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8. CURANDO COM: Ignatia Amara
CURANDO COM
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…Ignatia Amara
Popularmente conhecida no Brasil como “Fava de Santo Inácio”, a Ignatia Amara, nome científico Strychnos ignatii, é uma árvore da família Loganiaceae, nativa das Filipinas. É de suas sementes, duras e resistentes, que a Tintura Mãe do medicamento homeopático Ignatia Amara é produzida após passar por processos de diluição e sucussão até atingir a dinamização adequada.
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Ignatia Amara/Foto: Web.
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Luciana Acioli – Foto: Cynthia Pastor
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Para a terapeuta homeopata Luciana Acioli, formada em Homeopatia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), “a dureza da semente representa a mesma resistência de um indivíduo que necessita de Ignatia”.
“Apesar de sua extrema sensibilidade,” aponta Acioli, “ele é capaz de resistir às inúmeras pressões da vida até alcançar seu limite e então entrar em um colapso nervoso. Uma imagem que poderia ilustrar bem o indivíduo Ignatia Amara é a de um guerreiro ou uma guerreira em sua
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sólida armadura: no momento em que o paciente está controlando suas emoções, as quais ele tem dificuldade de processar, seu exterior é duro e forte como a semente de Ignatia, porém, internamente, há uma grande sensibilidade,” destaca. “Dentro da armadura há um ser frágil que, num momento de ruptura de sua proteção, pode entrar em um colapso nervoso”.
Segundo Acioli, o preparado homeopático Ignatia Amara é predominantemente utilizado pelo público feminino e para tratar quadros de origem emocional, como traumas por perdas e separação que levam a um estado de descontrole histérico; depressão; bipolaridade; e desordens alimentares.
“São pessoas delicadas e sensíveis, refinadas, nervosas e histéricas”, explica a terapeuta. “Possuem um modo de ser alternante, e essa alternância também é notada em seus sintomas contraditórios, como rir na tristeza e horar na alegria.”
No caso de Vanda Maria Del Cistia Mello, 52 anos e psicanalista, o tratamento com Ignatia Amara começou em 2015 para tratar um quadro psicossomático de apneia do sono.
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Vanda Mello – Foto: Keilla Soares Mello
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“O tratamento acabou em 2016 e as principais mudanças positivas que eu notei foram a reconciliação e a aceitação da morte do meu pai,” conta Mello.
Já Maria Ribeiro Soares, 52 anos e empregada doméstica, recorreu à Ignatia Amara para tratar amigdalites, zumbido nos ouvidos e alterações de humor.
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Maria Ribeiro Soares. Foto: Arquivo pessoal.
“Eu tive uma resposta rápida ao tratamento homeopático. Os quadros melhoraram bastante e eu não tive mais nenhum desses sintomas”, comemora Soares.
Ainda de acordo com informações da terapeuta homeopata Luciana Acioli, a intensidade emocional é a principal característica dos pacientes desse remédio, que é causada por uma hipersensibilidade nervosa relacionada a diferentes transtornos emocionais, em sua maioria, originados por traumas durante a infância.
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Já os sintomas mais comuns nesses indivíduos incluem cefaleias, problemas de insônia, melancolia e o conhecido “nó na garganta”, acarretado por choros e emoções suprimidas. Palpitações também fazem parte da lista, assim como a dificuldade de respirar, que provoca uma necessidade constante de suspirar.
Para Acioli, os pacientes que precisam de Ignatia Amara são pessoas muito emotivas e que, de maneira geral, expressam o que sentem, mas que apresentam a tendência de suprimir emoções.
“No momento que essas emoções vêm à tona, há uma verdadeira avalanche emocional”, esclarece Acioli. “[Essas] são pessoas que não gostam de consolo e preferem chorar sozinhas. Todas as emoções têm uma grande dimensão. Tudo é fora de proporção e sentido de maneira profunda”, acrescenta a terapeuta. “É importante lembrar que a Homeopatia tem um enfoque na totalidade do indivíduo, dessa forma, os problemas de saúde, sejam físicos, mentais ou emocionais, devem estar sempre associados aos tipos de personalidade, temperamento e modos reativos, entre outros”, finaliza.