Edição 50 - Revista de Agronegócios - Setembro/2010

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EDITORIAL

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Eleições, clima e tecnologia

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stamos próximos de mais uma eleição para senador, governador, deputado estadual e deputado federal. Muitos dirão: o que tem a ver a política com uma revista técnica em agropecuária? Tudo, respondo com toda franqueza! Depende de cada um de nós a escolha dos líderes políticos que teremos nos próximos anos. Eles serão os responsáveis pela política econômica que vai organizar e direcionar a atividade que você desenvolve, produtor rural, empresário ou profissional do setor agropecuário. Escolha com inteligência. Destacamos nesta edição o trabalho desenvolvido pela Nutrinorte, revenda autorizada Purina na região de Franca (SP), junto à confinadores de bovinos no município de Patrocínio Paulista (SP), com a adoção da dieta de milho inteiro. Retratamos ainda as consequências da estiagem prolongada na região da Alta Mogiana e Sudoeste Mineiro. Emerson Tinoco, engenheiro agrônomo da COOPARAÍSO, destaca em seu artigo informações sobre previsão de chuvas para o mês de setembro. Em matéria especial, a Bolsa Agronegócios apresentou, em grande estilo, o nematicida Rugby 200CS, da FMC junto à comunidade cafeeira da Alta Mogiana. Mostramos, ainda, in-

E-MAILS BENDITO TADEU SOARES Cafeicultor. São Sebastião do Paraíso/ MG. “Lendo a edição de agosto da Revista Attalea Agronegócios, gostei das matérias publicadas. Gostaria de receber a revista. JULIO CESAR CORRÊA F. ASSIS Colégio Técnico Agrícola de Franca (SP). “Desejo receber gratuitamente a Revista Attalea Agronegócios.

formações técnicas importantes, caracterizando as espécies de nematóides que incidem nas regiões cafeeiras da Alta Mogiana e Sudoeste Mineiro e mostrando os danos causados por eles. Destaque também para a cobertura para a 2ª EXPOVERDE, feira que acontecerá em Franca (SP), no Parque de Exposições “Fernando Costa”. Apresentamos, ainda, a primeira participação do consultor Olivier Genevieve, professor da Escola de Comércio INSEEC, de Paris, França e presidente da ONG Sucre Ethique, abordando o tema Sustentabilidade no Setor Sucro-Alcooleiro. Dentre os eventos, destaque para os concursos de qualidade de café da AMSC e da Cocapec, bem como do 20º Encontro de Engenheiros Agrônomos. Boa leitura...

CARLOS ALBERTO RODRIGUES Produtor Rural e Presidente da Associação dos Produtores Rurais do Paiolzinho. Franca (SP). “Sou pequeno produtor rural e gostaria de receber a revista”. PAULO CESAR PAVAN Agricultor. São José da Bela Vista (SP). “Gostaria de receber a revista em minha casa”. RONALD DAUN DA SILVEIRA Empresa Agrovant. Jaboticabal (SP). “Gostaria de receber a Revista Attalea”. SÉRGIO SAKOMURA Empresa Defensive. Jaboticabal (SP). “Gostaria de receber gratuitamente a revista”. EVA SUSANA SOARES DE OLIVEIRA Professora Universitária da UNIFRAN. Franca (SP). “Sou professora do curso de Agronegócio da UNIFRAN - Universidade de Franca e gostaria, se possível, de receber a revista. Um grande abraço.” DR. PEDRO LUIZ M. SOARES Nematologista e Consultor. UNESP Jaboticabal (SP). “Gostaria de receber a revista..”

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FERTILIZANTES

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DESTAQUES

FOTO: Editora Attalea

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nualmente, no mês de setembro, a Sami Máquinas Agrícolas - revendedor exclusivo de colhedoras Jacto em toda a região de Franca (SP) - organiza uma visita de produtores de café à fábrica da Jacto, em Pompéia (SP). Este ano acontecerá nos dias 22 e 23 de setembro. Durante a visita, os cafeicultores terão a oportunidade de conhecer as dependências da fábrica, observar as linhas de produção e conhecer mais a fundo as características de cada máquina produzida pela empresa. O ponto alto da visita é o contato entre indústria e produtores rurais. A diretoria e os colaboradores da Jacto abrem a oportunidade para que os clientes exponham suas dúvidas, necessidades, críticas e sugestões. “Através da troca de experiência, todos ganham e ambos os lados saem fortalecidos”, afirma Sami El Jurdi, diretor da Sami Máquinas Agrícolas. Os visitantes ainda tem a oportunidade de conhecer os trabalhos sociais da Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia, que todos os anos leva educação e conhecimento para os jovens e os prepara para ingressar no mercado de trabalho.

Cláudio Faria fatura o 39º Torneio Leiteiro da Expocássia com a vaca “Jamaica”

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om reconhecida excelência em genética bovina, a EXPOCÁSSIA - 31ª Exposição Agropecuária de Cássia (MG) se consolida, a cada edição, como um dos eventos de conteúdo técnico mais importante da região. Sob a coordenação do Sindicato dos Produtores Rurais, a EXPOCÁSSIA aconteceu em julho no Parque de Exposições “Sinézio Cintra Borges” e atraiu criadores de renome das raças Girolando e Gir Leiteiro. Como acontece todos os anos, o Sindicato contou com a parceria da COOPASSA - Cooperativa Agropecuária de Cássia para a realização do 39º Torneio Leiteiro, no qual concorreram animais Gir Leiteiro e Girolando (categorias Puro Sangue, ¾ de Sangue, ½ Sangue e Novilhas). Segundo a médica veterinária Samanta Maria Faleiros Corrêa, res-ponsável técnica pelo Torneio Leiteiro, “o evento foi mais uma vez um sucesso com um total de 24 animais disputando o título, provando que a agropecuária é um ponto forte no município de Cássia. O plantel apresentou um índice de produção médio acima de 40kg/animal/dia, demonstrando uma excelente qualidade genética do rebanho”. O estande da COOPASSA - ponto de encontro dos produtores e seus familiares - ficou mais animado no domingo com a solenidade de entrega dos troféus e prêmios aos vencedores do Torneio. RESULTADOS - No gado Gir Leiteiro, Paulo Ricardo

FOTO: Divulgação

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Sami Máquinas organiza tradicional visita de cafeicultores à fábrica da Jacto

“Jamaica”, vaca Girolando do criador Claudio Faria, grande campeã do 39º Torneio Leiteiro com produção total de 188,640kg

Maximiano, com “Glapa Meteoro”, foi o campeão. Na raça Girolando, Raul Roberto Faleiros Filho (“Congada”) faturou o primeiro prêmio na categoria Novilha. Na categoria 1/2 sangue, Haroldo Souza Pires (“Princesa”) ficou em primeiro. Na categoria 3/4, o criador João Miareli (“Noivinha) fatirou o primeiro prêmio. Na categoria Puro Sangue, Cláudio Faria, com a vaca “Jamaica” (total de 188,640 kg)ficou em primeiro lugar, seguido do criador Saulo Antônio Melo Siqueira, com as vacas “Mococa” e “Gesebel”. A


LEITE

Silo-Bag: uma interessante alternativa no armazenamento da silagem

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Thiago Fernandes Bernardes 1 Rafael Camargo do Amaral 2

s propriedades agrícolas podem estocar silagem de várias formas, utilizando os silos horizontais (trincheira ou superfície), o silo torre (se encontra em desuso), o silo-fardo revestido por filme plástico e o silo bag, sendo que esses dois últimos se encontram em franco desenvolvimento no nosso país. A maioria dos pecuaristas prefere os silos horizontais, principalmente o tipo superfície, devido ao baixo custo inicial de investimento e elevadas quantidades de forragem que podem ser depositadas no abastecimento e retiradas durante o desabastecimento (etapa de fornecimento de silagem aos animais). Contudo, silos horizontais permitem a exposição de grande parte da massa de silagem ao oxigênio atmosférico, seja durante a estocagem (fermentação) ou no desabastecimento. A presença de oxigênio leva ao desenvolvimento de fungos, o que causa o fenômeno da deterioração aeróbia da massa. Os principais efeitos da deterioração são: perdas de matéria seca, redução do desempenho animal e riscos à saúde dos animais e da população humana pelo consumo de produtos de origem animal contaminados com patógenos e/ou micotoxinas presentes na silagem. A silagem estocada em bags é produzida com máquinas que “empacotam” a forragem picada em tubos plásticos horizontais (Figura 1). Os silos bag possuem certa variedade de tamanhos, podendo variar de 1,8 a 3,6 m de diâmetro e 30, 60 ou 90 m de comprimento, sendo a dimensão 1,8 por 60 m é a mais comum no nosso país. Bags que variam de 30 a 60 metros podem estocar de 2 a 6 t de silagem/m linear. Esse intervalo de densidade é em função do grau de picagem (tamanho de partícula) e da cultura que está sendo estocada. O plástico utilizado não é reutilizável e geralmente custa entre R$ 6 a 10/t de silagem estocada. O silo bag apresenta os seguintes aspectos positivos como estrutura para estocar silagem: a) - A anaerobiose é rapidamente alcançada: Pelo fato da forragem picada sair do vagão forrageiro e ser colocada e compactada diretamente no bag, onde não há contato com o ar, a fermentação inicia-se velozmente, reduzindo as perdas pela menor respiração da massa e crescimento de microrganismos aeróbios. b) - Flexibilidade quanto ao local de confecção do silo: O silo bag pode ser confeccio-

1 - Engenheiro agrônomo, PhD, Professor do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA); 2 - M.Sc. Rafael Camargo do Amaral, zootecnista e douto rando em Ciência Animal e Pastagens pela ESALQ/USP.

nado no local onde possa facilitar a logística de máquinas e mão-de-obra dentro da fazenda, ou seja, ele pode ser preparado próximo ao local de colheita da forragem ou próximo a estrutura de confinamento. É importante ressaltar que o terreno deve ser plano e limpo, de modo que possa facilitar o trabalho no momento da confecção do bag e evitar furos acidentais no plástico. c) - É permitido o uso de glebas com histórico agronômico diferenciado: A propriedade pode destinar glebas com diferentes históricos agronômicos para cada silo, permitindo uma uniformidade maior entre os volumosos. Isso facilita o manejo de alimentação dos animais, principalmente quanto a diferenciação de lotes e de dietas. d) - Variabilidade na capacidade de estocagem: Como o mercado possui diferentes dimensões de bags é possível confeccionar silos de vários tamanhos. Isso facilita principalmente o manejo de propriedades que estocam pequena quantidade de silagem.

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e) - Menor uso de plástico: A quantidade de plástico utilizada para estocar uma tonelada de silagem é menor em silo bag quando comparado ao silo-fardo revestido por filme plástico. Os estudos mostram que são necessários 1,2 a 1,5 kg de plástico/t de matéria seca contra 2,5 a 3,0 kg/t MS para o bag e fardo, respectivamente. Esse fator é importante sob o ponto de vista ambiental, pois há um interesse mundial em diminuir o uso de plástico na agricultura. f) - Menor exposição do painel ao oxigênio atmosférico: A etapa de abertura do silo é uma das mais críticas para o processo de ensilagem, pois a massa de silagem entra em contato direto com ar. Como o painel do bag é de pequena dimensão, quando comparado a um silo trincheira, por exemplo, menores perdas por deterioração aeróbia podem ocorrer devido ao menor fluxo de ar que entra na massa de silagem. Contudo, esse tipo de estrutura de estocagem apresenta dois aspectos que podem ser considerados como negativos: o investimento inicial em equipamentos e a lentidão no tocante ao desabastecimento do silo. A aquisição de uma embutidora tem sido a principal barreira, principalmente porque os produtores brasileiros não possuem poder de compra como em outros países e, na maioria das vezes, encontram-se descapitalizados. Quanto à lentidão no desabastecimento, isso tem sido uma barreira porque grandes rebanhos necessitam de rapidez durante a mistura da dieta e fornecimento desta aos animais. Máquinas com a função de desensilar e misturar os ingredientes (Total Mix) têm sido utilizadas quando há silos trincheira na propriedade, entretanto esse equipamento fica

FOTO: Divulgação

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Silo Bag sendo confeccionado

impossibilitado de desabastecer silo bag. Desse modo, na grande maioria das fazendas a retirada da silagem tem que ser feita manualmente, o que pode dificultar a logística de alimentação dos rebanhos. Muck et al. (2009) realizaram um estudo com silagem de alfafa estocada nas três estruturas mais comuns nos Estados Unidos para se conservar forragem: o silo torre, o trincheira e o bag. Quanto as características das silagens (Tabela 1), os resultados mostraram que houve diferença significativa para as variáveis digestibilidade da fibra (FDN) e pH das silagens. O silo tipo torre apresentou os maiores valores de digestibilidade e os menores valores de pH quando comparado aos outros silos, nos dois anos de estudo. As perdas também foram menores quando a alfafa foi armazenada na torre, contudo as perdas foram maiores quando a estocagem foi realizada em silos trincheira, o que coloca o silo bag numa situação

Tabela 1. Características de silagens de alfafa estocadas em silo torre, bag ou trincheira (modificado de Muck et al., 2009). ANO 1

VARIÁVEL

TORRE

MS (%) FDN (% MS) Digestibilidade da Fibra (% MS) pH Perdas (%)

47,50 38,00 49,20 4,48 7,10

BAG

ANO 2 TRINCHEIRA

48,60 35,50 52,00 4,64 12,20

46,40 37,70 49,60 4,68 15,60

TORRE

47,50 38,00 49,20 4,48 7,10

BAG

TRINCHEIRA

48,60 35,50 52,00 4,64 12,20

46,40 37,70 49,60 4,68 15,60

Tabela 2. Ingestão e produção de leite de vacas alimentadas com silagem de alfafa estocada em silo torre, bag ou trincheira (modificado de Broderick et al., 2009). VARIÁVEL

Ingestão (kg MS/dia) Produção de Leite (kg/dia)

ANO 1 TORRE

24,0 39,7

BAG

24,1 39,2

ANO 2

TRINCH.

24,0 39,3

P>F

0,93 0,60

TORRE

23,0 37,5

BAG

21,2 36,6

TRINCH.

21,9 36,9

P>F

0,01 0,63

intermediária. Dando continuidade ao estudo, os autores forneceram às vacas em lactação as silagens armazenadas nos três diferentes silos e, encontraram que houve diferença entre os tratamentos somente no segundo ano de estudo, quando os animais que foram alimentados com silagem proveniente do silo torre se tornaram mais produtivos (Tabela 2). Baseado nos estudos que temos até o momento em outros países e na recente experiência com este tipo de silo no Brasil é possível concluir que: - Os pecuaristas, as indústrias produtoras de equipamentos e de plásticos e a comunidade científica necessitam de mais estudos com silo bag para podermos consolidar definitivamente o seu uso no nosso país; - Os silos horizontais (trincheira e superfície), apesar de apresentarem grandes riscos de perdas pela exposição da massa ao ar, são os principais métodos para estocar silagem em propriedades com grandes rebanhos devido a necessidade de rapidez na alimentação dos animais. - O silo bag é bastante atrativo para pequenos volumes de silagem, principalmente quando esta é direcionada aos animais de alta exigência nutricional, sendo a silagem de grãos úmidos de cereais uma interessante estratégia para ser estocada nesse tipo de silo. Como a aquisição da embutidora se torna um problema inicial, a terceirização dos serviços e o aluguel do equipamento pode ser uma saída para os produtores que não desejam realizar a compra da máquina. A


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PECUÁRIA

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mplamente utilizado pelos grandes criadores de bois no país, agora o confinamento passa a ser também uma alternativa lucrativa para pequenos e médios produtores, bem como para aqueles que integram agricultura com pecuária. A viabilizade, proveniente da redução de custos, é apresentada pela Purina, por meio da dieta do grão inteiro. Trata-se de um formato inovador de confinamento de bovinos, que tem por objetivo gerar alto ganho de peso em curto período de tempo, geralmente em torno de 60 dias. “Com a dieta do milho inteiro, os produtores têm conquistado uma melhor classificação da carcaça do animal, seja por

FOTO: Divulgação

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Novo formato de confinamento de bovinos viabiliza atividade em pequenas e médias propriedades

ITR deve ser entregue em setembro

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s pessoas físicas e jurídicas proprietárias de imóveis rurais terão de entregar à Receita Federal, neste mês de setembro, as declarações do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) deste ano. Estão obrigados a entregar a declaração, entre outros, a pessoa física ou jurídica proprietária, titular do domínio útil ou possuidora a qualquer título; um dos condôminos (quando o imóvel pertencer a mais de uma pessoa); e o inventariante (enquanto a partilha não for concluída). A entrega é obrigatória inclusive para os contribuintes imunes ou isentos do ITR. FORMAS - Os contribuintes dispõem de três formas para a entrega das declarações: pela internet, em disquetes e em formulários. Deverá ser apresentada uma declaração para cada imóvel rural. A entrega pela internet é feita com o programa gerador da declaração, que estará disponível no site da Receita - a partir de quarta - ou nas unidades do órgão. A entrega termina às 23h59min59s do dia 30. MULTA POR ATRASO - A partir de 1º de outubro, as declarações somente poderão ser entregues pela internet e nas unidades da Receita (nesse caso, apenas em disquete). A partir desse dia, também não será permitido entregar declarações em formulários, inclusive nos casos de retificação. Se a declaração for entregue após o prazo, o contribuinte terá de pagar multa de 1% por mês de atraso. No caso de imóvel rural sujeito à apuração do imposto, a multa é calculada sobre o total do imposto devido, não podendo ser inferior a R$ 50. Em caso de imóvel imune ou isento, a multa é fixada em R$ 50. A

seu maior rendimento de carcaça, pela melhor cobertura de gordura da carcaça , ou até os dois conjuntamente”, afirma Emerson Botelho, gerente de produtos ruminantes da Purina, uma empresa da marca Evialis. Acrescentando que esses dois itens trazem um maior rendimento ao produtor, que tem a possbilidade de redução de custos com mão-de-obra e maquinários. Os benefícios da dieta proposta pela Purina são conquistados através de uma dieta mais energética e sem necessidade de produção e utilização de volumosos. “Como trabalhamos com uma dieta rica em ingrediente energético, como o milho, os animais consomem pequena quantidade de alimento por dia, reduzindo a área de cocho necessário para confinar”, aponta Botelho. Como a dieta não requer volumoso, o produtor não tem a necessidade de planejar sua produção ou compra. “É uma vantagem e tanto, já que os pequenos podem não ter área suficiente para a produção local do volumoso e os grandes têm que arcar com grandes custos de produção com mão


-de-obra e maquinário específicos”, completa.

FOTOS: Divulgação

PECUÁRIA RESULTADOS - A dieta inovadora da Purina consiste na mistura de 15% de Confinamento 40 Peletizado e 85% de milho grão inteiro. A mistura é ofertada em quantidade equivalente a 2% do peso vivo dos animais, podendo variar conforme orientação dos técnicos da Purina. O concentrado da Purina é a fonte de proteína, aditivos de segurança do rúmen e promotores de crescimento. O milho é a fonte de energia e faz um papel mecânico de estímulo à motilidade do rúmen – daí a necessidade de utilização do milho inteiro. O Confinamento 40 é peletizado para permitir a correta mistura ao grão do milho. Resultados positivos foram constatados nas fazendas que empregaram a técnica, traduzidos em benefícios no de ganho de peso, consumo de alimento, conversão alimentar, rendimento e acabamento de carcaça e custo por arroba produzida. “É importante destacar que esse sistema requer apenas uma estrutura básica, pois a distribuição da dieta aos animais é mais simples do que no sistema tradicional. É possível tratá-los a pé ou com carroça”, explica Botelho. Antonio de Pádua Figueiredo, da fazenda Nova Pedreira, de Patrocínio Paulista (SP), confirma os resultados positivos. “Tivemos ganho de peso de 1,5Kg/animal/dia. Outro fator a ser considerado é o rendimentos de carcaça,

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que atingiu a marca de 55%”, revela, completando que o retorno de capital investido chega a atingir 23%. A Purina informa que para animais cruzados zebu e angus, em 57 dias de confinamento, o ganho de peso pode chegar a 2Kg/animal/dia. ADAPTAÇÃO - Para alterar o formato do confinamento, é preciso um período que os animais passem por um período de adaptação, para reduzir o stress do animals. É fundamental que todos já estejam acostumados a comer em cochos, para garantir que ganhem peso. A partir de resultadfos obtidos em estudos de campo, a Purina sugere duas técnicas para adaptação – em piquetes ou partes do pasto cercado ou dentro dos currais de confinamento. Na primeira opção são colocados entre 30 e 40 animais por hectare de pasto. Nos piquetes são colocadoas linhas de cocho onde serã o fornecidas as dietas de milho grão inteiro e Confinamento 40 Peletizado. Segundo Botelho, “nesse sistema os animais podem permanecer nestes piquetes até o final do período de confinamento ou podem ser transferidos para os currais de confinamento após duas semanas”. Se optar pela adaptação direta nos currais de confinamento, ao longo de duas ou três semanas o produtor deve usar uma fonte de volumoso misturada à dieta de milho grão inteiro. Após a fase de adaptação os animais são mantidos até o final consumindo somente a mistura de milho e Confinamento 40 Peletizado. A


EVENTOS

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2ª EXPOVERDE acontece no Parque “Fernando Costa” até 26 de setembro

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om a proposta de ser um espaço diferenciado e um grande showroom do setor agrícola e de paisagismo na região de Franca (SP), acontece de 22 a 26 de setembro de 2010, no recinto do Parque de Exposições “Fernando Costa”, a 2ª EXPOVERDE (Feira de Flores, Frutas, Hortaliças, Plantas Nativas, Ornamentais e Medicinais, Insumos, Máquinas e Implementos Agrícolas). A FEIRA - A feira terá início a partir do dia 23 (quinta-feira) e extenderá até o dia 26 (domingo), ocorrendo das 9 às 19 horas, com entrada gratuita. Está sendo organizada pela Associação dos Produtores Rurais do Bom Jardim, com o apoio da Prefeitura de Franca (através da Secretaria de Desenvolvimento e da Secretaria de Serviço e Meio Ambiente), da Via Sol Aquecedores Solar, Guaraná Antárctica, Meliponário Abelha Brasil, Em-

brapa e Sebrae. O objetivo principal da feira é a promoção de negócios nos diversos setores da agricultura (como horticultura, fruticultura, floricultura, silvicultura, cafeicultura e cultivo de grãos em geral) e também do paisagismo (gramas, flores, orquídeas e plantas ornamentais. Várias empresas já confirmaram presença no evento. Para o setor de máquinas, implementos e equipamentos, destacamos a participação da Cocapec (que representa várias empresas do setor, como a Agrale, Jumil, Lavrale, Vicon, JF, Kamaq, etc); a Paraíso dos Tratores (representante da marca de tratores Green Horse); o Palácio das Ferramentas (a maior revenda de ferramentas, máquinas e equipamentos para a agricultura, reforma e construção, indústria e comércio); e a Bombas Rochfer (bombas acionadas por roda d´água). No setor de paisagismo, destaque para a Sapucaia Paisagismo (maior revenda de plantas ornamentais, insumos, vasos e gramas de Franca); o Viveiro Multiverde, de Batatais (SP) (grande produtor e comerciante de mu-

das frutíferas e ornamentais); o Viveiro Santa Rita, de Limeira (SP) (viveiro de mudas frutíferas e ornamentais); a Associação Francana de Orquidófilos (produtores de orquídeas); a TecaDupau Madeiras (empresa especializada em madeira tratada, jardinagem e paisagismo). No ramo da agricultura, destaque para a Casa das Sementes (uma das grande revendas de produtos agropecuários em Franca, com duas lojas); e a Associação de Produtores Orgânicos de Franca (associação que congrega produtores de hortaliças, frutas, grãos e produtos processados orgânicos). EVENTOS - No dia 22 de setembro, será realizado o 4º Seminário de Agricultura Orgânica. Com o apoio do SENAR-SP, será realizado de 21 a 24 de setembro, um Curso de Produção de Orquídeas. Entre 24 e 26 de setembro, acontecerá o 1º Seminário de Meliponicultura de Franca e Região, dividido em um ciclo de palestras e dois cursos, sendo um básico e outro para profissionais. A


CAFEICULTURA

UNICOOP ingressa no mercado de cafés especiais

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cafeicultura, em importantes áreas produtoras do Brasil, está associada às pequenas e médias propriedades rurais que, muitas vezes, encontram dificuldades na comercialização da produção, principalmente em meio à crise do setor cafeeiro. Neste contexto, surge a necessidade de formação de cooperativas com o propósito de proteger o pequeno produtor de eventuais variações de renda, promovendo agregação de valor ao produto e o acesso aos mercados consumidores. Em função da nova dinâmica da cafeicultura mundial as cooperativas passam a desenvolver estratégias para o avanço nos segmentos posteriores à produção, o que permite aos pequenos produtores acessar os consumidores mais exigentes e o mercado externo. O mercado de cafés especiais está em crescimento em todo o mundo e se tornou uma estratégia para a União Cooperativa Agropecuária Sul de Minas (Unicoop), que passou a investir nesse nicho para amparar seus cooperados, que veem a possibilidade de comercializar a saca de café pelo preço de R$ 600,00. O segmento de cafés especiais surgiu em meio à crise norte-americana, entre os anos de 1970 e 1980, com o objetivo de estimular a produção e o consumo de café, agregando valor ao grão. Apresenta um mercado em ascensão, que cresce em torno de 10% a 12% ao ano, podendo proporcionar até 35% a mais de valor que o café convencional. Com a crescente preocupação a respeito das questões ambientais,

os grãos foram produzidos ou até mesmo a preferência da pessoa que está, naquele momento, degustando o café. Podem também ser incluídos parâmetros de diferenciação que se relacionam à sustentabilidade econômica, ambiental e social da produção. Além disso, a rastreabilidade e a incorporação de serviços também são fatores que agregam valor ao produto. A Unicoop, sociais e com a segurança alimentar, o consumo deste tipo de produto tende a aumentar, e, consequentemente, a oferta deverá seguir essa tendência. A produção de cafés especiais tem sido estimulada por diversas organizações do setor, que acreditam que o produto pode representar uma vantagem competitiva para os cafeicultores brasileiros. Com essa iniciativa, a Unicoop, além de agregar valor ao produto e possibilitar maior retorno aos cooperados, começa a mostrar para o mundo o Sul de Minas, que tem cafés em potencial que nunca foram valorizados devido à falta de incentivos à política cafeeira. “É nesse nicho mercadológico que estamos trabalhando, de levar esses produtos brasileiros para o mercado exterior. Estados Unidos e Japão são os principais mercados consumidores atualmente”, disse o engenheiro agrônomo Alysson Troost. Alguns fatores que definem a bebida como especial envolvem tanto parâmetros tangíveis de qualidade da bebida, como a variedade, origem, aroma, fragrância, acidez, tratos culturais e beneficiamento, quanto intangíveis, como as condições em que

neste sentido, procura ajudar o produtor a aproveitar a rastreabilidade e o histórico do café, facilitando sua comercialização: “O café veio do Brasil, Minas Gerais, Três Pontas, passou pela Unicoop e veio de tal propriedade”. Ao mesmo tempo em que o produtor recebe um histórico de quem comprou o seu café, para onde foi exportado e onde está sendo consumido, o comprador também saberá da origem do produto adquirido. Esse segmento ainda representa um nicho de mercado a ser desenvolvido e que merece a atenção dos organismos do setor cafeeiro. Embora o cultivo de cafés especiais possa ser oneroso para o produtor, ele leva à racionalização da produção, promo-vendo maior equidade entre os elos da cadeia produtiva e melhorando o sistema gerencial da propriedade. O produto que antes era comercializado diluído em meio ao café convencional, hoje é selecionado e comercializado com o apoio da cooperativa, visto que a maioria dos produtores não apresenta uma estrutura física para assumir o lado comercial. (FONTE: Bureau do Café) A

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CAFEICULTURA

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Premiação do 7º Concurso de Qualidade de Café da COCAPEC será em outubro

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COCAPEC – Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas realiza, neste ano, o 7° Concurso de Qualidade de Café – Seleção Senhor Café – Alta Mogiana. O objetivo do concurso é incentivar seus cooperados a produzirem cafés arábica de alta qualidade, reforçando o reconhecimento da Alta Mogiana como fornecedora de cafés especiais e valorizando o nosso “Senhor Café”, nas apresentações Superior e Gourmet. As inscrições deverão ser feitas até o dia 17 de setembro. Poderão participar do concurso somente cooperados que estejam com o café depositado nos armazéns da COCAPEC ou em local por ela indicado. De acordo com o regulamento, serão aceitos somente lotes de café da espécie Coffea arabica, safra comercial 2010/2011 preparados por via seca (Café Natural) e por via úmida (Cereja Descascado ou Despolpado), com tipo 4 para melhor de acordo com a tabela oficial brasileira de classificação de bebida dura para melhor, nas peneiras 16 e acima, com vazamento de no máximo 2% da peneira 16. O teor de umidade deverá ser de, no máximo, 11%, tanto para os cafés naturais como para descascados ou despolpados. Cafés fora destas características serão desclassificados. Cada cooperado tem direito a participar com um lote de no mínimo 30 sacas e, no máximo, de 100 sacas.

A comissão organizadora será composta pelos senhores Anselmo Magno de Paula e Airton Rodrigues Costa. Já a comissão julgadora será formada por técnicos em classificação de café, não pertencentes ao quadro de funcionários da COCAPEC, indicados pela comissão organizadora, devidamente habilitados junto à Associação Comercial de Santos. Os nomes dos 20 primeiros classificados de cada categoria serão anunciados no dia 4 de outubro e a premiação acontecerá no dia 7 do mesmo mês. Os cinco primeiros lotes classificados de cada categoria, produzidos em propriedades no Estado de São Paulo, serão encaminhados ao 9º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo. Para avaliar as amostras, a COCAPEC adota o procedimento de identificá-las com códigos para serem classificadas e degustadas por árbitros, o que permite a imparcialidade da equipe julgadora diante de cada prova. Os 5 primeiros classificados, dos cafés preparados por via seca (café natural), serão premiados com vale-compras a serem utilizados nas lojas da COCAPEC: A

AMSC premia vencedores do 8º Concurso de Qualidade

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omenageando o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, a AMSC realizará dia 24 de setembro, no Clube de Campo de Franca, a festa de premiação do 8° Concurso de Qualidade de Café da Alta Mogiana Safra 2010/2011. Participam do concurso cafeicultores cujas propriedades estejam estabelecidas apenas na Alta Mogiana. No mesmo evento, acontecerá o 3º Leilão AMSC, para o qual foram convidadas empresas que valorizam e apreciam a qualidade do café da Alta Mogiana. “A Comissão Julgadora será integrada por classificadores de café de reputação nacional, que julgarão as amostras quanto à qualidade de bebida, utilizando os atributos da folha de prova da SCAA - Specialty Coffee Association os America para selecionar os lotes vencedores”, relata Milton Pucci, presidente da AMSC. A


LEITE

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CAFEICULTURA

Em evento grandioso, Bolsa Agronegócios apresenta nematicida Rugby 200CS.

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FOTO: GCN

FOTOS: Editora Attalea

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Com público superior a 200 pessoas, a Bolsa Agronegócios, dos empresários Sheila e Allan Lima, apresentou o nematicida Rubgy, da FMC.

om uma palestra muito bem organizada no Tower Franca Hotel, seguida de um jantar para mais de 200 cafeicultores e engenheiros agrônomos, a Bolsa Agronegócios apresentou no último dia 10 de setembro, o nematicida Rugby 200 CS, da FMC Agrícola. De acordo com Allan Menezes Lima, diretor da Bolsa Agronegócios, o objetivo do evento foi o de trazer todas as orientações, teóricas e práticas, sobre este novo produto, que tem por característica principal o início rápido de controle, com formulação líquida e solubilidade moderada com liberação gradual, o que proporciona uma ação residual prolongada. “É um produto

diferenciado. Interrompe os movimentos dos nematóides em três horas após aplicação, além de atuar em diferentes fases do ciclo do nematóide, fazendo com que a proteção das raízes seja maior, tanto pelo contato quanto pela ingestão”, explica Allan. No evento, o Dr. Pedro Luiz Martins Soares, nematologista da UNESP Campus de Jaboticabal (SP), apresentou uma palestra abordando o tema “Atualidades no Manejo de Nematóides na Cultura do Café”. Como complemento do evento, na manhã de sábado (dia 11), foi realizada uma Dinâmica de Campo no Sítio Ana Tereza (Ribeirão Corrente (SP), do cafeicultor Manoel Oliveira Lima, o “Mané Lima”.

Além de proporcionar a oportunidade dos cafeicultores identificarem em campo a presença de nematóides, estes ainda puderam observá-los adultos e ovos em microscópios. Os cafeicultores tiveram ainda a oportunidade de ver na prática a forma de aplicação do produto. De acordo com Matheus Rossi Rodrigues, Representante de Desenvolvimento de Mercado da FMC, a recomendação para a utilização do Rugby 200 CS é no início das águas, nos meses de Outubro/Novembro. “É quando a planta emite novos lançamentos de raiz e os nematóides iniciam sua reprodução; conseqüentemente a ação do produto inibe infecção das


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FOTO: Editora Attalea

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Cafeicultores observam nematóides em microscópio.

raízes e possíveis danos ao sistema radicular. O PRODUTO - O Rubgy 200CS é especialmente voltado para o controle do nematóide-das-galhas (Meloydogyne) na cultura do café. “Devido ao seu tamanho microscópico, muitas vezes a presença dos nematóides só é percebida quando o dano já ocorreu. Por esta razão, além do manejo adequado nas áreas, é indicada a identificação dos nematóides para o efetivo controle por parte do Rugby 200CS”, explica Ivanilson José dos Santos, gerente comercial da Bolsa Agronegócios. O manejo correto das infestações de nematóides nas lavouras de café pode diminuir em até 50% as perdas de produtividade em uma safra. Os cafeicultores devem ficar atentos aos nematóides, que causam danos ao sistema radicular da planta, prejudicando a absorção de água e nutrientes pelas raízes, o que pode provocar murcha das folhas e, em casos mais graves, queda da produtividade do cafezal e até morte das plantas. DIFERENCIAL PARA APLICAÇÃO - Para potencializar a eficiência do produto e garantir a aplicação segura, os profissionais da FMC desenvolveram em conjunto com a Mecmaq, de Piracicaba (SP), uma barra especial para aplicação do Rugby 200 CS. Feita de borracha especial e resistente, a barra apresenta sistema de aplicação protegida e articulada que pode ser acoplada ao maquinário já utilizado pelos produtores. “A proposta é que a barra remova as folhas que permanecem embaixo da saia do café, viabilizando aplicação correta do produto, de forma a alcançar o alvo desejado, já que a aplicação deve ser direcionada com espaçamento entre 50 e 60 cm e sem obstáculos. Além de preservar a segurança do aplicador”, finaliza. A

Wanderley Salgado e Prof. Pedro Soares observam raiz de café.


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FOTO: Editora Attalea

A importância dos nematóides na cafeicultura adultas iniciam sua oviposição (400 a 600 ovos) sem necessidade de acasalamento com o macho (partenogênese). A oviposição é externa à raiz, porém a fêmea mantém-se no interior da mesma. Quando a fêmea morre, os ovos permanecem junto à raiz ou se fixam em fragmentos do solo. O desenvolvimento embriológico dos ovos depositados pelas fêmeas se Observado em microscópio, fêmea de Meloidogyne coffeicola. inicia algumas horas o cafeeiro, os nematóides depois de depositados, em local com mais danosos são Meloido- condições ideais (alta temperatura e gyne spp. (Nematóide das umidade), formando-se em seu inteGalhas) e Pratylenchus spp. rior a larva de primeiro estádio. Esse (Nematóide das Lesões Radiculares). Para o Meloidogyne spp. são conhecidas cinco espécies principais em ordem: M. coffeicola, M. paranaensis, M. incognita, M. goeldii e M. exigua. Para Pratylenchus, tem-se P. coffea como o mais importante. Os nematóides que se tornam fêmeas não possuem a capacidade de deixar a raiz (sedentária). As fêmeas

N

juvenil sofre uma ecdise dentro do ovo e transforma-se no juvenil de 2º estádio (J2)que eclode do ovo e migra no solo em busca das raízes da planta hospedeira. Penetra nas células das raízes com seus estiletes e liberam uma secreção esofagiana que dará origem às chamadas células gigantes (galhas) próximo ao cilindro central da raiz. No terceiro estágio juvenil a larva cresce e desenvolve seu sistema reprodutivo. A fase adulta é marcada por um acentuado dimorfismo sexual, sendo os machos vermiformes, e as fêmeas, piriformes. A fêmea só inicia sua metamorfose após a infecção na raiz hospedeira. O ciclo dura de três a quatro semanas. Estando presentes na área, os nematóides impedem a formação de novas lavouras e, quando introduzidos em cafezais formados, reduzem a produção, dizimando a lavoura. Devido à ampla distribuição geográfica e à intensidade dos seus

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danos, têm sido reconhecidos como fatores limitantes da produção. Ambos têm uma parte do ciclo da vida no solo e outra dentro do sistema radicular. A disseminação dos nematóides ocorre através de mudas, da água em movimento, enxurradas, água de irrigação, cursos d’água, dos animais e, principalmente, do próprio homem, que transporta nematóides em implementos agrícolas e veículos. Erradicar os nematóides é praticamente impossível. Para conviver com esses vermes de solo busca-se reduzir o nível populacional e impedir a sua multiplicação. O sucesso do controle em áreas infestadas depende de um conjunto de medidas associadas e não de práticas adotadas isoladamente. O essencial é não trazer os nematóides para as áreas ainda não infestadas. Os agricultores devem cuidar para não introduzí-los com solo infestado, com ferramentas e máquinas agrícolas sujas. É importante adotar medidas de limpeza em todos as máquinas e implementos utilizados na propriedade e fora dela. Além disto, é necessário ter cuidados muito especiais com viveiros de produção de mudas de café. A área escolhida não deve estar infestada e deve estar protegida de infestações futuras, especialmente por água de enxurradas e inundação. Lembramos que mudas de café produzidas no sistema de tubetes são isentas de nematóides. Meloidogyne exigua ocorre em todas as regiões cafeeiras do Brasil principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. O exigua produz pequenas galhas nas raízes dos cafe-eiros, facilmente visíveis, que entretanto podem passar despercebidas quando as raízes sofrem dessecamento. As plantas infestadas apresentam o sistema radicular reduzido e às vezes fendilhadas. A parte aérea pode apresentar-se decadente com folhas cloróticas e queda de folhas, principalmente em períodos de seca e frio. O Meloidogyne incognita está sendo considerado como nematóide que causa maiores prejuízos à cafeicultura; além disso foi também constatado que este nematóide é problema em inúmeras ou-

tras culturas como: abóbora, algodão, feijão, trigo, etc. Além de ervas daninhas na região do Paraná, tais como: capim pé de galinha, maria-pretinha, fedegoso, marmelada de cavalo e mentrasto. É provável que futuramente esta lista seja ampliada. (FONTE: www.nematóides.com.br) A


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Cafezais na Alta Mogiana sentem os reflexos da falta de chuvas

Cafeeiros novos, já prejudicados pela seca, plantados em consórcio com seringueira, no município de Ribeirão Corrente (SP)

FOTO: Editora Attalea

Se por um lado a ausência de chuvas por mais de 100 dias foi benéfico para a colheita do café na Alta Mogiana, o mesmo não se pode dizer para a manutenção do pé de café. O tempo seco e a baixa umidade do mês de agosto, associados aos efeitos de estresse decorrentes da colheita, fizeram com que diversos cafezais na região da Alta Mogiana secassem por completo. Especificamente aqueles que não adotaram - ainda - a irrigação. E quem acha que a seca aintigiu apenas cafeeiros novos, com sistema radicular ainda em formação, está muito enganado. Basta dar uma voltinha nas estradas intermunicipais que ligam Franca à Ribeirão Corrente (SP), Patrocínio Paulista (SP) ou Jeriquara (SP) para encontrar cafezais com mais de ano inteiramente secos. A morte de talhões inteiros de café não é difícil de encontrar. Mas é característico em propriedades em que o cultivo promove a limpeza por completo das entrelinhas, eliminando todo tipo de material orgânico. Com a falta de chuvas e com a ausência de matéria orgânica que mantenha a umidade no solo, é óbvio que as raízes do cafeeiro não encontrarão água com facilidade, obrigando a planta inicialmente a abortar as folhas e praticamente paralisar

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Cafeeiros inteiramente secos em Ribeirão Corrente (SP)

as atividades. Se o veranico se estender por muito mais tempo, a probabilidade de morte do cafezal é grande. A irrigação vem se tornando a melhor opção para os cafeicultores em toda a Alta Mogiana. Empresas que trabalham com a implantação de projetos de irrigação estão abarrotadas de pedidos e, em alguns casos, há filas de espera. Caso o cafeicultor não tenha o poder de alterar o clima em sua propriedade, ele ainda tem a opção de utilizar-se de técnicas que mantenham a umidade junto ao pé da planta. Uma delas é a manutenção de matéria orgânica (manejo da braquiária, plantio de adubos-verdes) La Niña e El Niño - O meteorologista Solismar Prestes, chefe do INMET - Instituto Nacional de Meteorologia explicou recentemente que as diferenças entre o El Niño e o La Nina, que são dois fenômenos opostos. “Enquanto o El Niño se caracteriza pelo aumento da temperatura das águas no oceano Pacífico e pela probabilidade de chuvas acima da média no sul e sudeste do país, no La Niña a temperatura destas águas diminui e a tendência é de chuvas abaixo da média. Desde junho, o La Niña tem causado o resfriamento o Pacífico. “A previsão é de que a temperatura destas águas continuem abaixo da média até fevereiro de 2011”, afirmou Solismar. O pico deve ocorrer nos meses de novembro e dezembro, mas as conseqüências devem ser sentidas até maio de 2011. A

A


EVENTOS

22 SET 2010

Campanha Hora Certa Cooparaíso reserva ótimas ofertas para o produtor rural

T

em início nesta terça-feira a Campanha Hora Certa 2010 da Coparaiso. Esta é a oportunidade que o produtor tem para realizar seu programa de produção, negociar os produtos que vai utilizar para o preparo da lavoura na próxima safra e também participar de palestras, aprimorar seus conhecimentos e manter contato com os principais fornecedores do mercado. Agendada para os dias 21, 22 e 23, a feira pretende receber cerca de 5 mil visitantes entre produtores rurais, familiares e demais pessoas ligadas ao meio agrícola. Na estrutura montada no estacionamento da Cooparaiso, serão expostos mais de 80 fornecedores que oferecem serviços e produtos como defensivos, herbicidas, maquinários, insumos agrícolas que ampliam a relação do cafeicultor com tecnologias de produção desenvolvidas pelas empresas presentes nos estandes. Dentre a programação reservada para o público deste ano estão os cursos de arranjos florais e, também, de maquiagem, cafeteria servindo vários tipos de drinks feitos com café e a minifazenda em uma área reservada para animais de pequeno porte que pretende ser um bom atrativo para os visitantes. A expectativa tem sido grande pelos produtores dos núcleos em que a Cooparaiso atua, são esperados cerca de 450 cooperados e familiares vindos de filiais da cooperativa todos os dias.

TEATRO - Aliada à qualidade na produção do homem do campo, a

parte de conscientização ambiental também é um fator importante no desenvolvimento agrário. A peça infantil “Pintando o 7” reúne espetáculos onde os alunos da rede municipal de ensino vão aprender de forma divertida qual a relevância da preservação ambiental. Mais de 600 estudantes vão aproveitar desta programação especialmente montada para crianças e adolescentes na tentativa de passar uma mensagem positiva sobre os efeitos de medidas alternativas e eficientes de hábitos que não comprometem o meio ambiente. PROJETO MEMÓRIA - Aproveitando a comemoração dos 50 anos da

Cooperaiso, está programado um estande histórico que pretende demonstrar o crescimento da cooperativa, inserida no contexto do cenário cafeeiro do Brasil. O Projeto Memória traz, através de imagens, vídeos, textos, documentos e também da arte, informações sobre a história deste patrimônio que desponta na cafeicultura brasileira e do exterior, comprovadas pelo sucesso na aceitação do produto em países estrangeiros. A feira acontece no endereço da matriz da Cooparaiso, que fica à Rua Carlos Mumic - 140, Vila Alza, e fica aberta desde as 7h30 até as 17h30. A


CAFEICULTURA

Fertec, a primeira e única empresa na área de nutrição de plantas a fazer uso de Nanotecnologia

O

agronegócio brasileiro tem-se destacado mundialmente nos últimos anos, principalmente devido aos investimentos e pesquisas em áreas de alta tecnologia, tais como a Nanotecnologia. Ciência muito recente, em descoberta e uso de nano materiais, visa aumentar a eficiência e sustentabilidade dos negócios, promovendo o equilíbrio ambiental e inovações tecnológicas. Com o uso desta tecnologia, acreditamos em três pilares estratégicos de inovações na cultura de café: a) Aumentar a eficiência dos fertilizantes, principalmente quanto ao magnésio, boro e zinco; b) Ser economicamente mais atrativo ao cafeicultor quando comparado ao tratamento padrão, e c) Apresentar um novo conceito de nutrição via solo com aplicação via “drench“. A eficiência no uso dos fertilizantes é hoje a maior meta a ser conquistada por pesquisadores e consultores, pois, de acordo com a tabela de extração e exportação dos nutrientes na cultura de café, para uma produtividade de 54 sacas de café beneficiados, a planta extrai 74 kg de magnésio para formar raízes, caules, ramos e folhas, exportando somente 10 kg para a formação dos frutos (fonte: Euripedes Malavolta). Temos verificado em muitas lavouras, principalmente no período de maior vegetação, entre dezembro e janeiro, ocorre uma deficiência generalizada de magnésio, notado principalmente nas folhas mais velhas da lavoura, pois este nutriente tem a capacidade de se translocar para as partes mais jovens da planta, por este motivo nossas recomendações gerais de uso são em torno de 80 kg de magnésio por hectare. Quanto ao uso do boro, nossos solos de origem bastante intemperizados, são pobres neste elemento, portanto temos que ter uma atenção muito especial no fornecimento, pois pode afetar bastante a produtividade e desenvolvimento de um bom cafezal. Também sabemos que, segundo esta mesma tabela de extração de nutrientes, que um hectare extrai 565 g de boro, para formar raízes, caules, ramos e folhas, sendo exportado somente 129 g com os frutos; recomendamos de 3 a 4 kg de boro por hectare. O uso do zinco, também merece uma atenção especial, pelo mesmo motivo de baixa eficiência no uso dos fertilizantes. Vejamos pela mesma tabela de extração, um hectare extrai 728 g de zinco para formar raízes, caules, ramos e folhas, sendo exportado para os frutos somente 61 g de zinco; em nossas recomendações utilizamos de 6 kg de zinco por hectare.

É para ficarmos impressionados quanto a baixa eficiência em nossas adubações tradicionais, ou seja, em torno de 14% no magnésio, 4% em boro, e menos de 1% no caso do zinco. Esta situação tem custado muito caro ao cafeicultor ! A Fertec apresentou, no inicio de 2009, uma nova proposta para o aumento da eficiência na adubação de magnésio, boro e zinco, aos principais pesquisadores, consultores e cafeicultores, com uso de Nanotecnologia no produto NYon Solo Café, fertilizante fluido de altas concentrações, para uso via solo com “drench”, para manutenção na lavoura de café. NYon Solo Café foi especialmente desenvolvido numa combinação perfeita de magnésio, boro e zinco; em um único produto para facilitar a aplicação, reduzir custos, com grande eficiência. Diante deste novo paradigma, desenvolvemos um projeto em parceria com a Fundação Procafé, com sede em Varginha (MG), para avaliarmos a eficiência e racionalidade para a nutrição do cafeeiro; no entanto, os resultados obtidos não eram novidades para a Fertec, porém acreditamos que os mesmos poderão mudar os rumos da nutrição nos solos brasileiros. No artigo na próxima página, apresentamos, na íntegra, o projeto desenvolvido pela empresa. A

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Efeito da aplicação via solo de NYon Solo na 24 disponibilidade de magnésio, boro e zinco em cafeeiro SET 2010

Alysson Vilela Fagundes 1 INTRODUÇÃO: A busca de novas alternativas para a nutrição do cafeeiro tem sido buscada com o objetivo de maior eficiência e racionalidade na nutrição de macro em micronutrientes ao cafeeiro. Nesse sentido, a empresa Fertec coloca em teste o NYon Solo Café para a nutrição de magnésio, boro e zinco via solo. OBJETIVOS: - Avaliar a eficiência nutricional do NYon Solo no cafeeiro; - Avaliar a disponibilidade de magnésio, boro e zinco no solo; - Avaliar o teor de magnésio, boro e zinco em folhas do cafeeiro; MATERIAL E MÉTODOS: O trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental de Boa Esperança, MG, em lavoura do cultivar Catuaí IAC 62, plantadas em janeiro de 2007 no espa1 - Engenheiro Agrônomo e Mestre em Fitotecnia. Pesquisador no projeto da Fundação Procafé

Tabela 1. Resultados da análise de solo inicial do ensaio na Fazenda Experimental de Boa Esperança (MG), outubro de 2009. Prof.

pH

mg/dm3 P K

0-20cm

5,6

15,6 58

Ca

cmolc/dm3 Mg Al H+Al

1,86 0,66 0,0

2,83

48,5

Zn

mg/dm3 B Cu Mn

1,3 0,2 1,1 6,8

Tabela 2. Resultados da análise de folha inicial do ensaio na Fazenda Experimental de Boa Esperança (MG), outubro de 2009. N

P

3,8

0,12

Dag/kg (%) K Ca

2,4

Mg

0,79 0,24

S

0,18

çamento de 3,5 x 0,7 m com 4081 plantas/ha. O ensaio foi montado em delineamento de blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetições. Cada parcela foi constituída de dez plantas, com seis úteis. O solo da área experimental é do tipo Latossolo Vermelho Escuro distrófico, classe textural argilosa, uma vez que apresenta 45% de argila, 15% de silte e 40% de areia. As doses de fósforo foram previamente definidas pela Embrafos. Foram realizadas análises de solo e folha inicial da área (Tabela 1 e 2). Foram realizadas análises de solo do experimento para levantamento mine-

Tabela 3. Resultados médios de magnésio nas análises de folha e solo na profundidade de 0 a 20 cm. Boa Esperança (MG), Maio 2010 TRATAMENTOS

Análise Folha Cmolc/dm3 dag/kg Solo 0 a 20 cm Testemunha ............................................................................. 0,19 ...... 0,61 b Nyon Solo Café via drench novembro: 10 L/ha ..................... 0,23 ...... 0,56 b Nyon Solo Café via drench novembro: 5 L/ha ....................... 0,19 ...... 0,49 b Nyon Solo Café via drench nov/fev: 5 L/ha/aplicação ........... 0,23 ...... 0,53 b Nyon Solo Café via drench nov/fev: 2,5 L/ha/aplicação ....... 0,22 ...... 0,68 b Tratamento padrão (Procafé) .................................................. 0,26 ...... 0,92 a MÉDIA ..................................................................................... 0,22 ...... 0,63 Tabela 4. Resultados médios de boro nas análises de folha e solo na profundidade de 0 a 20 cm. Boa Esperança (MG), Maio 2010 TRATAMENTOS

5,6

V%

T

Análise Folha Solo 0-20cm mg/kg mg/dm3 Testemunha ....................................................................... 41,80 b ....... 0,31 b Nyon Solo Café via drench novembro: 10 L/ha .............. 52,05 a ....... 0,28 b Nyon Solo Café via drench novembro: 5 L/ha ................. 51,05 a ....... 0,27 b Nyon Solo Café via drench nov/fev: 5 L/ha/aplicação ..... 54,65 a .......0,21 b Nyon Solo Café via drench nov/fev: 2,5 L/ha/aplicação . 54,82 a ...... 0,32 b Tratamento padrão (Procafé) ............................................. 62,20 a ...... 0,45 a MÉDIA ................................................................................ 52,80 .........0,31

Zn

mg/dm3 Fe Mn Cu

10

78

B

193 22 31,6

ralógico no ensaio, para as devidas correções de acidez e demais adubações. As avaliações foram realizadas com análise de solo de 0 a 20 cm de profundidade e análise de folha cinco meses após a aplicação dos tratamentos. A primeira colheita é considerada colheita branca, pois os tratamentos não influenciaram a mesma. Para determinação do teor de magnésio, boro e zinco, foram coletadas folhas do terceiro par das plantas úteis de cada parcela, e conduzidas ao Laboratório de Análises Químicas da Fundação Procafé. Essas amostras de folha foram retiradas nos meses de fevereiro e maio de 2010. TRATAMENTOS 1 - testemunha 2 - Nyon Solo Café via drench novembro: 10 L/ha 3 - Nyon Solo Café via drench novembro: 5 L/ha 4 - Nyon Solo Café via drench novembro/fevereiro: 5 L/ha/aplicação 5 - Nyon Solo Café via drench novembro/fevereiro: 2,5 L/ha/aplicação 6 - Tratamento padrão de acordo com as recomendações do Procafé. (Sulfato de Magnésio, Ácido Bórico e Sulfato de Zinco – Matiello et al, 2005).

de

A adubação padrão recomendada acordo com o Manual de


CAFEICULTURA Tabela 5. Resultados médios de zinco nas análises de folha e solo na profundidade de 0 a 20 cm. Boa Esperança (MG), Maio 2010 TRATAMENTOS Análise Folha Solo 0-20cm mg/kg mg/dm3 Testemunha ....................................................................... 11,00 b ....... 1,21 Nyon Solo Café via drench novembro: 10 L/ha .............. 18,50 a ....... 1,32 Nyon Solo Café via drench novembro: 5 L/ha ................ 20,00 a ........ 1,34 Nyon Solo Café via drench nov/fev: 5 L/ha/aplicação .... 21,75 a ........ 1,43 Nyon Solo Café via drench nov/fev: 2,5 L/ha/aplicação . 21,50 a ........ 1,81 Tratamento padrão (Procafé) ............................................ 20,75 a ....... 1,34 MÉDIA .............................................................................. 18,91 .......... 1,41 Tabela 6. Produtividade média do ensaio. TRATAMENTOS Testemunha Nyon Solo Café via drench novembro: 10 L/ha Nyon Solo Café via drench novembro: 5 L/ha Nyon Solo Café via drench nov/fev: 5 L/ha/aplicação Nyon Solo Café via drench nov/fev: 2,5 L/ha/aplicação Tratamento padrão (Procafé). MÉDIA Tabela 7. Dose dos Elementos e Custo do Tratamento. TRATAMENTOS 1º 2º 3º 4º

sacas/ha 64,0 64,6 64,6 69,7 68,6 72,0 67,2

Dose Total Elemento/ha Dose Mg B Zn kg-L/ha kg/ha g/ha g/ha

Nyon Solo Café via drench nov .......... Nyon Solo Café via drench nov ......... Nyon Solo Café via drench nov/fev .... Nyon Solo Café via drench nov/fev .... Sulfato de Magnésio ............................ 5º Ácido Bórico ....................................... Sulfato de Zinco ..................................

Conforme demonstrado no trabalho, veja na Tabela 7 os resultados apresentados de outra forma, onde podemos observar claramente a eficiência, a redução nos custos de aquisição e aplicação do produto. Em uma breve observação, podemos constatar que o custo do tratamento Fertec - NYon Solo Café (tratamento completo) fica em R$ 151,60 p/ha, enquanto que no tratamento convencional em R$ 760,48 p/ha, portanto podemos afirmar que é um novo rumo para a agricultura brasileira, tanto de tecnologia como de inovação, ou seja, todo o que o agricultor estava esperando, PRATICIDADE, EFICIÊNCIA E ECONOMIA em apenas um produto! Fernando Paiva de Oliveira Engº Agrônomo e Diretor Comercial

Custo kg/L

Custo do Tratamento por hectare

10,0 .... 2,36 ...... 152,0 ... 988,0 .......... 30,32 ................. 303,20 5,0 .... 1,18 ...... 76,0 ... 494,0 .......... 30,32 ................. 151,60 10,0 .... 2,36 ...... 152,0 ... 988,0 .......... 30,32 ................. 303,20 5,0 .... 1,18 ..... 76,0 ... 494,0 .......... 30,32 ................. 151,60 897,82 .. 80,80 ..... - ... ....... 0,75 17,55 .. - ... 3.000,0 .. ...... 2,40 .................. 760,48 30,00 .. - ... . 6.300,0 ...... 1,50

Recomendações da fundação Procafé foi a seguinte: 220 gramas/planta de Sulfato de magnésio, 4,3 gramas/planta de ácido bórico e 7,35 gramas/ planta de Sulfato de zinco. RESULTADOS: Os teores de magnésio, boro e zinco no solo se mantiveram sempre baixos na testemunha e nos tratamentos onde foi aplicado o NYon Solo Café; já no tratamento de recomendação padrão, os níveis de magnésio e boro ficaram superiores aos demais tratamentos. Isso provavelmente ocorreu devido a forma de aplicação do NYon em drench. Essa forma de aplicação não promove uma distribuição homogênea dos nutrientes no solo e assim sendo, quando vai ser retirada a amostra com o trado, esse local de aplicação não é atingido, uma vez que é muito próximo ao tronco e em uma pequena área de solo. Contudo, os níveis foliares não acompanham os teores no solo, mostrando diferenças em relação à testemunha (Tabelas 3 a 5). Todos os tratamentos foram eficientes na nutrição de boro e zinco, mostrando níveis foliares desses nutrientes superiores em relação à testemunha. A produtividade nesse primeiro ano não foi influenciada pelos tratamentos, já que os mesmos foram realizados após a florada de 2009. Essa primeira colheita é considerada como colheita branca. Será necessária a continuidade do experimento para uma melhor avaliação. A

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entre as hortaliças de grande consumo no Brasil, encontra-se a alface (Lactuca sativa), sexta hortaliça em importância econômica e oitava em termos de volume produzido (Biasi et al., 1991). É a folhosa mais importante na alimentação do brasileiro, o que lhe proporciona expressiva importância social e econômica. É uma hortaliça de ciclo rápido, de folhagem exuberante e exigente quanto às características químicas do solo em que é cultivada. Um bom manejo nutricional, pode garantir uma colheita farta e até mesmo, anteci-

TRATAMENTO NUTRIPLANT TRATAMENTO PADRÃO

1 – Engenheiro Agrônomo, Coordenador Técnico de Produtos & Supervisor de Vendas 2 – Engenheiro Agrônomo e Supervisor de Vendas

John Deere prepara revenda em Franca (SP) e confirma participação na Agrishow 2011

A

Colorado Máquinas Agrícolas, revenda John Deere na região da Alta Mogiana, planeja para este segundo semestre de 2010 a inauguração de uma nova concessionária da empresa na cidade de Franca (SP). Com matriz em Ribeirão Preto (SP) e filiais em Barretos (SP), Guaíra (SP), Ituverava (SP) e Araraquara (SP), a Colorado Máquinas Agrícolas busca, com a entrada na “capital do calçado”, firmar-se junto à cadeia produtiva do café. Além de plantadeiras e pulverizadores, os cafeicultores terão a oportunidade de conhecer, de perto, toda a linha de tratores da John Deere, de 57 a 310 cv, com linhas específicas do Programa Mais Alimentos. AGRISHOW 2011 - Outra novidade da John Deere foi a confirmação da participação da empresa na AGRISHOW 2011. Em nota, a empresa afirmou que, em razão da melhora significativa na estrutura oferecida aos expositores e visitantes pela Comissão Organizadora do evento, a John Deere decidiu participar da próxima edição, com todas as suas revendas em âmbito nacional. Segundo a empresa, os esforços da organização superaram os principais gargalos de infraestrutura que até então a AGRISHOW apresentava. A questão agora são os serviços prestados “fora dos limites da Fazenda Experimental” O chamado de “custo Ribeirão” é a principal reclamação dos grandes fabricantes de máquinas e implementos agrícolas. Focando este assunto, a Comissão Organizadora (principalmente a Prefeitura de Ribeirão Preto) decidiu

FOTO: Editora Attalea

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Eng. Agr. Marcos R. L. Silva 1 Fernando Jardine 2

FOTO: Fernando Jardine

Programa nutricional para a cultura da alface

Com um dos maiores estandes da AGRISHOW, a John Deere contabilizou vendas expressivas e estandes sempre cheios durante todos os dias do evento.

iniciar uma discussão conjunta envolvendo os serviços de hotelaria, alimentação e transporte (principalmente os táxis), buscando reduzir a prática de preços abusivos. A comissão organizadora informa ainda que 18ª edição da AGRISHOW, acontecerá de 2 a 6 de maio de 2011, em Ribeirão Preto (SP). A


HORTICULTURA pá-la, possibilitando aumento no número de cultivos por ano. A Nutriplant, com atuação em todo Brasil, possui um programa nutricional para a cultura da alface com resultados bem expressivos. Apresentando produtos tanto para aplicação via solo como pulverização via folha. Para solo destaca-se o Humic Nutri, produto contendo substâncias húmicas obtidas de Leonardita Australiana. A utilização de substâncias húmicas (ácidos húmicos e ácidos fúlvicos) ao solo para o cultivo da alface, confere ao mesmo melhorias em suas propriedades físicas e químicas. Dentre as propriedades físicas, as substâncias húmicas promovem a estruturação em solos arenosos, são desagregantes de argilas em solos compactados, minimizando seus efeitos e favorecendo a emergência das plantas, além de aumentar a capacidade de retenção de água pelo solo. Quanto às propriedades químicas: aumentam a CTC e CTA dos solos; complexação e quelatização de cátions do solo, favorecendo sua disponibilidade; e reduzem a salinidade por complexar o cátion Na (Sódio). As substâncias húmicas, estimu-

lam a atividade microbiana do solo, extremamente benéfica para o cultivo da alface. Outra prática cultural amplamente difundida, é a adubação foliar. Inicialmente, a adubação foliar foi usada com o objetivo de corrigir deficiências de micronutrientes e, mais tarde, de macronutrientes, pois permite a correção rápida e eficiente . Por serem absorvidos pelas folhas, praticamente, todos os nutrientes podem ser aplicados via foliar. Para adubação foliar, a Linha Supremus da Nutriplant, tem-se destacado no mercado de HFF, com ênfase nos produtos Complex 151 e CAB 2031, que aliados ao Aminonutri, proporcionam à cultura da alface, uma nutrição equilibrada e com a qualidade exigida pelo mercado consumidor. O Complex 151, devido a seu balanço de nutrientes confere à cultura um desenvolvimento vegetativo equilibrado, enquanto o CAB 2031, revigora e estrutura a parede celular da planta, fortalecendo-a e mantendo sua qualidade e atributos peculiares à alimentação humana. Para avaliar os efeitos do tratamento proposto pela Nutriplant,

foi conduzida uma área na cidade de Campinas (SP), onde foi usado o seguinte programa nutricional para variedade “Vanda”. 1ª. Aplicação: pré-transplante: 2,0 l/ha de Humic Nutri, aplicado via solo. 2ª. Aplicação: 7 dias após transplante (aplicação foliar): Complex 151 200 g/100 litros de água + Aminonutri 100 ml/100 litros de + Kelplant (Extrato de Alga Ascophillum Nodosum) 100 ml/100 litros de água. 3ª. Aplicação: 14 dias após o transplante (aplicação foliar): CAB 2031 200g/100 litros de água + Aminonutri 100 ml/100 litros de água + Kelplant 100 ml/100 litros de água. 4ª.Aplicação: 21 dias após o transplante (aplicação foliar): Complex 151 200 g/100 litros de água + Aminonutri 100 ml/100 litros de + Kelplant (Extrato de Alga Ascophillum Nodosum) 100 ml/100 litros de água. Para o controle do míldio da alface, o Engº Agrº Fernando Jardine, recomenda o uso do Foskalium Cooper (fosfito de cobre) na dose de 100 ml/100 litros de água, aplicando-o semanalmente. A

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SET 2010


EVENTOS

20º Encontro de Engº Agrônomos será em outubro e 28 premiará profissional com histórico relevante na região FOTOS: Editora Attalea

SET 2010

César Figueiredo Melo Barros, Pedro César Avelar (EDR FRANCA) e Márcio Figueiredo Andrade (CATI-Restinga)

C

om profissionalismo e dedicação, a Comissão Organizadora do 20º Encontro Anual de Engenheiros Agrônomos planeja a melhor festa de todos os tempos, que será realizado no dia 23 de outubro, sábado, mais uma vez no Salão do Agabê; local amplo e com características muito atraentes, como o estacionamento, conjunto de banheiros, atendimento, brinquedos para crianças e a excelente comida e bebida. Contando sempre com o apoio das várias empresas do setor que apoiam o trabalho desenvolvido pelo Engenheiro Agrônomo na região, a Comissão Organizadora formalizou o contrato com a Banda Ted, buscando agradar o ambiente com um evento diferenciado. Outro diferencial é referente à escolha do Agrônomo do Ano. “Vários

João Dedemo (DEDEAGRO) e sua esposa, Lucia, Iran Francisconi (STOCLER) e sua esposa Maria do Carmo.

nomes foram sugeridos por todos os membros da Comissão. Vamos estudar com carinho cada sugestão, mas já garantimos uma coisa: o profissional escolhido será aquele que apresentar um currículo e um histórico relevante para a região de Franca”, afirma Carlos Arantes Corrêa, membro da comissão e diretor da Revista Attalea Agronegócios. Cerca de 30 empresas já garantiram participação no evento. As empresas interessadas em participar do evento poderão escolher uma das cotas do Plano de Mídia, onde cada cota de patrocínio dá direito a determinadas formas de divulgação da marca. “A idéia das cotas foi outra inovação introduzida para premiar todos os tipos e tamanhos de empresas, dando direito desde a participação no evento até mesmo participação em publicidade

Fernando Alves Ribeiro (FAZENDA PETRÒPOLIS) e Ricardo Padovan Nogueira (SOLUÇÃO TERRA)

na cidade (outdoors)”, explica Roberto Maegawa, agrônomo da Cocapec. “Convidamos todos os profissionais engenheiros agrônomos que moram ou trabalham na região de Franca a participarem do evento. É um momento único e por isso pedimos que a data de 23 de outubro seja reservada para esta confraternização”, afirma Márcio Figueiredo, agrônomo da CATI. Além de Carlos Arantes, Robertro Maegawa e de Márcio Figueiredo, fazem parte da Comissão: Antônio Rigolin Jr. (Casa das Sementes), Daniel Figueiredo (Santander), Eder Carvalho Sandy (Cocapec), Marcelo Ferreira (Cocapec), Luciano Ferreira (Coonai), Antônio Carlos (Embrapa), Enéias Cordeiro (Mosaic), Ricardo Ravagnani (Cocapec) e Daniele Silva (Dedeagro). A

Luis Gustavo de Andrade (SYNGENTA), Alex Carrijo (COCAPEC), Marcelo Ferreira (COCAPEC) e Gabriel Andrade (COCAPEC)


SILVICULTURA

Eucalipto e Pinus podem sofrer com mudanças climáticas Em entrevista para o site PAINEL FLORESTAL, o pesquisador da Embrapa Florestas, Marcos Silveira fala sobre as mudanças climáticas e as consequências que essas variações causam ao meio ambiente, principalmente quando relacionadas à produção de madeira. O que nós podemos falar sobre mudanças climáticas? Marcos Silveira: A mudança climática é causada pelo efeito estufa que é causado pelo aumento dos gazes, principalmente pelo gás carbônico, mas existem outros gazes também que ajudam a aumentar o efeito estufa. O aumento do gás carbono de modo geral tende a beneficiar principalmente as espécies florestais, mas por outro lado ele diminui o risco de geada para as culturas florestais. Está havendo uma tendência muito grande de aumentar a temperatura mínima, e essa temperatura mínima é uma temperatura que ocorre durante a noite. E, a geada ocorre justamente nas primeiras horas da manhã ou no final da noite. Por tudo isso em um primeiro momento as mudanças climáticas estão sendo benéficas para essas espécies. Estamos muito próximo de atingir o limite de saturação de gás carbônico na atmosfera, esse limite gira em torno de 45ppm. Atingindo esse limite a tendência dele é começar a ser fitotóxico para as culturas e começar a prejudicar. De que forma? Basicamente começa a inibir a fotossíntese. Chegou a acontecer isso alguma vez? Marcos Silveira: Não. Até hoje isso nunca aconteceu. Nos últimos 15 anos tivemos cerca de 11 ou 12 anos mais quentes, antes nunca registrados na história, desde que começaram as medições com as estações meteorológicas. Nota-se um nítido aumento de temperatura, principalmente o aumento da temperatura mínima. O eucalipto e pinus, as espécies mais utilizadas no País sofrem também com a mudança? Marcos Silveira: Por enquanto ainda não. Como eu disse o aumento de gás carbono está sendo benéfico, mas logo vão começar a sofrer com esses problemas. Existe alguma relação entre aumento do CO2 e a produtividade da madeira? Aumentando o CO2 maior será a produtividade? Marcos Silveira: Tem sido feito medição em relação ao aumento do CO2. Em relação à produtividade da madeira ainda não foi feito. Mas todos sabem que existe a relação, mas não tem como isolar um efeito do outro, porque as temperaturas e as chuvas têm aumentado o que é benéfico.

Qual o estudo que tem sido feito aqui na Embrapa? Qual o tipo de acompanhamento que vocês fazem normalmente? Marcos Silveira: Por enquanto aqui na Embrapa Floresta o que estamos fazendo é o zoneamento para eucalipto e pinus. Com bases nos cenários que o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas traçou, vamos refazer o zoneamento década por década, observando o que pode acontecer diante do cenário de mudança. Como devem se comportar a cultura de eucalipto, pinus e uma série de culturas. Pode haver também uma relação do aumento ou diminuição das pragas com a mudança climática? Marcos Silveira: Pode ser um grande problema pra área florestal. A tendência é ocorrer um aumento de pragas e doenças, principalmente as pragas por serem beneficiadas com o aumento de temperatura, além disso, a tendência é que elas migrem pra novas áreas onde não tem os inimigos naturais. A

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ARTIGO 30 SET 2010

“Sustentabilidade do setor sucroalcooleiro entre mitos e realidade” Olivier Genevieve - presidente da ONG Sucre-Ethique

N

o dia 18 de Março de 2009, em Bruxelas na Bélgica, nada mais do que cinco encontros neste mesmo dia tratavam da sustentabilidade do setor dos bicombustíveis. Um verdadeiro “forró de inglês” onde os interesses seriam de assegurar um mercado mais estável para os negócios. No fundo, a sustentabilidade é válida para os atores da cadeia do valor agregado. Esta palavra mágica significa: para os investidores, um retorno assegurado; para os produtores, um mercado firme; e, para o consumidor, poder usar o produto sem limite de ética. Um sonho. Assim, a sustentabilidade ligada a um produto (o açúcar e o etanol, por exemplo) pode ter como leitura ser uma ferramenta do livre comércio: porque impedir a venda e a compra de um produto sendo este sustentável? O governo brasileiro – com a chamada “diplomacia do etanol” – queria tanto assegurar os atores econômicos internacionais de produtos sustentáveis nacionais, como dar uma solução global ao efeito estufa. Presente num destes painéis em 18 de março do ano passado, o governo queria demonstrar para as autoridades européias, junto com o INMETRO, que o etanol brasileiro era sustentável. Estes esforços internacionais completam-se com as decisões estaduais do fim da queimada. Mas, no mínimo, não se poderia vender um etanol sustentável deixando milhares de toneladas de CO2 queimando nas lavouras. De fato, hoje em dia, existem dezenas de iniciativas, todas querendo, num futuro próximo, garantir a famosa sustentabilidade neste mercado. O bezerro dourado da utopia socialista está perto da mão pelo apetite inascível do Moloch do capitalismo selvagem. Claro, a multiplicação de iniciativas que queram garantir a sustentabilidade do setor (um total de 34 eventos para o setor sucro-alcooleiro) pode tornar complexa a visibilidade da sustentabilidade do mercado. Podemos imaginar, a longo prazo, somente uma ou duas “soluções” garantindo certa interpretação da sustentabilidade. Todavia, destes discursos, falta quase sempre o aspecto social. Como, por exemplo, no Brasil, centenas de milhares de bóias frias em que a mecanização aniquilará à utilidade. A pergunta é: como assegurar esta famosa sustentabilidade? Assegurar como “sustentável” o fato de que não tem trabalho escravo e/ou crianças trabalhando é uma simples falsidade. Simplesmente porque as legislações de qualquer país que tenha assinado as convenções da OIT – Organizaçao Internacional do Trabalho – tem que incorporá-las. A sustentabilidade vai além do quadro legislativo “óbvio”. A base é permitir um 1 - Professor da Escola de Comércio INSEEC Paris e Lyon (França), Presidente da ONG Sucre Ethique, em colaboração com Carolina Levier, PUC-Rio de Janeiro. (www.sucre-ethique.org)

verdadeiro diálogo social entre as entidades envolvidas no setor, no qual os sindicatos são uma das peças chaves. A sustentabilidade é uma visão em longo prazo de um setor globalizado, ou seja, discutido entre todos os atores da sociedade civil. O problema da mecanização evocado em cima não tem como solução o único governo: quais seriam as medidas do setor para estes ex servidores fiéis? A dificuldade da sustentabilidade é em poder agradar os atores econômicos, de como impedi-los de explorar a natureza e como eles garantirem o máximo de empregos sustentáveis. Isso somente se pode com industriais visionários e não escravos dos contadores. As soluções sociais e ambientais destas iniciativas são em geral de ignorar os verdadeiros desafios do futuro, focalizado no lucro imediato sem querer dividi-lo e proteger mesmo o meio ambiente. É obvio que as empresas, por serem atores com fins lucrativos, não tem o papel mais legitimo de garantir a sustentabilidade do setor por si mesmo. Por sustentabilidade, temos que ter no espírito que isso implica uma remuneração justa dos assalariados, um respeito ao meio ambiente nos impactos diretos como indiretos nas comunidades humanas e uma remuneração do capital em longo prazo e não somente em curto prazo. Será que as iniciativas privadas podem dar uma garantia suficiente de sustentabilidade ou preferem fazer uma operação de “greenwashing” ou seja de blanqueamento sócioecológico num mercado cativo e que se quisera cego. Não existem critérios oficiais, ou seja, estabelecidos pela lei internacional permitindo garantir de fato a sustentabilidade ao setor. O setor privado gostaria mesmo poder legislar criando suas próprias normas, mas somente serão aplicáveis com aceitação das nações. O filósofo e economista francês Saint Simon (17601825) explicava no livro “Catecismo dos Industriais” que a sociedade era composta de abelhas e vespas, ou seja, de um lado de pessoas querendo trazer um verdadeiro valor agregado e do outro lado de pessoas querendo somente assegurar uma bóia quente em cima da sociedade. Tomara que a sustentabilidade seja feita pelas abelhas simplesmente porque o mercado feito de consumidores atores talvez não aceitará a falsidade. Temos que torcer por uma verdadeira sustentabilidade aceitada por ser ao mesmo tempo economicamente livre - por um verdadeiro mundo globalizado, ecologicamente igualitário - sem fronteiras, e socialmente fraternal. Caso contrário, iremos de uma falsidade por um mundo egoísta como terra fértil para as lutas de classes. A


CANA-DE-AÇÚCAR

IAC lança três variedades de cana-de-açúcar de alta produtividade

O

duzir 120 quilos de açúcar ou 90 litros de etanol.

FOTO: Divulgação IAC

Instituto Agronômico de Campinas (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, irá lançar três novas variedades de cana-de-açúcar com alta eficiência em produtividade e teor de sacarose. O lançamento aconteceu no dia 14 de setembro, no Centro de Cana do IAC, em Ribeirão Preto (SP). Avaliadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Mato Grosso, Bahia, Maranhão e Tocantins, as três novas variedades — IACSP95-5094, IACSP96-2042 e IACSP96-3060 — apresentam vantagens na produção de biomassa em relação à maioria dos materiais em uso, de acordo com o pesquisador e diretor do Centro de Cana do IAC, Marcos Guimarães de Andrade Landell. “Entre produtividade de biomassa e teor de sacarose as novas variedades estão produzindo 10% a mais que as usadas na primeira metade desta década”, diz. Esse ganho pode chegar aos 30% se os produtores explorarem o potencial desses materiais, associando-os aos ambientes de produção adequados. Landell comenta que as variedades modernas são desenvolvidas com foco em regiões e períodos de safra específicos, o que significa que cada variedade tem seu desempenho ampliado se cultivada nas condições de solo e clima e para o período para as quais foi melhorada. Essas três variedades têm perfil para atender também aos critérios agroambientais e à demanda atual da agroindústria. A IACSP95-5094, IACSP96-2042 e IACSP96-3060 adequam-se ao plantio mecânico e à colheita mecânica crua, dispensando a queima. A IACSP95-5094 e IACSP96-2042 têm adaptação muito boa à região do cerrado e trazem a perspectiva de otimizar a produtividade nas regiões secas, antes ocupadas por pastagens. A IACSP96-3060 tem longo período de utilização, característica que contribui na logística da cadeia de produção por flexibilizar o período de colheita. Apresenta também excelente

AS NOVAS VARIEDADES IACSP95-5094: adequada para o período de maio a setembro, adaptada a solos de média fertilidade quando colhida em início de safra e com perfil responsivo quando colhida no período de inverno. Apresenta alto teor de sacarose e elevado potencial produtivo. Avaliada nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Mato Grosso, Bahia, Maranhão e Tocantins. resposta em área orgânica. “Os três materiais são excelentes, cada um é otimizado em condições mais específicas, de acordo com o perfil regional”, diz. É uma contribuição de caráter nacional. De acordo com o pesquisador, o IAC já está trabalhando para selecionar biotipos que atendam à indústria da biomassa da cana do futuro. “Todas as três variedades têm os teores de sacarose elevados frente aos padrões dos materiais de elite presentes em áreas comerciais e mantêm os ganhos de produtividade conquistados na última década”, avalia. Atualmente, em média, cada tonelada de cana processada na indústria possibilita pro-

IACSP96-2042: adequada para o período de julho a novembro, quando apresenta elevada sacarose. Adapta-se muito bem à região de cerrado. Avaliada nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Mato Grosso, Bahia, Maranhão e Tocantins. IACSP96-3060: variedade com período de utilização industrial longo. Pode ser colhida de abril a outubro, adaptada a solos de média fertilidade em todo esse período. Apresenta elevadíssimo teor de sacarose e elevado potencial produtivo. Avaliada nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Mato Grosso, Bahia, Maranhão A e Tocantins.

31

SET 2010


O MERCADO DO CAFÉ

32 SET 2010

INDICADORES DE DESEMPENHO DA CAFEICULTURA BRASILEIRA 2010

MÊS 1. Produção (milhões/saca) (1) 1.1. Área em produção (milhões/hectare) 1.2. Produtividade (sacas/hectare) 2. Exportação (verde, solúvel e torrado) (2) 2.1. Quantidade (milhões/saca) 2.2. Valor (mlhões/US$) 2.3. Preço Médio (US$/saca) 3. Consumo Interno (T, M e solúvel) 3.1 Consumo per capita (kg/hab.ano) 4. Estoques do Funcafé (milhões/sacas) 5. Orçamento aprovado Funcafé (milhões R$) 5.1. Financiamentos 5.2. Publicidade e Promoção do Cafés do Brasil 5.3. Pesquisa Cafeeira 6. Participação das exportações brasileiras em relação às exportações mundiais (em sc) (%) (4) 7. Participação do café nas exportações do agronegócio (em US$) (%) (5

2009

2007

2008

2005

2006

2004

2003

2002

2001

39,5 2,1 18,9

46,0 2,2 21,2

36,1 2,2 21,2

42,5 2,2 19,8

32,9 2,2 14,9

39,3 2,2 17,8

28,8 2,2 13,1

48,5 2,3 21,0

31,3 2,2 14,4

10,0 30,5 1,6 4,3 156,27 140,38 19,3 18,4 5,9 5,8 0,5 0,5 2.846 2.844 2.673 2.673 15,0 15,0 15,0 15,3

29,7 4,8 160,20 17,7 5,6 0,5 2.561 2.441 13,0 12,0

29,7 4,8 160,20 17,7 5,6 0,7 2.147 2.026 13,0 12,0

28,0 3,4 137,03 17,1 5,5 1,9 1.680 1.579 5,6 7,5

26,4 2,9 110,80 15,5 5,1 3,2 1.282 1.249 8,4 12,0

26,7 2,0 76,30 14,9 5,0 4,3 1.226 1.201 5,0 8,0

25,7 1,5 59,59 13,7 4,7 5,1 550 524 3,5 8,0

28,4 1,4 48,17 14,0 4,8 5,4 824 693 1,6 5,1

23,3 1,4 59,88 13,6 4,9 5,6 898 855 8,0 16,0

47,0 2,1 22,1

31,9

32,2

30,4

30,4

30,3

30,2

29,3

29,9

32,0

25,8

7,5

6,6

6,6

6,6

6,8

6,6

5,2

5,0

5,5

5,9

FONTE: DCAF, CONAB, ABIC, MDIC/SECEX, OIC, CEPEA/Esalq/BM&F. // (1) - 2010, com base no 2º Levantamento de Safra da CONAB (maio/10); // (2) - 2010, de janeiro a abril; // (3) - 2010, estimativa; // (4) 2010 - de janeiro a março.

Média Mensal dos Preços Recebidos pelos Produtores 1 ARÁBICA

MÊS

Tipo 6 BC-Duro (Base Cepea-Esalq)

ARÁBICA

ARÁBICA

Tipo C Int. 500 (Base Varginha-MG)

Tipo C Int. 500 (Base Vitória-ES)

CONILLON

Tipo 6-Pen.13 (Base Cepea-Esalq)

Evolução do Consumo Interno

CONILLON

Tipo 7 BC (Base Vitória-ES)

2009

2010

2009

2010

2009

2010

2009

2010

2009

2010

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

268,41 269,34 262,48 260,10 268,02 256,64 247,50 255,34 254,29 262,20 272,55 281,57

280,75 278,68 279,70 282,18 289,46 305,13 302,36 313,93

230,00 233,33 233,41 230,85 235,05 228,10 225,35 230,24 221,90 226,67 229,75 232,25

233,75 227,78 221,52 225,50 238,00 255,00 235,00 230,00

184,25 193,33 196,77 198,30 204,75 196,43 191,04 194,52 190,95 182,62 180,00 185,75

189,50 191,39 186,52 190,00 200,00 230,00 220,00 215,00

227,66 224,07 212,57 200,20 197,13 188,45 180,09 186,13 188,89 180,77 161,61 176,41

173,51 168,47 173,67 158,23 160,51 167,57 171,50 171,45

205,50 212,22 208,46 203,55 201,45 191,43 184,57 188,10 184,76 181,43 180,50 187,00

185,00 172,78 166,52 174,00 190,00 200,00 195,00 190,00

TOTAL

263,20

280,33

229,74

227,14

191,56

189,35

193,67

168,47

194,08

174,58

FONTE: Indicador CEPEA/Esalq/BM&F e Boletim do Café - Centro do Comércio de Café do Rio de Janeiro

-

1

- Em R$/saca de 60kg, posto, com Funrural e sem ICMS

PRODUÇÃO MUNDIAL PAÍS Brasil Vietnã Colômbia Indonésia Etiópia Índia México Guatemala Peru Honduras C. Marfim Nicarágua El Salvador Outros TOTAL

2009 Prod

(%)

2008 Prod

(%)

2007 Prod

39.470 32,37 45,992 35,91 36.070 18.000 14,76 18.500 14,44 16.467 9.000 7,38 8.664 6,76 12.504 10.700 8,77 9.350 7,30 7.777 4.500 3,69 4.350 3,40 4.906 4.827 3,96 4.371 3,41 4.460 4.200 3,44 4.651 3,63 4.150 3.500 2,87 3.785 2,95 4.100 3.750 3,08 3.872 3,02 3.063 3.870 3,17 3.450 2,69 3.842 1.850 1,52 2.353 1,84 2.598 1.418 1,16 1.615 1,26 1.700 1.115 0,91 1.547 1,21 1.621 15.751 12,92 15.588 12,17 16.138 94.758 97.666 96.573

FONTE: MAPA / SPAE / CONAB e OIC.

(%) 30,21 13,79 10,47 6,51 4,11 3,74 3,48 3,43 2,57 3,22 2,18 1,42 1,36 13,52

A N O

CONSUMO (milhões sc)

CONSUMO (kg/hab.ano)

torrado e inclusive solúvel moído

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

10,6 11,0 12,2 12,6 13,0 13,3 12,9 14,1 14,6 15,4 16,1 16,7 17,4

11,0 11,5 12,2 12,7 13,2 13,6 14,0 13,7 14,9 15,5 16,3 17,1 17,7 18,4

kg café verde

kg café torrado

4,16 4,30 4,51 4,67 4,76 4,88 4,83 4,65 5,01 5,14 5,34 5,53 5,64 5,81

3,33 3,44 3,61 3,73 3,81 3,91 3,86 3,72 4,01 4,11 4,27 4,42 4,51 4,65

FONTE: ABIC. Período = novembro a outubro, sacas de 60kg

EXPORTAÇÃO MUNDIAL 2006 Prod

(%)

42.512 32,92 19.340 14,98 12.541 9,71 7.483 5,79 4.636 3,59 5.158 3,99 4.200 3,25 3.950 3,06 4.319 3,34 3.461 2,68 2.847 2,20 1.300 1,01 1.371 1,06 16.020 12,41 92.279

PAÍS

2009 Prod

(%)

2008 Prod

(%)

30.481 32,17 29.728 30,44 Brasil 17.090 18,04 16.101 16,49 Vietnã 7.894 8,33 11.085 11,35 Colômbia 6.519 6,88 5.741 5,88 Indonésia 1.851 1,95 2.852 2,92 Etiópia 3.108 3,28 3.378 3,46 Índia 2.838 2,99 2.448 2,51 México Guatemala 3.508 3,70 3.778 3,87 3.074 3,24 3.733 3,82 Peru 3.084 3,25 3.259 3,34 Honduras 1.884 1,99 1.585 1,62 C. Marfim 1.371 1,45 1.625 1,66 Nicarágua El Salvador 1.307 1,38 1.438 1,47 10.749 11,34 10.915 11,18 Outros TOTAL

121.951

FONTE: MIDC / SECEX e OIC.

128.088

2007 Prod 28.398 17.936 11.557 2.945 3.073 2.718 1.950 3.800 2.843 3.382 1.833 1.510 1.396 13.232 119.396

2006

(%)

Prod

(%)

29,41 18,57 11,97 3,05 3,18 2,81 2,02 3,93 2,94 3,50 1,90 1,56 1,45 13,70

27.978 13.904 10.936 4.117 2.803 3.742 2.200 3.650 4.099 3.231 2.531 1.110 1.149 10.829

30,32 15,07 11,85 4,46 3,04 4,06 2,38 3,96 4,44 3,50 2,74 1,20 1,25 11,74

129.138


O MERCADO DO LEITE

33

SET 2010

PREÇOS PAGOS PELOS LATICÍNIOS (brutos) e RECEBIDO PELOS PRODUTORES (líquidos) 1 UF SP

MG GO RS SC PR BA

REGIÃO Franca São José Rio Preto MacroMetropolitana SP Vale do Paraíba Triângulo Mineiro / Alto Paranaíba Sul / Sudoeste de Minas Vale do Rio Doce Centro Goiano Sul Goiano Noroeste Metropolitana Porto Alegre Oeste Catarinense Vale do Itajaí Centro Oriental Paranaense Oeste Paranaense Norte Central Paranaense Centro Sul Baiano Sul Baiano

JUL/2010 prod. latic.2

JUN/2010 prod. latic.2

MAI/2010 prod. latic.2

ABR/2010 prod. latic.2

MAR/2010 prod. latic.2

0,6850 0,6338 0,7286 0,7640 0,7623 0,6810 0,6870 0,7218 0,6476 0,5742 0,6651 0,6965 0,6300 0,7541 0,6647 0,6884 0,6403 0,7077

0,7340 0,6856 0,8123 0,7764 0,8328 0,7662 0,7573 0,7572 0,7144 0,6401 0,7449 0,7500 0,6400 0,7976 0,6895 0,7352 0,6253 0,7387

0,6550 0,6757 0,8100 0,7642 0,8444 0,7553 0,7347 0,7916 0,7766 0,6884 0,7437 0,7695 0,6500 0,7968 0,7129 0,7958 0,6041 0,7492

0,5190 0,6710 0,7800 0,7425 0,7704 0,7331 0,7108 0,7274 0,7125 0,6840 0,7344 0,7187 0,6350 0,7632 0,6676 0,7172 0,5679 0,7034

0,5230 0,5690 0,6655 0,7193 0,6459 0,7089 0,6435 0,6640 0,6329 0,6139 0,6726 0,6532 0,5862 0,6862 0,5981 0,6641 0,5600 0,6253

0,6849 0,7558 0,8141 0,8226 0,7097 0,7164 0,7917 0,6741 0,6181 0,7088 0,7493 0,6519 0,7901 0,7111 0,7475 0,6575 0,7626

0,7341 0,8502 0,8217 0,8875 0,7913 0,8035 0,8134 0,7415 0,6747 0,7869 0,8062 0,6700 0,8244 0,7357 0,7897 0,6400 0,7969

0,7335 0,8600 0,8144 0,8851 0,7897 0,7753 0,8469 0,8060 0,7315 0,8012 0,8279 0,6800 0,8335 0,7563 0,8467 0,6184 0,8109

0,7133 0,8300 0,7927 0,8312 0,7785 0,7590 0,7854 0,7562 0,7209 0,7901 0,7766 0,6500 0,8004 0,7032 0,7765 0,5814 0,7624

0,5822 0,7100 0,7694 0,6884 0,7612 0,6870 0,7139 0,6637 0,6314 0,7222 0,7125 0,6000 0,7120 0,6298 0,7209 0,5732 0,6400

FONTE: CEPEA-Esalq/USP. - 1 - Preços pagos no mês, referentes ao leite entregue no mês anterior. - 2 - Preço Bruto Médio Incluso frete e CESSR (ex-Funrural)

LITROS DE LEITE NECESSÁRIOS PARA COMPRAR INSUMOS E SERVIÇOS NA PECUÁRIA DE LEITE 1 Jul/10 Jun/10 Mai/10 Abr/10 Mar/10 Fev/10 Jan/10 Dez/09 Nov/09 Out/09

INSUMO / SERVIÇOS

R$ 0,755 R$ 0,812a R$ 0,813 R$ 0,780 R$ 0,700 R$ 0,643 R$ 0,609 R$ 0,620

Vaca em Lactação (+ 12 litros) Diarista Ração para Vaca em Lactação (sc 50kg) Farelo de Algodão (sc 50kg) Sal Comum (sc 25kg) Neguvon Tintura de Iodo a 10% (litro) Remédio para Mastite (Mastilac) Vacina Aftosa (dose) Uréia Pecuária Sulfato de Amônia (sc 50kg) Detergente alcalino (limpeza ordenha) Óleo Diesel (litro)

2.819 2.795,6 38,0 35,5 51,0 49,2 49,0 44,7 16,0 14,7 62,0 55,4 34,0 31,5 8,3 7,8 1,7 1,6 48,0 45,9 48,0 43,6 35,0 31,6 2,6 2,4

2.937,0 2.950,0 3.044,0 2.960,0 3.197,0 3.224,0 35,0 35,0 39,0 44,0 43,0 43,0 49,0 51,0 61,0 68,0 67,0 64,0 46,0 49,0 54,0 62,0 67,0 65,0 15,0 15,0 17,0 18,0 19,0 19,0 55,0 58,0 67,0 74,0 71,0 77,0 32,0 33,0 37,0 41,0 45,0 43,0 8,1 8,2 9,4 10,2 9,3 7,2 1,6 1,6 1,8 1,9 2,0 2,0 45,0 48,0 54,0 60,0 61,0 58,0 44,0 49,0 54,0 56,0 54,0 55,0 32,0 35,0 41,0 44,0 42,0 47,0 2,4 2,5 2,8 3,0 3,2 3,1

FONTE: EMBRAPA / CNPGL - Alziro Vasconcelos Carneiro e Jacqueline Dias Alves. - a - Preço médio do leite tipo C, pago ao produtor.

LEITE C 1 M Ê S

J F M A M J J A S O N D

ESTADO DE SP - REGIÃO DE FRANCA (SP)

2005 2006 2007 2008 2009 2010 0,491 0,472 0,510 0,520 0,538 0,534 0,516 0,438 0,448 0,448 0,401 0,310

0,373 0,387 0,440 0,476 0,473 0,505 0,508 0,476 0,508 0,500 0,537

0,535 0,535 0,560 0,535 0,589 0,580 0,650 0,780 0,775 0,775 0,655 0,640

FONTE: FAESP / AEX Consultoria -

1

0,635 0,615 0,585 0,670 0,760 0,739 0,733 0,703 0,696 0,606 0,577 0,588

- Em R$/litro.

0,599 0,550 0,553 0,562 0,600 0,641 0,683 0,689 0,672 0,635 0,602 0,532

0,524 0,523 0,519 0,655 0,734 0,685 0,700 0,650

R$ 0,690 R$ 0,710

2.917,0 2.752,0 36,0 36,0 60,0 59,0 58,0 56,0 17,0 16,0 70,0 63,0 43,0 42,0 6,7 6,6 1,9 1,8 49,0 47,0 47,0 48,0 43,0 49,0 2,8 2,7


CANA-DE-AÇÚCAR MÊS

34 SET 2010

MENSAL 1 2008 2009

2007

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

0,3152 0,3028 0,3089 0,3217 0,2632 0,2299 0,2243 0,2268 0,2261 0,2174 0,2370 0,2418

FONTE: UDOP -

1

2

- 109,19 kg ATR //

BOI GORDO / SP MÊS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

2008

2009

3

38,29 37,90 37,63 35,13 31,65 29,34 28,05 27,36 26,91 26,42 26,38 26,46

2010

2008 vist1

pes2

74,61 74,85 76,19 77,24 80,52 91,53 92,79 92,05 88,82 90,79 88,39 82,20

84,01 81,54 77,54 80,03 79,47 80,85 81,39 77,92 77,25 77,18 74,35 76,64

J F M A M J J A S O N D

493,19 504,14 517,13 551,69 623,64 712,18 751,18 740,16 726,05 716,86 702,55 659,71

186,40 186,20 187,01 187,22 187,11 187,44 187,03 185,83 185,61 185,55 185,28 186,17

1

75,70 77,03 79,03 82,33 80,81 82,16 83,73 88,67

76,97 78,12 79,88 83,34 81,68 83,01 84,56 89,49

- Em R$/arroba (15kg)

J F M A M J J A S O N D

2009

140,98 142,39 146,94 139,81 133,05 130,14 131,50 125,09 124,87 126,46 120,51 116,14

116,56 115,17 111,87 111,39 124,70 119,79 117,10 116,21 115,22 116,94 124,43 132,71

119,75 118,12 114,73 114,24 127,88 122,86 120,10 119,22 118,22 119,99 127,67 136,16

2010 141,27 141,72 148,62 160,56 155,96 156,80 164,49 183,80

2010 vist1 pes2

41,22 42,47 42,59 47,42 45,08 43,03 42,41 42,38

636,23 627,96 634,15 651,69 633,71 648,49 638,08 615,85 607,08 596,24 592,23 593,97

186,21 186,22 186,82 188,46 188,39 191,75 191,75 187,65 194,29 186,79 187,09 185,99

601,17 608,98 649,59 705,26 722,07 722,78 679,96 666,82

182,58 190,86 190,77 190,61 191,01 195,16 193,76 185,28

MÊS

2006

2007

2008

2009

2010

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

341,01 341,89 341,69 347,65 364,42 370,14 361,67 365,51 369,08 374,37 370,13 366,08

366,38 377,36 394,33 408,47 419,30 427,29 434,89 452,92 462,15 466,46 473,66 480,86

492,82 503,88 518,07 553,43 624,51 713,33 752,17 740,02 724,67 717,00 703,33 660,14

636,50 629,36 635,79 657,06 661,06 656,90 641,71 618,36 604,06 597,02 585,92 592,25

599,80 614,68 647,90 699,60 718,62 721,53 684,39 669,62

FONTE: CEPEA - 1 Em R$/cabeça, descontado prazo de pagamento pela NPR

MILHO 1

vist1 praz2 vist1 praz2 vist1 praz2 183,62 137,77 142,15 135,18 128,71 126,00 126,98 120,90 120,84 122,18 116,26 112,22

2009 vist1 pes2

FONTE: CEPEA/Esalq. Para M. Grosso Sul - 1 - Em R$/cab - 2 - Em R$/kg

ALGODÃO EM PLUMA1 2008

32,88 33,49 33,93 36,32 35,18 34,49 34,99 35,53 36,54 37,83 38,85 39,85

BEZERRO / São Paulo 1

BEZERRO / Mato Grosso Sul 1 M Ê S

85,35 82,54 78,51 80,93 80,32 81,68 82,28 78,98 78,58 78,61 75,71 75,66

29,55 29,66 29,87 30,95 30,75 30,08 30,13 30,19 30,61 31,30 31,88 32,36

42,77 42,34 42,03 39,24 35,36 32,77 31,33 30,57 30,06 29,52 29,47 29,55

36,91 38,02 38,13 42,45 40,36 38,52 37,96 37,94

2010

- 121,97 kg ATR

1

vist praz vist praz

75,41 75,60 77,02 78,11 81,52 92,61 93,89 93,00 89,94 92,15 89,57 83,41

ESTEIRA 3 2008 2009

2007

2010

29,44 29,98 30,38 32,52 31,49 30,88 31,33 31,81 32,71 33,87 34,78 35,67

26,46 26,55 26,74 27,71 27,53 26,93 26,97 27,02 27,41 28,02 28,54 28,97

vist praz

FONTE: Indicador Esalq/BM&F Bovespa -

M Ê S

CAMPO 2 2008 2009

2007

0,4391 0,4726 0,4307 0,3888 0,3486 0,3253 0,3374 0,3489

0,3238 0,3394 0,3211 0,2978 0,2802 0,2749 0,2993 0,3084 0,3375 0,3676 0,3744 0,3886

0,2402 0,2529 0,2628 0,2538 0,2506 0,2385 0,2493 0,2498 0,2685 0,2920 0,3015 0,3116

- Em R$/kg ATR //

2010

144,95 145,42 152,50 164,74 160,04 160,91 168,75 188,62

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

2006

2007

17,55 16,52 14,62 14,44 15,25 16,47 16,69 16,86 17,94 21,09 22,93 24,96

25,02 22,02 20,20 19,20 18,93 19,58 18,97 22,13 26,95 27,36 31,72 33,80

2008 30,93 27,79 27,19 26,62 27,43 26,88 27,76 24,56 23,78 22,32 20,51 20,75

FONTE: Indicador Esalq/BM&F Bovespa -

FONTE: Indicador Esalq/BM&F Bovespa - 1 - Em centavos R$/libra peso

LARANJA POSTA INDÚSTRIA

MÊS

1

SOJA 1 2009 23,67 22,26 20,62 21,29 22,25 22,24 20,55 19,42 19,13 20,60 20,41 20,02

19,66 18,35 18,47 18,16 18,67 19,43 18,74 20,42

- Em R$/saca de 60kg

LARANJA PERA

1

2010

MÊS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

2006

2007

29,25 27,53 25,70 24,91 26,46 27,59 27,73 27,30 28,11 30,54 33,06 31,93

32,00 32,58 31,80 30,01 30,08 30,71 31,34 34,56 38,67 39,91 42,07 43,98

2008

2009

46,23 47,71 45,83 44,33 44,70 49,99 50,58 44,70 46,08 44,63 45,13 44,61

FONTE: Indicador Esalq/BM&F Bovespa -

1

49,21 47,56 45,35 47,95 50,39 49,89 47,83 48,20 46,07 44,67 46,07 42,87

2010 39,80 35,73 34,14 34,49 35,59 36,09 38,58 41,32

- Em R$/saca de 60kg

LIMA TAHITI 1

1

MÊS 2005 2006 2007 2008 2009 2010

MÊS 2005 2006 2007 2008 2009 2010

MÊS 2005 2006 2007 2008 2009 2010

7,08 JAN 6,83 FEV MAR 6,01 ABR 5,85 6,10 MAI 7,14 JUN 8,71 JUL AGO 8,44 7,94 SET OUT 7,86 NOV 9,70 DEZ 11,53

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

12,13 9,90 8,66 7,58 7,21 8,10 10,06 10,76 11,04 11,52 12,51 14,26

15,46 13,46 15,50 12,39 13,68 9,66 8,79 8,38 7,88 8,27 7,97 9,72 10,93 10,95 10,16 9,71 9,78 9,33 9,89 9,57 11,77 8,63 12,61 7,27

6,80 5,92 4,95 4,50 4,05 3,68 3,65 5,04 5,66 5,86 6,41 6,95

7,70 9,77 10,17 8,24 13,00 14,70 14,88 14,90

FONTE: Indicador CEPEA/Esalq // 1 - Valores médios em R$/cx de 40,8kg, a prazo, entregue no portão, sem contrato.

9,13 9,78 12,64 11,66 9,36 8,79 8,97 9,13 9,73 11,04 12,51 13,85

15,68 19,53 19,08 13,72 10,68 9,38 10,12 11,47 12,51 12,60 12,76 13,48

15,08 17,10 19,02 16,60 13,82 11,28 10,98 11,06 10,48 11,48 13,45 14,10

15,38 10,00 10,89 16,95 9,82 17,22 17,03 11,13 19,17 14,65 10,46 16,50 12,04 9,13 14,49 11,39 7,66 15,13 11,38 6,48 14,90 11,01 6,47 14,94 10,64 7,04 10,83 7,58 10,24 8,48 9,70 8,94

FONTE: Indicador CEPEA/Esalq // 1 - Valores médios em R$/cx de 40,8kg, mercado interno, na árvore.

4,76 2,71 2,37 2,15 3,81 8,36 17,64 21,95 16,86 11,87 9,98 6,41

3,09 2,18 2,28 2,82 5,52 6,50 11,38 28,87 35,76 44,60 26,58 5,78

2,92 2,34 3,87 10,70 16,49 18,85 17,97 14,82 19,03 20,99 14,92 10,16

4,74 5,15 7,84 5,24 4,77 5,97 9,61 20,10 38,95 51,78 46,64 16,26

6,19 5,03 4,94 4,22 4,79 4,89 6,62 26,52 31,47 22,28 21,53 9,83

7,02 8,82 9,53 11,12 14,25 18,96 21,49 22,63

FONTE: Indicador CEPEA/Esalq // 1 - Valores médios em R$/cx de 27,0kg, mercado interno, colhido.


AGENDA DE EVENTOS RO DE AGRICULTURA DE PRECISÃO Dias: 27 a 29/09. SBEA. Local: Hotel JP, 18º SEMINÁRIO DO CAFÉ DO CER- Ribeirão Preto (SP). Tel: (16) 3203-3341. Site: www.sbea.org.br Email:- sbea@ RADO Dias: 20 a 24/09. ACARPA PATROCÍNIO. sbea.org.br Local: Espaço Cultural Joaquim Constantino Neto, Patrocínio (MG). Tel: (34) FRUIT & TECH - Feira Internacional de 3831-8080. Email:- gianny@acarpa. Frutas, Legumes, Derivados, Tecnologia e Logística. com.br. Site:-www.acarpa.com.br. Dias: 27 a 29/09. FRANCAL FEIRAS. 39ª EXPOINEL - Exposição Interna- Local: ExpoCenter Norte - Pav. Amarelo, São Paulo (SP). Tel: (11) 2226-3161. cional do Nelore Dias: 20/09 a 02/10. ACNB. Local: Site: www.fruitetech.com.br Email:Parque Exposições Fernando Costa, fruitetech@francal.com.br Uberaba (MG). Tel: (11) 3293-8900. Email:- ranking@nelore.org.br. Site:OUTUBRO www.nelore.org.br. 3º COBRADAN - Congresso Brasileiro 2ª EXPOVERDE - Feira de Flores, de Defensivos Agrícolas Naturais Frutas, Hortaliças, Plantas Nativas, Dias: 05 a 07/10. EMBRAPA MEIO AMMedicinais, Ornamentais, Agricultura BIENTE. Local: Embrapa Meio AmbienOrgânica, Insumos, Máquinas e Im- te, Jaguariúna (SP). Tel: (19) 3311-2700. Site: www.cnpma.embrapa.br Email:plementos da Região de Franca. Dias: 21 a 26/09. ASSOC. PROD. RU- sac@cnpma.embrapa.br. RAIS BOM JARDIM. Local: Parque de Exposições Fernando Costa, Franca 7º Congresso Brasileiro de Plan(SP). Tel: (16) 3724-7080. Email:- ex- tas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e poagro@franca.sp.gov.br. Site:-www. Biodiesel Dias: 05 a 08/10. UFLA e EMATER. Lofranca.sp.gov.br. cal: Expominas, Belo Horizonte (MG). Tel: (35) 3829-1364. Site: www.oleo. 1º SEMINÁRIO DE MELIPONICULufla.br Email:- congresso2010@oleo. TURA DA REGIÃO DE FRANCA Dias: 24 a 26/09. ASSOC. PROD. RU- ufla.br. RAIS BOM JARDIM. Local: Parque de Exposições Fernando Costa, Franca Curso de Inseminação Artificial em (SP). Tel: (16) 3724-7080. Email:- ex- Ovinos e Caprinos poagro@franca.sp.gov.br. Site:-www. Dias: 06 a 08/10. TOP IN LIFE, CRVLAGOA e INTERVET. Local: Top in Life, franca.sp.gov.br. Jaboticabal (SP). Tel: (16) 3203-7555. Simpósio sobre Tecnologias Avança- Site: www.topinlife.com.br Email:- administracao@topinlife.com.br. das no Cultivo do Cafeeiro Dias: 22 a 24/09. FEALQ. Local: Anfiteatro Dr. Urgel de Almeida Lima, Esalq/ USP, Piracicaba (SP). Tel: (19) 3417- 4º SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CITRI6604. Email:- cdt@fealq.org.br. Site:- CULTURA Dias: 14 e 15/10. FEALQ. Local: Anwww.fealq.org.br fiteatro do Pavilhão da Engenharia, Pi13ª FIAFLORA EXPOGARDEN - Feira racicaba (SP). Tel: (19) 3417-6604. Site: Internacional de Negócios de Paisa- www.fealq.org.br Email:- cdt@fealq. gismo, Jardinagem, Lazer e Floricul- org.br. tura. Dias: 23 a 26/09. T&T Feiras e Ex- Curso Extensivo de Produção de posições. Local: Parque de Exposições, Água e Recuperação e Preservação Anhembi (SP). Tel: (11) 3845-0828. de Nascentes Email:- info@thsfeiras.com.br. Site:- Dias: 19 a 22/10. Rinaldo Oliveira Calheiros. Local: Campinas (SP). Site: www.fiaflora.com.br www.infobibos.com Email:- rocalhei@ AGROTEC-FRUTICULTURA 2010 - iac.sp.gov.br. Feira de Projetos e Produtos Dias: 24 a 26/09. CATI, IAC, APTA. Lo- Curso de Capacitação de Manecal: Centro APTA de Engenharia e Au- jadores de Pragas do Café tomação, Jundiaí (SP). Tel: (11) 4582- Dia: 21/10. GRAVENA. Local: Gravena, 8155. Email:- ppontes@iac.sp.gov.br Jaboticabal (SP). Site: www.gravena. com.br Email:- sgravena@gravena. CONBAP - CONGRESSO BRASILEI- com.br.

SETEMBRO

LIVROS TÓPICOS EM QUALIDADE E PÓS-COLHEITA DE FRUTAS AUTOR Lenice Magali Nascimento, José Dagoberto de Negri, Dirceu de Mattos Jr. EDITORA IAC - Centro APTA Citros Sylvio Moreira CONTATO www.centrodecitricultura.com.br. Tel. (19) 3546-1399 Tel. (14) 9101-6262 O livro aborda diversos assuntos relacionados à qualidade do póscolheita em frutas, como por exemplo: potencial de conservação e qualidade de frutas, biotecnologia e genética pós-colheita, uso do etileno em frutos não-climatéricos, metabolismo de carboidratos no amadurecimento de frutos, pré-resfriamento e refrigeração em póscolheita de critus, danos causados pelo frio em citros, injúrias mecânicas, processamento minimo em frutas cítricas, logística, mercado nacional e internacional de frutas.

HORTA DOMÉSTICA E COMUNITÁRIA SEM VENENO AUTOR Silvio Roberto Penteado EDITORA AGRORGÂNICA CONTATO www.viaorganica. com.br O livro Aprenda de forma simples como fazer o plantio e condução de hortaliças sem veneno, com esta publicação, que apresenta todo procedimento para o planejamento e instalação de hortas domésticas e comunitárias. Você vai ter as seguintes informações: cultivares, época de plantio, como fazer os canteiros, ferramentas, planejamento, cultivo, colheita e comercialização. Informações completas sobre hortas domésticas, comunitárias e comerciais. Livro completo, indicado mesmo para quem não tem prática. Há muitas ilustrações que facilitam o conhecimento.

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SET 2010


36 SET 2010

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