Livro Digital - Produção de Textos - NEaD - 2010

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© Gerência Educacional, 2010

Este livro, ou parte dele, não pode ser reproduzido por qualquer meio sem autorização escrita do Editor.

NUCLEO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA Curso de produção de textos: 8ª Série – 9º Ano/ NEAD, Núcleo de Educação à Distância – Brasília: Gerência Educacional. – Documento eletrônico. – Brasília: NEAD, 2010. – Modo de acesso: http://cursos.marista.edu.br. – Titulo da página Web (acessada em 29 em outubro de 2010). – Última revisão: 29 out. 2010. – Conteúdo: textos dos alunos curso de produção de textos 8ª Série – 9ª Ano da Província Marista Brasil Centro-Norte.

1. Produção de textos I.Título

2010 Província Marista Brasil Centro Norte QSD 11 – Lotes 05/07 – Edifício Eldorado – 4º andar 72020-110 – Taguatinga – DF Fone: (61) 2102 2152 Home: http://marista.edu.br


APRESENTAÇÃO

Caros Alunos, Chegamos ao momento final do nosso curso de produção textual, uma iniciativa pioneira e louvável promovida pela Rede Marista de Educação. Durante os meses em que estivemos juntos, estudamos bastante, lendo e escrevendo, de forma dinâmica, prazerosa e moderna. No mundo digital em que vivemos, ao mesmo tempo em que os conteúdos multimídia vêm crescendo tanto, também cresce a busca de textos dos mais diferentes gêneros. Quem, por exemplo, não gosta de acessar um blog que apresente um texto claro, coerente? Ou um jornal online cheio de notícias e comentários bem escritos? Ou ainda ler a resenha bem feita de um filme, na capa de um dvd? É muito mais simples e agradável, não é mesmo? Veio daí a ideia de trabalhar com vocês os textos midiáticos, principalmente aqueles que encontramos nos jornais e revistas, por estarem sempre presentes em nosso dia a dia. Agora, estamos apresentando o fruto desse projeto: nosso livro digital! Escolhemos um texto de cada aluno que concluiu, satisfatoriamente, o curso. Dessa forma, estamos registrando as produções e oferecendo-as para a apreciação do público leitor.


Agradecemos a todos pelo empenho e esperamos nos encontrar em outra oportunidade. Que Deus ilumine sempre o caminho de vocês. Um abraço. Profª Marineuma de Oliveira Costa Cavalcanti Coordenadora - 8ª Série / 9º Ano


EXPEDIENTE Este livro digital é uma publicação da Província Marista Brasil Centro-Norte. DIRETORIA GERAL Diretor-Presidente: Wellington Mousinho de Medeiros Diretor Vice-Presidente: José Wagner Rodrigues da Cruz SUPERINTENDÊNCIA SOCIOEDUCACIONAL Superintendente: Dilma Alves Rodrigues GERÊNCIA EDUCACIONAL Gerente Educacional: Jaqueline de Jesus Coordenador Administrativo: Arthur Gomes Coordenadora Pedagógica: Maria Ireneuda de Souza Nogueira Analistas Educacionais: Amanda Wanderley de Azevedo Ribeiro Carla Floriana Martins Fernando Souza Paulo de Tarso Thiago Araújo Silveira Produção Editorial: Núcleo de Educação a Distância (NEaD) – Gerência Educacional Organização:

Thiago Araújo Rodrigo Pereira Marineuma de Oliveira Costa Cavalcanti Karla Cristine P. Gomes Aleidiane Braga Carlos Hebert Coutinho de Andrade

Diagramação e Projeto Gráfico: Fernando Souza Revisão: Marineuma de Oliveira Costa Cavalcanti


SUMÁRIO

AMANDA DOMINGOS ....................................................................................... 10 ANA CAROLINA GALVÃO ................................................................................... 12 ANDRÉ CHAN..................................................................................................... 14 BRUNA CALZAVARA .......................................................................................... 16 BRUNA CAROLINE RIBEIRO ............................................................................... 18 CAMILA BACELAR .............................................................................................. 20 CAROLINA AMARAL........................................................................................... 22 CLARA FELINTO RAMOS .................................................................................... 24 CLARA ROCHA ................................................................................................... 26 ÉRICA VALESCA GUEDES ................................................................................... 28 FERNANDA CUNHA NASCIMENTO .................................................................... 30 GABRIELA PASSAGLIA........................................................................................ 32 IGOR ATAÍDE ..................................................................................................... 34 ILANNA TEOBALDO ........................................................................................... 36 ISABELLA MARIA BEZERRA CAVALCANTI LOPES ............................................... 37 ISADORA BITTAR ............................................................................................... 38 JOÃO PEDRO OLIVEIRA...................................................................................... 40


JULIA FARIAS DE AZEVEDO RAMOS .................................................................. 42 KARINA MASCARENHAS BEZERRA ALVES.......................................................... 44 LAÍS ESMERALDO .............................................................................................. 46 LUCAS MENDES FELIPPE.................................................................................... 48 LUÍZA BORBA ANTUNES DA SILVA .................................................................... 51 MALU SOUSA .................................................................................................... 53 MARIANA ALBUQUERQUE ................................................................................ 55 MARÍLIA PEREIRA SILVA .................................................................................... 57 MATHEUS ANTÔNIO COUTINHO DE OLIVEIRA ANDRADE ................................ 59 MATHEUS MARCELINO ..................................................................................... 61 MATHEUS SILVA ................................................................................................ 63 NORMA BRITO................................................................................................... 65 THAIS BAENA MOURA ....................................................................................... 67 WAGNER BRITO RODRIGUES DE LIMA .............................................................. 69


AMANDA DOMINGOS COLÉGIO MARISTA DE GOIÂNIA – GOIÂNIA

PROFESSORES X ALUNOS: UMA RELAÇÃO A SER REPENSADA

Antigamente, nas escolas, só existiam agressões entre alunos, prática conhecida como bullying; mas, de alguns tempos para cá, surgiu a agressão do aluno para com o professor, e, às vezes, o contrário, porém o mais comum é o citado anteriormente. Na questão do bullying, o aluno que comete tal ato costuma não ter uma boa base familiar, ou seja, não tem os pais e o afeto oferecido por eles no seu dia a dia. Já quem é vítima do bullying costuma não comentar com ninguém as agressões por que está passando, físicas e verbais, o que é muito ruim, pois a pessoa começa a criar o seu próprio “mundinho”, perdendo as relações sociais, podendo chegar a quadros depressivos. A agressão feita com o professor ocorre porque muitos alunos perderam o respeito anteriormente dado a ele: o professor não é tido mais como mestre. E de quem é a culpa? São vários os fatores que contribuem para isso. Talvez o principal seja o fato de que muitos pais agora delegam à escola a responsabilidade de educar seus filhos; entretanto, sabemos que a educação começa em casa. Além disso, os


professores são pouco estimulados a seguir essa profissão, que é mal remunerada e pouco reconhecida. Devemos lembrar que o professor é a base das demais profissões. A relação entre professores e alunos deve ser resgatada, e isso depende de ambos os lados: os professores devem se impor e conquistar respeito; e os alunos devem retribuir o que recebem.


ANA CAROLINA GALVÃO COLÉGIO MARISTA DE NATAL – NATAL

A IMPORTÂNCIA DO FARDAMENTO NAS ESCOLAS

Atualmente, as escolas estaduais, como também as particulares, passam por um momento de desentendimento com os alunos. Os estudantes deixam de usar o fardamento da escola, para vestir-se com roupas próprias, o que pode causar muitos problemas para a escola, assim como para os alunos. Uma escola que não tem um fardamento é muito desorganizada e pode gerar problemas, pois ela não vai ter como identificar quem é ou não seu aluno. Isso pode facilitar o acesso de pessoas estranhas nas escolas, e tais pessoas podem fazer algum tipo de maldade contra os alunos. Também, pode-se ver que o fardamento é uma solução para situações de desigualdade social e de preconceito. De que maneira? Quando uma escola permite que os alunos usem roupas, em vez de farda, muitos alunos vão “usar e abusar” de suas roupas de marcas, o que pode causar constrangimento a outros colegas, além daquelas pessoas que se vestem com shorts muito curtos e apertados e com blusas de decotes enormes, tornando-se um mau exemplo para os outros estudantes, já que muitos copiam o estilo do outro.


O máximo que o colégio poderia “aliviar” para os estudantes era a permissão de ir para as aulas com calça jeans. A presença de uma blusa do fardamento e do tênis, eu acredito que seja muito importante. Ainda existe a questão do moletom escolar, que também é uma questão de intriga entre os alunos e o diretor. Por experiência própria, eu acho que o uso de moletom sem ser do colégio pode ser permitido pela direção, porém com uma condição: os alunos devem usar seus moletons apenas no espaço da sala de aula. Ao sair, ele terá que ser retirado. Justiça tem que ser feita, pois muitos não podem comprar um moletom da escola que custa caro, além do mais, não vai trazer nenhum perigo ou problema para a escola. Enfim, as escolas têm de obrigar seus alunos a usar determinado fardamento, porém, cada escola tem suas regras e só ela pode mudálas.


ANDRÉ CHAN COLÉGIO MARISTA DOM SILVÉRIO – BELO HORIZONTE

DURA REALIDADE

Comparando o ambiente escolar atual com o de 20 anos atrás, conseguimos perceber várias diferenças. Uma delas é a violência, conhecida no ambiente escolar como bullying. Bullying é uma expressão em inglês usada para descrever atos de violência física ou psicológica. Normalmente isso ocorre entre alunos. Esse comportamento é algo que deve ser combatido. Para isso, deve-se ter uma atuação, tanto por parte da escola e dos pais, quanto por parte dos próprios alunos. Muitas vezes, os agressores são ou foram vítimas de agressão. Urge haver maior conscientização dos alunos e encorajamento para que eles tenham a coragem de denunciar seus agressores. Na escola também vem ocorrendo um fato que antigamente não se via acontecer: a violência contra o professor, praticada por alunos. Manifesta-se verbal e fisicamente. Isso jamais deveria ocorrer, uma vez que o mestre é uma figura adulta no ambiente escolar que precisa ser vista pelos alunos como uma pessoa a quem é necessário respeitar. O que vemos é um indivíduo que


deveria se sobrepor aos alunos tornar-se, muitas vezes, intimidado. Alunos xingam os professores, ameaçam, empurram, humilham, etc. Antigamente, não havia esse desrespeito, mas, em nossa sociedade atual, está se tornando algo cada vez mais comum. O que faz essas agressões persistirem são a impunidade de seus agressores que, enquanto não sofrerem as consequências de seus atos, continuarão a fazer suas vitimas. Infelizmente essa é a realidade de muitos ambientes escolares brasileiros. Em virtude disso, as escolas deveriam ter maior participação na vida das crianças, promovendo debates sobre o assunto; adotando medidas punitivas para os agressores, a fim de que estes não fiquem impunes e possam repetir suas agressões; lançando campanhas antibullying, uma vez que a prática dessas ações na infância põe a criança em risco de crescer com comportamentos violentos; criando estatutos sobre o respeito ao professor; enfim, promovendo ações que possam refletir um ambiente escolar mais respeitoso, como o de décadas passadas.


BRUNA CALZAVARA COLÉGIO MARISTA DE NATAL – NATAL

HOMEM MODERNO, CAPITALISMO SELVAGEM

Se voltássemos, no mínimo, 50 anos atrás, estaríamos com tecnologias e modo de pensar cientificamente atrasados. Com televisão em preto e branco e calhambeque, viviam as pessoas sem ter nem noção do que viria anos à frente, com carros com computador de bordo, celular, internet, liberdade de expressão, etc. Apesar da sociedade do século XXI ser tão moderna e prática, perderam-se na história virtudes humanamente corretas que, no passado, os donos dos calhambeques não imaginariam perder. Hoje não existe mais o respeito. Posso, filosoficamente, dizer que, se antigamente as virtudes eram trabalhadas em casa e em sala de aula, as pessoas costumavam aprender e, futuramente, criar um mundo melhor, de acordo com seus aprendizados, diferentemente dos dias atuais, quando não há mais respeito por nada, nem por ninguém. As crianças e os jovens modernos podem ter toda a riqueza material nas mãos e ter um patrimônio monetário confortável, mas, por achar que o mundo se move apenas pela aquisição dessa riqueza, concluem que o mundo está exatamente na palma das mãos, e gastam sem pena, desperdiçam e não ligam para o meio ambiente, para a sociedade ou


para pessoas pobres ou de outras etnias. Muito pelo contrário, queimam, agridem sem ter qualquer motivo. E o objetivo é sustentar a herança que seus pais, com muito suor, lutaram para construir. Assim, não se aprende mais, decora-se com a finalidade de, no final de 15 anos acadêmicos, fazer uma prova para tentar entrar na universidade. Talvez viver no meio de festas e bebedeiras, e quando todo o império que os pais construíram ir à falência, por falta de conhecimento e de virtudes do herdeiro, cairá no mundo real da concorrência, da luta para a vida. Essa é a tendência, mas a grande questão é: o que aconteceu conosco e para onde vamos? Se não se valoriza mais os professores, não se há mais respeito pelo seu trabalho, em que o mesmo sofre agressões físicas e verbais totalmente inaceitáveis por alguém de total consciência e que, em virtude desse fato, os professores estão desistindo de lidar com essa área, e, consequentemente, o ensino será robotizado pela falta dos mestres. Ficamos na torcida para que não quebrem os robôs. Se os pais desses jovens não conseguem conscientizá-los, o futuro dos mesmos, segundo Bill Gates, será servir aos amigos nerds aos quais praticavam bullying, que sabem que o mundo lá fora não é uma escola onde você terá mil chances para tentar novamente. Assim, eu posso justificar o título desse texto. Não se sabe mais que o homem é dono do dinheiro, pois a realidade é o inverso. O homem moderno inconsciente é submetido ao capitalismo desmedido.


BRUNA CAROLINE RIBEIRO COLÉGIO MARISTA DOM SILVÉRIO – BELO HORIZONTE

EFEITO DOMINÓ

Não é difícil vermos, nos jornais, manchetes e reportagens sobre violência em casa e na escola. Agressões físicas e verbais a pais e a professores são cada vez mais comuns. Esses acontecimentos se repetem, pois, na nossa sociedade, os valores não são trabalhados adequadamente com adolescentes e jovens, que serão o futuro da nação. O problema é como um efeito dominó: os pais violentos atingem os filhos e os filhos atingem professores. Mais do que isso, os filhos, tomados pelo desejo de agressão, conseguem trazer mais jovens para esse mundo. É muito fácil convencer um jovem a participar de uma agressão e, depois da primeira vez, eles não querem mais parar. Os pais, que deveriam proteger, estão agredindo. E os filhos, jovens com raciocínio rápido e que estão passando por um momento de contestação, aprendem rápido e praticam na escola. Professores não são respeitados. Se analisarmos, tudo o que somos é porque eles existem e, mesmo assim, jovens os agridem. Se acreditarmos que essas agressões não acontecem com os próprios pais, estamos enganados. Os filhos perderam o respeito pelos pais e os agridem verbalmente, com palavras de baixo calão e com expressões que os rebaixam moralmente. Agressões físicas também acontecem. Eles, revoltados, expõem sua fúria com fortes pancadas.


Está na hora de revertemos essa situação, pensarmos em formas de soluções eficazes. Até hoje o governo não fez nada que nos garanta a resolução do problema. Mas a iniciativa tem que partir da sociedade. Se cada um fizer sua parte, juntos conseguiremos encontrar um caminho. Caso o problema não seja resolvido, mais jovens irão agredir, e mais professores desistirão da profissão. A solução está na melhoria da educação. Ou revertemos essa situação ou viveremos eternamente em uma sociedade cada vez mais violenta.


CAMILA BACELAR COLÉGIO MARISTA DE SÃO LUÍS – RECIFE

A CRISE FINANCEIRA QUE AFETA O MUNDO, POR QUE SERÁ?

Atualmente, vivemos no período técnico e cientifico informacional, no novo mundo da globalização. Depois de estudar esse ano com a matéria de Geografia, pude concluir que esse novo período que “reconfigurou” o espaço geográfico é influenciado pelo capitalismo que descarta totalmente a ideia de ter alguma igualdade social; ao contrário, só piorou a situação e, cada vez mais, está se expandindo. Esse problema não é de agora, começou com os portugueses aqui no Brasil. Desde lá, muito se concentrou nas mãos de poucos. Além dos problemas dos mais necessitados, os que têm uma vida boa também sofrem com o capitalismo. Quando há uma crise em algum país, por exemplo, como os Estados Unidos, afeta o mundo inteiro, porque vivemos numa globalização. Muitas pessoas roubam porque estão numa crise financeira muito grande, pois, muitas vezes, não têm o que comer, onde morar nem como sustentar seus filhos e isso leva a outro problema: a violência e o roubo. Se os políticos ajudassem pelo menos alguma vez sem fazer corrupção, dando um bom exemplo para o país – coisa difícil de acontecer –, pois eles pensam na máxima “todo mundo rouba, por que eu não posso roubar?”. Por isso é que não vamos para frente, pessoal! Ninguém quer ser o primeiro,


ninguém quer ser o diferente, ninguém quer ser o discriminado por fazer algo que todo mundo faz. A esperança é a última que morre! Ainda há tempo de tentar mudar o mundo e todos os seus problemas, vamos tentar consertar o máximo possível, cada um fazendo sua parte. Juntos, fazemos uma grande diferença, vamos defender a ideia de uma sociedade sustentável e colocá-la em prática! Acho que se nós fizermos tudo isso, poderemos solucionar a crise financeira que afeta grande população do nosso país. Temos que mostrar às pessoas que não são necessitadas o que é ser necessitado, sentir na pele o que os pobres passam. Acredite, não são poucas coisas! Está nas mãos de vocês, jovens. A juventude de hoje irá mudar o amanhã de nossos filhos.


CAROLINA AMARAL COLÉGIO MARISTA DE NATAL – NATAL

A MUDANÇA NAS ESCOLAS

Lembro-me de escutar, ainda pequena, os meus avôs contando como era a antiga realidade do dia a dia escolar, onde respeito e disciplina eram levados à escola, junto com a vontade de estudar. E se, por acaso, os estudantes não tivessem essas características, seriam punidos. Mas, hoje em dia, podemos perceber que a realidade mudou completamente. A maioria dos alunos vai estudar sem vontade para aprender e com atitudes de pessoas que não têm amor pelas outras. “Palavrões” agora são apelidos. E “brincadeiras bestas” se tornam grandes problemas psicológicos que as vítimas levarão pelo resto da vida. Os educadores não têm mais controle da situação e são agredidos física e verbalmente. As equipes das escolas tentam mudar a realidade com campanhas, mas parece que as agressões não param. Os alunos acham pouco e, com a ajuda da internet, onde as coisas acontecem de forma mais anônima, ainda “complementam” o Bullying, tanto para com os professores como contra os alunos. A realidade é dura e pouco é o que os educadores e governantes podem fazer para mudá-la. Cabe, a cada aluno, levantar com vontade de estudar e saber que nem o colega nem a pessoa que se qualificou


para estar ali em sua frente, passando conhecimentos, merecem receber algo alĂŠm de respeito. Cabe a cada um fazer o seu papel, visando a uma sociedade melhor e mais justa.


CLARA FELINTO RAMOS COLÉGIO MARISTA DE NATAL – NATAL

ÁGUA PARA ELEFANTES

Água para elefantes (Rio de Janeiro: Sextante, 2007) é uma obra de ficção americana escrita por Sara Gruen, traduzida por Anna Olga de Barros Barreto. O livro possui 335 páginas, em volume único. A obra conta a história de Jacob Jankowski, um jovem estudante de veterinária, que vê sua vida mudar após a morte de seus pais em um acidente de carro. Jacob, agora com 93 anos, vive em uma casa de repouso desde que sua esposa faleceu. Apenas com enfermeiras e fantasmas do passado, ele guardou durante 70 anos um segredo. Nunca havia falado a ninguém sobre sua juventude, na qual trabalhou num circo, até a chegada de um na cidade. Após a morte de seus pais, Jacob fica sem dinheiro, deixa a faculdade antes de prestar os exames finais e não tem para onde ir. Aos 23 anos, ele acaba pulando em um trem em movimento – o Esquadrão Voador do Circo Irmãos Benzini. Sem saber que se tratava de um circo, Jacob adquire novas experiências em sua vida e sofre nas mãos de Tio Al, o terrível empresário do circo, e de August, o chefe do setor de animais.


É no circo dos Irmãos Benzini que Jacob se apaixona duas vezes: primeiramente por Marlena, a estrela do número dos cavalos e esposa de August, e depois por Rosie, a elefanta aparentemente estúpida que apareceu para ser a salvação do circo. Água para elefantes é uma bela história, que revela, além de tudo, a rotina de artistas, trabalhadores e até mesmo de animais em um circo. É uma trama tocante, que mostra os problemas de um jovem forçado a sentir na pele o mundo real de um jeito peculiar. Jacob, apesar de ter pulado no trem do circo por coincidência, acaba por se identificar com novos amigos e, em alguns momentos, chega até a gostar da nova vida. É no circo que se apaixona pela primeira vez e passa a lutar por esse amor. Pode-se dizer que a maior mensagem passada pelo livro é a de ser perseverante e, apesar de todos os obstáculos existentes na vida, nunca desistir e lutar até o fim. O romance é recomendado para todas as idades. Com uma linguagem simples, direta e de fácil entendimento, não poderia ter sido melhor descrita e representada. Apesar de ser uma ficção, Água para elefantes penetra em sua mente como algo real e mágico e seus personagens convivem com o leitor até mesmo depois da leitura.


CLARA ROCHA COLÉGIO MARISTA DE NATAL – NATAL

ORDEM NAS ESCOLAS, JÁ!

Antigamente, tudo era diferente. As escolas públicas eram consideradas melhores que as particulares. Os alunos iam para a aula com um único propósito: estudar, e a violência não era tão proliferada. Infelizmente, hoje em dia, as coisas não são mais as mesmas. As escolas públicas decaíram muito, os alunos vão para a escola com outras finalidades, além do estudo. Uns vão mais além, nem estudar entra no objetivo, e a violência, em muitos casos, está presente no ambiente escolar. E isso não se restringe só às públicas. As particulares também têm esse tipo de aluno. Xingamentos, agressões, abusos, desrespeito... Os professores são submetidos a aguentar e a não rebater tais atitudes. Os estudantes estão mais violentos do que nunca, e chegam a agressões físicas sérias. E não há ninguém para impedir! Apoiados pela classe inteira, eles se sentem ameaçados e agridem, de alguma forma, os professores. Acham que o professor é algum tipo de ameaça para o seu ego ou qualquer coisa estúpida. E essa situação não é segredo para ninguém. Não é surpresa nem raridade vermos em um telejornal a notícia de que um professor tenha sido esfaqueado, agredido ou xingado por algum aluno.


Os alunos estão achando que a escola é deles, e que lá, podem fazer o que bem querem e não serem repreendidos por isso. É revoltante saber que o professor se submete a essa situação pelo medo. Medo do aluno. Algo que não deveria nem ser cogitado em existir. O que o aluno tem que compreender é que o professor está prestando um serviço a ele, está ali para o bem do próprio estudante! Essa situação é absurda, alunos não entendem isso e acham que a exigência, ou qualquer outra ação dos professores, para o lado pessoal, o que resulta nessas agressões. O professor é um provocador de conhecimento, ele está ali para nos fazer pensar e aprender! Não é para ele ter medo de entrar numa classe. O maior medo que um professor deveria ter é o de que sua turma não se saia bem em avaliações, ou até de que ela não tenha entendido muito bem o assunto. E só! Este é um assunto que tem que ser discutido. A polícia, juntamente com as vítimas, tem que se juntar para deixar a escola um ambiente propício para o estudo. O que ela nunca deveria ter deixado de ser.


ÉRICA VALESCA GUEDES COLÉGIO MARISTA DE MACEIÓ – MACEIÓ

O DIA A DIA DE ALGUMAS ESCOLAS

Nos dias de hoje, as escolas estão implantando uma punição mais severa aos alunos que desrespeitam as normas que são impostas pela Secretaria da Educação. Algumas utilizam o novo regimento e implantam nas escolas cartazes que explicam como isso acontece, mas, quando uma situação, a que cabe uma devida punição, acontece, a mesma não se impõe, fazendo com que os alunos criem situações que desrespeitem essas normas. Algumas escolas do Rio de Janeiro adotaram um novo regimento, mas o difícil é saber se, caso o aluno cometa algo a que o mesmo fique sujeito a punição, a escola irá puni-lo, pois é comum em escolas, principalmente públicas, o infrator não ser punido, por conta da violência que possa vir a acontecer com o diretor ou o professor que punir o mesmo. Diretores e professores não advertem com medo e, para sua própria segurança, preferem fechar os olhos. Muitas vezes, em um caso grave, a diretoria não dá uma punição cabível ao infrator; em outros, que às vezes não têm uma grande importância, dá uma punição extrema. Alguns regimentos escolares que estão sendo implantados recentemente não estão sendo modificados totalmente, só estão sendo transcritos de uma forma mais simples.


Os responsáveis pelas punições, de certo modo, preferem “fechar os olhos” para o que acontece, deixando de lado a sua postura como pessoa que possui autoridade, para ficar com a postura de pessoa que não se intromete em brigas de menores, até porque, nos dias de hoje, o que vemos mais nas escolas são menores de idade e é por conta disso que acontecem as brigas e o que podemos chamar de discussões entre diretores ou professores, por conta da liberdade ilimitada que os mesmos dão para os alunos.


FERNANDA CUNHA NASCIMENTO COLÉGIO MARISTA DE NATAL – NATAL

NOSSOS QUASE DEUSES

"O jovem tem todos os defeitos do adulto e mais um: o da imaturidade." Disse Nelson Rodrigues, certa vez. Nossa juventude está crescendo com pensamentos tortos, com ideais errados, e nenhuma noção de educação e respeito. Atualmente, os jovens não respeitam aos pais, professores; na verdade, eles não respeitam nem a si mesmos. Diariamente, o jovem vê centenas de comerciais, novelas e vídeos que, de certa forma, propagam a ideia de que o jovem pode fazer o que quiser e que ele não deve obedecer a ninguém, pois, se alguém controlar suas escolhas, ele não terá “uma vida de verdade” e, sim, uma novela escrita por outras pessoas. Isso faz com que o jovem crie a imagem de que é quase Deus; afinal, a lei está com ele e a televisão também. Nossos quase deuses se julgam tão poderosos a ponto agredir os pais e professores, que são símbolos de respeito e de autoridade. Principalmente os professores, estes são vitimas da juventude que não sabe ouvir “não”. Os alunos batem na cabeça dos professores com pedaços de madeira, os espancam e os agridem verbalmente. Entretanto, o mau exemplo vem dos pais, que alegam que a escola não educa seus filhos bem e estes descontam no “responsável” pela educação.


Todavia, os professores não são as únicas vítimas de violência por parte dos jovens. A família também é alvo da juventude moderna. Os filhos gritam, falam mal, esperneiam e falam coisas ofensivas sobre seus pais em sites da internet. Qualquer chateação ou discussão com os pais faz com que o jovem perca a cabeça com eles. Chegamos ao ponto de ser algo banal a notícia de um pai ou mãe serem mortos por um filho estressado. Além de agredir pais e professores, os jovens se agridem. É comum haver rixas entre escolas, principalmente da rede pública, que acabam em brigas no meio da rua, e até mesmo levam os jovens a hospitais. O bullying é outra forma de violência comum entre os jovens. Entretanto, um caso em especial chamou a atenção para a brutalidade da juventude, quando um grupo de jovens gravou um vídeo em que agrediam uma colega, até que ela ficasse inconsciente. A juventude me comove, impressiona-me e me assusta. De onde vem toda essa brutalidade? Da televisão? Da família? De uma sociedade marginalizada? Ou será que os jovens já nasceram assim? Espero que os jovens descubram o quão fortes são e o quanto de poder têm para mudar o curso do mundo; e que um dia eles descubram isso, pois como o papa João Paulo II disse: “Jovens, se vocês soubessem a força que têm, colocariam fogo no mundo”.


GABRIELA PASSAGLIA COLÉGIO MARISTA DE GOIÂNIA – GOIÂNIA

A culpa não é só do professor

As crianças e os adolescentes, hoje em dia, estão ficando independentes cada vez mais cedo, tendo como exemplo pessoas que consideram um ‘herói’. Esse herói, às vezes, pode ser seu pai, outras vezes não. Com a grande facilidade de acessar conteúdos diversos atualmente, os jovens estão sendo, cada vez mais, influenciados por pessoas que podem não ser o melhor exemplo para eles. Os pais querem que os seus filhos aprendam a ter um caráter notável na escola, mas isso não se aprende apenas com o professor. As partes mais significativas da educação do jovem são ensinadas em casa, pelos próprios pais. Como eles não sabem mais o que fazer para evitar que seus filhos sejam mal influenciados, dizem que a culpa é da escola, que não ensina os jovens o que é certo e errado. Isso está causando uma série de problemas na vida do jovem, que quer ter controle sobre tudo e também das pessoas que convivem com ele, que tentam amenizar essa situação, sem ao mesmo tempo prejudicar o adolescente ou a criança. Jovens gritam com os pais, xingam professores para conseguirem o que querem.


O que pode ser o mais triste da situação é que isso não acontece só com adolescentes, o que às vezes é considerado comum. Crianças de cinco ou seis anos de idade já gritam com os pais, que têm que se render a essa situação em que não só os seus filhos, mas crianças do mundo todo se encontram.


IGOR ATAÍDE COLÉGIO MARISTA DE NATAL – NATAL

O FUTURO DO NOSSO PAÍS NAS MÃOS DA EDUCAÇÃO

O futuro da sociedade é reflexo do que é dado hoje em sala de aula. Mas, para que a educação ministrada atualmente seja benéfica para o Brasil, como o foi no Japão, durante a Era Meiji, é preciso que haja comprometimento e disciplina por parte dos alunos, durante o momento de aprendizagem. Logo, se houver mais investimentos na área educacional, futuramente, o Brasil poderá alcançar o status de país desenvolvido. Em algumas partes de nosso país, a situação educacional está muito precária. Isso se deve, principalmente, aos “valentões” (conhecidos também como bullies) que se infiltram em escolas para difundir a violência e as drogas entre os inocentes. Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou um grupo. As atitudes dos bullies muitas vezes são influenciadas pela falta de limites que seus pais ou responsáveis não impõem. A atuação de pessoas com má índole, frequentemente, não resulta em coisa boa. É o que foi verificado pela Associação dos


Professores de Licenciatura Plena da Paraíba (APLP-PB), onde se constatou que 30% dos professores da rede pública já sofreram algum tipo de agressão. Como mudar essa situação? A resposta estaria nas atitudes dos pais em casa ou na disciplina e comprometimento por parte dos alunos? Ou em medidas governamentais? Primeiramente, os pais devem conscientizar seus filhos do que é certo e errado para eles. Em seguida, devem impor limites para que eles vejam que não podem fazer o que bem entendem. Conscientizados e limitados, estariam mais aptos a aprender. Já os bullies, creio que uma simples conversa não bastaria. Para eles, teria que haver medidas mais drásticas, como as que a prefeitura do Rio de Janeiro fez. Criando um regimento escolar, o governo mostrou que o lugar dos bullies não é dentro da escola, e sim, fora dela. Com o apoio dos pais, o comprometimento e a disciplina dos filhos, a extinção do bullying e a criação de medidas governamentais voltadas para melhoria da educação, nós poderemos alcançar mais rapidamente o status de país desenvolvido.


ILANNA TEOBALDO COLÉGIO MARISTA ARACATI – ARACATI

A TV: MEIO CRUEL DE INFORMAÇÃO?

Hoje em dia, precisamos estar ligados em tudo o que acontece em nosso bairro, cidade, país e no mundo. Para isso, usamos o principal meio de comunicação, a televisão, que mostra, com crueldade, o que acontece conosco e com o mundo. Esses programas sensacionalistas, de modo geral, geram muitos problemas à população, quer da classe de artistas, políticos, pessoas famosas ou até mesmo da sociedade em geral. São programas que acabam com a vida das pessoas, de maneira equivocada, pois, antes de qualquer notícia, devem consultar as pessoas ou temas que estão sendo noticiados. Por isso é que a TV é um meio de comunicação que gera muita discussão. Por causa dessas notícias sensacionalistas que os repórteres usam para aumentar o ibope de programas, as pessoas processam esses programas de ideias absurdas. Portanto, temos que nos precaver dessas notícias, não acreditando nesses programas, nem passando adiante as notícias dadas pelos mesmos. A televisão é cruel, pois tudo nela tem uma “pitada” de absurdos.


ISABELLA MARIA BEZERRA CAVALCANTI LOPES COLÉGIO MARISTA PIO X – JOÃO PESSOA

PROFESSORES AGREDIDOS

A educação começa em casa. Se crianças e jovens são violentos com os professores, os pais é que deveriam pagar, pois são seus herdeiros que fizeram a maldade com o professor. Crianças e jovens de hoje estão muito envolvidos com drogas, internet e muitos outros recursos que fazem com que eles a agridam outras pessoas. Isso deveria parar. Se um estudante agride o professor, ele deveria ir ao núcleo de apoio e denunciar a agressão sofrida. Os professores agredidos são passivos, pois deixam acontecer. Para isso melhorar, esses estudantes deveriam ser expulsos da instituição e serem proibidos de estudar em qualquer outra, até que crie juízo. Outra situação que leva o estudante a fazer esses atos é o famoso Bullyng, que o leva a se sentir sozinho e, com isso, agredir o educador. A verdade é que, no Brasil, muitos professores já sofreram agressão por causa da falta de compreensão dos estudantes. Essa situação vai ter que mudar, se não alunos vão continuar agredindo e os indefesos professores vão ficar sendo agredidos.


ISADORA BITTAR COLÉGIO MARISTA DE GOIÂNIA – GOIÂNIA

O FUTURO

Um dia, sem muita cerimônia, talvez um ditador ou apenas nossos avós nos disseram: “jovens, vocês são o futuro da humanidade. Nós morreremos, mas o mundo permanecerá”. Mas, que mundo nós deixaremos aos nossos descendentes? Mundo esse onde se agride aquele que deveria ser exemplo, amor e aprendizado? Quem vai deixar o quê, para quem? Belo mundo esse, onde um jovem assassina aquela que lhe concedeu a vida, que lhe carregou no ventre por nove meses, aguardando deixar a mais bela herança que alguém pode deixar: um ser melhor. Somos jovens e, talvez, contestadores do mundo em que viemos, mas essa contestação não pode chegar a certos níveis. A Cada dia, aumenta o número de jovens que agridem pais, professores, avós; enfim, seres humanos. Houve um tempo em que se levantava para o professor entrar em sala. E não era por uma simples norma. Era por uma admiração, por respeito àquele que lhe proferiria o conhecimento. E de quem é a culpa? Talvez haja tantos motivos que nem imaginemos quantos. Somos confiantes demais: acabaram-se os problemas do mundo, está tudo humanizado, a roda do consumismo funciona perfeitamente.


Esqueceu-se, porém, do indivíduo. Os pais querem que a escola eduque. A escola quer que os pais eduquem. A sociedade quer seres vazios, perfeitos consumistas, com diploma de alguma profissão que dê dinheiro. Muito dinheiro. Onde está a figura de respeito? Contem-me! Será que a admiração é merecida apenas por modelos loiras, ricas, magras e bem vestidas? Letradas? Não necessariamente. E os homens? Quanto mais dinheiro, mais belos são. Ou você preferiria um professor concursado em algum fim de mundo a um jogador de futebol, com mais zeros na conta bancária que neurônios? Não vamos culpar ninguém. O desrespeito está aí, os novos valores também. Mas a figura de autoridade não. Estamos deixando um mundo opaco, cheio de dinheiro e carente de amor. Seres tontos, perdidos. Um mundo que surgiu da necessidade de obediência e consumismo, em que nos esquecemos do respeito e do amor. Só nos resta rezar, dar um abraço de boa noite em nossos filhos e rezar para que não sejam apenas mais um aluno rebelde nas estatísticas.


JOÃO PEDRO OLIVEIRA COLÉGIO MARISTA PATAMARES – SALVADOR

O HEREGE

O Herege é o título do terceiro livro da trilogia A busca do Graal, do autor Bernard Cornwel, publicado pela editora Record, na Inglaterra, cuja versão em português foi lançada na cidade de São Paulo, no ano de 2009. A obra possui 388 páginas e encerra uma busca incessante do jovem Thomas Hookton pelo Santo Graal, que pertenceu a sua família na época dos templários. Santo Graal é uma expressão medieval que designa normalmente o cálice usado por Jesus Cristo na Última Ceia. Ambientado no período de A Guerra dos Cem Anos, entre França e Inglaterra, o livro mostra a luta do arqueiro Thomas contra uma família francesa, para recuperar o Graal e trazê-lo de volta para a Inglaterra. O livro é muito bom, pois o autor provoca uma adrenalina ao narrar os fatos com uma riqueza de detalhes incrível, que parece até que o leitor participa da história. O autor também consegue prender a atenção de quem lê: há depoimentos de que leitores concluíram a leitura em 48 horas. Isso porque a narrativa deixa um ar misterioso em diversas situações vividas pelas personagens, instigando a curiosidade para saber o desenrolar dos fatos. Vendido nas maiores livrarias brasileiras, O Herege custa R$39,90. Mas para entendê-lo melhor é preciso adquirir e ler os outros dois livros que o antecedem: O Arqueiro e O Andarilho.


Esse livro ĂŠ recomendado para quem gosta de histĂłrias medievais e de batalhas ĂŠpicas.


JULIA FARIAS DE AZEVEDO RAMOS COLÉGIO MARISTA DOM SILVÉRIO – BELO HORIZONTE

A INTOLERÂNCIA, A CULPADA PELA VIOLÊNCIA

Atualmente, a violência verbal e física praticada nas escolas, casas, trânsito e locais públicos vem aumentando e tornou-se um problema grave, que reflete em toda população. Os jovens aprendem com seus pais, familiares e pessoas de sua convivência a sempre respeitar o outro em qualquer ocasião. Conselho contraditório às atitudes das pessoas, se analisarmos a vida cotidiana de cada um, quando são visíveis vários momentos de intolerância e agressões. O exemplo dado pelos adultos para os jovens não é o ideal. Como consequência disso, as atitudes reproduzidas por esses adolescentes não são mais do que viram ou ouviram diversas vezes em seu cotidiano. Nas escolas, com os professores e funcionários, esse desrespeito é ainda mais explícito, porém é ainda o local onde essa atitude é menos punida. É possível culpar várias pessoas por tal problema, entretanto não há um efetivo culpado. Podem-se responsabilizar os pais por educar mal seus filhos. Mas ainda restariam aqueles bem educados pelos pais


que, ainda assim, são desrespeitosos. Então, de onde viria o mau exemplo? Da vida; do cotidiano; da TV; da internet. Exemplos estão em toda parte. Isso quer dizer que cada um é responsável, se xingar uma pessoa no trânsito e uma criança, que estava no carro, reproduzi-lo em sala de aula, com um coleguinha. Cada um é responsável se desrespeitar os direitos de uma fila preferencial para idosos e depois um adolescente furar a fila à sua frente. Cada um é responsável se maltratar um funcionário de uma loja por demorar demais com o produto e seu filho fizer o mesmo com você em casa, quando quiser um copo d’água depressa. Todos somos exemplos; estamos sendo vistos todas as horas por várias pessoas ao mesmo tempo, inclusive num lapso de “stress” ou num único dia de mau humor. A intolerância, infelizmente, é uma característica da qual nenhum de nós está livre. Cada pequeno erro, demora, insatisfação, discordância já justifica uma pequena discussão. Precisamos exercitar nossa paciência, para que possamos ensinar melhor aos pequenos e, assim, todos terão o tratamento que merecem. Assim, não só os professores verão uma melhora de comportamento nos jovens, mas também todas as outras pessoas, dentro e fora dos colégios. Como a Lia Luft bem disse, “todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter essa outra crise: a do desrespeito geral que provoca a violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar”.


KARINA MASCARENHAS BEZERRA ALVES COLÉGIO MARISTA SÃO LUÍS – RECIFE

CONVIVÊNCIA ENTRE PAIS E FILHOS ADOLESCENTES

Hoje em dia, é muito comum assistirmos a pais e filhos discutindo, e é aí que entra a curiosidade: o que há com essa idade que não sabe mais respeitar os mais velhos? Essa pergunta nos faz conhecer algumas possibilidades, como, por exemplo: ao tipo de educação à qual a criança foi submetida; as más influências com que os jovens se deparam ou até mesmo a postura dos familiares para com os seus herdeiros. Esta aí uma idade que é cheia de problemas: a juventude. Os pais que não querem admitir que seus filhos não são mais crianças e continuam tratando-os como bebês, querendo controlá-los, o que revolta muito os jovens que querem curtir a sua idade sem que os mais velhos se intrometam. O que eles querem é ser independentes. Em outros casos, o problema é com os filhos que se deixam ser influenciados pelos “amigos”, que os acabam levando para o mundo das drogas, da violência e, numa tentativa de recuperar a vida de suas eternas crianças, os pais acabam se machucando com a rebeldia dos jovens, que já se perderam nesse “novo mundo”, onde não conseguem mais achar o caminho de volta.


Todas essas situações começam desde cedo, levando em conta o tipo de educação à qual os filhos foram submetidos. Se a família mostrou, desde o início, para a criança como funciona o mundo real, mas, ao mesmo tempo, dando suporte e carinho, pode ter certeza de que a relação entre ambas as partes vai ser respeitosa. E se a família largou o filho mundo a fora, quando for tentar recuperá-lo, já será tarde demais! Ou então, se a família dá o maior suporte para suas crianças, paparicando-as, e, de repente, sente da pior forma que essa não foi a maneira certa de ensinar, assim como o resto do planeta, seus filhos não vão ter a mesma relação. Nos dois últimos casos, os jovens estão se perdendo num mundo sem volta: o das drogas, o da violência e o da malícia. O que se vê é o mundo tornando-se cada vez mais violento. Tudo isso é o resultado da educação à qual os jovens foram submetidos, pois o bom funcionamento de um país depende de seus cidadãos e das próximas gerações. Se os mais novos passam a desfrutar dos perigos da vida, o mundo se tornará um caos, e a única solução vem da educação que tanto pode ter origem nas escolas ou na família, com todo um planejamento familiar para com as suas crianças. Dessa forma, todos os “setores”, tanto como a relação entre pais e filhos, seriam harmoniosos, assim como a convivência entre jovens e a sociedade, resultando num mundo melhor. Tudo bem que a convivência entre pais e filhos adolescentes está se tornando cada vez menos respeitosa; porém, se nós temos conhecimento de onde vêm as discussões, podemos buscar ajuda e, assim, encontrar as soluções, aplicando-as nas próximas gerações, para que surja uma sociedade amigável e, consequentemente, um mundo melhor.


LAÍS ESMERALDO COLÉGIO MARISTA DE NATAL – NATAL

UM NOVO JEITO DE EDUCAR

Nos tempos de hoje, com a modernidade, os jovens entendem que podem fazer tudo o que têm direito, inclusive desrespeitar quem está presente em suas vidas para ajudá-los. Atualmente se vê muito mais casos de agressão verbal e física a professores e outras autoridades, inclusive em casa com os pais. Alguns adolescentes fazem isso para se sentir superiores; outros fazem para chamar a atenção, mas o pior de tudo é que eles se sentem no direito de fazer o que querem, pois acham, muitas vezes, que os professores os desrespeitam apenas por chamarem sua atenção por algo feito de errado, quando, na verdade, o professor só quer ajudá-lo a não cometer o mesmo erro novamente. Um adolescente, por estar em fase de mudança em tudo, principalmente de ideias e atitudes, precisa, principalmente, da ajuda dos pais, para ensinar-lhes o que é certo e o que é errado, porém isso deve começar desde a infância, para que ele já cresça sabendo respeitar a todos. Os pais precisam impor limites, muitas vezes é difícil dizer um “não”, mas é extremamente necessário para a educação do seu filho. As escolas deveriam dar punições mais severas para alunos que agredirem e desrespeitarem professores, dentro e fora de sala de aula,


o colégio deve impor alguma punição, dependendo do ato do aluno, e, se ele cumprir corretamente seus deveres, pode ter seu tempo de punição reduzido. O que falta em algumas escolas é atitude em relação a isso, mas espero que daqui a alguns meses ou anos, talvez quando eu não estiver mais na escola, isso tenham mudado, e, além de as escolas terem atitudes melhores quanto a isso, os alunos se conscientizem do que é errado, e não façam mais coisas como essas, o que, além de prejudicar os professores, prejudica a eles mesmos.


LUCAS MENDES FELIPPE COLÉGIO MARISTA DOM SILVÉRIO – BELO HORIZONTE

EDUCAÇÃO DE MAL-EDUCADOS

No Japão, as pessoas se cumprimentam curvando-se para a outra. A única pessoa que não faz isso com todos é o Imperador. Sabe qual é a única classe social para a qual ele se curva diante? A dos professores. Essa questão do respeito aos ancestrais, mais velhos e sábios é cultural. Para eles, é natural, e obrigatório, essa relação. Em países, como o Brasil, em que alunos xingam e agridem fisicamente professores, pedagogos e funcionários de instituições escolares, essas atitudes tornam-se banais, pois, mesmo sendo absurdas, nada realmente sério acontece. O aluno é apenas expulso de sala, advertido, proibido de assistir às aulas – o que ele até considera bom –; isso quando algo é feito, pois, muitas vezes, nada acontece e os agressores saem impunes. Os motivos da agressão são muitos, todos sem motivo. Os educadores e educandos são discriminados tanto por motivos culturais, como cor, traços, opção sexual e religião; como por razões sociais, como a classe social, que não lhes permite consumir o que está na moda e,


por isso, são criticados. Além disso, também se julgam fatos ridículos, como cor e forma do cabelo, esmalte da unha, coisas de que gostam e hábitos. Muitas vezes, também os alunos são agredidos por defenderem os professores, comportarem-se corretamente em sala de aula e irem bem nas provas. O que deve ser feito são uma maior denúncia e punição desses casos. Um exemplo é o caso da professora do Rio Grande do Sul, que foi agredida verbal e fisicamente, com tapas e socos nos braços por um aluno, pois o repreendeu por atirar frutos de cinamomo em uma criança e, após julgamento público, foi indenizada com 2 mil reais. Ela recebeu dinheiro, mas a tristeza permanece. Outro exemplo seria um caso que ocorreu em Bauru, onde um funcionário da limpeza de uma escola pública prestou queixa à polícia por ter sido insultado de modo racista pela diretora do instituto. A vítima relatou que a diretora não gostou da presença dele em um corredor da escola. Após um princípio de discussão, a diretora teria ligado para a encarregada do funcionário, gritando frases como "tira esse preto daqui". Até agora nada aconteceu, pois a justiça brasileira é lenta e ineficiente, o que dificulta diversos processos de punição séria. Isso também mostra como não são apenas os alunos que agridem, mas também os próprios funcionários o fazem. Em Piraí do Sul, uma professora atirou um apagador de quadro na cabeça de um aluno, cortando-lhe na cabeça, levando sete pontos. Isso é muito sério, pois eles, e também os pais, que muitas vezes agridem os professores verbalmente, devem dar exemplo para os filhos.


Essa punição é necessária, pois até esse respeito mútuo tornarse cultura aqui também. As atuais, graves e absurdas situações necessitam de providências extremas. No mundo oriental, respeitam-se os mais velhos, e os professores, pois eles têm experiência e sabedoria, valores realmente valorizados nessas culturas. Enquanto isso, no ocidente, gaba-se de economias e sociedades evoluídas, tecnológicas e capitalistas, porém o valor material vale muito mais do que seus verdadeiros valores. Sayonara, educação!


LUÍZA BORBA ANTUNES DA SILVA COLÉGIO MARISTA DE NATAL - NATAL

QUAL SERÁ O FUTURO DA EDUCAÇÃO?

Limite? O que é limite para um aluno hoje em dia? Atualmente, os alunos não possuem limites em casa, o que leva o estudante a não ter limites na escola também. É como um ditado que diz: “Costume de casa vai à praça”, então, se não somos educados com amor e atenção pelos nossos pais, também trataremos nossos colegas e professores assim. Muitas pessoas não se importam muito com o que acontece na escola, porque estão mais preocupadas com o que acontece no mundo. E, assim, entra o assunto polêmico na escola que ninguém nunca ousou pensar: agressão contra professores. Isso se torna muito absurdo. Como podemos agredir aquelas pessoas que fazem com que a gente possa ter um futuro? Afinal, são os professores que nos dão todo o conhecimento que vamos precisar no futuro. Mas a violência na escola não envolve só os professores não. Infelizmente, os alunos também sofrem violência verbal e física, com o “famoso” bullying. É, ainda não somos evoluídos o bastante... Com base em dados da Associação dos Professores de Licenciatura Plena da Paraíba, 30% dos professores já sofreram agressões físicas e verbais. Uma pesquisa feita Brasil revelou que 70% dos estudantes já presenciaram cenas de violência física e psicológica


entre colegas na escola. O estado de São Paulo foi o que teve mais vítimas. Concluímos, então, que os alunos hoje em dia não possuem limites por causa da educação que recebem em casa e levam essa sua “incrível” educação para a escola. Então, a gente se pergunta: como podemos mudar isso? Será que tem solução? Ou o destino da educação, no futuro, vai ser pior do que hoje em dia? Infelizmente, não posso dar essa resposta. Acho também que ninguém tem a solução para essa questão.


MALU SOUSA COLÉGIO MARISTA DOM SILVÉRIO – BELO HORIZONTE

RESPEITO VEM DO BERÇO

É triste comentar sobre a agressividade de educando com educador, pois hoje o professor é desrespeitado e desvalorizado dentro e fora de sala de aula. Antigamente, o professor era respeitado e admirado. O respeito a este se extinguiu em nosso cotidiano, mesmo que sua presença sempre tenha sido fundamental para nos tornarmos pessoas melhores, tanto profissionalmente quanto na vida. O professor que atua como mediador parece estar sozinho na batalha de ensinar e de educar, pois falta apoio, muitas vezes, da sociedade, dos governantes e, inclusive, das famílias, que estão confundindo amor com permissividade, não impondo limites a seus filhos. Isso se reflete na sala de aula, porque é no núcleo familiar que as crianças aprendem a importância de si respeitarem e respeitarem os outros, para que saibam conviver harmonicamente dentro da sociedade como um todo. Eu e Maria José, professora de Ensino Religioso da rede pública, estávamos conversando sobre um episódio que aconteceu no colégio no qual ela trabalha: um aluno de 15 anos desrespeitou o professor e, em seguida, o professor ofendido chutou a mochila do estudante. A situação foi resolvida na Coordenação, que não colocou ênfase no


problema. A que ponto chegamos, já que professor e aluno se desrespeitam de tal forma que a relação professor-aluno se tornou um caos? Acredito que vários fatores contribuíram para esse acontecimento: um deles é o descaso do governo com a educação; outro é a sobrecarga dos professores, que, para completar a sua renda, têm que trabalhar em dois ou mais turnos. Assim, o cansaço se torna estresse e o professor passa a não ter estrutura psicológica para administrar esses tipos de situações, baseando-se na razão. No dicionário, o conceito de indisciplina é "todo ato ou dito contrário à disciplina que leva à desordem, à rebelião”. Muitas vezes, em instituições, liberdade ("sei que posso fazer tudo, mas nem tudo me convém”) é confundida com libertinagem ("sei que posso fazer tudo e não tentem impedir-me"), facilitando esse relacionamento promíscuo entre aluno e educador. Para que esse problema seja resolvido, é necessário que haja valorização do professor, tanto governamental, quanto dos educandos, lembrando-se que o respeito vem de berço.


MARIANA ALBUQUERQUE COLÉGIO MARISTA DE NATAL – NATAL

É PRECISO EDUCAÇÃO CORRETA

A violência hoje em dia nas escolas e em casa preocupa os pais e os professores em geral. Jovens e crianças cada vez mais agem de forma agressiva, praticando bullying, batendo e xingando parentes, gritando e desrespeitando professores. A causa desse comportamento são os responsáveis pelas crianças, que não souberam educá-las de forma adequada. Os pais de uma garota, por exemplo, que lhe dão tudo o que ela deseja de material, deixam-na ir para festas, pagam-lhe um colégio de excelente qualidade. Se a menina não for educada de forma de que tudo tem limite na vida, ela vai se achar superior aos professores e dona dos pais, desrespeitando-os. Está ficando comum a má educação dos filhos em relação aos pais. Como as autoridades os educam equivocadamente, quando são desrespeitadas, elas acham os filhos errados e batem neles. Mas, na verdade, foram elas que os educaram assim. Acontece que muitas pensam que não são as culpadas pelo comportamento dos filhos. Quando os jovens crescerem e tiverem filhos, baterão neles, assim como foram educados. E a tendência é essa: a violência tende a passar de pai para filho.


Contudo, se a educação for correta, tudo ficará sem violência. O mundo ficará bem melhor. Haverá mais amor, menos guerras, os professores não desistirão de sua profissão e os pais não se preocuparão com os filhos. Em pleno século XXI, conseguiremos realmente a paz? Ou será difícil para o homem? Basta a consciência dos responsáveis para com os filhos.


MARÍLIA PEREIRA SILVA COLÉGIO MARISTA SÃO PIO X – JOÃO PESSOA

ATITUDES REVOLUCIONÁRIAS

O assunto que, hoje em dia, está em todos os noticiários, em todos os jornais, na fala das pessoas, nas televisões em todos os lugares de um modo geral são os fenômenos naturais que atingem o nosso mundo como: poluição, o “buraco” na camada de ozônio, o efeito estufa, o aquecimento global e entre outros. Mas é bom lembrar às pessoas sobre a educação dos jovens e das crianças. Elas estão virando pessoas sem noção, estão mudando de personalidade, estão virando maltrapilhos. Será que estão muito entusiasmados com esses grandes avanços tecnológicos? Penso e repenso, mas não acho uma conclusão, que futuro essas cabeças pensam em construir? O que elas pretendem fazer de suas vidas? Penso que o melhor a fazer para que isso mude é pais, ou até mesmo a família, virem a ter mais conversa. O que está faltando nesse nosso dia a dia é respeito e diálogo. Nas escolas de hoje, não se vê mais respeito entre o aluno e o professor, ou até mesmo de aluno para aluno. Os professores são humilhados, xingados, desrespeitados e julgados. Antigamente, professor era a coisa mais rara, importante e preciosa do “mundo”, não tinha aquele que se levantava para desobedecer ao professor.


Se essas crianças não têm uma boa base em casa, como uma boa educação um relacionamento perfeito, como elas vão se comportar na escola? Como elas vão se comportar na vida? A base do comportamento começa em casa. Não basta somente a família querer a mudança dessas pessoas; elas também precisam ter força de vontade e acreditar em si mesmas. Todos temos a capacidade de escolher entre ignorar e transformar. Meu destino sou eu.


MATHEUS ANTÔNIO COUTINHO DE OLIVEIRA ANDRADE COLÉGIO MARISTA DOM SILVÉRIO – BELO HORIZONTE

CRISE DE VALORES

A nossa sociedade está vivendo uma crise ética, uma crise de valores. Cada vez mais, é comum ouvir notícias de professores que foram agredidos, tanto física quanto psicologicamente, os nossos jovens têm pouco respeito com os profissionais da área de ensino, é até mesmo com suas próprias famílias. Atualmente, percebe-se que há um total descaso dos políticos e da sociedade com a situação dos professores, o que se vê é uma total falta de valores por parte dos jovens. Estes deveriam ser ensinados pela família. Alguns jovens desrespeitam até os próprios pais, aqueles que deveriam ensinar aos filhos bons modos, educação, valores etc. Há um caso em que uma professora foi agredida fisicamente por uma aluna. A aluna empurrou a professora, que bateu a cabeça na parede e teve uma concussão, um caso de total descaso da aluna sobre o que representa um professor. Os mestres representam o poder do ensino, o poder simbólico do respeito e dos bons modos. Essa situação da professora agredida é o “fundo do poço” para um país que quer,


cada vez mais, melhoras nos índices de desenvolvimento no cenário político mundial. Precisa-se de uma reformulação em toda área de ensino no Brasil, mas que seja acompanhada de uma reeducação dos jovens. Portanto, é necessário que o nosso país tome providências, que preparem melhor os jovens, e principalmente, a reformulação dos valores modernos na relação professor-aluno.


MATHEUS MARCELINO COLÉGIO MARISTA DE NATAL - NATAL

A MODERNIDADE E A VIOLÊNCIA

Atualmente os professores das escolas (públicas e privadas) vão dar aula com medo, devido aos inúmeros casos de violência contra eles. Os jovens estão ficando mais violentos ou os professores não tornam a sala de aula um local propício para o aprendizado? Na época dos meus avôs, a escola era muito disciplinada, assim como seus alunos, a turma aprendia no conjunto, não havia destaques individuais que tirassem as melhores notas, todos ensinavam uns aos outros e aprendiam juntos, sem nenhuma concorrência. Os jovens eram muito unidos e respeitavam os professores, de forma que não havia agressão física ou verbal dos alunos para o professor. Os jovens estão ficando cada vez mais violentos, dentro e fora da escola, de forma que o professor não consegue tornar a sala de aula local propício para o aprendizado. É cada vez mais comum saber de algum caso em que um aluno agrida física ou verbalmente um professor ou um jovem se envolver com drogas e violência. Isso ocorre porque, numa família sem condição, o jovem tem mais oportunidade traficando do que indo em busca de emprego, e nas famílias com mais condições, falta um acompanhamento familiar. Os tempos modernos estão transformando adolescentes em pessoas cada vez mais violentas.


Portanto, vocĂŞ que ĂŠ pai, acompanhe a vida social e escolar do seu filho, pois nunca pensamos nisso, mas o filho sem acompanhamento de hoje pode ser o bandido de amanhĂŁ.


MATHEUS SILVA COLÉGIO MARISTA DE GOIÂNIA – GOIÂNIA

AGRESSÕES SEM CONTROLE

Atualmente, pode-se observar várias notícias sobre professores e alunos que sofreram agressão, tanto na sala de aula quanto fora da escola. Essas agressões prejudicam o aprendizado, ferem a dignidade humana e, por isso, precisam ser evitadas. Os professores agredidos geralmente são da rede pública. Cerca de 30% deles já sofreram algum tipo de violência, dentro e fora das escolas, de acordo com dados da Associação dos Professores de Licenciatura Plena da Paraíba (APLP-PB). Geralmente quem agride os professores são os alunos. Os motivos são os mais variados: notas baixas; conselhos contra fumo, droga, bebidas; repreensões por indisciplina, etc. Por exemplo, o caso em que uma professora foi agredida por um aluno dentro da sala de aula na Escola Classe 41, de Taguatinga, cidade-satélite de Brasília. O agressor de 14 anos que, apesar de estar na 4ª série de um programa de aceleração, ainda não foi alfabetizado. Já os alunos, geralmente, sofrem agressões pelos próprios colegas. Somente o Conselho Tutelar Norte de João Pessoa já registrou mais de 20 denúncias nos últimos dois meses. O Departamento de Estatísticas do Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop) registrou


nos últimos dois anos 1.094 casos de violência na escola. Dois alunos, por exemplo, brigaram na escola onde estudo por conta de apelidos, o que mostra um caso de bullying. O bullying é uma palavra originada da língua inglesa, que significa atitudes que ferem o outro sujeito, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Ele leva alunos a se isolarem do grupo, mudar de escola e até a se suicidar. Além disso, há registros de alunos que portam armas, usam drogas e ingerem bebidas alcoólicas, no interior da escola e em suas imediações, fatos que também geram agressões. Com base no exposto, conclui-se que tanto os professores quanto os alunos sofrem agressões dentro e fora das escolas, o que prejudica o aprendizado e o rendimento escolar e que, portanto, devem ser proibidas, a fim de melhorar tanto o ambiente das escolas quanto o emocional de cada indivíduo. Atitudes agressivas são erradas e devem ser prevenidas, pois levam, às vezes, o sujeito à morte.


NORMA BRITO COLÉGIO MARISTA SÃO LUÍS – RECIFE

A VIOLÊNCIA DENTRO DAS ESCOLAS

Ultimamente, as escolas vêm sofrendo muito com a violência, principalmente os colégios da rede pública. Tanto professores quanto alunos não escapam das agressões que vão desde agressão verbal à agressão física. Professores da rede pública de ensino chegam a ser agredidos diariamente pelos alunos que deveriam respeitá-los. Ultimamente, vem saindo notícias de alunos que levam armas para o colégio, como revólveres, facas, estiletes, entre outros objetos, para ferir educadores. E casos assim não se restringem a escolas públicas; as escolas particulares também sofrem com agressões, pois são muitos os alunos cometem o chamado ‘’bullying’’. Bullying é todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetida, praticada por um indivíduo ou grupo de indivíduos, com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo incapaz de se defender. Ele se divide em duas categorias: bullying direto e bullying indireto. O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores masculinos, e o bullying indireto é a forma mais comum do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Esse isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas,


que incluem: espalhar comentários; recusa em se socializar com a vítima; intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima; criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc). Dessa forma, é preciso que medidas urgentes sejam tomadas para inibir atitudes de violência na escola.


THAIS BAENA MOURA COLÉGIO MARISTA SÃO PIO X – JOÃO PESSOA

A VIOLÊNCIA DOS JOVENS DE HOJE

Violência. Quem nunca ouviu essa palavra? Creio que todos já a ouviram, sempre a ouvimos em praticamente todos os jornais. Mas, e o significado? Sim, nós sabemos. E da palavra Respeito? Acho que pelo menos já ouviram falar alguma vez. No entanto, como poderíamos saber o significado dessa palavra, se quase não a ouvimos? Raramente se vê o ato de respeito, principalmente entre professores e alunos, pais e filhos. Hoje, quantos casos há de alunos que respondem, agridem ou até mesmo matam seus pais e professores? A violência dos jovens nas escolas é um tema muito sério e que precisa ser resolvido. Como poderíamos resolver esse problema? A família e a escola são muito importantes, já que são elas que vão dar educação e ensinar os princípios básicos para as crianças. Para podermos resolver essa questão, é necessário, primeiramente, que os pais ensinem os valores básicos, imponham limites a seus filhos e aprendam a dizer “não”, já que muitas vezes têm dó de dizer “não” aos seus filhos em coisas que julgam erradas e acabam dizendo “sim” e dando tudo o que os filhos pedem. Dar liberdade demais aos filhos, às vezes, pode ser prejudicial. É claro que tem que se dar, sim, certa liberdade para os filhos, se não eles podem se sentir presos, embora não possam deixar que os filhos


confundam liberdade com libertinagem, o que acontece com muitos jovens hoje, quando os pais dão muita liberdade. O diálogo é outro ponto importante, pois é através dele que podemos conseguir o que quisermos. Com um pouquinho de diálogo podemos resolver muitos problemas. Hoje, sem o diálogo entre pai e filho, pela correria do dia a dia, pode haver muitos conflitos, pois os filhos se sentem rejeitados pelos pais, ficam revoltados e acabam entrando no mundo da drogas e da violência. Por mais corrido que seja o dia a dia, os pais precisam dar um pouco de atenção para seus filhos. Ajudar em uma atividade escolar pode fazê-los melhorar na escola e devem também saber aonde os filhos vão e deixam de ir. Transmitir carinho e amor aos filhos é outro ponto importante, que não se pode deixar passar. Assim, os filhos se sentem seguros, o que possibilita que se abram, já que muito dos adolescentes de hoje em dia escondem muita coisa e mentem, porque acham que os próprios pais não confiam e não se interessam por eles. Aqui dou um alerta para os pais, para que possam prestar um pouquinho mais de atenção em seus filhos, conversar com eles e dar uma passadinha na escola para saber como estão. Por mais que doa, às vezes, digam não, para que possamos resolver esse problema, pois são as pequenas mudanças no dia a dia que podem fazer uma grande diferença.


WAGNER BRITO RODRIGUES DE LIMA COLÉGIO MARISTA PIO XII – SURUBIM

FUTURO ABALADO

Antigamente, os alunos tinham um respeito muito maior pelos professores, mas, hoje em dia, eles se veem desrespeitados, humilhados e agredidos em várias situações, principalmente em sua própria sala de aula. A principal culpa dessas agressões de alunos contra professores varia muito, mas a principal culpa é dos pais e das más amizades dos adolescentes. A causa das agressões de professores depende muito do seu convívio. Um aluno tem que ser acompanhado pelos pais, de maneira responsável, para não serem influenciados por más companhias. Se os pais se omitirem na condução dos filhos, o adolescente fracassa na escola, se desentende com os professores e não respeita a autoridade da escola. Daí, surgem as agressões, o desrespeito e o caminho para a decadência social do adolescente. O professor de um colégio particular sofre comumente agressões, psicológicas e não fisicamente. Com isso, o professor pode ficar muito abalado com a situação, fazendo com que ele perca rendimento na sala de aula. Quando ele é agredido pela internet,


muitas vezes, ele finge que não viu, receoso de perder seu emprego. Com isso, ele pode ter uma doença psicológica, como a depressão. Para isso acabar, temos que ver não só alunos, mas suas amizades e seus pais, para que ele veja que o estudo é feito com a disciplina e convívio sincero com o professor e não violência, pois ele é nosso mentor, nosso mestre. Isso deve acontecer para que, no futuro próximo, estejamos construindo um país melhor. Agora, abalaremos o futuro, se desprezarmos nossos professores, que, em sua grande maioria, querem somente o nosso bem.


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