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Levando energia elétrica ao Marajó
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Governo Federal vai investir R$ 386 mi para levar energia elétrica ao Marajó
A chegada da energia elétrica é fundamental para a melhoria da qualidade de vida
Medida faz parte do Plano de Ação do programa Abrace o Marajó, coordenado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e será executada pelo Ministério de Minas e Energia
O Governo Federal vai iluminar o arquipélago do Marajó-Pará.
Serão investidos, inicialmente, R$ 386 milhões para levar energia elétrica para as comunidades isoladas de três dos 16 municípios do arquipélago.
Os municípios beneficiados nessa etapa são Curralinho, Melgaço e Portel.
Os investimentos serão realizados pelo Ministério de Minas e Energia (MME), por meio do Programa Mais Luz para a Amazônia, que se integrou ao programa Abrace o Marajó, coordenado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).
Nesta primeira fase da iniciativa, serão atendidos 12,6 mil novos consumidores, isto é, aproximadamente 50 mil pessoas, com o serviço público de energia elétrica.
O atendimento será realizado por extensão de rede elétrica de distribuição de energia elétrica, nas localidades com conexão ao Sistema Interligado Nacional (SIN), por meio de sistemas de geração de fontes renováveis, nas comunidades remotas. Para a ministra Damares Alves, titular do MMFDH, levar energia elétrica para o Marajó significa dignidade para a população. “Estamos falando de garantir direitos para uma localidade historicamente esquecida. Mas não é só isso: é promover o desenvolvimento regional daquela região”, afirma.
Esta primeira fase tem prazo de execução até dezembro de 2022, por meio dos programas de Eletrificação Rural e Mais Luz para a Amazônia, em parceria com a Equatorial Energia Pará, distribuidora de energia elétrica responsável pela implementação dos programas no estado.
Para o ministro Bento Albuquerque, titular do MME, com a execução do programa a população marajoara poderá usufruir do serviço público de energia elétrica, com qualidade, confiabilidade e continuidade, dando fim a um período de anos de exclusão elétrica e o início de uma nova jornada.
“A chegada da energia elétrica (fundamental para a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento socioeconômico das comunidades) permitirá que a população marajoara tenha acesso aos demais serviços públicos, contribuindo de forma significativa para a redução da vulnerabilidade social e econômica, e para o fortalecimento do exercício da cidadania, proporcionando maior bem-estar e dignidade para a vida dessas pessoas”, afirmou.
Consumidor ribeirinho atendido com sistema fotovoltaico - Porto de Moz / Acervo Eletobras
Com o Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica na Amazônia Legal – Mais Luz para a Amazônia (Decreto nº 10.221, de 2020), a população brasileira residente nas regiões remotas da Amazônia Legal será beneficiada com o fornecimento de energia elétrica gerada por fontes limpas e renováveis chegará às famílias e respectivas unidades de apoio socioeconômico, situadas em regiões remotas da Amazônia Legal.
Abrace o Marajó
Criado pelo Governo Federal em março de 2020, o Abrace o Marajó busca o desenvolvimento socioeconômico dos 16 municípios que compõem a Ilha do Marajó (PA).
As ações são uma resposta estratégica para a recuperação da dignidade humana da população da localidade.
O Marajó possui cerca de 550 mil habitantes. É o maior arquipélago flúvio-marítimo do planeta.
Formado por cerca de 2.500 ilhas e ilhotas, tem potencial de desenvolvimento e crescimento, mas, atualmente, conta com oito municípios na lista daqueles com pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil.