EDIÇÃO 045| ANO XXI | 1ª QUINZENA DE FEVEREIRO DE 2016
Brasil colheu safra recorde de grãos em 2015, apesar do clima desfavorável Já o excesso de chuva em Santa Catarina, causou prejuízos na safra 2015/2016 que passam dos 30%. PÁGS 06 a 09
expediente Estrada Serviços Ltda.
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Edição: 045 Páginas: 24 Exemplares: 2.000 Distribuição: Dirigida Circulação: 1ª quinzena de Fevereiro de 2016 Impressão: Gráfica Blumen
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EDITORIAL Desde o início de 2015 o Brasil em lidando com a face mais perversa de uma crise econômica. O poder de consumo diminuiu, o desemprego aumentou e as empresas, de diferentes segmentos, buscam maneiras criativas de manter a sustentabilidade de seus negócios. Um dos setores afetados é o de transporte. Neste ano, as empresas de transporte acumulam redução de 12,1% de receita líquida, conforme dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O baixo desempenho da economia brasileira, somado a alta da inflação, a elevação da carga tributária e da taxa de juros afetaram negativamente o desempenho do setor. Desta forma, a redução do volume de negócios promoveu a diminuição da demanda pelos serviços de transporte e, consequentemente, do faturamento das empresas transportadoras. A elevação da carga tributária é a principal explicação Além disso, o diesel – principal para o aumento do combustível insumo do setor – ficou 7,4% mais caro. O índice ficou acima da inflação no país, que de janeiro a julho acumulou alta de 6,8%. A elevação da carga tributária é a principal explicação para o aumento do combustível. Em janeiro deste ano, o governo federal optou por elevar as alíquotas Pis/Cofins e Cide, incidentes sobre o diesel e a gasolina. Isso fez o preço do diesel crescer R$ 0,19 por litro no período. A variação foi maior que a esperada pelo governo federal no início do ano, que era de R$ 0,15. Especialistas ligados a economia e ao setor de transportes alertam que a soma desses fatores poderá inviabilizar a manutenção dos empregos ao elevar ainda mais o custo das empresas. As consequências disso serão mais graves em âmbito nacional, pois, essencial a todas as cadeias produtivas, o transporte é um componente importante na composição do preço de todos os bens e serviços consumidos no Brasil.
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Direção Ronnie D. Bressiani Claudia S. Semmer estrada@revistaestrada.com.br Jornalismo Paula Patussi jornalismo@revistaestrada.com.br Diagramação Luana Martins producao@revistaestrada.com.br Atendimento atendimento@revistaestrada.com.br Gestão de vendas vendas@revistaestrada.com.br
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Safra brasileira em 2015 é recorde, diz IBGE; previsão é de alta de 0,5% em 2016 Produção foi de quase 210 milhões de toneladas. Neste ano, preços mais altos e oferta restrita preocupam quem depende de milho em Santa Catarina, avalia Faesc.
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esmo assombrada pela crise econômica, alta dos custos, quedas dos preços e clima desfavorável enfrentadas ao longo do plantio da safra 2015/2016 vai entrar para a história como exemplo de superação aos produtores rurais. Mesmo com todas as adversidades, a expectativa é de produção recorde de grãos. A safra brasileira de grãos chegou a 209,5 milhões de toneladas em 2015 e bateu recorde, superando em 7,7% a produção de 2014 (194,6 milhões de toneladas), segundo dados divulgados no último dia 12 de fevereiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2016, a previsão do IBGE é que o país colha 210,7 milhões de toneladas, superando em 0,5% a produção do ano passado. Dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ainda projetam evolução da área cultivada, uma estimativa de 58,45 em milhões de hectares para a safra 2015/2016, frente a de 2014/2015 que foi de 58,00. O avanço da produtividade também deve ser maior, de 3.601 de estimativa para a safra atual, frente a 3.596 da safra anterior.
Resultados de 2015 Os números divulgados para a safra de 2015 são menores que as estimativas divulgadas em novembro. Os dados do IBGE previam, naquele mês, uma safra com 746 mil toneladas a mais. A estimativa da área a ser colhida é de 57,7 milhões de hectares, com alta de 1,8% frente à colhida em 2014 (56,7 milhões de hectares) e redução de 14.711 hectares em relação à prevista em novembro (-0%). Os três principais produtos (arroz, milho e soja) representaram 93,1% da estimativa da produção e responderam por 86,3% da área a ser colhida. Em relação a 2014, houve acréscimos de 6,1% na área da soja, 0,8% na área do milho e redução de 8,4% na área de arroz. Na produção, houve acréscimos de 1,1% no arroz, 11,9% na soja e de 7,3% no milho. Estimativa para 2016 O instituto aponta que as previsões feitas em dezembro sugerem nova safra recorde
IBGE acredita em maior volume de soja, feijão e café e menor produção de milho e laranja
este ano, com aumento nas áreas colhidas nas regiões Nordeste (4,7%), Sudeste (1,2%) e Sul (0,8%), que apresentaram problemas climáticos em 2015. A estimativa é que haja aumento nas produções de amendoim (em casca) 1ª safra (33,5%), café (em grão) arábica (15,6%), café (em grão) canephora (3,3%), feijão (em grão) 1ª safra (16,7%) e soja (em grão) (5,9%). Três produções, no entanto, devem ter queda: o algodão herbáceo (4,5%), o arroz (em casca) (3,4%) e o milho (em grão) 1ªsafra (4,6%). PERDAS NA AGRICULTURA DE SC O grande volume de chuvas no estado, entre os meses de setembro e novembro causou perdas ao agronegócio do estado e, impacta também o setor de logística e transportes. A cebola deve ter uma colheita 30% menor do que a esperada. O trigo também foi impactado com uma redução 26%. Os produtores de milho vão colher 7% a menos do que o esperado. A estimativa de perdas na
safra 2015/16 é da Secretaria da Agricultura e da Pesca e foi divulgada em dezembro, por relatório elaborado com base em um estudo do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Cepa/Epagri). Milho, soja e trigo De acordo com o levantamento, a produção de milho foi uma das mais afetadas, com uma redução de área plantada de 4,22%, que deve diminuir a produção em 3,94%. Isso representa uma quebra de 117 mil toneladas em relação ao que era esperado da colheita. A região produtora de milho mais afetada foi o Vale do Itajaí, em municípios como Ituporanga, com uma redução de 58% da produção e 55% de produtividade. Os produtores de soja sentirão menores impactos, apesar do atraso no plantio, o grão tem se desenvolvido normalmente. Porém, o excesso de chuvas e a pouca luminosidade causaram a redução da produtividade e, consequentemente, da produção esperada para a safra 2015/16. As
estimativas são de que o estado colherá 7% a menos do que o esperado, o que representa cerca de 159 mil toneladas. O trigo sofreu com o excesso de chuva, geadas e o granizo. A estimativa é de que a produção tenha uma redução de 26%, com um rendimento médio reduzido em 24%. A quebra na produção em Canoinhas e Curitibanos ultrapassa os 40%. Menos cebola e uvas No Vale do Itajaí, em cidades como Ituporanga e Rio do Sul, a produção de cebola foi a mais afetada com uma redução na produção e na produtividade maior do que 50%. Segundo o estudo do Cepa/Epagri, a safra será 30% menor do que o esperado. Na produção de frutas, as culturas mais afetadas são maçã e uva. Os produtores de maçã podem ter até 23,6% da safra comprometida, uma redução de 146 mil toneladas. As uvas viníferas também podem ter uma produção 31% menor do que o esperado, principalmente nas em cidades como Joaçaba, Lages e Rio do Sul.
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A força catarinense
Divulgação
Presidente da FAESC, José Zeferino Pedrozo
O El Ninõ teve grande influência na redução da safra catarinense, atrasou plantio e também dificultou a colheita, efetivamente foi um ano atípico com esses problemas climáticos”
“O El Ninõ teve grande influência na redução da safra catarinense, atrasou plantio e também dificultou a colheita, efetivamente foi um ano atípico com esses problemas climáticos”, afirmou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, apontando a cultura do feijão como a de maior redução. “A agricultura como um todo foi afetada, porém a pecuária de corte e leite não sentiu muito”. Pedrozo destaca que números exatos desta safra ainda estão sendo contabilizados e devem ser divulgado na próxima semana. “Já sabemos que área plantada do milho vem reduzindo bastante no estado e, está sendo compensada pelos ganhos de produtividade, e é um produto essencial para a pecuária, suínos, aves e leite e a cada ano que passa é sentido mais a dificuldade, inclusive tendo que buscar milho fora do estado para manter os planteis e não perder espaço que há muitos anos ganhamos no cenário nacional e na produção de alimentos”. Com 1,3% de território, o estado de Santa Catarina aparece como quinto lugar como maior produtor de alimentos do Brasil. É o maior produtor de suínos, além de aparecer como segundo maior produtor de aves
Preços mais altos e oferta restrita preocupam quem depende de milho em Santa Catarina.
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e quinto maior produtor de leite a nível nacional. Santa Catarina possui o mais avançado parque agroindustrial do Brasil, representado pelas avançadas cadeias produtivas da avicultura e da suinocultura. Essa fabulosa estrutura gera uma riqueza econômica de mais de 1 bilhão de aves e 12 milhões de suínos por ano, sustenta mais de 150 mil empregos diretos e indiretos e gera bilhões de reais em movimento econômico. Preços mais altos e oferta restrita para quem depende do milho em SC A Faesc espera um primeiro semestre “complicado” para o abastecimento de milho no Estado. O presidente da entidade, aponta para preços mais altos do cereal e a oferta mais restrita nesta temporada. Segundo ele, o abastecimento das cadeias produtivas da avicultura e da suinocultura industrial em Santa Catarina só deve melhorar no segundo semestre, com a entrada da segunda safra de milho (safrinha). “O sucesso ou o fracasso da cultura do milho reflete
Exportação prejudica No ano passado, os preços do milho não agradaram os produtores. Por outro lado, a atual situação cambial estimula a exportação de milho: o Brasil já embarcou 33 milhões de toneladas para o exterior (a produção nacional deve chegar a 85 milhões de toneladas), agravando ainda mais a situação interna. O sul do Brasil terá que importar milho da Argentina, do Paraguai e do centro-oeste. A Conab não dispõe de estoques para regular o mercado. José Zeferino Pedrozo insiste que é preciso perseverar na busca da autossuficiência catarinense, seja via aumento da produtividade, utilização de sementes de alta tecnologia e calcário calcítico. Outro desafio adicional neste cenário é a armazenagem, pois, 30% da produção não têm estocagem. Preocupação com a BR 282 A produção agrícola precisa escoar pera chegar até a mesa do consumidor. Pedrozo que é vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) mostra preocupação com as rodovias. “É
um grande gargalo para o setor, há anos defendemos, o projeto de implantação de ferrovias pelo estado e no país. A alternativa reduziria assim o custo de transporte de milho por exemplo, que hoje precisa vir do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás”, destaca. Pedrozo destaca que a implantação da Rodovia da Integração, especulada há dois anos atrás, que as cidades catarinenses aos portos também seria uma grande solução para o escoamento da produção. “O principal é que alguns trechos da BR 282 sejam duplicados, pois o movimento é grande e a via está deteriorada. Um estudo da Fiesc apontou a situação deplorável desta rodovia, encontrada também nas BRs 158 e 163 que são eixos rodoviários estratégicos e abrangem as regiões Oeste, Extremo-Oeste e Alto Uruguai catarinense. Juntas, congregam cerca de 32 mil estabelecimentos industriais, que empregam 267 mil trabalhadores”, cita o estudo. Conforme Pedrozo, as federações catarinenses ligadas a indústria, agricultura, comércio entre outras, formando um grupo de oito entidades, devem buscar a destinação de recursos para a solução deste gargalo da produção estadual, a duplicação das BRs 470, 282, 153.
Abastecimento dos setores de aves e suínos deve normalizar só com a entrada da segunda safra.
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Imagens Ilustrativas
diretamente na economia catarinense”, diz José Zeferino Pedrozo. Embora o milho seja matéria-prima essencial para a indústria do Estado, a produção do cereal vem recuando nos últimos anos. Os produtores migraram para a soja, que tem liquidez e menor custo de produção. Além disso, 40% do milho que Santa Catarina produz se destina a silagem, usados dentro da mesma propriedade para nutrição do gado leiteiro. Conforme a Faesc, em 2005, 106 mil produtores rurais catarinenses cultivavam 800 mil hectares com milho e colhiam entre 3,8 e 4 milhões de toneladas. Dez anos depois, a área de cultivo não passava de 300 mil hectares e a produção, de 2,5 milhões de toneladas. “A produtividade tem aumentado, mas ouve opção maior pelos produtores no plantio da soja, pela rentabilidade. Nos últimos anos o produtor de milho não foi bem remunerado e, quem comercializava, foi migrando para o soja, que nos últimos anos tem dado retorno bem maior”, explica. Enquanto a saca de milho vale entre R$ 35 e R$ 40 reais, a de soja vale R$ 70. Pedrozo enfatiza que o consumo é de 6 milhões de toneladas, o que obriga a indústria catarinense a comprar de outros Estados 3,5 milhões de toneladas de milho ao ano.
Divulgação/Volvo
Volvo registra aumento nas vendas de caminhões seminovos pela internet Aproximadamente 1 mil contatos são feitos mensalmente pela internet.
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site Volvo Viking (www.seminovosvolvo.com.br) está no ar desde 2013 e oferece mais de 200 modelos de caminhões seminovos da Volvo e de outras marcas. Aproximadamente 1 mil contatos são feitos mensalmente pela internet. As vendas de caminhões seminovos da fabricante estão crescendo, demonstrando a confiança que o transportador brasileiro tem pela marca. Somente em dezembro de 2015, dez caminhões foram adquiridos na Volvo e na rede de concessionárias. Na primeira quinzena de janeiro deste ano, seis caminhões usados foram adquiridos a partir do site. “Temos o primeiro e mais completo site de caminhões seminovos de uma montadora no Brasil”, afirma Rogério Kowalski, gerente de Seminovos Volvo Viking.
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O internauta pode selecionar o tipo de caminhão (VM, FH ou NH), a configuração (4x2, 6x2 e 6x4), ver fotos dos veículos e verificar dados como quilometragem, cor, ano de fabricação e localização do caminhão na rede de concessionárias. Depois de verificar qual o caminhão adequado para sua operação, o interessado liga para uma central de atendimento, no telefone gratuito 0800 643 4443. A partir daí os veículos são comercializados por meio de venda direta da fábrica e também através das concessionárias do Grupo espalhadas por todo o país. Kowalski diz que a venda por intermédio do site é uma espécie de vitrine virtual, disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, com todas as informações do caminhão. “Quem compra ganha em agilidade, segurança e tem o conforto de fechar um negócio sem sair de casa”, destaca. “Temos um profissional da fábrica dedicado a este tipo de venda. Isto nos dá mais proximidade com o cliente e muito mais credibilidade com o transportador. É uma tendência de mercado e a Volvo está à frente”, complementa Kowalski.
Confiança A Volvo foi a pioneira no lançamento de uma estrutura de seminovos de fábrica. O sistema de comercialização de veículos usados da marca está consagrado no mercado brasileiro por causa de sua confiabilidade e das facilidades de negociação. Cerca de 70% dos negócios no site da Volvo são fechados sem os clientes terem visto o caminhão pessoalmente. “Os transportadores confiam no sistema e percebem as vantagens que a grife Viking oferece”, diz Kowalski. Os veículos Viking têm a garantia da procedência e seus principais componentes passam por um rigoroso processo de avaliação, feito por técnicos treinados dentro da fábrica. O caminhão com o selo Viking Plus, por exemplo, tem garantia de um ano para o trem de força e para filtros e óleos e é entregue com rodas e pneus novos. No Viking Plus, o comprador ainda recebe o Certificado de Manutenção Preventiva, garantindo que o veículo recebeu todas as manutenções preventivas, utilizando peças e serviços genuínos.
Seminovos são os mais segurados pela internet Levantamento do portal Seguro Auto revela perfil de motoristas que preferem contratar proteção online
Randon inicia produção de novas carrocerias basculantes da linha leve Família de basculantes leves é dedicada para caminhões 4x2, 6x2 e 6x4.
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ma pesquisa feita pelo Seguro Auto (www.seguroauto.org), maior site independente do setor no Brasil, revelou o perfil das pessoas que procuram seguros automobilísticos na internet. São Jovens, casados e com a chave de um seminovo. O resultado levou em conta quase 630 mil consultas ao portal durante 2015. A pesquisa mostrou que 37% têm entre 25 e 34 anos, 53% já subiram ao altar e 43,5% dirigem carros comprados nos últimos cinco anos. No período, também ficou clara a distribuição do interesse em seguros por estados: a maioria dos acessos foi de São Paulo, seguido pelo Rio de Janeiro e Minas Gerais. Considerando a frota nacional de carros, segundo dados de dezembro de 2015 do Detran, a estatística explica a posição do líder, uma vez que os paulistanos são donos de 33% dos autos. Em relação à demografia dos interessados, quase não há diferenças entre homens (56%) e mulheres (44%). Na faixa etária, após os motoristas entre 25 e 34 anos, outros grupos de destaque são o público de 35 a 44 anos e aqueles que acabaram de tirar a carteira, com
até 24 anos. Os casados são os que mais consultam online. Na sequência vêm os solteiros e, depois, pessoas em união estável. O levantamento mostra ainda que a minoria deles é de modelos novos, fabricados em 2015. Os velhos, produzidos antes de 2005, respondem por 12% dos orçamentos, enquanto os “semivelhos” (2006-2010) são 35%, e os seminovos (2011-2014), 43,5%. “Talvez isso tenha a ver com o fato de que muitos deixaram para fazer o seguro na última hora. É comum recebermos mensagens como ‘meu seguro vence amanhã, preciso de um orçamento’”, brinca Guilherme da Luz, diretor de conteúdo do Seguro Auto. Para ele, a consulta pela internet oferece mais rapidez no levantamento de orçamentos, independentemente de onde o interessado resida. Guilherme destaca que o site não vende os seguros, mas sim direciona os pedidos de cotações. “Fazemos o redirecionamento do orçamento para o parceiro mais adequado dentro de uma lista com dezenas de corretoras, somos capazes de atender qualquer demanda”, explica o diretor do portal.
A unidade industrial da Randon em Guarulhos (SP) dedicada ao segmento leve de carrocerias sobre chassis, iniciou a produção da nova geração da família de carroceria basculante indicada para caminhões 4x2, 6x2 e 6x4. Com design renovado e capacidades que variam de 4m³ a 14m³, a nova linha é destinada aos setores da construção civil, canteiros de obra, terraplanagem, areia, brita e terra. A família de basculantes tem nova geometria com dobras estruturais e redução de colunas que permitiu menor tara e maior resistência, resultando em 230 quilos mais leve que o modelo anterior. Como opcional, oferece sistema de enlonamento. Para aplicações mais severas há possibilidade de configuração com colunas extras a serem montadas na caixa de carga para auxiliar na resistência ao impacto durante o carregamento. Um sistema de segurança inibe o acionamento da basculante evitando ocasionais falhas de levantamento acidental. Com cinco décadas de operação, a unidade industrial da Randon passou por constantes processos de modernização, desenvolvimento tecnológico e expansões produtivas, antecipando-se, inclusive, às exigências legais e às necessidades do cliente. Recentemente, a empresa promoveu melhorias e inovações também nas linhas de Carrocerias Furgão Carga Geral, Sider e Carga Seca, o que resultou em redução de tara, prazo de entrega adequado à realidade do cliente, custo competitivo, além de outros ganhos ao transportador. Toda a Linha Leve Randon pode ser adquirida em mais de 80 pontos da Rede de Distribuidores Randon ou em atendimento direto de fábrica na região de São Paulo. Para maior conveniência ao cliente, a unidade também está estruturada para oferecer o serviço de adaptação da carroceria ao caminhão.
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Porte da CNH pode deixar de ser obrigatório a motoristas O
porte da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo pode deixar de ser obrigatório no Brasil. Conforme o projeto de Lei 8022/14, aprovado pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, de autoria da ex-deputada Sandra Rosado e da deputada Keiko Ota (PSB-SP), a proposta é fazer com que os motoristas sem a CNH possam transitar regularmente desde que a tenha feito e, por algum motivo, esqueceu de levar consigo. As autoras alegam que as autoridades de trânsito possuem sistemas online que torna desnecessário os portes dos documentos já que a identificação da situação do condutor e do veículo ocorre instantaneamente. De acordo com o projeto, em casos de eventuais problemas nos sistemas, a multa e a pontuação na carteira serão canceladas se o condutor apresentar a CNH ou o comprovante de pagamento do licenciamento no período de 30 dias. Para ser aprovado o projeto, uma emenda foi anexada, acrescentando o porte obrigatório de outro documento legal de identificação do condutor. O texto aguarda ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
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Estudo aponta que 61,6% das rodovias de Santa Catarina são regulares e péssimas
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Pesquisa CNT de Rodovias 2015 percorreu 100 mil quilômetros de rodovias pavimentadas por todo o país - 2.288 quilômetros. E constatou que a situação em Santa Catarina é pior que a verificada em todo o território nacional. A avaliação aponta que 61,6% (1.948 km) da extensão de rodovias de Santa Catarina apresentam algum tipo de deficiência. A equipe da Confederação Nacional do Transporte percorreu 3.165 km no Estado. Isso significa que dos 3.165 quilômetros pesquisados, 1.948 foram considerados como regular, ruim ou péssimo e somente 1.217 (38,4%) tiveram classificação como ótimo ou bom.
Em Santa Catarina, estima-se que são necessários R$ 1,99 bilhão de investimentos para a reconstrução, restauração e a manutenção dos trechos de rodovias danificadas. SITUAÇÃO DAS RODOVIAS EM SC 3.165 quilômetros avaliados pela pesquisa 2.345 de responsabilidade federal 820 do governo catarinense 12 pontos críticos 4 erosões na pista 2 quedas de barreira 6 buracos grandes
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Por que
o preço do combustível
tem três dígitos?
Há quem lembre com saudade do preço dos combustíveis
Brasil continuará sendo um dos mais importantes mercados em expansão da Volkswagen Truck & Bus
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CEO da Volkswagen Truck & Bus acredita no Brasil Andreas Renschler, holding das marcas de veículos comerciais do grupo VW, e membro da diretoria da Volkswagen AG. A declaração “O Brasil é e continuará sendo um dos nossos mais importantes mercados em expansão”, foi distribuída à imprensa em comunicado oficial no dia 26 de janeiro. O executivo avalia como natural que o negócio de veículos comerciais, que é altamente cíclico, esteja sujeito a flutuações ainda maiores em economias emergentes. “Os mercados sul-americanos nos trouxeram grandes alegrias no passado – e o farão novamente no futuro. Tenho certeza disso”, garantiu Renschler. Roberto Cortes, presidente da MAN Latin America, se mostrou muito satisfeito com o reconhecimento às contribuições do mercado latino. “Essa é uma demonstração de confiança da holding no Brasil e na América Latina. Mesmo diante das condições desafiadoras da indústria, mantemos nossos planos de investimento na região e defendemos nossa posição de liderança”, esclareceu.
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em meados da década de 90. Em janeiro de 1998, por exemplo o barril de petróleo estava U$ 56 e hoje custa pouco mais de U$ 32. O litro da gasolina comum, custava R$ 0,83. Em meio a tantos altos e baixos no preço do combustível, o que mais preocupa o consumidor são os três primeiros dígitos no preço. Mas, mesmo muitas vezes escondido e até esquecido, o terceiro digito após a vírgula – 0,999 – faz diferença no bolso do consumidor e, principalmente, para os lucros do dono do posto de combustível. Os dígitos nos centavos podem parecer inofensivos, mas para os postos de gasolina, este centavo imaginário faz uma diferença danada. A terceira casa decimal é prática comum a todos os postos de combustíveis do país. Raro é encontrar algum estabelecimento com o preço redondo ou sem o terceiro dígito, já que o seu uso é regulamentado por portaria da ANP (Agência Nacional do Petróleo). Mas a normativa também determina que o preço final a ser
O executivo brasileiro atribui a solidez dos resultados da empresa, que fechou o ano de 2015 como líder em vendas de caminhões, ao comprometimento de sua rede de concessionários e colaboradores. “Soma-se a isso, certamente, a preferência de nossos clientes, que apreciam o valor de nossas marcas VW e MAN e seus benefícios”, declarou.
pago seja arredondado para apenas dois dígitos decimais. Ou seja, o terceiro decimal é conta na soma do preço de cada litro, mas o total tem a terceira casa cortada. É que o preço de muitos derivados do petróleo chega a ter quatro casas decimais e, como os postos compram em grande quantidade. Um posto que vende 400 mil litros por mês, por exemplo, perderia R$ 3.600 se não cobrasse até a terceira casa. Porém, quem abastece o carro paga a conta do jeito normal, com duas casas.
Liderança no mercado brasileiro de caminhões Em 2015, a MAN Latin America garantiu à holding Volkswagen Truck & Bus a liderança no mercado de caminhões no Brasil, apesar do momento difícil pelo qual passa o segmento. Com as marcas Volkswagen e MAN, a montadora manteve a primeira posição no ranking pelo 13º ano consecutivo. De acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, os novos registros das marcas Volkswagen e MAN somaram 19.543 caminhões. Já no segmento de ônibus, a MAN Latin America ficou em segundo lugar, com 3.659 emplacamentos de ônibus.
Então não seria mais fácil para os postos exibir os preços do modo tradicional? Isso é culpa da competição. Um posto que tem uma terceira casa mais barata atrai mais. Além disso, o preço da gasolina é calculado com base no custo de produção, nos impostos, e nos custos de distribuição e revenda). Nesse caso, os três dígitos favorecem a competitividade entre as empresas encarregadas do frete, por exemplo (cada 0,001 real faz muita diferença em grande escala). Se fossem apenas dois dígitos, o preço seria arredondado para cima (o que, convenhamos, não seria bom para ninguém).
Como se escreve o valor por extenso? Existem duas maneiras: R$ 3,799, por exemplo, pode ser escrito tanto como “três reais setecentos e noventa e nove milésimos” quanto como “três reais setenta e nove centavos e nove milésimos”.
Renault mantém liderança Emplacamentos mundial no segmento de de implementos veículos comerciais leves rodoviários recuam 46,11% E em janeiro ANFIR aponta que este é o pior resultado no segmento desde 2004. O setor de implementos rodoviários registrou em janeiro uma queda de 46,11% nas vendas, com um total de 4.493 unidades entregues, contra 8.338 registradas no mesmo período de 2015, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir). No segmento de Reboques e Semirreboques foram emplacados 1.615 unidades ante 2.220 produtos do mesmo período do ano passado, o que representa uma queda de 27,25%. Assim, janeiro configura-se como o pior mês do setor desde 2004. No mercado de Leves, foram emplacados 2.878 unidades, contra 6.118 produtos no mesmo período do ano passado, o que representa redução de 52,96%. É o pior resultado desde janeiro de 2008. “O resultado sinaliza que a indústria terá que trabalhar muito somente para atingir a previsão para 2016, que é a decrescimento zero”, afirma em nota o presidente da Anfir, Alcides Braga. Para a entidade, o pacote de medidas anunciado pelo governo federal, de R$ 83 bilhões, para reativar a economia não é garantia de retomada dos negócios para o setor. Para a Anfir, o principal obstáculo para as empresas tomarem emprestado os recursos oferecidos pelo governo nas sete linhas de crédito é o temor do prolongamento da recessão. “O empresário teme contrair dívidas quando o cenário é muito adverso”, explica o diretor-executivo da Anfir, Mario Rinaldi.
m 2015, os registros mundiais tiveram excelentes resultados no mercado de veículos utilitários leves (VUL), com crescimento de 12,4% e 3,76% de participação de mercado mundial. A Renault teve crescimento de 16,9% na Europa, em um mercado em progressão de 11,4%, representando um ganho de 0,71 ponto e atingindo 15% de participação de mercado, uma progressão equivalente a 29.000 unidades. Pelo 18º ano consecutivo, a marca Renault é líder em veículos utilitários leves na Europa. Foram entregues 387.000 unidades no mercado global de veículos utilitários leves. Os volumes do Grupo Renault estão em aumento de 12,4%, enquanto que o mercado global (com exceção da América do Norte) está em queda de 6,3%. A participação de mercado global do Grupo Renault no segmento de veículos utilitários leves atingiu 3,76%, com um ganho de 0,63 ponto em comparação com 2014. Em 2015, 92.400 veículos foram vendidos fora da Europa. Este resultado foi obtido mesmo com a queda de vários grandes mercados, como Brasil ou Argélia. O Grupo Renault avançou em todas as regiões, com exceção da AMI (África, Oriente Médio e Índia), onde as vendas foram impactadas pela retração no mercado argelino. O Grupo Renault comercializa sua gama de VUL em 112 países, e seus modelos estão entre os três mais vendidos em vários mercados. “Estamos confiantes no futuro, tendo em vista nossos bons resultados em todo o mundo, com 12,4% de crescimento. Também temos orgulho de confirmar nossa posição de líder na Europa pelo 18º ano consecutivo. O ano de 2015 foi ainda mais especial, com o lançamento da nossa marca especializada Renault Pro+. Esta nova marca representa nossa vontade de oferecer uma gama de produtos e serviços adaptados a todas as necessidades de nossos clientes!”, comentou Ashwani Gupta, diretor da Divisão de Veículos Utilitários. AMI (África/Oriente Médio/Índia): A Renault é líder no Norte da África desde
2010, com 15,7% de participação de mercado. Kangoo, Master e Dokker são líderes na Argélia e no Marrocos. América Latina: A Renault está entre as 3 principais marcas na América do Sul desde 2008, graças aos modelos Kangoo e Master. A participação de mercado alcançou 3,9%, em alta de +0,57 ponto, apesar de condições de mercado difíceis no Brasil e na Argentina. A picape Duster Oroch, a primeira produzida pela Renault com capacidade para meia tonelada, foi lançada em novembro no Brasil, onde já recebeu o prêmio de “picape do ano” duas vezes. Este novo produto vai contribuir para a progressão das vendas em 2016. Ásia/Pacífico: Um novo recorde de vendas foi conquistado na região nos 15 últimos anos, graças à performance da Renault na Austrália, onde os volumes de vendas de VUL avançaram mais de 10%. O Kangoo é o segundo modelo mais vendido, seguido pelo Master, que ocupa a terceira posição. Eurásia: A participação de mercado aumentou 1,71 ponto e atingindo 8% na região, graças a nosso principal mercado, a Turquia, onde as vendas da Renault avançaram 80%. Case de sucesso há 18 anos na Europa A marca é líder no segmento de veículos utilitários leves na Europa pelo 18º ano consecutivo segundo a ACEA (Associação Europeia de Montadoras de Automóveis), resultado das boas performances do Kangoo, Master e Novo Trafic, que recebeu vários prêmios desde o lançamento. Em um mercado europeu em progressão de 11,4%, a posição da Renault avançou em todos os principais países, como Alemanha, Itália, Espanha e, principalmente, no Reino Unido (+1,2 ponto, registrando a melhor performance neste mercado). Na França, a participação de mercado da Renault cresceu 1,2 ponto, que agora tem 32,85%, o melhor resultado da marca desde 2006. Kangoo, Trafic e Master ocupam os primeiros lugares em seus respectivos segmentos.
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Cresce a procura por seguros de transportes de cargas Divulgação
Filial da Patzlaff Corretora de Seguros em Joaçaba será inaugurada no mês de março.
Contratação do seguro é obrigatório e transportador estará protegendo seu capital. Patzlaff Corretora de Seguros é especialista em seguro de carga na região sul. 18
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ão importante quanto a chegada da carga ao local de destino, é ter a certeza de que ela chegará em perfeitas condições. Em busca dessa garantia, embarcadores e transportadoras estão cada vez mais investindo em apólices de seguros. O seguro de transportes compreende proteção a mercadorias e bens transportados em viagens terrestres, aquaviárias e aéreas, em percursos nacionais e internacionais, conforme definido na apólice. Ainda cumpre esclarecer que o contrato tem como objetivo garantir indenização até o limite da im-
portância segurada contratada, bem como, em consonância com condições contratuais entabuladas. A Agência Nacional de Transportes e Terrestres (ANTT) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep) definiu a obrigatoriedade da contratação do seguro RCTRC (Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Cargas) ainda em 2014. Em outras palavras, o seguro é tão obrigatório quanto o seguro DPVAT. Eles, aliás, estão previstos na mesma legislação e devem ser contratados pelo transportador da carga.
O seguro vem ganhando destaque e entrou na pauta de discussões dos empresários. A instabilidade econômica do país, as discussões acerca da tabela de frete e as paralisações de caminhoneiros causaram vários prejuízos para os empresários e aborrecimentos para os consumidores. “A sanção da Lei dos Caminhoneiros mudou algumas questões e o seguro de transportes de carga ganhou grande importância para os vendedores e compradores, que utilizam esse meio de transportes das suas cargas”, explica Cidney Patzlaff, proprietário da Patzlaff Corretora de Seguros. “A maioria das apólices não contempla prejuízos decorrentes de manifestações, greves, tumultos, haja vista, serem consideradas situações de exclusão de indenizações. Sendo necessária a contratação de cobertura específica, com a inclusão de adicional”. O cenário apontado abriu novamente discussões sobre a necessidade de contratação do adicional, uma vez que, como dito, a maioria das contratações não contempla indenização, no caso de cargas roubadas, danificadas ou destruídas por grevistas e vândalos. “A contratação do seguro de carga é uma decisão de gestão, além de ser uma obrigatoriedade. O seguro RCTR-C por exemplo é obrigatório desde o advento da Lei 8.374/1991, onde pessoas físicas ou jurídicas, devem contratar seguro de responsabilidade civil em garantia das perdas e danos sobrevindos à carga que lhes tenha sido confiada para transporte, contra conhecimento ou nota de embarque”, salienta Cidney, apontando que a procura já é 30% superior desde 2015. Em vigência desde 2007 Lei Federal nº 11.442, também trata do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), exigindo que toda operação de transporte deve contar com o seguro contra perdas ou danos causados à carga, de acordo com o que seja estabelecido no contrato ou conhecimento de transporte, podendo o seguro ser contratado. Existe ainda o RCF-DC – Seguro Facultativo de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário por Desaparecimento de Carga e o Transporte Nacional – T.N. Conforme Fabiano Stringhini, diretor do departamento de Transporte, da Patzlaff Corretora de Seguros além do transportador estar cumprindo a legislação, estará protegendo seu capital. “Se ocorrer um eventual sinistro haverá a indenização do produto para o seu cliente por parte da seguradora e não por seus recursos próprios”, explica. “A Patzlaff Corretora de Seguros é especialista no seguro de carga na região sul, além
de preço competitivo com custo diferenciado e atendimento para os nossos clientes nas 24 horas dos 365 dias do ano com isso o cliente/ segurado estará sempre tranquilo e muito bem orientado se ocorrer um eventual sinistro”, enfatiza Fabiano. A Patzlaff Corretora de Seguros está há 30 anos no mercado e conta com 35 profissionais treinados e qualificados. Possui mais de 23 mil clientes no país e cadastro com as melhores seguradoras do mercado. Coberturas As possibilidades de coberturas variam de acordo com as diferentes apólices oferecidas por cada seguradora. No geral, estão cobertos os principais danos à carga, provocados por acidentes com o veículo transportador, roubo, furto e más condições de armazenamento. Existem, basicamente, dois tipos de seguros, o primeiro, o seguro de responsabilidade civil, que é aquele contratado pelo transportador, com objetivo de assegurar o pagamento dos prejuízos sofridos pelo dono da mercadoria. Quanto a esse tipo de seguro, deve ser observado que as coberturas são bem restritas, essa modalidade contempla os prejuízos sofridos diante de um acidente, mas, não cobre, por exemplo, os casos de roubo ou furto de mercadorias. Nessa situação deverá ocorrer a contratação adicional. A segunda modalidade de seguros tem a denominação de seguro de transportes de cargas, a contratação é realizada pelo vendedor ou comprador da carga, as coberturas devem ser muito bem observadas, pois existem riscos que não são cobertos, mas, os casos de roubo e/ou furto na maioria das contratações são previstas indenizações. O seguro em tela ganhou destaque em decorrência do aumento da criminalidade.
“O cenário apontado abriu novamente discussões sobre a necessidade de contratação do adicional, uma vez que, como dito, a maioria das contratações não contempla indenização, no caso de cargas roubadas, danificadas ou destruídas por grevistas e vândalos.”
Patzlaff Corretora de Seguros em Joaçaba A partir do dia 10 de março a Patzlaff Corretora de Seguros com sede em Concórdia, contará com estrutura física em Joaçaba, o escritório fica localizado na Rua Getúlio Vargas, no Edifício Magestic, sala 02 no térreo. A empresa está apostando no potencial do Meio Oeste, que reúne importantes empresas e prestadores de serviços, além de estar cada vez mais próxima do segurado. A filial ficará a cargo de Welison Zanelato, e atuará no seguro empresarial e de cargas. Frota de caminhões, automóveis, seguros de vida e residências.
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Faixas refletivas obrigatórias Transportadores devem ter cuidados com a escolha do produto. Itens também precisam ser revisados.
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acessório é uma obrigatoriedade segundo resolução 128/316 do Contran, as faixas refletivas assumem um papel essencial quando se trata da segurança no trânsito de veículos de grande porte. As faixas devem ser trocado apenas de sete em sete anos, conforma a resolução, além de aprovadas pelo Denatran de acordo com o coeficiente de luminosidade e angulo de observação mínimo estabelecido na tabela do órgão. Muitos caminhoneiros acabam esquecendo de trocá-las quando desgastadas, prejudicando a visibilidade de todos os motoristas. Por isso, é importante verificá-las quando for realizar um check list antes da viagem. O acessório é usado para delinear o contorno dos veículos longos e/ou pesados e o parachoque traseiro. Elas refletem a luz tornando o caminhão mais visível, principalmente à noite, dias de chuva e neblina. De acordo com as especificações, as faixas devem apresentar 500 cd.lx/m² no ângulo 0.2/4 e tem devem ser trocadas a cada sete anos, exceto se estiverem danificadas. Assim como diversos outros produtos é possível encontrar faixas falsificadas. As caraterísticas podem ser perceptíveis a olho nu, por exemplo, quando a faixa não fica furta-cor quando bate a luz solar ou não tem refletividade. Além disso, os produtos não homologadas e aprovadas pelo Denatran descolam, delamina e escama. Por isso, é importante exigir a declaração na nota fiscal de que o produto atende aos requisitos do Contran. Caso o transportador não utilize as faixas de forma correta, estará cometendo uma infração de trânsito, na qual o veículo poderá ser retido para regularização, e acarretará multa de R$ 127,69 e registro de 5 pontos no prontuário do responsável. Caso não seja resolvida a irregularidade no local, poderá ser recolhido o documento de porte obrigatório CRLV.
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Como as faixas reflexivas devem ser utilizadas? NA TRASEIRA | As faixas devem ser colocadas na borda de toda a traseira do caminhão, delineando seu contorno, e também em seu para-choque, respeitando a ordem das cores. Lembrando que o lado direito deve ser um espelho do esquerdo, logo, quando as faixas alcançarem o centro, as cores no lado direito deverão ser colocadas na posição contrária às do lado esquerdo. NAS LATERAIS |Seguindo a mesma lógica da traseira, as faixas devem ser fixadas no contorno do veículo, delineando suas bordas e respeitando espaços de 1 faixa para cada 2 espaços vazios. Entretanto, nesse caso não deve-se inverter a ordem das faixas, seguindo assim uma ordem contínua até o fim. As cores e o que elas representam Existem diversas cores de faixas no mercado, cada uma com seu significado próprio, sendo obrigação do gestor da frota de caminhões manter seus veículos devidamente sinalizados, e isto inclui as cores das faixas que cada um deverá possuir. FAIXAS NAS CORES VERMELHA-BRANCA | Essas cores devem ser utilizadas por veículos fabricados ou importados a partir de 1º de julho de 2004, ou por outros mais antigos que tenham sido modificados. Além disso, essa categoria de cor deve ser utilizada para veículos com peso total bruto superior a 4.600 kg. FAIXAS NAS CORES PRETA-AMARELA | Também para veículos fabricados ou importados a partir de 1º de julho de 2004 mas com carga superior a 3.500 kg.
Eurocargo é eleito o Caminhão do Ano na Espanha
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Novo Eurocargo da Iveco, já havia sido eleito Caminhão do Ano de 2016 por um júri formado por jornalistas europeus. E recentemente recebeu o mesmo título, agora na Espanha. O prêmio anual da revista Transporte 3 representa a opinião de um grupo formado por mais de 240 executivos e profissionais do setor de frete e transporte de passageiros do país. Os jurados consideraram que o Eurocargo mudou sua aparência, mas manteve-se fiel às origens. O caminhão oferece novos recursos e um design atual, mas continua o mesmo veículo robusto, confiável e versátil, escolhido por mais de meio milhão de clientes na Europa, África, Oriente Médio, Austrália e América Latina. Desde o lançamento da primeira versão, no início dos anos 90, o Eurocargo se tornou um dos modelos mais populares no mercado espanhol. O caminhão é Euro VI e atende aos padrões de emissões com o sistema Hi-SCR, que conta com um filtro de partículas de diesel. Essa solução não altera o processo de combustão, porque funciona com uma entrada de ar fresco, em vez de recirculação dos gases de escape. Os motores Iveco Tector 5 e Tector 7 são otimizados para atender às condições típicas de missões urbanas operacionais, enquanto o novo turbocompressor permite ao veículo economizar, segundo a empresa, até 8% de economia de combustível. O modelo também está disponível em uma versão “Super-Eco”, que roda com gás natural veicular (GNV). O motor Tector de seis litros, com 280cv, proporciona benefícios significativos em termos de eficiência e emissões. Já compatível com as normas de emissões Euro VI fase C, obrigatórias a partir de 31 de dezembro de 2016, o veículo tem acesso a áreas restritas no centro da cidade, proporcionando uma vantagem adicional para diversas demandas. Além disso, o Eurocargo, movido a GNV, é extremamente silencioso, o que o torna ideal para o trabalho urbano noturno.
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HUMOR
Pequeno Engano Uma jovem chega na casa dos pais chorando muito e diz para a mãe: - Mamãe, o Paulinho me deu uma surra! Faz só três meses que nos casamos e ele já ficou violento. A Mãe senta-se desconsolada com o ocorrido: - Mas que horror, minha filha. Como isto é possível? De repente a Mãe se lembra: - Mas, filhinha, eu achei que o Paulinho estava viajando e que ia retornar só na próxima semana! - Pois é, mãe... Eu também!
Como um bêbado deve chegar em casa O jeito errado: Tirar os sapatos antes de entrar; Subir a escada sem fazer barulho; Tirar a roupa no banheiro; Entrar no quarto bem devagarzinho. Resultado: Vai apanhar pra cacete. Tua mulher vai te encher de porrada! O jeito certo: Chegar cantando pneu, dando aquela freada escandalosa; Bater a porta do carro violentamente; Subir a escada pisando forte; Tirar a roupa e os sapatos e jogar tudo contra a porta do armário; Pular na cama e falar: “Amor, hoje eu quero fazer amor!” Resultado: Ela finge que está dormindo.
Três sem parar Marido e mulher tinham brigado e para aliviar o clima foram passear numa fazenda. Chegando lá foram olhar os bois no pasto. Aí, viram um touro enorme cobrir três vacas, uma atrás da outra. A mulher não deixou por menos. Olhando com desprezo para o marido: - Isso é que é macho. Três vezes seguidas. - Mas tem um detalhezinho, não foi com a mesma vaca. Foi com três diferentes.
Amor Desvairado Cabelos e Inteligência - Mãe, porque o papai é careca? - É que seu pai é muito inteligente! Ele precisa pensar bastante! - E porque a senhora tem tanto cabelo? - Cala a boca e continua comendo seu jantar!
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A garota recebe o namorado pela primeira vez em sua casa. Logo que ele entra, o ambiente está realmente uma bagunça, e ela tenta explicar: - Meu bem, não liga para a a bagunça tá? Esta semana não tive tempo de arrumar. - Não tem problema não, eu logo vou embora. Você é que vai ter que viver nesta zona.
Machistas Para ginecologistas: Sabe por que as mulheres falam mais e os homens pensam mais?? - Simples! O homem tem duas cabeças e a mulher tem quatro lábios.
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