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Ano XXXVII - nº 413 - Junho/2017

Distribuição Gratuita. Venda proibida.

A serviço da Igreja de Dourados, a Diocese do Coração


APRESENTAÇÃO: Que oportunidade singular vivemos neste mês de junho! Ele, contempla datas de grandes relevâncias eclesiais: Pentecostes, Corpus Christi, o Jubileu de 60 anos da criação da Diocese de Dourados, a Romaria Diocesana do Sagrado Coração de Jesus e, tradicionalmente, os santos juninos (Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo), importantes na vida da Igreja e na cultura do nosso povo. Dom Henrique, na Palavra do Pastor (p.3), nos ambienta no significado histórico e pastoral da criação da nossa Diocese, ocorrida há 60 anos atrás. Ainda no que se refere a voz de nossos pastores maiores, vamos encontrar na página 4, a mensagem do Papa Francisco, para a 32ª Jornada Mundial da Juventude. Junho, por ser o mês do Sagrado Coração de Jesus, nosso Padroeiro diocesano, o diácono Bruno apresenta na Palavra de Vida (p.5) uma reflexão espiritual acerca do Coração de Jesus, seguido pelo tema Eucarístico, que o padre Fernando propõe na página 6. Vale a pena conferir estes dois ricos e belos artigos. Quantas coisas bonitas e surpreendentes acontecem na Igreja, pelo mundo afora. Na página 7 você pode encontrar essas notícias. Nossa revista também tem como prioridade colaborar com a formação política de seus leitores, por isso traz na página 8, Opiniões que fazem opinião, uma reflexão provocativa no que se refere à consciência política dos brasileiros. Nossos círculos bíblicos nas páginas 9 a 13, foram carinhosamente preparados para serem bem celebrados, não deixe de fazer essa experiência. No nosso espaço catequético (p. 13), pe. Alexsandro, aborda o tema do verdadeiro e principal sentido de celebrar os santos juninos. Já na sessão Educação e Família (p.14), a comunicadora Cristine, expõe o quanto uma brincadeira saudável e pedagógica contribui para o desenvolvimento global da criança. Por ser dia 15 a solenidade de Corpus Christi, junho deste ano é marcadamente eucarístico, assim a página a Igreja em serviço (p. 15), apresentada pelo jovem Gabriel, mostra o belo e necessário carisma da Adoração Perpétua que as Irmãs da Toca de Assis realizam. Enfim, te convido a rever através de fotos alguns eventos que ocorreram em nossa diocese nas páginas 16 e 17. A criançada também pode aprender brincando na página criança em foco (18), dedicada a elas. Por fim, fique por dento da agenda diocesana, com datas significativas de eventos e aniversários dos religiosos/as, diáconos e sacerdotes. Não esqueça de se organizar para juntos vivermos a 18ª Romaria Diocesana do Sagrado Coração de Jesus. Confira a programação na página Fique por dentro (p. 19) Boa leitura e abraço fraterno!

Pe. Marcos Roberto P. Silva padremarcosrobertop.silva@gmail.com

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ÍNDICE

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A PALAVRA DO PASTOR

04 05 06 07 07 08 09 13

A PALAVRA DO PAPA

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60 anos de vida e missão da Diocese de Dourados, Jubileu de brilhante! “O Todo-poderoso fez em Mim maravilhas!” (Lc 1,49)

PALAVRA DE VIDA

Um coração que pulsa por amor a humanidade

LITURGIA EM DESTAQUE Por uma vida eucarística

A IGREJA É NOTÍCIA TESTEMUNHO DE VIDA Santa Margarida Maria Alacoque

OPINIÕES QUE FAZEM OPINIÃO A corrupção no Brasil também é bancada por nós!

CÍRCULOS BÍBLICOS CATEQUESE Os santos juninos

EDUCAÇÃO E FAMÍLIA

Crianças exploram novos mundos e exercitam a imaginação

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A IGREJA EM SERVIÇO

16 18 19 20

DIOCESE EM REVISTA

Toca de Assis e Adoração Eucarística Perpétua

CRIANÇA EM FOCO FIQUE POR DENTRO! PATROCINADORES

EXPEDIENTE Revista Elo - Junho/2017 - Ano XXXVII - nº 413 Presidente: Dom Henrique A. de Lima Diretor: Pe. Marcos Roberto P. Silva Equipe Revista Elo: Pe. Jander da Silva Santos; Pe. Alexsandro da Silva Lima; Pe. Fernando Lorenz; Diác. Bruno Florindo; Estanislau N. Sanabria; Andreia Ramos; Maria Giovanna Maran; Suzana Sotolani; Ozair Sanabria; Gabriel Fernandes S. Costa; Escola Imaculada Conceição Diagramação e Projeto Gráfico: Michelle Picolo Caparróz Propriedade: Mitra Diocesana de Dourados Telefone: (67) 3422-6910 / 3422-6911 Site: www.diocesededourados.com.br Contatos e sugestões: elo@diocesededourados.com.br Impressão: Gráfica Infante Tiragem: 17.110 exemplares


A PALAVRA DO PASTOR

60 anos de vida e missão da Diocese de Dourados, Jubileu de brilhante! Queridos irmãos e irmãs, saudações em Cristo Jesus Ressuscitado, nossa Páscoa! Neste mês de junho vamos refletir um pouco sobre a festividade dos 60 anos da criação da Diocese de Dourados em 15 de junho de 1957, pelo Papa Pio XII. Com certeza, para a época, foi um momento histórico e mais ainda de muita alegria para todos. Pois pertencíamos à Diocese de Corumbá a quase seiscentos quilômetros de Dourados. Foi um grande feito para a época: trazer a Igreja para mais perto do Povo de Deus. Porém, não deixou de ser um trabalho árduo para os primeiros bispos, para os poucos padres, religiosos (as), para as poucas lideranças que havia na região do sul do Mato Grosso, lembrando que a capital era Cuiabá até 1977 a quase mil quilômetros de Dourados. Com a Graça de Deus e o esforço de cada um e de todos, trabalhando em comunhão, para o Reino de Deus, a Evangelização aconteceu e com certeza continuará acontecendo. Hoje, 60 anos depois, podemos ler a história e a caminhada bonita de nossa diocese, nos encantar por ela e celebrar com alegria tantos passos dados de cada pessoa, nas várias instâncias da missão: um verdadeiro discipulado no seguimento de Cristo Jesus. Por isso, não podemos perder de vista esse bem precioso que a nossa diocese conquistou, através da evangelização. Saber valorizar cada pessoa que ajudou e continua ajudando nessa caminhada evangelizadora. Assim agradecemos: as congregações, sejam elas masculinas ou femininas vindas de tantos lugares do Brasil, que ao longo desses anos doaram suas vidas nesta diocese e, continuam dando para evangelizarem em nossa diocese. Aos Padres diocesanos de outras dioceses e destacando aqui a Diocese de Caxias do Sul – nossa Igreja Irmã na época - que por treze longos anos, de 1970 a 1983, doaram suas vidas na então Forania de Nova Andradina: Angélica, Ivinhema, Bataiporã e também Naviraí. Agradecemos aos nossos primeiros padres diocesanos, que no início, com muitas dificuldades, foram formados em outras dioceses, por não ter estrutura própria aqui e depois voltarem para servirem na sua diocese mãe. Ao longo dos anos, Graças a Deus e o esforço de muitos, foi firmada uma boa estrutura para o Propedêutico e em Campo Grande para os estudos de Filosofia e Teologia. Na diocese temos 26 padres diocesanos e um diácono transitório. Isso é muito bom! Temos um excelente trabalho vocacional, o SAV diocesano colhendo e cuidando das novas vocações e assim um número bom de seminaristas: propedêutico, filosofia e teologia.

Aos diáconos permanentes. Uma vocação muito bonita em que homens casados também doam partes de sua vida e colabora imensamente no serviço de evangelização, em nossa diocese. Aos cinco bispos, desta diocese, que doaram suas vidas, buscando melhorar cada vez mais toda estrutura pastoral diocesana, tanto pessoal como física e econômica, das quais podemos desfrutar hoje, possibilitando a continuidade crescente em todas as formas de evangelização. Todas as lideranças que ao longo dos anos também doaram suas vidas, nos mais diversos serviços pastorais, em todo o território diocesano. A criação da Diocese de Naviraí, desmembrada de nosso território diocesano, facilitou a criação de novas paróquias, a evangelização e a proximidade do padre e também do bispo com o povo de Deus e também a formação de novas lideranças. Tudo isso é muito bonito. É isso e muito mais que queremos celebrar ao longo desses sessenta anos de vida e missão nesta diocese. Quando eu cheguei, como bispo desta diocese, percebi que esta é uma diocese muito viva, muito rica no trabalho pastoral e na vida cristã. Com certeza tudo isso faz parte de todo o trabalho evangelizador, desde a sua criação e continuou ao longo desses anos. Assim meus queridos irmão e irmãs, que atuam em todos os tipos de trabalhos pastorais, em cada canto de nossa diocese: padres, religiosos (as), diáconos, seminaristas, todas as lideranças e o povo de Deus, eu convido vocês a continuarmos de mãos dadas, em comunhão no discipulado de Jesus Cristo, firmes no encontro pessoal com Ele e assumindo, a cada dia com sinceridade e alegria, o compromisso de discípulos missionário de Jesus Cristo, numa Igreja em saída. Venha participar conosco, no dia 25 de junho, da Romaria Diocesana do Sagrado Coração no Santuário Diocesano na Vila São Pedro, conforme a programação que você receberá através de sua paróquia. Sejam bem vindos e celebraremos essa grande festa jubilar de brilhantes. Louvado seja o Sagrado Coração de Jesus: nós temos confiança em Vós!

Dom Henrique A. de Lima, CSsR Bispo Diocesano

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A PALAVRA DO PAPA

“O Todo-poderoso fez em Mim maravilhas” (Lc 1,49) Queridos jovens! Eis-nos de novo a caminho, depois do nosso encontro maravilhoso em Cracóvia, onde celebramos juntos a XXXI Jornada Mundial da Juventude e o Jubileu dos Jovens, no contexto do Ano Santo da Misericórdia. Deixamo-nos guiar por São João Paulo II e Santa Faustina Kowalska, apóstolos da misericórdia divina, para dar uma resposta concreta aos desafios do nosso tempo. Vivemos uma intensa experiência de fraternidade e alegria, e demos ao mundo um sinal de esperança; as bandeiras e as línguas diferentes não eram motivo de discórdia e divisão, mas ocasião para abrir as portas dos corações, para construir pontes. No final da JMJ de Cracóvia, indiquei o próximo destino da nossa peregrinação que, com a ajuda de Deus, nos levará ao Panamá em 2019. Neste caminho, acompanhar-nos-á a Virgem Maria, Aquela que todas as gerações chamam bem-aventurada (cf. Lc 1, 48). O novo trecho do nosso itinerário liga-se ao anterior, que estava centrado nas Bem-aventuranças, mas impele-nos a avançar. Na realidade, tenho a peito que vós, jovens, possais caminhar, não só fazendo memória do passado, mas tendo também coragem no presente e esperança no futuro. Estas atitudes, sempre vivas na jovem Mulher de Nazaré, aparecem claramente expressas nos temas escolhidos para as próximas três JMJ. Neste ano (2017), refletiremos sobre a fé de Maria, quando disse no Magnificat: «O Todo-poderoso fez em Mim maravilhas» (Lc 1, 49). O tema do próximo ano (2018) – «Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus» (Lc 1, 30) – far-nos-á meditar sobre a caridade, cheia de coragem, com que a Virgem acolheu o anúncio do anjo. A

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JMJ de 2019 inspirar-se-á nas palavras «Eis a serva do Senhor, faça-se em Mim segundo a tua palavra» (Lc 1, 38), a resposta de Maria ao anjo, cheia de esperança. Em outubro de 2018, a Igreja celebrará o Sínodo dos Bispos sobre o tema: Os jovens, a fé e o discernimento vocacional. Interrogar-nos-emos sobre o modo como vós, jovens, viveis a experiência da fé no meio dos desafios do nosso tempo. E abordaremos também a questão das possibilidades que tendes de maturar um projeto de vida, discernindo a vossa vocação – entendida em toda a sua amplitude de destinação – ao matrimónio, no âmbito laical e profissional, ou então à vida consagrada e ao sacerdócio. Desejo que haja uma grande sintonia entre o percurso para a JMJ do Panamá e o caminho sinodal. Queridos jovens, confio o nosso caminho rumo ao Panamá, bem como o itinerário de preparação do próximo Sínodo dos Bispos, à materna intercessão da Virgem Maria. Convido-vos a recordar dois aniversários importantes em 2017: os trezentos anos do achado da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Brasil; e o centenário das aparições de Fátima. São Martinho de Porres, um dos Santos padroeiros da América Latina e da JMJ 2019, tinha o costume, no seu serviço humilde de cada dia, de oferecer as flores melhores à Maria como sinal do seu amor filial. Cultivai também vós, como ele, uma relação de confidência e amizade com Nossa Senhora, confiando-Lhe as vossas alegrias, problemas e preocupações. Garanto-vos que não vos arrependereis! A jovem de Nazaré, que em todo o mundo assumiu mil rostos e nomes para Se tornar vizinha aos seus filhos, interceda por cada um de nós e nos ajude a cantar as maravilhas que o Senhor realiza em nós e através de nós.

(Trecho da Mensagem do Papa Francisco para 32ª Jornada Mundial da Juventude)


PALAVRA DE VIDA

Um coração que pulsa por amor a humanidade “Aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas vidas”. (Mt 11,29)

Quando houve a criação da Diocese de Dourados, o Papa Pio X confiou ao Sagrado Coração de Jesus a diocese que acabava de nascer. A devoção ao Sagrado Coração de Jesus nasce com Santa Maria Margarida Alacoque, no século XVII, quando Nosso Senhor faz três aparições à religiosa. A experiência mística dessa santa nos faz refletir, ainda hoje, sobre as palavras que Jesus lhe revelou: “Eis o Coração que tem amado tanto aos homens a ponto de nada poupar até exaurir-se e consumir-se para demonstrar-lhes o seu amor. E em reconhecimento não recebo senão ingratidão da maior parte deles”. A devoção ao Coração de Jesus tem suscitado várias congregações religiosas e inspirado tantos cristãos a Ele devotos. A devoção ao Sagrado Coração está muito ligada à devoção Eucarística, como afirma o fundador da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus, padre Léon Dehon, em seus escritos. “Sempre a Eucaristia: a devoção ao Sagrado Coração de Jesus é acima de tudo eucarística. Onde buscaremos o Sagrado Coração de Jesus se não na Eucaristia? A aniquilação do presépio e a angústia da Paixão não são apenas uma memória; a glória do céu não é mais do que uma esperança; Jesus é acessível na Eucaristia; aqui o seu coração bate próximo ao nosso”. É a docilidade, o amor de Jesus por nós que o faz tornar-se pequeno e permanecer à nossa espera nos sacrários; também nos mais pequeninos da nossa sociedade, para ser amado e para que possamos ter com Ele uma relação direta e sincera. “Assim, Ele [Jesus] é presente no nosso meio, como era entre os amigos durante a sua

vida terrena: você não acha que é o suficiente, e é deixado sozinho com muita frequência nos tabernáculos. No entanto, Ele vive lá como um amigo, um verdadeiro amigo cheio de ternura. E Ele espera por nós para abrirmos as portas do nosso coração, para falarmos um pouco com Ele, para Lhe dizermos todas as nossas angústias e todas as nossas alegrias”. O coração, desde a antiga tradição, é a fonte dos nossos afetos, dos nossos sentimentos. O Coração Sagrado de Jesus espera que nós tenhamos a coragem de amá-Lo com a nossa racionalidade, mas também com o mais profundo dos nossos sentimentos. “Tudo o que é feito sem o coração não pode interessar ao Coração de Jesus. Temos de oferecer-Lhe os sentimentos do nosso coração e dar-Lhe como objeto principal e repleto de uma gratidão afetuosa por seus benefícios, uma confiança ilimitada na sua ternura, um doce carinho para a pessoa e para a humanidade de Jesus”. Confiamos ao Sagrado Coração de Jesus, neste mês em que celebramos o nosso padroeiro diocesano, todas as nossas alegrias e gratidão, por todos os bens que o Seu Sacratíssimo Coração tem realizado em nossa história pessoal e diocesana. Que ao adorar Jesus Eucaristia possamos encontrar o Coração Misericordioso de nosso Deus. Sagrado Coração de Jesus, nós temos confiança em Vós!

Diác. Bruno Florindo

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LITURGIA EM DESTAQUE

Por uma vida eucarística Comungar por devoção ou por convicção? Caro leitor, por ocasião da Solenidade de Corpus Christis, temos a oportunidade de refletir sobre o significado de comungar o corpo e sangue de Nosso Senhor. A eucaristia gera a Igreja, comunidade que nos abre à experiência da eternidade, da comunhão plena com Deus. À luz da filosofia personalista e da fenomenologia o outro é condição de possibilidade para a realização pessoal. É na comunidade o lugar privilegiado para que o “eu” alcance a maturidade humana, afetiva, psicológica e espiritual. O ato de comungar é, necessariamente, um ato que nos insere na comunhão com as pessoas e com Deus, Uno e Trino. Um cristão deve ser construtor de pontes e não de muros. Quando nos esforçamos para sair de nós mesmos, e ir ao encontro dos outros, estamos vivendo aquilo que comungamos. Desta forma comungar não pode ser apenas um ato de ´devoção´, mas sim uma convicção de vida, um estilo de vida que consiste em promover a unidade e a comunhão entre as pessoas. Vale lembrar que ninguém deu a vida a si mesmo, ninguém aprende a andar, a escrever, a falar sozinho. Toda a nossa existência humana é marcada pela experiência do encontro com o diferente. Nesta perspectiva o outro não será o meu “inferno”, como dizia Sartre, mas sim, um dom de Deus, que com as suas interpelações, rompe o monólogo existencial e nos abre para o diálogo. Em nossa sociedade contemporânea existem muitos “monólogos”, homens e mulheres fechados em si mesmos que só escutam a sua voz e, por isso, têm dificuldade de prestar atenção, inclusive nas leituras que são proclamadas na missa. Aquele que comunga Jesus Cristo deve fazer da sua vida um diálogo de amor por meio de gestos, palavras e comportamentos. Existem pessoas que participam da missa todos os dias ou todos os domingos, mas não compreenderam a lógica da eucaristia, que consiste em unir as pessoas, escutar, partilhar, perdoar, ofertar, viver a eucaristia. Nada mais é do que sair do sono egocêntrico e despertar para a doação de si. Quando o casal, mesmo aquele que recebeu o sacramento do matrimônio, vive brigando, não se respeita, este também não deve se aproximar da eucaristia, isso porque a comunhão eucarística pressupõe a comunhão

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de vida entre o casal. Vale lembrar que a própria missa é uma celebração nupcial, na qual a Igreja, esposa de Cristo, se prepara para receber o Esposo que vem na Palavra proclamada e nas espécies do pão e do vinho, transformados em corpo e sangue. E no rito da comunhão se tornam “um só corpo e um só espírito”. Não podemos pensar os sacramentos da Igreja de modo isolados, eles estão conectados entre si. Não vou nem falar daqueles que buscam o sacramento do batismo para os seus filhos, mas esquecem que o sacramento do matrimônio também, é importante. Quando recebemos o corpo e sangue de Cristo, se realiza o que São Paulo dizia: “Vivo, já não eu, porém Jesus em mim” (Gl 2,20), por isso os nossos sentimentos e ações devem corresponder à prática do Cristo, Bom Pastor. São Pedro Julião nos ensina que “a Eucaristia é a realeza de Jesus na alma do fiel. [...] o corpo do comungante é-lhe um templo, o coração um altar, a razão um trono, a vontade um servo fiel”. Portanto, a Eucaristia é a expressão máxima da saída de si mesmo, em direção ao outro, com a finalidade de gerar vida eterna. A Igreja que vive da Eucaristia, é casa e escola da comunhão. Que as pastorais, os movimentos e os grupos que existem em nossas paróquias não se deixem levar pelo sono do egoísmo, mas sim por uma vida eucarística. Pe.Fernando Lorenz Pároco da paróquia São João Batista - Dourados


A IGREJA É NOTÍCIA

Papa viaja ao Egito porque não tem medo de morrer, assegura especialista em Islã O Pe. Samir Khalil Samir, sacerdote especialista na religião islâmica, indicou que o Papa Francisco viaja ao Egito com o objetivo de “estreitar os laços com o Islã” e, nesse sentido, destacou sua decisão de estar “em meio ao povo” e não desistir da viagem, apesar dos perigos. “Acho que, como ele é, é necessário que vá. O Papa não é uma pessoa que tem medo”, afirmou o sacerdote egípcio. Além disso, “se considerarmos a possibilidade de um atentado, acredito que o Egito, embora seja somente por uma questão de honra, fará tudo o que for possível para protegê-lo e para garantir que não haja nenhum elemento perigoso em torno dele. Deste ponto de vista, acredito que tudo acontecerá normalmente”, acrescentou. O também professor do Pontifício Instituto Oriental de Roma afirmou que “esta é a característica do Papa Francisco, que poderia dizer: ‘Eu não temo nada e eu estou em meio ao povo. E se devo morrer, está bem, sou como qualquer outra pessoa, pode ocorrer simplesmente porque estou nesse local (onde ocorreu um atentado)’. Então, isso poderia explicar por que não desistiu da sua viagem”.

Viúva de mártir cristão perdoa o ISIS e supreende apresentador muçulmano na TV A viúva de um dos falecidos nos atentados do Domingo de Ramos no Egito, causados pelo Estado Islâmico (ISIS), deu um inspirador testemunho de perdão ao afirmar em uma entrevista que não tem ódio do assassino do seu esposo, pelo contrário, disse: “Que Deus o perdoe, você não sabe o que faz”. “Não guardo rancor de quem fez isso”, expressou a viúva de Naseen Faheemera, custódio da catedral de Alexandria e um dos falecidos no atentado do último Domingo de Ramos. “Meu marido já não está mais aqui”, assinalou a viúva, que pede a Deus que perdoe os terroristas e que os ajude a pensar no que fizeram. “Pensar, pensar. E se pensarem, compreenderão que nós não fizemos mal nenhum para eles. Pensem no que estão fazendo, está certo ou errado?”, perguntou.

TESTEMUNHO DE VIDA

Ela ganhou um concurso de beleza e deixou tudo para se consagrar a Deus Esmeralda Solís Gonzáles é uma jovem mexicana de 20 anos que ganhou um concurso de beleza no ano passado em sua cidade natal e, agora, deixou tudo e ingressou no noviciado das Missionárias Clarissas do Santíssimo Sacramento. Sua história viralizou há alguns dias nas redes sociais, por causa de uma publicação na página do Facebook de Miss México. Esmeralda nasceu em 12 de abril de 1997 em Valle de Guadalupe, no estado de Jalisco, em uma família católica. Atualmente, vive no convento das Missionárias Clarissas do Santíssimo Sacramento de Cuernavaca, no estado de Morelos, após ter dado o seu ‘sim’ a Deus e deixar a sua carreira de nutricionista.

Santa Margarida Maria Alacoque Nasceu no dia 22 de Julho de 1647. Foi conhecida por sua humildade e educação. Grande propagadora da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Santa Margarida nos da o exemplo de entrega total a vontade de Deus; e afirma: “No Coração de Jesus quero viver, padecer e agir de acordo com os seus [...]. Entrego-lhe todas as minhas ações, para que delas disponha conforme sua vontade e repare as faltas que cometerei.” Santa Margarida Maria, rogai por nós.

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OPINIÕES QUE FAZEM OPINIÃO

A corrupção no Brasil também é bancada por nós! Estamos novamente em meio a um turbilhão de escândalos públicos, o que tem sido uma situação constante desde a época em que éramos uma simples colônia. Como diz o adágio popular vivemos na “casa da mãe Joana”. No entanto, a questão da corrupção no Brasil é muito mais profunda. Acredito que apenas uma pequena parte dos casos seja descoberta e venha a público. Imagino que grande parcela fique escondida, nas entranhas públicas. Temos a corrupção política, a corrupção de servidores e de cidadãos desonestos. A corrupção sempre tem dois lados, um corrompendo e outro sendo corrompido. É nítido que a máquina pública está comprometida. Desde criança escutamos falar sobre a tal da corrupção, agora vemos, todo dia, ao vivo e em cores na TV. Na esfera política houve e há muito apadrinhamento, para se obter a dita governabilidade. Não importa os interesses da sociedade, desde que os interesses pessoais e partidários sejam atendidos, com isso vem a briga pela distribuição de cargos públicos, comissionamentos e outras benesses. Isto ocorre em todos os níveis de governo (municipal, estadual e federal), afinal, é preciso acomodar todos os camaradas. O exemplo mais recente da corrupção política em nosso país é o escândalo do mensalão, que teve início em 2005 (sete anos atrás!) e somente agora está tendo um desfecho. No âmbito administrativo temos um carnaval de queixas, denúncia e escândalos. Somente para citar alguns exemplos: a indústria de multas de trânsito em diversas cidades, desvio de verbas através de falsas ONGs, fiscais corruptos, licitações fraudulentas, entre tantas outras situações, que podem preencher um livro. Se pararmos para pensar, no final das contas, mesmo que inconscientemente, somos nós que financiamos toda essa corrupção. Os corruptos visam o dinheiro público, que em última análise é o seu dinheiro e o meu dinheiro, que disponibilizamos para a manutenção da sociedade. Na medida em que os recursos destinados a financiar hospitais, escolas, saneamento básico e outras necessidades primárias são desviados, debaixo de nos-

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sos narizes, e não tomamos qualquer atitude, também temos nossa parcela de culpa, por uma simples questão de omissão. Todo mês a arrecadação tributária bate recordes, o governo encosta os contribuintes na parede e suga a maior parcela dos seus recursos e tudo isso para quê? Para vermos que o nosso dinheiro está sendo desviado, utilizado para manter um gigantesco cabide de empregos, manter o inchaço da máquina pública ou aplicado em obras fúteis, enfim, uma grande parcela escoando pelo ralo. A cada dois reais desviados ou desperdiçados é um litro de leite que está sendo tirado das crianças esfomeadas deste país! Ao longo dos anos fomos vencidos pelo cansaço, nos tornamos um povo apático a tudo isto. Somos pacíficos, mas não precisamos ser omissos. Em outros países, por questões muito menores, o povo sai às ruas protestando e cobrando os seus direitos. Temos que limpar a administração dos maus políticos e servidores públicos que mancham nossa imagem, afinal carregamos a pecha de sermos uma sociedade corrupta. Falta-nos esse poder de mobilização e indignação, afinal quem manda neste país é o povo brasileiro, sua vontade é soberana e cabe aos ocupantes dos cargos públicos nos representar e, sobretudo, nos respeitar. A situação pode, sim, ser mudada. Desde que você e eu nos manifestemos abertamente, pois nossa manifestação, quando multiplicada, gerará a necessária mudança da opinião pública sobre o assunto. Sinta-se à vontade para utilizar ou compartilhar este artigo com seus amigos e colegas, e peça-os para manifestarem também em blogs, twitters e outros meios, enviando cópia para deputados, senadores e outras autoridades.

Mauricio Alvarez da Silva Contabilista atuante na área de auditoria independente há mais de 15 anos, com enfoque em controles internos, contabilidade e tributos, integra a equipe de colaboradores do Portal Tributário.


CÍRCULOS BÍBLICOS

1º ENCONTRO O anúncio suscita conversão Acolhida: Preparar o altar com a imagem do Sagrado Coração de Jesus, dos santos populares, flores e rosas vermelhas e brancas. Na chegada, fazer uma bela acolhida a todos.

Leitor/a 2: Pai de bondade, fecundai nossa vida com a força de vossa misericórdia, para que sejamos fiéis no seguimento de Jesus Cristo Vosso Filho e o testemunhemos com alegria. Roguemos

Animador/a: Estamos iniciando o mês de JUNHO, mês dedicado ao SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, padroeiro de nossa diocese; mês dos santos populares que são como que vasos comunicantes, em relação à nossa fé em Deus, cujo testemunho vem ao encontro de nosso tema de hoje, “O Anúncio suscita Conversão”. Façamos o Sinal da Cruz, sinal cristão, cantando. Em nome do Pai...

Leitor/a 3: Senhor de misericórdia, tornai-nos mensageiros da Boa-Notícia do Evangelho em nosso ambiente familiar, de trabalho e social. Roguemos

Canto: Converte meu coração: eu quero recomeçar! Ensina-me a ser irmão dos pobres e oprimidos, confesso meu egoísmo: Eu penso demais em mim, teu sim para mim é não, e se dizes que não eu insisto que sim. Converte o meu coração aos pobres a quem tanto amas a ser também pobre me chamas Converte meu coração. (Pe. Zezinho) ABRINDO OS OLHOS PARA VER Animador/a: A fé na ressurreição de Jesus não apareceu como algo evidente para os primeiros cristãos. Pouco a pouco iam-se conscientizando, percebendo o mistério. O processo da conversão de cada um não era simultâneo. Uns acreditavam antes. Outros depois. A fé na ressurreição não surgiu como se fosse uma alucinação coletiva. ORAÇÃO INICIAL Leitor/a 1: Deus amoroso, ajudai vossa Igreja, para que na firmeza da fé anuncie em nosso mundo, dilacerado pela violência e maldade, a certeza da Paz em vosso Filho Ressuscitado. Roguemos Todos: Convertei-nos, Senhor, pela ressurreição de vosso Filho.

Deus, vigoram suas leis em toda a terra. B) — Ele sempre se recorda da Aliança, promulgada a incontáveis gerações; da Aliança que ele fez com Abraão, e do seu santo juramento a Isaac

Canto: A vossa Palavra, Senhor, é sinal de interesse por nós! (2x)

ASSUMINDO A PALAVRA Animador/a: Para que a comunidade acolhesse o projeto de Jesus e o testemunhasse, chamando a muitos, mesmo que estivessem distantes, Pedro em nome dos apóstolos pede-lhes que mudem de mentalidade, celebrem um batismo de mudança de vida, acolhendo o dom do Espírito Santo e estejam abertos aos apelos de Deus. c) O testemunho não necessita de muitas palavras, o que é necessário para expressar o Cristo vivo, Ressuscitado?

1- Como um pai ao redor de sua mesa, revelando seus planos de amor. 2- É feliz quem escuta a Palavra, e a guarda no seu coração.

BÊNÇÃO FINAL Animador/a: Finalizemos nosso encontro rezando o Pai Nosso, ave Maria, glória ao Pai.

Leitor/a 1: Leitura do livro dos Atos dos Apóstolos 2, 36-41

Bênção: Que o Senhor nos abençoe e nos guarde, mostre sua face e se compadeça de nós, volva o seu rosto brilhante, nos abençoe e nos dê a paz. Pai, Filho e Espírito Santo. AMÉM!

ESCUTANDO A PALAVRA Animador/a: A conversão acontece quando morremos para toda e qualquer forma de vida que leva ao pecado, ou que se compactua com o sistema que leva à morte, como aquele que matou Jesus.

PARTILHANDO A PALAVRA a) Hoje o que posso fazer para testemunhar o Cristo vivo? b) O que significa receber um batismo de mudança de vida, acolhendo o dom do Espírito Santo? REZANDO A PALAVRA Salmo 104 A) — Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai entre as nações seus grandes feitos! Cantai, entoai salmos para ele, publicai todas as suas maravilhas! B) — Gloriai-vos em seu nome que é santo, exulte o coração que busca a Deus! Procurai o Senhor Deus e seu poder, buscai constantemente a sua face! A) — Descendentes de Abraão, seu servidor, e filhos de Jacó, seu escolhido, ele mesmo, o Senhor, é nosso

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CÍRCULOS BÍBLICOS

2º ENCONTRO A vida em comunidade Acolhida: Preparar ambiente com altar da Palavra. Vela, e pães. Animador/a: Amados irmãos, iniciemos o nosso encontro acolhendo-nos como irmãos. Abrace quem está do seu lado e trace o sinal da cruz em sua testa, num gesto de fraternidade. Enquanto isso cantemos. Canto: Bênção sobre bênção... Animador/a: Agora saudemos a Santíssima Trindade, cantando. Em nome do Pai... ABRINDO OS OLHOS PARA VER Animador/a: A correria da vida moderna nos leva para um individualismo perigoso e egoísta. Estamos cada vez mais nos isolando em nosso mundo, Nossos problemas, nossas ambições nos levam a uma vida de solidão. Leitor/a 1: Temos muitos ao nosso redor, porém nos sentimos isolados, sós. Não partilhamos com os irmãos, as nossas experiências positivas ou negativas. Muitas vezes nos sentimos ilhados em meio à multidão. Leitor/a 2: O Senhor nos convida a abrirmos o nosso coração para a vida em comunidade, pois unidos como irmãos, nos sentiremos mais fortalecidos, e mais úteis, na construção de um mundo melhor. Leitor/a 3: O nosso isolamento nos impede de perceber as necessidades dos que estão próximos. Façamos uma análise silenciosa da nossa conduta. Somos irmãos de caminhada... Mas nos conhecemos como irmãos? Canto: Bênção sobre bênção... ORAÇÃO INICIAL Animador/a: Irmãos, apesar das nossas falhas, quando buscamos viver em harmonia fraterna, alegramos o coração de Deus. Clamando ao Senhor um coração fraterno e preocupado com as necessidades dos nossos irmãos, cantando:

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Canto: Senhor, fazei de mim, um instrumento de tua paz... ESCUTANDO A PALAVRA Animador/a: Encontramos na comunidade Apostólica, o modelo ideal de vida cristã. É assim devemos viver. Acolhamos a Palavra, para que Ela se transforme em vida em nós a através de nós. Canto: Palavra de Salvação... Leitor/a 1: Leitura dos Atos dos Apóstolos 2, 42-47 PARTILHANDO A PALAVRA Leitor/a 1: Temos um modelo de vida em comunidade. Se em nosso meio, existem irmãos que passam necessidades, sofrem sem atendimento e atenção, suas necessidades são ignoradas, é um sinal de que não estamos vivendo segundo o coração de Deus. Leitor/a 2: Ter tudo em comum, significa colocar nossos dons espirituais e materiais a serviço dos irmãos. Não reter para nós, aquilo que o Senhor nos concede para ser partilhado entre todos. Se há necessitados é porque não estamos vivendo plenamente o espírito do Evangelho. Leitor/a 3: A proposta de vida em comunidade é um desafio para nós nos dias atuais. O individualismo nos enclausura dentro de nós mesmos. O egoísmo nos torna insensíveis à dor do irmão.

Animador/a: Diante dessas reflexões, é propício pararmos agora e fazermos um exercício fraterno. Você conhece a pessoa que está do seu lado? Onde mora? O que faz? Quais são seus desafios, necessidades? Façamos esse exercício de conhecimento mútuo. Aproxime-se de alguém que você não tem muita convivência. Exercitemos o diálogo para conhecer melhor o nosso irmão. Vamos abrir o coração. (5 minutos de diálogo dois a dois). Canto: Os cristãos tinham tudo em comum.(canto das ofertas – Campanha da Fraternidade 1975) REZANDO A PALAVRA Animador/a: Diante das conclusões práticas de vivência fraterna que o Senhor nos leva a viver, nos resta fazer um propósito de cuidarmos mais uns dos outros. Vamos abrir o coração para Deus para que possamos partilhar o seu amor como irmãos. Todos: Senhor, toca os nossos corações. Dá-nos a graça de vivermos a caridade, demonstrando interesse pelos nossos irmãos. Que sejamos solidários, não apenas em palavras, mas, com gestos, atitudes. Que partilhemos os teus Dons, para que ninguém fique longe do teu amor. Que tenhamos a coragem de sair das teorias e possamos viver na prática o amor verdadeiro. Para o bem de todos e para honra e glória do teu Santo nome. ASSUMINDO A PALAVRA Animador/a: A partir das descobertas das necessidades dos irmãos, assumamos o compromisso, diante de Deus, de assistir em suas necessidades espirituais e temporais aqueles que precisam. BÊNÇÃO FINAL Canto Final: Que seja um... Abraço da paz.


CÍRCULOS BÍBLICOS

3º ENCONTRO Deus liberta para caminhar Acolhida: Preparar uma mesa com Bíblia, flores, velas, fotos e objetos que representam doentes ou situações de aflição. Animador/a: Queridos irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos! É uma alegria podermos continuar nossos Círculos Bíblicos na reflexão e meditação da vida das primeiras comunidades cristãs, para aprendermos a ser, também nós, sempre mais comunidade. Por isso iniciemos com o sinal cristão que nos caracteriza: Em nome do Pai... Canto inicial: Porque Ele vive, eu posso crer no amanhã.... ABRINDO OS OLHOS PARA VER Leitor/a 1: Como fruto do Pentecostes e do primeiro Anúncio temos a formação da primeira comunidade cristã. Os Atos dos Apóstolos nos apresentam um projeto do que deve ser uma comunidade que ouviu o Anúncio de Jesus, converteu-se e vive em união. É um problema de ontem e de hoje: como deve viver nossa comunidade para ser fiel à sua identidade cristã? ORAÇÃO INICIAL Leitor/a 2: A Palavra de Deus hoje nos mostra um Deus que cura e liberta. Rezemos a Oração da Comunidade. Grupo 1: Senhor, nos chamastes a viver em comunidade, respondemos a esse convite, esforçando-nos para transformar a vossa palavra em nossa vida. Grupo 2: Queremos ser profetas da verdade e do amor, mesmo quando nosso relacionamento não vai bem e nos falta um verdadeiro compromisso para com a fraternidade. Grupo 1: Ajudai-nos a construir a comunidade na qual a gratuidade do amor e do perdão seja nossa atitude cotidiana, em que os limites, os erros, os pecados, sejam também oferendas para o sacrifício.

Grupo 2: Senhor, que cada um de nós sinta as necessidades e as aspirações do outro como sendo próprias. Todos: Ajudai-nos a construir a comunidade que seja um sinal da vossa presença no mundo e na qual a Páscoa seja uma festa cotidiana. Amém. Canto: Toca Senhor, toca Senhor, com Teu Amor, com Teu Amor. Tira todo o medo, angústia e aflição, Toca nesta alma e cura o coração Toca Senhor, toca Senhor, com Teu Amor, com Teu Amor, Cura da doença, que faz o irmão sofrer. Toca neste corpo Jesus com teu poder. Toca Senhor, toca Senhor com Teu Amor, com Teu Amor Tira toda a mágoa, que faz alguém chorar Tira todo o ódio, ensina a perdoar. ESCUTANDO A PALAVRA Leitor 3: A Palavra que hoje meditaremos nos mostra a cura de um coxo de nascença, símbolo do povo pobre e oprimido: desde o nascimento ele não pode se sustentar nas próprias pernas e andar por si. Fica na porta do Templo, à espera da bondade social para sobreviver. Leitor/a 1: É a situação do povo aleijado e submisso, incapaz de iniciativa própria e dependente da esmola e bondade dos outros. Canto: Aleluia! Quando estamos unidos, estás entre nós E nos falará da sua vida. Aleluia. (2x)

to, o Nazareno, levante-se e comece andar”. a) Têm pessoas na nossa comunidade que estão na mesma situação do coxo? O que, como comunidade, podemos fazer? b) O povo não precisa apenas de esmola, precisa de justiça. Comentar. REZANDO A PALAVRA Leitor/a 2: O aleijado que começa andar é sinal de que o povo também pode se libertar, basta entrar no Projeto de Deus realizado por Jesus. Por isso, rezemos espontaneamente pelas situações que precisam de um olhar e de um toque amoroso de Deus. A cada oração respondamos: Cura Senhor o teu povo. Preces livres. Rezemos juntos 10 Ave Marias. ASSUMINDO A PALAVRA Escolher como grupo de Círculo Bíblico uma atividade concreta a favor de uma família que está passando por provações. BÊNÇÃO FINAL Animador/a: Neste Ano Mariano, peçamos a intercessão de Nossa Senhora, Consoladora dos aflitos, que interceda por nós e nossa comunidade. Abençoe-nos Deus, Todo Poderoso: Pai... Canto a Nossa Senhora: a escolha.

Leitor/a 2: Leitura dos Atos dos Apóstolos 3, 1-10. PARTILHANDO A PALAVRA Animador/a: A comunidade não responde com esmola, mas com um gesto solidário. Jesus age através da comunidade: “Em nome de Jesus Cris-

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CÍRCULOS BÍBLICOS

4º ENCONTRO

Retrato da primeira comunidade cristã: comunhão solidária Acolhida: Preparar Bíblia, vela e um pão. Animador/a: Em nome de Jesus, bem-vindas e bem-vindos para este nosso encontro bíblico. Iniciemos, cantando o Sinal da Cruz! Canto: a escolha Animador/a: Em Atos dos Apóstolos Lucas descreve a Comunidade dos primeiros cristãos e cristãs como Comunidade - Modelo para todos os tempos. O espírito de comunhão, “um só coração e uma só alma”, gera concórdia e partilha dos bens, destruindo o contraste escandaloso entre ricos e pobres. Os bens da terra são destinados à toda a humanidade! Este modelo de comunidade se inspira em Deuteronômio (15, 4) do Antigo Testamento: Todos: “Em teu meio não deve haver pobre!” Animador/a: E Deuteronômio 15, 7 - 8 diz ainda: Todos: “Quando no seu meio houver um pobre, mesmo que seja um só de seus irmãos, não endureça o coração, nem feche a mão para esse irmão pobre. Pelo contrário, abra a mão e empreste o que está faltando para ele, na medida que o necessitar!” ORAÇÃO Leitor/a 1: “Vejam, como é bom, como é agradável os irmãos viverem juntos e unidos! Todos: Porque aí o Senhor manda a sua bênção e vida para todo o sempre!” (Salmo 133, 1. 3b). ESCUTANDO A PALAVRA Leitor/a 2: Nos anos 80 depois de Cristo, época em que Lucas escreve Atos dos Apóstolos, estava começando a entrada de gente mais rica nas comunidades cristãs. O conflito

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entre pobres e ricos, que já existia na sociedade do Império Romano, entrou também na comunidade cristã: acúmulo de bens nas mãos de poucos, à custa da miséria de muitos. Como resolver? Descrevendo a vida da primeira comunidade cristã, Lucas assinala mais um traço da comunidade ideal. Ela deve caracterizar-se pela PARTILHA: partilha dos bens e da vida. Lucas dá o exemplo do testemunho positivo de BARNABÉ, uma pessoa aberta e generosa. Barnabé vendeu um campo e colocou o dinheiro da venda aos pés dos apóstolos para ser distribuído entre os pobres. Esta atitude lhe mereceu uma grande estima na comunidade. Barnabé não reteve nada para si! Até hoje, serve de exemplo para nós! Canto de Aclamação: “Os cristãos tinham tudo em comum. Dividiam seus bens com alegria. Deus espera que os dons de cada um se repartam com o amor no dia a dia! “(bis) Leitor/a 3: Leitura dos Atos dos Apóstolos 4, 32-37. a) O que mais chamou sua atenção nesta leitura? b) Diz São Paulo: “Quero recordar as palavras do próprio Jesus: “Há mais felicidade em dar do que em receber!” (Atos 20, 35). Comente esta frase! REZANDO A PALAVRA Animador/a: Que todos sejam UM! Lado a): Senhor, Deus da Vida, Pai e Mãe de teu povo; nós te damos graças, porque tu, na tua misericórdia, vieste até nós, e te fizeste UM de nós

em Jesus Cristo, para que nós fôssemos UM em Ti; UM só povo que te pertence! Lado b): Senhor, Deus da Vida, dá-nos o ardor de teu amor, que nos une; cura as feridas de nossa divisão; quebra as barreiras que nos separam; e conduze-nos no caminho da solidariedade e da partilha; Todos: para que sejamos “UM só PASTOR e UM só REBANHO!” Amém! ASSUMINDO A PALAVRA c) Como pode acontecer a partilha em nossa comunidade? Dê exemplos concretos, lembrando: “Palavras comovem, mas exemplos arrastam!” BÊNÇÃO Pai nosso, Ave Maria, Glória ao Pai... Animador/a: Que o Senhor nos proteja e nos guie! (AMÉM). Que o Senhor faça brilhar sobre nós a sua face e tenha compaixão de nós! (AMÉM). Que o Senhor nos guarde na palma de sua mão e nos dê a paz! (AMÉM). Que o Senhor derrame sobre nós a sua bênção: do PAI, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO! (AMÉM). Canto final (partilha do pão)


CATEQUESE

Os santos juninos

ntônio

Santo A

São João Batista

Junho é popularmente conhecido como o mês das festas juninas. Carinhosamente nos lembramos dos santos celebrados nesse tempo festivo. Os mais conhecidos certamente são: Santo Antônio (dia 13), São João Batista (dia 24) e São Pedro (dia 29). Essas ocasiões são proveitosas para se fazer uma preparação religiosa e catequética frutuosa, principalmente, aos catequizandos e seus familiares. É comum que as comunidades gastem um tempo razoável na confecção dos materiais, nos pratos e bebidas típicas, bem como nos trajes e repertório musical para os festejos. A sugestão é que além de tudo isto, que nossas comunidades façam mais. Os santos padroeiros juninos devem significar, aos participantes da festa, aquilo que realmente o são para a tradição cristã. Devem ser para nós, devotos, aquilo que a Igreja, quando os canonizou, tinha a intenção que absorvêssemos como povo peregrino, que caminha com o propósito de a cada dia chegar mais perto do Pai. Nesta perspectiva, a catequese tem papel fundamental, à medida que instrui, por meio de uma reflexão, sem desconsiderar a realidade de cada fiel, mas sempre buscando trazer ao mesmo um sentido mais integral, daquilo que pode acrescentar à sua fé, em se tratando do testemunho daquele santo. Do contrário, corre-se o risco de nossas comunidades perderem uma oportunidade de evangelizar as famílias. Muitas delas não são participantes de nossas celebrações litúrgicas, mas sempre presentes nos festejos juninos. Os santos padroeiros não podem parecer, para os cristãos católicos, como seres mágicos, sobrenaturais, por isso irreais. Em nada ajuda uma compreensão de tal tipo. Pois estão tão distantes de nossa realida-

São Pe

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de humana, que provavelmente não provocam a intenção de imitá-los, com sorte no máximo despertam admiração passiva. Em nossas catequeses precisamos destacar fatos históricos, sobre suas personalidades, dificuldades que tiveram, e principalmente as qualidades que obtiveram graças a sua vida de fé e busca das virtudes evangélicas, isso tudo com muito esforço, sem esquecer-se de prováveis quedas, próprias de nossa condição humana. São João Batista, São Pedro e Santo Antônio, não são exceções a esta realidade, mas nem por isso deixam de ser os grandes homens que foram, junto a tantos outros, que com suas vidas de fé, nos empolgam a vivenciarmos nossa religiosidade católica. Foram homens que viveram em contextos diversos, gente de carne e osso, pessoas que nos deram um testemunho belíssimo acerca de superação e amor à missão, conferida por Deus. Que a consciência desses fatos nos anime a buscarmos imitar cada um deles. O que esses homens reconhecidos publicamente como santos, pela Igreja, têm em comum? Todos eles foram discípulos de Jesus Cristo. Foram chamados por Ele, em época e circunstância diferentes, contudo, souberam em meio a suas limitações, responder seu chamado com fidelidade e amor. Que seus testemunhos nos levem a desejarmos ser mais fiéis e a não desanimarmos em nossa busca pela santidade, em meio a vida cotidiana. Boas festas a todos! Pe. Alexsandro da Silva Lima Assessor Diocesano da Catequese

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EDUCAÇÃO E FAMÍLIA

Crianças exploram novos mundos e exercitam a imaginação O que explica que, mesmo em tempo de avanço tecnológico e presença dessa ferramenta nos planos de diversão da maioria das crianças – e cada vez mais cedo – um brinquedo com mais de 80 anos, ainda envolva e encante os nativos digitais? Que brinquedo é esse? Refiro-me ao Leg Godt, mundialmente conhecido como LEGO, significa “brincar bem” e foi criado pelo dinamarquês e marceneiro de profissão, Ole Kirk Christiansen, em 1934. Talvez a magia desse brinquedo esteja ligada aos seus quatro princípios básicos: alta qualidade, segurança, capacidade de estimular a criatividade e a imaginação, auxiliando no desenvolvimento de crianças de qualquer faixa etária, além, é claro, da diversão que tudo isso proporciona. Como consequência, o LEGO se tornou um tipo de brinquedo universal. O que começou como uma brincadeira, impressiona com os dados atuais: são fabricadas mais de 30 bilhões de peças, provindas das 4 fábricas, sendo que a sua sede está localizada na cidade de Billund, Dinamarca. E o que isso tem a ver com educação? Muito. Baseado nos benefícios do jogo ao desenvolvimento das crianças, a Jornada Estendida (JE) da Escola Franciscana Imaculada Conceição (EIC), fechou parceria com a Zoom Education e oferece, no ano letivo de 2017, a oficina com LEGO. O projeto, que oferece possibilidade dos alunos permanecerem na escola no contra-turno, adotou o programa, voltando-o para alunos de três a cinco anos, para possibilitar a eles o desenvolvimento integral por meio de brincadeiras, reflexões e montagens de conjuntos de peças. “A brincadeira é um dos recursos mais eficazes para a aprendizagem da criança. Com isso, fica claro que o programa vem ao encontro com a Proposta Pedagógica da Jornada, que é o de levar o aluno ao conhecimento total, através do lúdico”, explica a irmã Aretuzia de Souza, uma das responsáveis pela JE. Conforme explicação da Zoom, as práticas pedagógicas do programa têm como eixos norteadores as interações e as brincadeiras, garantindo às crianças o conhecimento de si e do mundo, o contato com diferentes linguagens, o incentivo à curiosidade, a participação em atividades coletivas e o convívio com diversos gêneros textuais. Os conjuntos são trabalhados com os estudantes conforme a faixa etária. Para crianças de três anos, a “Grande Fazenda” permite ensinar as crianças sobre agricultura, cuidados com os animais, estações e colheitas, entre outros aspectos. Para a faixa dos quatro anos, o conjunto “Animais Selvagens” possui blocos para montar diversos cenários e aprender como vivem os diferentes animais em seus habitats. Já para alunos de cinco anos, a “Cidade” possibilita criar ambientes divertidos promovendo o desenvolvimento da imaginação.

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Percepção do real serve de base para a criação de ambientes com o brinquedo

Ao longo do projeto, a família também recebe, conforme as atividades, um estojo para desenvolver com o aluno. Confira abaixo o registro do treinamento da Zoom na EIC. Prática - Em cada aula é trabalhado um tema diferente, mas num planejamento sequencial. Os alunos do Maternal II já realizaram a classificação (objetiva que as crianças conheçam as peças que irão trabalhar e interagir), a combinação de elementos, quando foi iniciada a montagem coletiva com uso exclusivo de peças semelhantes e na dinâmica “maior ou menor”, em que os alunos são estimulados a pensar na inclusão e na supressão de peças dos conjuntos, para criar montagens maiores ou menores. No Pré I, o foco é levar os alunos a conhecerem os animais. Na atividade sobre animais selvagens, o objetivo é levar as crianças, além de brincar com o conjunto de peças, também sentir curiosidade sobre animais e associar o habitat com as características dos bichos. Os animais polares também foram explorados para, após ter conhecimento do habitat deles, a turma pudesse construir cenários compondo elementos tridimensionais, que são as peças do LEGO, e bidimensionais, que são a cartolina e giz de cera. Inicialmente a atividade foi realizada em sala de aula e em seguida finalizada no pátio. Alunos do Pré II exploram as cidades. A atividade intitulada “o que há numa cidade?” tem como propósito levar as crianças a comentarem as diferenças e semelhanças das cidades e o que acham sobre aquela em que vivem. O trabalho é finalizando com a montagem de uma cidade e, no trabalho com as árvores, os alunos comentam sobre parques, praças e identificam a presença de árvores nesses ambientes. Nesse momento, as crianças fizeram um passeio pela área externa da escola e observaram os detalhes da vegetação. Para finalizar, montaram um ambiente com a presença de árvores. O projeto iniciado em fevereiro estende-se até dezembro e é coordenado por Inês Buturi e pela irmã Aretuzia de Souza e desenvolvido pelas professoras Léia, Elda, Rosilda e Franciele. Cristine Medeiros Assessora de Comunicação da Escola Franciscana Imaculada Conceição


A IGREJA EM SERVIÇO

Toca de Assis e Adoração Eucarística Perpétua

Neste mês, em que celebramos a Solenidade de Corpus Christi, queremos apresentar a belíssima Adoração Eucarística Perpétua que se realiza na Toca de Assis, em Dourados. Em conformidade com o carisma do Instituto Religioso - Filhas da Pobreza do Santíssimo Sacramento - a missão das irmãs consagradas por ele, consiste na Adoração Perpétua e no amor ao Pobre Abandonado, sendo a resposta de amor Àquele que primeiro nos amou: Jesus Cristo. As irmãs da Toca de Assis devem fundamentar toda a sua vida no mistério Eucarístico, sendo de uma forma ininterrupta, uma Homenagem de Amor a Jesus e com Ele glorificar o Pai e interceder em favor de toda a humanidade. Como se realiza a adoração na Capela do Instituto? Segundo as religiosas, “a adoração não tem um roteiro a ser seguido, mas é silenciosa e que brota do coração. Diariamente cada irmã tem uma hora de ‘Adoração Fraterna’ e no final da tarde toda comunidade se reúne para rezar a Liturgia das Horas”. Sendo assim, a Adoração Perpétua realizada pelas irmãs da Toca de Assis, se encaminha com ao menos a disposição de uma pessoa para cada hora. A orientação é, “que se mantenha a adoração silenciosa, pois a nossa vocação à santidade só pode ser acolhida e cultivada no silêncio da adoração, na presença da transcendência infinita de Deus”.

Como a adoração é feita dentro da Igreja, perguntamos às irmãs se elas continuas mesmo com a Missa, já que é perpétua. Esclarece elas: “Uma regra litúrgica diz que, onde está acontecendo a Santa Missa, não pode haver exposição do Santíssimo Sacramento, pois a Adoração Eucarística é o prolongamento do Mistério Pascal de Cristo, ou seja, o Santo Sacrifício da Missa”. Todos nós somos convidados também a adorar Jesus na Eucaristia, na Capela da Toca de Assis, que fica localizada na Rua Natal, 450, no Jardim Cuiabá em Dourados. Fone 3424-6424. Vale lembrar também que no dia 15, toda a Igreja é convidada para a celebração do Corpus Christi, em frente a Catedral, às 15 horas. Graças e louvores se deem a todo o momento, ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento.

Gabriel Fernandes Apresentador do programa Sintonia da Paz na Rádio Coração 95,7 FM aos sábados, 13h. gfscoficial@gmail.com

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A DIOCESE EM REVISTA

11/04: Douradina - Visita a Comunidade Religiosa Salvista, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

12/04: Dourados - Celebração Ecumênica, no Salão de Eventos da Unigran - Pastoral Universitária

13/04: Dourados - Missa do Lava-Pés, na Catedral.

14/04: Dourados: Celebração da Paixão de Cristo, na Catedral.

15/04: Dourados - Vigília Pascal - Sábado Santo, na Catedral.

18 a 21/04: Rio Verde - Encontro dos Presbiteros CNBB Oeste I.

21/04: Dourados - Aniversário de10 anos de Ordenação Sacerdotal do Padre Alex Gonçalves Dias, na Paróquia São Francisco.

22/04: Dourados - Encontro Diocesano da Legião de Maria na Paróquia Santo Andre.

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A DIOCESE EM REVISTA

55ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil - CNBB Aparecida - SP 26/04: Abertura da 55ª Assembleia Geral. 22 a 23/04: Dourados - Encontro Vocacional, no Seminário Sagrado Coração de Jesus.

29/04: Dourados - Assembleia Diocesana de Animação Vocacional Diocesano (SAVD), no IPAD.

29/04: Dom Henrique, CSsR, recebe a Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida, para nossa Diocese.

Livro - Espiritualidade do Padre Diocesano

29/04: Dourados - Encontro do Caminho Neocatecumenal, em frente a Catedral.

30/04: Vila São Pedro - Peregrinação dos Campista ao Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida.

Pe. Fernando Lorenz, pároco da Paróquia São João Batista e o Pe. Humberto Robson de Carvalho da Arquidiocese de São Paulo publicaram um livro sobre a “Espiritualidade do Padre Diocesano” pela editora Paulus. O livro apresenta as fontes e características da espiritualidade cristã; a compreensão do ministério presbiteral à luz do Cristo, Bom Pastor e ressalta o exercício da diocesaniedade na vida do presbítero, enquanto manifestação da sua identidade sacerdotal. O ministério presbiteral se vive a partir de Jesus e se expande através da unidade com o bispo, da fraternidade presbiteral e da promoção do protagonismo dos leigos. Os autores aprofundam elementos da arte da presidência, enquanto capacidade de dialogar e de comunicar, através dos ritos, a unidade entre o mistério evento e o mistério do culto. Contudo, o padre diocesano no exercício do seu ministério litúrgico, além de prover o alimento para o seu rebanho, nutri a sua vida espiritual. Ele apascenta, mas também é apascentado. Adquira já o seu exemplar na livraria Damasco.

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CRIANÇAS EM FOCO

Procure os nomes de 10 livros bíblicos:

Encontre o caminho

SUPER DICA

Vamos colorir!

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FIQUE POR DENTRO!

Agenda Diocesana - Junho 02 a 04 - Decolores, no IPAD 09 - Reunião da Forania Amambai 10 - Reunião da Forania Leste, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima 10 - Reunião da Forania Oeste, na Paróquia São José Operário 11 - Crisma Paróquia Santo Elias, Dourados 11 - Formação dos Catequistas, Forania de Fátima do Sul 12 - Reunião do Clero na Chácara São João Maria Vianney, Dourados 15 a 17 - Assembleia Geral CNLB 16 a 17 - Escola Catequética, no IPAD 16 a 18 - Catequese - Sulão 17 - Crisma Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Dourados 17 - Reunião da Forania de Fátima do Sul, em Glória de Dourados 18 - Crisma Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Douradina 18 - Crisma Paróquia Nossa Senhora de Fátima, Dourados 19 a 20 - Encontro para Secretárias (os) da Diocese, no IPAD 25 - Romaria do Sagrado Coração de Jesus, na Vila São Pedro 27 - Crisma Paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, em Antônio João

Datas Significativas 04 - Pentecostes 11 - Santíssima Trindade 15 - Corpus Christi 15 - 60 Anos da Diocese de Dourados, Jubileu de Brilhante 23 - Sagrado Coração de Jesus, Padroeiro da Diocese 24 - Imaculado Coração de Maria 24 - São João Batista 27 - Nossa Senhora do Perpétuo Socorro 29 - São Pedro e São Paulo, Coleta Óbolo de São Pedro

Aniversariantes Religiosos/as

Padres e Diáconos

Nascimento 06. Ir. Jovita Margarida Sauthier (isj) 11. Ir. Rosângela A. do Nascimento (mps) 15. Ir. Cleonice da Silva (sjs) 15. Ir. Antônio Martins Teles (Maristas) 16. Ir. Cristina Souza Silva (sjs) 16. Ir. Olga Angelina Beito (isj) 17. Adriana Mary de Oliveira (betel) 19. Ir. Nadilza Tavares (cicaf) 29. Ir. Maria Pierina Comim (mesc)

Nascimento 01. Diác. Arcizo Carlos de Souza 05. Pe. Arildo Chaves Nantes, Betel 18. Pe. Fábio Casado Dias 23. Pe. Pedro Alves Mendes 28. Pe. Valdeci Aparecido Gaias 29. Pe. Paulo do N. Souza, cssr

Profissão Religiosa 03. Ir. Maria de Fátima da Santíssima Trindade (ocs) 20. Ir. Lúcia Selli (mesc) 26. Ir. Maria Isabela Vasconcelo da Silva (sjs)

Ordenação 10. Diác. Erismar Pittarello 18. Pe. Otair Nicoletti 20. Pe. Teodoro Benitez 27. Diác. Mario Eduardo A. Binote 28. Pe. Eduardo C. Alfonso, ive 29. Pe. Aldo Raimondo, psdv

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