36ª Edição da Revista ESPAÇODESIGN

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ARQU ITETURA . CONSTRUÇÃO. DESIGN . ARTE . CULTURA

Arquitetura Mobiliários Equipamentos

Design

BOSOO VERTICALE Será um novo rumo para as construções?

TheJane Conheça o projeto vencedor do Restaurant & Bar Design Awards

E,SPAÇD~

PUBLIOOS

Como eles afetam na sua qualidade de vida.

MAVRS 20ANOS

Home~agem ao Museu de Artes Visuais Ruth Schneider

2 Revista ESPAÇODESIGN n°36

4 Revista ESPAÇODESIGN n•36

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RICARDO J. STOLFO

REDATOR E MEMBRO DA ACADEMIA PASSO-FUNOENSE DE LEl'AAS contato@revistaed.com.br

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UMA VISAO MELHOR Desde o começo, a grande preocupação e o objetivo principal foi levar boas e úteis informações a todas as pessoas em geral. Assim, seria possível oferecer uma visão constante e cada vez melhor no âmbito cultural.

Nesta edição, como sempre dedicada ao público leitor e a inúmeros profissionais com grande interesse pelas novidades, tendências e informações do universo da arquitetura, designe das artes, trazemos, inicialmente, uma homenagem ao Museu de Artes Visuais Ruth Schneider, de Passo Fundo, RS, pelos seus 20 anos de dedicação às artes, bem como ao seu grupo de profissionais que exaltam a sua grande importância para a região.

Para aguçar o sentimento da criatividade e da inovação, vislumbre alguns edição do Salão Design, realizado em Bento Gonçalves, RS, a maior contemplados da premiação em design de produto da América Latina, com os produtos de designers brasileiros e uruguaios.

Desfrute, igualmente, o recém inaugurado Museu do Amanhã, projeto assinado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava. Uma iniciativa da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro em parceria com a Fundação Roberto Marinho, cujo espaço de conhecimento oferece uma bela reflexão ética e uma visão dos d iferentes e possíveis futuros.

Destacamos duas excelentes matérias. A primeira sobre os Espaços Públicos Urbanos e como eles interferem na sua qualidade de vida, com a colaboração da arquiteta e urbanista Linessa Busato, que revela a importância destes verdadeiros cenários para a vida coletiva. Eo conjunto residencial Bosco Verticale, em Milão, na Itália, através da colaboração do escritório ib22 arquitetura, dos arquitetos Paulo lglesias e Letiane Benincá, um ícone atual da sustentabilidade, criatividade e inovação.

Nesta edição de abril, que marca o 13° aniversário da ESPAÇODESIGN, nada mais especial que 38 arquitetos e engenheiros participantes. Matérias, informações e projetos de diferentes tipologias e características, realçam a expressividade e o talento dos escritórios do norte do estado do Rio Grande do Sul. Confira ainda o novo portal on line da ESPAÇODESIGN, que apresenta estas e outras matérias de especial conteúdo para você leitor. Matérias e informações complementares, vídeos e todos os projetos, profissionais e empresas participantes das edições 2016. Acesse www.revistaed.com.br e confira este novo canal de comunicação e relacionamento. Através deste link, você também pode ser um colaborador da ESPAÇODESIGN encaminhando a sua matéria, ou sugestões para as próximas edições.

Convidamos a todos para visitarem a 4a edição da MOSTRA CASA ESPAÇODESIGN, de 4 a 12 de junho, no Bourbon em Passo Fundo, RS. Arquitetura, design, mobiliário, equipamentos e muito mais esperam por você neste evento que conta com o patrocínio na Caixa Econômica Federal e Rede da Construção, e com o apoio da Prefeitura Municipal de Passo Fundo, Sebrae, RBSTV Passo Fundo e MercedesSavarauto. Esperamos por você.

Por final, desejamos a todos um ano repleto de realizações, muita criatividade e grandes sonhos. ESPAÇODESIGN, aqui empresas e projetos ganham espaço.

Boa leitura e até breve.

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1O Revista ESPACODESIGN n°36

A vida pede mais que um banco

Imagem ilustrativa do sistema de construção tipo WOOD FRAME, técnica que está sendo utilizada na construção de uma residê ncia na cidade de Erechim, RS, pelo escritório Armazém de Oesign, sob a direção de Rosane Zanardo.

SALAO DESIGN 2016 Os contemplados do evento de maior premiação em design de produto da América Latina.

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20 20 ANOS DE MAVRS 18 Nesta edição. a homenagem ao Museu de Artes Visuais Ruth Schneider, pelos seus 20 anos de amor e dedicação às artes.

ESPAÇOS PÚBLICOS Veja por que é importante conservar estes ambientes públicos e como eles afetam na sua qualidade de vida.

Colaboração da arquiteta e urbanista Linessa Busato,

O MUSEU DOt AMANHA t

O AMANHA

O HOJE, E O HOJE

O LUGAR DA AÇÃO

Projeto de Santiago Calatrava, no Rio de Janeiro, explora o conhecimento para uma reflexão e visão dos futuros posslveis.

12 Revista ESPACODESIGN n•36

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38

BOSCO VERTICAiillJ Colaboração do escritório ib22 arquitetura. que nos traz de Milão, Itália, esta obra magnffica.

Será um marco na próxima geração das edificações?

Estas e outras matérias você encontra em www.revistaed.com.br

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20 ANOS DE MAVRS

Amor, compromisso e dedicação às artes.

Colaboração MAVRS e MHR

O Museu de Artes Visuais Ruth Schneider foi inaugurado em 18 de maio de 1996, pela Fundação Universidade de Passo Fundo através de um convênio com a Prefeitura Municipal. ~ vinculado a ViceReitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, caracterizando -se desde sua criação, pelo compromisso com a democratização do acesso à arte e a cultura, oportunizando a vivência, a aprendizagem e a apreciação das diversas linguagens artisticas, bem como seu conhecimento como patrimônio, através de estudos e difusão do acervo, assim como a sua conservação, proteção, va lorização e ampliação, fomentando a produção artística. Étambém um espaço de pesquisa e estágio para os Acadêmicos do Curso de Artes Visuais da Universidade de Passo Fundo. O MAVRS possui cadastro junto ao Sistema Estadual e Nacional de Museus.

A formação original do acervo partiu de um lote de aproximadamente duzentas doações feitas pela artista plástica passofundense Ruth Schneider (razão pela qual o Museu tem o seu nome) e de doações de galeristas de Porto Alegre, como Milton Couto (Galeria Arte & Fato), Renato Rosa (Agência da Arte), Oficina 11, do artista Roberto Schmith Prym e do Museu do Trabalho, entre outros.

Atualmente o acervo do MAVRS é composto com mais de 1.300 obras entre gravuras, pinturas, desenhos, esculturas, fotografias, objetos, instalações de artistas.

Desde sua inauguração, já foram montadas mais de 300 exposições e encontros com os artistas expositores.

Para oportun izar os artistas interessados que queiram expor no Museu, o MAVRS lança uma vez. por ano um Edital, para exposição no Espaço Glauco Pinto de Moraes, composto por duas salas em suas dependências.

A equipe é composta de uma Coordenadora/Museóloga, Tania Aimi, uma assistente de Museu, auxiliares de Museu e o atendimento ao público que fica por conta de quatro estagiários, alunos do curso de Artes Visuais da UPF, que estabelecem com o público uma mediação durante a visitação, os acadêmicos são orientados por uma professora do curso de Artes Visuais da UPF.

MAVRS: Fone (54) 3316-8586 mavrs@upf.br www.upf.br/mavrs

18 Revista ESPACODESIGN n•36

MUSEU HISTÓRICO REGIONAL: No andar térreo da edificaçào, encontra-se o Museu Histórico Regional. com a missão de socializar os conhecimentos, contribuindo na construção de saberes e na melhoria dos processos educacionais e culturais e na transformação para uma sociedade mais justa, equitativa e sustentável, buscando o fortalecimento da identidade local e regional com objetivos de: integrar os espaços de memória e patrimônio buscando construir propostas comuns de atuação e forta lecer a interação com a sociedade; criar políticas de proteção, preservação e conservação de acervo s; propor ações educativas integradas; construir programas integrados de comunicação e divulgação com instituições congêneres; fortalecer a área de identidade, memória e patrimônio junto à sociedade e oferecer a comunidade um espaço de pesquisa. O MHR assim como o MAVRS, também possui cadastro junto ao Sistema Estadual e Nacional de Museus. Seu acervo é originário de doações da comunidade e conta com aproximadamente 10 mil itens, divididos por setores.

O acervo encontra-se acondicio· nado em uma Reserva Técnica visitável e equipada com arquivos deslizantes. O MHR. também promove diversas exposições temáticas ao longo do ano, cumprindo assim com suas funções museais salvaguarda e d ivulgação da memória e patrimônio histórico-cultural. O atendimento é feito por alunos do Curso de História da UPF, com a orientação de um professor responsável.

AÇÃO EDUCATIVA: A equipe do MAVRS e do MHR trabalham para constituir em seu público um olhar cuidadoso, intermediando conceitos propostos e fa zendo emergir novas interpretações, voltando a atenção de seus visitantes à cultura, de forma crítica e criativa.

Ampliamos nossa caminhada para além dos limites da instituição, visitando escolas e levando até elas exposições e oficinas.

Desenvolvemos atividades de experimen· tação de arte e cultura visual, visando abrir espaços de diálogo entre a instituição, alunos e professores.

A ESPAÇODESIGN

I MHR:

Fone (54) 3316-8587 mhr@upf.br

www.upf.br/mhr

parabeniza a to dos os integrantes do MAVRS e do MHR, por sua dedicação. prohssionalismo e amor às artes e à história.

Conhra a matéria completa em www.revlstaed.com.br

Fachada do MAVRS, recentemente reformada pela Prefeitura Municipal de Passo Fundo, AS .

RUTH SCHNEIDER: Nascida em 08 de maio de 1943, na cidade de Passo Fundo, desde pequena, gostava de passar o tempo copiando historinhas de gibi, e aos 10 anos já fazia colagens e imagens de revista e jornais. Esse talento levou-a a transitar entre a pintura, a gravura, a escultu ra e o desenho. Autod idata, estudou em 1974, no Ateliê Livre, em Porto Alegre, com artistas importante s como, Fernando Baril e Paulo Porcella.

Em 1990, expôs na 2P Bienal Internacional de São Paulo. Participou de importantes salões internacionais e nacionais, como o 3° Salão Jovem Arte Sul América e em 1983, expôs no Museu de Artes do Rio Grande do Sul (MARGS). Sua obra traduz a essência do pensamento criativo e nos leva a um turbilhão de leitura, comenta Tania Aimi, Museóloga e Coordenadora do MAVRS e do MHR.

A Residência "CB", projetada para um jovem casal, através de su ""=-a=-s:::.. . li:.;"n"- h"'o"'s- -- - -- . ; - - - - - - - - - retos e encontro de volumes, apresento espaços amplos e iluminados por grandes "rasgos" de vidro.

A área social interno e o salão de festas estendem-se através dos varandas ao ambiente externo, integrando ambos os espaços de convívio de formo harmonioso. No amplitude do solo de pé-direito duplo, o escada que levo à porte íntimo do cosa destaco-se absoluto, emoldurado por um grande "pano" de vidro. No andor superior, o estar íntimo é o ambiente acolhedor que se abre ao O escritório dL2b Arquitetos grande terraço, ampliando o solo ao Associados atuo há 8 anos nos ambiente externo. Completam a planto óreos do Arquitetura Residendo pavimento superior o suíte do casal, cioi,Hospitolor,Comercio/, reformas, execução e planeiocom dosei e banho amplo, e duas suítes.

menta de obras, Design de Interiores, Iluminação e Urbanismo.

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Confira alguns premiados da 20ª edição do evento de maior prêmiação em design de produto da América Latina.

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STREET FIGHTER Design de Nicolas Noblia e Pablo D'Angelo Montevidéo . Urug uai.

POLTRONA SOLO Piu Mobile - Design de Bruno Fauc z Studio Bruno Faucz Maringá, PR.

CADEIRA DAKI Design de Paula SertOrio e Victor Paixão São Paulo, SP. 20 Revista ESPACODESIGN n•36

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APARADOR MOGNO Desig n de Paulo Alves São Paulo. SP.

WALL RIDE Design de Carolina Starke e Andrea Zanocchi ZANOCCHI & STARKE Blumenau, SC.

A ESPAÇODESIGN foi conferir a 20• edição do Salão Design, maior prêmio de design de produtos da América Latina. Os contemplados nas 15 premiações part iciparam das modalidades Estudante, Profissional e Indústria; com a novidade do prêmio Madeiras Alternativas; troféu do Professor Orientador e oito menções honrosas, totalizando 26 agraciados.

A comissão julgadora foi composta por cinco profissionais do design: Angela Carvalho, Glaucia Binda, Gustavo Bertolini, lvens Fontoura e Paulo Biacchi. Quesitos como orig inalidade, fidelidade do produto em relação ao projeto ap resentado, forma e função, ergonomia , acabamento, segurança e sustentabilidade foram levados em conta pelos jurados, que premiaram projetos do Brasil e do Uruguai.

O país vizinho, aliás, teve grande destaque nesta 20 3 edição. Quase metade dos finalistas uruguaios foram premiados, o que chamou atenção dos jurados, que analisa os projetos sem o conhecimento prévio de sua autoria. O jurado lvens Fontoura, que é designer, crítico de design e professor da PUCPR, fez um alerta aos profissionais brasileiros: ''Eles deram um show em detalhes, acabamento e boas ideias", aponta.

O designer carioca Paulo Biacchi, que estreou nesta edição como jurado do Prêmio, reforça que o grupo vencedor demonstra grande força em acabamento e desenho. " Em muitos momentos do julgamento, a comissão foi crítica e até severa, o que serve de recado para nós, designers. Podemos melhorar a qualidade dos nossos projetos e ter mais atenção ao aspecto técnico·, complementa.

Com patrocínio de Berneck, o Salão Design é promovido desde 1988 pelo Sindmóveis Bento Gonçalves, como f orma de agregar criatividade e inovação tecnológica ao setor moveleiro por meio do design. Ao todo, foram mais de 12,8 mil projetos inscritos desde a primeira edição. Neste ano, os premiados participarão de duas mostras: de 14 a 18 de março, durante a Movelsul Brasil, ocorrida em Bento Gonçalves; e de 09 a 11 de agosto, na primeira edição da feira High Design - Home & Office Expo, em São Paulo. Serão distribuídos R$ 5 mil para cada premiação na modalidade Estudante; R$ 1O mil para cada premiação na modalidade Profissional e dupla premiação na modalidade Indústria, com R$ 10 mil para o autor do projeto e divulgação do produto na mídia nacional para a indústria fabricante.

APARADOR FLORESTA Design de Ivan Rezende Rio de Janeiro I RJ LUMINÁRIA DE MESA ENTRE E PASSE Design de André Diniz Ferri Belo Horizonte. MG. BANQUINHO OVNI Design de Cícero Felix de Oliveira Junior.

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MEMORAR Design de Mauricio Arruda Comercializado por TOK&STOK São Paulo. SP.

TELMA Design de Rosina Secondi. Victoria Scola. Julian San Martin e Daniel Appel - Estudio Claro Montevidéo. Uruguai.

OVI Design de Sebastián Granotich.

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22 Revista ESPAÇOOESIGN n°36

24 Revista ESPACODESIGN nâ&#x20AC;¢36

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1 Clássico echarmoso, o capitonê,

foi utilizado neste puff de veludo, azul turquesa, para dar uma pincelada vintage ao espaço.

2 Idealizada para equipar o closet, apenteadeira executada em marcenaria, possui tampo de vidro que permite avisualização do interior da gaveta.

3 Uma porta de espelho separa o closet do dormitório. Otoque de cor na decoração foi dado com o uso da colcha no mesmo tom de azul do puff.

4 Opapel de parede de linhas

sinuosas trouxe movimento à parede do closet eserviu de moldura para o espelho oval.

Os vencedores do sétimo Restaurant & Bar Design Awards, a única premiação no mundo dedicada a estes estabelecimentos, foram anunciados no final de 2015, em Londres.

Entre os mais de 860 projetos inscritos, enviados de 70 países, 36 foram os premiados. Nesta ed ição t razemos o grande vencedor de Melhor Restaurante e Melhor Restaurante Internacional: O restaurante europeu l he Jane, na Bélgica, de autoria do escritório Studio Piet Bonn.

28 Revista ESPACOOESIGN n°36

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ANTIGA CASA NOVA: VIVENDO A REFORMA O apartamento original tinha 200m 2 e durante 8 meses a família acompanhou as mudanças e ampliação de 50m2 • Quando o escritório de arquitetura Carla Almeida recebeu o projeto para remodelar o apartamento desta família, um dos principais pedidos era permanecer no imóveL O outro, consegu ir ampliar a área para que ela .se adaptasse a nova realidade do casa l e seus dois filhos.

A ideia inicial era ampliar o ambiente em 50m 2, criando assim um espaço amplo e aberto. A cozinha foi projetada no melhor estilo família italiana, segundo a proprietária, com copa e despensa.

A cozinho do grande família italiano repoginodo: aberto, amplo e contemporâneo.

A integração da sala de j antar acontece através das portas corrediças, que se abrem para as celebrações em dias de festas, unificando todos os ambientes na hora de receber familiares e amigos. Além da boa gastronomia, ter um ambiente bonito e aconchegante para servir as refeições faz toda diferença.

Já na sala de jantar foi utilizado uma mesa da Sierra Móveis com lâmina de pau ferro em auto brilho, além das cadeiras em couro.

Mesa dejantar agora comporto 1Opessoas sentados e porto de espelho obre e fecho, separando os ambientes.

30 Revista ESPACODESIGN n•36

A sala de estar possui um g rande móvel com espelhos que abriga a TV, aparelhos de áudio e vídeo e ainda tem algumas portas escondidas para guardar objetos. O sofá de couro da NATUZZI oferece o aconchego necessário para assistir um bom filme com as crianças ou desfrutar um belo momento a dois.

Conforto, ideias criativas e toques exclusivos podem ser notados no desenho do bar, através das formas geométricas e do design no mobiliário. A vista da copa para o terraço durante as refeições atua como um dos pontos altos da casa, possibilitando que os proprietários batam um bom papo enquanto tomam o tradicional chimarrão, e deliciam-se com a natureza e a sofisticação do mobiliário de madeira teca e o tecido náutico da linha Sierra Garden.

Tons neutros na sala de estar/jantar e cozinha dão o ar contemporâneo e aconchegante ao apartamento.

Tons Neutros: As cores escolhidas para ambientar o espaço são compostas por diferentes tons de branco, cinza e preto, o que torna o apartamento contemporâneo. O porcelanato escolhido para área social foi o City OffWhite Pol90x90,já no terraço em tons amadeirados, que remete a natureza da Praça em frente ao apartamento, foi escolhido o Teca Suave 90x90 e 20x120, ambos Portobel/o Shop.

O mobiliári o, projetado de acordo com as necessidades dos clientes, foi produzido sob medida pela Novo Tempo Marcenaria, que além de toda a qualidade na entrega possibilita uma maior liberdade de criação ao escritório de arquitetura.

Integração na Área íntima: Já as áreas íntimas, foram readequadas para cria r uma nova suíte com closet para a filha, e uma área de estudos no quarto do filho.

Quarto do filho com área de estudos.

Quarto da filha evolui de acordo com o crescimento dela.

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Apresentan do área de 75m 2, a "loja boutique" traz inovação e atitude, através da mistura fina e charmosa de moda e design.

A equipe mmlt Arquitetura Urbanismo assina o projeto, ressaltando uma arquitetura de interiores rica em detalhes.

A marcenaria em laca brilho, nas cores bronze, preto e vermelho é desenhada para o espaço, fazendo par com o vidro, papel de parede, estofados e tecidos. O espaço é arrematado por delicadas molduras, rendilhadas no forro em gesso e nas superfícies em cor marsala. Os ambientes são refletidos em espe lhos estrategicamente posicionados, dando destaque à qualidade e exclusividade dos produtos em exposição.

O mobiliário e os estofados executados perfeitamente pela Móveis Baggio, segue a risca cada detalhe para a fidelidade do projeto, em um mix de qualidade e ótimo resultado.

34 Revista ESPACODESIGN n•36

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O amanhã é hoje.

E o hoje, é o lugar da ação.

Colaboração: Assessoria de

Imprensa ~

Novo ícone da revitalização da região portuária do Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã nasce na Praça Mauá como um museu de ciência que se dedica a explorar, pensar e projetar as possibilidades de construção do futuro. Norteado por perguntas que acompa nham desde sempre a humanidade: De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir? Apoia-se em um conceito fundamental: o amanhã não é uma data no ca lendário, não é um destino final; ele é uma construção que começa hoje, agora. A partir das escolhas feitas no presente, desdobra-se uma gama de amanhãs.

O museu examina o passado, apresenta tendências do presente e explora cenários possíveis para os próximos 50 anos a partir das perspectivas da sustentabilidade e da convivência. O visitante é estimulado a refletir sobre a era do Antropoceno (a era geológica em que vivemos hoje, o momento em que o homem se tornou uma força planetária com impacto capaz de alterar o clima, degradar biomas e interferir em ecos - sistemas) e a se perceber como parte da ação e da transformação. "Em um mundo cada vez mais urbano, um dos grandes desafios da humanidade passa pela maneira como ocupamos as cidades. O Museu do Amanhã simboliza a revitalização de uma região da importância do Porto do Rio e, já desde sua construção, leva à reflexão sobre o 38 Revista ESPACODESIGN n•36

Museu do Amanhã, RJ .

que esperamos da cidade: um lugar mais integrado e com espaço púb lico mais generoso", diz o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

O Museu do Amanhã é uma iniciativa da Prefeitura do Rio, concebido e realizado em conj unto com a Fundação Roberto Mari nho, instituição ligada ao Grupo Globo, tendo o Banco Santander como Patrocinador Master.

Conta ainda com a BG Brasil como mantenedora e o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Ambiente, e do Governo Federal, por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A instituição faz parte da rede de museus da Secretaria Municipa l de Cultura. O Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), organização social de cultura sem fins lucrativos vencedora da licitação promovida pela Prefeitura do Rio, é responsável pela gestão do museu.

O museu conjuga o rigor da ciência e a linguagem expressiva da arte, tendo a tecno logia como suporte, em ambientes imersivos, instalações audiovisuais e jogos, c riados a pa r tir de estudos científicos desenvolvidos por especialistas e dados d ivulgados por instituições do mundo inteiro.

Traz à cidade, pela primeira vez, o conceito de museu experiencial, no qual o conteúdo é apresentado de forma sensorial, interativa e conduzido por uma narrativa.

"É um espaço de conhecimento que oferece uma reflexão ética e uma visão dos futu ros possfveis, em uma perspectiva de convivência com o planeta e entre nós mesmos"

O Projeto: Santiago Calatrava criou o edihício para "flutuar" no Píer Mauá.

Concebido como um dos ícones arquitetônicos do Porto Maravilha, projeto de requalificação da região portuária do Rio de Janeiro, maior projeto de desenvolvimento urbano em curso no país, o Museu do Amanhã ocupa 15 mil metros quadrados, cercado por espelhos d'água, jardim, ciclovia e área de lazer, numa área total de 34,6 mil metros quadrados do Píer Mau á, no Rio de Janeiro.

Sua forma longilínea, inspirada nas bromélias do Jardim Botânico, foi projetada de maneira a se integrar à paisagem ao redor e, especialmente, deixar visível o Mosteiro de São Bento, um dos mais impo r tantes conjuntos barrocos do país. O conjunto arq uitetônico do entorno ainda inclui o edifício A Noite (primeiro arranha-céu da América Latina e sede da Rádio Nacional) e o Museu de Arte do Rio (MAR), entre outros marcos.

"A ideia é que o edifício fosse o mais etéreo possível, quase flutuando sobre o mar. como um barco, um pássaro ou uma planta", explica o arquiteto Santiago Calatrava, que passou temporadas na cidade e registrou seu processo criativo em mais de 600 aquarelas ao longo do proj eto. A forma do edifício, porém, não é produto de uma pura metáfora ou uma

ideia arquitetônica, destaca o arquiteto. "É o resultado de um diálogo muito consistente para que o edifício se alie à intenção de ser um museu para o futuro, como uma unidade educativa", d iz. Considerado um dos mais importantes arquitetos da atualidade, Calatrava foi um dos responsáveis pela revitalização do porto de Buenos Aires (é de sua autoria a Puente de la Mujer) e da cidade de Valência, com a Cidade das Artes e das Ciências, entre outros projetos de importância internacional. Em 2015, ele foi o vencedor do Prêmio Europeu de Arq uitetura, concedido pelo Museu de Arquitetura e Design Chicago Athenaeum e pelo Centro Eu ropeu de Arquitetura, Arte, Designe Estudos Urbanos.

O edifício, em sua arquitetura e d iretrizes de sustentabílidade, integra-se como parte do conteúdo do Museu do Amanhã, incentivando a discussão de temas como utilização da energia solar, novas formas da arquitetura moderna, relação com a paisagem da cidade e recuperação da Baía de Guanabara. ''Um passeio ao redor do Museu é uma lição de sustentabilidade, de botânica, uma aula do que significa energia solar'", exemplifica Calatrava. "O edifício é como um organismo e se relaciona d iretamente com a paisagem.• O passeio se alonga pelos jardins, que se transformam em um novo parque para a cidade, com paisagismo assinado pelo escri tório Burle Marx. Foram utilizadas espécies nativas e de restinga, com o objetivo de ressaltar as características da zona costeira da cidade do Rio de Janeiro, facilitar a adaptação da vegetação, atrair mais a fauna da reg ião e reforçar o aspecto didático do

jardim. Em 5.500m 2 de área plantada, se distribuem 26 espécies diferentes, como ipês roxo e amarelo, quaresmeira, pau-brasil e pitangueira, além de arbustos nativos de restinga e palmeiras.

Com design arrojado e cobertura metálica de 3.810 toneladas, o museu exigiu equipamentos de vanguarda no Brasil, com a importação de maquinário necessário para dar formas fluidas ao concreto, matéria-prima principal do edifício. A cobertura metálica avança em grandes balanços (70 metros de comprimento em direção à praça e 65 metros sobre o espelho d'água voltado para a baía), que exigiram ensaios em túnel de vento para que a dinâmica correta estivesse garantida.

"Foi um projeto muito desafiador em termos de construção", conta a gerente geral de Patrimônio e Cultura da Fundação Roberto Marinho, Lucia Basto. "Sempre procuramos criar algo que agregue valor e destaque a preocupação com o meio ambiente e o ser humano. Nossa intenção, com o museu, era criar algo que instigasse o visitante a entender a época em que vivemos." O gerenciamento do projeto de arquitetura ficou a cargo do escritório Ruy Rezende Arquitetura.

Sobre a estrutura metálica da cobertura, há 48 conjuntos móvei s no formato de asas metálicas, onde estão instaladas placas fotovo ltaicas. Essas asas se movimentam ao longo do dia de acordo com a posição do sol, de maneira a otimizar o aproveitamento da luz solar. O p rojeto privilegia a entrada de luz natural, com esquadrias de vidro nas fachadas e esquadrias triangulares nas laterais.

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O escritório Júnior Dai'Conte Arquitetura teve suas atividades iniciadas em agosto de 2004, na cidade de Passo Fundo, RS, e atua em projetos, administração e execução de obras de edificações residencia is, comerciais, institucionais, clínicas, consultórios médicos e arquitetura

40 Revista ESPACOOESIGN n•36

de interiores. Os projetos desenvolvidos pela equipe de profissionais priorizam o custo, habitabilidade e funciona lidade, dentro das necessidades expostas pelos clientes.

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CONSULTÓRIO DERMATOLÓGICO O conceito proposto pela arquiteta Denise Zaffari, foi criar um espaço limpo, esteticamente harmonioso e equilibrado, que refletisse o traba lho do profissional. Com cerca de 50m 2, a sala contava apenas com o lavabo.

Considerando as necessidades do cliente, o espaço foi compartimentado em recepção e espera, lavabo para pacientes,

42 Revista ESPACODESIGN n•36

copa, sala de procedimentos, esterilização, sala de atendimento clínico com espaço contíguo para exames e um segundo lavabo de uso exclusivo do profissional.

A exceção do piso, o qual foi mantido, tudo foi pensado a fim de dar fo rma ao conjunto. A iluminação recebeu também atenção especial, e um sistema de som ambiente foi instalado.

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Os espaços públicos da cidade são cenários para a vida colet iva. Atravé s das ruas e ca lçadas podemos circu lar em praças e parques e ter contato co m a natureza, socia l izar, praticar esportes, etc. Neste sentido, a qualidade do espaço livre urbano interfere diretamente na qualidade de vida da população.

Justamente pe lo espaço urbano abrigar atividades variadas da cidade, se modifica de acordo com o contexto social, econômico e cultural de cada época. Nos diferentes períodos da história da humanidade, a estrutura das cidades e de seus espaços públicos são uma reflexão do modo de vida.

A revolução industrial marca um período em que os espaços das cidades atingiram grande degradação. As indústrias eram localizadas nos centros urbanos, fato que contribuiu para a destruição do meio ambiente, da vegetação natural, dos recursos hídricos e da qualidade do ar. Para melhorar a condição de saneamento e aspectos paisagísticos, algumas cidades sofreram grandes requalificações urbanas, como Paris, Barcelona, Chicago e Madri, onde foram construídas grandes ruas arborizadas, os Boulevares, parques e praças.

Pelos anos seguintes, estes seriam os modelos para os traçados das novas cidades. A cidade de Erechim, no RS, por exemplo, teve seu traçado inspirado no trabalho do Engenheiro ldelfonso Cerdá, que reformou a cidade de Barcelona em

1B59.

No século XX, com a população em sua maioria urbana, as cidades estavam crescendo vertiginosamente. Os espaços públicos eram insuficientes para receber novas instalações de telefonia, gás, eletricidade e transporte público, infraestrutura resu ltante da tecnolog ia da época.

Os urbanistas modernistas buscavam uma nova forma de pensar o urbano, que correspondesse à cidade que crescia na velocidade da máquina.

Neste contexto, Le Corbusier. juntamente com outros arquitetos de Vanguarda, definiu quatro funções básicas que ocorrem no espaço urbano: habitar, trabalhar. recrear e circular.

A cidade modelo modernista seria uma cidade jardim, com suas funções básicas agrupadas, onde as zonas verdes serviriam para o lazer nos parques de bairro e parques centrais, para a preservação de áreas naturais e se espalhariam por toda cidade, diferentemente das antigas cidades compactas.

46 Revisla ESPAÇOOESIGN n•36

Comunidade utilizando a Praça Santa Terezinha e seus arredores para atividades locais.

Fotograha Linessa Busato

ESPAÇOS PÚBLICOS Conservar e valorizar estes recantos da cidade são fundamentais para uma melhor qualidade de vida da população.

Quem comenta é a arquiteta e urbanista linessa Busato.

Colaboração Arquiteta Linessa Busato As ruas corredores deveriam ser substituídas por sistemas que protegessem o pedestre, possibilitassem os diferentes fluxos de bicicletas, velcu los rápidos e lentos.

Conceitualmente a teoria das cidades modernistas era fantástica, existia a preocupação com o bem comum, o direito a todos a um espaço urbano qualificado, preocupação com espaços públicos para recreação e lazer mas, na prática, os resultados foram diferentes.

Nossa capital, Brasília foi projetada por Lúcio Costa que utilizou o conceito modernista de urbanismo. Como cidade jardim, Brasília é lindíssima, repleta de parques e muito arborizada. mas a setorização rígida das funções tornou o espaço urbano muito segmentado. Como cidade modelo do futuro. idealizada na década de 50, imaginava-se que todos teriam seu próprio veículo, por este motivo priorizou-se o automóvel e grandes eixos rodoviários, possibilitando rapidez e agilidade, mas para quem não tem carro e precisa caminhar ou depende do transporte público já não apresenta a mesma eficiência. ...

Durante muitos anos, os preceitos modernistas foram utilizados como referência para urbanização das cidades, na maioria das vezes aplicados de maneira errada. A priori dade dos sistemas de circulação de veículos individuais é um exemplo d isso. A

estrutura da maioria das cidades brasileiras foi pensada pa r a facil itar o trânsito dos automóveis, deix.ando de lado a qualidade dos espaços públicos para as pessoas.

Como reação ao modernismo, o Novo Urbanismo, surgiu na década de 80 nos Estados Unidos, tendo como princípio básico a construção de cidades mais humanizadas.

Em 1996, o Congresso do Novo Urbanismo, resu ltou em uma carta de alternativas para o desenvolvimento das cidades. Dentre os itens da carta estão as questões de sustentabilidade, alternativas de t ransporte não motorizados, retorno da escala humana dos bairros, prioridade das pessoas nos espaços públicos, recuperação de espaços degradados e subutilizados, etc.

Entre os técnicos o Novo Urbanismo já era conhecido, mas alguns dos tópicos se popularizaram nas redes sociais, graças a globalização do conhecimento dado pela internet. Grupos sociais que defendem o transporte através da bicicleta, a valorização de espaços de parques praças, o direito pelo espaço público de qualidade e outros, são cada vez mais atuantes e tem conseguido modificar e interferir nas decisões de planejamento.

A participação dos moradores no processo de p lanejamento dos espaços públicos é um dos principais focos do Novo Urbanismo e isto tem acontecido com maior

i ntens idade g r aças aos movimentos popu lares nas mídias sociais. A cidade contemporânea não pode ser pensada somente por um corpo técnico e gestores públicos, deve ter apropriação e contemplar o desejo dos usuários destes espaços, caso contrário qualquer projeto, por mais arrojado e bonito que seja, poderá sofrer rejeição por parte da população.

Percebemos atualmente movimentos de reapropriação dos espaços públicos pela população em nossa cidade e isso é muito bom. Pessoas optando por se locomover de bicicleta, em número cada vez maior, incentivado pela construção da ciclovia, apropriações das áreas verdes de convívio com os pic-nics noturnos, feiras de comida artesanal, as praças cheias no fim de semana, mostram que as pessoas estão vivenciando mais a cidade. O uso e vivência destes espaços comuns desperta o sentido de comunidade e de cidadania.

As cidades do futuro deverão oferecer espaços públicos de qualidade.

Precisamos superar o modelo Modernista ultrapassado de desenvolvimento urbano, onde a verti calização, a construção de shoppings, condomínios privados e grandes rodov ias dão uma falsa sensação de progresso, porque isso não traz qualidade de vida para as pessoas, fato comprovado cientificamente. •

ESCRITÓRIO DE ERECHIM, INOVANDO NA CONSTRUÇÃO DE RESIDÊNCIA NO SISTEMA WOOD FRAME Residência projetada com o intuito de realizar a construção no sistema WOODFRAME. O Sistema WOOD FRAME, consiste em um método construtivo, muito disseminado na cu ltu ra americana, utilizado em 90% das residências na Europa, Estados Unidos e Canadá.

O sistema WOOD FRAME, um método muito parecido com o sistema STEEL FRAME, segue as mesmas etapas construtivas, sendo seu diferencial, o uso de perfis de madeira para estrutura da casa e placas estruturais em OSB para o fechamento de suas paredes.

Neste sistema construtivo, onde a montagem dos painéis, são rea lizados em um pavilhão ou espaço separado da obra, chegando já prontos para uso, com isto, conseguimos reduzir em até seis vezes o

48 Revista ESPACODESIGN n•36

prazo de entrega, além de ser uma obra limpa, com baixa geração de entulho, desperdício quase zero, baixa emissão de C02 para atmosfera, sendo assim, com redução do impacto ambiental, proporcionando uma economia de tempo e custos.

Nosso escritório, rea li zou o projeto desta residência, com o consentimento e em parceria com nosso cliente, buscando por inovação, sustentabilidade, otimização dos serviço, maior conforto térmico e acústico. Sendo esta, a primeira obra no sistema WOOD FRAME em nossa cidade e uma das primeiras em nosso estado.

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GRANITO MODELADO Elson Tieppo e a arte geométrica inspirada na natureza.

Natural de Carlos Barbosa, Elson Tieppo, escultor riog randense, nos mostra que a natureza é, sem dúvida, uma grande fonte de inspiração.

Desde os 14 anos de idade, com grande sensibilidade, o artista já se direcionava para a arte da escultura e, aos 22 anos dedicou-se de forma profissional ao ofício.

Além de experimentações e trabalhos em aço, fibra de vidro e vá rios outros ma teriais, foi no uso do basalto que sua técn ica teve maior desenvolvimento e expressividade.

Segundo o sr Tieppo, •...o basalto é a pedra de nossa região, encontrada em grande quantidade e variedade de cores. Está inserido em nossa cu ltura regional há gerações".

Carlos Barbosa, de predominância cultural italiana e lugar de abundante natureza e tranqui lidade, é onde se localiza o seu ateliê inserido em um contexto rural. O artista, imerso em seu processo criativo, tem a relação com a natureza a sua maior fonte de inspiração. "São muitas as possibilidades do desenho geométrico. Em muitos casos faço uma análise formal em acordo com o formato bruto da pedra, em outros, a própria pedra conduz a mão do artista através da sensibilidade. A inspiração vem da natureza em geral", comenta o escultor.

Dentre seus inúmeros trabalhos, destacam-se obras para a indústria Tramontina, de g rande expressividade, além de diversas peças encontradas nos mais variados municípios do estado.

O contato com o artista pode ser feito através de sua página no facebook tieppoesculturasempedra, ou através do fone (54) 9102-9042.

54 Revista ESPACODESIGN n•36

"Através da arte os povos antigos nos contaram sua história, E na minha opinião a arte tem que representar a experiência do artista em relação à história cultural do seu povo !"

Elson Tieppo, escultor.

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ILUMINAÇAO OLED A nova geração de lâmpadas OLEDs está vindo para explorar novos horizontes e novas possibilidades criativas.

O diodo LED ou orgânico emissor de luz, revoluciona hoje a relação que temos com a luz. Este é um componente que tem por base os mais recentes desenvolvimentos em nanotecnologia. O OLED, como é conhecido, é uma área de luz inferior a dois milímetros de espessura. É como uma folha de luz e é uma das fontes de luz mais eficientes hoje. Durável, ultra-fino, leve sem calor, essa fonte de luz repensa iluminação r esidencial e, mais amplamente a nossa relação com a luz.

Quebrar com as soluções mais tradicionais de iluminação sob a forma de ampolas e proporcionar uma nova utilização de luz é o objetivo desta tecnologia OLED. Uma lâmpada convencional é um fio que aquece, enquanto um LED é um cristal onde a energia

elétrica é convertida diretamente para a luz sem calor. A iluminação OLED empresta este princípio de conversão direta de energia elétrica em luz, usando moléculas em vez de cristais. Assim, com o OLED, a luz é difundida em superfícies iluminantes muito maiores e lhes dá forma.

Trazemos o design da empresa francesa BLACKBODY, que desenvolve a avançada tecnologia OLED, uma experiência de fabricação para acompanhar cada projeto de acordo com suas necessidades e limitações.

Ajudar as pessoas a viver suas relações à luz das inovações, adequada e harmoniosa é a promessa de BLACKBODY, proporcionando infinitas possibilidades criativas para revelar todo o potencial da luz.

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Estivemos presentes atuando com o gerencimento e execução de obra, e parabenizamos aos proprietários pelo espírito empreendedor e por esta grande conquista.

62 Revista ESPACODESIGN n•36

PROJETO RESIDENCIAL Projeto de uma residência de alto padrão para um j ovem casal, no Condomínio La Barra, em Passo Fundo, RS. A combinação de e l ementos neoclássicos com o jogo de volumes pós modernistas confere a este projeto uma característica de elegância e suavidade.

Foram avaliados ao máximo os índices de construção e, ao mesmo tempo, garantiu-se um excelente aproveitamento do terreno, que envolve a edificação e cria recantos de convívio para os moradores.

Com aproximadamente 4S6,00m 2 de área de convivência, incluindo projeções externas, esta residência conta com 3 amplas suítes, escritório íntimo, estar íntimo, sala de música, três vagas cobertas para veículos, um amplo living, (cozinha estar e jantar integrados), suíte para visitas, estufa externa com acesso coberto e um ambiente especial para jantares e recepções de amigos e fami liares.

As aberturas foram dimensionadas para garantir luz natural e ventilações eficientes, e também exploram diferentes vistas para o condomínio, envolvidas pelo paisagismo exterior.

O pé direito duplo junto ao living, comunica ao estar íntimo do segundo pavimento.

Ambos com um visão privilegiada para as áreas de convívio reservadas.

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BOSCO

VERTICAT1E Prédio sustentável na Itália, será um novo marco para a próxima geração das edincações?

Colaboração ib22 arquitetos

ícone de sustentabilidade, criatividade e inovação, os edifícios residenciais de Milão (Itália), conhecidos como Bosque Vertical, foram projetados pelos arquitetos Stefano Boeri, Gianandrea Barreca e Giovanni La Varra com o intuito de incentivar a inserção de vegetação nas nossas edificações, mostrar uma forma arrojada de modificar o esti lo vitrificado das edificações atuais. As obras terminaram no final de 2014 e hoje já estão habitados. Em recente visita à metrópole italiana, os sócios Letiane Benincá e Paulo lglesias, da ib22 arquitetos tiveram a oportunidade de ver de perto esse marco gigantesco na identidade da cidade e vencedor do prêmio do "lnternational Highrise Award" (melhor edifício em altura do mundo) em 2014.

A primeira i mpressão da edificação é realmente impactante, como aquelas árvores foram coladas ali?

Como se mantém daquela forma? Que estrutura foi utilizada para aguentar o 64 Revista ESPACODESIGN n•36

peso da vegetação? É de tirar o fôlego.

Desde de longe podemos enxergar as torres e ficar intrigados com a beleza e a natureza que a circunda. O edifício está inserido no bairro de Porta Nova, um grande centro comercial e residencial, próximo ao centro antigo que foi recentemente revitalizado e conta com várias edificações comerciais inteiramente de vidro.

O edifício conta uma gama variada de vegetação, sendo árvores de médio, pequeno porte e diversas plantas e arbustos, que foram escolhidas a dedo pela equipe, que contava com duas agrônomas que evitaram a utilização de vegetação que pudesse ser alérgica. Essa cobertura vegetal do edifício serve de microclima para edificação e funciona também como propósito estético fazendo com que o edifício vá mudando de coloração a cada estação. As plantas são de folha caduca, que permitem a entrada de sol no inverno e diminuem ao redor de 2

graus a temperatura interior no período de verão. Foi executado um sistema integrado e automatizado que faz a irrigação das plantas automaticamente interligado à sistemas de reuso.

Longe de tentar explicar todos os detalhes da edificação, que já foram divu lgados em diversos meios de comunicação, o que ficou na cabeça é como perpetuar esse padrão arquitetônico, incentivar a construção de edifícios mais saudáveis, projetar mais para os seres humanos e para melhorar a fauna e o clima local.

Mas, como arquitetos e críticos, surgiram algumas dúvidas: Será que nós poderíamos aplicar o mesmo conceito aqui no Brasil, com tanta variedade de flora? E o custo de reforçar a estrutura do prédio, será que alguma construtora vai apostar nesse aumento de custo? Existem outros conceitos para fazer prédios sustentáveis de forma mais econômica e de igual efetividade? •

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Confira algumas características deste material que está cada vez mais presente na construção eM/.

O gesso acartonado é uma placa produzida a partir do gesso e do papel cartão.

Quando combinado com estruturas galvanizadas, para construção de paredes e de forros, compõe o sistema Drywall.

O gesso acartonado possui resistência à compressão e à maleabilidade, oferecendo, também, praticidade, rapidez e versatilidade na elaboração e execução dos projetos, assim como proporciona poucos resíduos ao final da instalação.

Suas características permitem uma grande diversidade de usos e um ótimo resu ltado estético: há superfícies lisas e texturizadas, as emendas são homogêneas e permitem um bom acabamento.

Chapa Standard - ST (cor cinza): Para uso geral, utilizada em paredes, tetos e revestimentos de áreas secas. (Indicada para ambientes internos, não deve ficar exposta ao relento e ação do tempo).

Chapa Resistente à Umidade- RU (cor verde): Utilizada em áreas molhadas, como: banheiros, cozinhas, áreas de servfços e

lavanderias. (As chapas de gesso apresentam silicone na composição, o que t rará maior resistência à umidade. Mas as chapas não podem entrar em contato com a água, pois infiltrações danificarão o gesso).

Chapa Resistente ao Fogo - RF (cor rosa): Utilizada em saídas de emergência e em áreas enclausuradas, como: escadas e corredores.

(O gesso é um material que naturalmente resiste ao fogo e para garantir mais eficiência, as chapas RF apresentam na composição retardantes de chama).

Placas de gesso acartonado lisas

Chapa para Áreas Externas ou Cimentícia: Conhecida como Drywall Externo. (A junção das placas deve ser feita com material compatível, isto é, que seja resistente à umidade e à chuva. Desta forma, nunca utilizar juntas de uso interno para áreas externas).

Além das placas lisas, existem modelos perfurados, em relevos e texturizados, de diferentes composições, idei ais para uma melhor absorção acústica.

Placas de gesso acartonado perfuradas

A CenterPlaster está presente no mercado do Drywall há 6 anos, distribuindo produtos de qualidade para a construção a seco através da sua matriz em Porto Alegre e Filiais Pelotas e Passo Fundo, atendendo todo estado do Rio Grande do Sul.

Um aliado forte, para você alcançar o melhor resultado!

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Forros • Divisórias • Telha Shingle• Mezaninos Ferramentas•lsolamento Acústico• Cimentícias Gesso Acartonado• Painel OSB

DRYWALL:

Flexível

Resistente

Rua Júlio Grandin, 4768 Bairro São Cristóvão Em frente ao Ricci na Av. Presidente Vargas.

A forma inteligente de construir e reformar!

Conforto térmico

Conforto acústico

Fácil manutenção

51 3362.1080 Matriz

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Rua Ângelo Dourado, 504 Anchieta - Porto Alegre CEP 90.200-060- RS

Olugar certo para quem constrói ou reforma!

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Filial 01

Rua Marcílio Dias, 2336 Centro- Pelotas CEP 96.020-480 - RS

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Rua Júlio Grandin, 4768 São Cristóvão - Passo Fundo CEP 99.064-005 - RS

www.centerplaster.com.br I centerplaster@centerplaster.com.br 72 Revista ESPACODESIGN n•36

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