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#140 BRASIL netcult.com.br 2018 ANO 13
FEMEC
DE A8 FEIRA AGRONEGÓCIO
SE CONSOLIDA EM MINAS GERAIS
PESQUISA
Embrapa e Epamig
SENAR
Agricultura de Precisão
ENTREVISTA
Gustavo Galassi Gestão 2018 - 2021
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AGRO_CULT_FEMEC GUSTAVO GALASSI GARGALHONE MAURO MARQUES
“CONTINUAMOS NOSSO PLANEJAMENTO PARA CUMPRIR TODOS OS COMPROMISSOS APRESENTADOS EM CAMPANHA”
PALAVRA DO PRESIDENTE
Prezado leitor e amigo associado. É com muita satisfação que venho até você para prestar contas dos primeiros 60 dias à frente do Sindicato Rural de Uberlândia. Como presidente desde 25 de janeiro deste ano, tendo ao meu lado 23 diretores empenhados em defender o interesse de nossa classe, apresento nas páginas a seguir um pouco do trabalho de nossa instituição neste período. Nesta publicação trazemos a cobertura completa da sétima edição da Femec - Feira do Agronegócio Mineiro, realizada por nossa equipe, entre os dias 20 e 25 de março, no Parque de Exposições Camaru. Com apoio de nossos parceiros e patrocinadores pudemos reunir em um mesmo espaço as mais avançadas tecnologias do mercado de maquinário agrícola, além agregar importantes criadores de equinos e bovinos que participaram da feira, leilões e exposições especializadas. Em seis dias de trabalho, a Femec atraiu mais de 53 mil visitas para o parque e possibilitou a movimentação de R$ 232 milhões, tanto em vendas concretizadas, como em negócios prospectados. Percebemos ainda que os 120 expositores que recebemos participaram da feira com portifólio de produtos ainda mais completo este ano. Em nosso programa de capacitação oferecemos gratuitamente 70 apresentações elaboradas por renomadas instituições do setor, como Faemg, Senar, Sebrae, Prefeitura de Uberlândia, IFTM, UFU, Agrotap e Alta Genétics. Com isso pudemos oferecer conteúdo de qualidade aos nossos visitantes. Aproveito este espaço para anunciar algumas novidades de nossa entidade, entre elas a contratação do novo convênio médico do Sindicato Rural de Uberlândia. A partir de agora, as famílias de associados podem contar com a Unimed Uberlândia para cuidar de sua saúde. Realizamos também reformulação em nosso setor jurídico que agora passa a contar com um time formado por sete advogados especializados em causas relacionadas à atividade rural. Nosso setor técnico agropecuário passou por reestruturação e está ainda mais capacitado. Os dois departamentos oferecem consultas gratuitas para o nosso associado. Conheça outros serviços que estão descritos mais adiante na matéria sobre benefícios oferecidos pela entidade. Enfim, continuamos nosso planejamento para cumprir todos os compromissos apresentados em campanha. Além de segurança no campo, regularização de propriedades rurais, preservação do patrimônio cultural do nosso setor, oferta de serviços veterinários, estamos trabalhando para o fomento de negócios para nossa atividade. Neste sentido, um dos momentos mais esperados do próximo semestre será a Exposição Agropecuária de Uberlândia. Vem aí o Camaru 2018. Preparamos uma forte grade de shows e programação técnica que reunirá em nossa cidade a melhor seleção de criadores do país. Portanto, associado, agradecemos a você pela confiança em nosso trabalho e nos colocamos à disposição para atender suas necessidades. E você, produtor rural, que ainda não se uniu à nossa instituição, torne-se um associado do Sindicato Rural de Uberlândia. Boa leitura e um abraço a todos. Gustavo Galassi Gargalhone. Presidente do Sindicato Rural de Uberlândia.
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GESTÃO 2018/2021
EXPEDIENTE
DIRETORIA Gustavo Galassi Gargalhone (Presidente), Gilmar Goudard (1º Vice Presidente) Thiago Bianchi Silveira (2º Vice Presidente) Júlio César Pereira (Tesoureiro) Claudionor Nunes de Morais (2º Tesoureiro) Roger Crosara Mansour (3º Tesoureiro) João Carlos Semenzini (Secretário) Dagmar José dos Santos (2º Secretário) Sérgio Vieira Attie (3º Secretário) SUPLENTES DA DIRETORIA Maurício Jorge de Lima Gilvan Sorna de Paula Ayrton Teodoro José Antônio Marquez Grama Márcio Mendes Mendonça Délcio Vieira Tannús Filho Pedro Roberto de Oliveira Matheus Giovanni Pereira Fernandes Helen Martins Teixeira Rodrigues CONSELHO FISCAL André Luiz Alves dos Santos Leon Bernardo Knychala Zorival Tavares Carneiro SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL Antônio José de Almeida Antônio Ferreira de Brito Fausto Elias Nascimento CONSELHO CONSULTIVO Luiz Humberto Carneiro Odelmo Leão Carneiro Sobrinho Paulo Ferolla da Silva Paulo Roberto Andrade Cunha Thiago Soares Fonseca
FALE CONOSCO Sindicato Rural de Uberlândia Av. Juracy Junqueira Rezende, 100 - Bairro Pampulha CEP 38 408-656 - PABX (34) 3292 8800 Atendimento ao Associado - (34) 3292 8809 Departamento Comercial - (34) 3292 8840 Departamento de Leilões - (34) 3292 8810 Departamento Técnico - (34) 3292 8811
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Departamento Jurídico - (34) 3292 8806 Assessoria de Imprensa - (34) 3292 8818 Associação dos Criadores de Nelore do Triângulo Mineiro - (34) 99971 6202 Aisp Rural - (34) 3226 6555 Agritap - (34) 3292 8819 Aproimg - (34) 3292 8832 E-MAILS camaru@camaru.org.br ascom@camaru.org.br associados@camaru.org.br leilao@camaru.org.br JORNALISTA RESPONSÁVEL Gustavo Lazzarini - MTB MG 05407JP Fotos Chris Fernandes Via Drones Viviane Santana Mauro Marques Valter de Paula Cleiton Borges Luciana Santos Colaboradores Viviane Santana Evaldo Pighini Everton Fernandes Daniele Cardoso Larissa Vieira Sandra de Brito Isabela Avelar Flavia Ferraz PJ Godoy Esta publicação é uma parceria entre a Revista Cult e o Sindicato Rural de Uberlândia com distribuição gratuita. Anuncie! Ascom (34) 3292 8818 Daniela Collantoni (34) 99968 1983 Os anúncios, artigos e imagens publicados e assinados são de responsabilidade de seus autores. É expressamente proibido a reprodução, parcial ou total, sem autorização prévia dos seus autores. O conteúdo editorial desta edição não reflete necessariamente a opinião da revista.
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“GERANDO RIQUEZAS PELO PAÍS QUE PRESERVAMOS”
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Sétima edição da Femec recebeu mais de 53 mil visitas e movimentou cerca de R$ 230 milhões em Uberlândia
O maior desafio do setor agropecuário na atualidade é encontrar o equilíbrio entre produção e preservação, ou seja, o produtor rural de sucesso é aquele que encontra maneiras de produzir mais, com o menor impacto ambiental possível. Esta é a chamada sustentabilidade. E foi a partir desta preocupação que nasceu o tema da Femec neste ano: “Gerando Riquezas pelo País que Preservamos”. Este conceito contribuiu para elevar os números da Feira do Agronegócio Mineiro - Femec 2018. Durante suas atividades, mais de 53 mil visitas foram registradas, o que gerou cerca de R$ 232 milhões em vendas e negócios prospectados no Parque de Exposições Camaru em Uberlândia (MG). Na avaliação da diretoria do Sindicato Rural de Uberlândia, o agricultor e pecuarista brasileiros são os grandes geradores de riquezas pelo Brasil e os maiores interessados na preservação de suas matas, solos e nascentes. Para comprovar esta afirmação foram divulgados, durante o evento,
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cálculos apresentados pela Embrapa em 2016, e confirmados pela NASA em 2017, que mostram que o Brasil protege e preserva a vegetação nativa em mais de 66% de seu território e cultiva apenas 7,6% das terras. Durante sua apresentação na abertura da feira, em 20 de março, o presidente do Sindicato Rural de Uberlândia, Gustavo Galassi, mostrou, como forma de comparação, que alguns países, de acordo com dados da NASA, exploram seu solo até dez vezes mais que o Brasil, como é o caso da Dinamarca, que cultiva 76,8% de sua área. Outros, como a Irlanda, plantam em 74,7% do território; os Países Baixos em 66,2%; o Reino Unido em 63,9% e a Alemanha em 56,9%. “Por isso rebatemos a crítica da comunidade internacional de que os agricultores brasileiros são desmatadores”, disse Galassi. Os números da NASA mostram o contrário. “O produtor rural brasileiro trabalha para abastecer a humanidade, seja por meio da indústria da alimentação, têxtil ou de cosméticos, ajudando a manter o equilíbrio da balança comercial e ainda preservando o meio ambiente”, afirmou o presidente.
Conceito de sustentabilidade levou sétima edição da feira do agronegócio mineiro à movimentação recorde em Uberlândia. Com mais de 53 mil visitas no Parque Camaru, cifras ultrapassam R$ 232 milhões em vendas realizadas e negócios prospectados. A solenidade contou com a presença do prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão, dos deputados estaduais, Luiz Humberto Carneiro e Leonídio Bouças, representantes da Faemg, Senar, Emater, Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Sindicatos de Produtores Rurais e demais instituições parceiras do evento. Em seu discurso, o prefeito de Uberlândia destacou a importância da manutenção de bons relacionamentos com o Ministério Público e chamou a atenção dos presentes para as próximas eleições. “Temos de parar de votar em amigos e começar a eleger as pessoas que resolvem os nossos problemas”, ressaltou o prefeito.
A Femec ainda recebeu Moção de Aplauso dos vereadores Roger Dantas, Hélio Ferraz Baiano e Vilmar Resende que concederam a honraria em reconhecimento ao importante papel da feira na comercialização de produtos e serviços, geração de divisas para a cidade, criação de empregos e na capacitação de produtores rurais.
A Femec foi realizada pelo Sindicato Rural de Uberlândia com exposição e vendas de maquinário agrícola, de 20 a 23 de março, e também contou com exposição especializada do Cavalo Mangalarga Marchador concluída no domingo (25). Expositores de diferentes segmentos do agronegócio, como a indústria de máquinas e equipamentos agrícolas, sementes, defensivos e fertilizantes, montadoras de veículos utilitários e de passeio participaram do evento. Entre os mais de 120 expositores, também estiveram na Femec empresas de setores como náutica, irrigação, pecuária leiteira e de corte, tecnologia, mobiliário rústico, nutrição animal, comunicação, moda, saúde, selaria e ainda instituições financeiras e entidades públicas e privadas ligadas ao agronegócio. Agilidade para liberação de crédito O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal foram as instituições financeiras oficiais da Femec 2018. A proposta da organização da feira ao receber os bancos no parque foi de oferecer ao produtor rural agilidade no processo da contratação de financiamentos para seus investimentos. De acordo com o diretor de agronegócios do Banco do Brasil, Marco Túlio Moraes da Costa, a instituição participou da feira com uma equipe de 30 funcionários capacitados que ficaram alocados nas revendas de máquinas agrícolas para fazer com que todas as propostas originadas na Femec fossem contratadas ainda durante a feira. “Essa é uma novidade do Banco do Brasil. A contratação do financiamento de máquina agrícola que, geralmente durava 70 dias, fizemos no mesmo dia ou, no mais tardar, no dia seguinte”, afirmou. Moraes analisou ainda o potencial da feira de Uberlândia. “Ela está crescendo potencialmente e nós temos toda condição de fazer com que a Femec seja realmente a referência em Minas Gerais de uma feira de máquinas e implementos agrícolas. Ela tem sido referência em tecnologia, pois vemos as revendas trazendo os seus melhores produtos. É isso que o produtor rural precisa ter no campo, soluções tecnológicas para que ele possa produzir mais em menos tempo. O Banco do Brasil está aqui para isso; para apoiar e incentivar e trazer também a sua tecnologia na contratação do crédito mais ágil através do atendimento digital”, salientou o diretor ao explicar que hoje as contratações de custeio podem ser feitas através do smartphone, sem necessidade do cliente se dirigir à agência. Durante a Femec, uma operação protocolada na quinta-feira (22) para compra de maquinário agrícola pelo empresário José Antônio da Silveira, produtor de leite no município de Uberlândia, foi aprovada pelo Banco do Brasil já na sexta-feira (23). “Nunca vi um negócio tão rápido assim, conseguir assinar o contrato de aquisição de um trator de médio para grande porte, de um dia para o outro, é um fato CULT_ A9
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inédito. Esse equipamento com certeza será de muita valia lá na fazenda”, comentou. “Agradeço também as providências tomadas pelo distribuidor da John Deere em Uberlândia, que é a Maqnelson, que contribuiu para o sucesso dessa operação”, destacou José Antônio.
A Caixa Econômica Federal também participou da Femec com operações para financiamento de custeio rural antecipado. De acordo com Luiz Carlos Alves, superintendente regional da Caixa, foram oferecidas condições especiais com descontos de taxas específicos para operações finalizadas durante a Femec, tanto para o produtor agrícola como para cooperativas e agroindústrias. “Nossa equipe participou também com planejamento para compra de máquinas agrícolas e troca de veículos através da Caixa Consórcio”, ressaltou.
Contrato para compra de trator foi assinado dentro da Femec 2018
A diretoria do Sindicato Rural de Uberlândia reuniuse com o diretor de agronegócios do Banco do Brasil, ainda durante a Femec, para tratar de outros assuntos de interesses de associados. Na ocasião, Gustavo Galassi adiantou projetos que serão apresentados por sua equipe para geração de energia termoelétrica, por exemplo, e que precisarão de apoio financeiro. “Banco do Brasil é a cara do agronegócio. Nesta reunião referendamos a parceria com a instituição para que seja duradoura. Aproveitamos para absorver conselhos sobre o agronegócio pela experiência que o Banco tem no agro pra gente procurar evoluir e cada vez mais ter condições melhores para os produtores rurais”, disse Galassi. “Que essa parceria entre Banco do Brasil e Sindicato Rural seja duradoura”, concluiu.
Na avaliação de Gustavo Galassi, a feira foi bastante positiva para o agricultor. “A Femec 2018 consolidou mais um ano de resultados excelentes. Registramos aumento tanto no número de expositores, como em público presente e de faturamento final. A diretoria do Sindicato Rural sai muito feliz com sentimento de realização, pois a Femec superou os resultados dos últimos anos”, avalia. Galassi destacou ainda que a presença das melhores marcas do mercado competindo entre si para oferecer a melhor qualidade com o melhor preço é positivo para o produtor. “Aqui na Femec o produtor rural pôde conferir na prática o que há de melhor em tecnologia em máquinas e equipamentos com as melhores condições de financiamento do mercado. Já os Campos Demonstrativos esse ano foram completamente diferenciados, se consolidando com várias empresas participantes”, disse. Gustavo Galassi destacou a importância do apoio de parceiros patrocinadores como Faemg, Senar, Prefeitura de Uberlândia, Cargill, Sebrae, Banco do Brasil e Caixa. O presidente ressaltou também outros atrativos do evento e a qualidade dos cursos ministrados na feira. “Além dos cursos que tiveram as inscrições esgotadas, a parte de animais, automóveis e gastronomia dentro da feira vem crescendo cada vez mais”, enfatizou. Galassi prometeu uma feira ainda melhor no próximo ano. “Gostaria de agradecer e convidar a todos para
fazermos uma Femec ainda melhor em 2019. Esse é o nosso desafio”, concluiu. A Femec este ano teve ainda leilões de equinos, participação de criadores de bovinos na feira para venda direta de touros e fêmeas e prova de Três Tambores com renda revertida para o Hospital do Câncer. Arena Automotiva Um espaço criado pela organização da Femec em 2017, nomeado de Arena Automotiva, é uma alternativa aos expositores do segmento de veículos utilitários e de passeio. No local concentraram-se marcas como Toyota, Ford, Mitsubishi, Nissan, Renault, Volvo e Scania. Em outras partes do parque, visitantes puderam ainda conhecer novidades de marcas como Chevrolet, Fiat, Jeep e Land Rover. Na visão de Gustavo Galassi, a presença do setor de automóveis na Femec é muito positiva, pois as marcas têm a linha agro em seu portifólio para oferecer aos produtores rurais. “Temos observado que as concessionárias têm feito sua melhor venda do ano na Femec, com algumas marcas vendendo acima de 100 veículos. Isso é importante porque vai se tornando uma referência e o produtor rural consegue ver, nos quatro dias, descontos de fábrica que ele não consegue em outros períodos”, destacou.
Maqnelson 60 anos; semente da confiança na mecanização da agricultura foi lançada em 1958 pela empresa
Sindicato Rural recebeu diretoria do Banco do Brasil na Femec
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AGRO_CULT_FEMEC REDAÇÃO PJ GODOY | VALTER DE PAULA | CLEITON BORGES | SECOM/PMU
ESPAÇO DA PREFEITURA DE UBERLÂNDIA RECEBEU MAIS DE 3 MIL PESSOAS
PREFEITURA NA FEMEC 2018
Estimular o conhecimento, encontrar novas oportunidades de negócios e degustar produtos típicos do campo, feitos na hora, com grande variedade de opções da culinária mineira. São fatores como estes que fizeram do estande da Prefeitura de Uberlândia o destino de mais de 3 mil pessoas durante a edição 2018 da Femec Feira do Agronegócio Mineiro. Durante quatro dias, o local, situado no Pavilhão do Produtor, recebeu atrações para quem procurou por informação, quis diversificar investimentos e encontrar opções da gastronomia rural no Parque de Exposições do Camaru. As ações apresentadas integram os cinco pilares do Programa de Desenvolvimento de Novos Negócios Rurais - Novo Agro, com foco na economia, culinária, turismo rural, piscicultura, agroindústria de pequeno porte e agroecologia em Uberlândia. De acordo com o prefeito Odelmo Leão, os esforços da administração municipal sempre estarão voltados para o fomento da economia rural. “Nosso trabalho é pautado no desenvolvimento da cidade, com foco em seus potenciais e na força de nossa gente. A Femec é crescente e, mesmo com todas as crises que o Brasil enfrentou, comprova a força que o agronegócio tem em Uberlândia, no estado e no país. Expositores, empresários, produtores, órgãos de fomento, financiamento e pesquisa são responsáveis por ter transformado a feira na maior de Minas Gerais, dando ainda mais destaque ao município e ao que é produzido aqui”, enfatizou.
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Feito em Minas Uma das principais atividades desta edição foi o Primeiro Encontro de Produtores de Queijo Artesanal da Região do Triângulo, que mobilizou representantes de dez municípios para estimular o aprendizado sobre a produção. A iniciativa é fruto de uma parceria da Prefeitura com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater). O workshop foi aprovado por produtores como José Eustáquio Moreira Jordão. Ele explicou que a família fabrica queijo há quase um século e que o quitute com a assinatura de sua queijaria é distribuído para vários cantos do país. “Ter essa troca de experiências com outros produtores é
ótimo. Acaba sendo uma soma de ideias que só traz melhorias e crescimento para o que é feito aqui. Nosso queijo já está bem conhecido na região e a tendência é só potencializar”, disse. Outro projeto pioneiro e de destaque em 2018 é relacionado ao frango caipira. Para dar evidência à iguaria que está presente na maioria dos pratos tradicionais de Minas, palestras e oficinas sobre o manuseio e as melhores formas de produção (incluindo um protótipo de criatório de aves) integraram a programação preparada pelo Município para a Femec. Educação Alimentar e Festival Gastronômico Quem também marcou presença no estande foram os alunos da Rede Municipal de Ensino, que participaram de visitas guiadas durante os quatro dias com novos conceitos sobre sustentabilidade no campo, educação alimentar e ambiental. E não menos atrativo foi o Festival Gastronômico, que contou com a participação do chef de cozinha, Luciano Macri, com treinamentos para 20 voluntários dos distritos rurais do município e uma palestra ministrada para produtores, donos de restaurantes e chefs de cozinha. “Nosso objetivo é despertar e fazer com o que o produtor esteja preparado para aplicar este aprendizado na sua empresa e na sua propriedade, trazendo essa visão empresarial e fortalecendo ainda mais suas atividades econômicas”, disse Dilson Dalpiaz, secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, pasta que encabeça o Novo Agro em parceria com a Secretaria de Agropecuária, Abastecimento e Distritos.
Espaço da Agroindústria e Ilha Agroecológica Além da gastronomia rural, o setor ainda contou com o Espaço da Agroindústria, com exposição, comercialização e degustação de iguarias produzidas aqui, com participação da Cooperativa dos Agricultores Familiares de Uberlândia e Região (Cooperaf). Além disso, os visitantes também puderam desfrutar da Ilha Agroecológica, um local de divulgação, difusão do conhecimento e troca de informações entre produtores e consumidores. Trabalho conjunto Para a secretária de Agropecuária, Walkíria Naves, o evento reforçou ainda mais a missão da Prefeitura de Uberlândia. “Tivemos uma repercussão muito positiva em cada ação que desenvolvemos, porque conseguimos reunir produtores, consumidores, lojistas e empresários em um mesmo lugar, algo que fortaleceu a aproximação entre todos”, afirmou. Avanço econômico Para o diretor de distritos e comunidades rurais da Secretaria de Agropecuária, Rodrigo Souza Heitor, a participação da Prefeitura na Femec 2018 ampliou as proporções da economia rural no município. “Oferecemos desde o início do processo de aprendizagem com as crianças e preenchemos todo o ciclo da agricultura com treinamentos para os produtores e novas possibilidades de investimentos para todos com a Rodada de Negócios”, destacou.
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AGRO_CULT_FEMEC GUSTAVO LAZZARINI | JORNALISTA MAURO MARQUES
PRESIDENTE DESTACA CONQUISTAS DOS PRIMEIROS 60 DIAS DE GESTÃO
ENTREVISTA “O novo sindicalismo vai ter que aprender a se virar sem a contribuição sindical, com a participação do produtor rural”
Gustavo Galassi Gargalhone anuncia conquistas para associados do Sindicato Rural 60 dias após ser eleito presidente
Gustavo Galassi Gargalhone foi eleito, em dezembro de 2017, presidente do Sindicato Rural de Uberlândia. A chapa Juntos Somos Mais Fortes, composta por 23 homens e uma mulher, todos ligados ao agronegócio, recebeu 253 votos de um total de 455 associados votantes. Um marco na história da entidade. Participando há mais de 18 anos na composição de diretorias anteriores, Galassi ocupou cargos executivos no Sindicato Rural atuando no gerenciamento de suas principais iniciativas, visando
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o fomento de negócios para o associado e a geração de emprego e renda no campo. Engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal de Uberlândia, com MBA em Gestão Estratégica e Marketing, Galassi atua no setor agropecuário há 30 anos, onde desenvolve atividades de suinocultura, avicultura e equinocultura. Na entrevista a seguir, concedida ao jornalista Gustavo Lazzarini, ele fala do atual momento do sindicalismo no País e como pretende conduzir a instituição que representará até 2021.
Gustavo Lazzarini: Como você avalia o processo eleitoral que o conduziu à presidência do Sindicato Rural de Uberlândia? Gustavo Galassi: Foi um processo não muito comum nas eleições classistas do Sindicato Rural, até porque os pertencentes ao grupo, os associados, têm uma ideologia muito parecida. Não é muito comum esse tipo de processo eleitoral, mas acho que foi um processo muito bem conduzido pela diretoria passada em que os candidatos puderam colocar suas propostas e seus planejamentos. Acho que a entidade ganhou, aproximando-se do associado e o associado também ganhou, aproximando-se da entidade. A entidade ficou em destaque na comunidade local e regional. Eu acho que sai fortalecido o processo porque foi bem transparente. GL: Quais foram os compromissos estabelecidos pelo seu grupo durante a campanha? GG: Nós apresentamos 14 propostas, mais a vida rotineira do Sindicato que ela também se mantém. As principais são a defesa da propriedade, um engajamento forte nesse sentido, a busca de novo convênio médico, participação junto à Prefeitura e à comunidade rural através de melhorias nas estradas,
programa de calcário, nós fizemos uma proposta de melhorias no tatersal convencional do leilão, proposta de apoio a Femec e ao Camaru. Apoio ao associado nas invasões, melhoria do setor jurídico, programa fazenda legal, que é o programa que estamos desenvolvendo junto com Prefeitura para melhorar a parte legal da fazenda, a parte de segurança do campo, com a criação de um monitoramento rural através da polícia, que já está em andamento, e a criação do museu rural, que já estamos começando a pensar nele. GL: Quais são os principais serviços oferecidos atualmente pelo Sindicato Rural ao seu associado? GG: Nós temos vários serviços oferecidos pelo Sindicato ao associado, como assessoria jurídica, que agora foi totalmente reformulada. Antigamente nós tínhamos um advogado e agora temos um conjunto de sete advogados. Fizemos melhorias na parte ambiental para participação do associado. Oferecemos acesso gratuito a ele e a seus dependentes legais no evento Camaru. Nos leilões comerciais oferecemos um desconto diferenciado e temos vários convênios com entidades, além de darmos total assessoria ao sócio na parte de notas de transporte e comercialização. E agora nós firmamos o convênio médico, através da
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“Sozinho ninguém faz nada, é preciso do conjunto para dar força e dividir as ideias” Unimed, que é mais um serviço oferecido. Temos um apoio junto ao produtor no caso de alguma insegurança no campo junto à delegacia. Esta é a gama de serviços que o Sindicato oferece ao associado e ela vai aumentar agora em nossa gestão. GL: Em pouco mais de dois meses de trabalho frente à diretoria, o que já foi realizado? GG: Nós já estamos bem adiantados, apesar de apenas dois meses à frente da gestão, para aumentar esses benefícios. Um deles foi o convênio médico que é um benefício muito importante. Estamos buscando outros através de ideias novas, como por exemplo, ajudar o associado na conta de energia, com a produção de energia (no Parque de Exposições), e vamos aumentar a gama de convênios. A gente está pensando muito em aumentar essa gama junto ao associado e com certeza essa diretoria vai conseguir, porque ela está muito empenhada nisso. GL: Com o fim da contribuição sindical, como você enxerga o futuro da instituição que representa o produtor rural em Uberlândia? Em sua visão como será o novo sindicalismo? GG: O novo sindicalismo vai ter que aprender a se virar sem a contribuição. Então vai ter que ter a participação do produtor rural, ele tem que enxergar isso, porque se não enxergar os sindicatos vão deixar de representá-lo. Aí, sim, ele vai sentir o que é a falta de representatividade, porque hoje pode ser que ele não perceba, mas é muito grande nas assembleias, no congresso, no senado. Isso, apesar de não ser valorizado, é muito importante. Os sindicatos vão ter que ser mais prestadores de serviço, vão ter que ter sua máquina enxuta com redução de funcionários, os funcionários terão que ser mais eficientes na sua prestação de serviços. Ele vai aprender, com o tempo vão sobrar os sindicatos mais modernos e mais atualizados e que souberam driblar esse momento diferente e desafiador que vem a partir de 2018. GL: Qual deve ser o comportamento do produtor rural para que ele continue sendo representado por uma entidade de classe forte como é o Sindicato Rural de Uberlândia? GG: O produtor rural deve participar das iniciativas
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promovidas por seu Sindicato Rural sempre que for possível. Sua participação política com mais afinco e assiduidade pode ajudar a entidade a conquistar as melhorias que todos precisamos. Quanto mais associados participarem dos eventos e reuniões, mais força o sindicato terá. É só através do engajamento dele que a gente vai ter sucesso. Nos esforçaremos ao máximo para fazer a nossa parte e pedimos que o associado colabore sempre que possível porque o sindicato nada mais é do que um conjunto de associados que tem uma diretoria que os representa. Ele sozinho não vai fazer nada, é preciso do conjunto para dar força e dividir as ideias. GL: No segundo semestre, o Sindicato Rural realizará a 55ª Exposição Agropecuária de Uberlândia. O que você pode adiantar sobre o Camaru 2018? GG: Sim, a gente tem a exposição agropecuária que é um dos três maiores eventos do estado de Minas. Nós já estamos com a grade de shows praticamente fechada, os leilões também já estão com suas datas definidas, as exposições de animais, os eventos que acontecem como cavalgada e rodeio também. Eu não posso adiantar nesse momento porque ainda falta assinar alguns contratos, mas com certeza teremos o maior evento de todos os tempos neste ano de 2018, porque pela grade que já foi acertada, Uberlândia será um dos maiores palcos de artistas renomados da história de todos os tempos. Então, vem muita coisa boa, muita novidade, a partir de agosto vocês podem ter certeza que o Camaru vai ser um show. GL: Qual a mensagem você gostaria de deixar para o associado/produtor rural? GG: Quero deixar uma mensagem positiva. Nós estamos trabalhando dobrado para atender ao associado em tudo que fomos designados para representá-lo, com toda vontade, e a gente está disponível. Gostaria de contar com todos os produtores rurais para se filiarem ao Sindicato para que fique cada vez mais forte. O Sindicato Rural de Uberlândia é uma referência, a gente trabalha dia e noite sem ganho algum, como voluntário mesmo, para a classe ser defendida e representada. Então, a gente conta com esse apoio que é o combustível nosso para trabalhar dobrado, conseguir todas as vitórias e diminuir todos os problemas que a classe rural enfrenta.
AGRO_CULT_FEMEC GUSTAVO LAZZARINI | JORNALISTA CHRIS FERNANDES
EMPRESA É PARCEIRA DO SINDICATO RURAL DESDE A PRIMEIRA FEIRA
EMATER É O “BRAÇO” DA FEMEC NO CAMPO
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado Minas Gerais, Emater, é uma das responsáveis pela disseminação das informações e oportunidades de negócios da Femec em propriedades rurais da região. Parceira do Sindicato Rural de Uberlândia desde o planejamento da primeira edição da feira, ocorrido em 2011, a Emater Regional Uberlândia, por meio de gerentes e técnicos, leva ao conhecimento de seus clientes de 24 municípios as possibilidades que a Femec traz para modernização de frotas de máquinas, em condições diferenciadas, e opções de cursos para capacitação de gestores e formação de mão de obra rural. Na última edição do evento, a Emater fez parte do grupo de trabalho que elaborou o programa de palestras com mais de 70 apresentações e foi responsável por inúmeras atividades, como a preparação do evento de apresentação da feira para imprensa; na feira do pro-genética, realização de cursos de processamento de alimentos, com foco na agroindústria familiar, no encontro de produtores de queijo minas artesanal, na Praça de Alimentação e comercialização de produtos rurais como doces, queijos, artesanato, dentre outros, e ainda na captação de parceiros para desenvolvimento de outras iniciativas.
Na avaliação do presidente do Sindicato Rural de Uberlândia, Gustavo Galassi, o trabalho da Emater é considerado de essencial importância para a Femec. “A Emater é o braço da Femec nas propriedades rurais de sua regional, pois seus extensionistas estão espalhados em mais de 24 municípios para divulgar as novidades da feira”, disse. Para o gerente regional da Emater, Gilberto de Freitas, a Femec é uma oportunidade de bons negócios como compra e venda de produtos agropecuários. “Este é um evento do coração que temos a honra de ver e fazer crescer a cada ano. É para nossos clientes, momento de aprimorar conhecimentos e de ter acesso às mais novas tecnologias do setor de máquinas, insumos e sementes”, acentuou. Neste ano, a Emater também firmou parceria com a Lunar, importante indústria de alimentos do setor de moagem de trigo, para realização de oficinas e cursos de gastronomia com chefs que ensinaram o preparo de massas e pizzas para crianças e adultos durante o evento. Além da manutenção da parceria com a loja de móveis rústicos, Casa & Casa de Uberlândia, que encantou a todos com a utilização de seus móveis na ambientação do pavilhão do produtor, incluíndo praça de alimentação e estandes de expositores.
AGRO_CULT_FEMEC GUSTAVO LAZZARINI | JORNALISTA CHRIS FERNANDES
MAIS DE TRÊS MIL PESSOAS FORAM ATENDIDAS NO EVENTO
CAPACITAÇÃO GRATUITA Um programa de palestras sobre as principais áreas da produção agropecuária foi elaborado pelo Sindicato Rural de Uberlândia para atender gratuitamente produtores rurais, técnicos e estudantes durante a Femec. Nesta edição, o conteúdo com aproximadamente 70 apresentações entre cursos, palestras, clínicas, oficinas e giros técnicos atendeu a mais de três mil participantes. O cronograma elaborado pelos parceiros Senar, Emater, Embrapa, Sebrae, Lunar, UFU, IFTM, Secretaria de Agropecuária, ABCZ, ABCB Senepol, Alta Gentics e Agrotap trouxe temas como agricultura de precisão, melhoramento genético de bovinos, processamento de alimentos, tecnologias para cultivo de grãos, manejo de pastagens, aplicação de defensivos, gestão da propriedade rural, gastronomia, entre outros. As apresentações de maior destaque foram o Primeiro Encontro de Produtores de Queijo
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Artesanal da Região do Triângulo, que mobilizou representantes de dez municípios para estimular o aprendizado sobre a produção e a palestra da especialista em melhoramento genético de bovinos, Roberta Gestal. A consultora falou sobre máximo desempenho da pecuária de corte através do melhoramento genético, precocidade sexual, características de carcaça e prova genômica. Os cursos abordaram ainda com destaque os temas Bucha Vegetal - Perspectivas para o seu uso sustentável, Cerca Funcional Ecológica, Preparo de petiscos e lanches (doces e salgados), Qualidade e Inovação no Processamento de Queijo, Integração Lavoura-Pecuária (ILP): formação de pastagens e recuperação de áreas degradadas, Tecnologias de Produção de Sementes Forrageiras, palestra sobre Câncer de Pele - Como se Proteger?, Manejo da Resistência de Insetos aos Inseticidas e de Fungos aos Fungicidas, Digital Farming e muito mais.
AGRO_CULT_FEMEC ISABELA VELAR CHRIS FERNANDES | CLEITON BORGES
PESQUISA AGREGA MAIOR SEGURANÇA E QUALIDADE
QUEIJO ARTESANAL MINEIRO
vez, se relaciona com uma boa alimentação do gado e com os cuidados que o rebanho recebe. “Contamos com a tecnologia em genética e zootécnica da EPAMIG para obtermos um leite de maior qualidade e, consequentemente, um queijo ainda melhor. Precisamos de mais investimento em pesquisas direcionadas ao leite cru”, salienta.
A história do queijo artesanal foi tema da Femec 2018 no Primeiro Encontro Regional de Produtores de Queijo Minas Artesanal do Triângulo Mineiro realizado no dia 20 de março. Considerado um produto clandestino no passado, desde que o governo do estado, instituições de pesquisas e produtores se uniram, há 17 anos, as mudanças foram significativas. O produto passou por um resgate cultural, melhorias em todo o seu processo produtivo, até ser reconhecido como um alimento tradicional da culinária mineira e vendido de forma legal no país. Toda essa transformação gerou mais dignidade e renda para as famílias no campo. Para desenvolver melhor o trabalho em torno deste patrimônio do povo mineiro, as áreas produtoras foram divididas em sete regionais: Araxá, Campos das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro. Centenas de estabelecimentos foram registrados e, hoje, recebem supervisão técnica e inspeção sanitária, o que garantiu mais segurança alimentar para o consumidor. Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Queijo Canastra (Aprocan) e produtor do queijo artesanal, João Leite, que no Encontro apresentou a palestra “O desafio de produtores de queijo canastra frente à legalização de suas produções”, as pesquisas são importantes, porém ainda há muito a ser feito. Para ele, a qualidade de um bom queijo está diretamente ligada à qualidade do leite que, por sua
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Em sua propriedade, no município de São Roque de Minas, ele produz três tipos de queijo: Canastrinha, Canastra Tradicional e Canastra Real. “Para chegar num padrão de qualidade, como o Canastra Real, seguimos a nossa tradição. A vaca se alimenta de uma pastagem natural e, na hora da ordenha, colocamos um litro de fubá de milho com caroço de algodão ou farelo de algodão, farelo de soja e sal mineral para que ela se alimente e fique tranquila no momento da ordenha”, explica. Ele revela ainda que o segredo é manter a vaca o mais feliz possível durante a ordenha, com o bezerro amarrado ao lado, o chamado “bezerro ao pé da vaca”, para que ela sinta que sua cria está ali e não tenha estresse.
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Na opinião do pesquisador do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT) da EPAMIG, Adauto de Matos Lemos, a pesquisa tem um papel importante na valorização do queijo artesanal, porque todos os projetos em andamento atendem às demandas tecnológicas dos produtores em diferentes aspectos, como tempo de maturação, comportamento da microbiota dos diferentes queijos, contaminação dos fungos. “Trabalhos mais recentes dão indicações de segurança para consumo e qualidade sensorial. Esses resultados científicos, incluindo indicadores geoeconômico e social, serão incluídos num banco de dados sobre queijos artesanais que será disponibilizado em breve”, revela.
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www.topnutri.com.br
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AGRO_CULT_FEMEC EVALDO PIGHINI | ASSESSOR DA AMIPA DIVULGAÇÃO | AMIPA
PRODUTORES DE ALGODÃO DO NORTE DE MINAS VISITAM A FEMEC
COTONICULTURA
algodão. Segundo a Amipa, a força dos agricultores familiares do semiárido mineiro passa pelo uso da irrigação complementar e do melhor aproveitamento dos poucos recursos hídricos disponíveis na região. “É muita orientação e uma boa dose de tecnologia aplicada - e trabalho, é claro”, explicou o presidente da Amipa, Inácio Carlos Urban.
Cerca de 50 agricultores familiares produtores de algodão na região Norte de Minas marcaram presença na última edição da Femec - Feira do Agronegócio Mineiro, realizada entre os dias 20 e 23 de março deste ano. A visita, ocorrida no primeiro dia da feira, foi uma iniciativa da Associação Mineira dos Produtores de Algodão - Amipa, com apoio do Sindicato Rural de Uberlândia - SRU. “O nosso objetivo em facilitar essa visita foi propiciar aos nossos associados do Norte de Minas o acesso a novos conhecimentos e tecnologias relacionados ao agronegócio. A grande maioria dos agricultores que estiveram na feira nunca havia participado de uma feira de agronegócios no porte da Femec”, observou o diretor executivo da Amipa, Lício Pena de Sairre. Para chegar a Uberlândia, onde aconteceu a Femec, no Parque do Camaru, a caravana com os agricultores familiares do Norte de Minas viajou cerca de 800 quilômetros, de ônibus. Eles partiram de uma região denominada Serra Geral, no Norte de Minas, que compreende, entre outros, os municípios de Catuti, Mato Verde, Espinosa, Porteirinha, Janaúba, Pai Pedro e Monte Azul. Nessa região, aproximadamente 150 famílias têm sua subsistência baseada no cultivo do
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Na baixa altitude do Norte de Minas obtém-se algodão com o menor ciclo e menor custo de produção e é onde está o maior plantio de algodão adensado. Com maioria de produtores familiares, a cotonicultura é primordial na composição da renda familiar e é a cultura mais rentável da região, graças a projetos desenvolvidos pelo governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), do Programa Mineiro de Incentivo à Cultura do Algodão (Proalminas) e da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), sob gestão da Amipa, dando acesso a tecnologias de manejo e técnicas de monitoramento das lavouras. “Os produtores familiares do Norte são legítimos agricultores com a difícil e nobre missão de produzir no semiárido”, afirmou o presidente da Amipa, Inácio Urban.
AGRO_CULT_FEMEC GUSTAVO LAZZARINI | JORNALISTA CHRIS FERNANDES | VIA DRONES
FORAM OFERTADOS ANIMAIS DAS RAÇAS NELORE, SIMENTAL, SENEPOL E BONSMARA
INSUMOS E SEMENTES FIZERAM PARTE DO PORTIFÓLIO DAS EMPRESAS PARTICIPANTES
O Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino do Estado de Minas Gerais, conhecido como Pró-Genética, foi operacionalizado na Femec por meio da “Feira de Touros e Fêmeas (Pró-Fêmeas)”. A iniciativa foi promovida pela parceria entre Sindicato Rural de Uberlândia, Seapa-MG, Emater-MG, Ima, Epamig, ABCZ, ABCB Senepol e Bonsmara. O objetivo do programa é contribuir para criação de mecanismos que aumentem a produção e a renda do pequeno e médio produtor rural. O Pró-Genética apresenta animais PO (Puro de Origem) com ascendentes registrados pelas respectivas associações das raças, que são colocados à venda com possibilidade de financiamento por meio de linhas de crédito específicas. Nesta modalidade de feira, diferente dos leilões, o comprador negocia direto com o criador e os negócios são fechados na porteira do curral. O comprador leva o touro na hora, com todas as facilidades que a feira oferece.
A 4ª edição dos Campos Demonstrativos de sistemas de produção de soja, milho, sorgo, girassol e forrageiras reuniu as principais empresas do segmento na Femec. Uma área de 10 mil metros quadrados foi dividida em plots que serviram para que os principais players deste mercado pudessem, durante a feira, apresentar os resultados do uso de Tratamento de Sementes Industrial e defensivos de alta tecnologia. O local recebeu os primeiros cuidados em novembro de 2017, quando a empresa Ubertubos, parceira do Sindicato Rural, iniciou as intervenções para drenagem e irrigação do solo. A área também recebeu adubação e correção para o início do plantio que aconteceu em dezembro. Como uma lavoura-modelo servindo de vitrine para o produtor rural, o espaço foi preparado pelas empresas Seedcorp HO, Dekalb, Sementes Gurupi, Embrapa, Epamig, Sementes Agroceres, UPL, Dupont, Pioneer, Brevant Sementes, Floema, Bayer e Morgan. Juntos, os expositores geraram experiência única para o agricultor visitante conhecer as opções existentes neste mercado, concentradas em um só local, sem ter que sair da cidade.
FEIRA DE BOVINOS CAMPOS MELHORADORES DEMONSTRATIVOS
Este ano, na Femec foram ofertados 41 touros da raça Nelore, cinco da raça Simental, cinco da raça Senepol e 16 fêmeas da raça Bonsmara. Foram vendidos dentro da feira três touros da raça Nelore e um da raça Senepol. Alguns negócios dependentes de aprovação de financiamentos deverão ser finalizados após o evento. Ao todo são mais 9 propostas visando aprovação de instituições bancárias. Participaram da feira em Uberlândia vendedores locais e também das cidades de Araguari, Iturama e Uberaba. Os compradores que fecharam negócios vieram de Monte Alegre de Minas, Abadia dos Dourados e Uberlândia. Em 2017, a feira de bovinos do Pró-Genética superou as vendas deste ano, mesmo assim a organização do evento considerou-a positiva, por ter oportunizado aos criadores mostrarem o seu trabalho, já que o evento foi muito visitado durante os três dias.
AGRO_CULT_FEMEC GUSTAVO LAZZARINI | JORNALISTA CHRIS FERNANDES | LUCIANA SANTOS
ATIVIDADES EQUESTRES GERAM MAIS DE 3 MILHÕES DE POSTOS DE TRABALHO NO BRASIL
A FORÇA DO CAVALO PRESENTE NA FEMEC
Desde sua criação, em 2012, a Femec vem ganhando forças e chama atenção de outros setores do agronegócio, além de fabricantes de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas. A indústria do cavalo, por exemplo, que no Brasil gera mais de 3 milhões de postos de trabalho e movimenta R$ 16 bilhões por ano, enxergou a feira como uma oportunidade. Na última edição da Femec foram realizadas no parque de exposições, três atividades envolvendo os equinos, entre elas Leilões, Exposição do Mangalarga Marchador e prova solidária de Três Tambores. Mangalarga Marchador A Exposição Especializada do Mangalarga Marchador realizada durante a Femec teve mais de 120 animais inscritos para os julgamentos que aconteceram nos dias 23, 24 e 25 de março. Criadores dos estados de Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal participaram do evento organizado pelo Núcleo Marchadores do Triângulo com apoio do Sindicato Rural de Uberlândia. Na avaliação do presidente do Núcleo, Sidney Pimenta Alvim, a exposição apresentou resultados excelentes, tanto em quantidade como na qualidade dos animais inscritos. A prova teve participação dos árbitros José Renato Caiado, para julgamentos de morfologia e Fabiano Bittencourt, que avaliou andamento. Entre os campeões destacaramse os animais do expositor Adão Luiz de Andrade. O Grande Campeão da exposição foi Cardeal de Itu e a Grande Campeã da raça foi Aliança Serra Bela, ambos do Haras Santa Vitória, município de Palmeira de Goiás (GO). Leilões de Equinos Dois eventos marcaram a movimentação do mercado de equinos na Femec. O 1º Leilão Estância Santa Rosa,
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realizado no dia 22 de março, registrou faturamento de mais de R$ 480 mil com a apresentação de 34 lotes de animais da raça Quarto de Milha com linhagens de trabalho e velocidade. O evento recebeu mais de 500 pessoas no Tattersall de Leilões de Elite. Já o Haras Sousa Vaz, criatório da raça Mangalarga Marchador, realizou evento na Femec para apresentação da tropa colocada à disposição em leilão virtual até dia 16 de abril. O intuito da mostra foi promover o início das vendas que ocorreu no dia 23 de março. O criador oferta 35 produtos entre coberturas, embriões, óvulos, éguas doadoras matrizes e potros a partir de quatro meses de idade. Os lotes já comercializados até o fechamento desta edição registraram média aproximada de R$ 45 mil. O pregão virtual acontece pelo site www.jrpvendas.com.br. Tambor Solidário Uma iniciativa solidária promovida pela Associação dos Cavaleiros do Camaru, com apoio do Sindicato Rural, também fez parte do calendário da Femec. No sábado (24) aconteceu o 2º Tambor Solidário na pista de areia do Parque Camaru. Uma prova da modalidade Três Tambores com inscrição de vários competidores destinou toda renda das inscrições, cerca de R$ 3 mil, para o Hospital do Câncer de Uberlândia. Para a analista de comunicação do hospital, Carolina Thomaz, foi importante ver que a solidariedade movimentou tantos profissionais. “Pra nós é uma alegria estar aqui para falar do hospital pra mais pessoas sobre a importância de ajudar e receber este apoio da ACC e do Sindicato”, disse. A instituição ainda recebeu parte do prêmio de uma das competidoras. A atleta Mayara Oliveira também resolveu ajudar, doando R$ 500 de seu prêmio para a instituição.
AGRO_CULT_FEMEC FLÁVIA FERRAZ CHRIS FERNANDES | DIVULGAÇÃO SEBRAE
INSTITUIÇÃO APOIOU A MAIOR FEIRA DO AGRONEGÓCIO DE MINAS GERAIS
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produção na preparação de pratos elaborados da culinária, criando assim aproximação do mercado consumidor (restaurantes, bares e chefes) com o produtor, ampliando os horizontes e apresentando principalmente as inúmeras possibilidades de acesso ao mercado.
William Brito, gerente do Sebrae Minas
Tendo como missão “promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios e o empreendedorismo”, o Sebrae Minas também atua junto aos pequenos empresários do agronegócio. Por isso, a entidade foi uma das expositoras na Femec 2018. Durante os quatro dias de evento, o Sebrae promoveu diversas ações para capacitar os produtores e levar conhecimento por meio de uma ação inédita com startups locais. Durante a Rodada de Startups Agro, o Sebrae levou para o Pavilhão de Negócios seis startups já consolidadas na região apoiadas pelo Projeto Inovação da Regional Triângulo e Alto Paranaíba. “Dentro da proposta do Sebrae de agregar ao evento conhecimento, esse foi um momento importante de troca de informações e experiências. A Rodada de Startups Agro permitiu aos empresários de tecnologia abordar os produtores e validar as soluções tecnológicas desenvolvidas com o intuito de facilitar a vida do empresário rural. Por outro lado, para o produtor foi uma oportunidade de conhecer novas ferramentas de gestão e monitoramento da sua atividade”, destaca o gerente da Regional Triângulo e Alto Paranaíba do Sebrae Minas, William Brito. A instituição também aproveitou o espaço da Feira para promover e fomentar ações de diversos segmentos do agronegócio da região, dentre eles, agroindústria de pequeno porte, agroecologia, piscicultura, gastronomia e turismo rural. Na área de gastronomia, por exemplo, um dos eventos apoiados pelo Sebrae foi o Faca e Fogo, que teve a presença de vários chefs de cozinha que demonstraram o uso da técnica fogo de chão. De acordo com a analista do Sebrae Minas, Fabiana Queiroz, essa ação envolveu os pequenos produtores da agricultura familiar, oportunizandoos conhecer as inúmeras possibilidades de uso da
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Além disso, a instituição contou com a presença de especialistas do Sebrae para levar conhecimentos sobre dois assuntos que estão em crescimento na região: o queijo artesanal e a hortifruticultura. Na área de queijo artesanal, o especialista do Sebrae, Ricardo Augusto Boscaro de Castro, mostrou exemplos de como o queijo artesanal de outras regiões de Minas estão se destacando no cenário internacional. Ricardo foi um dos palestrantes no 1º Encontro do Queijo Minas Artesanal da Região do Triângulo, que teve a presença de cerca de 50 produtores regionais, ressaltando a importância da organização de uma associação para fortalecer a produção artesanal, a identidade e a origem. Já na área de hortifurticultura, o especialista do Sebrae Minas, Cláudio Wagner de Castro, falou com produtores locais de banana e produtores associados à COOPERAF. Em sua explanação, enalteceu a importância de ampliar a rede de contatos e expandir os canais de vendas. O gerente do Sebrae Minas, Wiliam Brito, a gerente do agronegócio do Sebrae Minas no Estado, Priscila Gomes Lins, e o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Uberlândia, Gustavo Galassi, se reuniram para tratar de parcerias e ações para essa nova gestão, dentre elas a realização de um Seminário Empretec para o Homem do Campo, a realização de um Educampo para a Agritap e uma intervenção para o melhoramento produtivo da bananicultura. Todas as ações realizadas pelo Sebrae Minas dentro da Femec foram gratuitas e realizadas em parceria com diversas instituições, como Emater, Secretaria Municipal de Agricultura, Agropecuária e Abastecimento, IFTM, Universidade Federal de Uberlândia, ABCZ, UNA, FAEMG, dentre outras.
Fabiana Queiroz, analista do Sebrae Minas
AGRO_CULT_FEMEC REDAÇÃO CHRIS FERNANDES | VIVIANE SANTANA
AÇÃO INOVADORA TROUXE OFICINA E PALESTRA SOBRE CONTROLADORES DE PRECISÃO PARA A FEIRA
SENAR MINAS TRAZ CAPACITAÇÃO PARA A FEMEC
Parceiro e apoiador da Femec desde 2012, o Senar Minas participou da 7ª edição da feira com estande para divulgar a entidade e os mais de 300 cursos que oferece. Este ano, o Senar inovou e trouxe também a oficina e palestra sobre Controladores de Precisão. O tema “Agricultura de Precisão (AP)” acompanha a proposta da Femec que traz as inovações deste mercado para atender demandas atuais dos produtores que buscam melhorar a produção e a rentabilidade de suas propriedades. A palavra de ordem no momento é produzir mais, com menos impactos ao meio ambiente, sem desperdício de insumos. A técnica ainda traz diversos outros benefícios para quem está no mercado de cultivo de grãos. Em sua palestra para cerca de 50 pessoas, Afonso Pereira, instrutor na área de Mecanização do Senar Minas, contou o histórico da Agricultura de Precisão, sua importância, benefícios e a revolução que tem trazido ao desenvolvimento do campo. O profissional mostrou ainda os equipamentos usados no método e a necessidade de se ter profissionais qualificados para trabalhar com AP. “A Agricultura de Precisão é um modelo de agricultura que envolve um conjunto de tecnologias e processos que resultam na aplicação de insumos de forma localizada e/ou em taxas variadas, otimizando o uso dos recursos produtivos, reduzindo desperdícios e, por conseguinte, custos adicionais. Ela também amplia os registros dos eventos agrícolas, constituindo um poderoso banco de dados para intervenções mais assertivas no processo produtivo. Sustentando uma escala intensiva de produção, com
uso otimizado dos recursos, espera-se um retorno financeiro maior por unidade produzida, maior oferta de alimentos, menos impactos negativos no meio ambiente e benefícios econômicos e sociais para uma mão de obra mais qualificada”, disse o instrutor. Um grupo de estudantes universitários de Agronomia aprovou a palestra. Segundo eles, o instrutor conseguiu repassar de forma clara e eficiente as informações e que o conteúdo será importante para a formação profissional deles. “Não tem jeito, a Agricultura de Precisão é o futuro e o que aprendemos aqui será de grande valia para nós”, disse Gabriel Silva. “Temos grupos de pesquisa sobre o tema e o que foi repassado será usado na faculdade. O Senar está de parabéns”, comentou Eduardo Oliveira. Oficina sobre Controladores de Precisão Na oficina, os participantes puderam visualizar na prática como funciona um controlador. A técnica e a utilização do equipamento nas lavouras brasileiras podem trazer economia de recursos significativa, favorecendo a competitividade da agricultura brasileira. “A divulgação do trabalho do Senar é potencializada pelas oficinas, pois os participantes têm a oportunidade de vivenciar algumas tecnologias e processos da AP, evidenciando não apenas as suas virtudes, mas também as do próprio Senar, como uma organização que trabalha para o progresso da agricultura e dos agricultores brasileiros”, disse o instrutor Afonso Pereira. CULT_ A27
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Felipe de Souza Ferreira está no segundo semestre do curso de Agronomia na UFU. O universitário sente que as novas tecnologias precisam ser mais divulgadas para os novos profissionais da área e que o assunto ainda não é tratado de forma relevante dentro da instituição de ensino. “Ao procurar no site da Femec as oficinas, meu objetivo era a Agricultura de Precisão e encontrei na atividade oferecida pelo Senar esta oportunidade. Meu intuito é me aprofundar na informática dentro da agricultura e propor projetos nesta área dentro da universidade. Nós, futuros profissionais, não temos como fugir da AP e, na hora da contratação, seremos cobrados por saber sobre o assunto. Este é o futuro do agronegócio no Brasil e a oficina foi muito interessante”, avaliou.
INSTITUIÇÕES REALIZARAM CLÍNICAS TECNOLÓGICAS SOBRE PECUÁRIA DE CORTE E CONSULTORIA AOS PRODUTORES
FAMEV E NEJ UFU
A Faculdade de Medicina Veterinária (FAMEV) e o Núcleo de Empresas Juniores (NEJ), ambas da Universidade Federal de Uberlândia são fortes parceiros da Femec na oferta de conteúdo para produtores rurais. Nesta edição da feira, as instituições realizaram clínicas tecnológicas sobre pecuária de corte e passaram orientações relevantes para produtores por meio de consultorias. No estande da UFU (Vitrine Tecnológica sobre Tecnologias em Pecuária de Corte) foram realizadas importantes reuniões técnicas com a equipe da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), com criadores da raça Senepol, participantes do Programa de Seleção Alta Performance Tufubarina e com criadores da raça Nelore participantes da Prova de Desempenho Individual de Touros Nelore UFU. “Nessas reuniões tivemos a participação efetiva de criadores, pesquisadores, técnicos e profissionais de áreas afins”, afirmou Carina Ubirajara de Faria, Doutora em Ciência de Melhoramento Genético Animal da Universidade Federal de Uberlândia. Além das reuniões técnicas, também foram realizadas palestras e treinamentos sobre tecnologias aplicadas na pecuária de corte com a participação efetiva da comunidade. “Mais uma vez, a Femec foi um sucesso e proporcionou espaço para que pudéssemos discutir, juntamente com a comunidade, sobre algumas tecnologias aplicadas à pecuária de corte, visando uma atividade lucrativa e, ao mesmo tempo, sustentável”, disse. “Agradecemos imensamente pela oportunidade de participar de mais uma edição da Femec e por todo apoio que temos recebido”, concluiu.
SERVIÇO Em Uberlândia, o Senar organiza cursos gratuitos em propriedades rurais ou em empresas. Interessados podem solicitar o serviço no Sindicato Rural, com o mobilizador Osmar Peixoto, pelo telefone 34 3292 8800. Veja os próximos cursos agendados pelo Senar. Gestor Rural (Bovinocultura de Leite) Execução Modular - 17/05 na Calu. Boas Práticas de Fabricação Agricultura Familiar - 28 a 31/05 e 04 a 07/06 no Parque de Exposições Camaru. Trançados Nylon (Confecção Peças para Equinos) 02 a 06/07 no Parque de Exposições Camaru. Derivados do Leite - 02 a 06/07 (local a definir). Trançados Nylon (Confecção de Peças para Equinos) 09 a 13/07 no Parque de Exposições Camaru. Doma Racional de Equinos 23 a 27/07 na Tenda dos Morenos. Equitação - 30/07 a 03/08 no Distrito de Tapuirama.
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Já o NEJ, núcleo responsável pelas empresas juniores dentro da universidade, foi representado na feira por meio da Conavet, empresa que presta serviços de consultoria animal, Conselt, que trouxe inovações no uso de energia solar, ConsultEQ Compostagem, com gerenciamento de resíduos e aplicação de biodigestores, Meta Consultoria, com desenvolvimento de projetos mecânicos e otimização de maquinários, MinasBio, com regularização ambiental, planos de manejo de fauna (inclusive para pombos) e estudos ambientais e a Sustenta Soluções em Engenharia Ambiental, que apresentou projetos em Regularização Ambiental, como licenciamento, outorga e CAR, além de Gestão de Resíduos e Educação Ambiental. “Foi de grande proveito, tanto para aumentar nossa interação com produtores, quanto para realizar parcerias com diversas empresas”, observou a representante Nayara Lopes. De acordo com a coordenação do Núcleo, as empresas filiadas puderam aproveitar o evento para realizar benchmarking e prospecção de clientes.
AGRO_CULT_FEMEC REDAÇÃO DIVULGAÇÃO SENEPOL
REBANHO SENEPOL TRIPLICOU EM QUATRO ANOS NO BRASIL
FEMEC 2018 FORTALECE DIVULGAÇÃO DO SENEPOL
Com a chancela da ABCB Senepol, a Femec 2018 foi palco do 3º Curso Intensivo de Capacitação Técnica da raça Senepol nos dias 20, 21, 22 e 23 de março. Participaram 24 profissionais de Ciências Agrárias interessados em atuar como técnico inspetor da entidade. Segundo o superintendente técnico da associação, Celso Menezes, para atender à crescente demanda pelo serviço de registro, a entidade tem credenciado novos técnicos inspetores. “Expandimos nossas fronteiras e estamos, atualmente, presentes em 21 Estados, com associados inclusive internacionais, como na Bolívia e Paraguai. O rebanho de Senepol no Brasil praticamente triplicou em quatro anos, saindo de 26.840 animais para quase 90 mil registrados atualmente”, revela Menezes.
Daniel Mansour comanda curso de cortes de carne na Femec 2018
A Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos Senepol (ABCB Senepol) realizou cursos e mostra de animais durante a Femec 2018 com objetivo de reforçar cada vez as vantagens da raça para o desenvolvimento de uma pecuária de corte sustentável. A feira serviu também para fazer com que cada vez mais produtores conheçam a raça. Segundo o presidente da ABCB Senepol, Pedro Crosara Gustin, a entidade está ampliando sua participação em exposições por todo o Brasil. “A Femec é uma feira de grande destaque em Minas Gerais e conseguimos, ao longo dos quatro dias do evento, levar informações sobre o Senepol, tanto para criadores e profissionais do setor, quanto para o público em geral”, destaca.
Já o curso de cortes de carne Senepol atraiu profissionais que atuam no segmento de açougues e restaurantes. Foram dois dias de aulas conduzidas pelo mestre parrillero, Daniel Mansour, e com a participação de 118 pessoas. Ele explicou como fazer cortes do dianteiro e do traseiro do bovino, a forma correta de preparo da carne para preservar sua maciez e suculência e a temperatura ideal para assar. “Não existe carne de primeira ou de segunda, e sim um corte errado da carne que deixa o produto com qualidade inferior”, orienta Mansour. A ABCB Senepol realizou ainda Assembleia Geral com a presença de associados de todo o Brasil durante a Femec 2018.
Para o presidente do Sindicato Rural de Uberlândia, Gustavo Galassi, a presença do Senepol durante a Femec foi muito importante por ser uma das raças que mais crescem no Brasil. “Todo o dinamismo que o Senepol vem apresentando agrega muito valor para a Femec. Esperamos sempre que a raça continue inovando para colocar novas tecnologias e conhecimentos não só para o criador de Senepol, mas para toda a cadeia da bovinocultura do Brasil, principalmente dentro da Femec, que é a maior feira do agronegócio do estado de Minas”, enfatiza. CULT_ A29
AGRO_CULT_FEMEC REDAÇÃO AÉREA VIA DRONES | CHRIS FERNANDES
EMPRESA APRESENTOU NOVAS TECNOLOGIAS PARA PRODUÇÃO DE GRÃOS E FORRAGENS
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Apresentar tecnologias para produção de grãos e forragens no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Este foi o objetivo da participação da Embrapa na Feira de Máquinas e Equipamentos, Femec 2018, promovida pelo Sindicato Rural de Uberlândia. “A Embrapa procurou trazer algumas das tecnologias disponíveis para produção de grãos e espécies forrageiras desenvolvidas por meio da pesquisa, do desenvolvimento e da transferência de tecnologias, especificamente para a região do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba”, ressaltou Emerson Borghi, pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG). “Participamos pela primeira vez dos campos demonstrativos da Femec, junto com as principais empresas de sementes nacionais e internacionais. O diferencial da nossa presença foi que a Embrapa apresentou, além de soja, milho e sorgo, que são os produtos de maior destaque na região, cultivares de forrageiras como a braquiária, o Panicum maximum e o feijão-guandu. Além destas espécies, mostramos também o feijão comum e o girassol, que são opções interessantes para composição de sistemas de produção de grãos em rotação de culturas”, disse a gerente do Escritório
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de Inovação e Negócios da Embrapa em Uberlândia, Aline de Oliveira Zacharias. Giovana Alcântara Maciel, pesquisadora da Embrapa Cerrados, no Distrito Federal, destacou as estações de Integração LavouraPecuária-Floresta (ILPF), onde a Embrapa colocou cultivares como o sorgo BRS 658, consorciado com os capins BRS Paiaguás e BRS Piatã. “São espécies forrageiras que vêm sendo utilizadas amplamente, tanto para produção de silagem como para renovação de pastagem ao final do período chuvoso”, disse. Maciel apresentou o milho BRS 3046, que atende uma das principais necessidades do mercado consumidor de milho verde, além do sorgo granífero BRS 380, que é destinado exclusivamente para a produção de grãos. O público presente conheceu o CartuchoVit, inseticida biológico à base de baculovírus, uma tecnologia desenvolvida pela Embrapa Milho e Sorgo em parceria com o Grupo Vitae Rural, empresa licenciada pela Embrapa. O CartuchoVit tem como princípio ativo um vírus de grande eficácia para controle da lagarta do cartucho, principal praga do milho, que acomete também outras culturas, como soja, sorgo, algodão e hortaliças. Outro destaque da feira foi o momento
para degustação de produtos para alimentação humana feitos com as cultivares de soja BRS MG amarela, marrom e preta. Em parceria com a Epamig e a Emater-MG, a Embrapa apresentou as principais características destas cultivares de soja, que têm sabor suave e alto valor nutritivo. Na vitrine de tecnologias, os visitantes conheceram as poedeiras coloniais Embrapa 051, galinhas híbridas, desenvolvidas pela Embrapa Suínos e Aves (Concórdia-SC), para criação semi-intensiva. “Esta ave tem boa capacidade de produção de ovos de casca marrom. O produto é comercializado na região de Uberlândia por uma empresa representante de consorciada da Embrapa”, contou Aline. E, para degustação durante a feira, a Embrapa levou suas cultivares de maracujá azedo. “Estas cultivares podem ser posicionadas para o polo de fruticultura da região do Triângulo Mineiro”, afirmou Aline. Cultivo da soja no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba Durante a Femec, a Embrapa Milho e Sorgo e o Escritório de Inovação e Negócios da Embrapa em Uberlândia ofereceram o primeiro curso sobre produção de soja para Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. As atividades foram coordenadas por Aline Zacharias e Emerson Borghi. “O curso teve como objetivo difundir e transferir tecnologias sobre produção de soja por meio dos resultados de pesquisa desenvolvidos não só em Minas Gerais, mas em todas as regiões produtoras do Brasil”, ressaltou Borghi. As palestras foram ministradas pelos pesquisadores da Embrapa Cerrados e da Embrapa Soja (Londrina-PR). Todas as 100 vagas abertas foram preenchidas. Participaram estudantes, técnicos, extensionistas, pesquisadores, professores e profissionais do agronegócio. “O cultivo da soja no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba” foi o tema da palestra de abertura, proferida pelo pesquisador da Embrapa Soja, Roberto Kazuhiko Zito. “A ideia foi traçar um panorama sobre a produção da soja na região e apresentar quais foram os desafios e os casos de sucesso”, destacou Zito. Ele falou sobre a importância da escolha das cultivares para se alcançar maior potencial produtivo para a região e as questões relativas à excelente condição local para a produção de sementes. Em seguida, o pesquisador Maurício Meier falou sobre “Manejo de doenças na soja”, com ênfase para ferrugem-asiática, mofo-branco, mancha-alvo, antracnose e algumas podridões radiculares. “É muito importante a adoção do manejo integrado, que engloba todas as estratégias de controle químico, biológico e cultural”, disse. O pesquisador Adilson Oliveira apresentou a palestra “Construção da fertilidade do solo”. Ele falou sobre as avaliações da fertilidade, adubação de correção e de manutenção do solo, aspectos sobre a nutrição mineral de plantas e manejo dos nutrientes no sistema de produção. Explicou também a importância do balanço da adubação e os sintomas de desordens nutricionais que prejudicam significativamente a produtividade.
O tema “Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN) como estratégia na produção da soja” foi apresentado pelo pesquisador Marco Antonio Nogueira. Ele contextualizou a importância da FBN com ênfase nos valores econômicos positivos para o produtor. Segundo a Embrapa Soja, resultados de pesquisa comprovam que a reinoculação anual para fixar nitrogênio nas plantas aumenta, em média, 8% a produtividade das lavouras de soja. Nogueira ressaltou, também, que “a coinoculação do Azospirillum para aumentar a eficiência da fixação biológica de nitrogênio em soja resulta em aumento médio de produtividade de 16%”. “A importância das forrageiras para o sistema de produção de soja” foi o tema proferido pela pesquisadora Giovana Maciel, que destacou os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). “A mensagem principal de hoje é mostrar a importância da diversificação de culturas, do sistema de plantio direto e do ILP”, disse. Já o pesquisador Edson Irose abordou “A importância do Manejo Integrado de Pragas na redução dos custos de produção”. “Isso tem preocupado os produtores. Uma boa alternativa é monitorar e escolher o método de controle ideal e adotar os níveis de ação. Quando se fala em sistemas integrados é importante pensar em todas as culturas e como as pragas transitam por elas”, alertou. Para finalizar o curso, os pesquisadores André Pereira e Roberto Zito conduziram o Giro Técnico na vitrine de tecnologias da Femec, mostrando aos visitantes as principais características das variedades de soja BRS 7380RR, BRS 7280RR e da nova BRS 5980IPRO. A BRS 5980IPRO alia produtividade, resistência às principais doenças da soja e ciclo adaptado às condições agroclimáticas do Centro-Oeste brasileiro.
AGRO_CULT_FEMEC GUSTAVO LAZZARINI | JORNALISTA CHRIS FERNANDES
INSTITUIÇÃO DESTACOU-SE NA ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DE PALESTRAS DA FEMEC 2018
IFTM REFORÇA CICLO DE PALESTRAS O Instituto Federal do Triângulo Mineiro - Campus Uberlândia participou da elaboração do programa de palestras Femec 2018 e da implantação dos Campos Demonstrativos de sistemas de produção de grãos da feira. No cronograma de capacitação, a instituição foi responsável pela realização das palestras sobre os temas: Bucha Vegetal - Perspectivas Para Seu Uso Sustentável, Cerca Funcional Ecológica, Qualidade e Inovação no Processamento de Queijo, Agricultura de Precisão e Gestão Financeira e Investimentos para o Agronegócio Sustentável. A escola designou doutores e mestres para ministrar as apresentações que foram frequentadas por centenas de produtores rurais e estudantes. Na implantação dos Campos Demonstrativos, a entidade destacou um de seus alunos do curso de Engenharia Agronômica para executar projetos sob orientação da Embrapa. O Instituto realizou ainda coordenação das palestras com alunos do diretório acadêmico. No estande da instituição, montado próximo ao Centro de Palestras, foram divulgados trabalhos da entidade, bem como seus cursos, processos seletivos e eventos de extensão, como a Semana da Família Rural, entre outras atividades.
GUSTAVO LAZZARINI | JORNALISTA
UNIÃO DAS FORÇAS DO CAMPO E BENEFÍCIOS PARA ASSOCIADOS
SINDICATO RURAL DE UBERLÂNDIA O produtor rural associado tem ao seu lado o Sindicato Rural de Uberlândia para representá-lo em fóruns de discussões das questões ambientais, jurídicas e de interesse econômico que afligem o produtor rural tanto em âmbito local estadual como nas esferas estadual e federal. Além disso, filiados à entidade podem contar com uma série de benefícios oferecidos pela instituição. O portador do cartão de associado, por exemplo, conta com a possibilidade de contratar o novo convênio médico assinado pela atual gestão com a Unimed Uberlândia para o titular e seus dependentes com preços que começam a partir de R$ 136,89, para a primeira faixa etária do plano municipal de rede referenciada.
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Produtores rurais filiados contam também com acesso gratuito aos shows e atividades técnicas da Exposição Agropecuária de Uberlândia (Camaru), juntamente com seus dependentes legais, sendo que o titular ainda pode utilizar o estacionamento gratuitamente na época do evento. Nas áreas de assistência jurídica e agropecuária ele conta com assessoria e consultas gratuitas. A entidade, mantém ainda convênio com a receita estadual para emissão de documentos fiscais e abertura de inscrição estadual e convênio com o IMA para emissão de Guia de Transporte Animal (GTA). Sócios têm ainda desconto de 50% na locação das instalações do parque Camaru para realização de eventos de negócios e sociais; podem solicitar emissão gratuita de declaração para aposentadoria rural, tem desconto de 50% na locação de baias para equinos com a ACC e abatimento de 20% em comissões de leilões de bovinos do Sindicato Rural.
AGRO_CULT_FEMEC ENCONTROS PARA BONS NEGÓCIOS NO CAMARU
LEILÕES
Pecuaristas de municípios da região têm encontros marcados a cada 15 dias no Parque de Exposições Camaru para acompanhar os tradicionais leilões comerciais promovidos pelo Sindicato Rural de Uberlândia. Estas oportunidades de negócios para criadores de gado de corte são promovidas pelo Departamento de Leilões da instituição no Tatersal Convencional, aos domingos, a partir das 15 horas, com a liberação para apreciação dos animais e início do remate às 16 horas. Nos leilões são comercializados animais de raças com aptidão para corte, como Nelore, e cruzamento industrial. Associados ao Sindicato Rural de Uberlândia, que participam tanto comprando como vendendo animais, têm descontos de 20% na comissão cobrada nas operações. Para mais informações sobre como participar, criadores podem entrar em contato com o setor pelo telefone (34) 3292 8810. Confira a agenda dos eventos para 2018. RELAÇÃO DE LEILÕES CAMARU 2018 29/04/2018 - Leilão Grandes Marcas - Nelore e Cruzamento Industrial 27/05/2018 - Leilão Nelore e Cruzamento Industrial 10/06/2018 - Leilão Gado de Corte Especial 24/06/2018 - Leilão Nelore e Cruzamento Industrial 08/07/2018 - Leilão Gado de Corte Especial 22/07/2018 - Leilão Nelore e Cruzamento Industrial 05/08/2018 - Leilão Gado de Corte Especial 19/08/2018 - Leilão Boi Verde - Nelore e Cruzamento Industrial 16/09/2018 - Leilão Gado de Corte Especial 30/09/2018 - Leilão Nelore e Cruzamento Industrial 14/10/2018 - Leilão Gado de Corte Especial 28/10/2018 - Leilão Nelore e Cruzamento Industrial 25/11/2018 - Leilão Nelore e Cruzamento Industrial 02/12/2018 - Leilão Gado de Corte Especial 16/12/2018 - Leilão da Virada
REPRESENTANTES DO TRIÂNGULO MINEIRO E ALTO PARANAÍBA PARTICIPARAM DO MANIFESTO EM BRASÍLIA
SINDICATOS RURAIS CONTRA O FUNRURAL Em reunião realizada durante a Femec 2018 em Uberlândia, 23 presidentes que integram o Núcleo dos Sindicatos Rurais do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba colocaram em debate o Funrural. O objetivo foi mostrar que o Fundo de Apoio ao Trabalhador Rural (Funrural), imposto incidente sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural, trará diversos prejuízos ao setor agropecuário, causando insegurança jurídica e financeira. Foi durante o encontro também que os representantes da classe ruralista regional decidiram pela participação nas manifestações que aconteceram em Brasília no dia 4 de abril. Caravanas de produtores rurais de várias partes do Estado estiveram na capital federal para defender a derrubada dos vetos. O Sindicato Rural de Uberlândia esteve presente nos atos em Brasília com participação dos diretores Roger Mansour, Dagmar dos Santos, Antônio de Almeida, Marcio Mendonça, Matheus Fernandes, Claudionor Nunes e Thiago Fonseca. O grupo composto por 25 produtores partiu do Parque Camaru, em veículo disponibilizado pelo Sindicato Rural, com apoio da Associação do Senepol (ABCB Senepol) e Leilões Triângulo. O Congresso Nacional rejeitou todos os vetos do Funrural e do Crédito Rural. Desta forma foi restabelecida a isenção nas operações entre produtores rurais, reduzida a alíquota do Funrural para o produtor rural pessoa jurídica, excluída a multa e os encargos para o REFIS e foi permitido o pagamento com prejuízo fiscal decorrente de CSLL (Contribuição Social Sobre Lucro Líquido). No crédito rural, a derrubada dos vetos fez justiça aos produtores da região da Sudene, a pequenos produtores e a inscritos na DAU - Dívida Ativa da União. Isto foi possível graças ao empenho de produtores rurais e ao trabalho da FAEMG e CNA junto aos parlamentares.
AGRO_CULT_FEMEC GUSTAVO LAZZARINI | JORNALISTA CHRIS FERNANDES
PREÇOS PARA ASSOCIADOS COMEÇAM A PARTIR DE R$ 136,89 NA PRIMEIRA FAIXA ETÁRIA
UNIMED UBERLÂNDIA É O NOVO CONVÊNIO MÉDICO DO SINDICATO RURAL A Unimed foi escolhida pelo Sindicato Rural de Uberlândia como novo convênio médico das famílias de seus associados. A contratação do plano de saúde, que pode ser estendida para sócios titulares e dependentes, foi um dos compromissos de campanha do presidente Gustavo Galassi e da diretoria gestão 2018/2021. O anúncio foi feito no último dia 20 de março, menos de 60 dias após a posse. A partir de agora, o produtor rural pode escolher a opção que mais atende sua necessidade e contratar o plano com preços diferenciados. Os valores para contratação por associados do Sindicato Rural começam a partir de R$ 136,89 para a primeira faixa etária do plano municipal de rede referenciada. A assinatura do termo foi feita entre o presidente do Sindicato Rural, Gustavo Galassi, e o vicepresidente da Unimed Uberlândia, Dr. Luiz da Costa Freitas Neto, perante cerca de 400 pessoas entre associados, produtores rurais e imprensa na
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solenidade de abertura da Femec 2018. O acordo firmado entre as instituições visa oferecer cinco opções de atendimento aos clientes, sendo planos de cobertura municipal de rede aberta, enfermaria ou apartamento, de cobertura nacional de rede aberta, enfermaria ou apartamento e ainda plano municipal de rede referenciada, onde o cliente terá a referência de sempre contar com um médico da família, direcionando-o aos melhores cuidados e tratamentos de forma unificada. Com esta decisão, duas das instituições mais respeitadas da cidade se juntaram para levar ao produtor rural as melhores condições do mercado para que sua família tenha a tranquilidade que merece. Todos os contratos terão liberação de carências para consultas e exames laboratoriais. Informações sobre as modalidades de cobertura podem ser obtidas na Unimed Uberlândia pelo telefone (34) 3293-3333 ou na Central de Vendas, na Av. João Pinheiro, 907.
R$
136,
89**
Faça-nos uma visita: Av. João Pinheiro, 907 - Centro
34 3293 3333 Unimed Uberlândia, o novo plano de saúde do Sindicato Rural
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ANS - nº 384577
**Plano Unimed Mais. Primeira faixa: 0 a 18 anos.
A partir de:
*Associado ao Sindicato Rural de Uberlândia.
Produtor Rural*
Alguém precisa cuidar de quem mantém nosso país de pé!
AP
R
E ES
A NT
PREPARE-SE!
confirmado!
A 30DE AGOSTO 9 DE SETEMBRO
30/ago Wesley Safadão e Cleber & Cauan 31/ago Aniversário de Uberlândia, Show Gospel (entrada franca) 01/set Marília Mendonça e Kleo Dibah 02/set Abertura Rodeio Camaru e Festival Raízes do Campo (entrada franca) 03/set Rodeio Camaru (entrada franca) 04/set Rodeio Camaru (entrada franca) 05/set Final Rodeio Camaru (entrada franca) 06/set Simone & Simaria e Jefferson Moraes 07/set A definir* 08/set Jorge & Mateus e Alok 36 _CULT 09/set Mostra de Dança Minas Catira (entrada franca)