REVISTA #06
MERCADO IMOBILIÁRIO EM ALTA FOZ DO IGUAÇU ESTÁ ENTRE AS 100 MELHORES CIDADES DO BRASIL, COM MENOS DE 1 MILHÃO DE HABITANTES, PARA INVESTIR EM IMÓVEIS TARIFAS
Entenda por que a luz está mais cara e prepare-se para novos aumentos
CODEFOZ
Roni Temp assume a Presidência do conselho
CENTRO COMERCIAL
Av. José Maria de Brito vira referência em lojas de móveis e decoração Revista ACIFI | Página 1
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ÍNDICE 12 22 24 56 67 68
ASSoCIAdo ACIFI Associada desde abril de 1986, a Motec está entre os afiliados mais antigos da ACIFI e acompanha a velocidade de vendas de motocicletas nacionais e importadas.
tArIFAS O aumento no valor das contas de luz nos últimos meses tira o sono dos consumidores. O engenheiro eletricista Carlos Batista, representante da ACIFI no Conselho de Consumidores da Copel, antecipa que em junho haverá novo reajuste.
CEntro CoMErCIAL Na série de reportagens sobre os centros comerciais de Foz do Iguaçu, a Revista ACIFI mostra nesta edição o crescimento da José Maria de Brito. Os negócios cresceram e se multiplicaram, e aavenida atrai um grande número de lojas de móveis e decoração.
CodEFoz Nova mesa diretora do conselho assume com o compromisso de avançar nos projetos econômico e social de Foz do Iguaçu.
AgEndA Idealizador da Lei da Ficha Limpa, o juiz Marlon Reis abrirá, no mês de junho, a 11ª edição do Ciclo de Palestras.
Por quE InvEStIr EM Foz? Com sofisticada e ampla estrutura, Mabu Interludium Iguassu Convention é nova opção de hospedagem e eventos em Foz do Iguaçu
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ESPECIAL - MErCAdo IMobILIárIo EM ALtA Foz do Iguaçu está entre as cem melhores cidades do Brasil, com menos de um milhão de habitantes, para investir em imóveis. Município vive bom momento na construção civil e na compra, venda e aluguel de bens. Investimentos em grandes obras e empreendimentos.
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DIRETORIA DA ACIFI - GESTÃO 2014/2016 João Batista de Oliveira Presidente Célia Rosa Vice-Presidente Danilo Vendruscolo Segundo Vice-Presidente Marcio Marcon Diretor Financeiro Rogério Soares Böhm Diretor Administrativo Phelipe Mansur Diretor de Prestação de Serviços Luciano Tita Diretor de Comunicação e Marketing Rudney Lopes Vargas Diretor de Associativismo Faisal Mahmoud Ismail Diretor de Desenvolvimento Econômico e Social Mario Alberto Chaise de Camargo Diretor de Comércio Exterior Beatriz Rodrigues Diretora de Comércio e Serviços Leandro Costa Diretor de Indústria, Infraestrutura e Logística CONSELHO DELIBERATIVO Presidente Walter Venson Conselheiros Fábio Hauagge do Prado, Paulo Pulcinelli Filho, Carlos Silva, Valdirlei Baranoski, Joel de Lima, Kamal Osman, Manuele Fritzen, Djalma Fonseca, Altino Voltolini, Ana Cristina Nóbrega CONSELHO FISCAL Antonio Luiz Breda, Oscar Elmiro Canesso, Elias João Dandolini, Elizabeth Arrais Soares, Luiz Antônio de Lima, Amauri Nascimento
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Revista ACIFI é uma publicação bimestral da Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu. Distribuição gratuita. Correspondências, inclusive reclamações e sugestões de reportagens, devem ser enviadas à sede da associação ou pelo e-mail imprensa@acifi.org.br Ano II
Número 06
Maio/2015
Andréa David Jornalista responsável MTB 3059 Lucas Marcoviz Florão Publicidade e design Kiko Sierich Fotografia Alexandre Palmar Reportagem Douglas Furiatti Revisão Dimas Bragagnolo Diretor-Executivo Natalia Fuentes Coordenação operacional César Ferreira dos Santos Departamento Comercial Colaboradores Claudio Dalla Benetta, Janaine Merchiori, Laercio Mello, Marina Delai, Ronaldo de Moura, Stela Guimarães e Thainá Kedzierski
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www.acifi.org.br ACIFI – Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu Rua Padre Montoya, 451 – Centro CEP: 85851-080 Central de Atendimento (45) 3521-3300 atendimento@acifi.org.br
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Palavra do Presidente
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primeiro quadrimestre do ano encerrou-se com um cenário econômico nacional preocupante, com metas tímidas para o crescimento do PIB e promessas de ajustes econômicos no âmbito federal, estadual e municipal, o que só nos deixa a certeza de dias difíceis no curto prazo.
Com tudo isso acontecendo, Foz do Iguaçu não entra no clima de insegurança e pessimismo, em vários setores, como é o caso também do mercado imobiliário, que vem mostrando crescimento constante e apresentando ótimas oportunidades para investidores do Brasil e do Exterior.
Porém, não podemos esquecer que vivemos em uma cidade privilegiada em vários aspectos, a começar pela região Oeste do Paraná, com sua agroindústria cada vez mais produtiva e eficiente, gerando emprego, renda e riquezas para nossa gente.
Por isso, a matéria principal desta 06ª edição da Revista da ACIFI trata deste mercado, que tem sido um dos grandes responsáveis pelo crescimento da cidade, com empreendimentos nos mais variados formatos, em quantidade nunca vista por aqui, desde prédios comerciais, edifícios residenciais, condomínios horizontais, pequenos, médios e grandes imóveis, que estão em construção tanto para venda como para aluguel.
Temos a região trinacional impulsionada pelo turismo que, apesar de manifestar preocupações, bate recordes em cima de recordes em embarques e desembarques em nosso aeroporto. Temos também muitos investimentos já em andamento como a reforma da Ponte da Amizade, retomada da obra do viaduto da Avenida Paraná, construção da ponte da Fraternidade, licitação do Marco das Três Fronteiras, consolidação do Pólo Educacional e muitos outros projetos em fase de concepção, principalmente pelo Fundo Iguaçu e entidades ligadas ao Turismo, sem contar com os investimentos na área privada como novos hotéis e o novo Shopping, entre outros.
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O setor imobiliário nos reflete exatamente o que tem sido nossa economia. Com muitos investimentos, nas áreas pública e privada, e principalmente com a consolidação do nosso Pólo Educacional, nossa população cresce, junto com o “bolo” da nossa economia e os reflexos positivos recaem sobre o mercado, a ponto de nossa cidade ser considerada por uma pesquisa divulgada pela revista Exame.com como uma das 100 melhores cidades do país com menos de um milhão de habitantes para investir em imóveis.
João Batista de Oliveira, presidente da ACIFI
No mês de abril foi eleita a nova diretoria do Codefoz. Depois de uma brilhante gestão, Danilo Vendruscolo passa o cargo de Presidente ao nosso companheiro e amigo Roni Temp, que junto com Leandro Costa e Gilmar Piolla, terão a responsabilidade de aglutinar ainda mais o capital social da nossa cidade em uma só direção. Foz do Iguaçu vive uma grande sinergia entre as entidades que contribuem com o desenvolvimento de nossa região, que vem sendo construído com ação, planejamento e muita visão, tijolo a tijolo. A consolidação da parceria público-privada também é uma grande conquista, cada um sabendo da sua responsabilidade em um entrosamento fantástico. Não podemos esperar que a tarefa seja fácil, mas com tudo isso acontecendo, não tem como dar errado. Mais uma vez nossa cidade desafia a crise e enfrenta de frente as adversidades com força, inteligência e muita sinergia. Esse ano com certeza será muito bom, basta fazermos um pouquinho mais. Boa leitura e sucesso a todos!
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Por dentro da lei
Marcelo de Brito Almeida, advogado,especialista em Direito Civil e Direito Processual Civil
Até aonde vai o limite de se cobrar um devedor O
empresário, assim como o cidadão comum, deparase várias vezes com dívidas “impagáveis” ou de recuperação quase impossível. Mesmo sabendo que seu devedor não tem absolutamente nada em seu nome para pagar a dívida, sempre paira a dúvida do que fazer para receber, se existe alguma forma de garantir esse recebimento. Primeiramente, é interessante explicar os mecanismos para recebimento da dívida. Constatado que o devedor realmente se esquiva do pagamento, o empresário deve tentar o procedimento extrajudicial, que é inserir o nome do devedor no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), bem como, se quiser, levar o mesmo título a protesto. É possível fazer as duas coisas ao mesmo tempo, sem qualquer restrição. O prazo para inserir o nome do devedor no SPC é de cinco anos, contados do vencimento da dívida, e o do protesto idem, embora haja discussão nesse sentido. A lei do protesto fala que o título fica protestado por dez anos, mas como o Código Civil foi alterado posteriormente, os prazos de cobrança foram reduzidos para, no máximo, cinco anos. Assim é interessante “trabalhar” com o prazo máximo de cinco anos. No mesmo período de cinco anos, contados do vencimento da dívida, e se quiser, também de forma simultânea com o procedimento extrajudicial, pode o empresário cobrar a dívida na Justiça. Com o ajuizamento da ação, não terá prescrição da dívida depois dos cinco anos do vencimento, desde que o processo não fique parado, sem movimentação nenhuma, ou seja, desde que o credor tente de alguma forma receber e tentar encontrar bens do devedor (pedindo penhora, diligências, etc.).
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É nesse momento que o empresário questiona-se, quando não consegue de nenhuma forma receber uma dívida, se existe algum outro mecanismo coercitivo para que possa receber o que estão devendo-lhe. E a resposta é negativa, pois prisão por dívida civil em nosso ordenamento jurídico não é permitido, a não ser em caso de dívida de pensão alimentícia. Assim, o empresário deve utilizar todos os meios possíveis. Dou alguns exemplos: bloquear conta, conta de aplicação, pedir desconsideração da personalidade jurídica quando o devedor for pessoa jurídica, penhorar carros e/ou bens imóveis, bens móveis, mesmo os que se encontram na casa do devedor e não sejam de seu uso pessoal, entre outras coisas. A má notícia é que se nada der certo, infelizmente não terá outra forma de receber. Apesar disso, vale a pena utilizar todos os mecanismos extrajudiciais e judiciais, mesmo que isso implique gastar e pagar custas. O empresário e cidadão podem até não receber nada num primeiro momento, por outro lado o nome do devedor fica “travado” em cadastros restritivos e ele fica impedido até mesmo de participar de concurso público, pois há a exigência de certidão negativa de ações judiciais. Passado muito tempo, em alguns casos, acaba ocorrendo o pagamento resultado de acordo, com a diminuição do valor corrigido da dívida e parcelamento pelo empresário, mas que acaba minimizando uma parte do prejuízo. A conclusão é que havendo possibilidade mínima de recebimento, deve o cidadão “correr” atrás dos seus direitos. Ao fim, para alguns a velha máxima de que a “justiça tarda, mas não falha” surtirá efeito.
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Bruno de Marco e Rosângela Binotto. Ele, supervisor comercial; ela, supervisora administrativa da Motec. Ambos são motociclistas Página 12 | Revista ACIFI
A favor da mobilidade urbana Motec, associada ACIFI desde 30 de abril de 1986
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esde que abriu suas portas, em 2 de março de 1978, a Motec vem acompanhando o ritmo de evolução de vendas de motocicletas no Brasil e os principais lançamentos e acontecimentos desse mercado que não para de crescer. A frota brasileira tem hoje 19,4 milhões de motos. Em prol da economia de tempo, dinheiro e, consequentemente, aumento da produtividade e qualidade de vida, as pessoas andam sobre duas rodas cada vez mais. E para esse público, a Motec é perfeita. Na concessionária na Av. Jorge Schimmelpfeng, o cliente encontra a linha completa Honda, inclusive a CG, o modelo mais vendido do país,
além de acessórios e ainda pode fazer consórcio. Lá também são realizados cursos para que os motociclistas possam pilotar com mais segurança. Se quiserem, dá até para encomendar motos de alta cilindrada da fabricante japonesa. “Somos uma das poucas revendas habilitadas a vender motos nacionais e importadas Honda, por isso atendemos o Brasil inteiro com esse nicho de mercado”, destaca o supervisor comercial, Bruno de Marco. Com atuação em toda a Região Oeste, inclusive com uma filial em Medianeira, a Motec tem ainda motocicletas seminovas de outras marcas e dispõe de ampla oficina, com modernos equipamentos e alta tecnologia, por
onde passam 800 motos por mês. Pela localização e atrativos, os turistas de passagem por Foz aproveitam para trocar os pneus ou o escapamento da máquina. Diante dessa forte demanda, a empresa subiu de 15 (no ano 2000) para 50 colaboradores. Nessa trajetória de crescimento e de boa reputação no mercado, a Motec sempre teve na ACIFI um forte aliado. “Temos o convênio com o Itamed, e o serviço que mais utilizamos é o SPC Score, que nos ajuda na hora de liberação de crédito”, conta a supervisora administrativa, Rosângela Binotto.
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OSFI
Gilder Neres assume liderança do OSFI
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advogado Gilder Neres assumiu a Presidência do Observatório Social de Foz do Iguaçu no lugar do padre Giuliano Inzis, que participa de uma especialização na Itália. Neres é representante da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), seccional de Foz do Iguaçu, e já ocupava a Vice-Presidência para Assuntos Administrativos e Financeiros do OSFI. Agora, acumula as funções até agosto. Para ele, “o país vive um momento de transformação da consciência política da população, que começa a sair às ruas e requisitar o seu direito de cidadania”. O advogado reforçou que as pessoas também pedem por mais qualidade nos serviços públicos e menos corrupção, indo ao encontro dos objetivos e metas do observatório, que são principalmente fiscalizar e analisar os gastos públicos. A mudança na Presidência não altera o ritmo dos trabalhos da organização, que recentemente esteve presente no 6º Encontro Nacional dos Observatórios Sociais em Brasília. Mais de 350 pessoas se reuniram para discutir metodologias para fiscalizar a aplicação de recursos públicos, compartilhar experiências e resultados dos trabalhos realizados em seu município por meio dos observatórios. O encontro contou com painéis em que foram discutidos temas desde a eficiência da gestão municipal a ferramentas de eficiência para contas públicas.
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Representantes de observatórios de várias cidades estiveram presentes, além de políticos e presidentes de órgãos apoiadores. Uma novidade apresentada no encontro foi a transformação da Rede dos Observatórios numa espécie de franquia social. Hoje, os observatórios sociais possuem personalidades distintas, o que reflete numa maneira diferente de fiscalizar a gestão pública. OSFI – A instituição é composta por uma diretoria executiva, denominada Conselho Administrativo e Fiscal, que
decide sobre assuntos de matéria estratégica, estatutária e operacional. O acompanhamento das contas públicas é executado por funcionários, estagiários e voluntários, em geral, com ampla capacidade técnica. Eles acompanham licitações públicas, desde a publicação dos editais até a entrega dos materiais ou serviços nos órgãos públicos, e os atos do Legislativo. Também produzem estudos técnicos para medir a eficiência da gestão do governo municipal.
Uma eficiente ferramenta a serviço do cidadão
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Observatório Social de Foz do Iguaçu é uma inovadora e eficiente ferramenta de controle social a serviço do cidadão e em favor da transparência e da qualidade da aplicação dos recursos públicos. Podem participar dele empresários, profissionais, professores, estudantes, aposentados e demais cidadãos sem filiação partidária e que tenham interesse na conquista da justiça social. Os OSs atuam em tempo real, ou seja, preventivamente, no fluxo do processo, antes que os recursos sejam gastos. Esse é um trabalho inovador, pois quando se fala em controle social no país, isso é associado às frentes de movimentos que lutam pelas demandas sociais, que são decorrentes da má gestão pública. Além disso, os órgãos oficiais de controle externo, como o Ministério Público e os Tribunais de Contas, atuam a posteriori,
quando o ilícito já ocorreu, detectando prejuízos que muitas vezes não são revertidos, pois os mecanismos legais são morosos e nem sempre resultam em sucesso. Nas licitações públicas, o foco do trabalho é buscar a legalidade nos procedimentos e evitar o desperdício de recursos nas aquisições do governo municipal. Em 2014, por exemplo, a despesa executada no orçamento do município de Foz do Iguaçu foi de aproximadamente R$ 620 milhões, em 608 processos licitatórios – considerando todo o Executivo e o Legislativo. Desse total, R$ 280 milhões foram direcionados a licitações para custear gastos fixos e investimentos de longo prazo. Pelo observatório foram analisados quase 50% dos editais de licitação do município e a intervenção em 24 processos que equivaliam a R$ 80
milhões. Desse montante, seis processos no valor de R$ 36 milhões foram suspensos, revisados e republicados conforme o trâmite legal. Neste ano, já foram analisados cerca de 30% dos documentos. Além do monitoramento, busca-se notificar o gestor público ou órgãos de controle, como o Ministério Público, para averiguar os casos e tomar as medidas cabíveis. Por meio da mudança nos processos administrativos, da capacitação dos servidores públicos e dos conselhos municipais e da gestão eficiente das compras, talentos humanos e recursos materiais, é possível fazer mais com menos, gerar indicadores positivos e desaguar em uma consequente gestão profissionalizada e transparente.
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Faciap
Guido Bresolin Junior é empresário e presidente da Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná)
Os valores se perderam? Guido Bresolin Junior
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ivemos, nos primeiros meses deste ano, momentos históricos. Sem dúvida, estamos passando pelas maiores mobilizações já realizadas em que temos, na sua grande maioria, pessoas protestando por um motivo apartidário, lutando pelo fim da corrupção. As Associações Comerciais e Empresariais pertencentes ao sistema Faciap, a partir de agora, estão engajadas com os movimentos organizados e lançando o movimento com o mote “Brasil, mostra sua garra”. O objetivo do meio empresarial, em diversas cidades do Paraná, é cobrar valores positivos que devem ser seguidos por todos os âmbitos do governo e população. Para isso nos firmamos em valores que, a nosso ver, contribuem com grande relevância para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e harmônica. Nesse sentido, destaca-se a responsabilidade fiscal e econômica
dos gestores públicos, combinada com a transparência na informação, a qual ainda é tão obscura nas instituições públicas, apesar de sua obrigatoriedade legal. A transparência está na linha de frente como arma contra a corrupção, e os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário devem ser fiscalizados pelos órgãos competentes, uma vez que isso não depende do cidadão comum. Da mesma forma, é necessário primarse pela justiça, cujas demandas não devem – ou não deveriam – agir em favor de interesses particulares. É necessária a simplificação dos processos para que todos se resolvam da maneira mais harmônica possível, pois em muitos momentos a justiça se torna eficiente, porém não eficaz. Também deve ser seguida a ética nas relações pessoais e institucionais, para que ela perdure em todas as esferas de governo. Finalmente, é preciso assegurar o respeito à lei e aos cidadãos brasileiros. Afinal, como diz o artigo 5º
da Constituição Federal, todos são iguais perante a lei e devem ter a garantia do respeito. Parece absurdo listarmos valores tão simples como utopias nos tempos atuais. Mas, a julgar pelo ponto em que chegamos, faz-se necessária uma reflexão ampla e didática do que pretendemos para ver o nosso país melhor. As manifestações, desde que devidamente organizadas, são um exemplo de luta pelos valores de nossa sociedade. Não podemos confundir uma causa tão importante com sugestões sem respaldo legal, como impeachment e intervenção militar. Nós, do sistema produtivo estadual, estamos apoiando essa causa de maneira apartidária, mas também buscamos resultados positivos para além deste momento com um único objetivo: o desenvolvimento social e econômico do nosso país.
BRITO ALMEIDA E ADVOGADOS ASSOCIADOS Marcelo Ricardo Urizzi de Brito Almeida – OAB/PR 30.715 Cleverton Lordani – OAB/PR 33.798; Advogadas associadas: Márcia Gesiane da Silva – OAB/PR 46.678 Guido Bresolin Junior é empresário e presidente da Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Lilian Veridiane da Silva – OAB/PR 52.847 Estado do Paraná) Alessandra Celant – OAB/PR 57.984 Página 16 | Revista ACIFI
Telefone: 3027.5654
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Festival
Festival une comunicadores para espalhar criatividade
Fotos: Laercio Mello
Evento promove intercâmbio com profissionais de grandes centros
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vírus da criatividade na arte de comunicar contagiou profissionais e acadêmicos na primeira edição do Festival Iguassu de Comunicação, realizado em abril. O evento trouxe expoentes de grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro para a troca de experiências por meio de palestras, workshops e premiações. O resultado foi um congraçamento único na cidade, com imersão no mundo da criatividade e integração, no Iguassu Boulevard. O evento uniu mais de 300 profissionais de agências de publicidade, produtoras de vídeo, veículos de imprensa, jornalistas e gráficos, bem como comunicadores independentes.
As atividades abordaram vários ângulos da criatividade, como libertar o cérebro para novas ideias, marcas, redação publicitária, criação em agências, marketing além do Google, integração on/ off, brand thinking, cinema publicitário, Cannes Lions, mercado local, jornalismo em um mundo digital, além de muito humor com stand-up comedy.
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O diretor de Criação da C+A (Rio de Janeiro), Roberto Sá Filho, foi um dos convidados. Ele afirmou que eventos como o FIC têm grande relevância porque o intercâmbio mostra para as pessoas que os problemas são os mesmos em todas as cidades, porém em embalagens diferentes. “As pessoas querem conhecer soluções novas”, disse o professor de Criação da ESPM-RJ e colunista do site Mercadonautas. Na opinião de Valesca Ferreira, diretora de Arte da Agência Imagística, de Foz do Iguaçu, o evento foi “muito bom” porque causou um momento para as pessoas se conheceram, integrarem network e trocarem experiências. “Estivemos juntos em torno de uma ideia que a gente ama e quer fazer acontecer cada vez mais aqui em Foz.” Para o diretor de Arte da Lew’Lara\ TBWA, de São Paulo, Digo Souto, outra grande contribuição é o anuário no qual serão publicadas todas as peças inscritas no festival. “A inscrição dos trabalhos, que começou tímida, aumentará nos próximos anos. Esse primeiro anuário será um documento de referência para marcar a evolução do mercado”, analisou.
Sucesso – As palavras do coordenador do Núcleo de Comunicação da ACIFI (Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu), José Paulo Costa, o Zepa, retratam bem o sentimento dos participantes. “O FIC nasceu com os segmentos unificados, com todas as áreas interagindo e conversando. Agora a criança precisa ser cuidada. Vida longa ao FIC”, afirmou. Para o vice-coordenador do Núcleo de Comunicação, Luciano Tita, a primeira edição do evento surpreendeu pelo número de participantes e de empresas que patrocinaram e apoiaram o projeto e expuseram seus produtos nos estandes. “Fomos surpreendidos, e tenho certeza que as próximas edições serão ainda melhores”, resumiu. Já o presidente da ACIFI, João Batista de Oliveira, parabenizou os organizadores do evento, que conseguiram trazer informação e formação para todo o setor por meio da boa vontade e da união do capital humano. “Tudo isso de forma voluntária, deixando os seus negócios e as horas de lazer para proporcionar mais conhecimento para todos”, elogiou.
PRÊMIO QUATI
1º Festival Iguassu de Comunicação • Categoria Filme Grande Prêmio: Agência Elementar (Construtora Bastian e Lora) Ouro: Agência Elementar (Dumont Burger) Prata: Dona Jurema (Charme) Prata: Dona Jurema (Acquamania) Prata: AAZ Comunicação (Construtora JN) Prata: AAZ Comunicação (Casa das Tintas) Bronze: Seven Comunica (Frimesa) Bronze: Seven Comunica (Ninfa) Bronze: Imagística (Arte Tintas)
Digo Souto: Anuario é um documento histórico
• Categoria Mídia Exterior + Guerrilha Ouro: Dona Jurema (Acquamania) Bronze: Dona Jurema (Acquamania) • Categoria Material Promocional + Design Grande Prêmio: Enjoy Publicidade (Pet Shop) Prata: Seven Comunica (Frimesa) Bronze: Olé Comunicação (Hotel Continental Inn) Bronze: Olé Comunicação (Peugeot) • Categoria Digital Bronze: Athena Design (Check-In)
Zepa: Vida longa o FIC
• Responsabilidade Social Prata: Jump Comunicação (NotAnimals) • Categoria Imprensa Ouro: Jump Comunicação (Gráfica Regente) • Categoria Estudantes Prata: Rafael Peres Observação: o critério de julgamento entre os cinco jurados era que para a peça ser ouro, prata ou bronze, pelo menos três jurados deveriam concordar (por isso existem variações nas categorias). Já para a peça ser “grande prêmio”, deveria ser unanimidade.
Parangolé: Fez palestra de abertura
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Desencaixotando cérebros #REGRA 1 Existe o impossível, mas só até alguém fazer. Combate o aborto criativo ou a matança de ideias. Você pode criar tudo, menos barreiras. #REGRA 2 Alimente o seu cérebro. Experimente, conheça, assista, ouça, veja, leia, viaje. É preciso absorver e abstrair para criar. Você é o que você consome. #REGRA 3 Exercite sua mente. Nosso cérebro tenta resolver tudo sozinho. Ajude seu cérebro a encontrar conexões. As conexões são a base da criatividade. A propaganda é feita de conexões. Pratique o tempo todo. O dia a dia pode ser inspirador se o cérebro estiver sempre atento. #REGRA 4 Em vez de encontrar a solução para o problema, solucione-o. Para solucionar um problema, não temos de achar a solução para ele. A solução é solucionar o problema. Veja este exemplo: a porta está trancada. Qual é o problema: 1) não tenho a chave? 2) não tenho como sair? Chegue à essência do problema. #REGRA 5 Não tenha medo de errar. Albert Einstein ensina: quem nunca cometeu um erro nunca tentou algo novo. Quem erra antes descobre o caminho certo primeiro. A pior coisa que pode acontecer a você não é errar, é não tentar por ter medo de errar. #REGRA 6 Acreditar = fazer. “A inspiração existe, mas tem que encontrar você trabalhando.” Palavras de Pablo Picasso. #REGRA 7 As ideias mais geniais normalmente são as mais óbvias. “O óbvio é algo genial que, por ser genial, foi repetido uma enormidade de vezes até que virou óbvio.” Dicas do diretor de Criação da C+A (Rio de Janeiro), Roberto Sá Filho.
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Evento é uma realização do Núcleo de Comunicação
O
1º Festival Iguassu de Comunicação é uma realização do Núcleo de Comunicação da ACIFI, em parceria com o diretor de Arte da Lew’Lara\TBWA, Digo Souto. Conta com apoio da ACIFI, Uniamérica, Iguassu Boulevard, Associação dos Profissionais de Propaganda, RICTV – Record e Jovem Pan. Tem como patrocinadores Hotel Panorama, Rede Outdoor, Dona Jurema Propaganda, Panorama Materiais de Construção, Balaio de Pão, Pacová, ICVB, H2FOZ, Rádio Cidade, 100 Fronteiras, Vídeo UP, Vision Art, Athenna Design, Rede Massa, Seven Comunica, Zepa Cine Vídeo, Loumar Turismo, Click Foz, Max Supermercado, Vida Interessante, Stand e Marcelo Penayo.
Digo Souto, Zepa Costa e Francisco Namiuchi
Parangolé, Nilton Bobato, Neve Góis e Luciano Tita
Mais de 300 pessoas participaram do evento
Troca de experiências marcou o FIC
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Tarifas
Por dentro do custo de energia Com a deterioração das finanças públicas, subsídios ao setor elétrico deixaram de ser oferecidos pela União e custos foram embutidos na conta do consumidor. Especialistas dizem que a luz mais cara veio para ficar e que o aumento médio das tarifas será de 50% em 2015
A
disparada dos preços da energia por causa da escassez de chuvas e do funcionamento das usinas térmicas já tira o sono dos brasileiros. Com a Revisão Tarifária Extraordinária, a tarifa para o consumidor paranaense subiu, em média, 36,8%. Grande parte do aumento autorizado na revisão extraordinária refere-se à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
“
Estamos enfrentando uma crise no setor, com seca prolongada, falta de investimentos e falha no que já foi investido, então é complicado ficar otimista nesse cenário. Se não agirmos rápido, nós, consumidores, iremos pagar um extra na conta de luz por muito tempo”
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou o reajuste extraordinário
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para que as distribuidoras pudessem compensar o aumento da tarifa de Itaipu (de 46%, em dólar), o fim dos subsídios do Tesouro à Conta de Desenvolvimento Energético, fundo que banca despesas do setor, e a compra de energia a preços elevados em um leilão promovido em janeiro. Destinada a programas sociais e a promover fontes alternativas de energia (eólica, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa e carvão mineral), a CDE deste ano terá orçamento de R$ 25,96 bilhões e receita ordinária de R$ 2,75 bilhões. Com isso, será necessária uma arrecadação de R$ 23,21 bilhões, valor que deverá ser pago por meio de cotas, cabendo aos consumidores pagar a diferença, e não ao contribuinte – como ocorreu em anos anteriores, quando coube ao Tesouro Nacional bancar parte dessa diferença. Paralelamente a esse reajuste, desde o início do ano há o acréscimo da taxa referente à bandeira vermelha, implementada sempre que os regimes
de chuvas estão preocupantes e os níveis dos reservatórios estão muito baixos. Com isso a fatura de energia tornou-se um pesadelo para todos os consumidores. Na opinião do engenheiro eletricista Carlos Batista da Silva, representante da ACIFI/Faciap no Conselho de Consumidores da Copel, o país precisa crescer, e para crescer precisa de energia. Com pouca água nos reservatórios de hidrelétricas, o Brasil continua recorrendo às usinas termelétricas. O problema é que a energia térmica é mais cara, além de ser mais poluente. Para piorar, em junho está previsto o reajuste tarifário da Copel. “Estamos enfrentando uma crise no setor, com seca prolongada, falta de investimentos e falha no que já foi investido, então é complicado ficar otimista nesse cenário. Se não agirmos rápido, nós, consumidores, iremos pagar um extra na conta de luz por muito tempo”, conclui.
Carlos Batista da Silva – Procurar utilizar fontes renováveis e programar ações para o uso racional de energia.
risco de racionamento e a necessidade de continuar com os investimentos que assegurem o abastecimento no futuro. O sistema elétrico brasileiro precisa crescer para atender à demanda necessária ao desenvolvimento do país, mas isso não é tão simples assim. Para se construir usinas, subestações e linhas de transmissão são necessários muitos anos, e não podemos esperar. É preciso agir, e rápido, porque os custos só tendem a aumentar e os setores produtivos, como a indústria, sofrem com a perda constante de produtividade.
Por que procurar fontes renováveis de energia?
Quais as fontes alternativas de energia?
Revista ACIFI – Diante desse cenário, qual o desafio ao consumidor de energia?
O setor energético brasileiro encontrase pressionado, atualmente, por problemas de curtíssimo prazo, como o
Energia solar fotovoltaica, energia eólica e biomassa, entre outras. A energia solar fotovoltaica se apresenta como grande
alternativa, visto que temos alta taxa de incidência de raios solares em nossa região o ano todo e os custos com sua implantação estão cada dia menores.
Economizar energia é alternativa para driblar o reajuste da conta de luz? Poupar energia é uma questão cultural. Pequenas mudanças de hábitos podem refletir em uma grande economia. Medidas simples, como trocar lâmpadas e otimizar o uso de aparelhos, podem contribuir para reduzir o impacto do aumento no bolso do consumidor. Detectar e restringir casos de desperdício é o primeiro passo para controlar o prejuízo e manter equilibrado o consumo de energia da residência.
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Centro Comercial
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Um giro pela José Maria de Brito Na esteira da expansão da construção civil e do mercado imobiliário, cresce a procura por móveis e decoração, e a avenida vem tornando-se o lugar preferido para a instalação de lojas do ramo
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brasileiro nunca investiu tanto no conforto da sua casa. O resultado é um crescimento surpreendente nos negócios ligados à arquitetura, decoração e paisagismo, um segmento que abrange uma infinidade de itens como móveis, persianas, tecidos e artigos decorativos. O mercado de objetos de decoração e móveis está em alta em Foz do Iguaçu. Não por acaso, boa parte dos empresários resolveu instalar-se na Av. José Maria de Brito. A avenida começou a ganhar o perfil que tem hoje de cinco
anos para cá, quando várias lojas do segmento se mudaram ou se instalaram na região. Hoje o consumidor encontra desde cadeiras assinadas por designers e sofás importados até os mais descolados papéis de parede. Não é exatamente uma pechincha, mas quem tem disposição para rodar e pesquisar nas lojas pode encontrar objetos de design a preços bem interessantes. Da Marel, especializada em planejados, saem closets, cozinhas, móveis para
suítes, banheiros, lavanderias e até corporativos para mobiliar empresas e hotéis. Quando abriu a loja, há quatro anos, o empresário Valmicio Luiz Cardoso sabia que a José Maria de Brito seria o lugar ideal. “Ruas temáticas existem no Rio de Janeiro e São Paulo, e ter várias lojas do segmento próximas traz uma série de vantagens para o cliente. Os nossos diferenciais, por exemplo, são a qualidade e o serviço”, garante Valmicio, que pela quarta vez trocou os ambientes da loja para apresentar as novidades da indústria instalada em Francisco Beltrão.
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Centro Comercial
Há poucos metros dali, no número 1.418 da avenida, está a Scarione Móveis e Decorações, que apresenta móveis de alto padrão e peças exclusivas, num showroom com mais de 400 m², aos consumidores de Foz do Iguaçu e cidades da região. “Esse é um local estratégico. O cliente que chega pela BR-277 ou que vem do Paraguai tem fácil acesso e pode estacionar tranquilamente”, aponta o arquiteto Eduardo de Lavra, sócio do empreendimento inaugurado em dezembro do ano passado. Na opinião dele, a transformação da via em referência no comércio de decoração ocorreu de forma espontânea, e o mix variado favorece sobretudo o público, que pode fazer pesquisa de mercado e até aproveitar para ir à floricultura ou comprar colchão.
O arquiteto Eduardo de Lavra é sócio da Scarione, loja de móveis e decoração
“
O consumidor encontra desde cadeiras assinadas por designers e sofás importados até os mais descolados papéis de parede. Não é exatamente uma pechincha, mas quem tem disposição para rodar e pesquisar nas lojas pode encontrar objetos de design a preços bem interessantes.”
Espelhos, quadros, sofás, abajures e cortinas sob medida são algumas das opções da Empório das Cortinas, que se fixou lá há três anos apostando no potencial do mercado e atraindo clientes de todas as regiões da cidade e também de fora. Para a empresária Elisa Campos, a concorrência só tem a contribuir. “Se o número de lojas é maior, a variedade aumenta, assim como o número de clientes; uma coisa puxa a outra”, observa. Outro detalhe é a diversidade de fornecedores. “Novas lojas atraem novas indústrias, e temos maior poder de negociação com os fabricantes”, diz Elisa.
Na Empório das Cortinas, a empresária Elisa Campos reúne móveis e acessórios para casa
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Muito além de móveis e decoração
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utros negócios vieram no rastro do sucesso de público das lojas de decoração, como a Casa do Construtor, franquia aberta há quase dois anos e meio. No portfólio de produtos estão mais de cem tipos de equipamentos disponíveis para locação na área de construção civil, limpeza e
jardinagem, como andaimes, betoneiras, lavadoras de alta pressão e aspiradores de pó e água. Rafael Wegner veio de Medianeira para montar a loja e explica que a procura era por um barracão que fosse grande o suficiente para guardar os
equipamentos, com uma boa área externa e próximo a lojas de materiais elétricos e de construção. “Com um fluxo de aproximadamente dez mil veículos por dia, optamos pela avenida, e a escolha foi acertada, pois a localização facilita a entrega dos nossos produtos aos clientes”, resume.
Há lojistas que não trocam o ponto por nenhum outro lugar da cidade. É o caso de Cintia Guareschi, uma das pioneiras da rua onde está a Realce Modas, que em setembro completará 26 anos de existência. O prédio que ganhou de presente do pai, Hermes Vetorello, é bem cuidado até hoje. Ano após ano, a empresária sempre buscou um diferencial de atendimento na butique de moda feminina e se tornou mestre na simpatia e no bom gosto. Para ser bem-sucedida, ela está sempre à procura de estratégias, novos produtos, parcerias, preço e prazos de pagamento para agradar a mulheres de todas as idades. “As clientes vêm de vários lugares. Quando entram na minha loja ficam tão à vontade porque não se sentem obrigadas a comprar, e o resultado é que viram amigas no final”, conta Cintia.
Com criatividade e bom gosto, Cintia Guareschi fez do presente do pai um negócio bem-sucedido
Do Fusca ao Jetta Nos anos 80 e 90, a rua era o reduto de lojas do setor metalomecânico, mas com o tempo o perfil foi mudando. As que resistem estão nas quadras próximas à Av. JK. No meio de casas de câmbio, lojas de tintas e farmácias estão oficinas, varejo de autopeças e rodas. Entre os mais antigos estabelecimentos comerciais da José Maria de Brito em atividade está a Rual Peças, fruto da sociedade de Antonio Alceu de Moraes e Rubens Castagnaro. A loja é especializada na linha Volkswagen e lá o cliente encontra desde ruela de Fusca até compressor de ar do Jetta, tudo original. Desde que inauguraram, em 1988, eles viram lojas fecharem suas portas e outras abrirem. O comércio na avenida cresceu e se multiplicou, mas o círculo de amizade entre os lojistas permanece. “Aqui há um companheirismo muito grande, e fazemos questão de chegar de manhã e cumprimentar o vizinho”, revela Alceu.
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Centro Comercial
O que já é bom poderá ficar ainda melhor Página 28 | Revista ACIFI
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potencial da avenida não está apenas nos móveis e decoração. A José Maria de Brito tem condições de crescer muito mais. Essa é a expectativa dos próprios lojistas, que acreditam que a via pode atrair bares, cafés e restaurantes com investimento em infraestrutura. Com recursos do governo federal, ela será duplicada, entre a Av. Paraná e a Rua Paço da Pátria, próximo à rodoviária. O trecho deverá receber pontos de ônibus, calçadas e ciclovias.
Depois de completamente paradas, desde março, sob alegação de problemas nas galerias pluviais e no projeto, a Secretaria Municipal de Planejamento anunciou a retomada das obras no dia 22 de abril. “A previsão é de que as obras estejam prontas em 90 dias”, promete o diretor de Pavimentação, Gilnei de Azevedo. Os comerciantes alertam para o alto preço dos aluguéis e a alta velocidade dos veículos que trafegam por lá e reivindicam mais policiamento, sobretudo após as 18 horas.
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Espaço Acifi Segunda via de boleto O associado ACIFI pode retirar a segunda via do boleto de pagamento da mensalidade pela internet. Para isso, basta acessar o portal www.acifi.org.br. Além do boleto da mensalidade do mês atual, as empresas podem verificar as parcelas pendentes. A utilização é bem simples. Para o primeiro acesso é necessário que o associado entre em contato com a ACIFI para cadastrar usuário e senha. A assistente financeira Helena Weidman esclarece que o boleto disponível no site é somente para segunda via e não para prorrogação de vencimento. “Quem, por algum motivo, tiver seus boletos extraviados, não precisa mais se deslocar até a ACIFI para imprimir a segunda via”, afirma. Já a também assistente financeira Graciela Pereira lembra que o boleto fica disponível no site para impressão da segunda via com vencimento e valores atualizados para a data de impressão ou até o dia seguinte. “Os boletos atualizados podem ser pagos pela internet”, informa. Mais informações pelo telefone 3521-3300 ou pelo e-mail financeiro@acifi.org.br. Helena Weidman e Graciela Pereira: “boleto é a mais nova ferramenta em benefício dos associados”
De volta à Presidência Walter Venson está de volta como presidente do Conselho Superior Deliberativo da ACIFI. Com a saída do colega Roni Temp, que deixou o cargo para assumir a Presidência do Codefoz, ele foi escalado mais uma vez para o posto. Por sua ativa participação na Associação Comercial, Venson acumula várias funções na entidade, desde secretário, conselheiro até vice-presidente de Serviços e SPC, entre outros. Walter Venson, economista de formação pela UFPR e empresário por vocação
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Consultas A ACIFI mantém uma central de atendimento em que o consumidor pode descobrir se o CPF está com algum tipo de restrição. Basta efetuar a consulta pessoalmente no balcão do SPC. Ao levar o CPF e pelo menos um dos seguintes documentos originais: RG, carteira de trabalho ou de motorista, é possível fazer a consulta ao Serviço de Proteção ao Crédito e Serasa por R$ 10. Por mais R$ 3, o consumidor verifica protesto em cartório. A certidão do SPC e Serasa tem um custo de R$ 15. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, e das 13h30 às 18 horas. O atendimento do SPC na ACIFI é feito por Anne Carolyne e Gabriela Ferraz
João Batista de Oliveira, Val Baranoski, Wagner Dantas, Graci Braga e Beatriz Rodrigues
Sobrou para o Observatório Com o sucesso da terceira edição do Bar & Negócios para Elas, acabou sobrando para o Observatório Social de Foz do Iguaçu. O Conselho da Mulher Empresária e Executiva doou R$ 1 mil ao OSFI. A coordenadora, Graci Braga, explicou que a doação foi possível em virtude da organização do evento. “Buscamos maior número de patrocinadores e, graças ao público feminino que prestigiou o encontro, o saldo foi positivo”, destacou Graci.
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Especial
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Investir em imóveis é retorno na certa Q
uando lançou o Banco Imobiliário “Brasil”, tempos atrás, a Estrela colocou as Cataratas do Iguaçu ao lado dos maiores destinos turísticos do país. A escolha dos atrativos para entrar no tabuleiro foi uma forma de envolver os brasileiros no jogo. Poderia ser apenas mais um lance de marketing, mas a evolução do mercado de imóveis em Foz do Iguaçu dá agora um tom visionário à brincadeira. A versão do jogo feita em 2008 ganha ares certeiros com o estudo da consultoria Prospecta Inteligência, divulgado recentemente pela EXAME.com. O ranking revela as cem melhores cidades do país com menos de um milhão de habitantes para investir em imóveis. Estamos lá, ao lado de centros urbanos em crescimento e com potencial de expandir ainda mais nos próximos anos. A pesquisa reflete uma percepção dos moradores e investidores de fora. Vivemos um bom momento no setor, principalmente se comparado com o cenário de anos anteriores. Puxe pela memória as cenas do começo dos anos 2000. Os enormes esqueletos de ferro abandonados tomavam conta das quadras. Casas e apartamentos vazios proliferavam no centro e nos bairros. Dava um desânimo só de ver. Hoje, a cada mês, surge um prédio comercial, um edifício residencial, um condomínio horizontal, um empreendimento empresarial ou loteamento. Também é expressivo o volume de pequenos, médios e grandes imóveis em construção, bem como a oferta para venda e aluguel de novos e usados. Tudo isso nos quatro cantos da cidade. Estão todos movimentando seus peões para tornar o tabuleiro ainda mais atraente.
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Especial
Foz diversifica mercado de imóveis E stá difícil acompanhar o ritmo do surgimento de novos imóveis, seja na Região Central ou no entorno das grandes vias. Estamos sempre correndo de um lado para outro da cidade. Quando se vê nos deparamos frente a um novo edifício, empreendimento, hotel, loja ou condomínio horizontal. Casa, então, é de perder a conta. A expansão da construção civil está dando uma nova cara para o município.
O aquecimento do setor é reflexo dos avanços e investimentos do meio empresarial e do poder público em Foz do Iguaçu nos últimos dez anos. A análise é de especialistas ouvidos pela Revista ACIFI. Eles avaliam que a cidade tem potencializado os atrativos turísticos
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ao mesmo tempo em que fortalece a logística, o polo educacional, a prestação de serviços. Esse conjunto de fatores desenvolve a economia e cria nichos no mercado imobiliário. De fato, a expansão impressiona. Levantamento extraoficial indica a existência de 25 edifícios com 15 ou mais andares e 24 prédios com menos de 15 andares com obras em andamento, além de 15 edifícios residenciais e 16 comerciais em fase de projeto. O cenário ganha mais vigor com as recentes inaugurações e construções na rede hoteleira. São 12 novos hotéis, sem contar as ampliações e reformas dos já existentes. Para completar há as obras públicas federais, estaduais e municipais.
Segundo Pereira, esse cenário potencializou a expansão local do mercado de imóveis, que também seguiu o boom imobiliário nacional de 2010 motivado pela facilidade de crédito e financiamento a taxas atraentes, com milhares de pessoas realizando o sonho da casa própria. O programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal, tem papel fundamental para esse fenômeno. Em Foz do Iguaçu não foi diferente. Houve inclusive uma alta descomunal dos preços, sobretudo de imóveis usados.
Pereira: Grandes nomes investindo na cidade
Para o vice-presidente do Secovi Paraná – Regional Cataratas, Jilson José Pereira, o ranking divulgado pelo portal EXAME.com retrata esse atual momento do município. “Todos os projetos e projeções estão se confirmando. Tudo isso torna a cidade ainda mais atrativa”, avalia o representante do Sindicato da Habitação e Condomínios. “Temos grandes nomes investindo na cidade. Isso cria um ciclo positivo de confiança no potencial”, completa
Projeção – Para a coordenadora do Núcleo de Imobiliárias da ACIFI, Vilma Raquel Ultchak, as capitais e os grandes centros estão saturando-se. A tendência das construtoras e investidores é olhar para mercados promissores, como Foz do Iguaçu. Ela conta que em 2014 atendeu muitos clientes que compraram grandes áreas onde serão construídos empreendimentos a partir deste ano. “Surgirão novos loteamentos, condomínios e prédios. O progresso é latente”, pondera a diretora da Sol Imóveis.
Com experiência no setor, a empresária Maria Goreti Azevedo também opera com grandes empreendimentos. Ela negociou o terreno para o Catuaí na Avenida José Maria de Brito e para o Palladium na Rodovia das Cataratas. “Os grupos se uniram para criar o Catuaí Palladium e ainda têm outro terreno para construir outro shopping na cidade”, diz a empresária, que comercializou a área para o Rio Hotel by Bourbon, na Avenida Costa e Silva (em frente ao Cataratas JL Shopping). Diante desses gigantes, ela saca uma máxima: quando grandes empresas investem numa região, é sempre baseado em pesquisas. “Recebo investidores toda semana, pessoas que acreditam na cidade. Muita gente inclusive com negócios no Paraguai”, afirma a proprietária da MGA Imóveis. Goreti cita ainda a comunidade universitária com 20 mil estudantes, professores e técnicos que busca apartamentos e casas, além de movimentar outros setores da economia. “Somos uma metrópole sem ser uma metrópole.”
Crescimento, sim, mas equilibrado
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ntes a valorização dos imóveis girava na casa de 30% ao ano. Em 2014, a oferta e a procura registraram um equilíbrio, normalizando a formação de preços. O recuo é atribuído, de certa forma, ao receio com as eleições e às atenções voltadas para a Copa do Mundo. No início deste ano, o setor começou tímido, porém já nota-se um aquecimento. Os valores dos imóveis agora estão dentro de uma faixa interessante para clientes e mercado. Segundo o dirigente do Secovi Paraná – Regional Cataratas, Jilson José Pereira, o cenário pode ser resumido assim: o volume de negócios deve continuar equilibrado (em relação à quantidade de transações e circulação de dinheiro envolvendo compras, vendas, aluguéis). No entanto o aumento no valor dos
imóveis, como um todo, deve alcançar de 4% a 6%, dentro do IGM-P (Índice Geral de Preços do Mercado). É o que está acontecendo, ou seja, os preços recuaram um pouco no ano passado, mas não devem baixar mais. Isso porque, pondera Pereira, a realidade do município hoje é melhor, o que tende a valorizar os imóveis numa curva sempre crescente. “Antes você construía uma casa com R$ 135 mil; hoje é impossível construir com esse montante”, afirma. Para a coordenadora do Núcleo de Imobiliárias da ACIFI, Vilma Raquel Ultchak, a valorização dos imóveis deve alcançar de 8% a 10% (com variação entre novos e usados). Na avaliação dela, diminui a velocidade do aumento
Vilma Ultchak: Coordenadora do Núcleo de Imobiliárias
dos preços, mas os títulos continuam valorizando. “Foz do Iguaçu tem muito campo, porque o imóvel aqui ainda é barato se comparado a outras cidades. O que preocupa é a alta de juros, o que deve diminuir os financiamentos, que representam 90% das vendas.”
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Especial Mercado
Crescer pra que lado? O s especialistas também apresentam as regiões cujos imóveis devem valorizar nos próximos meses. Uma área sempre em alta é o quadrilátero central do município (formado pelas avenidas Jorge Schimmelpfeng, Juscelino Kubitschek, República Argentina e Paraná). Nela, terrenos que ficaram anos vazios estão sendo comercializados para abrigar construções de grande porte.
A valorização abrange as avenidas República Argentina (trecho da Rua Minas Gerais até a Praça da Bíblia), Felipe Wandscheer, José Maria de Brito, Paraná, Silvio Américo Sasdelli, General Meira, Morenitas, Tancredo Neves, Mário Filho e João Ricieri Maran. Essa procura automaticamente influencia nos valores das áreas vizinhas desses corredores comerciais. A própria Vila Portes recuperou envergadura.
O crescimento do mercado imobiliário ainda pode ser visto em diferentes regiões do território municipal. Diferentemente de ciclos anteriores, quando o desenvolvimento era localizado, hoje percebe-se a expansão nos bairros e no centro (neste caso com construção de empreendimentos em lotes que ficaram anos e anos baldios). “Você vai nos bairros e se perde”, ilustra Jilson Pereira.
A criação da Unila é um exemplo claro de aquecimento do setor. Inicialmente alunos e funcionários da universidade buscaram os imóveis da região do Porto Belo, mas logo a comunidade universitária passou a movimentar outros setores da cidade. Aliás, a importância do desenvolvimento da Unila para toda a economia já foi assunto de reportagem na edição número 3 da Revista ACIFI (veja no site www. revistaacifi.com.br).
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Plano diretor – O crescimento da cidade, entretanto, ainda carrega marcas do passado. O último plano diretor de Foz do Iguaçu é de 2006, praticamente de dez anos atrás. O documento é uma ferramenta básica de um processo de planejamento municipal para a implantação da política de desenvolvimento urbano, norteando a ação dos agentes públicos e privados. Conforme o administrador-consultor da Assessoria Especial de Planejamento da prefeitura, Luiz Antonio da Silva, a sociedade está organizando-se para construir o novo plano diretor, até porque o documento precisa ser atualizado de dez em dez anos. Quando isso ocorrer, a comunidade terá um norte bem definido para o desenvolvimento comercial e residencial, indicando quais serão as áreas de alta e baixa densidade na próxima década.
Apartamentos têm alto potencial para valorizar
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esde 1988 no ramo, a empresária Maria Goreti Azevedo acrescenta outros ingredientes à realidade local. As construções explodiram Brasil afora em 2010, mas no município eclodiram de dois anos pra cá. Enquanto o valor dos imóveis bombava no país, a cidade praticava preços normais. “Temos uma margem reprimida de valorização, que no caso dos apartamentos chega a 30%”, analisa. A definição dos preços vai depender da economia nacional. Caso o Brasil cresça, ainda que em dígito tímido, possibilitará chegar àquele índice. Se o PIB estacionar, a elevação no preço dos imóveis será num ritmo comedido, “mas decrescer jamais. Foz do Iguaçu tem margem de crescimento, diferente da maioria das cidades brasileiras”, completa. Goreti cita como indicador a alta procura por apartamentos para a classe média, cuja
oferta atual é bem pequena. Esse tipo de imóvel só existe na planta ou em construção, com previsão de entrega em dois anos, explica a empresária. “Está faltando mercadoria”, afirma a proprietária da MGA Imobiliária. Omoiru – A MGA Imobiliária tem em sua carteira a comercialização do Residencial Omoiru, o empreendimento idealizado pela ACIFI em construção via sociedade de propósito específico. A venda é baseada no conceito de obra pelo valor real: todos que aderem são sócios da empresa e aportam capital mensalmente para construir o prédio. No fim, a SPE é extinta e cada sócio leva sua parte em área construída. Ou seja, a ACIFI ficará com a nova sede; e os demais, com os apartamentos. Conforme Goreti, o investidor do Residencial Omoiru obtém uma
rentabilidade de no mínimo 60% porque o formato tem isenção de impostos, preço de custo (sem lucro na venda), despesa enxuta com a empreiteira e ganhos por comprar durante a construção. Com localização privilegiada no centro da cidade, o edifício terá 20 andares, com 68 apartamentos. O prazo de entrega é fevereiro de 2017.
Goreti: Falta apartamento para classe média.
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Mercado Especial
S o ã ç a Form os ç e r p e d
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e olho no futuro, a sociedade desenvolveu novas ferramentas para além do trabalho natural da iniciativa privada e do poder público. A Gestão Integrada do Turismo, o Fundo Iguaçu e o Codefoz são prova disso. O destino recebe mais de cinco milhões de turistas por ano, somados os que visitam as Cataratas e a Itaipu Binacional, participam de eventos, além daqueles que vêm à região para fazer compras em Ciudad del Este. Há ainda a consolidação do polo de conhecimento, a diversidade cultural e a rede hoteleira em expansão. Foz assiste a uma retomada dos investimentos. Do setor privado a previsão é de R$ 996 milhões somente em novos equipamentos, ampliações e infraestrutura, principalmente relacionada à hotelaria e gastronomia. Já do governo federal a projeção é de R$ 726 milhões, investidos na Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), IFPR (Instituto Federal do Paraná), reforma da Ponte da Amizade, segunda ponte BrasilParaguai, ampliação do aeroporto e duplicação de avenidas e rodovias na região.
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obre os supervalores, continua atual a orientação do consultor Marcos Kahtalian durante palestra promovida pelo Núcleo de Imobiliárias da ACIFI, em outubro, em parceria com o Secovi, Sebrae e Projeto Obra Nota 10. Os consultores precisam dar uma freada na formação dos valores para evitar restringir o mercado, ou seja, deixar as cifras lá em cima pode diminuir o leque de clientes. Foz possui 64 imobiliárias e 328 corretores ativos junto ao Creci-PR (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná). Uma amostra para sentir a quanto andam os valores é o Feirão de Imóveis 2015. O evento reúne 13 imobiliárias e construtoras da cidade
com mais de mil imóveis novos, usados ou na planta. Um dos produtos com grande saída na MGA Imobiliária, por exemplo, são os terrenos para construir residência e imóvel para moradia na faixa de R$ 200 mil. Já o gerente regional do Sebrae/PR, Orestes Hotz, sustenta que outra forma de manter o mercado aquecido é aperfeiçoar a gestão das empresas, buscando sempre modernização e inovação a fim de evitar que oscilações econômicas interfiram na administração e no faturamento. As firmas devem olhar para mercado e seus caminhos. “Vamos iniciar neste ano uma linha estratégica com ações e recursos para o setor”, antecipa.
Investimentos aceleram desenvolvimento
Dados do setor • 64 imobiliárias • 328 corretores ativos • 60% a 70% dos grandes investimentos têm capital local ou em parceria com investidores de fora
Entenda o ranking das melhores cidades para investir em imóveis
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ara mostrar quais são as cidades com maior potencial, a Prospecta Inteligência desenvolveu um indicador que analisa a atratividade dos municípios a partir do cruzamento de uma série de variáveis. O estudo é inovador porque usa dados de demanda para observar as oportunidades de investimento em vez de focar na oferta, como é de praxe na maioria das análises imobiliárias, explica o EXAME.com.
“O objetivo do indicador é conduzir os investidores e empresários a lugares que são atrativos, mas ninguém está olhando”, diz o diretor de Novos Negócios da Prospecta, Cristiano Rabelo, na reportagem publicada em fevereiro. Ao site, ele afirma que as cidades mais populosas não foram incluídas no ranking justamente porque o indicador visa destacar as regiões que estão em crescimento latente.
A Prospecta analisou 94% das cidades brasileiras para chegar às conclusões. O líder do ranking é o município de São Bernardo do Campo, na região do ABC, no estado de São Paulo. Na segunda posição está Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Já Foz do Iguaçu aparece em 95º lugar na lista das cem melhores cidades do país com menos de um milhão de habitantes para investir em imóveis.
A consultoria defende que o aumento de renda da população brasileira provocou um boom imobiliário, decorrente da inclusão das classes menos favorecidas no mercado. A falta de planejamento teria proporcionado movimentos de oferta concentrados em algumas regiões tradicionais. No entanto o estudo mostra que existem muitas regiões com demanda reprimida e que possuem populações com alta capacidade financeira para comprar imóveis.
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Compras coletivas
Os dois lados da questão As vantagens e desvantagens das compras coletivas
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ara melhorar a divulgação do seu negócio, empreendedores dos setores de alimentação, hotelaria, cursos profissionalizantes, agências de viagens, estética e bem-estar buscam soluções de marketing que possam trazer novos clientes. Uma das ferramentas que mais ganharam fama nos últimos tempos foram os sites de compras coletivas.
alta frequência de compras virtuais. “Mas é importante ficar atento a esse tipo de compra porque ela estimula a aquisição por impulso, sem que o consumidor avalie as condições, se realmente precisa ou se terá tempo e condições de utilizar o serviço”, alerta Marcela. Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.
A ideia de pagar pouco por algo muito desejado parece agradar mesmo. Segundo estudo do SPC Brasil e do Portal Meu Bolso Feliz sobre consumo em sites de compras coletivas, em 2014, quatro em cada dez consumidores virtuais adquiriram produtos ou serviços desse tipo de site, com público predominantemente mais jovem e com
Um exemplo de bom consumidor de compras coletivas é Renata Andrade, que se cadastrou em alguns sites de compra coletiva, recebe diariamente diversas ofertas e sempre fica de olho nas mais importantes. “Eu costumo focar nas ofertas de procedimentos estéticos e aquelas que eu já estava querendo, mas achava caro. Minha
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última compra foi a famosa depilação a laser. Consegui economizar 60%, e o procedimento foi um sucesso.” Diferente dela, alguns consumidores se dão mal ao comprar em sites desse tipo, principalmente aqueles considerados mais impulsivos. “Eu desisti de comprar cupons de desconto depois da segunda vez que perdi dinheiro neles. A primeira, uma oferta de curso de fazer temaki, perdi porque o cupom expirou. Da segunda vez, o problema foi a falta de atenção ao contrato e excessos de restrições”, conta Luiz Paulo Medeiros. Por isso, para realmente economizar, é importante ficar atento aos prós e contras desse tipo de serviço.
Vantagens • Praticidade de adquirir cupons sem sair de casa; • Promoções realmente atrativas – que chegam a 90% de desconto em alguns casos; • Realizar um desejo ao comprar um objeto e serviço caro com o preço bem abaixo do mercado; • Otimizar o dinheiro que reserva para diversão, mensalmente.
Desvantagens • Esse tipo de compra não dá margem para negociação ou troca; • Um longo regulamento com restrições e exigências que podem inviabilizar a compra; • Algumas empresas não dão a mesma atenção ao consumidor que vai adquirir o produto por um preço menor, comprado em sites desse tipo; • Descontos muito bons acabam levando muita gente ao mesmo lugar. Algumas empresas não têm estrutura suficiente de atendimento; • Muitas vezes o prazo é curto e o consumidor pode perder o cupom que vai expirar em um período curto de tempo; • Dificuldade de agendar o dia de utilização do voucher por restrições em relação ao número de vagas para clientes de compra coletiva.
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Compras coletivas
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dicas para fazer boas compras coletivas José Vignoli, educador financeiro do Portal Meu Bolso Feliz, lista pontos importantes que devem ser levados em consideração na hora de fazer uma compra coletiva:
1 – Não é porque é coletivo que você precisa estar por dentro sempre. Ou seja, evite comprar produtos e serviços que são totalmente desnecessários.
2 – Leia atentamente o regulamento descrito no site de compra. Detalhes e restrições podem tornar a oferta inviável.
3 – Tente adquirir produtos e serviços de locais que já têm uma fama positiva nesse mercado e indicações de amigos e colegas.
4 – Faça as contas. O local onde o serviço será prestado, por exemplo, é muito importante na hora de fazer a compra. Um hotel que sai de graça precisa ser complementado com gastos com transporte, por exemplo. Se você não está organizado financeiramente para essa despesa extra, o barato acaba saindo caro.
5 – Cuidado ao comprar serviços que oferecem, por exemplo, uma sessão daquilo que você comprou. Afinal, o que adianta economizar na primeira e depois não conseguir terminar o processo? Isso pode gerar frustração.
6 – Faça um planejamento para saber quanto pode gastar mensalmente com produtos e serviços de lazer. A compra coletiva pode, e deve, fazer parte desse pacote, afinal, se benfeita, fará com que esse dinheiro destinado à diversão renda muito mais.
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Sicoob
Sicoob promove palestras para incentivar o uso consciente de dinheiro Com base na economia do país, que não está vivendo um momento favorável, o número de pessoas que precisam resgatar suas economias para tentar quitar dívidas e não conseguem investir em aplicações ou novos negócios tem sido cada vez maior. De acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, cerca de 54,7 milhões de pessoas estão negativadas por ter contas atrasadas. Preocupado com a saúde financeira de seus cooperados e das crianças, que são o futuro do país, o Sicoob incentiva o uso consciente do dinheiro por meio de palestras de educação financeira, orçamento familiar e economia doméstica. O intuito é formar cidadãos mais conscientes e preparados para lidar com as próprias finanças. Segundo a professora Danielle Claudino, da Escola Municipal Emilio de Menezes, falar com as crianças sobre educação financeira é fundamental. “Após a palestra, os alunos apresentaram uma mudança visível em seus comportamentos referentes ao ganho e o uso do dinheiro, fosse ele de modo individual ou coletivo. Além disso, demonstraram maior responsabilidade no manuseio do mesmo”, afirmou.
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As palestras, todas gratuitas, são ministradas pelos próprios funcionários da instituição, que também são voluntários do Instituto Sicoob – organização sem fins lucrativos criada para fortalecer a difusão dos princípios cooperativistas, especialmente o sétimo, que diz respeito ao interesse pela comunidade. Interessados em agendar palestras nas empresas ou escolas precisam entrar em contato com a cooperativa pelo e-mail assessoria@sicoobtresfronteiras.com.br.
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Investimento
Com apoio do Fundo Iguaçu, prefeitura lança edital de concessão do Marco das Três Fronteiras Empresa vencedora da licitação, que será conhecida em junho, deverá recuperar, também, o Espaço das Américas
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m dos locais mais conhecidos de Foz do Iguaçu – a região onde está o Marco das Três Fronteiras, ponto em que se unem Brasil, Paraguai e Argentina – será revitalizado e ganhará atrativos que poderão receber mais de um milhão de turistas por ano, a partir da execução do projeto desenvolvido em parceria entre o Fundo de Desenvolvimento e Promoção Turística do Iguaçu (Fundo Iguaçu) e a Prefeitura de Foz do Iguaçu. O projeto, que prevê também a recuperação do Espaço das Américas, hoje quase totalmente destruído, será implantado pela empresa que vencer a licitação para assumir aquela área, conforme estabelece o edital de concessão lançado pela prefeitura. Além de desenvolver o projeto, a empresa poderá operar o novo atrativo por um prazo de 15 anos, renovável por mais cinco. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 30 milhões, incluindo a outorga que deve ser paga diretamente aos cofres municipais.
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Parceria
Critérios
“Fizemos um trabalho em parceria, que envolveu a contratação de consultoria especializada, contratada pelo Fundo Iguaçu, e a equipe comandada pela procuradora municipal Letizia Jimenez Abbate Fiala, pelo Leandro Vandré Heineck, da Secretaria Municipal de Turismo, e também pelo professor José Borges Bonfim Filho. Esperamos, agora, que as empresas interessadas participem da licitação e possamos revitalizar o Marco das Três Fronteiras e o Espaço das Américas, pois acreditamos que, juntos, esses dois espaços possuem um grande potencial turístico”, afirma o presidente do Fundo Iguaçu e superintendente de Comunicação Social da Itaipu, Gilmar Piolla.
Os envelopes com as propostas serão recebidos e abertos no dia 2 de junho. O edital, lançado no ano passado, passou por uma série de adaptações, para sanar dúvidas que surgiram entre as empresas interessadas.
Um dos aspectos interessantes do edital, segundo ele, é que os moradores de Foz do Iguaçu terão acesso livre ao espaço, mediante cadastramento prévio. “O que será pago serão os passeios nos atrativos (torres), o estacionamento e o consumo na loja de suvenires, café e restaurante”, informa.
O edital de concessão prevê que será vencedora a empresa que combinar o critério de maior oferta pela outorga da concessão de uso com o de melhor técnica, ficando responsável pela implantação, operação, administração, manutenção, conservação, vigilância, modernização e desenvolvimento turístico da área. A empresa ganhadora ficará responsável pela indenização da posseira que ocupa a área e, também, deverá pagar um percentual mínimo sobre o faturamento bruto para a prefeitura.
Novo atrativo turístico O projeto do Fundo Iguaçu prevê a instalação de uma série de atrativos na região do Marco das Três Fronteiras, abrangendo o Espaço das Américas e as margens do Rio Paraná, no local onde será construída a segunda ponte internacional de Foz do Iguaçu, ligando com a cidade de Presidente Franco, no Paraguai. Com 760 metros de comprimento e 19 de largura, a futura ponte, que será do tipo estaiada, tirará da Ponte da Amizade – entre Foz e Ciudad del Este – o tráfego de veículos pesados. No projeto, o que mais se destaca é a implantação de três torres, no formato de árvores (a Araucaria angustifolia, símbolo do Paraná, norteou o conceito do projeto), distantes entre 50 e 100 metros uma da outra. Elas serão instaladas próximo ao Espaço das Américas, na área onde havia um estacionamento.
Na confluência dos rios Paraná e Iguaçu, o projeto prevê a criação de um show de águas dançantes e projeção de imagens em cortina d´água. Haverá ainda, entre outros atrativos, espaço para exposições, loja de suvenires, restaurante, café, memorial, mirantes, deques na área do Marco das Três Fronteiras, trilhas, bicicletário, playground e um píer para passeios de barco no Rio Paraná e no Rio Iguaçu. O secretário de Turismo, Paulo Tremarin, estima que a revitalização do Marco das Três Fronteiras e do Espaço das Américas poderá aumentar em até um dia o tempo médio de permanência do turista na cidade.
Retirada As empresas interessadas em participar da licitação podem retirar o edital de concessão na Secretaria Municipal de Turismo, mediante pagamento de taxa de R$ 100 e apresentação de uma autorização, obtida pelo e-mail leandro. lvh@pmfi.pr.gov.br. A secretaria funciona na Avenida das Cataratas, 2.330 - Vila Yolanda. Telefone: (45) 2105-8100. As empresas também poderão agendar previamente uma visita técnica à região do Marco das Três Fronteiras, em duas datas: 27 ou 29 de maio. A entrega dos envelopes com as propostas deve ser feita no dia 2 de junho, às 9 horas.
As torres, com até 60 metros de altura, serão de concreto e metal, mas revestidas com plantas, dentro do conceito de arquitetura verde. Em cada uma delas o turista (e o morador) terá atividades, como escalada e arvorismo, além de poder contemplar a região lá do alto. As torres serão interligadas por passarelas suspensas.
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Opinião
Por que sair às ruas
Por Leandro Costa
A
falta de planejamento, o despreparo no conhecimento de gestão pública, a burocracia que emperra o desenvolvimento, a enorme carga tributária do país, aliados à falta de princípios e valores, principalmente éticos, criam um profundo descrédito aos nossos representantes políticos e gestores públicos. Vivemos um momento de total descontrole e escândalos de corrupção, agravado pela deterioração do cenário econômico. O alto grau de descontentamento tem seu lado positivo, pois desperta a população a cobrar seus direitos e a refletir sobre a importância do voto. O sentimento de insatisfação faz com que as pessoas saiam de sua zona de conforto e busquem transformações profundas. As mobilizações sociais são um reflexo dos problemas enfrentados pela maioria esmagadora de eleitores e cidadãos. Quando entendemos que somos vítimas da roubalheira institucionalizada, da
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ineficiência do transporte público, da tragédia da saúde, da educação capenga, da insegurança que não deixe as famílias à mercê de criminosos e da volta da inflação, decidimos que é hora de sairmos do sofá, mobilizarmo-nos e irmos para as ruas. O mais importante é o caráter político apartidário de grande parte desses movimentos. Ao questionar as ações dos gestores, nas três instâncias, federal, estadual e municipal, a população dá o recado de que o problema não está nos partidos de direita ou de esquerda, e sim nas pessoas ou “gestores” que representam essas siglas. Em Foz do Iguaçu, uma manifestação popular reivindica o término da obra da trincheira da BR-277 com a Av. Paraná. Uma obra iniciada há mais de dois anos e que havia sido “planejada” para ficar pronta em oito meses. Uma obra que demorou para sair do papel mesmo
Leandro Costa, cidadão iguaçuense
diante do grave problema de trânsito e mobilidade urbana naquele cruzamento. Depois de dois anos assistindo aos desmandos, despreparo e falta de planejamento, os iguaçuenses deram um basta. Foi para cobrar a entrega dessa obra que nasceu o Movimento PróConclusão da Trincheira da BR-277. Com a adesão das entidades e apoio da população, os dois manifestos sobre a trincheira despertaram a atenção dos responsáveis e envolvidos nessa obra. O barulho também mexeu com os políticos locais, que passaram a dar prioridade ao problema. Parece que as coisas andaram. O Governo do Estado se mexeu e passou para a Ecocataratas a tarefa de concluir a obra. A empresa garante que entregará a trincheira e seus acessos marginais em agosto de 2015. Até lá, vamos acompanhar e esperar que a promessa seja cumprida. O movimento ainda não acabou.
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ITAC – Instituto Tecnológico de Avaliação e Certificação da Conformidade
Gestão a Saúde Gestão da Saúde e Segurança Segurança Ocupacional Ocupacional Gestão da Gestão Ambiental Ambiental
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O ITAC é um organismo de certificação de produtos e sistemas de gestão, acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do INMETRO. O ITAC É ACREDITO PELA CGCRE / INMETRO
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Revista ACIFI | Página 51
Garantioeste
Garantioeste/PR busca atingir metas traçadas para 2015 Entre outros desafios, a garantidora de crédito pretende fechar, em média, 26 contratos de aproximadamente R$ 1,1 milhão por mês
A
Sociedade de Garantia de Crédito Garantioeste espera fechar contratos de garantia de operações de crédito de R$ 12.776.500 neste ano. Esse montante equivale a uma média mensal de aproximadamente R$ 1,1 milhão. A SGC também quer atingir a marca de 420 associados. Essas são as duas principais metas para 2015. A projeção de crescimento representa cerca de 31% em relação ao quadro societário e 37% sobre o volume de operações realizadas no ano passado, ou seja, 321 cartas de fiança emitidas no valor de R$ 9,34 milhões. Nos três primeiros meses do ano, a SGC concedeu 67 cartas de aval para as micros e pequenas empresas do Oeste paranaense. As cartas de garantia foram emitidas para associados da microrregião de Toledo (36), Foz do Iguaçu (17) e Cascavel (14). As operações realizadas atingiram 20% das 50 cidades que compõem as microrregiões desses municípios.
Toledo - 36 Cascavel - 14 Foz do Iguaçu - 17
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Os contratos assinados, no valor de R$ 2.156.450, geraram financiamentos de R$ 3.099.000 nas modalidades de capital de giro e de investimento. As operações de crédito foram firmadas com as cooperativas do Sistema Sicoob e Fomento Paraná. Os pequenos negócios ligados ao comércio foram os maiores beneficiados com 39 cartas de garantia fornecidas pela SGC, seguidos pelo setor de serviços (21) e pela indústria (7). Esses números são o resultado de um intenso trabalho de prospecção desenvolvido pela Garantioeste, que conta atualmente com agentes comerciais nos municípios de Toledo, Foz do Iguaçu, Cascavel e Marechal Rondon. Eles também expressam a forte aliança construída com as associações empresariais da região. Segundo Marco Rothe, supervisor administrativo e comercial da Garantioeste, essas parcerias são extremamente importantes para o
Marco Rothe
processo de consolidação da SGC e para o fortalecimento dos pequenos negócios no Oeste do Paraná. “A força do associativismo faz parte do DNA do sistema de garantias mútuas da nossa região. Não seríamos nada sem o apoio das entidades empresariais”, afirma.
Cartas de aval concedidas no 1º trimestre de 2015: 67 Contratos assinados: R$ 2.156.450 Geração de financiamentos: R$ 3.099.000 Comércio: 39 cartas de garantia Serviços: 21 cartas de garantia Indústria: 7 cartas de garantia
Reforço no fundo de risco A Garantioeste poderá fornecer um volume adicional de até R$ 20 milhões em garantias para seus associados nos próximos dois anos. A possibilidade de aumentar a carteira da sociedade de garantia de crédito paranaense é resultado do terceiro aporte de recursos do Sebrae Nacional ao Fundo de Risco Local (FRL) da SGC, que opera com cartas de aval no limite de R$ 90 mil para os pequenos negócios da região de Toledo, Cascavel e Foz do Iguaçu. O novo convênio firmado entre o Sebrae Nacional e a Garantioeste/PR vai permitir um reforço de mais R$ 4 milhões no FRL da SGC. A expectativa
é que a Garantioeste atenda às demandas de garantias complementares de aproximadamente 1,1 mil novos empreendimentos de pequeno porte na região. “Esse incremento no Fundo
de Risco chegou na hora certa e nos deu fôlego”, afirma Jonas Fagundes, agente de crédito em Foz do Iguaçu. O atendimento da SGC é feito na sede da ACIFI, parceira local da garantidora.
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So u
c i fi a s i ma
José Reginaldo Santana e Antonio Marcos Ponce atendem clientes vindos de todo o Brasil
Empresa familiar é especializada em reforma de ônibus e caminhões
N
o pátio da Santana Recuperadora, no bairro Três Lagoas, estão ônibus de Goiânia, Xanxerê (SC), Arvorezinha (RS) e até de Porto Velho, capital de Rondônia. Todos rodaram centenas de quilômetros atrás dos serviços especializados da empresa iguaçuense. Lá é realizada funilaria, chapeação, pintura, polimento e tapeçaria. Depois de uma reforma geral, os veículos ficam novos outra vez. Quem vê o resultado final não imagina o trabalho que dá para José Reginaldo
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e Antonio Marcos. “Tem ônibus e caminhão que chegam bem danificados, mas a gente dá um jeito”, diz Antonio. Os dois são cunhados e sócios no negócio, que emprega também as esposas Rosângela e Vanilza e mais seis funcionários. Com esforço e determinação, eles alavancaram a empresa e, por ser associados da ACIFI, realizaram o sonho de comprar o próprio ônibus. Por meio da associação, tiveram acesso à Garantioeste e ao Sicoob e conseguiram
os recursos a juros menores. “Estamos fazendo a reforma e, assim que estiver pronto, vamos vender”, anuncia Reginaldo. Por atender a um grande número de clientes, a Santana Recuperadora também utiliza as consultas do SPC. “Antes havia muita inadimplência, e agora não temos mais esse tipo de problema”, comemora Antonio.
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Codefoz
Firme e forte Codefoz empossa nova mesa diretora, que buscará ampliar conquistas da sociedade
A
vançar nos projetos para o desenvolvimento econômico e social de Foz do Iguaçu. Esse é o objetivo da nova mesa diretora do Codefoz, responsável por conduzir as ações neste terceiro ano de vida do conselho, que reúne ideias de diferentes setores da comunidade para transformálas em ações concretas visando garantir um futuro melhor para todos. A nova diretoria tem como presidente Roni Temp; vice-presidente, Leandro Costa; e secretário, Gilmar Piolla. Os três sucedem a mesa diretora que esteve à frente do conselho em 2013 e 2014. A gestão anterior teve como presidente Danilo Vendruscolo; vice-presidente, Jorge Samek; e secretário, Jaime Nascimento. O prefeito Reni Pereira permanece como presidente de honra. De maneira sincera, o novo presidente antecipou a vontade de dar continuidade
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ao trabalho iniciado pela gestão anterior e agregar novas conquistas. Ao iniciar o mandato, ele fez questão de parabenizar os antecessores, bem como todos os voluntários, pelos relevantes serviços prestados à sociedade iguaçuense e fronteiriça. Segundo ele, o conselho nasceu grande, o que só aumenta a responsabilidade da nova mesa diretora. Para vencer o desafio, Temp ampliará ainda mais a interação das 150 entidades que formam o conselho. “Temos o maior conjunto de ‘capital social e intelectual’ da região trinacional dentro Codefoz para construir um futuro melhor para todos”, resumiu o presidente, que é empresário há 21 anos em Foz, tendo conduzido várias entidades locais, entre elas a ACIFI. “Cada um contribui na sua área de conhecimento para escrever a nossa história pelas próximas décadas”, completou.
O vice-presidente, Leandro Costa, compartilha da visão do colega. Para ele, o desafio é grande, porém com a união de forças da sociedade é possível alcançar grandes conquistas. “Podemos fazer muito, e vontade e disposição não nos faltam”, afirmou. A seu favor conta a experiência adquirida no período em que presidiu a AEFI (Associação de Arquitetos, Agrônomos e Engenheiros de Foz). Já Piolla disse que a atuação no Codefoz representa uma grande responsabilidade. Para ele, é um trabalho voluntário pelo bem da cidade e da região, como faz no Fundo Iguaçu e em outras instituições. “Objetivo é somar. Desafios não faltam. Vamos trabalhar para o Codefoz continuar nesse bom caminho que percorreu desde a sua criação. Contamos com o apoio de todos”, afirmou o jornalista, que também é superintendente de Comunicação Social da Itaipu Binacional.
Um espaço legítimo da sociedade Durante dois anos, conseguimos, com participação de todos, transformar o Codefoz num espaço legítimo, onde a sociedade organizada pode debater e apresentar propostas e projetos de maneira democrática, que visam, sobretudo, ao desenvolvimento econômico e social da nossa cidade e região. Trabalhamos muito forte, sempre focados na política de resultados, visando sempre ao interesse coletivo e bem-estar da sociedade como um todo. O Codefoz é uma entidade composta por voluntários, com atuação suprapartidária, que respeita todas as siglas partidárias e busca dialogar com todos os órgãos públicos e privados. Tudo isso por amor a Foz. Aprendi que o melhor caminho para construir uma região próspera é a própria sociedade se organizar, trabalhar e se doar, principalmente pessoas que têm saúde, condições de contribuir para uma sociedade mais justa e desenvolvida. De nada adianta reclamar de nossos governantes se não participamos, se não nos articulamos e se não cobramos de maneira firme e responsável de todas as administrações. Minha missão não termina hoje. Eu diria que ela continua. Agradeço a todos que, de uma forma ou outra, contribuíram para o sucesso do Codefoz. Em especial, agradecer às 150 entidades públicas e privadas que fazem a força do conselho, aos colegas da mesa diretora, aos coordenadores membros das câmaras técnicas e da plenária. O mais importante até o momento é a adesão da sociedade. A comunidade acreditou no projeto e o tornou realidade. A todos, meu sincero muito obrigado! Danilo Vendruscolo, presidente do Codefoz em 2013 e 2014.
Fotos: Marcos Labanca
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Codefoz
Samek e Reni destacam adesão da comunidade
O
diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, frisou que a experiência na mesa diretora do Codefoz ao lado de Danilo Vendruscolo e de Jaime Nascimento, em 2013 e 2014, foi uma das coisas mais marcantes da sua vida pública. Segundo ele, a participação massiva da comunidade nas plenárias e câmaras técnicas é prova “inconteste” de que o Codefoz é o principal fórum de discussão e busca de recursos para a cidade. Já o prefeito de Foz, Reni Pereira, destacou que o Codefoz tem sido um excelente instrumento de parceria, principalmente de garantia da participação de diversos segmentos da sociedade iguaçuense no desenvolvimento do município. “Estamos muito felizes porque o elevado índice de crescimento da cidade tem participação efetiva dos membros que vestiram a camisa da cidade”, analisou.
Reni Pereira: Parceria em prol do município
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Apoios – A cerimônia de posse foi prestigiada por cerca de 300 pessoas no Centro de Recepção de Visitantes da Itaipu Binacional, no dia 8 de abril. O evento reuniu lideranças iguaçuenses, paranaenses, paraguaias e argentinas, da iniciativa privada e do poder público (Executivo, Legislativo e Judiciário). Em cada declaração, o tom de entusiasmo pelas conquistas nos dois primeiros anos de trabalho das mais de 150 entidades que transformam um antigo sonho da comunidade em realidade. Jorge Samek: Codefoz é o principal forum de discussão e recursos para a cidade
Durante a solenidade, várias autoridades destacaram a importância do Codefoz, como o governador do Departamento de Alto Paraná, Lucho Zacarías; o presidente do Conselho Superior da Faciap, Rainer Zielasko; o deputado estadual Chico Brasileiro; o presidente do Conselho de Administração do Sicoob Central Unicoob, Jefferson Nogaroli; e o presidente do Programa Oeste em Desenvolvimento, Mário César Costenaro.
Nova mesa diretora do Codefoz: Leandro Costa, Roni Temp e Gilmar Piolla
Conquistas marcam primeiros anos de vida A mesa diretora – formada pelo presidente Danilo Vendruscolo; vicepresidente, Jorge Samek; e secretário, Jaime Nascimento – obteve várias conquistas nos dois primeiros anos de atuação do Codefoz. “Todas as ações foram realizadas em conjunto com os membros do plenário e das câmaras técnicas. O sentimento é de realização e dever cumprido”, afirmou Vendruscolo. Entre as conquistas de destaque estão a revitalização da Ponte da Amizade, bem como o edital e a ordem de serviço para construção da segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai. Vendruscolo frisou também os avanços nos projetos do Beira Foz, duplicação da BR-469,
Espaço das Américas e Marco das Três Fronteiras, trevo da Avenida Costa e Silva, e o Porto Seco Trinacional. “Outra conquista é a elaboração do Plano de Desenvolvimento Econômico. O diagnóstico está pronto, validado, e será apresentado de maneira definitiva. Destacamos, inclusive, como realização a apresentação de 24 propostas para o plano plurianual do município”, relacionou Vendruscolo. Ele apontou ainda a apresentação de propostas da sociedade civil organizada para os candidatos nas eleições 2014. A prestação de contas ressaltou o apoio aos projetos Fronteiras Cooperativas, Trilha Jovem, Cooperativa Social e Fórum Permanente das Licenciaturas
da Região Trinacional. Entre as ações, a contratação de estudo para implantação de cota de compras no exterior de US$ 500, além da análise sobre o impacto das lojas francas em Foz do Iguaçu em detrimento de eventual redução da cota de US$ 300 para R$ 150. Foram elaborados cinco importantes projetos de lei: 1) lei para o incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica; 2) lei de ordenamento da publicidade no município; 3) lei para reformulação do Programa de Desenvolvimento Industrial; 4) reestruturação da Secretaria Municipal do Trabalho, Desenvolvimento Socioeconômico, Indústria e Comércio; e 5) reestruturação da Secretaria de Meio Ambiente.
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Cotas
Foz defende cota de compras em Brasília
Autoridades politicas e empresariais em audiência com ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em Brasília
oz do Iguaçu deu importantes passos em defesa da cota de compras. Lideranças empresariais e representantes políticos participaram de reuniões estratégicas com membros do primeiro escalão dos governos do Brasil e do Paraguai. Os encontros em Brasília e Assunção podem reverter a decisão do governo brasileiro de reduzir a cota de US$ 300 para US$ 150.
atualmente milhares de brasileiros viajam todo ano para Miami motivados pelo turismo de compras. A viagem ao exterior, entretanto, não gera qualquer benefício econômico ao Brasil. “Aumentar a cota pode atrair um percentual deste público para Foz do Iguaçu com o objetivo de realizar compras no Paraguai e na Argentina”, argumenta o empresário.
F
O aceno favorável à região trinacional partiu do próprio ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e do secretário da Fazenda, Jorge Rachid. Em audiência articulada pela senadora Gleisi Hoffmann, os dois assumiram o compromisso de analisar os argumentos em favor da fronteira. Já o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio, garantiu a defesa dos interesses fronteiriços junto à presidente Dilma Rousseff. A missão, aliás, argumentou que o objetivo da comunidade é, na verdade, aumentar a cota para US$ 500. A medida produziria alto impacto positivo na região, conforme evidenciado em estudo encomendado pelo Fundo Iguaçu. Entre as principais justificativas da proposta está o fato de que o valor de US$ 300
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para a cota terrestre de bagagem acompanhada, adotada em 2005, está desatualizado e não condiz mais com a realidade brasileira. A partir da experiência de 2005, verificou-se que a elevação do montante não diminui a arrecadação de impostos de importação. E se há um consumo maior além da fronteira, verifica-se que há uma maior arrecadação decorrente dos valores que ultrapassam a cota. O que se deseja hoje é atrair um cidadão com responsabilidade fiscal, diferente dos “sacoleiros” de outrora. Para desenvolver o turismo de compras, o valor de apenas US$ 300 mostra-se insuficiente e pouco atraente. Participaram da missão iguaçuense na capital federal os empresários Danilo Vendrusculo e Roni Temp (pelo Codefoz); o prefeito Reni Pereira; a vereadora Anice Gazzaoui; o presidente do Fundo Iguaçu, Gilmar Piolla; o presidente do Comtur, Licério Santos; o diretor de Comércio Exterior da ACIFI, Mário Camargo; além do prefeito de Guaíra, Fabian Vendruscolo. Presidente do Codefoz em 2013 e 2014, Danilo Vendruscolo sustenta que
Paraguai – As autoridades fronteiriças também provocaram uma agenda oficial com o presidente do Paraguai, Horacio Cartes. Além de Danilo Vendruscolo e Reni Pereira, participaram da audiência a vice-prefeita de Foz do Iguaçu, Ivone Barofaldi da Silva; o governador de Alto Paraná, Justo Zacarías Irún; a prefeita de Ciudad del Este, Sandra Zacarias; bem como vários empresários, como Juan Ramirez, Alexandre Manah e Natalia Chan. Para Vendruscolo, a missão foi positiva porque somou forças na defesa da cota de US$ 500 e sensibilizou Assunção para acelerar as conversas com Brasília em prol da região. Ele entregou a Cartes uma cópia do estudo sobre o tema encomendado pelo Codefoz e custeado pelo Fundo Iguaçu.
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E H C Í U D AN S O T I . U O R I ÉM E H N I D U E S O PEL FRANGO
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Desenvolvimento
Programa Oeste em Desenvolvimento consolida fórum para debater o futuro da região Encontro no mês de maio irá definir os planos de ação das cadeias produtivas; em julho está prevista a realização do 1º Fórum de Desenvolvimento do Território Oeste
L
ançado há oito meses, o Programa Oeste em Desenvolvimento tem permitido que produtores e representantes de instituições públicas e privadas sentem lado a lado para identificar estratégias para acelerar ainda mais a economia do Oeste paranaense, uma das regiões mais produtivas do país. Desde agosto, mais de 700 pessoas de diferentes setores econômicos (da academia, organizações públicas e privadas e associações de classe) debatem em condições de igualdade as questões ligadas ao futuro da região, dentro de uma perspectiva de desenvolvimento territorial (promovido a partir das próprias forças locais). Para enriquecer esse diálogo e fortalecer o processo de tomada de decisões, as mais de 20 instituições parceiras do programa apostam nesta metodologia inovadora – com câmaras técnicas e encontros regulares – para resolver os gargalos na infraestrutura e nas cadeias produtivas, o que permitirá novos saltos de desenvolvimento na região. Ao todo são abrangidos 54 municípios, onde vivem cerca de 1,3 milhão de habitantes. A iniciativa congrega Itaipu Binacional, Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI), Sebrae-PR, Ocepar, Emater,
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FIEP, Aaviopar, Adapar, Adetur, AMOP, Assunioeste, Caciopar, Codefoz, Comdec, Comdet, Iguassu IT, Nurespop, Sindileite, Siscooplaf, Unioeste e UTFPR, entre outras instituições. O diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek, destacou a importância do programa para o Oeste, que, diferentemente de outras regiões, onde houve investimentos externos multinacionais (como Norte do estado e Curitiba), precisou desenvolver-se a partir de seus recursos próprios. “Aqui, tivemos que usar nossas próprias forças, e agora é a nossa vez de alavancarmos o Oeste”, afirmou.
Da pesquisa ao campo O programa surgiu como um desdobramento de um diagnóstico econômico da região feito pela Fundação Parque Tecnológico Itaipu (PTI), a partir de 2012. O objetivo foi traçar um perfil preciso sobre as atividades econômicas mais importantes do Oeste paranaense. O trabalho identificou as principais cadeias produtivas da região, que também são as que mais geram emprego e renda. Com base nesse critério, foram escolhidas quatro cadeias produtivas: proteína animal, com ênfase nas carnes de ave, suíno e pescado e nos laticínios;
agroalimentar de base vegetal, com ênfase na produção de grãos e amido para a alimentação humana; turismo; e material de transporte. Somadas à produção e distribuição de energia, de mobiliário, papel e farmacêutica, essas cadeias empregam 310 mil trabalhadores formais, segundo dados do programa. Apenas a cadeia produtiva agroalimentar possui mais de 51 mil pessoas com carteira assinada, 17% dos empregos do Oeste do Paraná. O turismo responde por nove mil empregos formais; e a cadeia farmacêutica, por outros quatro mil postos de trabalho. Para o produtor Edmilson Zabot, de Palotina, que integra a cadeia do peixe, essa transversalidade é importante, especialmente para os setores que ainda estão em processo de organização. “Acredito que, a partir de agora, nós vamos conseguir nos estruturar, levantando os gargalos que temos, como, por exemplo, em questão de infraestrutura”, disse. Ainda segundo ele, a expectativa é que, no futuro, o pescado tenha o mesmo peso econômico que tem o frango hoje para a Região Oeste do estado.
Desafio versus potencialidade Estudos, entrevistas e debates apontaram os desafios, que também representam potencialidade econômica, como é o caso do dejeto de animais. O destino adequado desses resíduos biológicos, uma das preocupações dos produtores, foi identificado como potencial para a produção de biogás, o que, na prática, pode significar uma segunda fonte de renda e a autossuficiência energética (como já ocorre em algumas propriedades). Em março foi formada a Câmara Técnica de Energias Renováveis, um dos eixos estratégicos do programa. As características fundiárias e socioeconômicas do Oeste paranaense são extremamente favoráveis à consolidação de novas fontes de energia. A Itaipu, por exemplo, desenvolve o projeto “Silício Verde”, que estuda a viabilidade de implantação, em Foz do Iguaçu, de uma grande indústria de placas fotovoltaicas. São ações que contribuem para a construção de um cenário favorável ao desenvolvimento sustentável. Os outros eixos estruturantes são infraestrutura/ logística, pesquisa e desenvolvimento, crédito e fomento, capital social e cooperação. “As cadeias produtivas são transversais, e a questão das energias renováveis é um exemplo dessa interlocução”, explicou Mario Costenaro, presidente do Programa Oeste em Desenvolvimento. “Também fizemos reuniões e estamos trabalhando projetos para trazer mais parceiros e outros tipos de tecnologia para a discussão”, completou.
Seminário apontou novos rumos para a matriz energética do Oeste e resultou na instalação da Câmara Temática de Energias Renováveis
Ações imediatas, resultados em longo prazo Segundo Costenaro, as expectativas são diluídas em projetos de curto, médio e longo prazo. “Temos expectativas, mas elas não são necessariamente imediatas”, explicou. De acordo com o presidente, outra característica das ações é o aproveitamento da experiência existente para o planejamento estratégico.
cadeias produtivas. Em julho está prevista a realização do 1º Fórum de Desenvolvimento do Território Oeste. “O trabalho é focado em sinergia das instituições com uma metodologia nova, mas não excludente. Por exemplo, se as cooperativas têm seus planejamentos estratégicos, eles são aproveitados nos projetos. Se estamos chegando hoje a uma maturidade das ações, muito é em função do que pioneiros e empresas fizeram no passado”, ressaltou.
Boa perspectiva
Mario Costenaro, presidente do Programa Oeste em Desenvolvimento
Em maio, as informações já levantadas serão validadas em um encontro para definir os planos de ação das
Até participar de um dos ciclos do programa, o avicultor José Francisco Camatti, de Matelândia, nunca tinha tomado parte em debates com diferentes segmentos para discutir os problemas e as oportunidades do setor. “Essa é uma forma para ajudar a desenvolver a região, unindo diversos representantes da cadeia e avaliando o que pode ser feito, porque, às vezes, você acha que está bom, mas, na verdade, não está 100%. Tem muita coisa que pode ser melhorada.”
Seja Di-Fe-Ren-Te Vista Coleção Outono-Inverno
Tudo em até 6X nos cartões
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Social
Bar
&
Negócios para Elas
Fotos: Douglas Dias
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romovido e organizado pelo Conselho da Mulher Empresária e Executiva da ACIFI, o Bar & Negócios para Elas marcou a comemoração do Dia Internacional da Mulher. A ginecologista Drª. Laura Lúcia Martins abordou a sexualidade feminina numa palestra e as empresas parceiras sortearam prêmios às 200 convidadas. O Conselho da Mulher Empresária e Executiva faz parte do Programa Empreender e este ano completa 29 anos de existência.
Foto 1 – Integrantes do Conselho da Mulher Empresária & Executiva da ACIFI Foto 2 – Laura Lúcia Martins e Graci Braga Foto 3 - Carine e Cléo Cavalcanti Foto 4 – Ana Luiza Tombini e Vânia Tombini Foto 5 – Ageni Puerari da Silva, Cíntia Guareschi, Marlene Romão e Beloni Araldi Foto 6 – Maria Isabel Cavalli Rosas, Gloria Marquetti e Adriane Fengler Foto 7 – Tania Machado e Alice Haguiuda Corrêa Foto 8 – Cleide de Oliveira e Monalisa Quadros Foto 9 – Milena Barros de Morais e Laudia Reginato Foto 10 - Lucimara Cassanego e Marcia Sandi Foto 11 – Marcia Thomaz, Andréia Carvalho, Graciela Pereira e Tatiana Tocolini
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Convênios
Associado tem vantagens
O
s benefícios de ser associado à ACIFI vão além dos serviços oferecidos pela entidade. Por meio de convênios, quem é filiado desfruta também condições especiais em importantes empresas e prestadores de serviço de Foz do Iguaçu. São descontos em concessionárias e instituições de ensino, entre outros. Confira as empresas que fazem parte da rede de vantagens ACIFI:
PEOPLE FORMAÇÃO COMPLETA INFORMÁTICA
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INGLÊS
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AGENDA
Curso de automação residencial
Ciclo de Palestras O juiz Marlon Jacinto Reis, autor do livro Nobre Deputado, estará pela primeira vez em Foz do Iguaçu, como convidado para a abertura do 11º Ciclo de Palestras, evento promovido pela ACIFI, Itaipu Binacional e FM 97,7. A palestra do magistrado, um dos criadores da Lei da Ficha Limpa, que impede a candidatura de políticos condenados pela Justiça em segunda instância, está marcada para o dia 1º de junho no Hotel Golden Tulip. Os convites estarão disponíveis na sede da ACIFI a partir do dia 20 de maio, e os associados terão prioridade. Desde o seu lançamento, Nobre Deputado vem causando polêmica por revelar os meandros da corrupção brasileira. Com base nos depoimentos, Marlon detalha várias formas de desvio de recursos públicos que os parlamentares praticam para conquistar ou manter seus mandatos em Brasília.
O sistema de automação residencial para controlar os principais comandos, como abrir portas e janelas, acender a luz e ligar os equipamentos eletrônicos. Tudo pelo celular ou tablet. Esse será o tema do curso que está sendo organizado pelo Núcleo de Eletricistas, do Programa Empreender da ACIFI. Em parceria com Sebrae-PR, Senai, Enerluz e Vídeo Foz, a proposta é levar aos profissionais conhecimentos na área de automação. “O objetivo é manter os equipamentos da casa comandados por apenas uma central. A automação pode se iniciar com a iluminação, passando para demais sistemas de acordo com o interesse e necessidade de cada projeto, sendo os principais a climatização, a segurança e os equipamentos eletrônicos de áudio e vídeo”, explica o engenheiro eletricista, Renan Temp, que será o instrutor das aulas na sede do Senai. Associados da ACIFI e participantes dos núcleos do Programa Empreender terão condições especiais. A data e mais informações sobre o curso serão divulgadas em breve no site www.acifi.org.br.
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Por que investir em Foz
Mabu Interludium recebe hóspedes e eventos em ampla e refinada estrutura
O
turismo sempre foi a grande vocação de Foz do Iguaçu. A partir das Cataratas e Itaipu Binacional, a cidade vem consolidando-se com novos atrativos, a exemplo do Museu de Cera, do Vale dos Dinossauros, da revitalização das cidades vizinhas de Puerto Iguazú, na Argentina, e Ciudad del Este, no Paraguai. Com a recente reforma e ampliação do aeroporto, hoje são 23 voos diários trazendo viajantes brasileiros e estrangeiros. Seja pelo transporte aéreo ou terrestre, mais de dois milhões de turistas visitam a cidade anualmente. Para atender a essa demanda significativa, o município conta com aproximadamente 27 mil leitos distribuídos em 179 estabelecimentos de hospedagem. Um dos mais recentes é o Mabu Interludium Iguassu Convention. Com foco em eventos corporativos e sociais, o hotel é uma realização da Associação Internacional para Expansão da Conscienciologia (AIEC) e conta com a administração da Rede Mabu Hotéis & Resorts. O Mabu Interludium fica ao lado do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC), no bairro Cognópolis. Com investimentos de R$ 20 milhões, o hotel está em uma área de 24.200m² e tem área total construída
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de 6.400m², o que permite uma ampla e refinada infraestrutura. São cem apartamentos prontos para oferecer hospedagem a 300 pessoas por noite; dois salões de eventos – com capacidade para 700 pessoas; três salas para eventos corporativos e sociais; restaurante internacional – com capacidade para 250 refeições simultâneas; grande área de lazer com bosque natural, pomar, trilha ecológica com diversos recantos idílicos e fotográficos; piscina para adultos e crianças; quadra de esportes; e estacionamento com 130 vagas para carros e ônibus. Para o engenheiro e administrador Everaldo Bergonzini, diretor administrativo do Mabu Interludium Iguassu Convention, Foz do Iguaçu tem um imenso potencial, diante da demanda crescente do segmento turístico no Brasil e no mundo. “Recente pesquisa do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) identificou que viajar é o maior desejo de consumo dos brasileiros, e as viagens curtas de final de semana vêm se firmando como a alternativa mais viável em momentos de dificuldade econômica”, observou. Na opinião dele, outro avanço que contribui para tornar Foz do Iguaçu um forte polo atrativo de investimentos é
a qualificação educacional e cultural da população. “Um importante núcleo de conhecimento e inovação surgiu na cidade com a criação do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), e do crescimento de outras faculdades, que permitem aos jovens da Região Oeste, do Brasil e dos países vizinhos a realizarem a graduação e a especialização em nossa cidade”, comentou. Ele ressalta também o Cognópolis, o Bairro do Conhecimento, onde está o Tertuliarium, anfiteatro no qual centenas de pesquisadores debatem sobre suas pesquisas acerca da consciência, e a Holoteca, uma das mais completas e importantes bibliotecas da Paraná. O diretor administrativo também acredita que Foz tem um ambiente socioeconômico favorável ao empreendedorismo. “Apesar das dificuldades da burocracia brasileira, entidades como a Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu (ACIFI) e o próprio Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Codefoz) demonstram uma sociedade organizada comprometida com projetos e ideias que promovam o desenvolvimento sustentável da cidade e região”, reforçou.
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Novos Associados COMÉRCIO Atacado Empório da Moda 4053-9066 Big Chaves 3572-9066 Boi Verde Casa de Carnes 3525-0636 Casa do Encanador 3574-2269 Central Auto Peças 3027-5002 Comércio de Alimentos Cristalina 3028-6566 Decorsol 3525-2349 Elisa Confecções 3524-0897 Foz Spliter Ar Condicionado e Refrigeração 3028-9772 Jardim da Cerveja 3574-5556
J Moreira Multimarcas 3525-6666
Ciergo Engenharia 3523-8562
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Clínica de Fonoaudiologia Palumos 3028-1495
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O Bistecão 3527-1892
Hotel Foz do Iguaçu 3521-4455
Plug Telecom 3027-7422
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Posto Damo 3575-4410
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