Acentuados
Markus Wolschlager, Mestre em Comunicação e Ciências Políticas, ex-jornalista e professor universitário fará um resumo de técnicas sobre como organizar o tempo e liberar o estresse.
Foto Lab
Comunica Lab
Espaço Maker fotografia
Espaço Maker comunicação
Um espaço para praticar e compartilhar experiências e conhecimentos com outr@s amates da fotografia.
O grupo trabalhará problemas concretos de comunicação na web e buscará as soluções conjuntamente.
Todos os sábados de 15h às 17:30h. Gratis. Rue Émile Carpentier, 24. 1070 Anderlecht Info: 0488 02 19 89
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Todos as quintas de 19h às 20h. Gratis. Rue Émile Carpentier, 24. 1070 Anderlecht Info: 0488 02 19 89
Acentuados
www.revistaacentuados.com
Querida leitora: Querido leitor: A mente humana é muito poderosa. Diferentemente da mente da grande maioria dos outros seres vivos é capaz de entender uma relação de tempo. Para os humanos essa relação ajuda a construir uma sensação de identidade. Toda pessoa precisa sentir ou imaginar sua própria história.
Segura o Baque —4 e 5
Entrevista com o grupo de Maracatu Baque de chuva
Angoleiros do Mar —6 e 7
Afrodescendência como união e afirmação
10 Prazeres de inverno —8 e 9 Dicas para disfrutar do frio
Integração: O poder do agora —11 Estar integrad@ é viver o presente
Porém, essa mente poderosa pode ser muito perigosa quando se obsessiona com as experiências do passado, sejam elas boas ou ruins; ou vive ansiosamente os medos ou anseios para o futuro. Muitas pessoas sofrem inclusive das duas coisas: saudade do passado que a mente adocica, criando a ilusão de que todo o passado foi bom, e a ansiedade de um futuro que nunca chega. Isso me faz lembrar do conto da leiteira – a menina que ia à cidade com um cântaro de leite imaginando tudo o que poderia fazer com o dinheiro da venda do leite. Até que no devaneio dos sonhos tropeçou em uma pedra e quebrou o cântaro de leite e com ele todas as esperanças e sonhos para o futuro.
Quem está atento? —13
O tempo que imaginamos não é nada mais que uma imaginação, valha a redundância. O único tempo que temos é o agora. “—Mas e tudo o que eu já vivi? Não devo fazer planos para o futuro?”
Amar a sua cidade é amar o seu presente —14
Tudo o que vivemos deve servir de ensinamento para conduzir nosso presente, não para nos fazer sentir culpados ou nos paralisar com a saudade. Devemos fazer planos para o futuro, mas não viver no futuro e esquecer do presente. O futuro não existe ainda por isso tudo está em aberto, devemos ser flexíveis.
É possível reduzir o estresse e a ansiedade usando a meditação
Literatura —16 e 17
Três livros para viver plenamente; Poema de Lígia Dantas
Nossos colaboradores —18
Se você tem o direito de votar na Europa, não esqueça: DIA 26 DE MAIO eleições para O PARLAMENTO EUROPEU
Quem não vive o presente tirando dele o melhor a cada instante corre o risco de estar aberto à ideologias conservadoras que tentam convencer-nos que o passado era melhor, fazendo-nos cometer o grande erro de apoiar experiências que foram muito desastrosas. Há também os que prometem o futuro, “porque nem o presente é bom, nem o passado foi melhor”. Estes exploram toda nossa depressão e pessimismo. Esta edição da Revista Acentuados nos convida a viver presentemente a cidade que é o espaço comum que compartilhamos, integrando-nos de forma positiva, participativa e empática, por que o melhor que podemos fazer para vivermos harmoniosamente e livres é viver o nosso presente plenamente, como se não houvesse amanhã. Desfrute da leitura! Ermeson Vieira Gondim Editor A revista.acentuados@gmail.com
Exerça seu poder democrático!
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Acentuados POR EDMILSON MEDEIROS
SEGURA O BARQUE!
ENTREVISTA COM O GRUPO DE MARACATU “BRUXELLOIS” BAQUE DE CHUVA
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á aproximadamente três anos o Maracatu Baque de Chuva espalha energia e cultura de raiz pela Bélgica. A vibração não vem só das afaias, dos agbês, dos gonguês, dos tiróis, dos atabaques e das caixas de guerra. Vem de um grupo tão engajado quanto multicultural que esbanja danças, cores, movimentos e mostra que a dança e a música são muito mais que movimentos e notas - a dança, o maracatu é emoção!
Acentuados: Conte-nos um pouco sobre o maracatu? Baque de Chuva: Nós somos o Baque de Chuva, um grupo de quase três anos. A gente toca 90% maracatu mas a também um pouco de ciranda, boi, coco, que já são outras vertentes. O grupo é formado por brasileiros, belgas, franceses, e uma menina da República Tcheca. O maracatu é muita energia. As pessoas de fora também se apaixonam pelo maracatu, gostam de tocar se sentem à vontade e a ideia é realmente falar a língua universal, e tocar junto. Acentuados: Como foi o começo do Baque de Chuva em Bruxelas? Baque de Chuva: Eu sou de Belo Horizonte, Minas Gerais. O maracatu nasceu no Pernambuco, mas aprendi a tocar maracatu em Minas. E eu comecei a procurar pessoas. Queria tocar maracatu e ouvi dizer que tinha um maracatu aqui. Mas aí fui pra Paris tocar maracatu. Um amigo me passou o contato do Antonin. Eu liguei pra ele e ele me disse: sim, a gente se encontra toda segunda para tocar maracatu. Eram belgas e franceses na época. Foi um belga que trouxe o maracatu para Bruxelas, para Bélgica. Ele criou um grupo que se chama Maracatu Mix. Assim que a gente pode dizer que o Baque de Chuva também é uma mistura entre o Maracatu Mix, entre as pessoas que foram chegando, eu incluída, e quem mais veio. A gente pode dizer que o maracatu em Bruxelas existe já há mais de 10 anos, mas as pessoas tiveram suas formações, seu contato com o maracatu de formas diferentes. Eu, por exemplo, tive o contato com o maracatu em Minas, eles tiveram o contato com o maracatu porque um belga esteve em Pernambuco e trouxe o maracatu. Outras pessoas principalmente desses três anos pra cá, viram a gente na rua e falaram que queriam tocar. Aí a gente foi abraçando as pessoas. Vamos tocar! Acentuados: Você acredita que se produz um “sotaque” na interação das várias culturas?
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Fotos: Baque de Chuva
Nesta edição a Acentuados conversou com Carol Scalini, integrante fundadora do Baque de Chuva. Em tom descontraído e sincero ela nos conta como se vive o maracatu em Bruxelas.
Acentuados
Baque de Chuva: O grupo como um todo, ele acaba adquirindo um sotaque próprio, até pela mistura, mas a gente tenta separar essas duas coisas. É como se no nosso repertório, a gente tivesse a parte em que a gente fala das “nações”, aí a gente tenta seguir exatamente como a “nação” faz, sem adaptação, a “nação” faz assim então nós vamos fazer assim, se Porto Rico toca com a mão esquerda leve, a gente vai tocar com a mão esquerda quase desaparecendo, se o Estrela Brilhante toca rápido a gente vai tocar rápido, o Coroado não tem abê então não vamos usar abê, só que a partir dessa vivência e do que as pessoas vão trazendo a gente vai tendo ideias e vai ficando com vontade de experimentar coisas, aí que entra a parte do nosso repertório, que é a “mistureba” que a gente faz, mistura ciranda com maracatu, com instrumento marroquino que um amigo trouxe, e vai misturando. Então a gente tem os dois. Tem a parte tradicional, que tentamos manter enquanto tradição, pra não deixar aquilo morrer, pra realmente ensinar da forma correta. Tem um monte de gente aqui que sabe que o maracatu é oito ou oitenta, não passa despercebido, é um sonho, é um poder. Então não tem como - você vai amar ou odiar que faz muito barulho. Todo o mundo é muito apaixonado no grupo. E amam mesmo. Então, provavelmente essas pessoas vão querer um dia ir ao Brasil e viver uma experiência com uma “nação”. A gente tenta também ensinar a forma própria da “nação” para a pessoas chegar lá e poder acompanhar, tentar tocar, se a gente ensina uma coisa que é baseada na nação mas não é a “nação”, mas não foi assim que eu aprendi, com certeza vai aprender muito mais... Então, tem os dois, a partir do momento em que mistura muitas pessoas, muitas culturas, com outras vivências, e com níveis diferentes musicais, acaba se criando um sotaque único. Mesmo. Mas a gente tenta manter os dois: o sotaque único das “nações” e as “misturebas”. Acentuados: O grupo de vocês, ele tem um sotaque mas ao mesmo tempo vocês preservam o que é o histórico do maracatu e das diferentes nações... Baque de Chuva: Esse histórico do maracatu é muito complexo, porque se a gente for olhar pra ele, a raiz a gente sabe que veio de uma festa na época dos escravos. Mas a história é muito difícil de alguém chegar e contar. E aí? Foi nesse dia que nasceu? Foi uma construção, foi nascendo e ainda está em transformação. Até pouco tempo todas as nações tocavam dois ritmos diferentes, não tinham alguns instrumentos, hoje a gente tem um monte de instrumentos novos, já tem patangome, que é um instrumento mais novo, ele entrou no máximo há quatro anos no maracatu, não sei, 5, não mais que isso. A cultura popular ela vai mudando a própria
cultura está em transformação. Acentuados: O maracatu é resistência, é histórico, é cultural e também é político... Baque de Chuva: O maracatu é resistência, mas eu nunca vou dizer que se faz resistência aqui como o maracatu faz resistência no Recife. A vida aqui é muito mais fácil do que a vida lá. Pode ser ignorância minha, eu não conheço nenhum nação de maracatu que não esteja nas comunidades. É tudo favela. Todas as nações de maracatu que eu conheço não estão em lugares ricos. Não são lugares com acesso. As pessoas trabalham muito ali. Às vezes não tem saneamento básico. Isso acontece muito, é comum. Você abre a porta de casa e o esgoto está descendo. Então aqui nós somos resistência, mas não somos um décimo da resistência que eles são lá. Acentuados: E sobre a recepção do público? Baque de Chuva: Ah sim, essa pergunta é interessante. Está lá escrito Baque de Chuva, grupe brésilien. A pessoa imagina uma bossa nova, não vai ser nada parecido. O maracatu faz barulho. Como tocar maracatu baixo? Não dá, o mais baixo que você tocar o maracatu vai ser alto. Já teve um show em a gente tocou 20 minutos e o cara chegou e dizer: então tá bom, tá ótimo. Íamos tocar 1 hora. Aconteceu, mas é mais raro. Normalmente o povo gosta muito, porque a gente toca com muita emoção, e sorrindo e pulando. Acaba que o público gosta daquilo também. Se for um público mais acostumado com uma música tranquilinha, um violão, vai tomar um susto. A gente toca em lugar aberto, lugar fechado, com microfone, sem microfone, com formação de palco, formação de rua. Acentuados: Quais são os planos do grupo para o futuro? Baque de chuva: Nosso objetivo principal é tocar bem (Ri). Pretendemos que o grupo seja cada dia mais sólido e profissional para poder levar a cultura do maracatu para o público europeu, seja através de concertos ou mesmo através de oficinas. O maracatu é uma rica parte da nossa cultura brasileira e isso pretendemos mostrar por aqui! Acentuados: obrigado! Baque de chuva: De nada! A https://www.facebook.com/BaquedeChuva Edmilson Medeiros é sociólogo e Co-redator chefe da Revista Acentuados.
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Acentuados POR ERMESON VIEIRA GONDIM
ANGOLEIROS DO MAR AFRODESCENDÊNCIA COMO UNIÃO E AFIRMAÇÃO DE IDENTIDADE
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ascida da resistência dos negros escravizados no Brasil, a capoeira é um documento vivo imaterial da cultura, da criatividade, da força, e da luta do povo negro. Esse povo que faz parte da formação da nação brasileira e da sua identidade cultural.
Em 2014 a capoeira recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Onde se vê capoeira se vê união, alegria e luta! Uma luta que não é só física, é uma luta que vem de um ideal de liberdade e igualdade. E essa luta infelizmente não acabou com a assinatura da Lei Áurea que nós sabemos hoje que só foi promulgada para agradar aos ingleses (“para inglês ver”). A luta dos povos afrodescendentes e indígenas é por razões históricas e econômicas a luta de todo o povo brasileiro. A final não foi o morro, a favela o único lugar que estes povos puderam encontrar para morar? A parte da histórica da capoeira, hoje em dia ela também é vista a partir dos seus grandes benefícios para a saúde física e mental de todos e todas que a praticam. Sendo muito aconselhada para as crianças pois ajuda na socialização, na coordenação motora, na autoestima, na liberação do estresse, na formação do corpo, na desinibição da timidez, etc. O mesmo vale para os adultos. A musicalidade também é muito importante na capoeira. Acredita-se que ela foi introduzida para enganar os senhores de escravos fazendo-os pensar que os escravizados estavam simplesmente “brincando” e cantando quando na verdade estavam preparando-se para lutar contra os mesmos. “A bateria é, tradicionalmente, composta por três berimbaus, dois pandeiros e um atabaque, mas o formato pode variar excluindo-se ou incluindo-se algum instrumento, como o agogô e o ganzuá. Um dos berimbaus define o ritmo e o jogo de capoeira a ser desenvolvido na roda. Desta maneira, é a música que comanda a roda de capoeira, não só no ritmo mas também no conteúdo.” (Wikipedia) Há cinco anos em Bruxelas, o grupo de capoeira Angoleiros do Mar vem fazendo um trabalho de difusão e manutenção da tradição da cultura da capoeira – uma atividade que mistura cultura, trabalho físico, sociabilidade, música e muita alegria. A Acentuados falou com Charel Perêrê, fundador do Angoleiros do Mar em Bruxelas - um jovem muito determinado e extrovertido, que nos explicou a história e o trabalho do grupo em Bruxelas.
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Acentuados Acentuados: Por que Angoleiros do mar? Angoleiros: A gente faz capoeira Angola e agente vem da ilha de Itaparica na Bahia que fica enfrente de Salvador. É por isso que se chama Angoleiros do Mar por que somos todos nativos de uma ilha. Acentuados: Desde quando o grupo existe? Angoleiros: O grupo existe desde de 1999 e grupo foi fundado pelo mestre Marcelo Angola na ilha de Itaparica na Bahia. Acentuados: Quais são as atividades do grupo? Angoleiros: O grupo tem várias atividades culturais sendo que um sede é na ilha de Itaparica e várias outras filiais aqui na Europa, nos Estados Unidos, no México, e tem vários parceiros. Ao todo são cinco contramestres e uns dez ou 15 professores. As atividades são: aulas de capoeira, dança afro-brasileira, de música com percussões e fazemos vários tipos de atividades e manifestações culturais seja ela “Bum-
ba-meu-boi” entre outras. A gente tenta resgatar as manifestações da cultura dos afrodescendentes do Brasil. Acentuados: Quantas pessoas formam ou participam do grupo? Angoleiros: Nós somos umas 20 pessoas. Dependendo do ano às vezes somos 25. Acentuados: Vocês organizaram o festival Fuzuê. Como é que surgiu essa ideia e como se dá a integração com outros grupos e outros artistas? Por que tinha muita gente de muitos grupos reunida. Como é que se dá esse “movi-
dezinha” de integração. Tem vários outros grupos que são nossos contatos na Europa toda e quando a gente organiza é um ponto de encontro dos capoeiristas e de todos as pessoas que têm uma afeição pela afrodescendência. Acentuados: Como é que você vive todo esse movimento? Angoleiros: Já faz cinco anos que eu montei o grupo aqui. Eu trabalho como animador com música e capoeira, como músico também. Quando eu comecei a capoeira eu tinha 7 anos de idade. Montei também um grupo na Suíça. Agora tem cinco anos que estou aqui. Estou montando o grupo aqui... Eu comecei a capoeira por causa da dança. Quando eu fui ficando adolescente era mais uma brincadeira. Depois que eu me transformei em professor de capoeira eu vi que a capoeira é mais uma luta de liberdade, um ativismo. Acentuados: Você tem uma visão maior sobre a capoeira? Angoleiros: Eu estou nessa batalha negra, da diáspora africana, da pesquisa sobre minha cultura ancestral e por isso
que a capoeira me religa à cultura dos meus ancestrais. A capoeira para mim também não deixa de ser um modo de fazerem as pessoas se encontrarem. Foi a capoeira que me deu essa visão de luta pela igualdade no Brasil - A luta ainda pelo direito dos descendentes de escravos e como ela é também ligada a isso e também é uma luta constante. A capoeira está ajudando a quebrar essas barreiras. Acentuados: Charel, muito obrigado! Angoleiros: Eu que agradeço! A
mentão” que vocês são capazes de organizar?
https://www.facebook.com/AngoleirosdoMarBruxelles
Angoleiros: O festival Fusuê surgiu da música de um mestre que se chamava “Fuzuê” que na Bahia é festa, é barulho... Então foi assim que surgiu a ideia de fazer um “barulho”, com a cultura, de fazer um movimento para unir as pessoas baseado na festa da afrodescendência. Capoeira é uma “re-
Ermeson Vieira Gondim é editor chefe da Acentuados. Licenciou em Filme e Vídeo em Londres. É mestre em Estudos do Cinema na Holanda. Apaixonado pela fotografia, pelas as artes plásticas, pela literatura, psicologia e filosofia.
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Acentuados
S R E Z A R P 10 NVERNO I E D VAR O R P A RECIS
P Ê C O V QUE
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isa uela co a? q a e b a a S te hipnotiz m o c o t a cont é fun- que r pertinho de O i a a r deb é natureza ra Fic a chaminé ad a a r p o m a l n N a a m clichê, xo do edredó isas dament oa saúde u irando as lab m m u e c o e b e m c l b a ita so s Par r o frio mas na cap ni- uma da gostosas umental. Passeae, redas que e ouvir o n r e v u te m No in os múschocola resis- mais verno. No por um parq ma e descemos da mao i d a r t n n u e i co abra- bosque ou ui- os estalh queimanrovocano. guém podar uma do r p a c s fi o l m o cu a tom deira muito confort sta é lquer se verã do desumas ho- tir la xícara des os çados por de ser flore elaxante e o do faz qua no Passar um SPA, be anjar que n es tempo pomas no to r cício vai lhe um relaxar Ainou m ram os deus i- sufocante ras em n a exer r bem. Vista momento. m u e é e a d ov com um. es, aze r o t f p s n n i r e A a hamm além de e i u v e . m q v n s i da pro as teca inho lo sauna azer aju- as para tomá- s- delícia. Ar todo roup um celular copo de v um pr stender a te m um croin- te para dainho à leve ite se perder. da a di atura. Há co nt bem croca o. o seru car amada. e ev muscul opções sa e quentinh pessoa e s t a t i u i m na Bélg baratas disfrutar ca para rzinho. do calo
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muita r a j n a b um Es coisas elegância comrno: s a d ma inve ais lette Uue dão m se- traje de m cachic a r u omer aos om q casaco, umas boé elhor Cou fondue c tas prazer s m o e an Nada e dar-se as col bem chics. Or . Cerua- res hum s s i o o u c g i h c u m r a tas rece nde ra o da ão q o q Cansad frio que d m tempo pa os comidas s ossíveis apreas. A leitura que pode palidade i v e imp va e dora? O me- u omtemplar no no s enriquece ds , uma fute é um se s a a l e c ê a o p n to om tos dad não sistir umo pensamens coisas de c do Brasil. c o n h e c i m e n nos- ou vai ico exers a é r o r t n lh filme m beleza da o chei- calo que não apro- potencialização e fantás para mebom ou e cício o frio auto rtindo magina m Por cinema epois de cuinho de um bo or veitar que propi- sa itividade. Não lhorar a aprocasa. Dum filme r afé ou o sab a daqui nos provar cria a pena de gas- estima e erno. assistir i se sentir c o chá ou ume- cia para elícias? tenhcom um bom veitar o inv d tar você va melhor já d eliciosa cerv a essas revista. u o o m livr muito sorvemos d belga em u lar b a j a u p o s p o que feteria nergia d te. toda a e gens que cau aconchegan persona er ativos. o são sup
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Trabalho feito comunitariamente. Obrigado a tod@s que contribuiram! Acentuados ' inverno n 4—|—9
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Foto: Alex Cepile
“Somos natureza e criação. Quanto mais nos abrimos à experiência, mais crescemos” 10—|—Acentuados ' inverno n 4
Acentuados POR TIANE GRAZIOTTIN
INTEGRAÇÃO: O PODER DO AGORA ESTAR INTEGRAD@ É VIVER O PRESENTE
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omeço de um novo ano. Novas oportunidades. 365 dias. 525.600 minutos. Se considerarmos cada minuto uma oportunidade, estamos repletos de “portas abertas”.
O que fazemos com estas oportunidades é uma escolha. Podemos ficar olhando para trás, ou até para frente, sem observarmos as possibilidades. Quantas vezes passamos por portas abertas sem percebê-las? Cada minuto: uma porta aberta. Viver num país que não é o nosso de origem é como multiplicar os minutos. Multiplicar as “portas”. Vivemos o tempo “de casa” e o tempo “daqui”. Dois mundos. Duas realidades. Dois “eus”. A integração dessas experiências nem sempre é fácil, mas é cheia de possibilidades. O fascinante é que somos integração. Nascemos de uma combinação química e psiológica. Crescemos por interação. Nosso desenvolvimento físico, psicológico, social e espiritual acontece através de conexões. O como vivemos e percebemos estes processos é fundamental para nosso desenvolvimento psicossocial e nossa experiência de mundo. Quais são nossas tradições, famílias e identidades? Quais são os valores e princípios que regem nossa existência? Do que nos orgulhamos e o que queremos esconder? Quantas vezes paramos para re etir e aceitar o todo que somos, fazendo escolhas conscientes? Este é o convite inerente de cada ano que inicia. Uma nova experiência. Uma nova oportunidade de reconhecer e aprender com nossas origens e costumes e com as origens e costumes dos outros. Resgatar nossas memórias, expandí-las e resignificá-las com a experiência do agora. Reconhecer que somos mais fortes quando encontramos o que nos une e não o que nos separa. Isto requer compaixão e tolerância à si mesmo e ao próximo; um movimento ativo que envolve abertura à experiência e resulta em maior congruência. Tornar-se congruente, entretanto, não é um processo cumulativo e sem dor. Podemos estar mais congruentes com um aspecto da nossa vida e menos congruentes com outro. Ou, uma situação inesperada ou traumática ocorre e altera nosso nível de congruência. Isto nem sempre é ruim. O mais importante é permanecermos abertos, buscando sentido e crescimento. Esses movimentos são abordados de formas múltiplas na vida e na arte. Frida Kahlo e Viktor Frankl são exemplos disto. Kahlo lidou com sua dor e verdade através das cores e as refletiu em arte, uma linguagem universal. Frankl reflete suas experiências e seus aprendizados nos campos de con-
centração nazistas no seu livro Em Busca de Sentido. Nesta obra, ele também apresenta a Logoterapia, uma abordagem de esperança nascida do vazio existencial. Ambos Kahlo e Frankl são exemplos de resiliência. Eles não evitaram a realidade. Eles a encararam e a transformaram. Não tinham controle sobre os acontecimentos externos, mas optaram em responder a eles. Este poder é a liberdade inerente de cada ser humano. Os desenvolvimentos recentes da neurociência estão comprovando isto. Eles mostram como possuímos habilidades múltiplas de adaptação e desenvolvimento. Um livro incrível nesta área é Deepest Well: Healing the Long-Term Effects of Childhood Adversity. Nesta obra, Nadine Burke Harris, uma pediatra incrível tanto em nível profissional como humano, demonstra como curiosidade, ciência, comprometimento e ação tem o poder de transformar indivíduos, profissões e comunidades – e salvar vidas. Somos natureza e criação. Quanto mais nos abrimos à experiência, mais crescemos. Há várias formas de buscarmos abertura. Os atos simples são os mais transformadores. Por exemplo, reduzir a velocidade do nosso dia-a-dia e observar nossos sentimentos, nossas ações e os sinais de sabedoria comunicados pelo nosso corpo. Respirar, sentir o ar entrando e saindo das nossas narinas. Lembrar que este ar pertence à Mãe Natureza que, por sua vez, também compartilha conosco a água, a terra e o fogo. Fazemos parte de uma jornada que começou há muito tempo. Este processo de conscientização do nosso aqui-agora também é chamado de Mindfulness. Esta expressão, todavia, é uma tradução parcial do termo original sati que vem do idioma pali da Índia antiga. Sati também significa “memória” e “heartfullness”. Mind = mente. Heart = coração. Fullness = plenitude. Ou seja, a memória consciente e plena do aqui-agora através da mente e do coração. Parece complexo, mas o divertido é que não é. Quanto mais praticarmos estar presentes de coração e mente, mais presentes ficamos conosco, com os outros e, consequentemente, com o mundo ao nosso redor. Mahbub ul Haq, na sua obra Desenvolvimento Humano, sabiamente observou: “o mais difícil na vida é descobrir o óbvio”. Não precisamos nos integrar, pois já somos integração. Na verdade, somos o todo e as portas abertas A Tiane Corso Graziottin é uma psicóloga brasileira com Mestrado em Counselling. Ela mora em Londres, Reino Unido, e tem vinte anos de experiência trabalhando com indivíduos e famílias com capacidades e dificuldades múltiplas. Sua prática envolve aspectos de saúde mental, social e desenvolvimento humano.
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Acentuados
Thích Nhat Hanh 12—|—Acentuados ' inverno n 4
Foto: Alex Cepile
“O momento presente é o único tempo que temos domínio”
Acentuados POR MARKUS WOLSCHLAGER
QUEM ESTÁ ATENTO? É POSSÍVEL REDUZIR O ESTRESSE E A ANSIEDADE USANDO A MEDITAÇÃO
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star atento é muito fácil e difícil ao mesmo tempo. Imagine uma caminhada pelo parque mais próximo da sua casa. Você entra no parque, possivelmente os pássaros cantam, o som do vento sopra através das folhas das longas árvores. Você pode ouvir, ver, cheirar, tocar e sentir esse parque. Ou você também pode estar em seus problemas diários, rotinas, frases, pensamentos. Esses pensamentos podem ser imaginados como pequenos macacos bêbados, pulando, gritando, tagarelando e continuando sem parar. Todos nós temos mentes de macaco com bilhões de macacos todos clamando por atenção. O medo é um dos macacos mais barulhentos. As pessoas conscientes geralmente sabem o que é isso. O que é atenção plena? Atenção plena é quando você anda no parque e faz parte deste momento especial da sua vida. Você tenta assistir, cheirar, tocar, ouvir e sentir o verdadeiro parque, você está aberto para uma nova experiência. Sem atenção plena é quando você pensa no seu supermercado, na fatura do gás, na mensagem do WhatsApp, no convite de um amigo, nos planos de férias, na próxima reunião, no Facebook, etc. Você pode pensar centenas de coisas e até mesmo em sua mente processar a memória de situações passadas e calcular com base nesses cenários seu futuro, por exemplo, o que você poderia dizer em uma determinada situação futura. Sua mente estaria funcionando no chamado “modo de piloto automático”, mas não em um “modo consciente”. “Mindfulness (Atenção plena) é o processo psicológico de chamar a atenção para as experiências que ocorrem no momento presente”, como o define a Wikipedia. “A melhor maneira de capturar momentos é prestar atenção. É assim que cultivamos a atenção plena”, explica Jon Kabat-Zinn, um dos principais especialistas em mindfulness da comunidade global, Ph.D. em 1971 em biologia molecular pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e professor de medicina na University of Massachusetts Medical School. Ele é o fundador da redução do estresse baseado na Mindfulness secular (MBSR). O foco principal deste programa é a conscientização da mente e do corpo para reduzir os efeitos psiológicos do estresse, dor ou doença e uma consciência sem julgamento na vida diária. Mas atenção plena não é só sobre MBSR (Mindfulness-based stress reduction), existem milhares de grupos, programas e iniciativas. Há uma grande variedade de conceitos e práticas de atenção plana e meditação. Cerca de 15.000 funcionários participaram de pelo menos uma aula de ioga ou meditação na seguradora de saúde americana “Aetna” em 2012. Foi observado: (1) uma redução de 28% em seus níveis de estresse; (2) melhoria de 20% na qualidade do sono; (3) uma redução de 19% na dor; (4) as reclamações médicas caíram 7,3%, o que significou uma economia de US $ 9 milhões para a empresa.
Uma vida consciente com meditação, pode levar a efeitos positivos no cérebro, na saúde e na vida social. Os mesmos efeitos positivos podem ter também reflexos na economia. Porém ainda nos resistimos a parar nosso ritmo incessante. Especialmente os homens têm medo de interromper a rotina diária, por pelo menos dois minutos no começo, e prestar atenção sobre como inspiram e expiram. Respiramos 23.000 vezes por dia. Poderíamos prestar atenção em pelo menos 15 dessas 23.000 respirações. Olhe, cheire, ouça enquanto respira. Agora. Sinta, ouça, prove enquanto expira. Agora. “O momento presente é o único tempo que temos domínio”, diz Tích Nhất Hạnh, o monge budista da conhecida comuni- dade vietnamita. Algumas pessoas temem perder o controle, mas, na verdade, as pessoas conscientes ganham controle.Como começar? Respirar é tão importante porque a respira- ção sempre a temos no “modo de piloto automático”. Em vez de tentar parar o piloto automático, começaremos a perceber o nosso piloto automático. Vamos olhar para ele, como ele absorve o oxigênio automaticamente para nosso corpo, a cada três ou quatro segundos, de novo e de novo. Vamos dedicar dois minutos de conscientização para o momento presente? Atenta é toda pessoa que percebe com todos os cinco sentidos e sem multitarefa uma única ideia presente de um momento, um cheiro de um perfume, de um vinho tinto, o sabor da doçura de um morango, o som de um carro se aproximando e partindo, o momento em que tocamos no vidro do nosso próprio telefone inteligente ou quando vemos atentamente um saco de plástico voar ao vento até o nal da nossa rua. Se você fechar os olhos, se concentrar na respiração, ficar atento a qual pensamento aparece na sua mente, isso também pode ser um bom exercício. Mindfulness é muito fácil e difícil ao mesmo tempo. A pessoa que está apenas seguindo o caminho fácil, o piloto automático, o macaco bêbado, os pensamentos repetitivos, a esta não poderíamos chamar de consciente. A pessoa que no entanto às vezes tem coragem de tentar o caminho difícil, apenas por curiosidade e sem julgar, essa é a que poderíamos chamar de “plenamente atenta” A
Markus Wolschlager, nasceu em Steyr, na Áustria, estudou ciência da comunicação e ciência política em Viena e Aix-en-Provence, trabalhou vários anos como jornalista em Viena e como professor universitário de teoria política na Universidade de Viena. Desde 2010, ele mora em Bruxelas e trabalha para o Parlamento Europeu. O texto é a sua opinião pessoal e não pode ser visto como parte de uma posição oficial da UE.
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Acentuados POR MARIANA DE AZEVEDO R. LEÃO
AMAR A SUA CIDADE É AMAR O SEU PRESENTE
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ostar do lugar onde moramos nem sempre é tarefa fácil. Principalmente na nossa sociedade de consumo contemporânea, estamos condicionados a buscar sempre a excitação de novos estímulos e o que nos é conhecido de repente passa a ser tedioso aos nossos olhos. Nossos desejos são capturados e canalizados para o que já ou ainda não temos, tornando-nos constantemente para o passado ou para o futuro e assim nos desconectando de nossa vida atual. Além disso, há a tendência para nos focalizarmos nos aspectos negativos de nossa realidade, e assim a projetar nossas frustrações no mundo exterior, de forma que passamos a enxergar tudo através de lentes cinzentas. Dada essa tendência, como amar, ou como voltar a amar a nossa cidade ? Aqui vão algumas dicas: 1. Podemos reaprender a apreciar o que já existe à nossa volta. Uma maneira de lançar um olhar renovado sobre a sua cidade é convidar familiares ou amigos para visitar os pontos turísticos aos quais você nunca teve coragem de ir sozinho – afinal, há uma razão para que esses lugares ou monumentos sejam tão populares. Quais são as coisas que você já gosta e que a sua cidade tem a oferecer? Encontre e ame essas coisas. 2. Pergunte-se: o que atrai pessoas para a essa cidade? O que faz a sua cidade ser única? O que é que, no mundo, só existe ali? Ame (pelo menos) uma dessas qualidades. Procure enxergar a sua cidade como se você fosse um viajante de passagem, como se você a visse pela primeira vez. 3. Saia dos caminhos batidos. Experimente coisas novas e crie novas rotas. Procure por lugares únicos, fora do circuito turístico, ou fora de sua rotina. O escritor e cineasta situacionista francês Guy Debord criou o termo “psicogeografia” para se referir à exploração da cidade de maneira lúdica e aleatória, de forma a contestar o urbanismo funcionalista. Caminhar pela cidade ou andar de bicicleta pode lhe fazer lembrar de que é possível encontrar entretenimento, natureza e beleza em seu bairro, sem precisar passar pelo estresse de ficar preso no trânsito.
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Ilustração: Ermeson Vieira 4. Reflita sobre como o passado afeta o presente. Em que aspecto a sua cidade sofreu no passado? Amar não é somente curtir o lado positivo, mas ser capaz de acolher os altos e baixos, o que significa considerar o que a sua cidade é incrível mas também quais são suas fraquezas, desenvolvendo compaixão e empatia. Descubra o que é que na sua cidade lhe deixa de coração partido, e o que você pode fazer em relação a isto. 5. Contribua para a criação de uma cidade melhor. Quais são as dificuldades atuais com as quais você se importa? Engajamento é estar no momento presente. Você pode organizar eventos, participar de associações. Assim você poderá conhecer o seu próprio poder de transformar a sua cidade num lugar mais agradável, seguro e estimulante, ao invés de deixá-lo nas mãos dos outros. 6. Lembre-se das razões pelas quais você veio para esta cidade. Você não mora em sua cidade por acidente, afinal, a sua situação presente é o resultado de suas escolhas. Às vezes é apenas quando partimos é que descobrimos o que amávamos nessa cidade. Amar o lugar onde se vive é amar o momento presente, com suas qualidades e defeitos. Nenhum lugar pode satisfazer nossas expectativas o tempo todo. Ao invés de lamentarmos o passado ou nos perdermos nas projeções do futuro, podemos escolher viver plenamente no aqui e agora. Afinal, conhecemos realmente completamente tudo o que pensamos conhecer? Se isso fosse verdade, teríamos tudo sob o nosso controle e tudo seria previsível. Ao contrário das aparências, o nosso presente é uma fonte inesgotável de possibilidades e pode sempre nos surpreender. Por isso, aproveite um bom passeio e ame a sua cidade!
Mariana de Azevedo R. Leão é do interior de SP, mora na Bélgica há quase 15 anos e adora viajar pelo mundo. Faz mestrado em filosofia na Université Libre de Bruxelles. Ecofeminista, amante da natureza, das belas artes, literatura, yoga e meditação, organiza e anima saraus de poesia mensais em Bruxelas.
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ATELIÊS GOOD FOOD ARTE N’ATIVA Os ateliês Good Food fazem parte do projeto da associação Arte N’Ativa com a Bruxelles Environnement. O Projeto visa acercar a comunidade entorno dos conhecimentos sobre uma alimentação saudável e do respeite o meio-ambiente. Uns dos principais eixos do projeto é a reciclagem de alimentos para evitar o desperdicio, um dos principais problema da alimentação mundial. O último ateliê teve como tema o reaproveitamento do pão onde Manuela Ribeiro apresentou várias receitas. Os ateliês são gratuitos e estão abertos à toda comunidade. Você também pode participar. Informe-se! WhatsApp: +32 489 30 24 68 (Isabel Duarte).
Croquetes de Queijo Ingredientes para 4 pessoas: 100g de queijo de cabra; 500g de batatas 1 tigela de farinha de rosca (pão seco triturado). 4 colheres de sopa. farinha, 1 ovo, sal e pimenta moída na hora. Cozinhe as batatas descascadas e cortadas em uma panela com água salgada por cerca de 12 minutos. Escorra e esmague com um espremedor de batatas. Forme as bolas de cerca de 25g, incorporando um pedaço de queijo de cabra. Enrole no ovo, depois na farinha, novamente no ovo e depois no pão ralado. Frite cada ração por 5 minutos a 160 ° C, até dourar e coloque-as em uma folha de papel absorvente.
Fotos: Markus Wolschlager
Desfrute as croquetes ainda quentinhas com uma salada frecas e um bom vinho branco!
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Foto: Ermeson Vieira
O Poder do Agora (Le Povoir du Moment Présent) Eckhart Tolle Sextante - J’ai Lu R$ 23,90 / 7,20€ Nós passamos a maior parte de nossas vidas pensando no passado e fazendo planos para o futuro. Ignoramos ou negamos o presente e adiamos nossas conquistas para algum dia distante, quando conseguiremos tudo o que desejamos e seremos, nalmente, felizes. Mas, se queremos realmente mudar nossas vidas, precisamos começar nesse momento. Essa é mensagem simples, mas transformadora de Eckhart Tolle: viver no Agora é o melhor caminho para a felicidade e a iluminação.
A Arte da Meditação Daniel Goleman Sextante R$ 24,22 (aprox. 6€)
O Mundo Amarelo (Le Monde Soleil) Albet Espinosa Verus Editora - Livre de Poche R$ 23,90 / 6€
Com 300 mil exemplares vendidos no Brasil, A arte da meditação, de Daniel Goleman, o consagrado autor de Foco e Inteligência emocional, nos ensina a tranquilizar a mente, relaxar o corpo, fortalecer o sistema imunológico e aumentar nosso poder de concentração através de quatro tradicionais técnicas de meditação. A meditação é uma das ferramentas mais antigas da humanidade na busca pela paz interior. No mundo de hoje, ela é um recurso inestimável para quem quer aprender a lidar melhor com as pressões do dia a dia, gerenciar o estresse e ter mais qualidade de vida. Com o CD que acompanha o livro, você vai aprender a:
Aos treze anos, Albert Espinosa foi diagnosticado com câncer, algo que mudou sua vida para sempre. Aos catorze, sua perna esquerda teve de ser amputada. Aos dezesseis, o pulmão esquerdo foi removido, e ele tinha dezoito quando parte de seu fígado foi retirado. Quando nalmente disseram que ele estava curado, depois de dez anos entrando e saindo de hospitais, Albert percebeu que havia aprendido uma lição com a doença: triste não é morrer, mas não saber viver. Albert Espinosa nunca quis escrever um livro sobre o câncer. Em vez disso, ele escreveu um livro sobre o mundo amarelo. O que é o mundo amarelo? É um mundo da cor do sol, que está ao alcance de todos. É o nome de uma forma de viver, de ver a vida, de se nutrir com as lições aprendidas nos bons momentos, assim como nos maus. É o mundo que faz você feliz. O mundo amarelo não tem regras, ele é feito de descobertas. Albert Espinosa venceu diversas batalhas contra a morte, e é por isso que suas histórias são tão cheias de vida. Ele é poderoso porque nunca desiste. E, como último recurso, ele negocia: trocou uma perna e um pulmão pela vida. Ele aprendeu a perder para ganhar. E sua maior esperança é que, depois de ter lido este livro, você saia em busca de seu mundo amarelo.
Combinando conceitos do cristianis- mo, do budismo, do hinduísmo, do taoísmo e de outras tradições espirituais, Tolle ela- • Meditar respirando: uma das técnicas borou um guia de grande e ciência para mais simples e acessíveis, encontrada em a descoberta do nosso potencial interior. quase todas as tradições espirituais antigas. • Meditar relaxando o corpo: um recurso Este livro é um manual prático que nos poderoso para promover o alívio das tenensina a tomar consciência dos pensa- sões corporais, especialmente nos pontos mentos e emoções que nos impedem de onde mais costumamos acumular tensão. vivenciar plenamente a alegria e a paz • Meditar se concentrando: um valioso que estão dentro de nós mesmos. instrumento para desenvolver uma percepção mais rica do mundo e conhecer o funcionamento da mente. • Meditar caminhando: uma alternativa útil para quem tem dificuldade em permanecer imóvel na hora de praticar.
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Poema e foto de Lígia Dantas
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Colaboradores Alex Cepile permeia pela imagem/som e é nascido em Santos (São Paulo) onde teve os chinelos roubados. Faz audiovisual, produçao musical, cenografia e gosta.
Cíntia Pumes é brasileira do Paraná, morou por dez anos em Rondônia e oito anos em Portugal, onde estudou Serviço Social na Universidade de Lisboa. Atualmente, vive em Bruxelas onde trabalha como tradutora freelance, escreve e apresenta poesia. Ama a literatura, o cinema e as outras artes todas e seu coração bate mais forte por justiça social.
Edmilson Medeiros é sociólogo e até onde vai a sua memória está envolvido na defesa dos direitos humanos, o que já lhe rendeu denuncia por ser comunista, embora se pense um anarquista. Continua trabalhando com direitos humanos apesar da fama que isso traz. Falar sobre gênero, raça e sexualidades e sobretudo o controle do Estado sobre os corpos. Uns dizem louco. Mas como é boa a liberdade
Ermeson Vieira Gondim nasceu em Quixeramobim, Ceará. Morou por nove anos na Espanha, seis na Inglaterra onde se licenciou em Filme e Vídeo. É mestre em Estudos do Cinema na Holanda. Apaixonado pela fotografia, pelas as artes plásticas, pela literatura, psicologia e filosofia, colabora com essa revista na edição de páginas, na escrita de matérias e como editor chefe.
Lígia Dantas é potiguar de Acari-RN, é graduada em Artes Plásticas pela Federal do RN. Mora há 3 anos em Bruxelas. Sua motivação no país é voltada para a Integração Social dos imigrantes através das Artes como um meio de expressão humana. Seu trabalho artístico combina moda, pintura, poesia e reciclagem. Realizou exposições de pintura e saraus de poesia em Bruxelas. Nessa edição é responsável pela capa, pinturas internas e poesias.
Mariana de Azevedo R. Leão é paulista do interior de SP, mora na Bélgica há quase 15 anos e adora viajar pelo mundo. Atualmente, faz mestrado em filosofia na Université Libre de Bruxelles (ULB). Ecofeminista, amante da natureza, das belas artes, literatura, yoga e meditação, organiza e anima de saraus de poesia mensais em Bruxelas.
Markus Wolschlager, nasceu em Steyr, na Áustria, estudou ciência da comunicação e ciência política em Viena e Aix-en-Provence, trabalhou vários anos como jornalista em Viena e como professor universitário de Teoria Política na Universidade de Viena. Desde 2010, ele mora em Bruxelas e trabalha para o Parlamento Europeu.
Tiane Corso Graziottin é uma psicóloga brasileira com Mestrado em Counselling. Ela mora em Londres, Reino Unido, e tem vinte anos de experiência trabalhando com indivíduos e famílias com capacidades e di culdades múltiplas. Sua prática envolve aspectos de saúde mental, social e desenvolvimento humano.
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BINGO do reaça Ficha Técnica Editor e redator chefe: Ermeson Vieira Co-redator chefe: Edmilson Medeiros Publicidade: Ermeson Vieira revista.acentuados@gmail.com Tel.: +32 488 02 19 89 (WhatsApp) Lista de preços www.revistaacentuados.com/an Redação: Cíntia Pumes, Edmilson Medeiros, Ermeson Vieira Gondim, Lígia Dantas, Markus Wolschlager, Mariana de Azevedo R. Leão, Tiane Graziottin. Layout: Ermeson Vieira
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Foto: Alex Cepile
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