Ano XXXVIII - nº 422 - Abril/2018
Distribuição Gratuita. Venda proibida.
A serviço da Igreja de Dourados, a Diocese do Coração
APRESENTAÇÃO: Queridos leitores, graça e paz! “Eu sou a ressureição e a vida, quem vem a mim viverá” (Jo 11,25). A Páscoa do Senhor renova em nosso coração esta certeza, por isso exultemos de alegria, Cristo ressuscitou! Verdadeiramente, ressuscitou, aleluia! Na página Palavra do Pastor, Dom Henrique faz uma pertinente explicação sobre a missão das comissões diocesanas e foraniais de pastoral, nos colocando como Igreja diocesana em saída, numa atitude constante de conversão. A Palavra do Papa nos motiva a reafirmar, em nosso coração, a certeza da ressureição, não obstante as dores e desafios cotidianos. Pe. Bruno Florindo, na Palavra de Vida, nos faz lembrar que o Cristo ressuscitado continua a caminhar com sua Igreja, caminhemos, também nós, junto a Ele. Pe Fernando Lorez, na Página Liturgia em Destaque faz uma interessantíssima explicação sobre o tempo Pascal, leia e atualize seus conhecimentos sobre a riqueza da liturgia católica. Leia, com muita atenção, a página Igreja é notícia e saiba dos acontecimentos da igreja no mundo. Se encante com o belíssimo testemunho de vida de São Pedro Chanel, um incansável missionário do Senhor. Todos nós acompanhamos a triste situação politica de nosso país, por isso, leia e forme ainda mais a sua opinião, através do artigo de Christian Moreira, missionário da Comunidade Canção Nova. Não deixe de alimentar sua espiritualidade com os círculos bíblicos. Entenda um pouco mais sobre a Mistagogia na Catequese, junto com o Pe. Alexsandro o assessor diocesano da Catequese. Cristine Medeiros, na página Educação e Família, faz uma interessante abordagem com alguns jovens, mostrando seus anseios como protagonistas da mudança no Brasil. Junto com o jovem comunicador, Gabriel Fernandes, conheça o novo site da diocese de Dourados. Confira ainda a diocese em revista, e não perca os fatos marcantes de nossa caminhada, como igreja diocesana. Deixe a criançada soltar a criatividade e fique por dentro da agenda deste mês. Que juntos possamos testemunhar a alegria do Ressuscitado. Uma abençoada leitura!
Pe. Marcos Roberto P. Silva padremarcosrobertop.silva@gmail.com
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ÍNDICE
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PALAVRA DO PASTOR
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PALAVRA DO PAPA
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PALAVRA DE VIDA
06 07 07
LITURGIA EM DESTAQUE
Missão das Comissões Diocesanas e Foraniais de Pastoral! “Em casa hoje, repitam no coração de vocês, Cristo ressuscitou!” Ressuscitou verdadeiramente! Tempo Pascal: um grande domingo
IGREJA É NOTÍCIA TESTEMUNHO DE VIDA São Pedro Chanel
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OPINIÕES QUE FAZEM OPINIÃO
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CÍRCULOS BÍBLICOS
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CATEQUESE
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EDUCAÇÃO E FAMÍLIA
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A IGREJA EM SERVIÇO
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DIOCESE EM REVISTA
Corrupção: o Brasil que temos é o que queremos?
Mistagogia na catequese Protagonistas do Brasil do amanhã www.diocesededourados.org.br
CRIANÇA EM FOCO FIQUE POR DENTRO!
EXPEDIENTE
Revista Elo - Abril/2018 - Ano XXXVIII - nº 422 Presidente: Dom Henrique A. de Lima Diretor: Pe. Marcos Roberto P. Silva Equipe Revista Elo: Pe. Jander da Silva Santos; Pe. Alexsandro da Silva Lima; Pe. Fernando Lorenz; Pe. Bruno Florindo; Estanislau N. Sanabria; Andreia Ramos; Maria Giovanna Maran; Suzana Sotolani; Ozair Sanabria; Gabriel Fernandes S. Costa; Escola Imaculada Conceição Diagramação e Projeto Gráfico: Michelle Picolo Caparróz Propriedade: Mitra Diocesana de Dourados Telefone: (67) 3422-6910 / 3422-6911 Site: www.diocesededourados.org.br Contatos e sugestões: contatorevistaelo@gmail.com Impressão: Gráfica Infante Tiragem: 15.970 exemplares
PALAVRA DO PASTOR
Missão das Comissões Diocesanas e Foraniais de Pastoral!
Queridos irmãos e irmãs, saudações em Cristo Jesus. Neste mês de abril, quero refletir com vocês sobre uma formação que foi realizada no dia oito de fevereiro de 2018, com os coordenadores e assessores diocesanos das pastorais, as quais são prioridades desde a Assembleia Diocesana, em fevereiro de 2016: Catequese Permanente - Iniciação a Vida Cristã; Vida e Família; Juventude Universitária e Pequenas Comunidades. E MECEs - Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística. As Pastorais Sociais, que também fazem parte das prioridades da Assembleia Diocesana de fevereiro de 2016 e ficou para outra formação, específica para ela, pois são mais de dez pastorais sociais em nossa diocese. O ponto de partida, dessa formação, se deu a partir das reflexões nas Assembleias Foraniais, em novembro de 2017. Apontou um Plano de Ação com alguns Objetivos: a) Continuar promovendo ainda mais, uma caminhada de integração entre as paróquias; b) Continuar discernindo sobre a atualidade dos métodos de evangelização; c) Avaliando e propondo pistas de ação à luz das Diretrizes da CNBB, do Regional Oeste I, da Diocese de Dourados e das realidades locais; d) Continuar organizando e fortalecendo a caminhada foranial, de acordo com as prioridades diocesana e foranial. Com esses objetivos propostos, quais são as atribuições das Comissões - Coordenações Diocesanas? a) Atualização dos membros das mesmas, através de encontros, retiros, congressos nacionais e até, se possível, internacionais. Isso facilitará a participação nos encontros que o Regional Oeste I propõe. Ajuda a conhecer as realidades das Foraniais. Ajuda a perceber que é necessário estabelecer processo de formação permanente, em âmbito foranial. Isso fortalecerá ainda mais as Comissões Foraniais. Oferecer subsídios para formação e aplicação dos métodos de evangelização. Tudo isso culminará em um Planejamento da Ação Pastoral para as Foranias. Neste contexto, quais as atribuições das Comissões Foraniais? a) Elaborar um calendário foranial, com as atividades a serem realizadas, de acordo com os objetivos a serem alcançados. b) Encaminhar um relatório semestral das atividades foraniais à coordenação diocesana da referida pastoral, movimento ou serviço. c) As Comissões Foranias devem pedir ou até cobrar das Comissões Diocesanas, das suas respectivas
pastorais a formação continuada ou um projeto de formação permanente. Para que toda essa contextualização se torne concreta, é preciso fazer um planejamento da ação Pastoral nas realidades de cada Forania. Como? a) A partir das Diretrizes da CNBB, do Regional Oeste I e as prioridades da Diocese de Dourados; b) Fazer um diagnóstico da Forania. Onde estamos? Fazer um Levantamento do número de paróquias, em quantas cidades, o número de habitantes, a situação social, econômica e cultural, o perfil de cada paróquia, dos membros envolvidos nas pastorais em questão, os desafios encontrados e as luzes e sombras. Olhando assim, parece muito complexo. Porém, fazemos isso no dia a dia sem perceber. Agora é importante colocar no papel, para facilitar ainda mais o desenvolvimento pastoral com mais eficácia. Isso facilitará à compreensão da chamada Conversão Pastoral que a CNBB nos convoca a fazer. Um Movimento para uma Igreja em Saída. Deus abençoe cada um que está envolvido nas Comissões Diocesanas, Foranial ou Paroquial. Que todas essas reflexões e formações possam ajudar na vivência melhor da sua missão dentro de nossa diocese e trabalhar com mais segurança naquilo que lhe é confiado. Sagrado Coração de Jesus: eu confio em Vós!
Dom Henrique A. de Lima, CSsR Bispo Diocesano
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PALAVRA DO PAPA
“Em casa hoje, repitam no coração de vocês, Cristo ressuscitou!” Há certeza na ressurreição, mesmo diante das dores, das tragédias, daquilo que não entendemos. Na Missa presidida na Praça São Pedro no Domingo de Páscoa do ano de 2017, o Papa Francisco exortou os fiéis a repetirem em casa: “Cristo ressuscitou!”, mesmo diante das vicissitudes da vida. “O caminho em direção ao sepulcro é a derrota, é o caminho da derrota”, disse o Papa, falando de forma espontânea. E remetendo-se à cena de Pedro, João e as mulheres diante do sepulcro vazio, observou que “foram com o coração fechado pela tristeza, a tristeza de uma derrota, o Mestre, o seu Mestre, aquele que tanto amavam, foi derrotado”. “Mas o Anjo diz a eles: “Não está aqui, ressuscitou!”. É o primeiro anúncio, ressuscitou! E depois a confusão, o coração fechado, as aparições”, completou Francisco. E diante de nossas derrotas, de nossos corações amedrontados, fechados, a Igreja não cessa de repetir: “Pare! O Senhor ressuscitou!”. “Mas se o Senhor ressuscitou, como acontecem estas coisas? – questiona-se Francisco. Como acontecem tantas desgraças doenças, tráfico de pessoas, guerras, destruições, mutilações, vinganças, ódio? Onde está o Senhor?”. O Papa ilustra esta dúvida que percorre o coração de tantos de nós, em meios às vicissitudes da vida. “Mas hoje – reitera o Pontífice - a Igreja continua a dizer: “Pare! Jesus Ressuscitou!” E isto não é uma fantasia, a Ressurreição de Cristo não é uma festa com
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muitas flores. Isto é bonito, mas não é só, é mais do que isto. É o mistério da pedra descartada que torna-se o alicerce da nossa existência. Cristo Ressuscitou, este é o significado”. “Nesta cultura do descarte, onde o que não serve segue pelo caminho do “usa e joga fora”, onde o que não serve é descartado, aquela pedra descartada torna-se fonte de vida”: “E nós, também nós, pedrinhas por terra, nesta terra de dor, tragédias, com a fé em Cristo Ressuscitado, temos um sentido, em meio à tanta calamidade. O sentido de olhar além, o sentido de dizer: “Olha, não existe uma parede; existe um horizonte, existe a vida, existe a alegria, existe a Cruz com esta ambivalência. Olha em frente. Não se feche! Tu, pedrinha, tens um sentido na vida porque és uma pedrinha junto àquela pedra, aquela pedra que a maldade do pecado descartou”. Ao concluir, o Papa Francisco pediu a cada um de nós: “Pensemos um pouco, cada um de nós, nos problemas cotidianos, nas doenças que temos e que alguns de nossos parentes têm, nas guerras, nas tragédias humanas. E simplesmente, com voz humilde, sem flores, sozinhos, diante de nós mesmos: “Não sei como vai acabar isto, mas estou certo de que Cristo Ressuscitou. Eu aposto nisto! Irmãos e irmãs, isto é o que me vem de dizer para vocês. Em casa hoje, repitam no coração de vocês, Cristo ressuscitou!”. Fonte: http://br.radiovaticana.va/news/2017/04/16/papa_a_ igreja_não_cessa_de_proclamar_cristo_ressuscitou!/1306126
PALAVRA DE VIDA
Ressuscitou no terceiro dia segundo as Escrituras
Et resurrexit tertia die secundum Scripturas
Ressuscitou verdadeiramente!
O Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia, aleluia! Queridos irmãos e irmãs, estamos vivendo um tempo muito especial para a história da humanidade. Cristo por nós se entregou e nos deu uma vida nova, para que pudéssemos ser Novas Criaturas. Cristo ressuscitado continua a caminhar com Sua Igreja. O tempo Quaresmal nos preparou para vivermos esta grandíssima graça. O tempo pascal nos revela que a dor e o sofrimento de Cristo, sua entrega total, sua prova de amor por nós se completa com a Ressurreição. Não paramos na morte na cruz, não paramos na dor e no sofrimento que afligem a nossa alma. “Devemos constantemente renovar a nossa adesão a Cristo morto e ressuscitado por nós: a sua Páscoa é também a nossa Páscoa, porque em Cristo ressuscitado é nos dada a certeza da nossa ressurreição”. A ressurreição do Senhor nos deu a oportunidade de estarmos sempre mais próximos do amor incondicional, do coração do nosso Deus. Filhos no Filho. Antes da morte e ressurreição de Cristo, muitos morreram “e permaneceram mortos. A morte do Senhor demonstra o amor imenso com que Ele nos amou até ao sacrifício por nós; mas só a sua ressurreição é “prova certa”, é certeza de que quando Ele afirma é verdade que vale também para nós, para todos os tempos”. Após a morte do seu Mestre, os discípulos pareciam ter perdido tudo. Parecia-lhes que todo o caminho feito, até aquele momento, tinha sido inútil. Agora para eles só o medo, a dor e a desilusão de ver o Messias descer a “mansão dos mortos”. Mas, toda a dor e o desespero desaparecem junto com as aparições do Ressuscitado. Recordemos “o episódio comovedor dos dois discípulos de Emaús (cf. Lc 24, 13-35). Depois da
crucifixão de Jesus, imersos na tristeza e na desilusão, eles regressavam à casa desconfortados. Durante o caminho falavam entre si de quanto tinha acontecido naqueles dias em Jerusalém; foi então que Jesus se aproximou, começou a falar com eles e a admoestá-los: ‘Ó homens sem inteligência e lentos de espírito em crer em tudo quanto os profetas anunciaram! Não tinha o Messias de sofrer essas coisas para entrar na Sua glória?’ (Lc 24, 25-26)”. “O Senhor está conosco, mostra-nos o verdadeiro caminho. Como os dois discípulos reconheceram Jesus ao partir o pão, hoje, ao partir o pão, também nós reconheçamos a sua presença. Os discípulos de Emaús reconheceram-no e recordaram-se dos momentos em que Jesus tinha partido o pão. Jesus parte o pão também conosco e para nós, faz-se presente conosco na Santa Eucaristia, doa-se a Si mesmo e abre os nossos corações. Possamos também nós encontrar e conhecer Jesus na Santa Eucaristia, no encontro com a sua Palavra, nesta dupla Mesa da Palavra, do Pão e do Vinho consagrados”. Que esta grande dádiva de amor nos impulsione a buscar sempre mais a proximidade de Cristo e a conformidade com sua Palavra. Que o Tempo Pascal nos dê novo ânimo e nova esperança, para caminharmos em direção à Vida Eterna.
Pe. Bruno Florindo brflorindo@icloud.com
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LITURGIA EM DESTAQUE
Tempo Pascal: um grande domingo Caro leitor, neste Tempo Pascal, somos convidados a contemplar o mistério da ressurreição de Cristo, realização e ao mesmo tempo antecipação futura da glorificação da humanidade reconciliada. Cristo, com a sua paixão-morte-ressurreição, nos livrou do laço da morte e nos chama a viver na luz. Na noite santa acendemos nossas velas no círio pascal, para expressar que a luz, que é Cristo, dissipa as trevas do nosso coração. Nesses cinquentas dias entre o Domingo da Ressurreição e o Domingo de Pentecostes, chamado de Tempo pascal, devem ser celebrados com muita alegria, pois se trata de um só e único dia festivo, como um grande Domingo. Vale lembrar que a primeira semana deste tempo litúrgico é chamada “Oitava da Páscoa”. É um único dia, desdobrado em oito, considerado como uma só celebração prolongada. O Aleluia pronunciado ao término da vigília pascal, depois que o padre ou o diácono profere a despedida, é dito até o domingo da Divina Misericórdia. Isso tudo para explicitar a grandiosidade do mistério vivido. O anúncio da Páscoa propaga-se pelo mundo com o cântico jubiloso do Aleluia. Cantemo-lo com os lábios; cantemo-lo sobretudo com o coração e com a vida: com um estilo «ázimo» de vida, isto é, simples, humilde e fecundo de obras boas. O Ressuscitado precede-nos e acompanha-nos, pelas estradas do mundo. É Ele a nossa esperança, é Ele a verdadeira paz do mundo. O Domingo da Oitava da páscoa é também chamado “in Álbis” (ou seja, domingo “vestido de branco), já que neste dia, os neófitos (novos batizados) depunham a túnica branca do batismo. Aqueles que alvejaram as suas vestes no sangue do cordeiro, que vieram da grande tribulação, como nos recorda o livro do Apocalipse. Desde o ano 2000, o segundo domingo do tempo pascal recebe mais um nome: Domingo da Divina Misericórdia, instituído por São João Paulo II, após a canonização de santa Faustina. Dentro desse tempo litúrgico é celebrada no sétimo domingo da páscoa a Festa da Ascenção do Senhor, não mais necessariamente aos 40 dias após a ressurreição, porque o sentido da celebração é mais teológico do que cronológico. O período se encerra com a vinda do Espírito Santo, em Pentecostes.
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A unidade desse tempo pascal é reforçada pela presença do Círio Pascal, que permanece aceso em todas as celebrações, até o domingo de Pentecostes, para expressar o mistério pascal, comunicado aos discípulos de Jesus. As leituras obedecem a essa mesma lógica, a primeira é sempre dos Atos dos Apóstolos, o livro que conta a história da Igreja Primitiva e o anúncio da Páscoa do Senhor. A segunda leitura muda conforme o ciclo, podendo ser da primeira Carta de São Pedro, da Primeira Carta de São João e do livro do Apocalipse. Vivamos a mística deste tempo riquíssimo da Igreja, deixemo-nos guiar pela luz do ressuscitado, que caminha conosco, assim como caminhou com os discípulos de Emaús, explicando as Escrituras e partindo o pão para eles. Reconheçamos o Senhor em cada celebração, na Liturgia da Palavra e na Liturgia Eucarística. Neste itinerário do discipulado, reconheçamos em cada irmão e irmã a presença espiritual de Cristo, luz dos povos.
Pe.Fernando Lorenz Assessor Eclesiástico da Comissão Diocesana da Liturgia
IGREJA É NOTÍCIA
Relatório aponta barreiras à assistência religiosa aos presídios A Pastoral Carcerária (PCr) lançou, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF), dia 23 de fevereiro, às 15h, um relatório que analisa as restrições ao atendimento religioso nas prisões brasileiras. A apresentação do relatório foi coordenada pelo assessor jurídico da PCr, Paulo Malvesi, que destacou o contexto de crescimento do impedimento da assistência religiosa, garantida pela legislação brasileira, aos presidiários. O bispo de Dourados (MS) e referencial da Pastoral Carcerária, dom Henrique Aparecido de Lima, disse que o relatório contribuirá para dar mais nitidez ao desafiador trabalho da Pastoral Carcerária. Pediu aos agentes de pastoral, presentes no ato de lançamento, que mantenham-se persistentes na missão de levar assistência aos presos, que representam o próprio rosto de Jesus. Também participaram do lançamento o padre Valdir Silveira, coordenador nacional da Pastoral Carcerária e Vera Dalzotto, agente da pastoral voltada à questão da mulher presa.
O desafio de pessoas que passam pela experiência da perda Cuidar das necessidades espirituais de pessoas que passam pela experiência da perda – viúvas e viúvos, separados e separadas e quem está em luto – foi tema de uma reunião da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) com o grupo “Fica Conosco Senhor” (Lc 24, 29), de Guarulhos (SP), que desenvolve um trabalho de apoio a homens e mulheres que vivem essa realidade. O movimento nasceu da união de agentes da Pastoral Familiar, que passaram pelo estresse emocional, causado pela dor da separação ou pela dor morte e que não sabiam como lidar. Uma das coordenadoras, Célia Silva, diz que o grupo nasceu para que os integrantes se ajudassem de forma recíproca, dividindo experiências e vivência de fé.
TESTEMUNHO DE VIDA São Pedro Chanel
A busca por sobrevivência dos imigrantes venezuelanos
Boa Vista (RR), 5 horas da manhã, em frente a Polícia Federal (PF), há uma fila extensa. São venezuelanos aguardando para dar entrada à regulamentação dos documentos. Nas praças, debaixo das árvores, muitas pessoas dormem ao relento. Próximo à rodoviária, debaixo de uma pequena árvore, entre tantos imigrantes, um casal com duas crianças está sentado, como que vigilante. Diante deles uma pequena mala e o sol que começava a nascer. A estrada que liga à fronteira Venezuelana, com frequência encontra-se imigrantes sob o sol de 40 graus, percorrendo o trajeto para chegar à Boa Vista. No fim da tarde o grupo que marcha rumo à capital de Roraima é maior. Na fronteira, no posto da Polícia Federal, o fluxo de pessoas é intenso. Segundo a PF, 80% são venezuelanos chegando ao Brasil. No total o movimento migratório gira em torno de 1200 pessoas por dia
Pedro nasceu no dia 12 de julho de 1803, na pequena Cuet, França. Levado pelas mãos do zeloso pároco, iniciou os estudos no seminário local e, em 1824, foi para o de Bourg, onde três anos depois se ordenou sacerdote. Juntou-se a padres que trabalhavam sob uma nova congregação, a dos maristas, dos quais foi um dos primeiros membros, e logo conseguiu embarcar para a Oceania, em 1827. Foi um trabalho lento e paciente. Os costumes eram muito diferentes, a cultura tão antagônica à do Ocidente, que primeiro ele teve de entender o povo para depois pregar a Palavra de Cristo. Porém, assim que iniciou a evangelização, muitos jovens passaram a procurá-lo. Foi assassinado a bordoadas de tacape por um cacique em 28 de abril de 1841. Que a intercessão de São Pedro Chanel ajude muitos de nossos jovens a darem o seu sim à Vida Missionária. São Pedro Chanel, rogai por nós.
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OPINIÕES QUE FAZEM OPINIÃO
Corrupção: o Brasil que temos é o que queremos? Sociedade brasileira e a corrupção Os episódios da recente história de nosso país têm nos colocado diante de uma dura e cruenta realidade, quanto ao aparato institucional do Estado Brasileiro: a corrupção está presente de forma sistêmica e histórica. Isso quer dizer que, independentemente das cores partidárias ou da inclinação ideológica de quem governa ou governou o país, para além de seus feitos e realizações, se olharmos bem, ela estará lá – a corrupção. A palavra corrupção vem do latim corrumpere, que significa “destruir, estragar”. Portanto, onde a corrupção se instala, há a desfiguração do que foi originalmente pensado, idealizado e proposto. Tal como o pecado original desfigurou o homem, afastando-o do que Deus originalmente sonhou para ele, assim também a corrupção desvirtua os organismos, instituições e instâncias, que deveriam se voltar ao bem comum da sociedade, e passa a favorecer, beneficiar e enriquecer alguns poucos, à custa do sofrimento e exploração de muitos. Como surge a corrupção? A corrupção, como hoje ocorre na política brasileira, está em metástase. Mas como ela surge? Será que essa sombra recai sobre os homens bons e íntegros, que se apresentam nos horários de propaganda política, no instante que são diplomados? Será que a
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política tem o “poder” de levar para o “lado negro da força” aqueles que, até então, eram puros de coração? Seria mais fácil se assim o fosse, mas não o é. Os políticos corruptos são filhos ilustres de uma sociedade corrupta. E quando digo sociedade, quero dizer isso mesmo, sociedade. Todos nós fomos expostos a essa “radiação”. De forma silenciosa e homeopática, vamos sendo formados na aparentemente natural arte da corrupção, pois “quem quer rir, tem que fazer rir”. Os pais ensinam os filhos a mentir e a ter de levar vantagem em tudo. Na escola, aprendemos a furar filas e a fraudar as provas, para termos melhores notas com menor esforço. As ações corruptoras e corruptíveis vão ganhando tons de naturalidade nas nossas relações. Corrompemos o agente de trânsito, para não levarmos a multa pela infração realizada; o atendente do posto de saúde, para ser passado na fila de atendimento; o professor da Universidade, para ser aceito no programa de pós-graduação… A lista, infelizmente, ainda seria muito, muito, muito longa.
Christian Moreira Missionário da Comunidade Canção Nova. Graduado em História, Mestre em Ciências da Educação e Especialista em Ensino Superior de História e Especialista em Gestão Escolar.
CÍRCULOS BÍBLICOS
1º ENCONTRO Caminhamos na estrada de Jesus Acolhida: Preparar Bíblia, vela, flores. Animador/a: Sejam todos bem-vindos e bem-vindas! “Que a graça e a paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor, Jesus Cristo estejam com todos vocês!” Todos: “Caminhamos na estrada de Jesus!” Canto: “O Povo de Deus...” ABRINDO OS OLHOS PARA VER Animadora/a: São Marcos é o “Evangelho do CAMINHO!” JESUS está sempre “caminhando”, sempre em missão! Não pára! JESUS é um missionário itinerante incansável: “Quase não tem tempo nem para comer!” (Mc 6, 31). Está preocupado com as “ovelhas sem pastor!” (Mc 6, 34): os empobrecidos, marginalizados, desesperançados, largados à própria sorte. JESUS se solidariza com eles! “Movido pela compaixão” (Mc 6, 34) atraía multidões. Todos: “Jesus deve ter sido uma simpatia ambulante”. Leitor/a 1: Marcos é o único evangelista que usa a palavra “Evangelho”. Trata-se de uma “Boa Notícia” para todos! Jesus não exclui ninguém, mas dá preferência aos doentes e aos pobres! Estes são acolhidos por Ele: “são meus irmãos!” O próprio Jesus era para eles um testemunho vivo da “Boa Notícia” de Deus. Todos: “Caminhamos na estrada de Jesus!” ORAÇÃO INICIAL Animador/a: Rezemos a Jesus Ressuscitado: Todos: Aleluia, aleluia, minha gente, Aleluia, aleluia! (Refrão) Leitor/a 2: O Senhor Jesus ressuscitou, minha gente; Ele está vivo no meio de nós, aleluia! (Refrão). Leitor/a 1: Jesus falou: “Eu sou a Vida”, minha gente; Eu venci a morte, aleluia! (Refrão).
Leitor/a 2: Jesus falou: Ressuscitei, minha gente; Feliz quem acredita, sem me ter visto, aleluia! (Refrão).
b) Onde e como, hoje, as mulheres continuam dando testemunho de Jesus?
Leitor/a 1: Jesus falou: Sou o Bom Pastor, minha gente; quem me segue, anda seguro, aleluia! (Refrão).
REZANDO A PALAVRA Lado a: Senhor, Deus da Vida, somos o Povo de Deus, sempre a caminho! Jesus é o nosso guia, o Pastor que nos conduz na estrada da vida. Ele vai na frente! Confiamos em sua direção!
Leitor/a 2: Jesus falou: Estou convosco, minha gente; Desde agora e para sempre, aleluia! (Refrão). ESCUTANDO A PALAVRA Animador/a: As figuras centrais são as mulheres: Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de Joset, e Salomé. Elas são testemunhas, não só da Morte e do Enterro de Jesus (Mc 15, 40 - 41. 47), mas também de sua Ressurreição (Mc 16, 16, 7-8)! Os outros fugiram todos, abandonando Jesus! (Mc 14, 50). São elas, as mulheres, que vão receber a notícia da Ressurreição de Jesus, com a missão de levar esta “Boa Notícia” para os discípulos que tinham fugido. O Anjo lhes disse: Todos: “Agora vocês devem ir e dizer aos discípulos e a Pedro que Jesus vai para a Galiléia na frente de vocês!” (Mc 16, 7). Canto de Aclamação... Leitor/a 3: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 16, 1-7. a) Neste Evangelho, o que mais chamou sua atenção?
Lado b: Temos uma sublime missão: anunciar e tornar realidade o Evangelho, a Boa Notícia do Reino; Reino de justiça, de amor, de partilha, igualdade e fraternidade. E fazer chegar este vosso Reino até os lugares mais distantes da terra. Lado a: Senhor, dai-nos paciência e perseverança para continuar a caminhada; iluminai-nos com vossa Palavra; alimentai-nos com o Pão da Vida e dai-nos coragem e ânimo de andar sempre. Lado b: Fortalecei-nos na esperança de Vos vermos um dia face a face na vossa morada! Seremos o vosso povo, e Vós sereis o nosso Deus! Amém! ASSUMINDO A PALAVRA Animador/a: Na Galiléia, à beira do mar, onde tudo tinha começado com o chamado dos discípulos, é lá que deve começar tudo de novo. É Jesus que nos chama: “SIGAM-ME!” Ele não desiste. Mas não esqueça: Quem caminha na Estrada de Jesus joga fora o medo e faz de sua vida um serviço aos irmãos e às irmãs! Todos: “Caminhamos na estrada de Jesus!” BÊNÇÃO FINAL Todos: Que JESUS RESSUSCITADO cuide de nós com carinho, nos guie em nossa caminhada, e nos abençoe! PAI... Canto (abraço).
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CÍRCULOS BÍBLICOS
2º ENCONTRO Não estejamos aflitos e chorosos: Jesus ressuscitou! Acolhida: Colocar sobre o altar a Bíblia, velas, flores e objetos que nos recordem o anúncio da Boa Nova.
gor. De todos os males, vem nos libertar e fortalecei em nós a decisão de Vos amar e anunciar.
b) Quais são os maiores obstáculos para que eu anuncie a Boa Nova de Jesus?
Animador/a: Queridos irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos ao nosso segundo encontro deste mês. Estamos vivendo um tempo muito especial: Jesus revelando-se vivo, ressuscitado dos mortos. Ele nos chama à vida nova e também a sermos anunciadores da Boa Notícia. O amor vence o ódio, a dor dá lugar à alegria, a morte não deteve o Senhor da Vida! Com alegria, esperança e fé, iniciemos: Em nome do Pai...
Homens: A Deus Pai damos graças, porque da morte Jesus foi vencedor e a nós, pecadores de toda escravidão, nos libertou o Salvador. Jesus, pela força do Espírito Santo, derramado em nós, encorajai-nos, na missão. Queremos ser sal e luz, leigos e leigas vivendo o amor, a serviço da evangelização.
REZANDO A PALAVRA Animador/a: Rezemos com confiança esta oração, e que Jesus nos capacite na missão de anunciar a Boa Nova, do seu Reino de amor.
Canto: Celebrai a Cristo celebrai. Celebrai a Cristo celebrai. Celebrai a Cristo celebrai. Celebrai a Cristo celebrai. Ressuscitou, ressuscitou. Ele vive para sempre Ressuscitou, ressuscitou. Ele vive para sempre Vamos celebrar, vamos celebrar, vamos celebrar. Ressuscitou o meu Senhor! ABRINDO OS OLHOS PARA VER Leitor/a 1: Nós, hoje, discípulos de Jesus, como outrora os 12, e tantos outros, precisamos pela fé, fortalecidos, iluminados e conduzidos pelo Espírito Santo, anunciar a Palavra, semear no mundo a alegria, a justiça e o amor. É preciso revestir-nos da força do Ressuscitado e anunciá-lo, tornando-nos instrumentos de Deus, a serviço do Reino. ORAÇÃO INICIAL Todos: Senhor, eis-me aqui. Quero Vos seguir, quero Vos anunciar. Capacitai-me, Jesus! Mulheres: Jesus, o Sol do Oriente, veio nos visitar. Sofreu, morreu na Cruz e ressuscitou, para nos salvar. Ouvi, Senhor, nosso clamor, ide à nossa frente, sustentando nosso vi-
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ESCUTANDO A PALAVRA Leitor/a 2: Entre nós não impere a aflição, o choro e o desalento. Fortalecidos pela Palavra de Cristo, coloquemo-nos de pé e com desassombro proclamemos a Boa Notícia: Jesus ressuscitou, e vivo está no meio de nós! Canto de Aclamação: Aleluia! Aleluia! Como o Pai me amou, Assim também eu vos amei. Aleluia! Aleluia! Como estou no Pai, permanecei em mim. Leitor/a 3: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 16, 1-15. PARTILHANDO A PALAVRA a) Tenho cumprido o mandato de Jesus de anunciar o Evangelho? Como?
Todos: Jesus, Mestre Divino que chamastes os apóstolos para vos seguir, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas. E continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas, dai forças para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como diáconos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas para o bem do povo de Deus e de toda a humanidade. Amém! ASSUMINDO A PALAVRA c) Como podemos, juntos, superar as limitações e os empecilhos que não nos deixam ser verdadeiros discípulos-missionários de Jesus? Animador/a: Rezemos juntos uma dezena do Terço. Canto: Dai-nos a bênção, ó Mãe querida... BÊNÇÃO FINAL Animador/a: Pela intercessão de Nossa Senhora, primeira discípula de Jesus, nos abençoe, nosso Deus, rico em misericórdia. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém! Canto: Deus enviou seu Filho amado, para morrer no meu lugar Na cruz pagou por meus pecados, mas o sepulcro vazio está Porque Ele vive. Porque ele vive, eu posso crer no amanhã...
CÍRCULOS BÍBLICOS
3º ENCONTRO Tu me ensinaste os caminhos da vida Acolhida: Colocar sobre o altar a imagem do Ressuscitado, flores e símbolos pascais.
REZANDO A PALAVRA Animador/a: Na sua mensagem o Papa nos dá um alerta: A vocação é hoje! A missão cristã é para o momento presente! E cada um de nós é chamado – à vida laical no matrimônio, à vida sacerdotal no ministério ordenado, ou à vida de especial consagração – para se tornar testemunha do Senhor, aqui e agora.
Animador/a: Irmãs e irmãos sejam bem-vindos! Mais uma vez, queremos fazer nosso encontro com Deus através da reflexão da Palavra. Leitor/a 1: A presença do Ressuscitado é que nos motiva a viver a nossa fé, assim como, motivou a Igreja primitiva, levando seus seguidores a uma releitura do Primeiro Testamento. Fazendo com que eles se sentissem fortalecidos na caminhada. Animador/a: Hoje a reflexão dessa mesma Palavra que culminou em Jesus, é que nos motiva a caminhar. Façamos o sinal da cruz, cantando: Em nome do Pai... Canto: Porque Ele vive, eu posso crer no amanhã. Porque Ele vive, temor não há. Mas eu bem, que o meu futuro está nas mãos do meu jesus, que vivo está. ABRINDO OS OLHOS PARA VER Animador/a: O Ressuscitado nos faz vocacionados do seu amor, da sua misericórdia e da sua missão. Segundo o Papa Francisco na sua mensagem para o 55º Dia Mundial de Orações pelas Vocações deste ano, a nossa vida e a nossa presença no mundo são frutos de uma vocação divina. ORAÇÃO INICIAL Todos: Jesus Ressuscitado, que destes a paz aos apóstolos, reunidos em oração, dizendo-lhes: “A paz esteja convosco”, concedei-nos o dom da paz. Defendei-nos do mal e de todas as formas de violência que agitam a nossa sociedade, para que tenhamos uma vida digna, humana e fraterna.
Ó Jesus, que morrestes e ressuscitastes por amor, afastai de nossas famílias e da sociedade todas as formas de desesperança e desânimo, para que vivamos como pessoas ressuscitadas e sejamos portadores de vossa paz. Amém! ESCUTANDO A PALAVRA Leitor/a 2: Afirma o Papa Francisco: que na diversidade e especificidade de cada vocação, pessoal e eclesial, trata-se de escutar, discernir e viver esta Palavra, que nos chama do Alto. Ao mesmo tempo que nos permite pôr a render os nossos talentos, faz de nós também instrumentos de salvação no mundo e orienta-nos para a plenitude da felicidade. Canto: É como a chuva que lava, é como o fogo que arrasa. Tua Palavra é assim, não passa por mim sem deixar um sinal. (2X) Leitor/a 1: Leitura dos Atos dos Apóstolos 2, 22-36. PARTILHANDO A PALAVRA a) O Apóstolo fala que Jesus realizou a vontade de Deus. Inspirados por Jesus, como podemos ajudar na transformação do mundo? b) Existem sinais da Ressurreição de Jesus perante a estrutura de morte, nos dias de hoje?
Leitor/a 2: O Senhor continua ainda a chamar, para viver com Ele e segui-Lo, numa particular relação de proximidade ao seu serviço direto. c) Conforme o texto, Davi via a presença do Senhor diante dele. Minha vida é testemunho do Cristo vivo presente em mim para as pessoas? ORAÇÃO E BÊNÇÃO FINAL Oração pelas vocações Todos: Jesus, Mestre Divino, que chamastes os apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como diáconos, padres e bispos, como religiosos e religiosas, para o bem do povo de Deus e de toda a humanidade. Amém! Animador/a: Rezemos o Pai Nosso, três Ave Marias e o Glória por toda a Igreja de Cristo e por sua fidelidade ao projeto do Pai. Que o Senhor nos abençoe, nos guarde, que Ele mostre a sua face e tenha compaixão, que Ele volva seu rosto e nos dê a paz. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém! Canto: à escolha
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CÍRCULOS BÍBLICOS
4º ENCONTRO
Jesus, o Senhor que conduz a história! Acolhida: Bíblia, vela, flores, imagem da Sagrada Família e figura de pés. Animador/a: Irmãos e irmãs sejam bem-vindos! Estamos vivendo a alegria pascal: Cristo ressuscitou e está entre nós! Neste encontro, rezemos com o olhar e o coração voltado para as vocações existentes em nossa Igreja. Rezemos por nosso bispo, nossos sacerdotes, religiosos e religiosas, diáconos, seminaristas e, sobretudo, por nossos leigos e leigas para que, neste Ano Nacional do Laicato, continuem perseverantes na fé e na caminhada cristã. Iniciemos com alegria e acreditando na força do nosso testemunho. Todos: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém! Canto: Eis-me aqui, Senhor. Eis-me aqui, Senhor! Pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor. Pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor. Eis-me aqui, Senhor! ABRINDO OS OLHOS PARA VER Animador/a: “No dom de ser cristão, todos se tornam discípulos missionários. O discípulo, tocado pelo chamado, aprende no seguimento, o modo de Jesus. Na descoberta do viver, como Ele, torna-se anunciador, testemunha. Leitor/a 1: Na dinâmica amorosa e suave do Espírito que anima e dinamiza a Igreja, os discípulos missionários recebem uma variedade de ministérios, carismas, vocações e serviços”. (Introdução – Doc. 105 CNBB) Canto: a escolha ORAÇÃO INICIAL Lado A: Ó Trindade Santa, Amor pleno e eterno, que estabelecestes a Igreja como vossa ‘imagem terrena’: Nós vos agradecemos pelos dons, carismas, vocações, ministérios e serviços que todos os membros do vosso povo realizam como “Igreja em saída”, para o bem comum, a missão
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evangelizadora e a transformação social, no caminho de vosso Reino. Lado B: Nós vos louvamos pela presença e organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil, sujeitos eclesiais, testemunhas de fé, santidade e ação transformadora. Lado A: Nós vos pedimos, que os batizados atuem como sal da terra e luz do mundo: na família, no trabalho, na política, e na economia, nas ciências e nas artes, na educação, na cultura e nos meios de comunicação; na cidade, no campo e em todo o planeta, nossa “casa comum”. Lado B: Nós vos rogamos que todos contribuam para que os cristãos leigos e leigas compreendam sua vocação e identidade, espiritualidade e missão, e atuem de forma organizada na Igreja e na sociedade, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres.
semanais? Sugestões... REZANDO A PALAVRA Animador/a: “O Senhor continua hoje a chamar para O seguir. Não temos de esperar que sejamos perfeitos, para dar como resposta o nosso generoso “eis-me aqui”, nem assustar-nos com as nossas limitações e pecados, mas acolher a voz do Senhor com coração aberto.” (Papa Francisco, 03/12/2017). Leitor/a 1 – Com o nosso coração aberto, elevemos a Deus os nossos pedidos, respondendo: Todos: Senhor Jesus, vinde ao nosso encontro e nos conduza!
Todos: Isto vos suplicamos pela intercessão da Sagrada Família, Jesus, Maria e José, modelos para todos os cristãos. Amém!
BÊNÇÃO FINAL Animador/a: Queridos irmãos, olhemos para os pés, símbolos da caminhada (contemplar). Caminhar não é fácil e sozinho pode ser, ainda, mais difícil. Juntando os nossos pés no sentido de prontidão, vamos dar as mãos e rezar juntos: Pai Nosso... Ave Maria... Glória...
ESCUTANDO A PALAVRA Animador/a: A Igreja nos torna testemunhas da Ressurreição! Precisamos anunciar Jesus, o Senhor que conduz a nossa história.
Animador/a: Que o Deus da Vida e da Esperança, o Deus Trino do Amor e da Paz, nos abençoe e nos conserve unidos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Canto: Pela Palavra de Deus...
Canto: Pelas estradas da vida...
Leitor/a 1: Leitura dos Atos dos Apóstolos 2, 32-36 PARTILHANDO A PALAVRA a) Que palavras ou versículo me chamam a atenção no texto? b) Contemplando o nosso ser leigo(a) na Igreja, em que a Palavra de hoje nos ajudará a sermos testemunhas do Senhor, aqui e agora? ASSUMINDO A PALAVRA c) Como poderemos animar nossos vizinhos e a própria comunidade para participar dos nossos encontros
CATEQUESE PERMANENTE
Mistagogia na catequese O Novo Testamento define “mistério” como o desígnio divino oculto em Deus desde todos os séculos (Ef 3,9), agora revelado em Jesus Cristo (Cl 1,26-27). Portanto, ser conduzido ao mistério é encontrar-se com a pessoa de Jesus Cristo, acolhendo o desígnio do Pai (a salvação) na força do Espírito Santo. O tempo Pascal é o ápice de todo o ano litúrgico, tendo visto que nele celebramos a Ressurreição de nosso Senhor. É em Cristo, com Cristo e por Cristo que podemos esperar alegremente também nossa ressurreição. Nesse artigo proponho-me discorrer acerca daquilo que o RICA (Ritual de Iniciação Cristã com Adultos) vai chamar de tempo da Mistagogia. Mas o que significa esta palavra pouco usada em nossas catequeses? Mistagogia é um termo grego que significa “conduzir ao mistério”. Um cristão mistagogo tem intimidade com o mistério divino e deixa transparecer Deus de modo simples e fácil. Cabe explicitar que este “mistério” não é um segredo inatingível. O Novo Testamento define “mistério” como o desígnio divino, oculto em Deus desde todos os séculos (Ef 3,9), agora revelado em Jesus Cristo (Cl 1,26-27). Portanto, ser conduzido ao mistério é encontrar-se com a pessoa de Jesus Cristo, acolhendo o desígnio do Pai (a salvação) na força do Espírito Santo. Trata-se de um tempo que valoriza muito a liturgia do Tempo Pascal, com a finalidade de fazer o neófito (novo batizado) experimentar a Páscoa do Senhor e sentir-se acolhido pela comunidade, da qual começou a fazer parte pelos sacramentos. Na Igreja antiga, as catequeses mistagógicas tinham a finalidade de levar os neófitos a aprofundar os sinais, que foram manifestos na recepção dos sacramentos da iniciação. Ao tratar de mistagogia na catequese, no entanto, não se fala de um tempo determinado, pois todo o processo catequético deve ser permeado pela mistagogia, ou seja, deve ter a finalidade de levar Deus ao coração e à vida dos interlocutores. Podem-se destacar três realidades/caminhos que contribuem para uma catequese mistagógica: a Palavra, a liturgia e a oração. O Diretório Nacional de Catequese reforça essa afirmação, frisando a necessidade de um itinerário catequético, que inclua um itinerário celebrativo como componente indispensável (DNC 118):
As festas e as celebrações são momentos privilegiados para a afirmação e interiorização da experiência da fé. O RICA é o melhor exemplo de unidade entre liturgia e catequese. Celebração e festa contribuem para uma catequese prazerosa, motivadora e eficaz, que nos acompanha ao longo da vida. Portanto, um itinerário catequético catecumenal e, consequentemente mistagógico, não é uma repetição do que nos é proposto pelo RICA, mas a aplicação criativa da metodologia catecumenal. Seguem algumas pistas que podem nos ajudar. - Realizar encontros celebrativos: os gestos, os ritos, os sinais da liturgia são bem vindos na catequese. Comunicamos mais dos mistérios divinos pelo uso de sinais do que pelo enunciado de teorias. - Aproximar os catequizandos da liturgia: é preciso que compreendam e se apaixonem pela liturgia, sobretudo pela participação ativa das celebrações eucarísticas. Daí a necessidade de motivarmos aos familiares, para que também participem. Não menos importante é que os catequistas sejam os primeiros mistagogos; depois de haverem conhecido a pessoa de Jesus Cristo, saibam conduzir seus catequizandos a uma experiência de amor para com o Mestre Jesus. O RICA nos propõe que aproveitemos, os cinquenta dias do Tempo Pascal para reforçarmos em nossas catequeses, a vivência cristã, por meio de elementos presentes em nossas celebrações e que precisam ter significado na prática religiosa de nossos catequizandos adultos, jovens e crianças.
Pe. Alexsandro da Silva Lima Pároco da Santo André Assessor Diocesano da Catequese
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EDUCAÇÃO E FAMÍLIA
Protagonistas do Brasil do amanhã O fato de que as áreas de saúde e educação do Brasil enfrentam sérios problemas não é notícia nova. 2018 é um ano eleitoral e a mídia foca no futuro para saber dos eleitores o que eles desejam para o país. No mês em que se comemora o descobrimento do Brasil, unimos educação e saúde num questionamento para três estudantes concluintes do Ensino Médio que vislumbram a carreira de médico para seu futuro: “Como você planeja protagonizar a mudança que deseja para o Brasil?”.
Beatriz Figueiroa Jorge, 17 anos, planeja atuar em ONGs e na saúde pública para dar sua contribuição. “Para termos um país desenvolvido e de qualidade, saúde e educação são as principais bases. Quero dar meu melhor tanto para ajudar o próximo, quanto para mostrar que não se deve fazer a faculdade só para ganhar dinheiro, mas ter amor por aquilo que quer fazer. Vou ajudar quem necessita e hoje não tem a assistência que procura”, diz. Carla Eduarda Silva, 17 anos, foca sua linha de ação como médica nos ensinamentos que recebeu na escola franciscana. “Nossa formação para a Paz e o Bem leva para a ação social, a amar o próximo e não pensar só em si. Quero atuar para ajudar os mais carentes, nos lugares onde hoje procuram atendimento e, muitas vezes, não são atendidos com qualidade. As áreas afastadas, que não têm médicos, são possibilidades para meu futuro, porque hoje as vagas não são preenchidas pois muitos profissionais não visam a área social, só querem ganhar dinheiro na profissão”, revela a estudante. José Eduardo Ermenegildo, 16 anos, é mais pragmático: quer concluir medicina no Brasil, mas estudar direito internacional com enfoque em leis de políticas públicas em Chicago, nos EUA, ou nas escolas austríacas. “A legislação brasileira é tão falha e irresoluta, que não vale a pena se ater ao
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que já temos. Os ideais deles [europeus e americanos] é muito voltado para a liberdade individual, ao contrário do Brasil, onde nunca tivemos um viés político que observasse o indivíduo como agente motor da história como um todo. A sociedade brasileira é coletivista, desde o seu surgimento, o que deveríamos revisar e mudar, pautados em sociedades que deram mais certo que a nossa”, considera. E prossegue: “O SUS está sucateado, porque é estatal e nenhuma organização estatal funciona, por não estar sujeita aos regulamentos de oferta, demanda, procura, lucro. A saúde pública está sucateada, não só pelo descaso das autoridades públicas, mas porque a democracia falha ao alocar os recursos escassos, de maneira inteligente. Ela sempre vai fazer o que é mais convencional aos políticos, que têm permanência temporal muito baixa no processo”. O objetivo do estudante vai além do consultório, está focado em novas políticas públicas, que mudem a realidade atual. A galerinha mostrou que está bem conectada com a realidade atual e com seus planos para o futuro, desmistificando a ideia de que o jovem é alienado nas redes sociais. Os planos estão traçados e, se concretizando, o Brasil agradece.
Cristine Medeiros Assessora de Comunicação da Escola Franciscana Imaculada Conceição
IGREJA EM SERVIÇO
diocesededourados.org.br
www.
O novo site da Diocese de Dourados está no ar! O papa Francisco, em sua mensagem para o 52º dia mundial das Comunicações Sociais, diz que “no projeto de Deus, a comunicação humana é uma modalidade essencial para viver a comunhão”. E a Diocese de Dourados vive esta comunhão, com um site totalmente interativo e informativo. Para padre Bruno Florindo, articulista nesta revista e assessor diocesano para a Comunicação Social, “a Igreja utilizar a internet como um instrumento para a evangelização é muito positivo. Mostra que apesar de mantermos as tradições e a doutrina da Igreja, estamos buscando sempre atualizar os instrumentos utilizados para anunciar a Boa Nova do Reino”. No site, conforme as imagens, você pode conferir as notícias, endereço e horários de missas em paróquias de toda a Diocese, conhecer o clero, os institutos de vida religiosa, agenda para o mês. Em breve, mensagens e formações em vídeo. Será canal também para inscrições de muitos retiros e encontros diocesanos. Ah, você pode também conferir o histórico da diocese, conhecer as foranias e os bispos que já nos pastorearam, antes de Dom Henrique. As edições anteriores da revista ‘Elo’ também estão lá. Isso e muito mais, você confere digitando o endereço que está como título desta página. Conecte-se na graça de Deus e navegue no novo site da Diocese de Dourados! Gabriel Fernandes www.eitajovem.com.br
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DIOCESE EM REVISTA
10/02: Dourados - 3º dia do Tríduo de Nossa Sra. de Lourdes, na Comunidade Nossa Sra. de Lourdes, Paróquia Rainha dos Apóstolos.
11/02: Rio Brilhante - Posse do Frei Monízio como pároco da Paróquia Divino Espírito Santo.
13/02: Dourados - Carnaval com Cristo, na Casa de Retiro Nossa Senhora das Graças – RCC.
13/02: Dourados - Comemoração pelo aniversário do Pe. Crispim Guimarães.
17/02: Dourados - XIII Assembleia da Cáritas Diocesana, Paróquia Santo André.
18/02: Fátima do Sul - Formação para Ministros Novos 1ᵃ Etapa, Forania de Fátima do Sul.
19/02: Dourados - Retiro de Casais de Primeira experiência, no Santuário São padre Pio.
22/02: Dourados - Missa em ação de graças pelo aniversário do Pe. Leão Kolbe.
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DIOCESE EM REVISTA
22/02: Dourados - Ordenação Diaconal de José Carlos dos Santos Pereira, Paróquia Santo André.
24 e 25/02: Campo Grande - Encontro Regional sobre a Teologia e Mistagogia da Celebração do Batismo.
25/02: Dourados - Missa das Equipes de Nossa, na Paroquia Santo André.
25/02: Dourados - Formação para Ministros Novos foranias Leste e Oeste, no IPAD.
Visita Pastoral em Antônio João 27 de fevereiro a 01 de março de 2018
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CRIANÇAS EM FOCO
Descubra as 10 Palavras escondidas no quadro abaixo:
Vamos ajudar a Bia encontrar o Igor?
Super Dica Que tal aproveitarmos nesse período da Páscoa, partilharmos um pouco daquilo que temos, com quem tem menos ainda. Eu convido você a escolher alguma coisa que você tem e partilhar com quem não tem. Por exemplo: um brinquedo, uma roupa, um lanche, comida....etc. Peça ajuda para a mamãe e o papai.
Deus abençoe!
Pe. Jander da Silva Santos
18 Abril de 2018
Pároco da paróquia Bom Jesus
FIQUE POR DENTRO!
Agenda Diocesana - Abril 03 a 06 - Encontro Regional dos Presbíteros, Corumbá 06 a 08 - Retiro das Equipes de N. Senhora, Setor B, IPAD 07 - Crisma, Paróquia São José Operário, Dourados 07 - Enc. Dioc. dos Coordenadores e Assessores Diocesanos e Foraniais das Pastorais, Paróquia São João Batista 07 - Reunião Forania de Ponta Porã 07- Reunião Forania Leste, Paróquia Santo Elias 08 - Crisma, Comunidade Cristo Redentor Paróquia São José Operário 08 Crisma, Paróquia N. S. de Fátima, Dourados 08 - Formação Ministros novos, Forania de Amambaí 09 – Reunião do Clero, na Chácara São João Maria Vianney 09 – Reunião Diocesana da Pastoral Carcerária, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima 10 a 20 - 56ª Assembleia Geral da CNBB 13 a 15 - Acampamento de casais de Amambaí 14 - Form. Ministros novos, Foranias Leste e Oeste, Casa RCC 14- Reunião Forania Oeste, Paróquia Bom Jesus 18 a 19 - Reunião da equipe Nacional da Pastoral Carcerária 21 - Crisma, Paróquia N. S. do Carmo, Dourados 21 - Reunião Forania de Fátima do Sul, em Deodápolis 21 a 22 - Encontro Diocesano da Pastoral do Dízimo, IPAD 21- Encontro de Atualização e dos novos membros das Pequenas Comunidades, Forania de Fátima do Sul 22 - Crisma, Paróquia Santo Elias, Dourados 22 - 2ª Romaria Diocesana dos Campistas ao Santuário Diocesano, Vila São Pedro 23 a 26 - Encontro Provincial para Conselheiros e Acompanhantes das Equipes de Nossa Senhora, em Brasília 25 a 29 - Acampamento Senior de Caarapó e cidades amigas 28 e 29 - Assembleia Diocesana da Pastoral Familiar 28 - Form. Ministros atuantes, Forania Rio Brilhante 28 - Crisma Paróquia Nossa Sra de Fátima, Dourados 29 - Crisma Paróquia Nossa Sra Aparecida, Douradina 29 - Crisma Paróquia Santa Teresinha, Dourados 29 - Encontro de Lideres Pastoral Pessoa Idosa 27 a 29 - Retiro das Equipes de Nossa Senhora, Setor A, IPAD
Datas Significativas
01 – Páscoa da Ressureição do Senhor 08 – Domingo da Divina Misericórdia 09 – Anunciação do Senhor 18 – Dia Mundial do Amigo 22 – Descobrimento do Brasil 22 - Jornada Mundial de Orações pelas Vocações 30 - São Pio V
Aniversariantes Religiosos/as Nascimento 05. Ir. Maria Renata da T. Divina (FPSS) 07. Ir. Olga Biss (Irmãs Franciscanas de Dillingen) 17. Ir. Herika Luciana Chaves dos Santos (Irmãs Servas de Nossa Senhora da Anunciação) 21. Ir. Elita Kuhnen (CIFSJ) 27. Ir. Maria Ângela do S. Sacramento (OSC) 30. Ir. Isabel Cristina Justos (ICMES) Profissão Religiosa 05. Ir. Maria Renata da T. Divina (FPSS) 11. Ir. Maria Mãe da sabedoria Imaculada (SSVM) 19. Ir.Maria Jovilha Nonato (Orionitas) Ir. Carolina Coelho (ISVPG)
Padres e Diáconos Nascimento 01. Pe. Ciro Ricardo da S. Freitas 02. Pe. Fernando Lorenz 06. Pe. Otair Nicoletti 15. Pe. Raju Devarakonda, SVD 19. Pe. Benjamim Martins Junior 22. Diácono Eurípides Alves Junior 23. Pe. Luiz Fernando dos santos Ordenação 09. Fr. Miguel Loffler 12. Diácono Eurípides Alves Junior 21. Pe. Alex Gonçalves Dias 26. Pe. Junior César C. da Silva 27. Pe. Vilmo Nolasco de Souza
Princípio Humanizador - Pais, filhos... Somos Gente O Amor-Exigente nos leva a refletir sobre um tema importante, o cuidado que devemos ter com quem cuida: Você! O cuidado que transforma e a capacidade de cuidar de si e do outro exige esforço. Uma das dificuldades existentes no relacionamento entre pais e filhos, professores e alunos, é compreender que todos eles são “GENTE”, possuem suas limitações, fraquezas e dificuldades. Somos falíveis e suscetíveis a sucessos e fracassos. Cuidar de nós mesmos é essencial para termos uma vida de qualidade e isso é prevenção! Precisamos estar bem, nos sentir bem, para ajudar o outro. Não iremos obter um resultado satisfatório se não estivermos bem. A oração da serenidade nos remete ao contexto Humanizador quando dizemos: “Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar”, pois, na insanidade esquecemos que somente ELE é infalível e perfeito.
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