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ÍNDICE
12.
ECONOMIA
Eleições nos EUA em 2020
18. 24.
A bandeira estrelada
CINEMA
Troop Zero
36. 4
CULTURA
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EMPREENDEDORISMO
Descobrindo o “furo do balde”
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EMPREENDEDOR DO MÊS
38.
Do sonho à realização TECNOLOGIA
44.
Redes Wi-Fi e redes móveis 5G TURISMO
48.
Viajando sem sair de casa: Tanzânia IMÓVEIS
52.
Investindo em construção nos EUA ESPORTES
52.
28.
Ensinamentos do esporte para o seu business
CAPA
Ricardo Ventura: Não minta pra mim!
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COLABORADORES
Daniel Rohde CEO da revista EXATO, designer gráfico, 30 anos, catarinense, casado, formado em Administração pela Universidade Católica de Brasília, graduando em Produção Publicitária na Unigran. Gosta de ouvir música e tecnologia. @danielwrohde
Simone Rohde Comercial da revista EXATO, paranaense, casada, formada em Administração pela Universidade Católica de Brasília, e pós-graduada em Administração com Ênfase em RH pela Unigran. Gosta de viajar, ler e escrever nas horas vagas. @simonewrohde
Thaís P. Victorello Jornalista, assessora de imprensa, colunista social, produtora e editora chefe da revista EXATO; Paulistana, formada em jornalismo pela Universidade Cidade de São Paulo; cristã, casada e mãe de três filhos. Gosta de viajar e de estar com a família.
@thaisvictorello
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Fábio Nascimento Contador, 39 anos, casado, paraense, Graduado em Contabilidade pela Universidade da Amazônia, fotógrafo oficial da Revista EXATO. Gosta de tecnologia, tocar piano e saxofone. @fabiof_n
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EXPEDIENTE
REVISTA MENSAL ANO 2 | EDIÇÃO 16 AGOSTO DE 2020 CEO/FOUNDER: COMERCIAL:
Daniel Rohde Simone Rohde
EDIÇÃO/DIAGRAMAÇÃO:
Daniel Rohde
DESIGNER GRÁFICO:
Daniel Rohde
AGÊNCIA DE PUBLICIDADE: JORNALISTA E EDITORA-CHEFE: FOTÓGRAFO: COLUNISTAS E ARTIGOS:
BRAUS Digital Marketing Thaís Partamian Victorello Fábio Nascimento Thaís P. Victorello . Antônio J. Fonseca Vernan W. Aurélio . Gabriel Basso Ed Saraiva Junior . Rafaela S. Fonseca Hellen Lima . Fernanda Melo Fábio Borges A REVISTA EXATO é uma publicação mensal. O conteúdo da revista, bem como artigos e anúncios são de inteira responsabilidade de seus autores e anunciantes. Pessoas sem registro em nosso expediente, não estão autorizadas a falar em nome da Revista. Na dúvida, entre em contato conosco.
CAPA: Ricardo Ventura FOTO CAPA: ...
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EDITORIAL
SENTINDO O MERCADO POR SIMONE ROHDE
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á dizia Peter Drucker, considerado o Pai da Administração Moderna: “A coisa mais importante na comunicação é ouvir o que não é dito”. Em tempos de pandemia e oscilações econômicas além do que conseguimos acompanhar, ouvindo especialistas e grandes organizações da saúde que a cada dia compartilham uma teoria diferente, “sentir” o mercado para acertar nas decisões de negócios pode ser um enorme desafio. Além dos desafios relacionados a saúde, a tensão que está nas mídias em relação as eleições desse ano nos EUA (vide pág. 12) reflete em todos os setores. Muito se discute do quanto a pandemia é sobre política ao invés de saúde, e enquanto isso, muitos comércios continuam fechando as portas. Entretanto, o tal do “enquanto uns choram, outros vendem lenços” continua se mostrando verdadeiro. Nesses últimos dias, em diversos podcasts ouvi bilionários e investidores renomados repetirem que “em crise, o que acontece é transferência de riqueza”, ou seja, quem consegue ouvir além do que está sendo dito, está crescendo ao invés de ser arruinado. É óbvio que nem todos os setores se comportam da mesma forma, mas podemos concordar que esses fatos se repetem de tempos em tempos e que podemos aprender lições dos acontecimentos passados para não os repetir. Mas, ainda falando sobre os EUA, não deixe de ler
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o artigo sobre o Hino Nacional Americano (pág. 18), a história de sua composição e até as atuais polêmicas ao seu entorno por causa de algumas expressões da época - afinal, estamos vivendo o século em que tudo é polemizado, não é?! Quanto ao empreendedorismo, ainda trazemos as dicas quentes de como planejar para evitar desperdícios e prejuízos (pág. 36); as lições do esporte para o mundo corporativo, afinal ambos tem a competição como fator em comum (pág. 54); e a empreendedora do mês com uma incrível ideia de negócio a ser inaugurado embreve (pág. 38). Chegou o final de semana e quer curtir um filminho em família? Você vai amar a sugestão do mês que esta na página 24. E claro, a matéria de capa traz um expert em persuassão para você aprender a vender e negociar de forma a obter os resultados que procura (pág. 28). Além destes, outros artigos e sugestão de livro que vão de ajudar a empreender e enriquecer cada dia um pouco mais, fazendo da América um lar de prosperidade e sucesso. Boa leitura,
Simone Rohde www.revistaexato.com
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ECONOMIA
ELEIÇÕES NOS EUA EM 2020 Como a economia poderá determinar quem será o novo inquilino da Casa Branca em 21 de janeiro de 2021
POR VERNAN W. AURÉLIO
VERNAN W. AURÉLIO Economista @vernanjonas
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campanha presidencial nos EUA está começando a ganhar uma dinâmica interessante. O candidato a reeleição e atual presidente, Donald Trump, aparece cerca de 12 pontos percentuais atrás do provável candidato democrata, o ex-vice presidente Joe Biden. Não que posamos confiar em pesquisas eleitorais em ano de eleição – vide o que aconteceu na eleição de Donald Trump, em 2016, quando uma pesquisa do The New York Times dava 92% de chances de vitória para Hillary Clinton. A eleição de 2020 é uma das principais nos EUA das últimas décadas, uma vez que Donald Trump e Joe Biden representam duas versões do país que parecem estar diametralmente opostas, tanto no que tange as políticas econômicas quanto na moral e nos costumes. Há dois principais temas que podem determinar o resultado
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das eleições, tanto para presidente quanto para o congresso e o senado. Um desses temas é a percepção do colégio eleitoral sobre a pandemia do novo Coronavírus, que acarreta a doença COVID-19; o outro tema é o estado e o desempenho da economia. Os EUA têm um histórico de reeleger seus presidentes. Nos últimos cerca de 80 anos, apenas 2 presidentes do país que concorreram à reeleição acabaram sendo derrotados. Mais recentemente, Barack Obama, George W. Bush (filho) e Bill Clinton venceram as eleições de 2012, 2004 e 1996, respectivamente, sendo assim reeleitos. Em 1992, Bill Clinton concorreu contra George Bush (pai), que à época era o atual presidente concorrendo a reeleição. Antes de 1992, os EUA passaram por um longo período de recessão econômica, que durou de julho de 1990 a março de 1991. A re-
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cuperação econômica após 1991 se deu de maneira lenta, de forma que em junho de 1992 – 5 meses antes da eleição – a taxa de desemprego era de 7,8%, alta se comparada à década de 80. Essa complicada situação econômica fez com que George Bush e suas políticas – envolvendo a Guerra do Golfo contra o Iraque de Saddam Hussein – fossem altamente questionadas pelos eleitores, o que o levou a derrota na eleição de novembro de 1992 para Bill Clinton. Em outras palavras, George Bush perdeu a reeleição em grande parte por causa da má situação econômica do país. Antes de George Bush – eleito em 1988 – o presidente era Ronald Reagan, que foi eleito em 1980 e reeleito em 1984. E na eleição de 1980 temos o segundo caso de um presidente concorrendo a reeleição, e sendo derrotado principalmente devido à crise econômica. Em 1980,
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Ronald Reagan era o candidato Republicano desafiando o então presidente e candidato a reeleição, o Democrata Jimmy Carter, eleito em 1976. Jimmy Carter e suas políticas econômicas de alto intervencionismo estatal, regulações sobre os negócios e um “venezuelano” controle de preços fez com que a inflação nos EUA chegasse a incríveis 12% ao ano, inimaginável para o país até poucos anos antes. A forte regulação governamental sobre a economia também fez com que a taxa de desemprego em 1980 chegasse a 11% – e isso sem pandemia, sem lockdown ou nenhum outro distanciamento social forçado, mas tudo decorrência de políticas econômicas que sufocavam os negócios. Um exemplo clássico da administração de Jimmy Carter, no final dos anos 70, foram as longas filas nos postos de gasolina. Como a administração federal decidiu controlar o preço da
gasolina, isso levou a uma escassez de oferta nas bombas, e longas filas para abastecimento de carros e caminhões. Quem se aproveitou desse caos econômico foi o candidato Ronald Reagan, que foi eleito com uma plataforma de apoio aos negócios, alta desburocratização e desregulamentação sobre a economia, redução de impostos e redução do tamanho do governo. Mais uma vez, a crise econômica derrotou um candidato a reeleição, nesse caso, Jimmy Carter. Não estamos mais em 1976 ou 1992, o mundo está altamente integrado nas trocas comerciais e a tecnologia e o acesso aos mercados tornou a vida de todos nós melhor e mais cômoda. No entanto, 2020 é um novo ano eleitoral, com um candidato a reeleição nas eleições presidenciais dos EUA: Donald Trump. Antes da pandemia do COVID-19, as apostas nos merca-
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ECONOMIA
dos financeiros era de que Donald Trump seria eleito com folga (num landslide), justamente por causa da robustez do mercado de trabalho e dos fundamentos da economia. Com a pandemia fazendo com que muitos estados paralisassem a atividade econômica para efetuar o “distanciamento social”, a economia foi lançada na maior crise desde a Grande Depressão de 1929-1930. A taxa de desemprego pulou rapidamente para 14%, e o PIB dos EUA teve um dos maiores recuos de sua história. As apostas de uma rápida recuperação – em formato V – logo após o verão parecem que não irão se confirmar. Apesar de o país, economicamente, dar sinais de que o desemprego está em queda, a recuperação não será tão rápida como muitos pensavam, incluindo o atual presidente. Certamente, o estado da economia americana desempenhará um fator fundamental nas eleições do dia 3 de novembro. Uma das estratégias do candidato democrata Joe Biden foi apresentar um plano de recuperação econômica para a partir de 2021, o BBB – Build Back Better – ou “Reconstruir Melhor”, que prevê massivos investimentos em infraestrutura e geração de empregos. Isso demonstra o quão importante será a percepção dos eleitores sobre como a economia dos EUA será gerida. O resultado das eleições – Trump ou Biden – será um referendo do colégio eleitoral americano sobre se o presidente Trump fez ou não um trabalho satisfatório no manejo da economia.
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CULTURA
A BANDEIRA ESTRELADA A história do Hino Nacional Americano
POR HELLEN LIMA
HELLEN LIMA Administradora @hellennsl
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Na noite de 13 de setembro de 1814, os britânicos bombardearam o Forte McHenry no Porto de Baltimore, Maryland. Francis Scott Key, um advogado e poeta de 34 anos, assistia o ataque do deck de um navio de prisioneiros. Ele tinha ido pedir a libertação de um amigo, embora tenha tido êxito em seu pedido, foi impedido de desembarcar até o ataque ser finalizado. Quando a batalha acabou na manhã seguinte, Key mirou o seu telescópio para o forte e viu que a bandeira americana continuava hasteada. Essa visão foi tão inspiradora para ele, que imediatamente retirou um papel do bolso e começou a escrever um poema que futuramente viria a ser o hino nacional americano – “The Star-Spangled Banner” (A Bandeira Estrelada). Key retornou para Baltimore e, posteriormente em uma hospedagem, completou o poema. Anos depois, Key disse a uma audiência em Frederick, Maryland: “Eu vi a bandeira do meu país
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tremulando sobre a cidade - a força e o orgulho do meu estado natal - uma cidade devotada saqueada e desolada pelos seus agressores. Eu testemunhava a preparação para os ataques. Eu via a força de seus inimigos enquanto avançavam para a luta. Eu ouvia o som da batalha; o barulho do conflito soou no meu ouvido e me disse: ‘os corajosos e os livres’ encontraram os invasores”. Esse é um pequeno resumo da história do hino americano, que ao lado da bandeira americana, é considerado um dos maiores símbolos desta pátria. Como qualquer símbolo nacional, há um protocolo a ser seguido durante a sua execução. Enquanto o hino é tocado, militares de uniforme devem fazer a continência militar e permanecer assim até o final da execução do hino; membros das forças armadas e veteranos, sem uniforme, podem prestar continência militar como os uniformizados; todas as outras pessoas presentes devem estar dire-
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cionadas para a bandeira (se houver uma) com a mão direita no coração; e todos devem estar em pé. Há poucos anos, reverenciar a bandeira e o hino americano não era problema para os filhos dessa nação. Em 2016 no entanto, alguns jogadores de futebol americano passaram a se recusar a cumprir o protocolo durante a execução do hino, faziam isso como protesto contra a suposta violência policial contra os negros americanos, e, alegavam que este era um país racista e não iriam reverenciar seus símbolos. Esse tipo de protesto vem ocorrendo desde então. Porém, é baseado em falsas premissas. Recentemente esse assunto voltou a mídia após George Floyd, um negro, ser morto por um policial branco. Protestos tanto nos EUA como em várias partes do mundo alegavam a mesma coisa: policiais americanos perseguem e matam negros, os EUA são um país racista. Os poucos que não se levaram pela emoção e procuraram mostrar que os fatos não sustentam essa narrativa sofreram represálias. Ana Paula Henkel, que por meio de suas mídias sociais expôs estatísticas mostrando que mais brancos são mortos pela polícia do que negros, sofreu praticamente um linchamento virtual promovido pela mídia tradicional. Imigrantes de várias partes do mundo, de todas as cores, que vieram para a América e inegavel-
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CULTURA
mente melhoraram suas vidas, também não podem alegar que este país é racista. O racismo existe? Sim, mas rotular um país pelas ações repugnantes de poucas pessoas é no mínimo falta de bom senso. Outra teoria para rotular o hino nacional americano como racista é o fato de que o seu autor era um proprietário de escravos. O professor de jornalismo e comentarista de TV Jason Johnson escreveu que o hino americano “’é uma das mais racistas e pró-escravidão músicas americanas”. Para fazer tal afirmação, se argumenta que na terceira estrofe do hino (praticamente desconhecida da maioria dos americanos) o autor zomba a recuada dos soldados inimigos. O hino diz: “nenhum refúgio poderia salvar o mercenário e o escravo, do terror, da
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fuga ou da sepultura”. É fato histórico que ex-escravos lutaram tanto pelos britânicos, como pelo exército continental. Segundo essa linha de pensamento, Key estaria fazendo referência aos escravos que se rebelaram contra seus donos e passaram para o lado britânico, e ele, como um proprietário de escravos, estaria com raiva disso e por isso incluiu esse verso no poema. No entanto, não existe evidência histórica que Key sequer sabia da existência dessa unidade formada por ex-escravos. Outro fato interessante é que a expressão “hireling and slave”(mercenário e escravo) era usada na literatura tanto inglesa como americana, já muito antes da guerra, para se referir à tropas inimigas, líderes estrangeiros, políticos corruptos ou
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qualquer um que se quisesse rebaixar. Outro ponto conflitante é que apesar de Key possuir escravos algo comum para a sua época - ele advogou gratuitamente para defender escravos em tribunais. Dizer que o simples uso da palavra “escravo” no hino o faz racista, é uma interpretação no mínimo forçada. Diferentes interpretações podem ser analisadas, mas nada irá sobrepujar a verdade. O principal valor americano é a liberdade, e ser livre para desrespeitar os símbolos desse país impunemente mostra o quão livre alguém pode ser! Apesar desses constantes bombardeios à nação americana, ela continuará a ver a sua bandeira estrelada, flamejando sobre a terra dos livres e o lar dos corajosos!
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“By Dawn’s Early Light” de Edward Moran, artista de pinturas marítimas, que retratou a história de Francis Scott Key olhando o porto bombardeado com a bandeira hasteada - Foto: Internet
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CINEMA
TROOP ZERO Um belíssimo filme sobre crianças que sonham em alcançar as estrelas e descobrir os mistérios do universo
POR ED. SARAIVA JR.
ED. SARAIVA JR. Jornalista @edsaraivajr_escritor
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roop Zero (2019) é um tesouro escondido no catálogo da Amazon, uma comédia pouco comentada pelos críticos de cinema, mas que tem um roteiro bem construído e atingiu 78% de aprovação no Rotten Tomatoes, um reconhecimento considerado alto para o gênero. O filme é ambientado nos anos 70 e narra a história de Christmas Flint (Mckenna Grace), uma garotinha simples e apaixonada pelo espaço sideral e que almeja comunicar-se com seres de outros planetas, enquanto observa o céu estrelado da pequena cidade de Wiggly, na Georgia. Entretanto, por conta de seus modos fora dos padrões e por sua classe social, a pequena sonhadora sofre bullying de um grupo de garotas escoteiras de sua escola, tendo que passar por vários tipos de preconceitos e privações. Mas, quando um representan-
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te da NASA visita a sua escola, apresentando um projeto de propagar vários sons do Planeta Terra pelo espaço na tentativa (naturalmente simbólica) de uma possível comunicação com alguma inteligência alienígena, Christmas enxerga uma grande oportunidade de realizar o sonho de enviar mensagem aos extraterrestres. Para isso, ela precisa formar um novo grupo de escoteiras na escola e pede ajuda de Rayleen (Viola Davis), a simpática e empoderada secretária de seu pai. As duas recrutam outras crianças excluídas de seus convívios sociais e juntas constroem a carismática e bagunceira “Tropa Zero”. Dirigido pela dupla Bert & Bertie, Troop Zero (2019) é um excelente filme para refletir sobre sonhos e questões sociais, como os valores de cada ser humano e o que eles podem oferecer para mudar o mundo, mesmo que na infância.
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Sinopse: Ano: 2019 (1h 34min) Direção: Bert & Bertie Elenco: Mckenna Grace, Allison Janney, Viola Davis, Gênero: Comédia, Drama País de origem: EUA
Avaliações: 4.0
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CAPA
RICARDO VENTURA:
NÃO MINTA PRA MIM! POR THAÍS PARTAMIAN VICTORELLO
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raduado em administração de empresas e pósgraduado em psicologia junguiana, o paulistano Ricardo Ventura, também é coaching trainer em programação neurolinguística, terapeuta holístico, escritor, colunista, palestrante internacional, youtuber e diretor do Instituto Eu Posso! Além de todas essas habilidades profissionais, Ricardo tem uma vasta experiência no ramo varejista, tendo atuado neste setor por 20 anos. A experiência no ramo dos negócios, adquirida nessas duas décadas, foram fundamentais para Ventura se tornar um dos principais nomes no Brasil da atualidade quando o assunto é palestra e treinamento de comunicação e vendas, baseados na neurolinguagem e na psicologia analítica. Autor de quatro livros considerados best-seller sendo que o último “Espero que você morra e renasça até o final deste livro” acaba de ser lançado -, Ricardo tornou-se conhecido em todo o Brasil quando alguns de seus vídeos de análise não-verbal viralizaram em seu canal “Não minta pra mim”, no YouTube, com quase 500 mil inscritos. Expert em persuasão, Ventura é o criador da metodologia do Extreme Speaker e através dos diversos cursos que ministra também de forma online, auxilia pessoas que precisam de uma comunicação persuasiva a
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@thaisvictorello
promoverem suas mensagens impactando milhares de pessoas, transformando vidas. A jornalista Thaís Partamian Victorello bateu um papo com exclusividade para a revista Exato com o Ricardo Ventura, que você confere a seguir. EXATO: Quando e como surgiu o interesse por Programação Neurolinguística e Psicologia Comportamental? Ricardo Ventura: Por volta do ano 2000 eu comecei a ler sobre o assunto, aí eu comecei a devorar livros. Em 2004 eu fiz um curso livre e bem amplo com as técnicas sendo aplicadas e pensei: “O que é isso? Que loucura é essa que transforma rapidamente o comportamento de uma pessoa?”. À partir daí eu comecei fazer as minhas formações. Por volta de 2009, quando fiz a minha pós-graduação, eu comecei a estudar fervorosamente, lendo muitos livros. Na própria programação neurolinguística eu participei de muitos grupos de estudos potencializando ainda mais essa competência. EXATO: Como a Programação Neurolinguística e a Psicologia Comportamental podem auxiliar na área de vendas e comunicação? Ricardo Ventura: A psicologia comportamental auxilia demais, porque vem do relacionamento venda/co-
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Ricardo Ventura é expert em persuasão - Foto: Divulgação
municação e comunicação/venda. Está tudo misturado... A sedução e a persuasão vem da comunicação, o que muda é o objetivo final. Você entendendo como funciona o cérebro da pessoa que está na sua frente, como ela formula os seus comportamentos, com ela formou as suas regras já é 50% do caminho... Se você compreende como funciona o ser humano, como ele toma as decisões, como que faz para ele se aproximar da sua oferta (seja ela qual for), metade do caminho está aberto para que você consiga persuadir, seduzir, se comunicar e levar a pessoa do ‘ponto A para o ponto B’ que você deseja. EXATO: Como e quando surgiu a ideia de criar o canal “Não minta pra mim” no YouTube? Ricardo Ventura: O canal já existia desde 2008, chamava-se “Ricar-
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do Ventura TV”. Eu publicava vídeos sobre o mundo corporativo, sobre planejamento de vendas e comunicação. Em 2015/2016 eu mudei o nome do canal para “Não minta pra mim”. O ‘análise da Patrícia Lélis’ foi o primeiro vídeo de análise não-verbal que eu fiz. Na época ela acusava o pastor e deputado federal Feliciano de estupro,. Eu fui o primeiro a falar que não acreditava naquilo... Depois foi comprovado que ela era mitomaníaca, que ela tinha mania de mentir e foi um grande furo... Eu dei esse ‘veredito’ através da análise em “primeira mão”, antes de qualquer entrevista ou depoimento. Depois a própria justiça percebeu que ela inventava as histórias. A partir daí eu comecei a receber pedidos de outras análises e não parou mais.
A SEDUÇÃO E A PERSUASÃO VEM DA COMUNICAÇÃO, O QUE MUDA É O OBJETIVO FINAL.”
EXATO: Como surgiu a ideia e como é a didática e a dinâmica
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Ricardo Ventura: Pessoas que precisam se comunicar, tanto pessoalmente quanto profissionalmente. Pessoas que precisam convencer outras pessoas, que precisam ser assertivas... Vai desde a pessoa que é muito tímida e quer ter uma segurança ao falar, até pessoas que já são consideradas comunicadores profissionais, como os políticos, pastores, apresentadores de televisão, os influencers, youtubers, etc. Desde aquela pessoa que não sabe nada, pessoa que utiliza-se no seu dia a dia da comunicação... Todos eles vão ter ganhos. Eu sempre falo: “Se você entrou no meu curso 10, você vai sair 100. Se você entrou 100, você vai sair 1.000”. No curso online em tempo real, é como se você estivesse sentado numa sala de hotel, só que você vai estar na sua casa e eu no meu estúdio. Isso faz com que a gente consiga ter um contato direto com qualquer pessoa do mundo. Hoje nós temos clientes no Japão, em Portugal, na Suíça , no Canadá, nos Estados Unidos e em todos os estados do Brasil. Ventura é o criador da metodologia Extreme Speaker - Foto: Divulgação
dos seus cursos online? Ricardo Ventura: Eu comecei a ministrar palestras profissionalmente em 2016. A didática usada é a maneira que eu sempre gostei de ensinar, ou seja, eu falo: “O que é complicado, complexo e difícil, deixa comigo!”, mas quando você vai ensinar você tem que passar da maneira mais simples possível. Eu quero que qualquer pessoa consiga aplicar... Eu tenho um público muito vasto, desde crianças até vovózinhas que conseguem absorver o conteúdo, entender o que eu tô passando ali, então a didática minha sempre foi transformar o complexo em simples.
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EXATO: O que um aluno do seu curso pode esperar em relação a aprendizagem e conteúdo? Ricardo Ventura: Eu entrego “do ponto A ao ponto B”. O aluno vai perceber a sua própria transformação... Vai perceber a absorção da técnicas e a aplicabilidade, ou seja, o próprio aluno vai ficar com vontade de colocar as técnicas em prática e vai ver que é possível, vai perceber o resultado. Os cursos são muito práticos e de uma usabilidade imediata. Você aprende e já consegue aplicar até dentro de casa. EXATO: Qual é o seu público alvo nas palestras?
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EXATO: Como surgiu a ideia de escrever o seu primeiro livro? Ricardo Ventura: O primeiro livro foi o “Crenças: O inconsciente influenciando resultados”, publicado em 2009. Ele nasceu de um TCC. Eu fiz uma agremiação dos terapeutas holísticos e precisava fazer um TCC, explicando as técnicas que utilizavam da produção linguística relatados ali. Ficou tão bom, que eu decidi transformar em livro. Foi meu primeiro best-seller e até hoje vende, porque é um livro atemporal. Essas técnicas da neurolinguística não mudam. Você consegue acessar o inconsciente e transformar o entendimento da pessoa, tirando traumas, vícios E compulsões. Até hoje são livros extremamente atuais. EXATO: No que se baseia as técwww.revistaexato.com
O canal “Não minta pra mim” reúne quase 500 mil inscritos no YouTube - Foto: Divulgação
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O primeiro livro de Ricardo é resultado de um TCC - Foto: Divulgação
nicas de persuasão e linguagem não-verbal?
mais rápido da decisão que a gente quer que ela tenha.
Ricardo Ventura: Se baseia na metalinguagem, na observação da reação, da linguagem não-verbal... Ela se baseia, principalmente, em como a pessoa cria a sua comunicação. O que é mais importante para aquela pessoa no quesito de tomar uma decisão. A comunicação persuasiva é muito poderosa. Em mãos erradas ela pode fazer muito mal a outra pessoa. Assim como uma arma, ela pode tanto defender e ajudar a pessoa, como ela pode ferir e matar. Ela é uma técnica muito forte. A gente usa muito a observação, as perguntas (anamnese), entrevistas e através do comportamento dela a gente cria um sistema de comunicação único para aquela pessoa, para que ela entenda mais fácil, para que ela seja convencida
EXATO: Quais são os tipos de comunicação não verbal?
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Ricardo Ventura: Os tipos de comunicação verbal muito vastos. Tem as expressões do rosto, as micro-expressões, que são mais rápidas ainda, tem toda a linguagem corporal, a metalinguagem. Como a pessoa se comunica indica muito de quem ela é, se é uma pessoa mas introvertida ou extrovertida, se é mais lógica ou é mais intuitiva... Enfim, é muito vasto. EXATO: Através de micro-expressões faciais é possível analisar a coerência entre o que está sendo dito e o que está sendo demonstrado? Ricardo Ventura: Com certeza!
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Não só as micro-expressões, mas as expressões e o corpo. Por mais que você diga uma coisa, o seu inconsciente grita... O seu inconsciente demonstra quais são as suas verdadeiras convicções. Se você tá dizendo algo que realmente acredita ou que aconteceu, que estão dentro das suas convicções morais legais e espirituais, a comunicação verbal vai estar congruente, ou seja, vai estar em forma paralela com a sua comunicação verbal. Se você está mentindo, você não tem certeza daquilo, é uma invenção ou aquilo não vai de encontro ao que você acredita moralmente, religiosamente ou eticamente, o seu corpo vai fazer uma comunicação totalmente incongruente... Você diz uma coisa e o seu corpo vai estar dizendo outra. EXATO: Qual a importância da linguagem corporal em um am-
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biente corporativo e como podemos usá-la a nosso favor?
POR MAIS QUE VOCÊ DIGA UMA COISA, O SEU INCONSCIENTE GRITA... O SEU INCONSCIENTE DEMONSTRA QUAIS SÃO AS SUAS VERDADEIRAS CONVICÇÕES.”
Ricardo Ventura: É muito importante, seja numa reunião, numa disputa de projeto ou numa apresentação institucional. Existem inúmeras linguagens não verbais: a roupa, o formato do rosto... Tudo isso é comunicação não-verbal. O jeito que você fala, o seu perfume, a maquiagem... A linguagem silenciosa abraça todo aspecto da comunicação não-verbal, tudo isso interfere na comunicação. Imagina isso no mundo corporativo! Muitas vezes a pessoa não está tendo sucesso, porque o jeito que ela se veste não passa credibilidade ou o jeito que ela se veste pode passar uma situação arrogante. Basta uma postura, um olhar, um jeito de andar, as cores da roupa que ela usa. Enfim, tudo isso é linguagem silenciosa. Ela engloba todas as outras linguagens não verbais, que interfere no resultado de quem tá recebendo aquela infor-
As palestras reúnem centenas de pessoas no Brasil e no exterior - Foto: Divulgação
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mação. No mundo corporativo esse conhecimento é imprescindível. As grandes corporações, os grandes governos estão se utilizando de especialistas para acompanhar ou até mesmo para formatar antes toda a comunicação silenciosa, antes de dar um comunicado público, antes de você começar uma negociação... Tudo isso influencia. EXATO: Quais foram as análises de pessoas públicas que você fez em seu canal que mais repercutiram? Ricardo Ventura: São inúmeras... A número um é a da Camila Pitanga, quando houve a morte por afogamento do ator Domingos Montagner, passou de 3 milhões de visualizações. O caso da Bianca Toledo as pessoas tiveram muita curiosidade em saber... O casal Nardoni... Os casos que acabam em tragédia, esses são as que mais dão repercussão.
“Espero que você morra e renasça até o final desse livro” é a nova obra de Ventura, que já se prepara para escrever um novo livro - Foto: Divulgação
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EMPREENDEDORISMO
DESCOBRINDO O “FURO DO BALDE” Empresários desorganizados não param para planejar e quem não planeja sempre vai ter prejuízos.
POR FERNANDA MELO
FERNANDA MELO Consultora de Empresas @femelo.co
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uem empreende sabe que não existe sensação pior que encerrar um mês de trabalho árduo sem resultados ou sem ter tido um lucro satisfatório. É literalmente a mesma sensação de uma pessoa que nadou muitos quilômetros para depois morrer na praia. Infelizmente, essa é uma realidade comum entre os empresários nos Estados Unidos. Existe um mercado vasto, muitos consumidores e clientes, facilidades para produção, mas na correria da demanda operacional de uma empresa muitos não notam o furo no balde. Falta tempo para dedicar a parte financeira e é exatamente nessa área que muitos erram. “Furo no balde” é uma expressão do mundo dos negócios para expressar a área deficiente de uma empresa que parece insignificante, mas que faz o faturamento desapa-
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recer lentamente. As pessoas podem pensar que uma das maiores dificuldades de um empresário brasileiro nos EUA pode ser conseguir clientes e aumentar o faturamento, mas isso não é verdade. A maior reclamação que os consultores de empresa recebem é a de empresários que tem muitos clientes, com alto faturamento, mas que na hora de desfrutar do lucro ficam frustrados. Muitos se perguntam: Para onde foi tanto dinheiro? E a resposta é mais simples do que muitos imaginam. Só existem duas opções: Despesas e custo de produção muito alto ou o custo do payroll (folha de pagamento) desproporcional a produção. Por isso é muito importante estar familiarizado com os indicadores de desempenho e métricas de negócio mais importantes do mercado. São eles que ajudam
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empreendedores a acompanhar o desempenho de suas empresas e a fazer um diagnóstico certeiro sobre a saúde financeira do seu negócio. Sem eles, um empresário sabe que o balde está vazando, mas nunca sabe como resolver o problema. Portanto, donos de empresas devem sempre guardar recibos, procurar fornecedores com custo/ benefício maior e ser muito organizados. Na realidade, a falta de organização é um dos maiores vilões quando o assunto é margem de lucro, porque se gasta mais do que se ganhou por causa da falta de planejamento. Empresários desorganizados não param para planejar,
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e quem não planeja sempre vai ter prejuízos. Nunca menospreze o poder de um simples envelope, que pode ser utilizado para organizar recibos. Ou de uma pasta que pode armazenar invoices, ou de alguns minutos de uma reunião bem planejada com fornecedores. É o conjunto desses pequenos e simples hábitos de planejamento e organização que vão trazer resultados. Simplicidade é a chave da organização, pois quanto mais simples for a forma de se organizar, maiores serão os benefícios, porque vai ser possível manter a rotina por mais tempo. Outro ponto importante é ter
um controle automático de horas. Não é necessário ter softwares caros, mas esse controle deve ser feito de forma automática para otimizar tempo. Pode ser um sistema simples que dê o total de horas de uma equipe, e traga clareza das expectativas e horários permitidos para a execução do trabalho. Simplicidade e clareza na comunicação com uma equipe fazem toda a diferença nos custos da folha de pagamento. Concluindo, com gastos propriamente revisados fica fácil ter margens de lucro maiores. O furo no balde pode ser facilmente controlado e com consistência, pode ser evitado no futuro.
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EMPREENDEDOR DO MÊS
DO SONHO À REALIZAÇÃO Prestes a inaugurar a sua primeira casa de festas, voltada para meninas de 4 à 12 anos, empresária fala sobre realização e desafios
POR THAÍS PARTAMIAN VICTORELLO
Nascida em São Gonçalo (Rio de Janeiro), a empresária brasileira Tatiana Carvalho Davitoria reside nos Estados Unidos, mais precisamente no estado de Massachusetts, há 22 anos. Casada e mãe de três filhos, a empreendedora, que era dona de casa no Brasil e teve sua primeira oportunidade profissional nos EUA na área da limpeza de casas, está na contagem regressiva para realizar um de seus sonhos: inaugurar o The Royal Party House, um glamuroso espaço infantil de festas de aniversários e comemorações em geral, muito bem localizado na cidade de Woburn (Massachusetts), há menos de 20 minutos de Boston. Quando questionada sobre como surgiu a ideia de empreender no segmento de eventos infantis, Tatiana Davitoria conta. “Sempre gostei de estar envolvida com festas e crianças em geral. Uma vez a minha filha foi convidada para a festa de uma amiguinha, que foi em uma casa de festas, e eu fiquei encantada com aquilo tudo o que vi”. De lá pra cá a ideia de investir nesse ramo aos poucos foi ganhando forma. Mas, para se destacar em meio ao que já existe na região em termos de festas infantis, era preciso trazer algo a mais. Com detalhes milimetricamente pensados, o projeto demorou seis anos para ser desenvolvido do jeito que a empresária idealizava. Já na entrada, as convidadas são recepcionadas
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@thaisvictorello
em um ambiente decorado especialmente para elas. Nas paredes do local é possível verificar a riqueza de detalhes na pintura temática em 3-D, desenvolvido com exclusividade por um artista especialista nessa área em São Paulo, além de um suntuoso lustre na área de beleza e diversas atrações pensadas especialmente para o seu público alvo. O resultado é uma linda e aconchegante casa de festas, que é verdadeiro sonho para meninas de 4 à 12 anos. Para que o projeto saísse do papel do jeito que a empreendedora sonhava, Tatiana contou com a ajuda e o incentivo do marido e da família. Ela conta que se inspirou em, ninguém menos que, Walt Disney para fazer do local um espaço lúdico e mágico, que irá proporcionar as meninas festas inesquecíveis. “Me inspirei no Walt Disney. Após ler um dos livros dele e entender que a ideia era fazer algo tão especial, que as meninas sentissem vontade de voltar mais vezes”, recorda a empresária. Com capacidade de até 25 pessoas instaladas confortavelmente, a casa de festas infantis é destinada ao público feminino e oferece diversas opções de atrações, como se elas estivessem realmente em um spa de princesas. O local, que promete tornar as festas inesquecíveis para pais e filhas, em breve será referência em eventos
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PERFIL NOME: Tatiana Davitoria NATURALIDADE: São Gonçalo (Rio de Janeiro) RESIDENTE: Massachusetts (EUA) RAMO DE ATIVIDADE: Casa de eventos infantis para meninas REDES SOCIAIS: @theroyalpartyhouse (Instagram e Facebook) FRASE DE SUCESSO: “Eu acredito que o sucesso seja a capacidade de conseguir celebrar as pequenas vitórias, de conseguir se perdoar nos deslizes e fracassos e nunca desistir. Não vejo o sucesso como algo estático, mas sim um movimento!”
Tatiana Davitoria Fotos: Alex Lamin
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Empresária
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EMPREENDEDOR DO MÊS
infantis para americanos, brasileiros e hispânicos em Massachusetts. A expectativa é grande e a empresária não descarta a possibilidade de, no futuro, tornar o empreendimento em franquia para expandir para outros estados americanos. Feliz, realizada e com a certeza que fez a escolha certa, ao dedicar tempo e fazer um alto investir na realização de um sonho como empreendedora, Tatiana entende que para realizar sonhos e tornar-se referência em qualquer que seja a área de atuação, é necessário muita dedicação e superação de desafios, principalmente quando se trata de empreendedores imigrantes. “Montar um negócio num país que não é o seu de origem... é no mínimo assustador tornar-se um empreendedor. No meu caso, creio que o maior desafio tenha sido a falta total de embasamento jurídico”, afirma Tatiana, que complementa. “Meu desejo é que sua filha tenha um momento mágico e inesquecível”.
SEMPRE GOSTEI DE ESTAR ENVOLVIDA COM FESTAS E CRIANÇAS.
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TECNOLOGIA
REDES WI-FI E REDES MÓVEIS 5G Descomplicando os mitos e os medos
POR ANTÓNIO J. FONSECA
ANTÓNIO J. FONSECA Arquiteto, Analista de Sistemas, Auditor de Sistemas da Qualidade e Segurança da Informação, Consultor de Empresas, criador do treinamento Empreenda-se™ e CEO da bITs Tech Solutions. @antoniojfonseca
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oje vamos falar sobre mais uma sopa de letrinhas e números que, às vezes, criam uma grande confusão nas cabeças dos usuários. E confirmar - ou eliminar - alguns mitos sobre o assunto. Bom, no início, eram as trevas... Os índios comunicavam-se através de sinais sonoros, pelas matas, assobios, batidas de tambores ou sinais de fumaça (no caso dos índios americanos). Então fez-se a luz, ainda fraquinha, com a invenção de Graham Bell, o telefone! E uma revolução aconteceu no mundo das comunicações. E essa luz foi se fortalecendo, sendo alimentada por combustíveis cada vez mais modernos. Surge o rádio, a televisão (que nada mais é do que um rádio com imagem), e nos anos 1960 surge a internet. Sério! A internet surgiu há quase 40 anos, no rastro das redes de computadores, que eram “monstros”, ocupando espaços enormes e consumindo quantidades assom-
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brosas de energia elétrica. E as redes evoluíram, tornaram-se mais rápidas, mais confiáveis. A internet também. E o celular - uma evolução do telefone misturado com o rádio. Isso mesmo, o celular, que você sempre achou que era um telefone, é na verdade um rádio, usando frequência de rádio e antenas para transmissão e retransmissão. É um walkie-talkie de duas vias. A evolução da transmissão de rádio proporcionou a criação das redes de computador sem fio, as redes wi-fi ou wireless. Estas redes utilizam equipamentos físicos chamados roteadores (routers) que fazem a transmissão de dados entre os diversos computadores que compõem a rede. E a evolução dos celulares permitiu que essa mesma tecnologia fosse adotada pelos telefones, ou seja, os celulares podem se conectar às redes wi-fi. Mas, também surgiu a tecnologia de redes móveis, exclusiva para celulares. Inicialmente, essas redes
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móveis, bem precárias, permitiam pouquíssimas funções e eram bem lentas e limitadas, ainda utilizando sinais analógicos da tecnologia TDMA, dos telefones e que podemos chamar de 1G (“G” de “Geração”, ou seja 1ª Geração). Com a introdução da tecnologia GSM, as redes celulares passaram a utilizar a transmissão de sinais digitais, permitindo que as redes de dados móveis ganhassem mais velocidade e mais funções. As redes de celular para acesso à internet passaram a ser conhecidas como GPRS/EDGE
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e podemos dizer que estas são as redes 2G. Mas você sabe, a tecnologia não para de evoluir. Novas tecnologias surgem a todo o momento e as anteriores vão sendo melhoradas. Surgem então, nos celulares, as redes móveis 3G. Cada vez mais rápidas e agora com possibilidade de você acessar, através de um smartphone, páginas de internet como se estivesse na frente do seu computador. No ano de 1998, na Noruega e na Finlândia, foi feita a primei-
ra transmissão por redes de celular 4G. Rede móvel de alta velocidade, que nos proporcionou aplicações como assistir a filmes por streaming, ou seja, sem precisar baixar o filme, mas recebendo os dados em tempo real, e fazer ligações de vídeo (Skype, FaceTime) com muito mais qualidade, por exemplo. Agora deixe-me explicar outra coisa para você entender a diferença entre as redes wi-fi, aquelas que você usa através do roteador que tem na sua casa ou escritório, aquele aparelho com antenas
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que está ligado ao cabo que a sua provedora de internet instalou. Pois bem, tanto estas redes wi-fi quanto as redes móveis, ou do celular - como já disse anteriormente - utilizam frequências de rádio, ondas de rádio. Mas, no caso dos celulares estas ondas tem frequências bem diferentes, chegando a frequências chamadas de micro-ondas. Isso mesmo, iguais às do seu forno. Claro que com potência diferente, mas ainda assim, micro-ondas. E é exatamente neste momento, em que as redes celulares atingem uma faixa de frequências de micro-ondas, que começam alguns problemas mais sérios para 46
a nossa saúde, uma vez que as micro-ondas podem provocar danos à saúde. Voltando à evolução das redes, também as redes wi-fi evoluíram e ganharam novas frequências para se tornarem mais rápidas. Os roteadores modernos, em sua quase totalidade, usam duas frequências de rede: 2,4GHz (Giga Hertz) e 5GHz. O que isso significa? Rede 2.4G (como também são conhecidas) tem mais potência, são mais robustas, conseguem atravessar obstáculos melhor e tem um alcance maior. Mas sua velocidade está limitada a 300Mbps (Mega bits por segundo). Além de só poderem
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operar em 11 canais diferentes. Já as redes 5GHz atingem velocidades bem mais altas, de até 1,7Gbps (Giga bits por segundo), quase 4 vezes mais rápidas do que as 2.4GHz. Mas, tudo nesta vida tem um preço. E este preço é a distância que as redes 5GHZ podem atingir, menores do que as 2,4GHz. Também, se você está num local com muitos obstáculos (paredes ou móveis, em especial paredes de tijolo e móveis pesados), a rede 5GHz terá dificuldades em atravessar estes obstáculos. E está formada outra confusão: é que a evolução das redes celulares, depois do 4G, é o 5G. E muita gente, ao ver no seu roteador www.revistaexato.com
wi-fi a rede 5GHz, acaba achando que é a mesma coisa que o 5G. Mas deixe-me explicar: como já mencionei antes, nas redes wi-fi, o “G” é de Giga, seguido pela sigla “Hz” de Hertz. Isto significa 5 milhões de Hertz por unidade de tempo. Frequência de rádio. Já nas redes móveis ou redes celulares, o “G” significa Geração (Generation). Então, quando falamos em 5G no celular, falamos de quinta geração de redes de celular. As redes móveis 5G utilizam uma frequência muito mais alta do que as redes 4G. Enquanto o 4G usa frequências de até 6GHz, o 5G pode utilizar frequências acima de www.revistaexato.com
30GHz e chega a ser 100 vezes mais rápidas do que as 4G. Mas, mais uma vez, isso tem um preço. O mesmo de sempre: distância de alcance e raio de cobertura. Enquanto no 4G você só precisa estar no raio de cobertura da antena, mesmo com alguns obstáculos, você consegue sinal e se conectar à rede, seja para ligações simples, de telefonia, seja para acessar a internet, no 5G as antenas são direcionais, de curto alcance e baixa potência. Resumindo de uma maneira bem simples, se você não consegue ver a antena da operadora, seu celular também não. E nem a antena consegue “ver” seu celular. Depois desta explicação, fique à vontade para utilizar o 5G (de 5GHz) da sua rede wi-fi, sem medo. Mas cuidado ao utilizar as redes 5G de celular. Abaixo vou colocar alguns mitos e verdades: 1- Usar a rede 5G do meu roteador wi-fi é perigoso, pois causa danos à saúde. MITO: as explicações estão no corpo deste artigo. As ondas de rádio utilizadas neste tipo de rede são pouco ou nada prejudiciais à saúde devido à sua potência e frequência baixa. 2- Usar a rede 5G do meu celular é perigoso, pois causa danos à saúde. VERDADE: na verdade, qualquer celular pode causar danos à saúde, já que o celular utiliza frequências de rádio muito altas (micro-ondas) que geram calor e podem, sim, causar danos à nossa saúde. Sempre evite falar por muito tempo no celular, em especial com ele encostado à sua cabeça. Prefira usar fone de ouvido com fio. Por mais cômodo que seja, os fones sem fio também têm o mesmo problema de
usar uma frequência de rádio para se comunicarem com o aparelho. Embora mais fraca e menos nociva, ainda oferece risco. E se possível carregue na bolsa ou na mão, evitando contato direto com seu corpo em áreas como peito ou região genital (homens) ou abdominal (ovários e útero, no caso das mulheres). O calor gerado pela comunicação entre o celular e as torres de transmissão pode causar alterações celulares “cozinhando” os tecidos do corpo. 3- Usar a rede 5G do meu celular é perigoso, pois ela não oferece segurança. DEPENDE: existem atualmente diversas tecnologias 5G, desenvolvidas por diferentes países. Estados Unidos, China, Suécia e Finlândia são as que estão mais avançadas e, algumas, já em uso. Há indicações de que as redes 5G de tecnologia chinesa podem realmente oferecer risco à segurança dos dados trafegados, com informações de pessoas ligadas ao seu desenvolvimento, de que todos os dados trafegados nestas redes são monitorados pelo governo e pelo partido comunista chinês. Assim como os aplicativos TikTok, WeChat, entre outros. Alguns países, como a Índia e os Estados Unidos já proibiram o uso de tais aplicativos e a adoção da tecnologia 5G chinesa. Já outras tecnologias 5G, como a sueca, oferecem alto nível de segurança. Espero ter esclarecido suas dúvidas e ajudado você a entender a diferença entre os diversos Gs das nossas redes de celular e computador. Um grande abraço e até à próxima edição.
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TURISMO
VIAJANDO SEM SAIR DE CASA: TANZÂNIA Conhecendo a terra do Rei Leão
POR RAFAELA FONSECA
RAFAELA FONSECA Turismóloga @consultrosadosventos
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Quem nunca passou horas assistindo aos mais diversos programas sobre natureza no Nat Geo, que atire a primeira pedra! Se você é como nós - que tem televisão a cabo só por causa da Nat Geo, Discovery e afins - tenho certeza de que já ouviu falar do nosso destino, mas se você não é o cara dos documentários de vida selvagem, eu tenho outra referência pra você: O Rei Leão - um dos maiores clássicos da Disney -, em teoria a história do pequeno Simba acontece lá na Tanzânia! Localizada na África Oriental, faz fronteira com Moçambique, Zâmbia, República Democrática do Congo e Quênia. A nação se originou da fusão de duas outras, Tanganica e Zanzibar, antes ocupadas pelo império britânico.
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Hoje a Tanzânia tem como capital Dodoma, sua língua oficial é o suaíli e a moeda corrente no país é o xelim tanzaniano, que equivale a $0,00043 do dólar americano. E antes de começar a nossa viagem, vale lembrar que o clima local está entre o tropical e o semiárido - ou seja, quente! - então vista sua roupa mais confortável, pegue uma garrafinha de água e venha descobrir a Tanzânia comigo. Se você acha que esse destino não é para você, pare aí mesmo! A Tanzânia oferece uma infinidade de atrações para os mais variados públicos, desde a montanha mais alta da África até as praias paradisíacas de águas cristalinas, isso tudo passando por uma cultura incrível e acolhedora. Para quem gosta de aventura,
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Vista do Monte Kilimanjaro na Tanzânia, a montanha mais alta da África - Foto: Internet
começamos com o Parque Nacional do Serengeti. O parque é patrimônio da Unesco desde 1981 e tem mais ou menos 15 mil quilômetros quadrados de área protegida. O Serengeti é palco de um belíssimo espetáculo: a grande migração anual, onde manadas de gnus, zebras e gazelas percorrem quase 700 quilômetros em busca de um ambiente mais próspero. E você pode ver esse fenômeno lindo indo visitar o parque entre agosto e outubro. Outro passeio interessante é a região da Cratera de Ngorongoro (também eleita como patrimônio mundial pela Unesco) que foi moldada há aproximadamente 3 milhões de anos, quando o Vulcão Ngorongoro teria explodido. Da explosão formou-se uma cratera com
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quase 20 quilômetros de diâmetro, sendo essa a maior caldeira vulcânica intacta do mundo. Também é uma boa opção de safáris porque por lá é possível observar todos os Big 5 (elefante, búfalo, leão, rinoceronte e leopardo). E se você é um aventureiro experiente, ainda temos a opção do Kelimanjaro. A 5.895 metros acima do nível do mar, o Monte Kilimanjaro é a montanha mais alta da África, o que o torna muito popular entre os alpinistas de todo o mundo. A montanha é composta por três picos: Shira, Kibo e Mawenzi, sendo o pico Uhuru, na borda da cratera Kibo, o mais alto. Mas lembrem-se, segurança sempre em primeiro lugar! Para fazer a subida contrate um guia local, especializado e com
algum tipo de documentação local oficial para realizar o serviço ou contrate uma agência para planejar seu roteiro e garantir a segurança da sua viagem. Se você gosta de natureza, mas não é tão aventureiro, que tal uma visita ao Lago Vitória? Ele é o maior lago da África e o 2º maior lago de água doce do mundo. Possui um ecossistema único onde diferentes tipos de animais podem ser vistos. É possível visitar as pequenas ilhas de areia clara e se apaixonar por mais essa maravilha. Além disso ainda temos a famosa Zanzibar. A badala ilha, que vem crescendo em número de visitantes, possui as mais lindas praias de água cristalina e areias branquinhas que encantam a todos. Dentre
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O Parque Nacional do Serengeti é patrimônio da Unesco desde 1981 e tem mais ou menos 15 mil quilômetros quadrados de área protegida - Foto: Internet
elas: Paje, Jambiani, Michamvi, entre outras tantas. Ainda em Zanzibar você pode 50
viajar no tempo visitando a Stone Town. Isso mesmo! Stone Town é uma cidade que parou no tempo.
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Seu ar medieval, sua arquitetura e o charme de suas belas e imponentes portas faz com que os turistas www.revistaexato.com
já que o ferry que liga o continente (Dar es Salam) à ilha para na cidade. Quando estiver nessa pequena cidade ancorada no tempo, aproveite para conhecer o Mercado de Rua Darajane. Perambule pelas ruelinhas da cidade, que mais parecem um enorme labirinto. Além de tirar dezenas de fotos, curta, memorize e sinta a energia de seus antigos prédios com suas portas imponentes. E finalize o dia no mercado de comida que acontece todo fim de tarde na Praça Forodhani. E já que falamos em comida, você está preocupado com a gastronomia na Tanzânia? Não fique, é
caiam de amores por ela. Explorar Stone Town é uma atividade obrigatória para quem vai à Zanzibar, www.revistaexato.com
claro que tem as opções exóticas, como carne de gnu, antílope e búfalo, mas ainda temos a presença de peixes, camarão, ostras, massas e saladas. Devido a influência islâmica, também é possível encontrar os famosos kebabs. Por ter o clima quente, ainda encontramos frutas bem familiares como a manga, mamão, coco, banana, que além do uso habitual podem vir como acompanhamentos dos pratos. E por fim, não deixe de experimentar as cervejas, vinhos e licores locais. Abra-se para novas experiências, entregue-se ao novo e aproveite a vida!
Rochas do Lago Vitória na Tanzânia, o segundo maior lago de água doce do mundo - Foto: Internet
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IMÓVEIS
INVESTINDO EM CONSTRUÇÃO NOS EUA Vantagens e desafios na construção da casa própria ou na edificação como forma de investimento
POR GABRIEL BASSO
GABRIEL BASSO Corretor de Imóveis @gabrielzbasso
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No Brasil, devido a viabilidade financeira e possibilidade de personalização, muitas pessoas buscam construir sua própria casa, porém essa prática aqui nos Estados Unidos é um pouco mais complicada. As grandes construtoras acabam comprando grandes áreas, loteiam e já vendem o lote com a casa construída, dando a opção de acabamentos, entretanto, poucas opções de plantas. O mercado de venda de lotes existe, porém é bem menor que o mercado de vendas de casas novas. Em condomínios existem pouquíssimos lotes com a opção de fazer uma casa do zero e 100% customizada. Outro grande complicador na construção são as autorizações e aprovações que são exigidas antes,
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durante e no final da obra, através do condado e órgãos competentes, e para isso você vai precisar de um general contractor e aí, financeiramente, os custos serão maiores que uma casa construída pelas grandes construtoras. Pessoas que buscam fazer uma casa 100% customizada, normalmente são pessoas que querem algo de altíssimo padrão e sua prioridade não são os custos, e sim, fazer uma casa exatamente atendendo todos os seus gostos e vontades! Futuramente, em caso de revenda, vai haver dificuldade pois ela foge do padrão da maioria das casas existentes no mercado. Existem opções de construir casas já focadas em vendas ou aluguel, assim você pode ser o investidor de uma ou mais casas (mas a
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maioria também limita o número de plantas e acabamentos). Esse é um formato muito atrativo para quem deseja investir em construção, pois a maioria das construtoras pequenas permitem isso, uma vez que além do custo baixo operacional eles já tem um general contractor (que quando contratado independente custará em torno de 15% do total da obra!). Alguns cuidados são importantes antes de encontrar esse tipo de investimento, como entender se essa companhia tem capital próprio,
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quantas casas já foram construídas e o retorno que ela projeta, porque obviamente não existem rendimentos astronômicos. Se te oferecerem algo muito acima do mercado, desconfie que alguma coisa pode estar errada. Esse é um formato muito bacana, principalmente se os projetos estão focados em casas mais baratas, onde o foco são pessoas comprando a primeira moradia. O mercado de primary homes está muito aquecido devido a baixa taxa de juros e a alta dos alugueis, e apesar de no
pos-Covid os bancos estarem mais criteriosos, pessoas com boa renda e bom crédito estão conseguindo comprar com juros menores de 3% ao ano! Sempre procure referências e as seguranças jurídicas de qualquer investimento. Um profissional licenciado é essencial para te ajudar a fazer esse investimento em um bom local e com excelente retorno. “Se você pode sonhar, você pode fazer.” - Walt Disney
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ESPORTES
ENSINAMENTOS DO ESPORTE PARA O SEU BUSINESS Sabemos que no mundo esportivo tudo é competição, não é assim também nos ambientes corporativos?
POR FÁBIO BORGES
FÁBIO BORGES Educador Físico @fbsportsusa
O Esporte possui dois pilares de sustentação que podem nos ajudar nos negócios: a motivação e a disciplina. Em tempos de crise, manter o negócio funcionando e ainda crescer não é fácil. Além de todas as adversidades, ainda temos a competição que é acirrada, e da mesma forma que enfrentam os grandes esportistas, a motivação e a disciplina irão fazer sua empresa superar esses desafios e lhe ajudar no aumento de suas vendas. O que podemos aprender com o Esporte? Esteja sempre lutando. As dificuldades fazem parte do dia-a-
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-dia do esporte. Continuar lutando apesar das adversidades é algo muito comum para um atleta. O treinamento é primordial e conseguir se manter motivado para dar o seu melhor é uma prática que todo esportista adota e pode ser aplicada nos negócios. O importante é entender o que motiva você e sua equipe para que se possa explorar o potencial de todos. A motivação é algo muito pessoal e pode ser bem diferente entre pessoas de uma mesma empresa, então identificar o que os motiva tornará a sua equipe diferenciada. Mas, não esqueça que essa motivação tem que alimentar um objetivo comum do time e ela também tem que ser constante.
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Técnicas de gestão motivadora podem ajudar a incentivar a motivação nos negócios: escute seus funcionários, e mantenha-os inspirados da maneira que puder. Algumas empresas perguntam em entrevistas de emprego qual é a maior motivação de uma pessoa para exercer aquela função, assim pode alimentar essa força motora e obter melhores resultados desses funcionários. Esse conhecimento vai abrir portas para você inspirar seu time, e fazer com que fiquem mais ativos e satisfeitos com o trabalho. E sobre a disciplina? No esporte e nos negócios, a disciplina é o que faz a diferença na hora dos resultados. Sabemos que,
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como no mundo esportivo, tudo é uma competição em ambientes corporativos, e a disciplina para realizar suas tarefas e se preparar é imprescindível. Enquanto um atleta se prepara com um treino pesado de condicionamento físico ou técnico, na sua empresa a realidade é outra. Aumentar vendas e melhorar o atendimento são objetivos comuns em tempo de crise, e aplicar práticas de auto avaliação pode ser uma das soluções mais efetivas no seu negócio. Se disciplinar para conseguir lidar com o dia-a-dia e os objetivos estipulados por você, faz com que você consiga atingir as altas metas que você definiu. Toda vez que você deixa um momento de fraqueza (problemas pessoais, crise econô-
mica, e instabilidade do mercado) tomar conta dos seus objetivos, alguém continua lutando e ficando melhor que você. Ter disciplina é estar sempre focado nos seus objetivos. No esporte as vitórias e as derrotas andam juntas Saber lidar com vitórias e derrotas mantendo a motivação faz com que você consiga entender melhor seus objetivos e fraquezas. Quando uma empresa atinge a meta de vendas, por exemplo, é comum dar recompensas para sua equipe e reconhece-la por seus feitos. Mas, é importante ter sempre os olhos voltados ao próximo prêmio, e logo depois da pequena pau-
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ESPORTES
sa para comemorar a vitória, continuar lutando e treinando para atingir metas mais altas. Você coloca seus objetivos adiante e corre atrás deles. A derrota, por outro lado, pode ser devastadora e desanimadora. Quando suas vendas caem ao invés de subirem conforme o esperado, sua equipe precisa de motivação para continuar. O importante é lidar com a derrota como um constante aprendizado: se as vendas caíram,
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analise o que aconteceu de errado, quais foram os principais problemas, e quais clientes deixaram sua empresa de lado e optaram por alguma alternativa. Sabendo disso você consegue buscar uma solução prática para evitar que esses erros aconteçam no futuro, e pode tomar atitudes diretas como: treinar melhor seus funcionários, ter mais contato com a sua equipe de vendas, reestrutu-
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rar a empresa, buscar acordos com bancos para suprir os buracos no orçamento, e continuar tentando. Mantenha-se focado, determinado, aprendendo com seus erros e acertos, em constante avaliação, melhorando o processo da sua empresa e nunca desista, pois colocando em prática esses ensinamentos do esporte, temos certeza da vitória.
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