EDIÇÃO 039 | ANO XX | 1ª QUINZENA DE NOVEMBRO DE 2015
Mercedes-Benz amplia oferta de veículos comerciais Montadora lança nova van e furgão da linha Vito e apresenta sete versões de caminhões reestilizados.
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Edição: 039 Páginas: 24 Exemplares: 2.000 Distribuição: Dirigida Circulação: 1ª quinzena de novembro de 2015 Impressão: Gráfica Blumen
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EDITORIAL Em meio a tantas edições abordando neste espaço a famigerada crise – que não sai das “manchetes” – que não nos deixa esquecê-la, em meio a preços de produtos subindo vertiginosamente e, ainda em meio a tensão política que o país vive, rodeada de “mensalões”, “lava a jato” e paralisações de caminhoneiros que reivindicam a redução no preço do óleo diesel e o aumento no valor do frete. E protestam contra a crise econômica e política que o país vive e pedem inclusive saída da presidente da república, Dilma Rousseff. Atento para os números alarmantes de acidentes e mortes, em estudo o apresentado pelo Ipea e PRF no mês passado, no relatório “Acidentes de trânsito nas rodovias federais brasileiras”, apontando que em 2014 ocorreram 169.163 acidentes nas estradas federais fiscalizadas pela PRF, nos quais 8.227 pessoas perderam a vida - cerca de 4% do total. E que 71 pessoas ficam feridas com gravidade por dia e custos com os acidentes chegaram Estatísticas utilizadas pela PRF, mostram que a maior a R$ 12 bilhões no ano passado. causa de acidente ainda é a falta de atenção Desde o primeiro levantamento, feito pelo Ipea em 2004, houve um aumento de 50,3% nos acidentes em rodovias. O número de mortes subiu cerca de 34,5% e de feridos, cerca de 50%. Santa Catarina figura em um ranking ruim, aparece em segundo lugar no país com rodovias mais perigosas, devido ao número de acidentes por quilômetro de rodovia. Ainda segundo os dados, a região Meio Oeste de Santa Catarina registrou diminuição dos índices de acidentes, porém a gravidade deles manteve. Estatísticas utilizadas pela PRF, mostram que a maior causa de acidente ainda é a falta de atenção, com maior letalidade por velocidade incompatível, seguido de ultrapassagem em local proibido, embriaguez ao volante e não usar o cinto de segurança. Mensurar danos, custos e números é importante para que mais acidentes aconteçam. Segundo a ONU, o trânsito brasileiro mata 2,5 vezes mais do que nos Estados Unidos e quase quatro vezes mais do que na Europa, o que torna investimentos em políticas públicas essenciais.
Foto: Divulgação
Direção Ronnie D. Bressiani Claudia S. Semmer estrada@revistaestrada.com.br Jornalismo Paula Patussi jornalismo@revistaestrada.com.br Diagramação Luana Martins producao@revistaestrada.com.br Atendimento atendimento@revistaestrada.com.br Gestão de vendas (49) 9927-5499 estrada@revistaestrada.com.br
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Mercedes-Benz lança so do Vito à nova
A marca lança o furgão Vito e novas versões de caminhões para se adaptar aos tempos de crise.
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m tempos de crise, uns choram os outros vendem lenços. Na leitura do mercado feita pela Mercedes-Benz, esse raciocínio rendeu várias novidades. A montadora apresentou diversas novidades no segmento de veículos comerciais, nas mais diferentes faixas, a começar pelo furgão e van da linha Vito, que chega para preencher um espaço no mercado em que faltam veículos mais confiáveis. As novidades vão até o extrapesado Actros. Foram lançados sete modelos de caminhões, três modelos da inédita família Vito, três serviços de manutenção e o consórcio da própria marca.
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“As estradas falam e a Mercedes-Benz ouve” “As estradas falam e a Mercedes-Benz ouve” – mais do que nunca, este compromisso da Empresa está evidente de forma significativa no mercado brasileiro. Especialmente pelo lançamento da nova linha de caminhões extrapesados Actros rodoviários, assim como do furgão e da van da inédita linha Vito no segmento de comerciais leves. “Estamos ouvindo cada vez mais as estradas e atendendo efetivamente às necessidades reais dos clientes. Do Vito ao Actros, nosso
portfólio oferece veículos de 1 a 500 toneladas de capacidade”, ressalta Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina. “Ou seja, com base na mais completa linha de veículos, assim como de produtos e serviços de pré e de pós-venda, estamos entregando ao cliente aquilo que prometemos”. Segundo Philipp Schiemer, o aumento do portfólio de veículos, produtos e serviços permite que a Mercedes-Benz esteja cada vez mais presente em todos os momentos da vida do cliente. “Oferecemos a ele soluções que facilitam a aquisição de veículos e que também garantem eficiência em custo
oluções de transporte, a linha Actros Divulgação | Mercedes-Benz
Do Vito ao Actros, montadora oferece veículos de 1 a 500 toneladas de capacidade.
operacional, produtividade e durabilidade ao longo de toda a vida útil”, diz o executivo. “Ou seja, o cliente encontra na nossa marca tudo o que ele precisa. Nos 365 dias do ano, estamos ao seu lado em todo o País, por meio da rede de concessionários, da nossa central de relacionamento e de outros parceiros. Assim, o cliente pode contar com a qualidade e a confiabilidade típicas da Mercedes-Benz, o que assegura sua tranquilidade e satisfação”. A participação de mercado da montadora é hoje de 27%, um ponto percentual a mais do que no fechamento de 2014. “Mesmo com a queda nas vendas, que atingiu todo
o setor, conseguimos aumentar nossa participação”. Schiemer estima que o mercado de caminhões apresentará retração de 45% neste ano, em relação a 2014. Novos caminhões Actros, Atego e Accelo O lançamento da nova linha de caminhões extrapesados rodoviários Actros, top de linha no Brasil, é uma das principais atrações da marca neste ano. Eles ganham um novo design, arrojado e moderno, bem como diversos itens de avançada tecnologia, oferecendo ao cliente um nível ainda mais elevado de qualidade, desempenho, conforto e segurança.
Cerca de 600 engenheiros trabalharam nas adaptações da linha que começa a ser vendida ainda este ano. Como resultados das pesquisas, o caminhão Accelo, com capacidade para até 13 toneladas, ganhou plataforma 200 mm mais baixa para facilitar carregamento e descarregamento. Já o semipesado Atego, disponível em três versões, ganhou flexibilidade para implementos que permitem carga de 14 a 40 toneladas. Destaque para a introdução do motor OM 460 LA de 510 cv de 13 litros para o mais novo membro da família, o Actros 2651 6x4, que passa a ser o veículo mais potente produzido
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Divulgação | Mercedes-Benz
pela Mercedes-Benz do Brasil, que reforçam suas características de caminhão mix road, que roda no asfalto e em estradas de terra. O tanque de combustível foi ampliado e agora tem capacidade para 1.080 litros, oferecendo maior autonomia. “O novo motor possibilita torque 10% maior e economia média de 5% de combustível”, disse Schiemer. “Estamos preparados para quando o mercado voltar acrescer”, afirmou. Os já conhecidos Actros 2646 6x4 e Actros 2546 6x2 também recebem esse motor de 13 litros, na versão de 460 cv. “O Actros ganhou mais conteúdo nacional e está cada vez mais
preparado para as condições do transporte brasileiro. Isso se deve à competência e experiência de nossas equipes e também ao fato de que fomos ao mercado para ouvir a voz das estradas e entregar as soluções desejadas”. Além dos três novos Actros, a linha de caminhões Mercedes-Benz ganha mais quatro modelos inéditos: os semipesados Atego 3030 e 3026 8x2, os primeiros veículos da marca a sair de fábrica já na configuração 8x2 com 4 eixos; o Atego 2730 6x4 para construção civil e operações fora de estrada e o novo médio Accelo 1316 6x2, com terceiro eixo de fábrica, veículo para 13 toneladas de PBT.
Linha Vito estreia no Brasil A montadora oficializou a chegada da van Vito – consagrada na Europa, modelo é um novo conceito para o segmento de comerciais leves e começa a ser vendido ainda este ano, importado da Argentina nas versões furgão para transporte de cargas e van de passageiros. Com PBT de 3.050 kg, ela chega ao mercado nos modelos furgão para transporte de cargas (Vito 111 CDI turbo diesel) e van de passageiros em duas versões: Vito Tourer 119 Comfort (8+1) e Vito Tourer 119 Luxo (7+1), ambas com motor turbo flex.
Nova linha Actros de caminhões rodoviários foi totalmente desenvolvida no País, oferecendo aos clientes um veículo mais potente e cada vez mais preparado para as condições de transporte no Brasil 8
Furgão e van da linha Vito chegam ao mercado nacional e introduzem um novo conceito para o segmento de comerciais leves O modelo furgão parte de R$ 104.990, tem capacidade de carga para 1.225 kg e está equipado com motor 1.6 turbodiesel de 114 cv e 27 kgfm de torque entre 1.500 e 2.500 rpm. Já as versões para transporte de pessoas partem de R$ 129.990, preço da versão Comfort, com capacidade para oito passageiros e o motorista e motorização 2.0 flex de 184 cv. A versão topo de linha Tourer sai por R$ 139.990, com o mesmo conjunto mecânico da Comfort, mas capacidade para sete passageiros e interior mais refinado, com bancos individuais forrados em couro e volante multifuncional.
Consórcio amplia opções de aquisição No Mercedes-Benz Solutions Week, a Empresa oferece o Consórcio Mercedes-Benz da própria marca para veículos comerciais. Isso aumenta as alternativas de aquisição de veículos novos para os clientes, que já contam com as opções de financiamento oferecidas pelo Banco Mercedes-Benz e outros parceiros. O consórcio está disponível ao mercado com um plano muito atrativo para caminhões extrapesados, o que inclui até o sorteio de três unidades da nova linha do Actros rodoviário como ação de incentivo de lançamento.
A Mercedes-Benz também disponibiliza um plano de consórcio para o novo Vito, sorteando uma van de passageiros entre os participantes. Novidades nos serviços Mercedes-Benz O portfólio de serviços de manutenção também ganha três novidades: o serviço rápido “Veloz” em concessionários, bem com as oficinas da marca em grandes frotistas e em unidades do Posto Ipiranga. Isso resulta em mais conveniência para os clientes, além de agilizar o atendimento e deixar o veículo rapidamente disponível para o trabalho.
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Divulgação/ANTT
Setor de implementos tem queda de 42,22% de emplacamentos neste ano Com vendas em baixa, a má noticia tende a aumen-
Santa Catarina vai ganhar primeiro ponto de parada do país para caminhoneiros
tar, segundo Alcides Braga, presidente da Associação
Área ficará no km 145 da BR-116 em Santa Cecília, no Oeste do estado e terá serviços, como fisioterapia e refeitório.
46.718 unidades do mesmo período de 2014. No mer-
C
representa queda de 39,91%.
aminhoneiros catarinenses e que passam pelo estado vão ganhar o primeiro ponto de parada e descanso do país. A ideia é oferecer diversos serviços aos motoristas, principalmente àqueles que transportam cargas perigosas. O projeto foi apresentado no fim do mês de setembro, pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em reunião com o deputado federal Jorginho Mello (PR), o Fórum Parlamentar Catarinense, a Federação das Empresas de Transporte (Fetrancesc) e a Autopista Planalto Sul, concessionária responsável. A parada será construída no km 145 da BR-116 em Santa Cecília, no Oeste, no trecho que liga Curitiba até a divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A expectativa dos órgãos é que a obra comece ser construída até o fim deste ano pela Autopista Litoral. De acordo com o projeto, a área de 120 mil m² será dividida em seis blocos, cada um deles com 21 vagas de estacionamento, sendo construído conforme a demanda de veículos na rodovia. O local será especializado com equipamentos para atendimento a veículos acidentados ou com algum tipo de vazamento com produto perigoso, com vagas para 120 caminhões. O projeto é pioneiro, segundo o governo. “Marca o primeiro evento concreto nesse processo de pontos de parada no Brasil”,
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Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) “A queda este ano pode chegar a 45% ou mais”. O setor de implementos está em queda livre. No período janeiro a outubro de 2015, o número de emplacamentos apresentou retração de 42,22%. O segmento de reboques e semirreboques (pesados) emplacou 25.038 unidades, retração de 46,41% em relação às cado de carroceria sobre chassis (leve) a indústria entregou 50.801 produtos contra 84.547 unidades o que
disse o secretário de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes, Herbert Drummond. Além dos cuidados com a carga, a proposta é implantar atendimentos já oferecidos pelo programa SEST/SENAT, salas de apoio para a concessionária, ANTT e administração, assim como espaço para realização de eventos promocionais e palestras educativas. E serviços como odontologia, fisioterapia, atendimento nutricional, local de descanso e espaço para refeição. De acordo com o deputado federal Jorginho Mello (PR), o Fórum Parlamentar Catarinense vinha cobrando da concessionária o cumprimento da Lei dos Caminhoneiros (13.103/2015) e da portaria MTE nº 944/2015, que tratam da jornada de trabalho e o descanso do motorista de caminhão. “É uma conquista importante para os caminhoneiros que vinham reivindicando, pois vão ter mais segurança para descansar, usar banheiros decentes e ter apoio na estrada”, comenta. A ideia da parada exclusiva surgiu há cinco anos em uma parceria entre a Fetrancesc e a concessionário da BR-116. Segundo a ANTT, um dos objetivos do projeto também é atender a lei nº 13.103/2015, conhecida como lei dos caminhoneiros, que trata da jornada de trabalho e o descanso do motorista de caminhão.
Para a entidade, a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de antecipar o fim do Finame PSI praticamente encerrou o ano de 2015 com dois meses de antecedência. O CMN reduziu em R$ 30,5 bilhões os recursos destinados a aquisição de bens de capital no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento, PSI. A medida também estabeleceu a data de 30 de outubro como limite para a entrada dos protocolos de financiamento no BNDES o que representou na prática o fim dessa modalidade de crédito. Como alternativa, a entidade passou a defender o retorno da modalidade do Finame calculada a partir da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo). Nesse formato o BNDES empresta os recursos com custo da TJLP mais um spread — diferença entre o que os bancos pagam na captação de recursos e o que eles cobram ao conceder um empréstimo — que historicamente fica próximo a 1% ao ano, além da taxa de intermediação dos agentes financeiros que pode ser de até 4% ao ano. A maior parte dos recursos do Finame calculado pela TJLP tem origem no Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). “Se o BNDES financiar entre 80 e 90% do bem para pequenas e médias empresas, e entre 70% e 80% para as grandes, acreditamos que os negócios deverão retomar gradativamente à normalidade”, conclui.
Concessão da “Rodovia do Frango” deve ser adiada para 2016 Rodovia com trecho de 493 quilômetros corta Paraná e Santa Catarina tem cronograma previsto para dezembro.
O
governo federal deve adiar de dezembro deste ano, para março de 2016 o leilão da Rodovia do Frango - com trecho de 493 quilômetros - que liga o Oeste de SC e ao porto de Paranaguá – pelos trechos das BRs 476/153/282/480. Assim, quer o Ministério da Fazenda, que espera até lá, conseguir estabilidade no câmbio e, assim, dar mais certeza aos investidores quanto ao custo do empreendimento, que tinha previsão, em setembro, de R$ 4,1 bilhões. A programação do governo previa a concessão de quatro estradas neste ano, mas a Rodovia do Frango era a única com chances concretas de ocorrer no prazo – já que o leilão está previsto para dezembro. O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Paulo Corrêa, que é responsável na Fazenda pelos estudos sobre concessão, ressaltou que a decisão final será da presidente Dilma Rousseff, reforçando que o cronograma está em dia e que será possível lançar o leilão no prazo previsto, se o governo assim decidir. Corrêa defende o adiamento até março do próximo ano, como forma de aumentar a atratividade das concessões no cenário econômico desfavorável, ele afirmou que o governo poderá ainda reduzir para 5% os trechos das estradas que devem ser duplicados antes de a concessionária poder começar a cobrar pedágio. No caso da rodovia do Frango, o edital encaminhado pelo governo à apreciação do Tribunal de Contas da União (TCU) estabelece que 30 km devem ser duplicados terão de ser
concluídos antes do pedágio, o que equivale a 8%. Os leilões de rodovias não geram arrecadação para a União, pois não há pagamento de outorga: ganha quem oferecer o menor pedágio. O governo espera, no entanto, levantar R$ 11 bilhões em receitas com a concessão de 29 hidrelétricas programadas para 6 de novembro. O desafio do governo é conseguir aprovar a tempo a MP 688, que estabeleceu compensações para o concessionário em caso de seca. Os leilões só podem ocorrer depois que a MP for transformada em lei, já que as novas regras têm impacto sobre projeção de custos e receitas das usinas. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou uma taxa de retorno entre 9,4% e 9,8% para novas obras de ampliação de nove rodovias já concedidas. A definição da agência abre caminho para que as empresas finalizem seus projetos de ampliação das estradas, estimados em R$ 15 bilhões.
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Os leilões de rodovias não geram arrecadação para a União, pois não há pagamento de outorga: ganha quem oferecer o menor pedágio.
A rodovia será a primeira a ser leiloada de um novo bloco de concessões previsto do Programa de Investimento em Logística, que tem ainda outros três trechos: BR-163/230/MT/PA, BR-364/060/MT/GO e BR-364/GO/MG -, além de aeroportos e ferrovias.
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Divulgação
Volvo mantém avançado centro de treinamento em Santa Catarina Estrutura montada em Itajaí é considerado referência no país. Divulgação/Volvo
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concessionária Volvo Dicave mantém há 20 anos um centro de treinamento único em Santa Catarina, que forma mão de obra e contribui com o crescimento dos profissionais da empresa. Com uma grande estrutura montada na matriz em Itajaí, o local também é usado para as aulas teóricas e práticas dos jovens do Projeto Pescar. Conforme mostra um levantamento da Page Personnel, empresa global de recrutamento especializado, os técnicos em mecatrônica e mecânica são dois dos sete profissionais com formação técnica mais requisitados no Brasil. Centro de treinamento da montadora recebe colaboradores de todas as filiais do estado em busca de aperfeiçoamento
Pensando em capacitar e valorizar ainda mais os colaboradores deste ramo, o centro de treinamento da montadora recebe colaboradores de todas as filiais do estado em busca de aperfeiçoamento e são responsáveis por multiplicar os conhecimentos adquiridos aos colegas que ainda não receberam instrução. Como forma de incentivo na profissionalização, a Dicave se compromete com todos os custos de transporte, hospedagem e alimentação destes profissionais. O projeto é referência dentro da Volvo do Brasil. “O nosso centro de treinamento é considerado modelo entre todas as concessionárias Volvo”, afirma o instrutor técnico Cursos são oferecidos nos níveis de iniciação, desenvolvimento e aprimoramento
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da Dicave e ex-instrutor na fábrica da Volvo, João Erli Siqueira da Rosa. Os cursos são oferecidos nos níveis de iniciação, desenvolvimento e aprimoramento, sendo sempre empregado a teoria e a prática. “Os cursos são realizados integralmente dentro do horário normal de trabalho para todos os técnicos da oficina. A intenção é melhorar as competências e ter profissionais aptos a realizar com assertividade e agilidade os reparos e tarefas diárias de nossas oficinas”, comenta João. De acordo com o gerente Comercial de Pós-Venda da Dicave, Carlos Werner, a reciclagem dos profissionais de mecânica é tão importante quanto sua formação. “Um calendário bastante assertivo em conteúdo é elaborado anualmente para que as equipes de toda Dicave estejam aptas a proporcionar intervenções competentes nos veículos Volvo, considerando as atualizações que a engenharia do fabricante constantemente sugere em nossa pauta de formação”, complementa. Além dos cursos técnicos, a Dicave também oferece treinamentos comerciais para os vendedores de veículos e balconistas de peças, e cursos de condução econômica e defensiva para monitores e motoristas das empresas que adquirem veículos nas concessionárias.
CONFORTO AO DIRIGIR
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Transportadora catarinense faz parceria com a Iveco e moderniza frota
Imagens/Ilustrativas
A Transportadoda Lunardi comprou dez caminhões da linha Hi-Way devido à tecnologia embarcada.
A
empresa com sede em Xaxim atua no mercado há mais de 20 anos oferecendo soluções de logística em todo o território nacional e conta com uma frota de mais de 260 veículos que rodam pelas principais rotas do país. Com o objetivo de ampliar a estrutura logística e manter o alto padrão de qualidade para o transporte de cargas em todo o Brasil, a Transportadora Lunardi adquiriu dez caminhões Iveco modelo Hi-Way, topo de linha da marca. Conforme Ilói Lunardi, diretor da Transportadora Lunardi, as aquisições são determinadas com preocupação constante com a carga de seus clientes e com os prazos de entrega levaram à profissionalização ao longo dos anos e a ganhar cada vez mais a confiança do mercado. “Somos especialistas no carregamento de produtos perecíveis e carga seca. Acreditamos que a renovação constante dos equipamentos ajuda a melhorar a eficiência dos serviços prestados”, comenta o empresário,
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A Transportadora Lunardi é especialista no transporte de produtos refrigerados
lembrando que mantém sua frota com idade média de 2 anos e 6 meses. “Além de fortalecer o crescimento de nossas atividades, conseguimos manter a nossa meta para reduzir a emissão de gás carbônico, causando menor impacto ao meio ambiente”, diz. A transportadora conta ainda com filiais e pontos de apoio em São Paulo (SP), Fortaleza (CE), Benevides (PA), Redenção (PA), Recife (PE), Arapongas (PR), Feira de Santana (BA) e Estiva (MG), prestando serviços de transporte para clientes de grande, médio e pequeno porte. Além de modernizar a frota de caminhões, Transportadora Lunardi também vem priorizando a capacitação técnica e administrativa, acompanhando os avanços tecnológicos de cada departamento. Ilói Lunardi afirma que o investimento em diversas frentes, como a implantação de um sistema rigoroso de manutenção e revisão dos veículos, rastreamento via satélite, equipamentos de refrigeração de
última geração e estrutura 100% informatizada foram essenciais para colocar a empresa em um novo patamar de excelência. “Somos especialistas no transporte de itens refrigerados e hoje, por exemplo, conseguimos fornecer através da telemetria o rastreamento completo dos caminhões, inclusive com comprovação em tempo real da temperatura da carga”, finaliza Lunardi. Para Osmar Hirashiki, diretor de Vendas Corporativas e Vendas ao Governo da Iveco, em muitas empresas no Brasil o aprimoramento das etapas logísticas fazem toda diferença na hora de pensar o planejamento de expansão. “A transportadora Lunardi é uma referência em gestão. A preocupação com os gastos é um ponto importante para maximizar os lucros e se manter à frente do mercado”, afirma. O Iveco Hi-Way, foi eleito o caminhão do ano na Europa em 2013. Fabricado em Sete Lagoas, o veículo tem como evidência o design moderno e aerodinâmico.
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Números de acidentes tem redução no Meio Oeste, diz PRF Paula Patussi
A
frota circulante em Santa Catarina aumenta a cada dia e soma hoje mais de 4,4 milhões de veículos. Outro número alarmante é de pessoas que perdem a vida em acidentes, porque apesar da diminuição de acidentes conforme estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que tem como base dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a gravidade deles manteve.
Figueiredo: “A PRF trabalha com estatísticas para redução dos acidentes”, disse. No Meio Oeste do Estado a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vem há quatro anos reduzindo o número de acidentes. Que apesar da pequena malha viária figura entre um dos maiores em número de acidentes por quilometro de rodovia. De acordo com dados da região de abrangência da 7ª Delegacia da PRF de Joaçaba o número de acidentes, mortes e feridos graves diminuiu em comparativo entre os meses de janeiro a outubro, dos anos de 2014 e 2015 a redução é de 29%. Foram registrados 738 acidentes em 2014 e no mesmo período desse ano o número caiu para 522. Já os acidentes com vítimas fatais no ano passado foram 43, e até outubro deste ano, 39, uma variação de -46,15%. Os acidentes com feridos foram 276 e neste ano 219. Já os sem vítimas foram 427 de janeiro a outubro de 2014 e 278 no mesmo período desse ano. O levantamento traz ainda o número de mortes, que foi de 43 em 2014 e 39 até agora e, por fim, vítimas graves que eram 118 no ano
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passado e até outubro de 2015 o número baixou para 70. Para o chefe da 7ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Jocelito Figueiredo, a intensificação dos comandos de fiscalização e o trabalho feito pelos policiais na região tem apresentado bons resultados. “Os dados mostram o aumento crescente da frota e também que no interior ocorrem mais acidentes com óbitos e vítimas graves. E temos que continuar a tomar ações mais drásticas, para que os números continuem reduzindo”, disse. A PRF trabalha com estatísticas para redução dos acidentes, por isso sabemos hoje os locais com maiores índices de acidentes, aonde acontecem os mais graves, locais aonde os motoristas mais excedem a velocidade, ou fazem ultrapassagem em local proibido, além da causa e horário. Essa dinâmica, se chama “acidentologia”, é criteriosa e utilizada ao longo dos últimos quatro anos”, explica. Figueiredo destaca ainda que a parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), na instalação de radares e lombadas eletrônicas contribuíram para a redução de acidentes. “Em locais que ainda não possuem os aparelhos, a presença da polícia em determinados pontos e horários inibe algumas ações”. SC é o 2º com maior número de acidentes Dados apresentados no relatório “Acidentes de trânsito nas rodovias federais
Apesar da diminuição de acidentes, a gravidade das ocorrências ainda é alta.
brasileiras”, sobre acidentes nas rodovias federais do país atesta que Santa Catarina possui três trechos entre os 20 mais perigosos do país, todos na BR 101. O primeiro fica no Espírito Santo. O segundo é Santa Catarina, do km 200 ao 210 (São José), o oitavo é do km 210 ao 220 (Palhoça) e o vigésimo é do km 190 ao 200 (Biguaçu). Santa Catarina é o 2º estado com o maior número de acidentes, o 4º em número de mortes e o 3º em feridos. A principal causa de acidentes é a falta de atenção, sendo que o celular tem grande participação nessa causa. O álcool, o excesso de velocidade e as ultrapassagens indevidas são causas de acidentes graves. “Nenhum acidente acontece apenas por uma causa, hoje temos os maiores registros de acidentes em dias de chuva. A orientação é essencial, a redução de velocidade nos dias chuvosos deve ser de 10% a 20% do limite de velocidade previsto para a via. Além do condutor precisar manter maior distância entre veículos, evitar ultrapassagens e verificar o estado de pneus”, aponta Figueiredo. Segundo a pesquisa, em 2014 ocorreram 169.163 acidentes nas estradas federais fiscalizadas pela PRF, nos quais 8.227 pessoas perderam a vida - cerca de 4% do total. Já em 37% dos casos, ou em 100 mil acidentes, houve feridos - 26 mil destes com severidade, ou seja, com lesões que podem comprometer a vida das pessoas no trabalho e em casa. As motos se envolvem em acidentes com vítimas. Os motociclistas se envolvem em 18% dos acidentes no Brasil, mas eles são 30% dos mortos e 40% dos feridos graves.
Causa Acidente Falta de atenção Velocidade incompatível Outras Desobediência à sinalização Ingestão de álcool Ultrapassagem indevida Sono Não guardar distância de segurança Defeito mecânico em veículo Defeito na via Animais na Pista TOTAL GERAL
2014 80 65 60 36 13 13 15 12 8 6 3 311
2015 80 67 30 20 14 14 9 4 6 0 0 244
Total geral 160 132 90 56 27 27 24 16 14 6 3 555
FONTE: SIGER PRF
O estudo mostrou ainda que 71 pessoas por dia ficam feridas com gravidade; custos chegaram a R$ 12 bilhões no ano passado Desde o primeiro levantamento, feito pelo Ipea em 2004, houve um aumento de 50,3% nos acidentes em rodovias. O número de mortes subiu cerca de 34,5% e de feridos, cerca de 50%. Apesar dos resultados, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu, em 2010, a meta de reduzir em 50% o volume de mortes em acidentes de trânsito no planeta até 2020. A seis anos da data limite, ainda falta diminuir esse número em 48% - para se chegar a, no máximo, 4,3 mil mortes por ano.
No mundo O trânsito é a principal causa de mortes entre pessoas de 15 a 44 anos e provoca em todo o mundo 1,3 milhão de óbitos anualmente, de acordo com a Organização das Nações Unidas. No Brasil, pelos dados do Ministério da Saúde, mais de 35 mil pessoas morrem por ano. O trânsito brasileiro mata 2,5 vezes mais do que nos Estados Unidos e quase quatro vezes mais do que na Europa. A Pesquisa Nacional de Domicílios do IBGE em 2008 mostrou que de cada 200 cidadãos no Brasil cinco haviam sido envolvidas em acidentes de trânsito no ano anterior.
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Emplacamentos de veículos registram queda de 5,68% em outubro
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Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) apurou no início de novembro, o desempenho do setor automotivo no mês de outubro e do acumulado de 2015. De acordo com levantamento realizado pela entidade, com base em dados do Denatran no mês de outubro, foram comercializadas 292.802 unidades, entre automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros, como carretinhas para transporte. Este valor representa retração de 5,68% no comparativo com o mês de setembro, quando foram registradas vendas de 310.436 unidades. Na comparação entre os meses de outubro 2014 (442.351 unidades) e o mesmo mês de 2015, o setor teve queda de 33,81%. No acumulado do ano, a queda foi de 20,71% para todos os setores somados. Nos primeiros dez meses de 2015, foram emplacadas 3.300.400 unidades, contra 4.162.685 no mesmo período de 2014. Esse resultado está abaixo ao registrado no acumulado de janeiro a outubro de 2007 (3.366.770 unidades). “Os emplacamentos retrocederam quase uma década em ternos de volume, e a situação preocupa concessionários de todos os segmentos automotivos, que estão tendo dificuldade em manter os resultados de suas empresas, o que impacta, negativamente, nos empregos”, declara Alarico As-
sumpção Júnior, Presidente da Fenabrave. Na avaliação da Federação, a queda nas vendas se mantém conforme a previsão da entidade, que não acredita em uma recuperação de mercado nos dois últimos meses do ano, considerando a atual situação política e econômica do País. Os segmentos de automóveis e comerciais leves, somados, apresentaram queda de 3,8% em outubro. Foram emplacadas 185.291 unidades, contra 192.605 em setembro. Se comparado com outubro do ano passado (291.378 unidades), o resultado aponta queda de 36,41%. No acumulado do ano, esses segmentos caíram 23,31%. Foram comercializadas 2.066.947 unidades de janeiro a outubro de 2015, contra 2.695.334 no mesmo período no ano passado, quando as vendas no último trimestre foram alavancadas por conta do final anunciado da redução Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), que foi encerrada em 31 de dezembro de 2014. “Os fatores que impactam, negativamente o setor permanecem inalterados, como a alta da inflação e das taxas de juros, o alto índice de endividamento das famílias, o aumento do desemprego e, ainda mais acentuadamente, a falta de confiança dos consumidores e investidores”, conclui o presidente da Fenabrave. Confira o desempenho de todos os segmentos:
Governo publica regras para escolha de Pontos de Parada e Descanso O Ministério dos Transportes divulgou em portaria no Diário Oficial da União (DOU) no dia 04 de novembro definindo as regras para o reconhecimento dos pontos de repouso para motoristas profissionais de transporte de passageiros e de cargas em rodovias federais A construção dos pontos de descanso consta da Lei do Caminhoneiro (Lei nº 13.103/2015), sancionada em março pela presidenta Dilma Rousseff. De acordo com as regras, são condições necessárias para o estabelecimento comercial pleitear se tornar um Ponto de Parada e Descanso (PPD) ter Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) ativo, alvará de funcionamento expedido pela prefeitura municipal competente e não vender, fornecer e permitir o consumo de bebida alcoólica no local. A portaria, estabelece que é função do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (DNIT) à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), proceder o reconhecimento dos pontos de parada e descanso. Os estabelecimentos interessados devem fazer o pedido por meio de formulário eletrônico disponível nos sites do Ministério dos Transportes, do Dnit e da ANTT. Se o pedido for aceito, em até 60 dias será realizada uma vistoria no local para verificação das condições de segurança, sanitárias e de conforto. O ponto deve ter chuveiro, com água quente, e suportes adequados as instalações sanitárias e de refeições; sinalização vertical e horizontal, informando as regras de movimentação, as áreas destinadas ao estacionamento e ao pátio de manobra de veículos. Atendendo as exigências para PPD, “caberá à ANTT e ao Dnit, de acordo com suas respectivas circunscrições, emitir documento de reconhecimento de Ponto de Parada e Descanso, com validade de cinco anos, podendo ser renovado por sucessivos períodos”, cita a portaria.
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