criança realmente for alérgica. E mesmo que todos os cuidados tenham sido tomados, a supervisão de um adulto é obrigatória. É melhor que o bebê não tenha contato com a comida, com os objetos e, é claro, com a urina ou fezes do animal. E é por isso que a relação exige limites: o “cantinho” do pet é só dele. O espaço exclusivo do pet também é uma alternativa para proteger os pequenos de ferimentos. “O ideal é que o animal possa ficar sozinho, sem ser incomodado, quando sentir que deve”, sugere o zootecnista e
adestrador Alexandre Rossi, o Dr. Pet. Até oito anos, aproximadamente, a criança não tem noção de que puxar o pelo ou a orelha, passar a mão com força ou somente brincar com o animal num momento em que ele não está afim pode resultar em um arranhão ou mordida. “Se o bichinho estiver com dor ou se sentir ameaçado por algum movimento, vai se defender. É o instinto natural. Portanto, nesses momentos, é melhor que ele fique no seu cantinho. De qualquer forma, a criança precisa saber se comportar na presença de seu pet”, afirma.
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Regras de segurança
01 Quando estiver com o bebê no colo, não se aproxime dos cães de maneira brusca. Essa postura pode deixá-los assustados 02 Não mude a rotina dos pets depois do nascimento da criança 03 Evite que a primeira aparição com o seu filho na frente dos animais seja conturbada. E não fique com o bebê no colo nessa ocasião 04 Abaixe calmamente na altura dos bichos e mostre a criança a eles. Avalie sempre as reações 05 Rabo balançando, no caso dos cães, é sinal de felicidade. Logo,certifiquese de que o cachorro está feliz quando se aproxima da criança para continuar o contato 06 Recompense o bicho com petiscos e muito carinho todas as vezes que ele estiver perto do bebê e não o deixe de lado
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Faça com que todos os momentos entre eles sejam prazerosos, para que o pet associe a presença de seu filho com algo positivo 08 Continue mantendo os animais de estimação vacinados e bem cuidados para a saúde de ambos 09 Leve o cão para passeios de pelo menos 30 minutos todo dia 10 Monitore sempre as brincadeiras entre seu filho e os animais e não os deixe sozinhos
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Regras de a i c n ê v i v con Para manter a criança fora de perigo numa casa com pets, observe duas regrinhas básicas: “Ensine seu filho a chamar o animal quando quiser fazer carinho nele e não ir em sua direção. Também é importante dizer que não se deve gritar ou fazer movimentos bruscos”, aconselha o adestrador. Até o bebê completar dois ou três anos, um peixinho pode ser o animal de estimação mais indicado. “O Betta é ótimo, pois se adapta bem em um aquário simples, sem bomba de oxigenação”, sugere o adestrador. Mas, também nesse caso, a supervisão é indispensável. “Os pais têm que tomar cuidado porque a criança pode querer tirá-lo do aquário ou dar comida demais”, alerta. E se a família já tem um bichinho, quando o bebê nascer é preciso ensinar
os dois a conviver. Os pais podem aproximar o bichinho do bebê sob supervisão. Pegar a criança no colo e deixar o cachorro se aproximar, por exemplo. Também é importante levar o bicho ao quarto para conhecer e sentir o cheiro do ambiente. Ter responsabilidade sobre o animal ajuda a criança a amadurecer, mas a maneira como os pais conduzem a relação determina o quanto ela pode aprender. “Há quem ameace o filho: ‘se você não cuidar, vamos dar o bichinho’. Dessa forma, a criança vai achar que o animal pode ser tratado como um brinquedo”, diz a psicóloga Clarissa Temer, psicóloga. O pet pode alegrar a família inteira. E, se a essa alegria se somar aprendizado, ainda melhor.
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Cuidados básicos
s a r u d a s s A
d a d r e v e s o t i M D
e um dia para o outro, o bumbum do bebê fica vermelho e ele, choroso e irritado. Mães de primeira viagem quase sempre se assutam, e sofrem por antecipação, quando surgem as primeiras assaduras -- também conhecidas como “dermatite da fralda”. Essa espécie de “queimadura”” natural costuma ser resultado do contato - e da fricção - entre a pele sensível do bebê e a amônia presente em suas fezes e urina. O ambiente úmido e quente da fralda, o uso de determinados produtos alergênicos e até a demora na troca da fralda do bebê podem favorecer seu aparecimento. Mas nenhuma mãe precisa se desesperar. É possível prevenir e tratar as assaduras de forma rápida. Entre o muito que se ouve das mães, avós e amigas, algumas coisas são realmente eficazes – como esclarece aqui a pediatra Lenira Facin, do Hospital Pequeno Princípe.
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Maisena ajuda no tratamento ou na prevenção das assaduras? Ajuda sim, porque diminui o atrito da pele com a fralda, o que causa menos irritação. Uma dica é fazer uma camada fininha de maisena na fralda.
Mercúrio pode ser usado no tratamento? Não. O mercúriocromo é nefrotóxico, prejudicial aos rins, e não deve ser usado nem por bebês nem por adultos com assaduras.
ades E a alimentaç ão do bebê? Essa p ode interferir no su das assadura rgimento s?
mama no a d n i a ê b Se o be ação da t n e m i l a peito, a ir nas r e f r e t n i mãe pode do pequeno? assaduras mama no peito costuma e o leite O bebê qu ras, porque u d a s s a s o es em ter men pH das fez o m té n a le. E a materno m ssivos à pe re g a s o n em e níveis m ão interfere n e ã m a d o alimentaçã quila. comer tran e d o P . a d a n
Alimentos ácid os, como kiwi, morango e abac axi, podem pro vocar a tendência a as saduras, porqu e modificam o p H das fezes, de ixandoas mais ácidas.
Há quem diga que o nascimento dos primeiros dentes pode causar assaduras. É verdade? Não diretamente. Mas a criança pode ficar mais sensível quando os dentes começam a nascer e algumas têm diarreia, o que pode causar assaduras.
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Cuidados básicos
uma as r e z a f ante é osa e trocar t r o p im r i g o r re q u ê n c i a e n e i g hi is f a m m Lenços umed o ecidos aldas c
O “ fr
É verdade que usando apenas um tipo de creme preventivo, ele perde o efeito com o tempo? Não. O chamado creme barreira, que cria uma proteção mecânica, impede que a amônia entre em contato com a pele do bebê. O importante é fazer uma higiene rigorosa e trocar as fraldas com mais frequência.
Assaduras pioram no verão no ou inverno? No verão, podem piorar porque a umidade favorece a proliferação das bactérias. No inverno, muitos pais agasalham demais os filhos ou esperam um pouquinho mais para trocar as fraldas, o que também pode ser prejudicial.
Usar roupinhas justas pode causar assaduras? Calças justas ou apertadas aumentam a transpiração e a fricção, o que pode sim provocar irritações.
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”
causar assadu ras?
podem
Podem. Muitos lencinhos mod ificam o pH da pele d o bebê e contê m p e que podem ca rfumes usar alergia. O ideal é lavar mesmo ou usa r água morna e algodão. No banho, opte po r sabonetes ne utros ou de glicerina.
O que é melhor: fralda de pano ou descartável? A descartável é mais prática e absorve mais água, o que diminui a umidade. Mas as de pano são indicadas para bebês quem têm alergia.
inevitável? A assadura é idade em Existe alguma comum? is que ela é ma
m % dos bebês tê Entre 33% e 35 e d primeiros anos assaduras nos .A e ente no prim iro vida, principalm anos, eses e até os 2 m is se s o d tir par ce quando aconte 2 anos e meio, ra o comuns. Faze o desfralde, sã e ada e usar crem higiene adequ do a inimizar. Quan m a a d u aj ira barre recisa a indicar que p ça e m co ça n ia cr a incidência de ir ao banheiro, ui. assaduras dimin
Cuidados Especiais
o ã ç a t n e m a m A o e r b o s s Dica o t i e f r e p alimento
A
amamentação traz benefícios não só para a criança, que usufrui do alimento completo para seus primeiros meses de vida, mas também para a mãe que cumpre essa bela missão. Estudos que relacionam amamentação e a proteção ao câncer de mama têm revelado que, quanto maior o tempo de aleitamento materno, menor é o risco. Segundo o Dr. Corintio Mariani Neto, professor do Curso de
Medicina da Universidade Cidade de São Paulo (Unicid), diretor técnico do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, atual vice-presidente do Comitê Especializado em Aleitamento da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, estudos recentes apontam para uma redução de 5% no risco de câncer de mama entre as mulheres que amamentam por um ano.
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Cuidados Especiais
s o d a d i Cu s o i e s s com o
ara a reparada p p te n e lm é tota vés do feminina já amilos atra ia m m s o to d a n o a ã ião ç A m cada reg o a lubrifica e d s n a ti d n a z ra li a a g c s áceas lo lactação, químico no ndulas seb lâ to g u d e d ro p to r n e aume . “Por qualqu dispensado , o uso de é im , s s s e A m r. re la c o videz, u are ias da gra pomadas o tr s o e m s o a c , r s a o mamil do a ar a evit para ajud te, excluin , n o ta d ra la id o h tr tros e ou o. Entre ou o o uso d ti d n a ri o d C n e r. D m elha o (nem é reco ola”, acons tiã ajustado ré u s a o a d d o o s u iã reg tacar o or os ode-se des largas, exp p s , a s lç o a d a m id o u l da c c oras) e fina folgado) e h m 0 e 1 n s , a o d d s a , te apert te o banho manhã (an n a ra d u l d o s , e o l, a -los. mamilos e possíve as enxaguá 16 horas), s n s e a p s a ó , p s o (a il tarde s mam abonete no s r a z li ti u o nã
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Leite empedrad o
cada vez que a criança mama, ocorre um estímulo para aumentar a produção de leite
O leite emped rado é decorre nte do esvazia mamas em cad mento insuficie a mamada. A ca nte das da vez que a cr estímulo para au ia nça mama, oco mentar a produ rre um ção de leite. Ass produzido e im, se mais le ainda existe uma quantida ite é glândulas ma de razoável d márias, ocorr e le it e e nas um acúmulo fluxo de leite que vai preju e dif icult ar a dicar o pega e sucçã ações, como h o adeq uadas. orário fixo das Inúmeras mamadas, lim de cada lado itação do tem em cada mam po de sucção ada, adminis tr láctea com bic ação de água o artif icial (ch e /ou fórmula uca, mamade inadequada), ira), sucção in traumas mam eficaz (pega ilares e dor lo de problema. cal podem ca usar esse tipo
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à o ã ç n Ate o ã ç a t n alime Comer um pouco mais que o habitual é o suficiente para manter saudável o organismo que está produzindo leite, incluindo bastante água e sucos de frutas. É indicada também uma dieta balanceada a partir de carnes magras, verduras e frutas, evitandose alimentos gordurosos e controlando-se os temperos. “Abusar de certos alimentos como, por exemplo, o próprio leite de vaca, café, chá preto, refrigerantes, chocolate, ovos e amendoim, pode provocar alergia ou cólicas no bebê,” diz o Dr. Corintio.
Vícios e s o t n e medicam
Assim como na gravidez, durante a amamentação a mãe não deve ingerir álcool nem drogas, sejam lícitas ou ilícitas, pois praticamente tudo que entra em seu organismo passa para o leite, e consequentemente, para o bebê. No caso do cigarro, além de todos os malefícios que produz no organismo da fumante, sabe-se que a nicotina altera a qualidade e reduz a quantidade do leite produzido”. Em relação aos medicamentos, a regra principal é que nenhum medicamento deve ser ingerido pela mãe sem o conhecimento e aprovação do seu obstetra e/ ou do pediatra que acompanha a criança. “Vários remédios são compatíveis com a amamentação, outros merecem cautela no uso. Há, também, aqueles que são francamente contraindicados. As listas são extensas e podem ser facilmente acessadas no site do Ministério da Saúde,” esclarece o especialista. O site do Ministério da Saúde é http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ publicacoes/amamentacao_uso_medicamentos_2ed.pdf.
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Regras de convívio
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t e n r e t n I
l a u t r i v o d n u m O a s i c e r p também s e t i m i l e s a r g e r de
C
riança e Internet formam hoje uma parceria inevitável – o universo virtual é um local onde as crianças encontram ampla oportunidade educacional, pesquisam os mais diversos assuntos, entram em contato com as diversidades do mundo, se divertem ou simplesmente relaxam. Mas os pais devem estar sempre atentos para os perigos desse universo – não só para sua segurança, como para seu desenvolvimento saudável
Quando a Internet se torna a única forma de lazer, diversão e contato interpessoal, ela interfere diretamente num estilo de vida que os avós e os pais da criança certamente tiveram na infância: a liberdade para brincar nas ruas e fazer amizades através de relações pessoais, e não numa tela de vidro. Assim como na vida real, os pais exercem papel fundamental na educação dos filhos em relação ao mundo idealizado do computador. Crianças menores de 10 anos não devem navegar sozinhas. O ideal é que os menores estejam sempre acompanhados de um adulto para orientação do certo e do errado.
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Regras de convívio
Não que a Internet seja um bichopapão. Ao contrário. A garotada da fase pré-escolar pode usufruir a diversidade de sons, imagens e cores que a Internet proporciona. Os pais podem estar ao lado da criança mostrando fotos da família, visitando sites infantis e já ensinando regras de segurança, como não passar seu nome para ninguém ou responder a um site que peça qualquer tipo de informação pessoal. Incentive as crianças a chamar pai ou mãe quando algo diferente acontecer.
As criança de 7 ou 8 as nos geralmente já têm se
u interesse desp ertado pelas salas de bate-p ap sites que seus o ou por am navegam. Perm igos it tenham um en a que elas de email compart reço de ilh família, ensine ado com a -as os pais antes d a consultar e download ou fo fazer algum rnecer 6 qualquer s o A tipo Etapass, a criança jásoqzuinehr o Nessa idade, édbeoinmfofarmzeação. r, o computador s em conjunto c an o m a criança, va ro uma lista de re explora entar suas no a e g ra r im Internet e deix s de uso da e exper es, como leitu tem ar do lado do d s habilida s motoras. Exi ente computador. cialm idade ativ as espe til, com t i e f s a págin úblico infan a para o p tas de pesquis unca n ferrame para a idade. N dar, ju próprias monitorar e a e deixe d se. nessa fa
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s
conter alguns Essa lista deve , tais como s te n a rt o p im s iten o de uso o tempo máxim ode fazer se p por dia, o que mo proteger na internet, co ações senhas e inform ir em ag pessoais, como , etc. Se a apo salas de bate-p uma dúvida, criança tiver alg ersar com onv é importante c os pais.
Proteção dos pais – Mantenha o
computador conectado à Internet em local de uso comum na casa, para que se possa supervisionar com facilidade as atividades online dos filhos e compartilhar dessa experiência com eles.
Além do acompanhamento dos pais, existem ferramentas de filtragens que barram o acesso das crianças a sites proibidos, cadastradas e atualizadas pelo fornecedor do software e também pelos pais. Dessa forma, as crianças aprenderão a lidar de maneira concreta com o que é mau, sem deixar de saber que existem sites de pornografia, drogas ou violência. Serão crianças bem seletivas e não se deixarão levar pelas oportunidades falsas. Mostrar o grande volume de informações disponíveis com o clique de um botão é possibilitar a absorção de conhecimento adequado pela criança, mas sempre com a participação dos pais. O mundo
virtual deve fazer parte da vida da família assim como o mundo real.
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o h n i t a ap O O sapato começa a ganhar o status de fundamental na vida da criança no primeiro ano de vida, momento a partir do qual a troca deve ser realizada com frequência, antes de ultrapassar três meses. Nessa fase, o ideal é optar por sapatos de couro ou tecido macio, que deixem os pés ventilados e que mesmo folgados – para permitir os movimentos dos pés –, não saiam com facilidade. “Os pais devem valorizar um solado que não derrape, pois até os dois anos os tendões são muito flexíveis e a musculatura não está firme. A partir dos dois anos, o arco do pé
ptar por sapatos de couro ou , tecido macio s que deixem o s pés ventilado e que mesmo folgados, não saiam cm facilidade
“
”
começa a aparecer. Nessa fase, as crianças começam a caminhar com mais intensidade e o calçado precisa também oferecer segurança e estabilidade”. Dos quatro aos sete anos, a opinião das crianças começa a contar. É nesse momento que os pais devem ser firmes e procurar combinar beleza e saúde na hora de escolher um modelo. “Mais uma
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o h n i t a ap O O sapato começa a ganhar o status de fundamental na vida da criança no primeiro ano de vida, momento a partir do qual a troca deve ser realizada com frequência, antes de ultrapassar três meses. Nessa fase, o ideal é optar por sapatos de couro ou tecido macio, que deixem os pés ventilados e que mesmo folgados – para permitir os movimentos dos pés –, não saiam com facilidade. “Os pais devem valorizar um solado que não derrape, pois até os dois anos os tendões são muito flexíveis e a musculatura não está firme. A partir dos dois anos, o arco do pé
ptar por sapatos de couro ou , tecido macio s que deixem o s pés ventilado e que mesmo folgados que m não saiam co facilidade.
“
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começa a aparecer. Nessa fase, as crianças começam a caminhar com mais intensidade e o calçado precisa também oferecer segurança e estabilidade”. Dos quatro aos sete anos, a opinião das crianças começa a contar. É nesse momento que os pais devem ser firmes e procurar combinar beleza e saúde na hora de escolher um modelo. “Mais uma
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Dos pés à cabeça
vez, priorize aqueles fabricados com materiais flexíveis e com espaço suficiente para acomodar os pés sem limitar os movimentos. A numeração deve ser adequada. Usar um sapato apertado ou largo demais prejudica o crescimento do pé, pode causar problemas de postura e comprometer a coluna. Sabemos que os pés das crianças crescem rápido e é comum os pais optarem por comprar números maiores para aumentar a vida útil do calçado. Esse é o tipo de economia que deve ser evitada! O ideal é comprar, no máximo, dois pares de qualidade e de tamanho adequados. No caso das
meninas – cujos pés crescem mais rápido do que o dos meninos –, muita atenção para os modelos com saltinhos, que são totalmente inadequados na fase de crescimento e para o estilo de vida infantil, já que as crianças correm e pulam o tempo todo. Não aconselho saltos altos para crianças, muito menos sandálias, porque o risco de sofrerem torções ou fraturas é muito grande. Antes de adquirir um sapato, é importante saber um pouco mais, já que o tipo de calçado que usamos influencia tanto no funcionamento quanto no formato de nossos pés”.
Os pés das cr ianças crescem rápid o e muitos pais optam por co mprar números maio res para aumenta r a vida útil do calçad o. Essa economia de ve ser evitada.
!
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Dos pés à cabeça
, o c i m ô t a n a , o c i g ó l o i s Fi é p m e é p e d , o c i d é p o t r o O calçado fisiológico é aquele que não interfere no desenvolvimento natural dos pés, proporciona o contato com estímulos externos da natureza e provoca a sensação de andar descalço, além de oferecer proteção. Bastante conhecido na Europa, começa a ser fabricado no Brasil, principalmente em modelos para crianças. O calçado fisiológico é produzido com novos materiais como plásticos especiais, silicones e tecidos tecnológicos, que os fazem confortáveis e macios. Informa o Dr. Fábio: “Há modelos para crianças de mais de quatro anos, por exemplo, com sistema de absorção de impacto, transpiração e distribuição da pressão nos pontos de apoio do pé ou, ainda, com palmilha com tratamento antimicróbios.” Já o calçado anatômico é aquele que tem uma elevação na região do arco do pé. Esta elevação estática, que segue a própria anatomia do pé, tem o objetivo de melhorar a postura do pé. “É um tipo de calçado, porém, que não leva
em consideração os aspectos posturais globais do corpo e, também, não oferece estímulo à musculatura da perna.”
O calçado pode ser ico ortopéd ações sos de deform
indicado em ca sapato Trata-se de um graves nos pés. o com edida de acord m b so ito fe , o rígid especifica médico quem a receita e é o adas evem ser reforç as partes que d o de etal para correçã m u o ro u co m e mia. feitos na anato anomalias e de ualquer indicado para q é ão n , to an rt Po atrofia pode causar a pessoa porque não dele, além de te ar p e d e é p do is. Tem pectos postura melhorar os as gativo psicológico ne ito fe e m u m é tamb os, que o decorrer dos an r na acumulado no deve considera ve si u cl in al n io profiss ue as botas -lo. “Ressalto q itá ce re e d ra o o, h igem o pé plan rr co ão n as ic d ortopé pé nhecido como co te n e rm la u p a.” po vam-no à atrofi le , rio trá n co chato; ao
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a m a r d r a r i v o ã n a r Pa
I
nformações e tratamentos inadequados podem fazer da acne um drama na adolescência, com cicatrizes para o resto da vida. Especialistas ensinam aqui a distinguir o que é verdade ou mentira sobre esse problema da adolescência que pode se transformar em marca para a vida Trata-se de uma doença de evolução arrastada, que pode persistir por vários anos e deixar marcas e cicatrizes, não só físicas como psicológicas, resultando em baixa autoestima, vergonha e apelidos indesejáveis – como “caroço” ou coisas
do gênero. Mais comum na adolescência, a acne é decorrente da obstrução dos folículos pilosos e da atividade aumentada das glândulas sebáceas da pele, levando ao surgimento de lesões conhecidas por comedões (ou cravos) que, posteriormente, poderão se transformar nas populares espinhas. Em cerca de 99% dos casos, há o acometimento da face. A intensidade da acne pode variar de leve a grave. Dos comedões iniciais, progressivamente podem surgir lesões inflamatórias, como pápulas e pústulas. Nos casos mais graves, nódulos. Mas há tratamentos adequados para todos os estágios da acne, como se verá nesta matéria.
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A acne está na pele de cerca de 80% dos adolescentes em todo o mundo. De acordo com o Censo Dermatológico da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), realizado com mais de 54 mil pacientes do setor público e de clínicas privadas, a doença é a causa mais frequente dos atendimentos nessa área. Mas por que pequenas lesões dão origem a uma doença que pode afetar todo o rosto, como se uma única lesão inicial tivesse se alastrado? Com os orifícios de saída dos pelos bloqueados, sem receberem oxigênio, uma bactéria chamada Propionebacterium
!
e Verdad
acnes multiplica-se no local e produz substâncias que provocam a inflamação responsável por transformar os cravos em espinhas. Esse conjunto de cravos e espinhas, conhecida entre os dermatologistas como acne, precisa ser tratado corretamente com produtos específicos para cada fase da doença, evitando o agravamento das lesões iniciais e os prejuízos estéticos. Mas, assim como sua enorme incidência entre os jovens, a lista de mitos que cercam a acne é bem grande. Alguns podem até ser verdadeiros, outros são meias verdades ou simplesmente mitos.
? ou
Sobre chocolates? Algumas pessoas associam a ingestão de determinados alimentos a exemplo do chocolate, com o aparecimento ou piora da acne. Entretanto, não existe comprovação científica para isso.
Intestino preso provoca acne? Não existe nenhuma relação entre o funcionamento intestinal e acne.
!
Mentira
Lavar o rosto várias vezes ao dia ajuda a evitar a acne? Pelo contrário,
isso pode aumentar a oleosidade da pele, causando um “efeito rebote”, uma vez que a pele precisa de um nível específico de pH para se manter saudável. É importante observar que a acne não é causada unicamente por pele “suja”, mas resulta de poros obstruídos e infectados com bactérias – e isso é causado por uma série de fatores, não apenas sujeira.
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O sol melhora a acne: apesar de ter algum efeito cicatrizante, o sol pode provocar aumento na produção de sebo. O sol danifica os folículos e causa entupimento dos poros, resultando em mais acne – este efeito em geral surge de 3 a 4 semanas após exposição à luz solar.
Cicatrizes de acne são para sempre: existem recursos para tratamento dessas cicatrizes. Esses procedimentos devem ser
Tratamentos
realizados por um médico dermatologista experiente e, algumas vezes, são necessárias várias etapas de tratamento para um resultado satisfatório.
Pasta de dente ajuda: Aplicar pasta de dente nas lesões antes de dormir, à noite, faz parte da rotina de muitas pessoas portadoras de acne. A pasta, na verdade, desidrata as lesões. Os pesquisadores dizem, porém, que o flúor presente nos cremes dentais causam espinhas e podem irritar ainda mais o local da aplicação.
A escolha do melhor tratamento depend e da gravidade das lesões, tempo de duração da doença e tendência ao desenvolvimento de cicatrizes. Existe hoje uma enorme gama de produtos, com ação nos diversos fatores causadores da acne. Como a maioria dos pacientes apresenta quadro leve (só com comedõ es) ou moderados (com pápulas e pústulas), inva riavelmente pode-se iniciar o tratamento só com prod utos de uso tópico. Os retinoides, hoje em sua terceira geração, continuam sendo a primeira opção para as formas iniciais da acne. Mas sua combinação com agentes antibióticos trouxe uma importante pers pectiva aos tratamentos, principalmente onde as lesõ es inflamatórias estão presentes.
usar o d is? casos resistentes n a a r u o Q s o t en sistêmicos é feita nos nes mais intensas m a c i d me sco os de ac mentos ncial de ri u nos cas elos trata te o A opção p ões ou po essário so tópico s u n e te d x e s s to c amen grande empre ne s por é , s aos medic ue comprometem o s a médica e es c s o s ã q e is , N v s . r e s e v e p ou gra icatriz é uma sob su ação de c itamente toína oral e tr rm s tr fo e o a is o it A ra . fe a p eja Se bem meses tamento s pêuticas. atro a seis ra u s te q s e a que o tra d v ti o nta xim o melhora á te d n m is e a o v d a m o h e rí , d ciente um pe ram as guro e efi . ndo falha e a s u é q o to ã n ç e op atam e acne o, esse tr s graves d ro d a u q conduzid e o a cura d ou mesm
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