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Ano XXXVII - nº 412 - Maio/2017

Distribuição Gratuita. Venda proibida.

A serviço da Igreja de Dourados, a Diocese do Coração


APRESENTAÇÃO: Amados irmãos e irmãs, graça e paz! O que seria de um filho sem sua mãe? Do mesmo modo vale dizer acerca da Igreja sem Maria. Ela é mãe e modelo de comunicadora. Neste mês de maio, denominado mês mariano no Brasil, rendemos graças ao Senhor pelos 300 anos da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira da nossa nação. Na página “A Palavra do Pastor”, Dom Henrique Aparecido faz uma belíssima reflexão sobre a presença de Maria em nossa vida; do mesmo modo não deixe de ler a página a “Palavra do Papa” lá somos direcionados pelas pelos ensinamentos do sucessor de Pedro. Medite e viva a “Palavra de Vida” deste mês, por ela somos guiados a fazer a vontade de Deus em nossa vida. Temos ainda, “Liturgia em foco”, uma página que visa o aprendizado do leitor sobre a riqueza da liturgia na vida da Igreja. Confira as notícias da Igreja e fique por dentro do que está acontecendo no Brasil e no mundo. Para coadunarmos nossa opinião com aquilo que a Igreja pensa e pede, pela palavra de nossos bispos, leiam a nota da CNBB sobre a PEC 287/16 “Reforma da Previdência”. Reze, reflita e torne vida os encontros bíblicos que a cada edição, são elaborados visando esta íntima comunhão com a Palavra de Deus. Pe. Alexsandro, na nova página “Catequese”, vem refletir sobre a prática catequética em nossas comunidades, não deixe de conferir. Um convite à ação efetiva é o que nos traz a página “Educação e família”, apresentando como é possível cuidar da casa comum, nas mais diversas realidades. Na página “A Igreja em serviço” o jovem comunicador Gabriel Fernandes traz presente o grupo de Mães que rezam unidas, filhos resgatados para Deus, vale a pena conferir. Veja ainda, a “Diocese em revista” com os acontecimentos que marcaram os últimos meses, e por fim na “Crianças em foco”, evangelize os pequeninos com o caça palavras, pintura e muito mais. Que Maria, a Senhora Aparecida, rogue por nós. Uma abençoada leitura!

Pe. Marcos Roberto P. Silva padremarcosrobertop.silva@gmail.com

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ÍNDICE

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A PALAVRA DO PASTOR

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A PALAVRA DO PAPA

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PALAVRA DE VIDA

08 09 13 14 15 16 18 19 20

Maria em nossa vida!

Dar Razão da esperança

Anunciar a Boa notícia

LITURGIA EM DESTAQUE A missão da Pastoral Litúrgica

A IGREJA É NOTÍCIA TESTEMUNHO DE VIDA São José Sanchez Río

OPINIÕES QUE FAZEM OPINIÃO Nota da CNBB sobre a PEC 287/17 - “Reforma da Previdência”

CÍRCULOS BÍBLICOS CATEQUESE

Uma catequese atual

EDUCAÇÃO E FAMÍLIA Um convite à ação efetiva

A IGREJA EM SERVIÇO

Mães que rezam unidas, filhos resgatados para Deus!

DIOCESE EM REVISTA CRIANÇA EM FOCO FIQUE POR DENTRO! PATROCINADORES

EXPEDIENTE Revista Elo - Maio/2017 - Ano XXXVII - nº 412 Presidente: Dom Henrique A. de Lima Diretor: Pe. Marcos Roberto P. Silva Equipe Revista Elo: Pe. Jander da Silva Santos; Pe. Alexsandro da Silva Lima; Pe. Fernando Lorenz; Diác. Bruno Florindo; Estanislau N. Sanabria; Andreia Ramos; Maria Giovanna Maran; Suzana Sotolani; Ozair Sanabria; Gabriel Fernandes S. Costa; Escola Imaculada Conceição Diagramação e Projeto Gráfico: Michelle Picolo Caparróz Propriedade: Mitra Diocesana de Dourados Telefone: (67) 3422-6910 / 3422-6911 Site: www.diocesededourados.com.br Contatos e sugestões: elo@diocesededourados.com.br Impressão: Gráfica Infante Tiragem: 17.130 exemplares


A PALAVRA DO PASTOR

Maria em nossa vida! Queridos irmãos e irmãs, saudações em Cristo Jesus. Neste mês de maio vamos trabalhar um pouco sobre o mês mariano com o Jubileu dos trezentos anos da aparição da imagem de N. S. Aparecida no Rio Paraíba do Sul, através das mãos dos pescadores. Em primeiro lugar, o mês de maio é muito especial. Na liturgia trabalha-se muito a espiritualidade mariana, celebrando todos os nomes de Maria, Nossa Mãe. No último domingo do mês de maio, junto à Santa Missa, normalmente realiza-se a coroação de Nossa Senhora. Tudo isso vem de uma cultura religiosa vivida no Brasil, por muitos séculos. Maria de fato é aquela que nos conquista e nos aproxima de Deus, faz-nos sentir acolhidos por Ele em nossas dificuldades e problemas dos mais variados tipos. Maria nos dá a segurança desta proximidade. Isso nos faz sentir bem, amparados. Quando o Anjo chega à Maria para realizar a Anunciação, ele diz: “Ave Cheia de Graça”. Essa expressão do Anjo Gabriel tem um significado profundo. Por que Cheia de Graça? Maria desde muito nova aprendeu a ser uma pessoa de Deus. Uma pessoa de meditação, que buscava fortemente Deus em sua vida. Isso fez com que Ele encontrasse nela, uma pessoa preparada para ajudar, auxiliar, comprometer-se com o Projeto de Salvação para a humanida-

de, na pessoa de seu Filho Jesus. Deus encontrou em Maria uma capacidade muito profunda de fé. A sua humildade, que tanto admiramos e que, ela cantou no Magnificat era real. A simplicidade da alma, de viver uma vida não apegada às coisas terrenas, mas às coisas do alto, como o Apóstolo São Paulo anuncia em suas cartas paulinas, é próprio de Maria. A pessoa com esse comportamento, com essas atitudes de vida, de fato, está cheia de Graça, a Graça encontra-se profundamente enraizada nela. Tudo isso leva o ser humano a buscar em Maria a força, a fé, a garra para superar as várias dificuldades, para converter-se de algum comportamento que não convém ao cristão. Quantos testemunhos de Graças recebidas encontro no meio do Povo de Deus e no seio da Igreja: religiosos (as), padres, bispos, diáconos e seminaristas e leigos. Há em tantos lugares testemunhos de Graças alcançadas, pela intercessão de Maria. Neste Ano Mariano, pelo Jubileu dos 300 anos do encontro da imagem de Aparecida; quantas Graças alcançadas! Incontáveis pelo Brasil afora e pelo mundo. Neste mês de maio acontece a grande festa de Nossa Senhora de Fátima. Quantos milagres, quantos testemunhos bonitos! É maravilhoso ouvir, viver e testemunhar isso em nosso meio. É Graça de Deus, O qual admirou Maria pela sua fé e simplicidade. E, ela continua amando a humanidade, espalhando a Graça de Deus àqueles que a pedem. Devemos ter presente em nosso coração que Nossa Mãe Maria nunca para de trabalhar. Está sempre intercedendo a Deus por nós, pelo bem da humanidade. Isso é fabuloso, maravilhoso. Assim meus queridos irmãos e irmãs, vamos buscar sempre em Maria a bênção e a proteção de Deus para nossa vida na Comunidade, na sua família, no trabalho, no lazer, isto é, em tudo na nossa vida e na vida da Igreja de Cristo. Que Maria, a grande Missionária do Pai, nos ajudem também a sermos missionários de seu Filho Jesus. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, Para sempre seja Louvado. Santa Mãe de Deus, Rogai por nós!

Dom Henrique A. de Lima, CSsR Bispo Diocesano

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A PALAVRA DO PAPA

Dar razão da esperança A Primeira Carta do Apóstolo Pedro leva em si um encargo extraordinário! É preciso lê-la uma, duas, três vezes para entender este encargo extraordinário: pode infundir grande consolo e paz, fazendo perceber como o Senhor está sempre próximo a nós e não nos abandona nunca, sobretudo nos momentos mais delicados e difíceis da nossa vida. Mas qual é o “segredo” desta Carta, e de modo particular do trecho de 1Ped 3, 8-17? Qual é o segredo desta Carta? O segredo está no fato de que este escrito tem suas raízes diretamente na Páscoa, fazendo-nos, assim, perceber toda a luz e a alegria que surgem da morte e ressurreição de Cristo. Recordar-nos que Cristo ressuscitou, está vivo entre nós, está vivo e habita em cada um de nós. É por isso que São Pedro nos convida com força a adorá-Lo nos nossos corações (cf. v. 16). Ali o Senhor fez morada no momento do nosso Batismo e dali continua a renovar a nós e a nossa vida, com o seu amor e a plenitude do Espírito. Eis porque, então, o apóstolo nos recomenda darmos razão da esperança que está em nós (cf. v. 16): a nossa esperança não é um conceito, não é um sentimento, não é um telefone, não é uma pilha de riquezas! A nossa esperança é uma Pessoa, é o Senhor Jesus que reconhecemos vivo e presente em nós e nos nossos irmãos, porque Cristo ressuscitou. Os povos eslavos, quando se saúdam, em vez de dizer “bom dia”, boa noite”, nos dias de Páscoa se saúdam com isso “Cristo ressuscitou!”, “Christos

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voskrese!”, dizem entre eles; e são felizes por dizê-lo! E este é o “bom dia” e a “boa noite” que se dão: “Cristo ressuscitou!”. Compreendemos, então, que esta esperança não deve ser levada tanto em conta em nível teórico, em palavras, mas sobretudo com o testemunho de vida, e isso seja dentro da comunidade cristã, seja fora dela. Se Cristo está vivo e mora em nós, no nosso coração, então devemos também deixar que se torne visível, não escondê-lo, e que aja em nós. Isso significa que o Senhor Jesus deve se tornar sempre mais o nosso modelo: modelo de vida e que nós devemos aprender a nos comportarmos como Ele se comportou. Fazer o que Jesus fazia. A esperança que mora em nós, portanto, não pode permanecer escondida dentro de nós, do nosso coração: mas, seria uma esperança frágil, que não tem a coragem de sair e fazer-se ver; mas a nossa esperança, como evidencia o Salmo 33 citado por Pedro, deve necessariamente externar-se, tomando a forma delicada e inconfundível da doçura, do respeito e da bondade para com o próximo, chegando até mesmo a perdoar quem nos faz mal.E assim seguimos adiante com a doçura, a mansidão, o ser amável e fazendo o bem também àqueles que não nos querem bem, ou nos fazem mal. Adiante! (Praça São Pedro – Vaticano. Quarta-feira, 5 de abril de 2017)


PALAVRA DE VIDA

Anunciar a Boa Notícia “Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se agitou no seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo” Lc 1,41 Comunicar-se faz parte da natureza do ser humano. No dia a dia recebemos estímulos que nos levam a nos comunicar com o mundo ao nosso redor, fazendo com que nos tornemos protagonistas da nossa história e da realidade que nos circunda. Os meios de comunicação podem nos ajudar, a exemplo de Maria, a comunicar as obras que o Espírito Santo vem fazendo em nossa vida. Precisamos comunicar as coisas boas que nos acontecem, comunicar para edificar ainda mais a comunidade cristã. Tantas são as notícias desagradáveis que recebemos e que muitas vezes nos fazem pensar que Deus se esqueceu da humanidade. Não percamos a esperança! Comunicar as experiências feitas a partir da vivência do Evangelho, segundo a serva de Deus Chiara Lubich, faz com que os frutos destas experiências se multipliquem ainda mais. Portanto, é preciso ter a coragem de entregar ao outro aquilo que tenho de mais precioso.

Neste sentido, o Papa Francisco em sua mensagem para o dia Mundial das Comunicações Sociais exortou aos comunicadores e, a todos nós cristãos, para termos a coragem de anunciar as ‘boas notícias’ que acontecem ao nosso redor. Ele diz: “quem, com fé, se deixa guiar pelo Espírito Santo, torna-se capaz de discernir em cada evento o que acontece entre Deus e a humanidade, reconhecendo como Ele mesmo, no cenário dramático deste mundo, esteja compondo a trama de uma história de salvação”. E continua: “o fio, com que se tece esta história sagrada, é a esperança, e o seu tecedor só pode ser o Espírito Consolador. A esperança é a mais humilde das virtudes, porque permanece escondida nas pregas da vida, mas é semelhante ao fermento que faz levedar toda a massa. Alimentamo-la lendo sem cessar a Boa Notícia, aquele Evangelho que foi ‘reimpresso’ em tantas edições na vida dos Santos, homens e mulheres que se torna-

ram ícones do amor de Deus”. Não podemos perder a esperança porque “também hoje é o Espírito que semeia em nós o desejo do Reino, através de muitos ‘canais’ vivos, através das pessoas que se deixam conduzir pela Boa Notícia no meio do drama da história, tornando-se como que faróis na escuridão deste mundo, que iluminam a rota e abrem novas sendas de confiança e esperança”. Peçamos ao Senhor, neste mês, a coragem de anunciar as ‘boas notícias’. Peçamos também a docilidade para acolhermos o Divino Espírito Santo que quer nos revelar os planos de amor que Deus tem para conosco.

Diác. Bruno Florindo

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LITURGIA EM DESTAQUE

A missão da Pastoral Litúrgica Caro leitor, a página “Liturgia em Destaque” apresenta em sua primeira edição, as características e a missão da Pastoral litúrgica, para as nossas comunidades paroquiais. Quais as atribuições, o campo de ação desta Pastoral? Será que existe uma pastoral litúrgica atenta aos desafios formativos, espirituais de nossas assembleias celebrativas, ou os agentes desta pastoral se preocupam apenas em distribuir as funções das celebrações eucarísticas? Não teria a pastoral litúrgica um horizonte mais amplo? Para entender o que é a pastoral litúrgica devemos em primeiro lugar compreender a liturgia enquanto “exercício do único e indivisível sacerdócio de Cristo, no qual, mediante os sinais sensíveis, é significada e, de modo peculiar a cada sinal, realizada a santificação do homem” (SC, 7). Segundo Jungmann, “é a obra de arte central da cultura cristã ” e pode ser comparada a um “castelo milenar”. No caminho de conhecimento e contemplação deste patrimônio espiritual, descobrimos a plenitude de conteúdo e a sua força de expressão. Será que o modo como pensamos a liturgia corresponde àquilo que de fato ela é? Será que em nossas celebrações predomina a voz de Deus ou nossa voz? Sabemos que é Ele quem exerce a primazia na celebração cristã? Deus é o centro da celebração ou é o ser humano? Estamos a serviço da liturgia ou fazemos a liturgia como instrumento para atender as nossas vaidades e manias de grandeza? Não seriam as nossas assembleias analfabetas no campo litúrgico?

Tantos são os questionamentos e os desafios a serem superados, porém, a liturgia não é fonte de problemas, mas sim fonte de vida, de espiritualidade, de unção. Em nossas paróquias, quando participamos de uma formação litúrgica, ficamos mais preocupados em saber “se isso pode ou não pode” do que compreender o verdadeiro sentido bíblico, teológico, espiritual e pastoral dos ritos de cada celebração. O grande desafio dos agentes da pastoral litúrgica consiste em descobrir a profundidade, o sentido e a beleza dos ritos das celebrações do batismo, da penitência, da palavra, da eucaristia, do matrimônio, das exéquias, da liturgia das horas e dos sacramentais. Todas essas celebrações são objeto de estudo da pastoral litúrgica. Eis o campo de ação desta pastoral, que não pode ser reduzida apenas em distribuir as funções da celebração eucarística. A pastoral litúrgica está a serviço da comunidade paroquial tanto na formação quanto na espiritualidade dos fiéis. Às vezes nos perdemos com questões periféricas ou “egos feridos”, do que com aquilo que realmente importa. É urgente compreender que a glória está direcionada para Deus e para nós resta apenas o serviço. Aqueles agentes de pastorais ou movimentos que buscam a glória para si, no exercício da sua função litúrgica, não entendeu nada de liturgia e nem de cristianismo. Mudar esta atitude é promover uma “Igreja em saída”. E o que isso significa? Para alguns ainda não está claro! Não seria sair dos nossos esquemas mentais obsoletos? Desapegar-se das vaidades, das manias de grandeza, do comodismo intelectual, do estrelismo, da prepotência em dizer que já conhecemos o suficiente. Também existem aqueles que se dizem defensores da Tradição, mas acabam negando aquilo que defendem por se esquecerem que a Tradição da Igreja é viva e não está presa a um determinado período da história. Portanto, esta página “Liturgia em destaque” tem como objetivo contribuir na formação litúrgica das equipes de celebrações dos sacramentos e sacramentais da Igreja, para fomentar uma participação ativa consciente e frutuosa nas ações litúrgicas. É um material de apoio para as reuniões da pastoral litúrgica de nossas paróquias. Iremos em cada edição aprofundar a arte de celebrar o mistério da salvação, que se realiza no hoje da nossa história humana.

“Liturgia: patrimônio espiritual da Igreja”

Pe.Fernando Lorenz

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Pároco da paróquia São João Batista - Dourados

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A IGREJA É NOTÍCIA

Derrota para o aborto no Brasil: governo se declara contra ampliação

O jornal O Estado de S. Paulo divulgou neste começo de semana, em primeira mão, trechos da nota técnica do Palácio do Planalto com posicionamento contrário à ampliação do aborto no Brasil. A nota foi confirmada pela ministra Grace Mendonça, da Advocacia Geral da União, e servirá como base para a manifestação oficial do governo à ministra Rosa Weber, relatora, no Supremo Tribunal Federal, da ação proposta pelo PSOL e pelo Instituto Anis para liberar o aborto durante os primeiros 3 meses de gestação. “É praxe seguir o posicionamento do Palácio”, explica Grace Mendonça. “Com esse subsídio, vamos trabalhar nas informações do presidente para encaminhar ao Supremo. A nota técnica número 38 foi encaminhada à AGU no dia 27 de março em caráter sigiloso, mas o jornal paulista teve acesso ao conteúdo em que o governo afirma que “a vida do nascituro deve prevalecer sobre os desejos das gestantes”.

Papa Francisco aprova canonização de 30 beatos brasileiros

O papa Francisco aprovou a canonização de 30 beatos brasileiros que foram massacrados em 1645 no Rio Grande do Norte, durante a ocupação holandesa do Nordeste O papa Francisco aprovou no dia 23/3), a canonização de 30 beatos brasileiros que foram massacrados em 1645 nas localidades de Cunhaú e Uruaçu, no Rio Grande do Norte, durante a ocupação holandesa do Nordeste, por se negarem a abjurar da fé católica e aderir ao calvinismo, religião dos invasores. Os futuros santos serão André de Soveral e Ambrósio Francisco Ferro, sacerdotes diocesanos, Mateus Moreira e outros 27 companheiros leigos.

Nossa Senhora e o terço estão derrotando os terroristas da Nigéria?

Para o jovem e corajoso bispo dom Oliver Dashe Doeme, é evidente a intervenção de Nossa Senhora. Enquanto o terror dominava o território da sua diocese de Maiduguri, considerada a “capital” do Boko Haram, ele brandia uma arma de “grande poder de fogo”: a oração do rosário, em súplica pelo fim daquele flagelo diabólico. O bispo não tinha medo de sair às ruas “armado” de batina, cruz peitoral e terço em punho, inspirando respeito até mesmo entre os muçulmanos da região. Ele próprio contou que, em 2014, enquanto rezava o terço em sua capela privada, teve uma visão em que Jesus convocava os católicos a rezarem o terço contra o terrorismo do Boko Haram. Agora que a insurgência do grupo terrorista vem sofrendo uma inesperada e forte redução, o povo se volta a dom Oliver e ele afirma que todo o mérito é de Nossa Senhora.

Nosso grande sacerdote de Deus, padre Ênio faz sua Páscoa Padre Ênio ingressou no Seminário Sagrado Coração de Jesus da diocese de Dourados no ano de 1997. Ele sempre se destacou por sua alegria e sua simplicidade, apesar de ser uma pessoa reservada. No seu sacerdócio procurava ser zeloso com os paroquianos e com as crianças, que tinham um carinho especial por este sacerdote. Depois de ordenado na diocese de Dourados, trabalhou na paróquia Divino Espírito Santo de Ponta Porã, Nossa Senhora Aparecida de Aral Moreira, Bom Jesus de Caarapó e num período de 6 meses trabalhou em Corumbá, como Capelão do Exército. Com a criação da diocese de Naviraí, ele optou por ficar na nova diocese, onde moram seu pai e seus irmãos. Padre Ênio lutava contra o câncer de intestino há quase dois anos, quando foi colhido por Deus para fazer sua Páscoa definitiva no dia 31 de março de 2017, foi velado e sepultado na Diocese de Naviraí.

TESTEMUNHO DE VIDA

São José Sanchez do Río Leigo e mártir, nascido no estado de Michoacan, México. Com a explosão da guerra chamada “cristera”, durante a perseguição religiosa, com apenas 14 anos, foi preso e torturado para que renegasse à sua fé. Foi assassinado, em 1928, no cemitério da sua terra natal. Suas últimas palavras foram: “Viva Cristo Rei! Viva Nossa Senhora de Guadalupe!” São José Sanchez do Río, rogai por nós!

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OPINIÕES QUE FAZEM OPINIÃO

Nota da CNBB sobre a PEC 287/16 “Reforma da Previdência” O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em BrasíliaDF, dos dias 21 a 23 de março de 2017, em comunhão e solidariedade pastoral com o povo brasileiro, manifesta apreensão com relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, de iniciativa do Poder Executivo, que tramita no Congresso Nacional. O Art. 6º. da Constituição Federal de 1988 estabeleceu que a Previdência seja um Direito Social dos brasileiros e brasileiras. Não é uma concessão governamental ou um privilégio. Os Direitos Sociais no Brasil foram conquistados com intensa participação democrática; qualquer ameaça a eles merece imediato repúdio. Abrangendo atualmente mais de 2/3 da população economicamente ativa, diante de um aumento da sua faixa etária e da diminuição do ingresso no mercado de trabalho, pode-se dizer que o sistema da Previdência precisa ser avaliado e, se necessário, posteriormente adequado à Seguridade Social. Os números do Governo Federal que apresentam um déficit previdenciário são diversos dos números apresentados por outras instituições, inclusive ligadas ao próprio governo. Não é possível encaminhar solução de assunto tão complexo com informações inseguras, desencontradas e contraditórias. É preciso conhecer a real situação da Previdência Social no Brasil. Iniciativas que visem ao conhecimento dessa realidade devem ser valorizadas e adotadas, particularmente pelo Congresso Nacional, com o total envolvimento da sociedade. O sistema da Previdência Social possui uma intrínseca matriz ética. Ele é criado para a proteção social de pessoas que, por vários motivos, ficam expostas à vulnerabilidade social (idade, enfermidades, acidentes, maternidade…), particularmente as mais pobres. Nenhuma solução para equilibrar um possível déficit pode prescindir de valores éticos-sociais e solidários. Na justificativa da PEC 287/2016 não existe nenhuma referência a esses valores, reduzindo a Previdência a uma questão econômica. Buscando diminuir gastos previdenciários, a PEC 287/2016 “soluciona o problema”, excluindo da proteção social os que têm direito a benefícios. Ao propor uma idade única de 65 anos para homens e mulheres, do campo ou da cidade; ao acabar com a aposentadoria especial para trabalhadores rurais; ao comprometer a assistência aos segurados especiais (indígenas, quilombolas, pescadores…); ao reduzir o valor da pensão para viúvas ou viúvos; ao desvincular o salário mínimo como referência para o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), a PEC 287/2016 escolhe o

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caminho da exclusão social. A opção inclusiva que preserva direitos não é considerada na PEC. Faz-se necessário auditar a dívida pública, taxar rendimentos das instituições financeiras, rever a desoneração de exportação de commodities, identificar e cobrar os devedores da Previdência. Essas opções ajudariam a tornar realidade o Fundo de Reserva do Regime da Previdência Social – Emenda Constitucional 20/1998, que poderia provisionar recursos exclusivos para a Previdência. O debate sobre a Previdência não pode ficar restrito a uma disputa ideológico-partidária, sujeito a influências de grupos dos mais diversos interesses. Quando isso acontece, quem perde sempre é a verdade. O diálogo sincero e fundamentado entre governo e sociedade deve ser buscado até à exaustão. Às senhoras e aos senhores parlamentares, fazemos nossas as palavras do Papa Francisco: “A vossa difícil tarefa é contribuir a fim de que não faltem as subvenções indispensáveis para a subsistência dos trabalhadores desempregados e das suas famílias. Não falte entre as vossas prioridades uma atenção privilegiada para com o trabalho feminino, assim como a assistência à maternidade que sempre deve tutelar a vida que nasce e quem a serve quotidianamente. Tutelai as mulheres, o trabalho das mulheres! Nunca falte a garantia para a velhice, a enfermidade, os acidentes relacionados com o trabalho. Não falte o direito à aposentadoria, e sublinho: o direito — a aposentadoria é um direito! — porque disto é que se trata.” Convocamos os cristãos e pessoas de boa vontade, particularmente nossas comunidades, a se mobilizarem ao redor da atual Reforma da Previdência, a fim de buscar o melhor para o nosso povo, principalmente os mais fragilizados. Na celebração do Ano Mariano Nacional, confiamos o povo brasileiro à intercessão de Nossa Senhora Aparecida. Deus nos abençoe! Brasília, 23 de março de 2017. Cardeal Sergio da Rocha Arcebispo de Brasília Presidente da CNBB

Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ

Arcebispo de São Salvador da Bahia Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM Bispo Auxiliar de Brasília Secretário-Geral da CNBB


CÍRCULOS BÍBLICOS

1º ENCONTRO “Vocês serão minhas testemunhas!” Acolhida: Preparar Bíblia, vela, crucifixo, flores. Animador/a: Seja bem-vinda! Seja bem-vindo! Em nome de Jesus, obrigado por sua presença! Invoquemos as luzes do Espírito Santo, cantando: “A nós descei Divina Luz!” (acender a vela). Canto: “Me chamaste para caminhar...” Animador/a: Neste ano queremos priorizar mais “Atos Dos Apóstolos”. A mais antiga tradição da Igreja é unânime em afirmar que o autor do “3º Evangelho”, como também dos “Atos dos Apóstolos”, é Lucas, o “querido médico”, que participava da equipe missionária, liderada por Paulo. Lucas acompanhou Paulo em suas viagens missionárias e com ele esteve preso (Cl 4, 14; 1 Tm 4,11; Fm 24). Lucas era um pagão convertido; não conhecia Jesus pessoalmente. Leitor/a 1: No seu primeiro livro (= o Evangelho), Lucas descreve a MISSÃO de JESUS, seus GESTOS e PALAVRAS: “Tudo o que Jesus começou a fazer e ensinar”. O Evangelho é apenas o começo! No seu segundo livro (Atos dos Apóstolos), Lucas narra a missão dos seguidores e seguidoras de JESUS, que, animados pelo Espírito Santo, devem dar con-

tinuidade, “fazendo e ensinando”, o que JESUS apenas começou; devem dar testemunho de Jesus, desde a 1ª Comunidade cristã em Jerusalém até a chegada de Paulo em Roma.

Servir é o que caracteriza a comunidade cristã: “O maior entre vocês é aquele que serve!” A vivência da prática de Jesus atraiu e contagiou muita gente!

Leitor/a 2: Lucas dedica sua obra (Evangelho e Atos) a um certo “Teófilo” (Lc 1, 1 e At 1, 1). Teófilo significa “Amigo/a de Deus”. Todos nós, que estudamos “Atos dos Apóstolos”, somos “amigos e amigas de Deus”, testemunhas de Jesus:

Leitor/a 2: Lucas em “Atos” insiste no testemunho: ser testemunha de Jesus. Em vez de ficar “olhando para o céu”, muitos cristãos botaram o pé na estrada, continuando a caminhada missionária de Jesus. Hoje somos nós o “povo do caminho”, a serviço do Reino!

Todos: “O Espírito Santo descerá sobre vocês, e dele receberão força para serem as minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os extremos da terra!” ORAÇÃO (Salmo 119). Leitor/a 1: Felizes os íntegros em seu caminho, os que andam conforme a vontade do Senhor! Felizes os que guardam os seus mandamentos, procurando-O de todo coração! Aqueles que andam na justiça, sem praticar o mal! Todos: Tua palavra, Senhor, é lâmpada para os meus pés, e luz para o meu caminho! O que tenho de mais valioso são tuas exortações, que fazem a alegria do meu coração. Senhor, faze-nos reviver no teu amor! ESCUTANDO A PALAVRA Animador/a: Em Atos, a Igreja de Jesus, é um movimento: animado pelo Espírito Santo, a alma da comunidade cristã; luz que ilumina; força que anima, amor que une! ATOS é chamado o “Evangelho do Espírito Santo!” essencialmente missionário; “uma Igreja em Saída!”. Atos apresenta Paulo como modelo de missionário itinerante. * organiza-se em pequenas comunidades cristãs, que se reúnem nas casas.

Aclamação: “Cristo vive, Cristo reina...” Leitor/a 3: Leitura dos Atos dos Apóstolos 1, 1-11. a) Neste texto, o que chamou mais sua atenção? b) Como posso ser hoje testemunha de Jesus? c) Diz Deus: “Faça a sua parte, que eu o ajudarei!” Que acha disso? REZANDO A PALAVRA Todos: Senhor, Deus da Vida, nasci para unir, vivo para unir, sirvo para unir! Eis a minha vocação! Quero ser ponte; ponte para unir: - unir os seres humanos entre si; - unir os desencontrados, os desunidos; - unir os corações! Que eu nunca seja muralha que separa, mas seja sempre ponte, passagem, para que as pessoas se encontrem e possam chegar juntas a ti. Amém! Pai Nosso, Ave Maria, Glória Ao Pai... Animador/a: Que o Deus da bênção nos dê saúde, nos ilumine, nos guie, e nos mostre sua compaixão! Nos abençoe: PAI... Canto Final (abraços)

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CÍRCULOS BÍBLICOS

2º ENCONTRO A primeira comunidade cristã Acolhida: Preparar ambiente com Palavra, vela, pães e frutos. Animador/a: Irmãos, sejam todos bem vindos a este nosso encontro semanal. Nossa caminhada continua e nos leva a olhar de forma atenta para a comunidade dos primeiros cristãos, que apesar dos séculos passados continua sendo o nosso modelo de vivência em comunidade. Canto: Estaremos aqui reunidos, como estavam em Jerusalém... ABRINDO OS OLHOS PARA VER Animador/a: Jesus ao fundar a sua Igreja, a constituiu como comunidade, onde os seus membros convivem e compartilham dons, serviços e promovem a fraternidade vivendo o amor. Leitor/a 1: A base de vivência do cristianismo é o amor entre os irmãos. O amor pressupõe relacionamento entre as pessoas, convivência e compartilhamento das experiências, da fé, dos bens, do ser e do ter. Leitor/a 2: Toda a caminhada das comunidades deve garantir os princípios básicos da eclesialidade, unidade, fortalecimento e crescimento em torno de um único centro que é a Pessoa de Jesus Cristo, através da Oração, Formação e Missão. Todos: Nós Vos louvamos Senhor Jesus Cristo, por nos acolher no seio da Tua Igreja, para que sejamos irmãos! Te agradecemos pela graça de sermos Igreja Santa e Pecadora. Te adoramos por nos dar o Teu Corpo Santo como alimento de vida eterna. Canto: Eu vim para que todos tenham vida... ORAÇÃO INICIAL Todos: Deus Uno e Trino, Te revelastes a nós como Pai e Criador, como

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uma comunidade cristã, para isso é necessário acolher o Espírito de Pentecostes, que nos mantém no vínculo da união e da paz em Cristo.

Filho e Salvador, e como Espírito e doador de vida, e ainda assim és Um; ultrapassas nossas fronteiras humanas e nos renovas; dá-nos um novo coração para vencer tudo que põe em risco nossa unidade em Ti. Assim Te pedimos em nome de Jesus Cristo, pelo poder do Espírito Santo. Amém. Canto: Bênção sobre bênção... ESCUTANDO A PALAVRA Animador/a: A comunidade dos Apóstolos é o nosso modelo de Igreja que nos dias atuais deveríamos reproduzir e vivenciar. Preparemos o nosso coração para acolher a Palavra de Deus. Canto: Quando estamos unidos, estás entre nós... Leitor 1: Leitura dos Atos 1, 12-14 Animador/a: A unidade agrada o coração de Deus. Quando estamos unidos, Maria se faz presente e nos mantêm na expectativa do derramamento do Espírito do Senhor.

Leitor/a 3: A Igreja, é assistida pelo Espírito de Deus e a sua constituição e essência, sua finalidade e sua ação deverão permanecer sempre as mesmas do início. Seu testemunho de vida e os seus membros de hoje devem viver da mesma forma daqueles escolhidos para serem sinal de unidade da Igreja. PARTILHANDO A PALAVRA Que comunidade cristã somos? Vivemos e compartilhamos nossa essência como o faziam os primeiros cristãos? Canto: A Barca REZANDO A PALAVRA Animador/a: Rezemos pela Igreja e sejamos construtores da unidade: Todos: Senhor, estamos unidos. Te pedimos que derrames sobre nós os dons do Teu Espírito Santo, assim como o derramastes sobre os Apóstolos reunidos no cenáculo com Maria. Que o nosso amor fraternal seja sinal da tua presença em nós e através de nós.

Leitor/a 1: Separar-se da comunidade é privar-se da presença gloriosa de Jesus Ressuscitado, como aconteceu com Tomé, que por sua ausência em um momento de oração da comunidade, perdeu a oportunidade de ver o Cristo vivo, e não foi capaz de crer no anúncio dos seus irmãos.

ASSUMINDO A PALAVRA Animador/a: Atendendo aos apelos do Senhor, devemos zelar pela unidade, seja entre os membros de um mesmo grupo, seja entre grupos de uma mesma comunidade, entre comunidades de uma mesma paróquia, entre paróquias de uma mesma diocese e assim formar e testemunhar a Igreja de Jesus Cristo Una e Santa, Católica e Apostólica. Nesta semana façamos algo que promova a unidade entre nós.

Leitor/a 2: Para perseverarmos com Jesus é necessário formar e integrar

BÊNÇÃO FINAL Canto Final e abraço da paz.


CÍRCULOS BÍBLICOS

3º ENCONTRO Mãos à obra! Acolhida: Preparar uma mesa com a Bíblia, vela, flores e uma imagem de Jesus Ressuscitado. Animador/a: Caros irmãos e irmãs sejam todos bem-vindos! É uma alegria podermos viver mais um encontro. Iniciemos juntos invocando em nosso meio a Santíssima Trindade, cantando. Em nome do Pai... Canto: Agora é tempo, de ser Igreja, caminhar juntos, participar (2x). Somos povo escolhido/ e na fronte assinalados/ com o nome do Senhor/ Que caminha ao nosso lado. Somos povo em missão./ Ja é tempo de partir. É o Senhor que nos envia, / em seu nome a servir. Somos povo da esperança. / Vamos juntos planejar: Ser Igreja a serviço / e a fé testemunhar. Somos povo a caminho / construindo em mutirão Nova terra, Novo reino / de fraterna comunhão. ABRINDO OS OLHOS PARA VER Leitor/a 1: Estamos vivendo o tempo Pascal. Quarenta dias depois da Ressurreição, Jesus apareceu aos seus discípulos, prometeu que em breve eles receberiam o Espírito Santo e os instruiu a permanecerem em Jerusalém até que o Espírito tivesse chegado. Depois disso Jesus começou a subir aos céus. Leitor/a 2: As Escrituras deixam claro que a Ascenção de Jesus foi um retorno literal e corpóreo ao céu. Ele subiu do chão de forma gradual e visível, observado por muitas pessoas presentes. ORAÇÃO INICIAL Animador/a: Estamos aprofundando a vida de comunidade, peçamos em nossas orações que Deus nos ajude a vivermos sempre mais em comunhão. Grupo a: Para que nos conheçamos sempre melhor em nossas aspirações e nos compreendamos mais em nossas limitações. Para que cada um de

nós sinta e viva as necessidades do outro. Grupo b: Para que nenhum fique alheio aos momentos de cansaço, dissabor e desânimo do outro. Para que nossas discussões não nos dividam, mas nos unam na busca da verdade do bem. Grupo a: Para que cada um de nós, ao construir a própria vida, não impeça ao outro de viver a sua. Para que nossas diferenças não excluam a ninguém da comunidade, mas nos levem a buscar a riqueza da unidade. Para que olhemos para cada um. Grupo b: Senhor, que olhemos com os vossos olhos e nos amemos com o vosso coração. Para que nossa Fraternidade não se feche em si mesma, mas seja disponível, aberta e sensível aos desejos dos outros. Todos: Para que no fim de todos os caminhos, além de todas as buscas, no final de cada discussão, e depois de cada encontro, nunca haja vencidos, mas somente e sempre irmãos. Amém.

ESCUTANDO A PALAVRA Animador/a: A Ascensão de Jesus Cristo coroa o projeto missionário de Jesus: ela sinalizou o fim do seu ministério terreno. O Pai tinha amorosamente enviado o Filho ao mundo e agora o Filho estava retornando ao Pai, porque já tinha realizado, na terra, tudo o que tinha vindo fazer. Canto: Aleluia, aleluia, aleluia. Quando estamos unidos, estás entre nós e nos falará da Sua vida. Leitor/a 3: Leitura de Atos 1, 9-11 PARTILHANDO A PALAVRA a) Jesus viveu a Ascensão após ter feito tudo o que Ele deveria cumprir. Você acha que está fazendo tudo o que poderia cumprir, na sua comunidade? b) Os primeiros cristãos dedicavam-se com intensidade ao anúncio do Cristo Ressuscitado. E nós cristãos de hoje, fazemos o mesmo? REZANDO A PALAVRA Leitor/a 1: Rezemos juntos pedindo o fortalecimento da nossa comunidade e a cada prece respondamos: Iluminai-nos, Senhor, com seu Santo Espírito! - Para os nossos crismandos. - Para os recém-batizados. - Para os noivos. - Para as famílias em dificuldades. - Para os doentes da comunidade. Outras preces espontâneas... Rezemos uma dezena do Terço. ASSUMINDO A PALAVRA c) Jesus nos convida hoje a sermos protagonistas ativos em sua Igreja. A Comunidade reunida escolhe um modo concreto para “botar mão à obra” numa escolha comum. BÊNÇÃO FINAL Animador/a: Peçamos a Maria, que abençoe a nossa comunidade e nossas famílias. Canto: Dai-nos a bênção o Mãe querida...

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CÍRCULOS BÍBLICOS

4º ENCONTRO O Espírito Santo gera a Igreja Acolhida: Preparar uma mesa com a Bíblia, vela, flores e uma imagem do Espírito Santo à escolha.

a) Tenho testemunhado minha fé cristã nos ambientes onde vivo e passo? b) Como comunidade que se reúne para partilhar e crescer na fé em Cristo, estamos evangelizando, segundo o modelo das primeiras comunidades cristãs? Comentem.

Animador/a: Caríssimos irmãos e irmãs sejam bem-vindos! No nosso encontro, hoje, queremos refletir sobre a pessoa do Espírito Santo, que continua a gerar e fazer brotar a sua Igreja no mundo inteiro. Iniciemos invocando a Trindade Santa. Em nome do Pai... Canto: A nós descei divina Luz (2x) Em nossas almas acendei O amor, o amor de Jesus! Em nossas almas acendei O amor, o amor de Jesus! Vinde, Santo Espírito, e do céu mandai Luminoso raio, luminoso raio! Vinde, Pai dos pobres, doador dos dons Luz dos corações, luz dos corações! Grande defensor, em nós habitai E nos confortai, e nos confortai! Na fadiga, pouso; no ardor, brandura E na dor, ternura, e na dor, ternura!

Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. Oremos: Ó Deus que instruíste os corações dos vossos fiéis, com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém

ABRINDO OS OLHOS PARA VER Leitor/a 1: Enviai o teu Espírito, Senhor, para renovar a face da terra! O mundo precisa deste ânimo novo. Em Pentecostes as portas da Igreja se abrem e a missão fica bem clara: evangelizar o mundo inteiro.

ESCUTANDO A PALAVRA Animador/a: “Terminada a Obra que o Pai havia confiado ao Filho para realizar na terra, foi enviado o Espírito Santo no dia de Pentecostes, para santificar a Igreja permanentemente” (Lumen Gentium). Foi então que a Igreja começou a difusão do Evangelho com a pregação no mundo inteiro.

Leitor/a 2: Todo medo, angústia, insegurança ficam para trás. Tudo é novo e renovado no Espírito Santo. Os discípulos recebem tudo o que precisam para a jornada: a paz, o Espírito Santo e o poder de perdoar os pecados. ORAÇÃO INICIAL Animador/a: Pedimos ao Senhor que nos ilumine e nos conduza com seu Santo Espírito. Por isso rezemos juntos: Todos: Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso Amor.

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Canto de aclamação: Fala Senhor, fala Senhor, palavras de fraternidade. Fala Senhor, fala Senhor, és Luz da humanidade. Leitor/a 3: Leitura de Atos 2, 1-13 PARTILHANDO A PALAVRA Animador/a: É o Espírito Santo que continua ainda hoje a gerar a Igreja de Jesus Cristo. Nós batizados somos a Igreja de Cristo.

REZANDO A PALAVRA Leitor/a 1: Vamos pedir a luz e a força do Espírito Santo para cada um de nós, para as nossas famílias e pela Igreja inteira, peçamos: Enviai o teu Espírito, Senhor! - Sobre o Papa, os bispos, os presbíteros e os diáconos. - Sobre todos os ministros leigos; - Sobre os que se preparam para receber o Sacramento do Batismo; - Sobre as pessoas que sofrem; - Sobre as nossas crianças; (Acrescentar outras preces espontaneamente). ASSUMINDO A PALAVRA c) Escolher um dom do Espírito Santo e rezá-lo ao longo da semana. BÊNÇÃO FINAL Animador/a: Rezemos juntos 1 Ave Maria, 1 Pai Nosso e 1 Glória ao Pai. Pedimos ao Senhor que continue nos iluminando com a luz e a força de seu Santo Espírito e pela intercessão de Maria nos abençoe Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém. Canto: Vem, vem, vem, Espírito Santo Transforma a minha vida, quero renascer. Vem, vem, vem, Espírito Santo Transforma a minha vida, quero renascer Quero abandonar-me em seu amor Encharcar-me em seus rios, Senhor Derrubar as barreiras do meu coração. Abraçar uns aos outros desejando a paz.


CATEQUESE

Uma catequese atual Caros leitores, com gratidão a Deus, bem como à equipe que coordena nossa Revista Elo, venho através deste meio de comunicação diocesana refletir acerca da prática catequética, em nossas comunidades. Minha pretensão consiste em, a partir daquilo que discutimos junto com a Comissão Diocesana Bíblico Catequética, também das demandas que encontramos nas diversas comunidades de nossa diocese, trazer aos leitores em forma de reflexão, ou até mesmo provocação, um pensar e agir diferentes, no tocante à instrução da fé. Começo trazendo aquilo que, há algum tempo, viemos falando nos diversos encontros de formação permanente com catequistas. Algo que não é novidade, ao menos nos vários manuais que tratam sobre o tema. Para termos uma ideia já o Documento de Aparecida nos interpelava, a partir dos sinais percebidos em nossa época, onde muitos chegam aos nossos espaços de catequese sem a mínima preparação à iniciação religiosa. Constatando essa realidade, os bispos alertam que “A iniciação crista é um desafio que devemos encarar com decisão, com coragem e criatividade, visto que em muitas partes a iniciação cristã tem sido pobre e fragmentada. Ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-os para seu seguimento, ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora” (n. 287) Quando se fala numa catequese atual, se pensa em um novo modo de ver e fazer catequese. Inevitavelmente, se conclui que alguns formatos tradicionais devem dar lugar a um novo modo de trabalho catequético. Precisamos passar das “aulas” sobre a Igreja, sobre nossa doutrina, sobre Jesus Cristo, sobre os santos, etc. para encontros catequéticos que transmitam aos jovens uma verdadeira aproximação da Pessoa de Jesus Cristo, que por sua vez causará o desejo de conhecer melhor a Igreja, suas doutrinas, a história dos homens e mulheres Bem Aventurados, que deram testemunho de sua fé, bem como tantas outras realidades, sobre a fé cristã. No entanto, no primeiro momento, quero apenas dar início àquilo que durante cada mês estaremos tratando. É fato que nossas comunidades paroquiais

contam com muitos catequistas, hoje mais de mil e quinhentos - mulheres e homens de boa vontade, que não poupam tempo e esforços para oferecem aos catequizandos os melhores encontros de catequese. Todavia, é notório que além da boa vontade é necessário, para obtermos sucesso em nossos trabalhos pastorais, ainda mais quando se trata com jovens e adolescentes, de conhecimento do conteúdo de nossa fé, experiência vivencial com Aquele que apresentaremos aos catequizandos - Jesus Cristo! É preciso saber também a respeito de métodos atualizados que a catequese hoje necessita. Assim faremos uma catequese efetiva e conforme os moldes atuais.

Pe. Alexsandro da Silva Lima Assessor Diocesano da Comissão Bíblico-Catequética

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EDUCAÇÃO E FAMÍLIA

Um convite à ação efetiva «Louvado sejas, meu Senhor», cantava São Francisco de Assis. Neste gracioso cântico, recordava-nos que a nossa casa comum pode ser comparada ora a uma irmã, com quem partilhamos a existência, ora a uma boa mãe, que nos acolhe nos seus braços: «Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã, a mãe terra, que nos sustenta e governa e produz variados frutos com flores coloridas e verduras».”. É referindo-se ao patrono da Escola Franciscana Imaculada Conceição (EIC) que o Papa Francisco inicia sua encíclica sobre o meio ambiente (Laudato Si, 2015). E a EIC, em sua pedagogia, assume o compromisso de disseminar o amor incondicional de São Francisco de Assis pela natureza e de, assim, tornar prático o apelo que o Papa faz ao mundo nesse documento. No cotidiano escolar é possível vivenciar práticas franciscanas e de cuidado com a casa comum. Nesse mês de maio, por exemplo, acontece a oficialização do décimo pelotão da Patrulha Educativa Mirim (PEM), projeto que mobiliza alunos do 5º ano do Ensino Fundamental em defesa, preservação e ações concretas em torno do meio ambiente em que vivem. Durante todo o ano, os alunos conscientizam colegas durante os intervalos e participam de ações que interferem no ambiente externo, como o recolhimento de material reciclável e sua destinação. “Todos podemos colaborar, como instrumentos de Deus, no cuidado da criação, cada um a partir da sua cultura, experiência, iniciativas e capacidades”, diz o Santo Padre na Encíclica. Com as crianças menores o projeto Agroecologia entra em ação. É pelo cultivo da horta que as crianças

Patrulheiros assumem compromisso com o ambiente

conhecem a importância de cada alimento, passam a valorizar o trabalho na produção desse bem, vivenciam o plantio e replantio, irrigam, cuidam e colhem os alimentos e ainda levam para casa, além dos produtos, a consciência da alimentação saudável. O Papa Francisco também alerta para “um desperdício de água, não só nos países desenvolvidos, mas também naqueles em vias de desenvolvimento, que possuem grandes reservas. Isto mostra que o problema da água é, em parte, uma questão educativa e cultural, porque não há consciência da gravidade destes comportamentos num contexto de grande desigualdade”. No sentido de contribuir para o consumo consciente, desde a Educação Infantil, é ressaltada a importância de atitudes de economia e racionalização do uso da água em campanhas, projetos e práticas diárias que envolvem, também, as famílias. “Os impactos ambientais poderiam afetar milhares de milhões de pessoas, sendo previsível que o controle da água, por grandes empresas mundiais, se transforme numa das principais fontes de conflitos deste século”, destaca o pontífice. Acontece, também, a ação pedagógica de racionalização do descarte de produtos, por meio do uso de materiais recicláveis, principalmente nas aulas de arte. Ao fazer releitura de grandes artistas, materiais cujo descarte, muitas vezes, prejudica o equilíbrio ambiental ganham status de obra de arte, mudando conceitos e percepções dos alunos. “Se nos aproximarmos da natureza e do meio ambiente sem esta abertura para a admiração e o encanto, se deixarmos de falar a língua da fraternidade e da beleza na nossa relação com o mundo, então as nossas atitudes serão as do dominador, do consumidor ou de um mero explorador dos recursos naturais, incapaz de pôr um limite aos seus interesses imediatos. Pelo contrário, se nos sentirmos intimamente unidos a tudo o que existe, então brotarão de modo espontâneo a sobriedade e a solicitude”, diz o Papa, referindo-se ao carisma franciscano. Semear torna-se a grande misPapel reciclado vira arte são da EIC ao longo de na sua jornada educacional e o diferencial da escola está no propósito de formar cidadãos com a marca de humanidade que Francisco de Assis defendeu, em busca de um mundo melhor. Cristine Medeiros

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Enquanto se divertem, estudantes cuidam dos canteiros

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Alunos colocam cartazes em defesa da água em bebedouros

Assessora de Comunicação da Escola Franciscana Imaculada Conceição


A IGREJA EM SERVIÇO

Mães que rezam unidas, filhos resgatados para Deus! Mês de Maio, mês de ter a salvação. Mães que graças Maria, mês das Mães. Cona Deus tem seus filhos no camisiderado também o mês das nho da fé, também oram conosrosas! Partilho com vocês um co e pedem a perseverança”. grupo de mães que a cada dia O grupo Mães que revai ganhando mais bênçãos zam unidas, filhos resgatacom suas orações. Você que é dos para Deus, acontece toda mãe, dedica um tempo de seu terça-feira, às 15h, na Capela dia ou ao menos de sua semaSanta Clara: Rua Melvin Jones, na para rezar por seus filhos? entre as Avenidas Marcelino e Garanto a você que a vida de Weimar, rua lateral da Seller e oração nos transforma e dá do Sicredi. Outros grupos tammuitos frutos. bém iniciaram em Fátima do Dou uma dica especial Mães rezando por seus filhos na Capela Santa Clara Sul, Macaúba, Santuário Nossa para você mamãe. O grupo de Senhora Aparecida na Vila São oração da Legião de Maria que Pedro. Para mais informações e tem como nome o título deshorários, entre em contato com te artigo, já se reúne em várias a Joana pelo (67) 99623-8326. paróquias e capelas espalhadas A Rádio Coração 95,7 pela Diocese de Dourados. O FM transmite toda sexta grupo foi inspirado por Nossa (16h30), o quadro Mães que Senhora e colocado em prática rezam unidas, filhos resgaatravés do coração da legionátados para Deus, dentro do ria e presidente do movimenprograma ‘Um Só Coração’, e to, Joana Darc Martins Aquino. as mães ouvintes também têm “Fazemos visitas às famílias e a oportunidade de rezarem por percebemos a necessidade das seus filhos. mães que passam dificuldade “Rezaremos até o último com seus filhos: nas drogas, nos O grupo também ganhou espaço na Rádio Coração suspiro, pela libertação e convícios, nos presídios, enfermos... versão dos nossos filhos”, finasão as novas ‘Marias’ do século liza Joana. XXI”. Com isto, o grupo procurou a Rádio Coração 95,7 FM e Dedico este artigo para começou o primeiro grupo na minha mãe Enedina FernanCapela Santa Clara. des de Souza, desejando a ela Joana afirma que, vários e a todas as mães um feliz e testemunhos já estão sendo abençoado dia das Mães! partilhados de mães que obtiveram êxito nas orações por seus filhos. Ela complementa: “Pedimos sempre a intercessão de Santa Mônica que rezou Grupo da Paróquia Bom Jesus, em Dourados mais de 30 anos pela conversão de seu filho, Santo Agostinho, colocando nós e as mães do mundo inteiro que sofrem, Gabriel Fernandes mães que tem um coração com uma lança, como NosApresentador do programa Sintonia da Paz sa Senhora teve ao ver seu Filho, pregado na Cruz. Nós na Rádio Coração 95,7 FM aos sábados, 13h. temos filhos afastados de Deus, desviados dos camigfscoficial@gmail.com nhos de Deus, rezamos para que um dia eles possam

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A DIOCESE EM REVISTA

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11/03: Ponta Porã - Curso de Teologia para Cristãos Leigos, na Forania de Ponta Porã.

12/03: Vila São Pedro - Missa em ação de Graças e almoço de confraternização pelos 62 anos de criação da Paróquia São Pedro.

13/03: Maringá-PR - Retiro do Clero da Diocese de Dourados que aconteceu no Centro de Espiritualidade Rainha da Paz.

18/03: Dourados - Eleição da nova coordenação paroquial da Pastoral da Criança, na Paróquia São José Operário.

18/03: Laguna Carapã - Celebração da Vida, Pastoral da Criança da Paróquia Cristo Rei.

19/03: Fátima do Sul - Missa em Ação de Graças pelos 50 anos de Missão das Irmãs de São José de Chambèry.

19/03: Vila São Pedro - Peregrinação do Apostolado da Oração ao Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida.

26/03: Dourados - Solenidade da Acies, Renovação dos votos a Nossa Senhora, Legião de Maria, na Paróquia Bom Jesus.

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A DIOCESE EM REVISTA

28/03: Campo Grande - Coletiva de imprensa dos bispos convocando cristãos e ‘pessoas de bem’ a lutarem por sua aposentadoria.

01/04: Dourados - Missa em Ação de Graças pelo aniversário do Padre Ciro Ricardo da S. Freitas, na Paróquia Rainha dos Apóstolos.

02/04: Dourados - Aniversário do Padre Fernando Lorenz, na Paróquia São João Batista.

05/04: Dourados - Encontro dos novos agentes, no IPAD.

06/04: Dourados - Aniversário do Pe Otair, no Seminário Sagrado Coração de Jesus.

09/04: Dourados - Missa Domingo de Ramos, na Catedral.

10/04: Dourados - Encontro de Formação e Espiritualidade do clero, no IPAD.

10/04: Dourados - Missa dos Santos Óleos, na Catedral.

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CRIANÇAS EM FOCO

Caça-Palavras

Encontre as 7 diferenças

PARA COLORIR SUPER DICA Quando Nossa Senhora Apareceu em Fátima nos fez um pedido:

“Querem ter paz, rezem o terço todos os dias”

A Super dica desse mês é um desafio. Você deve reunir-se com sua família para rezarem o terço uma vez nesse mês de Maio. Vamos ver quem consegue? Deus abençoe!

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FIQUE POR DENTRO!

AGENDA DIOCESANA MAIO 01 a 05 - 55ª Assembleia Geral da CNBB 06 - Crisma, na paróquia Nossa Senhora de Fátima

Dourados 06 - Encontro do Conselho de Pastoral no IPAD 07 – Crisma, na Paróquia Santa Teresinha Dourados 07 – Encontro Foranial, dos MECES, Forania de Ponta Porã 11 a 14 - Cursilho de Jovens,no IPAD 18 a 21 - Seminário de Setorização, em Campo Grande 18 a 21 - Visita da PJ à Diocese de Dourados 19 a 20 - Escola Catequética, no IPAD 19 a 20 - Formação Litúrgica, no IPAD 20 – Crisma, na Paróquia Jesus Misericordioso Sta. Faustina, em Itamarati 21 - Crisma nas Paróquias Divino Espírito Santo, São José e São Vicente de Paulo em Ponta Porã. 21 - Peregrinação do Grupo Enchei-vos ao Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, na Vila São Pedro 26 a 28 - Retiro das Equipes de Nossa Senhora, setor A, no IPAD 26 a 28 - Assembleia repasse do Regional, Pastoral da criança 28 - Congresso Diocesano do Terço dos Homens, no Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida / Vila São Pedro

DATAS SIGNIFICATIVAS 01 – São José Operário 05 – Dia Mundial das Comunicações 07 – Dia Mundial da Oração pelas Vocações 10 – São João de Avila 13 - Nossa Senhora de Fátima 14 – Dia das Mães 15 - Dia Internacional da Família 22 – Santa Rita de Cássia 24 – Nossa Senhora Auxiliadora 28 – Ascensão do Senhor 31 - Visitação de Nossa Senhora

ANIVERSARIANTES Religiosos/as Nascimento 04. Ir. Gema Menegat (isj) 06. Ir. Marlene Odila Thomazini (iascj) 11. Ir. Maria Aparecida Betoni (ufcc) 14. Ir. Pier Luiza Weber (imc) 14. Ir. Janaine Nunes de Brito (icmes) 25. Ir. Neusa Maria do Menino Jesus e S. José (ocs) 29. Ir. Diva Degrandi (fpcc) Profissão Religiosa 01. Ir. Maria Ângela do S. Sacramento (ocs) 06. Ir. Olga Manosso (isj) 16. Ir. Carmelina Peixoto Cardoso (sts) 19. Ir. Ana Maria do Coração Amoroso do Pai (fpss) 19. Ir. Cleonice Maria Serva do Amor (fpss) 20. Ir. Maria Beatriz de Cristo Rei (ocs) 22. Ir. Lisadele Mantoet (imc) 31. Ir. Hosana M. da Misericórdia Eucarística (fpss) 31. Ir. Christiane F. do Imaculado Coração (fpss) 31. Ir. Safira Maria de Jesus Cristo Rei (fpss)

Padres e Diáconos Nascimento 14. Diácono Rogério da Silva Rosário 17. Diácono Nilson Domingos 20. Carlos Alberto Afonso 22. Pe. Ademir Alves Moreira, sac 24. Pe. Valmor D. Righi, sac 26. Pe. Jander da Silva Santos Ordenação 06. Carlos Alberto Afonso 06/05 18. Pe. Raju Devarakonda, svd 26. Fr. Jorge Vasconcelos dos Santos 30. Pe. Jander da Silva Santos 31. Pe. Neuton Cesar Vieira

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