Maio/2011 - Ano XXXVI - nº 347
Maria, mulher geradora de vida e instrumento de salvação
Seja feita a vossa vontade! Página 02
Palavra e Silêncio Página 03
Beatificação de João Paulo II Página 07
Encontro com Dom Alberto Página 10
Taxas e Espórtulas na Diocese de Dourados Página 14
Pastoral Urbana Página 15
Maio/2011
02 Editorial
A Palavra do Pastor
Que todos sejam um, por Maria Há pouco mais de quinze dias revivemos e celebramos a páscoa cristã. Durante toda a Semana Santa seguimos os passos de Jesus fazendo memória dos últimos acontecimentos de sua vida até o calvário, por amor à humanidade. A Palavra de Deus, proclamada durante as celebrações, nos ajudou a voltarmos no tempo e compreendermos tudo aquilo que Jesus realizou no cumprimento da vontade do Pai. Muitos foram aqueles que o seguiram até sua entrega na cruz. Entre estes, estavam João, o discípulo amado, inúmeras mulheres, e principalmente, Maria, sua mãe. Em João 19, 25-27, lemos o relato em que Jesus, no alto da cruz, oferece à humanidade sua Mãe. “...Mulher: Eis aí o seu filho... Filho: Eis aí a sua mãe”. A mãe de Jesus, representando o povo da antiga aliança, conservando-se fiel às promessas acolhe e é acolhida pelo discípulo, que representa o novo povo de Deus. Na relação mãe-filho, o evangelista mostra a unidade e continuação do povo eleito, fiel à promessa e herdeiro de sua realização. Todos nós conhecemos a importância da presença da mãe na vida, no desenvolvimento e na formação da criança. Maria é, portanto, a Mãe que Jesus nos deixou para nos amparar e guiar em nosso crescimento como cristãos, filhos de Deus, rumo à maturidade na fé. Entretanto, uma grande parte dos filhos de Deus, por motivos diversos, desconhece ou tem recusado esse apoio materno, negando até mesmo, a importância que Maria teve no projeto de salvação. Negar a presença de Maria na “Economia da Salvação” pode representar a negação da própria humanidade de Jesus, pois, sendo divino, necessitou do “sim” humano para tornar-se um de nós. Oxalá, todas as Igrejas cristãs, acreditassem na importância de Maria e dessem o devido respeito e dignidade que ela merece. Creio que este dia chegará, pois no imaginário religioso, a figura materna abrange o mais profundo do ser, até mesmo o íntimo daqueles que se dizem não acreditar em nada. O amor materno supera todas as barreiras. Em grande parte, quando alguém se converte ao catolicismo, isso acontece pela ação de Maria. Conhecemos inúmeros exemplos, como de repente, essa presença materna se impõe e conquista, de forma irresistível os corações. A importância de Maria tem sido reconhecida essecialmente pelos grupos protestantes de tradição mais antiga, que ainda trazem a memória de um tempo em que este antagonismo não existia, e Maria era amada e honrada também entre eles. Buscando corrigir essa falha, um grupo de teólogos luteranos da Alemanha Oriental publicou, na revista “Spiritus Domini” (maio de 1982) o chamado “Manifesto de Dresden”. Onde constam várias indagações a respeito da indiferença e até mesmo críticas imparciais dos cristãos-evangélicos a respeito dos milagres e aparições de Maria, principalmente em Lourdes e Fátima. Reproduzo aqui um pequeno trecho para compreendermos melhor o assunto:
“Qual é, pois, o sentido profundo desses milagres, no plano de Deus? Bem, parece que Deus quer dar uma resposta irrefutável à incredulidade dos nossos dias. Como poderá um incrédulo continuar a viver tranquilamente em sua incredulidade, diante de tais fatos? Pode um cristão evangélico ter o direito de ignorar tais realidades, pelo fato de se apresentarem na Igreja Católica, e não na sua comunidade religiosa? Tais fatos não deveriam, ao contrário, levar-nos a restaurar a figura da Mãe de Deus na Igreja Evangélica? Somente Deus pode permitir que Maria se dirija ao mundo por meio de aparições. Não nos arriscamos, talvez, a cometer um erro fatal, fechando os olhos a tais realidades e não lhes dando atenção alguma? Não deveremos, talvez, abrir o nosso coração a essa luz que Deus faz brilhar para a nossa salvação? Pode acontecer que, rejeitando ou ignorando a mensagem que Deus faz chegar a nós por intermédio de Maria, estejamos recusando a última Graça que Ele nos oferece para a nossa salvação. Lutero honrou Maria até o fim de sua vida. Em tempos posteriores à Reforma, porém, foram perdidas todas as festas em honra de Maria, e tudo o que trazia sua lembrança. Estamos sofrendo as consequências dessa herança de receio e temor. O temor de diminuir a glória de Jesus foi o motivo pelo qual, em nossas igrejas evangélicas, negamos a Maria a veneração e os louvores devidos. E, entretanto, temos de afirmar que, por meio da justa veneração a ela tributada, multiplica-se a glória e o louvor do Senhor, uma vez que foi Ele quem a elegeu e a fez, pela Sua Graça, um instrumento Seu. Jesus espera que veneremos Maria e a amemos. Assim nos diz a Palavra de Deus, e essa é, portanto, a Sua Vontade. E só aqueles que guardam a Sua Palavra amam verdadeiramente a Jesus (Jo 14,23)”. Através deste “manifesto” publicado em 1982, podemos perceber a preocupação de algumas Igrejas cristãs em desejar reparar o erro, ou equívoco que, ao longo dos séculos, fez-se negar a importância de Maria como mãe da humanidade e instrumento de salvação. Nós, católicos, que já temos a alegria e o privilégio de possuir Maria como Mãe, rezemos com especial fervor neste mês de Maio, pedindo que sua ação se intensifique cada vez mais, quebrando as resistências de todos os corações, para que finalmente possa realizar-se o desejo de Jesus, de que todos os seus filhos sejam uma só família. Só assim, com esse testemunho de amor entre os cristãos, o mundo poderá recuperar a fé. “Para que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti. E para que também eles estejam em nós” (Jo 17, 21). Pe. Alex Gonçalves Dias Coordenador Diocesano de Pastoral
Expediente ELO Órgão Informativo da Diocese de Dourados Maio/2011 - Ano XXXVI - nº 347 Diretor: Pe. Alex Gonçalves Dias Propriedade: Mitra Diocesana de Dourados Diagramação e Projeto Gráfico: Michelle Picolo Caparróz Telefone: (67) 3422-6910 / Fax: (67) 3422-6911 Site: www.diocesedourados.com.br E-mail: elo@diocesedourados.com.br Tiragem: 21.500 exemplares Impressão: Diário MS
Seja feita a vossa vontade!
Dom Redovino Bispo Diocesano
Há vários anos, logo após a ordenação sacerdotal, presidi os funerais de uma tia, que havia falecido repentinamente. Lembro que, em dado momento, se aproximou de mim uma prima e me disse acabrunhada: «Bem se vê que Deus não quer ver ninguém feliz!» Jamais consegui esquecer essas palavras! Pode ser que, durante a missa de corpo presente, eu tenha dito, como muita gente ainda hoje costuma fazer: «Paciência! É vontade de Deus!» Naturalmente, tais afirmações só podem machucar a quem está sofrendo. Ao longo dos meus anos de atividade pastoral, foram centenas as vezes que ouvi respostas semelhantes diante de pessoas que choravam a perda de entes queridos – ou de bens indispensáveis para a vida –, devido a assassinatos, enchentes, estiagens, acidentes de trânsito, etc. Como se isso não bastasse para desfigurar a imagem de Deus, há pessoas que se perguntam diante do sofrimento: «Que pecado eu cometi para merecer esse castigo?». A pergunta não é de hoje, se já os apóstolos a dirigiram a Jesus: «Mestre, quem pecou para esse coitado nascer cego?» (Jo 9,2). Foi o que aconteceu com um padre amigo que, há seis ou sete anos, deixou o ministério sacerdotal. Infelizmente, pouco tempo depois do casamento, celebrado com as devidas dispensas do Vaticano, ele adoeceu gravemente, vindo a falecer. Não foram poucas as pessoas que repetiam ao pé do ouvido umas das outras: «Castigo de Deus!» Deus não castiga ninguém! Se o fizesse, estaria negando a si próprio. Se existe castigo, ele é fruto das escolhas de cada pessoa: «Cada um colhe aquilo que semeia. Quem semeia no pecado, do pecado colhe a corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colhe a vida eterna» (Gl 6,7-8). Infelizmente, uma leitura superficial e fundamentalista da Bíblia pode dar margem a interpretações equivocadas. Eis um exemplo concreto: ouvindo Jesus afirmar: «Nem um só pardal cai por terra
sem o consentimento de vosso Pai» (Mt 10,29), os italianos cunharam o provérbio: «Não se move folha que Deus não queira». Talvez seja por isso que alguns deles passam como blasfemadores inveterados: atribuindo tudo a Deus, ele se torna o culpado de todos os males! Qual é, então, a vontade Deus? Por ser amor, ele só pode querer o bem e a felicidade de seus filhos. Jamais pactua com a maldade. Tudo o que é fruto do pecado – guerras, homicídios, estupros, roubos, acidentes de trânsito por excesso de bebida ou de velocidade, etc. – não é vontade de Deus, mas expressão de uma liberdade humana mal direcionada. A vontade de Deus é que, em cada momento e circunstância, escolhamos somente o amor, tendo sempre em vista a construção de um mundo justo e solidário. Quanto aos males assim ditos “naturais” (enchentes, estiagens, terremotos, vulcões, aquecimento global, etc.), alguns são causados pela ambição ou pelo descuido do homem, e outros pelas leis que regem a acomodação e o ajuste da natureza e do planeta. Mas, também nesses casos, para quem se deixa guiar pela fé e pelo amor, Deus é capaz de obter o bem do próprio mal. Foi o que explicou Jesus a quem atribuía a cegueira ao pecado: «Nem ele nem seus pais pecaram, mas ela é uma ocasião para se manifestarem as obras de Deus» (Jo 9,3). “Manifestar as obras de Deus”: este o fio de ouro capaz de dar sentido a todos os erros e sofrimentos que maculam a história da humanidade. Quem acolhe Deus em sua vida, encontrará a sua vontade até mesmo em circunstâncias que nada têm em comum com ela. Isso acontece quando ele consegue “digerir” situações dolorosas e, às vezes, até mesmo injustas, oferecendo-as a Deus pelo bem da sociedade. Para quem acredita que «tudo coopera para o bem dos que amam a Deus» (Rm 8,28), o acaso não existe e nada na vida acontece em vão, pois sabe que, sobre cada evento natural ou produzido pelo homem, paira o olhar misericordioso do Pai. Deus sempre atende à oração de seus filhos, não, porém, de acordo com suas vontades, mas de suas necessidades. É o que a Carta aos Hebreus garante que aconteceu com o próprio Jesus: «Durante a sua vida na terra, Jesus dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, ao Deus que o podia salvar da morte. E Deus o escutou, por sua obediência, tornando-o fonte de salvação eterna para todos os que fazem a sua vontade» (Hb 5,7.9).
Maio/2011
03 Meu canto com Maria!
Opiniões que fazem opinião
Palavra e Silêncio O que dizer deste trágico e inesquecível dia 7 de abril carioca? O que dizer frente ao massacre de 12 crianças e adolescentes em plena sala de aula? O que dizer, na noite seguinte, diante dos muros revestidos de flores e velas da Escola Municipal de Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro? O que dizer de uma violência tão nua e crua, tão fria e meticulosamente calculada? As palavras emudecem. Emudece a escola Tasso de Oliveira, com suas paredes banhados de sangue inocente. Igualmente mudos ficam a Cidade Maravilhosa, o Brasil e o Mundo. Mudos e atordoados, estupefatos, quedamos todos nós! Palavras como perplexidade, terror, barbárie ficam aquém dos fatos brutais... Infinitamente aquém! Parece que só o silêncio respeitoso e reverente é capaz de dizer algo. No sangrento espetáculo de vidas tão precocemente ceifadas, as palavras parecem sobrar ou faltar. Serão sempre de mais ou de menos. Entretanto, não basta o silêncio! Ainda que as palavras sejam de menos, é preciso arriscar algumas, sob pena de cumplicidade ou omissão. Mas, de forma insistente, volta a pergunta: o que dizer? O que dizer no enterro doloroso dessas meninas e meninos, separados tão cedo e tão cruelmente de seus sonhos e projetos, de suas famílias e amigos? O que dizer sobre seus pequenos caixões que velam e revelam botões murchos antes de se abrirem? Orações? Flores? Lágrimas? Aplausos? Condolências? Que dizem tais gestos, olhares ou comportamentos? As perguntas são todas maiores que as respostas! Uma vez mais, impõe-se o silêncio como única forma de transmitir algo! O que dizer às famílias enlutadas, obrigadas a sepultar seus entes queridos no vigor de sua primavera? Expressões de conforto? Abraços de carinho? Mensagens de confiança? Presença de holofotes, câmeras e microfones? Notícias sensacionalistas? Espaço para desabafos na mídia? Mas a dor é mais forte e mais funda, muito mais forte e mais funda que tudo isso. E ainda neste caso o silêncio se sobrepõe às palavras indiscretas e ao pranto sufocado, engolido. O que dizer às crianças que sobreviveram? O que pode apagar nelas a imagem do horror vivido dentro e fora da escola? Como substituir o enorme vazio de suas colegas ausentes, ausentes para sempre? Como lhes garantir a volta às aulas com a serenidade de que necessita o processo de aprendizagem? Mesmo que lhes fechemos os olhos e os ouvidos, as balas, gritos e espirros de sangue ressoam em suas almas para sempre feridas! Há chagas que precisam de anos para cicatrizar. Invoquemos o silêncio e calemos as palavras! O que dizer sobre o ex-aluno da escola, Wellington Menezes de
Maria, mãe Maria, mãe de todas as mães, mãe de Deus e mãe e todos nós, ensina-nos o teu jeito de amar. Tu, que no silêncio de teu ser, geraste a Vida das vidas, Jesus, o filho de Deus. E que, no santuário de teu útero de mãe, preparaste o berço para o teu menino. Foi assim que durante os novos meses, enquanto tecias as vestes de teu filho, vivias na contemplação do mistério de Deus no teu interior; mistério pleno de fecundidade, maravilha e dom da maternidade. Maria, mãe, quantos segredos guardastes, quantas descobertas fizeste, quantas comunicações recebeste; na intimidade de mãe e filho. Naqueles dias que marcaram tua gravidez abençoada, percebeste ainda que teu corpo de mulher por um processo biológico se transformava, que todas as tuas reações e funções vitais se voltavam para a criança que geravas no teu ser virginal e de mãe. Então te abismavas nela que, dentro de ti pulava feliz, celebrando a vida. E deste à luz teu menino que acolheste em teus braços como a realização de um sonho de mãe. E desde então, Maria, te tornaste para o mundo o ícone da mulher e da mãe, mensagem de amor e de ternura para todas as mães no hoje de tantas especulações sobre a vida. Ir. Maria Nogueira, fsp
Oliveira? Nome inglês mesclado com sobrenome bem brasileiro. O que dizer desse jovem de apenas 23 anos, órfão e só, perdido e abandonado? O que dizer de sua existência solitária e subterrânea, fora do alcance de toda a análise? Poderia ser o irmão mais velho das crianças que alvejou de maneira tão friamente pensada. O que dizer de alguém que mata, fere e em seguida se mata? Aqui poderíamos enfileirar uma série de por quês: de ordem social, econômica, política, cultural, psicológica, psicopatológica... Também poderíamos recorrer à sua carta-testamento ou ao testemunho dos policiais. Mas tanto seus tiros letais quanto suas palavras escritas continuam um enigma para quem segue vivendo sobre a face da terra. O que sobra desses poucos minutos de horror? Um silêncio tão cerrado quanto a boca dos mortos! O que dizer, enfim, de uma sociedade que engendra ações desse gênero? Cenas que estávamos acostumados a presenciar pela telinha, vindas do outro lado do mundo ou mar: dos Estados Unidos, da Alemanha, ou da Inglaterra... Tampouco nos é estranha a morte e as chacinas de jovens e adolescentes. Ocorrem com infeliz frequência, não raro perpetradas por grupos paramilitares. São milhares de assassinatos por ano, uma verdadeira guerra civil. Desgraçadamente, nem o Rio nem numerosas outras cidades brasileiras está livre do extermínio premeditado de jovens. Desta vez, porém, a violência parece ter atingido um grau mais elevado. Ou descer aos porões sombrios infectos, inusitados e selvagens em que se escondem inúmeras crianças, adolescentes e jovens. Quantas vezes já estivemos reféns desses seres, agindo em grupo ou solitariamente! E quantos deles nunca conheceram um olhar de mãe, um beijo molhado, um carinho de afeto, uma palavra de ternura, um leito suave, uma roupa nova ou uma comida quente! A brutalidade é grande demais para caber, inteira, na alma de um jovem. Wellington carrega muito mais anos de sofrimento do que sua tenra idade pode suportar. Sofrimento que se transfigura em agressão e, como um dique que se rompe, devasta tudo o que vê pela frente. Violência exacerbada à máxima potência, que atinge simultaneamente as vítimas, seus familiares, a sociedade e o próprio assassino. É aqui que a palavra emudece! Como emudeceu diante do holocausto da Segunda Guerra Mundial, por exemplo. As letras e palavras se tornam estreitas, acanhadas, impotentes. Incapazes de conter os sentimentos que varrem o coração de cada um de nós. Pe. Alfredo J. Gonçalves, CS
Maria, Mãe intercessora Todos nós, cristãos, estamos unidos a Cristo porque somos membros do seu corpo místico. Pertencemos à sua Igreja – da qual Ele é a cabeça. Maria é a mãe de Cristo, da Igreja e, consequentemente, nossa mãe. De modo particular nós, católicos, temos um laço de amor muito forte que nos une à Maria. Como discípulos de Jesus a acolhemos em nossa casa, em nosso coração, como mãe e intercessora. Assim como gestou o Cristo, o Redentor, Maria também quer nos gestar para um vida nova plena, na Graça de Deus e o faz intercedendo a Jesus, por nós. Na segunda parte da Ave-Maria declaramos nossa confiança na intercessão de Maria suplicando: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores (...)”. Esta prece simples revela nossa fé e confiança na intercessão de Maria. Como em Cana da Galiléia, Maria percebe nossas necessidades e, com amor maternal, continua pedindo a Jesus que venha em nosso socorro. A um pedido da mãe o Filho não fica indiferente. Por isso, neste mês das mães à ela pedimos: Mãe, nos ajude a cuidar bem dos filhos que Deus nos deu, a educá-los na fé segundo os princípios cristãos. Intercedei por nós e por todas as mães do Brasil e do mundo. Nossa Senhora Auxiliadora, rogai por nós! Suzana Sotolani Professora e Ministra da Eucaristia
Madrasta com amor de mãe É uma pena que a palavra madrasta tenha agregado a seus significados uma conotação negativa. Não se define o caráter de uma mulher por ser madrasta ou mãe. Há madrastas excelentes, assim como há mães que não honram a maternidade. Ser madrasta, ao contrário do que pensam alguns, exige muito amor. E explico o motivo. É relativamente fácil um casal começar uma família do zero. Ela é modelada segundo as características do homem e da mulher. Agora, uma mulher que entra num lar pronto precisará se adaptar a ele, não o contrário. E isso é difícil. A missão exige doação, porque a família que lhe caiu no colo já tem costumes solidificados. A mulher que ocupa a vaga de uma mãe e esposa falecida deve prever tais situações, se quiser ser aceita. Dedicação é um termo-chave. Espera-se da madrasta que ela assuma não só o papel de esposa como o de coeducadora dos filhos do marido. Como todo processo de educação exige, ocasionalmente, uma correção, às vezes na forma de reprimenda, pode caber a ela tal tarefa. Se alguém lembrar, nesses momentos, que isso é “coisa de madrasta”, basta recordar que quem ama corrige e que as verdadeiras mães gostam que os filhos façam a coisa certa. A pior atitude de uma madrasta é querer competir com
a falecida mãe no coração dos filhos desta. Este lugar já está ocupado! Mãe é uma só, como se diz. A madrasta precisa respeitar o sentimento dos filhos de seu marido e conquistar seu espaço por outro caminho: sendo uma mulher presente, pregadora da harmonia e que toca o lar com segurança. Agindo assim, antes do que ela imagina, há de ser recompensada. A competição deve ser mais evitada ainda se ela for uma “madrasta” de filhos de mãe viva, se uniu a um homem recasado que ficou com a guarda dos filhos. Fatalmente ela será comparada com a mãe biológica. A estratégia, nesses casos, é não criticar a mãe dos filhos do marido. Atritos de relacionamento não levam a lugar algum e prejudicarão o relacionamento conjugal. O que fazer? Sustentar o compromisso solene assumido com o marido e ser forte para não se deixar vencer por ciúmes e intrigas que passarão com o tempo. A mulher que sabe o que quer dirige o lar como um hábil marinheiro conduz um barco, por mais turbulentas que sejam as águas. Também às madrastas, um feliz Dia das Mães! Maria Helena Brito Izzo é terapeuta clínica e familiar.
Maio/2011
04 Palavra de Vida
Testemunho de Vida
“Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento!” (Mt 22,37) A discussão sobre qual seria o primeiro dentre os muitos mandamentos das Escrituras era um tema clássico nas escolas rabínicas no tempo de Jesus. Considerado um mestre, Jesus não se esquiva da pergunta que lhe dirigem a respeito: “Qual é o maior mandamento da lei?“ Ele responde de maneira original, unindo amor a Deus e amor ao próximo. Seus discípulos jamais poderão dissociar esses dois amores, assim como numa árvore não se pode separar a raiz da copa: quanto mais eles amarem a Deus, tanto mais intensificarão o amor aos irmãos e às irmãs; quanto mais amarem os irmãos e as irmãs, tanto mais aprofundarão o amor a Deus. Mais do que ninguém, Jesus sabe quem é realmente o Deus que devemos amar e sabe como deve ser amado: Ele é seu Pai e nosso Pai, seu Deus e nosso Deus (Jo 20, 17). É um Deus que ama a cada um pessoalmente, ama a mim, ama a você: é meu Deus, seu Deus (“Amarás o Senhor, teu Deus”). E nós podemos amá-lo porque Ele nos amou primeiro: o amor que nos é preceituado é, portanto, uma resposta ao Amor. Podemos dirigir-nos a Deus com a mesma confidência e confiança que Jesus tinha quando o chamava de Abbá, Pai. Assim como Jesus, também nós podemos falar frequentemente com Ele, expondo-lhe todas as nossas necessidades, os propósitos, os projetos, reafirmando-lhe nosso amor exclusivo. Também nós esperamos com impaciência o momento de nos colocarmos em contato profundo com Ele mediante a oração, que é diálogo, comunhão, relação intensa de amizade. Nesses momentos podemos dar vazão ao nosso amor: adorar a Deus por trás da criação; glorificá-lo presente em todo lugar, no universo inteiro; louvá-lo no fundo do nosso coração ou nos sacrários, onde Ele se encontra vivo; pensar Nele no lugar onde estamos, no quarto, no trabalho, no escritório, quando encontramos outras pessoas…
Como, então, podemos viver esse mandamento de Jesus? Sem dúvida, mantendo com Deus uma relação filial e de amizade, mas, acima de tudo, fazendo o que Ele quer. Nossa atitude diante de Deus, como a atitude de Jesus, será: estarmos sempre voltados para o Pai, à sua escuta, na obediência, para realizar a obra Dele, somente ela e nada mais. Nisso nos é solicitado o maior radicalismo, porque não se pode dar a Deus menos do que tudo: todo o coração, toda a alma, todo o entendimento. E isso significa fazer bem, integralmente, aquela determinada ação que Ele nos pede. Para vivermos sua vontade e nos amoldarmos a ela, muitas vezes será necessário queimar nossa vontade, sacrificando tudo o que temos no coração ou na mente, mas que não diz respeito ao momento presente. Pode ser uma ideia, um sentimento, um pensamento, um desejo, uma lembrança, um objeto, uma pessoa… Assim nos projetamos unicamente naquilo que devemos fazer no momento presente. Falar, telefonar, escutar, ajudar, estudar, rezar, comer, dormir, viver a vontade Dele sem ficar divagando; realizar ações completas, límpidas, perfeitas, com todo o coração, a vida, o entendimento; ter como único estímulo de cada ação o amor, a ponto de dizer, em cada momento do dia: “Sim, meu Deus, neste nesse instante, nessa ação, eu te amei com todo o coração, com todo o meu ser”. Só assim poderemos dizer que amamos a Deus, que retribuímos o seu “ser Amor para conosco”.
“Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento!”
“Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua vida e com todo o teu entendimento!”
Jesus nos ensina também outro modo de amar o Senhor Deus. Para Jesus, amar significou cumprir a vontade do Pai, colocando à disposição o entendimento, o coração, as energias, a própria vida: Ele entregou-se completamente ao projeto que o Pai lhe tinha reservado. O Evangelho nos apresenta Jesus sempre e totalmente voltado para o Pai (Jo 1, 18), sempre no Pai, sempre preocupado em dizer somente aquilo que tinha ouvido do Pai, a cumprir unicamente o que o Pai lhe mandara fazer. Também a nós Ele pede a mesma coisa; amar significa fazer a vontade do Amado, sem meios-termos, com todo o nosso ser: “… com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento”. Porque o amor não é apenas um sentimento. “Por que me
Para viver esta Palavra de Vida, será útil nos analisarmos, de tempos em tempos, para ver se Deus realmente ocupa o primeiro lugar em nossa alma. Para concluir, o que devemos fazer neste mês? Escolher novamente Deus como único ideal, como o tudo de nossa vida, recolocando-o no primeiro lugar, vivendo com perfeição sua vontade, (será aqui?) no momento presente. Devemos poder dizerlhe sinceramente: “Meu Deus e meu tudo”; “Eu te amo”; “Sou inteiramente teu, inteiramente tua”; “És Deus, és meu Deus, o nosso Deus de amor infinito!”
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chamais: ‘Senhor! Senhor!’, mas não fazeis o que vos digo?” (Lc 6, 46), pergunta Jesus a quem o ama somente com as palavras. “Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento!”
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“Nossa filha sequer nos reconhecia!” “No dia 3 de abril de 2007, recebi um telefonema às 23h, avisando que minha filha Roseane estava no hospital, pois ao sair do trabalha ela havia sido atropelada por uma moto. Meu marido e eu fomos rapidamente ao hospital e encontramos nossa filha totalmente transtornada e agitada, sequer nos reconhecia. O médico de plantão disse que isso era normal porque ela havia batido a cabeça. Era horrível ver nossa filha naquele estado. Ficamos muito preocupados e pedimos ao médico a transferência de Roseane para outro hospital, com mais recursos. O estado de Roseane era muito grave; ela foi submetida a uma tomografia que constatou que ela estava com traumatismo craniano e vários coágulos no cérebro. Ela precisava com urgência de uma cirurgia. Começamos a rezar e a pedir a Deus e Nossa Senhora Aparecida que iluminassem as mãos do cirurgião que operaria minha filha. Depois de 5 horas de cirurgia o médico nos chamou e disse que tinha feito tudo o que era possível, mas ela continuava em estado grave e com hemorragia. Fomos para casa e continuamos rezando muito pela vida de Roseane. Segundo os médicos não era possível precisar como e quando acordaria. Poderia ser em dois dias ou dois meses. Todos os dias íamos ao hospital, mas ela continuava desacordada. No terceiro dia de visita ela teve uma pequena melhora e mexeu os dedos da mão. No domingo de Páscoa minha filha abriu os olhos e começou a conversar comigo; num primeiro momento ela não me reconheceu e perguntava quem eu era. Fui explicando, falando de seus irmãos, parentes e pouco a pouco ela foi lembrando das coisas. Minha filha ficou mais 9 dias internada e depois teve alta. Alcançamos uma grande graça: voltamos para casa com ela bem e sem nenhuma sequela do acidente.” Iracema Domingues de Faria Giomo, Socorro - SP
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Maio/2011
05
Círculos Bíblicos para o mês de Maio 1º Encontro - “Os discípulos alegram-se ao ver o Senhor” PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Flores, Bíblia, imagem de Nossa Senhora, vela e símbolos da Paz.
LEITOR/A 4: A paz verdadeira só acontece quando, a exemplo de Jesus e com sua graça, transformamos cada momento de nossa vida numa nova ressurreição, a exemplo dos seus discípulos. LEITOR/A 5: A alegria da ressurreição exige de todos nós um engajamento na história real, exige que sejamos solidários com a humanidade. LEITOR/A 6: Toda ação de morte é contrária a paz. Vencê-la com a alegria da Ressurreição e a expressão mais fácil e necessária à vida de cada cristão, discípulo missionário.
PALAVRAS DE BOAS VINDAS: (alguém da casa) Irmãos e Irmãs! Que alegria acolher cada um de vocês hoje em nossa casa. Sintam-se bem! Unânimes com Maria, mãe de Jesus e nossa mãe, acolhamo-nos mutuamente com um abraço fraterno. ANIMADOR/A: Celebrando hoje a primeira semana do mês de maio, somos convidados a caminhar com Maria, nossa mãe, discípula do Ressuscitado. Ela que com amor humano embalou o filho de Deus, oferecendo-o para toda a humanidade. Invoquemos a sua presença, junto á Santíssima Trindade, cantando: Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo..... LEITOR/A 1: O grande presente oferecido por Jesus aos discípulos, após sua ressurreição é a alegria,através da expressão “A Paz esteja convosco!”. Como o Pai me enviou, eu também vos envio. E na disposição e alegria de sermos discípulos, cantemos: Eis-me aqui Senhor.... LEITOR/A 2: Jesus estava de pé no meio dos discípulos. Estar de pé é a posição da ressurreição. É como se dissesse: “Se eu vim ao mundo para trazer a paz, vós também sereis meus discípulos se levardes a paz a todos.” Cantemos: Eis-me aqui Senhor.... LEITOR/A 3: A paz que Jesus nos pede, não é a paz dos acomodados, mas a paz que provoca solidariedade, justiça, liberdade, alegria, partilha, fraternidade. TODOS: Como discípulos e discípulas sejamos semeadores da verdadeira paz em todo o nosso planeta Terra.
ANIMADOR/A : Os discípulos estavam fechados e com medo; o medo impede o anuncio e o testemunho. Jesus é o libertador de todos os nossos medos mostrando-nos que o amor doado é sinal de vitória e alegria. TODOS (cantando): E pelo mundo eu vou/ cantando o teu amor, pois disponível estou/ para servir-te, Senhor. ANIMADOR/A: A oração do Salmo 99 nos convida a aclamar e a servir ao Senhor com alegria. Em dois coros rezemos: LADO A: Terra inteira, aclame a Javé! Sirva a Javé com alegria, e vá até ele com gritos jubilosos! LADO B: Saiba que somente Javé é Deus. Ele nos fez e a ele pertencemos. Somos seu povo e ovelhas do seu rebanho. LADO A: Entrem por suas portas dando graças, Com cantos de louvor em seus átrios, Celebrem a ele e bendigam o seu nome. LADO B: Sim, Javé é bom! O seu amor é para sempre E sua fidelidade de geração em geração.
ANIMADOR/A: Preparemo-nos para acolher a mensagem de Deus que vem a nós hoje através do Evangelho. Para isso cantemos: É como chuva que lava, é como o fogo que arrasa, Tua Palavra é assim não passa por mim sem deixar um sinal. ILUMINAÇÃO BÍBLICA: JO 20,19-31 Proclamar o Evangelho pausadamente. Deixar um momento de silêncio para reflexão pessoal. A seguir partilhar palavras ou versículos do Evangelho que mais tocou o coração de cada um/a. “Os discípulos alegraram-se ao ver o Senhor” O texto apresenta três cenas: Primeira – O encontro de Jesus com os discípulos no primeiro dia da semana, dia da assembleia dominical, o Espírito de Deus é dado pelo ressuscitado, para renovar os homens, purificando-os do pecado. Segunda – O encontro com Tomé. Este é aqui um símbolo dos cristãos de todas as épocas. Representa aquelas que não confiam na comunidade e nem nos sinais da vida nova que nele se manifestam. É colocada na boca desse apóstolo a típica profissão de fé da comunidade cristã de qualquer época. Meu Senhor e meu Deus. Terceira – O encerramento dos episódios da vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus. A finalidade é levar os leitores á fé em Jesus, reconhecendo-o como Messias, Filho de Deus, e para que, continuando a crer, vivam a vida autêntica, inseridos na missão de Jesus que é testemunhar o amor. Por fim, a primeira comunidade teve o privilégio de ver e perceber o ressuscitado, as gerações posteriores deverão crer pelo testemunho da fé. PARA REFLETIR E PARTILHAR A Paz que recebemos de Deus, nós desejamos aos outros, como? Sentimo-nos enviados por Deus? Para quê?
MOMENTO DE ORAÇÃO ANIMADOR/A; Os discípulos alegraramse ao ver o Senhor expressemos também a nossa alegria pela presença do ressuscitado que vive entre nós. LEITOR/A 7: Obrigado Senhor pela Paz de vós recebida em nossas famílias em nossas comunidades. TODOS: Obrigado, Senhor! LEITOR/A 8: Obrigado Senhor por nos ter confiado a responsabilidade de sermos teus discípulos missionários nesta realidade em que vivemos. TODOS: Obrigado, Senhor! LEITOR/A 9: Obrigado Senhor, pelos promotores da verdadeira paz no mundo, em nossa sociedade e em nossa comunidade. TODOS: Obrigado, Senhor! LEITOR/A 10: Obrigado Senhor, pelas lideranças de nossas comunidades que gastam o seu tempo para semear o bem, a fraternidade e o amor no coração de vossos filhos e filhas. TODOS: Obrigado, Senhor! Segue outras orações espontâneas. ANIMADOR/A: Rezemos uma dezena do terço, invocando a proteção de Maria para toda a humanidade, sedenta de Paz. (Pai Nosso, dez Ave Maria, Glória). ORAÇÃO E BÊNÇÃO FINAL ANIMADOR/A: Peçamos ao Senhor que nos abençoe e por intercessão de Maria, nos dê a Paz. Canto: dai-nos a bênção, Ó Mãe querida Nossa Senhora Aparecida (bis). 1. Sob este manto do azul do céu, Guardai-nos sempre no amor de Deus! 2. Eu me consagro ao vosso amor, Ó mãe querida do Salvador! 3. Sois nossa vida, sois nossa Luz, Ó Mãe querida do meu Jesus! Combinar local, horário para o próximo encontro. Compromisso para a semana: Fazer contato com pessoas que ainda não fazem parte de nossa pequena comunidade, convidando-as para caminhar conosco.
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2º Encontro - “O Ressuscitado nos ensina o caminho da vida” PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Bíblia, flores, terço, imagem de Nossa Senhora, fotografias de algumas mães. PALAVRAS DE BOAS VINDAS: Alguém da família acolhe a todos criando um clima de bem estar, possibilitando as condições para um encontro consigo mesmo, com Deus e com os irmãos. Convida os presentes a saudarem com o abraço fraterno. ANIMADOR/A: Irmãos! Irmãs! Que bom estarmos aqui reunidos em comunidade para juntos celebrarmos a presença do Ressuscitado que nos ensina o caminho da vida. Iniciemos o nosso encontro cantando o sinal que nos identifica como cristãos. Em nome do Pai... ANIMADOR/A: Hoje somos convidados a rezar por todas as mães, as que vivem conosco e as que já partiram para a eternidade. Com Maria, nossa mãe e mãe da humanidade, Jesus ressuscitado nos ensina o caminho da vida. TODOS: Como os discípulos no caminho de Emaús dizemos: “Fique conosco, Senhor, hoje e sempre.” LEITOR/A 1: Ouvir a narração dos discípulos de Emaús é ocasião de encontrar de novo o ressuscitado que caminha conosco e nos dá força para continuar a nossa caminhada com Ele e em comunidade. LEITOR/A 2: A sua presença na Palavra, na Eucaristia e nos irmãos e irmãs faz arder o nosso coração e nos alimenta para anunciá-lo com nossa vida, nosso testemunho e nossas ações concretas. TODOS (cantando): Fique conosco Senhor; é tarde e a noite já vem. Fique conosco Senhor, somos teus seguidores também. LEITOR/A 3: No relato dos discípulos de Emaús, Lucas nos mostra como o Senhor ressuscitado está presente ainda hoje em nossa vida e em nosso caminhar, e como podemos encontrá-lo. TODOS: Onde está então? Ele está pelas estradas do mundo,indo de cidade em cidade até que o seu reinado não chegue para todos. Está a procura da ovelha
perdida, porque o Pai não quer que ninguém se perca. LEITOR/A 4: Os dois peregrinos são símbolo de todos nós. De fato, mudamos o coração, o semblante e o caminho quando encontramos o vivente na mesa da Palavra e do Pão. TODOS: Ele se movimenta para transformar o desânimo em esperança, as guerras e violências em gestos de paz, solidariedade e vida em abundância. LEITOR/A 6: O Ressuscitado se aproxima de cada um de nós como se aproximou dos dois viandantes de Emaús para transformá-los em peregrinos e missionários. Pisa os passos da nossa decepção e da nossa esperança, da nossa mente e da nossa vida. Encontra-nos no nosso caminho, associa-nos ao seu caminho, fica conosco nas nossas paradas e em nosso peregrinar. ANIMADOR/A: Em nosso itinerário de fé não podemos deixar de alimentar e fortalecer nossa vida com a Palavra de Deus. Ela nos aponta o caminho, nos questiona, nos converte e nos traz esperanças. Preparemo-nos para acolher a Palavra, cantando: Aleluia, alegria minha gente, aleluia, aleluia. O Senhor ressuscitou, minha gente. Ele está vivo em nosso meio, aleluia.
desejarem a destacar brevemente alguma frase ou mensagem. “Jesus caminha conosco” A ressurreição de Jesus é que torna possível a existência da comunidade e a missão cristã não depende do esforço humano, mas da presença viva do Senhor ressuscitado nessa comunidade. Como ressuscitado, o Senhor continua servindo: isso mostra que ele está presente. É servindo que manifestamos e reconhecemos a presença de Cristo entre nós e garantimos o milagre da unidade, da abundância e da igualdade no amor. Jesus sempre caminha conosco, e sempre estará ao nosso lado par anos fazer entender cada situação de vida, até aquelas mais difíceis. PARA REFLETIR E PARTILHAR: - Percebemos que Jesus caminha ao nosso lado constantemente? Dê exemplos concretos. - Comprometemo-nos em anunciar esta verdade ás pessoas que se encontram afastados da vida em comunidade? Como? MOMENTO DE ORAÇÃO ANIMADOR/A: Na presença do Ressuscitado, o sepulcro dos nossos medos e angustias se abre á Paz e a alegria do anúncio. A palavra que se tornou carne em Jesus, agora nos anima e nos impulsiona a continuar a missão do mestre. Confiantes façamos nossas preces: PRECES
ILUMINAÇÃO BÍBLICA: LC 24,13-35
LEITOR/A 7: Para que como discípulos missionários prossigamos confiantes em Jesus que faz caminho conosco, mesmo quando somos lentos para reconhecer a sua presença. Rezemos ao Senhor: TODOS: Senhor, atendei a nossa prece.
Proclamar o Evangelho e deixar alguns momentos de silêncio para interiorização. A seguir, convidar os que
LEITOR/A 8: Por todas as pessoas que se encontram afastadas da caminhada e da vida em comunidade, para que sejam
despertadas para a retomada de sua vida cristã entre nós. Rezamos ao Senhor: TODOS: Senhor, atendei a nossa prece. LEITOR/A 9: Por todas as mães aqui presentes, as de nossas comunidades e principalmente aquelas que mais sofrem ou passam por alguma dificuldade, para que confiem na presença do Deus que caminha ao nosso lado sempre. Rezemos ao Senhor: TODOS: Senhor, atendei a nossa prece. LEITOR/A 10: Para que as pequenas comunidades se tornem cada vez mais terreno fértil onde Deus faça germinar a Boa Semente da palavra e da partilha. Rezemos ao Senhor: TODOS: Senhor, atendei a nossa prece. ANIMADOR/A: Irmão e Irmãs! Temos certeza de pertencer a Cristo, pois a nossa vida é por ele orientada e conduzida. Entretanto, somos frágeis, inconstantes e as forças contrárias podem nos desviar do caminho. Maria é a garantia de que, seguindo a Palavra de Deus, chegaremos a Ele. Consagramos a ela nossa vida e a vida de todas as mães, principalmente as que mais sofrem. TODOS: Ó minha Senhora, ó minha Mãe, eu me ofereço todo a vós e em prova de minha devoção para convosco, vos consagro nesta noite, os meus olhos, os meus ouvidos, minha boca, meu coração e todo o meu ser. E já que sou vosso, ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como filho e propriedade vossa. Amém. BÊNÇÃO FINAL ANIMADOR/A: Nosso Senhor Jesus Cristo esteja perto de nós para nos defender; esteja em nosso coração para nos conservar, que Ele seja o nosso guia para nos conduzir, que nos acompanhe para nos guardar, olhe par anos e derrame a sua bênção Ele que vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém. Combinar data, local e horário para o próximo encontro. Distribuir tarefas. Compromisso para a semana: Combinar com os participantes de sua pequena comunidade, a realização de alguma visita durante a semana. Ex: visitar uma pessoa doente da comunidade ou alguém que está necessitando do nosso apoio e encorajamento.
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A Igreja é Notícia
Beatificação de João Paulo II A bênção João de Deus, nosso povo te abraça! Assim cantamos quando o Papa João Paulo II esteve no Brasil pela primeira vez. E agora ele é plenamente João de Deus, pois está em sua glória. No dia 2 de abril completou seis anos de falecimento do Papa João Paulo II, que governou a Santa Igreja de 1978 a 2005, e, no dia 1º de maio, dia da Divina Misericórdia, ele será beatificado. Certamente, todos aqueles que viveram sob seu pontificado de alguma forma foram tocados pelas suas palavras e seus gestos. No seu primeiro discurso (1978), João Paulo II disse: “assim me apresento a vós todos para confessar a nossa fé comum, nossa esperança, a nossa confiança na Mãe de Cristo e da Igreja, e também para começar de novo nesta estrada da história e da Igreja, com a ajuda de Deus e com a ajuda dos homens”. Suas primeiras palavras como Papa resumem sua grande confiança em Deus, na Mãe de Cristo e, de modo muito particular, nos homens”. Sua preocupação era com cada pessoa, e seu desejo mais profundo era “levar Cristo ao homem e escancarar no homem as portas para Cristo”, pois Ele “é a esperança da humanidade... é a notícia nova e que traz a alegria, que a Igreja cada dia anuncia e testemunha a todos os homens”. Para João Paulo II, a Igreja existe para o homem, e não o homem para a Igreja. Ela é o instrumento de salvação expresso por Deus para a salvação da humanidade. Sua função é “dirigir o olhar do homem, endereçar a consciência e a experiência de toda a humanidade para o mistério de Cristo, ajudar todos os homens a ter familiaridade com a profundidade da Redenção que se verifica em Cristo Jesus” (Redemptor hominis, 10). Essas ideias partem de uma visão integral do homem, que realça todas as suas
dimensões, evidenciando sua dignidade, independentemente de idade, sexo, raça ou religião. É uma pessoa encarnada no mundo, na história, na sociedade; que nasce e se forma sobretudo na família. João Paulo II cultivava uma intensa e profunda espiritualidade. Dois eram os traços distintivos da sua espiritualidade: a devoção a Jesus Cristo e a Maria. Existia um duplo totus tuus (todo teu) no papa: antes de tudo, o totus tuus a Jesus Cristo, do qual procede a nossa salvação; e depois um totus tuus a Maria, pela qual nutria um sentimento verdadeiramente filial. Grande advogado da causa da vida humana, João Paulo II sentiu por impulso natural uma autêntica predileção pelas expressões da vida: pela mulher, que leva no ventre a vida; pelas crianças, primeiro florescer da vida; pelos jovens, expressão exaltadora da vida, esperança e futuro da humanidade. Lembramos ainda hoje o clamor do povo, de modo particular os jovens, na Praça São Pedro: Santo subito! (Santo já!, em italiano). O grito da multidão testava a fama de santidade desse homem de Deus. Em recente comentário, o Padre Federico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, referiu-se a João Paulo II como uma “grande testemunha da doença vivida na fé. A maneira como ele viveu – para si e para nós – é uma das principais razões pelas quais estamos convencidos de sua santidade. Como Jesus, que carrega a cruz, ele também é um grande amigo e defensor de todos os doentes”. A beatificação de João Paulo II, pelas normas atuais da Igreja, é sem dúvida extraordinária. Normalmente, um processo de canonização é aberto cinco anos após a morte do candidato, mas, no caso de João Paulo II, o Papa Bento XVI dispensou o cumprimento desse prazo e autorizou a sua abertura imediata. Valdeci Toledo - Revista Ave Maria
Limite da Propriedade da Terra De acordo com o Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo – composto por 54 entidades e que conta também com o apoio oficial das Pastorais Sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) -, meio milhão de pessoas votaram SIM no Plebiscito Popular sobre o Limite da Propriedade da Terra. O Plebiscito foi realizado em setembro de 2010 em 23 Estados brasileiros e no Distrito Federal e reuniu 519,6 mil participantes. O assunto foi ignorado por todos os grandes veículos de comunicação de massa. Para as entidades organizadoras do Plebiscito Popular, mais importante do que a votação é o fato de que o tema suscitou, e
continua a suscitar, debates em universidades, escolas, igrejas e outros espaços públicos, abrindo caminho para levar a toda a sociedade o conhecimento da realidade agrária brasileira, marcada por uma enorme concentração da propriedade, que resulta em miséria e violência no campo. A grande participação no Plebiscito Popular poderia servir de indicativo à necessidade de se realizar um grande debate nacional e um Plebiscito Oficial para consultar a população sobre o estabelecimento de um limite à propriedade da terra. De acordo com o IBGE, em todo o Brasil, 46.911 propriedades rurais com mais de mil hectares (0,91% do total) concentram 44,42% de toda a área dos estabelecimentos agropecuários.
Diáconos em Itaici Aconteceu em Itaici – SP, nos dias 07 à 10 de abril passado, a IX Assembleia Nacional dos Diáconos. Estiveram presentes 280 diáconos, de quase todos os Estados do Brasil, algumas esposas e alguns candidatos ao diaconato, também compareceram alguns sacerdotes, algumas religiosas e 02 Bispos. Hoje existem no Brasil cerca de 2500 diáconos. O tema central da Assembleia foi, A identidade do ser diaconal, e o lema: Um só corpo, um só espirito, uma só esperança. O estudo desenvolveu-se com assessoria de Dom Sérgio, Arcebispo de Terezina – PI, Pe. Reginaldo Lima, Secretário Executivo da CMOVC/CNBB e o Diácono Duran y Duran, ex-presidente da Comissão Nacional dos Diáconos, no método, ver, julgar e agir, partindo do Documento de Aparecida, aprofundando a Teologia do Diaconato. Foi divulgado e incentivado a
participação de delegados dos diáconos no II Congresso Latinoamericano e Caribenho de Diáconos em Itaici, que ocorrerá no último final de semana de maio. No último dia da Assembleia foi realizada a eleição da nova coordenação da Comissão Nacional dos Diáconos, deixou a coordenação o Diácono Odélcio e assumiu o Diácono Zeno. Da Diocese de Dourados esteve presente o Diácono Alceu representando os diáconos.
Dia Mundial das Comunicações A mensagem para o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais, do Papa Bento XVI, para o ano de 2011, traz o tema “Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital”. O Papa pede que as novas formas de comunicação sejam utilizadas pensando no bem comum, destacando a verdade na atuação dos participantes das redes sociais e principalmente o papel dos jovens na era digital. O Papa Bentos XVI diz que “as novas tecnologias permitem que as pessoas se encontrem para além dos confins do espaço e das próprias culturas, inaugurando deste modo todo um novo mundo de potenciais amizades”. Por fim, o Papa destaca que não podemos esquecer que o contato virtual não pode nem deve substituir o encontro humano direto com
as pessoas. Que nosso compromisso como discípulos missionários nos leve à verdade, ao anúncio e à autenticidade de vida na era digital. Em sua mensagem, o Papa convidou sobretudo os jovens a fazerem bom uso da sua presença no areópago digital e renovou o convite para o encontro com ele na próxima Jornada Mundial da Juventude em Madrid, cuja preparação muito deve às vantagens das novas tecnologias. Para os agentes da comunicação, invocou de Deus, por intercessão do Patrono São Francisco de Sales, a capacidade de sempre desempenharem o seu trabalho com grande consciência e escrupulosa profissionalidade, enquanto a todos enviou a sua Bênção Apostólica. Veja a carta completa no site www.diocesedourados.com.br.
Oração pelas Vocações O 48.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado em 15 de Maio de 2011, no quarto Domingo de Páscoa, convida-nos a refletir sobre o tema: «Propor as vocações na Igreja local». Há sessenta anos, o Venerável Papa Pio XII instituiu a Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais. Depois, em muitas dioceses, foram fundadas obras semelhantes, animadas por sacerdotes e leigos, correspondendo ao convite do Bom Pastor, quando, «ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão por elas, por andarem fatigadas e abatidas como ovelhas sem pastor» e disse: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que mande trabalhadores
para a sua messe» (Mt 9, 36-38). A arte de promover e cuidar das vocações encontra um luminoso ponto de referência nas páginas do Evangelho, onde Jesus chama os seus discípulos para O seguir e educa-os com amor e solicitude. Queridos irmãos e irmãs, o vosso empenho na promoção e cuidado das vocações adquire plenitude de sentido e de eficácia pastoral, quando se realiza na unidade da Igreja e visa servir a comunhão. A capacidade de cultivar as vocações é sinal característico da vitalidade de uma Igreja local [...]. De coração concedo a todos a minha Bênção Apostólica. Veja a carta completa no site www.diocesedourados.com.br.
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Posse do Pe. João Batista No dia 20 de março, Dom Redovino deu posse ao novo Pároco da Paróquia Jesus Misericordioso e Santa Faustina, no assentamento Itamaraty, o Pe João Batista, da Comunidade Missionária Providência Santíssima, que contou com a presença da Superiora e Fundadora, Ir. Neia, de MococaSP. Estiveram presentes aproximadamente 250 pessoas que vieram prestigiar o novo pároco.
Legião de Maria Todos os anos os legionários se consagrarão, individual e coletivamente à Nossa Senhora, no dia 25 de março (dia da Anunciação do Anjo à Maria) ou em outro dia conveniente, nas proximidades desta data, no qual ocorreu no dia 23 de março numa cerimônia que tem o nome de Acies. Esta palavra latina, que significa um exército em ordem de batalha, designa, com razão, a cerimônia em que os legionários, como um só corpo, se reúnem para renovar a sua fidelidade à Maria, Rainha da Legião, e dela receber a força e a bênção para um novo ano de combate contra o exército do mal. Contrasta, além disso, com Praisidium, que apresenta a Legião, não em formação de combate, mas espalhada em várias seções, ocupadas cada qual no seu próprio trabalho.
A Acies é a grande solenidade do ano, a festa central da Legião. Tivemos o prazer de contar com a presença de aproximadamente 100 Legionárias(os). A Celebração foi presidida às 15h pelo Pe. Duvilio Diretor Espiritual da Legião, concelebrada pelo Pe. Benedito. Nós do Comitium Imaculada Conceição agradecemos pela presença de todos.
Pastoral da Criança Para fortalecer as ações da Pastoral da Criança no sentido de melhorar as condições de vida das crianças e gestantes da Diocese de Dourados, a coordenação diocesana da Pastoral vem trabalhando com a formação contínua integrada de seus voluntários e apoiadores. Desde o mês de fevereiro foram realizadas, além das visitas aos ramos em dificuldades, as seguintes formações: 25 a 27 de fevereiro – Alimentação e Hortas Caseiras para capacitadores com a participação de 12 representantes dos ramos; 12 de março – Formação integrada na área 10, Jesus Menino; 15 a 18 de março – Visita da Coordenadora Diocesana e seu apoio às paróquias com dificuldade na caminhada; 19 e 20 de março – momentos de estudo com os multiplicadores e coordenadores de área (formação contínua integrada); 22 de março – visita da coordenação diocesana ao ramo 7359 São Pedro Apóstolo para troca da coordenação do ramo.
DESTAQUE: Nos dias 25 a 27 de março aconteceu no Santuário Nossa Senhora Aparecida, Vila São Pedro a primeira Formação Contínua Integrada no setor 359 e contou com a presença da coordenação e capacitadores dos seguintes ramos: Dourados, Caarapó, Fátima do Sul, Deodápolis, Itaporã e Maracaju. Essa nova metodologia da formação integrada, possibilitou melhores esclare-
V Congresso Betel
Assembleia Paroquial de Juti
A Paróquia Santa Luzia, de Juti, realizou no último dia 27 de março sua assembleia paroquial, visando a definição dos trabalhos
e projetos a serem desenvolvidos. A mesma aconteceu na Capela Nossa Senhora Auxiliadora e contou com a presença de várias pessoas das diversas capelas que compõem a Paróquia. Além do pároco, Pe. Israel, estiveram presentes também os diáconos Nilson e Ciro que ministraram palestras sobre temas referentes a paróquia. Paralelamente houve a preparação de casais que irão receber o sacramento do matrimônio, e contou com 11 casais participantes.
Pastoral da Sobriedade A Pastoral da Sobriedade é uma ação concreta da Igreja que evangeliza pela busca da Sobriedade como um modo de vida. Através da Terapia do Amor trata todo e qualquer tipo de dependência. Resgata e valoriza a pessoa humana na sua dignidade. É o Programa de Vida Nova, realizado através dos Grupos de Auto Ajuda e Ajuda Mutua, com encontros semanais para vivenciar os 12 passos, atendendo as pessoas e toda a família afetada por
problemas de dependência química e/ou necessitada de libertação de outros vícios, compulsões, pecados e depressão. Com o objetivo de capacitar e reciclar agentes para atuar nos Grupos de Auto Ajuda e nas 5 frentes da Pastoral da Sobriedade, que são: Prevenção, Intervenção, Recuperação, Reinserção Social/familiar e Atuação Política, nos dias 15 a 17 de abril, em Campo Grande, realizou o 3º Encontro de Espiritualidade e Formação de Agentes.
cimentos sobre cada ação desenvolvida pela Pastoral da Criança. O ponto forte foi sobre o Guia do Líder onde as pessoas que participaram dessas formações assumiram o compromisso de repassar o trabalho em suas paróquias para todas as lideres e apoiadores da Pastoral da Criança. Na formação contínua, o ponto forte foi a espiritualidade onde meditamos o texto do atos dos apóstolos sobre a virtude dos primeiros cristãos (ATOS 2, 42-47) que nos levou a refletir sobre a missão do líder da pastoral além das oficinas sobre laços de amor, cartão da gestante e da criança e indicadores, que trabalhados em conjunto com outras ações complementares reforçou o conhecimento dos participantes, dando-lhes novo ânimo para continuar a caminhada em prol da criança.
“Aprendei de mim a ser homens e mulheres de Esperança”, foi o lema do V Congresso Betel realizado em Nova Andradina nos dias 29 de abril a 1 de maio. A programação contou com: adoração ao Santíssimo, palestras, orações, salas temáticas para jovens, casais, viúvos/as, evangelização para
crianças e o show da Esperança. O Congresso proporcionou espaço de provocação aos participantes a entrar na Escola do Mestre e aprender Dele a firme decisão para contribuir na construção de um mundo mais fraterno e solidário, chamados a ser pessoas de esperança.
Conscientização ambiental Está sendo realizado, desde o dia 04 de abril, no Projeto Sagrado Coração, o evento “Promovendo Atitudes para a Conservação da Vida no Planeta”, em consonância com os objetivos da Campanha da Fraternidade 2011. O Evento atende 120 crianças e adolescentes por período e estima-se que até o dia 15 (data do encerramento) terá recebido cerca de 2.400 estudantes das escolas públicas e particular de Ivinhema. Os alunos são recepcionados com palestras e seguem para oficinas de reciclagem, onde aprendem a confeccionar vários brinquedos com material que
Fone: (67) 3423-2291
normalmente é descartado em casa, assistem a um vídeo sobre o lugar certo de descartar o lixo e um teatro sobre a dengue. Outro destaque é a Sala do Futuro, onde os visitantes contemplam um ambiente preservado e são convidados a refletir sobre a beleza da criação divina, antes de se deslocarem para um espaço que reproduz uma situação de degradação causada por atitudes humanas que devem ser evitadas. Estão envolvidos neste projeto cerca de 30 pessoas, entre membros da Igreja, funcionários do Projeto Sagrado Coração e acadêmicos da UEMS.
* ALFABETIZAÇÃO * AULAS DE REFORÇO * ACOMPANHAMENTO DE TAREFAS * LABORATÓRIO DE REDAÇÃO
Fone: (67) 3421-2726 Cel.: (67) 9971-7494
Rua Manoel Santiago, 1480 (esq. c/ Rua João C. Câmara) BNH 3º Plano - Dourados - MS
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A Diocese em Revista
SAV News Sabendo que as vocações nascem de uma igreja orante, a equipe do SAV deve insistir na necessidade de rezar sempre pelas vocações. Devemos estar numa atitude de permanente suplica tanto pelo surgimento de novas vocações como também pela qualidade das vocações e ao mesmo tempo pela perseverança de todos aqueles que responderam o chamado divino. Sugestões de atividades nas paróquias: • Missa Vocacional (De preferência mensal); • Hora santa Vocacional (Convidando Grupos ou Movimentos) • Incentivar a oração pelas vocações nas famílias; • Dar atenção especial ao dia mundial de oração pelas vocações – 4º Domingo da Páscoa, Domingo do bom Pastor, estudando e rezando a carta do Papa com o SAV; • Por ocasião de ordenação de padres, Diaconos e Bispos, como também profissões religiosas, movimentar toda a comunidade para uma intensa preparação e participação; • Dedicar atenção especial: aos aniversários de nascimento, de ordenação, de profissão religiosa, etc; aos jubileus de prata ou ouro, de ordenação e profissão religiosa, dos bispos, dos padres, consagrados (as), as boas de prata ou ouro, dos casais da comunidade; • Animar com especial empenho o mês Vocacional • Realizar a reunião mensal, para rezar, rever a caminhada do mês e distribuir tarefas para o mês seguinte • Promover retiros vocacionais aos coroinhas, adolescentes e jovens • Promover encontros aos vocacionados e vocacionadas da paróquia, com espiritualidade, reflexão de algum tema, Filme sobre a vida de santos, Fazer visitas a famílias de vocacionados; • Procurar estar em sintonia com o seminário diocesano e as diversas casas de formação de religiosos (as); • Na ocasião da festa do(a) Padroeiro(a), elaborar, por exemplo o plantão vocacional, com cartazes, slides, símbolos com apelos vocacionais; (Extraído da apostila das atividades do S.A.V. de 2010).
Dízimo em destaque De 3 a 8 de maio a Paróquia Cristo Rei, de Laguna Carapã, promoverá uma semana de conscientização do Dízimo. As atividades serão ministradas e acompanhadas pelo Missionário Alvino de São Paulo, que faz parte de um grupo que trabalha exclusivamente com Dízimo, chamado MEAC. Nestes dias, nas missas teremos a exposição da importância da devolução das graças materiais recebidas de Deus (dízimo), antes, porém, o povo vai receber o material que ajudará a todos na tomada de consciência. Fica já o apelo àquelas pessoas que desejam trabalhar na Igreja, que se sentem atraídas por esta pastoral, se apresentarem ao responsável para tornar-se um colaborador. Dízimo é uma graça, não uma obrigação! Por isso, aquelas pessoas que o devolvem sentem as benesses de Deus, a tal ponto de ser aquela quantia a primeira parte a ser separada, para significar que para Deus damos a nossa parte principal. Seja dizimista!
Romaria do Sagrado Coração de Jesus No dia 03 de julho de 2011, a Diocese de Dourados estará em romaria no Santuário na vila São Pedro. Em sintonia com a Campanha da Fraternidade deste ano, a Romaria Diocesana refletirá sobre o tema: “Com o Sagrado Coração de Jesus, preservemos a vida do planeta”. Para este dia temos a seguinte programação: 7h – Concentração em frente à Capela Nossa Senhora Aparecida ao lado do posto policial na BR 163; 7h30 – início da caminhada; 9h – acolhida da Romaria no Santuário; 9h30 – Celebração Eucarística; 11h – Evangelizar é preciso, com Padre Reginaldo Manzotti; 13h – Encerramento. Participe com sua família!
Paróquia Sagrado Coração de Jesus Uma celebração eucarística deu início à Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, dia 24 de abril – Domingo da Ressurreição do Senhor –, na comunidade São Paulo Apóstolo, Parque Alvorada, às 10h, presidida pelo nosso Bispo diocesano, Dom Redovino Rizzardo, cs. Esta nova paróquia tem como prioridade culto e adoração a Deus, serviço e acolhida aos fiéis para promover a evangelização e humanização da comunidade local. Com o projeto da paróquia Sagrado Coração de Jesus, existe o projeto de um centro de espiritualidade e comunicação de massa (rádio e televisão) inteiramente a serviço do Evangelho e da Igreja de Dourados e região. Parte deste serviço já é realizado pela presença do Movimento Milícia da Imaculada e pela Rádio Imaculada Conceição 1060 AM.
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Consagração Religiosa definitiva “Eu sou o Caminho, a Verdade e a vida”. Chamada, consagrada e enviada a ser pão partido e partilhado. A Congregação das Irmãs de São José tem a alegria de celebrar a Consagração Definitiva de Irmã Cristiani Sarro. Ir. Cristiani nasceu em Angélica/MS e seus pais Antônio e Francisca Silva Sarro residem atualmente, em Glória de Dourados. Realizou sua formação Inicial em Fátima do Sul, Porto Alegre e Caxias do Sul - RS, onde reside atualmente. Durante a preparação à Consagração Definitiva esteve por dois meses, fazendo uma experiência missionária internacional, na Bolívia. Expressa sua vida de consagrada na comunidade religiosa, num bairro de periferia urbana, nos engaja-
mentos pastorais, no trabalho profissional no hospital; dedica-se também ao estudo acadêmico (Curso de Enfermagem). A Consagração Religiosa Definitiva acontecerá no dia 07/05/2011, às 19 horas, na Paróquia Nossa Senhora da Glória em Glória de Dourados/MS. Ir. Cristiani fundamenta sua vida e missão, na passagem do Evangelho de São João 14, 6a, onde Jesus diz: Eu sou o Caminho, a Verdade e a vida. Em preparação a Consagração, acontecerá do dia 30 de abril a 06 de maio, uma semana vocacional com visita às escolas, encontros vocacionais e tríduo.
Infância Missionária Nos dias 8,9 e 10 de abril realizouse, no IPAD, o Encontro da Infância, Adolescência e Juventude Missionária, teve como objetivo atuar na formação dos assessores paroquiais e envolveu cerca de cinquenta pessoas, com a presença e apoio da Coordenadora do Regional Judith Ribeiro de Campo Grande/MS. A equipe da Infância Missionária de Dourados agradece todos os envolvidos no encontro também as emissoras de Rádio e o Jornal Elo, que apoiaram quanto a divulgação, as crianças da Capela Cristo redentor que participaram da abertura. Enfim, acreditamos que este encontro atingiu os objetivos previstos na Infância,
Adolescência e Juventude Missionária. Lembramos que a Equipe Diocesana está de prontidão a espera do convite dos senhores Párocos para a Implantação ou reforço da IAM. Procure-nos no telefone: 3422-6910 e/ou e-mail: rosinha-curia2011@hotmail.com
3º Encontro dos padres novos Entre os dias 26 a 29 de abril, os padres com até cinco anos de ordenação, participaram do 3º ENCONTRO DOS PADRES NOVOS, promovido pelo regional Oeste I. O Encontro aconteceu em CoximMS, assessorado por Dom Orlando Brandes, arcebispo de Londrina. O tema do encontro foi “A Dimensão Pastoral”, dando continuidade à proposta de se trabalhar as cinco dimensões da pessoa humana, chamada ao presbiterato. Nos encontros anteriores foram trabalhadas as dimensões, Espiritual, por Frei Patrício Schiadini, oc e Psicoafetiva, por Dom
Angélico Sândalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau. O objetivo do encontro foi manter viva a formação e a unidade fraterna dos novos presbíteros. De nossa Diocese participaram os padres Alex Dias, Alex Messias, Declair, Ênio, Eurico, Israel, Luiz Fernando, Marcos Roberto, Roberto Pinto, Pedro, como representantes do regional e os diáconos Alexsandro, Ciro e Valdeci. O encerramento aconteceu na catedral de Coxim, com missa presidida por Dom Antonino Migliore, bispo de Coxim e referencial dos ministros ordenados e concelebrada pelos sacerdotes presentes.
Erramos Na edição do Elo do mês de abril foram trocados os nomes dos seminaristas Ademir e Mário.
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10 Conversa com o Leitor
Pergunte e Responderemos!
Diácono Alexsandro da Silva Lima Paróquia Rainha dos Apóstolos
Diácono Alexsandro, me chamo Régis, sou do município de Angélica e atualmente trabalho na coordenação da Casa da Esperança, em Dourados. Minha pergunta se refere ao porquê da necessidade daqueles que querem se casar na Igreja Católica precisarem fazer o curso de noivos? Caro Régis, sua pergunta é bastante oportuna, uma vez que, tradicionalmente, muitos noivos agendam seu matrimônio nas paróquias, com até anos de antecedência, para contraírem as núpcias em meados deste mês. Primeiramente, quero lhe dizer que os cursos de noivos não são oferecidos só por nós católicos, visto que outras denominações, ao menos as mais tradicionais, também contam com esse instrumento valioso para conscientizar, informar e formar, àqueles que visam contrair o matrimônio. Para nós cristãos católicos, o matrimônio é um sacramento, e por isso, constitui-se como um sinal visível sensível e eficaz da graça divina em nossas vidas. Nele, os noivos se unem mutuamente com amor conjugal exigindo de ambos a indissolubilidade e fidelidade nessa adesão. Se você me perguntar por que a Igreja tem essa compreensão, lhe convido a ler o evangelho de São Mateus onde o próprio Cristo diz: “[...] Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe” (19,6). Isso quer dizer que o matrimônio não foi instituído pela Igreja, mas pelo próprio senhor Jesus que viu nessa união, entre homem e mulher, um bem para toda a humanidade (cf. Gn1,28). Daí podemos entender melhor o que o saudoso papa João Paulo II afirma na Familiaris Consortio n.13 “O amor conjugal dirige-se a
uma unidade profundamente pessoal, aquela que, para além da união numa só carne, não conduz senão a um só coração e a uma só alma; ele exige a indissolubilidade e a fidelidade da doação recíproca definitiva e abre-se à fecundidade”. Dessa maneira podemos presumir que desse amor indissolúvel e fiel nascem os filhos, isto é, a família tem seu fundamento no amor dos cônjuges. Voltando à sua pergunta, penso que você já pode imaginar por que a Igreja sugere aos noivos que antes de contraírem as núpcias participem de um curso específico. Nós entendemos que aquilo que estão dispostos a assumirem, exigirá não só uma simples disposição para viverem juntos, pois bem sabemos que muitas pessoas apaixonadas, depois de casadas, nas primeiras decepções ou dificuldades se veem voltadas a quebrarem aquela Aliança assumida diante de Deus, familiares, amigos e comunidade. A Igreja tem a missão de não só abençoar esse enlace matrimonial que concretiza a nova família que começa a ser constituída, mas também tem o dever de oferecer meios para que esses jovens enamorados, tenham consciência da importância do sacramento que querem receber, bem como tenham noção do que realmente seja a vida conjugal no seu dia-a-dia. Para isso, em nossas paróquias, existem diversos grupos que contam com a ajuda de vários profissionais ligados direta ou indiretamente a vida matrimonial: psicólogos, médicos, religiosos, e lógico os casados há anos, que certamente poderão dar seu testemunho de vida conjugal àqueles noivos. Portanto Régis, faço votos de que muitos jovens namorados ou noivos possam ter tirado suas dúvidas com essa sua pergunta, pois não poucos deles não entendem ou até mesmo não gostariam de passar por esse curso achando-o desnecessário. Oxalá mudem de ideia, pois a nossa experiência tem mostrado que tais cursos têm servido para tirar muitas dúvidas, medos e fatos mal compreendidos. É inadmissível que nossos jovens venham contrair matrimônio sem ter clareza do que estão fazendo. Afinal, nosso compromisso como Igreja é justamente de tornar claro e, com isso levar estes namorados a uma adesão livre e consciente de tudo aquilo que implica a vida matrimonial.
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Meu encontro com Dom Alberto Era desde o dia 22 de fevereiro que a Diocese de Dourados acompanhava com trepidação a grave doença que acometera o bispo emérito, Dom Alberto Först. Naquele dia, ele deixara a Casa de Repouso onde se encontrava desde o mês de fevereiro de 2009, quando deixara o Brasil, e fora levado às pressas para a UTI de um grande hospital das redondezas, dirigido pela Ordem Franciscana. O câncer e a pneumonia que o atingiram eram tão agudos e malignos, que a notícia que correu célere em toda a parte, dizia: Dom Alberto está no fim de sua vida! Em vista disso, após consultar os padres e amigos mais próximos, tomei a decisão de esperar pelo desenlace, que parecia imediato, e participar dos funerais, juntamente com outros padres da Diocese. Mas, graças a Deus, não foi o que aconteceu. Depois de um mês e meio em estado quase constante de coma induzido, Dom Alberto deu claros sinais de recuperação e melhora. Foi assim que no dia 12 de abril, quando eu completava 72 anos, parti para a Alemanha, em companhia do Vigário Geral, Pe. Alberto Wiese. Foi a primeira vez que passei o meu aniversário voando... A viagem foi extremamente curta: partimos de Dourados na terça-feira, dia 12, e regressamos no sábado, dia 15. Mas, ao mesmo tempo, muito importante e proveitosa. Por duas vezes nos foi possível encontrar Dom Alberto. Em ambas, estava consciente e atento a tudo o que lhe dizíamos. Não conseguia falar, mas se comunicava com os olhos, com as mãos e... com as lágrimas! De minha parte, procurei transmitir-lhe tudo o que pudesse fazê-lo feliz nesses momentos tão importantes de sua vida, sobretudo o reconhecimento e a amizade dos padres e da multidão de amigos que havia deixado na Diocese de Dourados. Disse-lhe que, em todas as paróquias, o povo estava rezando por ele. Pedi-lhe que nos perdoasse se, alguma vez, o havíamos feito sofrer. Por fim, atendendo ao meu pedido, levantou a mão e abençoou a mim, ao Pe. Alberto e a todos os amigos que deixou em Dourados. Certamente, uma bênção muito valiosa, porque fruto do amor e da imolação de um pastor que entrega a vida por suas ovelhas... Constatando o estado em que jazia Dom Alberto, foram inúmeras as perguntas que me surgiram do coração nas ocasiões em que me encontrava ao seu lado: o que resta, para ele, de tudo o que viveu ao longo dos 84 anos de vida? Somente o amor e o bem que motivaram suas atitudes. Tudo o resto passou e, nesse momento, parece insignificante! Ele está no hospital há dois meses, e vai ficar outros tantos, sozinho e distante dos amigos que granjeou e das obras que levou adiante. Nessa altura dos acontecimentos, todos os sonhos e ideais de vida desaparecem. Sobram somente a pessoa e Deus: ninguém mais! A única coisa que ainda se tem é a existência nua e crua. Mas ela também, quando não se tem a fé em Deus e o amor dos irmãos, se transforma em inferno, pela dor que aumenta e pela esperança que desmorona. Quando se é jovem, ainda há tempo e condições para sonhar e planejar. Mas, com o passar dos anos, os sofrimentos causados pelos desencantos acabam gerando desilusões sem conta. É então que se compreende o que São Paulo escreveu: «A nossa tribulação momentânea é leve se comparada ao volume extraordinário e eterno da glória que ela nos prepara. Isso acontece quando procuramos não as coisas visíveis, mas as invisíveis. Pois o que é visível é passageiro, e o que é invisível é eterno» (2Cor 4,17-18). Em seu livro “Em busca do sentido”, Viktor Frankl escreve: «Na pior situação exterior que se possa imaginar, numa situação em que a pessoa não pode realizar-se através de alguma conquista, numa situação em que sua conquista pode consistir unicamente num sofrimento reto, num sofrimento de cabeça erguida, nesta situação a pessoa pode realizarse na contemplação amorosa da imagem espiritual que ela porta dentro de si da pessoa amada. Pela primeira vez na vida entendo o que quer dizer: os anjos são bem-aventurados na perpétua contemplação, em amor, de uma glória infinita». Para Dom Alberto, as “coisas invisíveis” (de São Paulo) e a “imagem espiritual da pessoa amada” (de Viktor Frankl) têm seu fundamento na “palavra de vida” que ele escolheu por ocasião de sua ordenação episcopal: “Confiando em tua palavra, lançarei as redes!” (Lc 5,5). Dom Redovino Rizzardo, cs
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3º Encontro - “Jesus é o Pastor e as ovelhas são os discípulos” PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Bíblia, imagem de Nossa Senhora, vela, flores e figura de Jesus Bom Pastor. PALAVRAS DE BOAS VINDAS: (Pode ser feita por alguém da família). Irmãos e Irmãs, aqui nos encontramos mais uma vez para celebrar na alegria, na fraternidade e comunhão de vida, a presença de Jesus, o Bom Pastor, entre nós. Na alegria de termos a mãe de Jesus, que nos ama e nos acompanha no caminho para Deus, saudemo-nos em Cristo com o abraço fraterno. ANIMADOR/A: Em Jesus, o Bom Pastor, somos todos irmãos e irmãs. Nele formamos a comunidade, povo do Senhor. “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, estarei no meio deles. Acreditando nesta presença amorosa da Trindade, iniciemos nosso encontro, cantando: Em nome do Pai, do Filho...... ANIMADOR/A: Neste domingo, tivemos a oportunidade de celebrar o Cristo Ressuscitado nosso Bom Pastor e nele o dia mundial de orações pelas vocações Sacerdotais e Religiosas. Jesus veio para que todos tenham vida. Ele é o Bom Pastor! Com Maria, mãe da humanidade, Rezemos pelas vocações. LEITOR/A 1: Jesus, Mestre Divino que chamaste os apóstolos a vos seguir, continuai a passar pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de vossos jovens. TODOS: Dai coragem às pessoas convidadas, Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos, leigos, como Diáconos, padres e Bispos, como religiosos e religiosas, como missionários e missionárias, para o bem do povo de Deus e de toda a humanidade. Amém. CANTO: Me chamaste para caminhar na vida contigo.......
TODOS: Assim vós também consideraivos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Jesus Cristo. ANIMADOR/A: Na alegria do ressuscitado rezemos o salmo:117 LADO A: Daí graças ao Senhor, porque ele é bom! Eterna é a sua misericórdia! A casa de Israel agora diga: Eterna é a sua misericórdia.
PARA REFLETIR E PARTILHAR LADO B: A mão direita do Senhor fez maravilhas, a mão direita do Senhor me levantou, a mão direita do Senhor fez maravilhas, não morrerei, mas ao contrário, viverei, para cantar as grandes obras do Senhor. LADO A: No Antigo Testamento, os chefes do povo eram chamados de Pastores. Os profetas falando em nome de Deus criticavam severamente os maus pastores. Jesus apresenta-se como o Bom Pastor que não só se preocupa e cuida das ovelhas, mas dá sua vida por elas.
LEITOR/A 2: Vivemos este tempo Pascal marcados pela alegria da ressurreição de Cristo. É a vida que vence a morte. Na carta de Paulo aos Romanos lemos: “Se, pois morremos com Cristo, cremos que também viveremos com Ele.”
ILUMINAÇÃO BÍBLICA: JO 10,1-10
LEITOR/A 3: Sabemos que Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder sobre ele.
“Minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as ovelhas e elas nos seguem”
LEITOR/A 4: Pois aquele que morreu, morreu para o pecado, uma vez por todas; mas aquele que vive é para Deus que vive
as chama pelo nome. A comunhão se concretiza no seguimento. Nós somos o povo e o rebanho do Senhor Jesus é a porta para a vida. Esse discurso tem como pano de fundo o texto do profeta Ezequiel (Ex.34). O texto do evangelho de hoje pode ser estruturado em duas partes: na primeira; há um discurso enigmático; na segunda, a explicação detalhada do discurso enigmático. O discurso contrasta o ladrão, bandido e o pastor. O ladrão pula o muro para evitar o guarda, as ovelhas não seguem o estranho porque não conhecem a sua voz. O pastor entra sempre pela porta. Ele dá nome ás ovelhas, ele as chama pelo nome, elas o seguem porque conhecem a sua voz. Jesus é o pastor e as ovelhas são os discípulos e o povo que os ouvem e o seguem. Os homens reconhecem Jesus como o enviado de Deus porque ele salva e conduz á vida. Jesus veio para dar a vida aos homens. Ele dá a vida eterna que já se concretiza na fé, Jesus é o único salvador e mediador da vida. O projeto de libertação contínua hoje no mundo por intermédio de pessoas engajadas, que levam a todas as partes do mundo, a mensagem de fé e buscam novos membros para o rebanho do único Pastor.
ANIMADOR/A: Abramos o nosso coração para acolher com fé e alegria a palavra de Deus, cantando: Tu és Senhor, o Meu Pastor por isso nada em minha vida faltará (bis)
A relação de Jesus com as ovelhas é uma relação de reciprocidade as ovelhas escutam a voz do pastor. O pastor, por sua vez, conhece suas ovelhas,uma por uma, e
Jesus, como o Pastor, nos guia e orienta todos os dias, doando seu amor por nós. Como está sendo a nossa doação a Ele e aos irmãos mais necessidades? Somos Pastores? Cuidamos da vida? Como? MOMENTO DE ORAÇÃO ANIMADOR/A: Jesus é o caminho que nos conduz para as veredas da vida plena. Com Ele, poderemos dar passos na construção de uma nova sociedade. Nessa certeza, manifestemos nossas preces com toda confiança. LEITOR/A 5: Para que nossas atitudes como cristãos no mundo e em nossa comunidade fortaleça a defesa da vida, rezemos ao Senhor. TODOS: Senhor, que vossa bondade resplandeça sobre nós. LEITOR/A 6: Por todos os que são perseguidos por suas lutas em favor da justiça a fim de que não desanimem ante os sofrimentos, Rezemos ao Senhor. TODOS: Senhor, que vossa bondade resplandeça sobre nós.
LEITOR/A 7: Para que os governantes possam exercer sua missão em favor do povo, superando a tentação de governar em benefício de seus interesses. Rezemos ao Senhor. TODOS: Senhor, que vossa bondade resplandeça sobre nós. LEITOR/A 8: Para que tenhamos muitas vocações para a vida sacerdotal, religiosa e leiga e que os chamados sejam generosos e perseverantes.Rezemos ao Senhor. TODOS: Senhor, que vossa bondade resplandeça sobre nós. Outras intenções espontâneas. Rezemos por todas as Vocações: Senhor da Messe e Pastor do Rebanho,faze ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: “Vem e segueme” Derrama sobre nós o teu Espírito. Que ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz. Senhor, que a Messe não se perca por falta de operários. Desperta nossas comunidades para a missão, ensina nossa vida a ser serviço. Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino na vida consagrada e religiosa. Senhor, que o Rebaho não pereça por falta de Pastores. Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres e ministros. Dá a perseverança a nossos seminaristas. Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja. Senhor da Messe e Pastor do Rebanho, chama-nos para o serviço de teu povo. Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a responder SIM. Amém. ANIMADOR/A: Dando continuidade à nossa celebração do mês de maio, rezemos uma dezena do terço, pedindo a bênção de Maria à todas as vocações. ANIMADOR/A: O Bom Pastor que nos chamou ao vosso serviço, nos conceda todas as graças necessárias para bem realizar a nossa missão na família, na comunidade e em nossa sociedade. Levemos a todos a alegria do Senhor ressuscitado; Amém. Canto final..... Combinar local, horário para o próximo encontro. Compromisso para a semana: Fazer contato com a juventude de nossa comunidade, convidando-os para participares dos nossos encontros semanais.
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4º Encontro - “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Bíblia, vela, imagem de Nossa Senhora e a frase: “Como podemos conhecer o Caminho?”.
MOMENTO PARA REFLEXÃO E PARTILHA O que significa para mim, ser um discípulo missionário, hoje? O que tenho feito de concreto para ajudar alguém a ter Jesus como seu caminho, verdade e vida?
PALAVRAS DE BOAS VINDAS: (alguém da casa) Irmãos e Irmãs! Que alegria receber a cada um de vocês hoje em nossa casa! Sejam todos bem vindos para este encontro de irmãos. Na alegria do ressuscitado, saudemo-nos com um abraço fraterno. ANIMADOR/A: Como Deus é maravilhoso! Com Maria nossa mãe, ele permanece no meio de nós, nos concede a graça de estarmos reunidos em torno de sua palavra, e, nos quer orientar para que sejamos sempre mais unidos. Assim, iniciemos nosso encontro invocando a Santíssima Trindade. Em nome do Pai... ANIMADOR/A: Estamos no mês de maio, no qual somos convidados a olhar para Maria mãe e mãe dos pequeninos. Ela que gerou seu filho oferecendo-o a toda humanidade como caminho, verdade e vida, caminha hoje com seu povo devolvendo-nos a esperança de um mundo novo possível. TODOS: Vem Maria vem, vem nos ajudar neste caminhar tão difícil rumo ao Pai. LEITOR/A 1: As reflexões deste encontro nos convidam a tomar consciência de que seguir Jesus Cristo e o seu projeto não é fácil mas é o único caminho para a nossa vida pessoal e comunitária. LEITOR/A 2: Tomé disse a Jesus: “Senhor nós não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o Caminho? LEITOR/A 3: O Fortalecimento das Pequenas Comunidades em nossas Paróquias continua sendo a prioridade máxima de nossa Diocese como resposta concreta no discipulado de Jesus Caminho, Verdade e Vida. LEITOR/A 4: Mas, o que entendemos por Pequenas Comunidades? TODOS: São grupos de pessoas onde famílias vizinhas, assumem o compromisso comunitário de serem agentes de transformação da sociedade onde estão inseridos.
MOMENTO DE ORAÇÃO ANIMADOR/A: Peçamos a Maria que interceda por todas as nossas Pequenas Comunidades, nossa lideranças e por todo o povo de Deus. Rezemos uma dezena do terço..... Canto: Santa Mãe Maria... ORAÇÃO A NOSSA SENHORA LEITOR/A 5: Mas o que é necessário para viver este compromisso comunitário?
descontentamento ou ressentimento em relação à Igreja” (nº 310).
TODOS: É necessário empenhar-se na vivência da Palavra de Deus, na partilha dos dons e dos bens espirituais e materiais, assumindo ações concretas na comunidade e na sociedade.
Canto de Aclamação ao Evangelho.
ANIMADOR/A: O Documento de Aparecida nos diz que as Pequenas Comunidades são ambientes próprios para a escuta da Palavra de Deus, para viver a fraternidade, para aprofundar a fé e fortalecer o exigente compromisso de ser apóstolos missionários, na sociedade hoje (nº 308). LEITOR/A 6: O Documento de Aparecida nos diz também: “se desejamos Pequenas Comunidades vivas e dinâmicas, é necessário despertar nelas uma espiritualidade sólida, baseada na Palavra de Deus, que as mantenham em plena comunhão de vida e ideias com a Igreja local e, em particular, com a Comunidade paroquial” (nº 309). LEITOR/A 7: O Documento continua dizendo: “Destacamos que é preciso reanimar os processos de formação das Pequenas Comunidades... pois nelas temos uma fonte segura de vocações ao sacerdócio, à vida religiosa e à vida leiga com especial dedicação ao apostolado” (nº 310). LEITOR/A 8: “Através das Pequenas Comunidades, também se poderia conseguir chegar aos afastados, aos indiferentes e aos que alimentam
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ILUMINAÇÃO BÍBLICA: JO 14,1-12 Proclamar o evangelho pausadamente. Deixar um momento de silêncio e a seguir motivar para que todos partilhem algum pensamento ou frase que mais lhe chamou a atenção. “Na casa de meu Pai, há muitas moradas” Muitas moradas há na casa do Pai, ou seja, em nossas comunidades. Não devemos, porém, julgar os outros! Vemos as aparências, só Deus vê o coração. O fato de uma pessoa não fazer parte de nenhuma associação ou pastoral não significa estar desagradando a Deus. Há muitos serviços a fazer no caso do Pai, a começar pelos afazeres domésticos. Quem também assiste a um doente, em casa ou em um hospital, atende uma criança ou um idoso, está construindo um edifício espiritual de excepcional valor diante de Deus. Exerce um sacerdócio santo, pois em Cristo, oferece sacrifícios de louvor aceitáveis a Deus. O caminho que conduz a Deus será sempre o do dom de si que se concretiza no serviço prestado aos irmãos. Jesus falou muitas vezes sobre o “dom da vida”, o doar-se aos irmãos, mas os discípulos sempre manifestavam dificuldades para entender. Ele ensinou que o melhor lugar é aquele em que se pode servir os irmãos, mais e melhor.
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TODOS: Virgem Maria, Mãe de Jesus, nossa mãe e mãe dos pequeninos, nós vos consagramos nossas vidas, nossos trabalhos, sofrimentos e alegrias. Colocamos no vosso coração de mãe, nossas famílias, os agentes de pastorais de nossas Paróquias e comunidades. Ó mãe da humanidade e de todas as suas lutas e esperanças, nós vos consagramos a vida, a missão, as luzes e trevas que atravessam a nossa sociedade. Envolvei no vosso amor materno todos os filhos e filhas dispersos e conduzi-nos a teu filho, que é o nosso caminho, verdade e vida. Amém. BÊNÇÃO FINAL: ANIMADOR/A: Pela intercessão de Nossa Senhora, peçamos a bênção de Deus sobre nossas casas, nossas famílias, nossas comunidades, nossos irmãos doentes e por todos os que estão afastados do nosso convívio comunitário. Canto: Daí-nos a bênção, ó mãe querida..... Marcar o próximo encontro e distribuir algumas atividades necessárias. (podese prever uma coroação a Nossa Senhora, como encerramento do mês de maio). Compromisso para a semana: Fazer um dia de visita às famílias de nosso bairro, convidando novas pessoas para a nossa pequena comunidade.
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Psicologia e Família
Lar, doce lar
Ser mãe
Thalita Portela
A mãe é uma das primeiras pessoas que proporciona à criança a experiência de amar, vivenciando em seu dia-adia a necessidade de olhar para dentro de si mesma, olhar para o próximo, conviver com os outros e construir relacionamentos. Atualmente, a maioria das mães trabalham fora
Conversa de Casal 3
de casa, contudo é importante que elas permitamse vivenciar as emoções e os sentimentos da maternidade, envolvendo-se, aceitando e reconhecendo-os. Ser mãe também é errar, e com isso aprender com os erros a pedir perdão, a rir de si mesma, a respeitar, falar, sentir e assim definir as prioridades da vida. Seja mãe de seus filhos, e não apenas um adulto cuidando de crianças.
Só para crianças
O valor da amizade Diz a lenda que dois amigos viajavam no deserto e, num determinado ponto da viagem, Discutiram. Ofendido, sem nada dizer, um deles escreveu na areia: hoje, meu melhor amigo me ofendeu. Seguiram e chegaram a um oásis, onde resolveram banharse. O que havia sido ofendido começou a afogar-se, mas foi salvo pelo amigo. Ao recuperar-se, pegou um estilete e escreveu numa pedra:
hoje, meu melhor amigo salvou-me a vida. Intrigado, o amigo perguntou: - Por que depois que lhe ofendi, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra? Sorrindo, o outro amigo respondeu: - Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarrega de apagar. Porém, quando nos faz algo de bom, devemos escrever na pedra, onde vento nenhum do mundo consegue desfazer.
Recanto da Juventude
“Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé” (Cl 2,7) A Juventude da Forania de Dourados em comunhão com toda a Diocese do Coração quer fazer “Experiência de Deus!”. A Jornada Mundial da Juventude nos indica um caminho a percorrer e nos assemelhar ao grande semeador. O trabalho do Semeador é colocar a semente no solo. Sabemos que uma vez que a semente for deixada no celeiro, nunca produzirá uma safra, por isso seu trabalho é importante. Fruto do trabalho de jovens representantes das várias expressões eclesiais da juventude de todo o Brasil, o subsídio Jornada Diocesana da Juventude 2011 “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé.” (Cl 2,7) tem como objetivo criar uma caminhada de formação e preparação para um novo tempo de evangelização da juventude. Nós, jovens, começamos aqui, experenciar Deus. Sim, a Jornada Mundial da Juventude que
se realizará em Madri, nos impulsiona a rezarmos em comunhão com o mundo. Somos grandes semeadores a exemplo de Cristo. Temos uma tarefa! Aplicando-se espiritualmente, os seguidores de Cristo devem estar ensinando a Palavra. Quanto mais ela é plantada nos corações dos homens, maior será a colheita. Assim, nós jovens, queremos e vamos fazer “Experiência de Deus!”, enraizados na proposta do material da Jornada Diocesana da Juventude. Queremos juntos experimentar as forças de nossa juventudes reunidos ao redor de nosso Pastor, o Papa Bento XVI. Jovens, rezemos em comunhão com nosso Bispo Dom Redovino, com nossos padres, religiosos(as), nossos irmãos(as) leigos(as), com todo a Igreja. Senhor, Jesus Cristo, faça-nos semeadores humildes e caridosos assim como é diariamente para todos nós, Amém.
No último artigo (Conversa de Casal 2), vimos como identificar os diversos elementos presentes numa conversa: emoções e sentimentos de cada interlocutor, pensamentos sobre a situação, desejos diante da situação etc. Ficou, no entanto, uma pergunta: como colocar esse conhecimento em prática em prol de um bom relacionamento? A primeira coisa a salientar é que cada situação vivida por nós e pelos outros é compreendida pelas suas consequências e pelos significados que lhe são atribuídos, os quais, podem ser verdadeiros ou não. Assim sendo, para que tenhamos uma compreensão clara do que está acontecendo, é preciso conversar. Não dá para confiar apenas na sua intuição ou imaginação, por mais que isso pareça tentador. Infelizmente, alguns casais imaginam que, por causa da convivência de muitos anos, possuem a capacidade de adivinhar o que o outro está pensando, simplesmente porque o(a) “conhecem muito bem”. Nada mais falso! Só se pode compreender bem uma situação perguntando o que o outro quis dizer ou desejou fazer naquele determinado momento. Cabe recordar que a pessoa assertiva consegue expressar ao outro seus desejos, sentimentos e direitos de maneira eficaz e não invasiva, agressiva. Na prática, ser assertivo requer uma série de ações que envolvem a reflexão sobre os seguintes pontos: - Identificar o que sinto: o que estou sentindo neste momento? Sinto raiva, medo, injustiça, rejeição, prazer, alegria? Em que situação tais sentimentos se manifestam? Que pensamentos os acompanham? - Analisar o que quero falar: qual é o conteúdo do que vai ser dito, que palavras podem melhor expressar meus sentimentos? Qual a melhor maneira de dizer o que quero que aconteça? - Descobrir por que falar: qual meu objetivo? Onde quero chegar? Quero mostrar que sou poderoso? Quero mostrar que não fico “por baixo” em determinada situação? - Identificar como quero falar: lembre-se de que a entonação da voz e o jeito de falar expressam emoções agradáveis ou desagradáveis. De que maneira vou comunicar minha vontade? Serei enérgico, afetuoso, claro, delicado? - Escolher quando falar: qual será o melhor momento para comunicar o que quero? Será melhor conversar quando estivermos a sós? Devo esperar uma hora apropriada? Devo esperar uma discussão ou esperar que o assunto apareça naturalmente em algum momento? Tomar essas decisões em momentos de conflitos não é nada simples. É preciso prática constante e reflexão sobre erros e acertos. O mais importante é estar disposto a conversar, sabendo ouvir e sabendo falar, sempre de maneira clara o que se quer e o que se sente. Para saber mais... Falo? Ou não falo? Expressando sentimentos e comunicando ideias (Ed. Mecenas), em especial o capitulo “Saber falar e saber ouvir: a comunicação entre casais” (p. 71-83). Pe. Vitor Calixto dos Santos, cmf, é sacerdote e especialista em Terapia por Contingências de Reforçamento
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Taxas e Espórtulas na Diocese de Dourados
Agenda Diocesana
Com o presente decreto, atualizo e sanciono a tabela de taxas e espórtulas que passam a vigorar na Diocese de Dourados a partir do dia 24 de abril de 2011, solenidade da Páscoa do Senhor. 1. CASAMENTOS: Processo Celebração Total
R$ 100,00 R$ 50,00 R$ 150,00
Em caso de transferência Processo Celebração Transferência Total
R$ 100,00 R$ 50,00 R$ 50,00 R$ 200,00
2. 3. 4. 5.
R$ 20,00 R$ 20,00 R$ 10,00 Espontânea
CRISMAS: BATIZADOS: DESPACHOS DA CÚRIA: ESPÓRTULA DA MISSA:
NOTAS: 1. As pessoas que passam por dificuldades econômicas ficam isentas das taxas, ou contribuem de acordo com as próprias possibilidades. 2. Na celebração do casamento, as despesas extras (arranjos e energia para fotografias, filmagens, ar condicionado, etc.) ficam a critério de cada paróquia, de acordo com o que oferece. 3. As taxas acima descriminadas integram o Fundo Administrativo Paroquial, destinado à manutenção e às despesas da paróquia. 4. Apesar de o Direito Canônico reconhecer que “ao sacerdote que celebra ou concelebra a missa é permitido receber a espórtula” (Cânon 945, § 1), na Diocese de Dourados, já que têm garantida a côngrua mensal, os presbíteros são convidados a deixar as espórtulas para o Fundo Administrativo Paroquial, 5. «O sacerdote que concelebrar no mesmo dia uma segunda missa, por nenhum título pode receber espórtula por ela” (Cânon 951, § 2). 6. “Depois de ter tomado posse da paróquia, o pároco é obrigado a aplicar a missa pelo povo que lhe é confiado, todos os domingos e festas de preceito” (Cân.534, § 1). 7. Quando as espórtulas da missa ultrapassarem os R$ 25,00, serão aplicadas tantas missas quantas for o valor recolhido. O sacerdote que as recebeu, pode celebrá-las em outros dias, ou então confiá-las a colegas de paróquias mais necessitadas. 8. Se se valoriza o serviço prestado pelos sacerdotes e religiosas com um salário conveniente, também os diáconos fazem jus aos mesmos direitos. Por isso, sempre que uma paróquia solicitar os seus préstimos, sejam gratificados com a espórtula de R$ 25,00 (mais o combustível). A mesma norma vale para os sacerdotes chamados a celebrar em outras paróquias.
» 01 – Crismas em Dourados (Paróquia Santa Teresinha) – Curso de Liderança Cristã, no IPAD » 03 – Viagem de Dom Redovino a Aparecida » 05 a 08 – Cursilho de Jovens, no IPAD » 14 e 15 – Crismas em Itaporã » 15 – Formação para Ministros Novos na Forania de Nova Andradina – Formação para lideranças paroquiais (catequistas, ministros veteranos, coordenadores de pastorais, pequenas comunidades e movimentos) de Deodápolis, Glória de Dourados e Jateí » 16 – Encontro do clero diocesano na Chácara São João Maria Vianney » 17 – Reunião da Coordenação Diocesana de Pastoral » 20 a 22 – Encontro da Pastoral Carcerária, no IPAD » 21 – Encontro do bispo diocesano com os padres, diáconos e irmãs da Forania de Naviraí (de manhã) – Missa e Noite Cultural da PJ, em Dourados » 21 e 22 – Crismas em Naviraí » 22 – Posse do Pe. Ryszard Szydlowski, SVD, em Mundo Novo – Formação para lideranças paroquiais (catequistas, ministros veteranos, coordenadores de pastorais, pequenas comunidades e movimentos) de Vicentina e Fátima do Sul » 25 – Encontro do bispo diocesano com os padres, diáconos e irmãs da Forania de Fátima do Sul » 26 – Encontro do bispo diocesano com os padres, diáconos e irmãs da Forania de Ponta Porã » 27 – Encontro do bispo diocesano com os padres, diáconos e irmãs da Forania de Nova Andradina » 27 a 29 – Encontro da CRB diocesana, no IPAD » 31 – Encontro do bispo diocesano com os padres, diáconos e irmãs da Forania de Amambai
Datas significativas do mês ü 01 – 2º Domingo da Páscoa – Domingo da Divina Misericórdia – Dia do Trabalhador ü 03 – Santos Filipe e Tiago, Apóstolos ü 03/13 – 49ª Assembleia da CNBB, em Aparecida ü 06 – 1ª sexta-feira do mês: dia de oração pela Igreja diocesana ü 08 – 3º Domingo de Páscoa – Dia das Mães
ü 14 – São Matias, Apóstolo ü 15 – Domingo do Bom Pastor: Jornada Mundial de Oração pelas vocações sacerdotais e religiosas ü 22 – 5º Domingo da Páscoa ü 24 – Nossa Senhora Auxiliadora ü 29 – 6º Domingo da Páscoa ü 31 – Visitação de Nossa Senhora
Padres Aniversariantes Nascimento 02. Diác. Lécio Gavinha Lopes 07. Pe. Renaldo Lopes, podp 12. Pe. Adriano Stevanelli 12. Frei Ernesto Wiederholt, ofm 12. Pe. José Vicente do Carmo, sac 17. Diác. Nilson Domingos 22. Pe. Bonfilho Manfio, sac 22. Pe. Telmo Buriol, sac
24. Pe. Valmor Domingos Righi,sac Ordenação 01. Pe. Ademar Lino de Souza, svd 01. Pe. Antônio Geová Barros Lopes 14. Pe. Reinaldo Cardozo, svd 18. Pe. Raju Devarakonda, svd 20. Pe. Hermes Pergher, cs 27. Diác. llton T. Albuquerque
Dom Redovino Rizzardo, cs
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Entrevista
Pastoral Urbana Este mês entrevistamos Pe. Alfredo J. Gonçalves, cs, que responde algumas questões sobre Pastoral Urbana, segundo ele, o grande desafio é olhar para o meio urbano como um lugar eminentemente teológico e entender que “Deus mora nesta cidade”. Apesar das luzes e sombras existentes nas cidades, Jesus pode, com seu olhar misericordioso, transformar as sombras em luzes. 1- A Partir do Documento de Aparecida, como podemos definir Pastoral Urbana? O Documento de Aparecida (DA) diz textualmente que “as grandes cidades são laboratórios dessa cultura contemporânea complexa e plural” (509). Em base a isso, poderíamos definir a Pastoral Urbana como um esforço de inculturar a Boa Nova do Evangelho a partir dos valores e contravalores de universo, em sua complexidade e pluralidade. Isso exige, ainda segundo o DA uma atenção especial às “novas culturas que se vão gestando e impondo, com nova linguagem e nova simbologia” (510) 2- Poderíamos dizer que a partir do advento dos meios de comunicação social e da mudança sóciocultural por eles provocados, as cidades grandes, médias e pequenas têm uma mentalidade semelhante no que se refere ao estilo de vida? É evidente que os meios de comunicação social contribuem decisivamente para encurtar distâncias, tanto geográficas, quanto políticas ou culturais. Não é exagero afirmar que, hoje em dia, o conceito de “universo urbano” se encontra também nas pequenas e médias cidades, e até mesmo na zona rural. Se, por um lado, o migrante migra do campo para a cidade, de outro, a linguagem e simbologia da cidade migra para o campo. Assim, o universo urbano não coincide com a geografia da cidade. Ele incorpora, mas ultrapassa a cidade. Trata-se muito mais de um conceito cultural do que territorial. 3- Diante de uma sociedade heterogênea e globalizada, como evangelizar as cidades? A primeira coisa é dar-se conta que a linguagem é polifônica. Há significados superpostos e até contrastantes. As cidades, com destaque para as metrópoles, constituem verdadeiros “areópagos modernos” conforme dizia o Papa João Paulo II. Como o apóstolo Paulo em Atenas, é preciso identificar e entender as diversas linguagens. Só assim será possível fazer com que a mensagem evangélica entre em diálogo com elas. Em segundo lugar, não se trata de opor o campo como lugar calmo e tranquilo frente à cidade violenta (saudosismo), mas de perceber os valores positivos que a cidade vai desenvolvendo (intercâmbio). 4- O Episcopado e o Clero, neste momento,
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estão preparados para apresentar Jesus Cristo na realidade urbana com seus diversos desafios? Em alguns lugares mais que em outros. Mas ainda temos muito a caminhar. O mais difícil é deixar as estruturas rígidas de nossas circunscrições geográficas e canônicas, por uma pastoral mais ágil e flexível. O povo da cidade está em constante movimento, participa não tanto de acordo com a pertença a esta ou aquela paróquia, mas conforme seus interesses imediatos. Já existem dioceses que criaram vicariatos ou paróquias pessoais para imigrantes, estudantes, povo de rua, etc. São instrumentos dessa natureza que ajudam a acolher melhor essa multidão solitária e em movimento. 5- Quais passos poderíamos elencar como fator inicial de uma Pastoral Urbana eficaz? O primeiro é a acolhida. Não somente esperar na porta da Igreja, mas acolhida no sentido de ir ao encontro dos bairros e lugares mais afastados. Depois vem a abertura de espaços físicos e culturais para que os diferentes grupos possam manifestar suas expressões religiosas. Não pode faltar também uma pastoral “orgânica e de conjunto”, para que as pessoas percebam que a Igreja caminha uníssona. Por fim, é preciso abrir as portas às diversas culturas, povos e linguagens. Isso vale para a liturgia, a catequese e a pastoral. 6- Já existe, na Igreja do Brasil, experiências significativas nesta área? Na arquidiocese de São Paulo, por exemplo, existem diversas paróquias pessoais para os estrangeiros, uma vez que a cidade é cosmopolita. Também existe um vicariato para o povo da rua. Isso faz com que se possa atender a determinada porção do Povo de Deus sem levar em conta os limites territoriais, e sim as necessidades espirituais de cada um. Um colega meu é pároco da paróquia pessoal dos imigrantes hispano-americanos, o que lhe dá acesso a todas as paróquias da arquidiocese. Poderíamos ainda acrescentar as “missões populares” como forma de romper fronteiras e chegar aonde está o povo. No caso da Pastoral dos Migrantes, é notória a presença na origem, trânsito e destino dos mesmos, independentemente de paróquia ou de diocese. O Apostolado do Mar, responsável por acompanhar os marinheiros nos barcos ou no porto, é mais um exemplo. Muitos outros poderiam ser citados.
Planeta Terra: consensos A Campanha da Fraternidade deste ano está nos motivando para conferir a vida no planeta terra, e auscultar os sinais de alerta que está emitindo. Como já podemos constatar, o enfoque central da campanha deste ano está na constatação da imprescindível função do planeta terra para a existência da vida. A vida depende do planeta. As condições de vida do planeta ditam as possibilidades e as condições de vida dos seres vivos que habitam o planeta. A Campanha aborda o tema pelo caminho dos sintomas, apontando com clareza dois: o aquecimento global e as mudanças climáticas. É compreensível que assim proceda, pois a vida é tão complexa que fica difícil sua abordagem direta. Os sintomas têm a vantagem de captar o que merece mais atenção. Como o médico que se debruça com carinho para auscultar os sinais vitais do paciente, assim somos chamados a fazer diante dos sinais de alerta emitidos pelo planeta. Ambos suscitam apreensões, e levantam legítimas interrogações, cujas respostas devemos procurar, na medida de nosso alcance. Mesmo que interrogações continuem, existe um leque de constatações e de indicações, em torno das quais dá para tecer um amplo consenso, muito importante para uma ação articulada e eficaz. O despertar da consciência ecológica está nos levando a perceber a validade e a sabedoria da primeira recomendação feita à humanidade, de acordo com a linguagem figurativa da Bíblia. Segundo ela, Deus confiou a criação à humanidade, para que a cuidasse e cultivasse. E´ muito importante captar bem o significado real desta linguagem figurada. Pois da correta compreensão desta passagem bíblica vai depender a atitude adequada que devemos ter com a natureza. Pode ser que tenhamos assimilado esta linguagem de maneira equivocada, como se Deus tivesse entregue a criação ao homem para “dominar e explorar a terra”, sem critério, e sem respeito por suas condições de vida. Em vista desta interpretação equivocada, alguns chegam até a acusar a fé cristã de ter sido a patrocinadora da mentalidade predatória que caracterizou a revolução industrial. Urge explicitar a interpretação verdadeira desta importante passagem bíblica. Diante da atitude predatória do modelo de desenvolvimento decorrente da revolução industrial, vai se firmando a convicção de que os recursos do planeta são limitados, e precisam ser usados com cuidado e parcimônia, para não desperdiçá-los. Assim, será preciso cada vez mais superar a cultura do consumismo e do desperdício, pela sobriedade e consciência da preciosidade dos recursos vitais que o planeta nos oferece. Desta atitude, impregnada de fé e de responsabilidade humana, decorrem muitas posturas concretas, que esta campanha pode incentivar, se estamos dispostos a acolher seus apelos e a nos organizar pessoal e comunitariamente. São diversas as frentes de ação ecológica que podem nos levar a uma cultura de preservação das condições de vida do planeta. Os cuidados com a água, por sua escassez e preciosidade, a pureza do ar, o cultivo adequado do solo, as medidas de preservação do meio ambiente, tudo isto pode se constituir em motivações consistentes a sustentar uma nova mentalidade. Sejam como forem as condições do planeta, cuidaremos dele, e saberemos sintonizar nossas atitudes com a dinâmica de vida que rege sua natureza. D. Demétrio Valentini Bispo de Jales-SP e presidente da Cáritas Brasileira
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Formação para Lideranças paroquiais nossas Diretrizes Pastorais e do objetivo geral que orienta a nossa ação evangelizadora diocesana: “ Evangelizar a partir do encontro com Jesus Cristo, como discípulos missionários, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, promovendo a dignidade da pessoa, renovando a comunidade, participando da construção de uma sociedade justa e solidária, para que todos tenham Vida e a tenham em abundância”( Jo 10,10) Nos encontros paroquiais, Nos meses de março e abril, membros da Equipe Diocesana de Pastoral visitaram 09 paróquias de nossa Diocese para a realização do Programa de formação para Lideranças Paroquiais. Eis as paróquias já contempladas: Anaurilândia, Bataguassu, Batayporã, Taquarussú, Nova Andradina, Casa Verde, Ivinhema, Angélica, e Novo Horizonte. Temas abordados: Novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil;
Retomada das Diretrizes Pastorais Diocesana; Espiritualidade da Ação Missionária a luz do Doc. De Aparecida. Em cada um destes encontros formativos, a equipe faz questão de destacar e lembrar a toda liderança, que este, está sendo um ano de retomada e avaliação de
motivamos ainda para que toda a liderança retome e avalie a nossa prioridade diocesana que são as PEQUENAS COMUNIDADES, tendo em vista a nossa próxima assembléia que já se realizará no mês de novembro do ano corrente. Os respectivos párocos, vigários paroquiais, CPPs e a liderança, estão de parabéns pela efetiva participação e o notável zelo para com a formação contínua dos discípulos missionários de nossa Igreja Diocesana. Prossigamos,animados pelo Espírito de Deus que nos conduz.
Pressupostos para uma Espiritualidade da Ação Missionária 2. Viver em estado de missão é um mandato do Senhor, que envolve a todos nós Uma parte essencial da espiritualidade missionária é a profunda convicção de ser enviado A natureza missionária da Igreja se concretiza no compromisso missionário de cada comunidade eclesial e de cada cristão, nos diferentes contextos da realidade humana. Com efeito, a vocação da Igreja e de cada cristão tem uma dimensão universal: que abrange tudo e a todos, em todo tempo e lugar, pois a salvação que Deus nos ofereceu em Cristo, está destinada a toda a humanidade e à criação inteira. Todos fomos chamados “a esta união com Cristo, luz do mundo, de quem procedemos por quem vivemos e para quem caminhamos”. A dimensão missionária é uma exigência que brota da fé e da vida cristã. Portanto, não é só um trabalho de algumas comunidades eclesiais, nem pode ser reduzida a determinados tempos, mas é uma tarefa permanente. Nesse sentido, a Missão Continental proposta em Aparecida não pode ser vista como algo opcional, mas como uma exigência que deve ser assumida de maneira urgente por todas as comunidades eclesiais e por cada um dos Discípulos e Discípulas do Senhor. O lançamento dessa Missão não é uma ideia súbita dos pastores da América Latina e do Caribe; nem tampouco uma proposta desesperada da Igreja diante do êxodo dos católicos para outros grupos religiosos; nem uma estratégia proselitista para ganhar adeptos; nem costumes de uma Igreja de cristandade ou uma moda do momento que passará logo. A Missão Continental é uma atualização do mandato original do Senhor aos seus Discípulos, nele tem suas raízes. Responde, pois, a natureza essencialmente missionária da Igreja, a qual deve atualizar a oferta de salvação de Jesus a uma humanidade profundamente necessitada de tal salvação. Deus quer que todos nós trabalhemos em sua vinha. E “a vinha é o mundo inteiro (cf. MT 13,38), que deve ser transformado e acordo com o designo divino em vista da vinda definitiva do Reino de Deus”. No entanto, essa missão não é apenas de sacerdotes, religiosos, religiosas ou membros de Institutos de Vida Consagrada. É uma missão que compete a todos: “também os fiéis leigos são chamados pessoalmente pelo Senhor, de quem recebem uma missão a favor da Igreja e do mundo” (ChL, n.2). Cada pessoa batizada deve cumprir essa missão a partir da sua vocação específica, seu carisma pessoal e sua situação concreta, sempre com um espírito de universalidade: “O Espírito Santo dá à Igreja diversos dons[...] infundindo no coração dos fiéis o mesmo espírito de missão que impulsionou Cristo” (AG, n.4). O Papa Paulo VI expressou muito bem esta exigência na Evangelii Nuntiandi: “Os homens poderão salvar-se por outros caminhos, graças à misericórdia de Deus, se nós não lhes anunciarmos o Evangelho; mas nós, podernos-emos salvar se, por negligência, por medo ou por vergonha, (...) ou por se seguirem ideias falsas, nos omitirmos de o anunciar?” (EN, n.80). Assim pois, todos os batizados, “pelo sacramento da Confirmação, são mais perfeitamente vinculados à Igreja, enriquecidos com uma força especial do Espírito Santo e deste modo ficam obrigados a difundir e defender a fé por palavras e obras como verdadeiras testemunhas de Cristo” (LG, n.11). O anúncio de Cristo e de seu reino “mais do que um direito, é um dever do evangelizador. E é também um direito dos homens seus irmãos o receber dele o anúncio da Boa Nova da salvação...” (EN, n. 80). Em outras palavras, a missão não é uma graciosa concessão de um ser humano, mas um convite de Deus para cooperar com o seu plano de salvação universal. A Espiritualidade e a vivência missionária pertencem à entranha da vida cristã. Reflexão pessoal e comunitária: * O que está sendo feito, de fato, em prol da Missão Continental? * O que significa para mim e o que estou fazendo para a Missão Continental? Texto retirado do Documento nº 16 À Luz de Aparecida... A espiritualidade da Ação Missionária. Autor: Salvador Valadez Fuentes