Lema: “Êxodo, misericórdia e diálogo: itinerário vivencial para as famílias da Diocese de Dourados”
COMO ORGANIZAR
PASTORAL FAMILIAR NA DIOCESE
Assessor Eclesiástico
(Casal) Secretário e vice
Casal Coordenador e Vice Coordenador
(Casal) Tesoureiro e vice
Setor Pré-Matrimonial
Setor Pós-Matrimonial
Setor Casos Especiais
Ampliada: Coordenação e representantes dos Movimentos e Foranias (Catequese, Batismo)
A coordenação Assessor: Pe. Crispim Guimarães, 2 Co-assessores: Pe. Jander e Ir. Marta Casal Coordenador: Ademir e Mirella (Catedral) Vice: Jair e Fátima (Itaporã) Casal Tesoureiro: José Luiz e Ângela (Bom Jesus) Vice: Juscelino e Celi (Rainha dos Apóstolos) Casal Secretário: José e Maria Aparecida (Bom Jesus) Vice: Eduardo e Patrícia (São José).
Diagnóstico da realidade da DIOCESE Continuidade, Restruturação e Renovação da Dimensão Familiar nas 37 paróquias. Existem muitos serviços que trabalham com famílias, especialmente movimentos. São eles: Equipes de Nossa Senhora, Cursilho, Caminho Neocatecumenal, ECC, RCC, Acampamento, PLC, vários grupos paroquiais de Pastoral Familiar. O problema: não têm muita articulação entre si. O Cursilho em Dourados é menos participativo, diferente de Ponta Porã e Maracaju; o Caminho é mais participativo onde o padre puxa. Não há articulação do Enchei-vos com o Setor Família...
A) Na Diocese em 2018, há sinais de trabalho em conjunto: pastoral familiar e movimentos afins, B) das 37 paróquias, 22 já têm alguns casais que podem desempenhar o serviço de acompanhamento personalizado. -Falta conhecimento do Clero e comunidades religiosas acerca da “matéria”. Muitos não acreditam no trabalho, isto se traduz de diversas formas.... -Há uma grande dificuldade no quesito maturidade naqueles que desejam contrair o matrimônio, o que faz refletir que a Igreja precisa urgentemente repensar a aplicabilidade dos conteúdos da fé, já disponíveis na Doutrina Católica. -Situação cultural e econômica é diversificada, mas em todas as classes, percebe-se que há muita “desestruturação” familiar, especialmente muitas separações, muitas traições, dificuldades de relação pais e filhos. IMPORTANTE: há uma mentalidade - que aos poucos - está se acostumando com a NULIDADE matrimonial, substituindo a preparação e seguimento de Jesus.
- Não há suficiente formação doutrinal das famílias nas diversas etapas da vida matrimonial. É urgente uma nova modalidade de evangelização da família: a personalização da evangelização, por exemplo, e outras formas que utilizando os conteúdos da fé, podendo ser transmitida de modo adequado ao nosso tempo. Desafios: Convencer o CLERO e RELIGIOSOS que precisamos mudar a forma e estratégias, não o conteúdo, porém, não é possível mais evangelizar com métodos superados. Envolver o povo e oferecer materiais adequados aos novos tempos, para que as famílias acessem e apliquem no cotidiano. Luzes: Cresce, especialmente nos leigos, o desejo de assumir a formação voltada à família nas suas diversas etapas. Iniciativas coordenadas de formação que já estão gerando resultados positivos: preparação de noivos mais adequada, Escola de Formação (INAPAF), trabalho conjunto, inserção de pessoas nas pastorais e serviços da Igreja, etc.
Objetivo • Queremos chegar a uma “catequese” matrimonial catecumenal, vivencial e celebrativa para namorados, noivos, famílias já constituídas, além de acolher misericordiosamente os que estão em situações especiais, fazendo-os discípulos missionários de Jesus Cristo, com sentido de pertença à comunidade. Justificativa • Trabalhar de modo organizado, deixando-se conduzir pelo Espírito, de modo a privilegiar um caminho de encontro com Jesus Cristo, o que requer etapas interligadas de formação.
Pistas de ação TRIÊNIO 2018-2020 2018 priorizamos o Pré-matrimônio: batismo, namorados, noivos, legitimação. DIRETIVA: Encontro com toda a diocese, dia 30 de setembro na Catedral, a pedido dos participantes da Assembleia do Setor Família 2018, realizado em abril. 2019 será o ano de priorizar o Pós-matrimônio (grupos paroquiais, movimentos, INAPAF).
2020 será o tempo o oportuno de priorizar Casos Especiais.
PRÉ-MATRIMÔNIO - ITINERÁRIO PARA NAMORADOS O grupo de namorados é também grupo de jovens, portanto, deve-se ter o cuidado de cultivar uma espiritualidade juvenil, em vista do amadurecimento da vocação conjugal. Portanto: 1. As reuniões formais são mensais: roteiro estabelecidos para a duração de um ano; 2. Podem-se fazer reuniões mensais e quinzenais (a última menos formais), para rezar o terço, fazer uma visita, etc. 3. Número: não ultrapasse 10 casais, ou seja, 20 jovens, pode ser até menos, porque a finalidade do grupo não é ouvir palestras sobre determinados temas, mas construir um itinerário vivencial do namoro. É uma forma de setorização; 4. Reuniões: Acolhida, Oração, Palavra de Deus, Tema, Preces e Dinâmica (achar oportuno), Avisos, Atividades para Casa, etc; 5. Os materiais utilizados para o Tema pode ser “Aos jovens com afeto”, da CNBB, etc.
PRÉ-MATRIMÔNIO - ITINERÁRIO PARA NAMORADOS 6. A duração das reuniões não deveria passar de 1h30min, porém, após a parte formal é sempre bom fazer uma partilha para proporcionar conversas informais, que levem a criar laços de amizade; 7. O local pode ser na casa do casal acompanhante, numa sala da Paróquia, na casa de um “deles”, contanto que seja um ambiente que proporcione o encontro e a oração; 8. É oportuno fazer juntos três ou quatro vezes por ano momentos de Adoração ao Santíssimo Sacramento, fazer um retiro de um dia (pelo menos) durante o ano; 9. É necessário preparar bem para assumir o noivado;
PRÉ-MATRIMÔNIO - ITINERÁRIO PARA NOIVOS Papa Francisco, na Amoris laetitia, em diversas homilias e na Jornada da Família (2018), diz ser urgente um ITINERÁRIO CATECUMENAL para acompanhar os noivos, levando-os ao encontro com Jesus Cristo, com a Igreja e as pessoas, numa dinâmica relacional-dialogal (AL 206). Só é possível casar-se na Igreja, se a fé for fortalecida, alimentada e esclarecida em estágios crescentes, como acontece com o crescimento psicossocial de cada pessoa. O noivado é um momento fecundo, que precisa ser aproveitado pela Igreja, para proporcionar aos fiéis o encontro com o Senhor. O itinerário do Pré-matrimônio: 3 momentos fundamentais: 1-Formação com noivos da paróquia, que em 16h de trabalhos receberão conteúdos específicos, ministrados por padres, religiosos (as), leigos: médicos, psicólogos..., participarão de espiritualidade, etc., podendo se dois finais de semana, isto é, dois sábados à tarde e dois domingos pela manhã, ou ainda, um final de semana completo, começando sexta à noite, perpassando o sábado e parte do domingo;
2-Formação personalizada: 8 meses os noivos serão acompanhados por um casal, em reuniões mensais. Bíblia, Doutrina da Igreja, Aspectos psicológicos, etc. 3-E no grupo de noivos que detalhamos a seguir: 3.1. As paróquias geralmente têm casamentos durante o ano, fruto dos “CURSOS” realizados no seu decorrer, o que se propõe aqui é que se faça um trabalho de juntar estes noivos, formando um grupo de convivência cristã. Sugerimos como material “Encontro para Novos Casais” de autoria do André Luís e Rita Massarico, Ed. Paulinas. 3.2. O Grupo deve ser acompanhando por um casal (de matrimônio constituído) ligado à Igreja, que tenha uma formação cristã adequada, designado pelo pároco; 3.3 As reuniões serão mensais, realizadas na paróquia, e/ou na casa do casal acompanhante, ou na casa de um dos pais dos noivos, podendo ainda ser na casa de um dos noivos, que já tenha a residência pronta para acolher, aproveita-se e já abençoa a casa; antes de finalizar a reunião fazer um lanche ou algo semelhante;
PRÉ-MATRIMÔNIO - ITINERÁRIO PARA LEGITIMAÇÃO
Existem muitas experiências de legitimação, contempladas nas nossas paróquias. Muitos casais buscam regularizar sua situação com a Igreja por motivos diversos, alguns são para começar uma vida de autêntica participação, outros, porque querem ser padrinhos de casamento, batismo, etc. É preciso cuidar para que o maior número desses fiéis possam ser acolhidos na Igreja e desfrute da vida eclesial, mas, para que isso aconteça eficazmente, é necessário que haja uma inserção real na vida sacramental. Quem pode oferecer isso? A própria Igreja! Criar laços com estas famílias, proporcionando que conheçam a caminhada de fé, pode gerar para o casal em si, uma mudança de vida, consequentemente para os demais membros das famílias: filhos, quando existentes, ou outros que vivem próximo. Para ajudar a criar uma dinâmica de conjunto, seria preciso alguns momentos:
1. Um encontro querigmático (retiro), onde o casal perceba o amor de Deus, podendo mesclar os conteúdo: oração, adoração e temas (Amor Conjugal, Matrimônio, os Sacramentos). Este é o encontro inicial com todos os casais. 2. Os dois encontros posteriores far-se-á por grupos menores (cinco até 10 casais) com temas sobre “Vocação e Educação dos filhos”, “Sacramentos e Conhecimento de Si”, “Igreja”, “rede sociais e sua influência na vida do casal”; 3. O quarto encontro será oportuno realizar uma visita formativa na casal do casal, abençoar a casa (se o Padre for junto melhor ainda), conversar como a Igreja pode contribuir para que o matrimônio seja fecundo, possibilitando que se insiram nas Pastorais, especialmente na Pastoral Familiar. Reunir os filhos, se já os têm, para que participem deste momento. Neste encontro é possível verificar outras necessidades do casal e da família: necessidades materiais, filhos e parentes sem Sacramentos. Tomar um café simples com a família pode quebrar a informalidade e fazer ver que o “povo” da Igreja é simples. 4. Um retiro final com todos seria muito oportuno, onde houvesse confissões e tudo que se requer para tal momento. Apresentar a Igreja, através dos serviços da Paróquia....
PÓS-MATRIMÔNIO - ITINERÁRIO PARA CASAIS NOVOS
Compreendem-se por casais novos, aqueles que contraíram matrimônio entre um e três anos, dispensando uma atenção qualificada e religiosa para uma boa adaptação. Este é um tempo precioso para acompanhar os recém-casados, porque neste tempo aparecem as dificuldades de “acomodação” da vida a dois. E, portanto, se a Igreja está presente, como mãe e mestra, têm-se casais “felizes”, pessoas maduras e cidadãos comprometidos. 1. Assim, continua-se com o trabalho de acompanhamento, sendo que só o primeiro ano será necessário um casal mais experiente para assistir, do segundo ano em diante, pode-se eleger entre eles alguém (casal) para coordenar o grupo; 2. Preserva-se os casais vindos do grupo de noivos, também pode incluir alguém do ano anterior, de tal forma que este grupo se torne uma comunidade cristã autêntica, onde se partilha a Palavra e a vida, encontrando ajuda mútua. É um grupo que pode durar muitos anos...;
PÓS-MATRIMÔNIO - ITINERÁRIO PARA CASAIS VETERANOS Constituem “casais veteranos”: acima de 2 anos de casados, presentes nas comunidades participando dos grupos de famílias, ou só das missas dominicais. Propomos: - Formar grupos de até 10 casais (para preservar o modo de setorização), que se reúnam uma, duas ou mais vezes por mês; - Cada grupo faça anualmente a eleição de um casal coordenador, isto facilita o despertar de lideranças; - A sugestão é a “Hora da Família” seja usada uma vez por mês nas reuniões formais, porque são temas muito densos e bem preparados, o que levaria sete meses de trabalho, os demais meses (5), pode-se usar a “Hora da Vida”, “O ELO”.
CASOS ESPECIAIS
Os cuidados pastorais destinam-se especialmente: a) às famílias que se encontram em circunstâncias particulares (emigrantes, só com pai ou mãe, ideologicamente divididas, discriminadas por motivos sociopolíticos, etc); b)
matrimônios mistos;
c)
situações irregulares;
d)
"sem família".
Proposta que já se pode começar a executar: Promover encontros para Casais de Novas Uniões: retiros, quando possível, inclui-los nos grupos específicos desta modalidade. Pode-se utilizar o material do Bom Pastor, etc; Inserir, quando oportuno, estes casais em grupos de casais de 1ª união, desde que analisado e visto a participação na comunidade e maturidade.
- Inserir tais famílias nas Pastorais: dízimo, idosos, esperança, etc; - No caso de famílias separadas, quando os pais vivem sem outras relações, inseri-las nas diversas pastorais. Nada impede que uma mulher ou um homem casado, que não vive com seu cônjuge e que não esteja numa outra relação que participe de qualquer pastoral; - As demais propostas devem ser amadurecidas e aplicadas mais eficazmente a partir de 2020.
Assembleia 29/04 com a presença de 152 pessoas de 32 paróquias. Formação de casais para acompanhar noivos na Dicoese: já atingiu 22 paróquias e aproximadamente 300 casais. Ocorridas no primeiro semestre formações para casais acompanhantes de grupo de namorados e grupo de noivos, que é diferente do acompanhamento de noivos. Dia 30 de setembro, das 8h às 16h30, no Salão da Catedral, encontro formativo só sobre as diversas atividades do prématrimônio. Com data a ser marcada, encontro de avaliação e reciclagem para os casais da Diocese que já acompanham noivos de modo personalizado. Obs: 2019 e 2020, cronograma só será elaborado em novembro.
Gestação
1ª infância
Infância e adolescência
Namoro e noivado
Dia do casamento
A ação pastoral da Igreja deve ser progressiva, também no sentido de que deve seguir a família, acompanhando-a passo a passo nas diversas etapas da sua formação e desenvolvimento. (FC, 65)
Recémcasados
Gestação
A educação dos filhos
Ação transformadora
Formação
“Estimular projetos que promovam famílias evangelizadas e evangelizadoras” DA nº 437 item b, “Estabelecer programas de formação, atenção e acompanhamento para a paternidade e maternidade responsáveis.” DA nº 437 item g,
• Organizar o trabalho com os CASAIS antes e depois da chegada dos filhos. Quanto mais cedo começar, melhor. • Fazê-los abrirem-se para a realidade espiritual e também social, a fim de que sejam agentes transformadores.
Formação:
As palestras têm duração de dez minutos cada, podendo ser estudadas e refletidas, com base no livreto que acompanha o material. Para cada palestra, um texto de apoio, que inclui perguntas para facilitar o diálogo e comparação com a experiência de vida dos casais. "O grupo de casais pode assistir à palestra de dez minutos e conversar sobre o conteúdo para aprender o essencial de cada tema. Em seguida, podem dialogar e comparar com suas experiências", pontua dom Petrini. A "Escola de Família" quer sublinhar que o 'fazer família' se aprende, por meio da vivência cristã, do sacramento do matrimônio, da beleza do amor humano vivido em Cristo
-Acolher e assistir casais em circunstâncias particulares, tais como em segunda união, matrimônios mistos, separados ou divorciados, viúvas, etc. - Aplicação de metodologias.....;
SAGRADA FAMÍLIA: ROGAI POR NÓS.