Aracaju Magazine 137

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ANO XV - Nº 137 - 2010/11 - R$ 6,00

aracaju

MAGAZINE

História

Ferrovias em Sergipe Posse

Turismo

Réveillon na Orla

Marcelo Déda agenteviaja.com O sucesso assume 2º mandato Conheça Sergipe se repete



S U M Á R I O

16 7 Panorama - Por Mel Almeida e Hugo Julião 16 Posse do governador Marcelo Déda 20 Por Aí - Por Marcelle Fonseca 22 Aracaju Magazine Indica - para ler 24 Aracaju Magazine Indica - para ouvir 26 Aracaju Magazine Indica - nas locadoras 28 Turismo - Sergipe é uma grande viagem 32 História - Ferrovias em Sergipe

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40 Sebrae - Prêmio Mulher de Negócios 42 Negócios - Yázigi avança ainda mais 46 Evento - Réveillon na Orla 50 Evento - Réveillon Com Amor 56 Destaque - 2º Prêmio Setransp de Jornalismo 60 TB - Gente 62 Ensaio - Camilla Guimarães Militão 66 Evento - Uma joia de noite 69 Evento - Casamento Kívia e Marcos Serra 70 Evento - Casamento de David e Rachel 72 Moda Ela 73 Moda Ele 74 RG

Capa

Camilla Guimarães Militão Foto: Studio Osmar

76 Perfil - Sheila Vidal 78 Crônica - Adalberto Goulart 80 Gastronomia - Rodrigo Gama Goulart aracaju MAGAZINE

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editorial

V

amos começar falando de beleza e poesia, pois, como dizia Vinícius de Moraes, no poema Receita de Mulher, “as muito feias que me perdoem, mas beleza é fundamental”. Por isto, apresentamos na capa desta edição uma morena cheia de graça, Camilla Guimarães Militão. Ela também está nas páginas da revista, em um lindo ensaio, cuja produção envolveu Thomaz Silva, a Maison Cherry e as lentes do talentoso Osmar Matos.

Publisher Hugo Julião hugojuliao@uol.com.br

Seguindo a trilha da poesia, o jornalista Amâncio Cardoso conta, em verso e prosa, a história das Ferrovias em Sergipe. Com direito ao relato da passagem do presidente Getúlio Vargas pela estação ferroviária de Aracaju, em 1933, durante a campanha para a presidência. Eleito para o segundo mandato, o governador Marcelo Déda, juntamente com o vice-governador, Jackson Barreto, foi empossado na Assembleia Legislativa. Depois, como não podia deixar de ser, discursou da sacada do Palácio-Museu Olímpio Campos. A ARACAJU Magazine registrou para você. Seguindo pela movimentada Aracaju, destes novos tempos, apresentamos a cobertura de eventos como a festa do Réveillon na Orla, organizada pela prefeitura de Aracaju, e o Réveillon Com Amor, festa que ficou para a história das viradas de fim de ano. No campo da valorização profissional, registramos as iniciativas do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp), que realizou a 2ª edição do Prêmio Setransp de Jornalismo; e do Sebrae – SE que, com o objetivo de valorizar o empreendedorismo de sergipanas, anunciou as vencedoras do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios Ciclo 2010. A empresária Sheila Vidal, mulher guerreira, sempre inovando, está em Perfil. Ela também lançou, em sua loja Sheila Vidal Semi Joias, uma linha de óculos escuros para o verão 2011. Um luxo de modernidade e elegância. Temos ainda as nossas dicas. A começar pela receita saborosa do jovem chef Rodrigo Gama Goulart, do restaurante Chateau Blanc: uma saladinha Crôutons. Seguimos com as páginas de Aracaju Indica para ler, ouvir e o que buscar nas locadoras. E vamos Por Ai, com a plugada sergipana Marcelle Fonseca, que estreia nova seção, com dicas de lugares badalados em São Paulo, ou, então, como relata a crônica do psicanalista Adalberto Goulart, vamos andar de táxi por Salvador. Viajar é bom demais. E por Sergipe, você já viajou? Agora, você tem um parceiro que vai lhe ajudar, assim como aos turistas de outros estados, a conhecer o que é que a nossa terra tem: o site agenteviaja.com. Conheça. O importante é não parar, deixar a vida fluir neste bom e poderoso ano que se inicia e que seja feliz para todos nós. Boa leitura.

Hugo Julião hugojuliao@uol.com.br

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Diretores Hugo Julião Mel Almeida

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Publisher Hugo Julião Editora-Chefe Thaïs Bezerra Editor Theo Alves Comercial Mel Almeida Produção Juliano Azuma Marcel Azuma Diretor de Arte Marcos Ribas Fotógrafo Alexandre Ribas Revisão Juliano Azuma Colaboradores Adalberto Goulart, Allan Renato, Álvaro Villela, Amâncio Cardoso, Anderson Adler, Benjamin Teixeira, Carlos França, Cláudio Nunes, Francisco Carlos, Ilma Fontes, Jaime Santana Neto, Lindolfo Amaral, Lineu Lins, Lúcio Telles, Luís Eduardo Costa, Marco Cavalcanti, Rodrigo Gama Goulart, Rosângela Dória, Tanit Bezerra Diretor de Relações Institucionais Diego da Costa Administração Alcenira Andrade Barreto Cristina Souza Arruda Impressão Gráfica Santa Marta Jornalista Responsável Thaïs Bezerra - DRT-SE 364. Esta edição da revista ARACAJU Magazine é uma publicação da Cultura Editora e Gráfica Ltda-ME, CNPJ 01.101.741/0001-21, com sede à rua B, 37, Jardim Mar Azul, Farolândia, escritório comercial à rua Capitão Benedito Teófilo Otoni, 477, bairro 13 de julho, Aracaju/ SE, e da Imagens Publicidade e Produções Ltda, CNPJ 08.533.141/0001-81, com sede à rua Dep. Carlos Correia, 402, sala 105, bairro Siqueira Campos, Aracaju/SE. Distribuição através de assinaturas e em bancas de Aracaju, Salvador e Brasília. Sugestões e cartas para a redação, enviar para endereço, fax ou e-mail acima. Não nos responsabilizamos por conceitos emitidos em artigos assinados. Nov/Dez/Jan. Tiragem: 12.000 exemplares ISSN 1517-9036




Foto: Wellington Barreto

Um sonho de décadas

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inauguração, em dezembro, da rodovia Vaca Serrada/Niterói (SE-179), com 32 km de extensão, atende a uma antiga reivindicação da população do Alto Sertão sergipano. Um sonho de décadas, que foi concretizado. O custo da implantação, incluindo pavimentação e sinalização, totalizou R$ 17,6 milhões. Trata-se de uma importante via de escoamento da produção agrícola da região. No povoado Niterói, uma balsa realiza a travessia para o município alagoano de Pão de Açúcar. O governador Marcelo Déda ressaltou a importância da obra para a região. “Esta é uma das obras mais prometidas da história política de Sergipe. Há quase 50 anos que diversos governantes prometeram e não realizaram essa rodovia.” Esta é segunda estrada que o Governo do Estado pavimenta em Porto da Folha. Em janeiro de

2010, foi inaugurada a rodovia que liga a sede do município ao Povoado Ilha do Ouro, com sete quilômetros de extensão. O investimento foi de mais de quatro milhões de reais. Convidado pelo governador, o prefeito de Aracaju, que é natural de Pão de Açúcar, participou da inauguração. Ele relembrou as dificuldades enfrentadas por quem precisava se deslocar de Pão de Açúcar para as cidades sergipanas, quando a estrada apresentava péssimas condições de trafegabilidade. “Era a poeira no verão e lama no inverno. Só para ir de Niterói a Vaca Serrada levava-se mais de uma hora e meia, com muitos buracos e todo o desconforto.”. Já o secretário de Comunicação e Turismo de Pão de Açúcar, Hélio Fialho, que representava o prefeito, disse que era um momento histórico: “Sabemos que grande parte da produção

agrícola desta área é comercializada para Alagoas. Com esta iniciativa corajosa, o progresso que faltava agora chegou para beneficiar toda a região”. Também participaram da solenidade o deputado estadual Mardoqueu Bodano, os prefeitos de Canindé de São Francisco, Orlando Andrade, de Poço Redondo, Frei Enoque Salvador, de Monte Alegre, João Aragão, de Nossa Senhora dos Dores, Aldon Luís, secretários estaduais e municipais, vereadores e outras autoridades.

Descerramento da placa

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Mari Cechinel, gerente de Marketing da Artline

Artline na Alemanha

Equipe Artline visita Orgatec na Alemanha

Sempre buscando oferecer o melhor para os sergipanos, a equipe da Artline esteve na Alemanha para participar da Orgatec/2010, a maior feira mundial de móveis para escritório. O evento reuniu os grandes lançamentos do setor e trouxe soluções criativas para ambientes empresariais. Muitas novidades foram apresentadas e, certamente, as tendências mundiais serão incorporadas ao mobiliário corporativo da Artline.

Almoço com o senador Valadares Muitos jornalistas se encontraram, mais uma vez, no descontraído e tradicional almoço, realizado anualmente no início do ano, na agradável residência do senador Valadares, na Atalaia Nova. Além da saborosa comida, o rega-bofe também foi recheado de muito conversa sobre política.

Senador Valadares, o secretário de Comunicação da Prefeitura de Aracaju, Marcos Cardoso, e sua esposa, Nadia Maria

O poeta Araripe Coutinho também marcou presença Gilvan Manoel, Diógenes Brayner, Hugo Julião, Mel Almeida, Nadia Maria, Marcos Cardoso, Rísia Rodrigues e Adiberto Souza

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Café Del Mar aterrissa em Aracaju Definitivamente, Aracaju entrou para o circuito mundial da música eletrônica. No próximo dia 11 de fevereiro, por exemplo, a capital sergipana vai receber o Café Del Mar, conhecido pelo seu requinte e qualidade. O evento, que terá como cenário o bar Parati, traz os DJs Hector Lopez, Deep Josh, Miss Klaus e os sergipanos Philipe Carneiro e 2HOT. Quem traz o Café Del Mar para Aracaju é a Open Eventos.

Nova classificação hoteleira

DJ Hector Lopez

Há um novo regulamento para avaliação e classificação do setor hoteleiro no Brasil. A responsabilidade da implantação será do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). O sistema de classificação foi construído após a análise de experiências em 24 países, além da participação de empresários, acadêmicos e da sociedade civil, inclusive no período de consulta pública. O objetivo é auxiliar os turistas nas suas escolhas. A adesão, por parte dos estabelecimentos, é voluntária. A nova classificação traz novidades na tipologia, dividida em sete categorias: hotel, hotel fazenda, hotel-histórico, pousadas, flats, resorts e cama e café (hospedagem domiciliar). A identificação será por estrelas, de uma a cinco, e deverá atender a itens obrigatórios e eletivos (flexíveis). Este sistema foi extinto em 1997. Agora, ele será aplicado inclusive às pousadas. Hoje, no Brasil, existem cerca de 15 mil meios de hospedagem, dos quais apenas sete mil são cadastrados. Edifício Sede do Inmetro, bairro do Rio Comprido, no Rio de Janeiro (RJ)

Vaqueiros e aboiadores A 1ª Cavalgada e Encontro de Aboiadores de Frei Paulo, realizada no povoado de Alagadiço, em novembro, reuniu vaqueiros e aboiadores de todo o estado. O evento foi idealizado e organizado pelos irmãos Edvaldo Barreto, mais conhecido como Negão, e Eduardo. O evento começou às cinco da manhã, com uma salva de fogos. Uma grande cavalgada percorreu as ruas do povoado e, no fim da tarde, todos se reuniram na praça principal para assistirem à disputa entre os aboiadores. Depois da premiação, teve muita música, com shows que foram até de madrugada. Um sucesso!

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Negão recebe o reconhecimento da comunidade pela organização do evento. O troféu foi entregue pelo empresário Vladimir Soares


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Foto: César de Oliveira

Cordel Encantado

Pôr do Sol na Rota do Sertão

Sergipe será locação para as gravações da próxima novela das seis da Rede Globo, chamada Cordel Encantado, com a participação dos atores Cauã Reymond, Bianca Bin, Carmo Dalla Vechia, Bruno Gagliasso, Sheron Menezes, Nathália Dill, dentre outros. As locações serão na região de Canindé do São Francisco. Antes, na fase inicial, as gravações terão como cenários um castelo do Vale do Loire, na França. Há poucas informações sobre o roteiro, mas, com certeza, o Cangaço estará presente. Esta vitória foi o resultado de um longo processo, iniciado durante a realização do Congresso da ABAV/2010, no Rio de Janeiro, por Caroline Portugal e José Roberto, respectivamente direto-

ra de marketing e presidente da Emsetur. Depois, houve também o envolvimento da Prefeitura de Canindé do São Francisco, através da secretária de Turismo, Silvinha Oliveira. As gravações devem começar em março e a estréia está prevista para abril. É uma grande conquista para o turismo sergipano. Afinal, novela é um dos principais meios utilizados para ações de merchandising no Brasil. Por causa de sua grande audiência, alavanca qualquer produto, desde que ele tenha substância. A propósito: todos os agentes envolvidos com o setor turístico do estado, públicos e privados, têm que estar atentos e preparados para os resultados que virão, por conta dessa grande exposição de uma das mais belas regiões de Sergipe.

O Boticário Novas fragrâncias da linha Acqua Com a chegada do verão, nada melhor do que sair do banho e garantir a sensação de frescor por mais tempo. Foi pensando nisso que o Boticário lançou duas novas fragrâncias da linha Acqua: Musk e Frescor das Folhas. As novidades também ganham versão em sabonete, em edição limitada. Acqua Musk é uma fragrância confortável, que une a suavidade de

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notas florais com a delicadeza de sofisticadas notas de musk. Já Acqua Frescor das Folhas é vibrante e energética, trazendo todo o frescor natural das folhas manjericão, cipreste, alecrim e patchouli, encorpadas com floral fresco e notas amadeiradas de fundo. A partir de agora, a linha será composta por 13 fragrâncias, que permitem várias aplicações ao longo do dia e são uma ótima alternativa para toda a família.


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Autoestima nas nuvens

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las podem não ser celebridades quando entram no estúdio de Ana Ribas. Porém, depois de cliques personalizados, para um ensaio especial, suas fotos podem ir até para capa de revista. Esta é a especialidade do estúdio: fotografar mulheres comuns, com suas qualidades e defeitos, e deixá-las incrivelmente sensuais. Para quê? Para elas mesmas, para presentear a pessoa amada, para marcar presença na sala de suas casas... O motivo não importa. O que vale mesmo é entrar na brincadeira e sair de lá com a autoestima nas nuvens. Em sua imensa maioria, elas fazem as fotos para presentear os maridos ou namorados, geralmente em dias especiais, como casamento ou datas comemorativas. Outras fazem para guardar de lembrança, como algo especial, que vai durar para sempre. Quer tentar? Entre em contato pelo fone: 9976-7431, pelo Orkut: anny.ribaz@bol.com.br ou pelo MSN: annyribaz@hotmail.com.

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posse

Marcelo Déda

Reeleito, o governador toma posse para exercer o seu segundo mandato

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o dia 1º de janeiro, no plenário da Assembleia Legislativa, o governador Marcelo Déda, eleito para um segundo mandato, foi empossado pela presidente da Casa, deputada Angélica Guimarães, juntamente com o vice-governador, Jackson Barreto. Segundo o governador “a única razão de um político que tem

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uma referência ideológica concorrer a uma reeleição, é a vontade de fazer melhor, no segundo governo, do que fez no primeiro. Se não houver essa vontade e esse desejo, a reeleição fica sendo apenas um ato de vaidade. E não é isso que eu vejo na política. A política não é um instrumento para massagear

o ego, é uma ferramenta para fazer bem ao povo”. Já o vice-governador realçou o compromisso de fazer do seu mandato a continuidade de seu trabalho em favor dos mais pobres: “Esse é o meu grande projeto: cuidar dos mais carentes.” O governador também enfatizou a complexidade e as dificuldades,


Fotos: Marco Vieira / ASN

de acordo com ele, inexoráveis, de se produzir mudanças na qualidade da gestão, nas práticas administrativas e no conteúdo das políticas públicas a serem executadas. “Não fez parte do meu programa construir um novo Éden, transformando o estado num paraíso na Terra. O compromisso mudancista que trouxe ao governo, se sustentou num programa racional, comprometido com inclusão pelo Direito, pela renda e lastreado no planejamento participativo”. Ele citou, como parte dos resultados alcançados com este processo, a recuperação da regularidade fiscal do Estado e da saúde financeira do Banese; o pagamento do piso nacional do magistério; e os investimentos em Segurança Pública, que alcançaram volumes jamais vistos em Sergipe. Além disso, ele relacionou as áreas de Saúde, Educação, Segurança e Desenvolvimento Social como prioritárias: “Sem prejuízo de aumentar os investimentos nas outras áreas, melhorar a qualidade e universalizar o acesso às políticas sociais, será uma obsessão do meu novo governo”, observou. Na área de saúde ele citou a

Assinando o termo de posse

Ao lado da presidente da Assembleia, Angélica Guimarães, e do vice-governador, Jackson Barreto

construção, reforma e ampliação de catorze hospitais, com investimentos de 300 milhões de reais nesta nova rede; a criação das fundações, a fim de se ter um novo referencial de gestão; e a institucionalização das relações com os gestores municipais, que ajudou a consolidar a estrutura do SUS no

Com o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira

estado. Ele afirmou que, assim que for plenamente implantada, a rede hospitalar vai reduzir a superlotação do Huse e aumentar a resolutividade das unidades do interior. Na Segurança, o objetivo é reduzir os indicadores de violência. Para isso, continuará investindo em tecnologia, armas e equipamentos,

Durante a execução do Hino Nacional

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posse

em concursos para ampliar o contingente das polícias civil e militar, fortalecendo suas presenças no interior, e na polícia técnica. A qualidade é a meta na Educação. Isto deverá ser feito através da introdução de mudanças pedagógicas e de gestão, visando recuperar o prestígio do ensino público estadual. Além disso, outro objetivo será a expansão e consolidação da rede estadual de ensino profissionalizante: “Nossa meta é termos, em 2014, treze escolas técnicas estaduais em funcionamento, na capital e no interior de Sergipe”. Na área Social, a ampliação do programa Mão Amiga e a expansão das parcerias com Governo Federal, em programas como o de aquisição de alimentos e o Bolsa Família, serão os carros-chefe. Familiares, amigos e autoridades de diversas instituições prestigiaram a solenidade de posse do governador. Entre eles estavam a primeira-dama do Estado, Eliane

Na sacada do Palácio-Museu Olimpio Campos, com o vice-governador, Jackson Barreto, e a primeira-dama, Eliane Aquino

Com o filho Mateus

Aquino; o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira; o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Luiz Mendonça; o presidente do Ministério Público do Estado, Orlando Rochadel; o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Reinaldo Moura; o vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Cezário Siqueira Neto; além de vários deputados estaduais, secretários de Estado, vereadores e prefeitos de municípios do interior sergipano.

A missa realizada na Catedral Metropolitana reuniu personalidades de todas as áreas

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Dom José Palmeira Lessa



POR AI evento

partir desta edição, nossos amigos/colaboradores vão sugerir o que fazer e aonde ir em diversos lugares do globo. Para estrear esta recém-nascida seção, Marcelle Fonseca, sergipana que há cinco anos mora em São Paulo, nos indicou alguns dos lugares que mais freqüenta na capital paulista. Vai pras bandas de lá?! Leva a Aracaju Magazine em sua bagagem de mão que você não vai se arrepender!

Galeria Vermelho A Galeria Vermelho é um lugar que faz bem aos olhos. Gosto do ar despretensioso das exposições de artistas consagrados, dos novos e do público que faz jus ao ambiente. Uma visita ao local é, no mínimo, prazerosa e sempre muito enriquecedora. Além disso, rende mesa boa no Restaurante Sal, que também fica por ali. Serviço: Rua Minas Gerais, 350 - Consolação Telefone: 11 3138-1520 www.galeriavermelho.com.br

Se o seu último desejo for sentar-se, aproveite o ânimo e corra até o Bar Sem Nome. Lá você vai presenciar noites históricas! O Bar tem identidade e público cativo, combo certo pra uma balada criativa e de sucesso. Serviço: Rua Álvaro Anes, 97 - Pinheiros www.sitedobar.com aracaju MAGAZINE

Para bons drinks, comidas e companhias, meu hot spot em São Paulo é o Lorena 1989. A obrigação é curtir a sua mesa amiga, a música, o staff, o prato do dia... A dificuldade é levantar da mesa e ir embora. Serviço: Rua Alameda Lorena, 1989 - Jardins Telefone: 11 3081-2966 www.lorena1989.com.br

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A Praça do Pôr do Sol é o meu lugar de paz e guerra. Corro para conseguir acompanhar o sol se pondo em película e iluminação sépia e vou embora satisfeita. Serviço: Rua Harmonia, 10 - Pinheiros Telefone: 11 8218-9185



evento

ARACAJU MAGAZINE e

indicam para ler...

A revolta de Atlas - Ayn Rand Tradução: Paulo Henrique Britto

Na mitologia grega, o titã Atlas recebe de Zeus o castigo eterno de carregar nos ombros o peso dos céus. Neste romance de Ayn Rand, os pensadores, os inovadores e os indivíduos criativos suportam o peso de um mundo decadente enquanto são explorados por parasitas que não reconhecem o valor do trabalho e da produtividade e que se valem da corrupção, da mediocridade e da burocracia para impedir o progresso individual e da sociedade. Mas até quando eles vão aguentar? A revolta de Atlas está dividido em 3 volumes de 352, 384 e 496 páginas.

O que se passa na cabeça dos cachorros Malcolm Gladwell - Tradução: Ivo Korytowski

‘O que se passa na cabeça dos cachorros’ reúne artigos publicados desde 1996 na coluna do autor na revista The New Yorker. No livro, Gladwell investiga as razões por trás de enigmas e mistérios, como por que John Kennedy Jr. perdeu o controle do seu jatinho, como o governo Bush foi induzido a acreditar que Saddam Hussein escondia armas de destruição em massa ou por que é certo que ocorram outros acidentes espaciais graves como o do Challenger. O mexicano César Millan, apresentador do programa de TV ‘O encantador de cães’, é o destaque do artigo que dá nome ao livro. Ele consegue acalmar o mais feroz e agitado animal com um toque das mãos. O que Millan pensa ao fazer isso? Mas a questão que será desvendada vai além - o que o cachorro pensa quando interage com Millan? Além de estudar casos célebres, Gladwell também disseca situações envolvendo pessoas que não são famosas nem poderosas, como as redatoras de comerciais da L’Oréal e da Clairol, que mudaram a história da mulher no século XX, e o investidor que faz fortuna apostando na inevitabilidade do desastre.

A Passagem - Justin Cronin Tradução: Ivanir Calado ‘A Passagem’ é um suspense sobre a luta humana diante de uma catástrofe sem precedentes. Da destruição da sociedade que conhecemos aos esforços de reconstruí-la na nova ordem que se instaura, do confronto entre o bem e o mal ao questionamento interno de cada personagem, pessoas comuns são levadas a feitos extraordinários, enfrentando seus maiores medos em um mundo que recende a morte.

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ARACAJU MAGAZINE indica PARA OUVIR...

Flamingo

Depois de três bem-sucedidos CDs à frente do grupo The Killers, Brandon Flowers estréia sua carreira solo homenageando Las Vegas, sua terra natal, com o efervescente Flamingo. Logo na primeira faixa, intitulada “Welcome to Fabulous Las Vegas”, o músico já deixa claro toda a proposta do álbum. Flowers continua com a pegada tão característica da banda que o lançou, mas flerta com outros ritmos, como o country e o gospel. Destaque para a vibração oitentista da faixa “Was It Something I Said?”.

Muito Pouco

Foram seis anos sem lançar nenhum disco, mas valeu à pena esperar! Moska reaparece com o recheado Muito Pouco, um álbum duplo com nove faixas em cada CD. Em sua nova empreitada, o compositor revela criações guardadas durante o período em que sumiu do mercado fonográfico. Tem música instrumental, pop dançante e baladas românticas. Participaram de Muito Pouco alguns nomes ilustres, como Bajofondo Tango Club, Kevin Johansen, Maria Gadú e Zélia Duncan. Destaque para a faixa “O Tom do Amor”!

Sea of Cowards

O Dead Weather volta esfuziante depois de Horehound, álbum de estreia do grupo liderado pelo músico Jack White. Agora, a gangue está ainda mais enraivada, com guitarras sangrando blues e uma atmosfera pra lá de soturna. Em Sea of Cowards, White deixa um pouco a bateria de lado e ataca nos vocais. Destaque para a faixa de abertura “Blue Blood Blues” e para a esquisitona “Looking at the Invisible Man”.

Marcelo D2 Canta Bezerra da Silva

Marcelo D2 Canta Bezerra da Silva sai cinco anos após a morte do cantor pernambucano. A ideia surgiu ainda no velório do sambista. Apesar de temeroso, já que ele próprio admite não ter o canto como destaque em sua trajetória, D2 resolveu dar a cara a tapa e homenagear seu ídolo. Neste trabalho, sai a figura do DJ e entra um grupo de samba. A produção do disco é assinada pelo experiente Leandro Sapucahy, que também dá uma força nos pandeiros, cuícas, ganzás e otras cositas más. Não espere versões diferentes ou surpresas em relação às músicas originais, D2 apenas pegou toda a obra de Bezerra da Silva e escolheu as faixas por afinidade.

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evento

ARACAJU MAGAZINE indica NAS LOCADORAS...

Nova York, Eu Te Amo

Nova York, Eu Te Amo é o segundo do projeto ‘’Cities Of Love’’ (Cidades do Amor, em tradução livre), que teve início com Paris, Eu te Amo (2006). O filme traz doze histórias de amor, em formatos de curtas-metragens e ambientadas na cidade de Nova York. Cada curta tem direção e roteiro próprio, mas diferentemente da versão francesa do projeto, apresenta uma novidade interessante: o diretor Randy Balsmeyer ficou encarregado de dirigir e escrever cenas de transição, que se encaixam entre um curta e outro.

Caro Francis

Documentário sobre Paulo Francis, que, com sua irreverência, transformou o jornalismo brasileiro. À sua maneira, denunciou todos os dias a impossibilidade de existência de vida inteligente no pensamento dominante, não importa que pensamento fosse dominante no momento. Para seus amigos, porém, Francis foi apenas um ser humano cuja dedicação e generosidade o tornavam especial. Caro Francis é justamente e pequena história de um homem que se tornou público, contada pelo filtro das amizades que cultivou.

Tragam-me a Cabeça de Alfredo Garcia

Com direção de Sam Peckinpah, Tragam-me a Cabeça de Alfredo Garcia narra a história de um homem que engravidou a filha de um poderoso e brutal latifundiário (Emilio Fernandez). O chefão promete uma recompensa de 1 milhão de dólares a quem lhe trouxer sua cabeça. Na busca, dois capangas chegam a Bennie (Warren Oates), que conhece e detesta Garcia por disputar com ele o amor de uma prostituta, Elita (Isela Vega). A partir daí, a trama fica ainda mais interessante, prendendo o espectador com os altos e baixos de um roteiro extremamente audacioso.

400 contra 1

Nos anos 70, um grupo de presos une-se pelos direitos e ideais coletivos. William (Daniel de Oliveira) é um dos protagonistas dessa organização. Sua trajetória é de fundamental importância para compreender os primórdios do contexto da atual violência urbana. Conflitos, fugas, assaltos, uma batalha violenta e uma história de amor fazem parte de sua vida nesse filme eletrizante. Com direção de Caco Souza, o longa ainda traz no elenco os atores Daniela Escobar, Negra Li, Jonathan Azevedo, Jefferson Brasil, Rodrigo Brassoloto, William Jonser e Lui Mendes.

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Foto: Kadydja Albuquerque

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Através do blog, sergipanos e turistas podem conhecer mais sobre as maravilhas da capital sergipana, como a Orla do Pôr-do-Sol

Sergipe é uma grande viagem E a galera do agenteviaja.com mostra por quê

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ergipe ganhou no dia 25 de novembro um novo e criativo espaço na internet: o blog www. agenteviaja.com. Criado pela publicitária Carol Portugal e os jornalistas Kadydja Albuquerque e Rodrigo Rocha, amigos de mais de uma década, o espaço tem conquistado cada vez mais

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leitores graças à leveza, qualidade, credibilidade e diversidade de textos e imagens. Com maior foco em Sergipe, o blog busca apresentar o estado de um modo descontraído e informativo, privilegiando aspectos inexplorados de cada lugar, da cultura e de gente simples

que faz a diferença. “O que nós queremos é mostrar que Sergipe tem, sim, muito a oferecer não só aos sergipanos, mas às pessoas de todo o mundo”, afirma a baiana de nascimento e sergipana por escolha, Carol Portugal. Gente, sabores e pontos de visitação, aqui e no mundo, garan-


Foto: Rodrigo Rocha Foto: Kadydja Albuquerque

Kadydja Albuquerque, Caroline Portugal e Rodrigo Rocha em missão na Ilha do Ouro

Foto: Kadydja Albuquerque

Cultura também é tema no A gente viaja, que traz uma bela galeria com a festa de Lambe-Sujos x Caboclinhos em Laranjeiras

tem a certeza de boas viagens. Nas primeiras postagens há informações sobre locais como a Ilha do Ouro, a 180 km de Aracaju, um perfil com a figura folclórica de dona Nadi, do povoado Mussuca, os doces de Dona Nena, em Nossa Senhora da Glória, e muitos outros assuntos. “Quando pensamos no nome ‘a gente viaja’, quisemos deixar implícito que a viagem não é apenas física no sentido de ir ao local, mas de viajar também pelas histórias de vida, pelas imagens. Nós aprendemos muito a cada viagem e, por isso, queremos dividir isso com as pessoas”, explica Rodrigo Rocha. O blog também dá espaço para que os internautas compartilhem suas experiências e mandem textos e fotos recomendando viagens a lugares aonde tenham ido. “Queremos dialogar e, já na primeira semana, ficamos surpresos com a receptividade e o desejo que as pessoas manifestaram de mostrar suas histórias. O blog não pode ser feito apenas dos nossos relatos. É preciso dar espaço para que todo mundo participe e a troca se esta-

Além de destinos turísticos, o blog traz curiosidades sobre a culinária sergipana

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Foto: Rodrigo Rocha

beleça de verdade”, finaliza Kadydja Albuquerque. Segundo os blogueiros, novos recursos serão incorporados ao blog como um playlist com músicas sergipanas e outras ferramentas de compartilhamento para tornar o espaço cada vez mais funcional. É Sergipe sendo cada vez mais divulgado para o Brasil e o mundo. A gente viaja com eles e aprova essa ideia. Acesse www.agenteviaja. com e siga no twitter@agenteviaja.

Foto: Kadydja Albuquerque

A jornalista Kadydja Albuquerque na travessia do Velho Chico em busca de belas imagens

Umas das primeiras viagens do trio foi para a Ilha do Ouro, um paraíso em pleno sertão sergipano

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Rodrigo Rocha e Caroline Portugal fotografados por Kadydja Albuquerque durante passeio pelo sertão sergipano


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Ferrovias em Sergi

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ipe: Nota Histórica * Por Amâncio Cardoso a segunda metade do século XIX até meados do século XX, o trem foi um dos principais meios de transporte no Brasil. Antes das rodovias asfaltadas, reinava estrada afora potentes e memoráveis locomotivas. Assim, o tempo das ferrovias deixou marcas no imaginário coletivo. Prova disso é o uso do relógio da estação de trem como referência de pontualidade no saber popular; a exemplo da seguinte comparação colhida da boca dos sergipanos e anotada por Carvalho Déda (1898-1968) em precioso trabalho editado em 1967: “Certo como relógio de estrada de ferro”. Os relógios das estações eram geralmente pontuais, e muitos regulavam por eles seus afazeres. Eis ainda outro provérbio popular que alude às ferrovias e também registrado por Carvalho Déda: “O trem apita é na curva”. O sentido dessa expressão é de que precisamos nos prevenir diante de uma situação de iminente perigo ou gravidade. Como indicam os dois adágios, os trens atravessaram o imaginário dos sergipanos. Ademais, acreditava-se que a chegada de linhas férreas nalguma cidadela significava um futuro promissor. Por conta disso, planejou-se trazer ferrovias para

Sergipe no século XIX. Desse modo, desde 1872 que havia um projeto de estrada de ferro de Aracaju a Simão Dias, com um ramal para Capela. E ainda anos depois, em 1881, o experiente engenheiro mato-grossense Francisco Antônio Pimenta Bueno (1836-1888) elaborou relatório sobre os traçados mais convenientes para construção de caminhos de ferro na província, a pedido do Ministério de Obras Públicas, para alavancar nossa economia cujas estradas de terra e precários portos fluviais dificultavam o escoamento da produção. Dessa maneira, a chegada das vias férreas em Sergipe, anos depois, trouxe novas perspectivas a seus moradores e modificou o cotidiano das povoações. Noticiemos,

então, a presença do complexo ferroviário na história sergipana do século XX. Em 1903, o então deputado federal sergipano Rodrigues Dória (1859-1938) apresenta projeto de implantação de estrada de ferro da Bahia até Propriá, com ramal por Simão Dias, pois ele tencionava abranger os vales agropecuários, alegando que a deficiência de escoamento dos gêneros produzidos em Sergipe seria sanada. Dois anos depois, 1905, o governo federal autoriza obras para iniciar o tempo das ferrovias em Sergipe, excluindo porém o ramal de Simão Dias. Houve festa para lançamento dos estudos definitivos ocorrida em Laranjeiras, importante centro econômico e político do estado. A solenidade

Laranjeiras Nnonnonon onon ononnonononon

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foi pomposa, conforme testemunha ocular e pároco da cidade Filadelfo Jônatas de Oliveira (18791972). Os estudos se encerram em 1906, contudo só em 1908 iniciamse as obras do primeiro trecho, entrando pela fronteira da Bahia, seguindo por Tomar do Geru até Aracaju. No entanto, somente em maio de 1913, ele é inaugurado. Já o segundo trecho, entre Aracaju e Rosário, passando por Laranjeiras começa a operar em março de 1914. E o terceiro, de Rosário a Propriá, inaugura-se em agosto de 1915. Todo este percurso foi denominado “Timbó-Propriá”. São cerca de 300 Km de ferrovias compostas, do sul ao norte, por 25 estações: 1º trecho- Tomar do Geru; Itabaianinha; Pedrinhas; Boquim; Riachão; Salgado; Itaporanga; Escurial; Rita Cassete; São Cristóvão; Tebaida; Aracaju. 2º trecho- Socorro; Laranjeiras; Riachuelo; Caitetu; Maruim; Rosário. 3º trecho- Carmo; Japaratuba; Murta; Capela; Japaratubinha; Batinga e Propriá. Todas essas estações e pontos interligavam

o Estado tanto social quanto economicamente. Com elas, houve um intenso aumento no comércio de mercadorias, assim como uma diminuição na distância entre parentes, amigos e clientes. Uma das principais estações do trecho inicial é a de Boquim. Nela, houve relativo progresso econômico com a presença da ferrovia até meados do século. Nisso acreditavam os técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo eles, a chegada dos caminhos de ferro em Boquim modificou não só a economia local como também “requintou” os hábitos da população. A gare passou a ser ponto de freqüência indispensável pela sociedade local, na espera da passagem dos “trens de horário”. A bem da verdade, se a ferrovia não requintou hábitos, como diziam os técnicos do Instituto, ao menos possibilitou novas relações, novos usos e costumes. Além disso, os trens de Boquim passaram a escoar gêneros alimentícios produzidos em Lagarto, Riachão e outras povoações, o

que movimentou sensivelmente a economia do lugar, reforçando a afirmação dos técnicos do IBGE. Talvez, uma das maiores homenagens à presença ferroviária na cidade da laranja tenha sido feita pelo famoso escritor baiano Jorge Amado (1912-2001), demonstrando a importância da via férrea no município. Em seu romance “Tereza Batista Cansada de Guerra”, de 1972, há um capítulo inteiro que se passa em Boquim. Ali, a personagem que dá título ao livro chega e parte de trem, vivendo dias trágicos, pois o município enfrenta uma grave epidemia de varíola que Tereza, então amásia do diretor do posto de saúde, ajuda a debelar. Contudo, além da sensual morena, a epidemia também chegou na pequena cidade do centro-sul sergipano pelos trilhos, através dos tripulantes da locomotiva. Assim, a bexiga “desceu em Boquim. (...), inoculou-se no foguista [que cuida da fornalha] e no maquinista [condutor da locomotiva], mas o fez devagar, dando-lhes tempo para morrer na Bahia, (...)”. Vê-se

Boquim nonnonon onon ononononon nonon onnononon nononono nonononno onono nononononnononnon

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que a trama do capítulo tem na estação boquinense palco de um roteiro trágico-erótico numa das obras-primas da literatura moderna brasileira. Recentemente, em 2009, a prefeitura e o IPHAN restauraram parte do patrimônio ferroviário de Boquim, satisfazendo desejo da população para que os bens edificados (estação; plataforma; caixa d`água; casa de operários; praças e ruas adjacentes) fossem revitalizados. Aliás, a linha arquitetônica da sua estação foge ao padrão da época; tem traços modernistas, inaugurada em 1948, quando substituiu a antiga. Desde então, muitos moradores, quando criança, ali brincaram; já adultos, trabalharam e viajaram. Portanto, o patrimônio ferroviário de Boquim é prenhe de valor arquitetônico e de memórias significativas. Urgia restauração! Outra importante estação do primeiro trecho é São Cristóvão. A chegada da via férrea despertou a esperança de progresso no local. Alguns contemporâneos consideravam o funcionamento da via férrea, 1913, e da fábrica de tecidos, 1914, “como os dois mais eficazes veículos da ressurreição da mais velha cidade de Sergipe”. A partir de então, os costumes da população também são mudados. Um exemplo significativo é o do General José de Siqueira Menezes (1852-1931), que governou o Estado entre 1911 e 1914, ou seja, durante a instalação das ferrovias sergipanas. A partir de então, ele vinha de trem regularmente de São Cristóvão a Aracaju para os devidos despachos no Palácio e

São Cristóvão nonnonon onon ononononon nonon onnononon nononono n

São Cristóvão nonnonon onon ononononon nonon onnononon nononono n

retornava para a estação da velha cidade onde nascera. A mais importante estação do trecho inicial era a de Aracaju, porque ligava as linhas do sul com as do norte e tinha maior movimento. Ela se localizava próxima aos mercados municipais no centro e funcionou de 1913 a 1950. Um episódio memorável na antiga estação de Aracaju foi a visita do presidente da República Getúlio Vargas (1882-1954) em 30 de agosto de 1933. Ele e sua comitiva seguiram até Propriá no dia seguinte. A viagem pelo Nordeste fazia parte da campanha em busca de votos em apoio à constituinte que elaboraria a Carta de 1934, prolongando seu mandato. Na despedida, a banda de música tocou durante o embarque na antiga estação e “sob palmas e

vivas o comboio especial partiu”. Em 1948, o cronista Mário Cabral (1914-2009) escreveu sobre as más condições dessa primeira estação aracajuana. Ele a classificou de “pardieiro”, em alusão às condições de “descaso e desmazelo”. Quanto à segunda estação, ainda em construção à

“desceu em Boquim. (...), inoculou-se no foguista [que cuida da fornalha] e no maquinista [condutor da locomotiva], mas o fez devagar, dando-lhes tempo para morrer na Bahia, (...)”.

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A estação de Aracaju, em foto publicada na Revista Illustração Brasileira de 2/6/1923

época do testemunho do autor, pois foi inaugurada no final de 1950, no bairro Siqueira Campos, embora Cabral reconhecesse sua grande dimensão arquitetônica, ele reclama dos desgastes dos trilhos; da falta de força das locomotivas para subirem ladeiras; dos atrasos e da superlotação dos vagões. Eram comuns notas nos jornais cobrando da empresa administradora do primeiro trecho, a Chèmins de Fer, maior respeito aos passageiros por conta de descarrilamentos; da falta de manutenção dos trilhos; dos atrasos; das paradas por falta de combustível; do mau atendimento dos funcionários; do maquinário envelhecido e do excesso de

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Pátio da estação em 09/2005. Foto Elias Vieira

lotação. Entretanto, em 1949, o cordelista alagoano Rodolfo Coelho Cavalcante (1919-1986), em seu “ABC de Aracaju”, escreveu versos elogiosos relativos às estações da capital. Num passo do poema, ele anota: “Estação da via Férrea/ Fica defronte do mercado/ Outro prédio formosíssimo/ Está sendo edificado/ No bairro das Oficinas/ E mais obras purpurinas/ De um progresso elevado”. Neste trecho, o versejador também alude à mudança da antiga estação do mercado para o novo prédio inaugurado em 1950, no Bairro Siqueira Campos, na atual praça dos Expedicionários, onde se localizavam as oficinas das

locomotivas que davam nome à área. Contudo, ao contrário de Mario Cabral, o autor alia progresso e modernidade à construção da nova estação, pensamento comum no auge dos tempos da ferrovia; era o que vislumbrava o espírito da época. A antiga estação de trem de Aracaju também foi homenageada pelo poeta Jacintho de Figueiredo e pelo memorialista Murillo Melins. O primeiro escreveu o poema “Estrada de Ferro” em sua obra “Motivos de Aracaju”, de 1957. Os versos se referem, com saudosismo, ao fechamento da

“Estação da via Férrea/ Fica defronte do mercado/ Outro prédio formosíssimo/ Está sendo edificado/ No bairro das Oficinas/ E mais obras purpurinas/ De um progresso elevado”


estação próxima aos mercados. Numa das estrofes, lamenta: “Não mais aquela ocasional poesia,/ Tão expressiva aos olhos da cidade:/ A chegada do trem, - que era alegria .../ A partida do trem, - que era saudade ...”. A velha estação fora demolida após desativação em setembro de 1950. Quanto a Melins, ele também rememora, saudoso, a primeira estação da capital quando “a velha locomotiva movida à lenha, balançando nos trilhos, apitando insistentemente” chamava a atenção dos distraídos. Ele relembra ainda tipos populares que trabalhavam na velha gare da capital; tais como os carregadores de mala “Preguinho, O Mudo, Erasmo, Lafaiete e Alemão” que disputavam a preferência dos passageiros”. Para o pesquisador Silvério Fontes (1925-2005), a inauguração da estrada de ferro em Aracaju foi o acontecimento mais importante da capital, ao centralizar as atividades regionais sergipanas entre 1930 e 1950. Porém, complementa professor Silvério,

a ferrovia perdeu importância devido ao equipamento deficiente. Tal denúncia passou a ser generalizada, com o acréscimo de que os materiais rodantes mais novos eram enviados para as cidades da Bahia, onde se localizava a sede da empresa administradora. O segundo trecho das linhas férreas em Sergipe passa a funcionar em 1914. Nele, continuaram as reclamações de deficiência no serviço sem providências da empresa responsável. Desse modo, num dia de intenso movimento de passageiros, aconteceu o grave acidente ferroviário de 18 de março de 1946, entre Laranjeiras e Riachuelo, próximo ao engenho Pedrinhas. Os vagões tinham saído superlotados de Aracaju em direção ao ramal de Capela. E assim ocorreu: por volta das 19 horas, uma composição descarrilou, provocando o luto de várias famílias. O número de mortos chegou a mais de sessenta, conforme o Diário de Sergipe. Mas a imprecisão era evidente, pois muitos corpos foram enterrados sem autorização da polícia legista, que

A estação de Capela em 2002. Reproduzido do livro Lampião e a Maria Fumaça, de A. A. Araújo e L .R. Bonfim

“O trem subindo cansado/ Chega por fim ao planalto/ E passa a correr feliz/ (...)/ Ao romper os povoados/ Que cercam firme a cidade/ Meu coração se comprime/ Com uma louca alegria/ (...)/ O trenzinho dobra a curva/ Ao longe avisto a estação” mesmo após 24 horas não havia comparecido ao local do acidente. Segundo a imprensa da época, os administradores da Viação Férrea Federal Leste Brasileiro mantinham “um antigo desprezo pelos interesses coletivos”, com material rodante imprestável. Por isso, diziam os periódicos, a tra-

De acordo com os guias de horários, os trens de passageiros pararam nesta estação de 1915 a 1964. Veja aqui horários em 1964

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gédia era previsível. Ainda hoje, os serviços de transporte público no Brasil merecem melhor planejamento e fiscalização do poder público, para que não ocorram fatalidades ou má prestação de serviço a uma população que paga impostos abusivos. Porém, o referido desastre não apagou a saudade do vai-e-vem da estação de Laranjeiras, conforme testemunha o poeta riachuelense João Silva Franco - o popular João Sapateiro (1918-2008) -, autor do poema “Marasmo”, de 1974, em que registra a importância do trem na vida da Atenas Sergipense, onde morou até morrer. Tome-se o trecho em que o poeta Sapateiro revela a tristeza de viver sem o alarido da estação laranjeirense: “A estação cheia de vida/ Hoje vive entristecida/ Sem pregão, sem poesia;/ (...)/ O comboio serpeante,/ Barulhento e trepidante,/ Nunca mais apareceu;/ E a velha estação da Leste/ Hoje de luto se veste,/ Porque o trem pereceu!”. Com o fim das via-

O presidente Garrastazu Médici

gens pelas ferrovias sergipanas em 1977, as cidades servidas por elas coincidentemente se estagnaram; ou ao menos perderam a vivacidade de outrora. Outra estação do segundo trecho era a de Capela. Ela era estratégica, pois era o único tronco de interiorização das ferrovias para escoar os gêneros do agreste-sertão sergipano. A estação ligavase por um ramal que partia do po-

Barco que conduzia pessoas e cargas rio abaixo a Penedo, em Alagoas, em 1922 (Revista Illustração Brasileira, setembro de 1922)

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voado Murta. A chegada do trem em Capela, partindo de Salvador e percorrendo desde o sul de Sergipe, foi documentada no poema “Itinerário de Viagem” escrito pelo magistrado Manoel Cabral Machado (1916-2009). Ele descreve, com nostalgia, o pitoresco das estações que impressionaram o então estudante de Direito; cujo percurso era feito por quatro vezes ao ano, entre 1936 e 1942, para rever a família, os amigos e a “doce amada”. Dessa maneira, ele recorda a chegada ansiosa na Princesa dos Tabuleiros. Ouçamo-lo: “O trem subindo cansado/ Chega por fim ao planalto/ E passa a correr feliz/ (...)/ Ao romper os povoados/ Que cercam firme a cidade/ Meu coração se comprime/ Com uma louca alegria/ (...)/ O trenzinho dobra a curva/ Ao longe avisto a estação”. Já o terceiro trecho, ele funciona a partir de 1915. Uma de suas estações que merece destaque é a de Propriá. A estação propriaense, a 110 Km de Aracaju, atende

A estação de Propriá ainda funcionava por volta de 1972, antes da conclusão e entrega da ponte sobre o São Francisco. (Geografia Ilustrada, 1975)


também ao movimentado comércio ribeirinho, ligando a região sanfranciscana com o restante do Estado. A estação ribeirinha tornou-se ponto estratégico. Ela se situa no extremo norte, ligando o estado com os ramais setentrionais de Alagoas e Pernambuco, sobretudo a partir de um evento memorável na história dos transportes em Sergipe: a inauguração da ponte rodo-ferroviária sobre o rio São Francisco em dezembro de 1972. Ela foi o marco de dois fatos com sentidos opostos. De um lado, via-se o vigor das rodovias asfaltadas em crescente proliferação; de outro, iniciava-se uma etapa de recuperação das então decadentes ferrovias, sobretudo para transporte de mercadorias. Para inaugurar esta importante ponte, fez-se presente o ministro dos transportes (coronel Mário Andreazza); o comandante da IV Região Militar do Exército (general Valter Menezes Paes); os governadores dos estados de Alagoas e Sergipe (engenheiro Paulo Barreto de Menezes) e outras autoridades. Afinal, a ponte de Propriá inseria-se no sistema nacional de transporte executado pelo governo militar, na gestão do presidente Garrastazu Médici (1905-1985), caracterizado por investimentos de grandes obras com vistas à segurança e à integração nacionais. Foram desse período, por exemplo, a ponte Rio-Niterói (1974) e a rodovia Transamazônica (1972). Nesse contexto, o trem que abriu o tráfego sobre o São Francisco foi denominado de “Trem da Integração Nacional”, pois a Rede

A estação de Propriá ainda funcionava por volta de 1972, antes da conclusão e entrega da ponte sobre o São Francisco. (Geografia Ilustrada, 1975)

Ferroviária Federal, substituta da Leste Brasileiro, ligaria as regiões Nordeste, Sudeste e Sul com uma linha regular desde Recife, passando por Propriá, até Porto Alegre, levando principalmente alimentos e depois minérios, para alavancar o que se denominou de “milagre econômico” operado pelo governo Médici, de 1969 a 1974. Desde então os trens de passageiros em Sergipe seriam substituídos por trens de carga, até a paralisação de toda a rede no estado em 2007. Mesmo após vários anos do fim das viagens nos trens, ainda hoje muitos sentem saudade dos tempos em que o apito da locomotiva marcava as horas; os comboios estacionavam a trazer novidades; os ambulantes ofereciam quinquilharias nas gares; os lenços acenavam; enfim, vidas pulsavam no lufa-lufa das estações. Atualmente, grande parcela da cultura material ferroviária jaz abandonada pela falta de interesse da gestão pública e de investimentos da iniciativa privada. Aqueles que viveram “o tempo das estações”, hoje vergam sob o

peso da saudade; e o patrimônio ferroviário sergipano, por onde passava a rede Timbó-Propriá, ora sucumbe sob os estragos imperdoáveis do tempo. Ao presenciarmos a situação de abandono em que ainda se encontra nosso patrimônio ferroviário e após conhecermos sua importância histórico-cultural, clamamos para que esses bens sejam revitalizados. Se não para servirem como meio alternativo de transporte de passageiros e carga, que sejam empregados para demandas do Turismo; como ocorrem nos países desenvolvidos. Reclama esta invocação, por exemplo, as estações ainda conservadas de Aracaju, Itabaianinha, Salgado, São Cristóvão, Itaporanga, Nossa Senhora do Socorro, Murta (em Capela), Laranjeiras, Riachuelo e Propriá, cujas comunidades em seu entorno merecem projetos que lhes dêem melhores e mais rentáveis usos, além de um reencontro, por direito, com suas memórias. * Historiador, professor do IFS e sócio do IHGSE. (acneto@infonet.com.br)

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Prêmio Mulher de Negócios

Foto: Alfredo Moreira

Um incentivo ao empreendedorismo da mulher sergipana

Jucilene Santana e Patrícia Euzébio Ribeiro, vencedoras do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios Ciclo 2010

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Solenidade também marcou a entrega dos prêmios MPE Brasil e PEXSE a empresas do estado uas histórias de vida diferentes, mas marcadas por uma mesma característica: a força do empreendedorismo. Assim podem ser definidas as trajetórias de Jucilene Santana dos Santos e Patrícia Euzébio Ribeiro, vencedoras de mais uma edição do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios Ciclo 2010. A entrega dos prêmios foi realizada no dia 16 de dezembro, no Hotel Aquárius.

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Jucilene, premiada na categoria Negócios Coletivos, é presidente da Associação Brejograndense de Criadores de Abelhas e Artesãos (Abeca), localizada no povoado Brejão dos Negros, município de Brejo Grande. Lá, a professora, após analisar o cenário de pobreza em que viviam vários de seus conterrâneos e a falta de perspectiva para os jovens da região, reuniu um grupo de pessoas

e decidiu dedicar-se à apicultura. Com apoio do Sebrae e de outras instituições parceiras, o grupo passou a investir na produção de pólen apícola e viu o negócio prosperar. No inicio das atividades os enxames de abelhas garantiam apenas 5 kg de pólen por semana, mas atualmente a produção chega a 100 kg no mesmo período de tempo. A mercadoria passou


a ser comercializada em feiras e passou a despertar a atenção de moradores de diversos estados. Hoje, o produto fabricado pelas abelhas de Brejão dos Negros é comercializado em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Brasília e futuramente chegará à Alemanha “Muitos jovens deixavam o povoado quando concluíam o ensino médio, porque não havia aqui nenhuma perspectiva para melhorar de vida. Com o pólen, esse cenário começou a mudar. Hoje, eles expressam a vontade de também serem criadores de abelhas”, explica Jucilene.

De estagiária à empresária Já Patrícia Ribeiro, vencedora na categoria Pequenos Negócios, recebeu o reconhecimento por conta da sua trajetória empreendedora. “Aos 17, comecei a trabalhar como estagiária em uma empresa de minha família

Prêmios MPE e PEXSE Na mesma solenidade, também foram anunciados os vencedores dos prêmios de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas, o MPE Brasil, e do Prêmio de Excelência Sergipe (PEXSE). O primeiro busca reconhecer o trabalho desenvolvido por micro e pequenas empresas na promoção do aumento da qualidade, da produtividade e da competitividade. Já o segundo, valoriza, com base nos Critérios de Excelência do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), o trabalho desempenhado pelas

e fui melhorando de função ao longo dos anos. Resolvi prestar vestibular para a área de Turismo e logo depois fui contratada por uma empresa do setor hoteleiro. Após realizar um bom trabalho, decidi abrir o meu próprio negócio, ligado à área de eventos. Foi aí que surgiu a Perfil Produções em Eventos Ltda”. O prêmio Mulher de Negócios destaca o trabalho realizado por personalidades em suas áreas de atuação. Realizada desde 2006, em Sergipe, a homenagem é coordenada por uma equipe de técnicos do Sebrae, que avalia um texto escrito por cada uma das candidatas ao título. Após a primeira etapa de análise, as selecionadas recebem uma visita de uma equipe de avaliadores para conhecer in loco a veracidade dos relatos. Em seguida, um júri decide quem serão as vencedoras. As premiadas, além de um troféu, recebem como presente o

direito de participar de qualquer capacitação oferecida pelo Sebrae e do seminário de Excelência de Qualidade, a ser realizado em Brasília em 2011. Além disso, também estão aptas a participar da etapa regional da premiação. Caso sejam vencedoras, disputam o título nacional e recebem como prêmio uma viagem para a Itália. Em 2009, a sergipana Ivana Torres, da Constat Gestão de Saúde, foi a campeã nacional na categoria Pequenos Negócios, por conta de seu trabalho de atendimento médico domiciliar. Para a gestora do Mulher de Negócios, em Sergipe, Aldeci Andrade, a premiação funciona como um incentivo ao empreendedorismo. “Queremos sempre destacar o trabalho de pessoas que se empenham para ter sucesso em seus negócios. As histórias de vida dessas pessoas merecem ser destacadas e seguidas por várias outras mulheres”.

Organizações Públicas, Privadas e do Terceiro Setor em Sergipe para disseminar e promover a excelência da sua gestão. Foram premiados, no MPE Brasil, a Rezende Auto Peças Ltda e Eaut Comércio de Material Elétrico e Serviços Ltda, na categoria Comércio; CPF Comercial de Parafusos e Ferragens Ltda, como Indústria; Tecned – Tecnologias Educacionais Ltda, em Educação; e Turise Agência de Viagens, na categoria Turismo. Já no PEXSE foram contemplados a Estado da Arte Treinamento e Consultoria Ltda e Bahiana Dis-

tribuidora de Gás Ltda - Ultragás (diploma de honra ao mérito pela pontuação obtida na avaliação), Única Unidade de Informação, Pesquisa e Consultoria (Placa de bronze) e Energisa Sergipe Distribuidora de Energia S/A (Troféu Bronze). Os dois prêmios são oferecidos pelo Movimento Competitivo de Sergipe (MCS), Fundação Nacional de Qualidade (FNQ), Sebrae, Gerdau, Movimento Brasil Competitivo, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia e do Turismo (Sedetec) e Petrobras.

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evento negócios

Yázigi - 13 de Julho

Yázigi avança ainda mais

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Rede de escolas de idiomas passa a ser controlada pelo Grupo Multi e Banco Itaú rede Yázigi Internexus, uma das mais respeitadas no segmento de escolas de idiomas do Brasil, passou a fazer parte de uma holding controlada pelo Grupo Multi e Banco Itaú. A mudança, consolidada no dia 19 de novembro de 2010, não acarretará em qualquer alteração no método de ensino e aprendizagem da instituição. “Do ponto de vista das operações da marca Yázigi, nada muda com essa transação. Ou seja,

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Yázigi - Bairro Jardins


a marca, as aulas, o método, o material didático, as equipes de professores, orientadores pedagógicos e diretores continuam as mesmas, com a mesma qualidade de sempre”, afirma Antelmo Almeida, proprietário da franquia Yázigi em Aracaju. Além do Yázigi, a holding ainda traz mais oito marcas sob a sua tutela: Skill, Alps, Wizard e Quatrum em franquias de idiomas; Microlins, People, Bit Company e SOS Computadores em franquias de cursos profissionalizantes. Com todos esses investimentos, o Grupo Multi encerrou o ano de 2010 com faturamento de 2,3 bilhões e 3.520 escolas, espalha-

das no Brasil, nos EUA, na Ásia, na África, na Europa e na América Latina. “Vejo de forma altamente positiva a integração do Yázigi ao Itaú e ao Grupo Multi. Haverá um grande reforço no marketing em nível Brasil, e teremos vastos recursos para implementar novas ações em termos pedagógicos e mercadológicos. Para o Yázigi Aracaju, será mais um estímulo financeiro para que possamos nos fortalecer e crescer ainda mais no mercado sergipano”, conclui Antelmo, também um dos membros que compõem o Conselho Nacional de Franqueados da Rede Yázigi.

Antelmo Almeida, diretor do Yázigi - Sergipe

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Réveillon

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Foto: Michel Oliveira Foto: Tanit Bezerra

Foto: Alejandro Zambrana

O cantor Diogo Nogueira

Foto: Alejandro Zambrana

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festa de Réveillon organizada pela Prefeitura de Aracaju na Orla de Atalaia já faz parte da tradição de fim de ano na cidade. Num clima de confraternização, centenas de famílias se reuniram à beira mar, aproveitando a tranquilidade da festa e a animação dos shows de Diogo Nogueira, Margareth Menezes e da banda sergipana A Fábrica.

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Foto: Alejandro Zambrana

Para que todos pudessem assistir às apresentações, a PMA montou o Camarote da Acessibilidade, dotado de rampa e altura que permitiu que pessoas com necessidades especiais pudessem observar a tudo sem passar por transtornos ou constrangimentos. Na hora da virada, a queima de fogos iluminou o céu com cascatas coloridas, o que atraiu o olhar do público durante os 15 minutos de duração. Muita gente aproveitou a proximidade com o mar para pular sete ondas, que segundo a superstição atrai boa sorte para o novo ano.

Foto: Alejandro Zambrana

Foto: Alejandro Zambrana

Margareth Menezes

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Foto: Alejandro Zambrana Foto: Alejandro Zambrana

Foto: André Moreira

Para atender às expectativas da população que, a cada ano, comparece em maior número ao evento, foi montada uma mega estrutura com dois palcos com 14m x 14m cada, para apresentação dos artistas. Além disto, criou-se um palco alternativo dedicado à música eletrônica, a Tenda Mix. Para as pessoas que estavam mais distantes do palco, foram colocados telões em locais estratégicos. A segurança foi garantida pelos 100 homens da Guarda Municipal e 350 da Polícia Militar e Civil, que estiveram presentes durante todo o evento. O local da festa foi monitorado por 12 câmeras fixas e duas móveis. Esteve presente também uma equipe formada por 20 homens do Corpo de Bombeiros que permaneceu a postos durante toda a madrugada. Médicos, enfermeiros e auxiliares do Serviço Médico de Urgência (Samu) ficaram de plantão, atendendo àqueles que necessitaram de auxílio médico. O evento contou ainda com representantes da Vigilância Sanitária e do Conselho Tutelar.

Foto: Michel Oliveira

Estrutura

Telões facilitaram a visão do show

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Ficou na história

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Alto astral, gastronomia de primeira e gente bonita foram os tons da festa om muito charme, personalidade e uma mega-produção, o Com Amor Beach Bar recebeu mais de 3 mil pessoas para celebrar a chegada do Novo Ano. Além da lindíssima decoração e do cardápio de comidas e bebidas impecável, o público curtiu toda boa energia das bandas Cheiro de Amor e Chi-

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ca Fé, e do DJ Rafael Assad, que mandou bem com as suas pickups na super tenda eletrônica, montada na frente do palco. Aliás, a originalidade não parou por aí. A tradicional queima de fogos na beira da praia foi também o ponto alto para que a festa fosse, ainda, mais memorável. Muitos Vips de

nossa cidade estiveram presentes e curtiram tudo até o dia amanhecer. Toda organização foi realizada pelo Augustu’s, que, inclusive, está de parabéns pela festa maravilhosa. Para quem perdeu, no próximo ano tem mais novidades. Confira a cobertura nas lentes de Latino e Barreto.


Susana Azevedo e Joel Freitas

Belivaldo Chagas, Elber Filho e o senador Valadares

Valadares Filho, Suerda Barreto e Fabiano Oliveira

Mel Almeida, Fabiano e Raquel Oliveira, e TB

Dinho Santana, Tereza Franco e Rafaela Vieira

Madalena Sรก, Edvaldo Nogueira, Danusa Silva e Cristiano Andrade aracaju MAGAZINE

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Gilson Figueiredo, Hugo Julião e o deputado Federal Otavio Leite (PSDB/RJ)

Fátima Duarte, Erick Ricarte e Waleska Brito

Hulda Maria, Adelaide e Laércio Oliveira, e Lauro Menezes

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Paula Gomide e Yuri Rocha

O ex-jogador do Fluminense, Washington, e Fabiano Oliveira

Sacuntala Guimarães e Luís Sérgio


Cláudio e Cintia Tourinho, Milton Non nonononononnononono nononon onnonon e Sônia Andrade, Sylvia e Hugo Gurgel

Sukita e Silvany

Eliane Rocha, Elber Batalha Filho, Robson Millet e Luciana Valadares Luciano Bispo e Roseli Andrade

Marluce e Cezar Britto

Maurício Carvalho, Hermano Marinho e Marco Oliva aracaju MAGAZINE

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Frank Vieira e Fernanda Lima

Wanderlan Júnior e Bianca Andrade

Adierson e Rejane Monteiro

Carlos Augusto Nascimento e Marília Menezes

Fábio Ribas e Tininha Luciano Cursino, Valéria, Renato, Osanilde Oliveira, Jéssica e Odenilton Menezes

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FESTIVAL DE SOPAS - ALMOÇO EXECUTIVO - CAFÉ DA MANHÃ PÃES - DOCES - FRIOS - SALGADOS - TORTAS Rua Campo do Brito, 122 (próximo à Deso) - Encomendas

pelo telefone:

3211-5857


destaque

2º Prêmio Setransp de Jornalismo

Uma suntuosa festa para homenagear a imprensa sergipana

N 56

O homenageado do evento, empresário Antônio Monteiro da Silva, entre Adierson Carneiro Monteiro e Lauro Antônio Menezes, respectivamente diretor-presidente e diretor financeiro do Setransp

a noite do dia 6 de dezembro, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju - Setransp - realizou, no Espaço Sobre as Ondas, a solenidade de premiação dos contemplados no 2° Prêmio Setransp de Jornalismo. O evento, que visa estimular o debate e a reflexão sobre temas que envolvem o transporte público,

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premiou talentos da imprensa sergipana nas categorias mídia eletrônica - site-jornalístico, televisão e rádio reportagem; e mídia impressa - reportagem e fotografia. O Prêmio Setransp de Jornalismo também destaca personalidades que dedicaram suas vidas à construção e a consolidação do transporte público em Sergipe.

Esse ano, o evento homenageou o empresário Antônio Monteiro da Silva, precursor da Viação Progresso em Aracaju.

Concorrentes Essa edição, contou com a participação de 38 jornalistas e 53 trabalhos com o tema ‘Mobilidade Urbana: soluções e riscos de não


Antônio Monteiro, entre o deputado Federal Albando Franco e a vereadora Miriam Ribeiro

A familia do homenageado

Fotos: Latino

priorizá-la’. Todos foram avaliados por uma comissão formada por sete jurados, distribuídos por categorias específicas. As categorias mídia impressa / fotografia, mídia eletrônica / reportagem televisiva e mídia eletrônica / rádio-reportagem foram analisadas por Lúcio Telles, repórter-fotográfico; pelo Major Paulo César Paiva, diretor de Trânsito da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT); e por Haroldo Quintino, administrador que atua no ramo da publicidade e da produção de eventos através da 9 Idéia Publicidade. Os jurados da categoria mídia impressa / reportagem foram o poeta e jornalista Araripe Coutinho e o advogado José Antônio Ferreira. Na categoria mídia eletrônica / site jornalístico, os jurados foram Francisco Dantas, presidente do Detran, e Osvaldo Nascimento, superintendente da SMTT. Para eleger os vencedores, a comissão utilizou como critérios de avaliação a fidelidade ao tema, a pesquisa, a correção, a qualidade e a originalidade do texto.

O superintendente do Setransp, José Carlos Amâncio, e sua esposa, Leninha, abraçam o homenageado

O homengeado, entre o empresário Joel Freitas e a deputada Estadual Susana Azevedo

O deputado Estadual Zeca da Silva prestigiou o evento

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destaque PREMIADOS Confira lista dos contemplados com prêmios de R$ 3 mil, R$ 1.500 e R$ 1.000, para o 1º, 2º e 3º lugares, respectivamente.

Mídia eletrônica / televisão 3° lugar: “Ciclovia / Integração modal” TV Canção Nova - Rosalvo Nogueira

2° lugar: “Transporte coletivo / Prioridades” TV Canção Nova - Rosalvo Nogueira

1° lugar: “Diminuição da mobilidade no trânsito de Aracaju aumenta o stress Urbano” / TV Cidade - Rafael Reis

Mídia eletrônica / rádio reportagem A premiada equipe do Cinform

Nessa categoria, devido a um entendimento dos jurados, baseado no regulamento, apenas foram premiados o 1º e o 2 º lugar

2° lugar: “Mobilidade: de bicicleta na capital Sergipana e os obstáculos da locomoção” / Rádio Cultura - Ceiça Dias

1° lugar: “Custo-transporte, como resolver” 930 AM - Gabriel Damásio

Mídia eletrônica / site jornalístico 3° lugar: “Os desafios do portador de sobrepeso no transporte” / Emsergipe.com Fredson Navarro

2° lugar: “Sem prioridades, transporte coletivo agoniza em meio a trânsito caótico” Cinformonline - Suzy Guimarães

1° lugar: “Transporte público precisa de Jornalistas contemplados

passagem em Aracaju” / Cinformonline Wellington Barbosa

Mídia impressa / reportagem 3° lugar: “203 mil veículos trafegam por mês na capital” / Jornal da Cidade - Célia Menezes

2° lugar: “Aracaju ainda não é acessível para todos” / Jornal da Cidade - Najara Lima 1° lugar: “Mobilidade urbana de Aracaju exige educação de pedestre a governante” Jornal Cinform - Niúra Belfort

Mídia impressa / fotografia 3° lugar: “Mobilidade Urbana de Aracaju exige educação de Pedestre a governantes” Jornal Cinform - Marcele Cristinne

2° lugar: “Gerenciamento para o futuro” Jornal Gazeta New - José Edson

1° lugar: “O vai e vem no dia da eleição” Jornal da Cidade - Jadilson Simões Grupo de empresários de Maceió veio prestigiar o evento

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gente

Por Thaïs Bezerra

Agenda Empresarial TB 2011

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Agenda Social e Empresarial - Sociedade Sergipana, edição 2011, uma parceria com a editora EBGE, superou todas as expectativas em participação de anunciantes. Assim também foi a noite de seu lançamento no salão Camp Perrin, do Grupo Haiti. Homens e mulheres elegantes, representantes dos diversos segmentos

da administração pública e da iniciativa privada, estiveram presentes e transformaram, mais uma vez, o lançamento da Agenda numa noite especial. A presença do DJ Cafu, da cantora Maysa Reis e o desfile da Iódice elevaram ainda mais o tom da festa. TB registra a participação dos colabores e agradece a todos os anunciantes.

Durante o discurso no belo e elegante salão de festas Camp Perrin

A proprietária do Jornal da Cidade, Tereza Franco, O empresário Marcos Franco, do JC, e a bela esposa e o diretor administrativo, Ademir da Conceição Fernanda Franco, proprietária da loja Iódice em Aracaju

Robson Toscano, da editora EBGE, diretor responsável pela edição da Agenda

A cantora Maysa Reis brilhou no palco da festa

DJ Cafu, como sempre, arrasou

Desfile da Iódice

Fotos: Studio Osmar

A bufeteira Acácia Barbosa foi a responsável pelos deliciosos sabores da noite

Nicélia Santana, impecável no cerimonial e a organização do evento

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A mana Tamar Bezerra, responsável pela produção da Agenda, ao lado das irmãs Tânia e Tanit Exemplares da Agenda Empresarial 2011



ensaio Guimarães Militão 62

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Local de nascimento: Aracaju Idade: 20 anos Signo: Escorpião Estudo: Superior incompleto (cursando bacharelado em Física na UFS e Publicidade, na Unit, ainda neste primeiro semestre) Profissão: Modelo Qual a sua ocupação favorita? Fazer fotos...baladas... Seu sonho mais louco... Ser famosa Quem você gostaria de ter sido em outra vida? Fernanda Lima Qual o lugar que gostaria de conhecer? Veneza Um objeto do desejo... Ser bem sucedida Qual o seu maior medo? Não alcançar meus sonhos Um presente... O meu pai Na pele de quem você gostaria de passar um dia? De uma médica Ambição de infância... Fama Qual o seu bem mais precioso? Minha inteligência O que está lendo agora? Ágape de Pe. Marcelo Rossi O que você mais valoriza nos amigos? Cumplicidade Sua maior extravagância... Querer aparecer em tudo O que uma pessoa precisa ter para ser interessante para você? Respeito e caráter Como gosta de relaxar... Em um fim de semana no Pontal do Peba (AL), meu paraíso Seu lema... Ser feliz sempre

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Cabelo e maquiagem: By Thomaz Produção: Maison Cherry Fotos: Studio Osmar

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Fotos: Neto Fernandes

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om muita sofisticação e elegância, a antenada Sheila Vidal lançou mais uma novidade: uma linha de óculos escuros para o verão 2011. As peças, com excelente acabamento e diversos modelos, trazem a marca da modernidade e do bom gosto, características de Sheila. Tudo dentro do único propósito de atender à mulher que gosta de ter acessórios variados, com preços acessíveis e qualidade comprovada. A linha de óculos vem completar o mix de produtos que a loja Sheila Vidal Semi Joias oferece. O lançamento foi realizado na sede da loja, no Complexo 13 de Julho, numa noite de alto astral, com a presença de convidados especiais, recebidos, de forma muito carinhosa, pelas irmãs Bruna e Sheila Vidal.

Sheila Vidal e Patrícia Aguiar

Fotos: Alexandre Ribas

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Uma joia de noite

Sheila Vidal, Maria Clara Andrade e Bruna Vidal Kátia Andrade e Sheila Vidal

Bruna Vidal, Hugo Julião e Sheila Vidal

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Edivan, Libele Maugueira e Sheila Vidal

Grasielle Osório, Sheila Vidal e Rui Pithon

Sheila Vidal e Sônia Mara

Sheila Vidal, Guelbora Lima e Bruna Vidal


Raquel Aragão

Maria Clara Andrade, Mirian Andrade Vidal e Alisson Faro

Sheila Vidal e Meire Mittaraquis

Marta Albuquerque, Guelbora Lima e Sônia Mara

Raquel Aragão, Hugo Julião e Ninha Guelbora Lima e Ana Passos

Meninas da Cristal

Feizoka

Kátia Guimarães, Lidiane Guimarães e Sheila Vidal

Ana Boto

Gilma Oliveira, Sheila Vidal e Juliana Oliveira

DJ Virgílio, manteve o auto astral

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O casamento de Kívia Serra e Marcos Serra

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o dia 06 de novembro, os jovens Kívia Serra e Marcos Serra subiram ao altar. Na Catedral Metropolitana, muitos familiares, amigos e convidaddos prestigiaram o enlace. Os noivos são filhos de Josué Reis Silva e Maria José Cardoso Silva e João Alberto Nunes Silveira e Maria Lemos Serra Silveira, respectivamente. Após a Cerimônia, os pais e noivos receberam os convidados para uma elegante recepção que aconteceu no Spaço Nobre.

A foto no altar, após o sim

O brinde dos noivos

Alinne Cardoso Silva e Fábio Serra

A noiva e o o seu lindo buquê

Fotos: Aluizio Accioly

A chegada da noiva à igreja

Pais da noiva, Josué Reis Silva e Maria José Cardoso Silva

Pais do noivo, João Alberto Nunes Silveira e Maria Lemos Serra Silveira

Os noivos com as damas de honra aracaju MAGAZINE

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O casamento de David e Rachel

O noivo e a mãe, Edla da Costa

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o dia 10 de dezembro, na Igreja do Evangelho Quadrangular Jardins, foi celebrado o casamento de Rachel Vasconcelos e David da Costa. A cerimônia foi dirigida pelo pastor Fábio, com a presença da Orquestra do maestro Rivaldo Dantas. O cerimonial foi de Aninha Souza, com decoração de Gil Apolinário. A noiva usou vestido da La Novia (Salvador-BA) e foi produzida por Beto Jô e Cacau. Após a emocionante cerimônia, houve uma recepção no Spaço Nobre, com buffet de David Britto e música do DJ Cafu. Durante a festa, o ator Daniel Cabral, irmão do noivo, prestou uma homenagem ao casal cantando a música Endless Love, um must. Confira nas fotos de Juliano Oliveira.

Rachel Vasconcelos e o pai, Alcindo Siqueira

Trocando as alianças

Cerimônia religiosa celebrada pelo Pastor Fábio

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Com os avós dos noivos, Zélia Vasconcelos e Heráclito Vasconcelos, Luis Tarcísio e Conceição


Com Maria Inês e Alberto Crispim, Léa e Netônio Machado

Com a daminha e os pajens, João Gabriel, Mariana e Gabriel

Com os pais, Ana Angélica e Alcindo, Edla e Itamar da Costa

Com Silvana e André Leal, Adelaide Azuma e o primo do noivo, Andrei da Costa

Com os irmãos e as tias da noiva, Guilherme Vasconcelos, Elianne, Fábio Viegas e Marta; e com a prima, os irmãos e cunhada do noivo, Aninha, Daniel, Karine e Diego

Com os primos e irmãos do noivo Com os tios do noivo, Rui, Betânia, Antônio e Hugo Julião

Com as tias da noiva Elianne e Marta, a mãe (Ana Angélica) e a avó (Zélia)

Com as amigas da noiva. Mayara, Luisa, Marina, Andréa e Aluana Amigos de Brasília, onde os noivos irão morar, também estiveram presentes

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moda

Vestido Toule para Heaven

Para elas

Renda-se! Tem que ter, tem que ter... Não dá para escapar, toda mulher tem que ter alguma peça de renda em seu guarda-roupa. Dos vestidos de noite a uma simples camiseta, a renda acrescenta um “q” de elegância a qualquer look. Mas, cuidado com os excessos! Afinal de contas, você não vai querer sair por aí igual a uma vovozinha, né?!

Carey Mulligan

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Dita Von Teese

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Sabrina Sato

Grazi Massafera


Para eles

O xadrez nosso de cada dia... Imbatível! Entra estação, sai estação e o xadrez continua firme e forte no guardaroupa masculino. Ou seja, um bom investimento para os rapazes avarentos! Com uma mesma camisa xadrez, por exemplo, você consegue montar um look despojado ou, a depender da ocasião, caprichar mais e garantir um visual sofisticado.

Zac Efron

Jake Gyllenhaal

Felipe Solari

Camisa Stone Bonker para Heaven Pharrell Williams Colin Farrell aracaju MAGAZINE

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rg

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osso RG da vez foge um pouco da proposta inicial desta seção: a de servir como vitrine para talentosos profissionais de Sergipe. Apesar disso, o motivo é válido! Aproveitamos a passagem relâmpago da DJ Vivi Seixas por Aracaju, durante sua participação na festa Black Diamond, para arrancar-lhe algumas confissões. Filha caçula do músico baiano Raul Seixas, a moça não hesitou em abrir o verbo e falar sobre o seu célebre pai. Nem precisa dizer que esse papo deu muito pano pra manga. Só temos a agradecer à dupla Humberto Macedo e Ádamo Lima por nos possibilitar esse encontro, cujo resultado você confere agora. Nascida em São Paulo e radicada no Rio de Janeiro, Vivi Seixas não teve uma infância das mais comuns. Desde criança, sempre conviveu com a responsabilidade de ser filha de um gênio. Hoje, já adulta e mais confiante, ela diz não se abalar muito com as críticas mais ferozes. “Os fãs do meu pai me cobram muito e esperam que eu seja tão incrível como ele foi. Alguns gostam do que eu faço, mas outros simplesmente não admitem que eu não seja uma roqueira. Já chegaram a me recriminar por eu

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ser DJ, chegaram a dizer que eu era uma decepção. Levo tudo numa boa, isso é conseqüência do sucesso que o meu pai faz até hoje”. Para Vivi Seixas, apesar de ter a música em seu gene, a idéia de se tornar DJ veio de uma forma nada convencional. “Lá em 2004, eu sonhei que estava tocando em uma festa. Como o meu namorado da época era DJ, comentei com ele sobre esse sonho. Ele me incentivou e disse para eu tentar, foi aí que eu comecei. É claro que eu contei com a ajuda de muita gente, de amigos pacientes e maravilhosos que já trabalhavam no meio. Sou muito grata a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a minha carreira”. Durante o nosso bate-papo, vira e mexe o nome Raul Seixas entrava em pauta. Mesmo sabendo que o tema da entrevista não era sobre o seu pai, mas sim sobre a sua carreira, Vivi, muito simpática e educadamente, não se incomodou e falou tudo o que lhe veio à mente. “Do mesmo jeito que me abre portas, ser filha de quem eu sou também é um peso enorme. Sempre que eu estou tocando, por exemplo, um ou outro grita aquele bom e velho ‘toca Raul’. É claro

que eu toco, tenho alguns remixes que sempre levo comigo”. Apaixonada por pimenta e pela música de Luiz Gonzaga, a DJ Vivi Seixas considera a sua música feliz, pra cima e pouco comercial. Na pista, seus estilos preferidos são Funky & Tech House, nada muito bate-estaca. “Minha setlist (o repertório de um DJ) é diferente em cada festa, você nunca sabe o publico que vai encontrar. Às vezes, na hora mesmo, eu percebo que as pessoas estão paradas, desanimadas... Então, para esses momentos meio inesperados, eu sempre tenho uma carta na manga. Além disso, procuro sorrir o tempo todo. Não sou daquele tipo de DJ que abaixa a cabeça e se esconde atrás dos óculos escuros”. Para o futuro, Vivi comenta sorridente sobre um projeto que já está pronto, mas que só vai ser lançado no próximo ano. “É um CD em tributo ao meu pai, com versões mais modernas para alguns clássicos dele. Para este trabalho, em parceria com a Warner, eu mantive as letras e a identidade do Raul Seixas, mas repaginei as bases musicais. Tem drum’nbass, blues e até uma versão censurada de ‘Como vovó já dizia’”.


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perfil

Sheila Vidal

empreendedorismo com elegância Descendente de espanhóis, desde criança a empresária Sheila Vidal demonstrava um aguçado tino para os negócios.

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pesar de a sua paixão sempre ter sido a área de saúde, acabou descobrindo que o comércio era o seu lugar. Não obstante a simplicidade na qual foi criada, a baiana de sorriso largo diz que sempre teve bom gosto. Quando o assunto é consumismo, ela não se envergonha em assumir que adora comprar. Talvez, por isso, ela tenha se tornado especialista em receber bem os clientes. “Sempre procurei individualizar o atendimento, cada pessoa tem a sua necessidade. Seja um cafezinho, uma revista ou até uma taça de prosecco... O consumidor gosta de ser bem recebido”. Há pouco mais de um ano com a sua própria loja de semi joias, ela já comemora a boa fase como empresária. “Passei por momentos difíceis, mas nunca desisti. Já tive uma loja assaltada e perdi quase tudo, tive que começar do zero. Eu sou assim, corro atrás dos meus objetivos para depois colher os louros”. Na Sheila Vidal Semi Joias, localizada no Complexo 13 de julho, a empresária criou

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um espaço do jeito que sempre sonhou: elegante e extremamente aconchegante. Lá, além das suas famosas semi joias, Sheila também oferece uma linha de óculos de sol que traz o seu nome. “Como eu disse anteriormente, gosto do que é bom, do que tem qualidade. Descobri as semi joias ainda como cliente. Depois, resolvi experimentar e vender as peças em minha própria casa ou visitando as pessoas em domicílio. Tive uma boa aceitação e percebi que era um bom segmento para investir. Hoje, tenho a minha própria loja”. Elegante, sem ser intransigente, Sheila vem conquistando a todos com a sua tranqüilidade e bom senso. Para ela, por exemplo, não existem funcionários, mas sim colaboradores. Todos que a cercam conhecem o seu profissionalismo sagaz, digno dos grandes líderes. “A minha equipe é a minha família. Nós dividimos tudo, o ônus e o bônus. Não consigo visualizar outra maneira de trabalhar, é assim que eu sou”.


Foto: Mateus Oliveira

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crônica

Na Bahia pode, só na Bahia

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* Por Adalberto Goulart este nosso dia-a-dia tão corrido em que não se tem tempo ou paciência para quase nada, deixamos de observar coisas muito interessantes. Em geral as mais simples são as mais interessantes pela própria complexidade que é intrínseca das coisas simples. Parece um paradoxo, mas não é. Observe. Táxi então é muito curioso. Você entra num carro que não é seu, parece que é de todo mundo, mas também não é. Parece que é de quem chegar primeiro, sobretudo em dia de chuva, mas também não é. Táxi tem dono. É quase como se você estivesse entrando na casa do dono da casa, na intimidade do seu lar. O cheiro, a arrumação, os apetrechos, os adesivos, as coisas

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pessoais do motorista, garrafa de água ou chá (se for chinês é chá), chaveiros, balas, cigarros, cartões, revistas e jornais, seu time de futebol, suas paixões, seus problemas, a estação de rádio. Taxista não ouve CD, só rádio, e de preferência AM, com os boletins policiais. Porque será que gostam tanto dos boletins policiais? Isso daria uma tese e não temos espaço nesta página para tanto. Deixa prá lá, depois eu conto. Da mesma forma você adentra aquele recinto com tudo que é seu: seu cheiro, sua personalidade, seus pertences, paixões e problemas. Às vezes, após algum tempo de tanta intimidade, nunca mais a dupla se reencontra, como

aconteceu comigo certa vez em Londres. Em Maresfield Gardens, saindo da casa de Freud, após ter fotografado cada detalhe da emocionante visita, chamei um táxi. “To the Hyde Park, please”, eu disse. “Yeah, man”, ele respondeu. E após deixar algumas libras, nunca mais recuperei a minha máquina fotográfica, nem jamais reencontrei o jamaicano sorridente que dirigia o táxi. Mas afinal, para que servem as retinas? Consolei-me. Um conselho, falando sério: se você for psicanalista como eu, jamais revele a sua profissão a um motorista de táxi! Nem mesmo se estiver saindo da casa de Freud em Maresfield Gardens com uma câmera fotográfica na mão! Eles


são terríveis, implacáveis. Existem aqueles que acham que você é um concorrente. Sim, porque alguns motoristas de táxi se sentem um pouco psicanalistas, querem saber da sua vida, interpretar as suas angústias... Mas estes não são os piores, você pode fingir que lê alguma coisa, ou ficar mexendo no celular ou simplesmente fazer cara de poucos amigos, não demora e ele há de entender. Mas existem aqueles que se colocam na situação exatamente oposta, estes são terríveis! Se você disser que é analista, eles vão querer saber o que é isso. E se você cair na tentação de explicar, aí não tem jeito, já foi. Eles vão querer fazer uma análise completa durante a corrida. Contam sonhos, experiências amorosas, relacionamento com os filhos, com a sogra, o escambau! E acabou-se o seu sossego num momento introspectivo de observar a cidade. E no final da análise, digo, da corrida, você ainda tem que pagar! Na pior das hipóteses seria mais justo dizer: estamos quites. E pronto. Mas seria um escândalo e eles jamais entenderiam. Para

evitar escândalos, melhor ficar no prejuízo. Mas para evitar prejuízos e aporrinhações, meu conselho é ficar calado, fazer cara de poucos amigos e jamais revelar que é um psicanalista. Dia desses, em Salvador, precisei de um táxi. Como havia uma fila entendi que o carro da vez seria o primeiro. Pense no Parangolé ao vivo dentro de um! Quando me aproximei, esperando encontrar um rapaz sarado de camiseta regata, me surpreendi com um senhor negro já grisalho e sério. Não combinava. Fiquei com a sensação de que havia estragado a festa, a feijoada. Ele desligou o som, para meu alívio e não disse uma palavra. Então falei: rua das Pitangueiras, Matatu de Brotas. Ele não disse nem que sim, nem que não. Ligou o carro e partiu comigo dentro. Pensei: hoje vai ser tranqüilo, nem concorrente, nem paciente. Mas depois de um tempo em silêncio, com um feixe de fitinhas do Bonfim e colares de contas pendurados no retrovisor quase a espanar meu rosto, tentei puxar algum assunto. Disse: rua das Pitangueiras, 90. E ele permaneceu

impávido. Então tá, não quer falar, não fala. Num determinado ponto ele parou para pedir informação: “Ô preto, onde fica a Rua das Pitangueiras?” Vai dar problema, pensei. Mas o sujeito informou direitinho, na maior simpatia. Ah, se fosse eu a perguntar... Sim, porque não se pode mais dizer que preto é preto, nem mesmo no Sítio do Picapau Amarelo! É crime. Inafiançável. Mas afinal, sorria, estamos na Bahia! E na Bahia pode. Só na Bahia. Chegamos à rua e ele começou a se sentir um pouco perdido com os números das casas embaralhados. Resolvi facilitar: “Nesta rua não há uma seqüência nos números”, disse eu. E ele então falou: “Mas é deste lado.” “É do outro”, eu disse. E ele repetiu: “Não, é deste.” Confesso que comecei a me irritar um pouco com a teimosia e arrogância do Senhor Parangolé. “É do outro lado”, insisti. Ele por sua vez também insistiu. Até que avistei o local para onde ia: “Eu não disse que era do outro lado e que nesta rua não há seqüência de números?” Bicho teimoso, não disse nada, apenas o preço da corrida. Eu quase perguntei se sem Parangolé teria desconto. Mas achei que iria render conversa com quem não estava a fim. Tá bom, tá bom, pode voltar prá sua feijoada com Parangolé. E desculpe alguma coisa. Moral da história: a Bahia é como qualquer lugar do mundo, tem coisas que pode e outras que não pode. * Médico Psiquiatra e Psicanalista da International Psychoanalytical Association

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CINEMA gastronomia

*por Rodrigo Gama Goulart

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oje em dia não procuramos mais apenas nos alimentar. A tendência atual é buscar uma alimentação cada vez mais saudável, onde a estética e o sabor são também fundamentais. Ou seja, os pratos devem reunir saúde, beleza e sabor, o que, já há algum tempo, são

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a grande pedida. Folhas, fibras, cereais e peixes (que contém o tão famoso e indispensável ômega 3) devem compor a mesa. P a r a esta edição da Aracaju Magazine resolvi ser mais direto, sem muitas delongas. Escolhi apresentar aos leitores um prato bastante saudá-

vel, saboroso, leve, adequado ao nosso verão nordestino, quando o sol nos mostra toda a sua força e encantadora beleza. Trata-se de uma Saladinha Crôutons, à moda francesa, excelente para um lanche leve ou mesmo como entrada para a refeição principal.


Chef Rodrigo Gama

Modo de preparo: Disponha as folhas previamente lavadas num prato. Num refratário, junte o molho de mostarda, o azeite extra virgem, o parmesão, o suco do limão, o sal, a pimenta e misture bem. Ponha a solução em cima das folhas. Para fazer os Crôutons é bem simples. Corte um pão de sua preferência em cubinhos, leve a uma frigideira untada com azeite extra virgem e deixe dourar uniformemente. Coloque sob o prato, decore e sirva. Para acompanhar, um bom vinho branco. Minha dica é o Dádivas Chardonnay Lidio Carraro, que traz aroma e toques de abacaxi no sabor, acidez e corpo perfeitos! Bon Appétit! Rodrigo Gama Goulart Restauranteur

200 gramas de folhas diversas (Alface Crespa, Alface Roxa, Rúcula, Agrião e Espinafre) 50 gramas de Molho de Mostarda 3 colheres de Azeite Extra Virgem 30 gramas de Parmesão em lascas Suco extraído de 1 limão Crôutons Sal e Pimenta do Reino Branca a gosto

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