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ANO I
ELEIÇÕES PARA PRESIDENTE DOS EUA EM 2020 Página 26
CASAMENTO NOS ESTADOS UNIDOS Página 12
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EDIÇÃO 3
JULHO DE 2019
Renato Valentim O SEGREDO DO SUCESSO Página 62
A REVISTA QUE LEVA VOCÊ A FAZER BONS NEGÓCIOS Uma grande oportunidade para movimentar o seu negócio.
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IMIGRAÇÃO
ÍNDICE
Casamento nos Estados Unidos
12.
TURISMO
Tendências de Viagem
16.
26.
30.
POLÍTICA
MODA
Eleições para Presidente dos EUA em 2020
Moda corporativa
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CAPA
Renato Valentim: O segredo do sucesso
62.
TECNOLOGIA
46.
Sistemas Operacionai
DOCUMENTOS
50.
Gestão de documentos digitais ORGANIZAÇÃO
52.
Entendendo a bagunça na sua vida FAMÍLIA
56.
A síndrome do pinóquio
GASTRONOMIA
60.
Salada tropical
LANÇAMENTO
70.
40.
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Dos gibis para as telonas: “Turma da Mônica” ganha adaptação com atores mirins
44.
ECONOMIA
FINANÇAS
A Guerra comercial EUA x China
7 Dicas infalíveis para sobrar dinheiro
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EXPEDIENTE
REVISTA MENSAL ANO 1 | EDIÇÃO 2 JUNHO DE 2019
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DIAGRAMAÇÃO:
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DESIGNER GRÁFICO:
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ELOGIOS, CRÍTICAS E SUGESTÕES:
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Simone Rohde +1 (774) 570.1226 anuncie@revistaexato.com ouvidoria@revistaexato.com A REVISTA EXATO é uma publicação mensal. O conteúdo da revista, bem como artigos e anúncios são de inteira responsabilidade de seus autores e anunciantes. Pessoas sem registro em nosso expediente, não estão autorizadas a falar em nome da Revista. Na dúvida, entre em contato conosco.
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NA CAPA CAPA: Renato Valentim FOTO CAPA: Fábio Nascimento
EDITORIAL
O segredo do SUCESSO POR SIMONE ROHDE
Você já se perguntou se existe uma fórmula que empreendedores seguem para desbravar o mundo e seus desafios e chegarem ao topo do sucesso? Pois é, não existe! A verdade é que, o que é considerado sucesso para um, pode não ser avaliado dessa forma por outro. Sucesso não é perfeição no que se faz, mas tem muito a ver com saber fazer suas escolhas, determinar o que é mais importante, o que será feito de forma mais completa em detrimento de outros pontos, menos prioritários ou relevantes. Podemos dizer que, a maioria das pessoas que migram para os Estados Unidos vem em busca de alcançar algum êxito, normalmente relacionado à área profissional e/ou financeira. Entretanto, para que tal suceda é necessário muito esforço (para não dizer alguns sacrifícios), aprendizado e persistência quando a saudade do solo brasileiro bate. Sabe aquela comida aos domingos em família, os Natais vendo Papai Noel suando dentro da roupa de Polo Norte, a facilidade de bater um papo sem se preocupar se a gramática está correta? Então, pessoas se dispõem a correr riscos e a fazer esforços que nunca teriam sido necessários no seu país de nacionalidade em muitas partes do mundo. O que ganham com isso vai além de mais uma língua e profissão no seu currículo ou uma conta bancária mais avantajada: desenvolve-se autoconfiança, que segundo Ralph Waldo Emerson, um famoso escritor, filósofo e poeta estadunidense dos anos 1800, é o primeiro segredo
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do sucesso, e aprende-se a ser persistente, muito persistente. Nessa edição entrevistamos o bem-sucedido Renato Valentim que chegou na América com a vontade de vencer diante da falta de oportunidades que enfrentava na época no Brasil. O início da trajetória dele em solo americano é igual a de milhares que chegam aqui, mas depois de duas décadas ele tem uma história incrível para nos contar. Vá até a página 62 e se inspire. Se pergunte: O que gosto de fazer? O que preciso fazer para chegar lá? Escolha sua escola de aprendizado (precisa de uma graduação e conhecimento teórico para somar com o prático, ou já tem o conhecimento no Brasil, mas precisa se atualizar com a cultura americana, ou ainda, precisa fluência no idioma e estudar o mercado local, etc) e arregace as mangas. Faça parte dessa estatística de brasileiros que estão conquistando a América e fazendo a diferença no mercado. Boa leitura e muito sucesso!
Simone Rohde
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IMIGRAÇÃO
Casamento nos Estados Unidos Por Kelmer Neves
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erante a lei americana existem alguns requisitos para a elegibilidade do casamento, dentre eles há alguns estados que proíbem a união matrimonial entre parentes consanguíneos de primeiro grau. Outro aspecto muito importante, e que deve ser levado em conta de estado para estado é a idade. A maioria dos estados concordam que a idade para o casamento é aquela em que ambas partes tem a aptidão de legalmente reconhecer a união, sem a necessidade de representação parental, como acontece no Brasil quando uma pessoa menor de 18 anos decide se casar. Alguns estados estabelecem idade mínima, como no Mississipi, em que a idade mínima é de 17 anos para mulheres e 15 anos para os homens.
Como dar entrada? Procure a corte local e faça a inscrição para a licença de casamento, geralmente eles cobram uma pequena taxa (US$15 a US$30), e pedem documentos básicos, tais como passaporte e Social Security em caso de um
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dos noivos ser cidadão americano. Se você desejar que o juiz celebre seu casamento, será necessário o pagamento de mais uma taxa e o prévio agendamento para a cerimônia (geralmente alguns condados exigem a presença de duas testemunhas). Essa cerimônia será marcada entre 3 dias a duas semanas. É importante que você consulte a corte da cidade em que você mora, pois como a maioria sabe, as leis nos Estados Unidos podem mudar de acordo com o estado e até mesmo o condado onde você reside.
permanente pode demonstrar uma “má fé” para a utilização do sistema americano de imigração, o que pode ser um empecilho para o seu processo. Muitos advogados aconselham a fazer esse processo de casamento após 90 dias da estadia no país para que, perante o DHS (Department of Homeland Security), não configure como má fé, ou seja, turismo com intenção de casar.
Eu posso me casar com visto de turista?
O Green Card é um documento concedido pelo governo para que o estrangeiro tenha direito a residência permanente nos Estados Unidos. Calcula-se que 30% dos Green Cards emitidos por ano são obtidos através de casamento com um cidadão ou cidadã americanos. Porém, o fato de casar-se com um cidadão americano não garante automaticamente o Green Card. Um dos fatores a serem analisados é como a pessoa veio para os Estados Unidos e o seu atual status como imigrante. Existem casos em que há a necessi-
Sim, nada impede que você se case nos Estados Unidos com o visto B2 (turista), sendo necessário apenas o seu passaporte e um comprovante de residência (possivelmente do seu cônjuge que vive nos Estados Unidos). Porém você deve se atentar a um detalhe: pela jurisprudência das leis de imigração, você vir como turista, casar imediatamente e aplicar para a sua residência per-
Green Card... Como aplicar?
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dade de um recurso chamado “Perdão” (Waiver), quando a pessoa entra ilegalmente no país, e há casos mais extremos em que nem mesmo o Waiver irá solucionar. É de suma importância que se procure um advogado especializado em imigração para a análise completa do seu caso, e para que você não tenha problemas durante a sua aplicação para o Green Card. Para a elaboração do processo é necessário o preenchimento de vários formulários solicitados pela USCIS, juntada de documentos e pagamento das taxas do governo, que podem variar de US$ 535 até US$ 1760, como já mencionei cada caso é diferente e deve ser analisado particularmente. Quanto ao prazo, quando clientes me procuram e perguntam, sempre ressalto que não existe regra de prazos, pois é de acordo com o processamento feito pela USCIS (deve-se levar em conta também o volume de processos que tem sido enviados anualmente aquele órgão competente). Para se ter uma ideia do tempo do seu processo entre no site da imigração e consulte o “Processing Time” do formulário a ser aplicado. No momento, o processamento de formulários para Green Card em Boston MA está levando de 9 a 23 meses, de acordo com o site. Após a aplicação, você receberá em sua casa um recibo (I-797), com o número do seu processo, onde você poderá acompanhar no site da imigração. Em algumas semanas você receberá uma carta com o agendamento para o recolhimento da sua biometria. E por fim, irão agendar a sua entrevista. A entrevista é bem peculiar, muitas pessoas sentem a necessidade do acompanhamento de
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um advogado. Cada cônjuge será entrevistado separadamente, serão feitas perguntas peculiares, como: a cor da cortina da sala, se o fogão da casa é elétrico ou a gás, detalhes sobre as preferências do casal e assim por diante. Esse é apenas um resumo dos requisitos para o processo de casamento. É importante ressaltar a importância do advogado de imigração para que não haja “surpresas desagradáveis” durante o seu processo e para o êxito na obtenção do seu Green Card. Na próxima matéria falaremos sobre os aspectos civis da legislação brasileira para casamentos celebrados nos Estados Unidos.
Kelmer Neves Palestrante, Assessor Jurídico especialista em imigração, integrante da equipe Saher Macarius Law em conjunto com a American Imigration Solution. Contato: (508) 561.5851
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TURISMO
Tendências de Viagem Quer saber quais são os lugares prediletos dos brasileiros turisteiros? Por Rafaela S. Fonseca
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ue o povo brasileiro adora uma viagem não é nenhuma novidade, mas qual é a preferência nacional na hora de escolher o melhor lugar para as férias? Fugindo das altas temperaturas do verão e, consequentemente, dos destinos locais já altamente saturados, a grande maioria dos turistas é atraída para destinos internacionais. Em pesquisas recentes, sites como Kayak Trends, TZ Viagens e Guia Viajar Melhor, apontam o destino queridinho dos brasileiros como Orlando (EUA), seguido de perto por Lisboa e Porto (Portugal), Roma (Itália), Londres (UK), Paris (França), Cancún (México),
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Buenos Aires (Argentina) e Santiago do Chile (Chile). Mas o que torna cada um destes destinos tão atrativos ao olhar do turista brasileiro?
Fotos: Google
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Orlando (EUA) Líder isolada na preferência dos brasileiros, Orlando conta com o maior aparelho turístico, isto é, entretenimento, parques, rede hoteleira, entre outros e um imaginário criado desde sempre na mente dos pequenos até os adultos: a Disney. Afinal, quem nunca sonhou em conhecer seu personagem de animação favorito ou o Castelo da Cinderela. Outro ponto que torna Orlando a grande ganhadora da atenção dos turistas é que além dos parques, ainda é possível relaxar em um dos muitos e luxuosos resorts, fazer compras, aproveitar os diversos bares e restaurantes e a agitada vida noturna. Quando em Orlando: reserve um tempinho da sua viagem para visitar os Museus Madame Tussaud e Orlando Museum of Art, ambos com acervos mundialmente famosos.
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Lisboa e Porto (Portugal) São as duas maiores cidades de Portugal, talvez as mais conhecidas. Estão repletas de história e beleza pra onde quer que se olhe. Aqui é possível conhecer diversos castelos, monumentos, praças, os famosos azulejos e a culinária que atravessou oceanos e conquista, até hoje, fãs por onde quer que vá. Afinal, quem nunca ouviu falar dos bolinhos de bacalhau ou do vinho do Porto? O mais encantador sobre essas duas cidades é a perfeita harmonização do antigo com o novo, da arquitetura clássica muito bem cuidada, sendo moldura de novas edificações trazendo o frescor dos tempos modernos. Quando em Lisboa: Não esqueça de passar em Belém e ver a Torre, o Padrão do Descobrimento e experimentar os famosos Pastéis de Belém. Quando no Porto: Aprecie a bela vista do topo da Torre dos Clérigos e os famosos azulejos no lado externo da Igreja do Carmo.
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Roma (Itália) Exalando cultura no ar que o turista respira, é uma das cidades mais antigas do mundo. É mundialmente famosa por seus monumentos, artistas, gastronomia e cultura acolhedora. Além do ar cult, Roma também é uma cidade charmosa, encantadora e romântica. Atributos esses, originários de suas lindas paisagens, ponto turístico como a Fontana di Trevi e filmes que usaram a cidade como locação e ajudaram a criar esse lindo imaginário para os turistas. Quando em Roma: Não esqueça de visitar o Coliseu e o Vaticano e de experimentar os cappuccinos, gelattos e massas locais.
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Londres (Inglaterra) Importante, vibrante e bela. A maior cidade da Europa está constantemente presente no imaginário dos turistas, seja pelos pubs, o ônibus vermelho ou a família real. Famosa e retratada em filmes e canções por seu clima imprevisível, dias cinzas e garoa, tudo isso cria uma linda moldura para a apreciação dos pubs, museus, parques e demais opções de entretenimento. Quando em Londres: Não esqueça de visitar o Greenwich Park, a National Gallery e a London Eye. Curioso pra saber mais sobre os destinos queridinhos dos brasileiros? Então, acompanhe a próxima edição da revista e vem ficar por dentro de tudo!
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Rafaela S. Fonseca Turismóloga, com experiência em Planejamento Turístico, Políticas de Turismo, com atuação em agências de viagens e criadora da Rosa dos Ventos Consultoria de Viagens
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POLÍTICA
Eleições para Presidente dos EUA em 2020 Foi dada a largada para as eleições presidenciais americanas Por Giuseppe Regina Jr.
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debate político americano está polarizado já há algum tempo, e principalmente após a eleição do Presidente Donald Trump, a divisão do eleitorado atingiu um de seus maiores abismo nos quase 250 anos de democracia dos EUA. Por conseguinte, não é de se admirar que o partido de oposição à atual administração tenha muitos candidatos que esbravejam em comícios ser imperativo derrotar o Presidente Trump para só depois apresentar suas propostas de governo. Vivemos momentos tão inusitados que, nada menos, 24 candidatos lançaram candidaturas para serem nominados “O candidato democrata” para enfrentar Trump na eleição presidencial de 03 de novembro de 2020. Este é a maior primária
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presidencial de qualquer partido político na história americana. Momentos realmente tão inusitados que, pela primeira vez, um debate da prévia presidencial democrata em Miami promovido e transmitido pela NBC foi em duas datas diferentes, 26 e 27 de junho de 2019, para poder acomodar tantos candidatos, o que obviamente acarreta prejuízo ao resultado final, pois os líderes da pesquisa eleitoral foram divididos entre os dois dias para equilibrar a audiência dos programas. O detrimento nos debates ocorreu porque candidatos com a mesma visão foram separados, como por exemplo, os senadores Bernie Sanders, Elizabeth Warren e Kamala Harris, que são considerados militantes mais à esquerda dos Democratas, debateram em dias diferentes. Por um outro lado, candidatos de visão mais moderada como o ex-vice-presidente Joe Biden, o prefeito Pete Buttigieg e a senadora Amy Klobuchar também foram separados, assim sendo, ficou a dúvida de como foi idealizado a montagem dos dois grupos: se por posição ideológica dentro do partido, por sorteio ou por intenção de voto.
Bem, um fato é certo, dos 24 candidatos que lançaram campanhas à nominação presidencial do partido, quatro ficaram de fora da participação dos debates por conta de critérios estabelecidos pelo próprio partido Democrata, de tal modo que termos 20 candidatos divididos em 02 grupos de 10. Os critérios para participar dos debates são: atingir pelo menos 1% de intenções de votos entre os democratas registrados em pelo menos 03 pesquisas eleitorais anteriores e ainda ter recebido doações de fundos de pelo menos 65,000 votantes registrados da base democrata, tendo sido ao menos 200 doadores em pelo menos 20 Estados. Ufa! Nunca podemos esquecer que estamos discorrendo o processo interno de indicação do candidato à Presidência de um dos partidos políticos existentes nos EUA. Mas, alguém pode estar se perguntando: Como assim intenção de voto em pesquisa eleitoral para definição de um candidato partidário? Isso mesmo, os eleitores registrados como Democratas irão as urnas entre fevereiro e junho de 2020 para votar em algum dos candidatos e definir
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na Convenção Nacional do Partido Democrata o seu candidato à presidência. O escolhido não será eleito em termos absoluto, isto é, com a contagem de votos que cada candidato receberá, mas isto é um assunto para outro artigo. Em resumo, apesar do fato de ter apenas dois partidos políticos e não ter voto obrigatório, os EUA ainda assim é considerado uma das maiores democracias do mundo, com suas falhas e suas virtudes obviamente, pois existem situações em que o domínio econômico influencia resultados eleitorais, e notícias falsas destroem um candidato. Entretanto, nos EUA não existe chapa eleitoral que não seja puro sangue (candidato e vice do mesmo partido), compra de vaga em partidos, ou a criação de novos partidos apenas para ter o canal para se lançar no pleito eleitoral.
Presidente americano Donald Trump – Foto: Google
Giuseppe Regina Jr. Ex-Vice Presidente Democrata Joe Biden - Foto: Google
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Senador Democrata Bernie Sanders Foto: Google
Consultor de Empresas, MBA em Finanças e Especialista em Finanças Públicas.
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MODA
MODA CORPORATIVA Como vestir-se no ambiente de trabalho Por Érica Nascimento
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moda corporativa tem passado por muitas mudanças e adaptações ao longo dos anos. Essa flexibilidade da etiqueta no ambiente corporativo trouxe um leque de novas opções na hora de compor o look para o trabalho, contudo, deve-se usar de bom senso para não errar na vestimenta. Aquela famosa frase “a primeira impressão é a que fica” cabe muito bem quando o assunto é moda corporativa. Isso porque a forma como nos vestimos traz uma mensagem, e exatamente por este motivo, a maioria das empresas utiliza o seu “dress code”, ou seja, existe um código de vestimenta que precisa ser conhecido e seguido por todos os funcionários. Para equilibrar o formalismo, muitas empresas adotaram o “casual day “ que geralmente acontece nas sextas feiras.
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Então, como não errar na hora de escolher o look para trabalhar? Existe uma regra básica tanto para ambientes formais como para os informais: não exagere em nada. Nesse caso, menos é sempre mais! Onde é exigido formalidade, nada de usar cores fortes, acessórios extravagantes, estampas ou sapatos coloridos. Dê preferencia para as cores: azul marinho, cinza e preto. As mulheres devem evitar decotes, vestidos ou saias curtas, apertados demais ou transparentes. Uma peça que não pode faltar no seu closet é a camisa branca, pois ela é um item coringa e poderá ser usada em várias composições. Uma camisa branca de botão, com saia ou calça preta fica perfeita e não tem como errar! Você poderá também usar tom-sobre-tom, ou ainda, o tom monocromático, mas atenção: evite ir Black total. Um blazer, seja com camisa ou com vestido, traz muita elegância ao seu visual. Escolha sapatos confortáveis, não muito altos, afinal você
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irá passar muitas hora com ele. O modelo scarpin trará um toque de sofisticação ao seu look. Para os homens, a regra de cores também é a mesma, e nada de exageros. Combine uma calça com camisa de botão, um cinto e um bom sapato social. Lembrando que a camisa deve estar para dentro da calça. Não podem faltar no closet masculino um sapato marrom e um preto e cintos que combinem com eles. As meias acompanham a cor da calça (nunca brancas). Você pode enrolar a manga da camisa até antes dos cotovelos, para deixar o look menos formal. Tanto pra mulheres como para homens, é importante usar peças que além de confortáveis, possam dar mobilidade para sua atividade durante o dia, então verifique se a roupa é de fato do seu tamanho ou se necessita de ajuste. Da mesma forma, os sapatos. Se a empresa que você trabalha não possui um “dress code” definido, porém permite um look mais casual, use sempre o bom senso na hora de escolher o que vestir. Lembre-se: o que você usa no trabalho é importante para construir uma boa imagem pessoal.
Érica Nascimento
Stylist
@meublognana
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BELEZA
Etiqueta empresarial e maquiagem tem a ver? O que usar numa reunião de negócios ou entrevista de emprego Por Hanna L. Santos
empresas até investem em cursos de automaquiagem para suas colaboradoras, principalmente para aquelas que trabalham com atendimento direto ao cliente. Vamos, portanto, a algumas dicas importantes que farão toda a diferença contribuindo positivamente
no seu dia a dia. Conheça o BB Cream: nessas ocasiões ele é o preferido. Um produto versátil, hidratante, com filtro solar e de cobertura leve, dando aquela impressão de pele lisinha e saudável.
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odemos definir maquiagem como uma arte. Sua função está ligada a apresentação pessoal gerando uma boa aparência e, consequentemente, uma imagem de saúde, beleza e elegância. É muito comum vermos as pessoas preocupadas com o que vestir e qual sapato usar, entretanto, negligenciando a imagem facial que estarão apresentando numa ocasião importante – como numa entrevista de emprego ou numa reunião importante de negócios. Acreditem: sua credibilidade e a sua imagem estética conta muito. Nosso rosto é um cartão de visita nesses momentos, e algumas
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Pó facial: importantíssimo pra manter o BB Cream selado e tirar o brilho da base. Sobrancelhas: faça a correção com um lápis universal, apenas preenchendo as falhas. Nada de marcação forte, afinal, você não quer que a sua sobrancelha seja a pauta da reunião, não é mesmo? Sombra: nesse caso você pode optar por não usar, pois não é obrigatório, mas caso goste, opte por cores neutras e capriche no esfumado para não ficar marcado. Blush: de preferência opaco, em tons de pêssego ou bronze por serem mais discretos. Rímel: sim! O rímel dará uma levantada no olhar, dando impressão de autoconfiança (Não indico o lápis preto para os olhos,
porque tem mais facilidade de borrar e ‘’entristecer o olhar”). O batom: guarde os tons chamativos para o happy hour a noite. Nesse momento, dê preferência aos tons rosinhas, nude ou neutro. A intenção é ser elegante sem ser o centro das atenções.
Hanna L. Santos Maquiadora
Contato: (774) 778.4778 Instagram: @hanna.makeup
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CINEMA
Obrigado por fumar: carisma e persuasão para conquistar um público O filme do diretor Jason Reitman mostra os caminhos para o sucesso em vendas Por Ed Saraiva Jr
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egundo os livros “As Armas da Persuasão” de Robert Cialdini e “A Bíblia de Vendas” do autor Jeffrey Gitomer, é possível comercializar qualquer produto se houver uma história interessante por trás, seguida de bons argumentos. Tal afirmativa é retratada no longa “Obrigado por fumar” (2005) do diretor Jason Reitman que acompanha a vida do persuasivo Nick Naylor (Aaron Eckhart), um representante das grandes empresas de cigarros nos EUA. Naylor defende a liberdade dos fumantes em debates na TV e surpreende a sua oposição, utilizando argumentos tão convincentes que desarma todos os argumentos dos vigilantes de saúde, políticos e até ex-fumantes com câncer de pulmão.
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Em um cenário de crise nas indústrias americanas de cigarro, Nick Naylor traça estratégias para minimizar a imagem negativa do tabaco, procurando produtores de cinema e apresentando a ideia de fazer os atores fumarem enquanto contracenam nos grandes filmes de Hollywood. Entretanto, o lobista começa a se preocupar com a sua reputação diante do filho, Joey (Cameron Bright), afinal a fama de manipulador e aproveitador imposto pela mídia é um dos motivos para sua ex-esposa afastá-lo da criança. Mas, nos poucos momentos compartilhados com Joey, Nick Naylor mostra o poder de frases bem construídas ao garoto que as coloca em prática na tentativa de convencer a mãe a conhecer melhor a profissão do pai. Enquanto o porta-voz da indústria de tabaco busca alavancar as vendas de cigarro e manter um bom relacionamento com o filho, sua vida toma outro rumo quando ele conhece a bela repórter de um jornal de Washington, Heather Holloway (Katie Holmes) que decide investigá-lo. “Obrigado por fumar” também
aborda questões como: interesses políticos, manipulação midiática e o que os seres humanos são capazes de fazer por dinheiro. O filme usa o recurso de “quebra da quarta parede”, em que o personagem olha para a câmera e conversa com seu público, aproximando-o daquelas situações em que qualquer empreendedor pode se encontrar. Vale destacar as atuações de Aaron Eckhart, conhecido por interpretar o vilão Two-face, em Batman: O Cavaleiro das Trevas. Seu personagem é cômico, carismático e estrategista, o que torna o longa indispensável para quem trabalha com público e marketing.
Ed Saraiva Jr Escritor, jornalista e editor Instagram: @edsaraivajr_escritor
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ECONOMIA
A Guerra comercial EUA x China Entenda a disputa comercial entre EUA e China Por Vernan Wolf Aurélio
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omo um defensor do livre mercado irrestrito, e acreditando que os mercados tem a capacidade intrínseca de se auto-ajustarem (self-correcting markets, como base da mãoinvisível descrita por Adam Smith no livro “A Riqueza das Nações”, de 1776), parto da ideia de que imposto é roubo. E tarifas sobre importação/exportação, como imposição do governo, é roubo de igual forma. O objetivo desse artigo é, contudo, analisar de maneira isenta a chamada Guerra Comercial entre EUA e China, e entender as razões pelas quais a administraço do presidente Trump insiste em tal retórica, e os impactos dessa batalha na vida dos que residem na América do Norte. A China tem sido, nas últimas décadas, um paraíso para empre-
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sas americanas que buscam reduzir seus custos de produção e, com isso, vender seus produtos no mercado americano com preços mais competitivos. É por isso que, aqui nos EUA, temos a possibilidade de comprar muitos bens com preços relativamente menores que em outros países. Muitos brasileiros que visitam os EUA tem o sonho (acreditem!) de fazer compras na rede de supermercados Walmart. O consumidor tende a sair ganhando nesse cenário. A administração Trump, no entanto, entende que os EUA sai perdendo com essa estratégia, uma vez que se empresas americanas produzissem esses bens aqui, o trabalhador americano sairia ganhando, mais empregos seriam gerados dentro dos EUA, com benefícios para a economia nacional. A balança comercial dos EUA com a China (diferença entre exportações e importações) foi, em 2018, negativa em US$419 bilhões, resultado de US$120 bilhos em exportações para a China e US$540 bilhões em importações de produtos da China. Não é, todavia, essa a principal razão
para a Guerra que a administração Trump iniciou com o gigante asiático comandado pelo Partido Comunista Chinês, e pelo presidente Xi Jinping. O president Trump tem exposto as práticas predatórias e as exigências absurdas que o governo Chinês faz as empresas americanas que querem operar no pais asiático. Muitas empresas internacionais tem manifestado desconforto com a maneira com que o Partico Comunista Chinês exige que essas organizações entreguem ao seu governo os seus segredos tecnológicos. Em alguns setores de alta tecnologia, o governo chinês permite acesso ao mercado do país somente a empresas que aceitam conceder a parceiros chineses o controle majoritário de sua empresa. Um relatório publicado em março de 2018 pelo Secretário de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, afirmou que regulações impostas pelo governo chinês obrigam empresas internacionais a entregar toda a propriedade intelectual usada na produção de veículos elétricos, caso essas empresas
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Conflito comercial entre EUA x China – Foto: Google
queiram vender seus carros no mercado chinês. Essas severas regulações chinesas sobre as empresas americanas tem sido um dos motivos pelos quais o governo decidiu engajar-se na Guerra comercial com a China. A ferramenta utilizada pelo governo americano tem sido a
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imposição de tarifas sobre vários produtos chineses que entram no mercado americano, que no final serão vendidos para as famílias que residem nos EUA. O objetivo é incentivar empresas americanas, que hoje produzem bens na China, a estabelecer unidades e fábricas em território
americano. A lógica é simples: se a empresa produz na China, e exporta seus produtos da China para os EUA (o famoso made in China), a empresa terá de pagar uma tarifa ao governo dos EUA. Alguns exemplos de produtos vindos da China já taxados pelo governo Trump são: produtos mine-
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rais usados na manufatura, sucos vegetais, maquinários e equipamentos industriais, aparelhos de televisão e até bonés, e produtos alimentícios. Podemos notar que muitos desses produtos tem impacto no gasto e orçamento das famílias. E aqui começam os problemas da Guerra comercial iniciada pelo governo Trump.
Não é a toa que o mercado financeiro dos EUA e a bolsa de valores de New York (New York Stock Exchange, NYSE), como um termometro da economia real, sempre reage negativamente toda vez que o governo Trump anuncia mais tarifas sobre os produtos importados da China. As empresas que tem seus produtos taxados
com as tarifas de importação repassam para o consumidor final para a conta. Essa é a lógica de qualquer negócio. As familas residentes nos EUA acabaram pagando mais caro por diversos produtos, e esse aumento de preços pode impactar a lucratividade das empresas negativamente. Os efeitos não param por ai. Muitos consumidores não deixaram de comprar certos produtos – eletrónicos, por exemplo – em decorrência do aumento de preços. Do contrário, eles acabam realizando essas compras com crédito, aumentando ainda mais o endividamento das familias, um sério problema de longo prazo. Não há como negar que a administração Trump tem feito um trabalho satisfatório na condução da economia. É impossível brigar com os números, baixas taxas de desemprego entre todas as classes e robusto crescimento econômico com inflação controlada. A Guerra comercial com a China, contudo, é um grande problema para a economia americana e para o mundo, uma vez que estamos falando das duas maiores economias do planeta. Não há como negar que, caso a disputa entre os dois países não se resolva no campo das negociações, esse poderá ser um dos fatores a gerar a próxima recessão nos EUA e no mundo.
Vernan Wolf Aurélio Presidente americano Donald Trump e Presidente chinês Xi Jinping Foto: Google
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Economista, mestre em Economia Aplicada pela Clark University, professor de Estatística na Bridgewater State University e fundador da WA Consulting.
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FINANÇAS
7 Dicas infalíveis para sobrar dinheiro Siga a lista com disciplina! Por Jaime Zimmer
M
esmo que você possa ter a tendência de dizer que agora é tarde para “arrumar a casa” na questão financeira, a verdade é que ainda dá tempo para fazer muita coisa boa em prol de suas finanças em 2019. Você como a maioria das pessoas neste mundo, deve ter feito seus compromissos de virada de ano, não é mesmo? E parece que foi ontem... Pois bem, é assim mesmo - vem ano e passa ano e se repetem as mesmas questões. Por que falo isso? Porque basicamente 95% das pessoas no mundo vivem esta mesma triste realidade. Estamos no meio do ano e existe a tendência (criada pelo sistema em que vivemos) de desistir de tomar atitudes pró ativas a respeito de equilíbrio das finanças. Nesta época do ano, fica o “sentimento” de que se as mudanças não foram realizadas no início do ano, não adianta mais.
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Eu disse “sentimento”, pois não é maneira de falar e sim o nosso “emocional” que sabota o processo quase que o tempo todo e leva a uma inquietude sem ação. Milhões de pessoas ficam esperando que algo “milagroso” aconteça e que o dinheiro faça valer sua força e cubra deslizes muitas vezes acumulados ano a ano nas mesmas coisas. Papéis com números, planos traçados e a grande intenção de mudar os hábitos, produzir mais, e o principal item: saber economizar e ter ações organizadas para isso. O certo é que a maioria das pessoas não traçou um plano realista e muito menos metas para isso acontecer, mas calma! Simplesmente siga a lista abaixo com disciplina, foco e determinação que tudo dará certo e você irá encerrar seu ano muito melhor do que imagina. Sempre existem desculpas para não iniciar uma mudança na área financeira e as razões são muito criativas, mas fuja delas! Reflita: você paga seu canal por assinaturas e a última fatura está mais alta pois constam 2 ou 3 filmes que você comprou; ou você queria-porque-queria
estar com clima de verão em sua casa em pleno inverno. Se você não controlar suas vontades quanto a gastos extras além do que já paga para ver milhares de filmes que você nunca irá ver de fato ou rever a utilização do aquecedor com mais inteligência, o valor das contas no mês seguinte terá a tendência de continuar excessiva. Ficou fácil de entender? Um bom entendimento disso fará a diferença.
Vamos as dicas: Pague-se primeiro: separe 10% de todo dinheiro que você receber e separe para a prosperidade em termos de investimento. Lembre-se disso: guardar em casa ou na poupança não irá gerar prosperidade, busque auxílio de um profissional da área financeira interessado em você e proteja seu futuro e de sua família com responsabilidade. Guarde todos os seus recibos: eu não disse alguns, mas - até aquele chocolatinho de $1.00 - e depois anote tudo. Está achando difícil? Não está acostumado? Sim, este desconforto é o cami-
das mudanças atuando em você! É como ir à academia malhar: no início é desconfortável mesmo. Procure um programa de gerenciamento de dinheiro online ou um aplicativo, quase todos são gratuitos. Ainda achando complicado? Então separe os recibos em saquinhos “zip lock”, coloque o nome do tipo de despesa em cada um e no fim do mês organize-os, faça a soma total e anote tudo em um caderno específico para suas finanças. Planeje seus gastos: orçamento é a chave da mudança. Imagine seus gastos e divida em categorias e tipos como: saúde, educação, despesas da casa,
do carro etc. Faça uma lista de gastos que você terá que arcar durante o mês seguinte. É um momento especial de análise de gastos, onde poderão aparecer itens supérfluos e será fácil extingui-los. Vá as compras sem os cartões de crédito: leve somente o dinheiro contado para tal gasto, pois este ato fará com que você pense antes de escolher algo na prateleira e ainda irá lhe preparar para o próximo mês com informações preciosas sobre o custo das coisas. Assim você estará muito mais capacitado a fazer seu orçamento de gastos, comprando somente o que é necessário e fundamental, logo você estará evitando compras levadas somente por impulso. Analise seus extratos de banco e cartões de crédito: verifique com calma o que está sendo cobrado, veja se não há cobranças indevidas e taxas excessivas. Talvez seja a hora de negociar com o banco ou cia de cartões ou mesmo trocar de banco. Eliminar alguns cartões poderá também ser uma boa estratégia. Fique atento e não pague pelo que não usa: aquela academia que você paga a meses e nunca vai, aquele canal exclusivo que
ninguém mais acessa, aquele aplicativo que você esqueceu que ainda existe em seu smartphone e que você paga um valor baixinho a anos e fica com preguiça de encerrar o uso etc. Elimine as ofertas automáticas: aquelas ofertas de produtos e serviços que aparecem o tempo todo pot mensagens e mídias ou em seu email. Faça uma limpeza, elimine a possibilidade de estar acessando ofertas e que poderão lhe levar a gastos indesejáveis pela emoção do momento. O impulso é o maior inimigo quando se quer economizar e ser disciplinado com dinheiro. Pare de comer fora ou pedir comida: é fundamental que este item seja mudado, e alterar este sistema mexe com relações inconscientes e emocionais. Para alterar este hábito, o melhor a se fazer é criar opções interessantes em casa, ser criativo e buscar algo que te faça ter prazer em ficar em casa e curtir momentos diferentes sem gastar tanto. Estas são 7 dicas que considero infalíveis para o equilíbrio econômico básico e várias delas lhe ajudarão a ter mudanças de atitude financeira levando a resultados positivos em pouco tempo.
Jaime Zimmer Educador Financeiro, Coach de Empreendedores, Empresário, Escritor e Palestrante. Contato: (508) 579.6101 www.okforever.com
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TECNOLOGIA
Sistemas Operacionais Qual a melhor opção? Por António J. Fonseca
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ocê sabe o que são Sistemas Operacionais? Com certeza sim, mas talvez nem perceba sua existência. Então, para deixar tudo claro, Sistema Operacional é o programa executado no seu dispositivo (computador, tablet, smartphone, smart TV…) assim que ele é ligado. E que permite que seu dispositivo seja mais do que um simples “enfeite”. Vamos começar falando sobre os sistemas operacionais para computadores. No início, cada fabricante de computadores criava seu próprio sistema, o que não permitia o uso de um programa feito num computador da marca X no computador da marca Y. Mas, em determinado momento, fabricantes de computadores começaram a perceber que o custo de desenvolver um sistema operacional era alto e que era mais interessante “licenciar” um sistema
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já existente e construir um computador dentro de uma “arquitetura” já existente. Assim, surgiram sistemas como o CP/M e em 1975, Bill Gates e Paul Allen criaram a Microsoft com o objetivo de criar sistemas operacionais, inicialmente para o ALTAIR 8800. Nos anos 1980, a Microsoft criou o MS-DOS, em parceria com a IBM, para ser utilizado nos computadores IBM-PC. A seguir, a Microsoft trouxe o Windows, um sistema amigável, gráfico, visual, intuitivo, onde o usuário não precisava decorar longos comandos para executar seus programas e tarefas. O Windows foi baseado no sistema da Xerox, que já utilizava esse conceito gráfico e com o uso de mouse. Em um acordo com os fabricantes de computadores padrão IBM-PC, a Microsoft passou a fornecer o MS-DOS e o Windows junto com os computadores vendidos. Desta forma, a Microsoft tornou-se o maior desenvolvedor de siste-
mas operacionais e Bill Gates o homem mais rico do mundo. O Windows foi o respon sável pela popularização dos computadores pessoais pela sua facilidade na utilização e por permitir o uso de programas de edição de textos e planilhas eletrônicas, que fizeram grande sucesso. Entretanto, o Windows
apresentou vários problemas, tais como “travar” ou “congelar”, ou a famosa “tela azul”, fazendo com que, muitas vezes, os usuários perdessem horas de trabalho. Outro “problema” do Windows é não permitir que seja modificado por programadores independentes. Por outro lado, um estudante universitário finlandês, Linus Trovald, decidiu iniciar um projeto que mais tarde resultaria no Linux. Desenvolvido a partir do sistema Minix, o Linux foi apresentado ao mundo em 1991 e poderia ser usado nos mesmos computadores da época, os 386/486. Linus Trovald publicou o Linux na internet para ser usado de forma gratuita, livre, desde que o núcleo, ou kernel fosse sempre mantido da mesma forma livre.
Enquanto o Windows deve ser comprado e os usuários precisam de uma licença da Microsoft para usá-lo, o Linux é de graça. E por ser livre, de código aberto, programadores do mundo inteiro, que não estavam satisfeitos com o Windows, começaram a modificá-lo e desenvolvê-lo ainda mais. Numa outra linha, após uma divergência com Bill Gates, Steve Jobs, fundador da Apple, lança a linha de computadores Macintosh, ou simplesmente Mac. Os computadores Mac usavam uma tecnologia diferente dos IBM-PC, o que não permitia que usassem o MS-DOS ou o Windows. A Apple, então, criou seu próprio sistema, chamada de MacOS. O MacOS é baseado numa distribuição do Linux, chamado BSD, criado na Universidade de Berkeley. Devido a altos e baixos, a Apple acabou por mudar a arquitetura de seus computadores e adotou a mesma arquitetura dos computadores IBM-PC. Assim, modificou seu sistema operacional, mantendo o mesmo conceito do BSD, mas de forma a ser executado na nova arquitetura. E com isso, o Windows pode ser instalado e executado num computador Mac. Entretanto, o MacOS não pode ser executado em computadores IBM-PC de forma direta, ou nativa. Agora você deve estar aí pensando: “E daí? Qual é o melhor? Qual devo usar?” A resposta é: depende! Cada um deles tem uma aplicação mais específica, pontos fracos e pontos fortes.
O Windows é um sistema operacional voltado para usuários mais voltados para aplicações de escritório, embora possa ser usado com aplicações gráficas de engenharia, como o AutoCAD. O Linux, por sua vez, é mais voltado para aplicações que exijam desenvolvimento e segurança. Já o MacOS tem sua aplicação mais forte para aplicações gráficas, como fotografia, vídeo e som. Outro ponto forte dos sistemas Linux e MacOS é a questão da segurança. Estes sistemas são mais robustos contra ataques de hackers e de vírus, ao contrário do Windows, que é vulnerável a invasões e uma infinidade de vírus, de todos os tipos. Em se falando de preço, o Linux ganha de lavada, já que é completamente gratuito, mas não executa as aplicações do Windows, como ou Word ou Excel, por exemplo, embora existam opção, também gratuitas, que executam as mesmas funções. MacOS só é distribuído com os computadores Mac, da Apple. Já o Windows pode ser comprado em lojas especializadas e instalado no seu computador. Agora você pode fazer sua escolha de acordo com as suas necessidades. E na próxima edição vamos falar sobre os smartphones.
António J. Fonseca Arquiteto, Analista de Sistemas, Auditor de Sistemas da Qualidade e Segurança da Informação, Consultor de Empresas, criador do treinamento Empreenda-se™ e CEO da bITs Tech Solutions
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DOCUMENTOS
Gestão de documentos digitais Como fazer uma eficiente gestão de documentos nessa era digital? Por Natacha S. Fonseca
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uando ouvimos falar em gestão de documentos, a primeira imagem que vem a nossa mente é, sem dúvida, uma pessoa organizando pilhas e mais pilhas de papéis que foram se acumulando sobre a mesa, em armários ou estantes. Mas, você já parou pra pensar que a gestão de documentos também é fundamental para os documentos que são produzidos de forma eletrônica e que não necessariamente existem no meio físico? O que fazer com apresentações em PowerPoint, PDF’s, comprovantes de pagamentos e boletos que são enviados por e-mail, notas fiscais eletrônicas e mais uma infinidade de outros documentos que recebemos, enviamos e utilizamos apenas em meio eletrônicos?
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Por eles estarem em um meio virtual, temos a impressão que os documentos digitais não precisam de cuidados com sua produção, organização e eliminação ou guarda permanente. Com a capacidade cada vez maior de HDs e flash drives e o surgimento do famoso armazenamento na “nuvem”, não nos preocupamos mais com o enorme volume de documentos e informações que produzimos. Eles já não nos incomodam mais ocupando espaço em nossas mesas e estantes. Entretanto, a bagunça agora é virtual e nós só nos damos conta disso quando a quantidade de documentos já superou - e muito - a nossa capacidade de processá-los ou de encontrarmos a informação que necessitamos. Outro problema muito comum é a ausência de mecanismos de segurança que protejam os documentos digitais de sofrerem algum tipo de dano ou até mesmo sua perda definitiva em decorrência tanto de incidentes como perda do flash drive, ou danos físicos irreversíveis no HD, como também danos à parte lógica, como vírus, hackers e demais
formas de ataque virtual. Para evitar futuros aborrecimentos e mesmo prejuízos causados pela ausência de uma gestão de documentos eficiente, que leve em consideração também os documentos digitais, o primeiro passo é enxerga-los como documentos, independente do suporte em que se encontram e que, como tais, ocupam espaço e também precisam passar pelos mesmos processos dos documentos físicos. Entender a finalidade para a qual eles são produzidos; por quanto tempo precisam ser guardados para comprovar alguma atividade da empresa ou pessoal; se vão ser impressos; que relevância possuem; e qual o nível de segurança demandam. Outra forma de garantir o acesso às informações e documentos necessários de forma ágil e eficiente é manter uma rotina de avaliação dos documentos que são produzidos digitalmente, procurando identificar aqueles que já podem ser eliminados e aqueles que devem ser guardados de forma permanente, para só então gerar um backup ou atualizar o backup existente, evitando o des-
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perdício de espaço ou a reprodução de um “ambiente” bagunçado em outro. O ideal é que todos esses fatores sejam considerados em paralelo com as demais necessidades básicas das empresas, como um critério essencial para o desempenho de suas atividades. Contudo, essa não é a realidade da maioria dos empreendimentos. Em geral, os gestores só se dão conta do tamanho do problema que estão enfrentando no momento em que se deparam com sua empresa e seus funcionários soterrados em uma “bola de neve” de documentos e informações não avaliados, ou, pior ainda, quando descobrem que algum documento essencial para o negócio foi excluído ou perdido sem que haja como recuperá-lo. Tendo consciência do aumento no fluxo documental à medida que a empresa vai se tornando maior e da necessidade de tratar as informações que são geradas, bem como da importância de garantir a segurança desses documentos, você será capaz de fazer melhores escolhas para o seu negócio e traçar as estratégias que mais se encaixam dentro das suas necessidades, seja criando uma área responsável pela gestão documental dentro da empresa, que deve funcionar de forma integrada com todas as demais, ou contratando empresas que prestem o serviço de gestão de documentos, implementação de ferramentas de segurança da informação e treinamento de pessoal dentro dessa perspectiva. O mais importante é que haja uma cultura de gestão documental dentro da empresa que seja levada a sério e desempenhada por profissionais capacitados para essa atividade.
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Natacha S. Fonseca Arquivista pela Uni-RIO e Arquivista do ITERJ/Governo do Estado do Rio de Janeiro Instagram: @natachafonsecaa
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ORGANIZAÇÃO
Entendendo a bagunça na sua vida Quanto mais enxuta e simples for sua vida, mais fáceis serão suas decisões. Por Brunna Granells
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ocê sabe o que é tralha física? São coisas que você acumula em sua casa, no seu trabalho e até no seu carro que não geram benefício algum: coisas velhas, inúteis e sem valor que insistem em ocupar seu precioso espaço. Louça trincada, toalhas manchadas, pijama furado, roupas que já não são mais seu número, temperos no armário da cozinha que nunca foram usados, meias sem pares, etc. O que essas coisas ainda fazem na sua vida? Não há espaço para a abundância que você busca. Passe por todos os cômodos da casa: cada gaveta, cada armário. Toque em tudo o que você tem – tudo mesmo – e avalie se o que você está tocando tem va-
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lor sentimental, se é útil e se você ama. Crie uma nova perspectiva do que você almeja para si. Quando você remove fisicamente essas coisas, você cria espaço para coisas novas. Deixe o espaço livre para que o melhor possa entrar em sua vida! E o que é tralha emocional? Se alguém te feriu ou desapontou, encare pelo lado bom, como aprendizado. Pratique o perdão e
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veja como a vida se torna mais leve. Liberte-se da tralha em sua bagagem emocional. Você é diretamente influenciado pelas pessoas que escolhe para conviver. Cerque-se de pessoas que te amam e te apoiam. Quando você busca uma vida abundante, é importante se cercar de pessoas que desfrutam de abundância. Busque eliminar da sua vida tudo o que não contribui para o seu crescimento – sem procrastinar. Os efeitos da tralha: faz você se sentir cansado; prende você no passado; causa depressão; causa procrastinação; afeta sua imagem; faz você engordar; adia seus projetos pessoais; faz você ficar doente; causa confusão na sua vida; causa sentimento de culpa; causa vergonha; e afeta seu raciocínio. É preciso manter o equilíbrio entre a vida que a gente tem e a vida que a gente quer ter. Reconheça e limpe sua bagagem física e emocional. E tire esse peso das suas costas para que nada te impeça de aproveitar as coisas boas da vida que estão bem diante dos seus olhos!
Brunna Granells Personal Organizer
Contato: (774) 778.4395 Instagram: @brunnaorganizer
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FAMÍLIA
A SÍNDROME DO PINÓQUIO Como agir quando seu filho mente
Por Marisa Lobo
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uem nunca ouviu falar do menino de madeira, cujo nariz cresce quando mente, está mentindo! A história do Pinóquio é muito antiga. Foi inventada em 1881 pelo escritor Mario Collodi, na Itália. Em 1939, o desenhista Walt Disney transformou-a em desenho animado, que recebeu dois Oscars (maior prêmio do cinema). Na história, o boneco criado pelo artesão Gepeto sonha em ser um menino de verdade, mas, para isso, sabe que não deve mentir. Essa é uma exigência da Fada Azul, que joga um encantamento: toda vez que Pinóquio mente, seu nariz cresce e todos descobrem que ele não está falando a verdade. O Grilo Falante, nomeado pela
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fada-madrinha como conselheiro, ajuda o garoto durante a aventura, repleta de perigos. Ele se transforma na sua consciência. Esta história já tem 70 anos que virou um ícone para crianças, jovens e adultos. É uma história que mexe com o inconsciente das pessoas, que atravessou gerações e virou símbolo da mentira. Quando a gente aprende a contar, a ler e a escrever, também aprende o que é mentira. Passa a entender as regras da moral, da ética e da boa conduta e começa a diferenciar a realidade da fantasia, segundo a psicóloga Silvana Rabello. Quando somos crianças, ouvimos muito, que se mentirmos nosso nariz pode ficar igual do Pinóquio. Mas o que fazer quando os pequenos aprendem a mentir e começam a usar essa tática para se livrar de broncas, tarefas desagradáveis e enganar os pais e colegas? Essa tendência de dar uma de Pinóquio é bem comum na infância e cada vez mais presentes em adultos, que geralmente, condenam a mentira. Isso sim tem sido muito comum em nossa
sociedade, seja ela secular e/ou religiosa. Mas para acabar com essa mania de mentir dos pequenos, não basta apenas dizer que se a criança mentir seu nariz vai crescer. É preciso muita conversa e muito carinho para convencê-los a dizer sempre a verdade, custe o que custar. Pois, pode de uma simples mania inocente, virar um transtorno de personalidade difícil de controlar quando adultos. Para eles é muito mais fácil falar para os pais que foi o irmão mais novo quem quebrou o copo ou afirmar que foi bem na prova enquanto tirou zero, do que assumir os seus erros e ficar de castigo. Quando eu era pequena mentia descaradamente sobre minhas notas e minhas brigas na escola, pois meu pai era muito severo e nos batia se a notas não eram boas. Não me orgulho, claro, disso hoje, mas confesso que na época ficava aliviada por conseguir enganar meu pai e evitar punição. Sei hoje que é errado, mas fazia exatamente isso. E não pensava em prejudicar ninguém, apenas em não sofrer conseqüências. Quando as crianças desco-
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brem que com as mentiras podem se livrar de possíveis punições, começam a usar a mentira para se livrar de muitas broncas e situações desagradáveis. Por isso dissemos que quando a criança diz a verdade, ela não pode ser punida, e sim repreendida, com amor e explicação dos erros que cometeu, e da importância em contar sempre a verdade custe o que custar e isso tem que ser exaustivamente ensinado. Quando houver punição, tem que deixar claro que está sendo punido pelo ato errado, pela mentira e não por contar a verdade. Parabenizá-la, ao mesmo tempo, por dizer a verdade, e sempre que dizer a verdade, em outra situação qualquer, deve-se elogiá-la, pois isso a motivará a dizer sempre a verdade. Devemos tentar convencê-los de que a mentira é o pior caminho e que eles devem assumir seus erros e responsabilidades. Os pais precisam observar o contexto da mentira e a idade do suposto mentiroso, e não serem tão rígidos, pois crianças menores de cinco anos ainda confundem a realidade com a fantasia e podem inventar histórias sem fundamento. Em geral, essas mentirinhas são mais fantasias e são inocentes, mesmo assim, temos que ficar atentos e repetição destas mentiras, com a quantidade e também qualidade, lembrando que mentira é sempre uma ilusão, algo que não existe, e se este comportamento ficar intenso, devemos prestar atenção. Crianças com um pouco mais de idade começam a mentir para se isentar de culpas. E mesmo aquelas que costumam agir com responsabilidade podem ter esse comportamento, mas normalmente fazem isso sem maldade.
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Porém, há também aquelas que usam a mentira para tirar proveito das situações. Isso não é inocente e pode ser indício de uma patologia, de uma falta, de um problema emocional. Oriento, como profissional, levar esta criança a um psicólogo. E mesmo sendo inocente para a criança, na verdade ela está aprendendo um engano, e mentira nunca é inocente. Espiritualmente, sabemos das implicações: a da importância de na infância, ter uma boa educação. Vale lembrar que crianças aprendem com o modelo que tem em casa e são como esponjas, assimilando tudo com muita facilidade. Muitas vezes as crianças aprendem a mentir com os próprios pais. Isso acontece, por exemplo, quando eles pedem para os filhos dizerem ao telefone que eles não estão em casa quando não querem atender. Os pais precisam entender que a confiança dos filhos está embasada em suas verdades, se os próprios pais, usam o artifício da mentira em sua vida, seus filhos poderão vir a ser mentirosos. Se o pai diz uma coisa e faz outra, o filho vai aprender a mentir para encobrir seus atos, com medo das reações negativas que seus atos possam provocar em seus pais. 2 Timóteo 2:25: “Disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade”.
Cobranças na medida certa Os pais devem aprender a lidar com os erros da criança e fazer cobranças na medida correta
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para evitar que ela precise mentir. E também saber agir diante de uma mentira, principalmente servir de modelo da verdade. As crianças aprendem muito com o modelo oferecido: se os pais ensinam a verdade e praticam a verdade, é exatamente isso que a criança vai aprender. Os pais não podem ignorar que as mentiras estão sendo ditas, mas devem ter cuidado em chamar atenção, ao mesmo tempo tem que estar em constante observação quanto a constância e gravidade das mentiras contadas, e não perder a confiança da criança. É muito importante entender que ao invés de brigar com o filho ou guardar ressentimentos, quando eles confessam, os pais precisam mostrar que é sempre mais correto e vantajoso dizer a verdade. Se a criança diz que fez toda a lição de casa e os pais descobrem que ela não fez nada, é preciso explicar para a criança que ela errou duas vezes: ao mentir para os pais, e ao não fazer a lição. E provar para a criança que mentir é feio, prejudicial, mas lembre que isso só funcionará cem por cento, se ela presenciar isso em casa. Há muitos livros criativos, que contam histórias sobre as mentiras e suas conseqüências. Desde cedo é bom usar estes recursos, ler para os pequeninos livros que tratem do assunto e mostrem criancinhas que se deram mal tentando enganar pais, colegas e professores. E mostrar as pessoas que se dão bem por causa da verdade. Tudo na vida que é ensinado, é aprendido. No livro de provérbios aprendemos “educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer
não se desviará dele” ( Provérbios 22:6). Claro que não podemos ser ignorantes, e saber que estamos lidando com um ser humano pequeno, mas com grande capacidade, de fantasias e que passa por fases, e aprende mais com criatividade também. Respeite acima de tudo a idade e as fases.No meu livro “Como fazer de seu filho uma criança feliz”, explico bem as fases dos afetos das crianças, como se formam estes afetos, e como o adulto tem poder de influenciar - por bem e por mal uma criança. O filósofo alemão Nietzsche chegou a alegar que “as vezes mentimos para não sermos descorteses”. “Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira?” (Salmos 4:2)
Dra. Marisa Lobo Psicóloga Palestrante, Pesquisadora, Teóloga e Escritora Cristã.
Instagram: @marisa_lobo
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GASTRONOMIA
Salada tropical O Verão chegou!!! Por Érica Quidute
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verão chegou!!! Com ele estamos mais propensos a uma alimentação mais leve. Uma ótima oportunidade pra aproveitar e optar por uma salada e ser mais saudável. E com certeza da pra fazer saladas incríveis que de sem graça não tem nada!!! A nossa receita de hoje e uma salada tropical IRRESISTÍVEL! Além de linda, ela é muito saborosa. Você pode comer pura, ou pode servir de acompanhamento para um almoço mais leve. Fica ótima também para fazer e acompanhar os tradicionais churrascos da temporada. E vc ainda pode colocar em potes e levar para o trabalho. Mãos à obra e bom apetite! Foto: Fábio Nascimento
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INGREDIENTES: • 600g de peito de frango cozido ao seu modo e desfiado • Bacon cortado pequenininho e fritinho bem crocante (a quantidade a seu gosto) • 1 pé de couve-flor cortado bem pequenininho e sem os caules • 300g de abobrinha cortada em pequenos cubos e cozida • 300g de xuxu cortado em pequenos cubos e cozido • 300g de cenoura cozida cortadas em cubinhos • 1/2 pimentão vermelho cortado pequeno • 1/2 pimentão amarelo cortado pequeno • Maionese de sua preferência • Cheiro verde de sua preferência
MODO DE PREPARO:
Misture todos os ingredientes acima com a maionese. Tempere com 1 fio de azeite, limão, pimenta-do-reino, e uma pitada de sal. Você pode usar a criatividade e incluir quantos ingredientes quiser!!! Bom Apetite!!!
Érica Quidute Chef de Cozinha
Contato: (774) 520.5444
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CAPA
Foto: Fรกbio Nascimento
O segredo do sucesso De Manhuaçu para os EUA: Conheça a trajetória de Renato Valentim, um dos mais bem sucedidos empresários brasileiros em Massachusetts Por Thaís Partamian Victorello
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ascido em Manhuaçu, município brasileiro com cerca de 90.000 mil habitantes localizado no interior do estado de Minas Gerais, Renato Valentim trocou o Brasil pelos Estados Unidos há pouco mais de duas décadas. Com o sonho de viver nos EUA por cinco anos, aprender inglês e retornar ao Brasil com recursos suficientes para continuar o próprio negócio, mesmo sem conhecer ninguém na “terra do Tio Sam” e não falar inglês, através da força de vontade e determinação ele superou todas as dificuldades, se dedicou aos estudos e hoje é um dos empresários brasileiros mais bem sucedidos em Massachusetts. Trabalhando no ramo alimentício desde os 18 anos de idade,
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seu primeiro trabalho em solo americano foi em um restaurante como dishwasher. Aos poucos foi crescendo profissionalmente, passando por todas as posições e chegando a ocupar o cargo de gerente do estabelecimento. Até que seis anos depois surgiu a oportunidade de Renato investir em seu próprio negócio. Foi assim que ele abriu a primeira unidade do Tavern In The Square, na cidade de Cambridge (MA). O investimento deu tão certo que hoje transformou-se em uma rede de bar e restaurantes com dez unidades espalhadas por três estados americanos. Cada uma das unidades do restaurante tem sua própria identidade, mas todos compartilham o mesmo objetivo, sendo
projetados para atender as cidades em que estão localizados e fornecer experiências memoráveis a cada visita, oferecendo aos residentes e visitantes locais a oportunidade de sentir-se parte de um ambiente especial criado especificamente para eles, com uma gastronomia especial, coquetéis artesanais e atmosfera vibrante. Casado com Erika Valentim, com quem tem dois filhos: Benjamin Valentim e Noah Valentim, o empresário reside com a família na cidade de Winchester, no estado de Massachusetts. Bem sucedido na vida pessoal e em seus empreendimentos no setor alimentício, Renato decidiu investir no ramo da construção civil e também no esporte, fun-
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dando em 2015 o time de futebol “Boston City”, que atua nos EUA e no Brasil. Entre os empreendimentos americanos e brasileiros, Renato gera atualmente cerca de 1.200 empregos. Conheça agora um pouco desta inspiradora trajetória de sucesso na entrevista exclusiva que o empresário Renato Valentim concedeu à revista Exato.
MERGULHEI NOS ESTUDOS, FUI ME PREPARAR PARA ABRIR MEU PRÓPRIO NEGÓCIO. ESTUDEI ADMINISTRAÇÃO, CULINÁRIA E TUDO NA ÁREA DE RESTAURANTES.” Renato Valentim
Revista EXATO: Antes de mudar-se para os EUA, em quais áreas profissionais você atuou? Renato Valentim: Trabalhei em um empresa distribuidora de alimentos dos 18 aos 23, quando sai para abrir meu próprio negócio no ramo automobilístico.
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Revista EXATO: Como surgiu o desejo de mudar-se de país? Renato Valentim: O desejo surgiu pela falta de opções de crescimento profissional no Brasil Revista EXATO: Quais foram os seus maiores desafios ao chegar nos EUA? Renato Valentim: Os maiores desafios foram o idioma, a distância dos familiares e amigos e o clima. Revista EXATO: Em quais áreas profissionais você atuou nos EUA? Renato Valentim: No ramo alimentício (restaurantes), a princípio como funcionário por seis anos e depois abrindo meu próprio restaurante, que hoje se tornou uma rede que atua em três diferentes estados, construção civil aqui nos EUA e no Brasil, onde tenho empresas de investimento imobiliário e futebol, onde sou fundador do Boston City FC aqui nos EUA e no Brasil. Revista EXATO: Como surgiu a ideia e a oportunidade de você investir no seu primeiro empreendimento em solo americano e qual foi ele? Renato Valentim: Como iniciei minha trajetória aqui em restaurante, me apaixonei e a partir do momento que vi a possibilidade de investir na área, enquanto trabalhava como funcionário, mergulhei nos estudos, fui me preparar para abrir meu próprio negócio. Estudei administração, culinária e tudo na área de restaurantes, trabalhei em todos as posições dentro do restaurante me preparando. De dishwasher à gerente foram seis anos de muito trabalho, estudos e aprendizado. Revista EXATO: Quais são os principais desafios para um empreendedor nos EUA? Renato Valentim: No meu
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ponto de vista o maior desafio para um imigrante é a distância da cultura americana. Nós não precisamos esquecer a cultura brasileira, mas precisamos nos envolver mais com o que acontece aqui nos EUA, estudar e nos aprofundarmos no que eles, que são nativos, vivem. Revista EXATO: Como surgiu a ideia de investir no futebol brasileiro em Boston? Renato Valentim: A cidade de Boston era carente de um time profissional. O lugar mais perto para ver um jogo de futebol de auto nível era em Foxboro, que fica a uma hora e meia de Boston, então eu tinha esse projeto há alguns anos. Quando o Palhinha (nosso eterno ídolo) mudou-se para Boston, senti que era hora de desenvolver o projeto. Iniciamos em 2015 e entramos na National Premier Soccer League e em 2018 fundei o Boston City FC Brasil em Minas Gerais, onde disputamos o campeonato mineiro das categorias de base. Já no primeiro ano conseguimos o acesso a primeira divisão e ao profissional que disputa a segunda divisão. Revista EXATO: O futebol sempre foi uma paixão e/ou o seu esporte preferido? Renato Valentim: O futebol sempre foi minha paixão, já aqui nos EUA sempre me lembrava dos domingos de jogos no mineirão. Revista EXATO: Você já jogou futebol profissionalmente? Renato Valentim: Não, mas como toda criança no Brasil eu tinha o sonho, mas infelizmente não nasci com o dom. Revista EXATO: Qual é o objetivo e a missão do Boston City nos EUA? Renato Valentim: Oferecer um
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Equipe do Boston City FC - Foto: Arquivo pessoal
futebol alegre para todas as classes. Estamos com um projeto para criar um complexo esportivo onde poderemos fazer o que fazemos hoje no Brasil: oferecer futebol de auto nível para crianças, adolescentes e jovens que sonham em, um dia, seguir a carreira. Eu acho que o esporte é um dos meios de educar pela disciplina e distanciar os praticantes das drogas. Revista EXATO: Qual é o seu time de coração no Brasil? Renato Valentim: Boston City. Revista EXATO: As áreas de
de atuação dos seus atuais empreendimentos são bem distintos. Como você consegue atuar em tantas áreas e obter êxito em todas elas? Renato Valentim: O êxito vem através das pessoas que estão do seu lado, existe a famosa frase “diga-me com quem tú andas, que te direi quem tú és”. Meu êxito, sem dúvida, vem do saber selecionar pessoas competentes e do bem para trabalharem comigo. Revista EXATO: O que você mais gosta de fazer nos mo-
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cia, honestidade e dedicação. Revista EXATO: Qual conselho você daria para quem tem o sonho de ser um empreendedor de sucesso nos EUA? Renato Valentim: Estudar muito, se preparar para o segmento que você gostaria de empreender, se cercar por pessoas boas e competente, e se introduzir na cultura local. Se você não se familiarizar com a cultura, a probabilidade de seu negócio não crescer é muito grande.
mentos de lazer? Renato Valentim: Como um bom futebol brasileiro, restaurantes e estar com a minha família. Revista EXATO: Quais são seus planos profissionais para os próximos 5 anos? Renato Valentim: Continuar abrindo unidades de restaurantes (já tem algumas em andamento), projetos imobiliários também já em andamento, construir um centro esportivo na região de Boston para dar oportunidade pra as crianças desenvolver suas habi-
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lidades, e continuar trabalhando para fazer o Boston City crescer a cada dia mais, aqui e no Brasil. Revista EXATO: Tem algum sonho que você ainda não realizou? Renato Valentim: Hoje tenho um sonho de ver um atleta criado pelo Boston na seleção. Sempre temos que sonhar, por mais simples que os sonhos sejam eles que nos fazem crescer. Revista EXATO: Qual é o segredo do sucesso? Renato Valentim: Persistên-
COMO TODA CRIANÇA NO BRASIL EU TINHA O SONHO (DE JOGAR FUTEBOL), MAS INFELIZMENTE NÃO NASCI COM O DOM.” Renato Valentim
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Dos gibis para as telonas: “Turma da Mônica” ganha adaptação com atores mirins Por Thaís Partamian Victorello
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á décadas encantando crianças e adultos, a turminha mais amada do Brasil “Turma da Mônica”, foi criada pelo cartunista e empresário brasileiro Mauricio de Sousa em 1959, a princípio como tirinhas de jornal, onde os personagens centrais eram Bidu e Franjinha. No ano seguinte, a série já ganhava o protagonismo de Mônica e Cebolinha. Os anos foram passando e cada vez mais as aventuras de Mônica, Cebolinha e seus amigos do bairro do Limoeira foram caindo nas graças das crianças e conquistando todo o Brasil, até que em 1970 as histórias ganharam vida através do gibis em quadrinhos. Nos anos 80 e 90 os personagens viraram enrredo de desenho animados, séries e longa-metragens no cinema. Até que em 2019, pela primeira vez, os personagens de Mauricio de Sousa ganharam uma adaptação
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com atores no cinema, que passaram por uma exigente seleção de seis meses para estrelarem os personagens. O filme “Turma da Mônica: Laços”, que estreou no Brasil no dia 27 de junho, lotando as sessões de cinema em todo o país, foi produzido pela Maurício de Sousa Produções, com direção de Daniel Rezende, que é um editor e diretor renomado do cinema brasileiro, tendo recebido em 2003 o prêmio Bafta de melhor edição e indicado ao Oscar na mesma categoria, ambos por seu trabalho no filme “Cidade de Deus”, de Fernando Meirelles. A trama é estrelado pelos atores mirins Giulia Benitte (Mônica), Kevin Vechiatto (Cebolinha), Laura Rauseo (Magali) e Gabriel Moreira (Cascão). A história ganha um “toque especial” com a participação de ninguém menos do que o ator Rodrigo Santoro, que interpreta o personagem Louco e da atriz Monica Iozzi, que dá vida a Dona Luísa, mãe da personagem Magali. A aventura começa com o de-
saparecimento de Floquinho e para encontrar seu cachorro de estimação, Cebolinha conta com os amigos Cascão, Mônica e Magali e, claro, um “plano infalível” para resgatar o cãozinho. Os quatro amigos, brincam e brigam, se aventuram por uma floresta e enfrentam valentões da rua de cima e seus próprios medos, mas sempre preservando a essência da união. “Vamos rir com os planos infalíveis, nos irritar com as provocações dos meninos com a Mônica, nos preocupar com a segurança deles e nos emocionar com a lealdade dos quatro”, diz o diretor Rodrigo Rezende. Respeitando a essência dos personagens criados há tantas décadas, o longa-metragem promete entreter as crianças nas férias e emocionar os pais que cresceram lendo as histórias dessa turminha. O longa-metragem infantil ainda não tem previsão de estréia fora do Brasil.
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Os atores em cena durante a as gravações do longa-metragem “Laços” - Foto: Divulgação
Atores Giulia Benitte, Kevin Vechiatto, Laura Rauseo, Gabriel Moreira Foto: Divulgação
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O ator Rodrigo Santoro posa ao lado de Daniel Rezende e Mauricio de Sousa Foto: Rodrigo Santoro
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