signo aniMaL Qual bicho da Floresta corresponde ao seu horóscopo?
carnavaL 2013 conheça os sambas das três escolas tijucanas
8kM de cicloVia
DA SAEnS PEÑA À PRAÇA Xv
SER TIJ
é vIvER UM ETERnO C
JUCAnO
CASO DE AMOR COM A TIJUCA! 3251-2621 AnUnCIE: (21) comercial@revistadatijuca.com.br
AInDA é nOvEMBRO, MAS ASSUnTOS COMO nATAL E CARnAvAL JÁ BATEM nA nOSSA PORTA COM A URGênCIA DE QUEM nÃO TEM TEMPO A PERDER. A GEnTE PODERIA ATé PEnSAR QUE ISSO TEM ALGO COM OS BOATOS DE QUE O MUnDO vAI ACABAR EM DEzEMBRO, COMO ACREDITAM ALGUnS, MAS nÃO. TODO AnO é ASSIM E, nÃO SEI EM vOCêS, MAS ESSA PRESSA ME CAUSA UMA CERTA AnSIEDADE.
NoSSA RUA
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Carvalho Alvim foi um rico comerciante dono de terrenos e imóveis na grande Tijuca. Sabia?
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CARNAVAL, MAS JÁ? Já não basta a vida ser corrida o suficiente, a gente ainda tem que antecipar datas que vão vir de qualquer jeito? Para o Natal, até se explica pelo calendário comercial: vender, fechar planilhas, bater metas... mas Carnaval, ainda é ano que vem. As escolas correram para escolher os sambas e começar a se preparar para fazer bonito na Marquês de Sapucaí. Mesmo achando que é cedo, trazemos matéria e letra dos sambas das três escolas da Tijuca: Unidos da Tijuca, Salgueiro e império da Tijuca, que tentará voltar ao grupo especial. Terá a nossa torcida, afinal, a gente tem que torcer por quem é de casa.
CARNAVAL
Nesse clima de final de ano e de pressa, nossa capa tem tudo a ver com aquelas promessas de fazer atividade física quando o novo ano chegar. Não haverá mais desculpas e nem precisa dizer que não tem tempo. Você poderá se exercitar indo ao trabalho com a ciclovia que vai ligar a Praça Saens Peña à Praça XV, que, segundo o Governo, fica pronta em 2013. Esperamos que sim. Há ainda o boato de que serão licitadas as bicicletas laranjinhas, mas isso ninguém confirma data ou faz previsão.
Conheça os sambas escolhidos pelas três escolas da Tijuca para fazer bonito na Sapucaí
Novidades para gente e também para bicho. Você sabia que a Tijuca dispõe de um Parcão? Pois é, fica ali na Praça Xavier de brito, mais conhecida como Praça dos Cavalinhos. Um lugar exclusivo para cachorros se divertirem e correrem livremente. Claro, tudo dentro da mais pura ordem e organização. o lugar, que satisfaz pets e donos, é aberto a qualquer um. Por fim, novembro já se vai e, já já a cidade estará cheia de luzes piscando e as lojas cheias de bolas coloridas e enfeites. Não tem como negar, com a sensação de correria dos ponteiros do relógio, ou não, mês que vem é dezembro e daqui a pouco ano novo. isso, se o mundo não acabar. Será? Abraços, MARiA SoCoRRo e SiLVA
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Ano I · nº 07 · outubro/2012 · distribuição gratuita ta
CAPA Um projeto que vai ligar a Tijuca ao Centro de forma sustentável sobre duas rodas. e aí, encara?
QUEM NUNCA? DO ANDARAÍ Um guia dos PARA O GUINESS melhores "podrões"
Apaixonado da Tijuca por Futebol de Botão concorrerá ao recorde mundial
CARNAVAL 2013 Conheça os VAI ENCARAR? sambas das três Transcarioca: escolas tijucanas uma trilha que vai da Restinga de Marambaia ao Pão de Açúcar
TEM TIJUCANO NO
8KM DE CICLOVIA
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DA SAENS PEÑA À PRAÇA XV
editora
transcarioca
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Novembro de 2012
EDITORA-CHEFE
curiosidade Você sabe qual animal do Parque Nacional da Tijuca corresponde ao seu signo?
Maria Socorro e Silva maria.s@revistadatijuca.com.br
PRODUÇÃO Editora Caderno Amarelo
PROJETO GRÁFICO Lucas Santos http://fiatluks.deviantart.com
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FOTOGRAFIA da capa Guido Gomes
COLABORADORES
novidade
Ana Carolina Jacuá André Amancio da Silva Daniel Strauch Guido Gomes Maurício Motta
Parcão: Um lugar para os cachorros brincarem, se execitarem e até arrumar uma paquera
Revisão Caderno Amarelo
COMERCIAL
bem contada
34 direito Cobrar IR de fonte sobre verba indenizatória é ilegal
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A malfadada experiência dos bondes pelas ruas da Tijuca no ano de 1859
(21) 3251 2621 comercial@revistadatijuca.com.br
distribuição Caderno Amarelo
revista online revistadatijuca.com.br facebook.com/RevistadaTijuca @RevistadaTijuca
Fale com a gente contato@revistadatijuca.com.br (21) 3251 2621 – 2ª a 6ª, das 9 às 18h. A Revista da Tijuca é uma publicação mensal da Editora Caderno Amarelo. Nossos colaboradores não têm responsabilidade com horário nem vínculo empregatício com a Revista da Tijuca ou a Caderno Amarelo.
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LeiToR CONDE OU BARÃO? eu não fazia ideia que o barão de Mesquita era também Conde de Mesquita e achava que ele era filho do Conde bonfim. Achei muito informativa a matéria sobre ele. É bom conhecer nossa história e vocês, da Revista, têm nos proporcionado isso. Parabéns! Continuem assim. Sou fã.
Fale com a gente! • contato@revistadatijuca.com.br
quisar nos arquivos da Diocese e não achei nada. Quem sabe vocês conseguem mais informações. Vastia Mega (Rua Carlos Vasconcelos) Ótima sugestão. Vamos pesquisar e se encontrarmos informações suficientes, o assunto será uma de nossas pautas em edições próximas. Continue sugerindo, Vastia. Agradecemos!
Lucélia Araújo (Rua Professor Gabizo)
Ano I · nº 07 · outubro/2012 · distribuição gratuita ta
DO ANDARAÍ PARA O GUINESS Apaixonado por Futebol de Botão concorrerá ao recorde mundial
VAI ENCARAR? Transcarioca: uma trilha que vai da Restinga de Marambaia ao Pão de Açúcar
TRILHA TRANSCARIOCA
TEM TIJUCANO NO
Gostaria de sugerir uma matéria sobre a Rua Garibaldi. Morei lá na minha infância e guardo ótimas recordações.
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Fabiano Lins(Grajaú) A QUEDA DO ELEVADO
Sugestão anotada, Fabiano. Quem sabe a Garibaldi não é assunto ainda este ano.
||Direito Bem Contada
Ano I · nº 07 · outubro/2012 · distribuição gratuita ta
ERA UMA VEZ
IGREJA DE SÃO FRANCISCO
A MAIOR TRAGÉDIA TIJUCANA Quem, com mais de 40 anos, não lembra da queda do elevado Paulo de Frontin naquele final de 1971?
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GUIDO GOMES
DO ANDARAÍ PARA O GUINESS
Apaixonado por Futebol de Botão concorrerá ao recorde mundial
VAI ENCARAR?
Daniel! Parabéns! A Revista da Tijuca está se superando a cada dia! Matérias excelentes e de grande utilidade pública. As reportagens sobre o Parque Nacional da Tijuca estão bem colocadas e destacadas! Gostamos disso. Muito bom ver o repórter literalmente colocar o 'pé na trilha'. Ester Capela (PNT) o Parque Nacional da Tijuca (PNT) é parceiro e temos o maior prazer em divulgar o que vem sendo feito por vocês. Nós é que agradecemos.
Transcarioca: uma trilha que A cena que se apresentava era das vai mais da dramáticas. Restinga Assim como eles, outros que passavam por ali foram primeiros a fazerao um esforço de de osMarambaia socorro às vítimas. Ainda não tientendido o ocorrido, mas Pãonham de Açúcar não podiam ficar inertes a dezenas
mento do elevado Paulo de Frontin. O vão que ficava sobre o cruzamento da avenida Paulo de Frontin com a Haddock Lobo ruiu sobre vários pedestres e veículos, dentre eles, alguns taxis, um caminhão e um ônibus da linha Usina-Leblon. Saldo da tragédia: 28 mortos e mais de 40 feridos. Alguns dos sobreviventes nada sofreram e até ajudaram no resgate. Outros não tiveram tanta sorte e em nome da sobrevivência tiveram pernas ou braços amputados ali mesmo, sob a laje desabada. Naquele sábado todos sobreviventes foram retirados e encaminhados para hospitais. Somente alguns corpos foram resgatados no mesmo dia, e segundo matérias de jornais e relatos de vizinhos da obra, o mau cheiro tomou conta do local do desabamento, devido às dificuldades no resgate dos corpos sob as 22 mil toneladas de concreto que veio ao chão com o acidente. Tanto que os dois últimos corpos foram resgatados quando as famílias rezavam as missas de 7° dia de seus mortos. O maior número de vítimas estava no ônibus, que aguardava o sinal abrir. Ao final de 10 dias, os trabalhos de busca foram encerrados. Graças a Deus aquele não era um sábado de sol. Se fosse, a possibilidade de muita gente ir à praia, aumentaria o fl uxo sob o elevado, e, a tragédia poderia ter sido bem pior. foto: Jornal do Brasil
Acabei de ler a matéria “Que tesouros escondem os subterrâneos da Tijuca” , publicada na edição 05. (agosto 2012). Fiquei encantada, por que não sabia dos fatos relatados. Sugiro que vocês façam uma matéria sobre a igreja de São Francisco Xavier. Quando criança, eu morava bem perto da igreja e a freqüentava. Na época, ela tinha uma planta arquitetônica em formato de Basílica. Era muito imponente. Acima do altar-mor existia uma linda cúpula, que eu via da janela do meu apartamento. em cada ala lateral, existia outros altares menores, porém lindos, pelo menos, no que me lembro. Num belo dia, acredito que em 1960, esta cúpula caiu e toda a igreja foi reformada, perdendo as alas laterais, se transformando numa igreja sem personalidade. Quando completei 50 anos de idade, quis fazer uma festa comemorativa dos fatos importantes da minha infância e fui até o templo, pedir fotos do interior da igreja antiga. os funcionários da igreja me olharam como se eu estivesse falando de uma coisa muito absurda, ou seja: eles não sabiam desta reforma. Falei até com o padre, fui pes-
Era uma manhã monótona naquele sábado de novembro de 1971. Era quase meio dia, chovia fino e incessante. Seu Vicente, que havia ido à rua para algumas compras, tinha pressa de chegar em casa para o almoço. Dona Nilza, sua esposa, não gostava de atrasos nem contratempos nas horas das refeições e disso ele o sabia muito bem. Optou por apanhar um taxi naquele ponto improvisado sob o elevado que estava em construção. Correu para proteger-se da chuva, entrou no carro de frete, disse ao motorista o destino e partiram. Segundos depois ouviu um estrondo, como se fosse um trovão, e ao olhar para trás, viu a nuvem de poeira subindo. Perplexo não conseguia acreditar naquilo que seus olhos insistiam em lhe dizer, parte do Elevado Engenheiro Freyssinet, conhecido como Paulo de Frontin, tinha vindo ao chão. Mandou que o taxista voltasse. Queria ver de perto e confirmar se era verdade.
de pedidos de ajuda. Alguns alunos da Faculdade Estácio de Sá chegaram para ajudar, pois viram duas amigas serem engolidas pelo concreto. Policiais que estavam nas redondezas juntaram-se aos demais voluntários para ajudar. Logo vieram também os bombeiros, que não sabiam por onde começar o resgate de sobreviventes, tamanho era o cáos. Por último, chegaram militares do Exército e da Aeronáutica, bem como autoridades civis e militares da época, para ajudar nos trabalhos. Ruas foram fechadas e pontos comerciais foram usados como bases avançadas de militares e equipes de jornalismo que foram cobrir a tragédia.
Seu Vicente ainda não acreditava naquela cena. Afinal, como 122 metros de um viaduto que usava um novo e mais moderno sistema de construção, por concreto protendido, podiam desabar assim? O engenheiro calculista da obra era Joaquim Cardozo, preferido de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, e responsável pelas obras de Brasília. Mesmo assim o elevado sucumbiu e levou com ele muitas vidas, deixou muitas marcas e uma amarga lembrança na memória daqueles lá estiveram.
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Foi assim que, no início da tarde de 20 de novembro de 1971, deu-se o maior desastre tijucano, o desaba-
Guido Gomes — É um tijucano do Ceará. Apaixonado por história e pela Tijuca
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Caramba, vocês foram buscar a história do Elevado Paulo de Frontin. Eu estava lá perto e cheguei ao local minutos depois. Ajudei levando gelo para os bombeiros, foi realmente uma tragédia e difícil de esquecer. Denise Pereira (Vila Isabel)
Para se corresponder com a Revista da Tijuca, envie e-mail para contato@revistadatijuca.com.br ou ligue 21 3251 2621. os e-mails devem ser enviados com nome e a rua onde mora o autor. Por motivo de espaço, as mensagens podem ser publicadas resumidamente.
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| Mirante
ParQue nacionaL da tijuca Passa Por oBras de Prevenção
rePLantando as BroMÉLias o Parque Nacional da Tijuca (PNT) iniciou, recentemente, um projeto que visa estudar e promover a restauração do bioma da Mata Atlântica com o replantio de bromélias. Com o intuito de desenvolver produções científicas realizadas na Unidade de Conservação, o PNT passará a coletar espécimes encontrados caídos pelo chão, para então identificar e preparar as plantas para que sejam reintroduzidas no ambiente fl orestal.
AniVerSÁrio DA ClÍniCA Flor DA Pele
Mais de cem pontos do Parque Nacional da Tijuca (PNT) devem passar, nos próximo meses, por alguma reforma. o objetivo é restaurar, embelezar e estruturar os locais e prevenir deslizamentos, através da contenção de encostas. os trabalhos começaram pela Vista Chinesa, um dos principais cartões postais do Parque. o mirante foi restaurado e foram instalados geodrenos no entorno de toda a estrutura, como uma forma de aperfeiçoar o escoamento d’água do local. De acordo com a Fundação GeoRio, órgão da Secretaria Muncipal de obra, em um segundo momento, o projeto também contemplará a recuperação e o desassoreamento das áreas do Horto, Açude da Solidão, Meu Recanto e Job de Alcântara. “As obras têm privilegiado os pontos com maior visitação e comprometimento”, destaca Márcio Machado, presidente da Fundação GeoRio.
A Clínica Flor da Pele recepcionou, no último dia 08/11, seus clientes com um coquetel em comemoração aos sete anos da casa. Na ocasião, esteve presente a rainha de bateria e dançarina do programa esquenta, bianca Salgueiro. os clientes foram brindados também com descontos que chegaram a 40%.
novo estÚdio de treinaMento FuncionaL serÁ inaugurado eM deZeMBro na tijuca Mais um empreendimento voltado ao cuidado com o corpo chega na Tijuca. É um centro de treinamento funcional que abre suas portas a partir de dezembro. o estúdio, sob a responsabilidade de Márcio Rodriguez, vai oferecer um trabalho extremamente personalizado com turmas de dez alunos para cada dois professores. o treinamento funcional é ideal para quem deseja trabalhar força, condicionamento físico, emagrecer e desenvolver a coordenação motora. Vale destacar que é indicado para todas as idades e pode ser praticado por qualquer pessoa, desde o sedentário até o atleta de alto nivel. Fica na Rua Dr. Pereira dos Santos, 35 - A.
eXPosição: FLoresta na MetrÓPoLe Quem se dirigir ao Centro de Visitantes do Parque Nacional da Tijuca encontra a exposição permanente Uma Floresta na Metrópole, que conta, através de textos, vídeos, ilustrações, jogos e outros dispositivos interativos, toda a história do parque nacional mais visitado do país. Corcovado, Pedra da Gávea, Vista Chinesa, Paineiras, Parque Lage e Pico da Tijuca são alguns dos lugares que testemunham e participam diretamente dessa biografia de sucesso. Dividida em três fases (“Mata original”, “intervenção Humana” e “enfim um Parque”), Uma Floresta na Metrópole tem como objetivo principal difundir a importância cultural e ambiental dessa Unidade de Conservação, bem como fornecer a utilização correta de suas áreas e recursos. Todos os temas relativos à unidade são abordados nesta exposição, que tem entre seus destaques uma maquete interativa do Parque Nacional da Tijuca em tamanho 2,5 x 3,5 metros.
oFiCinA De liVroS entreGA obrAS ProDUZiDAS Por AlUnoS o final do mês de outubro foi marcante para os alunos da escola Municipal barão de itacurussá (Rua Andrade Neves). Depois de viver a experiência de produzir um livro e conhecer o processo editorial, eles tiveram as edições impressas e entregues a cada um. A satisfação, vista no rosto de cada aluno, é resultado de um projeto desenvolvido pela oficina de Livros, dentro do projeto "Pequenos Grandes escritores". o responsável pela façanha é o empresário Ricardo Monteiro, que transforma os pequenos alunos da quarta série em escritores, ao editar textos e desenhos deles. o projeto nas escolas públicas é um complemento do que é feito em unidades privadas. "Para cada duas escolas particulares em que faço este trabalho, realizo um numa escola pública, de forma gratuita", explica Monteiro. Na escola barão de itacurrussá, o tema do livro foi “Como viver na minha comunidade em paz”.
Maracanã taMBÉM serÁ PaLco da FinaL da coPa das conFederaçÕes o Maracanã foi confirmado pela Fifa como uma das sedes para a Copa das Confederações de 2013. Mais cinco cidades receberão jogos do torneio: belo Horizonte, brasília, Fortaleza, Recife e Salvador. o primeiro jogo da Copa das Confederações no Maracanã será em 16 de junho. A Seleção brasileira só jogará no Rio de Janeiro, caso chegue à final da competição. A grande decisão será disputada no dia 30 de junho. os ingressos poderão ser adquiridos pela internet a partir do dia 3 de dezembro e os preços variam de R$ 60,00 a R$ 500,00.
| Pela Nossa Rua Destaque Tijuca
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os saMbas JÁ estÃo deFinidos teXtO Maurício Motta | FOtOs Divulgação
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inda falta pouco menos de três meses para o carnaval, mas as escolas de samba do nosso bairro já definiram as obras que levarão para a Sapucaí em fevereiro de 2013. G.R.e.S.e império da Tijuca, G.R.e.S Salgueiro e a atual campeã, G.R.e.S Unidos da Tijuca já escolheram as parcerias vitoriosas. Salgueiro e Unidos da Tijuca vão desfilar no primeiro dia das escolas do Grupo especial. A vermelha e branca será a segunda a pisar na avenida no domingo, 10 de fevereiro. Logo em seguida, entrará a escola do Morro do borel. em dezembro, terão início os ensaios técnicos no Sambódromo, mas a ordem ainda não está definida. Na Série A (junção do Grupo de Acesso com o Grupo b), a império da Tijuca será a sétima a desfilar no sábado de carnaval em busca da volta à elite do carnaval, de onde saiu em 1996. A Acadêmicos do Salgueiro terá como enredo a "Fama". A ideia é falar sobre a busca incessante pela fama, nem que seja por apenas 15 minutos. os carnavalescos serão novamente Renato Lage e Márcia Lage. Na final da escolha do samba-enredo, a parceria de Marcelo Motta, João Ferreira, Ge Lopes e Thiago Daniel levou a melhor e será o hino da escola para 2013. Assim como foi em 2012. o diretor de carnaval e harmonia da escola, Dudu Azevedo, falou sobre o samba para o
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ano que vem. "Estou muito feliz. Acertamos em cheio na escolha. Era o samba que o Salgueiro queria. É muito bom ver o salgueirense cantando na quadra. Agora é partir para a avenida", ressaltou. Marcelo Motta, que venceu pela quarta vez na escola em 12 disputas, falou sobre a composição. "Esse samba será um sucesso na avenida. Tenho certeza. As partes que acho mais marcantes são o refrão e o início. A parceria nasceu de repente e o samba foi todo composto em apenas três dias", comentou falando que a letra de 2012 era muito rica e esta é mais alegre e irreverente. Já a Unidos da Tijuca, que sempre chama atenção pela beleza, terá como enredo "Desceu num raio é trovoada! O deus Thor pede passagem para mostrar nessa viagem a Alemanha encantada" do carnavalesco Paulo Barros. O objetivo é mostrar os costumes e cultura dos alemães, nos meios científico, econômico e político. A parceria formada por Julio Alves, Totonho, Dudu e Elson Ramires foi a vencedora e terá a responsabilidade de defender o título do carnaval carioca. Julio Alves, que já venceu outras quatro vezes na escola, comentou a felicidade de ser escolhido novamente como compositor. "O trabalho foi bem feito e a gente vem a cada ano tentando melhorar. O refrão é uma homenagem aos tijucanos apaixonados como eu". Refrão que promete pegar no sambódromo e diz assim: "Deus Thor me chamou que felicidade/ Um brinde à cidade, é festa meu bem/Metade do meu coração é Tijuca/A outra metade Tijuca também." Desde o início das eliminatórias, dava para perceber que a obra escolhida era a preferida. Em todas as disputas, era a que mais tinha torcida e o samba mais cantado na quadra. Veja as letras dos sambas no revistadatijuca.com.br. revistadatijuca 12
Dezembro é mês do samba No próximo dia 2 de dezembro, é comemorado o Dia Nacional do Samba. O gênero musical, tipicamente carioca, veio da dança africana e é considerado uma das principais manifestações culturais do Brasil. O samba possui várias vertentes. Pode ser o samba baiano, o samba de gafieira, o samba reggae, o samba de roda, o samba rock e muitos outros. Todos arrastam multidões por onde passa. O Renascença Clube, no Andaraí, é uma referência no gênero. Por lá, acontece o famoso Samba do Trabalhador, todas às segundas-feiras e aos sábados, sempre há uma roda de samba com vários partideiros.
O bairro já revelou Almir Guineto, cria do Morro do Salgueiro, o compositor Toninho Geraes, ex-morador do Andaraí, além de Aldir Blanc e Moacyr Luz, moradores da Usina e fundadores do Samba do Trabalhador. Como revelações do bairro, aparecem Fred Camacho, que recentemente lançou o primeiro cd solo e Renatinho Milagres, que apresenta o samba no Renascença aos sábados. Muitos consideram que o samba de raiz é mais presente no subúrbio carioca. Discordamos. O nosso bairro não fica para trás em nada e não é raro encontrarmos apaixonados por esse gênero musical em quase todas as esquinas da Tijuca.
A império da Tijuca tentará voltar ao Grupo especial com o enredo "“Negra, Pérola mulher”, que retrata a força e garra femininas na época da escravidão. Após quatro meses de eliminatórias, uma parceria venceu pela primeira vez na escola do Morro da Formiga. São eles: Samir Trindade, Serginho Aguiar, Araújo, Wallace Menor, Alexandre M. A escola não desfila no Grupo especial há 16 anos. o carnavalesco Júnior Pernambucano, vencedor de vários carnavais em Três Rios, falou sobre a expectativa do samba escolhido e do enredo. "A escola está vindo com um bom andamento. Todas as cinco obras que chegaram na final eram muito bonitas. o enredo foi bem entendido. estamos trabalhando dentro do planejado e vamos levar muitas novidades, entre elas criatividade e acabamento, ou seja, uma nova plástica. Vamos apresentar um novo estilo", destacou. Em nome dos compositores vitoriosos, Serginho Aguiar falou sobre a emoção de saber que o samba foi o escolhido para representar a império da Tijuca na Marquês de Sapucaí.
MÁRCIO
RODRIGUEZ Informe publIcItárIo
iMPÉrio da tijuca estÁ eM Busca do gruPo esPeciaL
PRATIQUE PILATES Venha fazer aulas no mais novo estúdio da Tijuca.
Professores altamente qualificados.
Tanto para reabilitação motora quanto para trabalho de força e postura.
"Foi a primeira vez que disputamos aqui na escola. Fomos muito bem recebidos por todos e vamos mostrar na avenida a força do canto com a ajuda de toda a comunidade", disse. os sambas das escolas da Tijuca já estão escolhidos. As quadras fervem com as torcidas que precisam ter em fevereiro muito samba no pé e a letra na ponta da língua. estamos em novembro, mas o carnaval já começou!
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| Novidade Cultura
Parcão:
Um lugar bom para cachorro TEXTO Daniel Strauch | FOTOS Guido Gomes
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az pouco tempo que inauguraram, mas o lugar já é um sucesso. É logo ali na Praça Xavier de Brito, ao lado da cancha de bocha. As grades altas limitam o espaço reservado para os cachorros, que também é chamado de Parcão. “O Bob adora vir aqui! Encontra com os amiguinhos e eu sei que ele está seguro e se divertido”, comemora Maria da Graça, dona de um saltitante labrador amarelo. A opinião é unânime entre os donos. “Aqui, cachorros que nunca se viram interagem e brincam entre si”, disse Maria Cristina. A ideia para a construção do local era uma revindicação antiga dos moradores da região, que decidiram se reunir para fazer um layout e, então, apresentar a proposta para a Subprefeitura. Após Gustavo Trotta, o subprefeito da Grande Tijuca, expor o projeto para a Prefeitura, esta o finalizou com a Secretaria de Parques e Jardins. O resultado a gente vê só de olhar para praça e se deparar com os fiéis peludos se divertindo no Par-
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cão. Lá, a cachorrada se exercita, paquera e usufrui de um espaço onde os humanos são meros seguradores de guia. Sim, porque para brincar no local, tem regras e uma delas é a coleira. Tá pensando que só por ser um lugar para cachorro é desorganizado? Claro que não. Algumas regras são puro bom senso, mas não custa relembrar.
botões
regras Para o BoM uso do Parcão •
é obrigatória a coleta de fezes.
•
Cães desacompanhados não entram.
•
Os cães deverão estar sempre com coleira.
•
verificar se o portão fica fechado e abrir para entrar um cãozinho por vez.
•
é proibido o acesso de cães por cima da cerca do alambrado.
•
Cães que provocarem brigas ou confusão deverão ficar na guia imediatamente.
•
A vacina deve estar em dia para não prejudicar a saúde dos demais.
•
Cadelas no “cio” não são permitidas por motivos óbvios.
•
O responsável pelo cão deverá estar sempre por perto dele e permanecer atento.
•
não é permitido alimentar os animais dentro da área do Parcão. revistadatijuca
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| Nossa NossaRua Rua
ruA
CARvALHO ALvIM teXtO Maria Socorro e Silva | FOtOs Guido Gomes
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ouco se tem registrado na história da cidade e da Tijuca sobre quem foi Manoel Marques de Carvalho Alvim. De acordo com o Almanak Administrativo, Mercantil e industrial do Rio de Janeiro, datado do ano de 1853, ele era um abastado negociante de secos e molhados que tinha loja na Rua do ouvidor. outros relatos falam que ele foi um rico proprietário de imóveis e terrenos na região da Tijuca e engenho Velho, que era onde seus pais moravam. Sem saíde, a rua começa na José Higino e segue nos seus aproximadamente 800 metros quase em linha reta. Atravessa a Uruguai e sobre a ladeira em direção a uma pequena
rotatória ao final. Residencial em quase toda sua extensão, a Carvalho Alvim é daquelas ruas que a gente olha e tem vontade de morar. Tranquila, bem arborizada, estreita e ainda com algumas casas com quintais e fachadas bem trabalhadas. Atualmente, tem sofrido com o acúmulo de carros ao longo da via e com os estacionamentos irregulares, principalmente no lado sem saída. A denúncia, feita por uma moradora, já foi veiculada pela Revista da Tijuca. Por não ter saída, a rua é de mão dupla e tem momentos que chega a ser impossível transitar, principalmente quando há tráfego de caminhão de mudança e vans escolares.
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| Pela Nossa Rua CapaTijuca
da
saens PeÑa teXtO Maria Socorro e Silva | FOtOs Guido Gomes
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projeto é ousado e promete ligar a Tijuca até a estação das barcas, passando pelo Centro da cidade, através de uma ciclovia que vai da Praça Saens Penã até a Praça XV. o corredor prometido pelas autoridades para ser executado em 2013, terá aproximadamente de 8,6 Km e vai interligar as estações Saens Peña, São Francisco Xavier, Afonso Pena, estácio e Carioca e as novas ciclovias do Maracanã, passando pelo bairro do Catumbi, Cruz Vermelha, Avenida Chile e Avenida Almirante Barroso. o projeto, que faz parte do Programa de Transporte Não Motorizados do estado do Rio de Janeiro, foi entregue à Prefeitura pelo Governo do estado, durante o ii Fórum internacional da Mobilidade por bicicleta - bici Rio, no último final de setembro. Muitas mudanças virão com o projeto: redefinição dos perfis viários ao longo do trecho, redução da largura das pistas, regularização das faixas de estacionamento, construção de conexões com estações do metrô e abertura de novas zonas de estacionamento para bicicletas. As obras vão ser executadas pela Prefeitura do Rio e devem durar um ano. "Acho um projeto fantástico, pois cada bicicleta na rua contribui para diminuir o fl uxo de carros na rua, proteger o meio ambiente, proporcionar saúde e combater o es-
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tresse de quem vai fazer uso da ciclovia, ou seja é um ganha ganha: ganha o poder público, ganha a população e ganha o planeta", destacou o presidente da Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Santos. ele é um dos que fazem uso constante da magrela pelas ruas e torce pela implantação da nova ciclovia. o ciclista que opta por ir ao Cen"o tro de bicicleta corre riscos grandes ao dividir a via pública com carros, ônibus e agulhas",, enfatiza. Para Santos, o lugar mais perigoso é o final da Avenida Presidente Vargas no acesso ao viaduto.
atÉ a
Praça XV caótico. "Moro na bom Pastor e trabalho na Universidade estadual do Rio de Janeiro (UeRJ), se tivesse uma ciclovia bem planejada, com segurança e bem sinalizada, não tenho dúvidas que passaria a ir trabalhar diabicicleta afirma o riamente de bicicleta", funcionário público Luiz Cláudio Pinto. Atualmente, ele usa a ciclovia da barão de Mesquita para passeios no final de semana.
A nova ciclov ia faz parte de um projeto maior do Governo do estado, que pretende transformar o Rio de Janeiro na capital da bicicleta. Hoje, a capital carioca tem 290 km de ciclovias e a meta é chegar a 450 até 2016, quando ocorrem os Jogos olímpicos. Atualmente é a primeira cidade do país em uso das magrelas e o segundo da América Latina, perdendo somente para bogotá, na Colômbia. A medida é vista com entusiasmo pelo moradores da Tijuca que se arriscam de bicicleta enfrentando muitas vezes um trânsito
Trazer a nova ciclovia para interligar a Tijuca ao Centro é também uma forma de compensar os investimentos por esse tipo de transporte localizados quase que exclusivamente na Zona Sul, onde estão localizados a maioria dos corredores e os postos licitados pelo bike Rio, responsável pelas famosas bicicletas "Laranjinhas". existe uma promessa da Prefeitura de que o programa será extensivo também as Zonas Norte e oeste, mas ainda sem data definida. Hoje a cidade tem em torno de 600 bicicletas distribuídas em 58 estações, mas segundo o secretário municipal de conservação, Carlos osório, a vontade da Prefeitura é chegar ao final de 2013 com um número entre três e cinco mil bikes disponíveis em várias partes da cidade, inclusive na Tijuca. No estado do Rio de Janeiro, hoje, existem vários projetos de transporte não motorizado, todos com o objetivo de melhorar a mobilidade das pessoas e reduzir os impactos ambientais causados pelo atual modelo de deslocamento das cidades. revistadatijuca
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UMA CICLOvIA QUE vAI DO nADA A LUGAR nEnHUM Motivo de queixa de dez entre dez tijucanos, a ciclovia construída esse ano ligando a Praça Saens Peña à barão de Mesquita, não funciona como deveria. "Ela vai do nada a lugar nenhum", resumiu o estudante Michel Arruda, que procura usar carro o mínimo possível e enfrenta dificuldades toda vez que usa sua bicicleta na ciclovia citada. Além da falta de definição sobre limites, a faixa, que tem, entre outras interrupções, uma parada de ônibus sobre ela, foi parcialmente destruída pela própria Prefeitura. A denúncia nos foi enviada pelo leitor Cezar Pires, morador da Rua Ribeiro Guimarães. Segundo ele, o trecho sofreu com ações da própria Prefeitura, que uma semana depois de inaugurar, começou com o asfaltamento. “A pintura e a divisória da faixa foram destruídas e só restaram as placas". Resignado ela não pensa duas vezes "o jeito é deixar minha bicicleta em casa e ir para o trabalho de carro”.
InTERLIGAnDO AS vIAS Recentemente, os 290 km de ciclovia existentes na cidade do Rio de Janeiro foram mapeados para a elaboração do mapa cicloviário da cidade. Além das ciclovias existentes, na Zona Sul, Centro, Tijuca e Grajaú, o mapa traz ainda traços com uma previsão de futuras vias para os ciclistas trafegarem pelas ruas do Porto Maravilha. A previsão é que, até 2016, a cidade consiga unir as regiões com ciclovias em uma única malha, alcançando a marca de 450 km. o mapa cicloviário completo está disponível no site da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. revistadatijuca 20
vaNtaGeNs de trOcar O carrO PeLa BiKe FaZ BeM À saÚde — Por ser uma atividade aeróbica, emagrece, aumenta a capacidade vascular e previne doenças associadas ao sedentarismo. traBaLHa MeMBrOs iNFeriOres — beneficia as pernas e estimula a contração do abdômen. ÓtiMO MeiO de traNsPOrte — É barato, saudável e faz bem ao meio ambiente. MeLHOra a FreQuÊNcia cardÍaca — Por ser atividade aeróbica, fortalece o coração. É uMa atividade de BaiXO iMPactO — Sentado, a massa é melhor distribuída e não sobrecarrega nenhuma parte do corpo.
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| Direito
Conheça seus direitos
sobre indenizações trabalhistas Incidência sobre Imposto de Renda de fonte sobre verbas de natureza indenizatória são ilegais Antonio Corrêa Rabello O Poder Judiciário Brasileiro, na figura de sua instância maior, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), está trabalhando de forma concreta para dar fim a uma prática que vem sendo cometida de forma ilegítima e com a chancela de entidades federais que regulam a incidência de tributos sobre toda e qualquer transação financeira no Brasil, mesmo nos casos de indenização. Assim, a Receita Federal do Brasil (RFB), órgão singular responsável pelos tributos de competência da União, atuando com base em entendimento equivocado e de forma ilegal e arbitrária, vem exigindo o Imposto de Renda de Pessoa Física, sobre os valores recebidos em rescisões de contrato de trabalho.
O Superior Tribunal de Justiça, em julgamento da Primeira Seção, que reúne as Turmas especializadas e notoriamente capacitadas para jugar matérias que envolvam Direito Tributário, firmou entendimento que define que as verbas de natureza indenizatória pagas na rescisão do contrato de trabalho não podem, de forma alguma, sofrer a incidência do Imposto de Renda de fonte, como vinha sendo praticado. Dentre essas verbas estão o abono pecuniário de férias, as indenizações pagas por rompimento de contrato de trabalho no período de estabilidade, a licença prêmio não gozada, as férias não gozadas e respectivos terços constitucionais.
Todavia, como é sabido, o contrato de trabalho é, por essência, oneroso, dando oportunidade a pagamentos que são forçadamente devidos pelo empregador ao empregado, e não facultativas. Ou seja, são obrigatórios e fazem parte da natureza da CLT, não sendo possíveis de serem modificadas. Dessa forma, geram obrigações de ambas as partes, incluindo na rescisão de contrato, que gera custos ao empregador. As verbas pagas ao funcionário demitido a título de indenização não podem ser caracterizadas como integrantes de sua remuneração, como de fato não são, já que não estão constituindo renda tributável. Pelo contrário, o momento é de corte de renda, uma vez que o empregado não sabe por quanto tempo ficará sem receber vencimentos que lhe garantam sobrevida social.
Este entendimento encontra-se atrelado ao fato de que verbas de natureza indenizatória não podem ser classificadas como acréscimo patrimonial, ou seja, não são elevação de bens, bem como não representam renda. Como tal, não se enquadram como fato gerador de imposto tributário a ser pago pelo contribuinte, neste caso, o trabalhador que teve seu contrato rescindido. No caso específico de indenizações por quebra de contrato de trabalho, não há geração de renda ou mesmo acréscimo patrimonial, e sim uma indenização por conta do fim do vínculo empregatício por vontade unilateral, o que configura uma reparação por perda, já que o trabalhador perde sua renda.
Verbas como aviso prévio, estímulos à demissão voluntária, entre outras, têm natureza indenizatória, sendo inalcançáveis pelo tributo, uma vez que não possuem natureza remuneratória, na medida em que não mais existe prestação de serviços pelo funcionário que justifique a sua cobrança pelos meios legais constituídos pela legislação. revistadatijuca 22
Dessa forma, o contribuinte que tenha sofrido retenção de Imposto de Renda quando do recebimento de verbas rescisórias/indenizatórias, poderá, por meio de medida judicial, buscar o seu direito à restituição, junto à União Federal, dos valores retidos pela fonte pagadora. Antonio Rabello — OAB/PE 5.870 | antonio.rabello@correarabello.com.br
HUPE PARTICIPA DA
SEMANA DO DOADOR O
Serviço de Hemoterapia Herbert de Souza do Hospital Universitário Pedro Ernesteo (HUPE) vai realizar de 26 a 30 de novembro a campanha Doe Sangue, Doe Vida! O evento faz parte das comemorações do Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, que é celebrado sempre no dia 25 de novembro. A data mobiliza a coleta durante a última semana do mês, quando os principais serviços de coleta de sangue se mobilizam para realizar atividades, buscando aumentar o número de doações. A campanha do HUPE será realizada no Serviço de Hemoterapia Herbert de Souza, no Boulevard 28 de setembro, 77 Vila Isabel. Durante a semana, será realizada uma grande coleta na Cinelândia, onde está prevista a participação de 500 voluntários. Para aumentar a capacidade de absorção, haverá vans para que doadores também possam ser levados até a sede do Hemorio, na Frei Caneca.
Para doar sangue é preciso ter entre 16 e 68 anos, pesar mais de 50 quilos, estar bem de saúde e portar documento com foto. Não é preciso estar em jejum, mas é preciso evitar alimentos gordurosos três horas antes da doação.
Preparação para os grandes eventos Já se preparando para definir planos estratégicos ligados a grandes eventos, o Governo do Estado recebeu, recentemente, um representante do Departamento de Sangue e Transplantes do Serviço Nacional de Saúde Britânico. A ideia foi aprender com as práticas desenvolvidas nas Olimpíadas de Londres. Responsável por estruturar a rede de coleta de sangue na capital britânica, Keith Grimmett, compartilhou as medidas adotadas para atrair e fidelizar doadores, debateu sobre desafios no armazenamento das hemácias e orientou sobre a
necessidade de se antecipar a problemas. A subsecretária de Vigilância e Saúde, Hellen Miyamoto, reconheceu que a questão do sangue é central e este é o momento para desenhar o cenário ideal e conseguir financiamento para projetos. "Os grandes eventos não poderão ser tratados como emergência e não poderemos improvisar ou dar um jeitinho no final. É difícil definir um plano de contingência se não temos sangue para o dia a dia. Vamos usar os grandes eventos para reestruturar a nossa saúde", afirmou Hellen. Entre as ações previstas, está o lançamento do Plano Estadual de Captação de Sangue. A Secretaria vai abrir consulta pública em breve para definir estratégias. De acordo com Clarisse Lobo, diretora do Hemorio, o plano passa por aumento de pontos de coleta, estruturação da rede e aposta em educação para sensibilizar novos doadores. revistadatijucA
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| Curiosidade Nossa Rua
revistada revistadatijuca 24
QuAl o Seu
SIGnO AnIMAL?
* Fotos expostas no Centro de Visitantes do Parque Nacional da Tijuca
| Especial
tijuca
rock'n roll TEXTO E FOTOS Ana Carolina Jacuá
Q
uando se fala de música, a Tijuca é saudosamente associada à turma do Divino, onde ocorreram os primeiros encontros de grandes nomes da música brasileira como Erasmo Carlos, Jorge Benjor e Tim Maia, que entoaram as primeiras canções pelas ruas do bairro, e frequentavam, principalmente, o Bar do Divino na esquina da Rua do Matoso com Haddock Lobo. Quase 60 anos depois, a Tijuca ainda atrai os jovens envolvidos pela música, mas o ritmo agora é outro, o rock´n roll. São poucos os points e alguns merecem destaque pela iniciativa e atitude. Um deles é um estúdio localizado na Rua Uruguai que dá a oportunidade para bandas iniciantes se apresentarem e mos-
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dade, comodidade, divulgação e um ambiente tranquilo pra fazer seus primeiros shows, livres de qualquer tipo de julgamento ou rótulo”, afirma Marcel. O evento ocorre dois sábados por mês, das 15h às 22 horas, e por lá se apresentam em média sete bandas por noite. Para se apresentar no local, basta ser uma banda underground, iniciante ou média, e que esteja a fim de reunir os amigos para fazer um som livre de rótulos. Segundo o criador do evento, o público do local por noite tem, em média, 120 pessoas, composto em grande parte por adolescentes e adultos, que são, geralmente, amigos e familiares das bandas. “O público é composto 90% por pessoas ligadas às bandas, e sempre apresentam grande apoio e energia nos eventos”, conta Marcel.
trarem o som delas. Em funcionamento há cinco anos, recebe, com menor frequência, ensaios de bandas, principalmente daquelas que pretendem se apresentar no local, mas a atividade principal são as gravações. Por conta do espaço vago na agenda do estúdio aos sábados, Marcel Fernandes, um dos sócios do estúdio, criou o Infesty Rock, que procura suprir a necessidade que as bandas iniciantes do bairro e das proximidades têm de conseguir um espaço para mostrarem o seu som.
Em paralelo, outro evento da mesma produção também agita as ruas de quem mora pela Tijuca. O Infesty Rock Covernation é o evento em que bandas convidadas executam covers de bandas conhecidas, como Linkin Park, Foo Fighters, Evanescence, System of a Down, Arctic Monkeys, entre outros. Recebendo uma média de público de 300 pessoas por noite, o evento extrapolou os limites do estúdio na Rua Uruguai, sendo realizado na Associação Atlética Tijuca, que fica na Rua Barão de Mesquita. O próximo Infesty Rock Covernation acontecerá no dia 08 de dezembro, e a estimativa de público é de 500 pessoas para esta noite. O evento promete muita animação e rock´n roll, dando a esta nova geração a oportunidade de se expressar e divertir ao mesmo tempo.
“As bandas sempre demonstram grande interesse no espaço e na oportunidade de ter onde tocar. Hoje recebemos bandas de vários cantos do Rio. O Infesty Rock representa um local onde as bandas têm uma estrutura de quali-
“Este evento representa que o rock está vivo e dando sinais de que voltará numa nova era onde seu público agora será muito disseminado e desmistificado de rótulos e preconceitos”, finaliza Marcel.
Dramas e desafios de uma banda iniciante A Banda Lira se reuniu no início deste ano, e, hoje, com quatro músicas gravadas e um EP lançado, enfrenta as dificuldades de uma banda iniciante. A falta de dinheiro e de incentivo ao som uderground são os principais obstáculos a serem enfrentados. "Os eventos underground no Rio de Janeiro são poucos, pois o público que gosta deste tipo de som, apesar de unido, ainda é considerado pequeno, o que não é tão atrativo para quem promove o evento. Com isso, é mais difícil para as bandas iniciantes se apresentarem", lamenta Roberto Crespo, guitarrista da banda. Como toda banda, subir ao palco e mostrar o seu trabalho está nos planos da Lira, que costuma se reunir para ensaios na Tijuca, e recentemente gravou o primei-
tencial. Principalmente quando estamos em um evento legal, com uma boa estrutura, é muito gratificante", enfatiza Roberto. As bandas independentes, apesar das dificuldades, encontram na diversão e na paixão pela música e, principalmente, pelo bom e velho rock´n roll o maior incentivo para continuar a fazer o que mais gostam, e acabam encontrando saídas para driblar as dificuldades.
ro webclip, chamado O Salvador, em um estúdio em Vila Isabel. "Queremos fazer shows, pois esse é o momento que temos para mostrar o nosso som, o nosso po-
"Estamos nos unindo com outras bandas independentes para realizarmos nossos próprios eventos, buscando dar oportunidades para todos nós. Eventos independentes são feitos por prazer. Queremos fazer a nossa música, nos expressar e compartilhar com quem estiver aberto a conhecer o rock undergoround", finaliza.
crash report e seu repertório em inglês A banda Crash Report mostra que apesar de haver pouco espaço e incentivo para este gênero musical na Tijuca, há público e grupos esbanjando talento. Com um repertório diferente, pautado nas músicas de sucesso dos anos 2000 até os dias de hoje, o grupo é formado por Andy Ferreira na guitarra, Felipe Domingues no vocal, Guilherme Salgueiro no baixo e Ygor Helbourn na bateria.
rock é melhor a composição em inglês.” explica Felipe, “Se você for ver as melhores bandas brasileiras que tocam rock no mesmo estilo que o nosso cantam em inglês, como o Angra e o Sepultura”, disse. O show foi no Calabouço, um dos únicos refúgios onde ainda
há shows de rock. “Acho que a área da Zona Norte é carente de um lugar que represente o Rock in Roll. Além do Calabouço você tem o Heavy Duty, mas é uma coisa mais pontual. Na Zona Oeste e Baixada há muito mais lugares para tocar rock. Por aqui só dá para curtir um rock leve ou pop”, lamenta Felipe.
A origem do nome, segundo Felipe, tem a ver com “um dos nossos primeiros shows, quando pensamos que iria dar tudo errado, então nós passamos a chamar a banda logo assim!”. Recentemente, a banda apresentou pela primeira vez um repertorio inédito com músicas próprias e em inglês. “Para o nosso tipo de revistadatijucA
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Para QueM É
loUco Por MÚsica teXtO Maria Socorro e Silva | FOtOs Guido Gomes
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ão tem jeito, quem é apaixonado por música e faz questão de manter o hábito de comprar CDs e até mesmo os velhos e saudosos discos de vinil, vive em constante busca por lojas e espaços onde possa encontrar suas raridades. exigentes, esses consumidores não abrem mão de variedade musical e de estilos, quantidade de títulos, disposição do lugar para buscar o que não
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tem, e, claro, atendimento personalizado. "o vendedor deve conhecer os artistas (mesmo que não goste), estar antenado com os últimos lançamentos e a loja deve ter um atendimento personalizado, ou seja, se o produto não tem no momento avisar ao cliente quando chegar", ensina Márcio Albuquerque com a moral de quem
tem um acervo de mais de 800 Cds, uma pilha grande de discos de vinil e algumas tantas edições raras dos seus artistas preferidos.
UMA LOJA QUE é A SEGUnDA CASA Na Tijuca, uma boa opção para encontrar aquele CD, daquele
frequentadores, é um ambiente, onde quem gosta de música se sente em casa. São mais de sete mil títulos entre CDs, DVDs, filmes, vinis e memoriabília. Hoje, com o advento dos arquivos digitais e os downloados ilegais, cada vez menos se vê lojas especializadas e com acervo considerado grande. "Temos um acervo que vai desde rock, pop e passando por outros ritmos", explica o proprietário da boogie, Konrad Zembrod. ele é um desses apaixonados por música que fez do hobby um negócio. "Eu não trabalho, aqui eu me divirto", esclarece. Ao longo dos 12 anos, fez cliente que são praticamente de casa. "Se o produto não tem na loja eles encomendam, avisam, fazem cotação de preço, arrumam o Cd para você. isso é raro em outras lojas, até nas megastores o atendimento é difícil", diz Márcio, cliente da loja há mais de dez anos.
Loja tem mais de sete mil títulos entre CDS, DVDs, filmes, vinil e memorabilia
seu artista preferido que não encontra em lugar nenhum, é a boogie oogie. Localizada no Shopping 45, a boogie como é carinhosamente chamada por seus
"Como amante de música como um todo, uma boa loja contempla o cliente com estoque variado em todos os estilos musicais além do atendimento personalizado. A boogie é como a minha segunda casa", finaliza o médico João Cláudio emmerich.
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| Cultura
Festa de rua na
aFonso Pena teXtO Maria Socorro e Silva | FOtOs Divulgação
N
o próximo dia 25 de novembro, a Praça Afonso Pena estará em festa. Das 9h às 14h, o espaço será tomado por apresentações de frevo, maracatu, jongo e outras danças populares, teatro, circo, música, oficinas de brinquedos e brincadeiras, aulas de aproveitamento de sucatas, confecção de instrumentos e bonecas de pano e um monte de outras atividades. É a 32ª edição da Festa de Rua, organizada pelo instituto de Arte Tear. o evento já faz parte do calendário da região, reunindo crianças, adultos e idosos de diferentes bairros da cidade. isso porque o lugar é de fácil acesso, oferecendo mais de uma opção para quem utiliza o transporte público. os organizadores avisam que, quem vai ao local deve ir com disposição cultural, pois as pessoas serão convidadas a participar de diferentes oficinas, envolvendo as várias linguagens da arte e apresentações artísticas com vários grupos culturais. A Festa da Rua, já conhecida pelos tijucanos, transforma a praça em um espaço de criação cole-
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tiva. A programação contempla sempre a diversidade da cultura popular brasileira. Dentre as atrações deste ano estão: Ponto de Cultura o Som das Comunidades (que mostra a riqueza musical da comunidade da Chacrinha); escola de Música Portátil (formada por cerca de 800 alunos que tocam choro em diferentes instrumentos, como: fl auta, clarinete, saxofone, trompete, trombone e outros); Grupo Zanzar de danças populares.
em 2012, o evento comemora os dez anos do Programa Ciranda brasileira, que já contemplou mais de 1.500 alunos da rede pública de ensino. A Festa da Rua é gratuita e acontece no coração da Tijuca, região onde o instituto de Arte Tear atua desde a década de 80, nas áreas de educação, arte e cultura. em 2005, o Tear foi reconhecido como Ponto de Cultura pelo Ministério da Cultura e, em 2010, pela Secreta-
ICA DE
EITURA
1984
O autor retrata um mundo eletronicamente monitorado e controlado pelo Grande Irmão (Big Brother), líder onisciente do partido que para se perpetuar no poder manipula a linguagem e cria leis que proíbem qualquer pensamento ligado ao conceito de rebelião. Porém, o personagem Winston Smith, rebela-se contra o partido e passa a vagar pelas áreas pobres, relativamente livre da monitoração, mas é denunciado e torturado até sujeitar-se à lei do partido.
ria de Cultura do estado do Rio de Janeiro. Atende hoje cerca de 100 crianças e jovens em cursos de artes visuais, animação, audiovi-
sual, música, teatro e dança, além de promover formações periódicas para educadores de instituições públicas e particulares.
ProGraMaçÃo da Festa de rUa 9h30
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O clássico de Orwell nos lança em questões atuais e tão relevantes, como por exemplo, os abusos do poder, a manipulação da linguagem através da mídia e a massificação da mesma. ILSON PERES
Abertura
10h30 às 12h — Roda de Samba e Choro com O Som das Comunidades, Escola Portátil de Música, Menestréis e Bloco Carnavalesco Amigos da Esquina 12h às 13h30 — Roda de Chita com Boidaqui, Dandalua e zanzar 13h30 — Encerramento com Cacuriá e Roda Cirandeira 10h às 12h30 — Oficinas Simultâneas revistadatijuca
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Informe publIcItárIo
Publicado em Londres em 1949, o romance de George Orwell (19031950), intitulado “1984”, além de possuir grande carga política e refletir as dificuldades do pós-guerra, a obra ainda adverte contra o totalitarismo.
| Diversão
AGENDA TEATRO INFANTIL Lazy Town — Clássico da TV adaptado para o teatro. A história se passa na cidadezinha de Lazy Town, onde a paz e a alegria são mantidas pelo herói Sportacus. Sábados e domingos de novembro, sempre às 17h. No Tijuca Tênis Clube. R. Conde de bonfim, 451.
SHOW Banda Ecos do Tempo — Uma noite de fl ashback de pop rock contendo grandes sucessos nacionais e internacionais com músicas dos beatles, Rolling Stones, Pink Floyd, AbbA, Dire Straits, Creedence, The Police, Tina Turner, Donna Summer, Glória Gaynor, Cazuza, Rita Lee, Lulu Santos e muitos outros. Dia 23/11. Na AAbb. R.Hadock Lobo, 227.
PALESTRA Getulio Vargas: A construção de um mito — os momentos mais importantes da vida de Getúlio Vargas entre as décadas de 1930 e 1950. A polêmica em torno do seu suicídio e das cartas testamento. Dia 21/11. 18h. No auditório da Univesidade Veiga de ALmeida (UVA). Rua ibituruna, 108. entrada franca.
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HORÓSCOPO
CULTURAL BAILE Terceira Idade — Todas as quartas-feiras do mês tem baile e dança de salão com música ao vivo. Das 16h às 20h, com dançarinos gratuitos no local. entrada R$ 5,00. Na Associação Atlética da Tijuca. Na barão de Mesquita, 149. Tardes dançantes — Momento para descontração e lazer, com ritmos variados e música ao vivo. Para todas as idade. De 14 a 28/12. Às 16h. R$ 1,00 (associados Sesc), R$ 2,00 (estudantes, idosos), R$ 4,00 (os demais). No SeSC Tijuca. Na barão de Mesquita, 539
Áries
Touro
TEATRO O Retrato de Dorian Gray — A montagem, feita pela Companhia internacional de Teatro de Repertório Arte Livre, traz ao público a história de um homem que permanece sempre jovem enquanto seu retrato, pintado em sua juventude, envelhece, mostrando os sinais da sua degradação física e moral. Até o dia 02 de dezembro. Sextas e domingos, às 20h. No SeSC Tijuca. Na barão de Mesquita, 539
Gêmeos
Câncer
Leão
Virgem
as viagens estarão presentes durante todo mês, assim como os estudos. caso esteja pensando em programar um curso, mesmo que seja longo, o momento é agora.
Parece que novembro promete marcar para você, taurino, o inicio de uma nova fase de vida nos relacionamentos e nas finanças. esteja atento ao que assina ou compra.
cuidado com extravio de emails e correspondências em geral, revisão de contratos, adiamentos de reuniões importantes e com pequenos acidentes de transito.
um convite para um novo emprego ou mesmo para participar de um novo projeto pode surgir. este mês. saúde em ótima fase para iniciar tratamentos, exercícios e dietas.
as amizades estarão mais que presentes durante todo mês, que segue com bastante atividade. nos primeiros dez dias você deve manter a calma em seus relacionamentos.
este mês, procure manter o controle e a racionalidade, ao invés de deixar os sentimentos soltos e sem nenhum comando. Brigas e rompimentos podem ocorrer. cuidado.
Libra
Escorpião
Sagitário
Capricórnio
Aquário
Peixes
É hora de dar um mergulho profundo em seus sentimentos, especialmente os que envolvem o passado. Mudanças fazem parte desse seu processo.
a fase que você inaugurou em outubro promete colocar suas relações em primeiro plano, com grande chance de você firmar um namoro ou mesmo um casamento.
É possível que algo mude, e essa transformação pode ser para melhor ou pior, por isso, o melhor que você tem a fazer é ser cauteloso e racional nos seus gastos.
cuidado com alguns mal entendidos com amigos, os novos e os antigos. Procure esclarecer questões que podem levar a duvidas ou desavenças.
convites para festas, eventos e também muito divertimento estarão presentes durante todo este mês. aproveite para renovar seu ciclo social de amizades.
Mudança deve surgir no final do mês. o sucesso estará presente e você terá maior visibilidade, promoção ou mesmo o convite para trabalhar em uma nova empresa.
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||Direito Bem Contada
era uMa veZ
a 1ª linha de bondes do brasil Fruto de um sonho do médico tijucano Thomas Cochrane, não durou muito, mas marcou nossa história
GUiDo GoMeS Havia poucas estradas, o automóvel ainda não tinha sido inventado e os tijucanos dependiam de charretes próprias, cavalos ou as gôndolas, que eram o meio de transporte público da época, isso em meados do século XiX. Fazia muito calor naquele outono de março de 1859, o sol já estava quase a pino. Mesmo assim o casal imperial estava na Tijuca para prestigiar a viagem inaugural dos vagões de tração animal da Companhia de Carris de Ferro da Cidade à boa Vista na Tijuca, ou simplesmente “Companhia Ferro-Carril da Tijuca”, fundada pelo inglês radicado no brasil, Thomas Cochrane, que era fazendeiro de café no Alto da boa Vista, além de médico, comerciante e dono de imóveis na região. o imperador, a imperatriz e os demais convidados, dentre eles políticos e ricos comerciantes, estavam vestidos com pompa. Dª Leopoldina já começava a apresentar sinais de cansaço e impaciência. Reclamava ao ouvido de Pedro ii, do calor, da poeira que subia a cada rajada de vento e dos mosquitos que a importunavam constantemente. Naquele dia, 26 de março, era inaugurada, na Tijuca, a primeira linha de bondes da América do Sul. Todos embarcaram nos dois únicos carros da Companhia, ricamente adornados para receber os poderosos da cidade. Afinal, se o negócio fizesse bonito para os mais altos padrinhos da corte, no caso Pedro ii e seus bajuladores, seria garantia de um negócio próspero. Ledo engano! Cochrane era um visionário idealista. infl uente, em 1856, conseguiu junto ao governo imperial, a concessão para explorar o transporte coletivo de pessoas, através de sua empresa, cuja linha ia da Rua Conde de bonfim, próximo ao Alto da boa Vista, até o centro da cidade do Rio de Janeiro. inicialmente os carros não se chamavam bondes (o nome bonde só veio surgir 11 anos depois, com a venda dos tíquetes da botanical Garden Rail Road Company, que chamavam-se “Bonds”), mas logo foram apelidados de “maxambombas” pelos moradores da cidade. Talvez em revistadatijuca 34
alusão aos trens da estrada de ferro Pedro ii, que iam até um lugarejo com o mesmo nome. Sua proposta de bondes era muito boa, pois aumentaria a oferta de transporte, com mais conforto e velocidade. No entanto a população via a novidade tecnológica com admiração e medo. Na verdade, a vida dos maxambombas nunca foi fácil, em sua curta existência. os meios de transporte concorrentes, principalmente as gôndolas, atrapalhavam-lhe o trajeto interpondo-se nos seus trilhos. os frequentes acidentes e a velocidade afastavam os temerosos usuários. Machado de Assis era um dos que não deixavam passar em branco a nova movimentação da cidade. Fez inúmeras troças, que iam desde o calor que se passava a bordo dos bondes, que eram fechados, até os atropelamentos e tombamentos dos carros, em decorrência de abalroamentos com outros veículos. os bondes eram uma grande novidade para uma sociedade pouco afeita a mudanças. Além disso, Cochrane, como administrador da Companhia era um excelente médico. Tinha uma visão ambiciosa e romântica, mas não tinha mínimo traquejo para o negócio. Zeloso pelo seu sonho, associou-se ao poderoso irineu evangelista de Souza, o barão de Mauá, em 1861, tentando salvar a empresa das dificuldades financeiras. o barão mudou a tração de animal para vapor, mas mesmo assim a empresa não decolou e em 1862 chegou ao fim da linha, apeou os burros e encerrou suas atividades por falta de dinheiro. A Companhia faliu, mas o sonho de Thomas Cochrane não morreu com a empresa. Surgiram outras empresas que levaram a visão do inglês visionário adiante. Cochrane não chegou a ver a abertura de uma segunda empresa de bondes na Tijuca, nem soube que sua ideia viveria por mais de cem anos. Guido Gomes — É um tijucano do Ceará. Apaixonado por história e pela Tijuca
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