Ano XXXV - nº 390 - Maio/2015
Distribuição Gratuita. Venda proibida.
A serviço da Igreja de Dourados, a Diocese do Coração
Índice
Apresentação Caros leitores! Estamos em maio, mês belo e provocativo! Belo, porque nos recorda e nos apresenta o tom e as cores reluzentes da alegria e da paz dos corações que se fazem mariano. Provocativo porque deve nos levar a um comprometimento mais profundo e sério, que supere o mero “pietismo” abstrato, que muitas vezes se vive em relação à pessoa de Maria, Mãe de Deus e nossa. O que podemos mais aprender do amor e devoção tributados a Nossa Senhora? É aprender dela as inúmeras virtudes como humildade, serenidade, confiança e o serviço. Amigo leitor, esta edição da Revista Elo, através da página A Palavra do Papa, é um convite a buscarmos e comprovarmos, mais uma vez, que a família é o lugar aonde, de forma positiva, se aprende a viver as primeiras e melhores experiências da vida humana. Em contra partida, de forma negativa, onde se vive experiências tristes e traumáticas da vida. Assim, não é errado afirmar que, terminada a vida intra-uterina, a família se torna o útero de nossas experiências afetivas, espirituais e físicas. Ela é a primeira escola de comunicação e a partir dela teremos lições para a vida toda. Na página A Palavra do Pastor, Dom Redovino, salienta de maneira pertinente algumas mortes que tiveram repercussão midiática, decorrentes de suicídios ou uso abusivo de algumas substâncias. Daí, nos perguntamos: O que leva as pessoas a chegarem ao ponto de cometerem essas ações? Confira o artigo. A Palavra de Vida, procura responder a uma importante pergunta feita pelo coração humano: Qual o rosto de Deus? É o da misericórdia, assim, responde bem o artigo. Que lindo é o testemunho de São Domingos Sávio; veja-o, na página 05. Também, bem apresentados e propostos estão os círculos bíblicos de nossa revista. Já, na coluna Opiniões que fazem opinião, Dom Walmor (Arcebispo de Belo Horizonte), elucida que um sadio diálogo entre os Poderes de nossa nação, vem contribuir na superação das consequências da crise que se apresenta em nosso país. Muitos não entendem o porquê de Nossa Senhora ser apresentada com diversos títulos devocionais, por isso a página 13 vem responder a essa dúvida tão comum. Será que as novelas são venenosas? Veja a resposta na página Vida em Família. Enfim não deixe de se informar e formar-com as notícias, comunicados, imagens e fotos que nossa revista apresenta. Vale a pena a leitura de toda a Revista Elo. Feliz mês de maio. Que Maria, mãe e modelo de todas mães, nos conceda seu olhar intercessor. Pe. Marcos Roberto P. Silva padremarcosrobertop.silva@gmail.com
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A Palavra do Pastor É preferível morrer de vodka do que de tédio!
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Palavra de vida
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Testemunho de vida
“Mas Deus, rico em misericórdia, pelo imenso amor com que nos amou, quando ainda estávamos mortos por causa dos nossos pecados, deu-nos a vida com Cristo” (Ef. 2, 4-5). São Domingos Sávio
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A Palavra do Papa Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais (17 de maio)
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Opiniões que fazem opinião Diálogo entre Poderes
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Círculos bíblicos
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Pergunte e responderemos
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A Diocese em revista
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Vida em Família
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Obras em Destaque
Maio: mês mariano. Como se deve entender que Nossa Senhora apareça com tantos nomes diferentes? Quantas Nossas Senhoras há?
O veneno das novelas
Escola Imaculada Conceição
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Fatos em foco
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Fique por Dentro!
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Patrocinadores Expediente
Revista Elo - Maio/2015 - Ano XXXV - nº 390 Diretor: Pe. Marcos Roberto P. Silva Propriedade: Mitra Diocesana de Dourados Diagramação e Projeto Gráfico: Michelle Picolo Caparróz Telefone: (67) 3422-6910 / 3422-6911 Site: www.diocesedourados.com.br Contatos e sugestões: elo@diocesededourados.com.br Impressão: Gráfica Infante Tiragem: 17.620 exemplares
A Palavra do Pastor
É preferível morrer de vodka do que de tédio! N
o dia 6 de março, em Campo Grande, Estado do Mato Grosso do Sul, uma adolescente de 17 anos se matou com a arma do padrasto, após a família se mostrar chateada pelo relacionamento amoroso que ela mantinha pelas redes sociais com um homem muito mais velho, residente na França. Na manhã daquela sexta-feira, após ter sido advertida pela mãe, a jovem ficou nervosa e se deu um tiro coração. De acordo com o delegado de polícia, «os pais estavam preocupados com esse contato. Não sabiam da intenção da pessoa do exterior. Sendo ela mais velha, poderia estar havendo até mesmo um caso de aliciamento». Se não fôssemos cristãos, talvez nem nos preocupássemos com o fato, que seria visto apenas como um número a mais dentre as 883.000 pessoas que, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde, todos os anos, tiram a própria vida. Por incrível que possa parecer, os suicidas superam as vítimas das guerras, dos homicídios e dos desastres naturais – que, somadas, chegam a 669.000 por ano. Quando, porém, o suicida leva consigo 150 pessoas inocentes, é natural que nos perguntemos sobre os rumos da humanidade. Na manhã do dia 24 de março, o Airbus 320, que fazia o voo entre Barcelona e Duesseldorf, espatifou-se entre as montanhas no sul da França. De acordo com os dados oferecidos pela caixa preta do avião – e pelas deduções a que chegaram os peritos e promotores que investigaram o caso –, o copiloto Andreas Lubi# cometeu suicídio ao se recusar a abrir a porta ao piloto que se afastara por uns momentos e ao apertar o botão para o avião descer. Estudos recentes atestam que o ritmo dos suicídios está crescendo em toda a parte e a cada ano que passa. E, por mais que alguns políticos ou sociólogos digam o contrário, a motivação principal não é econômica. De fato, os países onde mais ele se verifica, tanto entre os jovens como entre os adultos, ocupam os primeiros lugares no ranking do desenvolvimento, como o Japão, a Suíça e a Suécia. Dentre os motivos que se costuma apresentar para tentar explicar esse “não” à vida, estão a soli-
dão e o isolamento, apesar de estarmos inseridos num mundo cada vez mais globalizado, em que as redes e a mídia estão na crista da onda. O que acontece, é que a verdadeira comunicação vai muito mais além, e se fundamenta no respeito, na escuta, na proximidade, na compreensão de e com quem está ao nosso lado. É esta a opinião do psiquiatra Humberto Corrêa, especializada em suicídios: «Quanto maiores os laços sociais em uma cultura, menores serão as taxas de suicídio!». Poder-se-iam acrescentar vários outros motivos, como o vazio existencial, criado pela busca desenfreada de bens e de prazeres, gerando uma ansiedade que nada consegue saciar. Há pais que, por terem lutado demais em sua juventude para ganharem um lugar ao sol e não quererem que os filhos passem pelas mesmas dificuldades – ou para evitar maiores problemas em casa –, não se sentem com forças suficientes para dizer um “não” a seus filhos. Assim, muitos jovens não estão mais habituados a enfrentar dificuldades ou pessoas que não concordem com suas vontades. Não será por isso que cresce assustadoramente a violência entre eles? Se tudo, na vida, se resume ao sucesso e ao prazer, ninguém pode se opor. Quem se atreve a fazê-lo, morre! A esse respeito, é sintomático o que aconteceu com um estudante paulista de 23 anos, falecido no dia 28 de fevereiro, depois de ingerir 25 doses de vodka, numa das festinhas em que muitos universitários costumam organizar nos finais de semana. Poucos dias antes, em seu Facebook, ele escrevera um pensamento do poeta russo Vladimir Maiakóvski: «É preferível morrer de vodka do que de tédio!». De acordo com dados levantados pelo jornal ““O Estado de S. Paulo”, a cada 36 horas, no Brasil, um jovem morre em decorrência de complicações decorjo rentes do consumo exagerado de bebida alcoólica. A re busca desenfreada de bebida, comida, sexo, honras, bu prazeres, títulos acadêmicos, dinheiro, demonstra pr exatamente o que é o ser humano: alguém que não ex encontra em si mesmo a felicidade e, não poucas veen zes, a busca onde ela não existe. Feliz de quem desze cobre o seu caminho! Que não pode ser outro senão o co que foi apresentado por Jesus: «Há mais felicidade em qu dar do que em receber!» (At 20,35). da Mas, quando se promovem – ou se aceitam passivamente – como estilo de vida, pa a ganância, a corrupção, a malandragem e a mais completa inversão dr de valores, não estamos promovendo um suicídio coletivo da humanidade?! da
Dom Redovino Rizzardo, cs Bispo Diocesano
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Palavra de Vida
“Mas Deus, rico em misericórdia, pelo imenso amor com que nos amou, quando ainda estávamos mortos por causa dos nossos pecados, deu-nos a vida com Cristo” (Ef. 2, 4-5).
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uando Deus apareceu a Moisés no monte Sinai, proclamou a própria identidade definindo a si mesmo: “O Senhor, Deus misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel”. A Bíblia hebraica indica a natureza desse amor de misericórdia com uma palavra que faz lembrar o seio materno, lugar donde provém a vida. E, com outra palavra, expressa ainda outros aspectos do amor-misericórdia: fidelidade, benevolência, bondade, solidariedade. Apresentando-se “misericordioso”, Deus mostra a sua dedicação para com cada uma de suas criaturas, como faz uma mãe pelo seu filho: ela o ama, está atenta a ele, protege-o, cuida dele. Maria, no Magnificat, canta a misericórdia do Todo-Poderoso, que “se estende de geração em geração”. O próprio Jesus o diz, ao revelar Deus como um “Pai”, próximo e atento a todas as nossas necessidades, pronto a perdoar, a doar tudo aquilo de que temos necessidade: “Faz nascer o seu sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos”. O seu amor é realmente “rico” e “imenso”, como é definido pela Carta aos Efésios, na qual se encontra esta Palavra de Vida: “Mas Deus, rico em misericórdia, pelo imenso amor com que nos amou, quando ainda estávamos mortos por causa dos nossos pecados, deu-nos a vida com Cristo”. É como que um brado de alegria de Paulo, que brota quando se contempla a ação extraordinária realizada por Deus em nosso favor: estávamos mortos e nos fez reviver, dando-nos uma vida nova. A frase começa com um “mas”, indicando um contraste com aquilo que Paulo tinha constatado antes: a condição trágica da humanidade, esmagada por culpas e pecados, prisioneira de desejos egoístas e maus, sob a influência das forças do mal, em aberta rebelião contra Deus, merecendo portanto que se desencadeasse sobre nós a sua ira. Pelo contrário, em vez de castigar – daí Paulo mostrar-se tão pasmado – Deus dá a vida: não se deixa conduzir pela ira, mas pela misericórdia e pelo amor. Jesus já tinha dado a entender esse modo de agir de Deus por meio das parábolas: do pai que acolhe de braços abertos o filho que tinha decaído numa vida desumana; do bom pastor que vai à procura da ovelha perdida e a leva sobre os ombros para casa; do bom samaritano que trata as feridas do homem que tinha caído nas mãos dos assaltantes. Deus, Pai misericordioso, simbolizado nas parábolas, não só nos perdoou, mas nos deu a própria vida de seu filho Jesus, deu-nos a plenitude da vida divina. Daí o hino
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de gratidão: “Mas Deus, rico em misericórdia, pelo imenso amor com que nos amou, quando ainda estávamos mortos por causa dos nossos pecados, deu-nos a vida com Cristo”. Esta Palavra de Vida deveria despertar em nós a mesma alegria e gratidão de Paulo e da primeira comunidade cristã. Também com relação a cada um de nós, Deus se mostra “rico em misericórdia” e “imenso no amor”, pronto a perdoar e a dar-nos nova confiança. Não existe situação de pecado, de dor, de solidão, na qual Ele não se torne presente, não se coloque ao nosso lado para acompanhar-nos no nosso caminho, em que não nos dê confiança, a possibilidade de ressurgir e a força de recomeçar sempre. Quando o Papa Francisco apareceu pela primeira vez para a oração do “Angelus”, em 17 de março de 2013, começou falando da misericórdia de Deus, tema que passou a abordar habitualmente. Na ocasião, ele disse: “O rosto de Deus é o de um pai misericordioso, que sempre tem paciência, que nos entende, nos espera, não se cansa de nos perdoar”. Terminou essa primeira breve saudação lembrando que “Ele é o Pai de amor que sempre perdoa, que tem aquele coração de misericórdia para com todos nós. E também nós, aprendamos a ser misericordiosos para com todos”. Se Deus é rico em misericórdia e imenso no amor com relação a nós, também nós somos chamados a ser misericordiosos para com os outros. Se Ele ama pessoas más, inimigas de Deus, também nós deveríamos aprender a amar aqueles que não são “dignos de amor”, até mesmo os inimigos. Jesus não nos disse: “Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”?; não pediu que fôssemos “misericordiosos como vosso Pai é misericordioso”?. Também Paulo convidava suas comunidades, escolhidas e amadas por Deus, a se vestirem “com sentimentos de compaixão, com bondade, humildade, mansidão, paciência”. Se chegarmos a acreditar no amor de Deus, também nós poderemos amar com aquele amor que assume toda situação de dor e de necessidade, que desculpa tudo, que protege, que sabe dedicar-se. Seremos testemunhas do amor de Deus e ajudaremos a todos aqueles que encontrarmos a descobrirem que também para eles Deus é rico em misericórdia e imenso no amor.
Pe. Fábio Ciardi
Testemunho de Vida
São Domingos Sávio 14
anos é uma idade mais do que suficiente para ser santo. É o que demonstra, entre centenas de exemplos que enriquecem a Igreja, Domingos Sávio: nascido a 2 de abril de 1842, veio a falecer no dia 9 de março de 1857, um mês antes de completar 15 anos. Sua terra natal é San Giovanni di Riva, perto de Turim, ao norte da Itália. Nasceu numa família tão pobre quanto religiosa. O pai, Carlos, era ferreiro, e a mãe, Brígida, costureira. Dentro e fora do lar, a religião ocupava o primeiro lugar. Uma religião que atraía e estimulava. Foi assim que, desde criança, Domingos se distinguia por uma maturidade humana e cristã nem sempre visível em seus coetâneos. Por isso, considerou uma honra e uma alegria o convite a ser coroinha. Todas as manhãs, inclusive nos dias frios e nebulosos do inverno, quando a neve cobria os caminhos que levavam à igreja, ele era um dos primeiros a acordar e a correr para estar ao lado do sacerdote na celebração da missa. Um dos frutos de sua prática religiosa era a alegria. Uma alegria que contagiava e animava a quem tinha a dita de fazer parte de suas brincadeiras de criança. Foi o Papa Pio X quem, no dia 8 de agosto de 1910, autorizou a primeira comunhão para crianças desde a idade de sete anos. Domingos, porém, recebeu essa graça muito antes, em 1849, aos oito anos. Naquela ocasião, com a seriedade possível em sua idade, fez este propósito: «Farei a confissão muitas vezes e comungarei sempre que o confessor permitir. Quero santificar os domingos e dias santos. Meus amigos serão Jesus e Maria. Antes morrer que pecar!». Os anais da paróquia nos revelam que, certa ocasião, aos dez anos, Domingos assumiu a culpa por uma falta que não cometera, só porque o colega infrator tinha maus antecedentes e poderia ser expulso da escola. Em outra ocasião, colocouse entre dois alunos que, não satisfeitos com os socos com que queriam resolver seus problemas, pensavam em recorrer a pedradas: «Atirem a primeira pedra em mim!», lhes disse. Pelo respeito e autoridade que ele gozava entre todos, a batalha foi logo suspensa... Em 1854, aos 12 anos, encontrou-se com São João Bosco, a quem pediu insistentemente para que o aceitasse em seu Oratório, pois desejava ser padre. Fitando-o com bondade e um sorriso, Dom Bosco lhe disse: «Sim, parece-me que aqui temos um tecido muito bom!». «Então eu serei o tecido e o senhor o alfaiate», respondeu Domingos.
Ao ingressar no Oratório, para pôr logo em prática as suas palavras, abriu seu coração a Dom Bosco, com a certeza de que, deixando-se guiar por ele, chegaria facilmente à santidade. A seu exemplo, fez da alegria e da amizade o seu ideal de vida. Se «a alegria de Deus é a nossa força», e se «nós somos a alegria de Deus», como garante a Bíblia, não há razões para se deixar dominar pela tristeza... Evidentemente, para não desanimar ou sucumbir diante das dificuldades, a oração jamais era deixada de lado, sobretudo a que se fazia em comunidade, diante de Jesus Eucaristia. Domingos estava tão imbuído dessa verdade que, cada vez que um novo colega chegava ao Oratório, lhe dava as boas vindas com estas palavras: «Saiba que aqui nós construímos a nossa santidade estando sempre alegres». No dia 8 de dezembro de 1854, data em que o Papa Pio IX proclamou o dogma da Imaculada Conceição, Domingos se consagrou a Nossa Senhora. Dois anos após, juntamente com alguns companheiros do Oratório, fundou a “Companhia da Imaculada”, para assumirem juntos momentos de espiritualidade e de ação apostólica. Certa ocasião, a mãe de João Bosco – Margarida, que residia no Oratório – se aproximou do filho e lhe disse: «Graças a Deus, no Oratório você tem muitos meninos bons, mas ninguém supera o coração e a alma de Domingos Sávio. Eu o vejo rezar e ficar na igreja mais do que todos os demais. Todo dia, ele se afasta por uns instantes do recreio e faz uma visita ao Santíssimo Sacramento. Na igreja, se comporta como um anjo do céu». Em 1856, quando completava 14 anos, sua saúde começou a fraquejar e suas forças a diminuir. Percebendo que o fim ssee ap aproximava, despediu-se apro roxi ro xima xi mava ma va,, de va desp sped sp ediu ed iu-s iu -see -s de seus colegas, prometendo encontrá-los quando mete me tend te ndo nd o en enco cont co ntrá nt rá-l rá -los -l os q qua uand ua ndo nd o estivesse na eternidade, ade, ad e, a ao o la lado do d dee Deus. Voltou para sua família sua fa famí míli mí lia li a e, depois de vários diass de ssof sofriofri of ri-ri mento, pediu ao pai pa para ra rezar rrez ezar ez ar com ele. Terminada a o oração, ora raçã ra ção, çã o, disse estar tendo uma linda a li lind nda nd a vi vi-são, e morreu. Pouco depois, Do Bosco Dom m Bo Bosc sco sc o escreveu a sua biografi chorava afia a,, e ch chor orav or ava av a de alegria e gratidão sempre semp se mpre mp re q que ue a rerelia. Pio XI viu em Domingos pequeomin om ingo in goss ««um go um p peq eque eq ue-ue no/grande gigante do espírito». spír sp írit ír itoo». Foi it Foi cacanonizado pelo Papa P XII, Pio io X XII II,, a 5 II de março de 1954. Sua festa ua ffes esta es ta se celebra no dia 6 de m maio. mai aio. ai o.
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A Palavra do Papa
Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais A
(17 de maio)
família está no centro de uma profunda reflexão eclesial, que merece a realização de dois Sínodos: um extraordinário – celebrado em 2014 – e outro ordinário, convocado para o próximo mês de outubro. Neste contexto, considerei oportuno que o tema do Dia Mundial das Comunicações Sociais deste ano tivesse como ponto de referência a família, já que é o primeiro lugar onde aprendemos a comunicar. Podemos nos deixar inspirar pela visita de Maria a Isabel: «Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou de alegria no seu seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Então, erguendo a voz, ela exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”». Este episódio nos mostra a comunicação como um diálogo que se realiza com a linguagem do corpo. A primeira resposta à saudação de Maria é dada pelo menino, que salta de alegria no ventre de Isabel. Exultar pela alegria do encontro é, em certo sentido, o modelo de qualquer outra comunicação, que aprendemos ainda antes de chegar ao mundo. O ventre que nos abriga é a primeira “escola” de comunicação, feita de escuta e contato corporal, onde começamos a nos familiarizar com o mundo exterior num ambiente protegido e ao som tranquilizador do pulsar do coração da mãe. Esta é a nossa primeira experiência de comunicação, uma experiência que a todos nos irmana, pois todos nascemos de uma mãe. Mesmo depois de termos chegado ao mundo, em certo sentido permanecemos num “ventre”, que é a família. Um ventre feito de pessoas diferentes, que se inter-relacionam: a família é o espaço onde se aprende a conviver na diferença. Diferenças de gêneros e de gerações, que se acolhem mutuamente, pois existe um vínculo entre elas. E quanto mais amplo for o leque destas relações, tanto mais rico será o nosso ambiente de vida. É na família que se aprende a dar, porque recebemos; e este circuito de dar e rece receber é o paradigma de toda a comunicação. municação. A família é também o contexto ontexto on onde de se transmite a forma fundamental ment me ntal al d dee co comunicação, que é a oração. Muitas vezes, ao adormecerem os filhos recém-nascidos, ém-nascidos, a mãe e o pai os entregam a Deus Deus, us,, para q que ue vele por eles; e, quando se tornam rnam u um m pouco mais crescidos, põem-se a recitar juntamente com eles orações ões
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simples, recordando carinhosamente outras pessoas: os avós, os parentes, os doentes e sofredores, todos aqueles que mais precisam da ajuda de Deus. Assim a maioria de nós aprendeu, em família, a dimensão religiosa da comunicação que, no cristianismo, é toda impregnada de amor, o amor de Deus que se dá a nós e que nós transmitimos aos outros. Mais do que em qualquer outro lugar, é na família que, vivendo juntos no dia-a-dia, se experimentam as limitações próprias e alheias, os pequenos e grandes problemas da coexistência e do pôr-se de acordo. Não existe a família perfeita, mas não é preciso ter medo da imperfeição, da fragilidade, nem mesmo dos conflitos; precisamos aprender a enfrentá-los de forma construtiva. Por isso, a família onde as pessoas, apesar das próprias limitações e pecados, se amam, é uma escola de perdão. O perdão é uma dinâmica de comunicação: uma comunicação que pode definhar e quebrar, mas que sempre é possível reatar e fazê-la crescer. Uma criança que aprende, em família, a ouvir os outros, a falar de modo respeitoso, expressando o seu ponto de vista sem negar o dos outros, será um construtor de diálogo e reconciliação na sociedade. Os meios modernos de hoje, irrenunciáveis sobretudo para os mais jovens, podem tanto dificultar como ajudar a comunicação em família e entre as famílias. Podem dificultá-la, se se tornam uma forma de se subtrair à escuta, de se isolar apesar da presença física, de saturar qualquer momento de silêncio e de espera, ignorando que o silêncio é parte integrante da comunicação e, sem ele, não há palavras ricas de conteúdo. E podem favorecê-la se ajudam a partilhar, a permanecer em contato com os irmãos, a agradecer e a pedir perdão, a tornar sempre possível o encontro. Descobrindo diariamente este centro vital que é o encontro, saberemos orientar o nosso relacionamento com as tecnologias, em vez de nos deixarmos arrastar por elas. Neste campo, os primeiros educadores são os pais. A família ma mais bela – protagonista e não problem bl ema a – é aquela aque aq ue que, partindo do testemunho, blema sabe comunicar ar a beleza e a riqueza do relacionamento entre homem home e mulher, entre pais e filhos. Não o lu lutemoss pa para defender o passado, mas trabalhemos com lh om paciência e confiança, em todos os amb ambientes onde diariamente nos encont contramos, nt para construir o futuro.
A Igreja é Notícia
A humanidade sequiosa de sangue! Ao celebrar a Eucaristia no dia 12 de abril, dedicado à Divina Misericórdia, o Papa Francisco dirigiu-se aos numerosos peregrinos armênios, presentes na Basílica de São Pedro e, lembrando o genocídio sofrido por eles durante a primeira guerra mundial (1914/1918), citou os diversos extermínios levados adiante pela humanidade: «Em várias ocasiões, defini este tempo como um tempo de guerra, uma terceira guerra mundial combatida “por pedaços”, ao assistirmos diariamente a crimes hediondos, a massacres sangrentos e à loucura da destruição. Ainda hoje, infelizmente, ouvimos o grito, abafado e transcurado, de muitos dos nossos irmãos e irmãs inermes que, por causa da sua fé em Cristo ou da sua pertença étnica, são pública e atrozmente assassinados – decapitados, crucificados, queimados vivos – ou então forçados a abandonar a sua terra. Também hoje estamos vivendo uma espécie de genocídio causado pela indiferença geral e coletiva, pelo silêncio cúmplice de Caim, que exclama: «A mim, que me importa? Sou, porventura, guarda do meu irmão?». A nossa humanidade viveu três grandes e inauditas tragédias: a primeira, que geralmente é considerada como “o primeiro genocídio do século XX”, atingiu o vosso povo armênio – a primeira nação cristã – juntamente com os sírios católicos e ortodoxos, os assírios, os caldeus e os gregos. Foram mortos bispos, sacerdotes, religiosos, mulheres, homens, idosos e até crianças e doentes indefesos. As outras duas tragédias são as perpetradas pelo nazismo e pelo estalinismo. E, mais recentemente, aconteceram outros extermínios de massa, como os do Camboja, do Ruanda, do Burundi, da Bósnia. Até parece que a humanidade não consegue parar de derramar sangue inocente. Parece que o entusiasmo surgido no final da II Guerra Mundial esteja desaparecendo e se dissolvendo. Parece que a família humana se recuse a aprender com os seus próprios erros causados pela lei do terror; e, assim, ainda hoje há quem procure eliminar os seus semelhantes com a ajuda de alguns e o silêncio cúmplice de outros, que permanecem espectadores. Ainda não aprendemos que a guerra é uma loucura, um inútil massacre. Caros fiéis armênios, recordamos – com o coração trespassado pela dor, mas repleto da esperança no Senhor Ressuscitado – o centenário daquele trágico acontecimento, daquele enorme e louco extermínio que cruelmente sofreram os vossos antepassados. Recordá-lo é necessário, antes forçoso, porque, quando não subsiste a memória, quer dizer que o mal ainda mantém aberta a ferida; esconder ou negar o mal é como deixar que uma ferida continue a sangrar sem a tratar!».
53ª Assembleia Geral da CNBB Durante a 53ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que aconteceu de 15 a 24 de abril, em Aparecida, os bispos atualizaram as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. As orientações pastorais aprovadas em 2011 foram revisadas a partir da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium e do pronunciamento do Papa Francisco aos bispos, ocorrido no Rio de Janeiro, em julho de 2013. “As diretrizes gerais continuarão a inspirar o trabalho da Igreja nos próximos quatro anos, levando em consideração a atuação do papa Francisco”, explicou o arcebispo de São Luís e vice-presidente da CNBB, dom José Belisário da Silva. O bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, avalia a assembleia geral como momento de comunhão, de encontro, de alegria e de celebração da Igreja no Brasil. “A assembleia é um momento extraordinário de fraternidade para nós, bispos”. Além da atualização das Diretrizes Pastorais, os bispos elegeram também a nova Presidência da entidade, composta pelo presidente, vice e secretário geral; os presidentes das doze comissões episcopais pastorais; além de delegados da CNBB para o Conselho Episcopal Latino Americano e para a 24ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, marcada para outubro deste ano, no Vaticano.
Guido Schäffer, médico, surfista e... quase padre! A Arquidiocese do Rio de Janeiro iniciou a causa de beatificação de Guido Schäffer, médico que dava atendimento sanitário e espiritual a pessoas carentes, e que morreu afogado em 2009, pouco antes de ser ordenado sacerdote, aos 34 anos de vida. O Vaticano deu sinal verde para o processo. A Arquidiocese recebeu o Nihil Obstat da Congregação para a Causa dos Santos, documento em que a Santa Sé reitera que não há qualquer impedimento para que o candidato possa se tornar beato. O Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, não chegou a conhecer pessoalmente Guido, todavia certifica a benevolência do seu trabalho e vida: “O que eu vi do trabalho dele enquanto médico, do trabalho com as irmãs de Madre Teresa de Calcutá e com os pobres, demonstra que ele era um jovem que trazia santidade no seu coração”.
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Opiniões que fazem opinião
Diálogo entre Poderes A
gravíssima crise que a sociedade brasileira enfrenta neste momento, gera perplexidades e suscita muitas interrogações. Em especial, sobre quem vai ajudar na saída desse complexo impasse. Obviamente, a razão está desafiada a encontrar o itinerário para deflagrar o processo inadiável e urgente de reconstrução. Essa urgência é evidente, sob pena de precipitar a nação num caos de grandes e incontroláveis proporções. Corre-se o risco de convulsões sociais, miséria, esgarçamento da cultura, com a configuração de desumanização em proporções irreversíveis, além de uma lista de consequências uênc uê ncia nc iass ne ia nefa nefastas fast stas st as jjá á experimentadas. Não se p pod pode odee de od deix deixar ixar ix ar que se chegue a patamares ress de re inviabilização da economia, ia, do emprego, da produção e d dos os investimentos, gerando grave rave ve desequilíbrio social. O cidadão, mesmo sem em entender as complexidades des de da organização econômica mica mi e política, sabe e espera que os responsáveis maiores, particularmente rtic rt icul ular arme mente do me mundo da política e do cor corpo orpo po ttéc técnico écnico co das as esferas governamentais, coloquem loqu lo quem aci qu acima cima ci ma d dee se seus interesses a centralidade de dess dessa ssa reco ss reconstrução. cons co nstr truç ução uç ão. É ão hora de buscar entendimentos ntos nt os q que viabi viabilizem bili bi lize zem ma sociedade brasileira para além ém d do nó q que ue eela la eest está stá á experimentando e que, consequentemente, nseq ns eque eq uent ue ntem nt emen ente,, produz en prod pr oduz uz mais descompassos. É o momento omen om ento to d dee se ccon construir onst on stru st ruir ir harmonia nova e contemporânea. porâ po râne nea. a. A busca de quem m po pode poderá derá de rá aaju ajudar juda ju darr a da desenhar um horizonte altr altruísta truí uíst sta e ci cida cidadão dadã dão dã o pa para ra o enfrentamento da crise, fazendo dela um passo novo na direção de conquistas significativas, não pode restringir-se a alguns nomes. Seria uma aposta equivocada. A crise é também humanística e revela, lamentavelmente, que não se tem líderes tão carismáticos e bem postados para uma tarefa desta envergadura. Quando a tendência de escolha de um salvador da pátria entra em cena, o surgimento de nomes forjados por interesses políticos partidários revelam imediatamente fragilidades humanísticas, sinalizando que não são dignos de confiança. Mas passam a ocupar o imaginário popular e a deter um poder criado para atender interesses pequenos, sem a amplitude do que agora se faz necessária. Esse é o perfil da conhecida crise de lideranças gerada pelo vício cultural de deixar na mão de um parlamentar, um membro do judiciário ou do executivo a “varinha
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de condão” para operar o milagre esperado e que não vai chegar por esse caminho, como a história já nos demonstrou inúmeras vezes. Do ponto de vista do cidadão, não há dúvidas de que o que inviabiliza a economia e cria o caos em tantos setores, é uma gravíssima crise política. Assim, a classe política está desafiada a entender a sua responsabilidade e a dar nova resposta, urgente, urgentíssima, sob pena de continuar se afundando no lamaçal da corrupção e alimentando-o: “Vivendo do fedor” – como disse, dias atrás, o Papa Francisco, ao tratar o assunto em visita pastoral em Nápoles, na Itália. IItá táli lia. a. É ho hora ra d da a na naçã nação çã brasileira, por meio de toda to todas das as iins instituições, nsti ns titu ti tuiç tu içõe iç ões, õe s, culturais, educacionais, empr em empresariais pres pr esar aria ar iais e rreligiosas exigirem que os ia três tr ês poderes pod p oder dialoguem. Mas preciod sa sser um diálogo filosoficamente entendido, não conme chavo político partidário, ch a exemplo do que impõe o inchaço da máquina pública blic bl ic e administrativa, para satisfazer o desejo e o prazer sati sa tisf sf poder do p pod od a partidos políticos e a grupos grup gr up interesseiros. Um diálogo lo go ccapaz de arejar as mentes corações dos representantes e co cora raçõ çõ povo. do pov ovo. o. É necessário um diálogo e governos a se quee sensibilize qu sens se nsibilizee políticos po importarem impo im port rtar arem em com om os verdadeiros interesses da naç nação ação ão e n não ão ccom om as vantagens acumulapoder que exercem. das e co da com m o po pode derr qu de O rigor rigo ri gorr conceitual go conc ncei nc eitu tu do diálogo árduo e exigente, de disciplina, não de soluções medíocres para o momento crítico vivido pela sociedade, precisa ter primazia nas esferas dos três poderes que estão na condução desse povo que merece agora, já, um caminho digno para a solução dos problemas. É direito do povo brasileiro levantar a bandeira e exigir que os poderes dialoguem e se reestruturem internamente. Que ofereçam à nação uma resposta para que as consequências da crise política comecem a ser resolvidas a partir de quem a provocou e de quem tem a obrigação de superá-la, primeiro, pelo diálogo.
Dom Walmor Oliveira de Azevedo Arcebispo de Belo Horizonte - MG
Círculos Bíblicos
1º Encontro A verdadeira Família de Deus Acolhida: Colocar sobre o altar a imagem ou cartaz da Sagrada Família, a Bíblia e flores. Animador/a: Nossa fé se torna mais forte, nossa caminhada mais sólida, nosso testemunho mais vigoroso, quando nos encontramos em comunidade para ouvir e meditar a Palavra de Deus. Sua reflexão ilumina nosso agir, e faz tratar sobre os problemas da vida pessoal e social com mais segurança. Saudemo-nos uns aos outros, dando boas vindas e juntos façamos o sinal da cruz, dizendo: Em nome do Pai... Canto: Que a família comece e termine sabendo onde vai, e que o homem carregue nos ombros a graça de um pai. Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor e que os filhos conheçam a força que brota do amor. Abençoa, Senhor, as famílias, amém. Abençoa, Senhor, a minha também. ABRINDO OS OLHOS PARA VER
Animador/a: A verdadeira família de Deus, é o círculo familiar que cu se forma em torno to de Jesus, em todos aqueles e aquelas que escutam a Palavra de
Deus, que de uma maneira ou de outra vão testemunhando no seu dia a dia o Evangelho de Jesus. O Papa Francisco, nos fala que “a Alegria do Evangelho é tal que nada e ninguém no-la poderá tirar (cf. Jo 16, 22). Os males do nosso mundo – e os da Igreja – não deveriam servir como desculpa para reduzir a nossa entrega e o nosso ardor”. (EG 84) ORAÇÃO INICIAL
Leitor/a 1: Ó Deus de quem procede toda a paternidade e maternidade no céu e na terra, Tu que és amor e vida. Ilumine cada um de nós no dom da vida para que sejamos santificados na nossa vocação de ser família. (P. F.)
de segurança estabelecido pelo Espírito Santo em torno de Jesus, onde o Pai cria a “nova família”, tanto que em um de seus depoimentos, o Papa Francisco afirma algo diferente, “A família é a célula fundamental da sociedade humana”. (Roma, 20/02/2014) Canto: É como a chuva que lava, é como o fogo que arrasa. Tua Palavra é assim, não passa por mim sem deixar um sinal. (2x) Leitor/a 2: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 3, 31-35. PARTILHANDO A PALAVRA
Todos: Abençoa, Senhor, as famílias, amém. Abençoa, Senhor, a minha também. (2X)
a) Qual seria a intenção dos familiares de Jesus ao procurá-lo? b) Será que eles tinham consciência da dimensão da família que Jesus sonhava?
Leitor/a 2: Que todos os filhos e filhas encontrem sempre na família apoio para o seu crescimento espiritual, moral e religioso, solidificado no amor, na verdade e no diálogo, através da unidade que vem do Senhor. (P. F.)
Animador/a: A Igreja quer ser sempre circular, a que se sinta em torno de Jesus e sua Palavra. A Igreja quer ser família de Deus, lugar onde todas as situações do mal e sofrimento sejam vencidos.
Leit Leitor/a 1: Que a nossa vida seja missionária, assim como no teu miss projeto de família, mostrado por proj meio da Sagrada Família de Nazaré, Jesus, Maria e José. (P. F.) zaré ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUS ESCU
Anim Animador/a: Quando falamos sobre a família, de imediato nos vem à mente me a definição que está escrito no dicionário, “um conjunto de pessoas, em geral ligadas por lapess ços de parentesco, que vive sob ço o mesmo teto, particularmente o pai, a mãe e os filhos”. (Dic. Aurélio) “A verdadeira famíAu lia de Deus”, vai muito além li desse sentido. É um círculo de
REZANDO A PALAVRA
c) Qual caminho percorrer, a fim de pertencermos e sermos membros ativos da família de Jesus? ORAÇÃO E BÊNÇÃO FINAL
Animador/a: Rezemos o Pai Nosso, uma Ave Maria e o Glória por todas as famílias, pela pastoral familiar e todos os movimentos que trabalham para construir a verdadeira família de Deus. Que o Senhor nos abençoe e nos guarde, que Ele mostre sua face e tenha compaixão, que Ele volva o seu rosto e nos dê a Paz. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
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Círculos Bíblicos
2º Encontro Deus nos ama com amor de mãe! Acolhida: Colocar sobre a mesa: flores, uma imagem de Nossa Senhora e figuras ou fotos de mulheres com crianças, representando todas as mães. Se possível preparar, antecipadamente, lembrancinha para as mães. Animador/a: Neste mês de maio, o tema do nosso encontro nos remete a um acontecimento que mexe, até mesmo, com os corações mais endurecidos - o dia das mães! Por isso, somos convidados a voltar nossa reflexão para o amor de Deus, que sendo um amor tão terno, tão grande e desinteressado, nos faz recordar que Deus nos ama com amor de mãe! Nesta certeza, iniciemos cantando o sinal do cristão: Em nome do Pai... Canto: O Espírito de Deus repousa sobre mim/ E assim caminhando eu vou/ alegria, paz e amor/ Frutos que vem de ti, Senhor/ em mim brotou. Glória, glória eterna, glória a ti, Senhor (2x) ABRINDO OS OLHOS PARA VER
Animador/a: Deus sempre toma a iniciativa de nos atrair para Si. Ele nos ama, por isso se antecipa e vem ao nosso encontro. “Nós o amamos, porque Ele nos amou primeiro”. (I Jo 4,19) Deus nos orienta e mostra o caminho certo. Como numa pista, precisamos estar atentos aos sinais de trânsito, assim também, em nossa vida, precisamos estar atentos aos sinais na is d do o am amor or d dee De Deus . Rezemos Reze Re zemos com o sa salmo salm lmo o 118:
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Todos: Feliz aquele que na lei do Senhor Deus vai progredindo! Mulheres: Felizes aqueles cuja vida é pura, e seguem a lei do Senhor. Felizes os que guardam, com cuidado, seus preceitos e O procuram de todo coração. Homens: Felizes os que não praticam o mal, mas andam no caminho do Senhor. Na observância de vossas ordens eu me alegro. Muito mais do que em todas as riquezas. Todos: Te agradecemos, Senhor, porque nos conduzes, como a mãe que ensina o filho a firmar os passos, e a escolher o caminho da verdadeira felicidade. ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUS
Animador/a: Nossa capacidade de amar é limitada, porque é permeada pelas consequências do pecado. O amor de Deus, porém, é puro, é perfeito e Sua Palavra nos revela isto! Canto: A vossa Palavra, Senhor/ É sinal de interesse por nós (2x) Como um pai ao redor de sua mesa/ revelando seus planos de amor. Leitor/a 1: Leitura do livro do profeta Isaías (49, 14-16) PARTILHANDO A PALAVRA
a) Como entendemos o amor de Deus, ao ser comparado com o amor de mãe? b) O amor de Deus é exigente! Que exigências seu amor nos faz? REZANDO A PALAVRA
Animador/a: A maior prova do amor de Deus, a mais concreta, foi manifestada em Jesus. O Pai nos deu o Filho, e o Filho se entre-
gou à morte de cruz para nos resgatar do pecado. “De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho único, para que todo o que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo 3,16). Confiantes, dirijamos nossas preces ao nosso Deus e Pai amoroso: Leitor/a 2: Ó Deus, que nos amais com amor incondicional, como a mãe que ama seu filho mesmo que presidiário, usuário de drogas, doente ou perdido em toda espécie de pecado. Perdoai nossa falta de amor para com o próximo. Isto vos pedimos pela intercessão de Nossa Senhora. Amém! Todos: Ave Maria... Leitor/a 3: Ó Deus que nos amais com amor pessoal, tratando-nos individualmente como filhos amados, mesmo sendo egoístas, sem confiança, auto-suficientes, e quando, com dureza de coração, Lhe viramos as costas. Perdoainos, Senhor e ensinai-nos, a amar. Isto vos pedimos pela intercessão de Nossa Senhora.Amém! Todos: Ave Maria... ASSUMINDO A PALAVRA
c) “Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, troco reinos por ti, entrego nações em troca de ti”. (Is 43,4) Comentar o versículo. Como filhos de Deus, de mãos dadas, rezemos juntos: Pai Nosso. BÊNÇÃO FINAL
Animador/a: Que Deus nosso Pai, amoroso, cuide de nós e nos abençoe: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém... Canto: Maria, minha mãe, Maria...
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3º Encontro Eu vim, sim, chamar os pecadores Acolhida: Preparar o ambiente com Bíblia, vela, flores, se for possível uma imagem do Pai misericordioso.
PARTILHANDO A PALAVRA
Animador/a: Caríssimos irmãos e irmãs sejam todos bem-vindos! Invoquemos a presença de Deus Trindade: Todos: Em nome do Pai.... Animador/a: Hoje vamos entender que Jesus veio para chamar a todos, por isso sintamo-nos bem-vindos e acolhidos. Canto: A barca. Tu te abeiraste da praia. Não buscaste nem sábios nem ricos, somente queres que eu te siga. Senhor, Tu me olhaste nos olhos, a sorrir, pronunciaste meu nome, lá na praia, eu larguei o meu barco, junto a Ti buscarei outro mar. Tu sabes bem que em meu barco, eu não tenho nem ouro nem espadas, somente redes e o meu trabalho. Senhor... ABRINDO OS OLHOS PARA VER
Leitor/a 1: Estamos no meio da multidão, caminhando com Jesus e os discípulos à beira mar da Galiléia ou Lago de Genesaré. Leitor/a 2: No caminho está montada uma barraca para cobrança de impostos. A Palestina está sob o domínio de Roma, que cobra uma série de taxas. Leitor/a 3: Os cobradores de impostos são mal-afamados, pois ajudam o dominador a explorar o País e ainda cobram a mais para aproveitamento pessoal. Nem todos roubam, mas a fama é essa. ESCUTANDO A PALAVRA
Animador/a Jesus normalmente dá preferência aos pobres. No epi-
sódio de hoje porém, encontramos Jesus em companhia de ricos, e ainda por cima, de má reputação. Canto: Tua Palavra é luz no meu caminho, luz no meu caminho, meu Deus, tua Palavra é (2x)
Animador/a: Jesus entra na casa de um cobrador, considerado impuro. Segundo a mentalidade dos judeus, Jesus também se torna impuro. Mas Jesus está à vontade com eles. A vida é trazida e protegida na aproximação com “os doentes”: “As pessoas que têm saúde não precisam do médico, mas só as que estão doentes”. Leitor/a 1: Quais as “doenças” na nossa sociedade? Na nossa comunidade? No nosso bairro?
Leitor/a 1: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 2, 13-17
Leitor/a 2: Jesus ensina que os que se acham justos não sentem a necessidade da misericórdia de Deus. E nós nos consideramos puros e justos?
Leitor/a 2: Os cobradores de impostos são considerados, para os judeus, pecadores públicos.
Canto: Tu és a razão da jornada REZANDO A PALAVRA
Animador/a: Lá na barraca está sentado Levi, filho de Alfeu. De repente Jesus chega perto e diz para ele: “Siga-me”. Parece que Jesus quer provocar uma confusão: chamar um mal afamado e pecador para O seguir.
Animador/a: “Não vim para chamar os justos, e sim os pecadores” Vamos rezar espontaneamente. A cada pedido rezaremos juntos: Todos: Pai de misericórdia, escuta a nossa oração.
Leitor/a 3: Levi não fica espantado. Dá a impressão que estava esperando isso mesmo: levantou-se e seguiu Jesus.
Animador/a: Jesus ensina que é a solidariedade com as pessoas que provoca conversão e não a marginalização. Procuremos ser realmente solidários com as pessoas que encontraremos nessa semana e superar a tentação de julgar.
Canto: A Ti meu Deus, elevo meu coração, elevo as minhas mãos, meu olhar, minha voz. A Ti meu Deus, eu quero oferecer, meus passos e meu viver, meus caminhos, meu sofrer. A tua ternura, Senhor, vem me abraçar, e a tua bondade infinita me perdoar. Vou ser o teu seguidor e te dar o meu coração. Eu quero sentir o calor de tuas mãos.
ASSUMINDO A PALAVRA
Todos: Pai nosso, 10 Ave Marias, Glória. BÊNÇÃO FINAL
Animador: Vamos em Paz e que Deus nos acompanhe! Pai, Filho e Espírito Santo. Amém! Canto Final
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Círculos Bíblicos
4º Encontro A vida em primeiro lugar Acolhida: Preparar Bíblia, vela, flores e a frase: “Vida em primeiro lugar!” Animador/a: Bem vindos e bem vindas! Sintam-se em casa! É Jesus que nos convida a estarmos aqui. Iniciemos, cantando o Sinal da Cruz. Canto inicial ABRINDO OS OLHOS PARA VER
Animador/a: Quando São Marcos escreveu o seu Evangelho nos anos 70 depois de Cristo, muitos cristãos traziam na lembrança a terrível perseguição dos anos 60, movido pelo imperador de Roma contra as comunidades cristãs. Entre muitos outros, Pedro e Paulo foram martirizados. Ouvindo agora de Marcos como o próprio Jesus tinha sido ameaçado de morte e como Ele se comportava no meio desses conflitos perigosos, principalmente com Fariseus e Herodianos, autoridades religiosas e civis, os cristãos encontraram uma fonte de coragem e ânimo para não desanimar na caminhada. Também hoje os conflitos são muitos. Viver sem conflitos é humanamente impossível! O que importa é enfrentá-los com coragem, ânimo e com a força de Deus. ORAÇÃO PELA PAZ
Leitor/a 2: Senhor Deus, diante de Ti, trazemos a dor da humanidade, que luta e sofre em busca de paz! Todos: Trazemos a angústia das vítimas da violência, das injustiças e da opressão. Trazemos o desespero dos que perderam seus entes queridos em situações de conflito. Leitor/a 2: Trazemos também o nosso coração ferido, sedento de tua paz e do teu amor. Queremos,
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ó Deus, consagrar o dia de hoje à causa da paz, para que chegue o tempo em que todos os dias serão dias de paz. Todos: Dá-nos, Senhor, a tua paz para reconhecermos em cada pessoa o nosso semelhante e em toda a criação o dom generoso do teu amor. Transforma a violência e a injustiça, que habitam dentro de nós, em dons de amor e compaixão, que geram vida e paz! Amém! ESCUTANDO A PALAVRA
Animador/a: Jesus entra na Sinagoga! É sábado. Ele tinha o costume de participar das celebrações do povo. Há ali um homem com a mão seca, atrofiada. Um deficiente físico não podia participar plenamente, pois era considerado impuro. Mesmo presente na comunidade, era marginalizado. Devia manter-se afastado! Jesus percebeu que tinha gente que veio para espiar; gente que não aceitou o modo de agir dele! Leitor/a 1: Jesus pede duas coisas ao deficiente físico: “Levanta-te!” e “Vem aqui no meio!” O deficiente deve levantar-se, vir para o meio e ocupar o seu lugar. Não pode ser excluído, marginalizado! Deve estar junto com todo mundo. E Jesus pergunta aos Fariseus e Herodianos: “Em dia de sábado é permitido fazer o bem ou fazer o mal?” “Salvar a vida ou matá-la?” Para Jesus “CURAR” é o mesmo que “FAZER o BEM” ou “SALVAR uma VIDA!”. Para Ele, a VIDA vem em primeiro lugar! E Jesus reagiu com indignação e tristeza diante da atitude de fechamento e indiferença de seus
adversários. Canto de Aclamação Leitor/a 3: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 3, 1 - 6. a) Qual o ponto deste texto que mais chamou sua atenção? Por quê? b) Deve-se respeitar leis que matam a vida do povo? Comente! REZANDO A PALAVRA
(Salmo 24) Todos: Nossa terra é de Deus! O mundo, com todos os seus habitantes, a Ele pertence! Leitor/a 1: Quem poderá aproximar-se verdadeiramente deste Deus? O que se exige para viver na sua santa presença? Todos: Ter limpas as mãos e puro o coração; não se fixar em mentiras, nem jurar falso! Leitor/a 2: Quem proceder assim, receberá a bênção do Senhor, e a justa recompensa de Deus, que ama e salva! Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai. ASSUMINDO A PALAVRA
c) Se estás em conflito com alguém, é possível fazer as pazes? BÊNÇÃO
Permanece conosco, Senhor; conduze nossos passos, e abençoa-nos; Tu que és Pai, Filho e Espírito Santo! AMÉM. Canto e abraço de paz
Pergunte e Responderemos
Maio: mês mariano. Como se deve entender que Nossa Senhora apareça com tantos nomes diferentes? Quantas Nossas Senhoras há?*
M
uito obrigado pela pergunta Christian, a sua dúvida é comum a muitos, agora de forma breve entenderão tal questionamento. Logo de início é importante deixar claro que, há uma só Virgem Santíssima, Mãe de Deus e Senhora Nossa. «E então Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor e meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão Bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas Aquele que é poderoso e cujo nome é Santo!» (Lc 1,46-49). A Tradição cristã aponta que a devoção a Virgem Maria, Mãe de Deus remonta ao primeiro século. Já a sagrada escritura chama de “bendita” àquela que escolhida por Deus recebera a graça de gerar o Salvador. (Lc 1,42) É especial notar que a intimidade do povo cristão com a Santíssima Virgem se dá particularmente em vista de sua maternidade. Maria é aquela que acolhe-nos como filhos, na sensibilidade amorosa da mãe que gerou, amou e verdadeiramente adorou o Filho de Deus feito homem. Já nos primeiros três séculos, os Padres da Igreja utilizaram as definições Mater Dei (em latim) ou Theotókos (em grego), para falarem da Mãe de Deus. Outra constatação sobre a especial graça que acompanha as devoções marianas é a certeza de que tudo na Imaculada Virgem Mãe de Deus nos leva a Jesus Cristo, o filho muito amado de Deus Pai, ou seja, toda devoção verdadeiramente mariana é em si cristocêntrica, pois tudo nela nos leva ao Cristo. (Jo 2,5) As devoções populares, muito comuns sobre a Santíssima Virgem, nascem desta proximidade da Mãe com o Filho. Também encontram eco naquele mandato de Jesus a João: “mulher eis aí o teu filho, filho eis aí tua mãe. E daquele momento em diante o discípulo a levou para a sua casa” (Jo 19,26-27), gesto recíproco de amor que se perpetua no tempo, a medida que cada cristão acolhe na vida e na história o carinho da mãe. São Luís Maria Grignion de Montfort, que escreveu o “Verdadeiro tratado sobre a devoção a Santíssima Virgem” diz que – Maria é o caminho mais próximo, direto e imediato para encontrar-se com Jesus. É neste contexto que os fiéis católicos costumam designá-la por títulos especiais que põem em realce: 1. Alguma das prerrogativas da graça de Ma-
ria Santíssima: Nossa Senhora da Conceição (Imaculada Conceição), Nossa Senhora da Glória (Assunção aos céus), Nossa Senhora das Dores (participação muito íntima na Paixão de Cristo); 2. Suas grandes intervenções na história dos cristãos: Nossa Senhora do Rosário (vitória obtida mediante a recitação do Rosário em 1716 sobre invasão bélica perigosa para a fé); Nossa Senhora das Neves (milagre realizado no séc. IV para indicar o local da futura basílica de Santa Maria Maior em Roma); Nossa Senhora de Lourdes, de Fátima, da Sale"e, da Penha, etc; 3. A tutela que a Virgem exerce sobre determinada classe de fiéis: Nossa Senhora dos Navegantes; Nossa Senhora de Loreto, padroeira dos aviadores (porque terá certa vez favorecido um voo de Nazaré para Loreto na Itália). Esses diversos títulos apenas designam facetas da figura extraordinariamente rica da Virgem Santíssima, facetas que a piedade dos fieis se compraz em contemplar mais detidamente. Primeiro considerando a nomenclatura bíblica, depois colhendo da Tradição da Igreja e enfim chegando a religiosidade popular, o povo de Deus, que inúmeras vezes é tocado pelo testemunho da fé, amor e entrega da Santíssima Virgem a seu Filho. É difícil determinar quantos nomes são dados a Mãe de Deus, pois conforme o lugar, a cultura e os sinais colhidos pela fé do povo surgem às invocações. Para nós brasileiros, sem dúvidas o título mais conhecido é o de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, com sua aparição datada em outubro de 1717, inicio da devoção popular por volta de 1734 e foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Principal em 16 de julho de 1930, por decreto do Papa Pio XI. Sendo assim, fica esclarecido queridos leitores, que muitas são as faces, situações de aparições, mas é uma única mulher, a única mãe de Deus, Maria Santíssima. Deus os abençoe! *Pergunta feita por Christian Eickhoff dos Santos (Comunidade N. Sra. de Fátima – Lagunita (Laguna Carapã).
Pe. Rogério Gomes Fernades Do Clero da Diocese de Três Lagoas Vice-Reitor do Seminário Maior Maria Mãe da Igreja - Comunidade de Telologia
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A Diocese em Revista
30 de março: Missa do Santos Óleos, na Paróquia Santa Teresinha, em Dourados
Padres diocesanos
Verbitas
Salvistas
Missionários da Providência Santíssima
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Diáconos (permanentes e transitórios)
Orionitas
Pobres Servos
Missionários da Imaculada Padre Kolbe
Franciscanos
Palotinos
Verbo Encarnado
Redentoristas
Salesianos
A Diocese em Revista
Pastoral Familiar em ação Formação para Noivos
Aconteceu nos dias 7 e 8, 14 e 15 de março de 2015, a formação para noivos. De acordo com a proposta da Diocese, a formação teve a duração de 16 horas, abrangendo temas essenciais e a inserção no contexto atual. A novidade ficou por conta de que este encontro aconteceu de forma foranial, unindo as 6 paróquias da Forania Oeste de Dourados.
Pró-Vida se expande O Centro de Promoção da Família e da Vida, situado à Rua Joaquim Teixeira Alves (ao lado da Catedral), para melhorar e agilizar seus atendimentos, ampliou seus ambientes e passou a atender também nas Paróquias São Carlos e São José Operário.
22 de março: inauguração do PróVida na Paróquia São Carlos
Dourados, 11 de abril: Funeral do Frei Éterson Antônio Terce, OFM, pároco da paróquia São José Operário.
Acompanhamento personalizado
Sob a orientação do Pe. Crispim Guimarães foram preparados 14 casais enviados pelas paróquias da cidades de Dourados, e outros 16 casais estão em formação até junho. Em seguida serão acolhidas outras turmas até o final do ano. Desta forma, prevê-se um acompanhamento aos noivos num período de 08 meses, visando uma melhor preparação ao casamento.
Pastoral Familiar
Como resposta à Assembleia Diocesana realizada em outubro/2014, foi enviada às Foranias uma carta onde a Comissão Diocesana para Vida e Família se coloca a disposição para a implantação/motivação da Pastoral Familiar nas paróquias. Já aconteceram encontros na Forania Oeste de Dourados e na Forania de Rio Brilhante no próximo dia 26 de abril.
Local onde será instalado o Pró-Vida na Paróquia São José Operário
Dourados, 12 de abril: Ordenação diaconal de Eurípedes Alves Júnior, na paróquia São Carlos.
Família do Diácono Eurípedes Alves Júnior.
Caarapó, 12 de Abril: Inauguração da nova igreja Matriz.
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Vida em família
O veneno das novelas C
erta vez, um amigo chamado Franz Victor, psicólogo, já falecido, disse-me que as novelas fazem uma pregação sistemática de antivalores. Embora isso já faça bastante tempo, eu nunca esqueci essa frase. Meu amigo me disse uma grande verdade. Enquanto a evangelização procura incutir nas pessoas uma vida de acordo com os valores do Evangelho, muitas novelas estragam seus telespectadores, incutindo-lhes antivalores cristãos. As novelas, em sua maioria, exploram as paixões humanas, muito bem espelhadas nos chamados pecados capitais – soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça –, e faz delas objeto dos seus enredos, estimulando o erro e o pecado, mas de maneira requintada. Na maioria delas, vemos a exacerbação do sexo, explora-se descaradamente este ponto, desvirtuando o seu sentido e o seu uso. Em muitas cenas, podem ser vistos casais não casados vivendo a vida sexual, muitas vezes, de maneira explícita, acintosa e provocante. E isso no horário em que as crianças e os jovens estão na sala. Aquilo que um casal casado tem direito de viver na sua intimidade, é colocado a público de maneira despudorada, ferindo os bons costumes e os mandamentos de Deus. Mas tudo isso é apresentado de uma maneira inteligente, com uma requintada técnica de imagens, som, música e um forte aparato de belas mulheres e rapazes que prendem a atenção dos telespectadores e os transforma em verdadeiros viciados. Em muitas famílias, já não se faz nada na hora da novela, nem mesmo se dá atenção aos que chegam, aos filhos ou aos pais. Assim, os valores cristãos vão sendo derrubados um a um: a humildade, o desprendimento, a pureza, a continência, a mansidão, a bondade, o perdão, entre outros, vão sendo jogados por terra, mas de maneira homeopática; de forma que, aos poucos, lentamente, para não chocar, os valores morais vão sendo suprimidos. Faz-se apologia ao sexo a qualquer instante e sem co comp mpro mp romi miss mi sso ss o fa fami mili liar li ar o ou u co conj njug nj ugal ug al;; ap apro rova vava sem compromisso familiar conjugal; aprova-se e es esti timu ti mula mu la-s la -see a pr -s prát átic ica a ho homo moss mo ssex ss exua uall co como mo -se estimula-se prática homossexual osse os se a alg lgo na lg natu tura tu rall e le ra legí gíti timo mo,, se ffos fosse algo natural legítimo, quan qu ando an do o C Cat atec at ecis ismo mo quando Catecismo grej gr eja ej a da IIgr Igreja
Católica chama a prática homossexual de depravação grave... O roteiro e o enredo dos dramas das novelas são cuidadosamente escolhidos de modo a enfocar os assuntos mais ligados às pessoas e às famílias, mas, infelizmente, a solução dos problemas é apresentada de maneira nada cristã. O adultério é, muitas vezes, incentivado de maneira sofisticada e disfarçada, buscando-se quase sempre justificar um triângulo amoroso ou uma traição. O telespectador é quase sempre envolvido por uma trama em que um terceiro surge na vida de um homem ou de uma mulher casados, que já estão em conflito com seus cônjuges. A cena é formada de modo que o telespectador seja levado a desejar que o adultério se consuma por causa da maldade do cônjuge traído. Assim, a novela vai envolvendo e fazendo a cabeça dos cristãos. A consequência disso é que elas passaram a ser a grande formadora dos valores e da mentalidade da maioria das pessoas, de modo que os comportamentos antes considerados absurdos, agora já não o são, porque as novelas tornaram o pecado palatável. O erro vai se transformando em algo comum e perdendo a sua conotação de pecado. Por outro lado, percebe-se que a novela tira o povo da realidade de sua vida difícil, fazendo-o sonhar diante da telinha. Nela, ele é levado a realizar o sonho que na vida real jamais terá condições de realizar: grandes viagens aéreas para lugares paradisíacos, casas superluxuosas com todo requinte de comidas, bebidas, carros, joias, vestidos, luxo de toda sorte; fazendas belíssimas onde mulheres e rapazes belíssimos têm disputas entre si. E esses modelos de vida recheados de falsos valores são incutidos na cabeça das pessoas. A consequência trágica disso é que a imoralidade prevalece na sociedade; a família é destruída pelos divórcios, traições e adultérios; muitos filhos são abandonados pelos pais, carregando uma carência que pode desembocar na tristeza, ttri ri na depressão, na bebida e até nas coisas pior pi ores or es A banalização do sexo vai produzindo uma gepiores. raçã ra ção çã o de mães e pais solteiros que mal assumem os ração filh lhos. É a destruição da família. O melhor que se pode fazer é proibir os filhos lh os de acompanhar essas novelas. Contudo, os pais pa is precisam ser inteligentes e saber subs su bsti bs ti substitui-las por outras atividades atra at raen ra en atraentes. Não basta suprimir a novela,, é preciso la pr colocar algo melhor em seu se u lu lugar. Essa é uma missão urgente para pa ra os o pais.
Felipe Aquino Professor e escritor
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A Igreja em serviço
Escola Imaculada Conceição Ú
nico estabelecimento de ensino de orientação católica na Diocese de Dourados, a Escola Imaculada Conceição desenvolve suas atividades educacionais e pastorais na cidade de Dourados há 60 anos, ou seja, desde que aqui chegaram, diretamente de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, um grupo de seis Irmãs Franciscanas da Penitência e Caridade Cristã, Congregação religiosa fundada por Madre Madalena Daemen, na Holanda, em 1835. As heroicas pioneiras – Liúba Heck, Maria Rosita Mayer, Alfredina Stulp, Maria Iracema Grings, Miraci Adams e Leonarda Lunkes – enfrentaram toda sorte de dificuldades para levar adiante a missão que receberam da Superiora Provincial, Irmã Antoninha Werlang, a partir da viagem, que foi realizada num avião de cargas da FAB. Por ocasião de sua chegada, a 9 de fevereiro de 1955, Dourados era uma pequena cidade do interior, a maior parte das casas de madeira e cheias de poeira, as estradas de terra, sem energia elétrica e poucos meios de transporte. As religiosas haviam sido chamadas pelos Franciscanos, que se encontravam em Dourados desde o ano de 1940. Dentre as preocupações pastorais que os norteavam, estava a formação humana e cristã da juventude. Foi por isso que, a 23 de novembro de 1952, haviam lançado a pedra fundamental de uma escola primária no então denominado “Quarteirão do Cruzeiro”, a quadra onde hoje se localiza a Paróquia São José Operário. A escola – conhecida como “Patronato de Menores” – foi inaugurada no dia 28 de fevereiro de 1954, com a presença de Dom Orlando Chaves, bispo de Corumbá. As aulas iniciaram no dia 1º de março, com a presença de 263 alunos, de ambos os sexos. No dia 15 de fevereiro de 1955, as Irmãs Franciscanas assumiram a direção e a manutenção do Patronato e, a 1º de março, por ocasião do início do ano letivo, o número de estudantes matriculados subiu para 300. No ano seguinte, dado o grande número de crianças e adolescentes que desejavam estudar na “escola das Irmãs”, foi aberta uma “filial” do Patronato
ao lado da igreja matriz, no centro da cidade. A antiga casa paroquial dos Franciscanos e o salão paroquial foram transformados em salas de aula. Em 1957, a “filial” foi alojada num grande e bonito prédio, construído com a ajuda financeira da Alemanha, e que passou a ser conhecido simultaneamente como “Patronato de Menores” e “Educandário Santo Antônio”. Em 1959, o Patronato do Cruzeiro encerrou suas atividades, e todas as Religiosas passaram a viver e a atuar no Educandário. Neste mesmo ano, foi fundado o “Instituto Educacional de Dourados”, anexo ao Patronato, com dois cursos: o “Normal” e o “Colegial”, respectivamente com 17 e 6 alunas. A procura por vagas foi crescendo cada vez mais, e gerou a necessidade de um espaço mais adequado para um melhor atendimento aos estudantes. Foi por isso que, no dia 7 de outubro de 1959, foi iniciada a construção de um novo e amplo prédio na Vila Progresso, destinado a abrigar o Instituto Educacional de Dourados. Em 1964, as aulas dos cursos “Normal” e “Ginasial” foram transferidas para o novo endereço, apesar do prédio não estar totalmente acabado, o que só aconteceu em 1969, quando foi oficialmente inaugurado. Em 1970, o “Instituto Educacional de Dourados” transformou-se no “Colégio Imaculada Conceição”. As primeiras turmas mistas de primário e ginásio foram admitidas em 1971, ampliando ainda mais o raio de abrangência do corpo educacional da escola. Em 1976, para atender a exigências legais, o colégio passou a denominar-se “Escola Particular de 1º e 2º Graus” e “Pré-escola Imaculada Conceição”, e, em 1998, sua designação foi alterada para “Escola Franciscana Imaculada Conceição” (EIC). Fiel ao exemplo de Madre Madalena e aos ensinamentos da Igreja, a Escola Imaculada Conceição, além de atuar no campo do ensino, também desenvolve atividades educacionais, sociais e catequéticas junto aos irmãos menos favorecidos. É o que passou a fazer na Vila Cachoeirinha, implantando cursos de educação para as crianças e proporcionando orientação e assistência às suas famílias.
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Fatos em foco Dourados, 15 de março: crismas na Paróquia Nossa Senhora Aparecida.
Dourados, 14 de março: crisma na Comunidade São Judas.
Deodápolis, 22 de março: ordenação diaconal de Leandro Aparecido Ramos e Márcio Sistherenn, SAC. Dourados, 15 de março: crisma na Paróquia Nossa Senhora de Fá!ma. Dourados, 29 de março: posse do Pe. Leão na paróquia São Carlos.
Dourados, 25 de março: missa em ação de graças pelos 14 anos de episcopado de Dom Redovino Rizzardo.
Dourados, 2 de abril: recapeamento do estacionamento do IPAD
Dourados, 30 de Março: encontro do Clero.
Laguna Carapã, 3 de abril: grupo de jovens realiza encenação da Paixão de Cristo.
Dourados, 5 de abril: posse do Frei João Maria, como vigário da Catedral.
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Dourados, 12 de abril: juramento dos novos coroinhas na Paróquia São João Ba!sta.
Fique por dentro!
Agenda Diocesana 01/03 – Congresso da Comunidade Católica Betel, em Nova Andradina 01 – Ordenação Episcopal do Frei Janusz Marian Danecki, OFMConv, em Campo Grande 02 – Posse de Dom Luiz Gonçalves Knupp, em Três Lagoas 04 – Encontro do Bispo diocesano com os padres, diáconos e religiosos da Forania de Ponta Porã 05 – Encontro do Bispo diocesano com os padres, diáconos e religiosos da Forania de Amambai 06 – Encontro do Bispo diocesano com os padres, diáconos e religiosos da Forania de Rio Brilhante 07 – Encontro do Bispo diocesano com os padres, diáconos e religiosos da Forania de Fá•ma do Sul 08 – Encontro do Bispo diocesano com os padres, diáconos e religiosos da Forania Leste (Dourados) 08/10 – Cursilho de Homens, no IPAD 09 – Encontro do Bispo diocesano com os padres, diáconos e religiosos da Forania Oeste (Dourados) 11 – Encontro fraterno para padres e diáconos na
Chácara São João Maria Vianney 16/17 – Escola Catequé•ca Diocesana, no IPAD – Encontro Vocacional na Chácara São João Maria Vianney 17 – Crismas em Dourados (Paróquia Santa Teresinha) – Formação para Ministros atuantes na Forania de Amambai 18/24 – Semana Vocacional em Dourados e Tríduo em Caarapó 22/24 – Cursilho de Mulheres, no IPAD 23 – Crismas em Ponta Porã (Paróquia São Vicente) 24 – Crismas em Ponta Porã (Paróquia São José) 27/29 – Formação permanente para padres, diáconos e religiosos/as no IPAD 30 – Ordenação presbiteral de Jander da Silva Santos, em Caarapó 31 – Ordenação presbiteral de Neuton César Lima Vieira, em Dourados (Paróquia Rainha dos Apóstolos)
Datas Signi•cativas 01 – São José Operário – 1ª sexta-feira do mês: dia de oração pela Igreja Diocesana 03 – 5º Domingo de Páscoa 10 – 6º Domingo da Páscoa – Dia das Mães 13 – Nossa Senhora de Fá•ma 14 – São Ma•as, Apóstolo
17 – Ascensão do Senhor – Dia Mundial das Comunicações Sociais 17/24 – Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 24 – Pentecostes 31 – San•ssima Trindade
Aniversariantes Religiosos/as Nascimento 04. Ir. Gema Menegat, isj 06. Ir. Marlene Thomazini, iascj 08. Ir. Maria Beatriz Medeiros, sjs 11. Ir. Maria Aparecida Betoni, ufcc 12. Ir. Teresinha Schlindwein, cifsj 12. Ir. Elaine Silva Freitas, isna 25. Ir. Neusa Maria do Menino Jesus e São José, ocs 26. Ir.Teresinha de Jesus Felipe, iascj 28. Ir. Jadilma de Amorim, icmes 28. Ir. Petra Mareschi, imc 29. Ir. Ivani Lima S. da Silva, icmes 31. Ir. Janete Rosane Rojek, ufcc
Profissão Religiosa 01. Ir. Maria Â. do SS. Sacramento, ocs 01. Ir. Mª R. da Rainha Imaculada, ocs
02. Ir. Maria Inês de Jesus Misericordioso, ocs 05. Ir. Ellen Maria do Coração de Jesus, fpss 06. Ir. Olga Manosso, isj 07. Ir. Agraciata do Doce Coração da Virgem Mãe de Deus, fpss 10. Ir. Maria Clara da Misericórdia Divina, ocs 11. Ir. Maria Pierina Comin, mesc 19. Ir. Ana Maria do Coração Amoroso do Pai, fpss 19. Ir. Cleonice Maria S. do Amor, fpss 19. Ir. Meire de Cristo Sumo e Eterno Bem, fpss 20. Ir. Maria Beatriz de Cristo Rei, ocs 22. Ir. Lisadele Mantoet, imc 31. Ir. Safira Maria de Cristo Rei, fpss
Padres e Diáconos Nascimento 05. Pe. Márcio Lopes Vieira, podp 06. Pe. Edmilson José da Silva, psdp 07. Pe. Miguel Nascimento, cssr 12. Pe. Adriano Stevanelli 12. Pe. Nereu Borin, sac 14. Diác. Rogério Rosário 17. Diác. Nilson Domingos 20. Diác. Carlos A. Afonso 22. Pe. Telmo Buriol, sac 22. Diác. Zenildo José da Silva 24. Pe. Valmor Domingos Righi, sac
Ordenação 06. Diác. Carlos A. Afonso 18. Pe. Raju Devarakonda, svd 30. Pe. Angel Casabon, ive
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