Revista 012

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eDIÇÃO 012| ANO xIX | 2ª QUINZENA DE SETEMBRO DE 2014

drogas

na boleia

Exigência do exame toxicológico para renovação ou emissão de CNH de caminhoneiros e de motoristas de ônibus quer coibir o uso de substâncias psicoativas, como drogas e rebites, nas estradas Pg. 04



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expediente

EDITORIAL

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consumo de drogas e de estimulantes parece não ser novidade nas estradas. Muitas vezes expostos a jornadas longas, os caminhoneiros e motoristas de ônibus tentam driblar as dificuldades de várias maneiras. Algumas nem sempre são lícitas e motivaram a criação de uma resolução que obriga a realização de um exame toxicológico antes da renovação ou da emissão da Carteira Nacional da Habilitação para este tipo de veículos. Considerado longo, já que é capaz de identificar a ingestão de substâncias como drogas e rebites em um prazo de 90 dias, o exame está causado polêmica entre os motoristas e também entidades do setor. A maioria considera que a lei não será eficaz sozinha, sem a adoção de outras políticas públicas que possam coibir tanto o acesso aos tóxicos quanto o descumprimento das regras trabalhistas e períodos de descanso. A Sociedade Brasileira de Toxicologia, por exemplo, considera que a resolução, do modo que está sendo exposta, não encontra paralelo em qualquer outro país, como política pública para a redução de acidentes, o que colocaria em dúvida a eficácia do exame. Em meio ao fogo cruzado das discussões

Rua 7 de setembro, 460 Centro - Joaçaba - SC CEP 89600-000. Fone: (49) 3522-0226 Direção Ronnie D. Bressiani Claudia S. Semmer estrada@revistaestrada.com.br Jornalista Daisy Trombetta MTB/SC - 0003930 jornalismo@revistaestrada.com.br Designer gráfico Andréia Triques producao@revistaestrada.com.br Atendimento atendimento@revistaestrada.com.br Gestão de vendas Adriano Morandini - (49) 9927-5499 adriano@revistaestrada.com.br Edição: 012 Páginas: 36 Exemplares: 2.000 Distribuição: Dirigida Circulação: 2ª quinzena de setembro de 2014 Impressão: Gráfica Blumen www.revistaestrada.com.br

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científicas, patrões e empregados também duelam interesses. De um lado, há cobrança de prazos e de lucros e do outro estão as condições de quem vive a rotina das estradas, a solidão e os perigos de dirigir por intermináveis horas a fio. Enquanto isso, a dúvida sobre a eficácia da exigência do exame permanece embutida na cabeça das pessoas, assim como o acesso às drogas e outras substâncias parece estar incluso nas margens das rodovias brasileiras. A discussão, e a necessidade de criação de outras políticas para coibir o tráfico, reduzir impostos e melhorar as condições de trabalho dos motoristas, continua acesa e ainda deve durar muito tempo. Período que também seria suficiente para o planejamento de políticas públicas que auxiliassem na manutenção da saúde dos caminhoneiros e também na segurança de quem trafega pelas estradas. Expostos a riscos, a maioria sequer admite o problema e não têm acesso a programas que possam ajudar na recuperação e na prevenção. A melhoria das estatísticas, para reduzir tanto o uso de substâncias psicoativas quanto o número de acidentes, depende de atitudes duradouras e que englobem diversos setores.

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TESTES PELA SEGURANÇA

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Grupo Volvo inaugurou a AstaZero, a primeira pista de testes em tamanho integral para segurança automotiva ativa localizada na Suécia. Os dois milhões de metros quadrados da área de teste simulam cidades, além de autoestradas com mais de uma pista. É neste complexo serão testadas e desenvolvidas as futuras soluções em segurança para veículos pesados. O campo de AstaZero foi construído e desenvolvido com a finalidade de testar inovações em segurança ativa em ambiente de teste e em escala real. A área lembra um gigantesco estúdio cinema, com quase seis quilômetros de estradas rurais, cruzamentos, semáforos e pontos de ônibus. Os ambientes urbanos podem ser testados em cenários autênticos, envolvendo outros veículos em situações de trânsito pesado, ciclistas e pedestres, uma autoestrada com várias pistas e uma área para testes em alta velocidade. A infraestrutura permite que os veículos se comuniquem entre si e também com o ambiente. O Grupo Volvo fez uma demonstração de como seu sistema de estabilização eletrônico ajudará a evitar que composições longas tombem ao fazer curvas em velocidade, e como a frenagem automática poderá ajudar a evitar colisões entre caminhões e carros de passageiros. A ideia da marca é demonstrar que muitos acidentes podem ser evitados ou mitigados antes mesmo de ocorrerem – ao usar os sistemas de segurança ativos. ■

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charge "Não importa em quem eu vote, tenho a impressão que o resultado será o mesmo"

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Foto: Daisy Trombetta

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Trombetta Dirigir horas a fio, enfrentar longas jornadas de trabalho e superar os perigos da estrada estão entre as justificativas dos motoristas que utilizam substâncias psicoativas quando estão no volante. Os caminhoneiros, que têm o nome tradicionalmente ligado aos medicamentos conhecidos como rebites, esbarram também no acesso fácil às drogas. Há casos em que a cocaína e o crack são parceiros de boleia, prejudicam a saúde e levam à dependência.


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ara tentar coibir o consumo e diminuir os riscos, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) tornou obrigatória a realização de um exame toxicológico na hora de emitir ou renovar habilitações para quem dirige ônibus e caminhões. Em vigor desde o último dia 1º, a regra é vista por diferentes prismas entre as entidades ligadas ao setor. Um caminhoneiro de 44 anos, que prefere não ser identificado e está na profissão há mais de duas décadas, afirma que o acesso às drogas está mais fácil do que aos medicamentos. Ele conta que existem muitos pontos de venda na beira das estradas e nem é preciso procurar muito, pois os próprios traficantes enxergam alvos certos nos caminhoneiros. “Não é tão fácil comprar medicamento, os rebites para ficar mais tempo acordado. Mas, drogas têm em todo o canto e estão sendo usadas por motoristas de todas as idades”, conta o caminhoneiro, completando: “Na hora em que está na estrada pode até ajudar a aguentar mais tempo, mas arrisca a vida e futuramente vêm as doenças. Tenho vários conhecidos que estão mal porque já consumiram muito rebite”. O relato do caminhoneiro parece estar na contramão dos números levantados pelo grupo de pesquisa Álcool, Drogas e Violência, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), que acompanha há seis anos os padrões de consumo de drogas entre caminho-

neiros. Nesse período, os pesquisadores observaram que os grupos de motoristas que testam positivo em exames de urina não chegam a um décimo dos quase 1.500 entrevistados.

Medidas devem ajudar Se de um lado os motoristas estão apreensivos com a nova exigência, na outra ponta as empresas afirmam que terão maior controle na triagem dos motoristas e podem evitar problemas futuros, já que não há como exigir nenhum teste do tipo na hora da contratação, por exemplo. Para o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística de Videira e Região (Sintravir), Ivanir Paulo Carlesso, a exigência do exame toxicológico deveria estar em vigor há muito tempo. Ele salienta que, com as constatações, é possível diagnosticar o problema e adotar medidas para tentar ajudar. “Embora sejam minoria, os motoristas não admitem que são usuários de drogas. Quem está acostumado com as substâncias, não vai conseguir ficar 90 dias sem usar”, diz. “As empresas sabem que o problema existe, mas ficam de mãos atadas porque os usuários não reconhecem o vício. Esse tipo de lei ajuda a organizar as coisas”. Ainda conforme Carlesso, os motoristas têm jornadas de trabalho de 10 horas e tempo

suficiente para descanso, sem que precisem enfrentar rotinas ininterruptas de estrada. Ele acredita que a exigência do exame toxicológico, aliada às leis trabalhistas, devem melhorar o processo e dar mais qualidade de vida aos motoristas.

Acidentes sem explicação Na linha de frente dos problemas das estradas, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) se depara diariamente com motoristas que infringem a lei e consomem substâncias psicoativas. Nas situações mais comuns, os caminhoneiros consomem rebites junto à água ou moídos, em forma de pasta. Segundo o chefe do Núcleo de Policiamento e Fiscalização da 7ª Delegacia da PRF em Joaçaba, Jerry Vargas, o consumo dessas substâncias tem ligação direta com os acidentes. Principalmente quando as causas são desconhecidas, geralmente em saídas de pista em locais retos e sem obstáculos aparentes. “Quando o efeito das substâncias passa, a pessoa dorme de uma hora para outra. E isso acaba ocasionando uma série de acidentes sem explicação”, afirma Vargas. “Já foram flagrados diversos motoristas dirigindo cerca de 18 horas direto. A incidência maior é nas rodovias que cortam estados e servem de corredor para muitos segmentos, como a BR-153”.

OS MALES DAS DROGAS E ANFETAMINAS Aumento dos estímulos nervosos, euforia, esquecimento, distúrbios psiquiátricos.

Compromete os músculos, risco de enfarto, reduz a atenção, insônia, hipertensão, agressividade, alucinações, dependência, sono repentino, desmaios.


O exame toxicológico passará a ser exigido na hipótese de adição ou renovação para as categorias C, D e E previstas no Art. 143 da Lei nº 9.503/1997. A análise detecta consumo de drogas e terá que ser feita em laboratório credenciado, e o laudo apresentado junto

Exame vai custar cerca de R$ 300 Feito por clínicas credenciadas, o exame toxicológico deve custar cerca de R$ 300. Valor que será arcado por quem for emitir ou renovar a CNH. Conforme o coordenador-geral de Informação e Estatística do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Rone Evaldo Barbosa, o órgão ainda deve expedir uma para

com os exames já exigidos atualmente. Para os testes serão coletadas amostras de cabelos, pelos ou unhas. O exame vai mostrar se houve uso de maconha, cocaína, crack ou anfetamina até 90 dias antes da coleta. De acordo com a resolução nº 490/2014 do Con-

selho Nacional de Trânsito (Contran) a exigência está em vigor desde o dia 1° de setembro de 2014, porém o artigo 4º da resolução nº 460 do Contran, determina que será exigido o exame toxicológico 180 dias após a entrada em vigor desta resolução.

o credenciamento dos locais que vão realizar o procedimento. Ele salienta que a nova exigência não deve tornar mais lentos os processos de habilitação e que “não é justificado qualquer atraso no processo em virtude da realização do exame toxicológico”. Barbosa afirma ainda que “objetivo do exame é identificar o uso de substâncias psicoativas no organismo do motorista e assim, oferecer mais segurança no transporte rodoviário de cargas e de passagei-

ros e, consequentemente, a todos que trafegam na via”. Questionado sobre a necessidade de outras políticas públicas para auxiliar na diminuição de estatísticas negativas do trânsito, coordenador-geral de Informação e Estatística do Denatran afirma que o órgão, em parceria com o Ministério das Cidades investe em campanhas educativas para conscientizar os motoristas sobre os malefícios do uso de substâncias psicoativas.

Opiniões diferentes A Sociedade Brasileira de Toxicologia acredita que a resolução do Contran, da maneira em que está redigida, não encontra paralelo em qualquer outro país como política pública visando à redução de acidentes. Assim, não há qualquer evidência científica que a obrigatoriedade da realização de exame toxicológico. Para a entidade, há necessidade de buscar o apoio da comunidade científica nacional especializada na área para a orientação de medidas que possam ser mais efetivas na redução de acidentes de trânsito. Para a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) o exame é ineficaz e ainda são poucos os estudos que evidenciam a prevalência do uso de drogas por motoristas profissionais, com o objetivo de quantificar a extensão do problema e a subsequente adoção de medidas educativas e repressivas para o controle efetivo desse problema. adoção de medidas educativas e repressivas para o controle efetivo desse problema. O grupo de pesquisa Álcool, Drogas e Violência, da Faculdade de Medicina da USP é contra a resolução e considera que esses testes não têm base científica suficiente e possuem uma abrangência temporal muito ampla para avaliar o risco de o motorista dirigir sob influência de drogas.

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Deputado quer apertar o cerco às infrações O projeto de lei chegou à Câmara pelo deputado Nelson Padovani (PSC-PR), que pretende apertar ainda mais o cerco aos motoristas infratores. Conforme a proposta, embora o Código Brasileiro de Trânsito preveja punições, as medidas precisam ser também preventivas. Em entrevista à Revista Estrada, Padovani contou as motivações do projeto e como ele deve funcionar, aliado a outras políticas públicas. REVISTA ESTRADA - O texto do projeto foi baseado em alguma situação específica ou no cotidiano do trânsito nacional? NELSON PADOVANI – Esse projeto surgiu da necessidade que temos de nos contrapor urgentemente a essa situação caótica do trânsito em nosso País, com milhares de mortes todos os anos, uma situação idêntica à de uma guerra civil. E os números não deixam dúvidas: a maioria esmagadora dos acidentes, mais de 75%, é causada pelos próprios motoristas, muitas vezes devido ao excesso de trabalho, ao cansaço, à imprudência ao dirigir e também devido ao uso de bebida alcoólica e outras drogas.

ESTRADA afo-0136-14i Rev A Estrada 185x118.indd 1

RE - E como essa exigência pode auxiliar na diminuição das estatísticas negativas das estradas brasileiras? NP - Com esse projeto, vamos condicionar a concessão ou renovação da CNH ao exame toxicológico do motorista, um exame preliminar que vai detectar se o condutor fez uso de substâncias psicoativas nos 90 dias anteriores ao teste. É uma medida de caráter preventivo que certamente eliminará do trânsito aqueles motoristas que já são dependentes químicos, e que poderiam vir a representar perigo para a sociedade. Na verdade, nós estamos nos antecipando a um problema, e cortando o mal pela raiz. Além disso, abre-se até a possibilidade para alguém que queira trabalhar como motorista, e usa drogas, possa abandonar o vício.

políticas públicas à melhoria das rotinas de trabalho? NP - Esse projeto é um bom exemplo. Porque ao ampliar as exigências e o rigor no processo de concessão ou renovação da carteira de habilitação, você seleciona melhor que vai ter o aval da lei para sair dirigindo por aí. Um veículo em mãos erradas é uma arma perigosíssima. Não dá mais pra conviver com essas mortes absurdas no trânsito, com famílias inteiras sendo vitimadas a todo instante. No Congresso, há outras iniciativas que vão nesse mesmo sentido, como a Lei dos Caminhoneiros, que disciplina a jornada de trabalho desses profissionais. ■ Divulgação

RE - A utilização de substâncias, como estimulantes aos motoristas, é considerada comum e justificada pela necessidade de cumprir tarefas abusivas. Como aliar

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Dicave inaugura 12ª loja em Santa Catarina Rede ainda prevê outras três unidades no Estado para suprir demanda

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unidade do Grupo Dicave em Tubarão, inaugurada em julho, já acelerou o atendimento aos clientes do Sul de Santa Catarina e supre a demanda de pelo menos 23 municípios da região. A ideia da empresa é expandir ainda mais os negócios e há planos para outros três pontos de venda no Estado.

A nova concessionária de Tubarão segue o padrão das casas da rede Dicave e oferece ainda auditório, sala de descanso e dormitório para motoristas, refeitório com almoço e amplo pátio para estacionamento de caminhões. Para atender a demanda dos clientes de passagem, o pós-venda conta com 15 boxes de atendimento mecânico e Divulgação

Construção em São Miguel do Oeste deve reforçar atendimento do Grupo Dicave

mais quatro na área de Pit Stop para troca rápida de óleo e filtros. A construção também possui um sistema de reaproveitamento de água da chuva para utilização nos banheiros e lavagem de todas as áreas da concessionária. “Estamos empenhados em trazer as melhores estruturas para os clientes, não só pátios, mas também áreas de atendimento de excelência”, afirma Lourival Fiedler, presidente do Conselho de Administração do Grupo Dicave. Com a casa Dicave em Tubarão, o Grupo Volvo passa a contar com 92 concessionárias no Brasil. Roger Alm, presidente da Volvo Latin America, afirma que a Dicave ajuda a reforçar e melhorar a rede de serviços da marca. “Até o final deste ano, teremos 100 casas estabelecidas em território nacional. Em nosso planejamento de médio e longo prazo faremos novas casas em Blumenau ou São Miguel do Oeste. Na sequência vamos ter em Campos Novos, e talvez futuramente no Extremo Sul do estado”, anunciou o presidente. ■

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Produtores de grãos

Aumento de pedágio em dez rodovias

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eve ficar mais caro trafegar por dez rodovias federais após reajustes que devem ocorrer entre os dias 7 de dezembro de 2014 e 1º de agosto de 2015. O aumento já foi autorizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O aumento faz parte da revisão extraordinária das tarifas básicas de pedágio. Ele resultará em aumentos que variarão de 0,097% a 1,51%, dependendo da rodovia. De acordo com a ANTT, as revisões abrangem trechos das rodovias BR-

116/324/BA, BR-153/SP, BR-381/MG/ SP, BR-116/PR/SC, BR-116/SP/PR, BR101/RJ, BR-116/376/PR, BR-101/SC, BR-393/RJ e BR-116/RJ/SP. A justificativa é “recompor o equilíbrio econômicofinanceiro dos contratos frente a alterações neles realizadas”. Segundo técnicos da agência, o reajuste foi motivado pela necessidade de se incluir no preço do pedágio verbas para serviços de correios, meio por onde as multas são enviadas, além de custos relacionados aos sistemas de sensoriamento e controle de tráfego. ■ Divulgação

Reajustes já foram autorizados e devem ocorrer a partir de dezembro

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PARABRISAS

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temporada anual não deve ser das melhores para os produtores de grãos no Brasil. Conforme estimativas da Agroconsult, empresa especializada em consultorias e projetos na área agrícola, quem planta soja, milho, trigo e algodão deve acumular um prejuízo de quase 2 bilhões de reais na temporada 2014/15, depois de pagarem todos os custos e investimentos. O faturamento com estas quatro culturas deverá cair para 108,32 bilhões de reais em 2014/15, ante 112,66 bilhões em 2013/14, em meio a uma ampla oferta global, colheitas abundantes no Brasil e em outros países produtores e uma forte retração nos preços. Ao mesmo tempo, haverá um aumento de custos. Desta forma, o resultado da temporada será de 1,98 bilhões de reais negativos, ante 4,15 bilhões de lucro em 2013/14 e 10,75 bilhões de reais em 2012/13. A última vez que houve prejuízo foi em 2009/10, de 13,8 bilhões de reais. O cálculo inclui os desembolsos com insumos, mão de obra, operações, administração, arredamento, depreciações, amortização de dívidas, terras e investimentos. ■

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FORD LANÇA OS NOVOS F-350 e F-4000

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á estão no mercado os novos caminhões F-350 e F-4000 nas versões 4x2 e 4x4 da Ford, com motor Euro 5 que atende a nova legislação ambiental. Destinados aos segmentos de veículos comerciais semileves e leves, os modelos fazem parte da Nova Série F, linha que retorna ao mercado como resultado de um projeto que absorveu investimentos de US$ 70 milhões. Os novos caminhões Ford serão produzidos na fábrica de São Bernardo do Campo e vão atender os mercados do Brasil e da Argentina, este último exclusivamente com a versão F-4000. As principais diferenças entre o F-350 e o F-4000 estão na capacidade de carga e no sistema de rodas traseiras. O primeiro tem o chamado rodado simples, com duas rodas traseiras, enquanto o F-4000 tem rodado duplo, ou seja, quatro rodas traseiras. “O lançamento da Nova Série F para o mercado de transporte de carga de PBT de 4,5 t e 6,8 t reforça a nossa

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condição de liderança entre os caDivulgação minhões de entrada. A marca já é líder no segmento de caminhões leves, com os modelos Cargo 816 e Cargo 1119, respectivamente para transporte de até 8t e 11t. É a mais completa linha do segmento”, diz Guy Rodriguez, diretor da Ford Caminhões para a América do Sul. O preço do F-350 é R$ 101.290,00 enquanto o F-4000 sai por R$ 117.290,00 e o F-4000 4x4 custa R$ 133.290,00. Os modelos são habilitados ao financiamento pelo Finame e também contam com a opção de um grupo especial do Consórcio Nacional Ford para aquisição em até 100 meses. ■ Modelos retornam ao mercado destinados aos segmentos de veículos comerciais semileves e leves

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ESTRADAS RUINS MULTIPLICAM GASTOS

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lém de aumentar o número de acidentes e colocar em risco a vida dos motoristas, a má conservação das estradas também provoca gastos com pneu, combustível e peças. Em média, o custo repassado aos produtos transportados representa 30% do valor da mercadoria. Conforme o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística (Setcergs), Sérgio Neto, os países que investem em infraestrutura, como a China, apresentam um Produto Interno Bruto (PIB) superior ao brasileiro. Para ter ideia, no Rio Grande do Sul, o custo com transporte de cargas representa 17,3% do PIB. Nos Estados Unidos, encontra-se em 8% e, na Ásia, em 9,5%. Neto salienta que “a solução para isso seria investimento maciço em infraestrutura. Pode até ter pedágio, desde que tenhamos estradas em condições para transitar”. O roubo de cargas também provoca prejuízos. Em média, as empresas de

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Custos extras por conta de estradas ruins podem aumentar em até 30% valor das mercadorias

transporte gastam 12% do seu faturamento investindo em equipamento de segurança. “Isso tem forte impacto no custo logístico”, diz Neto. No Brasil, cerca de R$ 1 bilhão é roubado ao ano em mercadorias e caminhões não recuperados. No RS, são mais de R$ 100 milhões em perdas, com cerca de 300 ocorrências em 2012. ■

FOTON LANÇA CAMINHÃO DE 10 TONELADAS

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rometendo conforto, economia de combustível e alto desempenho, a Foton Caminhões lança no mercado o Foton 10-16 DT, veículo do segmento de leves que chega na versão de 10 toneladas, com capacidade para receber terceiro eixo e se transformar em um caminhão de 13 toneladas. O modelo possui entre-eixos de 3360 mm, 3800 mm e 4500 mm. Com a medida de entreeixos de 3360 mm, o veículo atende a aplicação VUC (veículo urbano de carga) exigida na cidade de São Paulo e demais grandes metrópoles do Brasil para acessar zonas de restrições de circulação de veículos de carga. A previsão de vendas do novo modelo é de 300 unidades até o final deste ano, 800 em 2015 e cerca de 1500 unidades em 2016, ano em que será iniciada a fabricação nacional, em Guaíba, no Rio Grande do Sul. Destinado ao mercado brasileiro, a Foton Caminhões investiu mais de R$ 2 milhões em esforços de engenharia e homologação do produto. Do ponto de vista técnico, o caminhão deve satisfazer as necessidades do segmento de leves, ideal para aplicações em grandes centros urbanos, pois alia agilidade no trânsito com a alta capacidade de carga, perfeito para entregas urbanas e intermunicipais. Usualmente são implementados com baús ou carrocerias de carga seca (abertas). Também podem receber outros implementos como tanques de água, coletor ■ de resíduos, bebidas, gás, entre outros.

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SOLUÇÕES PARA O SEGMENTO DOS BOMBEIROS

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Scania oferece dois caminhões voltados à utilização dos Bombeiros. Um dos produtos, o Scania P360 4x2 autobomba-tanque de cabine dupla e transmissão automática, está na mesma configuração do lote de 22 veículos recentemente adquirido pelo Corpo de

Bombeiros de Brasília. O outro caminhão, um P 360 4x4 montado em conjunto com a Triel, está homologado para o combate a incêndio aeroportuário. De acordo com Rogério Rezende, diretor de Assuntos Institucionais e Governamentais da Scania Latin America, a marca possui uma linha de veículos especiais no Brasil. “E mundialmente ofereceremos soluções de transporte completas para aplicações customizadas. Temos um compromisso com as necessidades dos clientes.”

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NOVO POSTO DE FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA

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á está em funcionamento o novo posto de divisa de Nonoai e com o uso de lacres aplicados pela Cidasc nas fronteiras. O estado Goio-En, entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A unidade conta com 63 barreiras sanitárias com o Paraná, Rio Grande do Sul será compartilhada pelos órgãos de defesa agropecuária dos e Argentina que controlam a entrada e a saída de produtos agropedois Estados. A partir de agora, os técnicos da Companhia Integra- cuários. A fiscalização nas fronteiras tem por finalidade proteger o da de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) farão a rebanho catarinense de doenças como a febre aftosa, da qual Santa fiscalização das cargas de produtos de origem animal ou de animais Catarina é área livre sem vacinação certificada pela Organização vivos que passam pela BR-480 a partir do posto fixo de Goio-En e Mundial de Saúde Animal (OIE). ■ Nonoai, e não mais em Chapecó. Douglas Dorneles/SDR Chapecó Os recursos para a reestruturação do posto são provenientes do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Animal do Rio Grande do Sul (Fundesa) e somam R$ 257 mil. Para o serviço defesa sanitária da Cidasc foi destinada uma sala de atendimento, onde acontecerão as vistorias e serão registradas todas as cargas de produtos de origem animal e vegetal. Os custos de manutenção da barreira sanitária de Nonoai e Goio-En serão divididos entre a Cidasc e a Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul. Com a inauguração, Santa Catarina possui seis corredores sanitários por onde é permitida a passagem de animais e produtos de origem animal Órgãos de defesa agropecuária de SC e RS vão compartilhar estrutura física da barreira sanitária

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FURGÕES VIRAM RESTAURANTES MÓVEIS

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endência nos grandes centros e na rotina corrida, os restaurantes móveis ganham ainda mais espaço no mercado. Tanto que a fabricante de implementos Truckvan quer faturar cerca de R$ 12 milhões por ano com este setor. A empresa já conta com 22 unidades em produção. Esses furgões equipados para alimentação custam entre R$ 75 mil e R$ 300 mil, dependendo da configuração escolhida, e são entregues em prazo médio de 60 dias. A companhia entrou nesse segmento em maio, com o estabelecimento de regras pela Prefeitura de São Paulo

para o comércio de alimentos na rua. Segundo o sóciodiretor da Truckvan, Alcides Braga, os food trucks da empresa podem variar de dimensões conforme o chassi do veículo que receberá o implemento ou as regras de cada município que tenha uma lei específica para comida de rua. Um dos destaques da Truckvan neste setor é o Calçada Food Truck, que serve risotos italianos, massas frescas, hambúrgueres artesanais e saltenhas (pastéis assados). O baú de alumínio tem 7,5 metros quadrados de área útil e sistema de supervisão contra vazamento de gás. ■

Cresce fluxo em estradas pedagiadas

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privatização das estradas nem sempre é um mau negócio. Isso se for analisado o fluxo de veículos que passam por este tipo de rodovias. Os números do tráfego em locais pedagiados avançaram 4,7% em agosto, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Conforme a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), a circulação de veículos leves subiu 7,7% e a dos pesados recuou 0,5%. Na comparação com agosto de 2013, o fluxo total de veículos

pelas estradas pedagiadas cresceu 1,9%. A movimentação dos leves aumentou 5,3%, enquanto a dos pesados recuou 6,5%. Os dados acumulados de janeiro a agosto mostram que o fluxo total de veículos nas estradas avançou 3%, sendo que o dos leves subiu 5% ao passo que o dos pesados caiu 2,6%. No acumulado de 12 meses até agosto, o fluxo total cresceu 3,4%. No período, a movimentação de veículos leves avançou 5%, enquanto a dos pesados caiu 1%. ■

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PONTE NA BR-386 PRONTA ATÉ DEZEMBRO

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evem ficar prontas até dezembro as obras de recuperação da ponte sobre o Rio Uruguai, na BR386, em Iraí, no Rio Grande do Sul. Em função das chuvas, e das mudanças no nível do rio, a realização dos trabalhos nos tubulões foi dificultada. A estrutura apresentou problemas em novembro do ano passado e, desde então, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) segue trabalhando para realizar o conserto. Em paralelo à recuperação do pilar dentro do Rio Uruguai, operários atuam na plataforma da ponte, realizando a montagem dos cabos de aço. Com a instalação destes cabos na superestrutura, a

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movimentação da ponte cessará. A Sogel, que foi contratada de forma emergencial para realizar os reparos, espera liberar parte do tráfego em outubro. O Dnit também já solicitou aos responsáveis pelas barragens Chapecó e Itá para reduzirem a vazão de água no Uruguai. O objetivo é diminuir a velocidade da água para que os operários trabalhem com o nível do rio mais constante. Como alternativa para a transposição da ponte, o Dnit está providenciando o transporte por balsas. No trecho rodoviário, o desvio pode ser feito pela RS -404, a partir do município de Seberi, até a ponte Goio-en, no Rio Uruguai. ■

DIVULGAÇÃO/DNIT

Estrutura apresentou problemas em novembro e, quase um ano depois, obras permanecem

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A PEDIDO

DUELO DE GIGANTES DOS PNEUS

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preço não é a única característica que deve ser levada em conta na hora de comprar um pneu. Durabilidade, aderência e economia de combustível devem estar entre os itens analisados na escola. E para tentar conquistar os clientes, duas gigantes do mercado apostam constantemente em tecnologia para inovar nos produtos e suprir a demanda. Em maio, a Continental desafiou a Michelin, principal concorrente na produção de pneus premium, para um teste que deve mostrar qual produtos destinado aos veículos de carga possibilita maior economia de combustível. Em teste realizado na cidade de Tatuaí, em São Paulo, a Continental atestou que os caminhões equipados com os pneus da marca podem reduzir até 4,46% no consumo, quando comparados aos que utilizam os pneus da marca concorrente. Foram testados os modelos Continental HSR2 SA e HDR2 na medida 295/80 R22.5 contra os pneus Michelin X Multiway XZE (Steer & Trailer) e Michelin XDE2+ (Drive). O veículo utilizado foi um caminhão Volvo FH 460, motor D13 e transmissão I-Shift de 12 velocidades. Com o piloto automático ativado e carregando

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Divulgação

45 toneladas de areia, o caminhão rodou por cerca de 20 km na pista a uma velocidade constante de 60 km/ hora. Para a mensuração do resultado foi empregado um beaker, um dispositivo com proveta de vidro que permite visualizar em tempo real o consumo de combustível, que constatou a eficiência superior dos pneus Conti- Teste dos pneus foi realizado em São Paulo e apontou vantagem da Continental nental. Em resposta à análise, a Michelin afirmou “A economia registrada no teste é mais do que expressiva. Basta considerar, por exem- que mantem o compromisso de entregar aos plo, um caminhão de carga que rode uma mé- seus clientes não somente a melhor performandia anual de 120 mil quilômetros e o valor de ce em apenas um item, mas sim o conjunto de R$ 2,57 para o litro do diesel. Por caminhão, performances em um mesmo pneu: durabilidaa economia proporcionada pelo emprego dos de excepcional, excelente aderência em solo pneus Continental foi de R$ 6.322,86 em um seco e molhado, alto índice de recapabilidade, ano. Se imaginarmos uma empresa com uma aumento da eficiência energética, conforto, rofrota de 100 caminhões, esse valor chega a R$ bustez, entre outros. A Continental postou um vídeo sobre o teste 632.286,00, o equivalente à compra de cerca de 450 pneus”, destaca Glen Carson, gerente Duelo de Gigantes no YouTube, no mês passade vendas de pneus para veículos comerciais do. Mais informações em: https://www.youtube.com/watch?v=UT_vEyfBSuw da Continental Pneus Mercosul. ■

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DIVESUL GARANTE SATISFAÇÃO DE CLIENTES

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Divesul, concessionária Mercedes-Benz, realizou a entrega de caminhões que vão atender a necessidade dos clientes e garantir satisfação na hora da rodagem. As chaves simbolizam a realização de sonhos, alinhados à missão da empresa, que é atender bem e proporcionar conforto, economia e bom atendimento a quem não abre mão dos produtos da marca. ■

Ilizandro Parisotto Valetur Transportes Ltda “Troquei um caminhão usado que tinha e, como já trabalho com ônibus da Mercedes, apostei também no caminhão. Até agora está tudo tranquilo. O caminhão é macio para o motorista, bem confortável, não deu nenhum problema. Acredito que a parte de manutenção, que conta muito para quem está na estrada e precisa, vai ser tão boa quanto foi o atendimento que já tive”.

Henrique Muller - GSL Transportes “Estou mais do que satisfeito com o caminhão. Fiz uma pesquisa em outras agências e marcas, mas a melhor proposta foi da Divesul. Peguei um veículo forte, que sei que não vai quebrar na estrada. Estou utilizando com uma câmara fria. É um Axor 2544, completo, como se fosse uma casa, com itens que garantem segurança na estrada. O freio do caminhão é ABS, muito bom. A compra valeu a pena e estou muito feliz com a aquisição”.

Fausto Pottratz Transportes Pottratz “Comprar Mercedes é uma escolha que passa de geração em geração na nossa família. Confio na marca e no pessoal que trabalha lá, onde sempre somos bem atendidos. Estou muito satisfeito com o caminhão. É um sonho para quem está na estrada, não tem veículo melhor. O caminhão é robusto e atende as necessidades para o serviço que preciso, sendo que não me deixa na mão”.

Parisotto recebeu as chaves de um Axor 2644 e está satisfeito com o veículo Mercedes

Marcos, consultor de vendas da Divesul, entregando a chave de um Axor 2544 completo para o cliente o Henrique Muller

Ricardo Adamante, gerente de vendas e Manoela, assistente de vendas, entregando a chave de um Atego 2430 para Fausto.

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ACESSÓRIO AERODINAMICO

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m acessório já testado na Europa e capaz de reduzir até 4% no consumo de combustível já está disponível no mercado brasileiro. A Jost Brasil, joint-venture entre a Randon e a alemã Jost-Werke, começa a trazer para a América Latina um difusor aerodinâmico voltado para semirreboques, o SDR. Segundo a empresa, o acessório é feito de um composto polimérico e melhora o fluxo do ar na parte traseira de baús, por exemplo, reduzindo a turbulência em mais de 50%. No Brasil, já ocorrem testes para verificar seu potencial para redução de consumo nas estradas. No mercado europeu ele gerou economia de até 4% de combustível. Ainda de acordo com a companhia, o item é fácil de instalação e não necessita de manutenção. Além do SDR, a Just anuncia dois novos itens para o fim deste ano e início de 2015, um engate de contêiner e um engate esférico. ■

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SOLUÇÕES PARA A COLETA dE RESÍDUOS

íder em vendas de caminhões voltados ao segmento de coleta de resíduos, com 36,1% de mercado, a MAN Latin America apresenta soluções sob medida para a coleta de resíduos, que ganhou novas diretrizes com a entrada em vigor no último dia 3 de agosto da Lei Federal 12.305/10. A lei prevê o fim dos lixões a céu aberto, implementação de aterros e coleta por meio de veículos compactadores, decretando o fim das caçambas e “carroças”. O vocacional Volkswagen Constellation 17.280 Compactor conta com as principais configurações solicitadas pelos clientes de coleta de resíduos como: opção para tomada de força Repto, caixa automática, banco para três passageiros e teclas cegas para acionamento dos equipamentos. Para garantir a robustez que a operação exige, devido a sua severidade, itens como com-

Caminhão atende demanda da coleta de resíduos, ganhou novas diretrizes no país

ALL GREEN CONSTRUTORA LTDA Matriz situada em São Paulo, capital, com filiais em Pato Branco/PR e Brasilia/DF, consolida parceria com grupo Possoli adquirindo seu primeiro veículo Iveco: uma Daily Van 55c17. Na foto consultor Felix entrega as chaves para João Pedro Peretto.

TRANSPERNINHA TRANSPORTES EIRELI ‐ ME Empresa da cidade de Armazém/SC, inicia parceria com a Possoli ao adquirir um Iveco Stralis Hi‐Way 600s44 t. Na foto o cliente Paulo José Grasso e seu pai Onadir da Silva Correa recebem do gerente de vendas Flavio e do consultor de vendas Toninho. .

REDUZIDO TRANSPORTES LTDA ‐ ME Laércio Martins Santana, proprietário da empresa, recebe de Odilon Dorneles, gerente de vendas da Concessionária Possoli de Cascavel/PR, as chaves de seu novo caminhão: um Stralis Hi‐Way 800s48tz.

AUGUSTO BURATO Augusto Burato adquiriu da Possoli Veículos de Criciúma/ SC seu primeiro Iveco Vertis 90v18 iniciando nova parceria rumo ao sucesso. Na foto Augusto, recebe as chaves do consultor de vendas Richard.

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pressores de maior capacidade, freios de maior dimensão, suspensões recalibradas e manetim para partida em rampa também fazem parte do modelo. Equipado com motor MAN D08 de 280cv, possui a tecnologia de emissões EGR que, além de não ser necessária a utilização do ARLA 32, possibilita maior facilidade para implementação de equipamentos. Além do vocacional Compactor, a MAN Latin America apresenta o Constellation 24.330, indicado para o transporte de material reciclado devido a sua capacidade de tração de 45 toneladas. O veículo é ideal para composições do tipo Romeu e Julieta, conjunto mais utilizado no segmento de transporte de “sucatas”. O 24.330 agrega tecnologia e segurança, com seu motor Cummins ISL de 330cv e 1450Nm, caixa de 16 velocidades e eixo de simples redução, além de equipado com sistema de freio com ABS, tornando assim sua condução mais simples, segura e confortável, com a durabilidade e baixo custo operacional sempre presentes no conceito sob medida da montadora. ■

FURLAN TRANSPORTES Rogério Furlan, proprietário da empresa de Tubarão/SC consolida parceria com a Possoli ao adquirir mais 1 Iveco Tector, com este chega a 5 caminhões da marca, quatro só este ano: dois Stralis Hi‐Way e dois Tector 240e28.

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DESEMPENHO LOGÍSTICO

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Brasil caiu 20 posições no ranking internacional de desempenho logístico no último ano, devido às dificuldades da área. Segundo o consultor e professor da Fundação Getúlio Vargas, Manoel Reis, os investimentos são importantes e devem ser oriundos tanto do setor público como do privado. “Para ter uma logística satisfatória é preciso infraestrutura. Uma prova é que o Brasil já esteve na 41º no Índice de Desempenho Logístico, pesquisa do Banco Mundial, e, no último ano passou a ocupar a 61ª colocação; uma deterioração muito significativa se deve à falta de investimentos”, aponta o professor. Uma das melhorias seria o início efetivo da reforma tributária e fiscal, a construção de eclusas e utilização do potencial para hidrovias e implantação de ferrovias, podem desafogar os gargalos atuais. “A lei dos portos é um passo importantíssimo. Santos movimenta 25% da carga do país e está saturado, mesmo com toda adequação que vêm sofrendo”, alerta Reis. ■

Matriz Videira (49)

INVESTIMENTOS DE R$ 1 TRILHÃO

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m estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) sugere que o país precisa investir R$ 1,09 trilhão até 2030 para melhorar sua infraestrutura de transportes de forma que diminuísse a distância em relação à de países com “grande competitividade econômica” e de dimensões continentais, como a China. A pesquisa da USP corrobora a da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que chegou, por vias diferentes, a um valor de investimento próximo – R$ 987 bilhões – elencando 2.045 projetos. Os dois estudos mostram que o atraso na infraestrutura brasileira já deixou de ser contado em bilhões de reais e ganhou um novo dígito. O R$ 1,09 trilhão da pesquisa “Infraestrutura de transportes no Brasil: aspectos que sugerem a necessidade de investimento privado no país”, da USP, refere-se a R$ 607 bilhões que deveriam ser investidos em rodovias; R$ 364 bilhões em ferrovias; R$ 85 bilhões em portos e R$ 33 bilhões em infraestrutura aeroportuária. A CNT deu peso maior às ferrovias e

rodovias. Ela dividiu a necessidade de investimentos, sem estimar prazo para a execução, da seguinte forma: R$ 448,8 bilhões em ferrovias, R$ 361,7 bilhões para rodovias, R$ 24,9 bilhões em aeroportos, R$ 61 bilhões em navegação interior (hidrovia); infraestrutura portuária no valor de também R$ 61 bilhões, além de R$ 29,7 bilhões para terminais multimodais. O estudo da USP foi coordenado pelo professor Claudio Tavares de Alencar, do núcleo de Real Estate da Escola Politécnica. Além do mestrando Lage, ele tem coautoria do professor João da Rocha Lima Júnior, do mesmo núcleo. ■

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REPOSIÇÃO CÓDIGO DE TRÂNSITO INCLUI

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ançadas no mês de abril pela Mercedes-Benz, as peças de reposição da Alliance Truck Parts já estão disponíveis em 14 estados brasileiros. O portfólio inicial tem cerca de 40 itens das famílias de filtros, palheta de limpador de para-brisa, defletor de ar, tampa antifurto e tampa de estribo. A meta da empresa é chegar a mil peças diferentes. Segundo o diretor de Pós-Venda da Mercedes-Benz, Ari de Carvalho, a marca criou uma estratégia para o mercado de não genuínas, disputado por vários fornecedores. “São peças de reposição com bastante volume de venda”, explica. Carvalho diz que existem cerca de 3 mil fornecedores dessas peças no País e que muitos deles serão parceiros da Mercedes-Benz e fabricarão os produtos Alliance. Essa é segunda marca de reposição da Mercedes-Benz no Brasil. A montadora já contava com a Renov, de peças remanufaturadas. Por enquanto, as duas linhas serão complementares. ■

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DALTÔNICOS

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teste de visão de cores deve ganhar flexibilidade depois que uma Iniciativa de inclusão social garante o direito de ir e vir aos daltônicos. A nova resolução 425/12 do Código Brasileiro de Trânsito determina que o motorista não precisa identificar as cores verde, amarela e vermelha para conduzir um veículo. Está sendo utilizada na avaliação da visão de cores de quem vai tirar ou renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) uma imitação de semáforo com luzes nas cores e posições adotadas no país. Nem é preciso dizer que os portadores de alguma deficiência na visão de cores, conhecida como daltonismo ou discromatopsia, passam por este teste associando a posição da luz à cor. De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, perito em medicina do tráfego, a estimativa é de que a resolução favoreça a inclusão de cerca de 8,5 milhões de brasileiros que são daltônicos, na proporção de 20 homens para cada mulher. O especialista afirma que geralmente a disfun-

ção é hereditária e resulta de uma alteração congênita nos cones, células da retina responsáveis pela visão de cores. Pode também ser adquirido na idade adulta pelo uso de alguns medicamentos ou exposição a substâncias químicas como solventes e anilina. Estudos mostram que 75% têm dificuldade de enxergar a cor verde (deuteranopia), 24% a cor vermelha (protanopia) e só 1% a cor azul (tritanopia). Mais rara ainda é a acromatopsia, visão em branco e preto, que atinge 1 em cada 20 mil daltônicos. ■

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DIREÇÃO AUTÔNOMA

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Mercedes-Benz apresentou, em Magdeburg, na Alemanha, o “Future Truck 2025” – um caminhão Actros 1845 com sistema autônomo de direção, que o permite rodar a 80 km/h em estradas de longa distância sem que o motorista precise dirigir, embora tenha que estar presente. Por intermédio de recursos eletrônicos, o caminhão “vê” o que se passa ao seu redor. Radares, câmeras, sensores e a interligação com a rede de dados e internet fazem a leitura de obstáculos, condições da pista, veículos, acidentes e condições climáticas. O sistema analisa esses dados e toma decisões como frear, reduzir, acelerar, desviar e até mesmo levar o veículo para o acostamento para que ele seja parado. Antes de cada mudança na condução do caminhão, o motorista é avisado através de mensagens. Se sua intervenção for necessária, o sistema também avisa. É mais ou menos a mesma coisa que acontece com os pilotos, nos aviões de grande porte. A Mercedes-Benz já tem o protótipo e acredita que até 2020 o caminhão de direção autônoma será uma realidade. A direção autônoma precisa de muita tecnologia embarcada. O caminhão tem na parte dianteira inferior um sensor de radar que explora as regiões de curta e de longa distância à frente; nas laterais, radares monitoram as áreas da estrada à esquerda e à direita. ■

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INDÚSTRIA DE MOTORES

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FPT Industrial, fabricante de motores para todos os segmentos industriais e comerciais atingiu o marco de 400.000 motores a diesel produzidos para o mercado da América Latina, seguindo o desenvolvimento de sua primeira fábrica na região em 2000. A fábrica brasileira, em Sete Lagoas, foi aberta há cerca de 15 anos, em uma área de 30.000 metros quadrados e emprega mais de 270 pessoas. Atualmente fabrica os motores F1A,

F1C, NEF e S8000, que são usados em aplicações on e off-road, juntamente com o setor de geração de energia. Após o sucesso desta instalação, a empresa investiu US$ 38,8 milhões em uma fábrica na Argentina, que foi inaugurada em 2012 e emprega mais de 300 pessoas. A fábrica em Córdoba abrange uma área de 20.000 metros quadrados e atualmente fabrica motores da bem sucedida série Cursor da ■ empresa.

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CARBONI INVESTE NO SETOR AGRÍCOLA

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Grupo Carboni, que representa as marcas Fiat e Iveco em Santa Catarina, inaugura em Campos Novos sua primeira concessionária Case IH. O grupo assumiu a bandeira agrícola no início de 2014. As colheitadeiras 2799 e 2566 foram expostas durante a inauguração, no último dia 19, além de uma gama de tratores Puma e Farmal, de diferentes potências, e os pulverizadores Patriot 250 e 350. Especialistas da Case IH estiveram no evento, sanando eventuais dúvidas dos clientes e contando com detalhes sobre o que

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os equipamentos da marca podem oferecer. Para o gerente Geral do Grupo, Leonardo Carboni, a expectativa dos negócios é bastante positiva. “Estamos aprimorando nossos processos como concessionária Case IH e articulando nossa ação no mercado agrícola, com ótimos resultados neste primeiro momento. A Carboni tem confiança no potencial do mercado agrícola catarinense e também na marca Case IH”. A concessionária Carboni Case IH fica situada na BR-282, em Campos Novos. Além

da venda de equipamentos, a loja oferece soluções completas em peças e serviços. A Case IH coloca a tecnologia ao alcance do homem do campo, oferecendo um sistema completo de produtos e serviços capazes de preparar o produtor rural para os desafios do seu dia a dia. Entre as soluções oferecidas pela marca, estão as colheitadeiras de grãos Axial-Flow, colhedoras de cana, café e algodão, além de tratores de todas as potências, pulverizadores autopropelidos e plantadeiras. ■

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Estudos indicam defasagem no frete

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esmo com todos os esforços das transportadoras, os valores de fretes continuam defasados em cerca de 10% no Brasil, conforme estudos do Departamento de Custos Operacionais da NTC (Decope). O referencial leva em tonta os custos do serviço e os preços cobrados pelas empresas, já com os impostos. Embora a defasagem tenha diminuído cerca de 5% em relação ao início do ano, o setor ainda não alcançou a esperada recuperação da margem pretendida, pois os percentuais de repasse aos fretes, ao longo do tempo foram inferiores aos valores solicitados, na maioria dos casos. Além da estatística preo-

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cupante para quem depende deste tipo de serviços, muitos transportadores ainda não são remunerados adequadamente com relação a custos e serviços adicionais, não contemplados nas tarifas normais. O resultado do estudo do Decope sinaliza às empresas do setor que não abram mão do ressarcimento de custos significativos cobertos pelos demais componentes tarifários, como o frete-valor, o GRIS, a cubagem e as generalidades, já que muitas vezes os custos com esses serviços são superiores ao próprio frete arrecadado. Isso demonstra uma situação injusta e inaceitável, que precisa ser equacionada entre as partes em comum acordo. ■

Lacres viram cadeiras de rodas

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om o objetivo de confeccionar cadeiras de rodas a pessoas carentes, a Bridgestone, maior fabricante de pneus do mundo, está arrecadando lacres de latinhas de alumínio em todo o Brasil. Para produzir uma cadeira de rodas são necessários 80kg de alumínio, o que corresponde a 140 garrafas pets de dois litros cheias de lacres. A campanha Lacre Solidário é realizada em parceria com a instituição Frato Social, que já beneficiou mais de 890 pessoas em cinco anos de projeto. Os pontos de arrecadação dos lacres estão concentrados nas fábricas Bridgestone, lojas CarClub Firestone e revendas da marca espalhadas por todo o país.■

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VW CONSTELLATION VIRA CARRO-FORTE

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quipado com cabine estendida, o caminhão Volkswagen Constellation 24.280 8x2 pode virar carro-forte. O veículo fará o transporte de valores da empresa Protege na cidade do Rio de Janeiro (RJ) e foi desenvolvido em parceria pela engenharia brasileira da MAN Latin America, pela MIB Blindados (implementadora) e pelo Grupo Protege. O caminhão poderá transportar até uma tonelada a mais de carga que os principais produtos concorrentes no mercado nacional. Para fazer frente às necessidades específicas desse tipo de transporte, a configu-

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ração do modelo permite o transporte de cargas de valores maiores, atendendo a uma demanda crescente no mercado brasileiro. Devido à cabine avançada, o modelo é um metro menor em comprimento, se comparado com os concorrentes, ganhando agilidade em sua circulação para garantir ainda mais segurança durante o transporte e a condução. Nessa aplicação, a capacidade maior de carga poderá servir para o transporte de mais moedas. O veículo dispõe de 29 toneladas de peso bruto total (PBT) e pesa 14 toneladas (tara do veículo). A MAN Latin America foi a primeira a oferecer chassis de 8 e 9 toneladas específicos para transporte de valores no Brasil. No total, a empresa já ultrapassou a marca de 1.100 chassis de carros-fortes comercializados, não só no Brasil, como também no exterior. ■

TRIBUTAÇÃO SIMPLIFICADA

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Governo de Minas Gerais, estado que possui a maior malha viária do país, alterou o sistema de tributação do setor de transporte de cargas. O Diário Oficial do Estado publicou, no dia 4 de setembro, o Decreto Estadual número 46.491/14, que alterou a Substituição Tributária (ST) do transporte, bem como modificou as obrigações do subcontratante. O decreto extingue a ST do transporte nos casos em que o remetente e tomador do serviço for contribuinte mineiro (frete CIF), mantendo-a apenas para o caso de transportador autônomo ou inscrito em outra Unidade Federativa, bem como extinguiu a ST do subcontratante. Também foi instituída a isenção do ICMS incidente na prestação de serviço de transporte subcontratado, quando iniciada em Minas Gerais, por transportador inscrito no cadastro de contribuintes do Estado, desde que a prestação contratada também seja iniciada em Minas Gerais. Ou seja, o ICMS irá incidir somente no contrato entre embarcador e empresa de transportes. O decreto dispensa ainda a emissão do CT-e pelo transportador subcontratado a cada prestação de serviço de transporte e também altera as disposições relativas à emissão do conhecimento de transporte para leite cru, que agora poderá ser emitido um único documento. ■

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SEM CINTO DE SEGURANÇA

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egundo levantamento elaborado pela Arteris, uma das principais companhias de concessões rodoviárias do país, um em cada 10 motoristas ainda trafegam sem o cinto de segurança. Entre os caminhoneiros, esse número sobre para 25%. Segundo o gerente corporativo de operações da Arteris, Elvis Granzotti, muitos acidentes poderiam ser evitados se os motoristas adotassem medidas simples de segurança. “Além do alto índice de pessoas que dispensam o uso de cinto de segurança, verificamos também que o uso do celular nas viagens é um dos principais responsáveis por situações de risco”, analisa. Os números comprovam a necessidade de conscientizar os usuários das rodovias. Segundo os dados levantados pela Arteris, 48% dos motoristas já passaram por alguma situação de risco causada por uma distração e em 23% dos casos, o celular foi responsável pelo incidente. Estudo publicado pelo New England Journal of Medici-

ne explica o risco que o uso do celular pode trazer. Segundo a publicação, discar um número no celular aumenta em oito vezes o risco de acidente, enquanto procurar o telefone enquanto dirige aumenta em sete vezes e mandar uma mensagem, quatro vezes. Outra pesquisa realizada pela concessionária Vianorte (SP) aponta que 25% dos condutores de caminhão e 41% dos passageiros não utilizam cinto de segurança. Este é um dos motivos que levam a um outro dado preocupante: o número de vítimas fatais nas rodovias administradas pela Vianorte que não usavam o cinto de segurança em acidentes rodoviários, nos primeiros seis meses de 2014, já é 28% maior que em todo o ano de 2013. As estatísticas sobre lesões evidenciam esse dado: 30% dos ferimentos fatais em colisões são causados porque a vítima bate contra o volante, e uma em cada cinco acontece pelo choque de pessoas dentro do veículo que não utilizavam o cinto. ■

EXTRAPESADO TEM NOVAS CORES

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DAF oferece ao mercado nacional quatro novas cores para o caminhão extrapesado XF105. Além do icônico amarelo (Yellow Demo) e os tradicionais prata (Zermatt Silver) e branco (Ice White), o modelo pode ser adquirido em dois tons de vermelho (Currant Red e Diablo Red), um de azul (Sky Blue) e uma outra opção de branco (Brilliant White). Com a nova gama, a empresa amplia a possibilidade de configuração do XF105, atendendo à demanda dos clientes. “A estética do caminhão também é um aspecto comercial importante na categoria premium. Somadas às opções de acabamento interno, oferecemos inúmeras variáveis de personalização, reforçando o conceito de que o caminhoneiro deve sentir-se bem no veículo, como se fosse uma extensão da sua casa”, reforça Michael Kuester, diretor Comercial da DAF Caminhões Brasil. As estruturas das cabines do XF105 são fabricadas e pintadas na linha de produção que a marca possui dentro da unidade da Flamma, empresa do Grupo Aethra, em Pouso Alegre (MG). Depois dessa etapa, seguem para a planta da DAF, em Ponta Grossa (PR), onde são finalizadas e montadas no chassi. “Nossa fábrica já iniciou a produção de caminhões nas novas tonalida■ des”, acrescenta Kuester.

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Estrada

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CONSÓRCIO PARA REALIZAÇÃO DE SONHOS para conseguir chamar o veículo de seu. E o consórcio, uma das opções mais antigas no mercado, é alternativa cada vez mais crescente. Foi através dele que o caminhoneiro Arildo Rocha, conhecido nas estradas Arildo retirou o caminhão após ser contemplado no consórcio adquirido na Dicave como Chuvisco, conseguiu comonho de ter o próprio caminhão é com- prar um caminhão Volvo VM 270 trucado. Em partilhado entre quase todos os motoris- 2012, ele foi contemplado em um consórcio tas que trafegam diariamente pela es- adquirido na Dicave de Videira e, desde então, trada. Impedidos pelas dificuldades e barreiras considera a rotina uma vitória. Mesmo com dificuldades, e o medo de não financeiras, muitos não encontram alternativa

S

conseguir quitar os boletos, ele assumiu o desafio em 2006, quando foi à agência revisar o veículo do antigo proprietário e acabou assumindo o consórcio. Atendido por Roberto Canesso, hoje gerente regional de Vendas da Dicave Volvo de Videira, resolveu encarar os oito anos de parcelas e correr atrás do objetivo. Caiu com tudo na estrada, trocou de emprego algumas vezes e contou com a ajuda de antigos patrões e também de Canesso para superar momentos de crise, onde chegou a atrasar duas parcelas do consórcio. “Fui fazer uma revisão no antigo caminhão e saí com o meu consórcio assinado. Foi um susto na época, passei por muitas dificuldades, mas acabei contemplado na parcela 77”, diz. No mesmo período, Chuvisco também pagou prestações de um terreno em Goiás, que depois vendeu e utilizou o dinheiro para completar a fatia que faltava para adquirir o caminhão. E hoje, tendo o

Enquanto o mercado vê vendas de caminhões, nós enxergamos os resultados dos nosso clientes. Há 28 anos.

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Estrada


próprio caminhão como parceiro de estrada, trabalha para uma empresa de São Cristóvão do Sul, onde transporta fósforos e outros produtos do gênero para o Nordeste brasileiro. Nas viagens de volta, carrega frutas e outros produtos para ajudar no custeio das despesas. Além do veículo conquistado com muito esforço, a esposa Jane também

é companheira de estrada e acompanha o marido em várias viagens. Os dois já chegaram a ficar um ano sem dormir em outro local, que não na cabine do veículo. E hoje, depois do consórcio, ele considera que a vida melhorou: “Sofremos muito para chegar à situação que estamos hoje, em que tudo melhorou. O Canesso acreditou no meu objetivo, me

acolheu e as coisas andaram bem. Com ajuda das empresas que trabalhei, consegui mostrar para as pessoas que duvidavam do meu projeto que isso é possível. Para deixar o sucesso da empreitada registrado, Chuvisco guardou todos os boletos quitados desde que iniciou o consórcio e hoje os exibe como troféu, para ter certeza de que o esforço valeu a pena. ■

Arildo e a esposa Jane comemoraram a realização do sonho ao lado de Roberto Canesso, que vendeu o consórcio para o caminhoneiro em 2006

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Estrada

31


humor

AMIGOS

balada

Dois amigos se encontram depois de muitos anos. Casei, separei e

um homem chega na balada

já fizemos a partilha dos bens. E as crianças? O juiz decidiu que

e encontra uma mulher e

ficariam com aquele que mais bens recebeu. Então ficaram com

então dá um garfo a ela.

a mãe? Não, ficaram com nosso advogado.

E ela pergunta: para quê

o garfo, e ele responde: é

SOZINHO Se

você

está

abandonado,

se

achando

por que eu to dando sopa,

e ela diz: mas sopa se come

de colher, e ele responde:

sentindo que

é que eu sou difícil...

sozinho,

ninguém

liga

para você... “Atrase um pagamento” E VEJA QUANTAS LIGAÇÕES VOCÊ VAI RECEBER.

SOGRA Minha sogra caiu do céu! - Ela é ‘maneira’

assim mesmo? - Não. A vassoura quebrou quando voava sobre minha casa.

ônibus Já na parte de trás do ônibus, grita de novo: - Desse

banco pra frente todo mundo é corno! E daqui pra trás

todo mundo é viado! Ao ouvir isto, levantam-se alguns

dos passageiros, xingando o bêbado e ameaçando cobri-lo

de

porrada.

O

motorista,

para

evitar

confusão, freia bruscamente e todos caem. Um deles se levanta, pega o bêbado pelo colarinho e pergunta:

- Fala de novo,

safado.

Não é a cerca que segura o boi no pasto, mas sim o capim que ele come.

Quem

é

corno e quem é viado?

-

Agora

eu não sei mais. Misturou tudo!

32

Estrada



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