Curso de Produção de Textos - NEaD - 2010

Page 1




© Gerência Educacional, 2010

Este livro, ou parte dele, não pode ser reproduzido por qualquer meio sem autorização escrita do Editor.

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Curso de produção de textos: 5ª Série – 6º Ano/ NEAD, Núcleo de Educação a Distância – Brasília: Gerência Educacional. – Documento eletrônico. – Brasília: NEAD, 2010. – Modo de acesso: http://cursos.marista.edu.br. – Titulo da página Web (acessada em 29 em outubro de 2010). – Última revisão: 29 out. 2010. – Conteúdo: textos dos alunos curso de produção de textos 5ª Série – 6ª Ano da Província Marista Brasil Centro-Norte.

1. Produção de textos I.Título

2010 Província Marista Brasil Centro-Norte QSD 11 – Lotes 05/07 – Edifício Eldorado – 4º andar 72020-110 – Taguatinga – DF Fone: (61) 2102 2152 Home: http://marista.edu.br


APRESENTAÇÃO

Queridos(as) estudantes, O escritor brasileiro Moacyr Scliar assim se manifestou a respeito do ato de escrever: “Aprendi que escrever é basicamente contar histórias, e que os melhores livros de ficção que li eram aqueles que tinham uma história para contar.” Foi exatamente isto que vocês fizeram: cada um contou uma história... e que história! Usou toda a criatividade para construir um conto de mistério capaz de envolver os leitores de tal maneira que os personagens ganharam vida própria e poderão dialogar com a imaginação daqueles que tiverem acesso à narrativa Eis aqui o resultado: uma coletânea de textos eficientes e instigantes, que confirmam a vontade e o esforço de um grupo entusiasmado e envolvido no fascinante ofício de escritor. Saboreiem cada conto. Mergulhem no mundinho apresentado por cada autor. Penetrem nos mistérios e divirtam-se em desvendá-los. Lembrem sempre: a prática constante nos leva a escrever cada dia melhor e a nos tornar livres por meio do domínio da palavra. Obrigada pela oportunidade de trabalhar com vocês.


Quem sabe ainda nos encontremos em alguma noite de autógrafos - vocês autores, eu leitora? Sejam felizes! Beijos, Tânia Mara de Oliveira Godinho Coordenadora da - 5ª série/ 6º ano


EXPEDIENTE Este livro digital é uma publicação da Província Marista Brasil Centro-Norte. DIRETORIA GERAL Diretor-Presidente: Wellington Mousinho de Medeiros Diretor Vice-Presidente: José Wagner Rodrigues da Cruz

SUPERINTENDÊNCIA SOCIOEDUCACIONAL Superintendente: Dilma Alves Rodrigues GERÊNCIA EDUCACIONAL Gerente Educacional: Jaqueline de Jesus Coordenador Administrativo: Arthur Gomes Coordenadora Pedagógica: Maria Ireneuda de Souza Nogueira Analistas Educacionais: Amanda Wanderley de Azevedo Ribeiro Carla Floriana Martins Fernando Souza Paulo de Tarso Thiago Araújo Silveira Produção Editorial: Núcleo de Educação a Distância (NEaD) – Gerência Educacional Organização:

Thiago Araújo Rodrigo Pereira Tânia Mara de Oliveira Godinho Lia Barile Carvalho da Silva Carlos Hebert Coutinho de Andrade André Ramos. Diagramação e Projeto Gráfico: Fernando Souza Revisão: Tânia Godinho


SUMÁRIO ALÍCIA VEIGA .................................................................................................................. 10 ANA CLARA ARAÚJO ....................................................................................................... 12 BRENDA FERREIRA ......................................................................................................... 15 BRENNA MIKAELA LIMA COELHO .................................................................................. 18 BRUNA MARIA GERIZ DE FARIAS.................................................................................... 20 BRUNO ROMERO ........................................................................................................... 23 BRUNO UCHÔA .............................................................................................................. 28 CARLOS HENRIQUE LOPES MARTINS ............................................................................. 34 DANIEL SANTOS DA SILVA .............................................................................................. 46 DANILO AMARAL ............................................................................................................ 49 ENDY RODRIGUES .......................................................................................................... 52 EVIRLANNY ANDRADE .................................................................................................... 54 GABRIELA BRAGA LAZARCHIC OLIVEIRA ........................................................................ 56 GABRIELA PACHECO DE ASSIS ........................................................................................ 62 GUSTAVO HERMONT CORREIA ...................................................................................... 65 HILDA VASCONCELOS DA SILVA ..................................................................................... 68 LAYSE DIAS ..................................................................................................................... 72 LETÍCIA GUIMARÃES ...................................................................................................... 79 LUCAS SCALON ............................................................................................................... 82 LUÍSA CARVALHO NEVES BACELAR ................................................................................ 86 MARIANA BEZERRA ........................................................................................................ 94 MARIANA GIULIA CHAVES PRATES ................................................................................ 97 MARIANA MIRANDA .................................................................................................... 100


MARÍLIA GABRIELLE DE SANTANA SILVA ..................................................................... 103 MARTA ISABELA DOS SANTOS ..................................................................................... 105 MAYANNE BRENDA SOARES PEREIRA .......................................................................... 108 NATHÁLIA GRANJEIRO BARRETO ................................................................................. 113 NATHALIA IRFFI ............................................................................................................ 116 PEDRO MANUEL RODRIGUES ....................................................................................... 118 ROBSON PIERRE PACÍFICO ALVES FILHO ...................................................................... 125 TAÍSA ABREU MARQUES NOGUEIRA ............................................................................ 129 TAISA SCHMITT ............................................................................................................ 138 THIAGO ROGALESKI MARQUES .................................................................................... 142


ALÍCIA VEIGA COLÉGIO MARISTA PIO X – JOÃO PESSOA

O CRIME QUASE PERFEITO

Numa bela noite, na pacata cidade de Bela Vista, ouve-se um tiro vindo da grande mansão do Sr. Fortuna. De repente, a cidade para, todos silenciam, quando se ouve um segundo tiro ainda mais estridente e um grito pedindo socorro. Toda a imprensa da pequena cidade chega o mais rápido à mansão e vê a mulher do Sr. Fortuna, morta, caída no pátio da mansão e o homem ao seu lado ligando para o seu detetive particular. Até que chega um grande carro preto com o detetive mais renomado do estado, o incrível Mr.X, que veio para solucionar o grande mistério de quem havia matado a pobre mulher do Sr. Fortuna. De repente, sai de dentro da mansão a dama de companhia da mulher apavorada dando o seu depoimento para o detetive e dizendo que o criminoso voltaria a atacar, e desta vez seria o Sr. Fortuna a vítima do crime. O detetive pede para a imprensa retirar-se para poder investigar o caso e chama todos os que estavam na mansão na hora do crime para uma sala e essas pessoas eram: o mordomo, a cozinheira, as três filhas da vítima, o próprio Sr. Fortuna e a dama de companhia da vítima. Assim um por um é interrogado, o detetive percebe que a dama de companhia estava muito nervosa e usando todos os argumentos para se defender, e que o mordomo havia ficado muito tempo com a


vítima naquela noite, mas o detetive precisava investigar mais sobre o crime no outro dia. Na manhã seguinte, o Mr.X saiu cedo para fazer o mesmo caminho que a vítima havia feito no dia anterior; primeiro foi para a capela da cidade onde só havia o zelador do local e descobriu que a mulher do Sr. Fortuna vinha todos os dias de manhã à capela. Após isso, foi à floricultura onde a vítima havia comprado um buquê de flores na manhã do crime, e lá conversou com a dona da loja, uma simples,velhinha muito dócil que não deveria ter nada a ver com o crime, mas mesmo assim a velhinha quis dar o seu depoimento e falou que a vítima não tinha inimigos na cidade, então não fazia ideia de quem havia matado a mulher. Depois ele foi investigar o local do crime, pois a vítima só tinha ido nesses dois lugares o dia todo. No local do crime percebeu que a mulher antes de ser morta a tiros estava inconsciente, pois ao lado do seu corpo havia um remédio para dormir. Isso significava que o culpado não tinha a intenção de fazêla sofrer e sim apenas a intenção de matar a vítima; mas, por que matála? Cada suspeito tinha o seu motivo: primeiro suspeito, o mordomo: a vítima o tratava como um capacho, não ligava para seus serviços e ainda não deixava o mordomo tirar folgas para ver os filhos e isso lhe causava uma certa raiva da vítima. O segundo suspeito: o segundo suspeito na verdade era uma suspeita, a dama de companhia da vítima, que iria ganhar uma herança da vítima no dia de sua morte e a dama estava precisando do dinheiro para pagar uma dívida no comércio local. Após toda a investigação o detetive chegou a uma conclusão: ele não estava indo pelo caminho certo e sim pelo mais óbvio e isso não o levaria a nada. Quando estava sozinho em seu escritório, o detetive teve uma brilhante ideia: ver as impressões digitais que estavam na arma que fora


deixada no local do crime; essa arma também mostrava que o culpado não era uma pessoa já habilidosa. O detetive fez o exame e mandou para um laboratório da cidade. Uma semana depois chegou o resultado e era assustador como a pacata velhinha da floricultura poderia ter matado a senhora Fortuna, e por qual motivo. Ela mesma falara que a vítima não tinha inimigos. O detetive foi à floricultura, encontrou a velhinha e a levou para a delegacia junto com uma funcionária da floricultura. Lá a velhinha admitiu o crime após muitas perguntas, falou que cometeu o crime porque o Sr. Fortuna havia roubado o poder da cidade de seu pai há muitos anos e ela estava pronta para se vingar, matando membro por membro da família e acabando o seu trabalho com o próprio Sr. Fortuna. Após a velha ser presa a cidade voltou ao normal para todos, menos para a família do Sr. Fortuna que perdeu a grande matriarca da família.

ANA CLARA ARAÚJO COLÉGIO MARISTA DIOCESANO – UBERABA


MEU CACHORRO

Hoje não acredito nos atos que fiz para salvar a vida do meu cachorro, eu me lembro de acordar e não vê-lo. Chamei-o por várias vezes e ai veio a hipótese de que ele poderia ter fugido de casa. Estava muito triste para pensar em alguma coisa e eu apenas olhava as coisas dele, mas percebi que a guia da coleira não estava lá. Então imediatamente liguei para o detetive mais famoso da cidade. Quando o detetive chegou a minha casa, ele estava com vestes muito chiques, mas eu não sabia como eu iria ajudar o meu cachorrinho naquela triste situação. O detetive disse para eu não me preocupar. Eu teria que achar suspeito e conversar com eles. Havia apenas dois suspeitos, um deles era o meu vizinho e o porteiro do meu prédio. O porteiro agiu muito estranho quando eu falei do meu cachorro, e também o vi várias vezes indo ao apartamento do meu vizinho. Comuniquei imediatamente ao detetive, que disse para eu tentar entrar no apartamento do meu vizinho, mas eu não tive sucesso nessa ação, então tive que invadir o apartamento dele. Quando cheguei à varanda, vi cinco cachorros deitados no chão que pareciam estar com frio, mas, quando eu entrei, tive uma surpresa maior ainda. Eram vários cachorros, mas não achei o MEU. Procurei em diversos lugares até chegar em uma porta trancada. Fiquei curiosa, peguei um cano quebrado e bati no cadeado até quebrá-lo. Além disso, vi meu cachorro deitado em uma mesa. O meu vizinho e o porteiro estavam lá com muitas facas na mão. Eles viraram para mim e tentaram me matar, mas por sorte tinha uma arma comigo. Dessa forma, dei um


tiro na perna de cada um. Liguei para a polícia imediatamente e para um bom veterinário também. Hoje vivo feliz com o meu cachorro, que não sai do meu lado.


BRENDA FERREIRA COLÉGIO MARISTA N. S. CONCEIÇÃO – RECIFE

O MISTÉRIO DE LORENA

Na Rua dos Caetés de uma pequena cidade do interior, as pessoas se recolheram cedo, pois estava chovendo muito, o vento soprava forte, e as árvores balançavam com tanta velocidade que pareciam tocar o chão. O relógio marcava 00h45min, e a escuridão tomava conta da rua, até que um grito é ouvido, e as luzes da casa 380 vêm a acender. Neste momento todos os moradores olhavam por entre suas janelas para rua, procurando saber o que havia acontecido. Seu João, morador do número 381, podia ver toda a avenida e, ao olhar pela janela do seu quarto, percebeu que um vulto corria no final da rua. Nesse momento Luíza, com seus cabelos loiros totalmente desarrumados e seus grandes olhos verdes esbugalhados, corre junto com Ricardo, seu marido, homem forte de rosto simpático e pálido, até o quarto da sua filha Lorena para ver se tudo estava bem. Perceberam que ela não estava lá e a cama estava vazia. O desespero toma conta do casal do número 380, que não sabia o que fazer naquele momento, a noite pareceu longa e demorava a amanhecer.


Ao amanhecer o dia, Ricardo e Luíza resolveram chamar a polícia para que procurassem sua filha. A polícia procurou um dia inteiro e não encontrou Lorena. Então resolveram chamar um detetive para investigar o que havia acontecido com a menina. Os dois explicaram os fatos ao detetive, que pediu para ver o quarto da garota e percebeu que a janela do seu quarto não estava quebrada ou arrombada, e o detetive concluiu que esse desaparecimento teria acontecido à luz do dia, e o grito ouvido não teria sido de Lorena, poderia ter sido de alguma pessoa que estivesse correndo da chuva. O detetive perguntou ao casal se alguém havia visto algo de estranho naquele dia. Eles disseram que, além do grito, apenas o seu vizinho do 3º andar havia visto um vulto no final da rua. Essa revelação havia o intrigado bastante, pois quem andaria naquele horário pela rua numa noite chuvosa? O detetive pediu para interrogar cada morador do prédio. Começou pelos pais de Lorena. Diante de toda informação obtida, Pedro, o então detetive, lembrou que dona Luíza havia contado que seu marido havia chegado há pouco tempo da rua, logo quando os fatos aconteceram e que não sabia de muita coisa, pois ainda estava sonolenta. As investigações continuaram, até que foram encontrados dois pares de pegadas no tapete da porta de entrada do quarto de Lorena, e, coincidentemente, as pegadas eram do tamanho do sapato de Ricardo, acompanhado de pegadas menores, provavelmente de sua filha Lorena.


O investigador logo matou a charada e descobriu que o pai da garota havia sequestrado sua própria filha. O motivo que o levou a fazer isso ainda era desconhecido. Então ele chamou a polícia que prendeu o pai da menina. Após alguns dias, o pai, preso, confessou que a menina estava na casa de sua amante, com quem pretendia fugir e levar a garota. A polícia achou a menina e levou-a de volta para sua mãe, mas o pai ainda continua preso para responder em cárcere privado.


BRENNA MIKAELA LIMA COELHO COLÉGIO MARISTA PIO XII – SURUBIM

CASO MARIANA

Na cidade de São Paulo, no dia dez de fevereiro de 2010, aconteceu o crime: Mariana foi assassinada em sua própria residência a tiros. Não se sabe o motivo, pois ela era uma mulher calma que, aparentemente, não tinha inimigos. Na noite do crime, Mariana chegou da faculdade, muito assustada e bastante nervosa. Seus pais, nos últimos dias, notaram que ela estava recebendo telefonemas, aos quais não queria atender. Então começam as investigações sobre o crime mais comentado nos últimos tempos. Contratam detetives para ter uma resposta, e o delegado começou a tomar os depoimentos das pessoas mais próximas. Os dias foram se passando e o caso foi, aos poucos, sendo desvendado. Eles estavam suspeitando do ex-namorado de Mariana, que não se conformava com o término do namoro. Então, descobre-se que o assassino é um vizinho de Mariana, que não gostava dela, e também era um homem muito agressivo.


A família dela não sossegou enquanto não o viu atrás das grades. Dito e feito. Ele foi preso, pois descobriram as suas digitais e a arma que foi usada no crime. Um ano se passou após a morte de Mariana, e a sua família ainda sente muito a sua falta, mas se consolam com a prisão do culpado.


BRUNA MARIA GERIZ DE FARIAS COLÉGIO MARISTA PIO XII - SURUBIM

O SUMIÇO DO ANEL DE OURO

Numa certa manhã de domingo, às 8h30min da manhã, uma trágica notícia se espalhou pela mansão da senhora Eva: os seus anéis de ouro foram roubados. Decidiram então chamar o detetive William. Chegando à mansão, o detetive olhou para todos os lugares e cômodos, mas não encontrou alguma pista ou digitais de ninguém, então decidiu interrogar todas as pessoas que estavam na mansão naquele exato dia de domingo. Começou a interrogar a senhora Eva. Sua versão foi: - Me levantei da cama, tirei o anel e fui direto para o banheiro tomar banho.Quando acabei de tomar banho, procurei o meu anel e não encontrei em lugar nenhum. Assim a senhora Eva acabou o seu depoimento, e chegou a vez do mordomo. Ele falou: - Comecei a arrumar o quarto da senhora Eva, não notei nada diferente nas cômodas ou no guarda-roupa.


Quando o mordomo acabou o seu depoimento, o detetive chamou a faxineira, que falou o seguinte: - Sou uma mulher muito honesta, não teria coragem de roubar nada de ninguém. Mesmo assim, quando fui limpar o quarto, não vi nada de anel, só um pouco de terra no chão. O detetive, escutando aquele depoimento, ajeitou os seus óculos redondos e pegou também o seu relógio preso à calça, para olhar a hora. O detetive decidiu, então, chamar o jardineiro para explicar a areia no quarto.O jardineiro falou: - Decidir hoje levar flores para o quarto da senhora Eva. O detetive lhe perguntou: - Por que só hoje? E o jardineiro respondeu: - Hoje acordei feliz e quis levar algumas flores para alegrar o quarto da senhora Eva O detetive Charles continuou procurando pistas para o desaparecimento do anel de ouro. Procurou em todos os móveis do quarto da senhora Eva e da casa. E não conseguiu achar nenhuma digital ou pista do ladrão. Depois de muito tempo e de muito pensar, chegou à conclusão de que ninguém tinha roubado o anel da senhora Eva. Foi ela mesma que não tirou o anel do dedo quando foi tomar banho. E todo aquele tempo o anel estava em seu dedo. Dona Eva, como já estava ficando de


idade,esqueceu que não havia tirado o anel do seu dedo e causou toda essa confusão em sua moradia. O detetive Charles, como era muito compreensivo, disse à senhora Eva que não precisava pagar por seus serviços, pois aquilo não passava de uma grande enganação.


BRUNO ROMERO COLÉGIO MARISTA SÃO LUÍS - RECIFE

O ENIGMA DE LONDRES Há muito tempo, quando ainda se andava de carruagem, em Londres, o famoso detetive Charles Wilton estava se arrumando para o casamento do famoso e respeitado empresário Dr. Xavier com a brilhante Dra. Britney, professora da Universidade de Londres. Chegando lá, à meia-noite, as luzes se apagaram. Então todos ficaram em silêncio, até que um grito desesperador amedrontou todos: – Ahhhhhhhhhhh! Em seguida, ouviram-se passos apressados e depois se acenderam as luzes. Todos ficaram preocupados para ver o que aconteceu, olhando debaixo da mesa do bufê. – Ó Deus!Por que fizeram isso com ele?! – Exclamou a Dra. Britney já chorando, ao ver seu marido, Dr. Xavier, morto. O detetive Charles Wilton se aproximou da vítima e disse: – Isso é mais um caso para mim e meu elementar companheiro, o Sr. Jacob. Ele se aproximou da vítima e, com cuidado, tentou achar algumas pistas. E nada. Ao virar o corpo da vítima, surpreendentemente achou um corte enorme por toda a sua coluna vertebral. E mandou os peritos examinarem todo o local. Um deles descobriu um grande facão jogado numa moita, no jardim do estabelecimento. – Esse assassino foi muito cuidadoso, ele não deixou nenhuma impressão digital, então vamos examinar a casa do Dr. Xavier – disse


Charles, coçando a sobrancelha e já pensando no que ia fazer para resolver aquele caso. Chegando lá, examinaram todo o apartamento, até que descobriram um baú no quarto do casal, escondido, numa gaveta atrás das roupas. – Olha o que encontramos aqui! – disse o Sr. Jacob, olhando para fotos e cartas de um suposto antigo marido da Dra. Britney e pedaços de enquetes de jornais recortados, mostrando o Dr. Xavier e seu rival no ramo de empresas alimentícias, o Sr. Eduard. Então, chegaram aos suspeitos: o antigo marido da Dra. Britney, chamado Sr. Eduard, a própria Dra. Britney e o recepcionista do estabelecimento, que, um dia antes do crime, tinha brigado agressivamente com Dr. Xavier. No outro dia, o nosso detetive ainda estava muito confuso, várias noites sem dormir, tentando encaixar as pistas. –Vejamos: temos a pista do baú, e pode-se dizer que aquela casa tem muitos mistérios; temos a pista do facão sem digitais, e isso significa que foi um assassino muito experiente e cauteloso. Além disso, temos os suspeitos. Mas quem desses seria tão inteligente para não deixar pistas? – Ele perguntou para si mesmo, sentado numa escrivaninha e escrevendo tudo. – Já sei! Vou interrogar a Dra. Britney, acho que ela tem muita coisa a dizer! – Exclamou ele. Lá no interrogatório, cercado por muitos policiais e numa sala com um ar de suspense, Dr. Xavier perguntou: – Onde você estava quando o crime aconteceu? – Eu estava no altar... – Ela respondeu calmamente.


– E como você explica o fato de que foi você quem viu primeiro a vítima? – Eu estava tentando descobrir o que tinha acontecido, pois queria que meu casamento fosse perfeito. – Respondeu ela, gaguejando. – Uh... Muito suspeito... E quem você acha que teria feito isso com seu marido? – Não sei. Ainda estou muito confusa e não faço ideia de quem foi o assassino! Depois dessas e de outras perguntas, o detetive encerrou o interrogatório e foi para casa descansar e pensar um pouco: – Muito suspeita, ela pode ser uma forte ‘’candidata’’ ao título de assassino... – Pensou ele. Depois de um descanso, o Sr. Jacob entrou na casa do Wilton com um ar triunfal e acordando-o: – Detetive!Detetive!Achei uma bela de uma pista! Procurei em todos os hospitais de Londres e achei nos dados do Hospital Águas Claras que o Dr. Xavier passou lá, três dias antes da tragédia! E ele estava com suspeita de tuberculose! – Elementar, Sr. Jacob. – Disse ele meio confuso porque tinha sido acordado. – Mas ainda tenho uma coisa para fazer... No outro dia, ele marcou mais um interrogatório, mas agora com o Sr. Eduard, o ex-marido da Dra. Britney: – O que é que você tem a dizer sobre a morte do Dr. Xavier? – Olhe, foi uma coisa muito triste e de repente, que assustou todos. – Hum... Interessante... -Disse Dr. Wilton, escrevendo no seu bloquinho. – E onde você estava na hora do assassinato?


– Estava lanchando numa lanchonete, ali perto da minha casa. – Respondeu rapidamente. – E o que você achava do caráter da vítima? – Ele era um homem oculto, misterioso. Diziam que ele era muito arrogante. Depois disso, o detetive encerrou o interrogatório e, direto dali, foi para a casa da vítima, examinar novamente a casa, mas agora com pontos estratégicos. Depois de muito vasculhar, ele encontrou uma carta que estava numa gaveta escondida atrás da cômoda, onde estava o telégrafo. – Olhe o que temos aqui! Uma carta para um médico particular!– Exclamou ele. Logo após isso, ele foi até a sala de estar, onde montou um discurso improvisado. – Meus caros, vou explicar para vocês qual foi o meu resultado final: Ontem, o Sr. Jacob descobriu que a vítima foi para o Hospital Santa Clara três dias antes do assassinato. Ele estava com suspeita de tuberculose. Pois bem, lembrando a pista da briga entre o recepcionista e o Dr. Xavier, e a carta para um médico particular, eu deduzi que, já que o Dr. Xavier tinha poucas horas de vida, na hora do casamento, pois foi constatado na carta, ele pediu para o recepcionista do estabelecimento, que já era um conhecido dele, matá-lo cautelosamente. O motivo da briga entre os dois? O Dr. Xavier disse que poderia matar a esposa dele. E isso nas palavras do recepcionista, cujo nome é Eduard. – Disse ele, já empolgado. – É isto mesmo: o ex-marido da Dra. Britney, que tirou dois dias de folga no seu trabalho com suas empresas alimentícias e foi aceito pelo dono do estabelecimento como recepcionista.


Depois disso, o detetive foi embora, seguido por uma multid達o. E foi assim que terminou mais um caso do Dr. Charles Wilton.


BRUNO UCHÔA COLÉGIO MARISTA DE NATAL – NATAL

ASSASSINATO NO CEMITÉRIO

Em uma noite muito escura, com a lua cheia, à meia-noite, uma neblina estranha cobria toda a cidade. Um homem alto, com um grande casaco cinza, chapéu preto e sapato preto, entrou no cemitério, mesmo com o vigia Paulo em serviço. Por sua vez, Paulo era um rapaz de 28 anos, alto e magro, proibia qualquer um de entrar no cemitério, porque estava fechado. Mesmo assim, o homem misterioso entrou, parecendo não ouvir. Paulo foi segurar o homem, mas ele o segurou pelo pescoço, levantou-o do chão e o jogou de volta. Quando ele tentou se levantar, o homem deu cinco tiros à queima-roupa em Paulo, matando-o. No dia seguinte, a Srª. Sofia, uma mulher idosa que ia ao cemitério todos os dias para rezar para seu marido que havia morrido há três anos, ao ver o corpo de Paulo coberto de sangue, ligou para a polícia. Meia hora depois, a polícia chegou acompanhada pelo detetive Márcio e seu ajudante Rafael. Márcio era um homem de poucas palavras, calmo, atento, usava binóculos, lupa e fumava um cachimbo. Ao contrário, Rafael era muito agitado, sempre esperando uma nova aventura.


O cemitério foi interditado por um dia inteiro. Márcio procurou pistas, como impressões digitais, mas não achou nada. De acordo com a Srª. Sofia, a única coisa de diferente era que alguém tinha escrito na sepultura do Sr. Reinaldo: “Vá em paz”, com tinta vermelha. Foram ouvidos parentes, amigos e visitantes do cemitério, tudo para saber quem ou o que matou Paulo. Passou-se um dia e nada foi descoberto. No segundo dia de investigação, novamente o cemitério foi interditado. Durante o dia inteiro, ficaram apenas Márcio e Rafael no cemitério, investigando, procurando pistas, fazendo de tudo para solucionar a autoria do crime. Márcio selecionou os seguintes suspeitos: o vigia amigo de Paulo, Luís, alguns parentes de Paulo, tais como seu pai Carlos, sua mãe Maria, seu irmão Joaquim, seu tio paterno João, seu tio materno Eduardo e sua tia materna Severina. Ele também apontou como suspeitos a Srª. Sofia e o dono do cemitério, Eugênio. De todos os suspeitos, os mais prováveis eram a Srª. Sofia, porque tinha certa “raiva” de Paulo, afinal ele não era nem um pouco simpático, e o seu irmão Joaquim, que tinha certo ciúme do Paulo por ser o queridinho da mamãe. Dentre os suspeitos, no interrogatório todos negaram terem feito o crime. Márcio também achou algumas pequenas, mas valiosas pistas: um fio de cabelo branco na entrada do cemitério, a marca e o fabricante do spray pichado no caixão do Sr. Reginaldo. Ele era feito em casa, não era nenhuma grande marca. Uma pista muito importante que Márcio descobriu foi que o Sr. Reginaldo não estava mais no caixão. Todas as pistas indicavam que a culpada era a Srª. Sofia, mas Márcio não tinha certeza nem pistas suficientes para acusar com total certeza que ela era a culpada. Ao saber que seu marido não estava mais no caixão, a Srª.


Sofia chorou muito e negou mais uma vez ter praticado o crime. Então, investigando um pouco, já de noite, Rafael e Márcio descobriram a arma usada no crime: um tipo de revólver usado apenas por pessoas do exército. Essa foi a melhor pista do dia. Como já era de noite, os detetives foram dormir para no outro dia investigar mais. No terceiro dia de investigação, Márcio já sabia de tudo que tinha acontecido durante o crime: que primeiro tinham levantado a vítima, Paulo, por causa do estado das roupas dele, e isso o teria machucado bastante, fez com que ele torcesse um osso do braço porque, quando ele caiu, tentou amortecer a queda com seu braço esquerdo, quase quebrando-o. Depois foi usado um revólver 3000, exclusivo de policiais do exército. O estranho é que houve 6 disparos vindos dessa arma, e apenas cinco tiveram destinos certos. Depois de muitos dias de investigação e muito trabalho feito, o detetive Márcio e seu fiel ajudante Rafael estavam a um passo de solucionar o mistério da morte de Paulo. Todos os suspeitos, Márcio e Rafael, foram encaminhados para o Tribunal. O juiz era um senhor de aproximadamente 50 e poucos anos chamado Eliot. Ele tinha julgado vários casos, e na época poderia ser considerado o melhor juiz do Brasil. E o júri era um júri popular, composto por 14 pessoas, sendo 7 homens e 7 mulheres. Às 12 horas, todos estavam lá, nervosos, e sabiam que o condenado seria punido com pelo menos 30 anos de prisão. Às 12h30, o juiz iniciou o julgamento. Márcio ficou sentado enquanto Rafael chamava os suspeitos para dizerem em sua defesa. Foram chamados os suspeitos: o vigia amigo de Paulo, Luís, alguns parentes de Paulo, tais como, seu pai, Carlos, sua mãe, Maria, seu


irmão, Joaquim, seu tio paterno, João, seu tio materno, Eduardo, sua tia materna, Severina, e também o dono do cemitério, Eugênio. Todos disseram praticamente a mesma coisa: que eram inocentes, que nunca teriam uma atitude como essa e que seria uma crueldade fazer isso. Depois de todas essas pessoas falarem, era 1h15. Então Rafael chamou a sua última suspeita, a Srª. Sofia. Assim que ela se sentou, Rafael perguntou: – Onde a senhora estava no dia do crime, à meia-noite? – Estava dormindo na minha casa. – respondeu a Srª. Sofia muito nervosa. – E você teria ideia de quem teria pichado o túmulo do seu marido? – perguntou Rafael com um tom de voz mais alto. – Não, senhor – respondeu ela, choramingando. – E você saberia onde está o corpo do seu marido? – perguntou ele, gritando. – Não, senhor... – respondeu a Srª Sofia. – Está bem, sem mais perguntas. – disse Rafael ao juiz, enquanto ele se sentava e a Srª. Sofia se levantava. Márcio conseguiu escutar o cochicho do júri, que dizia ser Srª. Sofia a culpada. Foi nesse momento que ele se levantou e disse: – Eu chamo o Sr. Rafael a responder às minhas perguntas!


Rafael ficou olhando para Márcio com cara de desconfiança e se sentou. – Onde o senhor estava no dia do crime, à meia-noite? – Eu estava a serviço, solucionando outro caso. – respondeu Rafael com firmeza. – Onde? – perguntou Márcio. – Na delegacia. - disse ele. – Senhor juiz, a minha teoria sobre o crime é que, às 11 horas da noite, Rafael pegou a arma no exército, justo no seu turno, preparou todo o esquema do crime e, à meia-noite, quando todos os soldados daquela delegacia estavam em seu turno de descanso, cometeu o crime. Fez todas aquelas coisas no túmulo do Sr. Reginaldo só para culpar a pobrezinha da Srª. Sofia, e se fez de inocente do começo ao fim. E tudo isso, porque Paulo tinha inveja do cargo de Paulo, de subcomandante da 3ª patrulha. Isso é tudo o que tenho a dizer – disse Márcio para a alegria da Srª. Sofia. – Júri, o que vocês acham disso? – perguntou o juiz. – Culpado! – disseram todos os integrantes do júri a uma só voz. – Pela lei eu determino: Rafael, você está condenado a 40 anos de prisão, por homicídio e por furto de arma. – disse o juiz, batendo com o martelo na mesa. – Traidor! – gritou Rafael, que estava sendo levado pelos seguranças.


De repente, chega a Srª. Sofia correndo para abraçar Márcio. – Tem algum modo de eu te recompensar? – perguntou a Srª. Sofia – Não. A minha recompensar é a alegria de todos. – disse Márcio, saindo do tribunal com um charuto na boca.


CARLOS HENRIQUE LOPES MARTINS COLÉGIO MARISTA NOSSA SENHORA DE NAZARÉ - BELÉM

O ASSASINATO DO LUTADOR DE SUMÔ João Lima, solteiro. 54 anos, lutador de sumô. Sua casa. Assassinato. Encontrado morto com uma corda no pescoço. Nenhuma coisa roubada. Suspeitos: seu melhor amigo Alberto, seu concorrente Lucas Pontes e sua empregada Juliana. Prováveis motivos: desavença, eliminação de concorrência. Nunca vi um caso tão horrível como esse: sangue pelo chão, pela parede e até pelo teto, roupas reviradas, vítima encontrada sem roupa, com uma cueca na cabeça, provavelmente para não ver o que estava acontecendo. Fatos levam a crer que o crime ocorreu entre 14h e 17h40. Acreditamos que havia cinco pessoas no apartamento. Vizinhos afirmam que havia músicas tocando muito alto e que a empregada de João estava presente no local até as 15h, o que leva a crer que ele só pode ter morrido depois da saída da empregada, ou ela própria tê-lo matado. Eu, Carlos Holmes, deixei o apartamento com luzes infravermelhas e descobri uma coisa escrita na parede ao lado do sofá: lia-se RACHE, Vingança, em alemão. Vingança contra quem? O amigo ? O concorrente ? Ou a empregada ? O corpo foi levado para o IML e poderia ser retirado de lá às 22h. Tudo começou ontem à noite, lá pelas 22h, quando minha ajudante, Geovanna, resolveu me chamar, para eu observar o caso. Rápido, vesti uma blusa branca com mangas, e por cima coloquei meu


moletom verde e preto, vesti uma calça jeans preta, porque não gosto de jeans azul, meu boné e meu cachimbo pendendo dos lábios. Saindo de minha casa, o céu estava nublado e chuvoso, e eu estava curioso para saber o que havia acontecido. À medida que chegava ao local do crime, viam-se cada vez mais viaturas de polícia, e logo me perguntei se o caso seria realmente alarmante a ponto de tantos carros e até jornalistas no local. Apressei meu pequeno passo, para um enorme, que mais parecia uma corrida. Assim que cheguei ao local, minha ajudante, Geovanna, correu até meus braços, aterrorizada, gritando meu nome. Apertei meus olhos, sem acreditar no que estava acontecendo: ela estava chorando! Geovanna era o tipo de mulher elegante, com cabelos lisos e castanhos mais ou menos até abaixo do ombro, olhos castanhos penetrantes em qualquer pessoa que a olhava. Diferente de mim, ela não era branca como a neve, e sim, levemente bronzeada. Nós nos conhecemos em Dakota do Norte, nos atuais Estados Unidos da América, em uma palestra internacional sobre os mais importantes detetives do mundo, sendo nós os únicos selecionados da Inglaterra. Também nos encontramos em um estado chinês (em português, Fujian), novamente em uma palestra, mas dessa vez sobre geografia mundial. Ficamos no mesmo hotel e pegamos o mesmo voo na vinda para o Brasil, com assentos um ao lado do outro, e pudemos conversar durante o longo tempo de viagem. Descobrimos que morávamos na mesma cidade, e resolvemos nos juntar para resolver crimes, e criamos a Detetives S.A., classificada como uma das melhores agências de detetives no mundo. Ela, apesar de parecer... digamos assim... “ a donzela em perigo ” , nunca tinha chorado em minha frente. O máximo que fazia era sorrir e, ao perguntar a ela o porquê daquela reação, ela simplesmente falou que eu “ nunca a veria chorar ” e virou seu elegante corpo, até sair de onde estávamos. Até hoje, ou melhor, até pouco tempo atrás, ela tinha cumprido sua promessa.


Não sabia como nem por que ela estava chorando, e nem por que jornalistas corriam para tirar fotos de nós abraçados e com uma sequência de perguntas: – Sr. Holmes, como você se sente agora, quando sua namorada lhe informou que seu até então ex-amigo a ameaçou, e a contrariou, falando que ela estava errada ?. Logo olhei em volta de mim e percebi o carro vermelho, daquele homem que um dia disse que era meu amigo. A raiva penetrou-me de certo modo, não sei bem por quê, meu coração veio a minha garganta, e lembrei-me do que um dia me acontecera: Michel era meu amigo desde criança, mas brigamos logo que voltei dos Estados Unidos. Peguei-o me traindo com minha exnamorada, em minha casa, em cima da minha própria cama. Após ter um ataque de ódio, lembrei que sempre ando prevenido: quando eu viajo, eu deixo uma câmera escondida para ver o que acontece no meu quarto, e pelo que ouvi naquele dia, nunca mais eu iria voltar a falar com ele. Lá pelo terceiro dia de filmagem, mais ou menos às 19 h, descobri que ele já havia me traído uma vez antes daquele dia, e ele e minha ex-namorada falavam: – Aquele otário nem imagina que estamos aqui... – Amor, você não tem medo? Ele é seu melhor amigo! – Medo? Amigo? Meu único plano era roubar tudo que ele tinha... E assim a conversa durou, e durou, até que não consegui mais e mandei uma mensagem pelo celular para que ele nunca mais aparecesse na minha frente. Voltando à realidade, percebi que os jornalistas haviam dito coisa mais importante, eles haviam dito que eu estava namorando a minha ajudante! Logo comecei a me encolher e ficar vermelho. Não aguentei e a puxei do chão, levando-a para dentro da casa do assassinato.


Lá dentro, olhei em volta e o reconheci, olhando e investigando o crime. Logo ele veio me receber com seu hilariante e devastador sarcasmo: – Seja bem-vindo, amigo, não sei nem por que chamaram você, já tenho tudo sob controle. E eu falei: – Michel, que prazer horrível em ver você ! Com seus olhos vermelhos de raiva, saindo fogo, pensei que ia até jogar em mim algum raio, como Zeus. Logo perguntei: – Do que se trata este caso ? – Assassinato, vítima encontrada sem nenhum ferimento... – Bem, se trata de envenenamento, então ? – Claro que não! Asfixia! – Caro senhor, deixe-me observar... – Não! Já tenho tudo sob controle! Ao perceber que ele não me queria no local, tive vontade mesmo de ficar, mas, antes, tinha que resolver outra coisa... Ainda abraçados, Geovanna e eu fomos para a cozinha, onde não havia ninguém, e começamos a conversar: – Afinal, o que aconteceu? – Você escutou o que eles disseram? – Que nós estávamos... – É, eu estou meio envergonhada por isso, sei que somos grandes amigos, mas namorar? Nós namorando não iria dar certo... Quando ela falou isso, foi como se meu coração parasse. Eu nunca havia sentido aquilo, foi como se meu coração estivesse quebrado em mil pedaços. Eu nunca admiti, mas eu tinha uma queda por ela. A culpa não era minha por ela ser bonita, elegante... E quando me dei conta, ela ainda falava: – E ele me humilhou... – Por favor, poderia repetir novamente? – Claro, mas você não escutou antes nada que eu falei ?


– Estava distraído... – O.k., me chamaram para ir ver o caso, e quando cheguei encontrei com ele investigando. Cheguei e logo descobri pegadas, digitais. Ele disse que tudo eram pistas falsas, mas mesmo que fossem, como ele poderia saber, se ele nem chegou perto? – O que você fez? – Liguei pra você, mas, depois disso, todos foram tirar os jornalistas de frente da casa, e apenas eu e ele ficamos lá. – Fale, eu quero quebrar ele... – Pare, você não vai fazer nada com ele! E ele falou “ Sua meldiquere, fique parada, e não mexa em nada! E essas pistas que você achou, sou eu que vou ficar com os créditos dela!” – Você fez o quê? – Comecei a chorar, por ele me chamar de... Saí do local e vi você. O resto você já sabe. Ela me abraçou novamente e estava chorando de novo, seus cabelos estavam molhados por causa do choro. Afastei algumas mechas e ela me disse: – Carlos, você é o melhor amigo que eu já tive. Ela me abraçou com mais força, e se aproximou de mim, cada vez mais, e mais. Estava em frente ao meu rosto e me deu um beijo na bochecha. Saímos da cozinha, e fui investigar o local. Dentro da minha maleta, havia muitos equipamentos, como o KeyTec 4 STD, que é um pequeno dispositivo hardware que monitora o uso do computador. Rapidamente o encontrei e o pluguei no computador da vítima, e vi seus documentos.Encontrei uma pasta que continha a seguinte informação, “Auckland, Nova Zelândia, redil das ovelhas, Gwen, ovelha 32 ”. Seria um enigma? Peguei a informação e passei para o KeyTec. Foi quando percebi que estávamos a sós na sala, e o o telefone tocou. Coloquei meu kit de escuta para funcionar, junto com meu telefone


com mudança de voz Passei o kit de escuta para a Geovanna, conectei o telefone de mudança de voz, alterando para uma voz feminina e atendi: – Alô ? – Alô, quem fala? – Aqui é o Charles. O sr. Lima, por favor. – Ele não se encontra no momento. Você quer deixar recado ? – Quero, sim. Você pode dizer a ele que as passagens para Auckland já estão prontas e que a Gwen mandou você ir lá às 15h do dia 20. – O.k., digo sim. Algo mais ? – Não. Tchau. – Tchau. Foi quando falei para a Geovanna: – Passagens: vou como ele. Compre uma para você com nome falso. – Já estou ligando pra comprar Foi quando me toquei. Já era dia 19, ou seja, tínhamos menos de 24 horas para achar a mulher chamada Gwen. Michel chegou e fez a mesma coisa que eu fiz. Passei o infravermelho na parede em cima do sofá, na parte mais escura do apartamento, onde se lia RACHE, Vingança, em alemão. Foi quando Michel disse: – Meu caro, olhe a pista que encontrei. – Quem a encontrou fui eu! – Tá, tanto faz. Pelo que percebi, a culpada foi uma mulher chamada Rachel, e por algum motivo não pôde terminar de escrever seu nome. – Para sua informação, Rache significa Vingança em alemão, e não o nome de uma pessoa – Sem saber o que falar, Michel ficou calado, e continuei a investigar. Fui até as pegadas de que a senhorita Geovanna me falou. Elas estavam perto da porta,: uma do tamanho 42, outra do tamanho 41, outra 39, outra 40, e outra 39, bem visíveis a olho nu, sujas de lama,


e com o pano ao lado sujo de lama. Foi quando percebi que as pegadas acabavam no pano, ou seja, eles haviam limpado o pé ou tirado os sapatos. E logo fomos para o aeroporto. Chegamos ao aeroporto no outro dia, e faltavam apenas dez horas para encontrar a tal mulher chamada Gwen e resolver esse pequeno, ou melhor, enorme caso. Eu e Geovanna fomos para o hotel, apenas vimos o quarto e deixamos a bagagem lá. Seguimos para a cabine do “Alô Turista”, e perguntamos: – Onde fica o o redil das ovelhas? – Senhor, depende. Aqui temos a maior concentração de ovelhas do mundo, existem milhões de redis de ovelhas aqui. – Então... Você pode ver onde essa pessoa mora? – Sim. Qual o nome da pessoa? – O nome dela é Gwen. – Bom, deixe-me ver... Aqui está: ela mora na rua 50B, esquina com a 98G, fica apenas a algumas quadras daqui. – Obrigado. Mandei Geovanna anotar o endereço e pegamos um táxi até lá. Quanto mais tempo passava com ela, eu me apaixonava, sem saber como e nem o porquê, eu queria beijá-la e queria lhe dizer que eu a amava. Mas nunca iria acontecer isso, ela nunca ficaria comigo, e ao pensar isso me decepcionava cada vez mais... Chegamos ao local e nos deparamos com uma casa totalmente abandonada, mas, sem ter escolhas, entramos e batemos campainha. Ninguém atendeu, e então resolvi arrombar a porta, e, ao abri-la, caímos em uma armadilha, caímos dentro de uma enorme bola de metal. Parecia até uma montanha-russa, porque nós rolávamos de um lado para outro com muita velocidade. Quando finalmente a bola gigante de metal parou, estávamos em uma espécie de porão e estávamos sozinhos, quando uma voz soou como um trovão: “Vocês foram pegos tentando invadir a casa da Gwen. Ela passará aqui para libertá-los às 17 horas ”. Então me lembrei


de que o compromisso com ela estava marcado para as 15 horas ! Como iríamos sair dali? Sem ajuda nenhuma? Geovanna não falou nada, enquanto eu gritava: “Nós perdemos! Não vamos conseguir sair daqui...”. Depois de tempos, ela disse que iria pegar a maquiagem, e foi quando eu fiquei extremamente nervoso: como alguém em sã consciência iria pensar em se maquiar numa hora dessas? Quando vi, ela não se maquiava, ela utilizava a maquiagem para tentar abrir a tranca digitalizada. Foi quando um barulho de “track” soou no ar, então saímos com muita facilidade de lá. Resolvemos explorar a casa. O telefone tocou e a Geovanna atendeu. Uma voz falou: – Gwen? – Sim, quem deseja? – Aqui é o Charlie. – Ah, Charlie, o que você quer? – Soube que o João chegou... – Sim, eu também soube... – Então, no mesmo endereço ? – Claro! Mas onde foi que marcamos mesmo? – Ah, Gwen! Você sempre esquece de tudo! Rua Marques, esquina com a Leves, no redil 90, na casa Amarela. – Obrigada. A que horas mesmo? – Às 15 horas! – Ok. Então, tchau. –Tchau. Sem conter sua felicidade, Geovanna gritou para mim: – Consegui!Vamos logo! Apenas a segui e pegamos um táxi, para o local que ela informou para o motorista. Não gravei o endereço, mas percebi que ficávamos mais perto de redis de ovelhas.


Chegamos ao local e entramos no redil. Ao chegarmos lá, fomos direto à casa Amarela, vimos um homem e uma mulher conversando sozinhos, falando sobre o João. Nós nos escondemos e, depois de 30 minutos, o homem saiu e combinei com a Geovanna para abordarmos a mulher.Por incrível que pareça, foi fácil demais. Chegamos por trás dela e a seguramos. E perguntamos: – Quem é você? – Ai, ai, eu sou Gwen! – O que você tem a ver com o João? – Nada! – Fala logo! – Ai, ai, tá bom! Ele está fazendo um serviço para mim – Qual serviço? – Ele está procurando... – Procurando o quê ? – Um tesouro. – Tesouro? Onde? – Ele vinha aqui e depois iria para o Brasil – Geovanna, acho que ela diz a verdade... Mas quero que ela continue conosco... – Sim! Boa ideia ! – Gwen, você sabe que ele morreu? – Acabo de saber... – Quem o matou? – Não sei! – Sabe, sim! – Foram provavelmente os bandidos que estavam atrás dele. Fomos para o hotel, pegamos as coisas e fomos para o Brasil com a Gwen. Não entendi o fato de pagarmos as passagens de Gwen, mas tínhamos que encontrar quem matou o João.


Pegamos o avião para o Brasil e, quando chegamos, perguntamos para onde João iria. Gwen respondeu que ele viria para o Rio de Janeiro e tivemos que pegar mais um avião para chegar até lá. Fomos para um hotel e resolvemos dormir, mas antes conversamos com a Gwen: – Você sabe quem são esses bandidos? – Sim, são quatro homens e uma mulher. – Quem é o líder deles? – O homem. Fomos para os quartos e só arcordamos no outro dia, foi quando percebemos que a Gwen havia desaparecido!. Mas não chegamos à estaca zero de novo. Um homem chamado Paulo veio a nosso encontro: – A Gwen estava com vocês? – Sim, mas ela escapou. – Droga! Foi ela que matou o João. – Quem é você? – Sou de uma gangue de que o João fazia parte. Quando percebemos que a Gwen queria matá-lo, fomos até seu apartamento, mas já era tarde demais. –Você pode nos dar licença um momento? – Claro. Saímos da sala e fomos para o quarto e conversei com a Geovanna: – Quem você acha que o matou? –Nem imagino, as provas estão muito remotas. Precisamos encontrar a Gwen novamente. Concordei e voltamos aonde Paulo estava: – Você sabe onde está a Gwen? – Eu soube que ela passou pelo lixão da cidade – Bom saber... – E mais uma coisa: ela se passava pela empregada de João. – Mais interessante ainda...


Tinha que resolver esse caso o mais rápido possível. O único jeito de fazer isso era unir essas duas pessoas que me pareceram saber do caso, e tinha que fazer isso ainda naquele dia! Pegamos um táxi para o local, e nos deparamos com dois homens conversando e o seguimos para a casa no centro do lixão. Quase não acreditei no que aconteceu depois disso. Após dizer que eu iria, Geovanna quase me privou de ir lá antes de falar o que eu queria, ou melhor, o que nós sempre queríamos. Geovanna disse que me amava! Eu nem acreditei e, incrédulo, perguntei sem entender o que ela tinha falado, e ela repetiu e eu fiquei muito feliz. Felizes como estávamos, ela começou a chorar, não sei se de felicidade ou de trizteza, e fui para a frente e a beijei na boca. Foi um grande beijo e queria ficar com ela, porém tinha que ir lá no barracão. Soltei-a, acenei para ela e fui correndo. Gwen estava sentada na sala. Seus capangas estavam perto dela e ela gritou “peguem-no!”. Eles começaram a atirar em mim, mas consegui alcançá- la e a puxei pelo braço. Ela parou de correr. Fiz-lhe as perguntas necessárias e descobri que ela estava fingindo ser a empregada de João, mas, quando ela gritou, eu fiquei atordoado e ela fugiu. Agora era a vez de encontrar Paulo, e não foi difícil, pois ele estava parado em frente ao lixão. Entramos em seu carro e perguntei onde estava o tesouro, e ele disse que não sabia e lhe pedi para dizer para Gwen – e isso servia para ele também – nos encontrar em Auckland, que eu iria mostrar a eles onde estava o tesouro. Chegamos à Nova Zelândia, fomos para o mesmo hotel, e quando chegamos lá fiquei conversando com a Geovanna até tentar ligar os fatos. Liguei os fatos e descobri o que era o tesouro de João. Chegamos aos redis de Gwen, e ela e Paulo estavam lá. Seguimos até as ovelhas, que, como eu imaginava, estavam numeradas, e fui logo à ovelha 32.


Todos me olhavam com cara de espanto, como se tivessem visto um fantasma. Quando Gwen me mostrou a ovelha, eu fiquei mais impressionado ainda. Mandei eles confessarem o crime, e, após alguns instantes, os dois confessaram,como já era previsto. Apontei para a ovelha. Todos me olharam horrorizados, e comecei a rir, pois sabia que minha dedução estava correta. Falei para eles que aquela ovelha era Dolly, a 1ª ovelha a ser clonada. Falei paro F.B.I. para prendê-los, e, mesmo assim, eles constestaram, mas apenas apontei o gravador que estava escondido na minha roupa. Eu e Geovanna voltamos para casa e nos casamos, e ela está esperando nossa primeira filha, Sophia. Eu e Geovanna continuamos com nossa empresa e continuamos a resolver casos como esse. E quanto aos bandidos, eles foram presos e condenados a ficar na prisão por 50 anos. E sua “vingança”... Bom. quem se vingou foi o João mesmo.


DANIEL SANTOS DA SILVA COLÉGIO MARISTA PIO XII - SURUBIM

O MISTÉRIO DA MORTE DO CONDE Um dia, em uma cidade totalmente escura e nebulosa, de uma mansão ouviu-se um grito assustador, além de uma figura negra saindo do seu interior. No dia seguinte, a irmã do conde foi visitá-lo e lá o encontrou com o corpo estendido no chão. Espantada, arregalou os olhos e saiu gritando. Logo chegaram curiosos e parentes que então decidiram chamar um detetive chamado Smiller. Ele logo chegou vestido com um paletó e com uma lupa em suas mãos. Ele jogou um pó para ver se havia alguma pegada ou pista que o ajudasse a desvendar aquele mistério. De repente, ouviu-se um grito vindo da cozinha. Ao chegarem lá, encontraram o mordomo morto, com um recado amarrado em seu dedo que dizia: - Saiam daqui, pois senão eu os expulsarei desta vida! O detetive Smille baixou o chapéu e examinou os corpos do conde e o do mordomo, mas não havia nenhuma pista ou corte que indicasse um suspeito ou a causa da morte, até que o detetive falou: - Vamos descansar e amanhã procuraremos outras pistas! Todos obedeceram e foram descansar. Mas o detetive ficou de tocaia e viu um vulto se aproximar rapidamente. Logo ele foi atrás daquele vulto e o perseguiu por quase toda a mansão, mas, no momento em que ele iria pegá-lo, a lâmpada explodiu, permitindo assim sua fuga. O detetive Smiller não compreendeu o motivo que levaria alguém a matar outra pessoa e não roubar nada.


No dia seguinte, eles escutaram um barulho muito estranho vindo do interior da mansão. Em seguida, tentaram encontrar o que estava provocando aquele estranho barulho. Na correria, a irmã do conde desapareceu sem deixar rastros, e, diante daquele mistério, um empregado bateu sua cabeça em um quadro, que por sua vez caiu e quebrou no chão. O detetive Smiller percebeu que por trás do quadro havia uma rachadura que o levou a deduzir que a parede era oca. Logo ele e algumas pessoas demoliram parte da parede, descobrindo assim uma longa escada que descia para o subterrâneo. Avistaram um grande brilho, e todos eles ficaram admirados ao perceberem que aquilo era um tesouro. O detetive Smiller pegou papéis que estavam no chão e, ao observar com atenção, disse: - O caso está resolvido! Mas ainda precisamos pegar o culpado do crime! Todos se esconderam e esperaram anoitecer. Por volta da meia-noite, um vulto apareceu e eles o agarraram, era a irmã do conde. O detetive, feliz por ter resolvido o caso, explicou-o, dizendo: - Esta casa está situada sobre um castelo que foi destruído durante uma guerra. Percebi isto ao ver desenhos nas folhas que foram encontradas, e para proteger o tesouro eles criaram uma câmara debaixo do castelo, mas ela foi esquecida. A irmã do conde ouviu boatos sobre esta câmara e contratou o mordomo para executar o conde, o que lhe facilitaria a busca do tesouro. O mordomo trocou o remédio do conde por um outro que continha veneno, pois o remédio só era tomado à meia-noite, quando apenas o conde estava acordado. Para não deixar rastros, a irmã do conde espalhou um gás venenoso na cozinha, sabendo que o mordomo sempre era o primeiro a acordar, pois o veneno só tinha efeito durante uma hora. No dia seguinte, eu a segui durante a noite, mas ela escapou de mim, e agora deduzi que ela havia ido buscar uma pá para cavar e encontrar a câmara. Ela não fez tudo sozinha, pois não podia ser ela cavando, se nós todos estávamos na


sala. Então deduzi que ela tem um amante, que é o empregado que havia derrubado aquele quadro sem querer. O empregado estava fugindo, mas o detetive Smiller o pegou. Tanto ele como a irmã do conde foram presos, e o tesouro foi doado a obras de caridade.


DANILO AMARAL COLÉGIO MARISTA DE GOIÂNIA - GOIÂNIA

O CASO DO CHÁ MISTERIOSO

Em uma manhã chuvosa de sábado, na cidade de São Paulo, a senhorita Mariana Alves foi até o edifício London. O detetive Ricardo Oliveira, que era dono do apartamento que Mariana procurava, logo abriu a porta. Mariana disse: - Senhor Ricardo Oliveira, meu marido Jackson Abreu, dono de uma empresa de chá, morreu ontem, logo após o café da manhã. No braço dele, havia um grande ferimento, ensanguentado e, por isso, peço ao senhor que ache o culpado. Depois que Mariana falou, o detetive Ricardo disse: - Vou esclarecer esse caso, mas vou precisar colher depoimentos das pessoas que trabalham em sua casa. Depois que Mariana saiu do apartamento de Ricardo, ele foi. O detetive Ricardo pediu o interrogatório do mordomo que serviu o café ao senhor Jackson Abreu naquela manhã. No domingo, à tarde, o mordomo disse o que sabia:


- No dia em que o meu patrão morreu, percebi que a cozinheira estava bastante agitada, andando de um lado para o outro, o segurança estava calmo assoviando. Quando fui servir o chá no escritório de meu patrão, ele estava agitado, nervoso. No chá, havia um aglomerado de pó branco, e a janela estava como de costume: fechada, diferente depois do momento em que ele foi encontrado morto. Foi encontrada uma faca ensanguentada, idêntica à da cozinheira, próxima das gavetas da mesa dele. - Você viu pegadas? - Não. Depois disso, Ricardo, ajeitando seu chapéu e seu terno, foi até à mansão do empresário Jackson para examiná-la. Ao chegar, viu que havia uma escada, instalada perto da janela do escritório em que foi encontrado morto. Percebeu também que o segurança tinha uma corrente que servia para estrangular. E pensando que o aglomerado de pó poderia ser açúcar, ele escreveu a seguinte carta solucionando tudo: “Na manhã que fui examinar sua mansão, percebi que o guarda usava uma corrente para estrangular pessoas, também havia uma escada localizada na janela do escritório de seu marido, e pensei na hipótese de ele ter ameaçado a cozinheira de lhe dar uma faca que livrasse sua pena. A cozinheira derramou um excesso de açúcar no chá de Jackson. O guarda subiu a escada e estrangulou Jackson e o esfaqueou com a faca da cozinheira deixando-a na mesa. Andei pesquisando os últimos dias de seu marido e soube que o motivo de o guarda ter matado Jackson é que ele recusou um aumento de salário. ’’


Na manhã de terça, a polícia federal prendeu o guarda Rafael até o dia do julgamento. Na noite de sexta ocorreu o julgamento dele e, no final, o juiz Oswaldo Brito falou a sentença: - O Senhor Rafael é considerado culpado por homicídio culposo com intenção de matar e ameaça. Ele ficará preso por 45 anos em regime fechado. Depois disso, o detetive Ricardo Oliveira foi até Mariana e disse: - Obrigado pelo caso, eu acho que meu trabalho termina aqui. Mariana concordou e Ricardo, colocando o chapéu e acendendo o charuto, saiu do fórum de julgamento. Os convidados também, e o caso acabou por ali.


ENDY RODRIGUES COLÉGIO MARISTA PIO X – JOÃO PESSOA

O MISTÉRIO DE KANDALA Era uma noite chuvosa de sábado, quando o Sr.White chegou ao condomínio que havia comprado. Ele era um homem de cabelos negros, casado, e tinha dois filhos: Jordan e Andy. Sua esposa era magra e loira. Jordan tinha 15 anos, era loiro e meio gordinho como o pai. Andy, de 10 anos, era magro e tinha cabelos castanhos. O condomínio chamado Kandala era velho, de dois andares, e com uma cor desgastada de azul. O Sr.White era dono de uma empresa de cosméticos e comprara o condomínio para ter mais espaço para as crianças. Quando todos acordaram, o choque veio em seguida: o Sr.White estava morto. De noite, Andy pensou ter visto um vulto negro andando pelo corredor, mas o viu por apenas uma fração de segundo. A Sra.White achou melhor contratar um detetive. O detetive se chamava Steven. Ele era alto e tinha cabelos pretos. Suas roupas eram como as daqueles detetives que você vê em imagens no Google, jaquetas verdes fechadas, aqueles chapéus estranhos, etc., etc., etc. Continuando o assunto, Steven disse que achou algo parecido com um colar de família jogado perto do local da morte do Sr.White. A pista seria ótima, se não fosse um pequeno detalhe: todos daquela família estavam mortos ou desaparecidos.


Steven viu algo bem estranho: na frente do condomínio de Kandala, havia um símbolo igual ao do colar. Era um olho aberto. Não havia dúvidas de que aquela era a casa da família. Em seguida, descobriu que cinco dos trinta mordomos de Kandala eram membros da família, algo muito estranho. Steven os interrogou e descobriu que eram irmãos. Quando eram crianças, o pai deles, ex-dono de Kandala, havia gastado todo o dinheiro para comprar o condomínio, pois o que sobrara havia sido roubado assim que chegaram lá. O pai deles iria deixá-los no orfanato, pois não havia dinheiro para sustentá-los, e então, dez anos depois, pegara trinta adolescentes para serem seus mordomos, os quais foram escolhidos juntos. Quando foram para o orfanato, seus nomes saíram da lista da família automaticamente. Então descobriram que eles queriam o condomínio da família de volta, tornando-os suspeitos, pois era possível que matassem o Sr.White para recuperar a casa da família. Depois do interrogatório, eles confessaram e foram condenados a 20 anos de cadeia.


EVIRLANNY ANDRADE COLÉGIO MARISTA PIO XII - SURUBIM

BUSCA DESESPERADA

Numa manhã, Eliane, junto com sua amiga Clara, vão ao parque de diversão levar seus filhos Pedro e Lucas para brincar. Entusiasmadas, as crianças correm, brincam sem ver o tempo passar, enquanto Eliane e Clara conversam sobre suas vidas. De repente, Eliane percebe que um certo homem está observando as crianças a brincar. No momento, ela não dá atenção. Elas levam as crianças para o outro lado do parque onde fica o zoológico e, ao olhar para o lado, Eliane percebe que o mesmo homem ali estava e da mesma forma olhava as crianças. Eliane olhava para aquele homem e, com um tanto de medo, murmurou para Clara: - Você viu que este homem está nos seguindo desde o outro lado onde estávamos? Clara responde que não viu, mas Eliane fica atenta. O homem usava um casaco jeans, calça preta e um chapéu, porém Eliane viu pendurado em seu bolso um chaveiro prateado que reluzia ao sol. Entretidos com os animais, Eliane acabou esquecendo um pouco aquela cisma e, depois de uma desatenção mínima, viu que Pedro não estava mais ao seu lado. Perguntou a Lucas: “Onde Pedro está ?” Lucas respondeu que não sabia, e foram os três à procura de Pedro. Isso ocorreu por volta das 9 horas da manhã.


Andaram todo o parque e nada de encontrar o menino. Já eram quase 12h quando Eliane informou à polícia sobre o desaparecimento de seu filho. A polícia imediatamente convocou o detetive Washington, que na mesma hora colheu as informações da mãe e, disfarçado, usando um sobretudo preto e botas pretas, saiu à procura de pistas para chegar ao suspeito. O dia se passou e nada da criança. Nos arredores do parque, havia um lugar deserto onde seu Carlos tinha que passar toda tarde, quando voltava do trabalho. Nessa tarde, ouviram-se gritos de criança, e seu Carlos andou em direção a eles. De repente, viu um homem que acabava de matar um menino. Apavorado, ele saiu correndo para casa. No caminho, ele encontrou o detetive Washington, que lhe fez a seguinte pergunta: - Você viu uma criança solta por aí ? Então seu Carlos contou tudo o que viu, e o detetive convocou a polícia e juntos foram ao local do crime, comprovando assim o fato. A polícia foi até Eliane e comunicou-lhe o que tinha acontecido. A única pista era um chaveiro prateado que foi esquecido no local. Ao ver o chaveiro, Eliane tinha a certeza de que tinha sido aquele mesmo homem que vira de manhã. A polícia local foi acionada e, depois de alguns dias, o criminoso foi preso, julgado e condenado, e cumpre sua sentença em segurança máxima.


GABRIELA BRAGA LAZARCHIC OLIVEIRA COLÉGIO MARISTA DE VARGINHA – VARGINHA

O MISTÉRIO DA FAZENDA

Era uma antiga fazenda, localizada em uma misteriosa e escura região, daqueles lugares que dão um “frio na espinha”. Lá morava o garoto de quinze anos, Trent Konny Numa noite de quinta-feira, quando passeava no campo de pastagem do gado, já que não conseguia dormir, Trent Konny foi sequestrado. Seu pai, o Sr. Roberto Konny, percebeu que já era tarde, e a cama de Trent ainda estava vazia. Roberto Konny sabia que o filho era aventureiro e saiu a sua procura. Quando abriu a porteira, escutou um grito: - Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!! Seguiu em direção do grito e nada viu, mas, a seguir, encontrou um bilhete com os seguintes dizeres: “Se quiser encontrar Trent ainda vivo, deve seguir as pistas de uma charada.” Pensativo, Roberto decidiu seguir as pistas e tentar desvendar o mistério.


Na escada, Roberto encontrou uma parte da charada; seguiu pelo alpendre para encontrar mais pistas. Não era bem uma charada, mas, sim, uma pista. “O sequestrador deve ser ruim em charadas, pensou Roberto. Já tinha uma grande pista: a carta. Agora era só resolver o caso. Lembrou-se de Jommy, o grande companheiro de Trent, que tinha um ótimo faro e audição apurada, e também sabia que podia contar com ele. Foi ao canil, pegou a coleira e soltou Jommy e foi à procura da primeira pista, a escada, onde não encontrou nada. Foi uma decepção. Estava tudo ocorrendo muito bem até aquela hora. Cansado de tristeza, soltou a mistura de Golden Retriver com Pastor Alemão e foi se deitar. Quem sabe, depois poderia procurar de novo? O cão sabia do ocorrido, pois tinha ouvido o grito e sabia que, com seus “poderes”, conseguiria encontrá-lo. Jommy achava que tinha poderes, pois assistia à TV com o dono. Jommy conhecia o cheiro do amigo, mas, por precaucão, entrou em casa discretamente e roubou a camiseta verde de Trent, que era a sua preferida. O cão começou sua tarefa e foi atrás do cheiro do garoto, até que chegou à porta de Willy, o velho caseiro que entendia quase tudo o que o cão queria lhe dizer. Jommy arranhou a porta até o velho abri-la. O cão olhou bem fundo nos olhos do Sr. Willy.


Willy entendeu na hora e disse: - Há! Você ficou sabendo, não é? Estava esperando para lhe dizer isso. Bom, eu ouvi o grito e quando cheguei à janela para ver o ocorrido, vi um homem de capa preta com um saco cheio. Parecia um homem se mexendo. Quando abri a porta, o homem havia desaparecido na calada da noite. E pelo visto, você está investigando o desaparecimento de Trent, pois está vestido com sua camiseta favorita. Bom, eu acho melhor você descansar um pouco, pois já são quatro horas da manhã. O homem bocejou de sono, fechou a porta e foi dormir. Jommy não deu atenção para o que Willy disse. Havia perdido o sono desde que o dono sumira. O que queria mesmo era encontrar Trent ainda vivo. O cão sabia que o pai do rapaz havia procurado alguma coisa na escada e não encontrou nada. Mas Jommy precisava era da pista inicial, o bilhete. Correu ao quarto do pai de Trent que estava sentado vendo TV, tentando relaxar. Sem que percebesse, pegou emprestado o papel amassado. Que decepção, não sabia ler direito, mas conseguiu decifrar alguns códigos, os códigos de que precisava. Enfiou o bilhete na camiseta e partiu para começar a missão, dessa vez, começar de verdade. Jommy correu para a primeira escada de que iria investigar. Sentiu, perto da escada, um cheiro familiar, Trent! O cão seguiu o rastro. Entrou na floresta e chegou até uma pedra gigante. Ela


bloqueava o caminho. Olhou para os lados. Viu duas pedras do mesmo tamanho. Olhou para cima. Outra pedra grande, mas dessa vez, deitada. Cavou para ver se conseguia chegar até o outro lado. Mas não tinha como. Iria demorar o resto de sua vida fazendo aquilo. Então percebeu que o cheiro vinha de dentro da pedra. Mas como? Só então que se tocou de que, atrás da pedra, havia uma caverna. Pegou um galho forte que havia no chão, colocou entre a pedra bloqueadora e a lateral direita e empurrou o máximo que pôde. Não conseguiu. Então, da mata ele ouviu um barulho. Ficou assustado. De lá saiu um cervo. Com enormes galhadas e estatura forte. O cervo logo entendeu o que o cachorro queria fazer e fez o mesmo. Ele e Jommy não sabem se a força veio da vontade de conseguir ou se eles eram mesmo fortes. A pedra abriu um espaço, estreito, mas era um espaço. O cervo acenou com um aceno de cabeça que queria dizer: ”Vá!” - Jommy retribuiu com outro ”obrigado’! O cão se enfiou no buraco; olhou para trás. O cervo havia desaparecido, mas o cão ainda sentia a sua presença ali. Ficou assustado. Não dava tempo de desaparecer daquele jeito! Olhou para trás de novo. Lá estava ele. O cachorro o viu desaparecer numa cortina de fumaça. Olhou para a lua. Os olhos sérios que vira há um segundo agora estavam sobre o astro. O animal uivou. Um vento gelado e confortável atingiu-o. O cão se virou e entrou na caverna. Estava iluminada com tochas. Seguiu em frente. Agora foi parar em um túnel escuro. O seu instinto dizia para ele não prosseguir, mas sua coragem era maior. Que susto!!! Encontrou seu dono acorrentado pela perna.


- Jommy!!! O que está fazendo aqui???!!! Recue já! Canil!!! Bradou Trent. Mas o cão fingiu não ouvir. Um vulto preto pulou em sua frente. Era Jom, ex-cortador de cana da fazenda. - Como vai, Totó? Lembra-se de mim? Jommy vivia mordendo o dedo de Jom. O cão rosnou. Nunca gostou muito do ex-funcionário da fazenda. O cão, de surpresa, pulou na cabeça de Jom. Mordeu sua orelha com tanta força que arrancou a ponta. Jom viu que os olhos do cachorro estavam agora verde-avermelhados, quando antes eram verde-limão. O velho puxou do bolso um revólver e atirou na direção do animal. O cão desviou e pulou no pescoço do ex-cortador, o que fez o velho corcunda desmaiar. O cachorro soltou o pescoço do velho e correu para a perna do garoto, que com um forte puxão na corrente arrebentou o aço. O garoto ajudou a arrastar o velho para fora da caverna. Quando estavam chegando a sua casa, viram luzes vermelhas. Era a polícia. O rapaz gritou: - Pai, eu estou aqui!!! - É ele!!! E o cachorro?!! E o Jom???!!! - Au,au!!! - Jom me sequestrou!!!


- Bom, não vou mais precisar de você e seus homens, sargento Lúcius. - Quando precisar é só ligar!!! - Ah, leve esse velho!!! - Você salvou o Trent, Jommy??? - Ele não sabe falar, pai! - Pergunta pra ele se ele quer ração especial como recompensa. - Nem precisa perguntar! O cão jamais se esqueceu do cervo que ele vira. Será que foi uma visão? Não, era real. Será que era um fantasma??? Jommy não sabia responder, só sabia que uma coisa anormal havia acontecido naquela noite, e que realmente havia visto o cervo.


GABRIELA PACHECO DE ASSIS COLÉGIO MARISTA DOM SILVÉRIO – BELO HORIZONTE

O ROUBO Felipe, Jéssica e Carolina estudam no mesmo colégio desde sua infância, e agora estão na faculdade. Carolina namora Felipe e Jéssica sempre gostou de Felipe, por isso tem inveja dos dois. Um dia de manhã, Felipe ligou para a Carolina e notou que sua voz estava triste. Perguntou para ela o que tinha acontecido e ela disse que tinham roubado seu carro. Felipe, como cursava Direito na faculdade, resolveu investigar quem poderia ter roubado o carro de sua namorada. O dia inteiro ele ficou pesquisando como poderia encontrar pistas, pois ainda não possuía experiência total para investigar, além de nunca ter participado de uma investigação verdadeira, apenas de mentira para fazer o teste para, no próximo ano, fazer a faculdade. Exatamente às cinco horas da manhã, Felipe e Vinicius já estavam no laboratório, procurando pistas para descobrir quem tinha roubado o carro de Carolina. Eles chegaram à conclusão de que tinha sido alguém de sua sala, que os conhecia muito bem. Então, saíram do laboratório e foram pesquisar nas casas de seus colegas de sala mais suspeitos. Chegaram à casa de Carla, uma menina muito inteligente, que estava fazendo faculdade de Medicina e passou a ser uma ótima suspeita. Contudo, não acharam nada de acordo com as pistas que tinham.


O segundo suspeito seria o João, um menino muito calado, porém inteligente. Chegando perto da casa de João, as pistas estavam muito parecidas com as que tinham achado no laboratório, mas a casa estava vazia. Então eles tiraram amostras das pistas e levaram para o laboratório. Concluíram que era um Palio, e Carolina possuía um Honda. Voltaram a pesquisar e viram que faltava apenas uma suspeita na sala, pois os outros eram seus amigos e não eram muito inteligentes para roubar um carro e não deixar muitas pistas a vista. O último suspeito era Jéssica. Sabiam que era bem provável ser ela, mas, sempre que um detetive encontra algo, ele tem que ter suas provas. Então foram a caminho da casa de Jéssica, pois a odiavam e queriam separar os dois, coisa que não era muito fácil de fazer. Chegando à casa de Jéssica, não encontram nenhuma pista provável, apenas algumas que eram iguais às que tinham achado em laboratório. Já que algumas pistas estavam iguais, e não acharam mais pistas, eles não saíram dali tão rápido como todos imaginavam. Tocaram a campainha na casa de Jéssica. Sua mãe abriu a porta, eles perguntaram se a Jéssica estava em casa, e, quando ela viu de seu quarto que Felipe estava na porta, desceu correndo para conversar com ele. Perguntaram para ela se não tinha visto alguém de sua sala andando com o carro de Carolina, assim, seu rosto mudou de expressão de felicidade para brava. Como ela era uma garota esperta, disse que não tinha visto ninguém com o carro. Mas eles não iriam embora dali até descobrirem o que queriam, então ficaram fazendo perguntas para ela, até ela perder a paciência com eles e sem querer falar a verdade. Quando perguntaram a ela o que achava da Carolina e se um dia roubaria algo dela, Jéssica respondeu que não gostava de Carolina e que


já tinha roubado. Quando ela respondeu isso de forma impulsiva, foi a chave para Felipe e Vinicius descobrirem tudo. Então ela ficou completamente vermelha de vergonha e disse que tinha roubado, sim, o carro, pois tinha muita inveja de Carolina e que não iria devolver o carro. Na mesma hora, os dois ligaram para a polícia, e, dentro de dois minutos, os policias chegaram e a levaram para a cadeia de menores de idade, e devolveram o carro para os detetives. Os dois ficaram muito felizes por terem resolvido um caso muito sério, e Felipe ficou muito feliz por ter ajudado a Carolina. Foram correndo para a casa de Carolina e explicaram tudo o que eles tinham feito. Carolina ficou muito feliz e agradeceu muito aos dois. Depois desse caso resolvido, Felipe já possuía a sua vaga na faculdade e, quando se formou, foi o mais novo detetive formado naquela escola.


GUSTAVO HERMONT CORREIA COLÉGIO MARISTA DOM SILVÉRIO – BELO HORIZONTE

O ROUBO

Na cidade Vicle Holmes, existe uma história que se passou há mais ou menos duas semanas: o assassinato de um senhor muito rico que morava em uma região um pouco afastada da cidade, Borges. O advogado de Borges contratou meu fiel parceiro James para solucionar o caso. Depois de o advogado sair do escritório de James, ele me contou tudo: - Caro Arnald, acho muito suspeito o Sr Lucas, o advogado, vir até aqui para eu resolver esse caso. Na maioria das vezes, parentes vêm me pedir ajuda - então podemos tirar a conclusão de que Borges não era um cara muito amigável e amoroso. - Então, vamos até a casa de Borges - eu disse. - Claro, vamos. Ao chegar à casa de Borges, eu e James começamos a investigar e vimos o ambiente todo bagunçado, revirado, então meu esperto parceiro deduziu que alguém havia tentado encontrar algo lá. Encontramos apenas um símbolo de uma empresa. Conseguimos nos


fazer várias perguntas, como: será que Borges tinha inimigos, ou será apenas um ladrão que se aproveitou deste caso? Ainda não sabemos. Conversamos com algumas pessoas da cidade e todas falaram que Borges não tinha laços com ninguém, mas meu parceiro logo desconfiou, dizendo: - Arnald, você não acha esquisito que um homem sem laços tenha sido assassinado? E a troco de quê? - Concordo, temos que investigar um pouco mais com pessoas mais próximas. Fomos buscar informações com os colegas de trabalho da empresa de que Borges era dono. Coincidentemente, nessa mesma companhia, em duas únicas semanas, morreram Borges, o diretor da empresa e sua mulher. Algumas pessoas do trabalho falaram que havia muita rivalidade entre as companhias de Borges e sua concorrente. Sem o meu conhecimento, James foi procurar saber mais sobre essa tal empresa e, mais tarde, ele me contou que o símbolo dela era o mesmo que encontramos na casa revirada de Borges. James, ainda pensando, falou: - Acho essa história um tanto quanto confusa. Que motivo levaria duas empresas ricas a brigarem por dinheiro? Concorrência? - Concordo plenamente, James - eu falei. James, sem me avisar, pesquisou fontes e descobriu, ou seja, desvendou o mistério e soube que foi o dono da empresa concorrente


de Borges que o matou, evidente. Mas como James descobriu tudo? O concorrente deixou outros rastros além da logomarca de sua empresa, ele roubou o cofre explodindo-o com uma dinamite comprada recentemente por ele. O invejoso foi preso em flagrante com os documentos de Borges que estavam no cofre. James descobriu ainda que Gabriel [concorrente] vivia uma crise financeira, talvez por isso ele tenha tentado o golpe, talvez não, mas o que importa é que ele roubou, matou e vai ser preso. Mistério resolvido, início de carreira eficiente, com um mistério já desvendado.


HILDA VASCONCELOS DA SILVA COLÉGIO MARISTA DE NATAL - NATAL

O MISTÉRIO DE DALLAS Há alguns anos, na cidade de Dallas, no Texas, ocorreu um fato que ninguém mais esqueceu. Foi um dos casos mais difíceis e intrigantes que solucionei, foi realmente um grande desafio para a minha vida profissional. Era uma noite chuvosa de sexta-feira, final de expediente. As ruas estavam vazias, havia cachoeiras de água por todo canto, o clima era bastante aterrorizador. E, para completar, faltou luz em toda a cidade. Margareth saiu do trabalho atrasada e preocupada com tanta chuva. No meio do caminho, foi vista entrando em uma loja de conveniência. Comprou alguma comida, saiu e foi para casa. Chegou ao seu apartamento, jantou com seu marido Roger, homem forte, inteligente, preguiçoso, mas muito afetuoso com a esposa. Lavou a louça e foi se deitar. Tarde da noite, ouviram-se gritos. Seria uma briga entre Roger e Margareth? Minutos depois, um silêncio estranho... O que teria acontecido? No outro dia, chamaram a polícia para ver o que havia acontecido de fato. Eles, logo ao entrarem, perceberam que o apartamento estava completamente, a grosso modo, “revirado” e com marcas de sangue. Continuaram a investigação e viram a pobre Margareth morta no chão de seu banheiro. Roger não estava lá, nem os seus pertences. Lembro-me, como se fosse hoje, de quando recebi o telefonema da polícia, para investigar o acontecimento. Estava intrigado para saber


qual o motivo da desavença, quem matou e quem levou seus pertences. Onde estaria Roger? Começamos as investigações, analisando a cena do crime, interrogando vizinhos e prováveis testemunhas, que relataram ter ouvido gritos naquela noite tenebrosa. Ao entrar no apartamento, encontrei: gavetas abertas, móveis revirados, talheres espalhados, lençóis pelo chão e muitas luzes acesas. O banheiro onde Margareth foi encontrada era pequeno, tinha poucas coisas, mal dava para caber o seu corpo caído. Encontrei um objeto dentro do cesto de roupa suja, que muito provavelmente seria a arma do crime. É difícil de acreditar que o assassino tenha sido tão ingênuo que deixou aquela pista em um canto tão fácil. Talvez ele não tivesse a intenção de matar e, também, nunca tivesse matado alguém. Já tínhamos a arma do crime, mas muitas dúvidas também. Comecei as investigações, interrogando pessoas próximas ao casal. Os familiares de Roger e Margareth ficaram bastante assustados, pois achavam o casal muito unido e não conheciam motivos que pudessem levar a tal ato. Disseram que Roger trabalhava com representação de remédios e viajava muito a trabalho. A empregada do casal disse que o patrão viajaria na madrugada do crime. O seu depoimento nos fez perceber que ainda não tínhamos tentado falar com Roger, nem ligamos para o seu celular... Ao ligarmos para Roger, uma grande surpresa: ele ainda não sabia do crime. O mesmo se mostrou atordoado e disse que voltaria com urgência para casa. Agora tudo ficou mais difícil, já que Roger era o meu principal suspeito. Descobri que o casal morava naquele edifício há mais ou menos seis meses e que já haviam brigado com o síndico, senhor Abelardo, um senhor avarento, golpista, ganancioso e mau-caráter. Desde então, eles mal se cumprimentavam.


Outra pessoa que me deixou bastante intrigado foi uma vizinha. Seu nome era Joana, tinha olheiras enormes, era muito pálida, esquisita, grosseira, e, segundo os vizinhos, ela se drogava e bebia muito. Joana morava no mesmo andar do casal, não quis ser interrogada e disse não ter ouvido nada na hora do crime. Roger voltou e começou a me ajudar nas investigações. A arma do crime pertencia ao casal e era guardada no banheiro. O assassino, em momento de desespero, deve ter pegado e usado no crime. Tínhamos dois suspeitos, a arma e muitas dúvidas. Esse caso estava cada vez mais intrigante, mas me deixava muito curioso. Segundo Roger, na noite do crime ele jantou com sua esposa, foi arrumar sua mala enquanto ela lavava a louça, assistiram a um pouco de TV e adormeceram. Roger acordou às 23h30min, arrumou-se, despediu-se de Margareth e saiu para a sua viagem de trabalho. Lembrou-se de ter encontrado o senhor Abelardo no elevador e de que este estava como sempre, com a cara fechada, e não o cumprimentou. Ao sair do edifício, Roger se lembrou de ter visto Joana totalmente transtornada, suja e tombando pelos cantos. Achou aquilo estranho, mas, como estava com pressa, nem parou para oferecer ajuda. Agora, com essas informações, ainda não tinha nenhuma conclusão, só duas pistas para investigar. Que motivo teria levado Sr. Abelardo ou Joana a cometerem o crime? Anteriormente, tudo me levava a crer que a Joana havia cometido o crime, talvez por estar sob o efeito de drogas e não tivesse a intenção; mas um fato novo me chamou a atenção no depoimento do Sr. Abelardo. Existia uma denúncia na polícia, feita por Margareth contra o Sr. Abelardo. Ele estava sendo acusado de roubo e abuso de autoridade. Sr. Abelardo estava muito alterado, tremia muito e chorou algumas vezes. Senti que, se eu fosse mais firme, ele terminaria falando a verdade.


Sr. Abelardo começou dizendo que, na noite do crime, estava em casa e resolveu sair um pouco para respirar ar fresco. Eram mais ou menos 23h30min quando decidiu voltar; lembrou-se de ter encontrado Roger no elevador, e como percebeu a bagagem do mesmo, deduziu que Margareth estava sozinha. Tocou a campainha, esperou um instante e eis que atendeu Margareth. Ela estava sonolenta, mas foi receptiva. Ele pediu para entrar, pois precisava conversar sobre a queixa contra ele. Relatou que Margareth ficou meio sem jeito, mas disse que era melhor conversarem em outro dia e horário. Ele disse que insistiu, pois estava muito chateado e não conseguia mais dormir desde que tinha sabido da denúncia. Mesmo assim, Margareth se recusou a recebê-lo. Foi aí que Sr. Abelardo perdeu a calma e pulou no pescoço dela, e apertou tanto que a mesma desmaiou. Ele disse que ficou com muito medo e a levou para o banheiro. Lá ele jogou água na cara dela e ela continuou desacordada. Foi nessa hora que ele achou uma tesoura em cima da pia e começou a furar Margareth. Disse ainda que desarrumou a casa e pegou alguns objetos, para pensarem que tinha sido um assalto. Quando relatava o fato, Sr. Abelardo chorava muito, ele nunca tinha matado ninguém. Apesar de ser ranzinza, de ser uma pessoa difícil, não era uma pessoa má. Depois dessa confissão, chegamos ao desfecho do tão complicado mistério de Dallas, um crime bárbaro que aconteceu em um cenário tranquilo, não teve um motivo forte para acontecer e teve um assassino bem improvável. Mas, como tudo na vida, pode acontecer nas melhores famílias...


LAYSE DIAS COLÉGIO MARISTA DE NATAL - NATAL

O MISTÉRIO DOS BRINQUEDOS

Essa história aconteceu com Pâmela Cristina, uma típica menina de 10 anos, que, apesar de não morar na capital, tem acesso às tecnologias de seu tempo como: jogos de PSP, Wii, computador... Adora se comunicar no MSN e brincar com bonecas Barbie, etc. Seu cabelo é bem longo e loiro, seus olhos são verdes, iguais aos da sua avó materna. Ela é boa aluna, esperta e curiosa. Todos os professores a elogiam, mas sempre que terminava suas atividades corria para brincar. Ela é filha única e mora com os pais em Carnaíba, uma pequena cidade pernambucana. Ela tinha duas melhores amigas, que se chamavam Sophia e Clara. Sophia era calma, alta e do cabelo loiro escuro e longo. Clara era exatamente o contrário: baixa, agitada e do cabelo curto e preto, tinha o apelido de Furacão. No seu colégio, todos as achavam as mais legais, elas eram bastante populares na escola. Certa manhã, ao sair de casa para ir à escola, Pâmela viu um misterioso objeto caído no jardim de sua casa. Ele tinha um brilho intenso e piscava. Ela resolveu colocá-lo na bolsa, pois estava com pouco tempo para chegar à escola. No caminho, ela começou a sentir


arrepios no corpo e uma sensação de fraqueza, e depois de força; algo estranho. Ela tentou não pensar naquilo, pois seu foco era não chegar fora do horário da aula. Na sala de aula, ela continuou a sentir a mesma sensação estranha. Ao abrir a bolsa, viu o objeto. Então percebeu que o que estava sentindo variava no mesmo ritmo da piscada do objeto. No intervalo, Pâmela mostrou o objeto para suas melhores amigas, e contou o que estava sentindo: - Meninas, eu achei esse objeto no jardim lá de casa, quando estava a caminho do colégio, mas, depois que eu guardei-o na minha bolsa, comecei a sentir uma sensação de fraqueza, uma moleza estranha e depois eu me sentia forte, uma energia inexplicável. Na aula, eu peguei o objeto e descobri que o que eu sentia variava de acordo com as piscadas do objeto. Vocês sabem o que eu devo fazer?Perguntou Pâmela. - Não. - Ambas disseram, mas Sophia complementou: – Posso vê-lo? - Claro, pegue. – Disse Pâmela. - Hum... Acho este objeto parecido com uma chave, mas não deve ser. Que fechadura teria esse formato? Na verdade, nunca vi algo nem parecido. – disse Sophia. Como nenhuma delas conhecia o objeto, resolveram que era melhor ficarem caladas e tentarem descobrir o que era aquilo, antes de criarem uma grande confusão. Afinal elas tinham uma torcida de meninas que pagariam para vê-las numa fria.


Ao chegar a casa, Pâmela almoçou e foi se deitar. Enquanto dormia, ela sonhou com bonecas de pano, soldadinhos de chumbo, carrinhos e outros brinquedos reunidos, planejando uma grande batalha dos brinquedos contra as crianças. Eles estavam revoltados porque se sentiam abandonados e desprezados, pois achavam que as crianças não queriam mais brincar com eles. Ao acordar, Pâmela notou algo diferente nas suas bonecas. Elas estavam com uma expressão de chateadas, um olhar frio. − Será que estou ficando louca? – Acho que estou com mania de perseguição, é melhor eu me ligar, senão pego essas doenças que falam por aí, de mania disso, daquilo. Eu, heim? Tô fora. - Pensou ela. No dia seguinte, no colégio, ela contou para Clara e Sophia sobre o sonho e o olhar das bonecas: - Meninas, uma coisa muito estranha aconteceu comigo ontem. Quando cheguei da escola me senti cansada e deitei um pouco, então tive um sonho com brinquedos planejando uma guerra contra as crianças, porque eles achavam que nós não brincamos mais com eles, e que também as crianças só querem saber da tecnologia, não dão valor a eles. Depois quando acordei, olhei para minhas bonecas e vi que elas estavam olhando pra mim de uma forma muito estranha, elas estavam me encarando, com cara de bravas. Tentei não dar importância a isto, e disse a mim mesma que era só impressão, mas não sei não. Vamos lá em minha casa depois da aula para vocês darem uma olhada? - disse Pâmela. Houve um silêncio, e depois as meninas começaram a rir. -Você deve está ficando louca!- Disse Sophia.


- Foi o que eu achei, mas isso realmente aconteceu. Vocês precisam me ajudar a descobrir o que está acontecendo, tem algo estranho e misterioso no ar. - disse Pâmela. As meninas achavam que isso teria sido uma ilusão, mas depois da aula foram para a casa de Pâmela, afinal amiga é para essas coisas. Imagine se essa história se espalha pela escola, não ia pegar bem para Pâmela. Ao chegarem ao quarto de Pâmela e olharem os brinquedos, elas ficaram assustadas. - Nossa! Você viu isso, Sophia? Que coisa estranha! Acho que nós temos um mistério... Não entendo, será que alguém fez isto? Mas como? – disse Clara. - Pois é, que coisa estranha! Que faremos?– Perguntou Sophia. - Temos que descobrir o que está havendo! – disse Pâmela Pâmela voltou a sentir aquela sensação estranha e resolveu pegar o objeto na bolsa, ela apertando-o com força, depois olhou para as bonecas e fechou os olhos. Quando abriu os olhos novamente, ela e as amigas estavam em outro mundo... O mundo dos brinquedos. - Que lugar é este? – disse Clara. - Não tenho muita certeza, mas, pelo que me lembro do meu sonho, este foi o lugar onde estavam todos os brinquedos, desse mesmo jeito! – disse Pâmela, baixinho. - Que legal! Acho que estamos no mundo dos brinquedos!- disse Sophia.


- Fale baixo! Vejam, eles estão reunidos. – Disse Pâmela. Elas olharam para os brinquedos e perceberam que eles não estavam felizes. Eles estavam muito estressados, conversando sobre o plano de acabar com os sentimentos da criatividade e do sonho nas crianças. Os brinquedos achavam que, acabando com o sonho e a criatividade, as crianças perderiam o mundo do faz de conta e perderiam o melhor da infância, que é brincar de inventar um novo mundo. Os brinquedos queriam se vingar das crianças, por deixá-los de lado, excluídos e desprezados. Reclamavam que eram usados como objetos de decoração, ou de consumo, e outras coisas mais. Pâmela e suas amigas voltam ao mundo real, assustadas. Elas perceberam que, a cada dia, as crianças estavam estressando-se mais e brigando mais umas com as outras. Elas descobriram que estavam diante de um grande mistério. E duas perguntas precisavam de resposta: Por que isso havia acontecido? Como resolver esse problema? Ela e as amigas, que já haviam descoberto que o objeto era uma passagem para o mundo dos brinquedos, foram novamente para lá. O mundo dos brinquedos era muito colorido, parecia ficar dentro de um arco-íris. Também tinha um cheiro doce no ar. Era encantador. Elas observaram tudo, disfarçando-se de bonecas gigantes, misturando-se com os bonecos de Olinda. Alguns brinquedos olhavam para elas, estranhando-as. Mas elas conseguiram passar com a farsa. Assim, descobriram quem era o chefe de tudo, ou seja, o rei dos brinquedos, um soldadinho de chumbo, Rei Valentino, e a rainha era uma boneca de pano, chamada de Maria Bonita. Eles coordenavam o plano de vingança. Usando as peças do jogo de xadrez, armavam um xeque-mate nas crianças, para deixá-las sem diversão, alegria e lazer. Um horror!


- Precisamos encontrar uma solução para acabar com essa revolta nos brinquedos. Disse Clara. - Já sei o que faremos. Venham, tenho a solução. – Disse Pâmela. Elas se aproximaram do rei e da rainha e lhes explicaram tudo que estava acontecendo. Contaram que, na verdade, o mundo estava ficando cada vez mais prático e dinâmico e que elas entendiam que sempre vão surgir coisas novas que substituem as que já existem. Mas sempre haverá os mesmos sentimentos. Falaram também que as crianças continuavam brincando com eles, mas também brincavam com os novos brinquedos de tecnologia. Tudo era diversão, fantasia e lazer. Convenceram-lhes de que, se eles acabassem com o sonho e com a criatividade das crianças, ninguém brincaria mais com eles, e assim eles ficariam mais desprezados e abandonados. O rei Valentino e a rainha concordaram e aceitaram que o tempo passa, e novas tecnologias vão surgindo sempre. Mas criança é sempre criança. Naquele momento, o rei chamou os seus filhos, Joãozinho e Mariazinha, ele lhes perguntou se eles tinham algo a ver com isso, da passagem para o mundo de os brinquedos terem aparecido no mundo real. Os seus filhos assumiram o que tinham feito e justificaram a ação. Disseram que, como brinquedos, eles não podiam deixar que tirassem os sentimentos das crianças. Então resolveram colocar o objeto próximo de alguma criança que eles achavam que, por ser muito curiosa, acabaria descobrindo que era a passagem para o mundo mágico e salvariam todas as crianças. Depois daquele momento, o rei mandou avisar para todos os brinquedos que a vingança não aconteceria mais e ordenou que todos devolvessem os sentimentos da criatividade e do sonho para as


crianças. O rei e a rainha se desculparam com as meninas pelo que eles desejavam fazer com as crianças e pediram também que, quando voltassem ao mundo real, devolvessem a pedra mágica. Assim que elas foram embora, houve uma grande festa para Joãozinho e Mariazinha, por eles terem colocado a pedra mágica no mundo real e por terem salvado todas as crianças com a sua ideia. Pâmela, Clara e Sophia voltaram para casa e perceberam que tudo tinha voltado ao normal e que as crianças estavam calmas e alegres, brincando com os seus brinquedos. E assim termina nossa história. Todos estão felizes e em paz.


LETÍCIA GUIMARÃES COLÉGIO MARISTA PATAMARES - SALVADOR

O MISTÉRIO DA MONA LISA

Em uma cidade no sul do Acre, em 1996, às 19h, ocorreu um incidente terrível. Leandro, vigia do museu, foi assassinado, mais precisamente foi estrangulado, e o quadro Mona Lisa foi roubado. O detetive Rogério Bueno está no caso. Ele é um ótimo profissional e suas buscas sempre deram resultados. Seus suspeitos são os empregados do museu e o vendedor de obras raras. O detetive diz que não vai descansar até colocar o criminoso na cadeia. Marcou as entrevistas para o dia seguinte, 06 de março, com a certeza de que irá achar o criminoso. No dia marcado, ele começou as investigações com os empregados do museu. Tom, um rapaz alto e aparentemente feliz, e Evin, um rapaz gordo, que também parecia estar feliz. Rogério perguntou: - O que faziam na hora do crime? - Estávamos no aniversário da minha irmã - disse Tom.


- Até que ouvimos gritos dos vizinhos por causa do barulho da polícia, pois ela mora perto daqui, e saímos correndo para o museu. disse Evin. Ouviram barulhos nesse momento e viram uma amiga de Leandro de muitos tempo chamada Ivone, ela tinha cabelos ruivos, um pouco alta e bem arrumada. Estava vindo em direção ao detetive e logo se pronunciou: - Sr. Rogério Bueno, poderia me deixar observar as investigações? Leandro era um grande amigo e queria ver como foi esse terrível incidente. - Claro que sim, bela dama. - Responderam os três em coro. O detetive perguntou-lhes durante muito tempo sobre o dia 05 de março, mas percebeu que eram burros para roubar e matar no mesmo dia. O próximo suspeito era o vendedor de obras raras, que iria ser entrevistado no dia seguinte. Sr. Rogério Bueno foi procurar, junto com Ivone, que acompanhava tudo em silêncio e delicadeza o próximo suspeito. O detetive descobriu que o vendedor de obras raras chamava-se Alberto e que era um rapaz alto, com um nariz muito grande, além de ter um cabelo grisalho, mas com uma aparência de um rapaz jovem. O detetive começou, perguntando logo: - O que fez no dia 05 de março?


- Estava voltando de viagem e indo visitar meu amigo Leonardo, que, apesar das competições, era um cara bom - disse ele, falando rapidamente como se estivesse com medo. Depois se tranquilizou. Sr. Rogério olhou para Ivone, que parecia concordar com o suspeito. Então ele continuou perguntando coisas do tipo: - Tinha alguma inimizade com ele? Vocês brigavam? Observou então que nenhum dos suspeitos era culpado e começou a investigar o local do crime. Viu que a pessoa foi bem cuidadosa para não deixar pistas no local. Observou o corpo do morto e viu que as impressões digitais indicavam ser unicamente uma mulher, Ivone. Desta forma, chamaram os policiais para prendê-la enquanto ela negava tudo com o argumento de que era inocente. Rogério Bueno encerrou o caso, dizendo: - A justiça e a ciência estão comigo, senhora criminosa.


LUCAS SCALON COLÉGIO MARISTA DIOCESANO – UBERABA

O CASO DO VELHO MUSEU

Era uma tarde chuvosa, lá fora chovia muito forte. Havia poucas pessoas no museu. Eduardo, o vigia do museu, um sujeito simples, pai de família, alto e magro, começava a trancar as últimas salas do corredor lateral, enquanto no salão principal, algumas pessoas ainda apreciavam as obras de Leonardo Da Vinci. Ouve-se um tiro. Por sorte, o maior detetive de Londres, Pedro Coxeira, estava no museu e correu imediatamente para o local de onde veio o som do tiro. Ao chegar lá, encontra Eduardo morto com um tiro no peito, deitado sobre uma poça de sangue e uma pistola ao seu lado. Dois quadros roubados, Monalisa e a Última Ceia, ambos de Da Vinci. Pedro Coxeira, então, dá início às investigações. Sempre com seu cachimbo na boca, pega sua lupa e examina com muito cuidado a arma do crime. Ele encontra uma pista, uma digital. Neste momento, ele manda fechar todas as portas do museu e ninguém poderia sair até que ele tenha interrogado todas as pessoas. Pedro Coxeira interroga quase todos do museu, até os funcionários, quando ouve o som de uma porta dos fundos batendo. Ele corre para o local e encontra outra pista, a chave das salas do museu.


Ele volta ao saguão principal para terminar de interrogar as outras pessoas e descobre um suspeito, o faxineiro , José da Silva. Eles começam outro interrogatório: - Então José, o que você tem a me dizer sobre este crime? Sabe de algo que deve me contar? -Pergunta Pedro. - Eu não tenho culpa de nada. Sou inocente. Sou casado e tenho dois filhos, não mataria ninguém. Por favor, acredite em mim. Pedro Coxeira, porém, desconfia que José está escondendo algo. Insiste com ele mais uma vez. - Tem certeza de que não tem nada a me dizer? Sabe que as coisas podem piorar para o seu lado. - Não posso contar nada, mas posso dar uma dica. Há uma pessoa que trabalha no museu e que tem muitos motivos para roubar os quadros. Já falei tudo o que sei, agora me deixe ir embora. -Diz José. Pedro Coxeira então fica surpreso com esta declaração e analisa as três pistas, a digital, as chaves e onde o suspeito trabalha. Então, ele pergunta para o dono do museu quem poderia ser o suspeito: - Então, quem você acha que é o suspeito? - Eu não sei quem é, mas posso suspeitar de uma pessoa, o guia Carlos Fonteira. Ele tem 47 anos, é solteiro, baixo e gordo. Muitas vezes ouvi os dois brigando por causa de dívidas. Eduardo tinha uma dívida com Carlos. Pedro Coxeira, então, inicia sua nova linha de investigação. Vai até a casa de Carlos imediatamente e o encontra muito assustado.


- Bem, Carlos, um sujeito baixo, gordo, solteiro e tem 47 anos, bem velho para um assassino, hein? E ainda mais com um colega de trabalho! - Eu não o matei! Por que eu o mataria? - Por causa das dívidas que Eduardo tinha com você. - Não era pra mim que ele devia dinheiro! Eu não o matei! Eu não posso contar quem é o assassino! Senão eu também morro! Isso muda completamente quem é o suspeito, onde trabalha e onde está. Então, Pedro Coxeira começa a ir todos os dias ao museu, que está prestes a ser vendido, na tentativa de colher novas pistas. Num dias desses, chegando lá, ele sente que o assassino está lá dentro. Então, começa outro interrogatório, só que desta vez ele vai direto ao dono do museu que está andando meio estranho ultimamente: - Então, senhor, por que você quer vender o museu? - Bem, eu não consigo pagar as contas do museu, por isto vou vendê-lo. - Alguém estava devendo algum dinheiro a você? - Éééhhhhh,... Sim, há alguém que me deve dinheiro, mas por que você quer saber isto? - Porque encontrei suas digitais na arma do crime. Você está preso por assassinato!


Mas na mesma hora em que Pedro ia pegar o telefone para ligar para a polícia, o dono do museu já estava ligando o carro para fugir. Pedro corre para fora e consegue apenas ver o número da placa do carro. Ele, imediatamente, liga para a polícia. Ao mesmo tempo Pedro pega seu carro e vai atrás do assassino. Pedro visualiza o alvo e o segue até o sinal ficar vermelho. Ele sai do carro, pega suas algemas que estão no banco traseiro e corre para a carroceria da caminhonete. Ele espera que a caminhonete pare novamente para que ele entre no carro e prenda o assassino. Quando a caminhonete para, ele sai da carroceria rapidamente e algema o dono do museu. Na mesma hora, a polícia chega e o leva para a prisão, falando que ele vai ficar 8 anos preso. Pedro descobre que o dono do museu havia roubado os quadros porque queria vendê-los para pagar suas dívidas e também assassinou Eduardo porque, no dia do roubo, Eduardo o viu roubando os quadros de Da Vinci. Missão cumprida, o chefe da polícia agradece a Pedro e lhe dá um distintivo brilhante como cristal.


LUÍSA CARVALHO NEVES BACELAR COLÉGIO MARISTA DOM SILVÉRIO – BELO HORIZONTE

O MISTÉRIO PARA UM DÓLAR...

Depois de uma tarde fria e calma, com os alunos saindo da escola, tranquilamente, à noite, enfim, chegou. A neblina, que, há muitos dias, tomava conta daquela pequena cidade, cobria a rua da escola por inteiro. Todos já tinham ido embora, quando Fabiano, o vigia da noite, chegou e trocou o turno com o colega Severino. Fabiano era um homem de 55 anos, magro, alto e calmo. Tinha dois filhos com sua esposa Joana. Estava preocupado, pois havia deixado, em casa, seu filho mais novo, João, com muita febre e um forte resfriado, apenas na companhia da irmã, Polyana. Sua esposa ainda demoraria a chegar. Estava substituindo uma colega, que precisou faltar. Por volta das 22h, Fabiano resolveu parar um pouco de andar pela rua. Estava muito frio e a neblina só aumentava. Entrou para a guarita, que ficava em frente ao portão principal da escola. Lá havia uma cadeira, uma manta, duas garrafas térmicas com água quente para o chá e café, e um aparelho de telefone fixo, usado para emergências. Nesse momento, Fabiano aproveitou para saber notícias de seu filho e de sua esposa. Tirou o celular do bolso e, quando a ligação estava quase


se completando, percebeu certo barulho e vultos estranhos saindo de um carro preto, com os faróis apagados, entrando no portão II da escola. Fabiano tentou conter os ladrões, mas, no momento em que saiu da guarita, percebeu que esses já haviam entrado na escola. Rapidamente, conseguiu entrar e, quando estava fechando o portão, foi surpreendido por um dos integrantes da quadrilha, que num passe de mágica, apagou-o com um sonífero... Horas se passaram até que Fabiano acordou. Ainda um pouco desorientado, percebeu que os vidros da janela da sala de informática tinham sido quebrados e que sete computadores tinham, supostamente, sido roubados. Após levantar-se, Fabiano, rapidamente, acionou a polícia e, logo após, a diretora, que estava na casa de uma amiga, aproximadamente duas quadras da escola. Essa chegou preocupadíssima, pois estava responsável pela escola por aqueles dias em que o diretor geral estava viajando. Ocorrências foram feitas pela polícia, mas a nenhuma conclusão os policiais, a diretora e Fabiano conseguiram chegar. Por esse motivo, Fabiano resolveu chamar um amigo detetive e seu auxiliar para tentarem solucionar o caso. No dia seguinte, a escola não abriu. Estava cercada pela polícia, que ali, ficou de plantão o dia inteiro. Fabiano teve que se ausentar por um pequeno período de tempo, pois fora acudir sua mulher que havia se machucado no trabalho. Levou-a para casa e, de lá, rapidamente, voltou


para a escola. Nesse momento, entrou em cena o fantástico e muito conhecido por desvendar casos muito difíceis, o detetive Dólar e seu auxiliar Luca. Dólar era um homem que impressionava a todos com a sua boina e suas medalhas, que faziam conjunto com a sua coleção de ternos. Sempre estava muito descontraído. Luca, seu auxiliar, era mais simples, mas mesmo assim, estava sempre de terno e um bloquinho, onde anotava as pistas, mistérios e enigmas a desvendar. Anotava, também, tudo o que seu “mestre” dizia. Dólar pediu ao policial responsável pelo caso, para dar a ele alguns minutos para examinar o local do crime. O policial aceitou, com a cara amarrada. Pelos corredores, muitos cacos de vidro foram encontrados e muitas outras pistas também, como pegadas, impressões digitais e objetos deixados no local do crime. Foi encontrado um número de telefone escrito em um papel com uma caneta da cor vermelha. Ao analisar esse papel, Dólar disse: - As investigações estão encerradas por hoje! E, depois de um breve comentário, com a diretora, Dólar pediu o número do seu telefone celular. Ela o deu sem questionar nada. Ao entrar em seu carro, Dólar pediu a Luca que o deixasse em seu escritório. Precisava ficar sozinho para analisar algumas pistas. No dia seguinte, Luca chegou ao escritório de seu “mestre” e disse:


- Mestre! Acorde!!! Acorde!!! Você passou a noite aqui? - Sim! – respondeu Dólar, com uma voz de sono. - Mas o senhor não pode fazer uma coisa dessas! Já está velho para dormir nessa cadeira desconfortável. – afirmou Luca. - Tá me chamando de velho? - Não. Não é bem assim. Mas é que... - Minha coluna está quebrada, mas pelo menos, acho que consegui solucionar mais um caso! – afirmou ele felicíssimo. – Vamos rápido, ligue para a diretora da escola e diga a ela para me encontrar no portão II – gritou ele, deixando seu auxiliar, sem o que argumentar. Luca, como era muito eficiente, levou seu mestre até a escola num piscar de olhos. Chegando lá, esperaram aproximadamente dez minutos, e enfim, a diretora chegou. - Olá! – disse ela – Tudo bem com vocês? - Tudo. E com a senhora? – indagou Dólar. - Alguma novidade nas investigações? – perguntou, aflita. - Preciso fazer um interrogatório com a senhora! Podemos conversar na sua sala? – disse Dólar. - Claro! – afirmou ela, com um tom de voz, estranho... Chegando à sala, Dólar começou:


- Vamos começar? - Claro! Estou pronta para desvendar esse misterioso caso... – disse ela mais aflita ainda. - Bem, vou ser bem direto! - Onde você estava na hora do crime? - Ora, estava na casa da minha amiga, que fica a duas quadras da escola... - O que estavam fazendo lá? - Estávamos discutindo sobre o caso de um aluno que se acha muito “esperto” e fez umas gracinhas na hora do recreio, enquanto tomávamos um chá bem quente! - Quando Fabiano te ligou, ficou surpresa? - Posso dizer que sim. - Como assim? A senhora está dizendo que não ficou tão surpresa assim com o roubo na escola? - Não. Acho que você não entendeu... Vou explicar melhor. Bem, essa escola foi a melhor oportunidade que já tive desde que vim para a cidade. Como você sabe, sou do interior. Quando cheguei aqui não tive muita sorte em arranjar emprego, por isso quando me perguntaram se queria trabalhar aqui, logo aceitei. Comecei como estagiária, depois como professora de Português, e, um tempo depois, fui contratada para ser diretora. Infelizmente, o salário é muito ruim e sinto que ninguém aqui tem muito apreço pelo meu trabalho, não gosto muito disso. Sempre achei que a escola corria perigo. Sua localização é ruim, e as


famílias dos alunos têm um comportamento estranho. Morro de medo de sair daqui à noite. Pode ter certeza de que se aparecer alguma escola com uma localização melhor e um salário maior, eu saio daqui no mesmo dia. - Compreendo. Acho que em poucos dias, consigo solucionar o caso. Só preciso, novamente, de seu telefone. - Mas, o senhor já me pediu e já te passei!. - Eu sei... Peço-lhe perdão, mas deixei em meu terno que mandei logo cedo para a lavanderia... Um desastre! Quando procurei, minha faxineira já havia levado o terno... - Bom, o meu número de celular é 8898-7502 e o da minha casa é 3226-5488. - Tchau! – disse ele com a cara de quem descobriu a América! - Tchau! Deram dois simpáticos beijinhos e sumiram. Na semana seguinte, Dólar, ligou para a diretora e pediu a ela que reunisse todos os envolvidos no caso do roubo dos sete computadores da escola, pois ele havia solucionado o caso. Encontraram-se todos no salão de festas da Cumprimentaram-se até que Dólar tomou a palavra e disse:

escola.


- Diretora Mariana, diretor Gabriel, profª Márcia, irmãos de Mariana e amiga de Mariana, vocês, em nome da lei, estão PRESOS! – disse Dólar com a voz bem grossa. Todos, surpresos, pediram a Dólar para que explicasse o crime. E ele começou: - Na noite do crime, Fabiano, enquanto tomava conta da escola, viu a quadrilha DC, formada pelo diretor Gabriel, a diretora Mariana, a professora Márcia, os três irmãos de Mariana e a amiga de Mariana, Angélica, entrando na escola. Como? Mariana, que ainda não tinha ido embora, ligou para Márcia e disse: “a barra está limpa”. Eles, em questão de minutos, chegaram numa Mercedes Bens com placa GWE-9856, preta, com faróis apagados, que estacionou na porta da escola. Mariana, de lá de dentro, abriu o portão I para eles entrarem. Fabiano resolveu ver o que estava acontecendo, pois viu vultos entrando na escola, mas, ao passar pelo portão I, foi surpreendido por um sonífero bem forte. Apagou por algum tempo. A quadrilha, então, foi em direção à sala de informática, mas, ao chegarem a sua porta, perceberam que não estavam com a chave e ela estava totalmente trancada. Resolveram então quebrar os vidros da sala. Quebraram e por ali entraram. Tiraram todos os computadores e levaram para o carro. Quando estavam tirando o último computador, Gabriel e o irmão mais velho de Mariana perceberam que Fabiano estava quase acordando. Saíram correndo, deixando cair um papelzinho, que, mais tarde, fui descobrir que era o telefone de Mariana. Quando Fabiano acordou, acionou a polícia e Mariana, pois Gabriel, supostamente, tinha tirado umas férias. No dia seguinte, Fabiano me pediu para solucionar esse caso. Aceitei. Vim para a escola e comecei a


investigar. Foi aí que achei o papelzinho com o telefone de Mariana e, no verso, a placa do carro. Pedi o telefone de Mariana e confirmei. Era o mesmo. Conversei com o policial responsável pelo caso e depois de alguns dias, ele conseguiu, com sua competência, achar o carro. Fomos até lá e, ao abrirmos o seu porta-malas, achamos um computador todo quebrado lá dentro. Levamos o pc até minha casa e lá o consertamos. Percebemos então o motivo do roubo dos computadores: todo o controle financeiro da escola era feito nesses computadores e, tendo acesso a eles, os ladrões poderiam se apoderar dos altos valores que estão no caixa. Foi nesse momento que convoquei todos vocês, pois tinha solucionado o caso. Mariana, Gabriel, os irmãos de Mariana, a amiga de Mariana e Márcia estão presos por roubo de computadores e furto. Todos os 500 mil reais roubados devem ser devolvidos para as contas da escola! – disse Dólar com muito orgulho de si mesmo Todos, ainda muito confusos, viram a quadrilha DC ser presa pela polícia que estava discretamente de prontidão à porta da escola, a pedido de Dólar. Na semana seguinte, a escola recebeu novos diretores, dessa vez, competentes. A quadrilha DC continuou presa, aguardando o julgamento, e o detetive Dólar recebeu mais um distintivo de facilidade e competência, ao solucionar casos.


MARIANA BEZERRA COLÉGIO MARISTA DE NATAL – NATAL

UM GRITO NA ESCURIDÃO

Era um dia de inverno. Chovia bastante e o barulho dos trovões amedrontava todas as pessoas. De repente, o clarão de um relâmpago iluminou a rua, porém o inesperado aconteceu: houve um apagão geral. Em casa, todos sentiam medo. As crianças choravam e os adultos tateavam por todos os lados à procura de velas, lanternas ou qualquer coisa que iluminasse ao menos a sala, onde todos aguardavam, com ansiedade, a volta da energia. A chuva não dava trégua. Ouviu-se, então, um grito desesperado que vinha da rua. O que aconteceu?-Perguntaram todos ao mesmo tempo. As pessoas da casa saíram apavoradas para ver o que estava acontecendo. Nesse momento, dois homens vestidos com roupa escura, botas e luvas, conversavam em frente a um grande balcão. Saíram em um carro preto, com os vidros blindados. A vizinhança curiosa foi olhar o que estava acontecendo. Chegando lá um repórter alto, magro, usando uma calça jeans desbotada, camiseta azul, óculos de grau, avistou marcas de sangue na


rua, perto de uma grande árvore. Após esse acontecimento, ele ficou curioso para saber o que representava todo aquele sangue, então decidiu decifrar todo esse mistério. No dia seguinte pela manhã, juntou todos os equipamentos necessários para ajudar na sua investigação. Saiu em busca das testemunhas que estavam presentes na hora do ocorrido. Na casa de seu João, fez perguntas para toda a família, começando por dona Maria, a esposa dele. - Repórter: acontecimento?

A

senhora

estava

presente

na

hora

do

- Maria: Não, no momento do acontecimento eu estava na sala, assistindo à televisão. - Repórter: Mas a senhora suspeita de alguém? - Maria: Sim, acho que quem cometeu esse crime foi um rapaz que estava com um chapéu, uma maleta preta e estava usando uma roupa social. - Repórter: Muito obrigada por ter respondido às minhas perguntas. - Maria: Não há de quê. O que ele não esperava era que um colega de trabalho era um dos principais suspeitos visto naquela noite, descoberto por ele após


conversar com o pessoal da casa do Sr João. Seu trabalho agora consistia em encontrar o carro preto que estava na rua naquela noite. Acionou a polícia, colocando-a a par do acontecido. As buscas foram incessantes, até que nos arredores da cidade, dentro de um galpão bastante velho, parecendo estar abandonado, encontraram o tal carro preto. Este havia sido roubado em outro Estado. Para espanto de todos, dentro da mala havia um saco, sujo de sangue, com o corpo de uma mulher que havia sido morta a facadas. O trabalho de investigação continuou por vários dias, com exames das impressões digitais, reconhecimento da vítima e tudo mais que se faz necessário em situações de um crime tão bárbaro. Chegou-se então a uma conclusão inesperada: a vítima era uma professora do bairro, chamada Helena, que morava perto da casa de seu João. O assassino , pasmem,era seu próprio marido! Na véspera do crime, ele telefonou para a diretora da escola avisando que teriam que viajar no dia seguinte, para resolver um problema em outra cidade. Sendo assim, ninguém sentiu falta deles e não desconfiou de nada. Desvendado o crime, foram presos o marido Carlos e seu comparsa Antônio que se encontravam foragidos numa fazenda, no interior do Estado. Eles, apesar de terem tramado tudo nos mínimos detalhes, deixaram uma pista dentro do carro: uma luva e um celular que haviam caído entre os bancos. Nenhum crime é perfeito...


MARIANA GIULIA CHAVES PRATES COLÉGIO MARISTA PATAMARES - SALVADOR

O ESTRANHO DESAPARECIMENTO DO BOM VELHINHO Eram cinco horas da tarde, quando o sol já estava se pondo e começando a cair uma pequena neblina, na cidade de Canela, próximo à aldeia de Papai Noel. Naquele instante, ao olharmos para o portão, já começava uma aglomeração de curiosos. Eram crianças, adultos e velhinhos querendo ver o bom velhinho. De repente, saiu de uma gruta sombria um duende em disparada, avisando que Papai Noel havia desaparecido. Criou-se um clima de suspense e tristeza. Ninguém da aldeia sabia o que tinha acontecido com ele, então todas as pessoas começaram a questionar o fato. Nesse momento, apareceu uma fada e disse que chamaria um detetive para solucionar o acontecido. Já às seis e trinta da noite, chegou o detetive Sr. X, com seu casaco verde desbotado e com uma lupa, tentando procurar algumas pistas do desaparecimento súbito do Papai Noel. O Sr. X começou procurando algumas testemunhas no momento do acontecido, para recolher depoimentos sobre o caso. Naquela hora, ele encontrou o gorro do Papai Noel próximo à gruta sombria, que por sinal estava repleto de gelo e com bastante barro. Ele achou estranho, pois, segundo informações, o Papai Noel não desgrudava do gorro nem na hora de dormir. Algumas pistas foram recolhidas: havia em toda parte marcas de sapato pelo chão, algumas árvores estavam com os galhos quebrados, como se alguém tivesse sido carregado a força e quebrado os galhos. Nesse momento, ao lhe perguntarem o motivo pelo qual tinha saído da gruta com muita pressa, o duende se assustou e fugiu.


Então o Sr. X começou a pensar: “Por que motivo será que esse duende saiu assim sem que eu terminasse o interrogatório? Vou atrás dele mais tarde, agora vou recolher outros depoimentos”. Nesse momento, chamou a fada e começou o questionamento: – Onde você estava no momento do acontecido? – Onde sempre fico, no jardim, recebendo todas as pessoas que desejam ver o Papai Noel. – Respondeu a fada. – E quem foi o primeiro a desconfiar do desaparecimento dele? – Perguntou. – Bem, os duendes montadores são os que têm contato direto com Papai Noel, e foi um deles que veio avisar. – Continuou a fada. –E o gorro encontrado perto da gruta é do Papai Noel? – Perguntou. –Sim. – Respondeu a fada. O Sr X fez uma cara de suspense, agradeceu à fada e foi em busca de mais pistas próximas à gruta sombria. De repente, um vulto forte passou perto dele, mas não conseguiu identificar o que era, pois estava muito escuro, já se passaram três horas desde o acontecido. Mesmo assim, resolveu tirar sua lanterna meio quebrada do bolso e foi atrás daquele duende que se recusou a responder à sua pergunta. O Sr. X avistou algo estranho no meio da mata e começou a se aproximar. Parecia ouvir gemidos, alguém em apuros, então ele resolveu apertar os passos, e lá estava o Papai Noel amarrado, no meio da floresta, em uma escuridão e um frio de deixar qualquer um morrer congelado. O Sr. X começou a desamarrar o Papai Noel e ajudou-o a ir até a sua casa. No meio do caminho, algumas fadas vieram ao encontro dele, também para ajudar a levar o bom velhinho próximo à lareira e para tomar uma bebida quente.


Naquele momento, o Sr X chamou a polícia, pois já sabia quem havia feito tamanha crueldade. Foi então que todos ficaram calados e escutaram o detetive. – Eu já sei quem é o culpado. – Falou o Sr X. Continuou: – E agradeço ao bom velhinho por ter deixado algumas pistas sobre o mesmo. Quando eu achei o gorro do Papai Noel próximo à gruta sombria, achei muito estranho, já que ele não se separava daquele objeto. O duende que saiu correndo estava apavorado e, com receio de o bom velhinho não ser encontrado, estava totalmente desorientado, o que é normal. Além disso, era muito pequeno para carregar o bom velhinho. – Quem se manteve muito calma durante todo o acontecido foi a fada. Ela conhece toda a floresta e pode muito bem ter escondido o velhinho. O desespero tomou conta da fada, que, aos berros, começou a falar: – O quê?! Não é verdade! É uma injustiça! Soltem-me! Preciso de um advogado. Naquele momento, o Papai Noel falou: – Sr X, o senhor foi brilhante em suas deduções, e obrigado por me salvar. Eu já estava congelando. –Por nada. Agora a senhora fada deve pegar uns três anos de prisão por tal crime.


MARIANA MIRANDA COLÉGIO MARISTA DE MACEIÓ – MACEIÓ

INVESTIGAÇÃO

Naquela tarde, houve um disparo. O vigia da igreja, Mário Souza, veio a falecer com 34 anos, solteiro, frágil e disperso. O misterioso suspeito é Zé da Ana. Ele tinha 26 anos, baixo, casado e moreno que usava um chaveiro prateado. E foi aí que começou a investigação. O detetive Pablo Fontana era alto, magro, calmo. Sua cabeleira ruiva inigualável, com sua perfeita boina, observador, usava óculos e lupa. Será que foi Zé da Ana? Boatos revelaram que o chaveiro prateado de Zé da Ana foi encontrado ao lado do corpo assassinado. O detetive Pablo Fontana, muito observador e concentrado no caso, iniciou as investigações do crime. Com a sua lupa na mão, encontrou um indício de digitais no chaveiro prateado do suspeito Zé da Ana. Recolheu esta prova para as digitais serem comparadas com as do acusado. Perguntou Pablo Fontana a algumas testemunhas: - Mário Souza e Zé da Ana brigavam muito? Uma testemunha respondeu: - Brigavam, mas não tanto assim.


Continuou perguntando: - No dia do assassinato, houve alguma briga? - Ouvimos discussões - responderam as duas – mas nada demais. - Mário Souza tinha algum inimigo? – perguntou pela última vez. Responderam: - Não sabemos. Todas as perguntas foram anotadas por Pablo Fontana no seu bloco lilás. Relendo suas anotações no bloco lilás, o detetive passava a mão na sua cabeleira ruiva e observava as declarações das duas testemunhas chamadas Tiago Inocêncio e Fábio Durão, da mesma forma a de Zé da Ana, que insistia em negar o assassinato da vítima. O que chamava atenção era que o acusado dizia ter perdido o seu chaveiro na manhã do crime, logo depois que foi à igreja rezar. Naquele momento, o telefone vermelho do detetive toca, e ele é avisado de que o resultado do exame das impressões digitais está pronto. Após desligar seu celular, comunicou ao delegado que poderia marcar a audiência para apontar o culpado. Ao reunir todos, o detetive comunica que Zé da Ana não é o culpado.


Aquele momento foi de tensão, todos ficaram surpresos com a afirmação: o culpado era Fábio Durão! O resultado do exame das impressões digitais confirmou que era de Fábio Durão. O Delegado perguntou: - Qual o motivo de o senhor ter assassinado Mário Souza? - Nada a declarar – respondeu Fábio Durão. Então o detetive declarou: - Um dos motivos era que ele já havia brigado com a vítima, como verifiquei nos registros da delegacia. Então o delegado concluiu ter sido Fábio Durão o assassino de Mário Souza e ordenou que fosse preso para ser julgado. Mais um caso resolvido por Pablo Fontana e anotado no seu bloco lilás.


MARÍLIA GABRIELLE DE SANTANA SILVA COLÉGIO MARISTA PIO XII - SURUBIM

O MISTÉRIO DE PEDRO

Pedro, um menino alto e gordinho, pensava que ia, um dia, conhecer a Torre Eiffel, mas acho que ele não teve muita sorte porque todo dia sofria maus tratos no seu apartamento que ficava em São Paulo. Não se sabe ainda quem fazia isso com ele. Seus avós, que eram muito legais e estudiosos, pensavam que isso acontecia na escola, mas não era. Eles, que moravam no andar de baixo, só ouviram os gritos de Pedro. Os suspeitos eram seus pais Felipe Moura e Letícia Moura 33 e 30 anos, respectivamente, que tinham problemas psicológicos. E aí vão as perguntas: qual foi a causa desses maus tratos? Será que foram os pais? Todas essas perguntas vão ser respondidas, mas com a ajuda de Terry, um detetive muito corajoso e astuto. E então começou a investigação. No segundo dia de busca, Terry encontrou uma pista: uma marca de sangue na parede e na cama de Pedro e também na camisa do pai e na gola da mãe. E então ele juntou as pistas e falou:


- A causa dos maus tratos foi o ódio que o pai e a mãe tinham por ele. Foram os pais que mataram o menino. A partir disso, Terry soube que foram os pais que mataram o menino Pedro. A partir desse conhecimento, Terry foi à delegacia e denunciou o casal. E então o juiz Arnaldo, um homem muito bom e competente, marcou o julgamento que durou uma semana! E então saiu o resultado! O réu é culpado! A família ficou muito aliviada e, ao mesmo tempo, triste por não estar com Pedro mais.


MARTA ISABELA DOS SANTOS COLÉGIO MARISTA PIO XII - SURUBIM

CADÊ AS JOIAS?????

Um dia, fui dormir na casa de um amigo, e a mãe dele contou para nós uma história sobre um assassinato. Ela começava assim: O vigia de uma joalheria estava realizando o seu trabalho, quando foi abordado por um moço. No dia seguinte, apareceu morto, e as joias foram roubadas. Então o dono da joalheria contratou um detetive baixo, feio e que usava óculos. E lhe passou as seguintes informações: à noite, só havia o vigia Lúcio Costa, de 35 anos, e o zelador José da Silva, que seriam os suspeitos. E a investigação começou ... Contrataram um detive profissional, porque eles souberam que ele já tinha participado de um crime. Ele posicionou a lupa sobre a mala do mordomo e a abriu, encontrando uma faca. Arregalou os olhos e disse: – Esta pista é muito importante para a investigação... Fernanda complementou : – Por isso é que o braço de Clara está arranhado, e , quando perguntei o que era, ela não respondeu.


– Sim, isto explica tudo, mas temos que encontrar mais pistas pelo quarto! – Disse o intrigante Robert. No banheiro, mais tarde, Robert e Fernanda viram roupas espalhadas pelo chão e um pouco de sangue na pia: – Oh! Mais uma pista para solucionar o mistério. Depois foram ao quarto de Clara, e o detetive viu com sua lupa e disse: – Essas impressões digitais são iguais às do mordomo! – Sim, é verdade! Acontece que o mordomo escapou e fugiu para Campo Grande em busca de novas pessoas para assassinar. Foi para a casa de Dona Mariana, ela estava precisando de serviços de um eletricista. Já que ele não podia trabalhar como mordomo, por causa dos seus crimes, resolveu aceitar. Por coincidência, Dona Mariana era mãe de Fernanda. Era verão e já tinham se passado seis meses que ele tinha saído do Rio. Fernanda e sua família foram passar férias em Campo Grande. Quando ela o viu, disse: – Eu te conheço de algum lugar!? – Não, a senhora Mariana me convidou para trabalhar aqui. – Não! É você, seu assassino! Vou te entregar para a polícia!


– Alô, polícia! – Alô! – Sou eu, Fernanda! – Oh, sim. – Eu encontrei o mordomo novamente. – Onde ele está? – Está aqui, nós o prendemos no porão. –Já chegaremos ao local. Obrigado por nos comunicar. O mordomo foi preso em uma cadeia de segurança máxima e não saiu. Quanto à Fernanda, ela está muito bem ao lado de sua família.


MAYANNE BRENDA SOARES PEREIRA COLÉGIO MARISTA PIO XII - SURUBIM

SOPHIA E O MISTÉRIO DA RUA MAL-ASSOMBRADA

Num lugar um pouco assustador, lá estava Sophia, caminhando sozinha em uma rua calma e silenciosa. A neblina cobria todos os prédios e cada vez ficava mais assustador. De repente, ela escuta estranhos barulhos: - Slap! Track! Slap! Track! Ela ficou assustada e, quando olhou para trás, viu um homem enorme atrás dela que dizia assim: - Olá, o que faz a esta hora andando sozinha? - Estou voltando para casa - disse ela. - Acho que você não devia voltar tão tarde assim, garotinha! Sophia ignora o que o homem diz e vai embora, porém ela escuta risadas assim: - Hahahahaha!


Ela diz: - Oh! Céus. Será que este homem é um malfeitor? Ela ficou muito assustada com aquele homem, então correu para casa. Chegando lá, seus pais estavam assistindo a um noticiário na TV, e ela viu a jornalista falar sobre a rua onde havia encontrado o tal homem: - Hoje aqui, na Rua 13 de maio, foi encontrado um cadáver, próximo ao Bairro da Neblina, perto de um cemitério. Os PMs já investigam a causa do delito. - Você viu esta notícia? - Diz a mãe de Sophia. - Sim, mamãe. - Acho que não vou mais deixar que você venha por aquela rua, já pensou se você é assassinada? Sophia vai para seu quarto, ainda sem comentários sobre o acontecido, e diz consigo mesma. - Será que o tal homem é o assassino? Será que a rua é realmente mal-assombrada? Pela manhã, na ida à escola, seu pensamento só era esse. Na saída da escola, ela resolveu voltar à tal Rua 13 de maio e não encontrou nada. Foi então que ela resolveu: - Irei investigar este caso! Se a solução não vem até mim, irei até ela! -Diz Sophia muito confiante.


Ela começou a buscar pistas, a entrevistar alguns moradores do bairro e olhar detalhe por detalhe de cada cantinho da rua. Depois de sua investigação, ela encontrou algumas pistas: uma bota velha usada pelo tal homem que viu anteriormente. Resolveu então procurar a polícia. Chegando lá, ela encontrou o delegado: - Com licença, senhor delegado, gostaria de lhe dar isto. - O quê? Uma bota velha? - Disse o delegado. - Sim, eu encontrei na Rua 13 de maio! E também ela foi usada por um homem que me deu um susto tremendo um dia desses. Acho que posso ajudar na investigação. - Disse Sophia. - Brilhante! Qual o seu nome? - Perguntou o delegado. - Sophia. - Pois bem, Sophia, irei te levar agora mesmo para fazer o retrato falado. Então ela foi até lá e descreveu o tal homem, e iniciaram-se as investigações. Feito o retrato falado, procuraram investigar todos da vizinhança, e enfim entrevistaram uma velhinha que falou que conhecia o rapaz. Falou que ele era um homem bom, mas tinha entrado para o crime há algum tempo. Outras pessoas fizeram denúncias anônimas, dizendo que ele estava fora do país: - Alô!


- Boa Tarde, PM do Rio de Janeiro, quem fala? - É uma denúncia anônima, informando que o tal homem falado nos jornais está fora do Brasil, exatamente perto da fronteira com o Paraguai! - A delegacia do RJ agradece a denúncia. Os PMs investigaram exatamente como foi dito na denúncia anônima, e, no final das contas, encontraram o assassino, entrando num helicóptero, prestes a sair do país. Os PMs, conseguiram alcançálo, e o prenderam, mas ainda iria ocorrer o seu julgamento. No dia do julgamento, sua família ficou muito nervosa, mas ele não reconheceu ainda quem havia errado em cometer o delito. Iniciando o julgamento. - Bem, o motivo que estamos aqui hoje é a causa de que o Sr. Carlos Eduardo Pimenta cometeu um crime no dia 13/05/10, assassinando I. M. de A., de 22 anos. Vamos à acusação! – Inicia o Juiz: - Bem, Meritísssimo, no dia em questão, o Sr. I. M. de A. foi assassinado pelo Sr. Carlos Eduardo Pimenta, e, segundo testemunhas aqui presentes, o motivo foi uma briga de rua que acabou em tragédia. - Vamos agora à defesa. - Meritíssimo, informo que a acusação cometeu um erro, pois quem começou a briga foi o Sr. I. M. de A. que ameaçou o Sr. Carlos Eduardo, que cometera assim o crime.


Então, testemunhas foram ouvidas, inclusive Sophia, e foi declarado culpado o Sr. Carlos Eduardo Pimenta. - Declaro então, diante de testemunhas ouvidas, o Sr. Carlos Eduardo Pimenta culpado e condenado a 28 anos e 42 dias de prisão em regime fechado. - Tribunal encerrado! - Declara o juiz. Assim foi feita a justiça. Na verdade, a rua nem era tão malassombrada assim. Isso era apenas Sophia, uma garota de 12 anos que ainda tinha muitas imaginações.


NATHÁLIA GRANJEIRO BARRETO MARISTA DE NATAL – NATAL

A CIDADE MISTERIOSA

Era mais ou menos meia-noite na pequena cidade, não dava para ver nada aqui, pois a neblina cobria tudo, o calçamento era todo desgastado, ninguém estava por perto e nenhum carro passava por aquela rua nessa hora. A lua estava enorme, e aquele lugar parecia ter um ar de mistério, não havia casas ali por perto nem mesmo pessoas morando. Eu estava passeando por aquelas bandas quando vi uma pessoa toda encapuzada correndo por ali. Achei muito estranho, então resolvi segui-la. Ela, ágil, corria muito, mas consegui chegar um pouco perto, quando, de repente, ela jogou uma coisa pesada em mim. Era como uma pedra enorme. Caí direto no chão e desmaiei. Antes de desmaiar, vi que ela tentava se aproximar de mim, mas adormeci. Quando acordei, eu estava com a cabeça doendo e várias perguntas estavam me deixando curiosa: “Quem será aquela pessoa? O que ela estava fazendo naquela hora? Por que ela jogou uma pedra em mim?”


Enquanto tentava achar respostas para as minhas perguntas, vi que essa pessoa tinha deixado pegadas. Segui-as por algum tempo até que elas acabaram em uma casa bem velha que parecia estar abandonada. Ao subir a escada para chegar à porta, um vento frio soprou em cima de mim e comecei a sentir uma sensação de medo. A casa por dentro era bem misteriosa, sofá velho com as molas para o lado de fora, os quadros bem antigos e poeira por todo lugar. Fui tentar achar pistas pela casa, mas, depois de tanto tempo, achei um papel que dizia: “Hoje, na joalheria” Achei que esse bilhete poderia ser da tal pessoa e então resolvi ir à joalheria. Quando cheguei lá, parecia que tinha ocorrido um assalto. Fui perguntar o que tinha acontecido para as pessoas que estavam ali por perto e algumas responderam: - Um grupo de homens chegou aqui e começou a pegar o dinheiro e as joias, pois tinham ameaçado a mulher que trabalhava lá. Depois de ouvir algumas pessoas, resolvi voltar para aquela casa de novo, pois eu achava que o ladrão poderia ser aquela pessoa e tinha chance de que ele estivesse nesse momento na casa misteriosa junto com o dinheiro e as joias. Ao chegar à frente da casa, percebi que poderia acontecer qualquer coisa comigo. Derrubei a porta com a maior força que eu tinha, então ouvi alguém dizer muito feliz:


- Corta! Muito bem, pessoal! O nosso filme vai ganhar o prêmio de melhor filme de mistério, vocês vão ver! E antes de tudo, guardem seus figurinos em seus camarins e, amanhã, há ensaio de novo para a gravação de quinta-feira. Então até amanhã. Era o diretor do novo filme de mistério que será lançado ainda neste mês, “A cidade misteriosa”. Não percam! Em breve, nos cinemas!


NATHALIA IRFFI COLÉGIO MARISTA DOM SILVÉRIO – BELO HORIZONTE

OS CASTELOS

Na cidade de Norle, na polícia, às 5horas e 45 minutos da manhã, o telefone toca. Uma voz misteriosa avisa que quer 60mil reais para soltar o prefeito. O detetive Guilherme foi chamado. Ele começou a investigar e, tão interessado no trabalho, nem se preocupou em olhar o que estava acontecendo. Quando reparou, estava em uma rua escura, cercada com o mato alto e sem sinal de telefone. Ele começou a andar e achou o prefeito morto, no meio do mato. No dia seguinte, uma carta avisando que o detetive Guilherme havia sido morto levou a polícia a investigar o caso. A polícia achou o copo do prefeito e do detetive retalhado no rio e um bilhete dizendo: “Pare de investigar ou isso vai acontecer com todos os seus agentes.” O policial não parou com seu trabalho, mas, ao longo da investigação, recebia bilhetes ameaçando-o. No corpo do agente, foi encontrado sangue e uma digital parcial. O copo foi examinado e a causa da morte nos dois casos foi uma forte pancada na cabeça. Quem cometeu os assassinatos fazia isso em série e, ao longo de 3 dias, sete pessoas foram assassinadas. O resultado da verificação da digital saiu e ela pertencia a um homem chamado Manuel, uma das 7 vítimas. A polícia foi recolher depoimentos nas residências próximas ao local onde os corpos foram achados. Começaram por um castelo, onde uma senhora muito idosa atendeu a porta e ofereceu um chá. Eles pediram para dar uma olhada na casa e encontraram uma espada que estava suja de sangue e combinava com as perfurações encontradas no corpo do detetive.


Com as acusações, a velha afirmou que seu ex-marido a havia abandonado há mais de 15 anos. Ela foi presa. O caso do detetive foi resolvido, mas quem colocou os corpos no mesmo lugar e quem matou o prefeito não deixou de ser um mistério.


PEDRO MANUEL RODRIGUES COLÉGIO MARISTA DE GOIÂNIA - GOIÂNIA

O VENENO DO SEGUNDO

Numa noite fria, no colégio “Elite”, Rubens, um homem alto, magro e com cara de 24 anos, estava conferindo se estava tudo “OK” com o colégio. Ele estava preocupado com a onda de assassinatos que estava acontecendo em outros colégios e não queria que a onda viesse para o “Marista”. De repente, ele tropeça em alguma coisa e pega o revólver e a lanterna. Aponta para o lugar onde tropeçou e vê o corpo de Bomba, um garoto baixo, com 10 anos, desatencioso e o mais danado da escola. Mais à frente, ele vê o diretor (que fez uma grande revolução em sua cidade com seu modo de administrar) correndo em sua direção e gritando: - Você é o assassino! - Eu o encontrei aqui assim! - responde Rubens. - Então, por que está com o revólver na mão? - questiona o diretor ,sem receber uma resposta. Simplesmente liga para a polícia, e Rubens vai preso temporariamente.


Miguel, um menino alto, de 13 anos, atento, líder do grêmio estudantil, não está preocupado com seus deveres de líder do grêmio, mas em convocar seu grupo, os Karas, para uma reunião de extrema urgência. Ele os convocou e foi direto para o seu esconderijo, um alçapão abaixo do assoalho do Ginásio, e lá esperou. Após todos os quatro entrarem, ele começou a reunião. Tratava-se da série de assassinatos que estava acontecendo na cidade. Em cada colégio, havia dois assassinatos, e o primeiro aconteceu no colégio Marista. Ele ouve alguém entrando, esconde-se com os amigos e vê quem entrou. Era Chumbinho, um menino de 10 anos, atento e baixinho. Ele grita: - Eu sei quem vocês são. Miguel, Crânio, Magri, Calu. Ah! Já entendi. Estão brincando de esconde-esconde. Achei que os KARAS se reuniam para coisas mais sérias. Miguel e os Karas se revelaram derrotados. Tinham sido descobertos. Miguel perguntou: - O que quer? - Eu quero me tornar um Kara - responde Chumbinho. - Você não pode pedir, tem que ser convocado - se intromete Calu.


- Eu conheço todos os seus segredos, e a menos que eles sejam meus segredos, poderei contar a quem eu QUISER!!! - responde Chumbinho. - Muito bem. Você se tornará um Kaaaaaraaaaa!!!!! - fala Miguel. - E agora voltaremos à reunião - conclui Miguel. - Eu acredito que estão testando alguma coisa e depois assassinando os cobaias! - fala Crânio. - Então, tem que haver um distribuidor! E temos que descobrir quem é - conclui Miguel. - Crânio e Calu, chequem a lista de funcionários dos colégios atingidos e vejam se há alguém em comum. Eu e Magri checaremos a lista de alunos e faremos o mesmo - fala Miguel. - E quanto a mim? – pergunta Chumbinho. - Cole no Bino - fala Miguel. - Tudo bem, chefe - responde Chumbinho. E cada um foi para sua missão. Chumbinho entrevistou Bino como lhe foi designado. Perguntou-lhe se já tinha tido conversado com Bomba, se eram amigos e se ele já tinha se enturmado. Os outros quatro não tiveram sucesso em suas missões, novamente se reuniram para constatar seus resultados e concluir.


- O Bino é um cara legal e não conversa muito, conversou com Bomba só uma ou duas vezes - fala Chumbinho. - Eu e Calu checamos as listas e concluímos que é um aluno, pois nenhum professor conseguiria trabalhar em cinco colégios diferentes. Dentre os funcionários, há o Rubens e o Razor, que trabalham juntos em dois dos três colégios atingidos - relata Crânio. - Então ele se disfarça e se matricula com nomes diferentes, pois também não há nenhum aluno em comum - conclui Miguel. - Mas como pode se matricular-se em um colégio diferente a cada semana? - indaga Magri. - Só se ele... - começa Crânio. - Por que “ele”, se nós não sabemos se é homem ou mulher? interrompe Magri. - OK. Só se ele OU ELA fingir que foi assassinado e não tiver sido, ou usar um corpo disfarçado para passar para o próximo colégio. E como todas as vítimas foram homens, ele só pode ser HOMEM!! termina Crânio. - Se é esse o caso, temos que observar os novatos, ou seja, o BINO - conclui Miguel. - Se soubermos seu próximo alvo, podemos ir lá e interceptá-lo fala Miguel. - Me traga um mapa de Goiânia, três alfinetes vermelhos e cinco alfinetes brancos - fala Crânio.


- Eu pego - fala Chumbinho. Chumbinho vai e volta sem entender nada. - Aqui está - fala Chumbinho. - Os alfinetes brancos são os colégios não atingidos, e os vermelhos, os atingidos - explica Crânio. - Ele marca Módulos, Inter-América e Marista de vermelho, e Omini, Maria Auxiliadora, Agostiniano, Santo Agostinho e Ávila de branco. - Cada um de nós vai para um dos marcados de branco com disfarces e nomes diferentes e, se o Bino estiver lá, o interceptaremos explica Crânio. - Chumbinho, vá para o Santo Agostinho, Magri Agostiniano, Calu Maria Auxiliadora, Crânio Ávila e eu vou para o Omini. Nos novos colégios, eles saem à procura de Bino, só que Bino acha Miguel primeiro e o prende na sede de seu chefe. A mesma é em um prédio distante, provavelmente na área rural. Miguel não sabe o que é ali. Só sabe que é o lugar onde estão testando aquele maldito produto e assassinando os cobaias. Mas ele não deve estar em um quarto de cobaias, ele está em um quarto como o de um hospital. Tem até TV. De repente, sua TV liga e aparece uma silhueta deformada, que fala (sua voz é modificada por um filtro): - Olá, eu sou o doutor Q.I. e sou o grande criador da droga mais eficiente do mundo! Eu a chamo de cura ultrarrápida, mas seu nome é


VENENO DO SEGUNDO, pelo seu efeito colateral: pode causar a morte imediata, como um veneno - fala dr Q.I. - Eu acho que, se quiser vendê-la, terá que mudar seu nome HA!HA!HA! - fala Miguel. - Muito engraçado! HA!HA! - fala com ironia Dr. Q.I. - Mas o que exatamente ela cura? - questiona Miguel. - Ela cura todo tipo de doença! - fala com orgulho Dr. Q.I. - Mandarei um funcionário para te mostrar os testes da nova droga, pois um futuro chefe tem de saber como são os testes! - Mas para ser um futuro chefe tenho de saber onde estou! argumenta Miguel. - Você está na Fazenda Mediforte, entrada na BR-060! responde Dr. Q.I. --OK! Estou esperando seu funcionário! - conclui Miguel. Logo que a tela desliga, ele liga para Calu, fala para ele vir com os Karas e policiais para a fazenda Mediforte, entrada na BR-060. O funcionário chega e o leva para conhecer a fábrica e os testes. No meio do passeio, acontece um arrombamento, logo os policiais e os bombeiros tomam o lugar e prendem todos os funcionários, exceto o Dr. Q.I, que sempre fica na sua sala escondida. Certo dia, o diretor do colégio dos Karas chama o policial chefe e Miguel faz um discurso de agradecimento.


- Caro amigo, obrigado por salvar nossa cidade desse serial killer de estudantes. Pena que não descobriram o chefe de tudo isso: o Dr. Q.I. Mas tenho uma dica, nosso caro diretor, você sabe quem é. Fale você, ou eu falo! - diz Miguel. - Fale você! - replica o diretor. - É você! Ele me capturou e usou os mesmos argumentos que você, ao me induzir para ser o presidente do grêmio estudantil! E é esse meu argumento para acusá-lo!—conclui Miguel. - É plausível! Diretor, você está preso em nome da lei! - fala o policial!


ROBSON PIERRE PACÍFICO ALVES FILHO COLÉGIO MARISTA DE GOIÂNIA – GOIÂNIA

NA AVENIDA 85

Em uma noite fria e escura, na volta do trabalho, eu estava muito cansado e com sono, por isso resolvi pegar um ônibus que me levaria para um terminal próximo de minha casa. No caminho, o ônibus estragou, e eu tive que terminar o restante do percurso para casa, a pé. Percebi que não havia nenhuma pessoa caminhando nas ruas. Quando passava em uma praça, situada na Avenida 85, escutei uns sussurros e gemidos e logo depois vi um pobre velhinho sendo assaltado por um homem armado. Como era muito tarde, escondi-me, com medo de ser visto pelo assaltante. Quando o ladrão foi embora, fui logo ajudar o idoso, e, para minha surpresa, reconheci-o como meu vizinho, Sr. Gilberto. Ele é um vizinho muito estranho, que não gosta de amizades nem de visitas. Ninguém sabe realmente em que trabalha e o que faz nas horas vagas. Após levantá-lo, fomos direto à Delegacia. Percebi que o meu vizinho não estava cooperando com o delegado, mas não me intrometi, pois ele demonstrou não querer ajuda. Mesmo não respondendo às perguntas do delegado, recebemos a notícia de que a polícia iria investigar o caso. Assim levei-o para casa.


No caminho, perguntei-lhe sobre o ocorrido, mas ele se esquivava das perguntas. Quando cheguei a minha casa, refleti um pouco e concluí que ele não parecia assustado nem com medo do assaltante. E isso me deixou bem perturbado e curioso para tentar descobrir quem era o assaltante. Alguns dias depois, no final da tarde, resolvi voltar à delegacia para perguntar se houve algum avanço na investigação do Senhor Gilberto. Chegando lá, o delegado me avisou que já havia colocado um detetive para analisar o caso. E disse também que ele conseguiu achar algumas pistas na praça, próximo ao banco em que o meu vizinho tinha sido assaltado. Fiquei muito satisfeito com a notícia. Mas, quando cheguei à minha casa e fui contar a novidade para o Senhor Gilberto, ele apertou os dentes e deu um sorriso um pouco fingido. Mais uma vez, fui embora muito intrigado e desconfiado. No outro dia, passei naquela praça, na Avenida 85, e vi um homem agasalhado procurando alguma coisa. Como pensei que pudesse ser o detetive, não me assustei e fui embora. Chegando a minha casa, olhei em direção à residência do Gilberto e vi a mesma pessoa que estava na praça. Fui lá para ver quem era e ouvi o meu vizinho dizendo: - Encontrou pistas? Então o homem disse: - Sim, e já as apaguei. Acho que ninguém encontrará mais nada. Fiquei tão assustado que corri para casa, preocupado pela possibilidade de o Sr. Gilberto mentir para mim e para a polícia. Mas por que fazer isso? Fiquei me perguntando. Então tentei dormir, pensando se contava ou não ao delegado.


Assim que amanheceu, fui à delegacia e expliquei tudo ao delegado, que logo mandou convocar o Senhor Gilberto. Quando ele chegou, o delegado lhe perguntou: - Você ainda não conseguiu lembrar mais nada que possa nos ajudar a descobrir o assaltante? E gaguejando ele falou: - Não faço a mínima ideia de quem praticou o assalto. Então o delegado lhe perguntou: - Você realmente não sabe por que alguém faria isso com você? - Não. Acho que seria para obter um pouco de vantagem, pois como sou velho não consigo me defender. - Então, Gilberto, como você explica o fato de o seu vizinho ter visto um homem na mesma praça em que foi assaltado, procurando por alguma coisa e, logo depois, em sua casa, conversando sobre pistas apagadas? Então o Sr.. Gilberto tentou fugir, dizendo: - Preciso ir embora, marquei uma consulta no dentista e já estou atrasado! Já descobrindo a farsa, o delegado disse: - Responda a essa pergunta, se não quiser ser preso!! Mesmo assim, ele correu, e conseguiu fugir.


- Pelo menos, nós conseguimos descobrir que o Senhor Gilberto está por trás disso, o que facilita muito. Agora precisamos descobrir o que ele esconde. Para isso, primeiro precisaremos descobrir para onde foi. Então, o delegado teve uma ideia: rastrear o seu telefone celular. E assim fui embora, dizendo ao delegado que aguardaria para saber notícias das investigações. No outro dia, voltando à delegacia, o delegado me mostrou o resultado: o Sr. Gilberto estava na cidade vizinha. Na tarde anterior, apressadamente a polícia saiu à procura dele. Ao encontrá-lo, ele se entregou, dizendo: - A verdade é que eu sou um ladrão e estava tentando roubar o jovem rapaz. Eu não sabia que ele era de uma quadrilha muito forte, tentei ligar para um ajudante, mas o rapaz pegou meu telefone e me derrubou. Foi então que, por minha sorte, ele resolveu não me bater, então saiu correndo quando meu vizinho, que viu tudo, tentou me ajudar, levando-me à delegacia. E foi o mesmo homem para quem tentei ligar que me ajudou a apagar pistas deixadas por mim, que comprovariam que eu era um ladrão. Então a polícia prendeu o Sr. Gilberto e saiu em busca da quadrilha do homem armado que o derrubou. A polícia escutou vários depoimentos de pessoas assaltadas pelo mesmo homem e descobriu que ele sempre roubava naquela praça da Avenida 85. Assim, no outro dia, à noite, policiais foram até a praça e encontraram, no banco, o homem que estavam procurando. Então rapidamente capturaram-no e prenderam junto com o Sr. Gilberto.


TAÍSA ABREU MARQUES NOGUEIRA COLÉGIO MARISTA DE NATAL - NATAL

O MISTÉRIO DO PRESIDENTE

Ainda não eram cinco horas da manhã quando Dosto acordou aflito... O sol começava a raiar e esquentar o dia... Esse acontecimento era comum em Siavana, capital da República Dostoieviskana, porém aquele dia não era como qualquer um dos outros 132 mil dias da história do país. Era o dia da primeira eleição do país desde que deixou de ser uma colônia. Era a eleição do presidente! E Dosto seria o provável presidente da República Dostoieviskana. Há dez gerações a família de Dosto lutava por aquele dia, e enfim ele chegara. Dosto era o homem mais feliz e querido do país... Ao nascer daquele dia, sentiu que seu pai não morreu em vão. Ao mesmo tempo, lamentava que tivesse sido obrigado a romper com Evisk... Tinham sido fiéis amigos desde crianças até a independência, mas na disputa pela presidência passaram a ser rivais e inimigos mortais. Às dez horas, começou a eleição. Era um corre-corre em todos os pontos de votação. Era uma multidão alvoroçada querendo votar, e cada vez mais parecia que o dia não ia acabar. Os ex-grandes amigos eram agora arqui-inimigos. As pesquisas indicavam empate técnico entre Dosto e Evisk. Um deles seria o primeiro Presidente da República Dostoieviskana.


A noite foi longa, pois a contagem de votos era grande e demorada! No dia seguinte, faltando apenas dez minutos para anunciar o presidente, o concorrente Dosto foi ao banheiro, de tanta ansiedade. Chegada a hora, o resultado já ia ser anunciado. – O primeiro presidente da República Dostoieviskana é...Dosto!!! Dosto era o vencedor, mas cadê ele? Então todos saíram à sua procura. Passaram horas procurando, até que Evisk o encontrou morto dentro de uma lata de lixo. O que aconteceu? Quem o matou? Será Evisk o assassino de Dosto? Evisk estremeceu da cabeça aos pés. Nem a morte de seu amado pai lhe doera tanto. Um raio cortou seu coração, desligou seus sentidos. O mundo escureceu. Evisk acordou tonto e nauseado. O cheiro do éter ainda lhe doía nas narinas quando ouviu: –Tudo que disser será usado contra você. Eu bem gostaria que não, mas você tem direito a um advogado. Evisk tentou se sentar, mas não viu que suas pernas estavam algemadas à cama. Ainda muito confuso, ele gritou: – Eu não matei Dosto!... Acreditem em mim! Soltem-me!!!


Uma risadaria geral tomou conta do ambiente e preencheu a cabeça dele. E de novo o vazio da escuridão invadiu os sentidos de Evisk. Desmaiou... A notícia da eleição e da morte de Dosto incendiou a cidade. Evisk era o único suspeito e corria um grande perigo de ser linchado. Um forte sistema de segurança foi montado no hospital. A casa de Dosto foi virada ao avesso. A polícia investigou uns, interrogou outros, mas todos os depoimentos incriminavam Evisk. Então o investigador geral concluiu: – Caso encerrado! O óbvio se confirmou: Evisk é o autor do crime. Uma testemunha entrou alvoroçada, gritando: – Ontem eu vi Dosto sendo forçado a entrar num carro de placa estrangeira. Houve um silêncio geral. – Caso reaberto! – falou o investigador de polícia um tanto ou quanto irritado. – Conte-me o que você viu. – Eu vi dois homens fortes e robustos colocarem um pano no nariz de Dosto e logo ele cambaleou, então os homens o colocaram para dentro do carro. – Como assim “cambaleou”? – Ele desmaiou, doutor, ele amoleceu nas pernas!


– E a que horas foi isso? – Meia hora antes de começar a votação! Informou a marca do carro, que estava sem placa. Dispensou a testemunha e deu um telefonema. – Eu bem desconfiava: não há esse modelo de carro no país. Todos dispensados para tomar um café. Encontrem-me daqui a meia hora.

Sophie sentiu-se muito só. Não conheceu sua mãe, perdeu os avós ainda bebê, perdeu seu pai há pouco dias e agora a última pessoa querida que restou foi acusada de assassinar seu pai. “Tenho certeza que o tio Evisk não matou meu pai! Não posso continuar aqui chorando. Tenho que ajudá-lo de alguma maneira, já que a polícia não descobre nada. Vou anotar todos os detalhes da vida do papai”. Foi quando viu que havia uma mensagem na secretária eletrônica: “Dosto, aqui é Lak. Atenda”. Sophie notou que havia cinco mensagens idênticas. Pareceu-lhe que era uma ordem ao seu pai. Anotou o número e descobriu o endereço. Pegou sua bicicleta e resolveu conhecer um lado novo da cidade... Não estava fácil descobrir a rotina daquela casa, mas tinha certeza de que ia conseguir. Descobriu que a casa era guardada por dois cachorros. Lá trabalhavam um mordomo, um jardineiro e um motorista, e no dia seguinte todos ganharam uma folga extra.


– Essa folga inesperada é muito estranha. Preciso ajudar meu tio de algum jeito. Está decidido: entrarei lá amanhã! –Passar pelos cachorros foi simples. Só precisei de alguns bifes suculentos, mas agora o que fazer? Por onde começar? Afinal, quem era o dono? Escutou passos e entrou na primeira porta que viu. Escondeu-se debaixo de uma mesa escura. Do cantinho em que se encontrava, só podia ver o imenso carpete vermelho que cobria o chão. Sophie ficou paralisada como quando brincava de estátua... Até podia ouvir e sentir o tum-tum do seu coração. Fez um esforço enorme para controlar sua respiração... O tempo não passava! Viu os pés deles, nada mais. Aqueles homens, aquelas vozes cheias de sotaque... Tinha que pensar rápido... O que fazer?... – Esse carpete tá me dando uma coceira no nariz! Preciso me concentrar! Conheço essa voz... Colocou a mão no nariz e prendeu a respiração com todas as forças que tinha, para se concentrar na conversa: – Chefe, tudo aconteceu como o senhor mandou! Dosto teve o que merecia e jamais será presidente! – E aquela pessoa que viu vocês entrarem no carro? – Não se preocupe: não nos causará mais problemas! – Marravilha!


– Quando vamos silenciar o outro candidatozinho? – Deixe essa parte comigo, vocês já fizeram o bastante. – respondeu o dono da casa. – Saiam pela frente, os cachorros estão soltos lá atrás. O coração de Sophie quase saiu pela boca: “Eu conheço esta voz. Ele mandou matar meu pai e vai matar meu tio. Tenho que agir rápido! Como vou sair daqui?”

Sophie já não aguenta mais! Tudo coça.... tudo incomoda... –Vou espirrar a qualquer momento! Estou PEEERRRRDIDA! Nesse instante, os cachorros começam a latir ferozmente e o estrangeiro saiu para ver o que tanto irritava os cães. – É agora ou nunca! –Pensou Sophie, ao mesmo tempo que disparou na direção da porta da frente. – Que alívio! Vou sumir daqui logo! – Menina, o que faz aqui? O corpo de Sophie estremeceu e entrou em pânico; berrou: – Aquele homem matou meu pai! Ele planejou tudo! Acredite, ele é um assassino! Nesse momento, o dono da casa saiu acompanhado de outro homem, que parecia ser policial. – O que disse esta menina? – Perguntou o dono da casa com um sotaque muito forte. – Compreenda: essa menina está confusa e não sabe o que diz. A morte do seu pai a afetou muito. – Atalhou o Chefe de Polícia. – É lógico que um homem responsável, justo e de confiança não fez isso! Detetive,


leve-a para casa agora mesmo! Ela precisa de descanso e ajuda! – Sim, senhor! – Respondeu o ajudante Mário. – Mas... Mas... Vocês precisam acreditar em mim! É tudo verdade! Não me leeeeeeeevem! Nãããããão! – Desculpe-me, senhor, pelo ato desta menina! Ela está perturbada com o falecimento do pai! Aproveitando o acaso, poderia me responder algumas perguntas? – Indagou o chefe de polícia. – Claro! Não há nada de mais! O policial perguntou-lhe coisas simples do dia a dia de Dosto e foi embora bem rápido. Há vinte anos investigava homicídios e coisas do gênero. Seu faro era muito bom, mas naquele momento Pedro sentiu-se tonto e confuso. Estava desorientado. – Vou tomar um café. Estarei na delegacia em duas horas. – Falou Pedro, o chefe de polícia, que, naquele momento, não se sentia tão chefe assim. Sophie chegou em casa aflita e chorosa. – Ninguém acredita em mim - Pensou ela. -Acho que estou ficando louca... Será que foi um sonho? Ouviu uma voz ao longe que a fez voltar para o presente. – Menina, você está bem? Responda. – O quê? Hã?... Há, sim, sim, estou bem. Preciso descansar. – Ok. Vou aguardar um pouco aqui na varanda até a viatura chegar. Vou deixar a porta somente encostada. Até logo. – Até. Obrigada, senhor. Mal saiu, o telefone tocou e ele respondeu secamente: – Sim. Claro. Com certeza!


Pedro era mais conhecido como Velho Lobo, pois seu faro para caçadas era muito bom. Precisava ver aquela menina. Não podia adiar nem mais um minuto. – Sophie?... Vamos, garota! Atenda! Quero muito falar com você. – Vou até lá! O chefe de polícia encontrou a porta entreaberta e, como um lobo, farejou o perigo e pediu reforço. – Não posso esperar mais, vou agir sozinho. Subiu. Parou para ouvir vozes que saíam de uma porta entreaberta. – Tal pai, tal filha! Sua menina bisbilhoteira! Quem mandou se meter onde não devia? – Chefe, não precisa sujar suas mãos pegando nesta infeliz. Lembre-se de que estou de serviço, com a arma da polícia e que... por acaso, está com silenciador. Deixe-me acabar logo com isso! Pedro estremeceu: – Entreguei Sophie na mão do bandido. Mário é traidor! Fui enganado! – Deixe comigo, resolvo rapidinho como resolvi com o pai dela! – Não! Nosso amado imperador mandou-me acabar com esta raça. Vou matar a ultimazinha! Não sobrará mais nenhum deles para exigir independência. Primeiro, matarei esta erva daninha e, logo em seguida, será a vez do Evisk... E o bando de escravos dostoieviskanos vai retornar, implorando que o Imperador amado aceite esta republicazinha como colônia novamente. – Falou Lak com orgulho.


– Chefe, estou acostumado com este serviço. Ninguém vai desconfiar de mim. – Não. Já falei: SIRVO E HONRO MEU AMADO IMPERADOR! Esta colônia já nos deu trabalho demais. Faço questão de resolver isto! Dême a arma. Num instante, Pedro invadiu o quarto de arma em punho e se colocou entre a refém e os bandidos. – Estão presos em nome da lei! Tudo que disserem poderá ser usado contra vocês! – Há, há, há!... Mais um Zinho! Assim vou ter que pedir sua ajuda, Mário... – Mas... Chefinho, só temos uma arma! – Cala a boca e atira, seu idiota! Pedro jogou uma cadeira sobre Mário e Lak, ao mesmo tempo que empurrou Sophie para fora do quarto. Perdera a arma e só lhe restou avançar sobre eles. Tudo parecia perdido para o Velho Lobo, que sangrava após ter sido atingido por uma bala. Cumpria o seu dever e ia proteger aquela menina com a própria vida... Naquele instante, o reforço chegou. Os conspiradores foram presos; Evisk foi inocentado e presidiu a República Dostoieviskana em nome de todos que deram suas vidas por aquela pátria. Sophie recuperou-se dos muitos traumas, tornou-se detetive junto com o Velho Lobo e foi batizada de Lobinha.


TAISA SCHMITT COLÉGIO MARISTA CHAMPAGNAT

ROUBOS, QUEM FOI?

Sou Amaria, e trabalho como policial na minha cidade, no Acre. Tenho 24 anos e me formei em Direito. Por aqui, muitos roubos estavam acontecendo, mas quase não havia nenhum tipo de suspeito, a não ser Dona Virginia, mulher misteriosa, não fala com ninguém. Viúva há cinco anos, também não gosta de ninguém, baixinha dos olhos castanhos; Rafael Medeiro, homem alto, loiro e casado, 21 anos, simpático, mas inimigo das vítimas. E por último, Mariana, também antipática, chata e já cometeu crimes, especificamente assalto. Há mais ou menos uma semana, estão acontecendo esses assaltos e, como não temos muitos suspeitos, vamos investigar. Primeiro, nós da polícia conversamos com as vítimas, com as pessoas que estavam perto do crime e, por último, com os suspeitos. Os fatos levantaram que nenhum dos suspeitos é o criminoso verdadeiro, enquanto eu e a minha equipe ouvimos um barulho de gritos do outro lado da rua e, quando fomos ver, era outro assalto. Nós fomos falar com a vítima e vimos o seu rosto, era Rafael Medeiro. Infelizmente, Rafael tinha levado uma facada e nós o levamos ao hospital, mas eu vi uma única pessoa na rua escondida, percebi que


era uma pessoa pequena. Quando olhei melhor, era uma criança. Esqueci aquilo, pois o estado de Rafael é grave demais. Já estava tarde. Quando estava voltando para casa, vi uma sombra estranha e, quando me aproximei, me deram uma facada. Além disso, pegaram meu celular e minha carteira, mas deixaram cair um pedaço de roupa rasgada. Fui ao hospital, conversei meio cansada com a enfermeira e disse: - Onde foi meu corte? Ela disse: - Mais ou menos embaixo das costelas. Eu lembrei que foi no mesmo lugar em que cortaram o Rafael e pensei: “Bom, se cortam as vítimas no mesmo lugar, quer dizer que é só uma pessoa.” Com o pedaço de roupa na mão, percebi que era a mesma cor da blusa da criança da rua. De manhãzinha, recebi uma visita muito carinhosa do meu tio Waldemar, um médico muito famoso da minha cidade, que cuidava de ferimentos como o meu. Ele disse que meu caso não era grave e fiquei mais aliviada, pois sabia que podia trabalhar novamente nesse caso dos roubos. Recebi alta e fui logo para a delegacia, tentar descobrir sobre aquela criança da rua. Fui tomar um ar fresco, por ordem do meu tio, e, quando já estava longe da delegacia, vi seis crianças brincando de pique-esconde


na rua onde me assaltaram. Fui perguntar a eles sobre os assaltos que andaram acontecendo por lá e disse: - Vocês por acaso sabem de alguma coisa estranha nessa rua? - Sim, se for por causa dos assaltos, sim - disse o pequeno. E todos concordaram. Percebi que a camisa de um estava rasgada e vi que era a mesma cor do meu pedaço, e foi ele mesmo que levantou o dedo para falar. E disse: - Eu vi um homem com uma faca muito bonita da marca RAINS. Ouvi falar que era muito cara. Na hora, lembrei que meu tio tinha uma faca igualzinha à que ele falou. Esse mistério estava quase resolvido, mas ainda precisava de provas. Fui até a casa do meu tio para almoçar com ele, fingindo que estava tudo normal, apesar de que ele poderia ter tirado a vida de muita gente, inclusive a minha. Então, pedi emprestada sua maravilhosa faca por causa de um churrasco em minha casa. Quando fui embora, fui direto à delegacia, para ver se tinha algum tipo de DNA humano, e adivinhe! A faca estava toda coberta com esse DNA. Já não tinha dúvidas de que meu tio era um criminoso. Como minha função na polícia não me exigia prender, mas sim investigar, então pedi aos meus colegas que prendessem o meu tio, mesmo com toda a dor que sentia. Ele ficou detido por 30 anos. Toda a cidade começou a me levantar de tanta alegria, pois o maníaco foi preso com justiça, porém eu fiquei confusa, porque meu tio fez aquelas coisas. Ele nunca foi um homem mau. Só mais tarde, então,


me caiu a ficha, quando percebi que ele fez aquilo para ter mais pacientes e ganhar mais dinheiro. Para mim, ficou claro que meu tio estava endividado por causa da maldita faca. Ent達o o criminoso foi realmente condenado justamente.


THIAGO ROGALESKI MARQUES COLÉGIO MARISTA SÃO PIO X – JOÃO PESSOA

O ROUBO

Era uma vez um ladrão chamado João, magro e ágil. Os donos de uma bela casa, Victor e Rafaela, saíram à noite para jantar. João entrou na casa do casal e roubou móveis, eletrodomésticos e outros objetos. Quando Victor e Rafaela chegaram a sua casa e viram a porta aberta, perceberam que muitas coisas haviam sumido. Chamaram imediatamente a polícia e um amigo de Victor, chamado Gabriel, que era um detetive profissional. Gabriel investigou a casa e encontrou marcas de sapato sujo de barro, número 40. Então perguntaram para as pessoas nas ruas se elas viram alguém suspeito, entrando na casa. Perguntaram para todas, mas somente uma pessoa, chamada Gilmar, afirmou ter visto uma pessoa magra, alta e muito ágil. Então Gabriel começou a investigar todas as pessoas do bairro e encontrou só uma pessoa que calçava número 40. Investigou mais sobre essa pessoa e chegou à casa do suspeito que, imediatamente, foi preso. Uma semana depois, ele foi julgado e condenado a cinco anos de prisão. Victor e Rafaela conseguiram suas coisas de volta. Gabriel desvendou mais um caso de roubo.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.