JOÃO
OPINIÃO
Fugaz e essencial
PAULINO
O essencial é vivido sempre no presente, no aqui e agora, com o que se tem e se pode ter
Vivemos num mundo em constante evolução, com novas tecnologias, como a inteligência artificial, a robótica, computadores, internet, celulares, redes sociais...onde tudo muda o tempo todo e somos pressionados de tal forma, que é preciso assumir o controle da gestão de nossas vidas, caso contrário, não nos sobra tempo para sermos nós mesmos e desenvolvermos o que realmente é essencial, envolvendo-nos, muitas vezes, com o que é fugaz. Nesse mundo com tanta informação e contradição é preciso estar antenado, plugado para não se deixar levar pelas propagandas da mídia que anunciam o que precisamos, a moda que pontua o que deve ser usado, as vitrines que seduzem, as dietas que estimulam a busca do corpo ideal, os influenciadores digitais que incentivam pessoas a tomarem decisões referentes ao estilo de vida. Assim, nessa nossa sociedade de consumo onde vivemos envolvidos com a rotina diária, procurando cumprir tarefas, frequentemente conectado, acessando internet, redes sociais, falando ao telefone, fone de ouvido, estamos continuamente direcionados, ocupados, podendo distanciar-nos do que é necessário, importante e da verdadeira razão de ser. Como é sabido, a tecnologia está para nos servir, tornar os processos mais eficientes, pergunta-se: será que estamos sabendo usá-la de forma fugaz ou essencial? Aproveitando a oportunidade, vamos conversar e refletir sobre cada uma delas para melhor responder à pergunta acima. Viver alicerçado, predominantemente, no que é fugaz referese a experienciar algo rápido, ligeiro, efêmero, transitório, que desaparece rapidamente, que é passageiro. Situação que passou veloz e não percebeu. Viver um momento fugaz significa vivenciar uma manifestação voraz, algo que foge facilmente e com rapidez, muitas vezes para seguir o outro, ocupar-se... 22
Por outro lado, é sabido, também, que viver alicerçado, predominantemente, no que é essencial, consiste em experienciar o que é importante, significativo, expressivo. Refere-se ao que faz sentido para você todos os dias de sua vida, a identificar os caminhos que o levam a fazer o que realmente importa, a descobrir-se pela busca contínua do autoconhecimento. Pois, quanto mais a pessoa se conhece, mais torna-se possível identificar seus pontos fracos e fortes, perceber seus erros e acertos, descobrir que aprender pelo amor é bem melhor do que pela dor, descobrir, também, quem deseja ser e o que precisa fazer ao longo da jornada para conquistar o que almeja na vida. Dispondo de conhecimento maior sobre si mesmo, o indivíduo fortalece-se para identificar o que fazer e estimula-se a mover, agir, superar-se, ir além, rumo aos seus objetivos, propósitos e missão. Viver no essencial significa experienciar o que é duradouro, descobrir-se continuamente e ter a coragem de desfrutar de uma vida fiel ao que se deseja e não à vida que os outros esperam que viva. O essencial é vivido sempre no presente, no aqui e agora, com o que se tem e se pode ter. É estar pleno, inteiro, consciente de seus desejos, suas ações e realizá-las, bem como focar na busca da melhoria contínua, agregando valor a si, ao outro, à comunidade, apoiado sempre na prática do bem e do amor incondicional. Assim sendo, que tenhamos sabedoria e competência para entender o que é algo fugaz ou essencial e saibamos fazer as melhores escolhas para vivermos e desfrutarmos de uma vida plena e realizada.
João Paulino Quartarola é administrador de empresas, especialista em psicanálise clínica e personal coach. O e-mail de contato é o jpquartarola@terra.com.br.
MARCOS
OPINIÃO
KOPESKA
Relacionamentos tóxicos Uma epidemia à vista
O ser humano é profundamente relacional, aliás, parece ser uma característica destas que chamaríamos de “um pitaco de Deus na personalidade dos homens mortais”. Nossa capacidade e nossa necessidade de relacionamento são intrínsecas da natureza humana. Boas amizades geram confiança mútua e contribuem com a autoestima. Namoros saudáveis fazem o caminho para um casamento durável. Casamentos serenos e sábios transformam-se em legados para as gerações. Nossos relacionamentos também são como remédio para épocas enfermiças da vida. Um neurocientista da Universidade de Virgínia publicado na Reuters comprovou que segurar a mão do marido alivia o estresse. Mulheres casadas que estejam estressadas sentem um alívio imediato - comprovável em imagens do cérebro - ao segurar a mão do marido, desde que tenham um bom relacionamento com ele. James Coan, que comandou a pesquisa, utilizou dezesseis casais considerados felizes e se disse surpreso com o impacto de um gesto tão simples nos níveis de estresse das mulheres. Por outro lado, é crescente o número de queixas de relacionamentos que adoentam pessoas, os quais denominamos relacionamentos tóxicos. Nestas relações ou um, ou ambos, se adoentam. Mas pasmem, apesar de adoentado, não consegue se ver livre da relação. É o “bater e assoprar”. Popularmente chamamos esta relação de amor doentio, em se tratando de um casal. Para que você entenda melhor estas relações deformadas e complexas, citamos os estudos de Daniel Goleman, psicólogo e fisiologista que vem quebrando muitos paradigmas sobre o comportamento humano. Digamos que um casal briga, discute e usa palavras pesadas um para com o outro durante um dia de desentendimento em razão de banalidades do cotidiano. Mas o conflito se acentua no dia seguinte e o sangue de ambos vai ficando encharcado de adrenalina. A adrenalina, por sua vez, lhes enche de coragem para partirem para intimidações e tortura psicológica. Os filhos estão em pânico. A esposa respira ameaças de separação e divórcio. A casa virou um inferno e no terceiro dia, com contínuas descargas de adrenalina só resta um dos dois pegar as malas e sair de casa. Mas acontece que mais ou menos no terceiro dia de tensões extremas, a adrenalina chega no patamar de saturação e imediatamente despenca. Isso é fisiológico. Cai ao nível zero e o corpo libera uma dose alta de endorfina, de uma só vez. A endorfina, por sua vez, traz a sensação de paz e bem-estar. À noite, este mesmo casal agora vai se amar, se perdoar e prometer que o conflito nunca mais vai se repetir. Acontece que este “nunca mais” dura sessenta 24
dias e novamente começam as rusgas, que se transformam em farpas, que evoluem para gritos, que quase culminam em tapas... Terceiro dia... a adrenalina cai e o corpo recebe uma descarga de endorfina. Novamente o perdão, o sexo e as juras de amor eterno. Certamente este casal fará amor com mais prazer e encanto, sob o efeito de uma alta dose de endorfina. Mas este processo vicia e o casal, dali mais dois meses estará no mesmo ciclo. Já viu casais assim? As pesquisas dizem que as áreas do cérebro deste casal ativadas neste ciclo, depois de algumas repetições, serão as mesmas áreas identificadas em viciados em álcool ou drogas químicas. Pasmem. Estes casais não se separam, porque o que os une é as doses de endorfina prometidas pelo organismo a cada briga. São relações tóxicas. Ambos estão adoentados e viciados nesta doença. Os filhos estão amedrontados e os amigos mais próximos preocupados. Por vezes, na relação, um se empodera e achata a autoestima do outro com atitudes e palavras. Martin Luther King Jr. em um dos seus eloquentes discursos contra a intolerância: “Ou todos aprendemos a conviver como pessoas, ou morreremos todos como animais”. O amor de alguns casais faz diferença para a saúde, outros para a doença e, segundo Daniel Goleman, os matrimônios podem ser de dois tipos: proteger-nos das doenças ou adoentar-nos. Em um estudo realizado, 100 homens e mulheres usaram dispositivos que mediam sua pressão arterial sempre que eles interagiam com outras pessoas. Quando estavam com a família e os amigos, a pressão arterial caía; eram interações agradáveis e tranquilizantes. Quando interagiam com alguém problemático, a pressão se elevava. No entanto, o maior salto ocorreu quando estavam com pessoas a respeito das quais se sentiam ambivalentes: um pai ou uma mãe autoritários, um parceiro amoroso volátil, um amigo competitivo. O ambiente da família tornou-se estressante a ponto de casamentos com alto nível de estresse já figuram no grupo de risco para as doenças cardiovasculares. Pois bem, a questão não é identificar e a seguir apelar para o divórcio, mas aceitar que há um problema relevante na relação, buscar tratamento e investir na saúde emocional de ambos.
Reverendo Marcos Kopeska é graduado em Teologia, pós-graduado em Terapia Familiar Sistêmica, pastor da 3ª Igreja Presbiteriana Independente de Marília, escritor, colunista, apresentador do Programa de TV ‘Vida em Gotas’ e conferencista em eventos para casais. Casado com Gislaine, é pai de Gabrielly e Lucas.
OPINIÃO
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OPINIÃO
O susto nosso de cada dia
DÉCIO
MAZETO
Mais de 60% dos acidentes de trânsito envolvem motociclistas
Você que dirige nas ruas centrais de nossa cidade, há de concordar comigo. Nosso trânsito é caótico, difícil, permeado por motoristas negligentes que não se dão ao trabalho de sinalizar mudança de direção; não acionam o pisca-pisca e exigem, de quem os precede, atenção redobrada. Mas o que mais nos assusta são os motociclistas. São raros os que obedecem a todas as regras de condução. No mais das vezes, ultrapassam pela direita, cortam a frente de outros veículos, passam pelo sinal vermelho e praticam toda sorte de manobras. Os entregadores que utilizam motocicleta, em especial aqueles que trazem uma caixa presa às costas, são os piores. Passam como foguetes, sem a menor preocupação com as normas de circulação dos veículos, pregando sustos a motoristas que não esperam essa conduta. A fiscalização é pífia e a educação desses garotos é rara, quando não inexistente. Recente pesquisa revelou que cerca de 63 por cento dos acidentes de trânsito ocorridos na cidade envolvem motociclistas. Os apelos das autoridades, as estatísticas sobre o tema e o exemplo de jovens mutilados ou que morreram em razão dessa loucura, não têm sido suficientes para impor, minimamente, os cuidados necessários à condução dessas máquinas pelos tresloucados motociclistas. É urgente, portanto, que as autoridades de trânsito adotem medidas severas para, ao menos, tentar se reverter esse cenário intolerável das nossas ruas. Outro assunto que nos chama a atenção é o impressionante número de deficientes físicos que atulham as vagas especialmente projetadas para o estacionamento de veículos utilizados por esses motoristas, também chamados PCD (pessoa com deficiência). E, em alguns casos, a deficiência é tão sutil e imperceptível que 26
pessoas, aparentemente hígidas e saudáveis, estacionam nas vagas especiais e desembarcam lépidas e saltitantes. É verdade que a legislação estabelece um grande rol de males e doenças que implicam no reconhecimento de deficiência, que incluem, dentre outras, Artrite Reumatoide, autismo, doenças degenerativas, neurológicas, amputações, encurtamento de membros, escoliose acentuada, esclerose múltipla, linfomas, lesões por esforço repetitivo (LER), retirada da mama, nanismo, problemas da coluna, nos joelhos, poliomielite e tantas outras que seria fastidioso enumerar. Tais males, se clinicamente comprovados, facultam aos interessados a compra de veículos com substancial desconto no preço, a isenção do IPVA e outros privilégios, como o estacionamento em locais restritos. Mas, ainda assim, o que se vê é o exagero no número de pessoas que se autoproclamam deficientes físicos e que buscam essas facilidades. Aliás, as empresas revendedoras de automóveis anunciam com destaque as promoções na venda de veículos para pessoas deficientes. Estima-se que um quarto dos motoristas habilitados no país teriam o direito a serem reconhecidos como deficientes, porque certamente sofreriam de uma das doenças que constam no imenso rol, apontadas como causa de deficiência. Confesso que nunca imaginei que em nossa cidade houvesse tantos deficientes físicos e que nunca demonstraram qualquer anormalidade na condução de seus veículos.
Décio Divanir Mazeto é Juiz de Direito.
OPINIÃO
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Pedro Andrade
Apresentador e Jornalista
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VEÍCULOS
‘Carros do Futuro’ inovam mercado brasileiro Os modelos elétricos e híbridos já não são uma realidade distante no Brasil. Já existem diversas opções disponíveis no mercado, inclusive carros que são produzidos no país. Esses modelos oferecem mais economia e prometem revolucionar o mercado automobilístico brasileiro. Para compreender melhor o assunto, nesta edição apresentamos três modelos: Corolla Híbrido 2020, Golf GTE e Bolt EV. Cada carro tem sua especificidade e os projetos utilizaram as novas tecnologias em diferentes formatos. Todos os modelos contam com baterias de grande capacidade, que são carregadas de maneiras distintas. O Corolla tem um sistema híbrido flex, ou seja, conta com o motor de combustão e elétrico. As baterias são carregadas quando o carro está sendo tracionado pelo motor etanol/gasolina e ao frear o veículo. O Golf GTE também utiliza combustíveis, mas pode ser carregado diretamente pela tomada residencial (110 ou 220v) ou estações de recarga. Enquanto o Bolt EV é um veículo 100% elétrico, com bateria de 383km de autonomia, potência de 203 cavalos e tecnologia avançada. Já sabe qual escolher? Além da linda estética de cada modelo, os três carros oferecem mais economia, mais conforto e menos impacto ao meio ambiente. Antes idealizados como ‘carros do futuro’, agora eles já são o seu presente.
OPINIÃO
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CARROS
Rumo à eletrificação, Golf GTE é comercializado sob encomenda
Com a tecnologia híbrida plug-in, ou seja, pode ter a bateria carregada na tomada, o Golf GTE combina o motor TSI com o elétrico de alto torque. O modelo foi o primeiro de seis eletrificados que a marca pretende lançar no mercado brasileiro até 2023. Produzido na Alemanha, a responsável por intermediar a compra em Marília e região é a Concessionária Comasa. Inclusive a primeira venda foi realizada sob encomenda para um cliente que reside em Assis. O carro tem dois motores: um a combustão de 1.4 TSI com 150 cv e outro elétrico de 75 kW (102cv). Combinados, oferecem potência de 150 kW (204 cv), acoplados a um câmbio automático de seis velocidades. O Golf GTE faz de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos e consegue rodar até 62,5 km por litro de gasolina. A velocidade máxima é de 222 km/h e apenas com o motor elétrico a máxima é de 130 km/h. Desta forma, é possível dirigir com eficiência e alta performance ao mesmo tempo. O tempo de recarga total da bateria do carro é de 2h45 minutos em tomada 220 volts ou na estação de recarga. 30
SAIBA MAIS A concessionária Volkswagen em Marília e região é a Comasa. A sede está localizada na Avenida Castro Alves, 1239, no bairro Somenzari. Para outras informações, basta entrar
em contato pelo (14) 3311-2121 ou através do site comasa.com.br. Todas as novidades são divulgadas pelas redes sociais @vwcomasa, mesmo endereço no Facebook e Instagram, e através do site www.comasa.com.br.
CARROS
Corolla Híbrido inova tecnologia aliada com tradição e conforto
O Corolla Híbrido 2020 é um veículo completamente novo que promete ‘democratizar’ a tecnologia. Em sua 12ª geração, o carro foi projetado para se manter na liderança de sua categoria. A versão híbrida flex carrega a responsabilidade de ser o carro híbrido mais eficiente do momento, segundo a Toyota. Em ciclo urbano com gasolina o modelo pode ultrapassar os 20 km/l. Seu novo design é mais arrojado e moderno, tendo um ar futurista para o modelo. As mudanças são por dento e por fora, pois o veículo está com melhor desempenho, segurança e conforto. Tudo para que o condutor e passageiros tenham uma experiência única. Para recarregar o Corolla híbrido, não é necessário colocá-lo na tomada, pois basta abastecer o tanque com combustível e deixar que as baterias se recarreguem sozinhas. Outro detalhe é que, além de gasolina, o 32
carro também pode ser abastecido com etanol. É o primeiro híbrido flex do mundo e é produzido no Brasil, em Indaiatuba – a fábrica recebeu investimento de R$ 1 bilhão para produzir o modelo. O conjunto do Corolla híbrido é formado por um motor 1.8 flex com até 101 cavalos de potência e 14,5 kgfm de torque, e dois motores elétricos que somam 72 cavalos e 16,6 kgfm de torque. A potência total combinada é de 123 cavalos.
SAIBA MAIS A concessionária Mirai Toyota tem três unidades na região (Marília, Assis e Tupã). A sede é em Marília e está localizada na Avenida Carlos Artêncio, 300. Para outras informações, basta entrar em contato pelo (14) 2105-3800 ou (14) 99824-9907 (WhattsApp). Acompanhe todas as novidades pelas redes sociais: @ miraimotorstoyota (Facebook) ou @mirai_ toyota (Instagram).