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EMPREENDEDORISMO

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TURISMO

TURISMO

SOBREVIVENDO EM MEIO À CRISE

O que podemos aprender com as empresas que estão conseguindo sobreviver a pandemia do COVID-19

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FERNANDA MELO

Consultora de Empresas

@femelo.co

POR FERNANDA MELO O mundo vive um momento histórico, onde uma pandemia de proporção mundial que começou na Ásia, tem se espalhando para o mundo inteiro. Estatísticas são liberadas diariamente fornecendo os números de pessoas contaminadas. Em meio a todo o pânico na área da saúde, existe um grupo que não entra nos números, apesar de ter sido fortemente “contaminado” por essa epidemia: os empreendedores! Homens e mulheres que construíram seu micro, pequeno, médio e grande negócio tem vivido dias difíceis, duros e incertos. Não importa em que cidade, estado ou país seus negócios estejam estabelecidos, o vírus do Covid-19 trouxe consigo um efeito colateral que se espalhou mais rápido que a própria doença: o prejuízo a empresários no mundo inteiro.

Não podemos negar que o mundo dos negócios nunca mais será o mesmo após essa pandemia, visto que ela obrigou empresários a questionarem a segurança do mercado, inovar e se reinventar em poucos dias. Estes, tiveram que mudar seus locais de trabalho, sua forma de entregar produtos e seu atendimento ao cliente. A pandemia reforçou ainda mais uma verdade que só quem empreende realmente entende: “Em meio a uma crise, só sobrevive quem tem flexibilidade de se adaptar rapidamente a mudanças.”

E no meio dessa pandemia, alguns empreendedores nos Estados Unidos não só sobreviveram, como faturaram mais. Após acom

acompanhar, em atendimentos de consultoria empresarial muitos desses empresários, vi de perto como a inovação, flexibilidade e agilidade ajudou empresários a contornarem a crise. Veja o que eles fizeram: 1. Eles estavam online: Todos os empresários que sobreviveram a essa crise entendiam a importância da internet. Eles estavam ativos nas redes sociais, tinham um website sólido e os seus clientes conseguiam encontrá-los mesmo se sua localidade física fechasse. 2. Eles tinham um cadastro de clientes: Diante do pânico, as empresas que conseguiram telefonar, mandar um e-mail ou mensagem de texto para seus clientes e oferecer apoio e esclarecimento, conseguiram manter o relacionamento com os mesmos, e consequentemente suas vendas. 3. Eles conseguiram entregar seu produto: O maior desafio foi entregar o produto em meio ao

isolamento social, por isso, todos os negócios que não tinham serviço de delivery, entrega pelo correio, ups ou fedex, ou um produto digital, tiveram grande prejuízo. Quem tinha e ampliou esses serviços pode não só sobreviver à crise, mas ultrapassar seus concorrentes e vender ainda mais. 4. Eles tinham uma reserva financeira de emergência para sua empresa: A reserva de emergência ajudou muitos empresários a investirem em ferramentas para atendimento online, evitar paralisação e até mesmo manter o salário dos funcionários. Quem se adaptou, e colocou as ações acima em prática, sobreviveu. Os outros empresários, ainda podem utilizar o tempo de isolamento para repensar suas práticas e se preparar melhor para o futuro.

O universo de negócios online que já crescia, teve uma escala gi

gante nos últimos dois meses. Sites como o Netflix, de vídeo on demand, tiveram crescimento de 53.2% em março de 2020, comparado com 4.8% em janeiro do corrente ano, de acordo com o site Comscore, que mede o consumo de várias plataformas digitais. Quem passou anos ignorando as ferramentas online, o conceito de home office e produtos digitais, tem que correr rapidamente atrás do prejuízo e se inteirar do assunto. Não dá mais para empreender ignorando o fenômeno da internet.

Fica o alerta a comunidade brasileira de empresários nos Estados Unidos: se sua empresa ainda não tem uma presença ativa no universo online, um cadastro sólido de clientes, uma reserva financeira emergencial e a opção de entregar seu produto por delivery ou de forma digital, prepare-se para o futuro, pois o mundo dos negócios nunca mais será o mesmo!

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