Ano XXXVIII - nº 426 - Agosto/2018
Distribuição Gratuita. Venda proibida.
A serviço da Igreja de Dourados, a Diocese do Coração
APRESENTAÇÃO: Querido leitor, graça e paz! Chegamos ao mês de agosto e através dele a Igreja, presente no Brasil, dinamiza a sua espiritualidade e missão pautada nas vocações. Como bem nos lembra o Papa Francisco: “A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel”. Que este mês nos ajude a bem vivenciar a nossa vocação e rezar por todas as outras. Na Palavra do Pastor, Dom Henrique escreve uma belíssima mensagem a todos os catequistas, a eles a nossa gratidão. O Santo Padre, nos propõe na Palavra do Papa, 3 passos para a descoberta da vocação: Escutar, discernir e viver. “Não vamos esperar a perfeição, mas sigamos ao Senhor” salienta o papa. Na Palavra de Vida, Pe. Bruno Florindo nos leva a refletir a missão dos leigos e leigas, como discípulos-missionários, nascidos das águas do Batismo, leia e aprofunde seu conhecimento. Pe. Fernando Lorenz propõe uma pertinente reflexão acerca da vocação sacerdotal e matrimonial, ambas só são bem vividas à medida que o egoísmo é deixado de lado, numa constante atitude de sair de si e ir ao encontro do outro. Esteja atento às notícias da Igreja no mundo inteiro, e se enriqueça com o encantador testemunho de vida de Santa Clara de Assis. Opiniões que fazem opinião aponta para a psicologia à luz da revelação cristã, entenda um pouco mais sobre isso. Fortaleça sua espiritualidade, rezando, meditando com fé e devoção os círculos bíblicos, que foram preparados para esta edição. Na catequese permanente, Pe. Alexsandro nos insere numa contundente reflexão sobre o espaço catequético como lugar para todas as vocações, não deixe de conferir. O espaço jovem deste mês traz novidades para os nossos grupos de jovens, leia e fique por dentro. Torne o seu grupo conhecido por este nosso meio de evangelização. Na página a Igreja em serviço, o jovem comunicador Gabriel Fernandes escreve sobre o Serviço ao Santo Altar, feito por nossos coroinhas, leia e entenda a beleza deste ministério. Fique por dentro dos fatos que marcaram a nossa caminhada diocesana. Entenda o que é a chamada Assembleia Diocesana de Pastoral. Deixe a criançada soltar a criatividade na página criança em foco e atualize a agenda diocesana para este mês. Que Maria Santíssima, a Senhora Aparecida, rogue por todos nós! Abençoada leitura. Pe. Marcos Roberto P. Silva padremarcosrobertop.silva@gmail.com
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ÍNDICE
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PALAVRA DO PASTOR
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PALAVRA DO PAPA
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PALAVRA DE VIDA
A vocação do Catequista!
Papa Francisco propõe 3 passos para que você descubra sua vocação Cristãos Leigos, discípulos missionários nascidos nas águas do Batismo
LITURGIA EM DESTAQUE Vocação versus individualismo
IGREJA É NOTÍCIA TESTEMUNHO DE VIDA Santa Clara de Assis
OPINIÕES QUE FAZEM OPINIÃO Psicologia à luz da revelação cristã
CÍRCULOS BÍBLICOS CATEQUESE
Catequese: um espaço para as vocações
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ESPAÇO JOVEM
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IGREJA EM SERVIÇO Servir ao Altar do Senhor
DIOCESE EM REVISTA PASTORAL DIOCESANA Assembleia Diocesana de Pastoral
CRIANÇA EM FOCO FIQUE POR DENTRO!
EXPEDIENTE
Revista Elo - Agosto/2018 - Ano XXXVIII - nº 426 Presidente: Dom Henrique A. de Lima Diretor: Pe. Marcos Roberto P. Silva Equipe Revista Elo: Pe. Jander da Silva Santos; Pe. Alexsandro da Silva Lima; Pe. Fernando Lorenz; Pe. Bruno Florindo; Estanislau N. Sanabria; Andreia Ramos; Suzana Sotolani; Ozair Sanabria; Gabriel Fernandes S. Costa; Janete Favero; Ir. Cristina Souza Silva. Diagramação e Projeto Gráfico: Michelle Picolo Caparróz Propriedade: Mitra Diocesana de Dourados Telefone: (67) 3422-6910 / 3422-6911 Site: www.diocesededourados.org.br Contatos e sugestões: contatorevistaelo@gmail.com Impressão: Gráfica Infante Tiragem: 15.820 exemplares
PALAVRA DO PASTOR
A vocação do Catequista! Querido irmão e irmã saudações em Cristo Jesus! Neste mês de agosto, mês vocacional, quero enviar a você catequista esta mensagem: Catequista, você é uma pérola especial e um tesouro para Deus e sua amada Igreja. A sua singular vocação foi gerada no coração de Deus Pai, para que pudesse chegar aos corações dos seus filhos e filhas com a mensagem da vida - Jesus Cristo. Catequista você não é apenas um transmissor de ideias, conhecimentos, doutrina ou, mais ainda, um professor de conteúdos e teorias, mas é um canal da experiência viva, do encontro intrapessoal com a pessoa de Jesus Cristo. Essa experiência é comunicada pelo Ser, Saber e Saber Fazer em comunidade, no coração da missão catequética. O ser e o saber do catequista se fundamentam numa dinâmica divina, pautada na espiritualidade da gratuidade, da confiança, da entrega, da certeza de que somos impulsionados pelo Espírito Santo, fortalecidos pelo Cristo e amparados pelo Pai. Catequista, com certeza são muitos, grandes e difíceis os desafios hoje de nossa catequese. Vivemos numa realidade que muitas vezes é contrária àquilo que anunciamos em nossa missão de levar e testemunhar a mensagem de Jesus Cristo. Mas temos a certeza de que não caminhamos sozinhos, somos assistidos pela grande catequista, a Virgem Santíssima. Por isso, peço-lhe que a experiência do encontro pessoal com Jesus Cristo seja a força motivadora, capaz de lhe trazer o encantamento por esse fascinante caminho de discipulado, cheio de desafios, mas que o faz crescer e acabam gerando profundas alegrias. “A catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com o fim de iniciá-los na plenitude da vida cristã” (CT). Ensina o Catecismo da Igreja Católica: “no centro da catequese encontramos essencialmente uma Pessoa, a de Jesus Cristo de Nazaré, Filho único do Pai…” (cf. CIC 1992). A
finalidade definitiva da catequese é levar à comunhão com Jesus Cristo: só Ele pode conduzir ao amor do Pai no Espírito e fazer-nos participar da vida da Santíssima Trindade. Todo catequista deveria poder aplicar a si mesmo a misteriosa palavra de Jesus: ‘Minha doutrina não é minha, mas Daquele que me enviou’ (Jo 7,16) (CIC, 426-427). Catequista, acolha o afetuoso abraço de gratidão de nossa amada mãe Igreja, de seus bispos, padres e de milhares de pessoas, vidas agradecidas pela sua presença na educação da fé de nossos catequizandos, crianças, adolescentes, jovens e adultos. Em sua ação se traduz, de uma forma única e original, a vocação da Igreja-Mãe, que cuida maternalmente dos filhos que gerou na fé, pela ação do Espírito. Poderíamos dizer muitas coisas, palavras eloquentes e profundas, mas uma só é necessária: Deus lhe pague! E que a força da Palavra continue a suscitar-lhe a fé e o compromisso missionário! Que a comunidade continue sendo o referencial da experiência do encontro com Cristo naqueles que sofrem, naqueles que buscam ser acolhidos e necessitam ser amados, amparados e cuidados. A ternura amorosa do Pai, a paz afável do Filho e a coragem inspiradora do Espírito Santo que cuida com carinho dos seus filhos e filhas, que um dia nos chamou a viver com alegria a vocação de catequista discípulo missionário, estejam na sua vida, na vida da sua família e na vida de sua comunidade hoje e sempre! Deus abençoe todas as vocações e neste ano de modo especial a cada catequista de nossa Diocese de Dourados.
Dom Henrique A. de Lima, CSsR Bispo Diocesano
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PALAVRA DO PAPA
Papa Francisco propõe 3 passos para que você descubra sua vocação
Durante a XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos dedicada aos jovens, “particularmente à relação entre jovens, fé e vocação”, a ser realizado em outubro do próximo ano, o Pontífice reflete sobre três conceitos: escuta, discernimento e vida. “Na diversidade e especificidade de cada vocação, pessoal e eclesial, trata-se de escutar, discernir e viver esta Palavra que nos chama do Alto e, ao mesmo tempo que nos permite pôr a render os nossos talentos, faz de nós também instrumentos de salvação no mundo e orienta-nos para a plenitude da felicidade”, assinalou o Santo Padre.
Escutar Francisco afirmou que “o chamado do Senhor não possui a evidência própria de uma das muitas coisas que podemos ouvir, ver ou tocar na nossa experiência diária”. Destacou que “Deus vem de forma silenciosa e discreta, sem Se impor à nossa liberdade. Assim pode acontecer que a sua voz fique sufocada pelas muitas inquietações e solicitações que ocupam a nossa mente e o nosso coração”. Por isso, é preciso “preparar-se para uma escuta profunda da sua Palavra e da vida, prestar atenção aos próprios detalhes do nosso dia-a-dia, aprender a ler os acontecimentos com os olhos da fé e manter-se aberto às surpresas do Espírito”. O Pontífice explicou que, para ouvir esse chamado do Senhor, é necessário abrir-se, sair de si mesmo. “Se permanecermos fechados em nós mesmos, nos nossos hábitos e na apatia de quem desperdiça a sua vida no círculo restrito do próprio eu, perdendo a oportunidade de sonhar em grande e tornar-se protagonista daquela história única e original que Deus quer escrever conosco”. Entretanto, reconheceu que essa atitude de escuta “é cada vez mais difícil, imersos como estamos numa sociedade rumorosa, na abundância frenética de estímulos e informações que enchem a nossa jornada”. Deste modo, convidou à contemplação, “a refletir com serenidade sobre os acontecimentos da nossa vida e realizar um profícuo discernimento, confiados no desígnio amoroso de Deus a nosso respeito”. Discernir “Cada um de nós - explicou o Papa Francisco – só pode descobrir a sua própria vocação somente através do discernimento espiritual”. Insistiu que “a vocação cristã tem sempre uma dimensão profética”. O Santo Padre afirmou que “hoje te-
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mos grande necessidade do discernimento e da profecia, de superar as tentações da ideologia e do fatalismo e de descobrir, no relacionamento com o Senhor, os lugares, instrumentos e situações através dos quais Ele nos chama. Todo cristão deveria poder desenvolver a capacidade de «ler por dentro» a vida e individuar onde e para quê o está a chamar o Senhor, a fim de ser continuador da sua missão”. Viver Na mensagem, Francisco destacou a necessidade de assumir a vocação: “A vocação é hoje! A missão cristã é para o momento presente! E cada um de nós é chamado – à vida laical no matrimônio, à vida sacerdotal no ministério ordenado, ou à vida de especial consagração – para se tornar testemunha do Senhor, aqui e agora”. “O Senhor continua chamando para segui-lo”, assegurou. “Não podemos esperar para ser perfeitos para dar como resposta o nosso generoso ‘eis-me aqui’, nem assustar-nos com as nossas limitações e pecados, mas acolher a voz do Senhor com coração aberto, discernir a nossa missão pessoal na Igreja e no mundo e, finalmente, vivê-la no ‘hoje’ que Deus nos concede”. https://www.acidigital.com/noticias/papa-francisco-propoe-3-passos-para-que-voce-descubra-sua-vocacao-15225 Acesso em: 30/06/2018
PALAVRA DE VIDA
Cristãos Leigos, discípulos missionários, nascidos nas águas do Batismo “Façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28,19)
Contamos sempre com a ajuda daqueles que nos precedem, para recebermos a Boa Noticia do Evangelho de Cristo. Pelo Batismo, somos chamados a levar a todos a fé, que recebemos da Igreja. Pode acontecer que muitos se sintam confortáveis com o fato de não se sentirem devidamente formados para se colocarem à disposição do Reino de Deus. Mesmo dispostos, alguns não conseguem pensar um caminho longo e contínuo, e outros mesmo sobrecarregados deram o seu sim ao chamado a evangelizar. Nossa caminhada Cristã não nos deixa parados, nos tira de nossa zona de conforto. Temos um passo a ser dado, um passo concreto na evangelização cotidiana. É hora de viver uma “renovação missionária, há uma forma de pregação que compete a todos como tarefa diária: é cada um levar o Evangelho às pessoas com quem se encontra, tanto aos mais íntimos como aos desconhecidos. É a pregação informal que se pode realizar durante uma conversa, e é também a que realiza um missionário quando visita um lar”. O nosso testemunho autêntico é que vai nos fazer anunciar o Reino de Cristo, onde estivermos. Nascemos para a Igreja de Cristo pelo batismo. Nossos pais e padrinhos se responsabilizaram por nos dar, junto à comunidade cristã, o testemunho da fé que recebemos da Igreja. Com o Batismo, nos tornamos filhos no Filho, “cada membro do povo de Deus tornou-se discípulo missionário (cf. Mt 28, 19)”. O anúncio do Evangelho deve acontecer através de “cada um dos batizados, independentemente da própria função na Igreja e do grau de instrução da sua fé, é um sujeito ativo de evangelização. [...] Ninguém renuncie ao seu compromisso de evangelização,
porque, se uma pessoa experimentou verdadeiramente o amor de Deus que o salva, não precisa de muito tempo de preparação para sair a anunciá-lo, não pode esperar que lhe deem muitas lições ou longas instruções”. Neste Ano Nacional do Laicato, os cristãos leigos são chamados a serem protagonistas na vida cristã. Temos os instrumentos necessários para anunciarmos. Em nossas paróquias “precisamos dum dinamismo missionário que leve sal e luz ao mundo, muitos leigos temem que alguém os convide a realizar alguma tarefa apostólica e procuram fugir de qualquer compromisso que lhes possa roubar o tempo livre”. Cristãos acomodados, que esperam que um pequeno grupo de pessoas realizem o anúncio devido a todos os batizados, sobrecarregando aqueles que se colocaram à disposição, seja nos trabalhos paroquiais ou no anúncio cotidiano. Deus nos chama e nos envia para fazermos a diferença no mundo. Não podemos delegar ao outro aquilo que Deus nos confiou. “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz, e me siga. Pois, quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perde a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la. Com efeito, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida?”. (Mt 16,23-26) Concluímos a nossa reflexão mensal pedindo a intercessão da Sempre Virgem Maria, para que consigamos ser Sal da terra e Luz do mundo, testemunhando a fé que recebemos e que nos fez discípulos missionários. Deus abençoe a todos. Pe. Bruno Florindo brflorindo@icloud.com
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LITURGIA EM DESTAQUE
Vocação versus individualismo A vocação matrimonial e sacerdotal exige a saída do individuo, para a vivência comunitária. Caro leitor, neste mês vocacional, o sacramento do Matrimônio e da Ordem revelam um chamado divino, quer para colaborar com Deus na obra da criação ou consagrar-se para a vida sacerdotal. A dimensão de “serviço” corresponde à natureza íntima desses dois sacramentos. Iremos refletir à luz do pensamento personalista de Emmanuel Mounier o aspecto comunitário da vocação sacerdotal e matrimonial. O pensamento deste filósofo francês se caracteriza pela luta contra o individualismo. A filosofia personalista de Mounier é o resultado de uma existência engajada e transformadora, que teve sua efervescência por meio da revista Esprit, fundada por ele no ano de 1932 e que reclamava as exigências de uma nova civilização, não baseada no fechamento do indíviduo, mas sim na abertura ao próximo. A vocação matrimonial e sacerdotal exige a saída do individuo para a vivência comunitária. Esta experiência é condição fundamental para a realização pessoal. O ser humano perde-se, quando está voltado apenas para si. A vivência da vocação exige esse encontro interpessoal com os outros, a comunidade. Tanto o casal, como um sacerdote quando se fecham corre-se o risco de se perder. Desse modo não realizaram o chamado que receberam de Deus. O individualismo leva o homem à d ecadência, pois este se volta para si, e desta forma, torna-se isolado. Suspenso por si e em si e para si, não participa do outro, pois só participa de si, não se ocupa com o outro, pois está ocupado consigo. A partir disso tem-se um mundo da indiferença, da dispersão, da despersonalização, da irresponsabilidade com o próximo, da ausência de renúncia, da desapropriação, enfim, do vazio existencial.
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A partir dos desafios existentes, encontramos um ponto de unidade entre o pensamento personalista de Mounier com a característica fundamental da vocação matrimonial e sacerdotal, que é a dimensão do serviço e a vivência comunitária de ambas as vocações. À luz desses elementos afirma-se o papel significativo que as relações interpessoais têm, na vivência da vida conjugal e sacerdotal. Trata-se do processo de construção do ser pessoa ou melhor, da passagem do indivíduo à pessoa. O indivíduo é aquele fechado em si, egocêntrico e que o contrário desta condição é a pessoa, dotada de características como: a abertura ao outro, a doação de si e a gratuidade. O indivíduo está para a transcendência. Este princípio pode se aplicar a toda formação da pessoa, e isso implica também em sua dimensão comunitária, tendo em vista que a pessoa se purifica do “indivíduo”, quando vai em direção ao outro. Portanto, viver a vocação matrimonial ou sacerdotal consiste em romper com o egoísmo, sair de si mesmo e se abrir às relações interpessoais. É somente nestas circuntâncias que viveremos de maneira autêntica a nossa vocação. Ninguém casa apenas para si mesmo, mas para o outro e para gerar outros. Ninguém é religioso ou religiosa, diácono, padre ou bispo para si, mas a serviço dos outros. Eis a índole personalista comunitária das vocações.
Pe.Fernando Lorenz Assessor Eclesiástico da Comissão Diocesana da Liturgia
IGREJA É NOTÍCIA
Qual é o lugar mais sagrado de Roma?
Ao visitar o local, o fiel pode até alcançar a indulgência plenária A escadaria por onde Jesus subiu para ser julgado é o lugar mais venerado de Roma. E uma placa de mármore sobre o altar da capela, que fica depois da escadaria, é testemunha. Nela, está escrito: “NON EST IN TOTO SANCTIOR ORBE LOCUS” (Não existe lugar mais santo em todo mundo). Estamos falando da Scala Sancta ou Scala Pilati, localizada no complexo dos Palácios Lateranos, que fica perto da Basílica de São João de Latrão (a catedral do Papa). São 28 degraus de mármore, que pertenciam ao palácio de Pôncio Pilatos e, como muitas das relíquias sagradas de Jesus, foram levadas de Jerusalém a Roma por Santa Helena no ano 326. O Papa Sixto V, em 1589, pediu para que a escadaria fosse construída na entrada da capela papal, a Sancta Santorum, onde está até hoje.
“Ainda bem que não consegui abortálo”, revela mãe de Cristiano Ronaldo Mãe de Cristiano revela que tomou um chá abortivo, para interromper a gestação, mas felizmente não funcionou. “Foi uma grande alegria, e ainda bem que não consegui abortar. Porque ele foi uma estrela que iluminou a nossa vida”. A frase foi dita por Dolores Aveiro, mãe do jogador de futebol Cristiano Ronaldo, à Gazeta Esportiva, durante o lançamento do livro “Mãe Coragem”, em São Paulo. A biografia, escrita pelo jornalista angolano Paulo Sousa Costa, conta a história de vida de Dolores e de Cristiano Ronaldo, passando pelo momento em que ela quase abortou o filho. No livro, o autor conta sobre a violência física sofrida por Dolores por parte do pai e da madrasta, e de seu casamento na adolescência com o primeiro namorado. Aos 20 anos ela já era mãe de três filhos e levava uma vida precária e com um marido ausente. Passados 10 anos do nascimento da então filha caçula, Dolores se viu grávida da quarta criança e, não querendo mais passar pelo que já estava vivendo com os outros três, decidiu pelo aborto. Ela então procurou por um médico que se recusa a interromper a gravidez. Disposta a não ter o filho, Dolores resolveu tomar um chá caseiro que não surtiu efeito e a forçou a seguir com a gestação. Com o tempo, Cristiano Ronaldo acabou se tornando a alegria da família e a estrela que os iluminou, relata.
Dom Severino Clasen: comissão “está no clima” do Ano Nacional do Laicato O bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Severino Clasen, falou sobre as ações do Ano Nacional do Laicato, durante a reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), na quarta-feira, 23 de maio. Ele contou que o trabalho da comissão, junto com a Comissão Especial instituída, “está no clima” das atividades deste ano dedicado aos cristãos leigos e leigas na Igreja no Brasil. “Percebemos iniciativas nas pequenas e grandes cidades, como Romarias, e seminários nos regionais e dioceses”, partilhou dom Severino. O prelado ainda citou pedidos à Comissão Especial para o Ano do Laicato, para assessorias ou participação em eventos, os quais não podem ser atendidos por conta de limitações no número de pessoas que compõe o grupo. Segundo ele, há em cada regional, leigos bem formados, padres e bispos que podem contribuir nas reflexões do Ano Nacional do Laicato.
TESTEMUNHO DE VIDA Santa Clara de Assis
Clara nasceu em Assis, no ano 1193, no seio de uma família, muito rica. Em março de 1212, fugiu de casa e, humilde, se apresentou na igreja de Santa Maria dos Anjos, onde era aguardada por Francisco e seus frades. Ela pronunciou os votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência. Aos poucos nascia a 2° Ordem Franciscana. Em 1216, orientada por Francisco, Clara aceitou para a sua Ordem as regras beneditinas. Conseguiu o “privilégio da pobreza” do Papa Inocêncio III, mantendo assim o carisma franciscano. No dia 11 de agosto de 1253, algumas horas antes de morrer, Clara recebeu a aguardada bula de aprovação canônica, deixando assim as sua “irmãs clarissas” asseguradas. Dois anos após sua morte, o Papa Alexandre IV proclamou Santa. Santa Clara de Assis, rogai por nós!
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OPINIÕES QUE FAZEM OPINIÃO
Psicologia à luz da revelação cristã Psicologia é uma ciência centrada nos comportamentos e processos mentais dos seres humanos, um ramo das ciências humanas que estuda preferencialmente o comportamento das pessoas. A palavra Psicologia é formada pelos termos gregos “psique” (alma) e “logos” (conhecimento/estudo). É uma ciência humana, que trata especialmente do ser humano. Mas, e o homem, quem é ele? Esta é uma questão muito necessária a ser vista. Viktor Frankl, psiquiatra austríaco, contemporâneo de Freud e fundador da Logoterapia - a terceira escola de psicoterapia vienense -, um dos contribuidores da ciência psicológica, sustentava que “...na base de toda e qualquer concepção psicológica encontraremos uma precisa e determinada concepção antropológica” (Peter, Ricardo: Viktor Frankl, a antropologia como terapia. p. 8). No âmbito da antropologia (estudo do homem em geral), existem vários enfoques: antropologia cultural, antropologia filosófica. Existe também a antropologia cristã e, dentro desta, a antropologia trinitária. E qual é a visão de homem na Antropologia Cristã Trinitária? Para responder a essa pergunta é necessário integrar ciência e fé. É possível fazer ciência e integrar com a Fé? Ciência e fé combinam? “Um pouco de ciência distancia de Deus, mas muita ciência aproxima de Deus” (Pasteur). “A ciência sem a religião é manca, a religião sem a ciência é cega” (Albert Einstein). “A Fé e a Razão são como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade” (Joao Paulo II – Fides et Ratio). A antropologia cristã trinitária reconhece o ser humano como “imagem e semelhança” de Deus e de um Deus que é Uno e Trino, uma comunidade de amor. A partir daí afirma que o ser humano é constitutivamente um ser relacional e feito por Amor e para o Amor. Eis o que diz o magistério da Igreja: “... Na verdade, somente no mistério do Verbo Encarnado, o mistério do homem encontra verdadeira Luz. Cristo, ao mesmo tempo em que revela o Mistério do Pai e do Seu Amor, também revela em plenitude o homem ao próprio homem e põe em evidencia a sua altíssima vocação” (Vaticano II- GS 22). Também a reflexão teológica afirma: “É Nele, o homem-Deus e de um modo especial em Cristo Crucifi-
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cado e Ressuscitado que se revela plenamente quem é o homem, no drama de sua fragilidade e de seu pecado, mas principalmente na sua grandeza: “Ecce Homo - eis o homem” (Ga. 19,5) (Baumeiser Humbertus, texto: Antropologia Teológica). O psicólogo italiano, Pasquale Ionata, que tem estudado o tema da aproximação entre psicologia e espiritualidade de comunhão, afirma: “...sabemos que o homem é “imagem e semelhança” de Deus, no sentido de trazer em seu “DNA” mais profundo a marca de Deus. Sabemos, também, que para os cristãos, Deus não é somente Amor, mas é também Uno e Trino; portanto, para os cristãos, a marca de Deus é a Trindade, relação mútua de Amor entre as três pessoas divinas.”. (Ionata, Pasquale: Nascido para amar, p.8). Continua Ionata, “...essa relação de Amor - inscrita no íntimo do homem - parece ser cientificamente confirmada pelas mais recentes descobertas da neuropsicologia. Das estruturas básicas mais instintivas do homem, como os neurônios-espelhos, até suas mais elevadas “motivações espirituais”. O homem tem um único objetivo na vida: ser capaz de amar e corresponder ao Amor de Deus” (Ibidem, p.8). Psicologia à Luz da revelação Cristã contribuirá para o ser humano restaurar suas relações fraturadas, abraçar seu sofrimento, buscando sentido em cada frustração e dor, transformando-os em Amor e não simplesmente eliminando o sofrimento. Será, portanto, uma psicologia onde o EU dá lugar ao TU, e a relação com o outro é um sinal de plenificação. Onde a auto-realização dá lugar a auto-transcendência, ou seja, a capacidade de sair de si. É uma psicologia que vai além das técnicas, que contribui para o resgate da originalidade do ser humano. “... Onde o ser humano em sua dimensão última e mais profunda - criado pelo AMOR e mantido constantemente no ser pelo AMOR -, é chamado a se realizar no AMOR, no dom completo e constante de si mesmo a Deus e aos os outros”. (Blaumeiser, Humbertus: Texto – Antropologia Teológica). Erika Lopes Pinheiro Nogueira Psicóloga Membro efetivo do ICaPP (Instituto Católico de Psicologia e Pesquisa)
CÍRCULOS BÍBLICOS
1º ENCONTRO “Não fostes vós que me escolhestes, fui eu que vos escolhi” (Jo 15, 12-17) Acolhida: Preparar o altar com a imagem da Sagrada Família, a Bíblia e flores, um cartaz lembrando as vocações.
semelhantes ao de Jesus? Cite exemplos. ASSUMINDO A PALAVRA Animador/a: Não é possível ver “o amor”; o que vemos são pessoas amorosas, são gestos realizados com amor; são projetos comunitários que visam o amor aos irmãos carentes. Amar é cuidar.
Animador/a: Nossa saudação a todos os que vieram para o nosso encontro de hoje. Tenhamos a certeza de que Deus, mais uma vez, nos chamou a estar à escuta e à reflexão de sua Palavra. Iniciemos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém! Canto: Me chamaste para caminhar na vida contigo. Decidi para sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma. É difícil agora viver sem lembrar-me de ti. Te amarei Senhor, te amarei Senhor. (2X) ABRINDO OS OLHOS PARA VER Animador/a: É sempre Deus que nos escolhe; é Ele quem toma iniciativa em relação a nós. Ainda que muitas vezes, pensemos que fomos nós que O encontramos. Leitor/a 1: Deus nos conhece profundamente e nos escolheu desde toda a eternidade, para que sejamos felizes e realizados no seu seguimento. Ele está sempre criando possibilidades para que O encontremos. Leitor/a 2: A iniciativa do chamado à vocação é sempre de Deus, que iluminando a inteligência, movendo a vontade e convertendo o coração, nos leva a acolher seu apelo. ORAÇÃO INICIAL Todos: Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso Amor. Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. Oremos: Ó Deus que instruíste os corações dos vossos fiéis, com a luz do Espírito Santo, fazei que aprecie-
mos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém ESCUTANDO A PALAVRA Animador/a: Jesus nos chama, não para nos dar um título, uma função, mas primeiramente e acima de tudo para sermos seus discípulos, seus amigos. Nesta amizade Jesus nos chama a amar da mesma forma, como Deus O ama. Leitor/a 1: Jesus mostra a seus amigos que Deus Pai os ama. É o amor do Pai pelo Filho e do Filho por nós, que gera um relacionamento fraterno e solidário. Canto: Amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, pensar como Jesus pensou, viver como Jesus viveu, sentir o que Jesus sentia, sorrir como Jesus sorria e ao chegar ao fim do dia eu sei que dormiria muito mais feliz. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15, 12-17. PARTILHANDO A PALAVRA a) Qual palavra do texto que mais lhe chamou a atenção? Como é o tratamento de Jesus para com seus discípulos? b) Você conhece, na prática, gestos
c) Como viver o amor cristão frente aos nossos preconceitos, desigualdades, egoísmos e outros distanciamentos? REZANDO A PALAVRA Animador/a: Elevemos ao Pai nossa oração por todas as vocações, lembrando de forma particular e especial a vocação leiga, que estamos celebrando neste ano. Que tenhamos sempre mais pessoas engajadas e comprometidas, testemunhando o amor cristão! ORAÇÃO Todos: Jesus, Mestre Divino, que chamastes os apóstolos a vos seguirem. Continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como diáconos, padres e bispos, como religiosos e religiosas, para o bem do povo de Deus e de toda a humanidade. Amém. Animador/a Dando-nos as mãos elevemos ao Pai a oração que Jesus ensinou: Pai Nosso... BÊNÇÃO FINAL Todos: Que o Senhor nos abençoe e nos guarde; que Ele mostre sua face e tenha compaixão de nós; que Ele volva o seu rosto e nos dê a paz. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
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CÍRCULOS BÍBLICOS
2º ENCONTRO O maior dentre vós é aquele que serve! (Mc 10,43) Acolhida: Mesa com Bíblia, vela, flores, crucifixo e frases vocacionais. Animador/a: Irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos! O mês vocacional é voltado para a reflexão e a oração pelas vocações e os ministérios, de forma a pedir a Deus para que todos os batizados “sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como diáconos, como religiosos e religiosas, para o bem do povo de Deus e de toda a humanidade” (João Paulo II). Hoje, rezemos em sintonia com as pessoas que, na gratuidade, servem a nossa comunidade. De maneira particular, contemplemos os diáconos permanentes, homens escolhidos e ordenados, pela Igreja, para servir. Em sinal de unidade, invoquemos a Santíssima Trindade, cantando. Todos: Em nome do Pai... ABRINDO OS OLHOS PARA VER Animador/a: DIACONIA quer dizer SERVIÇO, então o Diácono é ordenado para SERVIR. Faz parte do ministério do Cristo Servo, “que veio para servir e não para ser servido”. A Lumem Gentium (Luz dos Povos) diz que: servem o povo de Deus na Diaconia da Liturgia, da Palavra e da Caridade (LG 29). Leitor/a 1: “Ser diácono, é ser um servidor da graça de Deus, agraciado com as bênçãos que decorrem da graça sacramental. É viver com a família! É acolher e ouvir as pessoas. É levar as pessoas ao encontro de Jesus para experimentarem a alegria e a força da vida em Deus.” (Diácono Alceu de Aguiar Quadros - Catedral) ORAÇÃO INICIAL Animador/a: Rezemos a Oração pelos Diáconos: Todos: Deus e Pai Nosso, fortalece com a graça do Espírito Santo os diáconos de vossa Igreja, para que desempenhem com alegria, fideli-
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dade e em espírito de comunidade eclesial, o seu ministério diaconal, seguindo os passos de vosso Filho, Jesus Cristo, que “não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate de muitos”. Nós vos pedimos pelas famílias dos diáconos casados: que sejam autênticas “igrejas domésticas”, segundo o exemplo da Sagrada Família de Nazaré, e delas surjam vocações sacerdotais e religiosas. Virgem Maria, Mãe da Igreja e Rainha dos Apóstolos, rogai pelos ministros do Senhor! São Lourenço, diácono e mártir, rogai pelos diáconos, servos do Povo de Deus! Amém!
no texto? Por quê? b) Com o crescimento da comunidade cristã, aumentou a corresponsabilidade para o serviço e anúncio (At 6,7). Como a comunidade se organizou?
Canto: Tu te abeiraste na praia, não buscaste nem sábios, nem ricos. Somente queres que eu te siga. Senhor, Tu me olhaste nos olhos; a sorrir, pronunciaste meu nome. Lá na praia, eu deixei o meu barco, junto a Ti, buscarei outro mar.
Todos: Pai Nosso.
ESCUTANDO A PALAVRA Canto: A Bíblia é a Palavra de Deus semeada no meio do povo, que cresceu, cresceu e nos transformou, ensinando-nos viver um mundo novo. Animador/a: O diaconato foi instituído pelos apóstolos. Não se trata apenas do nascimento de um ministério na Igreja, mas evidencia o ministério fundamental que é o serviço. Leitor/a 2: Leitura dos Atos dos Apóstolos 6,1-7. PARTILHANDO A PALAVRA a) O que mais chamou a sua atenção
REZANDO A PALAVRA Animador/a: A Palavra de Deus nos apresentou a “diaconia” como serviço. Servir é estender as mãos, com generosidade, em direção ao outro. Neste momento, dando-nos as mãos, rezemos pelas pessoas que servem, sobretudo pelos diáconos permanentes de nossa Diocese.
ASSUMINDO A PALAVRA c) Hoje vimos a vocação do diácono como um serviço dentro de nossa Igreja. Como cristãos leigos e leigas, o que podemos fazer, de concreto, para melhor servir a nossa Igreja? Canto: Eis-me aqui Senhor! BÊNÇÃO FINAL Animador/a: Que a celebração do mês vocacional nos traga as bênçãos do Pai, para vivermos a nossa vocação, na certeza de que todas são importantes e indispensáveis. Cada uma, na sua especificidade, tem seu valor e importância na Igreja. Rezemos pelas Vocações: 03 Ave Marias e Glória. Animador/a: Que Deus nos abençoe: Pai, Filho e Espirito Santo. Amém. Canto e abraço da paz.
CÍRCULOS BÍBLICOS
3º ENCONTRO É hora da Família! Acolhida: Preparar ambiente com altar da Palavra, imagem da Sagrada Família, vela e flores. Animador/a: Sejam todos bem vindos a este encontro de amor. Estamos em família para celebrar a família. É urgente nos conscientizarmos da importância e da sacralidade da família, uma vez que ela é uma instituição divina. Canto: Famílias do Brasil. Animador/a: Acolhamos a Santíssima Trindade, cantando: Em nome do Pai... ABRINDO OS OLHOS PARA VER Animador/a: Muitos falam que a família é a base da sociedade, porém, a maioria das ações atentam contra a integridade da família. A degeneração moral, que observamos na sociedade, é um sinal perigoso de como as nossas famílias estão degradadas e sistematicamente atacadas, ainda que de forma sutil. Leitor/a 1: É hora da família! Está mais que na hora de sairmos em defesa das nossas famílias. É hora de cuidarmos atentamente de tudo o que permitimos entrar em nossas casas. Desde produtos, impressos, programas, vídeos, ideias e costumes. Leitor/a 2: “Consciente de que o matrimônio e a família constituem um dos bens mais preciosos da humanidade, a Igreja quer fazer chegar a sua voz e oferecer a sua ajuda a quem, conhecendo já o valor do matrimônio e da família, procura vivê-lo fielmente.” (Familiaris Consortio 1) Leitor/a 3: “Os pais, que transmitiram a
vida aos filhos, têm uma gravíssima obrigação de educar a prole e, por isso, devem ser reconhecidos como seus primeiros e principais educadores” (FC 36). ORAÇÃO INICIAL Animador/a: Rezemos com o Papa Francisco: Grupo A: Jesus, Maria e José, em Vós contemplamos o esplendor do verdadeiro amor, confiantes, a Vós nos consagramos. Grupo B: Sagrada Família de Nazaré, tornai também as nossas famílias lugares de comunhão e cenáculos de oração, autênticas escolas do Evangelho e pequenas igrejas domésticas. Grupo A: Sagrada Família de Nazaré, que nunca mais haja nas famílias episódios de violência, de fechamento e divisão; e quem tiver sido ferido ou escandalizado seja rapidamente consolado e curado. Grupo B: Sagrada Família de Nazaré, fazei que todos nos tornemos conscientes do carácter sagrado e inviolável da família, da sua beleza no projeto de Deus. Todos: Jesus, Maria e José, ouvi-nos e acolhei a nossa súplica. Amém. Canto: Maria de Nazaré ESCUTANDO A PALAVRA Animador/a: Ouçamos com atenção a Palavra de Deus. Alimentar no seio familiar os conselhos do Evangelho é uma forma segura de educar nossos filhos. São Paulo nos dá conselhos preciosos, que nos auxiliam na condução harmoniosa do nosso lar. Canto: Eu vim para escutar... Leitor/a 1 – Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios 6, 1-4
PARTILHANDO A PALAVRA Leitor/a 1: A família é um sonho de Deus para que saibamos alimentar o respeito e o cuidado entre nós. Leitor/a 2: “A comunhão de amor entre Deus e os homens, conteúdo fundamental da Revelação e da experiência de fé de Israel, encontra uma significativa expressão na aliança nupcial, que se instaura entre o homem e a mulher” (FC 12). a) Diante das afirmações acima, como estamos construindo a nossa realidade familiar? b) Em que aspectos, a nossa convivência familiar se assemelha ao que Deus sonhou para nossas famílias? Partilhemos. REZANDO A PALAVRA Animador/a: Irmãos, sabemos o quanto nossas famílias são atacadas, das mais diversas formas. Percebemos o empenho do mal, para desestruturar as nossas famílias. Por isso, devemos estar em constante vigilância e oração. Rezemos cantando: Canto: Oração pela família. ASSUMINDO A PALAVRA Animador/a: Em relação às nossas famílias, assumir a Palavra é assumir o compromisso de ser instrumento de paz e de bênção entre nós. Famílias que se abençoam, são celeiros de paz, ambientes favoráveis ao florescimento do verdadeiro Amor. BÊNÇÃO FINAL Ao encerrar este encontro vamos nos abençoar utilizando a fórmula ensinada pelo próprio Deus a Moisés, para a bênção dos filhos: Números 6, 24-26. (Ao pronunciar a fórmula, vamos traçar o sinal da cruz na testa um do outro). Canto Final: Como é bom ter a minha família...
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CÍRCULOS BÍBLICOS
4º ENCONTRO
A Igreja “em saída” Acolhida: Preparar Bíblia, vela, flores e um símbolo da paz.
ciem a BOA NOTÍCIA para toda a humanidade!” (Mc 16, 15).
Animador/a: Mais uma vez nos reunimos em torno da Palavra de Deus. Sintam-se todos e todas bem acolhidos! É o próprio Jesus que nos convida! Iniciemos, cantando o Sinal da Cruz!
Leitor/a 2: A IGREJA “em SAÍDA” é uma IGREJA com as PORTAS sempre ABERTAS; “uma Igreja que SAI em direção aos outros” para chegar às PERIFERIAS, onde há tanta gente esquecida e abandonada e para acompanhar quem ficou caído à beira do caminho. A IGREJA “em SAÍDA” sabe IR à frente, sabe tomar iniciativa, IR ao encontro e procurar os afastados e excluídos, oferecendo-lhes a misericórdia infinita de Deus Pai e tocando neles a “carne sofrida de Cristo no povo”.
Canto: “O Senhor me chamou a trabalhar, a messe é grande a ceifar. A ceifar, o Senhor me chamou! Senhor, aqui estou! Senhor, aqui estou!” ABRINDO OS OLHOS PARA VER Animador/a: Papa Francisco nos convida a sermos uma IGREJA “em SAÍDA!” “Não podemos ficar tranqüilos, em espera passiva, em nossos templos ou Igrejas”. Cada cristão, cada comunidade é chamada a: “SAIR do próprio comodismo e a ter a coragem de IR a todas as periferias que precisam da LUZ do EVANGELHO! Da ALEGRIA do EVANGELHO, trazida pelo Senhor, ninguém é excluído!” O EVANGELHO é “para todas as nações, tribos, línguas e povos!” (Ap 14, 6). Todos: “A ALEGRIA do EVANGELHO enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com JESUS!” Leitor/a 1: Na Bíblia, Palavra de Deus, aparece constantemente o termo “SAÍDA” ou “VÃO”, que Deus quer provocar na vida do seu povo. Todos: “VAI, Moisés, eu te envio!” (ex 3,10); “IRÁS, Jeremias, aonde eu te envie!” (Jr 1, 7); “VÃO! Estou enviando vocês como cordeiros no meio de lobos!” (Lc 10, 3); “VÃO, portanto, e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos!” (Mt 28,19); “VÃO pelo mundo inteiro e anun-
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ORAÇÃO INICIAL Animador/a: Senhor, sabemos que a messe é grande e que os operários são poucos. Sabemos igualmente que encontramos pedras no caminho, que atrapalham nosso trabalho missionário. No entanto, o Senhor nos envia em missão! Todos: Ensinai-nos a seguir os passos de Jesus, o Bom Pastor, levando a paz neste nosso mundo tão violento! Enviai-nos o vosso Espírito Santo; que Ele seja nossa luz e nosso guia na caminhada! ESCUTANDO A PALAVRA Leitor/a 1: Hoje, no Evangelho, Jesus não se dirige aos Doze Apóstolos, mas a um grupo maior de 72 DISCÍPULOS. Ele os envia, pedindo: “VÃO”, ponham-se a caminho; levem a minha paz; partilhem o pão; curem os doentes; sejam solidários com o povo abandonado! Leitor/a 2: A Igreja não foi fundada por Jesus para cuidar de si mesma, para preocupar-se com seus próprios interesses. Ela foi fundada para SAIR de si mesma, para SERVIR a humanidade toda, para ser “LUZ do MUNDO”.
Canto: Pela palavra de Deus... Leitor/a 3: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 10, 1 - 9. a) Qual é o versículo que chamou mais sua atenção? b) Que significa para você: “Eu estou enviando vocês como cordeiros entre lobos” ? REZANDO A PALAVRA Animador/a: Ó Senhor, Deus da Vida, que cuidas de nós com carinho, dá-nos tua paz! Todos: Que nossa segurança não venha das armas, mas do respeito mútuo! Que nossa força não seja a violência, mas o amor! Que nossa riqueza não seja o dinheiro, mas a partilha! Que o nosso caminho não seja a ambição, mas a justiça! Que nossa vitória não seja a vingança, mas o perdão! Fica conosco, Senhor! Amém! Rezemos uma dezena do terço (colocando intenções). BÊNÇÃO FINAL Animador/a: “Se Deus é por nós, quem será contra nós? ” Que este Deus de amor nos proteja, nos guie, nos guarde na palma de sua mão e nos abençoe: PAI... Canto (abraço)
CATEQUESE PERMANENTE
Catequese: um espaço para as vocações Começo escrevendo esse texto, refletindo a ina começar pela família, ou seja, pelo matrimônio, não terpelação que uma catequista fez a mim, acerca do estaríamos vivendo um tempo muito desafiador, a pongrande número de jovens, em nossas paróquias, que to de evidenciar uma carência em todas aquelas formas manifestavam o desejo de serem padres, ou ao menos de chamado, acima lembrados? curiosidade pela vocação sacerdotal e hoje esse númeAlguém pode estar perguntando, onde entra a ro diminuiu tanto! A que fator se deve tal diminuição? catequese nisso tudo? Simplesmente em tudo. Ora, se Primeiramente, preciso ressaltar que não quero na catequese não contribuímos com um ambiente favofazer aqui nenhuma restrição às outras vocações; bem rável, para que nossos catequizandos reflitam e rezem a sabemos que não há só a vocação sacerdotal, visto que respeito do chamado, que receberam da parte de Deus, de forma alguma devemos prescindir da vocação à vida inevitavelmente falhamos com nossos jovens. Estamos conjugal, de onde surge a família, berço de todas as no mês de agosto, conhecido por nós, como mês das demais vocações; ainda podemos vocações. Não deveríamos aprolembrar-nos da vida consagrada, a ocasião para expandirQue em todos os encontros de veitar de onde recebemos, com alegria, o mos, ou quem sabe, onde não há, dom de nossos freis, fraters, irmãos catequese, também nas Santas criarmos uma cultura vocacional, e irmãs; sem esquecer-nos dos lei- Missas, possamos elevar a Deus a começar pela catequese? Fazergos e leigas, chamados por Deus a mos um trabalho vocacional que nossas preces, a fim de que permeie todas as pastorais, tendo diversos carismas, que certamente contribuem para o bem comum da capacite nossos jovens a darem seu ápice em nossas celebrações sociedade e para a construção do Eucarísticas? o seu Sim ao chamado que Reino de Deus. Quanto ao modo, cada caContudo, é forçoso consentequista deve ter o seu; embora nosso Senhor faz. tir que a motivação inicial, para pense que a estratégia comum que eu escrevesse sobre o tema deve ser aquela mais simples, povocacional, foi a tal pergunta da catequista. Por que rém eficaz, a saber: a oração pelas vocações. Que em nossos seminários não estão cheios, a exemplo das unitodos os encontros de catequese, também nas Santas versidades que precisam fazer um rigoroso processo Missas, possamos elevar a Deus nossas preces, a fim de de seleção, para restringirem acesso à maioria, dada a que capacite nossos jovens a darem o seu Sim busca por essas profissões ser demasiada? A catequista ao chamado que nosso Senhor faz. Afinal, Jeobservou a “crise vocacional” olhando para os jovens sus nos falou sobre o poder da oração “Pedi que não querem mais se tornar padres, ou ao menos, e vos será dado; batei e vos será aberto; pois não mostram fascínio por essa missão. Todavia, refletodo o que pede recebe; o que busca acha e tindo sobre sua pergunta, tenho a inclinação de pensar ao que bate se lhe abrirá”(Mt 7,8). se essa “crise” não estaria generalizada em todas as vocações! Pe. Alexsandro da Silva Lima Partindo da compreensão genuína de que vocaPároco da Santo André ção é um chamado/convite de Deus, a uma resposta Assessor Diocesano da Catequese afirmativa daquele que crê, não poderíamos inferir que,
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ESPAÇO JOVEM
#JDJ2018 Neste mês tão especial não poderíamos deixar de expressar nossa alegria para este evento que nossa diocese, juntamente com a forania de Ponta Porã se prepara. Momento de muita graça em que a nossa juventude estará unida por uma única causa: Jesus Cristo. Jovens evangelizando jovens. Quando vejo o esforço deles se organizando, vibra o coração. A juventude é a fagulha de uma esperança, diante de tantos desafios, de um vazio existencial. Eis que surge grupos dispostos a autotranscedência, com uma capacidade de ir além de um sistema, que quer rotular a juventude. E para despertar este momento vem aí mais uma JDJ, com o tema “Jovem é hora. Sê forte e corajoso!” E lema: “Ninguém te despreze pelo fato de ser jovem”. Juventude, juntemos e unamos como força diocesana, neste dia tão especial, que é nossa jornada diocesana.
#YOUCATJOVEM Neste mês vocacional, como aceitar a vontade de Deus em nossa vida, com livre consentimento? A graça de Deus vem ao encontro do ser humano na liberdade, procurando-o e apoiando-o em toda a sua liberdade. A graça não força. O amor de Deus quer o nosso livre consentimento. Quer saber mais? Abra seu YOUCAT na pergunta 340 e se aprofunde!
#GRUPODEJOVENS
#FICAADICA O livro ‘Deus é Jovem’ é a dica deste mês. A mensagem de libertação do Papa Francisco atravessa o presente e desenha o futuro, para renovar verdadeiramente a nossa sociedade. No diálogo corajoso, íntimo e direto com Thomas Leoncini, o Papa se dirige, não somente aos jovens de todo o mundo, dentro e fora da Igreja, mas também a todos os adultos, com os grandes temas de hoje, dos mais íntimos aos mais ligados à esfera social e pública. Adquira na livraria católica mais próxima de você!
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Este espaço será para divulgar o seu grupo de jovens. Envie agora um e-mail para revistaelo@gmail.com informando: nome do grupo, paróquia, local e horário do encontro e contato (página do face ou whats). Ah, envie a logo do seu grupo ou uma foto com a galera reunida!
Irmã Cristina de Sousa Silva, sjs Instituto Missionário Servas de Jesus Salvador “Irmã Salvista” Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida/ Paróquia São Pedro.
IGREJA EM SERVIÇO
Servir ao Altar do Senhor
Encontrões são realizados todos os anos para espiritualidade e confraternização No dia 15 de agosto a Igreja celebra o dia de São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas, acólitos e Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística. Neste mês, queremos destacar o trabalho de crianças e jovens que, com muita alegria, servem ao Altar do Senhor. A missão principal é servir nas celebrações eucarísticas, transportar objetos litúrgicos, executar funções próprias, dando o testemunho do amor de Deus. Mas qual a diferença entre coroinha e cerimoniário? O coroinha executa funções e o cerimoniário prepara a celebração, cuidando para que tudo ocorra na perfeita sintonia. Os coroinhas usam túnicas vermelhas e sobrepeliz branca e os cerimoniários usam túnicas pretas e sobrepeliz branca. A formação deste último é realizada na paróquia e sua investidura é a cada dois anos na Catedral, com o bispo diocesano. Todo o início de cada ano as paróquias, realizam formações para as crianças que desejam ser coroinhas e após quatro meses, é realizada a cerimônia de juramento e investidura na paróquia, com o pároco. Só então o coroinha começa a auxiliar nas celebrações. Hoje a Diocese conta com aproximadamente 1050 coroinhas. Giovani Gall, à esquerda com o Turíbulo, quando era coroinha
Além da formação, participam de espiritualidades e confraternizações, organizados pelo diretor espiritual, padre Jander Silva Santos e coordenadores Diocesanos, Lúcia Gall e equipe. Os coroinhas na Diocese contam com diretrizes próprias, participam do ‘Encontrão Diocesano’ (que neste ano será realizado no dia 26 deste mês) e os coordenadores paroquiais trabalham em sintonia, com encontros diocesanos trimestrais. É na Pastoral dos Coroinhas que surgem muitas vocações. É o caso do seminarista Giovani Gall, 24, que se prepara para daqui a alguns anos, ser um sacerdote. “Senti o chamado vocacional desde a minha infância, mas foi especificamente quando eu fui coroinha, ministério que servi durante 12 anos nas Paróquias São João Batista e São José Operário (Comunidade Santa Cruz), onde enxerguei o sacerdócio e caminhei para este desejo.” Com 24 anos, o seminarista afirma que este caminho para a vida sacerdotal é muito rico. “... assim como São Tarcísio quis transportar a Eucaristia, para tantos que precisavam, o meu desejo hoje é levar este Cristo Eucarístico a tantos que esperam por Ele.” O seminarista Giovani está cursando o segundo ano de Teologia em Campo Grande (MS). Se você se interessa em ser um coroinha, conhece alguma criança ou é pai/mãe de uma criança que tem este desejo, procure a paróquia mais próxima da sua casa para mais informações.
Gabriel Fernandes gfscoficial@gmail.com
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DIOCESE EM REVISTA
31/05: Dourados - Procissão de Corpus Christi.
01 a 03/06: Vila São Pedro - Assembleia Eletiva da Pastoral Carcerária do Regional Oeste 1, no Centro de Espiritualidade Nossa Senhora Aparecida
03/06: Dourados - Recepção ao Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que veio do Santuário de Campo Grande, na Catedral Diocesana.
15,16 e 17/06: Dourados - Escola Catequética Maria de Nazaré, na Casa do Cursilho
16/06: Ponta Porã - Encontro de Atualização e dos novos membros das Pequenas Comunidades, Forania de Ponta Porã
18/06: Dourados - Comemoração dos 24 anos de Sacerdócio do Padre Otair Nicoletti, no Seminário Sagrado Coração de Jesus.
Romaria ao Sagrado Coração de Jesus 10 de junho - Santuário Diocesano - Vila São Pedro
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PASTORAL DIOCESANA
Assembleia Diocesana de Pastoral Como Igreja Diocesana precisamos olhar para a realidade, com o mesmo olhar com que Jesus Cristo olhava, para responder com coragem, alegria e renovado entusiasmo aos apelos do Senhor, que nos convoca a sermos uma Igreja “em saída”, nos impulsionando para uma missão evangelizadora, em um espaço diverso e desafiador, mas ao mesmo tempo cheio de possibilidades. Neste sentido a Assembleia Diocesana é uma instância máxima de deliberação das forças vivas e representativas da Diocese, momento propício para rever nossa caminhada pastoral, examinar as nossas fragilidades e omissões, renovar nossa confiança no Mestre Jesus e reafirmar nosso compromisso de sermos “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5, 13-14) em todas as realidades diocesanas. Ressaltamos que esse evento é uma forma de a Diocese se manter unida, ouvindo uns aos outros e constantemente aprendendo. De acordo com o Diretório de Pastoral, a Assembleia Diocesana acontece a cada dois anos e deve ser presidida pelo Bispo e na sua ausência pelo Vigário Geral, conta com a participação dos membros do Núcleo Diocesano de Pastoral, do clero, religiosos e religiosas, assessores e coordenadores diocesanos de Pastorais, Movimentos, Serviços e Organismos, leigos e leigas representantes das paróquias. Tem como atribuição: propor diretrizes da ação pastoral; discutir e aprovar planos de pastoral; aprofundar questões relativas à pastoral; avaliar a caminhada da Diocese; aprovar regimentos e instâncias relacionados com a pastoral; constituir comissões temporárias ou permanentes de coordenação de pastoral; alterar a estrutura pastoral e organizativa da Diocese. O trabalho pastoral da diocese acontece em consonância com as Diretrizes da Ação Evangelizadoras da CNBB (2015-2019) que tem como objetivo geral: “A partir de Jesus Cristo, na força do Espirito Santo, como Igreja discípula, missionária, profética e misericordiosa, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, rumo ao Reino definitivo. As diretrizes também apresentam cinco urgências: Igreja em estado permanente de missão; Igreja: casa da iniciação à vida cristã; Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral; Igreja: comunidade de comunidades; Igreja a serviço da vida plena para todos.
A partir da reflexão, que aconteceu na última Assembleia Diocesana em fevereiro de 2016, sobre onde precisamos estar como Igreja discípula missionária, profética e misericordiosa, foram apresentadas as prioridades pastorais (2016-2019) que são: Catequese Permanente, Pastorais Sociais, Família, Juventude Universitária e Pequena Comunidades. Para alcançarmos tais prioridades, precisamos superar alguns desafios como: alegria de encontrar Jesus e anunciá-lo; conversão para uma pastoral de conjunto; Cultivar a formação continuada; fortalecer e articular as foranias; crescer em unidade, na identidade diocesana; Igreja chamada a estar em saída. Nos dias 14 e 15 de setembro deste ano, acontecerá a próxima Assembleia Diocesana para um (re)pensar a caminhada Pastoral da Diocese e planejar os próximos passos. Que os trabalhos destes dias sejam iluminados pelo SAGRADO CORAÇÂO DE JESUS, padroeiro da Diocese de Dourados.
Núcleo Diocesano de Pastoral
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CRIANÇAS EM FOCO
Substitua os números pelas palavras correspondentes
Agosto: Mês das vocações Forme palavras com as letras abaixo:
Super Dica No mês de agosto comemoramos todas as vocações. Em cada domingo desse mês, na Liturgia, iremos destacar essas vocações. O Desafio é você descobrir quais são. Escreva Abaixo: _________________________________ _________________________________ _________________________________ _________________________________
Pe. Jander da Silva Santos
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Vigário da paróquia Imaculada Conceição - Catedral
FIQUE POR DENTRO!
Agenda Diocesana - Agosto
Aniversariantes
01 a 04- Formação Nacional das Pastorais Sociais, em Brasilia-DF 04- Formação para Ministros novos, Forania de Amambaí 04- Reunião da Forania de Ponta Porã 04- Reunião da Forania Leste, na Paróquia São Pedro 06 e 07- CONSER, em Campo Grande 11- Crisma, na paróquia São Carlos, Dourados 11- Pastoral da Juventude, Encontro de Articulações de Universitários, em Dourados 11- Reunião da Forania Oeste, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus 12- Início da Semana da Família 13- Reunião Diocesana da Pastoral Carcerária, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, Dourados 18- Missa à Vida Consagrada para os Religiosos (as) 18- Formação Ministros novos, Forania Fátima do Sul 18- Reunião da Forania de Fátima do Sul, em Fátima do sul 19- Crisma, na Paróquia São Francisco, em Dourados 19- Crisma, na Paróquia São Pedro, na Vila São Pedro 24 a 26- Acampa 2 24 a 26- Retiro de Nossa Senhora, Setor B, no IPAD 25- Crismas nas Paróquias, São Vicente de Paulo e Jesus Misericordioso e Santa Faustina, em Ponta Porã 26- Crismas nas Paróquias, Divino Espírito Santo e São José, em Ponta Porã 26- SAVD Despertar Misto, no IPAD 27 e 28- Reunião da Equipe Nacional da Pastoral Carcerária, em São Paulo 31- Confraternização das secretárias e demais funcionários (as) da Diocese de Dourados 31- Curso da pastoral carcerária, em Campo Grande
Datas Significativas
01- Santo Afonso Maria de Ligório 04- São João Maria Vianney - Dia do Padre 06- Transfiguração do Senhor 09- Santa Teresa Benedita da Cruz – Dia Internacional dos Povos Indígenas 10- São Lourenço – Dia do Diácono 11- Santa Clara 12- Dia dos Pais 14- São Maximiliano Maria Kolbe 19- Assunção de Nossa Senhora – Dia da Vocação Religiosa 23- Santa Rosa de Lima 26- Dia do Catequista 28- Santo Agostinho 29- Martírio de São João Batista
O comportamento dos filhos afeta os pais; o comportamento dos pais afeta os filhos. Diante de um comportamento inaceitável, não podemos competir com a outra pessoa ou perder a dignidade. É preciso manter o equilíbrio, para
Religiosos/as Nascimento 10. Ir. Luci Pazinato, IASCJ 13. Ir. Cleonice Maria Serva do Amor, FPSS 15. João Claudio Reis Torres (Comunidade Betel) 15. Ir. Ivani Bislin (Irmãs Franciscanas de Dillingen) 18. Ir. Salete Beatriz Conte, FPCC 26. Ir. Isis Rodrigues Reitman, OSC Profissão Religiosa 02. Ir. Maria Cláudia de Jesus Hóstia, OCS 11. Ir. Fabiúla Souza da Silva, CICAF 16. Ir. Maria da Glória da Misericórdia do Pai, FPSS 17. Ir. Rosangela A. do Nascimento, MPS 18. Ir. Frei João Mario Barbosa, OFM 19. Ir. Nadilza Tavares, CICAF 21. Eunice Araujo Silva (Comunidade Betel) 21. Roberto de Souza (Comunidade Betel) 21. Terezinha de Jesus M. de Sousa (Comunidade Betel) 26. Ir. Cristina Souza Silva, SJS 31. Ir. Neusabete Sant’ Ana Freitas, ISJ
Padres e Diáconos
Nascimento 02. Pe. Gregório O. Wuwur, SVD 10. Pe. Thiago Ongiruwalu, SVD 11. Pe. André Giusette Scaglia, PODP 11. Pe. José Benito Porto Gonzalez, SDB 13. Fr. Miguel Löffler, OFM 13. Pe. Aldo Raimondo, PSDV 14. Pe. Gilmar Fornasier, PSDV 27. Pe. Jorge Dal Ben 28. Pe. Laercio Diác. José Moraes de Almeida Ordenação 02. Diác. Rogério da Silva Rosario 04. Pe. Bruno Florindo 10. Diác. Zenildo José da Silva 14. Pe. Rubens José dos Santos 15. Pe. Luiz Fernando dos Santos 15. Diác. Alceu de Aguiar Quadros 15. Diác. Nilson Domingos 16. Pe. Marcos Roberto P. Silva 16. Pe. Arildo Chaves Nantes, Betel 17. Diác. José Alberto Ferreira Neves 27. Pe. Alexsandro da Silva Lima 28. Pe. Valdeci Aparecido Gaias 29. Diác. Sidnei Tavares Lopes
Influenciador
conduzir os relacionamentos no rumo certo. O diálogo é sempre o melhor caminho, busque informações, atualize-se sobre os assuntos, principalmente com relação a filhos e as drogas, como são usadas, quais os efeitos que provocam no cérebro e no corpo. Quanto mais cedo sua influência na vida de seu
filho, mais chance de poupá-lo de experiências negativas, pode até mesmo salvar sua vida. Não fique só, procure um grupo. “Senhor, que eu aprenda a escolher as atividades que levam ao crescimento, não ao desespero”.
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