# 111, Brasil netcult.com.br Anuário Comunicação Tecnologia e Negócios
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50 anos de mercado1 Comunicação consistente Educação
jovens profissionais
Convergência
uma mídia não mata a outra
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Comunicação
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Editorial anuário
Quem não se comunica, se trumbica! Nas empresas onde circulo, uma das coisas que sempre escuto é que todo mundo entende um pouco de comunicação. Ao mesmo tempo, escuto que vários problemas tem origem na falta de comunicação entre as pessoas e os departamentos. Quem estará com a razão? Quando se trata desse tema, o desafio é grande e ainda há muito o que se discutir e aprender. Como diria o Velho Guerreiro, Chacrinha: “Quem não se comunica, se trumbica”. O mercado local de comunicação evoluiu muito ao longo dos últimos dez anos. Ampliou-se a oferta de cursos superiores, cresceu o número de agências de propaganda, amadureceram as empresas de assessoria de imprensa, surgiram os bureaus de design. Além disso, surgem a cada dia na cidade e região os profissionais que se especializam em marketing e comunicação digital. Por outro lado, as empresas simplificaram suas estruturas, aproveitando a ampla e qualificada rede de fornecedores. E a equipe da Revista Cult, além de acompanhar as mudanças nesse cenário, faz parte dele. Durante cerca de dez anos, editamos a revista Meio & Mídia, primeira e única publicação da cidade voltada exclusivamente para o segmento da comunicação. Fizemos dois Anuários para a divulgação dos serviços prestados por profissionais locais. Lançamos também a revista Canto do Galo, com apoio da Associação dos Profissionais da Propaganda (APP). Por toda essa trajetória, fico muito tranquilo em apresentar aos leitores esse Anuário de Comunicação, Tecnologia e Negócios, que traz pautas relevantes. Falamos sobre a importância da comunicação para empresas consolidadas no mercado, que atuam há mais de 50 anos e continuam investindo em propaganda e relações institucionais. Falamos também de educação, de marketing de conteúdo, das associações voltadas para profissionais e muito mais. No mundo da comunicação digital, fomos buscar articulistas locais e nacionais, que oferecem um amplo panorama de suas áreas de atuação, o que contribui para o amadurecimento de um setor que começa a despontar na cidade. Abrimos para os fornecedores locais a oportunidade de se apresentarem e mostrarem a potenciais clientes toda a qualidade que as empresas uberlandenses são capazes de entregar.
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Esta revista anuário tem o desafio de ajudar empresas, agências e profissionais a se aproximarem, por meio de um guia de serviços que mostra quem é quem na cidade, nos mais diferentes campos da comunicação e do marketing. Todos queremos uma comunicação melhor. Espero que você goste do conteúdo preparado exclusivamente para profissionais da área, que continua em permanente estado de evolução.
@revistacult
Célio Cardoso, Diretor
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Índice expediente
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Associações contribuem para o desenvolvimento profissional da indústria
Inovadores da esfera digital
As possibilidades da transmídia
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Marketing de conteúdo
Mídias sociais oportunidade de negócios
Meio & Mídia pioneira no mercado de comunicação
colaboradores desta edição André Ferracini, André Passos, Diego Ivo, Edjay Muniz, Gledson Poggioni, Cíntia Freitas, Helen Novaes, Hérika Mota, Mirna Tonus, Raphael Sussia e Orlei Moreira capa Farândola assessoria de imprensa G.A. Comunicação consultores de mídia Alessandra Beatriz, Hedi Lamar, Guiomar Lacerda e Virgínia Frezza assessoria jurídica Ferreira Viola Advogados redação e edição Adriana Sousa (Escritório das Letras) administrativo Naêssa Marques editor e revisor Chico Lúcio - MTB MG 03682 JP / Adriana Sousa (Escritório das Letras) design gráfico Jobcriativo Jeferson Santos fotógrafos colaboradores Mauro Marques e Studio Marcos Ribeiro críticas e sugestões ouvidoria@netcult.com.br fotos conceito www. dreamstime.com e www.sxc.hu.com tratamento de imagens Jairo Santos impressão Gráfica Brasil anúncios comercial@netcult.com.br - 34 3219-7949 representante São Paulo e Brasília - Essiê Publicidade e Comunicação Os anúncios, artigos e imagens publicados e assinados são de responsabilidade de seus autores. É expressamente proibida a reprodução, parcial ou total, sem autorização prévia dos seus autores. O conteúdo editorial desta edição não refete necessariamente a opinião da revista.
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conselho editorial: Célio Cardoso e Adriana Sousa (Escritório das Letras). www.netcult.com.br Av. Francisco Galassi, 990 - Salas 1/2 34 3219 7949 - Bairro Morada da Colina Uberlândia - MG - CEP 38411-120
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Empresas cinquentenárias
Comunicação consistente contribui para o sucesso Adriana Sousa, Jornalista Fotos, Divulgação
Empresas com mais de 50 anos de mercado contam suas estratégias para atingir resultados junto aos diferentes públicos
6 Programa da antiga TV Triângulo
No mercado atual, onde muita coisa é transitória, são poucas as empresas nascidas no interior do Brasil que conseguem ultrapassar a barreira dos 50 anos. Um número ainda menor refere-se àquelas que, além de chegar a meio século de existência, investiram consistentemente em comunicação, seja mercadológica, institucional ou interna. Em Uberlândia, foi possível encontrar alguns bons exemplos: TV Integração, que completou 50 anos em 2014; Refrigerantes do Triângulo, fundada
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nos anos de 1960 e Grupo Algar, que comemorou 85 anos desde a primeira empresa aberta pela família Garcia, em 1929. Para não ficar apenas em empresas locais, que nasceram e se desenvolveram a partir de Uberlândia, a goiana Fujioka é também uma das personagens dessa matéria. No ano de seu cinquentenário, ela abrirá sua primeira loja na cidade, prevista para o mês de novembro.
TV Integração: pioneirismo em mídia A TV Integração entrou oficialmente no ar em 1964, com a denominação de TV Triângulo. A concessão havia sido assinada dois anos antes, graças ao pioneirismo e empenho de Adib Chueiri. Foi a primeira afiliada da Rede Globo no Brasil, a primeira a transmitir jogos de futebol ao vivo e também notabilizou-se pela produção local, chegando a ter uma versão uberlandense do Jornal Hoje, apresentada por Orlei Moreira. Ao longo de sua história, a TV Integração serviu de canal para a divulgação de produtos e serviços de empresas da região. Dessa maneira, além de oferecer a programação televisiva, contribuiu também com o desenvolvimento das cidades onde atua, movimentando a economia local e regional. Toda a história da TV Integração pode ser consultada na linha do tempo disponibilizada no site da emissora, com riqueza de detalhes. O que interessa aqui, é a importância dada à comunicação, seja mercadológica, institucional ou interna. Aliás, de acordo com a Gerente de Marketing, Fernanda Cascão, a comunicação integrada sempre foi uma das diretrizes da emissora. “No passado, o foco de qualquer canal de televisão eram as agências de propaganda, que intermediavam a relação entre o veículo e as empresas anunciantes. Todas as ações comunicacionais eram voltadas para os profissionais de mídia”, conta Fernanda. Atualmente, são desenvolvidas também inúmeras ações de relacionamento com os departamentos de marketing das empresas e com a comunidade. A principal ferramenta de comunicação utilizada pela
TV Integração são os eventos de relacionamento, que buscam oferecer conteúdo de qualidade para os profissionais das agências e para os clientes. “Nossa missão é desenvolver mercados e pessoas, por isso acreditamos em eventos que tragam informação e conhecimento”, diz Fernanda. O público interno também é envolvido em todas as ações da emissora, que conta com intranet, murais e promoção de eventos comerciais, informativos e de celebração de resultados. Atualmente, são mais de 500 colaboradores. A área de cobertura abrange 235 municípios, divididos em quatro exibidoras: Uberlândia, Ituiutaba e Uberaba, Araxá e Divinópolis e Juiz de Fora. Uma outra característica interessante da TV é a quantidade de pessoas que trabalham ali há muitos anos. “Temos também famílias inteiras que passam por aqui. É comum vermos pais e filhos, irmãos, parentes de uma maneira geral. Quem entra aqui, acaba ficando muito tempo e indicando outras pessoas, o que mostra que o clima é bom”, diz Fernanda Cascão. Uma outra marca na emissora é a presença de um de seus fundadores, Tubal Siqueira, no dia a dia da empresa. Os valores e crenças são fundamentados nos exemplos que ele construiu ao longo do tempo. Até hoje, o empresário, que adquiriu a emissora na década de 1970, participa das atividades, orienta, dá diretrizes e acompanha os projetos, mesmo que já esteja afastado das operações. Um dos grandes esforços atuais, de acordo com a gerente de Marketing, é estreitar os laços com a comunidade onde a empresa atua. Para isso, promove anualmente eventos como Integração nos Bairros, Integração Cidade e Integração Rural. Neles, são prestados diferentes serviços para a comunidade e o jornalismo da emissora faz a cobertura completa, valorizando o relacionamento. Para o futuro, a TV Integração possui dois direcionamentos estratégicos: aproximar-se cada vez mais das comunidades onde atua e gerar ainda mais valor para os anunciantes. Para Fernanda Cascão, o segredo do sucesso na comunicação é assumir uma postura de reinvenção constante. “Apesar de sermos uma empresa cinquentenária, nossa comunicação é atual. Sempre buscamos linguagens novas e maneiras de conversar com nosso público de forma leve e contemporânea”.
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Empresas cinquentenárias Grupo Algar: 85 anos de uma boa conversa O Grupo Algar, nacionalmente conhecido por sua atuação nas áreas de telecomunicações, tecnologia da informação, agronegócio, entretenimento e serviços, começou sua história em 1929, quando Alexandrino Garcia, seu pai e irmãos adquiriram uma máquina de beneficiar arroz. Os negócios prosperaram e na década de 1940 passaram a gerenciar postos de combustíveis e concessionárias de automóveis. Mas foi apenas em 1954 que o imigrante português envolveu-se com o maior empreendimento de sua vida: a aquisição da antiga Empresa Telefônica Teixeirinha, depois transformada em CTBC e atualmente, Algar Telecom.
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A comunicação com funcionários, fornecedores, governo e clientes foi estabelecida desde os primeiros negócios, mas foi a CTBC que levou a organização a investir de maneira mais contínua em processos de comunicação institucionais e mercadológicos. Na década de 1960, a empresa já possuía uma área de Relações Públicas, responsável pela edição de uma revista interna (Teleco, que circulou por cerca de 40 anos), comunicação com funcionários (em especial voltados para as telefonistas), relacionamento com a imprensa e com o governo. A cultura de valorização da comunicação, que nasceu com a Algar Telecom, foi levada para todas as empresas do Grupo Algar e persiste até hoje. Na década de 1980, o grupo fundou a ABC Propaganda e etc., a primeira agência da cidade, que funcionou durante mais de 20 anos. Dela saíram muitos profissionais que continuam atuantes no mercado local. O publicitário Celso Machado, Diretor de Cultura Corporativa do Grupo Algar, é um dos que acompanhou toda essa história. Ele foi responsável pela criação da revista corporativa Teleco e também pela ABC Propaganda, da qual foi fundador. Em sua opinião, uma das principais mudanças ocorridas na área foi a necessidade de que as empresas devem ser cada vez mais
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coerentes entre o que comunicam e o que fazem. “No passado, algumas vezes a mensagem era uma e a prática era outra. Hoje em dia, isso não cabe mais. As organizações precisam ser coerentes, os públicos estão cada vez mais exigentes e a informação acessível”, avalia. Para Celso, as empresas devem investir constantemente em comunicação pelo simples fato de que nenhuma empresa é uma ilha. Elas vivem em relação com o mercado e precisam estabelecer diálogos amplos e transparentes para que possam prosperar. “A comunicação é fundamental para compartilhar estratégias, divulgar serviços e produtos, alcançar os objetivos mercadológicos e institucionais”, conclui Celso. Daniel Camperoni Andreolli, atual Coordenador de Marketing e Comunicação do Grupo Algar, considera que um dos desafios para a área é as empresas deixarem de se enxergar como simples emissoras de mensagens. “Falamos historicamente de propaganda, assessoria de imprensa, endomarketing, comunicação dirigida, patrocínios, eventos. Agora temos as mídias digitais, onde acontecem trocas e diálogos. Não basta mais atuarmos como emissores de mensagens, a interação e a disponibilidade são fatores cruciais”. Para Daniel, a comunicação tangibiliza o propósito da empresa, em especial, quando as ações de branding se cruzam com a cultura corporativa. O executivo considera que, ao longo dos últimos anos, muitas mudanças aconteceram, em especial no mundo da comunicação. Para ele, no entanto, uma coisa permanece a mesma: as pessoas gostam de boas conversas. E atualmente, uma boa parte das estratégias de comunicação envolvem essa capacidade de compartilhar experiências. “Boas histórias podem ser contadas até pelo Whatsapp e conquistar o coração das pessoas”, avalia. “Mais que conquistar o Share of Mind clássico, as marcas hoje querem conquistar o coração de seus clientes, buscamos o Share of Heart”.
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Empresas cinquentenárias
Fujioka: chegando ao mercado de Uberlândia no ano do cinquentenário A rede Fujioka foi fundada em 1964, em Goiânia. Inicialmente, seu foco eram produtos e serviços de fotografia (reportagem, venda de câmaras e filmes, revelação e acessórios). Posteriormente, a empresa adquiriu duas óticas e passou a atuar também nesse segmento. O advento da fotografia digital e o crescimento da indústria de informática foram os gatilhos para que a empresa se reinventasse e ampliasse seu leque de produtos e serviços. Com 65 lojas distribuídas no Estado de Goiás e no Distrito Federal, atualmente comercializa produtos de Áudio & Vídeo, Cine & Foto, Informática, Telefonia, Ótica, Cuidados Pessoais e Serviços Fotográficos. Em novembro, vai inaugurar sua primeira loja em Minas Gerais, na cidade de Uberlândia. Há planos de expansão para Uberaba e Araguari. Também atua como distribuidora de produtos de tecnologia para todo o Brasil, em uma operação paralela a do varejo. Neste segmento, atende pequenos lojistas espalhados por todo o país.
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Desde o início de suas operações, os fundadores da Fujioka, que trabalham na empresa até os dias de hoje, sabiam da importância de se investir em divulgação para obter melhores resultados. Segundo a gerente de Marketing da rede, Racquel Borges Techio, na década de 1960, os sócios percorriam os cartórios da cidade para conseguir uma relação dos casamentos e dos nascimentos. Com os dados em mãos, enviavam cartas para as pessoas, oferecendo seus serviços de registros fotográficos. Trabalhavam também na cobertura de velórios, onde comercializavam as “poses”, de acordo com as necessidades das famílias enlutadas. O marco da transição da Fujioka para o modelo atual foi o advento das câmaras fotográficas digitais. Ao perceber que o mercado caminhava para uma rápida mudança, as lojas começaram a oferecer computadores pessoais, impressoras, câmaras digitais e celulares. O mix foi completamente adequado para atender aos consumidores de tecnologia, público bem mais amplo que os usuários de serviços de fotografia. A mudança foi feita na hora certa, a partir da estratégia visionária dos seus fundadores. Apesar disso, ainda mantém um laboratório de revelação tradicional em uma de suas lojas, equipado com os melhores recursos, para atender aos profissionais que optam pela fotografia analógica.
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A empresa adota a postura da comunicação integrada. A Gerência de Marketing cuida de todos os processos, desde a compra de mídia, criação de campanhas, assessoria de imprensa, eventos, etc. Para isso, conta com o apoio de três agências. Uma tradicional, uma focada em digital e uma de relações públicas. O Departamento de Marketing conta com 23 pessoas, que cuidam de toda a gestão e conquistaram para a marca o título de empresa mais lembrada em seu segmento, no Estado de Goiás. Isso sem falar nos prêmios ligados à criatividade das campanhas. De acordo com Racquel Techio, a empresa tem uma constante presença na mídia, fruto de um planejamento anual seguido à risca. “Intercalamos campanhas mercadológicas e institucionais. Para esse ano, por exemplo, criamos uma campanha focada nos 50 anos da empresa, que vai sortear automóveis para nossos clientes”, conta. São desenvolvidas ações específicas para cada tipo de público. Só de funcionários, a Fujioka conta comais de 3300, considerando-se todas as lojas e empresas de distribuição. A comunicação interna é feita em parceria com a área de Recursos Humanos. Também são desenvolvidas ações de relacionamento consistentes com fornecedores da indústria, com empresas que compram por meio da distribuidora e com a imprensa. Racquel Techio acredita que a comunicação é fundamental para estabelecer os relacionamentos mercadológicos e institucionais. “Buscamos ter consistência. O que vai para o mercado já foi compartilhado internamente. Os fundadores da empresa ainda estão presentes no negócio e contribuem para a construção de uma cultura forte”, enumera a gerente de Marketing. “Para que a gente sobreviva em um mercado altamente competitivo, investir em comunicação é uma questão de sobrevivência”.
Fábrica Refrigerantes do Triângulo Guaraná Mineiro: a construção de uma marca forte A empresa Refrigerantes do Triângulo iniciou suas atividades em Uberlândia no ano de 1965, quando a família Massaro, vinda de Ribeirão Preto, instalou-se na cidade. Na bagagem, eles tinham a experiência de quase 30 anos como franquia da Pepsi Cola. Seu produto mais conhecido, o Guaraná Mineiro, passou a ser produzido na década de 1980. Nos anos 1990, passaram a produzir a marca Zap (sabor cola). Possui ainda uma marca de água mineral (Cristal) e de cerveja (Cerma). Os investimentos contínuos em comunicação mercadológica e institucional fazem parte da cultura da empresa desde que ela era uma franqueada da Pepsi. A marca orientava e cobrava ações mercadológicas, o que gerava resultados e mostrava que aquele era um investimento bastante importante. Com isso, ao optar pelo desenvolvimento de produtos próprios, as políticas de comunicação se mantiveram. De acordo com o publicitário responsável pela conta do Guaraná Mineiro, Carlos Magno d’Armada, a empresa trabalha sob a perspectiva da comunicação integrada. Investe no fortalecimento da marca, na divulgação de produtos e serviços, na comunicação visual dos produtos e dos equipamentos de distribuição, em mídia de massa com enfoque comercial, ações de ponto de venda com amplo material de merchandising, comunicação digital (website e mídias digitais), responsabilidade social e patrocínios. Em 2014, usou pela primeira vez os recursos permitidos pelas Leis
de Incentivo Fiscal, ao patrocinar um concurso de bandas. Patrocina também projetos sociais como o Instituto Ipê e a Fundação Pró-Luz. A relação com a agência de propaganda é duradoura. Carlos Magno atende a Refrigerantes do Triângulo desde 1997, elaborando desde as peças mais básicas até o desenvolvimento de campanhas mercadológicas e o atendimento à imprensa. “A marca Guaraná Mineiro foi construída graças à consistência dos investimentos criteriosos e constantes feitos em comunicação”, avalia. Para Carlos Magno, um dos grandes desafios da comunicação nos dias de hoje, é lidar com a multiplicidade de canais e mídias, além da complexidade das relações. “Antigamente, a marca fazia propaganda na televisão e as vendas cresciam. Hoje, é preciso ser mais eficiente e trabalhar em múltiplos canais, com estratégias diversificadas. O feedback dos públicos é imediato”, conclui.
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História televisão
Tubal de Siqueira Silva, presidente da TV Integração, revendo a trajetória da emissora
TV Integração, 50 anos de pioneirismo e conquistas Orlei Moreira, Jornalista Fotos, Mauro Marques | Divulgação
“Fazia-se, aqui no cerrado, o mesmo que as grandes e médias emissoras faziam nas capitais”
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É inegável a importância da TV Triângulo no desenvolvimento de uma grande região de Minas Gerais. A hoje TV Integração, no alto dos seus 50 anos muitíssimo bem vividos, sempre compareceu aos grandes eventos que marcaram a história desta região, parceira de primeira hora em todas as campanhas que visavam conquistas para o progresso do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e regiões vizinhas. Tudo isso começou nos anos 60, com o radialista e empresário Adib Chueiry, que conseguiu uma concessão de TV junto ao governo federal no Rio de Janeiro. Resumindo, em seguida, o empresário Edson Garcia Nunes encampou a ideia e deu os passos pioneiros para colocar no ar o primeiro sinal de televisão do interior mineiro. Nada disso teria acontecido não fosse a participação de Durval Teixeira, Wilson Ribeiro, José Bonfim e outros que acreditaram no sonho. São os verdadeiros pais da TV Triângulo. Os primeiros que “botaram a mão na massa” literalmente, entre outros, citam-se Edson Domingos, Hélio Sudário,
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Edivane Duarte, Roberto Cordeiro, Dantas Ruas, Abílio Segadães e Mário Rodrigues. Cada um em sua área, ajudou a alimentar o embrião do que é hoje a TV Integração. Pioneira como geradora de televisão no interior do país, uma ousadia sem par nos anos 60, a empresa fez escola na área da comunicação onde o jornalismo foi seu carro-chefe. No início dos anos 70, com uma visão futurista, ousada e empreendedora, o presidente da empresa, Tubal de Siqueira Silva, topou a parada de transformar a acanhada TV Triângulo na primeira emissora de uma “net” brasileira que estava nascendo: a Rede Globo de Televisão. Como embrião do que é a atual Rede Globo, a Integração, presente em mais de 200 cidades mineiras, agigantou-se e hoje goza do respeito e da credibilidade junto às dezenas de emissoras que compõem a rede em todo o país e internacionalmente. Paralelamente foram criados diversos programas jornalísticos locais, com a oferta de uma visão ampla do que acontecia na região
através da cobertura diária do que era notícia em todos os setores. Equipes com repórteres e correspondentes espalhados pelas principais cidades da região garantiam informações atualizadas aos telespectadores, com a qualidade jornalística que as condições ofereciam. Fazia-se, aqui no cerrado, o mesmo que as grandes e médias emissoras faziam nas capitais. Numa época em que não havia escolas de jornalismo ou emissoras de TV como parâmetro, a TV Triângulo aprendeu a fazer fazendo. A maioria dos seus jornalistas, como eu próprio, responsável pela área, era oriunda do rádio e do impresso. Entre os pioneiros, o “pessoal do microfone”, destaco alguns que trabalharam comigo em 27 anos como editor-chefe e diretor de jornalismo: Jota Ferreira, Darcy José, Gilson Humberto, Ana Maria, Noel Arantes, Maristela Gramacho, Cleide Maria, Ricardo Aidar, Donátila, Ivan Santos, Olívio Calábria, Marli Spini, Rosane Viola, Sandra Satiko, Jairo Silva, Zico Pacheco, Dolores Mendes, Luis Mário Moura, Bernadete Ribeiro, Mônica Cunha, Christiane Hugueney, Patrícia Magnino, Fábio Castro, José Ronaldo, Betânia Cortes, Ronei Bentes, Nárcio Rodrigues, Guy Boaventura, Almerindo Camilo, Maurício Ricardo, Luis Gustavo, Renata Neiva, Odival Ferreira, Paulo Canarim, Camilo Júnior, Herivelto Ângelo e tantos outros (me perdoem os que não citei) que ajudaram a construir a história do telejornalismo nesta região do interior brasileiro. Não se pode esquecer do pessoal responsável pelas imagens, os cinegrafistas pioneiros como Josemilton e Josenilton
Almeida, Leonardo, Sérgio Ferreira, Salmo, Raimundo, César Romero e outros. É uma história que, com a presença de uma tecnologia avançada e a competência dos profissionais atuais, continua a ser escrita e contada com qualidade digital e uma credibilidade cada vez mais acentuada.
O apresentador Orlei Moreira, ícone do telejornalismo da emissora
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Nélio Ladico, Tubal Siqueira, Orlei Moreira e Edson Domingos
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Tecnologia publi editorial
Loja Fujioka Tamandaré, Goiânia-GO
Fujioka,
50 anos de liderança e tecnologia.
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Tradição em inovar. É assim que o Fujioka mantém sua liderança e amplia suas atividades pelo Brasil.
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O Fujioka nasceu na cidade de Goiânia, em 11 de maio de 1964 sob o nome de Foto Sakura, com a iniciativa dos irmãos Sussumi Fujioka, Teruo Fujioka e, mais tarde, outro sócio, o primo Katsume Fujioka. A princípio, a empresa atuava na área de fotografias para documentos e mostrou cedo que estava predestinada ao sucesso, aproveitando as oportunidades de crescimento no ramo da tecnologia. Foi a primeira loja a revelar fotos em menos de uma hora no Centro-Oeste e a segunda no Brasil. Logo depois, passou a contar com o maior laboratório fotográfico colorido da região e do país, e foi comprando outras empresas do segmento, como a rede de Ótica Baroni e a Color Center. Seguindo o pioneirismo de sempre estar atenta às grandes demandas de mercado, mais tarde, um vasto mix de tecnologia foi agregado ao portfólio da empresa. Cinco décadas depois, o Fujioka se tornou uma das maiores empresas do Brasil no ramo da tecnologia, comercializando cerca de 3.700 itens, dos segmentos de telefonia, informática, som e imagem, cine e foto, ótica, cuidados pessoais, além dos serviços fotográficos. Carlos Alberto Yoshida, conhecido como Yuki, Diretor Comercial do Fujioka, lembra que a área de tecnologia não para de crescer no país e no mundo, e que o Fujioka representa a tecnologia em Goiás, no Distrito Federal e agora em Minas Gerais. Ele estima que o setor ainda tem muito espaço para avançar com a penetração de tablets, smartphones e notebooks. “É um mercado aberto, embora o Brasil já seja o quarto maior mercado consumidor de notebooks, o terceiro de smartphones e o quinto de TVs”, afirma, baseado em sua larga experiência e vivência no mercado tecnológico. Assim, não é por acaso que o Fujioka está entre as 500 maiores empresas em vendas no Brasil e entre as melhores empresas de varejo. No ano do seu cinquentenário, ultrapassa mais de 60 lojas espalhadas por Goiás, Distrito
Primeira loja Foto Sakura (1964), Goiânia-GO Federal e no final deste ano comemora o rompimento das barreiras geográficas do Centro-Oeste com a inauguração da sua primeira loja em Minas Gerais, na cidade de Uberlândia. E os projetos de expansão para 2015 estão a todo vapor com o Fujioka ampliando sua atuação no Triângulo Mineiro. Além de reforçar o potencial econômico da região, a chegada do Fujioka propicia a geração de empregos diretos e indiretos, bem como aproxima o que há de mais tecnológico da vida de cada cidadão. É o empreendedorismo da empresa somando-se a um dos mais importantes centros comerciais do Brasil. Para manter essa estrutura de gigante, a empresa conta com 3.300 colaboradores diretos e mais de 1.000 indiretos, que passam por treinamento constante nas áreas de vendas, administração, informática e outras, de acordo com as necessidades do mercado. Ou seja, inovação e tecnologia são constâncias que vão além do discurso mercadológico da empresa. Elas são a própria essência do Fujioka, buscando a cada dia que nasce um convite para o novo.
Entre as melhores e maiores. Segundo a Revista Exame de 2014, edição Melhores e Maiores, a empresa Fujioka está entre as: • 500 Maiores Empresas em Vendas no Brasil • 25 Maiores Empresas do Centro-Oeste • E é a 5ª empresa com maior crescimento em vendas do Centro-Oeste Segundo o Jornal O Popular de 2014: • Uma das 75 empresas mais admiradas de Goiás • Uma das maiores arrecadadoras do ICMS em Goiás
15 Segundo o Pop List (Share of Mind) do jornal O Popular de 2014: • 1º lugar na Categoria Loja Especializada em Revenda de Celular (11 anos consecutivos) • 1º lugar na Categoria Loja de Cine e Foto (21 anos consecutivos) Segundo o Top of Mind Distrito Federal do Jornal de Brasília: • 1º lugar na Categoria Loja de Revenda de Celular • 1º lugar na Categoria Cine e Foto
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Educação superior
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Com a palavra, profissionais de sucesso! Por, Escritório da Letras Fotos, Divulgação
Aline Alcântara, Lucas Rocha, Renato Peters e Gabriela Alves dão dicas para quem quer brilhar no mercado de trabalho _cult
Dia desses, estava assistindo a um documentário de 1988, produzido pela Close Comunicação. Era um panorama do que a cidade seria no ano 2000, quando a previsão é que atingiria a marca de 1 milhão de habitantes. Um dos blocos do programa falava na área de Comunicação. Na época, a cidade não tinha cursos superiores específicos e já se antevia a necessidade de que fossem criados. Havia profissionais vindos de outras cidades e empresas que contratavam serviços ainda amadores. Mais de 25 anos depois, o cenário mudou. A cidade conta hoje com cursos superiores na área de Propaganda (oferecido pela ESAMC e Unitri); Jornalismo (oferecido pela Unitri e Universidade Federal de Uberlândia, a partir de 2015 também haverá essa opção na ESAMC); Relações Públicas (ESAMC); Design Gráfico (Unitri e ESAMC). Isso sem falar em cursos tecnológicos, profissionalizantes e técnicos.
Para quem quer continuar os estudos, ESAMC, Unitri e UFU oferecem programas de pós-graduação e MBA. Neste ano, a Universidade Federal de Uberlândia começou a formar os primeiros mestres em Comunicação na cidade, por meio de um programa de mestrado profissional, pioneiro e já bastante concorrido. Para falar um pouco melhor sobre a importância da formação em comunicação, buscamos profissionais formados pelas universidades locais e que hoje fazem sucesso em suas áreas de atuação. Foi necessário selecionar apenas alguns, mas recebemos inúmeras indicações, o que mostra que nossas universidades estão fornecendo ao mercado profissionais qualificados para atuar nos mais diferentes cenários.
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Educação superior
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Lucas Rocha, repórter e assessor de imprensa do Instituto Oswaldo Cruz. Formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia. “O curso de Jornalismo não só é importante como também necessário para exercer a profissão. Sou um defensor do diploma, não apenas como apoio para a regulamentação dos nossos direitos, mas para que tenhamos redações e agências com profissionais mais bem preparados. Sou repórter e assessor de imprensa do Instituto Oswaldo Cruz, a principal unidade da Fundação que leva o mesmo nome e conta com 71 laboratórios e desenvolve pesquisa e ensino em prol da saúde da população brasileira. As principais atividades de reportagem que realizo hoje foram reproduzidas centenas de vezes durante o curso na UFU. Como assessor de imprensa, faço a ponte entre os nossos pesquisadores e especialistas e os colegas da imprensa. Hoje tenho contato com profissionais dos maiores veículos de comunicação do Brasil como TV Globo, Record, Band, Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, Correio Braziliense, e até mesmo internacionais como Reuters e BBC. Acompanho gravações, faço registro no nosso banco de dados e apuro o que saiu na mídia. Nenhum curso de graduação te prepara para todos os desafios que encontramos após a formatura. O curso me deu uma base sólida para que eu pudesse escolher qual caminho seguir. Eu saí pronto, tanto para ingressar no mercado de trabalho, como seguir a carreira acadêmica, optei pelo mercado, inicialmente. A busca por novos conhecimentos é uma obrigação do jornalista. Não sabemos de tudo, mas devemos tentar sempre aprender, seja uma nova língua, uma cultura diferente ou as últimas tecnologias. A graduação em Comunicação Social da UFU é muito plural. Eu não poderia dizer que o curso foi o mesmo para os 40 alunos da minha turma. Assim que ingressa, você passa a receber um leque de opções sobre o que fazer além da sua grade curricular. São professores que incentivam a pesquisa, diversas oportunidades de estágio, convites para participação de agremiações e engajamento em projetos. Poder selecionar a sua trajetória de acordo com suas afinidades é uma qualidade ímpar do curso. Eu sempre fui um dos mais sonhadores no que diz respeito ao Jornalismo na minha turma. É uma profissão que exige paixão, para mim é mais que uma
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carreira, é um estilo de vida. Aprendi muitas coisas ao longo da faculdade que não estão nos livros e, às vezes, nem nas palavras, mas nas entrelinhas. Um exemplo: você pode ser o candidato com o maior conhecimento para um cargo e não ser escolhido para a vaga. Entendi que processos seletivos nem sempre são justos e que é preciso acompanhar o mercado de trabalho com atenção. Procure absorver todo o conhecimento à sua volta, não importa se você tem preferência por TV ou Jornalismo Esportivo. Quando você se formar, as expectativas serão as mais altas, portanto, profissionais completos e versáteis saem na frente. Se aprimore e aprofunde seus conhecimentos na sua área favorita, mas saiba fazer de tudo um pouco. A educação é fundamental para o amadurecimento profissional, é a partir de uma base sólida que construímos nossos primeiros passos em uma carreira. Hoje eu valorizo não somente as lições aprendidas em sala de aula, mas tenho grande alegria de ter ouvido com atenção as histórias dos meus professores ao longo de anos de trabalho. Essas histórias me inspiram e me ajudam a entender e decifrar o cotidiano do fazer jornalístico”.
Aline Alcântara, proprietária da Aline Ancântara Relações Públicas. Formada em Relações Públicas pela ESAMC Uberlândia. “A graduação permitiu que eu formasse uma base teórica sustentável o suficiente para manter boas práticas de Relações Públicas. Hoje, assumindo a frente de gestão e RP em minha empresa, posso aplicar todos os conceitos que aprendi em sala de aula e repassálos aos meus colaboradores. O curso foi muito bom, porém para complementar meus conhecimentos e ter visões diferentes sobre as teorias, busquei novos conhecimentos em literaturas, cases e artigos sobre o assunto. A faculdade, os estágios e a experiência profissional no início da carreira me ajudaram a ter uma visão integrada da comunicação, avaliando-a em todos os seus âmbitos e em contato com todos seus stakeholders. Penso que esse aprendizado que acontece no mercado contribui bastante com nossa formação
também. Para quem pretende entrar na área, tenho algumas sugestões. Primeiro, é importante que os estudantes avaliem se é essa a profissão que eles mais se identificam verdadeiramente, pois para exercê-la, devese amá-la. Depois, é bom ter dedicação a si e ao que se propôs a estudar, para que colham os frutos do que esperam, busquem conhecimentos além do proposto, façam o que lhes é pedido, entreguem o melhor de si, que com certeza serão bem-sucedidos. Acredito que a maior ferramenta de crescimento e mobilidade social é a educação. Sem dúvidas, é o marco da minha trajetória. Pois, através dos estudos, consegui sair de origens simples e conquistar todos os meus objetivos sem o auxílio financeiro de minha família, que não tinha condições para tal. Com dedicação e esforço pessoal, estudei a vida toda em escola pública e consegui uma bolsa integral para ingressar na ESAMC e, a partir de então, construir uma carreira. Hoje, tenho minha própria empresa de RP, trouxe toda minha família para Uberlândia e consigo dar oportunidades para outros profissionais se desenvolverem na área, através do contato com meu modus operandi”.
Renato Peters, repórter na Rede Globo de Televisão. Formado em Jornalismo pela Unitri. “A graduação em jornalismo é a chave para entrar na Rede Globo. A emissora só aceita em seus quadros jornalistas formados. Além disso, a passagem pelo banco da faculdade dá uma grande bagagem a qualquer profissional. No dia-a-dia da redação, o repórter usa vários ensinamentos das aulas de política, realidade, filosofia, sem contar as matérias específicas, como telejornalismo, por exemplo. O curso de Jornalismo da UNITRI me deu um norte e me colocou no mercado de trabalho. Daí em diante, a prática se encarregou em lapidar o restante da minha carreira. No meu caso, as aulas me fizeram formar o senso crítico e uma maneira diferente de ver o mundo. Isenção, imparcialidade e responsabilidade são algumas palavras forjadas dentro da sala de aula da faculdade de jornalismo. Isso foi uma base importantíssima no meu início de carreira. A dica que eu dou aos futuros colegas é aproveitar bem cada minuto no banco da faculdade. Às vezes, algumas matérias - principalmente para os iniciantes - podem parecer chatas e sem função alguma. Confesso que já pensei assim: qual a real importância de uma aula de
filosofia para um estudante de jornalismo? Anos mais tarde, formado e no mercado de trabalho, diante dos grandes dilemas da produção de uma reportarem, descobri a relevância da discussão daqueles últimos horários da sexta-feira. No mais, a dica é simples e direta: leia, leia, leia e leia muito. Discuta, corra atrás de tudo o que possa aperfeiçoar o curso”.
Gabriela Guimarães Alves, redatora da agência W/ McCann no Rio de Janeiro. Formada em Propaganda e Publicidade pela ESAMC Uberlândia. “A ESAMC me deu uma base bem sólida e ampla que me ajudou a entender todo o processo de marketing e comunicação que acontece antes e depois de um pedido de criação chegar até mim. Entender que meu trabalho está inserido em um contexto maior me ajuda a ter mais clareza em relação ao que o cliente precisa e a forma como o público recebe a mensagem. Estar bem preparado para atuar no mercado não significa que você pode parar de aprender. Cada etapa da carreira é um desafio novo, por isso eu busco novidades todos os dias (obrigada, internet!) e, sempre que posso, procuro um curso pra complementar ou desconstruir que eu já sei. Meu primeiro estágio eu consegui por causa da ESAMC. Um dos professores era sócio de uma agência e me indicou para a vaga. Fora os contatos que fiz, que foram super importantes para abrir as portas do mercado e me encorajar. Eu aprendi a trabalhar melhor em grupo e a aproveitar as diferenças entre as pessoas para melhorar a qualidade criativa dos trabalhos. Isso me ajuda muito até hoje. Se eu pudesse dar um conselho aos jovens profissionais, seria esse: aprendam o máximo que puderem sobre o processo inteiro de comunicação e marketing. Isso é importante para quem quer ser criativo com pertinência e aumenta bastante suas chances de ver seu trabalho ser produzido e ir para a rua. Não sosseguem, sejam inquietos e curiosos, vasculhem todo o tipo de baboseira na internet, sem ficar restritos aos sites de propaganda. Lembrem-se que trabalho criativo bebe de várias fontes, então procurem saber mais sobre artes plásticas, literatura, música, fotografia e cinema. Observem como as pessoas se comportam na rua e dentro da sua casa. Avós e crianças costumam render bons insights. Aproveitem a faculdade pra fazer contatos, tentem unir a turma da sua sala para propor eventos e iniciativas diferentes.”
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Convergência de mídia
Tempos de convergência Por, Escritório da Letras Foto, SXC
Agora é para valer: uma mídia ainda não matou a outra Dia desses, assistindo a um canal pago de televisão, vi uma chamada para um programa veiculado no YouTube. No carro, ouvindo rádio enquanto dirigia, uma chamada para que os ouvintes interagissem via Whatsapp. Minutos depois, a locutora lia mensagens enviadas por internautas via Facebook. Jornais impressos indicam ao leitor a possibilidade deles conferirem a íntegra de entrevistas em seus espaços digitais. O conteúdo veiculado na televisão vira meme rapidamente. De acordo com simulação desenvolvida pelo site Photo World, se as fotos postadas no Instagram fossem impressas e empilhadas, a cada 37 minutos seria possível chegar-se à altura do Empire State Building, que já foi considerado o prédio mais alto do mundo. Tudo junto e misturado. Esse é o cenário da mídia nos dias de hoje. Os canais tradicionais como rádio, televisão, jornal, revista, outdoor, cinema, convivem com as mídias digitais, que já não são tão novas assim, embora
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continuem revolucionando a nossa forma de fazer comunicação, seja ela mercadológica ou institucional. O universo digital absorveu todas as outras mídias, em um diálogo que se torna permanente. Publicações impressas e eletrônicas chamam o público para interagir nas plataformas digitais. Comerciais produzidos originalmente para a televisão ganham versões estendidas que têm o desafio de conquistar seguidores na web. Em resumo, uma mídia não acabou com a outra. Por enquanto (sabe-se lá por quanto tempo!) os canais convivem e oferecem oportunidades múltiplas. Depende dos objetivos a serem atingidos e do planejamento de cada empresa. Que tal conferir alguns exemplos da chamada convergência? A Amazon, gigante no e-commerce de livros, iniciou suas atividades no Brasil há dois anos, com a venda exclusiva de e-books. Em agosto desse ano, passou a comercializar um amplo catálogo de edições impressas. As duas versões
são apresentadas lado a lado no site da empresa. O consumidor pode escolher qual versão prefere e tem ainda a oportunidade de iniciar a leitura na versão online até receber o livro em casa. Cerca de 10% da versão digital do livro é disponibilizada para quem faz a compra da versão impressa. O publicitário Nizan Guanaes, em artigo para a Folha de S. Paulo, discute o ataque que os jornais impressos vêm sofrendo das plataformas digitais, mas acredita que essa discussão vai muito além das mídias. Para ele, existe uma disputa mental pela atenção dos públicos. Enquanto na internet há espaço para a discussão de todos os assuntos, o jornalismo continua preso à política e economia, sem ampliar sua cobertura para os interesses dos homens e mulheres contemporâneos. Para ele, a questão não é a plataforma - online ou offline. O que importa é a qualidade das histórias que estão sendo contadas e como elas se conectam às pessoas nas sociedades modernas. Chegou ao Brasil esse ano, o movimento Two Sides, criado na Inglaterra e liderado por representantes da indústria gráfica. Trata-se de uma campanha
mundial de valorização do papel e da mídia impressa, já desenvolvida em vários países. Encabeçada pelo Sindigraf (Sindicato das Indústrias Gráficas), uma das iniciativas para 2014 é a realização de uma pesquisa para se conhecer os hábitos de consumo dos brasileiros em relação à comunicação impressa. Para a difusão das vantagens desse meio foi elaborada uma ampla campanha de comunicação, cujo planejamento de mídia envolve veículos eletrônicos e digitais. Mais uma prova da ampla integração entre as áreas. O canal do YouTube Porta dos Fundos, idealizado por Antônio Tabet, Fábio Porchat, Gregório Duvivier, Ian SBF e João Vicente de Castro, acaba de migrar para a televisão. Criado em 2012, conta com mais de 900 milhões de visualizações. São três vídeos inéditos postados por semana. O programa passará a ser exibido no canal de TV fechada Fox, com produção de série inédita em 2015. Na estreia de uma versão adaptada da web para a mídia televisiva, a repercussão junto ao público não foi das melhores.
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Trabalho conjunto
Associações contribuem para o desenvolvimento profissional da indústria Adriana Sousa, Jornalista Foto, Divulgação
APP Uberlândia está presente com foco na formação e crescimento do mercado
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Um dos caminhos para o desenvolvimento dos profissionais e estudantes de comunicação são as associações em torno de interesses comuns. Em Uberlândia, a Associação dos Profissionais de Propaganda (APP) está presente desde 2003 e envolve toda a cadeia da comunicação, incluindo agências, veículos e fornecedores de serviços, tanto voltados para a comunicação mercadológica, quanto institucional. O capítulo da APP Uberlândia é presidido atualmente pelo publicitário Rogério Fonseca. Suas diretrizes estratégicas envolvem melhoria na qualificação dos profissionais que atuam no mercado, desenvolvimento dos negócios e ações de relacionamento com a comunidade local. Há dois anos, um projeto desenvolvido com o Sebrae tem o desafio de tornar a cidade de Uberlândia reconhecida no mercado pela qualidade das empresas de comunicação. A maior parte das associações
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ligadas à área, no entanto, ainda não conta com representatividade na cidade e região de Uberlândia. Muitas ficam concentradas no eixo Rio de Janeiro - São Paulo. Algumas têm presença em Belo Horizonte. Conheça aqui algumas das principais associações do setor. APP - Associação dos Profissionais de Propaganda É a única que possui um Capítulo em Uberlândia, com reuniões periódicas, ações de qualificação e desenvolvimento do mercado. Entre seus associados, incluem-se agências de propaganda, veículos de comunicação, fornecedores, universidades e estudantes. De acordo com o site da instituição, o principal objetivo da APP está na promoção e na luta dos interesses da atividade de propaganda, da coletividade dos publicitários e de todos os outros profissionais que, direta ou indiretamente, estejam ligados a ela, assim como das instituições profissionais
às quais pertencem. O processo de associação é simples e fica aberto o tempo todo. Os associados têm vantagens, como participação com desconto em eventos, troca de informações sobre o setor, rodadas de negócios, convênios, entre outros. Atualmente, o Capítulo de Uberlândia conta com cerca de 100 associados. Informações para associação pelo telefone (34) 3237-4470 ou pelo site www.appudi.com.br. ABAP - Associação Brasileira das Agências de Publicidade Instituição fundada em 1949, reúne representantes de agências de publicidade de todo o país. É uma das maiores organizações do gênero na América Latina e representa parte significativa do mercado publicitário brasileiro. A ABAP foi responsável por importantes marcos históricos no cenário nacional da comunicação. Entre os destaques, foi cofundador do Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária (CONAR). Esteve envolvida na criação do Conselho Executivo das Normas-Padrão (CENP), do Instituto Verificador de Circulação (IVC), do Fórum Permanente da Indústria da Comunicação (Forcom), do Fórum de Produção Publicitária e do Fórum do Audiovisual e do Cinema (FAC). Teve papel importante na regulamentação do setor, com a lei 4680/65, conhecida como a Lei da Propaganda. Contribuiu de forma decisiva para a aprovação da Lei 12.232, que regulamenta os critérios para licitações públicas. Realizou eventos marcantes, como os quatro Congressos Brasileiros de Publicidade e o 5º Congresso da Indústria da Comunicação. Informações para associação pelo telefone (11) 3074-2166 ou pelo site www.abap.com.br. ABA - Associação Brasileira de Anunciantes Fundada em 1959, reúne as maiores empresas anunciantes do Brasil, responsáveis por cerca de 70% dos investimentos em propaganda realizados no País. Foi criada para representar, defender interesses comuns e contribuir para a contínua evolução e profissionalização das empresas anunciantes. Possui uma carteira de benefícios para as empresas associadas e seus executivos, que envolve programas de qualificação, fortalecimento da cadeia de negócios, práticas de negociação e discussão de temas setoriais. Possui sede em São Paulo e Rio de Janeiro. Informações para associação pelo telefone (11) 32834588 e pelo site www.aba.com.br.
Aberje - Associação Brasileira de Comunicação Empresarial Fundada em 1967, em São Paulo, reúne empresas e profissionais que atuam na área de Comunicação Empresarial e Organizacional. Suas ações estão centradas em informação, comunicação, reconhecimento e relacionamento. Oferece programas de formação em nível técnico (cursos de curta duração) e de especialização. Anualmente, realiza o Prêmio Aberje, com versões estaduais e nacional. Edita várias publicações voltadas para os profissionais do setor, entre revistas, vídeos e livros, muitos disponibilizados em formato digital. Foi uma das principais fomentadoras para o desenvolvimento da atividade de comunicação no país. Possui 11 capítulos regionais, inclusive em Minas Gerais, com sede em Belo Horizonte. Em Uberlândia, possui como associada o Grupo Algar, detentor de vários prêmios Aberje, considerado o Oscar da Comunicação Corporativa no Brasil. Informações para associação pelo telefone (11) 3662-3990 ou pelo site www.aberje.com.br. Abracom - Associação Brasileira das Empresas de Comunicação Reúne empresas e profissionais que prestam serviços de gestão de relacionamentos estratégicos de comunicação. Presente em 22 Estados e no Distrito Federal, seus associados atuam nas áreas de diagnóstico e planejamento de comunicação e relacionamento com públicos estratégicos. São empresas que se relacionam com a imprensa, investidores, governos, organizações não governamentais, funcionários, colaboradores e fornecedores utilizando ferramentas das relações públicas. Entre seus benefícios, há um grande foco em qualificação profissional e informação para os associados. Possui um amplo calendário de cursos de curta duração, que envolvem temas ligados ao empreendedorismo, gestão administrativa e financeira, entre outros, mais ligados aos negócios de cada empresa. Disponibiliza gratuitamente em seu site livros que orientam sobre a contratação de fornecedores de comunicação. Possui uma diretoria regional em Minas Gerais, sediada em Belo Horizonte. Em Uberlândia, tem como associada a Serifa Comunicação, da jornalista Analu Guimarães. Informações para associação pelo telefone (11) 30796839 ou pelo site www.abracom.org.br.
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Compra consciente
Ser saudável ou ser bonito? Por, Helen Novaes Foto, RootFun.net
Quando a luta pela aparência nos afasta de nós mesmos Afinal, o que é beleza? Platão (428-347 a.C.), no diálogo Hípias Maior, explorou diversas possibilidades para definir o belo, mas acabou por admitir em um reconhecido dito que “as coisas belas são difíceis”. Nisto não há como discordar do nosso filósofo, e nem mesmo após algumas centenas de anos de sua conclusão é possível realmente definir o que é beleza. Entretanto, em uma fala mais contemporânea, é especialmente à comunicação publicitária que tem sido imputada a responsabilidade por definir ‘ou impor’ o que seja beleza. Podemos partir dos comerciais de cervejas recheados de generosas curvas e pouquíssimas roupas, passar pelas passarelas das grandes grifes repletas de absurda magreza em suas modelos recém-saídas da puberdade, até culminar nas telenovelas e indústria cinematográfica com celebridades que anunciam milagrosas dicas de beleza e desafiam todo senso e bolso dos cidadãos comuns. O fato é que a indústria corporal, por meio da mídia, encarrega-se de criar desejos e reforçar a imagem de padronização de corpos. Faz com que as pessoas que estão fora desse padrão sintam-se cobradas e insatisfeitas.
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Se a cultura midiática comanda o imaginário social e espalha a imagem ideal com a qual todos nós devemos nos parecer para sermos aceitos e aprovados, como podemos construir nossa própria
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auto-imagem, se a nossa imagem está em toda parte? Onde estaria o nosso próprio “eu”. A resposta pode ser construída com a ajuda da mesma ferramenta, ou seja, a própria mídia é capaz de oferecer meios para que os indivíduos se sintam fortalecidos em sua oposição a estes modelos. E a propaganda ao exercer seu papel de educadora pode, sim, nos ajudar a refletir e avaliar: será que necessitamos estar no padrão de beleza socialmente exigido para sermos saudáveis e felizes? Projeto Compra Consciente da APP O projeto Compra Consciente, da Associação dos Profissionais de Propaganda - APP de Uberlândia, está em sua sexta etapa, trabalhando o tema Estereótipos. O objetivo é conscientizar o público sobre os riscos da estereotipia e a construção da auto-imagem baseada em pressões sociais. O desafio da produção ficou por conta da agência Multiplica Comunicação Inteligente. Segundo Rômulo Guilherme, diretor da agência, a linha criativa da campanha evidencia a comparação entre “antes e o depois”, chamando atenção para os perigos da beleza a qualquer preço. A campanha conta com peças para televisão, rádio, outdoor, revista, jornal e peças para internet. Helen Novaes é diretora do Núcleo de Responsabilidade Social da Associação dos Profissionais de Propaganda - APP Capítulo Uberlândia e está à frente do projeto Compra Consciente.
Inteligência publi editorial
Os sócios Mário David, Carol Borges, Vitor Freitas e Anacleto Neves
Uma hotshop de inteligência e criatividade Foto, Roberto Chacur Tailor vem do inglês: alfaiate. É justamente dessa profissão que saiu a inspiração para o modelo de negócios com que a Tailor se apresenta ao mercado. Para cada cliente, uma operação sob medida. Para cada case, uma solução. Para cada desafio, um planejamento estratégico meticulosamente desenhado. Tudo isso vindo de uma agência concisa, eficiente e que se adapta às necessidades de cada cliente. Com isso, a Tailor promove sua razão de existir: ser a alta costura da comunicação. Os alfaiates Para cumprir essa meta, a agência conta com alguns dos melhores profissionais da região. Isso porque entende que a melhor maneira de concentrar inteligência é investir em talento. Na Tailor todo mundo é multicapacitado, desde os sócios até os colaboradores. Assim, o planejamento, o processo criativo e o operacional falam a mesma língua, integrados. Quem planeja sabe atender, quem atende conhece de criação e quem cria sabe o briefing de cor. Como cada projeto é do tamanho que o cliente quiser, a Tailor não se limita às quatro paredes da agência. Possuímos uma rede integrada de parceiros ao redor do Brasil e do mundo. São modeladores 3d, ilustradores, filmmakers, programadores e criativos de todas as áreas, prontos para enriquecer e dar vida aos projetos que criamos para nossos clientes.
Principais clientes Somos especialistas em planejamento, branding, endomarketing, trade, BTL e digital. Sendo assim, nossos clientes também têm perfis bem diferentes entre si. Para citar alguns deles: Algar Holding, CSC, Algar Telecom, D’Ville, Spa Dia, Uberlândia Convention & Visitors Bureau, Rocknest e Família Garcia. Propósito Nossa razão de existir é oferecer comunicação feita sob medida e eficiente. Por isso, entendemos que a melhor marca de sucesso em cada projeto são os resultados percebidos pelos clientes. Estamos prontos para entender o seu negócio, e atender as suas demandas de comunicação. Aguardamos sua visita!
34 3231-8783 Av. Nicomedes Alves dos Santos, 3600 - sala 223 Facebook.com/tailorinteligencia
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Tecnologia publi editorial
O Marketing e a Tecnologia Fotos, Kaká de Sousa Em sua função primordial de entender as necessidades, os desejos do mercado e desenvolver a melhor oferta, as atividades de Marketing nas empresas privilegiam as tarefas de promover produtos e serviços, deixando em segundo plano a compreensão das tendências e do comportamento do cliente. Para entender melhor os movimentos de mercado, é necessário estabelecer atividades que orientem as decisões de comunicação, aumentando a capacidade de atingir o público certo com a mensagem adequada. Não só a comunicação, mas outras atividades como a inovação, a definição do mix de produtos, a política de precificação, o estabelecimento dos canais de venda, são amplamente beneficiadas por tecnologias aplicadas ao marketing. Não importa se estamos falando de uma clínica médica, um atacado, uma fábrica ou uma escola, qualquer empresa pode utilizar tecnologias para aumentar o domínio sobre as variáveis de mercado e melhorar suas decisões de marketing.
A partir de seu banco de dados e técnicas de Big Data é possível, entre outras atividades, estabelecer Metas de Vendas viáveis e de forma estruturada. Processos de Inteligência de Mercado facilitam o monitoramento de tendências e da concorrência, proporcionando agilidade nas decisões. O formato ideal de Pesquisa de Mercado aproxima a empresa da realidade do cliente, compreendendo sua satisfação e motivações. O processo adequado de Planejamento Estratégico e de Marketing equaliza as atividades das diversas áreas, criando uma unidade de discurso e atuação, aumentando a agilidade e a produtividade da empresa. A Xtrategie é uma empresa de Uberlândia, fundada há 5 anos, com a missão de desenvolver e implantar a tecnologia ideal para compreender o mercado, melhorar resultados e aumentar a competitividade de seus clientes. Equipe Xtrategie
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Como transformar informações em ações para aumentar minhas vendas?
Como eu defino meus melhores clientes?
Quais serão minhas ações de marketing para 2015?
Inteligência de mercado com tecnologia própria de seleção, criação de memória e análises de informações
TELEFONES 34 3214 6358
Quais as tendências do meu mercado?
Modelos estatísticos para transformar o volume de informações disponíveis na sua empresa em ações efetivas de mercado
ENDEREÇO R. Rio Preto 1026, Vigilato Pereira.
Pesquisas e estudos de mercado e comportamento dos seus clientes
SITE
www.xtrategie.com.br
Tecnologia opinião
Como a segunda tela vem mudando o perfil dos telespectadores e consumidores Edjay Muniz, Especialista em Tecnologia Fotos, Mauro Marques | SXC
Os gadgets são a segunda tela que repercutem a primeira, a televisão Hoje em dia já é um hábito você comentar o conteúdo da TV na internet, isso graças à ajuda das SMARTS TV, que cada vez mais vêm trazendo interatividade com o usuário. E com isso vem mudando a forma como consumimos conteúdo e até mesmo a forma de vermos a publicidade. É a chamada “segunda tela”, que com a ação de um dispositivo móvel, tablets, smartphones, computadores, pode-se comentar, discutir, debater, compartilhar, opinar na internet sobre o que está passando na TV. Os gadgets são a segunda tela que repercutem a primeira, a televisão. Segundo estudo do Google realizado ano passado, no Brasil 63 milhões de pessoas acessam dois tipos de tela (TV + PC) e 30 milhões acessam três (TV + PC + Smartphone). Essa prática vem crescendo bastante nos últimos anos, motivada pela popularização de smartphones, tablets, dos canais a cabo e também de serviços de streaming online. Como consequência desse hábito de estarmos cada vez mais online, os telespectadores se tornam uma grande rede global, interagindo, entre si pela TV e dispositivos, além de opiniões, em tempo real, de outras pessoas que estão assistindo o mesmo conteúdo. A segunda tela vem desconstruindo a ideia de audiência passiva - que simplesmente absorve o conteúdo que lhe é mostrado - e estimula o diálogo e a análise. Nesse panorama, a indicação
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de amigos (ou até mesmo estranhos) e a repercussão nas mídias sociais acabam tendo grande influência se alguém irá assistir a um programa ou não. O mesmo vale para consumo. Por isso, o uso de mecanismos de interação, como hashtags e o convite para que o espectador acesse o site e demais redes sociais da marca, deve existir para que as empresas se conectem. Ao ver o comercial de um produto que lhe interessa, o telespectador pode imediatamente pesquisar sobre ele na Internet. Não somente nos espaços online da empresa, mas também analisando as opiniões de compradores nas redes sociais, debatendo e avaliando o custo-benefício daquele produto. Vivemos um novo período na mídia não só brasileira, mas mundial, no qual a convergência e a interatividade entre televisão e internet serão o ponto diferencial entre aquelas marcas que se destacam e as que são esquecidas. A publicidade e o comércio precisam se adequar à segunda tela, conquistando o telespectador/internauta através da televisão, do computador e do celular. Bem, pessoal. É isso aí, vou ficando por aqui e nos encontramos na próxima edição. Edjay Muniz é empresário, especialista em tecnologia e proprietário da OpenHaus Sistemas Web.
Geração digital
Inovadores da esfera digital Adriana Sousa, Jornalista Fotos, Divulgação
Gates, Jobs e Zuckerberg: eles mudaram os conceitos de comunicação e relacionamento no mundo moderno
30 Quando se fala na história das mídias, pode-se dizer que a internet é a mais nova delas. E seu surgimento foi possível graças a duas invenções relativamente recentes: o computador e as redes de computadores, que possibilitaram a criação de inovadoras formas de comunicação. Aplicativos, redes sociais, canais de vídeo, e-commerce, conferências em tempo real. Essas e outras possibilidades tecnológicas devem muito de seu desenvolvimento a alguns empreendedores da era
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digital. Entre eles, Bill Gates, Steve Jobs e Marc Zuckerberg. Eles revolucionaram o conceito de computadores pessoais, criaram marcas de sucesso e influenciaram profundamente a forma como as pessoas se relacionam, estudam e fazem negócios. Muito se fala sobre eles e muito ainda está por vir. O fato é que são considerados gênios da informática e do marketing, transformaram suas ideias em negócios lucrativos e hoje fazem parte da vida de milhões de pessoas, em todo o planeta.
Bill Gates: Fundador da Microsoft, Willian Henry Gates III foi responsável por uma das primeiras revoluções no mundo da tecnologia, ao desenvolver um sistema operacional que permitia aos computadores um custo de produção mais acessível. Começou a trabalhar com programação ainda na escola, em 1967, ao lado do colega Paul Allen, com quem viria a criar a empresa, em 1976, no Novo México. Na época, desenvolvia programas para o primeiro modelo de microcomputadores, denominado Altair Basic. Nascido em 1955, em Seatle, no Estado de Washington, Gates ingressou na Universidade de Harvard em 1973, mas abandonou a faculdade para dedicar-se aos computadores, com a devida autorização de seus pais. Sua visão era que cada mesa de trabalho dos Estados Unidos, cada residência americana, deveria contar com pelo menos um computador pessoal. Nos dias de hoje, isso é mais que uma realidade, uma vez que carregamos nosso computador no bolso. A Microcomputers Software (atual Microsoft) foi fundada em 1975. Gates e Allen produziam programas para fabricantes de computadores pessoais. Conseguiam oferecer à indústria um produto de preço mais baixo do que seria possível com fabricação própria. A empresa cresceu e, em 1979, voltou a ter sede em Seatle, onde até hoje funciona seu campus principal. O primeiro produto de sucesso da Microsoft foi o sistema operacional MS-DOS, desenvolvido para atender a uma necessidade de programação da IBM. A linguagem ainda era restrita aos profissionais de tecnologia. Gates e Allen compraram um sistema
operacional que estava sendo desenvolvido na época, fizeram modificações e conseguiram vendê-lo. O nome era Microsoft Disk Operating System (MS-DOS). Ele passou a ser inserido em todos os computadores da IBM no mundo. Uma das decisões de Bill Gates, que contribuiu para o crescimento da Microsoft, foi a comercialização de licenças para uso de seu sistema operacional. Isso reduziu o custo de fabricação dos computadores e garantiu que ele tivesse uma participação na venda de todos os PCs que utilizavam o sistema. Foi a chave do sucesso da Microsoft, que cresceu estrondosamente dentro desse modelo de negócios. Foi apenas em 1983 que aconteceu o lançamento do Windows, interface gráfica que tornou a utilização dos computadores mais amigável para as pessoas comuns. Gates e Steve Jobs chegaram a trabalhar juntos nesse projeto, o que gerou um período de rivalidade entre os dois, que seguiram com seus produtos por caminhos diferentes. O sucesso do MS-Dos e do Windows fizeram de Bill Gates um bilionário por volta dos 30 anos de idade. Em 2000, já detentor de uma das maiores fortunas do mundo, Bill Gates e sua esposa Melinda criaram uma fundação filantrópica, à qual o executivo dedica boa parte de seu tempo e também de seus recursos. Em 2008, afastou-se do dia a dia da empresa para dedicar-se com exclusividade à fundação. Neste ano, voltou a ocupar um cargo na empresa, como assessor tecnológico no Conselho de Administração. Fontes: www.infoabril.com.br / www.tecmundo.com.br.
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Geração digital
Steve Jobs: Nascido em 1955, em São Francisco, na Califórnia, fundou a americana Apple, que nos últimos anos revolucionou a indústria de tecnologia, com foco em produtos que combinam design, interatividade e simplicidade. Seu primeiro contato com o ambiente digital foi na Hewlett-Pachard, onde trabalhou por pouco tempo. Em 1972, ingressou na Universidade de Reed, mas abandonou o curso para trabalhar. Passou também pela Atari, antes de fundar a Apple Computers, em 1976, em parceria com Steve Wozniak (que criou o primeiro computador da marca), Ronald Wayne e Mike Markkula Jr.
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O computador Apple 1 era pouco mais que uma caixa com placas conectadas, cujas primeiras unidades foram produzidas apenas por Jobs e seus sócios, em uma operação empreendedora e arriscada. O Apple II viria em 1977, já com um conceito que aliava design, simplicidade e funcionalidade. Jobs queria um computador que pudesse sair da caixa e ser utilizado imediatamente, sem dificuldades para o usuário. O modelo foi um sucesso de vendas no início da década de 1980. Os modelos seguintes, Apple III e Lisa, tiveram problemas de super aquecimento e de preço alto. Em 1984, foi lançado o Macintosh, primeiro a usar interfaces gráficas. Tornou-se um ícone e foi um passo importante para que a empresa se consolidasse. Apesar disso, em 1985, Steve Jobs foi afastado da companhia que ajudou a fundar, devido a disputas com o CEO da Apple na época, John Sculley. Jobs fundou então a NeXT Computers, conhecida pelos produtos inovadores e altos preços ao mercado. Não chegou a consolidar-se, apesar da qualidade dos produtos, tanto que foi adquirida pela própria Apple, anos mais tarde. Em 1986, Jobs adquire a
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Pixar, empresa de animação que desenvolveu filmes de sucesso como Toy Story e Wall-E. Jobs vendeu a empresa dez anos depois, tornando-se acionista da Disney, com quem trabalhava em parceria nos filmes que foram imensos sucessos de bilheteria. O executivo voltaria à Apple em 1996, quando essa adquiriu o controle acionário da NeXT. Depois de algum tempo como consultor e CEO interino, assumiu novamente o papel de principal executivo e reformulou a empresa internamente. Um de seus sucessos foi o iMac 3G, que incorporava elementos do desktop ao monitor do aparelho. Era o início dos projetos de maior interação entre usuário e máquina. Em 2001, a Apple lançou no mercado o iPod e o iTunes, que revolucionaram a forma como as pessoas consumiam música em tempos de internet. Jobs provocou uma mudança nas regras do jogo ao negociar com parte da indústria fonográfica os direitos sobre as obras dos principais artistas de seu tempo. A música digital chegava ao público a preços baixos e com controle da pirataria. Em 2007, chegou ao mercado o iPhone e o iPad, duas invenções que se tornaram novas categorias de produtos: o smartphone e o tablet. A capacidade de inovar, aliada ao seu talento natural de profissional de marketing e vendas, tiraram a Apple de uma grave crise financeira e a alçaram ao posto de empresa ícone em termos de tecnologia, inovação e design. Sua trajetória foi marcada por momentos de sucesso e fracasso, por um temperamento explosivo e por uma série de atritos no mercado de tecnologia. Jobs afastou-se dos negócios para tratar de problemas de saúde e faleceu em 2011. A Apple continua firme no mercado, um verdadeiro objeto de desejo dos apaixonados por tecnologia. Fonte: www.tecmundo.com.br
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Geração digital Mark Zuckerberg: O americano Mark Zuckerberg é conhecido mundialmente pela criação da rede social Facebook, desenvolvida quando ele era estudante na Universidade de Harvard. Inicialmente, tratavase de uma experimentação, focada na integração entre universitários. Em 2004, a empresa foi lançada oficialmente, em parceria com os colegas Dustin Moskovitz, Eduardo Saverin e Chris Hughes. Natural do Condado de Westchester, no Estado de Nova York, Zuckerberg nasceu em 1984. Sua vida escolar foi marcada pela conquista de prêmios em diferentes áreas do conhecimento. Era considerado uma espécie de menino prodígio. Começou a usar computadores ainda na infância, incentivado pelo pai, que lhe deu as primeiras noções de informática. Antes de criar o Facebook, desenvolveu programas e jogos. Um dos primeiros foi o ZuckNet, uma rede particular entre os computadores instalados em sua casa e no consultório odontológico do pai. Eles podiam conversar em família, por mensagens de texto. Um ano depois, a American On Line (AOL) lançaria o primeiro sistema de mensagens instantâneas. Já adulto, trabalhou em uma empresa onde construiu um leitor de música chamado Synapse Media Player, que foi cobiçado pela Microsoft e AOL. Em 2002, Zuckerberg ingressou na Universidade de Harvard, onde estudou Psicologia e Ciência da Computação.
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Na faculdade, desenvolveu um programa denominado CourseMatch. Ele servia para que os estudantes pudessem organizar grupos de estudos a partir e combinações com alunos matriculados em diferentes cursos. Depois disso, criou um outro programa, inicialmente chamado Facemash, uma espécie de painel digital onde as pessoas poderiam votar em fotos de colegas de boa aparência. A inovação fez sucesso e travou o servidor da faculdade, que proibiu sua continuidade. Os alunos solicitaram à universidade que fosse desenvolvido um programa semelhante ao de Zuckerberg, que permitisse incluírem fotos e detalhes de contato na rede de informática da faculdade. O pedido foi negado. Foi aí que ele resolveu desenvolver o programa de forma independente, ao lado dos companheiros de faculdade. Em resumo, essa é a curta história do Facebook, que acaba de completar dez anos e atualmente é a rede social mais utilizada do mundo, tanto por pessoas físicas, quanto por empresas. Sua trajetória já virou filme e livro. Zuckerberg é uma das figuras mais emblemáticas no atual cenário digital e um dos empreendedores mais ricos do planeta. Fonte: www.oficinadanet.com.br.
Tecnologia publi editorial
Wik Agência Digital: o mundo onde as ações são virtuais e os resultados reais Foto, Mauro Marques
A paixão por um ideal levou grandes homens a fazerem grandes descobertas, transformações e invenções. Com a Wik não foi diferente: dois jovens apaixonados por tecnologia e empreendedorismo se empenharam em fazer a diferença no mercado online e fundaram a que é hoje uma das maiores agências digitais da região.
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“Com um ambiente agradável temos colaboradores satisfeitos e engajados. Assim, nossas entregas são cada vez melhores e estamos em constante crescimento.” - @martinsanaclara, Coordenadora de Mídias Sociais.
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Comércio eletrônico
Uma breve análise da história do e-commerce no Brasil Por, André Ferracini Foto, SXC
Há cerca de 20 anos surgia a primeira livraria online no país O primeiro e-commerce no Brasil iniciou suas atividades em 1995, logo no início da grande rede. Alguns devem se lembrar da Booknet, que oferecia livros a preços assustadoramente inferiores aos praticados nas lojas físicas. A mesma Booknet acabou sendo comprada por um grupo de investidores e hoje, ainda ativa, atende pelo nome de Submarino. Ainda em 1995 enfrentávamos todo tipo de desconfiança, já que o grande público não aceitava bem a ideia de inserir seu cartão de crédito em um computador conectado a internet. Desde então, as coisas mudaram. E muito. Hoje o e-commerce apresenta resultados bastante expressivos e diversos empreendedores do mundo offline estão partindo para a internet com a intenção de elevar seu faturamento. Só no Brasil, o comércio eletrônico apresentou um faturamento de R$ 31,11 bilhões no ano de 2013, e espera-se um faturamento de mais de R$ 39 bilhões em 2014, segundo a ABComm. Empreender utilizando os meios digitais nunca foi tão fácil. Hoje com o advento dos Market Places, qualquer pessoa pode iniciar uma empresa oferecendo seus produtos a um número elevado de usuários. Tomemos como exemplo, o Mercado Livre. Atualmente, um pequeno empreendedor pode disputar espaço com empresas renomadas
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no mercado, e atingir assim as mesmas pessoas. Não importa o seu tamanho, o que vale mesmo são as condições que você oferece, se o preço é bom, se o frete é grátis. Já não existe mais fidelidade com a loja. O que vale é a confiança na marca do produto e a reputação do vendedor. E as pessoas compram cada vez mais via internet. Até mesmo aquelas que se recusam a comprar diretamente via internet, utilizam os comparadores de preço para decidir qual lugar oferece as melhores condições. Mais uma vez o mundo digital influencia diretamente o comportamento offline. E se a sua empresa vende serviços ao invés de produtos, note que a internet ainda é capaz de lhe gerar uma quantidade absurda de leads, já que a maioria do público utiliza a rede para orçar serviços. Qual foi a última vez que você folheou as páginas amarelas? O comércio eletrônico é, sem dúvida, o lugar onde o empreendedor deve estar. E se você não estiver lá, lhe garanto que sua concorrência estará. Cabe a você decidir: quem vai sair na frente? André Ferracini é Diretor de Marketing 00K E-Commerce Tools.
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Tendência storytelling
As possibilidades da transmídia Por, Mirna Tonus Foto, SXC
Como todas as produções comunicacionais, transmídia exige planejamento
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Um termo que tem circulado com maior frequência entre profissionais e pesquisadores na área da Comunicação é a transmídia ou transmedia storytelling. Quem acompanhou o que ocorreu com franquias derivadas da indústria cinematográfica, televisiva ou de games, como Matrix, Lost e Final Fantasy, só para citar alguns exemplos, pode perceber que as narrativas dessas produções não se encerram em um filme, episódio ou versão de jogo. Elas se prolongam em edições especiais, conteúdos para mídias sociais, aplicativos, produções de fãs e tantas outras. É essa uma das características da transmídia, a ampliação da narrativa. Outro elemento importante é o engajamento, pois é também por meio dele que a narrativa se expande. Quando uma telenovela, por exemplo, envolve os telespectadores, estimulando-os a participar por meio de ações nas diversas mídias envolvidas, tenham caráter promocional ou não, e a divulgar esse envolvimento, a experiência desses indivíduos é ampliada. Isso também é transmídia. A publicidade e o marketing têm-se apropriado de estratégias transmídia para engajar o público. São ações em cinemas, aviões, provadores de lojas, enfim, em lugares - mídias? - inusitados. O compartilhamento que as marcas
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conseguem alcançar são significativos; algumas conseguem milhões de seguidores/compartilhadores em poucas horas, tamanho o engajamento. E o jornalismo, pode ser transmídia? Sim, pode. Diria até mais: deve. A convergência midiática e as possibilidades de ações que promovam o engajamento mostram que as narrativas jornalísticas, por meio de seus vários gêneros - informativo, interpretativo, opinativo, literário, entre outros - e formatos, só tem a ganhar com a participação e colaboração do público. Até a educação, em sua relação com a comunicação, pode ganhar com a adoção de narrativas transmídia, ao se incentivar os estudantes a contarem histórias por meio de diferentes mídias, utilizando aquela que mais e melhores recursos ofereça para cada parte do conteúdo. Como todas as produções comunicacionais, transmídia exige planejamento. Sair fazendo o que vier à cabeça pode resultar em esforço e tempo desperdiçados. Já quando se planeja bem, e se mensura os efeitos, adequando as etapas seguintes, o sucesso é um grande risco. Mirna Tonus é Doutora em Multimeios, mestre em Educação e Jornalista. Professora do Curso de Jornalismo e Mestrado em Tecnologias, Comunicação e Educação da UFU. Coordenadora do Grupo de Estudos Transmídia (GET-UFU).
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Estratégia de brinding
A hora e a vez do marketing de conteúdo Adriana Sousa, Jornalista Fotos, SXC
Quando as marcas aprendem a contar histórias. Você já ouviu falar em Marketing de Conteúdo? Ou Jornalismo de Marca? São dois nomes para a mesma estratégia de comunicação, que consiste em estabelecer diálogos com os diferentes públicos, por meio de histórias bem contadas, nas mais variadas plataformas. Pode ser que nunca tenha ouvido esses nomes, mas já deve ter entrado no blog de sua marca favorita para ler as novidades sobre produtos. Ou, então, compartilhado um vídeo engraçado ou apaixonante daquela empresa que considera bacana. Pode ser também que tenha curtido e comentado as postagens feitas na fanpage daquele artista de quem tanto gosta. Tudo isso é Marketing de Conteúdo. Há alguns anos, o movimento começou com o chamado “storytelling”, ou contação de histórias corporativas. As marcas perceberam que mais do que mensagens unilaterais,
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as pessoas queriam conversar. Enquanto a propaganda tradicional envia mensagens por meio das chamadas mídias offline, nesse formato, as marcas passaram a interagir por meio de narrativas. A novidade é que o público é convidado a participar, com comentários, compartilhamentos ou mesmo diálogos com as marcas. Estamos na era da comunicação e do diálogo. Isso vale para o cliente, o funcionário, a imprensa, a comunidade, a universidade. Na visão tradicional, a comunicação
Estratégia de brinding tinha o desafio de atingir o público-alvo. Nesse novo contexto, ela quer engajar, envolver, tornar as pessoas participantes mais ativos. É a interação COM as pessoas e não apenas o envio de mensagens PARA as pessoas. Faz sentido? As empresas de grande porte foram as primeiras a investir na estratégia de Marketing de Conteúdo, com projetos feitos principalmente na produção de vídeos, disponibilizados em plataformas digitais. Neles, diferentes histórias são narradas. As mensagens vão muito além da divulgação de produtos e seus benefícios. Elas transmitem os valores da marca, as crenças das empresas, os motivos que as tornam únicas e especiais para os consumidores. Investem também em revistas eletrônicas, produção de artigos, blogs, programas de televisão e muitos outros recursos. A estratégia do marketing de conteúdo, no entanto, não se aplica apenas a grandes marcas. Empresas de todos os portes podem hoje construir, com orçamentos agressivos ou conservadores, suas plataformas de conteúdo, principalmente em meio digital. Blogs, revistas eletrônicas, canais de vídeo, páginas em redes sociais. A chave para o sucesso é a produção de conteúdo de qualidade, que conquista a atenção do público, cada vez mais disperso entre as diferentes opções de mídia. Marketing de Conteúdo envolve uma visão multidisciplinar da comunicação. Profissionais de propaganda, jornalismo, relações públicas e design podem trabalhar de forma integrada para a criação de novas narrativas. Além deles, entram
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em cena os especialistas em tecnologia, uma vez que as plataformas digitais são as mais usadas para a difusão dessas milhares de histórias de marcas que circulam por aí. Novas profissões foram criadas, como os especialistas em SEO (Search Engine Optimization), que desenvolvem técnicas para o uso de palavras adequadas para conquistar maior nível de engajamento. Os redatores, além de criarem textos e roteiros, precisam entender de tecnologia, recepção, formatos de mídia. Precisam também desenvolver outro ritmo de trabalho, uma vez que as novidades surgem todos os dias. Antes, escreviase para qualquer tipo de leitor. Agora, escreve-se para um perfil de leitor. As palavras precisam ser escolhidas com cuidado, os títulos ganham uma relevância ainda maior. O analista de Mídia Digital é o típico profissional dessa nova era do Marketing de Conteúdo. Além de participar da criação das estratégias de comunicação, ele monitora, acompanha, conversa, responde, estuda, pesquisa e fomenta a conversa que rola o tempo todo no cenário do ciberespaço. Por enquanto, Marketing de Conteúdo é algo que não se aprende na escola tradicional de comunicação. Aliás, as Faculdades de Jornalismo, Propaganda, Relações Públicas e Design ainda tratam pouco desses temas em suas grades, mas tem muita gente correndo atrás. Existem cursos variados no mercado e muito, mas muito material disponível na internet. O espaço existe para quem estiver pronto a ocupá-lo.
Comportamento organizacional
As redes sociais no ambiente corporativo Hérika Mota, Especialista em Gestão Empresarial Fotos, Mauro Marques | SXC
Utilizar as plataformas digitais durante o expediente pode até ser uma válvula de escape para os momentos de estresse A era da informação, inaugurou a fase pós-industrial e abriu caminho para uma época em que o conhecimento é buscado de forma incessante, aumentando significativamente a quantidade de informações disponíveis, o grau de indefinições e incertezas. Ao invés de era da informação, muitos já têm intitulado esta fase de era do excesso de informações. Ninguém duvida dos benefícios que a tecnologia da informação tem proporcionado a todos. Acessar, em tempo real, informações sobre quase tudo que existe no mundo e poder estabelecer contato direto com as fontes de informações, representa uma possibilidade de estar conectado em tempo real com diversas pessoas e realidades. Por outro lado, fica cada vez mais claro que há informações demais e tempo de menos.
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Os números são assustadores. Uma pesquisa revela que em dezembro de 2012 existiam 634 milhões de websites ativos, sendo que 51 milhões foram criados somente em 2012. Atualmente, existem 1,23 bilhão de usuários mundiais no Facebook e 61,2 milhões são brasileiros. É inegável o avanço das redes sociais nos últimos 5 anos. Percebemos um aumento significativo da quantidade de usuários e também uma grande diversificação da faixa etária destes usuários. Neste cenário, é corriqueira a discussão de empregadores sobre o impasse da liberação dos acessos às redes sociais no trabalho. Há pouco tempo, era comum encontrar empresas que bloqueavam o acesso a Facebook, email pessoal, ou qualquer outra página que não tivesse relação com o trabalho desenvolvido pelo funcionário. Hoje, esta já é uma prática de baixíssima eficiência, pois com a popularização dos Smartphones, quase todos possuem acesso à internet de forma extremamente fácil e rápida. A proibição é um ato simplista das empresas, que enxergam nessa decisão um fim por um caminho mais curto. A temida baixa produtividade não está isolada no acesso ao Facebook, ao Twitter ou ao YouTube, por exemplo. Muitas vezes, a baixa produtividade está associada às horas gastas com
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conversas paralelas sem qualquer conteúdo profissional, ausência de orientação e acompanhamento por parte da liderança, baixa motivação, clima organizacional negativo, ou até mesmo mau planejamento. Como proibir o acesso à internet de uma geração extremamente dinâmica, hiperconectada, afoita por mudanças e ocupando os mais diferentes cargos nas organizações? As políticas e diretrizes das empresas, que embora devam ser respeitadas, precisam evoluir. Os gestores devem perceber que a utilização das redes sociais é um comportamento consolidado e não tem como ser banido. Utilizar as plataformas digitais durante o expediente pode até ser uma válvula de escape para os momentos de estresse. Pode até ajudar na divulgação da marca dessa empresa, através de compartilhamento das postagens nas páginas e perfis oficiais. As redes sociais podem até ajudar em pesquisas e a tirar dúvidas profissionais com amigos que estão também conectados. Neste sentido, eu acredito muito que a melhor estratégia a ser adotada é a Educação. Sim, as empresas também podem e devem colaborar com a educação digital dos seus funcionários. As lideranças necessitam dialogar sobre as boas práticas do uso das redes sociais, discutindo os limites, os benefícios e mesmos os malefícios da utilização exagerada. Somente por meio da conscientização é que será possível encontrar o equilíbrio entre o acesso às redes sociais e o ganho de produtividade. Já para os profissionais, a minha orientação é que usem sempre do bom senso. Não precisa ficar escravo das redes sociais e precisar entrar no Facebook a cada 30 minutos. É preciso se policiar e também estabelecer limites para si próprio, se não quiser ser visto como um profissional descomprometido, imaturo e sem perspectivas. Hérika Mota é psicóloga, especialista em Gestão Empresarial, Coach e Consultora em Gestão de Pessoas. Contato: herika_mota@yahoo.com.br
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Estratégia digital
SEO estratégico: facilitar as buscas na internet gera bons negócios Por, Diego Ivo Fotos, SXC
Pesquisas online correspondem a 32% das visitas a sites e podem ajudar na tomada de decisão Há um fato que por si só já mostra a importância do SEO (Search Engine Optimization), disciplina do marketing digital responsável por otimizar sites para mecanismos de pesquisa: os resultados de busca orgânica são responsáveis por levar 32% das visitas a sites comerciais no Brasil. De acordo com esses dados, um em cada três visitantes de um site chegou a ele a partir da busca natural, sem que fosse necessário pagar pelo clique. Se incluirmos nesse cálculo os links patrocinados, que respondem por 22% das visitas a sites, os mecanismos de busca são responsáveis por mais da metade das visitas a sites no Brasil. Todos os dados são de uma pesquisa da Conversion divulgada em 2014. Buscas revelam a intenção do consumidor O principal material para um trabalho de SEO são palavras-chave, ou seja, os termos que as pessoas usam para encontrar resultados nos buscadores.
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Com algumas ferramentas, como o SEM Rush (http:// pt.semrush.com), é possível saber a quantidade média de buscas mensais para cada uma dessas keywords. A partir do momento em que temos essas informações em mãos, passamos a compreender como o consumidor pesquisa para encontrar conteúdos, produtos e serviços na Internet. E isso revela muito sobre eles. Um bom exemplo disso é fazer a comparação entre as palavras-chave “computador” e “notebook”. Enquanto a primeira tem cerca de 60.500 buscas mensais, a segunda ultrapassa a marca das 300.000 buscas. Isso mostra claramente um padrão de consumo do mercado brasileiro, principalmente entre pessoas físicas, que estão
deixando de adquirir computadores do tipo desktop e já migraram para os notebooks. A busca por “computador”, entretanto, pode estar sendo feita por empresas, cujo ticket médio é maior que o de uma pessoa física. Esses dados, bem utilizados, poderão ajudar na tomada de decisões estratégicas pelas empresas. Para se ter uma ideia, entre julho e agosto deste ano, foram vendidos cerca de 1,5 milhão de computadores, sendo 617 mil desktops e 931 mil notebooks. Entendendo o SEO e os fatores de ranqueamento nos buscadores Podemos compreender SEO como a arte de otimizar sites e páginas para alcançarem melhores posições nos mecanismos de busca, consequentemente gerando mais visitas e negócios. Esse trabalho divide-se em duas frentes: tecnologia e conteúdo. Do ponto de vista da tecnologia, é preciso que os sites possam ser corretamente indexados pelos mecanismos de pesquisa e, além disso, consigam proporcionar uma boa experiência para o usuário. A Amazon, um dos maiores e-commerces do mundo, diz que a cada segundo que o seu site demora para carregar uma página, ela perde US$ 1,6 bilhões em vendas por ano. O tempo de carregamento é um fator de ranqueamento nos mecanismos de busca. Há um conjunto de melhorias práticas de tecnologia da informação que precisam ser implementadas em um site, mas não raro ele esbarra no desafio de conciliar o que é bom para SEO e o que é bom para o usuário, que afinal de contas é quem vai usar o site. Neste ponto, a tecnologia encontra o marketing, que é fundamental para um trabalho de SEO, não só por considerar a experiência do usuário, mas também por ser responsável pela autoridade da marca na Internet e pelas metas comerciais. Um outro importante fator de ranqueamento nos mecanismos de busca são os links
que um site recebe e para aumentar o número de links de qualidade para um site (trabalho conhecido como “link building”) é preciso desenvolver estratégias, de forma muito similar ao que faz uma assessoria de imprensa. Estes são apenas alguns poucos exemplos de fatores que impactam na classificação de um site nos resultados de busca. Há, na verdade, mais de 200 critérios que influenciam em como um site irá aparecer quando uma palavra-chave é pesquisada no Google. Mas entrar em detalhes sobre cada um deles exigiria mais do que um artigo. SEO Estratégico: Tecnologia e Marketing em completa sintonia Na medida em que entendemos o SEO, entendemos também o funcionamento do mundo atual e da Internet. Afinal de contas, vivemos em um planeta onde a tecnologia e o marketing são cada vez mais indissociáveis. Um estudo do Gartner Group diz que, em 2017, diretores de marketing (CMOs) vão gastar mais com tecnologia do que os próprios diretores de tecnologia (CIOs). Isso porque todos os esforços de marketing estão cada vez mais baseados em recursos digitais. O SEO não é a única ação a ser feita dentro de uma estratégia de marketing digital, mas, por sua complexidade na relação de tecnologia e marketing, nos dá o embasamento para o desenvolvimento de toda a estratégia que iremos usar em quaisquer canais de divulgação, seja para o aumento de faturamento de um e-commerce ou presença online das empresas. Podemos ir além e usar o SEO na tomada de decisões dos negócios como um todo. Isso é o que eu chamo de SEO Estratégico e irá ajudar não só o marketing, mas até a tecnologia e o financeiro. Será, assim, a menina dos olhos de muitos presidentes de empresas com visão. Diego Ivo, CEO na empresa Conversion.
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Informação e conexão
Mídias sociais, uma nova oportunidade de negócios Por, Gledson Poggioni Foto, Divulgação
O impacto das tecnologias na vida dos consumidores As novas tecnologias, as redes sociais e a globalização tiveram grande impacto na vida das pessoas. Elas começaram a moldar novos hábitos de consumo, modificando os aspectos financeiros, políticos e sociais. Nos tempos modernos, a informação chega facilmente na mão do consumidor deixando-o mais informado e conectado. Com isso, as empresas têm a necessidade de mudar a forma como se comunicam com seus clientes, buscando moldar suas estratégias para promover um melhor engajamento com o cliente. Construir um bom relacionamento é o que mantém a empresa competitiva no mercado online. E relacionamento mistura ferramentas como propaganda, design, jornalismo e relações públicas.
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Como toda nova tecnologia, as empresas ainda estão em processo de adaptação das mídias sociais em seu cotidiano. Em alguns casos, elas não têm experiência suficiente para saber como agir perante o consumidor. Criam páginas sem estratégia, disponibilizam websites difíceis de navegar, ignoram mensagens de consumidores. A produção de conteúdos de forma descentralizada, sem ter o controle de grandes grupos, propicia o surgimento de um novo tipo de consumidor, que não mais espera apenas receber informação. Ele transmite, influencia, interage, opina e desenvolve conteúdo, sendo mais crítico na hora de comprar um produto ou contratar um serviço. Por isso, além de postar materiais informativos e campanhas, as empresas devem acompanhar e monitorar os comentários dos seus seguidores, como eles podem ser negativos ou positivos, sendo capazes de promover ou denegrir a
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imagem da marca. Existe o compartilhamento dos conteúdos, sejam eles mercadológicos ou institucionais. O reflexo do marketing digital nas redes sociais Hoje, mais do que nunca, é preciso estar nas mídias sociais para monitorar a percepção que os consumidores têm de seu produto e serviço, tentando entender o que leva as pessoas a comprar determinadas marcas. É necessário saber usar essas ferramentas a seu favor, com
o Facebook e Twitter sendo hoje as principais redes de críticas. Criar contas nas principais redes sociais não resolve. É necessário entender que o marketing digital na mídia social está dividido em três processos: análise, gestão e monitoramento. O primeira visa fazer uma avaliação profunda, para saber em quais redes sociais se encontra o público-alvo definido pela empresa. O segundo visa fazer a gestão e engajamento junto ao público. Aqui são definidas algumas ações e estratégias como, por exemplo: qual melhor horário para fazer postagem? qual o conteúdo de maior relevância para seu público? como engajar? como atrair mais pessoas para sua
as pessoas dizem nas redes sociais pode-se considerar quase como uma sentença de morte nos dias de hoje, tornando o monitoramento imprescindível. Usar essas novas tecnologias para escutar o que está sendo dito é a primeira vantagem de se deter uma estratégia de gerenciamento nas mídias sociais. Para sobreviver nesse grande mundo digital as empresas devem investir no relacionamento com seu cliente e criar oportunidades de negócios dentro das mídias. Para ser completo, é interessante chamar o usuário para a conversa, criar engajamento desenvolvendo ações que estimulem o compartilhamento do seu conteúdo, fazendo com que falem a respeito da sua marca. O engajamento com seu público gera uma maior confiança e visibilidade e traz mais consumidores para conhecer seu produto, o que proporciona um aumento nas vendas da empresa e um melhor posicionamento da marca online. Como todos sabem, as redes são feitas de pessoas e o único método de trabalhar em um ambiente como esse é através do relacionamento com os consumidores. Isso não se adquire da noite para o dia, demora a acontecer esse engajamento e confiança da sua marca, então quanto antes começar, mais cedo terá resultados significantes.
rede? O último processo tem como função monitorar o comportamento do mercado em relação a sua marca, o que estão falando a favor e contra. Confiança e visibilidade Ao definir esses fatores, podemos escolher se vamos ou não estar nas redes sociais, lembrando que o fato de você não ter uma página ou um perfil não significa que vão deixar de falar sobre sua marca. Ignorar o que
Público consumidor Nas redes sociais tem se mostrado bem eficaz na identificação de perfil do público consumidor, em avaliações da sua marca, se positiva ou negativa, em feedbacks sobre seu produto ou serviços, na identificação de consumidores com grande potencial e formadores de opinião. A solução é ter uma empresa especializada que possa desenvolver um bom planejamento estratégico por trás de toda e qualquer ação dentro das mídias sociais. É importante explorar as diversas formas de uso das plataformas sociais virtuais ao invés de utilizá-las apenas como vitrine. Infelizmente, esse é o caso de muitas empresas no Brasil. Gledson Poggioni é Diretor de Marketing na Agência Sou Mais e Organizador do Geração Digital.
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Branding publi editorial
Gestão de Marcas Fotos, Divulgação | Studio Marcos Ribeiro
Os consumidores, ao selecionar e comprar marcas, avaliam tudo da empresa ofertante Hoje o mundo vive uma verdadeira guerra das marcas e só poucas conseguem estar na mente e/ ou no coração do seu público. E como sair vitorioso nessa briga? Investir para aumentar a lucratividade da empresa por meio do valor patrimonial de sua marca.
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Ao desenvolver a Gestão de Marcas na empresa, o objetivo é se obter com uma marca, resultados diferentes daqueles que se obteriam se o mesmo produto ou serviço não fosse identificado por aquela marca. Essa é a razão de ser da SANGÊ Gestão de Marcas, uma agência especializada em estratégias, criação e gestão de marcas para pequenas e médias empresas, que podem ter uma melhor performance, após dedicar foco para posicionar corretamente e criar valor para sua marca. As atividades da empresa ainda contemplam consultoria de marketing, gestão e produção de eventos corporativos para atender as demandas de seus clientes com excelência em projetos diferenciados. A Gestão de Marcas passa desde a criação planejada da identidade completa, contemplando o nome da empresa ou produto, design incorporado no logotipo, símbolo, papelaria, embalagem, ambientação e fachada até o diagnóstico e plano de ação de comunicação estratégica em todos os pontos de contato da marca. Saber onde e como a marca da sua empresa deve estar na mídia é uma especialidade da SANGÊ, rentabilizando e otimizando seu investimento. A decisão de compra dos consumidores depende cada vez mais dos atributos
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intangíveis do que dos benefícios funcionais dos produtos. Por isso, é necessário construir marcas com uma personalidade duradoura, baseada numa combinação de valores funcionais e emocionais. Os consumidores, ao selecionar e comprar marcas, avaliam tudo da empresa ofertante, inclusive seus colaboradores, seu modelo de gestão e sua cultura. E a SANGÊ tem expertise nessa visão 360º do seu negócio, não importa a área de atuação ou o faturamento. À frente da SANGÊ está o Gestor de Marcas, Fabrício Sangenetto, com 18 anos de experiência no mercado de comunicação e marketing em grandes veículos e agências, ajudando a construir dezenas de marcas, sendo os últimos 7 anos dedicados ao Marketing da TV Integração, afiliada Rede Globo.
34.9802-5611 fabricio@sangenetto.com.br Skype: Sangenetto Fabrício Sangenetto, diretor da Sangê Gestão de Marcas / Branding
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Aúdio publi editorial
Quando a propaganda pede mais emoção Foto, Divulgação e foi precursora em pós-produção (direção de áudio, som design, criação de efeitos sonoros e dublagem). Com clientes pelo Brasil afora e muitos trabalhos premiados, a Voz da América sempre atendeu agências de publicidade e propaganda, pois considera imprescindível a presença destes profissionais para entender a necessidade do anunciante. Como diferencial, a empresa investe na equipe de profissionais e na direção de áudio. De nada adianta aquele roteiro super criativo se na hora de produzir não tem um profissional para dirigir o locutor e os produtores musicais. Mas, o trabalho da Voz da América não para por aí. A forte concorrência no mercado e a busca por qualidade têm despertado nas agências de publicidade a necessidade de aprimorarem seus conhecimentos em produção sonora. Por outro lado, nem sempre é viável manter uma equipe dedicada à produção sonora e muitas agências me procuram para prestar consultoria. Isso já acontece há alguns anos e tem se tornado cada vez mais comum. Percebi nessa dinâmica, uma carência do mercado em profissionais dedicados a orientar as agências sobre as novidades e as melhores soluções em áudio. Comecei a pensar em uma proposta para atender esse nicho e há cerca de um ano formatei o trabalho de Consultoria Sonora para os meus clientes.
52 Leonardo Cerqueira de Melo, diretor A Voz da América
“O que os olhos não veem, o coração não sente”. Ops, não é bem assim que funciona. Não na publicidade. Aqui, o que vale é surpreender, comover, causar emoções, promover sensações e despertar lembranças. Se tem sentimento, a sonoridade entra para embalar as emoções. E boa música na publicidade significa trabalho profissional, pesquisa e conhecimento de mercado. Disso, a Voz da América entende bem. Há 17 anos no mercado, A Voz da América foi o primeiro estúdio 100% dedicado ao áudio publicitário em Uberlândia. Fez a primeira captação de som direto
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Na consultoria, é feito um diagnóstico da melhor sonoridade para o cliente. É analisado o perfil da empresa, a sua atuação no mercado, seus concorrentes e até mesmo o ambiente de trabalho. Tudo para criar a identidade sonora ideal do cliente. Até mesmo os departamentos de marketing das empresas começaram a solicitar esse tipo de serviço. O resultado disso são produções sonoras cada vez mais elaboradas e criativas que atendem às necessidades dos anunciantes. E, claro, mais emoção para os ouvidos dos clientes.
www.avozdaamerica.com.br /vozdaamerica.gravacoes /avozdaamerica1
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Assessoria publi editorial
Kompleta Comunicação é referência em assessoria de imprensa Foto, Mauro Marques Com uma equipe especializada, a Kompleta Comunicação se destaca no mercado pelo trabalho prestado aos seus clientes. A empresa, com 4 anos de mercado, desenvolve um trabalho sério, com qualidade e competência. A Kompleta atende empresas de vários segmentos e hoje é referência em assessoria de imprensa em Uberlândia. De acordo com a diretora, Keila Miranda, a Kompleta procura sempre atender às redações e jornalistas da melhor forma possível, sempre assessorando com agilidade e oferecendo aos veículos conteúdo de qualidade. Quais são os serviços oferecidos pela Kompleta? Keila Miranda - A Kompleta oferece serviço de assessoria de imprensa e eventos / comunicação interna / Marketing digital / Conteúdos para a internet e e-mail marketing - com um banco de mailing diversificado. Ações direcionadas para o público selecionado. Trabalhamos para levar a melhor comunicação aos clientes, para que eles possam ser reconhecidos no mercado com uma marca forte e respeitada. Por que contratar a Kompleta Comunicação? Keila Miranda - Para as empresas que querem fortalecer a sua marca e se tornarem conhecidas no mercado, a Kompleta Comunicação desenvolve um trabalho de assessoria de imprensa, com o objetivo de fazer com que a empresa assessorada seja conhecida no mercado e tenha uma boa visibilidade da marca na cidade. É muito importante uma empresa ter o trabalho de uma assessoria de imprensa, pois ela estará investindo em uma comunicação direcionada a seu público com bons resultados.
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www.kompletacomunicacao.com.br 34 3086 6161 | 34 9102 3264
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A empresa está completando 4 anos em 2014? Keila Miranda - É com muito trabalho e dedicação que a Kompleta comemora 4 anos nesse mês de novembro. Temos muito o que comemorar, pois conquistamos o nosso espaço no mercado e estamos assessorando grandes empresas, que são referência na cidade. Hoje temos a confiança e o carinho dos nossos clientes e desenvolvemos uma relação de muito respeito e profissionalismo com os nossos amigos jornalistas, que sempre estiveram com a gente e hoje já fazem parte da família Kompleta. Se chegamos até aqui, só temos que agradecer pela parceria com os nossos clientes e jornalistas e também a equipe Kompleta. Obrigado a todos que sempre apoiaram a Kompleta Comunicação.
A mais de 02 anos o SBT vem trabalhando com os seus telespectadores a campanha COMPARTILHE. Este ano de 2014 a emissora que está em constante movimento e mudança vem com uma nova identidade totalmente flat design, compartilhando e multiplicando sentimentos.
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A TV Vitoriosa que está todos os dias com você também mudou. Nossa marca agora tem os conceitos de multiplicação de ideias, valores e possibilidades. A TV que sempre esteve ao lado do telespectador quer compartilhar os seus acontecimentos, multiplicar informação levando através de um jornalismo ético a veracidade dos fatos. Nossa emissora vem sempre com um algo os mais, projetos pensados e customizados para nossos clientes. Com prestação de serviços a comunidade e acima de tudo, o respeito a você nosso telespectador. A TV Vitoriosa está de cara nova e com desejos antigos. Desejo de continuar TODOS OS DIAS COM VOCÊ. _cult www.uipi.com.br
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Comunicação publi editorial
RN Brindes: 20 anos de comunicação visual Fotos, Mauro Marques | Divulgação
Nestas duas décadas, a empresa consagrou-se no mercado pela qualidade e atendimento especializado Uma das principais referências em comunicação visual de Uberlândia é a RN Brindes, empresa com 20 anos de tradição e em constante aprimoramento para atender os seus clientes. Seu trabalho é fundamentado em três pilares: Missão (atender nossos clientes, buscando aprimoramento contínuo com criatividade, agilidade, qualidade e preços competitivos). Visão (ser referência no segmento de comunicação visual, e ser reconhecida por sua qualidade, criatividade e eficácia) e Valores (integridade e respeito, foco no cliente, comprometimento com excelência, motivação e espírito de equipe).
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Os diretores da RN Brindes, Nazaré Aparecida Maia e Romes Luiz Silva
Quando pensar em comunicação visual, pense em RN Brindes. Temos o melhor para você e a sua empresa. _cult
A empresa sempre teve sua cultura alicerçada em princípios como integridade, união, respeito ao consumidor, atendimento diferenciado e preço justo. Iniciou suas atividades em 1994, prestando serviços de serigrafia convencional e comercializando brindes. Em 2005 fez o primeiro investimento em equipamentos de Impressão digital e hoje conta com quatro máquinas de alta resolução. Conta também com Router - solda para lona de grande formato e serralheria própria, desta forma não precisando terceirizar nada de sua produção. Tudo isso com equipamentos de alta tecnologia e atendimento diferenciado para a excelência dos serviços que presta ao mercado: adesivos, banners, faixas em lona, ACM, letras caixa, luminosos,tótens, sinalização interna, displays, urnas e plotagens de veículos, entre vários outros.
Adesivo para Tapume de loja
Fachada em ACM e Letra Caixa
Balcões de Apresentação
Stand de Produtos
Adesivo decorativo de quarto, sala entre outros.
Totens
Aluguel de balcões e urnas
Dispay de TV
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Adesivos de Vitrines
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Vídeo publi editorial
Sanfona Filmes anuncia novidades Fotos, Divulgação
Produtora conquista mercado nacional com padrão premium e inaugura nova sede
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As novidades continuam na Sanfona Filmes. A produtora mineira vive um ano de transformações. A mais recente delas é a mudança física. Depois dos três primeiros anos, a sede da Sanfona migra para uma casa, na zona sul de Uberlândia. “Assim como tudo que fazemos planejamos cada passo dessa mudança. Achamos o local em maio e passamos os últimos meses o preparando para que ficasse com a nossa cara”, conta Alfredo Valtier, sócio da empresa. A nova Sanfona segue em consonância com o modelo estratégico de negócio proposto pela produtora. “Estamos agora em um imóvel que oferece mais conforto para o nosso dia-a-dia e para nossos clientes, sem que para isso precisássemos abrir mão de concentrarmos nossos maiores investimentos no produto que entregamos, e não em nós mesmos”, completa Valtier. Esse raciocínio faz parte de uma fórmula que vem dando certo. “A Sanfona é uma produtora atual. Nas produtoras mais antigas não estava tão claro
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a ênfase no produto que entregavam, mas sim em detalhes estruturais como equipamentos e prédio. A partir do momento em que os equipamentos se tornaram mais universais e a qualidade tornouse obrigação, não diferencial, ganhou mercado quem investiu no material entregue e nas pessoas que cuidam dele”, completa. Na prática, investir no produto final significa que a Sanfona Filmes trabalha por projeto. Tendo à sua disposição equipamentos de ponta, constantemente atualizados, e diretores altamente requisitados. A produtora cuida de cada filme entregue com envolvimento total de toda sua equipe. Atenção que revela a diferença da empresa no mercado. “Não somos como uma indústria ou uma fábrica de filmes que precisa fazer volume, pelo contrário. Um diretor da Sanfona não trabalha com mais de um filme por vez. Além disso, sem condições de tempo e recursos para um alto padrão preferimos declinar do projeto”, explica Thiago Moreira, diretor e também sócio da produtora. Os resultados provam que este é o caminho. A primeira mudança em 2014 foi a vinda de Daniel Labanca, terceiro sócio e também diretor de filmes. Com o aumento da capacidade de produção com qualidade Premium, a Sanfona projetou para este ano um crescimento de 30% em relação a 2013. Antes mesmo de fechar o primeiro semestre, a produtora já havia ultrapassado a meta. A estimativa é de que encerrem o ano com números 80% superiores ao anterior. Apenas nos últimos quatro meses foram entregues comerciais de TV para agências e clientes de São Paulo, Mato Grosso, Sergipe, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás e Distrito Federal, entre outros estados. “Quando decidimos trabalhar, aplicando este conceito premium a tudo que nos envolvesse, percebemos que o cuidado que os clientes destas várias regiões estavam buscando em nós não deveria se restringir apenas aos filmes produzidos. Então passamos a revisar cada parte do processo para se chegar a estes filmes. Relação com fornecedores, contratos, acervo, comunicação, pós-venda, tudo. E a Sanfona, que já tinha um planejamento de trabalho elogiado, passa agora a pensar no que ela pode oferecer além, em cada passo do job”, explica Labanca. Esse cuidado com os detalhes envolve também as novas instalações onde conforto e funcionalidade estão desde a sala de teleconferências, onde geralmente nascem os trabalhos, até as ilhas de edição, onde são finalizados. “Se não fôssemos enxutos e competíssemos por volume, não entregaríamos o produto que entregamos. Conseguimos a qualidade por não empurrar ao cliente uma mesma e viciada estrutura em todos os trabalhos. A cada job vamos atrás do que há de melhor e mais atual, garantindo um alto grau de envolvimento da equipe escalada e um resultado mais assertivo”, completa Thiago Moreira.
2014 em números na Sanfona Filmes: • Filmes veiculados em 11 estados brasileiros. • Produções com até 50 profissionais em um mesmo set. • Seus diretores foram premiados em todas as premiações que participaram no ano, incluindo o Prêmio Profissionais do Ano da Rede Globo, Festvídeo - da Associação dos Profissionais de Propaganda, e prêmios regionais realizados por emissoras de TV. • O diretor Thiago Moreira foi convidado pela Rede Globo para compor o júri do prêmio Profissionais do Ano, julgando os filmes de produtoras do Norte e Nordeste do país. • Alfredo Valtier, também diretor da Sanfona, foi eleito profissional de comunicação do ano pela APP e AITMAP.
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Meio & Mídia: pioneira no mercado de comunicação Por, Redação Fotos, Divulgação
Desde 1998 vocação para a comunicação, contribuindo para o fortalecimento de toda a indústria De suplemento a revista mensal. Essa foi a trajetória da revista Meio & Mídia, que nasceu como parte do conteúdo de uma publicação local. Foram publicados, ao todo, 57 edições, em dez anos de existência. Idealizada por Célio Cardoso, inicialmente tinha o objetivo de ser um canal para divulgação dos trabalhos produzidos pelas agências de propaganda locais. Conheça um pouco mais essa história nas capas das principais edições. De suplemento a revista mensal. Essa foi a trajetória da revista Meio & Mídia, que nasceu como parte do conteúdo de uma publicação local. Foram publicados, ao todo, 57 edições, em dez anos de
existência. Idealizada por Célio Cardoso, inicialmente tinha o objetivo de ser um canal para divulgação dos trabalhos produzidos pelas agências de propaganda locais. Conheça um pouco mais essa história nas capas das principais edições. De suplemento a revista mensal. Essa foi a trajetória da revista Meio & Mídia, que nasceu como parte do conteúdo de uma publicação local. Foram publicados, ao todo, 57 edições, em dez anos de existência. Idealizada por Célio Cardoso, inicialmente tinha o objetivo de ser um canal para divulgação dos trabalhos produzidos pelas agências de propaganda locais. Conheça um pouco mais essa história nas capas das principais edições.
1998: circulou a primeira edição da Meio & Mídia, como parte do conteúdo de uma revista local, fundada por Célio Cardoso. A proposta inicial era a de gerar conteúdo que atendesse às necessidades das agências de propaganda. Na época, não existiam veículos de comunicação com espaço editorial para divulgação dos trabalhos desenvolvidos pelos profissionais do mercado local.
2001: foi lançado o suplemento da revista Meio & Mídia, fora da revista onde foi publicado ao longo de 17 edições, mas ainda carregando sua marca. A primeira edição tinha 24 páginas. O conteúdo era desenvolvido por uma equipe de jornalistas e articulistas da cidade.
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2003: na edição 31, a revista inovou ao apresentar uma capa impressa com textura, fato até então inédito no mercado gráfico local. Além disso, os exemplares foram impressos de forma personalizada, com dados variáveis. Outra novidade foram as capas alternativas. Nessa edição, o destaque foi para a Feijoada dos Publicitários. 2002: a Meio & Mídia se tornou uma revista independente, deixando de ser um suplemento. A matéria de capa contava a história das agências pioneiras da cidade. Era a edição de número 25. Duas edições depois, a Meio & Mídia apresentava ao mercado a APP (Associação dos Profissionais de Propaganda), que acabava de ser criada na cidade. Anunciava também o resultado do Prêmio Mídia Gallery. Neste mesmo ano, foi lançado um novo projeto gráfico, com design arrojado e inovador, voltado para o segmento das agências locais. A edição era a número 28.
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2004: além de tratar de temas ligados ao mercado publicitário, a revista Meio & Mídia passou a abordar, de forma mais aprofundada, outros temas ligados à comunicação. A capa da edição 37 trouxe o tema Responsabilidade Social. Foi lançada a premiação Lobo Guará, a primeira da cidade voltada exclusivamente para reconhecer os profissionais de comunicação. Todo o processo foi acompanhado por um instituto de pesquisa. Com a chancela da revista, foi lançado o primeiro Anuário de Comunicação do mercado local, com mais de 200 fornecedores divulgando seus serviços. Produzido em português e inglês, com acabamento gráfico diferenciado, a iniciativa foi pioneira na cidade.
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2005: a revista Meio & Mídia promoveu a primeira edição do evento Comunicar e Crescer, em parceria com a ABAP (Associação Brasileira das Agêncais de Propaganda) voltado para oferecer palestras de qualidade aos profissionais locais. Na mesma edição, o jornalista Chico Lúcio fez uma matéria especial de resgate da propaganda local. Nasce a Meio & Mídia Cult, com a proposta de ser uma revista voltada para a mulher que trabalhava na área de comunicação. O projeto teve uma receptividade positiva e acabou se tornando uma revista independente, focada em variedades.
2006: a edição 45 trata de comunicação digital, que começava a crescer em importância. A edição traz cinco capas diferentes e cada uma com uma cor predominante, o que mostra a versatilidade do projeto e as possibilidades da indústria gráfica. Foi lançada uma nova edição do Anuário, com mais de 200 empresas anunciantes.
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2007: a revista Meio e Mídia assume definitivamente sua vocação de levar conteúdo de qualidade para profissionais de comunicação em geral, não apenas para agências de propaganda. A edição 49 teve como tema a “Indústria da Comunicação”, mostrando os diferentes segmentos da cidade.
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2009 / 2011: últimas edições da revista Meio & Mídia, personalizada para a TV Paranaíba e Integração
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Revista Cult, 10 anos com novos projetos e desafios Por, G.A. Comunicação Fotos, Divulgação
Publicação comemora 10 anos e continua inovando no mercado de comunicação A revista Cult se prepara para comemorar 10 anos e apresenta novos projetos. Além disso, novos colunistas têm se incorporado à equipe, compartilhando seus conhecimentos com mais temas e opções de informações para os leitores em cada edição. Tudo isso se soma aos eventos da revista que são uma importante ferramenta de relacionamento e oportunidades entre os parceiros da Cult. Com 300 páginas, a penúltima edição da revista - que teve como destaque de capa o ator Rodrigo Simas - foi a maior da história e trouxe dois suplementos, o de Imóveis e o Guia Moda Cult, com o cantor Leo Chaves (da dupla Victor & Leo) na capa e em um ensaio especial. Em novembro, a revista Cult traz junto à sua edição o “Anuário de Comunicação e Tecnologia”, impresso em formato de suplemento e distribuído durante a Semana Internacional de Comunicação.
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Para comemorar os 10 anos da revista será lançado o “Prêmio Cult de Anúncio Revista, que pretende destacar e premiar os melhores anúncios publicados na Cult, desenvolvidos por profissionais de
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propaganda, escolhidos por uma banca de jurados de alto nível. Outra novidade será a apresentação da campanha 10 Anos Cult. Na segunda quinzena do mês, a Cult lançará uma revista especial destacando “Quem é Quem na Indústria”, com o objetivo de valorizar a indústria local, suas marcas e os empreendedores. Pensando no próximo ano e atentos às novas oportunidades, a equipe Cult trabalha na implantação de seu núcleo digital, com novo portal, redes sociais mais ativas, versões interativas e novos eventos e opções de entretenimento, como explica o diretor da revista Cult, Célio Cardoso. “Nossa ideia é oferecer cada vez mais conteúdos de qualidade e sempre atendendo aos interesses do leitor. Além disso, temos o compromisso de oferecer ao nosso anunciante novas opções de veiculações, sempre com o melhor custo benefício, e atendendo à necessidade e o modo de fazer de suas empresas. Nosso planejamento para 2015 será de 24 publicações, gerando negócios e cultura, que é o nosso foco”, explica o diretor.
Profissionalização Chegar aos 10 anos não é uma tarefa fácil para qualquer empresa e seguir com foco e objetivo em fazer mais e melhor, exige, por parte das organizações, que os processos sejam sempre atualizados e revistos. Pensando nisso, a Cult iniciou a gestão de novos processos, com treinamentos e valorização da equipe que dá sustentação ao amplo projeto de comunicação oferecido. Assim, os colaboradores da revista Cult e dos demais produtos, como o programa Cult Club, em novo formato na TV e no site netcult.com.br, e redes sociais, estão envolvidos neste processo de renovação e evolução, juntamente com a marca Cult. “Queremos surpreender nossos leitores e clientes e para
isso temos que evoluir sempre, assim como acontece com nossos produtos. Por isso estamos neste processo de aprimoramento, contando com profissionais gabaritados que vão deixar nossa equipe ainda mais preparada e atenta aos novos desafios, oportunidades e mercados que virão”, ressalta Célio Cardoso.
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Ecritório design
Farândola e Folia dos Reis lançam FOFA Por, Redação Fotos, Luciano Araújo
Mistura de Zine e portfólio, publicação mostra o trabalho dos dois estúdios de design Em outubro, os escritórios de design Farândola e Folia dos Reis lançaram a FOFA, uma publicação impressa que mesclou o portfolio dos estúdios no formato de zine. Trata-se de uma produção independente dos dois grupos, que somou o talento dos designers e de um grupo de colaboradores. Com 40 páginas, a FOFA é resultado de um trabalho colaborativo, que resultou em um projeto gráfico colorido e divertido, pautado pela criatividade e irreverência. Os designers responsáveis pelos dois estúdios queriam há algum tempo desenvolver um projeto em comum e o resultado mostra que valeu a pena. Diferente de uma revista tradicional, a edição de estreia da FOFA contou com uma série de composições gráficas, que valorizaram uma linguagem estética que vai além das utilizadas comercialmente. O objetivo é que não só o mercado editorial, bem como as empresas e marcas em geral, possam considerar outras possibilidades de veicular e posicionar seus respectivos produtos e serviços. O lançamento aconteceu no Espaço Cultural Matilde Ferreira.
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Semana da comunicação
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Semana promove integração entre profissionais e estudantes Da, Redação Fotos, Felipe Vianna | Daniel Nunes
Evento proporcionou aproximação entre mercado, instituições de ensino e sociedade _cult
da presença de intercambiários do Distrito 4770 do Rotary International. Na primeira edição, o intercâmbio foi com a Argentina. Para 2015, nossa proposta é trazer profissionais dos Estados Unidos. Já foram iniciados contatos com esse objetivo. A cada ano, o evento melhora sua programação e atrai mais público. Em 2014, além de estudantes de comunicação, buscamos atrair jovens que se preparam para o ensino superior. Realizado pela Prefeitura de Uberlândia - através da Secretaria Municipal de Comunicação Social, com a parceria de todos os veículos de comunicação e profissionais do setor da cidade - o evento teve neste ano caráter de política pública, por ter sido incorporado ao Calendário Oficial do Município. Essa ação levou em conta a relevância do evento para a cidade e, principalmente, pelo papel junto às mídias locais, nacionais e internacionais. As atividades se relacionam com as esferas jornalística e publicitária, aliadas ao setor universitário, que conta com cursos da área de Comunicação em suas grades, ou seja, a produção acadêmica é parte integrante da construção do diálogo apresentado pelas palestras e oficinas. Mas o cunho da proposta vai além da natureza pedagógica. A proposta geral é que o evento proporcione a integração entre mercado, instituições de ensino e sociedade para o acesso e compartilhamento às novas ferramentas de comunicação criadas em grandes centros do país e do exterior. As principais emissoras televisivas do Brasil foram representadas com jornalistas de renome, além de profissionais de destaque nacional e internacional em publicidade, assessoria corporativa, internet, cinema e literatura, tendo ainda a participação de profissionais do mercado em Uberlândia. A Semana Internacional de Comunicação também abriu portas aos alunos do ensino fundamental de escolas municipais, estaduais e particulares. A ideia foi despertar no público mais jovem o interesse pelos processos de comunicação e a aptidão pelo ofício, na formação de novos talentos e estímulo ao pensamento crítico em crianças e adolescentes.
A segunda edição da Semana Internacional de Comunicação de Uberlândia teve seu formato ampliado para levar mais informação e debate ao público participante. Assim como no ano passado, o evento teve o peso da participação de convidados das principais mídias do exterior. Palestrantes da BBC e do Financial Times, ambas instituições britânicas, desembarcaram em Uberlândia para participar do evento, juntamente com a comunidade internacional, através
Gustavo Moreira, jornalista e secretário de Comunicação da Prefeitura Municipal de Uberlândia
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Palestrantes falam sobre a semana internacional
Adriana Sousa, Jornalista Fotos, Maurity Cazarotti | Kaká de Sousa
Na noite de abertura, profissionais de comunicação destacaram aspectos importantes do mercado A abertura da Semana Internacional de Comunicação contou com a presença de alguns palestrantes, que falaram sobre suas expectativas em relação ao evento.
Richard Lapper, Editor do Financial Times na América Latina “O jornalismo está passando por uma grande transformação, com o advento das redes digitais de comunicação. O conteúdo produzido pelo Financial Times, por exemplo, gera um alto nível de engajamento por parte dos brasileiros. Muitos comentam e compartilham nossas matérias. Temos o grande desafio de aprender a lidar com o jornalismo feito nesse novo contexto, onde a sociedade civil está cada vez mais ativa e produz conteúdos. O jornalista precisa usar as novas ferramentas e o jornalismo só tem a ganhar com isso. O Brasil tem hoje um jornalismo muito sofisticado, onde podemos perceber que há grande participação dos leitores. A publicidade também vai precisar se reinventar, uma vez que as verbas também estão migrando para novos formatos. Todos teremos que rever nossa forma de trabalhar.”
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Mirna Tonnus, professora do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia “A Semana Internacional de Comunicação é importante porque contribui para projetar a cidade no cenário nacional. Uberlândia tem um mercado significativo, cursos bem estruturados, empresas fortes, mas ainda tem oportunidades de desenvolvimento. Uma cidade desse tamanho tem espaço para ter mais de um jornal impresso, por exemplo. Os cursos universitários são bem estruturados. Temos muitos estudantes e o evento apresenta uma oportunidade ímpar de ter acesso aos principais nomes da comunicação nacional.”
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Para eles, trata-se de uma oportunidade de refletir sobre o mercado local, suas oportunidades e dificuldades. Confira o que disseram alguns deles:
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Carlos Magno d´Armada, diretor da Magno Publicidade “Durante o evento, tivemos a chance de fazer uma oficina diferente, onde compartilhamos um briefing para que as pessoas pudessem produzir uma campanha de comunicação para valer. Nosso objetivo foi mostrar que fazer propaganda é muito mais do que criar uma chamada, um anúncio qualquer. A Semana Internacional mostra que a comunicação em Uberlândia é organizada, com empresas bem estruturadas, mas ainda existe espaço para melhoria. É preciso se discutir a formação dos profissionais, a ética e a transparência.” Ademir Reis, jornalista, atualmente na Band Triângulo “Meu objetivo com o bate-papo foi falar sobre como funciona a comunicação nos três poderes. Mostrei para os estudantes como se estruturam essas áreas, quais profissionais estão envolvidos. Falamos sobre o relacionamento com a imprensa, agências de propaganda, etc. Quem quer trabalhar com comunicação precisa estudar muito, ler muito, estar sempre bem informado. A Semana Internacional é algo muito positivo para a cidade, promove a discussão, estimula a profissionalização e a valorização da área de comunicação da Prefeitura. É um grande evento que com certeza vai gerar muita reflexão.”
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Júlio Gomes, editor chefe da BBC Brasil “A BBC é um canal público de TV, um grupo de mídia mantido com recursos públicos, mas que goza de grande independência e credibilidade. No mundo de hoje, optamos por garantir a credibilidade. Nem sempre somos os mais rápidos no mercado da notícia, mas somos aqueles que atuam com mais credibilidade. Esse é o maior patrimônio de um grupo de jornalismo. A BBC consegue manter-se de forma independente, apesar de ser financiada com dinheiro público. “
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Presença de diferentes países Adriana Sousa, Jornalista Foto, Maurity Cazarotti
Jovens estudantes fazem intercâmbio em diferentes cidades do Triângulo Mineiro Um grupo de 13 adolescentes chamou a atenção de quem participou da noite de abertura da Semana Internacional de Comunicação, realizada entre 3 e 5 de novembro em Uberlândia. Eles fazem parte do programa de intercâmbio promovido pelo Rotary Internacional e vieram de países como Holanda, Taiwan, Alemanha, Estados Unidos, França, Turquia. Estão no Brasil desde julho e aproveitaram a oportunidade para trocarem experiências entre si. Hamilton Pio, oficial de intercâmbio do Rotary, acompanhou os estudantes durante o evento. Segundo ele, esses jovens vivem com famílias de Uberlândia e região, estudam nas escolas dessas cidades e compartilham experiências e aprendizado. Eles vivem em Uberlândia, Araxá,Catalão, Frutal, Araguari e Patrocínio. Conversamos com a alemã Stella e com os mexicanos Luiz e Gabriel. Para eles, a principal vantagem do intercâmbio é a convivência com a cultura brasileira. “O povo daqui é muito receptivo. São todos muito atenciosos e nos receberam muito bem”, conta Stella. “No meu país somos mais distantes das pessoas. Para mim essa é a melhor parte da experiência”. Para os mexicanos, as diferenças culturais entre os dois países são menores, por isso eles se acostumaram mais rapidamente. “Trata-se de uma experiência enriquecedora. Vamos levar muita coisa boa para nossos países”, conta Gabriel Rodrigues, do México.
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Também estavam no grupo os estudantes brasileiros Karime Puissa e Matheus Almeida. Ela passou dez meses na Bélgico e ele no México. Para eles, o maior
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desafio é o de aprender a viver com uma família estranha, onde a cultura é diferente, as regras são outras e é necessário adaptar-se rapidamente. Matheus conta que, no início, sua principal dificuldade foi ligada à culinária. Já Karime lembra que teve muita dificuldade em se acostumar ao frio. Mas para os dois, a experiência valeu muito a pena. “A gente volta para o Brasil com outro nível de maturidade, é uma experiência única para nossa vida pessoal e profissional”, diz Karime, que atualmente faz faculdade de Direito. Matheus, assim que voltou do México, recebeu um convite para dar aulas de espanhol, mesmo antes de entrar na faculdade. Um outro ponto que os dois destacam é que muita gente fica com medo de fazer o intercâmbio ainda jovem porque é necessário se perder um ano escolar no Brasil. “A gente ganha um ano, mas de um jeito diferente. Podemos ficar afastados da nossa turma original do colégio, mas aprendemos muito com a vida em outro país. A gente ganha muito com essa experiência”, conclui Matheus. Os estudantes foram recebidos no evento pelo secretário de Comunicação Social de Uberlândia, Gustavo Moreira. “Esse é nosso papel, abrir as portas para os visitantes em nosso país, nossa região e nossa cidade. E a Semana Internacional veio para isso, mostrar nosso potencial. Eles vão levar a impressão de nossa cidade por uma perspectiva que pode ser ainda não pensada por eles, pois vão participar de um evento internacional com a chance de conviverem com nossos profissionais, nossos talentos da região, do Brasil e do mundo que estiveram em Uberlândia”, disse o secretário.
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Elba Ramalho encerra o primeiro dia da Semana Internacional de Comunicação em Uberlândia
Por, Maurity Cazarotti Fotos, Maurity Cazarotti | Kaká de Sousa
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comunicação parecem distantes para alguns, mas na verdade, representam um elo. Na chegada da artista, os jornalistas fizeram perguntas sobre o momento atual da música e, como não poderia faltar a comparação, o papel da música na comunicação atual foi a pauta principal. A cantora chegou para a coletiva quase na hora de subir para o palco, mas atendeu com carinho e gentileza às perguntas feitas pelos jornalistas. Elba citou o momento da produção musical no Brasil e comentou sobre a maneira que a música está sendo feita nos dias de hoje. “A gente conseguia fazer um papel mais político antigamente e, hoje em dia, com essa música mais descartável, existe uma alienação geral”, disse Elba. Com a propriedade de quem está na estrada há mais de 35 anos, a paraibana afirmou que “todo artista precisa ser um instrumento de comunicação, para deixar recados relevantes” e completou: “todo artista tem seu lugar, nenhuma estrela pode apagar a outra e eu estou completamente satisfeita com o meu lugar na música”. Maurity Cazarotti é Relações Públicas na agência de comunicação Inspire Diálogos.
93 A alegria e o sotaque paraibano estiveram presentes na abertura da Semana Internacional de Comunicação em Uberlândia e, de carona, vieram a música e as reflexões sobre o papel da comunicação no dia a dia das pessoas. No momento em que a comunicação é a pauta principal, a música se fez presente. A coletiva de Elba Ramalho foi uma grata surpresa em relação ao aprendizado que se poderia ter, uma vez que música e
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Semana promove Laboratório de Produção de Conteúdo Digital Por, Maurity Cazarotti Foto, Maurity Cazarotti
Evento contou com a cobertura online de alunos da área de comunicação A teoria aliada à prática é tudo que qualquer profissional precisa para ser bom no que faz. Correto? Ainda não. Podemos incluir uma pitada de experiência e tudo fica perfeito! Pensando nisso, a segunda Semana Internacional de Comunicação propôs uma atividade diferente, que envolveu teoria, prática e experiência para alunos de comunicação. Na oficina “Laboratório de Produção de Conteúdo Digital”, os participantes aprenderam noções básicas para a produção de conteúdo online e, sem medo de serem felizes, puderam colocar a mão na massa.
O laboratório foi conduzido pela professora Adriana Sousa, jornalista e fundadora do Escritório das Letras, uma empresa especializada em conteúdo, e pelo profissional de relações públicas, Maurity Cazarotti, da agência de comunicação Inspire Diálogos. Nos últimos anos, ele vem participando da cobertura online do maior evento de comunicação corporativa do Brasil, o Congresso Mega Brasil de Comunicação Corporativa. No total, foram selecionados 20 estudantes que tiveram a chance de aprender sobre produção de textos e imagens fazendo o acompanhamento da própria Semana Internacional de Comunicação e produzindo conteúdos exclusivos para o site e as mídias digitais do evento. Segundo a professora Adriana Sousa, “a atividade permitiu que muitos estudantes pudessem colocar em prática a produção de conteúdo, em um ambiente real e com o acompanhamento de profissionais que fazem isso há algum tempo”. Além da oportunidade de escreverem sobre o que estava acontecendo e participarem de um evento dessa amplitude, os estudantes puderam ficar perto de várias personalidades da comunicação, como os jornalistas Marcos Losekann, da TV Globo, o primeiro correspondente de uma emissora brasileira na cobertura especializada no Oriente Médio, Fábio Pannunzio, jornalista premiado da Rede Bandeirantes, e Júlio Gomes, da BBC Brasil, que participou de grandes coberturas, como a Liga dos Campeões da Europa, Eurocopa e da Copa do Mundo.
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“Todos esses ingredientes fizeram da oficina um grande aprendizado, já que é a primeira experiência, de muitas que ainda teremos”, afirma Maurity. As matérias que os alunos fizeram podem ser vistas no site do evento, na área de notícias e nas redes sociais oficiais da segunda Semana Internacional de Comunicação, com uma linguagem jovem, preparada para o meio digital, descontraída e responsável. Maurity Cazarotti é Relações Públicas na agência de comunicação Inspire Diálogos.
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