Empreendedor 217 - Novembro de 2012

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Energia: Uso da biomassa para geração energética valoriza o aproveitamento de sobras

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19 anos

9 771414 01 5003

novembrO 2012 R$ 9,90 00217

Negócios criativos, inovadores e rentáveis

ISSN 1414-0152

ANO 19 N o 217

Turismo de

experiência: roteiros que marcam franquias abra a sua sem sair de casa

TI a verdadeira mobilidade está nas nuvens

Cresce a procura por programas turísticos que proporcionam a vivência de sensações, emoções e práticas não habituais Odete Bettú Lazzari, do restaurante Osteria Della Colombina, em Garibaldi, na Serra Gaúcha

Entrevista Fernandes detalha o método do presidente


Você acreditou que poderia tirar seu sustento da natureza. E, unindo forças, acreditou que podia fazer mais pelo seu negócio e pelo negócio de outros empreendedores. O Sebrae também acredita na importância dessa união. Por isso, comemoramos cada conquista, acreditamos na sua produção e oferecemos todas as ferramentas para você colher os melhores resultados. Acredite: juntos, nós podemos muito mais.

no meu negócio, na multiplicação, que hoje tem feira, undo. que aqui é o celeiro do m Sebrae 40 anoS. o negócio é acreditar.

Guilherme Coelho, proprietário da Criação Artesanal de Peixes, Esperantina/PI. Acesse o QR code e assista ao vídeo.


Quem tem conhecimento vai pra frentefacebook.com/sebrae | 0800 570 0800 | sebrae.com.br www.onegocioeacreditar.com.br @sebrae 0800 570 0800



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nes ta edi ç ã o

20 | Vivências marcantes

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A chamada Economia da Experiência parte do princípio de que o mundo busca novos valores de mercado, onde o componente emocional se sobrepõe ao racional. O conceito é facilmente adaptado ao turismo, geralmente sem grandes investimentos, e é crescente o número de turistas que procuram fazer viagens que lhes tragam vivências marcantes, como protagonistas e não meros espectadores. Saiba mais sobre este nicho promissor de mercado e conheça alguns empreendimentos brasileiros que encantam turistas país afora.

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26 | Taboa Além de águas límpidas e cristalinas, Bonito (MS) oferece uma aguardente única aos seus visitantes, que podem conhecer sua produção, mas não sua composição

28 | Vila Luiz Salvador Visitantes do empreendimento de Petrópolis (RJ) podem fazer suas próprias peças de cerâmica de forma artesanal, do mesmo jeito que são produzidas há 60 anos

30 | Vitória Régia Turismo de experiência exige a união de conhecimentos de todos os integrantes do trade em Belém, dos empreendimentos visitados às agências


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NÃO DURMA NO PONTO

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Banho de loja

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Empreendedorismojá.com

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Megafone

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Pense grande

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Análise econômica

O sócio-fundador da SocialBase, start up que desenvolveu uma rede social corporativa que facilita a colaboração, a socialização e ajuda a expor conhecimentos e disseminar informações com rapidez, conta como surgiu a ideia e como o sistema foi desenvolvido.

12 | Entrevista Joel Fernandes

32 | Panorama Sobras valiosas

O analista do Sebrae, autor de “Os segredos do Método do Presidente – a maneira certa de você tocar sua empresa”, explica o que micro e pequenos empresários precisam fazer para que seus negócios prosperem e eles atinjam a riqueza – sem culpa.

A geração da energia a partir da biomassa (resíduos de produtos vegetais, dejetos de animais, até mesmo lixo urbano, entre outros) reduz a demanda por recursos naturais escassos, favorece a substituição dos derivados de petróleo e alivia a pressão sobre a geração e distribuição de energia comercial, além de agregar valor à cadeia produtiva rural e gerar renda e emprego nas cidades.

46 | TI Nada nebuloso O uso das aplicações de negócios baseadas na computação em nuvem está cada vez mais difundido entre as empresas, até mesmo as micro e pequenas. Em qualquer lugar e independente de qualquer plataforma, é possível o acesso a informações, arquivos e programas em um sistema único, sem a necessidade de instalação de qualquer programa ou aplicativo.

Todos nós conhecemos marcas fortes e algumas delas têm o poder de nos mobilizar para saber quais são suas últimas notícias ou quais são seus novos produtos.

Quando construímos algo com paixão e amor, mantemos isso como situação a qual queremos ter e sentir para sempre. Trata-se do bem-estar sustentável!

O mercado de comunicação vivencia um clima de que, com a chegada da Copa e das Olimpíadas, as agências precisam tornar seus negócios mais rentáveis. Isso é verdade?

Empresas que prosperam sem dominar a linguagem empresarial são exceções cujos donos têm um tino comercial excepcional, num mercado de crescimento acelerado e concorrência amadora.

Estamos terminando o ano de 2012 e muitas dúvidas aparecem neste período em relação ao comprometimento do governo com o controle inflacionário.

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50 | Perfil Radamés Martini

É a sutileza que faz a excelência na liderança. E são os líderes excelentes que constroem empresas também excelentes. Com ciência, é verdade, mas também com muita arte.

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ed i t ori a l

O

comportamento do consumidor de turismo vem mudando e, com isso, surgem novas motivações de viagens e expectativas que precisam ser atendidas. Cresce o grupo de pessoas que buscam mais do que um cartão-postal, desejam algo marcante, diferente, único, que fuja da vida que levam no dia a dia. Mais do que ser um mero espectador, o turista quer Cresce a procura por programas turísticos que Turismo de proporcionam a vivência vivenciar sensações, quer mergulhar sensações, emoções experiência: dee práticas não habituais na alma de um lugar e de seu povo. roTeiros que marcam Essa mudança de comportamento está de acordo com a Economia da Experiência – conceito inspirado nos livros “A sociedade dos sonhos”, de Rolf Jensen, e “Economia da experiência”, de Joseph Pine e James Gilmore, ambos publicados em 1999 – que parte do princípio de que o mundo busca novos valores de mercado, de que o componente emocional se sobrepõe ao racional. No caso do turismo, significa não apenas receber bem o turista, mas envolvê-lo numa trama de vivências e emoções muito além de suas rotinas, transformando o imaginável em realidade. É preciso encantá-lo. Baseado nesta tendência, o Ministério do Turismo (MTur) desenvolve desde 2006 o projeto Economia da Experiência. Com a metodologia concluída e aplicada com sucesso nos roteiros piloto, agora o Sebrae e o Instituto Marca Brasil estendem o programa para novos destinos. Uma pesquisa do MTur realizada com visitantes dos primeiros roteiros registrou um índice de satisfação de 80%. E a aplicação do conceito aumenta não só o número de turistas como a permanência deles na região – recomendada muitas vezes por quem já foi encantado. Uma das vantagens de investir no conceito de vivência é que em muitos casos não são necessários investimentos altos. Aliás, é possível transformar uma dificuldade em oportunidade. Os roteiros costumam ainda envolver todo o trade turístico, inclusive empreendimentos que nunca imaginaram receber visitantes. Em geral, valorizam as histórias e o estilo de vida dos moradores e transformam o patrimônio do território e das pessoas em produtos que geram vivências memoráveis aos turistas. Conquistam o turista por todos os seus sentidos. Despertam paixão. O Brasil, país de natureza exuberante e povo hospitaleiro, de cultura rica e diversificada, tem muito a crescer no mercado de turismo, tanto voltado para o público interno quanto o externo. O governo tem como meta se tornar a terceira maior economia turística até 2022, quando o segmento deve representar 9,5% do PIB e empregar 9% da população. Hoje, em um ranking elaborado pela Organização Mundial do Turismo, o Brasil não figura entre os 10 mais bem colocados. Temos muito a fazer, por isso a Empreendedor tem como tema de capa da edição deste mês o crescimento do mercado de turismo no Brasil, com destaque para as ações que buscam conquistar e cativar o turista pela experiência, além da beleza. Alexsandro Vanin energia: uso da biomassa para geração energéTica valoriza o aproveiTamenTo de sobras

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Negócios criativos, inovadores e rentáveis

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Odete bettú Lazzari, do restaurante Osteria Della Colombina, em Garibaldi, na Serra Gaúcha

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franquias AbrA A SuA Sem SAIr De CASA

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Ti A verDADeIrA mObILIDADe eStá NAS NuveNS

enTrevisTa FerNANDeS DetALhA O métODO DO preSIDeNte

A Revista Empreendedor é uma publicação da Editora Empreendedor Diretor-Editor: Acari Amorim [acari@empreendedor.com.br] Diretor de Comercialização e Marketing: Geraldo Nilson de Azevedo [comercial@centralcomunicacao.com.br] Redação Editor-Executivo: Alexsandro Vanin [vanin@ empreendedor.com.br] – Repórteres: Ana Paula Meurer, Cléia Schmitz, Mônica Pupo, Raquel Rezende – Edição de Arte: Isaias Pinto – Projeto Gráfico: Oscar Rivas – Fotografia: Arquivo Empreendedor e Shutterstock – Foto da capa: Shutterstock – Revisão: Lu Coelho Sedes Florianópolis Coordenador: Paulo Henrique Martins [anuncios@empreendedor.com.br] – Rua Padre Lourenço Rodrigues de Andrade, 496 – Santo Antônio de Lisboa – 88050400 – Florianópolis – SC – Fone: (48) 3371-8666 Central de Comunicação – Rua Anita Garibaldi, nº 79 – sala 601 – Centro – Florianópolis – SC – Fone (48) 3216-0600 [comercial@centralcomunicacao.com.br] Escritórios Regionais Rio de Janeiro Triunvirato Empresarial – Milla de Souza [milla@triunvirato.com.br] – Caixa Postal nº 105.051 – 24230970 – Niterói – RJ – Fones: (21) 2611-7996 / 9607-7910 Brasília Ulysses Comunicação Ltda. [ulyssescava@ gmail.com] – Fones: (61) 3367-0180/9975-6660 – condomínio Ville de Montagne, Q.01 – CS 81 – Lago Sul – 71680-357 – Brasília – Distrito Federal Paraná Merconeti Representação de Veículos de Comunicação Ltda – Ricardo Takiguti [ricardo@merconeti.com.br] – Rua Dep. Atílio Almeida Barbosa, 76 – conjunto 3 – Boa Vista – 82560-460 – Curitiba – PR – Fone: (41) 3079-4666 Rio Grande do Sul Nenê Zimmermann [nene@starteronline.com.br] – Floresta – 90440-051 – Porto Alegre – RS – Fone: (51) 3327-3700 Pernambuco HM Consultoria em Varejo Ltda – Hamilton Marcondes [hmconsultoria@hmconsultoria.com.br] – Rua Ribeiro de Brito, 1111 – conjunto 605 – Boa Viagem – 51021310 – Recife – PE – Fone: (81) 3327-3384 Minas Gerais SBF Representações – Sérgio Bernardes de Faria [sbfaria@sbfpublicidade.com.br] – Av. Getúlio Vargas, 1300 – 17º andar – conjunto 1704 – 30112-021 – Belo Horizonte – MG – Fones: (31) 2125-2900 / 2125-2927 Departamento Financeiro Gerente: Claudia C. C. do Prado [financeiro@empreendedor.com.br] – Fone: (48) 3371-8666 Assinaturas Serviço de Atendimento ao Assinante – [assine@empreendedor.com.br] – O valor da assinatura anual (12 edições mensais) é de R$ 118,80 à vista. Renovação de Assinatura R$ 112,86 à vista. Produção Gráfica Impressão e Acabamento: Coan Gráfica Editora Ctp – Distribuição: Dinap – Distribuidora Nacional de Publicações Empreendedor.com www.empreendedor.com.br – Editora: Carla Kempinski – Coordenadora Online: Joana Amorim [joana@empreendedor.com.br]


Confira mais dicas sobre como trabalhar melhor com o cartão no site www.abecs.org.br/dicas ou procure “dicas do cartão” na internet.

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A conta é simples. Aceitou cartão, aumentou a clientela.

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NÃO DURMA NO PON T O

O JOGO DAS SUTILEZAS Liderança é o exercício das sutilezas. E entenda-se por sutil algo tênue, quase imperceptível, a não ser aos que têm apurada capacidade de percepção. Diferente de algo científico, cujos fundamentos são comprovados e, por isso, transformam-se em teorias e axiomas. A administração é uma dessas ciências. E, se apoia as boas práticas do gerenciamento, não é capaz de captar o sutil exercício da liderança. Assim como a liderança, as palavras também são sutis. Podem indicar uma coisa ou outra. Isso depende, muitas vezes, de uma única letra. E aí muda o sentido do entendimento. Mais do que recorrer ao dicionário, é importante reconhecer o que cada termo ou palavra diz ao nosso próprio entendimento. Veja alguns a seguir.

Discriminação e discernimento

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A qualidade da liderança tem relação direta com o olhar do líder sobre seus liderados. Pode ser discriminatório, portanto feito de imagens preconcebidas. Exemplo: se o líder enxerga seus liderados como pessoas pouco inteligentes e criativas, dificilmente levará em conta suas opiniões e ideias. Então, tende a decidir tudo sozinho, enquanto seus liderados observam, indefesos e impotentes, os desdobramentos dessas decisões. É claro que esse líder vai se sobressair muito em relação a seus liderados e, embora isso possa ser bom

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É a sutileza que faz a excelência na liderança. E são os líderes excelentes que constroem empresas também excelentes. Com ciência, é verdade, mas também com muita arte

para o seu ego, é ruim para os demais e para o negócio em que todos estão envolvidos. Essa prática de liderança vai fortalecer ainda mais as falsas imagens do líder sobre as demais pessoas. Faz com que se sinta superior e distante. Assim, ele não conseguirá discernir quem verdadeiramente são as pessoas nem tampouco admirar seus talentos e inteligências. Discernimento é a capacidade de compreender e aceitar as pessoas, tanto no que elas têm de bom e contributivo (e todas têm) como no que têm de negativo (e todas também têm). Tal atitude fará com que o líder aceite que elas são, sobretudo, seres humanos, capazes de sonhos e propósitos, munidos de conhecimentos e inteligências. Substituir a discriminação pelo discernimento faz parte da sutileza na liderança, que é feita de ciência e arte. Não pense que a distinção faz pouca diferença. As práticas e os resultados da liderança serão consistentemente diversos.


“Ah, não havia entendido”, “não ficou claro para mim”, “não sabia que era minha responsabilidade”. Muitas são as desculpas nesse rosário sem fim. Pois acordos todos fazem, mas poucos os cumprem. E não há contrato, formal ou informal, que garanta um acordo se o compromisso não for assumido de verdade. Fazer um acordo é diferente de honrar um compromisso. O acordo é regido por forças e circunstâncias externas. Algo parecido com o que acontece com os correligionários políticos. Mas é muito distante do compromisso, algo regido por forças e valores internos. O líder não deve buscar acordo com os seus liderados. Além de ser algo dispendioso, costuma não funcionar. E, quando cumprido, provoca apenas sentimentos de alívio. O líder deve conquistar o compromisso emocional de seus liderados. O que, quando honrado, produz sentimentos de alegria. Questão mais de arte do que de ciência.

Implacável e rigoroso

Implacável é o líder que ordena o corte de 20% na folha de pagamentos, sem se importar com quem será degolado. Tudo o que ele quer é a redução dos custos. Por ser implacável, há quem o admire e o considere um líder de ação. E que não costuma deixar pedra sobre pedra. E se vangloria disso. Rigoroso é o líder que não é complacente diante da negligência e de quem não honra os compromissos assumidos. Assim, à primeira vista, um líder rigoroso pode parecer implacável aos olhos de quem o vê decidindo e agindo. Mas um líder rigoroso sabe que decide e age com base nos valores, não nas emoções. A sutil diferença entre as duas palavras altera consideravelmente a qualidade da liderança.

Conserto e concerto

Muitos líderes são bons resolvedores de problemas. E, assim como bons raqueteiros, passam o dia rebatendo bolas, ou seja, problemas de toda a natureza e espécie. Para eles, a empresa é como uma oficina de reparos e compreendem seu papel como o de quem está ali apenas para consertar. Conserta aqui, conserta ali, para deixar a casa

sempre cambaleante, exigindo mais e novos consertos, numa reforma sem fim. Consertar é diferente de concertar. Uma única letra, uma nova história. Consertar é reparar, para deixar as coisas do mesmo jeito. Concertar é buscar a harmonia das partes, a participação nas decisões, a consonância dos diversos pontos de vista. Concertar é para o líder que compreende a empresa mais como uma usina de ideias do que uma oficina de reparos. A empresa é uma obra coletiva e, como obra, precisa ser construída, por todos.

Zona de conforto e campo de serenidade

A empresa atingiu relativo sucesso, o negócio gera lucros e, com isso, o líder instala-se na zona de conforto. Mas a zona de conforto é a morte do líder e o fim da empresa. Pois nesse perigoso terreno se esvai todo o propósito, o mesmo que outrora fez com que a empresa entrasse no ciclo da prosperidade. Agora, ainda que o caixa seja superavitário, a empresa começa a perder a sua alma. Sem alma, é como uma carcaça que caminha a esmo, destituída de significado e motivação. Quando o líder se dá conta de que está na zona de conforto (o que é uma sorte, pois poucos percebem ou mesmo admitem isso), então resolve se mexer. Coloca-se em movimento e põe todos os demais em movimento. Acredita que esse movimento, muitas vezes frenético, é o jeito que encontrou para sair da zona de conforto. Com isso, introduz a pressa na vida e nos negócios, como se tudo fosse uma questão de velocidade. O desafio não está em sair da zona de conforto, apenas, mas em substituí-la por um campo de serenidade que, para alguns, pode parecer um espaço de calma e lentidão e até de letargia, mas o caso é outro. A pressa não é uma qualidade nem a velocidade, a solução. Pois o segredo não é correr o máximo possível nem o dobro dos outros, mas caminhar com constância numa rota cuidadosamente traçada. Ainda que com senso de urgência. E isso recebe o nome de serenidade. É a sutileza que faz a excelência na liderança. E são os líderes excelentes que constroem empresas também excelentes. Com ciência, é verdade, mas também com muita arte.

por Roberto Adami Tranjan

Educador da Cempre Conhecimento & Educação Empresarial (11) 3873-1953/www.cempre.net roberto.tranjan@cempre.net

O líder deve conquistar o compromisso emocional de seus liderados. O que, quando honrado, produz sentimentos de alegria

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Acordo e compromisso

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Foto Shutterstock


e NT REVIS TA

Joel Fernandes

Crescer

é natural Analista do Sebrae propõe método para que micro e pequenos empresários façam seus negócios prosperarem e atinjam a riqueza – sem culpa por Raquel Rezende

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raquel@empreendedor.com.br

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O método do presidente de uma grande empresa pode perfeitamente ser aplicado em pequenas empresas para torná-las prósperas e ricas. É totalmente possível que uma microempresa familiar seja competitiva e lucrativa. Essas afirmações podem ser encontradas no livro Os segredos do Método do Presidente – a maneira certa de você tocar sua empresa, de Joel Fernandes. A obra, que também está sendo transformada em videoaulas de EAD, traz os dois lados de ser proprietário de um negócio. Por um lado, ser dono absoluto e, por outro, estar completamente vulnerável às pressões, faz com que o empresário acabe, voluntária ou involuntariamente, recorrendo ao caixa da empresa. E isso, segundo Fernandes, tem consequências danosas. Porém, existem passos que o dono de uma empresa familiar pode seguir para encarnar o papel de presidente de uma grande empresa e fazer seu negócio prosperar. Para saber mais sobre isso, acompanhe a entrevista com o criador do “Método do Presidente” e autor do livro, Joel Fernandes.


Visando um crescimento continuado, as empresas precisam evoluir de uma “natação” atabalhoada antiafogamento para uma “natação” eficiente, visando à prosperidade empresarial

A maioria das empresas brasileiras é familiar. O que impede a empresa familiar de crescer? Fernandes – O crescimento das empresas está relacionado, entre muitos outros fatores, ao próprio crescimento do mercado. As empresas familiares em seu início não adotam boas práticas de gestão, como separação de contas e procedimentos padro-

nizados. Isto é até razoável, pois as atividades iniciais são bastante básicas. O problema ocorre quando elas crescem e as operações se tornam complexas, mas elas continuam com as mesmas práticas gerenciais confusas de seu nascedouro. Dito metaforicamente, mesmo anos após já ter ultrapassado os primeiros meses e anos de sobrevivência de seu negócio, o empresário continua “nadando” de maneira atabalhoada como se estivesse se afogando. Visando um crescimento continuado, as empresas precisam evoluir de uma “natação” atabalhoada antiafogamento para uma “natação” eficiente, visando à prosperidade empresarial. Como o Método do Presidente pode melhorar o desempenho de pequenos empreendedores? Fernandes – O Método do Presidente mostra que não basta a pessoa que abre um negócio tão somente “empreender”; ela tem que evoluir para se tornar um “empresário com espírito investidor”. Quando a empresa é vista na ótica do investidor e do investimento realizado é que faz sentido adotar as boas práticas de gestão, como planos estratégicos, planos comerciais, entre outros, pois o investidor tem como intenção prévia não perder o dinheiro investido; segundo, ter o dinheiro investido de volta; terceiro, ter o dinheiro de volta multiplicado; e, quarto, ter o dinheiro de volta, multiplicado, o mais rápido possível. O Método do Presidente é um método de gestão empresarial, que engloba uma nova educação empreendedora e uma nova prática empreendedora, cuja base da proposta é fazer com que o empresário simule o papel de presidente da própria empresa para recriá-la, como se houvesse investidores externos supervisionando a segurança de seu capital, pelo máximo retorno e por seu contínuo crescimento. Neste método, o empresário descobre que, como presidente, ele tem uma única obrigação, da qual derivam todas as outras, que é saber montar e manter uma operação lucrativa. O que é mais importante para construir uma empresa de sucesso: planejamento estratégico ou capacidade de tomar decisões? Por quê? Fernandes – Para o presidente de uma

grande empresa, o Método do Presidente já vem pronto: ele é obrigado a prestar contas para um conselho de acionistas à luz do lucro esperado pelo respectivo conselho. Por conta disso ele é obrigado a planejar, a inovar e a expandir continuamente. É obrigado a adotar boas práticas de gestão, sempre. É obrigado a ter a intenção prévia da prosperidade até o limite da riqueza. Uma pesquisa do Sebrae revela que 70% dos empresários por conta própria atribuem o êxito empresarial ao planejamento estratégico e apenas 8% à capacidade de tomar decisões. No entanto, presidentes de empresas são pagos por sua capacidade de tomar decisões. Mas, para que cada decisão tomada seja acertada, ela tem que ter um referencial. E o lucro é o referencial dos presidentes, pois, como já dissemos, a única obrigação de um presidente, da qual derivam todas as outras, é saber montar e manter uma operação lucrativa para os acionistas. O resultado disso é que o presidente de uma grande empresa normalmente anda em linha reta, rumo à prosperidade, ao passo que o dono da empresa por conta própria, normalmente, caminha como o andar do bêbado, de um lado para o outro, com mais erros que acertos. Justo por isso trouxemos e adaptamos para o ambiente da pequena empresa o conceito de governança corporativa, que funciona bem na grande empresa. Por que é tão importante para o crescimento dos negócios o fato de ter que prestar contas para alguém? Fernandes – As pequenas empresas têm à sua disposição, em vários locais, como a internet e instituições de apoio, informações, capacitações e ferramentas com as melhores práticas de gestão. A pergunta-chave é: por que a maioria das empresas não se utiliza destes recursos? Empresa por conta própria se caracteriza por, normalmente, ser uma empresa familiar. Além desta característica, tem uma outra que, para nós, é mais fundamental, que é o fato do dono da empresa ser dono absoluto de sua empresa. Isso significa, em termos de gestão, que ele não tem que prestar contas para ninguém. Ele funciona como um super-homem que resolve tudo sozinho. De um lado, ele não

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Quais são os principais empecilhos ao crescimento de micro e pequenas empresas? Joel Fernandes – Há dez anos, num privilegiado posto de observação como analista do Sebrae, estudo a seguinte questão: por que a maioria das empresas do Brasil não se torna rica? Isto não é difícil de constatar. As estatísticas revelam que a imensa maioria das empresas que começam como micro não evolui para pequena empresa, nem as pequenas crescem o suficiente para se tornarem médias empresas. Minha pesquisa mostrou que quando a pessoa abre a empresa sua intenção prévia é a sobrevivência. Isso é legítimo, no entanto, está excluída desta intenção a ambição de prosperar continuamente até o limite da riqueza. Isso tem consequências muito práticas e de alto impacto no dia a dia da gestão empresarial. Por exemplo, quem tem a intenção prévia da prosperidade ao invés da sobrevivência, tem, necessariamente, que pensar grande. Tem que oferecer produtos inovadores. Tem que atuar em mercados grandes e de crescimento acelerado. Tem que acumular reservas financeiras para reinvestir na expansão do negócio. Tem que profissionalizar a gestão empresarial. A maioria das empresas do Brasil não adota estas práticas empresariais. Veja que os empecilhos de ordem prática ao crescimento da pequena empresa são consequências de sua forma de pensar ou de sua intenção prévia.

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é obrigado a fazer a separação de contas bancárias da pessoa física e da pessoa jurídica. Não é obrigado a fechar o caixa todos os dias. Não é obrigado a fazer o demonstrativo de resultados todo mês. Menos ainda, é obrigado a fazer um planejamento. Ele não é obrigado sequer a verificar se o seu negócio é lucrativo. Mas, por outro lado, ele não tem nenhuma blindagem ou proteção em relação às pressões familiares por mais gastos, pressões sociais para mostrar sinais de prosperidade, pressões para manter os parentes no negócio, independente de competências ou perfis inadequados. A combinação destes dois lados da moeda – ser dono absoluto e estar completamente vulnerável às pressões familiares e sociais – faz com que ele acabe metendo a mão no baleiro (no caixa da empresa) e não adotando as melhores práticas de gestão. Por outro lado, um presidente de uma grande empresa, que não é dono absoluto da empresa, tem que prestar contas de suas ações para um conselho de investidores. Por conta disso ele é obrigado a garantir o fechamento do caixa todos os dias, elaborar um demonstrativo de resultados todo mês, ter um excelente plano estratégico e acima de tudo é obrigado a mostrar lucros. Caso contrário ele é demitido. Exatamente por conta disso ele é obrigado a pensar grande, inovar e adotar as melhores práticas de gestão. O Método do Presidente é um método que oferece aos participantes a mesma lógica de um presidente de uma grande empresa, que tem que prestar conta de seus resultados para os acionistas. Por isso, e somente por isso, faz sentido ele buscar e adotar as melhores práticas de gestão empresarial. Ele adota as melhores práticas de gestão porque precisa alcançar os melhores resultados.

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E o empreendedor também não precisa adotar as mesmas práticas? O que o impede de fazer? Fernandes – O dono da empresa por conta própria não adota as melhores práticas de gestão, mesmo sabendo onde buscá-las, porque, em primeiro lugar, ele se identifica com o operacional da empresa e acredita que apenas trabalhando duro vai sobreviver. Em segundo, a grande maioria não conhece a linguagem empresarial e suas ferramentas, e tampouco tem habilidades para usá-las. Em terceiro lugar, não gosta desta parte do empreendimento. E em quarto – e mais im-

O presidente da grande empresa anda em linha reta, rumo à prosperidade, ao passo que o dono da empresa por conta própria caminha como um bêbado, de um lado para o outro, com mais erros que acertos portante –, não precisa prestar contas para ninguém de sua gestão, logo para ele não faz sentido “perder” tempo fazendo registros de entradas e saídas e parar para analisar o DRE, planejamentos e fluxo de caixa, por exemplo. O segredo é encarnar o papel de presidente de uma grande empresa e se propor a prestar contas... para alguém. É exatamente isso que o Método do Presidente oferece. Que passos o dono de uma empresa familiar deve seguir para encarnar o papel de presidente de uma grande empresa? Fernandes – Em primeiro lugar, adotar uma nova educação empreendedora procurando enxergar o seu empreendimento como um instrumento de criação e acumulação de riqueza. Depois, perceber com clareza os três papéis que lhe cabe como empreendedor empresarial, quais sejam o empreendedor em si, aquele que domina o aspecto técnico do empreendimento; o empresário, aquele que domina a linguagem empresarial; e o investidor, aquele cuja expectativa é o retorno do investimento, multiplicado, o mais rápido possível. Metaforicamente, é como num clube de futebol, onde tem o craque bom de bola, o técnico e o presidente. O grande desafio é fazer o jogador, que ama jogar bola, se tornar o presidente do time. A maioria, sozinha, não consegue e nem quer. Por isso o Método do Presidente traz uma nova prática empreendedora, qual seja a formação de um Conselho de Investidores, formada pelos sócios da empresa, por seu contador e mais um consultor para criar uma força externa que ao mesmo tempo oriente o empreendedor e cobre resultados na ótica dos investimentos realizados. Esta reeducação empreendedora e nova prática empreendedora não acontecem da noite para o dia, e para tal dispomos, além do livro Os segredos do Método do Presidente, de um curso a distância (www. metododopresidente.com.br) e de um Índice de Desempenho do Presidente, no qual o empresário pode medir o desempenho de sua gestão empresarial, numa escala de +10 a -10, e verificar se sua empresa está na fase

azul maravilha ou na fase sangue vermelho e, a partir de um choque de realidade, poder sonhar o bom sonho da prosperidade. É possível que o dono de uma empresa familiar consiga ser um empresário rico e feliz sem abalar as relações com a família? Fernandes – Excelente pergunta! Ela nos remete à conhecida parábola “é mais fácil um camelo passar pelo buraco da agulha do que um rico entrar no reino do céu”, ou seja, o que predomina em nossa cultura é a ideia da exclusividade. Este assunto explorei em meu segundo livro Empresário rico também vai para o céu, no qual mostro que nas novelas das televisões brasileiras a lavagem cerebral em favor da fé na pobreza é absolutamente colossal. Não tem comparação com a mais fervorosa das religiões que apregoa o inferno para os ricos. Entra novela, sai novela e o enredo é monotonamente martelado na cabeça de milhões de brasileiros que as assistem. É sempre assim, invariavelmente: as pessoas pobres são calorosas, solidárias, de bom caráter e totalmente felizes. Os ricos são ricos, mas infelizes. Também são ricos não por virtudes empreendedoras, mas devido, claro, às falcatruas. E o incrível disso, e que dá mais poder à lavagem cerebral em favor da fé na pobreza, é que isso é colocado não na forma de um discurso explícito, o qual carece de convencimento. Mas é apresentado de maneira implícita, ingênua, como se aquilo já fizesse parte da natureza humana, desde que existiu o primeiro homem. O senso comum, ao ler isto, deve estar se perguntando: mas não é assim? O mesmo pano de fundo mental de exclusividade predomina em relação à riqueza e à felicidade. Se sou rico, não posso ser feliz. Se sou feliz, não posso ser rico. No entanto, não é difícil perceber que é mais fácil a família do empresário ser feliz com o empresário rico do que com o empresário atormentado por falta de recursos e a empresa endividada. Portanto, é desejável e possível se tornar um empresário rico e feliz, incluso naturalmente nessa riqueza a felicidade sua e da família.


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empree nded o r es

Rabixo – Carlos Manssur e Diogo Vernier

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Coisa de amigo

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Reza a lenda que homens odeiam comprar. Ainda mais quando os artigos em questão são cuecas, meias, camisetas, desodorantes, lâminas de barbear e camisinhas. Foi pensando em resolver este problema do universo masculino que Carlos Manssur e Diogo Vernier criaram o Rabixo, um site que vende assinatura de acessórios para homens. Para comprar é só entrar no site, assinar o serviço, escolher os produtos e fazer o pagamento. O primeiro kit chega entre um

e dois dias úteis e os demais a cada três meses. O envio trimestral é feito sempre após a confirmação do pagamento. A ideia do negócio surgiu depois que Manssur percebeu essa brecha no mercado. “Além de facilitar a vida masculina, queremos disseminar a modalidade de venda por assinatura no Brasil”, afirma o empreendedor. Manssur se inspirou no site americano Manpacks e investiu R$ 50 mil num projeto similar junto com o sócio Diogo Vernier.

“Estamos no ar desde abril deste ano e com resultados crescentes. Até já surgiram dois investidores interessados em nos apoiar”, acrescenta. O site trabalha com marcas como Lupo, Mash, Zorba, Cavalera, Jontex, Gillette, Adidas, Rexona e Dove. No blog do Rabixo – cheio de dicas para os homens que têm dúvidas sobre qual cueca comprar – Manssur conta que ele próprio demorou um pouco para aceitar o serviço. Por isso, antes de criar uma em-


Dreabe – Djeison e John Moreira

Sonhadores solidários

presa de assinatura de cuecas, fez o teste para saber se seria algo sustentável a longo prazo. O resultado, claro, foi tão positivo que o empreendedor decidiu montar o negócio. “Mais do que uma ideia divertida, é uma ideia que realmente ajuda você no dia a dia”, resume Manssur. Não é à toa que o logo da empresa é um cachorrinho e o slogan “Rabixo, o melhor amigo do homem”.

www.rabixo.com.br

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Os irmãos Djeison e John Moreira tinham um sonho: criar um negócio inovador que transformasse o mundo. Assim nasceu o Dreabe, uma rede social que conecta pessoas para que elas possam realizar sonhos. Após o cadastro no Dreabe, o usuário preenche um perfil e detalha três sonhos. Os demais usuários poderão classificá-los como nobre, legal, criativo ou pesadelo. A cada avaliação como ‘nobre’, aumenta a popularidade e o sonho passa a ser visualizado por mais pessoas. No caso de ‘pesadelo’, ele naturalmente será deixado de lado – uma forma de excluir os desejos negativos. É possível realizar sonhos de três formas: realização total (quando você identificou um sonho e pode torná-lo real sozinho); realização parcial (quando você pode ajudar, porém não completamente) e indicando alguém (eu sei quem pode ajudar). Nas três opções, é preciso escrever como a pessoa pretende realizar o sonho e enviar uma proposta para que o sonhador aceite. Após a aceitação já se pode realizar o sonho e mudar a vida da pessoa que o sonhou. Os sonhos são realizados de pessoa para pessoa, de empresas para pessoas e de pessoas para empresas. Após quatro meses de testes, em agosto foi lançada a versão oficial da plataforma. A rede social já despertou o interesse de 17,7 mil dreabers. O primeiro balanço aponta 12 mil sonhos compartilhados, mais de 300 mil interações e 104 sonhos realizados, entre eles viagens, bolsas de estudo, livros, camisetas de time e empregos. Para Djeison, a rede também é uma oportunidade para empresas adquirirem, além de clientes, verdadeiros fãs. “Ao acessar a rede, os fãs poderão ver como empresas e marcas parceiras ajudam a mudar vidas de pessoas reais que estão a poucos cliques de distância”, aponta o empreendedor. A nova versão do Dreabe permite ao usuário compartilhar seus sonhos e informar quais empresas ele acredita que possam realizá-los. As empresas parceiras recebem uma indicação automática de acordo com o sonho digitado. Os parceiros podem gerar ações para realizar sonhos coletivos, especiais e desafios dentro da plataforma para promover sua marca com o conceito de realizadora de sonhos. Outra novidade que deverá estar disponível em breve é uma web série que conta em vídeo os principais sonhos realizados. A meta do Dreabe é alcançar 100 mil usuários até o final de 2012 e atingir 1 milhão de sonhos realizados. “Um sonho realizado muda tudo. Agora, imagine 1 milhão de sonhos realizados! O mundo inteiro será transformado, basta a gente acreditar e realizar os sonhos”, finaliza Djeison. www.dreabe.com

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empree nded o r es

Maxximo Fidelidade – Fabrício Luiz de Souza e Fábio Genovezi

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Fidelidade reconhecida

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Levanta a mão quem está satisfeito com os programas de fidelidade oferecidos pelas empresas brasileiras. A impressão é que temos que consumir muito para conseguir um desconto irrisório ou trocar nossos pontos por um produto ou serviço atrativo. Para mudar essa concepção, os empreendedores Fabrício Luiz de Souza e Fábio Genovezi criaram a Maxximo Fidelidade, uma plataforma tecnológica na internet para programas de fidelidade. O portal começou a ser desenvolvido no início de 2011 e foi lançado ao mercado em setembro passado. Para as empresas que participam, a Maxximo promete ser uma ferramenta eficaz de atração, fidelização e retenção de clientes. Já para os consumidores, a plataforma permite ganhos em dinheiro, promovendo uma compra inteligente, com processos fáceis e sem custos. “À medida que as pessoas começarem a enxergar os programas de fidelidade como uma oportunidade de fazer o seu dinheiro gerar novas possibilidades, seja de consumo ou poupança, eles passarão a fazer parte do cotidiano de todos nós”, afirma Genovezi, diretor de Tecnologia e Marketing da Maxximo. Segundo o empreendedor, a característica mais marcante do programa é o resgate da recompensa em dinheiro. Os bônus acumulados são creditados em um cartão de débito Maxximo Fidelidade, emitido com bandeira Visa. “Esse processo substitui o modelo de fidelização fechado, em que o consumidor final demora a ganhar ou tem que solicitar transferências ou trocas constantes de pontos. Além disso, ele não é obrigado a utilizar seus bônus dentro de um catálogo de prêmios. Com o Maxximo Fidelidade, o consumidor pode utilizar os seus créditos para comprar em toda a Rede Visa, independente do estabelecimento fazer parte do portfólio de parceiros”, explica Genovezi.

www.maxximofidelidade.com.br


Asterisco – Helena Fragomeni

Desde os tempos de estagiária, Helena Fragomeni sonhava em ter seu próprio negócio. Não demorou muito para que ela colocasse seu desejo em prática. Depois de quatro anos trabalhando com educação a distância, Helena não teve dúvidas do potencial desse segmento e, em 2004, criou sua própria empresa de EaD, a Asterisco Soluções Educacionais. Os resultados mostram que suas expectativas estavam corretas. Nos últimos quatro anos, a média anual de crescimento da empresa foi de 130%, índice que deve se manter em 2012. No portfólio da Asterisco há clientes como Banco Bradesco, Bradesco Seguros, Caixa, Vale, Tim Brasil, Senac-SP, Furnas, Ibmec-RJ, Estácio de Sá e Cultura Inglesa. “Desde o início da empresa apostamos em inovação e investimos em equipamentos, treinamento de equipe e novos produtos. Estamos sempre buscando aumentar a eficiência dos treinamentos por meio de novas tecnologias”, afirma Helena. Segundo a empresária, no momento o foco da Asterisco está nas publicações digitais para mídias móveis (celulares e tablets) e em produtos de tecnologia educacional como lousas interativas, câmeras de documentos que permitem a manipulação de objetos em 3D e controles remotos onde é possível fazer provas em tempo real. As ferramentas permitem que os alunos tenham múltiplas formas de aprendizado e acessem o conteúdo a qualquer hora e lugar. A Asterisco tem escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo. Também é representante da Smart Technologies, empresa que atua no mercado de soluções tecnológicas para ensino. Helena é graduada em Desenho Industrial e pós-graduada em Gestão de Negócios Tecnologia da Informação pela Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro, e em Gestão para o Empreendedorismo Inovador pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. www.asterisconline.com.br

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Desejo solucionado

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A arte de

encantar


Transformar o imaginável em realidade, vivenciar algo muito além de suas rotinas, é uma característica cada vez mais procurada pelos turistas em suas viagens por Cléia Schmitz

cleia@empreendedor.com.br

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Foto Shutterstock

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T

odos os anos, centenas de turistas visitam o restaurante Osteria Della Colombina, em Garibaldi, na Serra Gaúcha. Enquanto esperam a refeição, os visitantes são convidados pela proprietária Odete Bettú Lazzari, 62 anos, a fazer pãezinhos em forma de uma colombina (pombinha em italiano). Odete também faz questão de mostrar, em meio a muitas histórias, sua bela propriedade, onde frutas e hortaliças orgânicas são cultivadas para abastecer o estabelecimento. Após o banquete com pratos típicos dos imigrantes italianos, os turistas recebem as colombinas já assadas para levar com eles. A Osteria Della Colombina foi uma das primeiras empresas a participar do projeto Economia da Experiência, iniciado em 2006 pelo Ministério do Turismo (MTur), em parceria com o Sebrae e o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Região Uva e Vinho (SHRBS). Hoje, são cerca de 200 pequenos empreendimentos turísticos certificados com o selo Tour da Experiência – criado pelo projeto – em cinco destinos: Uva e Vinho (Serra Gaúcha), Bonito (MS), Belém, Costa do Descobrimento (BA) e, recentemente, Serra Carioca (RJ). A chamada Economia da Experiência parte do princípio de que o mundo busca novos valores de mercado, onde o componente emocional se sobrepõe ao racional. O conceito se inspira nos livros A sociedade dos sonhos, de Rolf Jensen, e Economia da experiência, de Joseph Pine e James Gilmore, ambos publicados em 1999. Aplicado ao turismo, defende que há um número crescente de turistas que procuram fazer viagens que lhes tragam vivências marcantes, como protagonistas e não meros espectadores. “O turista não quer mais ser só um observador, ele quer participar, vivenciar experiências novas, fazer o açaí, e não só comê-lo. É um processo de encantamento que o faz voltar para casa e recomendar o destino aos amigos ou mesmo desconhecidos na internet. Aplicar o conceito da Economia da Experiência nos empreendimentos turísticos, de fato, pode transformar pequenas coisas em grandes negócios”, afirma Wilken Souto, coordenador-geral de segmentação do turismo do MTur. Ele destaca uma pesquisa que o ministério fez com os visitantes dos roteiros, cujo grau de satisfação chegou a 80%.


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“Aplicar o conceito da Economia da Experiência nos empreendimentos turísticos, de fato, pode transformar pequenas coisas em grandes negócios”, afirma Wilken Souto, do MTur Odete Lazzari não tem dúvida de que os visitantes da Osteria Della Colombina vão embora satisfeitos. Muitos voltam, e outros que chegam pela primeira vez receberam a recomendação de amigos que conheceram o restaurante. Em 2011, foram 3 mil visitantes e, em 2012, a perspectiva é fechar com 6 mil. “Tem muita gente que se emociona fazendo a colombina, lembrando-se de seu próprio passado. Outros dizem que viajaram o mundo inteiro, mas que nunca ficaram tão encantados como aqui, no meu restaurante”, afirma Odete, cheia de orgulho do trabalho que faz com a ajuda das quatro filhas. Oferecer a colombina aos turistas foi ideia da própria Odete. Era uma tradição em sua família quando ela era criança. A lembrança veio certa vez em que o Sebrae pediu para cada um dos empreendedores do roteiro levar algo para fotografar. “Minha responsabilidade era

o pão e decidi fazer a colombina. Fez o maior sucesso, tanto que há dois anos fui convidada para ir ao Salão de Turismo, em São Paulo. Foi a primeira vez que viajei de avião. E no primeiro dia da feira fiquei rouca de tanto falar sobre a colombina”, conta Odete. Presidente do SHRBS, Márcia Ferronato acompanhou todo o desenvolvimento do conceito de economia da experiência na região da Serra Gaúcha. Para ela, o projeto valorizou as histórias e o estilo de vida dos moradores e transformou o patrimônio do território e das pessoas em produtos que geram vivências memoráveis aos turistas. Os empreendedores perceberam a importância da inovação na busca da competitividade. “Há muito por fazer, mas tenho certeza de que plantamos a semente para seguir evoluindo com a razão de ser do turismo: encantar”, afirma Márcia.

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Simples e criativo

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Uma das vantagens de investir no conceito de vivência é que em muitos casos não são necessários investimentos altos. Aliás, é possível transformar uma dificuldade em oportunidade. É a história de Maria Nilza, proprietária de um restaurante na Costa do Descobrimento, na Bahia. Sem água encanada, ela dava banhos de regador nos turistas. Com o projeto Economia da Experiência, transformou esse momento em uma vivência – o banho da deusa. Ervas aromáticas foram acrescentadas à água e o regador foi substituído por cuias feitas por um artesão local, que também vende as peças para quem quiser levar uma lembrança do banho. Na Vinícola Cristófoli, em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, o turista fica encantado com a ideia de fazer um piquenique sobre um edredom esticado sob o parreiral. No menu, vinhos, espumantes e comidas preparadas pela família Cristófoli. “É a nossa forma de surpreender o visitante. Procuramos focar nosso produto mais no prazer de beber o vinho do que falar de especificações técnicas. Por isso, investimos numa mesa bem posta, com as taças corretas para a degustação”, explica a enóloga Bruna Cristófoli, filha de um dos proprietários e diretora comercial da vinícola.

Bruna tem muitos planos para tornar a experiência dos turistas pela propriedade da família ainda mais memorável. Um deles é transformar os arredores da vinícola num imenso jardim onde os visitantes poderão passear e apreciar os parreirais. No alto do terreno, a ideia é fazer um deque com divãs para desfrutar a bela vista da região com suas casas em estilo europeu. Um dos destaques da vinícola é o Spazio del Vino, o porão da residência paterna onde é feita a recepção dos visitadores e as refeições são servidas. Feita com tijolinhos à vista, a construção chama a atenção de quem passa. O projeto Economia da Experiência já foi concluído pelo MTur. A proposta era criar uma metodologia, que hoje está sendo aplicada em novos destinos por consultores do Sebrae e do Instituto Marca Brasil (IMB), gestor do programa. “Todos os empreendimentos passam por um processo de capacitação e adequação até serem certificados e poderem usar a marca Tour da Experiência”, explica Daniela Bitencourt, do IMB. Segundo ela, o desenvolvimento dos roteiros aumenta não só o número de turistas como a permanência deles na região. “Promovemos uma sinergia entre as vivências”, afirma Daniela.


Bruna Cristófoli (de colete branco), enóloga e diretora comercial da vinícola: “procuramos focar nosso produto mais no prazer de beber o vinho do que falar de especificações técnicas”

Roteiro

Promover visitas ao local de produção; Vivenciar o modo de produção; Criar e comercializar suvenires e brindes; Promover degustação; Expor os produtos em equipamentos turísticos; Fornecer os produtos para equipamentos turísticos; Promover atividades afins ao produto; Apresentar em mídia o processo produtivo no local da produção; Vivenciar os preparativos da produção cultural; Vivenciar a realização de uma manifestação cultural; Fortalecer a identidade do destino com artistas ou grupos; Participar de feiras e eventos afins; Desenvolver parcerias com empreendedores do setor. Fonte: www.tourdaexperiencia.com

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Como promover vivências marcantes

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Roteiro premiado

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No Paraná, um projeto semelhante desenvolveu a Rota do Café na região de Londrina. Integram o roteiro 35 atrativos de 12 cidades, incluindo fazendas produtivas, restaurantes, cafeterias e museus. Desenvolvido pelo Sebrae/PR, a rota é administrada pelos próprios empreendedores em reuniões mensais. “Quebramos paradigmas porque não tínhamos uma cultura de turismo na região, que se limitava ao turismo de negócios. Após um diagnóstico, percebemos que o potencial para desenvolver um roteiro ligado ao café era muito grande”, conta Sérgio Ozório, gestor do programa pelo Sebrae/PR. No ano passado, a Rota do Café recebeu o prêmio do MTur de melhor roteiro turístico do Brasil. Proprietária da Fazenda Palmeira, no município de Santa Mariana, Cornélia Gamerschlag admite que ficou um pouco ressabiada quando foi convidada a fazer parte da Rota do Café. “Nós éramos focados apenas na produção de café, olhávamos só da porteira para dentro”, conta Cornélia. Com a proposta de apenas abrir a porteira para o turista espiar, ou seja, não mudar nada na estrutura da propriedade, ela decidiu entrar no projeto. E é justamente aí que está o grande diferencial da Fazenda Palmeira. “O turista vem buscar aqui uma vivência original, autêntica, que de fato não foi feita para ele. Nós somos uma fazenda produtora de café”, ressalta Cornélia. Na Palmeira, os grupos de visitantes conhecem o dia a dia de uma fazenda cafeeira e até ajudam em algumas atividades no cafezal. A visita guiada dura de três a quatro horas e termina com a degustação de um café servido de acordo com a tradição dos antepassados da proprietária. Além de agregar valor ao negócio, gerar empregos e qualificar os empregados da fazenda, as visitas também trouxeram pontos positivos à gestão do empreendimento. “Hoje estamos com tudo sempre andando perfeitamente porque temos que estar prontos para receber os turistas. Isso faz muito bem também para a produção de café”, afirma Cornélia. Na cafeteria O Armazém Café, a proprietária Cristina Rodrigues Maulaz recebe grupos de turistas para diversas opções de degustação do café. Barista, ela considera a bebida como “o irmão mais moço do vinho” e trabalha para que os brasileiros aprendam a apreciar e deem valor a um bom café. “Trabalho com grãos especiais de várias regiões produtoras do Brasil. Procuro mostrar o valor de todo o processo da cafeicultura. Muitos roteiros começam aqui, na minha cafeteria, e seguem para as fazendas produtivas”, conta Cristina. Ela destaca os benefícios da cooperativa formada pela Rota do Café. “Sozinhos não conseguiríamos fazer o que fizemos.” Cristina se diz a propagandista número um da região e acredita que há muito ainda por fazer para desenvolver o turismo local. “Ainda estamos semeando, mas também já estamos colhendo frutos. Fiquei muito contente outro dia, quando um grupo de turistas que já esteve em minha cafeteria mudou a data da viagem porque no dia marcado já estávamos com um grupo agendado”, conta a empreendedora. Resultado de quem conseguiu aplicar com sucesso o principal preceito da economia da experiência: o encantamento.

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O que é economia da experiência? O conceito se inspira nos livros A Sociedade dos sonhos, de Rolf Jensen, e Economia da experiência, de Joseph Pine e James Gilmore, ambos publicados em 1999. Aplicada ao turismo, a teoria defende que o turista não quer mais ser um sujeito meramente contemplativo, mas sim o ator de sua própria experiência e, portanto, o protagonista de seus sonhos no destino que escolheu para sonhar.

Na Palmeira, os grupos de visitantes conhecem o dia a dia de uma fazenda cafeeira e até ajudam em algumas atividades no cafezal


Tour da Experiência

Uva e Vinho (Serra Gaúcha) Bonito (Mato Grosso do Sul) Belém (Pará) Costa do Descobrimento (Bahia) Serra Carioca (Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo)

Mais informações: www.tourdaexperiencia.com

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Roteiros

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Poção

mágica Além das águas límpidas e cristalinas, Bonito (MS) oferece uma aguardente única aos seus visitantes, que podem conhecer sua produção mas não sua composição por Mônica Pupo

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No dicionário, ‘taboa’ refere-se a um tipo de planta que cresce à beira de brejos e manguezais. Mas, para moradores e visitantes de Bonito (MS), o termo também é sinônimo do principal ponto de encontro e da bebida-símbolo da cidade. Feita à base de cachaça, mel, canela, guaraná em pó e ervas naturais, a mistura – criada e elaborada artesanalmente até hoje – surgiu durante o inverno de 1998 pelas mãos da campo-grandense Andréa Braga Fontoura. Disposta a oferecer um drinque que acalentasse os clientes de seu bar durante os dias de inverno, ela começou a produzir a bebida, que em pouco tempo caiu no gosto da clientela e transformou o estabelecimento numa atração turística à parte. A história da cachaça teve início no bar de mesmo nome. Quando decidiu abrir as portas da casa, em 1996, o objetivo da empresária estava mais para atender e brindar com os próprios amigos do que necessariamente fazer negócio. A ideia era funcionar apenas durante o Carnaval e nos principais feriados. Até o dia em que, estimulada pelo alto fluxo de visitantes que circulam pela região, ela decidiu manter a casa em funcionamento pelo restante do ano. Foi aí – mais especificamente durante uma noite qualquer de julho – que surgiu a inspiração para criar a aguardente que ganharia fama como uma das mais autênticas e aromáticas do Brasil. “Tem gente que não imagina, mas também faz muito frio aqui no Pantanal durante o inverno, até porque a umidade é enorme”, informa Andréa. Apaixonada por chás, ela não teve dúvidas: adicionou algumas das ervas que cultiva de forma orgânica à mistura de cachaça artesanal e especiarias. “Acabou dando uma liga. Quem já experimentou sabe: o sabor e o calor são garantidos!”, define Andréa. Nascia assim a cachaça que acabou se tornando a primeira bebida oficial de Mato Grosso do Sul. “Somos a primeira e até hoje única bebida do estado a conseguir registro no Ministério da Agricultura”, comemora a empresária. A linha de produtos inclui, além da tradicional Taboa, outras cachaças aromatizadas, como as preparadas com guavira (fruto

A aguardente Taboa teve origem no bar de mesmo nome para esquentar os clientes durante o inverno, mas acabou transformando o estabelecimento numa atração turística à parte típico da região) e café. As garrafas recebem tratamento especial, com revestimento em fibra de taboa, realizado com mão de obra terceirizada junto a instituições carentes. “Quase todos os nossos 32 colaboradores são de Bonito.” A bebida fez tanto sucesso que, em pouco tempo, ganhou fama e passou a atrair cada vez mais apreciadores e curiosos, transformando o local num verdadeiro ponto de encontro. Muito antes da popularização do conceito de turismo de experiência, Andréa já seguia intuitivamente esse rumo. Há dois anos, para incrementar o movimento e oferecer uma opção turística diferenciada na região – famosa pelos rios, corredeiras e cachoeiras que atraem visitantes e praticantes de esportes radicais em geral –, a empreendedora decidiu criar um roteiro de visita guiada pelo alambique. O passeio, que dura cerca de duas horas e custa R$ 25 por pessoa, inclui degustação de 25 variedades de cachaças.


Durante o trajeto é possível acompanhar o processo de fabricação da cachaça, além de conhecer a loja de artesanato e a história do local, que foi a sede do primeiro banco e prefeitura de Bonito, inaugurada na década de 1940 por Cândido Luiz Braga, ex-prefeito da cidade – e avô de Andréa. “Essa sempre foi uma demanda antiga dos turistas porque eles vinham para a cidade e não encontravam referências históricas”, explica a empresária. A infraestrutura conta ainda com loja de artesanato produzido no local e restaurante, que oferece cardápio variado, com opções de caldos, lanches, porções e refeições para até duas pessoas. Se no início o público-alvo era composto por pessoas mais jo-

vens e festeiras, hoje o estabelecimento abrange também outros nichos, como famílias, casais, grupos de amigos e idosos. A produção anual gira em torno de 30 mil litros da bebida, vendida no varejo a um preço médio de R$ 42 a garrafa de 750 ml. Apesar das adaptações ocorridas no alambique após a regulamentação – que exigiu a presença de um químico no local, entre outros ajustes – Andréa faz questão de manter vivo o espírito da Taboa. Espiritualista, ela faz questão de coordenar pessoalmente a produção da bebida, cuja fórmula completa só a empresária conhece. “Com o aumento da produção, adaptamos diversos processos, mas toda a mistura e cultivo das ervas são feitos até hoje por mim.”

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Doses de história

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Viagem

no tempo Visitantes da Vila Luiz Salvador podem fazer suas próprias peças de cerâmica de forma artesanal, do mesmo jeito que são produzidas há 60 anos por Mônica Pupo

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monica@empreendedor.com.br

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São poucas as empresas que podem se dar ao luxo de parar no tempo. E a Cerâmica Luiz Salvador é uma delas. De quando foi inaugurada há seis décadas até hoje, pouca coisa mudou no que diz respeito à produção das peças. Avessa às inovações tecnológicas, a companhia mantém intacta a linha de produção 100% artesanal – e é justamente isso que tem ajudado a atrair visitantes de diferentes origens e nacionalidades. “Nossa produção é totalmente manual, uma raridade nos dias de hoje que desperta a curiosidade de pessoas de diferentes idades e perfis”, aponta o diretor José Marcelino Albernaz. Localizada no bucólico distrito de Itaipava, na serra fluminense, a cerâmica decidiu ingressar de vez no ramo do turismo de experiência para movimentar o negócio e recuperar os prejuízos causados pela enchente que assolou a região no início de 2011. Fundada em 1952 pelo português Luiz Salvador, a fábrica artesanal, por si só, já justifica o passeio. Mas, para se enquadrar no perfil do turista contemporâneo, cada vez mais interessado em sensações e emoções, a empresa oferece diversos serviços extras, com destaque para um roteiro guiado com a proposta de fazer o turista colocar a mão na massa – ou melhor, na argila. Pelo valor de R$ 70 é possível percorrer os bastidores da fábrica, que segue à risca as técnicas de modelagem e pintura típicas da cidade de Alcobaça, na região oeste de Portugal. Todas as tintas utilizadas, por exemplo, também são fabricadas artesanalmente pelo grupo. No trajeto, percorrido em cerca de duas horas, o visitante aprende que transformar barro em louças de extrema delicadeza é um processo que requer paciência e inclui diversas etapas, incluindo duas queimas de aproximadamente quatro horas cada, em fornos que atingem temperaturas acima de 1 mil graus. Depois, a pessoa é convidada a modelar e decorar uma peça

60% da produção da Cerâmica Luiz Salvador é comercializada diretamente no showroom anexo à fabrica

ao seu gosto e escolha, experimentando a sensação única de ser um artesão à moda antiga. A obra de arte é então levada ao forno e, no dia seguinte, embalada e encaminhada para o endereço do visitante-artista. “Antes já abríamos a fábrica para visitação, mas o movimento tem melhorado muito depois que passamos a oferecer essa oportunidade de cada um confeccionar sua própria cerâmica”, conta Albernaz, que assumiu a direção da empresa em 1991. Instalada numa área de 6.500 metros quadrados, a companhia emprega 94 funcionários, incluindo 25 artistas que se dedicam exclusivamente à pintura e decoração das peças. Ao todo, são produzidos 1,3 mil modelos de diferentes peças, somando mais de 40 variedades de padronagens à disposição, entre louças, jarros, vasos, azulejos decorativos e aparelhos de chá e jantar, entre outras. “Por mês, produzimos aproximadamente 30 mil peças”, contabiliza Albernaz. Destas, o empreendedor estima que 60% seja comercializada diretamente no showroom anexo à fabrica, enquanto 40% seguem para venda em lojas especializadas em decoração, louças e presente espalhadas por todo o Brasil. Além disso, a cerâmica faz parte de um complexo, chamado Vila Luiz Salvador, que inclui showroom, ateliê e restaurante. “Queremos ser uma opção completa de passeio em Itaipava, um local onde as pessoas podem vir, conhecer nossa história, fazer compras, almoçar e, principalmente, se divertir e vivenciar bons momentos”, diz o empresário.


Natural de Portugal, Luiz Salvador chegou ao Brasil em 1950, aos 40 anos. Na época já possuía grande experiência adquirida em ateliês de arte. Ocupou, entre outros cargos, o posto de diretor de pintura da Cerâmica Raul da Bernarda, tradicional indústria localizada em Alcobaça, a oeste de Portugal. Disposto a empreender, construiu uma pequena indústria em meio à paisagem montanhosa de Itaipava, distante 30 minutos de carro do Centro de Petrópolis. Apesar das dificuldades iniciais, aos poucos ele se adaptou às condições e matérias-primas locais, sempre mantendo vivo o estilo lusitano que o caracteriza.

A fábrica transformou-se numa verdadeira escola de ceramistas, que desde muito passaram a receber e propagar os ensinamentos de Luiz Salvador. Nos anos 1960, durante o governo de Juscelino Kubitschek, a cerâmica foi ampliada e modernizada, passando a produzir a níveis industriais. Com a morte do fundador, nos anos 1990, a cerâmica foi adquirida por um grupo de empresários cariocas que faz questão de manter vivas as tradições e técnicas do artista português, investindo no turismo de experiência para alavancar os negócios.

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História da cerâmica

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Imersão amazônica Turismo de experiência exige a união de conhecimentos de todos os integrantes do trade, dos empreendimentos visitados às agências por Ana Paula Meurer

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anapaula@empreendedor.com.br

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Um passeio de barco por meio de pequenos cursos de águas denominados furos e igarapés. Depois, trilhas na floresta da ilha para conhecer espécies nativas, apresentação de mitos e lendas da região e um delicioso almoço em restaurante à beira do rio. O tentador roteiro, denominado “Mitos e lendas na Floresta Amazônica”, pode ser usufruído por turistas que chegam a Belém dispostos a aproveitar lugares que vão além dos tradicionais pontos turísticos na cidade. A agência Vitória Régia Turismo é uma das que trabalham com o tour “Das crenças, cheiros e sabores”, projeto desenvolvido pelo Sebrae em parceria com o Ministério do Turismo. Em cada um dos seis roteiros oferecidos, que duram entre quatro e 10 horas, o visitante deixa de ser somente espectador e passa a vivenciar experiências de nativos da região. Assim, é possível, entre outras opções, assistir ao processo de fabricação de uma joia ou uma peça em cerâmica, fazer e degustar uma típica tapioca, “bater” o açaí, sentir a química de perfumes e cosméticos indígenas ou experimentar a dança do carimbó, considerada uma variação do batuque. “O limite é apenas a participação. O mote maior é construir o turismo com a cara, o cheiro, o sabor e a voz da Amazônia”, define Socorro Graça, proprietária da agência. E assim acontece no destino “Joias que encantam”, por exemplo. O turista visita uma joalheria e assiste ao processo de fabricação regional de uma joia, que agrega ouro e prata com materiais regionais descartados pela natureza, sementes e fibras. O projeto do Ministério do Turismo também engloba empreendimentos do segmento de gastronomia, hospedagem, agência de receptivo e produção associada ao turismo, como artesanato, grupos folclóricos e perfumaria. Com cerca de 1 milhão e 500 mil habitantes, a capital do Pará é famosa pelas belas paisagens naturais, culturais e comidas típicas, como tacacá, maniçoba e pato no tucupi. Outro atrativo é a grande diversidade de ecossistemas, com sua floresta, baías e ilhas com praias e mangues. Por todos esses diferenciais, as rotas oferecidas possuem características que aliam natureza, cultura, gastronomia local, crenças e lendas que encantam os visitantes. E eles chegam de todo o Brasil e também do exterior. De acordo com Socorro, 50% dos turistas que procuram por roteiros de experiência são de outras partes do País, principalmente

dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Em torno de 30% são da própria região e o restante é do exterior, em sua maior parte dos países da Europa. Produtos como artesanato, cerâmica e bombons regionais são os principais produtos adquiridos pelos turistas, que gastam, em média, R$ 400. Socorro avalia positivamente a iniciativa que o sistema Sebrae teve ao implantar e desenvolver o turismo regional dentro de uma perspectiva diferente daquela já conhecida. “Sabemos que o turismo, hoje, em todos os cantos do mundo, procura formas novas, inovadoras e diferentes de ‘encantar’ o cliente, fidelizando para desejos desconhecidos conscientemente, porém latentes e potenciais”, afirma. Para ela, o projeto Tour da Experiência traz esse propósito e leva os empresários de diversos setores da economia a se irmanarem em estratégias comuns e a se conscientizarem de que a parceria potencializa os resultados com melhores índices de produtividade. “É a prática do velho jargão: unidos seremos fortes. É um desafio que exige uma postura diferente do setor, empreendedora, enfim, um projeto de parceria”, opina. Entre os principais desafios, Socorro aponta a necessidade de descaracterizar a visão de concorrente entre o trade turístico. Para compor a parceira, o primeiro passo foi justamente solidificar esse trade, em que as experiências dos participantes foram somadas, multiplicadas e aprimoradas. “O guia de turismo trouxe o conhecer do turista; o restaurante, a sutileza das nossas iguarias; o artesão, a beleza das nossas joias; o perfumista, a docilidade das nossas fragrâncias; o mateiro, a grandeza da nossa biodiversidade; o profissional da hotelaria, o do transporte, o da cerâmica. Enfim, a competência vivenciada de especialistas das mais diferentes áreas”, orgulha-se.

Produtos montados na linha do tour “Das crenças, cheiros e sabores”, oferecido pela Vitória Régia Turismo:

Rota do Círio Mitos e Lendas na Floresta Amazônica Das Crenças, Cheiros e Sabores Joias que Encantam Arte em Cerâmica Heranças Europeias


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panora m a

sobra

energia

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Há fartura de resíduos, mas ainda é preciso tornar mais eficientes os processos de aproveitamento energético da biomassa

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Planta da GEO Energética produz 4MW de energia elétrica, injetada no sistema da Copel


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á dizia Lavoisier: “Na natureza nada se perde, tudo se transforma”. Tanto melhor se a transformação reaproveitar matérias orgânicas sem valor comercial para gerar energia e outras matérias-primas com alto valor agregado. Estamos falando da biomassa, uma fonte de energia renovável cujo potencial de crescimento no Brasil é imenso. “Somos um dos países mais ricos em biomassa. Se usássemos o bagaço produzido em um ano pela indústria da cana-de-açúcar para gerar energia, teríamos o equivalente a uma Itaipu”, afirma Gerhard Ett, pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de São Paulo, referência no segmento. O desafio é tornar mais eficiente os processos de transformação da biomassa, a ponto de viabilizar a produção em esca-

la comercial e, dessa forma, estimular o desenvolvimento de uma cadeia produtiva do segmento. Algumas iniciativas recentes mostram que essas barreiras já foram bem maiores. O próprio IPT anunciou em setembro passado avanços substanciais nas pesquisas de gaseificação da biomassa. Trata-se de um processo de conversão de combustíveis sólidos em gasosos – por exemplo, gaseificar o bagaço da cana-de-açúcar para gerar energia elétrica e combustíveis, além de biopolímeros (plástico verde). “Nosso objetivo principal não é gerar energia, mas gás de síntese, que pode ser convertido em uma quantidade infinita de produtos como diesel, polímeros, hidrogênio e eletricidade. E ainda tem a vantagem de ser uma matéria-prima ecológica”, explica Ett. O projeto de pesquisa e desenvolvimento do IPT para a gaseificação da biomassa existe há 30 anos e, atualmente, conta com o trabalho de 50 pesquisado-

res. O instituto anunciou que vai instalar em Piracicaba (SP) uma planta piloto com capacidade para processar 500 quilos de bagaço e de palha de cana-de-açúcar por hora. O Centro de Gaseificação deve entrar em teste em 2016. Os investimentos no projeto são de R$ 80 milhões. Para os pesquisadores do IPT, eles se justificam na medida em que hoje apenas um quarto da energia contida na cana é aproveitado. O bagaço e a palha ainda são subutilizados e, a partir de 2014, a Lei de Resíduos Sólidos não permitirá mais a prática de queimadas em lavouras de cana-de-açúcar, aumentando muito a quantidade de biomassa disponível – questão que pode gerar um problema para os produtores. A expectativa do IPT é que a tecnologia de gaseificação desenvolvida pelo instituto dobre a produção energética atual sem a necessidade de aumentar a área cultivada.

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por Cléia Schmitz cleia@empreendedor.com.br

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Gerhard Ett, do IPT: “Se usássemos todo o bagaço produzido em um ano pela indústria da cana-de-açúcar para gerar energia, teríamos o equivalente a uma Itaipu”

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Biogás

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No Paraná, o aproveitamento da biomassa de lavouras de cana-de-açúcar já é realidade. Após dez anos de intensas pesquisas e investimentos de R$ 35 milhões, a GEO Energética desenvolveu um processo biotecnológico para a produção de biogás a partir do reaproveitamento de resíduos da agroindústria. A primeira planta comercial da empresa foi inaugurada no início deste ano no município de Paraíso do Norte, no noroeste do estado. O empreendimento é uma parceria com a Coopcana, cooperativa formada por 127 produtores rurais que mantém uma usina de produção de açúcar e álcool no local. A planta produz 4 MW de energia elétrica, injetada no sistema da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel). Mas esse é só o começo. A meta da GEO é quadruplicar a produção até 2014, e já em 2013 produzir biometano, batizado de GNVerde, um substituto sustentável ao óleo diesel. A proposta é que parte desse gás seja utilizada nos veículos da própria cooperativa. “A receptividade do setor su-

croalcooleiro à nossa tecnologia tem sido muito grande. Devemos assinar ainda em 2012 parcerias para a instalação de três novas plantas de 25 a 30 MW cada”, afirma Alessandro Gardemann, diretor-executivo da GEO Energética. A empresa aposta no interesse dos produtores em liberar as áreas atualmente usadas no tratamento de resíduos para o plantio agrícola. Segundo o executivo, o plano de negócios da empresa projeta a construção de três novas plantas por ano nos próximos cinco anos. “Não vejo nenhuma dificuldade para alcançarmos essa meta porque acreditamos muito na tecnologia que desenvolvemos, e só de cana-de-açúcar temos 400 usinas no Brasil”, argumenta Gardemann. A solução da GEO permite o aumento de escala na produção, um dos grandes desafios da biomassa. A vantagem para a agroindústria é atender às demandas decorrentes do crescimento da população mundial: a geração de energia limpa e o aumento da produção de alimentos.


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A Senergen desenvolveu uma tecnologia que transforma quaisquer resíduos orgânicos e inorgânicos (como pneus, na foto acima) em energia limpa e insumos químicos ecológicos

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Divulgação/Instituto Ideal

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Pneus

carecas

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Mas não é só bagaço de cana que está sobrando por aí. Em São Paulo, a Senergen desenvolveu uma tecnologia que transforma quaisquer resíduos orgânicos e inorgânicos em energia limpa e insumos químicos ecológicos. A proposta da empresa é criar um novo ciclo de vida para materiais sem valor de mercado como pneus, lixo, dejetos de animais e resíduos agrícolas. Por enquanto, a Senergen está concentrando suas atividades no processamento de pneus velhos. O processo resulta em matérias-primas nobres para diferentes cadeias produtivas: o negro de fumo, que confere a cor preta aos artigos de borracha, e o limoneno, um óleo utilizado pela indústria de cosméticos e como aromatizantes. “Nossa tecnologia não destrói nenhuma molécula. Todos os componentes químicos existentes no resíduo ficam intactos. É uma simulação perfeita da mãe Natureza”, destaca Roberto Paschoali, presidente da Senergen. Denominada solução ambiental CBT (Conversão de Baixa Temperatura), a tecnologia já foi patenteada em 35 países e seu processo é livre de gás carbônico e, portanto, não contribui com o efeito estufa. A fábrica da Senergen, inaugurada em Lorena (SP) em setembro deste ano, tem

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Roberto Paschoali, da Senergen: “É possível produzir energia limpa e renovável, bem como produtos químicos ecológicos, de forma lucrativa preservando a natureza e a vida no planeta”


capacidade para processar 20 toneladas de biomassa por dia. A unidade recebeu investimentos de R$ 10 milhões. O projeto da Senergen prevê o processamento de 100 toneladas por dia até 2014 e 500 toneladas em 2017. “Temos um mercado muito grande para explorar. A velocidade com que o mundo descarta pneus é enorme e a nossa tecnologia é a única que permite ao fabricante chamar seu produto de pneu verde”, afirma Paschoali. Ele adianta que a Senergen está em negociação com vários parceiros, inclusive com uma empresa que recolhe pneus usados nos Estados Unidos e tem interesse em montar uma fábrica naquele país. Também está na prancheta um projeto como uma grande siderúrgica brasileira para produzir carvão siderúrgico. Segundo Paschoali, o foco principal da Senergen é transformar lixo em lucro. “Estamos mostrando de forma prática e efetiva que é possível produzir energia limpa e renovável, bem como produtos químicos ecológicos, de forma lucrativa, preservando a natureza e a vida no planeta.”

O que é biomassa? Todo recurso renovável oriundo de matéria orgânica que pode ser utilizada na produção de energia. Podem ser de origem vegetal (madeira, bagaço de cana-de-açúcar, casca de arroz, etc.) ou animal (dejetos e gorduras de animais).

Alessandro Gardemann, da GEO Energética: empresa aposta no interesse dos produtores em liberar as áreas atualmente usadas no tratamento de resíduos para o plantio agrícola

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Fonte: Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

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Minha casa, meu neg贸cio


por Ana Paula Meurer

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anapaula@empreendedor.com.br

o invés de sala comercial, a própria residência se transforma em um escritório. Gastos com aluguel de estabelecimentos, ponto de frequência, funcionários e horas perdidas no trânsito são algumas das outras rotinas que não fazem mais parte para um número de pessoas que aposta em um modelo inovador de franquias. Trata-se do home based, cuja proposta promete aliar lucratividade, poucos custos fixos, implantação mais rápida e flexibilidade. Muito conhecido em países como os Estados Unidos, aos poucos, esse modelo de trabalho em casa vem ganhando o mercado brasileiro de franchising. “O proprietário precisa apenas de um computador, internet e telefone’’, resume David Pinto, fundador da Dr. Resolve. A franquia, especializada na prestação de serviços como pintura, reparos, jardinagem e alvenaria, oferece a opção de home based para cidades com até 30 mil habitantes. O custo é de R$ 25 mil, um pouco menos do que os R$ 38 mil para aderir à bandeira e inaugurar uma loja física. “No entanto, por não exigir um local específico, o franqueado não terá despesas extras com aluguel, manutenção e reformas, economizando no capital de giro’’, destaca David. Outra vantagem é que maioria das marcas home based é microfranquia, ou seja, possui investimentos iniciais de até R$ 50 mil. “A tendência é que, como o investimento é baixo, o retorno seja mais rápido, com previsão de seis a 12 meses’’, revela Reinaldo Zanon Filho, da Seguralta Franchising. A rede, que atua no mercado de seguros, também oportuniza os formatos master franquia e standard, mas o empresário vê no home based um grande potencial para o sucesso aos profissionais independentes, que desejam consolidar sua carreira no ramo de seguro.

Equilíbrio

São, principalmente, os profissionais mais jovens que demonstram habilidade de gerenciar seu tempo de forma a render

bem trabalhando em casa, na opinião do consultor Luis Henrique Stockler, sócio-diretor da ba}Stockler. Por estarem acostumados à rotina de sair de casa e ir para o escritório, os mais velhos podem sofrer um pouco mais com a adaptação. Seja qual for a idade, torna-se importante equilibrar a disciplina do trabalho em casa com os momentos de lazer, garantindo que a vida pessoal não interfira na profissional – ainda que vividas no mesmo ambiente. “Se o profissional está 24 horas disponível, isso pode inclusive afetar sua produtividade, pois todos precisam também descansar. Mas é preciso ressaltar que, de vez em quando, será necessário um encontro pessoal ou uma reunião. Afinal, trabalhar em casa não significa trabalhar sozinho – os funcionários precisam saber que fazem parte de um time’’, comenta. No caso da ERA (Expense Reduction Analysts), esses encontros acontecem frequentemente. A franquia de origem inglesa oferece o serviço otimização de gastos para empresas em setores que não estão ligados à sua atividade principal. Fernando Macedo, master franqueado da ERA no Brasil, explica que o franqueado torna-se um consultor, podendo contar com a ajuda dos demais para, em conjunto, buscar os melhores resultados para os clientes. “Dependendo do perfil profissional e pessoal, os profissionais formam uma equipe integrada, reunindo suas diferentes especialidades e experiências para renegociar gastos junto a fornecedores. Isso ajuda também a reduzir uma possível solidão”, detalha. A qualidade de vida obtida por meio do home based é apontada por Macedo como a principal vantagem deste formato de negócio adotado pela ERA. De acordo com ele, muitos franqueados da rede eram funcionários de grandes corporações, que sonhavam em ter seu próprio negócio, mas não se identificavam com as franquias típicas do varejo, nas quais há a necessidade de altos investimentos para montagem da operação e compras de estoques. Essa tendência de negócio pode ajudar até mesmo o setor de franquias a crescer ain-

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Modelos de franquias home based permitem ao franqueado montar sua unidade na própria residência

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fra nqu i a da mais. De acordo com a ABF, o faturamento deste segmento cresceu 16,9% em 2011 e obteve um aumento de 9,5% em número de redes. A dificuldade para conseguir pontos comerciais devido ao alto valor dos imóveis é apontado como um dos fatores que impediram um cenário ainda mais positivo. “O home based vem crescendo a cada ano, mas são negócios em que é possível poder crescer até certo tempo porque o empresário é a própria franquia. À medida que montar estruturas maiores, ele acaba saindo do modelo tradicional de não ter escritório, funcionários, definido por cada franqueadora. Como são modelos que vêm

crescendo nos últimos anos, acredito que, quando isso acontecer, vão redesenhar o modelo para atender a um nível de expectativa diferente’’, avalia Filomena Garcia, sócia-diretora da Franchise Store.

Controle

Mais do que em formatos tradicionais, o que determinará o faturamento da empresa ou o seu potencial de crescimento é a dedicação do empresário. Trabalhar em casa, onde há muitas opções para dispensar a atenção, e sem a cobrança de um chefe do lado exige ainda mais disciplina e organização.

Aproveitamento total Além das franquias que não exigem estabelecimento comercial próprio para implantação do negócio, há aquelas que sugerem aproveitar o espaço profissional já existente. É o caso da Super Cérebro, uma microfranquia educacional que desenvolveu uma metodologia própria no ramo da educação. “O sistema pode ser aplicado dentro de escolas – extracurricular –, em unidades externas (pode ser mesmo em casa), ou até mesmo dentro de empresas que tenham interesse em capacitar seus funcionários’’, explica Ricardo Lama, diretor da rede. Dessa forma, ele ressalta que os professores podem ser também empresários sem abandonar o ramo da educação e aumentar a renda. O professor Júlio Haluszczak, responsável pela nova franquia no Colégio Stella Maris, em Curitiba, resolveu investir no negócio. “O retorno fica além das expectativas, pois em média a cada 15 alunos no Super Cérebro eu precisaria de cinco turmas com cinco aulas por semana, com uma hora/aula média de R$ 25 a R$ 30 – é só fazer as contas. Esse sistema de franquias é uma excelente oportunidade para o professor conseguir abrir seu próprio negócio sem precisar sair da sala de aula.’’

Para o consultor Luis Henrique Stockler, os franqueadores devem desenvolver uma relação de interdependência com seus franqueados, para que eles tenham interesse em uma parceria duradoura. “O desafio, nesses casos, é transferir o conhecimento e a técnica, sem que o franqueado possa ser totalmente independente, já que isto faria com que a relação de negócio tivesse fim’’, ressalta. Além disso, ele destaca que o franqueador tem pela frente o grande desafio de transferir aos seus franqueados a cultura da marca. O que, a distância, é mais difícil de ser feito do que se todos passassem de seis a oito horas por dia no mesmo escritório, por exemplo. Na maioria das empresas, esse controle é facilmente feito por meio de softwares e processos internos.

Mais do que em formatos tradicionais, o que determina o faturamento ou crescimento é a dedicação do empresário

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Ofertas de dar água na boca

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Seguindo as ações das redes concorrentes, o Burger King acaba de lançar a campanha “Preços Irresistíveis Burger King® – Oferta de verdade. Sabor de verdade”. Serão sete produtos, todos a preços individuais de R$ 5. São eles: cinco sanduíches ( Whopper® Jr. com queijo, BK Calabresa™, BK Pepperoni™, Cheeseburger com Bacon e BK™ Chicken Jr.), um acompanhamento (Batata Suprema individual) e uma sobremesa (BK™ Mix M&M’S®). “Já tínhamos em nossos cardápios promoções e produtos para atender todos os bolsos. Agora lançamos dois produtos e colocamos em uma campanha nacional de ‘Oferta de verdade. Sabor de verdade’. Nosso objetivo é convidar os consumidores a provarem a qualidade e o sabor diferenciado de produtos Burger King e mostrar que qualidade e sabor estão disponíveis para todos os bolsos”, afirma Ariel Grunkraut, diretor de Marketing da marca Burger King no Brasil. Os sete produtos estarão disponíveis nos restaurantes participantes até o final de novembro ou enquanto durarem os estoques.

www.burgerking.com.br


Seja um franqueado da marca que há 10 anos cumpre o que promete. UPTIME – A inovação no ensino do Inglês

Franquia 5 estrelas intitulada pela revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios (2007 a 2010)

Chancelada por 7 anos consecutivos (2006 a 2012)

Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios

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Geração de novas receitas durante todo o ano | Equipe comercial dinâmica e ativa (Marketing de Acesso) | Baixo investimento inicial | Rápida capitalização | Cessão de uso de software exclusivo de gestão de negócio | Novos alunos a qualquer dia do ano (matrículas 365 dias) | Suporte contínuo de todas as empresas do UPTIME Group | Menor prazo de retorno do mercado: 9 meses | Método inovador baseado em conhecimentos de neurolinguística e mnemônica | Conselho Nacional de Franqueados | Isenção da Taxa de Publicidade e material didático próprio | Modelo operacional diferenciado: salas de 1 a 8 alunos, aulas em horários 100% flexíveis e 100% de conversação.

Seja um franqueado UPTIME 41 (31) 3218-2600 | www.uptime.com.br


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Sonho de croissant A Croasonho inaugurou dia 17 de outubro, no Jundiaí Shopping, sua terceira loja no Estado de São Paulo. “Conhecemos a marca e sentimos que ela era perfeita para a região de Jundiaí. Os produtos são saborosos, artesanais, e com certeza farão muito sucesso”, afirma o empresário Sergio Antonio Fernandes, que ao lado de Andrea Paula Del Vecchio Cardoso vai comandar a franquia. A marca nasceu há 13 anos, em Caxias do Sul (RS), e é comandada por Eduardo Silva e Gustavo Susin. Os croissants são feitos em duas fábricas localizadas em Caxias do Sul e em Porto Alegre. A franqueadora entrega a massa do croissant crua e congelada. Na loja, ela é descongelada, assada e recheada. Os croasonhos são responsáveis pela maior parte das vendas, mas as lojas também oferecem sucos, milk-shakes, brownies, sanduíches, vinho espumante e sucos da Casa Perini (vinícola da Serra Gaúcha). Para abrir uma unidade da Croasonho há dois modelos de negócio: loja de rua/shopping (mall e praças de alimentação), com unidades a partir de 45 metros quadrados (shopping) e 90 metros quadrados (rua), e investimento estimado entre R$ 335 mil e R$ 465 mil; loja petit (universidade, hipermercados, aeroporto e shoppings), com lojas de 35 a 45 metros quadrados e investimento entre R$ 255 mil e R$ 295 mil. www.croasonho.com.br

Cookies legítimos

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A Mr. Cheney, especializada em cookies e doces americanos, projeta a abertura de mais 90 lojas até o final de 2014. “Queremos conquistar o mercado para a Copa do Mundo”, explica o diretor da franquia, Lindolfo Paiva. A rede acaba de inaugurar sua primeira unidade em Mato Grosso, instalada no Shopping Norte Sul. O sucesso da Mr. Cheney e os objetivos da rede casaram perfeitamente com os planos dos novos franqueados, a nutricionista Samara Nantes e seu marido, Gilson Nantes, que optaram pela marca após experimentar seus produtos. “A receita é deliciosa. Os cookies são mais saborosos do que os encontrados nos Estados Unidos e a possibilidade de abrir uma franquia Mr. Cheney foi irresistível”, ressalta Samara. A Mr. Cheney surgiu quando o casal brasileiro Lindolfo e Elida Paiva, amigos do cookieman Jay Cheney, da Califórnia, decidiram aprender os segredos do verdadeiro cookie americano para trazê-lo ao Brasil. Em 2005 abriram a primeira loja, no bairro da Casa Verde, em São Paulo e, com essa, já somam sete unidades, cinco delas em formato de franquia. www.mrcheney.com.br

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Quiosque de luxo A Contém1g Make-Up – uma das maiores redes de lojas e quiosques de maquiagens do País – já inaugurou 17 quiosques da rede no novo conceito “Luxo”. O modelo também está sendo implantado nas lojas e traz uma experiência de consumo única no segmento de maquiagem. “A maioria dos quiosques limita o acesso dos consumidores aos produtos, pois são fechados. Nosso layout inovou esse conceito, fazendo com que as clientes entrem nos quiosques, experimentem os produtos e aprendam técnicas de automaquiagem”, explica Joelma Francisco, gerente sênior de Expansão da Contém1g Make-Up. O novo conceito está sendo aplicado tanto nas novas franquias – lojas e quiosques, como nas já existentes, que, aos poucos, também vão aderir ao layout Luxo. Em fase de implantação até o final do ano, serão mais 22 pontos de venda neste formato (11 lojas e 11 quiosques). “Além de proporcionar mais interatividade e experimentação dos produtos, o atual padrão dos quiosques é uma excelente oportunidade de negócio para quem quer abrir uma franquia da Contém1g Make-Up em shoppings onde não há pontos disponíveis para uma loja”, complementa Joelma. O investimento para a abertura de um quiosque Luxo da Contém1g Make-Up é de R$ 167 mil, fora o ponto comercial, e de uma loja no conceito Luxo é de R$ 343 mil, também fora o ponto. A rede já está presente em todas as capitais do País, com exceção de Tocantins, que deve ter seu primeiro ponto de venda ainda em 2012, e de Roraima e Piauí, onde a marca chega em 2013. Até o final deste ano, a Contém1g Make-Up deve somar 30 novas unidades à rede total, que é composta hoje por 97 lojas e 67 quiosques, além do e-commerce. Na meta de expansão da empresa estão diversas cidades brasileiras potenciais para o mercado de cosméticos, dentre elas Manaus, Natal, e as cidades catarinenses Joinville, Balneário Camboriú e Blumenau. www.contem1g.com.br

A carioca Dermage, rede de farmácia de manipulação especializada em dermocosméticos, está investindo na expansão do negócio para outros estados do Brasil. A meta é fechar dez contratos de franquia até dezembro próximo e outros 50 até o fim de 2013. O modelo de negócios é um lounge para shoppings especialmente criado para comercialização de dermocosméticos. A prioridade no momento é que os pontos sejam no Estado de São Paulo. O investimento inicial é de R$ 127,5 mil com previsão de retorno a partir de 24 meses. “Ao contrário dos cosméticos importados, os produtos Dermage são desenvolvidos para o clima brasileiro, específicos para nossa pele e cabelo. A empresa investe em alta tecnologia e conseguiu se consolidar num mercado bastante competitivo”, afirma Filomena Garcia, sócia da Franchise Store, empresa responsável pelo projeto de expansão da Dermage. A rede tem hoje 37 lojas – 17 próprias e 20 franquias –, a maioria no Rio de Janeiro. www.dermage.com.br

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Bem brasileira

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Expansão à vista Marca de calçados masculinos e femininos criada em 2001, a cearense Zarkha aderiu ao franchising para chegar às principais cidades do País. A meta é abrir seis unidades até o fim deste ano e chegar a 12 lojas franqueadas em 2013. Para alcançar o objetivo, a marca contratou a Franchise Store – líder mundial em venda de franquias multimarcas no mundo. A Zarkha comercializa cerca de 1,2 mil pares de sapatos por mês nas duas lojas próprias em Fortaleza. Com a abertura dos novos pontos, a expectativa é que esse número suba para 7 mil. O faturamento da Zarkha em 2011 foi de R$ 2,4 milhões – este ano deve chegar a R$ 2,7 milhões. Fundador da marca, Carlos Vanley Melo atua há mais de 20 anos no ramo calçadista. Vanley foi franqueado de grandes marcas e aposta que a experiência será muito útil agora, quando está do outro lado. “Além de conhecer as regras deste mercado, vivi a relação franqueador-franqueado, sei como é importante o apoio e a orientação da rede para o sucesso do empreendedor. Tudo isso me preparou para liderar a expansão da Zarkha”, garante o empresário. O investimento mínimo em uma franquia Zarkha é de R$ 360 mil com retorno previsto entre 18 e 24 meses. O faturamento por loja gira em torno de R$ 120 mil mensais, e o tíquete médio é de R$ 200. Os interessados em uma franquia da marca podem entrar em contato pelo e-mail franchisestore@franchisestore.com.br. www.zarkha.com.br

D’além-mar

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Em Portugal, a palavra ‘arranjos’ significa ‘pequenos reparos em roupas’. Por isso, a rede lusa especializada em consertos de vestuários é chamada de Arranjos Express. As diferenças culturais não atrapalham os planos da empresa para o mercado brasileiro. Em parceria com a Franchise Store – líder latino-americana em vendas de franquias multimarcas –, a Arranjos prevê a venda de 30 franquias nas principais capitais do País até o fim de 2013. O primeiro ponto da marca no Brasil foi inaugurado no dia 4 de outubro, no Shopping Vila Olímpia, na capital paulista, e é próprio. Os demais seguirão o padrão de equipamentos de primeira linha, layout moderno e funcional para proporcionar rapidez e qualidade ao serviço prestado. Com 10 anos de mercado, a rede conta com 30 lojas em Portugal. Seu diferencial é o resgate da tradição das costureiras. Além dos reparos, a Arranjos Express também pode personalizar a peça, atendendo a preferência do cliente. “A proposta da Arranjos Express vem ao encontro do novo consumidor brasileiro, cada vez mais exigente. Não tenho dúvida do sucesso da marca por aqui”, afirma Filomena Garcia, sócia da Franchise Store. Investir em uma franquia Arranjos Express custa entre R$ 90 mil e R$ 130 mil, com retorno previsto a partir de 24 meses. A área mínima para instalação das lojas é de 30 metros quadrados. O faturamento mensal de cada ponto varia entre R$ 40 mil (em shopping) e 44 R$ 60 mil (na rua). www.arranjosexpress.com.pt


União de forças As franquias Via Verde e Toca do Biscoito se uniram em uma holding, que passará a controlar as operações das duas empresas.A apresentação oficial do grupo para o mercado aconteceu na Rio Franchising Business, feira realizada em setembro. O novo grupo já nasce com 41 lojas entre franqueadas e próprias em 13 cidades, distribuídas por três regiões: Sudeste, Nordeste e Sul. A operação visa ao fortalecimento das duas redes no mercado de franchising nacional e ao incremento dos negócios para ambas, através da ampliação de suas redes e chegada a outros estados. A meta é obter um crescimento de 50% no número de lojas nos próximos 12 meses com um faturamento global anual de aproximadamente R$ 45 milhões. Fundada há 14 anos, a Via Verde possui hoje 18 lojas franqueadas e duas próprias em seis estados (RJ, SP, MG, SC, BA e AL). O conceito da marca envolve qualidade de vida e bem-estar, proporcionando aos consumidores uma vida saudável, natural e em equilíbrio. A rede inaugura até o fim de novembro cinco unidades franqueadas: Rio de Janeiro ( Jacarepaguá), Belford Roxo (RJ), Niterói (RJ), Belo Horizonte e Campinas (SP). Com a abertura dessas unidades, subirá para 25 o total de operações franqueadas da rede. A previsão é fechar 2012 com 35 lojas franqueadas e um faturamento próximo a R$ 20 milhões. Fundada em 2006, a Toca do Biscoito foi pioneira no País no ramo do varejo doceiro, comercializando biscoitos, chocolates, doces e bebidas. Teve sua primeira loja aberta em Niterói (RJ) e hoje conta com 14 unidades espalhadas por todo o estado, sendo duas próprias e 12 franquias. A rede fechou 2011 com um faturamento de cerca de R$ 15 milhões, 30% superior ao de 2010. Este ano, a previsão da marca é abrir seis lojas franqueadas. A ideia é encerrar 2012 com um faturamento da ordem de R$ 18 milhões. www.viaverdenaturais.com.br /

www.tocadobiscoito.com.br

A Jump Entretenimento está investindo R$ 6,5 milhões em Belo Horizonte na abertura de uma franquia da Provocateur, badalada casa noturna de Nova York. A Provocateur Belo Horizonte terá capacidade para 350 pessoas e está sendo construída com o mesmo conceito e estilo da matriz nova-iorquina em um empreendimento de três andares com 800 metros quadrados, localizado no Bairro Santo Antônio. A previsão de abertura da casa é março de 2013. A Jump, especializada em entretenimento de luxo, é administrada pelos empresários mineiros Marcelo Diogo, Daniel Henriques, Pedro Henrique Cruz e Hugo Almeida. O projeto da Provocateur Belo Horizonte foi concebido em parceria com os sócios da matriz de Nova York e os sócios da Provocateur de São Paulo, inaugurada no mês de agosto deste ano, no Bairro Itaim Bibi. A franquia de São Paulo está sob o comando de Marcos Buaiz, Rubens Zogbi, Gutti Camargo, Zhu Yang, Ruly Vieira, Paulo Velloso, Junior Lopes e Philipp Klein e recebeu investimentos de R$ 5 milhões. Inaugurada há quatro anos, a Provocateur é um dos mais luxuosos nightclubs de Nova York. Reduto de celebridades, socialites e personalidades cool de diversos países. www.provocateurny.com

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Diversão noturna

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Tecnolog i a d a I nf o rma ç ã o

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Nada

nebuloso


Computação em nuvem diminui custos com infraestrutura e facilita acesso a informações, arquivos e programas por Ana Paula Meurer

Fernando Peixoto, exCEO da Pixeon e atual presidente do conselho e diretor de pesquisa e desenvolvimento da nova empresa

uso das aplicações de negócios baseadas na computação em nuvem – ou cloud computing – deixou de ser uma tendência para se consolidar como a novidade tecnológica do ano. Um estudo realizado em junho deste ano pela Associação Brasileira de ebusiness (ebusiness Brasil) ouviu gerentes e diretores de TI e apontou que 56% das empresas brasileiras analisadas já são beneficiadas pelo uso do recurso, que possibilita uma série de vantagens para usuários e corporações. “Estar com o computador nas nuvens significa disponibilizar aplicações e dados em computadores sem a necessidade de instalação de qualquer programa ou aplicativo”, explica o consultor de TI, Celso Gubitoso. Basta, apenas, ter conexão à internet. Assim, em qualquer lugar e independente de qualquer plataforma, é possível o acesso a informações, arquivos e programas em um sistema único. Apesar de cada vez mais difundida, a definição ainda não é compreendida de forma exata pelos usuários. E não é só no Brasil. Relação com o clima, travesseiros, drogas e papel higiênico foram as respostas mais dadas a uma pesquisa feita com americanos quando questionados a respeito do que é a nuvem. O levantamento da Wakefield Research, encomendada pela Citrix, também revelou que aqueles que conhecem a tecnologia dizem que trabalhar de casa é a maior vantagem da nuvem. “A computação em nuvem é utilizada atualmente para reduzir os custos operacionais e revertê-los em novos investimentos. As áreas de negócio podem tirar vantagem desta mudança na alocação de novos recursos da TI para atividades de valor agregado que tragam benefícios para o negócio e servir como base para inovação de negócios e redução de riscos potenciais’’, ressalta Edneia Moura, diretora-executiva da Bysoft.

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O

anapaula@empreendedor.com.br

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Tecnolog i a d a I nf o rma ç ã o Exemplos de computação em nuvem DropBox: serviço para armazenamento de arquivos Google Apps: serviço de colaboração de documentos, planilhas, calendários, intranet corporativa, entre outros Sales Force: sistema de gestão de vendas via web Amazon: gama variada de serviços para as empresas, desde aplicações até infraestrutura

Edneia Moura, da Bysoft: “A computação em nuvem é utilizada atualmente para reduzir os custos operacionais e revertê-los em novos investimentos”

Vantagens apontadas pelos usuários* 62% apontaram a colaboração com parceiros externos como um objetivo-chave ao adotar a nuvem; 57% citaram vantagens competitivas de custo através da integração vertical como uma motivação importante; 56% indicaram a abertura de novos mercados e canais de implementação como motivador no uso de cloud computing. (*) De acordo com o estudo mundial “O poder da nuvem: inovação nos modelos de negócios”, desenvolvido pela IBM Cloud Computing

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Expansão

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Embora se imagine que no Brasil os resultados de uma pesquisa semelhante à realizada nos Estados Unidos não seriam diferentes, o número de usuários que migram para esta tecnologia vem crescendo a cada ano. “Cloud computing é uma realidade. Temos centenas de clientes corporativos conseguindo benefícios reais para problemas reais. Não estamos mais defendendo o futuro do mundo em cloud. Isto já é passado’’, afirma Maurício Fernandes, presidente da Dedalus, empresa fornecedora de soluções para a computação em nuvem. Maurício explica que a Dedalus optou por integrar as plataformas dos dois maiores players de cloud do mundo: a Google, que tem mais de 5 milhões de clientes corporativos no mundo com Google Apps, e a Amazon Web Services, que tem mais de 55% do mercado de IaaS (Infraestrutura como um Serviço), segundo o Gartner. “É um posicionamento muito diferente do restante do mercado nacional, que invariavelmente tem criado ‘suas clouds’. Mas esta tecnologia precisa de volume, não acreditamos que reunir apenas 10 mil servidores interligados significa que você tenha uma cloud de verdade. São necessárias dimensões planetárias. Por isso usamos Google e Amazon para levar ao mercado ofertas que entregam o poder de cloud computing de verdade’’, detalha. Por proporcionar formatos mais ágeis, inovadores e eficientes de realizar negócio, as vantagens atraem um número maior de empresas brasileiras a cada ano. Utilizando a tecnologia nos seus negócios há três anos, a rede Bourbon Hotéis & Resorts é uma delas. De acordo com Tiago Dutra, gerente de TI que palestrou em evento da ebusiness Brasil, é possível notar benefícios significantes principalmente nos resultados operacionais. “Com a estrutura corporativa nós conseguimos dar vazão às demandas de todas as áreas, desde operacional, financeira, marketing, enfim, toda a corporação”, comenta. Ainda assim, conforme o consultor Celso Gubitoso, muitas

empresas ainda resistem aos serviços da cloud computing. “Trata-se de uma questão financeira. Em muitas empresas ainda estão concluindo seus investimentos na infraestrutura da Tecnologia da Informação’’, comenta. Apesar da resistência, outro estudo do setor constatou que o número de empresas que migrarão suas infraestruturas de TI para computação em nuvem dobrará até 2015. Intitulada “O poder da nuvem: inovação nos modelos de negócios”, a pesquisa foi conduzida em âmbito mundial com mais de 500 executivos pela divisão de consultoria da IBM em parceria com o instituto de pesquisa Economist Intelligence Unit.

Consciência

Para José Luis Spagnuolo, diretor de Cloud Computing da IBM Brasil, o mercado está de fato começando a entender que cloud computing não gera apenas aumento de produtividade e redução de custo, mas também proporciona o tipo de inovação fundamental que oferece diferenciação e valor de mercado. Empresas da área da informática estão intensificando seus trabalhos para demonstrar o valor desse serviço. A Orange Business Services, por exemplo, desenvolveu solução baseada em nuvem chamada Flexible Contact Center. Como esta solução é baseada em nuvem, a despesa de capital é mínima e as empresas pagam à medida que crescem, sem necessidade de investimento em manutenção. “O Flexible Contact Center fornece todos os benefícios de uma solução de contact center em nuvem. Nosso objetivo é apoiar a expansão das empresas, de médio porte a multinacionais, tanto no mercado nacional quanto no internacional, proporcionando a melhor experiência ao cliente de forma personalizada”, explica Béatrice Felder, vice-presidente de Soluções para Contact Center da Orange Business Services.


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Jo達o Marcello Gomes Pinto, da Sustentech

Colaboradores

interconectados

50 Foto Shutterstock


Start up desenvolve rede social corporativa que facilita e estimula a colaboração entre funcionários e parceiros

E

nquanto algumas empresas apostam na diversificação da oferta de produtos e serviços, outras preferem focar todos os seus esforços e força de trabalho no desenvolvimento de um único projeto. É o caso da SocialBase, empresa de tecnologia de informação totalmente dedicada ao desenvolvimento de uma rede social corporativa que leva o mesmo nome da empresa. Com sede em Florianópolis, a companhia oferece consultoria na implantação da ferramenta, customização, integração com sistemas já existentes, suporte e treinamento dos usuários. “Somos uma empresa de um produto só, pois de nada adianta desenvolver diversos itens e não se especializar em

nenhum; queremos nos aprofundar e aprimorar ao máximo o nosso trabalho”, afirma Radamés Martini, um dos fundadores e diretor-executivo da SocialBase. Espécie de “Facebook corporativo”, a SocialBase segue os princípios e identidade visual da maior e mais famosa rede social do mundo, incluindo todos os recursos como perfil de usuário, atualização de notícias em formato de linha do tempo, bate-papo, grupos e páginas temáticas, opções para curtir e compartilhar conteúdo, entre outros. “Adaptamos as principais funcionalidades do Facebook visando à colaboração corporativa, o que pode incluir colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros”, explica Radamés. Através de postagens e comentários nos perfis e grupos, as discussões esti-

mulam a colaboração de funcionários de todas as áreas da empresa, gerando ambiente propício para o fomento de novos projetos. “Muitos colaboradores, inclusive, acabam tendo acesso a informações que jamais teriam conhecimento, assim como também podem expor capacidades e ideias desconhecidas, às vezes muito valiosas para a empresa como um todo”, completa o empreendedor. A plataforma permite ainda que os funcionários interajam de forma mais intensa, conhecendo melhor seus colegas, tanto pelo perfil como por meio dos conteúdos compartilhados e das discussões que a ferramenta possibilita. “Com isso é possível aumentar a produtividade e melhorar o clima organizacional, além de unir equipes geograficamente distantes.”

Radamés Martini (segundo, da esquerda para a direita) e equipe da SocialBase

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por Mônica Pupo

monica@empreendedor.com.br

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Fundada em janeiro de 2011, a empresa surgiu graças a um “insight” de Radamés dois anos antes, em 2009. Formado em Administração de Empresas, o catarinense cursava Finanças nos Estados Unidos quando, durante uma palestra com o CEO da Batavo, lhe ocorreu a ideia de desenvolver uma rede social exclusivamente corporativa. “O executivo da Batavo falava sobre os desafios de integrar os mais de 13 mil funcionários da empresa na época e percebi aí uma oportunidade de negócio”, relembra. De volta a Florianópolis, Radamés lançou a ideia para o engenheiro mecânico André Ribas, parceiro desde os tempos em que estudavam na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O próximo a se unir ao grupo foi Paulo Ross, profissional do ramo de tecnologia da informação e desenvolvedor de sistemas sênior. Juntos, eles criaram um protótipo da rede social, incluindo as funcionalidades básicas

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que julgavam essenciais ao produto. Para desenvolver essa primeira versão, contrataram uma empresa de TI localizada na Índia. “Eles foram os únicos dispostos a executar nosso projeto com a verba e o

Martini: semelhança com o Facebook não é mera coincidência. A taxa de adesão é muito maior no caso de um layout mais conhecido e amigável do que se tiver que aprender do zero

prazo que tínhamos”, conta Radamés. Para testar a ferramenta in loco, os empresários contaram com a parceria de companhias de São Paulo e Florianópolis, com quem mantinham relacionamento,


ministrador da empresa pode convidar e incluir outras pessoas de fora”, detalha o empreendedor. Entre as empresas que aderiram à ferramenta estão companhias como Portobello e Associação Catarinense de Tecnologia (Acate). Quem recentemente ingressou na rede foi o escritório Menezes Niehbur Advogados Associados, com sede na capital catarinense. O objetivo é substituir o uso do e-mail e potencializar a troca de informações. Estima-se que, mesmo sem ter sido feita qualquer ação específica de apresentação e incentivo ao uso do software, 55 dos 64 profissionais atuantes no escritório já possuíam um perfil no SocialBase logo após sua criação. O grupo utiliza a rede para discutir processos e questões de interesse coletivo na área jurídica. “Apesar da sede do escritório abrigar todos os colaboradores em Florianópolis, frequentemente muitos deles estão via-

SocialBase Sócios: Radamés Martini, André Ribas, Paulo Ross Fundação: 2011 Número de funcionários: 10 Sede: Florianópolis Área de atuação: desenvolvimento de rede social corporativa www.socialbase.com.br

jando por motivo de trabalho, então o SocialBase auxilia no acompanhamento e apoio a distância dessas pessoas”, diz Radamés. A semelhança com o Facebook não é mera coincidência. Ao tornar a interface mais “familiar”, a SocialBase pretende facilitar a adaptação dos usuários. “A taxa de adesão é muito maior no caso de um layout mais conhecido e amigável do que se tiver que aprender do zero”, diz o empresário, referindo-se a outros sites de inovação colaborativa, como o Zoho, e os sistemas de intranet. “Intranet é algo que se tornou praticamente obsoleto, a maioria dos funcionários sequer acessa, ou só utiliza quando precisa checar o contracheque”, compara. Além disso, a SocialBase segue o princípio da “consumerização”, termo utilizado para designar o uso de dispositivos pessoais no ambiente de trabalho, como tablets, netbooks e smartphones que a cada dia são mais utilizados nas empresas por colaboradores que os levam para o ambiente de trabalho. “Esses gadgets podem e devem ser utilizados para aumentar a produtividade dos profissionais”, afirma Radamés, que contabiliza a criação de aproximadamente dez novas redes sociais por dia, com a expectativa de chegar a 150 em 2013. Para dar conta dos planos de expansão, no ano que vem a empresa também pretende inaugurar escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, onde está localizada a maioria dos clientes. “Estatísticas indicam que o mercado de social business deve movimentar mais de US$ 6 bilhões em 2016, e é neste mercado que pretendemos nos firmar.”

Linha do tempo 2009 Durante uma aula num curso de finanças nos EUA, o administrador Radamés Martini tem a ideia de criar uma rede social corporativa 2010 Desenvolvimento do protótipo da SocialBase 2011 Inauguração oficial da empresa, com sede em Florianópolis 2012 Lançamento da rede social corporativa, que em seis meses reuniu mais de 1,3 mil empresas e 20 mil usuários

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que passaram a utilizar a rede para promover a interação e colaboração entre suas equipes. “Como o feedback foi muito positivo, iniciamos o desenvolvimento da primeira versão, dessa vez por conta própria, sob a coordenação de Paulo Ross, processo que levou um ano e meio para ser concluído”, relata Radamés. Lançada em maio de 2012, a plataforma já conta com mais de 1,3 mil companhias de todo o Brasil que criaram suas redes sociais corporativas. Os usuários, que já somam acima de 20 mil profissionais de diversos cargos e áreas de atuação, podem interagir apenas com membros da rede onde estão cadastrados ou que forem autorizados a ingressar. “Essa, na verdade, é a única diferença que temos em relação às redes sociais comuns, pois garantimos total privacidade, já que o acesso só é permitido a e-mails que tenham o mesmo domínio e apenas o ad-

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PRODU TOS E SERVIÇOS

Loja virtual O UOL relançou a loja virtual, que agora passa a oferecer uma solução simples e intuitiva para a criação e administração do seu negócio virtual. A nova plataforma é uma proposta inovadora no mercado brasileiro, permitindo que novas empresas passem a vender pela internet com facilidade e rapidez. Alguns diferenciais da nova solução de loja virtual são: Solução de pagamento integrada: as novas lojas já são integradas com o PagSeguro, oferecendo mais de 20 meios de pagamento, incluindo cartões de crédito, débito e boleto. Curso sobre e-commerce gratuito: ao contratar a loja virtual do UOL Host, o empresário – ou microempresário – ganha um curso do Ecommerce School (http://www.ecommerceschool.com.br), centro de cursos de e-commerce e de redes sociais. Integração automática com os Correios: a loja já vem integrada aos Correios, com cálculo de frete disponível e envio por Sedex, Sedex 10 e PAC. Suporte: 24 horas por dia, sete dias da semana por telefone, chat ou e-mail. O valor inicial da loja virtual do UOL Host é de R$ 49 por mês. Com isso, o pequeno e o médio empresário contam com um domínio próprio para personalizar seu negócio. O UOL Host (www.uolhost.com.br) possui outras soluções para pequenas e médias empresas como e-mail marketing, Microsoft Office 365 e soluções em cloud computing. www.uolhost.com.br/loja-virtual.html

Apps acessíveis A Dainet Comunicação Full Digital, primeira agência digital do Brasil, se uniu à WebPlanet, especializada em desenvolvimento mobile, e à Simple App, focada em app para celular, para criar a Appito Aplicativos, empresa focada na concepção e produção de aplicativos para smartphones, tablets, redes sociais e smartTvs. Com o slogan “Faça barulho sem gastar muito”, ela oferece serviço de qualidade a um custo abaixo do praticado pelo mercado. A Appito acredita que aplicativos e suas funcionalidades são ferramentas essenciais no contato e interação com o consumidor, seja qual for o segmento. Por isso conta com equipe de profissionais preparados para criar produtos sob medida, em tempo hábil. Com expertise tecnológico, esses produtos são desenvolvidos a fim de agregar todo o conteúdo essencial para a divulgação de negócios ou até mesmo de promoção pessoal. Além disso, seguem a linha de interface simples, praticidade na interação e layout personalizado para todos os sistemas – iOS (iPhone), Android e HTML5 (sites mobile). A Appito também desenvolve aplicativos sob medida, como vídeos, playlists, localizadores, jogos, interatividade, entretenimento, sistemas empresariais, entre outros.

www.appito.com.br

Ferramenta para o dia a dia empreendedor | novembro 2012

A Tramontina apresentou sua mais nova ferramenta para utilização nas áreas industrial e mecânica. O produto, denominado moto esmeril, é ideal para desbaste e afiação de peças. Com carcaça em ferro fundido e base em alumínio, é bivolt 127/220V por chave seletora, com rotação de 3.580 RPM e potência de 368 W (1/2 CV ), possui eixo com diâmetro de ½ polegada e robolo de 6 polegadas de diâmetro. O moto esmeril possui proteção para os rebolos em aço em ambos os lados e um protetor ocular contra faíscas com regulagem de altura que auxilia na proteção do operador. www.tramontina.com.br/

produtos/22789-moto-esmeril

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Fim dos malotes O desafio, atualmente, é lidar com uma multiplicidade de negócios com fornecedores sem perder documentos e prazos de pagamento. Se algo der errado o prejuízo pode acarretar juros, multas ou até mesmo a perda de parceiros. Para resolver esse problema, de uma maneira bem simples, as empresas podem digitalizar as notas fiscais físicas e armazenar tudo em um sistema inteligente. Atenta a essa demanda de mercado, a Simpress, líder em outsourcing de impressão e em gestão de documentos, acaba de lançar uma solução que captura e digitaliza documentos, o DocScan. Por meio de uma impressora multifuncional a solução ajuda a evitar o tráfego dessas informações por malotes, a perda de documentos dentro da instituição, troca de notas fiscais e o vazamento de informações. Além disso, aumenta a segurança, já que o documento passa a ser rastreado. A novidade ajuda também a economizar tempo, pois na hora da digitalização o usuário pode fazer suas considerações diretamente no arquivo. Ou seja, por meio do equipamento multifuncional é possível inserir informações relevantes para cada cliente como o vencimento da nota ou o CNPJ da empresa. www.simpress.com.br

Com sede em Campinas (SP), a empresa VGBIO, criada no início de 2012, fabrica biolubrificantes que chegam às grandes indústrias nacionais trazendo benefícios ao meio ambiente. Com capacidade produtiva de 170 mil litros de biolubrificantes e 7 mil quilos de graxa por mês, à base de óleos vegetais de soja, nabo forrageiro, mamona e pinhão manso, entre outros, a empresa abastece as gigantes Embraer, Vale, ThyssenKrupp Elevadores, Quip Engenharia, Máquinas Sanmartin, América Latina Logística (ALL), Polimetal, Camargo Correa e Geosol. Essa biotecnologia está inserida no restrito rol das patentes verdes do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Das 500 patentes verdes que deverão ser concedidas pelo Inpi em todo o Brasil, quatro são da VGBIO. “Conseguimos produzir biolubrificantes e graxas que, além de apresentarem maior rendimento do que os lubrificantes minerais e sintéticos em diversas aplicações, não agridem o meio ambiente, pois a sua degradabilidade varia entre 28 e 40 dias. Outras vantagens são a economia em função do aumento do ciclo de vida do produto e a redução do descarte de resíduos, o fim das multas ambientais e todos os transtornos causados pelos produtos que agridem a saúde e a natureza”, explica o diretor-executivo da VGBIO, Roberto Uyvari Jr. www.vgbio.com.br

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Tecnologia verde

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PRODU TOS E SERVIÇOS

Solução para hotéis Para inovar e oferecer produtos ao mercado hoteleiro, a Realgem’s Amenities lançou recentemente uma linha de acessórios universal pronta entrega para combinar com todas as linhas de cosméticos dos hotéis. Entre alguns dos produtos oferecidos estão lenço de papel, touca de banho, algodão, cotonete, pente, lixa de unha, kit costura, pasta e escova de dente, fio dental, saco higiênico, kit barba, lustra-sapatos e muitas outras opções. Além da variedade de produtos, outro diferencial da nova linha é o conceito e o design moderno das embalagens, que foram desenvolvidas uma a uma para harmonizar com a funcionalidade de cada acessório. Há mais de 20 anos no mercado, a Realgem’s é considerada a maior e mais moderna indústria do setor em todo o País. www.realgems.com.br

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Gestão fiscal

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Especialista no desenvolvimento de soluções para documentação fiscal eletrônica, a G2KA desenvolveu uma solução inovadora para receber, guardar e também validar os documentos fiscais recebidos, proporcionando agilidade e segurança no armazenamento das informações. Um diferencial da ferramenta é a capacidade de gerenciar três tipos de documentos: Nota Fiscal eletrônica (NF-e), Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) e Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e). Esse processo garante que a empresa está guardando e lançando no sistema de

gestão um documento realmente válido. A partir da correta gestão de documentos recebidos as empresas podem contar com organização e padronização nos processos. O sistema elimina problemas como arquivos espalhados em diferentes lugares, e-mails, pen drives ou CDs, que dificultam o acesso aos dados. Diminui radicalmente o tempo empregado em atividades de conferência, elimina a probabilidade de erros na digitação manual e aumenta a segurança no armazenamento das informações, entre outros benefícios. www.g2ka.com.br


banh o de loja

Foto Shutterstock

A história da Apple confundese com a de seu cofundador, Jobs, um gênio criativo

Todos nós conhecemos marcas fortes e algumas delas têm o poder de nos mobilizar para saber quais são suas últimas notícias ou quais são seus novos produtos. Uma companhia que, nesse momento, exemplifica bem o parágrafo acima é a Apple. Apesar das especulações de como será a Apple pós-Steve Jobs, a empresa ainda conta com a força da marca construída na era dele. O recente lançamento do iPhone 5 ocupou um bom espaço na mídia e nas conversas entre amigos até mesmo no Brasil, onde vários recursos do novo modelo não estarão disponíveis. Mais interessante ainda é entender o grau de importância da Apple ao se tornar a companhia mais valiosa da história, avaliada em US$ 650 bilhões, segundo dados da revista Veja. A história da companhia permeada de altos e baixos confunde-se com a história de seu cofundador, Jobs, um gênio criativo que soube revolucionar a maneira como ouvimos música, recebemos notícias e nos comunicamos. Talvez aí esteja um ponto crucial que o lançamento do novo aparelho trouxe à tona: o modelo é apenas uma evolução do anterior, mas não revolucionou o mercado. Os olhares de preocupação nesse momento são sobre a capacidade de inventividade de marca. As expectativas de todos são altíssimas – somente evoluções não bastarão,

nós esperamos que a Apple gere outras revoluções no futuro. Não pretendo aqui discutir o processo de construção de marcas, pois para isso necessitaríamos de várias páginas para discorrer sobre produtos, serviços, aspectos de posicionamento emocionais e filosóficos. Tampouco pretendo discorrer sobre a biografia de Jobs. Na verdade, quero falar sobre a importância de uma marca tornar-se “a marca”. Gosto de fazer um paralelo entre as marcas e as pessoas. Quantas pessoas você conheceu até hoje? De quantas delas você se lembra? Marcas, quantas conhecemos? Quantas passaram por nós e nem notamos? Quais são as primeiras que vêm à sua cabeça? Cada pessoa ou cada marca que veio à sua cabeça conseguiu um pedacinho da sua memória (e do seu coração). Talvez seja esta a nossa maior missão: fazer a diferença na vida das pessoas. Imagine-se trazendo este raciocínio para o seu segmento de atuação e pense na marca da sua empresa. Pense no que ela pode agregar de valor na vida das pessoas e como transmitir isso a elas. Quando estiver a serviço de uma marca pense que você é o embaixador dela, e qualquer decisão que você tomar deve refletir a verdade geral, a coerência daquela marca, não importa a escala da decisão, desde o uniforme de um funcionário até a decisão de um novo ponto de venda ou o planejamento

estratégico para os próximos anos. A tarefa de ser embaixador de uma marca é facilitada quando os princípios dela são os mesmos da pessoa que a representa. É o caso de Jobs. Alguns traços de personalidade dele viraram personalidade da marca. Seus conceitos de design amigável, clean e objetivo que podem ser percebidos nas roupas que usava, na pouca mobília de sua casa, no design dos produtos ou nas lojas da Apple. Marcas ou pessoas fortes são aquelas que têm algo a dizer, são aquelas que fazem a diferença nas nossas vidas!

Talvez seja esta nossa maior missão: fazer a diferença na vida das pessoas. Traga este raciocínio para o seu segmento de atuação e pense no que a marca da sua empresa pode agregar de valor na vida das pessoas e como transmitir isso a elas

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Marcas e pessoas

Por Kátia Bello

Kátia Bello é arquiteta especialista em comunicação estratégica de varejo e sócia-diretora da Opus Design (katia@opusdesign.com.br)

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empree nded o r is mo j á . c o m

pai x ão

Apaixone-se

para sempre por tudo o que existe à sua volta

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Quando se passa por situações onde existem reais perdas, começamos a enxergar as conquistas com outros olhares e sabores. A cada novo passo, num processo de recuperação, compreendemos tudo à nossa volta com uma ótica mais valorizada. A dor da perda cria pontes para um melhor entendimento sobre as relações, sejam elas pessoais ou materiais. Em um desses dias, passados muitos anos, reparei o quanto sou apaixonado por tudo o que está à minha volta, o quanto protejo e cuido para que tudo e todos tenham de mim o meu melhor em atenção, carinho, respeito, cuidados e proteção. Entre vários defeitos que tenho, um dos mais fortes é a dispersão, que acaba por ser contraditório às minhas ações. Acho que isso ocorre pela minha plena consciência diante dos meus graves defeitos. Acordo diariamente observando e pensando nas consequências deixadas no caminho por esses defeitos e, de alguma maneira, me esforço para repará-las. Minha mente borbulha, quando não encontro caminhos para extravasar minhas energias. O tempo passa e a não-utilização correta dele me consome, às vezes me sinto preso em minhas conexões, que não deflagram a atitude na velocidade que gostaria.

Sou motivado por ações concretas, determinação e idealismos criativos, inusitados, novos principalmente. Em tudo o que me cerca procuro deixar impecável, terminado, executado, pronto. O futuro está me cobrando ações e avanços, e sei que este caminho não é linear, sequer traçado, não quero acompanhar nada nem ninguém, quero achar e desbravar o novo, novamente, assim como fiz em toda a minha vida. O marasmo me irrita, o comodismo me cansa, quero encontrar novos caminhos jamais trilhados. Só assim acredito estar possibilitando a criação de novas paixões tão platônicas como as que tenho hoje. Podemos, sim, amar tudo e todos de forma harmônica, equilibrada, separada e intensa. Quando construímos algo com paixão e amor, mantemos isso como situação a qual queremos ter e sentir para sempre. Trata-se do bem-estar sustentável! Pergunte-se: quem não quer viver com o que ou quem gosta para sempre? Quem não quer ficar ao lado das pessoas que amam para sempre? Muitas vezes lutamos para conquistar e poucas vezes lutamos para manter o que um dia foi busca platônica. Depois das conquistas vejo muitas pessoas se acomodarem com o êxito, relaxam no trato, no cuidado, esquecem que a

por Marcelo Ponzoni

Publicitário e diretor-executivo da agência Rae,MP, que atua há 24 anos no mercado; e Autor do livro “Eu só queria uma mesa”, da Editora Saraiva. (11) 5070-1294 - marcelo@raemp.com.br www.raemp.com.br

perda será dolorosa e que muitas vezes poderão não retornar mais ao estado sublime. Tenho por costume todos os dias olhar para trás, avaliar onde estive, com quem e em que situação. Assim crio referências para dar o verdadeiro valor ao momento vivido ou resgatar algo que perdi no caminho. Procure sempre dar um passo adiante, mas também procure sempre usá-lo como referência para suas buscas. Somos inclinados a seguir à frente, queremos mais e melhor a todo momento. Todos os dias penso que neste instante tenho todo o tempo, energia e recursos para conquistar o que desejo e assim preciso correr, muito, para que esta oportunidade seja aproveitada, e que se torne mais uma entre tantas que desfrutam do sentimento amor.

Quando construímos algo com paixão e amor, mantemos isso como situação a qual queremos ter e sentir para sempre. Trata-se do bem-estar sustentável!

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l eitura

Vale tudo?

Obra ajuda a identificar comportamentos hostis e como reagir a eles, separando concorrentes de aliados potenciais

Missão dada é missão cumprida Gregory Hartley e Maryann Karinch Editora Saraiva – R$ 34,90

Militares e policiais, especialmente agentes dos serviços de inteligência, precisam saber convencer as pessoas, coordenar ações e melhorar o desempenho de suas equipes. No mundo corporativo não é diferente: seja durante o fechamento de um contrato, a venda de uma nova ideia ou a análise de um novo mercado, essas habilidades sempre garantem vantagens ao negociador que as domina. Para auxiliar nesse processo, a obra propicia a identificação de diferentes perfis e ensina a interpretar comportamentos e obter expertise da forma mais rápida possível para que se consiga sair bem em qualquer situação, seja ela uma negociação, uma reunião de negócios ou qualquer outra “missão” que lhe for incumbida. De forma simples e direta, os autores ensinam ainda a identificar comportamentos hostis e reagir a eles e como separar concorrentes de aliados potenciais, criando a abordagem certa para lidar com cada um deles.

TRECHOS: “...Os seres humanos têm um instinto de autopreservação e alguns tendem a ser mais competitivos em relação a isso do que outros. Nessas condições, o desejo de vencer e de se autopromover é minha forma de definir o egoísta. Como já disse, nós nos encaixamos em algum lugar no continuum, então a maioria está mais alinhada com o ego ou com o altruísmo, não estando em seus extremos. Ao contrário do altruísta, a pessoa egoísta está mais concentrada nos seus resultados individuais ou em sua própria coletividade. Sua ação está focada em resultados que possam ser significativos para si mesma ou para a empresa em que trabalha. Talvez seus passos prejudiquem outras pessoas, mas é geralmente das consequências negativas para os outros que afloram ações positivas para o ego. De forma saudável, uma pessoa egoísta está preocupada com promoções, oportunidades de crescimento e em ser vista como mais...”

As leis do carisma

Kurt W. Mortensen Grupo Editorial Record – R$ 39,90

Muito mais do que apenas charme, simpatia ou presença, o carisma lhe permite inspirar os outros e influenciá-los para aceitarem seu modo de pensar e agir. Mas como fazer isso? Afinal, no que consiste essa característica? O que torna uma pessoa carismática? Essas não são perguntas fáceis de responder, mas é incontestável que, a despeito de todas as qualificações técnicas, o carisma continua

sendo uma das principais chaves que abrirá as portas do sucesso em vários aspectos da vida, do material ao afetivo. Partindo desse ponto de vista, a obra analisa os quatro elementos básicos dessa poderosa e frequentemente malcompreendida, além de apresentar as características e atributos associados ao carisma que podem ser apreendidos, desenvolvidos e aperfeiçoados.

Liderando equipes para otimizar resultados A obra apresenta as mudanças sociais, econômicas e culturais que moldam o ambiente organizacional. Apresenta também os conceitos de Ciclo da Liderança em Ação, coaching, níveis de comunicação, feedback, delegação, motivação de pessoas e de equipes, conflitos, tomada de decisão, resolução de problemas com criatividade e utilização do tempo. Além disso, aborda os diferentes estilos de liderança, comparando-os com teorias

anteriores e incorporando-as na evolução da liderança. Dentro das variáveis, considerando pessoas e resultados, o autor explica como trabalhar com equipes, desenvolvendo maturidade, sinergia e como otimizar os resultados aplicando técnicas e metodologias. Antônio de Jesus Limão Ervilha Editora Saraiva – R$ 49

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m eg a fone

MEGA FONE

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O mercado de comunicação vivencia um clima de que,gostaria com a chegada daesta Copare-e Caro leitor, de dividir das Olimpíadas, agências precisam tornar flexão esportiva as com objetivo de despertar seus mais rentáveis. Isso é verdanovasnegócios oportunidades de relacionamento de? Minha opinião quea estamos vivendo e incentivo no seuédia dia corporativo. uma falsa bolha de oportunidades. O futebol na Europa é um esporte Estes bem grandes eventos agitandoeoclubes. financeiro administrado porestão federações Todas de serviços para ea dos empresas os jogos prestadoras têm um excelente público construção que dos vive clubes uma alta as fontes decivil, receitas sãopressão muito pela das arenas e reformulações de bem entrega exploradas. Destaco aqui que os dealgumas infraestruturas locais. Empresas nos partamentos de marketing desenvolvem setores alimento, materialque de podem segurança, diversasde ações corporativas ser construção e tratores, por exemplo, estão viadquiridas pelas empresas locais para o devendo um excelente momento com o aquesenvolvimento de ações de relacionamento cimento financeiro. e de incentivo. Além disso, as campanhas Atualmente, comcriativas. relação ao mercado de de mídia são muito marketing e comunicação, as ações ainda são No Brasil, vivemos uma miopia neste pequenas e pontuais. ainda, das na fase sentido pela falta deEstamos, organização feda escolhaedopelos nomeclubes. da bolaOs e dodiretores mascote de da derações Copa! Algumas empresas a ideamarketing dos clubes sãocomeçam figuras recentes lizar ações referentes Olimpíadas e ainda acreditam que ao suatema função é apenas apoiando e usando a marca no do descobrir federações um anunciante para estampar evento seus do comerciais e off-line. peito daem camisa seu time.on-line Engano! Existe Não uma pessoa pessimista, contrá-e muitasouoportunidade para gerarpelo negócios rio, penso no melhor, preciso criarsempre ações diferenciadas para mas o mercado ser realista que em tem tornomuito destesa corporativo. O esta temabolha futebol temas precisa oportunidades para ver com o dia acabar. a dia deAsuma empresa: situaoções mercado de marketing são superpontuais de pressão, necessidade de integraçãoe centralizadas algumas empresas. de equipe, a em comunicação do líder eHaverá as diuma agitação dos serviços de concierge em ficuldades causadas pelos fatores incontrotorno eventos, tais como serviços de láveis. dos Já pensou na possibilidade do clube traslado rádios, oferecerterrestre, palestrastelecomunicações da sua comissãoetécnica contratações para equipesdedepromotoras, vendedorescolaboradores abordando de limpeza, e alimentos. temas comoserviços superardeosbebidas seus limites? Esta Aseria cadeia eventos sim teráOu uma excelente umadegrande iniciativa. ainda: lançaoportunidade relacionada à geração de negómento de camisas históricas assinadas por cios, mas comídolos toda certeza deverá utilizadas participar importantes para serem de concorrências por serviços nas arenas e locomo prêmios para alguns consumidores? cais esportivos. temosexpor que ser Marcas que nãoNeste têmsentido, verba para os realistas em perceber quedo as time oportunidades seus produtos na camisa poderiam serão excelentespara parapatrocinar companhias que do teser convidadas espaços nham portepodem para atender às altaspor demandas clube que ser visitados consu-

e qualidade de serviço de entrega. Sabemos que o mercado brasileiro precisa midores. Esta última ideia ainda se torna uma deexsenvolver muitodea qualidade, celente opção geração deprincipalmente receita para o das de serviços e que são poucas clubeempresas como para exposição de marca para que têm real chance de conquistar este espao anunciante. Realmente falta muito para ço de exclusividade. o Brasil aproveitar as oportunidades que o Commais relação às açõestem quepara envolvem deesporte admirado ser explomandas de criação, acredito muito em boas rado. Além disso, ações de relacionamento oportunidades as agências que têm em camarotes para em estádios são aplicadas contratos, principalmente as Janeiro marcas nos principais mercados docom Rio de patrocinadoras dosmuito eventos, como também e São Paulo, mas pode ser feito em para as cidades empresas deverão desfrutargranapeoutras doque Brasil consideradas nas camarotes na falta execução de estratédes dos potências. O que para colocar em gias de Credibilidade. relacionamento. Hoje, já podemos prática? idealizar campanhas de endomarketing e de Os clubes precisam investir não apenas relacionamento para os formadores opiem jogadores. Sabemos que isso é de impornião empresas para no intuito de motivar atratante!das Entretanto, ter receita para comvés ações eles de incentivo vendas, comoe prardas talentos precisamàsgerar receitas também seus principais clientes para para issolevar precisam oferecer credibilidade vivenciar essas experiências noAsuniverso do para o mercado corporativo. empresas futebol. Nesse sentido, fundamentêm regras e não aceitamtorna-se amadorismo! Elas tal desenhar estratégiasemdetodas longoas prazo até exigem cumplicidade cláusulas chegar à realização dos eventos. combinadas. Hoje ainda vivemosDemandas situações de e-mails e ações com virais anunjá poquesite, os brindes, clubes têm desgastes dem aquecer as relações entre anunciantes ciantes e acabam não só prejudicando eles emesmos, agências.mas Aquiacima está, de verdade, a grande tudo o mercado chance deprecisa pequenas agências teremUm algum que tanto de investimento. dos resultado positivo eventos espormaiores clubes dodiante Brasil,dos o Flamengo, não tivos sediados no Brasil.master. Com certeza tem um patrocinador também que os organizadores isso Acredito é consequência da falta de planejados eventos poderiamelaborado convidar ospor principais mento de marketing profisexecutivos de marketing para dizer explanar sionais do mercado. Costumo que de se forma didática, e clara, quais são asdeoportupor caso uma empresa de escova dente nidades o mercado patrocinadores, lançar a para escova de dentede ‘rubro-negro’ ofiempresas serviço, comunicial com ode preço de R$veículos 2, destedevalor R$ 1 cação e toda a cadeia complementar. Com certeza, o tempo está passando e falta muita

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t s r p g q o d b m o d

por Rodrigo Geammal

p d e c d e t i d v a i ç t a c i d a q i r

Fundador e Diretor Executivo Fundador e diretor-executivo da da Elos Elos Cross Marketing - agênciabrasileira brasileira Cross Marketing – agência pioneira no marketing de resultados de vendas,que quetem temo oesporte esportee oe oentretenientrevendas, tenimento comoconteúdo conteúdoestratégico. estratégico. mento como rodrigo@eloscrossmarketing.com.br www.eloscrossmarketing.com.br www.eloscrossmarketing.com.br (11) 3432-2028 3432-2028 (11)

informação! Tenho o maiorPororgulho capaseria destinado ao clube. mês seda 70% da cidade das nossas agências, falta torcidacriativa participasse da ação, o clubemas arrecainformação explorar os evendaria algunspara milhões. Bommelhor para a empresa, tos lucraro clube. diante das oportunidades. Um bome para exemplo simples é quede o Brasil Chegou a hora criarserá uminvadido fórum por cidadãos do a diversifide negócios nomundo esporteinteiro a fime de dividir cação cultural éimportantes maravilhosa para informações tantoo desenho para os de estratégias Surge aqui clubes quanto personalizadas. para os anunciantes. Não mais umficar nichocriticando enorme, mas poucos adianta apenas os sabem cartocomo explorar e executar. É preciso las, precisamos fazer a nossa parteacordar como eexecutivos parar de criticar! criativos do mercado que sofatoe acreditar queleuo mos.Precisamos Apoio estadeideia, se você que Brasil será estiver nos próximos a maior este artigo dispostoanos podemos covitrine internacional a hora de apresenmeçar uma nova era eentre o futebol e os tarmos o queVamos temos nessa! de melhor para este anunciantes. mundo que ainda não conhece este país maravilhoso é agora!

Os clubes precisam investir não apenas em jogadores. Sabemos queserá isso éinvadido importante! Entretanto,dopara ter receita O Brasil por cidadãos mundo inteiro para comprar talentos eles precisam gerar receitas e para e a diversificação cultural é maravilhosa para o desenhoisso de precisam oferecer credibilidadeestratégias para o mercado corporativo personalizadas

empreendedor | outubro 2012

empreendedor | novembro 2012

O futebol como Preparação para estratégia corporativa Como estão os planejamentos e estratégias entre colaboradores das agências do Brasil para os dois grandiosos eventos: Copa e Olimpíadas e clientes

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p t n d


EMP RES Á R IO R I C O E FEL I Z

PENSE GR ANDE

Cinema novo marketing

As sete leis antinaturais de

empreendedor | novembro 2012

Olhe sua empresa na ótica do investidor e assuma o papel de presidente de seu próprio empreendimento

empreendedor | outubro 2012

Deixe-me lhe perguntar: alguém pode em primeiro lugar, você pode descobrir por tocar uma empresa durante anos, sem ano- que está trabalhando feito louco e não está Vamos tartem praticamente nada, nemar-receitas nema elas:vendo a cor do dinheiro e então tomar deVocê, que acompanhado nossos Lei antinatural do ouviracertadas (fale menos e ouça mais):esta situação! despesas, não usar nenhuma ferramenta da cisões para corrigir tigos, sabe que o empreendedor típico bramercado. Pesquiadministração aindaum assim atéoocliente. Em Pesquise segundo,ovocê tem uma referência para sileiro é aquele que olha sóepara ladoprosperar da Ouça tendências. Ouça os aempregados. riqueza? Vou lheem responder: pode acompanhar evolução doOuça seu negócio – se rua, ou seja,limite para odaempreendimento si, se as acabe com essa “tendência sim, e eupara já viaquilo isso acontecer algumasa concorrência. vezes. estáEcrescendo, estagnado ou em declínio. para a parte técnica, que ele mais natural” que sabe tudo.você está preparado para SeSabe isso que é possível, então por que deve de achar Em terceiro lugar, gosta da fazer. a intenção prévia de você da necessidade do outrode(faça seu tempo registros? Lei antinaturalmostrar o desempenho seu onegócio para quem abre gastar um negócio é a fazendo sobrevivência, que os outrosum querem, não o ou quepara vocêbuscar gosta):crédito A explicar. Minha experiência investidor em um o que é legítimo.Vou No lhe entanto, está excluída Por Joel Fernandes do sucesso está emEidencomo e minhas como banco,emsenegócios for necessário. então? Faz senti- Por Joel Fernandes desta intenção, na consultor maioria dos casos, apesquisas am- chave Autor dos livros Eu quero ser empresário Autor, entre outros, do livro tificar e resolver a necessidade dosasoutros. autor mostram que as empresas prosdo agora você registrar operações de seu bição de prosperar continuamente até o li- que rico!, Empresário rico também vai para “Os segredos do Método do Presidente” e Sem consumidores crescentes, peram semque dominar a linguagem negócio?emEnúmeros o que mais você deve registrar? mite da riqueza. Sabe isto significa que empresao céu e Sua pequena empresa: muito do site www.metododopresidente.com.br não tino há mágica de experiência rial são exceções cujos donos Há vocação, duas coisas que fazemouuma empreo empreendedor olha sua empresa na óticatêm um além da sobrevivência! e do site possa manter a empresa viva. e a reserva comercial excepcional, encontramhabilidade um ni- que sa quebrar ou prosperar: o lucro do trabalhador. www.euqueroserempresariorico.com.br Ser o melhorfinanceira. em algo que o público não decho mostrado de mercado crescimento Então não basta a empresa ser Nós temos quedepara o em- acelerado não farálucrativa. a empresaEla decolar. cuja sua concorrência é tão amadora quanto tem Logo, que supere acumular reservas qualquer cliente ou empregado. Por exempreendedor elevar empresa muito além seja a “tendência natural” de seguir tão para somente elas. Metaforicamente é uma se- para reinvestimentos, fazer frente aos plo, se você é dono de um restaurante tem da sobrevivência precisa enxergar seusituação pre para tem queque vir até você. pagar por suas refeições. Donos de lojas a sua vocaçãoimprevistos ou o seu gosto. melhante à época cinema novo, onde e para retornar o dinheiro empreendimento na ótica do do empresário antinaturalou do encantamento do outro supermercados não (agrade, podem pegar das Lei antinatural segmento que ou nicho (venda so- JáLeivimos muito conhecida para o doinvestidor, é você próprio. com espíritoerainvestidor e assumira oexpressão papel que agrade e agradeprateleiras aos clientes): Sempre agrade aosde presente produtos para dar mente a uns poucos, não quebrar a todo mundo): Não dis-cheques se de fazer ter uma na caempresas por receber sem de presidente suacinema própriabastava empresa. E é ideia uso dos produtos, nas com festasque de oaniversários dos amigos. perse suas energias agradar aempresário todo clientes e uma câmera mão. fundo. Játentando vimos também traba-fazendo exatamente beça o investidor, com o na investimenserviços e atendimento exceda as expectativasde ir muito Percebeu a importância Jesus Esco-ter nenhuma tanto odo cinema quanto empre- Nemlhar porCristo quaseconseguiu. 30 anos e não to realizado e a Hoje, necessidade retorno do asmundo. gerando Superenovo? a “tendência além do cinema Como aconteceu lha cada o segmento de clientes estão muitobusca profissionalizados reserva financeiramais paradesejáveis vislumbrar sua apo- encantamento. investimento,sasque sempre resultados e fica receber agrados.é hora de sua emcomquerer o cinema brasileiro, e centre o foco de seu negócio neles.falando Evite denatural” vez mais quaseSeimpossível, sentadoria. E não estou empre-de você desproporcionais aosdifícil, esforços. ele in- prosperar Lei antinatural da razão do cliente (o cliente semtambém se modernizar e profissionanatural” querer venderAopara planejamentos e sem você? sários nãodeesclarecidos. contrário, isso presa vestiu R$ 1, sem ele espera de retorno nãocontroles. 10% aE“tendência pre tem razão): Nosua fundo, no empresarial. fundo, quando lizar gestão Para se tornar todo mundo.acontece com empresários bem informados comporta em sua empresa? Regisa mais, mas Como duas ousetrês vezes mais do que se diz que o um cliente sempre tem empresário ricorazão, e felizo éque necessário ter Lei antinatural da produção esgotada (invista emsensibilizados tra todas as vezes operações de seu ou que, no entanto, não estavam investiu, às vezes até dez mais. Isto for- negócio quera dizersucesso é “eu não posso perder esse na bilheteria e saber administrar o marketing, negócios, ouseseja, aindaa agir trabalha ideia na cabeça e antes paraqueovocê queprecise): estamosOsescrevendo, ça o empresário comocom agemuma presidencliente”. Portanto, a verdade que retornosupere do sucesso comdeprofissionalismo. assim como aimportância vida, são regidos por ciclos.reservas Ora financeiumaempresas, câmera naoumão? supor que você de acumular tes de grandes seja,Vamos a prestar nem sempreÉoisso cliente tem razão, trate-o aí. Agora é commas você. Pense grande e bom, estáPor ruim. Nafazer fase doumciclo com financeiro não anota suas entradas nememsuas está saídas e oraras. isso, balanço atenção em clientes lucrativos, mercados como se de fato tivesse. haja acomo presidente. a produção esgotada faz mensalmente demonstrativo de todo mêsefazrecursos sentido,abundantes pois você poderá mocrescimentonem acelerado e produtos eum serviços Estas são as sete leis antinaturais de o momento oportuno de financeira se investir de parasua empresa, resultados, também conhecido A nitorar a saúde inovadores. Presidentes conhecem a relação poréDRE. conquistar fidelidade Portanto, marketing. Você como dono absoluto de por mercado, que você precisa pre- amuito alémde declientes. seu achismo. direta entre pergunta-chave cliente e lucro. é:Entre seu negócio pode continuar agindo como natural” de habituado achar que vai um DRE todo mês? Você, que está a ler nossa coatendimento,encher vendas, marketing, pessoas supere a “tendência trabalhador, ou um técnico, que ama o ter sempre desabe clientes sua porta. DRE só éPornecessário se filas luna, queà temos o estimulado um a deixar qualificadas e osPreencher resultados um da empresa. queefazseem seu empreendimento. Isto pode antinaturaldedaser caçadono ao cliente (saia de trás quiser saber com corretaabsoluto sua doempresa isso eles se você tornam o homem forte precisão de ma- e Lei balcão e vá atrás de clientes): Não pense que o da torná-lo mente se o seu negócio é lucrativo! Mas, tornar o presidente-executivo mesma. feliz e garantir a sua sobrevivênrketing em suas organizações. você.consequências: É óbvio que é você afinal, que vocêo deve o lucroprecisa Issodetem significa cia queporseum tempo, mas não o tornará um Para ajudar vocêpora encarnar papelapurar de mundo empresário rico e feliz nem garantirá a sua quem do ou mundo. Então corretamente você pode facilmente veri-precisa você alguém de não sua fique família consumir presidente de sua empresa,sevamos apresenlongevidade empresarial. Para isso recomenparado próximooucliente se está sobrando dinheiro noesperando algum oproduto serviçoentrar. de sua empresa tar a seguir ficar sete leis de marketing, que por no caixa damos Mexa-se. Vá terá pegarque o cliente ele estiver. final donaturalmente mês? Por uma muito simples: pagar eonde registrar esta venda, comovocê olhar sua empresa na ótica do não serem usadas sãorazão chamadas de as sete leis antinaturais de marketing. Supere a visão de que o cliente é quem sem- investidor e assumir o papel de presidente As empresas que prosperam sem dominar a linguagem de seu próprio empreendimento. É isso aí. Pense como presidente. Aja como presidenempresarial são exceções cujos donos têm um tino comercial te. Torne-se o homem de marketing de sua excepcional, encontram um nicho de mercado de crescimento empresa e torne uma prática usual as sete acelerado e cuja concorrência é tão amadora quanto leiselas antinaturais de marketing. Foto Shutterstock 61

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pr êm i os

Louros da

dedicação O

Revista Empreendedor recebe em novembro dois prêmios de jornalismo, mérito da repórter Cléia Schmitz

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mês de aniversário de 19 anos da Revista Empreendedor recém-terminou, mas é agora em novembro que temos muito a comemorar: duas reportagens da jornalista Cléia Schmitz foram agraciadas em premiações de jornalismo. “Identidade única”, publicada na edição de abril deste ano, foi classificada em primeiro lugar no Prêmio Automação, categoria jornalismo, promovido pela GS1 Brasil. E “Ponto crítico”, publicada em setembro último, venceu o Prêmio Sistema Fiesc de Jornalismo. É o reconhecimento do trabalho da equipe de jornalistas da Empreendedor, que procura sempre levar a seus leitores informações de qualidade em um texto de leitura agradável. Prova disso é que, apenas nos últimos sete anos, a revista já recebeu oito prêmios (seis deles como primeiro lugar e dois como menção honrosa), além de outras 15 participações como finalista.

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Prêmio Sistema Fiesc de Jornalismo

O Prêmio Sistema Fiesc de Jornalismo foi criado em 1985 para reconhecer o trabalho dos profissionais de comunicação social na pesquisa, divulgação de dados e reportagens enfocando a indústria catarinense e a contribuição do setor produtivo ao desenvolvimento do Estado e do País. A edição deste ano contou com 79 inscrições nas três categorias – Texto, Audiovisual e Acadêmico. A comissão julgadora do Prêmio Sistema Fiesc de Jornalismo definiu a reportagem “Ponto crítico”, inscrita por Cléia Schmitz,

da Revista Empreendedor, de Florianópolis, como trabalho vencedor da categoria Texto. Esta é a terceira vez que a jornalista se destaca nesta premiação: em 2008, o artigo “Energia no horizonte” foi classificado em primeiro lugar, e em 2010 “Você geração S/A” recebeu menção honrosa. A reportagem laureada de Cléia Schmitz trata de um grave problema – entre tantos – enfrentado pela economia brasileira: a falta de mão de obra qualificada. A raiz deste problema está na falta de qualidade no ensino básico, mas avança pela falta de oferta de cursos técnicos e profissionalizantes e de graduações de curta duração, chegando a universidades desconectadas com o mercado atual de trabalho. Para ler este trabalho, acesse o Portal Empreendedor e digite o título da matéria na área de busca.

Prêmio Automação GS1 Brasil

Em sua 15ª edição, o Prêmio Automação, promovido pela GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação, teve como novidade a inclusão da categoria Imprensa. E a Revista Empreendedor foi logo arrebatando o primeiro lugar. A comissão julgadora do prêmio definiu a reportagem “Identidade única”, de Cléia Schmitz, publicada na edição de abril, como vencedora na subcategoria Jornalismo Impresso por revelar soluções globais de tecnologia, padronização de processos e códigos de produtos, identificação de uma forma geral e seus benefícios para a cadeia de abastecimento. “Estamos realizados com essa primeira versão da categoria Imprensa no Prêmio Automação. Tivemos inúmeras inscrições, o que confirma o valor que o jornalismo confere ao desenvolvimento tecnológico e ao trabalho de disseminação das melhores práticas com o uso do Sistema GS1. Agradecemos a todos os participantes e parabenizamos os jornalistas premiados”, afirma João Carlos de Oliveira, presidente da GS1 Brasil. A reportagem premiada apresenta as tecnologias de identificação, como código de barras linear, QR Code e RFID, e os inúmeros benefícios que elas trazem às empresas, como redução de custos e erros, agregação de valor e acesso a novos mercados. Para ler este trabalho, acesse o Portal Empreendedor e digite o título da matéria na área de busca.


2a Feira Internacional de Edificações & Obras de Infraestrutura Serviços, Materiais e Equipamentos.

empreendedor | novembro 2012

A IntEgrAção DA CADEIA DA ConStrução A Construction Expo 2013 é apoiada pelas principais entidades, construtoras e fornecedores do setor, por reunir, em um único local, serviços, materiais e equipamentos para obras e o Sobratema Congresso – Edificações e Infraestrutura. Se a sua empresa faz ou quer fazer negócios no mercado brasileiro da construção, esta é a oportunidade. Participe da Construction Expo 2013. Informações e reservas de áreas: contato@constructionexpo.com.br | 11 3662-4159

Construction Expo 2013 - De 5 a 8 de Junho de 2013 Centro de Exposições Imigrantes | São Paulo | Brasil www.constructionexpo.com.br

Realização:

local:

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A ameaça da inflação

empreendedor | novembro 2012

Estamos terminando o ano de 2012 e muitas dúvidas aparecem neste período em relação ao comprometimento do governo com o controle inflacionário

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No ano de 2011 vimos a inflação tocar no teto da meta de 6,50%, ameaçando a estabilidade do mercado. Porém, com a piora das economias mundiais, principalmente na Espanha e Grécia, houve um movimento desinflacionário este ano que permitirá que a inflação fique perto de 5,50% (bem acima do centro da meta de 4,50%), mas longe de causar o desconforto de 2011. Porém, o que vem preocupando todos é a trajetória da inflação para o ano que vem. Vamos passar de um crescimento da economia de aproximadamente 1,50% em 2012 para algo entre 3% e 4% em 2013, partindo de uma base muito baixa em 2012, e vemos o governo constantemente injetando recursos pontuais em apenas determinados setores, sem dar ênfase no investimento de longo prazo. O lado fiscal começa a piorar também, sendo praticamente impossível o cumprimento da meta de 3,10% de superávit para 2012. Caso o desempenho das economias mundiais (principalmente Estados Unidos e Europa) não for tão ruim quanto o esperado, e consequentemente o crescimento do PIB brasileiro acelerar, muito provavelmente veremos as projeções de inflação encostarem novamente no teto da meta. A projeção do índice de inflação oficial (IPCA) para o ano que vem na pesquisa semanal Focus, do Banco Central junto

ao mercado, está perto de 5,50%. Porém, se pegarmos a taxa de juros negociada para um ano e descontarmos o cupom de juros da NTN-B (título público indexado ao IPCA), sobram aproximadamente 6,3% de inflação projetada para 2013, ou seja, os operadores do mercado já veem a inflação ano que vem bem próxima do teto da meta. O que podemos perceber é uma grande diferença entre o Banco Central do governo Lula e o Banco Central do governo Dilma. Sem sombra de dúvidas o primeiro dava total autonomia ao ex-presidente do BC Henrique Meirelles, que sofria pouca pressão do Ministério da Fazenda, e hoje podemos afirmar que o que ocorre é o inverso. Acreditamos no fundo que o Banco Central suba os juros ano que vem para combater a inflação, mas nosso medo é que isso ocorra tardiamente, podendo acabar acarretando numa alta maior que o previamente esperado pelo mercado, comprometendo assim a recuperação da economia no médio prazo.

Paulo Petrassi – Leme Investimentos

Percebemos uma grande diferença entre o Banco Central do governo Lula e o Banco Central do governo Dilma. Sem sombra de dúvidas o primeiro dava total autonomia ao ex-presidente do BC Henrique Meirelles, que sofria pouca pressão do Ministério da Fazenda, e hoje podemos afirmar que o que ocorre é o inverso

Wilson Dias/ABr

ANÁLISE ECONÔMICA


Indicadores econômicos Carteira Teórica Ibovespa Ibovespa 100,000 Ação

Até 31 de outubro

Participação Tipo de Nome da ação Classe Bovespa Ativo

Participação Tipo de Nome da ação Classe Bovespa Ativo

Vale Petrobras ItauUnibanco BMF Bovespa OGX Petroleo Bradesco Vale PDG Realt Brasil Gerdau Usiminas Sid Nacional Itausa Petrobras Cyrela Realty Gafisa Cielo Fibria MMX Miner BRF Foods Ecodiesel Redecard MRV Gol Lojas Americ Rossi Resid Cemig All Amer Lat Lojas Renner Santander BR Tam S/A Bradespar Ambev JBS

Telemar Llx Log Eletrobras Natura Tim Part S/A P.Acucar-CDB CCR Rodovias Vivo Cosan Embraer Eletrobras B2W Varejo Cesp Gerdau Met Brookfield Copel Braskem Usiminas Duratex Marfrig Light S/A Eletropaulo Ultrapar Souza Cruz CPFL Energia Klabin S/A Brasil Telec Sabesp Telemar Tran Paulist Telemar N L Telesp Tim Part S/A Tim Part S/A

11,956 8,517 4,015 3,902 3,773 3,130 2,925 2,745 2,726 2,574 2,462 2,359 2,315 2,206 1,866 1,648 1,539 1,498 1,440 1,341 1,311 1,283 1,233 1,211 1,207 1,163 1,134 1,104 1,098 1,097 1,041 0,993 0,979 0,934

Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação

Inflação (%) índice

0,02 7,11 -0,02* 7,45 0,57* 4,36 0,55* 3,34

índice

31 de outubro

Desconto Factoring Hot Money Giro Pré (taxa mês)

(*) Os índices do IGP-M, IGP-DI, IPCA e IPC-Fipe do mês de Setembro de 2012 foram obtidos através de estimativas do Banco Central do Brasil, disponíveis na página oficial da instituição.

Juros/Aplicação (%) índice

0,61 7,25 0,61 7,30 0,50 5,40 -2,76 18,64

Indicador Imobiliário (%) índice

Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação 9

27 de setembro

1,48 1,48 3,58 3,59 3,04 3,04 1,69 1,69

Câmbio até 31 de outubro cotação

31 de outubro ano

CDI Selic Poupança Ouro BM&F

0,923 0,914 0,890 0,845 0,840 0,808 0,802 0,793 0,784 0,755 0,743 0,701 0,685 0,660 0,622 0,598 0,596 0,592 0,589 0,546 0,541 0,530 0,486 0,443 0,441 0,404 0,390 0,352 0,268 0,229 0,225 0,155 0,125 0,170

Juros Crédito (%)

31 de outubro ano

IGP-M IGP-DI IPCA IPC - Fipe

PN ON ON ON PN PNA ON PN ON ON PNB ON PNB PN ON PNB PNA ON ON ON ON PNB PN ON ON PN PN ON ON PN PNA PN ON ON

31 de outubro

TR 0,00

Dólar Comercial Ptax Euro Iene (US$ 1,00)

R$ 2,0313 US$ 1,2971 $ 79,8100

Mercados Futuros até 31 de outubro dezembro janeiro/2013 Dólar Juros DI Contratos mais líquidos

R$ 2,031 R$ 2,050 7,10% 7,11% Ibovespa Futuro: 57.300

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PNA PN PN ON ON PN ON ON ON PN PNA ON PN ON ON ON ON ON ON ON ON ON ON PN PN ON PN ON ON UNT N2 PN PN PN ON

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agenda Foto Shutterstock

De 15/11/2012 a 18/11/2012

Dia 28/11/2012

Marina Píer 33 Biguaçu – SC www.exponauticapier33.com.br

Hotel Golden Tulip Rio de Janeiro – RJ atendimento@chero.com.br

Exponáutica 2012

Com expositores de todo o País, a Exponáutica 2012 vai aumentar sua estrutura, ampliando a área coberta e trazendo as mais modernas embarcações, além de acessórios e serviços específicos aos proprietários dos veículos, bem como aos estaleiros presentes. Santa Catarina é hoje o terceiro estado brasileiro com o maior número de estaleiros. O evento movimentou mais de R$ 25 milhões na edição do ano passado e vai aquecer novamente o mercado e as marcas do setor náutico brasileiro e internacional.

De 20/11/2012 a 23/11/2012

Feira Brasil: Petróleo, Gás, Biocombustível

Centro de Convenções Salvador – BA www.feirabrasilpetroleogas.com.br

O evento reúne fornecedores destes segmentos e das áreas de química, siderurgia, papel e celulose e usinagem. O propósito é reunir empresas âncoras e redes relacionadas com petróleo, gás e APL de tecnologia existentes no País, apoiadas pela Petrobras, com o objetivo de trocar experiências e gerar rodada de negócios.

De 22/11/2012 a 25/11/2012

Salão Internacional de Veículos Antigos

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Anhembi Parque São Paulo – SP www.salaodeantigos.com.br

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O evento reunirá os maiores colecionadores de automóveis e motocicletas clássicas, além de barcos e aviões, que trarão para exibição verdadeiras preciosidades. O público terá a oportunidade de ver de perto máquinas raríssimas, conhecer a história por trás de cada um deles e ainda viajar no tempo. Através de apresentações artísticas com músicas de época e figurinos impecáveis, o evento vai reviver cada década, retratar as mudanças de comportamento, de estilos e de estéticas, mas sem esquecer daqueles que serão os grandes homenageados.

Marketing para Franquias

Voltado a gestores e gerentes de redes de franquias, o programa apresenta técnicas de estruturação e de gestão de fundo de marketing. O curso mostra como envolver toda a rede em ações de marketing e comunicação, alavancando o desempenho dos franqueados e alcançando melhores resultados. O treinamento será ministrado por Filomena Garcia, sócia-diretora da Franchise Store, primeira loja de venda de franquias do mundo, e por Denis Santini, sócio-diretor da MD Comunicação, primeira agência especializada em franquias e redes.

De 28/11/2012 a 29/11/2012

1º Simpósio Brasileiro de Políticas Públicas para Comércio e Serviços

Centro de Convenções Brasil XXI Brasília – DF simbracs@mdic.gov.br

O Simbracs pretende se firmar como referência no debate sobre comércio, logística e serviços, além de ajudar a disseminar, no Brasil, o conhecimento sobre o setor. Trata-se de um evento coordenado pela Secretaria de Comércio e Serviços (SCS) do MDIC e realizado em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e com o Sebrae. Além de reuniões oficiais e debates, serão apresentados novos instrumentos de melhoria do ambiente de negócios e de fortalecimento do setor produtivo brasileiro.

De 4/12/2012 a 5/12/2012

Curso “Como estruturar e gerir uma consultoria de campo”

Hotel Mercure São Paulo – SP atendimento@chero.com.br

Destinado a gestores, de redes de franquias e negócios, e consultores de campo, o programa abordará os papéis das partes, franqueador e franqueado, o passo a passo para a estruturação

Vestindo o futuro De 25/11/2012 a 28/11/2012

40ª Feira Internacional do Setor Infanto-Juvenil/ Teen/Bebê

Expo Center Norte Pavilhão Vermelho – São Paulo – SP www.fit016.com.br A FIT 0/16 é destinada exclusivamente para profissionais do setor (lojistas de shoppings, redes de varejo e butiques), vindos de todos os estados brasileiros e do exterior. O evento potencializa o mercado durante todo o ano, permitindo que o comprador possa efetuar aquisições mais constantes e menos dispendiosas. Além disso, otimiza o tempo do comprador reunindo em um só espaço os principais fabricantes e importadores do setor. da consultoria de campo e como fazer sua gestão de maneira eficaz. Entre os temas trabalhados estarão: tendências, processos, benchmarks, visitas com foco mais efetivo, perfil do consultor e relacionamento com o franqueado. O treinamento será ministrado por Américo José, sócio-diretor da ATCO Treinamento & Consultoria, graduado em Comunicação Social, com especialização em Propaganda e Marketing.


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