Índice Diretor Presidente Hospital Santa Genoveva Dr. Luizote de Freitas Conselho editorial Dr Almir Fernando Loureiro Fontes Dr. Marcos Alvinair Gomes Dr. Túlio Tadeu Marcolini Ricardo Sá Analú Guimarães Célio Cardoso Guiomar Lacerda Conteúdo/Revisão Serifa Comunicação assessoria@serifacomunicacao.com.br Jornalista Responsável Analú Guimarães MTB MG 05979JP Repórteres Aline Morais/Alitéia Milagre Jacqueline Oliveira
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Edição e Produção Cult Publisher Designer Gráfico/Criação Jobcriativo - Jeferson Santos Fotografos Mauro Marques, Beto Oliveira e Peruzzo Impressão Registro Gráfica Tiragem desta Edição 8.000 exemplares Consultores de Midia Guiomar Lacerda Domingos Coordenação e Publicidade Guiomar Lacerda Domingos guiomardomingos@gmail.com
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Capa Complexo Hospitalar Santa Genoveva é Acreditado Pleno Nível 2
Beleza Rinoplastia: procedimento cirúrgico capaz de melhorar a aparência e corrigir problemas respiratórios Panorama Câncer é a 1ª causa de morte por doença em crianças
Entrevista Secretário Municipal de Saúde fala sobre os desafios e planos para sua gestão
Notícias População tem vivido mais apesar do estilo de vida menos saudável Atualidade Hospital investe em ações práticas que salvam vidas Psicologia Impotência sexual atinge cerca de 50% da população masculina
Saúde Videolaparoscopia melhora pós-operatório em cirurgias renais Farma Saiba mais sobre os homeopáticos
Nutrição Suplementos podem amplificar resultados no esporte Destaque Complexo Hospitalar Santa Genoveva implanta atendimento com classificação de risco Fitness Esporte eleva os limites acima do chão
História Complexo Hospitalar Santa Genoveva vai ampliar e modernizar estrutura Guia Médico
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Editorial
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ós do Complexo Hospitalar Santa Genoveva, começamos 2013 com a renovação da nossa estrutura, dos nossos conceitos e da nossa forma de trabalhar. Nos preparamos e conquistamos a certificação com a Acreditação Hospitalar, que trará ainda mais segurança e qualidade aos nossos serviços. Implantamos diversos projetos como a classificação de risco, planejando ainda melhor o nosso espaço, ampliando a capacidade de atendimento e proporcionando aos nossos clientes ainda mais qualidade e tecnologia de ponta. Com o fim das obras, ainda será possível aumentar os nossos leitos, mudança tão necessária atualmente. Com a padronização dos nossos processos de trabalho, implantamos diversos projetos como a classificação de risco no pronto atendimento, por meio do protocolo Manchester, uma metodologia científica que vai classificar e separar os atendimentos por ordem de gravidade de cada caso, não comprometendo a saúde do paciente. Vale lembrar que somos o primeiro hospital privado do Triângulo Mineiro a implantar esse protocolo de atendimento. Além disso, também fomos pioneiros na implantação hospital sem papel, que digitalizou o Prontuário Eletrônico do Paciente, gerando segurança no arquivo de informações e rapidez nas pesquisas e receitas médicas, dentre vários outros projetos, que quando concretizados vão aumentar ainda mais a qualidade dos nossos serviços e nos ajudar a alcançar nosso objetivo em ser referência regional em cuidados da saúde com segurança, resolutividade e qualidade no atendimento. Para esta edição da VivaVida, você vai entender um pouco mais das ações do Santa Genoveva, vai conferir uma entrevista exclusiva com nosso Secretário de Saúde, Dr. Almir Fontes, conhecer novas atividades como o Slackline pg.32, dentre outros assuntos que vão deixar você por dentro das novidades na área médica. Boa leitura!
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Viva Vida
Dr. Luizote de Freitas Diretor Presidente do Complexo Hospitalar Santa Genoveva
Capa
Complexo Hospitalar Santa Genoveva é acreditado Pleno Nível 2 Instituição foi avaliada e recebeu o certificado comprovando a qualidade dos seus serviços
Diretoria do Complexo Hospitalar Santa Genoveva
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Complexo Hospitalar Santa Genoveva recebeu, no mês de março, a certificação de Acreditado Pleno, Nível 2 da Organização Nacional de Acreditação (ONA), reconhecimento que veio confirmar o elevado nível dos serviços prestados pela instituição para a sociedade. O mercado em suas diversas áreas está cada vez mais competitivo e isso não é diferente na área de saúde. A qualidade dos serviços se tornou uma obrigação. Por esse motivo que o Complexo Hospitalar Santa Genoveva se empenhou em conquistar a Acreditação Hospitalar, um selo que representa a responsabilidade e o comprometimento da instituição com a segurança
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e com a garantia da qualidade do atendimento à população. A avaliação da instituição foi feita pela Instituição Acreditadora, Germanischer Lloyd, que inspecionou todos os setores do Santa Genoveva de 11 a 13 de março. “O nível 2 de Acreditação avalia o gerenciamento da interação entre os processos, através de indicadores de resultados, que demonstram a efetividade dos processos, permitindo que ações de melhoria contínua possam ser implementadas sempre que necessário. Por isso, é permanente o compromisso com a aplicação dos padrões e a melhoria dos processos, com a adoção de procedimentos padrões que garantem
segurança e qualidade aos serviços prestados”, afirma a coordenadora do setor de Qualidade, Ellen Magalhães.
para adequação ao Manual Brasileiro de Acreditação.
O resultado positivo foi apresentado no último dia de auditoria no auditório da instituição para todos os gestores. Nessa reunião, a avaliadora líder do Germanischer Lloyd, citou os pontos fortes do Hospital durante a leitura da ata de decisão, sendo eles: “a integração das metodologias de gestão nas seguintes áreas: direção, administrativa, corpo clínico, área assistencial, farmácia e áreas de apoio; a implementação de melhorias com foco às ações do Planejamento Estratégico e minimização dos riscos, o comprometimento do quadro funcional e da direção com o sistema de gestão, a preocupação com a saúde e segurança dos pacientes/ clientes com impacto direto nos resultados, sendo assim concedida a Acreditação (ONA) Nível 2 - Pleno.”
A participação dos médicos do corpo clínico, dos gestores, colaboradores de todos os setores, terceiros e prestadores de serviços demonstraram o alinhamento necessário para alcançar as metas que foram propostas”, diz Ellen.
De acordo com a coordenadora da Qualidade, a certificação foi fruto do trabalho em equipe. “A conquista desse certificado aconteceu por meio da participação e integração de todos os setores, orientados pela equipe da Qualidade, que atenderam integralmente as exigências. A determinação e a participação efetiva da diretoria e administração do Hospital foram cruciais para as tomadas de decisão e mudanças que foram necessárias
Para o diretor presidente, Dr. Luizote de Freitas, o pensamento não é diferente, o emprenho de cada um foi fundamental para essa conquista tão importante. “O trabalho foi difícil. Tivemos que mudar muitos hábitos e corrigir alguns protocolos de gestão, mas tudo por um bem maior: o bem do nosso paciente. Todos cresceram e melhoraram com esse processo. Só temos que agradecer pelo empenho de todos do Complexo Hospitalar Santa Genoveva. Médicos, colaboradores, terceiros e prestadores de serviço, enfim todos os envolvidos diretos e indiretamente com a instituição, pois foi pelo trabalho em conjunto de todos que conseguimos este tão importante passo”, avalia o diretor.
Equipe envolvida na Acreditação
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Capa Auditoras durante reunião de diagnóstico
Organização Nacional de Acreditação (ONA) A Acreditação Hospitalar é um sistema de verificação externa que tem o objetivo de determinar a conformidade diante de um conjunto de padrões, constituindo-se num processo de avaliação dos recursos institucionais, que é feito em caráter voluntário, periódico e reservado. Dentro do Sistema Brasileiro de Acreditação, o processo de avaliação para certificação é de responsabilidade das Instituições Acreditadoras Credenciadas pela ONA. Essa atividade é desempenhada pela equipe de avaliadores das Instituições Acreditadoras Credenciadas, tendo como referência as Normas do Sistema Brasileiro de Acreditação e o Manual Brasileiro de Acreditação ONA específico. É a organização, serviço ou programa da saúde que manifesta o interesse pela avaliação, diretamente a
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uma das Instituições Acreditadoras Credenciadas. A avaliação para Acreditação é dividida em Nível Acreditado, Nível Acreditado Pleno e Acreditado com Excelência. Sendo eles: Nível Acreditado: estrutura (certifica os recursos físicos, materiais, equipamentos, financeiros, organizacionais, humanos, gestão da segurança). Tem validade de dois anos. Nível Acreditado Pleno: processo da assistência (certifica o que e como é feito para os pacientes). Tem validade de dois anos. Nível acreditado com Excelência: resultados (certifica os resultados obtidos em relação ao estado de saúde dos pacientes e sua satisfação com o sistema de prestação do serviço). Tem validade de três anos. Fonte: ONA
Beleza
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Rinoplastia: procedimento cirúrgico capaz de melhorar a aparência e corrigir problemas respiratórios
credite se quiser, um nariz bem desenhado pode modificar a aparência do seu rosto. Existem vários formatos desfilando por aí: romano, grego, núbio, falcão, pequeno e arrebitado, cada um com o seu charme. E quando á natureza não colabora muito com a estética da face, a medicina pode ajudar. Nessas situações, famosos e pessoas comuns recorrem à cirurgia no nariz ou rinoplastia. O procedimento é considerado um dos mais desafiadores para os cirurgiões, pois exige habilidade, maturidade cirúrgica e sensibilidade artística.
narinas é retirado em um período de 24 horas, podendo variar com o tipo de cirurgia. O tempo de internação também depende do porte cirúrgico e do tipo de anestesia (local ou geral). Há casos em que o paciente recebe alta no mesmo dia da cirurgia. Já a cicatrização da ferida cirúrgica é rápida – em torno de cinco a sete dias, seja interna ou externa –, mas o resultado cirúrgico é demorado. O resultado final da rinoplastia só poderá ser observado de seis meses a um ano após a realização do procedimento, que é quando já não se tem mais edema residual e quando a integração dos enxertos já está adequada.
A cabeleireira Sirlaine Rosa Jordão, de 38 anos, não podia ver um flash e tinha pavor de fotografias pelo incômodo que o nariz lhe causava. “Antes de passar pela cirurgia, meu nariz me incomodava muito. Eu não gostava de tirar fotos, pois achava meu nariz feio e grande. Ele tinha uma espécie de bolinha – pelota – na ponta e as abas muito abertas. No ano passado, dia 30 de março, data do meu aniversário, decidi me presentear com a cirurgia plástica.
Para Priscila, mesmo que a cirurgia no nariz seja executada com o olhar clínico do cirurgião é importante ressaltar ao paciente que em procedimentos estéticos os resultados nunca são prometidos. “Isso, porque a cirurgia plástica é considerada um procedimento de meio e não um procedimento de fim, ou seja, não se pode garantir um resultado final, já que a resposta do organismo é individual, variando de paciente para paciente. No procedimento cirúrgico são utilizados todos os meios possíveis para que os resultados sejam de acordo com o esperado, só tendo o cuidado de informar ao paciente que não se pode garantir determinado resultado para não
Hoje, ao comparar as fotos de antigamente com as atuais, Sirlaine conta que se arrepende de não ter operado antes. “A cirurgia foi perfeita. A médica Priscila disse que no meu caso, o problema poderia ser resolvido em 80%, mas pelo resultado que obtive foi de 100%. Mudou minha aparência e aumentou minha auto estima. Em um mês, já estava bem cicatrizado, não tinha ferimentos e o inchaço era mínimo. Com dois meses, a sensação de dormência havia passado quase completamente e as pessoas já nem percebiam que eu tinha feito plástica. Com 60 dias estava muito tranquila e satisfeita”, disse.
gerar frustrações”, finaliza.
De acordo com a cirurgiã plástica, Priscila Vasconcelos, do Complexo Hospitalar Santa Genoveva, a cirurgia plástica no nariz é considerada rápida, mas pode variar de acordo com a proposta do procedimento. “A rinoplastia é uma intervenção geralmente de pequeno porte. Em geral, dura cerca de uma hora. Já para cirurgias associadas à septoplastias ou envolvendo enxertos, costumam demorar um pouco mais”, afirma a cirurgiã. Ela acrescentou ainda que o tampão colocado no interior das Dra.Priscila Vasconcelos - Cirugiã Plástica do Complexo Hospitalar Santa Genoveva
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Panorama
Câncer é a 1ª causa de morte por doença em crianças Leucemia é o câncer mais frequente na faixa etária de 0 a 14 anos
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iovana Barbosa Pontes, hoje com cinco anos de idade, era há dois anos uma criança sapeca, brincalhona e que às vezes se queixava aos pais de dores de barriga, ou aparecia com algum roxo na pele, comuns entre muitas crianças. Mas o que os pais não esperavam é que esses sintomas eram apenas alertas de uma doença ainda mais grave. “A Giovana às vezes se queixava de dores na barriga, mas pensávamos que fosse
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por conta de uma prisão de ventre, percebíamos alguns roxos também, mas criança sempre tem isso, devido às brincadeiras. Percebemos, em um domingo, dois caroços no pescoço, do lado esquerdo e começamos a ficar atentos. Isso foi em agosto de 2011. Três dias depois eles amanheceram doloridos e enrijecidos. Levamos ao pediatra que pediu exame de sangue que não detectou nada. Desde então, fomos a vários especialistas tentando
descobrir o que ela tinha, até que dois meses depois repetimos o exame de sangue, que deu uma alteração, constatando uma baixa imunidade e baixa nas plaquetas. Em outubro de 2011 ela foi internada e diagnosticada com leucemia”, conta Geisson Gomes Pontes, pai de Giovana. Casos como o de Giovana são mais comuns do que se imagina. No Brasil, o câncer infantil é a primeira causa de morte por doença, na faixa etária de 5 a 19 anos. O Inca – Instituto Nacional de Câncer estima mais de 12 mil casos de câncer infanto-juvenil para 2013, entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Estima-se que a incidência dos tumores pediátricos no mundo varie de 1% a 3% do total de casos de câncer. Apesar dos números serem preocupantes, de 70 a 80% das crianças acometidas pelo câncer são curadas, quando o diagnóstico é precoce e o tratamento adequado.
Tratamento Um dos fatores de maior sucesso no tratamento é o diagnóstico precoce, por isso, é importante que os pais estejam alertas para qualquer sinal e sintoma e levem sempre seus filhos ao pediatra, no caso destes sinais e sintomas serem persistentes. “Os sintomas geralmente são semelhantes àqueles apresentados em doenças comuns na infância, como por exemplo, dor nas pernas, febre e caroços no pescoço. Por isso, é importante que
“O câncer infantil acontece quando há a proliferação descontrolada de células anormais em qualquer lugar do organismo. Nas crianças, o câncer geralmente atinge as células sanguíneas e tecidos de sustentação”, afirma Tatiana Macedo Vilela, oncopediatra do COT – Centro Oncológico do Triângulo. Os cânceres mais frequentes nas crianças são as leucemias (quando as células sanguíneas, como os glóbulos brancos, as plaquetas e as hemácias, são afetados, causando palidez, sangramentos e febre), que são o tipo mais frequente na maioria das populações, correspondendo entre 25% e 35% dos tipos de câncer em crianças de 0 a 14 anos; os tumores do sistema nervoso central e linfomas (envolve o sistema linfático), o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso simpático, que acomete qualquer nível da medula espinhal, desde o pescoço até a final da coluna e também as glândulas adrenais), tumor de Wilms (tumor renal), retinoblastoma (na retina do olho), tumores germinativos (tumores das células que vão dar origem as glândulas sexuais), osteossarcoma (tumor ósseo) e sarcomas (tumores de partes moles, como cartilagem e músculos). Viva Vida
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Panorama mesmo parecendo simples, estes sinais e sintomas sejam avaliados por um especialista”, afirma a médica. O tratamento do câncer infantil pode incluir quimioterapia, cirurgia e/ou radioterapia, dependendo de cada tipo de tumor e de seu estágio, isto é, se está localizado ou se já se espalhou. É importante também que o acompanhamento da criança seja feito por uma equipe multiprofissional, aumentando, assim, as chances de resultados positivos. “O câncer em crianças e adolescentes é sempre complexo, principalmente pelas questões emocionais e sociais envolvidas, por isso a cura não deve se basear somente na recuperação biológica, mas também psicológica, mantendo o bem-estar e a qualidade de vida do paciente e de sua família”, conta a oncopediatra. No caso de Giovana ela aceitou bem o tratamento como conta o pai. “Ela reagiu bem ao tratamento e às pessoas. Encarou tudo com muita maturidade para idade dela. Os exames hoje não aparecem alterações significativas, apenas uma baixa imunidade devido os efeitos da quimioterapia. Hoje estamos felizes com o bom andamento do tratamento. Giovana está respondendo bem e neste período, a quimio está apenas em manutenção e se tudo correr bem, no fim do ano ela terá alta médica”, afirma o pai que ainda deixa o alerta: “recomendo aos outros pais que fiquem atentos aos mínimos sintomas, mesmo que seja uma dor de barriga, ou um roxo qualquer. Toda queixa de criança deve ser investigada”, afirma Geisson.
Fique atento aos sintomas: - Nas leucemias, a criança se torna suscetível a infecções, pode ficar pálida, ter sangramentos, febre e sentir dores ósseas. - No retinoblastoma, dois sinais importantes, de acordo com a oncopediatra, são os reflexos brancos e menor frequente, o estrabismo (olhar torto). Geralmente acomete crianças até os três anos de idade. “Hoje o teste do reflexo vermelho, feito na maternidade, dá pista sobre a presença deste tumor. Se positivo, a criança deve ser encaminhada para um oftalmologista ou oncopediatra. Se descoberto a tempo, a visão pode ser totalmente preservada, porém se evoluir sem diagnóstico, a criança pode perder a visão dos dois olhos”, afirma Tatiana. - Tumores do sistema nervoso central têm como sintomas dor de cabeça, vômitos, alterações motoras, alterações de comportamento e paralisia de nervos faciais. - Aumento do volume ou uma massa no abdômen, podendo tratar-se, nesse caso, de um tumor de Wilms ou neuroblastoma. - Tumores sólidos podem se manifestar pela formação de massa, podendo ser visíveis ou não e causar dor nos membros, sintoma, por exemplo, frequente no osteossarcoma (tumor no osso em crescimento), mais comum em adolescentes. - Tumor de sistema nervoso central tem como sintomas dor de cabeça, vômitos, alterações motoras, alterações de comportamento e paralisia de nervos. Fonte: Inca
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Entrevista
Secretário Municipal de Saúde fala sobre os desafios e planos para sua gestão
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carioca Dr. Almir Fontes nasceu na capital fluminense. Mesmo com todos os encantos naturais do Rio de Janeiro, o cardiologista afirma que seu coração é de Uberlândia. É filho de pais portugueses. Veio para as terras mineiras aos 13 anos, passando a viver em Juiz de Fora. Lá se formou em Medicina na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em 1990. É casado com uma médica pediatra, pai de dois filhos e há 14 anos está na cidade onde, agora, responde pela Secretaria Municipal de Saúde. Suas residências médicas foram em Clínica Médica na UnicampSP, especializou-se em Cardiologia e Ecocardiografia no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia-SP, Ressonância Magnética Cardíaca no HCor-SP, Medicina Tradicional Chinesa (acupuntura e fitoterapia) no Hospital Servidor Público Municipal-SP. Possui títulos de Especialista em Clínica Médica, Terapia Intensiva, Ecocardiografia e Cardiologia. Tem mestrado em Clínica Médica
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pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) (Telemedicina em Cardiologia). Estagiou em Cardiologia e Ecocardiografia no Hospital Johns Hopikins – Baltimore, nos Estados Unidos, além de apresentar diversos trabalhos científicos em congressos regionais e nacionais e palestrar em congressos de cardiologia. Foi militante político no movimento estudantil e médico. Participou como missionário em expedição na África (Moçambique e África do Sul). Trabalhou como médico concursado na USP-SP, Hospitais Municipais e Estaduais de São Paulo. Foi presidente do XX Congresso Mineiro de Cardiologia e membro da diretoria da Sociedade Mineira da Cardiologia. Faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Genoveva, trabalhou como médico de executivos do Grupo Algar, Serviço de Ecocardiografia do Hospital Municipal de Uberlândia e UAI Tibery. Atualmente é médico concursado e chefe do Setor de Ecocardiografia da UFU.
Em entrevista exclusiva para a VivaVida, Dr. Almir Fontes conta os desafios frente à esta nova missão. Como surgiu o convite para que o senhor assumisse a Secretaria Municipal de Saúde? Dr. Almir – Sempre fui um profissional de saúde preocupado com as causas sociais, mesmo na época da faculdade. Ao longo da vida, tive a preocupação de ajudar a população garantindo um atendimento à saúde com qualidade e de maneira humanizada. A aproximação com o prefeito Gilmar Machado veio de encontros eventuais. Uma das vezes que conversei com ele foi durante um Congresso de Cardiologia que ajudei a trazer para Uberlândia. Lembro também de ter contado a ele sobre uma viagem que fiz a Moçambique, em uma ação missionária. E também participei da elaboração dos Planos de Governo nas duas eleições em que o atual prefeito era candidato. Um dia, estava em uma consulta e ele me ligou. Fiquei surpreso e um tanto preocupado em um primeiro momento. Mas a tranquilidade veio com a certeza de que em Uberlândia temos pessoas muito competentes e que estão ao meu lado na gestão da saúde no município. Falei a ele que precisaríamos de uma equipe gabaritada, independente da ideologia partidária. E quais foram os critérios para a formação desta equipe? Dr. Almir – Competências e as qualificações técnicas. E claro que, aliado a isso, temos o histórico de luta em movimentos sociais, o envolvimento com a população e a preocupação em atender bem o nosso povo. Não adianta colocar pessoas para coordenar áreas específicas da saúde, sem habilitação, sem experiência e sem uma formação adequada. E tudo isso deve estar estreitamente ligada à visão humanista da saúde. Há um processo de reestruturação de cargos dentro da Secretaria de Saúde? Dr. Almir – Tínhamos nas gestões anteriores uma visão um pouco diferente da nossa. A estrutura era burocrata e não priorizava em atender os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse movimento de organização, estamos desenvolvendo um organograma extremamente técnico, com profissionais focados para que os SUS sejam de fato implementados em Uberlândia. A busca pela universalidade, pela equidade e pela integralidade da atenção à saúde da nossa população será uma busca obsessiva da nossa gestão. E para garantir essas premissas e cumprir outros objetivos, o caminho passa pela criação da Fundação de Saúde? Ela já foi aprovada pela Câmara? Dr. Almir – Sim, o projeto foi aprovado pela Câmara. E mais, o projeto da Fundasus, que é o nome que estamos utilizando para a fundação, foi submetido ao Conselho Municipal de Saúde e também a uma audiência pública. É uma ordem expressa
do prefeito que iremos sempre cumprir: a população e os legisladores vão conhecer antecipadamente e participar efetivamente de todos os projetos que a Secretaria Municipal de Saúde elaborar, assim como todos os projetos das demais Secretarias. Sobre as organizações sociais (OSs) que atendem atualmente a prefeitura, não há nada contra elas. Acreditamos que sem estas instituições, a saúde de Uberlândia estaria muito mal. Mas, esse tipo de gestão do atendimento não é a nossa filosofia. Todo esse processo que arrasta por anos, deixou que as OSs ficassem muito independentes e com uma gerência própria, tomadas de conduta individuais e, muitas vezes, não pautadas nas reais necessidades da população. Repito, tudo isso foge aos princípios do SUS. E nós somos SUS. Reiterando, nós não temos nada contra as OSs, apenas buscamos que a gestão seja feita dentro dos nossos princípios e a nossa supervisão. O Ministério Público determinou que os contratos tem que ser cancelados. Mas, tudo não foi muito rápido? Dr. Almir – A necessidade de criar a Fundação de Saúde fez parte do Programa de Governo do Gilmar Machado. A ideia era que discutíssemos com tranquilidade, mas em função dos problemas que nós encontramos de gestão e em função de uma determinação do Ministério Público, resolvemos antecipar essa discussão. Uberlândia a exemplo de outras cidades do país tem uma carência de médicos. Como resolver essa questão? Como está o nível de formação de profissionais na cidade, não só dos médicos, mas de todas as profissões da saúde? Dr. Almir – Existe um déficit de 272 médicos. Uberlândia é uma cidade universitária, onde se formam pelo menos 60 médicos ao ano. Apesar de ter uma quantidade significativa de médicos, uma parte está direcionada à iniciativa privada. Muitos trabalham conosco, mas o tempo de participação no SUS é pequeno, pois depois que formam, ficam um ano ou dois e acabam seguindo outras oportunidades de especialidade ou residência médica. A nossa ideia, para todas as carreiras da saúde, é trazer mais estudantes para a rede municipal de saúde. Muitos não têm contato com a população e acreditamos que isso afasta o profissional de saúde do serviço público, principalmente da atenção primária. Queremos que eles atuem junto aos PSFs e às UAIs, justamente para podermos formar essa mentalidade social, de responsabilidade com a população e de uma visão humanista. Estamos também organizando cursos de capacitações para o profissional que esteja dentro da rede, independente do tempo de formação e da experiência.
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Entrevista A proposta da nova gestão é que Uberlândia seja uma cidade educadora. Essa ideia está impressa até no novo slogan da administração. Como o senhor avalia a importância da educação em saúde? Dr. Almir – Fundamental. Não podemos pensar em ações na saúde se elas não forem compartilhadas com a população de uma forma muito clara. Por exemplo, podemos levar informações em saúde para a rede Municipal de Educação. É muito importante atuarmos com outras secretarias. No caso específico, do aprendizado dentro da sala de aula, podemos ter um contexto dentro das disciplinas dos professores, as crianças podem aprender sobre higiene bucal, corporal, sobre a importância de praticar atividade física, da importância de ser ter uma alimentação mais saudável com frutas e verduras. Acreditamos que, com esta educação, as crianças não só vão replicar para seus pais, vizinhos e amigos, mas com certeza vão se tornar adultos saudáveis. Sabemos que hoje temos uma epidemia de doenças cardiovasculares e grande parte delas começa na infância com hábitos irregulares e não saudáveis. Queremos não só esta atuação da Educação em Saúde na Escola, mas no dia a dia. Vamos criar uma Coordenação de Promoção em Saúde, que visa difundir o conceito da atividade física e elevar Uberlândia a um patamar de cidade saudável. A Secretaria de Saúde busca uma aproximação maior com os Programas dos Governos Estadual e Federal? Dr. Almir – Com certeza, com qualquer programa, tanto do Governo Estadual como Federal, serão muito bem-vindos. Nossa preocupação é que a população esteja bem atendida. Neste sentido temos mantido um amplo diálogo tanto no Governo Federal como no Estadual. A nossa preocupação é com o ser humano, independente da ideologia partidária. O senhor foi eleito presidente do Cosems (Conselho Regional de Secretários Municipais de Saúde). Pode explicar a razão de ter se candidatado ao cargo. Dr. Almir – A regional de Uberlândia engloba outros 17 municípios: Abadia dos Dourados, Araguari, Araporã, Cascalho Rico, Coromandel, Douradoquara, Estrela do Sul, Grupiara, Indianópolis, Iraí de Minas, Monte Alegre de Minas, Monte Carmelo, Nova Ponte, Patrocínio, Prata, Romaria e Tupaciguara. Dentro da proposta do prefeito de que a saúde tenha seu atendimento ampliado e regionalizado, teremos força para articular junto ao Estado e à União programas, incentivos e políticas públicas para a nossa área de abrangência. Nesse ponto, entram também o alinhamento para a implantação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Isso quer dizer que o Hospital e Maternidade Municipal vai ser regionalizado? Dr. Almir – Essa visão é um tanto deturpada e tem um viés político. O Hospital Municipal faz parte do SUS, recebe recursos do Estado e da União e faz parte do sistema de regulação. Claro
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que a prioridade é para a população local. Mas, um exemplo: temos leitos de UTI neonatal. Na segunda semana do mês, uma criança de Ituiutaba precisou de um leito. Tínhamos vagas disponíveis. É correto deixar uma criança morrer por ela não ser de Uberlândia? E o governo pode trabalhar em conjunto com os hospitais particulares? Dr. Almir – Sim e estamos caminhando para isso. Já tivemos uma reunião para estreitar essa relação e iremos sim reativar convênios com hospitais particulares. O prefeito Gilmar Machado anunciou o Mutirão da Saúde, que atenderá mais de mil pacientes em casos cirúrgicos. Os hospitais particulares serão parceiros? Dr. Almir – As cirurgias serão realizadas neste primeiro momento, no hospital Santa Marta, 540 cirurgias de hérnia (umbilical e inguinal), 170 de vesícula e 600 de varizes bilaterais. O valor destinado aos procedimentos é de R$ 1.430.000,00 e será repassado pelo Ministério da Saúde e governo estadual. O mutirão também vai beneficiar pacientes das cidades de Prata, Tupaciguara e Araporã. Os procedimentos realizados no Hospital Municipal continuam sendo feitos normalmente e vão beneficiar apenas a população de Uberlândia. As parcerias com o Santa Genoveva e outros hospitais serão, sim, muito bem-vindas.
Notícias
População tem vivido mais apesar do estilo de vida menos saudável
Cirurgia bariátrica está entre as 8 principais inovações médicas para 2013
Após a divulgação do relatório Global Burden of Disease Study 2010 (GBD 2010), publicado no The Lancet, no qual revela que a população de todo o mundo tem vivido mais, a mortalidade infantil apresentou queda, mas ainda assim as pessoas têm levado um estilo de vida menos saudável – o governo brasileiro iniciou o investimento em políticas de saúde para aumentar a longevidade e garantir qualidade de vida, já que o Brasil está inserido neste contexto mundial.
Um estudo feito pela Cleveland Clinic, um centro médico e acadêmico de Ohio, nos Estados Unidos, listou as melhores inovações médicas para 2013. Entre elas está a cirurgia bariátrica como controlador do diabetes tipo 2. Apesar de não ser um procedimento novo, a cirurgia bariátrica é melhor do que o tratamento clínico do diabetes tipo 2, de acordo com pesquisadores da Cleveland Clinic, já que essa operação pode beneficiar um grande número de pessoas.
De acordo com o ministro Alexandre Padilha, do Ministério da Saúde, os trabalhos serão intensificados para manter o aumento da expectativa de vida no Brasil, porém esta tarefa vai começar pela melhora na qualidade desses anos a mais.
Recentemente, foi divulgado um estudo brasileiro sobre a relação da cirurgia bariátrica com o diabetes. O trabalho, publicado na revista Diabetes Care, da Associação Americana de Diabete, avaliou 66 pacientes por seis anos, que receberam tratamento no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo. Destes, 88% dos participantes tiveram remissão do diabetes.
O relatório publicado no The Lancet levou cinco anos para ser concluído e contou com a participação de 486 autores de mais de 50 países. O trabalho foi conduzido pelo Instituto de Métrica e Avaliação de Saúde (IHME), da Universidade de Washington. O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, foi um dos entrevistados da publicação e disse que o SUS está atento à prevenção das doenças crônicas e à diminuição dos fatores de risco, como sedentarismo, alimentação não balanceada e tabagismo. Com informações da Agência Saúde.
O cirurgião bariátrico Luis Augusto Mattar, concorda com o estudo, mas alerta que a cirurgia ainda é feita preferencialmente para o tratamento da obesidade. “Os resultados da cirurgia bariátrica são promissores. A maioria dos pacientes operados que sofriam de diabetes, alcançaram seu controle após o procedimento. Porém, vale ressaltar que sua utilização em pessoas não obesas ainda está em fase de pesquisas e não pode ser apontada como uma solução”, afirma o especialista. A lista divulgada pela Cleveland Clinic ainda inclui tratamentos contra enxaqueca, câncer de próstata, dispositivos para diagnosticar doenças como melanoma e câncer de mama, transplante de pulmão e cirurgia de catarata.
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Atualidades
Hospital investe em ações práticas que salvam vidas C
onstantemente, a mídia tem noticiado erros cometidos por médicos e enfermeiros em hospitais de todo o Brasil. Um remédio errado, aplicado na veia de um paciente, pode levá-lo a óbito em questão de segundos. Por que esse tipo de conduta tem se tornado cada vez mais comum? Que tipo de medidas pode ser tomado para que erros tão graves parem de acontecer? Segundo a gerente de enfermagem do Complexo Hospitalar Santa Genoveva, Cléria Ferreira, os medicamentos representam o ranking de erros de enfermagem. “Quando medicamentos são administrados erroneamente podem causar diferentes danos e desencadear reações sistêmicas, locais e até mesmo a morte do paciente. Quando se trata de uma criança a situação pode ser ainda mais grave, visto que elas são mais vulneráveis. Além de erro ao aplicar ou injetar medicamento, uma falha grave por levar a queimaduras de pele, quedas, cirurgias em pacientes errados ou membros errados. São problemas que precisam receber a atenção necessária para a identificação e a correção imediata”, disse Cléria.
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Falta de preparo e sobrecarga Na visão da gerente de enfermagem do Complexo Hospitalar Santa Genoveva, o que tem agravado a situação nesse sentido é a falta de formação adequada e segura dos profissionais, seja durante o curso de enfermagem ou dentro das unidades de saúde. “A falta de despreparo dos profissionais de saúde tem custado vidas e isso é inadmissível. Os estudantes precisam buscar faculdades e universidades sérias, ser aplicado e buscar se qualificar bem. Muitos saem despreparados com conhecimentos básicos de enfermagem”, acrescenta Cléria. Na medida em que ingressam no mercado de trabalho, devido à falta de profissionais qualificados para suprir as vagas disponíveis, muitos chegam ao estresse provocado pela sobrecarga de trabalho, gerada pela quantidade de turnos, já que muitos atuam em mais de um hospital. “A remuneração nem sempre satisfatória faz com que grande parte dos profissionais estenda as cargas horárias e isso acaba gerando cansaço excessivo e, consequentemente, erros grotescos”, acredita Cléria. Investimento em capacitação e reciclagem Segundo o Conselho Federal de Enfermagem, o Brasil tem cerca de 1,5 milhão de profissionais da área, sendo 300 mil enfermeiros, 1,1 milhão de técnicos e auxiliares. No Hospital Santa Genoveva são mais de 200 técnicos e enfermeiros. Mais do que preocupar com seu nome, o Santa Genoveva prima pela vida. Por isso, oferece capacitação permanente dos profissionais, por meio do projeto “Educação Continuada em Enfermagem, caminhada de adesão”. O objetivo é aperfeiçoar todos os profissionais que têm contato com a enfermagem, como técnicos, auxiliares, enfermeiros assistenciais, trainees e também estudantes que fazem estágio na área, a fim de atualizar seus conhecimentos e melhorar o atendimento do profissional com o paciente. “O enfermeiro responsável recepciona todos os admitidos com aulas teóricas e práticas das rotinas básicas de enfermagem e estes colaboradores são acompanhados durante os 90 dias. Além disso, todos os técnicos da empresa, inclusive os do turno da noite são acompanhados por este enfermeiro. Com aqueles mais
experientes a educação continuada ocorre com caráter voltado para a atualização dos processos de enfermagem”, explicou a gerente de enfermagem do Complexo Hospitalar Santa Genoveva. Além de capacitar os que trabalham dentro do Complexo Hospitalar Santa Genoveva, este ainda possui um Comitê Interno de Segurança do Paciente, que tem como meta geral assegurar a segurança do cliente assistido. Cléria afirma que este comitê multiprofissional trabalha mensalmente cada passo com a equipe de enfermagem durante a educação continuada. Os dez passos estão de acordo com a Rede Brasileira De Segurança do Paciente (REBRAENSP) e compreendem: identificação do paciente, Cuidado limpo e Cuidado Seguro; Cateteres e sondas seguras; Cirurgia Segura; Administração Segura de sangue e hemocomponentes; Paciente envolvido na sua própria segurança; Comunicação efetiva; Prevenção de quedas; Prevenção de Úlceras de Decúbito e Segurança na utilização de tecnologia. Outras ações importantes Para que os erros não ocorram no Hospital, há o cuidado com o paciente desde a entrada até a saída. De acordo com Cléria, todos os acolhidos são identificados antes da administração de qualquer medicamento. “Logo na recepção já colocamos uma pulseira. As coloridas são para os pacientes com risco de alergia e com risco de quedas. Também seguimos o protocolo que evita úlceras de decúbito (escaras). Os cateteres centrais são manuseados apenas por enfermeiros experientes. Para evitar a sobrecarga horária trabalhamos com dimensionamento de pessoal técnico”. Cléria conta que estas medidas surtem resultados satisfatórios. “Além de inexistência de casos de úlceras de decúbito nas UTIs, reduzimos significativamente as flebites (inflamação das veias), bem como o número de punção venosa. Não temos nenhum registro de quedas dentro do Hospital. Também conseguimos rapidez no atendimento ao cliente. Com essas ações o nosso colaborador se sente mais seguro em suas ações, o que traz motivação para a equipe de modo geral”. Viva Vida
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Panorama Psicologia
Impotência sexual atinge cerca de 50% da população masculina Um a cada quatro homens acima de 65 anos apresentam disfunção sexual
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ensar na hipótese de sofrer com a disfunção erétil chega a ser um pesadelo para os homens. O fato é que esse problema atinge cerca de 50% da população masculina entre 40 e 70 anos, problema que está longe de ser uma fraqueza dos homens e nada tem a ver com sua masculinidade. O National Institute of Health (INH) e a American Urological Association (AUA) definem a disfunção erétil (DE) como a incapacidade, recorrente ou permanente, de obter e/ou manter uma ereção peniana adequada para um intercurso sexual satisfatório. Em definições anteriores não havia a palavra “satisfatório”. Com a sua introdução, fica clara a importância da satisfação do paciente para perfeita definição da DE. Segundo o urologista e terapeuta sexual do Complexo Hospitalar Santa Genoveva, Luiz Mauro Coelho Nascimento, a prevalência da DE aumenta com a idade. “Abaixo dos 40 anos apenas um em cada 50 homens apresentam DE. Com aumento da idade a relação também ascende, ou seja, um a cada quatro homens acima de 65 anos apresentam esta dificuldade”, diz o médico. Ele explica que o fenômeno da ereção é um evento hemodinâmico e multifatorial, e depende de fatores psicológicos, neuroendócrinos, vasculares ou teciduais.
Dr.Luiz Mauro Coelho Nascimento - Urologista e Terapeuta Sexual do Complexo Hospitalar Santa Genoveva
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Viva Vida
A DE classifica-se em dois grupos: psicogênica e orgânica (física). No grupo psicogênico, os jovens são os mais atingidos, pois de acordo com o urologista, as causas estão relacionadas a dificuldades conjugais, perda de emprego, do cônjuge ou de parentes próximos, também pelo medo de falhar, além da depressão, estigmas religiosos, educação muito rígida, a ansiedade e a baixa autoestima, por exemplo. Já os que estão inseridos no grupo orgânico, as causas se relacionam com fatores
hormonais, vasculares, neurológicos e medicamentosos. Luiz Mauro Coelho Nascimento afirma que os fatores hormonais correspondem de 5% a 10% das causas de DE. As principais se referem ao aumento da prolactina e hipogonadismo (função testicular diminuída). Já quando as causas são vasculares, explica o médico, qualquer situação que diminua o fluxo arterial para o pênis é passível de causar DE. Os principais fatores de risco para esta condição são: hipertensão arterial, dislipidemia, diabete melito, tabagismo, obesidade/sedentarismo e tratamento de neoplasias pélvicas. Nos casos onde as situações são neurológicas ocorre perda da integridade da inervação que chega ao pênis, provocado pela neuropatia diabética ou alcoólica, operações pélvicas (prostatectomia radical) e lesões medulares. Além desses fatores, o uso de alguns antihipertensivos, antidepressivos, antipsicóticos, hormônios também podem favorecer o aparecimento de dificuldades de ereção. Outro aspecto que deve ser esclarecido é que o câncer de próstata em si, em geral, não causa disfunção erétil, mas o seu tratamento pode levar a esta condição. “Por exemplo, a cirurgia que se realiza na tentativa de curálo, a Prostatectomia Radical, como também o uso de hormônios para o controle desta afecção favorece a DE”, esclarece o urologista. Os tipos mais comuns e seus tratamentos O médico explica que para dar início ao tratamento da DE é preciso avaliar as possíveis doenças associadas, em especial os pacientes com algum risco cardiovascular; discutir as opções de tratamento em conjunto com o paciente e reforçar a parceira, levando em consideração suas preferências e expectativas e realizar o tratamento de forma progressiva, aumentando o grau de invasão e risco. “Isso porque a DE também pode ser considerada como um sinal de alerta para doenças cardiovasculares, ou seja, doenças arteriais, como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral. Nesse sentido, a avaliação mínima para DE consiste, além da história médica e exame físico, os seguintes exames: dosagem sérica da glicemia de jejum, perfil lipídico (colesterol total e frações e triglicérides), testosterona total e SHBG (globulina ligadora de hormônios sexuais), para determinação da fração livre da testosterona”, explica Nascimento.
Os tipos de tratamento mais comuns são a terapia oral que são os inibidores da fosfodiesterase – 5 (PDE-5) – Sildenafil, Vardenafil, Tadalafil, Lodenafil que atuam promovendo o relaxamento muscular dentro do corpo cavernoso do pênis, dando condição necessária para obtenção da ereção. Também a terapia intracavernosa que se caracteriza pela introdução de medicações no corpo cavernoso do pênis, ainda o tratamento cirúrgico com o implante de prótese peniana, geralmente indicada quando não se obtém sucesso com as terapias anteriores e o dispositivo de Constrição a Vácuo, que segundo o urologista não constitui um modelo muito bem aceito pela população masculina brasileira. “Este equipamento é comercializado com o objetivo principal de aumentar o pênis, o que não é verdade”, afirma o especialista. Outra modalidade de tratamento é a Terapia Sexual, que consiste em informações técnicas sobre o funcionamento sexual humano (masculino e feminino), como também trocas de ideias e aprendizado sobre a sexualidade humana, ou seja, sua real importância e valor para o ser humano. “Enfim, qualquer tratamento deve vir acompanhado da ajuda da parceira, com sua compreensão, carinho e colaboração, evitando possíveis pressões sobre o parceiro, tornando o encontro sexual um momento de intensa troca de sentimentos, emoções e com exageros de criatividade, não permitindo que estes momentos se tornem um fardo, uma obrigação a ser cumprida”, conclui o especialista.
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Saúde Panorama
Videolaparoscopia melhora pós-operatório em cirurgias renais Técnica vem evoluindo e trazendo diversos benefícios aos pacientes
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niciada na década de 90, a cirurgia de laparoscopia vem evoluindo e se aperfeiçoando em termos tecnológicos e de instrumentação. Hoje já é utilizada em diversos centros hospitalares e por várias especialidades como: cirurgia geral, cardiotorácica, pediátrica, ginecológica, vascular e a urológica. A técnica de vídeolaparoscopia é caracterizada por uma via de acesso minimamente invasiva, na qual é possível executar uma série de diferentes procedimentos cirúrgicos. Por essa via é feita a introdução de uma câmera acoplada a diversos instrumentos e iluminada por fibras ópticas, em pequenos orifícios no abdômen, com cerca de um centímetro.
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Nesta técnica, o abdômen é distendido por CO2 para permitir a visualização das estruturas. “O objetivo é realizar cirurgias que antes eram executadas por meio de grandes incisões, diminuindo assim a dor e favorecendo uma rápida recuperação pós-operatória. O exemplo mais conhecido em nosso meio é o da colecistectomia vídeo-laparoscópica que é a retirada da vesícula biliar por vídeo”, conta o urologista do Complexo Hospitalar Santa Genoveva, Danielo Garcia. Para sua utilização são necessários diversos equipamentos (a maioria de alto custo): câmera de vídeo de alta
resolução, insulflador de CO2, fonte de luz de Xenon, monitor de alta resolução, diversas pinças específicas para dissecção e sutura, ponteiras de bisturi bipolar e ultrasônico, material de controle hemostático como clipes e grampeadores específicos para cada região a ser operada, trocarters, entre outros. Na urologia, o médico destaca diversas cirurgias que podem ser realizadas com a técnica. “Dependendo das condições do paciente, da experiência do cirurgião e da disponibilidade dos materiais essa técnica poderá ser aplicada em cirurgias dos rins, suprarrenais, ureteres e até mesmo em casos de cirurgia de próstata e bexiga”, afirma Danielo. Dentre as vantagens, a cirurgia laparoscópica vem se destacando em relação à cirurgia convencional. Dentre alguns benefícios estão a menor perda sanguínea, o que reduz a necessidade de transfusão de sangue; o período de internação é menor, com menos dor no pós-operatório, o que acarreta uma inferior necessidade de utilização de terapêuticas analgésicas pós-operatórias e menos risco de infecção cirúrgica. “O grande benefício em sua realização está na incisão bem menor para retirada do órgão, com menor intensidade de dor e menor período de internação hospitalar. O resultado estético é também superior. Já em relação à anestesia ainda permanece de regra a anestesia geral, assim como na cirurgia aberta tradicional. Porém, em alguns casos, o tempo cirúrgico poderá ser maior na cirurgia por vídeo”, diz o especialista. Na urologia, a técnica minimamente invasiva veio para amenizar as cirurgias renais, uma vez que a incisão convencional para se operar o rim é tradicionalmente grande e dolorosa. Com o passar dos anos e com a difusão da técnica, as indicações desta abordagem aumentaram. Porém, existem ainda diferentes graus de complexidade e indicações ainda precisas para a sua execução. “Hoje é factível realizar cirurgias de nefrectomias (retirada do rim)
para problemas benignos e malignos (tumores) e também, em centros bastante avançados, a retirada do rim do doador vivo para transplante. Mas é importante salientar que existem contraindicações relativas e absolutas para esta técnica e nem todos os pacientes são diretamente candidatos para a realização. Existem contraindicações absolutas, como pneumopatias e cardiopatias moderadas a graves ou contraindicações relativas, nas quais o cirurgião deverá avaliar com critério o fator risco/benefício em se utilizar a técnica, no caso de: obesidade mórbida, cirurgias prévias no local a ser operado, complexidade do caso, alterações anatômicas congênitas, dentre outras. Porém, hoje as indicações ampliaram e a técnica tem evoluído consideravelmente (sobretudo para cirurgia renal)”, explica.
Dr. Danielo Garcia - Urologista do Complexo Hospitalar Santa Genoveva
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Farma
Saiba mais sobre os homeopáticos M ilhares de pessoas em todo o mundo adotam os procedimentos homeopáticos para ajudar a combater diversas doenças. Mas, o que é homeopatia? Qualquer pessoa pode tratar com o remédio? Quais as vantagens e desvantagens da homeopatia? Estas e outras perguntas são respondidas pela ginecologista e obstetra, Eliane C. Faria Espindola.
O que é a homeopatia? Homeopatia é uma palavra de origem grega que significa moléstia semelhante. Foi criada e desenvolvida pelo médico alemão Cristiano Frederico Samuel Hahnemann, que nasceu em Meissen (Saxônia), em 10 de abril de 1755 e faleceu em Paris em 2 de julho de 1843. A homeopatia tem como principio fundamental Similia Similibus Curantur ou cura pela semelhança, principio já anunciado por Hipócrates (450 a.C); como também anunciou o adágio Contraria Contrarius Curantur ou contrários se curam pelos contrários, derivando da alopatia, onde o tratamento é feito à base dos “antis”: anti-inflamatório, antiácido, antipirético, antiparasitário, antibiótico, etc. Qualquer pessoa pode fazer tratamentos com remédios homeopáticos? Sim. O tratamento homeopático não diferencia pacientes aptos ou não ao tratamento, alguns grupos inclusive podem se beneficiar pela abordagem homeopática como crianças, gestantes e idosos que merecem atenção ainda mais individualizada. No entanto, como qualquer tratamento médico, obedece critérios, normas e conhecimento do médico assistente. É verdade que eles demoram mais tempo para fazer efeito em relação aos remédios convencionais? Não. Existem mitos e crendices na medicina que não são privilégios enfrentados apenas pela homeopatia, como, por exemplo, o obstetra ainda deve explicar às pacientes que devem “lavar cabelos após o parto”. A desinformação
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de que a homeopatia age com demora ou o tratamento é longo e associado muitas vezes a dose mínima (quantitativa) dos medicamentos, esses talvez sejam um dos maiores mitos da homeopatia. Fruto, muitas vezes, da ignorância no sentido real da palavra em “não conhecer o assunto”, pelos pacientes e também médicos. Basta lembrar que doses mínimas de medicamentos alopáticos podem tratar ou agravar a doença, como apenas uma picada de abelha pode matar um paciente alérgico. Portanto, o medicamento pode agir de maneira rápida e eficaz em casos agudos ou crônicos. Tem remédios homeopáticos para qualquer tipo de doença? O medicamento homeopático deve ser individualizado para o doente. Por exemplo, duas ou mais pessoas se queixam de dor de cabeça, no entanto, sabemos que cada uma tem a sua própria dor de cabeça. Observamos então em um paciente essa cefaléia, para um é frontal e em outro lateral, um piora com a luminosidade, outro é indiferente e assim por diante; para eficácia do tratamento toda essa abordagem deve ser considerada, como também exames complementares e atendimento multidisciplinar quando necessário como interconsulta do clínico junto ao neurologista e assim por diante. O médico independentemente da abordagem homeopática ou alopática necessita avaliar da melhor forma o diagnóstico e tratamento em determinado momento para beneficiar o doente. Que tipo de composição se usa para produzir remédios homeopáticos? Medicamentos homeopáticos podem ser obtidos de reinos animais, vegetais, minerais ou outras substâncias que produzam efeitos que se assimilem aos sintomas do doente, por exemplo, Lachesis advém do veneno de uma serpente e também na alopatia os digitálicos são produzidos de veneno de serpentes.
Existem bulas homeopáticas? Os medicamentos homeopáticos são descritos em literatura denominada “matéria médica”, quando pormenorizadamente se confrontam efeitos descritos e sintomas do doente para melhor escolha de acordo com aquele doente. Portanto, como nas bulas de medicamentos alopáticos, o paciente em uso de medicamentos homeopáticos não necessariamente encontrará todos os sintomas de sua doença na matéria médica de determinado medicamento. Cabe ao médico essa escolha. Para tomar remédios homeopáticos é preciso passar por consulta médica específica? O médico pode utilizar de prescrição homeopática desde que adquira por estudo e dedicação conhecimentos básicos da especialidade. No entanto, por exemplo, o generalista é apto a fazer o pré-natal de uma gestante de baixo risco embora o obstetra esteja mais habilitado pela dedicação maior à especialidade. Vários cursos de pós graduação são disponibilizados aos médicos e reconhecidos pelo MEC e desde 1979 a homeopatia foi reconhecida pela Associação Médica Brasileira e em 1980 pelo Conselho Federal de Medicina, sendo portanto o médico que queira assumir a especialidade se submeter a todas as avaliações ditadas pelos órgãos competentes como qualquer outra especialidade .
ao lado da razão em benefício do paciente e não em seu prejuízo. Por isso, deve ser prescrita como qualquer medicamento pelos médicos e não em balcões de farmácias, a prescrição é de receituário médico. Quais as vantagens e desvantagens da homeopatia? A homeopatia individualiza o doente, tem baixo custo de medicamentos e ocupa seu lugar como mais uma maneira de levar à cura, o tratamento ou lenitivo às aflições físicas ou psicossomáticas do paciente, somando mais uma opção no arsenal da luta diária na busca da melhor qualidade de vida.
A homeopatia e os florais têm algo em comum? Não. A homeopatia é uma especialidade médica que utiliza medicamentos advindos de várias origens da natureza e tem por princípios semelhantes medicamentos diluídos e dinamizados e não devem ser confundidos com o uso de florais, que o uso de plantas (fitoterapia). O tratamento homeopático apresenta efeito colateral ou reação adversa? Como qualquer outra forma de abordar o doente, até mesmo nas suas emoções, por exemplo, psicanálise o interventor, no caso o médico deve conhecer seus efeitos e reações esperadas, visto que, a intenção deve se colocar
Dra. ElianeC.Faria Espindola - Ginecologista e Obstetra do Complexo Hospitalar Santa Genoveva
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Nutrição
Suplementos podem amplificar resultados no esporte
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uso da suplementação é indicado para quem pratica musculação e esportes em geral. Essas vitaminas agem como combustíveis ideais para atletas, além de ampliar os resultados da atividade física, trazendo mais ânimo e explosão. Os atletas do Uberlândia Esporte Clube (UEC) fazem uso de suplementos nutricionais para aumentar o rendimento nos treinos. “Atletas de alto rendimento precisam ingerir mais vitaminas e minerais, pois necessitam produzir maior energia e esforço durante os treinos e nos jogos. Também é feito um acompanhamento diário quanto à
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dosagem, para garantir uma alimentação balanceada. A suplementação esportiva contribui com a ingestão de nutrientes que não foram absorvidos sob a forma de alimentos. As vitaminas mais importantes são a do complexo B e vitamina C”, explica o preparador físico do UEC, Henrique Lima. Existem diferentes tipos de suplementos no mercado: Bcaa, Whey Protein, Creatina, Gel De Carboidrato e suplementos à base de cafeína. Ao serem combinados com a atividade física, promovem ganhos significativos
de massa muscular, mais fôlego e pode até reduzir a gordura abdominal. Contudo, antes de aderir ao produto é necessária avaliação de um nutricionista. “A quantidade de suplemento a ser tomada dependerá do perfil do paciente e deve estar de acordo com o peso, IMC, estatura, dentre outras exigências. Mas, antes da ingestão consulte um profissional para o consumo consciente”, orienta a nutricionista do Complexo Hospitalar Santa Genoveva, Ludimila Milken.
Segundo o preparador físico do UEC, o atleta deve manter horários regulares para hidratação suficiente do corpo. “A orientação para os jogadores do Uberlândia Esporte é uma hidratação maior em dias mais quentes devido à grande perda de líquido durante as sessões de treino. E, durante o exercício físico manter o organismo sempre hidratado no início dos treinos, durante as sessões e entre as pausas de 20 a 30 minutos. Principalmente, após os treinos”, conclui Henrique.
Para os iniciantes, a especialista recomenda uma alimentação rica em energéticos antes das atividades físicas. “Isto é, o consumo de carboidratos uma hora antes do treino e de acordo com as necessidades energéticas de cada indivíduo. Dependendo do tipo de exercício, vale introduzir carboidratos de absorção rápida, por exemplo, a maltodextrina, produto bastante útil no pré-treino para garantir um bom desempenho e prevenir a fadiga muscular”, diz Milken.
O preparador físico ainda alerta que o consumo indiscriminatório de macro e micronutrientes pode comprometer o desempenho físico: “o atleta que não se policiar em relação a alimentação e suplementação, pode ter seu rendimento comprometido devido a grande demanda energética que os treinos e jogos exigem.”
E no UEC não é diferente. A recomendação para os atletas é justamente essa: coma carboidratos. “A ingestão de carboidratos deve estar presente em, praticamente, todos os dias e em todas as refeições. É através dele que conseguimos ter uma produção e uma fonte maior de energia para a rotina dos atletas. Lembrando que no pós-treino, o carboidrato tem uma função importante de reposição e também antes dos jogos, devido à demanda energética que uma partida de, em média, 90 minutos exige”, completa Henrique. De acordo com a nutricionista, além da absorção de carboidratos, o cardápio certo para ganhar energia ainda deve conter proteínas e lipídios. “A alimentação deve ser constituída por 20% de proteínas, formadora de massa magra/músculos. Além disso, também deve conter de 50 a 60% de carboidratos, para garantir a energia do atleta. O lipídio fica em torno de 20%. E, para combater o estresse oxidativo produzido pela atividade física, a alimentação do atleta deve ser rica em vitaminas e minerais antioxidantes (vitaminas A, C, E, Zn e selênio), que atuam no combate dos radicais livres”, afirma Ludmila. Hidratação suficiente Além da suplementação, outro componente indispensável para quem pratica esportes é a água.
Ludimila é nutricionista clínica do Complexo Hospitalar Santa Genoveva
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Destaque
Complexo Hospitalar Santa Genoveva é o primeiro hospital privado do Triângulo Mineiro a implantar o Protocolo de Manchester Protocolo Manchester determinará o tempo máximo de atendimento para cada paciente de acordo com seus sintomas
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Complexo Hospitalar Santa Genoveva recebeu a certificação do GBCR – Grupo Brasileiro de Classificação de Riscos, para a implantação do Protocolo de Manchester no atendimento da instituição, sendo o primeiro hospital privado do Triângulo Mineiro a operar com estas normas. O Sistema de Triagem de Manchester é um método internacional, que consiste no enquadramento da prioridade de atendimento dos pacientes, baseado em protocolos internacionalmente reconhecidos, visando assegurar o atendimento de forma mais adequada e rápida aos pacientes que precisam de cuidados e urgência e emergência. “Esse processo visa à classificação de riscos dos pacientes, o qual será realizado por enfermeiro capacitado e certificado pelo Grupo Brasileiro de Classificação de Riscos, a partir de uma entrevista e observação rápida dos sinais e sintomas do paciente, determinando o nível de urgência do doente de forma objetiva e sistematizada. Em seguida, o atendimento médico é realizado de acordo com a prioridade clínica estabelecida”, explica Ellen Magalhães, coordenadora do setor de qualidade do Complexo Hospitalar Santa Genoveva. O objetivo da classificação de risco não é fazer um diagnóstico, mas sim definir uma prioridade clínica. No Sistema de Triagem Manchester os riscos são classificados e separados por cinco cores. Cada cor determina um tempo máximo para o atendimento ao paciente. O vermelho deve ser atendido de imediato, laranja em até 10 minutos, o amarelo, verde e azul devem ser atendidos em tempo máximo de 1h, 2h e 4
horas respectivamente. “O paciente que passará pela classificação de risco terá sua prioridade de atendimento definida pelos sintomas que estiver apresentando, e será informado de imediato a previsão de atendimento, sendo por opção do paciente a escolha de aguardar pelo atendimento ou ser direcionado para os consultórios médicos”, afirma Ellen. Esse novo sistema tem o paciente como principal beneficiado, o qual será atendido de acordo com sua prioridade, porque seu atendimento será feito em um tempo determinado, o qual contribuirá para o sucesso do tratamento e também promoverá a realização mais assertiva das queixas que motivaram a procura no pronto atendimento. Antes, o atendimento era realizado por ordem de chegada, com exceção dos pacientes urgentes que tinham prioridade de atendimento. “O risco dessa prática consiste que um paciente que não demonstre estar em situação grave, pode ter o seu quadro ainda piorado devido à demora no atendimento. A classificação de riscos atuará justamente nesse sentido de garantir ao paciente com sintomas urgentes o atendimento prioritário. Além de ser um grande passo para a sistematização da assistência, pois desta forma os profissionais terão imagem clara do número de doentes que se encontram no setor e da gravidade de cada um”, finaliza a gerente de enfermagem, Cléria Rodrigues. O hospital será auditado frequentemente pelos órgãos responsáveis para a garantia da conformidade com as normas do manual de classificação de riscos.
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Esporte
Esporte eleva os limites acima do ch達o
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uitos já devem ter visto quando criança bailarinos circenses equilibrarem-se em uma fita esticada em dois pontos de fixação. O número, hoje, é reconhecido como esporte e é chamado de slackline. A travessia tem se popularizado por trazer inúmeros benefícios aos adeptos, além de proporcionar a superação de desafios. “O corpo humano busca novos desafios a cada instante. Manter-se em pé já é um desafio para nossa mente. O slackline supera isso. Ele eleva nosso nível de equilíbrio, tanto físico quanto mental. Acredito que essa ‘febre’ do esporte se deve exatamente a isso: ser desafiador a cada passo”, diz o psicólogo e praticante do esporte, Peruzzo.
A Vertical Escalada, de Uberlândia, é um dos locais para prática deste esporte. De acordo com o proprietário, Ricardo de Carvalho, o slack é um esporte para todos. Ao chegar à Vertical, os aventureiros de primeira viagem recebem informações a respeito de equipamentos e dicas de segurança. “Com o devido acompanhamento e respeitando os aspectos subjetivos, o slackline pode ser praticado por qualquer pessoa. Geralmente, o slack é exercitado bem próximo ao chão, evitando assim alguns riscos, porém, além da altura da corda usamos algumas ferramentas para prevenir acidentes sérios como o “crash pads”, colchões, colchonetes e capacete”, explica Ricardo.
O slackline é radical no nome e na atividade em si. Segundo Peruzzo, o esporte trabalha a coordenação motora, atuando no equilíbrio do corpo e da mente e até permite realizar performances na fita de nylon ou polyester. “Com o ‘slack’ é possível praticar a meditação dinâmica, andar na corda bamba e fazer manobras como: pulos, giros, deitar e sentar sobre a fita, trabalhando também a criatividade do praticante”, conta o psicólogo.
Peruzzo apresentou, há oito meses, o slackline ao artista plástico Júlio César, de 31 anos, e ele não parou de andar na fita. “Gostei tanto do esporte, que comprei minha própria fita pela internet. Hoje, através de pesquisas urbanas por praças e campos limpos, consigo identificar diferentes espaços para armar a fita. O que mais me atrai no slack é isso, o aspecto social e coletivo. Em poucos minutos, você passa a criar um vínculo com aquele Viva Vida
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Esporte lugar e as pessoas que ali estão. Em meus meses de experiência, percebo que as pessoas se aproximam para conhecer e também andar na fita. Já outras se sentem incomodadas, mas isso aconteceu em menor número. A maioria é receptiva com o esporte”, conta. O artista plástico também participa de um projeto redutor de danos em bairros carentes da cidade. A iniciativa é desenvolvida pela Prefeitura de Uberlândia e é ligada ao Sistema Único de Saúde (SUS). No bairro Tocantins, por exemplo, Júlio
promove a saúde através do slackline. “Participo desse trabalho, há cinco meses, todas as quartasfeiras, das 14h30 às 16h30, com um público que varia de 4 a 35 anos. A maioria são crianças, porém os pais e outras pessoas que passam pelo local também participam”, completa Júlio. A nova tendência, que lembra a corda bamba, é uma atividade completa. Além de treinar o equilíbrio e a resistência muscular, ainda promove a interação social e reabilitação de crianças e jovens.
Conheça as modalidades especiais que os praticantes podem treinar no slackline: Soulline: é a iniciação do exercício, onde são aprendidos os fundamentos do slackline. Yogaline: tanta concentração empregada no exercício fez nascer a modalidade inspirada em poses de ioga. Há treinos para ganhar equilíbrio sentado sobre a corda. Trickline: conquistado o equilíbrio, é hora de aumentar a dificuldade. As manobras começam a ser feitas com um metro ou mais de distância do chão. Longline: o desafio aqui é continuar a um metro do chão, mas aumentar o percurso para 20 metros de fita esticada. Waterline: que tal praticar slackline sob um rio ou uma piscina? O desafio da modalidade é não sair molhado no final do exercício. Highline: superados os desafios, os mais corajosos encaram a travessia da fita a cinco metros do chão. Fonte: Agência Hélice,Especial para o Terra
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Social
Comemoração
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vento tradicional entre o corpo clínico do Complexo Hospitalar Santa Genoveva, a confraternização de fim de ano contou com a presença de diversos especialistas atuantes na instituição. Realizada no dia 15 de dezembro, no Center Convention, a tradicional confraternização celebrou mais um ano de vitórias e conquistas, em uma tarde ao som de Lísias e Banda.
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História
Complexo Hospitalar Santa Genoveva vai ampliar e modernizar estrutura Serão construídas novas salas cirúrgicas, UTIs Geral e Cardiológica e área administrativa
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Complexo Hospitalar Santa Genoveva é um dos hospitais mais tradicionais da cidade, com 37 anos de atuação, oferece serviços a toda população. Hoje conta com um corpo clínico de aproximadamente 230 médicos, em 40 especialidades diferentes e um quadro de colaboradores composto por mais de 400 pessoas, além de terceiros que diariamente desenvolvem atividades na instituição. Desde sua fundação, o Santa Genoveva atende mensalmente cerca de 7 mil pessoas, em sua atual estrutura, demanda que vem crescendo a cada dia. Por isso, a atual diretoria viu a necessidade de ampliar e modernizar a estrutura da instituição. Foram
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iniciadas em março deste ano, as obras para ampliação do atual prédio do hospital que, neste primeiro momento, engloba a construção de uma torre de cinco andares e a reforma do atual prédio da administração, centro cirúrgico e sala dos médicos. O objetivo, de acordo com o diretor financeiro administrativo do Complexo Hospitalar Santa Genoveva, Gilson Fayad, é além de ampliar, modernizar toda a estrutura atual. “Esta obra vem ampliar e ao mesmo tempo modernizar as instalações do Centro Cirúrgico, UTIs Geral e Cardiológica, área administrativa, auditório
e sala de estar médico. Pretendemos de maneira geral uma melhoria da qualidade no atendimento, não só com instalações novas, mas acima de tudo utilizando novas tecnologias que irão conferir ao Complexo Hospitalar Santa Genoveva um avanço rumo ao que acontece nos maiores centros médicos do país”, afirma. Em breve, os clientes do Complexo Hospitalar Santa Genoveva poderão contar com tecnologias de ponta em sua estrutura. No centro cirúrgico, por exemplo, será criada uma sala híbrida que ao mesmo tempo serve como sala propedêutica e se necessário cirúrgica, também uma sala dita inteligente, onde todo o aparato cirúrgico se encontra suspenso, dando mobilidade e visibilidade à equipe cirúrgica, consequentemente melhorando os resultados. Ainda no Centro Cirúrgico, um local será destinado apenas ao atendimento obstétrico, melhorando a assistência perinatal. “Com a conclusão da primeira etapa de obras será possível ampliar os serviços de oftalmologia do Complexo Hospitalar Santa Genoveva e dar sequência à necessária ampliação de leitos do hospital. Com esta ampliação, juntamente com outras melhorias implementadas, como a classificação de risco com o protocolo Manchester no PA, Acreditação hospitalar e criação da farmacêutica clínica, e ainda em andamento a implantação do controle hospitalar em segmentos de segurança entre outras, poderemos aumentar ainda mais a qualidade de nossos serviços, afirma o diretor administrativo. Entenda a obra Neste primeiro momento o Complexo Hospitalar Santa Genoveva vai construir uma torre de cinco andares, no local onde era localizada a sala de estar médico e faturamento. Esta torre será composta por: Térreo: será construída uma estrutura que abrigará no térreo uma UTI – Adulto (Geral), com dez leitos de internação, um leito de isolamento e um leito de pós-operatório. Primeiro andar: serão construídas seis novas salas cirúrgicas, sendo duas delas especiais – uma sala inteligente (preparada para cirurgias de vídeo com alta definição e robótica) e outra híbrida, com equipamento de hemodinâmica para cirurgias cardíacas e neurológicas de alto risco. As outras quatro serão destinadas para cirurgias gerais. Como apoio ainda serão construídos oito leitos de pósoperatório. Além da reforma de outras duas salas já existentes, perfazendo com isso, um total de oito salas cirúrgicas de grande evidência no Complexo Hospitalar Santa Genoveva.
Segundo andar: será construído uma UTI Cardíaca, que contará com dez leitos de internação e um leito de isolamento. Terceiro andar: este pavimento abrigará a área administrativa do hospital, com salas para escritórios contábeis e administrativos, TI e contará também com um moderno auditório para 50 pessoas. Quarto andar: continuação da área administrativa, contará com as salas da diretoria, administração geral, contas e uma estrutura de apoio e conforto médico, com sala de descanso, café e jogos. Uma sala preparada para telemedicina, integrando o hospital em tempo real com os maiores hospitais do Brasil e do mundo. Quinto andar: pavimento estritamente técnico que abrigará a casa de máquinas de dois elevadores (transporte vertical) e equipados para transporte de macas. Além da ampliação, o hospital também vai reformar seu atual centro cirúrgico e área administrativa: Térreo Centro Cirúrgico: o local onde hoje existem quatro salas cirúrgicas (circulo central) será adaptado para colocar uma CME (Central de Material Esterilizado), em conformidade com as novas exigências técnicas da ANVISA e também uma farmácia satélite que dará apoio ao Centro Cirúrgico e as UTI’s. Primeiro andar do Centro Cirúrgico: coincidente com o primeiro pavimento que abrigará as novas salas cirúrgicas. Serão adequadas duas salas de cirurgia (reformadas), dois vestiários de barreira (vestiários médicos), uma copa, uma sala para preparo de materiais e outra sala para guarda de materiais e equipamentos. Atual administração: será construída uma torre, frontal lateral à esquerda do hospital, ao lado do elevador existente hoje. Esta torre abrigará dois novos elevadores, onde um servirá ao Instituto de Olhos Santa Genoveva e o outro servirá de acesso direto à administração do hospital, sem trânsito de visitantes comerciais pelas dependências internas da instituição. De acordo com Clóvis Queiroz, arquiteto e urbanista responsável pela obra, a ampliação e reforma deve durar até 12 meses. “Preparamos a documentação necessária pertinente da Vigilância Sanitária e Prefeitura Municipal. A Construtora Conel, contratada para execução, contratou todo o pessoal para obra e providenciou a instalação do Canteiro de Obras. O contrato prevê uma obra de 10 a 12 meses”, afirma Clóvis. Viva Vida
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História
Lançamento da pedra fundamental para início das obras de expansão da instituição
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Viva Vida
Guia Médico
De acordo com as disposições da Resolução n. 1.974/2011 do CFM diretor técnico médico JOSE HILARIO ALVES BORGES CRM 20203 Informações relativas ao Complexo Hospitalar Santa Genoveva Av: Vasconcelos Costa , 962- Bairro Martins / Uberlândia - MG
Guia Médico DRA. ABADIA GILDA BUSO MATOSO - CRM: 28332
DRA. ANNA SILVIA JARDIM DE FREITAS LUCAS - CRM: 49357
3292-1400
3239-0252 3239-0102
DR. ABDULKARIM MILKEM - CRM: 5927
DR. ANTONIO DE PADUA FARIA - CRM: 10488
3239-0177 3239-0178
3239-0244 3239-0102
DR. ADAEL SANSONI SOARES - CRM: 39269
DR. ANTONIO DONIZETTI DE SENA PEREIRA - CRM: 41706
3239-0312
3239-0233 3239-0305
DR. ADILSON GERALDO DE QUEIROZ - CRM: 28303
DR. ANTONIO GERALDO DINIZ ROQUETE - CRM: 6396
3239-1222 3239-0166
3239-0170
DRA. ADRIANA BARBOSA DE FREITAS CAPARELLI - CRM: 45634
DR. ARISTIDES ANTONIO DE FREITAS BORGES - CRM: 10702
3236-0185
3239-0270 3239-0233
DR. AGNALDO BERTUCCI - CRM: 23033
DRA. ASTRIDIA MARILIA DE SOUZA FONTES - CRM: 23156
3239-0233
3239-0233
DR. ALAN DE PAULA - CRM: 22171
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3239-0233 3219-3415
3239-0102 3239-0114
DRA. ALDA DE CARVALHO- CRM: 22145
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3239-0177 3239-0178
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3236-5766 3239-0184
3239-0218
DRA. ANA AMELIA MENEZES RODOVALHO - CRM: 10771
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3239-0233 3235-7709
3239-0233 3239-0169
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3239-0102
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CDI- PABX
3239-0102
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3239-0155 3239-0102
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3239-0233
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DR. FABIO DA MOTA FERNANDES NUNES - CRM: 39404
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3239-0233
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Guia Médico DRA. GIZELE FERNANDA HANK VILARINO - CRM: 43685
DR. JOEL ROGERIO HEITOR - CRM: 6919
3239-0123 3239-0233
3236-0177 3239-0178
DR. GUILHERME DUARTE DE CASTRO - CRM: 47295
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3292-1400
3239-0289
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DR. JORGE FERNANDO MAMEDE MOREIRA - CRM: 28425
3239-0102
3239-0233
DR. HELIO ANTONIO FABRI - CRM: 16889
DR. JOSÉ AMÉRICO GOMIDES DE SOUSA - CRM: 56433
3239-0233
3217-7070
DR. HENRIQUE GARCIA BORGES - CRM: 5618
DR. JOSE ANTONIO PATROCINIO - CRM: 11160
3239-0155 3239-0102
3239-0221 3239-0102
HIPERBÁRICA
DR. JOSE EDUARDO GUERRA - CRM: 15791
3239-0163
3292-1400
DRA. IVANA RIBEIRO ROCHA DE ALMEIDA - CRM: 18827
DR. JOSE HILARIO ALVES BORGES - CRM: 20203
3239-0177 3239-0178
3239-0102 3239-0109
DR. JAIDE MURILO FERREIRA DA SILVA - CRM: 31249
DR. JOSE HUMBERTO BARBOSA AFONSO - CRM: 13201
3239-0233
3239-0195 3239-0233
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3239-0123 3239-0233
DR. JEFFERSON MANOEL CARDOSO DE SOUZA - CRM: 22174
DR. JOSE MARIA BARREIRA RIBEIRO - CRM: 14246
3239-0102 3239-0249
3239-0178 3239-0177
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DR. JOSE MARIANO CARVALHO COSTA
3239-0250 3239-0233
3239-0196 3239-0233
DR. JOAO BATISTA ALEXANDRE FERREIRA - CRM: 18744
DR. JOSE PIRES RIBEIRO JUNIOR - CRM: 25004
3239-0177 3239-0178
3239-0233
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DR. JOSE WEBER VIEIRA DE FARIA - CRM: 28359
3239-0122 3239-0166
3239-0233
DR. JOAO BATISTA RIBEIRO FRANCO - CRM: 9314
DRA. JULIANA PONTES PINTO FREITAS - CRM: 36071
3239-0122 3239-0166
3239-0177 3239-0178
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3239-0233
DR. JULIO DANTE BONETTI - CRM: 18844
DR. LUCAS GOMES PATROCINIO - CRM: 38730
3239-0233
3239-0221 3239-0102
DRA. KARINE CORDEIRO DE OLIVEIRA
DRA. LUDMILA MELO MILKEN
3239-0159 3239-0233
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DRA. KATIA CRISTINA MARTINS - CRM: 31469
DR. LUIS AUGUSTO MATTAR - CRM: 40946
3239-0102
3217-7070
DRA. KATIA KYOMY WATANABE - CRM: 20785
DR. LUIS BENEDITO FAVARO - CRM: 8863
3239-0103 3239-0153 Laboratório de Patologia Cirúrgica e Citopatologia DRA. NIETA CERVILHA - CRM: 16844 3239-0266 LABORATORIO IPAC 3292-2000 3239-0176 DR. LEANDRO ROSA FERREIRA DOS REIS - CRM: 49111 3239-0155 3239-0102 DRA. LEILA PINHEIRO DE FREITAS - CRM: 11068 3239-0177 3239-0178 DR. LEONARDO FERREIRA JORGE - CRM: 36957
3239-0188 3239-0233 DR. LUIS CARLOS ALVES PERILLO - CRM: 22043 3239-0254 3239-0102 DR. LUIZ DE FREITAS COSTA NETO - CRM: 11069 3239-0122 3239-0166 DR. LUIZ FERNANDO PINHEIRO FREITAS - CRM: 37446 3239-0122 3239-0166 DR. LUIZ GUSTAVO DE MENEZES RODRIGUES - CRM: 36332 3239-0244 3239-0102 DR. LUIZ MAURO COELHO NASCIMENTO - CRM: 15437
3238-0220
3239-0233
DR. LEONARDO FRANCA PACHECO - CRM: 38779
DR. LUIZ ROBERTO BRIGATO - CRM: 13614
3239-0233
3239-0195 3239-0233
DR. LEONARDO GONÇALVES DE ABREU - CRM: 15405
DR. MARCELO AUGUSTO FARIA DE FREITAS - CRM: 34819
3239-0233
3239- 0285
DR. LEONARDO SEVERINO - CRM: 28331
DR. MARCELO BATISTA CHIOATO DOS SANTOS - CRM: 27012
3239-0233 3239-0184
3239-0199
DR. LINDON JOHNSON BARROSO CAMPOS MAGALHAES - CRM: 26813
DR. MARCELO KLEIMAN ARANTES - CRM: 43691
3239-0236 3239-0102
3239-0233 3239-0303
LITOTRIPSIA
DR. MARCIO EVARISTO DA SILVA - CRM: 14671
3239-0209 3239-0228
3239-0123 3239-0233
DRA. LOURDES DE FATIMA GONCALVES GOMES - CRM: 18969
DR. MARCIO GONCALVES DE ABREU - CRM: 19596
3239-0233
3239-0233
3239-0102
Viva Vida
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Guia Médico DR. NEWTON CAMPOS RODRIGUES - CRM: 6314 DR. MARCO TULIO ALVARENGA SILVESTRE - CRM: 20206 3239-0244 3239-0102 3239-0256 3239-0102 DR. MARCOS ALVINAIR GOMES - CRM: 20518
DRA. NIETA CERVILHA - CRM: 16844
3236-9554
3239-0266
DR. MARCOS CANAZZA DAMIAN - CRM: 9831
DR. OSCAR BERTINO DE ALMEIDA OLIVEIRA FILHO - CRM: 16955
3239-0166 3239-0166
DR. MARCOS VINICIUS DE CASTRO - CRM: 37036 3239-0177 3239-0178 DRA. MARIA ALICE CAMPOS REZENDE - CRM: 19820 3239-0233 DRA. MARIA FERNANDA FERRARO - CRM: 45507 3239-0111 3239-0102
DR. OSCAR MANDIM NETO - CRM: 26683 3239-0122 3239-0166 DR. OSCARI BRUNO - CRM: 36499 3239-0177 3239-0233 DR. OSVALDO HERNANDES CONSENTINO - CRM: 5251 3233 1400
DRA. MARILUCIA RESENDE SALOMAO FELICE - CRM: 11033 DR. OSWALDO DE FREITAS FILHO - CRM: 5251 3239-0165 3239-0102 3239-0103 3239-0102 DR. MARIO MILKEN - CRM: 9883 3239-0244 3239-0102 DRA. MARIZA RODRIGUES DE FARIA - CRM: 21561 3239-0233 DR. MAYKELL QUEIROZ DOS REIS - CRM: 41979 3239-0233 DR. MILTON VIANA DINIZ FILHO - CRM: 6560 3236-0100 DR. NARCISO VOLPE JUNIOR - CRM: 19323 3236-3319
DR. PABLO RODRIGUES LUCAS - CRM: 38719 3239-0102 3239-0168 PABX 3239-0247 3239-0242 DR. PAULO CESAR NAVES BORGES - CRM: 14883 3239-0106 DR. PAULO CESAR SANTOS - CRM: 34986 3239-0233 PEDIATRIA RECEPÇÃO 3239-0177 3239-0178
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DR. PEDRO LUIZ NAVES BORGES - CRM: 18480
3219-4826 3239-0102
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DRA. NERYA NERY PERFEITO
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3239-0159 3239-0233
3239-0109 3239-0102
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3239-0303
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3239-0105 3239-0102
3239-0122 3239-0166
DR. RENZO UMBERTO SANSONI - CRM: 8772
DR. RUBERVAL RODRIGUES DOS SANTOS - CRM: 18336
3239-0119
3239-0233
DR. RICARDO GARCIA DE FREITAS - CRM: 34820
DR. RUBSON EVANGELISTA DA SILVA - CRM: 28531
3239-0103 3239-0102
3239-0196 3239-0233
DR. ROBERTO EDUARDO DE BRITO GOSUEN - CRM: 33830
DRA. SABRINA DE AMORIM FELIPE REIS NAVES - CRM: 49079
3239-0233
3239-0233
DR. ROBERTO FERREIRA OIZUMI - CRM: 46225
DR. SALAH DAUD - CRM: 4733
3239-0233
3239-0177 3239-0178
DR. ROBERTO GUERRA LAGE - CRM: 27326
DR. SALUSTIANO PEREIRA DE ARAUJO - CRM: 18715
3239-0233 3236-6677
3239-0184 3239-0102
DR. ROBERTO VIEIRA BOTELHO - CRM: 682551
DR. SAMIR SEME ARAB REIS - CRM: 19810
3239-0233 3239-0305
3239-0233 3239-0305
DR. ROBERTO WAGNER TOMAZ DA SILVA - CRM: 19836
DR. SAMUEL CAPUTO CASTRO - CRM: 6400
3239-0233
3239-0240
DR. RODOLFO GADIA - CRM: 36491
DR. SEBASTIAO GILBERTO BORGES - CRM: 23369
3291-3500 3239-0233
3239-0233
DR. RODRIGO MIQUELANTI MELO - CRM: 38892
DR. SERGIO ANTONIO ARAUJO COSTA - CRM: 34657
3239-0233
3239-0196 3239-0233
DR. RODRIGO RODRIGUES ALVES - CRM: 42504
DR. SERGIO LUIS DE MELLO - CRM: 26509
3239-0244 3239-0102
3214-4359
DR. RODRIGO VINICIUS DOS SANTOS - CRM: 36457
DR. SILESIO DO PRADO - CRM: 6923
3239-0123 3239-0233
3239-0195 3239-0233
DR. ROGERIO AGENOR ARAUJO - CRM: 16737
DRA. SILMARA REGINA SEGALA GOUVEIA - CRM: 38404
3291-3500 3239-0233
3239-0207 3239-0216 Viva Vida
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3239-0122 3239-0166
DR. TELEMACO LUIZ DA SILVA JUNIOR - CRM: 30039
DR. VINICIUS VASCONCELOS TEODORO - CRM: 50004
3239-0233
3239-0102
DR. TIAGO FEROLLA NUNES - CRM: 47222
DR. VIVALDE FARIA LOBATO NETO - CRM: 41956
3239-0233
3239-0233
DR. TOMAS GOMES PATROCINIO - CRM: 43297
DR. VIVALDO SEBASTIAO AMORIM - CRM: 15526
3239-0221 3239-0102 DR. TULIO TADEU MARCOLINI - CRM: 8184 3239-0195 3239-0233 DR. VALDO GONCALVES BORGES - CRM: 53732 3239-0250 DRA. VALERIA DE CASTRO FERREIRA - CRM: 10788 3239-0177 3239-0178 DRA. VALERIA RIBEIRO LOPES - CRM: 26093 3291-3500 3239-0233 DRA. VERA LUCIA ANDRADE PINTO - CRM: 14039 3239-0102
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Viva Vida
3239-0177 3239-0178 DR. WARLEY RODRIGUES MARTINS - CRM: 28269 3239-0102 DR. WILLIAM MANOEL CECILIO - CRM: 5021 3239-0155 3239-0102 DR. WILLIAM DAUD - CRM: 15777 3239-0233 DRA. ZAIRA MEDEIROS - CRM: 15276 3291-3500 3239-0233
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