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Ano XXXVII - nº 421 - Março/2018

Distribuição Gratuita. Venda proibida.

A serviço da Igreja de Dourados, a Diocese do Coração


APRESENTAÇÃO: Queridos leitores, graça e paz! Estamos vivenciando, na igreja, o tempo quaresmal, o mesmo é o que precede e dispõe à celebração da Páscoa. Esta vivência é marcada pela forte escuta da Palavra de Deus e de um profundo apelo à conversão, preparação e memória do Batismo, da reconciliação com Deus e com os irmãos, busca mais frequente e verdadeira às “armas da penitência cristã”: a oração, o jejum e a esmola (cf. Mt 6,1-6.16-18). Façamos juntos uma verdadeira preparação à Páscoa do Senhor. Na Palavra do Pastor, nosso bispo diocesano nos apresenta uma profunda reflexão sobre a campanha da fraternidade 2018. O tema deste ano é Fraternidade e superação da violência, tendo como lema “Em Cristo somos todos irmãos” (Mt 23,8). Na Palavra do Papa, fazendo menção ao dia da vida consagrada, Francisco nos lembra que tudo tem seu ponto de partida no encontro com o Senhor, alimente a sua espiritualidade com este belo texto. Na Palavra de Vida deste mês, Pe. Bruno Florindo nos convida a viver intensamente o tempo quaresmal, e do mesmo modo vivermos bem as celebrações da Semana Santa. O Pe. Fernando Lorez, na página Liturgia em Destaque, nos propõe viver a Páscoa na liturgia e na vida, leia e aprenda um pouco mais. Fique por dentro dos fatos na página A Igreja é notícia, e conheça o testemunho das Santas Perpétua e Felicidade. Março, mês também dedicado às mulheres, a elas os nossos parabéns! Por isso, não deixem de ler o excelente artigo do Prof. Felipe Aquino “A Beleza e as dores da mulher”. Cresça em sua espiritualidade através dos Círculos Bíblicos, que nesta edição tomam por base a CF 2018, Semana de Oração pela Unidade Cristã e o Ano do Laicato. Além disso, saiba o porquê dos quarenta dias da quaresma, na Catequese Permanente com o Pe. Alexsandro da Silva. Não deixe ainda de conferir, as páginas: Educação e família, A Igreja em Serviço, A Diocese em Revista, Crianças em Foco e fique por dentro da agenda diocesana. Caminhemos juntos, buscando cada vez mais a semelhança ao Coração Manso e Humilde de Jesus. Abençoada leitura! Pe. Marcos Roberto P. Silva padremarcosrobertop.silva@gmail.com

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ÍNDICE

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A PALAVRA DO PASTOR

Fraternidade e superação da violência

A PALAVRA DO PAPA

Papa no dia da Vida Consagrada: “reavivar o encontro com Jesus”

PALAVRA DE VIDA

Deus que toma sobre si os nossos pecados

LITURGIA EM DESTAQUE Viver a Páscoa na liturgia e na vida

A IGREJA É NOTÍCIA TESTEMUNHO DE VIDA Santas Perpétua e Felicidade

OPINIÕES QUE FAZEM OPINIÃO A beleza e as dores da Mulher

CÍRCULOS BÍBLICOS CATEQUESE

Os quarenta dias da Quaresma

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EDUCAÇÃO E FAMÍLIA

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A IGREJA EM SERVIÇO

Um dia para enxergar o diferente A esperança em uma fazenda

DIOCESE EM REVISTA CRIANÇA EM FOCO FIQUE POR DENTRO! PATROCINADORES

EXPEDIENTE

Revista Elo - Março/2018 - Ano XXXVII - nº 421 Presidente: Dom Henrique A. de Lima Diretor: Pe. Marcos Roberto P. Silva Equipe Revista Elo: Pe. Jander da Silva Santos; Pe. Alexsandro da Silva Lima; Pe. Fernando Lorenz; Pe. Bruno Florindo; Estanislau N. Sanabria; Andreia Ramos; Maria Giovanna Maran; Suzana Sotolani; Ozair Sanabria; Gabriel Fernandes S. Costa; Escola Imaculada Conceição Diagramação e Projeto Gráfico: Michelle Picolo Caparróz Propriedade: Mitra Diocesana de Dourados Telefone: (67) 3422-6910 / 3422-6911 Site: www.diocesededourados.com.br Contatos e sugestões: contatorevistaelo@gmail.com Impressão: Gráfica Infante Tiragem: 15.970 exemplares


A PALAVRA DO PASTOR

Fraternidade e superação da violência Queridos irmãos e irmãs, saudações em Cristo Jesus. Neste mês de março, quero refletir com vocês sobre a Campanha da Fraternidade deste ano de 2018, a qual tem como Tema: FRATERNIDADE E SUPERAÇÃO DA VIOLÊNCIA! E o Lema: Vós sois todos irmãos, (Mt. 23,8)! Nossa reflexão está embasada no texto base CF/18. Vejamos: “A Quaresma nos provoca e convoca à conversão, mudança de vida: cultivar o caminho do seguimento de Jesus Cristo. Os exercícios do cultivo que a Igreja nos propõe, no tempo da Quaresma, são aqueles que abrem nossa pessoa à graça do encontro: Jejum, Oração e Esmola”. Jejum: “Esvaziamento, expropriação, libertação e não privação”. Tudo para que sejamos um só em Cristo, (Gl.3,28) e Cristo seja formado em nós, (Gl.4,19). O jejum abre nossa pessoa para a receptividade, para a liberdade da vida em Cristo. Esmola: “Vida, fé partilhada”. A esmola nasce da alegria de ter encontrado o tesouro escondido, a pérola preciosa, (Mt.13,44-46). O amor, a misericórdia busca o outro. Tem necessidade de partilha e nos aproxima da irmandade. Oração: “Tocados pelo dom do anúncio, apercebidos da valiosa experiência do cuidado amoroso e misericordioso de Deus em Jesus Cristo, necessitamos de palavras e silêncio para agradecer e suplicar”. São nesses momentos que conseguiremos entender o grande tesouro: o de sermos todos irmãos. No coração da pessoa que reza, jejua, dá esmola, agradece e suplica, não há espaço para cultivar a violência. O próprio Jesus se encarregada de curar com sua Palavra. Assim, vamos entendendo que recebemos o dom da fé. E que seguir Jesus, é viver de Sua Palavra, que é Vida. Também vamos entendendo o que é ser seguidores de Jesus. E se somos, homens e mulheres, seguidores de Jesus, somos pessoas que renasceram em Cristo. Dele recebemos a Boa Notícia de que somos filhos e filhas de Deus. E se somos filhos, logo somos todos irmãos, (Mt.23,8). Nascer, renascer em Cristo, maturar n’Ele; chegar à plenitude como Ele! So-

mos seus discípulos, aprendizes. Uma vida inteira com os olhos fixos em Jesus, (Hb.12,2). Voltados para Ele,vivendo d’Ele, partilhamos “a sua própria santidade” (Hb. 22,12). Por ele atraídos, somos enviados como anunciadores de sua presença inaudita. Missionários como Ele, o Missionário do Pai. Discípulo do Pai. Discípulos e discípulas da vida plena, missionários (as) do Reino da verdade e da graça, da justiça, do amor e da paz: Um reino de irmãos: Lema da CF/18! Caros irmãos e irmãs como cristãos, não podemos nos acostumar com a violência, vendo-a como normal. Em nosso país há muitas formas de violência e que parece natural. Essas situações nos dão a sensação de que acostumamos com elas: a) a violência racial; b) a violência contra os jovens. O Brasil precisa valorizar mais sua juventude. No coração deles não se veem perspectiva de futuro. Precisa-se esforço na educação juvenil. Àqueles que estudam não tem emprego; c) a violência contra mulheres e homens; d) a violência doméstica, muito crítica no Brasil; e) a violência através da exploração sexual e o tráfico humano, que são gravíssimos no Brasil; f) a violência contra os trabalhadores rurais e contra os povos tradicionais. Por isso o grande inchaço urbano de forma desordenada, levando às grandes periferias e favelas e algumas violentíssimas nos grandes centros e assim tantos outros tipos de violência. Pedimos ao Senhor Bom Jesus que, como discípulos e missionário, sejamos anunciadores de sua Boa Nova, num Reino de Irmãos! Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo: Para sempre seja Louvado. Deus abençoe a todos e tenham uma boa reflexão quaresmal!

Dom Henrique A. de Lima, CSsR Bispo Diocesano

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A PALAVRA DO PAPA

Papa no dia da vida consagrada: “reavivar o encontro com Jesus” No dia 2 de fevereiro, Dia Mundial da Vida Consagrada, o Santo Padre presidiu a Missa na Basílica Vaticana, por ocasião da Festa da Apresentação do Senhor, dia em que a data dos consagrados é celebrada. “Caminhar contra corrente, reavivar o encontro com Jesus, procurar o encontro entre profecia e memória”. Estes foram os pedidos do Papa Francisco a religiosos de todo o mundo O Papa destacou que, a apresentação de Jesus no templo, mostra o encontro entre dois pares humanos: os jovens Maria e José e os anciãos Simeão e Ana. Maria e José encontram ali as raízes do povo e as raízes da fé; já os anciãos recebem Jesus, sentido de suas vidas. “Naquele encontro, os jovens veem sua missão e os anciãos realizam os seus sonhos; e tudo isso por que, no centro do encontro, está Jesus”. Francisco trouxe essa reflexão para o contexto da vida consagrada, lembrando que tudo começou pelo encontro com o Senhor. A partir do chamado de Deus - disse - nasceu o caminho de consagração, que deve ser recordado. No templo, Maria e José observam as prescrições da Lei, ao passo que os anciãos profetizam.

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“A juventude dum instituto [de vida consagrada] encontra-se indo às raízes, ouvindo as pessoas anciãs. Não há futuro sem este encontro entre anciãos e jovens; não há crescimento sem raízes, e não há florescimento sem novos rebentos. Jamais profecia sem memória, jamais memória sem profecia; mas que sempre se encontrem!”. Francisco constatou que a vida agitada induz a fechar as portas ao encontro, mas isso não deve acontecer na vida consagrada, que nasce e renasce do encontro com Jesus como é: pobre, casto e obediente. “Deste modo, enquanto a vida do mundo procura acumular, a vida consagrada deixa as riquezas que passam, para abraçar Aquele que permanece. A vida do mundo corre atrás dos prazeres e ambições pessoais, a vida consagrada deixa o afeto livre de qualquer propriedade, para amar plenamente a Deus e aos outros. A vida do mundo aposta em poder fazer o que se quer, a vida consagrada escolhe a obediência humilde, como liberdade maior”, ressaltou o Papa. (https://noticias.cancaonova.com/especiais/pontificado/francisco/papa-no-dia-da-vida-consagrada-reavivar-o-encontro-com-jesus)


PALAVRA DE VIDA

Deus que toma sobre si os nossos pecados “Jesus Cristo tinha a condição divina, mas não se apegou à sua igualdade com Deus. Pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo e tornan-do-se semelhante aos homens. Assim, apresentando-se como simples homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz”! (Fl 2, 5-8)

Estamos vivendo o tempo quaresmal, tempo de jejum, esmola e oração. Como estamos nos preparando interiormente, para participarmos do ponto mais alto do tempo litúrgico? A ressurreição de Jesus, que vamos celebrar no próximo mês, marca a história da humanidade. Jesus assume os nossos defeitos, as nossas faltas, os nossos pecados e assim chega à consequência de todos os males, a morte. A nossa esperança não se encontra na morte de Cristo, mas sim em sua ressurreição. Durante quarenta dias, vamos nos preparar física e espiritualmente para participarmos das celebrações que compõem o tríduo pascal. Em nossa diocese iniciamos celebrando na segunda-feira, da Semana Santa, a celebração conhecida como Missa dos Santos Óleos; na quinta-feira temos a Missa da Ceia do Senhor; na sexta-feira a celebração da Paixão e Morte de Nosso Senhor, inicia-se um grande silêncio na Igreja e também em nossos corações; no sábado temos a Vigília1 das Vigílias, celebramos a vitória de Cristo sobre a Morte. Aproximamo-nos de um grande mistério que marca a história dos Cristãos, a vitória de Cristo sobre a morte. E assim “Jesus, mesmo sendo Deus, não quis fazer das suas prerrogativas divinas uma posse exclusiva; não quis usar o seu ser Deus, a sua dignidade gloriosa e o seu poder, como instrumento de triunfo e sinal de 1 Definição do Dicionário Aurélio: Ausência de sono a horas em que é considerado normal estar a dormir; privação de sono. Estado normal de consciência e atividade que complementa e se opõe ao estado de sono.

distância de nós. Ao contrário, “despojou-se a si mesmo” assumindo a miséria e a frágil condição humana. A forma divina escondeu-se em Cristo sob a forma humana, ou seja, sob a nossa realidade marcada pelo sofrimento, pela pobreza, pelos nossos limites humanos e pela morte.” Com a disposição de nos colocarmos a caminho, juntos com Jesus, não devemos nos colocar à margem das celebrações da Semana Santa, que em seu conjunto, nos ajudam a participar intensamente da Morte e Ressurreição de Jesus. Não podemos escolher uma ou outra celebração, mas participarmos de todas. Portanto, nos coloquemos “a viver intensamente o Tríduo Santo, para sermos cada vez mais profundamente partícipes do Mistério de Cristo. Acompanha-nos neste itinerário a Virgem Santa, que seguiu em silêncio o Filho Jesus até ao Calvário, participando com grande dor no seu sacrifício, cooperando assim no mistério da Redenção e tornando-se Mãe de todos os crentes (cf. Jo 19, 25-27). Juntamente com ela entraremos no Cenáculo, permaneceremos aos pés da Cruz, vigiaremos idealmente ao lado de Cristo morto aguardando com esperança o alvorecer do dia radiante da ressurreição”. Um bom caminho quaresmal a todos! Peçamos ao Senhor o auxílio necessário para nos preparar dignamente, para os santos mistérios que vamos celebrar.

Pe. Bruno Florindo brflorindo@icloud.com

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LITURGIA EM DESTAQUE

Viver a Páscoa na liturgia e na vida Você saberia explicar a relação e a diferença entre a Páscoa Judaica e a Páscoa Cristã? Quais os elementos semelhantes e distintos entre estas duas celebrações? Como entender a relação entre o significado da Páscoa no Antigo Testamento e no Novo Testamento? Como viver uma espiritualidade alicerçada no Mistério Pascal? A páscoa judaica celebra a memória da libertação do povo da escravidão do Egito e a Aliança de Deus com Abraão (Gn 15, 13ss). É uma Festa de primavera, a celebração ocorre durante a lua cheia; desenrola-se, à noite e reúne toda a família. A partir da imolação de um animal, cordeiro ou cabrito, de um ano de idade, o pai de família cumpria o rito de sangue, depois presidia uma refeição em que a carne da vítima tinha sido previamente assada. O rito de sangue consiste em ungir as padieiras da tenda com o sangue da vítima pascal, é um rito de proteção. Está associado ao rito da refeição, que o completa, manifestando a comunhão com a divindade. Vejam que o rito de sangue e refeição pascal são elementos mais característicos do antigo sacrifício. Em Ex 12,21ss, o texto mais antigo sobre a páscoa, o ritual é relacionado com a ação de Deus, que golpeia o Egito e poupa as casas dos israelitas. Notem que a páscoa no Antigo Testamento é uma celebração noturna, posta em relação com a saída do Egito. A Páscoa é a passagem da escravidão para a “Terra Prometida”, a Vida Nova. No Novo Testamento, a Páscoa ocupa um lugar decisivo, por um lado, a morte de Jesus ocorre no contexto da páscoa judaica (Jo 2,13;6,4;11,55), precisamente Jesus morre no dia da Páscoa. Por outro lado, o significado da morte de Jesus se apoia na simbologia pascal, Jesus é o verdadeiro cordeiro pascal (Jo 1,29; Ap 5,6.12), imolado na hora em que se sacrificam, no Templo, os cordeiros destinados à refeição pascal (Jo 18,28; 19,36). A páscoa Cristã celebra o memorial da paixão-morte-ressurreição de Cristo, realização da Aliança definitiva de Deus com a humanidade. Na Ceia Pascal, Cristo antecipa sua entrega, seu sacrífico na Cruz: “Isto é o meu corpo, isto é o meu sangue que será entregue e derramado por vós”. Assim se compreende a celebração da missa, enquanto desdobramento da ceia pascal, do sacríficio redentor. Cristo é o cordeiro imolado, Nele se realizou a plenitude dos antigos sacríficios. Santo Agostinho disse que, “por sua paixão, o Senhor passou da morte à

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vida, abrindo-nos o caminho, a nós que cremos em sua ressurreição, para que nós também passássemos da morte à vida”. Viver a Páscoa significa que nós faremos a passagem da morte para a vida eterna. “Se com Cristo sofrermos, se com Ele morrermos, com Ele Ressuscitaremos!” Os conteúdos da fé não são meramente especulativos, aleatórios, fruto da mente humana, mas tocam profundamente nossa vida. Até que a nossa morte terrena não se concretize, todos os dias somos impelidos a fazer a passagem: morrer para o pecado, corrigindo nossas paixões desordenadas, para nascer para uma vida nova. Somos convidados a viver a Páscoa na liturgia e na vida cotidiana.

Pe.Fernando Lorenz Assessor Eclesiástico da Comissão Diocesana da Liturgia


A IGREJA É NOTÍCIA

Dom Henrique, dois anos de Episcopado No dia 28 de janeiro de 2018 às 10 horas da manhã, Dom Henrique comemorou dois anos de episcopado, na Diocese de Dourados. Sua ordenação aconteceu no dia 30 de janeiro de 2016, ele tem como lema: “Fazei tudo o que Ele vos disser”. A comemoração se deu numa celebração eucarística na Catedral, presidida por ele, concelebrada por padres e diáconos. Padre Crispim, o pároco, acolheu a todos, padre Rubens representante do Clero, deixou uma linda homenagem, muito profunda, de agradecimento ao Bispo. Padre Crispim organizou uma surpresa para Dom Henrique, trazendo sua mãe, a irmã Sebastiana. A igreja estava lotada de fiéis, seminaristas e religiosos. O conselho da paróquia entregou um presente ao bispo. Após a celebração, foi oferecido um delicioso almoço no salão da igreja. Dom Henrique agradeceu a todos com muita alegria, e recebeu muitos cumprimentos. Que Jesus dê a ele muita alegria ao pastorear nossa Diocese.

Papa Francisco: Sem reinserção social, a prisão se torna uma tortura infinita Durante a Audiência Geral de 24 de janeiro, na Praça de São Pedro do Vaticano, o Papa Francisco fez um chamado a que as prisões se tornem lugares de reinserção social, porque se perdem essa dimensão, transformam-se em “uma tortura infinita”. Em sua catequese, destacou como um dos momentos que mais o emocionou de sua recente viagem apostólica ao Chile e ao Peru a visita que realizou à prisão feminina de Santiago, no Chile. O Santo Padre explicou que, durante a viagem, quis colocar em prática um estilo de proximidade e recordou que, “neste estilo de proximidade contam mais os gestos do que as palavras”.

TESTEMUNHO DE VIDA Santas Perpétua e Felicidade

Quiseram matar este bebê por ter sido concebido em uma violação Um bebê, recém-nascido, correu risco de ser assassinado depois que um conselho de anciãos soube que foi gerado após uma violação por parte de terroristas do Estado Islâmico (ISIS), porém, a jovem mãe se negou e entregou seu filho em adoção. O testemunho da jovem foi divulgado pela Fundação Pontifícia Ajuda à Igrejaque Sofre – México (ACN). A jovem, cuja identidade não foi revelada, tinha sido sequestrada e violada pelos jihadistas, como ocorreu com outras mulheres cristãs e de outras minorias religiosas, muitas das quais foram convertidas em escravas sexuais, durante os cerca de três anos em que o ISIS ocupou o norte do Iraque.

Senhora e escrava, Perpétua e Felicidade sofreram a prisão juntas, na fé e na solidariedade, no ano de 203, na África do Norte. O imperador Severo, também de origem africana, havia decretado a pena de morte para os cristãos. Perpétua era de família nobre, tinha vinte e dois anos e um filho recém-nascido. Sua escrava, Felicidade, estava grávida de oito meses e rezava diariamente para que o filho nascesse antes da execução e obteve essa graça. Isso aconteceu num parto de muito sofrimento, dois dias antes de serem levadas à arena, para serem mortas pelas feras famintas. Com este testemunho somos chamados também a testemunhar nossa fé. Santas Perpétua e Felicidade, rogai por nós.

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OPINIÕES QUE FAZEM OPINIÃO

A beleza e as dores da Mulher Sempre me impressionou o fato de a mulher ser a última criação de Deus. Sempre vi nisso algo de especial. Ora, se Deus criou o mundo em “seis dias”, e foi fazendo tudo surgir numa ordem crescente de perfeição: minerais, vegetais, animais, homem e mulher; então, a mulher é a mais linda criação de nosso Pai. Isto me faz entender um pouco melhor a sua beleza, e também as suas dores. De um lado é a mais linda das criaturas, não só na beleza do corpo, dos olhos, dos cabelos, das mãos, que fascinam os homens; mas especialmente pela beleza do seu espírito: delicada, sensível, doce, detalhista, suave e frágil como uma flor de pessegueiro, mas, às vezes, paradoxalmente, rígida e forte como uma lâmina de aço. Ela é a mais linda flor que o divino Jardineiro plantou nesta Terra; foi criada para ser mãe, como a terra que produz o fruto. Nela o homem lança a semente e espera nove meses o fruto nascer. Ele quase nada faz, apenas protege esta “terra” sagrada e cuida dela como faz o jardineiro, para que as ervas daninhas e os animais não a destruam. Mas a mulher, tal qual a terra, dia-a-dia, vai fazendo a semente germinar no seu seio, até que surja a planta e o fruto. No entanto, a mulher tem as suas dores, podemos dizer até mais intensas que as do homem porque, como Deus, ela foi feita para dar e gerar a vida; e a vida tem um preço que se chama amor: renúncia e dor. Seu corpo foi feito para gerar a vida; então, ela é dotada de ovários, trompas, útero, esses instrumentos sagrados que acolhem a semente da vida e a faz ger-

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minar até a plenitude. É uma beleza, uma maravilha do Criador, mas tem as suas dores. Ela tem que ser dotada de seios para amamentar, e tudo o mais que a vida nova que surge precisa. E isso traz também dores. Fico pensando nas sete Dores da Virgem Maria, vendo o Seu Filho Divino morrer esmagado como a uva no lagar, e como o trigo na moenda, para ser o nosso Salvador, Alimento e Remédio de nossa alma. Fico pensando em todas as mulheres, que carregam nos seus corpos e nas suas almas a força e a beleza da vida, com “suas dores, como hóstias oferecidas ao Criador”. Quantas mulheres - assim como a minha - se extinguiram com um câncer de mamas, de útero, ou ainda, padecem por tantas outras enfermidades. É o preço da vida! Todas elas, em grande parte da vida, têm de bemviver, com paciência, os incômodos da menstruação, e de outras particularidades, que também por ela são desencadeadas…é o preço da vida! Que neste dia, você mulher, possa oferecer a Deus todas as suas lutas e suas dores. Que seus sofrimentos sejam transformados em rosas, que carinhosamente, estão sendo plantados no grande jardim do Senhor.

Prof. Felipe Aquino


CÍRCULOS BÍBLICOS

1º ENCONTRO Fraternidade e superação da violência “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8) Acolhida: Preparar Bíblia, flores, vela, figuras de violência e paz. Animador/a: Sejam todos bem vindos! Iniciemos o nosso encontro bíblico em nome de Deus Uno e Trino, cantando o Sinal da Cruz! Canto: “O povo de Deus...” Animador/a: Para a Campanha da Fraternidade de 2018 foi escolhido o tema: Todos: “FRATERNIDADE e SUPERAÇÃO da VIOLÊNCIA!” Animador/a: E como lema: Todos: “Em CRISTO SOMOS TODOS IRMÃOS!” ABRINDO OS OLHOS PARA VER Animador/a: O objetivo geral é construir a fraternidade, promovendo a cultura da paz, da reconciliação e justiça, à luz da Palavra de Deus, como caminho de superação da violência. A violência só gera mais violência! A violência é um mal; inaceitável como solução para os problemas e não é digna do ser humano. Todos: “AMOR e FIDELIDADE se ENCONTRARÃO; JUSTIÇA e PAZ se ABRAÇARÃO!” (Sl 85, 11). Leitor/a 1: Nosso mundo caminha na contramão do projeto de Deus. Enquanto Jesus clama por união, fraternidade e paz, crescem no mundo a ambição, exploração, injustiça, violência, guerras e toda forma de desamor. Leitor/a 2: É neste mundo, violento e dividido por tantas discórdias, que nós, cristãos e cristãs, somos chamados a curar feridas, eliminar barreiras, construir pontes e promover a paz! Só o amor e o perdão conseguem a superação da violência! ORAÇÃO INICIAL Todos: Senhor, fazei-me instrumento de vossa PAZ!

Leitor/a 1: Onde houver ÓDIO, Todos: Que eu leve o AMOR! Leitor/a 2: Onde houver OFENSA, Todos: Que eu leve o PERDÃO! Leitor/a 1: Onde houver DISCÓRDIA, Todos: Que eu leve a UNIÃO! Leitor/a 2: Onde houver DÚVIDA, Todos: Que eu leve a FÉ! Leitor/a 1: Onde houver ERRO, Todos: Que eu leve a VERDADE! Leitor/a 2: Onde houver DESESPERO, Todos: Que eu leve a ESPERANÇA! Leitor/a 1: Onde houver TRISTEZA, Todos: Que eu leve a ALEGRIA! Leitor/a 2: Onde houver TREVAS, Todos: Que eu leve a LUZ! Todos: Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado! pois é dando que se recebe; é perdoando que se é perdoado; e é morrendo que se vive para a vida eterna! amém! ESCUTANDO A PALAVRA Leitor/a 1: Enquanto muitas pessoas acreditam que a vingança é o caminho certo para a reparação de alguma ofensa, injustiça ou traição, Jesus nos mostra, que o amor, o perdão, o respeito é o único caminho para a conquista da paz; é o remédio divino para curar todos os males! Animador/a: Quem ama, respeita; quem ama, cuida; quem ama, protege; quem ama, se alegra com a paz do próximo. Finalmente somos todos irmãos, irmãs, filhos e filhas de um só Pai que está no céu! Quem conhece Jesus, promove a Paz; jamais estimula a violência! Canto: “Pela Palavra de Deus...” Leitor/a 3: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 23, 8 - 12(proclamar 2X). a) Será que nós cristãos acreditamos, de fato, que a injustiça, a violência, a corrupção são pecados que clamam aos céus?

b) “A não-violência deve começar dentro de nossa casa, para depois se difundir por toda a família humana!” (Papa Francisco). Que acha disso? Animador/a: Junto com o Papa Francisco, o cristão insiste em gritar: Todos: “não a uma economia de exclusão!”; “não à globalização da indiferença!”; “não à cultura do descartável!”; “não ao dinheiro que domina em vez de servir!”; “não à desigualdade social que gera violência!”; “não ao pessimismo estéril!”; “não à guerra entre nós!” “não ao ódio que mata!”; “não nos deixemos roubar o entusiasmo missionário!” “não deixemos que nos roubem a esperança!”; “não deixemos que nos roubem a alegria do evangelho!” “não deixemos que nos roubem o ideal do amor fraterno!” Animador/a: Quem conhece Jesus, promove a paz; jamais estimula a violência! Todos: Senhor, que a paz reine em nossas famílias! Que a concórdia aconteça entre todas as nações! BÊNÇÃO Animador/a: Que o Deus da vida nos guie e nos abençoe: PAI... Canto (abraço)

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CÍRCULOS BÍBLICOS

2º ENCONTRO O testemunho da unidade na diversidade “Que todos sejam um” Acolhida: Preparar o altar, como de costume, colocando a Cruz com uma faixa ou fita roxa sobreposta e outros símbolos da quaresma. Animador/a: Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos! Iniciemos o nosso encontro fazendo nossa caminhada quaresmal, seguindo os passos de Nosso Senhor Jesus Cristo, que passou pelo sofrimento, angústia e dores. Mas que também foi vitorioso diante da morte, nos dando a graça da Ressurreição. Cantemos o Sinal da Cruz... Hino da CF 2018 Neste tempo quaresmal, ó Deus da vida, a tua Igreja se propõe a superar A violência que está nas mãos do mundo e sai do íntimo de quem não sabe amar. Fraternidade é superar a violência! É derramar, em vez de sangue, mais perdão! É fermentar na humanidade o amor fraterno! Pois Jesus disse que “somos todos irmãos” Pois Jesus disse que “somos todos irmãos” ABRINDO OS OLHOS PARA VER Leitor/a 1: Uma autêntica conversão, começa quando optamos por fazer a experiência do Crucificado-Ressuscitado que pressupõe mudança de vida, nos impulsionado para a verdadeira Paz. Leitor/a 2: Nesse tempo propício, queremos rezar com toda a Igreja do Brasil, estender nossa oração e o nosso compromisso pela superação da violência, para que o ser humano seja valorizado, como pessoa e filho de Deus. É tempo de vivenciarmos juntos o “Testemunho da Unidade na Diversidade”. Oração da CF 2018 Lado A: Deus e Pai, nós vos louvamos pelo vosso infinito amor e vos agradecemos por ter enviado Jesus,

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o Filho amado, nosso irmão. Lado B: Ele veio trazer paz e fraternidade à terra e, cheio de ternura e compaixão, sempre viveu relações repletas de perdão e misericórdia. Todos: Derrama sobre nós o Espírito Santo, para que, com o coração convertido, acolhamos o projeto de Jesus e sejamos construtores de uma sociedade justa e sem violência, para que, no mundo inteiro, cresça o vosso Reino de liberdade, verdade e de paz. Amém! ESCUTANDO A PALAVRA Animador/a: O texto que iremos refletir hoje expressa a oração de Jesus no seu profundo desejo pela unidade. Não somente entre os Apóstolos, mas também entre os discípulos e aqueles que, mais tarde, haveriam de acreditar nas suas palavras. É a unidade na comunhão de vida plena, com todos os amados por Deus.

tar cada vez mais a cultura da Paz, superando todo tipo de violência? ORAÇÃO E BÊNÇÃO FINAL Oração pela unidade dos cristãos 2018 Todos: Deus eterno, não pertences a nenhuma cultura ou terra, mas és o Senhor de todos. Tu nos chamas a acolher o estrangeiro em nosso meio. Ajuda-nos por teu Espírito a viver como irmãos e irmãs, acolhendo todos em teu nome, e vivendo na justiça do teu Reino. Assim oramos em nome de Jesus. Amém! Animador/a: Rezemos o Pai Nosso, três Ave Marias e o Glória pela unidade da Igreja e de todos os cristãos, para que em torno da Palavra de Deus e da Cruz redentora de Jesus construamos a vida nova tão sonhada por todos.

Canto: Palavra de Salvação somente o céu tem pra dar. Por isso o meu coração se abre para escutar.

Que o Senhor nos abençoe, nos guarde e nos livre de todo mal. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Leitor/a 1: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 17, 20-26.

Canto: repetir o hino da CF.

PARTILHANDO A PALAVRA a) É possível implantar no mundo das ambições do poder e do dinheiro, o dom da unidade e da partilha, instaurados por Jesus? b) Como fazer para que se cumpra em nós essa Palavra, “em Cristo, somos todos irmãos”? REZANDO A PALAVRA Leito/a 1: Jesus não deixou que a violência tomasse conta de todos, colocando a vida acima de tudo. Que a Campanha da Fraternidade nos ajude a realizar novas ações, para que a violência desapareça do meio de nós. c) O que podemos fazer para implan-


CÍRCULOS BÍBLICOS

3º ENCONTRO Identidade e dignidade da vocação cristã Acolhida: Preparar uma mesa com Bíblia, vela, uma planta e crucifixo. Animador/a: Sejam bem-vindos para mais um encontro. É com alegria que nos preparamos para a Páscoa do Senhor. Vivemos agora um tempo quaresmal para nos recolhermos em oração, escuta da Palavra e para testemunharmos o amor e a paz entre nós. Acolhamos a Santíssima Trindade, cantando: Todos: Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo, estamos aqui! Animador/a: É Ano do Laicato! A dignidade humana é a excelência que cada pessoa possui, por ser criada com inteligência e livre arbítrio. Somos criados à imagem e semelhança de Deus. Canto: Senhor, toma minha vida nova Antes que a espera desgaste anos em mim. Estou disposto ao que queiras Não importa o que seja, Tu me chamas a servir. Leva-me aonde os homens necessitem Tua palavra Necessitem da força de viver. Onde falte a esperança, Onde tudo seja triste simplesmente, por não saber de Ti.

ABRINDO OS OLHOS PARA VER Animador/a: É importante perceber que a Igreja vive dentro de um mundo globalizado, interpelada a um permanente discernimento. O desafio do cristão será sempre “viver no mundo sem ser do mundo” (Jo 17,15-16). Portanto, discernir significa aprender a separar as coisas positivas das negativas, que fazem parte do mesmo modo da vida atual.

Leitor/a 3 – Leitura da carta de São Paulo aos Romanos 12,4-6.

Leitor/a 1: O sujeito da evangelização é todo o povo de Deus, a Igreja. Ela não pode perder de vista o serviço à vida e à esperança, através de uma obra evangelizadora e missionária. Resgatar a identidade da vocação cristã é um grande passo para viver intensamente o ser Igreja. Todos: Somos cristãos, uma força viva em nossa Igreja! Somos um povo que acredita no amor e na Providência de Deus.

REZANDO A PALAVRA Animador/a: A Igreja é o corpo de Cristo. Somos membros do corpo, e cada membro exerce sua função. Vamos dar valor ao talento que Deus nos deu, que é único e é importante para o resto do corpo. Vamos pedir para que Deus nos ajude a identificar os nossos talentos.

ORAÇÃO INICIAL Animador/a: Rezemos o Salmo 97(98) Todos: Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Lado A – Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque Ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória. Todos... Lado B – Aplauda o mar com todo o ser que nele vive, o mundo inteiro e toda gente! As montanhas e os rios batam palmas e exultem de alegria. Todos... Lado A – Na presença do Senhor, pois Ele vem, vem para julgar a terra inteira. Julgará o universo com justiça e as nações com equidade. Todos... ESCUTANDO A PALAVRA Leitor/a 2 – Deixemo-nos tocar pela Palavra que nos convoca a viver a unidade entre nós. Juntos, somos mais fortes na missão! Canto: Pela Palavra de Deus, saberemos por onde andar. Ela é luz e verdade, precisamos acreditar.

PARTILHANDO A PALAVRA a) O que mais chama a atenção no texto bíblico? b) Olhando para o texto, como podemos viver a nossa vocação de leigos hoje, na Igreja? Canto: a escolha.

Preces espontâneas Todos: Senhor, vinde ao nosso encontro e abençoai-nos! Pai Nosso, Ave Maria, Glória. ASSUMINDO A PALAVRA c) A Igreja somos nós e Cristo conta conosco. Como podemos concretizar a nossa participação de leigos e leigas, na comunidade? BÊNÇÃO FINAL Animador/a: Agradecendo a Deus pela nossa vocação cristã e pela beleza deste encontro de irmãos, peçamos a Ele que nos abençoe. O Senhor nos abençoe e nos guarde. Amém! O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face e se compadeça de nós. Amém! O Senhor volte para nós o seu rosto e nos dê a paz. Amém! Em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Amém! Canto: Pelas estradas da vida... Abraço da paz.

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CÍRCULOS BÍBLICOS

4º ENCONTRO

Amor de Jesus: infinito... até o fim! Acolhida: Altar com Crucifixo, Bíblia e a imagem de Nossa Senhora das Dores.

PARTILHANDO A PALAVRA Leitor/a 2: A falta de amor, a indiferença entre os filhos de Deus, têm gerado separação, violência, desrespeito, descaso, sofrimentos de todos os tipos, nas pessoas e no mundo todo.

Animador/a: Queridos irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos! É com grande alegria que nos reunimos para este encontro. Temos a certeza de que “o amor de Cristo nos uniu”. Este é o maior desejo do Seu coração: que, no amor, nos unamos, vivamos fraternalmente, distribuindo entre nós os frutos que produzimos, sinal de nossa união com Ele. Confiantes no amor de Jesus por nós e na Sua presença em nosso meio, iniciemos: Em nome do Pai... Canto: Estou pensando em Deus, estou pensando no amor (2X) Os homens fogem do amor e depois que se esvaziam...

o Senhor e o põe o seu prazer em observar os seus mandamentos. Suntuosa riqueza haverá em sua casa e sempre durará sua abundância.

ABRINDO OS OLHOS PARA VER Animador/a: O amor de Deus, pela humanidade, excede nossa capacidade de compreensão do que, realmente, definimos como amor. Ao contrário da visão romântica, sentimentalista e utópica que temos, Deus nos revela o amor como uma “prática” realista e comprometida com o outro, com aqueles aos quais amamos.

Leitor/a 1: Como luz, que se eleva nas trevas, para os retos, se eleva o homem bom, misericordioso e justo.

Leitor/a 1: Jesus nos mostra que amar verdadeiramente implica em renúncia, doação, abnegação de si mesmo e da própria vontade e, por vezes, o amor nos leva a sofrer – como nos ensina Jesus Cristo, Ele nos amou infinitamente e até o fim, morrendo na Cruz e ressuscitando, para nos garantir vida plena. ORAÇÃO INICIAL Leitor/a 2: Rezemos o salmo 111 e a cada estrofe, peçamos: Todos: Senhor, ensina-nos a amar e a observar teus mandamentos. Leitor/a 3: Feliz o homem que teme

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Leitor/a 2: Feliz o homem que se compadece e empresta, nada há de abalá-lo. Seu coração está firme e confiante no Senhor. Com largueza distribui e socorre os pobres. ESCUTANDO A PALAVRA Animador/a: Diz-nos Santo Agostinho: “Ama e faz o que quiseres. Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa, senão o amor, serão os teus frutos”. Acolhamos a Palavra de Deus, sinal do Seu amor por nós! Canto: A vossa Palavra, Senhor, é sinal de interesse por nós! Como um pai ao redor de sua mesa, revelando seus planos de amor. Leitor/a 1: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,12-17

a) Como tem sido minha resposta ao amor de Deus, que me amou primeiro, para mudar estas situações de desamor? b) O que preciso fazer para produzir mais frutos de amor, cuidado, compaixão, justiça e de serviço ao próximo, como fez Jesus? c) Que mudanças a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus provocam no meu jeito de amar? ASSUMINDO A PALAVRA Leitor/a 3: Amar a Deus e ao próximo deve estar acima dos nossos interesses pessoais. A prioridade é que peçamos a Jesus a graça de saber amar. Que amemos efetivamente, porque isso agrada a Deus e assim nos concede aquilo que Lhe pedimos. Assumamos nesta Semana Santa, o compromisso de “morrer” com Cristo e com Ele “ressuscitar” para uma vida nova. Esforcemo-nos para que esta vida desabroche e produza muitos e bons frutos de santidade, para nós e para o próximo. REZANDO A PALAVRA Animador/a: Para que a Palavra de Deus seja viva e que com Sua graça possamos vivê-la, rezemos: Pai Nosso... 3 Ave-Marias... Glória ao Pai... BÊNÇÃO FINAL Animador/a: Que Nossa Senhora das Dores, Mãe do Salvador, interceda por nós e assim vivamos uma feliz, santa e abençoada Páscoa, em nome do Pai... Canto: Deus enviou Seu Filho amado, para morrer no meu lugar...


CATEQUESE PERMANENTE

Os quarenta dias da Quaresma

Acredita-se que por meio da oração assídua, do jejum em favor do pobre e da penitência que disciplina os vícios de comportamento, encontramos meios favoráveis para fazer do tempo da quaresma, um momento oportuno para a procura da conversão e da salvação.

Durante os meses de fevereiro e março, em nossa liturgia, estaremos celebrando o tempo quaresmal, compreendido como um espaço temporal em que os cristãos se colocam mais assiduamente às práticas da oração, do jejum e da penitência. Esse costume não é de agora, pelo contrário, vem desde os primeiros anos do cristianismo, quando, nas catequeses, viam no tempo penitencial uma ocasião propícia para intensificar a participação dos catecúmenos (catequizandos) na comunidade eclesial, a fim de poderem participar mais integralmente da iminente Solenidade Pascal. A quaresma tem seu significado nos quarenta dias de “retiro espiritual” propostos, a fim de preparar-nos para a maior festa cristã, a Páscoa. Alguém pode perguntar: por que justamente quarenta dias? Os referidos dias vêm do 1º Testamento, dos livros do Pentateuco, que registraram a travessia do povo hebreu, liderado por Moisés pelo deserto. Mas também podemos perceber, no 2º Testamento Jesus, que esteve no deserto, sendo tentado pelo diabo (cf. Mt 4, 1-11), antes de dar início à sua missão. Não devemos compreender que os autores bíblicos tinham a intenção de asseverar, com precisão, anos ou dias, mas sim intuíam ressaltar a relevância daquele tempo e daquela tal experiência, registrada na bíblia, ou seja, o sentido que o número quarenta alcança, a partir dos relatos bíblicos. É consenso entre os biblistas e catequetas que o tempo quaresmal, lembrado pelos quarentas dias que antecedem a Páscoa, estão em nosso calendário litúrgico para ajudar-nos a vivenciar uma experiência religiosa significativa, capaz de levar-nos à busca da conversão. Este é o sentido dos quarenta

anos, que o povo hebreu precisou peregrinar no deserto. Subentende-se também, que embora Jesus não precisasse de conversão, a ele foi proporcionado quarenta dias de provações e tentações no deserto, a fim de preparar-se para o ministério, que se iniciaria logo após. Sendo assim, a partir da tradição bíblica a tradição cristã, procura-se no, tempo quaresmal, acercar-se de práticas que reforçam no crente o desejo de assemelhar-se mais ao mestre Jesus. Acredita-se que por meio da oração assídua, do jejum em favor do pobre e da penitência que disciplina os vícios de comportamento, encontramos os meios favoráveis para fazer do tempo da quaresma, um momento oportuno à procura da conversão e da salvação. Precisamos estar certos de nosso esforço pessoal, sem esquecer-nos, assim como na experiência dos hebreus no deserto, também nós precisamos ser sustentados pela graça de Deus; com O qual nos encontramos a cada domingo, ao participarmos da Sagrada Eucaristia - Jesus, presente no Pão Eucarístico, na Palavra Sagrada, bem como nos irmãos e irmãs da comunidade.

Pe. Alexsandro da Silva Lima Pároco da Santo André Assessor Diocesano da Catequese

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EDUCAÇÃO E FAMÍLIA

Um dia para enxergar o diferente

“Tire primeiro a trave do seu próprio olho, e então você enxergará bem, para tirar o cisco do olho do seu irmão. (Lc 6, 42)

O dia 21 de março marca o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data não foi escolhida por acaso, mas por que a Síndrome de Down é uma alteração genética no cromossomo “21”, que deve ser formado por um par, mas no caso das pessoas com a síndrome, aparece com “3” exemplares (trissomia). Segundo o portal do Movimento Down, “oficialmente estabelecida em 2006 e amplamente divulgada, essa data tem por finalidade dar visibilidade ao tema, reduzindo a origem do preconceito, que é a falta de informação correta. Em outras palavras, combater o ‘mito’ que teima em transformar uma diferença num rótulo”. Para a pedagoga Amanda Barros Vieira, que já conviveu com dois alunos portadores da síndrome, um aspecto é definitivo para o desenvolvimento desses alunos: “a inclusão começa em casa, começa dentro do ambiente da família. Essas crianças têm potencial, o importante é a família acreditar nesse potencial, antes mesmo da escola”. Em suas experiências, a professora viu que aqueles alunos downs, que são estimulados pela família, têm maiores avanços e são inseridos com maior facilidade na escola, na sociedade e, mais tarde, até mesmo no mercado de trabalho e nas universidades. Apesar do Estatuto da Pessoa com Deficiência (de julho, 2015) garantir o direito às pessoas com defi-

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ciência de serem inseridas na educação inclusiva, Alexandra Maria M. Silva, mãe do menino João Marcelo Matos, portador da síndrome, diz que nem sempre é assim. “Passei por dificuldades em algumas escolas, que focaram somente a possibilidade de meu filho prejudicar as outras crianças”, revela. Na citação inicial, o evangelho dimensiona o que significa estar diante de alguém e enxergar Cristo no outro. “O outro tem que deixar de ser um estranho, precisamos acolhê-lo e trazê-lo para perto de nós, retirando todos os pré-conceitos e fazendo com que caiam as barreiras que nos impedem de acolher”, como diz Padre Léo, da Comunidade Bethânia. Isso dimensiona, também, como os portadores da Síndrome de Down e tantas outras necessidades especiais devem ser vistos e acolhidos de forma cristã.

Cristine Medeiros Assessora de Comunicação da Escola Franciscana Imaculada Conceição


A IGREJA EM SERVIÇO

A esperança em uma fazenda Este mês queremos partilhar, com você, um trabalho que há mais de 20 anos vem sendo realizado em nossa Diocese. Localizada em Rio Brilhante, Diocese de Dourados, a Fazenda Santo Antônio, ou Fazenda da Esperança, abriga hoje 25 internos que procuram uma verdadeira esperança para suas vidas. Segundo o site da Fazenda da Esperança na internet, o fundador, frei Hans Stapel, OFM, franciscano de origem alemã, iniciou os trabalhos na década de 80. Hoje, a instituição é uma comunidade terapêutica, com mais de 30 anos de experiência na recuperação de jovens dependentes químicos. Seu trabalho se baseia no Fundador, Frei tripé: convivência em família, trabaHans Stapel, OFM lho como processo pedagógico e espiritualidade, para encontrar um sentido de vida. Monitorados por dois padrinhos, os internos praticam os sentidos humano e espiritual durante a recuperação. Como são jovens e adultos, que viveram a triste experiência da dor, do sofrimento pela dependência química, estes, através da oração, estudos, partilha e muito trabalho dentro da fazenda, buscam uma nova história, um recomeço. No âmbito humano, trabalham com horta, fábrica de velas, artesanatos e padaria, itens estes comercializados na Loja da Esperança. No sentido espiritual, os internos ajudam nos trabalhos pastorais na Paróquia Divino Espírito Santo, localizada no mesmo município, participando de grupos de orações e cantos, Adorações Eucarísticas e da liturgia da Santa Missa. A unidade também abre espaço para que movimentos e pastorais realizem, no inte-

Entrada da Fazenda da Esperança, em Rio Brilhante rior da fazenda, suas atividades como retiros e grandes encontros. Todos nós podemos colaborar com a Fazenda da Esperança, doando um pouco do nosso tempo disponível para a formação, humana e espiritual, dos jovens e adultos acolhidos e também com doações de alimentos, materiais de higiene pessoal, roupas, calçados, além de materiais de construção, tendo em vista que pretendem reformar o prédio da unidade. A proposta para os próximos anos, apoiada pela diocese, é transferir a unidade da área urbana para a área rural, para ser realmente uma fazenda. No âmbito da CF 2018 que tem como tema ‘Fraternidade e superação da violência’ e lema “Em Cristo somos todos irmãos” (cf. Mt 23,8), a unidade acolhe a todos, sem restrição de crenças ou religião, onde procuram viver o evangelho todos os dias. O acolhimento ao outro é vivido radicalmente, tratando todos como irmãos, sabendo que tudo o que fazem ao outro é a Deus que fazem. Segundo Dom Henrique, bispo de Dourados, o trabalho da Fazenda da Esperança ajuda a pessoa a não cometer violência consigo mesmo e com o outro.

Gabriel Fernandes Internos ajudam nos trabalhos pastorais na paróquia local

www.eitajovem.com.br

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A DIOCESE EM REVISTA

30/11: Dourados - Missa de reinauguração da Capela e abertura do novenário de Nossa Senhora Imaculada Conceição, na Catedral.

02/12: Dourados - Encontro Regional dos Diáconos Permanente, na Chácara do Clero.

08/12: Dourados - Missa Solene da Padroeira de Dourados, Nossa Senhora Imaculada Conceição.

10/12: Dourados - Rito da Admissão às Ordens Sacras do Seminarista Cristiano dos Santos, que concluiu o 2º ano de Teologia, e o acolitado do Seminarista Leonardo G. dos Santos, que conclui o 3º ano de Teologia, na capela do seminário Sagrado Coração de Jesus.

12/12: Dourados - Homenagem da Câmara de vereadores aos padres: Rubens José dos Santos, Marcos Pereira Silva e Frei Silvio José dos Santos, OFM.

20/12: Dourados - Comemoração dos 50 anos de Sacerdócio do Padre Jorge, na Paróquia São Carlos.

25/12: Dourados - Missa do Natal do Senhor, na Catedral de Dourados.

Dourados - Visita da Pastoral dos enfermos da paróquia São João Batista e Santo André ao Hospital Evangélico

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A DIOCESE EM REVISTA

24/01: Londrina - PR - 14º Intereclesial das CEBs.

24/01: Caarapó - Missa de acolhida do Pe. Teodoro, como administrador da Paróquia São Francisco de Assis.

27/01: Dourados - Ordenação Presbiteral de Adriano e Carlos da Congregação Pequena Obra da Divina Providência (Orionitas), na Paróquia Nossa Senhora do Carmo.

19/01: Dourados - Conclusão da pósgraduação em pedagogia Catequética, proporcionada pela faculdade FAJOPAFaculdade João Paulo II, no IPAD.

28/01: Itaporã - Posse do novo pároco da Paróquia São José de Itaporã, Frei Roberto Miguel, OFM.

28/01: Dourados - Almoço de confraternização dos Vicentinos, na Paróquia São Carlos.

02/02: Dourados - Comemoração dos 27 anos de sacerdócio do Pe. Wilson Cardoso de Sá, na Paróquia Rainha dos Apóstolos.

02 e 03/02: Dourados - Repasse da CF 2018, no IPAD.

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CRIANÇAS EM FOCO

Caminho certo Ajude a Joana encontrar seu gatinho:

Super Dica O tema da Campanha da Fraternidade 2018 é: “Fraternidade e superação da violência”, tendo como lema “Em Cristo somos todos irmãos” Mt 23,8. Se você estiver brigado ou chateado com alguém, é preciso que você se reconcilie, fazendo as pazes com essa pessoa.

Palavras Tente encontrar as 7 palavras no quadro

18 Março de 2018

Deus abençoe você!


FIQUE POR DENTRO!

Agenda Diocesana - Março 01 -Encontro da Comissão Nacional de Presbíteros, em Bonito 02 -Escola de Formação para assessores e coordenadores da Pastoral Juventude, Campo Grande 02 a 04 - Capacitação, Pastoral da Criança, Vila São Pedro 02 - Encontro da Comissão Nacional de Presbíteros, em Bonito 02 - Escola de Formação para assessores e coordenadores da Pastoral Juventude, Campo Grande 03 - Formação Ministros Atuantes, Forania Oeste 03 - Reunião amp. Catequese, IPAD 03 - Reunião do COMIRE, em Campo Grande 03 - Reunião Forania de Ponta Porã 03 - Reunião Forania de Amambaí, Paróquia Senhor Bom Jesus, Caarapó 04 - Reunião dos Coordenadores regionais e Diocesanos da Pastoral Carcerária, Pastoral do Menor e CIMI, em C. G. 04 - Formação Ministros novos, Forania de Ponta Porã 05 a 09 - Retiro do Clero, Maringá 05 - Preparação do Encontro Regional da Catequese, Campo Grande 05 e 06 - CONSER, Campo Grande 06 - Encontro com os Referenciais das Pastorais, C. Grande 08 a 11 - Acampamento FAC 10 e 11 - Assembleia Regional da Infância Missionária, na Paróquia Bom Jesus / Dourados 11 - Peregrinação do Apostolado da Oração ao Santuário Diocesano /Vila S. Pedro 11 - Formação Ministros novos, Forania de Rio Brilhante 12 - Encontro Diocesano da CRB 12 - Reunião Diocesana da Pastoral Carcerária, Paróquia N. S. de Fátima / Dourados 13 - Enc. para Padres, Diáconos, Religiosos(as) e Consagrados recém chegados na Diocese, no IPAD 17 - Formação Ministros atuantes, Forania de Amambaí 17 - Encontro de Atualização e dos novos membros das Pequenas Comunidades, foranias Leste e Oeste 18 - Encontro Formativo Diocesano para Coordenadores de CPPs e CAE Paroquiais 24 a 25 - Acampamento Pré-Mirim 25 - Missa Domingo de Ramos, na Catedral 26 - Missa dos Santos Óleos, na Catedral

Datas Significativas

07 - Dia Mundial da Oração 08 - Dia Internacional da Mulher 19 - São José, esposo da bem-aventurada Virgem Maria 25 - Domingo de Ramos 29 - Ceia do Senhor 30 - Paixão do Senhor 31 - Sábado Santo

Aniversariantes Religiosos/as 11. Ir. Iria Comim, mesc 14. Ir. Jeferson Hugen (Irmãos Maristas) 12. Ir. Maria da glória da Misericórdia do Pai, fpss 25. Ir. Geni Giareton, imc 11. Ir. Ilza Ravazzoli, iascj 26. Ir. Maurilia Carra, isj Profissão Religiosa 19. Madre Maria dos Anjos, ssvm 18. Ir. Maria Reffungium Peccatorum, ssvm

Padres e Diáconos 01. Pe. Junior César C. da Silva 03. Fr. Silvio José dos Santos,ofm 10. Diác. Heitor Espíndola 11. Pe. Laurindo Zeni, sac 12. Diác. José Alberto Ferreira Neves 13. Fr. Bernardo Dettling, ofm 23. Pe. Marcos Roberto P. Silva 29. Pe. Salvador Tomio, sac 29. Diác. Rafael Tavares Peixoto 30. Diác. Luiz Wanderlei Schluchting Ordenação 29. Fr. Silvio José dos Santos, ofm 30. Pe. Amércio R. de Oliveira, sdb

Princípio Identificador - Raízes Culturais Os problemas da família têm raízes na estruturação da sociedade. “Aceitar as coisas que eu não posso modificar e coragem para modificar aquelas que posso”- tem grande sentido, quando faço reflexão sobre o que mudar com relação às Raízes culturais, seja na família ou na sociedade. Família que busca mudanças, promove qualidade de vida aos seus membros. Identificar os valores, os papéis dos pais, comunicação e relações entre seus membros, estabelecer a autoridade e hierarquia, mostrar regras, o sentido de limite, mudanças de comportamento negativo, buscando a cooperação, exigência com a disciplina gera afeto e amor. Não fique só, procure um grupo de apoio. Este é o primeiro princípio básico do programa AMOR-EXIGENTE.

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