Revista elo março

Page 1

Ano XXXIV - nº 388 - Março/2015

Distribuição Gratuita. Venda proibida.

A serviço da Igreja de Dourados, a Diocese do Coração


Índice

Apresentação Querido amigo leitor! Como o tempo passa rápido, não é? Já estamos no mês de Março. E com ele muitas novidades em nossa revista Elo. Nesta edição, logo de início, em sua capa, apresentamos o versículo norteador da Campanha da Fraternidade 2015, “Eu vim para servir” Cf. Mc 10, 45. O mesmo deve ser o referencial, não somente desta campanha, mas uma atitude concreta em nossa vida enquanto cristãos, se o somos. Como bem podemos notar no testemunho autêntico e nas ações de Jesus Cristo, nosso Mestre e Senhor, e também, do romano pontífice, o Papa Francisco. Na coluna “Palavra do Pastor” desta edição, somos convidados, juntos com Dom Redovino, a refletirmos sobre a forma mais eficaz para colaborarmos com a saúde de nossa Igreja. Saúde esta que depende de uma atitude de unidade e comunhão. Atitudes como estas exigem de nós um passo firme e decisivo nos caminhos do Senhor, que se colocou a serviço do próximo, independente de sua condição social e saúde, seja ela física ou espiritual. Somos desafiados a isso, qual é a nossa resposta? Na perspectiva de uma avaliação, do modo de ser Igreja, o Papa Francisco nos apresenta de forma muito simples e objetiva às 15 possíveis doenças da Igreja. Vale a pena conferir esta reflexão, uma vez que todos nós somos suscetíveis a estas doenças. A partir de tal ponderação, podemos melhorá-las e assim contribuir para uma Igreja cada dia melhor. Temos ainda nesta edição, na página Testemunho de Vida, o belo testemunho da santidade de vida de São Patrício, padroeiro da Irlanda. Convido-os a conferir ainda a coluna “A Igreja é noticia”, onde se apresenta um panorama informativo sobre Igreja no mundo inteiro. Informações como estas nos deixam a par do caminhar de nossa Igreja, como um todo. Convido você, querido leitor, a estar atento aos círculos bíblicos deste mês. Eles nos oferecem uma rica reflexão acerca do tempo quaresmal, momento de introspecção e profundo mergulhar em si. Tempo propício para o despojamento e a conversão, para fazer a experiência de Cristo Crucificado, em nossas vidas. Para alimentar a sadia curiosidade, olhando o quadro “A Diocese em foco” você ficará por dentro do número atual de padres e diáconos que atuam na diocese, suas referidas paróquias e as áreas de trabalho pastoral, bem como aqueles que deixaram e chegaram à diocese. Faço voto, a você, estimado leitor, que faça uma excelente leitura desta edição de nossa revista diocesana. Ela está repleta de conteúdos que edificam a nossa fé, bem como de notícias interessantes, que nos ajudam a ver, pensar, e tomar as devidas decisões, para uma vida verdadeiramente alicerçada, no amor que vem do Coração de Jesus. Boa leitura! Abraço fraterno. Pe. Marcos Roberto P. Silvaa padremarcosrobertop.silva@gmail.com m

2

03

A Palavra do Pastor Colabore com a saúde da Igreja!

04 05

Palavra de vida “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me!” (Mc 8, 34)

Testemunho de vida São Patrício

06

A Palavra do Papa 15 doenças da Igreja

08

Opiniões que fazem opinião Eu não sou Charlie!

09

Círculos bíblicos

13

Pergunte e responderemos

14

A Diocese em revista

16

Vida em Família

“Vida Consagrada - sempre com o coração e os olhos em Cristo”

A tragédia dos órfãos de pais vivos

17

Paróquias em Destaque Paróquia Santo Elias - Dourados

18

Fatos em foco

19

Fique por Dentro!

20

Patrocinadores Expediente

Revista Elo - Março/2015 - Ano XXXIV - nº 388 Diretor: Pe. Marcos Roberto P. Silva Propriedade: Mitra Diocesana de Dourados Diagramação e Projeto Gráfico: Michelle Picolo Caparróz Telefone: (67) 3422-6910 / 3422-6911 Site: www.diocesedourados.com.br Contatos e sugestões: elo@diocesededourados.com.br Impressão: Gráfica Infante Tiragem: 18.124 exemplares


A Palavra do Pastor

Colabore com a saúde da Igreja! F

oi grande o impacto causado por uma notícia que circulou no dia 25 setembro de 2014: “Papa Francisco destitui Dom Rogelio Livieres, bispo de Ciudad del Este”. Conferindo os motivos que levaram a Santa Sé a uma medida tão drástica, percebi que não eram nem morais, nem pastorais, nem administrativos. Aliás, Ciudad del Este é a Diocese que mais padres e vocações eclesiásticas tem no Paraguai. A razão foi assim sintetizada por uma “Nota” do Vaticano: «A árdua decisão da Santa Sé obedece ao bem maior da unidade da Igreja de Ciudad del Este e da comunhão episcopal no Paraguai». Mas – podemos perguntar – a unidade da Igreja Diocesana e a comunhão episcopal são motivos suficientes para demitir um bispo tão esforçado e dinâmico como é Dom Rogelio? Sei por experiência que conviver é uma proeza, tanto que alguém cunhou um provérbio pessimista e anticristão: «Quanto mais conheço os seres humanos, mais admiro o meu cão!». Eu mesmo, em certa ocasião, diante da dificuldade demonstrada por um padre em acolher um colega na paróquia, me senti fracassado, pois em tantos anos de serviço à Diocese de Dourados, achava que não havia conseguido repassar o programa de vida proposto pelo Papa João Paulo II, no dia 6 de janeiro de 2001, três dias após a minha nomeação episcopal, quando afirmara que a espiritualidade da Igreja do novo milênio deveria ser fundada na unidade e na comunhão. De acordo com São Paulo, a desunião é sintoma de uma Igreja doente: «As divisões que existem entre vocês é a razão porque muitos estão doentes, apesar de participarem da Eucaristia» (1Cor 11,18.30). Com ele concorda Chiara Lubich: «Assim como o corpo humano fica doente quando não existe harmonia entre seus órgãos, a mesma coisa acontece na Igreja quando há divisões entre seus membros». Para São Paulo, quando a unidade e a comunhão são esquecidas ou desprezadas, nada tem sentido e nada se constrói, nem nas famílias, nem na sociedade, nem na Igreja: «Ainda que tenha uma fé capaz de transportar montanhas, se não tenho amor, nada sou. Ainda que distribuísse todos os meus bens aos pobres, se não tenho amor, de nada me serve» (1Cor 13,2-3). “Nada sou, de nada me serve”: tudo é ilusão e fumaça, incluindo a pastoral, a espiritualidade e qualquer outra atividade, por mais importante ou santa que pareça.

Não é apenas São João Paulo II, São Paulo e Chiara Lubich que o dizem. O próprio Jesus o repetiu dezenas de vezes: «Muitos me dirão naquele dia: “Senhor, Senhor, não pregamos em teu nome? Não lutamos contra o mal em teu nome? Não fizemos coisas extraordinárias em teu nome?”. Mas eu lhes declararei: “Nunca vos conheci; afastai-vos de mim!”» (Mt 7, 23). “Nunca vos conheci”, porque, por termos sido criados à imagem e semelhança de um Deus que tem como DNA o amor, as portas do céu estarão abertas somente para quem, durante a vida, se comportou como irmão, com cada pessoa que passou ao seu lado. Um amor concreto: «Vinde, benditos de meu Pai, ocupar o reino que vos foi preparado desde a criação do mundo. Porque eu tive fome, sede... e vós me socorrestes!» (Mt 25, 34ss). Em 2015, celebramos os 50 anos do encerramento do Concílio Vaticano II. Para ajudar-nos a compreendê-lo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil lhe dedicou a Campanha da Fraternidade deste ano. No dia de sua inauguração, 11 de outubro de 1962, São João XXIII resumiu os motivos que o levaram a convocá-lo: «A Igreja sempre se opôs aos erros; muitas vezes até os condenou com a maior severidade. Em nossos dias, porém, ela prefere recorrer mais ao remédio da misericórdia do que da severidade; julga satisfazer melhor às necessidade de hoje mostrando a validez da sua doutrina do que condenando os erros. Numa palavra, ela deseja mostrar-se mãe amorosa de todos, benigna, paciente, cheia de misericórdia e de bondade com os filhos dela afastados». Três anos depois, no dia 7 de dezembro de 1965, véspera de seu encerramento, um dos documentos mais importantes, aprovados pelo Papa Paulo VI, começa com estas palavras: «As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo. Não se encontra nada verdadeiramente humano que não lhes ressoe no coração». Assim, se se quisesse sintetizar o Concílio, talvez se devesse simplesmente afirmar que ele significou uma atualização do velho princípio: “Uma Igreja em estado permanente de reforma” para ter a graça de se colocar de joelhos diante de cada irmão, a exemplo de Jesus que, antes de instituir a Eucaristia, lavou os pés de seus discípulos, inclusive de Judas... Dom Redovino Rizzardo, cs Bispo Diocesano

Março de 2015 3


Palavra de Vida

“Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me!” (Mc 8,34) V

iajando pela Galileia, Jesus pergunta aos discípulos o que pensam dele. Pedro, em nome de todos, confessa que Ele é o Cristo, o Messias esperado há séculos. Para evitar toda possibilidade de equívoco, Jesus explica claramente como pretende atuar a sua missão. Libertará, sim, o seu povo, mas pagando em primeira pessoa: deverá sofrer muito, ser rejeitado, ser morto e, três dias depois, ressuscitar. Pedro, como muitos outros, imaginava o Messias como alguém que agiria com poder e força, vencendo os romanos e dando à nação de Israel seu devido lugar no mundo. E recrimina Jesus que, por sua vez, o repreende: “Não tens em mente as coisas de Deus, e sim, as dos homens” (8,31-33). Jesus retoma o caminho, dessa vez rumo a Jerusalém, onde se cumprirá o seu destino de morte e ressurreição. Agora que seus discípulos sabem que ele irá lá para morrer, será que ainda querem segui-lo? As condições que Jesus coloca são claras e exigentes: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me!”. Todos tinham ficado fascinados por Ele, o Mestre, enquanto lançavam as redes para a pesca ou estavam à mesa dos impostos. Tinham abandonado barcos, redes, a mesa, pai, casa, família para seguilo. Viram milagres, ouviram palavras de sabedoria. Seguiram-no animados por alegria e entusiasmo. No entanto, seguir Jesus significava compartilhar plenamente sua vida e seu destino: o insucesso e a hostilidade, até mesmo a morte, e que tipo de morte! A mais dolorosa, reservada aos assassinos e aos mais atrozes delinquentes. Uma morte que as Escrituras definiam “maldita”. Até o nome “cruz” aterrorizava. É a primeira vez que essa palavra aparece no Evangelho. Quem sabe que impressão ela deixou naqueles que o escutavam! Agora que Jesus afirmou claramente sua própria identidade, pode mostrar com igual clareza a identidade do seu discípulo. Se o Mestre ama seu povo até o ponto de morrer por ele, também o discípulo deverá deixar de lado seu próprio modo de pensar, para compartilhar em tudo o caminho do Mestre, a começar pela cruz. Ser cristão significa ser outro Cristo: que haja “o mesmo sentir e pensar que no Cristo Jesus”, que “humilhou-se, fazendo-se obediente até a morte – e morte de cruz!” (Fl 2,5.8), até poder dizer com Paulo: “Eu vivo, mas não eu: é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20); não saber outra coisa “a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado” (1Cor 2,2). É Jesus que continua a viver, a morrer, a ressuscitar em nós. Mas, como seguir Jesus de modo a se tornar como o Mestre?

4

O primeiro passo é “renunciar a si mesmo”, ao próprio modo de pensar: não pensar de acordo com os homens, mas de acordo com Deus. Às vezes procuramos o sucesso fácil e imediato; olhamos com inveja a quem faz carreira; sonhamos em ter uma família unida e em construir ao nosso redor uma sociedade fraterna, uma comunidade cristã, mas sem ter de pagar por tudo isso um caro preço. Renunciar a si mesmo significa entrar no modo de pensar que Jesus mostrou: a lógica da semente que deve morrer para produzir frutos; da alegria maior que se encontra ao dar do que ao receber; do oferecer a vida por amor; do tomar sobre si a própria cruz. A cruz de “cada dia”: uma doença, uma demissão, a incapacidade de administrar problemas familiares ou profissionais, o insucesso em criar relacionamentos autênticos, a sensação de impotência diante dos grandes conflitos mundiais, a indignação diante dos constantes escândalos na sociedade... Ninguém precisa procurar a cruz: ela vem quando menos esperamos e da forma que nunca imaginamos. O convite de Jesus é “tomá-la”: não aceitá-la com resignação, como um mal inevitável; não deixá-la cair sobre nós, esmagando-nos; nem sequer suportála com atitude estoica e desprendida. Mas acolhê-la como possibilidade de viver em comunhão com Ele, inclusive naquela dor, porque, com a sua cruz, Jesus tomou sobre seus ombros todas as nossas cruzes. Portanto, em todo sofrimento podemos encontrar Jesus. A esse respeito, Igino Giordani considera que a cruz “pesa menos se Jesus nos faz as vezes de Cireneu”. E pesa ainda menos, continua, se a carregarmos juntos: “Uma cruz carregada por uma criatura, no fim esmaga; carregada juntamente por várias criaturas tendo Jesus no meio, ou seja, tomando Jesus por Cireneu, torna-se leve: jugo suave”. Portanto, tomar a cruz, sabendo que Ele a carrega conosco, é relação, é pertencer a Jesus, até à plena comunhão com Ele, até nos transformarmos em “outros Ele”. É assim que seguimos Jesus e nos tornamos verdadeiros discípulos. Então a cruz será também para nós “força de Deus”, caminho de ressurreição. Em cada fraqueza encontraremos a força, em cada escuridão, a luz, em cada morte, a vida, porque encontraremos Jesus.

Pe. Fábio Ciardi


Testemunho de Vida

P

São Patrício

ouco se sabe da vida de Patrício, padroeiro da Irlanda e da principal igreja de Nova Iorque. O que ele mesmo assevera, é que nasceu na Inglaterra em 385, de uma família abastada e cristã. O pai e o avô eram diáconos da Igreja. Aos dezesseis anos, em 401, foi raptado por piratas e levado para a Irlanda como escravo. Obrigado a executar trabalhos pesados em meio a um povo rude e pagão, por duas vezes tentou a fuga, até que na terceira vez, em 407, conseguiu o intento. Embarcou para a GrãBretanha e, depois de passar um tempo com os familiares, viajou para a França, com o propósito de aprofundar sua vida cristã em algum dos mosteiros que lá existiam. Aportou em Auxerre, no mosteiro fundado e dirigido por São Germano, com quem passou vários anos de feliz e santa convivência. Foi ali que lhe nasceu o desejo de se “vingar” de tudo o que sofrera na Irlanda, partindo como missionário para evangelizar seus habitantes. Foi o que aconteceu em 432, quando foi consagrado bispo e, com a bênção e o apoio do Papa Celestino I, e voltou à “Ilha Verde”, acompanhado de um grupo de monges, já que tinha plena certeza que, sozinho, nada conseguiria. Apesar de confessar humildemente, em sua autobiografia, que «eu me envergonho e tenho medo de revelar a minha deficiência na instrução e no preparo», sabemos que era dotado de uma personalidade empreendedora e criativa. Muito inteligente, aprimorou-se nas Escrituras e nas verdades essenciais da fé. Acima do conhecimento especulativo da doutrina, ele colocava o amor e o respe respeito por todos os irlandeses, se ir sem se assustar com co m os costu costumes diferentes e sem se m querer impor a todo o custo cu o o cr cris cristianismo. Tanto isso so é v ver erda da que a Irlanda verdade pass pa passou ssou ou a ser conhecida como co mo “Il Ilha ha dos Santos”, mas “Ilha - po pode demo acrescentar podemos não de m mártires, porque a penetraç penetração da fé cristã na alm alma lma do povo não suscitou nenhuma reação nega ne gativa e muito menos negativa pers pe rseg eg perseguição. Ao longo dos 24 anos em que pa pastoreou o seu

rebanho, Patrício viajou por todos os recantos da ilha e consegui a conversão da quase totalidade de seus habitantes. Escreveu pouco antes de sua morte: «Vim para a Irlanda, onde quase ninguém conhecia o verdadeiro Deus, e agora temos um povo que pertence ao Senhor». Apesar de ser estrangeiro e de não estar familiarizado com a cultura local, com um estilo de vida simples e próximo das pessoas, soube ganhar os corações e as mentes dos irlandeses, que passaram primeiramente a admirá-lo e, em seguida, a venerá-lo. As lendas sobre São Patrício são numerosas, mas a mais famosa é a que afirma que ele expulsou da Irlanda todas as serpentes. É por isso que, em algumas imagens, ele aparece esmagando esses animais com seu cajado. O caminho encontrado por Patrício para obter, em três décadas, a conversão de toda a ilha foi o de fundar mosteiros em toda a parte. Seu entusiasmo pela vida evangélica atraía centenas de jovens (e de adultos), que ele agrupava em casas religiosas, não apenas para rezarem e trabalharem, mas para formá-los e prepará-los para a missão. Foi assim que o bispo fez da ilha um centro de cultura e de irradiação missionária, tanto que, por longos séculos, a Irlanda se distinguiu pelo envio de uma multidão de padres e religiosos para os mais variados e distantes países. Juntamente com a promoção do clero nativo – que, na prática, eram padres diocesanos com estilo de vida de monges – outra grande preocupação de Patrício foi a integração da fé cristã na cultura nativa. Patrício morreu no dia 17 de março de 461, aos 76 anos, na cidade de Down, a atual Downpatrick. Até hoje, no dia de sua festa os irlandeses fixam à roupa um trevo, cuja folha se divide em três partes, numa homenagem ao amado padroeiro, que o usava para exemplificar melhor o sentido do mistério da Santíssima Trindade: “Um só Deus em três pessoas”. Os irlandeses sempre sentiram um grande orgulho de sua pátria, que – como dissemos – denominaram “Ilha dos Santos” pela multidão de cristãos que, graças à radicalidade com que abraçaram e viveram a fé cristã, alcançaram a santidade. Mas jamais esqueceram que tudo começou com alguém que quis se “vingar” como Deus o faz: pagando o mal com o bem. E, para ajudar as novas gerações a guardarem esta memória, ergueram nada menos que duzentos santuários em honra a São Patrício...

Março de 2015 5


A Palavra do Papa

A

15 doenças da Igreja

Cúria Romana é um corpo complexo, composto de Dicastérios, Conselhos, Departamentos, Tribunais, Comissões. Ela precisa crescer em comunhão, santidade e sabedoria para poder realizar plenamente a sua missão. No entanto, como todo corpo humano, está exposta a enfermidades. Gostaria de mencionar algumas delas, que enfraquecem o nosso serviço a Deus. Elas são um perigo para a Cúria e para toda comunidade, congregação, paróquia, movimento eclesial e todo cristão, e afetam tanto em nível individual quanto comunitário. 1. A doença de quem se sente “imortal”, “imune” e “indispensável”. Uma visita aos cemitérios nos faria ver os nomes de tantas pessoas que, talvez, se julgavam imortais, imunes e indispensáveis! É a doença de quem se transforma em “senhor” e se sente superior a todos, mais do que a serviço de todos. É uma doença que brota do narcisismo e que leva a se fixar somente em si mesmo, ao invés de na imagem de Deus impressa na face dos outros, principalmente dos mais fracos e necessitados. 2. A doença de “Marta”, dos que mergulham no trabalho, descuidando “a melhor parte”, que é sentar-se aos pés de Jesus. Jesus convidava os seus discípulos a “descansar um pouco”, porque descuidar do repouso necessário leva ao estresse e à agitação. O descanso deve ser tomado a sério: passar um pouco de tempo com os familiares e respeitar as férias como momentos de recarga espiritual e física. É necessário aprender o que ensina Coélet: «Para tudo há um tempo» (3,1-15). 3. A doença do “empedernimento” mental e espiritual, dos que possuem um coração de pedra e são de “dura cerviz”; dos que, com o passar do tempo, perdem a serenidade interior, a vivacidade, a audácia e se escondem atrás de montanhas de papel, tornando-se “máquinas de práticas” e não “homens de Deus”. É perder a sensibilidade humana que nos faz chorar com os que chorar e nos alegrar com os que se alegram! 4. A doença do “planejamento obsessivo”, que leva o apóstolo a pensar que, fazendo um perfeito planejamento, as coisas progridam por si mesmas. A organização é necessária, mas sem jamais cair na tentação de querer encerrar e pilotar a liberdade do Espírito Santo, que é sempre maior, mais generosa do que todo planejamento humano. 5. A doença do “individualismo”: quando os membros perdem a comunhão entre si e acabam como uma orquestra que só faz barulho, não cooperando e não vivendo o espírito de comunhão e de equipe; quando o pé diz ao braço: “não preciso de ti”, ou a mão à cabeça: “quem manda sou eu”, causando mal-estar e escândalo. 6. A doença do “alzheimer”. É a perda progressiva das faculdades espirituais que, num intervalo mais ou menos longo de tempo, causa graves deficiências à pessoa, que passa a viver num estado de absoluta dependência das suas paixões, caprichos e manias; que constrói em torno de si barreiras e hábitos, tornando-se

6

sempre mais escravo dos ídolos que esculpiu com suas próprias mãos. 7. A doença da “vanglória”, que surge quando a aparência, as cores das vestes e as insígnias de honra se tornam o objetivo primordial da vida, fazendo com que nos escondamos atrás de uma falsa espiritualidade. 8. A doença da “esquizofrenia”, dos que vivem uma vida dupla, fruto da hipocrisia típica do medíocre e do vazio espiritual que formaturas ou títulos acadêmicos não podem preencher. Uma doença que atinge aqueles que, deixando o serviço pastoral, se limitam a afazeres burocráticos, perdendo o contato com a realidade e as pessoas. 9. A doença das “fofocas”, uma doença grave, que se apodera da pessoa e a transforma em “semeadora de cizânia” e, em tantos casos, em “homicida a sangue frio” da fama dos seus colegas e confrades. É a doença das pessoas que, não tendo a coragem de falar diretamente, atacam pelas costas. 10. A doença de “subserviência”, dos que cortejam seus superiores, esperando obter a sua benevolência. Esta doença pode atingir também os superiores, quando cortejam alguns de seus colaboradores para obter a sua submissão, lealdade e dependência psicológica. 11. A doença do “egoísmo”, que leva a pensar apenas em si mesmos, perdendo o calor das relações humanas; ou então, a não partilhar com os outros os próprios dons e conhecimentos; ou ainda, por ciúme, a sentir alegria ao ver o outro cair, ao invés de erguê-lo e encorajá-lo. 12. A doença da “cara fúnebre”, própria das pessoas grosseiras e sisudas, que pensam que, para ser sérias, é necessário assumir as feições de tristeza e severidade e tratar os outros com rigidez, dureza e arrogância. 13. A doença da “avareza”, que leva o apóstolo a tentar preencher o vazio do seu coração acumulando bens materiais. Na verdade, nada de material levaremos conosco, e todos os nossos tesouros terrenos jamais poderão preencher o nosso vazio; pelo contrário, torná-lo-ão cada vez mais exigente e profundo. 14. A doença dos “grupinhos fechados”, em que a pertença a eles é mais forte do que a pertença ao Corpo e a Cristo. É uma doença que pode começar com boas intenções, mas que, com o passar do tempo, escraviza seus membros, tornando-se um câncer que ameaça a harmonia do Corpo e causa um mal imenso. 15. A doença do “mundanismo” das pessoas que procuram multiplicar seus poderes e, com esta finalidade, são capazes de caluniar, difamar e desacreditar os outros. Uma doença que leva as pessoas a justificar o uso de quaisquer meios, contanto que atinjam seus objetivos, muitas vezes camuflados atrás da justiça e da transparência! (Síntese do discurso aos membros da Cúria Romana, 22 de dezembro de 2014).


A Igreja é Notícia

Dom Oscar Romero a caminho dos altares No dia 3 de fevereiro, o Papa Francisco autorizou a promulgação do decreto que reconhece o martírio de Dom Oscar Romero e de outros três sacerdotes assassinados na América Latina. Oscar Romero nasceu a 15 de agosto de 1917, em Ciudad Barrios (El Salvador), e foi morto no dia 24 de março de 1980 em San Salvador – onde era arcebispo –, durante a celebração da santa missa, por forças militares, a mando do governo central. Por sua vez, os padres Miguel Tomaszek e Sbigneo Strzalkowski (religiosos franciscanos conventuais) e Alexandre Dordi (diocesano) foram assassinados nos dias 9 e 25 de agosto de 1991, na cidade de Santa (Peru), pelo grupo terrorista Sendero Luminoso.

Papa Francisco: pedófilos não podem exercer o ministério Em carta dirigida, no dia 5 de fevereiro, aos Presidentes dos Episcopados, aos Superiores de Institutos Religiosos e aos membros da Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores, o Papa Francisco foi taxativo e categórico: «Não pode haver lugar algum no ministério para os padres e religiosos que abusam de menores. A Igreja não deve poupar esforços para proteger os seus filhos, que têm o direito de se dirigir a ela com plena confiança, conscientes de que é uma casa segura». E concluiu: «Portanto, não se poderá dar lugar a nenhum tipo de considerações, seja qual for a sua natureza, como, por exemplo, para evitar o escândalo na opinião pública. Que Maria Santíssima, Mãe da ternura, nos ajude a cumprir, com generosidade e rigor, o nosso dever de reconhecer humildemente e reparar as injustiças do passado e a sermos sempre fiéis à tarefa de proteger aqueles que são os prediletos de Jesus».

Famílias: mais oração e menos novelas... Na homilia que pronunciou durante a santa missa na Casa Santa Marta, na manhã do dia 3 de fevereiro, o Papa Francisco voltou a pedir às famílias que diminuam o tempo dedicado à TV para terem mais tempo para a oração em comum. A quem apresenta como desculpa «tenho tantas coisas para fazer!», o papa lembrou que, querendo, todos podem «reservar 15 minutos diários para a leitura meditativa do Evangelho. Assim, o teu olhar estará fixo em Jesus e não tanto nas novelas ou nas fofocas do vizinho». Além da meditação sobre o Evangelho, o Papa Francisco também apresentou outras formas de oração – como a recitação do rosário em família – para ajudar-nos a ser «otimistas e positivos, pois a esperança “se aprende somente olhando para Jesus”.

5.916.800 É o número de fiéis que, de acordo com os dados apresentados pela Prefeitura da Casa Pontifícia, em 2014, participaram de encontros com o Papa Francisco. As presenças foram assim distribuídas: Audiências Gerais: 1.199.000; Audiências Especiais: 567.100; Celebrações Litúrgicas: 1.110.700 e Angelus: 3.040.000. O mês de março contou com o maior número de participações nas Audiências Gerais: 135.000 pessoas. Por sua vez, nas audiências especiais, o mês de maio teve a presença de 208.500 fiéis. As Celebrações Litúrgicas com maior participação aconteceram no mês de abril (período da Páscoa), com 730.000 presenças. Já o encontro com o Papa Francisco para a Oração do Angelus na Praça São Pedro, no mês de janeiro de 2014, reuniu 600 mil pessoas.

Novos Cardeais da Igreja No dia 14 de fevereiro foram criados 20 novos cardeais, dos quais 15 são eleitores, e «manifestam - explicou o Papa – a inseparável ligação entre a Igreja de Roma e as Igrejas particulares presentes no mundo». Cinco receberam o título emérito e foram nomeados porque se distinguiram por sua caridade pastoral a serviço da Santa Sé e da Igreja. «Eles representam muitos bispos que, com a mesma solicitude de pastores, deram testemunho de amor em Cristo e ao Povo de Deus tanto nas Igrejas particulares, como na Cúria Romana e no Serviço Diplomático da Santa Sé», disse o Papa. De acordo com o Pe. Federico Lombardi, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, o critério que guiou o Papa na escolha dos novos cardeais é a universalidade. Com efeito, são 14 as nações de proveniência dos escolhidos; seis delas nunca haviam tido um cardeal. Ao mesmo tempo, é bom saber – acrescentou o Pe. Lombardi – que «o Papa não se considera vinculado à tradição das “sedes cardinalícias”, centradas por razões históricas em alguns Países, como se o cardinalato fosse considerado quase automaticamente ligado a essas sedes».

Março de 2015 7


Opiniões que fazem opinião

Eu não sou Charlie! N

ão há dúvidas que estamos vivento um momento muito difícil da humanidade. O atentado perpetrado pelos terroristas em Paris é injustificável. Realmente um absurdo, que atenta contra um valor fundamental do ser humano: a vida. Porém, a reflexão dever ir além da indignação dos momentos de tragédias. Sobre os radicais terroristas já sabemos bem do seu ódio, cegueira e desprezo pelos valores, entre eles a vida. Mas e do outro lado, ou seja, daqueles que eles mataram, pode-se fazer uma reflexão? Por mais que a comoção do momento leve a ver as vítimas como inocentes que foram mortos, a reflexão, como já dito, precisa ir além. A imprensa tem falado a toda hora dos “respeitados cartunistas”. Muitos, que acompanham os noticiários, não sabem que o jornal Charlie não era um jornal comum, informativo, mas um jornal satírico, ou seja, que usa deste gênero literário para a crítica. Mas há grandes abusos aí. Em nome de um dogma da sociedade moderna, ou seja, a liberdade de imprensa, estes homens mostravam total desrespeito para com os crentes. Destaca-se o desrespeito aos praticantes do islamismo, com as caricaturas de Maomé. Ao ofenderem o profeta dos mulçumanos, eles dão aos radicais o que eles querem: um álibi para praticar a selvageria. Mas há espaços para o desrespeito também a nós cristãos e católicos: charge com o Papa Francisco consagrando uma camisinha, charge sugerindo um encontro amoroso do Papa Bento com um guarda suíço, e inclusive uma charge tirando o sarro do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Como foi dito, a 8

sociedade moderna criou um dogma de liberdade que só postula direitos, sem deveres. Sob esta concepção de liberdade está a mesma concepção que defende o aborto: de um lado o direito, do outro nega-se o dever de respeitar o próximo. Não se respeita o islamita, o cristão, o direito à vida do nascituro. Esta concepção se estende ao “direito” das crianças e adolescentes de viverem a sua sexualidade, defendida pela ONU, sem a “intromissão” dos pais. De forma alguma queremos justificar o atentado, como já disse, um absurdo a ser condenado. Mas, ou a “classe intelectual” da sociedade ocidental pára com sua hipocrisia, orgulho, cristofobia e secularismo perseguidor e aviltante e mostra respeito ao próximo, ou continuará fomentando situações como esta. Claro que os cristãos não irão fazer tais atentados, pois nós, cristãos, aprendemos que devemos perdoar e deixar o julgamento ao Senhor (este Senhor a quem os cartunistas satirizaram e a Quem agora deverão responder). Mas os extremistas muçulmanos não irão pensar duas vezes antes de agir. Condeno esta barbárie que foi o atentado e rezo para que Deus abençoe a França, considerada a Filha mais velha da Igreja, que nos deu tantos santos e santas, estes sim, homens e mulheres que nos ensinaram valores. Defendo a liberdade, valor que Deus deu ao ser humano, mas não apoio um dogma de liberdade que não respeita os valores morais e de fé do povo. Quem é cristão sabe que o mal entrou no mundo pelo mau uso da liberdade. Condeno a violência e o ódio de todos os tipos, mas o jornal Charlie não me representa. Por isso digo: EU NÃO SOU CHARLIE! Pe. Silvio, MIC


Círculos Bíblicos

1º Encontro A sociedade que Deus quer Acolhida: Preparar um altar com crucifixo, uma pequena fita roxa nos braços da cruz, Bíblia, vela acesa, e uma vasilha com sal. Animador/a: Viver autenticamente a quaresma, como um tempo propício para o despojamento e conversão, é fazer a experiência de Jesus Crucificado/Ressuscitado em nossa vida. Tempo esse, que nos leva a assumir com mais intensidade ainda, nossa missão. Leitor/a 1: O encontro de hoje, ajudará a refletir sobre nosso papel de batizados, como comunidade no meio do mundo. Na medida em que a Igreja toma a sério sua missão de ser sal e luz, ela afirma sua identidade de “Sinal do Reino”, e provoca um diálogo construtivo com a sociedade. Cantemos invocando a Santíssima Trindade. Canto: Nossa quaresma será abençoada, pois o Senhor vai derramar o seu amor. (2X) Derrama, ó Senhor, derrama, ó Senhor. Derrama sobre nós o seu amor. (2X) ABRINDO OS OLHOS PARA VER

Animador/a: O sal cumpre o seu verdadeiro papel, à medida que é colocado nos alimentos e, desaparecendo no meio deles, dá o sabor e também preserva para que não estrague. A luz é o admirável fenômeno físico, que nos revela a natureza das coisas materiais e, na Palavra de Deus, se identifica com a verdade. ORAÇÃO da CF de 2015 Todos: Ó Pai, Alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história. A exemplo de Jesus Cristo e ou-

vindo sua palavra que chama à conversão, seja vossa igreja testemunha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz. Enviai o vosso Espírito da verdade para que a sociedade se abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino que há de vir. Por Cristo Senhor nosso. Amém!

desprezamos. Leitor/a 2: Seu nome é Jesus Cristo e está sem casa e dorme pelas beiras das calçadas. E a gente quando O vê aperta o passo e diz que ele dormiu embriagado.

ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUS

Animador/a: A Campanha da Fraternidade deste ano de 2015, proposta pelos Bispos do Brasil, a CNBB, reflete sobre a Igreja que, a partir do Evangelho, se coloca a serviço da sociedade, com o objetivo de contribuir para o bem comum. Como Igreja de Cristo, nós, os discípulos e discípulas, somos chamados a dar mais sabor à vida, enriquecendo as diversas realidades com os valores da Boa Nova. Canto: Tua Palavra é Lâmpada para os meus pés, Senhor. Lâmpada para os meus pés, Senhor, Luz para o meu caminho. (2X) Leitor/a 1: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mt 5, 13-16. PARTILHANDO A PALAVRA

a) Qual é o compromisso que Jesus pede a seus discípulos? b) O que significa ser sal da terra e luz do mundo, na sociedade atual? REZANDO A PALAVRA

Leitor/a 1: Seu nome é Jesus Cristo e passa fome, e grita pela boca dos famintos. E a gente quando O vê passa adiante, às vezes, pra chagar depressa à igreja. Todos: Entre nós está e não O conhecemos, entre nós está e nós O

Leitor/a 3: Seu nome é Jesus Cristo e é analfabeto, e vive mendigando um subemprego. E a gente quando vê, diz: é um à toa, melhor que trabalhasse e não pedisse. Leitor/a 1: Seu nome é Jesus Cristo e está banido das rodas sociais e das igrejas, porque d’Ele fizeram um Rei potente, enquanto Ele vive como um pobre. Leitor/a 2: Seu nome é Jesus Cristo e está doente e vive atrás das grades da cadeia e nós tão raramente vamos vê-lo, sabemos que ele é um marginal. Animador/a: Rezemos com amor e confiança a oração que Jesus nos ensinou. ASSUMINDO A PALAVRA

c) Meu jeito de ser sal e luz, fazme comprometido, aliado de Jesus, na construção do Reino de justiça? BÊNÇÃO FINAL

Bênção: Que o Senhor nos abençoe, Pai, Filho e Espírito Santo. Canto: Hino da CF 2015.

Março de 2015 9


Círculos Bíblicos

2º Encontro Uma Igreja acolhedora e servidora Acolhida: Colocar sobre a mesa um crucifixo, flores e figuras de pessoas servindo ao próximo.

Lado B: Vem livrar-nos do pecado, curar nossas feridas e guardar-nos no bom caminho.

Animador/a: O tema deste encontro quer ser para nós uma tomada de consciência sobre a missão da Igreja e, consequentemente, de todo batizado. Missão esta bem clara no Documento de Aparecida: “Necessitamos sair ao encontro das pessoas, das famílias, das comunidades e dos povos para lhes comunicar e compartilhar o dom do encontro com Cristo.” Peçamos a presença da Trindade Santa, cantando: Em nome do Pai...

Lados A e B: Aos que creem em Ti e em Ti confiam, concede Teus dons sagrados e como prêmio dá-lhes a felicidade e a graça da alegria eterna. Amém.

Canto: Vem, e eu mostrarei, que o meu caminho te leva ao Pai. Guiarei os passos teus e junto a ti hei de seguir. Sim, eu irei e saberei como chegar ao fim. De onde vim, aonde vou, por onde irás, irei também. ABRINDO OS OLHOS PARA VER

Animador/a: Nossa busca, como propósito da quaresma, deve ser por uma Igreja que serve, sem deixar de ser acolhedora. Com o desejo de que este seja, para nós, um propósito de vivência cristã, rezemos: Todos: Espírito Santo, vem sobre nós! Lado A: Vem, Espírito Santo, envia do alto do céu um raio de Tua luz. Vem, pai dos pobres e luz dos corações. Lado B: És consolo e defensor, alívio incomparável, és descanso no trabalho, brisa no calor ardente e consolo na aflição. Lado A: Sem Ti, não pode haver em pessoa alguma, inocência nem bondade.

10

ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUS

Animador/a: Se abrirmos nosso coração à Palavra de Deus, ela ressoa, quebrando todo silêncio, toda apatia e assim aprendemos ser “igreja viva” que serve e acolhe, como Jesus ensinou. Canto: Cantai, cantai, irmão. Cantai com amor e fé. A Palavra de Deus acolhamos em pé! (2x) Leitor/a: Evangelho de Jesus Cristo segundo Mc. 10,35-45 PARTILHANDO A PALAVRA

a) Esperamos recompensa de Deus pelos serviços prestados à igreja, ou os fazemos gratuitamente? b) Com quais propósitos participo da comunidade? REZANDO A PALAVRA

Animador/a: Acolher é uma atitude desafiadora, que implica, primeiramente, em colocar-se a serviço. Hoje somos impelidos a servir, tanto aos que estão integrados à vida da Igreja, quanto aos que vivem afastados dela. Para acolhê-los é preciso que nos-

sa ação pastoral se assemelhe a do próprio Jesus: “Eu vim para servir e não para ser servido”. Façamos nossas preces, pedindo a Jesus que nos conduza no propósito de sermos servidores e acolhedores. Após cada prece espontânea, rezemos: Todos: Jesus, eu Te acolho como meu Senhor e Salvador, ensina-me a Te amar e a Te servir na pessoa do próximo. ASSUMINDO A PALAVRA

c) Que atitudes preciso rever e mudar, a fim de assumir as exigências do serviço e do acolhimento na comunidade? Animador/a: Peçamos a Nossa Senhora que nos ajude a prepararmos bem nosso coração, para recebermos Jesus Ressuscitado e para que Sua luz brilhe em nós. Rezemos uma dezena do terço (Pai-Nosso, 10 Ave-Marias e Glória ao Pai). ORAÇÃO da CF de 2015 Todos/as: Ó Pai, Alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história. A exemplo de Jesus Cristo e ouvindo sua palavra que chama à conversão, seja vossa igreja testemunha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz. Enviai o vosso Espírito da verdade para que a sociedade se abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino que há de vir. Por Cristo Senhor nosso. Amém! BÊNÇÃO FINAL

Animador/a: Que o Senhor nos abençoe e nos guarde. Em nome do Pai,... Canto e abraço da Paz


Círculos Bíblicos

3º Encontro Cultura de paz e meio ambiente Canto de aclamação:

Acolhida: Preparar Bíblia, vela, flores e figuras de violência e de paz. Animador/a: Sejam todos bem vindos ao nosso 3º Encontro da CF! Como Igreja de Jesus, somos convidados a colaborar na construção de um “mundo novo”, com justiça, fraternidade e paz e no cuidado de nossa mãe - terra, berço de vida. Cantemos o Sinal da Cruz. Todos: “Quero uma igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir! A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois, “eu vim para servir!” ABRINDO OS OLHOS PARA VER

Animador/a: Cresce a falta de respeito das pessoas entre si. Violência, guerra, falta de cuidado com o Meio Ambiente são “notícias de cada dia”. Clama-se por maior segurança! Principalmente pobres e jovens são acusados de violência. São eles, no entanto, as maiores vítimas! Leitor/a 1: É comum encontrarmos situações, nas quais as pessoas “fazem justiça com as próprias mãos!” De acordo com “o mapa da violência”, entre os jovens o percentual de mortes por homicídios supera os 40%. O Brasil apresenta uma taxa de 20 assassinatos por 100 mil habitantes, a oitava pior marca entre 100 nações. A violência no trânsito, o consumo irresponsável de bebidas alcoólicas, o envolvimento com drogas e o tráfico são preocupantes. Animador/a: Muitas tragédias mortais poderiam ser evitadas! A vivência de uma “cultura de paz e de cuidado”, tanto com as pessoas como com a natureza, se transforma hoje num grande desafio.

Leitor/a 3: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 14, 27 - 29 (proclamar 2x).

ORAÇÃO da CF 2015 a) Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, Vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história. b) A exemplo de Jesus Cristo e ouvindo sua palavra, que chama à conversão, seja vossa Igreja testemunha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz. a e b) Enviai o vosso Espírito da Verdade, para que a sociedade se abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino que há de vir. Por Cristo, Senhor nosso. Amém. ESCUTANDO A PALAVRA

a) Como você sente a violência que permeia o nosso país? b) “Um só catador de lixo faz mais pelo meio ambiente do que o próprio ministro!” Que acha disso? REZANDO A PALAVRA

Leitor/a 1: 1) Senhor, acolhe em teu amor as pessoas que lutam pela justiça, preparando assim os caminhos da paz! REFRÃO: “Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos e filhas de Deus!” 2) Jesus, Príncipe da Paz, faze que ninguém alimente no coração sentimentos de ódio, vingança e violência contra o próximo! 3) Senhor, desperta em nós o desejo de “cuidar” com carinho de tua criação, a “mãe-terra”!

Animador/a: Nesta “cultura de violência”, o cristão e a cristã são chamados a defender a “cultura da paz” e a “cuidar do jardim”, o mundo, no qual Deus nos colocou. Desde o princípio, o ser humano é convidado a viver em harmonia, em paz, com Deus, com seus semelhantes e com a natureza. E convidado a cuidar de tudo, porque “tudo era muito bom!” (Gn 1, 31).

c) O que você pretende fazer para superar a onda de violência e para ter mais cuidado com as pessoas e com a natureza?

Leitor/a 2: É sonho de Deus: “Um povo não vai mais pegar em armas contra outro; nunca mais aprenderão a fazer guerra!” (Mq 4, 3). “Se possível, no que depende de vocês, vivam em paz com todos!” (Rm 12, 18).

Deus Pai te dê sua bênção! AMÉM! Deus Filho te conceda saúde! AMÉM! Deus Espírito Santo te ilumine e encha de luz o teu coração! AMÉM! Pai, Filho, Espírito Santo!

ASSUMINDO A PALAVRA

Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai BÊNÇÃO FINAL

Canto e abraço da Paz

Março de 2015 11


Círculos Bíblicos

4º Encontro Jesus oferece gratuitamente sua vida Acolhida: Preparar Bíbla, flores e símbolos que ajudem rezar o tema do dia. Animador/a: Irmãos e irmãs, que bom estarmos aqui, em comunidade, para este encontro fraterno. Saudemo-nos mutuamente desejando uns aos outros a Paz que vem de Cristo! Cantemos o sinal da Cruz: Em nome do Pai... Canto: à escolha ABRINDO OS OLHOS PARA VER

Animador/a: Jesus é um pastor diferente. Não exige a vida das ovelhas. Ao contrário, dá a vida por elas. Quem não está disposto a dar a vida pelo povo não pode ser considerado pastor, mas mercenário. Alguém que se serve do povo para manter seus interesses e privilégos, deixando o povo sofrer, é mercenário e não pastor. Leitor/a: A missão da Igreja no mundo, a exemplo de Jesus, é ser uma presença que conduz as pessoas para fora de todos os “currais” que oprimem e exploram. Canto: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “ Eu vim para servir”. ORAÇÃO DA CF 2015 Lado a: Ó Pai, alegria e eperança de vosso povo, vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história. Lado b: A exemplo de Jesus Cristo e ouvindo sua palavra que chama à conversão, seja vossa Igreja testemunha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz. Todos: Enviai o vosso Espírito

12

da Verdade para que a sociedade se abra à aurora de um mundo justo e sSlidário, sinal do Reino que há de vir. Por Cristo Senhor nosso. Amém! Canto... ESCUTANDO A PALAVRA

Animador/a: A Palavra de Deus nos deixa claro que Jesus é o modelo de pastor. Ele não busca seus interesses, antes, dá a vida, a cada dia e depois na cruz. Também nós, temos a missão de nos empenhar em defesa da vida e da dignidade dos mais fracos e empobrecidos. Canto... Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 10,17-18 PARTILHANDO A PALAVRA

a) O que marca a atitude de um bom pastor e de um mercenário? b) Como essa Palavra ilumina a presença da Igreja na sociedade? Canto: REZANDO A PALAVRA

Animador/a: A partilha da Palavra nos leva à oração. Apresentemos ao Senhor nossas preces: Leitor 1: Jesus, o bom Pastor, oferece gratuitamente a sua vida na missão e na cruz. Que possamos dar sempre o melhor em nossa vida missionária, rezemos... Leitor 2: Senhor, que esta CF nos leve a amadurecer na prática da vida cristã, a serviço da vida, mesmo que isso nos custe grandes sacrifícos, rezemos... Leitor 3: Para que a Igreja tenha sempre uma postura profética, no diálogo com a sociedade, em vista da defesa da vida e do bem comum, sobretudo dos mais so-

fridos, rezemos... Leitor 4: Senhor, que este tempo quaresmal, em preparação à grande Páscoa do Senhor, nos traga vida nova em vista de uma cultura de paz e do combate à violência, rezemos... Outras preces espontâneas... ASSUMINDO A PALAVRA

Animador/a: O diálogo com a sociedade se faz a partir de nossa fé e nossa responsabilidade cidadãcristã. “ Não podemos ser massa arrastada pelas forças dominantes”. É preciso ter identidade. O Papa nos lembra: “Em nossos relacionamentos com a sociedade devemos estar atentos à corrupção: Ela é um pecado comum, àquela pessoa que tem autoridade sobre os outros”. c) A nossa atenção aos inúmeros apelos do Papa tem influenciado concretamente em nosso jeito de ser Igreja? Como? BÊNÇÃO FINAL

Animador/a: Demo-nos as mãos e rezemos a oração ensinada pelo próprio Jesus: Pai Nosso... . O Senhor nos abençoe e nos guarde. Amém! . O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face e nos seja favorável. Amém! . O Senhor dirija para nós o seu rosto e nos dê a paz. Amém! . Que o Senhor confirme a obra de nossas as mãos. Amém! . Abençoe-noss Deus todo misericordioso, ordioso, Pai, Filho, Espírito píri pí rito to Santo. Amém! Canto e abraço ço da Paz


Pergunte e Responderemos

“Vida Consagrada - sempre com o coração e os olhos em Cristo” O Papa Francisco declarou o ano de 2015 para celebrar o Ano da Vida Consagrada.

O

que representa ou o que significa ser uma pessoa consagrada? Todos nós fomos consagrados a Deus pelo Batismo, então ser uma pessoa consagrada nada mais é do que ser um filho muito amado por Deus. O Religioso(a) que se consagra a Deus pelos votos de modo a viver mais radicalmente seu batismo, compreendeu profundamente o sentido da vida. Para começar, cada forma de vida consagrada nasceu da inspiração do Espírito Santo, para seguir a Cristo segundo o ensinamento do Evangelho. Ser um consagrado significa estar à disposição, aberto aos desígnios de Deus e a sua vontade sobre nós. E ter a coragem de responder a esse chamado significa abraçar uma grande aventura, pois um consagrado é antes de tudo um sinal. Sinal da presença de Deus e de seu amor pela humanidade, e isto acontece desde o Sacerdote consagrando o Corpo de Cristo no Altar, ao missionário que vai até o fim do mundo, arriscando a própria vida para anunciar a Boa Nova, às irmãs que se dedicam as mais variadas obras de caridade, com crianças, jovens, doentes, em uma sociedade adoecida pelo egoísmo, a homens e mulheres que abandonam tudo, numa vida de inteira oração e sacrifício. Em cada consagrado se encontra uma faísca de Deus, uma esperança de que existe algo a mais a se buscar e a se esperar. A vida consagrada é um sinal e uma lembrança de que no mundo ainda é possível ter fé, esperança e caridade. Como se tornar uma pessoa consagrada? Primeiro é preciso ser convidado, e não é qualquer convite, este convite vem do Espírito Santo, o único que tem poder para mover os corações. Não é uma decisão primeira da pessoa, é na verdade uma resposta. É sempre Deus quem toma a inciativa, e isto em tudo. Para começar não fomos nós quem decidimos vir ao mundo, desde todo o sempre Deus preparou tudo para nós. Então, para se tornar uma pessoa consagrada é necessário ter vocação, é preciso ser chamado por Deus, e depois de compreender o chamado é preciso dar a resposta, “pois foi Deus quem nos amou por primeiro”, nós apenas correspondemos a este amor. Ao compreender que Deus está chamando é necessário saber para onde Ele está chamando, então se descobre, que com o chamado, vem uma identidade, uma missão, um carisma.

Somente freiras e padres são consagrados? Todos os batizados são consagrados, o que distingue as freiras e os padres é a vocação específica que cada um recebeu de Deus, dentro de seu Batismo, a vocação para viver mais radicalmente, seguindo a Cristo mais de perto, no anúncio do Evangelho. Para este seguimento é pedido tudo, e este tudo é vivenciado nos votos de obediência, castidade e pobreza, e no caso das contemplativas o voto de clausura. E isto não é algo que aprisiona ou limita a viver com plenitude a vida. Mas é justamente na vivência, consciente e comprometida, que cada um que foi chamado a viver sua consagração, que se encontra o “Sentido Maior” que dá sentido a tudo, a todo consagrado, todos os dias. Qual o carisma seguido pelos consagrados? O carisma pode ser definido como a identidade específica de cada modo de viver e seguir Jesus Cristo. Todas a formas de viver a vida consagrada é inspiração do Espírito Santo, é um raio de luz que nos dá a conhecer Deus e sua grande obra de misericórdia para conosco. Poderia dizer que o carisma vivido pelos consagrados é o que define a missão de cada um. Por que alguém, nos dias de hoje, pensaria em consagrar-se? E porque não? Às vezes prega-se ou se temse a falsa ideia que um uma pessoa consagrada a vida religiosa é alguém frustrado com a vida, talvez alienado e tantas outras impressões equivocadas. Nos dias de hoje, uma pessoa pensaria em se consagrar a Deus pelas mesmas razões que levaram homens e mulheres no decorrer de nossa história a se consagrar, Deus, unicamente Deus. O ser humano não deixa algo bom pelo ruim, mas o bom pelo melhor. Alguém nos dias de hoje pensaria em ser consagrado se estiver sendo “santamente” incomodado pelo Espírito Santo, porque não existem razões para se ser um consagrado, mas uma “Razão”, e isto basta para renunciar a muitas coisas, que por si são boas, pois o mundo não é ruim, pelo contrário têm muitas coisas belas para se ver e viver, mas, por ter encontrado algo muito melhor é que alguém se torna um consagrado.

Ir. Maria Jesuína, OCS Março de 2015 13


A Diocese em Revista

Presbíteros, Diáconos e Paróquias na Diocese de Dourados Como fazemos todos os anos, julgamos justo satisfazer a uma legítima e sadia curiosidade dos leitores, que desejam saber quantos e quais são os sacerdotes e diáconos que atuam em nossas paróquias em 2015. Eis os dados de que dispomos: SACERDOTES DIOCESANOS

Residentes na Diocese: 1. Pe. Ademir Luiz Fontana 2. Pe. Alberto Wiese 3. Pe. Alex Gonçalves Dias 4. Pe. Alexsandro S. Lima 5. Pe. Arildo C. Nantes (Betel) 6. Pe. Ciro R. S. Freitas 7. Pe. Crispim G. dos Santos 8. Pe. Fábio Casado Dias 9. Pe. Fernando Lorenz 10. Pe. Flávio S. de Alencar 11. Pe. Jorge Dal Ben 12. Pe. Júnior C. C. da Silva 13. Pe. Leão P. Kolbe de Lima 14. Pe. Luiz F. dos Santos 15. Pe. Marcos R. P. Silva 16. Pe. Otair Nicole•i 17. Pe. Paulino C. de Oliveira 18. Pe. Pedro Alves Mendes 19. Pe. Rubens J. dos Santos 20. Pe. Teodoro Benitez 21. Pe. Valdeci A. Gaias 22. Pe. Vilmo Nolasco de Souza 23. Pe. Wilbert M. da Silva 24. Jander da S. Santos (Diácono) 25. Neuton C. Vieira (Diácono) Residentes fora da Diocese: 26. Pe. Adriano Stevanelli 27. Pe. Wilson Cardoso de Sá Não incardinados: 28. Pe. Fábio Ferreira da Silva 29. Pe. João Maria dos Santos 30. Pe. Pietro F. Peruzzo Paróquias onde atuam: 1. Aral Moreira 2. Caarapó 3. Dourados/Bom Jesus 4. Dourados/Catedral 5. Dourados/Santa Teresinha 6. Dourados/São Carlos 7. Dourados/São João Batista 8. Dourados/Santo André

14

9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16.

Dourados/São Francisco Ddos/Rainha dos Apóstolos Laguna Carapã Maracaju/N. Sra. Aparecida Maracaju/N. Sra. Auxiliadora Ponta Porã/D. Espírito Santo Vicentina Vila São Pedro

VERBITAS

1. 2. 3. 4. 5. 6.

Pe. Adriano Van de Ven Pe. Aroldo M. dos Santos Pe. Gregório Wuwur Pe. Raju Devarakonda Pe. Tiago Ongirwalu Pe. Wilibrodus P. Wedho

Paróquias onde atuam: 1. Amambai 2. Dourados/N. Sra. Aparecida PALOTINOS

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11.

Pe. Aldoir Ceolin Pe. Casimiro Facco Pe. Glaci Telmo Buriol Pe. José Luiz Tomio Pe. Ládio Luiz Girardi Pe. Laurindo Zeni Pe. Nereu Borin Pe. Pedro Clair Wegmann Pe. Valmor Domingos Righi Pe. Clarindo Redin Pe. Salvador Tomio

Paróquias onde atuam: 1. Deodápolis 2. Dourados/N. Sra. de Fátima 3. Dourados/Santo Elias 4. Fátima do Sul 5. Glória de Dourados 6. Nova Alvorada do Sul SALVISTAS

1. Pe. Tiago G. de Oliveira 2. Pe. Martinho A. de Sousa

Paróquia onde atuam: Douradina SALESIANOS

1. Pe. Guillermo M. Velásquez 2. Pe. José Benito P. Gonzáles Paróquia onde atuam: Dourados/Indápolis

ORIONITAS

1. Pe. José N. de Douza Santos 2. Pe. Márcio L. Vieira Paróquia onde atuam: Dourados/Nossa Sra. do Carmo INSTITUTO DO VERBO ENCARNADO

1. Pe. Angel Casabon Vicente

Paróquia onde atua: Coronel Sapucaia POBRES SERVOS D. PROVIDÊNCIA

1. Pe. Edmilson José da Silva 2. Pe. Ricardo F. da Silva

Paróquia onde atuam: Ponta Porã (S. Vicente de Paulo) REDENTORISTAS

1. Pe. Paulo do N. Souza 2. Pe. Miguel N. Ne•o 3. Pe. John Hennessy Paróquia onde atuam: Ponta Porã/São José

FRANCISCANOS

1. 2. 3. 4.

Frei Aguinaldo P. Santana Frei Bernardo De•ling Frei Érico Renz Frei Éterson A. Terce


A Diocese em Revista 5. 6. 7. 8.

Frei José Sérgio de Oliveira Frei Alvino F. de Souza Frei Olivo L. Tondello Frei Rogério V. de Souza

Paróquias onde atuam: 1. Dourados/São José 2. Itaporã 3. Rio Brilhante MISSIONÁRIOS DA PROVIDÊNCIA SANTÍSSIMA

1. Pe. Luciano L. da Silva 2. Pe. João Batista Ferreira 3. Pe. Josué Ruivo Paróquias onde atuam: 1. Antônio João 2. Itamaraty

Gente que partiu... •

MISSIONÁRIOS DA IMACULADA PADRE KOLBE

1. Pe. Antônio de Pádua de Souza 2. Pe. J. Alexandre M. de Almeida Paróquia onde atuam: Dourados/Sagrado C. de Jesus

DIÁCONOS PERMANENTES

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

Alberto Neves Alceu de A. Quadros Alcides Martins Salviano Antônio B. do Amaral Arcizo Carlos de Souza Arlindo Mantovani Carlos Alberto Afonso Eurípedes Alves Júnior Heitor Espindola José Morais de Almeida Leonildo Bigatão Luiz W. Schluchting Nélson Carniel Nilson Domingos Rogério da Silva Rosário Sídnei Tavares Lopes Vílson Buzzio Hernandes Zenildo José da Silva

TOTAL GERAL

• •

36 paróquias 72 sacerdotes (dois, porém, não residem na diocese, e três não exercem atividades estritamente paroquiais). 18 diáconos permanentes.

Pe. Vitório Mário Mazu!i, SAC: deixou a paróquia de Nossa Senhora da Glória, em Glória de Dourados e passou a exercer seu serviço pastoral em Palotina, no Paraná. Pe. Renaldo Amauri Lopes, PODP: deixou a paróquia de Nossa Senhora do Carmo, em Dourados, e foi transferido, por seus Superiores religiosos, para Curitiba, no Paraná. Pe. Dalvir Zana!a, PSDP: deixou a paróquia São Vicente de Paulo, em Ponta Porã, e passou a atuar na formação dos seminaristas em Campo Grande. Ir. Maria de Lourdes Braz Sobrinho, ISVPG: deixou a Equipe de Coordenação Pastoral da Diocese e foi transferida para Floresta, em Pernambuco.

Gente que chegou... Pe. Salvador Tomio, SAC, é o novo pároco da paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Dourados • Pe. Clarindo Redin, SAC, voltou à Diocese para assumir a paróquia Nossa Senhora da Glória, em Glória de Dourados. • Pe. José Nilson de Souza Santos, PODP, foi nomeado, por seus Superiores, pároco da paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Dourados. • Diácono Sídnei Tavares Lopes, por haver mudado sua residência de Rondônia para Dourados, passa a atuar na Paróquia Santa Teresinha. • Maria Giovanna Maran é uma missionária leiga “Fidei Donum”, da Diocese de Ferrara, na Itália, que vai passar um ano na Diocese de Dourados colaborando para a formação de agentes de pastoral. • Pe. Ricardo Ferreira da Silva, PSDP, após a ordenação sacerdotal, ocorrida no dia 7 de fevereiro, passa a ser vigário paroquial na paróquia São Vicente de Paulo, em Ponta Porã. • Ir. Ednaldo de Jesus Santos, PSDP, faz o seu estágio pastoral na mesma paróquia. A quem partiu, o nosso “muito obrigado!”, e a quem chegou, as nossas “boas vindas!”. •

Março de 2015 15


Vida em família

A tragédia dos órfãos de pais vivos É

tão importante a pessoa do pai na vida do filho, que o próprio Filho de Deus encarnado quis ter um pai (adotivo) na Terra. Jesus não pôde ter um pai natural neste mundo porque não havia homem capaz de gerar o Verbo encarnado; então, o Espírito Santo o gerou no seio puríssimo e virginal de Maria Santíssima. Mas Jesus quis ter um pai adotivo neste mundo; e escolheu São José, o glorioso patrono da Igreja, como proclamou o Papa Pio IX, solenemente, em 1870. Quando José quis deixar a Virgem Maria, no silêncio da discrição de sua santidade, Jesus mandou que imediatamente o Arcanjo da Anunciação, São Gabriel, logo lhe dissesse em sonho: “José, filho de Davi, não temas receber Maria por tua esposa, porque o que nela foi gerado é obra do Espírito Santo” (Mt 1,20). E a José coube a honra de dar-lhe o nome de Jesus, no dia de sua circuncisão (Mt 1,21). Jesus viveu à sombra protetora do grande São José na vila de Nazaré e carpintaria do grande santo. O povo o chamava de “o filho do carpinteiro”. José o protegeu da fúria de Herodes; o levou seguro para o Egito, o manteve no exílio e o trouxe de volta seguro para Nazaré. Depois partiu deste mundo nos braços de Jesus quando terminou a sua missão terrena. A Igreja o declarou “protetor da boa morte”. Ora, se até Jesus quis e precisou de um pai neste mundo, o que dizer de cada um de nós? Só quem não teve um pai, ou um bom pai, deixa de saber o seu valor. Ainda hoje, com 65 anos de idade, me lembro com saudade e carinho do meu pai. Quanta sabedoria! Quanta bondade! Quanta pureza! Quanto amor à minha mãe e aos nove filhos!… Ainda hoje, com saudade e alegria, me lembro de seus conselhos sábios. O pai é a primeira imagem que o filho tem de Deus; por isso, Ele nos deu a honra de sermos chamados pais; pois toda paternidade vem do próprio Deus. Muitos homens e mulheres não têm uma visão correta e amorosa de Deus porque não puderam experimentar o amor de seus pais; muitos foram abandonados e outros ficaram órfãos. Mas, o pior de tudo é a ausência dos pais na vida dos chamados “órfãos de pais vivos”; e são muitíssimos. Muitos e muitos rapazes têm gerado seus filhos, sem o menor amor, compromisso e responsabilidade, buscando apenas o prazer sexual de

16

suas relações com uma moça; que depois é abandonada, vergonhosamente, deixando que ela “se vire” para criar o seu filho como puder. Quase sempre essas crianças são criadas com grandes dificuldades; o peso de sua manutenção e educação é dividido quase sempre com a mãe solteira que se mata de trabalhar e com os avós que quando existem, fazem o possível para ajudar. Normalmente, um filho que tem um bom pai, amoroso, trabalhador, dedicado aos filhos e à esposa, não se perde nos maus caminhos deste mundo. Por isso tudo é lamentável o constatou o Papa João Paulo II em sua última viagem ao Brasil, em 1997. Falando aos jovens no Maracanã, ele disse que por causa do “amor livre”, “no Brasil há milhares de filhos órfãos de pais vivos”. Que vergonha e que dor para todos nós! Quantas crianças com o seus futuros comprometidos por que foram gerados sem amor e abandonadas tristemente! Sem um pai que eduque o seu filho, a criança não pode crescer com sabedoria, fé, respeito aos outros, amor ao trabalho e à virtude… Deixar uma criança sem pai, estando este vivo, é das maiores covardias que se pode perpetrar contra o ser humano inocente que é a criança. Hoje, infelizmente, com o advento da inseminação artificial e clínicas de fertilização, há uma geração de jovens que não conhecem os seus pais, pois muitos foram gerados por um óvulo que foi inseminado artificialmente pelo sêmen de um homem anônimo. Esses jovens não conhecem a metade de sua história. Como será o futuro desta geração de jovens? Não é à toa que a Igreja católica é contra a inseminação “in vitro”.

Prof. Felipe Aquino


Paróquias em Destaque

A

Paróquia Santo Elias Dourados

o ser instalada, no dia 22 de novembro de 2014, a Paróquia Santo Elias passou a ser a 17ª criada durante o governo do bispo Dom Redovino Rizzardo (2001/2015). Por coincidência, a maior parte de seu território foi desmembrada da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, a primeira a ser fundada por ele, em 2003, na cidade de Dourados. Assim, a espiritualidade carmelitana se completava com a escolha de um padroeiro a quem se atribuem as raízes de uma devoção tão popular, como é Pe. Pedro Nossa Senhora do Carmo. A nova paróquia foi constituída por duas comunidades, pertencentes a duas paróquias diferentes: Rancho da Mãe (Paróquia Nossa Senhora de Fátima) e Nossa Senhora Aparecida (Paróquia Nossa Senhora do Carmo). Ela foi assumida pela Sociedade do Apostolado Católico – Padres e Irmãos Palotinos –, presentes na Diocese de Dourados desde o ano de 1954, ou seja, antes ainda de seu nascimento oficial. Como Irmãs da Toca de Assis primeiro pároco foi escolhido o Pe. Pedro Clair Wegmann, até então Pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima. A criação de um número tão expressivo de paróquias foi possível graças à chegada de vários Institutos de Vida Consagrada e ao grande número de ordenações sacerdotais realizadas a partir de 2002 – exatamente 35. Eis o elenco das paróquias: em 2003, Nossa Senhora do Carmo (Dourados); em 2004, São Cristóvão (Nova Alvorada do Sul), Rainha dos Apóstolos e São Carlos (Dourados); em 2005, Nossa Senhora Auxiliadora (Indápolis) e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Antônio João); em 2006, São Pedro (Jateí, atualmente na Diocese de Naviraí); em 2007, São Pedro e São Paulo (Nova Casa Verde, também na Diocese de Naviraí); em 2008, Nossa Senhora Aparecida (Dourados) e Santa Luzia (Juti, na Diocese de Naviraí);

em 2010, Jesus Misericordioso e Santa Faustina (Itamarati); em 2011, Sagrado Coração de Jesus (Dourados); em 2013, Santo André (Dourados) e São Francisco (Dourados); e, em 2014, Nossa Senhora Auxiliadora (Maracaju), São Vicente de Paulo (Ponta Porã) e Santo Elias (Dourados). Como dissemos, as 17 paróquias são fruto de 35 ordenações presbiterais. Evidentemente, nem todos esses padres atuam hoje na Diocese de Dourados (ou nela nasceram), nem foram todos ordenados por Dom Redovino. Vários deles são religiosos, que assumiram outras missões em seus Institutos e na Igreja. Vale a pena conhecê-los: • 2002: Pe. Luís Carlos Gomes da Silva (Boa Nova). • 2003: Pe. Arnaldo Alves de Souza (Verbo Divino), Pe. Júnior César Caetano da Silva (Diocesano), Pe. Vilmo Nolasco de Souza (Diocesano), Pe. Marcos José Lemos (Caminho Neocatecumenal) e Frei Cícero Martiniano da Silva, OFMCap. • 2004: Pe. Antônio Marinho, Pe. Márcio Bogaz Trevizan, Pe. Rubens José dos Santos e Pe. Crispim Guimarães dos Santos (Diocesanos). • 2005: Pe. Pedro Alves Mendes, Pe. Ênio Gomes do Nascimento e Pe. Roberto Pinto (Diocesanos) e Pe. Sander Patalo, PSDP. • 2006: Pe. Israel Pontes Brito (Diocesano). • 2007: Pe. Luiz Francisco Langer, CSsR e Pe. Alex Gonçalves Dias (Diocesano). • 2008: Pe. Marcos Roberto Pereira Silva e Pe. Declair Cardoso da Silva (Diocesanos). • 2009: Pe. Cláudio Alberto Eichinger, SVD, Pe. Alex Messias (Diocesano), Pe. Eurico Martins (Diocesano) e Pe. Edmilson José da Silva, PSDP. • 2010: Pe. Luiz Fernando dos Santos (Diocesano) e Pe. Márcio Sanches Passador, SVD. • 2011: Pe. Ciro Ricardo da Silva Freitas, Pe. Alexsandro da Silva Lima e Pe. Valdeci Aparecido Gaias (Diocesanos). • 2012: Pe. Aparecido José da Costa Filho, CSsR e Pe. José Marcos de Oliveira, SDB. • 2013: Pe. Fábio Casado Dias e Pe. Fenando Lorenz (Diocesanos). • 2014: Pe. Edson Cardoso Colman, SDB, Pe. Arildo Chaves Nantes (Betel) e Pe. Thiago Palmeira Machado, CSsR. Por fim, cabe lembrar que, a Paróquia Santo Elias tem o privilégio de abrigar, em seu território, a Toca de Assis, um centro de acolhida e de promoção dos moradores de rua.

Março de 2015 17


Fatos em foco

Campos do Jordão, 12 a 16 de janeiro: Re!ro com os futuros cerimoniais da Paróquia São João Ba!sta, no mosteiro de São Bento.

Maracaju, 24 de janeiro: Acolhida dos Ícones do Sagrado Coração de Jesus e de Maria Mãe das Vocações, na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora.

Dourados: 24 de janeiro: Turma do curso de Teologia, IPAD.

Laguna Carapã, 30, 31 de janeiro e 01 de fevereiro: 2° re!ro para jovens Levanta-te, do grupo de jovens Jodec, na Paróquia Cristo Rei.

Dourados, 7 de fevereiro: Encontro das Pastorais Sociais, no IPAD

Dourados, 8 de fevereiro: Missa de 50 anos de Ordenação Sacerdotal do Pe. Adriana Van de Ven.

Dourados, 8 de fevereiro: Posse do Pe. Junior na paróquia Cristo Rei, em Laguna Carapã.

Dourados, 7 de fevereiro: Ordenação diaconal do Jander e do Neuton.

Dourados, 8 de fevereiro: Re!ro dos catequistas da Paroquia São João Ba!sta, em Dourados

18

Ponta Porã, 8 de feveiro: Posse do Pe. Teodoro, na Paróquia Divino Espírito Santo.


Fique por dentro!

Agenda Diocesana 01 – Missa com o bispo diocesano pela passagem do Jubileu de Diamante da Escola Imaculada Conceição (de manhã) e de apresentação dos seminaristas do Propedêu•co (à noite, na catedral) 01/02 – Encontro do Caminho Neocatecumenal, no IPAD 05/08 – Encontro do Caminho Neocatecumenal, no IPAD 07 – Celebração dos 60 anos da criação da Paróquia São Pedro 07/08 – Formação sobre Pastoral Litúrgica para as Foranias de Dourados, na Paróquia São Francisco 08 – Missa com o bispo diocesano em Laguna Carapã pelos 25 anos de presença das Apóstolas do Sagrado Coração na paróquia 09/13 – Re•ro para padres e diáconos em Bonito,

a cargo de Dom Anuar Ba!s•, arcebispo de Maringá 12/15 – Encontro do Caminho Neocatecumenal, no IPAD 14/15 – Escola Catequé•ca Diocesana, no IPAD – Crismas em Dourados (Paróquia Nossa Senhora de Fá•ma) 15 – Crismas em Dourados (Paróquia Nossa Senhora Aparecida) 17/18 – Conselho Regional de Pastoral, em Campo Grande 22 – Formação sobre Pastoral Litúrgica para a Forania de Rio Brilhante 26/29 – Cursilho de Jovens, no IPAD 30 – Encontro dos padres e diáconos, no IPAD – Missa do Crisma na Paróquia Santa Teresinha

Datas Signi•cativas 01 – 2º Domingo da Quaresma 06 – 1ª sexta-feira do mês: dia de oração pela Igreja Diocesana 08 – 3º Domingo da Quaresma 13 – Aniversário da eleição do Papa Francisco 15 – 4º Domingo da Quaresma 19 – São José, padroeiro da Igreja – Aniversário do

início do serviço pastoral do Papa Francisco 22 – 5º Domingo da Quaresma 24 – Mar"rio do Servo de Deus, Oscar Romero, em El Salvador 25 – Anunciação do Senhor – 14° aniversário da ordenação episcopal de Dom Redovino 29 – Domingo de Ramos

Aniversariantes Religiosos/as Infelizmente, ainda não dispomos dos dados biográficos relacionados com as religiosas presentes na diocese. Faremos o possível para encontrá -los até o mês de abril.

Padres e Diáconos Nascimento 01. Pe. Júnior C. Caetano da Silva 10. Diác. Heitor Espindola 11. Pe. Laurindo Zeni, sac 12. Diác. Alberto Neves 13. Frei Bernardo De•ling, ofm 23. Pe. Marcos Roberto Pereira Silva 25. Frei Rogério Viterbo de Souza, ofm 29. Pe. Salvador Tomio, sac 30. Diác. Luiz Wanderley Schluch•ng Ordenação 30. Pe. Guillermo M. Velasquez, sdb Março de 2015 19



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.