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DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Ascom Basílica Santuário, Benjamin Wolfe, Biblioteca Pública de Ciências, Carol Menezes, DFN 1924, Nicola Segata, Ronaldo Gilberto Hühn, Tufts University em Medford, Massachusetts, Universidade de York; FOTOGRAFIAS: Ascom Basílica Santuário, Bárbara Matoso – ASCOM Basílica Santuário de Nazaré, Brian Gratwicke, Bruno Cruz/Agência Pará, Chung Sung-Jun/Getty, DFN 1924, DFN 2024, Divulgação, Edward Donovan (CC BY 4.0), Empreza Graphica Amazônia, Freepik, indianretailer.com,, Ingrid Maasik/ Shutterstock, Jesper Mattias/Getty, Journal of Applied Ecology, José Lucas/Pascom Arquidiocesana, Manoel Campos Neto, Marcelo Souza/ Ag.Pará, Marco Santos/Ag. Pará, Michael Roggo, Osmarino Souza, Pexels: Julia Filirovska, Pexels: Polina Tankilevitch, PLoS Biology, Readwrite.com, Richard Zerpe, Rodrigo Pinheiro/Agência Pará, Sandro Barbosa, Silvia Izquierdo/AP, Sunflower2014 do Pixabay, Universidade de York, Unsplash/CC0 Public Domain, Unsplash, Unsplash/William Bossen; DESKTOP: Rodolph Pyle; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios

* Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

CAPA

A Berlinda com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré passando em frente a uma das torres do Mercado de Peixes do Ver-o-Peso em Belém-Pará. Foto: Manoel Costa Neto

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EDITORA CÍRIOS

PROGRAMAÇÃO DO

232º CÍRIO

OUTUBRO 2024

PROGRAMAÇÃO DO CÍRIO MUSICAL

13/10 – Anjos de Resgate

14/10 – Thiago Brado

15/10 – Davidson Silva

16/10 – Ana Gabriela

17/10 – Adoração e Vida

18/10 – Tony Alison

19/10 – Ziza Fernandes

20/10 – Ministério Seráfico e Sementes do Verbo

21/10 – Vida e Cruz e Banda Caju

22/10 – Rosa de Saron

23/10 – Suely Façanha

24/10 – Missionário Shalon

25/10 – Adriana Arydes

26/10 – Padre Cavalcante e Banda da Guarda de Nazaré

A ALEGORIA DA CAPA DOS PROGRAMAS 1924

Na página ao lado temos a “Capa original da Programação das Festividades do Círio de 1924”. Ao centro, abaixo da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, o

“A Diretoria da festividade continua a prestar homenagem á VIRGEM SANTISSIMA, recordando na alegoria da capa dos programas a invocação da lenda de sua suave aparição na cidade de Nazareth, seguida das diferentes igrejas que para ela foram construídas desde a ermida, que data de 1774, até a suntuosa Basílica, na qual já se fazem celebrar as festas em louvor á MILAGROSA SANTA.

A ermida, de taipa e coberta de palha, alveja entre o espesso bosque que a rodeava e cujo lugar é hoje assinalado no arraial, durante a festividade, pelo pavilhão da Diretoria.

Em 1800 inaugurava-se outra, de pedra e cal, com uma varanda coberta, a frente, tal como se vê na estampa. Deveu-se a sua construção a iniciativa do coronel Antonio Henrique da Silva Pombo, que não só trabalhou abnegadamente como concorreu com somas avultadas para a piedosa obra. A primeira pedra da igreja atual, onde ainda se

desenho das fachadas das antigas Ermidas/Capelas e da Igreja atual. Aqui abaixo o texto em grafia atual da descrição dessas “alegorias”.

venera a MILAQROSA SANTA, data de 12 de setembro de 1862, fazendo-se a inauguração 29 anos depois, isto é, em 1881.

Chegou, porém, o dia grandemente suspirada em que a Virgem de Nazareth foi colocada no suntuoso templo que é a majestosa BASILICA, erigida com os donativos dos fiéis sob a zelosa, incansável e desinteressada dedicação dos sacerdotes barnabitas, a cuja ordem está confiada a paróquia. Dos três piedosos monumentos, que simbolizam a Fé e atestam o muito Amor devotado a Virgem Santa, a capa deste programa dá testemunho palpitante, através do templo que, a mais e mais, vae_ radicando no coração dos paraenses e os seus, sentimentos de religião e humildade, renovando-se todos os anos, fervorosamente, à medida que a linda quinzena de homenagens votivas á DOCE MÃE DOS PECADORES, se aproxima, com seus sonhos enternecedores e suas infinitas alegrias”.

Construção do Novo Santuário deve inaugurar novo tempo de turismo religioso no Pará

A iniciativa busca amplificar o acesso dos fiéis, garantindo mais segurança e conforto, ao mesmo tempo, estimulando o turismo religioso e cultural, bem como a movimentação econômica, durante todos os 365 dias do ano

OGoverno do Pará vai investir R$ 48 milhões na construção do Complexo Santuário Nossa Senhora de Nazaré, uma grande estrutura que será integrada ao Centro Arquitetônico de Nazaré, Basílica Santuário e outros espaços relacionados. A vice-governadora do Pará, Hana Ghassan participou de coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira, 3, no auditório Dom Vicente Zico, Centro Social de Nazaré, organizada para anunciar detalhes do projeto.

A iniciativa busca amplificar o acesso dos fiéis, garantindo mais segurança e conforto, ao mesmo tempo, estimulando o turismo religioso e cultural, bem como a movimentação econômica, durante to -

“O governador Helder Barbalho fez o anúncio somente na semana passada, mas este é um projeto que vem há algum tempo sendo pensado e estudado dentro do plano de investimentos do estado. Vivemos um momento único, de prosperidade, e acho que a construção do Santuário vem para se somar a esse conjunto. O Círio de Nazaré, além de ser patrimônio cultural, movimenta a nossa economia, aquece o comércio, os

Maquete do Novo Santuário que a vice-governadora apresentou em detalhes

dos os 365 dias do ano, e não somente durante as festividades da quadra nazarena. Conforme a Diretoria da Festa de Nazaré (DFN), as obras devem começar entre o fim deste ano e o início de 2025, e durar cerca de dois anos.

O Novo Santuário de Nossa Senhora de Nazaré será construído em parte do terreno do estacionamento da Basílica de Nazaré, de frente para a Rua Dom Alberto Ramos e para a Praça Santuário, integrando-se à Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, Praça Santuário, com o Centro Social, Casa de Plácido, Museu Memória, Estação dos Carros e com o parque.Pelo projeto apresentado, serão dez mil metros quadrados

serviços. O ponto alto do ano aqui é o Círio, então a gente vê isso também como estratégia de investimento do estado para fortalecer o turismo religioso como uma atividade constante. Vamos em breve ter o maior evento do planeta de discussão sobre o meio ambiente, a COP30, com gente do mundo todo, e esse projeto vem ao encontro desse fortalecimento”, destacou a vice-governadora.

Novo Santuário de Nossa Senhora de Nazaré - Fachada Praça
Texto *Carol Menezes Fotos Bruno Cruz / Agência Pará, DFN

de área construída, incluindo estacionamento para carros e motos no subsolo; térreo com nave para 2.670 lugares, presbitério, capela, sacristia, enfermaria, banheiros, loja, secretaria, salas de padres, lanchonete e recepção; mezanino com nave para 1.700 lugares; 1º pavimento com dois novos museus; 2º pavimento com centro administrativo; 3º pavimento com salão de exposições, estúdio de TV e área de imprensa; torre de três níveis; mirante com cafeteria e terraço com imagem de Nossa Senhora de Nazaré, além de outros espaços.

Salame confirmou que as estruturas da quadra nazarena já não dão conta da

demanda no mês de outubro, e na configuração atual, não estimulam o fluxo turístico atemporal que se repete em tantas outras cidades brasileiras e do mundo com tradição religiosa.

“Nossa grande necessidade hoje é de ter mais lugares. A gente sabe que muitos deixam de ir à Basílica, com capacidade para 800 pessoas, principalmente nas épocas festivas, porque não consegue mais acolher com conforto, com lugares sentados.

É normal que as pessoas fiquem de pé nas celebrações, inclusive idosos.

Vamos ampliar também toda a nossa parte de acolhida, visto que a Casa de Plácido também está pequena para

os romeiros. É muito importante essa parceria com o governo do estado, porque se fôssemos trabalhar somente com doações do povo, dos fiéis, construiríamos em cinco, dez anos, e esse ainda seria um prazo fantástico. Tenho certeza que esses investimentos vão ter grande significado também na economia que se movimenta pelo turismo religioso”, finalizou o diretor da Festa de Nazaré, Antônio Salame.

(*) SECOM <<
“O projeto apresentado vai significar um investimento do governo estadual de R$ 48 milhões, e é grandioso, com visão de futuro”, reconheceu Hana Ghassan. Assista o YouTube: www.youtu.be/NJEGEQ9CPls
Ao evento participaram também a titular da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Úrsula Vidal; o diretor da DFN, Antônio Salame; o Pe. Paulo de Tarso representando a Arquidiocese de Belém; e o Pe. Josué Bosco representando a congregação barnabita
Durante a coletiva de imprensa no auditório Dom Vicente Zico/Centro Social de Nazaré

Círio de Nossa Senhora de Nazaré

Uma multidão de mais de 2 milhões de fiéis participou da Grande Procissão do Círio de Nazaré percorrendo quase 4 quilômetros entre a Catedral da Sé a Basílica de Nazaré. Demonstração vibrante, inequívoca e forte de fé e devoção à Nossa Senhora de Nazaré, que fiéis devotos (há mais de 200 anos, desde 1793) provenientes de todo o Pará, de diversos estados do Brasil e muitos estrangeiros, tomam as ruas da capital paraense para participar dessa celebração única – patrimônio cultural imaterial do Brasil e da Humanidade, que em 2004,nfoi inscrito no Livro das Celebrações do Iphan. em 2013, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) reconheceram o Círio de Nazaré como Patrimônio Imaterial da Humanidade.

A jornada religiosa começou ao raiar do dia, após a missa das 6h, na Catedral Metropolitana de Belém, sob a presidência do arcebispo Dom Alberto Taveira Corrêa e concelebrada por vários religiosos. A imagem de Nossa Senhora de Nazaré em Sua berlinda, iniciou sua peregrinação e encerrou por volta do meio-dia.

É um dos maiores eventos religiosos do Brasil e um dos maiores do mundo.

Essa celebração do 2º domingo de outubro, encerra uma série de manifestações religiosas que se estendem por várias semanas, apesar da abertura oficial das festividades ter ocorrido recentemente. Durante esse período, a imagem peregrina visitou diversas cidades brasileiras e paraenses, e várias romarias foram realizadas, incluindo as recentes fluvial, a rodoviária, a moto romaria. No sábado antecedente, a Transladação aconteceu, levando aproximadamente 1,5 milhão de fiéis pelo caminho inverso do Círio.

O ápice das festividades ocorre nesta celebração do 2º domingo de outubro na demonstração de fé da maior romaria católica do mundo, onde fiéis devotos diferenciados como promesseiros, pagando e cumprindo suas promessas (ex-votos) ou de alguma forma para agradecer a intercessão da Virgem de Nazaré por graças alcançadas. Os promesseiros da corda ditavam o ritmo da berlinda, e todos expressavam sua gratidão de diversas maneiras, seja com as mãos voltadas para

A procissão do Círio estava iniciando
A Berlinda ao lado da Catedral e em frente a sede nautica do Clube do Remo
Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém, na Missa Campal na frente da Catedral Metropolitana
Fotos José Lucas/Pascom Arquidiocesana, Manoel Campos Neto, Marcelo Souza/ Ag.Pará, Osmarino Souza, Rodrigo Pinheiro/Agência Pará, Sandro Barbosa
Os primeiros passos frente à Igreja de Santo Alexandre

“Eu estou muito feliz, por mais um ano, conseguir percorrer as ruas de Belém, como devoto de Maria. Estou aqui agradecendo as graças alcançadas e pedindo a Nossa Senhora que continue a proteger o nosso povo do Pará”, disse o chefe do executivo estadual.

a berlinda, seja pagando suas promessas ao fazer o trajeto da procissão de joelhos, seja carregando objetos feitos de cera, tijolos, livros ou miniaturas de casas. Além desses inúmeros atos de devoção à padroeira da Amazônia, a procissão foi marcada pelo calor acima do normal sendo um desafio à mais para os participantes e principalmente para os promesseiros que acompanharam a procissão na corda. Com todas as dificuldades além do calor, Belém se torna capital da fé, com todos os participantes pensando ou de olhares voltados para a imagem de Nossa Senhora, que navegava pelas ruas da cidade, acompanhada por seus fiéis devotos. Durante a romaria, a imagem de Nossa Senhora recebia inúmeras homenagens dos Bancos, Clubes e residências....

No Boulevard Castilho França frente ao Mercado de Peixes no Veo-o-Peso
Boulevar Castilho França a Berlinda em seu Núcleo, frente ao Complexo dos Mercedários

Pouco antes das 12:00, a berlinda com a imagem da santa entrou na Praça Santuário, que estava lotada de fiéis ansiosos pela chegada da romaria. A Santa Missa de chegada do Círio foi presidida pelo bispo auxiliar de Belém, Dom Antônio, e concelebrada por bispos e padres convidados. Em sua homilia, Dom Antônio enfatizou a importância da esperança, afirmando: “A primeira palavra é esperança, o tema do Círio fala de esperança. Maria é um sinal de esperança, e como é a vida sem esperança? É triste. Quem não tem esperança é triste, pessimista, frustrado e olha para trás. Mas quem tem esperança olha para frente, para o céu e para os lados. Quem tem esperança vive bem, tem otimismo, alegria e enfrenta as dificuldades com firmeza. Maria é um sinal de esperança”.

Avenida Presidente Vargas, na frente à estátua de Pedro Teixeira
O Núcleo da Berlinda subindo a Av. Pres. Vargas, em frente à CDP
A berlinda em frente ao Banco do Brasil

Velas sete dias, comuns nº 6 e 8, de libra, meia libra, funérarias, velas tochas para altar, decorações, reproduções e materiais para catequese e etc.

A Av. Presidente Vargas, também lotada
Promesseiro é atendido por equipes da Cruz Vermelha
A berlinda sob as mangueiras da Pres. Vargas, frente à Pça. da República
Na Av. Pres. Vargas, esquina da Pça. da República
No interior e no entorno de um dos Núcleos da Corda

Após a Santa Missa, Dom Antônio expressou a alegria por mais um Círio realizado com sucesso: “Sem dúvida, tivemos uma participação excelente, vibração, alegria, senso de fraternidade e acolhida. Foi realmente um Círio excepcional. Eu acredito que o Círio representa uma metáfora da vida, e nossa vida deve ser assim, envolvimento eclesial e participação.” Ele também enfatizou a importância de evitar a dispersão das pessoas da igreja, afirmando: “Gostaria de ver um Círio realizado em cada comunidade, em cada paróquia, todos os dias. Vamos lutar por isso”.

Ao final, os participantes podiam visitar a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, no altar da Praça Santuário durante a Quadra Nazarena.

aos amigos e clientes um

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Antônio Salame, coordenador do Círio de Nazaré, com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré que seria levada ao altar da Pça Santuário, para a missa de encerramento da procissão do Círio
A Berlinda entrando na Praça Santuário
No centro da foto, promesseiros na Corda
Ao final da Santa Missa, Dom Antônio, abençoa com a imagem de Nossa de Nazaré, os presentes

Programação do Círio Musical 2024

ADiretoria da Festa de Nazaré (DFN) divulgou a programação do Círio Musical 2024, que ocorre durante a quinzena nazarena com shows diários na Concha Acústica, da Praça Santuário, no período de 13 a 26 de outubro, a partir das 20h. Entre as atrações deste ano estão as bandas já consagradas no cenário musical católico, como Anjos de Resgate e Rosa de Saron.

A banda Anjos de Resgate tem mais de 20 anos de estrada, uma dezena de álbuns, incontáveis sucessos, alcançando uma legião de fãs de todas as idades, espalhada pelo Brasil e pelo mundo.“Não importa a idade, raça, religião ou lugar… o Anjos carrega em seu DNA, em sua essência, a sensibilidade em tocar as pessoas, independente do momento ou situação, com certeza existe alguma música que fala ao coração”, relata Diego Tiguez, voz e violão. Diego também

O tradicional evento inicia no dia 13 de

no dia

destaca que a banda já vendeu mais de um milhão de cópias e conquistou 5 discos de ouro, 2 discos de platina e o primeiro DVD de ouro da história da música católica. Outro fã clube enorme aqui no Pará é da banda Rosa de Saron, que já faz parte da programação do Círio Musical há várias edições. No repertório do show, canções consagradas como “Monte Inverno”, “Do Alto Da Pedra”, “Sem Você”, “Folhas Do Chão”, “Menos de Um Segundo”, “Meu Abandono”, “Rara Calma”, “Aurora”, “Latitude, Longitude”, “Casino Boulevard” e “Incompletude”. As demais atrações confirmadas pela Diretoria da Festa de Nazaré são Thiago Brado, Ministério Seráfico, Missionário Shalom, Vida e Cruz, Adoração e Vida, Adriana Arydes, Ziza Fernandes, Ana Gabriela, Suely Façanha, Tony Alyson, Padre Cavalcante, Sementes do Verbo, Davidson Silva, Banda Caju e Banda da Guarda de Nazaré.

Atualmente, além de exercer as funções paroquiais, Padre Cavalcante é Coordenador de Comunicação do Santuário
outubro, na Concha Acústica da Praça Santuário, e tem seu final
26 de outubro, com a apresentação do Padre Cavalcante e Banda da Guarda de Nazaré

O encerramento será com o Padre Francisco Cavalcante e a Banda da Guarda de Nazaré. Padre Cavalcante é conhecido pela disponibilidade em sempre atender os fiéis e pelo engajamento na missão de motivar jovens a conhecerem a casa de Deus, além de ser um dos párocos mais novos que já atuaram no Santuário da Rainha da Amazônia. Atualmente, além de exercer as funções paroquiais, Padre Cavalcante é Coordenador de Comunicação do Santuário.

História

Uma das formas mais bonitas de evangelização e louvor a Deus é através da música. Por isso foi criado o Círio Musical. Uma programação com shows de bandas católicas de todo o país que ocorre durante as noites da quinzena da Festividade de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém. As apresentações ocorrem sempre às 20h, na Concha Acústica da Praça Santuário, no bairro de Nazaré.

A banda Anjos de Resgate tem mais de 20 anos de estrada, uma dezena de álbuns, incontáveis sucessos, alcançando uma legião de fãs de todas as idades, espalhada pelo Brasil e pelo mundo

A programação todos os anos reúne milhares de pessoas, principalmente o público jovem. Na primeira edição do Círio Musical, ocorrida em 2004, a programação durou apenas três dias

e contou com a presença de três artistas católicos nacionais. Desde 2006, o evento acontece durante toda a quadra nazarena e leva multidões ao espaço da Praça Santuário.

Confira a programação do Círio Musical 2024:

13/10 – Anjos de Resgate 14/10 – Thiago Brado 15/10 – Ana Gabriela 16/10 – Davidson Silva 17/10 – Adoração e Vida

18/10 – Tony Alison

19/10 – Ziza Fernandes 20/10 – Ministério Seráfico e Sementes do Verbo

21/10 – Vida e Cruz e Banda Caju 22/10 – Rosa de Saron

23/10 – Suely Façanha

24/10 – Missionário Shalon

25/10 – Adriana Arydes

26/10 – Padre Cavalcante e Banda da Guarda de Nazaré

Missa do Mandato

Serão executados serviços de revestimento em placas de concreto, pavimentação asfáltica, drenagem, esgotamento sanitário, paisagismo, urbanização e passarelas

Todas as celebrações da segunda-feira – dia do mandato, 26/08, são denominadas Missa de Envio. Desde as celebrações das 7h, às 9h e às 12h. E a última celebração das 18h, a Missa do Mandato – momento marcante do início das peregrinações da imagem de Nossa Senhora de Nazaré aos lares paraenses, cujo início efetivo, se dá quando são abençoadas as imagens dos devotos. Para os organizadores, a Missa do Mandato marca, oficialmente, o primeiro ato e a contagem regressiva para a Festividade Nazarena.

Durante a Benção das imagens que participação da peregrinação pelas residências de grande parte da população paraense, antecedendo e em preparação a mais um abençoado Círio de

Esse ano, o evento foi bastante diferente dos anteriores, a Basílica Santuário ainda está em obras de recuperação de seu valiosíssimo patrimônio, dessa maneira ficou pequena, para comportar o grande número de fiéis devotos. Muitos tiveram de acompanhar a missa em pé, devido a diminuição do espaço disponível.

No dia do mandato um de seus pontos relevantes é durante a celebração da missa das 18h, presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa. A celebração contou com a presença dos Padres Barnabitas e outros religiosos, além de grande parte dos Dirigentes das Peregrinações. Eles participaram deste momento com muita emoção, recebendo as bênçãos para que levem as imagens durante as peregrinações nas casas (aproximadamente 120 mil residências são visitadas anualmente). dos devotos da Rainha da Amazônia.

Durante a celebração da Missa do Mandato, o Governador do Pará, Helder Barbalho, mais uma vez anunciou que o Governo do Pará será apoiador do Círio de Nazaré. Para a procissão de 2024º Círio 232º, serão repassados R$ 2 milhões à Arquidiocese de Belém, responsável pela organização de toda a festividade e também anunciou a construção do Novo Santuário de Nazaré, por parte do Governo do Estado, em uma área próxima à Basílica, que pertenceu ao Exército Brasileiro até o ano de 2017, quando o governo federal doou o terreno para a Arquidiocese de Belém.

O Governador do Pará, Helder Barbalho no momento da formalização das promessas das doações, na presença do Arcebispo Dom Alberto, da vice-governadora do Pará, Hana Ghassan, do Pe. Francisco Cavalcante Junior e o Coordenador do Círio 2024, Antonio Salame
Nossa Senhora de Nazaré
Durante a Missa do Mandato presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, com a presença dos Padres Barnabitas
Fotos Ascom Basílica Santuário, Marco Santos/Ag. Pará

Estamos agora firmando, junto à Diretoria da Festa de Nazaré (DFN), à Basílica, com a Paróquia de Nazaré, um compromisso: o de viabilizar a construção de um Santuário anexo ao Complexo de Nazaré.Na oportunidade o governador destacou a importância da nova estrutura para acolher os devotos. “Agora, eles terão um amplo espaço para as celebrações e para a visitação ao longo do ano. Queremos que o Círio continue a ser uma manifestação religiosa e cultural de alcance mundial, onde tenha um turismo religioso forte, a exemplo do que acontece em outros estados e países”. O projeto que norteará as obras ainda está sendo concluído pela Arquidiocese e pela DFN. Helder Barbalho antecipou a expectativa de que a atuação do governo estadual possibilite a construção de um espaço destinado não somente ao estímulo do turismo religioso, mas onde o Círio de Nazaré possa ser vivido durante todo o ano. As informações iniciais dão conta de um investimento de cerca de R$ 40 milhões de recursos oriundos do tesouro estadual.

Pe. Francisco Cavalcante Junior, Pároco de Nazaré, como testemunha
Ainda na Missa do Mandato
Santuário novo Santuário de Nossa Senhora de Nazaré

Dirigentes de Peregrinação

A

“Manhã de Formação de Dirigentes de Peregrinação” – destinado às pessoas que se disponibilizam para trabalhar como dirigentes de peregrinações

Fotos Ascom Basílica Santuário, Divulgação DFN

Aabertura da solenidade foi realizada pelo Reitor da Basílica Santuário de Nazaré, Pe. Francisco Assis, na sede campestre da Assembleia Paraense, onde o mesmo conduziu a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré. Os Dirigentes de Peregrinação receberam a formação necessária para ministrar os encontros realizados em

várias residências e empresas de Belém em preparação espiritual para o Círio 2024. A formação foi ministrada pelo padre João Paulo Dantas, orientador e revisor do livro das peregrinações, com a Missa de encerramento presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa. Durante o encontro, o grupo, estimado em duas mil pessoas, foi auxiliado

sobre como usar o Livro das Peregrinações, quais as comunidades que receberão a visita de imagens da Santa, além de serem explicados os temas de cada encontro.

Cerca de 2.000 pessoas receberam orientações sobre como usar o Livro das Peregrinações
Livro de Peregrinação 2024

Kits dos encontros

Os Kits de Peregrinação para o Círio 2024 estarão disponíveis para retirada na Loja Lírio Mimoso, a partir do dia 27 de agosto, no horário das 8h30 às 11h30 e das 14 às 17h, de segunda a sexta, com agendamento prévio. Os pedidos deverão ser solicitados por meio de ofício assinado pelo pároco, diretamente na Loja Lírio Mimoso. Cada kit custará 40,00 e contêm 1 (uma) imagem de Nossa Senhora de Nazaré, 15 Livros de Peregrinação e 15 cartazes.

O livro já está disponível e os interessados também poderão baixar o livro em PDF no site no site oficial do Círio de Nazaré: www.ciriodenazare.com.br/ livro-de-peregrinacao e no app oficial do Círio.

O salão de eventos da sede campestre da Assembleia Paraense estava repleto dos Dirigentes de Peregrinação

Todos conheceram o passo a passo e a fundamentação para os nove encontros que formam o ciclo de peregrinações das imagens. “Para ser um dirigente de peregrinação basta se identificar com o trabalho.

Todos os anos são lançados convites nas paróquias e, quem quiser, pode participar”. “Este é um dos momentos mais importantes e bonitos que antecedem o Círio de Nazaré, pois é quando os lares, empresas

e instituições se reúnem em oração para a realização da nossa maior festa católica, da melhor forma possível, sem incidentes”, afirmou o diretor de evangelização da Festa de Nazaré, Jorge Xerfan.

Dia da Árvore em todo o território nacional

No dia 21 de setembro, comemora-se essa data com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância dessa grande riqueza natural. Assim como todas as plantas, as árvores são essenciais na produção de oxigênio que ocorre através da fotossíntese, onde as plantas absorvem o dióxido de carbono (CO2) e liberam oxigênio para o meio ambiente

Aimensa maioria das cerca de 46 mil espécies de árvores tropicais é extremamente rara, não passando de 10% dos indivíduos desse bioma. Por outro lado, metade das árvores dos trópicos pertence a apenas 1.053 espécies (ou 2,24%). As estimativas foram apresentadas em artigo publicado na Nature, assinado por um consórcio internacional de pesquisadores, incluindo um brasileiro apoiado pela FAPESP.

“As espécies dominantes têm papel fundamental na estrutura da floresta. Elas proveem recursos para outras plantas, fungos e animais. Uma das contribuições do estudo foi apontar algumas poucas espécies que representam uma grande parte dos indivíduos. Com isso, podemos fazer medições e ter estatísticas mais confiáveis de como o ecossistema funciona”, explica Bruno Garcia Luize, que realizou o trabalho como parte de seu pós-doutorado no Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp), com bolsa da FAPESP. Os autores utilizaram bancos de dados públicos sobre a composição de porções de floresta na Amazônia, África e Sudeste Asiático.

A copa de uma árvore de catoré (Leonia glycycarpa) em frutificação. Listada entre as hiperdominantes na Amazônia, a espécie ocorre principalmente em floresta tropical alagável (floresta de várzea e igapó). Durante o período de cheias dos rios, perde completamente suas folhas e produz frutos que são consumidos por peixes

Normalmente com um hectare, essas áreas são chamadas de parcelas. Uma parte das parcelas amazônicas analisadas no estudo foi estabelecida e teve os dados incluídos nos bancos de dados por Luize, durante o mestrado no Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus, e no doutorado no Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (IB-Unesp), em Rio Claro, também com bolsa da FAPESP.

No total, 1.097 parcelas na Amazônia, 368 na África e 103 no Sudeste Asiáti-

co foram analisadas, totalizando uma amostragem de pouco mais de 1 milhão de árvores com diâmetro de pelo menos 10 centímetros em grandes maciços florestais. Do total de árvores, 93,3% foram identificadas por espécie.

“Na Amazônia, estamos bem avançados nessas redes de inventários florestais colaborativos, que possibilitam fazer inferências e extrapolações como essa. Com os dados de outras florestas tropicais, temos agora uma dimensão mais global”, conta o pesquisador.

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Que as Bençãos de Nossa Senhora de Nazaré ilumine todos e traga muitos sorrisos renovados

Texto *André Julião Fotos Biodiversity4all, Bruno Garcia Luize, Dick Culbert/Wikimedia Commons, Embrapa Acre, Nature

Hiperdominantes

Além de determinar a porcentagem de espécies hiperdominantes, como são chamadas as que compõem metade dos indivíduos de cada floresta tropical, os pesquisadores conseguiram determinar os nomes das mais prováveis de serem as mais comuns em cada uma das áreas analisadas. Na Amazônia, por

Localização das 1.568 parcelas, regiões de floresta tropical e extensão do bioma florestal tropical utilizado no estudo. Os pontos mostram a localização das parcelas analisadas, coloridas por região continental. Verde escuro mostra a Amazônia, Regiões da África e do Sudeste Asiático para as quais extrapolamos. Verde claro mostra “florestas tropicais e subtropicais úmidas de folhas largas”60, que extrapolamos como o bioma de floresta tropical de dossel fechado

exemplo, algumas das possíveis hiperdominantes identificadas foram o matamatá (Eschweilera coriacea), com casca grossa e que pode chegar a 35 metros de altura; duas espécies de açaí (Euterpe oleracea e E. precatoria), conhecido pelo fruto e pelo palmito bastante consumidos no Brasil; e o parapará (Jacaranda copaia), única espécie de jacarandá amplamente distribuída na Amazônia.

Entre as árvores amazônicas, as hiperdominantes são 2,2% das espécies. As mesmas proporções foram observadas na porção coberta de floresta tropi-

cal do continente africano, nas partes oeste, central e leste (2,2% das espécies representam 50% de todas as árvores), e no Sudeste Asiático, do Myanmar, no oeste, a Sulawesi, no leste da Ásia (2,3%). A consistência na proporção de espécies hiperdominantes chamou a atenção dos pesquisadores por indicar uma quantidade razoável de espécies que podem ser mais bem conhecidas em curto a médio prazo.

Segundo as estimativas, 299 espécies compõem 50% dos 344 bilhões de árvores presentes na Amazônia. Na parte tropical do continente africano, são 104 es-

Árvores do gênero Eschweilera foram listadas como as espécies possivelmente mais comuns na Amazônia

pécies compondo metade dos 113 bilhões de árvores tropicais em dosséis fechados.

Para o Sudeste Asiático, os pesquisadores chegaram ao número de 278 espécies responsáveis por metade dos 129 bilhões de árvores.

Luize ressalva que não entraram no estudo outras florestas tropicais, como a Mata Atlântica e a floresta de Chocó, na América do Sul, além de dados da América Central, Nova Guiné e Micronésia, não disponíveis durante a execução do estudo. Uma estimativa mais

robusta será possível, conta, quando essas regiões forem incluídas.

O pesquisador lembra, porém, que o levantamento traz importantes indicações de espécies que podem ser foco de estudos de autoecologia, em que se analisa como interagem com outras espécies e o ambiente.“Isso sem contar estimativas de armazenamento de carbono dessas árvores, informação essencial para os cálculos de emissão e captura dos gases de efeito estufa responsáveis pelas mudanças climáticas”, explica.

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Segundo Simon Lewis, professor da University College of London e um dos coordenadores do estudo, focar em algumas centenas de árvores comuns, em vez dos milhares de espécies sobre as quais não se conhece quase nada, pode possibilitar novas maneiras de entender as florestas tropicais.

“Isso não quer dizer renegar a importância das espécies raras, elas precisam de atenção especial para serem protegidas. Porém, ganhos rápidos e importantes em conhecimento devem vir das pesquisas sobre as espécies mais comuns”, disse o pesquisador em um informe à imprensa.

Coordenado por pesquisadores da universidade britânica, o trabalho tem 356 autores. Além de Luize, participaram pelo Brasil cientistas do Inpa, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Universidade de São Paulo (USP) e Unicamp, além de universidades e institutos de pesquisa federais e estaduais em Estados amazônicos e em outras regiões do Brasil.

(*) Agência FAPESP <<

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acheartes
Parapará (Jacaranda copaia), única espécie de jacarandá amplamente distribuída na Amazônia
Matamatá (Eschweilera coriacea), com casca grossa e que pode chegar a 35 metros de altura

Relógios biológicos na natureza

Muito do que sabemos sobre os ritmos circadianos das plantas é resultado de experimentos de laboratório onde fatores como luz e temperatura podem ser rigorosamente controlados

Sabe-se menos sobre como esses mecanismos biológicos de cronometragem operam no mundo natural mais imprevisível, onde evoluíram para alinhar os seres vivos aos ciclos diários e sazonais.

Um estudo colaborativo pioneiro entre pesquisadores do Reino Unido e do Japão ajudou a restabelecer o equilíbrio com uma série de experimentos de campo inovadores que mostram como as plantas combinam sinais de relógio com sinais ambientais sob condições naturalmente flutuantes.

Esta equipe de pesquisa do John Innes Center, da Universidade de Kyoto, e do Sainsbury Laboratory, de Cambridge, produziu modelos estatísticos baseados nesses estudos de campo que podem nos ajudar a prever como as plantas, entre elas as principais culturas, podem responder às temperaturas futuras.

As bactérias constituem mais de 10% de todos os seres vivos, mas até recentemente tínhamos pouca consciência de que, assim como os humanos, as bactérias do solo têm relógios internos que sincronizam suas atividades com os ciclos de 24 horas do dia e da noite

As plantas combinam sinais de relógio com sinais ambientais sob condições naturalmente flutuantes
Texto *John Innes Centre Fotos John Innes Centre , Hiroshi Kudoh / Universidade de Kyoto

( A ) Arquitetura potencial de uma via de transdução de sinal subjacente à sinalização mediada por SIG5 para cloroplastos, com entradas ambientais ocorrendo em várias posições. t1 e t2 representam o tempo necessário para a transdução de sinal entre cada componente da via. ( B ) Uma fotografia do sítio do rio Omoide-gawa, que tem populações naturais de A. halleri . A maioria das plantas no nível do solo nas margens rochosas do rio são A. halleri . ( C e D ) Exemplos de plantas de A. halleri em estágio de roseta crescendo sob ( C ) condições de sol e ( D ) sombra. Todas as fotografias foram tiradas durante a temporada de amostragem de setembro de 2015

“Nossa pesquisa destaca o valor da colaboração internacional no progresso científico interdisciplinar”, disse o autor sênior Professor Antony Dodd, líder de grupo no John Innes Center. “É fascinante ver como os processos que identificamos no laboratório também funcionam para influenciar plantas em condições naturais”.

O professor Hiroshi Kudoh da Universidade de Kyoto disse: “Qualquer sistema vivo evoluiu no contexto de seu habitat natural. Há muito trabalho pela frente para avaliar a função dos sistemas genéticos sob condições naturais. Este estudo foi projetado como um dos primórdios de tal esforço”.

Um estudo anterior do grupo do Professor Dodd identificou um caminho genético sob o controle do relógio biológico que opera para proteger plantas fotossintetizantes de danos celulares em condições de frio intenso. No presente estudo, “Integração de sinais circadia-

nos e ambientais em uma população natural de Arabidopsis”, que aparece na PNAS, a equipe de pesquisa se propôs a identificar esse mesmo mecanismo na natureza, com base em um forte conjunto de pesquisas “in natura” lideradas pelo Professor Hiroshi Kudoh.

Em dois estudos de campo realizados nos equinócios de março e setembro,

eles analisaram uma população natural de plantas Arabidopsis halleri em um local de campo rural no Japão.

Eles monitoraram como a expressão genética nas plantas mudou ao longo de ciclos de 24 horas conforme a luz e a temperatura variavam.

Os experimentos envolveram a extração de RNA de plantas a cada duas horas, o congelamento dessas amostras e o seu retorno ao laboratório para análise, para que pudessem monitorar os níveis de expressão genética nos tecidos.

A equipe também construiu equipamentos que permitiram que eles manipulassem as temperaturas ao redor das plantas. Isso permitiu que eles recapitulassem as condições que eles produziram no laboratório em seu estudo anterior.As plantas são altamente sensíveis à luz vermelha e azul; então, para evitar influenciar os resultados experimentais, os pesquisadores usaram filtros verdes sobre suas lanternas de cabeça, o que

Uma descoberta feita inicialmente em plantas inspirou uma compreensão importante sobre o mecanismo pelo qual o parasita da malária pode infectar humanos e animais
Integração de sinais circadianos e ambientais em uma população natural de A. halleri

efetivamente significava que elas ficavam invisíveis para as plantas durante as visitas noturnas.“É surpreendente como é difícil identificar plantas verdes com uma lanterna de cabeça verde no meio da noite, sob chuva torrencial”, comentou o professor Dodd.

Usando as informações coletadas das amostras, os pesquisadores observaram padrões na expressão de genes na via genética descoberta anteriormente, que integra informações do relógio circadiano da planta com sinais de luz e temperatura. Os dados coletados mostraram que as plantas em populações selvagens apresentaram a mesma sensibilidade às condições frias e ao amanhecer observadas anteriormente em experimentos de laboratório.Com base nessas informações, a equipe desenvolveu modelos estatísticos que preveem com precisão como a atividade de expressão genética sob o controle do relógio circadiano responderá aos sinais ambientais ao longo de um dia na natureza. “Acreditamos que esta seja a primeira vez que alguém modelou um caminho completo de sinalização do relógio circadiano em plantas que crescem ao ar livre”, disse o professor Dodd.

“Se pudermos produzir modelos capazes de prever com precisão a expressão genética em relação às condições ambientais, então poderá ser possível criar plantas capazes de se adaptar às condições climáticas futuras.”

O Dr. Haruki Nishio da Universidade de Shiga, primeiro autor conjunto do estudo, disse: “A flexibilidade da modelagem de séries temporais bayesianas nos

permitiu desembaraçar a integração de sinais complexos em ambientes naturais. Essa abordagem provou ser particularmente eficaz para estudos conduzidos em cenários ambientais complexos”.Este estudo examinou as respostas das plantas no nível da expressão genética.

O próximo estágio desta pesquisa é aplicar os modelos estatísticos produzidos neste estudo a funções da fisiologia vegetal, como a taxa de fotossíntese ou adaptação à temperatura.

A Dra. Dora Cano-Ramirez, pesquisadora do relógio circadiano agora no Sainsbury Laboratory Cambridge University e primeira autora conjunta da pesquisa, disse: “O relógio circadiano regula muitos processos-chave das plantas, conforme demonstrado em estudos em ambientes de laboratório. No entanto, não sabíamos até que ponto esses processos se traduzem em condições de campo até agora.”

“Entender como os processos regulados circadianamente estão alinhados com um ambiente flutuante por meio da modelagem dessa via de sinalização pode ser útil para prever as respostas das plantas em um clima cada vez mais imprevisível”.

PLAZA PÃES E DOCES

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Generalíssimo)

Nós identificamos um novo processo que ajuda as plantas a tolerar o frio. Ele é controlado pelo relógio biológico das plantas, e achamos que pode ser especialmente importante em manhãs frias e brilhantes”, diz o professor Antony Dodd, um líder de grupo no John Innes Centre
O professor Hirohi Kudoh da Universidade de Kyoto disse: “Qualquer sistema vivo evoluiu no contexto de seu habitat natural”

Ação conjunta na COP29 e COP16 é vital para ação urgente em prol do clima e da natureza

O Quadro Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal e o Acordo de Paris necessitam de um programa de trabalho conjunto para o clima, a natureza e as pessoas

Líderes mundiais devem aproveitar uma janela de oportunidade crucial para forjar uma abordagem conjunta muito necessária para lidar com as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade, dizem cientistas da ZSL e da York University. Sem isso, o trabalho para lidar com qualquer uma das crises pode inadvertidamente prejudicar o progresso da outra. Um artigo recentíssimo da instituição de caridade internacional de conservação ZSL e pesquisadores da

Cinco objetivos de um programa de trabalho conjunto para clima, natureza e pessoas respondendo a cinco áreas de lacuna de implementação

Nesta figura acima, IPLCs significa Povos Indígenas e Comunidades Locais; NDCs significa Contribuições Nacionalmente Determinadas; NBSAPs significa Estratégia Nacional de Biodiversidade e Planos de Ação; IPBES significa Plataforma Intergovernamental de Ciência e Política sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos; e IPCC significa Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas

Universidade de York, em Toronto, intitulado “O Quadro de Biodiversidade Global de Kunming-Montreal e o Acordo de Paris precisam de um programa de trabalho conjunto para o clima, a natureza e as pessoas” conceitua como um programa de trabalho conjunto entre a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) e a Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CDB) poderia ser estabelecido. Destacando as questões que o programa conjunto deve abordar e recomendações para uma implementação bem-sucedida, o documento argumenta que tal ferramenta política unificada é essencial para cumprir os compromissos internacionais sob o Acordo de Paris e o Quadro Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal.

A professora Nathalie Pettorelli, que há muito tempo vem pedindo soluções unidas para enfrentar as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade , é coautora do artigo e pesquisadora do Instituto de Zoologia do ZSL e disse: “Precisamos urgentemente de uma abordagem global que aborde as crises da natureza e do clima

É preciso um programa de trabalho conjunto para o clima, a natureza e as pessoas
Texto *Universidade de York Fotos Journal of Applied Ecology, Sunflower2014 do Pixabay, Universidade de York, Unsplash/CC0 Public Domain

Nesta figura, UNFCCC significa United Nations Framework Convention on Climate Change; CBD significa Convention on Biological Diversity; GBF significa Global Biodiversity Framework; SBI significa Subsidiary Body for Implementation; SBSTA significa Subsidiary Body for Scientific and Technological Advice da UNFCCC; e SBSTTA significa Subsidiary Body on Scientific, Technical and Technological Advice da CBD

em conjunto, porque elas estão intrinsecamente conectadas. Publicado no Journal of Applied Ecology

“A UNFCCC e a CDB são plataformas incríveis para fornecer evidências e orientar o caminho através das mudanças que precisamos, mas níveis mais altos de integração entre as agendas de biodiversidade e mudanças climáticas são necessários para preencher lacunas de implementação.

“A próxima Conferência das Partes da UNFCCC e da CDB apresenta uma janela política clara para as duas convenções introduzirem uma estrutura de governança

formal que reúna ideias, pessoas, organizações e processos necessários para unir os pontos sobre como estabilizar nosso clima e recuperar nossa natureza.”

Líderes mundiais se reunirão ainda este ano para duas convenções globais para abordar separadamente as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade. Em outubro, a CDB se reunirá na Colômbia para a 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP16). Uma semana após seu encerramento em novembro, a UNFCCC se reunirá no Azerbaijão para a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29).

Nathalie acrescentou: “Com as agendas políticas intimamente relacionadas das próximas COPs da UNFCCC e da CDB, os negociadores têm uma oportunidade importante de tomar medidas coordenadas, ousadas e transformadoras para oferecer uma abordagem nova, mais integrada e coerente para lidar com as crises interligadas da natureza e do clima.“A urgência é tanta que ambas as convenções precisam trabalhar juntas agora e aproveitar as muitas sinergias potenciais que destacamos entre as políticas de mudança climática e biodiversidade para mudar o curso da humanidade em direção a um futuro sustentável”.

Princípios de governança do Programa Conjunto para Clima, Natureza e Pessoas
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Representantes governamentais na COP16 serão encarregados de avaliar o estado da implementação do Quadro Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal, adotado em 2022, delineando um caminho para a humanidade viver em harmonia com a natureza até 2050, com metas que incluem deter e reverter a perda de biodiversidade até 2030.

As discussões durante a COP29 serão essenciais no progresso em direção ao importante tratado internacional para limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, conhecido como Acordo de Paris.

As mudanças climáticas e a perda de biodiversidade estão inerentemente interligadas ; condições que mudam rapidamente causam a perda de espécies e a subsequente degradação de ecossistemas em todo o mundo. No entanto, ecossistemas saudáveis e funcionais são absolutamente essenciais para enfrentar as mudanças climáticas e mitigar seus impactos.

A professora Idil Boran, coautora e pesquisadora da Faculdade de Artes Liberais e Estudos Profissionais da York University, em Toronto, disse: “O mundo está atualmente em uma encru-

zilhada. Líderes mundiais assinaram tratados internacionais que os comprometem a tomar medidas para lidar com essas duas crises — mas atualmente há uma lacuna enorme nas ferramentas disponíveis para garantir que essa ação seja unificada.

“Precisamos de um programa que preencha essas lacunas, identifique áreas onde as ações climáticas podem prejudicar a biodiversidade, forneça recomendações claras e desenvolva métodos para monitorar o progresso em metas compartilhadas.

“Sem isso, corremos o risco de tomar medidas para enfrentar uma crise, criando grandes retrocessos para a outra. Por exemplo, a substituição de pastagens naturais por florestas pode ajudar a capturar e armazenar dióxido de carbono que aquece o planeta, mas isso acontece a um custo dos ecossistemas e da vida selvagem que antes usavam a terra”.

Soluções baseadas na natureza (NbS) implementadas corretamente — sistemas naturais que ajudam a atingir objetivos sociais — enfrentam as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade simultaneamente, ao mesmo tempo em que trazem bene -

Áreas protegidas (APs) atuais, áreas-chave de biodiversidade (KBAs) e prioridades de conservação adicionais nos cenários global e nacional para atingir as metas de conservação
As áreas protegidas desempenham um papel essencial na conservação da biodiversidade e das contribuições da natureza para as pessoas (NCPs) globalmente

fícios às pessoas. Por exemplo, a restauração de manguezais não só ajuda no armazenamento de carbono, mas também protege os lares de espécies como os tigres de Bengala ameaçados de extinção e a cacatua filipina criticamente ameaçada de extinção, e fornece alimentos e recursos para as comunidades locais. O documento também ressalta a necessidade vital de realocação de recursos para lidar com os desequilíbrios nos fundos e no apoio disponíveis para ações de enfrentamento das mudanças climáticas em comparação com a perda de biodiversidade.Nathalie acrescentou: “Há uma necessidade maior de que os líderes mundiais garantam que estão colocando a natureza no centro de suas tomadas de decisão. Ecossistemas funcionais não são importantes apenas para lidar com as rápidas mudanças climáticas — perdê-los impacta todos os aspectos de nossas vidas, da segurança alimentar ao acesso à água limpa. Precisamos que isso seja reconhecido e que a conservação receba os recursos necessários para que seja parte da solução para lidar com as mudanças climáticas e defender o bem-estar humano”.

Conclusões

O mundo está em uma encruzilhada, onde mudanças rápidas em paisagens, economias e modos de vida são necessárias para garantir um futuro habitável para todos. As crises climáticas, naturais e de saúde que enfrentamos estão interligadas e, portanto, não podem ser abordadas com sucesso separadamente. A UNFCCC e a CDB são plataformas incríveis para fornecer evidências e orientar o caminho através das mudanças de que precisamos, mas níveis mais altos de integração entre as agendas de biodiversidade e mudanças climáticas são necessários

Porcentagem de APs atuais, KBAs desprotegidas, prioridades de conservação adicionais e áreas que não requerem atenção de conservação para que os países atinjam as metas de conservação

para preencher a lacuna de implementação entre o GBF e o Acordo de Paris. Um programa conjunto é necessário para formalizar e colocar em ação a visão estabelecida na declaração conjunta da COP28 sobre Natureza, Clima e Pessoas, e a subsequente Declaração de Intenções pelos secretariados da UNFCCC e da CDB.

É certo que há outras convenções da ONU que realizam atividades relevantes para as mudanças climáticas e a conservação da biodiversidade, como a Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas e a Convenção da ONU para

®

Combater a Desertificação, mas essas convenções atualmente carecem de planos de ação abrangentes que correspondam ao nível de compromissos e detalhes encontrados no Acordo de Paris e no GBF. Por causa disso, as lacunas de implementação entre essas convenções e o GBF ou o Acordo de Paris não são claras.

Ao estabelecer o programa conjunto como uma iniciativa com prazo determinado, mas renovável, há, no entanto, espaço para que essas convenções contribuam para o programa de trabalho em uma data posterior.

Converse com sua família e seja um doador. doeorgaos

Um dia, a sua família pode ser doadora de órgãos ou precisar de um doador. E conversar sobre o tema é a melhor maneira de quebrar barreiras, vencer preconceitos e conhecer o desejo de cada um.

A família Bona aceitou conversar com os profissionais de saúde sobre a Doação de Órgãos.

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