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Agentes de segurança do Estado garantem verão seguro em Salinópolis
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Ao todo, cerca de 200 homens e mulheres de vários órgãos reforçam as ações na cidade
Texto *Laís Menezes Fotos Alex Ribeiro - Ag. Pará
Os órgãos de segurança pública integrados intensificaram a atuação no município de Salinópolis para dar mais proteção aos veranistas, no primeiro final de semana de julho. Ao todo, mais de 200 agentes reforçam as ações na cidade. Entre os órgãos estão as polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), Centro de Perícia Científicas Renato Chaves (CPC), Centro Integrado de Operações (Ciop) e Defesa Civil. A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) coordena a Operação Verão Mais Seguro: saúde, segurança e responsabilidade por todo o Pará, que vai até o dia 3 de agosto
Operação Verão Mais Seguro: saúde, segurança e responsabilidade por todo o Pará vai até o dia 2 de agosto
Corpo de Bombeiros conta com 67 militares que vão fazer o monitoramento de banhistasvai até o dia 2 de agosto
Para o secretário adjunto de Operações da Segup em exercício, cel. Alexandre Mascarenhas, apesar de algumas cidades estarem abertas para o verão, como é o caso de Salinas, ainda é necessário que os banhistas tomem alguns cuidados devido à pandemia do novo coronavírus. “Vivemos uma situação atípica, pois acabamos de sair de um pico de infecção da Covid-19 e os veranistas precisam ter os cuidados necessários de acordo com o decreto estabelecido em cada município. No caso de Salinas, é necessário manter distanciamento de pelo menos 3 metros entre as barracas, são permitidos apenas grupos de no máximo dez pessoas da mesma família, entre outras medidas.
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Detran coordena o fluxo de trânsito, realiza a operação Lei Seca, para coibir a mistura de álcool e direção, além de ações educativas
Na praia do Atalaia, coordenando o fluxo de trânsito e a segurança
Os órgãos de segurança estão atuando na fiscalização, mas é necessário a consciência de todos” - cel. Alexandre Mascarenhas, secretário adjunto de Operações da Segup em exercício. Na praia do Atalaia e Farol Velho, o Corpo de Bombeiros conta com 67 militares para realizar o monitoramento de banhistas. O Detran, que levou 60 agentes de trânsito e 11 de educação, coordena o fluxo de trânsito, realiza a operação Lei Seca, para coibir a mistura de álcool e direção, além de ações educativas. Já a Polícia Civil, com 40 agentes, fiscaliza o funcionamento de bares e estabelecimentos comerciais. O CPCRC destacou equipes de peritos aos locais escolhidos pela Segup, como pontos estratégicos nessas férias, para eventuais situações de locais de crime, apreensão de drogas e lesão corporal. Uma equipe do Ciop está presente no Centro Integrado de Operações fazendo o monitoramento das câmeras espalhadas pelas praias.
(*) SEGUP
A mina de bauxita, da Hydro, é uma parte importante da estratégia como fornecedora global de soluções inovadoras e sustentáveis em alumínio. A aproximadamente 70 km do município de Paragominas, no nordeste do Pará, no Planalto Miltônia 3
Alunorte e UFPA assinam acordo para pesquisa sustentável com resíduo de bauxita
Projeto integra convênio assinado pela Hydro em 2019. Objetivo é desenvolver cimentos com viabilidade técnica, energética e ambiental a partir da mistura do resíduo de bauxita e outras matérias-primas abundantes na região.
A Alunorte e a Universidade Federal do Pará (UFPA) assinaram em junho acordo para a realização de pesquisa sobre a viabilidade de produção de cimento de baixo carbono a partir do resíduo de bauxita.
O projeto integra o convênio entre a Hydro e a Universidade, iniciado em 2019 para a realização de diversas linhas de pesquisa, entre elas com o resíduo resultante das operações da Hydro em Barcarena e Paragominas. A pesquisa visando a produção sustentável de cimento com baixo carbono está diretamente associada à meta de sustentabilidade para o resíduo de bauxita estabelecida pela Hydro. A companhia busca utilizar parte deste resíduo para a geração de novos produtos até 2030. Esse percentual equivale a aproximadamente 500 mil toneladas de resíduo de bauxita ao ano.
Por meio deste projeto, a companhia objetiva desenvolver soluções tecnológicas sustentáveis para os produtores locais de cimento de modo a reduzir não somente o seu custo de produção, mas principalmente o seu impacto ambiental, por meio da redução da emissão de gases causadores do efeito estufa e da preservação de recursos naturais.
Laboratórios da UFPA e P&D da Hydro
A estimativa de duração é de 18 meses. O projeto de pesquisa de cimento de baixo carbono conta com cinco pesquisadores do Laboratório de Tecnologia das Construções da UFPA . E outros cinco profissionais do Departamento de Tecnologia, que inclui a área de Pesquisa & Desenvolvimento da Hydro.
O diretor Industrial da Alunorte, Michel Lisboa, afirma que o projeto é a oportunidade de a Alunorte aplicar na prática todo o conhecimento da universidade. A fim de desenvolver tecnologias sustentáveis e duradouras. “A Hydro buscar ser referência em sustentabilidade na indústria do alumínio. Para isso, a parceria em busca de inovação junto à academia é fundamental. A pesquisa é uma oportunidade de promover avanços globais e locais na nossa gestão ambiental. Com redução da emissão de carbono e o reaproveitamento do resíduo da bauxita. Uma busca incessante de toda a indústria do alumínio”, afirma Michel Lisboa.
O convênio foi celebrado em maio de 2019. Com o instrumento, as duas instituições podem ampliar a interação entre a academia e as indústrias instaladas no Pará. O gerente sênior de Pesquisa & Desenvolvimento de Bauxita & Alumina da Hydro, Erik Araújo, explica que a Hydro montou um time de governança para construir o relacionamento com a universidade para os projetos tecnológicos. Dois workshops já foram realizados com os profissionais, que elencaram projetos nos quais a universidade poderia atender a demandas tecnológicas da Hydro.
A pesquisa sobre a utilização de resíduo de bauxita é o primeiro projeto do convênio. “A assinatura do primeiro convênio simboliza a concretização de uma parceria, que é resultado dos esforços dos dois lados. O projeto abre um leque de iniciativas, além de trazer benefícios futuros e associar a empresa a instituição acadêmica mais importante do Pará. Esse resíduo se transformará em matéria-prima para a indústria de cimento e a etapa de processamento tem potencial para a geração de emprego”, afirmou.
A Hydro e a UFPA já são parceiras desde 2013 no Consórcio de Pesquisa em Biodiversidade Brasil-Noruega (BRC), em Paragominas, que também é integrado pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), a Universidade de Oslo e o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG).
O Consórcio busca alcançar o nível mais alto de desenvolvimento em reabilitação ecológica e ambiental, a partir da ciência, além de fomentar a educação e pesquisa. Cerca de 100 profissionais estão envolvidos em todos os programas de pesquisa do Consórcio. O BRC já implementou diversos estudos inéditos, como de algas e crustáceos, entre outros.
(*) Diretor de Programas, Fundação Laudes