Revista ACIFI - Segunda Edição

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REVISTA #02

CODEFOZ

Conselho amplia união e força da sociedade por uma Foz do Iguaçu melhor

TECNOLOGIA Saiba mais sobre o uso dos certificados digitais e qual é o mais indicado para você e sua empresa

PESQUISA 85% dos iguaçuenses gastam até dois salários mínimos por mês em compras nos supermercados

ELEIÇÕES Sociedade apresenta reivindicações aos candidatos Revista ACIFI | Página 1


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ÍNDICE 8 10

POR QUE INVESTIR EM FOZ? shOpping palladium de OlhO nO crescimentO regiOnal

TECNOLOGIA

após ganharem fOrça nas áreas tributária e jurídica, Os certificadOs digitais – a trOca de infOrmações pOr meiO de ambiente virtual – vêm expandindO seus hOrizOntes

30 PALESTRA

O jOrnalista e cOmentarista espOrtivO juca KfOuri é O próximO cOnvidadO dO ciclO de palestras e estará em fOz em setembrO

34 EMPREENDEDORISMO

sebraetec facilita acessO de pequenas empresas à inOvaçãO

36 PESQUISA

estudO rpc tv e ipsOs marplan revela hábitOs dO cOnsumidOr iguaçuense nOs supermercadOs

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NOVOS ASSOCIADOS

cOnheça as empresas que se assOciaram à acifi nOs últimOs meses

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CODEFOZ, A FORÇA DA SOCIEDADE sOciedade abraça cOnselhO de desenvOlvimentO ecOnômicO e sOcial de fOz dO iguaçu para fazer O dever de casa e planejar O futurO


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DIRETORIA DA ACIFI - GESTÃO 2014/2016 João Batista de Oliveira Presidente Célia Rosa Vice-Presidente

Revista ACIFI é uma publicação da Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu. Distribuição gratuita. Correspondências, inclusive reclamações e sugestões de reportagens, devem ser enviadas à sede da associação ou pelo e-mail imprensa@acifi.org.br

Danilo Vendruscolo Segundo Vice-Presidente

Andréa David Jornalista Responsável MTB 3059

Marcio Marcon Diretor-Financeiro

Lucas Marcoviz Publicidade e design

Rogério Soares Böhm Diretor-Administrativo

Alexandre Palmar Reportagem

Phelipe Mansur Diretor de Prestação de Serviços

Kiko Sierich Fotografia

Luciano Tita Diretor de Comunicação e Marketing

Douglas Furiatti Revisão

Rudney Lopes Vargas Diretor de Associativismo

Dimas Bragagnolo Diretor-Executivo

Faisal Mahmoud Ismail Diretor de Desenvolvimento Econômico e Social

Natalia Fuentes Coordenação Operacional

Mario Alberto Chaise de Camargo Diretor de Comércio Exterior

César Ferreira dos Santos Departamento Comercial

Beatriz Rodrigues Diretora de Comércio e Serviços

Colaboradores Janaine Merchiori, Jean Paterno, Leandro Donatti, Marcela Weiller, Marina Delai, Monica Cristina Pinto e Suelen Bicicgo

Leandro Costa Diretor de Indústria, Infraestrutura e Logística CONSELHO DELIBERATIVO Roni Temp Presidente Conselheiros Walter Venson, Fábio Hauagge do Prado, Paulo Pulcinelli Filho, Carlos Silva, Valdirlei Baranoski, Joel de Lima, Kamal Osman, Manuele Fritzen, Djalma Fonseca, Altino Voltolini, Ana Cristina Nóbrega CONSELHO FISCAL Antonio Luiz Breda, Oscar Elmiro Canesso, Elias João Dandolini, Elizabeth Arrais Soares, Luiz Antônio de Lima, Amauri Nascimento

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Impressão Tuicial Tiragem 5 mil exemplares

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www.acifi.org.br

ACIFI – Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu Rua Padre Montoya, 451 – Centro CEP: 85851-080 Central de Atendimento (45) 3521-3300 atendimento@acifi.org.br


PALAVRA DO

PRESIDENTE F

oz do Iguaçu tem passado por grandes transformações nos últimos anos. São investimentos nas mais diversas áreas, que trazem otimismo e motivação para projetar um futuro próspero, com melhores oportunidades e condições de trabalho e renda para todos que aqui vivem. Grande parte dos resultados obtidos deve-se a iniciativas que buscam a integração de pessoas, entidades e segmentos rumo ao desenvolvimento econômico e social. Uma delas é a Gestão Integrada do Turismo, que desde 2007 iniciou um importante processo de integração desse que é o segmento mais expressivo de nossa economia. É a atividade turística que protagoniza, juntamente com os setores de logística, saúde e educação, o desenvolvimento do município. Outro movimento que está em evidência é o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu, o Codefoz, que desde a sua criação, em 12 de novembro de 2012, vem buscando organizar a sociedade em torno de um plano integrado de desenvolvimento de médio e longo prazo. A intenção é nobre e visa projetar o que a cidade quer ser em 2040 e mobilizar as mais diversas forças locais para uma caminhada conjunta e sinérgica em uma mesma direção.

E é justamente para o Codefoz que dedicamos esta segunda edição da Revista ACIFI. Antes de tudo, esse importante conselho de desenvolvimento, fundado há pouco mais de dois anos e que tem a força motriz no esforço e dedicação de mais de 300 voluntários, promoveu a institucionalização da parceria público-privada estabelecendo como principal função justamente servir como ferramenta para que o cidadão iguaçuense direcione e construa seu próprio destino econômico e social.

A exemplo de outras cidades bem-sucedidas nessa experiência, por meio das câmaras técnicas do Codefoz, Foz do Iguaçu, pela primeira vez na sua história, tem um instrumento que proporciona oportunidades para que cada um de seus cidadãos contribua com ideias para a formatação de projetos que possam contribuir com o desenvolvimento sustentável e o bem comum da toda nossa região. Por ser suprapartidário, tem a capacidade de unir organizações públicas e privadas como prefeitura, Câmara de Vereadores, Poder Judiciário, sindicatos, associações de classes, organizações religiosas, universidades, entre outras. Quando unimos todas as forças da nossa sociedade em torno de uma só voz, temos a chance de caminhar de forma planejada e coordenada. Unidos somos capazes de garantir políticas de desenvolvimento econômico e social sustentável local e regional, inclusive com o acompanhamento sistemático dos nossos representantes nas Assembleias, Câmaras e Poder Executivo. Com o apoio incondicional ao Codefoz, nós, associados da ACIFI, podemos ir mais longe, colocando em prática ações que projetam nosso desenvolvimento econômico e social sustentável até o ano de 2040. Nessa perspectiva, entendemos que temos um longo caminho pela frente, e a construção dele começa agora. Revista ACIFI | Página 7


Por que investir em Foz

Palladium Shopping Center Foz do Iguaçu R$ 190 milhões em investimento 226 lojas 15 lojas-âncora 5 restaurantes 1 praça de alimentação com 18 lojas 5 salas de cinema 1 academia 2.109 vagas no estacionamento

GRUPO TACLA REVELA MOTIVOS PARA CONSTRUÇÃO DO SHOPPING PALLADIUM

F

oz do Iguaçu tem registrado um boom de grandes empreendimentos de uns tempos pra cá. São hotéis, atrativos turísticos, condomínios, edifícios comerciais e centros de lazer. Isso tudo sem falar da construção de shoppings. Mas por que os empresários escolhem a cidade para injetar seus investimentos? Essa pergunta volta e meia surge nas rodas de conversa. Para tentar entender esse fenômeno, a Revista ACIFI estreia uma nova editoria. A cada edição, vamos contar quais motivos seduzem os empreendedores, sejam eles de outras cidades ou mesmo locais (que continuam a expandir seus negócios). O Tacla estreia a seção “Por que investir em Foz do Iguaçu?”. O grupo empresarial está construindo o Shopping Palladium, que será o maior centro de compras de Foz do Iguaçu e o quinto maior do Paraná. As obras estão em ritmo acelerado na área de 147 mil metros quadrados, na Avenida das Cataratas, perto do trevo de acesso à Argentina – no principal corredor turístico de Foz do Iguaçu. Conforme Aníbal Tacla, diretor do grupo empresarial, a escolha da cidade para o empreendimento está aliada ao potencial de desenvolvimento da região, que possui uma agricultura forte, vocação turística internacional, além de grande número de habitantes que vivem na fronteira estratégica para o Brasil, Paraguai e Argentina. Em um raio de 170 quilômetros a partir de Foz, incluindo os três países, vivem hoje mais de dois milhões de habitantes – desses, um milhão moram a uma distância máxima de 50 quilômetros.

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Estrutura – No total, serão investidos R$ 190 milhões na obra de 90 mil metros quadrados de área construída, com dois andares de lojas e amplo estacionamento com 2.109 vagas. O Palladium Shopping Center Foz do Iguaçu terá 226 lojas, sendo 15 âncoras; cinco restaurantes; uma praça de alimentação com 18 lojas; cinco salas de cinema; e academia. A estimativa é gerar 2,5 mil empregos diretos e quatro mil indiretos. Na avaliação do empresário, o shopping vai trazer muitas opções de lazer e serviços, devendo ficar entre os maiores empreendimentos do Paraná e do Brasil. “Estimamos receber seis milhões de visitas ano e um faturamento anual de R$ 300 milhões”, disse. A inauguração está prevista para setembro de 2015. Tradição – O Grupo Tacla Shopping tem mais de 70 anos de tradição no varejo e 25 anos em centros de compras e lazer. Atualmente, a marca Shopping Palladium está presente em seis cidades dos estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo: em Sorocaba, a 130 quilômetros da capital paulista; litoral catarinense, Itajaí e Porto Belo (em breve); no Paraná, em Curitiba, Ponta Grossa e o sexto empreendimento em construção em Foz do Iguaçu. Aníbal Tacla, diretor do grupo empresarial: a escolha de Foz do Iguaçu para o novo empreendimento está aliada ao potencial de desenvolvimento regional


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Tecnologia

IDENTIDADE DIGITAL Obrigatório para algumas ações junto ao governo e órgãos fiscalizadores, o uso da assinatura digital traz benefício na gestão das empresas e permite mais rapidez em outras operações. Isso sem falar sobre os gastos com papéis, reconhecimentos em cartório e entrega de documentos

E

xpressões como certificado digital e assinatura digital são cada vez mais conhecidas dos brasileiros. As palavras, que para muitos ainda soam estranhas, são sinônimo de agilidade nos negócios e segurança de informação. Hoje, existem cerca de cinco milhões de certificados digitais – sua grande maioria ligada a pessoas jurídicas – no Brasil. A expectativa de especialistas é que esse número triplique até o próximo ano. A certificação digital pode ser usada de diversas formas: para uma transação financeira, no comércio eletrônico, em contratos ou até mesmo prontuários eletrônicos nos hospitais. Esse crescimento torna fundamental a adoção de medidas que impeçam fraudes e ações criminais, já que o uso de senhas não atende mais às necessidades de segurança. Por isso, a certificação digital ganha espaço a cada dia. O documento eletrônico torna as transações on-line mais seguras e permite o acesso a vários serviços pela internet. Com assinatura eletrônica, os profissionais têm a vantagem de resolver diversas questões burocráticas sem sair do local de trabalho. “É muito importante que o empresário e também a pessoa física conheçam os benefícios da tecnologia, que, além de sustentável, agiliza processos e reduz custos. Com o certificado digital é possível se autenticar em sistemas, ter acesso a serviços exclusivos e ainda assinar digitalmente”, ressalta o diretor-executivo da ACIFI, Dimas Bragagnolo. A ACIFI conta com um posto de atendimento com produtos e serviços da Certisign, líder brasileira no mercado de certificação, que vem expandindo sua atuação. Estão disponíveis certificados dos tipos A1 e A3, e-CPF, e-CNPJ e para OAB, entre outros. Associados têm vantagem de pagar com 23% de desconto. Além dos preços reduzidos, os clientes recebem atendimento qualificado. As validações são rápidas e seguras e podem ser feitas sob agendamento, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 18h. Mais informações pelo e-mail certificacaodigital@acifi.org.br ou pelo telefone 3521-3326.

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e-CPF

Certificado digital OAB

Certificado digital para pessoas físicas

e-CNPJ

Certificado digital para pessoas jurídicas

Certificados digitais do tipo A1

São armazenados no computador pessoal do usuário, e não há necessidade de uso de cartões inteligentes ou tokens . Os dados podem ser protegidos por uma senha de acesso, criada pelo usuário. Somente com essa senha é possível acessar, mover e copiar a chave privada. A validade é de um ano, contado a partir de sua data de emissão.

Certificados digitais do tipo A3

Mais segurança ao usuário, pois o certificado é gerado, armazenado e processado no cartão inteligente ou token, que permanece inviolável e único. Apenas o detentor da senha de acesso criada no momento de validação pode usar a chave privada. A validade desse certificado é de um ou três anos a partir de sua data de emissão.

NF-e

A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é um certificado digital criado especialmente para emitir notas fiscais eletrônicas e atribuir ao funcionário responsável da organização a alçada necessária para a emissão e gerenciamento da NF-e.

O certificado digital é a identidade do titular no meio eletrônico, que garante autenticidade, confidencialidade, integridade e não repúdio, por isso pode ser utilizado como assinatura digital. Essa, por sua vez, possui validade jurídica garantida pela legislação brasileira, que lhe concede a mesma validade legal que a assinatura manuscrita. Na prática, isso significa que o advogado não precisará ir até o Fórum para assinar e protocolar petições ou consultar autos. Por meio do computador, com conexão à internet e utilizando um certificado digital, ele consegue assinar e tramitar, sem a necessidade de locomoção, impressão de documentos e autenticação adicionais.

Conectividade Social

A Conectividade Social ICP é um canal eletrônico de relacionamento desenvolvido pela Caixa Econômica Federal e disponibilizado gratuitamente às empresas. É utilizado para a transmissão, via internet e no ambiente da própria empresa, dos arquivos gerados pelo programa SEFIP (Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social), sem a necessidade de encaminhamento dos disquetes ao banco quando do recolhimento de FGTS e/ou prestação de Informações à Previdência. Ela também permite acesso às informações do FGTS dos trabalhadores vinculados à empresa, assim como a realização de outras transações relacionadas à transferência de benefícios à sociedade. Para ter acesso ao canal Conectividade Social ICP é necessário um certificado social. São três opções de validade: um ano, 18 meses ou três anos.

QUE TAL VIAJAR COM TODOS OS SEUS AMIGOS JUNTOS? FRETE UM ÔNIBUS EPC E REALIZE ESTE SONHO O transpor te de pessoas é a nossa especialidade há mais de 80 anos. Além das linhas interurbanas e metropolitanas regulares, oferecemos também os serviços de Fretamento em duas modalidades - Fretamento Contínuo e Fretamento Eventual. Contando com uma equipe de motoristas treinados, além de veículos que seguem um rigoroso sistema de manutenção preventiva que visa proporcionar total segurança, confor to e confiança no transpor te de pessoas. Solicite um orçamento através do telefone: (45) 3522-1992

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HISTÓRIA

Coexma Empresa associada desde setembro de 1979 “A empresa foi fundada em 1978, mas a nossa história começa a partir de 1990. Era uma grande empresa, porque foi criada para ser uma concessionária da Olivetti, marca de máquinas de escrever manuais e elétricas, de calculadoras, etc, e tínhamos que atender toda a região. Foi, portanto, criada para vender máquinas e móveis. Até 1997, as máquinas e suprimento correspondiam a quase 60% do faturamento. Os grandes consumidores de máquinas e calculadoras eram os órgãos públicos, como a Itaipu, que tinha um enorme parque de máquinas instalado, gerando serviços de manutenção. Mas a partir disso, houve uma queda vertiginosa quando começou a era da informática. E a gente foi focando mais no mercado de móveis para escritório. Nesse segmento também houve uma grande mudança ao longo dos anos. Antes, os modelos antigos de mesas eram de madeira, ou clara ou escura – geralmente de imbuia ou cerejeira –, e aos poucos foram sendo substituídos por designs mais modernos, de novas cores. O mesmo aconteceu com as cadeiras de escritório. Aproveitamos essa evolução do mercado de móveis, se bem que até hoje ainda utilizam máquinas de escrever, seja por saudosismo ou por necessidade, e mantivemos a assistência técnica. Atualmente, esse setor – de móveis de escritório – está se saturando, com a concorrência da internet, dos móveis planejados ou feitos sob encomenda. E mais uma vez a empresa está de olho no mercado e acompanhando as tendências modernas, entrando na área de soluções e tecnologia. O investimento é, principalmente, no sistema de relógio-ponto, homologado pelo Ministério do Trabalho. Meu filho está se especializando nessa área para a instalação e manutenção desse novo serviço. Também estamos enPágina 12 | Revista ACIFI

trando no sistema de segurança de acesso, como portas abertas por meio de biometria. É um nicho novo no mercado. ACIFI Mesmo diante da crise, a empresa nunca deixou de estar associada à ACIFI. Sempre nos reportamos à associação para sabermos das novidades do mercado; quando há projetos de formação de pessoal, de palestras; enfim, sempre ficamos informados pela ACIFI. Acho importante termos quem defenda as empresas, pois a classe empresarial depende muito dessa união. Em algumas questões, de situação de mercado ou de se conhecer novas possibilidades, quem trazia isso era sempre a ACIFI. E nem sempre, individualmente, a gente fica sabendo. Essa proximidade com a associação é que te traz um pouco de desenvolvimento empresarial, e sempre teve isso em gestões de presidentes mais arrojados, outros menos arrojados... Também sempre utilizamos o setor de consulta – o SPC. Hoje, como a empresa ficou bem local e o tipo de cliente que atendemos é mais para pessoa jurídica, não temos muita dificuldade em questão de crédito. Ou seja, nossas consultas são menores que no passado. Para o futuro, eu espero que a ACIFI defenda o empresariado de Foz. As campanhas para que se prestigie o comércio da cidade não deveriam morrer. Está havendo dificuldade do dinheiro ficar na cidade. A ACIFI deve continuar defendendo a nossa classe, ou nos valorizando mais, ou nos preparando melhor para esse mercado.”


Valmir Roberto Tombini administra a empresa desde 1990, juntamente com a esposa, que atua no Departamento Financeiro, e agora com o filho, que insere a Coexma no mercado de soluções e tecnologia. Revista ACIFI | Página 13


HISTÓRIA

Santi Móveis

Empresa associada desde novembro de 1983 “O Grupo Santi Móveis sempre esteve atento às oportunidades de negócios a partir da tendência do mercado. Nosso primeiro negócio foi uma sorveteria, aberta em 1981, na Avenida República Argentina. Depois, passamos para o ramo de papelaria e brinquedos, artigos esportivos, eletrodomésticos e, finalmente, somente móveis. A primeira vez que decidimos mudar de ramo, passando de sorveteria para papelaria e brinquedos, aconteceu naturalmente, atendendo aos anseios do mercado, porque a região estava crescendo demais. Quando chegamos no Jardim São Paulo só tinham 45 residências. Era um bairro novo. A Avenida República Argentina tinha sido aberta recentemente até o Morumbi. Já era bem larga, mas era tudo estrada de chão. Em dia de chuva isso virava num atoleiro, porque as águas desciam para cá, vindas dos bairros. E no calor, era a poeira. A frente da loja era a parada dos ônibus que traziam o pessoal que trabalhava na Itaipu. Eles descarregavam o povo aqui na frente da loja porque não entravam no bairro. Todos perguntavam se a gente vendia material escolar, brinquedo, então fomos colocando esses produtos junto com a sorveteria. Desistimos da sorveteria quando os outros ramos foram ficando melhores. No entanto, com o crescimento do Paraguai, o ramo de brinquedos começou a cair em Foz do Iguaçu por causa da concorrência, e tivemos que mudar novamente de ramo. Entramos em artigos esportivos, eletrodoPágina 14 | Revista ACIFI

mésticos e, finalmente, os móveis, a partir de 1996. Foi tudo por opção de mercado, observando o potencial da região, atuando onde havia espaço. As papelarias, por exemplo, quase não existem mais nos bairros, estão todas praticamente no centro de Foz, próximo às faculdades e às escolas particulares. Há a concorrência com os mercados que vendem de tudo, até eletrodomésticos. Por isso, nas quatro lojas, estamos concentrados na venda de móveis prontos. ACIFI De todos os serviços oferecidos pela ACIFI, o que é mais importante para o nosso negócio é o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). Quando iniciamos com a sorveteria, todas as vendas eram em dinheiro, mas quando entramos no ramo de papelaria e brinquedos, nos associamos à ACIFI justamente porque precisávamos da garantia para as vendas. Mas também acompanhei por algum tempo os núcleos setoriais – Programa Empreender – e acho um importante trabalho. Há também os cursos que são oferecidos para os associados. É importante ser associado da ACIFI para que ela nos represente, defenda os interesses da classe empresarial. Hoje, as quatro empresas do grupo – cada uma liderada por um filho – são associadas à ACIFI: a loja da Avenida República Argentina, da Mário Filho, na Almirante Barroso e na Avenida Brasil. Todas mantendo a característica familiar. Na loja da Avenida República Argentina, além de mim, minha esposa e meu o filho também trabalham no setor administrativo.”


Mário Santi veio aos 15 anos de idade para Foz com o pai, Ijay João Santi, da cidade de Campinas do Sul (RS), no dia 31 de julho de 1981. Hoje, ele e os três irmãos se dedicam a uma das quatro lojas do grupo.

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Faciap

FACIAP DEFENDE ELEIÇÕES UNIFICADAS Em vez de pleitos a cada dois anos, a proposta, que depende de votação na Câmara dos Deputados, coloca todas as eleições na mesma data – ou seja, a cada quatro anos todos os cidadãos elegeriam prefeitos, governadores, presidente, deputados, senadores e vereadores de uma vez só

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efensora da unificação do calendário eleitoral no país, a Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná) é uma das entidades paranaenses empenhadas em mobilizar a opinião pública e a classe política a favor do tema. Atualmente são realizadas eleições a cada dois anos, alternando-se votações para cargos municipais, estaduais e federais. De acordo com a proposição, os eleitores poderão votar no mesmo dia para os cargos no Executivo (prefeito, governador, presidente da República) e no Legislativo (vereador, senador, deputados estadual e federal). Na opinião do presidente da Faciap, Rainer Zielasko, o sistema político, na forma como se encontra atualmente, está deficitário. Os governantes têm pouco tempo de ação efetiva e sofrem com a limitação à qual se sujeita a máquina pública nos seis meses que antecedem qualquer pleito eleitoral, em que fica o administrador impedido de realizar contratações e consequentemente dar andamento a projetos de interesse público. “Além disso, a cada dois anos o gestor retira o foco dos projetos para tratar de articulações partidárias”, afirma. Outro aspecto sobre a necessidade de reforma política, aponta-

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do pelo presidente da Faciap, diz respeito à estrutura de governo e à grande quantidade de partidos. “Atualmente, o governo federal conta com 40 ministérios e há 32 partidos políticos ativos, número este que poderia ser diminuído consideravelmente”, avalia Zielasko. Projetos em tramitação A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/2007 vem tramitando em comissões permanentes e especiais da Câmara dos Deputados, juntamente com outras diversas proposições relativas à reforma política. A mudança proposta, se aprovada, será responsável por uma ampla mudança de cultura. “A nossa expectativa é de que a proposta na Câmara dos Deputados seja votada ainda este ano, para que depois seja apreciada pelo Senado, abrangendo a unificação das eleições e o fim das coligações nos pleitos proporcionais”, acrescenta. No Senado, também há propostas que têm, entre seus principais objetivos, diminuir os gastos eleitorais. Para que isso seja possível, os mandatos de prefeitos e vereadores eleitos em 2016 seriam prorrogados por mais dois anos.


Imagem ilustra��a

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Por dentro da lei

Marcelo de Brito Almeida, advogado,especialista em Direito Civil e Direito Processual Civil

O pagamento do salário mínimo do Paraná é obrigatório para todos os trabalhadores do estado?

O

pagamento do salário mínimo paranaense, maior que o salário mínimo nacional e que o piso convencional das principais Convenções Coletivas de Trabalho, gera muitas dúvidas. Afinal, todos somos obrigados a pagar o salário mínimo regional? Entendo que não. Primeiramente, o salário mínimo nacional é direito garantido constitucionalmente para todos os trabalhadores urbanos e rurais. Desde o ano 2000, após a edição da Lei Complementar nº 103, regulamentando o art. 7º, IV, da Constituição, criou-se a possibilidade para que os estados da federação instituíssem valores mínimos regionais, desde que maiores que o nacional, nascendo o piso salarial estadual. O Paraná é um dos estados que adotam essa prática. Atualmente, o mínimo paranaense possui quatro faixas salariais, que variam entre R$ 948,20 e R$ 1.095,60, dependendo da atividade exercida pelo trabalhador. Diante desse quadro, alguns aplicadores do Direito entendem que o “valor mínimo paranaense” deve ser pago a todo e qualquer trabalhador, porém não interpreto dessa forma. Quando instituído, o salário mínimo regional surgiu como uma opção para cada estado, desde que não houvesse convenção coletiva regulamentando a atividade do trabalhador. O artigo da Lei Complementar 103/2000 é bem claro: “Art. 1o Os Estados e o Distrito Federal ficam autorizados a instituir, mediante lei de iniciativa do Poder Executivo, o piso salarial de que trata o inciso V do art. 7o da Constituição Federal para os empregados que não tenham piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho”. A intenção do legislador foi obedecer aos pisos salariais das convenções coletivas às quais as empresas se vinculam. Somente em casos nos quais não se tem regulamentação por meio de convenção coletiva, ou seja, não exista piso salarial para determinada categoria, é que deve ser obedecida a lei estadual. Um exemplo são as empregadas domésticas, que devem receber, no mínimo, o salário pa-

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ranaense na segunda faixa, no valor de R$ 983,40 por mês. Assim, se o piso previsto na convenção coletiva da categoria do empresário for menor, poderá o empresário optar pela remuneração menor. Vale ressaltar que a negociação coletiva, formalizada nas convenções, acordos e termos, é a oportunidade de o trabalhador influir nas condições de trabalho, conferindo à relação laboral caráter bilateral; é uma forma de autorregulamentação dos próprios interesses. A Constituição da República prevê, expressamente, o direito dos trabalhadores de autorregulamentação dos seus interesses por meio das normas coletivas de trabalho, direitos preservados pela Lei Complementar 103/2000. E é a norma da convenção que deverá prevalecer. Sobre o assunto, o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região já se manifestou em inúmeros julgamentos. Um deles é este: “SALÁRIO MÍNIMO ESTADUAL. EXISTÊNCIA DE PISO SALARIAL ESTABELECIDO EM INSTRUMENTO NORMATIVO COLETIVO. INAPLICABILIDADE. A Lei Complementar nº 103/00, que autoriza a fixação, pelos Estados da Federação, de piso salarial mínimo aos trabalhadores, exclui, de maneira expressa, de tal abrangência, aqueles que tiverem tal piso estabelecido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho. Desse modo, a existência de piso salarial estabelecido em favor de determinada categoria profissional através de instrumento normativo coletivo, afasta a aplicabilidade do piso salarial mínimo do Estado do Paraná”. Assim, cabe ao empresário exercer o seu direito e impugnar eventual alegação em contrário. Temos, entretanto, de lembrar que o Direito não é uma ciência exata e admite interpretações diferentes, e a regra acima não é absoluta, muito embora seja adotada na imensa maioria dos casos.


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Capa

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CODEFOZ,

A FORÇA DA

SOCIEDADE Página 20 | Revista ACIFI

urante décadas, Foz do Iguaçu bateu cabeça na hora de pensar o seu próprio futuro. Por inúmeras razões. A cada nova tentativa de reunir os moradores, ressurgia a importância de criar um ambiente inovador para abrigar os grandes debates comunitários. A cidade perdeu muito diante desse cenário. Precisou entrar no clima do centenário para começar a construir o espaço em que se faça jus à expressão “sociedade civil organizada”. Esse “lugar” é o Codefoz! Criada há menos de dois anos, essa ferramenta da comunidade já coleciona algumas conquistas e começa a despertar a curiosidade de um número ainda maior de pessoas. Que bicho é esse? Por que foi criado? Há quanto tempo existe? Pra que serve? Quem pode participar? Essas são as primeiras perguntas que vêm à cabeça logo no primeiro contato com o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu. O Codefoz é uma espécie de grande guarda-chuva das organizações públicas e privadas que representam a população iguaçuense. O colegiado é o ambiente no qual estão as entidades de classe, associações, universidades, conselhos, sindicatos, profissionais liberais, além do prefeito, secretários municipais e vereadores. Homens e mulheres, jovens e adultos, de igual para igual, para debater e definir os rumos ao desenvolvimento da sociedade. Para o presidente do Codefoz, Danilo Vendruscolo, o desafio está em planejar a Foz do Iguaçu que queremos para 2040, em todos os aspectos, buscando tornar nossa cidade um lugar cada vez melhor para se viver, com qualidade de vida e oportunidades a seus moradores. “Estamos construindo, de maneira participativa, o sonho da comunidade em relação à cidade, contribuindo para diminuir dificuldades na gestão pública”, esclarece.


Democrático – A forma de participação é bem simples. Toda reunião do plenário é pública, sendo o momento maior aquele em que a população se reúne para aprovar as decisões coletivas em prol da cidade. É realizada uma vez por mês, geralmente no auditório da Fundação Cultural, no centro. A composição do plenário é regulamentada pela mesma lei municipal que criou o Codefoz, a 4.041, de 12 de novembro 2012. Cada inclusão ou mudança deve estar prevista em lei. Atualmente, mais de cem entidades integram o plenário e as câmaras técnicas, confirmando a diversidade de vozes representadas pelo conselho. Temáticas – E por falar em câmaras técnicas, qualquer morador de Foz do Iguaçu, indicado por uma entidade, pode participar dos encontros ou mesmo propor a criação de novos colegiados temáticos. No total já são 14 câmaras em funcionamento. Elas são a porta de entrada dos debates, como se fossem grupos de trabalho nos quais as pessoas se organizam conforme sua área de atuação. Todas as ideias, propostas, projetos, debates e discussões nascem e ganham forma nelas, para depois serem levadas ao plenário. Representativo – Segundo Vendruscolo, o grande segredo para a aceitação da comunidade é que o conselho é de voluntariado e independente. Sua atuação tem como princípios a ética, a união, o consenso, a continuidade, o engajamento social e o suprapartidarismo. A sua missão e valores estão muito bem claros e alinhados. Todos os assuntos são tratados sem interesses de políticas partidárias ou de governos. “Temos realizado plenárias sempre lotadas com em média 160 pessoas. O Codefoz organiza as propostas da base da sociedade para atuar como suporte para prefeito e vereadores. São projetos que visam o bem comum. Justamente por isso ele é muito maior que o seu presidente, que a sua mesa diretora. O Codefoz tem vida longa. Ninguém mais segura”, afirma. Quer tirar a prova dos nove? Vamos lá...

Ações em Andamento Discussão sobre o Plano Plurianual do Município (PPA). Elaboração do Plano de Desenvolvimento Econômico de Foz do Iguaçu (PDE). Projeto Beira Foz (tendo como primeira etapa a revitalização e iluminação da Ponte da Amizade). Revisão do Plano Diretor Municipal. Fórum Foz 2040, que será composto pelos desdobramentos dos quatro primeiros projetos, somando-se ainda as ações e projetos desenvolvidos pelas câmaras técnicas do Codefoz. Revista ACIFI | Página 21


Codefoz

“Ninguém mais segura”

O

empresário Danilo Vendruscolo está no segundo mandato como presidente do Codefoz. Em fevereiro, ele foi reeleito para a mesa diretora, formada também por Jorge Samek (vice-presidente) e Jaime Nelson Nascimento (secretário). O prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira, é o presidente de honra do conselho. Vendruscolo é formado em Ciências Econômicas e pós-graduado em Marketing e Propaganda, além de Administração e Estratégia Empresarial pela FAE-PR. É empresário do setor de distribuição de transportes em Foz do Iguaçu e segundo vice-presidente da ACIFI. Nesta entrevista, ele avalia os trabalhos realizados pelo Codefoz, as conquistas nessa fase inicial, o papel das câmaras técnicas, a parceria com Ciudad del Este e Puerto Iguazú, os próximos desafios e o segredo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social para a sua grande aceitação na comunidade.

“Você é o Codefoz” Revista ACIFI – Qual é a avaliação dos trabalhos realizados pelo Codefoz? Danilo Vendruscolo – A grande conquista é conseguir trazer a sociedade para participar do debate. Temos plenárias lotadas, com uma média de 150 participantes por reunião da plenária; algumas delas com até 260 pessoas. Isto nos remete a uma responsabilidade muito grande. A comunidade acreditou no projeto, considera o conselho um espaço de todos, até porque não tínhamos um colegiado que reunisse todas as entidades e instituições em uma só. Não tínhamos um guarda-chuva de todos os setores do município. Revista ACIFI – Quais foram os objetivos alcançados pelo Codefoz neste primeiro ano? Danilo – Tivemos duas grandes metas: o diagnóstico do PDE (Plano de Desenvolvimento Econômico), com vistas para 2040 – um verdadeiro censo econômico. Nele foram identificadas as cadeias produtivas da cidade, ou seja, foi realizado um mapeamento da economia iguaçuense. Neste estudo alguns segmentos se destacaram, como turismo e logística. Essas informações estão disponíveis para quem desejar fazer investimento em Foz do Iguaçu, tanto para quem é morador daqui quanto para pessoas de outros municípios interessadas em investir aqui. Queremos mostrar que Foz é um lugar seguro para investir. Revista ACIFI – O senhor falou em duas grandes conquistas. A primeira é o diagnóstico do Plano de Desenvolvimento Econômico. E a segunda? Danilo – Outro ponto trabalhado neste período é a revitalização da Ponte da Amizade, que tem uma imagem muito forte sobre Foz para o Brasil e exterior, tanto para aspectos positivos quanto para negativos. Além da falta de segurança sobre a ponte, todo o seu entorno é malcuidado, abandonado, sujo e mal iluminado. Não é um local para receber as pessoas. E, contraditoriamente, a maioria dos turistas da cidade tem como destino as compras no Paraguai. O projeto foi pago pelo Fundo Iguaçu. A obra ficará em R$ 10,3 milhões. O valor compreende toda a restauração da pista de rolamento, todo o sistema de grade, implantação de cobertura para os pedestres, iluminação. O Codefoz vai acompanhar as ações dos orgãos competentes para que a ponte seja um lugar bonito, limpo e seguro. Página 22 | Revista ACIFI


Revista ACIFI – Qual é o papel das câmaras técnicas na elaboração das propostas? Danilo – As câmaras técnicas são o pulmão do Codefoz. É ali onde os debates acontecem, onde eles são fundamentados, para depois seguirem para plenário. Um fato extraordinário é a construção, dentro das câmaras técnicas, de 24 propostas que acabaram integrando o plano plurianual do município. Uma das propostas de destaque é a criação de um polo têxtil, um setor que agrega muita renda e emprego às famílias. É importante ressaltar que todas as ações têm previsão de fonte orçamentária. A origem altera entre orçamento do município, do governo estadual ou federal. Ou mesmo origem específica, como é o caso de recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), do Focem (Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul).

O grande segredo é que o conselho é de voluntariado e suprapartidário. Todos os assuntos são tratados de forma independente, sem interesses de políticas partidárias ou de governos Revista ACIFI – O Codefoz também tem ações com as cidades vizinhas do Paraguai e da Argentina? Danilo – Sim. O Sebrae, por exemplo, tem uma verba de 250 mil reais por ano, durante três anos, ou seja, nós temos 750 mil reais garantido para o Programa Fronteiras Cooperativas, coordenado pelo Sebrae, com a participação do Codefoz. O Programa Fronteiras Cooperativas visa única e exclusivamente o fortalecimento das pequenas e médias empresas das três cidades. Busca também desenvolver projetos voltados para formação de liderança das três cidades.

Revista ACIFI – O modelo implantado em Foz do Iguaçu está servindo de base para Ciudad del Este e Puerto Iguazú? Danilo – Exatamente. O Codeleste (Conselho de Desenvolvimento de Ciudad del Este) ainda não está formalizado, ele está em processo de constituição formal. Em Puerto Iguazú também está para ser instalado um conselho de desenvolvimento. Qual é o objetivo? Discutir todos os entraves, questões impeditivas a uma integração efetiva dos conselhos. Um outro sonho, grande meta, é trazer o Parlamento do Mercosul para Foz do Iguaçu. O Mercosul não tem avançado. Nós acreditamos que se os parlamentares se reunirem em Foz do Iguaçu, é chance de conseguirmos destravar processos.

As câmaras técnicas são o pulmão do Codefoz. É ali onde os debates acontecem, onde eles são fundamentados, para depois seguirem para plenário

Revista ACIFI – Qual foi a contribuição do Codefoz na segunda ponte? Danilo – O papel do Codefoz na segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai é fundamental porque a primeira licitação foi considerada fracassada. As empresas ofereceram lances 10% acima do previsto no orçamento do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Aprendemos com o passado. Agora realizamos duas audiências públicas. Outra ação foi a elaboração de um documento em defesa da construção da segunda ponte. Levamos para Brasília uma posição de Foz do Iguaçu sobre a importância da obra para o desenvolvimento. Revista ACIFI – Quais são os prejuízos causados pela falta da segunda ponte entre Brasil e Paraguai? Danilo – A falta de uma nova alternativa de travessia, com certeza, será um dos principais entraves para o crescimento de Foz do Iguaçu. Se nós não fizermos um canal específico para a logística (a segunda ponte e a perimetral), correremos o sério risco de sufocarmos o turismo, que é a nossa grande vocação. Esse é o grande desafio. Isso vai dar condição de desenvolvimento não só para Foz do Iguaçu, mas para o Paraguai; enfim, para toda a região das “Três fronteiras”. Revista ACIFI – Além de concretizar a segunda ponte, qual é o próximo grande desafio do conselho? Danilo – Vamos concluir o PDE (Plano de Desenvolvimento Econômico). Depois, o próximo passo será começar a elaborar o plano diretor da cidade em 2015 ou quem sabe ainda no fim deste ano. Vamos redesenhar a cidade a partir do interesse da comunidade.

O mais importante até o momento é a adesão da sociedade. A comunidade acreditou no projeto Revista ACIFI – Qual é o grande segredo para a aceitação do Codefoz? Danilo – O grande segredo é que o conselho é de voluntariado e suprapartidário. A sua missão e valores estão muito bem claras e alinhadas. Todos os assuntos são tratados de forma independente, sem interesses de políticas partidárias ou de governos. O Codefoz organiza as propostas da base da sociedade para atuar como suporte para prefeito e vereadores. São projetos que visam o bem comum. Justamente por isso ele é muito maior que o seu presidente, que a sua mesa diretora. O Codefoz tem vida longa. Ninguém mais segura. Revista ACIFI | Página 23


CONTEXTO Foz do Iguaçu passou por um período de amadurecimento até a criação do Codefoz. Após muitos desencontros, a comunidade percebeu a falta de continuidade das políticas públicas de desenvolvimento, que geralmente mudam de um prefeito para outro. Outro problema era a falta de pesquisas confiáveis que apontassem os caminhos para o crescimento econômico e social do município. Para o diretor-executivo, Dimas Bragagnolo, as políticas públicas geralmente sofrem grande descontinuidade entre uma administração municipal e outra, causando, na maior parte das vezes, prejuízos e retrocessos desnecessários à comunidade, que se vê incapacitada de atuar contra o impacto negativo gerado por esta realidade. O Codefoz foi inspirado no Codem de Maringá, em funcionamento desde 1996.

PROJETOS EM ANDAMENTO

Foz está com grandes ações em andamento. A elaboração dos projetos, licitações e investimentos são fruto das parcerias entre o Codefoz, Itaipu Binacional e o Fundo Iguaçu com os governos federal, estadual e municipal.

SEGUNDA PONTE ENTRE BRASIL E PARAGUAI

Segundo o DNIT, as obras têm data para começar: fevereiro de 2015, e previsão de término em outubro de 2017. O custo é de R$ 233,4 milhões. O contrato e a ordem de serviço para a nova ponte foram assinados no dia 3 de julho.

Segundo Bragagnolo, importantes passos foram dados nesse sentido, e os dados já apontam os horizontes para mudanças atuais e o planejamento de um novo futuro ainda mais promissor. “De 2012 para cá já avançamos muito, por isso podemos dizer que a Foz do Iguaçu de 2040 está em franca construção, tanto por meio do trabalho e da dedicação de quem mora aqui, como por pessoas sonhadoras e de grande capacidade realizadora”, resume. PARA ONDE IR Além de elaborar políticas públicas, o Codefoz hoje é o grande responsável por formular pesquisas sobre a economia de Foz do Iguaçu. O estudo mais importante é o Plano de Desenvolvimento Econômico (PDE), cujo diagnóstico foi aprovado por unanimidade na reunião do plenário realizada em abril. Agora, a partir desse documento, a comunidade poderá definir políticas públicas e ações estratégicas.

REFORMA DA PONTE DA AMIZADE

As obras vão desde a correção de problemas como fissuras, troca das juntas de dilatação da ponte e substituição do piso até a instalação de gradis laterais, pintura, iluminação e paisagismo. Edital de licitação será republicado em agosto.

O estudo foi coordenado pelo professor Carlos Paiva, pesquisador da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul. “Identificamos as cadeias propulsivas iguaçuenses: o turismo, a logística, a educação/ciência e tecnologia, bem como serviços em saúde”, conta Paiva. O diagnóstico é público e pode ser solicitado por qualquer cidadão.

ESPAÇO DAS AMÉRICAS E MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS

Objetivo é transformar o lugar num complexo turístico. O projeto prevê a construção de três árvores gigantes interligadas por passarelas.

LINHADO TEMPO 12/11/2012

21/6/2012

Integrantes de órgãos públicos e de entidades representativas da sociedade iguaçuense aprovam a criação do Codefoz.

Página 24 | Revista ACIFI

8/11/2012

Aprovado projeto de lei na Câmara de Vereadores para a criação do conselho.

Assinada lei municipal que cria o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu e institui o Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social.

20/2/2013

Eleita primeira diretoria: Danilo Vendruscolo (presidente), Jorge Samek (vice-presidente), Jaime Nelson Nascimento (secretário) e Reni Pereira (presidente de honra).


QUEM RESOLVE É O CIDADÃO O Codefoz é aberto para todas as ideias voltadas ao crescimento do município. É o espaço em que você encontra pessoas com objetivos parecidos, cujos verbos preferidos são: participar e organizar. Basta tomar parte das atividades com regularidade que, em pouco tempo, você encontrará inspiração para transformar a realidade da nossa cidade.

DUPLICAÇÃO DA BR-469

O projeto prevê a duplicação do principal corredor turístico da cidade, num trecho de 8,8 quilômetros de extensão, do trevo de acesso à Argentina até o portão do Parque Nacional do Iguaçu, onde o tráfego estimado é de 12 mil veículos por dia.

BEIRA FOZ

De longo prazo, projeto de urbanismo e infraestrutura junto às margens dos Rios Paraná e Iguaçu, para a criação de um território trinacional com uma plataforma integrada para turismo e logística. A ação envolve quatro eixos: ambiental, conexão, econômico e social/turístico.

PROJETOS DE LEI ELABORADOS PELAS CÂMARAS TÉCNICAS Lei municipal para o incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica Reestruturação da Secretaria Municipal do Trabalho, Desenvolvimento Socioeconômico, Indústria e Comércio Lei de ordenamento da publicidade no município de Foz do Iguaçu Projeto de lei para reformulação do Prodifi (Programa de Desenvolvimento Industrial de Foz do Iguaçu.

14/8/2013

Aprovadas em reunião da plenária as 24 propostas para o Plano Plurianual (PPA).

21/2/2014

Mesa diretora é reeleita para mais um ano de mandato.

24/4/2014

“Diagnóstico” do Plano de Desenvolvimento Econômico (PDE) é aprovado por unanimidade por plenária lotada.

Mas de nada adianta o empresário apresentar uma proposta e depois aguardar o retorno em casa. Não é assim que funciona. Agindo assim, você terá grande chance de ver a sua ideia ficar apenas no papel. É preciso tirar um tempinho do seu dia para ajudar na construção de um sonho. Para o presidente da ACIFI, João Batista de Oliveira, o Codefoz também é a iniciativa privada fazendo a sua parte, não esperando que o poder público resolva os problemas. “Devemos colaborar para melhorar a gestão pública, mas não esperar dela as soluções. O Codefoz é uma ferramenta de união e força do cidadão para resolver e agir. ” REFERÊNCIA Todo esse trabalho conquistou mais um reconhecimento. O Codefoz foi convidado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República a ingressar na Rede Brasileira de Conselhos de Desenvolvimento Econômico e Social. Trata-se de um ambiente de diálogo e de troca de informações entre os conselhos municipais e estaduais. Além disso, o modelo já foi apresentado à Faciap e Caciopar com objetivo de tornar-se referência para a implantação de novos conselhos de desenvolvimento no Oeste, por meio de uma das ações do planejamento estratégico da Caciopar. COMO PARTICIPAR?

O conselho tem caráter deliberativo e consultivo. Toda reu-

nião do plenário é pública, sendo o momento maior quando a população se reúne para aprovar as decisões coletivas. Outro espaço de participação popular são as câmaras técnicas, nas quais nascem as propostas levadas ao plenário.

Entre em contato pelo telefone (45) 2105-8134, pelo e-mail secretaria@codefoz.org.br. Você também pode acompanhar as novidades pelo site www.codefoz.org.br ou pela fan page no Facebook: www.facebook.com/codefoz.

2/7/2014

Três grandes projetos são apresentados no plenário: duplicação da Rodovia das Cataratas, masterplan do Beira Foz, e projeto de concessão do Marco das Três Fronteiras e do Espaço das Américas.

14/7/2014

Codefoz apresenta propostas para as eleições de 2014. Documento reúne indicadores de resultados para as esferas federal, estadual e municipal; eleitos deverão prestar contas a cada três meses. Revista ACIFI | Página 25


Caciopar

O rondonense Sergio Marcucci, que assumiu a presidência da Caciopar no dia 6 de junho. Crédito: Fábio Conterno

O OESTE MERECE MUITO MAIS Essa é a opinião do novo presidente da Caciopar, Sergio Marcucci; PIB da região será de R$ 28 bilhões em 2014

D

e uma modesta infância no interior paulista a um dos principais líderes empresariais de uma das regiões que mais crescem e produzem no Brasil. A trajetória do novo presidente da Caciopar, o rondonense Sergio Marcucci, é inspiradora. Como profissional, Sergio atuou em inúmeras profissões e foi como representante comercial que descobriu o Oeste e o município de Marechal Cândido Rondon, onde decidiu instalar-se e construir a sua história como empresário. Em Rondon, Sergio teve os primeiros contatos com o mundo da cooperação empresarial e percebeu desde cedo que participar era um contínuo e vigoroso exercício de aprendizado. “É uma escola que não tem preço. O ambiente é formado por pessoas que enfrentam os mesmos desafios e dificuldades que você e no qual, juntas, trocam experiências e buscam saídas para o crescimento social e econômico de sua comunidade”, disse. Os vários anos de aprendizado prepararam o rondonense para o maior dos seus desafios, que é assumir a mais antiga das 12 coordenadorias da Faciap. O presidente afirma que, além das históricas bandeiras de luta, a nova diretoria vai trabalhar pela consolidação do Projeto Oeste em Desenvolvimento, que busca a profissionalização dos seus trabalhos para acelerar as conquistas da

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região, e pela disseminação de parcerias público-privadas, a exemplo do que pioneiramente ocorre em Santa Helena, para promover novos avanços nos municípios. Com 38 anos de história, a Caciopar ajudou a consolidar alguns projetos indispensáveis para a região, como a ponte de Guaíra, a Ferroeste, a Unioeste e o Hospital Universitário.

Desafios

A atualidade brasileira impõe sérios desafios às empresas e aos setores produtivos nacionais. Sergio cita, entre eles, a falta de uma política governamental planejada de desenvolvimento estrutural, o excesso de burocracia e enorme volume de leis, o que engessa de forma demasiada o crescimento de muitos negócios. A defesa das reformas, entre elas a tributária, a fiscal, a política e a previdenciária, é outra das lutas da Caciopar e que terá continuidade com a nova diretoria. Os principais desafios da região, conforme Sergio Marcucci, são mais obras de duplicação rodoviária, cobrar do estado a descentralização de investimentos industriais e fortalecer novas cadeias produtivas e propulsivas. “Por tudo o que produz e paga em impostos – serão R$ 10 bilhões apenas em 2014, o Oeste precisa e merece receber muito mais do estado e da União”, disse o presidente da Caciopar.


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Sicoob

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P

ensando em oferecer soluções financeiras que possibilitem o fortalecimento dos empresários e a expansão dos seus negócios, a cooperativa financeira Sicoob Três Fronteiras trabalha com produtos e serviços diferenciados para seus associados. Quando o associado da cooperativa também é associado da ACIFI, as vantagens se multiplicam. O aquecimento do turismo em todo o cenário nacional traz com ele necessidades de investimentos em estrutura física e contratação de pessoal para atender a novas demandas e posicionar-se no mercado. É por isso que os empresários desse segmento merecem ter produtos que vão ao encontro de suas expectativas e anseios. Para o sócio da Loumar Turismo Marcos Ciavaglia, “o Sicoob oferece as melhores taxas de serviços e um atendimento full time. Outro diferencial é a distribuição de sobras em conta-corrente ao final do exercício. Sem dúvida essa ação resume o que quer dizer a palavra cooperativismo”. Entre a gama de produtos oferecidos para os empresários do ramo está o repasse do BNDES, que permite o financiamento de máquinas e equipamentos; de obras civis destinadas à construção e reformas; montagens; instalações; treinamento inicial de equipe de trabalho; aquisição ou desenvolvimento de tecnologia; e programas de computador desenvolvidos no Brasil. Outro serviço diferenciado à disposição dos associados é a consignação em folha, que possibilita a abertura de conta dos funcionários de empresas por uma cota capital de R$ 50, caso já tenham folha de pagamento na cooperativa. A consignação também oferece crédito com desconto em folha e taxa reduzida, desde que previamente autorizado pelo empregador. Outra vantagem oferecida pela cooperativa – e a boa notícia é que essa não se restringe apenas aos empresários de um segmento específico – é a distribuição de sobras em conta-corrente após a assembleia. “A inovação de depositar o resultado em conta concretiza efetivamente o retorno em dinheiro para o bolso do associado. Assim ele pode usar como bem entender, seja investindo na própria cooperativa, em seus negócios ou no lazer pessoal e de sua família”, destacou o diretor-superintendente do Sicoob Três Fronteiras, Edivaldo Liberato.

Página 28 | Revista ACIFI


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Palestra

JUCA KFOURI

C

orintiano fervoroso e crítico severo da cartolagem do futebol brasileiro, o jornalista e comentarista esportivo multimídia Juca Kfouri estará em Foz do Iguaçu no dia 16 de setembro como convidado do 10º Ciclo de Palestras. Antes mesmo da realização do Mundial da FIFA, ele costumava dizer que “uma Copa não se ganha nem na farra, nem na missa”. Agora que o evento já ficou para trás, Juca deverá fazer um balanço do “pós-Copa” e abordar outros temas além do futebol. A palestra, com início às 20 horas, promete lotar o auditório do Hotel Golden Tulip Internacional. Os convites, gratuitos, podem ser retirados na sede da ACIFI a partir de 8 de setembro, mas atenção: as vagas são limitadas.

Perfil

Juca Kfouri é graduado em Ciências Sociais pela USP. Trabalhou nos principais veículos de comunicação, como TV Globo, SBT, Rede TV!, jornais O Globo, Folha de S.Paulo e Lance!, e Rádio CBN. Na carreira, desde 1979, já atuou como diretor, comentarista, colunista e apresentador esportivo. Atualmente, está na ESPN e mantém o Blog do Juca Kfouri no portal UOL.

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Fronteira

FOZ DEVE DISCUTIR A COTA DE COMPRAS DE OLHO NOS FREE SHOPS Ou seria discutir os free shops de olho na cota de compras?

D

e repente, é reduzida a cota de compras no Paraguai. Na mesma tacada é anunciada a autorização para o funcionamento de free shops em fronteira terrestre. Foz do Iguaçu reage contrariamente à medida. Um dia depois, a redução do limite de compras é adiada para julho de 2015, porém é mantida a perspectiva de instalar lojas francas na cidade. A população iguaçuense assistiu a esse vaivém protagonizado pelo governo federal, em julho, como um sinal de alerta: é preciso debater, desde já, se queremos ou não criar lojas no município. Não é prudente esperar a redução da cota ser concretizada no próximo ano para só depois discutir as alternativas ao impacto que a medida causará na economia iguaçuense. A ACIFI reuniu sua diretoria logo após a publicação da polêmica Portaria 307, do Ministério da Fazenda. O documento toma como base a Lei 12.723, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em 9 de dezembro de 2012 em favor dos free shops , porém prevê a redução da cota de US$ 300 para US$ 150 nas fronteiras terrestres, fluviais e lacustres. Segundo o presidente da ACIFI, João Batista de Oliveira, é preciso fazer uma ampla consulta à sociedade através do Codefoz para definirmos uma posição oficial do município sobre o tema. “Também vamos conversar com os nossos associados e técnicos da área para contribuir na elaboração do instrumento normativo para que este seja favorável a Foz do Iguaçu e à economia local”, afirmou.

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Portaria autoriza funcionamento dos free shops em cidades como Foz do Iguaçu, porém prevê a redução da cota de US$ 300 para US$ 150 nas fronteiras terrestres, fluviais e lacustres


Segundo João Batista, atualmente o problema maior são as incertezas em torno do texto da portaria, sobretudo a falta de regulamentação de dispositivos. Após a confusão gerada no primeiro momento, o Ministério da Fazenda emitiu uma nota de esclarecimento que ajudou muito pouco a sanar as dúvidas. Eis o resumo do comunicado: “A Portaria 307 tem por objetivo regulamentar o processo de instalação dessas lojas (Duty Free) em cidades gêmeas em fronteira terrestre, conforme prevê a legislação. Além disso, a portaria assegura a harmonização com as regras utilizadas atualmente no Mercosul”. A nota ressalta que Argentina, Uruguai e Paraguai já adotam a cota de US$ 150, e o Brasil era a única exceção até o momento. Como as lojas francas ainda não estão instaladas e demandarão um prazo para investimento e abertura, a redução da cota para compras no exterior se dará após 30 de junho de 2015. Contexto Para entender um pouco melhor o debate é preciso apresentar os fatos contextualizados. As pesquisas encomendadas pelo Codefoz revelam a ligação umbilical entre Foz do Iguaçu e Ciudad del Este. Cerca de 1,5 milhão de turistas visitam anualmente o município em busca dos produtos mais baratos na cidade vizinha. Isso sem falar nos trabalhadores com atividades ligadas ao país vizinho.

ACIFI vai ouvir os associados, os comerciantes e o poder público para saber se deve apoiar ou não a portaria ministerial Os estudos indicam a importância das atividades propulsivas da economia. Entre outras urgências, é necessário aumentar a permanência dos turistas como forma de impulsionar a economia iguaçuense. Para isso é preciso diversificar os atrativos turísticos, melhorar a infraestrutura, como estradas e aeroporto, e os serviços prestados. Fica a pergunta: criar free shops em Foz do Iguaçu seria o caminho? Temos pouco tempo para reunir os aspectos positivos e negativos, para depois chegar a uma opinião. Aliás, a posição deve ser boa não só para a população iguaçuense, mas também para os vizinhos argentinos e paraguaios. Afinal, hoje, boa parte dos nossos projetos de médio e longo prazo está ligada aos povos irmãos.

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Empreendedorismo

EMPRESA DE FOZ INVESTE EM NOVO MODELO DE PRODUÇÃO PARA SE DESTACAR NO MERCADO Com a ajuda do Sebraetec, empresários apostam em inovação para conquistar mais clientes e aumentar qualidade dos produtos

A

relação entre a demanda e a oferta é fundamental para os negócios. Muitas vezes, resolver essa questão envolve mudanças radicais, mas quem quer ampliar e conquistar mercado não pode ter receio de tomar decisões. Foi assim com o empresário Henrique Zarate, que, depois de anos trabalhando como funcionário de uma grande empresa, decidiu mudar de cidade e de função. Ele mergulhou na pequena empresa que a mulher tinha iniciado e fez mudanças.

Essa foi também uma das indicações da consultoria do Sebraetec – Serviços em Inovação e Tecnologia, uma iniciativa do Sebrae que tem o apoio da ACIFI, para ampliar a empresa, já que o produto personalizado não oferece tantas perspectivas de crescimento. De olho no futuro e na abertura de franquias, Henrique adotou um novo modelo de produção. Para isso, mais do que focar no produto, aumentar a produção generalizada e reduzir a personalização, foi preciso também melhorar a gestão, o planejamento e o processo produtivo.

Depois de trabalhar alguns anos no México, Henrique voltou para o Brasil e continuou como funcionário de uma empresa privada. A mulher, no entanto, decidiu fazer cursos de artesanato e quando ficou grávida fez o próprio enxoval da filha. O enxoval personalizado chamou a atenção das amigas, que passaram a fazer encomendas. O casal deixou a capital paranaense em busca de um local mais tranquilo para a família e se mudou para Foz do Iguaçu.

“Arrumamos a empresa internamente, estruturamos nossa loja e logo já conseguimos abrir outras lojas com o mesmo padrão de qualidade”, conta Henrique. Atualmente, a empresa – que começou dentro de casa – já tem um galpão próprio para a confecção e lojas em Foz do Iguaçu, Cascavel e Santa Catarina. A qualidade, claro, foi mantida, o que vem rendendo negociações para produzir com grandes marcas.

Em Foz, Henrique continuou trabalhando em empresas, mas com as encomendas de enxovais personalizados crescendo resolveu investir no negócio da família. No início, ambos apostaram nos enxovais para bebês, porém as encomendas foram crescendo; e o público, aumentando. Para atender à demanda, Henrique investiu na confecção de enxovais generalizados, focando mais na qualidade do que na personalização.

“Nós entendemos que antes de pensar em crescer é preciso estruturar-se internamente. E não dá para fazer tudo sozinho, uma consultoria especializada é fundamental”, diz o empresário. A consultoria estruturou os processos internos, propôs um novo layout para as lojas e treinamento para as equipes de venda. Além disso, foi também necessário estruturar o controle de estoque. “Para crescer, é preciso ter capacidade produtiva para atender à demanda.” Fotos: Helen Marques e Maurício Lehmkuhl/Olhares Estúdio Fotográfico

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Sebraetec

O Sebraetec é um instrumento do Sistema Sebrae que permite às empresas demandantes, por meio de subsídios de até 80%, acesso a conhecimentos tecnológicos existentes na infraestrutura de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), visando à melhoria de processos e produtos e/ou à introdução de inovações nas empresas ou no mercado. O funcionamento é simples. Caso uma empresa possua uma necessidade ou problema tecnológico, deve procurar o atendimento do Sebrae/PR e conversar com um dos consultores, que preencherá um formulário com a descrição dessa necessidade de serviços tecnológicos. De acordo com a necessidade, a solicitação será enquadrada e, por escolha da empresa, encaminhada a uma instituição tecnológica ou empresa especializada credenciada pelo Sebrae/ PR, para detalhamento do projeto e orçamento. A aprovação do projeto será feita pela empresa e pelo Sebrae/PR. Mais informações, acesse www.sebraepr.com.br/sebraetec.

Revista ACIFI | Página 35


Pesquisa

IGUAÇUENSE

VAI AO MERCADO COM FREQUÊNCIA E PESQUISA ANTES DE COMPRAR Levantamento inédito realizado pelo Instituto Ipsos Marplan para a RPC TV mostra o comportamento dos consumidores nas gôndolas dos super e hipermercados. A pesquisa indica o padrão de consumo dos moradores de Foz do Iguaçu

N

o momento em que os consumidores enfrentam uma redução no seu poder aquisitivo como consequência do aumento da inflação, a indústria alimentícia e os supermercados, pelo lado do varejo, precisam não apenas manter o ritmo de lançamentos de produtos com maior valor agregado, como também conhecer as necessidades dos clientes e estabelecer laços com seus fornecedores. A pesquisa inédita encomendada pela RPC TV ao Instituto Ipsos Marplan, e divulgada com exclusividade pela ACIFI, ajuda a explicar o padrão de consumo. Um dos dados é que 85% dos moradores – ou seja, 183 mil pessoas – gastam de meio até dois salários mínimos por mês em compras nos supermercados. O levantamento também mostra que 85% dos iguaçuenses vão com frequência ao mercado. Na média das dez cidades onde a pesquisa foi feita, o índice é de 83%. “Não é uma diferença tão grande, mas mostra que aqui o consumidor gasta mais em supermercados”, observa Daniel Michelazzo, gerente-geral da RPC TV Foz do Iguaçu. De acordo com o instituto, os itens de alimentação ocupam mais espaço no carrinho, comparados com outras categorias como produtos de limpeza, bebida e higiene pessoal. Entre os entrevistados, 73% disseram que na lista de compras a preferência é por comida. Acompanhando o reflexo registrado no restante do país, a classe C não é a protagonista do gasto em supermercados em Foz. A classe AB responde por 53% do percentual das vendas. Duas das prováveis causas dessa inversão são o endividamento da classe média e a inflação.

Página 36 | Revista ACIFI


PERFIL DA CIDADE – DADOS DEMOGRÁFICOS – FOZ DO IGUAÇU

53% delas são responsáveis pelas compras no lar.

52%

Mulheres

75%

53%

48%

deles são responsáveis pela renda familiar.

deles acima dos 18 anos estão economicamente ativos.

Homens

População total da cidade

População total da cidade

POTENCIAL DE CONSUMO

CLASSES SOCIAIS

TOTAL R$ 577 milhões SUPER E HIPERMERCADOS* * Consideram-se as seguintes categorias: alimentação em domicílio, bebidas, art. para limpeza e higiene e cuidados pessoais.

AB

53%

C

39%

DE

8%

R$ 307 milhões

R$ 226 milhões

R$ 44 milhões

POTENCIAL DE CONSUMO POR CATEGORIA

5%

Artigos para limpeza

R$ 26 milhões

13%

Higiene e cuidados pessoais

R$ 74 milhões

9% Bebidas

R$ 51 milhões

73%

Alimentação em domicílio

R$ 424 milhões

Revista ACIFI | Página 37


HÁBITOS E INTENÇÃO DE COMPRA

55%

45%

Pertencem às seguintes classes sociais

90% da população de Foz do Iguaçu fez compras em super e hipermercados com frequência .

76% - Classe C 19% - Classe AB 5% - Classe AB * Consideram-se as seguintes categorias: alimentação em domicílio, bebidas, art. para limpeza e higiene e cuidados pessoais

HÁBITOS E INTENÇÃO DE COMPRA

Como se comportam quando consomem?

68%

gostam de visitar várias lojas antes de comprar.

79%

são muito cuidadosos com o dinheiro.

77%

decidem o que comprar antes de sair de casa.

Fonte: Estudos Marplan EGM - 4º Trimestre 2013 – Foz do Iguaçu – 13+ anos – Costuma comprar em super e hipermercados. Página 38 | Revista ACIFI


SPC da

ACIFI

Revista ACIFI | Pรกgina 39


Cotidiano

AO VIVO

As obras da construção da nova sede da ACIFI e do Residencial Omoiru já podem ser conferidas em tempo real por meio de uma câmera instalada no local. Basta acessar o site www.omoiru.com.br para acompanhar o andamento dos trabalhos. Parte das imagens é armazenada para compor o acervo da construção. A ideia do monitoramento foi do engenheiro eletricista e presidente do Conselho Superior da ACIFI, Roni Temp. Como coordenador da obra, ele explica que agora é possível ver tudo que acontece na construção do prédio. “Tanto os proprietários dos apartamentos como associados podem se utilizar desse recurso”, salienta. Mais de sete meses já se passaram desde o início da obra. A escavação do terreno já foi concluída, e parte da fundação está pronta. Segundo Roni, a maior parte dos apartamentos já foi comercializada, mas ainda restam algumas unidades que serão oferecidas pelas imobiliárias que atuam no Projeto Empreender.

Residencial

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OMOIRU

GINCANA Uma campanha dos colaboradores da ACIFI está arrecadando alimentos, materiais de limpeza e produtos de higiene pessoal para o Albergue Noturno de Foz do Iguaçu. A mobilização para ajudar a entidade, que tem necessidades permanentes para manter seus serviços, faz parte da 2ª Gincana ACIFI e segue até o dia 30 de agosto. Quem quiser pode contribuir com doações que poderão ser entregues na sede da ACIFI – na Rua Padre Montoya, 451; no Sicoob Vila A e Centro; Subway Vila A e Centro; e no Parque Tecnológico Itaipu (PTI). Para saber quais produtos doar, basta acessar o site www.acifi.org.br.

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Diálogo Empresarial

DE LIVRARIA A SERVIÇOS DE INFORMÁTICA

Diálogo Empresarial aproxima associados

E

mpresários e profissionais, associados da ACIFI, que buscam ampliar ainda mais sua atuação no mercado local, tiveram a oportunidade de trocar informações sobre seus negócios, produtos e serviços no Diálogo Empresarial. O principal objetivo do evento foi estimular a aproximação entre associados e parcerias que possam gerar futuros negócios. “A intenção foi criar uma aproximação entre os dois lados, abrir o canal de apresentação de produtos, serviços, e permitir que eles pudessem estabelecer uma nova rede de contatos”, afirmou o presidente da ACIFI, João Batista de Oliveira.

Rafael Augusto, da empresa Frios Itália, participou pela primeira vez de um evento como associado e ficou satisfeito com o resultado. “Comercializamos frios, gêneros alimentícios, materiais de limpeza. A nossa vantagem é que podemos oferecer produtos para restaurantes, hotéis e lanchonetes, e nesse encontro pudemos conhecer outros prestadores de serviços que tanto podem ser nossos fornecedores como consumidores”, frisou. Josiane Faé trabalha na Central de Eventos, empresa de organização de formaturas, festas infantis, 15 anos e casamentos, e demonstrou interesse pelos fornecedores que participaram do Diálogo. “Conversei com empresas de telefonia, software e joalheria e acredito que podemos fechar parcerias”, observou. O Diálogo Empresarial foi uma iniciativa da ACIFI, em conjunto com o Sebrae/PR, e teve apoio do Sicoob. Página 42 | Revista ACIFI


Palestra networking

O Diálogo Empresarial contou com a palestra sobre networking com o consultor Nereu Matiello. Ele falou da importância de conhecer pessoas, fazer novos contatos e construir rede de relacionamentos no campo empresarial. “O profissional deve saber fazer uma apresentação pessoal de um minuto e ter em mente que quem tem iniciativa faz a diferença”, aconselhou. Confira outras dicas do especialista: - Crie grupo de interesse e mantenha relacionamentos - Procure conhecer pessoas - Participe de eventos - Conheça pessoas diferentes - Converse com seu vizinho - Cumprimente as pessoas - Mantenha o bom humor - Participe das atividades da comunidade - Procure sentar em local estratégico - Amplie seus conhecimentos - Vista-se e ande corretamente - Cuide do tom de voz e linguajar - Agradeça pela indicação de contatos - Conheça ambientes diferentes - Sempre faça o bem - Entregue cartão de apresentação - Tenha objetivo claro para cada contato - Crie oportunidades

Empresas participantes A Chic Moda Íntima Alfa Inox Cozinhas Profissionais AutoFoz Boicy Corretora de Seguros Cebrac Central de Eventos Conect Propaganda Difal Dona Jurema Econtábil Enerluz Epígrafe Frios Itália Gráfica Grapel Iguassu Boulevard Iguassu Express Hotel Joart Joalheiros Design Krefta Tecnologias e Serviços Ortoplan Paradise Moda Íntima Pool Center Piscinas Princesa dos Campos Ronaldo Aparecido da Fonseca Sicoob Três Fronteiras Technos Informática Trafor Unicesumar Word Telefonia X Prime Soluções Zepa Cine Vídeo

Vestuário e acessórios Indústria de equip. gastronômicos Concessionária Corretora de seguros Cursos profissionalizantes Assessoria de eventos Publicidade e propaganda Distribuição de alimentos Publicidade e propaganda Serviços de informática Materiais elétricos e hidráulicos Livraria e papelaria Distribuidora de alimentos Gráfica Restaurante e eventos Hotel Joalheria e relojoaria Destinação de lixo eletrônico Odontologia Vestuário e acessórios Piscinas, equip. e acessórios Transporte Eletricista Cooperativa/Banco Serviços e equip. de informática Publicidade e propaganda Educação superior Comunicação Serviços e equip. de informática Publicidade e propaganda Revista ACIFI | Página 43


Codefoz

SOCIEDADE APRESENTA REIVINDICAÇÕES AOS CANDIDATOS Documento reúne indicadores de resultados para as esferas federal, estadual e municipal; eleitos deverão prestar contas a cada 3 meses

E

stamos vivendo uma nova eleição. E com ela vem a pergunta: quais são as principais reivindicações da sociedade para os candidatos? Essa pergunta, de certa forma, é fácil de responder, tendo em vista o acúmulo de estudos realizados pela sociedade iguaçuense especialmente para os pretendentes de cargos eletivos. Se antes tínhamos várias entidades puxando a apresentação das bandeiras das comunidades, entre elas a ACIFI, hoje iremos viver uma realidade diferente. Esta será a primeira eleição após a criação do Codefoz (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu), oficializado pela Lei Municipal nº 4.041, de 12 de novembro 2012. Em um formato inovador na cidade, o Codefoz apresenta os principais anseios da população iguaçuense para os candidatos nas eleições de 2014. O documento traz as propostas da sociedade civil organizada para a atuação dos candidatos a deputado estadual e federal, senador, governador e presidente. As propostas são resultado de consultas realizadas de fevereiro a junho a mais de 180 entidades representativas e grupos organizados das áreas pública e privada, além de participantes efetivos do plenário e das câmaras técnicas do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu. Segundo o presidente do Codefoz, Danilo Vendruscolo, o apontamento abrange praticamente todos os segmentos da comunidade e contém os projetos e as ações considerados prioritários para a região. “Ele é baseado na vontade popular e em estudos técnicos realizados para nortear os rumos do desenvolvimento local. Todo projeto nasce na base da população e ganha um embasamento técnico no conselho”, explicou. Consulte – Os indicadores de resultados estão organizados conforme a esfera de poder: são 17 de âmbito federal; 13, estadual; e 21, municipal. Vale destacar que alguns indicadores estão em mais de uma esfera devido a suas características do projeto ou ação. O documento pode ser lido na íntegra no site www.codefoz.org.br/eleicoes-2014/. Participe. Envie seus comentários pela página ou mesmo pelas redes sociais do conselho. Vendruscolo destaca que a principal proposta para a espera federal é a construção da segunda ponte entre Brasil e Paraguai, alinhada

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à construção da perimetral leste. Essas obras são necessárias para o transporte e logística e para evitar que o excesso de caminhões sufoque o turismo. De cunho estadual, a primordial é avançar na duplicação da BR-277, no trecho de Medianeira a Cascavel. Já em nível local é fundamental tratar do orçamento do sistema público de saúde, hoje insuficiente para dar conta dos pacientes estrangeiros e de outras cidades do Oeste paranaense. “Hoje, o município gasta mais de 30% do orçamento em saúde, mas por lei a administração pode gastar até 15%. Esse problema precisa ser equalizado e levado ao debate.”


O documento relaciona outras bandeiras, como ampliação e revitalização do aeroporto; duplicação da Rodovia das Cataratas; construção de viadutos na BR-277; implantação do Projeto Beira Foz; estruturação, conservação e uso público das áreas verdes e praças; criação de um polo têxtil; construção do mercado público municipal.

Formato inovador – O principal objetivo da iniciativa é obter o compromisso dos candidatos por meio da assinatura do documento. O plenário instituiu como uma das prioridades o monitoramento sistemático do trabalho dos eleitos. Após janeiro de 2015, os eleitos – ou seus representantes – serão convocados para apresentar, a cada três meses, os resultados de sua atividade como representantes da sociedade. Conforme Vendruscolo, a ação busca instituir uma nova forma de participação política da sociedade, que deve ser a protagonista do desenvolvimento regional. “Queremos garantir a perenidade das políticas públicas e privadas de desenvolvimento de médio e longo prazo, evitando a descontinuidade ocasionada a cada fim de mandato”, afirmou. Candidatos serão convidados a assinar documento O diretor-executivo do Codefoz, Dimas Bragagnolo, explicou que os candidatos a deputado estadual e federal, com título de eleitor em Foz do Iguaçu e nas cidades da 9ª Regional de Saúde, serão convidados à assinatura do documento em uma reunião do plenário do conselho. Também deve ocorrer uma reunião, em separado, com cada candidato a senador, governador e presidente. Para Bragagnolo, as propostas foram amplamente discutidas por mais de um ano. “É uma nova forma de acompanhamento, de gestão política da sociedade, de participação, onde realmente se poderá saber a produtividade do Legislativo e do Executivo. O importante é alcançar os objetivos da sociedade.” As bandeiras levantadas são médio e longo prazo, com perspectiva para Foz do Iguaçu em 2040. Vendruscolo reforça que as mudanças não acontecem da noite para o dia. “Trabalhamos com política de estado e não com políticas de governo, que mudam de quatro em quatro anos”, disse o presidente do Codefoz. Vendruscolo finaliza afirmando que a sociedade está pensando para além do imediato. O desafio agora é firmar um compromisso com a classe política, que precisa seguir essa linha traçada no horizonte para, no mínimo, daqui a 20 ou 30 anos. “É preciso semear os grandes projetos agora, para colhermos o resultado daqui a alguns anos”, concluiu.

PRINCIPAIS PROPOSTAS NACIONAL Construção da segunda ponte entre Brasil e Paraguai, alinhada à construção da perimetral leste.

ESTADUAL Duplicação da BR-277, no trecho de Medianeira a Cascavel.

MUNICIPAL

Equilibrar o orçamento do sistema de saúde. Hoje o município gasta mais de 30% dos recursos públicos no setor, mas por lei a administração pode gastar até 15%.

O documento pode ser lido na íntegra no site www.codefoz.org.br/eleicoes-2014/. Revista ACIFI | Página 45


Observatório Social

Equipe à frente da diretoria do Observatório Social de Foz do Iguaçu: Antonio Derseu de Paula, Giuliano Inzis, Ocivaldo Gobertti Moreira, Sergio Gabriel de Oliveira, Monica Doerner, Dirceu Machado, Juliano Bicicgo, Fernando Laço Portinho e Mário Espedito Ostrovski

EMPENHADO EM BOAS AÇÕES Eleita no mês de maio, a diretoria do Observatório Social busca resultados positivos com reuniões periódicas e visitas a entidades

E

m três meses, a atual diretoria do Observatório Social de Foz do Iguaçu implementou uma rotina de reuniões quinzenais para identificar necessidades e demandas e, a partir disso, estabelecer o desenvolvimento de ações a serem executadas.

Para divulgar e obter apoio da comunidade à causa da justiça social, o OSFI vem cumprindo um cronograma de visitas a entidades e organizações locais. Esses encontros servem para explicar que a entidade tem a missão de monitorar os gastos públicos e de verificar se o dinheiro que vem dos impostos pagos pelos cidadãos é bem aplicado e se a maneira como ele é utilizado é legítima.

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A aproximação também tem a finalidade de buscar a adesão de novos voluntários e apoio para que o Observatório possa intensificar suas atividades. “Para que a nossa atuação seja ainda mais eficaz é necessária a participação de técnicos e profissionais, sobretudo na área de educação tributária, dispostos a serem voluntários no projeto”, afirma o presidente do OSFI, padre Giuliano Inzis. Fundado em 2009, o OSFI está instalado na sede da ACIFI, é mantido por pessoas físicas e jurídicas do setor privado e preza pelo exercício da cidadania, democracia e apartidarismo.


Núcleo

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Revista ACIFI | Página 47


Turismo

IGUASSU CVB DIVULGA BALANÇO

DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2014 O Instituto de Promoção Turística, levando em conta os reflexos da Copa do Mundo e das eleições, estima uma injeção positiva em negócios nos próximos meses

E

ste deve entrar para a história como o ano em que o Brasil atraiu os olhos do mundo. Os resultados dessa exposição deverão ser sentidos ao longo dos próximos anos e, certamente, serão positivos, principalmente para o turismo nacional, apontam estudos dos organizadores da Copa do Mundo e do Ministério do Turismo. Por outro lado, em decorrência do Mundial FIFA e das eleições, o país passa por uma desaceleração em algumas áreas. Uma delas envolve diretamente um dos principais setores de Foz do Iguaçu: o turismo de eventos e congressos. Por conta do calendário eleitoral e de um megaevento, o setor de eventos se retraiu; ocorreu uma diminuição no número de eventos em todo o país. Entretanto essa retração não significa uma diminuição no trabalho do Iguassu Convention & Visitors Bureau (ICVB). Aliás, o ICVB redobrou o trabalho justamente para driblar a retração. Prova disso são os números do primeiro semestre do ano, no qual se buscou ampliar a visibilidade da cidade no cenário turístico e a captação de novos eventos. Em julho, a entidade lançou o relatório semestral para os associados/mantenedores em que apresenta os principais números e os trabalhos realizados em 2014. Trabalho esse que deve impactar os setores ligados direta e indiretamente ao turismo com cerca de 60 milhões de reais, nos próximos meses e anos, somente em eventos.

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Social

POSSE DA ACIFI

A

posse festiva da diretoria da ACIFI, gestão 2014/2016, foi prestigiada por lideranças políticas e empresariais, associados, ex-presidentes e dirigentes. A cerimônia marcou a posse de 29 diretores e membros dos Conselhos Fiscal e Superior e teve homenagens a dirigentes e profissionais da entidade.

Publicidade de caráter institucional de acordo com Conselho de Ética e conforme Resolução 94/2000 do Conselho Federal da OAB;

Rogério e Marcilene Böhm

Moacir e Célia da Rosa

Kamal Osman, Roni Temp, Danilo Vendruscolo e João Batista de Oliveira Página 50 | Revista ACIFI


Elizangela de Paula Khun e Jorge Ricardo Khun

Susana Brasil, Natalia Fuentes e Juliane dos Anjos

Fernanda Fedrigo e Dimas Bragagnolo

Patrícia Magalhães e Luciano Tita

Gilmar Piolla e Felipe Gonzalez

Profissionais da ACIFI com os presidentes João Batista de Oliveira e Roni Temp

BRITO ALMEIDA E ADVOGADOS ASSOCIADOS Marcelo Ricardo Urizzi de Brito Almeida – OAB/PR 30.715 Cleverton Lordani – OAB/PR 33.798; Advogadas associadas: Márcia Gesiane da Silva – OAB/PR 46.678 Lilian Veridiane da Silva – OAB/PR 52.847 Alessandra Celant – OAB/PR 57.984

Telefone: 3027.5654 Revista ACIFI | Página 51


Cotidiano

AQUARELA

Os cartazes do concurso “Vamos Pintar Foz do Iguaçu” estão disponíveis na ACIFI. Crianças, jovens e adultos podem participar da ação promovida pela Prefeitura de Foz do Iguaçu e Itaipu em homenagem ao centenário da cidade. Um mapa, de autoria do cartunista José Roberto Maia, em preto e branco, traz os principais atrativos turísticos do município e também pontos referenciais, além de ilustrações que sintetizam esse século de história. Os participantes podem concorrer com mais de um trabalho e utilizar lápis, canetinhas, giz de cera ou tinta. O prazo para a entrega dos trabalhos termina no dia 30 de outubro. Entre os prêmios estão videogames, bicicleta, telefone celular, tablet, smartphone, TV 32 polegadas e notebook . A premiação está prevista para o dia 8 de dezembro.

ACIFI NOS

BAIRROS Janelas | Portas | Boxes | Fachadas Em parceria com o Sicoob e a Fomento Paraná, a ACIFI levou

ao Porto Meira e Morumbi um projeto que permite à entidade estar mais próxima da comunidade. A iniciativa foi em caráter experimental, e a unidade móvel ofereceu orientações sobre os serviços prestados pela associação.

Soluções em Esquadria de Alumínio e Vidro Página 52 | Revista ACIFI

Rua David Muffato, 529 Jardim Comercial das Bandeiras Foz do Iguaçu - PR, 85864-380


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Revista ACIFI | Pรกgina 53


Dicas

SER CHEFE É BEM DIFERENTE DE SER LÍDER Com algumas atitudes simples, você pode melhorar o seu desempenho e, consequentemente, o de sua equipe

M

uitos desejam tornar-se chefes; essa costuma ser a ideia de sucesso profissional. Pelo menos segundo o senso comum do mundo corporativo, mas o caminho para chegar a essa tão sonhada conquista requer um conjunto de habilidades. Para alguns, pode ser estar na empresa certa, no momento certo. Para outros trata-se de determinação e trabalho incansável para desenvolver um bom currículo. A frase do escritor Ralph Emerson, “nada se obtém sem esforço; tudo se pode conseguir com ele”, ilustra bem essa situação. Também é preciso levar em conta que quanto maior a conquista maior deve ser a responsabilidade e a humildade. Além disso, alcançar a posição é uma coisa, outra bem diferente, e que pode ser mais difícil, é permanecer no cargo. Para aqueles que acreditam que já se esforçaram o suficiente para ser promovidos, vale lembrar que o líder terá uma equipe que dependerá de orientação e coordenação. Junto com a promoção vem também o fato de que o sucesso agora não mais será o resultado proveniente apenas do seu esforço. O líder tem de definir as metas e acompanhar os resultados da equipe, ou seja, fazer acontecer por meio da equipe. Construir um time vencedor é provavelmente a mais essencial das habilidades de um líder de sucesso, e essa competência passa necessariamente pela questão de saber definir papéis para cada membro na equipe, levando em conta pontos fortes e fracos de cada um. O bom gestor sempre deixa as portas abertas para que o colaborador tire suas dúvidas e não tenha medo ou vergonha de se aproximar.

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CINCO HABILIDADES ESPECIAIS QUE UM LÍDER DEVE TER

Conhecer os talentos dos funcionários e usá-los em favor da melhoria da empresa

Ter influência, não somente no setor de atuação, mas nos demais setores da empresa.

Pensar adiante, trabalhar para o crescimento da empresa como um todo.

Melhorar as pessoas que estão em volta, sempre dando feedbacks, monitorando e mostrando o caminho.

Ser esforçado é algo essencial para quem deseja crescer profissionalmente. É necessário também ter energia, diligência e foco.

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Agenda

XXIV CONVENÇÃO ANUAL DA FACIAP

Nos dias 19, 20 e 21 de novembro, Foz do Iguaçu receberá a XXIV Convenção Anual da Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná). Considerado o maior evento empresarial do Paraná, a convenção será realizada no Recanto Cataratas Thermas, Resort & Convention. O tema dessa edição é “Desenvolver para Gerar Emprego e Renda”, e o desafio é conscientizar sobre as parcerias entre o setor privado e o poder público e a importância das entidades empresariais no processo de desenvolvimento econômico e social. Para isso, o evento trará uma programação com palestras, divulgação de experiências de sucesso e os painéis da Rede de Benefícios da Faciap. Um dos destaques será a participação do professor Clóvis de Barros Filho, com o tema “A vida que vale a pena ser vivida”. Em breve, inscrições abertas no site www.faciap.org.br.

10ª FEIRA INTERNACIONAL DO LIVRO DE FOZ DO IGUAÇU Assim como o público, os livreiros do Núcleo de Livrarias e Sebos estão ansiosos para a próxima edição da Feira Internacional do Livro de Foz do Iguaçu, entre 5 e 14 de setembro. “Tivemos um tempo maior para a organização e esperamos repetir o sucesso do ano passado”, aponta o coordenador Ernani Brito.

Foto: Áurea Cunha

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As seis empresas associadas participantes do Núcleo de Livrarias e Sebos, desenvolvido pelo Programa Empreender da ACIFI, já confirmaram presença no maior evento literário da região. O grupo faz parte do Comitê Gestor da feira, que será realizada na Praça das Nações (Mitre) e contará com 40 expositores. A expectativa de público é acima de 70 mil pessoas, e na programação estão previstas palestras, bate-papos, apresentações culturais, oficinas, exposições, lançamentos de livros e venda de uma grande variedade de romances, contos, crônicas e poesias, entre outros gêneros.


NOVOS ASSOCIADOS ADUBOS E FERTILIZANTES Innova 3522-3309

ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO Bruno Bond Carrenho 8811-6969

PAISAGISMO Baranoski Casa e Jardim 3574-2607

Geferson Fernandes Ferrari – Despachante Aduaneiro 9924-8342

CALÇADOS E CONFECÇÕES Cinderela Calçados e Confecções 3029-2041

Eco Terras Construções e Serviços 3526-4037

PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS Auto Peças Brasil 3528-6115

G&V Análises Ambientais 3029-4511

COMÉRCIO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS Dez Distribuidora de Frango 3025-5800 Italia Frios 3528-8204

GASTRONOMIA Restaurante Vermelho 3520-6663

Mundial Peças 3528-6666

HOTELARIA Iguassu Express Hotel 3523-4422

Mercado Campo 3529-1016

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Express Exportadora 3524-3692

COMÉRCIO DE MÓVEIS Móveis Fernando 3522-4318

ODONTOLOGIA Centro Odontológico Conceito 3028-4949

COMÉRCIO DE TECIDOS Foz Têxtil 3527-2363

Ortoplan Especialidades Odontológicas 3522-2222

ITAC

Mecânica Tibagi 3522-2127 Nelson Policarpo 3525-8177

SERVIÇOS Bioservice 3524-5899

Stilo Pedras Decorativas 3029-9110 TURISMO, VIAGENS E CÂMBIO Passagem Fácil 3029-5363

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Bem Viagens 3028-9838

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R

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