EDIÇÃO 046| ANO XXII | 2ª QUINZENA DE FEVEREIRO DE 2016
Capas de porca utilizadas em caminhões devem ser alvo de fiscalização da PRF PÁGS 06 e 07
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Edição: 046 Páginas: 24 Exemplares: 2.000 Distribuição: Dirigida Circulação: 2ª quinzena de Fevereiro de 2016 Impressão: Gráfica Blumen
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EDITORIAL Foram divulgadas nas últimas semanas, os números oficiais de vendas de veículos referentes ao ano de 2015 e, os dados superaram as previsões, superiores a 10%. Montadoras e revendedoras de veículos já esperavam queda mas, não neste patamar. Os números relativos aos emplacamentos de janeiro divulgados pela Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos (Fenabrave) mostraram um cenário pior que o previsto, com recuo das vendas de 30% em relação a janeiro de 2015 – quando o mercado já era desfavorável ao consumo. O segmento de bens duráveis de consumo enfrenta grave crise, com destaque para os veículos. Mas a queda de vendas verificada no conjunto do setor mostra grandes variações quando se observam os vários subsetores de veículos. Entre janeiro de 2015 O segmento de bens duráveis de consumo enfrenta grave crise, com destaque para os veículos. e janeiro de 2016, as vendas de automóveis, por exemplo, caíram 36,3%, enquanto as de veículos comerciais leves cederam 51,1%. Já as vendas de motos caíram 11,4% nas mesmas bases de comparação. A produção e as vendas de veículos vêm caindo quase sem interrupção desde fins de 2013. A questão central é a velocidade da queda, pois, na hipótese de uma repetição, em 2016, dos maus resultados de 2015, o volume de vendas de autos de passeio e comerciais leves poderia retroagir a 2003, com vendas próximas de 2 milhões de unidades. As vendas de veículos dependem de emprego, renda e crédito, além de confiança do consumidor – e esses elementos são hoje escassos. O crédito é evitado pelos consumidores. Em relação a cinco anos atrás, numa conjuntura em que as montadoras operavam intensamente, as novas concessões de crédito caíram mais de 50% segundo apontam especialistas. O fato é que se não houver uma reação das vendas, o setor será obrigado a fazer um ajuste mais profundo. Não bastará apenas exportar mais, como já vem sendo feito.
Foto: Divulgação
Direção Ronnie D. Bressiani Claudia S. Semmer estrada@revistaestrada.com.br Jornalismo Paula Patussi jornalismo@revistaestrada.com.br Diagramação Luana Martins producao@revistaestrada.com.br Atendimento atendimento@revistaestrada.com.br Gestão de vendas vendas@revistaestrada.com.br
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Utilizar capas de porcas pontiagudas podem estar em desacordo com resolução do Contran M
uitos motoristas gostam de customizar seus veículos com diversos acessórios, adicionando assim seu toque especial ao veículo tornando-os diferentes e especiais. Algumas mudanças de visual podem gerar infração por mudar as características originais do veículo. Porém, um novo acessório se tornou motivo de preocupação e ainda causou polêmica. São as capas de porcas, que possuem diversos modelos, mas um em específico as pontiagudas. Isso porque a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santa Catarina publicou um vídeo nas redes sociais recentemente e que teve uma grande repercussão, principalmente entre caminhoneiros. As imagens mostram uma abordagem feita pela própria PRF na BR-282 próximo a cidade de Santo Amaro da Imperatriz, a um caminhoneiro, devido a presença de capas de porca pontiagudas nas rodas dianteiras do veículo. O policial diz no vídeo, que esse modelo de capa de porca trás um grande perigo para os demais usuários das rodovias, principalmente motociclistas, pois trata-se de um objeto
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pontiagudo sólido, que pode causar ferimentos sérios em caso de acidente, como por exemplo perfurações e dilacerações. Diversos caminhoneiros discordaram da ação da Polícia Rodoviária Federal, principalmente pelo fato de que, não há uma lei que proíba a utilização de capas de porca em veículos. Conforme o Chefe Operacional da 7ª delegacia da PRF de Joaçaba, Jerry Vargas o acessório pode se tornar perigoso. “Um caminhão em grande velocidade que encostar em um motociclista por exemplo, ou até em nossas operações de fiscalização, pode acabar em um acidente grave”, explica. Jerry destaca que não há nenhuma regulamentação específica sobre o uso de capas de porcas, e os policiais precisam se basear em outras resoluções do Código Brasileiro de Trânsito (CTB), o que acaba gerando desentendimentos quanto à interpretação das leis vigentes pela Polícia Rodoviária. O policial rodoviário federal destaca ainda que um entendimento das autoridades é de que o caminhoneiro pode ser autuado por
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“Um caminhão em grande velocidade que encostar em um motociclista por exemplo, ou até em nossas operações de fiscalização, pode acabar em um acidente grave”
Acessório pode oferecer risco de corte ou perfuração a outros motoristas e em especial à motociclista em caso de colisão.
alteração de característica do veículo pelo uso de capas de porca que ultrapassavam a largura do para-lama do caminhão. “Este tipo de porcas não são equipamentos obrigatórios e sim, considerados acessórios. A na resolução 292 do Contran, de agosto de 2008, no artigo 8º proíbe qualquer tipo de modificação de largura das rodas e pneus dos veículos, principalmente se os novos conjuntos ultrapassarem a largura do para-lamas”. As capas de porca do modelo “Spike”, começou a fazer sucesso entre os caminhoneiros em 2015 e tem se tornado cada vez mais comum nas estradas. “O acessório não é proibido, mas temos que levar para o lado da segurança, pelo risco que representa para os demais usuários da via pública”, afirma. O policial rodoviário federal destaca ainda que se flagrado com o acessório, o caminhoneiro pode ser abordado e ter o caminhão apreendido até a retirada do equipamento. “Trata-se de uma medida administrativa, já que não existe multa específica, para este acessório que ainda é novo nas estradas do país. Acredito que o Contran possa alterar a resolução, enquadrando estes modelos de porca de roda, como itens em desacordo com a lei”, argumenta Jerry. Segundo caminhoneiros e fabricantes dos acessórios decorativos para os veículos de cargas, a grande maioria são confeccionadas em material plástico cromado. Material este que não oferece nenhum risco de corte ou perfuração.
O que diz a lei? Conforme Jerry Vargas desde 2011, os caminhões, reboques e semirreboques novos de PBT superior a 3500 kg, devem ter proteções laterais como item de segurança obrigatório. Elas têm como objetivo evitar ou minimizar colisões, impedindo que motos, bicicletas ou veículos de pequeno porte penetrem na parte inferior e sejam esmagados pelas rodas do caminhão ou do rebocado, com base na Resolução 323 em 2009 do Contran. “A legislação estabelece este item de segurança, então ao instalar as capas de porcas pontiagudas, o motorista também está infringindo esta lei”, explica. Além disso, conforme o policial rodoviário federal, o artigo 230 do Código Brasileiro de Trânsito (CTB) inciso 12, tratando de equipamento ou acessório proibido, a infração é considerada grave, com previsão de multa no valor de R$ 127,69 e 5 pontos no prontuário. Além da retenção do veículo para regularização. Já a resolução 426/2012 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) no artigo 2º fala que rodas, seus elementos de fixação e seus enfeites, não devem ter partes cortantes ou elementos protuberantes. O requisito estabelecido e se aplica a automóveis, camionetas, caminhonetes, caminhões, utilitários, ônibus, micro-ônibus e veículos de duas ou três rodas.
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Estudo inédito mostra que rigidez nas contas públicas limita investimentos federais em infraestrutura Segundo CNI sobram poucos recursos para aplicar nas obras necessárias. Em 2015, valor destinado à infraestrutura foi de apenas 0,33% do PIB.
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s recursos destinados para construir e melhorar portos, estradas e o setor de saneamento têm sido insuficientes para atender as carências do país e podem se tornar ainda mais escassos. É isso que o estudo inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta. Em 2015, apenas 10,77% dos recursos previstos figuraram do orçamento do investimento, sendo 1,96% previstos para obras de infraestrutura O Brasil investe, historicamente, pouco em infraestrutura. O estudo identificou que a parcela do orçamento federal destinado às obras estruturantes não passou de 0,45% das despesas da União, no primeiro semestre de 2015. Em números, apenas R$ 9,4 bilhões dos R$ 2,08 trilhões dos gastos previstos no Orçamento do Governo União (OGU). O estudo intitulado “Por que o Brasil investe pouco em infraestrutura?”, analisou a estrutura do OGU e constata que 90% das receitas da União já estão comprometidas com despesas obrigatórias, como Previdência, folha do pagamento, serviço da dívida pública e assistência social. Sobram 10% para os “investimentos mais críticos para sustentar o
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crescimento do país em médio e longos prazos, assegurando o acesso a serviços essenciais para empresas e cidadãos”, diz o estudo. Embora estejam previstas, as despesas não são obrigatórias e o desembolso efetivo depende de fatores como a eficiência do ministério responsável e o espaço fiscal disponível no ano. Os números do primeiro semestre de 2015 comprovam os efeitos da contenção de gastos federais sobre o investimento em infraestrutura. No período, apenas 23% dos investimentos propostos foram executados, ou seja, efetivamente gastos. Em comparação com 2014, o valor investido caiu de 2,77% para 2% do PIB e o aporte em infraestrutura, de 0,52% para 0,33% do PIB, o que pode afetar a própria recuperação da economia. Proposta da CNI - O documento apresentado alerta que, caso não haja uma reforma ampla e estrutural na forma como o Orçamento Federal aloca seus recursos, há o risco de o “governo federal e as estatais nos próximos
anos fiquem, no conjunto, limitados a investir menos do que 0,5% do PIB em infraestrutura”. A CNI propõe uma agenda de propostas, que podem trazer mais equilíbrio para as contas públicas e, assim, ampliar o espaço para os investimentos necessários em infraestrutura e bens que contribuem para o aumento da eficiência e produtividade do país: entre eles reduzir progressivamente o grau de vinculação e obrigatoriedade dos gastos públicos, e assegurar que a criação de qualquer despesa passe pelo filtro da racionalidade econômica e do interesse público; rever, de forma criteriosa, incentivos e desonerações fiscais, por meio de rigorosa análise custobenefício e melhorar a qualidade dos gastos públicos reexaminando a racionalidade e os efeitos de todos os programas relevantes do estado.
Daimler conquista recorde de vendas e lucra € 8,9 bilhões
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companhia alemã, divulgou resultados positivos de 2015. A Daimler elevou suas vendas globais com a entrega de 2,9 milhões de veículos, entre automóveis, vans, caminhões e ônibus. O volume é 12% superior ao registrado em 2014. O resultado gerou faturamento de € 149,5 bilhões à empresa ao longo do ano passado, com evolução de 15%. O lucro líquido chegou a € 8,9 bilhões, com crescimento de 21,9%. O Ebit, lucro operacional antes de encargos financeiros e impostos que indica os resultados da atividade principal da companhia, chegou a € 13,8 bilhões, montante 27,7% superior ao registrado em 2014. Com as operações aquecidas, a empresa aumentou em 1% a sua força de trabalho ao longo do ano passado, chegando a 284 mil funcionários. Volume de vendas A expansão da companhia foi puxada pela divisão de automóveis, que aumentou o volume de vendas pelo sexto ano consecutivo, superando pela primeira vez a marca de 2 mi-
Motoristas brasileiros que cometeram infrações são notificados pelo Dnit
lhões de unidades emplacadas globalmente, volume 16% maior do que o de um ano antes. Segundo a empresa, o novo Classe C foi o principal responsável pelo aumento, além da boa demanda pelos utilitários esportivos da marca. O segmento de vans também registrou avanço importante, de 9% para 321 mil unidades, número recorde para a companhia. Na divisão de caminhões os números não são tão expressivos. Houve alta, mas de apenas 1%, para 502,5 mil veículos entregues globalmente. O resultado é explicado pela queda nas vendas na América Latina e na Indonésia, mercados importantes para a empresa que encolheram no ano passado. Ainda assim, estas baixas foram compensadas por expansão dos negócios da marca na América do Norte e na Europa. As vendas de ônibus da Daimler chegaram a 28,1 mil chassis em 2015, com redução de 15,3% sobre o ano anterior. Neste caso, as dificuldades na América Latina – principalmente no Brasil – não foram compensadas por volumes maiores de vendas em outras regiões.
Neste início de ano foram 3,6 milhões de infrações. Proprietários dos veículos têm 15 dias para recorrer.
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Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) publicou no dia 22 de janeiro, Diário Oficial da União, edital de notificação de autuação de infrações de trânsito. São mais de 3,6 milhões de autuações para proprietários de veículos só neste início de ano. Os condutores cometeram infrações por excesso de velocidade, avanço de sinal vermelho e parada sobre faixa de pedestres em rodovias federais de todo o país, mas não haviam sido encontrados pelos Correios, que devolveu as correspondências. A notificação por meio de edital está prevista na resolução nº 404/12 e alterações contidas na Resolução nº 574/2015, ambas do Conselho Nacional de Trânsito, respeitado o disposto no art. 282, § 1º, do Código de Trânsito Brasileiro, visto que a notificação devolvida por desatualização do endereço do proprietário do veículo será considerada válida para todos os efeitos. Para os interessados em recorrer das infrações, podem o ambiente eletrônico “Multas”, no site do Departamento www.dnit.gov.br para imprimir cópia a Notificação de Autuação.
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MAN e Mercedes-Benz acirram disputa nas vendas de caminhões
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s fabricantes MAN/VW e Mercedes-Benz protagonizaram uma luta palmo a palmo pela liderança de vendas em 2015, ano marcado pelo maior tombo (-47,7% sobre 2014) do mercado de caminhões como não se via desde as décadas de 80 e 90, todos os fabricantes perderam bastante. Ambas conseguiram ganhar participação e aumentaram seu domínio no Brasil de 52,5% para 54,1% dos emplacamentos, com menos de 300 unidades separando uma da outra. Com avanço de 0,85 ponto porcentual em sua participação, para 27,4%, a MAN/VW se manteve na liderança de vendas de caminhões no país. Com a marca Volkswagen, a MAN liderou dois dos cinco segmentos de mercado, ficando em primeiro nas faixas de leves e semipesados, e foi a segunda mais vendida entre os veículos médios. A Mercedes-Benz não conseguiu superar a rival, mas teve ganho de participação parecido, de 0,78 ponto, para 26,9%, ficando na segunda posição do mercado nacional de caminhões por apenas 0,3 ponto. A fabricante não liderou em nenhum segmento, mas foi a segunda mais vendida em quatro dos cinco (semileves, leves, semipesados e pesados), além de ficar em terceiro entre os médios. A Ford recuperou em 2015 o terceiro posto das vendas nacionais de caminhões – lugar que em 2014 foi ocupado pela Volvo. Com ganho de expressivos 3,69 pontos porcentuais de participação, grande parte da retomada foi lastreada pela
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Ambas conseguiram ganhar participação e aumentaram seu domínio no Brasil de 52,5% para 54,1% dos emplacamentos Série F, que garantiu a liderança no segmento de semileves. A Ford também liderou a faixa dos médios. Os seus licenciamentos caíram 34,1%, bem menos do que a médias geral de 47,7%. A Volvo desceu para o quarto lugar do ranking de caminhões, perdendo 2,77 pontos de participação, para 11,6%. A fabricante vendeu apenas modelos semipesados e pesados. A Volvo conseguiu liderar por boa margem as vendas de pesados, o seu FH foi o mais vendido dessa faixa de mercado. A Scania conseguiu se manter na quinta posição do ranking, mas o tombo de suas vendas foi grande, de 63%, fazendo a marca perder 3 pontos de participação, para 7,3%, o pior desempenho de 2015 entre os fabricantes de caminhões. Mesmo na sua especialidade, os pesados, a Scania terminou o ano em terceiro no segmento, atrás de Volvo e Mercedes-Benz. Mesmo atuando com linha completa de modelos, a Iveco conseguiu emplacar menos de 10 mil unidades em 2015, registrando retração nas vendas de 48,9%, em linha com o mercado. Com isso, ficou no mesmo lugar no ranking, sexta posição, com participação de 6,3%, em leve recuo de 0,11 ponto.
A Caoa Hyundai atuando com um único modelo no segmento de leves, conseguiu garantir, 893 emplacamentos e a ascensão do oitavo para o sétimo lugar na tabela, com crescimento de 28,5% nas vendas em 2015 e ganho de participação de 0,74 ponto, para 1,24%. Estreante no mercado brasileiro de caminhões e no segmento de pesados, a DAF conseguiu em 2015 subir ao oitavo lugar no ranking. O crescimento nas vendas de 72,3%, com apenas 443 unidades emplacadas. A participação da marca alcançou 0,62%, com ganho de 0,43 ponto porcentual de um ano para outro. Em nono lugar, mantendo a posição do ano anterior, aparece a gaúcha Agrale, que teve retração das vendas de 39% em 2015, com apenas 261 caminhões emplacados. Mas a participação de mercado ficou praticamente inalterada, com 0,36%. A chinesa Foton encerrou 2015 na décima posição entre as marcas de caminhões mais vendidas do país, com 83 veículos emplacados. A fabricante teve crescimento das vendas de 25,7% na comparação com o ano anterior, e sua participação de 0,12%, embora muito pequena, é mais que o dobro do 0,05% registrado um ano antes. A Sinotruk, seguiu ladeira abaixo em 2015, com queda de 59% nas vendas, de 80 unidades no total. Já a International, no ano passado entrou em espiral recessiva, com emplacamento de apenas 67 veículos e a interrupção da produção na fábrica de Canoas (RS).
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Michelin é o quarto patrocinador que rompe contrato com CBF em quatro meses
Faixa Ouro volta a ser obrigatória aos veículos de grande porte
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medida voltou a ser exigida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que revogou no fim de 2015, o uso obrigatório do sistema auxiliar de identificação, popularmente conhecido como faixa ouro. Segundo uma publicação do órgão no dia 15 de dezembro de 2015, a Resolução nº 575 restabelece os efeitos da Resolução nº 370. A película refletiva prismática amarela, mais conhecida como Faixa Ouro devem ser utilizadas em veículos que possuem peso bruto total de mais de 4.536Kg. Aos veículos em circulação, a obrigatoriedade das faixas ouro será de acordo com o final da placa nas seguintes datas:
Placas de final: 1 e 2 até 30 de setembro de 2016; 3, 4 e 5 até 31 de outubro de 2016; 6, 7 e 8 até 30 de novembro de 2016; 9 e 0 até 31 de dezembro de 2016. O descumprimento da medida, constitui em infração prevista no artigo 237 do Código de Trânsito Brasileiro, sujeitando seus proprietários à penalidade de multa, bem como à medida administrativa de retenção do veículo para regularização. A fiscalização terá início em 2017, portanto os motoristas devem se regularizar ainda este ano.
Mercedes-Benz bate recorde mundial nas vendas de Vans
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Mercedes-Benz Vans conquistou um novo recorde mundial de vendas: 321 mil unidades comercializadas em 2015. O número representa um aumento de 9% sobre os 294,6 mil veículos comercializados no ano anterior. A linha Sprinter, por exemplo, registrou um aumento de 4% nas vendas em 2015, com cerca de 194,2 mil veículos comercializados. Novidade no segmento de vans médias, o Vito tem obtido
alta demanda em diversos mercados no mundo desde o seu lançamento. Suas vendas mundiais subiram 23%, totalizando 74,4 mil veículos comercializados. Atualmente, o Vito está disponível em mais de 65 mercados, incluindo o Brasil, onde o Vito foi lançado em outubro. No Brasil, a fabricante tem crescimento de participação e duas linhas de produtos, com a família Sprinter e agora também com o lançamento da linha Vito no mercado brasileiro.
No começo do mês de fevereiro, a fabricante de pneus Michelin deixou de ser patrocinadora da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A marca é a quarta patrocinadora a romper contrato com a CBF em quatro meses. Além da companhia francesa, a Sadia, a Gilette e a Seguros Unimed haviam finalizado as parcerias com a entidade. O contrato entre Michelin e CBF era de cinco anos de patrocínio, selados em 2014. O documento previa um período inicial de dois anos, que poderiam ser renováveis por mais três. No entanto, ambas as partes decidiram por não assinar a prorrogação. A entidade máxima do futebol brasileiro vem perdendo cada vez mais prestígios após a prisão do ex-presidente José Maria Marin, em maio de 2015, e as investigações a Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira, acusados de fazerem parte de um escândalo de proporções mundiais na Fifa.
Iveco lidera o mercado de caminhões na Argentina pelo 6º ano Com mais de 46 anos de atuação nos setores de caminhões e comerciais leves da Argentina, a Iveco encerrou o ano de 2015 na liderança de mercado no país pela sexta vez consecutiva. Nos Semipesados, a montadora atingiu a porcentagem anual de vendas de 36% com os modelos Tector e Tector Attack. Para os Pesados e Extrapesados, acumulou 26% entre todas as negociações. Além disso, a liderança da montadora se estendeu para o segmento com potência superior a 340 CV, totalizando 32% de participação. No final de 2015 a marca renovou sua oferta de produto, apresentando a linha Ecoline, que atende à norma Euro V. Agora, os caminhões e utilitários da Iveco estão aprimorados em termos de desempenho e ainda têm redução significativa das emissões de gases.
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Novo equipamento deve testar presença de drogas no corpo do motorista “Drogômetro” entra em fase de testes no mês de março no Rio Grande do Sul. Aparelho pode detectar, em cinco minutos, substâncias ilícitas ingeridas por condutor a partir de uma amostra de saliva.
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cerco está se fechando para condutores embriagados e a partir de agora que dirigem sob efeito de drogas. Isso porque a partir do próximo mês entra em fase de teste pelo o Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS), um novo aparelho, conhecido como “drogômetro”, fortalecendo a fiscalização no trânsito gaúcho. O equipamento, cujo nome oficial é salivômetro, detecta a presença de substâncias ilícitas com base em uma amostra de saliva. Após a coleta, o material composto por seis tiras de papel que entram em contato com os reagentes, iniciando a análise. Em cinco minutos, o visor já mostra os resultados. O exame identifica substâncias como cocaína, THC, benzodiazepínicos, opioides, anfetaminas e metanfetaminas. Outros tipos de drogas também podem ser detectadas, dependendo da necessidade do órgão fiscalizador. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) também devem contar com o aparelho em suas barreiras tradicionais. Conforme as autoridades, o que ainda está emperrando os testes científicos do “drogômetro” é a avaliação do Conselho de Ética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, ins-
tituição que está à frente dos estudos do equipamento. A tendência é de que o uso seja liberado na semana que vem. De acordo com o Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas (CPAD) do hospital, o número de aparelhos que serão utilizados ainda não está definido. Apesar da expectativa de ser colocado em fase de testes a partir de março, o “drogômetro” ainda não será usado como prova para autuar motoristas flagrados dirigindo sob efeito de drogas porque não há homologação oficial no Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A fiscalização baseada em outros indícios que não o resultado do teste com o equipamento, no entanto, já é permitida, pois o artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê pena de seis meses a três anos de detenção, multa, suspensão ou proibição do direito de dirigir a quem conduzir veículos sob efeito de “substância psicoativa que determine dependência”. Conforme a PRF/RS os testes vão ajudar a referendar a homologação pelo Denatran e Contran e servirão para mostrar se o aparelho tem condições realmente de ser usado. O aparelho é fabricado pela empresa britânica Alere. O dispositivo é similar a uma maquineta de cartão de crédito.
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Fique atento ao Encarando as pistas, Tramontina golpe do falso frete decide produzir carros 4x4 No começo do mês de fevereiro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Ponta Porã/MS prendeu três homens que participavam do roubo de uma carreta utilizando-se do “falso frete”. Os elementos usavam um motociclista que atuava como “batedor” e que foi abordado pela PRF em Dourados. O jovem de 18 anos não possuía documentos, o que fez os policiais rodoviários federais suspeitarem. Logo após ocorreu a abordagem da carreta “bitrem” Volvo/FH, no Km 68 da BR 463, em Ponta Porã, cujo motorista seguia com sua esposa, acompanhados de dois homens que fariam o serviço de “chapa” carregando a carreta para um frete contratado. Em revista pessoal e um deles portava um revólver Taurus, municiado, tendo o mesmo confessado que o frete contratado fazia parte do planejamento do roubo da carreta que seria anunciado na fronteira com o Paraguai. Todos foram presos e encaminhados para a DEFRON em Dourados, onde confessaram que pelo roubo da carreta receberiam R$ 3 mil. As autoridades policiais indicam que os empresários tomem alguns cuidados para encontrar o melhor e mais seguro frete, entre eles: fazer a cotação com mais de uma transportadora; verificar os procedimentos de coleta e entrega e preferir transportadoras com rastreamento de cargas.
DAF CF poderá ter 100% de financiamento pelo FINAME
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fabricante anunciou em janeiro o credenciamento da linha CF85 no programa Finame e que pode ser 100% financiado por meio do Finame TJLP (taxa de Juros a Longo Prazo). Isso porque o índice de nacionalização das peças e componentes ultrapassa 60%, atendendo às exigências do BNDES e Inovar Auto. As primeiras unidades do CF85, modelo fabricado na unidade de Ponta Grossa (PR) já estão disponíveis nas concessionárias desde janeiro para demonstração e testes. Oferecido nas versões 4x2 e 4x6 com duas opções de cabine, o DAF CF é equipado com o motor Paccar MX 12.9 litros, de 360 cv ou de 410 cv de potência. A transmissão é automatizada ZF de 16 marchas.
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A tradicional empresa gaúcha é famosa por produzir talheres. Confira a estratégia da marca.
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om mais de R$ 4 bilhões em vendas em 2014 (dado mais recente disponível), quando se fala em facas, garfos e colheres, a empresa gaúcha Tramontina dispensa apresentações. Fabricante centenária se tornou referência no mercado de utensílios domésticos. Mas no começo deste ano, a empresa deu indícios de que pretende expandir seus negócios para além das cozinhas e vai encarar as estradas, a marca estará estampada em veículos 4x4, projetados para vencer a lama e a areia. O modelo Venture 750G, movido a gasolina, parece um pequeno jipe e conforme a fabricante, atenderá à demanda de produtores rurais e de passeios turísticos, por exemplo. Trata-se de um concorrente para os tradicionais bugues, muito utilizados nas dunas do Nordeste. A circulação em ruas do modelo, que custa a partir de R$ 60,9 mil, ainda depende do sinal verde do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O veículo poderá alcançar até 40 km/h e foi desenhado em parceria com a americana MTD Products. A produção será iniciada daqui a dois meses, na fábrica da companhia em Carlos Barbosa (RS). A previsão da Tramontina é que, no primeiro
ano, sejam vendidas 100 unidades, apenas diretamente na fábrica, pelo site ou telefone, o que deve gerar R$ 6 milhões em faturamento adicional à companhia. O presidente e herdeiro da empresa, Clovis Tramontina, afirma que se aventurar neste segmento trata-se de unir o útil ao agradável. “Estamos de olho em pontos de passeio turísticos que demandam carros diferenciados, como as dunas de Natal e as trilhas”, afirma. A empresa fabrica desde 1996 cortadores de grama e outros utensílios de jardinagem por meio de sua divisão Tramontina Multi, que já representa 10% da receita total do grupo. Há dois anos deu-se o primeiro movimento para a criação de veículos, juntamente com a New Holland, fabricante de implementos agrícolas da Fiat, criou um trator cortador de grama, que também pode ser utilizado para locomoção, o primeiro do tipo fabricado no Brasil. “Chamamos a atenção de diversos concorrentes para novas parcerias”, afirma Tramontina. A Tramontina também se prepara para lançar, em abril, um carro elétrico de golfe. O carrinho terá produção de 50 unidades ao mês e custará cerca de R$ 30 mil. Para 2016, a empresa prevê um crescimento de 15% em seu faturamento.
RESOLUÇÃO Nº 564, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2015.
Contran define novas normas para transporte de containers
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om a resolução nº 564/2015 publicada no fim de 2015 o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) obriga o uso para os veículos porta-contêineres e os dispositivos de apoio e fixação dos contêineres dos veículos dentro das normas do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO). Além disso, a emissão do Certificado de Registro de Veículo (CRV) e o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), para os Veículos Porta Contêiner fabricados, no caso do primeiro registro, ou adaptados, será feita mediante a apresentação de Certificado de Garantia emitido por Organismo de Certificação de Produto (OCP) acreditado pelo INMETRO. Para circularem nas vias, os veículos pertencentes ao transporte multimodal de cargas deverão ter afixados em sua estrutura uma plaqueta ou selo de Identificação de Certificação do Fabricante ou Adaptador, a acreditado pelo INMETRO. Há ainda necessidade de Autorização Especial de Trânsito para veículos transportadores de contêineres com altura superior a 4,40m e inferior ou igual a 4,60m. Leia a integra da resolução ao lado:
Fixa os requisitos de segurança para a circulação de veículos transportadores de contêineres. O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), no uso da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I, da lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito (SNT); Considerando a necessidade de proporcionar segurança ao transporte de contêineres em veículos classificados quanto à espécie carga e objetivando facilitar a carga, descarga e o transbordo entre as diferentes modalidades de transporte do mencionado equipamento; Considerando que os requisitos a que devem obedecer os veículos porta-contêineres e os dispositivos de apoio e fixação dos contêineres dos veículos estão definidos nas regulamentações do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO); Considerando a necessidade de atualizar e aperfeiçoar os requisitos de segurança no transporte cargas em veículos rodoviários de carga; Considerando o artigo 25, da Lei n° 9.611, de 19 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre o transporte multimodal de cargas, e estabelece que a unidade de carga deve satisfazer aos requisitos técnicos e de segurança exigidos pelas convenções internacionais reconhecidas pelo Brasil e pelas normas legais e regulamentares nacionais; Considerando o disposto no art. 102, do Código de Trânsito Brasileiro e no art. 30 da Convenção sobre Trânsito Viário, promulgada pelo Decreto nº 86.714, de 10 de dezembro de 1981, da qual o Brasil é signatário; Considerando o que consta do processo nº 80000.042294/2014-90; RESOLVE: Art. 1º Esta Resolução fixa os requisitos de segurança para a circulação de veículos transportadores de contêineres. Art. 2º Somente poderão transitar nas vias terrestres abertas à circulação pública transportando contêineres, os veículos especialmente fabricados ou adaptados para este tipo de transporte, que atendam aos requisitos desta Resolução. Art. 3º Para fins de entendimento desta Resolução, considera-se: I - Contêiner: equipamento veicular removível, destinado ao acondicionamento de cargas, constituído de um recipiente construído em material resistente, com dimensões, encaixes de fixação e outras características padronizadas, facilitando sua movimentação mecânica entre as diferentes modalidades de transporte; II - Veículo Porta-Contêiner (VPC): veículo especialmente fabricado ou adaptado para este tipo de transporte; III - Dispositivo de Fixação de Contêiner (DIF): trava giratória destinada a fixar o contêiner no quadro do chassi do VPC; e IV - Dispositivos de Canto: receptáculo existente nos cantos do contêiner, destinado a receber o pino giratório do DIF, garantindo o travamento ao quadro do chassi do veículo. Art. 4º A emissão do Certificado de Registro de Veículo (CRV) e o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), para os VPC fabricados, no caso do primeiro registro, ou adaptados, será feita mediante a apresentação de Certificado de Garantia emitido por Organismo de Certificação de Produto (OCP) acreditado pelo INMETRO. Art. 5º Para circularem nas vias de que trata esta Resolução, os veículos deverão ter afixados em sua estrutura uma plaqueta ou selo de Identificação de Certificação do Fabricante ou Adaptador, acreditado pelo INMETRO. Parágrafo único. Os modelos, as dimensões e as informações mínimas da plaqueta ou selo de Identificação de Certificação do Fabricante ou Adaptador referido neste artigo, devem atender ao contido no regulamento de conformidade para Veículos PortaContêineres, aprovado pelo INMETRO. Art. 6º O trânsito de veículos transportadores de contêineres com altura superior a 4,40m (quatro metros e quarenta centímetros) e inferior ou igual a 4,60m (quatro metros e sessenta centímetros), somente poderá ocorrer mediante Autorização Especial de Trânsito AET, concedida pela autoridade com circunscrição sobre a via pública a ser utilizada, com prazo de validade máximo de 1(um) ano. § 1º No caso de combinação de veículos, a AET será fornecida somente à(s) unidade(s) rebocada(s). § 2º O proprietário do veículo que tenha recebido Autorização Especial de Trânsito (AET) será responsável pelos danos que este venha causar à via, à sua sinalização e a terceiros, como também responderá integralmente pela utilização indevida de vias que, pelo seu gabarito não permitam sua circulação. Art. 7º O descumprimento do disposto nesta Resolução sujeitará o infrator, conforme o caso, simultaneamente ou não, na aplicação das seguintes sanções previstas no CTB: a) Art. 230, inciso VII: quando existirem as adaptações para o transporte de contêiner, porém a carroceria constante no campo específico do CRLV não é a específica para esse tipo de transporte; b) Art. 230, inciso IX: quando existirem as adaptações para o transporte de contêiner, porém for constatada a ausência de um ou mais DIF(s); quando existirem os DIFs, porém um ou mais dispositivo não estiver (em) travados aos cantos do contêiner; quando não existirem as adaptações e o veículo esteja transportando contêiner; c) Art. 230, inciso XVIII: quando os DIFs, apresentarem danos ou folgas que não assegurem a correta fixação do contêiner ao veículo; d) Art. 231, inciso IV: quando o veículo e/ou carga estiver com suas dimensões superiores aos limites estabelecidos legalmente, porém não foi expedida a correspondente AET, em desacordo com o art. 6º; e) Art. 231, inciso VI: quando o veículo e/ou carga estiverem com suas dimensões superiores aos limites estabelecidos legalmente, porém apresentam informações divergentes em relação à AET; quando o veículo e/ou carga estiverem com suas dimensões superiores aos limites estabelecidos legalmente, porém a AET está vencida; f) Art. 232: quando o veículo transportador de contêiner estiver com suas dimensões superiores aos limites estabelecidos legalmente, possuir a correspondente AET, porém o documento não está sendo portado, em desacordo com o art. 6º desta Resolução; e, g) Art. 237: quando for constatada a ausência em sua estrutura da plaqueta ou selo de Identificação de Certificação do Fabricante ou adaptador acreditado pelo INMETRO. Art. 8º Ficam revogadas as Resoluções CONTRAN nº 725, de 29 de novembro de 1988, e nº 213, de 13 de novembro de 2006. Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
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ANTT esclarece procedimento para alteração de endereço de transportadores no RNTRC
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...a operação efetuada poderá ampliar o número de Pontos de Atendimento à disposição do transportador rodoviário remunerado de carga...
m comunicado da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), divulgado no dia 1º de fevereiro apresenta esclarecimentos sobre a alteração de endereço de transportadores no Registro Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (RNTRC), na categoria TAC (Transportador Autônomo de Cargas). O texto da Resolução ANTT nº 4.799/2015 esclarece que as providências adotadas pela ANTT foram tomadas para efetivar a atualização do endereço de pessoas físicas inscritas no RNTRC, além da divulgação do cronograma para recadastramento de transportadores, por meio da Portaria SUROC nº 230/2015, onde foi identificada a necessidade da atualização dos dados. Conforme a resolução, foram atribuídos ao transportador até três endereços adicionais que constem junto ao Departamento Estadual de Trânsito de Santa Catarina (Detran), além do endereço original, que será mantido. Os endereços incorporados ao seu cadastrado serão os que constavam no banco do DENATRAN, na data de 30/10/2015, relativos a veículos de sua propriedade ou sob sua posse, licenciados em seu nome no Órgão de Trânsito. Conforme a ANTT, a operação tem por objetivo garantir a segurança das informações registradas no RNTRC. Além disso, segundo o documento, a operação efetuada poderá ampliar o número de Pontos de Atendimento à disposição do transportador rodoviário re-
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curtas
munerado de carga, tendo em vista que ele poderá optar livremente pelo atendimento em qualquer Ponto que atende aos municípios incorporados ao seu cadastro. O transportador autônomo deve comparecer ao (s) município (s) que consta (s) no seu cadastro no RNTRC, para determinar a fixação do Ponto de Atendimento ao TAC (Transportador Autônomos de Cargas). A localidade de emplacamento do veículo não é critério utilizado para a fixação dos Pontos de Atendimento do RNTRC. A ANTT alerta que a alteração de endereço não é feita diretamente pelos Pontos de Atendimento, que encaminharão à ANTT a solicitação de alteração de dados necessária. Em casos de alterações de endereço posteriores à data da incorporação do banco do DETRAN, o transportador deverá providenciar sua atualização de dados junto ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) ou ao Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) da Receita Federal do Brasil (RFB). As orientações sobre os procedimentos para alteração cadastral junto à RFB podem ser obtidas no site: idg.receita.fazenda.gov.br nas abas “CPF”, para pessoas físicas e “CNPJ”, para pessoas jurídicas. Após providenciar a alteração de dados junto à RFB, o transportador deverá comparecer ao Ponto de Atendimento credenciado do RNTRC, levando consigo o comprovante ou protocolo de pedido de alteração de dados do CPF ou CNPJ.
Volvo tem bons resultados mesmo em ano difícil O
balanço da empresa no ano passado, foi apresentado no dia 17 de fevereiro e, apontou que mesmo por conta do ambiente econômico difícil e num mercado de queda, a marca sueca se manteve a liderança no mercado de caminhões pesados. A fabricante também experimentou quedas expressivas nas vendas de veículos comerciais, mesmo assim, a Volvo garantiu 29,6% de market share, mesmo percentual de 2014. No segmento de ônibus urbanos, a participação da marca avançou 3,1 pontos percentuais e no segmento de pesados, retomou a segunda posição. No segmento de caminhões semipesados, a VM também teve resultado satisfatório. A marca conquistou 12,3% de market share no ano passado, resultado muito semelhante aos 12,6% conseguidos em 2014. No mercado de pesados, o destaque é o FH, modelo procurado por transportadores ligados ao agronegócio. Na área de ônibus, o avanço de 3,1 pontos percentuais no mercado de urbanos, permitiu à marca reconquistar a segunda posição no mercado de veículos pesados, atingindo 18,5% de participação. As exportações de chassis também foram importantes no período, representando 51% do total de ônibus comercializado pela Volvo no ano passado. Para o Peru, um dos principais mercados, as exportações de ônibus cresceram 11%.
Bridgestone lança promoção que leva torcedor para final da Libertadores
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ação “Com a Bridgestone na Libertadores” levará consumidores para assistir a segunda partida da final da Copa Bridgestone Libertadores 2016. Dois consumidores, e seus respectivos acompanhantes, assistirão a partida da competição. O concurso acontece até o dia 15 de abril e vale somente para os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Participam consumidores que realizarem compras a partir de R$ 400 em pneus das marcas Bridgestone ou Firestone, das linhas de passeio, caminhonete e SUVs dos aros 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 20, o cliente terá o direito de cadastrar sua nota fiscal no
hotsite da promoção. Em seguida, ele receberá por e-mail um número da sorte para concorrer ao grande prêmio. Os produtos podem ser adquiridos nos revendedores oficiais Bridgestone participantes, lojas CarClub Firestone e na loja online Bridgestone (http://loja.bridgestone. com.br/). Somente maiores de 18 anos poderão participar e os vencedores serão anunciados no dia 04 de maio. A Bridgestone, maior fabricante de pneus do mundo e principal patrocinadora da Copa Libertadores. Todo o regulamento e os pontos de vendas participantes podem ser consultados no site www.promocaobridgestone.com.br/libertadores
Carreteiro transportando 21 toneladas de aço é flagrado embriagado
Nova greve? Comando Nacional do Transporte marca nova paralisação dos caminhoneiros
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Comando Nacional do Transporte convocou nova paralisação da categoria para o dia 11 de março e divulgou algumas reivindicações. Entre elas: redução do óleo diesel em 40%; aposentadoria para motorista com 25 anos de trabalho; criação da Justiça do Transporte, para fazer cumprir todas as leis que beneficiam a categoria; piso salarial nacional para empregados; criar condições iguais entre autônomos e empresas; valorizar e pulverizar a PRF, abrindo novos postos para aumentar a segurança nas rodovias; O documento divulgado pelo Comando diz apoiar a aplicação da lei da jornada de trabalho para todos, pelo menos por seis meses, salientando que essa pode ser a forma de fazer os fretes valorizarem. Segundo o Comando, a categoria tem outras demandas que se fosse divulgada no comunicado “dariam uma bíblia”. A entidade salientou que “ainda que não tem a mínima esperança que o atual governo ou as autoridades tenham vontade de atendê-los, tendo como base a paralisação de março de 2015 foi entregue uma pauta com oito itens”. Desta pauta, segundo a categoria os únicos itens parcialmente atendidos foram o refinanciamento das dívidas e a criação do Fórum Permanente do Transporte.
No começo de fevereiro, após denúncias de usuários a Polícia Rodoviária Federal (PRF, abordou uma carreta que trafegava em ziguezague na BR 101, em Barra Velha. O teste com etilômetro constatou que o condutor estava com 1,14 mg de álcool por litro de ar, mais de três vezes o limite para crime de trânsito. A carreta transportava 21 toneladas de aço, o que em caso de acidente poderia gerar consequências gravíssimas. O condutor foi multado, teve sua CNH recolhida e foi encaminhado à Polícia Civil.
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Dois lados da Mercedes-Benz: vendas de vendas de carros crescem caminhões tem 47% queda de 50% Divulgação
Philipp Schiemer
“Conseguir aprovar investimentos com a matriz hoje está muito mais difícil”
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Mercedes-Benz do Brasil vive uma situação no mínimo curiosa. A unidade de carros premium cresceu 47%, em 2015, com 17.525 emplacamentos no País. Enquanto isso, as vendas de caminhões alcançaram 18.109 unidades, numa queda de 50%, e as de ônibus chegaram a 8.254 unidades, 40% menores do que em 2014. O alemão Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO da montadora na América Latina, de 51 anos, argumenta que o novo portfólio de produtos, com uma linha de carros muito moderna foi responsável pelo crescimento em vendas. “Além disso, aumentamos a nossa rede de concessionárias e de assistência técnica, passando de 45 para 52 pontos no País. E, por último, anunciamos a nossa fábrica (a unidade será inaugurada em Iracemápolis, em São Paulo, e começa a operar no final de março). Isso traz mais segurança ao consumidor”. A fabricante não teve o mesmo desempenho no setor de ônibus e caminhões, que são muito sensíveis ao PIB. Schiemer, faz uma avaliação do cenário
econômico. “O País teve uma queda de 3% no PIB e já estão anunciando outra queda de 3% para 2016. Isso está acontecendo porque alguma coisa está errada. É um problema muito sério e, infelizmente, vemos pouca mudança. O Brasil não pode continuar desse jeito. Mas temos certeza que isso vai passar e vamos continuar apostando”. A fábrica consumiu mais de R$ 500 milhões. E segundo Schiemer valeu a pena fazer esse investimento diante da crise que o Brasil atravessa. “Com o Inovar-Auto (programa do governo brasileiro que limita a importação de veículos a 3 mil unidades para quem não dispõe de fábrica no Mercosul), as montadoras foram obrigadas a construir fábricas. Se não tivéssemos, nossas vendas seriam limitadas. E a capacidade inicial de produção da nova linha de montagem é de 20 mil carros, próximo do que vendemos em 2015”. Schiemer destaca ainda que este cenário é preocupante, já que o Brasil é considerado um mercado com grande potencial de crescimento. “Conseguir aprovar investimentos com a matriz hoje está muito mais difícil”, conclui.
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com essa frieza?! Você devia ter me preparado antes, dizendo "Seu gato caiu do telhado...", depois "Seu gato está mal", depois "Seu gato foi pro Hospital" e assim vai, até me dar a triste notícia – reclama o Pedro e cai no choro. - Desculpe-me, ó pá. E Pedro desliga o telefone inconformado e muito triste. Uma semana depois, é o português que liga: - Fala meu grande amigo Pedro! Como estás? - Meio triste, mas já estou me recuperando... Você não vai me dizer que ligou pra dar outra notícia triste, né? - Não, Não. Só uma coisinha, – fala o portuga - ... sua mãe caiu do telhado
Sete horas da manhã, o bêbado já estava no bar. De tempo em tempo, pedia mais uma dose para o balconista. Lá para as 10 horas, o balconista já estava de saco cheio e resolve aprontar com o bebum. Encontrou um copo com uma barata dentro e aproveitou para servir uma dose nele. O cara bebeu, sentiu aquela coisa na boca, deu uma mordida, sentiu o sabor e comeu. Daí a pouco ele fala ao balconista: - Eí! Serve mais, uma! capricha na ameixa!
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A bezerrinha e o advogado
Pedro tem que viajar e não pode levar seu gatinho de estimação. E ele adorava o gato! Sempre levava para todo lugar que fosse. Dessa viagem não deu e ele foi obrigado a deixar o bichano aos cuidados do seu vizinho: o Manuel português. Já em viajem, cinco dias depois, ele liga para o portuga: - Olá Pedro! Como tens passado? pergunta o português. - Aqui está tudo bem! Consegui fechar bons negócios. - respondeu Pedro - E aí? Como estão as coisas? O meu gato, está bem? - Bom, ele morreu. - O QUE!? Como você me dá uma notícia assim,
Perdendo Peso
bebum madrugador
O Gato de Pedro
HUMOR Um fazendeiro vai ao escritório de um advogado. Lá ele pergunta ao doutor: - Dr., lá na minha propriedade, eu tenho uma vaca que foi cruzada com o touro que é de um vizinho. Agora nasceu uma bezerrinha. Eu quero saber se a bezerra é minha ou do meu vizinho? - A bezerra é sua! O cara vai para casa feliz da vida com a resposta. Pouco tempo depois, chega ao escritório o vizinho do primeiro fazendeiro e a história é a mesma: - Dr.,eu tenho um touro e o meu vizinho tem uma vaca. Ele foram cruzados e nasceu uma bezerra. De quem ela é? Minha ou do meu vizinho? - É claro que ela é sua! E esse também vai embora, todo contente. O assistente do advogado, que observou toda a história fica curioso e pergunta: - Mas afinal, Doutor, de quem é a bezerra? - De quem é não importa, mas vai ser minha!
O cara era muito, muito gordo e descobriu um spa que garantia resultados realmente rápidos. Chegando lá, pediu informações sobre o preço: - Bem, nós temos dois pacotes – explicou o gerente. – No primeiro, você paga cem reais e perde 10 quilos em dois dias. No segundo, o preço é maior: mil reais. Mas você perde 30 quilos no mesmo tempo. Ele se decidiu pelo plano mais barato e foi para seu quarto desfazer as malas. De repente, entra em seu quarto uma loira maravilhosa que diz: - Se você me pegar, você me come!
Ele saiu feito louco atrás da loira, correu pelo spa inteiro e nada de conseguir alcançá-la. Depois de meia hora correndo, descobriu que já tinha perdido 2 quilos! Ele pensou e concluiu que, se por cem reais tinham mandado um loira daquelas, imagine se pagasse os mil reais! Pensou mais um pouco e resolveu que valia a pena. Já pensou? Um morena, uma ruiva, depois outra loira... Pagou os mil reais e foi pro quarto esperar. Minutos depois, entra pela porta um negão, que vai logo avisando: - Se eu te pegar, te como!
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