A Oncocentro, referência no tratamento do câncer, chegou em Uberlândia. O tratamento do câncer em nossa cidade tem agora um novo aliado: a Oncocentro - empresa reconhecida em Minas Gerais pela excelência no atendimento aos pacientes oncológicos. Com mais de 10 anos de credibilidade, conta com uma equipe multidisciplinar altamente qualificada e integrada ao que há de mais moderno e eficiente. Um atendimento onde tecnologia e conhecimento caminham juntos com o carinho, amizade e respeito pelos seus pacientes. É com essa proposta que a Oncocentro chega em Uberlândia, marcando um novo tempo na área oncológica.
34 3214-4964 Av. Afonso Pena, 1.609 Nossa Senhora Aparecida Uberlândia - MG www.oncocentrouberlandia.com.br Dr. Luciano Morganti Paladini Diretor Técnico Médico CRM: 37867
Indice
06 Diretor Presidente hospital Santa Genoveva Dr. Luizote de Freitas Conselho editorial Dr Almir Fernando Loureiro Fontes Dr. Marcos Alvinair Gomes Dr. Túlio Tadeu Marcolini Ricardo Sá Analú Guimarães Célio Cardoso Guiomar Lacerda Conteúdo/Revisão Serifa Comunicação assessoria@serifacomunicacao.com.br Jornalista Responsável Analú Guimarães MTB MG 05979JP
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Repórteres Aline Morais/Alitéia Milagre Jacqueline Oliveira
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Edição e Produção Cult Publisher
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Designer Gráfico/Criação Jobcriativo - Jeferson Santos Fotografo Mauro Marques Pré-Impressão Registro Bureau Impressão Grafica Brasil Tiragem desta Edição 8.000 exemplares Consultores de Midia Guiomar Lacerda Domingos Coordenação e Publicidade Guiomar Lacerda Domingos guiomardomingos@gmail.com
34 36 38 40 42 44
9102-6570 - 3213-5779
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Contato Hospital Santa Genoveva secretaria@santagenoveva.net diretoria@santagenoveva.net 34 3239 0282 34 3239 0204
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Publi editorial Erro amostral e a precisão da informação: a decisão clínica derivada do conhecimento científico.
Beleza Brasil é o segundo país no mundo em número de cirurgias plásticas por ano Comportamento Uma vida especial
Atulaidades Medicina personalizada: a saúde prolongada pela pesquisa gênica
Saúde Cirurgia por single port já é realizada em Uberlândia Publi Cirurgia Oncológica Especialidade é uma das mais antigas, mas está em constante evolução
Psicologia Terapia sexual pode salvar o seu relacionamento Materia de capa Santa Genoveva 37 anos
Destaques do Hospital Santa Genoveva informatiza processos
Fitness Pilates: a atividade física do novo século Social Vida de Médico
Entrevista Parceria de mais de três décadas
Panorama Doenças cardiovasculares lideram ranking dos males que mais matam
Nutrição Saúde blindada pela ação dos antioxidantes Farma Farmacogenética avançada em prol do tratamento individualizado
Notícias Hemofílicos contam com medicamento gratuito Guia Médico
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Editorial
Um sonho e 37 anos de conquista. É com muita satisfação que completamos, em outubro, 37 anos de fundação do nosso querido Hospital Santa Genoveva. 37 anos de história, responsabilidade e dedicação com a saúde e bemestar do próximo.
Um sonho audacioso do senhor Dr. Galvão e Dr. Fausto que reuniu uma lista de colegas que queriam participar do empreendimento. O sonho deste grupo era o de construir um complexo hospitalar que estivesse em sincronia com o desenvolvimento de Uberlândia. Nasceu, então, em outubro de 1975, o Santa Genoveva Complexo Hospitalar, com um corpo clínico composto por 18 médicos. Muitos deles permanecem até hoje no hospital como, por exemplo, os médicos Antônio Roquette, Carmo Gonzaga, Castinaldo Brasil, Dorinato Jorge, Henrique Garcia, João Kazan, Milton Viana, Oswaldo de Freitas, Valdo G. Borges e William Daud. Todos eles fizeram parte da “concepção” do Santa Genoveva e, até hoje, contribuem com seus trabalhos na instituição. Hoje nosso corpo clínico é composto por cerca de 200 especialistas das mais diversas áreas, colaboradores qualificados e tecnologias inovadoras. Além disso, sempre prezamos pelo bem-estar dos nossos pacientes e por um atendimento de qualidade. Iremos sempre trabalhar visando o crescimento da instituição, assim como o desenvolvimento de todos que contribuem, por meio do seu trabalho, com o hospital. E é para comemorar esta data que preparamos esta edição especial de aniversário, com atualidades nas áreas de saúde, beleza, comportamento, nutrição, farmácia, dentre vários outros assuntos para deixar nosso leitor sempre bem informado. Você vai poder conhecer também nesta edição um pouco da nossa trajetória nestas mais de três décadas. Então, aproveitem e boa leitura!
Dr. Luizote de Freitas Diretor Presidente do Santa Genoveva Complexo Hospitalar
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Viva Vida
Uma parceria saudável! Ao cumprimentar o Hospital Santa Genoveva pelos seus 37 anos de serviços prestados à comunidade, sentimo-nos gratificados pela confiança depositada em nosso trabalho. Mais que isso, fortalecemos esta parceria com o Santa Genoveva que muito nos orgulha, porque traduz qualidade de vida para milhares de pessoas. Equipe Exata - Farmácia de Manipulação
Av. Getúlio Vargas, 235 - Centro - Uberlândia-MG Hélio Batista Jr. / CRF-MG 14633 Diretor técnico Diretor da sucursal Anfarmag de Uberlândia heliojunior.batista@bol.com.br 0800 940 1780
Publi editorial
Erro amostral e a precisão da informação: a decisão clínica derivada do conhecimento científico. O
homem passa por sua existência questionando a natureza. De fato, faz perguntas desde a mais remota idade registrada. A partir da segunda metade do último século, o experimento passou a fundamentar o acordo científico: os homens acordavam em suas comunidades o quanto tolerariam de aleatoriedade em suas respostas, consequentemente, em suas decisões. Assim, o conhecimento vem se acumulando ao longo do tempo. Também progressivamente, a velocidade do conhecimento e de sua comunicação ao público vem aumentando.A informação publicada desde a década de oitenta é oito vezes maior que tudo o que se publicou nos últimos dez mil anos. Essa transformação histórica se deveu à digitalização do pensamento e à criação browser, ferramenta que permite a qualquer mortal o acesso aos portais da internet. Esse interessante fenômeno da digitalização do pensamento, aliado ao dramático desenvolvimento
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Responsabilidade e Competência a Serviço da Sua Empresa SERVIÇOS E ASSESSORIA: Saúde Ocupacional • Engenharia de Segurança • Jurídica Trabalhista Jurídica Ambiental • Assistência Técnica Pericial • Cursos e Treinamentos Projetos Ergonômicos • Gestão da CIPA • Palestras A Acácia é referência em Medicina Ocupacional, Saúde e Segurança do Trabalhador. Empresa premiada e reconhecidamente uma grande parceira no atendimento das demandas de Saúde, Segurança e Meio Ambiente, para sua Empresa.
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das capacidades de telecomunicações, com as super redes de terabites, transformou o ambiente da geração de conhecimento. O que era restrito intramuros de universidades absolutamente fechadas e coorporativistas, passou, também, ao domínio público. Atualmente, menos de 5% das patentes são produzidas nas universidades. Essa drástica mudança não significou que as universidades perderam seu valor. Mas que o fenômeno as diferenciou ainda mais. Há aquelas espetacularmente inseridas no novo contexto e pujantes, separadas por hiato monumental daquelas cultivadoras de ignorância retroalimentada pela absoluta improdutividade, que às vezes deforma o conhecimento. Geralmente, o produto destas últimas é o analfabeto funcional, aquele que lê, mas não entende. O problema é que não sabe que não entende. Na década de oitenta era absolutamente comum que um renomado professor de uma gabaritada faculdade apresentasse a sua experiência clínica em concorrida sessão de um congresso médico científico. Os ouvintes saiam da apresentação convencidos que aquele era o tratamento ideal para a situação clínica exposta. Tratavase de hábito comum a referência de que a conduta daquele serviço era aquela. Na experiência do professor, aquele deveria ser o tratamento. Atualmente, estudos clínicos, como por exemplo o PLATO, envolvem 864 centros ( hospitais) em mais de 60 países, recrutando 18624 pacientes em cerca de dois anos para demonstrar que um medicamento é superior a outro, com precisão de 95% e poder amostral de 90%. Estudos como este são registrados, antes de seu início, no site do ministério da saúde dos EUA, o NIH, juntamente com outros 135.800 estudos de diferentes países. Qualquer pessoa pode visitar o site e checar o desenho do estudo, sua metodologia, os centros
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participantes, os critérios de inclusão/exclusão, etc. Da mesma forma, depois de publicados os resultados, pode-se avaliar se a questão científica proposta foi préespecificada e a metodologia, portanto, adequada para a resposta. Consequência natural desse volume foi a necessidade de hierarquisar o conhecimento, classificando-o conforme sua qualidade. Em medicina, as revistas são classificadas conforme sua relevância. Essa classificação tem sido proposta com algumas variações, seja grau de impacto, page rank ou associação dos métodos. De uma maneira geral, quanto mais citações uma revista recebe por artigo publicado, maior seu grau de impacto. Pode-se avaliar a qualidade da citação, conferindo ranking ao impacto. Mesmo após esse filtro de qualidade, até 15% das pesquisas que apresentam mais de mil citações, têm seus resultados totalmente contestados e outros 15% têm seus resultados redimensionados.( o benefício publicado é demonstrado ser inferior em outros estudos de maior poder estatístico). O produto dessa atividade científica que procura responder questões pragmáticas da prática clínica, ou mesmo explanatórias sobre determinado produto ( medicamento, dispositivo, prótese, etc) é apresentado comgrau de recomendação e nível de evidência. O grau de recomendação diz se a intervenção/tratamento é benéfico, provavelmente benéfico, provavelmente maléfico ou definitivamente maléfico. O nível de evidência se refere à estimativa de certeza da afirmação. Quão certa ou aleatória é a afirmação de que aquele tratamento é superior ou inferior. As comunidades científicas se organizam para redigir diretrizes para orientação da prática clínica, detalhando
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o grau de recomendação e nível de evidência de cada intervenção. Essas diretrizes sempre alertam que a tomada de decisão deve considerar o ambiente em que o paciente será tratado. Nada adianta a diretriz recomendar, por exemplo, cirurgia cardíaca para determinada patologia, se a experiência do hospital onde o paciente será tratado não corresponde aos indicadores apresentados nas referências das diretrizes. A mortalidade da cirurgia de revascularização na Clinica Cleveland é 1,5%; no Reino Unido é 3%; na Espanha, 7,5%; no Brasil, 8%. Há hospitais públicos que apresentam 18%, segundo editorial publicado pelos editores da revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. Para concluir, volto ao título de nosso texto. Quanto maior a precisão da informação analisada, menor o erro amostral, melhor a decisão clínica. O Instituto do Coração do Triângulo trabalha há mais de 20 anos, antes de sua fundação em Uberlândia, no ambiente de boas práticas clínicas e harmonização de indicadores. É o maior centro de pesquisa cardiovascular do Triângulo, com alto ranking de indicadores, aferidos por auditores internacionais, inclusive o rigoroso FDA americano. Nossos índices, publicados pelo DATASUS, são os melhores de Minas Gerais, em sintonia com os 4 melhores centros brasileiros. Nossos laboratórios, que já trataram mais de 44 mil pacientes em Uberlândia ( cateterismos, angioplastias, etc), são únicos na região a oferecer o completo arsenal para diagnóstico e terapêutica cardiovascular, como Ultrassom intra-coronário, reserva de fluxo fracionado, rotablator, detectores digitais de imagem, Picture Archiving Communication System, dispositivos bioabsorvíveis, entre tantos outros. Nossa equipe é graduada e pós-graduada em centros internacionais de alta qualidade, apresentando alto impacto de publicações a cada ano. Em 2012, publicamos no Journal of the American College of Cardiology, no Journal of Invasive Cardiology, no American Heart Journal. Também colaboramos em 3 publicações no New England Journal of Medicine, a revista médica de maior impacto mundial. Em 2011 compartilhamos o prêmio “Innovation award”
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do Wall Streat Journal, conferido ao desenvolvimento dos dispositivos vasculares bioabsorvíveis. O Site do ministério da saúde americano: www. clinicaltrials.gov, consultado no dia 15/11/12, apresenta o Instituto do Coração do triângulo como o principal centro Mineiro em pesquisa clínica. Dos 37 estudos de Uberlândia, 26 são do Instituto do Coração do Triângulo, 1 de outro hospital privado e os 10 restantes são desenvolvidos em 3 faculdades locais. Uberaba tem 10 estudos registrados naquele site. Assim, concluimos 2012 celebrando indicadores que se revertem à maior precisão na decisão clínica voltada ao diagnóstico e tratamento de nossos pacientes. Essa precisão nos sintoniza com as diretrizes e, também por isso, nos aproxima dos bons gestores de saúde, sejam públicos ou privados, a quem agradecemos o apoio, que promove o tríplice benefício: ao paciente, ao sistema e ao profissional de saúde.
Dr.Roberto Botelho - Dr. Roberto Botelho fala sobre a pesquisa clínica no mundo
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Beleza
Brasil é o segundo país no mundo em número de cirurgias plásticas por ano O
s seios sempre foram considerados um símbolo de sensualidade e uma das partes do corpo que mais chamam atenção dos homens. De acordo com uma recente pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, pela primeira vez, a cirurgia de aumento de mamas superou todos os outros procedimentos estéticos, em especial o de lipoaspiração, antes líder no
ranking de preferência nacional. O principal motivo que leva as mulheres a optar pela mamoplastia é o visual estético e muitas vezes o desconforto devido ao tamanho e ao peso que ocasionam problemas estruturais na coluna. A plástica mamária é utilizada para correções funcionais e/ou estéticas tanto em mulheres como em homens (ginecomastia). O procedimento é indicado para correção de hipertrofias (mamas grandes), ptoses (quedas), hipomastias (mamas pequenas) ou alterações congênitas. Para quem deseja aumentar o volume das mamas, o mercado cirúrgico opta pelos implantes (próteses). O Brasil é o segundo país no mundo em número de cirurgias plásticas realizadas anualmente e só perde para os Estados Unidos, sendo que a mamoplastia esta entre as mais realizadas. “Enquanto umas buscam a estética, outras mulheres procuram a cirurgia por uma questão de saúde. O excesso de peso das mamas causa desconforto, como dores nas costas e até mesmo problemas de coluna. Algumas mulheres sofrem com assaduras na parte inferior do seio e com machucados constantes nos ombros por causa da alça reforçada do sutiã”, disse o cirurgião plástico do Hospital Santa Genoveva, Bruno Spini, especializado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. A jornalista Iolanda Borges Carneiro fez duas cirurgias de mama. “Uma, aos 16 anos de idade para amenizar as dores de coluna por causa do peso dos seios, e a outra aos 30 anos, para levantar os seios. Nas duas fui muito feliz e os resultados satisfatórios”, disse Iolanda. Ela conta ainda que não teve problemas com a recuperação porque seguiu à risca as orientações médicas. “Fiz repouso no tempo determinado, usei a medicação corretamente e o principal, não levantei os braços até o tempo determinado pelo médico. Os dois cirurgiões foram indicações da família. Saber se o médico
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é ligado a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica é o primeiro passo antes da escolha do cirurgião”, destacou Iolanda Carneiro. Segundo Spini, pequenas assimetrias sempre estão presentes no corpo humano. “Geralmente o lado direito do corpo não é o espelho do lado esquerdo, por isso, sempre um seio é menor. Qualquer pessoa que tenha alteração funcional ou estética, e se sinta desconfortável, pode ser submetida à mamoplastia. O primeiro passo, explica o cirurgião, é escolher um especialista qualificado e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Esse profissional irá solicitar todos os exames pré-operatórios, como exame de imagem das mamas e exames laboratoriais e cardiológicos. Esse cirurgião vai avaliar o caso do paciente e indicar o melhor procedimento. “Se a mama for pequena, sugerimos os implantes (próteses). Se o caso for assimetrias importantes ou grandes aumentos de volume, reduzimos conforme a necessidade para torná-las mais harmônicas. Já se os seios estão “caídos” realizamos apenas a retirada de pele. Neste caso, fazemos o possível para deixar mínima a cicatriz como as periareolares. Em algumas situações é necessário deixar cicatrizes maiores com o “T invertido” ou o “L”. No entanto, Bruno Spini alerta que quando se utiliza os implantes mamários é importante ficar atento. “A prótese de silicone precisa ter registro na Anvisa e o paciente tem o direito de solicitar o certificado de garantia do produto. O pós-operatório tardio precisa ser acompanhado, por meio de exame clínico e de imagem, como mamografia. Caso haja suspeita de ruptura ou qualquer outra alteração, procure o cirurgião plástico”. Ele explica que geralmente o paciente fica hospitalizado de um a dois dias, isso depende de cada caso e da preferência de cada cirurgião. A anestesia mais utilizada para esse procedimento é a peridural ou a anestesia geral. Em situações restritas, a anestesia local também pode ser utilizada, mas sempre acompanhada de um anestesiologista. O médico afirma que, como em todo processo cirúrgico, o repouso relativo e os cuidados repassados pelo cirurgião devem ser seguidos para não comprometer o resultado da cirurgia. “O desconforto é suportável e as complicações do pós-operatório e também durante a cirurgia são raras. O que acontece
são intercorrências inerentes ao ato cirúrgico ou ao pós-operatório, a exemplo de reações alérgicas a medicamentos, cicatrizes largas, deiscência de suturas, todas de fácil intervenção”, esclarece Spini. Outra observação do cirurgião foi em relação ao valor desses procedimentos cirúrgicos. “É extremamente importante ficar atento aos preços de procedimentos cirúrgicos fora da tabela de mercado, bem como de implantes mamários. Quando muito baratos, desconfie. Tem custos manter um centro cirúrgico apto a receber cirurgias e também para utilizar material de boa qualidade. Vale esclarecer que existe a cobertura em cirurgias reparadoras como a de reconstrução de mama pósmastectomia por neoplasia (câncer) ou em outra situação que causa comprometimento funcional do organismo”. O procedimento é indicado para casos severos a partir dos 15 anos. Não há limites em relação à idade avançada do paciente, desde que esteja em condições clínicas de ser submetido ao procedimento.
Dr. Bruno Spini, cirurgião - plástico
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Comportamento
Uma vida especial Pais mostram que não existem barreiras para os cuidados com os filhos portadores de necessidade especiais
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riar um filho é tarefa para a qual os pais já nascem prontos. Basta seguir o instinto e tudo caminha naturalmente. Foi assim que Rosana Cadima, de 42 anos, criou seus dois filhos Bruna Cadima, de 23 anos, e Victor Cadima, de 21 anos. Com o passar do tempo, a família que já era grande ficou ainda maior com a chegada de Yasmim Cadima, de 12 anos, portadora de necessidades especiais. E de repente, Rosana viu-se frente aquela situação que para ela representava o inesperado e desconhecido. “Tem a fase da negação, em que você finge que não é com você e até acha que é engano dos médicos. Depois tem a fase do luto e de tristeza. Você fica arrasado porque ninguém planeja ter uma criança especial, mas depois vem aquela força de lutar e tentar da melhor maneira, tornar aquela situação menos sofrida para todos”, diz Rosana. Segundo a psicóloga Adriana Barbosa de Freitas Capparelli, a fase inicial de “negação” é natural e importante para os pais compreenderem melhor o que está acontecendo. “A vida da mulher se modifica ao conceber um filho, sua responsabilidade torna-se maior. As transformações são
físicas, emocionais e sociais, e podem tornar-se um peso, um obstáculo em sua vida, caso o bebê não seja desejado. Portanto, como os pais reagem diante de um diagnóstico de uma enfermidade orgânica-cerebral vai depender de inúmeros fatores. Independentemente do momento em que o diagnóstico é comunicado aos pais, vai existir sempre um impacto, um choque por estarem diante de uma situação que a principio é inaceitável”, afirma Capparelli. O drama inicial é substituído aos poucos pela compreensão das dificuldades e pelas muitas alegrias que chegam aos poucos, conta Rosana Cadima. “Nossa, muda tudo! O emocional, os costumes. Você começa a perceber mais as outras coisas. Por exemplo, antes eu não achava que tinha tantas crianças especiais. E principalmente, hoje, eu dou mais atenção para o sorriso, o olhar e para cada desenvolvimento dela (Yasmim). Aprendi a exercitar a paciência e dar mais valor a essas pequenas conquistas. Eu aprendi tudo de bom com ela.”, conta a mãe. A psicóloga acrescenta que o desenvolvimento de uma criança com paralisia cerebral dependerá do grau e da intensidade dessa paralisia. “Os pais devem proporcionar um ambiente que facilite o desenvolvimento do filho especial. O contato com outras pessoas é recomendado a partir do momento que essa inclusão social não ofereça nenhum risco para a saúde do bebê ou da criança”, explica Capparelli. Embora o filho especial, na maioria dos casos, necessite de uma dose a mais de dedicação, Rosana, que tem que se dividir entre três filhos e o marido, William Cadima, diz que não tem uma criança predileta. “O amor que sinto por todos é igual. Só que Yasmim precisa mais de mim, mais do que os outros precisaram na idade dela. Nós temos que disponibilizar mais tempo, mas a gente ama do mesmo jeito. E para as mães que estão começando esta nova fase, eu digo: não desista nunca! Sempre há o que melhorar. Apesar de vir com as deficiências, eles têm muito o que ensinar para nós”, finaliza Rosana Cadima.
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Atualidades
Medicina personalizada: a saúde prolongada pela pesquisa gênica Pacientes com câncer são beneficiados com a nova técnica que pesquisa o tumor e personaliza o tratamento
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medicina vem avançando cada vez mais no Brasil, acompanhando as pesquisas e tendências mundiais. Com esse avanço tecnológico, a oncologia vem sendo beneficiada. Entre as técnicas mais avançadas da atualidade está a medicina personalizada. Um mérito da genética que possibilita adequar o tratamento às características dos tumores de cada indivíduo. Tecnologia recente que vem ajudando a melhorar a qualidade de vida e a sobrevida do paciente com câncer. A medicina personalizada é a famosa terapia alvo. No caso da oncologia, o paciente com tumor é avaliado e são verificados quais são os “alvos” que esse tumor expressa, para que a partir daí se defina um tratamento e se for o caso, utilizar drogas inteligentes que se direcionam para esses alvos específicos, defeitos que estão somente dentro das células doentes.
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Viva Vida
De acordo com a oncologista clínica do Centro Oncológico do Triângulo – COT, Valéria Ribeiro, para se ter uma terapia alvo eficaz é preciso ter um alvo eficaz. “Normalmente esses alvos são genes, então, por exemplo, duas pessoas podem ter um tumor de mama, mas com uma carga gênica diferente, ou seja, expressam proteínas diferentes, conferindo a um tumor mais ou menos agressividade que o outro. E a partir desta diferenciação da manifestação do tumor é que eu consigo definir qual é a terapia mais adequada para cada pessoa”, explica a especialista. A terapia alvo já vem trazendo excelentes benefícios para os pacientes com câncer. Dentre eles temos o exemplo do câncer de mama, que já representa um aumento de 50% na expectativa de vida dos pacientes que tiveram a terapia definida a partir da medicina personalizada. “No câncer de
mama, 20% dos pacientes apresentam um gene chamado de ‘Her 2 Neu’. Esse gene determina um tumor mais agressivo e menos responsivo para quimioterapia. Se pelo exame, eu determinar esse gene nesses 20% de mulheres que tem o ‘Her’ manifesto e amplificado, utilizamos um remédio que age diretamente nesse gene inibindo o trabalho dele, proporcionando ao paciente com câncer um maior tempo de vida e a uma maior remissão da doença. Essa terapia com esse remédio especificamente, registrou cerca de 50% a mais de chances de cura em casos que a paciente recebeu o Trastzumab (Herceptin) antes do tumor estar metastático e, por ser um remédio alvo, ele tem menos efeitos colaterais, pois atinge apenas as células que contêm o gene prejudicial”, afirma Valéria.
todos os pacientes. E hoje sabemos que o câncer engloba mais de 100 doenças diferentes. Então porque tratar todo mundo igual se as doenças são diferentes? Hoje estamos conseguindo identificar o fator genético e personalizar mais o tratamento”, afirma Dra. Valéria que percebe o avanço da medicina da região: “participo sempre de congressos internacionais e o que percebo é que temos condições de aplicar na cidade as práticas oferecidas nos melhores centros. A evolução tecnológica está revolucionando os tratamentos de câncer e proporcionando aos pacientes uma maior qualidade de vida e maior sobrevida”, finaliza.
Região acompanha os grandes centros mundiais A terapia alvo está disponibilizada na maioria dos centros de quimioterapia bem estruturados. No COT os pacientes passam por esse procedimento em vários tipos de tumores, como: mama, intestino, pulmão, dentre outros. A pesquisa gênica do tumor é feita em laboratórios especializados em patologia e genética. A médica explica que o processo de diagnóstico é feito através do próprio material da biópsia do paciente, o mesmo utilizado para diagnosticar o tumor. “São feitos testes que identificam a assinatura biológica do tumor. O centro de oncologia que vai oferecer esse tratamento deve ter o conhecimento de como aplicar as terapias alvo, quando fazer e encontrando os resultados, quais os remédios aplicar em cada caso”, explica. A expressão gênica, até mesmo não tendo um alvo, é uma forma de definir qual o melhor tratamento e qual o prognóstico de cada paciente, segundo a especialista. “Antes se fazia a quimioterapia da mesma forma para Dra. Valéria Ribeiro - Oncologista
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Saúde
Cirurgia por single port já é realizada em Uberlândia Especialista garante que a técnica, minimamente invasiva, ajuda na recuperação precoce do paciente
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medicina se aperfeiçoa a cada dia, seja em pesquisas clínicas na área, seja em técnicas de tratamentos. Por isso, médicos e especialistas de áreas afins devem manter-se atualizados todo o tempo para acompanhar cada técnica nova. Entre as novidades mais recentes está a LESS – Laparo Endoscopic Single Sit ou single port (acesso único), técnica inovadora sem cicatriz que já está se consolidando nos centros de referência hospitalares de todo o Brasil e já pode ser realizada em Uberlândia. A técnica pioneira na cidade e a primeira feita fora de ambiente universitário, no Triângulo Mineiro foi realizada pelos cirurgiões bariátricos Luís Augusto Mattar e José Américo Gomides de Souza, da Lev. Centro Avançado de controle de peso uma vesícula de uma paciente. A técnica de acesso único consiste na colocação de um portal através de uma incisão. Por essa “porta
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única” são inseridos os instrumentos necessários para a realização da cirurgia. “Atualmente, o portal único está indicado para procedimentos de retirada de algum órgão, por exemplo, a cirurgia de vesícula, cirurgias de retirada de intestino grosso e algumas técnicas de cirurgia bariátrica. O corte é praticamente imperceptível, aproximadamente de 2,5 cm e é ocultado sob a cicatriz umbilical. Na laparoscopia tradicional ficam de quatro a cinco cicatrizes de até 3 cm na região operada”, explica o médico. De acordo com o especialista, essa nova técnica trás diversos benefícios aos pacientes. “Os benefícios estão associados à potencial eliminação das complicações associadas à cirurgia convencional, menos dor pós-operatória, menor inflamação, recuperação mais rápida do paciente, tempo de permanência hospitalar reduzido, sem contar os benefícios estéticos uma vez que utilizamos uma cicatriz natural já
existente (o umbigo) para realizar as cirurgias. Os riscos são os mesmos da laparoscopia, desde que os profissionais estejam treinados e habituados a nova tecnologia”, explica. Além da cirurgia de vesícula, o cirurgião realizou a técnica em cirurgia bariátrica, sendo a primeira do Estado de Minas Gerais. A enfermeira Virginia Frange, fez a bariátrica por single port e está feliz com os resultados. “A minha recuperação foi rápida, em duas semanas voltei ao trabalho. Foi uma decisão bem pensada”, afirma Virginia. Sobre as contraindicações o especialista afirma que a única é no caso da pessoa já ter feito uma abdominoplastia, por modificar o local do umbigo. “Com uma cirurgia minimante invasiva, é possível causar menos agressão ao organismo do paciente”, finaliza.
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Cirurgia Oncológica Especialidade é uma das mais antigas, mas está em constante evolução A palavra câncer é originária do grego Karkinos (caranguejo) e significa, segundo o Michaelis, moderno dicionário da língua portuguesa, neoplasma. Um novo tecido que destrói as partes onde se desenvolve, tomandolhes o lugar e tendendo a se generalizar. Sinônimo de doença devastadora ou causadora de enorme sofrimento, muitas vezes a palavra câncer é substituída por “aquela doença” ou “doença ruim”.
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Há até bem pouco tempo, a assertiva consensual proibia pensar, falar e discutir sobre o câncer. No entanto, é impossível fugir às evidências e às necessidades da população. O câncer, de uma maneira geral, deve ser pensado, falado e discutido, principlamente por que sua incidência e prevalência na sociedade são enormes. Somente deste modo as causas dessa doença podem, em grande maioria, serem combatidas, evitando assim o seu aparecimento e um fim trágico.
Quando se fala a palavra câncer, faz-se referência a um conjunto de mais de cem tipos de doenças que acometem praticamente toda a economia corporal. Diferentemente das doenças infectocontagiosas e das degenerativas em geral, o câncer destaca-se pela formação de um tecido constituído por células autônomas com habilidades e capacidades bem diferentes das que o antecederam. A possibilidade de invasão tecidual e metastatização são marcas das neoplasias malignas. Com o passar dos anos, o homem pôde perceber que a doença câncer, poderia sofrer intervenções de origem profilática, primária ou secundária. Do mesmo modo, percebeu-se que os pacientes oncológicos poderiam, quando tratados de maneira adequada (intervenção terciária), sobreviver e voltar às suas atividades normais.
A eficiência no resultado do tratamento cirúrgico do câncer está, em grande parte, relacionada ao preparo técnico pessoal, treinamento específico, volume de casos e interesse que o profissional desenvolve em relação a patologia e à sua evolução natural, bem como, a relação desenvolvida entre médico, paciente e familiar, sob um olhar humanizado e de valorização da qualidade de vida. A Cirurgia Oncológica é uma Especialidade dinâmica. Uma suposição de hoje poderá ser um fato amanhã, o que torna necessário o estudo contínuo dessa especialidade. A cirurgia consiste na mais antiga modalidade de tratamento do câncer e é, até hoje, uma das principais armas de combate e de prognóstico contra essa doença.
A Medicina vem presenciando uma verdadeira revolução na prática cirúrgica nos últimos anos. A Oncologia Cirúrgica está vivendo essa nova era revolucionária de paradigmas e dogmas. Uma realidade atualmente representada pelos transplantes de órgãos e tecidos, pelo grande desafio da videocirurgia no câncer, em paralelo aos grandes avanços nos diversos campos do saber (era genômica, novas drogas, terapias alvos moleculares, etc.), aliados a grande evolução técnica e tecnológica no campo da cirurgia e radioterapia. Apesar disso, o objetivo principal da medicina - o cuidado ao paciente, permanece imutável, gerando contínuos desafios a serem vencidos individualmente, sob a ótica multidisciplinar, em cada decisão médica tomada. O papel do cirurgião e a estrutura assistencial em que o paciente será atendido são de fundamental importância, como indicadores de avaliação da eficiência do tratamento do paciente com câncer. O Cirurgião Oncológico, entre vários fatores que influenciam o resultado do tratamento, é considerado uma variável importante que irá alterar a evolução dos casos e influenciar na mortalidade e na morbidade pós-operatórias, além da duração e da qualidade da sobrevida, do intervalo livre de doença e da taxa de recidiva.
Dr. Marcelo Augusto Faria de Freitas Cirurgião Oncológico pelo Hospital Araújo Jorge – Goiânia/GO Fellow do setor de fígado e via biliares Hospital AC.Camargo – SP Especialista Cancerologia Cirúrgica Titular Sociedade Brasileira Cirurgia Oncológica Membro Grupo Brasileiro de Melanona Cirurgia Geral e Vídeo Laparoscópia
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Panorama Psicologia
Terapia sexual pode salvar o seu relacionamento Saiba como evitar a rotina, valorizar a comunicação e ser mais feliz na vida a dois
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iscussões e desavenças são consideradas normais em uma relação, porém quando estes problemas afetam a vida sexual de um casal algo mais sério pode estar acontecendo. O estresse, a vida agitada e os compromissos profissionais podem dificultar a vida a dois, mas é importante separar um tempo para a intimidade: troca de carinhos, conversas ao pé do ouvido, atenção mútua e programas diferentes podem ser alternativas para que a rotina não acabe com o prazer nos relacionamentos. Mas nem sempre estas estratégias funcionam e o relacionamento pode esfriar e se perder ao longo do tempo. A definição de qualidade de vida, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), inclui o sexo prazeroso ao lado de padrões como: atividade física e alimentação equilibrada. Significa que não é possível pensar em saúde sem considerar o que acontece entre quatro paredes.
Para o Urologista e Terapeuta Sexual, Luiz Mauro Coelho, o mais importante na relação a dois é a comunicação. “Ninguém é feliz sozinho, num relacionamento as pessoas precisam uma das outras para se sentirem completas e para isso acontecer é preciso muita dedicação, conversa, amor e criatividade, tudo em doses exageradas”, afirma o terapeuta que enfatiza: “Quando as vias de comunicação de um relacionamento são, por algum motivo, falhas, o distanciamento é quase inevitável e transforma a vida relacional em uma batalha diária que pode gerar estresse, inibição, ressentimentos e inadequação. Estes fatores agregados podem conduzir às disfunções sexuais, tanto masculinas como femininas”.
Estatísticas apontam que cerca de 40% das mulheres não tem orgasmo e que entre 10 homens que sofrem de disfunções sexuais, sete podem ser causadas por problemas psicológicos.
A auxiliar de comunicação Alessandra Mascura está casada há 15 anos e já enfrentou diversos problemas em seu relacionamento, os desentendimentos só foram resolvidos após ajuda profissional. “Durante anos eu e meu marido vivemos como inimigos e só conseguimos nos entender após a terapia que nos deu entendimento e trabalhou, principalmente, nosso psicológico. Hoje temos uma nova vida, somos mais cúmplices, amorosos e felizes”.
A falta de conversa e a pouca troca de intimidade podem ser determinantes para fracassos sexuais, talvez este seja o motivo do aumento da procura por terapia, que, inclusive, já está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
A demora ao buscar acompanhamento de um especialista, o preconceito são alguns dos fatores que deixam os problemas dos casais ainda maiores e muitas vezes sem solução, às vezes resultando no fim do relacionamento. O Dr. Luiz Mauro Coelho dá dicas para evitar a rotina e suas consequências: - Criatividade: as preliminares nos aquece e aproxima, tornando possível a entrega; - Comunicação: informação sobre como cada um gosta de ser estimulado sexualmente e em quais pontos; - Medicamentos: confira quais medicamentos ambos usam e se elas interferem no seu desempenho sexual; - Retarde o orgasmo: durante a relação sexual, chegue próximo ao clímax e depois deixe a excitação diminuir um pouco e recomece. Repita algumas vezes, é muito relaxante; - Procure ajuda: o mais rápido possível.
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Panorama Matéria de capa
Santa Genov Instituição acompanha o desenvolvimento de Uberlândia e mantêm a qualidade dos serviços prestados para saúde e qualidade de vida dos seus pacientes
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ara 22 médicos, 1975 foi um ano histórico. Estimulados pela visão empreendedora do Dr. Wilson Galvão e do apoio do Dr. Fausto de Freitas, perceberam que a pequena Uberlândia, de pouco mais de 125 mil habitantes, estava em pleno desenvolvimento. A população urbana crescia e demandava cada vez mais por serviços de saúde. Era preciso atender ao grande contingente de pacientes segurados pelo Instituto Nacional de Seguridade Social - I.N.P.S e devido outras demandas da Casa de Misericórdia de Uberlândia, foi preciso empreender. Foi então que veio a proposta do Wilson Galvão em criar um complexo hospitalar que estivesse em sincronia com o desenvolvimento de Uberlândia e região. Um sonho que, com grande esforço e empenho, tornou-se realidade em 3 de outubro de 1975, com a aquisição do prédio que até então era ocupado pela Santa Casa de Misericórdia. A partir desta data iniciaram as reformas que eram necessárias, o que causou um alarde em toda a cidade. Como primeiro diretor o Santa Genoveva teve o Dr. Fausto de Freitas, que presidiu o Hospital nos anos de 75 e 76. As reformas da antiga estrutura da Santa Casa duraram até abril de 1976, quando a diretoria realizou a solenidade de inauguração do Hospital Santa Genoveva, com lançamento das unidades de atendimento, com apartamentos de luxo quartos especiais, Viva Vida
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Matéria de capa e a primeira Unidade de Tratamento Intensivo – UTI, com a presença dos médicos responsáveis pelo projeto, autoridades da cidade e do Estado e de populares que foram conferir o inacreditável empreendimento construído na época. Ao longo do tempo o crescimento do hospital foi tomando grande dimensão e ganhando credibilidade e confiança da sociedade. Da década de 70 para cá, já passaram 13 presidentes à frente do hospital que hoje reúne cerca de 200 médicos em 45 especialidades diferentes. Para o médico João Batista R. Franco, ex-presidente do Santa Genoveva e atual médico ortopedista do corpo clínico da instituição, só quem participou da construção do Santa Genoveva sabe a real importância de todas as suas conquistas. “Quando iniciamos nossa jornada em 1975 ainda estávamos sob forte intervenção do regime militar instalado no Brasil em 1964. Em meio a todo esse importante contexto político do país, 1975 significou para
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nós a mudança. A mudança para o novo e para novas expectativas”, relembra Franco. O ortopedista presidiu o hospital no ano de 1986, para ele essa experiência foi muito satisfatória. “Tive a honra de presidir o hospital junto ao meu amigo Dr. Salah Daud, que ocupou a direção clínica. Naquela época a diretoria era formada por diretor presidente, diretor clínico e conselho diretor. Vivemos nesses 37 anos momentos de muitas expectativas, angustias e desilusões. No inicio um hospital pequeno, vindo da Santa Casa de Misericórdia, hoje se transformou neste complexo hospitalar respeitado e referência em toda região”, afirma. Crescendo junto com Uberlândia Para o atual Diretor Presidente, Luizote de Freitas, o hospital acompanhou o avanço da medicina nesses anos. O pessoal que trabalha aqui é qualificado. O médico se qualifica, participa de congressos e cursos no exterior, se reciclando para as novidades na medicina. Os médicos mais novos que estão chegando já tem uma especialidade e uma subespecialidade. E isso é o mais importante, mais até que os
equipamentos tecnológicos, pois o intelectual das pessoas que trabalham aqui é nossa maior propriedade. E o Santa Genoveva procura sempre isso, seja no corpo clínico ou no quadro de colaboradores. Nunca deixamos de oferecer a qualidade para nosso pacientes”, afirma Luizote. O cardiologista Eduardo Veludo foi um dos presidentes do Santa Genoveva e reafirma a grande evolução do complexo. “Considero o Santa Genoveva como um hospital muito dinâmico, o que se comprova no fato de ser um dos mais jovens dos hospitais tradicionais e ter posição de destaque entre eles, conquistando o Top of Mind em todos os anos desde sua criação. O equilíbrio entre experiência e renovação é uma característica forte do nosso corpo clínico e o oferecimento de um atendimento completo em saúde foi um dos fatores que nos fez mudar seu nome de Hospital para Complexo Hospitalar”, afirma Veludo. Em 1975, o Santa Genoveva iniciou seus atendimentos com especialidades básicas como a cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia, neurocirurgia, clínica médica,
cardiologia, dentre outras poucas, que na época era o que atendia as necessidades da pequena Uberlândia. Hoje a definição do Santa Genoveva é de fato o Complexo Hospitalar. “Temos de tudo para oferecer o melhor tratamento para nosso pacientes nas mais diversas especialidades. Hoje contamos com um corpo clínico diversificado atendendo as necessidades da Uberlândia de hoje”, diz o diretor. Objetivos que se tornaram valores Desde sua fundação, o objetivo foi o de oferecer um hospital com ambiente totalmente humanizado, pautado por um conceito inovador de atendimento. O que foi plantado naquela época, hoje se tornou um diferencial do Santa Genoveva. Para garantir a humanização no atendimento do paciente, o hospital criou no ano passado o Comitê de Assistencialismo, que tem o objetivo de ampliar a humanização, por meio do acolhimento, mantendo o cuidado constante com os pacientes e familiares para que enfrentem da melhor forma possível, os momentos delicados que ocorrem durante a internação e o tratamento. “Acreditamos que com todas as ações propostas pelo comitê podemos melhorar o acolhimento aos nossos clientes, ajudando assim em sua recuperação e também motivando todos os nossos colaboradores a cuidar com amor e atenção daqueles que precisam”, afirma o diretor presidente Luizote de Freitas. O foco na humanização pode ser percebido no dia a dia. Seja na nutrição, equilibrando as preferências do paciente às orientações médicas ou no Serviço Social acompanhando cada pacientes, dando total apoio aos seus familiares e ouvindo suas histórias e acompanhando cada caso como único. “Contamos com uma equipe altamente capacitada, que trabalha com ética e respeito à vida, além de contribuir com o avanço da ciência, quesitos que compõem nosso Programa de Qualidade, desenvolvido e executado com grande empenho pelo Complexo Hospitalar”, afirma o presidente.
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Matéria de capa Santa Genoveva como empresa Atualmente o Santa Genoveva trabalha com uma administração hospitalar que vem dando resultados. Nos últimos dois anos, diversos setores implantaram projetos para melhorar o atendimento do Santa Genoveva e a lucratividade da empresa, dentre eles pode-se destacar: a Educação Continuada, que visa manter a qualidade do atendimento da enfermagem com cursos de qualificação para os colaboradores novatos e para os que já trabalham no hospital; o Hospital Sem Papel, com a implantação do Prontuário Eletrônico do Pacientes; a Campanha de Redução de Custos, que começou recentemente e busca integrar o colaborador em diversas ações que visam a redução de custos na instituição; a Gestão do Orçamento que busca manter o controle das despesas e receitas, dentre vários outros projetos que fazem a instituição crescer a cada dia. “Podemos dizer que o Santa Genoveva hoje de fato é uma empresa. Apesar de haver uma grande quantidade de sócios na instituição, conseguimos instalar uma administração hospitalar para o Santa Genoveva que vem gerando resultados. Nesta gestão fizemos um planejamento estratégico que está funcionando, são resultados que vamos continuar colhendo nos próximos anos, estamos protocolizando as ações realizadas no hospital, visando garantir a qualidade e a certificação, por meio da Acreditação Hospitalar e caminhando para a ampliação do Santa Genoveva, podendo assim aumentar nossa capacidade de
atendimento e garantindo uma maior comodidade para nosso pacientes, familiares e colaboradores”, estima o Diretor Presidente Luizote de Freitas. Hoje todos os setores do Santa Genoveva são dirigidos por gestores qualificados em suas áreas de atuação. A atual diretoria do Santa Genoveva foi reeleita neste ano e conta com os médicos: Luizote de Freitas (Diretor Presidente), Gilson Fayad (Diretor Administrativo e Financeiro), José Hilário (Diretor Técnico), José Junqueira (Diretor Clínico) e Abdulkarim Milkem (Vice-Diretor Clínico). Conheça os presidentes que estiveram à frente do Santa Genoveva: - 1975 a 1976: Dr. Fausto Gonzaga de Freitas - 1977 a 1978: Dr. Silvio Saraiva - 1979: Dr. Henrique Garcia Borges - 1980 a 1984 e 1987 a 1988: Dr. Aristides Antônio de Freitas Borges - 1985: Dr. José Humberto Machado Barreira - 1986: Dr. João Batista Ribeiro Franco - 1989 a1992: Dr. Valdo Gonçalves Borges - 1993 a 1995: Dr. Samuel Caputo de Castro - 1995 a 1999: Dr. Antônio Geraldo Diniz Roquette - 2000 a 2004: Dr. José Humberto Barbosa Afonso - 2005 a 2007: Dr. Alexandre de Menezes Rodrigues - 2008 a 2009: Dr. Eduardo Veludo - 2010 até o momento: Dr. Luiz de Freitas Costa Neto
Atual diretoria do Santa Genoveva (Dr. José Hilário, Diretor Técnico; Dr. José Junqueira, Diretor Clínico; Dr. Luizote de Freitas, Diretor Presidente e Dr. Gilson Fayad, Diretor Administrativo Financeiro)
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Pioneirismo, vocação empreendedora e compromisso com a saúde. Estes são os pilares que marcam a trajetória do Hospital Santa Genoveva nestes 37 anos de trabalho e conquistas.
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Trajet贸ria
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Nutrição Trajetória
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Dra. Ludmila Milken
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Destaque do Hospital
Santa Genoveva informatiza processos Diversas áreas estão sendo beneficiadas com o avanço tecnológico na instituição
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Santa Genoveva Complexo Hospitalar está informatizando diversos processo na instituição. Com o avanço cada vez mais rápido da tecnologia, um hospital com equipamentos e serviços de qualidade deve acompanhar esse ritmo. Por isso, o Santa Genoveva vem realizando ações que já foram percebidas ao longo desses últimos dois anos. A mais recente foi a conclusão da emissão de certificados digitais e-CPF, para todos os médicos e colaboradores do setor de enfermagem. A certificação digital vai garantir a segurança e confiabilidade das informações geradas por meio eletrônico, já que também tem o benefício de ser um documento com validade jurídica, pois se trata de uma assinatura digital. “Esse tecnologia garante a segurança das transações eletrônicas, considerando a integridade, autenticidade e confidencialidade, evitando adulterações e a captura de informações privadas”, afirma Murilo Santos, responsável pela Tecnologia da Informação do hospital. Desde março deste ano, o Santa Genoveva implantou na instituição o projeto Hospital sem Papel, que tem como ideia principal a eliminação do papel no que diz
respeito ao prontuário do paciente. Com a implantação do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), todos os envolvidos terão diversas vantagens. “O paciente tem suas informações guardadas com maior segurança, com acesso restrito, e também maior legibilidade e rapidez na busca de informações. Para o médico, os acessos às informações são mais rápidos, podendo ser efetuados de qualquer lugar, via internet e para o Hospital haverá a liberação de espaço físico, já que as informações relativas aos pacientes, antes arquivadas em papéis e que ocupam espaço, estarão agora disponíveis no sistema, o que também previne a perda de dados com a deterioração dos papéis com o tempo, além da questão ambiental, pois a economia de papel será muito grande”, explica Murilo. Controle e segurança Para armazenamento do prontuário, o Hospital vai utilizar MV Móbile, uma ferramenta do sistema que já é usado pelo Hospital há mais de dois anos. Com ele, o controle será melhor, diminuindo falhas humanas e retrabalhos. No MV Móbile a dispensação de medicamentos e a checagem na beira do leito poderão ser feitos por um dispositivo móvel. “A prescrição do médico gera uma solicitação na farmácia, que faz a dispensação do medicamento e o identifica pelo código de barras. Esse código é único e identifica o lote e validade do produto, além de garantir sua rastreabilidade”, conta Murilo Santos, coordenador do TI. Comodidade para o cliente Os clientes do Santa Genoveva também já notam a tecnologia pelo hospital, que vai desde a entrada no pronto atendimento ou recepção até a estadia nos quartos. “Para organizar e controlar o tempo de espera dos pacientes implantamos um sistema de senhas para o pronto atendimento
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e recepção central. Isso dá ao paciente a segurança de que vai ser atendido no menor tempo possível. Além disso, instalamos televisores da Elemidia, disponibilizando informações em locais estratégicos do hospital, para deixar o paciente bem informado enquanto aguarda atendimento”, conta Murilo. Outra opção para amenizar a estadia de quem está no hospital foi a implantação da rede wirelless interna e
externa. “Para a implantação da rede wirelless interna, posicionamos os equipamentos em locais estratégicos, para disponibilizar acesso a internet sem fio em todas as áreas de internação, UTI’s e centro cirúrgico. Já para implantação da rede wirelless externa (recepções), fizemos uma parceira com a CTBC e disponibilizamos o acesso para todos os pacientes e acompanhantes das recepções e pronto atendimento, que é disponibilizado e controlado pela CTBC”, explica.
Farmácia Assitencial Outro projeto implantado no Hospital Santa Genoveva que visa o bem estar do paciente, a qualidade e a segurança durante sua internação é a Farmácia Assistencial. Este projeto consiste em ampliar o atendimento ao paciente através da investigação de alergias e de medicamentos de uso contínuo, para que essas informações sejam disponibilizadas no sistema MV no qual a equipe multidisciplinar terá acesso e assim, vai oferecer aos pacientes um tratamento muito mais seguro. A nova proposta inclui também orientações na alta da pessoa internada, para que haja a correta continuação do tratamento. “Essa iniciativa traduz o sentimento de cuidado que desejamos levar a nossos clientes. Com a Farmácia Assistencial, a equipe multidisciplinar poderá oferecer aos pacientes um tratamento muito mais seguro. Pois, por exemplo, a medicação de uso contínuo do paciente será fornecida apenas pela farmácia e caso não tenha no estoque, a medicação adquirida pelo próprio paciente ficará armazenada no setor para controle de doses e horários. A prescrição será feita pelo médico no sistema MV”, afirma a farmacêutica do Santa Genoveva, Rublia Pereira. De acordo com a coordenadora do setor de Qualidade, Ellen Magalhães, estes projetos visam reafirmar ainda mais a qualidade dos serviços prestados aos clientes da instituição. “A segurança de nossos pacientes deve ser o foco de toda equipe multidisciplinar e esse projeto contribui para a eficácia da terapêutica”, finaliza.
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Fitness
Pilates: a atividade física do novo século
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onge das buzinas no trânsito, tensão ao volante, telefonemas, computadores, cobranças do chefe e a rotina das academias, o método pilates chama a atenção por ser um programa de exercícios personalizado, para os que buscam manter a boa saúde do corpo. A professora de Pilates, Lélia Leocádio, explica que as aulas são adequadas com o biótipo e estado de condicionamento do praticante. “A vantagem do método pilates está no fato de que atende à realidade do aluno de qualquer idade, sexo ou nível de aptidão, dando bons resultados se a pessoa for um completo iniciante, um amador de exercícios físicos ou mesmo um atleta profissional”, explica a professora. O Pilates é uma técnica dinâmica que visa trabalhar força, alongamento e flexibilidade, preocupando-se em manter as curvaturas fisiológicas do corpo e tendo o
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abdome como centro de força. Com a certeza, de que os músculos devem ser fortes e flexíveis para se manterem bonitos e saudáveis, o Método Pilates através dos seus exercícios, fortalece os músculos fracos, alonga os encurtados e aumenta a mobilidade das articulações. O alinhamento postural é importante em todos os exercícios ajudando na melhora da postura global do indivíduo. O método promove o auto-conhecimento e a harmonia dos movimentos necessários para a qualidade nas atividades da vida diária, proporcionando um estilo de vida saudável. Além disso trás diversos benefícios para a saúde como explica a professora: “O Método estimula a circulação e oxigenação do sangue, melhora o condicionamento físico geral, a flexibilidade, a amplitude muscular e o alinhamento postural adequado. Além disso, promove melhora nos níveis de consciência corporal, da
coordenação motora e do controle muscular.Todos esses benefícios citados ajudam a prevenir e reduzir o risco de lesões e proporcionam o alívio das dores”, conta Lélia. Maria Izaura Lepore, de 64 anos, é adepta do pilates há sete anos e revela que o motivo que a levou a procurar pelos exercícios foi as constantes dores nas costas. “Depois que comecei os exercícios e passei a frequentar as aulas regularmente, tive total desaparecimento das dores, além da melhora na qualidade de vida e melhor desempenho para as atividades diárias, como subir e descer escadas, jardinagem e carregar o peso de 12kg da cachorrinha da família”, relata Lepore. E os benefícios da técnica não param por ai. Além de ser uma modalidade extremamente dinâmica, os mais de 700 exercícios, que podem ser realizados no solo ou nos aparelhos, podem levar o aluno a desenvolver outras habilidades. “O Pilates tem como princípios básicos a concentração, consciência, controle, respiração e o movimento harmônico”, afirma Lélia. As turmas de pilates não devem ser grandes porque a proposta do método é justamente a individualidade e a qualidade. “Isso acontece para que as séries possam ser adaptadas às necessidades de cada aluno e também para que o instrutor possa dedicar atenção à qualidade e correção dos movimentos de cada aluno. Portanto as turmas são de no máximo 3 alunos para uma instrutora”, diz a professora. Os homens também aderem à técnica O motivo que levou o administrador, Helder Oliveira, a conhecer mais sobre o Pilates é o mesmo de Maria Izaura: aliviar a tensão na lombar. “Eu sentia muitas dores nas costas. Depois que comecei os exercícios, há dois anos, tive a melhora da minha postura e as dores sumiram. O Pilates influenciou no meu dia a dia. Hoje tenho mais paciência e disciplina. Indicaria para todas as pessoas”, relata Helder.
afirma que depende de cada pessoa. “Os resultados vão depender de cada aluno, ou seja, quanto mais o aluno concentrar e entender o movimento conectando corpo e mente, mais rápido será visto um abdômen mais forte e definido, uma coluna mais saudável, como também mudanças posturais, além de mais disposição para realizar suas atividades cotidianas”, finaliza Lélia.
Benefícios do Pilates Aumento progressivo de flexibilidade, força, equilíbrio e coordenação; Melhora da capacidade cardiorrespiratória e do condicionamento físico; Aumento da estabilidade da coluna vertebral e estabilidade lombopélvica; Alívio de dores crônicas e musculares; Previne e reabilita lesões traumato-ortopédicas; Aumento da simetria corporal, através do correção postural; Alívio do estresse físico e metal; Mobilização articular ativa e passiva; Treinamento proprioceptivo seguro, eficiente e diversificado; Exercício da mente através da concentração, coordenação, memória; Ganho do controle corporal e equilíbrio através da prática perfeita dos exercícios; Ganho de força, tônus e controle neuromuscular.
Para Lélia Leocádio, o pilates é um método que consiste em exercícios completos e ideais para o homem do século XXI. “A maioria das pessoas convivem diariamente como o chamado estresse e o Pilates é uma atividade sem pressa, que prioriza a respiração e o controle do corpo com os movimentos são feitos com calma. Por isso esta técnica é super bem indicada para que se consiga uma qualidade de vida mais saudável”. Sobre os resultados a especialista Viva Vida
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Lazerl
Vida de Médico Do consultório à natureza
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pesar de passar boa parte da vida trabalhando, convivendo diariamente com ambiente carregado e difícil, os médicos também tiram um tempinho para seus momentos de lazer. Recentemente, especialistas de diversas áreas do Santa Genoveva se reuniram para uma confraternização na fazenda Saudade,
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propriedade do Dr. Afonso (ginecologista), localizada no município de Sacramente, à 180km de Uberlândia, local onde a beleza da natureza irradia paz. E neste ambiente entre lavoura de cana, cachoeiras, mata, bosques e praia do Rio Araguari o encontro cercado de cavalos transcorreu com muita alegria e descontração. Viva Vida
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Entrevista
Parceria de mais de três décadas O radiologista Marcos Canazza Damian, um dos fundadores do Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI), conta como foi o processo de crescimento da empresa, fala sobre os avanços tecnológicos, os profissionais que atuam na clínica, os investimentos, e por que o CDI é reconhecido pelo pioneirismo, ética, tradição e tecnologia há 34 anos. Confira a entrevista: O Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) foi fundado em 1978 dentro do Hospital Santa Genoveva. Por que escolheram o Santa Genoveva para dar início ao negócio? Porque o Hospital Santa Genoveva estava precisando de um aparelho de raios-x com radioscopia e de um médico radiologista para realização dos exames em seus pacientes. Era a oportunidade de investir em um hospital com grande potencial de crescimento na época. Com funcionamento anexo ao Complexo Hospitalar Santa Genoveva, o CDI recebe pacientes internos e externos de forma independente por meio de consultas particulares e também por convênios? Sim. O Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) atende além de clientes particulares, cerca de 60 convênios, incluindo tanto pacientes internos quanto externos.
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Acredita que por ser anexo ao Hospital Santa Genoveva é possível atender com mais segurança, já que conta com o suporte de um grande hospital durante a realização dos exames? Sem dúvida, mesmo com todos os cuidados para que não ocorram intercorrências durante a realização dos exames radiológicos, eventualmente pacientes precisam de pronto-atendimento por doenças de base ou por reações aos meios de contraste radiológicos, e o suporte do Hospital Santa Genoveva traz maior tranquilidade e segurança. Por quanto tempo o CDI ficou dentro do Hospital? Quando e como foi o processo de transição para uma área particular? O CDI foi fundado em 1978 e sempre foi uma empresa particular anexa ao Hospital Santa Genoveva, que alugava a área ocupada. Em 1980, foi realizada uma reforma de ampliação que permitiu uma comunicação externa com a Av. Belo Horizonte, facilitando o acesso de clientes externos. E, em 2002, quando Hospital Santa Genoveva passava por dificuldades financeiras, foi oferecida à sociedade que representava o CDI a venda da área territorial ocupada pela empresa. Desde então o CDI passou a ser uma empresa particular e com área territorial própria. Atualmente, a estrutura do CDI conta com sede própria e área construída de 1.500 m² distribuídos em três pavimentos. O que oferece para seus pacientes e colaboradores? O CDI conta com uma aparelhagem de última geração e com profissionais especializados em constante aperfeiçoamento, oferecendo um atendimento de qualidade e um alto nível de satisfação de seus clientes na área de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. Com uma estrutura adequada e uma equipe pronta para atender, quais os serviços oferecidos pelo CDI?
O CDI oferece exames na área de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, que incluem Radiologia Digital, Mamografia Digital, Ultrassonografia, Densitometria Óssea, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética. Para já ter realizado mais de um milhão de raios-x, 500 mil ultrasons, 100 mil mamografias, 130 mil tomografias, 80 mil ressonâncias, 50 mil densitometrias, entre outros exames, é necessário possuir aparelhos com tecnologia de ponta. Quais os avanços do CDI nesse quesito nos últimos anos? O CDI adquiriu há cerca de três anos um aparelho de ponta de Ressonância Magnética (de 1.5 Tesla), bem como há cerca de oito meses um equipamento de Tomografia Computadorizada Multislice de 16 canais, os quais permitem a realização de exames com maior qualidade e rapidez. Além disso, conquistamos a qualificação ONA (Organização Nacional de Acreditação), nível II - Acreditado Pleno, um selo de qualificação específico para os serviços de saúde, e também o selo de qualidade em Ressonância Magnética pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, que certificam a qualidade do atendimento prestado. O CDI é uma instituição de saúde familiar? Quantas pessoas compõem a equipe médica? Quantos empregos diretos a CDI gera? Sim. Contamos com 14 médicos, dentre os quais existem pais e filhos trabalhando em equipe. A empresa gera hoje cerca de 80 empregos diretos. Considera o Hospital Santa Genoveva como parte de sua história? Sim, somos parceiros do Complexo Hospitalar Santa Genoveva há cerca de 35 anos e durante todo esse tempo trabalhamos juntos, atravessamos dificuldades e somamos experiências, fortalecendo a cada dia nossos laços e qualificando o serviço de saúde prestado. Viva Vida
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Panorama
Doenças cardiovasculares lideram ranking dos males que mais matam A
s doenças cardiovasculares são as que mais matam homens e mulheres no Brasil e no mundo. De acordo com dados do Ministério da Saúde, são cerca de 300 mil mortes por ano. Mas o que tem elevado esse crescente número de casos? Uma pesquisa realizada recentemente pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals, com o apoio dos Departamentos de Aterosclerose e de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, com sete mil pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre, revelou que muitos brasileiros não sabem o que são hipertensão e dislipidemia. Quando questionadas sobre o que é dislipidemia (desequilíbrio dos níveis de colesterol), 92% dos participantes não souberam responder. No aspecto da hipertensão arterial, o estudo apontou que os brasileiros reconhecem como fatores de risco para a hipertensão arterial: obesidade (18%),
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sedentarismo (18%), estresse (12%), ingestão de sal em excesso (10%) e fatores hereditários (5%). O restante (37%) não soube associar a nenhuma das opções ou escolheram outros fatores. Na visão do cardiologista Almir Fernando Loureiro Fontes, as esferas governamentais, as Sociedades Médicas e a mídia estão se empenhando para fazer com que os brasileiros passem a adotar estilo de vida e hábitos saudáveis por meio de campanhas de televisão e rádio. No entanto, ele diz que essas campanhas deveriam contar com um marketing mais apelativo e ter profissionais da medicina envolvidos no sentido de dar orientação na produção desses VTs para que sejam de fato assimilados pela população e até mesmo inseridos no contexto de novelas. “Muitos nem sonham que têm problemas de pressão ou coração e por não terem o hábito de ir ao médico para fazer um check-
up médico, seja pela correria diária ou porque acham demorado o atendimento no serviço público, acabam negligenciando a saúde e quando descobrem a doença já está avançada”, diz o cardiologista. O médico afirmou que cerca de 30% dos brasileiros em idade adulta sofrem com hipertensão ou a elevação persistente da pressão, doença que pode danificar diversos órgãos do corpo humano, como cérebro, olhos, rins (a ponto de evolui para hemodiálise) e principalmente o coração. “Considera-se que uma pessoa é hipertensa se os níveis da pressão arterial forem iguais ou superiores a 14/9. A hipertensão é um dos fatores que desencadeia doenças cardiovasculares. Por isso, é muito importante que todos afiram constantemente a pressão arterial. Em qualquer serviço de saúde é possível encontrar o aparelho esfigmomanômetro e hoje bons equipamentos digitais podem comprados em farmácias”. O cardiologista explica que quando os governos, por meio de suas campanhas preventivas, conseguem fazer com que a população se cuide contra as doenças que mais matam, as pessoas passam a ter mais saúde, e, consequentemente, melhor qualidade de vida. Isso também favorece o Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que a prevenção diminui as internações em hospitais, de pacientes, por exemplo, com infarto agudo no miocárdio, derrames (acidente vascular cerebral), insuficiência renal, insuficiência cardíaca, entre outros, além de reduzir custos. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde gasta R$ 11 bilhões por ano com internações e cirurgias por conta de doenças crônicas não transmissíveis. Prevenção de doenças crônicas A maioria das pessoas sabe que fazer atividade física, manter uma alimentação saudável, evitar sal, gorduras e açúcar em excesso, controlar o peso e evitar o cigarro e bebidas alcóolicas são a receita para se viver bem. Porém, o cardiologista afirma que são medidas que exigem esforço e disciplina e, em alguns casos, uma equipe multidisciplinar, formada pelo médico, nutricionista, psicólogo e educador físico, trará mais benefícios para os pacientes. “Cerca de 80% das
pessoas que se tornam hipertensas tiveram um estilo de vida e rotinas desordenadas no passado, além dos fatores hereditários. Quem consome muito sal, por exemplo, é candidato a ter pressão alta. São maus hábitos que vão desencadeando outras doenças, inclusive o câncer”, esclarece o médico. O cardiologista Almir Fernando Loureiro Fontes faz outro alerta: “Se o indivíduo já sofre com a hipertensão e tem prescrição de remédio fornecido pelo médico, deve seguir a risca e ingeri-lo todos os dias, no horário determinado. O que acontece é que quando a pressão estabiliza, a pessoa deixa de fazer uso ou o faz em doses incorretas. Outro medo dos homens é que esses medicamentos para o tratamento da hipertensão causem impotência sexual. Não é verdade. Na maior parte das vezes isso ocorre por questões psicológicas e não fazer o tratamento pode levar a esses problemas no futuro”. Outra avaliação de Fontes é que os homens vão menos ao médico. “Eles são mais ‘durões’. As mulheres são muito mais preocupadas com a saúde. Essa é uma das explicações que levam os homens a morrerem mais precocemente que as mulheres”. A prevenção sempre é o melhor remédio. Faça avaliações médicas periódicas”, finaliza o cardiologista.
Dr Almir Loureiro
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Nutrição
Saúde blindada pela ação dos antioxidantes Nutrientes agem na proteção das células do corpo e previnem instalação de doenças ligadas ao estresse oxidativo
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á pensou em encontrar uma vitamina que mantivesse a saúde do corpo, prevenisse doenças e brecasse o envelhecimento precoce? Parece coisa de super herói, mas não é. Qualquer pessoa pode desfrutar desses benefícios com a ingestão de alimentos e nutriente antioxidantes. “Esses alimentos combatem os radicais livres, agentes responsáveis por causar danos as nossas células, acelerar o envelhecimento e provocar doenças. Por isso, devemos incluir os antioxidantes em nossa rotina diária, a fim de minimizar esses efeitos”, explica a nutricionista, Ludmila Milken do Hospital Santa Genoveva. Alimentos antioxidantes são aqueles que contêm substâncias que ajudam na proteção das células
Ludmila Milken, nutricionistra clínica do Santa Genoveva
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do corpo contra os danos cumulativos, inibindo a instalação de doenças ligadas ao estresse oxidativo, que é causado pelo desequilíbrio entre a produção de radicais livres e os mecanismos de defesa antioxidante. Esses radicais livres em excesso podem ser obtidos pela alimentação, ou por fatores externos como poluição, fumo ou ingestão de bebidas alcoólicas. Os alimentos que carregam estas fontes de nutriente são aqueles ricos em vitaminas (A, C e E), zinco e selênio, betacaroteno, polifenóis e licopeno. De acordo com a endocrinologista do Hospital Santa Genoveva, Jordana Veludo, o consumo é recomendado desde a infância e a restrição de qualquer alimento dependerá da existência de reação alérgica. “A utilização de antioxidantes por meio da promoção de dieta adequada é sempre recomendada, devendo ser estimulada desde a primeira infância. A quantidade e frequência do consumo de certos alimentos dependerão da coexistência de alguma patologia associada como, obesidade, diabetes e hipertensão arterial”, diz Jordana. A mesma orienta que cada caso seja avaliado individualmente. De acordo com a nutricionista Ludmila, os antioxidantes ainda podem ser encontrados em forma de cápsula, porém os efeitos não se comparam a ingestão do fruto em sua forma natural. “Nada substitui a inclusão destes alimentos em nossa dieta, uma vez que o alimento não tem apenas uma substância isolada, mas sim um composto de antioxidantes.
O que a ciência diz Embora, popularmente, acreditasse nos benefícios dessas substâncias não existem registros científicos que comprovem tais efeitos no organismo humano. “Sabe-se que o processo do envelhecimento é um processo natural e inevitável e que a incorporação de uma dieta balanceada e rica em alimentos antioxidantes no dia a dia é essencial para se envelhecer de forma saudável. De acordo com a Resolução 1999/2012 do Conselho Federal de Medicina, art 2º, é proibida a utilização de suplementos vitamínicos e antioxidantes referidos como terapia antienvelhecimento, anticâncer, antiarteriosclerose ou voltadas para o tratamento de doenças crônico- degenerativas; por serem destituídos de comprovação científica suficiente quanto ao benefício para o ser humano sadio ou doente”, reforça Jordana Veludo.
Jordana Veludo, endocrinologista
Onde encontrar?
“A dieta rica em frutas, vegetais e grãos integrais é a melhor forma de se obter uma grande quantidade e variedade de antioxidantes. Se nos preocuparmos em aprender sobre a composição dos alimentos, certamente será mais fácil incluí-los na alimentação do dia a dia”, afirma Jordana que ainda lista alguns alimentos ricos em substâncias antioxidantes: - Tomate, goiaba, melancia, pitanga: fontes de licopeno. Seu consumo está relacionado à redução do risco de câncer de próstata e à proteção cutânea; - Cenoura, abóbora, mamão, manga, melão cantalupo, pêssego: fontes de betacaroteno, um pigmento natural, também conhecido como pró-vitamina A. Melhora o tônus muscular, protege a visão, além de prevenir o câncer de pele; - Chá verde: preparado através da infusão da planta Camellia sinensis, é fonte de catequinas que apresentam importante ação antioxidante. Estimula a produção de colágeno e tem ação anti-inflamatória; - Cúrcuma: também chamada de açafrão. Fonte de curcumina, de ação antioxidante, protege contra doenças cardiovasculares e também contra o desenvolvimento de células tumorais; - Frutas cítricas: laranja, limão e tangerina, são fontes de vitamina C que atua na produção do colágeno; - Linhaça e chia: fonte de ômega 3, que apresenta ação vasodilatadora e inibe a agregação plaquetária, que previne doenças cardiovasculares; - Oleaginosas (amêndoas, castanha-do-pará, nozes): fontes de gorduras insaturadas, vitaminas e minerais. Atua na prevenção de doenças cardiovasculares, câncer e no envelhecimento; - Abacate, óleos vegetais (oliva, canola, girassol, soja, milho): ricos em vitamina E, que atua na diminuição do processo de envelhecimento das células, na prevenção da flacidez e de manchas na pele; - Suco de uva integral: fonte de resveratrol, um poderoso antioxidante presente na casca da uva. Atua eliminando os radicais livres do organismo, o que inibe a oxidação das gorduras e a agregação plaquetária, auxiliando na prevenção de doenças cardiovasculares; - Cacau: presente em grandes quantidades no chocolate amargo é rico em polifenóis, substâncias antioxidantes benéficas à saúde do coração e da circulação.
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Farma
Farmacogenética avançada em prol do tratamento individualizado A
farmacogenética é uma ciência que se relaciona com a farmacologia clínica, a genética, a medicina molecular e que estuda como as diferenças genéticas entre indivíduos podem afetar as repostas às drogas. Ela estuda a reposta relacionada a genes isolados, enquanto a farmacogenômica
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estuda simultaneamente os genes e suas interações. O psiquiatra Ricardo José Victal de Carvalho explica como um determinado remédio pode tratar com bons resultados ou causar efeitos colaterais graves dependendo do organismo de cada um. Confira a entrevista na íntegra:
Qual o objetivo de otimizar a indicação individualizada? O polimorfismo genético pode afetar todas as etapas da farmacodinâmica (absorção, metabolização, transporte, excreção), e também da farmacocinética (receptores, produtos de resposta aos receptores). E as medicações podem fazer o efeito esperado, um efeito parcial ou apresentar as não desejadas reações colaterais, das leves até as mais graves.Seu objetivo é otimizar a indicação individualizada de medicamentos com melhores respostas clínicas e menores efeitos colaterais. É verdade que alguns remédios podem fazer efeito para uma pessoa e para outra não? Por que isso ocorre? Sim. É por isso que a medicação recomendada com sucesso para a vizinha pode não dar certo em seu organismo. A resposta aos medicamentos é influenciada por vários fatores como o tipo de doença, o estado clínico do paciente, sua idade, seu sexo, sua etnia, características ambientais e também as diferenças genéticas. É importante lembrar que a população brasileira é uma das mais heterogêneas do mundo, com sua miscigenação, implicando em uma variabilidade genética muito extensa. A predisposição ao aparecimento
das doenças também depende da genética individual, além do estímulo ambiental. E as manifestações clínicas também apresentam uma variabilidade individual. É possível acertar o medicamento para o paciente com doenças clínicas sem experimentações? Para isso, é feito algum tipo de exame? Quando uma medicação é lançada no mercado, já percorreu algumas etapas dos experimentos clínicos necessários pela legislação, incluindo experimentos em humanos. Todos são fiscalizados pelos comitês de ética responsáveis. Testes são feitos em amostras da população, na tentativa de reproduzir a resposta generalizada. Porém, a farmacogenética vem demonstrando que mesmo com tais ensaios, a resposta ao medicamento é individualizada, o que faz com que os tratamentos clínicos sejam na maioria das vezes baseados em tentativas e erros, porém com diretrizes clínicas que justificam tais tentativas. Uma curiosidade apresentada é a de que pessoas geneticamente próximas (pais, mães, filhos, irmãos) poderiam responder de maneira mais parecida às medicações.
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Farma Como a farmacogenética atua em dependentes químicos e em pacientes com alguma doença crônica? Depende da variação de cada gene? A farmacogenética estuda as variações individuais encontradas em todos os tipos de patologias, tanto agudas quanto crônicas. E isso depende da variação tanto de genes individuais quanto da interação entre os mesmos. A dependência química, assim com as outras patologias, é dependente de fatores genéticos e ambientais. Todo adoecer engloba aspectos biológicos, psicológicos, sociais e espirituais. É possível indicar o medicamento de forma individualizada, já sabendo a dosagem e a duração do tratamento certo conhecendo o gene de cada indivíduo? Isso já é realidade na medicina brasileira ou ainda precisa de estudos? A expectativa é que, quando o código genético for entendido, os exames genéticos individuais poderiam antecipar e prever tal resposta, no que diz respeito a escolha do tipo de medicamento, dosagem e tempo de tratamento, com um grau maior de acerto. Porém, não somente no Brasil, mas também no resto do mundo, mais estudos são necessários para gerar maiores conhecimentos e aplicabilidade clínica. Em alguns tópicos, já dispomos de estudos avançados, como em relação a algumas enzimas do sistema do citocromo, responsáveis pelo metabolismo das drogas, sendo os pacientes classificados como metabolizadores lentos, intermediários ou rápidos. Muito do que se sabe ainda é baseado em experiências clínicas, porém o número de informações e recursos laboratoriais vem se acumulando. Tem conhecimento de algum estudo sobre determinada doença que já teve resultado positivo desse tipo de tratamento ou é novo no Brasil ? O anticoagulante Varfarina, utilizado na prevenção de tromboembolismo, o diabetes, inibidores da bomba de prótons, utilizados no tratamento da úlcera péptica e outras patologias gástricas, medicamentos para tratamento da infecção pelo vírus HIV, antiepilépticos como a carbamazepina, alguns antidepressivos e antipsicóticos, a quimioterapia para alguns tipos de câncer e doenças reumáticas, são exemplos de doenças que já dispomos de algum conhecimento sobre suas diferenças farmacogenéticas. Foi criada a Rede Nacional de Farmacogenética (REFARGEN; http://www.refargen.org.br), um consórcio de 18 grupos de pesquisadores de diferentes instituições brasileiras, com a missão de promover a pesquisa e a educação em farmacogenética e farmacodinâmica no Brasil, com impacto na saúde da população.
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Acredita que a farmacogénetica é um avanço da ciência para a medicina e que ajudará pessoas a ter um tratamento mais eficaz, com menos reações e efeitos colaterais? E o que dizer dela para os dependentes químicos? Como será de ajuda prática? Nos Estados Unidos, 100 mil mortes e mais de dois milhões de hospitalizações por ano são decorrentes de reações adversas a medicamentos. E aproximadamente 4% de todos os novos medicamentos lançados são retirados do mercado devido às reações adversas, configurando uma situação desastrosa para a indústria farmacêutica, que gasta milhões de dólares para desenvolver um novo produto. No caso das dependências químicas, o conhecimento das características individuais genéticas, tanto no uso de medicamentos como também no uso de drogas ilícitas, poderá antecipar efeitos esperados do uso de medicamentos e efeitos lesivos do uso das drogas ilícitas. Com relação à dependência química, já se observa a diferença genética no tabagismo, na resposta, por exemplo, aos adesivos e à substância bupropriona, dependente do polimorfismo genético e mulheres apresentando respostas melhores do que homens.
terapêutica indicada, implicando em melhora clínica mais rápida e acentuada, diminuição do risco de efeitos colaterais e do custo dos tratamentos. Na psiquiatria, por exemplo, na depressão, a enzima CYP2D6 metaboliza a maioria dos antidepressivos tricíclicos e tem sido mostrado que a resposta a esses medicamentos dependem genotipicamente e fenotipicamente da CYP2D6. O ajuste das doses desses medicamentos pode variar de 28 a 60% da dose normal para metabolizadores lentos e de 140% a 180% da dosagem normal para metabolizadores ultra-rápidos. Uma associação importante existe entre a falta de resposta terapêutica e o fenótipo de metabolizadores ultra-rápidos. Por exemplo, o número de cópias ativas da CYP2D6 tem um importante impacto na farmacocinética da nortriptilina (um antidepressivo tricíclico), havendo um aumento de 5 a 10 vezes na incidência de metabolizadores ultra-rápidos em indivíduos não responsivos a esta droga. Eu, que trabalho com Saúde Mental da Mulher incluindo as gestantes, lido com o assunto diariamente. A resposta aos medicamentos apresenta bastante diferenças entre homens e mulheres, devidas também as variabilidades genéticas entre os sexos.
Quais as vantagens da farmacogenética? A farmacogenética poderá trazer muitos benefícios à saúde pública, tanto na melhora da indicação clínica dos medicamentos como ao evitar reações adversas à medicamentos em subgrupos de pacientes geneticamente distintos. Para isso, será necessário traçar o perfil genético de cada paciente com exames que poderão se tornar de rotina. Neste sentido, já existem técnicas rápidas para a identificação de variantes nas enzimas CYP 2D6 e CYP 2C19 aprovadas pelo FDA nos Estados Unidos em janeiro de 2005. A farmacogenômica poderá reduzir em até 60% os custos para a produção de um novo medicamento, atualmente estimado em cerca de 880 milhões de dólares. Algumas considerações éticas ainda deverão ser discutidas: o custo dos exames de triagem, a resposta biológica alternativa diante de modificações, a possível descriminação de grupos geneticamente diferentes, o direcionamento das pesquisas para grupos de países desenvolvidos, em detrimento dos países em desenvolvimento e suas patologias mais comuns. O senhor como psiquiatra, vê com bons olhos esse novo formato de tratamento? Sim. Guardadas as considerações éticas descritas, tal informação iria contribuir para um maior acerto na
Ricardo Victal, psiquiatra
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Notícia
Hemofílicos contam com medicamento gratuito Com o objetivo de incentivar o uso preventivo de Fator VIII de coagulação do sangue e melhorar a qualidade de vida dos hemofílicos, evitando que o portador da doença tenha sangramentos nas articulações, o Ministério da Saúde recomenda que portadores adultos de hemofilia grave utilizem o Fator VIII de Coagulação como o tratamento profilático da Hemofilia, uma doença genético-hereditária que se caracteriza por desordem no mecanismo de coagulação do sangue e manifesta-se quase exclusivamente no sexo masculino. Além de incentivo, os pacientes têm à disposição o medicamento gratuito. É que, o ministério repassou às secretarias de saúde de todo o país mais de 150 milhões de Unidades Internacionais (UIs), e outras 200 milhões de unidades estão no estoque do órgão. Os interessados a terem acesso ao tratamento a receberem-se o Fator VIII, basta se cadastrarem em um dos Centros de Tratamento de Hemofilia (CTH). Os pacientes terão acompanhamento médico para a obtenção e uso do medicamento.
Notícias Alguns planos de saúde estão com comercialização suspensa pela ANS De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), desde o início de outubro deste ano, 301 planos de saúde, de um total de 34 operadoras e toda a carteira de outras quatro operadoras, estão com a comercialização suspensa. Entre as operadoras com mais planos suspensos estão a Green Line, Unimed Paulistana e Casa de Saúde São Bernardo. Ainda segundo a ANS, a situação prevalecerá até que as operadoras se ajustem à resolução 259 da ANS, que determina prazos máximos para marcação de consultas, exames e cirurgias. A situação pode mudar depois da avaliação, que será feita em dezembro deste ano. Espera-se que a necessidade de cumprimento destes prazos estimule a construção de redes credenciadas adequadas à operação dos planos privados de assistência à saúde. Caso as operadoras não apresentem melhora no seu resultado, além da suspensão de outros produtos, poderá sofrer a medida administrativa de direção técnica, inclusive com a possibilidade de afastamento dos seus dirigentes. O consumidor que pretende contratar um plano de saúde poderá verificar se o registro deste produto corresponde a um plano com comercialização suspensa pela ANS. Mais informações http://www.ans.gov.br
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De acordo com as disposições da Resolução n. 1.974/2011 do CFM diretor técnico médico JOSE HILARIO ALVES BORGES CRM 20203 Informações relativas ao Complexo Hospitalar Santa Genoveva Av: Vasconcelos Costa , 962- Bairro Martins / Uberlândia - MG
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DRA. LOURDES DE FATIMA GONCALVES GOMES - CRM: 18969
DR. MARCIO GONCALVES DE ABREU - CRM: 19596
3239-0233
3239-0233 Viva Vida
55
Guia Médico DR. NEWTON CAMPOS RODRIGUES - CRM: 6314 DR. MARCO TULIO ALVARENGA SILVESTRE - CRM: 20206 3239-0244 3239-0102 3239-0256 3239-0102 DR. MARCOS ALVINAIR GOMES - CRM: 20518
DRA. NIETA CERVILHA - CRM: 16844
3236-9554
3239-0266
DR. MARCOS CANAZZA DAMIAN - CRM: 9831
DR. OSCAR BERTINO DE ALMEIDA OLIVEIRA FILHO - CRM: 16955
3239-0166 3239-0166
DR. MARCOS VINICIUS DE CASTRO - CRM: 37036 3239-0177 3239-0178 DRA. MARIA ALICE CAMPOS REZENDE - CRM: 19820 3239-0233 DRA. MARIA FERNANDA FERRARO - CRM: 45507 3239-0111 3239-0102
DR. OSCAR MANDIM NETO - CRM: 26683 3239-0122 3239-0166 DR. OSCARI BRUNO - CRM: 36499 3239-0177 3239-0233 DR. OSVALDO HERNANDES CONSENTINO - CRM: 5251 3233 1400
DRA. MARILUCIA RESENDE SALOMAO FELICE - CRM: 11033 DR. OSWALDO DE FREITAS FILHO - CRM: 5251 3239-0165 3239-0102 3239-0103 3239-0102 DR. MARIO MILKEN - CRM: 9883 3239-0244 3239-0102 DRA. MARIZA RODRIGUES DE FARIA - CRM: 21561 3239-0233 DR. MAYKELL QUEIROZ DOS REIS - CRM: 41979 3239-0233 DR. MILTON VIANA DINIZ FILHO - CRM: 6560 3236-0100 DR. NARCISO VOLPE JUNIOR - CRM: 19323 3236-3319
DR. PABLO RODRIGUES LUCAS - CRM: 38719 3239-0102 3239-0168 PABX 3239-0247 3239-0242 DR. PAULO CESAR NAVES BORGES - CRM: 14883 3239-0106 DR. PAULO CESAR SANTOS - CRM: 34986 3239-0233 PEDIATRIA RECEPÇÃO 3239-0177 3239-0178
DR. NELSON SILVA JORDAO FILHO - CRM: 190985
DR. PEDRO LUIZ NAVES BORGES - CRM: 18480
3219-4826 3239-0102
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DRA. NERYA NERY PERFEITO
DRA. PRISCILA MEIRA VASCONCELOS - CRM: 43499
3239-0159 3239-0233
3239-0109 3239-0102
DR. NESTOR BARBOSA DE ANDRADE - CRM: 75825
Pronto Atendimento Geral
3292-1400
3239-0263 3239-0123
56
Viva Vida
RECEPÇÃO HEMODINÂMICA
DR. ROGERIO FERREIRA ABDULMASSIH - CRM: 19770
3239-0305
3239-0198
RECEPÇÃO PS.CORAÇÃO
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3239-0303
3239-0122 3239-0166
DR. RELTON CUNHA - CRM: 14045
DR. ROQUE MANOEL DE LIMA FILHO - CRM: 19311
3239-0105 3239-0102
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DR. RENZO UMBERTO SANSONI - CRM: 8772
DR. RUBERVAL RODRIGUES DOS SANTOS - CRM: 18336
3239-0119
3239-0233
DR. RICARDO GARCIA DE FREITAS - CRM: 34820
DR. RUBSON EVANGELISTA DA SILVA - CRM: 28531
3239-0103 3239-0102
3239-0196 3239-0233
DR. ROBERTO EDUARDO DE BRITO GOSUEN - CRM: 33830
DRA. SABRINA DE AMORIM FELIPE REIS NAVES - CRM: 49079
3239-0233
3239-0233
DR. ROBERTO FERREIRA OIZUMI - CRM: 46225
DR. SALAH DAUD - CRM: 4733
3239-0233
3239-0177 3239-0178
DR. ROBERTO GUERRA LAGE - CRM: 27326
DR. SALUSTIANO PEREIRA DE ARAUJO - CRM: 18715
3239-0233 3236-6677
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DR. ROBERTO VIEIRA BOTELHO - CRM: 682551
DR. SAMIR SEME ARAB REIS - CRM: 19810
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3239-0233 3239-0305
DR. ROBERTO WAGNER TOMAZ DA SILVA - CRM: 19836
DR. SAMUEL CAPUTO CASTRO - CRM: 6400
3239-0233
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DR. RODOLFO GADIA - CRM: 36491
DR. SEBASTIAO GILBERTO BORGES - CRM: 23369
3291-3500 3239-0233
3239-0233
DR. RODRIGO MIQUELANTI MELO - CRM: 38892
DR. SERGIO ANTONIO ARAUJO COSTA - CRM: 34657
3239-0233
3239-0196 3239-0233
DR. RODRIGO RODRIGUES ALVES - CRM: 42504
DR. SERGIO LUIS DE MELLO - CRM: 26509
3239-0244 3239-0102
3214-4359
DR. RODRIGO VINICIUS DOS SANTOS - CRM: 36457
DR. SILESIO DO PRADO - CRM: 6923
3239-0123 3239-0233
3239-0195 3239-0233
DR. ROGERIO AGENOR ARAUJO - CRM: 16737
DRA. SILMARA REGINA SEGALA GOUVEIA - CRM: 38404
3291-3500 3239-0233
3239-0207 3239-0216 Viva Vida
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Guia Médico DR. VICTOR HUGO VERSUTI E NUNES - CRM: 47720 DR. SILVIO DEMETRIO PAVAN CAPPARELLI - CRM: 18526 3239-0168 3239-0102
3239-0122 3239-0166
DR. TELEMACO LUIZ DA SILVA JUNIOR - CRM: 30039
DR. VINICIUS VASCONCELOS TEODORO - CRM: 50004
3239-0233
3239-0102
DR. TIAGO FEROLLA NUNES - CRM: 47222
DR. VIVALDE FARIA LOBATO NETO - CRM: 41956
3239-0233
3239-0233
DR. TOMAS GOMES PATROCINIO - CRM: 43297
DR. VIVALDO SEBASTIAO AMORIM - CRM: 15526
3239-0221 3239-0102 DR. TULIO TADEU MARCOLINI - CRM: 8184 3239-0195 3239-0233 DR. VALDO GONCALVES BORGES - CRM: 53732 3239-0250 DRA. VALERIA DE CASTRO FERREIRA - CRM: 10788 3239-0177 3239-0178 DRA. VALERIA RIBEIRO LOPES - CRM: 26093 3291-3500 3239-0233 DRA. VERA LUCIA ANDRADE PINTO - CRM: 14039 3239-0102
58
Viva Vida
3239-0177 3239-0178 DR. WARLEY RODRIGUES MARTINS - CRM: 28269 3239-0102 DR. WILLIAM MANOEL CECILIO - CRM: 5021 3239-0155 3239-0102 DR. WILLIAM DAUD - CRM: 15777 3239-0233 DRA. ZAIRA MEDEIROS - CRM: 15276 3291-3500 3239-0233