Revista DOT 2° edição | DOT#2

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sign da FAAL Alunos do curso de De

EU Fui !


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Editorial

É com muito mais orgulho que da primeira vez eu recebo você, caro leitor. Pois com muitas lutas e contratempos conseguimos finalmente fechar a segunda edição da DOT. Nesta edição conseguimos uma entrevista maneiríssima com o nosso ex-colega de faculdade Danilo, vulgo Zéh Palito, grafiteiro de mão cheia que vem ganhado reconhecimento, participando e expondo por vários países a sua arte. Além disso trazemos as novas tendências da internet: o Google+ , Botecando com o Amigos do Dito, as mundanças na gestão da FAAL Júnior e as coberturas dos eventos ocorridos neste semestre.

Equipe

Karine | Rodrigo | Rogers

Redação:

Karine, Paula, Silvio, Rodrigo e Rogers

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Revisão:

Karine e Samara Tedeschi


Titulo inserir o texto aqui! Pag.01 Titulo inserir o texto aqui! Pag.02 Titulo inserir o texto aqui! Pag.03

FAAL JUNIOR

Você Pratica ! Você Aprende !

s | Paula | Silvio | Valdir

Diagramação: Rodrigo e Valdir.

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DOT#1 Você já viu a primeira edição da DOT? Não? Então não perca mais tempo acesse agora mesmo.

Apoio:

www.faal.com.br/dot#1

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Sumario. @tendência

12 pg

+ DOT Entrevista

Ex-aluno da FAAL Danilo, também conhecido como Zéh Palito que tem levado a sua arte mundo afora. 16 p

DOT Eventos Confira o que rolou no I Encontro de Artes e Design da FAAL

FAAL 1 0

DOT FAAL Conheça a História da FAAL 42 p

Botecando Amigos do Dito, visite mais este Boteco dica da DOT.

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30 p

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A da

mais nova Tendência

INTERNET

+ Por Paula Almeida

O Projeto Compartilhar é uma grande parte da web, uma parte que consideramos que pode ser muito mais simples. É por isso que a Google vem trabalhando em algumas novidades: para fazer com que a conexão entre as pessoas na web seja mais parecida com a da vida real.

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Círculos Você compartilha coisas diferentes com pessoas diferentes. Mas compartilhar as coisas certas com as pessoas certas não deveria ser uma complicação. Com os Círculos, fica fácil colocar seus amigos da balada em um círculo, seus pais em outro e seu chefe em um círculo só dele, exatamente como na vida real.

Hangouts Encontrar com amigos é uma das coisas mais legais do que sair por aí. Com Hangouts, os encontros inesperados acontecem na web pela primeira vez. Avise os amigos que você está on-line e veja quem aparece para um chat por vídeo. Até aperfeiçoarmos o teletransporte, não há nada melhor.

Sparks

Lembra quando seu avô recortava artigos de jornal e mandava para você? Era tão bom! Isso é, mais ou menos, o que o Sparks faz: procura vídeos e artigos de que você possa gostar para que, em seu tempo livre, você tenha sempre algo para assistir, ler e compartilhar. Seu avô ia gostar.

Huddle Mandar mensagens de texto é ótimo, mas não quando você está tentando decidir com outras seis pessoas qual filme assistir. O Huddle resolve isso ao transformar várias conversas em um simples chat em grupo. Dessa forma, todo mundo entra em sintonia antes de os dedos ficarem doendo.

Instant Upload

Tirar fotos é divertido. Compartilhar fotos é divertido. Passar as fotos de seu telefone para a web é o oposto de divertido. A partir de agora, suas fotos fazem o upload automaticamente. Você não precisa nem dizer “X”.

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Zéh Palito Danilo Ricardo Silva, nasceu em 1986, estudou Artes Plásticas no Centro Cultural (EMCEA) e é formado em Design Gráfico pela (FAAL). Sua grande paixão é a arte urbana, com interesse especial pelas vertentes contemporâneas deste gênero.

por Karine

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Sua história no universo da Arte Urbana começou em 2001. A transição da pichação ao graffiti foi consequência de um processo de reflexão do artista sobre as possibilidades de exploração artística e de produção no contexto da arte urbana contemporânea. Inserido no universo do graffiti encontrou espaço para, mesclando referências visuais da cultura popular brasileira, com ênfase nas influências da cultura negra e da cultura pop americana, criar o personagem ‘Zéh Palito’, um desenho muito simples, que mais tarde, o artista veio a adotar o nome ‘Zéh Palito’ como seu nome artístico.

Acompanhe a entrevista de Zéh Palito par revista DOT.

Histórico 2008- “O Maravilhoso Mundo do Zéh Palito”- Atelier Vó Zuzu- Porto Alegre-RS 2009- “Devaneio”- Galeria Moto-Santiago-Chile 2011- “Peace Love and Unicorns”- FB Gallery-Nova York-Estados Unidos

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Entrevista

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Quando você começou a se interessar pelo graffiti?

Como você conheceu a FAAL? Quais as suas maiores dificuldades durante o curso?

Eu comecei a pintar na rua em 2001. Eu não tinha muita informação sobre o que era graffiti pois não tinha internet ou revistas do tipo. Eu comecei a me interessar, pois quando eu viajava para São Paulo com meus pais eu via alguns desenhos pelas paredes da cidade. Sem saber o que era, mas eu queria fazer aquilo, usar a parede como suporte pro meu desenho.

Durante o ensino médio eu estudava na Escola E.E Brasil, e um dia a FAAL nos deu uma palestra sobre a faculdade e me interessei pelo o curso. As maiores dificuldades que tive durante o curso, era trabalhar, estudar e fazer escola da família, pois não tinha muito tempo pra me dedicar 100% nos estudos. Tinha que fazer trabalhos de madrugada ou durante o Escola da Família , assim meu rendimento como estudante não era 100%. Sempre fui um aluno dedicado, nunca tive problema com notas. Mas quando o assunto é Design o aluno precisa de tempo pra que possa colocar toda a criatividade pra fora e ter um rendimento maior em seu projeto.

Você lembra o motivo? O motivo foi que eu sempre gostei de desenhar, mas me achava preso no papel pelo tamanho do papel e não tinha dinheiro suficiente pra comprar telas em um formato maior pra pintar. Assim pintar paredes foi uma ótima opção. E um fator que me motivou a fazer Graffiti foi que um primo meu já fazia há algum tempo, assim ele me ensinou algumas técnicas e me convidou pra ver ele pintar na rua. E com o tempo eu fui vendo que eu gostava mesmo de Graffiti, assim comecei a pintar cada vez mais e buscar mais informações sobre o mesmo.

Por que Design e não Artes Visuais? Eu decidi estudar Design, pois eu já tinha estudado Artes Plásticas durante 2 anos no Palacete Levy (EMCEA), assim tinha um conhecimento básico sobre história da arte e técnicas de desenho e pintura. Sei que Artes Visuais abrange muito mais que isso, mas não era o que eu queria. E quando comecei a estudar Design não existia o curso de Artes Visuais na FAAL.

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Entrevista

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Em sua opinião, qual a relação Como a FAAL do design com o graffiti? influenciou essa Nenhuma ou talvez alguma. Pois depende do etapa da sua vida? trabalho que a pessoa cria. Mas falando de um modo geral, o básico, seria estudo de cores e formas, expressão e linguagem. Mas como falei depende muito do trabalho que a pessoa desenvolve na rua. Graffiti que não tem influencia nenhuma do design e tem outros que já tem. Hoje em dia existem muitos escritores de Graffiti que buscam uma formação acadêmica e estudam Design, assim o trabalho deles, adquire conceitos do Design. E agências de Design e empresas, usam bastante a linguagem do Graffiti, pois é algo que representa os jovens, tem muita expressão e tem espaço no mercado, muitas pessoas gostam.

Quem são suas maiores influências como pessoa e como profissional? Ayrton Senna como atleta e ser humano, Henri Matisse como pintor, Remed como street artist, Blu Muralista, Ignácio Aronovich fotógrafo, Lee Alexander McQueen fashion designer e Bob Marley músico.

A FAAL me influenciou nestas questões de design, arte, viagens e exposições. No momento que eu estava estudando outros artistas e designers, pois era o momento que eu podia ver que o mundo era maior que a minha realidade(Limeira). Era algo mais amplo. Pois durante as aulas eu podia ver coisas que eu não pensava que poderia existir, exemplo (um móvel com um design diferente, um cartaz com uma linguagem visual mais ousada). Enfim tudo o que eu via na faculdade e tornava referência pro meu trabalho, também criava algumas perguntas dentro de mim.. Pra quê? Por quê? Assim era como que se eu estivesse sempre na busca de algo ou do próprio eu.

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Entrevista

Por quais países você já expôs o seu trabalho? Algum memorável? Argentina, Chile, Estados Unidos, Zâmbia e pintei alguns outros. Mas os que eu fiz exposições individuais pra mim são os que foram realmente memoráveis, Chile(Santiago) e Estados Unidos ( Nova York).

Como foram surgindo as oportunidades de você conhecer outros países? Conte um pouco pro pessoal que quer se aventurar também!

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Foi surgindo tudo naturalmente. Mas o fator mais importante foi o fato que eu sempre me interessei por outros idiomas, culturas e seu um sonhador. Acredito que não existe oportunidade ou sorte. Vai ela existe (risos). Mas é a pessoa que faz a oportunidade acontecer. Sem exceções tudo que a gente quer de coração e trabalha pra acontecer,

acontece e a gente consegue. Sem papo furado de auto-ajuda ou falar o que todo mundo já ta cansado de ouvir ou ler, mas pode continuar cansado de ler isso que eu vou falar de novo (risos). “Tudo... o que você quer, você tem” quando queremos algo de coração e batalhamos para aquilo acontecer. O universo conspira a nosso favor. Tá bom, é difícil, a oportunidade não aparece, o governo no Brasil não ajuda. Isso tudo é verdade, mas se você é persistente, ama o que faz e faz tudo de coração, uma hora as coisas acontecem. Quem me


conhece sabe sobre minha família, onde moro e de onde vim. Mas nem por isso, fiquei só reclamando. Independente se teria retorno financeiro ou não, sempre fiz o que eu amo, que é pintar na rua. Após 10 anos pintando na rua sem “ganhar nada” mas sempre me dedicando, fiz uma exposição individual em uma galeria na Broadway em Nova York e outra em Santiago no Chile, e fim de outubro agora tenho uma exposição em dupla com uma amiga na Espanha, e em novembro uma coletiva com 3 artistas na Alemanha e em janeiro 2012 uma individual na Coréia do

Sul e estou novo ainda e não vou parar de pintar e sonhar tão cedo. Não estou ficando rico e ganhando muito dinheiro, mas estou fazendo o que gosto, viajando e pintando. Como você perguntou pro pessoal que quer se aventurar, se aventure, a palavra já diz.... vá sem medo, não tenha medo de ser feliz, de ser historia, de fazer sua história própria história. O amanhã de ontem é agora, faça a oportunidade aparecer, seja a oportunidade. Tenha objetivos e coloque seus sonhos no papel e faça deles sua meta. Nós somos jovens, somos o futuro e o combustível do mundo.

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Entrevista

Entre os lugares que você visitou qual(ais) todo universitário/designer/pessoa deveria conhecer e por quê?

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Depende do que a pessoa busca ou o que o universitário/designer quer como referência ou base pro seu trabalho. Falando como um todo pro universitário/designer um lugar que todos deveriam conhecer é Nova York. Lá o design está em tudo e em todos os lugares. Existem dezenas de galerias e museus, lojas do ramo, empresas, as pessoas tem uma mente mais aberta, se vestem de forma mais ousada, a cidade não dorme. Em Nova York tudo pode influenciar na criatividade de um designer e lá tem lugar pra tudo e para todos os gostos, enfim um pedaço de cada lugar no mundo está lá. Rico, pobre, negro, branco, gay,lésbica, asiático, underground, mainstream, hipster, nerd ,emo etc.....enfim independente do que você é ou pelo que você se simpatiza, lá você encontra seu espaço e sua turma. E em todas essas culturas existe o design, assim que o design lá de uma

forma ou de outra está em tudo. Agora algum lugar pra se conhecer como pessoa . Eu diria algum país da África em especial África Meridional e África Ocidental o porquê não vou falar, mas todos devem imaginar e saber. Mas mesmo sabendo creio eu que todo ser humano antes de morrer deveria “viver a África” nem que seja por um dia.


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Qual o principal aspecto valorizado nos designers ou artistas brasileiros aos olhos dos outros paĂ­ses? Criatividade, espontaneidade e alegria.

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Gostou?

Ent達o visite! www.flickr.com/zehpalito

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“Para que serve a escola, se não para preparar indivíduos capazes de enfrentar um mundo do futuro próximo segundo as técnicas mais avançadas?” Bruno Munari

Foi neste espírito, da citação de Bruno Munari, que ocorreu nos dias 19 a 22 de Outubro o 1° Encontro de Artes e Design da FAAL, organizado pelos próprios alunos dos cursos de Design e Artes com o apoio de seus coordenadores. Muitas vezes antes planejado por outros alunos veteranos na faculdade, o 1° Encontro de Artes e Design da FAAL, veio renovar os ares e abrir novos horizontes para muitos dos novos alunos que a faculdade recebeu neste ano. O encontro conseguiu reunir durante quatro dias alguns dos profissionais mais competentes das áreas de Design

Gráfico, Design de Interiores, Design de Produto, Cerâmica, Moda e Motion Design de nossa região , Campinas e São Paulo, que trouxeram consigo conhecimento, trocas de experiências, oficinas e palestras a convite de professores e alunos. O evento também contou com o apoio da revista Zupi Design que contribuiu com a doação de torno de 350 revistas para serem sorteadas como brinde durante o evento. Revistas estas que foram pleiteadas pela aluna Livia Riane, que contou com o apoio de outros alunos. Confira a fotos do evento! Por Valdir Brito 31


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FAAL 10 ANOS Em entrevista com a Diretora geral Silvia H. Orlandelli da Silva, conhecemos mais sobre a história da FAAL e todas as suas glórias.

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ilvia Orlandelli e Sebastião Orlando eram casados e viviam em Pirassununga e tinham planos de fundar uma instituição de ensino. Antigo sonho do Profº Orlando. Na procura de um local ideal, percorreram várias cidades, e encontraram o que parecia uma ótima oportunidade em Limeira, no prédio abrigado pelo Limeira Shopping. Além de estar estrategicamente localizado perante as cidades da região, o prédio estava parcialmente desocupado, e fora oferecido por uma quantia financeira muito atratativa para os fundadores, além do mais, a idéia de ter uma faculdade funcionando dentro de um Shopping Center era promissor, pois era algo inovador. A faculdade seria uma vitrine para o Shopping, todos que iriam fa-

zer compras, passear, poderiam ver a faculdade funcionando, e para os alunos que lá estudariam, poderiam desfrutar de um amplo estacionamento e uma excelente área de alimentação. Até mesmo os alunos poderiam chegar mais cedo e comprar algo que quisessem, já que seu dia a dia era muito corrido e não permitia esses minutos, enfim, a ideia era boa. Pois então, no dia 31 de agosto de 2001, após o término das reformas do prédio que começa-


ram em 2000, com alvará de funcionamento do prédio e avaliação do MEC, a FAAL inicia suas atividades, sem qualquer evento, apenas de portas abertas a quem quisesse conhecer o que havia de novo. As aulas já haviam começado, o Shopping decretou falência, o que antes era um diferencial, acabou sendo um pesadelo, pois muitos assimilavam que o grupo que comandava o Shopping era o mesmo grupo que administrava a faculdade. Então, se o Shopping fechou suas portas, a faculdade em breve fecharia também, o que era um engano, pois o prédio era alugado e não tinha vinculo nenhum. Foi um período muito ruim, houve uma dificuldade em se depositar confiança no nome da FAAL. O curso de Design foi o segundo a ser implantado, o que hoje é responsável pelo mérito da faculdade, que no passado não foi tão positivo assim. Na época a maioria das pessoas nunca se quer ouviram falar desse nome e muito menos do que tratava e que tipo de profissional ela formaria.

“Com a falência do Shopping, a FAAL passou a habitar sozinha o prédio e consequentemente, tendo que bancar com todo o resto. O que antes era financeirament e dividido entre as lojas, passou a ser despesa exclusiva da faculdade, foi um momento difícil, cortaram até nossa água e luz” Não foi tarefa fácil, para uma instituição que acabara de nascer passar por tal momento que por esse e por outros motivos ameaçavam sua existência.

“Foram anos de luta para conseguir desvincular o nome da faculdade a uma empresa falida e ganhar a confiança das pessoas” A FAAL só começou a ganhar notoriedade e mostrar que não veio para brincadeira quando começaram a aparecer as notas de provões e avaliações de ensino aplicadas pelo MEC, mostrando a qualidade do ensino oferecido pela faculdade. Foram várias qualificações e notas máximas adquiridas pelos cursos43


“Foram 10 anos de muito trabalho, muito esforço para que os frutos pudessem ser colhidos”

io da FAAL foto do antigo pred

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oferecidos na avaliação do ENADE (na qual avalia o conhecimento adquirido pelo aluno ao longo do curso), deixando a FAAL entre as melhores faculdades de Design do Brasil e a melhor da região. O que antes era desconhecido, é graças a FAAL que foi responsável por disseminar o nome Design na região. O tempo foi passando e a necessidade de deixar o prédio do antigo Shopping foi apertando. A

faculdade crescendo era hora de conquistar o seu próprio lugar. Fora então adquirido um galpão e dado início as devidas reformas para abrigar os alunos. Nisso as obras foram paradas inúmeras vezes com problemas com a Prefeitura, atrasando o prazo que já havia sido estipulado nos planos, além disso, a prefeitura decretou uma ordem de despejo à faculdade, queriam a posse do prédio para novos projetos. O tempo se esgotando botaram á prova a determinação da equipe administradora da Faculdade, que apesar de tantas dificuldades que enfrentaram, não entregariam a luta tão facilmente.


“O nome hoje que a FAAL leva representando o Design é mérito de nossos alunos, que ao exercer seu conhecimento adquirido com qualidade no mercado de trabalho na região, consequemente eleva o nome da faculdade. Nossa briga permanente é que hoje em dia a concorrência entre as universidades é enorme, mas muitos procuram preço ao invés de qualidade e facilidade ao invés de acesso, e não é assim que funciona” No ano de 2010 para 2011, com a aquisição do novo prédio, o que seria a maior alegria, se mesclou com a maior tristeza, com o falecimento do Diretor Orlando, que teve diagnosticado um câncer pulmonar e veio a falecer dias após a inauguração do novo prédio. O grande agravante de sua morte foi o grande comprometimento e dedicação com as mudanças do novo prédio e com todos os impedimentos que apareciam impedindo que seu sonho fosse realizado.

“Não entedíamos porque ele insistiu tanto para que o novo prédio fosse inaugurado antes do término, fomos entender 10 dias depois da inauguração, quando ele veio a falecer” Para os próximos anos, a FAAL tem inúmeros projetos para crescer ainda mais, com o término do prédio, construção da área de laboratório (FAAL JR), auditórios e implantação de novos cursos, como engenharia, computação e cursos tecnológicos na área de Design. Estabilizada, após ter mostrado a que veio e pronta para novos desafios, cada dia é uma nova conquista para toda a equipe da FAAL.

Por Rogers Höhne

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Botecando

Amigos do

DITO Por Karine Caires

“A amizade... Nem mesmo a força do tempo irá destruir Somos verdade... Nem mesmo este samba de amor pode nos resumir”

Fundo de Quintal – A Amizade

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E é com este mesmo sentimento que nasceu em Limeira há 3 anos a ARCCAD (Associação de Resgate a Cultura Comunidade Amigos do Dito) ou melhor dizendo, Comunidade Amigos do Dito. Sediado na Vila Esteves o espaço simples é como coração de mãe (com ingressos limitados rs) e recebe sempre

de braços abertos e boa música quem for amante do samba raiz. Inspirado no trabalho social realizado por São Benedito como contam alguns relatos, o grupo resolveu de uma forma sútil representar a sua admiração pelos atos do santo negro e daí o nome “Amigos do Dito”.

“Em janeiro de 2009, os amigos decidem fazer uma viagem ao Rio de Janeiro, para pura curtição. Onde apreciaram a vida boêmia do bairro da Lapa, e a alegria contagiante que o local oferece. Em plena segunda-feira, praia de Copacabana, tremenda ressaca, as ideias começaram a surgir. E motivados pela carência cultural de Limeira, começaram a conversar sobre quão bacana seria ter um local aconchegante, com “cara” de Casa de Todo Mundo, onde se pudesse reunir um pessoal bacana para poder curtir boa música e fazer novas amizades. Um local que externasse coisas boas..” – Amigos do Dito

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O projeto surgiu quase que de forma natural, entre uma roda de samba e outra pelo interior de São Paulo algumas amizades foram se formando e se firmando, assim como a vontade de se movimentar culturalmente e socialmente. Por esse motivo, todos os donativos e/ou parte do dinheiro arrecadado é destinado ás instituições da cidade que auxiliam

tanto idosos como crianças. E com esse sentimento não há quem não se sinta bem no espaço, principalmente se você for um apaixonado pela cultura brasileira e lógico, pelo samba. O ambiente pequeno, mas agradável, conta com a energia contagiante de todos que o frequentam e que fazem os eventos acontecerem.


“Foi numa roda de samba Que juntei-me aos bambas Pra me distrair” - Dona Ivone Lara – Alguém me avisou Pra quem quer conhecer: Os eventos acontecem de mês em mês e são divulgados nas mídias sociais, sms (para os mais chegados rs) e no próprio site da ARCCAD. www.amigosdodito.com.br/ | Facebook: Bambas do Samba (http://www.facebook.com/amigosdodito) | Twitter: @amigosdodito | Flickr: www.flickr.com/photos/amigosdodito/

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