Março/2011 - Ano XXXV - nº 345
A quaresmeira
desabrocha... E anuncia o tempo propício à escuta de Deus!
A Vida do Planeta Página 2
Superar adversidades, pela fé Página 03
Leigos Missionários da Consolata em Dourados Página 04
Nota da CNBB sobre ética e programas de TV Página 07
O Tempo da Quaresma Página 15
Homenagem à Mulher Página 16
Março/2011
02 Editorial
A Palavra do Pastor
Quaresmeira, símbolo da esperança
Chegamos ao tempo da Quaresma. uma vida nova. É, portanto, um momento Nesta época do ano, os campos se de preparação do nosso coração, muitas enfeitam de flores roxas e róseas das vezes cheio de pecado, para um passo novo quaresmeiras. Lembro-me quando criança e uma vida renovada. Mas, por que se em que ia à igreja e observava o costume preparar com recolhimento e penitência? de cobrir também de roxo as imagens. Em Porque é através da penitência que nos nossa cultura, o roxo lembra tristeza e dor. comprometemos ao arrependimento. E Isto, porque na quaresma fazemos este, por sua vez, nos faz mudar de atitude, memória da Paixão de Cristo, que por amor de rumo, tomar outro caminho. Aqui, à humanidade, entregou sua vida à morte reconhecemos o sentido de não estarmos de cruz. Na Via-Sacra contemplamos alheios à solidariedade. Neste ano, a Campanha da Jesus a caminho do Calvário, por isso, todos os anos a Igreja convida seus fiéis Fraternidade nos apresenta a realidade ao recolhimento e à penitência, marcando ecológica, que sofre com o desmatamento, o superaquecimento da terra, a poluição, o essencialmente este período litúrgico. Porém, precisamos compreender o esbanjamento e destruição daquilo que verdadeiro significado da Paixão. O que se Deus criou para a humanidade. Esta triste vive por paixão está impregnado de realidade que não podemos ignorar. Eis o esperança, não se detém na dor. A nosso desafio nesta Quaresma! Não se trata Campanha da Fraternidade nos ajuda a apenas de uma Campanha para ecologistas compreender, que mesmo encontrando o e amantes da natureza, mas para todos nós rosto sofrido do Cristo padecente em meio - povo brasileiro. A Paixão de Cristo nos aponta para a às injustiças sociais, somos convidados a enxergar uma ponta de esperança, nas Ressurreição, e anuncia que a Vida vence diversas ações que permitem uma tomada a morte. Não podemos, portanto, curvar-nos de atitude, e até mesmo conversão interior, à tristeza diante da realidade injusta. É capazes de possibilitar o amadurecimento preciso contribuir com um gesto, por menor de uma sociedade confiante de que um que seja, para o esforço de mudança. Vencer a dor da desesperança e propor para mundo melhor é possível. Na Paixão de Cristo encontramos o todos nós um pacto de fraternidade com a objetivo da Salvação que supera a dor do mãe natureza. Inspirados na Paixão de Cristo, sacrifício. Por isso, somos convidados, não só a refletir e rezar sobre o problema social, caminharemos juntos, cada um a seu modo, mas exercitar através do nosso próprio na defesa dos direitos da terra, das águas sacrifício a caridade - construtora de e das matas, combatendo a destruição das fraternidade. Foi o próprio Jesus quem mesmas. Só assim se fará ecoar o lema da disse às mulheres de Jerusalém que CF 2011: “A criação geme em dores de choravam ao vê-lo passar sob o peso da parto”(Rm 8, 22). E o roxo-róseo da cruz: “Não choreis por mim, chorai antes quaresmeira em por vós e por vossos filhos” (Lc 23, 28). flor, se tornará Somente quem se incomoda com a dor e então, o símbolo o sofrimento do outro é capaz de observar da esperança e perceber que o mundo pode ser diferente, que alimenta a a começar por gestos simples de luta de uma sociedade mais solidariedade e mudanças de vida. A Quaresma antecede a Páscoa, a justa e mais maior festa cristã. Daí, o porquê de feliz. adentrarmos no deserto de nossas vidas e permitirmos que Deus invada o vazio de Pe. Alex Gonçalves Dias Coordenador Diocesano de Pastoral nossa alma, a fim de renascermos para Expediente ELO Órgão Informativo da Diocese de Dourados Março/2011 - Ano XXXV - nº 345 Diretor: Pe. Alex Gonçalves Dias Propriedade: Mitra Diocesana de Dourados Diagramação e Projeto Gráfico: Michelle Picolo Caparróz Telefone: (67) 3422-6910 / Fax: (67) 3422-6911 Site: www.diocesedourados.com.br E-mail: elo@diocesedourados.com.br Tiragem: 21.500 exemplares Impressão: Diário MS
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A vida do Planeta: o arrependimento e o compromisso de Deus
Dom Redovino Rizzardo Bispo Diocesano De acordo com as primeiras páginas da Bíblia, a alegria de Deus crescia a cada etapa que terminava durante os cinco dias em que trabalhou para criar o planeta terra. Por seis vezes, se afirma que «Deus viu que era bom» (Gn 1,10.12.18.21.25) . Mas, no sexto dia, quando completou a sua obra-prima – o homem e a mulher –, sua felicidade chegou ao auge: «Deus viu que tudo quanto havia feito era muito bom» (31). Infelizmente, esse encanto não durou muito. O pecado não tardou a aparecer e a contaminar tudo quanto existia. Começando por Adão e Eva e passando por Caim e Abel, foi semeando morte e destruição em toda a parte. Ao perceber os caminhos tortuosos percorridos pela humanidade, o Criador se sentiu frustrado e abatido: «Deus viu que a maldade do homem crescia na terra e que todo projeto do coração humano era voltado para o mal. Então ele se arrependeu de ter feito o homem, e seu coração ficou magoado» (Gn 6, 5-6). O que o texto afirma em parábolas e alegorias é que o homem não cumpriu com a tarefa que lhe fora confiada: «O Senhor Deus tomou o homem e o colocou no jardim do Éden, para que o guardasse e o cultivasse» (Gn 2,15). Pelo contrário, seu pecado, após romper a comunhão que o ligava a Deus e a seus semelhantes, se refletiu também sobre a natureza. Foi assim que ela começou a ser vista não mais como um presente de Deus para amar e cuidar, a fim de ajudá-la a realizar a tarefa de alimentar e sustentar a humanidade até o fim dos tempos, mas como um bem que se podia desfrutar, alienar e destruir do jeito que se quer. A situação acabou se degradando de tal modo, que acabou se tornando um dos maiores dramas da atualidade. É o que expressa a oração preparada pela Igreja para ser rezada durante a Campanha da Fraternidade de 2011: «Senhor Deus, nosso Pai e Criador. A beleza do universo revela a tua
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grandeza, a sabedoria e o amor com que fizeste todas as coisas, e o eterno amor que tens por todos nós. Pecadores que somos, não respeitamos a tua obra, e o que era para ser garantia da vida, está se tornando ameaça. A beleza está sendo mudada em devastação, e a morte mostra a sua presença no nosso planeta». Com o tema “Fraternidade e a Vida no Planeta”, a Campanha da Fraternidade deste ano deseja estimular os cristãos e todas as pessoas de boa vontade a tomar consciência de uma das maiores responsabilidades que lhes cabe no mundo, qual é a de assumir, como uma questão de vida ou de morte, a luta pela preservação do meio-ambiente, sobretudo em vista das graves mudanças que revolucionam o clima do planeta nesses últimos tempos. Foi o que explicou Dom Dimas Lara Barbosa ainda no dia 21 de outubro de 2010, na apresentação da Campanha à imprensa: «A Campanha da Fraternidade de 2011 reflete a questão ecológica, com foco, sobretudo, no problema das mudanças climáticas. Ela se coloca em sintonia com uma cultura que está se expandindo cada vez mais em todo o mundo, de respeito pelo meio ambiente e pelo lugar em que Deus nos coloca, não só para vivermos e convivermos, mas também para fazer dele o paraíso com o qual tanto sonhamos». O relato bíblico que fala do arrepen-dimento de Deus por ter criado um ser humano tão destruidor, também revela o seu compromisso com o futuro do planeta: «Nunca mais tornarei a punir a terra por causa do homem, pois as inclinações do seu coração são más desde a infância» (Gn 8,21). É por isso que Jesus veio ao mundo «não para condená-lo, mas para salválo» (Jo 12,47). Foi o que fez com a sua morte e ressurreição. Cabe, agora, ao homem posicionarse contracorrente, fazendo seu o amor de Deus pelo mundo e cuidando da obra que ele iniciou, mas que agora confiou ao desvelo de seus filhos. A Campanha da Fraternidade de 2011 escolheu como lema: «A criação geme como em dores de parto». O texto foi extraído da Carta aos Romanos, cujo texto completo é muito rico e abrangente: «A criação alimenta a esperança de ser, ela também, liberta da escravidão da corrupção, para participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus. Até agora, toda a criação geme e sofre dores de parto» (Rm 8,20-22). A natureza reflete o que anda no coração humano: se ela está degradada, é porque o coração se degradou. Contudo, «quem está em Cristo, transforma-se numa nova criatura, apto a construir uma realidade nova. Esta é a obra de Deus!» (Cf. 2Cor 5,17-18).
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Março/2011
03 Meu canto com Maria!
Opiniões que fazem opinião
Foi Dele o primeiro passo O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e com o povo. Não façam nada por ambição, nem por vaidade; mas, com para dar a sua vida em resgate de muitos. (Mt 20,28) A Bíblia diz que Deus faz isso. Dá o primeiro passo. Vem a quem humildade considerem-se menos do que os outros. Ninguém busque não sabe ir a ele! Não apenas joga a corda; desce e vem nos tirar de apenas o próprio interesse. Todos e cada um procurem fazer o que é nossa impotência, do buraco da existência. Marana-thá. Deus vem! bom para os outros. Tenham dentro de si o mesmo sentir de Compadeceu-se de Israel porque ouviu os seus clamores (Ex 3,7). Defendeu os “Esvaziou-se, assumiu a Jesus, que, sendo de condição divina não estaria usurpando nada ao se considerar igual indefesos, Go’el (Ex 22,22; Sl 103,6). Enviounos seu filho, quando não o pedíamos (Jo 5,24; condição de servo, assumiu a Deus com quem era um. No entanto o que fez? Esvaziou-se, Jo 6,39). O filho, quando veio, foi ao povo e a aparência de um ser assumiu a condição de servo, assumiu a teve pena dele (Mt 14,14) Camelos e elefantes se abaixam para humano que de fato ele foi aparência de um ser humano que de fato ele foi porque, manifestou-se e identificou-se como levantar seus passageiros. Alguns ônibus se rebaixam para que crianças e pessoas feridas porque, manifestou-se e homem. Rebaixou-se a este ponto e foi entrem nele. Deus faz melhor, porque desce identificou-se como homem.” obediente até á morte, aceitando uma das formas mais humilhantes de morrer: morte de do infinito e nos eleva bem mais alto. Curvar-se é um verbo eminentemente gentil. É como dizer: Se cruz. Por isso o Pai o levou acima de tudo e deu a ele um nome que você não consegue subir onde estou, eu desço e busco você! Feliz o crente que entendeu esta verdade. Jesus fez isso! È dessa forma está cima de todo o nome. Que ao nome de Jesus se dobrem todos os joelhos, dos seres que um católico deveria ver a vida e a obra de Jesus de Nazaré. É isso que nos faz vê-lo como o Messias. Assumiu nossas dores. do céu da terra e dos debaixo da terra. Humilhem-se todos como ele Humilhou-se a esse ponto. É belíssima a passagem de Paulo aos se humilhou e toda a língua proclame: - Sim Jesus Cristo é o Senhor Filipenses 2,3-8) Gosto de assim interpretá-la nos meus encontros para a glória de Deus Pai. Pe. Zezinho, scj
Fraternidade e a Vida no Planeta Com a proposta de que todas as pessoas voltem o seu olhar para a natureza e que percebam como estão contribuindo para as mudanças climáticas e o aquecimento global, a Campanha da Fraternidade 2011 traz como Tema “Fraternidade e a Vida do Planeta” e o lema “A criação geme em dores de parto”. O objetivo é conscientizar as comunidades cristãs da gravidade deste fenômeno. Nos últimos anos, nosso Planeta vem dando sinais de desarmonia entre o homem e a natureza. A mãe Terra vem dando seu grito. É cada vez mais constante a ocorrência de enchentes, terremotos, furacões, secas, entre outros fenômenos que até então não faziam parte de nossas vidas. Estudos apontam que alguns limites planetários já foram ultrapassados. Os três limites que já foram transgredidos são do aquecimento global, da extinção das espécies e do ciclo do nitrogênio. O consumo dos recursos naturais já excede 30% da capacidade do planeta se regenerar. Conforme relatório do Planeta Vivo, a espécie humana já necessita de 1,3 planetas para satisfazer as suas atuais necessidades, demanda da indústria de consumo. O atual modelo de desenvolvimento traz consigo uma falsa ideia de qualidade de vida, onde o ter é superior ao ser. A cultura da Solidariedade é deixada de lado e o ser humano está cada vez mais voltado para si e para suas necessidades. Conforme Mensagem do Dia Mundial da Paz, proferida pelo Papa Bento XVI, “o ser humano deixou-se dominar pelo egoísmo, perdendo o sentido do mandato de Deus, e, no relacionamento com a criação, comportou-se como explorador, pretendendo exercer um domínio absoluto sobre ela.” Todos esses acontecimentos indicam que algo está errado e que é necessário rever atitudes e atender ao apelo que nos é feito. Apresentamos alguns indicativos: Solidariedade: resgatar a cultura da solidariedade, para que constitua assim um componente normal do relacionamento humano, reconhecendo o outro como seu próximo e buscando com ele alternativas de elevá-lo tanto na qualidade de vida, quanto na construção de novos valores. Consumo consciente e sustentável: não se deixar levar por modismos que nos pressionam a mudar sempre de aparelhos e equipamentos. Comprar somente quando precisar, e usar enquanto o produto suprir nossas necessidades. Conhecer a procedência dos produtos para priorizar aqueles de origem sustentável. É importante não usar apenas o preço como
critério de escolha dos produtos. Para baratear os custos, muitos produtos causam danos ambientais, como é o caso dos transgênicos, que, além disso, podem ser prejudiciais à saúde. Ao comprá-los, a pessoa estará incentivando essa prática; Coleta Seletiva: a coleta seletiva e a reciclagem de lixo têm um papel muito importante para o meio ambiente. Por meio delas, recuperamse matérias primas que de outro modo seriam tiradas da natureza. A ameaça da exaustão dos recursos naturais não renováveis aumenta a necessidade de reaproveitamento dos materiais recicláveis, que são separados para a realização da coleta seletiva. Reciclar: para diminuir a exploração de recursos naturais e o consumo de energia, é necessário reciclar. Além de melhorar a limpeza da cidade e a qualidade de vida, a reciclagem também contribui para diminuir a poluição do solo, da água e do ar, e tudo isto ajuda a uma consciência ecológica, com a valorização da limpeza urbana e diminuição de resíduos. Reciclando prolongamos a vida útil de aterros sanitários e melhoramos a produção de compostos orgânicos; Além de pequenas iniciativas, é necessário ficar atento às questões mais amplas ligadas ao meio ambiente. No Brasil, no que se refere a Saneamento Básico, apenas quatro em cada dez domicílios têm acesso à rede geral de esgoto. 90% dos esgotos domésticos e 70% dos resíduos industriais não tratados são despejados em rios ou no mar. O transporte urbano também precisa ser debatido e novas alternativas propostas, como a utilização de fontes limpas de energia. É preciso discutir nas comunidades essas questões e, coletivamente, propor novas políticas, criar e/ou fortalecer os conselhos municipais para o Meio Ambiente e, assim, buscar uma melhoria da qualidade ambiental de nosso Planeta. Maria Antonia C. Carsten - Assistente Social Ação Social Arquidiocesana de Florianópolis - ASA
Superar adversidades, pela fé Tantas vezes nos perguntamos: Onde está Deus? Será que se esqueceu de nós? Por que isto está acontecendo? Estas e outras indagações são comuns e não devem nos escandalizar. Se bem conhecemos a Bíblia, podemos nos certificar que estas perguntas também fizeram aqueles que disseram sim a Deus, aderiram ao seu projeto e pautaram suas vidas na sua vontade. Contudo, num determinado momento, quando as adversidades causavam dor, tristeza e até prostração, muitos fizeram estes e outros questionamentos a Deus, talvez querendo obter Dele as respostas ou o socorro em suas fragilidades e incertezas. E Maria, a Mãe de Deus, será que, nas adversidades da vida e da missão à qual foi escolhida, também questionou a Deus? Cremos que sim, pois passou por situações que não compreendia. Certamente, intrigada e por causa de sua limitação humana, questionou a Deus e quis entender alguns mistérios, algumas palavras e atitudes de seu filho. No entanto, não perdeu a fé e a confiança em Deus. Mesmo quando as respostas não vinham ao encontro daquilo que desejava ouvir, as acolhia e as guardava em seu coração. Maria sofreu, resignada, as consequências de estar unida Àquele que tomou sobre si nossas dores. É oportuno aprendermos com Maria, modelo de fé e perseverança. No episódio da perda do menino Jesus no Templo, quando a Sagrada Família vai à Jerusalém para a celebração da Páscoa, José e Maria sentem a falta do menino e aflitos voltam para procurá-lo. Quando o encontram entre os doutores da Lei, Maria diz: “Filho, por que agiste assim conosco? Olha, teu pai e eu estávamos angustiados, a tua procura”. (Lc 2,48) A resposta que obtiveram dele não foi nada esclarecedora, e de difícil interpretação, o que fez com que Maria aceitasse, pela fé os mistérios divinos contidos na resposta de Jesus, que na verdade, vem em forma de novas perguntas: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas do meu Pai?” (Lc 2,49). No silêncio de Maria percebemos sua aceitação àquilo que não compreendia. Em meio as adversidades precisamos superá-las pela fé, mesmo quando tudo parece obscuro e sem resposta aparente. Que o silêncio de Deus não nos desaponte, mas como Maria, guardemos tudo em nosso coração, esperando sua ação salvadora em nossa vida. Nossa Senhora, Mãe da fé, rogai por nós! Suzana Sotolani Professora e Ministra da Eucaristia
Março/2011
04 Palavra de Vida
Testemunho de Vida
“Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua Palavra.” (Lc 1, 38) […] Como fez com Maria, Deus quer revelar também a nós tudo o que Ele projetou para cada um, quer dar-nos a conhecer nossa verdadeira identidade. É como se nos dissesse: “Quer que eu faça de você e de sua vida uma obra-prima? Siga o caminho que estou lhe mostrando, e você se tornará o que você sempre foi e é no meu coração. Pois desde toda a eternidade eu o concebi e amei, pronunciei o seu nome. Quando lhe digo a minha vontade, estou lhe revelando seu verdadeiro eu”. É por isso que a vontade Dele não é uma imposição que nos oprime, mas a manifestação do seu amor por nós, do seu projeto para nós; ela é sublime como o próprio Deus, fascinante e extasiante como a sua face; é Ele mesmo que se doa. A vontade de Deus é um fio de ouro, uma trama divina que tece toda a nossa vida terrena e a eterna; vai desde a eternidade até a eternidade – primeiro, na mente de Deus; depois, nesta terra e, enfim, no Paraíso. Mas, para que o desígnio de Deus possa se cumprir plenamente, Deus pede a minha e a sua adesão, como a pediu a Maria. Só assim é possível que a palavra que Ele pronunciou para mim e para você se realize. Portanto, também nós somos chamados a dizer, como Maria: “Eis aqui a serva do Senhor! Façase em mim segundo a tua palavra.” É verdade que a vontade Dele nem sempre nos é clara. Como Maria, também nós teremos de pedir a luz para entender o que Deus quer. É preciso escutar bem a sua voz em nosso íntimo, com toda a sinceridade, aconselhando-nos, se necessário for, com alguém que nos ajude. Porém, uma vez compreendida a sua vontade, queremos dar-lhe imediatamente o nosso sim. De fato, tendo entendido que a sua vontade é o que de maior e de mais bonito pode existir na vida, não vamos nos resignar a “ter de fazer” a vontade de Deus, mas vamos nos alegrar por “podermos fazer” a vontade de Deus e seguirmos seu projeto, de modo que o que Ele imaginou para nós se realize. É a melhor coisa que podemos fazer, a mais inteligente. As palavras de Maria – “Eis aqui a serva do Senhor” – são, portanto, nossa resposta de amor ao amor de Deus. Elas nos mantêm
Leigos Missionários da Consolata vivem experiência em Dourados
sempre orientados a Ele, numa atitude de escuta e de obediência, com o único desejo de cumprir a sua vontade, a fim de sermos como Ele quer. No entanto, às vezes, o que Ele nos pede parece absurdo. Podemos achar que seria melhor agir de outra forma; gostaríamos nós mesmos de segurar as rédeas da nossa vida. Gostaríamos até de aconselhar a Deus, de dizer-lhe o que deve ou não ser feito. Mas se acreditamos que Deus é amor e confiamos Nele, sabemos que tudo o que Ele predispõe, na nossa vida e na de todos os que estão ao nosso lado, é para o nosso bem, para o bem deles. Então nos entregamos a Ele, abandonamo-nos com plena confiança à sua vontade, desejando-a com todo o nosso ser, a ponto de nos tornarmos um com ela, sabendo que acolher a sua vontade significa acolher a Ele, abraçá-lo, alimentarmo-nos Dele. Acreditemos que nada acontece por acaso. Nenhum acontecimento alegre, indiferente ou doloroso, nenhum encontro, nenhuma situação de família, de trabalho, de escola, nenhuma condição de saúde física ou moral é sem sentido. Mas tudo – acontecimentos, situações, pessoas – é portador de uma mensagem de Deus; tudo contribui para a realização do desígnio Dele, que vamos descobrindo aos poucos, dia após dia, fazendo a vontade de Deus, como Maria. “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra.” De que modo podemos, então, viver esta Palavra? Nosso sim à Palavra de Deus significa, concretamente, fazer bem, na íntegra e a cada momento, a ação que a vontade de Deus requer de nós. Significa fazer essa atividade de corpo e alma, eliminando qualquer outra coisa, renunciando a pensamentos, desejos, lembranças ou ações que se refiram a outra coisa. Diante de cada vontade de Deus, seja ela dolorosa, alegre ou indiferente, podemos repetir: “Aconteça-me segundo a tua palavra” ou, como Jesus ensinou no pai-nosso: “Seja feita a tua vontade”. Digamos isso antes de cada ação nossa: “Aconteça”, “seja feita”. E estaremos compondo, momento após momento, pedrinha após pedrinha, o mosaico maravilhoso, único e irrepetível, da nossa vida, que o Senhor desde sempre imaginou para cada um de nós. Chiara Lubich
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A missão em Dourados sempre foi acompanhada pelos Leigos Missionários da Consolata- LMC-SP com expectativa e interesse. No início de dezembro de 2010, o convite feito pela Irmã Edite Cobalchini, superiora regional MC, motivou um pequeno grupo de LMC de São Paulo (Leonor, Sérgio e Antonieta, Luiz e Fátima), para conhecer mais de perto a realidade dos povos indígenas que vivem na reserva de Jaguapirú onde desde 2006, as missionárias da Consolata desenvolvem um trabalho nas comunidades a pedido de Dom Redovino Rizzardo, bispo diocesano. A oportunidade surgiu no mês de janeiro de 2011, quando as Irmãs que lá trabalham tiveram de ausentar-se para participar da Assembleia anual da Congregação realizada em São Paulo. Assim que chegamos em Dourados, na manhã do dia 17 de janeiro, fomos acolhidos pelas Irmãs Rosarita Busata e Susana Possamai, que por dois dias nos acompanharam em visita a algumas lideranças da comunidade indígena e nos introduziram um pouco mais na vida da cidade. Durante esse período também tivemos um encontro com um grupo de casais de uma das paróquias da cidade que se reúne periodicamente para oração do terço. Nesta oportunidade depois da oração tivemos uma troca de experiência que muito nos enriqueceu e onde partilhamos um pouco do que é ser Leigo Missionário da Consolata. Depois que as Irmãs partiram para São Paulo, ficamos na casa e fomos preparando a nossa agenda de visitas e atividades para os dias que viriam. Éramos cinco leigos vivendo em comunidade onde, com tranquilidade e alegria íamos definindo tarefas e compromissos, dividindo tudo desde os trabalhos até as despesas e aproveitando da rica oportunidade de ter momentos de oração em conjunto, num clima de muita harmonia e fraternidade. A vivência em comunidade se tornou uma experiência de vida tão rica que merece ser mencionada, pois dela saímos fortalecidos, amadurecidos e com uma nova visão da realidade. Das famílias indígenas que tivemos oportunidade de visitar, procuramos ouvir mais do que falar, para sentir as reais dificuldades que eles enfrentam e ouvir seus desejos e aspirações. Percebemos que pouco resta da cultura original e que a proximidade com a cidade traz rapidamente vícios, problemas com drogas, prostituição e hábitos nocivos a toda aldeia. Identificamos as dificuldades que eles enfrentam na área da saúde e educação, além da falta de emprego e do constante conflito na
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luta pela posse definitiva da terra herdada dos antepassados, hoje cobiçada por fazendeiros. O tempo que permanecemos em Dourados foi pouco para entendermos uma questão tão complexa como é a causa indígena, com tudo o que ela comporta. São anos, ou melhor, séculos de preconceito de um lado, de descaso das autoridades do outro e de políticas de protecionismo que tem interesses em manter o índio mais e mais dependente, no lugar de promover a sua cultura, garantir a terra que daria trabalho e condições de vida digna. As igrejas fazem a sua parte, e estão presentes em toda a reserva. São muitas as denominações cristãs que dividem os fiéis, que no fundo parecem não saber a diferença entre elas, sendo que no final acaba prevalecendo as práticas religiosas ancestrais. Fomos conhecer a “Missão Evangélica Porta da Esperança”, que os Presbiterianos mantém há aproximadamente 80 anos, e que conta com uma escola, um hospital geral e um centro de atendimento às crianças desnutridas. Dentre as atividades programadas, reservamos tempo para visitar uma unidade da “Fazenda da Esperança” em Rio Brilhante, a 60 km de Dourados. Esta obra merece respeito e destaque, pelo trabalho que desempenha junto aos dependentes químicos. Na véspera de nosso regresso a São Paulo, o mesmo grupo de casais que nos encontrou na chegada, ofereceu-nos como despedida um churrasco típico sul matogrossense e nos pediram para falar das impressões sobre a visita à cidade e às aldeias. Diante do interesse que eles demonstraram pela dimensão missionária na vida do leigo, aproveitamos para fazer uma bela animação missionária, pois daquele encontro, alguns poderão sentir um dia quem sabe, a vocação para ser Leigo Missionário da Consolata. Em nome do Grupo queremos compartilhar com todos os LMC da Região Sul do Brasil esta inesquecível experiência. Fátima e Luiz Bazeggio Leigos Missionários da Consolata - LMC, S. Paulo Fonte: Revista Missões
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Março/2011
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Círculos Bíblicos para o mês de Março 1º Encontro - “A Fé é compromisso, prática e coerência de vida” PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: vela acesa, Bíblia, cartaz da Romaria (capa ELO jan/fev), terra, água e plantas. PALAVRAS DE BOAS VINDAS: Receber carinhosamente quem chega, apresentando os que ainda não se conhecem. Deixar a vista o material que nos faz pensar na diversidade da natureza e solicitar aos participantes que tomem lugar em círculos a volta dos símbolos. ANIMADOR/A: O encontro de hoje com a Palavra de Deus, quer fortalecer a nossa caminhada entre oração e vida. A fé não é só confiança em Deus nem só acreditar num conjunto de doutrina. A fé é compromisso, é prática, é coerência de vida. Na alegria da presença de Deus entre nós, iniciemos o nosso encontro com o sinal da cruz. LEITOR 1: A liturgia deste domingo nos convidou a refletir sobre a alerta de Jesus: “Nem todo aquele que diz: “Senhor, Senhor entrará no céu, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai”. LEITOR 2: Estamos nos aproximando da Romaria Diocesana da Terra, das águas e das matas em abertura da Campanha da Fraternidade cujo tema é: Fraternidade e a vida no Planeta. TODOS: E o Lema é: “A criação geme em dores de parto”. LEITOR 3: Uma Romaria é sempre um convite a por-nos a caminho em busca de uma conversão e mudança de atitude. Nos convida a olharmos ao redor de nós mesmos, para nossa vida e a vida da Mãe Natureza, nossa casa comum. LEITOR 4: Diante de tudo o que acompanhamos nestes últimos dias, percebemos o quanto a natureza necessita ser tratada com mais cuidado. TODOS: Perdão Senhor pelo nosso descuido com a vida humana e a vida do nosso planeta. ANIMADOR/A: Supliquemos ao Senhor que nos ajude a assumir com fidelidade a missão que nos confia de cuidar da natureza. Para isso rezemos o Salmo 30. LEITOR/A 5: Senhor, eu ponho em vós a confiança: sede uma rocha protetora para mim e para a humanidade. TODOS: Senhor, eu ponho em vós a confiança: sede uma rocha protetora para mim e para a humanidade!
1. Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente! Porque sois justo, defendeime e libertai-me; apressai-vos, Ó Senhor, em socorrer. TODOS: Senhor, eu ponho em vós a confiança: sede uma rocha protetora para mim e para a humanidade! 2. Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; por vossa honra orientai-me e conduzi-me! TODOS: Senhor, eu ponho em vós a confiança: sede uma rocha protetora para mim e para a humanidade! 3. Mostrai serena a vossa face ao vosso servo e salvai-me pela vossa compaixão! Fortalecei os corações, tende coragem, todos vós que ao Senhor vos confiais. LEITOR/A 6: Na caminhada da Igreja muitas pessoas, ainda não fizeram uma experiência profunda de encontro pessoal com Jesus. Sua adesão é tão frágil que qualquer chuva desfaz. LEITOR/A 7: Nossa Igreja está ajudando os fiéis a fazerem essa experiência de encontro e coerência da fé pessoal com Jesus. LEITOR/A 8: Deus quer fazer seu povo entender que o único caminho que de fato leva à felicidade consiste em seguir os mandamentos estabelecidos na lei divina. ANIMADOR/A: Jesus confirma e esclarece que obedecer a lei praticando a Palavra de Deus é garantia de plena realização. Preparemo-nos para acolher a mensagem de Jesus através de seu Evangelho, cantando: “Vai falar no Evangelho...” ILUMINAÇÃO BÍBLICA: Mt 7,21-27 Proclamar o Evangelho, se necessário duas vezes, (deixar um breve momento de silêncio, e a seguir partilhar pensamentos ou frases do Evangelho lido).
Estamos no contexto do Sermão da Montanha. Na referência que o texto de hoje faz ao discernimento definitivo no dia do juízo (naquele dia), descobrimos uma segunda intenção. O evangelista Mateus não somente pretende oferecer critérios de discernimento à sua comunidade, mas se dirige aos falsos profetas e àqueles que o seguem,convidando-os a se converterem e se preocuparem mais em cumprir a vontade de Deus, atitude adequada àqueles que aprenderam a orar dizendo: “Faça-se a tua vontade”. Essa exortação procura reforçar e esclarecer o sentido das duas exortações anteriores. O caminho que leva à vida é penoso e difícil; a forma mais segura para não nos desviarmos dele é fazer a vontade de Deus, expressa nas palavras de Jesus. Quem as ouve e as coloca em prática alicerça a sua casa sobre a rocha; quem não o faz, permanece exposto à intempérie e o seu edifício pode ser derrubado. Há neste trecho uma clara referência ao dia do juízo, que se apresenta, antes de tudo, como um ato de discernimento entre aqueles que seguiram o caminho do discipulado e aqueles que seguiram por um caminho fácil. Mateus convida sua comunidade e os cristãos de todos os tempos a se enraizarem firmemente nos ensinamentos de Jesus e os traduzirem em ações concretas. É necessária a reta doutrina que se manifesta nas ações bem realizadas. MOMENTO PARA REFLEXÃO E PARTILHA: 1. Tenho consciência de que serei julgado por Deus pelo tratamento que dei aos mais necessitados? MOMENTO DE ORAÇÃO: ANIMADOR/A: A Palavra do Senhor pede de nós uma resposta concreta. Peçamos ao Pai para que nos dê a força e a coragem de praticar seus mandamentos em nossa vida cotidiana. LEITOR/A 9: Pelo povo cristão, para que não se esqueça de que o amor não se mede
pelas palavras, pelas declarações e pelos documentos elaborados, mas pelas obras concretas, Rezemos. TODOS: Escutai-nos, Ó Deus de fidelidade. LEITOR/A 10: Para que a oração alimente nossa fé e sustente com a graça de Deus uma vida verdadeiramente comprometida com o projeto de Jesus Cristo, Rezemos. TODOS: Escutai-nos, Ó Deus de fidelidade. LEITOR/A 11: Pelas crianças, jovens e adolescentes, para que construam seu futuro sobre a Rocha da Palavra de Deus e não sobre a areia das modas passageiras, Rezemos. TODOS: Escutai-nos, Ó Deus de fidelidade. LEITOR/A 12: Para que a Romaria Diocesana da Terra, das Águas e das Matas coma a Abertura da Campanha da Fraternidade, seja abraçada com seriedade e responsabilidade por nossa comunidade e por cada um de nós, Rezemos. TODOS: Escutai-nos, Ó Deus de fidelidade. Outras intenções. ORAÇÃO E BÊNÇÃO FINAL ANIMADOR/A: Senhor, guiai vosso povo no caminho da obediência à vossa vontade. TODOS: Deus nos abençoe com todas as bênçãos do céu e nos torne santos e puros diante dele. ANIMADOR/A: Derrame sobre nós as riquezas de sua glória, instruindo-nos com as palavras da verdade, formando-nos pelo Evangelho da salvação, e inflando-nos de amor pelos irmãos. TODOS: Amém. ANIAMDOR/A: De mãos dadas, rezemos a oração da unidade: Pai Nosso... Canto Final. Combinar local, data e horário do próximo encontro.
Compromisso para a semana: Rezar pelo bom êxito da Romaria Diocesana e organizar a pequena comunidade para participar, juntando-se à caravana paroquial.
Março/2011
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2º Encontro - “Jejuou 40 dias e 40 noites” PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: vela acesa, Bíblia, água, cartaz da Campanha da Fraternidade e pão.
MOMENTO DE REFLEXÃO E PARTILHA: Todos nós temos grandes e pequenas tentações. Se somos fiéis afastando-nos das situações menores que possam nos levar ao pecado, seremos fiéis também em fugir das grandes. Estamos atentos a esta realidade?
PALAVRAS DE BOAS VINDAS: Irmãos e irmãs, sejam todos bem vindos para o encontro com a Palavra de Deus que fortalece nossa caminhada rumo a fraternidade e unidade.
MOMENTO DE ORAÇÃO ANIMADOR/A: Irmãos e irmãs, após termos ouvido a palavra de Deus, apresentemos-lhe nossas súplicas. TODOS: Senhor, atendei a nossa prece.
ANIMADOR/A: Estamos próximos à abertura da Campanha da Fraternidade. Esta nos convida a somarmos forças para os cuidados e ações em favor da vida do Planeta Terra. Iniciemos o nosso encontro invocando a Santíssima Trindade: Em Nome do Pai... (pode ser cantado) LEITOR/A 1: A Quaresma é tempo de graça e conversão. Oportunidade de acolher a misericórdia de Deus que nos faz pessoas novas, capazes de vencer as tentações dos prazeres imediatos, do poder e das riquezas. TODOS: Em Cristo, que venceu as tentações e o pecado, celebremos com alegria este encontro de irmãos. LEITOR/A 2: A liturgia do primeiro domingo da Quaresma nos coloca diante das tentações de Jesus. Nós também somos constantemente tentados. Porém Deus nos deixa a liberdade de escolha entre o bem e o mal, entre a vida e a morte. LEITOR/A 3: Diante das tentações Jesus confirma duas certezas: O Reino de Deus chegou; e este se manisfesta no serviço a Deus e aos irmãos e a segunda certeza é que Elé é a verdade e o caminho da salvação. Podemos escolher: TODOS: Seguir Jesus ou seguir as ilusões do mundo; Amar a Deus e aos irmãos ou viver egoisticamente para nós. LEITOR/A 4: A Campanha da Fraternidade deste ano nos convida a fazer uma longa viagem. Primeiro para dentro de nós mesmos, neste tempo de quaresma para conhecer nossos sentimentos, nossas atitudes e nosso jeito de viver. LEITOR/A 5: Somos também convidados a tomar conhecimento do nosso planeta com sua vida ameaçada. TODOS: Teremos neste caminho da fé, como companheira e luz a Palavra de Deus que certamente ressoa em nossos corações e ilumina nossas orações, ações e decisões. ANIMADOR/A: Rezemos em dois coros a oração da Campanha da Fraternidade 2011:
LEITOR/A 1: Para que nossas reflexões sobre à Campanha da Fraternidade nos levem a ações concretas em favor da vida no planeta. Rezemos. TODOS: Senhor, atendei a nossa prece.
Lado 1: Senhor Deus, nosso Pai e Criador. A beleza do universo revela a vossa grandeza, A sabedoria e o amor com que fizestes todas as coisas, E o eterno amor que tendes por todos nós. Lado 2: Pecadores que somos, não respeitamos a vossa obra, E o que era para ser garantia da vida está se tornando ameaça. A beleza está sendo mudada em devastação, E a morte mostra a sua presença no nosso planeta. Lado 3: Que nesta quaresma nos convertamos E vejamos que a criação geme em dores de parto, Para que possa renascer segundo o vosso plano de amor, Por meio da nossa mudança de mentalidade e de atitudes. Lado 4: E, assim, como Maria, que meditava a vossa Palavra e a fazia vida, Também nós, movidos pelos princípios do Evangelho, Possamos celebrar na Páscoa do vosso Filho, nosso Senhor, O ressurgimento do vosso projeto para todo o mundo. Todos: Amém. ANIMADOR/A: O Evangelho de hoje nos revela que Jesus foi realmente tentado. Sentiu-se atraído por caminhos humanos no cumprimento de sua missão de salvador. Na força do Espírito, discerniu e escolheu o caminho do amor e do serviço, na humildade e na pobreza. É o Messias pobre dos pobres, esvasiado de si mesmo e rico de misericórdia.
ILUMINAÇÃO BÍBLICA: Mt 4, 1-11 Proclamar o Evangelho se necessário duas vezes. Deixar um momento de silêncio para a reflexão pessoal partilhar, palavras ou pensamentos do Evangelho que mais tocou o coração. Acabamos de iniciar um novo tempo litúrgico, a Quaresma. É um tempo privilegiado; são quarenta dias de preparação para a maior festa da cristandade, a Páscoa. Há uma série de símbolos novos neste tempo da Quaresma: a cor roxa dos paramentos; não é rezado o hino de louvor (o Glória); os cantos são próprios, propostos pela Campanha da Fraternidade, organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A liturgia nos convida ao jejum, não somente para cumprir uma lei, mas como forma de nos tornarmos solidários com as pessoas que passam fome, que não têm o alimento necessário para o sustento de seu corpo. É tempo de mortificação, de renúncia, de sacrifício (se bem que esses termos na atualidade são muito pouco usados). É tempo de conversão, mudança de mentalidade e do coração. Cada ano, a CNBB nos apresenta um tema bem presente na vivência do povo brasileiro para que meditemos e reflitamos. A narrativa apresenta Jesus sob a faceta do novo Adão, porque vence o orgulho que pôs a humanidade contra Deus. Ele é o novo Israel, pois vence as tentações a que Israel sucumbira no deserto. Ele é o novo Moisés, porque superou as tentações de Moisés para ser o fundador e o guia do novo povo de Deus, a Igreja a caminho. O deserto das tentações é um resumo da experiência de Jesus durante todo o seu ministério. A narrativa visa mostrar o sentido dessas tentações.
LEITOR/A 2: Para que neste tempo quaresmal nos reconciliemos com Deus, libertando-nos do pecado a fim de vivermos em Cristo. Rezemos. TODOS: Senhor, atendei a nossa prece. LEITOR/A 3: Para que, a exemplo de Jesus, não cedamos às tentações que se apresentam na caminhada, mas nos mantenhamos firmes na fé. Rezemos TODOS: Senhor, atendei a nossa prece. LEITOR/A 4: Para que a obediência à palavra de Deus nos preserve da corrupção, do vício e da mediocridade e nos ajude a construir uma sociedade de paz e justiça. Rezemos. Outras preces espontâneas ANIMADOR/A: Senhor da vida, neste tempo de graça e de conversão, enviai sobre nós o vosso Espírito Santo para que, conduzidos por ele, sejamos promotores dos valores que geram fraternidade, comunhão e vida em plenitude para todos. Amém. ORAÇÃO E BÊNÇÃO FINAL ANIMADOR/A: Deus nosso Pai, tem grandes planos para com cada um/a de nós. Felizes e agradecidos por tantos benefícios que o Senhor nos concede, vamos louvá-lo rezando a oração que Ele mesmo nos ensinou. Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai. ANIMADOR/A: Desça sobre nós, sobre nossas famílias a bênção de Deus todo poderoso. Pai Filho e Espírito Santo. Amém. Combinar local, data e horário do próximo encontro. Compromisso para a semana: Rezar pelo bom êxito da Romaria Diocesana e organizar a pequena comunidade para participar, juntando-se à caravana paroquial.
Março/2011
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A Igreja é Notícia
Nota da CNBB sobre ética e programas de TV Têm chegado à CNBB diversos pedidos de uma manifestação a respeito do baixo nível moral que se verifica em alguns programas das emissoras de televisão, particularmente naqueles denominados Reality Shows, que têm o lucro como seu principal objetivo. Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP), reunidos em Brasília, de 15 a 17 de fevereiro de 2011, compreendendo a gravidade do problema e em atenção a esses pedidos, acolhendo o clamor de pessoas, famílias e organizações, vimos nos manifestar a respeito. Destacamos primeiramente o papel desempenhado pela TV em nosso País e os importantes serviços por ela prestados à Sociedade. Nesse sentido, muitos programas têm sido objeto de reconhecimento explícito por parte da Igreja com a concessão do Prêmio Clara de Assis para a Televisão, atribuído anualmente. Lamentamos, entretanto, que esses serviços, prestados com apurada qualidade técnica e inegável valor cultural e moral, sejam ofuscados por alguns programas, entre os quais os chamados reality shows, que atentam contra a dignidade da pessoa humana, tanto de seus participantes, fascinados por um prêmio em dinheiro ou por fugaz celebridade, quanto do público receptor que é a família brasileira. Cônscios de nossa missão e responsabilidade evangelizadoras, exortamos a todos no sentido de se buscar um esforço comum pela superação desse mal na sociedade, sempre no respeito à legítima liberdade de expressão, que não assegura a ninguém o
direito de agressão impune aos valores morais que sustentam a Sociedade. Dirigimo-nos, antes de tudo, às emissoras de televisão, sugerindo-lhes uma reflexão mais profunda sobre seu papel e seus limites, na vida social, tendo por parâmetro o sentido da concessão que lhes é dada pelo Estado. Ao Ministério Público pedimos uma atenção mais acurada no acompanhamento e adequadas providências em relação à programação televisiva, identificando os evidentes malefícios que ela traz em desrespeito aos princípios basilares da Constituição Federal (Art. 1º, II e III). Aos pais, mães e educadores, atentos a sua responsabilidade na formação moral dos filhos e alunos, sugerimos que busquem através do diálogo, formar neles o senso crítico indispensável e capaz de protegê-los contra essa exploração abusiva e imoral. Por fim, dirigimo-nos também aos anunciantes e agentes publicitários, alertando-os sobre o significado da associação de suas marcas a esse processo de degradação dos valores da sociedade. Rogamos a Deus, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, luz e proteção a todos os profissionais e empresários da comunicação, para que, usando esses maravilhosos meios, possamos juntos construir uma sociedade mais justa e humana. Brasília, 17 de fevereiro de 2011 Dom Geraldo Lyrio Rocha Arcebispo de Mariana - Presidente da CNBB Dom Luiz Soares Vieira Arcebispo de Manaus - Vice-Presidente Dom Dimas Lara Barbosa Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro - Secretário Geral
Irmãs de São José em Sidrolândia
As Irmãs de São José de Chambéry, respondendo a um apelo da Conferência dos Religiosos do Brasil, regional-Campo Grande e da Paróquia de Sidrolandia na Arquidiocese de Campo Grande, estão abrindo uma comunidade no assentamento Eldorado no município de Sidrolândia para atender as mais
de 20 mil famílias daquela região. Há um vasto campo para atuar na evangelização pastoral, social, saúde e educação. Quatro Irmãs se disponibilizaram a assumir esta missão. São duas Irmãs vindas de São Paulo, uma do Rio Grande do Sul e Ir. Vanda Célia da Diocese de Dourados que durante 12 anos esteve trabalhando na área da saúde prestando atendimento as pessoas carentes no posto de Saúde de Vicentina-MS. Como seguidores (as) de Jesus Cristo todos somos chamados a nos colocar em estado permanente de Missão. As Irmãs de São José, respondendo a este chamado buscam ser presença de comunhão e vida em todos os meios onde estão inseridas.
Comunidades Eclesiais de Base Irmãs e Irmãos das CEBs Paz e Bem! Nos dias 26 a 29 de janeiro de 2011 estiveram reunidos os 17 Regionais da CNBB, para a segunda reunião Ampliada da Coordenação Nacional das CEBs, com o intuito de avançar na preparação do 13º Intereclesial nas terras do Pe. Cícero Ramão, na Diocese de Crato. Junto aos representantes dos Regionais,
estiveram os assessores Dom Adriano Ciocca, bispo referencial nacional das CEBs, Dom Fernando Panico, bispo da Diocese anfitriã do 13º Encontrão das CEBs. O Regional Oeste 01 enviou seus representantes: Leici de Fátima, coordenadora Regional, Cícera da Silva Lima, coordenadora Diocesana de Dourados e Pe. Adriano Van de Ven, assessor regional das CEBs.
Regional Oeste 01 No dia 21 de março, em Campo Grande estarão reunidas as Coordenações diocesanas de Catequese e do Comire, os formadores, entre outros. E, no dia 22 realizar-se-á a primeira reunião do
Conselho Regional de Pastoral deste ano. O conselho reúne os Bispos, coordenadores diocesanos de pastoral e coordenadores regionais das pastorais, movimentos e serviços existentes.
X Fórum Mundial sobre as Migrações
O X Fórum Social Mundial em Dakar, cidade no continente da África, realizado em fevereiro, começou com um amplo debate sobre a diáspora Africana no contexto da migração internacional. A abertura, marcada por uma marcha com a participação de cerca de 10 mil pessoas de todo o mundo, destacou a importância da questão. “A liberdade de circulação”, “regularização de todos imigrantes ilegais,”um mundo sem muros”,”as nossas vozes, nossos direitos, por um mundo sem muros “são alguns dos cânticos cantados por imigrantes, durante a caminhada que culminou com uma reunião ao ar livre e a presença, entre outras autoridades, do presidente da Bolívia, Evo Morales, que em seu discurso, reafirmou a
importância de mudanças na América Latina nos últimos anos, criticou o colonialismo praticado no país de acolhimento, afirmou que o Fórum e os movimentos sociais podem estrelar as alterações contra o neoliberalismo e neocolonialismo. Ao mesmo tempo, felicitou o povo do continente pela sua luta contínua contra o estado de pilhagem, pobreza e extrativistas. Durante a marcha e nos workshops que se seguiram, evidenciou-se as dificuldades e sofrimento enfrentado por milhares de imigrantes que tentam atravessar as fronteiras para chegar à Europa. A situação dos repatriados e da corrupção dos governos cúmplices de violações dos direitos humanos dos migrantes. Busca-se a ratificação da Convenção da ONU sobre os direitos dos trabalhadores migrantes e suas famílias e, ao mesmo tempo, chama para a solidariedade internacional contra a invisibilidade e a criminalização da migração. Discutiram migração latino-americana, o impacto da Declaração de Quito, o Fórum Social Mundial das Migrações, para além da Carta Mundial dos Migrantes e da importância de 18 de dezembro como Dia Mundial, controle e influência na construção de pontes em vez de muros para as pessoas.
Estrangeiro condenado no Brasil O Departamento de Estrangeiros do Ministério de Justiça divulgou informações de que a partir de agora, estrangeiros condenados no Brasil poderão cumprir a pena em seu país. Ou seja, a prerrogativa que tem o estrangeiro condenado de cumprir a pena imposta pela justiça brasileira, pode ser transferida para seu país de nacionalidade. É um instrumento de cunho humanitário, visa a
ressocialização, aproximando o condenado de seus familiares em seu ambiente social e cultural. O requerimento é gratuito e dispensa advogado. Existe um formulário próprio e deve ser encaminhado ao Departamento de estrangeiros. Outras informações no w w w. m j . g o v. b r / e s t r a n g e i r o s , www.diocesedourados.com.br ou na Cúria Diocesana através do telefone 3422-6910.
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Março/2011
08 A Diocese em Revista
Pequenas Comunidades A pequena Comunidade Sagrada Família, da Comunidade Santo André, de Dourados comemorou um ano de caminhada, muitas famílias foram resgatadas e atualmente a Comunidade conta com três grupos que se reune semanalmente para momentos de reflexão, terço e novenas. Os grupos encerraram o último encontro do ano com muita alegria, bênção e confraternização. Podemos dizer que a cada encontro realizado todos se aproximam mais de Jesus. Esperando que no decorrer de 2011 o Espírito
Santo fortaleça cada vez mais o grupo para que juntos construam um reino de paz, união e solidariedade. Que a Sagrada Família abençoe as pequenas comunidades!
Infância Missionária em Itaporã
No dia 13 de fevereiro, às 14h30, aconteceu no Salão paroquial da igreja Matriz
São José em Itaporã, uma animada GINCANA, promovida pela Coordenadora Diocesana Irmã Elisabeth Porfírio, juntamente com as Assessoras, mães e catequistas, por ocasião da abertura da Infância e Adolescência Missionária. Estiveram presentes 39 crianças e adolescentes. Algumas já fazem parte da Infância, outras foram convidadas. A participação esteve muito animada. A meta da Infância Missionária é que, cada vez mais, crianças evangelizem crianças.
Centro de Promoção da Família e da Vida A Igreja de Dourados encontra no Centro de Promoção da Família e da Vida - Próvida um maravilhoso meio da manifestação do amor de Deus. Numa maneira muito especial de viver a espiritualidade, os voluntários buscam oferecer apoio às famílias através do conhecimento e da técnica profissional. A cada ano, o número de voluntárias/os aumenta e o trabalho se amplia na qualidade e número de pessoas assistidas. A ideia deste serviço surgiu no coração de Dom Redovino, bispo diocesano, e ganhou forma pelo esforço de alguns membros da pastoral familiar e algumas psicólogas. Hoje, além da psicologia, está presente regularmente o Serviço Social e o Direito. O Pró-vida também conta com a participação de outros profissionais, como médicos, prestadores de serviços e doadores materiais. Em 2010, o Centro promoveu um Ciclo de Debates sobre Educação em parceria com a Escola de Pais do Brasil e, para 2011, pretende oferecer aconselhamento espiritual. Na verdade, trata-se de uma rede tecida delicadamente por diversas mãos habilidosas, que no seu fazer diário encontram imensa gratificação. “Como membro desta equipe, posso mais uma vez testemunhar o retorno pessoal multiplicado desse tempo dedicado ao outro”. (Giselle Galego Ramos, psicóloga).
Bispo recebe líderes políticos
Assim como Maria, que precisou fugir para que Jesus nascesse, muitos procuram salvar suas famílias dos perigos e ameaças que o mundo oferece. São mães, pais, irmãos, vizinhos, conhecidos, que tentam socorrer o próximo. O Pró-Vida serve como ponto de apoio a muitas dessas pessoas que nunca saem sem uma esperança. “Há 2 anos tenho sido testemunha de muitos indivíduos que chegaram desesperados, desanimados, com conflitos conjugais ou outros problemas, e encontraram senão, a resposta total - ao menos um acalento momentâneo. Os profissionais que lá trabalham doam aquilo que o próprio Jesus nos pediu: o amor ao próximo, sem reservas, sem esperar nada em troca. Para mim, pessoalmente, é uma grande experiência trabalhar no Pró-Vida, pois com tantos sofrimentos e angustias que presencio e com o resultado que vejo depois de algum tempo, tenho certeza que, onde Deus está presente, o impossível se torna possível”. (Regina Fátima Capilé Sanches, secretaria). Se você deseja colaborar com esta obra ou fazer doação de brinquedos, material de papelaria, produtos de limpeza, favor entrar em contato pelo telefone 3422-2683 ou comparecer à Rua Joaquim Teixeira Alves, 1815 em frente ao Banco do Brasil.
Na tarde do dia 3 de fevereiro, Dom Redovino reuniu um grupo de lideranças católicas para um encontro informal com o então candidato a prefeito, Murilo Zauith. Abrindo a reunião, o Bispo diocesano esclareceu que o objetivo do encontro não era obter privilégios ou regalias para a Igreja Católica, mas apresentar as principais
necessidades sofridas pela população douradense, sobretudo no campo da saúde, da educação, da moradia e da estrutura viária. O debate se prolongou por aproximadamente uma hora e meia, dando a todos os presentes a oportunidade de manifestarem sua preocupação pela situação sofrida de grande parte da população, principalmente nos bairros mais pobres da cidade. No final da reunião, Dom Redovino pediu que as lideranças presentes formassem um grupo permanente de acompanhamento e avaliação da “coisa pública”, ideia que foi prontamente aceita e acolhida. No dia seguinte, Dom Redovino se encontrou com Geraldo Sales, também candidato a prefeito de Dourados.
Pastoral da Pessoa Idosa Dias 05 e 06 de fevereiro aconteceu também a 1ª Capacitação da Pastoral da Pessoa Idosa, da paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Sete Quedas. Dezenove pessoas participaram do curso e os padres as enviaram, a fim de exercerem a missão junto às Pessoas Idosas. Nos dias 29 e 30 de janeiro de 2011 houve a 1ª Capacitação de Líderes da Pastoral da Pessoa Idosa na paróquia São João Batista em Dourados. Espera-se que a semente lançada irá germinar e se expandir. Na Celebração Litúrgica, Pe. Alberto destacou a importância desta pastoral na comunidade. No final, abençoou o material das líderes voluntárias e fez o envio para a missão.
Biblioteca “Frei Hugolino Becker” A Biblioteca Paroquial “Frei Hugolino Becker” retomou suas atividades a partir do dia 21 de fevereiro de 2011. Segundo o bibliotecário, Gabriel Fernandes, a biblioteca contém aproximadamente 2.500 livros em seu acervo. “É um ótimo acervo, com livros raríssimos de serem encontrados como o livro do Ano Barsa, Livros de Advocacia, Literatura (Clássicos) entre outros. É importante ressaltar que todos que queiram fazer suas inscrições, só poderão fazê-la a partir do dia 21/02, tendo em consideração que deverão preservar e cuidar do livro, e entregá-lo ao acervo da biblioteca em 07 dias úteis. A não
entrega acarretará em cancelamento da inscrição em 15 dias não podendo o usuário usufruir de nenhum livro ou algum outro pertence, na qual destaco a criação da videoteca (VHS) e um grande número de revistas, aproximadamente 400 exemplares. Venha conhecer este grande acervo, que estava ‘esquecido’ em nossa paróquia”, afirma Gabriel. Funcionamento: Segunda à Sexta, das 13h às 17h. Aos Sábados, das 08h às 11h, na paróquia São José Operário em Dourados. Informações: 3421-7653 ou pelo e-mail: bibliotecaparoquial@hotmail.com e www.gabrielfernandes.webnode.com.br.
Irmãs Servas dos Pobres
No dia 30 de janeiro, a Paróquia Rainha dos Apóstolos de Dourados acolheu a Comunidade das Irmãs de São Vicente de Paulo “Servas dos Pobres” que residiam e se dedicavam à missão em Nova Andradina. A comunidade religiosa é constituída pelas irmãs:
Fone: (67) 3423-2291
Benedita Andrade dos Santos, Maria Juliana Veiga e Maria de Lourdes Braz Sobrinho, sendo que a Ir. Maria de Lourdes, dedicar-se-á ao trabalho diocesano, integrando a Equipe de Coordenação de Pastoral e as demais na paróquia Rainha dos Apóstolos.
* ALFABETIZAÇÃO * AULAS DE REFORÇO * ACOMPANHAMENTO DE TAREFAS * LABORATÓRIO DE REDAÇÃO
Fone: (67) 3421-2726 Cel.: (67) 9971-7494
Rua Manoel Santiago, 1480 (esq. c/ Rua João C. Câmara) BNH 3º Plano - Dourados - MS
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09
A Diocese em Revista
Conselho Diocesano de Pastoral
SAV News
O Seminário Diocesano Sagrado Coração de Jesus - Dourados, reiniciou as suas atividades no dia 07/02/2011. Neste Seminário acontece a primeira etapa da formação, denominada Propedêutico. O objetivo principal é de acolher os novos candidatos ao sacerdócio e acompanhar estes jovens vocacionados no início do seu processo formativo. Esta etapa quer ser um tempo forte de formação humana, cristã, intelectual, comunitária e espiritual preparando os candidatos ao Seminário Maior. No Seminário procura-se valorizar o ideal de uma comunidade formativa, tendo como modelo o relacionamento de Nosso Senhor Jesus Cristo e seus doze apóstolos. Neste ano de 2011, a Diocese de Dourados, no espírito de entreajuda com as Dioceses do Regional, acolhe também candidatos das Dioceses de Corumbá (1), Três Lagoas (3), além dos 5 candidatos da Diocese de Dourados, formando uma comunidade de 9 seminaristas. Além da presença do Reitor, Pe. Teodoro Benitez, o Seminário conta com a presença valiosa de padres, diáconos, religiosos/as, leigos e profissionais no campo do conhecimento que participam do processo formativo. O Seminário está em consonância com as Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil (DOC – CNBB nº 93). Ali se trabalha as 5 dimensões da formação que são: humanoafetiva, priorizando o amadurecimento da personalidade; a dimensão comunitária, buscando superar o individualismo e formando-os para a acolhida; a dimensão espiritual, onde são aprofundadas a experiência de Deus e a amizade com Jesus Cristo, o Bom Pastor; a dimensão intelectual, uma complementação na formação intelectual, por fim, a dimensão pastoral missionária com ênfase na questão da missionariedade e ação pastoral do seguimento do Bom Pastor. Algumas atividades que os seminaristas realizarão neste ano serão: visitas ao asilo, à aldeia indígena, e o trabalho pastoral nas paróquias de Dourados. Nesta Casa, queremos conjugar a obra da Graça e o esforço humano, buscando discernir à luz da Palavra de Deus e dos documentos da Igreja. Assim como, a Vida do Povo e a vontade de Deus para a vida dos formandos. Seminaristas: Rodrigo, Fábio, Mauro, Deivid, Genival Junior, Renato, Marcos, Leonardo e Kelvin.
No dia 05 de março, no IPAD, acontecerá o primeiro encontro do Conselho Diocesano de Pastoral em 2011, das 14h às 17h. Fazem parte deste Conselho Diocesano de Pastoral os Coordenadores/as e Assessores/as das Equipes de Pastorais, Organismos e Movimentos da Diocese. O objetivo deste encontro é revitalizar e fortalecer a Pastoral Diocesana. Terá como Tema: “A Missão do Leigo na Igreja e na Sociedade à Luz de Aparecida”, e orientações sobre a missão de coordenar e comunicar. Sua presença será importante para a unidade da Igreja na caminhada Evangelizadora.
Participe da Romaria Diocesana A “Romaria da Terra, das Águas e das Matas”, com a abertura da Campanha da Fraternidade 2011, na Diocese de Dourados, está se aproximando. Lembramos que esta será realizada em Dourados, no dia 13 de março seguindo a programação que consta no ELO de janeiro/fevereiro de 2011. Renovamos o convite às comunidades para que se organizem e venham participar desta grande celebração da nossa vida e da vida do planeta. Para que todos possam participar intensamente e com segurança, pedimos que cada um/a traga; guardasol, chapéu, filtro solar, sua medicação (remédio), garrafa para água, lanche e copo. “Fraternidade e a Vida no Planeta se constrói com a participação de todos.” Informações na secretaria de sua paróquia ou na Cúria Diocesana pelo fone 3422-6910.
Pastoral da Criança Nos dias 18 a 20 de fevereiro de 2011, em Campo Grande, houve o Encontro Estadual de Formação Contínua para multiplicadores e coordenadores. O encontro foi assessorado pela Equipe de Coordenação Nacional da Pastoral da Criança. Da diocese de Dourados participaram 10 pessoas, juntamente com a coordenadora diocesana. Dias 25 a 27 de fevereiro houve o encontro Diocesano de formação sobre hortas caseiras e alimentação enriquecida, em Dourados. Nos dias 27 de fevereiro a 06 de março acontecerá o Encontro Regional da Pastoral da Criança em Curitiba. Participarão os estados limítrofes com a fronteira da América Latina. Dia 12 de março acontecerá um dia de formação na Área 10 – Jesus Menino, em Ponta Porã, onde participarão os líderes das paróquias de Ponta Porã, Itamaraty e Antônio João.
Fone: 3421-7877 Rua Mato Grosso, 1.962 Dourados - MS graficaalfadouradosms@hotmail.com
Dom Redovino: “Saudades do Paraíso” No dia 25 de março, Dom Redovino comemora o 10º aniversário de sua ordenação episcopal, ocorrida em Guaporé, no Rio Grande do Sul. Na ocasião, após a missa de ação de graças na Catedral Imaculada Conceição, acontecerá o lançamento de mais um livro de sua autoria – o 5º desde a sua chegada a Dourados. O título escolhido retrata não apenas o projeto que levou Deus a criar o mundo e a transformá-lo num paraíso terrestre, digno de acolher a humanidade, mas também o ambiente sereno e
maravilhoso onde o autor passou os primeiros anos de vida. É o que provam as fotografias que enriquecem a capa. Como se recorda, no início de cada ano, Dom Redovino costuma recolher num volume os artigos que escreve durante o ano para inúmeros jornais e sites do Brasil. Até o momento, foram publicados: “Trigo e Joio” (2007), “A noite avança e o dia desponta” (2008), “Não existe lobo para quem ama” (2009), “Sementes de Esperança” (2010) e, agora, “Saudades do Paraíso”.
Infância e Adolescência Missionária A Coordenação e equipe da Infância e Adolescência Missionária da Diocese de Dourados tem um recadinho especial: Em abril, acontecerá o Encontro para Assessores/as novos, no IPAD, com inicio às 18h do dia 08 e término às 12h do dia 10.
Gostaríamos de lembrar, que os/ as Assessores/as de maior experiência venham e tragam mais um representante de sua comunidade e/ ou Paróquia. Taxa de inscrição: R$ 50,00 (cada um). Maiores informações: 3422-6910 ou 8469-7140 (Tia Rosinha).
Animadores de Pequenas Comunidades Convidamos os/as Animadores/ as de Pequenas Comunidades, a preparar-se para o encontro de formação Diocesano que ocorrerá em abril, nos dias 15 a 17, no IPAD em Dourados, com início às 18h e término
às 12h. O assessor será o Pe. Alfredo Gonçalves,cs, que trabalhará o tema: “A Pastoral Urbana”. Em nosso quotidiano, a Pastoral Urbana é um dos grandes desafios para a ação evangelizadora.
Pastoral da Saúde A Pastoral da Saúde da Diocese de Dourados, está retomando a caminhada e organização. No dia 09 de fevereiro realizou a primeira reunião com algumas pessoas que já prestam este serviço à comunidade. Além da socialização das iniciativas na missão desta área específica, os participantes estudaram as Diretrizes
de Pastoral da Saúde da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. No dia 17 de março, às 14h, na Cúria Diocesana, realizar-se-á a próxima reunião. As pessoas interessadas em participar, poderão entrar em contato com Ir. Teresinha Morandi pelos fones 8468-7040 ou 3422-6910 ou pessoalmente na Cúria Diocesana.
A Diocese acolhe Novos Agentes Em abril, acontecerá o encontro de Agentes Novos, no IPAD, com inicio às 09h do dia 05 e término às 12hs do dia 07. Este encontro tem por finalidade acolher os padres, diáconos,
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religiosos e religiosas que estão chegando na Diocese para somar na missão, nas diversas comunidades e paróquias. Sintam-se acolhidos no coração de Jesus, padroeiro da nossa diocese.
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10 Conversa com o Leitor
Pergunte e Responderemos!
Pe. Alex Messias Pároco da Paróquia São Pedro
Confesso que não sou uma Católica assídua e tenho uma grande dúvida: Por que todos os anos celebra-se a quaresma, como um período de recolhimento e tristeza? A cada ano, somos convidados a celebrar a quaresma para também, e de modo mais intenso, celebrarmos a Solenidade da Páscoa: memorial da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. A celebração anual da quaresma e, por consequência segura, da páscoa, é realçada por diversas práticas de oração e reflexão ao longo de quarenta dias – sinalização bíblica dos quarenta anos de caminhada do povo hebreu no deserto, sob guia de Moisés, bem como dos quarenta dias que Jesus passou em jejum e oração, antes de iniciar o seu ministério público (Lucas 4,1-13). Celebramos a quaresma a cada ano, porque é a época mais propícia para refletirmos o compromisso assumido no batismo, que nos introduz na vida cristã. Desde o batismo, comprometemo-nos a seguir Jesus, para aprender a viver com ele. No entanto, na vida concreta, será que realmente seguimos a Cristo e honramos nossos compromissos cristãos? Diante da nossa sinceridade, percebemos que há realidades em nossa vida que precisamos mudar, pois comportar-se como filho de Deus em Jesus Cristo e amar o próximo como maior mandamento legado por Deus, nem sempre é fácil. O compromisso cristão exige esforços que as vezes não estamos dispostos a fazer. Não será essa a causa do mal-estar interior que com freqüência sentimos, das dificuldades que vivemos com nossos familiares, amigos e colegas de trabalho? Em muitos textos de formação, compreensão e vivência da quaresma nos deparamos com a proposta da conversão que é indicativo do estado presente, ou seja, atual de nossa
consciência, que nos exige uma: mudança de vida! O próprio Jesus alerta: “O tempo já se cumpriu, e o Reino de Deus está próximo. Convertam-se e acreditem na boa notícia” (Marcos 1,15). O caminho celebrativo-espiritual que percorremos ao longo da quaresma é feito desde a quarta-feira de cinzas até a quinta-feira santa pela manhã. Neste itinerário é que se acentua a preparação adequada daqueles que irão receber os sacramentos da iniciação cristã: Batismo, Eucaristia e também a Crisma. Isso tudo realizado no tríduo pascal que tem o seu auge no Domingo de Páscoa. Para viver a quaresma e experimentar a páscoa, a cor roxa, as cinzas e a cruz como símbolos de penitencia e conversão, mostram-nos um “luto de reflexão” acerca da vida de Jesus em nosso meio e de como o Filho de Deus nos transforma. Também nas paróquias e comunidades os espaços de celebração, moderados e despojados, nos ajudam a intensificar a nossa oração. Para podermos percorrer esta via importante de conversão espiritual, a Igreja propõe alguns elementoschaves e concretos para a vivência quaresmal: “a oração, o jejum e a caridade (Cf. Mc 6,1-6.16-18), ajudando-nos a mergulhar profundamente na proposta de mudança de vida a partir dos interesses de Jesus, que quer salvar a todos, indicando-nos que a vida eterna é esta: “que nós conheçamos o Pai, único Deus verdadeiro, e aquele que Ele enviou: Jesus Cristo!” (Jo 17,3). Ainda nas celebrações da quaresma, a Igreja no Brasil, por iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), incentiva o exercício da caridade e/ou esmola, como dito acima, com a reflexão e ação da Campanha da Fraternidade que no ano de 2011 tem como tema Fraternidade e a Vida no Planeta; e o lema “A criação geme em dores de parto” (Rm 8,22), tendo por objetivo, contribuir para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá-as à participar dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta. Concluindo, a quaresma é o tempo privilegiado de celebrar o refazer da aliança de Deus conosco, rompida pelo nosso pecado e negligência. É renunciar aos nossos instintos egoístas e abrir-nos ao plano do Deus da vida. É deixar-se conduzir ao deserto, para que o Senhor nos fale ao coração. É rever as linhas de conduta, corrigir os erros de trajetória, aprofundar a unidade entre nós. É assumir e reconhecer o negativo, a morte, o sofrimento, para vencêlos e superá-los. Como o grão de trigo que morre para nascer. Como a mulher que está para dar à luz e sofre as dores de parto. É ressuscitar com Cristo e nos colocar a serviço do seu Reino.
Transferências de padres na Diocese Como provavelmente já seja do conhecimento de algumas pessoas, durante os meses de janeiro e de fevereiro foram efetuadas mais algumas transferências de padres, diáconos e seminaristas diocesanos e religiosos. De outro lado, algumas que haviam sido anunciadas anteriormente, por motivos diversos, inclusive pela criação da Diocese de Naviraí, precisaram ser revistas: 1. Pe. José Donisete Pereira: por razões de ordem pessoal, deixa a Diocese de Dourados e passa a atuar na Diocese de Laredo, nos Estados Unidos. 2. Pe. Luiz Fernando dos Santos: por ter decidido permanecer na Diocese de Dourados, continua vigário paroquial em Maracaju. 3. Pe. Ênio Gomes do Nascimento: por ter optado pela futura Diocese de Naviraí, assumiu a Paróquia São Pedro, em Jateí, entregue pela Congregação dos Oblatos de Cristo Sacerdote. 4. Pe. Vilmo Nolasco de Souza: pároco na Paróquia Bom Jesus, em Dourados, entregue pela Congregação dos Oblatos de Cristo Sacerdote. 5. Pe. Benedito Ortiz, OCS: vigário paroquial na Paróquia Imaculada Conceição (Catedral), em Dourados. 6. Pe. Adão Albino Caetano, OCS: vigário paroquial na Paróquia Bom Jesus, em Dourados. 7. Pe. Getúlio Pereira da Silva, PODP: vigário paroquial na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Dourados. 8. Pe. Ibanor Zanatta, PSDP: pároco da Paróquia Santo Antônio, em Batayporã. 9. Pe. Paulo do Nascimento Souza, CSsR, pároco da Paróquia São José, em Ponta Porã, em substituição ao Pe. José Afonso Tremba, transferido para Manaus. Comunicamos ainda que a Diocese de Dourados, por seis meses, contará com a presença de três Diáconos transitórios, os quais prestarão seu serviço na Casa da Esperança de Dourados e nas seguintes comunidades: 10. Diác. Alexsandro da Silva Lima: paróquia Rainha dos Apóstolos, em Dourados. 11. Diác. Ciro Ricardo da Silva Freitas: paróquia Santa Luzia, em Juti. 12. Diác. Valdeci Aparecido Gaias: paróquia São Paulo Apóstolo, em Ivinhema. Concluindo, só me cabe agradecer aos Oblatos de Cristo Sacerdote por terem colocado à disposição da Diocese, por um ano, os Padres Benedito e Adão. Somente assim foi possível ao clero diocesano iniciar o ano assumindo a condução de mais quatro paróquias: Nova Casa Verde, Vila São Pedro, Jateí e Dourados (Bom Jesus). Dom Redovino Rizzardo, cs
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3º Encontro - “Viver a fé com a disposição de correr riscos” LEITOR/A 4: A Palavra de Deus nos faz filhos e filhas de Deus. Como criaturas, devemos dar a nossa resposta por meio da fé. Vivendo este tempo favorável, a quaresma, busquemos fazer o nosso caminho com Cristo. TODOS: Confiei em teu amor, tu me salvas e eu me alegro. Ao Senhor eu cantarei pelo bem que me tem feito.
PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: vela acesa, Bíblia, cantos da Campanha da Fraternidade, toalha branca. PALAVRAS DE BOAS VINDAS: (alguém da casa): Queridos irmãos e irmãs! Estamos felizes em acolhê-los em nossa casa para este encontro de irmãos. Sintam-se bem e nesta alegria, acolhamos uns aos outros com um abraço fraterno e caloroso. ANIMADOR/A: Preparando-nos para a Páscoa, confrontamos nossa vida com os apelos da Palavra de Deus e a Ele nos entregamos confiantes e sem reservas. O encontro de hoje nos convida a refletir sobre o tema: “Viver a fé com a disposição de correr riscos”. Coloquemo-nos na presença do Senhor, invocando a Santíssima Trindade com o Sinal da Cruz. LEITOR/A 1: Fraternidade e a Vida no Planeta é o tema da Campanha da Fraternidade deste ano. Queremos respeitar a mãe natureza criada por Deus. Conscientes de que hoje, mais do que nunca, ela, “geme em dores de parto”, necessitamos ter cada vez mais consciência de que todos somos, cidadãos do Reino de Deus e portanto, chamados a cuidar do nosso planeta Terra. LEITOR/A 2: Hoje, a Palavra de Deus nos convida a subir a montanha com Jesus para fazermos a experiência da intimidade com Deus. Nos convida também a amar a todos, sem nenhuma discriminação e reserva. TODOS: Seja de cor, gênero, ideologia ou qualquer outra. Somente assim seremos perfeitos como nosso Pai Celeste é perfeito. LEITOR/A 3: Na sociedade marcada pela violência, pela vingança e pela injustiça, o cristão é convocado a fazer a diferença.
ANIMADOR/A: Suplicando ao Senhor para que nos ajude a assumirmos com responsabilidade a missão de cuidar da natureza, rezemos a oração da Campanha da Fraternidade deste ano. Lado 1: Senhor Deus, nosso Pai e Criador. A beleza do universo revela a vossa grandeza, A sabedoria e o amor com que fizestes todas as coisas, E o eterno amor que tendes por todos nós. Lado 2:Pecadores que somos, não respeitamos a vossa obra, E o que era para ser garantia da vida está se tornando ameaça. A beleza está sendo mudada em devastação, E a morte mostra a sua presença no nosso planeta. Lado 3:Que nesta quaresma nos convertamos E vejamos que a criação geme em dores de parto, Para que possa renascer segundo o vosso plano de amor, Por meio da nossa mudança de mentalidade e de atitudes. Lado 4:E, assim, como Maria, que meditava a vossa Palavra e a fazia vida, Também nós, movidos pelos princípios do Evangelho, Possamos celebrar na Páscoa do vosso Filho, nosso Senhor, O ressurgimento do vosso projeto para todo o mundo. Todos: Amém. ANIMADOR/A: A Quaresma é tempo de ouvir mais intensamente a Palavra de Deus. Somos convidados agora a sintonizar o nosso coração com a mensagem do Senhor. A transfiguração de Jesus aponta para o nosso destino vitorioso, não tenhamos medo. Ouvindo com atenção, saberemos obedecer a Palavra, ao mandato divino e
seremos fiéis a nossa vocação. Preparemo-nos aclamando ao evangelho. Cantando: A Vossa Palavra Senhor... ILUMINAÇÃO BÍBLICA: Mt 17, 1-9 Proclamar o Evangelho, se necessário duas vezes, (deixar um breve silêncio para reflexão pessoal, a seguir convidar os participantes para destacar alguma frase que mais chamou a atenção). Os personagens mencionados. Moisés e Elias – o primeiro representa a Lei e o segundo os Profetas – são a encarnação ou melhor, a síntese do Antigo Testamento. Com isso, Mateus quer dizer que Deus aprova, no seu designio de salvação, a paixão que Jesus enfrentará. Como novo Moisés, ele conduzirá seu povo à liberdade. A nuvem é símbolo da presença divina, como no Sinai, e a voz confirma a palavra de Jesus sobre sua paixão, morte e ressurreição, antes dita aos discípulos. A presença dos três discípulos quer nos revelar que eles fazem a experiência antecipada da glorificação de Jesus, que os encaminha rumo à maturidade da fé cristã. Este é o homem verdadeiro, Jesus, começo de uma nova humanidade, aquela que Deus tinha planejado desde o primeiro instante da criação. Uma humanidade enraizada em Deus, que não faz do prazer, da presunção, do poder ou da riqueza os critérios do seu sucesso ou progresso, que não se ilude proclamando-se autosuficiente, mas que deposita toda sua confiança naquele que a criou e a ama como Filho. A transfiguração de Jesus nos revela essa capacidade prodigiosa e magnífica do corpo humano que pode se tornar o rosto da Luz eterna. Nosso corpo é o primeiro evangelho, pois é pela expressão do nosso rosto, por nossa abertura, nossa benevolência e nosso sorriso que deve passar o testemunho da Presença Divina. MOMENTO DE REFLEXÃO E PARTILHA 1. Não podemos nos transfigurar como Jesus, mas podemos transformar cada dia de nossa vida fazendo com amor cada ato por menor que seja. Coloco amor naquilo que faço no dia-a-dia? 2. Como temos respondido a nossa vocação de cristãos? ANIMADOR/A: A Palavra que ouvimos nos apresenta relatos vocacionais, pessoas de muita fé e confiança que aderiram ao projeto divino de salvação. Em Jesus, encontramos a plenitude desta entrega que deve ser a mesma dos discípulos.
Apresentemos a Deus Pai os nossos pedidos com toda confiança: LEITOR/A 5: Irmãos e irmãs, não tenhamos medo de encontrar a Deus, porque ele nos fala por seu próprio Filho, o homem Jesus Cristo. Digamos com fé e confiança: TODOS: Senhor, escutai-nos! LEITOR/A 6: Para que todos os homens e mulheres encontrem pessoalmente o Senhor e respondam-lhe com a fé de Abrão e dos apóstolos, roguemos ao Senhor. TODOS: Senhor, escutai-nos! LEITOR/A 7: Para que não procuremos separar a promessa de felicidade feita por Deus, do caminho da cruz que a ela conduz, roguemos ao Senhor. TODOS: Senhor, escutai-nos! LEITOR/A 8: Para que os religiosos e religiosas que optaram por dedicarem-se a contemplação de Deus, sejam fiéis a seu carisma, para o bem de toda a Igreja, roguemos ao Senhor. TODOS: Senhor, escutai-nos! LEITOR/A 9: Para que a criação, que geme e sofre em dores de parto, seja respeitada e defendida por todos os cristãos, roguemos ao Senhor. TODOS: Senhor, escutai-nos! (acrescentar outras preces, conforme a necessidade do grupo). Rezar dez vezes a Ave-Maria, agradecendo a presença constante da Mãe em nossas vidas. ORAÇÃO E BÊNÇÃO FINAL ANIMADOR/A: Neste encontro fraterno tivemos Jesus Cristo transfigurado, todo entregue ao Pai a serviço do Reino. Que este nosso encontro tire o pecado da terra e traga a alegria do céu, tornando-nos verdadeiro povo de Deus. TODOS: Ó Deus, abençoai o vosso povo para que se afaste de todo mal e alcance a plenitude da vida. ANIMADOR/A: Abençoe-nos Deus Todo Poderoso e que a alegria do Senhor seja a nossa força. Amém. Permaneçamos em paz e que o Senhor permaneça conosco. Combinar o local do próximo encontro. Compromisso para a semana: Como geste concreto da Campanha da Fraternidade, nos comprometer em separar o nosso lixo para favorecer a reciclagem.
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4º Encontro - “Só Deus, em Jesus, pode saciar a nossa sede” PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: vela acesa, Bíblia, cartaz da Campanha da Fraternidade 2011, uma jarra com água. PALAVRAS DE BOAS VINDAS: Irmãos e irmãs, encontrar com pessoas amigas é sempre uma bênção de Deus. Sejam todos bem-vindos e bem vindas! ANIMADOR/A: A liturgia do 3º domingo da quaresma nos convida a um encontro pessoal e profundo com Jesus. Coloquemo-nos na presença da Trindade cantando: Em Nome do Pai... LEITOR/A 1: Ele é a água que brota da fonte do Pai para a vida do mundo, para a vida da humanidade, para a vida de cada um de nós. LEITOR/A 2: Somos sedentos: desejamos tudo, o máximo, o melhor, o infinito. Só Deus em Jesus pode saciar a nossa sede e dar-nos infinitamente mais do que podemos desejar. TODOS: (cantando) Eu te peço desta água que tu tens... LEITOR/A 3: A humanidade sofre com os bens que faltam para a vida de bilhões de seres humanos: alimento, ar puro, água. Como estamos nos envolvendo com o tema da Campanha da Fraternidade? LEITOR/A 4: A bênção de Deus é dada a toda criatura. A humanidade recebe de Deus a superioridade para cumprir a missão de cuidar da Mãe Terra para que Ela seja fecunda e gere vida para todos. TODOS: Cuidemos com responsabilidade da preservação do nosso planeta. ANIMADOR/A: O Salmo 94 nos convida a estar diante do Senhor da vida, com o coração livre e aberto à sua voz: TODOS: Não fecheis, irmãos o vosso coração mas ouvi a voz do Senhor. LEITOR/A 5: Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos o rochedo que nos salva! Ao seu encontro caminhemos com louvores e com cantos de alegria o celebremos. LEITOR/A 6: Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemos ante o Deus que nos criou, porque Ele é o nosso Deus e nosso Pastor e nós somos o seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com a sua mão. TODOS: Não fecheis, irmãos o vosso coração nos ouvi a voz do Senhor.
ANIAMDOR/A: O encontro com Jesus e a Samaritana, provoca o encontro da Samaritana com Jesus. Ela sai transformada, vai ao encontro dos seus conterrâneos e lhes testemunha o encontro que revolucionou sua vida. Acolhamos o Evangelho cantando: TODOS: Fala Senhor, fala da vida só tu tens palavras eternas, queremos te ouvir. ILUMINAÇÃO BÍBLICA: JO 4, 5-42 Proclamar o Evangelho, se necessário duas vezes, deixar um breve momento de silêncio para reflexão pessoal. Convidar as pessoas a partilhar pensamentos, frases ou palavras sobre o texto. A liturgia deste domingo traduz muito bem o tempo penitencial e catecumenal da Quaresma. A temática é da água, transformando-se em um fio condutor com que se descreve o itinerário do homem, desde sua sede até a fonte que contém água viva, a vida. A finalidade desse texto é quebrar as barreiras que impedem os homens de se relacionarem. Essas barreiras podem ser de ordem religiosa, política e econômica. Jesus fecha a questão, dizendo que chegará a hora dos verdadeiros adoradores de Deus, que irão adorar a Deus em espírito e verdade. A samaritana somos todos nós, sedentos em busca da fonte de onde podemos “tirar água”. Ela conhece o dom de Deus, acolhe a água viva, tem fé em Jesus, tem o amor de Deus derramado em seu coração na medida em que passa por uma transformação e conversão profunda. Do diálogo de Jesus com a samaritana brotam afirmações básicas para quem quer segui-lo de perto; a) Jesus é a novidade absoluta. Não veio apenas para aperfeiçoar e corrigir o que existia, mas proclamar o início de uma relação nova e profunda entre Deus e o homem; b) Jesus traz a verdade, isto é, a realidade anunciada por essa figura. O culto autêntico e definitivo revelase na pessoa de Jesus; c) o primeiro passo da fé é reconhecer a superioridade de Jesus sobre leis, patriarcas e profetas de
ontem e de hoje. Essa presença de Jesus perto do homem é viva até incômoda, porque ele questiona a vida humana e náo permite que o ser humano pergunte por Deus sem se interrogar sobre o próprio modo de viver. A samaritana optou pelo dom de Deus, pela vida, experiência que a marcou a ponto de transformá-la em testemunha e missionária dessa mesma vida junto de seus concidadãos. PARA REFLETIR E PARTILHAR 1. Jesus não faz distinção de pessoas. Ama e serve a todos. Não é fácil amar os inimigos, mas o Evangelho nos pede. Como me comporto diante daqueles que para mim são de difícil convivência? MOMENTO DE ORAÇÃO ANIMADOR/A: Conhecer o dom de Deus em nossa vida é fundamental para concretizarmos a missão. Peçamos ao Senhor a água viva que sacia a nossa sede. LEITOR/A 7: Para que não percamos as oportunidades que a vida nos oferece de um encontro pessoal, profundo, íntimo e salutar com Jesus, rezemos: TODOS: Senhor, dá-nos de beber, vem e nos sacia em tua fonte viva LEITOR/A 8: Para que tomemos consciência de que as nossas sedes mais concretas apontam para aquele que pode saciar nossos desejos e nossas sedes mais profundas, rezemos. TODOS: Senhor, dá-nos de beber, vem e nos sacia em tua fonte viva LEITOR/A 9: Para que respeitemos os mananciais, os rios, os mares e usemos bem a água que temos a disposição. Rezemos. TODOS: Senhor, dá-nos de beber, vem e nos sacia em tua fonte viva LEITOR/A 10: Pelos povos que vivem nos desertos, nas regiões com pouca água com falta de saneamento e água tratada, para que consigam mudar suas condições de vida. Rezemos. TODOS: Senhor, dá-nos de beber, vem e nos sacia em tua fonte viva ANIMADOR/A: (convida todos estenderem a mão em direção a água).
BÊNÇÃO DA ÁGUA: ANIMADOR/A: Em Cristo, invoquemos o Senhor nosso Deus para que se digne abençoar esta água que será aspergida sobre nós, recordando o nosso batismo. Que Ele nos ajude a permanecer fiéis ao Espírito que recebemos (silêncio). Senhor nosso Deus, velai sobre o vosso povo ao celebrarmos a maravilha da nossa criação e a maravilha ainda maior de nossa redenção. Dignai-vos abençoar + esta água. Fostes vós que a criastes para fecundar a terra. Para lavar nossos corpos e refazer nossas forças. Também a fizestes como instrumento da vossa misericórdia: por ela libertastes vosso povo do cativeiro, aplacastes no deserto a sua sede; por ela os profetas anunciaram a nova aliança que era vosso desejo concluir com os seres humanos; por ela, finalmente, consagrada por Cristo no Jordão, renovastes, pelo banho do novo nascimento, a nossa natureza pecadora. Que esta água seja para nós uma recordação do nosso batismo e nos faça participar da alegria dos que foram batizados na Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor. Amém. ANIAMDOR/A: Conviadar alguém da casa para aspergir as pessoas presentes. TODOS: Eu te peço desta água que tu tens, és água viva meu Senhor... BÊNÇÃO FINAL ANIMADOR/A: Peçamos a bênção do Senhor, rezando: “Que o Senhor te abençoe e acompanhe ao partires deste lugar Que vá á tua frente para iluminar teu caminho, Que caminhe ao teu lado para ser sempre teu amigo, Que vá atrás de ti para proteger-te de qualquer dano, Que seus braços carinhosos te sustentem Quando o caminho for difícil e tiveres muito cansado ou cansada Que esteja sobre ti para te ajudar a cuidar de todos, E, sobretudo, que Deus viva em teu coração, Para dar-te sua alegria e sua paz para sempre; E tu sejas uma bênção para o mundo, Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!” TODOS: AMÉM! Combinar local e data do próximo encontro. Compromisso para a semana: Exercitar-nos no uso adequado a água que usamos em nosso dia-a-dia.
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Psicologia e Família
Lar, doce lar
Ser pai e mãe: uma decisão para toda vida Thalita Portela
Ter filhos é uma aventura. As pessoas sabem a origem da maternidade e da paternidade, mas não sabem até onde elas poderão levá-los. Ser pai e mãe é: passar noites em claro, adquirir paciência, responsabilizar-se por alguém, sentir medo e ter serenidade. Também é um exercício constante de
desenvolvimento pessoal, que ajuda a descobrir que são seres em evolução, com capacidade ilimitada para aprender e amar. O amor, a compreensão, o respeito, o carinho e as palavras, são elementos indispensáveis para tornar a aventura de ser pai e mãe, uma das melhores experiências da vida.
Só para crianças
A verdade Certa vez um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Ele acordou assustado e mandou chamar um sábio para que interpretasse seu sonho. - Que desgraça, senhor! - exclamou o sábio. Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade! - Mas que insolente!, gritou o sultão. Como se atreve a dizer tal coisa?! Então, ele chamou os guardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas. Mandou também que chamassem outro sábio, para interpretar o mesmo sonho. E o outro sábio disse: - Senhor, uma grande felicidade vos está reservada! O sonho indica que irá viver mais que todos os vossos parentes! A fisionomia do sultão iluminou-se e ele mandou dar cem moedas ao sábio. Quando este saía do palácio, um cortesão perguntou ao sábio: - Como é possível? A interpretação que você fez
foi a mesma do seu colega. No entanto, ele levou chicotadas e você, moedas de ouro! - Lembre-se sempre, amigo - respondeu o sábio , tudo depende da maneira de dizer as coisas... e esse é um dos grandes desafios da humanidade! É daí que vem a felicidade ou a desgraça; a paz ou a guerra. A verdade sempre deve ser dita, não resta a menor dúvida, mas a forma como ela é dita... é que faz a diferença. Reflexão: A verdade deve ser comparada a uma pedra preciosa: se a lançarmos no rosto de alguém, pode ferir, provocando revolta. Mas se a envolvemos numa delicada embalagem e a oferecermos com ternura, certamente será aceita e apreciada.
Recanto da Juventude
Direitos e Deveres na Família
Objetivo: Perceber os direitos e deveres de cada membro da Família; discutir as condições facilitadoras das relações familiares. Número de pessoas: Indeterminado. Material necessário: Ficha de trabalho;Papel metro (pardo) com a reproduçào da ficha;Lápis;Pilot. Como Fazer: 1. Grupo em círculo, sentado. 2. Distribuir lápis e ficha de trabalho para os partici-
pantes, pedindo que seja preenchida individualmente. Tempo. 3. Colocar na parede a folha de papel metro com a reprodução da ficha de trabalho. Pedir que cada participante leia suas colocações, anotando no papel metro. Não anotar as colocações repetidas. 4. Quando o levantamento estiver completo, o facilitador lê para o grupo tudo o que foi registrado. 5.Plenário - discutir os seguintes pontos: *O que você percebeu de novo? *O que já era conhecido? *Quais são os seus direitos na família? *Quais são seus deveres? *Quais as condições que facilitam as relações entre os membros da família? 6 .Fechamento: o facilitador pontua a importância do diálogo, da compreensão e da solidariedade entre os familiares para enfrentar as dificuldades, crises e conflitos do cotidiano.
Conversa de Casal Dizem que conversando a gente se entende! Isso é verdade, mas não totalmente, pois é preciso saber conversar. Existem diversos tipos de conversa: conversa para esperar ônibus, conversa entre amigos, conversa de casal, etc. Conversa de casal é diferente de qualquer outra, pois a relação a dois requer e deve conter elementos que não precisam, necessariamente, estar presentes em outras conversações. O que torna a conversa do casal diferente de todas as outras são as características e componentes da relação íntima que existe entre o casal. Ao se falar de relação íntima se pensa em cumplicidade, amizade, respeito, admiração, compartilhar a vida sob o mesmo teto. Não se pode esquecer de que tudo isso será vivido dentro de certa estabilidade, ou seja, com a intenção de que a união seja permanente. Esse quadro já nos indica um contexto muito particular e muito diferente das demais formas de relacionamento entre as pessoas: a amizade, por exemplo, e, por consequência, uma diferença na conversa de casal e na conversa de amigos. Alguns casais se admiram como conseguiam conversar de maneira assertiva durante o período do namoro e noivado. Durante esse período cada um conseguia expressar adequadamente seus desejos e sentimentos sem ferir os direitos do outro (assertividade), porém, após o casamento, foram percebendo que comunicar-se assertivamente foi se tornando mais difícil e vieram brigas, desentendimentos, mágoas, etc. O que será que aconteceu? De modo semelhante à relação entre amigos, os namorados, normalmente se encontram para realizar atividades prazerosas. Predominando no ambiente os reforços positivos, eles não têm maiores dificuldades para expor o que há de melhor em si mesmo e no outro, para aceitar as diferenças de opinião, para negociar. Quando se casa no entanto, passa-se do convívio esporádico para o convívio contínuo e essa convivência cria uma familiaridade permissiva que pode ajudar ou atrapalhar a assertividade entre os casais. Por isso dizíamos que alguns casais experimentam que suas conversas se tornaram mais difíceis depois do casamento, enquanto que outros poderão sentir que têm maior facilidade para se comunicar. É preciso investigar a história de vida de cada pessoa e, no caso dos casais, do esposo e da esposa, pois essas histórias de vida e aprendizado irão influenciar em sua convivência e, particularmente, em suas conversas. Pe. Vitor Calixto dos Santos, cmf, é sacerdote e especialista em Terapia por Contigência de Reforçamento
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14 Fique por dentro
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Passatempo Descubra a sequência Então Jesus foi para o deserto para orar e jejuar. Ajude-o chegar ao deserto e descubra quantos dias ele jejuou.
Agenda Diocesana » 01 a 03 – Retiro/Convivência do Clero diocesano, no IPAD » 04 a 06 – “Despertar”, no IPAD » 05 – Reunião do Conselho Diocesano de Pastoral – Posse do novo pároco de Batayporã » 06 – Crismas em Taquarussu (de manhã) e Casa Verde (à noite) » 11 a 13 – Encontro das Pastorais Sociais, das CEBs e dos Coordenadores Foraniais da Catequese, no IPAD » 13 – Abertura da Campanha da Fraternidade – Romaria Diocesana da Terra, das Águas e das Matas, em Dourados » 15 – Reunião da Coordenação Diocesana de Pastoral – Visita do bispo diocesano à paróquia de Jateí » 16 – Visita do bispo diocesano à paróquia de Indápolis » 17 – Visita do bispo diocesano à paróquia de Fátima do Sul » 18 – Visita do bispo diocesano à paróquia de Vicentina » 20 – Formação para Ministros Novos nas Foranias de Amambai e Ponta Porã – Formação para lideranças paroquiais (catequistas, ministros veteranos, coordenadores de pastorais, pequenas comunidades e movimentos) de Bataguassu e Anaurilândia » 21 – Encontros de pastoral e dos bispos com os formadores de Campo Grande » 22 – Conselho Regional de Pastoral, em Campo Grande » 24 – Reunião do Conselho Diocesano de Assuntos Econômicos » 24 a 27 – Cursilho de Homens, no IPAD » 25 – 10º aniversário da ordenação episcopal de Dom Redovino – Lançamento do livro “Saudades do Paraíso”. » 26 e 27 – Encontro Regional da Pastoral do Migrante, em Dourados » 27 – Formação para lideranças paroquiais (catequistas, ministros veteranos, coordenadores de pastorais, pequenas comunidades e movimentos) de Batayporã e Taquarussu – Encontro de integração do Setor Juventude, em Dourados – Missa na Catedral, por Dom Redovino, para apresentação das atividades do Pró-Vida » 29 – Visita do bispo diocesano à paróquia de Glória de Dourados » 30 – Visita do bispo diocesano à paróquia de Deodápolis » 31 – Visita do bispo diocesano à paróquia da Vila São Pedro – Cursilho de Mulheres, no IPAD.
Labirinto Certa vez Jesus partiu da Judéia rumo à Galiléia, no caminho encontrou junto a um poço uma mulher, que necessitava receber de Jesus perdão, amizade e salvação. Siga o labirinto e descubra em que cidade isto aconteceu.
Datas significativas do mês 04 – 1ª sexta-feira do mês: dia de oração pela Igreja Diocesana 06 – 9º Domingo do Tempo Comum 08 – Carnaval – Dia Internacional da Mulher 09 – Quarta-feira de Cinzas – Início da Quaresma 13 – 1º Domingo da Quaresma 19 – São José, padroeiro da Igreja 20 – 2º Domingo da Quaresma – Início do Outono 21 – Dia Internacional contra a Discriminação Racial 24 – Martírio de Dom Oscar Romero, em El Salvador 25 – Anunciação do Senhor 27 – 3º Domingo da Quaresma
Padres Aniversariantes Nascimento 01. Pe. Júnior C. Caetano da Silva 01. Pe. Adão Albino Caetano, ocs 07. Pe. Declair Cardoso da Silva 07. Pe. Benedito Ortiz, ocs 10. Pe. Sandro Matos da Cunha 10. Diác. Heitor Espindola 13. Pe. Moacir M. dos Santos 13. Frei Bernardo Dettling, ofm 14. Pe. Alex Messias 19. Pe. Capingana Marcolino, smbn 21. Pe. Roberto Donizetti Vicente, mps 23. Pe. Marcos Roberto Pereira Silva 25. Frei Rogério Viterbo de Souza, ofm 30. Diác. Luiz Wanderley Schluchting Ordenação 24. Frei Tito Ogawa, ofm
Extravio de Diploma Comunicamos que foi extraviado o diploma de Filosofia de Antonio Geová Barros Lopes
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Entrevista
O Tempo da Quaresma Quaresma é tempo de escuta da Palavra, de oração, de jejum e da prática da caridade como caminho de conversão, tendo como horizonte a celebração do Mistério Pascal de nosso Senhor Jesus Cristo. Aproveitemos esse tempo de graça. Vejamos o que nos dizem os Bispos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil sobre o tema: O que quer dizer Quaresma? A palavra Quaresma vem do latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecede a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no famoso Domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV. Na quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira (até a Missa da Ceia do Senhor, inclusive - Diretório da Liturgia - CNBB) da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais. Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência em preparação do espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. Todas as religiões têm períodos voltados à reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina tem seu calendário específico para seguir. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência. Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quaresma. Qual o significado destes 40 dias? Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre
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outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer. O que os cristãos devem fazer no tempo de Quaresma? A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista a justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolherse em reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma consequência concreta da penitência. Ainda é costume jejuar durante este tempo? Sim, é costume jejuar na Quaresma, ainda que ele seja válido em qualquer época do ano. A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função. Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa. Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades. O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor e em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado. O que é a Campanha da Fraternidade? O percurso da Quaresma é acompanhado pela realização da Campanha da Fraternidade – a maior campanha da solidariedade do mundo cristão. Cada ano é contemplado um tema urgente, necessário e atual. A Campanha da Fraternidade é uma atividade ampla de evangelização que ajuda os cristãos e as pessoas de boa vontade a
concretizarem, na prática, a transformação da sociedade a partir de um problema específico, que exige a participação de todos na sua solução. Ela tornou-se tão especial por provocar a renovação da vida da igreja e ao mesmo tempo resolver problemas reais. Seus objetivos permanentes são: despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum; educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor: exigência central do Evangelho. Renovar a consciência da responsabilidade de todos na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária. Os temas escolhidos são sempre aspectos da realidade sócio-econômico-política do país, marcada pela injustiça, pela exclusão, por índices sempre mais altos de miséria. Os problemas que a Campanha visa ajudar a resolver, se encontram com a fraternidade ferida, e a fé, tem o compromisso de restabelecê-la. A partir do início dos encontros nacionais sobre a Campanha da Fraternidade, em 1971, a escolha de seus temas vem tendo sempre mais ampla participação dos 16 Regionais da CNBB que recolhem sugestões das Dioceses e estas das paróquias e comunidades. Como começou a Campanha da Fraternidade? Em 1961, três padres responsáveis pela Cáritas Brasileira idealizaram uma campanha de arrecadação de fundos para as atividades assistenciais e promocionais da instituição e torná-la autônoma financeiramente. A atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962, em Natal-RN, com adesão de outras três Dioceses e apoio financeiro dos Bispos norteamericanos. No ano seguinte, 16 Dioceses do Nordeste realizaram a campanha. Não teve êxito financeiro, mas foi o embrião de um projeto anual dos Organismos Nacionais da CNBB e das Igrejas Particulares no Brasil, realizado à luz e na perspectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral (Evangelizadora) da Igreja em nosso País. Este projeto se tornou nacional no dia 26 de dezembro de 1963, com uma resolução do Concílio Vaticano II, a maior e mais importante reunião da igreja católica. O projeto realizou-se pela primeira vez na quaresma de 1964. Ao longo de quatro anos seguidos, por um período extenso em cada um, os Bispos ficaram hospedados na mesma casa, em Roma, participando das
sessões do Concílio e de diversos momentos de reunião, estudo, troca de experiências. Nesse contexto, nasceu e cresceu a Campanha da Fraternidade. Qual é a relação entre Campanha da Fraternidade e a Quaresma? A Campanha da Fraternidade é um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da ação comunitária, que para os católicos, é a verdadeira penitência que Deus quer em preparação da Páscoa. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visando a transformação das injustiças sociais. Desta forma, a Campanha da Fraternidade é a maneira que a Igreja no Brasil celebra a quaresma em preparação à Páscoa. Ela dá ao tempo quaresmal uma dimensão histórica, humana, encarnada e principalmente comprometida com as questões específicas de nosso povo, como atividade essencial ligada à Páscoa do Senhor. Quais são os rituais e tradições associados com este tempo? As celebrações têm início no Domingo de Ramos, ele significa a entrada triunfal de Jesus, o começo da Semana Santa. Os ramos simbolizam a vida do Senhor, ou seja, Domingo de Ramos é entrar na Semana Santa para relembrar aquele momento. Depois, celebra-se a Ceia do Senhor, realizada na quinta-feira santa, conhecida também como o lava pés. Ela celebra Jesus criando a eucaristia, a entrega de Jesus e portanto, o resgate dos pecadores. Depois, vem a celebração da Sexta-feira da Paixão, também conhecida como sextafeira santa, que celebra a morte do Senhor, às 15 horas. Na sexta à noite geralmente é feita uma procissão ou ainda a Via Sacra, que seria a repetição das 14 passagens da vida de Jesus. No sábado à noite, o Sábado de Aleluia, é celebrada a Vigília Pascal, também conhecida como a Missa do Fogo. Nela o Círio Pascal é acesso, resultando as cinzas. O significado das cinzas é que do pó viemos e para o pó voltaremos, sinal de conversão e de que nada somos sem Deus. Um símbolo da renovação de um ciclo. Os rituais se encerram no domingo, data da ressurreição de Cristo, com a Missa da Páscoa, que celebra o Cristo vivo.
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Presbíteros e Paróquias na Diocese de Dourados Iniciando-se mais uma etapa de atividades na Diocese, julgamos justo satisfazer uma legítima e sadia curiosidade dos leitores, que desejam saber quantos e quais são os sacerdotes e diáconos que atuam em nossas paróquias em 2011. Eis os dados de que dispomos até o momento: Sacerdotes diocesanos: Incardinados: Residentes na Diocese: 1. Pe. Ademir Luiz Fontana 2. Pe. Alberto Wiese 3. Pe. Alex Gonçalves Dias 4. Pe. Alex Messias 5. Pe. Alvino F. de Souza 6. Pe. Antônio Augusto Mondoni 7. Pe. Antônio Marinho 8. Pe. Crispim G. dos Santos 9. Pe. Declair Cardoso da Silva 10. Pe. Ênio G. do Nascimento 11. Pe. Eurico Martins 12. Pe. Flávio S. de Alencar 13. Pe. Israel Pontes Brito 14. Pe. Jorge Dal Ben 15. Pe. Júnior C. C. da Silva 16. Pe. Luiz F. dos Santos 17. Pe. Márcio Bogaz Trevizan 18. Pe. Marcos R. P. Silva 19. Pe. Moacir M. dos Santos 20. Pe. Otair Nicoletti 21. Pe. Paulino C. de Oliveira 22. Pe. Pedro Alves Mendes 23. Pe. Roberto Pinto 24. Pe. Rubens J. dos Santos 25. Pe. Teodoro Benites 26. Pe. Vilmo Nolasco de Souza 27. Pe. Wilbert M. da Silva Residentes fora da Diocese: 28. Pe. Adriano Stevanelli 29. Pe. José Donisete Pereira 30. Pe. Wilson Cardoso de Sá Não incardinados: 31. Pe. Antônio Geová B. Lopes Paróquias onde atuam: 1. Anaurilândia 2. Angélica 3. Aral Moreira 4. Bataguassu 5. Caarapó 6. Dourados/Bom Jesus 7. Dourados/Catedral 8. Dourados/Santa Teresinha 9. Dourados/São Carlos 10. Dourados/São João Batista 11. Dourados/Rainha dos Apóstolos 12. Ivinhema 13. Jateí 14. Juti 15. Laguna Carapã 16. Maracaju 17. Nova Casa Verde 18. Novo Horizonte do Sul 19. Paranhos 20. Tacuru 21.Vila São Pedro
Verbitas: 1. Pe. Adriano Van Ven 2. Pe. Marek Kempski 3. Pe. Raju Devarakonda 4. Pe. Ryszard Szydlowskl 5. Pe. Aroldo M. dos Santos 6. Pe. Benjamim K.A. Poku 7. Pe. Gregório Wuwur
8. Pe. Jair Antônio Gölach 9. Pe. Kristoforus Muit 10. Pe. Reinaldo Cardozo 11. Pe. Stanislaw Piwowarczyk 12. Pe. Ademar Lino de Souza 13. Pe. Wilian A. Paiva Paróquias onde atuam: 1. Amambai 2. Eldorado 3. Itaquiraí 4. Mundo Novo 5. Naviraí 6. Dourados/N. Sra. Aparecida Pobres Servos da Divina Providência: 1. Pe. Ângelo Gaio 2. Pe. José Zanatta 3. Pe. Odorico Filippo 4. Pe. Dalvir Zanatta 5. Pe. Ibanor Zanatta Paróquias onde atuam: 1. Bataiporã 2. Nova Andradina 3. Taquarussu Oblatos de Cristo Sacerdote: 1. Pe. Diogo Gouveia da Silva 2. Pe. Adão Albino Caetano 3. Pe. Benedicto Ortiz 4. Diác. Pedro R. Vicentini F. Paróquias onde atuam: 1. Vicentina 2. Dourados/Catedral 3. Dourados/Bom Jesus Palotinos: 1. Pe. Bonfilho Mânfio 2. Pe. Valdemar Secretti 3. Pe. Duvílio Antonini 4. Pe. Senito Durigon 5. Pe. José Vicente do Carmo 6. Pe. José Carlos Stefanello 7. Pe. Sílvio L. Danielski 8. Pe. Pedro Clair Wegmann 9. Pe. Valmor Domingos Righi 10. Pe. Glaci Telmo Buriol 11. Pe. Aldoir Ceolin Paróquias onde atuam: 1. Deodápolis 2. Dourados/N. Sra. de Fátima 3. Fátima do Sul 4. Glória de Dourados 5. Nova Alvorada do Sul Salvistas: 1. Pe. Rogério Rodrigues Gomes 2. Pe. Tiago G. de Oliveira Paróquia onde atuam: Douradina Salesianos: 1. Pe. Augusto Issao Klan 2. Pe. Mário Palviera 3. Pe. José B. P. Gonzalez Paróquia onde atuam: Dourados/Indápolis Orionitas: 1. Pe. Renaldo Amauri Lopes 2. Pe. Getúlio P. da Silva Paróquia onde atuam: Dourados/N. Sra do Carmo Instituto do Verbo Encarnado: 1. Pe. Marcos Enrique Juan Paróquia onde atua: Coronel Sapucaia Missionários da Boa Nova: 1. Pe. Capingana Marcolino 2. Pe. João E. Rocha Catarino 3. Pe. Isidro Albino José 4. Pe. Anisberto B. da Silva
Paróquias onde atuam: 1. Iguatemi 2. Sete Quedas Scalabrinianos: 1. Pe. Hermes Pergher 2. Pe. Olivo Baldi 3. Pe. Roberto Gasparetto Paróquia onde atuam: Ponta Porã (Divino E. Santo) Redentoristas: 1. Pe. Paulo do Nascimento Souza 2. Pe. John Hennessy 3. Pe. Jaime Figueiredo Paróquia onde atuam: Ponta Porã/São José Franciscanos: 1. Frei Álido Rosá 2. Frei Bernardo Dettling 3. Frei Érico Renz 4. Frei Ernesto Wiederholt 5. Frei Nelson B. Martins 6. Frei Olivo L. Tondello 7. Frei Mateus Rothmann 8. Frei Rogério V. de Souza 9. Frei Aguinaldo Pereira Santana 10. Frei Tito Ogawa Paróquias onde atuam: 1. Dourados/São José 2. Itaporã 3. Rio Brilhante 4. Pastoral Indigenista Missionários da Providência Santíssima: 1. Pe. Roberto Donizetti Vicente 2. Pe. Roberto L. B. Oliveira 3. Pe. Alcides A.Ricci Paróquias onde atuam: 1. Antônio João 2. Itamaraty Missionários da Imaculada Padre Kolbe: 1. Pe. Antônio de Pádua de Souza 2. Pe. José Alexandre M. de Almeida Paróquia onde atuam: Dourados/Sagrado Coração de Jesus Diáconos Permanentes: 1. Alceu de A. Quadros 2. Antônio B. do Amaral 3. Arcizo Carlos de Souza 4. Arlindo Mantovani 5. Arlindo R. Wust 6. Cícero Vieira Brais 7. Franco José Vieira 8. Heitor Espindola 9. Ilton T. Albuquerque 10. José Morais de Almeida 11. Lécio Gavinha Lopes 12. Leonildo Bigatão 13. Lourival C. Marcelino 14. Luiz W. Schluchting 15. Nilson Domingos 16. Severino T. de Souza 17. Sílvio Jair Delai Transitórios: 1. Alexsandro da Silva Lima 2. Ciro Ricardo da Silva Freitas 3. Pedro R. Vicentini Filho 4. Valdeci Aparecido Gaias Total geral: · 49 paróquias · 97 sacerdotes (três deles, porém, não residem na diocese, e cinco exercem atividades não estritamente ligadas a uma paróquia). · 17 diáconos permanentes · 4 diáconos transitórios
Homenagem ao Dia Internacional da Mulher
Mulher, toma o teu cântaro e vai… Anuncia que és mulher, mulher como tantas neste mundo, mas não deixes de dizer que: Tu és mulher apaixonada mulher fecundidade gerando o novo mulher que ama porque é livre. Mulher capaz de “quebrar o frasco” e derramar o bálsamo sobre os irmãos, de inundar a sala de perfume. Tu és ungida-consagrada, encarnada na história, sem medo de amar, de lutar, e sem ódio de “brigar” pela justiça. Tu és intercessora para que a “água se transforme em vinho”, E o pão partilhado, para que o pequeno seja olhado, a mulher seja acolhida, o homem ajudado, e o “rosto materno” de Deus revelado. Sim, toma teu cântaro e vai… Derrama as flores de teu jeito feminino E enfeita este mundo tão quebrado… Abre teu útero e gera o novo Porque tudo está tão velho e machucado… raspa o teu espaço que é só teu… Abraça, acolhe, gera, partilha, reza, Ama, chora, vibra… mas não esquece: Tudo é Dom. Tu és um Dom! Inclina teu coração e reza: Deus Pai-Mãe, teu amor me fez mulher. Tua ternura maternal me inunda como água derramada na vasilha, enchendo-lhe todos os cantos. Jesus-Irmão, obrigado por escolher a mulher como tua mãe, esposa, discípula. Espírito, Deus da vida e da comunidade, fecunda nossa vida, dá-nos ousadia e coragem! Integra mulher e homem, parceiros de um mundo novo e mais irmão. Amém. Helena T. Rech